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Uma Visão Enxuta e Dinâmica
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Uma questão de mercado.
O Brasil rural de hoje, dentro daquilo que compreendo por produção
agropecuária, tem como foco e objetivo continuar promovendo o desenvolvimento do
setor em ritmo crescente, óbvio pessoal! Porém, de forma sustentável e organizada. Tal
fato ainda não é uma imposição do mercado, mas é sim uma forte tendência do mesmo
para aqueles que buscam se destacar dos demais. Devido ao dinamismo das transações
globais erguem-se estruturas ou contrafluxos de princípios locais, que através de suas
peculiaridades e valores regulam e cadenciam as interações de cada elo dessa nossa
ramificada cadeia global. Além é claro, do já velho e conhecido protecionismo político
de cunho estratégico.
O que requer o mercado segundo Gliessman, 2000, é uma nova abordagem para
agropecuária e para o desenvolvimento do setor. Onde segundo o autor a preservação da
produtividade da terra agrícola, a longo prazo depende da produção sustentável de
alimentos. Tal sustentabilidade é alcançada através de práticas agropecuárias
alternativas, orientadas pelo conhecimento em profundidade dos processos ecológicos
que decorrem nas áreas de produção, no contexto mais amplo dos quais elas fazem
parte. A partir desta base, podemos então vir a caminhar na direção das mudanças
socioeconômicas que podem promover a sustentabilidade de todos os setores que fazem
parte do sistema alimentar.
Os padrões de consumo mundial estão constantemente sujeitos as alterações,
regidas pelo mercado, sendo que estas mudanças muitas vezes podem ser sazonais e
voláteis, afunilando o setor, no popular: Separando o joio do trigo. É deste modo que o
mercado seleciona os melhores, aqueles que se adaptam. Não havendo espaço para o
pragmatismo. Dentro desse contexto a grandeza, ou o potencial da influência de algo ou
alguém dentro da idéia de mercado, a meu ver é pré-determinado pela somatória dos
fatores: Habilidade de interpretar, interagir e se diversificar. Expressando através dessas
ações nosso grau de resiliência frente ao sistema, que pode se traduzir pela capacidade
ou não de perpetuação no mercado.
Referência bibliográfica:GLIESSMAN, S. R. Agroecologia: processos ecológicos em agricultura
sustentável. Porto Alegre: Editora da Universidade – UFRGS, 2000.
MSc. Engenheiro Agrônomo Gabriel Dedini.