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SESF SENAT Serviço Social do Transporte Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte INSTRUÇÃO DE SERVIÇO IS-DEX/SEST/SENAT/N° 014/18 Aprova o Manual de Auditoria das Unidades Operacionais do SEST SENAT, que dispõe sobre a forma de atuação e as atividades realizadas pela Coordenação de Auditoria das Unidades Operacionais do SEST SENAT. O Departamento Executivo do Serviço Social do Transporte- SEST e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Transpofle-SENAT, representado por sua Diretora Executiva Nacional, NICOLE GOULART, no uso de suas atribuições que lhe são conferidas pelo ATO-PRE-CN/SEST/SENAT/N° 110/15, RESOLVE: Art. - Aprovar o Manual de Auditoria das Unidades Operacionais do SESI SENAT, que dispõe sobre a forma de atuação e as atividades realizadas pela Coordenação de Auditoria das Unidades Operacionais do SEST SENAT. Art. - Esta Instrução de Serviço entra em vigor em 173/2018, revogando-se todas as disposições contrárias Brasília/DF, 28 de fevereiro de 2018. SAUS Quadra 1, Bloco “J”, Ed. CNT 1 Brasília-DF 1 Tel.: (61) 331510001 Fax: (61) 3223.2915 1 CEP: 70070-944 Fale com o SEST SENAT: 0800 728 2891 1 www.sestsenat.org.br ional do SEST SENAT [INTERNA] Página 1 de 4

Unidades Operacionais do SEST SENAT. Operacionais do …cmsintranet.sestsenat.org.br/Normativos Arquivos/IS-014.18.pdf · Auditoria às Unidades Operacionais, decorrentes das atividades

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SESF SENAT Serviço Social do TransporteServiço Nacional deAprendizagem do Transporte

INSTRUÇÃO DE SERVIÇO IS-DEX/SEST/SENAT/N° 014/18

Aprova o Manual de Auditoria das UnidadesOperacionais do SEST SENAT, que dispõesobre a forma de atuação e as atividadesrealizadas pela Coordenação de Auditoria das

Unidades Operacionais do SEST SENAT.

O Departamento Executivo do Serviço Social do Transporte-SEST e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Transpofle-SENAT,representado por sua Diretora Executiva Nacional, NICOLE GOULART, no usode suas atribuições que lhe são conferidas pelo ATO-PRE-CN/SEST/SENAT/N°110/15,

RESOLVE:

Art. 1° - Aprovar o Manual de Auditoria das UnidadesOperacionais do SESI SENAT, que dispõe sobre a forma de atuação e asatividades realizadas pela Coordenação de Auditoria das Unidades Operacionaisdo SEST SENAT.

Art. 2° - Esta Instrução de Serviço entra em vigor em 173/2018,revogando-se todas as disposições contrárias

Brasília/DF, 28 de fevereiro de 2018.

SAUS Quadra 1, Bloco “J”, Ed. CNT 1 Brasília-DF 1 Tel.: (61) 331510001 Fax: (61) 3223.2915 1 CEP: 70070-944Fale com o SEST SENAT: 0800 728 2891 1 www.sestsenat.org.br

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Manual de Auditoria dasUnidades Operacionais

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S Serviço Social do TransporteServiço Nacional deAprendizagem do Transporte

Sumário

1. Introdução 4

2. Abrangência 4

3. Atributos 4

4. Competências da Coordenação de Auditoria das Unidades Operacionais 5

5. Grau de Dependência da Coordenação de Auditoria das UnidadesOperacionais 6

6. Atividades de Controle Interno 6

7. Beneficios das Recomendações Enviadas peia Coordenação de Auditoria àsUnidades Operacionais 7

8. Áreas de Atuação da Coordenação de Auditoria das Unidades Operacionais 8

9. Técnicas de Auditoria 9

10. Normas Relativas à Elaboração de Documentos 11

11. Monitoramento dos Trabalhos de Auditoria

12. NonTias Relativas aos Auditores

13. Referências bibliográficas

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do

SAUS Ouadra 1, Bloco ‘J”, Ed. CNT 1 Brasília-DF 1 Tel.: (61)3315.70001 Fax: (61)3223.29151 CEP: 70070-944[INTERNA] Fale com o SEST SENAT: 0800 728 28911 www.sestsenat.org.br Página 3 dc 16

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1. Introdução

1.1. Auditoria é o conjunto de técnicas que visa avaliar objetivamente, deforma amostral, a gestão das Unidades Operacionais do SEST SENAT, segundo

processo sistemático, documentado e independente de uma situação ou condiçãopara determinar a extensão na qual critérios são atendidos, obter evidências quanto

a esse atendimento e relatar os resultados dessa avaliação a um predeterminadodestinatário.1.2. Trata-se de urna técnica de controle para aferir a legalidade dos atos degestão e evitar ou corrigir os desperdícios, a improbidade, a negligência e aomissão, de forma a garantir a melhor alocação de seus recursos’, a consecução

dos objetivos institucionais, o alcance dos resultados pretendidos, além de destacar

os impactos e beneficios advindos dos programas e projetos desenvolvidos pelasUnidades Operacionais do SEST SENAT.1.3. No âmbito do SEST SENAT, a Coordenação de Auditoria das UnidadesOperacionais tem corno objetivo avaliar a gestão administrativa das UnidadesOperacionais do SESI SENAT, em determinado período de tempo, quanto a seusprocessos administrativos e resultados operacionais, especialmente em relação àaplicação dos recursos financeiros disponibilizados, mediante a confrontação deuma situação encontrada com determinado critério técnico. operacional ou legal.Esse processo tem corno resultado as notas técnicas de auditoria, destinados àsUnidades Operacionais do SEST SENAT, e os produtos finais são encaminhados

à Diretoria Executiva Nacional como peças complementares do processo deavaliação da gestão.

2. Abrangência

2.1. Unidades Operacionais do SEST SENAT.

3. Atributos

3.1. A atividade de auditoria interna é de relevância estratégica e se constituiem um conjunto de procedimentos, tecnicamente normatizados, que ffinciona pormeio de acompanhamento de processos de trabalho, avaliação de r ul dos eproposição de ações saneadoras para os possíveis desvios da gestão, co tand com

‘Baseado no Manual de Auditoria do Ministério Público da Uniào. ,a

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o suporte multidisciplinar necessário de recursos humanos e materiais. Ostrabalhos de auditoria interna das Unidades Operacionais são executados pelosempregados alocados na Coordenação de Auditoria das Unidades Operacionais, etem como característica principal o assessoramento à Diretoria ExecutivaNacional2, agregando valor a gestão.3.2. Todos os sistemas, processos, operações, funções e atividades dasUnidades Operacionais do SEST SENAT estão sujeitos as avaliações amostraisdos auditores, na conformidade do planejamento anual dos trabalhos de auditoria.3.3. O auditor faz uma avaliação equilibrada das circunstâncias relevantes,não devendo os seus julgamentos serem influenciados por interesses particularesou por opiniões alheias.3.4. O auditor deve adotar urna atitude imparcial e isenta e evitar qualquerconflito de interesses sobre pessoas, unidades organizacionais ou sistemasadministrativos a serem auditados3.

4. Competências da Coordenação de Auditoria das Unidades Operacionais

4.1. Realizar auditoria nas Unidades Operacionais do SEST SENAT, deforma contínua e sistemática, visando mitigar riscos, detectar e investigar possíveisprejuízos às Entidades.4.2. Realizar auditorias especiais, quando demandada pela DiretoriaExecutiva Nacional.

4.3. Assessorar, orientar, acompanhar e avaliar os atos de gestãoadministrativa, orçamentária, financeira, patrimonial, operacional e de pessoal dasUnidades Operacionais, objetivando a economicidade, a eficiência, a eficácia, aefetividade e a equidade, assim como a aderência regulatória aos normativosinstitucionais, legislação correlata e manifestações exaradas pelo Tribunal deContas da União (TCU).4.4. Avaliar os processos internos de gestão da organização, utilizando umaabordagem estruturada no planejamento de suas ações, para averiguar o alcancedas metas e dos objetivos do SEST SENAT, evitando que riscos internos e externosafetem negativamente as Entidades.4.5. Verificar se os nornrntivos emanados da Diretoria Executiva N malestão sendo observados e cumpridos em sua plenitude pelas UiOperacionais.

2 Estatuto Social do 5EST e do SENAT, art. 19, inciso IX.Normas Internacionais para a Prática Profissional de Auditoria Interna, n° 1120 (objetividade iMí

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SEsr Serviço Social do TransporteServiço Nacional deAprendizagem da Transporte

4.6. Emitir opinião isenta e imparcial, objetiva e independente sobre osprocessos auditados, objetivando minimizar as ocorrências de situaçõesindesejadas, contribuindo para a tornada de decisão.

4.7. Acompanhar a implementação das recomendações e determinações demedidas saneadoras apontadas nas notas técnicas de auditoria.

4.8. Assessorar a Diretoria Executiva Nacional nos assuntos de suacompetência, sempre que requisitada.

4.9. Auxiliar e assessorar a Diretoria Executiva Nacional nas auditorias efiscalizações realizadas pelos órgãos de controle, Tribunal de Contas da União eMinistério da Transparência.

4.10. Elaborar o Plano Anual de Atividades da Coordenação de Auditoria dasUnidades Operacionais e o Relatório Anual de Atividades da Coordenação deAuditoria das Unidades Operacionais.

5. Grau de Dependência da Coordenação de Auditoria das Unidades

Operacionais

5.1. A Coordenação de Auditoria das Unidades Operacionais deve atuar emsintonia com a metodologia e ferramentas de avaliação adotadas pelo Sistema deControle Interno do Poder Executivo Federal e Tribunal de Contas da União, bemcomo em total harmonia com as normas internacionais e nacionais para a práticaprofissional de auditoria interna, emanadas pelo Theh,stitute oflnternalAuditorse pelo Conselho Federal de Contabilidade, respectivamente.

6. Atividades de Controle Interno

6.1. Para a execução do processo de auditoria, cabe à Coordenação deAuditoria das Unidades Operacionais, dentre outras atividades, realizar auditoriasobre a gestão dos recursos sob a responsabilidade das Unidades Operacionais doSEST SENAT, de fornia amostral, devendo:

a) Realizar auditorias nos sistemas orçamentário, contábil, financeiro,patrimonial, de gestão de pessoas e demais sistemas administrfttivgs eoperacionais das Unidades Operacionais do SEST SENAT, iaamostral.

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SEST Serviço Social do TransporteServiço Nacional deAprendizagem do Transporte

b) Examinar a regularidade e avaliar a eficiência e eficácia da gestãoadministrativa e dos resultados alcançados nas ações dos programasimplementados e executados pelas Unidades Operacionais do SESTSENAT.

c) Avaliar e propor recomendações para o aperfeiçoamento dosprocedimentos administrativos e gerenciais e dos controles internosadministrativos das Unidades Operacionais do SEST SENAT, de fonnaamostral.

d) Avaliar a integração das ações implementadas e executadas pelasUnidades Operacionais do SEST SENAT com o planejamentoestratégico, os objetivos institucionais e o cronograma financeiro dedesembolso, de forma amostral.

7. Benefícios das Recomendações Enviadas pela Coordenação de Auditoriaàs Unidades Operacionais

7.1. Os resultados das recomendações enviadas pela Coordenação deAuditoria às Unidades Operacionais, decorrentes das atividades de fiscalização ede orientação, podem ser expressos em termos financeiros e não financeiros.

7.2. Quanto ao andamento da implementação das recomendações, osbeneficios podem ser classificados como:

a) Potencial: beneficio decorrente de deliberação da Coordenação deAuditoria das Unidades Operacionais, cujo cumprimento ainda não foiverificado.

b) Efetivo: benefício decorrente do cumprimento de deliberação daCoordenação de Auditoria das Unidades Operacionais, cujos resultadosjá foram verificados e registrados.

7.3. Quanto à natureza, os beneficios das recomendações podem serclassificados em:

a) Beneficios. não financeiros: caracterizados pela implantação,alteração ou aperfeiçoamento de mecanismos, processos e sistemas decontrole interno administrativo, aprimoramento de nornrns e outrasmelhorias gerenciais que impactam diretamente na rotina das U esOperacionais auditadas, podendo ainda ser replicado em odas as

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SEST SENAT Serviço Social do TransporteServiço Nacional deAprendizagem do Transporte

Unidades Operacionais, e que não sejam passíveis de expressão emunidades monetárias.

b) Benefícios financeiros: caracterizados por resultados objetivosnominais decorrentes das ações de controle, que podem ser quantificadose expressos em unidades monetárias.

8. Áreas de Atuação da Coordenação de Auditoria das UnidadesOperacionais

8.1. A área de atuação da Coordenação de Auditoria das UnidadesOperacionais abrange todas as Unidades Operacionais do SEST SENATconstituindo-se objetos de exames amostrais os seguintes processos de trabalho(rol exemplificativo):

a) Os sistemas inforniatizados administrativo-operacionais e oscontroles internos administrativos utilizados na gestão orçamentária,contábil, financeira, patrimonial, operacional e de pessoal.

b) Os processos de licitação, inclusive na modalidade pregão, asdispensas e as inexigibilidades.

c) Os contratos e convénios finnados por gestores das UnidadesOperacionais com entidades públicas ou privadas, para ações decooperação, prestação de serviços, execução de obras e fornecimento demateriais.

d) A execução dos planos, programas, projetos e atividades queenvolvam aplicação de recursos públicos federais.

e) Os instrumentos e sistemas de guarda e conservação dos bens e dopatrimônio sob responsabilidade das Unidades Operacionais.

O Os atos administrativos que resultem direitos e obrigações para asUnidades Operacionais.

g) A verificação do cumprimento das normas internas e da legislaçãopertinente.

h) O planejamento dos programas e projetos propostos pelas U dadesOperacionais, bem como os respectivos desembolsos fi anc irosdecorrentes desses programas e projetos.

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SEST SENA1 Serviço Social do TransporteServiço Nacional deAprendizagem do Transporte

i) As iniciativas estratégicas e os indicadores de desempenho levadosa efeito diante do Mapa Estratégico do SEST SENAT.j)

O grau de fidedignidade e confiabilidade das informações inseridasnos sistemas informatizados do SEST SENAT.

k) Outros objetos decorrentes de determinação emanada de autoridadecompetente.

8.2. Estão sujeitos a atuação da Coordenação de Auditoria das UnidadesOperacionais quaisquer processos executados por gestores e empregados dasUnidades Operacionais, que utilizem, arrecadem, guardem, gerenciem ouadministrem dinheiro, bens e valores do SEST SENAT ou pelos quais o SESTSENAT responda, ou que, em nome deste, assuma obrigações, inclusive denatureza pecuniária, sendo que nenhum processo, documento ou informaçãopoderá ser sonegado aos auditores, no desempenho de suas atribuições.

9. Técnicas de Auditoria

9.1. Técnicas de auditoria são o conjunto de processos e ferramentasoperacionais de que se serve o órgão de controle para a obtenção de evidências, oqual deve ser suficiente, adequado, relevante e útil para conclusão dos trabalhos.São formas padronizadas utilizadas na aplicação dos procedimentos, com vistas àobtenção de diferentes tipos de evidências ou ao tratamento de informações.

9.2. É necessário observar a finalidade especifica de cada técnica de auditoria,no intuito de evitar a aplicação de técnicas inadequadas, a execução de examesdesnecessários e o desperdício de recursos humanos e tempo.

9.3. As inúmeras classificações e fonTias de apresentação das técnicas deauditoria podem ser agrupadas nos seguintes tipos básicos:

a) Análise de contas contábeis: exame das transações que geraramlançamentos em detenninada conta contábil, partindo dos lançamentoscontábeis para a identificação dos fatos.

b) Análise documental: exame de processos, atos formalizados edocumentos avulsos.

cJ Conciliação: consiste no cotejo de inforniações, dados o egistrosobtidos em diferentes fontes, que devam guardar correspond nci entresi.

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SEST SENAT Serviço Social do TransporteServiço Nacional deAprendizagem do Transporte

d) Conferência de cálculos: revisão das memórias de cálculos ou aconfirmação de valores por meio do cotejarnento de elementosnuméricos correlacionados, de modo a constatar a adequação doscálculos apresentados.

e) ConfinTiação externa: verificação nas fontes de informação externasao auditado sobre a fidedignidade das infonTiações obtidas internamente.Consiste na circularização das informações, com a finalidade de obterconfirmações em fonte diversa da origem dos dados.

O Correlação das informações obtidas: comparação de informaçõesobtidas de fontes independentes, autônomas e distintas. Essa técnicaprocura a consistência mútua entre diferentes amostras de evidência.

g) Corte das operações ou “cut-off’: corte interruptivo das operações outransações para apurar, de forma seccionada, a dinâmica de umprocedimento. Representa a “fotografia” do momento-chave de umprocesso.

h) Cruzamento eletrônico de dados: comparação automática dos dadosextraídos a partir de um campo comum parametrizado especificado peloauditor. Geralmente o cruzamento é feito utilizando um softwareespecífico.

1) Diagrama de verificação de risco: técnica da gestão de risco que visagerenciar efeitos adversos que possam comprometer um processo degestão. Classifica os riscos, previamente identificados, quanto àprobabilidade de ocorrência e ao impacto potencial no alcance dosobjetivos das atividades abrangidas pelo processo avaliado.

j)

Exame dos registros: verificação dos registros constantes decontroles regulamentares, relatórios sistematizados, mapas edemonstrativos formalizados, elaborados de forma manual ou porsistemas informatizados. A técnica pressupõe a verificação dessesregistros em todas as suas fonnas.

k) Inspeção fisica: exame usado para testar a efetividade dos controles,particularmente daqueles relativos à segurança de quantidades fisicas ouqualidade de bens tangíveis. A evidência é coletada sobre itens tangíveis.

1) Indagação escrita ou oral: uso de entrevistas e questionários m opessoal da Unidade Operacional auditada, para a obtenção de a s einformações.

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SEST SENM Serviço Social do TransporteServiço Nacional deAprendizagem do Transporte

m) Interpretações alternativas: técnica que consiste na busca deinterpretações alternativas, a serem comparadas com urna interpretaçãooriginal fonTiulada a partir das principais relações identificadas naanálise. Caso não sejam encontradas evidências substantivas quesustentem essas interpretações, reforça-se a confiança na interpretaçãooriginalmente fonTiulada. O objetivo é assegurar a qualidade dosargumentos sustentados pela equipe, mediante confronto com osmelhores contra-argumentos possíveis.

n) Mapa de processo: decomposição de um processo de trabalho pelasequência de atividades que o compõem, na forma de um diagrama(fluxograma).

o) Observação das atividades e condições: verificação das atividadesque exigem a aplicação de testes flagrantes, com a finalidade de revelarerros, problemas ou deficiências que de outra forma seriam de dificilconstatação. Os elementos da observação são: i) a identificação daatividade específica a ser observada; ii) observação da sua execução; iii)comparação do comportamento observado com os padrões; e iv)avaliação e conclusão.

p) Rastreamento: investigação minuciosa, com exame de documentos,setores, unidades. órgãos e procedimentos interligados, visando darsegurança à opinião do responsável pela execução do trabalho sobre ofato observado.

q) Triangulação: uso de métodos diferentes de pesquisa e/ou de coletade dados para estudar a mesma questão, com o objetivo de fortalecer asconclusões finais, podendo assumir as seguintes fonrias: coleta de dadosde diferentes fontes sobre a mesma questão; emprego de diferentesentrevistadores e pesquisadores de campo para evitar vieses na coleta dedados; uso de múltiplos métodos de pesquisa para analisar a mesmaquestão; uso de teorias diferentes para interpretar os dados coletados.

10. Normas Relativas à Elaboração de Documentos

10.1. Para elaboração dos documentos que conterão os resultados dasauditorias e das análises técnicas, é necessária a observância dos req itos declareza, completude, convicção, concisão, exatidão, relevância, tempe tivi ade eobjetividade. Co LtÍ&

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10.2. A clareza diz respeito à produção de textos de fácil compreensão. Paratanto, é preciso:

a) Evitar a erudição, o preciosismo, o jargão, a ambiguidade e restringirao máximo a utilização de expressões em outros idiomas, exceto quandose tratar de expressões que não possuam tradução adequada para o idiomaportuguês e que já se tomaram corriqueiras.

b) Termos técnicos e siglas menos conhecidas devem ser utilizadosdesde que necessários e devidamente definidos em glossário.

c) Quando possível, complementar os textos com ilustrações, figuras etabelas.

d) Usar palavras e expressões em seu sentido comum, salvo quando anota técnica versar sobre assunto técnico, hipótese em que se empregaráa nomenclatura própria da área.

e) Usar frases curtas e concisas. Construir orações na ordem direta,preferencialmente na terceira pessoa, evitando preciosismos,neologismos e adjetivações dispensáveis.

Buscar uniformidade do tempo verbal em todo o texto, dandopreferência ao tempo presente ou ao ffituro simples do presente.

g) Usar recursos de pontuação de forma judiciosa, evitando abusos decaráter estilístico.

10.3. A completude é toda informação e argumento necessários para satisfaçãodos objetivos da auditoria, permitindo uma correta compreensão dos fatos esituações relatadas.

10.4. Sobre a convicção, os achados e/ou as conclusões devem ser delineadoscom firmeza e segurança, de fonTia que o leitor seja convencido a respeito darazoabilidade das análises e das conclusões, sendo recomendável não utilizarexpressões que denotem insegurança, como “smj”, “parece que” ou “entendemos”.

10.5. A concisão é ir direto ao assunto, transmitir o máximo de informações deforma breve. Não utilizar comentários complementares desnecessários, nem fugirda ideia central, além de observar o que segue:

a) Intercalações de textos devem ser utilizadas com cautela, de modo anão dificultar o entendimento pelo leitor. Não devem ser utilizadoscomentários entre aspas com sentido dúbio ou irônico. z r apenaso que é requerido, de modo claro.

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SEST SENM Serviço Social do TransporteServiço Nacional deAprendizaqem da Transporte

b) A transcrição de trechos de doutrina e/ou jurisprudência quecomponham o critério deve restringir-se ao mínimo necessário.

c) A transcrição de trechos de evidências documentais somente deveráser feita quando for essencial ao entendimento do raciocínio.

10.6. Quanto à exatidão: retratar corretamente significa descrever comexatidão o alcance e a metodologia, e apresentar os achados e as conclusões deuma fornrn suficiente e coerente com o escopo da fiscalização; relatar de formaprecisa, correta e exata.

10.7. Quanto à relevância, devem ser expostas apenas as situações encontradasque tenham importância dentro do contexto e em face dos objetivos da auditoria,e varia de acordo com o julgamento do auditor.

10.8. No requisito tempestividade, o documento deve ser emitidotempestivamente para que seja de maior utilidade aos leitores e destinatários epossa subsidiar os órgãos auditados e demais atores interessados noaperfeiçoamento de suas atividades.

10.9. No requisito objetividade, a credibilidade do documento é reforçadaquando as evidências são apresentadas com objetividade, de forma imparcial eequilibrada e baseada na compreensão de fatos e condições.

11. Monitoramento dos Trabalhos de Auditoria

11.1. O monitoramento dos trabalhos de auditoria consiste noacompanhamento e na verificação das providências adotadas pela UnidadeOperacional auditada em relação às recomendações e sugestões de melhoriasexpedidas nas notas técnicas de auditoria.

11.2. O monitoramento completa o ciclo da auditoria, na medida em quefornece subsídios para o planejamento das próximas auditorias.

11.3. Durante o trabalho de monitorainento, sugere-se que o auditor executesuas tarefas, observando, sempre que possível, os seguintes procedimentos:verificar a adequabilidade das providências adotadas, de acordo com arecomendação expedida; verificar os efeitos das ações na correção dasdeficiências; determinar trabalho adicional, corno acompanhamento posterior ouauditoria subsequente, caso seja necessário; e rever recornendaç es queacarretaram perda de objeto. !wicoíc, uíÔb

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11.4. A periodicidade de monitoramentos para verificar o cumprimento dasdeliberações variará de acordo com as particularidades, a complexidade e os prazosnecessários para as implementações, conforne estabelecido na nota técnica deauditoria ou na própria peça de monitoramento.

12. Normas Relativas aos Auditores

12.1. Nenhum processo, documento ou informação poderá ser negado aosauditores no desempenho de suas atribuições. Os auditores terão livre acesso atodas as dependências da Unidade Operacional, registros em banco de dados,processos, bens e demais valores sujeitos à sua fiscalização.

12.2. Na hipótese de eventual embaraço, constrangimento ou obstáculo àfiscalização, o auditor deverá comunicar o fato, por escrito, à autoridadecompetente e fazer o registro na nota técnica de auditoria, estando o responsávelsujeito às sanções disciplinares previstas na CLT e normativos das entidades.

12.3. A conduta do auditor da Coordenação de Auditoria das UnidadesOperacionais pautar-se-á pelas regras estabelecidas neste Manual de Auditoria ena legislação aplicável as atividades de auditoria, naquilo que couber.

12.4. O auditor deve adotar comportamento ético, cautela e zelo profissional,no exercício de suas atividades. Deve manter atitude de independência, queassegure a imparcialidade de seu julgamento, nas fases de planejamento, execuçãoe emissão de sua opinião, bem assim nos demais aspectos relacionados com suaatividade profissional. Deve ter um comprometimento técnico-profissional eestratégico, permitindo a capacitação pemrnnente, utilização de tecnologiaatualizada e compromisso com a sua missão institucional.

12.5. No desempenho de suas funções, o auditor deve, ainda, observar osseguintes aspectos:

a) Comportamento ético: respeitar as normas de conduta que regem asatividades de auditoria, não podendo valer-se da função em beneficiopróprio ou de terceiros, ficando, ainda, obrigado a guardarconfidencialidade das infonTiações obtidas, não devendo revelá-lasa terceiros, sem autorização específica, salvo se houver obrigaçãolegal ou profissional de assim proceder.

bJ Cautela e zelo profissional: agir com prudência, habilidade e a ção,de modo a reduzir ao mínimo a margem de erro e acatar asno

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SAUS Quadra 1, Bloco ‘U” Ed. CNT 1 Brasília-DF 1 Tel.: (61)3315.70001 Fax: (61) 3223.2’Tt: 7 070-944[INTERNA] Fale com o SEST SENAT: 0800 728 2891 1 www.sestsenat.org.br \ P gina 14 dc ló

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de ética profissional, o bom senso em seus atos e recomendações, ocumprimento das normas gerais de controle interno e o adequadoemprego dos procedimentos de aplicação geral ou específica.

c) Independência: manter uma atitude de independência com relação aogestor ou empregado auditado, de modo a assegurar imparcialidadeno seu trabalho, bem assim nos demais aspectos relacionados comsua atividade profissional.

d) Imparcialidade: abster-se de intervir em casos nos quais haja conflitode interesses que possam influenciar a imparcialidade do seutrabalho, devendo comunicar o fato ao Auditor-Chefe.

e) Objetividade: procurar apoiar-se em documentos e evidências quepermitam convicção da realidade ou a veracidade dos fatos ousituações examinadas.

O Conhecimento técnico e capacidade profissional: em ifinção de suaatuação multidisciplinar, deve possuir um conjunto deconhecimentos técnicos, experiência e capacidade para as tarefasque executa, conhecimentos contábeis, econômicos, financeiros e deoutras disciplinas para o adequado cumprimento do objetivo dotrabalho.

g) Atualização dos conhecimentos técnicos: manter atualizados seusconhecimentos técnicos, acompanhando a evolução das normas,procedimentos e técnicas aplicáveis a auditoria.

h) Uso de informações de terceiros: valer-se de informaçõesanteriormente produzidas por órgãos de controle interno ou externo.

1) Cortesia: ter habilidades no trato, verbal e escrito, com pessoas einstituições, respeitando superiores, subordinados e pares, bem comoaqueles com os quais se relaciona profissionalmente.

13. Referências bibliográficas:

13.1. Em face das características e peculiaridades de que se reveste o campoda auditoria, visto suas bases conceituais e estruturais estarem regidas pelasnormas nacionais e internacionais para o exercício da profissão de auditoriainterna, emanadas pelo Conselho Federal de Contabilidade e pelo The hisjgite ofInfernal Auditors, este manual teve seu escopo baseado no Manual de / k4oria

SAUS Quadra 1, Bloco ‘J”, Ed. CNT 1 BrasUia-DF 1 Tel.: (61) 331510001 Fax: (61) 3223.291EEP: 7(070-944[INTERNA] Fale com o SEST SENAT: 0800 728 28911 www.sestsenat.org.br Pá#çna IS dc 6

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do Ministério Público da União — MPU (Brasília, 2016). Outras fontes de consultasencontram-se elencadas a seguir:

a] Manual de Auditoria Interna. COAUD — Coordenadoria de AuditoriaInterna. CONAB, 2008, 2” Versão.

b) Manual de Auditoria Interna. Universidade Federal de Minas Gerais.UFMG, 2013, 2 Versão.

cJ Normas Internacionais para a Prática Profissional deInterna. Pie Institute of Internal Auditors — lIA.Auditores Internos do Brasil. TIA Brasil. Outubro/2016.

Auditoria

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