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SAILFISH underxmag.com Ano II 13 UNDERXMAG.com Underwater Expedition Magazine Novembro / Dezembro 2011 Portfolio Maurício Andrade Shark Week Com Lawrence Wahba CUBA Havana - Varadero - Playa Giron - Trinidad - Cienfuegos Mergulho Militar Escafandristas Ases das profundesas - Expedição a Isla Mujeres DEMA SHOW 2011 O maior evento de mergulho do mundo

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SAILFISH

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Ano II

13UNDERXMAG.comUnderwater Expedition Magazine

Novembro / Dezembro 2011

PortfolioMaurício Andrade

Shark WeekCom Lawrence Wahba

CUBAHavana - Varadero - Playa Giron - Trinidad - Cienfuegos

Mergulho MilitarEscafandristas

Ases das profundesas - Expedição a Isla Mujeres

DEMA SHOW 2011 O maior evento de mergulho do mundo

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Edição 183 já nas bancas

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Flabellina affinis with eggspor Marco Paravella

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Cravat ?por babsstockwell

phyllidia pictapor liquidkingdom

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S. Stefano 10-47-292011-10-22por Gianni Cicalese

chrismastreewormpor liquidkingdom

SETEMBRO - OUTUBRO DE 2011

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Tiburón Martillopor Defototur

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Top 10

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Top 10

Flabellina affinispor Rai Fernandez Cap de Medes

por Divocean

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Muraena helenapor Rai FernandezUNDERXMAG.com

Underwater Expedition Magazine

SETEMBRO - OUTUBRO 2011

Tiger Sharkpor Todd Bretl

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SNORKELLER ABOVEpor wildestanimal

SETEMBRO - OUTUBRO 2011

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Top 10

Leinapor bodiver

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PReSiDenTe e eDiTOR: ernani PaciornikViCe-PReSiDenTe: Denise Godoy [email protected] ViCe-PReSiDenTe exeCuTiVA: Silvana Cassol

ReDAçãODiReTOR De PRODuTO: Alcides Falanghe [email protected]

eDiTOR-CHeFe: Kadu Pinheiro [email protected]

eDiTOR De ARTe: Kadu Pinheiro [email protected]

ReViSãO: Daniela Maximo

COLABORARAM neSTA eDiçãO: Kadu Pinheiro, Daniela Maximo, Daniel Botelho, Maurício Andrade, Alexandre Vasconcelos, Lawrence Wahba, Aldo Ferrucci

PuBLiCiDADeGeRenTe: Alcides Falanghe [email protected]

enDeReçOAv. Brigadeiro Faria Lima, 3064 10º andar - CeP 01451-000 São Paulo – SP – Tel.: (11) 2186-1000

ATenDiMenTO AO LeiTOR Kadu Pinheiro - [email protected]

Underxmag é uma pu bli ca ção on-line bimestral e gratuita da GR Um Edi to ra Ltda.

Março / Abril de 2011. Jor na lis ta res pon sá-vel: De ni se Go doy MTb 14037. Ar ti gos as si-na dos não re pre sen tam ne ces sa ri a men te a opi ni ão da re vis ta.

[email protected]

18. Sailfish - Ases das Profundezas

44. Dema Show 2011

62. CUBA

102. Naufrágio - Focke Wulf Weihe 58 C

112. Shark Week - Discovery Channel

122. Equipamentos

126. Portfolio Maurício Andrade

142. Novidades

146. Sea Shepherd - Canal Aberto

152. Escafandros - Mergulho Militar

Foto de capa: Daniel Botelho

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Kadu Pinheiro

Nesta edição,

Mais um ano se encerra e um ciclo termina, todos evo-luímos, o mundo continua sofrendo devido a falta de consciência do homen, mas o nível de pessoas enga-jadas com a preservação dos oceanos tem aumenta-do, ações tem sido tomadas contra as barbáries co-metidas contra nossos mares e oceanos, me orgulho de poder ter contribuído todos esse anos levando in-formações, imagens e com meu trabalho ajudar a au-mentar o bolo de pessoas apaixonadas e preocupa-das em salvar nosso mundinho azul, compartilho aqui junto com outros fotógrafos brasileiros e internacionais que vestem essa camisa, são tantos nomes que já pas-saram por essas páginas, que seria injusto citar apenas 5 ou 6 nomes, um muito obrigado a todos os leitores e colaboradores da Underx, um feliz natal e um próspe-ro ano novo são nossos votos.

Águas claras e boa leitura. Kadu Pinheiroeditor

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13 Novembro e Dezembro de 2011

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SAILFISH - Ases das ProfundezasISLA MUJERES - México

Estar na água com o pei-xe mais rápido do mun-do é uma experiência incrível,fotografar este ani-mal enquanto se alimenta em um frenesi, é um grande desafio.

Após duas horas na água, a bola de sardinha estava re-duzida a algumas dúzias de peixes.

Por Daniel Botelho

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SAILFISH - Ases das ProfundezasISLA MUJERES - México

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O “sailfish” , ataca a bola de sar-dinhas como um espadachim: em movimentos rápidos,ele cor-ta diversas sardinhas da bola até conseguir ferir fatalmente uma presa,para depois então come-la.

O mais impressionante é que pode se ouvir o barulho do bico do ani-mal cortando as sardinhas,um ba-rulho similar ao de uma lixa sendo passada na madeira.

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Em 2006, foi registrado pela pri-meira vez no México, a corrida dos agulhões bandeira (Istiopho-rus albicans), conhecida mundial-mente como: “sailfish run”. Este fenômeno ocorre entre os meses de janeiro a março e seu ápice acontece nos dias de fevereiro, quando milhares de “sailfishes” migram de diversas áreas do Ca-ribe, atrás de bolas de sardinhas.

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Andamanpor Daniel BotelhoIsla Mujeres - México

Por Daniel Botelho

Após uma longa procura em locais como Nova Zelândia, Baja Califórnia, Moçambique e Brasil, foi no México que finalmente se encontrou esse que é um movimento que pode preceder até mesmo a chegada da espécie humana no planeta. Trata-se de um massacre as sardinhas brasileiras (Sar-dinella brasiliensis) que por descuido foram parar nas rasas águas do mar mexicano, encontrando em agulhões, bonitos, golfinhos e tubarões seus pre-dadores definitivos.

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A base de nossa expedição era Isla Mujeres, perto de Cancun.Uma simpática ilha repleta de bons restaurantes, lojas típicas e um pacato clima, típico de cida-de pequena. O principal meio de transporte dos turistas, são carri-nhos de golfe que podem ser alu-gados em diversos pontos da ilha.

Primeiro dia de expedição e as cinco da manhã, estávamos to-dos no barco. A intenção era utili-zar uma rede de informação, pro-veniente de dezenas de barcos de pesca esportiva a procura dos

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Isla Mujeres - México Por Daniel Botelho

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agulhões.Nesse caso toda nossa atenção estava voltada para o rádio, e para as fragatas – ave marinha que tira proveito da estratégia dos agulhões – pescando com o bico, as sardinhas encurraladas na superfície pelos predadores mais rápidos dos mares!

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Isla Mujeres - México Por Daniel Botelho

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O mar estava muito alto, tí-nhamos uma frente fria. Ne-nhuma fragata foi vista até o meio dia. O barco não podia navegar muito rápido por causa das altas ondas e sem poder cobrir um perímetro considerável, nossas chan-ces de qualquer encontro chegaram muito próximas a zero. Aquela altura já não se-ria mais seguro cair na água, mesmo que algo fosse en-contrado.

Muito frustrados, voltamos para a costa, e para um ba-nho quente. Castigados por uma frente fria do inverno mexicano, tudo que quería-mos fazer era jantar e dormir.

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No dia seguinte, as quatro e meia da manhã, chegamos ao porto. Es-peramos umas duas horas em terra, até a decisão de abortar a saída, por motivos de segurança.

Passamos o dia presos no hotel, quando uma chuva incessante co-meçou a cair nas primeiras horas da manhã. Comigo estavam Larry Cohen, diretor de produtos da B&H Photo, Amos Nachoum, mais requisi-tado líder de expedições do mundo, Howard Hall e Bob Cranston, dupla produtora de filmes, incluindo todas as imagens IMAX subaquáticas rea-lizadas até hoje.

Isla Mujeres - México Por Daniel Botelho

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Terceiro dia de operações, e de novo fomos para o porto antes do sol nas-cer. A primeira ordem seria: abortar mais um dia, mas com a diminuição dos ventos decidimos esperar algumas horas, e por possíveis reportes de melhorias na condição de mar, provenientes de barcos que partiriam as nove da manhã.

Recebemos um reporte de mar bravio, porém com alguma atividade pre-datória, logo decidimos arriscar, e colocar nossas “caras para fora”.

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A navegação de novo não foi fácil. As costas doíam devido as pancadas que nossa 36 pés dava contra as ondas. Mas tudo foi esquecido quan-do um dos tripulantes gritou “pajaritos” ou passarinhos em espanhol. Ele se referia as fragatas, que as dezenas investiam contra as sardinhas que desesperadas pulavam para fora da água tentando se safar dos preci-sos agulhões vela. Da superfície podíamos ver centenas de “sailfishes”.

Isla Mujeres - México Por Daniel Botelho

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Pulamos na água e apesar do mar com ondas de quatro metros,nossa mente só conseguia se focar no que víamos: Um majestoso predador que demonstrava desprender quase nenhum esforço, para reduzir um cardume de sardinhas à escamas brilhantes - em uma cena de total de-vastação. Ficamos na água, durante quarenta minutos e esse foi o tem-po que durou aquela bola de iscas.

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RevillagigedoPor Kadu Pinheiro

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Nos próximos dias tivemos mais sorte: o mar acalmou,o sol voltou e tivemos intensa ação predatória. Quase ba-temos o recorde de perma-nência na água com os “sail-fishes” pertencente hoje a Mark Thorphe, quando fica-mos na água por uma hora e quarenta minutos.

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Existem dois tipos de bo-las de sardinhas: A mais frequente é a itineran-te, quando as sardinhas nadam tão rápido que para nós, só resta pu-lar na frente para vê-las passar e então voltar para o barco, para ser levado a frente de novo.Tivemos durante diversos dias este comportamen-to. Geralmente são car-dumes imensos, milhões de sardinhas, persegui-das pelos agulhões.

Isla Mujeres - México Por Daniel Botelho

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O segundo tipo de bola de sardinhas é a estática,que na realidade se move bem rápido,mas nos dá condições de acompanhá-la pois param de tempos em tempos. A briga da equipe era para conseguir a melhor luz. Tínhamos que ter o sol atrás de nós,mas as sardinhas tem como estratégia de defesa,nadar contra o sol,com isso era necessá-rio sempre estar a frente da ação.Outra forte preocupação, era de não interromper o ataque dos agulhões que por medo de quebrar o bico acabam se afastando quando mergulhadores,golfinhos e boni-tos chegam próximos demais das sardinhas.

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Isla Mujeres - México Por Daniel Botelho

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Mais um dia de ação e finalmente uma nova bola estática. Estávamos há uma hora com a bola de sardinhas,as fragatas mordiscavam nossas costas, enquanto ficávamos de snorkel na superfície. Pela quantidade de sardinhas existentes ,teríamos pelo menos mais uma hora com os “sailfishes”, mas de repente,não consegui ver mais nada, e quando me dei conta, por um motivo que ainda desconhecia, todo o cardume de sardinhas decidiu se aglomerar em minha volta, elas entravam dentro da roupa e tampavam o rosto, não permitindo enxergar. Alguns segundos depois me dei conta do que estava acon-tecendo: centenas de bonitos de porte grande, afugentaram os agulhões e atacavam as sardinhas como torpedos. Para se defender, as sardinhas lite-ralmente se agarram ao mergulhador para intimidar o ataque dos bonitos.

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Roca Partida

Roca Partida é uma pequena formação localizada a oeste de Socorro e San Benedicto, cer-ca de 250 quilômetros ao sul de Cabo San Lucas.

RevillagigedoPor Kadu Pinheiro

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infelizmente parecia que uma maré de bonitos ha-via chegado e toda bola estática que conseguí-amos não durava muito com a investida destes que apelidamos de “bad boys” submarinos.

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Isla Mujeres - México Por Daniel Botelho

Após quatro dias de extrema ação, mais uma tempestade nos tirou do mar. Desta vez por dois dias.

Os dias subsequentes, foram de muita procu-ra, navegando durante o dia inteiro. Tínhamos bons reportes de agu-lhões e sardinhas, mas a ação estava acontecen-do em água marrom de baixa visibilidade. Ficá-vamos sempre na linha da água azul esperando pelo momento certo.

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Nos últimos dias, além de atividade predatória,tivemos a sorte de ver bem de perto um grande grupo de golfinhos. Até então os ouvíamos sempre embaixo da água, e víamos as vezes perto do fundo. Mas naquele dia os tímidos golfinhos se aproximaram e um deles permitiu um regis-tro de extrema raridade: um golfinho pin-tado do Atlântico, investindo contra um grupo de sardinhas. Dependendo da cor-rente, é possível percorrer a circunferência do pináculo várias vezes no decurso de um único mergulho. Outras vezes é possível se afastar da parede e assistir ao desfile de cardumes de atuns, albacoras, wahoos e tubarões, além da presença ocasional de tubarões- baleia e baleias-jubarte.

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Estar na água e testemunhar este fenômeno, é a experiência de uma vida. Predadores altamente adaptados, os “sailfish” impressionam com sua velocidade e principalmente com sua capacidade de trocar de cores. Quando esta nadando sem caçar, seu tom predominante é o prata, quan-do começa a caçar, vai assumindo uma exuberante variedade de cores. Ele levanta sua vela para frear, quando está prestes a alcançar a presa.

Por ser tratar de um fenômeno recentemente descoberto, poucos estudos e registros já foram feitos sobre a corrida dos agulhões, e sua magnitude ainda é desconhecida. Empresas como BBC, National Geographic e Dis-covery, já reservaram barcos para a alta estação de agulhões bandeira no México, até o ano de 2012.

Agradecimentos: The North Face e BBC.

Apoio: Sea Sheperd Brasil. Abrace esta campanha!

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O fotógrafo brasileiro Daniel Botelho foi premiado no Nikon Photo Contest International 2010-2011 na categoria “talento emergente”. A competição de fotografia da Nikon é uma das mais prestigiados do mundo, realizada des-de 1969 com o objetivo de oferecer uma oportunidade aos fotógrafos ao redor do mundo para se comunicar e enriquecer a cultura da fotografia.

Daniel, que é nosso colaborador e tra-balha para a National Geographic, re-cebeu o prêmio por essa foto de um sailfish perseguindo um grupo de sardi-nhas, imagem que foi capa da revista Mergulho nº 168.

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DEMA SHOW 2011 - ORLANDO

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O DEMA Show 2011, a maior feira de mergulho do mundo, aconteceu entre os dias 2 e 5 de novembro em Orlando na Flórida, no Orange County Convention Center.

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Workshop: Daniel BotelhoExtreme Underwater Photography - Capturing the wild Ocean

e as indústrias de viagens. Mergulhadores pro-fissionais ou amadores, escolas de mergulho, executivos do ramo, e todas as pessoas relacio-

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DEMA SHOW 2011por: Kadu Pinheiro

Os primeiros dois dias foram um espectá-culo com milhares de pessoas inundando os corredores do evento, que apresenta centenas de exposições dedicadas ao mergulho, esportes aquáticos, de ação

nadas com o mundo submarino se encontram para conhecer e mostrar as novidades da indústria, além de participarem de palestras e apresen-tações. Confira alguns dos produtos e novidades apresentados no DEMA

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um dos destaques do primeiro dia foi a palestra do Fotó-grafo Brasileiro Daniel Botelho, regada de imagens e relatos de como é fotografar em condições extremas, a presença de brasileiros esse ano foi marcante, o mercado mundial está cada vez mais de olho no nosso público consumidor, grandes parcerias foram firmadas, novos representantes de marcas internacionais serão vistos em breve lançando suas marcas no mercado nacional.

DEMA SHOW 2011por: Kadu Pinheiro

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Novos e velhos destinos conhecidos dos Brasileiros marcaram presença na feira mostrando todo o empenho para fechar negócios com nossos repre-sentantes e operadores de turismo locais.

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a. Novos computadores Liquivision Lynx e Xeob. Seacam com suas caixas estanques em alumínioc. Linha de lanternas e iluminação de vídeo da Noturnal Ligthsd. Ryan Canon da Nauticam apresenta seus novos modelos de caixas estanquese. Keldan Ligths, iluminação para vídeo

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André DamascenoClaudinei Brito

João Paulo Pavani FrancoJeff Loflin

Reriton GomesBruno Tae

DEMA SHOW 2011por: Kadu Pinheiro

Lançamentos da Hollis, scotters Rou-pas semi-secas e o novo colete SMS 50, Computadores coloridos e a equipe reunida.

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As sereias fizeram um show a parte posando para fotos e entretendo os visitantes, estandes da Aqualung, Stuart Coves, Ocean Reef e Padi

DEMA SHOW 2011por: Kadu Pinheiro

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RebreathersMáquinas cada vez mais simples e confiáveis para o técnico e o recreativo

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Diversos fabricantes apresentam suas novas má-quinas, a Hollis apresenta o Explorer voltado para mergulho recreativo e o Prisma mais voltado para o mergulho técnico, Inspiration e rEvo com seus mo-delos tradicionais, alem do rebreather de cicuito semi-fechado da Drager.

Marcos Reis representante da revo no Brasil tira dúvidas no estande da marca.

DEMA SHOW 2011por: Kadu Pinheiro

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DEMA SHOW 2011por: Kadu Pinheiro

Diversos brasileiros marcando presença durante o evento: Tatiana Zanardi e Alcides Falanghe, na companhia dos Fotográfos Carlos Montechi e Marcio Lisa, Marcelo Rossi da Squallo e Reinaldo Alberti da Arribatur.

Andar pelos corredores do Dema esbarrando em amigos e conhecidos foi o trivial nessa edição do DEMA, mostrando claramente que nosso publico está ávido por novidades disposto a participar de eventos dessa natureza até em outros países !

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Acima, Daniel Botelho visita estande da Dive Encoun-ters prestigiando o amigo Peter Huges, novidades da Mares, com as nadeiras Stream Coloridas

André Damasceno, Reriton Gomes, Carlos Janovitch, Marcos Reis e Sol trocando informações com Lalo Amilton e Daniel no estande da Adventure Travel, ponto de encontro dos Brasileiros.

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PARTY TIMENoites especiais com eventos da DAN e NAUI e festa da Dive Photo Guide eWetpixel com lançamento da nova revista internacional: Scuba Diving

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Animada festa promovida pela DAN, NAUI, Scuba Radio e apoiada pela Explorer Ventures e Oceanic

Teve direito a concurso de fantasias, muita anima-ção e bebidas na faixa !

Abaixo comemoração do Aniversário do Jornada da NAUI em companhia dos amigos e equipe da nAui euA

DEMA SHOW 2011por: Kadu Pinheiro

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NOITE DE FESTAS Fotógrafos do mundo todo se encontram no coquetel da Dive Photo Guide

Kadu PinheiroMarcio Lisa eDaniel Botelho

Joe Romero e Matt Weiss com Kadu Pinheiro e Daniel Botelho

Dive Photo Guide TeamDiogoKaduDaniel Marcelo

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Lançamento da Nova Re-vista internacional, Scuba Diver, com versões Ameri-cana, asiatica e europeia

enquanto isso a festa rolava no outro lado de Orlan-do na comemoração da NAUI para o Aniversário do amigo “Jornada”

DEMA SHOW 2011por: Kadu Pinheiro

Carlos Janovitche Esposa

RafaelMarceloAlcidesTatiana

Marcão e Sol

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CubaHavana - Varadero - Playa Giron - Trinidad - Cienfuegos

Texto e fotos : Kadu Pinheiro

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O Caribe sempre propor-ciona experiências úni-cas, são tantas as ilhas nas mais variadas geografias, com as mais variadas paisagens, paraísos into-cados, praias magníficas, mas nenhum desses luga-res desperta tanta curio-sidade e fascínio quanto essa ilha misteriosa e seu polêmico dirigente Fidel.

Cuba é um pais de um nome só, um idioma só, um partido político só, um chefe só, última colônia espanhola da região, é a maior ilha do Caribe, um litoral enorme com 5.700 quilômetros de extensão, boa parte deles perfeita para o mergulho

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VARADERO: FRAGATA RUSSA

Com mais de 11 milhões de habi-tantes, o acesso à saúde é total, as taxas de analfabetismo são insignificantes e a expectativa de vida é de 75 anos para os ho-mens e 80 para as mulheres, com um salário mínimo de 15 dólares e sem o direito de ir e vir, o povo cubano vive um universo de flores e espinhos, onde uns odeiam o re-gime e outros o idolatram.

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CUBApor Kadu Pinheiro

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Produtos como sabo-netes e pasta de den-tes, ainda são muito valiosos e bem vindos para o povo cubano, lembre sempre de le-var algumas unidades desses produtos, com certeza você pode fa-zer a alegria de algu-mas pessoas em sua passagem.

CUBApor Kadu Pinheiro

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Havana, concentra a maior parcela da população, aos finais de semana ao caminhar pelo Malecón, a avenida da orla, percebe-mos a grande quantidade de pessoas que circulam pelo local.

Cuba é um país extremamente seguro devido à ação dos CDRs (Comitês de Defesa da Revolução), que são responsáveis pelo zelo da ordem, da organização de campanhas de vacinação, limpeza das ruas e da segurança do bairro.

CUBApor Kadu Pinheiro

VARADERO: FRAGATA RUSSA

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Tem pelo menos três policiais em cada esquina, muitas vezes a paisa-na, no geral você será sempre muito bem tratado, pois os cubanos, tem muitas afinidades com a nossa terrinha, um povo alegre e otimista capaz de rir das próprias mazelas, a formação étnica, o hábito de co-mer o arroz com feijão, a simpatia e a alegria que o brasileiro tem.

O cubano se orgulha muito de sua música. Cuba criou a rumba, o mambo, o chá-chá-chá, a conga, a salsa, e o bolero, em quase todos os centros existem discotecas e casas de shows, em Havana não per-ca o Macumba e em Varadero a Casa de la Musica, baladas locais com uma boa mistura de cubanos e gringos, diversão certa, verifique o dia da semana com os locais pois nem sempre a festa rola no dia em que você estará na cidade.

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A música está enraizada na rica cultura deste povo, aproveite para tomar um mojito, um daiquiri ou um cuba-libre – bebidas cubanas por excelência, todas a base de rum.

CUBApor Kadu Pinheiro

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Hoje o turismo representa uma importante fonte de receita para Cuba e conta com uma boa estrutura para os visitantes, uma boa malha ro-doviária, restaurantes e hotéis de primeira, o único problema se não é a capacitação do pessoal dos receptivos que precisa melhorar muito

CUBApor Kadu Pinheiro

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VARADERO - CARROS DE COMBATE

para atender aos padrões mínimos de exigência do turismo internacio-nal, pedir algo fora do combinado ou tentar um “jeitinho“ para mudar algo na sua programação pode causar sérios transtornos, nesse ponto Cuba ainda funciona como uma grande estatal: burocrática e lenta.

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Vivendo em um regime fechado como o comunismo, ainda se vêm carros antigos como Buicks, Ca-dillacs e Oldmobiles rodando pelas ruas de Havana, carros novos chi-neses e europeus também são co-muns nos grandes centros.

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VARADERO

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Pequenos restaurantes adaptados na sala das casa de família ajudam a aumentar o orçamento do mês. Em Trinidad, nosso guia de mergulho nos convidou para jantar na casa de sua mãe, que costuma atender turistas para complementar a renda familiar, e tivemos

uma ótima experiência gas-tronômica, regada a lagosta, peixe e vinho local, com um custo baixíssimo e a possibili-dade de interagir de manei-ra mais intensa com o povo local, se você gosta de algo a mais não deixe de experi-mentar.

CUBApor Kadu Pinheiro

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PLAYA GIRON

Havana

A maioria dos roteiros de mergulho despreza a capital Cubana em seus ro-teiros, mas quem visita Havana não pode perder os excelentes mergulhos que a cidade oferece, mesmo por que alguns dias em Havana divididos em mergulho pela manhã e passeios pela tarde são uma opção muito interes-

CUBApor Kadu Pinheiro

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sante para os fanáticos, com visibilidade média de 30 me-tros muita vida e pequenos naufrágios, Havana não deixa nada a desejar para outras localidades cubanas em termos de qualidade. O mergulho é feito próximo a costa onde a profundidade chega a 30 metros, não existem grandes pre-dadores pois a pesca e a caça são ativas nessa área, mas

a vida pequena e a riqueza de cores de suas gorgônias, corais, esponjas, peixes recifais, moréias, camarões, lagostas e caranguejos são um deslumbre a parte, e essa variedade e quantidade são devidas justamente pela falta de preda-dores na área.

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EL BARCO HUNDIDOFicamos no hotel Acuario na marina Hemingway, e o mergulho foi moleza, pois a operadora fica em frente ao hotel.

Na verdade acabei ficando de castigo no primeiro dia de mergulho em Havana devido a atrasos burocráticos com meu visto de imprensa e como a marina é uma das únicas marinas internacionais de Cuba, daqui chegam e partem vários iates e mega veleiros de diversas partes do mundo, sendo

CUBApor Kadu Pinheiro

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também um dos pontos mais próximos de Miami, e consequentemente um dos pontos preferidos para fugir de Cuba, então a fiscalização é mais intensa e a necessidade de mostrar os passaportes na saída de mergulho é obrigatória. Como meu passaporte ficou retido na secre-taria de imprensa cubana por um dia acabei tendo que mergulhar em Havana na volta e fiquei a desfrutar de mojitos e charutos na beira da piscina no primeiro dia de viajem, o que confesso não achei nada ruim, dia seguinte fizemos as malas e rumamos para Varadero.

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Varadero

Para mim um dos pontos altos da viagem, distante duas horas de carro de Havana, continua a ser a praia mais badalada da ilha com 12 quilômetros de ex-tensão de praias e dezenas de hotéis, badalada vida noturna e muita agitação.

CUBApor Kadu Pinheiro

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TRINIDAD - PARADA NO TEMPO

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O mergulho na fragata Russa é fantástico, um gigante adorme-cido da época da guerra fria, essa fragata foi afundada proposi-talmente para a criação de um recife artificial, está inteira e em posição de navegação, repousa a 30 metros em um fundo de areia branca com visibilidade de mais de 25 metros. Seus canhões e baterias de mísseis ainda podem ser vistos intocados e incrusta-dos de vida colorida, pequenos cardumes, barracudas e tarpões podem ser vistos rodeando a embarcação, que convida a pe-netrações em seu interior. Nosso segundo mergulho foi feito em um outro naufrágio de um camaronero, e que surpresa quando o guia nos levou em direção ao areião e aos poucos visualizamos as silhuetas de carros de combate russos, também da época da guerra fria, espalhados pelo fundo arenoso como pequenos reci-fes artificiais rodeados de cardumes, compondo belas paisagens para fotografia.

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Playa Giron

Saindo de Varadero rumamos para nosso próximo destino, Playa Giron, na região de Zapata, a 3 horas de Havana. Famosa pela frustrada tentativa de in-vasão americana nos anos 60, a região é conhecida pela ocorrência de crocodilos de água salgada. A nossa primeira parada do caminho, foi em uma fa-zenda de criação de crocodilos, vale a pena, os ca-rinhas são grandes e com alguma sorte você pode presenciar algumas briguinhas territoriais.

TRINIDAD

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Os mergulhos aqui são feitos a partir da praia e exis-tem pontos com coberturas rudimentares para que você se equipe. A água tem uma das melhores visi-bilidades de Cuba, muito colorido, grandes espon-jas e gorgônias. Mas a vida é mais escassa, a região também possui diversos cenotes e possibilita exce-lentes mergulhos em caverna, para quem é ”TEC” vale esticar alguns dias por aqui na volta e combi-nar alguns mergulhos com o operador local.

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CIENFUEGOS

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Rumo à Cienfuegos

Cienfuegos está Localizada na região central de Cuba, e na opinião deste modesto fotógra-fo umas das mais belas cidades da Ilha. Ilumina-da, ampla com ruas simétricas que terminam na bahia de águas claras do Mar do Caribe, belos palácios coloniais, alamedas, igrejas e teatros, nos convidam a uma imersão cultural.

CUBApor Kadu Pinheiro

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LAS CUEVAS

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A cidade foi construída por Franceses que vieram da Luisiana e por negros do Haiti portanto a sensação é de estar em Paris do século XVIII ou em Parte de Nova Orleans. Os mergulhos são feitos a partir de Rancho Luna, um dive center localizado em um hotel à 20 quilometros de distância do centro, é possível usar o serviço de vans do hotel para fazer passeios para a cidade.Os mergulhos são variados e vão desde pequenas cavernas a belos naufrágios e paredões. Com vários barcos naufragados intencionalmente a apenas 10 metros de profundidade ou a mais de 40, destaco um dos meus mergulhos favoritos dessa via-gem, Labirinto, que tivemos a felicidade de fazer combinado a um outro ponto chamado de 3 Ermanos, 3 pequenos naufrágios localizados a 50 metros de profundidade.

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MARINA

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O planejamento do mergu-lho exigia precisão, pois des-ceríamos até os 50 metros em cima dos naufrágios e nave-garíamos de volta pelo pare-dão, até a boca da caverna do Labirinto, fazendo o per-curso inverso ao normalmente utilizado nesse ponto, um dos guias ficou a uma profundi-dade de 30 metros logo aci-ma da entrada da caverna dando apoio e servindo de segurança, o outro guia nos acompanhou neste incrível mergulho, um azul profundo com visibilidade ótima. Aos 30 metros avistamos as silhuetas negras dos 3 pequenos barcos pesqueiros, já bem desmante-lados, e o efeito da narcose já se fazendo sentir, o que nos obrigou a redobrar a atenção, com tempo de fundo reduzido

CUBApor Kadu Pinheiro

HEMINGWAY

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www

HAVANA

Raja Ampat

e já tendo que pagar alguns minutos de descompressão, deixamos os naufrágios para traz e rumamos para a entra-da da caverna, localizada à 35 metros de profundidade. A caverna tem várias clarabóias de iluminação natural e forma um verdadeiro labirinto de tú-neis e passagens para deleite da galera.

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HAVANA

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Uma aquacidade impecável é exigida para não levan-tar sedimentos e causar problemas aos companheiros que seguem logo atrás, o jogo de luzes dentro dessa ca-verna é maravilhoso e rende belas imagens. Finalizamos o mergulho aos 12 metros de profundidade já no recife de corais longe do paredão, fantástico. Cienfuegos tam-bém é conhecida pela presença ocasional de tubarões baleias, o que nas últimas temporadas comprovou-se um fato raro. Israel, nosso guia, nos informou que devido a pesca, a quantidade de cardumes da região foi reduzida drasticamente, o que alterou a rota de passagem desses grandes animais, uma pena, pois nem Cuba com toda sua aura intocada escapa da intolerância do homem, e sofre com os efeitos da pesca descontrolada. Outros pontos de destaque são os naufrágios dos camaroneros I e II que concentram pequenos cardumes, moréias, gran-des esponjas e corais coloridos, propiciando prazerosas incursões em seu interior. Mas cuidado pois algumas es-truturas internas dos porões, já estão com suas vigas de sustentação em estado bem deteriorado.

POVO FESTIVO

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TRINIDAD

Cidade Fundada em 1514, (muito parecida com nossas Cidades históricas de Minas Gerias) reco-nhecida como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO é sem dúvida uma das mais belas cida-des de Cuba, tendo uma cadeia de montanhas ao fundo e á frente um maravilhoso mar. Não per-ca a feirinha de rua na região do centro velho, são várias as opções de restaurantes caseiros. Reserve um bom pedaço do dia para saborear as ruazi-nhas e a paisagem colonial dessa cidade.

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Os mergulhos são parecidos com os de Cienfuegos, com reci-fes de corais que se estendem até a beira do abismo de onde despencam em belíssimos paredões, com suas gorgônias, es-ponjas e grande variedade de pequenos peixes e crustáceos como o “king crab”, um enorme caranguejo muito comum nessa região. Cavernas e pequenas tocas com muita vida, a visibilidade é incrível beirando os 40 metros. Um ponto de des-taque é Cayo Blanco, do qual não pudemos usufruir devido a mudanças nas condições de tempo, sendo um ponto mais distante que exige uma navegação mais longa tivemos que abortar o mergulho, destaque para o dive masters pirata Obi, figurinha bem humorada e descontraída.

MAR DE CORES

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De volta a Havana, gastamos o restante do tempo entre mojitos e passeios pelo centro de Havana Velha e pelos fortes que protegem a bahia, não esqueça das compras e leve uma caixa de charutos e uma garrafa do legítimo rum cubano.

Dicas:

Clima: Tropical, furacões ocorrem de Junho a Novembro.Moeda: melhor levar euros pois a conversão do câmbio é mais favo-rável, o CUC é a moeda local para o turista, cartões de crédito são aceitos desde que não sejam de bancos americanos.Documentos Necessários: Passaporte e visto.Visibilidade Média: 40 a 50 metros - Língua: Espanhol.Temperatura da Água: 24 a 28°C.Melhor Época Para Mergulho: Setembro a Maio.

HAVANA

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Texto e fotos: Aldo FerrucciNAUFRAGIO HISTÓRICO Focke Wulf Weihe 58 C

No início dos anos 80, um mistério da segunda guerra mundial pairava sobre o lago Bourget nos alpes franceses. De acordo com testemunhos de pescadores comerciais da época, um avião alemão afundou no lago em 30 de Março de 1944.

Para as pessoas que vivem ao redor do lago, a queda des-ta aeronave é uma lenda, mas para uma seleta equipe de mergulhadores técnicos, este incidente tornou-se a verda-deira busca pelo Graal. 102 underxmag.com

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NAUFRAGIO HISTÓRICO Focke Wulf Weihe 58 C

No entanto, foi apenas em 02 outubro de 2004 que os mergulhadores avistaram pela primeira vez o lendário Focke Wulf 58 C aos 112 metros de profundidade.

No início de 1987, três experientes mergulhadores técnicos voltaram seu interesse para o mistério da aeronave alemã: Alain Huck, jornalista, Jean-Paul Mestres, um ex-mer-gulhador profissional e Roger Pilloud. Os três formam então a associação “Fahrenheit 32”, cuja missão é realizar uma campanha de busca e localização dos destroços da aeronave Focke Wulf 58C perdida nas gélidas aguas do lago Bourget.

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UNDERXMAG.comUnderwater Expedition Magazine

Os arquivos militares ale-mães em Freiburg são consultados e indicaram que a terceira divisão da Luftwaffe (Força Aérea Alemã) relatou a perda total de um Weihe Focke-Wulf 58 em 30 de março de 1944 perto de Annecy. O FW 58 em questão é um tipo C, com quatro lugares de 2 motores uti-lizado para a formação

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e treinamento de tripulações de unidades de bombardeiro ou de transporte durante a segunda guerra mundial.

De acordo com os três mer-gulhadores, os destroços de-veriam estar em condições relativamente boas, graças à água fria e doce e a falta de luz solar no lago, o que normalmente promove uma boa conservação de estrutu-ras metálicas. Mas eis a ques-tão: onde? O local do naufrá-gio não é preciso e os relatos dos pescadores não corres-pondem a nenhum alvo.

De outubro de 1987 a feve-reiro de 1988, a associação “Fahrenheit 32” vasculhou as águas do lago Bourget com um aparelho de sonar e final-mente no dia 25 de fevereiro de 1988, a equipe descobre uma anomalia aos 115 me-tros de profundidade. O pos-sível local do naufrágio en-tão deveria ser confirmado usando um sonar side-scan, seguindo uma norma do de-partamento de polícia local e do CNRAS Chindrieux (Centro Nacional de Investigação Ar-queológica Subaquática) em Annecy.

Focke Wulf Weihe 58 Cpor: Aldo Ferrucci

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UNDERXMAG.comUnderwater Expedition MagazineLAKE BOURGET

O naufrágio então foi oficialmente localizado, a missão agora era trazer de volta al-gumas fotos que confirmassem a identidade do naufrágio, revelando se o alvo era a aeronave alemã procurada. Após diversas tentativas mal sucedidas usando um robô de controle remoto que se mostrou ineficaz por conta da baixa visibilidade do lago, finalmente, em dezembro de 1993 o robô foi capaz de filmar os destroços, revelando assim a sua identidade.

Um breve relato da queda em 1944

O aeroporto de Bron estava sob controle alemão durante as noites de 26 e 27 de novembro de 1944. A base aérea é sede da escola de navegação número 4 da ter-ceira frota alemã onde jovens estudantes são treinados usando aeronaves Focke-Wulf Weihe 58 para se tornarem Ases dos bombardeiros da Luftwaffe.

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O FW 58 decolou do aeroporto de Bron as 01:15 da terça-feira, 30 de março de 1943, com quatro homens a bordo. Diri-giu-se para os Alpes e após 40 minutos de vôo sobre a cidade de Châtillon e Chindrieux antes de passar sobre o lago em um eixo norte-sul.

No último dia de instrução de um estu-dante, o costume era fazer um “voo ra-sante” acima do lago, a fim de propiciar um momento de relaxamento aos no-vatos. Embora isso fosse proibido, o pi-loto instrutor Chronz Ernst, mergulhou a aeronave em voo rasante sobre o lago. Por algum motivo desconhecido a aero-nave atingiu a superfície da água cau-sando o acidente. Dois membros da tri-pulação morreram na queda: o piloto, subtenente Ernst Chronz, e um estudante, Kurt Becker. O segundo aluno, Rudolph Schiere e o operador de rádio, o cabo Otto Steinbach seriam miraculosamente resgatados por pescadores de Conjux. Lembre-se que nesta época do ano a água é de atinge temperaturas de 3 ° C, o que poderia te-los matado em poucos minutos na agua por hipotermia.

Focke Wulf Weihe 58 Cpor: Aldo Ferrucci

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Um coronel alemão, avisa-do por soldados italianos vai visitar os sobreviventes. O choque e a hipotermia não permite o transporte imediato dos sobreviventes, os alemães pedem a família que os abriga para mante-los prisioneiros. Mais tarde, o comandante alemão iria intervir junto as autoridades competentes para libertar quatro prisioneiros de guerra de Conjux como retribuição a população da aldeia por cuidarem de seus homens.

Os primeiros mergulhos no naufrágio em 2004

Este é o naufrágio mais bo-nito e conservado do Lago Bourget, devido a sua pro-fundidade inacessível a maioria dos mergulhadores recreativos.

A primeira equipe a mergu-lhar nos destroços do FW 58 foi liderada por Jean-Marc Blache, experiente mergu-lhador e fotógrafo. Era um sábado, 2 de outubro de 2004.

LAKE BOURGET

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O pequeno porto de Chingford foi eleito com base de ope-rações para este complicado mergulho, junto com Jean-Marc Blache, dois outros mergulhado-res formariam o primeiro time a explorar o naufrágio: Jerome Mazier e Marco Stroppa, e assim começou uma longa descida, rumo as profundezas do lago.

A visibilidade é bem reduzida chegando a três ou quatro me-tros. Os mergulhadores seguiram cautelosamente por um cabo fixado no fundo, a essa profun-didade qualquer falha no equi-pamento seria fatal. De repente, iluminado pelo feixe da lanterna, chegam ao fim do cabo e en-contram a asa do avião emer-gindo da lama, então, olhando para cima, os mergulhadores conseguem distinguir o corpo da aeronave que se eleva em dire-ção à superfície. O avião é ape-nas um conjunto de tubos, pois a tela que recobria a fuselagem desapareceu completamente. O nariz do avião está enterrado na lama até o cockpit. Um dos motores foi arremessado no mo-mento do impacto da aeronave na água e repousa deitado um pouco mais distante da fusela-gem do avião.

Focke Wulf Weihe 58 Cpor: Aldo Ferrucci

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O objetivo deste primeiro mergulho era trazer a maior quantidade de fotos possí-veis. A tarefa não foi fácil: a profundidade e também a má visibilidade junto ao fun-do lodoso, unidos ao pouco tempo de fundo disponível tornaram essa missão bem difícil.

O naufrágio ainda encon-tra-se muito preservado até os dias de hoje, foram or-ganizadas algumas expe-dições nos anos seguintes, mas o numero de mergulha-dores a visitar esse maravi-lhoso ponto ainda é seleto e restrito.

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Focke Wulf Weihe 58 Cpor: Aldo Ferrucci

Sobre o Autor: Aldo Ferrucci

Trimix and Rebreather ITTechnical CCR/OC Training for Diver and Instructor in Italian - French - English in Europe and beyond

Megalodon/Copis - Inspiration/Evolution - JJ-CCR Poseidon Discovery MKVI - Instructor Trainer and Dealer

www.aldoferrucci.com I like bubbles only in my glass of Champagne

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LAWRENCE WAHBA APRESENTA A SHARK WEEK DO DISCOVERY CHANNEL

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Já mergulhei em locais exóticos nos meus quase 30 anos de mergulho autônomo... Não consigo esquecer da reação dos sertanejos, boquia-bertos ao verem eu e meu amigo eduardo Meurer paramentados de mergulhador em meio ao agreste nas expedições pioneiras a Chapa-da Diamantina em 1990.

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Reação parecida com a dos transeuntes da Av. Paulista num sábado de Ou-tubro, ao me verem de roupa de neoprene, colete, cilindro, regulador, mas-cara e pés de pato* em frente a estação de Metrô MASP – Trianon...

Sem sombra de dúvidas a Av. Paulista foi o local mais bizarro em que usei meu equipamento de mergulho, mas afinal de contas o que eu estava fazendo ali, fora “pagar um mico” inacreditável?

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Por mais absurdo que possa pare-cer, estavamos gravando anúncios de apresentação – conhecidos como teasers no jargão televisivo - da “Semana do Tubarão” do Disco-very Channel !?!

A campanha criada por Gustavo Guimarães tem o mote de que eu trarei as pessoas para mais perto dos tubarões do que elas jamais imagi-naram... e os teasers misturam o uni-verso do mergulho com o universo cotidiano da maioria dos telespec-tadores do Discovery, os centros ur-banos. Apesar de eu ter achado a campanha genial – e olha que tive mesmo de comprar a idéia para fi-car 4 horas equipado num calor de 30 graus – não conseguia conter a risada quando o produtor Léo Pie-trocola jogava um galão de agua na minha cabeça, para dar o efeito “recém saído da agua”.

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Mas afinal de contas por que me submeti a tamanho “sacrifício”? Justo eu - que oriento meu trabalho para divulgação da necessi-dade de se proteger os animais, principal-mente os tubarões - e recentemente vinha criticando de forma enfática a tal “Shark Week” em minhas palestras...

A resposta é simples: Porque essa semana do tubarão esta de “arrepiar” no bom sen-tido, trazendo documentários com imagens impressionantes, informações cientificas e ajudando o publico a ter uma visão com-pleta desses magníficos animais que são os tubarões, como nos “velhos tempos”.

Shark WeekLawrence Wahba

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Em 1994 eu estava pré-produzindo a expedição “Em Busca dos Grandes Tubarões”. Naquele época “pré-histórica” não usávamos internet, a comunicação era via fax...E a pesquisa sobre os locais que iria visitar dependia do boca-a-boca. Uma das minhas fontes mais confiáveis eram as fitas VHS da “Shark Week” que uma amiga gravava em Los Angeles e me enviava pelo correio. Documentários como “Shark Cal-lers of Kontu” e “The Fox and The Shark”, sobre as tribos que idolatravam tubarões e o lendá-rio mergulhador Rodney Fox, serviram de base para que eu organizasse minhas filmagens.

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Shark WeekLawrence Wahba

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O Discovery Channel foi funda-do pelo professor John Hendri-cks em 1985 com o objetivo de disponibilizar documentários de qualidade ao publico america-no. Logo em seguida, em 1987, lançou a “Shark Week”, sema-na dedicada a documentários sobre tubarões. Em sua 24a edi-ção nos EUA em 2011, a Sema-na do Tubarão é consierada o evento mais duradouro da TV por assinatura e a audiência continua extraordinária.

entretanto o crescimento do Discovery e a acirrada disputa por “ratings” cobrou seu preço. Em alguns momentos a “Sha-rk Week” perdeu a mão e do-cumentários fantásticos foram substituídos por programas sen-sacionalistas, que pretendiam ganhar audiência chocando o publico, atraído pelo pavor an-cestral que temos dos tubarões. Alguns documentários foram tão absurdos que mostravam, em câmera lenta, cenas reais de uma perna humana sendo dilacerada por um tubarão ca-beça-chata... num horário as-sistido pelo publico infantil.

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Shark WeekLawrence Wahba

Esse tipo de programa cau-sou protestos de mergulha-dores, cientistas, ambienta-listas... e houveram diversas campanhas na internet – in-clusive no Brasil – para o publi-co boicotar a “Shark Week”.

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Hoje o Discovery parece ter encontrado o “caminho do meio”. Os documentários exibidos na Shark Week 2011 (ver quadro) equilibram informações cientificas e imagens in-críveis com uma edição dinâmica que prende a atenção do grande publico e não apenas dos aficionados por mer-gulho e tubarões. Em paralelo, o Discovery fez uma parce-ria com a ONG Oceana e vem divulgando a preservação dos tubarões e fazendo campanhas pela banição do fin-ning, pratica cruel que aproveita apenas as barbatanas dos tubarões e descarta o resto do animal.

Levando tudo isso em conta, foi com muito prazer que aceitei ser o apresentador da “Semana do Tubarão 2011” do Discovery Brasil; “paguei o mico” de desfilar de mergu-lhador na Av.Paulista e estou muito contente de trazer os tubarões para muito perto das pessoas comuns, como diz a campanha, “tão perto que arrepia” !

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“Semana do Tubarão” - de segunda a sexta-feira, 21 a 25 de novembro,

Segunda-feira: Aventuras na Semana do TubarãoTerça-feira: Tubarão: Predador AéreoQuarta-feira: Na Boca do TubarãoQuinta-feira: A Volta do Tubarão-brancoSexta-feira: Rebelião de Tubarões

sempre às 20h

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EquipamentosPor Editor

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Novo Reabreather Explorer da Hollis

A Hollis lança no mercado internacional o novo Explorer um Reabrea-ther baseado em um projeto patenteado por Kevin Gurr da VR Tecno-logy. A unidade não é nem um Rebreather circuito totalmente fecha-do, nem um sistema semi-fechado puro, mas um híbrido inteligente que utiliza o melhor dos dois mundos. É compacto, leve e extremamente fácil de usar. O Explorer usa um gás único; Nitrox, e é controlado eletro-nicamente para alcançar um equilíbrio perfeito entre PPO2 e tempo de mergulho. Plug and Play com cartuchos absorventes, Configuração fácil e orientada com “ir ou não ir”, CO2 de rastreamento, e 2 horas de autonomia, além do design futurista fazem desta unidade um sonho para qualquer mergulhador recreativo, foi projetado para atender a exigência PADI R Type.

em breve no mercado nacional

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CAPAS DE PROTEÇÃO EM NEOPRENE PARA SUA CAIXA ESTANQUE E STRO-BES DO CLUBE DO MERGULHADOR inovando o pessoal do Clube do Mergulhador lança no mercado ca-pas protetoras para flash e caixas estanques retorne agora e faça sua reserva, garanta a proteção de seus equi-pamentos:

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HOLLIS RIDE BC

Hollis lança um dos melhores coletes compactos para viagem do mer-cado. o RIDE o colete é bem leve e compacto e pode ser usado com

cilindros simples e duplos dependen-do da Asa escolhida. possui D rings de aço e acabamento em Cordura 1000, opção de asa de 23lbs e de 37lbs

Computador Mares Matrix

Novo lançamento da Mares esse computa-dor de pulso deve se tornar muito popular entre mergulhadores técnicos e recreativos, fácil de usar com opção para até 3 misturas, o grande diferencial é a bateria recarregá-vel que pode ser recarregada usando um cabo USB no lap top ou carregador.

Preço apróximado no mercado internacio-nal 450,00 euros

EquipamentosPor Editor

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Smartfind S10 AIS Beacon Dispositivo pessoal de Localização

• Localizador de ativação manual • GPS que Transmite localização em tempo real aparelhos com ID único, • Pequeno e leve a prova de agua até 60 metros de profundidade• Luz stroboscopica para localização noturna• Bateria de 24 horas de operação contínua• 5 anos de duração de bateria qdo armazenado

Quando ativado transmite um unico sinal de alerta que pode ser captado por embar-cações através do sistema AIS num raio de 4 milhas, um equi-pamento muito interessante para quem está em uma ope-ração de mergulho embarca-da como live aboards

Custo estimado no mercado internacional: 200,00 euros

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PORTFOLIOMaurício Andrade

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Quando e como você começou a fazer fotografias submarinas ?

Comecei a fazer fotos submarinas em 1992 quando comprei uma motormarine ii junto com uma ami-go e fomos para Cozumel, logo, animado com os bons resultados obtidos, estava investindo em equi-pamentos mais sofisticados para a foto sub e a sociedade se desfez já que não queria mais mergulhar sem uma camera!

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PortfolioMaurício Andrade

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Lugares que visitou?

Lugares que considero como bons points de foto sub: Cozu-mel, Cuba, San Andrés, Bonai-re, Costa Rica, Mar vermelho, Cabo Verde, Fernando de No-ronha, Recife, Laje de Santos.

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O que você espera obter com seu trabalho?

Atualmente a fotografia é um hobby para mim, vejo a foto-grafia como uma forma de expressão artística. Como a maioria dos artistas o fim é ter meu trabalho divulgado, criti-cado e apreciado.

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Acredito que a fotografia sub é uma forma de expressão que pode aju-dar com a preservação do meio ambiente, quanto mais conhecido são as belezas do fundo do mar mais fácil se torna o apelo para ajudar a conservar e preservar este patrimô-nio natural por muitos anos.

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Os veículos de comunicação e as entidade de preservação também são fundamen-tais no meu ver para atingir este objetivo.

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LançamentosPor: Editor

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Água-Conservação e CulturaÉ o paradoxo universal: simples e complexa ao mesmo tempo. Sem cheiro, sem cor, sem sabor mas es-sencial à criação e manutenção da vida.

A água é alma de toda e qualquer paisagem. É o espelho da humani-dade. ela viu a Terra antes da terra. Viu o engatinhar das civilizações. É a mesma desde que o mundo é mundo, renovando-se no ciclo in-

tenso e natural de fazer-se vapor, nuvem, chuva, rio, para de-pois e sem cessar começar tudo de novo.

Ela está em nós. Mais de 70% do organismo de uma pessoa adulta são constituídos de água. Mais de 50 mil seres vivos podem viver em apenas uma gota. Ela faz-se força ao mover turbinas. Faz-se movimento no vai e vem dançante das marés. Faz-se arte ao esculpir cavernas, montanhas, vales, praias.

Todas as respostas estão em Água-Conservação e Cultura, um convite para um mergulho profundo nesse líquido indispensável e nas raízes de cada um de nós.

Participação especial do nosso editor Kadu Pinheiro

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Naufrágios e Pontos de Mergu-lho de Fernando de Noronha, Recife e Maceió

Destino de milhares de turistas, o li-toral do nordeste oferece mais be-lezas do que supõem seus visitantes. Muito além das praias de areias cla-ras e dos coqueiros que enfeitam a

orla, a costa continental tropical é berçário natural para uma infinidade de espécies marinhas. O ecossistema da região que vai de Fernando de Noronha a Maceió revela cardumes de múltiplas espécies, tubarões de di-versas espécies e tamanhos, e grupos de seres diminutos e coloridos que vivem junto às exuberantes formações dos corais, uma diversidade ímpar gerada pelo encontro de correntes e milênios de evolução no mar tropical nordestino.

Este cenário é desvendado em multi-ângulos e cores em Naufrágios e Pontos de mergulho de Fernando de Noronha, Recife e Maceió. O livro fotográfico bilíngüe é assinado pelo ambientalista José Truda Palazzo Junior, em par-ceria com o fotógrafo subaquático Fernando Clark e a editora Cultura Sub – pioneira em publicações sobre meio ambiente e sustentabilidade. Nesta expedição pelas águas silenciosas e transparentes, conhecemos criaturas fascinantes como tartarugas gigantes, moréias, os minúsculos camarões-palhaço, meros e parus, que parecem voar ao redor de naufrágios – ver-dadeiros recifes artificiais que servem de abrigos para o desenvolvimento e reprodução de moluscos, peixes, corais e plantas.

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Posição do Instituto Sea Shepherd Brasil e o acidente na Bacia de Campos (RJ)Para conhecimento de todos.

Temos recebido diversas críticas a respeito de nossas ações, ou melhor, do que supostamente não estamos fazendo, em relação ao derrame da Chevron.

Saibam que já estamos envolvidos nesta questão a cerca de dez dias, muito antes de nossos “críticos” saberem através da mídia. Neste período fizemos um levantamento dos custos de uma ope-ração com embarcação e aeronave (pois o derrame ocorreu a 120 km da costa), que giram em torno de R$100.000 reais para 3 míseros dias de operação.

O Instituto Sea Shepherd Brasil não dispõe destes recursos, e nos-sa opção é aguardar o deslocamento da mancha, para, caso ocorra a contaminação de fauna e a mesma chegue ao litoral, possamos agir em uma operação de resgate.

Nossos voluntários, que receberam ou não o treinamento, já fo-ram comunicados, e agora aguardamos para saber o número de pessoas que está disposta a se envolver de fato.

Quanto aos críticos de nossa dita “inoperância”, eu pergunto: o que vocês vão fazer a respeito deste derrame? Sim, pois como cidadãos brasileiros, vocês têm o dever de fazer algo pelo nosso patrimônio ambiental. Ficar sentado em frente a um computa-dor criticando organizações sem nem ter o conhecimento sobre o que está acontecendo não ajuda em nada, é um ato similar ao do policial que atira antes de perguntar.

Quem sabe se tais pesso-as estivessem dispostas a assumir alguma responsa-bilidade poderíamos ter hoje os recursos necessá-rios para operar em alto mar.

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Aos que acreditam em nosso trabalho, tenham certeza que estamos fazendo tudo o que está ao nosso alcance, e, caso seja necessário, e nós todos torcemos para que não seja, estaremos prontos para atender animais que es-tejam contaminados.

A vida marinha agradece.

Wendell estolDiretor Nacional Voluntário do Instituto Sea Shepherd Brasil

Barcos trabalham para a contenção de óleo junto a pla-taforma da Chevron. Foto: Reprodução/O Dia

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Quatro dias mergulhando em Wolf e Darwin a bordo do Humboldt Explorer. Mergulhe conosco!

Galapagos Maldives Chinchorro Silver Bank

Saba/St. Kitts/St. Maarten BahamasTurks & Caicos

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Liveaboard diving fleet+1.307.235.0683

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fotos: Kadu Pinheiro

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AconteceuEditor

Clean up Day Fortaleza Clean Up Day realizado no dia 17 de setembro na praia do Aterro em Fortaleza, Lixo coletado na praia - 10 sacos de 50 litros, Lixo submerso - 4 sacos de 30 litros.

Material encontrado na praia - bitucas de cigarro, copo plásticos, canudos, garrafa de plástico, latinhas de cerveja e refrigerante, pa-pel, tampinhas metálicas.

Material encontrado submerso: sacolas plásticas, garrafas plásticas, garrafas de vidro, resto de calçado, resto de roupa

A praia é limpa semanalmente pela ecofor e mesmo assim ainda en-contramos lixo.

Apoio da Ecofor, Conpam, Corpo de Bombeiros e Organização do Clube de Mergulho Mar do Ceará.

Foto: Ruver Bandeira

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O inicio da atividade de mergulho em operações milita-res, foi marcado por muitas limitações inerentes a própria atividade. No entanto, com o surgimento de novas tec-nologias e a medida que os mergulhadores iam compre-endendo as leis da física que os cercavam, os problemas foram sendo resolvidos, com técnicas e equipamentos aperfeiçoados.

Um dos maiores avanços no sentido de aumentar o tem-po de permanência e a profundidade em que um mer-gulhador poderia operar, foi devido ao trabalho de um escocês chamado James Watt, que desenvolveu um mo-tor a vapor que aplicado ao mergulho, permitia que fosse bombeado ar da superfície para o fundo do mar, assegu-rando aos mergulhadores um suprimento seguro de ar.

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um dos mais importantes equipamentos a ser aper-feiçoado, foi o capacete de mergulho, que data do final do século XVII. Muitos foram os materiais utilizados para a constru-ção desses capacetes, inclusive o vidro. esse item de mergulho tornou-se o ícone da atividade e é conhecido até os dias de hoje, com “Escafandro”.

Os primeiros capacetes, denominados escafan-dros abertos, basicamen-te consistiam de um reser-vatório de ar com uma janela, preso a cabeça do mergulhador e que recebia ar da superfície em demanda continua, liberando o fluxo de ar por baixo do capacete. O Maior risco envolvido nesse tipo de mergulho, era a possibilidade do capacete alagar, caso o mergulhador, se inclinas-se bruscamente.

Foto: shutterstock

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Augustus Siebe, foi o engenheiro responsável por aperfeiçoar os Escafandros, construindo o primeiro modelo de Escafandro Fecha-do. era um capacete selado por meio de parafusos a uma roupa de borracha à prova d´água, muito parecida com as roupas se-cas atuais. O traje recebia ar bombeado da superfície e permitia ao mergulhador, finalmente realizar trabalhos com eficiência.

A principal diferença desse equipamento para seus antecesso-res abertos, era o fato de permitir ao mergulhador entre outras facilidades, maior tempo de exposição ao frio, além de controle de flutuabilidade, pois o traje era preenchido de ar. A segurança do mergulhador aumentou consideravelmente em relação aos capacetes abertos, por reduzir as chances do equipamento ser alagado durante o mergulho.

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Desses equipamentos, origina-ram-se os escafandros utiliza-dos pelas forças armadas bri-tânicas e demais marinhas do mundo, cujo modelo mais co-nhecido é o Mark-V.

O emprego de escafandristas nas atividades de mergulho foi padronizado por todas as ma-rinhas que utilizavam mergu-lhadores em suas operações.

Nascia o mergulho dependen-te, que possibilitou a comuni-cação entre o mergulhador e a superfície, por meio de equi-pamento de comunicação adaptado ao capacete do mergulhador.

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ESCAFANDRISTASPor Alexandre Vasconcelos

A respeito do Escafandro, uma das características mais marcantes desse equipamen-to era o fato do individuo ca-minhar pelo leito do mar, além do risco de uma subida livre descontrolada, conhecida como subida a balão, caso a demanda de ar no interior da roupa fosse grande a ponto de aumentar sua flutuabilida-de. O que poderia facilmen-te levar o mergulhador a um barotrauma pulmonar. Outro transtorno comum era o da roupa beliscar o mergulhador, quando o volume de ar no in-terior do traje diminuía.

No entanto, o maior perigo oferecido pelo novo equipa-mento, era o risco de ruptura da mangueira de ar, o que poderia levar a despressuriza-ção brusca, causando um Ba-rotrauma corporal total, pu-xando o mergulhador, para o interior do capacete.

Mergulhar com Escafandro não era tarefa fácil e por não ter disponí-vel tecnologia, o curso de escafandrista cobrava muito do condicio-namento físico dos alunos.

Daí o conceito do mergulho como atividade predominantemente masculina. Por aumentar o risco de enrosco com a mangueira de ar vinda da superfície, o conceito de duplas de mergulho nem sempre foi considerado uma regra de segurança.

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As turmas do curso de escafandria, começavam com muitos alunos e terminavam com alguns poucos forma-dos. Os que completavam o curso, se tornavam exemplo para que outros tentassem. Dentre os homens que se tor-naram inspiração para a nova geração de mergulhado-res militares, destaca-se Carl Brashear, que após vencer o preconceito racial e as dificuldades inerentes ao mergu-lho, tornou-se Escafandrista. Sua façanha tomou propor-ções maiores, quando em uma operação, teve a perna ferida e em seguida amputada e mesmo assim continuou a mergulhar empregando o pesado equipamento.

Brashear foi promovido a Mergulhador chefe, o que no Brasil corresponderia a Suboficial mergulhador ao final de 1977. Entrou para a reserva do serviço militar e frequentou a faculdade de Maryland, em seguida trabalhou para o governo em varias ocasiões, até que finalmente em 2000, sua história de vida foi imortalizada pelo cinema com o filme “Homens de Honra” dirigido por George Tillman Jr, Estrelado Por Cuba Gooding Jr, Robert DeNiro e Sharlize Theron. Carl Brashear faleceu aos 75 anos em 25 de julho de 2006, de insuficiência respiratória e insuficiência cardí-aca no Hospital Naval, em Portsmouth, Virginia.

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Em 18 de setembro de 2008, a ma-rinha batizou um navio com seu nome. em 21 de fevereiro de 2009 o museu da marinha cituado em Norfolk, abriu uma nova exposição chamada “Sonho de mergulho: A Vida do Mestre mergulhador Carl Brashear”. Durante sua vida Bra-shear foi exemplo de luta.

No Brasil os militares habilitados em escafandristas foram forma-dos até o ano de 1985, quando a técnica foi completamente substi-tuída pelos capacetes modernos utilizados atualmente.

Sendo que nos dias atuais, um ho-mem é considerado o último mer-gulhador militar a realizar mergu-lhos com o escafandro. Trata-se do Suboficial Jone Vieira Tilli, que utilizou o escafandro pela última vez, durante uma formatura de mergulhadores, realizada dentro de um tanque de mergulho onde os formandos utilizavam equipa-mento scuba e vestindo um pe-sado escafandro, o Suboficial Tilli entregava os diplomas aos for-mandos de baixo d´água.

Tilli é o último a utilizar o equipa-mento, por fazer parte da penúlti-ma turma formada pela Marinha, a ser qualificada em mergulho com escafandro. É considerado o escafandrista mais experiente em atividade.

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Hoje o suboficial Tilli engrossa o caldo do mergulho recre-ativo, formando alunos em niterói onde dá aulas, o que reflete que o mergulho com escafandros, evoluiu até a forma como mergulhadores recreativos e técnicos prati-cam atualmente.

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Felizmente os equipamentos de mergulho, evoluíram tanto desde o tempo dos escafandristas, que hoje os equipamentos além de mais seguros, são mais simples de serem utilizados, além de leves. As técnicas evolu-íram de maneira que atualmente mergulhadores são formados com idades entre 10 e 60 anos. Hoje é comum ver computadores de mergulho que se confundem com relógios comuns. O que faz da atividade além de fácil, muito mais segura.

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Equipamento de comunicação Não SimRisco de alagamento do capacete Sim Nãouso de roupa seca não SimBarotrauma de roupa não SimFluxo continuo de ar Sim SimRegulagem do fluxo de ar Não SimRegulagem da flutuabilidade Não SimBarotrauma Corporal não SimSubida a balão não Sim

TABELA COMPARATIVA

Características Escafandro Aberto Escafandro Fechado

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Fotos: Alcides Falanghe - Lago Baikal

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ESCAFANDRISTASPor Alexandre Vasconcelos

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