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1
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
MOTIVAÇÃO E DESMOTIVAÇÃO: UM DESAFIO PARA
A ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL E PEDAGÓGICA.
SIMONE DE SOUZA MARIA AZEVEDO
Orientadora: Geni de Oliveira Lima
Rio de janeiro
2009
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATU SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
MOTIVAÇÃO E DESMOTIVAÇÃO: UM DESAFIO PARA
A ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL E PEDAGÓGICA.
CURSO: ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL E PEDAGÓGICA
Apresentação de monografia ao
Instituto A Vez do Mestre – Universidade
Candido Mendes como requisito parcial para
obtenção do grau de graduação em
Orientação Educacional.
Por: Simone de Souza Maria Azevedo.
3
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus por ter me proporcionado esta graça.
A minha família, pelo carinho e compreensão para com a
concretização desta vitória. A professora Geni Lima, pela
paciência, dedicação com minha monografia. Passando para
nós alunos segurança e perseverança no que fazemos.
4
DEDICATÓRIA
Dedico esta imensurável dádiva a Deus minha família.
Que muito me ajudaram a vencer está batalha difícil e
árdua. Que me motivo a concluir este objetivo. Aos amigos e
parentes dedico o meu muito obrigada, pela paciência e
dedicação.
5
RESUMO
Tal tema tem o objetivo de relatar de forma crítica a evolução da
educação brasileira, apontando acontecimentos históricos de amplitude
informativa e questionativa sobre a educação atual. E o paradoxo desta
educação relacionada diretamente com a motivação que possibilita ao
professor e ao aluno elementos fundamentais para a construção de uma
identidade. O papel do orientador neste contexto é mostrar os elementos
que possibilitam a motivação como algo determinante para o estimulo do
aluno a ir desenvolvendo suas potencialidades, na medida em que ele se
torna mais crítico e consciente de seu papel na sociedade. Assim tal tema
atua junto ao processo pedagógico, colaborando na formação dos alunos. A
orientação parte para a discussão e analise dos problemas que afetam os
alunos e professores no seu processo de desenvolvimento pessoal e social,
assim como os problemas que se relacionam com a educação em geral.
Mostrando que a educação em nossas escolas passa por um processo de
transição e de adaptação em relação aos acontecimentos atuais. No
confronto das praticas apresentadas com as teorias que respaldam tais
atividades, nos demos conta que estamos indo em direção a uma prática
coletiva que, acreditamos, possibilita oferecer aos alunos um referencial das
metodologias propostas pelo orientador, mostrando caminhos viáveis para
se fazer orientador educacional numa perspectiva critica e questionadora de
suas reais funções e atribuições. Este pesquisa pretende mostrar que a
motivação possibilita mecanismos de qualidade de vida para professores e
alunos que passam horas nas salas de aula sendo apenas ouvintes, e o
professor o locutor, deixando evidente que falta na educação a troca de
conhecimento entre professor e alunos e professor e orientador.
6
METODOLOGIA
Quais os fatores que interferem no processo ensino-aprendizagem,
que levam o aluno e consequentemente o professor a se desmotivarem? Em
um mundo onde o conhecimento está explodindo, a tecnologia está
transformando e o interesse em conquistar a harmonia nunca foi tão grande,
as escolas não podem pretender simplesmente transmitir o que a geração
anterior aprendeu. Aprender para o futuro de modo a motivar os alunos no
processo ensino-aprendizagem, inclui aprender a pensar criativamente,
aplicar o conhecimento de modo flexível em situações variadas, formular e
resolver problemas desconhecidos, colaborar efetivamente com outras
pessoas e utilizar novas tecnologias de forma fluente como ferramentas de
investigação e comunicação. De que maneira o professor pode induzir os
seus alunos, através do Orientador, a ficarem motivados e mostrarem seus
conhecimentos? Através de Pesquisas bibliográficas, revistas, reportagens e
livros, podem evidenciar os meios de motivar nossos alunos.
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I - HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO 10
CAPÍTULO II-AÇÕES E ESTRAGÉGIAS DA ORIENTAÇÃO
EDUCACIONAL PEDAGÓGICA DA CONQUISTA DA MOTIVAÇÃO DOS
ALUNOS E PROFESSORES. 19
CAPÍTULO III-A INTERVENÇÃO DO ORIENTADOR EDUCACIONAL PARA
POSSÍVEIS SOLUÇÕES NO QUE DIZ RESPEITO À DESMOTIVAÇÃO DO
EDUCADOR. 29
CONSIDERAÇÕES FINAIS 36
ANEXOS 38
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 40
ÍNDICE 41
FOLHA DE AVALIAÇÃO 42
8
INTRODUÇÃO
No presente trabalho procuramos discutir como a motivação
desempenha papel determinante na construção da identidade do individuo (
professor e aluno). Tendo como caminho a troca de vivências, retratadas em
sala de aula. Transformando o ambiente escolar em um lugar, mas prazeroso
e agradável. Neste contexto observamos que a motivação caminha lado a lado
com a desmotivação, fruto de um sistema político e social que segrega nossos
alunos impulsionando-os para abandonar nossas salas de aula. Pesquisas
mostram que os adolescentes estão chegando às escolas cada vez mais
desmotivados com os estudos, o que gera a repetência e muitas vezes a
evasão escolar. O jovem hoje em dia vive em um mundo cercado de
tecnologias e aparatos que o fascina. A mídia também desperta mais interesse
do que a escola, pois a mesma não oferece atrativos e gera certos
desinteresses e falta de motivação pelos estudos.
Mostrando que o educador tem de ser vivo em classe, porque transmite
a vida, a cultura e os saberes vivos da humanidade. O docente deve ter
consciência de que exerce o papel de um intelectual. A cultura não se
transmite hoje da mesma forma que há alguns anos, pois o que passa na
televisão não é cultura.
A argumentação sobre o papel formativo de nossos professores Esbarra
na má remuneração e também no ambiente de trabalho onde de forma
precária esses profissionais trabalham em salas superlotadas, apresentando
um ensino totalmente bancário aos seus alunos sem modificações estruturas.
Outro fato que passa por nossos olhos é debatido no primeiro capítulo
mostrando a adversidade, social e cultural, como um dos elementos
desmotivação fruto do sistema político, oriundo dos resquícios historiográficos
onde violência, fome, miséria são fatores determinantes neste contexto
educacional o retrato vivo da sociedade brasileira.
Já o segundo capítulo faz uma análise crítica da educação brasileira e
dos elementos geradores da ausência de motivação entre alunos e
professores no processo ensino-aprendizagem.
9
Se preocupado em explicar as ações e estratégias da orientação
educacional e pedagógica na conquista da motivação dos alunos e
professores, perdida ao longo dos anos, mostrando que esse trabalho é árduo,
mas não impossível.
Seguindo esta linha de pensamento, o terceiro capítulo mostra os
mecanismos para intervenção do Orientador Educacional para possíveis
soluções no que diz respeito à desmotivação do Educador.
10
CAPÍTULO I
HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO
A educação e os educadores têm mudado com o decorrer de cada
século, cada década e cada ano. Passamos por diversas mudanças,
mudanças essas que vem cooperando para o desenvolvimento de uma
educação de qualidade, e cada ano que se passa se espera muito mais do
profissional da educação, profissional esse que iremos traçar no decorrer desta
monografia, cita o Orientador Educacional e o Pedagógico.
Estamos tão acostumado com a escola que, às vezes, nos parece
estranho o fato de que essa instituição nem sempre existiu, em todas as
sociedades. É o caso das sociedades tribais, esse foi o primeiro modelo de
educação que surgiu no planeta. Era um modelo de educação que as crianças
aprendiam imitando os gestos dos adultos nas atividades diárias e nos rituais.
Fica claro que o primeiro educador dessa sociedade foi o próprio adulto, esse
mesmo adulto nem sabia que sua lida diária e seus afazeres serviam de
modelo para os futuros homens daquela tribo.
Nas atividades tribais as crianças aprendem imitando os gestos
dos adultos nas atividades diárias e nos rituais. Tanto nas tribos
nômades como naquelas que já se sedentarizaram, para se
ocupar com a caça, a pesca, o pastoreio ou a agricultura, as
crianças aprende para vida e por meio da vida, sem que ninguém
esteja especialmente destinado para a tarefa de ensinar.1
(ARANHA, 2006. p.35)
1 ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação. São Paulo, Moderna, 2006, p.35.
11
Na educação egípcia, pelo forte teor religioso, as informações eram
muito práticas, como o cálculo da ração das tropas em campanha, o número
de tijolos necessários para uma construção e complicados problemas de
geometria destinados à agrimensura.
Externas listas de animais indicavam significativo conhecimento de
botânica, zoologia, mineralogia e geografia. Provavelmente, desde 3500 a.C.
os egípcios faziam inscrições em “hieróglifos”2. Conforme nos ressalta
Aranha (2006):
Escritas como os hieróglifos egípcios, os caracteres cuneiformes
da Mesopotâmia e os ideogramas chineses são ideográficos,
ainda quando passaram por etapas anteriores de registro
pictográfico, mais preso à imagem. 3 (Idem p. 45)
As escolas eram freqüentadas por pouco mais de vinte alunos cada
uma, segundo as raras informações de que dispomos. Apesar de já se
perceber a institucionalização das escolas, elas não funcionavam em prédios
especialmente construídos para essa função, mas sim nos templos e em
algumas casas. Os mestres sentavam-se em uma esteira e os alunos ao
redor dele, muitas vezes ao ar livre, “sob uma fogueira”, como atesta a rica
iconografia egípcia.
A educação grega se ressalta por ser tratar de um grande pilar
educacional, embora desgastada pelo uso, a frase que batiza Grécia como o
berço da civilização merece sempre ser repartida, pois resume toda uma
verdade, o berço grego, grande parte das origens das nossas mais
avançadas atividades culturais. E o setor educacional também não faz
exceção a esta regra.
2 FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Miniaurélio Século XXI.2000,p.364. 3 ARANHA, Maria Lúcia de Arruda.op.cit,.45.p.
12
Situada entre as mais desenvolvidas civilizações da Antiguidade, a
Grécia possuía, como suporte deste desenvolvimento, um notável acumulo
de saber, guardado na mente dos homens de sua sociedade.
Todo conhecimento humano adquirido, que é base do progresso
social, estaria destinado a um rápido desaparecimento se não fosse
preservado ao longo dos anos, transmitido de geração em geração, através
do processo educacional.
A educação se iniciava aos sete anos. A criança do sexo feminino
permanecia no gineceu, local da casa onde as mulheres se dedicavam aos
afazeres domésticos, menos importantes em um mundo essencialmente
masculino. Se fosse menino, desligava-se da autoridade materna para iniciar
a alfabetização e a educação física e musical. Era sempre acompanhado por
um escravo, conhecido como Pedagogo. “A palavra pedagogos significava
literalmente “aquele que conduz a criança” (pais, paidós, “criança”; agogós,
“que conduz”)4. (CAMBI, 1999, p.107).
Para a educação musical, extremamente valorizada, o pedagogo
conduzia a criança ao citarista, ou professor de cítara. A música, de
significado muito amplo, abrangia a educação em geral.
1.1 O SURGIMENTO DO ORIENTADOR EDUCACIONAL.
O Orientador Educacional é o único especialista da área pedagógica
reconhecido pelo MEC, ele surge na década 30 e vai ganhando força no
decorrer dos anos, o mesmo não aconteceu com a Supervisão Educacional
e nem com a Gestão. A área de Orientação Educacional, a saber, se firma
nas seguintes Leis Orgânicas do Ensino na Constituição de 1937; a LDB/61;
a LDB/71; a LDB/96.
4 CAMBI, Franco. História da Pedagogia. UNESP. São Paulo.1999.107.p.
13
As Leis Orgânicas do Ensino Industrial, Secundário, Comercial,
Primário, Normal e Agrícola (formuladas entre 1942 e 1946), dão conta do
perfil do Orientador Pedagógico, no âmbito geral, nos seguintes termos: o
orientador assume funções de caráter terapêutico, preventivo, psicometrista,
identificando dons, aptidões e inclinações dos indivíduos.
Na LDB de 1961, o Orientador ganha status de Orientador
Educativo (OE) e Vocacional, identificando aptidões individuais,
com um trabalho estendido a todos os alunos, não somente aos
alunos-problema, e lançando mão de todos os elementos da
escola para o desenvolvimento de seu trabalho. O Orientador
Educacional ofereceria orientação escolar, psicológica,
profissional, da saúde, recreativa, familiar. Em 1969, dada à
conjuntura político-social brasileira, uma nova função é atribuída
ao OE: guiar os jovens em sua formação moral, cívica e religiosa. 5(LEI 4024 de 20 de Dezembro de 1961)
Na LDB de 1971, o orientador educacional utiliza seu
trabalho como mecanismo auxiliar da tarefa educativa cometida à
escola como um todo, assim, a OE é interpretada como um
esforço entre orientador, professores, administradores e família. 6(LEI 5692 de 11 de Dezembro de 1971)
Na LDB de 1996, a orientação educacional não aparece
explicitamente, mas o artigo 64 diz que a formação de profissionais
de educação para orientação educacional na educação básica será
feita em cursos de graduação em pedagogia ou em nível de Pós-
Graduação, garantindo nessa forma a base comum nacional. 7 ( LEI
9394 de 20 de Dezembro de 1996)
Quem foi o orientador Educacional nesse período? Um profissional de
educação que por décadas transitou entre funções generalistas e
aglutinadoras, mas sempre responsável por ajudar a manter a unidade
escolar e sócio-educacional. 5 LEI 4024 de 20 de Dezembro de 1961 6 LEI 5692 de 11 de Dezembro de 1971
7 LEI 9394 de 20 de Dezembro de 1996
14
Dessa forma, podemos dizer que o Orientador Educacional é um
profissional que procura assistir o orientando, considerando o seu
ajustamento pessoal e social e relaciona-se com todos os envolvidos no
processo educativo, como mediador.
A Escola, hoje, tem um papel muito mais complexo do que antes, pois
tem que educar com as novas formas de educação impostas pela prática
social, como a questão da mídia e a questão das representações sociais e
do imaginário, que estão presentes quando se fala em educar o sujeito.
A Orientação Educacional, hoje, também passa por esse processo de
atuação, pois, atua diretamente com professores, alunos e comunidade
escolar. Dessa forma, surge o interesse em pesquisar e analisar qual o
papel da orientação educacional? E qual a importância do Orientador
Educacional nas unidades de ensino? Com o objetivo de observar a atuação
do profissional de orientação educacional.
Nas concepções tradicionais, caracterizadas como liberais, a
Orientação Educacional tinha o papel de ajustar o aluno à escola, à família e
à sociedade, levando em consideração um modelo de homem, de
sociedade, de escola e até de Orientação. Na pedagogia tradicional o
orientador tinha a responsabilidade de aplicar testes e instrumentos de
medida. Já na pedagogia renovada o orientador tinha o papel de consultor,
identificando as mudanças no desenvolvimento do aluno através de
atividades de estimulo.
Nas concepções progressistas, a orientação trabalha com a realidade
social do aluno, diante as contradições e conflitos, fazendo a mediação entre
individuo e sociedade. O indivíduo é construído no processo histórico e
social da vida humana. Segundo GRINSPUN: “O orientador educacional
dialetiza as relações e vê o aluno como um ser real, concreto e histórico”. 8(GRINSPUN,2008.p.55)
8GRINSPUN. Zippin.P. S. Mirian. A Prática dos Orientadores Educacionais. São Paulo. 2008. p.55.
15
Dessa forma, ele assume uma postura política, percebendo que a
educação faz parte de um contexto sócio-econômico-político-cultural e que o
aluno é o principal sujeito desse contexto onde, o mesmo está inserido em
uma determinada sociedade. Por isso, o Orientador Educacional é um
profissional de grande importância na escola, pois, ele vai articular/orientar e
clarificar as contradições e confrontos, e nesse meio, buscar ajudar o aluno
a compreender as redes de relações que na sociedade se estabelecem.
Hoje, torna-se necessário que o Orientador Educacional, tenha uma
boa formação política-pedagógica, psicológica e cultural, pois o sujeito/aluno
hoje, não é o mesmo de ontem. Assim, é preciso nos questionar: Quem é o
sujeito/aluno, hoje? Como ele se forma? O que é preciso para se educar
para o futuro, neste novo século em que vivemos?
Os elementos agregativos que dicotomizam a educação brasileira
descrevem a motivação como elemento fundamental para a construção da
identidade do ser social. Observa-se neste contexto que a história do
passado se mistura com a atual onde vale ressaltar que o ensino passa por
transformações importantes e determinantes na construção da educação
atual.
1.2 MOTIVAÇÃO: UM DESAFIO PARA O COTIDIANO ESCOLAR.
“Motivação: sf.1-Ato ou efeito de motivar(se).2-Exposição de motivos ou
causas.3-Interesse espontâneo ou estimulado por determinado
assunto.”9(FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda.2000,p.473.) Atualmente as
pessoas de modo geral, procuram algo que desperte a sua motivação. O
progresso está aí, o tempo parece voar. Se as pessoas não estiverem
motivadas, seus objetivos jamais serão alcançados.
9 FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda.op. cit.p.473.
16
Através da observação como Orientadora Pedagógica, pude perceber
a ausência de motivação tanto da parte dos professores quanto da parte dos
alunos. Esse será mais um desafio no âmbito escolar. No processo ensino-
aprendizagem acredita-se que a motivação deve estar presente em nosso
cotidiano. O professor deve se encarregar de ser o facilitador na construção
do processo de formação, influenciando o educando no desenvolvimento da
motivação da aprendizagem. Para tal processo, os professores precisam
motivar seus alunos, para o ensino, e para isso necessitam estar motivados;
realizar atividades criativas e envolventes para despertar o interesse do
aluno. Tudo que é significativo e interessante para o aluno, permanece mais
tempo na memória e pode ser recordado com facilidade. Um estudante
motivado concentra-se no trabalho, não se dispersa nem interrompe o
estudo, porém sem motivação, aprende-se pouco e esquece-se depressa.
Segundo Huertas:
Motivação é entendida como um processo psicológico, ou
seja, ela é proporcionada por meio dos componentes afetivos e
emocionais. As pessoas criam metas em suas vidas, sua carreira
profissional ou até mesmo em viagens, e são essas metas que as
motivam a continuar seus objetivos e propósitos. A motivação é a
energia psíquica do ser humano.10( HUERTAS,J.A. 2001,p.65.)
De acordo com os estudos de FITA” a motivação é um conjunto
de variáveis que ativam a conduta e a orientam em determinado sentido
para alcançar um objetivo”11(FITA, E. C, 1999.p.77). Assim a motivação
consiste em determinadas ações que levam as pessoas a alcançar seus
objetivos.
10 HUERTAS,J.A.Motivação. Querer aprender. Buenos Aires. 2001,p.65. 11 FITA, E.C. O Professor e a motivação dos alunos. São Paulo. Loyola, 1999.p.77.
17
É possível que a motivação explique porque alguns educandos se
sintam bem e gostam da escola, mostrando atitudes apropriadas,
alcançando habilidades e conseguindo desenvolver seu potencial, enquanto
outros se mostram desligados, pouco interessados, muitas vezes não
acreditam em si mesmo, a sua auto-estima acabava ficando baixa.
1.3 ELEMENTOS GERADORES DA AUSÊNCIA DE MOTIVAÇÃO ENTRE
ALUNOS E PROFESSORES NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM.
Qualquer coisa que se faça na vida, é necessária primeira vontade de
realizá-la, senão nada acontece. Se as pessoas não se encontram
motivadas a fazer algo com que se identifiquem ou a alcançar uma meta,
podem ser persuadidas a tomar atitudes que preferiram não tomar, o que as
condicionará a um comportamento indeciso. Há muito tem visto estudo feito
por vários profissionais sobre dificuldades de aprendizagem e a falta de
interesse por parte dos alunos, esta é uma preocupação que vem se
estendendo. Alguns estudiosos já chegaram à conclusão que muitas destas
dificuldades se dão pela falta de motivação dentro do contexto escolar.
Se o aluno não se interessa pela disciplina seja pela
pessoa do professor ou pela exposição das aulas, ele sente
grande dificuldade em aprender e a mesma o desmotiva. Seu
desinteresse e o seu problema em assimilar a matéria, crescem
acabando por se criar um ciclo vicioso envolvendo a
desmotivação e o não aprendizado. 12 (FITA, op. cit.p 123)
12 FITA, E.C. op.Cit.p.123.
18
Os professores se angustiam e não entendem o porquê da falta de
aprendizagem dos alunos, sendo cobrados pelos pais e pressionados pelo
sistema educacional que só querem resultados, mas não oferece subsídios
para alcançá-los, ficando sem saber como agir e que métodos devem ser
adotados, e como frutos destes problemas surgem à evasão escolar e a
repetência. Outros fatores que geram a ausência de motivação entre alunos
e professores são:
- salas de aula com o número elevado de alunos; tanto para o aluno
como para o professor.
-falta de recursos didáticos e tecnológicos;
-impedimento, por parte da instituição de ensino, de realizar atividades
diferenciadas, como passeios, por exemplo. Falta de apoio familiar. A família
deve trabalhar em parceria com os professores e assim os filhos se sentirão
protegidos e levados a sério.
-as condições de trabalho, como por exemplo, o salário, o próprio ambiente
de trabalho (iluminação, espaço, relacionamento intergrupal e etc.);
-falta de atividades esportivas, passeios, projetos envolvendo atividades extra
classes. Cobrança muito grande aos profissionais da Educação, pois a ordem
é; seja show, psicólogo, babá, médico, especialista, artista. Carga horária
muito acima das oito horas previstas em lei. 13(FITA,op. Cit, p.125)
A desmotivação também está associada a uma crise de valores, através
de qual relaciona a desconsagração do trabalho à questão das mudanças na
ambiente cultural e nas bases éticas do comportamento. Sendo assim, para
resgatar o processo de motivação, é preciso analisar os interesses tanto dos
educadores quanto dos educandos, isto é, que nas tarefas podem
proporcionar-lhes em termos de autorrealização, fazendo com que cada
tarefa seja percebida pelo Orientador como um desafio.
13 FITA, E.C. op.Cit. p.125.
19
CAPÍTULO II
AÇÕES E ESTRAGÉGIAS DA ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL E
PEDAGÓGICA NA CONQUISTA DA MOTIVAÇÃO DOS ALUNOS E
PROFESSORES.
O segundo capitulo pretende descrever a Motivação como chave do
sucesso; é o que nos apontam os estudos sobre aprendizagem desenvolvidos
por Dörnyei 1998. Está é também a opinião de muitos professores que
dedicam grande parte do seu tempo e esforço planejando atividades que
julgam ser do interesse doa alunos. Mas, o que seria exatamente a
motivação?Brown afirma que ao longo de décadas, têm existido vários
conceitos de motivação que representam teorias diversas:
Behaviorismo – a motivação advém do reconhecimento e do reforço
positivo de comportamentos bem sucedidos estando, portanto ao
sabor de influências externas. 14(BROWN, 2000.p.40)
Cognitivismo – a motivação parte do nosso interior, de nossas
decisões sobre quais experiências ou objetivos iremos realizar ou
evitar e o nível de esforço que iremos despender na realização
desse trabalho. Alguns psicólogos cognitivos entendem que, por trás
de nossas decisões existe uma força que nos impele a agir,
baseando-se nos nossos desejos e necessidades. 15(Ibidem, p.45)
14 BROWN,H.Douglas. Princípios de ensino e Aprendizagem. Nova York, Longman, 2000.p.40. 15 Ibidem, p.45.
20
Ausubel (1968, apud Brown, 2000), por exemplo, identificou seis
necessidades: a de exploração – ir à busca do desconhecimento; a de
manipulação – para atuar no meio ambiente e mudá-lo; a de atividade –
para se exercitar tanto fisicamente quanto mentalmente; a de estímulo – ser
estimado pelo ambiente, por outras pessoas, por idéias, pensamentos e
sentimentos; de conhecimento.
Processar e internalizar os resultados da exploração, manipulação,
atividade e estimulação para solucionar problemas e buscar para si mesmo,
sistemas de conhecimento sólido; de melhoria do ego - para que a pessoa
se torne conhecida e tenha o reconhecimento e aceitação dos outros.
Construtivismo – levam em conta as escolhas individuais
enfatizando o contexto social. Cada pessoa é motivada
diferentemente e, por isso, suas ações no meio ambiente
obedecem ás especificidades e características de cada indivíduo,
interligadas ao contexto sociocultural do qual essa pessoa faz
parte.16( Ibidem, p.56)
Em 1070, Abraham Maslow definiu motivação como um construto
no qual a obtenção dos objetivos mais importantes só é possível ao se
passar por uma seqüência hierárquica de necessidades, três dá quais estão
relacionadas á comunidade, ao sentimento de que faz parte de alguma coisa
e ao status social.
O conceito de motivação baseado em necessidades refere-se, de
certo modo, ás três escolas de pensamento supramencionadas, pois a
satisfação de necessidades é gratificante (behaviorismo); requer a tomada
de decisões (cognitivismo); e, em muitos casos, tem de ser interpretada
num contexto social (construtivismo).
16 Ibidem, p.56.
21
Além de possuir uma variedade de conceitos, a motivação pode ser
também classificada de acordo com perspectivas diferentes. Segundo
Gardner e Lambert, a motivação pode ser: integrativa – quando se deseja
aprender uma língua para fazer parte da cultura estrangeira, participando de
interações sociais e instrumentais – quando se aprende uma língua por
necessidades específicas relacionadas ao estudo ou profissão.
É importante salientar que, em estudos posteriores, Gardner e
MacIntyre (1991, apud Brown, 2000) referiam-se aos propósitos integrativos
e instrumentais não mais como tipos de motivação, mas como orientações
do contexto de aprendizagem: acadêmico ou relacionado á profissão
(instrumental) ou com objetivos sociais ou culturais (integrativo).
A relevância de se distinguir motivação de orientação é o
fato de que pode haver níveis de motivação diferentes em cada
tipo de orientação. A motivação pode ser também dividida em
dois outros tipos: intrínseca – a decisão de aprender parte de
incentivo externo. 17(Ibidem. p.78)
Brown classifica a motivação em global (interesse geral pelo
estudo de um idioma estrangeiro); situacional (diz respeito ao contexto de
aprendizagem: sala de aula, ambiente); tarefa (refere-se á maneira pela qual
o aluno aborda uma determinada tarefa).
Dos três tipos de motivação, a tarefa é o que mais depende do
investimento do professor para despertar ou aumentar o interesse do
educando em aprender uma língua estrangeira. Portanto, se o professor
adota uma abordagem colaborativa, baseada em tarefas, a possibilidade de
o aluno executá-las de maneira mais adequada aumentará, porque ele
poderá contar com o auxílio do próprio mestre ou de um colega como
mediadores da sua aprendizagem.
17 Ibidem, p.78.
22
A abordagem colaborativa pode contribuir muito para uma maior
motivação do aluno porque lhe proporciona apoio emocional através do
processo de troca de conhecimento entre mediadores e medianos.
Esse intercâmbio de idéias favorece a tolerância ás diferenças
individuais e o respeito aos outros indivíduos, podendo auxiliar no
desenvolvimento da auto-estima que, por sua vez produz maior desejo de
ousar, descobrir coisas novas e, consequentemente aprender.
Despertada a chama que impele o aluno á aprendizagem, cabe ao
professor mantê-la ao envolver o educando nas decisões, negociando
procedimentos e construindo sentidos em sala de aula.
O professor deve ainda se concentrar no potencial do aluno e não
em um nível demonstrado do rendimento e compreensão, para possibilitar a
sua intervenção enquanto mediador. Para tanto, o ensino deve ser suficiente
desafiador e promover a autonomia do aluno por meio do uso de técnicas e
atividades que estimulem as operações intelectuais do educando.
Dessa forma, o mediador estará facilitando o
desenvolvimento do aprendiz e desestimulando sua passividade
e submissão, através de uma abordagem conteudista que visa a
uma mera transmissão de conhecimento. Por este motivo, o
professor deve desenvolver no educando o espírito de iniciativa e
autoconfiança, a fim de que os aprendizes se sintam capazes de
iniciar a mediação espontaneamente, sempre que possível essa
responsabilidade com o professor.18( Ibidem p.80)
Deve o educador observar, também, o nível de envolvimento e
participação doa alunos nos grupos, para evitar que o trabalho cooperativo
se transforme em um mero aglomerado de pessoas dispostas em círculo,
preocupando-se apenas com suas necessidades e interesses individuais.
18 Ibidem, p.80.
23
2.1- MOTIVAÇÃO E SUA IMPORTÂNCIA PARA A APRENDIZAGEM
O Orientado deverá ter sempre em conta que, para que a
aprendizagem seja significativa, o professor deverá ter uma atitude positiva e
favorável, ou seja, tem de estar motivado para acrescentar o que está a
aprender ao que já conhece. São desta forma que se modificam as
estruturas cognitivas já existentes.
Numa escola podem surgir três tipos de formandos:
Os que estão motivados;
Aqueles cuja motivação é nula;
E ainda os desmotivados (que é sinônimo de estarem contra
a formação).
Motivar é:
Criar vontade de...
Predispor para...
Chamar a atenção para...
Para os que estão motivados o professor tem que arranjar
estratégias para mantê-los motivados, para os outros, terá de
encontrar estratégias que os motivem para a aprendizagem. 19(POZO, J.L. 2002, p.45)
Motivação inicial – mostrar interesse pelos motivos que levaram
os alunos a freqüentarem aquele curso, saber o que esperam aprender,
saber das suas experiências anteriores; estar motivado – ninguém consegue
motivar se não estiver motivado, isto implica: mostrar domínio do assunto
(autoconfiança e segurança); ser expressivo – capacidade de comunicação,
haver sintonia entre a expressão verbal e a não verbal (palavras e gestos), a
voz com inflexão; distribuir o olhar por todos os participantes (troca de
olhares).
19 POZO, J. L. Aprendizes e Mestres: A nova cultura da aprendizagem. Porto alegre: Aetmed.2000.p.45.
24
O olhar não deve ser nem persistente nem fugidio, deve olhar
mostrando mais interesse na pessoa do que no que ela diz; apelo à
participação – implica e responsabiliza os formandos pela sua própria
aprendizagem, ao mesmo tempo em que demonstra interesse por saber o
que pensam ou sabem sobre o assunto; a linguagem usada deve ser
adequada aos destinatários – se o grau de escolaridade for baixo, a
linguagem deve ser simples e com alguns cuidados no uso de siglas,
estrangeirismos ou expressões muito técnicas; se pelo contrário o grau de
escolaridade for elevado, a linguagem deve ser técnica; usar o humor –
desde que usado moderadamente e devidamente contextualizado, facilita a
evocação do assunto que estava a ser tratado. Para, além disto, começam
agora a emergir teorias de ensino-aprendizagem baseadas não só no
conhecimento de que estes dois processos estão intimamente ligados, mas
também dos mecanismos neles intervenientes. As novas perspectivas
sintetizam uma série de princípios psicopedagógicos comuns a todas as
tarefas de ensino-aprendizagem e chama a atenção para a existência de
diferentes tipos de aprendizagem consoante a natureza da tarefa a
aprender.
Estes princípios básicos são um esforço de conciliação
entre as várias teorias, funcionando também como estratégias
de motivação dos formandos: estabelecer a idéia de conjunto
da tarefa a aprender; relacionar os conhecimentos e as
habilidades a adquirir com os já adquiridos; orientar a atenção
dos educandos para os elementos novos da tarefa a aprender;
fomentar a participação dos educandos; nos primeiros
momentos da aprendizagem orientá-los mas retirar
progressivamente essa orientação, a fim de permitir que se
responsabilizem pela sua própria aprendizagem; criar
condições que desenvolvam a capacidade de transferência de
conhecimentos e habilidades a novas situações; dar feedback
desenvolvendo nos educandos a capacidade de se auto-
avaliarem; criar um clima afetivo conducente à aprendizagem;
avaliar as aprendizagens dos educandos e a eficácia do
desempenho do professor.20 ( Idem, p. 49)
20 Ibidem, p. 49
25
Assim, para aumentar o grau de motivação dos educandos,
existem alguns princípios que devem nortear a planificação das sessões de
formação: definir os objetivos gerais de aprendizagem. Esta definição deve
ser suficientemente flexível de modo a permitir a ocorrência de
aprendizagens não previstas nos objetivos; desdobrar os objetivos gerais em
objetivos específicos, tendo em conta a estrutura do sujeito. A estrutura da
tarefa e o tipo de aprendizagem exigida por estes dois fatores; decidir quais
os conhecimentos ou habilidades de base que os sujeitos já devem possuir
para poderem iniciar a tarefa de aprendizagem; seqüencial a aprendizagem
de forma a que os sujeitos sintam que estão a fazer progressos; pensar em
algumas atividades que professor e aluno possam desenvolver no decurso
da sessão.
2.2 MÉTODOS DE MOTIVAÇÃO (MOTIVAR)
Pretende-se com esta seção que o professor conheça as
diversas técnicas de motivação existentes e que consiga identificar a melhor
forma para motivar os seus alunos. O comportamento humano está inerente
às múltiplas e diferenciadas atividades, que todas as pessoas desenvolvem
no seu quotidiano, como por exemplo, andar, conversar, dormir, trabalhar,
etc. É possível mesmo realizar várias atividades em simultâneo. Podemos
observar está afirmativa no trecho abaixo.
Será que o indivíduo tem sempre consciência daquilo que o leva
a agir? O que leva os indivíduos a envolverem-se mais numas
atividades do que noutras? Por que mudam as pessoas de
atividade, no decurso da vida?
POR QUE
Todo o comportamento é uma atividade dirigida. Todo o
comportamento tende para a consecução de objetivos. Motivação
Humana é a força geradora do comportamento, é o que
predispõe o indivíduo para uma determinada atividade.21
(Ibidem,.p.56)
21 Ibidem, p.56
26
A motivação de cada sujeito pode ser condicionada por três fatores
descritos por Pozo como:
1º)Expectativas – antecipação subjetiva do que irá
acontecer;
2º)Valências – cada indivíduo revela tendências para
valorizar um determinado tipo de resultados. Depende do objetivo
e do valor que cada sujeito atribuiu ao resultado final e à
satisfação proporcionada;
3º)Instrumentalidade – é a relação causal entre o esforço
intermediário e o resultado final (se o sujeito verificar que o
resultado final não depende do esforço a fazer, pode optar por
não se esforçar).22 (Ibidem, p. 78.)
Há muitos indivíduos que apesar de revelarem uma boa
capacidade intelectual e de aprendizagem, obtêm resultados muito baixos no
seu desempenho escolar. O que falta a estes indivíduos não é a capacidade,
mas a motivação. A relação entre a motivação e a aprendizagem é evidente,
pois sem motivação não há aprendizagem, o que equivale a dizer, que a
motivação é condição necessária para haver aprendizagem.
A aprendizagem acontece quando o indivíduo está realmente
interessado em aprender; aprende-se aquilo que corresponde a uma
necessidade ou a um interesse.
A motivação desempenha três funções no processo de aprendizagem:
1º)Função seletiva: a atenção da pessoa centra-se no campo
específico do interesse dominante;
2º)Função energética: a pessoa intensifica a sua atividade,
aumentando a sua energia e poder de concentração, para atingir os fins a
que se propôs;
3º)Função direcional: a pessoa orienta os seus atos em direção à
meta que pretende atingir.
22 Ibidem, p. 78.
27
Neste contexto pode-se afirmar que os incentivos têm um valor
motivacional relativo. É o mesmo que dizer que um mesmo incentivo pode
provocar respostas distintas ou nem sequer encontrar eco em alguns
formandos. Especificamente, existem diversas estratégias que os
professores podem utilizar para motivar os seus alunos para as tarefas
escolares.
manifestar-se entusiasmado pelas atividades realizadas com os alunos, constituindo um modelo ou exemplo de motivação para
eles; clarificar, logo no início do ano letivo, o “por quê?” da
seqüência dos conteúdos programáticos da disciplina que leciona,
levando os alunos a aperceberem-se da coerência interna entre as
matérias a aprender e a adquirirem uma perspectiva global dessas
aprendizagens; explicitar o “para quê?” das matérias do programa
da disciplina que leciona em termos da sua ligação à realidade fora
da escola e da sua relevância para o futuro dos alunos; alargar a
perspectiva temporal de futuro dos alunos, levando-os a valorizar
certas metas para cujo alcance a escola constitui um meio ou
instrumento, contribuindo para que eles não se limitem a uma
atitude imediatista e consumista face às alternativas facultadas pela
sociedade atual. 23 ( Ibidem.p.98)
Aproveitar as diferenças individuais na sala de aula, levando os
alunos mais motivados, com mais conhecimentos ou que já compreenderam
as explicações do professor a apresentarem os conteúdos aos outros alunos
com mais dificuldades, contribuindo para uma maior compreensão e
retenção da matéria por parte dos primeiros e para a modelação dos últimos.
23 ( Ibidem.p.98)
28
Incentivar diretamente a participação dos alunos menos
participativos, através de “pequenas” responsabilidades que lhes
possam permitir serem bem sucedidos; fomentar o
desenvolvimento pessoal e social dos alunos, através de
estratégias de trabalho autônomo e de trabalho de grupo; utilizar
metodologias de ensino diversificadas e que tornem a explicação
das matérias mais clara, compreensível e interessante para os
alunos; criar situações de aprendizagem significativas para os
alunos, contribuindo para uma retenção das aprendizagens a
médio/longo prazo; evitar levar os alunos a estudar apenas na
perspectiva do curto prazo porque vão ser avaliados sobre as
matérias em causa. (Ibidem, p. 100.)
Reconhecer e evidenciar tanto quanto possível o esforço e
a capacidade dos alunos, não salientando, sobretudo os erros
cometidos por estes; ter confiança e otimismo nas capacidades
dos alunos para a realização das tarefas escolares, explicitando-o
verbalmente; contribuir para que o aluno seja bem sucedido nas
tarefas escolares, aumentando a sua autoconfiança, nível de
excelência e “brio” na realização escolar; promover a realização
de tarefas de um nível de dificuldade intermédio aos alunos, pois
as tarefas demasiado fáceis ou demasiado difíceis não fomentam
o envolvimento do aluno, nem a percepção de competência
pessoal na sua realização; levar os alunos a atribuir os seus
fracassos a causas instáveis (por exemplo, falta de esforço) e não
a causas estáveis (por exemplo, falta de capacidade), de forma a
que aumentem as expectativas de sucesso e o empenhamento
em situações futuras;24( Ibidem, p.101.)
24 Ibidem, p.101.
29
CAPÍTULO III
A INTERVENÇÃO DO ORIENTADOR EDUCACIONAL PARA
POSSÍVEIS SOLUÇÕES NO QUE DIZ RESPEITO À DESMOTIVAÇÃO DO
EDUCADOR.
O terceiro capítulo descreve a intervenção do orientador educacional
como um meio fundamental para a construção da identidade perdida pelos
professores, que trabalham de forma exaustiva para obterem seu sumo bem
(interesse pessoal). Assim contrariando este discurso capitalista podemos
apontar a crítica de Fabiana Kauark, que mostra a educação como:
Faz-se necessário um estudo da prática educativa diante da
heterogeneidade dos alunos na construção do conhecimento,
abordando a ética profissional como motivadora de uma plural e rica
gama de potencialidades sem, no entanto, incorrer no risco de
integrar, estereotipar e desta forma, homogeneíza-la. 25(Fabiana
Kauark,2008,p.15)
O processo que visa a explicitar as virtualidades do indivíduo, em
contato com a realidade, a fim de levá-lo a atuar dessa mesma maneira
consciente, eficiente e responsável, tendo em vista atender a necessidade
pessoal, social e transcendental da criatura humana. A motivação e a
incentivação representam duas maneiras diferentes de encaminhar o indivíduo/
professor por uma trilha comum.
25 KAUARK, Fabiana. Motivação no Ensino e na Aprendizagem. Rio de janeiro, 2008.p.15.
30
É impulso que vem diretamente de dentro do indivíduo que o impele
para algo. É como que uma força interior que provoca interesse por alguma
coisa.
Neste discurso entram em destaque as oficinas e exercícios de
motivação realizados em algumas escolas para motivar seus professores a
desenvolver seu sumo bem interesse pessoal. A motivação, em nossas
escolas, tem mais considerado como inicial, tanto assim que os planos de aula,
antes de apresentarem o desenvolvimento da matéria, trazem o item;
motivação. Assistindo a aula nota-se que, de inicio, há o trabalho de tentativa
de motivação. Logo a autora Maria Isabel da Cunha diz:
A verbalidade que fizeram os professores sobre como
desenvolvem a sua prática pedagógica constitui um dos matérias
ricos desta investigação. A prática pedagógica foi aqui delimitada
como sendo a descrição do cotidiano do professor na preparação e
execução de seu ensino. Onde as relações de prazer, entusiasmo,
exigência, princípios e valores.26(Maria Isabel da Cunha,1992,p.106)
A motivação deve estar presente durante toda a aula, deve ser
preocupação constante do professor manter a motivação da turma e a sua
própria motivação no prazer de ensinar com amor.
A motivação neste contexto sai do campo professor e aluno e adentra
ao campo professor e orientador. Que se torna o mediador da motivação.
Aplicando dinâmicas que tornam a aula dos professores mais agradáveis.
Neste momento podemos descrever os meios mais viáveis sobre o insucesso
da educação brasileira, todavia seria repetitivo e desgastante, pois as
dificuldades existem, mas se abraçamos esta profissão, devemos nos
capacitar e tornar as aulas mais agradáveis e prazerosas, para os dois
grupos (professor/aluno).
26 CUNHA, Maria Isabel da. O Bom Professor e sua Prática. 1992,p.106.
31
Esta motivação pode ser inicial e de desenvolvimento. O mais
apropriado nome para motivação de desenvolvimento deveria ser
incentivação.
Motivação Inicial quando empregada no inicio da aula, em que o
professor procura predispor os alunos para os trabalhos que vão ser
realizados. Motivação de desenvolvimento (incentivação) Quando
empregada durante o transcurso da aula, que deve ser planejada ou
aproveitar os incidentes de todos os seus momentos, para reavivar o
interesse dos educandos.27( Ibidem,p.107)
3.1 FONTES E TÉCNICAS DE MOTIVAÇÃO
As fontes de motivação representam elementos, fatores ou
circunstâncias que despertam no educador algum motivo ou atitude favorável
para certas atividades, porque lhe aguçam necessidades. As principais fontes
são:
1. Necessidades do educador, podendo ser de natureza
biológica, psicológica ou social.
2. Curiosidade
3. Vida social, acontecimentos da atualidade.
4. Ambiente escolar adequado
5. Ludicidade
6. Necessidade de conhecimento
7. Desejo de ser eficiente
8. Tendência à experimentação28( ROGERS, C.R, 1975.p. 158.)
As fontes em anexo descrevem um dos fios condutores responsáveis
pela viabilidade da motivação do professor sobre o elemento fundamental da
educação. Cunha Maria Isabel, viabiliza as fontes como algo determinante
para mobilizar a curiosidade perdida ao longo do tempo. 27 Ibidem, p. 107. 28 ROGERS, C.R. Liberdade Para Aprender. Rio de Janeiro, Interlivros, 1975.p. 158.
32
Outro elemento também debatido por Cunha Maria Isabel e Rogers C.R,
mostram as fontes como algo fundamental e presente no cotidiano dos
professores. Trabalhando a relação mundo externo e interno como um só
elemento. (escola e realidade).
Assim a técnica de motivação procura aproveitar as possibilidades
energéticas das fontes, para indicar e orientar os esforços do educador no
processo de aprendizagem se tornado neste momento educando.
O resultado positivo ou não de determinada técnica depende do
educador (professor), e das diferenças individuais. É fácil perceber como é
difícil motivar nossos professores em uma sala de aula, onde é mais fácil
aplicar o ensino tradicional do que apresentar a educação positiva. Que
prioriza o constante estudo do professor para aplicar em sala de aula,
conteúdos relativos com a realidade atual. Fragmentada no conteúdo
programático do bom profissional.
A motivação possibilita no professor a viabilidade de atuação onde
aliando a motivação, temos outros elementos determinantes como:
Computador, televisão, jornal, revista que viabilizam a relação da escola com o
mundo atual resgatando a identidade do professor como:
Material didático é todo e qualquer recurso físico, além do professor,
utilizado no contexto de um método ou técnica de ensino, a fim de auxiliar o
professor, a transmitir a sua mensagem e o educando a mais eficientemente
realizar a sua aprendizagem. “Assim o material didático, seja qual for a sua
modalidade, é aquele que incentiva, facilita ou possibilita o processo ensino e
aprendizagem.”29 O papel do material didático é destacado no ensino de todas
as disciplinas. Quadro, giz e apagador são elementos indispensáveis e básicos
em qualquer sala de aula. Outros recursos também são utilizados como, meio
facilitador de ensino como: Computador, jornal, revista, aparelho de projeção,
gravadores.
29 GADOTTI, Moacir. Comunicação Docente. São Paulo. Loyola. 1975.p.101.
33
3.2 A CLASSIFICAÇÃO DO MATERIAL DIDÁTICO
Hamilton Werneck apresenta uma classificação, em forma de cone, em
que a base é expressa por experiências diretas e o ápice, por símbolos
verbais, na seguinte seqüência, do menos para o mais concreto:
1. Símbolos verbais
2. Símbolos visuais
3. Imagens fixas, rádios, gravações.
4. Filmes
5. televisão
6. exposições
7. Visitas e excursões
8. demonstrações
9. Dramatizações30(1 WERNECK, Hamilton,2008.p.65.)
A classificação Brasileira de recursos Audiovisuais apresenta a seguinte
seqüência:
Som, cinema, televisão, revistas, jornais.
Fonte: Revista nova escola
30 WERNECK, Hamilton, Professor agente da transformação. Rio de janeiro,2008.p.65.
Recursos auditivos
Música, Cd, Rádios
Recursos Visuais
Quadro, cartazes, gravuras, museus, filmes, fotografias, exposições
Transparências.
Recursos audiovisuais
34
Em suma, o papel do Orientador em todo contexto escolar é de
mediador entre a aplicabilidade do conteúdo didático sobre uma gama de
professores presos às dificuldades de aplicabilidade do conteúdo, passado
para seus alunos em sala de aula. O Orientador possibilita mecanismos
ligados diretamente a contextualizar a verdadeira importância do bom
profissional na escola.
O estudo da prática educativa diante da heterogeneidade dos alunos na
construção do conhecimento, abordando a ética profissional como motivação
de uma plural e rica idéia de potencialidades, sem, no entanto, correr o risco
de integrar estereotipar, desta forma, homogeneizá-la. Nesse sentido, as
questões levantadas anteriormente perpassam por uma idéia de mecanismo
que possibilitam a motivação e o resgate da identidade do professor que deixa
de lado o ensino tradicional, enveredando pelo campo do desafio.
Onde ensinar é a troca de conhecimento entre professor e
aluno, possível através dos jogos didático que são um dos
recursos utilizados para possibilitar o interesse dos alunos e dos
professores neste contexto podemos abrilhantar esta afirmativa
com a analise da aplicabilidade do ensino crítico sem amarras.31
(KISHIMOTTO,T.M,1997.p.57)
KISHIMOTTO Afirma que o jogo além de possibilitar maior interesse
(professor e aluno) dentro e fora da sala de aula. Mostrando que o ensino da
matemática assim como outras disciplinas vai além dos muros da escola.
31 KISHIMOTTO,T.M. Jogos e brinquedo e a educação. São Paulo. Cortez.1997.p.57.
35
3.2-1 PLANO DE CURSO PARA A APRESENTAÇÃO DO JOGO:
Objetivos:
*Desenvolver procedimentos de leitura crítica para analisar e compreender
através do jogo a assimilação do conteúdo dado em sala de aula.
* Incentivar a reflexão da matemática como algo fundamental para o
desenvolvimento intelectual dos alunos.
Recursos auxiliares:
• Livros didáticos
• Revistas especializadas
• Jogos educativos
Ao longo do ensino fundamental os conhecimentos numéricos são
construídos e assimilados pelos alunos num processo dialético, em que
intervem como instrumento eficaz para resolvê-lo determinados problemas e
como objeto fundamental para recuperar a vivacitude dos alunos, que está tão
desvalorizada e discriminada pelas classes elitistas. Nesse processo, o aluno
percebe que a existência de diversas categorias numéricas criadas em função
de diferentes problemas que a humanidade teve que enfrentar números
naturais, números inteiros, positivos e negativos números racionais com
representações fracionárias e decimais. Á medida que se depara com
situações problemas envolvendo adição, subtração, multiplicação, divisão,
potenciação e radiciação. Ele irá ampliar seu conhecimento gradativamente.
36
CONSIDERAÇÃO FINAL
Ao pesquisar sobre o tema observamos que muitos profissionais da
educação, estão tão saturados com as condições propostas pela instituição de
ensino, que acabam se tornando tradicionais. Utilizando recursos comuns
como quadro, giz. Sem explorar outros meios para tornar sua aula mais
prazerosa e agradável.
Sabemos que a escola caminha lado a lado com as inovações do mundo
contemporâneo e o professor e o fio condutor da motivação que leva para sala
de aula, apresentando recursos como: (Jogos educativos, passeios, filmes,
teatros) como meios de resgate da motivação e também assimilação de
conteúdos didáticos. A motivação está ligada a bons profissionais que amam o
que fazem independente do capital (dinheiro), vivem e respiram a educação
como algo fundamental para a construção de uma nova sociedade, constituída
com bases sólidas respaldadas na lei.
Não cabe neste momento apontar o que está certo ou errado sobre o tema
apresentado o que tentamos passar nesta monografia é uma crítica feroz
sobre o futuro de nossa educação, estruturada de forma alheia à realidade dos
nossos professores que lidam diariamente com falta de recursos didáticos,
violência, desinteresse dos alunos e paralelamente dos profissionais.
O orientador consciente proporcionará reflexões éticas, porque é ele
mesmo o sujeito ético e suas ações se respaldam em condutas morais, que
viabilizam uma orientação precisa sobre os mecanismos de resgate social.
Somos seres atuantes estamos em constante modificação, “o mundo não
para,” assim dizia Cazuza em sua música. E mesmo assim existem
professores que vivem e respiram o ensino tradicional, como verdade absoluta,
e não aceitam as propostas pedagógicas de sua escola.
A orientação proposta pela motivação está baseada nos PCNS, que
apresentam princípios construtivistas, apóia-se em um modelo de
aprendizagem que reconhece a participação construtiva do aluno.
37
A intervenção do professor nesse processo e a escola como um espaço
de formação e informação em que a aprendizagem de conteúdos e o
desenvolvimento de habilidade operatórias favoreça a inserção do aluno na
sociedade que o cerca e, progressivamente, em um universo cultural mais
amplo. Para que essa orientação se transforme em uma realidade concreta é
essencial à intervenção do sujeito professor e aluno.
38
ANEXO 1:
BINGO TABUADA
1 4
7
2
5
8
3 6
9
1º ETAPA: A apresentação da tabela com os números da tabuada sem as
devidas multiplicações: Será confeccionado com cartolina na cor Branca, que
ficou ficçada no quadro de giz sobre a orientação da professora.
2º ETAPA:
Em uma caixa foi colocado todo o múltiplo, só os resultados exemplo:
Múltiplos de 2: 2, 4 ,6 ,8 ,10 ,12 ,14 ,16 ,18 ,20.
Múltiplos de 3: 3, 6, 9, 12, 15, 18, 21, 24, 27,30.
Múltiplos de 4: 4 ,8 ,12 ,16 ,20 ,24 ,28 ,32 ,36 ,40.
Entre outros como: 5, 6, 7, 8, 9.
39
ANEXO 2 :
3º ETAPA:
Foi distribuída para todos os alunos a cartela, sem os resultados da
multiplicação. (Cada cartela apresenta um calculo diferente onde o aluno,
presta atenção ao resulta e vão calculadas mentalmente as respostas e
marcando na cartela corretamente. Ganha que completa toda a cartela).
Exemplos de cartelas:
Exemplo 1:
3X6=
9X9= 8X6= 2X9=
7X9=
5X6= 4X9= 9X9=
Exemplo 2:
2X2=
6X9= 3x3= 5X10=
4X4=
6X5= 4X10= 2X2=
Material para a confecção das cartelas:
1. Cartolina
2. canetinha
3. tesoura
40
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ü ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação. São Paulo,
Moderna, 2006.
ü BROWN,H.Douglas. Princípios de ensino e Aprendizagem. Nova
York, Longman, 2000.
ü CUNHA, Maria Isabel da. O Bom Professor e sua Prática. 1992.
ü CAMBI, Franco. História da Pedagogia. UNESP. São Paulo. 1999.
ü FREIRE,Paulo. Pedagogia da Autonomia, Paz e Terra, 2003.
ü FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Miniaurélio Século XXI.
2000.
ü FITA, E.C. O Professor e a motivação dos alunos. São Paulo.
Loyola, 1999.
ü GADOTTI, Moacir. Comunicação Docente. São Paulo. Loyola.1975.
ü GRINSPUN. Zippin.P. S. Mirian. A Prática dos Orientadores
Educacionais. São Paulo. 2008.
ü 10.HUERTAS, J.A. Motivação. Querer aprender. Buenos Aires. 2001.
ü 11.LEI 4024 de 20 de Dezembro de 1961.
ü 12. LEI 5692 de 11 de Dezembro de 1971.
ü 13.LEI 9394 de 20 de Dezembro de 1996.
ü 14. KAUARK, Fabiana. Motivação no Ensino e na Aprendizagem. Rio
de Janeiro, 2008.
ü 15.KISHIMOTTO,T.M. Jogos e brinquedo e a educação. São Paulo.
Cortez.1997.
ü 16.POZO, J. L. Aprendizes e Mestres: A nova cultura da
aprendizagem. Porto alegre: Artmed.2000.
ü 17. ROGERS, C.R. Liberdade Para Aprender. Rio de Janeiro,
Interlivros, 1975.
ü 18.WERNECK, Hamilton,Professor agente da transformação. Rio de
Janeiro, 2008.
41
ÍNDICE:
FOLHA DE ROSTO ........................................................................................2
AGRADECIMENTO ....................................................................................... 3
DEDICATÓRIA ...............................................................................................4
RESUMO ........................................................................................................5
METODOLOGIA..............................................................................................6
SUMÁRIO .......................................................................................................7
INTRODUÇÃO ................................................................................................8
CAPÍTULO I...................................................................................................10
1.1 O surgimento do Orientador Educacional................................................12
1.2 MOTIVAÇÃO: Um Desafio para o Cotidiano Escolar..............................15
1.3 Elementos Geradores da ausência de Motivação entre Alunos e
Professores no Processo Ensino Aprendizagem..........................................17
CAPÍTULO II..................................................................................................19
2.1 Motivação e sua importância para a Aprendizagem..............................23
2.2 Métodos de Motivação (MOTIVAR).........................................................25
CAPÍTULO III- ...............................................................................................29
3.1 Fontes e Técnicas de Motivação.............................................................31
3.2 A Classificação do Material Didático.......................................................33
3.2-1 Plano de Curso para a apresentação do Jogo. ..................................35
CONSIDERAÇÃO FINAL..............................................................................36
ANEXOS .....................................................................................................38
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS . .........................................................40
ÍNDICE .....................................................................................................41
FOLHA DE AVALIAÇÃO ..........................................................................42
42
FOLHA DE AVALIAÇÃO
Universidade Candido Mendes
Curso: orientação Educacional e Pedagógica
MOTIVAÇÃO E DESMOTIVAÇÃO: UM DESAFIO PARA A
ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL E PEDAGÓGICA.
Por: Simone de Souza Maria Azevedo
Orientadora: Geni de Oliveira Lima
Avaliado por: ______________________________________
Conceito: _________________________________________