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D Um sonho realizado: o Instituto JCA

TUDO COMEÇOU COM MEIO ÔNIBUS (CAP. 5)

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Quinto e último capítulo da história do empresário do setor de transportes Jelson da Costa Antunes.

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“DUm sonho realizado:o Instituto JCA

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“ Teve ano que

nem caderno

para estudar

eu tinha. En-

tão, eu pas-

sava rifa na escola, pedia à diretora que me

deixasse vender salgados, biscoitos… Eu fazia

e levava para a escola…” E as professoras ad-

miravam o esforço de Isabele Cristina Fonseca

Ramos para continuar no colégio, alcançando

bons resultados, apesar das difíceis condições

de vida da família. Com o pai, que não teve

como continuar os estudos, desempregado há

alguns anos, e a mãe trabalhando numa cre-

che, só mesmo com muita valentia para chegar

aonde a jovem de 17 anos está. Isabele cursa o

terceiro ano do ensino médio no Colégio Sale-

sianos de Niterói, ao lado de filhos das famí-

lias mais abastadas do município. E já sabe a

profissão que quer seguir: vai ser advogada.

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Wallace da Silva Portugal tem 20 anos e

um longo caminho pela frente. Conclu-

ído o ensino médio, dois anos atrás, o rapaz

trabalhava como mecânico com o tio, num em-

prego informal, para o dia-a-dia, para a sobre-

vivência. Um curso de cinco meses mostrou

para ele uma estrada que até então não conse-

guia enxergar. Mas, como ele mesmo diz, essa

curta experiência, que lhe deu um diploma em

mecânica de motor a diesel, foi muito mais do

que um curso: “Aqui, não se fala em ensinar

a ser mecânico. Aqui, nos ensinam a ser mais

humanos. Ensinam a lidar com as pessoas,

trabalhar em grupo, em conjunto”.

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Sheyla dos Santos Gomes está estudando

matemática na biblioteca, disciplina que

é oferecida como parte do curso de Pintura

de Ônibus, que a fluminense, de 20 anos, está

fazendo. Ela já mudou os planos para o futu-

ro. “Eu ia prestar vestibular para Turismo ou

Moda, mas, agora, quero fazer algo relacio-

nado ao que estou aprendendo aqui.”

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Fortalecendo Trajetórias“Uma das frases que ficaram é de seu Jel-

son. Ele diz que não era um homem

excepcional, mas um homem com muita de-

terminação. E essa frase eu tomei para a mi-

nha vida.” Fabio da Silva Rosa passava diante

daquela obra, na Rodovia Amaral Peixoto,

e não sabia o que era aquilo. Talvez uma bi-

blioteca pública… Ainda bem que um dia ele

entrou pela porta vermelha do prédio que su-

biu ali. O jovem, que há dois anos trabalhava

num mercado, não por opção, mas por ne-

cessidade, encontrou a liberdade de escrever

a própria história. Fabio hoje trabalha como

programador na Auto Viação 1001.

Henrique de Almeida Ferreira tem 16

anos e cursa o primeiro ano do ensino

médio, no Colégio Santa Mônica. Até então

aluno do CIEP 412 Zerbini, em São Gonçalo,

o garoto tirou boas notas assim que entrou na

nova escola e foi convidado a integrar a turma

especial, mais puxada, muito trabalho. Desa-

fio que ele parece tirar de letra, dado seu bom

desempenho no histórico escolar e sua atitude

diante da vida. Mesmo com tanto o que fazer,

Henrique tomou a iniciativa de começar a dar

aulas de matemática para um grupo de alu-

nos da oitava série do ensino fundamental no

Colégio em que estudava. Henrique quer aju-

dar os amigos a ter a oportunidade de, assim

como ele, ingressar no Instituto JCA e tam-

bém abrir uma nova janela para o mundo.

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Nem se falava em responsabilidade

social quando seu Jelson já a pratica-

va. Era uma bolsa de estudos para o filho

aplicado de um funcionário, outra para um

rapaz promissor, e, assim, chegou a custe-

ar os estudos de 900 jovens. Sem que nin-

guém soubesse, nem familiares, nem fun-

cionários, esse homem de origem humilde,

que pouco pôde freqüentar a escola, com-

partilhava parte do que conquistou com

pessoas que, como ele, vinham de famílias

de poucos recursos, mas tinham potencial

para crescer. E vencer.

Era esse o perfil de Sílvia Cristina

Rezende Nora Aceti, antiga beneficiária de

uma das bolsas de estudo. Hoje, gerente de

banco, ela reflete sobre sua trajetória de

vida: “Quando olho onde eu morava, a casa

que eu tinha, e vejo onde moro hoje e a con-

dição de vida que tenho, eu agradeço muito

a esse homem.”

Assim como a honradez, a garra no

trabalho e a certeza do que queria, a preo-

cupação em oferecer oportunidade a quem

lutasse sempre esteve presente na vida de

Jelson da Costa Antunes. E, quando teve

condições financeiras, transformou essa

preocupação em atitude.

Em visita ao Pico de Itaboraí, seu

Jelson ficou muito impressionado com o

estado lamentável da escola pública que

deveria atender às crianças e aos jovens

Fortalecendo Trajetórias

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que seriam os futuros homens e mulheres da

terra natal. Ali, a partir de um convênio es-

tabelecido com a Secretaria de Educação do

Estado, seu Jelson ergueu um colégio digno,

que leva o nome de sua mãe: Grupo Escolar

Maria das Dores Antunes.

O Instituto JCA nasceu da vontade de

apoiar pessoas esforçadas e capazes, para

que possam estudar e se profissionalizar.

Para que adquiram ferramentas para cons-

truir a própria história, tornando-se cida-

dãos participantes.

Em 2004, a idéia de criar uma entidade

que desenvolvesse projetos nesse sentido era

pauta de reuniões que envolviam professoras,

psicólogas, assistentes sociais, pessoas pró-

ximas que apostavam nos insights de seu Jel-

son. Como nos negócios, ele sabia exatamente

o que queria e já tinha em mente as diretrizes

do Instituto e os contornos dos projetos For-

talecendo Trajetórias e Oficina do Ensino, ambos

inspirados na própria experiência de vida. No

que ele sabia que lhe faltara e no que ele acre-

ditava que o ajudara a ter sucesso.

O Fortalecendo Trajetórias seria o inves-

timento em jovens talentosos, com bom ren-

dimento escolar, muita vontade e capacidade

de cursar uma universidade e trabalhar na

construção de um mundo melhor. Já o Oficina

de Ensino teria foco nos maiores de idade, que

se formariam em diferentes áreas de manu-

tenção de ônibus.

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No mesmo ano de 2004, foi fundado o

Instituto JCA. Não existia ainda a mo-

derna sede que começou a ser erguida em

2005 – e hoje o abriga. De início, as atividades

eram desenvolvidas na sala de treinamento

da Auto Viação 1001, com o apoio de diver-

sas empresas, parceiras em cursos e na pró-

pria estrutura das oficinas. Seu Jelson, que

concebeu o instituto e acompanhava as obras

de perto, não pôde presenciar a bela festa de

inauguração, que aconteceu na data já esco-

lhida: 9 de novembro de 2006. Dia em que ele

completaria seus 79 anos.

“É uma pena que seu Jelson não tenha

visto o prédio terminado, mas ele realizou o

desejo de dar possibilidade a essas crianças

que hoje estão na UFRJ, na UERJ, na PUC.

Eu digo a eles: ‘Seu Jelson está na UFRJ, seu

Jelson está na UERJ, seu Jelson está na PUC,

o prédio sozinho não é nada’.” Quem faz tal

afirmação é a assistente social Lucia Viana, fi-

lha de Itaboraí, como seu Jelson, e admirado-

ra de sua determinação e honestidade desde

criança. Lucia fazia parte do grupo que o em-

presário reunia para trocar idéias sobre seus

planos para o instituto e foi ela quem esteve à

frente das atividades com seu Jelson, quando

foram dados os primeiros passos para cons-

truir a entidade.

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Tatiana Antunes, neta do fundador e

atual diretora-executiva da instituição, come-

çou a se aproximar do projeto numa daquelas

reuniões em que se traçavam os caminhos.

Ela lembra que um dos desafios do Fortale-

cendo Trajetórias era descobrir os “talentos”,

como seu Jelson chamava esses jovens que se

destacavam por sua capacidade de aprender,

de lutar pelo que querem e precisavam de um

apoio financeiro para alcançar esse objeti-

vo. Como chegar a eles e avaliá-los sem uma

longa convivência? Optou-se por tomar como

ponto de partida o rendimento escolar e o de-

poimento de pessoas que estivessem acompa-

nhando o desenvolvimento desses alunos nos

estudos – professores e diretores de escolas

públicas. Foi assim que a equipe do Instituto

JCA passou a receber indicações.

O passo seguinte era a visita familiar

para conhecer a origem do jovem, as dificul-

dades enfrentadas pela família e a disposi-

ção desta de apoiá-lo na superação do desafio

que se colocava para ele a partir do ingresso

no projeto. Hoje, como a demanda é muito

grande, os candidatos se submetem a um tes-

te para avaliar o nível básico em português e

matemática. Um suporte nessas disciplinas

é oferecido aos selecionados, para compen-

sar a defasagem entre a escola de origem e a

instituição de ensino em que passarão a es-

tudar, custeada pelo instituto. São parceiras

do Instituto JCA escolas privadas escolhidas

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entre as melhores de Niterói, São Gonçalo e

Itaboraí, e que, de fato, podem contribuir na

preparação desses estudantes para ingressar

na faculdade e encarar os desafios da vida.

Além da mensalidade, os integrantes do

Fortalecendo Trajetórias recebem vale-trans-

porte, auxílio-alimentação, material escolar,

uniforme, além do acompanhamento cons-

tante de seu desenvolvimento, feito por uma

equipe multidisciplinar formada por uma

orientadora pedagógica, uma psicóloga e uma

assistente social. Detectada alguma dificul-

dade do aluno, ele é apoiado para resolvê-la.

Caso o problema não atinja só o aluno do pro-

jeto, resultando em uma deficiência da pró-

pria escola conveniada, a equipe do instituto

cobra mudanças e as acompanha. Se o aluno

tem bom desenvolvimento, mas um obstácu-

lo específico, recebe suporte para superá-lo.

Assim, alguns dos jovens que hoje participam

do projeto receberam, por exemplo, bolsas de

estudo para curso de inglês.

Atenta ao desenvolvimento do jovem

não só como bom aluno e futuro profissional,

mas como pessoa, o instituto promove uma

série de atividades que trabalham a integra-

ção, o respeito, a auto-estima, o olhar além da

curva. Em reuniões periódicas do grupo, di-

ficuldades emocionais são tratadas conjunta-

mente. Rodolfo, que, assim como seu Jelson,

logo definiu um caminho, lembra que o em-

presário muitas vezes se emocionava nesses

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encontros e trazia sua experiência de bata-

lhador bem-sucedido, para fortalecer os me-

ninos e as meninas que se empenhavam em

seguir adiante. E reflete: “Quem está de fora

pensa que é só custear o estudo. Mas não é só

isso que faz o instituto. Aqui, você aprende

a se relacionar com outras pessoas, a conver-

sar, se integrar mais. Sempre trazem coisas

novas nas dinâmicas. A formação da gente

como pessoa, as histórias que eles contam,

tudo é aprendizado”. Para Rodolfo, o traba-

lho de auto valorização e a confiança trans-

mitida pela equipe do projeto foram muito

importantes, especialmente nos primeiros

tempos da escola nova e, mais tarde, da uni-

versidade. “Lembro-me que não só eu, mas

também os outros que estavam no grupo,

tínhamos bastante medo de falar alguma

coisa errada, de não gostarem. E, na escola

também, foi muito difícil. Depois da primei-

ra semana, eu queria ir para casa, não que-

ria ficar lá, porque era uma realidade total-

mente diferente da que eu vivia. Eu, filho de

pescador, sem falar com ninguém, querendo

sair… Eu não saí por vergonha, porque eu

tirei a vaga de outra pessoa. Mas tive mui-

ta vontade de desistir, como deu vontade de

largar a faculdade no primeiro mês. Não era

aquilo que eu queria para mim. Porém, aca-

bei me habituando e gostando muito. Por-

que as pessoas não vão gostar de você pelo

que você tem, mas pelo que você é.”

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Assim como Henrique, no ensino médio

Rodolfo foi chamado a integrar uma turma

especial, e ele confessa que teve medo. Supe-

radas as dificuldades do primeiro momento,

teria de se desempenhar ainda mais. E se fa-

lhasse? Se perdesse a bolsa? Não desistiu, não

falhou e venceu.

Estabelecer metas e pensar a longo pra-

zo é atitude também estimulada pelo Institu-

to JCA. Em uma longa entrevista registrada

em vídeo durante a construção do prédio,

seu Jelson falou da preocupacão com o con-

sumismo e imediatismo dos jovens de hoje.

“Antes de construir, gastam. Antes de pla-

nejar, querem conseguir.” Histórias como as

de Rodolfo, Isabele, Wallace, Sheyla, Fabio e

Henrique mostram que o trabalho criterioso,

sem clientelismo, valorizando a trajetória de

cada um e estimulando o respeito mútuo, tem

feito toda a diferença para que esses jovens

compreendam que sonhos não se realizam da

noite para o dia.

Rodolfo soube reconhecer seu valor

e persistir. Isabele chegou a pensar em ser

assistente social, mas decidiu por defender

os direitos dos menos favorecidos atuando

como advogada. Henrique compartilha com

os amigos a oportunidade de crescer. Walla-

ce, Sheyla e Fábio ousaram investir num novo

caminho, a partir do conhecimento adquirido

no projeto Oficina do Ensino, que proporciona

a jovens com idade entre 18 e 24 anos cursos

gratuitos nas áreas de mecânica, refrigeração,

elétrica e pintura, com 4 horas de aula por dia,

de segunda a sexta-feira, com duração de cin-

co meses e meio. As aulas práticas e teóricas

são ministradas nas oficinas instaladas no

instituto. Também para os estudantes desse

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projeto são oferecidas aulas de ma-

temática e metrologia, já que, em

muitas situações de trabalho, são

necessários cálculos e medidas.

Desde 2005, 55 jovens já fo-

ram beneficiados pelo Fortalecendo

Trajetórias, sendo que 41 deles per-

manecem no projeto e três cursam

a universidade. Pelo Oficina de En-

sino, já passaram 281 alunos e hoje

59 jovens fazem os cursos – todos

estagiando em garagens de empre-

sas do Grupo JCA, sob a supervisão

da equipe do instituto, que mantém

onze funcionários e é presidido por

Heloísa Antunes de Andrade desde o

falecimento de seu Jelson. De 2004

a 2008, 90 alunos do projeto foram

empregados e 61 hoje se encontram

trabalhando.

Além desses projetos, o Insti-

tuto JCA realiza uma série de outras

atividades, sempre abertas à comu-

nidade, com o apoio de profissionais

voluntários e empresas parceiras.

Mas a entidade tem fôlego e garra

para crescer, e novos cursos estão

sendo elaborados para formar cada

vez mais homens e mulheres com-

prometidos com a construção de um

mundo melhor. Como sonhava – e

fez! – seu Jelson.

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Agradecimentos

Agradecimentos especiais

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Entrevistas com:

Alexandre Antunes de AndradeAmaury de AndradeAntonio AlvesAntonio José LubancoAntonio Pedro JaymeAntonio RibeiroAnuar Escovedo HelayelAristeu Jorge AntunesArlito de Azevedo, “Bocaz”Arthur MascioliCassia Maria Barone PeresCarlos Otávio de Souza AntunesCharles José Cardoso Dinorah Vargas de Souza PereiraDirce OliveiraElísia Amélia Granja da SivaElmar Antunes de FariaEugênio LuizHeloísa Helena Antunes de AndradeHeinz W. Kumm JúniorIvan ComodaroIvomar CamposJosé Carlos do Amor DivinoJoão Roberto CouraJosé LemosLeacyr da Silva Marcelo Garcia AntunesMurilo César Vieira de MoraesRenato Garcia JustoSalvador MonteiroSueli PlácidoTatiana Antunes de AndradeVera Lúcia Costa Rodriguesalém de entrevista com seu Jelson, registrada em vídeo no ano de 2006.

- Ana Silvia Bloise, Erika Nozawa e Jamile Piazenski,Pesquisa sobre a história da Viação Cometa, 2008.- Site brasilbus.fotopages.com.- Claudio Machado, Aléxis Novellino: uma perda irreparável para Cabo Frio, em www.jornaldesabado.com.br.- Kal Machado, Concessões de Rodovias, mito e realidade, Prêmio, 2005.- America Magazine, edição especial Viação Cometa S. A., 1957.- entrevista Marcelo Garcia Antunes e Alexandre Antunes Andrade, Revista Technibus, agosto de 2008.- Encarte “Os Pioneiros”, em Revista ABRATI, nº 35, dezembro/ 2003;- Revista Abrati nºs: 35/ 2003; 54/ 2008. - InBus Transport, nºs: 01 e 02/ 2003; 20, 21 e 22 / 2008.- “O grande empreendedor, uma homenagem à lenda do transporte de passageiros no Brasil”, reprodução de entrevista de Jelson da Costa Antunes à edição especial de Revista Qutaro Rodas, outubro/ novembro de 2005.- Maiores & Melhores do Transporte & Logística, nº 18, 2005.- Rodonal, nº 18, 1986.- Revista Rei da Estrada, nº 87, 2000.- Revista 1001 – 40 anos, 1988.- Revista 50 anos de 1001, 1998.

Págs. 45, Macaense, foto de Rui Porto Filho.Págs. 38, 39 e 69, Rápido Ribeirão Preto, fotos de Magno Mesquita.Págs. 48, 52/53, 74, 75 (baixo), 78, 79, 133, 134, 135, 136 (baixo), 137 (esquerda), 138 (baixo), 139 (baixo), 143, 144, 145, 146, 147, 148, 150 e 151, fotos de Rodrigo Gorosito.

As imagens utilizadas neste livro pertencem aos acervos de cada uma das empresas do Grupo JCA referenciadas, além dos acervos particulares de Dinorah Vargas de Souza Pereira, Elmar Antunes de Faria, Arthur Mascioli, Dirce Oliveira, Leacyr da Silva e da família Antunes.

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Sasahara, AlineTudo começou com meio ônibus – A história do Grupo JCA / Aline Sasahara. – –

São Paulo : Prêmio, 2008.

Bibliografia.

1. Tudo começou com meio ônibus – A história do Grupo JCA – História 2. Transporte de passageiros – São Paulo (SP) I. Título.

08-10311 CDD- 388.3220981612

Índice para catálogo sistemático:1. Tudo começou com meio ônibus – A história do Grupo JCA : São Paulo : Transportes

por ônibus : História 388.3220981612

ISBN 978-85-86193-43-9

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