Um modelo para sistemas complexos diagnosticáveis com estudo de caso para diagnóstico em dispensadores automáticos de cédulas

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  • 8/9/2019 Um modelo para sistemas complexos diagnosticveis com estudo de caso para diagnstico em dispensadores auto

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    Reginaldo Inojosa da Silva Filho

    Um modelo para sistemas complexos diagnosticveis comestudo de caso para diagnstico em dispensadores

    automticos de cdulas.

    Escola Politcnica da Universidade de So Paulo

    So Paulo2006

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    Reginaldo Inojosa da Silva Filho

    Um modelo para sistemas complexos diagnosticveis comestudo de caso para diagnstico em dispensadores

    automticos de cdulas.

    Trabalho final apresentado ao Instituto de PesquisasTecnolgicas do Estado de So Paulo IPT, paraobteno do ttulo de Mestre em Engenharia deSistemas Eletrnicos.

    rea de concentrao:PSI - Engenharia de Sistemas Eletrnicos

    OrientadorProfessor Zsolt Laszlo Kovacs, PhD

    Escola Politcnica da Universidade de So Paulo

    So Paulo2006

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    Silva Filho, Reginaldo Inojosa da

    Um modelo para sistemas complexos diagnosticveis com estudo de caso

    para diagnstico em dispensadores automticos de cdulas. / Reginaldo Inojosa

    da Silva Filho. So Paulo, 2006.107p.

    Trabalho Final (Mestrado) Instituto de Pesquisas Tecnolgicas do Estado de

    So Paulo. rea de concentrao: PSI - Engenharia de Sistemas Eletrnicos.

    Orientador: Prof. Dr, Zsolt Laszlo Kovacs

    1. Diagnstico de Falhas. 2. Manuteno. 3. Inteligncia Artificial. 4.Raciocnio Clnico; 5. Tese I. Instituto de Pesquisas Tecnolgicas do Estado deSo Paulo. Centro de Aperfeioamento Tecnolgico II.Ttulo

    699.81:728.4(043)

    M112m

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    Agradecimentos

    Agradeo primeiramente a Deus, por me dar sade e

    fora para prosseguir e por iluminar meus caminhos,permitindo-me chegar at o final de mais essa etapa.

    Agradeo a meu orientador, Professor Doutor Zsolt

    Laszlo Kovacs, pelo incentivo e orientao dados ao

    longo deste mestrado. Agradeo tambm a minha

    querida esposa Patrcia e meu filho Christian pela

    pacincia e ajuda durante todo esse tempo e durante

    todas as horas junto a eles que sacrifiquei em prol da

    concluso desse trabalho, a meu pai Reginaldo e minha

    irm Patrcia Cristina pelo apoio e pela confiana.

    No poderia deixar de agradecer tambm ao Doutor.

    Joo Kogler e aos Professores Doutores Henrique

    Schtzer Del Nero e Marcio Lobo Netto, pelas

    discusses que trouxeram muitas idias eesclarecimentos, a meu trabalho e aos colegas

    engenheiros MarianaAntniaAguiar, ValnirRogerio

    TravaAiroldi e AlexLopes pelas conversas acerca do

    tema dessa dissertao e pelas dicas e sugestes dadas.

    Quero agradecer tambm aos Professores que fizeram

    parte de minha banca de qualificao, Doutor Joo

    Batista Camargo Junior e Doutor Jorge Luis Risco

    Becerra pelas correes de rumo e criticas muito

    pertinentes.

    Em memria de minha amada

    me Carmem (1933 - 2004).

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    Sumrio

    Agradecimentos .................................................................................................................................................4

    Sumrio ..............................................................................................................................................................5ndice de Figuras ...............................................................................................................................................7

    Resumo ...............................................................................................................................................................8

    Abstract..............................................................................................................................................................9

    1 Introduo .............................................................................................................................................. 10

    1.1 Organizao do trabalho ................................................................................................................ 11

    2 Introduo ao conceito de diagnstico ................................................................................................... 12

    3 Analogia mdica: o raciocnio clnico .................................................................................................... 14

    3.1 As teorias mdicas: explicando as doenas ........ ......... ........ ......... ........ ......... ......... ........ ......... ........ 14

    3.2 Os esquemas explanatrios ............................................................................................................. 153.3 Esquemas explanatrios e o diagnstico clnico ........ ......... ......... ........ ......... ........ ......... ........ ......... . 17

    3.4 Os tipos de conhecimento no raciocnio clnico ........ ......... ........ ......... ........ ......... ........ ......... ........ ... 18

    3.5 O processo do diagnstico clnico e suas etapas ......... ........ ......... ........ ......... ......... ........ ......... ........ 20

    3.5.1 Formular conjunto de hipteses .................................................................................................. 21

    3.5.2 Testar essas hipteses ................................................................................................................. 21

    3.5.3 Rejeitar a hiptese ...................................................................................................................... 23

    4 Diagnstico de falhas .............................................................................................................................. 24

    5 A formalizao da teoria diagnstica e suas abordagens ...................................................................... 285.1 Um exemplo prtico para a comparao entre as abordagens ............ ......... ........ ......... ........ ......... . 28

    6 Raciocnio baseado em modelos (RMB) ................................................................................................ 31

    6.1 A Comunidade FDI ......................................................................................................................... 34

    6.1.1 Aplicao da abordagem FDI ..................................................................................................... 35

    6.2 A abordagem DX ............................................................................................................................ 44

    6.2.1 Aplicao da abordagem DX ...................................................................................................... 45

    7 Modelo baseado em casos ....................................................................................................................... 54

    7.1 Etapa de recuperao ..................................................................................................................... 55

    7.1.1 Definio de caso ....................................................................................................................... 567.1.2 Definio de similaridade ........................................................................................................... 57

    7.2 Etapa de reutilizao ...................................................................................................................... 60

    7.3 Etapas de reviso e reteno ........................................................................................................... 61

    7.4 Exemplo de aplicao RBC para diagnstico ........ ......... ........ ......... ........ ......... ......... ........ ......... ..... 61

    7.5 Sistemas RBC de diagnstico comparado s outras abordagens para diagnstico de falhas ........... 63

    8 Troubleshooting ...................................................................................................................................... 64

    9 Outras abordagens ................................................................................................................................. 66

    9.1 Diagnstico baseado em teste de hiptese ......... ........ ......... ........ ......... ......... ........ ......... ........ ......... . 669.1.1 Deteco de sintomas ................................................................................................................. 67

    9.1.2 Gerao de hipteses .................................................................................................................. 68

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    9.1.3 Discriminao da hiptese .......................................................................................................... 68

    9.2 Modelo PMC................................................................................................................................... 69

    10 Sistemas automticos de diagnstico ..................................................................................................... 70

    10.1 A deteco e o diagnstico rpidos ......... ......... ........ ........ ......... ......... ........ ......... ........ ......... ........ ... 7110.2 Isolabilidade ................................................................................................................................... 72

    10.3 Robustez ......................................................................................................................................... 72

    10.4 Capacidade de identificao situaes novas ........ ......... ........ ......... ........ ......... ......... ........ ......... ..... 73

    10.5 Transparncia nos resultados ......................................................................................................... 73

    10.6 Adaptabilidade ................................................................................................................................ 73

    10.7 Clareza na explicao dos resultados ......... ......... ........ ......... ........ ......... ........ ......... ......... ........ ....... 74

    11 A importncia do diagnstico de falhas em Engenharia....................................................................... 75

    12 Sistemas complexos de diagnosticveis .................................................................................................. 76

    12.1 Sistemas complexos diagnosticveis ................................................................................................ 7712.2 Conseqncias do modelo: o enunciado do problema diagnstico ............... ........ ......... ........ ......... . 81

    12.3 Classes de diagnstico .................................................................................................................... 83

    12.3.1 Quanto aquisio e tratamento: diagnstico por troubleshooting e diagnstico auxiliado porsensores. 83

    12.3.2 Quanto interpretao: diagnstico preditivo e diagnstico corretivo .............. ........ ......... ..... 83

    13 Estudo de caso: ....................................................................................................................................... 84

    13.1 Representao do Conhecimento..................................................................................................... 84

    13.2 Log ................................................................................................................................................. 86

    13.3 Variveis ......................................................................................................................................... 8713.4 Sintomas ......................................................................................................................................... 88

    13.5 Diagnstico ..................................................................................................................................... 89

    13.6 Aquisio do conhecimento ............................................................................................................. 90

    13.6.1 Descrio das funes de diagnstico .................................................................................... 90

    13.7 Validao do conhecimento .......................................................................................................... 101

    13.8 Interface c/ equipamento ............................................................................................................... 101

    14 Concluses ............................................................................................................................................ 102

    15 Referncias bibliogrficas .................................................................................................................... 103

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    ndice de FigurasFigura 1 - O processo de tratamento baseado nas observaes possveis. ............................ 12

    Figura 2 - Diagrama de estrutura causal ................................................................................... 16

    Figura 3 - Exmplo de diagrama de estrutura causal para a teoria microbiana das doenas ..... 17

    Figura 4 - Estado decisrio antes do diagnstico: mltiplas causas possveis ......................... 21

    Figura 5 - Fluxograma do processo de diagnstico .................................................................. 23

    Figura 6 ..................................................................................................................................... 29

    Figura 7 ..................................................................................................................................... 39

    Figura 8 ..................................................................................................................................... 39

    Figura 9 - O Ciclo RBC ............................................................................................................ 55

    Figura 10 ................................................................................................................................... 62

    Figura 11 - organizao hierrquica da biblioteca de casos para o exemplo do diagnstico

    automobilstico. ................................................................................................................. 62

    Figura 12 - Exemplo de diagrama de estratgia. ...................................................................... 65

    Figura 13 - Hierarquia das tarefas em sistemas baseado em teste de hiptese. ........................ 67

    Figura 14 - Diagrama ilustrando a interrelao entre os trs estados possveis do Sistema de

    Engenharia do ponto de vista do estudo do diagnstico de falhas. Os valores 1, 2, 3 so

    as taxas de falhas de levam situao de anormalidade. J 1 e 2 so as taxas decorreo. ............................................................................................................................ 70

    ndice de Tabelas

    Tabela 1 - Representao tabular da matriz de SM-incidncia. ............................................... 38

    Tabela 2Possveis defeitos para o Sistema Diagnosticvel trem de pouso ........................... 64

    Tabela 3Aes e perguntas para o problema do trem de pouso ........................................... 64

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    Resumo

    Este trabalho introduz os conceitos dos Sistemas Genricos para Diagnstico de Falhas e sua

    utilizao na manuteno de equipamentos cujas aplicaes so crticas em setores daindstria, tais como a aeronutica e bancria. As noes de Sistemas Complexos

    Diagnosticveis bem como o processo de diagnstico e sua classificao so mostrados,

    sempre mantendo um foco sobre as questes do custo computacional dos modelos

    apresentados. As principais abordagens para o diagnstico de falhas sero apresentadas e, ao

    longo do trabalho, ser possvel observar as vrias definies, conceitos e pontos de vistas

    concernentes ao estudo da formalizao do processo diagnstico. Nesta dissertao, dois

    estudos de caso so apresentados. No primeiro, o mdulo contador de numerrio de um ATMbancrio apresentado como componente possvel de ser monitorado por um Sistema de

    Diagnstico Automtico (SDA). O segundo consiste em um framework genrico para

    ferramentas de troubleshooting.

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    Abstract

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    1 IntroduoCom o avano tcnico e cientifico, as aplicaes de engenharia (mquinas e processos) em

    setores de alta criticidade tais como o aeroespacial, nuclear, bancrio e automobilstico se

    tornam cada vez mais automatizadas e integradas, o que gera situaes de risco de falhas por

    vezes extremamente complexas. Alm do mais, a alta disponibilidade dos equipamentos

    torna-se importante diferencial competitivo para as empresas do setor, tendo em vista ser esta

    caracterstica cada vez mais exigida pelo aumento da demanda sobre os servios oferecidos.

    Nesse ambiente, os sistemas de diagnstico surgem como recurso que contribui para atacar

    estes dois fatores: queda de risco e aumento de disponibilidade. Sua importncia est sendocada vez mais reconhecida pelo mercado. Um exemplo claro vem da rea automobilstica: em

    modelos de automveis com alto grau de automao digital, mais de cinqenta por cento do

    software dedicado ao diagnstico.

    O diagnstico de falhas realizado em equipamentos e processos quando eles so crticos e

    complexos. A correo rpida de defeitos em tais circunstncias tem relevante impacto, no

    s do ponto de vista acadmico, mas tambm econmico, na medida em que as ferramentas de

    diagnstico se transformam em ferramentas de otimizao que podem ser incorporadas em

    produtos bancrios, aeronuticos e outros com o intuito de minimizar custos de manuteno.

    Neste sentido, cabe salientar aqui as experincias trazidas pelo FLD (Flight Line Diagnostic)

    desenvolvido pela Embraer em parceria acadmica com a Escola Politcnica da USP, bem

    como o projeto CADS (Computer Automatic Diagnostic System) desenvolvido com aDiebold

    e o SAT (Sistema Auxiliar de Troubleshooting), com o apoio da incubadora da empresaAtech

    Solues Crticas.

    O diagnstico de falhas rea de estudo singular. Conceitualmente, o diagnstico o inverso

    da simulao. Enquanto a segunda deriva a descrio do comportamento do sistema a partir

    da estrutura deste, o diagnstico, por outro lado, define o estado para a estrutura do sistema

    diagnosticado a partir do comportamento apresentado por ele. Filosoficamente, o diagnstico

    de falhas tem viso fatalista: as falhas em Sistemas de Engenharia so inevitveis e os defeitos

    vo acontecer, pode ser em curto, mdio ou longo prazo, porm vo acontecer. Cabe ento

    criar e estudar mtodos eficientes para tratar sua correo.

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    Ao longo dos anos, esses mtodos tm surgido nos meios acadmico e industrial em grande

    nmero e nas mais diversas reas. Infelizmente, esses mtodos so, na maioria dos casos,

    conjunto de tcnicas ad hoc. Mesmo as sistematizaes do estudo pertinentes ao diagnstico

    de falhas tm recado em vrias teorias gerais do diagnstico, diferentes entre si em vrios

    pontos e com o entendimento sobre suas semelhanas ainda incompletamente compreendido.

    Ser apresentada, portanto, a viso sistemtica das abordagens. Logo em seguida, define-se o

    modelo central do trabalho: o Sistema Complexo Diagnosticvel. Os conceitos bsicos como

    tipos de diagnsticos, sintomas, falhas e defeito sero explicados em seguida e,

    posteriormente, a anlise de dois exemplos de aplicao ser realizada.

    1.1 Organizao do trabalhoOs captulos desta dissertao esto organizados conforme segue:

    Captulo 2: Apresentao dos conceitos intuitivos do diagnstico.

    Captulo 3: Descrio das atividades da pesquisa mdica e do raciocnio clnico como

    base para uma analogia com o estudo do diagnstico de falhas.

    Captulo 4: Apresentao do conceito de diagnstico de falhas.Captulo 5: Explanao sobre a necessidade da formalizao dos conceitos envolvidos no

    estudo do diagnstico de falhas e as dificuldades dessa formalizao. Neste captulo

    apresentado breve histrico da evoluo no estudo de diagnstico de falhas. apresentado

    modelo a ser utilizado para demonstrar a aplicao de algumas abordagens.

    Captulo 6: Apresentao da teoria de diagnstico baseado em modelos.

    Captulo 7: Apresentao da teoria de diagnstico baseado em casos.

    Captulo 8: Apresentao do modelo de pesquisa de panes.Captulo 9: Apresentao de outras abordagens.

    Captulo 10: Definio de Sistemas automticos de diagnstico.

    Captulo 11: Apresenta alguns pontos econmicos e operacionais que tornam importante

    o diagnstico de falhas.

    Captulo 12: apresentado o conceito central da dissertao: Os sistemas complexos

    diagnosticveis.

    Captulo 13: Estudo de caso para um sistema remoto de diagnstico para caixaseletrnicos.

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    2 Introduo ao conceito de diagnsticoEm Medicina, temos as doenas e desordens do paciente, em domnios tcnicos, os defeitos e

    falhas do dispositivo (LUCAS, 1997). Dessa forma, no momento da consulta, o mdico busca

    solucionar o problema clnico do paciente, de modo a obter, como resultado do processo,

    determinada teraputica ou tratamento que tenha resultado efetivo no sentido de resolver ou

    ao menos aliviar o estado do paciente ou evitar que seu quadro progrida para estado crtico ou

    fatal.

    Em Engenharia, analogamente, o tcnico, seja ele um engenheiro ou no, busca eliminar o

    problema apresentado pelo equipamento durante a interveno de manuteno. Obtm-se,como resultado do processo, o conjunto de aes corretivas que tenham resultado efetivo no

    sentido de restabelecer total ou parcialmente o funcionamento do equipamento, ou impede-se

    que ele atinja estado irrecupervel, ficando incapacitado ou seriamente comprometido no

    cumprimento de suas funcionalidades.

    Nas duas situaes, os especialistas tiveram necessidade de determinar a situao que

    enfrentam, determinar as causas que levaram os elementos sob anlise (no caso do mdico, o

    seu paciente) ao estado indesejado.

    Em seguida, o especialista deve propor aes que tenham implicaes diretas ou indiretas

    nessas causas de forma a restabelecer seu

    estado normal. Para tanto, os dois

    dispem somente de conjunto limitado

    de dados observveis, sejam esses dados

    obtidos por entrevista, verificao visual,teste ou exame e por meio deles que a

    relao causal deve ser estabelecida. Este

    processo est representado na figura (1).

    Figura 1 - O processo de tratamento baseadonas observaes possveis.

    Desta forma, o especialista, seja ele da rea de exatas ou de biologia, se encontra em situao

    semelhante do desportista de rafting (corrida de botes em correntezas de rios): para cumprir

    a prova, ele tem que ter bom conhecimento sobre o tipo do rio que ir navegar e conhecer bem

    suas caractersticas, sua trajetria e seu relevo. Durante a descida, ele deve ter a capacidade de

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    reconhecer rapidamente sua posio relativa de modo a tomar decises rpidas que o

    possibilitem realizar manobras precisas.

    Porm, para conhecer bem o rio, o praticante de rafting deve ter muita experincia ou pelomenos ter estudado por tempo suficiente um bom mapa. Da mesma maneira, tratar um

    paciente ou consertar um equipamento exige do profissional a disponibilidade de uma base de

    conhecimento completa, detalhada e manusevel o bastante para lhe dar suporte em suas

    atividades. Desta forma, quando tiver que enfrentar um problema, esse especialista estar bem

    embasado e poder dispor de um repertrio de explicaes possveis grande o suficiente para

    lhe dar orientao segura ao analisar os dados colhidos de seu paciente ou equipamento.

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    14ConclusesO modelo proposto se adequou situao experimental, mostrando ser possvel aplic-lo no

    diagnstico de mdulo que se comportou como um SCD ao ser analisado: de maneira

    independente de qualquer pr-requisito que no fossem os elementos que compem a

    definio do prprio SCD. Obteve-se tambm resultado preditivo livre de qualquer detalhe

    particular de algum processo de manuteno ou de dados de confiabilidade nominais. A

    predio foi feita unicamente com ferramentas estatsticas e com os dados gerados e

    fornecidos pelo prprio SCD. Os passos seguintes sero focados na anlise de alternativas

    para diagnstico preditivo e na aplicao do modelo de SCD em outros Sistemas de

    Engenharia.

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