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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
FACULDADE INTEGRADA AVM
BRINQUEDOS CANTADOS E OS JOGOS CANTADOS NA
PSICOMOTRICIDADE
Por: Rúbia de Souza Mageski Brandão
Orientador
Profa. MS. Edla Trocoli
Rio de Janeiro
2012
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
FACULDADE INTEGRADA AVM
Brinquedos Cantados e os Jogos Cantados na Psicomotricidade.
Apresentação de monografia à
Universidade Candido Mendes como
requisito parcial para obtenção do
grau de especialista em
Psicomotricidade.
Por: Rubia de Souza Mageski
Brandão.
AGRADECIMENTOS
A DEUS, pela saúde e força por ter
alcançado mais este desafio.
Aos meus PAIS, pela educação, incentivo
e compreensão creditados ao longo de
minha vida.
A meu Marido, por estar sempre ao meu
lado dando suporte para minha
caminhada.
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a DEUS, por
conseguir vencer mais essa barreira em
minha vida, chegar ao final dessa fase com
força para iniciar novos desafios.
A meu marido que sempre esteve ao
meu lado, nas horas em que preciso,
incentivando e contribuído com nosso
crescimento profissional e pessoal.
A minha família. Em especial a minha
mãe, que sempre esteve ao meu lado
estendendo a mão quando precisei.
RESUMO
Este estudo trata em observar a relevância de se conhecer os Brinquedos e
Jogos cantados, no decorrer de desenvolvimento Psicomotor da criança, enfatizando
a importância da estimulação da pratica de forma prazerosa e criativa no contexto
infantil.
Contribuindo para o desenvolvimento motor, afetivo e psicológico da criança,
procurando despertar o corpo através dos brinquedos, jogos e movimentos.
METODOLOGIA
Esta pesquisa foi desenvolvida a partir de leitura de livros, pesquisas
bibliográficas, internet, procurando identificar e analisar a Psicomotricidade no
desenvolvimento em crianças e que venha acrescentar os argumentos e definições
ao estudo.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO........................................................................................................ 8
CAPÍTULO I – Psicomotricidade............................................................................ 10
CAPÍTULO II - Brincar e o jogo.............................................................................. 13
CAPITULO III – Pratica com Brinquedos cantados e Jogos Cantados.................. 20
CONCLUSÃO......................................................................................................... 24
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA.............................................................................. 25
ÍNDICE.................................................................................................................... 26
8
INTRODUÇÃO
O presente estudo possibilita refletir a importância dos brinquedos cantados
e os jogos cantados na formação psicomotora contribuindo para o desenvolvimento
global da criança nas idades com crianças na faixa etária de 0 a 07 anos, visando o
conhecimento e domínio do seu próprio corpo, descobrindo o mundo e se
relacionando com o meio e com os outros, a fim de promover um desenvolvimento
afetivo, cognitivo e motor.
Mostrando como a Psicomotricidade poderá contribuir no desenvolvimento
de atividades, relacionando corpo e mente, está associada à afetividade utilizando o
corpo.
No primeiro capitulo desta pesquisa abordaremos a Psicomotricidade e como está
relacionada ao dia-a-dia das crianças, analisando a Educação e Psicomotora.
A psicomotricidade hoje é trabalhada através da ação, que une o corpo e mente,
relacionando o atraso no desenvolvimento motor e o intelecto da criança.
Antigamente os temas eram abordados e pesquisas de cunho teórico focando
apenas no desenvolvimento motor.
O movimento humano é a parte mais ampla e significativa do comportamento do ser
humano, o movimento é o deslocamento de qualquer objeto, e na psicomotricidade
importante não é o movimento do corpo como o de qualquer objeto, mas a ação
corporal em si.
No segundo capitulo abordaremos o brincar de forma lúdica e prazerosa,
definindo o brincar e o jogo em relação a contribuição para na formação
psicomotora.
Os jogos, brinquedos e brincadeiras fazem parte do mundo das crianças,
pois o brincar está presente na humanidade desde o inicio, não tendo a mesma
importância quando se é adulto.
E no brincar que a criança desenvolve suas habilidades e emoções, saindo
do mundo real e criando um mundo de fantasia, onde a alegria toma conta de todas
as suas necessidades, o brincar está presente no processo de aprendizagem da
criança, modificando seu comportamento a cada instante.
9
Para estimular o desenvolvimento motor da criança são necessários os
jogos, pois através de varias atividades físicas, oferece estímulos do
desenvolvimento das percepções e movimentos.
Os jogos não exercitam apenas os músculos mais a inteligência, tem por
objetivo algum interessante e desafiador para as crianças resolverem.
No terceiro capitulo será abordado a relevâncias dos Brinquedos cantados e
Jogos cantados no desenvolvimento Psicomotor das crianças como recursos
apropriados para que se exercite, espontaneamente, a musculatura de todo o corpo,
e serão apresentadas algumas atividades, relacionando a psicomotricidade e
brinquedos e jogos cantados.
10
CAPITULO I
Psicomotricidade
1. – Origens e definições.
E a ciência que tem como objetivo de estudo o homem através do seu corpo
em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo.
Psicomotricidade - integração das atividades motriz e mental. A motricidade
se refere ao movimento e o psiquismo determina a atividade psíquica tanto sócio-
afetiva e cognitiva. Formam o processo de desenvolvimento integral da pessoa. De
outra forma é na ação da criança que se mostra toda sua afetividade e suas
eventualidades.
Piaget afirma que a inteligência é construída através da atividade
envolvendo a motricidade das crianças. Logo nos primeiros anos de vida, a
educação da criança é totalmente relacionada com o psicológico e motor. O
conhecimento e a aprendizagem estão centrados na ação da criança com o meio, os
demais e as experiências através de sua ação e movimento.
A Psicomotricidade trabalha para formar a estruturar o esquema corporal
incentivando a pratica do movimento a cada etapa da uma criança, pensamentos e
atitudes, colocando o corpo para demonstrar e expressar os seus sentimentos. Está
associada à afetividade e à personalidade. A psicomotricidade tem duas vertentes:
relacional e funcional.
Psicomotricidade relacional utiliza a ação do brincar como elemento
motivador e impulsiona o desenvolvimento e aprendizagem.
Destaca como ferramenta principal no processo de desenvolvimento psicomotor,
afetivo, cognitivo, social e relacional. Trabalha com potencialidade individual e em
grupo, com os aspectos positivos, considerando o que a criança sabe, promovendo
a autonomia. Valorizando a linguagem corporal, onde o corpo é o meio de
comunicação, estimula a expressão dos sentimentos, criando um vinculo afetivo.
A criança expressa suas atitudes, através de brincadeiras, quando a
criança brinca, ela aprende a se desenvolver.
Já a psicomotricidade funcional é ligada ao desenvolvimento motor do corpo,
preocupa-se em entender o individuo e o meio em que vive, trabalha com exercícios
para verificar possíveis erros no desenvolvimento motor. Elementos básicos da
11
psicomotricidade funcional: Esquema corporal; Lateralidade; Estruturação corporal;
Orientação Espacial; Orientação Temporal e Pré-Escrita.
Diversos autores apresentam conceito e definições relacionados a
psicomotricidade.
“A Psicomotricidade é um meio inesgotável de afinamento perceptivo-motor
que põe em jogo a complexidade dos processos mentais, fundamentais para a
polivalência preventiva e terapêutica das dificuldades de aprendizagem.”
(FONSECA. 1995);
“É uma ciência relativamente nova que, por ter o homem
como objeto de estudo, engloba varia outras áreas:
educacionais, pedagógicos e de saúde. Envolve-se com o
desenvolvimento global e harmônico do individuo desde o
nascimento. Portanto, é a ligação entre o psiquismo e a
motricidade”. (BUENO, 1998).
2. – Educação Psicomotora.
“A educação psicomotora concerne uma formação de
base indispensável a toda criança que seja normal ou com
problemas. Responde a uma dupla finalidade: assegurar o
desenvolvimento funcional tendo em conta possibilidade
da criança e ajudar sua afetividade a expandir-se a
equilibrares através do intercambio com o ambiente
humano”. (Lapierre, 1987 p.23)
A educação psicomotora é uma técnica, que esta sendo enfatizada nas
instituições escolares e que através de exercício psicomotores, atividades lúdicas,
jogos, e brincadeiras adequadas a cada faixa etária estimulam e promovem o
desenvolvimento global da criança. Surge para melhorar o desenvolvimento através
dos movimentos do corpo
O educador deverá sempre levar em considerações as funções motoras,
sócio-motoras, afetivas e as funções psicomotoras (lateralidade, equilíbrio,
12
estruturação espacial, orientação temporal, esquema corporal e pré-escrita)
fundamentos essências no processo de aprendizagem.
Esquema Corporal – É através do seu corpo que a criança formula conceitos
– ao lado, atrás, embaixo e em cima, conhcendo-o e controlando-o. O corpo
expressa e evidencia a combinação dos aspectos sociais, cognitivos, psicomotores
de cada individuo. Etapas do esquema corporal.
1º etapa: corpo vivido (até 03 anos de idade) – É quando o bebê começa a
perceber que faz parte do meio em que vive, vivenciando o seu corpo ou de outra
criança.
2º etapa: Corpo percebido (03 a 07 anos) – É quando a criança já executa
movimentos mais complexos, consegue adquirir conceitos como primeiro/ultimo,
direita e esquerda, embaixo e em cima.
3º etapa: Corpo representado (07 a 12 anos) – Cria seus próprios pontos de
referencias, já tem um desempenho do esquema corporal.
Atividade:
Através de músicas e mímicas trabalhar os movimentos do corpo.
Lateralidade – É a capacidade de distinguir direções, direita e esquerda, o
lado mais utilizado normalmente é considerado o lado dominante onde fica
evidenciada a força e a precisão. Em vários casos essa lateralidade pode ser
cruzada, mão direita predominante e pé esquerdo predominante no mesmo
individuo. Podendo ser:
- Homogênea: Quando a criança é canhota ou destra.
- Cruzada: Quando a criança é destra da mão e canhota do pé.
- Ambidestra: quando a criança é utiliza o lado esquerdo tanto quanto o lado
direito.
Atividades:
Jogos que relacionam noções de direita e esquerda.
Estruturação espacial – É a relação com os objetos no espaço, posição
relativa que o corpo ocupa. Consciência do seu próprio corpo no meio.
13
Algumas dificuldades podem ser observadas, como: Limitações metais,
dificuldades de representações de diversas noções, entre outros.
Orientação temporal – A orientação ou estruturação temporal é a capacidade
de situar-se e relacionar ações a uma determinada dimensão de tempo. Está ligada
a varias atividades utilizando vários conceitos de tempo (durante, antes e após)
Equilíbrio – É através do equilíbrio que nos mantemos de pé, podemos
andar correr, e todos os outros movimentos relacionados. Podendo mexer todos os
nossos membros. O equilíbrio é de extrema importância sem ele não seria possível
realizar algumas tarefas. Equilíbrio Estático – É quando o corpo se encontra em
repouso. Equilíbrio Dinâmico – É quando o está em movimento.
“Base primordial de toda a coordenação geral, assim como de toda a ação
diferenciada dos membros superiores” (Alves, 2003).Tem que colocar como citação.
Atividade:
Estático – apoiar um livro na cabeça; ficar em um pé só.
Dinâmico – andar nas pontas dos pés; andar livremente.
Pré-escrita – Os exercícios são importantes e devem atingir os objetivos
para aprendizagem das letras.
Atividade:
Para trabalhar a coordenação dos dedos – brincar com bolinhas de gude.
Deve-se também proporcionar a cada criança o desenvolvimento através de
um ambiente onde tenha contato com crianças da mesma faixa etária, possibilitam
crescer juntas praticando atividades coletivas e individuais.
Sempre trabalhando de forma a mostrar toda uma atitude relacionada ao
corpo, levando a autonomia de cada individuo como a percepção, expressão e
criação em todo potencial e respeitando as diferenças individuais.
14
Para ter um desenvolvimento motor bom é preciso, ter a diversidade dos
ambientes e movimentos, aumentando a complexidade da cada criança, levando
sempre em consideração a aprendizagem e o desenvolvimento dela respeitando o
seu limite.
Existem vários fatores psicomotores que formam os elementos básicos da
psicomotricidade, que vão trabalhar envolvendo as áreas psicomotoras. Que são:
comunicação, percepção, orientação, a expressão, as habilidades conceituais, a
coordenação. E através da comunicação e da expressão que o indivíduo troca
experiências.
O trabalho de desenvolvimento deverá ser feito dando ênfase aos movimentos fundamentais de locomoção como: correr, andar, pular, chutar, escalar saltitar.
O espaço é fundamental para a brincadeira na infância, o brincar oferece a
oportunidade para criança construir uma identidade própria autônoma, formando
vários sentidos para suas ações através do mundo real. Para a criança a brincadeira
não é só recreação, lazer e divertimento, pois quando ela brinca e joga ela vai
passando por varias etapas.
Psicomotricidade se relaciona com o que se expressa através da ação.
Segundo Barreto (2000), o desenvolvimento psicomotor e de suma
importância na prevenção de problemas da aprendizagem e na reeducação do
tônus, da postura, da direcional idade, da lateralidade e do ritmo.
“O domínio corporal é o primeiro elemento do
comportamento.” (Lê Bouch, 1986).
15
3. – Reeducação Psicomotora.
O trabalho de reeducação psicomotora é analisar as dificuldades e os
problemas relacionados ao funcionamento motor da cada criança. É uma ação que
pode ser desenvolvida em crianças que sofrem distúrbios psicomotores. Tem por
finalidade ajudar a criança a reaprender a executar determinadas funções, tem como
objetivo retomar as vivencia.
A reeducação psicomotora trabalha com crianças que sofrem perturbações
tais como: atrasos psicomotores e na aprendizagem escolar, o trabalho contempla o
controle motriz da criança.
A reeducação motora deverá focar todos os envolvidos, principalmente a
família sendo necessário o equilíbrio entre a criança, a família e o psicomotricista
Deve- se trabalhar com a criança a vivencias de jogos e brincadeiras seja
individual ou e grupo estimulando a socialização, a aprendizagem a partir dos jogos
e brincadeiras de faz-de-conta onde cada criança pode representar todos os seus
conflitos e desejos.
4. - Terapia Psicomotora.
Através da terapia psicomotora, podemos unir o potencial cognitivo, afetivo e
motor, dessa forma as capacidades motoras e psicológicas são mais desenvolvidas.
Integrandos em si mesmos. Harmonizando o potencial motor, cognitivo e afetivo
envolvendo expressão corporal, cognitivo e lúdico.
Tem o objetivo de utilizar as possibilidades de evolução movimento do corpo
e o desenvolvimento das competências sociais e criação de autoconfiança para que
as crianças possam vivenciar melhor o seu cotidiano e solucionar os seus
problemas. Permiti o desenvolvimento psicomotor como: tonicidade, coordenação,
equilíbrio, estruturação espacial.
16
CAPITULO II
O Brincar e o Jogo
2.1 – O Brincar.
...”È no brincar, e talvez apenas no brincar, que a criança
ou adulto fruem sua liberdade de criação.” (D.W.
Winnicott)
O brincar é um fenômeno universal que tem atravessado fronteiras e
épocas, passando por várias transformações, mas perpetuando-se na sua essência.
Desde o inicio da historia o homem sempre brincou, através dos diversos
povos e culturas e no decorrer da história, sem distinção, nas ruas, praças, feiras,
rios, praias, campos, etc. Desde o nascimento, as crianças são mergulhadas num
contexto social. Os adultos que convivem com elas, quando se transformam em
parceiros de seus jogos e brincadeiras, muitas vezes não se dão conta da
importância de cada gesto, de cada palavra, de cada movimento. Alguns desses
adultos cantam, transmitem conhecimentos e ensinam brincadeiras. Outros pensam
que as crianças não entendem nada e que só é preciso cuidar para que não fiquem
doentes, não passem fome, frio ou sede.
Jogos, brinquedos e brincadeiras fazem parte do mundo da criança, pois o
brincar está presente na humanidade desde o início.
O brincar é uma atividade natural, espontânea e necessária para a criança,
constituindo por isso, em peça importantíssima na sua formação, atem de ser direito
reconhecido em leis.
Podemos considerar o brincar como um ato de grande importância, que
oportuniza à criança a escolha entre as múltiplos tipos de brinquedos, seja
17
brincadeiras cantadas ou de roda, dramatizações ou brinquedos artesanais, todos
são importantes para a vivência infantil.
“... A brincadeira é, assim, um espaço de aprendizagem,
onde a criança ultrapassa o comportamento cotidiano
habitual de sua idade, onde ela age como se fosse maior
do que é representado simbolicamente o que mais tarde
realizará. Um espaço onde, embora aparente fazer o que
mais gosta aprender a se reconstruir, renunciando a ação
impulsiva. A sujeição a essas regras é uma das fontes e
prazer do brinquedo, é ela que fornece a estrutura para
aquisições que, no futuro serão base das realizações e da
moralidade da criança”. (VYGOTSKI, 1989, p.105)
A brincadeira é uma forma privilegiada de aprendizagem. Na medida em que
vão crescendo, as crianças trazem para suas brincadeiras o que vêem, escutam,
observam e experimentam.
O brincar pedagógico, lúdico, dito de diversas formas
alem de contribuir para que a criança estabeleça uma
relação com significado de determinado objeto,
brinquedo, permite que estabeleça relação com o outro,
que se socialize, utilize-se da linguagem falada para se
comunicar, fazer parte, assim, de um meio social.
(Vygotsky,1988).
As brincadeiras ficam mais interessantes quando as crianças podem
combinar os diversos conhecimentos a que tiveram acesso. Nessas combinações,
muitas vezes inusitadas aos olhos dos adultos, as crianças revelam suas visões de
mundo, suas descobertas.
O brincar faz parte do processo de formação educativa do individuo, é uma
atividade importante para a criança, é fundamental para a vida seja na família ou na
sociedade onde vive. Ao brincar as crianças recriam e montam o seu próprio
ambiente, repensando e sabendo que é brincadeira.
18
Através do brincar a criança desenvolve suas habilidades, sua inteligência
vai construindo sua consciência de realidade começa entender como as coisas
funcionam e que existem regras que devem ser respeitadas. Podendo transformar a
brincadeira em um espaço privilegiado de conforto e interação.
A criança formula sua identidade ao brincar, a brincadeira atua sobre a
realidade representando, vivendo e transformando, num processo onde o imaginário
e o tempo real se confundem. Como, em uma situação de faz de conta, onde a
criança brinca de mamãe e filhinha, ela utiliza a vivencia do seu cotidiano. Onde a
brincadeira de fica mais legítima. Mesmo sendo uma atividade imaginária, ela é
pautada na realidade.
No campo da psicologia, Vygotsky, afirma que:
“Sempre que há uma situação imaginária no brinquedo,
há regras - não as regras previamente formuladas e que
mudam durante o jogo, mas aquelas que têm sua origem
na própria situação imaginária. Portanto, a noção de que
uma criança pode se comportar em uma situação
imaginária sem regras é simplesmente incorreta. Se a
criança está representando o papel de mãe, então ela
obedece às regras do comportamento maternal. O papel
que a criança representa e a relação dela com um objeto
(se o objeto tem seu significado modificado) originar-se-
ão sempre das regras”. Vygotsky (1998, p.125).
O brinquedo é, portanto, o reflexo do inconsciente da criança. E através da
ação, a criança sai descobrindo suas preferências e adquirindo a consciência dos
esquemas corporais, para isso é necessário que ele vivencie diversas situações
durante o seu desenvolvimento.
É através das brincadeiras que as crianças expandem seu mundo.
19
2.2 – O Jogo.
A palavra jogo vem do latim lócus, locare = brinquedo, folguedo,
divertimento, passa-tempo sujeito a regras, ou uma série de coisas que formam uma
coleção.
Atividade livre, incerta e improdutiva, regida por regras previamente
definidas.
Jogos são atividades em que se desenvolvem diversas potencialidades
como a criatividade, a cooperação, a interação com outras crianças. Trabalhando o
corpo e a ludicidade, dessa forma nos exercitamos brincando de forma prazerosa e
alegre. Ensinando-nos a importância de viver em grupo envolvendo a afetividade em
varias situações. Os jogos não proporcionam apenas a liberação de energia, mas
também meios de enriquecer o desenvolvimento intelectual, colaborando assim no
processo de ensino-aprendizagem.
Sabe-se que o jogo é de fundamental importância para vida dos seres
humanos, tanto que quando um adulto tem um tempo livre, percebe-se que está
envolvido com algum tipo de jogo. E a criança vive buscando o prazer, e os jogos
trazem esse prazer e dessa forma através da ilusão, satisfazendo todos os seus
desejos infantis. O jogo é fundamental na vida de uma criança torna instrumento
fundamental para seu desenvolvimento, estimulando seu raciocino, investigação e
criatividade. O aspecto lúdico é fundamental do ser humano e criança precisa jogar
criar, brincar, inventar para crescer de forma equilibrada com o mundo que as
cercam. Nessa perspectiva, é que as professoras Petry e Quevedo, uma professora
e Educação Física e a outra professora alfabetizadora, resolveram fazer um estudo
mais aprofundado sobre a importância do jogo. Buscaram referencial teórico para
sustentação de sua pesquisa nas teorias de Emília Ferreiro, psicogênese, de Piaget
e a obra de Paulo Freire.
20
“O importante é dar a criança a consciência de pertencer
a um grupo. O jogo em equipes, em grupos, gera direitos e
deveres, sugere hierarquia de valores e exige do aluno
identificação com o grupo, ao mesmo tempo em que
mantém sua individualidade, aprendendo a sobreviver
como indivíduo que convive e participa” (Petry e
Quevedo, 1993, p.35).
Os jogos passam a ter significados positivos para a criança no momento em
que o professor propicia o trabalho coletivo, de cooperação, de comunicação e
socialização. Nesse sentido, o jogo será de grande utilidade no processo de
alfabetização, tornando-se recurso didático de importante valor no processo ensino-
aprendizagem, a criança sempre aprende melhor brincando e conseguindo assimilar
todos os conteúdos ensinados através de jogos e brincadeiras.
A criança tem total liberdade para a criação, e é através da criatividade que
vai percebendo as trocas afetivas e sociais.
“Jogo é uma atividade espontânea e desinteressada
admitindo uma regra livremente escolhida, que deve ser
observada, ou um obstáculo deliberadamente
estabelecido, que deve ser superada” ARAUJO (1992,
p.64)
O jogo trabalhar em vários sentidos, principalmente na construção da
personalidade do individuo. Os Jogos Cantados é uma forma de aprendizado, e a
música é uma linguagem universal, contagia, emociona, estimula e envolve o
individuo que assim demonstrar todo sua habilidade através da criatividade.
21
2.3 - Tipos de brinquedos e brincadeiras.
O brinquedo desempenha um papel importante no desenvolvimento verbal
da criança é através do brinquedo ela se comunica tanto com quem está brincando e
com o seu próprio brinquedo. Brincar com a boneca é um exemplo, ela conversa
como se a boneca estivesse viva utilizando a linguagem de um adulto e tentando
criar também sua própria maneira de comunicar. O brinquedo aparece como forma
de enriquecer a atividade lúcida, mostrando o papel relevante nas atividades das
crianças. A criança ao ver o brinquedo é estimulada pela sua proposta, sua
imaginação se desenvolve e suas habilidades também.
O brinquedo estimula a curiosidade, proporcionando a aprendizagem e o
desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da concentração e da atenção.
“O brinquedo faz parte da vida da criança, ele simboliza
a relação pensamento-ação e, sob este ponto, constitui
provavelmente matriz de toda atividade lingüística, ao
tornar possível o uso da fala, do pensamento e da
imaginação” ALMEIDA (1994, p.26)
Segundo kishimoto (1997), a escola dispõe de vários recursos como
brincadeiras, jogos que podem ser criados, que auxiliam a desenvolver a criatividade
do estudante e a construção do conhecimento. Um dos primeiros citados pelo autor
é o brinquedo educativo, que ocupa um lugar importante na prática escolar. O
brinquedo educativo materializa-se no quebra-cabeça, tabuleiro, encaixe, parlendas,
músicas, danças, expressão motora, gráfica e simbólica. É evidente que o resultado
é melhor se a criança manipula estes brinquedos livre e prazerosamente, não por
imposição do professor. Por exemplo, o professor coloca um quebra-cabeça para a
criança diferenciar as cores e talvez não consiga esse objetivo. No entanto, se a
criança prefere empilhar peças de quebra-cabeça, fazendo de conta que está
construindo um castelo, estão contemplados o lúdico, a situação imaginária, a
habilidade, a criatividade, mas não garante que a criança faça a diferenciação das
cores.
22
“Apesar da riqueza de situações de aprendizagem
que propicia, nunca se tem a certeza de que a construção
do conhecimento efetuado pela criança será exatamente a
mesma desejada pelo professor” (kishimoto, 1977, p.37).
Essa é a especificidade do brinquedo educativo. Outro tipo de brinquedo
bastante valorizado são os brinquedos tradicionais. Como o nome já diz, são
brinquedos aceitos coletivamente e preservados através dos tempos, transmitidos
oralmente de geração a geração.
De acordo com Kishimoto (1997), a brincadeira tradicional incorpora a
mentalidade popular, expressa sobre tudo pela oralidade. Considerada como parte
da cultura popular, essa forma de brincadeira guarda a produção espiritual de um
povo, em certo período histórico.
“No convívio com outras crianças aprende a dar e receber
ordens, a esperar sua vez de brincar, a emprestar e tomar
como empréstimo o seu brinquedo, a compartilhar
momentos bons e ruins, a fazer amigos, a ter tolerância e
respeito, enfim, a criança desenvolve a sociabilidade”
(Santos, 1997, p.56).
Entre várias brincadeiras e brinquedos tradicionais, Santos (1997), em sua
obra citam alguns que se destacam: pandorga ou pipa, como é mais conhecida em
nossa região. De origem oriental, foi utilizada de diversas formas até transformar-se
em brinquedo. Há milênios diverte crianças e adultos do mundo todo.
Amarelinha, um jogo universal, as variantes nas regras, como toda
brincadeira espontânea, são estabelecidas pelos participantes. Bolita é o jogo
favorito dos meninos (hoje também é praticado pelas meninas) em qualquer tempo e
lugar.
Pernas de pau é uma brincadeira bastante antiga, mas hoje ainda muito
usada. Cinco Marias, esse jogo desenvolve a atenção e habilidades motoras.
Boneca é um dos mais antigos objetos de brincar que a humanidade conheceu. Foi
objeto de culto religioso, decoração e entretenimento pata crianças. Muitos outros
23
brinquedos tradicionais estão presentes hoje no repertório lúdico da criança, como
bilboquê, o jogo de taco, pular corda, peteca, etc.
De acordo com kishimoto “muitas dessas brincadeiras preservam sua
estrutura inicial, outras se modificam recebendo novos conteúdos” (1997, p.38). A
brincadeira tradicional tem a função de perpetuar a cultura infantil, desenvolver
formas de consciência social e permitir o prazer de brincar.
Outra brincadeira é a do faz-de-conta, que deixa evidente a presença da
situação imaginária, assim, nesse jogo, a criança experimenta diferentes papéis
sociais a partir da observação do mundo do adulto. A brincadeira desta forma é um
espaço de aprendizagem, onde a criança representa papéis além de sua idade. Uma
das fontes de prazer desse jogo são as regras estabelecidas pelos participantes.
Para Kishimoto (1997), outra brincadeira que deve considerar importante
para estimular a criatividade e desenvolver habilidades da criança, é a da
construção. De acordo com a autora, quando a criança está construindo, está
extravasando suas representações mentais, além de manipular objetos. As
construções se transformam em temas, pois a criança imagina e constrói (casas,
móveis, etc.). Com isso, a brincadeira evolui em complexidade conforme o
desenvolvimento da criança.
24
CAPITULO III
Prática com Brinquedos Cantados e Jogos Cantados.
3.1 – O Lúdico.
Lúdico: tem origem na palavra latina “ludus” que se refere ao brincar, jogar e
a utilização dos movimentos.
Com o lúdico as crianças podem criar e recriar sua própria visão do mundo e
o seu modo de agir, possibilita a interação social e construção de novas
experiências. Através do lúdico se conhece a importância da vivencia lúdica para o
desenvolvimento e formação da personalidade da criança selecionando idéias,
formando conceitos e socializando.
As atividades lúdicas permitem a criança se desenvolver, facilitando o
progresso e alcançando objetivos que trabalham com a motricidade, inteligência.
Como também progresso da personalidade.
É através da atividade lúdica espera-se que a criança adquira bons hábitos
como, a criatividade, o conhecimento do corpo visando o equilíbrio.
3.2 – Brinquedos Cantados.
Os brinquedos cantados surgem na espontaneidade da cultura popular,
todos os povos têm suas brincadeiras expressivas de cada cultura, onde cada
criança brinca despreocupada, é comum ver de maneira natural e espontânea, a
utilização do brinquedo cantado em qualquer das suas formas.
No Brasil, os brinquedos cantados sofreram a influência das musicas do
elemento português e do africano, ameríndios e, em menor proporção, de outros
povos.
Nos brinquedos cantados também denominados “Cantigas de Roda”, as
crianças são estimuladas a apreciação e ao gosto pela musica e expressão gestual.
25
Nos brinquedos cantados encontra-se o canto, a poesia, a dança, a
brincadeira que conquistam as crianças de forma lúdica e prazerosa.
Alguns exemplos de Brinquedos Cantados:
- Periquito - Maracanã.
Em circulo, os jogadores cantam e dão voltas, fazendo os gestos com as
mãos de um dia e um ano á medida que as estrofes são mencionadas. Andam para
frente, para trás, giram o corpo e saltam.
Periquito-maracanã, cadê sua iaiá(bis)
Faz um dia, faz um ano
Que eu não vejo ela passar
Ela vai chegando, ela vai chegando
Ela vai chegando, até chegar
Ela vai afastando, ela vai afastando.
Ela vai afastando, até afastar
Ela vai voltando, ela vai voltado
Ela vai voltando, até voltar
Ela vão rodando, ela vai rodando
Ela vai rodando, até rodar
Ela vai pulando, ela vai pulando
Ela vai pulando, até pular.
- Pipoca.
Em roda, as crianças cantam a musica, estendendo a mão direita á frente do
corpo, depois à esquerda; fazem com as mãos uma ligeira fricção representando o
bate-papo das pipocas na panela. Os gestos são repetidos com os braços e no final
com os pés.
26
Uma pipoca puxa assunto na panela
Outra pipoca vem correndo responder
Aí começa um tremendo falatório
Que não dá para ninguém se entender
E é um tal de ploc, ploc, ploc, ploc!
Ploc, ploc, ploc, ploc! Ploc, ploc, ploc!{ bis
- O jipe do padre.
É um brinquedo cantado em que as crianças gesticulam em cada frase
declamada.
O jipe do padre
Fez um furo no pneu
O jipe do padre
Fez um furo no pneu
Consertamos com chiclete.
- Periquito.
A turma faz um círculo, e alguém é escolhido para representar o periquito.
Os Alunos começam a cantar e executar gestos: de extensão dos braços acima da
cabeça, na frente do tronco e para trás. O participante do centro deve passear na
roda imitando u periquito, até escolher um companheiro para reproduzir seus gestos.
Este também será transformado na ave.
Periquito, periquito
Parece com o papai
Para cima, para baixo
Para frente, para trás. {bis}
-Capelinha de melão.
Capelinha de melão
É de São João
É de cravo, é de rosa
É de manjericão
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São João está dormindo
Não acorda, não
Acordai, acordai!
Acordai João!
- A canou virou.
A canou virou,
Deixá-la virar,
Por causa da (nome de pessoa)
Que não soube remar.
Se eu fosse um peixinho
E soubesse nada,
Tirava (nome da pessoa)
Do fundo do mar.
Nos brinquedos Cantados podemos explorar todas as partes do o corpo
também os órgãos dos sentidos, utilizando o movimento, a letra, a linguagem e
musica.
- Cabeça, ombro, joelho e pé.
Cabeça, ombro, joelho e pé
Joelho e pé
Cabeça, ombro, joelho e pé
Joelho e pé
Olhos, ouvidos, boca e nariz
Cabeça, ombro, joelho e pé
Joelho e pé
Hum, ombro, joelho e pé
Joelho e pé
Hum, ombro, joelho e pé
Joelho e pé...
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Essa brincadeira de roda abaixo leva à criança a dramatização, trabalhando
a área cognitiva, social e afetiva. Recitando versos e fortalecendo a memorização.
- A linda rosa juvenil.
A linda rosa juvenil, juvenil, juvenil (bis)
Vivia alegre no seu lar, no seu lar, no seu lar (bis)
Um dia veio a bruxa má, muito má, muito má (bis)
E adormeceu a Rosa assim, bem assim, bem assim (bis)
O mato cresceu ao redor, ao redor, ao redor (bis)
Um dia veio um belo rei, belo rei, belo rei (bis)
E despertou a Rosa assim, bem assim, bem assim (bis)
Palmas para o nosso rei, nosso rei, nosso rei (bis)
3.3 – Jogos Cantados.
Os jogos cantados é uma atividade realizada ao ritmo de uma melodia, são
realizados em grupos para melhorar a socialização e o relacionamento. A música é
um elemento estimulante, é através dela que transparece a vontade de movimentar-
se, começando de forma aleatória e ganhado depois formas cada vez mais ritmados
e coordenados.
Alguns exemplos de Jogos Cantados:
- Estátua.
Faz-se uma roda e todos vão rodando de mãos dadas e cantando a seguinte
canção:
“A casinha da vovó,
Cercadinha de cipó,
O café ta demorando, com certeza não tem pó!
Brasil! 2000!
Quem mexer saiu”.
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- Roda das figuras.
Forma-se uma única roda, todos de mãos dadas e viradas para o interior da
roda. No interior da roda o professor irá espalhar diversas figuras no chão. As
mesmas figuras deverão ser espalhadas do lado de fora da roda. Quando o
professor disser uma figura que se encontre no interior da roda, todos os alunos de
mãos dadas irão sair à procura de uma figura de árvore que se encontra fora da
roda e deverão envolvê-la. Neste momento, um representante do grupo poderá
pegar esta figura para formar o par e segue atividade com o grupo voltando para o
local onde formou o primeiro circulo.
A roda gira, gira, gira, gira,
Gira, gira, gira, para um lado
A roda gira, gira, gira, gira,
Gira, gira, gira, pro outro lado.
Fora da roda tem várias figuras
Dentro da roda tem várias figuras
A que o mestre escolher
Nós temos que fazer
Um círculo em volta dela.
- A roda vai girar.
O Professor fica no centro do circulo feito pelos alunos, e o professor terá
uma seta confeccionada de cartolina ou material similar. Os alunos irão girar ao som
da música e quando a mesma disser “Dançou!”, quem estiver com seta apontada
para si irá trocar de lugar com o professor. Este aluno irá comandar a atividade e
todos deverão imitá-lo.
A roda vai girar
A roda vai girar
A seta vai apontar
Quem será que vai dançar.
Dançou!
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Todas as atividades deverão receber a maior importância e criatividade do
professor, analisando sempre as necessidades de cada criança.
Os jogos cantados e brincadeiras cantadas trabalham varias funções,
mostrando assim os seus verdadeiros objetivos. Cabe ao professor incentivar e
estimular a criatividade das crianças.
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Conclusão
Conclui-se aqui através da psicomotricidade, onde os movimentos são
indissociáveis ao psiquismo, estimula-se de maneira correta e adequada a criança,
favorecendo o desenvolvimento cognitivo, afetivo e psicomotor, propiciando uma
atmosfera de alegria e afetividade através de uma proposta lúdica, onde o jogo e a
brincadeira exerçam grandes influencia no desenvolvimento da criança.
A criança que não brinca, não joga há uma grande possibilidade de na fase
adulta, não ter formação estrutural, podendo não ter noção de sua estrutura. Ao
brincar, jogar ela explora todas as suas emoções, cria as hipóteses necessárias para
o entendimento do que parecia tão difícil.
O jogo e a brincadeira são formas, onde as crianças interagem construindo o
conhecimento em um processo das suas vivencias, em que podem ser realizados
por meio da ludicidade.
E através de atividades lúdicas como brincadeiras, brinquedos e jogos que
podemos perceber grande importância da ajuda para o processo de aprendizagem
de cada criança.
Os Jogos e brincadeiras cantadas são entendidos como formas lúdicas
de brincar, através do movimento corporal e expressão na forma de ritmo, as
brincadeiras cantadas são representadas pela musica e pelo movimento através da
expressão corporal.
A brincadeira como ação do brinquedo e o jogo apresenta regras, uma
ordem a seguir. Neste trabalho algumas definições de jogos, brincadeira e
brinquedos são apresentadas e relacionadas com as funções psicomotoras já
citadas, mostrando realmente a importância e a relação com a psicomotricidade.
32
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
ALVES, Fátima. Psicomotricidade: corpo, ação e emoção. Rio de Janeiro. Work,
2003.
SANNY, Rosa. Brincar, conhecer, ensinar. São Paulo. Cortez, 2002.
KISHIMOTO, Tizuco Marchido. Jogos, brinquedos, brincadeira e educação. São
Paulo. Cortez, 1997.
IONE, Maria R. Paiva, Brinquedos cantados. Sprint 1998.
RICARDO, José; VINICIUS, Marcus; MIRANDA, Rogerio. Jogos Cantados. Rio de
Janeiro: Sprint, 2010.
WINNICOTT, D.W., O Brincar e a Realidade. Rio de Janeiro; Imago editora Ltda,
1975.
WWW.psicomotriciadealves.com/psicomotricidade.pdf
HTTP://br.quiainf.com/psicomotrcidade/187-a-psicomotricidade.html
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ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO ......................................................................................... 2
AGRADECIMENTO ......................................................................................... 3
DEDICATÓRIA................................................................................................. 4
RESUMO......................................................................................................... 5
METODOLOGIA.............................................................................................. 6
SUMÁRIO........................................................................................................ 7
INTRODUÇÃO................................................................................................. 8
CAPÍTULO I – Psicomotricidade...................................................................... 10
1 – Origens e Definições.......................................................................... 10
2 – Educação Psicomotora...................................................................... 11
3 - Reeducação Psicomotora................................................................... 15
4 - Terapia Psicomotora........................................................................... 15
CAPÍTULO II - Brincar e o jogo.......................................................................
16
2.1 - O Brincar.................................................................................................. 16
2.2 - O Jogo...................................................................................................... 19
2.3 - Tipos de Brinquedos e Brincadeiras........................................................ 21
CAPITULO III – Pratica com Brinquedos cantados e Jogos Cantados........... 24
3.1 – O Lúdico 24
3.2 - Brinquedos Cantados. ............................................................................ 24
3.3 - Jogos Cantados. .................................................................................... 28
CONCLUSÃO.................................................................................................. 31
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA....................................................................... 32
ÍNDICE............................................................................................................. 33