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UFABC ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA Gestão Orçamentária e Financeira AULA 4 – Direito Financeiro e Execução Orçamentária Adm. Vanessa Elena Bomfim 21/Outubro/2014

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UFABCESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA

Gestão Orçamentária e Financeira

AULA 4 – Direito Financeiro e Execução Orçamentária

Adm. Vanessa Elena Bomfim 21/Outubro/2014

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REFERÊNCIAS• BRASIL. Decreto, no. 7.233, de 19 de julho de 2010. Dispõe

sobre procedimentos orçamentários e financeiros relacionados à autonomia universitária, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 20 jul. 2010.

• BRASIL. Congresso Nacional (2000). Lei complementar, no. 101, 4 maio 2000. LRF – Lei de Responsabilidade Fiscal, Brasília, 24p., maio 2000ª.

• BRASIL. Lei, no. 4.320, de 17 de março de 1964. Institui Normas Gerais de Direito Financeiro para Elaboração e Controle dos Orçamentos e Balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 mar. 1964.

Disciplina – Gestão Orçamentária e Financeira Curso - Especialização em Gestão Pública

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REFERÊNCIAS• ALBUQUERQUE Claudiano; MEDEIROS Márcio; FEIJÓ, Paulo

Henrique. Gestão de Finanças Públicas. 3a.ed. Brasília: Editora Gestão Pública, Vol.1, 2013.

• MINISTÉRIO DA FAZENDA. Artigo Política Fiscal: Decreto de Programação Financeira. Disponível em: <http://www.tesouro.fazenda.gov.br/in/decreto-de-programacao-financeira>. Acesso em 20 de outubro de 2014.

Disciplina – Gestão Orçamentária e Financeira Curso - Especialização em Gestão Pública

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DIREITO FINANCEIRO

Disciplina – Gestão Orçamentária e Financeira Curso - Especialização em Gestão Pública

É o ramo do Direito que trata sobre as regras que devem ser seguidas pelo Governo para

administração do dinheiro público, ou seja, o Direito Financeiro está intimamente relacionado

à atividade financeira do Estado.

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DIREITO FINANCEIRO

Disciplina – Gestão Orçamentária e Financeira Curso - Especialização em Gestão Pública

Atividade Financeira do Estado

Captar Recursos Gerir os Recursos e Aplicar os Recursos o Patrimônio

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DIREITO FINANCEIRO

Estado de Direito

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Hierarquia das Normas Separação dos Poderes Direitos Fundamentais

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DIREITO FINANCEIRO

Disciplina – Gestão Orçamentária e Financeira Curso - Especialização em Gestão Pública

Lei 4.320/64

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DIREITO FINANCEIRO

Disciplina – Gestão Orçamentária e Financeira Curso - Especialização em Gestão Pública

Lei 4.320/64 X LRF (Lei Complementar 101/00)

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DIREITO FINANCEIRO

Disciplina – Gestão Orçamentária e Financeira Curso - Especialização em Gestão Pública

Lei 4.320/64 X LRF (Lei Complementar 101/00)

Lei 4320Objetivos Principais: Determinar normas gerais de Direito

Financeiro para elaboração dos orçamentos e balanços da União, Estados, Municípios e DF;

Atendimento à Constituição de 46 (art. 5); Estabelecer Princípios Orçamentários*:

LRFObjetivos Principais: Determinar normas de Finanças Públicas

voltadas para a responsabilidade na Gestão Pública, no âmbito da União, Estados, DF e Municípios;

Atender à disposição Constitucional (art. 163);

Consolidar regras e normas já existentes referentes às finanças públicas;

Introduz o conceito de transparência e responsabilidade na administração de recursos públicos;

Gerar orientações para limitação do gasto público;

Estabelecer formas de punição ao gestor público decorrentes do uso incorreto dos recursos públicos.

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DIREITO FINANCEIRO

Disciplina – Gestão Orçamentária e Financeira Curso - Especialização em Gestão Pública

Lei 4.320/64 X LRF (Lei Complementar 101/00)

Contexto em que a Lei 4.320 foi sancionada: A estruturação da atividade financeira do

Estado, trouxe os seguintes questionamentos:

- Quanto deveria ser pago de imposto pelos contribuintes?

- Quem deveria pagar impostos?- Quais serviços públicos deveriam ser

taxados? E quais seriam gratuitos? A atividade financeira do Estado exigiu o

regramento do gerenciamento dos recursos públicos;

Dentro da atividade financeira do Estado, o orçamento em especial, instrumento essencial para o gerenciamento dos recursos públicos, exigiu regramentos para a ação de se estimar as receitas e fixar as despesas públicas.

Contexto em que a LRF foi sancionada:Cenário político / econômico Pós Regime Militar no Brasil (64-85); Crise econômica mundial nos anos 80 com

grande aumento dos preços dos produtos importados pelo Brasil;

Aumento do preço do petróleo; Aumento das taxas de juros praticadas

pelos EUA; Déficits Financeiro; Aumento dos Gastos Públicos em função do

Regime Militar e CF 88;

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DIREITO FINANCEIRO

Disciplina – Gestão Orçamentária e Financeira Curso - Especialização em Gestão Pública

Lei 4.320/64 X LRF (Lei Complementar 101/00)

Determinações da Lei 4.320: Institui a programação financeira, mediante

a elaboração pelo Executivo de um Quadro de Cotas Trimestrais da Despesa;

Conteúdo da LOA; Classificação das Despesas; Classificação das Receitas; Etapas para realização das receitas. Etapas para execução das despesas.

Determinações da LRF: Institui programação financeira e

orçamentária, mediante a elaboração, pelo Executivo, de documento de Programação Financeira;

Institui programação de desembolso mensal, mediante elaboração, pelo Executivo, de Cronograma de Execução Mensal de Desembolso;

Limites para execução de despesas de pessoal;

Sanções e punições para o gestor público que fizer mau uso do dinheiro público, de acordo com as próprias determinações da LRF;

Institui o princípio da transparência.

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DIREITO FINANCEIRO

Disciplina – Gestão Orçamentária e Financeira Curso - Especialização em Gestão Pública

Contidos basicamente na Constituição, na Lei 4.320/64 e nas Leis de Diretrizes Orçamentárias

(LDOs). Os princípios orçamentários são premissas a serem observadas na concepção da

proposta orçamentária.

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DIREITO FINANCEIRO

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1. *PRINCÍPIO DA UNIDADE:

O orçamento deve constar de uma peça únicaCada esfera de governo deve possuir apenas 1 orçamento. O princípio da unidade não significa que deve existir apenas um

orçamento aplicável para todos os entes federados.

Exceções: Entidades Paraestatais dotadas de Autonomia Financeira (ex. Empresas estatais - apenas os seus investimentos devem constar da Lei

Orçamentária Anual. O Plano de Dispêndios Globais (PDG), ato infralegal, constitui o orçamento das empresas estatais abrangendo

também as despesas de custeio).

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2.PRINCÍPIO DA TOTALIDADE ORÇAMENTÁRIA:

Admite a coexistência de diversos orçamentos (orçamento fiscal, da seguridade social e o de investimentos), os quais, entretanto,

deverão receber consolidação para que o governo tenha uma visão geral do conjunto das finanças públicas.

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3.*PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE:

O orçamento (uno) deve conter todas as receitas e todas as despesas do Estado.

Exceções: Vide as exceções do Princípio da Unidade. Por exemplo, as receitas e despesas operacionais das estatais não

estão contidas no Orçamento de Investimentos das Estatais, que compõe a LOA.

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4.*PRINCÍPIO DO ORÇAMENTO BRUTO:

Todas as parcelas da receita e da despesa devem aparecer no orçamento em seus valores brutos, sendo vedada qualquer

dedução.Existem despesas que, ao serem realizadas, geram receitas ao Ente Público.

Por outro lado, existem receitas que, ao serem arrecadadas, geram despesas.O princípio do orçamento bruto veda que as despesas ou receitas sejam incluídas no orçamento,

nos seus montantes líquidos.Exemplo: No exemplo abaixo, não poderá ser incluída, no orçamento, somente a Despesa Pessoal Líquida (R$ 700.000,00), mas deverão ser previstas as receitas de IRRF e a da Contribuição Social

e autorizada a Despesa de Pessoal Bruta (R$ 1.000.000,00).

Realização da Despesa de Pessoal = (+)Despesa de Pessoal Bruta R$ 1.000.000,00 (-) Receita de IRRF R$ 200.000,00 (-) Receita de Contribuições Sociais R$ 100.000,00 (=) Despesa de Pessoal

Líquida R$ 700.000,00

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DIREITO FINANCEIRO

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5.*PRINCÍPIO DA ANUALIDADE (OU PERIODICIDADE):

O orçamento autoriza a realização das despesas por um período (exercício financeiro). Os créditos orçamentários tem vigência

durante o período fixado.

No Brasil, o exercício financeiro coincidirá com o Ano Civil.

A não coincidência do exercício financeiro com o ano civil não implica em violação o princípio da anualidade. Existem Estados em que o orçamento tem vigência iniciando-se em 01.Ago.X1 e

terminando em 31.07.X2, sem que se possa falar em violação ao princípio da anualidade.

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6. PRINCÍPIO DA NÃO AFETAÇÃO OU NÃO VINCULAÇÃO

Todas as receitas orçamentárias devem ser recolhidas ao Caixa Único do Tesouro e é vedada a vinculação de impostos à órgão,

fundo ou despesa. Exceções: a) Repartição dos impostos; b) Destinação de recursos para a Saúde; c) Destinação de recursos para o desenvolvimento do ensino; d) Destinação de recursos para a atividade de administração tributária; e) Prestação de garantias às operações de crédito ARO; f) Garantia, contra garantia à União e pagamento de débitos para com esta.No tocante a este Princípio, convém esclarecer que os impostos são tributos destinados a cobertura dos Serviços Públicos Gerais.

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7.*PRINCÍPIO DA DISCRIMINAÇÃO OU ESPECIFICAÇÃO:

Discriminação ou detalhamento das receitas e despesas no orçamento.

Vedação às dotações globais destinadas a atender indiferentemente as despesas de pessoal, materiais e serviços de

terceiros, etc.

As entidades públicas podem realizar detalhamentos ainda maiores que os da Lei.

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8.*PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE

Regra: Matérias Exclusivas da LOA: Fixação da Despesa + Previsão da Receita

Exceções:a) autorização para a abertura de créditos suplementares;

b) autorização para a realização de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita orçamentária.

Finalidade: Evitar as chamadas "caudas orçamentárias", comuns na época da 1a. República.

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9.PRINCÍPIO DO EQUILÍBRIO:

Receita Prevista = Despesa Fixada

Preocupação com o déficit corrente

É vedada a realização de operações de crédito que excedam o montante das despesas de capital.

Exceção: operações de crédito autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por

maioria absoluta;Finalidade: Evitar que as operações de crédito (receitas de capital) sejam

usadas para financiar despesas correntes (custeio, despesas com manutenção das atividades, etc.).

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10. PRINCÍPIO DA CLAREZA:

O orçamento deve ser apresentado em linguagem clara e compreensível para todas as pessoas que necessitam, de alguma

forma, manipulá-lo.

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DIREITO FINANCEIRO

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11. PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE:

Publicidade Formal: Publicação no Diário Oficial

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12. PRINCÍPIO DA EXATIDÃO:

Preocupação com a realidade. Incide sobre os setores encarregados da estimativa de receitas e dos setores que

solicitam recursos para a execução das suas atividades/projetos.

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DIREITO FINANCEIRO

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13. PRINCÍPIO DA PROGRAMAÇÃO:

O orçamento deve expressar as realizações e objetivos da forma programada.

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DIREITO FINANCEIRO

Disciplina – Gestão Orçamentária e Financeira Curso - Especialização em Gestão Pública

Planejamento Orçamentário:

PPA – Plano Plurianual

LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias

LOA – Lei Orçamentária Anual

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DIREITO FINANCEIRO

Disciplina – Gestão Orçamentária e Financeira Curso - Especialização em Gestão Pública

Decreto de Programação Financeira e Cronograma Mensal de Desembolso

O Decreto de Programação Financeira tem por objetivo compatibilizar a realização da receita e a execução da despesa, observando-se as metas de resultado primário estabelecidas, fixando limites para a movimentação e empenho e para o pagamento das despesas dos grupos "outras despesas correntes", "investimento" e "inversões financeiras" dos órgãos do Poder Executivo e respectivos restos a pagar de exercícios anteriores.No decorrer do exercício, podem ocorrer revisões bimestrais das projeções de receitas e despesas, incorrendo em alterações no Decreto de Programação Financeira.

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DIREITO FINANCEIRO

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Receita:

Definição de tributo segundo a Lei 4.320 – é receita derivada instituída pelas entidades de direito público, compreendendo os

impostos, as taxas e contribuições nos termos da CF e das leis vigentes em matéria financeira, destinando-se seu produto ao custeio de atividades gerais ou específicas exercidas por essas

entidades.

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DIREITO FINANCEIRO

Disciplina – Gestão Orçamentária e Financeira Curso - Especialização em Gestão Pública

Receita:

Receitas Correntes + Receitas de Capital

Receitas Correntes (Lei 4.320) são as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de

direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.

Receitas de Capital (Lei 4.320) são as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em

espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em

Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.

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DIREITO FINANCEIRO

Disciplina – Gestão Orçamentária e Financeira Curso - Especialização em Gestão Pública

Classificação das Receitas:

- Classificação das receitas correntes em:

• Receita Tributária• Receita de Contribuições (contribuições sociais, como por exemplo,

as destinadas ao custeio da seguridade social, contribuições de intervenção no domínio econômico, contribuições de interesse das categorias profissionais ou econômicas).

• Receita Patrimonial• Receita Agropecuária• Receita Industrial• Receita de Serviços• Transferência Corrente• Outras Receitas Correntes

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DIREITO FINANCEIRO

Disciplina – Gestão Orçamentária e Financeira Curso - Especialização em Gestão Pública

Classificação das Receitas:

- Classificação das receitas de capital em:

• Operações de Crédito• Alienação de Bens• Amortização de Empréstimos• Transferências de Capital• Outras Receitas de Capital

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DIREITO FINANCEIRO

Disciplina – Gestão Orçamentária e Financeira Curso - Especialização em Gestão Pública

Classificação das Despesas:

- Classificação das despesas correntes em:

• Pessoal e Encargos Sociais• Juros e Encargos da Dívida• Outras Despesas Correntes

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DIREITO FINANCEIRO

Disciplina – Gestão Orçamentária e Financeira Curso - Especialização em Gestão Pública

Classificação das Despesas:

- Classificação das despesas de capital em:

• Investimentos• Inversões Financeiras• Amortização da Dívida

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EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

Disciplina – Gestão Orçamentária e Financeira Curso - Especialização em Gestão Pública

O Orçamento-Geral da União é o instrumento utilizado pelo Governo Federal para definir como os recursos arrecadados dos

cidadãos por meio dos tributos serão aplicados em projetos e políticas públicas, visando o melhor atendimento de

necessidades ou de demandas da sociedade.

No conjunto do Orçamento-Geral da União, cada órgão federal é beneficiado com orçamento próprio, para que possa

desenvolver aquelas atividades relacionadas à sua área de atuação, uma vez que todos os programas desenvolvidos pelo Governo estão organizados por assuntos correspondentes aos

ministérios.

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EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

Disciplina – Gestão Orçamentária e Financeira Curso - Especialização em Gestão Pública

Decreto de Programação Financeira e Cronograma Mensal de Desembolso

O Decreto de Programação Financeira tem por objetivo compatibilizar a realização da receita e a execução da despesa, observando-se as metas de resultado primário estabelecidas,

fixando limites para a movimentação e empenho e para o pagamento das despesas dos grupos "outras despesas

correntes", "investimento" e "inversões financeiras" dos órgãos do Poder Executivo e respectivos restos a pagar de exercícios

anteriores.No decorrer do exercício, podem ocorrer revisões bimestrais das projeções de receitas e despesas, incorrendo em alterações no

Decreto de Programação Financeira.

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EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

Disciplina – Gestão Orçamentária e Financeira Curso - Especialização em Gestão Pública

Créditos adicionais São as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento e classificam-se em: - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária; - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica; - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo, quando houver: superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior; excesso de arrecadação; anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei; operações de credito autorizadas.

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EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

Disciplina – Gestão Orçamentária e Financeira Curso - Especialização em Gestão Pública

Etapas para Realização da Receita:

1. Previsão

2. Lançamento

3. Arrecadação

4. Recolhimento

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EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

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Previsão da Receita

É a estimativa do que se espera arrecadar durante o exercício financeiro e que consta da Lei Orçamentária Anual.

Consiste na organização e no estabelecimento da metodologia de elaboração da estimativa segundo parâmetros

macroeconômicos definidos.

Indicadores econômicos a serem considerados:• Crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB)• Variação do índice de preços (inflação)• Taxa de câmbio

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EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

Disciplina – Gestão Orçamentária e Financeira Curso - Especialização em Gestão Pública

Lançamento da Receita

É o ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito

desta. (Lei 4.320)

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EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

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Arrecadação da Receita

É quando os contribuintes comparecem mediante o as agentes arrecadadores, geralmente por meio de estabelecimentos

bancários oficiais ou privados, devidamente credenciados e contratados, a fim de liquidarem suas obrigações para com o

Estado.

Observa-se que, em atendimento a determinação da Lei 4.320, os agentes arrecadadores devem emitir recibo com o nome do contribuinte para toda

arrecadação realizada.

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EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

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Recolhimento da Receita

Caracteriza-se pela entrega do produto da arrecadação efetuada pelos agentes arrecadadores diretamente ao caixa do Tesouro

Nacional, Estadual, Distrital ou Municipal.

Só por meio do recolhimento, em conta específica, os recursos se tornarão disponíveis para a utilização pelos gestores financeiros, em nome do ente

federado.

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EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

Disciplina – Gestão Orçamentária e Financeira Curso - Especialização em Gestão Pública

Etapas para Realização da Despesa:

1. Fixação

2. Licitação

3. Empenho

4. Liquidação

5. Pagamento

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EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

Disciplina – Gestão Orçamentária e Financeira Curso - Especialização em Gestão Pública

Fixação da Despesa:

Abrange todas as fases do planejamento da ação governamental, terminando com a publicação da Lei

Orçamentária Anual.

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EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

Disciplina – Gestão Orçamentária e Financeira Curso - Especialização em Gestão Pública

Licitação da Despesa:

Compreende a elaboração de projetos, a publicação de editais e a realização do evento de licitação, terminando com a escolha, por meio legal, do fornecedor dos bens ou serviços objeto da

despesa.

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EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

Disciplina – Gestão Orçamentária e Financeira Curso - Especialização em Gestão Pública

Empenho da Despesa:

Ato administrativo* que implica a reserva de parcela do Orçamento para a execução da despesa específica. Representa a

garantia do Governo, ao fornecedor, de que a despesa conta com dotação orçamentária suficiente ao atendimento do

compromisso.

É vedada a realização de despesa sem prévio empenho. Porém, em casos especiais previstos na legislação específica será

dispensada a emissão da nota de empenho.

*de responsabilidade do Ordenador de Despesas, que é toda e qualquer autoridade de cujos atos resultarem emissão de empenho, autorização de pagamento, suprimento ou dispêndio. (DL

200/67)

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EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

Disciplina – Gestão Orçamentária e Financeira Curso - Especialização em Gestão Pública

Tipos de Empenho:

Os empenhos podem ser classificados em: - Ordinário: tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e previamente determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez; - Estimativo: empenho utilizado para as despesas cujo montante não se pode determinar previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica, aquisição de combustíveis e lubrificantes e outros; e - Global: empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os compromissos decorrentes de aluguéis.

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EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

Disciplina – Gestão Orçamentária e Financeira Curso - Especialização em Gestão Pública

Liquidação da Despesa:

Ato administrativo que implica o reconhecimento formal de que o fornecedor entregou o produto em conformidade com as

especificações constantes do contrato.

Nesta etapa inclui-se a retenção dos tributos devidos.

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EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

Disciplina – Gestão Orçamentária e Financeira Curso - Especialização em Gestão Pública

Forma como ocorre a Liquidação da Despesa:

Verifica-se o direito adquirido pelo credor, tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito, apurando-se:- a origem e o objeto do que se deve pagar;- a importância exata a pagar; - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.

Tendo-se por base:- o contrato, ajuste ou acordo respectivo;- a nota de empenho;- os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço.

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EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

Disciplina – Gestão Orçamentária e Financeira Curso - Especialização em Gestão Pública

Pagamento da Despesa:

Efetivação do pagamento ao fornecedor/prestador e recolhimento dos valores retidos referentes aos tributos.

O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação.

O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre

precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.

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EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

Disciplina – Gestão Orçamentária e Financeira Curso - Especialização em Gestão Pública

Exercício Financeiro

O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.

Pertencem ao exercício financeiro:

I - as receitas nele arrecadadas;

II - as despesas nele legalmente empenhadas.

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EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

Disciplina – Gestão Orçamentária e Financeira Curso - Especialização em Gestão Pública

Inscrição de Despesas em Restos a Pagar

Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas, mas não pagas, até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as

processadas das não processadas.

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EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

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Prestação de Contas

Relatório de Gestão - O controle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá por objetivo verificar a probidade da administração, a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos

e o cumprimento da Lei de Orçamento.

O Poder Executivo, anualmente, prestará contas ao Poder Legislativo, no prazo estabelecido nas Constituições ou nas Leis

Orgânicas dos Municípios.

As contas do Poder Executivo serão submetidas ao Poder Legislativo, com Parecer prévio do Tribunal de Contas ou órgão

equivalente.

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Área demanda um produto ou serviço, solicita abertura do

processo e providencia os documentos

necessários à contratação

O Agente de Planejamento verifica se a demanda havia sido planejada

e se há recursos orçamentários para atendimento, Se o fornecedor

for estrangeiro, a Divisão de Importação calcula o valor da

importação, e então o AP emite o Despacho liberando recursos

São realizadas eventuais verificações pela PROGRAD, NTI

e PU, conforme o caso, para viabilizar o

atendimento da demanda

A PROPLADI verifica a compatibilidade com a programação da área

demandante e a existência de créditos

orçamentários, ratificando a liberação

do AP A PROAD/CGFC

classifica contabilmente o

objeto demandado e emite o Pré-

Empenho para reserva

orçamentária

A PROAD/CGSA, dentre outras

coisas, verifica se o objeto demandado consta em estoque

e em caso negativo, inicia o

processo licitatório

A Procuradoria Jurídica analisa a

legalidade do Processo

A PROAD/CGSA realiza a contratação

O Ordenador de Despesas homologa

a contratação

A PROAD/CGSA emite contrato e colhe assinatura

do fornecedor

O demandante encaminha a Nota de Empenho ao

fornecedor e agenda o fornecimento ou prestação do

objeto contratado

O contratado fornece o produto

ou presta o serviço e emite a

nota fiscal

INFOGRAMA DO FLUXO DO PROCESSO NA

UFABC

INÍCIO DO

FLUXO

A PROAD/CGFC emite a Nota de

Empenho

Servidor responsável atesta nota

fiscal

A PROAD/CGF

C retém tributos/contri

buição previdenciária

e efetua o pagamento