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Um dia à noite Meus amigos podem, sempre, ter outros amigos. Esses outros amigos, provavelmente são pessoas boas, caso contrário, não seriam amigos de um amigo meu. Essas lógicas diretas, às vezes, assim como os tubos e conexões Tigre, são falhas. Eu sei que essa é uma das realidades mais difíceis de se encarar, amigos leitores. Quebra paradigmas, conceitos criados através dos anos e conselhos dados a todos nós. Os tubos e conexões Tigre falham, às vezes. Mas, essa história nada tem a ver com os tubos e conexões Tigre. Essa é uma história sobre uma dessas amizades. Uma das boas com uma boa pessoa. O Sábio! O sábio, meus amigos, é um ser presente no universo! Uma pessoa realmente brilhante. Precisa ver... O Sábio era um amigo de um dos nossos amigos. Em tempos remotos se conheceram e a amizade perdurou até a era contemporânea. Certa vez, nosso amigo viajou para visitá-lo em seu habitat. Trabalhador, como sempre foi, o Sábio aconselhava-os modos de se divertir com baixo custo naquela cidade enquanto estava em horário de expediente. Quando saía, acompanhava nosso amigo e sua cônjuge e os outros dois amigos que também haviam viajado até o logradouro. De certa forma, o modo como se conheceram obrigava nosso amigo e o Sábio a ter uma noite de bebedeira na filial do nosso bar naquela cidade. Bons bebedores como eram, davam trabalho ao garçon que insistia em servir-lhes garrafas furada que vazavam, ou cervejas que evaporavam muito rapidamente ou estavam geladas demais pra ficar dentro da garrafa, o vidro poderia trincar. Dessa forma a noite avançou. A banda calou. A bebida cessou. O mundo parou, e agora, José!?

Um dia à noite

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Page 1: Um dia à noite

Um dia à noite

Meus amigos podem, sempre, ter outros amigos.

Esses outros amigos, provavelmente são pessoas boas, caso contrário, não seriam amigos de um amigo meu.

Essas lógicas diretas, às vezes, assim como os tubos e conexões Tigre, são falhas. Eu sei que essa é uma das realidades mais difíceis de se encarar, amigos leitores. Quebra paradigmas, conceitos criados através dos anos e conselhos dados a todos nós. Os tubos e conexões Tigre falham, às vezes. Mas, essa história nada tem a ver com os tubos e conexões Tigre.

Essa é uma história sobre uma dessas amizades. Uma das boas com uma boa pessoa.

O Sábio!

O sábio, meus amigos, é um ser presente no universo! Uma pessoa realmente brilhante. Precisa ver...

O Sábio era um amigo de um dos nossos amigos. Em tempos remotos se conheceram e a amizade perdurou até a era contemporânea.

Certa vez, nosso amigo viajou para visitá-lo em seu habitat. Trabalhador, como sempre foi, o Sábio aconselhava-os modos de se divertir com baixo custo naquela cidade enquanto estava em horário de expediente. Quando saía, acompanhava nosso amigo e sua cônjuge e os outros dois amigos que também haviam viajado até o logradouro.

De certa forma, o modo como se conheceram obrigava nosso amigo e o Sábio a ter uma noite de bebedeira na filial do nosso bar naquela cidade.

Bons bebedores como eram, davam trabalho ao garçon que insistia em servir-lhes garrafas furada que vazavam, ou cervejas que evaporavam muito rapidamente ou estavam geladas demais pra ficar dentro da garrafa, o vidro poderia trincar.

Dessa forma a noite avançou. A banda calou. A bebida cessou. O mundo parou, e agora, José!?

Nossos amigos estavam a mercê de sua própria sorte. Nunca havia se tido notícia de uma filial do bar que fechava antes do dia raiar. Mas, não era problema. Haviam postos de abastecimento onde os copos poderiam se encher no caminho até o supermercado 24h.

Eles percorreram o trajeto, sempre comprando suprimento até o próximo pitstop. E assim o tempo passou, a distância foi encurtando-se... Eles estavam próximos de seu destino. Chegaram. Beberam mais. Cerveja com pão. Estava, agora, prontos para tecer o caminho de volta. O dia havia raiado! A noite chegou ao fim.

A consciência de ambos não estava muito clara.

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O Sábio não tinha conhecimento das palavras que haviam brotado em sua mente, deslizado até sua língua que, ainda imersa em cerveja durante o gole, engoliu-o como fosse água. Olhou mal e parcamente para o rosto deplorável do nosso amigo. Tentou focá-lo. Não deu.

Inclinou-se para trás tentando obter melhor ajuste. Jogou a cabeça um pouco para trás. Veio-lhe um arroto. Prendeu. Enclinou a cabeça pra frente como um pombo para o lado. Cambaleou um pouco, a cabeça já estava um tanto pesada.

Ele lembrou-se que tinha uma lasanha deliciosa na geladeira, em casa.

Não era isso que ele ia dizer. O que era, mesmo?

Amanhã tem trabalho... Rapaz, esqueci o que o Sábio ia dizer... Ta ficando claro!

AH!!!!!

Senhores, nesse momento, faço uma pausa! Ele se lembrou! Ele se lembrou e, aqui, fica registrado que as palavras ditas pelo Sábio são a mais pura prova de amor fraternal que um amigo pode proferir a outro. Isso sela qualquer amizade de uma forma tão forte que pouca coisa nesse mundo poderia rompê-la. A frase é tão marcante que merecia entrar para a história, entre a Lei de Murphy e o Teorema de Pitágoras, como uma das frases mais bonitas já distas por um humano:

“Cara, Tu é feio pra caralho! Mas, se tu fosse mulher, eu te comia só pela amizade!”