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TUBERCULOSE (MICOBACTERIUM TUBERCULOSIS ) “BACILO DE KOCH” Componentes: Albanisa Gomes Célia Maria Giselle Cristinne Jessica helena Maria iolene Naires cunha Natalia rosa Suely do nascimento Tamires santos

Tuberculose (Mycobacterium Tuberculosis) BACILO de KOCH

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Page 1: Tuberculose (Mycobacterium Tuberculosis) BACILO de KOCH

TUBERCULOSE (MICOBACTERIUM TUBERCULOSIS)

“BACILO DE KOCH”

Componentes: Albanisa Gomes Célia Maria Giselle Cristinne Jessica helena Maria iolene Naires cunha Natalia rosa Suely do nascimento Tamires santos

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O QUE É TUBERCULOSE? É uma infecção contagiosa, potencialmente

mortal, causada por uma bactéria que se encontra no ar.

A bactéria causadora da tuberculose é chamada de bacilo de Koch, em homenagem ao seu descobridor (em 1882), o famoso bacteriologista alemão, Robert Koch.

O nome científico dessa bactéria é: Mycobacterium tuberculosis (afeta

principalmente os pulmões) pode atacar também outros órgãos do corpo humano, como: rins, ossos, testículos, intestinos etc.

seu diagnóstico se tornou possível após a invenção do estetoscópio, em 1824.

No final do século XIX a descoberta dos raios X permitiu a produção das imagens das partes internas do corpo, facilitando o diagnóstico de várias doenças, inclusive da tuberculose.

Colônia de Mycobacterium tuberculosis

Robert Koch

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A doença é classificada em 2 tipos: forma pulmonar e extra-pulmonar.

A forma pulmonar ocorre somente nos pulmões

A forma extra-pulmonar ocorre em outros órgãos como pleura, gânglios (ínguas, escrófula), sistema nervoso central (cérebro e meninges – apresentando uma meningite), intestino, ossos, sistema genital, pele, articulações e outros.

O termo tuberculose faz referência à doença mais freqüentemente causada pelo Mycobacterium tuberculosis, mas que, por vezes, também pode ser devida à ação do Mycobacterium bovis ou do Mycobacterium africanum.

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HISTÓRICO DA TUBERCULOSE A tuberculose é uma das doenças

transmissíveis mais antigas do mundo. Ela chegou nas Américas através dos

europeus durante suas expedições, causando milhares de morte na população, principalmente aos índios.

Sendo a tuberculose uma doença infecciosa, a disseminação foi muito rápida nas grandes cidades européias durante a urbanização que foi de forma exagerada, que representou mais de 30% dos óbitos.

O tratamento da doença era feita com medicamento pouco eficaz, e os serviços de saúde eram muito precários, as condições de maior pobreza e salubridade deficiente contribuíram para o aumento de casos.

80% dos casos de tuberculose no mundo estão concentrados nos países assinalados em vermelho.

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Com o desenvolvimento dos antibióticos nas décadas de 40, 50, 60 e 70 a batalha contra a doença parecia ganha, Mas então na década de 80 o números de casos aumentou novamente.

As bactérias tornaram-se resistentes, o que volta a ser um problema para a saúde publica.

Os brancos eram mais resistentes a doença, e os negros ao contrario pegavam com facilidade e transmitiam as sua descendências.

Hoje a tuberculose é uma doença curável, que só leva o paciente morte se não for tratada com seriedade.

Paciente do Sudam (áfrica) com sintomas avançados de tuberculose

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COMO SE DESENVOLVE A INFECÇÃO

Atualmente nos países desenvolvidos, a tuberculose só se transmite inalando ar contaminado com Mycobacterium tuberculosis num ambiente fechado.

Para que o ar se contamine, uma pessoa com tuberculose ativa terá de expelir as bactérias com a tosse e estas poderão permanecer no ar durante várias horas.

O sistema imunitário de uma pessoa afetada com tuberculose destrói habitualmente as bactérias ou então as encerra no local da infecção. De fato, cerca de 90 % a 95 % de todas as infecções por tuberculose saram sem que a pessoa sequer o note.

Geralmente uma pessoa infectada com tuberculose tem uns 5 % de probabilidades de vir a desenvolver uma infecção ativa num período de um a dois anos.

1º passo:

2º passo:

3º passo:

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Aproximadamente 80 % das infecções tuberculosas são causadas pela ativação de bactérias inativas que permanece inativas dentro de determinados glóbulos brancos (chamados macrófagos) durante muitos anos.

A ativação de bactérias inativas pode ter lugar quando o sistema imunitário do indivíduo não funciona bem (por exemplo, em virtude da SIDA, do uso de corticosteróides ou da idade avançada), caso em que a afecção pode pôr a sua vida em perigo.

Um doente com SIDA que aparece infectado com tuberculose tem 50 % de probabilidades de desenvolver uma doença ativa antes de dois meses.

Se as bactérias que causam a infecção tuberculosa se tornam resistentes aos antibióticos, uma pessoa com SIDA e tuberculose tem 50 % de probabilidades de morrer num lapso de tempo de dois meses.

A tuberculose ativa começa habitualmente nos pulmões (tuberculose pulmonar).

A tuberculose que afeta outras partes do organismo (tuberculose extrapulmonar) costuma provir de uma infecção tuberculosa pulmonar que se disseminou através do sangue.

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TUBERCULOSE: UMA DOENÇA DE VARIOS ORGÃOS

A tuberculose afetar outros órgãos do corpo além dos pulmões, numa doença denominada tuberculose extrapulmonar.

Os rins e os ossos são provavelmente os locais onde mais se desenvolve a tuberculose extrapulmonar.

A tuberculose dos rins pode determinar poucos sintomas, mas a infecção é capaz de destruir parte desses órgãos e propagar-se para a bexiga.

Nos homens, a infecção propagar-se para à próstata, às vesículas seminais e ao epidídimo, formando uma tumefacção no escroto.

Nas mulheres, pode cicatrizar os ovários e as trompas de Falópio, provocando esterilidade e propagar-se ao peritoneu (a membrana que reveste a cavidade abdominal), essa infecção é chamada peritonite tuberculosa.

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A tuberculose pode infectar a pele, os intestinos e as glândulas supra-renais.

Quando a tuberculose se propaga ao pericárdio (o saco membranoso que rodeia o coração), este dilata-se em virtude da presença de líquido, uma doença conhecida como pericardite tuberculosa. Este líquido pode afetar o bombear de sangue por parte do coração.

Os sintomas são: febre, dilatação das veias do pescoço e dificuldade em respirar.

Uma infecção tuberculosa localizada na base do cérebro (meningite tuberculosa) é extremamente perigosa.

Os sintomas da meningite tuberculosa são: febre, dor de cabeça constante, náuseas e sonolência que pode acabar em coma.

Se atrasar o tratamento, pode ocorrer danos cerebrais irreparáveis. Por vezes, enquanto a pessoa afetada de meningite tuberculosa melhora, pode ter-se formado no cérebro uma massa semelhante a um tumor chamada tuberculoma.

Este provoca sintomas como: fraqueza muscular, semelhante à causada por um acidente vascular cerebral.

tuberculose na pele

tuberculose do sistema nervoso central

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SINAIS E SINTOMAS Os sintomas da tuberculose pulmonar são:

tosse com expectoração (catarro) por mais de 15 dias, presença de sangue no escarro (hemoptise), febre de baixo grau, que costuma ser diária e ao final da tarde (vespertina), acompanhada na maioria dos casos de intensos suores noturnos.

Quando a doença ocorre fora do pulmão, ela atinge a pleura, que acaba havendo acúmulo de líquido no espaço pleural, conhecido como água na pleura) e seus sintomas são dor no tórax, dispnéia (falta de ar ) e febre alta.

Quando atinge o sistema nervoso central, há sinais de meningite, com cefaléia, náuseas, vômitos, febre, convulsões, alteração do nível de consciência.

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Qualquer órgão pode ser acometido pela doença. Alguns exemplos são: lesões na pele, mama, trompas (podendo

resultar em infertilidade), ulcerações orais, hematúria (sangue na urina), dificuldade para urinar.

Os sintomas de tuberculose assemelham-se à gripe comum. Se estes sintomas persistirem por mais de 1 mês, cuidado! De cada 25 pessoas que apresentam estes sintomas, 1 apresenta

tuberculose. Se você tiver tosse, escarro, dor no peito, febre por mais de 2

semanas consecutivas ou perder peso, suspeite de tuberculose e procure um médico.

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DIAGNÓSTICO DA TUBERCULOSE Que exames são necessários para diagnosticar a tuberculose? Em geral poucos exames são necessários. Preciso pagar pelos exames? Não! São totalmente gratuitos e disponíveis nos postos de saúde do

seu município, bairro, etc. São os seguintes:

Radiografia do tórax A tuberculose cria cavidades visíveis em

radiografias na parte superior do pulmão

direito. Uma radiografia posteror anterior do

tórax é a tradicionalmente feita.

Entretanto, estas radiografias podem ser

usadas para descartar a possibilidade de

tuberculose numa pessoa que tenha

relação positiva ao teste de tuberculina

mas que não tenha sintomas da doença.

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Exame do escarro Muito importante porque permite descobrir aqueles doentes que

eliminam os bacilos e que são fonte de transmissão.

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PPD (Proteínas purificadas derivadas) É chamado de teste de Mantoux. É feito injetando tuberculina ( substancia extraída da bactéria da

tuberculose) na pele do braço. Se surgir um ¨galo¨ maior que 5 mm no local após 48 horas da

injeção, o teste é considerado positivo.

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COMO É FEITO O TRATAMENTO? Em quase todas as situações os

antibióticos curam mesmo os casos mais avançados de tuberculose.

Os antibióticos que se podem utilizar são cinco e a sua eficácia é tal que uma só bactéria em cada milhão escapa ao seu efeito.

O tratamento deve continuar muito depois de o doente se sentir completamente bem, pois leva muito tempo ate conseguir eliminar aquelas bactérias de crescimento lento e reduzir a possibilidades de recaída.

Os antibióticos mais utilizados são: Isoniazida Rifampicina Pirazinamida Estreptomicina Etambutol.

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Os três primeiros fármacos podem estar contidos no mesmo comprimido. Isso reduz o número de comprimidos que o doente tem de tomar diariamente e assegura o cumprimento adequado da terapêutica.

O etambutol começa a ser aplicado numa dose relativamente elevada para ajudar a reduzir rapidamente o número de bactérias. A dose é reduzida ao cabo de dois meses, com o fim de evitar efeitos colaterais prejudiciais para os olhos.

A estreptomicina foi o primeiro fármaco considerado eficaz contra a tuberculose; deve, porém, ser administrada por injecção.

Quase nunca é necessário extrair cirurgicamente uma parte do pulmão, desde que o doente siga o esquema de tratamento.

Em certos casos, é preciso recorrer à cirurgia para drenar o pus de onde ele tiver acumulado e para corrigir uma deformação da coluna causada pela tuberculose.

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM Identificar os sintomáticos respiratórios entre as

pessoas que procuram as UBS, ou nos relatos dos ACS.

Solicitar baciloscopia do sintomático respiratório para diagnóstico (duas amostras).

Orientar quanto à coleta de escarro, fornecendo e identificando o pote e Enviar a amostra ao laboratório.

Notificar o caso de tuberculose confirmado ao paciente Encaminhar o doente ao médico, para iniciar

tratamento. programar a quantidade de medicamentos necessários

ao mês, para cada doente cadastrado na UBS, de forma a assegurar o tratamento completo de todos.

Orientar como usar a medicação, esclarecendo as dúvidas dos doentes.

Convocar o doente faltoso à consulta, o doente em abandono de tratamento. (Planejar visita domiciliar)

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Convocar contatos. Aplicar a vacina BCG. caso tenha capacitação para tal. Preencher o Livro de registro do Doente na UBS. Encaminhar o doente para uma unidade de referência

quando necessário. Realizar ações educativas junto à clientela da UBS e no

domicílio. Fazer visita domiciliar para acompanhar o tratamento

domiciliar e supervisionar o trabalho do ACS. Agendar consulta extra quando necessário. Identificar reações adversas dos medicamentos e

interações medicamentosas. Manter fichas de acompanhamento atualizadas. Planejar, juntamente com a equipe e coordenação

municipal, estratégias de controle da tuberculose na comunidade.

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Este livro de registro é utilizado por toda a unidade de saúde que realizar somente baciloscopia e laboratórios que realizarem, tanto a baciloscopia quanto a cultura, para diagnóstico e controle da tuberculose.

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É um instrumento de informação oficial do plano nacional de controle da tuberculose. De caráter confidencial onde as informações contidas devem ser protegidas contra danos e extravios

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PROGRAMA DE CONTROLE DA TUBERCULOSE (PREVENÇÃO)

A Organização Mundial de Saúde recomenda que a prioridade é diagnosticar pacientes bacilíferos ou seja, todos aqueles com o bacilo de Koch nos pulmões e assegurar o seu tratamento pelos profissionais de saúde.

Para isso, é muito importante um bom sistema público de controle da doença, para identificar precocemente os doentes, evitando que novos casos apareçam.

Outra conduta importante é o controle dos comunicantes. Comunicantes são aquelas pessoas que têm contato íntimo com o doente (vivem na mesma casa, por exemplo). Estes devem ser investigados pelo médico assistente através de exames solicitados na consulta médica.

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As principais ações de prevenção são: Vacinação BCG: O bacilo de Calmette e Guérin (BCG) é uma variante do bacilo

tuberculoso que mantém as propriedades de estimulação da resistência imunológica; porém sem capacidade de produzir a doença.

É aplicada nos primeiros 30 dias de vida e capaz de proteger contra as formas mais graves de tuberculose e deve ser administrada no braço direito de todo recém-nascido, desde que tenha peso igual ou superior a 2 kg, e não apresente alguma imunodeficiência.

Busca ativa dos casos: Quanto mais precocemente forem descobertos os pacientes com

tuberculose, inicia-se mais cedo a medicação, e com isso diminui-se a transmissão da doença.

Quimioprofilaxia: É a medicação com INH (hidrazida), antibiótico contra o bacilo da

tuberculose, indicada para as pessoas mais próximas dos pacientes com a doença na fase contagiosa.

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CONCLUSÃO

A luta contra a tuberculose é de interesse de todos. Quanto menos pessoas doentes, menos contaminação do ar e menos transmissão do bacilo.

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RESPIRE ALIVIADO!TUBECULOSE TEM CURA.

AGRADECEMOS A ATENÇÃO DE TODOS!!!