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UNIVERSIDADE C ÂNDIDO MENDES PRÓR EITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS PROJETO INSTITUTO A VEZ DO MESTRE REMUNERA ÇÃO E BENEFÍCIOS: FATORES IMPACTANTES PARA A MOTIVAÇÃO O RGANIZACIONAL ELIETH RAICK KUCZMENDA DE OLIVEIRAS ORIENTADORA: Prof. ª A délia Araújo Rio de Janeiro JUL/2006

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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES

PRÓ REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO

DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS

PROJETO INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

REMUNERAÇÃO E BENEFÍCIOS:

FATORES IMPACTANTES PARA A MOTIVAÇÃO ORGANIZACIONAL

ELIETH RAICK KUCZMENDA DE OLIVEIRAS

ORIENTADORA:

Prof. ª Adélia Araújo

Rio de Janeiro

JUL/2006

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REMUNERAÇÃO E BENEFÍCIOS:

Fatores Impactantes para a Motivação Organizacional

ELIETH RAICK KUCZMENDA DE OLIVEIRAS

Apresentação de monografia ao

Conjunto Universitário Candido Mendes /

Instituto A Vez do Mestre como condição

prévia para a conclusão do Curso de Pós-

Graduação "Lato Sensu" em Recursos

Humanos – Turma TO11 – Período

03/08/05 a 31/07/06.

Rio de Janeiro

2006

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Dedico este trabalho ao meu querido marido,

ANTONIO MARKO, companheiro de todas as horas

e minha maior motivação.

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Agradeço primeiramente a Deus, por me

permitir realizar esse sonho, me fazendo buscar

sempre o melhor dentro da minha carreira; as minhas

filhas, Gisele e Tatiana, por serem minhas

companheiras e amigas de todas as horas; ao meu

marido, que há muito caminha ao meu lado e a quem

tanto admiro pela liderança e motivação constante; a

todos os colegas da empresa estudada, pela paciência,

colaboração, espírito de equipe e carinho demonstrado na

realização do trabalho; à minha professora orientadora,

Profª. Adélia Araújo, pela atenção demonstrada na orientação

ao trabalho; e a todos que, de alguma forma,

contribuíram para esta monografia.

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“Se eu pudesse deixar algum presente a você,

deixaria aceso o sentimento de amar

a vida dos seres humanos.

Além do pão, o trabalho.

Além do trabalho a ação.

E, quando tudo mais faltasse,

um segredo:

O de buscar no interior de si mesmo

a resposta e a força para

encontrar a saída.“

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Mahatama Ghandhi

RESUMO

Essa pesquisa visa responder a seguinte questão: de que maneira as pessoas

alcançam a motivação e, conseqüentemente, compatibilizam seus interesses pessoais

com os objetivos da organização? Será o salário? Serão os benefícios? Se dizem que o

brasileiro por si só é motivado e que tem anticorpos contra a melancolia e a tristeza,

como mantê-lo estimulado a vencer desafios? Nessa perspectiva analisamos o

funcionalismo público e, especificamente a gestão funcional feita pela empresa Rio

Urbe no Rio de Janeiro. Oferecer cursos e treinamentos para melhorar e atualizar

desempenhos de acordo com as necessidades organizacionais são as atenções

necessárias aos gestores. E as diversas teorias existentes sobre motivação fornecerão

subsídios para que as organizações foquem suas atividades no reconhecimento

profissional, possibilitando e ampliando o comprometimento dos servidores com a

organização. É importante salientar que a era da informação e da comunicação sugere

uma dinâmica e impõe uma competitividade que necessita aprimoramento constante.

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METODOLOGIA

O estudo será exploratório, tomando como base um estudo de caso

acompanhado de uma pesquisa exploratória e abordará situações atuais vividas em

uma organização pública de médio porte, situada no bairro do Humaitá, na cidade do

Rio de Janeiro, que objetiva a identificação dos apectos motivacionais a serem

trabalhados, como início de uma revisão dos processos da empresa.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 09

1. EMPRESA PÚBLICA: UMA NOVA VISÃO ESTRATÉGICA 12

2. MOTIVAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES 17

2.1. CONCEITUAÇÃO 17

2.1.1. Motivando Profissionais 20

2.1.2. Motivando trabalhadores sem Plano de Carreira 22

2.1.3. Motivando os trabalhadores pouco qualificados 25

2.1.4. Motivação: Remuneração e Benefícios, fatores impactantes 26

3. MOTIVAÇÃO: O PENSAR DO FUNCIONÁRIO DA RIO URBE 29

4. QUEM SOU EU ? – ESTUDO DE CASO NA EMPRESA 31

4.1. A EMPRESA 32

4.2. PESQUISA DE CAMPO 36

CONCLUSÃO 43

REFERÊNCIAS 46

ANEXOS 48

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INTRODUÇÃO

No início dos anos 90, era perceptível que, ao ingressar no serviço

público, os funcionários tinham uma realidade desmotivadora. Acreditava-se

que, culturalmente, com a estabilidade conquistada, o trabalho em si deveria

acontecer apenas em situações de absoluta necessidade. Ainda hoje, essa leitura

sobre a dinâmica do funcionalismo público permeia as ações de grande parte de

seus servidores. Ainda assim, mesmo com esse “fantasma” travando o bom

desenvolvimento dos diferentes setores do serviço público, muitas chefias

mantêm-se, de toda forma, criando estratégias de motivação em suas equipes de

maneira a formar colaboradores ou mesmo multiplicadores mais integrados às

ações, projetos etc. de cada setor. Contudo, mesmo com essas atuações

relevantes, é preciso buscar o entendimento das causas do descompromisso, falta

de estímulo e desinteresse de seu quadro funcional, encontrados ainda nos

setores públicos.

A presente monografia se propõe a pontuar (apresentar? abordar?)

diferentes aspectos motivacionais que incentivariam os servidores a

desenvolverem tarefas de qualidade, já que há uma outra vertente funcional que

está, fervorosamente, à procura de desenvolvimento e aprimoramento

profissional daqueles que estão dispostos a, como diz o senso comum, “vestir a

camisa” da organização em que trabalha, com seriedade e criatividade.

Embora muito já tenha sido dito a respeito da matéria e haja uma

infinidade de abordagens e estudos sobre motivação desenvolvidos pela / para

área, todos são ainda literatura recente cujas origens remontam ao século XX e

ao impacto da Revolução Industrial. Nesta perspectiva, há a reprodução dos

princípios da Teoria das Relações Humanas fundada por Elton Mayo, cuja

preocupação girava em torno do esmagamento do homem (e sua humanidade)

pelo ímpeto da civilização industrializada que “traduzia” a si mesma como uma

máquina capaz de produzir o que for em cadeia e ininterruptamente.

Em suas afirmativas, MAYO acredita que uma sociedade voltada para a

técnica e a eficiência material impõe cooperação por meio de regulamentação,

mas esta cooperação investe num crescimento espontâneo como resultado. Logo,

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o objetivo maior de qualquer proposta motivacional deve ser o de aliar o desejo

pelos bons resultados ao desejo de crescimento e desenvolvimento das pessoas.

Ou seja, segundo Mayo “para que uma empresa faça de seus funcionários

verdadeiros colaboradores, ela deve desenvolver uma cultura humanística, que

os entenda como seres complexos, motivados pelo reconhecimento, pela

valorização e por uma adequada comunicação” (1933).

O ponto fulcral dessa teoria é sempre prestar atenção nas forças

motivacionais de cada empregado e se os fatores básicos para a motivação

(influência do gerente, bom ambiente de trabalho, trabalho em grupo,

reconhecimento e crescimento constante) estão presentes dentro da empresa e

em todas as inter-relações promovidas pelo tempo de serviço.

Alguns autores defendem a idéia de que um funcionário satisfeito por

realizar as suas atividades e por fazer parte de uma organização que o valoriza,

desenvolve seu trabalho com mais eficiência e comprometimento. Nesse

contexto, as organizações públicas hoje, muito embora sem visar o lucro,

enfrentam a competitividade do mercado e procuram se adaptar às imposições

do mundo moderno, adotando novos padrões, com características

mercadológicas e sociais.

O presente estudo aborda fatores motivacionais como: realização,

comprometimento e crescimento, elementos fundamentais para o bom

desempenho na vida pessoal e profissional do funcionário. Para tal elaboramos

aqui uma pesquisa de caráter exploratório, com coleta de dados através

bibliografia específica, fundamentada por um estudo de caso acompanhado de

pesquisa de campo e abordando situações vividas em uma organização pública.

No primeiro capítulo, levantamos aspectos que compõem as estruturas

dos órgãos públicos, mais especificamente as empresas públicas e os fatores de

modernidade que vêm influenciando os gestores no desenvolvimento de cada

setor. No segundo capítulo, apresentamos o tema “Motivação, conceito,

princípios e fundamentos” e a forma como a motivação influencia e contribui

para o desenvolvimento do ser humano e da empresa na contemporaneidade. E,

por fim, no terceiro capítulo, apresentamos uma empresa pública, o fator político

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preponderante e os desafios a serem enfrentados pela área de Recursos

Humanos. Tudo isso é feito através de um estudo de caso e de uma pesquisa-

estatística, numa empresa de médio porte, situada no bairro do Humaitá, na

cidade do Rio de Janeiro.

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1. EMPRESA PÚBLICA – UMA VISÃO ESTRATÉGICA

A finalidade dos órgãos públicos é constitucional. As organizações têm

seu papel definido neste dispositivo legal, em seu artigo 30, e, portanto, exercem

suas atividades para o atendimento às necessidades da população.

O crescimento constante das cidades e da população requer o aumento

das funções públicas para atender às demandas de uma clientela cada vez maior

e exigente. Logo as organizações precisam se reestruturar e encontrar

mecanismos de sobrevivência às atuais regras de mercado que impõe

concorrência.

“Elas se encontram fragilizadas por políticas ineficazes que

geraram um desprestígio junto à população, contam com um quadro

reduzido de servidores ativos (55,26% de ativos para 44,74% de

aposentados e pensionistas) e uma política de corte de verbas para o setor

que diminui a capacidade de gestão administrativa, impossibilitam os

benefícios e precarizam os salários”. (POCHMANN, 2005).

As organizações, ciente das dificuldades criadas pelas políticas

ineficazes, vêm tentando se modernizar e utilizar diferentes formas de gestão

participativa, de trabalho de equipe e auto-gerenciamento, através de regras

claras sobre objetivos pontuais a serem cumpridos gradativamente, além de

estimular uma profusa humanização das relações de trabalho.

Diante disso, a descentralização é sua (da organização) primeira ação real

em meios aos vários organogramas e surge também como forma de ampliação

dos canais de interlocução com a população, com isso a matricialidade integra e

inter-relaciona setores afins, como estratégia para se obter uma melhor eficácia e

rapidez no atendimento. Conseqüentemente, nas empresas públicas, a exploração

da atividade econômica fica de lado, uma vez que os gestores compreendem que

há uma estratégia mais inteligente: mais do que disputar o mercado com

empresas privadas que dispõem de maiores cursos e até agem com

agressividade, é preciso agradar ao cliente integralmente.

Surge a idéia da prestação de serviço. Prestar serviços com grau de

eficiência e qualidade, desenvolvimento da sustentabilidade e de estratégias que

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lhe garantam um futuro de crescimento, eis a meta dessas organizações. Sendo

assim, as organizações preparam suas políticas de capacitação, buscando o

aperfeiçoamento dos servidores como premissa para a melhoria da eficiência dos

serviços e a manutenção dos lucros. Logo não podemos esquecer que, para

manter a credibilidade e a fidelidade de sua clientela, é preciso mostrar-se

atualizado e dentro dos padrões de competitividade. Esse aspecto é fundamental

na mudança de paradigma dos órgãos públicos.

Essas iniciativas são acompanhadas de mudanças institucionais que

permitem a construção de um ambiente favorável à expressão e crítica e ao

desenvolvimento de habilidades cujo propósito é de evolução, muito mais do

que manutenção. Todavia, ainda hoje, se percebe a ineficácia de determinadas

organizações públicas, como resultado de políticas eleitoreiras e populistas.

Estas aproveitaram problemas como desemprego e desigualdade social,

agravados por maus modelos econômicos, para se transformarem em grandes

empresas empregadoras, com critérios de “apadrinhamento político”.

Esses “novos” funcionários “apadrinhados”, via de regra, não possuíam a

devida qualificação e eram comprometidos unicamente com o político que lhe

proporcionou a vaga e não com a atividade desempenhada. Acostumados às

gratificações concedidas e aos salários acima do mercado, tinham um

“emprego”, e não uma profissão cujas responsabilidades exigiam seriedade e

comprometimento. Eram “colaboradores políticos” alheios ao exercício da

função pública. Concomitantemente, verifica-se que não havia por parte das

instituições, preocupação com o aperfeiçoamento das atividades nem com a

qualidade dos serviços. Seguindo os ditames capitalistas: o lucro era

fundamental! As ações modelares eram pautadas em tarefas repetitivas, numa

burocracia supervalorizada e numa necessidade de aumento de mecanismos de

controle e de estruturas altas. Tudo isso constituía o perfil das organizações.

Após a edição do texto constitucional, essa característica vem mudando

paulatinamente. E uma das medidas convencionadas foi à flexibilização da

estabilidade nos cargos por insuficiência de desempenho quando, através de

critérios de avaliação de produtividade, assiduidade, inovação e participação, os

servidores são avaliados dentro da dinâmica de suas atividades e, caso sua

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atuação não corresponda, ele é “movimentado” (transferido) funcionalmente

para outros setores. Esta ação pode desencadear (senão contornada a

insuficiência de desempenho) uma ação demissional através de processo

administrativo, com direito de defesa.

Esses critérios de avaliação de desempenho foram criados como forma de

melhorar a qualidade das atividades e a motivação é a base para a implantação e

implementação de ações de desenvolvimento e aperfeiçoamento nessas

organizações. Tal abordagem (moderna) prevê a ênfase na eficácia, na

descentralização, e no enfoque estratégico. Há grande preocupação,

principalmente, com a gestão de pessoas e um entendimento de que os objetivos

empresariais serão alcançados somente através do desempenho positivo de

pessoas motivadas e satisfeitas.

Dentro dessa perspectiva, a área de Recursos Humanos começa a ser

vista como parceira para o entendimento da gestão e passa de função técnica à

função estratégica, de acordo com os novos perfis das instituições. Através de

ferramentas como Pesquisa de Clima, inicia-se um levantamento das

necessidades individuais, dos aspectos em formação, do tempo de serviço, da

remuneração e do grau de motivação das pessoas. E, dentro desse apanhado de

informações, são desenvolvidas ações que incluem programas de socialização

contextualizados cuja proposta fundamental é perceber e trabalhar o servidor em

suas relações com os colegas e chefias, além de certificar-se de que têm (os

servidores) ciência e/ou participa de todos os processos internos da organização.

Programas de socialização apresentados:

A inter-comunicação através de ferramentas de ação direta, virtuais ou

não, simples e eficazes como newsletters, Intranet, Murais, e-mails, etc., mantém

a motivação dos servidores, garantem a consolidação dos objetivos

organizacionais e um ambiente de trabalho saudável, já que as informações,

quando bem gerenciadas e claras, criando a vontade de participação e

fortalecimento na/da própria empresa/organização;

Os programas de qualidade de vida como aulas de dança de salão, salas

de ginástica laboral, núcleo de corais e outras atividades lúdicas que incentivam

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hábitos saudáveis e diminuem o estresse e problemas emocionais;

A aproximação com os familiares por meio de eventos informais e datas

festivas, também aproxima mais o funcionário à empresa;

A avaliação do desempenho é vista também como elemento integrador

das práticas de Recursos Humanos, pois, indicam os pontos fortes e fracos, às

potencialidades a serem ampliadas e às fragilidades a serem corrigidas.

Os treinamentos que antes ficavam restritos àqueles que ocupavam

funções no alto escalão, são agora vistos como forma de desenvolver

competências a nível operacional, a fim de que as pessoas se tornem mais

produtivas, criativas e inovadoras, em condições de contribuir melhor com os

objetivos organizacionais. É a chamada Educação Corporativa, cujo foco é o

desenvolvimento do quadro de pessoal com.vistas a obter resultados e cuja

estratégia investe na preparação da empresa, de forma competitiva, para o

futuro, através da valorização de idéias criativas e inovadoras.

É possível ver, em alguns casos, organizações cujos chamados “cargos de

confiança”, comuns em todas as estruturas, são ocupados por pessoas, não mais

políticas, mas altamente qualificadas e capazes de discutir os processos e propor

mudanças que se fizerem necessárias. Um novo modelo gerencial é construído e

este prioriza a disseminação da informação e do conhecimento. É o fim do

grande tempo de “paternalismo” na gestão dos recursos humanos. Abre-se

espaço ao reconhecimento, pelas ações inovadoras, do empreendedorismo,

habilidades, atitudes e ética na atividade pública.

Nesta perspectiva, faz-se necessário um maior investimento do governo

no setor público, ampliando o quadro através de novos provimentos,

qualificando os funcionários e ampliando salários, uma vez que os atuais são

compostos de vencimentos básicos baixos e diversas gratificações que agregam

salário, mas não representam garantias ao trabalhador, devido ao seu caráter

transitório. Então vale lembrar: remuneração é um importante aspecto de

motivação.

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Em uma sociedade que se caracteriza pela idolatria do aspecto

econômico e pelo consumismo exacerbado, o dinheiro representa um meio de se

avaliar capacitação e prestígio. Faz-se necessário portanto a elaboração de um

Plano de Cargos e Salários do Funcionalismo Público, com disposições legais

estabelecidas nos seguintes níveis: formação, qualificação e tempo de serviço,

com valores significativos, e que atenda às expectativas das categorias. A

parceria com os sindicatos facilitaria a discussão sobre as disposições, ampliaria

as dimensões do projeto e, estabeleceria garantias legais aos servidores. Como

resultado, o investimento no setor público estaria redefinindo as funções de

Estado, as políticas assistencialistas dariam lugar às políticas participativas da

população, como estratégia de maior transparência e credibilidade para o setor, e

haveria a ampliação da dimensão das instituições públicas e das suas funções.

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2. MOTIVAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES

A atitude de compreender como se dá o desenvolvimento da motivação

humana tem sido um desafio para muitos administradores, psicólogos dentre

outros profissionais da gestão de pessoas ou do comportamento humano. Mas há

umaa certa unanimidade quando se diz que motivação pode ser entendida como

conjunto de motivos que, a partir do eu interior, move o indivíduo a fazer algo (a

pensar e decidir).

Pode expressar também à ajuda que uma pessoa dá a outra para

reconhecer seus motivos dominantes, a ter outros mais elevados, modificar

motivos distorcidos, ordená-los ou hierarquizá-los. (OLIVEIRAS, 1996)

2.1- Conceituação

Todo comportamento é motivado. Logo, para que possamos explicar

como as pessoas se comportam, é necessário estudo sobre a motivação humana.

O conceito de motivação tem sido utilizado com diferentes sentidos. De um

modo genérico, motivo é tudo aquilo que impulsiona a pessoa a agir de

determinada forma, isto é, tudo aquilo que dá origem a alguma propensão a um

comportamento específico. Esse impulso à ação pode ser provocado por um

estímulo externo (provindo do ambiente) ou pode ser gerado internamente nos

processos do raciocínio do indivíduo. Neste aspecto, a motivação está

relacionada com o sistema de cognição do indivíduo. Ou seja, “cognição (ou

conhecimento) representa aquilo que as pessoas sabem a respeito de si mesmas

e sobre o ambiente que as rodeia” (MASLOW, 1997).

Em diferentes fontes de pesquisa depara-se com várias pesquisas

elaboradas sobre motivação e encontra-se diversas teorias, já há algum tempo,

tentando explicar o funcionamento desta força (a motivação) que leva as pessoas

a agirem em prol do alcance de diferentes objetivos. Há ainda muitas dúvidas,

certa confusão e grande desconhecimento sobre o que é e o que não é a

motivação. Mas é preciso postular uma linha de pensamento conceitual, logo:

entende-se motivação como satisfação das necessidades. Sendo assim, há que se

diferenciar incentivo de motivação.

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No caso dos incentivos, estes são ações externas que buscam provocar

um determinado comportamento na pessoa. E motivação é a força interna que

impele o sujeito a se mover, a agir na direção da conquista de seus objetivos.

Peixoto (2001), afirma que os fatores que levam uma pessoa a caminhar em

determinada direção podem ser intrínsecos ou extrínsecos. Quando são

intrínsecos, há motivação; quando são extrínsecos, há apenas movimento. Logo,

o movimento é uma situação passageira. Só dura enquanto persistirem os

estímulos que o geraram. Além disso, a eliminação dos estímulos normalmente

provoca insatisfação e um comportamento indesejável.

Ainda segundo Peixoto (2001), a motivação nas organizações tem sido

alvo de diversos estudos. Só depois de se conhecerem as fontes de motivação

dos trabalhadores é que se pode esperar ganhos adicionais, efetuando, ao mesmo

tempo, uma eficaz gestão de recursos humanos. Não se pode esquecer que o

sucesso de qualquer organização passa sem dúvida, pelo nível de motivação dos

seus colaboradores.

De acordo com Chiavenato (1999), a motivação é o desejo de exercer

altos níveis de esforços direcionados a objetivos organizacionais, satisfazendo

algumas necessidades individuais, refere-se às forças dentro de cada pessoa que

a conduz a um determinado comportamento. Essa vertente apresenta a

motivação relacionada a três aspectos: objetivo, esforço (bem direcionada e

consistente com o objetivo organizacional a alcançar) e necessidades individuais

(carência interna da pessoa, como a fome, insegurança, solidão, etc.).

É um estado interno que quando não satisfeito, cria tensão e estimula

algum impulso no indivíduo. Este impulso gera um comportamento de busca aos

objetivos que, se alcançados, satisfarão a necessidade e produzirão redução da

tensão. Assim se caracteriza o ciclo motivacional, ou seja, um processo de

surgimento e tentativa de satisfação de uma necessidade humana.

O organismo permanece em estado de equilíbrio, que se rompe quando

surge uma necessidade que provoca um estado de tensão ou desequilíbrio,

conduzindo a um comportamento ou ação no sentido de satisfazer a necessidade

que, uma vez satisfeita, libera atenção e retorna ao equilíbrio anterior.

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A satisfação pode ser impedida por algum obstáculo, mantendo o estado

de tensão ou pode ser compensada pela satisfação de outra necessidade,

conforme figura 1.

Figura 01 - CICLO MOTIVACIONAL

A intensidade é um esforço que o indivíduo despende. Não é capaz de

levar os resultados favoráveis, a menos que seja conduzida em uma direção que

beneficie a organização. Nesse sentido, deve-se considerar a qualidade do

esforço, tanto quanto a sua intensidade. Cada tipo de esforço projeta-se na

direção dos objetivos da organização. E a persistência, é a medida do tempo em

que o indivíduo consegue manter seu esforço.

Bergamini Chiavenato define a motivação como uma inclinação para a

ação que tem origem em um motivo (necessidade). Já Robbins (2002) diz que a

motivação é o processo responsável pela intensidade, direção e persistência dos

esforços de um indivíduo para alcançar uma determinada meta. Por conseguinte,

Davis e Newstrom (2001), afirmam que o ponto de partida para motivar os

funcionários de uma organização está em compreender as suas necessidades,

através das recompensas. E, para que isto ocorra de maneira correta, os gestores

precisam identificar as necessidades dos funcionários, canalizando o

comportamento deles para o desempenho das tarefas.

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“A motivação é uma das grandes forças impulsionadoras do

comportamento humano. É ela quem irá determinar os níveis de

desempenho pessoal e profissional obtidos. Na empresa, está diretamente

relacionada com sentimento de pertença, produtividade e valorosidade

atribuídos interna (pelo próprio sujeito) e externamente (pela empresa,

chefia, colegas, sociedade, etc.)” ( WOYCIEKOSKI, 2001).

As pessoas são completamente diferentes entre si no que tange à

motivação: variam as necessidades, os comportamentos e seus padrões, logo

variam as motivações. Mesmo tão variantes, o conhecimento básico das forças

motivacionais dos servidores ajuda os administradores a compreenderem cada

atitude, mesmo divergente, de cada funcionário com relação ao trabalho. Por

exemplo, o empregado orientado à realização de uma tarefa pode receber

orientações adicionais que ressaltem o desafio da atividade. Ao empregado

motivado pela competência, seriam enfatizadas atividades com requisitos de alta

qualidade. Assim o gestor estaria considerando as diferenças de necessidades,

como forma de obter os melhores resultados para os funcionários e para a

organização.

Pode-se concluir, portanto, que a motivação é o mais importante fator na

produtividade e comportamento dos seres humanos.

2.1.1 - Motivando Profissionais

“Assim como as empresas mudaram seus perfis em função das

mudanças geradas por um mundo em constante evolução, o funcionário

também mudou. De um simples executor de tarefas, tende a ser um

profissional preparado, com diploma universitário e outros cursos. Esses

profissionais tiram grande satisfação de seu trabalho e costumam ser bem

remunerados”. (ROBBINS, 2002).

Dois ambientes são “preferências nacionais”: o lar e o trabalho. E não se

pode ignorar que as pessoas passam muitas horas de seu dia dentro das empresas

do que em casa (o isolamento imposto pela violência das grandes cidades

também é um fator preponderante neste caso), por isso há uma clara tendência

de que fortes grupos sociais surjam a partir desse convívio diário. Essa tendência

também releva a vontade das pessoas de que seu ambiente de trabalho seja a

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extensão da sua casa. As pessoas querem mais do ambiente de trabalho. Elas

querem sentir desejo de estar ali, querem participar de sua dinâmica e,

principalmente, querem se orgulhar de fazer parte da mesma.

Em função dessa característica, a área de Recursos Humanos promove

ações de integração e inter-relacionamento que representam fatores de

motivação das equipes. Para motivar os profissionais é ainda necessário mantê-

los constantemente envolvidos em projetos desafiadores, dando-lhes autonomia

para seguir seus interesses, permitindo que estruturem seu trabalho da maneira

que considerem mais produtivos. Além disso, é preciso proporcionar

oportunidades de aperfeiçoamento como cursos, treinamentos, congressos, ações

pontuais e constantes que mantenham os funcionários atualizados em suas áreas

de atividade.

Se envolvido, comprometido e motivado, o funcionário precisa ser

reconhecido. Não basta inscrever os funcionários em cursos, treinamentos, etc., é

importante reconhecer o impacto de tal envolvimento em suas atividades e no

resultado da empresa, seja ele (resultado) mensal, bimestral, semestral ou anual.

Ambos, empresa e funcionário, devem acreditar e identificar que sua melhoria

profissional irá gerar resultados positivos para a organização. Esse resultado

advirá através da sensação de utilidade de cada funcionário na transformação da

empresa. E isso justificará investir tempo, dinheiro e esforço em diferentes

dinâmicas motivadoras para indivíduos, grupos ou setores inteiros.

Práticas motivacionais como formação de equipes de trabalho para

desenvolvimento de processos, com discussões periódicas de avaliação com os

gerentes e gratificações concedidas pela performance apresentada, contribuem

para o empenho pela qualidade.

A liderança é outro aspecto a ser considerado, pois, influencia o

comportamento das pessoas para o bem de toda a organização. Fornece o suporte

para que a equipe atinja suas metas, educando-a em coisas novas, elogiando-a

em seu bom resultado, etc. A possibilidade de liderar também corresponde a um

impulso motivacional, fazendo com que algumas pessoas se tornem excelentes

administradores.

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Existem muitas formas de uma empresa implementar projetos de

motivação de seus funcionários, porém o mais importante é manter atenção

constante às necessidades de cada pessoa dentro da empresa e compreender que

elas são o seu maior patrimônio.

2.1.2 - Motivando Trabalhadores sem Plano de Carreira

A crise econômica brasileira, resultante do fracasso de políticas

econômicas implantadas pós-autoritarismo militar, significou o agravamento dos

problemas sociais. Diante disso (e até hoje) percebe-se a precarização das

relações de trabalho (terceirização, trabalho sem carteira assinada, etc.), a falta

de um mercado para absorver o grande número de pessoas em idade produtiva e

as alterações na estrutura familiar (a mulher como chefe da família). Estas

aumentaram as responsabilidades do Estado, que ampliou seus programas na

área social, para atender às demandas.

Alguns políticos, aproveitando-se dessa situação, resolveram conquistar

seu eleitorado com a oferta de vagas no setor público o que resultou no

“inchaço” atual da máquina administrativa. Conseqüência: os órgãos públicos

tiveram seus quadros lotados por pessoas que não passaram por critérios de

seleção, a não ser o “apadrinhamento” político e amargam ainda hoje, a falta de

qualificação, conhecimento e competência para o desempenho das atividades, já

que, de maneira fácil, adquiriram a estabilidade, própria do serviço público.

A gestão desses milhares de funcionários dificulta qualquer medida de

melhoria de salário ou inclusão de benefícios; um índice de reajuste, por menor

que seja, representa um grande gasto orçamentário; e a folha de aposentados e

pensionistas absorve grande parte dos recursos disponíveis. Não existe Plano de

Cargos e Salários. O que há é uma diferenciação de valores de vencimentos,

feita em níveis, com base em critérios aprovados em lei específica, que levam

em conta o tempo de serviço e a formação.

Na Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, a folha de

aposentados representa 37% (trinta e sete por cento) do gasto da folha de

pagamento. *

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Exemplo:

* Áreas Diversas: Engenheiro - Arquiteto

Esp. A ............................................................................................. + de 12 anos

Esp. B ............................................................................................. 10 a 12 anos

1ª ................................................................................................... 8 a 10 anos

2ª ................................................................................................... 6 a 8 anos

3ª ................................................................................................... 4 a 6 anos

4ª ................................................................................................... 0 a 4 anos

Acréscimo de 5 % entre os níveis.

* Área do Magistério

Professor II - CA à 4ª Série do 1 º Grau - 22, 5 h semanais

2º Grau Licenc.Curta Licenc. Plena Pós-Graduação

Esp. B + de 12 anos + 10% + 12% + 20%

Esp. A 8 a 10 anos

1ª ................................................................................................... 6 a 8 anos

2ª ................................................................................................... 4 a 6 anos

3ª ................................................................................................... 0 a 4 anos

Acréscimo de 5 % entre os níveis.

* Dados retirados da Tabela de Vencimentos dos Servidores da Administração

Direta da PCRJ - Base 2005.

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Com base no quadro apresentado, pode-se verificar que tais diferenças de

níveis, não chegam a representar fatores de estímulo ao aprimoramento e muito

menos se pode atribuir motivação a tais aspectos. Por outro lado, pode-se dizer

que há uma intenção do administrador em aprimorar o quadro através da

qualificação e busca de mecanismos para corrigir distorções, através do Plano de

Desenvolvimento e Capacitação - PDCA, criado na Prefeitura para proporcionar

o treinamento e aperfeiçoamento dos servidores. Outra estratégia é utilizar o

conhecimento dos servidores (Banco de Talentos) como multiplicadores de

conhecimento. A administração começa assim a atingir seus objetivos e promove

mudanças físicas e estruturais, revendo procedimentos e elaborando e

discutindo planejamento.

Prova disso, é o investimento feito na área de administrativa, com o

Curso de Capacitação para Agentes e Agentes Auxiliares Administrativos, e a

criação do Sistema Municipal de Administração, instituído por lei, que atribui

uma gratificação aos servidores aprovados após o período de 06 (seis) meses de

curso, com uma proposta de Gratificações por etapa de curso, que chegará ao

máximo de 150% (cento e cinqüenta por cento) do vencimento- base atribuído à

categoria.

Com base nesse Plano, outras organizações vêm preparando seus Planos

de Cargos e Salários, com critérios de enquadramento inicial por formação

(Superior- 3 º Grau, Administrativo - 2º Grau e Elementar - 1º Grau) onde os

cursos de aperfeiçoamento na área equivalem até 20% do vencimento-base e o

tempo de serviço computado de 3 em 3 anos, com um máximo de 15 anos,

correspondem até 80% do vencimento.

Essas medidas se revestem da preocupação dos gestores públicos com os

resultados a serem alcançados pelas ações desenvolvidas e o impacto na

melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. E, o mais importante é que os

funcionários estão sendo valorizados, na medida que representam o caminho

mais curto para o sucesso das ações e solidificação da imagem das organizações

junto à população.

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2.1.3 - Motivando os Trabalhadores Pouco Qualificados

Se por um lado, os servidores que são aprovados em Concurso Público,

vêm colaborar para as transformações que estão ocorrendo nas organizações,

pois, apresentam bom nível de formação, advém do setor privado e conhecem

técnicas modernas, demonstram disponibilidade e se integram rapidamente à

realidade do setor público, é preciso cuidar daqueles que ingressaram em

período anterior à Carta Constitucional e que precisam acompanhar as

mudanças.

Alguns têm baixo nível de escolaridade e poucas habilidades. Outros têm

pouco comprometimento, baixa motivação e auto-estima. Como então, motivar

pessoas que se “acostumaram” com suas tarefas? Várias alternativas são

estudadas pela área de Recursos Humanos das diversas organizações, uma delas

é o Programa de Alfabetização de Adultos (Tele-Salas), em salas de aulas

montadas em Secretarias/Empresas que cedem o espaço físico e a infra-estrutura

necessária às aulas, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e o

MEC.

Os cursos viabilizam a formação e a capacitação dos servidores de nível

elementar, e são uma motivação para melhoria dos serviços prestados e melhoria

do ambiente organizacional, uma vez que os servidores se sentem capazes e

valorizados. As parcerias entre os órgãos têm ainda proporcionado menores

valores (pacotes) de Cursos de Capacitação ministrados por Instituições

externas, o que viabiliza o atendimento às solicitações dos servidores.

Há ainda, a criação de um Banco de Talentos que utiliza as habilidades

pedagógicas de alguns servidores, que se dispõe a repassar seus conhecimentos a

outros, uma estratégia importante, de baixo custo, que tem melhorado o grau de

motivação de muitos servidores.

Existe também uma alternativa que está sendo trabalhada pela área de

Recursos Humanos, em parceria com a área de Desenvolvimento Institucional -

ADIs, que é a revisão dos processos da cada organização, o que inclui revisão de

tarefas e remanejamento de atores, com investimento em capacitação nas áreas

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que apresentam maiores problemas. Outra ação justificada é a melhoria de clima

organizacional, através de encontros e seminários, realizados em alguns casos

fora do espaço de trabalho, que incluem dinâmicas de inter-relacionamento, num

clima íntimo e amigável, aproximando todos os servidores e, ainda, incluindo a

presença de familiares dos servidores.

2.1.4 - Motivação: Remuneração e Benefícios - Fatores

impactantes

Conforme Chiavenato (1999 b), a remuneração é o processo que engloba

todas as formas de pagamento ou de recompensas dadas aos funcionários e

conseqüentes do seu emprego e os benefícios se constituem num dos

componentes da remuneração. Da mesma forma, são componentes, quase que

obrigatórios de qualquer programa de incentivos de uma organização.

No Brasil, os salários praticados são baixos e contribuem para as

desigualdades sociais. A remuneração pelo trabalho está no centro da discussão

política de distribuição da renda nacional. Muitos ganham pouco e poucos

ganham muito. Qualquer reajuste no salário mínimo representa um ganho para

22 (vinte e dois) milhões de pessoas (325 mil servidores públicos, 80% deles

municipais – CONAREM 2006-artigo abril 2006 - RH.com.br) e influencia

diretamente nos benefícios previdenciários. Portanto, as previsões para aplicação

de reajustes que signifiquem ganho para as classes trabalhadoras devem ser

muito bem estudadas. Sem falar na folha de aposentados e pensionistas e o

déficit na Previdência.

A questão salarial, muito embora não possa ser indicado como único

fator de motivação, está sempre presente nas discussões empresariais, como

fator de descontentamento das pessoas, já que os salários atendem às

necessidades primárias e representam a valorização das atividades exercidas. Os

pequenos reajustes aplicados ao funcionalismo público, não representam fatores

de motivação. Os trabalhadores são os responsáveis pelos serviços prestados à

população e representam a retomada do crescimento. Quanto maior é o poder de

consumo, de demanda efetiva, maior é a arrecadação. No entanto, não se pode

deixar de lado um importante, embora não único, fator de motivação.

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Na Prefeitura do Rio, foi criado um sistema de reconhecimento baseado

em melhoria salarial (Gratificação de Encargos Especiais). Em algumas

organizações pode-se dizer que os problemas com a distribuição da verba são

minimizados em função da criação de critérios de produtividade, assiduidade,

presteza, disponibilidade e grau de aprimoramento, que são conhecidos por toda

a organização. Em outras, o gestor é quem determina sua distribuição segundo

critérios pessoais e não conhecidos pelos funcionários. E essa motivação não

dura muito. Em pouco tempo os valores são considerados salários e agem como

desmotivadores quando, por qualquer motivo, são “retirados”.

É fundamental a criação de um Plano de Cargos e Salários, com estudos

sobre o impacto financeiro que acarretará, levando-se em consideração as

especificidades de cada categoria, num quantitativo de servidores em atividade e

inativos, contendo diferenças entre níveis, que sejam fatores motivadores de

crescimento, aperfeiçoamento e qualificação.

Nesse sentido, muitas medidas já foram tomadas, em se tratando de

benefícios, como o plano de saúde aos servidores municipais, o PSSM uma

alternativa para o atendimento médico do próprio e dos seus familiares, com um

baixo custo, uma vez que representa um grande número de associados. Os

servidores que aderiram ao plano sofrem um desconto em folha de 2% (dois por

cento) da remuneração, o que cobre o valor de servidores com salários baixos.

A preocupação dos gestores com a saúde de seus funcionários se estende

nos programas diversos, realizados em parceria com a Secretaria Municipal de

Saúde que os subsidia. São programas que visam o bem-estar psicológico dos

trabalhadores, buscando reduzir problemas comuns no mundo moderno como

depressão, estresse, insegurança, dificuldade de relacionamento, e, até mesmo os

mais graves como o vício em álcool ou drogas.

Todos esses Programas de Benefícios objetivam atender às necessidades

pessoais dos servidores, tornar suas vidas mais tranqüilas, a fim de que eles

consigam se concentrar mais em suas atividades. Pode-se dizer, portanto, que é

um erro considerar o dinheiro a única coisa que motiva os colaboradores. Mas

salário, quando muito baixo, age como agente desmotivador, mas, oposto não

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leva a melhores resultados. Ninguém trabalha o mês inteiro unicamente por

dinheiro.

Os trabalhadores não são meros assalariados, são pessoas com

sentimentos, desejos e ambições que lutam por uma estabilidade econômica e

financeira. O ideal é que a remuneração venha acompanhada de bom

desempenho e que este seja reconhecido, mas, mesmo que isso não aconteça, o

indivíduo deve ter consciência de suas capacidades e habilidades, e deve

oferecer seus serviços a outras organizações que se disponham a valorizá-lo,

mantendo sua motivação.

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3. Motivação: O Pensar do Funcionário da Rio Urbe

“Em cada atividade realizada, sente-se o pulsar do coração de um

funcionário da Empresa, como que a manifestar abertamente à vontade e o

desejo de perpetuar o melhor da qualidade”. (Manual da Qualidade- Rio

Urbe- 13/10/1999).

Não é verdade o que se costuma ouvir a respeito do Funcionalismo

Público, dando a falsa noção de lentidão, ineficiência e baixa produtividade. A

democracia fez nascer um cidadão que demanda do poder público o que tem

direito e quer as suas necessidades atendidas, com qualidade. Dessa forma, as

organizações públicas vêm se preparando para estar a altura de sua clientela.

Os projetos públicos não têm como motivação principal o retorno

financeiro a curto prazo, mas sim, benefícios sociais para as comunidades e para

a sociedade como um todo, normalmente com prazo de maturação mais longo.

Essas características diferenciam os órgãos públicos e exigem dos funcionários

dedicação e superação de desafios.

No caso da Prefeitura do Rio de Janeiro, a meta é atender bem ao

cidadão, com clareza de objetivos e atividades bem planejadas. Os funcionários

da Rio Urbe conhecem a missão da Empresa e sabem da importância das

atividades realizadas para a população carioca.

No início, casas populares foram construídas e vendidas por um baixo

preço (habitações populares). Depois, as diversas obras de urbanização e

conservação para o embelezamento da cidade. Agora, as obras que preparam a

cidade para os Jogos Pan-americanos, além da conservação de Escolas,

Hospitais e outros próprios públicos. Essas obras aproximam a população da

empresa e os funcionários, conhecedores desse prestígio, sentem-se orgulhosos.

Os projetos que se referem à Qualidade são muito bem vistos pelos

funcionários, pois, a Empresa passou por um processo de certificação-ISO 9001,

no ano de 2000, que envolveu a todos, trouxe grandes melhorias para empresa e

reconhecimento em todo o âmbito da prefeitura.

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“Antes de mudar a organização para a qualidade, é

preciso mudar atitudes. Antes de mudar princípios, é preciso

qualificar nossos pensamentos.” (Manual da Qualidade Rio

Urbe/ 99).

A Empresa desde a sua criação há vinte anos, não conseguiu ampliar seu

quadro funcional que atualmente é composto por 24 (vinte e quatro) servidores.

Diversas propostas para a realização de um Concurso Público foram

encaminhadas ao Administrador, tentando sensibilizá-lo para o fato de que hoje,

muitas tarefas são realizadas por poucos, mas, até agora sem êxito.

Conscientes de que o futuro da organização está na satisfação das

necessidades de seus clientes, através de serviços de qualidade, cada um dos

funcionários se esforça para fazer o melhor, da melhor maneira possível. Essa é

a meta !

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4.1- QUEM SOU EU ? – ESTUDO DE CASO NA EMPRESA

O presente estudo de caso tem por objetivo apontar situações vividas em

uma organização pública municipal, Rio Urbe, que demonstram como a

aplicação das diversas teorias motivacionais podem melhorar a qualidade de

vida dos funcionários e, conseqüentemente o nível dos serviços prestados pela

empresa. Além disso, a pesquisa visa permitir a Rio Urbe conhecer o grau de

satisfação de seus empregados, de modo a fornecer informações que facilitem a

tomada de decisões e tragam melhorias às práticas e aos processos

organizacionais.

A dimensão do clima avalia a qualidade do ambiente de trabalho, tal

como é percebida, direta ou indiretamente, por quem trabalha nesse ambiente,

influenciando seu nível de satisfação em relação aos processos e práticas de

gestão, podendo, também, afetar seu grau de motivação e comprometimento.

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4.2- A EMPRESA

A Rio Urbe - Empresa Municipal de Urbanização - é uma empresa

pública de capital fechado, tendo como único acionista a Prefeitura da Cidade do

Rio de Janeiro, especializada no gerenciamento de serviços de engenharia civil,

com sede no Largo dos Leões, nº. 15, Humaitá, Rio de Janeiro.

A autorização para a criação da Rio Urbe, como Empresa Pública

Municipal, ocorreu em 1975, através do Decreto- Lei nº. 195, de 14 de julho de

1975, e sua instituição data de agosto de 1986, quando o Chefe do Poder

Executivo, editou o Decreto nº. 6.018, de 07 de agosto de 1986, que contém o

estatuto.

Já na sua criação e de imediato, passou a executar, em articulação com a

Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, a urbanização de áreas

industriais visando à implantação de Pólos Industriais, também iniciando o

Programa Habitacional do Município, pois foi a empresa municipal credenciada

junto ao Sistema Financeiro de Habitação, através da Caixa Econômica Federal,

como agente promotor e financeiro, para responder pela política habitacional do

Município.

Vinculada, atualmente, à Secretaria Municipal de Obras e Serviços

Públicos a Rio Urbe desenvolve, predominantemente, o gerenciamento de obras

públicas de infra-estrutura, urbanização, reformas, construção, conservação e

manutenção preventiva de prédios públicos. Consciente da sua missão,

implementando ações que viabilizem as políticas do Governo Municipal, com

relação à concepção e Gerenciamento de Projetos de Obras e Serviços de

Engenharia, a Rio Urbe tem uma preocupação constante com a qualidade e sabe

que para manter o nível de seus serviços dentro de um padrão que exceda

expectativas, precisa contar com os seus colaboradores. Fortalecê-los em suas

necessidades.

A Visão de Futuro é transformar-se em instituição de referência na

concepção e gerenciamento de obras e serviços de engenharia, na cidade do Rio

de Janeiro, consolidando sua imagem de organização que presta serviços de

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qualidade à população. (Dados retirados do Manual de Qualidade- Rio Urbe –

1999).

A empresa conta atualmente em seu quadro funcional com 209 (duzentos

e nove) servidores, distribuídos pelas seguintes áreas: Presidência, Auditoria,

Supervisão de Licitação, Assessoria de Métodos de Informática, Assessoria de

Orçamento Empresarial, Assessoria Jurídica, Diretoria de Administração e

Finanças, Diretoria de Planejamento e Projetos, Diretoria de Obras Urbanísticas,

especiais e Habitacionais e Diretoria de Obras Prediais, como se pode ver na

ilustração abaixo:

ORGANOGRAMA DA RIO URBE

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A empresa conta ainda em sua estrutura com dois Conselhos cuja

composição, além do Diretor- Presidente da empresa e o Diretor de

Administração e Finanças, é constituída de três membros da sociedade civil,

nomeados pelo Chefe do Poder Executivo. O Conselho Consultivo tem como

função deliberar sobre as diretrizes políticas e financeira da empresa, aumenta de

capital, gestão das diretorias e atividades previstas estatutariamente ou aquelas

que o Prefeito determinar em caráter excepcional. (Estatuto – Rio Urbe- 1986).

O Conselho Fiscal tem a função de examinar e acompanhar os

demonstrativos financeiros e orçamentários da empresa, articulando-se com os

órgãos de auditoria interna, pronunciando-se sobre as matérias que lhe sejam

submetidas pelo Diretor- Presidente.

Cabe às Assessorias auxiliar a Presidência da empresa, nas diversas

atividades de auditagem, supervisão de licitação, todos os assuntos de natureza

jurídica, elaborar e acompanhar o Programa Plurianual de Investimentos e dar

suporte técnico aos órgãos da empresa em tudo que se refere à informatização,

otimização de rotinas e procedimento para o desenvolvimento das atividades.

As três Diretorias, elaboram, coordenam, gerenciam projetos de obras

prediais referentes a escolas, hospitais, prédios culturais, administrativos,

creches e, ainda, obras de urbanização e conservação e embelezamento da

cidade.

Existe hoje na Empresa, um Grupo designado pela Presidência, que

trabalha a Qualidade. O grupo foi instituído com a intenção de rever os

processos e trabalhar em função de melhorias como os aspectos de comunicação

interna, investir em treinamentos e no desenvolvimento técnico dos

colaboradores, além de promover ações de melhoria da qualidade de vida dentro

da empresa e fora dela.

Para identificar os pontos a serem abordados, foi elaborado um

questionário intitulado “Quem Sou Eu”. Nele buscou-se conhecer o que se passa

na cabeça dos funcionários, suas aspirações, motivações, relacionamentos e

envolvimento nas atividades desenvolvidas. As respostas identificaram pontos

de sensibilidade que sugeriram caminhos a serem explorados, como o

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sentimento de “vestir a camisa da empresa” e se sentir parte da organização.

A partir desses dados o grupo traçou metas em um planejamento que

inclui palestras com profissionais da área de comunicação e marketing,

profissionais da área de saúde (médicos, psicólogos, nutricionistas e outros) e,

ainda prestar orientação assistencial à família dos funcionários, tomando como

base o número de filhos em fase de adolescência, motivo de grande

preocupação.

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DAF

DOB

DOP

DPL

Informática

DAF DOB DOP DPL Informática

4. PESQUISA DE CAMPO

A Rio Urbe conta em seu quadro com 209 (duzentos e nove) servidores,

mas, apenas 179 (cento e setenta e nove) responderam ao questionário “Quem

sou eu”, uma vez que não era obrigatório o seu preenchimento. Este

questionário teve como objetivo entender quais seriam os fatores de motivação

dos funcionários da Rio Urbe, usando como base as respostas apresentadas, à luz

das diversas teorias abordadas neste trabalho.

Segue abaixo a tabulação acompanhada pela análise de cada pergunta,

demonstrando o resultado da pesquisa.

Análise da Pesquisa de Campo – Quadro Geral

Setor Quantidade de Servidores

Percentual (%)

DAF 44 25%DOB 20 11%DOP 60 34%DPL 40 22%INFOMÁTICA 15 8%

Total 179 100%

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As perguntas de 1 a 4 se referem a dados pessoais. Verifica-se que a

maior parte dos servidores tem filhos na faixa etária entre os 10 a 19 anos o que

nos sugeriu recorrer a profissionais da área de saúde que fornecessem, através de

palestras, apoio aos funcionários, no trato com os filhos.

Setenta e oito funcionários não praticam atividade física, com alegação

de falta de tempo ou atribuindo à idade “avançada”, porém, a resposta seguinte,

que se refere a lazer revela que a dança, embora dissociada da idéia de atividade

física é o lazer preferido. Por esse motivo, está sendo estudado um espaço físico

dentro da empresa, de forma a viabilizar aulas de dança de salão para os

funcionários, uma vez que um dos funcionários da Rio Urbe é professor de

dança de salão.

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Apenas 14 servidores da empresa não possuem plano de saúde, porém

são beneficiados pelo atendimento do SECONCI (Serviço Social da Indústria da

Construção Civil do Rio de Janeiro), nas áreas médica e odontológica, pagos

pela Rio Urbe através de Convênio.

Na verdade, as respostas representaram o panorama de um mundo

moderno, onde o homem aprimora tecnologias, avança em conceitos, viaja à

Lua, mas não sai de casa, se tornando refém do medo e da violência. Dessa

forma as pessoas, por exemplo, procuram na religião o amparo de que

necessitam. Esse aspecto evidencia ainda a sensibilidade humana bastante

positiva no relacionamento de equipes.

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Outra constatação que não surpreendeu foi a sinceridade apontada como

maior fator de apreciação. A pergunta foi colocada propositalmente porque é

preciso trabalhar valores na empresa e eles precisam ser discutidos. As

dinâmicas a serem desenvolvidas abordarão questões como: até que ponto uma

pessoa é absolutamente sincera? É correto ser sincero mesmo quando se “fere”

alguém ?

Segundo estudos específicos, a cor das roupas reflete o “estado de

espírito” em que a pessoa se encontra. Acatando as preferências, pretendemos

proporcionar palestras com profissionais de medicina alternativa, que expliquem

e orientem quanto a fatores como estresse, depressão, etc., com o objetivo de

auxiliar os funcionários na melhoria da qualidade de vida.

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Perguntamos sobre o momento mais importante para avaliar os fatores

relevantes na vida dos nossos funcionários. As respostas primeiro emprego e

formatura, colocam o trabalho como fator de realização, levando-se em conta

também que o primeiro emprego de muitos foi na Rio Urbe.

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Pelas respostas apresentadas, os servidores têm esperança no futuro,

querem vencer as barreiras, gostam do que fazem, têm bom relacionamento,

muitos se sentem realizados e planejam continuar na empresa desenvolvendo

suas atividades.

Todas essas respostas aliadas às anteriores revelam um bom clima

organizacional que pode gerar um bom trabalho da área de Recursos Humanos,

em parceria com as Diretorias, para o desenvolvimento dos funcionários e da

empresa.

É possível verificar que, embora o salário e os benefícios não tenham

sido perguntados de forma direta, o trabalho é visto como positivo como fator de

motivação, mesmo quando a questão salarial não é satisfatória.

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CONCLUSÃO

A monografia pretendeu responder a seguinte questão: de que maneira as

pessoas alcançam a motivação e, consequentemente, compatibilizam seus

interesses pessoais com os objetivos da organização. O salário, anteriormente

considerado o principal fator de motivação, pode ceder seu lugar de importância

a uma valorização profissional, um clima organizacional agradável, ou, ainda a

programas de benefícios que gerem satisfações pessoais.

Dizem que o brasileiro por si só é motivado e tem anticorpos contra a

melancolia e a tristeza, mas é preciso ser estimulado a vencer desafios. O

funcionário vê na empresa a possibilidade de realizar seus objetivos e a empresa

precisa de seus trabalhadores para defender seus interesses.

É interessante verificar que a concessão de melhores salários ou

gratificações requer um trabalho de conscientização dos funcionários da

importância do “prêmio”. Deve ser aliada a uma valorização do trabalho

executado. Caso contrário, o executor da tarefa atenderá a uma necessidade

individual, não duradoura, sem consciência da importância da sua tarefa como

algo essencial para a organização.

As organizações devem investir em seus funcionários, oferecendo cursos

e treinamentos que venham a melhorar seus desempenhos e atualizando-os com

o mundo. Cabe, no entanto, avaliar a necessidade de cada um, aliada às

necessidades organizacionais. É certo dizer que se não houver motivação, nem o

melhor curso na mais renomada instituição, contará com a participação do

funcionário.

As constantes mudanças do mundo transformaram o trabalhador, que era

um mero executor de tarefas, no principal potencial das organizações, e essa

concepção cria necessidades que vão se alterando constantemente, por isso, os

gestores precisam estar atentos para a motivação, que tem a ver com a natureza

humana, que é muito complexa, para manter o grau de satisfação de seus

funcionários. E as diversas teorias existentes sobre motivação fornecem

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subsídios que devem ser levados em consideração quando o foco da organização

for seus colaboradores.

As teorias provaram que, ao favorecer realizações pessoais,

demonstrando reconhecimento profissional, tornando o trabalho uma coisa

positiva, possibilitando o crescimento e ampliando o comprometimento das

pessoas com a organização, as empresas poderão atingir maiores níveis

motivacionais de seus colaboradores e conseqüentes níveis de sucesso.

Outro aspecto relevante são os benefícios, estes proporcionam às pessoas

uma melhor qualidade de vida; e são considerados parte integrante da

remuneração total, além de oferecerem vantagens e serviços sociais, fazendo

com que o funcionário melhore seu desempenho.

É importante salientar que a era da informação e da comunicação sugere

uma dinâmica e impõe uma competitividade que provoca alto nível de estresse

nas pessoas. Os funcionários passam a maior parte de seu tempo dentro das

empresas, vivenciam problemas de todo tipo e superam obstáculos. Sua

necessidade (dos funcionários) é de segurança e de sentir-se capaz de

desempenhar suas atividades.

O processo de comunicação deve ser eficaz, envolvendo gestores e

funcionários, dando transparência ao sistema. As organizações devem ainda,

criar programas que atendam às diversas questões que afligem aos funcionários e

seus familiares, investindo em sua qualidade de vida, como fator de motivação.

A partir dos dados constantes nesta monografia, é possível constatar o

esforço que as organizações públicas vêm fazendo para superar as dificuldades.

A imagem negativa, veiculada pela imprensa, precisa ser mudada e, para isso, é

preciso pensar alternativas de baixo custo que representem o fortalecimento

dessas organizações, através de seus quadros funcionais e os serviços por eles

prestados à população. E o caminho é a valorização dos profissionais através de

salários satisfatórios e investimento na qualificação contínua.

Nesse aspecto, a Prefeitura do Rio conta com excelentes profissionais

que vêm demonstrando em seus projetos altos níveis de conhecimento. Muitos

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de seus servidores possuem qualificação para se tornarem multiplicadores cuja

ação é incentivar o intercâmbio com profissionais de outras localidades e de

outras áreas: é a chamada otimização do Banco de Talentos.

O salário tem que ser pensado pelos gestores como fator impactante de

motivação. Além disso precisa estimular a questão da liderança, já que estes

precisam estar retidos nas organizações; ampliar discussões com os sindicatos; e

propor o apoio a uma reforma trabalhista que permita maior flexibilização nas

organizações públicas, tornando o quadro mais seleto.

O estudo de caso abordado e a pesquisa de campo aplicada na Rio Urbe

foram muito importantes para o desenvolvimento dessa pesquisa, pois

apresentaram uma empresa de médio porte preocupada com seus funcionários,

com o grau de satisfação das pessoas e planejando estratégias para trabalhar os

pontos assinalados como relevantes ou, ainda, os que devem ser melhorados. As

variáveis fornecidas pela pesquisa, serviram como base aos aspectos abordados

nesta monografia.

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REFERÊNCIAS

AFFONSO, Rui de Brito Álvarez e SILVA BARROS, Rui. Federalismo no

Brasil - Descentralização e Políticas Sociais - 1 ª edição. Editora FUNDEP, 1996.

CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos, 2ª edição. Rio de

Janeiro: Campus, 1999 a. 710 p.

______________________ Recursos Humanos – O Capital Humano das

Organizações Políticas Públicas, UFMG, 2003.

HOBSBAWM, Eric J . A Era do Capital. 1ª edição. São Paulo: Ed. Paz e Terra,

1977.

LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO. FGV, 2005.

PAES DE PAULA, Ana Paula. Por Uma Nova Gestão Pública. Fundação Getúlio

Vargas, 2005.

OLIVEIRAS, Djalma de. Planejamento Estratégico – Conceitos Metodologias

e Práticas. 10ª edição. Ed. Atlas, 1996.

ROBBINS, Stephen Paul. Comportamento organizacional. 9ª edição. São

Paulo: Prentice Hall, 2002. 635p.

SILVA, Benedicto. Teoria das Funções Municipais. IBAM, 2ª Edição, 1995.

VIANNA, Marco Aurélio Ferreira – Motivação Liderança e Lucro.

WOOD JR. Thomaz e PICARELLI FILHO, Vicente. Remuneração Estratégica: a

nova vantagem competitiva. 2ª edição. São Paulo: Atlas, 1999, 223 p.

Sites pesquisados:

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WOYCIEKOSKI, Carla. Motivação, Publicado em 14/06/2001 no site:

http://www.rh.com.br

PEIXOTO, Isabel. Motivação nas organizações. Publicado em 28/08/2001 no site

http://www.pme.online.com.br

ANEXO

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ANEXO A: Questionário da Pesquisa de Campo – “Quem sou eu ?”

Anexo A: Questionário da Pesquisa de Campo – “Quem sou eu ?”

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“É tempo de inovar, de recriar e crescer, de trabalha unido, tempo de

confiança e de parceria, de auto desenvolvimento e de contínuo

aperfeiçoamento... Tempo de pessoas especiais !!”

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QUEM SOU EU ?

1. O questionário deverá ser preenchido em letra de forma.

2. Não deixe de marcar o seu setor de trabalho.

3. Lembre-se: Sua contribuição é muito importante.

Procure responder a todas as perguntas.

Em caso de dúvida, peça esclarecimento,

à Gerência de Recursos Humanos – GRH.

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QUESTIONÁRIO

1. Seu nome ?

______________________________________________________________

( ) Estatutário

( ) Celetista

( ) Terceirizado

( ) Estagiário

( ) Estagiário Mitra

2. Onde você mora ?

_______________________________________________________________

Complemento ____________________ Bairro ____________________

3. Você é casado (a) ?

( ) Sim ( ) Não

4. Tem filhos / dependentes ?

( ) Sim ( ) Não

Quantos ?

_______________________________________________________________

Qual a idade deles ?

_______________________________________________________________

5. Você atualmente pratica alguma atividade física ?

_______________________________________________________________

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6. E quanto ao lazer, o que você mais gosta de fazer ?

_______________________________________________________________

7. Possui Plano de Saúde ?

( ) Sim ( ) Não

Qual ?

_______________________________________________________________

8. E Plano Odontológico ?

( ) Sim ( ) Não

Qual ?

_______________________________________________________________

9. Coloque em ordem crescente de valor de 1 a 5:

( ) Amor

( ) Trabalho

( ) Família

( ) Saúde

( ) Religião

10. Marque a opção mais importante

Que você aprecia mais em uma pessoa ?

( ) A generosidade

( ) A sinceridade

( ) O sucesso profissional

( ) A inteligência

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11. Qual a sua cor preferida ?

_______________________________________________________________

12. Você se emociona quando ouve uma música ou vê um filme ?

Se isso aconteceu recentemente, conte como foi ?

13. Que momento de sua vida, poderia citar como muito importante?

14. Marque 1 opção:

( ) O futuro exige planejamento e coragem.

( ) O futuro é a soma do ontem com o hoje cujo resultado é sempre igual.

( ) O futuro não existe. Só o hoje importa.

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15. Há quanto tempo você trabalha na RioUrbe ?

______________________________________________________________

16.Qual o seu setor de trabalho ?

_______________________________________________________________

17. O seu entrosamento com os colegas no setor de trabalho ?

( ) Bom

( ) Satisfatório

( ) Ruim

( ) Excelente

18. Em termos de realização profissional com o trabalho que executa,

você se sente:

( ) Realizado

( ) Pouco realizado

( ) Não realizado

19. Na sua opinião, as tarefas no seu setor estão adequadamente

distribuídas entre as pessoas ?

( ) Sim ( ) Não ( ) Não sei

20. Existem metas e objetivos estabelecidos no seu setor de trabalho

para o ano de 2005 ?

( ) Sim ( ) Não ( ) Não sei

21. Suas idéias são ouvidas pela sua Chefia Imediata ?

( ) Sim ( ) Não ( ) As vezes

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22. A comunicação entre o seu setor de trabalho e os demais setores da

Empresa é, na sua opinião:

( ) Excelente

( ) Boa

( ) Satisfatória

( ) Ruim

23. Na sua opinião, o trabalho que você executa atualmente traria

melhores resultados se realizado de outra maneira ?

( ) Sim ( ) Não ( ) Não sei

24. Coloque 1 na razão principal e 2 na segunda mais importante.

Não marque mais do que dois itens !!

Porque você trabalha na Prefeitura ?

( ) Pelo trabalho que realiza

( ) Pelo salário

( ) Pelo ambiente de trabalho

( ) Pela autonomia no trabalho

( ) Pelo reconhecimento

( ) Pela falta de opção de um outro emprego

( ) Pela Estabilidade

( ) Pela possibilidade de aprendizado

25. Como você imagina seu futuro profissional ?

( ) Trabalhando no mesmo setor

( ) Trabalhando em outro setor

( ) Trabalhando em outra Secretaria

( ) Trabalhando iniciativa privada

( ) Trabalhando por conta própria

( ) Outros