30
UM POUCO DA HISTÓRIA DOS NÚMEROS Parte 1 Antonio Carlos Brolezzi www.ime.usp.br/~brolezzi [email protected]

UM POUCO DA HISTÓRIA DOS NÚMEROS Parte 1 Antonio Carlos Brolezzi brolezzi [email protected] brolezzi [email protected]

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: UM POUCO DA HISTÓRIA DOS NÚMEROS Parte 1 Antonio Carlos Brolezzi brolezzi brolezzi@usp.br brolezzi brolezzi@usp.br

UM POUCO DA HISTÓRIA DOS NÚMEROS

Parte 1

Antonio Carlos Brolezzi

www.ime.usp.br/[email protected]

Page 2: UM POUCO DA HISTÓRIA DOS NÚMEROS Parte 1 Antonio Carlos Brolezzi brolezzi brolezzi@usp.br brolezzi brolezzi@usp.br
Page 3: UM POUCO DA HISTÓRIA DOS NÚMEROS Parte 1 Antonio Carlos Brolezzi brolezzi brolezzi@usp.br brolezzi brolezzi@usp.br
Page 4: UM POUCO DA HISTÓRIA DOS NÚMEROS Parte 1 Antonio Carlos Brolezzi brolezzi brolezzi@usp.br brolezzi brolezzi@usp.br

Conteúdo: • Registros numéricos e sistemas de

numeração. • Sinais e algoritmos das operações

matemáticas. • Os conjuntos numéricos. • Usos dos números.

Page 5: UM POUCO DA HISTÓRIA DOS NÚMEROS Parte 1 Antonio Carlos Brolezzi brolezzi brolezzi@usp.br brolezzi brolezzi@usp.br

Registros numéricos e sistemas de numeração

• Numerais falados, egípcios, babilônios, romanos.

• Base, valor posicional, zero.• Refletir sobre a conquista do zero,

do valor posicional, da base dez, das frações decimais.

Page 6: UM POUCO DA HISTÓRIA DOS NÚMEROS Parte 1 Antonio Carlos Brolezzi brolezzi brolezzi@usp.br brolezzi brolezzi@usp.br

PROFESSOR

PROBLEMA

PROJETO

PROGRAMA

Page 7: UM POUCO DA HISTÓRIA DOS NÚMEROS Parte 1 Antonio Carlos Brolezzi brolezzi brolezzi@usp.br brolezzi brolezzi@usp.br

Com o nosso sistema de numeração, Com o nosso sistema de numeração, usando apenas dez símbolos diferentes, usando apenas dez símbolos diferentes,

podemos escrever qualquer número, podemos escrever qualquer número, enquanto que, nas numerações egípcia enquanto que, nas numerações egípcia

e romana, para se escrever números e romana, para se escrever números muito grandes seria preciso criar novos muito grandes seria preciso criar novos símbolos: um para o dez mil, outro para símbolos: um para o dez mil, outro para

o dez milhões, outro para o cem o dez milhões, outro para o cem milhões etc.milhões etc.

Page 8: UM POUCO DA HISTÓRIA DOS NÚMEROS Parte 1 Antonio Carlos Brolezzi brolezzi brolezzi@usp.br brolezzi brolezzi@usp.br

Numerais egípcios

Page 9: UM POUCO DA HISTÓRIA DOS NÚMEROS Parte 1 Antonio Carlos Brolezzi brolezzi brolezzi@usp.br brolezzi brolezzi@usp.br

Numerais egípcios

Page 10: UM POUCO DA HISTÓRIA DOS NÚMEROS Parte 1 Antonio Carlos Brolezzi brolezzi brolezzi@usp.br brolezzi brolezzi@usp.br

Numerais egípcios

Page 11: UM POUCO DA HISTÓRIA DOS NÚMEROS Parte 1 Antonio Carlos Brolezzi brolezzi brolezzi@usp.br brolezzi brolezzi@usp.br

Numerais egípcios

Page 12: UM POUCO DA HISTÓRIA DOS NÚMEROS Parte 1 Antonio Carlos Brolezzi brolezzi brolezzi@usp.br brolezzi brolezzi@usp.br

Utilizavam base 10 mas sem valor posicional

Numerais egípcios

Page 13: UM POUCO DA HISTÓRIA DOS NÚMEROS Parte 1 Antonio Carlos Brolezzi brolezzi brolezzi@usp.br brolezzi brolezzi@usp.br

Derivados dos numerais etruscos (antigo povo que habitava a Itália), são usados até hoje!

Utilizavam base 10.A posição era

importante mas em outro sentido (princípio subtrativo)

Numerais romanos

Page 14: UM POUCO DA HISTÓRIA DOS NÚMEROS Parte 1 Antonio Carlos Brolezzi brolezzi brolezzi@usp.br brolezzi brolezzi@usp.br
Page 15: UM POUCO DA HISTÓRIA DOS NÚMEROS Parte 1 Antonio Carlos Brolezzi brolezzi brolezzi@usp.br brolezzi brolezzi@usp.br

Numerais romanos:

observe que o “4” no relógio não segue o princípio subtrativo, para tornar a leitura mais clara.

Page 16: UM POUCO DA HISTÓRIA DOS NÚMEROS Parte 1 Antonio Carlos Brolezzi brolezzi brolezzi@usp.br brolezzi brolezzi@usp.br

Para fazer contas com numerais romanos, era necessário usar o ábaco.

O ábaco romano era de mesa, como um

tabuleiro.

Page 17: UM POUCO DA HISTÓRIA DOS NÚMEROS Parte 1 Antonio Carlos Brolezzi brolezzi brolezzi@usp.br brolezzi brolezzi@usp.br

Numerais babilônios

Os babilônios usavam base sexagesimal (base 60, como nos minutos e segundos)

Tinham valor posicional, pois sua escrita em tabletas de barro era muito complexa.

Page 18: UM POUCO DA HISTÓRIA DOS NÚMEROS Parte 1 Antonio Carlos Brolezzi brolezzi brolezzi@usp.br brolezzi brolezzi@usp.br

Os sistemas de numeração antigos apresentavam uma dificuldade

especial: era muito trabalhoso efetuar cálculos

usando esses números.

Page 19: UM POUCO DA HISTÓRIA DOS NÚMEROS Parte 1 Antonio Carlos Brolezzi brolezzi brolezzi@usp.br brolezzi brolezzi@usp.br

Essas dificuldades foram superadas pelos hindus, que foram os criadores

do nosso sistema de numeração.

Page 20: UM POUCO DA HISTÓRIA DOS NÚMEROS Parte 1 Antonio Carlos Brolezzi brolezzi brolezzi@usp.br brolezzi brolezzi@usp.br

Essas dificuldades foram superadas pelos hindus, que foram os criadores

do nosso sistema de numeração.

Page 21: UM POUCO DA HISTÓRIA DOS NÚMEROS Parte 1 Antonio Carlos Brolezzi brolezzi brolezzi@usp.br brolezzi brolezzi@usp.br

Os hindus souberam reunir três características que já apareciam em

outros sistemas numéricos da Antiguidade:

o sistema de numeração hindu é decimal (o egípcio, o romano e o chinês

também o eram); o sistema de numeração hindu é

posicional (o babilônio também era); o sistema de numeração hindu tem o zero, isto é, um símbolo para o nada.

Page 22: UM POUCO DA HISTÓRIA DOS NÚMEROS Parte 1 Antonio Carlos Brolezzi brolezzi brolezzi@usp.br brolezzi brolezzi@usp.br
Page 23: UM POUCO DA HISTÓRIA DOS NÚMEROS Parte 1 Antonio Carlos Brolezzi brolezzi brolezzi@usp.br brolezzi brolezzi@usp.br

Estas três características, reunidas, tornaram o sistema de numeração

hindu o mais prático de todos. Não é sem motivo que hoje ele é usado

quase no mundo todo

Page 24: UM POUCO DA HISTÓRIA DOS NÚMEROS Parte 1 Antonio Carlos Brolezzi brolezzi brolezzi@usp.br brolezzi brolezzi@usp.br

Estamos tão acostumados com sistema de numeração decimal que

ele nos parece incrivelmente simples. No entanto, desde os

tempos em que os homens fizeram suas primeiras contagens, até o

aparecimento do sistema de numeração hindu, decorreram

milhares de anos.

Page 25: UM POUCO DA HISTÓRIA DOS NÚMEROS Parte 1 Antonio Carlos Brolezzi brolezzi brolezzi@usp.br brolezzi brolezzi@usp.br

É surpreendente que diversas civilizações da Antiguidade, como as

dos egípcios, babilônios e gregos, capazes de realizações

maravilhosas, não tenham chegado a um sistema de numeração tão funcional quanto o dos hindus. Por que tanta dificuldade?

Page 26: UM POUCO DA HISTÓRIA DOS NÚMEROS Parte 1 Antonio Carlos Brolezzi brolezzi brolezzi@usp.br brolezzi brolezzi@usp.br

Uma possível resposta a esta pergunta nos leva ao

Zero, isto é,

a um símbolo para o nada.

Page 27: UM POUCO DA HISTÓRIA DOS NÚMEROS Parte 1 Antonio Carlos Brolezzi brolezzi brolezzi@usp.br brolezzi brolezzi@usp.br

Estamos tão familiarizados com o zero que não sentimos a menor

dificuldade em raciocinar com ele. As crianças o dominam com

facilidade. Entretanto, nem sempre foi assim. Nossos antepassados custaram muito para inventar o

zero e, mesmo depois de nascido, o símbolo para o nada demorou a ser

aceito.

Page 28: UM POUCO DA HISTÓRIA DOS NÚMEROS Parte 1 Antonio Carlos Brolezzi brolezzi brolezzi@usp.br brolezzi brolezzi@usp.br

Depois do zero ter sido inventado para resolver um problema do sistema

posicional de numeração, ocorreu uma coisa interessante:

o zero passou a ser tratado como qualquer um dos outros nove símbolos. O zero passou a ser tão número quanto

os outros. O nada tornou-se número também, sendo introduzido na

seqüência: 0, 1, 2, 3, etc...

Page 29: UM POUCO DA HISTÓRIA DOS NÚMEROS Parte 1 Antonio Carlos Brolezzi brolezzi brolezzi@usp.br brolezzi brolezzi@usp.br

Valor posicional nosso sistema é posicional;

51 é diferente de 15; o romano é posicional, mas não no mesmo sentido do nosso sistema. É diferente escrever VI ou IV.

o egípcio não é posicional

Page 30: UM POUCO DA HISTÓRIA DOS NÚMEROS Parte 1 Antonio Carlos Brolezzi brolezzi brolezzi@usp.br brolezzi brolezzi@usp.br

Agradecimento especial:

Prof. Henrique Guzzo