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Turnida e Tornados30Jan2012

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Turnida & Tornados Cristiana Mesquita Reis A Vida é um Jogo e Desistir é Batota

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Turnida

&

Tornados

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Cristiana

Mesquita

Reis

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A Vida é um Jogo e Desistir é Batota

Era uma vez eu, uma pequena menina julgada por tudo e por todos… mas, para mim, se os outros são crianças, eu também sou… se os outros, são felizes, eu também, mas se os outros são diferentes, eu não.

Apenas sou alguém que quer ser diferente do que é, que quer ser “um”, sem ser eu.

Mas porque é que a vida me escolheu este destino?! Pensamos sempre que só os outros é que têm problemas (o que eu também pensava), mas, quando isto me aconteceu, é como se algo me quisesse roubar a vida. Aconteceu assim:

Era eu, pequena, sozinha, no meio de uma cidade abandonada por alguém, quando, de repente, ouço um barulho, seguido de um estrondo. Tentei-me mexer e dei conta que não sentia as pernas. Comecei aos gritos, com vontade de morrer, mas com vontade ser feliz.

Quando dou por mim, estou num local, onde as paredes são brancas, sem nada para ver.

Olho para a cama onde estava e vejo uma carta. Pego nela, e li: “A criança está paraplégica.”. Quando refleti pensei: “Não posso chorar.”, e, de repente, entra um médico por uma das várias portas, e diz: “Arranjamos-te uma família que te possa amar e ajudar na tua recuperação.”. A partir desse momento passou a existir “pai e mãe” na minha vida.

Passado um ano voltei para a escola e, como a maior parte das crianças julgam tudo por nada, senti-me ofendida e fiquei a pensar… Quando cheguei a casa deitei-me, adormeci e fiquei a sonhar (porque se os outros sonham, eu também sonho). Sonhei em poder andar, em ter amigas que me possam maquilhar, rapazes que me ensinem a chutar uma bola… mas de repente ouço um som como aquele que ouvi quando, provavelmente, fui atropelada.

Fiquei com febre e, de tão nervosa que estava, disse aos meus “pais”: “Quero desistir.”. Então os meus “pais” perguntaram-me: “De quê?”. Pensei e a primeira palavra que me saiu da boca foi “terapia”. Os meus pais falaram com o médico e este disse que a escolha era minha. Mas estava cansada, não me apetecia mais.

Passaram muitos anos e eu sempre a ser julgada pelos outros. Mas se eu sou julgada, porque é que os outros não?

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Passados todos esses anos, com a vontade de ser feliz, pensei: “ Mas, se não sou eu…, a minha vida, o que será?”. Abri, então, as portas do meu Coração e deixei entrar aquele que me fez voltar à Vida.

Hoje tenho emprego, marido e sou feliz! Continuo a ser quem eu era antes, não mudei nada. Apenas mudei a minha maneira de olhar para os outros e para a vida.

Agora sei que: “A Vida é um Jogo e Desistir é Batota”…

Trabalho realizado por: Cristiana Mesquita Reis__5.ºI

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Rita

Abreu

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Viciada por guitarra Olá, eu sou a Joana… mais conhecida como “Viciada por guitarra”.

Quando eu digo isto, todos perguntam “porquê?“. Eu passo a explicar:

- Eu tenho um sonho. Desde muito pequenina eu sonho ser uma

guitarrista, daquelas que dão, em cada duas semanas, um concerto, que têm

uma multidão de pessoas à frente de casa..., essas coisas de artista, vocês

percebem!

Gostava de formar uma banda, com guitarrista, baterista e um

vocalista. Seria muito bom!…

Eu perguntei a essas pessoas “chatinhas“, àquelas que me

perguntavam “ porquê” se tinham algum sonho, um sonho daqueles mesmo

fortes. Alguns responderam – me:

- Eu quero ser jogador de futebol, como o Cristiano Ronaldo! – disse

um rapaz vulgar.

- Eu quero ser secretária – disse uma menina certinha.

- Eu quero ser advogado que ganha 10000 euros por mês – disse um

rapaz betinho e armanço.

Uma menina, armada em esperta, disse logo:

- Isso? Ah, ah! Já eu quero ser médica, secretária, advogada…

Eu achei logo que, da maneira que eles disseram, não eram sonhos

vindos de há muitos anos … Eles disseram aquilo da boca para fora e isso,

para mim, não é um sonho...

Passados uns anos, quando já eu tinha 10 anos, o meu sonho dos 4 anos

não se tinha ainda concretizado... Eu refleti:

- Mas se os “deuses da guitarra“ John Petrucci, Adrian Smith, Chuck

Schuldiner e David Gilmour conseguiram tanto sucesso, eu também consigo!

A partir desse dia, abdiquei de tudo... fui para aulas de guitarra,

comecei a aprender, a aprender, até que, certo dia, mais precisamente aos

20 anos, fiquei famosa como Adrian Smith e John Petrucci e, sabem que

mais? Fui e sou a mulher guitarrista que mais sucesso teve e tem! O meu

nome artístico é:

Ritah Abrhenu

20 de novembro de 2011

Rita Abreu, n.º 19, 5.º I

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Olá, eu sou a Inês! Sou uma menina feliz e infeliz. A minha vida

teve altos e baixos…

Eu, quando ainda era pequenina, fui deixada pelos meus pais num lar

para crianças com menos de 15 anos. Nessa altura fiquei muito triste, …

mas, passados uns meses, uns 7 meses, houve uma família que me queria

adotar. Essa família era a família Silva. Tinham um filho, com a mesma idade

que eu… Fiquei muito entusiasmada com aquela família!

Quando eu soube que iria ficar com eles, foi uma alegria!...

Eu passei a adorar a minha nova família porque fazíamos jogos

juntos, passeios, passávamos umas férias maravilhosas,… enfim… era tudo

muito bom!…

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Ana

Catarina

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A grande maldição do espírito Wray

Numa noite sombria e chuvosa, Jon, um grande detetive, andava a

passear pela rua, chapinhando na água com as suas botas e molhando a sua

gabardine. Até que uma coisa misteriosa aconteceu. Ao fundo do quarteirão,

ouvia-se uma voz estranha ecoar e Jon reconhecia-a bem!

-Jon,… lembraste de mim?

-Bem…si…sim - disse o Jon, esforçando-se ao máximo para não

demonstrar o medo que tinha.

-Foste tu que me mataste naquele maldito dia! Mas, eu… eu fiz uma

troca, uma troca entre a segunda vida com uma libra de ouro falsa. Ahh!

Mendigos mortos!

Jon começou a olhar em seu redor. A sua casa ficava apenas a dez

passos do sítio, mas ele não se atrevia a mexer-se. O seu rosto estava

vermelho como o sangue que lhe corria nas veias!

-E ainda ganhei um bónus extra: posso-te atacar sem que me vejas.

Agora prepara-te para o teu destino, a morte! Ua-a-a-a! E agora chegou a

hora da vingança! - disse o espírito, apontando uma faca visível para o Jon. –

Não peças o teu último desejo!

E matou-o deixando a faca presa ao seu coração.

-Adeus – disse o espírito.

Depressa Jon foi descoberto pela sua ama, à qual os seus pais o

tinham deixado antes de partirem para a grande viagem que um dia todos

nós teremos de fazer.

-Jon, meu querido! – disse a ama a chorar.

Rapidamente, a ama levou-o ao médico para que lhe retirassem a faca

do peito.

De seguida, decidiram chamar um padre para preparar o funeral.

Definitivamente, Jon estava morto e nunca mais ninguém saiu de casa,

com medo de que uma nova mancha de sangue aparecesse…

Passado um, dois, três anos, permaneciam as janelas fechadas, as

portas trancadas e ninguém na rua.

Mas eu, como escritora do texto, não posso deixar que isto continue

assim! Não! Vou entrar para dentro desta história e resolver tudo!

É claro que, quando lá entrei, não sabia o que fazer. Mas o que é que

uma escritora pode fazer senão guiar a história?

Peguei num papel e numa caneta e comecei a escrever sem pensar.

Escrevi que toda a gente tinha deixado o passado para trás, o presente se

estava a passar e o futuro por acontecer e, mal as personagens da minha

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história ouviram as minhas ordens, obedeceram-me e posso dizer que lhe

mudei o título, passando a ser: A cidade feliz. Como sou eu que faço com que esta caneta escreva no papel, alterei a

minha história.

Assim cheguei à conclusão que se a história for tua, tu é que

trabalhas nela para que as personagens não fiquem abandonadas na

escuridão da mente das pessoas.

Outubro de 2010

Ana Catarina

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