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 DICAS PARA AULAS DE QUATRO TEMPOS Faculdades Santo Agostinho Diretor Prof. Me. Cristiano Marchi Gimenes Vice-Diretora Drª. Profa. Aparecida Shikida Departamento de Ensino - DE Núcleo de Apoio à Aprendizagem na Educação - NAAE

Tutorial Dicas Para Aulas de Quatro Tempos

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Como dar aulas em 4 tempos.

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  • DICAS PARA AULAS DE QUATRO TEMPOS

    Faculdades Santo AgostinhoDiretor Prof. Me. Cristiano Marchi GimenesVice-Diretora Dr. Profa. Aparecida ShikidaDepartamento de Ensino - DENcleo de Apoio Aprendizagem na Educao - NAAE

  • DICAS PARA AULAS DE QUATRO TEMPOS

    OBJETIVO:

    Favorecer a reflexo e proporcionarorientaes aos docentes das Faculdades SantoAgostinho, quanto a estratgias metodolgicaspara aplicao em sala de aula, na modalidade dequatro tempos.

  • DICAS PARA AULAS DE QUATRO TEMPOS

    Pblico Alvo:

    Coordenadores de Curso Docentes

  • DICAS DE ESTRATGIAS AULA EM QUATRO TEMPOS

    Carssimos !

    As dicas aqui apresentadas tm como objetivo primeiroauxiliar o seu fazer pedaggico e, consequentemente, ser umfacilitador da aprendizagem.

    Se considerarmos o aluno como objetivo primeiro de nossasprticas, buscar uma melhor interao no binmio ensino-aprendizagem torna-se condio sine qua non nodesenvolvimento de nossos mtodos.

    Que estas dicas possam contribuir e enriquecer suas aulas.

  • A escolha

    SUA.

    Aprendizagem Tradicional ou Aprendizagem Ativa ?

  • A aula de 4 tempos mais longa e demandauma preparao maior, portanto, vai exigirde cada um de ns:

    um amplo e verticalizado conhecimento da disciplina

    ministrada;

    preparao cuidadosa das aulas, com o uso de

    metodologias ativas;

    relaes interpessoais mais flexveis e respeitosas de

    ambas as partes;

    e o mais importante: um profundo desejo de estar em

    sala de aula e fazer a diferena na vida dos alunos.

  • Vai requerer:

    InteraoEnvolvimentoReflexoDedicaoDilogoDialtica

  • Quando se fala sobre as Metodologias Ativas,refere-se a:

    Aulas mais dinmicas Nveis muito mais altos de energia e maior

    participao dos discentesMelhoria na habilidade para resolver problemasMelhoria nas habilidades de comunicaoMelhoria nas atitudes e nos hbitos de estudo Estudantes aprendendo a aprender (um dos

    quatro pilares da educao para o Sculo XXI) E desenvolvimento das chamadas competncias de

    aprendizagem ao longo da vida (life-long learningskills)

  • Objetivando contribuir paraque suas prticas sejam mais

    tranquilas e produtivas, pontuamos alguns aspectos das metodologias ativas e outras .

    Acreditamos que a maioriadelas j de seu conhecimento

    e esto aqui a ttulo de lembrana.

  • Embora possa parecer natural, no custa deixar as dicas abaixo como lembretes:

    Para que as aulas fiquem mais produtivas, a diviso das mesmas podem seguir o seguinte esquema:

    Primeira aula: Retomar alguns assuntos da aula anterior (em formato de expositiva ou por meio de correo de exerccios). Ao fazer isso, o professor refora o contedo, embasa a aula e, principalmente, no prejudica quem chegou atrasado.

    Segunda aula:Exposio dos contedos do plano, que pode seguir algumas das tcnicas expostas nos slides seguintes.

    Terceira aula:A exposio pode continuar ou pode haver exerccios ou discusso sobre o tema.

    Quarta aula: Fechamento, correo ou concluso do professor.

    O que deve ser evitado a todo custo: aula expositiva do incio ao fim, com o uso ou no do data show.

  • Forme grupos de 2 a 4 alunos, escolha um secretrio e dde 30 segundos a 5 minutos para:

    Relembrar o material que foi estudado.

    Responder a uma questo.

    Comear a soluo de um problema.

    Trabalhar o prximo passo de uma deduo.

    Pensar em um exemplo ou em uma aplicao para oassunto que est sendo estudado.

    1. Resolvendo Exerccios em classe e em grupo

  • OBJETIVA-SE:

    Resumir uma aula. Tempestade de Ideias (O objetivo quantidade

    de ideias e no qualidade). Produzir uma pergunta.

    Professor: colete algumas ou todas as contribuies e socialize com toda a turma fazendo as intervenes e complementaes

    necessrias. Isso favorece a consolidao do contedo

    Essa estratgia sempre funciona independentemente do tamanho da turma.

  • Excelente para ser usada em classes com muitos alunos paratrabalhar concepes alternativas:

    Perodos de aulas so intercalados com questes conceituais,conhecidas como ConcepTests, preparadas para expordificuldades comuns no entendimento de um determinadocontedo.

    2. Aprendizagem por pares

    Para cada questo, so dados de um a dois minutospara que, individualmente, os estudantes pensem arespeito da questo e formulem uma resposta.

    Em algumas universidades, clickers so usadospara registrar as respostas dos estudantes.

  • Na sequncia, os estudantes devem passar de dois atrs minutos discutindo suas respostas em grupos de 3 a4 pessoas, tentando chegar a um consenso sobre aresposta correta. Clickers podem ser usados novamente para registraras respostas dos grupos e avaliar a melhoria nacompreenso advinda do trabalho cooperativo. Chame alguns grupos para compartilhar a respostacom o grande grupo.Esse processo fora os estudantes a pensarem sobre o contedo que est sendo desenvolvido e os habilitam

    (bem como os professores) a acessar sua compreenso dos conceitos, mesmo antes de deixarem

    a sala de aula.

    2. Aprendizagem por pares

  • O que

    Os Personal response systems (sistemas pessoais deresposta), tambm conhecidos como responsepulses ou simplesmente clickers, so aparelhossemelhantes a um controle remoto de TV (Figura 1),em geral com um teclado numrico e alguns botes decontrole (avanar, retornar, enter, etc.), quepermitem ao professor obter respostas rpidas dosalunos a questes propostas.

    Alm disso, o software de controle do sistemapermite ao professor visualizar dados estatsticos dosresultados obtidos, mantendo uma memria dodesempenho dos alunos.

    OBS: Obviamente que tal metodologia pode seradaptada manualmente ou pode ser usada em redessociais, quiz e outros. Na falta de materialidadetcnica, usamos a criatividade.

    Clickers

  • Faa uma pergunta. Pea aos estudantes que pensem em uma respostaindividualmente e que a escrevam em seus cadernos.

    Na sequncia, os estudantes devem formar parese sintetizarem suas respostas.

    Os pares compartilham suas respostas. Pea a alguns pares que compartilhem suasrespostas com o grande grupo.

    Consome mais tempo, mas mais eficaz do quesimplesmente uma discusso em grupo.

    3. Compartilhamento

  • Em vrios momentos durante a aula, estudantesaos pares resumem e comparam suas anotaes.

    Objetivo: Anotaes mais completas e acuradas.

    Essa estratgia especialmente til em cursosem que se necessita tomar notas.

    4. Cooperao de pares para anotaes

  • O professor apresenta o assunto rapidamente para os estudantes(10 a 20 min.) e em seguida apresenta uma lista de pontos essenciaissobre o assunto ministrado.

    Estudantes trabalham individualmente preparando questes sobreesses pontos, no sendo necessrio que eles sejam capazes deresponder a toda as questes formuladas.

    Separe os alunos em pequenos grupos para que possam discutir asquestes uns com os outros. Enquanto isso, o professor passa degrupo em grupo, levantando as questes mais significativas.

    Amplie a discusso das questes mais interessantes com toda a turma.

    Faa as intervenes e apontamentos necessrios

    5. Questionamento guiado por pares - reciprocidade

  • 6. Pensando em voz alta para Resoluo de problemas

    O professor prope uma questo ou um problema. Estudantes se agrupam em pares - um ser o explicador(ou solucionador do problema) e o outro ser oquestionador.

    O explicador apresenta a soluo passo-a-passo. Oquestionador questiona, sugere, anota erros que ele venhaa detectar.

    O professor faz algumas perguntas para saber em queestgio de resoluo est o problema .

    Os estudantes trocam de papel e continuam. Promove a reflexo do docente e sua capacidade dequestionar adequadamente.

    Consome tempo, mas uma estratgia efetiva !!!

  • 7. Aprendizagem Baseada em Problemas - PBL

    Problemas reais, complexos e de diferentespossveis solues so o cenrio para aaprendizagem dos contedos.

    Os estudantes trabalham em grupo paraencontrar uma soluo para o problema.

    O professor quem define qual ser o problema. Os alunos constroem hipteses para iniciar oprocesso de soluo do problema.

  • PBLOs estudantes sob a superviso do professor:

    Identificam o que de conhecimento, o que deve serdeterminado e como devem proceder para solucionar oproblema.Propem possveis solues e decidem qual deve ser amelhor.Trabalham para chegar melhor soluo e a defendemjunto ao grande grupo. Refletem sobre o que foi aprendido no processo.

  • PBL se alicera em tradiespedaggicas, tais como:

    Confncio: Eu ouo e eu esqueo, eu vejo e eu melembro, eu fao e eu aprendo.Maria Montessori: Aprender fazendo e brincando.Jerme Bruner: Aprendizagem por descoberta.William Kilpatrick: Aprendizagem baseada em Projetos.Carl Rogers: Aprendizagem centrada no estudante.O mtodo Harvard: Aprendizagem baseada em Estudode Casos.

  • Caractersticas do PBL

    Estrutura curricular temtica Integrao de conhecimento e competncias. Integrao de diferentes domnios.

    Focaliza no processo de aprendizagem Aprendizagem Cooperativa em pequenos grupos. Os estudantes so responsveis pela sua prpriaaprendizagem.

  • PBL implica:

    Quebra de paradigma

    do Ensino para a Aprendizagem

    da Aprendizagem de Contedos para

    Atividades de Estudo

  • PBL: O papel do professor

    O professor atua como:

    Expert

    Facilitador

    Planeja um ambiente deaprendizagem estimulante.

    Gerencia o processo deaprendizagem, incluindo avaliao.

    Estimula os estudantes a definirsuas prprias metas deaprendizagem e a guiar seusprprios processos deaprendizagem

  • PBL: mas o que um problema?

    Uma dificuldade. Alguma coisa complicada. Um quebra-cabeas. Uma charada. Um desafio. Uma tarefa. Um caso.

  • OUTRAS ESTRATGIAS

  • TRABALHO DE GRUPO

    Quais so os objetivos que podemosdesenvolver?A capacidade de:* estudar, aprender e desenvolver em equipe;* discutir e debater, superando a simplesjustaposio de ideias;* aprofundar a discusso de um tema chegandoa concluses;* aumentar o conhecimento mediante adiversidade de interpretaes sobre o mesmoassunto.

  • * Ter oportunidade de desenvolver suaparticipao em grupos, sua verbalizao, seurelacionamento em equipe e sua capacidade deobservao e crtica do desempenho grupal;

    * Confiar na possibilidade de aprender tambmcom os colegas (alm do professor) e valorizaros feedbacks que eles podem lhe oferecerpara a aprendizagem.

    TRABALHO DE GRUPO

  • Regras bsicas para o bom funcionamento de umgrupo:

    * Que todos os participantes tenham clarezasobre qual o objetivo daquela atividade em grupo(o qu; como e onde se pretende chegar explicitaes do docente);* Que se distribuam funes entre osparticipantes: coordenador, relator,cronometrista, apresentador e outros ;* Que cada participante do grupo se disponha aouvir seu companheiro.

    TRABALHO DE GRUPO

  • Exemplos de dinmicas de grupos:

    * Pequenos grupos com uma s tarefa;* Pequenos grupos com tarefas diversas;* Painel integrado ou grupos com integraohorizontal e vertical;* Grupo de verbalizao e grupo de observao(GVGO);* Grupos de oposio;* Pequenos grupos para formular questes;* Seminrios.

    TRABALHO DE GRUPO

  • O QUE ?Explorao pelo alunoda ideia do autor apartir de estudo crtico.

    PARA QUE SERVE?Aquisio de conhecimentos, habilidades especficas ou atitudes a serem preservados ou incorporados pelo aluno.

    COMO DESENVOLVER?Leitura Analtica = anlisesTextual, Temtica eInterpretativa,Problematizao e Sntese.

    COMO AVALIAR?Produes escritas ecomentrios do aluno,observando a compreenso,anlise, sntese, julgamento,interferncia einterpretao.

    ESTUDO DE TEXTO

  • Anlise TextualPREPARAO DO TEXTO

    Viso do conjunto, Busca de esclarecimentos, Vocabulrio, Doutrinas, Fatos, Autores,

    Esquematizao.

    Anlise Temtica

    COMPREENSO DA MENSAGEM Tema, Problema, Tese, Raciocnio e Ideias

    secundrias.

    Anlise Interpretativa

    LEVANTAMENTO E DISCUSSO DE PROBLEMAS

    Relacionadas com a mensagem do autor.

    ProblematizaoINTERPRETAO DA MENSAGEMCorrentes filosficas e influncias,

    Pressupostos, Associao de ideias; crtica.

    Sntese REELABORAO DA MENSAGEMCom base na reflexo pessoal.

  • O QUE ?Tcnica de discusso em que um grupode estudantes sob orientao de uminstrutor investiga problemas e relataresultados para discusso e crtica.

    PARA QUE SERVE?Promover situaes para a soluo deproblemas colocados em discussesinduzindo o grupo participao efetiva.

    SEMINRIO

  • COMO DESENVOLVER?

    Preparao: o professor apresenta o tema e justifica sua

    importncia, apontando desafios e caminhos para os alunos.

    Calendrio de apresentaes. Orientao aos alunos. Organizar

    o espao fsico.

    Desenvolvimento: discusso informal do tema apresentado em

    pequenos grupos. Dos apontamentos realizados a partir dos

    problemas e das solues encontradas formulam-se concluses

    que so levadas ao grande grupo.

    Relatrio: resumo escrito com as ideias e concluses, com base

    na preparao e discusses realizadas.

    SEMINRIO

  • COMO AVALIAR? Sempre que possvel, fazer a avaliao individual, uma vezque aumenta a participao de TODOS nas atividades de grupo

    CRITRIOS/PONTUAOClareza e coerncia.

    Domnio do conhecimento.

    Participao do grupo.

    Dinmicas e/ou recursos audiovisuais.

    Relao teoria-prtica, crtica.

    NOTA FINAL (mdia na escala acima)

    SEMINRIO

  • Um Mapa Mental um diagrama usado para conectar palavras e

    ideias a uma ideia central. usado para visualizar, classificar,

    estruturar e gerar ideias. Assim como apoio no estudo, na

    soluo de problemas e na tomada de deciso.

    similar a uma rede semntica, ou mapa cognitivo, mas no h

    restries formais nos tipos de conexes usadas. Normalmente

    o mapa envolve imagens, palavras e linhas. Os elementos so

    ordenados de forma intuitiva, de acordo com a importncia dos

    conceitos, os quais so organizados em agrupamentos,

    ramificaes ou reas.

    MAPA MENTAL NO ENSINO

  • Em outras palavras, um mapa mental um diagrama radial, que

    representa conexes entre pontos de informao. A formulao

    grfica uniforme da estrutura semntica da informao na

    obteno de conhecimento pode ajudar na lembrana de

    memrias existentes. Tambm tratado como um mtodo de

    aumentar a motivao na realizao de uma tarefa.

    Excelente estratgia de internalizao de contedos.

    Mapas cognitivos podem ser feitos em sala de aula com o auxlio dodocente.

    MAPA MENTAL NO ENSINO

  • Os mapas mentais tm diversas aplicaes emsituaes pessoais, familiares, educacionais e denegcios, incluindo a tomada de notas, sees debrainstorming, realizao de resumos, reviso eaclarao de ideias.

    Por exemplo, voc poderia escutar uma palestra etomar notas usando mapas mentais para os pontos oupalavras-chave mais importantes.

    Tambm se pode usar o mapa mental como uma tcnicamnemnica para organizar ideias complicadas.

    USO DE MAPAS MENTAIS

  • Software e tcnicas de pesquisa chegaram conclusode que gestores e alunos acham a tcnica demapeamento mental til, aumentando a capacidade dereter informaes e ideias, em comparao com omtodo de anotao tradicional (linear).

    Mapas Mentais podem ser desenhados mo, comorascunho, ou com maior sofisticao. Tambmexiste uma ampla gama de ferramentas de softwaredesenvolvidas para a criao de mapas mentais.

    USO DE MAPAS MENTAIS

  • Esta a estrutura bsica de um Mapa Mental. No entanto,estes pontos esto abertos livre interpretao pelo indivduo: Comece pelo centro, com uma imagem do tpico.

    Use imagens, smbolos, cdigos e dimenses atravs de seu mapamental.

    Escolha palavras-chave e destaque-as usando letras emmaisculas ou minsculas.

    Cada palavra/imagem (ou frase curta) deve estar s, em suaprpria linha.

    As linhas devem ser conectadas, partindo da imagemcentral. As linhas centrais so mais grossas e se tornam maisfinas medida que se afastam do centro.

    REGRAS GERAIS DO MAPA MENTAL

  • Faa as linhas do mesmo tamanho que apalavra/imagem.

    Use sua prpria codificao de cores em todo o mapamental.

    Desenvolva seu prprio estilo de mapa mental.

    Use nfase e mostre associaes no seu mapa mental.

    Mantenha o mapa mental claro, usando uma hierarquiaradiante, ordem numrica e destaques para organizarsuas ramificaes.

    REGRAS GERAIS DO MAPA MENTAL

  • MAPA MENTAL - EXEMPLO

  • O QUE ?Anlise minuciosa e objetiva de umasituao real investigada.

    O caso permite ampla anlise e intercmbiode ideias, reflexo crtica e relaestericas, discernimento de conceitos,princpios ticos e prticas relevantes,alm da participao de todos para efetuaroperaes mentais requisitadas.

    ESTUDO DE CASO

  • PARA QUE SERVE?Enriquecer e dinamizar o processoeducacional, desenvolver habilidadescognitivas, de planejamento e, sobretudo,habilidades relacionadas tomada dedecises.

    O mtodo do caso liga o processo de ensinare aprender s realidades do mundoexterior, encorajando uma culturaadaptativa.

    ESTUDO DE CASO

  • COMO DESENVOLVER?

    - o professor esclarece os objetivos;

    - exposio do caso, distribuio ou leitura doproblema;

    - o grupo analisa o caso, pontos de vista e enfoquespara o problema;

    - terminadas as discusses, o professor relata osproblemas e as solues apresentadas;

    - o grupo avalia as solues.

    ESTUDO DE CASO

  • O QUE ?

    Apresentao de ideias ou alternativasde soluo de problemas, propiciando aimaginao criadora, sem a restrio dosesquemas lgicos de pensamento.

    Somente aps a colocao de todas asideias, procede-se anlise crtica.

    EXPLOSO DE IDEIAS

  • PARA QUE SERVE?

    Permite ao aluno estabelecerassociaes, produzir, sintetizar,selecionar, combinar e desenvolverideias, favorecendo a iniciativa,incentivando o pensamento criador,desenvolvendo a expresso oral eestabelecendo concluses.

    EXPLOSO DE IDEIAS

  • COMO DESENVOLVER?

    O professor apresenta o estmulo esolicita aos alunos que digam o quepensam sobre ele.

    Estabelecer um conceito ou princpios;aprofundar as ideias; registr-las noquadro; analis-las; proceder avaliaoda tcnica pelo grupo.

    EXPLOSO DE IDEIAS

  • COMO AVALIAR?Pela observao e anlise daparticipao, contedo das afirmaes,crticas e concluses aps a exploso deideias.

    Autoavaliao dos alunos, mediantecritrios previamente apresentados.

    EXPLOSO DE IDEIAS

  • O QUE ?

    Estudo de um assunto, tema ou biografiaa partir da simulao de um Jri em queso apresentados argumentos de defesae de acusao.

    JRI SIMULADO

  • PARA QUE SERVE?

    Presta-se anlise e avaliao de umfato com objetividade e realismo, crtica construtiva de uma situao.

    JRI SIMULADO

  • COMO DESENVOLVER?

    - indicar entre os alunos o juiz e o escrivo;- definir a promotoria, defesa, conselho desentena e plenrio;

    - estipular prazo para a promotoria e a defesaprepararem seus trabalhos;

    - tempo igual para a apresentao dosargumentos da promotoria e da defesa;

    JRI SIMULADO

  • - ao juiz compete manter a ordem eformular os quesitos ao conselho desentena;

    - ao escrivo compete o relatrio dostrabalhos;

    - o conselho de sentena, aps ouvir osargumentos, aponta uma deciso;

    - o plenrio observa os desempenhos.

    JRI SIMULADO

  • COMO AVALIAR?

    Considerar a apresentao concisa, clarae lgica das ideias, a profundidade dosconhecimentos e a argumentaofundamentada.

    JRI SIMULADO

  • O QUE ?

    Reunio de palestras e prelees brevesapresentadas por vrios indivduos sobreum assunto ou diversos aspectos dele.

    PARA QUE SERVE?Desenvolver habilidades sociais ecognitivas; investigar um problema;favorecer a integrao da aprendizagem;ampliar um contedo.

    SIMPSIO

  • COMO DESENVOLVER?

    - o pequeno grupo esquematiza a apresentao comantecedncia, organizando os contedos em unidadessignificativas.

    - o grande grupo assiste ao pequeno grupo.

    - o coordenador resume as ideias apresentadas.

    - o grande grupo encaminha perguntas mesa ao finaldas apresentaes.

    SIMPSIO

  • COMO AVALIAR?

    - pertinncia das questes apresentadas;- logicidade dos argumentos;- estabelecimento de relaes entre osdiversos pontos de vista;

    - assimilao de conhecimentos relativosao tema.

    SIMPSIO

  • O QUE ?

    Discusso informal entre interessados ouafetados pela matria em anlise.

    PARA QUE SERVE?- discutir assunto controverso;- compartilhar mtodos de discusso;- discutir perante um auditrio;- estimular a elaborao intelectual dos

    ouvintes;- buscar soluo para um dado problema pelo

    esforo comum de um grupo seleto.

    PAINEL

  • COMO DESENVOLVER?- alguns se colocam frente ao grupo paratratar de determinado assunto;

    - determinar o tempo de fala de cada pessoa;- o moderador anuncia o tema e o tempo decada participante. Ao final, apresenta oresumo da discusso e abre espao sperguntas.

    COMO AVALIAR?- ateno e concentrao, poder de sntese eapresentao de argumentos consistentes.

    PAINEL

  • O QUE ?

    Preleo verbal com o objetivo detransmitir conhecimentos.

    PARA QUE SERVE?Aquisio de conhecimentos e suaanlise crtica para a produo de novosconhecimentos.

    AULA EXPOSITIVA DIALGICA

  • COMO DESENVOLVER?

    - apresentao dos objetivos, relacionando-oscom a disciplina e com o curso;

    - exposio do tema;- questionamentos, crticas, solues.

    COMO AVALIAR?- participao; compreenso e anlise dosconceitos; apresentao de solues eproblemas; logicidade na exposio dos pontosde vista.

    AULA EXPOSITIVA DIALGICA

  • O QUE ?

    Reunio de um pequeno grupo de pessoas(em torno de 15) com interesses comuns,a fim de estudar e trabalhar para oconhecimento ou aprofundamento de umtema, sob a orientao de umespecialista.

    OFICINA

  • PARA QUE SERVE?Aperfeioamento mediante aplicao deconhecimentos tericos prvios.

    COMO DESENVOLVER? possvel se dar de variadas formas: estudosindividuais, consulta bibliogrfica, palestras,discusses, resoluo de problemas, atividadesprticas, redao de trabalhos, sadas a campo,alm de diversas tcnicas de grupo.

    OFICINA

  • COMO AVALIAR?

    Participao do aluno nas atividades e ademonstrao das habilidades visadas,pois, dependendo da natureza do temaproposto, essas habilidades variamconsideravelmente.

    OFICINA

  • O QUE ?

    Para Veiga (1991, p.80), ... uma tcnica deensino em que os alunos executam em aula,

    ou fora dela, um trabalho determinado pelo

    professor, que os acompanha, valendo-se de

    um captulo do livro, um artigo, um texto

    didtico ou livro.

    ESTUDO DIRIGIDO

  • PARA QUE SERVE?

    - provocar os alunos criticamente sobre o que arealidade indica;

    - aprofundar o contedo do texto didtico;- buscar conexo entre texto didtico e seucontexto, propiciar a leitura polissmica;

    - desenvolver no aluno a reflexo, a criticidadee a criatividade;

    - capacitar leitura de textos ou livrosdidticos necessrios instrumentalizao.

    ESTUDO DIRIGIDO

  • COMO DESENVOLVER?

    - as necessidades e caractersticas dos alunos;- flexibilidade metodolgica;- orientao mediante guia ou roteiro para que oaluno possa realizar um trabalho autnomo;

    - atividades individuais e em grupo, como:leituras individuais, resoluo de problemas edebates para a reflexo e posicionamentocrtico dos alunos frente realidade vivida.

    ESTUDO DIRIGIDO

  • COMO AVALIAR?

    Sempre que possvel, com a colaboraodo aluno. O professor observar anecessidade de reformular e/ouaprofundar o estudo.

    Observao da participao, logicidade,pertinncia, clareza e coerncia dasideias apresentadas nas discusses.

    ESTUDO DIRIGIDO

  • Na formao dos professores, o momento fundamental o da reflexo

    crtica sobre a prtica. pensando criticamente a prtica de hoje ou de

    ontem que se pode melhorar a prxima prtica. O prprio discurso terico,

    necessrio reflexo crtica, tem de ser de tal modo concreto que quase se

    confunda com a prtica.(FREIRE, 1998, p. 44)

  • ALMEIDA & PLACCO. O coordenador pedaggico e o espao da mudana. So Paulo: Loyola, 2001.

    ALARCO, Isabel. Escola reflexiva e nova racionalidade. Porto Alegre: Artmed, 2001.

    PRINCE. Michael Does Active Learning Work? A Review of the Research (Department Chemical Engineering - Bucknell University) Journal of Engineering Education, 93, 223 231, 2004.

    FREIRE, Paulo. Educao: o sonho possvel. In: BRANDO. Carlos R. (org) O educador: vida e morte. Rio de

    Janeiro : Edies Graal, 1985

    MASSETTO, Marcos Tarciso. Competncia pedaggica do professor universitrio. So Paulo : Summus, 2003.

    MORIN, Edgar. Introduo ao Pensamento Complexo. 2 edio, Lisboa: Instituto Piaget, 1990.

    NVOA, Antnio (Coord.). Os professores e a sua formao. 3. ed. Lisboa: Publicaes Dom Quixote, 1997.

    Universidade do Vale do Itaja. Pr-Reitoria de Ensino. Formao continuada para docentes do ensino

    superior: apontamentos para novas alternativas pedaggicas. Itaja : UNIVALI, 2002.

    VEIGA, Ilma Passos Alencastro (org.). Tcnicas de ensino: por que no? Campinas, So Paulo : Papirus, 1991.

    VILLAS-BOAS . Valquria. Aprendizagem Ativa na Educao em Engenharia. PUC-Rio CTC- Ncleo de

    Educao em Cincias e Engenharia Prof. Marcos Azevedo da Silveira. 2011

    OBRAS CONSULTADAS