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Como dar aulas em 4 tempos.
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DICAS PARA AULAS DE QUATRO TEMPOS
Faculdades Santo AgostinhoDiretor Prof. Me. Cristiano Marchi GimenesVice-Diretora Dr. Profa. Aparecida ShikidaDepartamento de Ensino - DENcleo de Apoio Aprendizagem na Educao - NAAE
DICAS PARA AULAS DE QUATRO TEMPOS
OBJETIVO:
Favorecer a reflexo e proporcionarorientaes aos docentes das Faculdades SantoAgostinho, quanto a estratgias metodolgicaspara aplicao em sala de aula, na modalidade dequatro tempos.
DICAS PARA AULAS DE QUATRO TEMPOS
Pblico Alvo:
Coordenadores de Curso Docentes
DICAS DE ESTRATGIAS AULA EM QUATRO TEMPOS
Carssimos !
As dicas aqui apresentadas tm como objetivo primeiroauxiliar o seu fazer pedaggico e, consequentemente, ser umfacilitador da aprendizagem.
Se considerarmos o aluno como objetivo primeiro de nossasprticas, buscar uma melhor interao no binmio ensino-aprendizagem torna-se condio sine qua non nodesenvolvimento de nossos mtodos.
Que estas dicas possam contribuir e enriquecer suas aulas.
A escolha
SUA.
Aprendizagem Tradicional ou Aprendizagem Ativa ?
A aula de 4 tempos mais longa e demandauma preparao maior, portanto, vai exigirde cada um de ns:
um amplo e verticalizado conhecimento da disciplina
ministrada;
preparao cuidadosa das aulas, com o uso de
metodologias ativas;
relaes interpessoais mais flexveis e respeitosas de
ambas as partes;
e o mais importante: um profundo desejo de estar em
sala de aula e fazer a diferena na vida dos alunos.
Vai requerer:
InteraoEnvolvimentoReflexoDedicaoDilogoDialtica
Quando se fala sobre as Metodologias Ativas,refere-se a:
Aulas mais dinmicas Nveis muito mais altos de energia e maior
participao dos discentesMelhoria na habilidade para resolver problemasMelhoria nas habilidades de comunicaoMelhoria nas atitudes e nos hbitos de estudo Estudantes aprendendo a aprender (um dos
quatro pilares da educao para o Sculo XXI) E desenvolvimento das chamadas competncias de
aprendizagem ao longo da vida (life-long learningskills)
Objetivando contribuir paraque suas prticas sejam mais
tranquilas e produtivas, pontuamos alguns aspectos das metodologias ativas e outras .
Acreditamos que a maioriadelas j de seu conhecimento
e esto aqui a ttulo de lembrana.
Embora possa parecer natural, no custa deixar as dicas abaixo como lembretes:
Para que as aulas fiquem mais produtivas, a diviso das mesmas podem seguir o seguinte esquema:
Primeira aula: Retomar alguns assuntos da aula anterior (em formato de expositiva ou por meio de correo de exerccios). Ao fazer isso, o professor refora o contedo, embasa a aula e, principalmente, no prejudica quem chegou atrasado.
Segunda aula:Exposio dos contedos do plano, que pode seguir algumas das tcnicas expostas nos slides seguintes.
Terceira aula:A exposio pode continuar ou pode haver exerccios ou discusso sobre o tema.
Quarta aula: Fechamento, correo ou concluso do professor.
O que deve ser evitado a todo custo: aula expositiva do incio ao fim, com o uso ou no do data show.
Forme grupos de 2 a 4 alunos, escolha um secretrio e dde 30 segundos a 5 minutos para:
Relembrar o material que foi estudado.
Responder a uma questo.
Comear a soluo de um problema.
Trabalhar o prximo passo de uma deduo.
Pensar em um exemplo ou em uma aplicao para oassunto que est sendo estudado.
1. Resolvendo Exerccios em classe e em grupo
OBJETIVA-SE:
Resumir uma aula. Tempestade de Ideias (O objetivo quantidade
de ideias e no qualidade). Produzir uma pergunta.
Professor: colete algumas ou todas as contribuies e socialize com toda a turma fazendo as intervenes e complementaes
necessrias. Isso favorece a consolidao do contedo
Essa estratgia sempre funciona independentemente do tamanho da turma.
Excelente para ser usada em classes com muitos alunos paratrabalhar concepes alternativas:
Perodos de aulas so intercalados com questes conceituais,conhecidas como ConcepTests, preparadas para expordificuldades comuns no entendimento de um determinadocontedo.
2. Aprendizagem por pares
Para cada questo, so dados de um a dois minutospara que, individualmente, os estudantes pensem arespeito da questo e formulem uma resposta.
Em algumas universidades, clickers so usadospara registrar as respostas dos estudantes.
Na sequncia, os estudantes devem passar de dois atrs minutos discutindo suas respostas em grupos de 3 a4 pessoas, tentando chegar a um consenso sobre aresposta correta. Clickers podem ser usados novamente para registraras respostas dos grupos e avaliar a melhoria nacompreenso advinda do trabalho cooperativo. Chame alguns grupos para compartilhar a respostacom o grande grupo.Esse processo fora os estudantes a pensarem sobre o contedo que est sendo desenvolvido e os habilitam
(bem como os professores) a acessar sua compreenso dos conceitos, mesmo antes de deixarem
a sala de aula.
2. Aprendizagem por pares
O que
Os Personal response systems (sistemas pessoais deresposta), tambm conhecidos como responsepulses ou simplesmente clickers, so aparelhossemelhantes a um controle remoto de TV (Figura 1),em geral com um teclado numrico e alguns botes decontrole (avanar, retornar, enter, etc.), quepermitem ao professor obter respostas rpidas dosalunos a questes propostas.
Alm disso, o software de controle do sistemapermite ao professor visualizar dados estatsticos dosresultados obtidos, mantendo uma memria dodesempenho dos alunos.
OBS: Obviamente que tal metodologia pode seradaptada manualmente ou pode ser usada em redessociais, quiz e outros. Na falta de materialidadetcnica, usamos a criatividade.
Clickers
Faa uma pergunta. Pea aos estudantes que pensem em uma respostaindividualmente e que a escrevam em seus cadernos.
Na sequncia, os estudantes devem formar parese sintetizarem suas respostas.
Os pares compartilham suas respostas. Pea a alguns pares que compartilhem suasrespostas com o grande grupo.
Consome mais tempo, mas mais eficaz do quesimplesmente uma discusso em grupo.
3. Compartilhamento
Em vrios momentos durante a aula, estudantesaos pares resumem e comparam suas anotaes.
Objetivo: Anotaes mais completas e acuradas.
Essa estratgia especialmente til em cursosem que se necessita tomar notas.
4. Cooperao de pares para anotaes
O professor apresenta o assunto rapidamente para os estudantes(10 a 20 min.) e em seguida apresenta uma lista de pontos essenciaissobre o assunto ministrado.
Estudantes trabalham individualmente preparando questes sobreesses pontos, no sendo necessrio que eles sejam capazes deresponder a toda as questes formuladas.
Separe os alunos em pequenos grupos para que possam discutir asquestes uns com os outros. Enquanto isso, o professor passa degrupo em grupo, levantando as questes mais significativas.
Amplie a discusso das questes mais interessantes com toda a turma.
Faa as intervenes e apontamentos necessrios
5. Questionamento guiado por pares - reciprocidade
6. Pensando em voz alta para Resoluo de problemas
O professor prope uma questo ou um problema. Estudantes se agrupam em pares - um ser o explicador(ou solucionador do problema) e o outro ser oquestionador.
O explicador apresenta a soluo passo-a-passo. Oquestionador questiona, sugere, anota erros que ele venhaa detectar.
O professor faz algumas perguntas para saber em queestgio de resoluo est o problema .
Os estudantes trocam de papel e continuam. Promove a reflexo do docente e sua capacidade dequestionar adequadamente.
Consome tempo, mas uma estratgia efetiva !!!
7. Aprendizagem Baseada em Problemas - PBL
Problemas reais, complexos e de diferentespossveis solues so o cenrio para aaprendizagem dos contedos.
Os estudantes trabalham em grupo paraencontrar uma soluo para o problema.
O professor quem define qual ser o problema. Os alunos constroem hipteses para iniciar oprocesso de soluo do problema.
PBLOs estudantes sob a superviso do professor:
Identificam o que de conhecimento, o que deve serdeterminado e como devem proceder para solucionar oproblema.Propem possveis solues e decidem qual deve ser amelhor.Trabalham para chegar melhor soluo e a defendemjunto ao grande grupo. Refletem sobre o que foi aprendido no processo.
PBL se alicera em tradiespedaggicas, tais como:
Confncio: Eu ouo e eu esqueo, eu vejo e eu melembro, eu fao e eu aprendo.Maria Montessori: Aprender fazendo e brincando.Jerme Bruner: Aprendizagem por descoberta.William Kilpatrick: Aprendizagem baseada em Projetos.Carl Rogers: Aprendizagem centrada no estudante.O mtodo Harvard: Aprendizagem baseada em Estudode Casos.
Caractersticas do PBL
Estrutura curricular temtica Integrao de conhecimento e competncias. Integrao de diferentes domnios.
Focaliza no processo de aprendizagem Aprendizagem Cooperativa em pequenos grupos. Os estudantes so responsveis pela sua prpriaaprendizagem.
PBL implica:
Quebra de paradigma
do Ensino para a Aprendizagem
da Aprendizagem de Contedos para
Atividades de Estudo
PBL: O papel do professor
O professor atua como:
Expert
Facilitador
Planeja um ambiente deaprendizagem estimulante.
Gerencia o processo deaprendizagem, incluindo avaliao.
Estimula os estudantes a definirsuas prprias metas deaprendizagem e a guiar seusprprios processos deaprendizagem
PBL: mas o que um problema?
Uma dificuldade. Alguma coisa complicada. Um quebra-cabeas. Uma charada. Um desafio. Uma tarefa. Um caso.
OUTRAS ESTRATGIAS
TRABALHO DE GRUPO
Quais so os objetivos que podemosdesenvolver?A capacidade de:* estudar, aprender e desenvolver em equipe;* discutir e debater, superando a simplesjustaposio de ideias;* aprofundar a discusso de um tema chegandoa concluses;* aumentar o conhecimento mediante adiversidade de interpretaes sobre o mesmoassunto.
* Ter oportunidade de desenvolver suaparticipao em grupos, sua verbalizao, seurelacionamento em equipe e sua capacidade deobservao e crtica do desempenho grupal;
* Confiar na possibilidade de aprender tambmcom os colegas (alm do professor) e valorizaros feedbacks que eles podem lhe oferecerpara a aprendizagem.
TRABALHO DE GRUPO
Regras bsicas para o bom funcionamento de umgrupo:
* Que todos os participantes tenham clarezasobre qual o objetivo daquela atividade em grupo(o qu; como e onde se pretende chegar explicitaes do docente);* Que se distribuam funes entre osparticipantes: coordenador, relator,cronometrista, apresentador e outros ;* Que cada participante do grupo se disponha aouvir seu companheiro.
TRABALHO DE GRUPO
Exemplos de dinmicas de grupos:
* Pequenos grupos com uma s tarefa;* Pequenos grupos com tarefas diversas;* Painel integrado ou grupos com integraohorizontal e vertical;* Grupo de verbalizao e grupo de observao(GVGO);* Grupos de oposio;* Pequenos grupos para formular questes;* Seminrios.
TRABALHO DE GRUPO
O QUE ?Explorao pelo alunoda ideia do autor apartir de estudo crtico.
PARA QUE SERVE?Aquisio de conhecimentos, habilidades especficas ou atitudes a serem preservados ou incorporados pelo aluno.
COMO DESENVOLVER?Leitura Analtica = anlisesTextual, Temtica eInterpretativa,Problematizao e Sntese.
COMO AVALIAR?Produes escritas ecomentrios do aluno,observando a compreenso,anlise, sntese, julgamento,interferncia einterpretao.
ESTUDO DE TEXTO
Anlise TextualPREPARAO DO TEXTO
Viso do conjunto, Busca de esclarecimentos, Vocabulrio, Doutrinas, Fatos, Autores,
Esquematizao.
Anlise Temtica
COMPREENSO DA MENSAGEM Tema, Problema, Tese, Raciocnio e Ideias
secundrias.
Anlise Interpretativa
LEVANTAMENTO E DISCUSSO DE PROBLEMAS
Relacionadas com a mensagem do autor.
ProblematizaoINTERPRETAO DA MENSAGEMCorrentes filosficas e influncias,
Pressupostos, Associao de ideias; crtica.
Sntese REELABORAO DA MENSAGEMCom base na reflexo pessoal.
O QUE ?Tcnica de discusso em que um grupode estudantes sob orientao de uminstrutor investiga problemas e relataresultados para discusso e crtica.
PARA QUE SERVE?Promover situaes para a soluo deproblemas colocados em discussesinduzindo o grupo participao efetiva.
SEMINRIO
COMO DESENVOLVER?
Preparao: o professor apresenta o tema e justifica sua
importncia, apontando desafios e caminhos para os alunos.
Calendrio de apresentaes. Orientao aos alunos. Organizar
o espao fsico.
Desenvolvimento: discusso informal do tema apresentado em
pequenos grupos. Dos apontamentos realizados a partir dos
problemas e das solues encontradas formulam-se concluses
que so levadas ao grande grupo.
Relatrio: resumo escrito com as ideias e concluses, com base
na preparao e discusses realizadas.
SEMINRIO
COMO AVALIAR? Sempre que possvel, fazer a avaliao individual, uma vezque aumenta a participao de TODOS nas atividades de grupo
CRITRIOS/PONTUAOClareza e coerncia.
Domnio do conhecimento.
Participao do grupo.
Dinmicas e/ou recursos audiovisuais.
Relao teoria-prtica, crtica.
NOTA FINAL (mdia na escala acima)
SEMINRIO
Um Mapa Mental um diagrama usado para conectar palavras e
ideias a uma ideia central. usado para visualizar, classificar,
estruturar e gerar ideias. Assim como apoio no estudo, na
soluo de problemas e na tomada de deciso.
similar a uma rede semntica, ou mapa cognitivo, mas no h
restries formais nos tipos de conexes usadas. Normalmente
o mapa envolve imagens, palavras e linhas. Os elementos so
ordenados de forma intuitiva, de acordo com a importncia dos
conceitos, os quais so organizados em agrupamentos,
ramificaes ou reas.
MAPA MENTAL NO ENSINO
Em outras palavras, um mapa mental um diagrama radial, que
representa conexes entre pontos de informao. A formulao
grfica uniforme da estrutura semntica da informao na
obteno de conhecimento pode ajudar na lembrana de
memrias existentes. Tambm tratado como um mtodo de
aumentar a motivao na realizao de uma tarefa.
Excelente estratgia de internalizao de contedos.
Mapas cognitivos podem ser feitos em sala de aula com o auxlio dodocente.
MAPA MENTAL NO ENSINO
Os mapas mentais tm diversas aplicaes emsituaes pessoais, familiares, educacionais e denegcios, incluindo a tomada de notas, sees debrainstorming, realizao de resumos, reviso eaclarao de ideias.
Por exemplo, voc poderia escutar uma palestra etomar notas usando mapas mentais para os pontos oupalavras-chave mais importantes.
Tambm se pode usar o mapa mental como uma tcnicamnemnica para organizar ideias complicadas.
USO DE MAPAS MENTAIS
Software e tcnicas de pesquisa chegaram conclusode que gestores e alunos acham a tcnica demapeamento mental til, aumentando a capacidade dereter informaes e ideias, em comparao com omtodo de anotao tradicional (linear).
Mapas Mentais podem ser desenhados mo, comorascunho, ou com maior sofisticao. Tambmexiste uma ampla gama de ferramentas de softwaredesenvolvidas para a criao de mapas mentais.
USO DE MAPAS MENTAIS
Esta a estrutura bsica de um Mapa Mental. No entanto,estes pontos esto abertos livre interpretao pelo indivduo: Comece pelo centro, com uma imagem do tpico.
Use imagens, smbolos, cdigos e dimenses atravs de seu mapamental.
Escolha palavras-chave e destaque-as usando letras emmaisculas ou minsculas.
Cada palavra/imagem (ou frase curta) deve estar s, em suaprpria linha.
As linhas devem ser conectadas, partindo da imagemcentral. As linhas centrais so mais grossas e se tornam maisfinas medida que se afastam do centro.
REGRAS GERAIS DO MAPA MENTAL
Faa as linhas do mesmo tamanho que apalavra/imagem.
Use sua prpria codificao de cores em todo o mapamental.
Desenvolva seu prprio estilo de mapa mental.
Use nfase e mostre associaes no seu mapa mental.
Mantenha o mapa mental claro, usando uma hierarquiaradiante, ordem numrica e destaques para organizarsuas ramificaes.
REGRAS GERAIS DO MAPA MENTAL
MAPA MENTAL - EXEMPLO
O QUE ?Anlise minuciosa e objetiva de umasituao real investigada.
O caso permite ampla anlise e intercmbiode ideias, reflexo crtica e relaestericas, discernimento de conceitos,princpios ticos e prticas relevantes,alm da participao de todos para efetuaroperaes mentais requisitadas.
ESTUDO DE CASO
PARA QUE SERVE?Enriquecer e dinamizar o processoeducacional, desenvolver habilidadescognitivas, de planejamento e, sobretudo,habilidades relacionadas tomada dedecises.
O mtodo do caso liga o processo de ensinare aprender s realidades do mundoexterior, encorajando uma culturaadaptativa.
ESTUDO DE CASO
COMO DESENVOLVER?
- o professor esclarece os objetivos;
- exposio do caso, distribuio ou leitura doproblema;
- o grupo analisa o caso, pontos de vista e enfoquespara o problema;
- terminadas as discusses, o professor relata osproblemas e as solues apresentadas;
- o grupo avalia as solues.
ESTUDO DE CASO
O QUE ?
Apresentao de ideias ou alternativasde soluo de problemas, propiciando aimaginao criadora, sem a restrio dosesquemas lgicos de pensamento.
Somente aps a colocao de todas asideias, procede-se anlise crtica.
EXPLOSO DE IDEIAS
PARA QUE SERVE?
Permite ao aluno estabelecerassociaes, produzir, sintetizar,selecionar, combinar e desenvolverideias, favorecendo a iniciativa,incentivando o pensamento criador,desenvolvendo a expresso oral eestabelecendo concluses.
EXPLOSO DE IDEIAS
COMO DESENVOLVER?
O professor apresenta o estmulo esolicita aos alunos que digam o quepensam sobre ele.
Estabelecer um conceito ou princpios;aprofundar as ideias; registr-las noquadro; analis-las; proceder avaliaoda tcnica pelo grupo.
EXPLOSO DE IDEIAS
COMO AVALIAR?Pela observao e anlise daparticipao, contedo das afirmaes,crticas e concluses aps a exploso deideias.
Autoavaliao dos alunos, mediantecritrios previamente apresentados.
EXPLOSO DE IDEIAS
O QUE ?
Estudo de um assunto, tema ou biografiaa partir da simulao de um Jri em queso apresentados argumentos de defesae de acusao.
JRI SIMULADO
PARA QUE SERVE?
Presta-se anlise e avaliao de umfato com objetividade e realismo, crtica construtiva de uma situao.
JRI SIMULADO
COMO DESENVOLVER?
- indicar entre os alunos o juiz e o escrivo;- definir a promotoria, defesa, conselho desentena e plenrio;
- estipular prazo para a promotoria e a defesaprepararem seus trabalhos;
- tempo igual para a apresentao dosargumentos da promotoria e da defesa;
JRI SIMULADO
- ao juiz compete manter a ordem eformular os quesitos ao conselho desentena;
- ao escrivo compete o relatrio dostrabalhos;
- o conselho de sentena, aps ouvir osargumentos, aponta uma deciso;
- o plenrio observa os desempenhos.
JRI SIMULADO
COMO AVALIAR?
Considerar a apresentao concisa, clarae lgica das ideias, a profundidade dosconhecimentos e a argumentaofundamentada.
JRI SIMULADO
O QUE ?
Reunio de palestras e prelees brevesapresentadas por vrios indivduos sobreum assunto ou diversos aspectos dele.
PARA QUE SERVE?Desenvolver habilidades sociais ecognitivas; investigar um problema;favorecer a integrao da aprendizagem;ampliar um contedo.
SIMPSIO
COMO DESENVOLVER?
- o pequeno grupo esquematiza a apresentao comantecedncia, organizando os contedos em unidadessignificativas.
- o grande grupo assiste ao pequeno grupo.
- o coordenador resume as ideias apresentadas.
- o grande grupo encaminha perguntas mesa ao finaldas apresentaes.
SIMPSIO
COMO AVALIAR?
- pertinncia das questes apresentadas;- logicidade dos argumentos;- estabelecimento de relaes entre osdiversos pontos de vista;
- assimilao de conhecimentos relativosao tema.
SIMPSIO
O QUE ?
Discusso informal entre interessados ouafetados pela matria em anlise.
PARA QUE SERVE?- discutir assunto controverso;- compartilhar mtodos de discusso;- discutir perante um auditrio;- estimular a elaborao intelectual dos
ouvintes;- buscar soluo para um dado problema pelo
esforo comum de um grupo seleto.
PAINEL
COMO DESENVOLVER?- alguns se colocam frente ao grupo paratratar de determinado assunto;
- determinar o tempo de fala de cada pessoa;- o moderador anuncia o tema e o tempo decada participante. Ao final, apresenta oresumo da discusso e abre espao sperguntas.
COMO AVALIAR?- ateno e concentrao, poder de sntese eapresentao de argumentos consistentes.
PAINEL
O QUE ?
Preleo verbal com o objetivo detransmitir conhecimentos.
PARA QUE SERVE?Aquisio de conhecimentos e suaanlise crtica para a produo de novosconhecimentos.
AULA EXPOSITIVA DIALGICA
COMO DESENVOLVER?
- apresentao dos objetivos, relacionando-oscom a disciplina e com o curso;
- exposio do tema;- questionamentos, crticas, solues.
COMO AVALIAR?- participao; compreenso e anlise dosconceitos; apresentao de solues eproblemas; logicidade na exposio dos pontosde vista.
AULA EXPOSITIVA DIALGICA
O QUE ?
Reunio de um pequeno grupo de pessoas(em torno de 15) com interesses comuns,a fim de estudar e trabalhar para oconhecimento ou aprofundamento de umtema, sob a orientao de umespecialista.
OFICINA
PARA QUE SERVE?Aperfeioamento mediante aplicao deconhecimentos tericos prvios.
COMO DESENVOLVER? possvel se dar de variadas formas: estudosindividuais, consulta bibliogrfica, palestras,discusses, resoluo de problemas, atividadesprticas, redao de trabalhos, sadas a campo,alm de diversas tcnicas de grupo.
OFICINA
COMO AVALIAR?
Participao do aluno nas atividades e ademonstrao das habilidades visadas,pois, dependendo da natureza do temaproposto, essas habilidades variamconsideravelmente.
OFICINA
O QUE ?
Para Veiga (1991, p.80), ... uma tcnica deensino em que os alunos executam em aula,
ou fora dela, um trabalho determinado pelo
professor, que os acompanha, valendo-se de
um captulo do livro, um artigo, um texto
didtico ou livro.
ESTUDO DIRIGIDO
PARA QUE SERVE?
- provocar os alunos criticamente sobre o que arealidade indica;
- aprofundar o contedo do texto didtico;- buscar conexo entre texto didtico e seucontexto, propiciar a leitura polissmica;
- desenvolver no aluno a reflexo, a criticidadee a criatividade;
- capacitar leitura de textos ou livrosdidticos necessrios instrumentalizao.
ESTUDO DIRIGIDO
COMO DESENVOLVER?
- as necessidades e caractersticas dos alunos;- flexibilidade metodolgica;- orientao mediante guia ou roteiro para que oaluno possa realizar um trabalho autnomo;
- atividades individuais e em grupo, como:leituras individuais, resoluo de problemas edebates para a reflexo e posicionamentocrtico dos alunos frente realidade vivida.
ESTUDO DIRIGIDO
COMO AVALIAR?
Sempre que possvel, com a colaboraodo aluno. O professor observar anecessidade de reformular e/ouaprofundar o estudo.
Observao da participao, logicidade,pertinncia, clareza e coerncia dasideias apresentadas nas discusses.
ESTUDO DIRIGIDO
Na formao dos professores, o momento fundamental o da reflexo
crtica sobre a prtica. pensando criticamente a prtica de hoje ou de
ontem que se pode melhorar a prxima prtica. O prprio discurso terico,
necessrio reflexo crtica, tem de ser de tal modo concreto que quase se
confunda com a prtica.(FREIRE, 1998, p. 44)
ALMEIDA & PLACCO. O coordenador pedaggico e o espao da mudana. So Paulo: Loyola, 2001.
ALARCO, Isabel. Escola reflexiva e nova racionalidade. Porto Alegre: Artmed, 2001.
PRINCE. Michael Does Active Learning Work? A Review of the Research (Department Chemical Engineering - Bucknell University) Journal of Engineering Education, 93, 223 231, 2004.
FREIRE, Paulo. Educao: o sonho possvel. In: BRANDO. Carlos R. (org) O educador: vida e morte. Rio de
Janeiro : Edies Graal, 1985
MASSETTO, Marcos Tarciso. Competncia pedaggica do professor universitrio. So Paulo : Summus, 2003.
MORIN, Edgar. Introduo ao Pensamento Complexo. 2 edio, Lisboa: Instituto Piaget, 1990.
NVOA, Antnio (Coord.). Os professores e a sua formao. 3. ed. Lisboa: Publicaes Dom Quixote, 1997.
Universidade do Vale do Itaja. Pr-Reitoria de Ensino. Formao continuada para docentes do ensino
superior: apontamentos para novas alternativas pedaggicas. Itaja : UNIVALI, 2002.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro (org.). Tcnicas de ensino: por que no? Campinas, So Paulo : Papirus, 1991.
VILLAS-BOAS . Valquria. Aprendizagem Ativa na Educao em Engenharia. PUC-Rio CTC- Ncleo de
Educao em Cincias e Engenharia Prof. Marcos Azevedo da Silveira. 2011
OBRAS CONSULTADAS