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UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC Redes de Redes de Computadores Computadores Camada MAC Camada MAC Antonio Alfredo Ferreira Antonio Alfredo Ferreira Loureiro Loureiro [email protected] [email protected] Departamento de Ciência da Computação Departamento de Ciência da Computação Universidade Federal de Minas Gerais Universidade Federal de Minas Gerais

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Redes de ComputadoresRedes de ComputadoresCamada MACCamada MAC

Antonio Alfredo Ferreira LoureiroAntonio Alfredo Ferreira [email protected]@dcc.ufmg.br

Departamento de Ciência da ComputaçãoDepartamento de Ciência da ComputaçãoUniversidade Federal de Minas GeraisUniversidade Federal de Minas Gerais

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2UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

ContextoContexto

Protocolos para Canais difusão, ou Canais de acesso múltiplo, ou Canais de acesso aleatório

Problema básico a ser resolvido: Como “gerenciar'' o acesso a canais difusão

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3UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

ContextoContexto

Protocolos responsáveis por fazer esse gerenciamento:

Protocolos de acesso ao meio MAC — Medium Access Protocol

Sub-camada MAC está presente em quase todas as LANs

Importante seu estudo

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4UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Problema de alocação de canalProblema de alocação de canal

Problema: Como alocar um único canal difusão entre vários

usuários?

Duas classes de algoritmos: Alocação estática Alocação dinâmica

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5UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Alocação estática de canalAlocação estática de canal

FDM é a forma tradicional quando: Existe um número pequeno e fixo de usuários Cada um possui um tráfego pesado

No entanto, o cenário típico é diferente: Número de estações varia ao longo do tempo Tráfego é em rajadas

Além disso, há um sistema de contenção: Sistema no qual vários usuários compartilham um

canal comum de tal forma que pode levar a conflitos

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6UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Alocação estática de canalAlocação estática de canal

Normalmente, FDM não é a solução: Sub-canais ficam ociosos quando não há nada a

transmitir Em sistemas de computação, o tráfego é tipicamente

em rajadas

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7UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Alocação dinâmica de canalAlocação dinâmica de canalPremissasPremissas

1. Estações: Existem n estações independentes que geram

quadros a serem transmitidos A estação fica bloqueada até o quadro ser totalmente

transmitido

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8UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Alocação dinâmica de canalAlocação dinâmica de canalPremissasPremissas

2. Único canal de comunicação: Todas estações compartilham um único canal de

comunicação para transmissão e recepção Do ponto de vista de hardware, as estações são

equivalentes Do ponto de vista de software, as estações podem ter

prioridades Aspecto fundamental do estudo

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9UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Alocação dinâmica de canalAlocação dinâmica de canalPremissasPremissas

3. Colisões: A transmissão “simultânea” de dois ou mais quadros

por estações diferentes causa uma colisão Estações são capazes de detectar colisões Quadros envolvidos em colisões devem ser

transmitidos posteriormente

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10UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Alocação dinâmica de canalAlocação dinâmica de canalPremissasPremissas

4. Política de transmissão de quadros ao longo do tempo: Qualquer instante (continuous time) Instantes pré-determinados (slotted time)

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11UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Alocação dinâmica de canalAlocação dinâmica de canalPremissasPremissas

5. Detecção de portadora para transmissão de quadro:

Com detecção (carrier sense) Sem detecção (no carrier sense)

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Protocolos de acesso múltiploProtocolos de acesso múltiplo

Aloha: Puro, Slotted

CSMA (Carrier Sense Multiple Access): Persistente, não-persistente Com detecção de colisão

Vários outros

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13UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

AlohaAloha

Princípio: Usuários transmitem

quando têm dados a serem enviados

Haverá colisões: Serão detectadas Deve-se esperar um

tempo aleatório antes de tentar transmitir novamente

In pure ALOHA, frames are transmitted at completely arbitrary times

Vulnerable period for the shaded frame

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14UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

SlottedSlotted Aloha Aloha

Princípio: Dividir o tempo em intervalos discretos, onde cada

intervalo corresponde a um quadro Usuários devem ser capazes de identificar os limites

desses intervalos: Uma estação especial poderia emitir um sinal no início

de cada intervalo

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15UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Protocolo CSMAProtocolo CSMA

CSMA — Carrier Sense Multiple Access: Protocolos de acesso múltiplo com detecção de

portadora

Três tipos básicos: 1-persistent Não persistente (nonpersistent) p-persistent

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16UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Protocolo CSMA Protocolo CSMA 1-persistent1-persistentPrincípioPrincípio

Uma estação ao desejar transmitir escuta o canal

Se estiver ocupado espera até ficar livre

Transmite o quadro quando o canal fica livre

Se ocorre uma colisão, a estação espera um tempo aleatório e começa o processo todo novamente

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17UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Protocolo CSMA Protocolo CSMA 1-persistent1-persistent

É chamado 1-persistent porque sempre transmite ao verificar que o canal está desocupado, ou seja,

Probabilidade = 1 de transmitir, se canal está livre

O tempo de propagação tem um efeito importante no desempenho do protocolo

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18UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Protocolo CSMA não persistenteProtocolo CSMA não persistente

Similar ao 1-persistent

Diferença: Ao verificar que o canal está ocupado espera um

período de tempo aleatório e começa o processo novamente

Método menos guloso que tem um desempenho melhor que o 1-persistent

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19UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Protocolo CSMA Protocolo CSMA p-persistentp-persistent

É usado em canais com slots (períodos de tempo)

Princípio do p-persistent: Estação escuta o canal Se livre, transmite com probabilidade p Senão, espera até o próximo slot (q = 1 – p) Repete o processo novamente no próximo slot Se ocorre colisão, a estação espera um tempo

aleatório e repete o processo

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Protocolo CSMA Protocolo CSMA p-persistentp-persistent

Comparison of the channel utilization versus load for various random access protocols

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21UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Protocolo CSMA/CDProtocolo CSMA/CD

CD — Collision Detection

Melhoria introduzida: Uma estação ao detectar colisão pára de transmitir

imediatamente o quadro Economiza tempo e BW

CSMA/CD consiste em alternar períodos de contenção e transmissão

Foi padronizado como IEEE 802.3 (Ethernet)

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22UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Protocolo CSMA/CDProtocolo CSMA/CD

CSMA/CD can be in one of three states: contention, transmission, or idle

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23UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Protocolo CSMA/CDProtocolo CSMA/CD

Questão importante: quanto tempo uma estação deve esperar para saber se houve uma colisão ou não?

2x o tempo de propagação no cabo de ponta-a-ponta

Conclusão importante: Uma colisão não ocorre após esse período de tempo

Colisões afetam o desempenho do sistema principalmente em cabos longos e quadros curtos

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24UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Padrão IEEE 802 para LANs e MANsPadrão IEEE 802 para LANs e MANs

http://www.ieee802.org/dots.htmlOutubro 2009

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25UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Padrão IEEE 802 para LANs e MANsPadrão IEEE 802 para LANs e MANs

Conjunto de normas para LANs e MANs

Padrão adotado pelas seguintes organizações: ANSI, NIST e ISO

É dividido em partes que são publicados como livros separadamente

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26UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Padrão IEEE 802 para LANs e MANsPadrão IEEE 802 para LANs e MANs

Padrões importantes:

IEEE 802.3: Ethernet (LANs)

IEEE 802.11: WLANs (WiFi)

IEEE 802.16: (WiMax)

http://www.wi-fi.org/

http://www.wimaxforum.org/

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27UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

IEEE 802.3: FuncionamentoIEEE 802.3: Funcionamento

Estação escuta o canal antes de transmitir

Se estiver ocupado espera até ficar livre

Transmite o quadro se o canal estiver livre

Se ocorre uma colisão, a estação espera um tempo aleatório e começa o processo todo novamente

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28UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

IEEE 802.3IEEE 802.3

Baseado no padrão Ethernet de 10 Mbps proposto pela Xerox, DEC e Intel

This diagram was hand drawn by Robert M. Metcalfe and photographed by Dave R. Boggs in 1976 to produce a 35mm slide used to present Ethernet to the National Computer Conference in June of that year. On the drawing are the original terms for describing Ethernet.

Further information about the origins of Ethernet can be found in the reprinted from "Communications of the ACM" of Ethernet: Distributed Packet Switching for Local Computer Networks by Robert M. Metcalfe and David R. Boggs.

Source: http://grouper.ieee.org/groups/802/3/ethernet_diag.htmlhttp://www.acm.org/classics/apr96

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29UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

IEEE 802.3IEEE 802.3

Padrão define uma família de redes CSMA/CD 1-persistent com velocidades de

10 Mbps – IEEE 802.3 (Ethernet) 100 Mbps – IEEE 802.3u (Fast Ethernet) 1 Gbps – IEEE 802.3z (Gigabit Ethernet) 10 Gbps – IEEE 802.3a{knp} (10G Ethernet)

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30UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

IEEE 802.3: CabeamentoIEEE 802.3: Cabeamento

Three kinds of Ethernet cabling. (a) 10Base5, (b) 10Base2, (c) 10Base-T

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31UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

IEEE 802.3:IEEE 802.3:Codificação ManchesterCodificação Manchester

Baseado em métodos que não fazem referência a um clock externo

Cada período de transmissão de um bit é dividido em dois intervalos idênticos

Princípio: sempre ocorre uma transição entre os intervalos

Requer o dobro de BW comparado com codificação direta em binário

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32UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

IEEE 802.3:IEEE 802.3:Codificação ManchesterCodificação Manchester

Codificação Manchester: Formato fixo

Codificação Manchester Diferencial: Bit 0: transição no início de um bit Bit 1: não há transição

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33UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

IEEE 802.3:IEEE 802.3:Codificação ManchesterCodificação Manchester

(a) Binary encoding, (b) Manchester encoding, (c) Differential Manchester encoding

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34UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

IEEE 802.3: QuadroIEEE 802.3: Quadro

Frame formats. (a) DIX (DEC, Intel & Xerox) Ethernet, (b) IEEE 802.3

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35UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Protocolo IEEE 802.3Protocolo IEEE 802.3

Preâmbulo (10101010) usado para sincronização entre RX e TX

Início de quadro: 10101011

Endereço: bit 47 = 0: para outra estação bit 47 = 1: multicast todos bits = 1: broadcast bit 46 = endereço local ou global

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36UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Protocolo IEEE 802.3Protocolo IEEE 802.3

Endereço: Camada de rede responsável por localizar estação no

caso endereço global

Comprimento do campo de dados 1500 bytes

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37UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Protocolo IEEE 802.3Protocolo IEEE 802.3

Pad: Campo de dados deve ser 46 Caso contrário, pad = 46 – esse valor Prevenir que uma estação termine de transmitir um

quadro antes do primeiro bit chegar no extremo do cabo e ocorra uma colisão

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38UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Protocolo IEEE 802.3Protocolo IEEE 802.3

Collision detection can take as long as 2

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39UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Protocolo IEEE 802.3Protocolo IEEE 802.3

Por que 64 bytes?

Para uma rede a 10 Mbps, comprimento máximo de 2500 metros, e quatro repetidores Tempo mínimo de transmissão = 51 s Tamanho mínimo do quadro = 64 bytes

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40UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Protocolo IEEE 802.3:Protocolo IEEE 802.3:Algoritmo de esperaAlgoritmo de espera

Ao ocorrer uma colisão, as estações devem esperar (sortear) um intervalo de tempo de espera

Modelo: Tempo é dividido em intervalos (slots) = 51.2 s

Algoritmo (binary exponential backoff)

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41UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Protocolo IEEE 802.3:Protocolo IEEE 802.3:Algoritmo de esperaAlgoritmo de espera

Slots de espera: Número inteiro no intervalo [0 .. 2c – 1], onde c é o

número de colisões consecutivas Para c de 10 a 16 o no máximo de slots é 1023 Valor máximo de c é 16, quando a tentativa de

transmitir é encerrada

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42UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Protocolo IEEE 802.3:Protocolo IEEE 802.3:Algoritmo de esperaAlgoritmo de espera

Ausência de colisão não garante recepção correta

Pode ocorrer erro de checksum

CSMA/CD não provê confirmação

Forma simples e rápida de permitir confirmação: Reservar o primeiro slot, após uma transmissão com

sucesso, para o destinatário

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43UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Observações sobre o desempenho Observações sobre o desempenho do padrão 802.3do padrão 802.3

Muito estudo analítico foi feito considerando que o tráfego segue uma distribuição de Poisson

Tráfego real é auto-similar (self-similar)

Auto-similaridade significa, por exemplo, que: Variância do número médio de pacotes transmitidos

em cada minuto de uma hora é similar ao número médio de pacotes transmitidos em cada segundo de um minuto

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44UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

LANs 802.3 comutadasLANs 802.3 comutadas

Solução quando o tráfego cresce a um ponto que a rede satura

Comutador (switch) típico: Backplane de alta velocidade (> 1 Gbps) 4 a 32 cartões de linha Cada cartão com 1 a 8 conectores Conexão 10Base-T

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45UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

LANs 802.3 comutadasLANs 802.3 comutadas

A simple example of switched Ethernet

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46UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

LAN 802.3 comutadas: TransmissãoLAN 802.3 comutadas: Transmissão

Algoritmo: Estação transmite o quadro para o switch HW da placa de rede verifica se o quadro é para

alguma estação conectada a placa Se for, transmite o quadro na linha correspondente Caso contrário, é enviado para a placa de rede da

estação destino através do backplane

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47UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

LAN 802.3 comutadas: TransmissãoLAN 802.3 comutadas: Transmissão

Colisão depende da implementação do comutador:

Todas as linhas de uma placa de rede estão conectadas entre si formando uma LAN

Cada placa forma sua própria rede CSMA/CD As redes podem transmitir em paralelo definindo um

domínio de colisão independente

Cada porto possui um buffer para armazenar quadros Quadros podem ser transmitidos e recebidos ao mesmo

tempo permitindo operação em paralelo e full-duplex Cada porto é um domínio de colisão independente

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48UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Características do padrãoCaracterísticas do padrãoIEEE 802.3IEEE 802.3

Possui um comportamento não determinístico o que faz com que o pior caso não seja conhecido a priori

Na prática depende de como o padrão é implementado

Quadros não possuem prioridades

Não é adequado para aplicações de tempo real como o padrão foi proposto

Na prática depende de como o padrão é implementado

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49UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Gigabit EthernetGigabit Ethernet

(a) A two-station Ethernet. (b) A multistation Ethernet

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50UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Gigabit EthernetGigabit EthernetCabeamentoCabeamento

Gigabit Ethernet cabling

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51UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

IEEE 802.2: Logical Link ControlIEEE 802.2: Logical Link Control

(a) Position of LLC. (b) Protocol formats.

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52UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Redes sem fioRedes sem fio

Infraestruturada: Backbone fixo, com fio Dispositivos móveis

comunicam diretamente com os pontos de acesso (AP)

Adequado para locais onde APs podem ser instalados

Sem infraestrutura (ad hoc):

Backbone sem fio Dispositivos móveis

comunicam diretamente entre si:

Elementos são móveis e servem como roteadores

Fácil instalação

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53UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

APAP

APAP: Access Point

Redes sem fioRedes sem fio

Infraestruturada

Ad hoc

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54UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

CélulaCélula

Organização básica de redes sem fio infraestruturadas

Célula: Área coberta por uma estação base responsável pela

comunicação sem fio com um elemento móvel (telefone celular, PDA, laptop, etc)

Possui um conjunto de freqüências alocadas, que são reutilizadas mas não em células vizinhas devido a interferências

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55UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Formato da célulaFormato da célula

Formato ideal Formato fictício Formato real

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56UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Características da célulaCaracterísticas da célula

Implementa multiplexação por divisão de espaço Estação base cobre uma certa área de transmissão

(célula)

Toda comunicação do/para elemento móvel é feita por meio da estação base

Tamanho da célula pode variar de poucas dezenas de metros a dezenas de quilômetros

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57UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Características da célulaCaracterísticas da célula

Vantagens: Maior capacidade de transmissão de dados, maior

número de usuários Menor potência de transmissão Solução robusta, descentralizada Estação base responsável por tratar interferência,

potência de transmissão, etc Desvantagens:

É necessária uma rede fixa para interconectar as estações base

Tratamento do handover Interferência de outras células

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58UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Diferentes tipos de célulaDiferentes tipos de célula

Macro célula Micro célulaPico célula

Cidade

Edificação

Global

Região metropolitana

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59UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Alguns padrões IEEE deAlguns padrões IEEE decomunicação sem fiocomunicação sem fio

WPAN (rede pessoal): IEEE 802.15

WLAN (rede local): IEEE 802.11

WMAN (rede metropolitana): IEEE 802.16

WPAN

WLAN

WMAN

http://www.wi-fi.org/

http://www.wimaxforum.org/

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60UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Padrão IEEE 802.11Padrão IEEE 802.11Conjunto de serviços básicosConjunto de serviços básicos

BSS (Basic Service Set) com um AP é camada de rede infraestruturada

BSS sem um AP é chamado de rede ad hoc

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61UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Conjunto de serviços básicosConjunto de serviços básicos

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62UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Conjunto de serviços estendidosConjunto de serviços estendidos

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63UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

IEEE 802.11IEEE 802.11Problema da estação escondidaProblema da estação escondida

B transmite para A C deseja transmitir para A C não escuta transmissão de B Colisão

B A C

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64UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

IEEE 802.11IEEE 802.11Problema da estação expostaProblema da estação exposta

A transmite para B C deseja transmitir para D C escuta transmissão de A C espera

B A C D

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65UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Modos de operação do IEEE 802.11Modos de operação do IEEE 802.11

DCF – Distributed Coordination Function Não usa qualquer tipo de controle centralizado Similar ao Ethernet Usa o CSMA/CA (CSMA with Collision Avoidance)

PCF – Point Coordination Function Usa a estação base para controlar toda a atividade em

sua célula Modo de operação opcional

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66UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Camada MAC noCamada MAC nopadrão IEEE 802.11padrão IEEE 802.11

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67UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Detecção de transmissão no Detecção de transmissão no CSMA/CACSMA/CA

Duas formas: Detecção de canal físico (physical channel sensing)

Detecção de canal virtual (virtual channel sensing)

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68UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Detecção de canal físicoDetecção de canal físico

Estação escuta canal físico

Se estiver ocioso, transmite e não escuta o canal durante toda a transmissão

Se estiver ocupado, espera ficar livre

Se uma colisão ocorre, as estações esperam um tempo aleatório usando o algoritmo “Binary Exponential Backoff”

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69UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

B A

C

D

Detecção de canal virtualDetecção de canal virtual

Baseado no MACAW (Multiple Access with Collision Avoidance for Wireless)

Neste exemplo, A deseja transmitir para B. C é a estação dentro do alcance de A (e possivelmente de B, mas não importa). D é a estação dentro do alcance de B mas não no alcance de A.

– A envia RTS para B.– B responde com um CTS.– Ao receber o CTS, A envia seu quadro e dispara um temporizador por um ACK.– Ao receber corretamente o quadro, B responde com um ACK, finalizando a

comunicação.– Se o temporizador de A expirar, o procedimento é repetido.

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70UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Detecção de canal virtualDetecção de canal virtual Análise considerando Análise considerando CC e e DD

– C está dentro do alcance de A, e pode receber o RTS.– Se recebe, C sabe que alguma estação vai transmitir e

desiste de enviar qualquer dado até o término da transmissão.

– Na informação passada no RTS, C pode estimar quanto tempo irá gastar toda a transmissão, incluindo o envio do ACK. Assim, C seta como ocupado um canal virtual, indicado por NAV (Network Allocation Vector).

– D não escuta o RTS, mas escuta o CTS, e também seta o NAV como ocupado. Observe que o NAV não é uma mensagem e sim uma condição interna à estação que é setada

para indicar que ela não deve transmitir por um período de tempo.

B A

C

D

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71UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

ISM – Industrial, Scientific and Medical Industrial, Científica e Médica

Banda ISMBanda ISM

Não é necessário lincenciamento para sua utlização! Usada nos padrões IEEE 802.11, IEEE 802.15, Bluetooth,

microondas, telefone sem fio, etc Problema: caso diferentes redes e/ou dispositivos estejam

operando na mesma área, pode haver interferência

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72UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

IEEE 802.15 e BluetoothIEEE 802.15 e Bluetooth

Padrão Bluetooth: Projetado para substituir cabos usados para conectar

diferentes dispositivos como telefone, computador, câmera, impressora, máquinas de café, etc

Propõe uma solução (pilha) completa, i.e., da camada física à camada de aplicação

Bluetooth é uma rede ad hoc

Padrão IEEE 802.15: Similar ao Bluetooth, exceto que trata apenas das

camadas física e MAC

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73UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

História do “Bluetooth”História do “Bluetooth”

Harald I Bluetooth (Harald Blåtand, em dinarmaquês) foi o rei da Dinamarca entre 940 e 985 AD. O nome “Blåtand” é provavelmente derivado de duas palavras do dinarmaquês antigo, “blå” significando pele escura e “tan” grande homem. Ele nasceu em 910 e era filho do rei Grom, o velho (rei de Jutland, a principal península da Dinamarca) e sua esposa Thyre Danebold (filha do rei Ethelred da Inglaterra). Como muitos vikings, Harald considerava uma honra lutar por tesouros em terras estrangeiras. Quando a irmã de Harald, Gunhild, ficou viúva após a morte do rei norueguês Erik Blood Axe, ela procurou a ajuda de Harald para que lhe fosse assegurado o controle da Noruega. Ao invés, Harald conquistou a Noruega para si. Em 960, ele estava no auge de seu poder governando a Dinamarca e a Noruega. Ele foi batizado por um pastor chamado Poppo, enviado pelo imperador alemão. Ele então criou um um monumento onde se lê: “Rei Harald ergueu este monumento em memória de Grom seu pai e Thyre sua mãe. Harald conquistou toda a Dinamarca e Noruega e fez os dinarmaqueses cristãos”. Estas palavras também foram esculpidas em “pedras mágicas”. Harald foi morto em uma batalha em 985. Harald completou a unificação iniciada por seu pai, converteu os dinamarqueses ao cristianismo, e conquistou a Noruega.

Em 1994, a Ericsson começou a investigar a viabilidade e usar uma interface de rádio de baixa potência e baixo custo para conectar telefones celulares e seus acessórios. Em fevereiro de 1998, as empresas Ericsson, Nokia, IBM, Toshiba e Intel formaram um Grupo de Interesse Especial (SIG – Special Interest Group) para desenvolverem um padrão de comunicação sem fio de pequeno alcance, que na versão 2.0 permite comunicação até 100 metros e 3 Mbps.

Em Setembro de 2009, o SIG Bluetooth tinha aproximadamente 12000 membros.

“PedraMágica”

www.bluetooth.com

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74UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Piconet BluetoothPiconet Bluetooth

PiconetScatternet

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75UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Topologia de redeTopologia de rede

Exemplo de uma piconet onde os círculos M (master), S (slave), P (park) e Sb (standby) representam um rádio Bluetooth

Rádios estão conectados entre si numa piconet

Piconet formada por um rádio mestre e até sete escravos

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76UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Formação de uma redeFormação de uma rede

Rádios Bluetooth são simétricos Qualquer rádio Bluetooth pode ser um mestre ou um

escravo

A configuração da Piconet é determinada no momento de sua formação

Tipicamente, o rádio que estabelece a conexão é o mestre

A função de troca “mestre/escravo” permite que os papéis sejam trocados

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77UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Formação de uma redeFormação de uma rede

Um dispositivo só pode ser o mestre em uma dada piconet

Rádio Bluetooth precisa entender dois parâmetros para formar uma piconet:

“Padrão de pulo” (hopping pattern) do rádio que se deseja conectar

Fase dentro desse padrão

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78UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Formação de uma redeFormação de uma rede

Rádio Bluetooth possui um identificador global único que é usado para criar um padrão de pulo

Ao se formar uma piconet, o rádio mestre compartilha o identificador global com outros rádios,

que passam a ter o papel de escravos provê a todos os rádios o padrão correto de pulo

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79UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Formação de uma redeFormação de uma rede

Uma estação é mestre somente durante uma conexão

Mecanismos de gerenciamento de enlace permitem a unidades de rádio usar TDM e agir como pontes entre piconets, formando uma scatternet

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80UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Formação de uma redeFormação de uma rede

Também existem mecanismos que permitem às estações (mestre e escravo) requisitarem e aceitarem novas conexões

Objetivo é permitir a criação de múltiplos “cabos virtuais” ao invés de uma substituição de um único cabo

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81UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Arquitetura BluetoothArquitetura Bluetooth

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82UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Lista de Exercícios 4Lista de Exercícios 4

20. (Tanenbaum, Cap 4, #16). What is the baud rate of the standard 10-Mbps Ethernet?

21. (Tanenbaum, Cap 4, #17). Sketch the Manchester encoding for the bit stream: 0001110101.

22. (Tanenbaum, Cap 4, #18). Sketch the differential Manchester encoding for the bit stream of the previous problem. Assume the line is initially in the low state.

23. (Tanenbaum, Cap 4, #19). A 1-km-long, 10-Mbps CSMA/CD LAN (not 802.3) has a propagation speed of 200 m/μsec. Repeaters are not allowed in this system. Data frames are 256 bits long, including 32 bits of header, checksum, and other overhead. The first bit slot after a successful transmission is reserved for the receiver to capture the channel in order to send a 32-bit acknowledgement frame. What is the effective data rate, excluding overhead, assuming that there are no collisions?

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83UFMG/DCC Redes de Computadores ― Camada MAC

Lista de Exercícios 4Lista de Exercícios 4

24. (Tanenbaum, Cap 4, #22.) An IP packet to be transmitted by Ethernet is 60 bytes long, including all its headers. If LLC is not in use, is padding needed in the Ethernet frame, and if so, how many bytes?

25. (Tanenbaum, Cap 4, #23. Ethernet frames must be at least 64 bytes long to ensure that the transmitter is still going in the event of a collision at the far end of the cable. Fast Ethernet has the same 64-byte minimum frame size but can get the bits out ten times faster. How is it possible to maintain the same minimum frame size?