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UFRR OTÍCIAS ANO I | EDIÇÃO 2 | BOA VISTA - RR | SETEMBRO | 2007 | PUBLICAÇÃO DA COORDENADORIA DE COMUNICAÇÃO DA UFRR | WWW.UFRR.BR 18 ANOS FORMANDO GERAÇÕES UFRR 18 ANOS FORMANDO GERAÇÕES UFRR Projeto é referência para IFES do Brasil Pág. O3 Papel artesanal recicla vida de jovens Pág. O8 ProLibras: sinais que valorizam quem precisa Pág. O6 De geração para geração: O pai, professor Antônio Carlos formado em História em 94 e o filho também Antônio Carlos que conclui Engenharia Civil em 2007: testemunhas do crescimento da UFRR

ufrr noticias agosto 2007

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Page 1: ufrr noticias agosto 2007

UFRR OTÍCIASANO I | EDIÇÃO 2 | BOA VISTA - RR | SETEMBRO | 2007 | PUBLICAÇÃO DA COORDENADORIA DE COMUNICAÇÃO DA UFRR | WWW.UFRR.BR

18 ANOSFORMANDO GERAÇÕES

UFRR 18 ANOS

FORMANDO GERAÇÕES

UFRR

Projeto é referência

para IFES do BrasilPág. O3

Papel artesanal recicla

vida de jovens Pág. O8

ProLibras: sinais que

valorizam quem precisaPág. O6

De geração para geração:

O pai, professor Antônio Carlos

formado em História em 94 e o filho

também Antônio Carlos que conclui

Engenharia Civil em 2007:

testemunhas do crescimento da UFRR

Page 2: ufrr noticias agosto 2007

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72 | EDITORIAL

UMA UNIVERSIDADE PREOCUPADA COM O FUTURO E COM O SOCIAL

ROBERTO RAMOS*

MEC DISPONIBILIZA RECURSOS DE R$ 80 MIL

PARA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

s recursos serão empregados em assuntos

educacionais de difusão de Oconhecimentos teóricos metodológicos

relacionados com as práticas de ensino dos cursos

de Licenciatura. Este repasse será empregado na

melhoria de qualidade dos cursos da UFRR.

ENCONTRO DE REITORES COM COMISSÃO

DA AMAZÔNIA DISCUTE MELHORIA NA

EDUCAÇÃO

o mês de agosto, o Reitor Roberto Ramos

e a vice–Reitora Gioconda Martinez, a Nconvite da Comissão da Amazônia,

Integração Nacional e de Desenvolvimento

Regional, estiveram em audiência pública com os

demais reitores das Universidades Federais da

Região Amazônica para discutir a educação e a

atual situação das Universidades Federais da

Região Norte. O encontro foi realizado na

Câmara dos Deputados, em Brasília (DF). Entre

outros assuntos, foram abordadas as questões

relativas à destinação de verbas orçamentárias

federais para as áreas de ensino e pesquisa da

Região. Ao final do encontro ficou definido o

apoio da União, destinando recursos de uma das

emendas para as Universidades da Amazônia.

VESTIBULAR 2008

processo seletivo do vestibular será

realizado em uma única fase, exceto para Oos cursos de Arquitetura e Comunicação

Social que têm 2º fase com provas de habilidade e

conhecimento específico marcada para o dia 02 de

dezembro. A UFRR está disponibilizando 1024

vagas em 26 cursos de graduação.

SETEMBRO/2007: Coordenação Editorial: Éder Rodrigues - DRT/RR 119/01 | [email protected]: Lucyara Duarte | [email protected] Reportagens: Bárbara Carvalho | Yana Lima | Lucyara Duarte | Éder Rodrigues Estagiárias: Bárbara Carvalho | Yana Lima Fotografia Roberto Caleffi Projeto, Arte e Editoração Hefrayn Lopes | [email protected] Home Page: www.ufrr.br E-mail/Ascom: [email protected] Web Master: [email protected] | [email protected] Gerência de Mídias Virtuais: Paula Freitas | [email protected] Ascom Fones: (95) 3621-3106 | (95) 9976-0871

UFRRNOTÍCIASEXPEDIENTE

ÚLTIMAS DA UFRR

INSCRIÇÕES PARA GRADUADOS E PARA A

TRANSFERÊNCIA DE CURSOS SERÃO FEITAS

APENAS PELA INTERNET

s interessados à vaga de transferência de

curso devem fazer as inscrições no Operíodo de 17 a 21 de setembro. As

provas acontecerão no dia quatro de novembro e

tem a mesma estrutura das provas aplicadas no

vestibular, com exceção da redação. No dia da

prova, os candidatos terão que apresentar,

obrigatoriamente, carteira de identidade com

cópia, comprovante de inscrição com questionário

preenchido, boleto bancário e foto três por quatro.

Ao todo, 11 cursos serão disponibilizados,

totalizando 80 vagas. No ato da matrícula, o

candidato faz a opção pelo processo de seu

interesse: transferência ou como graduado.

O edital com outras informações está disponível

no endereço www.ufrr.br

ma Instituição pública preocupada com o seu futuro precisa ter programas voltados para o desenvolvimento dos recursos U

humanos, com foco na qualidade de vida das pessoas. A UFRR tem buscado criar ferramentas que promovam ações que levem a cidadania e ao resgate da auto-estima. Nosso propósito é que, no campo do trabalho, professores, técnicos, estudantes, fornecedores e parceiros sejam primeiramente reconhecidos como cidadãos em sua integridade, com direitos e deveres, homens e mulheres que têm valor e merecem respeito.

É importante que uma instituição pública de ensino se preocupe também com a promoção da inclusão social, por meio da oferta de ensino de qualidade ao maior número possível de pessoas. Para isso o aumento de vagas é fundamental. No entanto, há ainda outras formas de interagir com a comunidade para ampliar o conhecimento e para que as pessoas menos privilegiadas consigam melhores oportunidades

de inserção social. No entanto, a responsabilidade social, não deve ser confundida com assistencialismo ou paternalismo. Um projeto para alcançar sucesso tem que ser pensado a fim de que tenha continuidade, promova a auto-sustentabilidade e desenvolva a cidadania.

O Projeto João de Barro criado na UFRR é um exemplo deste respeito. Implantado há quase três anos, o projeto vem dando oportunidade a quatro mulheres e 18 homens que atuam em diversos trabalhos, como: serviços gerais, pintura, limpeza do campus e officeboy. Eles ainda participam de cursos de capacitação e atividades de recreação. Os 22 reeducandos são provenientes da Penitenciária Agrícola e da casa do albergado.

A Pró-Reitoria de Extensão da UFRR tem crescido junto à sociedade por intermédio de seus 18 projetos contemplados contendo ações voltadas para a comunidade. Podemos

citar o sucesso do trabalho de combate à exploração sexual, a Comunidade de Leitura, Escola que Protege, Direitos Humanos e muitos outros. O Projeto Incluir, que visa dar condições a estudantes portadores de deficiências especiais gerenciado pela Pró-Reitoria de Graduação é outro exemplo de cidadania. O Prolibras do Centro de Educação tem incluído multiplicadores e interessados em aprender e disseminar a linguagem de sinais. O projeto de reciclagem de papel denominado DuPapel, realizado em parceira com a Prefeitura de Boa Vista tem gerado renda e ajudado meninos e meninas a terem um futuro melhor. Além disso, o Núcleo Insikiran, desde 2004, tem procurado atender aos povos indígenas, promovendo educação e valorizando a cultura regional.

Todas estas ações estão em concordância com a qualidade de vida que desejamos e discutimos no campo do saber, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento social do país.

* Reitor da UFRR

Page 3: ufrr noticias agosto 2007

FINANCIAMENTO | 3

PROJETO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA UFRR É REFERÊNCIA PARA IFES DO BRASIL

YANA LIMA

om o objetivo de criar alternativas

metodológicas de ensino-

aprendizagem, o Laboratório de

Ensino de Biologia, denominado CLabenBio, foi implantado em 2002

com a proposta de criar um espaço no qual os

alunos tenham a oportunidade de desenvolver

atividades práticas relacionadas às Ciências

Biológicas. O projeto foi idealizado pela Professora

da UFRR, Nádia Magalhães e as atividades são

praticadas pelos acadêmicos do curso de

Licenciatura em Biologia da UFRR, na disciplina

que abrange a Prática de Ensino

de Biologia.

Os materiais são confeccionados pelos alunos com

recursos próprios. A primeira iniciativa de produção

foi a elaboração de maquetes que trabalham a

Biologia a partir de uma

perspectiva visual.

De acordo com a coordenadora do projeto,

professora Silvana Fortes, a criação de jogos

didáticos com perguntas e respostas estimula os

acadêmicos a realizarem pesquisas bibliográficas e

estudos in loco, aprofundando seus conhecimentos

teóricos e práticos. “O grande diferencial desta

metodologia é que os alunos constroem,

literalmente, o conhecimento, tornando o processo

de ensino-aprendizagem mais simples” diz.

Metodologia - Ao final do curso, os acadêmicos

realizam um estágio de regência, ou seja, realizam

um mini-curso de Biologia aplicado nas escolas

públicas, levando a nova metodologia de ensino

para crianças e adolescentes. Devido à aceitação do

método junto às escolas públicas, durante os

estágios de regência dos acadêmicos, a coordenação

do projeto resolveu estender sua técnica por meio de

oficinas de capacitação para os professores do

ensino fundamental e médio. A primeira oficina,

prevista para ser realizada ainda este ano, terá carga

horária de 40h e atenderá

a 60 professores.

Repercussão - Há pelo menos dois anos, a

Professora Silvana Fortes começou a receber

convites para divulgar seu trabalho fora do Estado.

O primeiro destino foi a Universidade Federal de

Alagoas (UFAL), onde ministrou oficinas práticas

para os professores e alunos da Instituição e foi

convidada a retornar em 2006. Em sua viagem mais recente, Silvana apresentou o

trabalho no 3º Simpósio Sul-Rio-Grandense de

Professores de Ciências e Matemática em Pelotas

(RS). O evento que busca estimular novos talentos

nas áreas científicas, abriu espaço para a

apresentação do LabenBio por meio de palestras e

oficinas práticas. Com o tema “Alternativas no

Ensino de Ciências” a

coordenadora pôde

expor seu projeto

e trocar

experiências

com professores

de outras IFES

brasileiras.

A discussão sobre os métodos de ensino de Ciências e de Biologia tem buscado diminuir as distâncias existentes entre a teoria e a prática, do conhecimento científico e as outras formas de conhecimento, levando a um ensino que valorize o cotidiano do aluno

A aluna de Biologia, Arléia Deon, tem o aprendizado facilitado pelas técnicas do LabenBio

À frente do projeto desde 2002, Silvana Fortes comemora o reconhecimento do seu trabalho fora do Estado.

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Muito trabalho: Iran, Aparecida e Adrianadesenvolvem seusprojetos com eficácia

UFRR CONTABILIZA MAIS DE CEM

MIL EM INVESTIMENTO NOS

PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO

O projeto de Práticas Pedagógicas assim

como outros programas da área da

educação estava tendo dificuldades de

execução pela falta de investimentos.

Para superar essa carência, a

coordenação do projeto enviou uma

proposta à Pró-Reitoria de Extensão

para concorrer a um financiamento do

Ministério da Educação (MEC) por meio

do Programa de Apoio à Extensão

Universitária (PROEXT). O recurso

de aproximadamente R$ 54 mil será

empregado na compra de equipamentos

e materiais para ampliação do

laboratório.

Além do LabenBio, o projeto da UFRR

de capacitação de professores da capital

no Programa Técnico - Científico

Didático Pedagógico na Temática

Ambiental dos Recursos Hídricos vai

receber um repasse de R$ 55 mil que

beneficiará professores da rede pública,

oferecendo cursos gratuitos em

educação ambiental.

O Programa de Apoio à Extensão

Universitária (PROEXT) foi criado pela

Secretaria de Educação Superior

SESu/MEC para apoiar as Instituições

Públicas de Ensino Superior no

desenvolvimento de ações de extensão

buscando o fortalecimento do

processo educativo, cultural e

científico nas IFES.

Page 4: ufrr noticias agosto 2007

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O p dio da Reitoria st em fase de conclus o

rée á

ã

A nova estrutura da biblioteca trouxe mais conforto aos acadêmicos

Amp iação o e d C o e E ucação uc)

l d an xo o entr d d (Ced

Números

ÁREA FÍSICA

üüCampus do Cauamé 568ha

üTVE e Casa de Apoio 755m²

NÚCLEOS

üAvançado de Vetores

üEstudos Comparados da Amazônia e Caribe (NECAR)

üNUCELE - Estudos em Línguas Estrangeiras

üHistórico sócio-ambiental

üInsikiran de Formação Superior Indígena

üPesquisas Energéticas

üNUPEPA - Pesquisa Eleitoral e Política da Amazônia

üPesquisas Semióticas

üPesquisa e Pós-graduação em Ciência e Tecnologia

üRádio e Televisão Universitária

üNúcleo de Recursos Naturais

Campus do Paricarana 65ha

Obras ENTREGUES:üCalçadas de entrada campus ParicaranaüBiblioteca (Módulo I e II)üINSIKIRANüInstituto de GeociênciasüNúcleo Pesquisas Energéticas (Nupenerg)üDepartamento de Ensino e Graduação (DEG)üAnexo do Curso de Psicologia e Pedagogia (CEDUC)üReforma sala da Editora da UFRRüMonumento da Rotatória CentralüPraça do Bloco IIüRecuperação da curva no teto do Bloco II

EM ANDAMENTO:üüCalçadas da entrada da Biblioteca CentralüCentro de Ciências e Tecnologia (CCT)üCentro de Computação (Cecomp)üComplexo da SaúdeüCentro de Zootecnia (Campus do Cauamé)üReforma do ParlatórioüRecuperação da cobertura da TV UniversitáriaüPronatüExtensão da rede de alta e baixa tensão para os novos blocos do Centro de Ciências Tecnológicas (CCT) e Medicinaüü

Reitoria

Unidade de Saúde Centro de Biodiversidade

EM LICITAÇÃO:üLínguas Estrangeiras (NUCELE) e do Núcleo de Pesquisas Eleitorais e Políticas da Amazônia (NUPEPA)üConstrução de um bloco de sala de aulaüCentro de Ciências HumanasüCentro de Convivências (Lanchonete, bancos, correio, etc.)ü

üü

Construção dos prédios do Núcleo de Estudos de

Núcleo Integrado de Pesquisa e Educação Ambiental (Hydros)

Centro de Biodiversidade (módulo 2)Mestrado em Química e Física

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74 | CAPA

infra-estrutura da Universidade

Federal de Roraima (UFRR), desde

sua implantação no final de 1989,

vem sofrendo grandes Atransformações. Garantir condições

dignas ao exercício das atividades de ensino,

pesquisa e extensão por meio de um espaço físico

adequado deve ser uma preocupação constante

para uma universidade jovem, como a UFRR, que

pretende oferecer maior qualidade aos estudantes,

técnicos e professores.

A UFRR está vivenciando um amplo processo de

crescimento. Apesar de ser a segunda Instituição

com o menor número de recursos, hoje, em termos

de infra-estrutura está equiparada a UFAC, no

Estado do Acre. De acordo com o Reitor, Roberto

Ramos, a meta é que nos próximos quatro anos a

UFRR alcance o terceiro lugar em

estrutura física, atrás apenas do Pará e

Amazonas, quando o assunto é

Região Norte. O Reitor acredita que

dessa forma, será possível ampliar a

referência da Universidade na área

de ensino e pesquisa na Região

amazônica e área de fronteira.

Parte desse crescimento pode ser

atribuída à demanda gerada com a

implantação de novos cursos e o

investimento nos núcleos de pesquisa

científica. Apenas neste último ano, a

Universidade ampliou o número de

vagas em graduação, criando os cursos

de Arquitetura e Urbanismo, Relações

Internacionais, Psicologia, Zootecnia,

Geologia e Ciências da Computação,

representando, em média, 200 novas

vagas. Também há uma proposta de

aumentar o número de professores

efetivos, sendo que 10 novas vagas

destinadas à UFRR já foram

aprovadas pelo MEC.

Orçamento - Para manter toda esta estrutura, a

UFRR dispõe de quatro milhões de reais por ano,

que são divididos em investimentos na segurança,

pagamento de água, luz, telefone. O orçamento

geral destinado para obras é de apenas

100 mil reais.O Pró-reitor de Administração, Manoel Alves

Bezerra Junior, acredita que todo esse

investimento em infra-estrutura, que é feito hoje

no Campus, só é possível por vários motivos,

como por exemplo, as articulações da

Administração Superior para aprovação de

projetos junto aos Ministérios em Brasília, em

outras instituições, além de repasses viabilizados

por emendas federais. “Nos últimos três anos a

Universidade contabilizou um investimento em

obras de R$ 1,2 milhões em 2004, R$ 1,5 milhões

em 2005, outros R$ 5,5 milhões em 2006 e R$ 4

milhões de janeiro até agora”, comemora. Ele diz

que a UFRR, neste período, recebeu mais recursos

do que em toda história da Instituição.O Diretor de Projetos Especiais, engenheiro João

Bosco Duarte, disse que hoje as obras na UFRR

significam a ampliação de cerca de 50% da infra-

estrutura da Universidade. “Se somarmos às obras

entregues no final do ano passado e início deste

ano, chegaremos a aproximadamente 70% de

aumento na área útil do Campus”, explica.As últimas obras concluídas foram: o novo prédio

do Departamento de Ensino e Graduação (DEG), a

Editora da UFRR e o Centro de Zootecnia, este

último construído no Campus do Cauamé.

O Complexo da Saúde é o projeto mais ambicioso

da Instituição hoje. Serão erguidos seis blocos para

cursos da área da saúde com espaço para futuras

ampliações na área física. Ainda não há previsão

para a entrega dessa obra, mas na primeira etapa

serão erguidos três blocos para atender a demanda

mais urgente dos cursos que já estão em

funcionamento. A entrega do prédio da Reitoria

está prevista para dezembro. Outra importante obra é o calçamento da entrada

da Biblioteca Central. A execução da obra levará

São 18 anos fomentando a pesquisa e o conhecimento, além de construir espaços que possibilitam, a cada ano, o acesso de mais pessoas ao ensino superior de qualidade.

BÁRBARA CARVALHO

A UF u e m en es

RR já contabilizo est ano u investim to de quatro milhõ em obras e infra-estrutura

DE GERAÇÃO ARA GERAÇ O P Ã

s mudan as na in r -e t utura da Un ve sida e

A ç f a s ri r d

podem se observadas tan o pelo ai c mo p lo

rt p o e

f lh na famí ia Ca va ho O pr fessor Antoni

i o l r l . o o

Carlo , formad em Licen iatura em H stória no

s o ci ,

an de 1 9 , relembr si u ção primár a da

o 9 4 a a t ai

n tituição na épo . “E is iam pe as r s blocos,

I sca x t a n t ê

os apar lhos de ar-c ndicionad da alas de au a

eo o s s l

mu tas ve es não funciona am, ibli t ca era

i zv a b o e

mal a arelh da, o Campu nã era sfaltad ,

p a s o a o

fi ndo intraf gá el n pe íodo c uvoso po ca

ca e v o r h e a u

lumin ção fav re ia freqüentes a saltos”, l mbra.

i a o c s e

á o forma d em Engenharia Civil An o io

J n o , t n

Carlos Filho, q e i ic ou a Universi ade em 2003

u n i n d,

n ta s mel oria e tas na UF mo: part do

o a h s f i RR co e

forr do blo o III, os ovos aparelh s de ar-

o c n o

condi o ado das salas, a uisição de mai uma sala

ci nq s

par abor tórios ( o i íc o, em uma sala

a l a n n i

f n o av m r s la o atór os) e a va iedade de

u ci n a t ê b r i r

li ros para á ea de es u o. Antonio Filho re s lt

v r t ds a a

que mes com o d senvolvimen o n in ra-

mo et a f

strutu a, ne t s seus c nc anos d ur o a

e r s e i o e c s ,

Un ve sida e p de lhora ui o a nda.

i r d o me r m t i

ESTRUTURA FÍSICA

ü 02 laboratórios de pesquisa

ü 11 núcleos acadêmicos

ü 08 centros

ü 02 bibliotecas com 32 mil livros e 4 mil periódicos catalogados

ü 01 editora

ü 01 Instituto

ü 12 laboratórios de informática

ü 01 laboratório de redação jornalística

ü 01 sala de multimeios

ü 05 blocos

ü 65 hectares de área física

ü 4.030 alunos

ü 400 docentes

ü 183 técnicos administrativos

ü Biofábrica

ü Laboratório de Análises de Grãos e Derivados

3 i e s á r a z a p r u p a p ó

0 d as er e li ad o ma equi e d r pria

n t t . P ó r t r r a

I s i uição O r - ei o el ta que a

e i ç e t u n s v o e v d

r al za ão d s as m da ça ei m irtu e

me o mi t o co me s

do planeja nt ad nistra iv , m ta

e i s r u t r o e s r

d f nida . “Pa a a men a s r curso pa a a

F e s t o n me

U RR é pr ci o aumen ar ú ro de

l o . s r u E u i z a

a un s É e se núme o q e o M C t li a p ra

a m a r me o s i u o

u ent r o o ça nt de uma in t t içã de

n i e l a , r t o n me

e s no fed ra . M s pa a aumen ar ú ro

d l o , r s , r i n s i

e a un s é p eci o p ime ro, i ve t r em

n r e t r ri f a- s rutu a”, afi ma.

F ur ut o - t é p o a cr

Há amb m r jetos par iação do

B a F co c ca d 0 mi s

osque d U RR, m er e 3 l metro

u d q e

q adra os, o ue corr sponde a

a i a t n mp s d u e

prox mad men e ci co ca o e f t bol.

é d ço a r s u co

Al m e um espa de l ze e pe q isa, m

o q r a i s p i s o n n a

r uidá ios, quár o ara pe xe r ame t is

m s é s ca á o , o t e

co e p cie lo is, p ssar s borb le as

p n a v .la t s nati as

o e p t ã ch d

O pr jeto d avimen aç o de tre os o

Ca a b m s s d s u d , mo o

mpus t m é e tá en o e t da o co

ce o s o r mb n t

a ss ao bl cos. “Que emos ta ém i s alar

p r a b t s l a b co

assa el s co er a ig ndo os lo s da

v s d e , l a rUni er i ad ” re at Júnio .

UFRR ATINGE MAIORIDADE

ntônio Carlos e Antônio il o:

A

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Pai e f lho es emunham as mudan as da Instit iç o

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76 | INCLUSÃO SOCIAL

PROLIBRAS: GESTOS E SINAIS QUE VALORIZAM QUEM PRECISA

YANA LIMA

maior elo entre os ouvintes e os

não-ouvintes é a linguagem de

sinais. No Brasil, adota-se o

sistema de LIBRAS (Língua OBrasileira de Sinais). A língua de

sinais é um sistema lingüístico altamente

estruturado, com composição gramatical própria,

tão complexa como as línguas faladas. Libras é

uma forma de comunicação e expressão

em que a transmissão de idéias e fatos é

feita por meio de um sistema

lingüístico formado por gestos.

UFRR - A Língua de Sinais

começou a ser implantada na

Universidade Federal de Roraima

(UFRR) como disciplina optativa

para os cursos de

licenciatura, no entanto, pela importância da

linguagem, constitui hoje a grade de disciplinas

obrigatórias nos cursos de formação de

professores nas áreas educacionais. Segundo a coordenadora local do ProLIBRAS,

Cinara Rechico, é muito importante que os

docentes tenham conhecimento básico da língua

de sinais. Esta formação estreita os laços entre

professores e alunos, aumentando a relação

interpessoal em sala de aula, facilitando a

aprendizagem dos alunos especiais. Os professores têm a oportunidade de se

credenciarem também no Problibras que vai

acontecer este ano no mês de outubro.

PROLIBRAS - O ProLIBRAS é um exame

nacional para certificação de proficiência no uso e

no ensino da LIBRAS. A certificação é feita em

duas vertentes: a primeira procura certificar

intérpretes e tradutores de LIBRAS para o

Português e a outra certifica instrutores do uso e

difusão do sistema de sinais.

A jovem Solange Aniceto participará este ano do

ProLIBRAS. Aprendeu a língua de sinais com o

intuito de transmitir os ensinamentos

bíblicos para pessoas surdas. “Minha maior

satisfação é perceber que as pessoas não-

ouvintes se sentem mais amadas quando

fazemos algo por elas” comemora.

Já o instrutor Hiderlan Bonfim sente na pele

as dificuldades de viver numa sociedade

na qual a comunicação com surdos

ainda é pouco difundida. Com

dificuldades de audição desde os 13

anos por causa de uma meningite,

ele utiliza a língua de sinais desde

os 21. Segundo ele, a LIBRAS é

imprescindível para que a

comunicação não se torne um

processo estressante. Além

disso, a convivência com

familiares e amigos é muito

mais agradável quando

todos falam a mesma

língua. Atualmente

Hiderlan dá assistência aos

alunos surdos da escola

Monteiro Lobato. Lá, ouvintes e

não-ouvintes estudam juntos em

harmonia.

Núcleo - A coordenação da área

de LIBRAS está subjugada ao

departamento de Pedagogia, mas

há possibilidade de se criar um

núcleo que facilite a entrada

dos surdos na UFRR e dê

condições para que os

acadêmicos permaneçam no

curso, preparando-os para o

disputado mercado de trabalho.

”Para os portadores de

necessidades especiais o acesso

ao ensino superior já é um grande

desafio. Mas a maior dificuldade é

a permanência desses alunos na

universidade” diz.

O desafio é diminuir as diferenças por meio de iniciativas de inclusão social

Solange Aniceto: As pessoas não-ouvintes se sentem mais amadas quando fazemos algo por elas

Hiderlan Bonfim: Surdo desde os 13 anos, hoje, ajuda outros com a

mesma dificuldade a integrarem-se na sociedade

eguindo o exemplo de

Instituições de Ensino

Superior, como a

Universidade de Brasília

(UNB) e a Universidade SFederal do Rio Grande do Sul

(UFRGS), que divulgam a arte na

web, a Universidade Federal de

Roraima (UFRR) pretende lançar

ainda este ano, o Museu Virtual das

Artes Visuais.

A iniciativa partiu do

Departamento de Cultura e Esporte

(DCULTE) da UFRR. O objetivo é

divulgar a arte de pintores, escultores,

desenhistas e fotógrafos do Estado.

No site, serão disponibilizadas informações

sobre o histórico de cada artista, técnica

utilizada na confecção do material e os

instrumentos empregados. Além disso, o

Museu Virtual divulgará o endereço e o

telefone dos autores das obras, facilitando o

contato entre os artistas e o público, gerando

negócios. “Decidimos usar a Internet como

ferramenta para promover a cultura em

Roraima, estimulando ainda a ligação entre

arte e a economia local”, informa Eliakin

Rufino, coordenador do projeto.

MUSEU VIRTUAL DA UFRRTECNOLOGIA APROXIMA PÚBLICO E ARTE Além de contemplar as obras de artistas locais, o Museu Virtual irá prestar homenagens em memória dos renomados artistas de Roraima (YANA LIMA)

O coordenador acredita que é possível, com

pouco investimento, levar a arte para dentro

da casa das pessoas, promovendo um contato

mais direto entre a população e os

artistas, utilizando a Internet

como veículo de

divulgação, comércio e

difusão da cultura.

Os interessados em

divulgar suas obras

devem entrar em contato

com o DCULTE pelo

telefone 3621-3166.

Fo

to:

Jo

rge

Ma

do

Prolibras: Cinara Rechico, Elisângela Ramos, Solange Oliveira, Dalcides Júnior, Hiderlan Bonfim e Amanda da Silva comemoram a aplicação do exame em Roraima

Coleta de buriti da pintora Carmézia Emiliano que participará do Museu Eliakim Rufino, diretor do

Departamento de Cultura da UFRR

Page 6: ufrr noticias agosto 2007

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VITRINE ACADÊMICA | 7

UFRR RECEBE DOAÇÃO DE LIVROS DA FUNDAÇÃO

ALEXANDRE DE GUSMÃO

O Departamento de Relações Internacionais da

UFRR apresentou ao público no dia 05 de

setembro os livros doados pela Fundação

Alexandre de Gusmão (Funag). Esta doação é o

resultado de um processo de negociação de

quase seis meses que culminou com uma

rodada em agosto último no Ministério

de Relações Exteriores, em Brasília

(DF). Foram doadas 47 obras

compostas de um "kit básico"

selecionado e fornecido pela

Fundação Alexandre de Gusmão e

mais uma seleção de livros com

perfil didático selecionado pelo

Departamento, visando o caráter

predominantemente pedagógico da

utilização dos livros sobre teses apresentadas nos

centros de altos estudos do Itamaraty (com nível

de doutorado), a coleção América do Sul

(com textos de especialistas e

diplomatas), a coleção Rio Branco

(utilizada como livros didáticos no

curso do Itamaraty) e a coleção de

pareceres jurídicos desde a criação

do Itamaraty no Rio, a qual soma

seis volumes.

TROTE SOLIDÁRIO

Os alunos do curso de Psicologia em

parceria com o Centro Acadêmico estão

promovendo um trote solidário com o

objetivo de arrecadar

artigos de higiene pessoal

para crianças do abrigo

infantil. O aluno Ed'luiz

Bríglia explica que a idéia

partiu depois de uma

conversa entre os alunos.

“Queremos estimular

outros cursos a praticarem

solidariedade também”.

Como incentivo ao esforço

da calourada será sorteado

um livro da área aos

participantes. As doações

continuam e podem ser

feitas pela comunidade em

geral na sala 154, do bloco

I, do Campus Paricarana, no

período da manhã.

EXPOSIÇÃO DE OBRAS

DE ARTE FAZ PARTE DAS

COMEMORAÇÕES DOS

18 ANOS DA UFRR

Uma diversidade de cores, texturas e materiais

assediam e provocam o olhar do espectador.

Assim é a exposição “Ser do Mar, Seres do Mar”

da professora e artista plástica Déborah Freitas,

lingüista aplicada do curso de Letras da UFRR. Os

quadros estarão expostos na biblioteca da UFRR

no período de 10 a 21 de setembro.A mostra faz parte dos eventos comemorativos

aos 18 anos da UFRR e propõe um mergulho no

processo criativo da artista que desvenda

paulatinamente um encontro decisivo para a sua

atitude como apreciadora das artes visuais, das

distintas técnicas e diversificação de sua

produção artística.

PROFESSOR DA UFRR FOI UM DOS

EXPOSITORES NO XXX CONGRESSO

DA INTERCOM EM SÃO PAULO

O professor Edileuson Almeida, do Departamento de Comunicação

Social da UFRR, foi um dos expositores do XXX Congresso da

Intercom - Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares em

Comunicação - que aconteceu no período de 29 de agosto a 02 de

setembro na cidade de Santos (SP). É a primeira vez que Roraima

teve um trabalho científico apresentado no evento, considerado

o maior encontro de comunicação da América Latina, este ano

reuniu aproximadamente cinco mil congressistas entre

professores, estudantes, pesquisadores e profissionais de

comunicação do Brasil e de outros cinco países. O professor

apresentou os resultados do trabalho "Comunicação e

Pesquisa na Sociedade Digital: A produção científica em

Comunicação Social da UFRR (1991-1996)", que

recentemente defendeu durante o VI Congresso

Brasileiro de Ciências da Comunicação da Região

Norte, em junho na cidade de Belém (PA).

Centro de Ciências Biológicas e da Saúde por meio do Departamento de

Biologia e do Programa de Educação Tutorial (PETbio), realiza nos dias 17, 18 e

19 de setembro, a VII Semana de Biologia da UFRR. OCom o tema “Água e Qualidade de Vida”, o encontro será direcionado para comunidade

em geral, alunos, professores, e profissionais de Ciências Biológicas e áreas afins.

O evento será realizado durante todo o dia no auditório Professor Alexandre Borges, no

Campus do Paricarana. As inscrições serão aceitas no período de 10 a 14 de setembro, na

sala do Pet 444, no bloco IV, das 8h às 12h e de 14h às 18h e no dia e local do evento, das

8h às 12h, mediante apresentação de carteira de identidade.

CCBS PROMOVE A VII SEMANA DE BIOLOGIA

Banco Real patrocina evento alusivoao aniversário de 18 anos da UFRR

Na foto: reitor Roberto Ramos, com os dirigentes do Banco Real,Rodrigo Corrêa de Melo, Gerente

de Relacionamento e Fernando Ferreira,Gerente Geral comemoram a parceria.

Professor Felipe Kern apresenta livros doados para a UFRR

Page 7: ufrr noticias agosto 2007

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78 | RECICLAGEM

Universidade Federal de Roraima -

UFRR, em parceria com a Prefeitura

Municipal de Boa Vista, propuseram

o projeto DUPAPEL considerando o Apotencial de inclusão social e de

geração de renda a partir da reciclagem de papel e

também pela necessidade e interesse em apoiar

projetos voltados para a comunidade. O projeto tem como objetivo contribuir com a

inclusão social de jovens em situação de

vulnerabilidade social do município de Boa Vista,

por meio do desenvolvimento de habilidades

técnicas e gerenciais na produção de papel artesanal

e produtos derivados, com foco na promoção da

cidadania e na geração de renda, proporcionado por

um ambiente de vivências coletivas.

Ao todo, 55 jovens com idade entre 18 e 24 anos

são beneficiados pelo programa e fazem parte do

Projeto Crescer da Prefeitura de Boa Vista. A

idealizadora e coordenadora do projeto,

professora Cássia Caliari, explica que dentre

esses jovens, cinco se

destacaram com habilidades

de reciclagem e compõem a

equipe como monitores. Os monitores trabalham

de segunda a sexta. Os 50 alunos são divididos em

duas turmas, tendo aulas uma vez por semana,

metade no horário da manhã e a outra no período

da tarde. "Escolhemos os jovens pela situação de

risco e vulnerabilidade em que vivem, mas

também levamos em consideração as habilidades

reveladas por eles no trabalho com reciclagem de

papel", conta a professora.O local das aulas é no Laboratório de Fibras e

Papel, instalado no Centro de Ciências Agrárias da

Universidade. O laboratório foi criado

inicialmente para inserir e estimular os acadêmicos

do curso de agronomia no estudo de fibras

naturais na fabricação de papel artesanal. “Além da

oportunidade de aprender um ofício e se envolver

na proposta do 'ecologicamente correto', os alunos

ainda são levados para dentro do ambiente

acadêmico. Conviver com professores e

estudantes universitários pode despertar neles o

interesse na aprendizagem acadêmica,

contribuindo dessa forma, com o desenvolvimento

intelectual dos participantes”, completa.

Apoio - O Dupapel faz parte dos 38 projetos

selecionados pelo Ministério do Desenvolvimento

Social e Combate à Fome (MDS) e pelo Programa

das Nações Unidas para o Desenvolvimento

(PNUD). O repasse no valor de R$ 71.915 mil é

empregado em equipamentos, uniformes,

aventais, ampliação da capacidade produtiva e

cursos para os 50 alunos.

PAPEL ARTESANAL RECICLA VIDA DE JOVENS EM BOA VISTA

BÁRBARA CARVALHO

O projeto Dupapel mostra que a arte da reciclagem de papel pode combater a violência e promover a inclusão social e produtiva de quem já não alimentava perspectivas de ter um futuro próspero

CONFIANÇA NO FUTURO

Esses recursos ajudam pessoas como o monitor

Paulo Quintino da Silva, 24. A função dele é

ensinar os iniciantes a trabalhar com reciclagem,

fazer papel de fibra, embalagens, pastas e

calendários, além de outros produtos destinados à

venda e ao atendimento de encomendas. Com o

rendimento angariado com a venda dos produtos,

Paulo sustenta a casa, a esposa e o filho de um ano

e cinco meses. O monitor lembra que a maior

encomenda foi de três mil folhas de certificado

para Prefeitura de Boa Vista. E o trabalho não pára.

O próximo desafio é a confecção de pastas e

cartões de visita para o Encontro da Andifes

(Associação dos Dirigentes de Instituições de

Ensino Superior) que acontece em setembro

na UFRR.

Experiências – No período de 16 a

23 de agosto, os cinco monitores e a

coordenadora do projeto participaram

do Encontro Estadual de Projetos de

Inclusão Via Papel Artesanal em Porto

Alegre (RS), além de outras atividades

relacionadas à produção de papel.

Para os alunos, a viagem foi

importante porque eles tiveram

oportunidade de conhecer pessoas,

aprender novas técnicas de

reciclagem e vivenciar a confecção

de materiais que servem de

inspiração para produções

futuras.

Luismar Pinheiro: A confecção do papel ainda

é feita de forma artesanal

A Professora Cássia Caliari é a idealizadora do programa Dupapel