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Issuu.com/oEstandarteDeCristo
Traduzido do original em Inglês
A Castaway
By R. M. M'Cheyne
Via: MCheyne.Info
Tradução e Capa por William Teixeira
Revisão por Camila Almeida
1ª Edição: Dezembro de 2014
Salvo indicação em contrário, as citações bíblicas usadas nesta tradução são da versão Almeida
Corrigida Fiel | ACF • Copyright © 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil.
Traduzido e publicado em Português pelo website oEstandarteDeCristo.com, sob a licença Creative
Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International Public License.
Você está autorizado e incentivado a reproduzir e/ou distribuir este material em qualquer formato,
desde que informe o autor, a fonte original e o tradutor, e que também não altere o seu conteúdo
nem o utilize para quaisquer fins comerciais.
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Um Reprovado Por R. M. M'Cheyne
“Pois eu assim corro, não como a coisa incerta; assim combato,
não como batendo no ar. Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à servidão,
para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira
a ficar reprovado.” (1 Coríntios 9:26-27)
OBSERVE, (1) Quão fervorosamente Paulo buscou o reino dos céus. “Pois eu assim corro,
não como a coisa incerta; assim combato, não como batendo no ar” (v. 26). Foi muito tempo
depois de sua conversão que Paulo escreveu desta maneira. Ele podia dizer: “Porque para
mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho” [Filipenses 1:21]. Ele sentia que era melhor partir
e estar com Cristo. Ele sabia que havia uma coroa guardada para ele; e ainda assim veja
quão sério para ele era avançar na vida Divina. Ele era como um dos atletas gregos cor-
rendo por um prêmio. Esta é a maneira com que todas as pessoas convertidas devem pro-
curar a salvação. “Correi de tal maneira que o alcanceis” [1 Coríntios 9:24]. É comum para
muitos sentarem-se após a conversão, e dizerem: “estou seguro, não preciso me esforçar
mais”. Mas Paulo corria para o alvo.
(2) Algo particular em que ele era muito sério. “Subjugo o meu corpo, e o reduzo à servidão”,
ele tinha observado nos jogos gregos que aqueles que estavam correndo e lutando eram
muitos cuidadosos naquilo que faziam: “E todo aquele que luta de tudo se abstém” [1 Corín-
tios 9:25] (v. 25). Isso era uma coisa pelo que Paulo se esforçou, isto é, ser moderado em
todas as coisas, no comer e beber, “subjugo o meu corpo, e o reduzo à servidão”.
(3) Sua razão para toda essa seriedade. “Para que, pregando aos outros, eu mesmo não
venha de alguma maneira a ficar reprovado”. Não que Paulo não tinha a certeza da sua sal-
vação; mas ele quer dizer com isso que sentia profundamente que seu alto cargo na Igreja
não iria salvá-lo, embora ele fosse um dos apóstolos, o apóstolo dos gentios, aquele que
havia trabalhado mais do que todos os outros; embora muitos houvessem sido convertidos
por meio de seu ministério, ele sabia que mesmo isso não o impediria de ser um reprovado.
Judas havia pregado a outros, e ainda foi reprovado. Paulo sentiu também que se ele
vivesse uma vida ímpia certamente seria reprovado. Ele sabia que havia uma ligação indis-
solúvel entre viver em pecado e ser reprovado; e, portanto, este era um motivo constante
para a sua santa diligência. Ele temia ser “reprovado”. Esta ilustração é retirada a partir do
exemplo dos metais, cuja escória, ou aquilo que é jogado fora, é chamada de reprovado,
ou refugo.
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O que significa ser reprovado?
I. Os homens ímpios serão lançados para longe de Deus. “Apartai-vos de mim, malditos”.
(Mateus 25:41). “Os quais, por castigo, padecerão eterna perdição, longe da face do Senhor
e da glória do seu poder” (2 Tessalonicenses 1:9).
(1) Apartados de Cristo. Neste momento, homens ímpios muitas vezes estão perto de
Cristo. Cristo está em sua porta e bate. Ele estende as mãos para eles todo o dia. Ele lhes
fala na Bíblia e no Evangelho pregado. Ele diz: “Vinde a mim, e Eu vos aliviarei. O que vem
a mim, de modo algum eu o lançarei fora”. Mas quando Cristo pronunciar a frase: “Apartai-
vos de Mim, malditos”, não haverá mais nenhum bater na porta, mais nenhum convite, mais
nenhuma doce oferta. Cristo é o único caminho para o Pai; mas estará, então, fechado para
sempre. Cristo é a única porta; mas será fechada para sempre. A bem-aventurança dos
remidos é que eles estarão com Cristo: “hoje estarás comigo” [Lucas 23:43]. Estes possuem
um desejo de estar ausentes do corpo e presentes com Senhor. Então, eles estarão para
sempre com o Senhor. Seus servos O servirão, e verão a Sua face. É isso que mantém a
calma eterna no seio dos redimidos. Mas os ímpios serão lançados para longe de tudo isso:
“Amarrai-o de pés e mãos, levai-o, e lançai-o nas trevas exteriores” [Mateus 22:13].
(2) Distantes de Deus. É verdade que os ímpios nunca poderão ser lançados para fora da
presença de Deus. “Se fizer no inferno a minha cama, eis que tu ali estás também” [Salmos
139:8]. Jó diz: “o inferno está nu perante ele, e não há coberta para a perdição” (Jó 26:6).
Sua onipotência criou isto; Sua respiração o acende: “o assopro do Senhor como torrente
de enxofre a acenderá” (Isaías 30:33). Contudo eles serão banidos,
Em primeiro lugar, da fruição de Deus. Deus disse a Abraão: “Abrão, eu sou o teu escudo,
o teu grandíssimo galardão” [Gênesis 15:1]. Deus faz de Si mesmo o Deus da alma crente,
dizendo: Eu serei o teu Deus. Asafe diz: “Deus é a fortaleza do meu coração, e a minha
porção para sempre” (Salmos 73:26). Quem pode descrever a alegria daqueles que têm o
seu prazer em Deus, que têm a Deus, o Deus infinito, como a sua porção? Disto, aqueles
que estão sem Cristo serão lançados fora. Você não terá nenhuma parte em Deus. Deus
não será o seu Deus. Seus atributos estarão todos contra você.
Em segundo lugar, do favor de Deus. “No seu favor está a vida” [Salmos 30:5]. O favor de
Deus é o que faz os crentes se sentirem em casa. Um raio de luz da face de Deus é sufi-
ciente para encher o coração de um crente a ponto de transbordar. É o suficiente para ilu-
minar o rosto pálido de um santo à beira da morte com brilho seráfico, e fazer o coração da
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viúva solitária cantar de alegria. De tudo isso aquele que está sem Cristo será privado para
sempre. “Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo” [Hebreus 10:31].
Em terceiro lugar, perdem a bênção de Deus. Deus é a fonte de toda bênção. Nenhuma
criatura é melhor ou mais agradável do que Deus faz com que ela seja. O sol nos aquece,
a nossa comida nos alimenta, os nossos amigos são agradáveis para nós; porque Deus os
torna assim. Todas as alegrias do mundo são apenas feixes de luz da Luz incriada; mas
separe um homem de Deus, e tudo se torna escuro. Deus é a fonte de toda a alegria, separe
um homem de Deus e nenhuma criatura pode dar-lhe alegria. Disto eles serão privados,
cortados, apartados de Deus para todo o sempre. Ainda que não houvesse nenhum lago
de fogo isto por si só já seria um inferno.
II. Os homens ímpios serão lançados para longe pelo Espírito Santo. Não é muitas vezes
visto, mas é verdade, que o Espírito Santo está agora lidando e contendendo com os ho-
mens naturais. Toda a decência e moralidade dos homens não-convertidos deve ser atribuí-
da à graça restringidora do Espírito Santo.
(1) O Espírito Santo trabalha nos homens naturais por meio das ordenanças. A ordenança
do culto familiar é muitas vezes mui abençoadora para conter crianças más, de modo que
elas são preservadas dos caminhos viciosos e pecados deliberados. A ordenança da leitura
e da pregação da Palavra é também muito abençoadora em sua maneira de conter os ho-
mens maus. As ameaças terríveis da Palavra, os doces convites e promessas do Evan-
gelho, causam esse efeito sobre os homens não-convertidos, que são grandemente impedi-
dos de ir aos extremos da maldade.
(2) O Espírito Santo também trabalha através das providências na contenção dos homens
ímpios. Ele os coloca em circunstâncias que não podem pecar, pois, caso contrário, peca-
riam. Ele muitas vezes os reduz à pobreza, de modo que eles não possam incorrer nos ví-
cios que estavam inclinados pois estes ficam inacessíveis; ou Ele põe uma doença em seu
corpo, de modo que seu gosto apurado para o pecado é bastante atenuado; ou Ele os ater-
roriza por lutos, de modo que eles são mantidos na escravidão do medo, e não se atrevem
a pecar com mão levantada, pois, caso contrário, pecariam.
(3) O Espírito Santo também restringe através de convicções de pecado. Muitos homens
têm feridas profundas de convicção, e ainda assim nunca são salvos. Muitos são traspas-
sados pelas flechas da Palavra de tempos em tempos, e são, portanto, afastados de seus
companheiros ímpios por medo do pecado deliberado. A graça restringidora é uma maravi-
lhosa obra de Deus. É mais maravilhosa do que o fato de que Ele tenha definido um limite
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para o mar o qual ele não pode ultrapassar. Pense no inferno que o seio de cada não-
convertido seria, se o Espírito fosse retirado e o homem fosse entregue às próprias concu-
piscências do seu coração. Pense que inferno uma família não-convertida seria, se o
Espírito retirasse as Suas influências. Quanto ódio, discórdias, assassinatos e parricídios
haveriam neste lugar! Pense em que inferno esta cidade se tornaria, se cada homem sem
Cristo fosse entregue às concupiscências de seu próprio coração.
Ora, isto é ser um reprovado: “Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem”
(Gênesis 6:3). O Espírito Santo, creio eu, esforça-se com todos os homens. “Vós sempre
resistis ao Espírito Santo” (Atos 7:51); mas Ele nem sempre Se esforçará. Quando o dia da
graça é chegado ou quando o pecador se afunda no inferno, o Espírito não Se esforçará
mais.
Em primeiro lugar. O Espírito não mais se esforçará por meio das ordenanças. Não haverá
culto familiar no inferno, nem leitura da Bíblia, nem canto dos Salmos. Não haverá Sabath,
nem pregação do Evangelho, nem atalaias para avisá-los de seu pecado e perigo. A voz
do atalaia silenciará, o perigo chegou, sua desgraça acontecerá e não há mais espaço para
o arrependimento.
Em segundo lugar. O Espírito não mais Se esforçará através de providências. Não haverá
mais pobreza ou riqueza, nem luto ou doença, nenhuma providência benigna que restrinja
a alma de pecar, nada senão angústia e desespero indescritível.
Em terceiro lugar. O Espírito não mais produzirá convicções. A consciência condenará, mas
não poderá restringir. Seus corações desmaiarão. Todo o seu ódio a Deus, as fontes do
desprezo e blasfêmia em seu coração serão todas abertas. Você blasfemará o Deus do
céu. Todos os seus desejos e as impurezas que foram reprimidas e contidas, pela graça
restringidora e pelo medo dos homens eclodirão com terrível impetuosidade. Você será tão
mau e blasfemo quanto os demônios ao seu redor.
Oh! A miséria destes! É uma coisa má e amarga. O caminho dos transgressores é árduo.
Ah! pecadores, vocês ainda perceberão que o pecado é o mais duro de todos os mestres,
vocês ainda encontrarão as suas concupiscências rastejantes como sendo piores do que o
verme que nunca morre. “Quem é injusto, seja injusto ainda” (Apocalipse 22:11).
III. Os homens maus serão reprovados por todas as criaturas. O estado dos homens não-
convertidos no presente, embora seja muito terrível, ainda não é desesperador. Os anjos
assistem os não-convertidos, para ver se há qualquer sinal de arrependimento. Acredita-se
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que os anjos estão presentes na assembleia de adoradores de Deus (1 Timóteo 5:21). E
se assim for, não há dúvida que assistem seus rostos, para ver se uma lágrima brota em
seus olhos, ou se seus lábios movem-se em uma oração. Haveria alegria entre os anjos
neste dia, se um pecador se arrependesse.
Os redimidos na terra são particularmente interessados nas almas não-convertidas. Eles
oram por elas dia e noite, muitos deles com lágrimas; muitos filhos de Deus que molham
seu travesseiro com lágrimas nos contam de almas que perecem. Jeremias chorou em luga-
res secretos pelo orgulho deles. Davi disse: rios de água correm dos meus olhos. Eles pro-
curam a sua conversão mais do que qualquer benefício pessoal. Ministros são separados
para buscar almas perdidas e que estão a perecer. “Ide antes às ovelhas perdidas da casa
de Israel” [Mateus 10:6]. Se os ministros são como o Seu Mestre, esta será a sua grande
missão, a saber, que por todos os meios busquem salvar alguns. Mas quando o dia da gra-
ça for passado, todas as santas criaturas vão lhes reprovar. Prata rejeitada lhes chamarão,
porque o Senhor os rejeitou.
Os anjos não mais terão qualquer interesse em vocês [...]. Vocês serão atormentados na
presença dos santos anjos e na presença do Cordeiro.
Os redimidos não mais orarão por vocês, nem derramarão outra lágrima por vocês. Eles
verão vocês condenados no juízo, e não lhes dirão uma só palavra. Eles vos verão indo pa-
ra o fogo eterno, e ainda assim não orarão por vocês. Eles verão a fumaça do seu tormento
subindo pelos séculos dos séculos, e ainda clamarão: Aleluia!
Ministros não mais desejarão a sua salvação. Este não será mais o seu trabalho. O número
dos salvos estará completo sem você; a mesa estará cheia. Os ministros testemunharão
contra você naquele dia.
Até mesmo os demônios rejeitarão você. Enquanto você permanece na terra, o diabo lhe
mantém em seus caminhos; ele lhe elogia e dá-lhe muitas provas da sua amizade e esti-
ma; mas logo ele o rejeitará. Você já não será agradável para ele; você será uma parte do
seu tormento; e ele te odiará e atormentará, porque você o enganou, e ele enganou você.
IV. Os homens maus serão reprovados por si mesmos. Diz-se, devem desejar a morte, e
não poderão morrer. Eles buscarão a morte e a morte fugirá deles. Acredito que alguns
suicidas experimentam o início do inferno. Acredito que Judas experimentou isto; ele não
podia suportar a si mesmo, e tentou acabar consigo mesmo. Este será o sentimento das
almas perdidas. Eles não serão capazes de suportar a visão de si mesmos; eles estarão
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cansados de existir; eles desejarão que nunca houvessem nascido. No presente, os ho-
mens não-convertidos são frequentemente muito autocomplacentes. Eles gostam de em-
pregar suas faculdades; as rodas da sua vida giram suavemente; suas afeições são agradá-
veis. A memória alcança muitos pontos verdes ao olhar para trás. Quão diferente será quan-
do o dia da graça tiver terminado!
(1) A compreensão será clara e lhe dará completa apreensão da verdadeira natureza de
sua miséria. Sua mente, então, verá a santidade de Deus, a Sua onipotência, Sua Majesta-
de. Você verá a sua própria condição de condenado, e a profundidade do seu inferno.
(2) A sua vontade será completamente contrária à vontade de Deus, ainda que você veja
que isso fará o seu inferno ser ainda maior; contudo você odiará tudo o que Deus ama, e
amará tudo o que Deus odeia.
(3) Sua consciência será o vice-regente de Deus em sua alma. Ela vai acusá-lo de todos
os seus pecados. Ela vai colocá-los em ordem perante você e lhe condenará.
(4) Suas afeições ainda amarão seus familiares. “Eu tenho cinco irmãos” [Lucas 16:28],
Vocês pais terrenos que são ímpios que sabem dar boas dádivas aos seus filhos. Mesmo
no inferno, vocês amarão a sua própria parentela; mas ah! que miséria isto lhes causará,
quando vocês os verem condenados junto com vocês.
(5) Sua memória será muito clara. Você lembrará de todos os seus Sabaths desperdiçados;
dos sermões que você ouviu, como se não os ouvisse; do seu lugar na casa de Deus; do
rosto do seu ministro e da sua voz; do sino e isto através de milhões de séculos sem fim,
você se lembrará destes, como se fosse ontem.
(6) Suas antecipações. Desespero Eterno. Oh! como você desejará nunca ter existido! Co-
mo você vai querer arrancar das suas memórias essas ternas afeições, essa consciência
acusadora! Você buscará a morte, e ela fugirá de você. Isto é ser perdido! Isto é a eterna
destruição! Isso é ser reprovado.
Lições
(1) Que os crentes aprendam a séria diligência de Paulo. Uma vida ímpia acabará sendo
também uma vida reprovada. Estas duas estão ligadas entre si, e nenhum homem pode
separá-las.
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(2) O inferno será intolerável. Eu não falei do lago de fogo, da completa escuridão e do ver-
me que nunca morre. Falei apenas sobre os fatos mentais do inferno; e ainda estes por si
só são intoleráveis. Oh! Como poderíamos descrever o que será quando ambos se encon-
trarem, e isto eternamente? “Quem conhece o poder da tua ira?” [Salmos 90:11] Oh! Não
se mantenha longe de Cristo. Agora Ele diz: venha, logo; mas naquele dia Ele dirá: Aparte-
se de Mim! Oh! não resistam ao Espírito Santo, agora. Agora Ele se esforça, mas Ele nem
sempre se esforçará com você. Logo, logo Ele o deixará. Oh! não despreze a palavra dos
ministros e amigos piedosos. Agora eles insistem com você, choram por você, oram por
você, mas logo, logo eles silenciarão como a sepultura, ou cantarão aleluia ao ver a sua
perdição. Oh! Não seja orgulhoso e narcisista. Logo você odiará a própria visão de si mes-
mo, e desejará nunca ter existido.
(3) O maravilhoso amor de Cristo em suportar tudo isso pelos pecadores. Cristo sofreu a
ira, e tornou-Se um Fiador. Todos os que estiverem nEle terão seus pecados lançados fora
porque Ele já os suportou. Amém.
Janeiro 1843.
Sola Scriptura!
Sola Gratia!
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Solus Christus!
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10 Sermões — R. M. M’Cheyne
Adoração — A. W. Pink
Agonia de Cristo — J. Edwards
Batismo, O — John Gill
Batismo de Crentes por Imersão, Um Distintivo
Neotestamentário e Batista — William R. Downing
Bênçãos do Pacto — C. H. Spurgeon
Biografia de A. W. Pink, Uma — Erroll Hulse
Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a
Doutrina da Eleição
Cessacionismo, Provando que os Dons Carismáticos
Cessaram — Peter Masters
Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepção da
Eleição — A. W. Pink
Como Ser uma Mulher de Deus? — Paul Washer
Como Toda a Doutrina da Predestinação é corrompida
pelos Arminianos — J. Owen
Confissão de Fé Batista de 1689
Conversão — John Gill
Cristo É Tudo Em Todos — Jeremiah Burroughs
Cristo, Totalmente Desejável — John Flavel
Defesa do Calvinismo, Uma — C. H. Spurgeon
Deus Salva Quem Ele Quer! — J. Edwards
Discipulado no T empo dos Puritanos, O — W. Bevins
Doutrina da Eleição, A — A. W. Pink
Eleição & Vocação — R. M. M’Cheyne
Eleição Particular — C. H. Spurgeon
Especial Origem da Instituição da Igreja Evangélica, A —
J. Owen
Evangelismo Moderno — A. W. Pink
Excelência de Cristo, A — J. Edwards
Gloriosa Predestinação, A — C. H. Spurgeon
Guia Para a Oração Fervorosa, Um — A. W. Pink
Igrejas do Novo Testamento — A. W. Pink
In Memoriam, a Canção dos Suspiros — Susannah
Spurgeon
Incomparável Excelência e Santidade de Deus, A —
Jeremiah Burroughs
Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvação
dos Pecadores, A — A. W. Pink
Jesus! – C. H. Spurgeon
Justificação, Propiciação e Declaração — C. H. Spurgeon
Livre Graça, A — C. H. Spurgeon
Marcas de Uma Verdadeira Conversão — G. Whitefield
Mito do Livre-Arbítrio, O — Walter J. Chantry
Natureza da Igreja Evangélica, A — John Gill
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— Sola Fide • Sola Scriptura • Sola Gratia • Solus Christus • Soli Deo Gloria —
Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a —
John Flavel
Necessário Vos é Nascer de Novo — Thomas Boston
Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A — C. H.
Spurgeon
Objeções à Soberania de Deus Respondidas — A. W.
Pink
Oração — Thomas Watson
Pacto da Graça, O — Mike Renihan
Paixão de Cristo, A — Thomas Adams
Pecadores nas Mãos de Um Deus Irado — J. Edwards
Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural —
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Plenitude do Mediador, A — John Gill
Porção do Ímpios, A — J. Edwards
Pregação Chocante — Paul Washer
Prerrogativa Real, A — C. H. Spurgeon
Queda, a Depravação Total do Homem em seu Estado
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Quem Deve Ser Batizado? — C. H. Spurgeon
Quem São Os Eleitos? — C. H. Spurgeon
Reformação Pessoal & na Oração Secreta — R. M.
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Regeneração ou Decisionismo? — Paul Washer
Salvação Pertence Ao Senhor, A — C. H. Spurgeon
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Semper Idem — Thomas Adams
Sermões de Páscoa — Adams, Pink, Spurgeon, Gill,
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Sermões Graciosos (15 Sermões sobre a Graça de
Deus) — C. H. Spurgeon
Soberania da Deus na Salvação dos Homens, A — J.
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Sobre a Nossa Conversão a Deus e Como Essa Doutrina
é Totalmente Corrompida Pelos Arminianos — J. Owen
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Teologia Pactual e Dispensacionalismo — William R.
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Tratado Sobre o Amor de Deus, Um — Bernardo de
Claraval
Um Cordão de Pérolas Soltas, Uma Jornada Teológica
no Batismo de Crentes — Fred Malone
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2 Coríntios 4
1 Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;
2 Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem
falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem,
na presença de Deus, pela manifestação da verdade. 3 Mas, se ainda o nosso evangelho está
encoberto, para os que se perdem está encoberto. 4 Nos quais o deus deste século cegou os
entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória
de Cristo, que é a imagem de Deus. 5 Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo
Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. 6 Porque Deus,
que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações,
para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. 7 Temos, porém,
este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. 8 Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.
9 Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;
10 Trazendo sempre
por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus
se manifeste também nos nossos corpos; 11
E assim nós, que vivemos, estamos sempre
entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na
nossa carne mortal. 12
De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida. 13
E temos
portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também,
por isso também falamos. 14
Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará
também por Jesus, e nos apresentará convosco. 15
Porque tudo isto é por amor de vós, para
que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de
Deus. 16
Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o
interior, contudo, se renova de dia em dia. 17
Porque a nossa leve e momentânea tribulação
produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; 18
Não atentando nós nas coisas
que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se
não veem são eternas.