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Universidade Anhanguera Uniderp Centro de Educação a Distância Maria Helena da Silva RA-2315343463-ADM Fulana 2 Fulana 3 Desafio de Aprendizagem: Empreendedorismo

UNIP INTERATIVA empreendedorismo

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Universidade Anhanguera Uniderp

Centro de Educação a Distância

Maria Helena da Silva RA-2315343463-ADM

Fulana 2

Fulana 3

Desafio de Aprendizagem:

Empreendedorismo

Rio Grande

2011

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Universidade Anhanguera Uniderp

Centro de Educação a Distância

Maria Helena da Silva RA-2315343463-ADM

Fulana 2

Fulana 3

Desafio de Aprendizagem:

Empreendedorismo

Trabalho apresentado ao Componente Curricular Empreendedorismo do Curso de Administração – Faculdade Atlântico Sul – Rio Grande.

Rio Grande

2011

Page 3: UNIP INTERATIVA empreendedorismo

Desafio 1 – Etapa 1: História de Sucesso

Tempero apurado

Ao lado das três filhas, a empresária Marina Laporte fez do preparo de quentinhas

o ponto de partida para comandar seus próprios restaurantes, que devem faturar R$ 4

milhões em 2009 

O gosto pela cozinha Marina Laporte Buttner, 69 anos, trouxe da infância. Musicista

de formação, por muito tempo comandou o fogão por puro prazer. Viúva e com três filhas

para criar, ela decidiu transformar a habilidade com os ingredientes em uma fonte de

renda. “Minha experiência com o comércio se resumia a ajudar meu marido a tocar uma

pequena mercearia, mas tudo o que está ligado ao contato com as pessoas me dá um

brilho nos olhos”, diz Marina. 

O primeiro salão, aberto na cidade de Santo André, na grande São Paulo, em

1982, começou com 10 mesas pequenas e servindo 40 refeições por dia, além de

dezenas de marmitas entregues nas fábricas da região. Em um mês, as quentinhas da

família Laporte ganharam fama e a demanda saltou para 100 pratos por dia, com quatro

opções no cardápio, todas muito fartas. “Eu e minhas três filhas fazíamos de tudo um

pouco: trabalhávamos na cozinha, atendíamos no caixa, íamos às compras e

negociávamos com os fornecedores”, conta Marina. “As receitas eram caseiras e para

atrair a clientela eu fazia muita feijoada”.

Para dar continuidade ao negócio iniciado pela mãe, Solange, Simone e Débora

dividiam o tempo entre o trabalho no restaurante e a faculdade. Solange formou-se em

hotelaria, Simone, em administração de empresas e Débora é chef de cozinha. Somando

conhecimento e experiência elas implementaram no Restaurante Laportes novos

processos de gestão, que ajudaram a reduzir custos e a ganhar diferencial frente à

concorrência. “Afinamos as compras, firmamos parcerias com fornecedores e

transformamos o cardápio oferecido a la carte em um bufê a quilo com qualidade e

variedade”, diz Marina. “Esse foi um dos fatores que levaram ao crescimento do negócio”.

Page 4: UNIP INTERATIVA empreendedorismo

O primeiro bufê tinha 30 pratos, hoje soma 120 opções entre entradas, pratos

quentes e sobremesas. Todas receitas testadas e apuradas pelos olhos atentos de

Marina.

Trabalhar em família, na visão da empreendedora, também é um dos segredos do

sucesso. “Nossas decisões estratégicas são tomadas em conjunto, sejam elas relativas à

expansão ou em momentos de instabilidade econômica”, afirma Simone. Ela lembra que

na época do Plano Collor, do dia para a noite, o número diário de refeições servidas caiu

de 130 para 30. “Não alteramos a qualidade dos pratos servidos, mas nos adaptamos ao

momento, reduzindo a variedade e voltando a entregar quentinhas”, diz. “Não temos

medo do trabalho e tampouco perdemos tempo chorando o leite derramado. Estamos

sempre prontas para recomeçar. E foi o que fizemos”.

O restaurante Laporte não só retomou seu fôlego como ganhou uma filial, no bairro

do Itaim, em São Paulo. Nas duas unidades, atende a uma média de 600 pessoas por dia.

“Cuidamos da apresentação, da garantia do sabor caseiro e nos preocupamos em

oferecer sempre uma receita diferente para surpreender a clientela, principalmente quem

nos prestigia todos os dias”, observa Marina. Outro ponto forte da administração, segundo

a matriarca, é a flexibilidade e a agilidade na tomada de decisões. “Como estamos à

frente do negócio e mantemos contato direto com o cliente, sabemos exatamente onde

estão os gargalos e procuramos solucioná-los o mais rápido possível.”

Respeitando a cartilha da variedade sem desperdício, as moças da família Laporte

esperam faturar R$ 4 milhões em 2009, com um índice de lucratividade de 15%, acima da

média do mercado.

Diante de uma história de sucesso como citada acima faremos uma comparação

sobre alguns mitos os empreendedores com o perfil do empreendedor escolhido:

Mito 1: Empreendedores não são feitos, nascem.

Realidade: A capacidade criativa de identificar e aproveitar uma oportunidade vêm depois

de anos de experiência que conduz a um reconhecimento de padrões. O

empreendedor é formado através da acumulação das habilidades, know-how,

experiência e contatos. Algumas pessoas realmente nascem com uma boa

Page 5: UNIP INTERATIVA empreendedorismo

dose de criatividade, energia e disposição para criar um negócio próprio, mas

isso por si só é como uma massa de modelar. É sempre necessário um

trabalho árduo pra transformar esse talento em experiência relevante.

Mito 2: Empreendedores são os seus próprios chefes e completamente

independentes.

Realidade: O empreendedor está longe de ser independente e serve muitos senhores:

sócios, investidores, clientes, fornecedores, empregados, credores, família.

Mito 3: O dinheiro é o mais importante ingrediente para começar-se o negócio.

Realidade: Não quer dizer que se o empreendedor tem dinheiro vá ter sucesso. O

dinheiro não é um dos ingredientes mais importantes. Se as outras partes e

talentos existirem, o dinheiro virá. Mesmo depois de ter feito alguns milhões de

dólares, um empreendedor irá trabalhar incessantemente em uma nova visão

para construir outra empresa.

Mito 4: Empreendedores devem ser novos e com energia

Realidade: Idade não é barreira. A idade média de empreendedores de sucesso é perto

dos 35, mas há numerosos exemplos de empreendedores de 25 e de 60 anos

de idade. O que é importante: é o know-how, a visão, a experiência e as

relações.

Mito 5: Qualquer um pode começar um negócio

Realidade: Os empreendedores que reconhecem a diferença entre idéia e oportunidade e

pensam grande o suficiente, têm maiores chances de sucesso. A parte mais

fácil é começar. Difícil é sobreviver. Uma parcela muito pequena de novas

empresas sobrevive, e poucas conseguem obter ganhos substanciais de

capital.

Page 6: UNIP INTERATIVA empreendedorismo

Desafio 2 – Etapa 1: Plano de Negócio

RESUMO

Este trabalho tem por objetivo desenvolver o conteúdo aprendido em aula na prática.

Demonstra um trabalho de observação, pesquisa e desenvolvimento de ferramentas para

uma empresa de pequeno porte recentemente fundada. Um trabalho desenvolvido em

parceria com as sócias da empresa que se mostraram disponíveis às pesquisas e às

mudanças.

Palavras chaves: Plano de negócio, avaliação de desempenho, liderança.

Page 7: UNIP INTERATIVA empreendedorismo

SUMÁRIO

1. – Introdução.............................................................................................................05

2. – Sumário Executivo................................................................................................05

3. Descrição da Empresa............................................................................................05

4. O Produto/Serviço...................................................................................................05

5. O Mercado...............................................................................................................06

6. Capacidade Empresarial.........................................................................................07

7. Planejamento Estratégico do Negócio....................................................................08

8. Estratégia de Marketing..........................................................................................10

9. Planejamento e Desenvolvimento de Projeto.........................................................11

10.Plano Financeiro.....................................................................................................12

11.Avaliação de Desempenho.....................................................................................18

12.Conclusão...............................................................................................................31

Page 8: UNIP INTERATIVA empreendedorismo

1. INTRODUÇÃO

Este trabalho desenvolverá um plano de negócios para uma empresa

recentemente fundada no ramo de confecções infantil feminino, mostrara a importância de

planejar e avaliar os processos e as pessoas que atuam na empresa, bem como

demonstrará ferramentas para avaliações.

Page 9: UNIP INTERATIVA empreendedorismo

2. SUMÁRIO EXECUTIVO

O Conceito de Negócio

O site www.anabakana.com.br surgiu da oportunidade identificada em se atuar

como intermediário no processo de comercialização de produtos e /ou serviços de

pequenas e médias empresas por meio da internet. O site visa a facilitar a aproximação

entre fornecedores e compradores por meio da forma mais simples possível, via e-mail,

proporcionando a qualquer empresa que tenha este recurso efetuar o comércio eletrônico.

O modelo de negócios é dirigido pela demanda e não pela oferta, diferentemente

dos sites convencionais de comércio eletrônico. Os clientes da Anabakana são

classificados em: fornecedores- que se cadastram no site, mediante um pagamento de

uma taxa mensal – e consumidores- usuários que utilizarão o site à procura de produtos

e/ou serviços oferecidos pelos forncedores das várias categorias do site.

Equipe de Gestão

A equipe de gestão da Anabakana é um dos pontos fortes do negócio, sendo

composta por 5 profissionais que possuem sólida experiência em negócios possuindo

ótima formação e, sobretudo, motivação para enfrentar e superar os desafios de

administrar, gerar resultados positivos e conquistar uma participação expressiva para o

empreendimento,porém a empresa conta com o trabalho de faccionistas.

Marketing e Vendas

A Estratégia de marketing da Anabakana visa ganhar mercado de forma rápida, colocar

representantes de venda em todo o Brasil, focando primeiramente o estado de São Paulo

Page 10: UNIP INTERATIVA empreendedorismo

e de maneira gradual os demais estados brasileiros. Os principais fundamentos de

marketing foram considerados em um plano que tem a intenção de atingir tanto

consumidores quanto fornecedores que se associarão ao site.

Estratégia de Crescimento

O lançamento da empresa será feito na Região Metropolitana de São Paulo e se

expandirá para as demais localidades do país.

3. Descrição da Empresa

A empresa Covati e Gonçalves comercio de confecções LTDA, de regime tributário

simples, empresa de pequeno porte registrada sob o CGC 975853310001-48 IE

795362803, e com o nome fantasia denominado Ana Bakana, germinou através da idéia

de se produzir roupas elegantes e bem costuradas para menininhas, ou seja, do primeiro

ano de idade a aproximadamente os oito anos de idade.

Primeiramente Jane Covati cpf 90645628900 se interessou pelo assunto e

começou a pesquisar para constituir a empresa. Em busca de uma estilista para a

confecção acabou encontrando Vânia Gonçalves, cpf 9264772249, recém casada e vinda

de Santa Catarina, que se interessou pelo negócio e perceberam afinidades de suas

habilidades decidindo unir-se para tornar a empresa viável.

O produto Ana Bakana caracteriza-se por ser único e especial, já que as roupas

possuem um desenho romântico, delicado, que condiz com a feminilidade.

O sucesso da marca estará baseado na qualidade de seus produtos, na rede de

representantes comerciais, na distribuição e na capacidade de atender a demanda e

também por meio do comércio eletrônico.

4. O Produto/Serviço

Page 11: UNIP INTERATIVA empreendedorismo

4.1 Características

Roupas infantis, apenas para meninas, do tamanho 02 ao 10, correspondendo às

idades de 01 a 08 anos.

4.2 Diferencial tecnológico

As roupas Ana Bakana caracterizam-se por serem bonitas, mas também com um

corte elegante e pela utilização de materiais de qualidade.

Provavelmente não serão roupas para serem usadas no dia a dia pela criança. São

roupas duráveis e para a maioria dos consumidores para ocasiões especiais.

O grande diferencial da confecção está no desenho das peças, ou seja, o processo

de criação, que procura ser diferenciado e agrega valor ao produto.

4.3 Pesquisa e desenvolvimento

A pesquisa e o desenvolvimento de novos produtos são à base do estilo das

coleções, havendo um processo constante de busca por novas matérias primas, novos

modelos e cortes, e a cada semestre é desenvolvida uma coleção baseada nesse

processo criativo de pesquisa e desenvolvimento, primavera-verão e outono-inverno.

5. O Mercado

5.1 Clientes

Page 12: UNIP INTERATIVA empreendedorismo

O cliente final para o produto são as mães de meninas de 01 a 08 anos, que

gostam de vestir suas filhas com roupas elegantes e confortáveis.

Os clientes intermediários são os lojistas que atuam no mercado de confecção

infantil focados em vender produtos de qualidade, com um valor agregado ao produto. A

empresa iniciará atendendo o mercado de São Paulo e Região, prospectando ampliar

este mercado em menos de cinco anos.

5.2 Concorrentes

Este mercado possui inúmeros concorrentes. Existem marcas fortes, que já são

tradicionais no mercado, como Lilica Ripilica, Pituchinhus, Tyrol. Estas marcas vendem

produtos de muita qualidade e são detentoras da maior fatia do mercado na região em

que a Ana Bakana irá atuar inicialmente.

Por outro lado, existem marcas boas que ainda não se disseminaram nas lojas de

varejo, mas concorrem em um patamar parecido com o da marca Ana Bakana.

Ainda existem as roupas feitas apenas de malha, com preço mais acessível e que

são amplamente adquiridas pelos consumidores.

5.3 Fornecedores

Os fornecedores são em sua maioria de São Paulo, grandes empresas do

segmento têxtil.

Os aviamentos também provêm em sua maioria de São Paulo.

5.4 Participação no Mercado

Page 13: UNIP INTERATIVA empreendedorismo

A participação no mercado ainda é mínima. A empresa tenta conquistar um lugar

no mercado, nas brechas deixadas pelas grandes marcas.

6. Capacidade Empresarial

6.1 Empresa

6.1.2 Definição da Empresa

A empresa iniciou suas atividades em janeiro de 2009. É composta por duas

sócias, Jane Covati e Vânia Gonçalves.

6.1.3 Missão

Oferecer produtos diferenciados para meninas até os oito anos.

6.1.4 Estrutura Organizacional

O quadro de funcionários da empresa é composto pelas sócias e por três

costureiras. Porém a empresa conta com o trabalho de Faccionistas.

6.1.5 Parceiros

Page 14: UNIP INTERATIVA empreendedorismo

Além dos faccionistas serem consideradas parceiros importantes, pode-se citar

alguns exemplos, tais como: fornecedores, varejistas, consumidores, etc.

6.2 Empreendedores

6.2.1 Perfil Individual dos Sócios (Formação/Qualificações)

Jane Covati – Administrativo – sua formação a conduz para esta área. Atua na

gestão financeira e comercial do negócio.

Vânia Gonçalves– Estilista – realiza a criação e coloca em prática as idéias. Atua

na produção.

7. Planejamento estratégico do negócio

7.1 Ameaças e Oportunidades

Citam-se como ameaças:

Número grande de concorrentes no mercado, com produtos similares;

Prazos para aprontar coleção;

Custos com publicidade neste segmento;

As oportunidades são:

Page 15: UNIP INTERATIVA empreendedorismo

Mercado exterior;

Venda pela internet;

Expandir área de atuação, não se limitando apenas ao RS;

7.2 Pontos fortes e fracos

Pontos fracos:

O tempo estreito para o processo de criação se constitui uma ameaça na medida

em que enquanto se produz uma coleção, já se deve apresentar ao mercado uma

nova;

A produção em si, pois depende de profissionais responsáveis e dinâmicos para se

adaptar as diferentes modelagens de cada coleção;

Rede de representantes comerciais ainda é pequena;

Utilização da mão de obra de faccionistas;

Aceitação do produto, que concorre com marcas maiores;

Pontos fortes:

Beleza do produto;

Design do produto;

Matéria prima utilizada;

Qualificação administrativa – gerenciamento;

Estilismo qualificado;

Page 16: UNIP INTERATIVA empreendedorismo

Site bem elaborado e com fácil acesso;

7.3 Objetivos

Dentro de 05 anos – planejamento médio prazo: Objetivo de se tornar uma

empresa sólida, com um patamar de vendas de no mínimo 10.000 peças/mês, atendendo

todo o Brasil e vendendo para outros países, com um bom número de funcionários e

proporcionando boas condições de vida para estes colaboradores e para nossas famílias.

7.4 Estratégias

a. Realizar coleções antes de todos os concorrentes;

b. Colocar nosso produto no mercado antes dos demais. Ex.: quando julho iniciar, já

realizamos visitas para vender nossas coleções de verão.

c. Oferecer produtos de qualidade e bonitos para atender uma clientela exigente.

8. Estratégia de marketing

8.1 Estratégias de Vendas

Colocar representantes comerciais em todo o Brasil;

Página na internet;

Mala-direta sistemática para os clientes de varejo;

Catálogo;

Page 17: UNIP INTERATIVA empreendedorismo

Reposições freqüentes aos clientes.

Disponibilidade de estoques.

8.2 Diferencial Competitivo do produto

Beleza do produto;

Design do produto;

Matéria prima utilizada;

Identificação com o público-alvo.

8.3 Distribuição

A distribuição dos produtos é realizada através de representantes comerciais e

também da pronta entrega.

8.4 Política de preços

O preço não será um diferencial competitivo da empresa, já que agrega muitos

custos embutidos no produto ainda. O preço seguirá a tendência de mercado, se situando

apenas um pouco abaixo das grandes marcas.

8.5 Projeção de vendas

Page 18: UNIP INTERATIVA empreendedorismo

A empresa pesquisada preferiu não divulgar números, apenas informaram que num

prazo de cinco anos pretende estar produzindo 10000 peças mês. Devido à falta de dados

os números apresentados são fictícios apenas para ilustração.

Tabela 1: Projeção de crescimento da empresa para os próximos cinco anos.

Período Projeção Peças (unidade/mês)

Projeção Crescimento

(%) Produção atual 660 Primeiro ano 1320 100 Segundo ano 2508 90 Terceiro ano 4514 80 Quarto ano 7223 60 Quinto ano 10040 39

8.6 Serviços Pós-venda e Garantia

Qualquer produto que apresente defeito poderá ser devolvido e reposto pela

empresa, que pretende manter um vínculo estreito com o seu cliente lojista, comunicando

sempre entre as coleções, disposta a ajudar o cliente a vender, dando treinamentos aos

vendedores, sobre o produto tendências, padronagens e argumentos de vendas.

9. Planejamento e Desenvolvimento do Projeto

As empresárias entendem que precisam, se adaptar a um mercado extremamente

competitivo e de mudanças rápidas. Acreditando no seu negocio e na capacidade de

desenvolvimento profissional delas mesmas e das pessoas colaboradoras, é estimado um

e período de dois anos para efetivamente estar rendendo a meta desejada e ter sua

marca fixada nos pontos de vendas.

9.1 Estágio atual

Page 19: UNIP INTERATIVA empreendedorismo

A coleção de outono-inverno 2009 foi à primeira coleção apresentada por Ana

Bakana. A produção e a venda foram limitadas ao potencial produtivo da confecção,

produzindo aproximadamente 660 peças a um custo médio de R$45, 00, isto equivale a

um faturamento aproximado de R$ 30 000,00 mensais. Dessas peças são produzidas 360

em casa (pelas costureiras contratadas) e 300 peças produzidas por faccionistas.

9.2 Cronograma

É muito importante a qualificação de mais mão de obra para a produção já que a

empresa pretende aumentar rapidamente sua participação no mercado e como a

Empresa desenvolve duas coleções por ano uma de primavera/verão, e outra de

outono/inverno, sempre acrescentando peças de complemento de coleção, precisa

agilizar a produção.

Para coleção primavera/verão o amostuário deve estar pronto no mês de julho

anterior a coleção, e o de inverno deve estar pronto no mês de janeiro anterior a coleção,

para que possa ser comercializada e produzida em tempo hábil.

9.3 Gestão das Contingências

Um fator decisivo para o aumento da produtividade da empresa é a falta de mão de

obra qualificada na fabricação da confecção, uma estratégia para buscar profissionais

qualificados, é a associação de pequenas indústrias de São Paulo, uma organização sem

fins lucrativos que visa facilitar processos para a pequena indústria. Outra medida que

pode ser adotada é o treinamento para qualificar profissionais, ou mesmo buscar

profissionais junto ao Senac.

Page 20: UNIP INTERATIVA empreendedorismo

10.Plano Financeiro

A empresa iniciou sem capital próprio, os recursos para a aquisição de máquinas

de costuras, maquina de corte, ferro industrial, mobiliários, computador, foi disponibilizado

através de financiamento (PROGER) junto ao Banco do Brasil, recurso este também

viabilizou as primeiras compras de matérias primas e garantirá as despesas fixas da

empresa pelos próximos meses.

Como a empresa preferiu não divulgar num os números foram levantadas as

seguintes questões relevantes para as sócias discutir e planejar:

Qual o mínimo de vendas necessárias para que o negócio seja viável? O volume

de vendas que a empresa julga atingir torna o negócio atrativo? A lucratividade que a

empresa conseguirá obter é atrativa?

10.1 Investimento Inicial

Especificam-se neste item os custos com as instalações, suprimentos,

equipamentos e mobiliários necessários para a implantação do negócio (Tabela 2). Estas

especificações ajudarão no levantamento do investimento fixo – ativo permanente

necessário para implantação da empresa.

Tabela 2: Custos de instalação da empresa

Investimentos Valor (R$) *

Capital de giro 9.000,00

Computador 1.400,00

Maquinários 2 600,00

Page 21: UNIP INTERATIVA empreendedorismo

Móveis 1.000,00

Matéria prima 12.000,00

Total Investido 26.000,00

* Valores ilustrativos.

10.2 Receitas

No item "8.5 Projeção de Vendas" o empreendedor já definiu a projeção das suas

vendas esperadas para o horizonte de cinco anos. Com estes dados em mãos,

juntamente com a determinação do preço a ser praticado pelo seu produto ou serviço,

poderá visualizar suas vendas em termos de valores, denominadas de receitas.

10.3 Custos e Despesas

Neste item deverão ser levantados todos os valores que serão despendidos para a

produção do produto/serviço que a empresa está se propondo. Deverão ser levantados

tanto os custos de produção quanto as despesas relativas ao suporte à produção como à

administração, vendas etc. Estas despesas poderão ser denominadas de fixas ou

variáveis. A diferenciação entre ambas é a sua relação direta com o volume de

produção/vendas ou não, isto é, as despesas variáveis irão sofrer acréscimos (ou

decréscimos) proporcionalmente ao aumento (redução) do volume produzido/vendido,

enquanto que as fixas poderão ter aumentos também, mas não diretamente proporcionais

à produção/vendas.

Tabela 3: Despesas fixas e variáveis da empresa.

Page 22: UNIP INTERATIVA empreendedorismo

Despesas fixas Valor (R$)

Aluguel 300,00

Água 50,00

Luz 120,00

Telefone 100,00

Salários + encargos sociais 1.100,00

Pró-labore + encargos sociais

1.000,00

Material de limpeza 60,00

Depreciação 80,00

Subtotal 2.810,00

Despesas variáveis

Comissão de vendas 10% 3 .000,00

Mão de obra indireta 2.250,00

Impostos 1.770,00

Contribuições 600,00

Matéria prima 11.850,00

Frete 150,00

Embalagens 132,00

Subtotal 19.752,00

Total despesas 22.562,00

10.4 Fluxo de caixa

Page 23: UNIP INTERATIVA empreendedorismo

O fluxo de caixa é um instrumento que tem como objetivo básico, a projeção das

entradas (receitas) e saídas (custos, despesas e investimentos) de recursos financeiros

por um determinado período de tempo. Com o fluxo de caixa, empreendedor terá

condições de identificar se haverá excedentes ou escassez de caixa durante o período

em questão, de modo que este constitui um importante instrumento de apoio ao

planejamento da empresa (especialmente na determinação de objetivos e estratégias).

Como a Empresa pesquisada não forneceu números os dados do fluxo de caixa

são fictícios, somente para demonstração do fluxo(Tabela 4).

Para termos um bom fluxo de caixa precisamos ter um boletim diário de tesouraria,

para depois estendermos este fluxo diário para projetar o ano, dividindo o ano em meses.

O boletim de tesouraria nos permite visualizar diariamente a movimentação

financeira da empresa, usando boletim diário de tesouraria, fazemos o boletim mensal de

tesouraria, ferramenta que nos permite avaliar o fluxo de caixa projetado.

Tabela 4: Fluxo demonstrativo de caixa da empresa

SEMANA1 DIA TOTAL

Mês janeiro 1 2 3 4 5

(R$)

S.I.C 17.003,00 10.800,00 10.890,00 10.000,00 10.200,00 58.893,00

Entradas 6.000,00 6.000,00

Vendas à vista 270,00 500,00 600,00 200,00 1.570,00

Vendas a prazo 1.733,00 1.300,00 1.290,00 800,00 1.200,00 6.323,00

Aplicações

Financeiras –CP

9.000,00 9.000,00 9.000,00 9.000,00 9.000,00 45.000,00

INGRESSOS 450,00 2.300,00 1.970,00 900,00 660,00 6.280,00

Recebimento

Bancária

450,00 2.300,00 1.500,00 600,00 400,00 5.250,00

Page 24: UNIP INTERATIVA empreendedorismo

Recebimentos 470,00 300,00 260,00 1.030,00

Sobra de Caixa -

Outros -

DESEMBOLSOS 270,00 2.700,00 450,00 362,00 3.782,00

Fornecedores

Matéria-Prima

Principal

1200,00 1150,00 2300,00 3800,00 3.550,00 12.000,00

Matéria-Prima

Auxiliar

-

Embalagens 132,00 132,00

Mat. Produção

Despesas Adm. –

Pessoal

Salários 950,00 950,00

Pró-Labore -

Benefícios

Funcionários

150,00 150,00

Cursos e

Treinamento

-

Despesas de

viagens

-

Despesas

alimentação

-

Outros -

Serviços Terceiros

Page 25: UNIP INTERATIVA empreendedorismo

Mão de obra 2.250,00 2.250,00

Telefone 100,00 100,00

Outros 170,00 170,00

Despesas Gerais

Fretes 150,00 150,00

Material

Expediente

60,00 60,00

Manutenção -

Seguros -

Aluguel 300,00 300,00

Saque -

Outros -

Despesas

Financeiras

Juros e Encargos 70,00 70,00

Taxas e Tarifas -

Financiamentos

Proger – BB -

Impostos 1.770,00 1.770,00

Encargos /

Tributos Diversos

-

Publicidade e

Propaganda

-

Outros -

Page 26: UNIP INTERATIVA empreendedorismo

Saldo da

Tesouraria

7.183,00 10.400,00 2.410,00 10.538,00 7.390,00 37.921,00

Saldo Corrente

Vencidos a Pagar

Vencidos a

Receber

10.5 Demonstrativo de Resultados / Lucratividade Prevista

Com base nos valores já identificados, relativos às entradas e saídas da empresa,

o empreendedor poderá utilizar a planilha “Demonstrativo de Resultados” para chegar à

lucratividade de seu negócio. A partir disso, terá condições de apurar informações cruciais

como o retorno que terá sobre o capital investido na empresa e o prazo de retorno sobre o

investimento inicial.

Isto é fundamental para que se avalie o grau de atratividade do empreendimento.

Tabela 5: Demonstrativo de resultados do exercício

Valor (R$)

Receita bruta de vendas 30.000,00

(-) Impostos de vendas 1.770,00

Receita liquida de vendas 28.230,00

(-) Custo das mercadorias vendidas

13.500,00

Page 27: UNIP INTERATIVA empreendedorismo

Lucro bruto 14.730,00

(-) Despesas operacionais 5.250,00

Lucro antes dos juros e imposto

9.480,00

(-) Despesas financeiras 1.250,00

Lucro liquido 8.230,00

10.6 Ponto de Equilíbrio

O cálculo do ponto de equilíbrio ajuda o empreendedor a encontrar qual o nível de

vendas em que a receita será igual a todas as saídas de caixa da empresa. Isto é

importante porque indica qual o nível mínimo de vendas que a empresa deverá manter

para que não opere com prejuízo. De uma forma simplificada poderemos identificar o

Ponto de Equilíbrio (PE) através da seguinte fórmula:

PE=Despesas Fixas (R$)

Receitas (R$) – Despesas Variáveis (R$)

Receitas (R$)

PE= 2810+19572

PE=22562

Page 28: UNIP INTERATIVA empreendedorismo

10.7 Balanço Patrimonial

No caso de empresas já constituídas, é conveniente apresentar o balanço

patrimonial, que possibilita a visualização das disponibilidades e obrigações de curto e

longo prazo da empresa e, assim, uma avaliação da solidez da empresa.

Tabela 6: Balanço patrimonial de empresa.

(R$) (R$)

Ativo 75.000,00 Passivo 50.000,00

Circulante 42.000,00 Circulante

Caixa 9.000,00 Duplicatas a pagar

21.030,00

Duplicatas a receber

30.000,00 Fornecedores 1.200,00

Estoques 3.000,00 Empréstimos 26.000,00

Impostos a pagar 1.770,00

Realizável a longo prazo

28.000,00 Exigível a longo prazo

10.000,00

Permanente Patrimônio líquido 25.000,00

Moveis e Instalações

5.000,00 Capital 5.000,00

Lucros acumulados

20.000,00

Total do ativo 75.000,00 TOTAL DO PASSIVO + PL

75.000,00

11.Avaliação de Desempenho

Page 29: UNIP INTERATIVA empreendedorismo

A empresa estudada por ser uma empresa pequena possui uma avaliação por

acompanhamento onde as sócias avaliam o desempenho individual de cada funcionário

muito de perto.

Para avaliar a produtividade, elas estipularam uma meta diária de peças

confeccionadas por cada costureira, a responsável pela supervisão da produtividade é a

sócia que administra os custos da empresa. Em relação à qualidade de produtos a

avaliação é igualmente supervisionada pela sócia responsável pelo estilismo, as

funcionárias possuem cartão ponto, possibilitando o controle de horários.

Em relação à produtividade e qualidade com as funcionárias internas elas são

bastante exigentes, e acompanho todo o processo, em relação a empresas que trabalham

como terceirizadas na produção, existe a mesma preocupação com relação à qualidade e

produtividade, porém toda essa avaliação não é sistematizada e muito menos registrada.

Sugeriu-se então uma serie de avaliações para serem feitas e registradas. Para

servir de medida padrão utilizaremos o critério de análise de cada uma das sócias. Então

à medida que a análise vai sendo feita adequaremos de acordo com o padrão médio ou

acima do médio.

É importante ressaltar que todo processo de avaliação iniciará com uma reunião

com as funcionárias explicando como e porque serão avaliadas, tudo de forma clara,

levando em conta o potencial das funcionárias dando a elas uma oportunidade de superar

expectativas e crescer profissionalmente.

Com relação às empresas terceirizadas, o processo é semelhante, porém faz se

necessário explicar ao responsável pela empresa os métodos de avaliação, porque a

avaliação e também este responsável deve comunicar a seus funcionários sobre o

processo, buscando sempre o aprimoramento do serviço.

Os métodos de avaliação surtirão um efeito positivo se houver o feedback periódico

e construtivo, gerando desafios às funcionárias e nunca medo.

O dialogo é parte muito importante na avaliação, para corrigir erros e baixa

produtividade, mas também para reforçar a auto estima, criatividade e comprometimento

das pessoas envolvidas no processo.

Page 30: UNIP INTERATIVA empreendedorismo

11.1 Modelos de avaliação

PERÍODO DE EXPERIÊNCIA

Nome:

Área: Cargo:

Responsável pela área:

Grade de Avaliação

CRITÉRIOS 30 dias 60 dias

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

Horas trabalhadas

Peças produzidas

Qualidade de costura

Qualidade de acabamento

Produção/hora

Acompanhamento mensal

|Nome: ____________________________________________________________

Page 31: UNIP INTERATIVA empreendedorismo

_____ |

|Meta de produtividade: ____________________________________________________ |

Semana:

Sem 01

Sem 02

Sem 03

Sem 04

Sem 05

Horas trabalhadas

Peças produzidas

Qualidade de costura

Qualidade de acabamento

Produção/hora

Acompanhamento trimestral

Nome: Mês Mês Mês

Meta produção Projetada

Produção Realizada peças (% acima ou abaixo)

Qualidade de costura

Qualidade de

Page 32: UNIP INTERATIVA empreendedorismo

acabamento

Justificativa

Acompanhamento de faccionistas

Nome ótimo bom ruim péssimo

Data

Tipo peça

Pontualidade entrega

Qualidade de costura

Qualidade de acabamento

Obs

ENTREVISTA DE DESLIGAMENTO

Nome: __________________________________________________

Setor: __________________________________________________

Supervisor: __________________________________________________

Motivo da saída

( ) Justa causa ( ) Sem justa causa

( ) Termino de contrato ( ) Pedido de demissão

( ) Outros___________________________________

Page 33: UNIP INTERATIVA empreendedorismo

Porquê?___________________________________________

1. Como você sentiu o relacionamento entre os funcionários da Empresa?

( ) Muito bom ( ) Bom ( ) Regular ( ) Insuficiente

Porquê?__________________________________________

2. Qual a sua opinião sobre a chefia?

( ) Muito bom ( ) Bom ( ) Regular ( ) Insuficiente

Porquê?___________________________________________

3. Como você se sentia na atividade que desenvolvia?

( ) Muito bom ( ) Bom ( ) Regular ( ) Insuficiente

Porquê?___________________________________________

4. Qual a sua opinião sobre as condições de trabalho que a Empresa oferece?

( ) Muito bom ( ) Bom ( ) Regular ( ) Insuficiente

Porquê?___________________________________________

5. Qual a sua opinião sobre o horário de trabalho?

( ) Muito bom ( ) Bom ( ) Regular ( ) Insuficiente

Porquê?___________________________________________

6. Como você percebe a política da Empresa?

Page 34: UNIP INTERATIVA empreendedorismo

( ) Muito bom ( ) Bom ( ) Regular ( ) Insuficiente

Porquê?___________________________________________

7. Qual a sua opinião quanto aos benefícios oferecidos pela Empresa?

( ) Muito bom ( ) Bom ( ) Regular ( ) Insuficiente

Porquê?___________________________________________

8. Qual a sua opinião sobre as condições de higiene e limpeza da Empresa?

( ) Muito bom ( ) Bom ( ) Regular ( ) Insuficiente

Porquê?___________________________________________

9. Qual a sua opinião sobre as condições de segurança (acidentes) no trabalho?

( ) Muito bom ( ) Bom ( ) Regular ( ) Insuficiente

Porquê?___________________________________________

10. Como você vê a atuação da direção da Empresa?

( ) Muito bom ( ) Bom ( ) Regular ( ) Insuficiente

Porquê?___________________________________________

11. Como você vê as perspectivas de crescimento e promoção dentro da Empresa?

( ) Muito bom ( ) Bom ( ) Regular ( ) Insuficiente

Porquê?___________________________________________

Page 35: UNIP INTERATIVA empreendedorismo

12. Qual a sua opinião sobre os treinamentos (cursos) oferecidos pela Empresa?

( ) Muito bom ( ) Bom ( ) Regular ( ) Insuficiente

Porquê?___________________________________________

13. Como você percebe o trabalho desenvolvido pelo Departamento Pessoal?

( ) Muito bom ( ) Bom ( ) Regular ( ) Insuficiente

Porquê?___________________________________________

14. Se pudesse você continuaria na empresa?

( ) Sim ( ) Não

Porquê?__________________________________________

15.Quais as dificuldades encontradas?_____________________________________

________________________________________________

16. Com quem você falava sobre elas? Como tentava supera-las?

____________________________________________________________

________________________________________

17. Tinha orientações claras e suficientes por parte da chefia e colegas?

____________________________________________________________

________________________________________

Page 36: UNIP INTERATIVA empreendedorismo

18. Quais os pontos positivos que você encontrou na Empresa?

____________________________________________________________

________________________________________

19. Quais os pontos negativos que você encontrou na Empresa?

__________________________________________________

__________________________________________________

20. Que sugestões você gostaria de deixar para a Empresa?

____________________________________________________________

________________________________________

OBSERVAÇÕES:

____________________________________________________________

________________________________________

Entrevistador: __________________________________________________

Data: ____/____/____

Observação:

Esta entrevista é destinada para o momento do desligamento do colaborador, mas

considero que com exceção do motivo de saída e da pergunta numero14, essa entrevista

Page 37: UNIP INTERATIVA empreendedorismo

deva ser utilizada periodicamente para sabermos o nível de satisfação dos colaboradores

e assim diminuirmos a rotatividade de funcionários

12.Conclusão

Este trabalho trouxe o esclarecimento, da importância do planejamento para iniciar, ou

ampliar um negócio.

As ferramentas utilizadas são realmente fundamentais para o negocio ser rentável,

sem esquecer do capital humano, podendo exercer um modelo de liderança moderno e

eficaz na avaliação de seus funcionários e da própria empresa, que constantemente deve

ser revisto e reavaliada.

Conceito de negociação: Características dos negociadores. Habilidades do

negociador. Estratégias e técnicas de negociação. As negociações nas organizações.

Administração de conflitos. Resolução e gerenciamento de conflitos. Variáveis do

comportamento humano. Avaliação de desempenho na negociação. Comunicação verbal

e não-verbal.

Desafio 2- Etapa 2-China in Box

A) Após conhecer a história da China In Box e saber que Robinson não elaborou

um plano de negócios e mesmo assim sua empresa cresceu rapidamente, a

que você atribui o sucesso deste negócio?

Nas empresas, o planejamento dos negócios está intimamente ligado à obtenção

de resultados. Planejar, por si só, não garante resultados positivos. Pelo contrário, é

preciso agir, fazer com que as idéias previstas no plano de negócios sejam executadas. É

preciso acreditar verdadeiramente no propósito do plano, não se pode aceitar um plano só

Page 38: UNIP INTERATIVA empreendedorismo

pelo que está lá escrito. E o sucesso deste negócio é atribuído a um empreendedor da

China in Box, que simplesmente acreditou verdadeiramente no propósito de seu plano

que não estava escrito, mas sim pensando, com total coragem vendou tudo relacionado

ao seu investimento anterior para investir no empreendimento atual, procurou ajuda para

preencher o seu ponto fraco, encarou seus medos, foi altamente visionário, ao decidir em

que ramo investir, largou tudo para entrar firme nesse novo empreendimento, iniciou

então seus propósitos, acreditou no seu potencial e então surgiu a empresa China in Box

que hoje está espalhada por vários lugares do Brasil e em alguns lugares do mundo.

B) O plano de negócios não teria utilidade para Robinson quando ele resolveu

abrir a empresa? E atualmente, você acha que Robinson tem e usa um plano

de negócios ou a expansão da rede se dá de forma empírica?

Um plano de negócios é qualquer plano que permita que um negócio tenha uma

perspectiva do futuro, que distribua recursos, que se concentre nos pontos essenciais e

que antecipe problemas e oportunidades. Na maior parte dos casos, os planos de

negócios são realizados como um documento para a obtenção de recursos financeiros

quando se pretende criar uma empresa. Na realidade, os planos de negócios são vitais

para a gestão das operações de uma empresa no seu dia-a-dia, quer o negócio precise

ou não de novos empréstimos ou realize novos investimentos. Os negócios precisam de

planejamento para aperfeiçoar o crescimento mediante as prioridades. Crescer sem

planejamento é como conduzir sem conhecer o caminho. Mas o caso de Robinson mostra

que o plano de negócios não é a propulsora de um bom empreendimento e para que o

mesmo seja de sucesso em primordial é levado em conta o empenho, a força de vontade,

o poder visionário e a coragem. Pois colocar no papel pode até ser fácil, mas a execução

é que é difícil. Logo na abertura da empresa da China in Box, é notório que o plano de

negócios não teria utilidade, o seu decorrer é que mostra se tornar viável a obtenção de

um plano onde o empreendedor possa vir a planejar e organizar melhor o futuro de sua

empresa, pensando principalmente na concorrência que em qualquer ramo cresce

demasiadamente, pois atualmente manter-se em um mercado altamente competitivo é

uma necessidade de sobrevivencia o que faz com que o empreendedor deva planejar

sempre. Por que sem planejamento, organização, gestão e profissionalismo, a velocidade

que o crescimento da concorrência age sobre o mercado atual e automaticante e o

aumento de produtividade de um negócio é diretamente proporcional à velocidade de sua

Page 39: UNIP INTERATIVA empreendedorismo

queda, do prejuízo gerado e de sua saída de mercado. Portanto dizer que atualmente o

empreendor Robinson mantem o crecimento de sua rede de forma empírica é

praticamente impossivel diante das tantas dificuldades que hoje encontramos no

mercado.

C) De que forma o plano de negócios poderia ajudar na gestão da China In

Box?

O plano de negócio é o instrumento ideal para traçar um retrato fiel do mercado, do

produto e das atitudes do empreendedor, o que propicia segurança para quem quer iniciar

uma empresa com maiores condições de êxito ou mesmo ampliar ou promover inovações

em seu negócio. Se havia então algum receio ao novo negócio o plano poderia mostrar

que esse mercado realmente era promissor e algumas dificuldades poderiam se tornar

mais fácil de resolver se antes houvesse um plano que elaborasse todo o projeto de

desejo da criação desse novo empreendimento e que talvez a sua dimensão de

ampliação aconteceria de uma forma mais rápida e objetiva.

D) Por que Robinson decidiu criar a rede de franquias? De que outra forma

a empresa poderia crescer?

Após um ano da loja, Robinson se viu em um índice de crescimento

consideravelmente alta, logo analisou a capacidade de expansão e abriu a sua 2ª loja.

Nota-se que o empreendimento era de grande interesse, então Robinson foi convidado a

participar de uma rede de franquias. As franquias surgiram, em um momento em que o

empreendedor nem imaginava que o crescimento de sua empresa ocorreria dessa forma

e tão rápida. Onde o interesse, pelo seu empreendimento era muito grande, o que fez que

empreendedores se oferecessem para a abertura de franquias da China in Box.

Analisando a criação de novas lojas do mesmo ramo e do mesmo fundador é difícil citar

outras formas de crescimento que não seja através de franquias, onde lhe da um maior

comodismo e a diminuição de tantas obrigações.

E) Quais são as qualidades empreendedoras mais marcantes em Robinson? E

quais não são?

A Coragem, o poder visionário de mercado, acreditar no seu potencial, a interação

com seus clientes, o fato de não só pensar, mas agir, humildade, inovação, saber

identificar as boas oportunidades e agarrá-las e o mais importante que é saber lidar

Page 40: UNIP INTERATIVA empreendedorismo

com as pessoas que são os seus clientes. Analisando quais as não qualidades de

empreendedor de Robinson, pode-se citar o que o próprio mais relatou que é a

falta de organização e de conhecimento de informatização.

REFERÊNCIAS

pesquisa:http://www.sitedoempreendedor.com.br/historias.php?

acao=exibir&id=63

CARAVANTES, G.R.; CARAVANTES, C.B.; KLOECKNER, M.C. Comportamento

Organizacional e Comunicação. Porto Alegre, RS: AGE, 2008. (LIVRO PRINCIPAL).

CASTILHOS, A. Liderando Grupos. 2. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1996.

CHIAVENATO, I. Teoria Geral da Administração. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil,

Page 41: UNIP INTERATIVA empreendedorismo

1979.

______. Administração: teoria, processo e prática. 3. ed. São Paulo: Makron Books, 2000.

GIL, Antonio Carlos. Gestão de pessoas, São Paulo: Atlas, 2001.

MAXIMIANO, A. C. A. Teoria Geral da Administração. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000.

DEUTSCHER, J. A.; PAVANI, C. et al. Plano de Negócios: planejando o sucesso de seu empreendimento. Rio de Janeiro: Lexikon, 1999.

SANSÃO, Woiler, MATHIAS Washington, F. Projetos, Planejamento, Elaboração e Análise. São Paulo: Atlas.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BARR, C.; WEINTRAUT, J. N. Negócios na velocidade da luz: quando não há margem para erros. Rio de Janeiro: Campus, 2001.

CAVALCANTI, M. Gestão estratégica de negócios. Evolução, cenários, diagnóstico e ação. São Paulo: Pioneira, 2001.

MARSHALL, C. Medindo e gerenciando riscos operacionais. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002.

STONE, P. O plano de negócios definitivo. São Paulo: Market Books, 2001.

WILLIAMS, E. E. Plano de negócios. São Paulo Publifolha, 2002.