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1 MAIO/JUNHO - 2013 MAIO/JUNHO - 2013 ANO XIX NÚMERO 137 CONHEÇA A LOJA AGROVETERINÁRIA DA CAPUL PÁG. 03 UNIÃO E COMPROMISSO COM O HOMEM DO CAMPO PÁG. 09 MINAS LIDERA A CAPTAÇÃO DE LEITE NO 1º TRIMESTRE PÁG. 08 COLETA DE AMOSTRAS DE QUALIDADE PÁG. 16 SENAR E CAPUL CAPACITAM TRATORISTAS PÁG. 02 DIA DE COOPERAR 2013 PÁG. 12 CAPUL NUTRIÇÃO ANIMAL RENOVA CERTIFICAÇÃO ISO 9001 PÁG. 23 IMPACTO DA ALTA DO LEITE NA INFLAÇÃO PREOCUPA GOVERNO PÁG. 13 CAPUL RECEBE IDEALIZADOR DO PROJETO BALDE CHEIO PÁG. 11 MARCOS LANA É APRESENTADO COMO GERENTE GERAL DA INDÚSTRIA CAPUL NUTRIÇÃO ANIMAL PÁG. 12

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1MAIO/JUNHO - 2013

MAIO/JUNHO - 2013 • ANO XIX • NÚMERO 137

CONHEÇA A LOJAAGROVETERINÁRIA DA CAPUL

PÁG. 03

UNIÃO E COMPROMISSO COM O HOMEM DO CAMPO

PÁG. 09

MINAS LIDERA A CAPTAÇÃO DELEITE NO 1º TRIMESTRE

PÁG. 08 COLETA DE AMOSTRAS DE QUALIDADE

PÁG. 16

SENAR E CAPUL CAPACITAM TRATORISTAS

PÁG. 02DIA DE COOPERAR 2013

PÁG. 12

CAPUL NUTRIÇÃO ANIMAL RENOVA CERTIFICAÇÃO ISO 9001

PÁG. 23

IMPACTO DA ALTA DO LEITE NA INFLAÇÃO PREOCUPA GOVERNO

PÁG. 13

CAPUL RECEbEIDEALIzADOR DO PROJETO

bALDE CHEIO

PÁG. 11

mARCOs LANA é APREsENTADO COmO GERENTE GERAL DA

INDÚsTRIA CAPUL NUTRIÇÃO ANImAL

PÁG. 12

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2 MAIO/JUNHO - 2013

EDITORIAL

óRGÃO DE DIVULGAÇÃO E EDUCAÇÃO DA COOPERATIVA AGROPECUÁRIA UNAÍ LTDA.

Presidente Valdinei Paulo de Oliveira

Vice PresidenteRaimundo Sauer

Conselho de AdministraçãoGeraldo Magela Marques Geraldo Martins Gontijo Joaquim Amaral Campos João Luiz de Abreu

José Ivan Ferreira da Costa José Juracy Beserra José Venâncio de Camargos Manoel José de Faria Waldir Moreira Andrade SuplentesBenjamin Bonato Luciano Lara Reis Carlos Alberto dos Reis

Conselho FiscalFrancisco José Caxito Maurício Bento Martins Valter Marins SuplentesCleber Pereira Leitão Celso Jaques Filho Ubaldino Pinto Coelho

DISTRIBUIÇÃO GRATUITAEdição / Redação / Reportagens Mariele de Souza Almeida comunicaçã[email protected] | (38) 2102-5193 Revisão: Nélia Ney de Souza Diagramação: Natanael Bruno Rodrigues | (38) 8825-2271 Tiragem: 3.000 exemplares Impressão: FUMARC - 31 3249 7400

REPRESENTANTE COMERCIAL Agromídia Ltda. | (11) 5092 3305 | [email protected]

R. Prefeito João Costa, 1375 Centro - 38610-000 – Unaí-MG

Tel.: (38) 2102 5100 Fax: 2102 5102 www.capul.com.br

O Dia de Cooperar (Dia C) foi criado em 2009 pelo Sistema Ocemg e conta com o apoio e par-ticipação das cooperativas minei-ras. Tem o objetivo de promover e estimular a integração das ações voluntárias num grande movi-mento de solidariedade coopera-tivista. É um dia reservado para fazer o bem ao próximo por meio de ações sociais diversificadas e simultâneas em todo o Estado.

No grande dia, cooperados, colaboradores, familia-res, parceiros, clien-tes e fornecedo-res ajudam a transformar para melhor a vida de muitas pes-soas.

As pró-prias coo-perativas de-finem a ação a ser realiza-da e, a partir daí, mostram o potencial cooperativo no âmbito da Responsabilidade Social. As ativi-dades variam de campanhas de doação de sangue, arrecadação de alimentos, livros, roupas e mate-riais de limpeza, até prestação de

serviços à comunidade, reforma e assistência a entidades filantrópi-cas.

Em 2012, o Dia C reuniu 217 cooperativas, de 231 municípios, contemplando cerca de 37 mil vo-luntários e quase 270 mil pessoas beneficiadas. Uma verdadeira ma-ratona de ajuda mútua.

Como aconteceu nos anos an-teriores, neste ano as cooperati-vas, CAPUL, COAGRIL, COANOR,

SICOOB NOROESTE, SICOOB CREDIPARNOR e UNI-

MED se uniram no-vamente para fa-

zer o DIA C em Unaí.

Pa r t ici-pe do gran-de projeto de volunta-riado coo-

perativ ista. Você muda e

tudo muda ao seu redor.

Porque fazer sozinho, se podemos

fazer juntos?

Fonte: Sistema OcemgAssessoria de Comunicação

CAPUL

DIA DE COOPERAR 2013

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3MAIO/JUNHO - 2013

As Lojas de Peças e Farmácia Veterinária estão atendendo na nova loja Agroveterinária.

Modernas instalações com 2500 m² e sistema de autosserviço, oferece mais de seis mil itens para o homem do campo. Além de um amplo estacionamento para melhor atender a todos.

Na Agroveterinária é possível comprar, com todo conforto e segurança artigos para fazenda, implementos agrícolas, máquinas e equipamentos para agricultura e pecuária, materiais de construção, tintas, além de uma vasta gama de produtos para saúde e alimentação animal. Conta também, com uma variada lista de fornecedores e marcas renomadas para oferecer

uma ampla linha de produtos de qualidade comprovada e com ótimas condições de pagamento. A loja reúne em um só lugar tudo que cooperados e clientes precisam para tornar as suas compras ainda mais práticas.

Venha à loja Agroveterinária e conheça as novas instalações e suas novidades.

CONHEÇA A LOJA AGROVETERINÁRIA

COMODIDADE E SEGURANÇA AMPLO ESTACIONAMENTO

A CAPUL UNE A ANTIGA FARMÁCIA VETERINÁRIA E A SEÇÃO DE PEÇAS EM UMANOVA LOJA COM AMPLAS E MODERNAS INSTALAÇÕES

EqUIPE DE COLAbORADORES DA AGROVETERINÁRIA

TELEFONES:(38) 2102-5146(38) 2102-5150

A CAPUL informa que, iniciou a comercialização de gesso agrícola a granel. Os interessados deverão fazer o agendamento na loja Agroveterinária.

COMUNICADO

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4 MAIO/JUNHO - 2013

Cooperados Destaques com os

melhores resultados do conjunto pago por Qualidade de

Leite da CapuL Planilha das 20 melhores bonifica-

ções em conjunto, incluindo conta-gem total de bactérias, contagem de células somáticas, proteína e gordura.

Esses associados merecem o devi-do destaque e nosso reconhecimento, pois servirão como referência a todo o conjunto de cooperados. A Dire-toria da CapuL parabeniza a todos.

HENRIQUE SANTOS LEMES ....................3746 ......0,2080SINVAL FIRMO DA COSTA ......................2440 ......0,2073ANTONIA FERREIRA DE CARVALHO.......2178 ......0,2047JOAO ARNALDO CARNEIRO ...................4456 ......0,2013JOSE ANTONIO SOARES GUIMARÃES ......444 ......0,2013JOSE ADELIO SOUZA GUIMARÃES ...........200 ......0,2013VICENTE PEREIRA DE MAGALHAES .......2051 ......0,1999COOP. MISTA AG. DO P.R.RIACHINHO ...7239 ......0,1998JUAREZ ALVES BARBOSA ......................2120 ......0,1997ADIR FERREIRA DA COSTA .....................2044 ......0,1973MANOEL FURTUNATO DA SILVA .............670 ......0,1973GABRIEL ALVES GONÇALVES ................1251 ......0,1965LEOCADIO GONCALVES SOBRINHO .......4026 ......0,1928ARI DIAS PEREIRA ..................................1540 ......0,1911GERALDO MARCELO DE MOURA ...........4431 ......0,1900ANTONIO DA COSTA VALES ...................2629 ......0,1893FLORIANO PIRES MACIEL ......................1966 ......0,1890LAZARO GOMES ....................................1181 ......0,1890ARISTEU PINTO BRANDAO ....................4163 ......0,1875ANTONIO TEODORO DE SOUZA .............1232 ......0,1871

COOPERADO VOLUME R$/LITRO

BONIFICAÇÃO

BONIFICAÇÃO

COOPERADO VOLUME ATÉ 7.500 LITROS / MÊS ATÉ 30.000 LITROS / MÊS

COOPERADO VOLUME

COOPERADO VOLUME ATÉ 15.000 LITROS / MÊS ACIMA 30.000 LITROS / MÊS

COOPERADO VOLUME

COOPERADO VOLUME ATÉ 22.500 LITROS / MÊS 20 maiores Associações de Produtores de Leite

COOPERADO VOLUME

JUNHO DE 2013

JOSIAS FERREIRA DA SILVA .....................................................................7.442EUSTAQUIO BENO BAECA ........................................................................7.431GILMAR ESTRELA RIBAS ..........................................................................7.341NILSON FERREIRA DA SILVA ....................................................................7.320ANTONIO JOSE DA SILVA .........................................................................7.302SEBASTIAO OLIVEIRA PAZ .......................................................................7.211JOSE EUSTAQUIO FERREIRA 1 .................................................................7.207ANTONIO GERALDO APARECIDO .............................................................7.173DONIZETE MARTINS DE MELO .................................................................7.172ANTONIO ANANIAS FLOR ........................................................................7.141PEDRO MARTINS LEITE ............................................................................7.132ADOLFO CARNEIRO NETO ........................................................................7.130ADELTON JOSE CAXITO ............................................................................7.117FERNANDO ANTONIO DE OLIVEIRA .........................................................7.065LUIZ ALVES TEODORO .............................................................................7.025EVANIR TIMOTEO TEIXEIRA .....................................................................6.995PETRONIO JOSE RIBEIRO .........................................................................6.977DIRCEU HEBERTT SILVA RIBEIRO .............................................................6.940JOSE ANTONIO VASCONCELOS ................................................................6.933JUAREZ LEOPOLDO VIEIRA ......................................................................6.915

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.11.12.13.14.15.16.17.18.19.20.

JUSCELINO OLIVEIRA CAMPOS .............................................................. 29.947MARLOS ALEX DO AMARAL SILVA ........................................................ 29.918EULER BAETA DE MENDONCA ............................................................... 29.671FRANCISCO JOSE CAXITO ....................................................................... 27.928JADER FARIA DE OLIVEIRA .................................................................... 27.543NIVALDO RODRIGUES DE ARAUJO ........................................................ 26.581JOSE LUIZ DA SILVA ............................................................................... 25.798MARIO OLIVEIRA GUIMARAES .............................................................. 25.749MARIO KILSON NETO ............................................................................. 25.274COSME DAMIAO NETO SILVA ................................................................ 24.898ANDREAS THEODOOR BOERMAN.......................................................... 24.428FRANCISCO PEREIRA DOS SANTOS ........................................................ 24.394PAULO NUNES CAIXETA ........................................................................ 23.678MAURICIO BENTO MARTINS ................................................................. 23.646LUIZINHO GRANDI ................................................................................. 23.290

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.11.12.13.14.15.

LEILIA ALVES DA MATA .......................................................................... 14.986FRANCISCO ASSIS DOS S PRIMO............................................................. 14.941CINTIA KUMAMOTO ............................................................................... 14.836ANTONIO ALVES RIBEIRO 3. ................................................................... 14.714JOSE VALDECI VIANA .............................................................................. 14.683LEIA CRISTINA VIANA ............................................................................. 14.673LAZARO LUIZ DA FONSECA ..................................................................... 14.198NAIR MENDES DE FARIA ......................................................................... 14.193NELTONIO ASSUMPCAO ARAUJO ........................................................... 14.091NILTON JOSE DE ASSIS ........................................................................... 14.089CREONICE PEREIRA L SANTOS ................................................................ 14.009JOSE MARCONI DE ALMEIDA SANTOS .................................................... 13.991HELI FERREIRA DA COSTA ...................................................................... 13.877JOSE ANTONIO CAMPOS CORDEIRO ....................................................... 13.820JOSE GERALDO VINHAL .......................................................................... 13.798NORBERTO TEIXEIRA CARVALHO ........................................................... 13.760GERALDO MAGELA DOS SANTOS ........................................................... 13.720SEBASTIAO CAETANO DE OLIVEIRA ........................................................ 13.658MARIA DOS REIS MOTA BORGES E OUTROS ........................................... 13.550JOSE CANDIDO DA COSTA....................................................................... 13.479

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.11.12.13.14.15.16.17.18.19.20.

ARUALDO DOS SANTOS DE SOUZA ........................................................22.310EVANDRO LUIZ DELANEZA .....................................................................21.752ELCIO HEBER F REZENDE ........................................................................21.564MARIA DE FATIMA MARQUES SEQUEIRA ...............................................21.458ERNALDO DE CASTRO MACHADO ..........................................................20.924ALAIR BATISTA DE SOUZA ......................................................................20.871JOSE VENANCIO DE CAMARGOS .............................................................20.762DIRCEU JOSE DA SILVA ...........................................................................20.654JOAO PEREIRA DOS SANTOS...................................................................20.016CLAUDIO BARCELOS DE ABREU ..............................................................19.758SERGIO OCAMPOS ..................................................................................19.608DEUSDEDE TEIXEIRA PAZ .......................................................................19.159UBIRACI MARTINS ..................................................................................18.861MAURILIO ANTONIO DA COSTA .............................................................18.547REGINALDO PEREIRA DA SILVA ..............................................................18.373CELSO JAQUES FILHO .............................................................................18.363GERALDO MAGELA MARQUES ...............................................................18.340MARIA APARECIDA DE A SILVA ..............................................................18.103ABADIO MACHADO DE PAIVA ................................................................17.513ANTONIO PEDRO DA ROCHA ..................................................................17.413

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.11.12.13.14.15.16.17.18.19.20.

JESUS PEDRO MACHADO .....................................................................118.234RAIMUNDO SAUER ...............................................................................112.512MARCIO MACIEL BROSTEL .....................................................................88.937EDSON DIAS VALADARES .......................................................................83.202TARCISO BRAZ DA SILVA ........................................................................83.180JAN BOERMAN .......................................................................................80.747ALBERT BEREND SHUILING ....................................................................60.854DANILO MOREIRA ..................................................................................59.288ELCIO BERTOLDO DE OLIVEIRA ...............................................................58.897RUBIO FERNAL F E SOUZA ......................................................................55.681LUIZ CARLOS BONATO ............................................................................54.719DIRCEU JOSE DE MENDONÇA .................................................................53.290AGROPECUARIA YKK LTDA .....................................................................51.182LUIZ ANTONIO M DE CASTRO .................................................................50.618ENOCH DE SOUZA CAMPOS ....................................................................50.207GERALDO JOSE DE MOURA ....................................................................45.982LUCIANO LARA REIS ...............................................................................45.881DELVITO ALVES DA SILVA FILHO ............................................................45.826MOZAR LEMOS DE SOUZA ......................................................................45.621LEANDRO ADJUTO M CARNEIRO ............................................................44.024

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.11.12.13.14.15.16.17.18.19.20.

ASS P P COM ALTO GADO BRAVO ........................................................ 235.924ASSOC.P.R. RIACHO DAS PEDRAS E R. .................................................... 68.446CONSELHO DE DES. COM DE SACO DA ROCA .......................................... 55.618ASSOC PROD LEITE DE MURZELO ........................................................... 43.241ASSOC. DOS PROD.DE LEITE PA SACO DO RIO PRETO ............................. 42.517ASSOC D P.R.DA C.DO CERCADO............................................................. 39.691ASSOC.P.E MEDIO P.R. MUN BONFINOPOLIS ......................................... 33.229ASSOC. COM. VAZANTE .......................................................................... 27.759ASSOC COM DOS PEQ PROD R PERNANBUCO ........................................ 26.214ASSOC DOS PEQ.PROD.R. DO VALE DO SÃO VICENTE ............................. 22.526ASSOC. COMUN. AGRICOLA E PECUARIA ............................................... 18.525ASS DOS PEQ PROD DO ASSENT VEREDAS DO MEIO .............................. 18.344ASSOC COMUN PROD R E ARINOS .......................................................... 16.349ASSOC. COM. DO PROJ. DE ASSENT. FRANCISCO MENDES ..................... 14.212ASSOC.DOS PRODS.R.DA CACHOEIRA DA ILHA ...................................... 13.954ASSOC.P.R.DA R. CANGUCU................................................................... 13.495ASSOC. COM. ASSENT. RURAL FAZ. JIBOIA ............................................ 12.753ASSOC. P. P. R.DE BOA VISTINHA ........................................................... 12.718ASSOC COM C. MENDES- G-VI ................................................................ 11.063ASSOC PROD. LEITE D. SINVAL DA C. FERREIRA ..................................... 10.667

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.11.12.13.14.15.16.17.18.19.20.

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.10.11.12.13.14.15.16.17.18.19.20.

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5MAIO/JUNHO - 2013

COOPERADO FORNECIMENTO CBT COOPERADO FORNECIMENTO CCS

COOPERADO FORNECIMENTO PROTEÍNA COOPERADO FORNECIMENTO M. GORDA

A CAPUL e a CCPR, atentendo a IN-62 do Ministério da Agricultura, estão ministrando palestras nos Comitês Educativos para melhor informar e conscientizar os cooperados da importância de se produzir leite com qualidade. Estamos divulgando os 100 melhores resultados. Para melhorar os resultados das análises e ter melhor preço, procure os técnicos da CCPR ou CAPUL e tire suas dúvidas. Fonte: CCPR

Melhores resultados do mês de Junho de 2013JOAO PEREIRA NETO ....................................................... 5075 ...............................................2000MARCIO MACIEL BROSTEL ................................................. 44464 .............................................2236SONIA MARIA VILELA BROSTEL ............................................. 44473 .............................................2236MANOEL JESUE ANTONIO DE SOUZ ......................................... 3349 ...............................................2449MANOEL FURTUNATO DA SILVA ........................................... 670..................................................2449ASTOR VALERIO DUARTE .................................................. 2502 ...............................................2828ANTONIO ALVES DE ALMEIDA .............................................. 750..................................................3000JOSE ADAO DA SILVA ....................................................... 2639 ...............................................3000CINTIA KUMAMOTO ...................................................... 14836 .............................................3000EXPEDITO FERREIRA PIRES .................................................. 11208 .............................................3000FRANCISCO PEREIRA DOS SANTOS .......................................... 24394 .............................................3000ADAILSON ALVES DE ALMEIDA ............................................. 40785 .............................................3000ROBERTO CARLOS FERREIRA ............................................... 3184 ...............................................3000DILERMANDO TIAGO DA SILVA ............................................. 3217 ...............................................3464MAURI PEREIRA DE SOUZA ................................................ 818..................................................3464PETRONIO JOSE RIBEIRO .................................................... 6977 ...............................................3464MARIA DE FATIMA SILVA COUTO ........................................... 2052 ...............................................3464ANDREAS THEODOOR BOERMAN ........................................ 24428 .............................................3742JOAQUIM SOARES RODRIGUES ............................................ 1161 ...............................................3742VALDINEI PAULO DE OLIVEIRA .............................................. 126217 ...........................................3873LUIZ ANTONIO RIBEIRO ..................................................... 39698 .............................................3873MOISES SOARES CHAVES .................................................. 5160 ...............................................3873GILVAN BENICIO VILA NOVA ................................................ 3812 ...............................................3873DEUSDEDE TEIXEIRA PAZ ................................................... 19159 .............................................3873LELIS ROSIVAL LOPES BRANDÃO ........................................... 4441 ...............................................3873

1.2.3.4.5.6.7.8.9.10.11.12.13.14.15.16.17.18.19.20.21.22.23.24.25.

JAIR NASCIMENTO FILHO ................................................... 1011 ...............................................3,93HENRIQUE SANTOS LEMES ................................................ 3746 ...............................................3,93ANTONIO PACIFICO DE MIRANDA .......................................... 379..................................................3,86HOSANA LUIZ DE FARIA .................................................... 1481 ...............................................3,85AURELIO FELICIO DE SOUZA ................................................. 2838 ...............................................3,84VICENTE PEREIRA DE MAGALHAES ......................................... 2051 ...............................................3,82ZUMIRA CAETANO VASCONCELOS ........................................ 2030 ...............................................3,82JOSE ANTONIO PIRES ....................................................... 3644 ...............................................3,8JOSE PEREIRA DE MOURA .................................................. 2834 ...............................................3,79SINVAL FIRMO DA COSTA .................................................. 2440 ...............................................3,76WAGNER DE CAMPOS .................................................... 732..................................................3,73MARIA DAS DORES C CORDEIRO ............................................ 6131 ...............................................3,73JOSE BRAS DA SILVA ....................................................... 2156 ...............................................3,73RAIMUNDO B DE OLIVEIRA ................................................. 2590 ...............................................3,73SEBASTIAO ANTONIO DA COSTA ........................................... 1895 ...............................................3,72ALON DA COSTA VALE ..................................................... 600..................................................3,72ASSOC FAZ ROCA CAMPOLINA ............................................. 3883 ...............................................3,72GABRIEL ALVES GONÇALVES ............................................... 1251 ...............................................3,71FRANCISCO RODRIGUES SANTANA ........................................ 2233 ...............................................3,71ADOALDO CARNEIRO ..................................................... 12139 .............................................3,7JOAO BATISTA DE FARIA SANTOS ........................................... 1341 ...............................................3,69VALDIR NELSON BREZOLIN ................................................ 2054 ...............................................3,69HELIO AGUIAR DE ALMEIDA ................................................ 1055 ...............................................3,68JOSE PRADO ARAUJO ...................................................... 1345 ...............................................3,68EDMUNDO GONCALVES LIMA ............................................ 994..................................................3,68

1.2.3.4.5.6.7.8.9.10.11.12.13.14.15.16.17.18.19.20.21.22.23.24.25.

MANOEL FERNANDES GONÇALVES ....................................... 3980 .............................................33045DOMINGOS JACOB F GONCALVES .......................................... 3142 .............................................41533SERVULO TADEU BROCHADO COSTA ...................................... 726................................................42849RUAN MENDES XAVIER ................................................... 2861 .............................................45000GEOVANI FRANCISCO PIRES ................................................ 2208 .............................................53442JOAQUIM BENICIO VILAS NOVAS ........................................... 3395 .............................................61482SILVIO CAETANO VASCONCELOS ........................................... 3205 .............................................65361LUIZ MACHADO MELO .................................................... 4695 .............................................67082LEVI NESTOR DA CARVALHO ............................................... 857................................................67402ANTONIO FORTUNATO MARINS ........................................... 2052 .............................................68213LUZIA RIBEIRO FERREIRA .................................................... 518................................................77246RICARDO MARCELINO BRANDAO ......................................... 2035 .............................................78077MANOEL MACHADO SOUTO ............................................. 2603 .............................................78077SEBASTIAO ALVES SOARES ................................................. 1881 .............................................79000GLEIDSON JOSE DA ROCHA ................................................. 3464 .............................................82958JOSE DUTRA BRAGA ....................................................... 338................................................83000ELISON JOSE DA ROCHA .................................................... 5317 .............................................83570JOSE MARIA DA SILVA ...................................................... 1614 .............................................85627CARLOS PEREIRA DA SILVA ................................................. 5725 .............................................86139ADALBERTO NUNES GUIMARAES ......................................... 2218 .............................................86383LAZARO JOSE MARIA RODRIGUES .......................................... 4711 .............................................87464GILMAR ANTONIO PETTINE ................................................ 2176 .............................................88544WILSON TAVARES FILHO .................................................. 4190 .............................................90995ANDREAS THEODOOR BOERMAN ........................................ 24428 ...........................................96468JOSE DE FATIMO ELOI PORTO ............................................... 1141 .............................................98499

1.2.3.4.5.6.7.8.9.10.11.12.13.14.15.16.17.18.19.20.21.22.23.24.25.

SEBASTIAO ANTONIO DA COSTA ........................................... 1895 ...............................................5,08ALON DA COSTA VALE ..................................................... 600..................................................5,08JAIR NASCIMENTO FILHO ................................................... 1011 ...............................................5,06FLORIANO PIRES MACIEL ................................................... 1966 ...............................................4,91SERVULO TADEU BROCHADO COSTA ...................................... 726..................................................4,84OLIVIO FERREIRA LIMA ..................................................... 1767 ...............................................4,84APARECIDA DE ARAUJO COSTA ............................................ 818..................................................4,84MANOEL FURTUNATO DA SILVA ........................................... 670..................................................4,83MAURI PEREIRA DE SOUZA ................................................ 818..................................................4,83COOP. MISTA AG. DO P.R.RIACH ............................................. 7239 ...............................................4,8CONCEIÇAO ANA DE JESUS ................................................. 1388 ...............................................4,78MARIA FERNANDES DA SILVA ............................................. 3018 ...............................................4,77MARCIO FERNANDES TRIGUEIRO .......................................... 950..................................................4,71JOSE ANTONIO SOARES GUIMARÃE ........................................ 444..................................................4,7JOSE ADELIO SOUZA GUIMARÃES .......................................... 200..................................................4,7HELIO AGUIAR DE ALMEIDA ................................................ 1055 ...............................................4,67MIGUEL TEIXEIRA DO AMARAL ............................................. 871..................................................4,63SEBASTIAO FRANCISCO DE FREIT ............................................ 974..................................................4,63ARIZIO VIEIRA CAMPOS .................................................... 3665 ...............................................4,63JACI DE SOUSA OLIVEIRA .................................................... 1209 ...............................................4,61WAGNER DE CAMPOS .................................................... 732..................................................4,6MARIA DAS DORES C CORDEIRO ............................................ 6131 ...............................................4,6LAZARO GOMES .......................................................... 1181 ...............................................4,58WALTER RODRIGUES DE SOUZA ........................................... 1216 ...............................................4,58DIOGO MACEDO GUIMARAES ............................................. 862..................................................4,57

1.2.3.4.5.6.7.8.9.10.11.12.13.14.15.16.17.18.19.20.21.22.23.24.25.

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6 MAIO/JUNHO - 2013

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7MAIO/JUNHO - 2013

Utilizada como fonte de vo-lumoso para alimentaçao bovina balanceando energia e proteína.

A ureia só fornece proteína corretamente, quando associada a

sulfato de amônia ou gêsso agrico-la (sulfato de calcio).MODO DE USAR:

Realizar uma pré-mistura a seco com 10 % de sulfato de amô-nia ou 20% de gêsso agrícola com ureia pecuária sendo:MISTURA 1:

2,5 kg de sulfato de amônia em um saco de ureia pecuária (25 kg).MISTURA 2:

5,0 kg de gêsso agrícola em um saco de ureia pecuaria (25 kg). USO NA CANA:

1º semana (adptação) 500 g da mistura 1 ou mistura

2 em 100 kg de cana picada 2º semana em diante (manu-

tenção).1 kg da mistura 1 ou mistura 2

em 100 kg de cana picada. As misturas de ureia+ sulfato

de amônia ou gêsso devem ser di-luidas na proporção de 1,0 kg para cada 2 a 3 litros de água e regar so-bre a cana. Caso a mistura seja uti-

lizada a seco na cana, deverá ser bem misturada para homogenei-zar o produto (a umidade da cana dilui a ureia).

OBS: Evitar encher o cocho de cana para ficar todo o dia à vonta-de, pois pode favorecer azedamen-to da mesma e a evaporação da ureia podendo levar a indigestão dos animais (intoxicaçao).

A cana+ureia deve ser forne-cida aos animais pelo menos duas vezes ao dia (de manhã e a tarde). HIDROLIZAÇAO DA CANA:

É o processo de adicionar cal a cana com o princípio de quebrar as fibras da mesma para aumentar a sua digestibilidade e consequen-te o melhor aproveitamento pelo aminal.

Evita também a fermentação anormal da cana e não atrai abe-lhas que podem dificultar a ali-mentaçao dos animais. PRODUTO UTILIZADO:

Cal virgem microprocessada

especial para uso em alimentação que não deixa resíduos no leite.

OBS: Não pode ser utilizada a cal comum de construção. DOSAGEM:

500 g de cal microprocessada (Cal virgem microprocessada Itaú) para cada 100 kg de cana.

Diluir as 500 g da cal para cada 2 a 3 litros de água e regar bem so-bre a cana para favorecer um bom contato do produto com a mesma.

Aguardar um período de 8 a 10 horas (tempo de reaçao) para for-necer aos animais.

A cana já hidrolizada pode ser fornecida por até dois dias aos ani-mais.

OBS: O processo de hidroli-zaçao da cana não substitui o uso da ureia+ sulfatos na mesma. Deve também ser fornecido em conjun-to.

Por: Marcélio Antônio MarquesMédico Veterinário da CAPUL

CANA + UREIA

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8 MAIO/JUNHO - 2013

A produção de leite com qua-lidade é tema cada vez mais dis-cutido em todos os elos da cadeia produtiva, e os motivos para essa discussão são muitos. Em um ce-nário de grande competitividade entre as empresas de laticínios, oferecer produtos de qualidade aos consumidores é fundamen-tal para aquela que queira obter sucesso; e para se produzir de-rivados lácteos com qualidade é essencial que a principal matéria prima, o leite, seja de boa qualida-de. Além disso, é fundamental ga-rantir a segurança alimentar dos produtos, pois um alimento não deve levar riscos à saúde dos con-sumidores e sim benefícios.

Para garantir e gerenciar a qualidade do leite produzido nas fazendas é necessário que sejam realizadas análises, a fim de evi-tar fraudes e detectar falhas em procedimentos nas fazendas.

A Instrução Normativa 62 determina que o leite de todos os produtores seja analisado pelo menos uma vez por mês em um dos oito laboratórios oficiais da Rede Brasileira da Qualidade do Leite espalhados pelo Brasil. No caso da Cooperativa Central dos Produtores Rurais - CCPR, essas análises são realizadas no Labo-ratório da Qualidade do Leite da UFMG (LabUFMG), localizado na Escola de Veterinária da UFMG em Belo Horizonte.

Dessa forma são realizados dois tipos de coleta de amostras nas fazendas:

• Coleta de Rastreabilida-de: realizada em todas as coletas de leite na fazenda, é feita em um frasco com capacidade de 100 ml, não sendo adicionado nenhum tipo de conservante à amostra. Essas amostras são analisadas no laboratório do posto de recep-ção no momento em que os ca-minhões chegam para o descar-regamento, sendo realizadas as análises de crioscopia (para deter-minar se houve adição de água ao

leite), acidez, alizarol, pesquisa de antibióticos e de conservantes e reconstituintes. A finalidade des-sa amostra é identificar se houve adição de qualquer substância ao leite coletado na fazenda.

• Coleta para Pagamento deQualidade: A coleta de amostras para pagamento de qualidade é realizada duas vezes por mês em datas aleatórias, ou seja, não exis-te um dia específico em cada mês para a realização da coleta dessas amostras. Essa coleta é realizada em dois frascos com capacida-de de 40 mL, sendo a amostra do frasco de tampa azul destinada à análise de CBT (Contagem Bacte-riana Total), enquanto a amostra no frasco de tampa branca será destinada à análise de CCS (Con-tagem de Células Somáticas), Gor-dura e Proteína. Esses frascos são enviados pelo LabUFMG prontos para serem utilizados na coleta, já possuindo o conservante em com-primido (Azidiol para a análise de CBT e Bronopol para as análises de CCS, Gordura e Proteína). Ao chegarem ao posto de recepção, essas amostras são acondiciona-das em geladeira própria e no dia seguinte enviadas ao LabUFMG para serem analisadas.

No laboratório, as amostras são checadas e caso estejam fora

do padrão de temperatura e com tempos de coleta superior a 6 dias, as análises não são realizadas e as amostras são descartadas. Es-tando as amostras aptas a serem analisadas, elas são preparadas e encaminhadas para os equipa-mentos de análise, que são cons-tantemente monitorados para evitar qualquer erro de leitura. Depois de realizada a leitura pelos equipamentos, os resultados são gerados automaticamente para um arquivo, que é enviado para o sistema da Itambé, e então dispo-nibilizado para os produtores.

Como todas as coletas de amostras são feitas pelos trans-portadores, são realizados cons-tantes treinamentos para garantir que a coleta de amostra na fazen-da seja realizada corretamente. Esse é um ponto muito discutido entre produtores, que questio-nam a competência dos trans-portadores para realizar a coleta das amostras de pagamento por qualidade, e muitas vezes reivin-dicam a contratação de técnicos para essas coletas. Para verificar se realmente existia alguma di-ferença entre as amostras coleta-das pelo transportador e por um técnico, foi realizado em 2009 um trabalho de coleta de amostras em 5 plataformas de captação da

CCPR, totalizando 1.368 produ-tores, sendo 305 produtores em Unaí. Nesse trabalho, os técnicos foram até as fazendas e coletaram as amostras e posteriormente os resultados dessas coletas foram cruzados com os resultados das coletas dos transportadores. Ao se avaliar os resultados foi consta-tado que em nenhuma das 5 pla-taformas houve diferença entre o resultado da coleta do técnico e a coleta do transportador para to-das as análises realizadas (CBT, CCS, Proteína e Gordura). Ficou comprovado que o transportador está apto a realizar a coleta de amostras de forma adequada, não justificando a necessidade de se contratar técnicos para essa tare-fa.

A produção de leite com qua-lidade gera benefícios para todos os elos da cadeia produtiva, espe-cialmente os produtores, que re-cebem maior preço de leite (pois recebem maiores bonificações de qualidade), e conseguem melhor produtividade (pois trabalham com animais saudáveis, que po-dem expressar toda sua capacida-de produtiva). Uma etapa muito importante no processo de me-lhoria da qualidade é a avaliação dos resultados das análises do leite, pois através deles é possível identificar as falhas e tomar ações para corrigí-las.

O trabalho para que os trans-portadores sigam os procedimen-tos de coleta corretos é uma das prioridades da equipe da CCPR, que realiza avaliações e treina-mentos constantemente. Caso tenha alguma dúvida ou recla-mação, o produtor deve entrar em contato com um dos Técnicos de Captação para que as medidas corretivas sejam tomadas e assim o processo de melhoria da quali-dade seja bem sucedido.

Diogo Lemos ClinquartCoord. de Captação de Leite

CCPR.

COLETA DE AmOsTRAs DE QUALIDADE

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9MAIO/JUNHO - 2013

Minas Gerais foi o Estado que mais adquiriu leite cru des-tinado à industrialização no pri-meiro trimestre deste ano, com

uma participação de 25,7% do to-tal nacional (5,7 bilhões de litros), o que equivale a 1,5 bilhão de li-tros. Os dados são da Pesquisa Trimestral do Leite, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatís-tica (IBGE).

Minas Gerais teve participa-ção de 25,7% do total nacional, seguido pelo Rio Grande do Sul (14,6%) e Paraná (12,5%). Regio-nalmente, houve a redução da produção no Nordeste, Centro--Oeste e Norte do país.

No entanto, quando compa-radas as quantidades de leite cru adquiridas no Estado no primei-ro trimestre de 2013 e no mesmo período de 2012, há uma queda de 2% neste ano, quando Minas captou aproximadamente 30 mi-

lhões de litros a menos, conforme informações do IBGE.

O Programa de Desenvolvi-mento Integrado da Pecuária Lei-teira em Minas Gerais - conheci-do como Programa Balde Cheio - vem contribuindo para aumen-tar a produção e a qualidade do leite no Estado. Quando come-çou, em 2007, o projeto abrangia nove municípios e cerca de cem produtores estaduais.

Em 2010, o número de cida-des mineiras participantes saltou para 137 e o de produtores para aproximadamente 1,5 mil, com mais 118 entidades parceiras e 146 técnicos capacitados. Atu-almente, o Balde Cheio abrange 252 municípios mineiros, 2 mil produtores, 152 entidades parcei-

ras e 184 técnicos treinados.Hoje, Minas Gerais respon-

de por aproximadamente 30% da produção nacional de leite. So-mente em 2012, o Estado produ-ziu perto de 8,7 bilhões de litros, o que consolidou um crescimen-to de praticamente 40% em rela-ção à produção estadual de 2001.

Conforme divulgado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Valor Bruto da Produção (VBP) da pe-cuária no segmento de leite na-cional esperado para 2013 é de R$ 32,5 bilhões, acréscimo de 8,4%, desempenho sustentado pela ele-vação dos preços em função do período de entressafra nas prin-cipais regiões produtoras.

Fonte: Diário do Comércio

mINAs LIDERA A CAPTAÇÃO DELEITE NO 1º TRImEsTRE

O BRASIL DEVE SER O MAIOR PRODUTOR DE ALIMENTOS E ENERGIA RENOVÁVEL DO MUNDO.ESTEJA PREPARADO.Segundo estimativas, a produção de soja no Brasil aponta um crescimento de 17,8 milhões de toneladas para os próximos 10 anos*. Sabe o que isso significa? Que quem tiver as melhores máquinas e equipamentos estará mais bem preparado para esse aumento na demanda. Com a Case IH, você tem todo o suporte de uma marca reconhecida em todo o mundo pela qualidade e inovação de seus produtos e serviços, inclusive para o mercado de grãos. O resultado é mais produtividade para você. Afinal, se a sua natureza é enfrentar desafios, é fundamental estar bem preparado para cada um deles.*Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (2012).

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10 MAIO/JUNHO - 2013

O Plano Agrícola e Pecuário 2013/2014 – anunciado no início de junho pelo ministro da Agricultu-ra, Pecuária e Abastecimento, An-tônio Andrade, em solenidade no Palácio do Planalto – destinará R$ 136 bilhões para investimentos no agronegócio brasileiro. É o maior aporte já realizado na história do plano. Além de ter acesso a novos benefícios, nossos agricultores e pecuaristas pagarão juros menores em algumas linhas de financia-mento, daqui por diante. O evento contou com as presenças da presi-denta Dilma Roussef; do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas; da presidente da Confe-deração Brasileira da Agricultura (CNA), Kátia Abreu e do superin-tendente da Organização das Coo-perativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, dentre outras autoridades.

Segundo Lopes de Freitas, a política anunciada pela presidenta resolve uma série de necessidades históricas da agropecuária no Bra-sil e traz uma boa perspectiva de crescimento. “Trata-se de um pla-no robusto, bem construído e bas-tante consistente. Se atende bem ao agricultor, atende às cooperativas”, elogiou o presidente do Sistema. A afirmação de Lopes de Freitas tem razão de ser. Hoje, as cooperativas brasileiras respondem por mais da metade da produção agrícola bra-sileira. Justamente por isso, o mi-nistro Antônio Andrade agradeceu nominalmente ao Sistema OCB por sua força e importância para todo o agronegócio brasileiro.

Com relação à questão espe-cífica da armazenagem, o líder co-operativista avaliou: “nossa safra não cabe em nossos armazéns. O governo divulgou um plano mui-to bom, destinando R$ 25 milhões para resolver esse problema. Foi

uma ação inteligente, estratégica e fundamental. Precisamos me-lhorar nossa capacidade, dentro de uma logística de escoamento e, com certeza, essa decisão veio em muito boa hora”.

Também sobre esse ponto, a presidenta Dilma Roussef desta-cou a importância de uma atuação conjunta entre governo e iniciativa privada, chamando atenção para o papel das cooperativas: “Essa com-binação vai garantir que tenhamos a armazenagem que o país necessi-ta”, disse a presidenta.

Destaques - Ainda a respeito das medidas anunciadas, Lopes de Freitas fez uma ressalva quanto à redução aplicada às taxas de juros: “Ainda não estão como gostaría-mos. Vamos continuar trabalhan-do junto ao poder público para al-cançar o patamar ideal”.

“Além de ampliar os recursos disponíveis, vamos reduzir as ta-xas de juros para capital de giro”, ressaltou a presidente Dilma numa referência direta ao cooperativis-mo. Ela informou que os limites de financiamento em programas que assistem diretamente às coopera-tivas brasileiras, como Prodecoop e Procap-Agro, aumentaram para R$ 5,3 bilhões. Já a taxa de juros para a modalidade capital de giro caiu de 9% para 6,5% ao ano - patamar ainda não considerado ideal pelo Sistema OCB. Outro destaque foi

o aumento no volume de recursos da subvenção ao prêmio do seguro rural para R$ 700 milhões. Alta de 75% em relação à safra anterior.

Dilma enfatizou, ainda, a im-portância de reafirmar o com-promisso com o médio produtor. “Agricultura é feita de pessoas e é a elas que dedicamos esses inves-timentos. O aumento em relação aos números do ano passado tem o objetivo de que nos esforcemos e melhoremos ainda mais o agrone-gócio brasileiro”. E ela foi além ao prometer: “Recursos não irão fal-tar; se for preciso, vamos comple-mentar. Gastem e terão mais!”.NOSSA POSIÇÃO SOBRE O PLANO

O Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2013/14 é o mais abrangen-te e maior em volume financeiro já lançado no Brasil. O total de re-cursos liberados para a próxima safra é de R$ 136 bilhões, sendo R$ 97,6 bilhões para financiamentos de custeio e comercialização e R$ 38,4 bilhões para os programas de investimento. Em relação ao cré-dito disponibilizado na tempora-da que termina no dia 30 de junho deste ano, a alta é de 18%. Confira a opinião do Sistema OCB sobre o assunto: PONTOS POSITIVOS PARA O COOPERATIVISMO

- Aumento do montante de re-cursos para a subvenção ao prêmio do seguro rural de R$ 400 milhões

para R$ 700 milhões (alta de 75%)- Aumento do montante global

de recursos para o Plano Agrícola e Pecuário de R$ 115,25 bilhões para R$ 136 bilhões (18% de crescimen-to)

- Alocação de recursos para o Programa Nacional de Armazena-gem (R$ 25 bilhões para os próxi-mos cinco anos, com juros de 3,5% ao ano e prazo de 15 anos)

- Criação de novos programas de investimentos. em irrigação e em inovação e tecnologia.

- Criação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) vinculada à Embra-pa.

- Redução dos juros do Procap Agro (giro de 9% para 6,5% ao ano)

- Aumento do limite de finan-ciamento de custeio por produtor de R$ 800 mil para R$ 1 milhão por safra (alta de 25%)

- Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pro-namp) - redução da taxa de juros de 5% para 4,5% ao ano e aumento do montante de recursos de R$ 11,5 bilhões para R$ 13,2 bilhões.PONTOS QUE MERECEM ADE-QUAÇÕES

- Não houve elevação dos volu-mes de recursos por cooperativas do Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Va-lor à Produção Agropecuária (Pro-decoop), ou seja, ainda permanece o limite de R$ 100 milhões.

- Os preços mínimos não so-freram reajustes, embora os custos de produção tenham aumentado nas últimas safras.

- Não regulamentação do Fun-do de Catástrofe.

- Não redução das taxas de ju-ros para custeio e investimentos da agricultura comercial.

Fonte: Portal OCB

PLANO AGRÍCOLA E PECUÁRIO DEsTINARÁ R$ 136 bILHÕEs AO AGRONEGÓCIO bRAsILEIRO NO PERÍODO 2013/2014

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11MAIO/JUNHO - 2013

“Ainda temos um longo cami-nho a percorrer, pois não conse-guimos mudar uma propriedade tradicional, no leite, em poucos dias, mas Unaí e região estão no caminho certo. “Fiquei muito sa-tisfeito com o que vi”, foi a men-sagem deixada pelo pesquisador Arthur Chinelato em sua visita a algumas propriedades atendidas pelo Projeto Balde Cheio CAPUL e a Cooperativa Central dos Produ-tores Rurais - CCPR entre os dias 20 a 24 de maio de 2013.

Durante a visita, Chinelato abordou a importância do planeja-mento da propriedade rural, seus

objetivos e resultados alcançados nas fazendas visitadas. Se o pro-dutor não tiver o planejamento em mãos e determinar seus objetivos, dificilmente conseguirá atingir o sucesso esperado na atividade.

Há 3 anos a CAPUL e a CCPR oferecem assistência técnica aos pequenos produtores rurais. Com os resultados obtidos é possível

resgatar a dignidade da família, oferecer melhores condições de vida e fixá-los no campo.

A coordenação do Balde Cheio agradece a todos os produtores que deixaram as porteiras da fazenda abertas e os acolheram com tanta alegria. Agradece também ao téc-nico de captação de leite da CCPR, o zootecnista Bruno Ricardo An-

drade, ao membro do Conselho de Administração da CAPUL Sr. Ge-raldo Magela Marques e ao Presi-dente do Sindicato dos Produtores Rurais de Buritis e Vice-Presidente da FAEMG (Federação da Agricul-tura e Pecuária do Estado de Mi-nas Gerais) Sr. Délio Prado, que acompanharam as visitas, ambos mostraram muita satisfação com os resultados vistos Sr. Délio fri-sou “O Balde Cheio é o projeto de maior importância na FAEMG, fico profundamente admirado ao ver a vontade dessas jovens pessoas em ajudar os produtores de leite”.

CAPUL CONTA COm A PREsENÇA ILUsTRE DO PEsQUIsADOR ARTHUR CHINELATO DE CAmARGO,

IDEALIzADOR DO PROJETO bALDE CHEIO

ARThUR ChINELATO (à ESqUERDA) NA VISITA à PROPRIEDADE DO SR. JARbAS RODRIGUES E FAMíLIA,

FAzENDA PICO – UNAí

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DA PROPRIEDADE DO SR. LUIS NEI EM bURITIS

VISITA à PROPRIEDADE DO SR ALCEU bARbOSA E SRA ALCINA, P.A. CURRAL DO FOGO – UNAí

O gráfico acima mostra a ado-ção de tecnologias pelo produtor do Balde Cheio antes e depois do projeto, sendo as porcentagens em cima de 180 assistidos. Pode-se ob-servar mudanças significativas no

perfil tecnológico dos produtores e isso tem uma correlação muito grande com a eficiência produtiva na atividade leiteira

Destaque para a evolução na Utilização de Cana + Ureia (1),

Controle Leiteiro (4), Tratamen-to de Vaca Seca (11), Pré-parto (14), Arraçoamento das Vacas em Lactação (15) e principalmente Pastejo Rotacionado (18), que são ferramentas, indiscutivelmente,

eficientes para o crescimento do produtor de leite, já que o custo/benefício é muito alto.

Por: Juliano Albuquerque Mayra Moreira

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12 MAIO/JUNHO - 2013

Desde o dia 18 de junho, o car-go de Gerente Geral da Indústria CAPUL Nutrição Animal passou a ser ocupado pelo zootecnista Mar-cos Lana. Dando segmento à busca pela profissionalização da coopera-tiva, foi aprovada a contratação des-se novo colaborador, mediante sua qualificação e experiência. Forma-do em zootecnia pela Universidade Federal de Viçosa, obteve também o título de mestre em Nutrição Ani-mal pela mesma instituição. Atual-mente está concluindo o MBA em Marketing, com Ênfase em Vendas pela Fundação Getúlio Vargas. Em relação a sua experiência profissio-nal, iniciou sua carreira trabalhan-do em uma empresa de consultoria e ensino no agronegócio. De 2005 a 2008 trabalhou na CAPUL como gerente da indústria de rações e suplementos minerais e também como coordenador dos projetos de assistência técnica da cooperati-va. Em meados de 2008 ingressou em uma empresa do segmento de nutrição animal, desempenhando até os dias atuais, funções ligadas a área técnica e comercial.

No dia 28 de junho o presi-

dente Valdinei Paulo de Oliveira, o vice-presidente Raimundo Sauer e o diretor executivo Claudimar Oli-veira apresentaram oficialmente o Gerente Geral aos funcionários da unidade.

O Presidente deu as boas vin-das ao novo gerente e declarou “O Marcos Lana veio para somar, para juntar a nossa equipe e fazer aquilo que temos condições de fa-zer e fazer bonito. Temos uma in-dústria que eu, particularmente, tenho muito orgulho de dizer que é uma indústria de primeiro mun-do, bem montada e estruturada. Toda a equipe nos orgulha muito e

o Marcos veio para somar com vo-cês. Gostaria de pedir a todos que contribuam com ele, a fim de que possa desenvolver o trabalho ao qual nos propusemos que é ter uma fabrica eficiente com produtos de qualidade e preços competitivos”. E também parabenizou a todos pela renovação do certificado ISO 9001 no dia 11 de junho.

Marcos Lana agradeceu a pre-sença de todos e falou da grande satisfação de ser convidado para assumir o cargo de Gerente Geral da indústria. Ressaltou que, embo-ra assumindo uma função desafia-dora, se sente em casa, pois acom-

panha de perto a CAPUL Nutrição Animal desde o ano de 2005, a prin-cípio como gerente da indústria e na fase mais recente atuando em outra empresa como prestador de servi-ços e fornecedor da matéria-prima para a fábrica. Também comentou que a CAPUL Nutrição Animal está entre as melhores fábricas de Minas Gerais e do Brasil e com grande po-tencial de crescimento, destacando que tal fato aumenta sua responsa-bilidade e motivação para dedicar--se com afinco em prol dos obje-tivos propostos pela diretoria da CAPUL, que é a voz do cooperado. Em sua apresentação para a equipe da indústria, Marcos discorreu so-bre valores profissionais, tais como ética, honestidade, humildade, comprometimento, dentre outros. Também ressaltou a importância do alinhamento profissional com os projetos de vida pessoal. Para fi-nalizar, enfatizou que a CAPUL Nutrição Animal só conseguiu atingir os patamares atuais devido a dedicação e comprometimento de toda equipe e que espera contar com todos para atingir os objetivos propostos pela Diretoria.

CAPUL NUTRIÇÃO ANImAL CONTRATA GERENTE GERAL

MARCOS LANA FALA AOS COLAbORADORES DA CAPUL NUTRIÇÃO ANIMAL

Nos dias 10 e 11 de junho de 2013, a Unidade da CAPUL Nutrição Animal recebeu a auditoria de Supervisão da Certificadora Vanzolini. A ve-rificação ocorre anualmente e tem a finalidade de avaliar os requisitos do Sistema da Qualida-de com base na Norma ISO 9001. Os resultados apresentados foram excelentes, sendo recomen-

dado novamente, pelo segundo ano consecuti-vo, a certificação do Sistema de Gestão da Qua-lidade. O auditor, Oton Vital, destacou alguns os pontos positivos dentre eles: A cordialidade e postura da equipe, a transparência nas relações, o comprometimento da alta direção e a organi-zação e manutenção da unidade fabril.

CAPUL NUTRIÇÃO ANImAL RENOVA CERTIFICAÇÃO IsO 9001

DIRETORIA E EqUIPE DA CAPUL RECEbEM O AUDITOR DA CERTIFICADORA VANzOLINI

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14 MAIO/JUNHO - 2013

FERRAmENTAs PARA O mONITORAmENTO E AVALIAÇÃO DA NUTRIÇÃO DO REbANHO LEITEIROA nutrição animal é, sem dúvi-

da, um dos principais fatores deter-minantes da produção, saúde e re-produção do rebanho leiteiro. Além disso, destaca-se também como um importante item na formação do custo de produção da atividade lei-teira.

Se a dieta ofertada aos animais estiver desbalanceada, poderemos incorrer em menor produção ou em gastos desnecessários em função do “desperdício” de nutrientes. Além disso, há também a possibilidade de uma dieta desbalanceada prejudi-car a saúde e a reprodução dos ani-mais. Nesse artigo apresentaremos algumas ferramentas propostas para o monitoramento e avaliação da nutrição do rebanho leiteiro.

AVALIAÇÃO DO CONSUMO E DA PRODUÇÃO ANIMAL

O consumo de alimentos é um dos principais fatores determinan-tes da produção animal. Dentre os fatores que afetam o consumo animal, podemos destacar: carac-terísticas do alimento (disponibili-dade, processamento, palatabilida-de, digestibilidade, concentração de nutrientes); fatores relacionados ao animal (idade, peso, produção, estado fisiológico, etc...); manejo alimentar (frequência de tratos, ho-rário de fornecimento do alimen-to, homogeneidade da mistura (no caso de dieta total), clima, dentre outros. Manter, continuamente, um histórico do consumo de matéria seca nos permite detectar mudan-ças que podem ser sinal de proble-ma. Além disso, a partir do conhe-cimento do consumo de alimentos, pelos animais, o nutricionista po-derá, com mais precisão, ajustar a densidade de nutrientes da dieta, tais como proteína, energia, mine-rais e vitaminas, de forma a atender plenamente as exigências nutricio-nais dos animais para determinada produção

O consumo, de matéria seca pelos animais, precisa ser monito-rado e traduz uma importante fer-ramenta para avaliarmos a nutrição e a saúde do rebanho. Pelo menos uma vez por semana, é preciso mensurar a quantidade de alimen-tos fornecida aos animais e a sobra, sendo a diferença entre o ofertado e as sobras, a quantidade consumi-da pelos animais. Não é difícil esti-

mar o consumo animal, quando os animais estão confinados, havendo apenas a necessidade de uma ba-lança para pesar a dieta fornecida e as sobras. Já nos sistemas de produ-ção de leite a pasto, mensurar o con-sumo de alimentos pelos animais (forragem) torna-se bem mais com-plicado. Uma maneira simples de estimar o consumo de pasto, pelos animais, é a amostragem do pasto antes mesmos iniciarem o pastejo, tosando-se um quadrante (0,25 m²) na altura de saída dos animais do pasto (simulando o pastejo) em pelo menos 4 locais aleatórios do pasto. As amostras são pesadas e analisa--se uma sub-amostra de cada uma delas para verificar a matéria seca. A quantidade de matéria seca con-sumida é extrapolada para a área e dividida pelo número de vacas para se estimar o consumo de matéria seca por vaca no período em que es-tiveram no pasto.

Uma outra ferramenta, para o monitoramento da nutrição, seria a análise do desempenho animal. Nessa abordagem concluímos que o desempenho dos animais reflete a dieta efetivamente consumida. Assim, avaliando a produção de lei-te, a alteração de peso corporal e o estágio de lactação dos animais, podemos evidenciar vários aspec-tos relacionados às dietas e a nutri-ção dos animais. A produção leiteira precisa ser medida para se avaliar o desempenho das vacas e identificar possíveis problemas dos rebanhos. É fundamental haver um histórico preciso sobre a quantidade de vacas que contribuem para a produção diária de leite. Pelo menos uma vez por mês devemos fazer a pesagem individual do leite para os devidos ajustes nas dietas e divisão dos lotes de produção. No período de lacta-ção é importante medir o pico da produção leiteira, os dias em lacta-ção e a persistência da lactação. O pico de novilhas em primeira lac-tação equivale a aproximadamente 75% do observado em vacas. A per-sistência normal é 90 a 95% do mês anterior no caso de vacas, e 94 a 97% no caso de novilhas.

ANÁLISES DE ALIMENTOSA análise de alimentos é, tam-

bém, um importante ponto a ser observado para aferição das dietas oferecidas a vacas em lactação. O

objetivo principal da análise é o de se conhecer a composição química--bromatológica dos alimentos e da dieta oferecida aos animais, para sabermos qual o aporte de nutrien-tes originados desses alimentos a fim de suprirmos as exigências nutricionais dos animais, ou evi-tarmos que algum nutriente ultra-passe seu limite crítico de utiliza-ção, ao balancearmos uma dieta. Os resultados das análises dos ali-mentos utilizados em conjunto com observações relativas aos animais (consumo, desempenho, condição corporal, escore de fezes, etc) e com resultados de análises do leite (pro-teína, gordura, nitrogênio uréico no leite) nos permitem formular dietas com maior acurácia, economicida-de e fornecer as quantidades ade-quadas dos nutrientes.

Podemos encontrar as compo-sições dos alimentos descritas em várias tabelas, entretanto, devemos ter a consciência que a composição dos alimentos, principalmente os volumosos, pode variar grande-mente em função de aspectos di-versos, tais como: ponto de colheita, processamento, armazenamento, variedades, adubações, idade da planta, dentre outros. Muitas vezes, por motivos diversos, não conse-guimos implementar uma rotina de análise dos alimentos utilizados na alimentação do rebanho, e temos então que lançar mão das tabelas de composição dos alimentos. A composição dos alimentos concen-trados, de forma geral, não apre-senta grandes variações, o que não é realidade para os alimentos volu-mosos. Em se tratando de alimentos volumosos, quando não pudermos contar com os dados de análise da forragem utilizada, devemos partir dos valores tabelados de composi-ção química-bromatológica do ali-mento e estar atentos a resposta de desempenho animal, que poderá nos indicar os ajustes necessários no balanceamento da dieta.

MONITORAMENTO DE COCHOA nutrição animal não consiste

unicamente na formulação de die-tas. O “manejo nutricional” tam-bém tem grande influência no de-sempenho dos animais. É de grande importância que em uma fazenda cujo regime de alimentação seja confinamento total (válido também

para sistemas de produção em pas-tejo na época seca, onde geralmen-te os animais são confinados), com mistura total da dieta, que haja uma pessoa qualificada para monitorar o cocho. Com a implantação de um controle sistemático da dieta ofere-cida e das sobras, essa pessoa passa a desenvolver um “olho clínico” do cocho e passa a controlar melhor a quantidade de alimentos ofertados aos animais. Devido às variações diárias no consumo de alimentos pelos animais e no teor de matéria--seca dos volumosos, esse controle deve ser diário. A meta no mane-jo de cocho deve ir de encontro a condições onde os animais tenham sempre alimentos disponíveis para que possam expressar seu máximo consumo e atinjam seu potencial produtivo e que não aconteçam desperdícios excessivos de alimen-tos. Nesse sentido, devemos traba-lhar com metas de sobras diárias de aproximadamente 3 a 5 % do ofere-cido.

MONITORAMENTO DO TAMA-NHO DE PARTÍCULAS DAS DIETAS

Devemos avaliar e monitorar o tamanho médio das partículas da dieta, principalmente em rebanhos onde possa haver uma incidência alta de deslocamento do abomaso, acidose, claudicação (animais man-cando) ou queda do teor de gordura no leite. O tamanho médio das par-tículas na dieta influencia a produ-ção de saliva, o pH e o volume rumi-nal, consequentemente influencia a saúde dos animais. O separador de partículas “Penn State” é portátil e bastante prático, sendo muito utili-zado por técnicos nas fazendas para quantificar a distribuição do tama-nho das partículas.

OBSERVAÇÕES DOS ANIMAIS E DAS CONDIÇÕES DE MANEJO

Existem diversas formas de se identificar problemas nutricionais, entretanto, existe uma maneira prática que está entre as mais valio-sas: a observação. Por isso, devemos prestar atenção no que as vacas es-tão “dizendo” e também no manejo adotado na fazenda.

Como está o escore corporal dos animais? Vacas com supercon-dicionamento perdem o excesso de peso após a parição, atingem o pico no consumo de matéria seca mais

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15MAIO/JUNHO - 2013

FERRAmENTAs PARA O mONITORAmENTO E AVALIAÇÃO DA NUTRIÇÃO DO REbANHO LEITEIROtarde, consomem menos matéria seca, apresentam mais distúrbios metabólicos e menor eficiência re-produtiva. Vacas magras têm me-nos energia armazenada e, portan-to, menos probabilidade de atingir o potencial genético quanto ao pico e à produção total de leite. Como a nutrição tem uma enorme influên-cia no escore de condição corporal, ela precisa ser monitorada para for-necer informações sobre o estado nutricional das vacas. Em geral, o sistema de escore para as vacas é de 1 a 5 pontos com acréscimos de 0,5. As vacas devem ser avaliadas a cada 4 a 6 semanas e os dados, anotados em uma ficha. As metas para a con-dição corporal no período seco, pa-rição e pico de produção leiteira são 3,5; 3,5 e ≥ 2,5. Menos de 10% das vacas no período inicial da lactação podem apresentar escore de condi-ção corporal inferior a 2,5 e menos de 10% das vacas secas, > 4. Entre a parição e o pico de produção leitei-ra, as vacas não devem perder mais do que um escore de condição cor-poral. No caso do rebanho, a perda média de escore deve ser inferior a 0,75.

Como está a qualidade da mis-tura no vagão totalmix ? Um erro que pode acontecer em fazendas que utilizam o vagão totalmix para mistura dos alimentos diz respei-to a mistura inadequada entre ali-mentos volumosos e concentrados. Nesse sentido, o tempo de mistura assume grande importância. Nor-malmente 5 a 7 minutos de tempo de mistura são suficientes, lem-brando que esse tempo deverá ser contado a partir da inclusão do úl-timo ingrediente. O uso do totalmix em uma fazenda é uma excelente ferramenta para reduzir distúrbios metabólicos e aumentar a produção de leite, no entanto, o uso incorreto do equipamento pode ter efeito con-trário. Averiguar o tempo de mistu-ra é fundamental para que a dieta fique bem misturada sem reduzir muito o tamanho de partícula.

Com qual freqüência é realiza-da a aferição das balanças da fazen-da? Embora seja consenso que as balanças para pesagem dos alimen-tos devam estar sempre em perfei-tas condições de funcionamento, em muitas fazendas não existe uma rotina de aferição das mesmas. A pe-sagem inadequada dos ingredientes

que irão compor a dieta pode cau-sar vários problemas, tais como: a menor produção de leite, onerar os custos de alimentação ou até mes-mo causar distúrbios metabólicos nos animais. Portanto, caso não ainda exista essa rotina na fazenda, devemos conscientizar os devidos responsáveis sobre a importância da mesma.

Com que freqüência o cocho é limpo? O cocho deve ser limpo pelo menos uma vez ao dia. A sobreposi-ção de alimento fresco sobre restos diminui sua aceitação pelos ani-mais (palatabilidade).

Existe espaço para todas as vacas no cocho? A recomendação é de que haja pelo menos 60 cm de cocho/vaca para diminuição da competição pelo espaço de cocho. A falta de espaço também pode pro-vocar baixo desempenho dos ani-mais mais fracos/tímidos.

Quanto tempo o cocho perma-nece vazio durante o dia? Acome-tidos pela doença do “cocho vazio” os animais não poderão expressar seu máximo consumo, consequen-temente, terão sua produção com-prometida.

As vacas estão selecionando o alimento? O ideal é que as vacas não tenham oportunidade de selecionar ou selecionem o mínimo possível o alimento, o que pode ser conse-guido pelo fornecimento de “dietas completas” (volumoso misturado ao concentrado). Caso isso ocorra, torna-se importante observar o que elas estão procurando ou evitando: o caso mais freqüente é a seleção em busca do concentrado, evitando o material fibroso, especialmente quando for de baixa qualidade. Isso pode acarretar a sérios problemas e deve ser evitado. As sobras de ali-mento, no cocho, se parecem com aquilo que foi fornecido? Esse tam-bém é um indicativo de seleção. Por exemplo: quando a sobra é de mate-rial fibroso, as vacas estão “dizendo” que a qualidade do volumoso está muito ruim e isso deve ser corrigido.

Das vacas que não estão co-mendo ou dormindo, 50% está ru-minando? Isso é um indicativo de que as vacas consumiram fibra (efe-tiva) suficiente. Vacas com stress térmico ruminam muito menos.

A água está disponível em quantidade suficiente? A água é um dos fatores mais limitantes à pro-

dução (87% do leite é água). A falta de água também limita o consumo de alimentos, principalmente em condições de stress térmico. Espe-cialmente em rebanhos em regime de pasto, a disposição, a quantidade e a vazão de água dos bebedouros devem ser suficientes. As vacas “di-zem” que não têm água suficiente quando disputam uma corrida até o bebedouro, quando são trazidas para o estábulo, ou quando o bebe-douro fica vazio antes que todas as vacas tenham oportunidade de be-ber.

INCIDÊNCIA DE DISTÚRBIOS ME-TABÓLICOS

A alta incidência de distúr-bios metabólicos pode ser indício de problemas na nutrição do reba-nho. De acordo com a literatura norte-americana, a ocorrência de retenção da placenta, febre do lei-te e cetose em níveis acima de 8, 6 e 3% do rebanho, respectivamente, pode ser sinal de problemas. O per-centual de vacas em um rebanho submetidas a exames dos cascos, por causa de claudicação, não deve passar de 15%. Edema no úbere não deve ocorrer em mais do que 5% das vacas em primeira lactação e 3 % das vacas na segunda ou mais. A incidência de deslocamento do abo-maso não pode ultrapassar 3% do rebanho. Você já discutiu com seu técnico quais são as referências em nossas condições para esses índi-ces?

COMPOSIÇÃO DO LEITESomada às observações locais

dos animais (condição corporal, es-tado geral, características das fezes, etc), da dieta (composição, qualida-de de ingredientes, mistura, dispo-nibilidade, etc) e do ambiente (com-petição, estresse térmico, barro, etc), a análise da composição do lei-te pode possibilitar ao nutricionis-ta fazer ajustes na dieta com muito mais precisão.

As análises de leite comumente utilizadas para realizar o ajuste fino nas dietas são: proteína, gordura e nitrogênio uréico no leite (NUL). Para interpretação de resultados de análises do leite para fins de avaliação do status nutricional dos animais deve-se fazer médias dos resultados para cada um dos gru-pos. Como referências de valores de

proteína e gordura, deve-se saber os valores médios de composição do leite em função da raça. Toda vez que o teor de gordura estiver abai-xo de 0,3% do valor de referência da raça, tem-se indícios de que pode estar havendo algum problema na dieta. Além do teor de gordura no leite, a relação entre o teor de gordu-ra e o de proteína poderia, também, indicar a adequação da dieta. Nor-malmente mais de 75% dos animais possuem teor de gordura maior ou igual ao de proteína. No caso do for-necimento de ionóforos, este valor seria de mais de 60%. Valores dife-rentes dos mencionado são indica-tivos de acidose ruminal. Com rela-ção a proteína do leite, se o teor for inferior em 0,2% da média da raça, temos um indicativo de baixa ati-vidade fermentativa no rúmen, que pode estar relacionada a um baixo fornecimento de nitrogênio na die-ta, ou a uma baixa quantidade de carboidratos prontamente fermen-táveis no rúmen. O teor de ureia no leite (NUL) dentro dos valores dese-jáveis (10 a 14 mg/100 ml) indica um correto balanceamento da dieta em termos de proteína e carboidratos. Abaixo de 10 mg/100 ml teríamos a indicação de baixa quantidade de proteína da dieta, ao passo que, acima de 14 mg/100 ml poderíamos estar frente a um excesso de prote-ína e/ou baixo nível de carboidra-tos prontamente fermentáveis no rúmen ou acidose ruminal. Vale a pena ressaltar que várias literatura informam o limite de 16 mg/100 ml de leite como indicativo de dietas bem balanceadas e que somente a partir de 18-19 mg/100 ml devería-mos nos preocupar com efeitos pre-judiciais do excesso de nitrogênio circulante no organismo animal com aspectos reprodutivos.

Em função da extensão e com-plexidade do tema proposto para esse artigo, nossa intenção maior foi a de apenas chamar a atenção do nosso prezado leitor para alguns aspectos importantes referentes ao assunto. Para aqueles que quiserem discutir em maior profundidade o assunto, será para nós um grande prazer recebê-los na indústria da Capul Nutrição Animal.

Por Marcos Lana, Zootecnista, Mestre em Nutrição Animal, Gerente

Geral – CAPUL Nutrição Animal

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16 MAIO/JUNHO - 2013

A CAPUL, em parceria com o Senar Mi-nas, realizou no período de 30/05 a 04/06/2013 o Curso de Operação de Tratores Agrícolas, no

Centro de Treinamento CAPUL. Teve como ob-jetivo de aperfeiçoar métodos e técnicas ope-racionais de modo a proporcionar segurança à saúde do trabalhador e aumentar a vida útil das máquinas e equipamentos e visa também atender às normas do Ministério do trabalho (IN-31). Saber operar as ferramentas de traba-lho é essencial, pois o mal uso pode represen-tar perigo e prejuízo.

O Instrutor João Batista Pedro trabalhou com os alunos a importância da manutenção da máquina, como conferir água, pneus, filtro de ar, óleos, enfim, zelar pela máquina para uma melhor produtividade. “Não só a produ-tividade vai ser melhor, como também a se-gurança, pois o curso mostrou como devemos

agir e o que usar para proteger nossa vida”, diz o aluno Antônio Augusto Silva 44 anos.

O presidente da CAPUL Valdinei Paulo de Oliveira parabenizou todos os participantes e parceiros do curso. “Os equipamentos estão cada vez mais modernos, por isso a busca por conhecimento deve ser permanente”, afirmou.

O Mobilizador de cursos na CAPUL, Isido-ro, destacou ainda o interesse dos participan-tes “Todos estavam interessados e isso é im-portante para o rendimento do aprendizado. Muitos trabalhadores conduziam os tratores sem experiência e conhecimentos específicos. Com o curso, eles terão maior segurança na hora de operar e fazer a manutenção da má-quina”, disse.

OUTROs CURsOs DO sENAR

sENAR E CAPUL CAPACITAm TRATORIsTAs

PARTICIPANTES DO CURSO DE APLICAÇÃO DE AGROTóxI-CO FAzENDA MAMONEIRA INSTRUTOR WANDERLEy

PARTICIPANTES DO CURSO DE COLhEDORA DE GRÃOS FAzENDA GUARIbAS INSTRUTOR WANDERLEy FREIRE

PARTICIPANTES DO CURSO DE ORDENhA MECâNICA FA-zENDA PAPAMEL INSTRUTOR RICARDO MARCUS

PARTICIPANTES DO CURSO DE TRATORISTA ChÁCARA CAPUL INSTRUTOR JOÃO bATISTA

PARTICIPANTES DO CURSO DE TRATORISTA FAzENDA MAMONEIRA INSTRUTOR JOÃO bATISTA

PARTICIPANTES DO CURSO DE TRATORISTA FAzENDA PICO INSTRUTOR JOÃO bATISTA

PARTICIPANTES DO CURSO DE TRATORISTA ChÁCARA CAPUL, DE 30/05 A 04/06

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17MAIO/JUNHO - 2013

COMUNIDADE DIA HORA LOCAL

QUEM PARTICIPA CRESCE, QUEM CRESCE DESENVOLVE!Maiores informações: procure o líder de sua comunidade.

COMITÊS EDUCATIVOSParticipe de sua

Cooperativa, nossa uniãogera desenvolvimento!

CURSOS SENAR CAPULJULHO A DEZEMBRO/2013

Inscrições antecipadas com Isidoro no Departamento Técnico da CAPUL ou por meio do telefone (38) 9914-0864.

CURSOS GRATUITOS

PORTO DO SACO 17/07 08:30 SEDE ASSOCIAÇÃODOM BOSCO 18/07 10:00 BALTAZARCHARRUA 19/07 12:00 NILTON NICOLAUGALHO 23/07 12:00 ANTÔNIO MOREIRAARINOS 24/07 10:00 SALÃO PAROQUIALTREINALÍDER 31/07 9:00 SALA CAPUL UNAÍBOM SUCESSO/BOA VISTA 06/08 12:00 ESC. BOM SUCESSOSACO GRANDE 07/08 12:00 TÕE CANELAPIAU 08/08 12:00 ONÉDIOBARRA CóRREGO 09/08 12:00 MARCOS MOACIRRENASCER 13/08 12:00 SEDE ASSOCIAÇÃOCURRAL DE FOGO 14/08 12:00 ZÉ PAVÃOCANGUSSU 15/08 10:00 SEDE ASSOCIAÇÃORIACHO CLARO 21/08 08:30 SEDE ASSOCIAÇÃOCHICO MENDES 22/08 09:00 SEDE ASSOCIAÇÃOURBANO 29/08 19:00 AUDITóRIO CAPULCOMITÊ CENTRAL 28/08 10:00 SALA CAPUL UNAÍALMESCA/CARAÍBA 03/09 12:00 SALÃO CARAÍBACABECEIRA GRANDE 04/09 10:00 LUCIANOSAGARANA 05/09 12:00 ILHAMANGAL 06/09 08:30 SEDE ASSOCIAÇÃOSINVALDO FERREIRA 11/09 12:00 SEDE ASSOCIAÇÃOLAPA/SAPEZAL/PIAU 12/09 12:00 SILVIO CAETANO

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18 MAIO/JUNHO - 2013

PARAbéNs!!!

CLAssIFICADOs CAPUL

Nasceu, no dia 14 de maio, Isabela Silva Rodrigues, filha da colaboradora do Setor de Conta-bilidade da CAPUL Tatiane Ro-drigues Bráulio e Wellington Rosa Silva.

A Família CAPUL deseja mui-ta saúde e felicidade a Isabela, seus pais e seu irmãozinho Vitor Hugo.

O Cooperado Willem e sua esposa Wietske Schuiling comemoraram no dia 7 de julho bodas de prata.

Os filhos Tjaco, Bernhard, Rudolf, Beatrijs, Antoinet, Mathijs, Leonard e Cornelieke parabenizam os pais pelos 25 anos de casamento e agradeceram os bons exemplos que dão a todos.

A Família Schulling celebrou a união que está mais forte a cada dia!

bODAs DE PRATA

GELADO DE DOCE DE LEITE COM MORANGO

Ingredientes• 1/2 envelope de gelatina em pó incolor• 4 colheres (sopa) de água• 1 lata de DOCE DE LEITE CAPUL• 1 lata de creme de leite• 150 g de chocolate meio amargo picado• 2 claras em neve

• 1 bandeja de morango

Modo de preparo1. Dilua a gelatina na água e leve ao fogo em banho-maria até dissolver.2. Em um recipiente, misture bem o DOCE DE LEITE CAPUL, o creme de leite, o chocolate derretido em banho-maria e a gelatina dissolvida.3. Acrescente as claras, delicadamente, ao creme.4. Lave bem os morangos, seque-os e corte-os em cubinhos.5. Em taças individuais, ponha uma camada de creme, uma de morango e finalize com o creme. Leve à geladeira até gelar e decore com morango.

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19MAIO/JUNHO - 2013

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20 MAIO/JUNHO - 2013

O ministro do Desenvolvi-mento Agrário, Pepe Vargas (PT/RS), disse que o montante de crédito do Plano Safra da Agri-cultura Familiar 2012/13 terá um crescimento de 16,7% em rela-ção à safra passada e atingirá R$ 21 bilhões. Vargas lembra que o valor é 290% superior aos R$ 5,4 bilhões destinados ao financia-mento da agricultura familiar há dez anos, quando foi lançado o primeiro plano, no início do go-verno do ex-presidente Luiz Iná-cio Lula da Silva.

O ministro lembrou que as taxas de juros da agricultura familiar se mantêm negativas, abaixo da inflação. As taxas para investimento variam de 0,5% a 2% ao ano e, no caso do custeio, de 1,5% a 3,5% ao ano. Ele obser-va que até o ano passado o limite do custeio era de 4%. “O agricul-

tor pode comprar um trator ou qualquer equipamento e pagar juros de 2% ao ano, com 10 anos para quitar o financiamento”, diz Vargas, citando que nos últimos quatro anos o Programa Mais Alimentos financiou a compra de

10 a 12 mil tratores por ano.Limite ampliado - No lança-

mento do Plano, o ministro Pepe Vargas anunciou o aumento no limite para enquadramento dos agricultores no programa, que passa para R$ 360 mil. No caso do

custeio, o limite de financiamen-to subiu de 80 mil para R$ 100 mil, com taxa de juros de 3,5% ao ano. No caso do crédito de in-vestimento, o limite de operação passou de R$ 130 mil para R$ 150 mil, sendo que no caso das ope-rações da avicultura, suinocultu-ra e cultivo protegido (estufas) o teto dos financiamentos será de R$ 300 mil por agricultor.

No caso da associação de produtores para compra de equi-pamentos o limite passa de R$ 500 mil para R$ 750 mil. Outro destaque é o financiamento para as agroindústrias das cooperati-vas da agricultura, cujo limite no ano passado havia crescido de R$ 10 milhões para R$ 30 milhões e agora passa para R$ 35 milhões.(AE)

Fonte: Diário do Comércio

CRéDITO PARA AGRICULTURA FAmILIAR CREsCE 16,7%

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21MAIO/JUNHO - 2013

Em tempos de capitalismo exa-cerbado e comércio global, soaria quase utópico pensar em um outro modelo econômico que pudesse priorizar as necessidades humanas e não propriamente o lucro a qual-quer preço. No entanto, desde 2008, quando o mundo foi surpreendido por uma gigantesca crise econô-mica, saltou aos olhos não apenas a sobrevivência, mas, sim, o cresci-mento de um sistema de produção e de trabalho pautado na justiça e na segurança, com ganhos comparti-lhados: o das cooperativas.

“A crise financeira foi um exemplo épico dos perigos de valo-rização dos ganhos de curto prazo sobre a viabilidade em longo pra-zo”, adverte a Aliança Cooperativa Internacional (ACI), em mensagem encaminhada ao Sistema da Orga-nização das Cooperativas Brasilei-ras (OCB), em comemoração ao 91º Dia Internacional das Cooperativas, em 6 de julho.

Em meio às turbulências, que ainda hoje comprometem o destino de muitos povos e nações, a cam-panha da ACI para este ano é direta e clara: “Cooperativas se mantêm fortes em tempos de crise”. O Siste-ma Ocemg, formado pelo Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (Ocemg) e pelo Serviço Nacional de Aprendi-

zagem do Cooperativismo de Mi-nas Gerais (Sescoop-MG), endossa a iniciativa. O modelo é considerado tão importante para a humanidade, que há 18 anos a Organização das Nações Unidas (ONU) também ce-lebra a data.

Presidida pela inglesa Dame Pauline Green, a ACI entende que “a crise global que enfrentamos deriva de um modelo de negócio que põe o retorno financeiro à frente das ne-cessidades humanas, um modelo que procura privatizar ganhos, mas socializar as perdas”, critica.

O discurso dessa organização não-governamental (ONG), criada em 1895 e sediada em Genebra, na Suíça, tem peso e legitimidade. A ACI reúne nada menos que 230 or-ganizações de mais de 100 países, representando cerca de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo. Somente nas Américas aglutinava, em 2010, 74 organizações filiadas de diferen-tes países, congregando cerca de 50 mil cooperativas e mais de 300 mi-lhões de cooperados em todo o con-tinente.

Resiliência - A entidade ob-serva que, enquanto as empresas comuns sofrem hoje uma crise de insustentabilidade econômica, so-cial e ambiental, o modelo coope-rativo demonstra continuamente uma grande resiliência em tempos

de crise. Isto porque, segundo a ACI, “o sistema não foi vítima do engano que afligiu o modelo capitalista du-rante mais de vinte anos, que con-siderou o desempenho financeiro como indicador central para uma boa empresa”.

Ao contrário. Segundo enfatiza a entidade presidida por Dame Pau-line Green, uma cooperativa é uma proposta coletiva de sustentabilida-de, uma vez que procura “otimizar resultados para uma gama de par-tes interessadas, em vez de maximi-zar benefícios para uma só delas”.

“A estabilidade e a aversão ao risco estão inscritas no DNA das co-operativas financeiras”, sublinha a ACI em mensagem, lembrando que essas empresas geram e devem ge-rar excedentes. No entanto, esses excedentes são convertidos em re-servas que lhes asseguram a força financeira. “As cooperativas de pou-pança e crédito não viveram a crise bancária. Continuaram a crescer paulatinamente, com regularidade e sem dramas”, ressalta a entidade.

Um recente relatório distribuí-do pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), escrito pelo pro-fessor Johnston Birchall, examina as cooperativas financeiras desde as suas origens, na Alemanha, nos anos 1850, até o movimento global que elas representam atualmente.

Birchall comenta, em uma entre-vista à OIT, que, antes da crise, eco-nomistas previram que as coopera-tivas financeiras iriam ser menos eficientes que os bancos privados, já que não remuneravam os seus ges-tores com ações.

No entanto, com a crise, o que seria uma falha, mostrou-se uma virtude. Justamente porque os ges-tores não receberam parte dos resul-tados, as cooperativas arriscaram menos que as sociedades bancárias anônimas. Assim, enquanto bancos de diversas partes do mundo, prin-cipalmente da Europa, vivem a cri-se financeira internacional que foi precipitada, em 2008, pela falência do quarto maior banco de crédi-to dos Estados Unidos, o Lehman Brothers, as cooperativas de pou-pança e crédito mostram-se “fortes em tempos de crise”, como reforça a campanha da ACI.

Na avaliação da entidade, “as instituições consideradas segu-ras para investimentos e depósitos eram, afinal, fracas e mal geridas. As cooperativas financeiras, no en-tanto, portaram-se freqüentemente melhor”. A prova disso foi o cresci-mento dessas instituições nos Es-tados Unidos, logo após a crise dos bancos tradicionais.

Fonte: Diário do Comércio

sIsTEmA DE COOPERATIVAs CREsCEEm mEIO À CRIsE

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22 MAIO/JUNHO - 2013

PROJETO bALDE CHEIOCOmEmORA ANIVERsÁRIO

Para comemorar, em grande estilo, o aniversário do Projeto Balde Cheio em Minas Gerais, a FAEMG e seus parceiros, pro-moveram, no dia 05 de junho, o 2º Encontro Mineiro do Projeto Balde Cheio. Nesse evento par-ticiparam cerca de dois mil pro-dutores, técnicos, coordenadores e parceiros do Programa Balde Cheio de Minas Gerais, que par-tilharam histórias de trabalho e muito sucesso, na Expominas, durante a SuperAgro, em Belo Horizonte.

No estado são 152 entidades parceiras, 184 técnicos capacita-dos e 225 municípios atendidos pelo programa. Esses números nos mostram a magnitude desse projeto. Para ressaltar a impor-tância das parcerias, o presiden-te da FAEMG, Roberto Simões, declarou: “O mérito dos resul-tados que hoje comemoramos é dos produtores e técnicos e é também das entidades parceiras que viabilizam a multiplicação do conhecimento e da assistên-cia técnica em todas as regiões do estado. Dividindo custos e trabalho, não fica oneroso para ninguém e os bons resultados são de todos”.

O secretário de Estado de Agricultura, Elmiro Nascimento, também destacou a importância das parcerias: “Somos privilegia-dos porque em Minas, consegui-mos trabalhar todos juntos, seja na pesquisa, transferência ou na assistência continuada. O resul-tado é que somos não apenas os maiores produtores do país, mas

temos também o leite de melhor qualidade”.

O evento contou com a presença marcante da presidente da CNA (Confederação da Agri-cultura e Pecuária do Brasil), Senadora Kátia Abreu, que apro-veitou a oportunidade para para-benizar a todos os participantes do Balde Cheio “Por muito tem-po o homem do campo recusou o novo, a tecnologia, a mudança. Parabenizo a postura de cada de um de vocês em não se acomo-dar, em querer alcançar mais, com sentimento e espírito de ur-gência. Tiro meu chapéu para os que optaram por não se confor-mar. Tomaram as rédeas, entra-ram para o Balde Cheio e estão desenhando, vocês mesmos, os rumos de sua produção”.

Uma data tão especial para todos os envolvidos nesse projeto é também uma data co-memorativa para o Projeto Balde Cheio em Unaí e região, e para

comemorar tal data, a CAPUL, juntamente com a Cooperativa Central dos Produtores Rurais - CCPR, proporcionou aos pro-dutores participarem do 2º En-contro do Projeto Balde Cheio, dividindo com os produtores do restante de Minas Gerais suas histórias, seus progressos e suas vitórias.

Hoje o programa na região

atende, além de Unaí, os muni-cípios de Arinos, Buritis, Uruana de Minas, Riachinho, Natalân-dia, Cabeceira Grande, Dom Bosco, Bonfinópolis de Minas, e conta com 11 técnicos e 4 vete-rinários que contribuem para a evolução de aproximadamente 200 propriedades.

Para representar o Projeto Balde Cheio de Unaí e região, a CAPUL e CCPR levaram cerca de 80 produtores, a esse evento, que puderam trocar experiências com os demais, além de conhe-cerem uma das maiores Feiras do Agronegócio Mineiro.

“A pecuária de leite está no DNA de todo mineiro. O que fal-ta, quase sempre, é o acesso à tec-nologia e ao conhecimento que lhe possibilitará produzir mais e melhor. É aí que entra o Balde Cheio”, ressaltou o presidente da FAEMG, Roberto Simões.

Por: Mayra MoreiraRoberta Lana

PRODUTORES DE VÁRIAS REGIÕES DE MINAS GERAIS NA AbERTURA DO EVENTO.

PRODUTORES E TéCNICOS DO PROJETO bALDE ChEIO CAPUL/CCPR NA SAíDA DO EVENTO.

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23MAIO/JUNHO - 2013

O governo prepara mudanças nas regras de importação de leite em pó da Argentina para atacar o mais novo vilão da inflação. De-pois do tomate e do feijão, o gover-no está agora preocupado com o aumento no preço do leite e o im-pacto sobre os índices de preços.

De acordo com fontes do go-verno, o objetivo das mudanças é flexibilizar as regras do acordo de restrição voluntária de exportações que os produtores argentinos têm com seus parceiros brasileiros que limita a venda de leite da Argentina a 3,6 mil toneladas de leite em pó a cada mês.

“Em maio, a Argentina expor-tou apenas 1,4 mil toneladas para o Brasil e não foi por falta de co-tas. A política do governo Kirchner é segurar o leite lá para controlar a inflação no país vizinho. Mexer nas cotas pode não resolver”, afir-ma Rodrigo Alvim, presidente da Comissão Nacional da Pecuária

Leiteira da Confederação da Agri-cultura e Pecuária do Brasil (CNA).

A avaliação oficial é que o leite importado precisa chegar rapida-mente ao mercado doméstico para viabilizar algum impacto em pre-ços - daí a prioridade de buscar o leite em países próximos em vez de importar de outros mercados mais distantes.

Os dados do IBGE mostram que, de janeiro a maio, os leites e derivados acumulam alta de 8,46% no IPCA, índice usado como refe-rência para as metas de inflação. O índice geral mede inflação acumu-lada de 2,88% no ano.

O preço do leite em pó subiu no mercado internacional por cau-sa de uma seca na Nova Zelândia, principal exportador mundial. A tonelada subiu de US$ 3.600 em se-tembro do ano passado para US$ 5.500 no início do ano. Já houve al-gum recuo, mas os preços continu-am distantes do ano passado.

Além do choque de oferta in-ternacional, o Brasil está na en-tressafra do leite, que vai do fim de abril a setembro, onde há um au-mento natural de preços.

Em Minas Gerais, maior ba-cia leiteira do país, produtores re-agiram com críticas à intenção do governo de permitir mais leite importado no mercado. O novo presidente da Itambé, Alexandre Almeida, disse que a medida tende a ter pouco resultado no combate à inflação.

Primeiro porque a Argentina não está conseguindo remeter ao Brasil a cota de 3.600 toneladas de leite em pó por mês. Segundo por-que a pressão vem do mercado in-ternacional. “A cotação do leite em pó, que é a referência, está em tor-no de US$ 5.000 a tonelada, o que ao câmbio atual significa R$ 11,25 o quilo, isso sem contar os custos de transporte. No mercado brasileiro, o leite em pó está R$ 11,50.”

Para Almeida, seria mais van-tajoso e eficiente no combate à inflação leiteira, o pagamento por parte do governo de créditos de PIS/Cofins devido às empresas.

“Indiretamente, estaremos in-vestindo na produção primária de outros países”, queixou-se o dire-tor-executivo do sindicato dos lati-cínios do Estado de Minas Gerais, Celso Moreira.

“O setor tem um programa para melhorar a competitividade e aumentar a produção nacional em 70% nos próximos dez anos. Se recuperarmos a autossuficiência, não dependeremos mais de impor-tações”, explica Rodrigo Alvim.

O programa idealizado pela CNA prevê treinamento intensivo para os produtores de leite, além de financiamento para aquisição de máquinas e melhoria na alimenta-ção dos animais.

Por: Leandra Peres e Marcos de Moura e Souza (Valor Econômico)

ImPACTO DA ALTA DO LEITE NA INFLAÇÃO PREOCUPA GOVERNO

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24 MAIO/JUNHO - 2013