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Unidade 2 – Controle da Qualidade
Prof. Luciana Leite
Área de Estudo da Disciplina
Atividades da Trilogia da Qualidade Planejamento da Qualidade Controle da Qualidade Melhoria da Qualidade
Estabelecer os objetivos da qualidade
Avaliar o nível atual de desempenho
Provar a necessidade de fazer investimentos
Identificar quem são os clientes Comparar o nível de desempenho atual com os objetivos da qualidade
Prover infraestrutura
Determinar as necessidades dos clientes
Agir na diferença Identificar os projetos de melhoria
Desenvolver as características do produto para atender às necessidades dos clientes
Montar as equipes de melhoria
Desenvolver os processos capazes de produzir tais produtos
Prover os recursos para as equipes com recursos, treinamento e motivação para: diagnosticar as causas e estimular as ações corretivas e preventivas
Estabelecer os controles de processo; transferir os planos para a força operacional
Estabelecer os controles para manter os ganhos atingidos
Envolvimento com a Gestão da Qualidade
Planejar
Melhorar
Controlar, manter
Envolvimento e dedicação
Força de Trabalho
Supervisão
Gerência
Alta Gerência
Objetivos do Controle de Qualidade
• Verificar se o processo esta dentro do padrão
• Controlar as variações esporádicas
• Fornecer informações para a melhoria
Processo no padrão
Variação esporádica
Processo melhorado, novo padrão
Processo de Controle
Processo Sensor Objetivo
Avaliador Atuador
1
4
2 5 3
Circuito Fechado de Retorno Genérico
Aspectos importantes...
• Atuador – precisa ter conhecimento o bastante para interferir de forma correta e o processo voltar a ter o desempenho esperado.
• Autoridade – deve ser correspondente à responsabilidade de controle de qualidade a ser exercida.
Sensor
• Deve ser adequado para medir e capturar corretamente o desempenho do processo.
• Instrumentos de medidas - fundamental avaliar a precisão e a acurácia do sensor em separado e em conjunto com a pessoa que vai realizar a medida.
• Problemas em ambos podem afetar a sensibilidade do controle de qualidade de detectar falha, ou então, emitir alarmes falsos de diferenças que não existem na realidade.
Precisão e Acurácia
•Alta Acurácia e Alta Precisão – o sensor repete e reproduz a medida correta. É a melhor situação. •Alta Acurácia e Baixa Precisão – existe no sensor um erro de reprodução na medida executada. A média das medidas pode ficar perto do objetivo, mas a variância dos valores é alta. •Baixa Acurácia e Alta Precisão – pode ser fruto de um erro sistemático de medida. A média das medidas se encontra distante do objetivo, mas a variância entre as medidas é pequena. Nesse caso, é necessário regular o sensor. •Baixa Acurácia e Baixa Precisão – É a pior situação possível. O sensor não consegue repetir as medidas e nem medir de forma correta.
Esquema de controle de qualidade
Escolher o objeto de controle
Definir a medição
Definir os padrões de desempenho
Medir o desempenho atual
Tomar a ação sobre a diferença
Comparar com o padrão
Não ok?
Ok? Circuito Fechado de Retorno Genérico
Avaliação dos Sistemas de Medição
• Ideal – produz somente resultados corretos -> coincidindo com o valor verdadeiro daquilo que está sendo medido.
• Realidade – sempre existe um certo grau de incerteza.
• Se para uma mesma peça medidas sucessivas forem realizadas, teremos uma dispersão de valores em torno de um ponto central.
Variabilidade de X = variabilidade real da característica + variabilidade inerente à medição
𝜎𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 2 = 𝜎 𝑝𝑟𝑜𝑐𝑒𝑠𝑠𝑜
2 + 𝜎𝑚𝑒𝑑2
Grau de concordância entre resultados de medições sucessivas de uma mesma peça sob as mesmas condições.
Avaliação dos Sistemas de Medição
𝜎𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 2 = 𝜎 𝑝𝑟𝑜𝑐𝑒𝑠𝑠𝑜
2 + 𝜎𝑚𝑒𝑑2
𝜎𝑚𝑒𝑑 2 = 𝜎 𝑟𝑒𝑝𝑒
2 + 𝜎𝑟𝑒𝑝𝑟𝑜2
Repetitividade
Grau de concordância entre resultados de medições sucessivas de uma mesma peça efetuadas sob condições variadas de medição.
Reprodutibilidade
Repetitividade e Reprodutibilidade
• Conceitos que se referem a propriedade -> não são valores numéricos.
• Podem ser descritos em termos de variância:
𝜎 𝑟𝑒𝑝𝑒2 𝜎𝑟𝑒𝑝𝑟𝑜
2
Variância dos resultados de medições sucessivas no
mesmo mensurado sob as mesmas condições de
medição.
Variância dos resultados de medições sucessivas no mesmo mensurado sob condições variadas de
medição.
Quanto menor, melhor
Estimativa de 𝜎2 𝑟𝑒𝑝𝑒 • Medidas sucessivas:
– Da mesma grandeza
– Pelo mesmo operador
– Usando o mesmo procedimento
– Num mesmo local
– Sob as mesmas condições
– Em curto período de tempo.
• Usar sequência aleatorizada:
– Operador não deve saber quando mede a mesma peça.
• R –> médias das amplitudes de cada conjunto de medidas da mesma peça
• Em geral usa-se 2 medidas para a mesma peça.
𝜎 𝑟𝑒𝑝𝑒 =𝑅
𝑑2
• Em geral, é avaliada a influência de diferentes operadores:
• Desvio padrão das médias de vários operadores =
𝜎 𝑟𝑒𝑝𝑟𝑜 =𝑅 𝑥
𝑑2
2
−𝜎 𝑟𝑒𝑝𝑒
2
𝑛𝑟 com 𝑅 𝑥 = 𝑥 𝑚𝑎𝑥. − 𝑥 𝑚𝑖𝑛.
Estimativa de 𝜎2𝑟𝑒𝑝𝑟𝑜
𝜎 𝑟𝑒𝑝𝑟𝑜
O máximo e o mínimo valor dos resultados
médios obtidos pelos diversos operadores.
r – o número de vezes que cada item é medido
por cada operador. n – número de itens
medidos.
• 𝜎 𝑟𝑒𝑝𝑟𝑜 =𝑅 𝑥
𝑑2
2
−𝜎 𝑟𝑒𝑝𝑒
2
𝑛𝑟
Estimativa de 𝜎2𝑟𝑒𝑝𝑟𝑜
Variância Total Variância da média amostral de cada operador
Se há vários operadores, estima-se 𝜎2𝑟𝑒𝑝𝑟𝑜
𝜎 𝑟𝑒𝑝𝑒 =𝑅
𝑑2
𝑅 𝑥𝑑2
2
−𝜎 𝑟𝑒𝑝𝑒
2
𝑛𝑟 < 0, 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 𝜎2𝑟𝑒𝑝𝑟𝑜 = 0
Se,
Índice de R&R
• Estimativa da capacidade do sistema de medição:
𝑅&𝑅 = 6𝜎 𝑚𝑒𝑑 = 6 𝜎 𝑟𝑒𝑝𝑒2 + 𝜎 𝑟𝑒𝑝𝑟𝑜
2
Exemplo
• Micrômetro com leitura milésima
• 10 peças selecionadas aleatoriamente
• 3 operadores medem duas vezes cada peça
• Sequência de medição é aleatorizada
• Cálculo repetitividade: 𝑑2 para r = 2
𝑅 = ? 𝜎 𝑟𝑒𝑝𝑒 = ?
• Calculo da reprodutibilidade:
• 𝑑2 𝑝𝑎𝑟𝑎 3 𝑜𝑝𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠
• 𝑅 𝑥 = ?
• 𝜎 𝑟𝑒𝑝𝑟𝑜2 = ?
• Índice R&R = ?