UC8.Instalação_e_Manutenção_de_Periféricos(Apostila).pdf

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  • Curso Tcnico em Manuteno e Suporte em Informtica

    Instalao e Manuteno de Perifricos

  • Robson Braga de AndradePresidente da Confederao Nacional da Indstria

    Rafael LucchesiDiretor do Departamento Nacional do SENAI

    Regina Maria de Ftima TorresDiretora de Operaes do Departamento Nacional do SENAI

    Alcantaro CorraPresidente da Federao da Indstria do Estado de Santa Catarina

    Srgio Roberto ArrudaDiretor Regional do SENAI/SC

    Antnio Jos CarradoreDiretor de Educao e Tecnologia do SENAI/SC

    Marco Antnio DociattiDiretor de Desenvolvimento Organizacional do SENAI/SC

  • Confederao Nacional da Indstria

    Servio Nacional de Aprendizagem Industrial

    Curso Tcnico em Manuteno e Suporte em Informtica

    Instalao e Manuteno de Perifricos

    Vicente DOnofrioAdemir Bastos Jnior

    Florianpolis/SC2011

  • proibida a reproduo total ou parcial deste material por qualquer meio ou sistema sem o prvio consentimento do editor.

    AutorVicente DOnofrioAdemir Bastos Jnior

    FotografiasBanco de Imagens SENAI/SChttp://www.sxc.hu/http://office.microsoft.com/en-us/ images/http://www.morguefile.com/http://www.bancodemidia.cni.org.br/

    Ficha catalogrfica elaborada por Luciana Effting CRB14/937 - Biblioteca do SENAI/SC Florianpolis D687i

    DOnofrio, Vicente Instalao e manuteno de perifricos / Vicente DOnofrio, Ademir

    Bastos Jnior. Florianpolis : SENAI/SC/DR, 2011. 57 p. : il. color ; 30 cm.

    Inclui bibliografias.

    1. Computadores Equipamentos de entrada e sada. 2. Montagem de

    computadores. 3. Manuteno de computadores. I. Bastos Jnior, Ademir. II. SENAI. Departamento Regional de Santa Catarina. III. Ttulo.

    CDU 004.3

    SENAI/SC Servio Nacional de Aprendizagem IndustrialRodovia Admar Gonzaga, 2.765 Itacorubi Florianpolis/SCCEP: 88034-001Fone: (48) 0800 48 12 12www.sc.senai.br

  • Prefcio

    Voc faz parte da maior instituio de educao profissional do estado. Uma rede de Educao e Tecnologia, formada por 35 unidades conecta-das e estrategicamente instaladas em todas as regies de Santa Catarina.

    No SENAI, o conhecimento a mais realidade. A proximidade com as necessidades da indstria, a infraestrutura de primeira linha e as aulas tericas, e realmente prticas, so a essncia de um modelo de Educao por Competncias que possibilita ao aluno adquirir conhecimentos, de-senvolver habilidade e garantir seu espao no mercado de trabalho.

    Com acesso livre a uma eficiente estrutura laboratorial, com o que existe de mais moderno no mundo da tecnologia, voc est construindo o seu futuro profissional em uma instituio que, desde 1954, se preocupa em oferecer um modelo de educao atual e de qualidade.

    Estruturado com o objetivo de atualizar constantemente os mtodos de ensino-aprendizagem da instituio, o Programa Educao em Movi-mento promove a discusso, a reviso e o aprimoramento dos processos de educao do SENAI. Buscando manter o alinhamento com as neces-sidades do mercado, ampliar as possibilidades do processo educacional, oferecer recursos didticos de excelncia e consolidar o modelo de Edu-cao por Competncias, em todos os seus cursos.

    nesse contexto que este livro foi produzido e chega s suas mos. Todos os materiais didticos do SENAI Santa Catarina so produes colaborativas dos professores mais qualificados e experientes, e contam com ambiente virtual, mini-aulas e apresentaes, muitas com anima-es, tornando a aula mais interativa e atraente.

    Mais de 1,6 milhes de alunos j escolheram o SENAI. Voc faz parte deste universo. Seja bem-vindo e aproveite por completo a Indstria do Conhecimento.

  • Sumrio

    34 Unidade de estudo 2

    A Instalao

    Seo 1 Dispositivos de entrada e sada de dados

    Seo 2 Teclado

    Seo 3 Mouse

    Seo 4 Monitor

    Seo 5 Estabilizador

    Seo 6 Scanner

    Seo 7 Impressora

    Seo 8 Multifuncional

    Seo 9 Drivers pticos

    Seo 10 Web cam

    Seo 11 Hardlock

    Seo 12 Leitor biomtrico

    Seo 13 Leitor de carto

    Seo 14 Discos de arma-zenamento interno e externo

    Seo 15 Fitas de armaze-namento

    Seo 16 Placa de som

    Seo 17 Placa de vdeo 3D

    Seo 18 Placa de captura de vdeo

    Seo 19 Placa de CFTV (circuito fechado de televi-so)

    Contedo Formativo 9

    Apresentao 11

    12 Unidade de estudo 1

    Os Perifricos

    Seo 1 Dispositivos de entrada e sada de dados

    Seo 2 Teclado

    Seo 3 Mouse

    Seo 4 Monitor

    Seo 5 Estabilizador

    Seo 6 Scanner

    Seo 7 Impressora

    Seo 8 Multifuncional

    Seo 9 Drivers pticos

    Seo 10 Web cam

    Seo 11 Hardlock

    Seo 12 Leitor biomtrico

    Seo 13 Leitor de carto

    Seo 14 Discos de arma-zenamento interno e externo

    Seo 15 Fitas de armaze-namento

    Seo 16 Placa de som

    Seo 17 Placa de vdeo 3D

    Seo 18 Placa de captura de vdeo

    Seo 19 Placa de CFTV (circuito fechado de televi-so)

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    40 Unidade de estudo 3

    Manuteno

    Seo 1 Manuteno, pro-gramao e objetivos

    Seo 2 Manuteno preditiva

    Seo 3 Manuteno preventiva

    Seo 4 Manuteno cor-retiva ou reativa

    Seo 5 Manuteno de-tectiva, produtiva e pr-ativa

    Finalizando 53

    Referncias 55

    41

    42

    43

    45

    49

  • 8 CURSOS TCNICOS SENAI

  • Contedo Formativo

    9INSTALAO E MANUTENO DE PERIFRICOS

    Carga horria da dedicao

    Carga horria: 80 horas

    Competncias

    Executar a instalao e manuteno de perifricos em ambientes computacio-nais, respeitando normas e especificaes tcnicas.

    Conhecimentos

    Tcnicas de montagem e desmontagem.

    Impressoras.

    Scanner.

    Mouse.

    Monitor.

    Teclado.

    Drivers pticos.

    Multifuncionais.

    Placas de captura de vdeos.

    Placas de vdeo 3D.

    Placas de som.

    Hardlock.

    Web cam.

    Discos de armazenamentos internos e externos.

    Leitor de carto.

    Fitas de armazenamentos.

    Manuteno preditiva, preventiva e corretiva.

    Normas regulamentadoras.

    Leitor biomtrico.

    Placas de CFTV (circuito fechado de televiso).

  • 10 CURSOS TCNICOS SENAI

    Habilidades

    Aplicar procedimentos e ferramentas de teste de desempenho.

    Analisar a viabilidade de manuteno.

    Identificar e avaliar as caractersticas do hardware.

    Pesquisar drivers na Internet.

    Instalar os drivers dos hardwares.

    Instalar o software do perifrico.

    Orientar o usurio na utilizao do perifrico.

    Identificar compatibilidade entre tecnologias.

    Identificar os componentes necessrios para a instalao e manuteno.

    Utilizar manuais tcnicos.

    Atitudes

    Pr-atividade.

    Respeitar os prazos e horrios propostos.

    Respeitar as normas de segurana.

    Atitudes zelosas perante mquinas e equipamentos.

    Respeitar as prticas de qualidade.

    tica.

    Trabalho em equipe.

    Responsabilidade socioambiental.

  • Apresentao

    INSTALAO E MANUTENO DE PERIFRICOS

    Ol, caro aluno!

    Seja bem-vindo unidade curricular Instalao e Manuteno de Peri-fricos!

    Na sua formao tcnica em manuteno de equipamentos de inform-tica, as informaes que voc encontrar aqui, bem como as que pode-ro ser geradas a partir delas, sero importantes para mostrar o histrico e a complexidade dos perifricos. Alm disso, tambm sero meios e servios que estaro a sua disposio como ferramenta de trabalho para manter e reparar esses dispositivos.

    No incio do estudo, voc ter uma viso sobre as estruturas, o fun-cionamento e o histrico de desenvolvimento. Aps, conhecer como proceder para a instalao dos dispositivos.

    Por fim, aprender sobre os processos de manuteno desses perifricos.

    Ao final de cada unidade, voc encontrar atividades para complemen-tar os conhecimentos sobre esse universo amplo, que so os perifricos para a microinformtica.

    Ento, o convite para que realize as atividades, tendo sempre a curiosi-dade para descobrir novos ramos de um assunto que no se esgota por aqui. Esteja sempre pronto a pesquisar e conhecer mais sobre esse tema, to importante, nos dias de hoje.

    Bons estudos!

    Ademir Bastos Junior

    Ademir Bastos Junior tcnico em processamento de dados, formado pela ICB Informtica. Trabalhou em assistncias tc-nicas autorizadas da Monydata, Compaq, HP (Hewlett-Packard). Atua na rea de manuteno de computadores, impressoras e perifricos. consultor para hardware e software em empre-sas de pequeno, mdio e grande porte. tcnico autorizado para a Hewlett-Packard em desktop e impressora e instrutor do curso de Aprendizagem Industrial Ma-nuteno de Computadores e Redes no SENAI/SC.

    Vicente DOnofrio

    Vicente DOnofrio tecnlogo em processos gerenciais, gra-duado pelo Centro Universitrio Leonardo da Vinci. Foi professor em arquitetura de computado-res no curso tcnico de manu-teno e montagem de com-putadores do SENAC Joinville. consultor em configurao e manuteno de microcompu-tadores desktop e notebooks, instrutor de redes de pequenos portes e orientador do curso de Aprendizagem Industrial Manu-teno de Computadores e Re-des no SENAI/SC. Alm disso, coordenador dos Cursos Tcni-cos de Informtica, Automao Industrial e de Eletrotcnica no SENAI/SC.

    11

  • Unidade de estudo 1

    Sees de estudo

    Seo 1 Dispositivos de entrada e sada de dadosSeo 2 Teclado Seo 3 MouseSeo 4 MonitorSeo 5 EstabilizadorSeo 6 ScannerSeo 7 Impressora Seo 8 MultifuncionalSeo 9 Drivers pticosSeo 10 Web camSeo 11 Hardlock Seo 12 Leitor biomtricoSeo 13 Leitor de cartoSeo 14 Discos de armazenamento interno e externoSeo 15 Fitas de armazenamento Seo 16 Placa de somSeo 17 Placa de vdeo 3DSeo 18 Placa de captura de vdeoSeo 19 Placa de CFTV (circuito fecha-do de televiso).

  • 13INSTALAO E MANUTENO DE PERIFRICOS

    Os Perifricos

    SeO 1Dispositivos de entrada e sada de dados

    Voc j ouviu falar em dispositivos de entrada e sada (E/S) ou do ter-mo em ingls Input/Output (I/O)? Sim? No? Pois saiba, os perifricos so conectados ao computador, esses dispositivos so responsveis pela entrada ou sada de dados, para que, por meio dessas informaes, o computador execute uma ao ou tarefa solicitada pelo usurio.

    Os dispositivos de E/S fazem a comunicao entre o usurio e o com-putador, dispositivos de entrada, traduzem o que queremos dizer, para uma linguagem que o computador entenda, e, assim, possa executar tal tarefa. J os dispositivos de sada, fazem o processo inverso, eles tradu-zem o resultado da tarefa executada, para uma linguagem que o usurio possa compreender.

    Atualmente, grande parte dos dispositivos, que, at ento, eram con-siderados somente de entrada de dados, tem sua verso de entrada e sada de dados, como, por exemplo, o teclado.

    Mas importante destacar, ainda, que a princpio, o teclado serve para introduzir dados no computador. Ou seja, um dispositivo apenas de entrada de dados, sendo que alguns teclados tm portas USB (Universal Serial Bus), o que j torna o teclado um dispositivo de entrada e sada de dados. Outros modelos de teclados trazem displays de LDC, com in-formaes, como, temperatura do processador, rotao das ventoinhas, data e hora.

    Assim como os dispositivos de entrada, os dispositivos de sada possuem verses de entrada e sada de dados. o caso das im-pressoras, que foram transforma-das em multifuncionais, um equi-pamento que antes s imprimia, ou seja, os dados somente saiam. Agora, tornam-se, ainda, mais teis e acumulam funes de im-pressora, scanner, copiadora, fax, leitor de cartes, e disponibiliza portas USB, para conectar mqui-nas fotogrficas digitais, pen drive.

  • 14 CURSOS TCNICOS SENAI

    Monitores tambm seguiram a tendncia em se tornar dispositivos de entrada e sada, como, por exemplo, este mostrado, na figura, a seguir, um monitor touch screen. Ou seja, tela sensvel ao toque, e, nesse caso, sua mo far a funo que antes era exclusiva do mouse, clicar.

    Puxa! Os equipamentos esto mesmo com muitas funcionalidades, no mesmo? E, agora, que voc tem uma noo bsica sobre os dispositivos de entrada e sada, nas prximas sees, voc ter um estudo mais apro-fundado sobre cada um dos dispositivos. Vamos seguir?

    SeO 2Teclado

    Um dos principais dispositivos de entrada de dados, seno, o mais importante, o teclado. Para aces-sarmos o computador, o teclado a primeira opo que nos vem em mente, certo? Quando iniciamos a montagem de um computador ou quando fazemos o acesso a um computador, com o intuito de consert-lo, ter um teclado fun-damental.

    DICA Quando o PC ligado pela primeira vez, depois de montado, importante, e recomendado, que se faa o acesso a BIOS (Basic Input Output System) da placa me, para fazer algumas configuraes iniciais ou para verificar, se essas mes-mas configuraes, esto dentro do que se espera ou se preciso executar essa ta-refa, para isso ser necess-rio o uso de um teclado.

    Os teclados possuem diversos tipos de conectores, sendo eles DIN (Deutsh Industrie Norm, r-go que regulariza as normas na Alemanha), MINI-DIN ou PS2 (Personal System, pertencente fa-bricante de computadores IBM) e USB, isso para PCs. Para notebooks e outros equipamentos, existem outros tipos de conectores, sendo que, nesses casos, so conectores internos. Veja a seguir alguns ti-pos de conectores.

  • 15INSTALAO E MANUTENO DE PERIFRICOS

    Lembre-se: o layout do tecla-do brasileiro no o mesmo que o layout portugus. Exis-tem diferenas na disposio das teclas.

    Caso voc precise configurar o teclado, Portugus Brasil ABNT2 via DOS, siga alguns passos. Con-fira!

    Copie os seguintes arquivos para a unidade C:

    KEYB.COM

    KEYBOARD.SYS

    KEYBRD2.SYS

    MODE.COM

    COUNTRY.SYS

    EGA.CPI

    DISPLAY.SYS No arquivo de configurao CON- FIG.SYS, adicione as seguintes li-nhas de comandos:

    DEVICE=DISPLAY.SYS COM=(EGA,,1)

    COUNTRY=055,850, COUNTRY.SYS

    INSTALL=MODE.COM COM CP PREPARE=((850) EGA.CPI)

    INSTALL=MODE.COM CON CP SELECT=850

    INSTALL=KEYB.COM BR,,KEYBRD2.SYS

    No arquivo de configurao AU-TOEXEC.BAT, adicione a se-guinte linha de comando:

    Figura 1: Conectores DIN PS2

    Figura 2: Conector USB

    Como o teclado envia informaes at o interior do computador?

    Essa uma boa pergunta. O envio acontece via impulsos eltricos. E, no interior do computador, as informaes so processadas, logo em seguida, geram um resultado, que ser informado ao usurio por meio de algum dispositivo de sada.

    O layout (leiaute) dos teclados fabricado em diversos modelos, para di-ferentes regies do mundo. So fabricados em ingls, russo, japons, chi-ns e muitos outros. Voc sabia que o teclado ideal para o Brasil tem um layout chamado de ABNT2? Isso mesmo! Nesse modelo, existe a tecla e a acentuao grfica utilizada no pas. Para que a acentuao seja utilizada, tambm em programas que rodam sobre a plataforma DOS (utilizando o Windows, quando o programa executado, abre uma tela do DOS), necessria a incluso de linhas de comando nos arquivos de configurao Config.sys e no Autoexec.bat.

  • 16 CURSOS TCNICOS SENAI

    KEYB BR,,KEYBRD2.SYS /ID:275

    Para que essa configurao funcione, o computador deve ser reiniciado e, aps, basta testar as teclas de acentuao, e a .

    Figura 3: Teclado ABNT2

    Existem alguns teclados bem avanados, como, o exemplo, que na ver-dade um computador teclado.

    Figura 4: PC em forma de teclado

    H o teclado para jogadores, que exibe informaes do jogo durante a partida.

    Figura 5: Teclado para jogadores

    Alm desses modelos, existem muitos outros. Voc poder ver alguns modelos, como, teclados dobrveis, teclado flexvel, multi-mdia, sem fio e laser no Google Imagens.

    Percebeu que existe uma infini-dade de teclados disposio no mercado? E, agora, vamos saber mais sobre o mouse. Siga com mo-tivao!

    SeO 3Mouse

    Imagine que voc est diante de um computador, com o sistema operacional j carregado, mas per-cebeu a ausncia do mouse. Nesse caso, voc ter de trabalhar so-mente com o teclado para execu-tar todas as funes, inclusive, as que seriam executadas pelo mou-se. Pois saiba que possvel que isso ocorra em algum momento, porque o mouse pode estragar ou, por algum motivo, deixar de fun-cionar. No ser fcil e no ser to rpido quanto trabalhar com o mouse, no mesmo? Mas com certeza, voc conseguir fazer tudo o que precisa para concluir sua tarefa. Quer saber mais?

    Bom, fcil perceber que o mou-se faz falta, embora, seja possvel ficar sem ele. Segundo Alecrim (2008) Douglas C. Engelbart, pesquisador americano, criou, em 1968, o que hoje conhece-mos, como, mouse, que se chamava XY Position Indicator For a Display System. Puxa, que nome compli-cado, voc concorda? Naquela poca, no havia computador que pudesse suportar qualquer recurso grfico, o invento precisou de 15 anos para se tornar til. Observe, a seguir, a imagem do primeiro mouse.

  • 17INSTALAO E MANUTENO DE PERIFRICOS

    Figura 6: Mouse XY

    Sendo o mouse, um perifrico mui-to utilizado, muitos fabricantes criaram diversos modelos: mou-se com bolinha, tico, TrackBall, com fio, sem fio, wireless, Bluetooth, 3D, e at com regulagem de peso.

    Figura 7: Mouse com regulagem de peso

    O mouse que voc ver, a seguir, um dos modelos 3D, com vrios botes, tela de LCD e utiliza, para a movimentao, um dispositivo, que mais parece um manche usado em joystick. Uma curiosidade: esse mouse foi utilizado durante a edi-o do filme Avatar. Observe!

    Figura 8: Mouse 3D

    Veja mais um exemplo de mouse 3D: o Axsotic 3D Spheric Mouse. Confira!

    Figura 9: Axsotic3D

    Alm de diversos tipos e modelos de mouses, existem tamanhos variados: pequeno, mdio e grande. Veja alguns exemplos.

    Figura 10: Mini mouse

    Figura 11: Mouse padro

  • 18 CURSOS TCNICOS SENAI

    Figura 12: Mouse grande

    Atualmente, o mouse ptico o mais utilizado. Em algumas lojas, o mouse com bolinha no mais fornecido, e, em alguns casos, voc o conse-gue apenas por meio de en-comenda.

    Nos notebooks, impera o uso do mouse touch pad, com dois botes. Mas isso no quer dizer que o nico modelo existente e utilizado atualmente, mas o de maior pro-cura, por parte dos usurios.

    Figura 13: Touch pad

    Existem tambm os mouses, que so chamados de trackpoint - aquela boli-nha vermelha. So muito utilizados nos notebooks mais antigos.,

    Figura 14: Mouse trackpoint

    Finalmente, o mouse TrackBall em notebooks, um modelo pouco encon-trado, atualmente, mas isso no quer dizer que voc no consiga um notebook com esse tipo de mouse, mas ter que procurar bastante. Acom-panhe um exemplo.

    Figura 15: Trackball note

    Voc j conhecia alguns modelos de mouse apresentados nessa seo? Os fabricantes so muito criativos para inventar todos esses modelos, voc concorda? Agora, chegou a hora de saber mais sobre o monitor. Adiante com os estudos!

    SeO 4Monitor

    Um dos principais dispositivos de sada de dados o monitor. Atual-mente, ele no apenas um dispositivo de sada. Com o avano das tec-nologias, o monitor tambm se tornou um dispositivo multifuncional.

    Alm de mostrar os dados na tela, o monitor tambm permite a entrada de dados.

    o caso dos monitores touch screen, alm do modelo de computador aco-plado ao monitor, chamado de all-in-one (traduo literal, tudo em um). Esses equipamentos, geralmente, tm bons processadores, boa quanti-dade de memria, alm de ocupar menos espao e quase no ter fios, e, em alguns casos, somente o cabo de fora. Voc sabe por qu? Pois o som embutido, no precisa de fios e cabos, o mouse e o teclado so sem fio e, em alguns casos, tem Bluetooth e telas touch screen.Veja dois exemplos. O primeiro da Apple, e o segundo da Lenovo.

  • 19INSTALAO E MANUTENO DE PERIFRICOS

    Figura 15: Trackball note

    Voc j conhecia alguns modelos de mouse apresentados nessa seo? Os fabricantes so muito criativos para inventar todos esses modelos, voc concorda? Agora, chegou a hora de saber mais sobre o monitor. Adiante com os estudos!

    SeO 4Monitor

    Um dos principais dispositivos de sada de dados o monitor. Atual-mente, ele no apenas um dispositivo de sada. Com o avano das tec-nologias, o monitor tambm se tornou um dispositivo multifuncional.

    Alm de mostrar os dados na tela, o monitor tambm permite a entrada de dados.

    o caso dos monitores touch screen, alm do modelo de computador aco-plado ao monitor, chamado de all-in-one (traduo literal, tudo em um). Esses equipamentos, geralmente, tm bons processadores, boa quanti-dade de memria, alm de ocupar menos espao e quase no ter fios, e, em alguns casos, somente o cabo de fora. Voc sabe por qu? Pois o som embutido, no precisa de fios e cabos, o mouse e o teclado so sem fio e, em alguns casos, tem Bluetooth e telas touch screen.Veja dois exemplos. O primeiro da Apple, e o segundo da Lenovo.

    Figura 16: Apple-imac-computer

    Figura 17: PC monitor

    Quais so os tipos de monitores com menos funes?

    Veja, a seguir, um pouco sobre os monitores com menos funes.

    Monitor VGA (sigla em ingls: Variable Graphics Array, em portu-gus: matriz grfica ativa), moni-tores SVGA (sigla em ingls: Super Variable Graphics Array, em portu-gus: supermatriz grfica ativa).

    Monitores tm diferentes caracte-rsticas.

    CRT - (sigla em ingls: Cathode--Ray Tube, em portugus: tubo de raios catdicos).

    LCD - (sigla em ingls: Liquid Crystal Display, em portugus: mo-

  • 20 CURSOS TCNICOS SENAI

    nitor de cristal lquido), monito-res de LCD com matriz ativa so tambm chamados de TFT (Thin Film Transistor).

    PLASMA - monitor com me-lhor imagem, embora, tenha um maior consumo de energia, e uma vida til menor do que a dos mo-nitores de LCD, e menor, ainda, em relao aos monitores de CRT.

    OLED (sigla em ingls: Or-ganic Light-Emitting Diode, em por-tugus: diodo orgnico emissor de luz). mais fino, mais leve, mais econmico, com maior qualidade de imagem, maior vida til, po-rm, mais caro.

    O convite, agora, para ver al-guns exemplos de monitores. Va-mos l?

    Figura 18: Monitor CRT

    Figura 19: Monitor LCD

    Figura 20: Monitor plasma

  • 21INSTALAO E MANUTENO DE PERIFRICOS

    Figura 21: Monitor OLED

    Viu quantos modelos e funcionalidades os monitores disponveis, no mercado, possuem? Mas no para por aqui. Ainda tem muita coisa inte-ressante aguardando por voc. Ento, rena comprometimento e dedi-cao e mos obra nos estudos!

    SeO 5 Estabilizador

    Para iniciar o estudo, vamos a um conceito de estabilizador.

    Estabilizador um equipamento que ajuda na proteo de seu com-putador. Ele tem por funo, corrigir eventuais variaes que possam ocorrer na sua rede eltrica. Dentro de uma faixa de variao, o es-tabilizador consegue manter a sada de energia estvel, ajudando na conservao do bom funcionamento do seu equipamento. Apesar de ajudar muito, isso no garante que nada de ruim possa acontecer.

    Alguns modelos de estabilizador possuem itens a mais, que aju-dam a proteger seu equipamento, como, um filtro de linha, que tem a funo de diminuir os rudos na rede eltrica. Saiba que outros dispositivos de segurana, podem melhorar o nvel de segurana para o seu computador, como, o protetor de linha telefnica, que ajuda a proteger seu computador de descargas eltricas, ocorridas por falha na rede telefnica ou descarga atmosfrica via linha te-lefnica.

    Todos esses itens podem fazer a diferena para seu computador estar mais seguro, e, tambm, po-dem fazer com que o preo do equipamento suba, em funo das melhorias no estabilizador.

    DICA Portanto, quanto mais segu-ro for e quanto mais prote-o tiver em seu equipamen-to, a probabilidade de voc ter uma surpresa desagrad-vel cai consideravelmente.

    Veja bem! No qualquer esta-bilizador que consegue alimentar qualquer equipamento. Existe um valor de carga que deve ser con-siderado.

    Voc sabe como deve ser calculada a potncia para o seu estabilizador?

    A potncia do estabilizador, ide-al para o seu equipamento, deve ser calculada da seguinte ma-neira: some quanto seu monitor consome de energia, mais o que a fonte do seu computador pode consumir, mais a potncia gas-ta por todos os perifricos que voc possui, como, por exemplo, scanner, impressora, hub, modem

  • 22 CURSOS TCNICOS SENAI

    ADSL, roteadores. Esse clculo vai mostrar a sua necessidade, em alguns casos, necessrio ter mais de um estabilizador ou um mais potente, que consiga suprir toda a necessidade do seu aparato de in-formtica. Alm disso, aconse-lhvel uma folga entre o que ser consumido e o que o estabilizador pode suportar. Lembre-se: utilizar o limite do equipamento sempre arriscado.

    Cuide para nunca ligar um estabilizador em outro, isso pode causar danos irrepar-veis para os estabilizadores, e, ainda, danificar seu compu-tador.

    A tenso de entrada de energia deve ser observada, existem esta-bilizadores com tenso de entra-da s 110V, s 220V. H modelos que voc pode mudar uma chave seletora de voltagem, para que ele trabalhe em 110V ou em 220V, e, tambm, com chaveamento auto-mtico. Verifique sempre a especi-ficao do fabricante!

    A tenso de sada tambm deve ser observada. Voc sabe o que a tenso de sada?

    Tenso de sada a que sair nas tomadas do seu estabilizador. En-to, verifique sempre! No por que a tenso de entrada 110V, que a de sada ser igual. Uma ten-so no tem haver com a outra, podendo ter algumas configura-es, como, por exemplo, entrada 110V com sada 110V ou entrada 110V com sada 220V. O contr-rio tambm existe. Tudo depen-der da regio onde voc mora ou onde est utilizando seu aparelho.

    Para proteger seu equipamento, os fabricantes esto em constante evo-luo. Alguns dispositivos de segurana so adicionados aos estabiliza-dores, como, proteo contra subtenso e sobretenso.

    Quando ocorre alguma variao de energia eltrica, o limite da capaci-dade do estabilizador excedido, para cima ou para baixo, alguns mo-delos interrompem o fornecimento para as tomadas e desligam-se, at que volte o patamar ao qual o estabilizador possa voltar a fornecer uma quantidade de energia suficiente - dentro do que proposto pelo fabri-cante. Que tal agora ver um exemplo de estabilizador? Acompanhe!

    Figura 22: Estabilizador

    E o scanner, voc j o utilizou? Sabe o que ? Ento, siga para a prxima seo para aprender mais.

    SeO 6Scanner

    Vamos iniciar com uma definio de scanner? Acompanhe!

    Scanner o equipamento que foi criado para digitalizar imagens e tex-to, e enviar para o computador. Com a ajuda de alguns softwares, voc pode fazer alteraes em textos impressos, assim que pass-los para o computador.

    Um dos softwares que fazem esse trabalho o OCR (sigla em ingls: Optical Character Recognition, em portugus: reconhecimento tico de ca-racteres).

    So vrios os modelos de scanners, alguns, voc conhecer aqui. Vamos iniciar pelo scanner de mo, usado para digitalizar pequenas imagens e itens simples. A qualidade da digitalizao nem sempre boa, pois de-pende do usurio saber ou conseguir manter a velocidade no momento da leitura da rea desejada.

  • 23INSTALAO E MANUTENO DE PERIFRICOS

    Figura 23: Scanner de mo

    O scanner de mesa mais fcil para trabalhar, pois, alm de conseguir uma melhor qualidade de imagem, no depende da ao do usurio para o bom desempenho da leitura de dados.

    Figura 24: Scanner de mesa

    J o scanner de tambor se destaca devido qualidade da imagem gera-da por ele. Para trabalhar com esse tipo de scanner, necessrio que o computador tenha grande capacidade de armazenamento, e, tambm, de processamento. Todos esses itens elevam muito o preo em relao ao investimento.

    Figura 25: Scanner de tambor

    Agora, vamos saber mais sobre impressoras. Siga com ateno!

    SeO 7Impressoras

    Impressora um dispositivo utili-zado para passar para o papel, ar-quivos que esto no computador, arquivos digitais. Na verdade, no necessariamente para o papel que feita a impresso, existem diversos tipos de impressoras, e essas imprimem em diversos tipos de superfcie.

    As impressoras mais encon-tradas so: matricial, jato de tinta e laser. Embora, existam outros modelos, como, a im-presso cera, tinta slida, impressora trmica, impres-sora de sublimao, alm das impressoras dye-sublimation e plotter.

    Impressoras matriciais ou de im-pacto so caras, mas a fita de im-presso acessvel. A impresso de baixa qualidade e, porm, tais impressoras so rpidas, se voc imprimir em modo rascunho ou modo rpido. Foram criados al-guns modelos de impressoras matriciais, que podem imprimir em cores, mas a qualidade ruim, sendo que na maioria das impres-soras matriciais, a impresso em preto - e no em preto e branco. (Tente imprimir em uma folha preta, ver que a letra no sair na cor branca).

  • 24 CURSOS TCNICOS SENAI

    Voc sabe como acontece a impresso?

    A forma de impresso acontece com o impacto das agulhas, que ficam dentro da cabea de impresso, sobre uma fita, chamada fita de impres-so. Essa fita bate no papel, deixando uma marca, criando o formato da letra.

    Figura 26: Impressora matricial

    As impressoras a jato de tinta so mais baratas, seus cartuchos de tinta so caros. A qualidade da impresso boa, em alguns modelos tima. Outros imprimem apenas em preto, mas, na maioria, a impresso em cores. O modo de impresso feito por meio de jatos de tinta e como sugere o nome da impressora, so microgotas disparadas contra o papel, formando a letra.

    Figura 27: Impressora a jato de tinta

    Impressora a laser um equipa-mento com um custo mais eleva-do. Apesar, do cartucho de tonner ser caro, um timo investimen-to. O valor da cpia fica baixo e a qualidade da impresso muito boa. Quer saber como acontece a impresso a laser? Ento, acompa-nhe!

    Na impresso a laser, o pa-pel passa por uma unidade de polarizao, sendo que o formato da letra muda a po-larizao, em comparao com o restante de papel. As-sim, quando o papel passar por essa unidade polarizada, vai atrair o tonner, que ficar grudado no papel. Logo em seguida, o papel entra na uni-dade de fuso, que vai fixar permanentemente o tonner, finalizando a impresso.

    As impressoras a laser tambm imprimem em cores, mas, em sua maioria, a impresso em preto.

    Figura 28: Impressora a laser

  • 25INSTALAO E MANUTENO DE PERIFRICOS

    E as impressoras de impresso cera, geram sua impresso por meio do derretimento da cera sobre o papel.

    Figura 29: Impressora cera

    Em impressoras tinta slida, a tinta derretida e sugada pela cabea de impresso, depois, depositada em um rolo, onde entra em contato com o papel para fazer a fuso.

    Figura 30: Impressora tinta slida

    Na impressora trmica, uma ca-bea de impresso trmica passa sobre o papel e deixa impresso nele a tinta, que vem de um rolo plstico.

    Figura 31: Impressora trmica

    Na impressora de sublimao, gerado um gs que viabiliza a im-presso. O processo de impresso basicamente o mesmo da im-pressora cera.

    Figura 32: Impressora de sublimao

    A impressora dye-sublimation tam-bm funciona com gs, mas, nesse caso, por meio de um filme que, quando aquecido, gera o produto necessrio.

  • 26 CURSOS TCNICOS SENAI

    Figura 33: Impressora dye-sublimation

    E voc sabe para que tipo de folhas so utilizadas as impressoras do tipo plotter? Para folhas grandes ou compridas, sendo que a impresso acon-tece por meio de jato de tinta ou pena (uma espcie de caneta).

    Figura 34: Impressora plotter

    Puxa! Quantos tipos de impressoras existem, no mesmo? Mas no para por a. Veja que existem impressoras multifuncionais. Esse ser o tema da seo seguinte. Em frente!

    SeO 8Multifuncional

    Atualmente, o uso das multifun-cionais est muito difundido, esse modelo de impressora est agra-dando aos usurios por ser um equipamento tudo em um ou quase tudo.

    Esse modelo impressora, scan-ner, copiadora, fax (sim, ainda tem muitos adeptos), alimentador au-tomtico de papel, leitor de car-tes, tem porta USB para voc conectar um pen drive e imprimir direto dele, sem precisar de um computador, muitas possuem vi-sor de cristal lquido e conexo wi-reless. , sem dvida, um equipa-mento muito bem pensado, sendo que os modelos mais novos pos-suem um nico boto para ligar e desligar. Todos os outros coman-dos so feitos por meio do visor de cristal lquido, que touch screen. Veja um exemplo!

  • 27INSTALAO E MANUTENO DE PERIFRICOS

    Figura 35: Impressora multifuncional

    Depois de conhecer cada um dos tipos de impressoras, escolha a que melhor para suas impresses. Bom trabalho!

    SeO 9 Drivers pticos

    Leitores ticos so dispositivos que fazem a leitura ou a gravao de dados em mdias, sejam elas CD, DVD, HD-DVD, BLU-RAY. Quanto capacidade, embora, exista um padro, pode ser modificada. Em mdias de CD, a capacidade padro de 700 MB. No DVD, a capacidade vai de 4,7 GB a 8,5 GB e no HD-DVD a capacidade vai de 4,7 GB at 90 GB. Nas mdias de BLU-RAY, a capacidade bem maior, inicia em 25 GB e chega at aos 310GB. Bom, se voc achou uma diferena grande, o que acha de conhecer mais uma tecnologia?

    o disco tico 3D. E a tecnologia chama-se TeraDisc. A previso que ele consiga armazenar uma capacidade de 1 Terabyte (Inovao tecnol-gica, 2007).

    Algumas outras tecnologias apresentam discos com capacidade de 1,6 Terabyte e discos com at 3 Terabytes (Infomaniaco, 2009).

    Figura 36: Driver ptico

    Figura 37: Disco3D

    SeO 10Web cam

    Certamente, voc j viu ou utili-zou uma web cam, no mesmo? Pois saiba que um perifrico projetado para ser utilizado dire-tamente no computador, cuja fun-o enviar imagens ou capturar imagens. So utilizadas para vide-oconferncia, monitoramento...

    Existem diversos modelos de web cam, desde as mais simples, que so estticas, at modelos mais sofisticados, com sensor de mo-vimento. Assim, voc pode ca-minhar pelo ambiente e a cmera seguir o usurio.

    Figura 38: Web cam

  • 28 CURSOS TCNICOS SENAI

    SeO 11HardLock

    Voc sabe o que Hardlock? Har-dlock um dispositivo de hardwa-re, que libera a utilizao de um software. Como uma chave de se-gurana, necessria, a presena do hardlock conectado ao PC ou rede. Alguns softwares exigem esse dispositivo na instalao. Outros permitem que seja instalado, mas no executa o software.

    Os modelos mais conhecidos de hardlocks so os paralelos, os USB, que so iguais a um pen drive, e os cartes PCM--CIA.

    Para que voc entenda melhor, observe as imagens que seguem.

    Figura 39: Hardlock

    SeO 12Leitor biomtrico

    O leitor biomtrico dispositivo que a cada dia se torna mais pre-sente em nossa vida, pois, fazem o reconhecimento de impresso digital, ris, retina, face, geometria da mo, voz e assinatura, no, ne-cessariamente, todos ao mesmo tempo. Saiba que um dispositivo que reconhece a impresso digital, um leitor biomtrico. Mas o que biometria? Acompanhe para descobrir!

    Biometria o uso de caracte-rsticas biolgicas em meca-nismos de identificao.

    Figura 40: Biometria

    E, ento, voc est gostando do assunto? Na prxima seo, sabe-r o que o leitor de carto. Pron-to para continuar? Bons estudos!

    SeO 13Leitor de Carto

    Leitor de carto um dispositivo de leitura de cartes de memria. Os cartes de memria tm a fun-o de armazenar informaes, sejam elas fotos, msicas, arqui-vos, dados de uma forma geral.

    Figura 41: Leitor de cartes

    SeO 14Discos de armazenamento interno e externo

    Vrios tipos de dispositivos de armazenamento, tanto interno quanto externo, so utilizados por ns todos os dias. E possvel per-ceber a importncia desses equi-pamentos, que nos trazem muitas facilidades e tambm tornam mais prticas as nossas rotinas. Voc j sabe quais so? Vamos conhecer um pouco de alguns desses dis-positivos, que se incorporam em nossa vida e cada vez mais, fazem parte do nosso dia a dia. Vamos iniciar pelos dispositivos internos!

  • 29INSTALAO E MANUTENO DE PERIFRICOS

    Alguns dispositivos in-ternos

    Antes de continuar, vamos deixar claro que HD, Hard Disc, disco rgido e Winchester, se referem ao mesmo componente do compu-tador.

    HD um dispositivo de arma-zenamento de dados, onde a mecnica e a eletrnica traba-lham em conjunto. Mas a ten-dncia que somente a ele-trnica se mantenha viva com esse dispositivo, melhorando o desempenho e a diminuio no consumo de energia.

    Vale ressaltar, que um HD sem a parte mecnica ser muito mais rpido e muito mais econmico, principalmente em funo da au-sncia dos motores. Um motor que faz girar a mdia (disco), e ou-tro motor que faz movimentar a cabea de leitura e gravao.

    Existem alguns padres de dis-cos como o IDE (Integrated Drive Eletronic, tambm existe a defini-o de Intelligent Drive Eletronics), muitos tambm conhecem como ATA (Advanced Tecnology Attach-ment), e, por ltimo, PATA (Parallel Advanced Technology). Confira, agora, a figura do padro IDE.

    Figura 42: Padro IDE

    Outro padro o Serial ATA (Serial Advanced Technology Attachment). Veja um exemplo do padro SATA.

    Figura 43: SAT

    Do padro, o SCSI (Small Computer System Interface), a grande maioria dos usurios so empresas. E voc sabe por qu? Em virtude do custo do equipamento ser elevado, ser muito confivel, estvel e com uma taxa de transferncia superior a dos modelos anteriores. Observe um exemplo!

  • 30 CURSOS TCNICOS SENAI

    Figura 44: Padro SCSI

    O padro SAS (Serial Attached SCSI) uma tecnologia que une a confiabilidade do SCSI e todo o desempenho do padro serial. Em relao ao SCSI, o principal pon-to em que o disco SAS se mos-tra superior na leitura interna, que chega a ser at 30% melhor. Vamos a um exemplo do padro SAS, com um comparativo ao pa-dro SATA? Acompanhe!

    Figura 45: Padro SAS Sata

    Conhea, agora, o adaptador para ligar um disco SAS de dois canais.

    Figura 46: Plug SAS

    Agora, que voc j conhece os dispositivos internos, chegou a hora de saber mais sobre os dis-positivos externos. Vamos l!

    Alguns dispositivos externos

    Dispositivos externos so cada vez mais comuns. Caso voc te-nha um HD, removido de um antigo computador ou comprado um de maior capacidade, e est com HD sobrando, basta adquirir um case de HD (case= dispositivo para transformar um HD interno em externo, ou seja, uma caixa onde voc vai conect-lo e ter uma conexo externa para ligar no computador). Pronto, voc j possui um dispositivo de armaze-namento externo. Veja um exem-plo.

    Figura 47: Case HD

    Agora, que j fizemos nossa reci-clagem, vamos aos dispositivos? Esses, certamente, voc j os conhece!

    O pen drive, , talvez, o mais co-nhecido dispositivo de armazena-mento externo. Nele, voc pode levar tudo, qualquer tipo de arqui-vo, vai depender, claro, da capa-cidade.

    Os pen drives usam um pa-dro chamado USB mass sto-rage (em portugus: armaze-namento em massa USB). O pen drive se tornou muito co-mum e est evoluindo rpido. Esse dispositivo leve, por-ttil, tem tima capacidade de armazenamento, alguns modelos resistem queda e so prova de gua. A velo-cidade e a capacidade so os principais pontos, que fazem variao de preo.

    O pen drive mais antigo tinha 32 MB e se a tecnologia acompanhar o desenvolvimento dos dispositi-vos de armazenamento em massa, logo, chegar a pen drives de 512 GB ou at mesmo de um TB.

    Outro dispositivo muito usado o HD externo, que est cada vez mais presente. Como os preos esto baixando, e a capacidade desses dispositivos subindo rpi-do, torna-se mais barato ter um HD externo do que um pen drive, sabia? Claro que o tamanho fsico do HD externo bem maior, mas passa a ser uma questo de neces-sidade, gosto e de quantidade de dados a transportar.

  • 31INSTALAO E MANUTENO DE PERIFRICOS

    Figura 48: HD externo

    Um case de armazenamento para empresas, com capacidade para 4 discos, pode ser expandido at 8 TB.

    Figura 49: Case de rede

    SeO 15Fitas de armazenamento

    Fita magntica uma fita de ar-mazenamento plstica, coberta de material magnetizvel. E voc sa-bia que os novos modelos podem armazenar at 35 TB? verdade! Observe um exemplo!

    Figura 50: Fita

    SeO 16Placa de som

    Placa de som um dispositivo de hardware, que permitem a entrada e a sada de som no computador. As placas de som podem ser on-board (acopladas placa me) ou off-board, que podem ser removidas da placa me e colocadas em outro PC. As placas mais simples possuem trs conectores, sendo um de sada para as caixas de som, uma entrada para microfone e uma entrada auxiliar. Placas mais sofisticadas tem sada de som 2.1, 5.1, 7.1, e outros.

  • 32 CURSOS TCNICOS SENAI

    Figura 51: Placa de som

    SeO 17Placa de vdeo 3D

    A funo da placa de vdeo 3D produzir imagens tridimensionais e produzir vrios efeitos. Mas imagens tambm liberam o processador para executar outras tarefas, assim, a placa de vdeo 3D faz o processa-mento da imagem a uma velocidade extremamente rpida, e far todos os clculos necessrios sem precisar do processador. Pois, saiba que a gerao de polgonos e a aplicao de textura e cores uma atribuio muito bem executada e que ganha destaque nesses equipamentos.

    Figura 52: Vdeo 3D

    SeO 18Placa de captura de vdeo

    Placas de captura de vdeo so dispositivos que transformam imagens, de dispositivos externos de captura, em arquivos digitais. Quanto mais quadros por segun-do a placa conseguir capturar, me-lhor ser a qualidade da imagem final.

    Figura 53: Captura

    E a placa CFTV, voc sabe o que ? Siga com ateno!

  • 33INSTALAO E MANUTENO DE PERIFRICOS

    SeO 19Placa de CFTV (circuito fechado de televiso)

    O circuito fechado de televiso, na forma mais simples, composto por uma ou mais cmeras, conectadas por cabo coaxial e ligada a uma central como um computador, onde a imagem pode ser vista em um monitor ou em uma TV, at mesmo gravada.

    Figura 54: CFTV

    Com os recursos da internet, possvel instalar um programa gratuito no computador, onde tem a placa de CFTV, tambm chamado de servi-dor de imagens. Com o programa instalado, possvel visualizar a rea coberta pelas cmeras de qualquer lugar onde se tenha disponvel uma conexo de internet.

    Percebeu, quantos dispositivos importantes e teis voc conheceu aqui? Foi um aprendizado e tanto, no mesmo? Certamente, agora, voc saber escolher a melhor opo para utilizar nos equipamentos do seu trabalho e at mesmo em casa. E depois de compreender o que so cada um dos perifricos, voc ver como deve acontecer a instalao de cada um deles. Est preparado para continuar? Em caso de dvidas, o pro-fessor estar disponvel para lhe ajudar em sala de aula. Bons estudos!

  • Unidade de estudo 2

    Sees de estudo

    Seo 1 Dispositivos de entrada e sada de dadosSeo 2 Teclado Seo 3 MouseSeo 4 MonitorSeo 5 EstabilizadorSeo 6 ScannerSeo 7 Impressora Seo 8 MultifuncionalSeo 9 Drivers pticosSeo 10 Web camSeo 11 Hardlock Seo 12 Leitor biomtricoSeo 13 Leitor de cartoSeo 14 Discos de armazenamento interno e externoSeo 15 Fitas de armazenamento Seo 16 Placa de somSeo 17 Placa de vdeo 3DSeo 18 Placa de captura de vdeoSeo 19 Placa de CFTV (circuito fecha-do de televiso)

  • 35INSTALAO E MANUTENO DE PERIFRICOS

    A Instalao

    SeO 1Dispositivos de entrada e sada de dados

    Para iniciar o estudo, importante destacar que as novas verses dos sistemas operacionais no neces-sitam da instalao de um software para o seu funcionamento (esse software, que propicia o funciona-mento correto do dispositivo chamado de DRIVER). Na maio-ria das vezes, existe uma verso do driver incorporada ao sistema operacional que consegue dis-ponibilizar o uso do dispositivo, talvez, no com todas as funes disponveis e no seu mximo de-sempenho.

    SeO 2Teclado

    O teclado no precisa do driver de instalao para funcionar. Embo-ra, alguns teclados tenham fun-es especiais e precisem do driver de instalao para que essas fun-cionalidades sejam ativadas.

    SeO 3Mouse

    O mouse, assim como o teclado, no precisa de driver. Em mouses com funes extras existe a neces-sidade de que um driver especfico seja instalado, para que as funcio-nalidades sejam ativadas e possam ser utilizadas.

    SeO 4Monitor

    Monitor no utiliza driver para funcionar. Mas se voc quer uti-lizar todo o desempenho do seu monitor, necessrio que seja ins-talado o driver.

    Funes como resoluo, fre-quncia e outras funcionali-dades, s se faro disponveis com a instalao correta do driver.

    SeO 5Estabilizador

    Na maioria dos estabilizadores, no necessrio a utilizao de driver. Somente alguns modelos trazem drivers e programas para mostraram na tela uma leitura de tenso e da qualidade da rede el-trica. A comunicao desse tipo de equipamento com o PC feita por meio de uma porta serial ou de uma porta USB.

    SeO 6Scanner

    necessrio fazer a instalao do driver, para o funcionamento do Scanner, inclusive, devem-se insta-lar todos os programas que acom-panham o Scanner, para utilizar todas as funes do equipamento. Como o software OCR para o reco-nhecimento de texto, o Paperport organiza e faz a digitalizao dos documentos. O software Easys-can digitaliza imagens e permite a alterao de resoluo e outras configuraes. H muitos outros programas para facilitar e agilizar todo o processo de digitalizao e cpia.

    E as impressoras, como so ins-taladas? Vamos descobrir juntos!

  • 36 CURSOS TCNICOS SENAI

    SeO 7Impressora

    As impressoras mais antigas po-dem ser conectadas ao computa-dor, somente depois do hardware instalado, a instalao do software executada e a impressora vai funcionar normalmente. Com im-pressoras mais novas, USB, por exemplo, fazer a instalao dessa mesma maneira pode gerar algum problema na instalao do driver, fazendo com que a impressora no funcione.

    DICA Impressoras novas devem ser instaladas com um pouco mais de ateno. Caso con-trrio, o usurio ter mui-tos problemas operacionais, como, por exemplo, mandar um documento para impres-sora e nada acontecer ou, ento, a impresso sair des-configurada ou fora do pa-dro que o usurio desejava.

    Para que esses problemas no se apresentem na sua instalao, ins-tale primeiro o software da impres-sora, e apenas conecte o cabo de comunicao USB quando for so-licitado. Essa informao est no manual de usurio da impressora, e tambm ser visualizado no mo-mento em que o software de insta-lao for executado. Alguns fabri-cantes de impressoras colocam essa informao na parte externa da embalagem da impressora.

    Se essa recomendao no for seguida, a instalao pode ser toda afetada, alm de uma srie de problemas, que podem ser gerados no siste-ma operacional, ao que se re-fere impressora.

    Alm disso, em alguns casos, necessrio que o software seja to-talmente removido e reinstalado, para que a impressora funcione. E, em outros casos, necessrio que se faa uma limpeza no regis-tro do sistema operacional para que seja possvel a instalao do equipamento.

    Saiba, agora, o que voc deve fa-zer com as impressoras multifun-cionais!

    SeO 8Multifuncional

    Para utilizar a multifuncional, necessrio a instalao do driver, e junto a ele, os programas para cada funo do equipamento.

    Dependendo de quantas funes existam na multifuncional, ins-talado para cada uma dessas fun-es um programa ou, em alguns casos, um nico programa que possibilita a utilizao de todo o equipamento. As multifuncionais podem ter funes diferentes, o bsico impressora, scanner e copiadora, mas no se limitam a essas funes. Elas podem ter tambm fax, leitor de cartes, ali-mentador automtico de papel, impresso de CD/DVD.

    SeO 9Drivers pticos

    Drivers ptico no precisam de dri-ver de instalao. Basta fazer, cor-retamente, a conexo do hardware e ele funcionar perfeitamente. Caso voc tenha um drive ptico externo, talvez, seja necessria a instalao de um driver, mas na maioria das vezes no preciso.

    Voc sabia que os softwares que acompanham os leitores pticos facilitam o trabalho do usurio? verdade! Mas no so neces-srios em todos os sistemas ope-racionais, pois alguns sistemas possuem softwares nativos, que executam essas funes. O har-dware no impede que voc utilize outro software de sua preferncia.

    Sendo assim, o drive ptico no est diretamente ligado com o software que o acom-panha.

  • 37INSTALAO E MANUTENO DE PERIFRICOS

    SeO 10Web cam

    Para o funcionamento da web cam, o driver obrigatrio. Em alguns casos, um driver de outro marca ou modelo pode funcionar, entretanto, no aconselhvel esse tipo de atitude, pois, pode causar o mau funcionamen-to do equipamento. claro que quando voc instalar o driver original, ele voltar a funcionar perfeitamente.

    Voc sabe que outra funo tem uma web cam?

    Alm de enviar imagens, que sua funo principal, alguns modelos possuem microfone embutido, sensor de iluminao, que reconhece se o ambiente est escuro e aciona leds de iluminao para melhorar a qualida-de da imagem. Em outro modelo, existe um sensor para reconhecimen-to facial, em que ele ajusta automaticamente a lente, direcionando para o rosto do usurio. Outra funo o sensor de movimento. Quando o usurio se move, a web cam acompanha automaticamente, sem a necessi-dade de ajuste por parte do usurio.

    Muitos modelos tm um USB embutido, entrada para caixa de som e microfone, alm de terem diversos formatos, como, de carro, urso, fruta, caneta...

    SeO 11Hardlock

    Fique atento! O hardlock com co-nexo paralela somente deve ser conectado com o computador desligado. Existe uma grande possibilidade da queima do dis-positivo, se o computador estiver ligado, corre o risco tambm de queimar a porta paralela do PC, e, em alguns casos mais extremos, at a placa me pode ser direta-mente afetada. Agora, voc tem esse conhecimento, muito pru-dente que cumpra essa regrinha de desligar o PC, no necessrio correr esse risco.

    Quando o hardlock do modelo USB, a conexo pode ser feita com o PC ligado. Mas lembre-se: depois de verificar no manual de instalao do dispositivo, se a co-nexo ser feita antes, durante ou depois da instalao do software. Agora voc j sabe como deve ser instalada uma srie de perifricos, certo? E que tal pesquisar um pouco sobre o contedo? Lem-bre-se tambm de trocar ideias com os colegas e o professor em sala de aula. O aprendizado deve ser contnuo. Portanto, busque sempre novas informaes. Va-mos em frente!

  • 38 CURSOS TCNICOS SENAI

    SeO 12Leitor biomtrico

    Para todos os leitores biomtricos necessrio que seja instalado um driver para o funcionamento. O fa-bricante envia um programa para que o leitor possa ser utilizado, mas alguns desenvolvedores de software criam, por meio do driver, o seu prprio programa de reco-nhecimento biomtrico e incor-poram a seus programas que so comercializados.

    SeO 13Leitor de carto

    Na maioria das vezes, o leitor de cartes no precisa de driver para fun-cionar. Os sistemas operacionais fazem o reconhecimento desses dispo-sitivos a partir de drivers nativos.

    SeO 14Discos de armazenamento interno e externo

    Tanto os dispositivos de armazenamento interno quanto externos fun-cionam sem a necessidade de instalao de driver. E sabe por qu? O dri-ver nativo do sistema operacional, embora, alguns dispositivos tragam do fornecedor softwares prprios para facilitar a utilizao e para melho-rar o desempenho e o consumo de energia. No entanto, na maioria dos casos, consegue funcionar logo aps a conexo ser estabelecida.

    SeO 15Fitas de armazenamento

    Para o correto funcionamento de dispositivos da fita de armazenamento preciso que se faa a instalao do driver, e de um programa confivel para conduzir o processo de gravao e de leitura de dados. As fitas de armazenamento, geralmente, so utilizadas para guardar backup (cpias de dados), e por esse motivo, alm de serem muito importantes, tornam--se muito valiosas, principalmente para empresas, porque nelas ficam dados de grande importncia, e se for necessrio, ter que ser reincorpo-rados ao servidor. E nesse caso, se o processo no foi executado corre-tamente, o responsvel ter srios problemas.

    SeO 16Placa de som

    Existem muitos modelos de placas de som, e muitos fabricantes. Em-bora, algumas dessas placas, o sistema operacional reconhea automati-camente, necessrio que seja instalado o driver da placa de som correto e de preferncia atualizado. Saiba que existem placas muito simples, e outras com muitas funes. Somente o driver correto deixar disponvel todas essas funes.

  • 39INSTALAO E MANUTENO DE PERIFRICOS

    SeO 17Placa de vdeo 3D

    Em todos os dispositivos, o dri-ver muito importante, mas em nenhum destes, a falta ou a atu-alizao dele, to notada quan-to em uma placa de vdeo. Voc sabe por qu? Porque ela um dos principais dispositivos de sa-da. Por isso, mantenha o driver da placa de vdeo atualizado. Alguns fabricantes disponibilizam em seus sites atualizaes mensais de placas de vdeo, e em alguns dri-vers e programas disponibilizados possvel fazer a otimizao do dispositivo, e, em alguns casos, at o overclock. importante ressaltar que esse procedimento possvel, apesar de no ser aconselhvel.

    SeO 18Placa de captura de vdeo

    As placas de captura de vdeo, alm de exercerem a funo que o prprio nome revela, tambm fazem, em sua maioria, a captao de sinais de rdio e TV, para que voc possa assistir em seu PC ou ento acompanhar as transmis-ses de rdio. Mas nada disso ser possvel sem a instalao do driver enviado pelo fabricante. Algumas placas, voc consegue assistir mais de um canal ao mesmo tempo, en-quanto acompanha uma emissora de rdio.

    SeO 19Placa de CFTV (circuito fechado de televiso)s

    Neste caso, alm de um driver especfico, e de um programa especfico, aconselhvel que o usurio tenha um PC confivel, principalmente, porque esse tipo de dispositivo instalado para fazer o monitoramento de segu-rana. Existem muitos programas utilizados para monitoramento, alguns so mais conhecidos, mais utilizados, e, claro, mais confi-veis. Portanto, fique atento!

    Mais uma unidade de estudos che-ga ao final. Voc aprendeu como instalar uma srie de perifricos em seu computador. Na unidade seguinte, voc ver como deve ser feita a manuteno desses dispo-sitivos. Ento, rena motivao e dedicao para percorrer uma nova etapa que dar continuidade ao que voc aprendeu at o mo-mento!

  • Unidade de estudo 3

    Sees de estudo

    Seo 1 Manuteno, programao e objetivos Seo 2 Manuteno preditivaSeo 3 Manuteno preventiva Seo 4 Manuteno corretiva ou reativaSeo 5 Manuteno detectiva, produti-va e Pr-ativa

  • 41INSTALAO E MANUTENO DE PERIFRICOS

    Manuteno

    Agora, que voc entendeu o que so os dispositivos, sua importn-cia e como so instalados, chegou o momento de entender sobre a manuteno. Prepare-se para em-barcar em mais uma viagem rumo ao conhecimento!

    SeO 1Manuteno, progra-mao e objetivos

    Segundo o dicionrio Aurlio (FERREIRA, 2005) manuten-o significa

    substantivo feminino 1. Ato ou efeito de manter(-se). 2. As me-didas necessrias para a conser-vao ou para o funcionamento de algo.

    Na informtica, o processo de manter significa que o fluxo de dados processados no pode ter interrupo.

    Para os perifricos, significa manter seu funcionamento ou manter o seu uso, para que atendam ao que se pro-pe cada um.

    Por exemplo, a placa de som deve fornecer a entrada e sada de sinais de udio de forma correta.

    Para Siqueira (2005, p. 7) alm dos requisitos de maior disponibilidade, confiabilidade e vida til, se passou a exigir melhor qualidade e garantia de desempenho dos produtos.

    Como os dispositivos ou perifricos acompanharam o crescimento no desempenho dos PCs atuais, seus requisitos de manter funcionando, tambm, tiveram aumento nas suas caractersticas e para a manuteno, cresceu a responsabilidade e a sistematizao dos processos.

    Procedimentos padronizados para diagnstico de falhas, defeitos ou a perda total de perifricos deve ser adotado pela simples razo que temos uma variedade muito grande de elementos a serem analisados e todos os dias existem novos lanamentos e a criao de novos dis-positivos.

    Isso significa que um tcnico, que no tenha um processo bem funda-mentado, estar sempre chutando as causas de um mau funcionamen-to ou a falha parcial ou total.

    Saiba que as manutenes ou processos de manuteno so divididos em funo de seus objetivos e sua programao.

    Sobre a programao, teremos as peridicas e aperidicas. Voc sabe o que cada uma delas? A primeira a que segue intervalos fixos de tempo e a segunda, intervalos variveis ou quando acontece uma oportunidade.

    Para que voc entenda melhor, veja os exemplos seguintes.

    Quando se estabelece que a cada seis meses, seja feita a limpeza de poei-ra dos conectores, troca de pasta trmica, reinstalao de sistema opera-cional e backup de dados, a manuteno peridica.Quando feita a limpeza do PC, para a substituio de uma placa de rede queimada, temos uma manuteno aperidica.

  • 42 CURSOS TCNICOS SENAI

    Se a manuteno ser programada para apenas o computador pessoal ou se ela ser aplicada em um ambiente corporativo em que h vrios equipamentos, sua programao deve ser feita por um tcnico com as competncias necessrias quanto ao equipamento, dispositivos e perif-ricos presentes.

    Siqueira (2005, p. 15) criou uma galeria interessante de gestores de ma-nuteno com seus maneirismos e mitos. Acompanhe a seguir.

    O achologista: aquele que diz que acha que assim.

    O prevenido: aquele que por via das dvidas resolve revisar a mqui-na inteira por que reiniciou uma vez.

    O experiente: j vem sendo feito assim aqui.

    O copiador: item igual, mquinas parecidas, manuteno igual.

    O avesso a riscos: vamos fazer apenas se for em ltimo caso.

    O seguro (ou medroso): melhor no mudar.

    Essa galeria importante para estudar quando, como e de que forma deve ser programada a manuteno peridica dos equipamentos.

    Vamos aos objetivos da manuteno para entender melhor essa unidade de estudo e como podemos tirar proveito dela.

    Os objetivos so em maior nmero e, portanto, sero tratados em se-es, com os exemplos possveis. Siga atento!

    SeO 2Manuteno preditiva

    A manuteno preditiva busca a preveno ou antecipao de fa-lhas e isso feito baseado na an-lise do desgaste do equipamento, da intensidade de seu uso ou da forma de uso.

    Vamos verificar os perifricos estudados e como podemos an-tecipar sua parada ou falha. Mas antes, importante dizer que nem todos eles tero alguma indicao, por caracterstica particular de cada um.

    1. Teclado: os teclados no tm uma vida til determinada por seus fabricantes. A sua dura-bilidade depende diretamente do usurio e da forma como ele o utiliza. Em um ambiente corporativo, em que temos uso intenso, porm, no se bebe ou come sobre o teclado, este ter vida til diferente de um teclado caseiro, onde acon-tece essa prtica. Por isso, no possvel fazer previso.

    2. Mouse: o mouse segue a ideia do teclado, depende do usu-rio. Teve sua vida til aumen-tada com o advento do mouse ptico, pois, reduziram as partes mveis e sujeitas sujidade, apenas os botes de atuao. No possvel fazer previso.

    3. Monitor: o principal proble-ma diz respeito no ao moni-tor em si, mas a sua interface lgica com o PC, pois tirar e colocar o conector resulta em quebra interna dos fios. No possvel fazer previso.

  • 43INSTALAO E MANUTENO DE PERIFRICOS

    4. Estabilizador: esse elemento pode ter tanto longa, como, mdia durao, o que vai de-pender da oscilao das ten-ses de entrada e do seu cor-reto dimensionamento. No possvel fazer previso.

    5. Scanner: depende de seu grau de utilizao, por ter diversas partes mveis em seu funcio-namento. No possvel fazer previso.

    6. Impressora: a impressora um perifrico em que prever falhas difcil, tambm de-pende da sua utilizao, tem um grande nmero de partes mveis e trabalha em contato com um material muito agres-sivo, o papel. A abraso e o fato de ser higroscpico, isto , buscar a umidade do ambiente, faz do papel a maior causa dos problemas das impressoras. Depois, temos o vazamento de tinta ou do tonner como causas de falhas. As interfaces com o PC ou rede tambm apresen-tam problemas. No possvel fazer previso.

    7. Multifuncional: se aplica o que foi dito sobre scanner e im-pressora.

    8. Drivers pticos: mesmo com vrias partes mveis, os princi-pais problemas esto nos CDs ou DVDs inseridos ali. A que-bra da mdia dentro do perif-rico, via de regra, condena este de forma permanente. No possvel fazer previso.

    9. Web cam: sua avaria normal-mente definitiva. No poss-vel fazer previso.

    10. Hardlock: esse dispositivo quando falha substitudo. No possvel fazer previso.

    11. Leitor biomtrico: no possvel fazer previso. Possui uma utilizao intensa e no tem partes mveis, resistente a falhas e defeitos.

    12. Leitor de carto: um peri-frico que depende do usurio na colocao e retirada dos cartes. No possvel fazer previso, apesar de no ter par-tes mveis.

    13. Discos de armazenamento interno e externo: os Hard Drive Disk, HDD ou simples-mente HD, modernos, tem um alto grau de confiabilidade, mas no esto fora da possibi-lidade de falharem parcial ou totalmente.

    Desde a ltima dcada do scu-lo XX, esses dispositivos tm em sua placa lgica uma tecno-logia chamada de SMART, que prev possveis falhas futuras. Essa tecnologia foi desenvolvi-da precisamente pela necessi-dade de evitar a perda de dados armazenados.

    Em seu chip de gerenciamento, feito o registro de vrios ele-mentos, como, por exemplo, a quantidade de horas reais de funcionamento do HD, corre-es realizadas, os campos de blocos que foram isolados por falha, os badblocks etc.

    Softwares especficos para diag-nstico e manuteno de HDs fazem a leitura desses elemen-tos e permitem a preveno de falhas.

    14. Fitas de armazenamento: no possvel fazer previso, sua correta armazenagem e operao so decisivas na sua durabilidade.

    15. Placa de som: no possvel fazer previso.

    16. Placa de vdeo 3D: no possvel fazer previso, depen-der de sua utilizao. As GPUs modernas de alto desempe-nho, se solicitadas ao extremo e por tempos longos, tm sua vida til reduzida.

    17. Placa de captura de vdeo: no possvel fazer previso.

    18. Placa de CFTV: no poss-vel fazer previso.

    Na prxima seo, voc aprende-r sobre a manuteno preventi-va. Que tal ler e comparar com a preditiva? Junte dinamismo e au-tonomia para entrar em mais uma etapa de estudos!

    SeO 3Manuteno preventiva

    Para Vasconcelos (2007, p. 329) melhor prevenir do que reme-diar. Melhor fazer a manuteno preventiva do que corretiva. Esse o objetivo de tal forma de ma-nuteno: prevenir e evitar as pos-sveis consequncias de uma falha ou parada no funcionamento do equipamento de informtica.

    Agora, voc j sabe. No escopo do planejamento, a manuteno peridica, mas pode ser encaixada em uma situao em que ao abrir um dispositivo para a troca ou re-paro de um componente, se faa uma limpeza por preveno.

  • 44 CURSOS TCNICOS SENAI

    A manuteno preventiva um conjunto de aes e pro-cedimentos tomados para manter a confiabilidade e du-rabilidade do dispositivo.

    Aqui, voc ver cada dispositivo em relao ao que se pode fazer para prevenir e evitar sua falha. Podemos iniciar?

    1. Teclado

    A durabilidade dos teclados de-pende diretamente do usurio e da forma como esse o utiliza. Como preveno, de forma geral, existe a regra de no se alimentar prximo ou sobre ele.

    DICA Para manter e aumentar sua vida til, o indicado plane-jar, segundo, sua utilizao a limpeza das teclas com um pano seco, utilizar um as-pirador para retirar poeira, pelos e cabelos, materiais diversos que caem entre as teclas e que ao longo do tempo podem se acumular e danificar o dispositivo.

    2. Mouse

    O mouse atual, ptico, requer a limpeza de sua superfcie inferior para que no ocorra a interrupo do sinal de leitura. Faa a limpeza externa com pano seco.

    3. Monitor

    A limpeza da tela deve ser feita com pano seco, ou sprays indica-dos para uso em monitores. Essas aes melhoram a visibilidade e de sua carcaa externa. Uma ve-rificao da condio do conector lgico pode prevenir a quebra de fios nesse cabo.

    4. Estabilizador

    O que deve ser feito a limpeza de sua carcaa externa, verificao das tenses de sada, verificao rotineira para a tenso de entrada, analisando se no est acontecen-do grandes variaes externas ou picos de tenso.

    5. Scanner

    Limpe sua carcaa externa, reti-rando a poeira da superfcie de leitura.

    6. Impressora

    A impressora tem vrios aspectos que pode receber uma manuten-o preventiva. Confira!

    Limpeza externa com pano seco.

    Interior aspirado para retirada de restos de papel e poeira, sem que partes e componentes sejam desmontados.

    Limpeza completa com o des-monte do avano do papel, carro porta cartucho, eixos de movi-mentao do carro porta cartu-cho.

    Verificao das interfaces para-lela ou USB.

    7. Multifuncional

    Aplica-se o procedimento do scan-ner e impressora.

    8. Drivers pticos

    Deve ser utilizado um disco com feltro para a limpeza da lente e l-cool isopropilco.

    9. Web cam

    Limpeza da lente.

    10. Hardlock

    Esse dispositivo quando falha substitudo. No possvel fazer previso.

    11. Leitor biomtrico

    Limpeza das superfcies de leitura.

    12. Leitor de Carto

    Deve ser feita a limpeza com o uso de spray de limpeza de conta-tos com ausncia de Freon.

    13. Discos de armazenamento interno e externo

    No possvel fazer uma manu-teno fsica no HD. O que se pode realizar o backup dos dados, a limpeza lgica. Isto , eliminar arquivos duplicados, programas no mais utilizados devem ser de-sinstalados e desfragmentadas as unidades de armazenamento.

    Tambm possvel utilizar pro-gramas de diagnstico para verifi-car o estado de uso do HD.

    14. Fitas de armazenamento

    Sua correta armazenagem e ope-rao so decisivas na sua durabi-lidade.

    15. Placa de som

    Limpeza dos contatos no slot.

  • 45INSTALAO E MANUTENO DE PERIFRICOS

    16. Placa de Vdeo 3D

    As placas atuais tm sistemas de refrigerao que devem ser verifi-cados e limpos.

    17. Placa de captura de vdeo

    Limpeza dos contatos.

    18. Placa de CFTV

    Limpeza dos contatos.

    E a? Est gostando do assunto? A prxima seo continua com informaes importantes sobre manuteno, confira!

    SeO 3Manuteno corretiva ou reativa

    A manuteno corretiva, ou reati-va deve ser feita quando j ocor-reu um defeito, ou falha, ou mes-mo a perda do dispositivo.

    uma das piores situaes por significar, geralmente, uma para-da do dispositivo, sem que tenha acontecido um planejamento.

    Nessa situao, o planejamento de manuteno vai determinar se ele foi correto ou no.

    DICA No podemos impedir que um dispositivo falhe de for-ma definitiva, mas podemos adiar ou estar prontos para que a troca acontea o mais breve possvel.

    No caso de falha, importante que o diagnstico seja correto. Por exem-plo, se uma impressora no est cumprindo sua funo imprimindo de-terminado documento, devemos fazer a anlise do caminho dos dados desde o PC at o momento da impresso, e detectar em que ponto acon-teceu a falha.

    Em boa parte das situaes, a falha lgica, perda de drivers ou erro na comunicao. A troca por si s do dispositivo, nem sempre representa a soluo de um problema e com certeza o menos econmico.

    Um procedimento de manuteno corretiva para detectar o que re-almente est ocorrendo o mtodo de substituio. O tcnico utiliza um dispositivo, que ele tenha certeza que est funcionando, no lugar daquele, que ele suspeita no estar com seu funcionamento em or-dem.

    Lembrando que existem muitas variveis, o objetivo eliminar possibili-dades at chegar ao defeito real.Existem placas de diagnstico de defeitos em placas me e que verificam o no funcionamento de dispositivos. Mas seu preo no interessante e sua correo discutvel.

    Agora, voc est convidado a analisar cada dispositivo com suas poss-veis falhas e sugestes para reparo. Vamos l?

    1. Teclado

    Um teclado pode falhar parcial ou totalmente.

    A falha total pode estar ligada perda do chip controlador interno ao teclado. No compensa seu reparo e o indicado a substituio do teclado.

    Pode acontecer que a interface do teclado com a placa me esteja com defeito. Se o problema o conector do teclado, um tcnico em eletr-nica pode fazer o reparo. Se for na placa me, ser mais delicado e pede um conhecimento especializado.

    Pode falhar o uso de algumas teclas, isso acontece por sujeira, por queda de lquidos ou mesmo pelo desgaste. Em algumas ocasies, a lim-peza pode resolver, em outras, ter que ser substitudo todo o disposi-tivo.

    Os teclados no exigem, a princpio, drivers especficos, mas pode ocorrer em uma situao particular. Nesse caso, o indicado verificar junto ao fabricante o driver correto.

    Existem teclados especiais, com teclas adicionais, em que deve ser observado o que seu fabricante requer, em termos de compatibilidade do sistema operacional e configuraes especiais.

  • 46 CURSOS TCNICOS SENAI

    2. Mouse

    Os antigos mouses de esfera davam problemas na esfera por excesso de sujeira. Os conectores atuais so os de barramento USB, mas no caso dos OS/2 ou mesmo serial, quando um mouse deixa de funcionar, est relacionado interface.

    No se podem deixar de lado os mouses sem fio, e nesse caso devemos verificar a bateria ou pilha. Medindo suas tenses e verificando se esto de acordo com as caractersticas fornecidas pelo fabricante.

    O mouse ptico tambm tem problemas de sujeira, mas em uma escala bem menor, sendo que as principais substituies acontecem pelo cabo de ligao da interface.

    Os pequenos mouses destinados a serem portteis e utilizados em note-books, de preferncia devem ser sem fio. A maior parte dos problemas est no cabo de ligao que por ser torcido para ser guardado em bolsas ou maletas, acaba se rompendo. Seu reparo possvel, mas deve ser feito por tcnico com prtica no uso de ferro de solda.

    Alguns problemas com mouses sem fio esto relacionados forma de configurao da interface. Os mouses sem fio, que utilizam wi-fi, podem interferir nas redes sem fio. Nesse caso, percebemos que a rede cai. A soluo alterar a frequncia do roteador wi-fi da rede. Fazemos isso no gerenciador do roteador.

    3. Monitor

    Os problemas a serem corrigidos em monitores so estes a seguir. Acompanhe!

    Ausncia de sinal de vdeo: isso pode acontecer por falha da pla-ca de vdeo e no pelo monitor. A forma de testar utilizar um monitor que esteja funcionando. Se constatado que no h sinal, o problema na placa. Se h a ima-gem, ento preciso verificar seu cabo lgico e o cabo de energia.

    Na situao descrita anteriormen-te, utilizamos a chamada tcnica da substituio. Se confirmado o problema no monitor, necess-rio encaminh-lo a um tcnico em eletrnica, apto a fazer seu reparo.

    Quando temos as imagens do monitor com as cores alteradas, o diagnstico com quase 100% de acerto o cabo lgico que tem um ou mais de seus fios rompi-dos. Nesse caso, so os fios que levam a informao de cor.

    4. Estabilizador

    Os estabilizadores tm fusveis de proteo, que em caso de um pico de corrente, queimam para prote-ger o sistema.

    Normalmente localizado em sua parte traseira, o porta fusveis de fcil acesso. A troca deve ser feita por fusvel de mesma amperagem.

    a nica atuao possvel para um leigo. Alm disso, sua manu-teno deve ser encaminhada a um tcnico em eletrnica, como no caso dos monitores.

    5. Scanner

    Os scanners antigos tinham proble-mas na interface serial ou paralela, resultando em mensagem na tela do sistema operacional, indicando falha de comunicao. A colo-cao de uma interface em bom estado resolveria essas situaes, caso voc se deparasse com um desses.

  • 47INSTALAO E MANUTENO DE PERIFRICOS

    Mas em sistemas modernos, com scanners de mo, por exemplo, para leitura de cdigo de barras, a fa-lha do dispositivo deve ser enca-minhada a sua assistncia tcnica, foge de nosso alcance o reparo deste.

    6. Impressora

    Para as impressoras podemos es-tudar algumas situaes possveis, muitas delas esto previstas em seus manuais prprios.

    A impressora aparenta estar funcionando, mas ao enviar um arquivo para impresso, h men-sagem de falha. Veja!

    Pode ser ausncia de driver ou falha deste. Nesse caso, reco-menda-se sua reinstalao. im-portante perceber que driver de impressora, no caso dos modelos mais recentes, deve ser o indicado pelo fabricante. Isso porque num passado recente, drivers genri-cos, presentes na biblioteca dos sistemas operacionais, permitiam o funcionamento sem que se per-cebesse a diferena. Agora, isso no acontece com tanta frequn-cia.

    Pode ser falha de comunicao entre a impressora e o PC. A ve-rificao da interface paralela para as impressoras antigas ou USB para as impressoras recentes deve ser realizado. Se o envio do pedi-do de impresso se d pela rede, podem acontecer duas situaes: a primeira se a impressora est conectada a um PC. Nesse caso, verificamos se esse foi mapeado corretamente na rede. comum o sistema perder o endereo das unidades mapeadas. Isso pode acontecer, tambm, por um usu-rio desavisado que tenha altera-

    do algum parmetro. A segunda situao se a impressora est diretamente ligada rede. Nesse caso, preciso verificar de forma completa a interface de rede da impressora, o cabo de rede, se o endereo est correto, se est ha-vendo comunicao entre seu PC e a impressora, o dispositivo de rede que centraliza a rede (switch ou hub).Verifique no manual fornecido pelo fabricante um importante aliado na manuteno de impres-soras, como realizar o autoteste. Esse processo est presente em praticamente todas elas, indepen-de de estar ligada a um PC. Ela realiza a impresso de uma folha de teste onde aparecem textos e imagens e, se for o caso, com di-versas cores.

    Esse autoteste, quando re-alizado com xito, direciona para o PC ou para as interfa-ces os problemas de impres-so. Mas tambm limita ao perifrico, caso acontea uma impresso defeituosa. Isso agiliza o processo de diagns-tico.

    Os principais problemas em uma impressora esto ligados aos sis-temas de avano do papel ou de carregamento de tonner ou tinta. Para os casos de avano de papel, o que costuma acontecer com fre-quncia, a entrada de duas ou mais folhas para impresso. Isso ocorre, de forma geral, em funo das folhas estarem midas.

    Nos ambientes corporativos, por exemplo, quando os usurios dei-

    xam as folhas na bandeja porta papel, e saem para o fim de se-mana, no retorno quase sempre esse problema pode acontecer. J em feriados o problema se agra-va. Para contornar isso, o papel do tcnico de orientar o usurio para que retire os papis da ban-deja e s coloque o que realmente for utilizado. Aquela estufa para papis, comum prxima s im-pressoras, tem sentido e muito til.

    claro que pode haver desgaste do mecanismo de conduo do papel, mas uma verificao mais acurada detectar isso. E esse des-gaste pode ser contido se as es-pecificaes de papel, dadas pelo fabricante, ser seguido.

    Para o caso das impressoras a jato de tinta, muito comuns, exis-tem algumas falhas mais comuns. Sendo elas corrigidas com maior ou menor dificuldade. Vamos co-nhecer cada uma delas? Observe a seguir!

    No sai tintaIsso pode acontecer porque aca-bou a tinta, o que muito bvio, no mesmo? Mas pode ser falha no cartucho, que mesmo conten-do tinta, no consegue realizar o processo. Isso comum nas im-pressoras em que o cabeote de impresso o prprio cartucho. Nesse caso, a substituio do car-tucho resolve o problema.

    Mas veja bem! Existem impres-soras em que o cabeote est na impressora, e esse tem uma obs-truo. Nesse caso, mais com-plicado resolver e o indicado o envio a uma assistncia tcnica autorizada. Em alguns suportes a manuteno de empresas, cos-tuma haver um tcnico que tenha familiaridade com situaes des-

  • 48 CURSOS TCNICOS SENAI

    sas e consegue em casa mesmo resolver, mas o indicado enviar a uma assistncia tcnica autori-zada.

    DICA Para quem tem dvida, se o cartucho tem cabeote pr-prio ou no, basta verificar o preo. Os que tm cabe-ote tm valor bem superior queles para armazenamento de tinta.

    Cabe ainda comentar sobre os cartuchos reciclados. O correto utilizar sempre cartuchos origi-nais e de primeira linha, seguindo o que todo fabricante orienta. Se voc fizer uma pesquisa para en-tender como funciona um car-tucho, tambm vai chegar a essa concluso. Mas no se pode dei-xar de lado a questo econmica, em que a impresso de uma folha ultrapassa os R$ 0,30. No caso de pequena quantidade de copias aceitvel, mas em ambientes cor-porativos esse valor alto.

    O que se indica, caso se quei-ra utilizar os reciclados, que o fornecedor dos cartuchos garanta a procedncia e troca em caso de falhas.

    E voc sabia que alguns fabrican-tes de impressoras esto se adian-tando e lanando kits completos de realimentao dos cartuchos? verdade! Com isso, esto per-mitindo a queda dos preos de impresso.

    A impresso acontece, mas existem falhas

    Aqui o vilo pode ser um cabeo-te obstrudo ou mesmo cartuchos reciclados. O teste feito com um cartucho novo ou que esteja em boas condies. Esse teste no to simples, pois, em ambientes corporativos, nem sempre h a padronizao dos perifricos e h vrios modelos e no ter aquele especfico para testar. O mesmo acontece no caso de um atendi-mento mais pontual.

    Por isso, mesmo aquele que tem um conhecimento razovel de manuteno de impressoras, opta por envi-las s assistncias au-torizadas. Imagine voc ter dis-ponvel, em seu laboratrio de manuteno, todos os modelos de cartuchos e tonners possveis, pois, o que se disse sobre as jato de tinta, tambm pode, em parte, ser aplicado s impressoras a laser. Uma impresso borrada ou que parece desfocada pode ser corri-gida com a limpeza geral da im-pressora.

    7. Multifuncional

    Aplica-se o que foi dito sobre scanner e impressora. Para esses equipamentos, o driver deve ser o do fabricante, no tem como ser diferente, e deve-se observar o sistema operacional a que se des-tina.

    8. Drivers pticos

    Os drivers pticos quando esto com problemas, normalmente, verifi-ca-se o contato deficiente na sua alimentao eltrica ou o cabo l-gico, seja IDE ou SATA. Um PC, apesar de ficar imvel, tem certa vibrao que ao longo do tempo pode causar esses inconvenientes.

    Um problema mais grave, que se-ria a no leitura da mdia, o me-lhor a fazer sua substituio, pelo seu baixo custo e ausncia de opes de reparo.

    9. Web cam

    Web cam um dispositivo que quando no tem seu funciona-mento a contento, necessrio verificar o driver. Se este est cor-reto e no h imagem, tambm deve ser substitudo.

    Essa recomendao para os PCs simples, mas para as web cam em-butidas em notebooks, causa certo desconforto. E o seu preo, mui-tas vezes, no baixo.

    10. Hardlock

    O hardlock um dispositivo que quando falha deve ser substitudo, no possvel fazer reparo.

    11. Leitor biomtrico

    O leitor biomtrico quando falha deve ser substitudo, no poss-vel fazer reparo.

  • 49INSTALAO E MANUTENO DE PERIFRICOS

    12. Leitor de carto

    Quando o leitor de carto apre-senta problemas, o principal ve-rificar a alimentao e a interface lgica. Quando isso est correto e o dispositivo no funciona, o indi-cado a substituio.

    13. Discos de armazenamento interno e externo

    A manuteno corretiva de um HD associada parte lgica, quando se perde um sistema de arquivos ou mesmo o sistema operacional. Mas esse assunto no far parte do nosso estudo aqui.

    No que diz respeito parte fsica, quando esse deixa de se comuni-car com o PC, preciso verificar, a exemplo de itens anteriores, sua alimentao eltrica e lgica, se-jam as interfaces IDE ou SATA. Lembrando que esses devem ser reconhecidos no setup da placa me a que esto conectados.

    Problemas que indiquem defeitos de disco ou a placa lgica do HD, pela importncia desse dispositi-vo, determinam que seja feito o

    backup de dados e a substituio do dispositivo. O prejuzo aqui no a perda de um dispositivo, mas de dados, que nem sempre podero ser recuperados.

    14. Fitas de armazenamento

    Para as fitas de armazenamento valem as mesmas indicaes da-das para os drivers pticos.

    15. Placa de som

    Quando temos problemas de si-nal na entrada ou sada de sinais de udio, deve ser feita uma veri-ficao nos drivers do dispositivo, responsvel por 90% dos proble-mas na placa se som.

    O que pode acontecer tambm de os conectores de entrada e sa-da terem deficincia ou ausncia de contato e isso deve ser verifi-cado como procedimento padro.

    16. Placa de vdeo 3D

    As placas de vdeo 3D so dis-positivos complexos e seus drivers so fundamentais no bom funcio-namento e desempenho.

    Deve sofrer uma anlise rigorosa e meticulosa caso acontea sua fa-lha. A colocao da placa de vdeo em outro PC, para se observar o funcionamento, uma prtica in-dicada, pois, pode acontecer falha no slot ou no barramento da placa me do PC.

    Esse dispositivo tem sistemas de resfriamento da GPU e deve ser avaliado se est sendo suficiente.

    Programas de teste e diagnstico especficos para as placas de vdeo ajudam o tcnico em seus proce-dimentos de manuteno.

    17. Placa de captura de vdeo

    Limpeza dos contatos do slot PCI e verificao de sinais de entrada so as medidas para corrigir de-feitos de falta de sinal na placa de captura de vdeoApesar de ser um dispositivo sim-ples, seu driver fundamental e deve ser o indicado pelo fabrican-te, no sendo indicados os genri-cos de sistemas operacionais.

    18. Placa de CFTV

    Quando citamos a placa de CFTV, estamos falando no apenas de uma placa, mas de todo um siste-ma que tem que ser verificado. Os procedimentos devem comear verificando as cmeras, os cabos de alimentao e os lgicos, que

    levam os sinais at o PC, e o driver necessrio para o perifrico.

    Muitas vezes, vale a verificao, se est acontecendo a gravao das imagens e o backup dessas. Alguns desconfortos j acontece-ram, quando se constatou que o sistema capturava as imagens, mas no havia seu registro ou backup, perdendo o sentido desse investi-mento.

    Voc compreendeu a manuteno corretiva? Esse um assunto mui-to importante, sabia? E a prxima seo chega para voc explorar a manuteno detectiva, produtiva e pr-ativa. At l!

    SeO 4Manuteno detectiva, produtiva e pr-ativa

    Para Siqueira (2005, p. 13) a dis-ponibilidade de mtodos analti-cos modernos trouxe maior segu-rana atividade de manuteno, mas introduziu novos desafios.

    As manutenes preditivas, pre-ventivas ou corretivas so, de certa forma, conhecidas para um pblico maior. Mas os conceitos j fazem parte do que significa le-var ao cliente uma soluo. No apenas o reparo ou manutenes peridicas, mas uma anlise do que est acontecendo com seus equipamentos e de como poss-vel melhorar sua confiabilidade e durabilidade.

    Os conceitos de manuteno geral podem ser trazidos para o ambiente de suporte em informtica e fazer com que esse tenha a melhoria em seus processos e procedimen-tos.

  • 50 CURSOS TCNICOS SENAI

    Para que voc entenda melhor, veja alguns conceitos!

    Detectiva

    A manuteno detectiva procura identificar falhas, que j tenham ocorrido, mas que no foram per-cebidas. Muitas vezes, os dispo-sitivos apresentam uma falha em algum momento, que passaram despercebidos ou foram deixados de lado, pois, no momento se-guinte, voltaram a funcionar nor-malmente.

    Por que essa identificao impor-tante?

    Ela importante, pois, mais adiante, pode antecipar uma falha grave, que no poderia ser repa-rada.

    Vamos entender melhor atravs de um exemplo. A corrupo de arquivos gravados em um HD, fita ou mdia ptica. Alguns mecanis-mos presentes nesses dispositivos, como tecnologias de deteco de erros, buffers para carregamento temporrio de arquivos, esto a justamente para situaes assim e j previstas.

    A correo acontece e no temos cincia disso. Mas muitas vezes os dispositivos podem comear a apresentar falhas de pequeno por-te ou que passam despercebidos no volume de dados ou por des-conhecimento do usurio.

    Utilizar procedimentos para montar um quadro estatstico, que mos-tre uma tendncia ao aumento ou no de falhas, pode representar uma soluo que a mdio e longo prazo represente economia de recursos e aumento na produtividade e durabilidade dos dispositivos. Isso porque pode dar incio a um novo procedimento de manuteno ou simples-mente uma periodicidade de prticas preventivas.

    Produtiva

    O objetivo da manuteno produtiva visa melhorar e aumentar a produ-tividade dos dispositivos utilizados.

    Pois saiba que essa prtica comum, mas talvez o profissional no se d conta. Um exemplo simples e clssico a colocao de uma impressora em rede. Isso facilita para todos os usurios de um setor ou rea, um maior aproveitamento de um recurso que poderia ficar restrito.

    O papel do profissional em suporte em informtica no pode ser res-trito a analisar apenas o equipamento. Ele deve analisar a quem se destina, tendo uma viso da estrutura possvel, e a partir de determi-nados cenrios, propor melhorias no aproveitamento dos recursos.

    Boa parte dos perifricos abordados, nesta unidade curricular, permitem sua otimizao ou integrao aos processos que um usurio tenha no seu dia a dia. Observe alguns exemplos.

    Integrar os dispositivos de vdeo e som, com os sistemas operacionais modernos em ambientes de entretenimento, laser ou treinamento. Fazen-do com que o PC seja uma central de dados, sons e imagens estticas ou dinmicas.

    Integrar os dispositivos de armazenamento para que os dados te-nham redundncia aumentando dessa forma a segurana desses. Como exemplo, temos os sistemas de discos RAID.

    Integrar impressoras, scanners ou multifuncionais em centrais para a otimizao e melhoria de aproveitamento de recursos. Lembre-se que esses elementos so muitas vezes ligados a questes ambientais, to sen-sveis hoje.

    Utilizao de softwares que faam o gerenciamento de uso desses peri-fricos, para que os recursos sejam mais bem utilizados e de forma mais consciente.

    Ficou mais fcil entender com todos esses exemplos, certo? Saiba agora como feita a manuteno pr-ativa.

  • 51INSTALAO E MANUTENO DE PERIFRICOS

    Pr-ativa

    A manuteno pr-ativa busca, segundo Siqueira (2005, p. 14) otimizar o processo e projetos de novos equipamentos em uma atitude de me-lhoria contnua.

    O papel do profissional em suporte de equipamentos de informtica de ficar atento s novas tecnologias, que surgem e que podem ser implantadas nos processos no qual seu trabalho est inserido.

    Portanto, esse profissional passa a ser um agente ativo em inovaes que possam melhorar para o usurio, empresa ou organismo a que ele est associado.

    So vrios os exemplos possveis, e, aqui, voc ver alguns.

    Indicar a troca de monitores CRT por monitores de LCD representa conforto visual e economia de energia.

    A troca dos teclados e mouses com conectores PS/2 por conectores USB para otimizar a manuteno.

    Troca de impressoras a jato de tinta por impressoras a laser baseados em nmeros de cpias e necessidades de manuteno.

    Utilizar redes sem fio para interligar dispositivos sem a necessidade de cabeamento fsico e permitindo expanso e flexibilidade da planta de equipamentos de informtica.

    Como voc pde ver, so pequenos exemplos que mostram o que pode ser sugerido ou estudado em paralelo ao trabalho de suporte que se faz no dia a dia.

    O profissional deve ter sempre um espao reservado em sua agenda para se dedicar pesquisa e estudo de solues, sejam elas de carter simples ou sofisticados, mas que agreguem melhorias aos processos j presentes.

    Voc chegou ao final da ltima unidade de estudo, conhecendo em de-talhes a manuteno de dispositivos. Agora, que tal conversar com seu professor sobre as dvidas e discutir com seus colegas os principais conceitos abordados? Saiba que seu compromisso com a a