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UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná Understanding affect in Understanding affect in design: an outline design: an outline conceptual framework conceptual framework Annete Annete Aboulafia Aboulafia University of Roskilde, Denmark University of Limerick, Ireland Luiz Ernesto Merkle Maristela Mitsuko Ono Liam J. Liam J. Bannon Bannon Aladir Jr & Andréa Santana

Understanding affect in design: an outline conceptual framework

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Understanding affect in design: an outline conceptual framework. Liam J. Bannon. University of Limerick, Ireland. University of Roskilde, Denmark. Aladir Jr & Andréa Santana. Annete Aboulafia. Luiz Ernesto Merkle. Maristela Mitsuko Ono. Um pouco dos Autores. Annette Aboulafia - PowerPoint PPT Presentation

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Understanding affect in Understanding affect in design: an outline conceptual design: an outline conceptual

frameworkframeworkAnnete AboulafiaAnnete AboulafiaUniversity of Roskilde, Denmark University of Limerick, Ireland

Luiz Ernesto Merkle Maristela Mitsuko Ono

Liam J. Liam J. BannonBannon

Aladir Jr & Andréa Santana

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Um pouco dos AutoresAnnette Aboulafia

Pesquisadora associada à UL Foundation. Professora no departamento de psicologia e filosofia na universidade de Roskilde, Dinamarca.

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Um pouco dos AutoresLiam Bannon

Professor de Ciência da Computação no Departamento de Ciência da Computação e Sistemas de Informação na Universidade de Limerick na Irlanda.

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Um pouco das referências

René Descartes

Filósofo, cientista e matemático francês, é conhecido como "o pai da filosofia moderna". Suas contribuições revolucionaram o estudo da filosofia.

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Um pouco das referências

Lev Seminovich Vygotsky

Sua formação e estudos primam pela riqueza e diversidade. Formou-se em Literatura e Direito pela Universidade de Moscou, estudou História e Filosofia na Universidade Popular de Shanyavskii e ainda fez cursos nas faculdades de Medicina de Kharkov e Moscou.

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Um pouco das referências

Alexei Nicolaievich Leont'ev

Neuropsicólogo russo, estudioso da cultura e da personalidade humana com base na matriz materialista dialética e histórica de Engels e Marx. De 1924 a 1930 Leont'ev trabalhou com Lev Vygotsky.

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A emergência do cognitivismo e sua

crítica

• anos 80 HCI – Human Computer-Interaction – comunidade distinta, design interfaces.

• IPA – Information-Processing Approach – foco mais no cognitivo, com o crescimento da Ergonomia (Fatores Humanos);

• HCI psicologia cognitiva ”Socialização do Trabalho”, 15 anos mais tarde;

• CSCW – Computer Supported Cooperative Work

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Behaviorismo x Cognitivismo

O Behaviorismo começou no início do século 20 nos Estados Unidos.

Behavioristas não importavam com o que poderia estar acontecendo na mente do indivíduo, pois para eles isso não influenciava o seu comportamento.

Esta forte posição behaviorista foi abrandada pelos behavioristas posteriores e então em 1950 chegou a compreensão através dos cognitivistas que o complexo processo mental é imprescindível na formação do comportamento humano.

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Behaviorismo x Cognitivismo

Os cognitivistas passaram a estudar os processos mentais internos.

As abordagens teóricas baseadas em simulações por computador ou em modelos.

Nos Estados Unidos, especialmente, o foco principal da psicologia foi determinado como uma ciência de processamento da informação, o que Bruner refere a “Revolução Cognitiva”.

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Behaviorismo x Cognitivismo

Still e Costall (1991) resumiram os problemas fundamentais do Cognitivismo como a seguir:

• O problema do solipsismo. • O problema do desenvolvimento;• O problema da relevância (ou problema

da ‘estrutura’);• O problema do significado.

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Perspectiva da Metodologia

• O problema do Cognitivismo ao sustentar que o que está na mente é diferente do comportamento atual é um problema filosófico antigo associado ao trabalho do filósofo René Descartes.

• Descartes defende que mente ou alma é totalmente independente e diferente da parte mecânica, ou corpo e, assim requer uma outra forma de explicação para oferecer uma visão do físico humano e de mecanismos biológicos.

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Físico x PsicológicoA separação do físico e do psicológico por

Descartes pode ser classificada em dois fenômenos diferentes e que estão sendo explorados pela filosofia e psicologia atuais:

Psíquico-físico problemas psicossomáticos (mente e corpo) são relacionados com a psicologia da saúde.

Relacionamento psíquico-cérebro com a neuropsicologia.

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Influência de Descartes no Cognitivismo

Relacionando com a teoria de mecânica de Galileu, Descartes argumenta que a atividade dos humanos (incluindo animais e outros organismos biológicos) pode ser explicada pela analogia a interação mecânica – como mecanismos de entrada-saída. Assim a mente com seus pensamentos e, o corpo com movimentos, sendo de classes ou tipos diferentes, interagem um com o outro no cérebro. (Descartes, 1986).

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Problemas do Cognitivismo

O Cognitivismo não deixa espaço para fenômenos físicos como a consciência, sentimentos e significados.

Pylyshyn (1984) cita que são “mistérios” e é também irrelevante para o progresso científico.

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Teoria da Atividade

• Também chamada de Escola Cultural-Histórica.

Essa abordagem substitui a perspectiva mecanicista por uma abordagem, que argumenta por uma interação dialética entre o meio interno e externo do ser humano.

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Teoria da Atividade

• Aboulafia e Bannon argumentam que o paradigma de estímulo-resposta é inadequado para explicar o comportamento humano.

• Ser humano é diferente das máquinas.

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Voltando ao Behaviorismo...

A inspiração básica do behaviorismo foi baseada na concepção de mente evidente no trabalho de Descartes.

O behaviorismo queria fazer a psicologia objetiva.O problema para os behavioristas não era a

questão dos humanos terem uma mente ou não.

Os behavioristas acreditavam que não era necessário referir-se à mente para se explicar o comportamento humano.

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Ainda no Behaviorismo...

Watson disse que o processo mental era simplesmente um excesso de bagagem.

O behaviorismo era explicado como uma associação direta entre estímulos e respostas.

Como resultado o comportamento externo veio a ser estudado em detrimento da mente.

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Behaviorismo. No início...

• Estímulo-Resposta

S R

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Problemas...• Os behavioristas encontraram um

problema que o mesmo estímulo não produzia a mesma resposta.

• Introduziram a noção de ‘variáveis de interferência’.

• Implementaram o modelo de Descartes chamado de “três momentos”.

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Variável de Interferência

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Modelo dos ‘Três Momentos’

Entrada

Processamento

Saída

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Similaridades entre Cognitivismo e Behaviorismo

• O cognitivismo pode ser visto simplesmente como uma reformulação das idéias já expressadas no behaviorismo (e nos escritos de Descartes).

• Outros estudiosos como Bruner (1990) e Reed(1991) perceberam isso.

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Similaridades entre Cognitivismo e Behaviorismo

• Reed(1991) argumenta que a psicologia de estímulo-resposta pode ser completamente criada pela adição a uma psicologia de representações mentais ou modelos mentais que tornam os estímulos como entradas dentro do conhecimento e organiza as respostas de forma significativa.

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Similaridades entre Cognitivismo e Behaviorismo

• Para Bruner(1990), os teóricos do antigo conceito estímulo-resposta, vieram ‘no bonde’ da Revolução Cognitiva, transformando seus velhos conceitos em novos termos de processamento de informação.

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SR não funciona!!!

Leont’ev aponta que a inadequação desse esquema de SR, exclui do campo de pesquisa o processo de como as conexões reais entre o sujeito e o objeto no mundo são feitas.

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...SR não funciona!!!

De acordo com os autores, para se eliminar as dificuldades metodológicas que a fórmula binomial S-R traz à psicologia, é necessário se desenvolver uma unidade alternativa de análise.

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Com a palavra os russos!

• Vygotsky e principalmente Leont’ev foram os que mais colaboraram para a implementação dessa nova alternativa de análise.

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Vygotskyacredita que o abismo entre as explicações

de natureza científica (como no behaviorismo) e descrições mentais baseadas na introspecção, não poderá ser extinto até nós pudermos descobrir o processo de forma natural, como por exemplo os mecanismos físicos e sensoriais, tornam-se interligados com processos culturalmente determinados.

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Vygotsky

Com o envolvimento desses processos culturalmente determinados, então se produziriam funções psicológicas de seres humanos (daí o nome Escola Cultural-Histórica, como Vygotsky chamou nessa abordagem).

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Leont’evBaseou-se no desenvolvimento e no ponto de

vista de Vygotsky.Introduziu a categoria de atividade e chamou a

abordagem de Teoria da Atividade.Sua maior tese é de que o conhecimento do

mundo é mediado por nossa interação com ele.Para investigar os processos psicológicos,

devemos focar no relacionamento entre o sujeito (o indivíduo) e o objeto (meio ou ambiente), isto é na atividade.

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Relação entre cognição e emoção: Afetividade,

emoção e sentimento e suas relações com o processo cognitivo.

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Leont’ev

• Distingue três tipos ou estágios de reflexão mental:

– Atividade Simples;– Atividade Operacional;– Atividade Intelectual.

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Atividade Simples

• Corresponde ao simples fato de sentir;• Simples Estímulo-Resposta. • O organismo é capaz apenas de registrar se

está tendo estímulo ou não e se está tendo estímulo, ele reage com uma resposta específica (ex. comportamento de insetos e aranhas.)

• Dependendo do estímulo, a sensibilidade pode ser mecânica, ótica, química, de temperatura ou outra.

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Atividade Operacional

• Corresponde à percepção;• Além de registrar o objeto (ex. comida) o

organismo é capaz de criar uma visão (imaginar) o objeto, assim como refletir formas alternativas ou operações para encontrar o objeto. Essas habilidades permitem as criaturas se auto-orientarem em seu imaginário (pensamento).

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Atividade Intelectual

• Corresponde ao “insight”, iluminação.• Refere-se aos animais mais

desenvolvidos intelectualmente, caracterizados pela habilidade e capacidade de combinar operações na mente para obter o objeto – primeiro se prepara antes de agir. Ex. Falar.

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Wolfgang Kohler’s Chimpanzees

O antropóide estava preso em uma jaula gradeada, observando-me.Fora do alcance dos seus braços, cavei um buraco, coloquei algumas frutas e cobri tudo - buraco e arredores - com areia.O chimpanzé não conseguia alcançar o alimento desejado, porque o buraco havia sido cavado bem longe de sua jaula.Assim que me aproximei das grades, ele me agarrou o braço e tentou empurrá-lo em direção ao alimento escondido, reação que adotava sempre que não conseguia alcançar, por seus próprios meios, o objetivo desejado.É claro que esse comportamento já era uma reação retardada.Todavia, como eu desejava um retardamento ainda maior, não lhe fiz o favor pedido...

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...Wolfgang Kohler’s Chimpanzees

Vendo que suas súplicas não eram atendidas, o chimpanzé largou o meu braço e começou a brincar em sua jaula, aparentemente desatento com o lugar onde a comida fora enterrada.

Quarenta e cinco minutos depois, joguei uma vara dentro da jaula, no lado oposto ao do buraco que continha as desejadas frutas.

Acostumado que estava a usar varas como instrumentos, o antropóide imediatamente se apossou dela, dirigiu-se para as barras próximas do buraco, e começou a escavar a areia no ponto exato onde estavam enterradas as frutas. Conseguiu desenterrá-la e puxá-las para si.

Esse experimento foi repetido muitas vezes - com as frutas enterradas em diferentes lugares - sempre com os mesmos resultados positivos.

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Sentimentos, emoções e afetividade.

• Os sentimentos refletem os relacionamentos entre motivação (o que é necessário ser feito) e o sucesso (objetivos alcançados), ou a possibilidade de se chegar à um objetivo que responda à motivação.

• Emoções são reflexões sensoriais do relacionamento entre motivação e objetivos.

• Para cada estágio cognitivo se tem um tipo correspondente de sentimento que nós podemos chamar de afetividade, emoções e sentimentos. (Engelsted, 1989).

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Afetividade.Estado emocional intenso e relativamente curto.Pode ser visto em decorrência de uma mudança

súbita nas circunstâncias vividas por uma pessoa ou um animal.

Esse estado pode levar a situações críticas quando a pessoa não está apta a encontrar uma forma de saída adequada.

Não é simplesmente uma ‘reação de escape’ causada por apenas um estímulo. É uma reação coordenada e organizada. Estando nesse estado, se é capaz de antecipar eventos futuros com base no reflexo perceptivo tanto visual como auditivo. (memória imediata ou memória da situação)

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Emoções

As emoções vão além de uma situação específica. Elas permitem uma visão geral de muitas situações – um episódio, e pode durar por muitos dias.

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SentimentosAtitudes que permitem à pessoa se

orientar dentro de vários episódios (pode-se chamar de memória histórica).

Sentimentos tornam um fator determinante na esfera emocional das pessoas e então determinam a dinâmica e substância das emoções.

As emoções especificam o conteúdo de sentimentos em relação às condições existenciais. Elas sinalizam as pessoas para agirem alinhadas aos seus sentimentos .

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Para os autores...Deve-se anular ou reprovar a fórmula

estímulo-resposta contida nas abordagens cognitivista e behaviorista que argumentam que os sentimentos são simplesmente a causa ou efeito de um evento interno ou estímulo externo ou comportamento.

Os sentimentos são aspectos integrais da atividade humana e devem ser investigados como processos psicológicos que emergem da interação da pessoa com seu objetivo maior.

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Existem conseqüências dos aspectos afetivos

no design de interação?

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Dinâmica Individual

Emoções em Design

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Reações

É fácil provocar no usuário um susto por exemplo, tanto de forma visual como sonora, através do design de brinquedo para crianças, por exemplo.

No entanto, é muito difícil prever “respostas emocionais”, ou seja, reações.

As emoções, na maioria das vezes, não são dependentes na percepção imediata da situação.

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Estado Emocional do Usuário.

O estado emocional de um usuário de computador não é usualmente orientado pelo dispositivo que está mediando o trabalho, mas sim para a atividade como um todo.

Isso tanto faz para um entretenimento como para trabalho, onde o artefato é meramente uma ferramenta mediadora entre a motivação e o objetivo do usuário.

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Leont’ev explica as emoções

Leontiev afirma que as emoções são relevantes para a atividade e não para as ações ou operações que realizam essa atividade.

Situações de trabalho e prazer(lazer) influenciam a emoção do usuário.

Por essa razão uma mesma situação ou ação, pode adquirir vários e às vezes contraditórios efeitos ou reações emocionais.

Não é pelo fato de se ter feito uma ação com sucesso que se terá uma emoção positiva.

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Aspectos afetivos e emocionais dos

objetos.• São capazes de mudar, dependendo da natureza da

atividade humana (a motivação sobretudo e o objetivo).

Exemplos:

• Você faz alguma coisa errada se você guarda só pra si satisfação.

• Você faz alguma coisa errada se você esconde dos outros medo.

• Quando você está na floresta e se encontra de repente com um urso frio na barriga

• Quando você está na floresta caçando um urso diversão.

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Relação entre objeto e ser-humano.

A relação entre o objeto(artefato) e o ser humano é influenciada pelo motivo e objetivo do usuário e, por isso, essa relação tem um significado ou sentido pessoal na ação que realiza a atividade.

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Ponto de vista dos autores

É importante reconhecer que quando se fala em sentimentos de alegria, nós estamos mais perto das emoções do que da afetividade, o que significa dizer que para aumentar a diversão ou satisfação das pessoas, pode ser necessário que todas os aspectos sejam ‘re-projetados’, e não simplesmente as ferramentas.

• Em um outro patamar, buscando as recentes discussões do assunto ‘affective design’ da comunidade de IHC, encontra-se lemas como ‘the joy of use’ ou seja a diversão de usar e termos como ‘hedonic computing’ ou seja computação hedonista.

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Ponto de vista dos autores

Devido aos complexos relacionamentos entre afetividade, emoções e sentimentos, transformá-los em simplesmente “design afetivo”, torna-se muito difícil pra não dizer impossível.

Isso não significa, é claro, que não se possa projetar sistemas de softwares mais agradáveis

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Hedonismo

A essência do hedonismo é a visão de que toda a atividade humana é de alguma forma subordinada ao princípio da maximização das emoções positivas e da minimização das emoções negativas.

Hedonismo + E.P. – E.N.Isso implica que a aquisição de satisfação e

liberdade do sofrimento são motivadores fundamentais do ser humano.

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Autores se baseando em Leont’ev

• Implica em um entendimento confuso da personalidade humana e mais, do significado da existência humana.

• Enquanto é um fator que as pessoas recorrem para serem felizes, a concepção hedonista de motivação reduz e perverte ou deturpa a natureza de relacionamentos reais.

• A atividade humana não é gerada por, nem é diretamente ligada por ‘centros de satisfação’ no cérebro.

• É possível ver isso como um fenômeno, como por exemplo: a necessidade de narcóticos por um viciado em drogas. No entanto esse fenômeno não diz nada, nem é uma motivação real natural da vida humana, ao contrário arruína a vida.

• Emoções não estão subordinadas à atividade. Emoções, como a alegria por exemplo, aparecem como resultado, através de um mecanismo de movimento.

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Seguindo a visão dos autores.

• O design hedonista só pode fazer sentido, para se projetar atividades prazeirosas por si só, onde o objetivo seja ‘divertir’, como por exemplo nos jogos.

• Isso não motiva o ser humano diretamente. O ser humano na maioria de suas atividades passam possivelmente por dificuldades, frustrações, medos e outros sentimentos negativos.

• Sentimentos de satisfação, prazer ou sentimentos positivos ou negativos não são a causa das atividades humanas.

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Conclusão dos Autores• Sentimentos emergem depois da

formação (formulação) de um objetivo e antes de adquirir (atingir) esse objetivo.

• Se o usuário está orientado a conseguir alguma coisa, então o sentimento hedonista de felicidade não é simplesmente uma conseqüência das ações intermediárias prazeirosas ou operações agradáveis usando a tecnologia, mas sim, o que interessa é como eles acreditam que irão atingir seus objetivos.

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Conclusão

• Significado, emoções e sentimentos estão altamente inter-relacionados. Sem ligação emotiva ou ‘portas’ para o mundo externo, sentimentos, significados ou sentidos pessoais não podem aparecer ou emergir.

• Criaturas pensantes sem ‘portas’ emocionais para outras ou para objetos, não podem desenvolver sociedades criar regras sociais, manter sistemas, ter visões ideológicas ou produzir e distribuir produtos, etc. A vida sem sentimentos poderá ser vazia ou sem significado.

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Obrigado!