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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA
PRÓ-REITORIA DE GESTÃO DE PESSOAS
DIVISÃO DE SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA
LAUDO DE AVALIAÇÃO AMBIENTAL
Laudos de Avaliação Ambiental 2018 (Campus Capitão Poço-CAP) – Universidade Federal Rural da Amazônia
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LAUDOS 2018
UUFFRRAA
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Campus Capitão Poço
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LAUDO DE AVALIAÇÃO AMBIENTAL
Laudos de Avaliação Ambiental 2018 (Campus Capitão Poço-CAP) – Universidade Federal Rural da Amazônia
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ÍNDICE
I. IDENTIFICAÇÃO DO ÓRGÃO............................................................................................ 003
II. PROFISSIONAL COMPETENTE PARA REALIZAR A AVALIAÇÃO............................ 003
III. INTRODUÇÃO..................................................................................................................... 003
IV. OBJETIVO............................................................................................................................ 004
V. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL.............................................................................................. 004
VI. DEFINIÇÕES GERAIS........................................................................................................ 008
VII. VALORES DOS ADICIONAIS OCUPACIONAIS E DA GRATIFICAÇÃO POR
TRABALHOS COM RAIOS-X OU SUBSTÂNCIAS RADIOATIVAS..................................
011
VIII. SUSPENSÃO DO PAGAMENTO DOS ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE,
PERICULOSIDADE, IRRADIAÇÃO IONIZANTE E DA GRATIFICAÇÃO POR
TRABALHOS COM RAIO-X OU SUBSTÂNCIAS RADIOATIVAS....................................
012
IX. METODOLOGIA E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA AVALIAÇÃO
AMBIENTAL.............................................................................................................................
012
Laudo nº 001/2018-CAP – DIREÇÃO E SECRETARIA ADMINISTRATIVA
Laudo nº 002/2018-CAP – BIBLIOTECA
Laudo nº 003/2018-CAP – COORDENAÇÃO DO CURSO DE AGRONOMIA
Laudo nº 004/2018-CAP – COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENG. DE FLORESTAL
Laudo nº 005/2018-CAP – COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA DA
COMPUTAÇÃO
Laudo nº 006/2018-CAP – GABINETES DOS PROFESSORES
Laudo nº 007/2018-CAP – INCUBADORA TECNOLÓGICA DE EMPREENDIMENTOS
SOLIDÁRIOS (ITES)
Laudo nº 008/2018-CAP – LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR
Laudo nº 009/2018-CAP – LABORATÓRIO DE FERTILIDADE DO SOLO E ADUBAÇÃO
Laudo nº 010/2018-CAP – LABORATÓRIO DE ENGENHARIA DA IRRIGAÇÃO
Laudo nº 011/2018-CAP – LABORATÓRIO DE ECOFISIOLOGIA VEGETAL E
PROPAGAÇÃO DE PLANTAS
Laudo nº 012/2018-CAP – LABORATÓRIO DE FISIOLOGIA E BIOQUÍMICA VEGETAL E
QUÍMICA APLICADA
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I - IDENTIFICAÇÃO DO ÓRGÃO
Razão Social: Universidade Federal Rural da Amazônia.
CNPJ: 05.200.001/0001-01
CNAE Principal: 84.11-6-00 (Administração Pública em Geral).
Grau de Risco: Grau de Risco 1 / Grupo C-33.
Endereço sede: Av. Presidente Tancredo Neves, 2501, Montese, Cep: 66.077-530, Belém-Pa.
Fone: (91) 3210-5118
Email: [email protected]
II - PROFISSIONAL COMPETENTE PARA REALIZAR A AVALIAÇÃO
Este Laudo de Avaliação Ambiental foi elaborado pelo Engenheiro de Segurança do
Trabalho ANDERSON DOS SANTOS VIEIRA, CREA/PA 16.154D-PA, SIAPE 1967955 e pelo
Técnico em Segurança do Trabalho CLEBER LUIZ COELHO DA SILVA, SRTE/PA 3590,
SIAPE 2155394. O levantamento das condições ambientais da UFRA (Campus Capitão Poço) foi
realizado no período de 16 de março de 2015 a 18 de março de 2015. Este documento deverá
permanecer na Instituição no formato impresso ou digitalizado e deverá ficar à disposição da
comunidade universitária.
III - INTRODUÇÃO
A Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) criada pela Lei nº 10.611, em 23 de
dezembro de 2002 busca através do Laudo de Avaliação Ambiental realizar o levantamento das
condições ambientais de trabalho, avaliando as atividades desenvolvidas pelos servidores dessa
Instituição no exercício de suas funções e/ou atividades, determinando se os mesmos fazem jus à
percepção de adicional de insalubridade, periculosidade, irradiação ionizante e gratificação por
trabalho com raio-X ou substâncias radioativas pela exposição a agentes nocivos, com
potencialidade de causar prejuízo à saúde ou a sua integridade física, em conformidade com os
parâmetros estabelecidos na legislação vigente.
A caracterização e a justificativa para a concessão dos adicionais ocupacionais nos locais de
trabalho deu-se por meio de laudo conclusivo com base nos limites de tolerância mensurados nos
termos das Normas Regulamentadoras aprovadas pela Portaria do Ministério do Trabalho e
Emprego nº 3.214, de 08/06/1978, respeitando as normas estabelecidas para os trabalhadores em
geral, de acordo com as instruções contidas na Orientação Normativa SEGRT/MPDG nº 04, de 14
de fevereiro de 2017, na Lei 8.112/90 e nas demais legislações vigentes sobre o tema.
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IV - OBJETIVO
O presente Laudo de Avaliação Ambiental tem por objetivo realizar a caracterização dos
possíveis agentes biológicos, físicos e químicos existentes nos ambientes laborais da Universidade
Federal Rural da Amazônia, com vista à concessão dos adicionais de insalubridade, periculosidade,
irradiação ionizante e gratificação por trabalhos com Raios-X ou substâncias radioativas.
Além do objetivo proposto, este trabalho pode servir para:
Assessorar a Instituição a elaborar o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, o
Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho – LTCAT e outros programas relacionados a
segurança do trabalho;
Assessorar a Instituição na confecção do Mapa de Risco dos ambientes da UFRA;
Assessorar os Gestores das Unidades Administrativas na solicitação de Equipamentos de
Proteção Individuais corretos para cada atividade;
Mostrar a Administração Superior e aos Gestores das Unidades Administrativas as medidas
corretivas/preventivas a serem implantadas em cada setor.
V – FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Lei nº 8.112 de 11 de dezembro de 1990 - Subseção IV - Dos Adicionais de Insalubridade,
Periculosidade ou Atividades Penosas - Art. 68 a 72.
Lei nº 6.514/1977 que introduz alterações no Capítulo V do Título II da Consolidação das
Leis do Trabalho – CLT, relativo à Segurança e Medicina do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei
nº 5.452/43.
Portaria nº 3.214/1978 – Regulamentou toda a matéria de Segurança e Medicina do Trabalho
através de NR’s, conforme dispõe a Art. 190 da CLT.
Decreto-Lei nº 1.873/1981 - Dispõe sobre a concessão de adicionais de insalubridade e de
periculosidade aos servidores públicos federais, e dá outras providências.
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Lei nº 8.270/1991. Dispõe sobre reajuste da remuneração dos servidores públicos.
Art. 12. Os servidores civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais perceberão
adicionais de insalubridade e de periculosidade, nos termos das normas legais e regulamentares
pertinentes aos trabalhadores em geral e calculados com base nos seguintes percentuais:
I. Cinco, dez e vinte por cento, no caso de insalubridade nos graus mínimo, médio e máximo,
respectivamente.
II. Dez por cento, no de periculosidade.
§1° O adicional de irradiação ionizante será concedido nos percentuais de cinco, dez e vinte por
cento, conforme se dispuser em regulamento. (Decreto 877/1993).
§2° A gratificação por trabalhos com Raios X ou substâncias radioativas será calculada com base
no percentual de dez por cento.
§3° Os percentuais fixados neste artigo incidem sobre o vencimento do cargo efetivo.
§4° O adicional de periculosidade percebido pelo exercício de atividades nucleares é mantido a
título de vantagem pessoal, nominalmente identificada, e sujeita aos mesmos percentuais de
revisão ou antecipação dos vencimentos.
Decreto nº 877, de 20 de julho de 1993 – Regulamenta a concessão do adicional de irradiação
ionizante de que trata o § 1º do art. 12 da Lei nº 8.270, de 17 de dezembro de 1991.
Portaria GM/MTE nº 595/15 (DOU de 08/05/2015), incluiu Nota Explicativa no Quadro
Anexo à Portaria GM/MTE nº 518/03, que dispõe sobre as atividades e operações perigosas com
radiações ionizantes ou substâncias radioativas.
Portaria Federal nº 453, de 1 de junho de 1998 – MS/SVS - Aprova o Regulamento Técnico
que estabelece as diretrizes básicas de proteção radiológica em radiodiagnóstico médico e
odontológico, dispõe sobre o uso dos raios-x diagnósticos em todo território nacional e dá outras
providências.
Lei nº 12.740, de 08 de dezembro de 2012, define os critérios para caracterização das
atividades ou operações perigosas.
Decreto-Lei nº 97.458/1989 - Regulamenta a concessão dos Adicionais de Periculosidade e de
Insalubridade.
Lei nº 1.234/1950 – Confere direitos e vantagens a servidores que operam com Raios X e
substâncias radioativas.
Decreto nº 81.384/1978 - Dispõe sobre a concessão de gratificação por atividades com raios-x
ou substância radioativas e outras vantagens, previstas na Lei nº 1.234 de 14 de novembro de 1950,
e dá outras providências
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Orientação Normativa SEGRT/MPDG nº 04, de 14 de fevereiro de 2017. Estabelece
orientação sobre a concessão dos adicionais de insalubridade, periculosidade, irradiação ionizante e
gratificação por trabalhos com Raios-X ou substâncias radioativas, e dá outras providências.
Art. 10º. A caracterização e a justificativa para concessão de adicionais de insalubridade e
periculosidade aos servidores da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional,
quando houver exposição permanente ou habitual a agentes físicos, químicos ou biológicos, ou na
hipótese do parágrafo único do art. 9º desta Orientação Normativa, dar-se-ão por meio de laudo
técnico elaborado nos termos das Normas Regulamentadoras nº 15 e nº 16, aprovadas pela Portaria
do Ministério do Trabalho e Emprego nº 3.214, de 08 de junho de 1978.
§2º O laudo técnico deverá:
II – referir-se ao ambiente de trabalho e considerar a situação individual de trabalho do servidor.
Art. 11º. Não geram direito aos adicionais de insalubridade e periculosidade as atividades:
I - em que a exposição a circunstâncias ou condições insalubres ou perigosas seja eventual ou
esporádica;
II - consideradas como atividades-meio ou de suporte, em que não há obrigatoriedade e
habitualidade do contato;
III - que são realizadas em local inadequado, em virtude de questões gerenciais ou por problemas
organizacionais de outra ordem; e
IV - em que o servidor ocupe função de chefia ou direção, com atribuição de comando
administrativo, exceto quando respaldado por laudo técnico individual que comprove a exposição
em caráter habitual ou permanente.
Art. 12º. Em se tratando de concessão de adicional de insalubridade em decorrência de exposição
permanente a agentes biológicos, serão observadas as atividades e as condições estabelecidas na
NR 15.
Parágrafo único. Além do disposto no art. 11, não caracterizam situação para pagamento do
adicional de que trata o caput:
I - o contato com fungos, ácaros, bactérias e outros microorganismos presentes em documentos,
livros, processos e similares, carpetes, cortinas e similares, sistemas de condicionamento de ar ou
em instalações sanitárias;
II - as atividades em que o servidor somente mantenha contato com pacientes em área de
convivência e circulação, ainda que o servidor permaneça nesses locais; e
III - as atividades em que o servidor manuseie objetos que não se enquadrem como veiculadores
de secreções do paciente, ainda que sejam prontuários, receitas, vidros de remédio, recipientes
fechados para exame de laboratório e documentos em geral.
Art. 14º. O pagamento dos adicionais e da gratificação de que trata esta Orientação Normativa será
suspenso quando cessar o risco ou quando o servidor for afastado do local ou da atividade que deu
origem à concessão.
Parágrafo único - Não se aplica o disposto no caput deste artigo às hipóteses de afastamentos
considerados como de efetivo exercício:
I - pelo parágrafo único do art. 4º do Decreto-Lei nº 1.873, de 1981, conforme determina o art. 7º
do Decreto nº 97.458, de 11 de janeiro de 1989, com relação aos adicionais de periculosidade,
insalubridade e de irradiação ionizante; e
II - pelo art. 4º, alínea b, da Lei nº 1.234, de 14 de novembro de 1950, e pelo art. 2º, inciso II, do
Decreto nº 81.384, de 22 de fevereiro de 1978, com relação à gratificação por trabalhos com raiosx
ou substâncias radioativas.
Art. 16º. É responsabilidade do gestor da unidade administrativa informar à área de recursos
humanos quando houver alteração dos riscos, que providenciará a adequação do valor do
adicional, mediante elaboração de novo laudo.
Art. 17º. Respondem nas esferas administrativa, civil e penal, os peritos e dirigentes que
concederem ou autorizarem o pagamento dos adicionais em desacordo com a legislação vigente.
Art. 18º. Os dirigentes dos órgãos da Administração Pública Federal direta, suas autarquias e
fundações, promoverão as medidas necessárias à redução ou eliminação dos riscos, bem como à
proteção contra os seus efeitos.
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Portaria Normativa nº 03 de 07 de maio de 2010, do Ministério do Planejamento, Orçamento
e Gestão, que estabelece orientações sobre a Norma Operacional de Saúde do Servidor - NOSS aos
órgãos e entidades do Sistema de Pessoal Civil da Administração Pública Federal - SIPEC, com o
objetivo de definir diretrizes gerais para implementação das ações e vigilância aos ambientes e
processos de trabalho e promoção à saúde do servidor;
E demais normas, leis, decretos ou similares, quando necessário.
Fundamentação legal complementar:
NR 6 – Equipamento de Proteção Individual;
NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional;
NR 8 – Edificações;
NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais;
NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;
NR 11 – Transporte, Movimentação, Armazenamento e Manuseio de Materiais;
NR 12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos;
NR 15 – Atividades e Operações Insalubres;
NR 16 – Atividades e Operações Perigosas;
NR 17 – Ergonomia;
NR 23 – Proteção Contra Incêndio;
NR 24 – Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho;
NR 26 – Sinalização de Segurança;
NR 31 – Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária, Silvicultura, Exploração
Florestal e Aquicultura;
NR 33 – Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados;
NR 35 – Trabalho em Altura;
Normas OSHA – Occupational Safety & Health Administration;
Normas ANSI – American National Standards Institute;
Normas ACGIH – Amercian Conference of Governmental Industrial Higienists;
Normas NIOSH – National Institute Ocupational Safety and Health;
ABNT NBR 10152 - Avaliação do ruído ambiente em recintos de edificações visando o conforto
dos usuários;
NBR ISO/CIEE 8995-1:2013.
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VI – DEFINIÇÕES GERAIS
Higiene Ocupacional: É a ciência e arte dedicada à prevenção, reconhecimento, avaliação e
controle dos riscos existentes ou originados nos locais de trabalho, os quais podem prejudicar a
saúde e o bem-estar das pessoas no trabalho, enquanto considera os possíveis impactos sobre o meio
ambiente em geral.
Risco: Identifica a probabilidade maior ou menor, ou mesmo iminente, de ocorrer um
acidente ou uma doença decorrente de condições ou situações do trabalho e também danos ao
patrimônio empresarial.
Riscos Ambientais: Consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e
biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função da sua natureza, concentração ou
intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador (item 9.1.5
da Norma Regulamentadora - NR-9).
Agentes Físicos: Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam
estar expostos os servidores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas,
radiações ionizantes, radiações não-ionizante, bem como o infra-som e o ultra-som (item 9.1.5.1 da
NR-9).
Agentes Químicos: Consideram-se agentes químicos as substâncias, os compostos ou
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos,
névoas, neblinas gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição possam ter
contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão (item 9.1.5.2 da NR-9).
Agentes Biológicos: Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos,
parasitas, protozoários, vírus entre outros (item 9.1.5.3 da NR-9).
Limites de Tolerância/LT: É a concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada
com a natureza e o tempo de exposição ao agente ambiental, que não causará dano à saúde do
trabalhador, durante sua vida laboral.
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GHE - Grupos Homogêneos de Exposição: Grupos de servidores expostos de forma
semelhante a um determinado agente ambiental de acordo com sua função.
Equipamento de Proteção Individual – EPI: EPI é todo dispositivo de uso individual,
destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador. Deve ser fornecida gratuitamente,
de acordo com o risco a que está submetido e, em perfeito estado de conservação e funcionamento
(NR-6). É responsabilidade dos diretores das unidades orientar o servidor para o porte adequado do
EPI e cobrar o seu uso.
Equipamento de Proteção Coletiva – EPC: EPC é todo dispositivo destinado a proteger à
saúde e a integridade física de uma coletividade de trabalhadores expostos a um determinado risco.
Por exemplo: enclausuramento acústico de uma fonte de ruído, proteção de partes móveis de
máquinas e equipamentos, sinalização de segurança, uso de extintores de incêndio, entre outros.
Extintores de Incêndio: Todos os estabelecimentos deverão, obrigatoriamente, ser providos
de extintores portáteis de incêndio, a fim de combater o fogo no seu inicio. Tais aparelhos devem
ser apropriados à classe do fogo a extinguir. Deve ser observada a recomendação da NR-23.
Atividades e Operações Insalubres: A insalubridade é definida em função do tempo de
exposição ao agente nocivo, levando em conta ainda o tipo de atividade desenvolvida pelo
empregado no curso de sua jornada de trabalho, observados os limites de tolerância, as taxas de
metabolismo e respectivos tempos de exposição.
O art. 189 da CLT define que serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas
que, por sua natureza e condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes
nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados, em razão da natureza e da intensidade do
agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.
Diferença entre risco e insalubridade: Risco pode ser definido como a possibilidade dos
efeitos de uma ocorrência, em termos de sua probabilidade e da magnitude de suas consequências,
causarem dano a alguém.
A constatação do risco no ambiente de trabalho, não se baseia na simples presença de um
objeto no ambiente de trabalho, relacionado a um determinado agente.
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Por insalubridade, como já vimos, entende-se a propriedade de um agente, conforme o seu
processo, que cause dano, ou seja, insalubridade é a materialização do risco.
O reconhecimento da insalubridade é um processo com base científica, que consiste na
identificação e caracterização dos perigos, pela a avaliação ambiental da exposição, pelas atividades
e pelos efeitos dos riscos.
Diferença de risco ambiental dos riscos de acidentes e ergonômicos: Apesar dos riscos
ergonômicos e riscos de acidentes trazerem danos à saúde e a integridade física do trabalhador, eles
não são classificados pela NR 15 para gerarem adicionais de insalubridade, diferentemente dos
riscos físicos, químicos e biológicos que são conhecidos como RISCOS AMBIENTAIS, mas ainda
assim, esses riscos ambientais, precisam estar na relação e na forma da NR 15.
Para gerar adicional, não basta ser insalubre, a insalubridade tem que ser conforme
legislação.
Como a legislação estabelece quais os agentes considerados nocivos à saúde, não é o que
consideramos insalubre, que fará o empregado ter direito ao respectivo adicional. É preciso que a
atividade apontada pelo laudo pericial como insalubre esteja prevista na relação oficial elaborada
pelo Ministério do Trabalho. A discriminação dos agentes considerados nocivos à saúde bem como
os limites de tolerância mencionados estão previstos nos anexos da Norma Regulamentadora NR-
15, aprovada pela Portaria 3.214/78, com alterações posteriores.
Base legal para caracterização da atividade: Uma vez caracterizada a atividade como
insalubre, conforme sua natureza e condições, as fontes dos agentes têm que estar arroladas na NR
15 para fundamentar o adicional de insalubridade, conforme dito anteriormente, pois, mesmo
considerando a atividade insalubre, não é possível atribuir o adicional de insalubridade se a mesma
não estiver relacionada na legislação em vigor, em relação à via e a fonte do agente.
Atividades e Operações Perigosas: São consideradas atividades e operações perigosas
aquelas, que por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de
exposição permanente a inflamáveis, explosivos, energia elétrica, ou roubos ou outras espécies de
violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial.
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Tempo de Exposição:
O Art. 9º da Orientação Normativa SEGRT/MPDG nº 04, de 14 de fevereiro de 2017 informa
que em relação aos adicionais de insalubridade e periculosidade consideram-se:
I - exposição eventual ou esporádica: aquela em que o servidor se submete a circunstâncias ou
condições insalubres ou perigosas, como atribuição legal do seu cargo, por tempo inferior à metade
da jornada de trabalho mensal;
II - exposição habitual: aquela em que o servidor submete-se a circunstâncias ou condições
insalubres ou perigosas por tempo igual ou superior à metade da jornada de trabalho mensal; e
III - exposição permanente: aquela que é constante, durante toda a jornada laboral.
VII – VALORES DOS ADICIONAIS OCUPACIONAIS E DA GRATIFICAÇÃO POR
TRABALHOS COM RAIO-X OU SUBSTÂNCIAS RADIOATIVAS.
O Art. 5° da Orientação Normativa SEGRT/MPDG nº 04, de 14 de fevereiro de 2017,
determina que:
“Os adicionais e a gratificação de que trata esta Orientação Normativa serão calculados na forma
disposta na legislação aplicada à matéria.”.
A legislação que se aplica é a Lei nº 8.270/1991, que dispõe sobre reajuste da remuneração dos
servidores públicos.
Art. 12. Os servidores civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais perceberão
adicionais de insalubridade e de periculosidade, nos termos das normas legais e regulamentares
pertinentes aos trabalhadores em geral e calculados com base nos seguintes percentuais:
III. Cinco, dez e vinte por cento, no caso de insalubridade nos graus mínimo, médio e máximo,
respectivamente.
IV. Dez por cento, no de periculosidade.
§1° O adicional de irradiação ionizante será concedido nos percentuais de cinco, dez e vinte por
cento, conforme se dispuser em regulamento. (Decreto 877/1993).
§2° A gratificação por trabalhos com Raios X ou substâncias radioativas será calculada com base
no percentual de dez por cento.
§3° Os percentuais fixados neste artigo incidem sobre o vencimento do cargo efetivo.
§4° O adicional de periculosidade percebido pelo exercício de atividades nucleares é mantido a
título de vantagem pessoal, nominalmente identificada, e sujeita aos mesmos percentuais de
revisão ou antecipação dos vencimentos.
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VIII – SUSPENSÃO DO PAGAMENTO DOS ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE,
PERICULOSIDADE, IRRADIAÇÃO IONIZANTE E DA GRATIFICAÇÃO POR
TRABALHOS COM RAIO-X OU SUBSTÂNCIAS RADIOATIVAS.
O Art. 14° da Orientação Normativa SEGRT/MPDG nº 04, de 14 de fevereiro de 2017,
determina que:
“O pagamento dos adicionais e da gratificação de que trata esta Orientação Normativa será
suspenso quando cessar o risco ou quando o servidor for afastado do local ou da atividade que deu
origem à concessão.”.
O Art. 15º da referida orientação normativa determina ainda que:
“Cabe à unidade de recursos humanos do órgão ou da entidade realizar a atualização permanente
dos servidores que fazem jus aos adicionais no respectivo módulo informatizado oficial da
Secretaria de Gestão de Pessoas e Relações do Trabalho no Serviço Público, conforme
movimentação de pessoal, sendo, também, de sua responsabilidade, proceder a suspensão do
pagamento, mediante comunicação oficial ao servidor interessado.”
A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a cessação do pagamento do
adicional respectivo. (NR 15, item 15.4).
A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer (NR 15, item 15.4.1):
a) com a adoção de medida de ordem geral que conserve o ambiente de trabalho dentro dos limites
de tolerância.
b) com a utilização de equipamento de proteção individual.
IX – METODOLOGIA E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA AVALIAÇÃO
AMBIENTAL
Este Laudo de Avaliação Ambiental baseou-se na avaliação qualitativa e quantitativa dos
agentes biológicos e físicos respectivamente, como também avaliação qualitativa referente a
agentes químicos presentes nos diversos ambientes laborais da UFRA. Através de visitas “in loco”,
inspeções audiovisuais, entrevistas e descrição das atividades relacionadas em cada local de
trabalho foram extraídas as informações para caracterização e justificativa de concessão dos
adicionais de insalubridade, periculosidade, irradiação ionizante e gratificação por trabalhos com
raio-x.
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A avaliação quantitativa dos agentes foi realizada através de equipamentos de medição e a
metodologia adotada para a realização das avaliações seguiu o recomendado pela Norma
Regulamentadora nº 15 (NR-15) e Normas de Higiene Ocupacional (NHO) da FUNDACENTRO
(Fundação Jorge Duplat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho). Quando necessário ou
recomendado, foram utilizadas também as normas pertinentes da ABNT – Associação Brasileira de
Normas Técnicas ou de entidades internacionais reconhecidas, como NIOSH - National Institute for
Occupational Safety and Health (EUA) e ACGIH - American Conference of Governmental
Industrial Hygienists (EUA).
No caso de agentes físicos (ruído intermitente e calor) realizou-se a avaliação através de
equipamentos de medição instantânea e certificando-se sobre o tempo de exposição, informado
pelos servidores, e das medidas de controle adotadas.
No caso de agentes químicos, certificou-se da quantidade de produtos químicos utilizados na
atividade, do tempo de exposição, das condições e forma de exposição e das medidas de controle
adotadas.
No caso de agentes biológicos (microorganismos), foi analisado a fonte dos agentes, em
relação a legislação, que prevê insalubridade somente para os agentes definidos nas fontes e
condições da NR 15, anexo 14 e da Orientação Normativa SEGRT/MPDG nº 04 de 14 de fevereiro
de 2017.
Para a Periculosidade, foram avaliadas as atividades, o tempo de exposição, os agentes, as
quantidades e as áreas de risco definidas na legislação. Verificou-se as condições estabelecidas pelo
anexo 01 (Atividades e Operações Perigosas com Explosivos), anexo 02 (Atividades e Operações
Perigosas com Inflamáveis), anexo 03 (Atividades e Operações Perigosas com Exposição a Roubos
ou Outras Espécies de Violência Física nas Atividades Profissionais de Segurança Pessoal ou
Patrimonial) e anexo 04 (Atividades e Operações Perigosas com Energia elétrica), contidos na
Norma Regulamentado nº 16 – NR 16.
Como as condições ambientais de trabalho devem estar adequadas às características
psicofisiológicas dos servidores e à natureza do trabalho a ser executado, foi quantificada a
Temperatura, Umidade relativa do ar e Luminosidade das unidades periciadas a fim de verificar se
as condições de trabalho seguem o que determina o item 17.5 da NR 17.
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EQUIPAMENTOS UTILIZADOS
Aparelhagem utilizada
1- Avaliação de ruído:
Foram utilizados na avaliação de ruído:
O medidor de nível de pressão sonora (decibelímetros), Marca Instrutherm, Modelo DEC –
490, com Data logger RS 232, IEC-61672-1 e Classe 2, circuito de Ponderação A/C e escala de
30 dB a 130 dB.
O Dosímetro Pessoal de Ruído, Marca Instrutherm, Modelo DOS – 600, com USB e Data
logger, curvas de Ponderação A/C e escala de 60 dB a 140 dB.
Calibrador para dosímetros e decibelímetros, Marca Instrutherm, Modelo CAL-4000, IEC –
942 e Classe 2, Frequência de saída 1000 Hz ± 4%, nível de pressão sonora de saída 94dB e
114dB.
2- Avaliação de Luminosidade:
Foi utilizado na avaliação de luminosidade o Luxímetro Digital, Marca Instrutherm, Modelo LDR-
225, com escala de medição de 0 a 999900 lux.
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3- Avaliação de Temperatura e Umidade Relativa do ar:
Foi utilizado para medir temperatura e umidade relativa do ar o Termo-Higro-Anemômetro Digital,
Marca Instrutherm, Modelo THAR-185, com escala de 0ºC a 50ºC e de 10 a 95% de UR.
4- Avaliação de calor:
Foi utilizado para as avaliações de calor, um conjunto de 3 sondas sendo um Termômetro de Globo,
um Termômetro de Bulbo Seco e um Termômetro de Bulbo Úmido – Medidor de Stress Térmico da
Instrutherm, Modelo TGD 400, com Data logger RS 232.
5- Avaliação de medição direta, indireta, área, volume, adição e subtração de medidas:
Foi utilizado para auxilio no cálculo de áreas a Trena Laser digital portátil, Marca Instrutherm,
Modelo TR-700, com escala de medição de 0 a 70 metros.
NÍVEIS DE PRESSÃO SONORA (RUÍDO)
A avaliação da exposição ocupacional ao ruído contínuo ou intermitente foi realizada por
meio da medição de nível sonoro pontual ou por meio da determinação da dose diária de ruído ou
do nível de exposição, parâmetros representativos da exposição diária do servidor. Foram
identificados os grupos de servidores que apresentavam iguais características de exposição, ou seja,
os grupos homogêneos de exposição – GHE. As avaliações foram realizadas cobrindo um ou mais
servidores cuja situação correspondia à exposição típica de cada grupo considerado.
Para Ruído Continuo ou Intermitente, conforme determina o Anexo I da NR 15, o medidor de
Pressão Sonora foi regulado para o circuito de compensação “A” e circuito de resposta Lenta
“SLOW”, com leituras realizadas próximo ao ouvido do servidor. O critério de referência que
embasa os limites de exposição diária adotados para ruído contínuo ou intermitente corresponde a
uma dose de 100% para exposição de 8 horas ao nível de 85 dB(A). O critério de avaliação
considera, além do critério de referência, o incremento de duplicação de dose (q) igual a 5 e o nível
limiar de integração igual a 80 dB(A).
Caso houvesse Ruído de Impacto (aquele que apresenta picos de energia acústica de duração
inferior a 1 segundo, a intervalos superiores a 1 segundo), seria avaliado o que determina o Anexo
2, NR-15.
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Vejamos abaixo o Limite de Tolerância para ruído contínuo ou intermitente, conforme o
Anexo 1, da NR-15, transcritos abaixo:
NÍVEL DE RUÍDO dB(A) MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
96
98
100
102
104
105
106
108
110
112
114
115
8 horas
7 horas
6 horas
5 horas
4 horas e 30 minutos
4 horas
3 horas e 30 minutos
3 horas
2 horas e 40 minutos
2 horas e 15 minutos
2 horas
1 hora e 45 minutos
1 hora e 15 minutos
1 hora
45 minutos
35 minutos
30 minutos
25 minutos
20 minutos
15 minutos
10 minutos
8 minutos
7 minutos
NÍVEIS DE EXPOSIÇÃO AO CALOR
A legislação brasileira, através da portaria nº 3.214 de 08/06/78, em sua Norma
Regulamentadora – NR-15, adota para a avaliação da exposição do calor o Índice do Bulbo Úmido
– Termômetro de Globo IBUTG. Portanto, IBUTG é um índice de sobrecarga térmica sob forma de
equação matemática a partir de valores medidos no ambiente de trabalho.
Após inspeções prévias, verificou-se a necessidade de realizar as avaliações de calor no
Restaurante Universitário (RU) localizado no campus Sede em Belém seguindo os procedimentos
descritos na Norma de Higiene Ocupacional - NHO 06 para avaliação da exposição ocupacional ao
calor da FUNDACENTRO e os parâmetros estabelecidos pelo Anexo 3, limites de tolerância para
exposição ao calor, da Norma Regulamentadora 15 do MTE.
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NÍVEIS DE ILUMINAMENTO
Atualmente a Legislação Brasileira não considera o baixo nível de iluminamento como
condição de insalubridade. Mas, para fins preventivos, os níveis de iluminamento dos setores
periciados devem seguir o que determina a NR 17, item 17.5.3 e seus subitens e/ou o que estabelece
a NBR ISO/CIEE 8995-1:2013 (Iluminação de ambientes de trabalho) que especifica os requisitos
de iluminação para locais de trabalho internos e os requisitos para que as pessoas desempenhem
tarefas visuais de maneira eficiente, com conforto e segurança durante todo o período de trabalho.
As medições foram feitas nos locais de trabalho e o método utilizado foi colocar a fotocélula
do luxímetro, em cada ponto de trabalho, na altura do campo visual dos servidores.
LEGENDA
dB(A) Nível de Pressão Sonora/ Ruído Contínuo Encontrado E Eventual
V.E Valor encontrado H Habitual
L.T Limite de tolerância P Permanente
Traj. Trajetória Lx Lux
UR Umidade relativa Temp. Exp. Tempo de
exposição
NA Não aplicado