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unesp FCA / UNESPCurso de Engenharia FlorestalPragas Florestais e Métodos de
Controle
AulaAula : Principais Pragas do Eucalipto: Principais Pragas do Eucalipto
Carlos F. WilckenCarlos F. WilckenFCA/UNESP FCA/UNESP -- BotucatuBotucatu
Controle
Besouros desfolhadores
• Costalimaita ferruginea (Col.: Chrysomelidae)– Besouro amarelo do eucalipto
• Características morfológicas– Adulto: 5 mm de comprimento– Adulto: 5 mm de comprimento– coloração amarelo brilhante
Época de ocorrência:Durante a época chuvosa � OUT a MAR
- Atacam em reboleirasDuração do ataque: curta �15 a 20 dias
Costalimaita ferruginea
Adultos
Costalimaita ferruginea
Ovos Larva no solo
Costalimaita ferruginea
Casulo de barro Larva + casulo
Bioecologia
Ovos: postos no solo• Período embrionário: 7 a 10 dias• Larvas: desenvolvem-se no solo, alimentando-se de
raízes de gramíneas (cana-de-açúcar, pastagem,milho, etc.)
• Período larval: entre 6 a 7 meses• Período larval: entre 6 a 7 meses• Pupa: larvas fazem um pequeno casulo de barro,
onde empupam• Adulto: pode viver por mais de 30 dias• Alimenta-se de folhas de dicotiledôneas (eucalipto,
goiabeira, algodoeiro, etc.)
Ciclo Biológico de Costalimaita ferrugineaJ
F
MO
N
D
Adulto e ovos
A
M
JJ
A
S
Larva
Pré-pupa e pupa
Danos
• Alimentam-se das folhas � rendilhamento ouperfuração
• Reduzem a área fotossintética � atraso nocrescimento
• Redução após 1 ano em plantios atacados com 3meses (meses (Anjos, 1992):
- Altura: 8,0 %- Volume médio: 33,0 %- DAP: 14 %
• Após 2 anos do ataque, a perda no volume demadeira chega a ser de 28,5 %, em mudasaltamente infestadas
Controle
• Químico:- Pulverização com inseticidas fosforados (fenitrotion)
ou piretróides (deltametrina)preferência por inseticidas sistêmicos (thiamethoxam)
- Não há produtos registrados- Não há produtos registrados• Silvicultural:- Evitar plantios em áreas de divisa com pastagem ou
cana-de-açúcar entre AGO a NOV.• Resistência de plantas:
– E. urophylla � suscetível (planta-isca)– E. camaldulensis � resistente por não-preferência (barreira)
Outras espécies
• Sternocolaspis quatuordecimcostata(besouro de limeira) – cor negra
• Metaxyonycha angustata(Besouro quatro-pintas)
Colaspis sp.
Adulto Colaspis x Costalimaita
Gorgulho do eucalipto• Gonipterus gibberus e G. scutellatus (Col:
Curculionidae)Praga exótica: origem - Austrália- RS: desde 1950- PR e SC: década de 1980- SP: em 1992 na região sul do estado- ES: em 2003 (+ de 10.000 ha atacados)- ES: em 2003 (+ de 10.000 ha atacados)
• MORFOLOGIA E BIOLOGIA- Adultos: corpo robusto � 10 a 13 mm de comprimento
- Presença de rostro curto- cor castanho clara: G. gibberus - 2 faixas claras
G. scutellatus - inteiramente castanho
Ovos
Larva
Adulto
Larva
Pupa
Bioecologia- Potencial reprodutivo: 62,5 ovos/fêmea- Ovos: postos em ootecas com 1 a 6 ovos
- período de incubação: 7 a 15 dias
- Larvas: vermiformes, de cor amarela- alimentam-se de folhas novas- alimentam-se de folhas novas- Ciclo com 4 ínstares
- Pupas: pupação no solo e duração de 31 dias- Adultos: longevidade até 240 diasOcorrência: Jan a Jun � apenas adultos (raros)
Jul a Dez � todas as fasesHospedeiros: E. dunni, E. grandis, E. urophylla, E. camaldulensis,
Híbridos (E. grandis x E. urophylla)
• Danos:• Larvas e adultos: desfolhamento do ponteiro e ramos
novos• � reduz crescimento
Controle
Biológico: parasitóide de ovos � Anaphes nitens (Hym.: Mymaridae)
Microbiano: fungos entomopatogênicosBeauveria bassiana (Boveril, Bovenat)
Químico: inseticidas fosforadosInseticidas piretróides (deltametrina)
Resistência de Plantas:Seleção de clones resistentes
Controle microbiano com fungo entomopatogênico
Aplicação de B. bassiana com polvilhadeira
G. scutellatus infectado por B. bassiana
• Recuperação após controle
08 / 03 / 2005
Testemunha B. bassiana - Boveril
Controle biológico com parasitóide de ovos
Ooteca com orifício de emergência do parasitóide
Anaphes nitens ovipositando na ooteca de G. scutellatus
Criação doAnaphes nitens Liberação do parasitóide em Aracruz, ES
Situação em 08/03/2005
Psiloptera spp . e Lampetis spp . (Col.: Buprestidae) – Psiloptera, cai-cai, manhoso
• Os adultos apresentam élitros de coloração verde-azulado metálico, medindo de 17 à 28 mm de comprimento.
• As larvas são de coloração branco-leitosa, alongadas e • As larvas são de coloração branco-leitosa, alongadas e com a cabeça e o tórax achatados
Espécies de Psiloptera e Lampetis
P. hofmanni P. dives L. doncheri
Bioecologia
• Os ovos são colocados nos tocos de árvores(rachaduras).
• As larvas desenvolvem-se em tocos de eucalipto,Pinus e resíduos lenhosos.
• Após a eclosão, as larvas descem no solo (30 cm), entram pelas raízes e broqueiam os tocos. entram pelas raízes e broqueiam os tocos.
• Este inseto tem apenas uma geração por ano
Danos• Besouros cortam o ponteiro e
os ramos de mudas e árvoresnovas e roem a casca dosramos.
• Espécies atacadas: E. grandis, E. citriodora, E. grandis, E. citriodora, E. tereticornis, E. robusta, E. urophylla, e clones
• Em MG � 63 % de plantasatacadas, com corte de
ponteiros
Controle:
- Catação manual em focos pequenos
- Retirada da madeira nas áreas com presença doinseto
- Cobertura dos tocos com solo (?)- Cobertura dos tocos com solo (?)- Aplicação de inseticidas:
– Fipronil (50 e 100 g P.C./ha);– Imidacloprid (100 g P.C./ha);– Acefato (500 g P.C./ha)
MigdolusMigdolus fryanus (Coleoptera: Cerambycidae)1o. registro em eucalipto: Tamoio, SP – 1943
Morfologia e BioecologiaAdultos: Machos: escuros (preto ou marrom-escuros)
Fêmeas: coloração marrom-avermelhadaFêmeas: coloração marrom-avermelhadamachos revoam entre OUT a FEV (fêmeas não voam)Fêmea oviposita de 14 a 45 ovos.
Oviposição: no solo, a diferentes profundidadesLarvas: Ápodas e branco-leitosas, com até 6 cm de
comprimentocaminham pelo solo até 4 m de profundidadeABR a SET: situam-se entre 0 a 30 cm do solo
Duração: desconhecida (2 a 3 anos)
Migdolus: larva e adultos (fêmea e macho), larvas atacando raízes
Danos:- Destroem o sistema radicular de mudas recém-plantadas até árvores com 1 ano de idade- Murcha, secamento e morte de mudas- Perdas entre 2 a 25 % do plantio.
Monitoramento:Armadilhas de feromônio sexual
Controle:- Químico:
-aplicação de inseticidas no solo (fipronil)- Imersão de mudas: apenas em áreas de baixa infestação
Comportamental: coleta massal com armadilhas de feromônios
Migdolus: muda sadia, murchamento inicial, murchamento avançado.
Monitoramento:
Armadilhas iscadas com feromônio sexual
Grilo: Grillus assimilis
AdultoDano - anelamento
Danos
Dano – corte de ponteiro Dano – corte de folhas
Surto – S. Miguel Arcanjo (SP) 2007� 400 ha
Linha de plantio normal Linha com 100 % de falha
Controle:
• Uso de iscas tóxicas:– Farelo de trigo– Melaço– Inseticida (carbaril, malation ou fenitrotion)
• Distribuição das iscas na área atacada
Pragas sugadoras
• Tripes: Selenothrips rubrocinctus (Thysanoptera)
• Retithrips sp.
• Morfologia:• S. rubrocinctus � medem 1,4 mm e de cor marrom escura a• S. rubrocinctus � medem 1,4 mm e de cor marrom escura a
preta• Retithrips sp. � mede 1,0 mm, cor marrom escura e
rugosidades no tegumento.
• Bioecologia• Biologia desconhecida• Ovos colocados dentro das folhas (postura endofítica)• Ninfas e adultos causam danos
TRIPES (Thysanoptera)
Retithrips sp. – tripes
Retithrips - ninfa Retithrips - Adulto
TRIPES (Thysanoptera)
Selenothrips rubrocincta – tripes do cacau
S. rubrocincta - ninfa S. rubrocincta - Adulto
Danos• Ataque na parte inferior da copa das árvores ( - )• Ataque em mudas e plantas novas ( + )• Perfuração das células da epiderme foliar e sucção do conteúdo
celular• � “prateamento” das folhas• Secamento das folhas e redução da fotossíntese• � atraso no crescimento• � atraso no crescimento
Tripes - Danos
Dano – prateamento de folhas
Tripes - Danos
Desfolha – Três Lagoas, MS
Dano na nervura central
Controle
• Não há controle para este grupo de insetos
• Caso necessário: produtos com ação sistêmica
Outras pragas
• Taquarinha (Ort.: Proscopiidae)• Gafanhotos: Beacris spp. (Ort.: Acrididae)• Psilídeo dos ponteiros: Ctenarytaina spatulata• Psilídeo dos ponteiros: Ctenarytaina spatulata
e C. eucalypti (Hem: Psyllidae)• Gorgulho dos ponteiros: Heilipodus naevulus• Escolitídeos: Xyleborus ferrugineus e X. affinis• Serradores (Col.: Cerambycidae)
Adulto e danos de taquarinha
Cephalocoema sp.
Adultos e danos de gafanhoto
Beacris spp.
Adulto e ninfa de psilídeo
Cteranitaina spatulata
Danos de escolitídeos em mudas de eucalipto
Adulto de XyleborusAdulto de Xyleborus
ferrugineus
Adulto de X. affinis
Adulto de Heilipodus Murcha dos ponteiros
Agradecimentos
Empresas florestais
Estudantes (G e PG)