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176 MANANCIAIS E URBANIZAÇÃO. Recuperação Ambiental na Sub-bacia Billings: Os Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo, São Paulo (1997 a 2007) Uma vez firmado o compromisso, o descumprimento das obrigações assumidas acarretaria em pagamento de multa diária. As partes obrigar-se-iam a cumprir o que fora assumido. Os moradores e a prefeitura trabalharam juntos para a negociação desse acordo e para a implantação do programa. A associação de bairro, liderada pelo Sr. José de Oliveira, o Zé dos Pinheiros 19 , participou ativamente do processo e tinha consciência de que o sucesso do programa dependia de todos, e com isso, os moradores poderiam permanecer em suas casas. (FIGURAS 5.40 e 5.41) Segundo o Zé dos Pinheiros, a maioria dos moradores só pensa em pavimentar as ruas, e se esquece de que é necessária a implantação de infra-estrutura básica. Mas, ao final, 93% dos moradores aderiram ao programa. A prefeitura trabalhou intensamente no convencimento da população, com reu- niões, folhetos informativos e disponibilizando a sua equipe para assessoria técnica. (FIGURAS 5.40, 5.41 e 5.42) A população desenvolveu a sua parte fazendo as calçadas ecológicas e plantando as árvores. (FIGURA 5.43) 19 Entrevista com o Sr. José Oliveira em 11 Nov.2008 Figura 5.40. Reunião da prefeitura com a comunidade Fonte: SHAMA (2002) Figura 5.42. Folheto educativo e informativo elaborados pela prefeitura Fonte: SHAMA (2003) Figura 5.41. Reunião na sede da Associação de Moradores para discutir sobre o TAC Fonte: SHAMA (2002) Figura 5.43. O plantio de grama para a calça- da ecológica Fonte: SHAMA (2003)

Uma vez firmado o compromisso, o descumprimento das ...tede.mackenzie.br/jspui/bitstream/tede/2641/9/Valdete Kanagusko... · Figura 5.43. O plantio de grama para a calça-da ecológica

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MANANCIAIS E URBANIZAÇÃO. Recuperação Ambiental na Sub-bacia Billings: Os Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo, São Paulo (1997 a 2007)

Uma vez firmado o compromisso, o descumprimento das obrigações assumidas

acarretaria em pagamento de multa diária. As partes obrigar-se-iam a cumprir o que

fora assumido.

Os moradores e a prefeitura trabalharam juntos para a negociação desse acordo

e para a implantação do programa. A associação de bairro, liderada pelo Sr. José de

Oliveira, o Zé dos Pinheiros19, participou ativamente do processo e tinha consciência

de que o sucesso do programa dependia de todos, e com isso, os moradores poderiam

permanecer em suas casas. (FIGURAS 5.40 e 5.41)

Segundo o Zé dos Pinheiros, a maioria dos moradores só pensa em pavimentar as

ruas, e se esquece de que é necessária a implantação de infra-estrutura básica. Mas, ao

final, 93% dos moradores aderiram ao programa.

A prefeitura trabalhou intensamente no convencimento da população, com reu-

niões, folhetos informativos e disponibilizando a sua equipe para assessoria técnica.

(FIGURAS 5.40, 5.41 e 5.42) A população desenvolveu a sua parte fazendo as calçadas

ecológicas e plantando as árvores. (FIGURA 5.43)

19 Entrevista com o Sr. José Oliveira em 11 Nov.2008

Figura 5.40. Reunião da prefeitura com a comunidade

Fonte: SHAMA (2002)

Figura 5.42. Folheto educativo e informativo elaborados pela prefeitura

Fonte: SHAMA (2003)

Figura 5.41. Reunião na sede da Associação de Moradores para discutir sobre o TAC

Fonte: SHAMA (2002)

Figura 5.43. O plantio de grama para a calça-da ecológica

Fonte: SHAMA (2003)

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Capítulo 5 | BAIRROS ECOLÓGICOS: OS CASOS DO LOTEAMENTO IRREGULAR JARDIM DOS PINHEIROS E DA FAVELA CARMINHA

Figura 5.44. Planta do loteamento do Bairro Jardim dos Pinheiros

Fonte: SHAMA

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MANANCIAIS E URBANIZAÇÃO. Recuperação Ambiental na Sub-bacia Billings: Os Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo, São Paulo (1997 a 2007)

Observa-se na planta de loteamento que as condições topográficas do sítio foram

desconsideradas. As ruas são ortogonais e os lotes regulares.

A visita ao Jardim dos Pinheiros20 deu-nos a agradável sensação de estarmos num

lugar bucólico, sobretudo às margens da represa. A vista é muito bonita e até esquece-

mos que ela ainda continua poluída. (Figuras 5.45 e 5.46)

20 A visita ao Jardim dos Pinheiros contou com a presença de Marinaldo, o Nardo, funcionário da SHAMA do Depar-tamento de Educação Ambiental em 05 Nov.2008.

Em entrevista com moradores pudemos notar o amor que eles têm para com o

lugar. Constituída em sua maioria de pessoas simples, essa população lutou muito para

comprar suas casas.

Entretanto, segundo informações do Sr. José, muitos dos moradores que fizeram

parte do início do Programa, se mudaram, principalmente com a valorização dos imó-

veis, que continuam se valorizando com a chegada do Rodoanel.

Figura 5.45. Vista da represa

Fonte: ITIKAWA 05 Nov.2008

Figura 5.46. A tranquilidade do bairro permite que as crianças brinquem na rua

Fonte: ITIKAWA 05 Nov.2008

Figura 5.47. Descanso

Fonte: ITIKAWA 05 Nov.2008

Figura 5.48. Lazer às margens da represa

Fonte: ITIKAWA 05 Nov.2008

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Capítulo 5 | BAIRROS ECOLÓGICOS: OS CASOS DO LOTEAMENTO IRREGULAR JARDIM DOS PINHEIROS E DA FAVELA CARMINHA

A vida no bairro transcorre tranqüila e pacata, crianças, idosos, animais refes-

telavam-se à beira da represa na sombra das árvores, como nas cidades do interior.

Poucos carros, somente o trânsito local, o que possibilita às crianças brincarem na rua.

(FIGURAS 5.47 e 5.48)

O bairro possui somente um acesso, feito com o aterramento de um braço da re-

presa, e que adentra o loteamento como Rua dos Pinheiros (FIGURAS 5.49 e 5.50), local

de parada dos ônibus (ligação com a área central do município) e dos poucos estabele-

cimentos comerciais (padaria, papelaria, lojinhas de roupas). Há ainda, a presença de

uma escola.

As ruas possuem sinalização de trânsito e as calçadas ecológicas apresentam-se

bem conservadas e limpas.

Figuras 5.49 e 5.50. Rua dos pinheiros – único acesso ao bairro, onde se desenvolve o comércio local

Fonte: ITIKAWA 05 Nov.2008

Figura 5.51. As casas construídas nos lotes subdivididos não têm recuos laterais

Fonte: ITIKAWA 05 Nov.2008

Figura 5.52. Alguns incorporaram outros lotes

Fonte: ITIKAWA 05 Nov.2008

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MANANCIAIS E URBANIZAÇÃO. Recuperação Ambiental na Sub-bacia Billings: Os Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo, São Paulo (1997 a 2007)

Muitos dos lotes foram subdivididos, mostrando-se adensados uma vez que não

há recuos laterais entre as moradias (FIGURA 5.51). Nota-se a presença de lotes maiores

(FIGURA 5.52), que ao invés de desmembrarem, incorporaram outro lote. Esses pode-se

dizer que têm padrão médio-alto.

O aspecto das residências é heterogêneo. Há as que se apresentam sem acaba-

mento (FIGURA 5.53), tanto nos lotes maiores como nos menores, e outras, em situação

oposta, com materiais nobres como os vidros temperados (FIGURA 5.54). De modo ge-

ral, as casas não possuem recuos laterais e são de dois ou três pavimentos.

Os equipamentos comunitários restringem-se à quadra para atividades desportivas

(FIGURA 5.55) e à escolinha de 1ª a 4 ª série (FIGURA 5.56). Conforme informações do Sr.

José, a escolinha e a quadra foram construídas por iniciativa dos moradores, com apoio

técnico e materiais cedidos pela prefeitura.

21 Fonte: Programa de Transporte Urbano de São Bernardo do Campo – PTU-SBC

Figura 5.53. Há muitas casas sem acabamento

Fonte: ITIKAWA 05 Nov.2008

Figura 5.54. Há outras com padrão construtivo.

Fonte: ITIKAWA 05 Nov.2008

Figura 5.55. A quadra poliesportiva.

Fonte: ITIKAWA 05 Nov.2008

Figura 5.56. A escola

Fonte: ITIKAWA 05 Nov.2008

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Capítulo 5 | BAIRROS ECOLÓGICOS: OS CASOS DO LOTEAMENTO IRREGULAR JARDIM DOS PINHEIROS E DA FAVELA CARMINHA

A Estação de Tratamento de Esgoto está funcionando e recebe a visita periódica de

técnico da SABESP para manutenção (FIGURAS 5.57 e 5.58). O inconveniente, segundo

o técnico que fazia a manutenção, é que depois do processo de decantação e filtragem

restam os resíduos sólidos que precisam ser constantemente retirados.

O cenário que se apresenta no bairro é de notória recuperação ambiental, com

programas de compensação ambiental, como, por exemplo, do Programa de Transpor-

tes Urbanos – PTU21 de São Bernardo, que pretende plantar cerca de sete mil árvores de

espécies nativas às margens da represa como compensação pelas obras de intervenção

viária no município. Esse quadro de recuperação é quebrado pela visão das obras do

Rodoanel, logo na entrada e nas proximidades do loteamento. (FIGURAS 5.59 e 5.60)

As obras viárias são necessárias para desafogar o trânsito da metrópole e dos

municípios vizinhos, mas sua execução está causando um grande impacto ambiental

na região. As campanhas de educação ambiental complicam-se,quando explicam aos

Figura 5.57. A estação de tratamento de esgoto do Bairro Jardim dos Pinheiros

Fonte: ITIKAWA 05 Nov.2008

Figura 5.58. O processo biológico não utiliza nenhum produto químico

Fonte: ITIKAWA 05 Nov.2008

Figuras 5.59 e 5.60. As obras do Rodoanel nas proximidades do bairro

Fonte: ITIKAWA 05 Nov.2008

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MANANCIAIS E URBANIZAÇÃO. Recuperação Ambiental na Sub-bacia Billings: Os Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo, São Paulo (1997 a 2007)

moradores de mananciais que eles têm que respeitar o ambiente, não desmatar e cola-

borar para que não haja assoreamento dos mananciais, enquanto está a sua frente esse

cenário de devastação.

Síntese e discussão dos aspectos envolvidos nas Ações de Recuperação dos casos escolhidos

As intervenções nos bairros Jardim Carminha e Jardim dos Pinheiros foram im-

plantados na mesma época. Embora os dois sejam denominados bairros ecológicos e

tenham sido urbanizados, existem diferenças fundamentais entre eles, conforme citado

anteriormente.

Os loteamentos irregulares possuem terrenos demarcados com área mínima,

quadras e ruas, e de certa forma, obedecem a uma implantação, apesar de não haver

uma preocupação ambiental e infra-estrutura de saneamento básico. O processo de

urbanização restringe-se a implementação de infra-estrutura básica e ao trabalho de

conscientização da população moradora, não implicando em alterações nas dimensões

dos lotes, nem na regularização fundiária.

Já as favelas localizam-se em áreas invadidas (particulares ou públicas), com mo-

radias construídas aleatoriamente, sem nenhum critério técnico, sem condições de

habitabilidade. O processo de urbanização é mais complexo, além da necessidade de

projetos urbanísticos e paisagísticos, há ainda os problemas de remoções, alojamentos

provisórios, segurança dos funcionários, etc.

As ações previstas no Projeto de Lei Específica e no Plano Diretor de São Bernardo

do Campo definem estes bairros como áreas a serem recuperadas urbana e ambiental-

mente. O projeto de Lei Específica prevê para estes dois bairros áreas de urbanização

de Ocupação Dirigida, Subárea de Ocupação Especial – SOE, com implantação de infra-

estrutura sanitária e reurbanização de favelas, por meio de ações integradas dos setores

públicos, privados e população moradora.

Já o PDSBC prevê para estas áreas, que estão na Macrozona de Recuperação Am-

biental – MURA, intervenções para recuperação sócio-ambiental, adequando-as às

novas formas de ocupação territorial sustentável. O Bairro dos Pinheiros foi classificado

como uma Zona Especial de Interesse Ambiental 2 – ZEIA 2, e Zona de Interesse Social

4 – ZEIS 4, que além das ações citadas acima, necessitam da regularização fundiária.

Já a Favela Carminha foi classificada como ZEIS 5, referente a assentamentos precários,

que necessitam de projetos de reassentamento.

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Capítulo 5 | BAIRROS ECOLÓGICOS: OS CASOS DO LOTEAMENTO IRREGULAR JARDIM DOS PINHEIROS E DA FAVELA CARMINHA

As ações de recuperação promovidas pelo Programa Bairro Ecológico intervêm

nestas áreas de modo a recuperar diversos aspectos fundamentais que de certa forma

são diretrizes do projeto de Lei Específica e estão contemplados também pelo Plano

Diretor.

Entretanto, embora existam avanços importantes a serem valorizados, limites a estas ações devem ser ressaltados, uma vez que elas não necessariamente promoveram melhora na qualidade ambiental e, principalmente dos recursos hídricos.

Os aspectos elencados na parte inicial do capítulo são fundamentais para análise dos casos selecionados: implantação do assentamento, habitação, saneamento, des-tino dos resíduos sólidos, acessibilidade, sistema viário e transportes, áreas verdes e equipamentos públicos, participação da comunidade, educação ambiental, geração de emprego e renda.

Com base nos aspectos fundamentais que devem ser equacionados em áreas de mananciais, elencados no início do capítulo, o quadro a seguir sintetiza as principais ações realizadas no âmbito das intervenções dos casos escolhidos bem como apresenta os avanços e problemas encontrados.

A implantação do assentamento do Jardim dos Pinheiros consistiu na pavimenta-ção das ruas com o asfalto ecológico, feitura de calçadas com 45% de gramado e onde foram possíveis, quintais permeáveis. No Jardim Carminha foram removidos todos os barracos (em área de risco a enchentes, deslizamentos, etc), feito taludamento de en-costas, canalização do córrego e abertura de via, ao longo da qual foram implantadas as casas.

No loteamento irregular Jardim dos Pinheiros foram removidas as edificações que estavam em área de 1ª Categoria, a fim de minimizar os impactos ambientais. Já, as ações na favela foram mais complexas, a implantação do projeto foi feita em várias eta-pas e a remoção também. Por não ter como abrigar todos os moradores atingidos nos alojamentos, as obras foram feitas por trechos: assim que um trecho era concluído, as famílias que estavam no alojamento eram reassentadas, dando lugar para outras, onde se iniciariam as obras de outro trecho, e assim, sucessivamente.

Apesar da implantação do loteamento Jardim dos Pinheiros não respeitar os aspec-tos topográficos do sítio, com ruas de traçado ortogonal, isto lhe conferiu um aspecto claro e organizado; enquanto que no Carminha, incrustado em área fundo de vale, o aproveitamento de um terreno de encosta deu ao bairro uma aparência labiríntica, com ruas tortuosas, vielas sem saída e quadras muito adensadas. Vale ainda lembrar que as casas no Carminha foram implantadas ao longo da rua (ou do córrego) no que seria uma APP.

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MANANCIAIS E URBANIZAÇÃO. Recuperação Ambiental na Sub-bacia Billings: Os Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo, São Paulo (1997 a 2007)

Quadro 1Quadro 1Quadro 1Quadro 1

Quadro síntese com as principais ações realizadas no âmbito das intervenções dos casos escolhidosQuadro síntese com as principais ações realizadas no âmbito das intervenções dos casos escolhidosQuadro síntese com as principais ações realizadas no âmbito das intervenções dos casos escolhidosQuadro síntese com as principais ações realizadas no âmbito das intervenções dos casos escolhidos

Aspectos a serem considerados Aspectos a serem considerados Aspectos a serem considerados Aspectos a serem considerados em Ações de Recuperação de em Ações de Recuperação de em Ações de Recuperação de em Ações de Recuperação de HabitaçõesHabitaçõesHabitaçõesHabitaçõesem Áreas de Mananciais em Áreas de Mananciais em Áreas de Mananciais em Áreas de Mananciais

Jardim CarminhaJardim CarminhaJardim CarminhaJardim Carminha Jardim dos PinheirosJardim dos PinheirosJardim dos PinheirosJardim dos Pinheiros AvançosAvançosAvançosAvanços ProblemasProblemasProblemasProblemas

Resíduos sólidosResíduos sólidosResíduos sólidosResíduos sólidos Coleta de lixo Coleta de lixo O lixo não é depositado no ambiente

Alguns moradores estão jogando entulho

Calçadas ecológicasPraçasParque linearEscola de 1º GrauCreche

Reserva de área verdeMargens da represa em processo de regeneraçãoCrecheQuadra poliesportiva

Maior permeabilidade do solo Áreas de lazer para a comunidadeRecuperação de mata no Jd. dos Pinheiros

No Jd. Carminha as áreas verdes são exíguas restringindo-se a sobras de lotesO parque linear é separado do núcleo por uma rua bastante movimentada.

Nem todos os moradores aderiram ao Programa.Muitos dos moradores que iniciaram o Programa já se mudaram.Muitos dos novos moradores não conhecem e não acompanham o Programa

O processo de educação ambiental tem que ser contínuo, necessitando de monitoramento permanente.Muitas calçadas foram concretadas.O asfalto vem sendo impermeabilizado por resíduos de obras e óleo dos carros.

Cursos e práticas de culinária, artesanato Capacitação profissional no SEDESC

Cursos e práticas de culinária, artesanatoCapacitação profissional no SEDESC

As tentativas de que se tem noticia não foram efetivas nos Bairros.

Geração de emprego e rendaGeração de emprego e rendaGeração de emprego e rendaGeração de emprego e renda Possibilidade de gerar renda

A adesão de grande parte dos moradores colaborou para a implantação das ações do Programa

O adensamento pode prejudicar a estação de tratamento que é limitadoO asfalto ecológico exige muitos cuidados para não ser impermeabilizado

Calçadas estreitasRuas estreitas

Calçadas estreitasRuas amplas

Dificilmente um cadeirante pode circular pelas calçadas de ambos os bairrosAs ruas estreitas não permitem que carros fiquem estacionados, trazendo problemas de segurança.

Afastamento de esgotoDrenagem – asfalto ecológicoAbastecimento de água

Estação de tratamento de esgotoDrenagem – asfalto ecológicoAbastecimento de água

Deixaram de lançar esgoto in natura diretamente nos cursos d’águaO sistema de drenagem é eficienteAmbos possuem rede de água

Educação ambientalEducação ambientalEducação ambientalEducação ambiental Conscientização da comunidade na manutenção e melhoria do ambiente

Conscientização da comunidade na manutenção e melhoria do ambiente

No Jd. Carminha o córrego foi canalizado sobre o qual passa uma rua onde foram implantadas as casas.As ruas têm traçado confusoNo Jd. dos Pinheiros as ruas são regulares, porém não respeitam os aspectos físicos do sitio.

Moradias construídas pelo sistema de mutirãoLotes de 48 m2Material somente para o embrião

Lotes mínimos de 125 m2 e regularesMoradias construídas com recursos próprios

Sem uma fiscalização efetiva, a maioria dos proprietários está verticalizando as suas casas, adensando os bairros.Muitas casas ainda estão inacabadas.Muitas casas ainda estão inacabadas.

Remoção de todos os barracosContenção de EncostasCanalização do córregoPavimentação ecológica

Asfalto ecológicoCalçada ecológicaRemoção de edificações em área de 1a categoria

Facilidade de acessoMaior segurançaRetirada dos moradores em APPs e áreas de riscoNão há esgoto correndo pelas ruas

A facilidade de acesso e oferta de transporte público reflete na valorização dos imóveis e induz a uma ocupação ainda maior

Áreas verdes e equipamentos Áreas verdes e equipamentos Áreas verdes e equipamentos Áreas verdes e equipamentos públicospúblicospúblicospúblicos

Participação da comunidadeParticipação da comunidadeParticipação da comunidadeParticipação da comunidade Para efetivação do Programa é imprescindível a participação de todos os moradores

Associação de moradores com lideres bastante ativos. Para o programa foi necessário a adesão de todos os moradoresDiscussões sobre os interesses da comunidadeFazer reivindicações

Associação de moradores, representado por um líderAdesão de 93% dos moradores

AcessibilidadeAcessibilidadeAcessibilidadeAcessibilidade As ruas pavimentadas trouxeram a facilidade de acesso

Sistema viário e transportesSistema viário e transportesSistema viário e transportesSistema viário e transportes Permite acesso dos correios, entregadores, ambulâncias e da policia

Abertura de ruasTraçado irregularVarias linhas de ônibus

Ruas regularesTraçado ortogonalUma linha de ônibusRodoanel

Implantação do assentamento Implantação do assentamento Implantação do assentamento Implantação do assentamento

Habitação Habitação Habitação Habitação Condição mais digna de moradia

SaneamentoSaneamentoSaneamentoSaneamento

Fonte: elaborado pela autora

Quadro 5.1. Quadro síntese com as principais ações realizadas no âmbito das intervenções dos casos escolhidos

Quadro 1Quadro 1Quadro 1Quadro 1

Quadro síntese com as principais ações realizadas no âmbito das intervenções dos casos escolhidosQuadro síntese com as principais ações realizadas no âmbito das intervenções dos casos escolhidosQuadro síntese com as principais ações realizadas no âmbito das intervenções dos casos escolhidosQuadro síntese com as principais ações realizadas no âmbito das intervenções dos casos escolhidos

Aspectos a serem considerados Aspectos a serem considerados Aspectos a serem considerados Aspectos a serem considerados em Ações de Recuperação de em Ações de Recuperação de em Ações de Recuperação de em Ações de Recuperação de HabitaçõesHabitaçõesHabitaçõesHabitaçõesem Áreas de Mananciais em Áreas de Mananciais em Áreas de Mananciais em Áreas de Mananciais

Jardim CarminhaJardim CarminhaJardim CarminhaJardim Carminha Jardim dos PinheirosJardim dos PinheirosJardim dos PinheirosJardim dos Pinheiros AvançosAvançosAvançosAvanços ProblemasProblemasProblemasProblemas

Resíduos sólidosResíduos sólidosResíduos sólidosResíduos sólidos Coleta de lixo Coleta de lixo O lixo não é depositado no ambiente

Alguns moradores estão jogando entulho

Calçadas ecológicasPraçasParque linearEscola de 1º GrauCreche

Reserva de área verdeMargens da represa em processo de regeneraçãoCrecheQuadra poliesportiva

Maior permeabilidade do solo Áreas de lazer para a comunidadeRecuperação de mata no Jd. dos Pinheiros

No Jd. Carminha as áreas verdes são exíguas restringindo-se a sobras de lotesO parque linear é separado do núcleo por uma rua bastante movimentada.

Nem todos os moradores aderiram ao Programa.Muitos dos moradores que iniciaram o Programa já se mudaram.Muitos dos novos moradores não conhecem e não acompanham o Programa

O processo de educação ambiental tem que ser contínuo, necessitando de monitoramento permanente.Muitas calçadas foram concretadas.O asfalto vem sendo impermeabilizado por resíduos de obras e óleo dos carros.

Cursos e práticas de culinária, artesanato Capacitação profissional no SEDESC

Cursos e práticas de culinária, artesanatoCapacitação profissional no SEDESC

As tentativas de que se tem noticia não foram efetivas nos Bairros.

Geração de emprego e rendaGeração de emprego e rendaGeração de emprego e rendaGeração de emprego e renda Possibilidade de gerar renda

A adesão de grande parte dos moradores colaborou para a implantação das ações do Programa

O adensamento pode prejudicar a estação de tratamento que é limitadoO asfalto ecológico exige muitos cuidados para não ser impermeabilizado

Calçadas estreitasRuas estreitas

Calçadas estreitasRuas amplas

Dificilmente um cadeirante pode circular pelas calçadas de ambos os bairrosAs ruas estreitas não permitem que carros fiquem estacionados, trazendo problemas de segurança.

Afastamento de esgotoDrenagem – asfalto ecológicoAbastecimento de água

Estação de tratamento de esgotoDrenagem – asfalto ecológicoAbastecimento de água

Deixaram de lançar esgoto in natura diretamente nos cursos d’águaO sistema de drenagem é eficienteAmbos possuem rede de água

Educação ambientalEducação ambientalEducação ambientalEducação ambiental Conscientização da comunidade na manutenção e melhoria do ambiente

Conscientização da comunidade na manutenção e melhoria do ambiente

No Jd. Carminha o córrego foi canalizado sobre o qual passa uma rua onde foram implantadas as casas.As ruas têm traçado confusoNo Jd. dos Pinheiros as ruas são regulares, porém não respeitam os aspectos físicos do sitio.

Moradias construídas pelo sistema de mutirãoLotes de 48 m2Material somente para o embrião

Lotes mínimos de 125 m2 e regularesMoradias construídas com recursos próprios

Sem uma fiscalização efetiva, a maioria dos proprietários está verticalizando as suas casas, adensando os bairros.Muitas casas ainda estão inacabadas.Muitas casas ainda estão inacabadas.

Remoção de todos os barracosContenção de EncostasCanalização do córregoPavimentação ecológica

Asfalto ecológicoCalçada ecológicaRemoção de edificações em área de 1a categoria

Facilidade de acessoMaior segurançaRetirada dos moradores em APPs e áreas de riscoNão há esgoto correndo pelas ruas

A facilidade de acesso e oferta de transporte público reflete na valorização dos imóveis e induz a uma ocupação ainda maior

Áreas verdes e equipamentos Áreas verdes e equipamentos Áreas verdes e equipamentos Áreas verdes e equipamentos públicospúblicospúblicospúblicos

Participação da comunidadeParticipação da comunidadeParticipação da comunidadeParticipação da comunidade Para efetivação do Programa é imprescindível a participação de todos os moradores

Associação de moradores com lideres bastante ativos. Para o programa foi necessário a adesão de todos os moradoresDiscussões sobre os interesses da comunidadeFazer reivindicações

Associação de moradores, representado por um líderAdesão de 93% dos moradores

AcessibilidadeAcessibilidadeAcessibilidadeAcessibilidade As ruas pavimentadas trouxeram a facilidade de acesso

Sistema viário e transportesSistema viário e transportesSistema viário e transportesSistema viário e transportes Permite acesso dos correios, entregadores, ambulâncias e da policia

Abertura de ruasTraçado irregularVarias linhas de ônibus

Ruas regularesTraçado ortogonalUma linha de ônibusRodoanel

Implantação do assentamento Implantação do assentamento Implantação do assentamento Implantação do assentamento

Habitação Habitação Habitação Habitação Condição mais digna de moradia

SaneamentoSaneamentoSaneamentoSaneamento

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Capítulo 5 | BAIRROS ECOLÓGICOS: OS CASOS DO LOTEAMENTO IRREGULAR JARDIM DOS PINHEIROS E DA FAVELA CARMINHA

No que se refere à habitação, no Jardim dos Pinheiros estão implantadas em lotes de no mínimo 125 m² e foram construídas com recursos próprios. No Jardim Carminha, as casas foram implantadas em lotes em torno de 48 m². Os dois bairros sofrem o pro-cesso de verticalização, devido à falta de controle do município às questões edilícias,

e alguns proprietários no ímpeto de aumentar as suas moradias até esquecem-se de

deixar as condições mínimas de iluminação e ventilação nos cômodos. Porém, há outro

problema: o da rotatividade dos imóveis devido à valorização. Apesar de não ser permi-

tida a venda destes no caso do Carminha, mesmo assim eles são vendidos ou trocadas.

Entretanto, o principal problema para a Sub-bacia Billings é o quesito saneamen-

to, sobretudo, o esgotamento sanitário. As ações no Carminha previram que o esgoto

deveria ser afastado e que no Jardim dos Pinheiros fosse construída uma estação de

tratamento de esgoto.

Com as ações implementadas, o esgoto não corre a céu aberto nos dois bairros, que

aparentemente ficaram livres da poluição local. O tratamento de esgoto do Pinheirinho

lança o efluente com 93% de limpidez, o que representa uma melhora significativa para

a qualidade das águas da represa. Porém, no Carminha, não foram executadas as obras

complementares (o tratamento primário, a Estação Elevatória de Esgoto e o Coletor

Tronco) para o afastamento do esgoto, então, o esgoto in natura das casas é despejado

no córrego que vai para a represa.

A drenagem das ruas é eficiente com a pavimentação com o asfalto ecológico, que

além de ser poroso possui poços de retenção. As calçadas parcialmente gramadas tam-

bém colaboram para retenção das águas pluviais. No entanto, essas ações necessitam

de monitoramento constante, para que mantenham as suas propriedades.

Com relação ao abastecimento de água e ao fornecimento de energia elétrica,

os dois bairros foram favorecidos pela formalização de acordos entre concessionárias,

prefeitura e moradores e foram possibilitados pelo Plano Emergencial para as obras

emergenciais.

Os resíduos sólidos, antes lançados no ambiente, enterrados ou queimados, agora

são coletados e afastados desses locais.

No que se refere à acessibilidade nas calçadas, nas ruas mais íngremes tem-se

verdadeiros muros para vencer os desníveis, não sendo atendido o conceito de passeio

público porque é impossível transitar por elas. Também é o caso das calçadas ecológi-

cas, onde dificilmente um deficiente físico conseguirá circular.

Já o sistema viário tem um importante papel na vida urbana, uma vez que a

permanência dessa população em área de mananciais é inevitável, faz-se necessário

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dotá-los com esses benefícios, conforme já foi comentado. As ruas pavimentadas e sa-

neadas permitem fácil acesso interno e externo aos bairros.

Os sítios onde foram implantados deram características diferentes aos bairros. O

Pinheirinho possui um único acesso, o que lhe dá maior privacidade; o Carminha está

encravado entre vários bairros, o que lhe permite maior conectividade entre eles.

Com relação ao transporte público, o Jardim dos Pinheiros dispõe de uma linha

de ônibus ligando-o à área central, enquanto que o Carminha dispõe de várias linhas

ônibus ligando-o ao centro e a outros bairros.

Com relação às áreas verdes e equipamentos públicos o Jardim dos Pinheiros

é dotado de uma reserva de vegetação, área de lazer às margens da represa, quadra

poliesportiva e uma escolinha de 1ª a 4ª série. O Carminha, nesse aspecto, apresenta-se

deficiente, com áreas verdes restringindo-se a sobras de terrenos; a área de lazer é um

Parque Linear que tem seu uso prejudicado por uma rua movimentada; e a escola e a

creche lindeiras ao bairro atendem somente crianças até a 4ª série do Ensino Funda-

mental.

A participação da comunidade foi e ainda é fundamental, dela depende o resulta-

do do programa. No Jardim dos Pinheiros, 93% dos moradores aderiram ao Programa.

No caso do Carminha foi necessária a adesão de todos, uma vez que todos seriam remo-

vidos, concordando ou não com o Programa.

A importância da participação da comunidade está nas discussões sobre os assuntos

de interesse local, juntamente com as autoridades competentes, para assim, firmarem

o Termo de Ajustamento de Conduta, permitindo a permanência dessa população na

área de mananciais. Para tanto, dependem da continuidade das ações implementadas,

que estão vinculadas às qualidades urbanas e ambientais.

A educação ambiental é uma das questões mais importantes do programa, nela

está vinculada a sua efetivação e continuidade. Por isso, o trabalho de conscientização

e manutenção das ações com os jovens e novos moradores devem ser permanentes.

Para a geração de emprego e renda, a prefeitura promove nesses bairros cursos

de culinária, costura artesanato, etc., mas, segundo a líder comunitária do Carminha,

por enquanto as tentativas ainda não foram eficientes. Os cursos de capacitação profis-

sional são dados na Secretaria de Desenvolvimento Social – SEDESC na área central do

município.

Dentre os aspectos apontados há uma inegável positividade nas ações, mesmo que

não em sua plenitude. No que se refere ao principal impacto aos mananciais gerado

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Capítulo 5 | BAIRROS ECOLÓGICOS: OS CASOS DO LOTEAMENTO IRREGULAR JARDIM DOS PINHEIROS E DA FAVELA CARMINHA

por essas ocupações irregulares, os efluentes líquidos e sólidos lançados nos cursos

d’água foram tratados ou pelo menos não correm a céu aberto. No caso do Carminha,

a complementação do projeto de afastamento do esgoto certamente contribuirá na

diminuição de carga poluente na Sub-bacia Billings.

Outro grande problema apresentado, o da habitação, foi de certa maneira atendido.

A população, sobretudo da favela, conseguiu construir suas casas em alvenaria, muito

embora um grande número não tenha acabamento ou seguido o projeto oferecido e,

tenha deixado compartimentos sem iluminação e ventilação adequados, prejudicando

as condições de habitabilidade.

No entanto, foi um grande avanço o trabalho dos organismos públicos conjun-

tamente às comunidades para a recuperação e mitigação dos passivos ambientais. O

Programa Bairro Ecológico é um processo contínuo, necessitará de um monitoramento

constante para que não se perca o que foi conquistado e se avance em direção às solu-

ções referentes.

O Bairro Ecológico surgiu de ações práticas em ocupações irregulares, envolvendo

a comunidade e órgãos institucionais, com o objetivo de mitigar impactos ambientais

causados por estes assentamentos. As ações foram possibilitadas pelas mudanças de

posturas políticas, que permitiram gestão mais participativa e descentralizada com o

objetivo de solucionar as questões relativas à moradia e à preservação ambiental den-

tro dos parâmetros ambientais e legais.

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CONCLUSÃO

O acelerado processo de urbanização das grandes cidades do mundo vem apre-

sentando um cenário intimamente articulado aos conflitos ambientais. De um lado, a

crescente urbanização das cidades, ocorrida principalmente a partir de meados do sé-

culo XX , gera cada vez mais demandas da população, particularmente a de baixa renda,

por moradias e infra-estrutura. Do outro, devido principalmente à ausência de políticas

públicas, tais populações acabam por ocupar áreas impossibilitadas de serem ocupa-

das, inaptas à urbanização, em áreas frágeis, geológica e ambientalmente vulneráveis.

No âmbito das metrópoles brasileiras, particularmente da Região Metropolitana

de São Paulo – RMSP, a ausência de uma verdadeira política habitacional, aliada ao

aumento da pobreza, conseqüência da falta de oportunidade de empregos e da má dis-

tribuição de renda, geram, além de insegurança, violência e marginalidade, inúmeros

problemas ligados ao processo de ocupação do espaço urbano. Sem uma política ha-

bitacional voltada à população de baixa renda, a expansão urbana periférica da RMSP

alcançou, desde meados do século XX, áreas frágeis e ambientalmente protegidas para

a produção hídrica da população – as áreas de proteção dos mananciais. Num processo

de ocupação precário, predador – desmatando, lançando esgoto e lixo nos córregos e

rios e provocando a deterioração da qualidade das águas – tal ocupação vem colocando

em risco o abastecimento de água da população da região metropolitana.

Além da degradação das águas destinadas ao abastecimento púbico, a ocupação

afeta a geração de energia, o esgotamento sanitário, o controle de enchentes, o lazer e a

pesca. E as demandas relativas à urbanização como a implementação de infra-estrutura

básica, de sistemas viários e de transportes públicos, induzem, por sua vez, à consolida-

ção e à contínua expansão urbana.

O agravamento do quadro de deterioração das águas dos principais mananciais

da RMSP, gerado principalmente pelos efluentes domésticos advindos das ocupações

irregulares, vinculam-se, sobretudo, à ausência de integração de políticas públicas

– particularmente urbanas e ambientais – nas diferentes esferas de governo que ali

atuam (Estado e Municípios). A reversão deste cenário nestas áreas não pode ser tratada

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MANANCIAIS E URBANIZAÇÃO. Recuperação Ambiental na Sub-bacia Billings: Os Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo, São Paulo (1997 a 2007)

isoladamente, uma vez que a gestão dos recursos hídricos está intimamente ligada aos

aspectos das dinâmicas espaciais e atividades socioeconômicas existentes em cada mu-

nicípio, particularmente no caso da região metropolitana.

As políticas ambientais e urbanas instituídas pela Constituição Federal de 1988

e reforçadas pela Estadual de 1989 procuram alterar esta conjuntura. Neste contexto,

desde 1990, vem sendo implementado, no âmbito da RMSP, um conjunto de políticas

ambientais e urbanas que busca alterar esta realidade. O objetivo pretendido é que tais

políticas devam ser capazes de intervir e reorientar os processos de ocupação das áreas

de proteção e recuperação de mananciais, garantindo a prioridade de atendimento às

populações residentes sem desconsiderar fatores sociais, culturais e econômicos, além

de diminuir as cargas poluidoras da represa e reprimir a expansão urbana desordena-

da, minimizando assim, o quadro de degradação ambiental.

No Estado de São Paulo, destaca-se em 1991, a implementação da Política Esta-

dual de Recursos Hídricos (Lei 6733/1991), que busca instituir uma nova cultura de

planejamento ambiental. Esta lei dividiu o território em bacias hidrográficas, um novo

recorte regional que leva em consideração um limite ambiental, perímetros a serem

gerenciados pelos comitês de bacia. No âmbito destas unidades foram definidas ações

participativas, favorecendo a aproximação nas discussões entre o gerenciamento dos

recursos hídricos, os municípios e os diver-sos setores da sociedade, resultando em so-

luções que respeitem as singularidades locais.

Associada à política das águas, a instituição de uma nova política de mananciais

em 1997 (Lei 8.966/1997) visou implementar um novo olhar para a áreas de proteção

dos ma-nanciais. Diferente da Legislação de Proteção aos Mananciais – LPM da RMSP

instituída na década de 1970 que considerava a ocupação urbana como a principal

causa da má qualidade da água, a nova política dos mananciais instituída de 1997,

estabeleceu um conjunto de diretrizes para disciplinar e delimitar as áreas de proteção

dos mananciais, com normas de restrição de uso e ocupação do solo nessas áreas. Com

um novo modelo de gestão dos recursos hídricos, tripartite, paritário e descentralizado,

a Lei 9.866/1997 tem como objetivo não só a proteção, mas também a recuperação da

qualidade ambiental dos mananciais do Estado de São Paulo, tendo como principais

instrumentos da nova lei: o Plano de Desenvolvimento Ambiental – PDPA e a Lei Espe-

cífica.

Um dos dispositivos da lei, o Plano Emergencial de Recuperação dos Mananciais

permite obras emergenciais nas ocupações irregulares nas áreas de mananciais. Porém,

os órgãos responsáveis pelas obras têm que formalizar acordo com a prefeitura e popu-

lação envolvida.

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Entretanto, no âmbito das cinco sub-bacias que subdividem a Bacia Hidrográfica

do Alto Tietê – RMSP, somente a Sub-bacia da Guarapiranga teve sua nova legislação

dos mananciais aprovada (Lei 12.233/2006), enquanto que a Sub-bacia Billings aguarda

aprovação.

Associada às políticas ambientais em curso na RMSP, os municípios procuram aten-

der também aos dispositivos federais que foram definidos para a política urbana desde

1991, com a Lei 10.257/2001, o Estatuto da Cidade. De acordo com esta lei federal, to-

dos os municípios que situam em áreas metropolitanas e que possuam mais de 20 mil

habitantes de-vem ter um Plano Diretor.

No contexto da RMSP, a Represa Billings, o maior reservatório dessa metrópole

em quantidade de água, foi construída prioritariamente para produção de energia elé-

trica na década de 1920. Entretanto, ao longo do século XX, a emergência de novos

mananciais decorrentes do aumento populacional associado à deterioração de suas

águas pelas ocupações irre-gulares e diversas outras atividades, diminuiu tanto o seu

potencial de produção de energia, quanto de futuro reservatório para abastecimento

de água potável.

Buscando reorientar soluções para este grave problema, o Projeto da Lei Específica

da Sub-bacia Billings foi elaborado pelos integrantes do Subcomitê Billings-Tamandu-

ateí, no início dos anos 2000, à luz das diretrizes da Nova Política de Proteção de 1997.

Este projeto de lei define os limites das Áreas de Proteção aos Mananciais – APRMs,

revisando as áreas de intervenção que efetivamente devem ser protegidas em relação

àquelas que merecem uma adequação no uso e ocupação do solo e parâmetros am-

bientais para garantir água em quan-tidade e qualidade necessárias. Com isso, abriu-se

a possibilidade de se implementarem ações que busquem tratar a disposição dos resí-

duos líquidos e sólidos na mesma área, o que era proibido pela legislação da década

de 1970.

Enquanto o Projeto de Lei não é aprovado surgem polêmicas com relação à ques-

tão do lote mínimo, de como foram calculadas as cargas poluidoras para o modelo

MQUAL, e até mesmo da importância do Plano de Desenvolvimento de Proteção Am-

biental – PDPA.

Nesse cenário de expectativas, o município de São Bernardo do Campo, com três

quartos de seu território em Área de Preservação Ambiental, mais de 50% em Área de

Mananciais, vem sendo paulatinamente ocupado por loteamentos irregulares e favelas,

e o aumento dessa população é diretamente proporcional ao da degradação por ela

causada.

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MANANCIAIS E URBANIZAÇÃO. Recuperação Ambiental na Sub-bacia Billings: Os Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo, São Paulo (1997 a 2007)

Este município depara-se com a complexidade da articulação dos instrumentos

que vêm sendo definidos no seu âmbito e no dos organismos estaduais. O Plano Dire-

tor do Município de São Bernardo do Campo – PDSBC (Lei 5.593/2006), elaborado com

base nos princípios do Estatuto da Cidade, incorpora diretrizes e normas urbanísticas

e ambientais que buscam instituir medidas de preservação, conservação e recuperação

de mananciais definidas no âmbito da nova política ambiental em curso na sub-bacia.

Entretanto, a efetividade dessas a-ções estão condicionadas em parte à aprovação dos

instrumentos ambientais da Sub-bacia Billings, principalmente a Lei Específica da APRM

Billings, a qual regulamenta instrumentos mais amplos que envolvem a bacia hidrográ-

fica, uma região ambiental.

Embora o PDSBC e o Projeto de Lei da Billings estejam em diferen-tes esferas de

governo, algumas diretrizes encontram-se em consonância, promovendo a gestão par-

ticipativa e democrática nas diversas instâncias do poder público e da sociedade civil

para eliminação dos danos ambientais; pretendendo a integração das políticas ambien-

tais às urbanas e socioambientais; estabelecendo o controle de sistemas individuais de

disposição de esgoto com tratamento ou afastamento para estações de tratamento e

sistema de drenagem com retenção das águas pluviais; e, ainda incentivando a imple-

mentação de atividades compatíveis a essas áreas.

O Projeto de Lei Específica da Billings – PLE-B dispõe de diretrizes e parâmetros para

elaboração das leis municipais. O PDSBC procura ordenar o uso e a ocupação do solo,

de maneira a respeitar os Macrozonas definidas pelo PLE-B, promovendo a construção

de moradias de interesse social nas áreas já urbanizadas, para que sejam poupadas as

áreas ambientalmen-te frágeis. No que se refere à habitação, o PLE-B promove a reurba-

nização de favelas, adequação de ocupações irregulares com o saneamento ambiental.

O PDSBC estimula a construção de Habitações de Interesse Social – HIS em áreas urba-

nas e pretende implantar o conceito de Bairro Ecológico nas áreas recuperação urbana

e ambiental de assentamentos precários.

Com relação aos recursos hídricos, o PLE-B pretende usar de instrumentos para

recuperação de mananciais e que impliquem na melhoria da produção e qualidade da

água, enquanto que o PDSBC pretende conservar, proteger e recuperar o meio ambien-

te, sobretudo as APPs, fiscalizando e punindo os infratores.

Enquanto aguarda-se a aprovação da Lei Específica, o poder público em São Ber-

nardo vem desenvolvendo planos e ações com o intuito de mitigar os impactos causados

pelas ocupações irregulares em áreas de mananciais, destacando-se o Programa do

Bairro Ecológico. As intervenções que se dão no âmbito do Programa do Bairro Eco-

lógico representam um avanço da Lei 9.866/1997, possibilitando por meio do Plano

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Emergencial de Recuperação aos Mananciais, ações de caráter urbanístico e ambiental,

antes proibidas nas áreas de proteção aos mananciais.

Para implantação do Programa Bairro Ecológico um dos principais instrumentos

utilizados foi o Termo de Ajustamento de Conduta – TAC, um acordo jurídico entre o

Ministério Público, prefeitura e comunidade moradora, para manter os moradores no

local. Este acordo busca definir as melhores soluções possíveis para compatibilizar as

leis urbanísticas às ambien-tais, sem deixar de lado as reivindicações sociais. As partes

envolvidas comprometem-se a cumprir os acordos firmados por meio de medidas com-

pensatórias, que possam minimizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente.

Por meio do estudo de dois casos escolhidos como exemplares, procurou-se

aprofundar nos conceitos do Programa Bairro Ecológico, com relação às ações imple-

mentadas no âmbito da Sub-bacia Billings por esse município. Nos bairros ecológicos

Carminha e Jardim dos Pinheiros foram firmados o TAC, com a escolha das melhores so-

luções possíveis para cada bairro. Neles foram implantados, fundamentalmente, ações

de urbanização e educação ambiental.

As ações de recuperação promovidas pelo Programa Bairro Ecológico intervêm nes-

tas áreas de modo a recuperar diversos aspectos fundamentais que, de certa forma,

são diretrizes do Projeto de Lei Específica e estão contemplados também no âmbito do

Plano Diretor.

As intervenções ocorreram de maneira distinta nos dois assentamentos. Embora

sejam denominados Bairros Ecológicos e tenham sido urbanizados, existem diferenças

estruturais entre eles, principalmente porque um é loteamento e outro é favela. No

loteamento os terrenos foram demarcados com área mínima, quadras e ruas, apesar

de não haver uma preocupação ambiental e infra-estrutura de saneamento básico; já

na favela, cuja área invadida é pública, as moradias foram construídas aleatoriamente,

quase sem condições de habitabilidade.

As ações na favela Carminha foram mais complexas, sendo necessária a remoção

de todos os barracos, a estabilização de encostas, a canalização do córrego e a abertura

de uma via, ao longo da qual foram implantadas as casas. A implantação do projeto

definido no âmbito do programa foi feita em várias etapas, articuladas à remoção das

famílias. À medida que um trecho era concluído, as famílias que estavam no alojamen-

to eram reassentadas, dando lugar para outras, no lugar onde se iniciariam as obras de

outro trecho, e assim sucessivamente.

A implantação do assentamento do Jardim dos Pinheiros consistiu na pavimen-

tação das ruas com o asfalto ecológico, feitura de calçadas parcialmente gramadas, e

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MANANCIAIS E URBANIZAÇÃO. Recuperação Ambiental na Sub-bacia Billings: Os Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo, São Paulo (1997 a 2007)

além disso, foram removidas as edificações que estavam em área de 1ª Categoria, repre-

sentando um avanço para o aumento de permeabilidade e, conseqüentemente para a

produção de água na sub-bacia.

Apesar da implantação do loteamento Jardim dos Pinheiros não respeitar os as-

pectos físicos do sítio, com ruas de traçado ortogonal, isto lhe conferiu um aspecto

claro e organizado. No Jardim Carminha, incrustado em um fundo de vale, as ruas são

tortuosas e as quadras muito adensadas. Vale lembrar que as casas no Carminha foram

implantadas ao longo da rua (ou do córrego) no que seria uma Área de Pre-servação

Permanente – APP.

A construção de casas em alvenaria em local mais adequado representou maior

segurança e dignidade para as famílias moradoras, sobretudo no caso do Carminha.

Porém, embora as casas tenham sido construídas em lotes de dimensões mínimos dis-

tintos (48 m² no Carminha e 125 m² no Jardim dos Pinheiros), as alterações que vêm

ocorrendo por conta dos proprietários, apresentam aspectos similares nos dois bairros:

muitas casas inacabadas, com tendência à verticalização, invasão de recuos e desobedi-

ência às condições mínimas de iluminação e ventilação, além da venda dos imóveis em

virtude de sua valorização.

A implementação de saneamento básico colaborou nessa valorização, principal-

mente, no caso do Pinheirinho, com a construção da Estação de Tratamento de Esgoto

no próprio bairro, atendendo aos termos firmados no TAC e, conseqüentemente, na

melhoria da qualidade das águas da represa. Não se pode dizer o mesmo do Carminha

onde não se concluíram as obras para o tratamento e o afastamento do esgoto em

razão de problemas das concessionárias, colaborando-se com o despejo de carga polui-

dora na sub-bacia e não se alcançando a meta planejada.

Por outro lado, os resíduos sólidos, antes lançados no ambiente, enterrados ou

queimados, agora são coletados e afastados desses locais, evitando a poluição do solo e

dos corpos d’água. As águas das chuvas já não correm pelos solos desnudos provocando

erosões, deslizamentos e carreando partículas para a represa – a drenagem das ruas é

eficiente com a pavimentação feita com o asfalto ecológico, que além de ser poroso,

possui poços de retenção.

As calçadas “ecológicas”, sendo parcialmente gramadas, ajudam a reter água mas,

por isto, pela largura estreita e pelos desníveis acentuados, apresenta problemas para

a circulação.

O sítio onde foram implantados confere a estes bairros características diferentes:

o Pinheirinho possui uma suave declividade e um único acesso, o que lhe dá maior

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privacidade; o Carminha está encravado em terreno bastante acidentado e entre vários

bairros, o que lhe permite maior conectividade com eles.

O sistema viário e os transportes públicos têm um importante papel na vida urba-

na e, uma vez que a permanência da população tornou-se inevitável, esses benefícios

fazem-se necessários. O Jardim dos Pinheiros dispõe de uma linha de ônibus, ligando-o

à área central, e o Carminha dispõe de várias linhas, ao centro e a outros bairros.

Os bairros apresentam também diferenças em relação às áreas verdes e equipa-

mentos públicos. O Jardim dos Pinheiros é dotado de uma reserva de vegetação, área

de lazer às margens da represa, quadra poliesportiva; enquanto que no Carminha as

áreas verdes restringem-se a sobras de terrenos e a um Parque Linear prejudicado por

uma rua movimentada. Ambos possuem Escola de Ensino Fundamental e necessitam

recorrer às escolas nos arredores para as crianças maiores.

Por meio da educação ambiental tem-se a conscientização da importância das

ações implementadas pelo Programa Bairro Ecológico para benefício local e global.

Esse trabalho é importante e deve ser permanente, envolvendo a todos, jovens, crian-

ças e principalmente com novos moradores. Através dele, amplia-se a participação da

comunidade no Programa Bairro Ecológico, da qual depende o resultado do programa.

Os moradores discutem os assuntos de interesse local, juntamente com as autoridades

competentes na decisão de itens como os firmados no Termo de Ajustamento de Con-

duta e que garantem sua manutenção nas áreas de mananciais.

Dentre os acordos pactuados entre concessionárias, prefeitura e moradores estão

as ações para o abastecimento de água, fornecimento de energia elétrica, e também

tratamento e afastamento do esgoto (proibido pela Lei 1.172/1976, até que seja apro-

vada a Lei Específica da APRM-Billings) nos dois bairros, e possibilitados pelo Plano

Emergencial.

Apesar de representar um grande avanço do trabalho entre organismos públicos

e comunidades para a recuperação e mitigação dos passivos ambientais das áreas de

mananciais, alguns problemas refletem o descompasso entre esses órgãos e as ações

implementadas: caso do esgotamento do Jardim Carminha pela Companhia de Sane-

amento Básico do Estado de São Paulo – SABESP e da omissão por parte do poder

público em relação ao processo de verticalização e adensamento em todos os bairros

ecológicos.

Dentre os aspectos apontados há uma inegável positividade nas ações, mesmo

que não sejam em sua plenitude. No que se refere ao principal impacto aos mananciais

gerado por essas ocupações irregulares, que são os efluentes líquidos e sólidos lançados

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MANANCIAIS E URBANIZAÇÃO. Recuperação Ambiental na Sub-bacia Billings: Os Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo, São Paulo (1997 a 2007)

nos cursos d’água, os efluente sólidos estão sendo coletados e afastados; os efluentes

líquidos continuam indo para a represa, porém, o do Jardim dos Pinheiros é tratado e

o do Carminha, ainda não o seja, com a complementação do projeto de afastamento

e tratamento do esgoto, contribuirá para a diminuição de carga poluente na Sub-bacia

Billings.

Há que se apontar que as intervenções vêm propiciando à população dessas co-

munidades uma maior dignidade, uma vez que elas passam a ter um local de moradia

com todos os atributos que este possa ter: identificação, infra-estrutura básica, acessi-

bilidade e moradia mais digna.

Atualmente, o Programa Bairro Ecológico é um modelo que vem sendo utilizado

pelo Município de São Bernardo em intervenções em ocupações ilegais nas áreas de

mananciais, que inclusive podem se estender a outros municípios. Porém, entende-se

que este é um processo contínuo, necessitando-se de gestão e monitoramento constan-

te para que não se perca o que foi conquistado e se avance em direção às soluções. Estas

ações dependem, portanto, de que as novas administrações dêem prosseguimento a

elas, uma vez que as ocupações irregulares em áreas de mananciais provavelmente se

acentuarão, esbarrando nos dois problemas: o direito à moradia e a necessidade de

proteção dos mananciais para o abastecimento, imprescindível para a sobrevivência

humana.

Pelo que pudemos mostrar neste trabalho, estes dois problemas são indissociá-

veis, embora antagônicos e há que se alcançar uma saída possível, dentro do contexto

atual. Soluções que embora possa não sejam ideais, seja ao menos viáveis.

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MANANCIAIS E URBANIZAÇÃO. Recuperação Ambiental na Sub-bacia Billings: Os Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo, São Paulo (1997 a 2007)

APM – Área de Proteção aos MananciaisAPP – Área de Proteção PermanenteAPRM – Área de Proteção e Recuperação aos MananciaisCETESB – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental CF – Constituição FederalCPLA – Coordenadoria de Planejamento Ambiental CRH – Conselho Estadual de Recursos Hídricos DAEE –Departamento de Águas e Energia Elétrica DAIA – Departamento de Avaliação de Impacto Ambiental DEPRN – Departamento Estadual de Proteção e de Recursos Naturais DUSM – Departamento do Uso do Solo Metropolitano EMPLASA – Empresa Paulista de Planejamento MetropolitanoHIS – Habitação de Interesse SocialIBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e EstatísticaIDH–M – Índice de Desenvolvimento Humano Municipal ISA – Instituto SocioambientalIVG – Índice de Área Vegetada LPM – Lei de Proteção aos MananciaisMQUAL – Modelo de Correlação entre o Uso do Solo e a Qualidade de Água MSP – Município de São Paulo ONG – Organização não GovernamentalONU – Organização das Nações UnidasPBA – Plano Básico AmbientalPDPA – Plano de Desenvolvimento e Proteção AmbientalPDSBC – Plano Diretor de São Bernardo do CampoPLE-B – Projeto de Lei Específica da BillingsPMSBC – Prefeitura de São Bernardo do CampoPTU-SBC – Programa de Transporte Urbano de São Bernardo do CampoRMSP – Região Metropolitana de São Paulo SABESP – Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo SBC – São Bernardo do CampoSGI – Sistema Gerencial de InformaçõesSHAMA – Secretaria de Habitação e Meio Ambiente de São Bernardo do CampoSIGRH – Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos HídricosSMA – Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São PauloSRH – Secretaria de Recursos HídricosTAC – Termo de Ajustamento de CondutaTGCA – Taxa de Crescimento Geométrico Anual UGRHI – Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos UNFPA – Fundo de População das Nações UnidasZEIA – Zona Especial de Interesse Ambiental ZEIS – Zona Especial de Interesse Social

LISTA DE SIGLAS

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Capítulo 5 | BAIRROS ECOLÓGICOS: OS CASOS DO LOTEAMENTO IRREGULAR JARDIM DOS PINHEIROS E DA FAVELA CARMINHA

LISTA DE ILUSTRAÇÕES E TABELAS

FIGURAS

Figura 1.1. Região Metropolitana de São Paulo – Taxa Geométrica de Crescimento Anual (1991 – 2000)

Figura 1.2. Expansão Urbana – Série Histórica 1882/2002

Figura 1.3. Uso do solo versus qualidade da água nas represas Billings e Guarapiranga – 1989

Figura 1.4. Uso do solo versus qualidade da água nas represas Billings e Guarapiranga – 1999

Figura 1.5. Sistema Billings-Cubatão

Figura 1.6. Sistema Billings-Cubatão

Figura 1.7. Lixão do Alvarenga

Figura 2.1. Áreas de Proteção aos Mananciais da Região Metropolitana de São Paulo

Figura 2.2. Compartimentos Ambientais

Figura 2.3. Áreas de Ocupação Dirigida: Áreas de Ocupação Especial – SOE, Ocupação Urbana Consolidadas – SUC Ocupação Urbanas Controladas – SUCt, Ocupação de Baixa Densidade – SBD e de Conservação Ambiental – SCA

Figura 2.4. Remanescentes Florestais em 2006 e Áreas de Preservação Permanente

Figura 3.1. Desenvolvimento da mancha urbana em SBC nas décadas de 1950 e 1960

Figura 3.2. Favela DER

Figura 3.3. Favela Naval

Figura 3.4. Favela Robertão

Figura 3.5. Foto de satélite

Figura 3.6. Evolução da ocupação urbana em São Bernardo desde a década de 1940

Figura 3.7. Plano Diretor de 1960 e os Limites da Área de Proteção aos Mananciais, do Parque Estadual da Serra do Mar e o Parque Industrial Imigrantes

Figura 3.8. Macrozoneamento

Figura 3.9. Zona especial de interesse social – ZEIS

PÁGINAS

35. Região Metropolitana de São Paulo – Taxa

36 Expansão Urbana – 02

43 Uso do solo versus qualidade da água nas represas 9

43 Uso do solo versus qualidade da águ

45 SistCubatão

45 Sistema BilliCubatão

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55 Áreas de Proteção aos Mananciais da Região

70 Compartimentos Ambientais

72 Áreas de Ocupação Dirigida: Áreas de Ocupação Especial – SOE, Ocupação Urbana

72 Remanescentes Florestais Preservação Permanente

85 Desenvolvimento da mancha urbana em SBC nas

85

85

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86

94 Evolução da ocupação urbana em São

103 Plano Diretor de 1960 e os Limites da Área de Proteção aos Mananciais,

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101

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MANANCIAIS E URBANIZAÇÃO. Recuperação Ambiental na Sub-bacia Billings: Os Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo, São Paulo (1997 a 2007)

FIGURAS

Figura 3.10. Zona especial de interesse social – ZEIS

Figura 4.1. Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo

Figura 4.2. Jardim dos Pinheiros, Jardim Canaã, Núcleo João de Barro e Nosso Senhor do Bonfim e Jardim Carminha

Figura 4.3. Jardim Canaã. margens da represa Billings, a lagoa e o loteamento

Figura 4.4. Obras do Rodoanel – devastação em área vizinha ao bairro

Figura 4.5. Participação da Comunidade do Jardim Canaã na Assinatura do TAC

Figura 4.6. Antes da implantação do programa, o esgoto corria a céu aberto

Figura 4.7. Vista do lago

Figura 4.8. Reunião da prefeitura com a comunidade

Figura 4.9. Terrenos recomprados para preservar uma nascente

Figura 4.10. A calçada ecológica

Figura 4.11. O lago encontra-se eutrofizado

Figura 4.12. As obras do Rodoanel na represa

Figura 4.13. Moradores não têm acesso à prainha.

Figura 4.14. Vista das obras do Rodoanel

Figura 4.15. Jardim Senhor do Bonfim

Figura 4.16. As ruas não tinham pavimentação

Figura 4.17. O esgoto era lançado diretamente no córrego

Figura 4.18. Antes da implantação do programa havia encostas desprotegidas

Figura 4.19. Mata e nascente preservadas

Figura 4.20. Mesas e bancos para piquenique ao longo do córrego

Figura 4.21. Casas com três pavimentos de bom padrão construtivo

Figura 4.22. João de Barro

Figura 4.23. Via sem pavimentação com terrenos abaixo do nível da rua

Figura 4.24. As ruas com maior declividade sem sistema de drenagem sofreram processo de erosão

Figura 4.25. Vista do bairro

Figura 4.26. Implantação da calçada ecológica

Figura 4.27. Algumas casas de padrão mais elevado contrastam com as mais humildes

Figura 4.28. Pavimentação das ruas

Figura 5.1. Mapa de situação de Carminha/Detroit

Figuras 5.2 e 5.3. A favela antes da implantação do Programa Bairro Ecológico

PÁGINAS

113

136

138 Jardim dos Pinheiros, Jardim Canaã, Núcleo

139 Jardim Canaã. margens da represa Billings, a la

140 Obras do Rodoanel – devastação em área

140 Participação da Comunidade do Jardim

141 Antes da implantação do programa, o esgoto corria

141

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144tes da implantação do programa havia encostas

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147 V ia sem pavimentação com

147 As ruas com maior declividade sem sistema

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147 Algumas casas de padrão mais elevado

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Capítulo 5 | BAIRROS ECOLÓGICOS: OS CASOS DO LOTEAMENTO IRREGULAR JARDIM DOS PINHEIROS E DA FAVELA CARMINHA

FIGURAS

Figura 5.4. Planta de Urbanização do Jardim Carminha

Figura 5.5. Setores para implantação do Projeto

Figura 5.6. Pavimento térreo

Figura 5.7. Pavimento superior

Figura 5.8. Troca de solo para pavimentação

Figura 5.9. Terraplenagem e implantação das moradias provisórias

Figuras 5.10 e 5.11. Taludamento da encosta

Figura 5.12. O alicerce para o embrião

Figura 5.13. O mutirão era constituído principalmente de mão-de-obra feminina

Figura 5.14. Os embriões

Figura 5.15. O alojamento

Figura 5.16. Moradias provisórias

Figuras 5.17 e 5.18. As ruas são estreitas e algumas casas já não têm mais a grama na calçada

Figura 5.19. O acesso para estas casas é por uma escada

Figura 5.20. As calçadas ecológicas contrastam com as moradias sem acabamento

Figura 5.21. Existem muitas casas de três pavimentos e sem acabamento

Figura 5.22. Contraste com as casas de padrão mais elevado

Figura 5.23. À direita o loteamento regular, à esquerda a favela urbanizada

Figura 5.24. O entulho

Figuras 5.25 e 5.26. As áreas verdes são pequenas e cercadas

Figura 5.27. Em vários pontos do bairro encontram-se buracos nas ruas

Figura 5.28. As concessionárias utilizam asfalto diferente do ecológico para restaurar a pavimentação

Figura 5.29. Clube de mães

Figura 5.30. Ao fundo, à direita, a Associação de Bairro

Figura 5.31. Ao fundo, uma EMEI (Escola de 1º Grau) e uma creche

Figura 5.32. Parque linear: uma medida de compensação ambiental

Figura 5.33. Jardim dos Pinheiros

Figura 5.34. As margens da represa, antes da implantação do programa

Figura 5.35. Indicação da faixa non aedificanti

Figura 5.36. O esgoto corria a céu aberto

Figura 5.37. O lixo era jogado no ambiente

PÁGINAS

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163 O muti rão era constituído

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165 As ruas são estreitas e algumas casas

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MANANCIAIS E URBANIZAÇÃO. Recuperação Ambiental na Sub-bacia Billings: Os Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo, São Paulo (1997 a 2007)

FIGURAS

Figura 5.38. Apesar da precariedade do bairro, nota-se a presença de rede elétrica

Figura 5.39. Já havia uma edificação com três pavimentos

Figura 5.40. Reunião da prefeitura com a comunidade

Figura 5.41. Reunião na sede da Associação de Moradores para discutir sobre o TAC

Figura 5.42. Folheto educativo e informativo elaborados pela prefeitura

Figura 5.43. O plantio de grama para a calçada ecológica

Figura 5.44. Planta do loteamento do Bairro Jardim dos Pinheiros

Figura 5.45. Vista da represa

Figura 5.46. A tranquilidade do bairro permite que as crianças brinquem na rua

Figura 5.47. Descanso

Figura 5.48. Lazer às margens da represa

Figuras 5.49 e 5.50. Rua dos pinheiros – único acesso ao bairro, onde se desenvolve o comércio local

Figura 5.51. As casas construídas nos lotes subdivididos não têm recuos laterais

Figura 5.52. Alguns incorporaram outros lotes

Figura 5.53. Há muitas casas sem acabamento

Figura 5.54. Há outras com padrão construtivo.

Figura 5.55. A quadra poliesportiva.

Figura 5.56. A escola

Figura 5.57. A estação de tratamento de esgoto do Bairro Jardim dos Pinheiros

Figura 5.58. O processo biológico não utiliza nenhum produto químico

Figuras 5.59 e 5.60. As obras do Rodoanel nas proximidades do bairro.

PÁGINAS

174 Apesar da precariedade do bairro,

174

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176 Reunião na sede da Associação de Moradores

176 Folheto educativo e informativo elaborados

176

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178 crianças brinquem na rua

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179 Rua dos pinheiros – único acesso

179 As casas construídas nos lotes subdivididos

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180

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181 A estação de tratamento de esgoto

181 O processo biológico não utilizao

181

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Capítulo 5 | BAIRROS ECOLÓGICOS: OS CASOS DO LOTEAMENTO IRREGULAR JARDIM DOS PINHEIROS E DA FAVELA CARMINHA

QUADROS

Quadro 1.1. Quadro síntese dos principais conflitos identificados por diversos autores em áreas ambientalmente frágeis (mananciais) com ocupações irregulares

Quadro 2.1. Sistema de Gestão de Recursos Hídricos

Quadro 2.2. Áreas de Intervenção

Quadro 2.3. Áreas de Drenagem dos Braços do Reservatório Billings ou de sub-bacias e níveis de criticidade

Quadro 2.4. Áreas de Intervenção

Quadro 2.5. Áreas de Ocupação Dirigida

Quadro 2.6. Áreas de Intervenção e Áreas de Ocupação Dirigida

Quadro 2.7. Áreas de Recuperação Ambiental

Quadro 2.8. Compartimentos Ambientais

Quadro 3.1. Macrozoneamento

Quadro 3.2. Zona especial de interesse social -ZEIS

Quadro 3.3. Zonas Especiais de Interesse Ambiental – ZEIA

Quadro 3.4. Matriz analítica segundo temas que envolvem a sustentabilidade

Quadro 4.1. Plano Emergencial de Recuperação dos Mananciais da Região Metropolitana de São Paulo

Quadro 5.1. Quadro síntese com as principais ações realizadas no âmbito das intervenções dos casos escolhidos

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MANANCIAIS E URBANIZAÇÃO. Recuperação Ambiental na Sub-bacia Billings: Os Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo, São Paulo (1997 a 2007)

GRÁFICOS

Gráfico 1.1. População de 1920 a 2000 do Município de São Paulo e da Região Metropolitana de São Paulo

Gráfico 1.2. Sistema Integrado do Alto Tietê – disponibilidade de água por manacial

Gráfico 1.3. População residente na Sub-bacia Billings por município nos anos de 1991 e 2000

Gráfico 1.4. Municípios que integram a Sub-bacia Billings

Gráfico 1.5. Densidade Demográfica na Sub-bacia Billings

Gráfico 1.6. População urbana (aglomeração normal e subnormal e população rural – 2000

Gráfico 3.1. Percentual de Atendimento na área urbanizada segundo as regiões – 1991

Gráfico 3.2. Percentual de Atendimento na área urbanizada segundo as regiões – 2000

Gráfico 3.3. Taxa Média de Crescimento (TGCA) 80/91 - 91/96 - 96/2000

Gráfico 3.4. Síntese da situação dos assentamentos subnormais em 2005

Gráfico 3.5. População nas Áreas de Proteção aos Mananciais em São Bernardo do Campo – 1980 a 2003

Gráfico 4.1. Síntese das obras para o Bairro dos Alvarenga relacionadas no Plano Emergencial – 1998

Gráfico 4.2. Percentual de intervenções nos Bairros relacionados no Plano Emergencial, onde foram implantados o Programa Bairro Ecológico

PÁGINAS

34 População de 1920 a 2000 do Município de

38 Sistema Integrado do Alto Tietê –

40 População residente na Sub-bacia Billings por munic

41

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41lação urbana (aglomeral e população rural – 2000

95 Atendimento n segundo as regiões – 1991

95 Percenndiundo as regiões – 2000

96 Taxa Média de Crescimento (TGCA) 80/91

97 Síntese da situação dos asse005

100 População nas Áreas de Proteção aos

127 pulaçã o nas Áreas de Pr

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Capítulo 5 | BAIRROS ECOLÓGICOS: OS CASOS DO LOTEAMENTO IRREGULAR JARDIM DOS PINHEIROS E DA FAVELA CARMINHA

TABELAS

Tabela 1.1. Aspectos Físico-Territoriais da RMSP

Tabela 1.2. Região Metropolitana de São Paulo – Aspectos Demográficos (2007)

Tabela 1.3. População e Taxa Média Anual de Crescimento (TGCA) de 1920 a 2000 do Município de São Paulo e da Região Metropolitana de São Paulo

Tabela 1.4. Sistema Integrado do Alto Tietê – disponibilidade e capacidade de água por manancial

Tabela 1.5. População total por Município integrante da sub-Bacia Billings nos anos de 1980, 1991 e 2000; TGCA 80/91 e 91/2000; Densidade Demográfica 1991 e 2000

Tabela 1.6. População residente na Sub-bacia Billings por município nos anos de 1991 e 2000

Tabela 1.7. População da Sub-bacia Billings por município

Tabela 3.1. São Bernardo do Campo – Áreas: Urbana, Rural e de Proteção Ambiental

Tabela 3.2. Indicadores Demográficos do Estado de São Paulo e do Município de São Bernardo do Campo

Tabela 3.3. População e TGCA do Município de São Bernardo do Campo de 1950 a 2005

Tabela 3.4. Relação dos Assentamentos subnormais de São Bernardo referente ao ano de 2005

Tabela 3.5. Crescimento Demográfico em Área de Proteção aos Mananciais em São Bernardo do Campo

Tabela 3.6. Situação dos assentamentos subnormais – 2005

Tabela 3.7. Relação dos Assentamentos subnormais de São Bernardo em Área de Mananciais referente ao ano de 2005

Tabela 3.8. População nas Áreas de Proteção aos Mananciais em São Bernardo do Campo

Tabela 4.1. Síntese das Obras para o Bairro dos Alvarenga relacionadas no Plano Emergencial – 1998

Tabela 4.2. Bairros relacionados no Plano Emergencial, onde foram implantados o Programa Bairro Ecológicos

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