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AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO DE EDIFICAÇÕES NO ÂMBITO DO EXÉRCITO BRASILEIRO PLINIO BOLDO DISSERTAÇÃO DE MESTRADO EM ESTRUTURAS E CONSTRUÇÃO CIVIL DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL FACULDADE DE TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIAnio... · AMIR ELIAS A. KURBAN, DSc (EXÉRCITO BRASILEIRO) ... RESUMO Este trabalho relata uma pesquisa conduzida no âmbito do Exército Brasileiro, referente

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AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO DE EDIFICAÇÕES NO ÂMBITO DO

EXÉRCITO BRASILEIRO

PLINIO BOLDO

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO EM ESTRUTURAS E CONSTRUÇÃO CIVIL

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL

FACULDADE DE TECNOLOGIA

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

FACULDADE DE TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL

AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO DE EDIFICAÇÕES NO ÂMBITO DO

EXÉRCITO BRASILEIRO

Engo PLINIO BOLDO

ORIENTADOR: JOÃO CARLOS TEATINI DE S. CLÍMACO

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO EM ESTRUTURAS E CONSTRUÇÃO CIVIL

PUBLICAÇÃO: E.DM - 001A/02

BRASÍLIA / DF: JANEIRO/ 2002

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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL

“AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO DE EDIFICAÇÕES NO ÂMBITO DO EXÉRCITO

BRASILEIRO”

PLINIO BOLDO

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO SUBMETIDA AO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL DA FACULDADE DE TECNOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE EM ESTRUTURAS E CONSTRUÇÃO CIVIL. APROVADA POR:

_____________________________________________________ JOÃO CARLOS TEATINI DE S. CLÍMACO, PhD (UnB)

(ORIENTADOR)

_____________________________________________________ ANTONIO ALBERTO NEPOMUCENO, DrIng (UnB)

(EXAMINADOR INTERNO)

______________________________________________________ AMIR ELIAS A. KURBAN, DSc (EXÉRCITO BRASILEIRO)

(EXAMINADOR EXTERNO)

BRASÍLIA/DF, 31 de JANEIRO de 2002

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FICHA CATALOGRÁFICA BOLDO, PLINIO Avaliação Quantitativa de Estruturas de Concreto Armado de Edificações no Âmbito do Exército Brasileiro [Distrito Federal] 2002. xvi, 295 p., 297 mm (ENC/FT/UnB, Mestre, Estruturas e Construção Civil, 2002). Dissertação de Mestrado - Universidade de Brasília. Faculdade de Tecnologia. Departamento de Engenharia Civil e Ambiental. 1. Estrutura 2. Concreto Armado 3. Durabilidade e Vida Útil 4. Metodologia de Avaliação 5. Patologia 6. Manutenção I. ENC/FT/UnB II. Título (série) REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA BOLDO, P., 2002. Avaliação Quantitativa de Estruturas de Concreto Armado de Edificações no Âmbito do Exército Brasileiro. Dissertação de Mestrado, Publicação E.DM-001A/02, Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, Universidade de Brasília, Brasília, DF, 295p. CESSÃO DE DIREITOS NOME DO AUTOR: Plinio Boldo TÍTULO DA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO: Avaliação Quantitativa de Estruturas de Concreto Armado de Edificações no Âmbito do Exército Brasileiro GRAU: Mestre em Ciências ANO: 2002 É concedida à Universidade de Brasília a permissão para reproduzir cópias desta dissertação de mestrado e para emprestar ou vender tais cópias somente para propósitos acadêmicos e científicos. O autor reserva outros direitos de publicação e nenhuma parte desta dissertação de mestrado pode ser reproduzida sem a autorização por escrito do autor. ___________________________ Plinio Boldo SQN 305 Bloco L Apto 606 70737-120 - Brasília/DF – Brasil [email protected] [email protected] Brasília- DF, 31 de janeiro de 2002.

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“No princípio firmaste os fundamentos da terra, e os céus são obras das tuas mãos. Eles perecerão, mas tu permanecerás; envelhecerão como vestimentas. Como roupas tu os trocarás e serão jogados fora. Mas tu permaneces o mesmo, e os teus dias jamais terão fim.” (Salmo 102:25-27)

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AGRADECIMENTOS

Quero expressar meu reconhecimento ao Professor João Carlos Teatini de Sousa Clímaco pela

valiosa e competente orientação, fundamental para o êxito deste trabalho.

Aos Professores do PECC, em especial a Guilherme Sales Soares Azevedo Melo, Antonio

Alberto Nepomuceno, Eldon Londe Melo, Elton Bauer, Luciano Mendes Bezerra, Rosa Maria

Sposto, Yosiaki Nagato e Paulo Chaves Resende Martins, pelos ensinamentos e incentivo.

Aos Professores Lucas Zacarias de Azevedo e General Antonio Real Martins (IME), pela

indicação, amizade e incentivo.

Aos Diretores de Obras Militares, General Tarciso Alves da Rocha (2000) e General Geraldo

Silvino Soares, pelo empenho em estabelecer esta parceria, de caráter pioneiro, entre o

Exército Brasileiro e a Universidade de Brasília e que certamente produzirá muitos frutos a

longo prazo, e cujos benefícios ultrapassarão o âmbito destas instituições.

Ao Cel QEM Vicemar Sidinei Cirino, da Diretoria de Obras Militares, amigo de longa data,

cujo apoio constante tornou possível a realização dos levantamentos utilizados neste trabalho.

Aos Chefes de CRO/SRO e aos engenheiros encarregados, pelo interesse e boa vontade em

executar as avaliações das estruturas, apesar de assoberbados pelas tarefas normais do dia a

dia.

Aos colegas do mestrado pela amizade, solidariedade e colaboração.

Aos meus pais Claudino (in memorian) e Amábile, exemplos de integridade, perseverança e

amor.

Em especial, quero externar minha profunda gratidão e dedicar este trabalho à minha esposa,

Síglia, amiga e companheira de todas as horas, pelo apoio e incentivo constantes, e aos meus

filhos, Fernando, Marcelo e Roberto, pelo apoio e compreensão.

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TÍTULO: AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE ESTRUTURAS DE CON CRETO ARMADO DE EDIFICAÇÕES NO ÂMBITO DO EXÉRCITO BRASILE IRO. RESUMO Este trabalho relata uma pesquisa conduzida no âmbito do Exército Brasileiro, referente à aplicação de metodologia desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Estruturas e Construção Civil da Universidade de Brasília (UnB), que permite quantificar o grau de deterioração de estruturas de concreto, mediante parâmetros que avaliam as manifestações de danos e sua evolução. O Exército dispõe de um considerável estoque de edificações, dos mais variados tipos e espalhado por todo o território nacional, e faz o gerenciamento de suas obras através da Diretoria de Obras Militares (DOM), que subordina, tecnicamente, 12 (doze) órgãos de execução de obras militares, CRO’s e SRO’s, localizados em doze diferentes capitais. Por interesse mútuo, foi estabelecida uma cooperação formal entre a UnB e o Exército Brasileiro, para aplicar a citada metodologia na quantificação de manifestações de danos em estruturas de próprios nacionais, possibilitando o estabelecimento de programas de manutenção mais oportunos e eficazes. O trabalho serviu ainda para incrementar a difusão de conhecimentos em “Patologia das Edificações” entre os engenheiros do Exército, contribuindo para produzir especificações técnicas necessárias para assegurar qualidade e durabilidade às novas construções, com manutenção preventiva e reduzido consumo energético e ambiental. O trabalho apresenta os resultados de avaliações efetuadas em quarenta edificações com estruturas de concreto, realizadas por técnicos das CRO’s e SRO’s, sob supervisão do autor da dissertação. A sistematização dos levantamentos propiciou um quadro geral da situação das 40 estruturas inspecionadas e resultou em propostas de alteração da metodologia de avaliação empregada, visando obter melhor consistência e reprodução de resultados, com sua aplicação por técnicos de diferentes níveis de habilidade. Com fatos positivos, ficou demonstrado o grande potencial da metodologia e constatou-se que a situação do estoque de edificações do Exército é, em geral, muito boa. PALAVRAS-CHAVE : Estrutura, Concreto Armado, Durabilidade, Vida Útil, Avaliação, Patologia, Manutenção.

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TITLE: QUANTITATIVE ASSESSMENT OF REINFORCED CONCRE TE STRUCTURES OF BUILDINGS IN THE AMBIT OF THE BRAZILI AN ARMY. ABSTRACT This work reports a research conducted in the ambit of the Brazilian Army, regarding the application of a methodology developed in the Post-graduate Programme in Structures and Construction Building of the University of Brasília (UnB), which allows to quantify the deterioration grade of reinforced concrete (RC) structures, based in parameters that evaluate the damage manifestations and its evolution. The Army hold a considerable stock of buildings, of the most varied types and spread on the whole national territory, and their administration is controlled by the Military Constructions Directory (DOM) that technically subordinates 12 (twelve) military constructions executive divisions, CRO’s e SRO’s, located in twelve different state capitals. From mutual interest, a formal cooperation was established between UnB and the Brazilian Army, to apply the mentioned methodology in the rating of damage manifestations in RC building structures, allowing the establishment of more opportune and effective maintenance programmes. The work was still useful to improve the diffusion of knowledge on "Pathology of Constructions" among Army's engineers, helping to produce technical specifications required to assure quality and durability to new constructions, with preventive maintenance and low energy and environmental consumption. The work presents the results of assessments performed on 40 concrete structures, carried out by the CRO's and SRO's technical staff, under the supervision of this thesis’s author. The survey provided a general view of the inspected structures conditions and it resulted in the proposal of alterations on the methodology, aiming to obtain better rating consistency and reproducibility, regarding its application by personnel with different skill. As encouraging results, it was confirmed the methodology good potential and recognized that the situation of the Army's buildings stock is, in general, very good. KEYWORDS : Structures, Reinforced Concrete, Durability and Service Life, Assessment, Pathology, Maintenance.

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ÍNDICE Capítulo Página

1. INTRODUÇÃO 1

1.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS 1

1.2 OBJETIVOS 1

1.3 DESCRIÇÃO DA DISSERTAÇÃO 2

2. CONSIDERAÇÕES SOBRE A DURABILIDADE DE

ESTRUTURAS DE CONCRETO

3

2.1 INTRODUÇÃO 3

2.2 GENERALIDADES SOBRE A DURABILIDADE E VIDA ÚTIL 5

2.3 CONCEITOS DE DURABILIDADE E VIDA ÚTIL 8

2.4 REQUISISITOS PARA DURABILIDADE NAS ETAPAS DA

CONSTRUÇÃO

16

2.4.1 Preliminares 16

2.4.2 Planejamento/Projeto 19

2.4.3 Materiais 25

2.4.4 Execução 27

2.4.5 Utilização e manutenção 29

2.5 MEIO AMBIENTE E DURABILIDADE 34

2.6 PESQUISAS COM LEVANTAMENTOS DE DADOS SOBRE

DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO

BRASIL

36

2.6.1 Introdução 36

2.6.2 Levantamento de Carmona & Marega (1988) – Região Sudeste 36

2.6.3 Levantamento de Aranha (1994) – Região Amazônica 37

2.6.4 Levantamento de Nince(1996) – Região Centro-Oeste 38

2.6.5 Levantamento de Andrade (1997) – Estado de Pernambuco 41

2.6.6 Resumo das pesquisas analisadas 43

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3. METODOLOGIAS DE AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE

ESTRUTURAS DE CONCRETO

45

3.1 PRELIMINARES 45

3.2 METODOLOGIAS ANALISADAS 45

3.2.1 Metodologia de KLEIN et alli (1991) 45

3.2.2 Metodologia de CASTRO (1994) 49

3.2.2.1 Princípios Gerais 49

3.2.2.2 Definição dos parâmetros 51

3.2.3 Modificações à metodologia de CASTRO – Proposta de LOPES (1998)

55

3.2.3.1 Preliminares 55

3.2.3.2 Considerações sobre o Cálculo do grau de deterioração de um

elemento ( Gde )

56

3.2.3.3 Proposição para o cálculo do grau de deterioração do elemento 59

3.2.4 Proposta de SILVA para previsão da vida útil de estruturas de

concreto (1998)

61

3.2.5 Proposta de ANDRADE para previsão da vida útil de estruturas de

concreto armado (2000)

65

4. APRESENTAÇÃO DOS DADOS COLETADOS 69

4.1 INTRODUÇÃO 69

4.2 DADOS COLETADOS E COMENTÁRIOS 74

4.2.1 CRO / 1 – Rio de Janeiro – RJ 74

4.2.1.1 Policlínica Militar de Niterói 74

4.2.1.2 - Pavilhão de Idiomas – Centro de Estudos de Pessoal 75

4.2.1.3 Pavilhão Garagem (Cia Log Sup) - 25º Batalhão Logístico 76

4.2.2 CRO / 2 - São Paulo – SP 77

4.2.2.1 Hospital Geral de São Paulo 77

4.2.3 CRO / 3 – Porto Alegre – RS 78

4.2.3.1 QGI – Subsolo 78

4.2.3.2 Garagem de Viaturas Civis 78

4.2.3.3 Garagem de Viaturas Militares 79

4.2.3.4 Garagem PNR 29º GAC AP 80

4.2.3.5 Reservatório Elevado do 3º Batalhão de Suprimentos 80

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4.2.4 SRO / 4 – Belo Horizonte – MG 81

4.2.4.1 Edifício Sargento Max Wolf 81

4.2.4.2 Edifício de Oficiais Superiores 82

4.2.4.3 PNR Sub Tenentes / Sargentos 82

4.2.5 CRO / 5 – Curitiba – PR 83

4.2.5.1 Pavilhão Companhia de Comando e Apoio do 5º BLog 83

4.2.5.2 Pavilhão Companhia Logística de Saúde do 5º BLog 84

4.2.5.3 Pavilhão Comando do Pq R Mnt / 5 84

4.2.5.4 Pavilhão CCS do Pq R Mnt /5 85

4.2.5.5 Pavilhão Companhia de Manutenção do Pq R Mnt / 5 86

4.2.5.6 Pavilhão Oficina 02 do Pq R Mnt / 5 87

4.2.5.7 Pavilhão Oficina 03 do Pq R Mnt / 5 87

4.2.5.8 Pavilhão Oficina 04 – Ponte Rolante do Pq R Mnt / 5 88

4.2.5.9 Caixa D’água Elevada do Pq R Mnt / 5 89

4.2.6 SRO / 6 – Salvador – BA 90

4.2.6.1 Edifício Marechal Rondon – Vila Militar do Matatu 90

4.2.7 CRO / 7 – Recife - PE 91

4.2.7.1 Edifício Miguel de Cervantes 91

4.2.8 CRO / 8 – Belém – PA 92

4.2.8.1 Pavilhão Escalão Logístico da 8a Região Militar 92

4.2.9 CRO / 9 – Campo Grande – MS 93

4.2.9.1 Pavilhão Auditoria Militar da 9a Região Militar 94

4.2.9.2 Caixa D’água Elevada do 9o Batalhão de Suprimentos 94

4.2.9.3 Garagem do Edifício JAP – Subsolo 95

4.2.9.4 Pavilhão Garagem da 14a Companhia de Comunicações Mecanizada 96

4.2.9.5 Castelo D’água do Comando da 9a Região Militar 96

4.2.10 SRO / 10 – Fortaleza – CE 97

4.2.10 Pavilhão Comando da 10a Companhia de Guardas 97

4.2.11 CRO / 11 – Brasília – DF 98

4.2.11.1 Edifício do Bloco A da SQS 209 98

4.2.11.2 Edifício do Bloco K da SQS 209 99

4.2.11.3 Edifício do Bloco C da SQN 303 100

4.2.11.4 Edifício do Bloco A da SQN 305 101

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4.2.11.5 Edifício do Bloco B da SQN 305 101

4.2.11.6 Edifício do Bloco A da SQN 306 (1a Avaliação) 102

4.2.11.7 Edifício do Bloco A da SQN 306 (2a Avaliação) 103

4.2.11.8 Pavilhão Divisão de Ensino do Colégio Militar de Brasília 104

4.2.11.9 Pavilhão da 2a Companhia do Batalhão de Polícia do Exército de

Brasília

105

4.2.12 CRO / 12 – Manaus – AM 105

4.2.12.1 Pavilhão Anexo ao Comando da 12a Região Militar 105

4.2.12.2 4.2.12.2 – Pavilhão Comando da CRO / 12 106

4.3 CONSIDERACÕES FINAIS 107

5 SISTEMATIZAÇÃO DOS DADOS COLETADOS E

PROPOSTAS

109

5.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS 109

5.2 SISTEMATIZAÇÃO DOS DADOS 109

5.2.1 Caracterização das edificações 109

5.2.2 Danos identificados 111

5.3 PROPOSTAS DE ALTERAÇÃO NA METODOLOGIA DE

AVALIAÇÃO

115

5.3.1 Conceituação das manifestações de dano - Planilhas 115

5.3.2 Fórmula para cálculo do grau de deterioração de um elemento ( Gde ) 116

5.3.3 Fórmula para o cálculo do grau de deterioração de uma família (Gdf ) 117

5.3.4 Prazos de intervenção e periodicidade de inspeções 118

5.3.5 Exemplo de aplicação da nova formulação 119

5.3.6 Propostas para manutenção para as edificações 124

6 CONCLUSÕES 125

6.1 APRESENTAÇÃO 125

6.2 SITUAÇÃO DO ESTOQUE PESQUISADO 126

6.3 ALTERAÇÕES PROPOSTAS À METODOLOGIA 122

6.4 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS 128

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 131

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ANEXOS

Apêndice A – Caderno de Inspeção para estruturas de concreto 135

Apêndice B – Relatórios de Avaliação 165

B.1 – Relatório de avaliação da CRO/1 (Rio de Janeiro-RJ) 167

B.2 – Relatório de avaliação da CRO/2 (São Paulo-SP) 175

B.3 – Relatório de avaliação da CRO/3 (Porto Alegre-RS) 179

B.4 – Relatório de avaliação da SRO/4 (Belo Horizonte-MG) 191

B.5 – Relatório de avaliação da CRO/5 (Curitiba-PR) 199

B.6 – Relatório de avaliação da SRO/6 (Salvador-BA) 221

B.7 – Relatório de avaliação da CRO/7 (Recife-PE) 227

B.8 – Relatório de avaliação da CRO/8 (Belém-PA) 241

B.9 – Relatório de avaliação da CRO/9 (Campo Grande-MS) 245

B.10 – Relatório de avaliação da CRO/10 (Fortaleza-CE) 257

B.11– Relatório de avaliação da CRO/11 (Brasília-DF) 261

B.12 – Relatório de avaliação da CRO/12 (Manaus-AM) 287

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ÍNDICE DE FIGURAS

Figura Página

2.1 Relação entre os conceitos de durabilidade do concreto e o

desempenho das estruturas

6

2.2 Fases do desempenho de uma estrutura durante a sua vida útil 11

2.3 Modelo de vida útil de Tuutti (1982) 12

2.4 Conceituação de vida útil das estruturas de concreto tomando-se por

referência o fenômeno de corrosão das armaduras

13

2.5 Lei dos cinco (Sitter,1983) 15

2.6 Círculo da qualidade para a construção civil (CEB-Boletim no 183,

1989)

17

2.7 Efeitos da manutenção na vida útil de uma edificação 30

3.1 Fluxograma para avaliação quantitativa da estrutura ( Castro, 1994 –

modificado)

50

3.2 Grau do dano (D) x Fator de intensidade do dano (Fi) - Castro,1994). 53

3.3 Gráfico de probabilidade-tempo para a fissuração por corrosão e

esgotamento por flexão (Silva, 1998)

63

3.4 Níveis de modelagem segundo o CEB (1997) 66

3.5 Fatores determinantes no período de iniciação do processo corrosivo 68

4.1 Localização dos Órgãos de execução de obras 70

5.1 Distribuição numérica das edificações pelas regiões do Brasil 109

5.2 Idades das edificações pesquisadas 110

5.3 Distribuição numérica das edificações de acordo com o uso 110

5.4 Manifestações de danos nas edificações pesquisadas 111

5.5 Percentuais de edificações segundo os fatores de intensidade dos

danos - Região Norte

112

5.6 Manifestações de danos nas edificações da Região Nordeste 112

5.7 Manifestações de danos nas edificações da Região Centro-Oeste 113

5.8 Manifestações de danos nas edificações da Região Sudeste 113

5.9 Manifestações de danos nas edificações da Região Sul 114

5.10 Manifestações de danos nas 40 edificações do Brasil 114

5.11 Defeitos em edificações (Albigés, 1978) 118

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ÍNDICE DE TABELAS

Tabela Página

2.1 Evolução do consumo de cimento, a nível mundial 4

2.2 Correspondência entre classe de agressividade e qualidade do concreto (Tabela 3 da NB-1/2001 )

23

2.3 Correspondência entre classe de agressividade ambiental e cobrimento nominal (Tabela 4 da NB-1/2001)

24

2.4 Proposta de intervalos para inspeções (em anos), da FIP (1988) 34

2.5 Proposta de intervalos para inspeções 34

2.6 Classes de agressividade ambiental (Tabela 1 da NB-1/2001) 35

2.7 Classes de agressividade ambiental em função das condições de exposição (Tabela 2 da NB-1/2001)

36

2.8 Causas e defeitos em edificações (Carmona & Marega, 1988) 38 2.9 Causas de manifestações patológicas na Região Amazônica (Aranha,

1994)

38 2.10 Manifestações patológicas na Região Centro-Oeste (Nince &

Clímaco, 1996)

40 2.11 Causas das manifestações de danos na Região Centro-Oeste 40

2.12 Problemas devido ao projeto estrutural e à execução, na Região Centro-Oeste

42

2.13 Causas das manifestações patológicas no Estado de Pernambuco 43

2.14 Manifestações patológicas: concreto no estado fresco 44 2.14 Manifestações patológicas: concreto no estado endurecido 44 2.16 Causas das manifestações de danos em estruturas de concreto no

Brasil.

45 3.1 Classificação dos níveis de deterioração do elemento 55

3.2 Classificação dos níveis de deterioração da estrutura 56

3.3 Exemplos de cálculo do Grau de deterioração de um elemento (Gde) 58

3.4 Freqüência dos fatores de ponderação (FP) e grau dos possíveis danos 60

3.5 Exemplos de cálculo do Grau de deterioração de um elemento (Gde) 61

3.6 Características da formulação proposta por Lopes (1998) – modificado 62

5.1 Classificação dos níveis de deterioração do elemento 118

5.2 Classificação dos níveis de deterioração da estrutura 119

5.3 Prazos máximos de intervenção em função dos níveis de deterioração dos elementos ou da estrutura

119

5.4 Planilha dos elementos da família Viga 120

5.5 Planilha dos elementos da família Pilar 120

5.6 Planilha dos elementos da família Laje 121

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5.7 Planilha dos elementos da família Escadas/Rampas 121

5.8 Planilha dos elementos da família Reservatórios 122

5.9 Planilha dos elementos da família Cortinas 122

5.10 Planilha dos elementos da família Juntas de dilatação 123

5.11 Grau de deterioração da estrutura 123

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LISTA DE SÍMBOLOS

Símbolo Significado

Fp fator de ponderação do dano

Fi fator de intensidade do dano

D grau do dano

m número de danos detectados no elemento

Gde grau de deterioração do elemento

Gdf grau de deterioração de uma família de elementos

n número de elementos componentes da família com Gde≥15

Fr fator de relevância estrutural

Gd grau de deterioração da estrutura

k número de famílias de elementos presentes na edificação

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CAPÍTULO 1

INTRODUÇÃO

1.1 – CONSIDERAÇÕES INICIAIS As estruturas de concreto armado mesmo as bem projetadas, bem executadas e com a

utilização de materiais corretamente especificados, necessitam de manutenção preventiva para

atingir a vida útil prevista, garantida por uma durabilidade com um desempenho acima de um

limite mínimo aceitável.

Considerando que o Programa de Pós-Graduação em Estruturas e Construção Civil (PECC),

do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade de Brasília, desenvolveu

e vem aperfeiçoando uma metodologia para manutenção de estruturas de concreto (Castro,

1994; Lopes, 1998), que o Exército Brasileiro dispõe de um considerável estoque de

edificações, dos mais variados tipos, espalhado por todo o território nacional e, ainda, em

vista da experiência prévia do autor da presente dissertação com obras militares surgiu a

motivação para este projeto de pesquisa. Por interesse mútuo, foi estabelecida uma

cooperação entre a Universidade de Brasília e o Exército Brasileiro, para aplicar a citada

metodologia.

1.2 – OBJETIVOS

O objetivo principal do presente trabalho é avaliar quantitativamente o grau de deterioração

de estruturas de edificações do Exército Brasileiro, utilizando a metodologia desenvolvida por

Castro (1994) e Lopes (1998).

Os objetivos secundários desta pesquisa foram:

-Sistematização dos levantamentos, propiciando um quadro geral da situação das 40 estruturas

inspecionadas.

-Proposta de alterações da metodologia, com a finalidade de se obter melhor reprodução de

resultados, com sua aplicação por técnicos de diferentes níveis de habilidade.

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1.3 – DESCRIÇÃO DA DISSERTAÇÃO O Capítulo 2 apresenta considerações gerais e uma conceituação sobre durabilidade,

desempenho e vida útil das estruturas de concreto; uma análise sobre os processos

deterioração e ataques em estruturas de concreto; disposições da NB1/2001 (ABNT, 2001)

referentes à durabilidade das estruturas; requisitos para durabilidade nas etapas de produção

de edificações: planejamento/projeto, execução, materiais, utilização e manutenção, meio

ambiente; e a apresentação e análise de quatro pesquisas, realizadas no Brasil, com o

levantamento de manifestações patológicas em estruturas e suas causas.

O Capítulo 3 apresenta as metodologias de avaliação quantitativa de estruturas de concreto de

Klein (1991), Castro (1994), Lopes (1998), Silva (1998) e Andrade (2000).

No Capítulo 4, é feita a apresentação e a análise dos dados da aplicação da metodologia de

Castro (1994), em 40 edificações do Exército Brasileiro, realizada pelos engenheiros dos 12

órgãos de execução de obras militares.

O Capítulo 5 apresenta a sistematização dos dados coletados e propostas de alteração da

metodologia, com base na aplicação da mesma em sua forma original, proposta por Castro

(1994).

O Capítulo 6 apresenta as conclusões da pesquisa e sugestões para trabalhos futuros.

O Apêndice A contem o Roteiro de Inspeção para estruturas de concreto, parte integrante da

metodologia, com as alterações propostas, de acordo com o Capítulo 5.

Os Apêndices B.1 a B.12 trazem os relatórios de aplicação da metodologia na área de atuação

de cada um dos 12 órgãos de execução de obras militares.

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CAPÍTULO 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE A DURABILIDADE DE ESTRUTURAS DE

CONCRETO

2.1 - INTRODUÇÃO O concreto, graças as suas características de versatilidade, economia, durabilidade e

resistência, obteve em menos de um século, como material estrutural, o domínio absoluto do

mercado mundial. Com a utilização do concreto tem sido construída a maior parte das obras

de infra-estrutura dos países, bem como as edificações residenciais, comerciais e industriais.

As estatísticas demonstram que o consumo (mundial) médio de cimento, per capita, tem

aumentado progressivamente, atingindo na década passada, cerca de 210 kg/hab/ano, quase

quatro vezes o consumo dos anos 50, conforme exposto na Tabela 2.1.

Tabela 2.1 – Evolução do consumo de cimento (Helene, 1999)

Ano / década 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 Kg/hab/ano 19 38 40 55 104 158 203 210

As estruturas de concreto eram tidas, até pouco tempo, como imunes à deterioração. Eram

consideradas como de grande durabilidade e com a manutenção e conservação praticamente

nulas (Süssekind, 1980). Havia, também o entendimento de que as atividades de manutenção

das construções civis eram bastante reduzidas, e em particular, no caso de estruturas de

concreto, essas atividades eram quase sempre inexistentes (Fusco, 1976). As estruturas eram

imaginadas e projetadas para satisfazerem às condições de segurança e estabilidade diante das

solicitações mecânicas que agiam nas mesmas. A durabilidade e o desempenho que as

estruturas deveriam apresentar durante a sua vida útil não eram consideradas, pois se

imaginava que o concreto armado conservava as suas propriedades físicas, químicas e

mecânicas praticamente inalteradas ao longo do tempo.

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No entanto, o aparecimento de um significativo percentual de estruturas de concreto

apresentando deterioração prematura tem motivado instituições e pesquisadores para o estudo

de temas ligados à durabilidade, vida útil e manutenção de estruturas de concreto (FIP, 1988;

RILEM, 1991; Clímaco e Nepomuceno, 1994). Um processo de degradação ocorre quando há

uma transformação dos materiais ao interagirem com o meio ambiente, isto é, existe uma

estreita dependência entre a estrutura e o meio ambiente onde ela está inserida, e mais ainda, o

micro-clima, formado nas proximidades das edificações, é o fator mais importante a ser

considerado na avaliação da durabilidade (CEB, 1992, citado por Andrade, 1997).

No início dos anos 50, o termo médico “patologia” passou a ser aplicado também às

construções civis, e se deve fundamentalmente ao grande número de defeitos construtivos na

época, que levou ao grande desenvolvimento do seu estudo, ao término da II Guerra Mundial.

Naqueles anos, a necessidade imperiosa de se reconstruir industrias, residências, infra-

estrutura viária, ferroviária e de portos, em toda Europa, fez com que se construísse com

grande rapidez, com materiais de escassa garantia e poucas especificações, com deficiente

controle de qualidade, e, em muitas ocasiões, com o grande desejo especulativo, que estará

sempre competindo com a qualidade (Cánovas, 1999).

No último quarto do século XX, graças ao empenho de significativa parcela da comunidade

técnico científica mundial nas pesquisas, houve um acréscimo considerável nos

conhecimentos sobre os mecanismos de deterioração e os parâmetros que os influenciam

(Schiessl, 1996). Surgiram, também, considerações interessantes e inquietantes, como as de

Luigi (1999) e de Souza Coutinho (1997), descritas a seguir.

Segundo o arquiteto italiano Margani Luigi, para os seres animados ou inanimados a maior

patologia é a idade (exceto os casos de má formação). Assim é para a Arquitetura. Mas

incrivelmente algumas edificações têm centenas, milhares de anos. As pirâmides do Egito têm

4500 anos, os templos egípcios 3500 anos, o Partenon 1500 anos: porém são apenas ruínas.

Há duas construções que são campeãs de longevidade e que se destacam pela sua beleza: o

Panteon, em Roma, com quase 2000 anos, e a igreja de S. Sofia, em Istambul, com 1500 anos.

Estas marcas são inatingíveis pelos materiais da nova época: o ferro e o concreto armado,

orgulho do começo do começo do século XX, vivem (mal!) não mais que 50-70 anos.

Considera que houve uma expansão sem controle do uso do concreto e, muitas vezes, feito de

modo impróprio, resultando nas manifestações patológicas que hoje vemos. (Luigi,1999).

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De acordo com o pesquisador português Souza Coutinho, o concreto utilizado como material

de construção veio imprimir um novo rumo à construção no século XX: “Assim como a

natureza do material utilizado pelo homem marca uma época da História da Civilização – a

pedra, o bronze, o ferro – o betão e o betão armado marcam a sua presença no século XX”.

Porém, a seguir, faz uma previsão sombria: “Mas até quando? Infelizmente tudo leva a crer

que a sua duração será efêmera. A elevada alcalinidade, e a enorme energia interna resultante,

torna-o um material instável. Se olharmos para todos os materiais de construção que o homem

tem certamente utilizado desde que existe, apenas elementos de construção de rocha chegaram

em grande profusão aos nossos dias – pois a rocha é um material estável, nem ácido, nem

alcalino, formado muito antes do aparecimento do homem. Raros pedaços de betão nos

chegaram dos romanos. É certo que o cimento hidratado tende a baixar a sua alcalinidade pela

ação do anidrido carbônico que se combina com o hidróxido de cálcio e outros componentes

do cimento hidratado. Mas a resistência desta combinação é fraca, e, provocando o

abaixamento da alcalinidade, não restam possibilidades para a conservação do aço das

armaduras. Tudo isto faz com que o betão, e especialmente o betão armado, seja um material

muito vulnerável e pouco estável; a sua duração não será provavelmente muito longa”

(Coutinho, 1997).

2.2 – GENERALIDADES SOBRE A DURABILIDADE E VIDA ÚTI L A relação entre a durabilidade e os aspectos do desempenho da estrutura podem ser vistos na

Figura 2.1. Para a avaliação da durabilidade das estruturas de concreto armado, é fundamental

o conhecimento da natureza e da distribuição dos poros existentes, devido a sua influência nos

mecanismos de transporte de substâncias agressivas no concreto. A velocidade dos processos

depende principalmente das condições do micro-clima nas proximidades da superfície do

concreto, da interação do sistema de poros com o micro-clima e das reações das substâncias

que penetram nos poros, com certos componentes da matriz; a resistência à deterioração, em

um ambiente específico, é influenciada pela composição do concreto, especialmente o tipo de

cimento e a relação água/cimento (Schiessl, 1996).

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DURABILIDADE

Figura 2.1 – Relação entre os conceitos de durabilidade do concreto e o desempenho das

estruturas (GEHO-CEB,1993, citado por Silva,1998)

Pela análise da Figura 2.1 verifica-se a grande quantidade de fatores que afetam a

durabilidade e desempenho das estruturas. Os diversos tipos de manifestações patológicas

dificilmente apresentam uma única causa, sendo resultados da atuação simultânea de diversos

Natureza e distribuição dos poros

Mecanismos de Transporte

Cálculo

Forma

Detalhamento

Materiais

Concreto

Armadura

Execução

Mão de obra

Cura

Umidade

Temperatura

Deterioração do concreto Deterioração das armaduras

Corrosão Químico e Biológico Físico

Condições Superficiais

Aspecto

Resistência Rigidez

Segurança Funcionalidade

DESEMPENHO

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fatores que promovem a degradação e, assim sendo, verifica-se a enorme dificuldade de se

determinar a durabilidade de uma estrutura. A respeito, Somerville (1987), faz algumas

considerações:

• Não existe uma condição isolada chamada durabilidade, mas um conjunto de ações que

deveria merecer atenção compatível ao rigor dedicado ao projeto, quanto à resistência,

rigidez, estabilidade e funcionalidade.

• Enfatiza a importância do planejamento, onde, na elaboração do projeto, deve ser

considerada a totalidade dos problemas que envolvem a estrutura, com o objetivo de

garantir a sua estabilidade e durabilidade.

• Existe uma preocupação em se fazer uma estrutura ”mais durável”. No entanto, tal

conceito é eminentemente qualitativo, pois a durabilidade de uma estrutura está

intimamente relacionada com a vida útil que é desejada, que por sua vez varia de acordo

com uma série de fatores que, até o presente, ainda não estão bem definidos.

• Ao se especificar a vida útil de uma estrutura em 50 ou 100 anos, tem-se que ter em mente

que tal número deve ser traduzido nos fatores que têm influência no desempenho da

estrutura – tecnológicos, de projeto, construção, manutenção, ambientais e de

carregamento. O conhecimento de tais fatores, bem como a sua atuação simultânea, não

está perfeitamente explicado até o presente, tornando extremamente difícil a tarefa de se

projetar estruturas para que atinjam níveis mais elevados de durabilidade.

Existem diversos tipos de classificação para os ataques que o concreto pode sofrer, e diferem,

exclusivamente na metodologia usada: a) pelo tipo de reação; b) pelos efeitos produzidos; c)

pelos tipos de agentes agressivos, etc...(Alonso & Andrade, 1992). Na Figura 2.1, é utilizada a

classificação em função do tipo de agente agressivo, ou seja, físicos, químicos e biológicos.

Os processos físicos considerados importantes são a fissuração, os ciclos gelo-degelo e a

erosão. Em relação aos ataques químicos, o ataque por ácidos, por sulfatos e por álcalis são os

que produzem mais danos no concreto. Nos processos biológicos, mais raros que os

anteriores, o concreto pode ser danificado por bactérias, algas e liquens (Regourd, 1983;

Campbell-Allen e Roper, 1991, citados por Silva,1998) ou pela ação da vegetação situada

sobre as estruturas.

Além da corrosão das armaduras, Rostam (1991) considera que dentre todos os processos de

deterioração das estruturas de concreto só existem três mecanismos realmente importantes: as

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reações álcali-sílica, os ataques químicos e os danos pelos ciclos gelo-degelo. Esta

consideração é reforçada pela quantidade de casos relatados nos congressos de durabilidade e

nas investigações realizadas. O ACI (1991), citado por Silva (1998), trata de cinco

mecanismos: a abrasão é acrescentada aos já considerados por Rostam (1991). Deve-se

lembrar, que em realidade, a deterioração ocorre como resultado de uma combinação de

diferentes tipos de ataque.

A NB-1/2001 (Texto conclusivo do Projeto de Revisão da NBR 6118 - ABNT, 2001),

relaciona os mecanismos de envelhecimento e deterioração que devem ser considerados ao se

projetar uma estrutura:

• Relativos ao concreto:

a) lixiviação: por ação de águas puras, carbônicas agressivas ou ácidas que dissolvem e

carreiam os compostos hidratados da pasta de cimento;

b) expansão por ação de águas e solos que contenham ou estejam contaminados com

sulfatos: dando origem a reações expansivas e deletérias com a pasta de cimento

hidratado;

c) expansão por ação das reações entre os álcalis do cimento e certos agregados reativos;

d) reações deletérias superficiais de certos agregados decorrentes de transformações de

produtos ferruginosos presentes na sua constituição mineralógica.

• Relativos à armadura:

a) despassivação por carbonatação, ou seja, por ação do gás carbônico da atmosfera;

b) despassivação por elevado teor de íon cloro (cloreto).

• Mecanismos de deterioração da estrutura propriamente dita

São todos aqueles relacionados às ações mecânicas, movimentações de origem térmica,

impactos, ações cíclicas, retração, fluência e relaxação.

2.3 – CONCEITOS DE DURABILIDADE E VIDA ÚTIL

Conforme se apresenta, a seguir, as propostas diversas de definições de durabilidade e vida

útil de estruturas de concreto são muito semelhantes.De acordo com o Comitê 201 do ACI

(1991), a durabilidade do concreto de cimento Portland é definida como a sua capacidade de

resistir à ação das intempéries, ataques químicos, abrasão ou qualquer outro processo de

deterioração; isto é, o concreto durável conservará a sua forma original, qualidade e

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capacidade de utilização quando exposto ao seu meio ambiente (citado por Mehta e Monteiro,

1994).

A Seção 8 do CEB-FIP MC-90, apresenta uma das definições de durabilidade mais aceitas:

“As estruturas de concreto devem ser projetadas, construídas e operadas de forma tal que, sob

as condições ambientais esperadas, elas mantenham sua segurança, funcionalidade e

aparência aceitável durante um período de tempo, implícito ou explícito, sem requerer altos

custos imprevistos para manutenção e reparo”.

A NB-1/2001 (ABNT, 2001), apresenta, na Seção 6, uma definição de durabilidade: As

estruturas de concreto devem ser projetadas e construídas de modo que sob as condições

ambientais previstas na época do projeto e quando utilizadas conforme preconizado em

projeto conservem suas segurança, estabilidade e aptidão em serviço durante o período

correspondente à sua vida útil.

Com referência à vida útil, uma das definições mais aceitas é da ASTM E 632-82 (1988)*,

segundo a qual vida útil é o “período de tempo após a construção, durante o qual todas as

propriedades essenciais alcançam ou superam o valor mínimo aceitável, com manutenção de

rotina”. Segundo Fagerlund (1983)*, a vida útil é a quantificação da durabilidade, que

considera somente como uma qualidade da estrutura. Um conceito relacionado é o de vida útil

residual, o tempo de vida que resta a partir da inspeção de acordo com uma previsão de vida

útil ( Muller, 1985; Helene,1993; Andrade e Alonso, 1996)*; (*todos citados por Silva,1998).

Admite-se que um material atingiu o fim da sua vida útil quando as suas propriedades sob

dadas condições de uso, deterioraram-se a um tal ponto, que a continuação do uso deste

material é considerada insegura ou antieconômica ( Mehta e Monteiro,1994).

Segundo Vesikari (1988)*, os requisitos que limitam a vida útil podem ser técnicos,

funcionais ou econômicos. Os requisitos técnicos são todos aqueles não relacionados com o

uso da estrutura. Os funcionais se referem a capacidade de uma estrutura para cumprir com o

conjunto principal de funções para o qual foi projetada, tais como resistir às diversas ações.

De forma genérica, Muller (1985)* propõe para efeito deste requisito que a vida útil está

definida pelo estado limite de dano. Este estado limite é função de um dano total ou de um

dano aceitável. Este dano aceitável tem dois limites: um de utilização e o outro de capacidade

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resistente. Os requisitos econômicos são relativos ao custo da manutenção necessária para que

a estrutura permaneça em uso. De acordo com Muller (1985)*, este é o estado limite de

obsolescência definido de forma subjetiva (* todos citados por Silva, 1998).

A NB-1/2001, assim define vida útil: “Por vida útil de projeto, entende-se o período de tempo

durante o qual se mantêm as características das estruturas de concreto sem exigir, em relação

às prescrições de manutenção previstas em 7.8, medidas extras de manutenção e reparo, isto é,

é após esse período que começa a efetiva deterioração da estrutura, com o aparecimento de

sinais visíveis como: produtos de corrosão da armadura, desagregação do concreto, fissuras,

etc.” O item 7.8, referido, estabelece que o conjunto de projetos relativos a uma obra deve

orientar-se sob uma estratégia explícita, que facilite procedimentos de inspeção e manutenção

preventiva da construção, e que deve ser produzido um manual de utilização, inspeção e

manutenção, a ser fornecido aos usuários.

A Norma Brasileira, a exemplo do CEB-FIP MC 90, pressupõe uma vida útil de, no mínimo, 50

anos. Prevê, ainda, que o conceito de vida útil aplica-se à estrutura como um todo ou às suas

partes. Dessa forma, determinadas partes das estruturas podem merecer consideração especial

com valor de vida útil diferente do todo.

A durabilidade de uma estrutura pode ser representada pelo binômio desempenho/tempo, de

acordo com a Figura 2.2, extraída do CEB (1992) e de Helene (1992). No momento de se

projetar uma estrutura, já se deve ter uma definição tanto da vida útil exigida para a mesma –

que é função das características do material, do meio ambiente e das condições de utilização –

quanto dos critérios de desempenho especificados para esse período. Tais critérios podem ser

resumidos a um valor mínimo aceitável de desempenho.

Quando a estrutura começa a perder a sua funcionalidade, face algum tipo de deterioração, pode

haver a necessidade da realização de reparos ou reforços, dependendo da gravidade do dano.

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Figura 2.2 – Fases do desempenho de uma estrutura durante a sua vida útil (CEB,1992 e Helene, 1992, adaptado por Andrade,1997)

Para a determinação da vida útil, Tuutti(1982) propôs o modelo simplificado mostrado na

Figura 2.3, para corrosão das armaduras. De acordo com o modelo, a degradação se

desenvolveria em duas fases: iniciação e propagação.

O período de iniciação é o tempo que o agente agressivo demora para atravessar o

cobrimento, alcançar a armadura e provocar sua despassivação; a presença de cloretos e a

diminuição da alcalinidade são dois fatores que atuam durante o período de iniciação (fatores

desencadeantes).

O período de propagação é o que compreende uma acumulação progressiva de deterioração,

até que se alcance um nível inaceitável da mesma. Uma vez atingida a armadura, os fatores

que interferem para que o período de propagação seja mais ou menos rápido são o conteúdo

de umidade e oxigênio (fatores acelerantes) que rodeiam a armadura (Andrade,1992).

Des

empe

nho

Manutenção Pequenos reparos

Grandes reparos Reforços Custo de

correção

Desempenho Mínimo

Desempenho da estrutura

Tempo

Vida Útil

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Grau máximo aceitável de corrosão UR T

O2 CO2, Cl- Iniciação Propagação Vida útil ou Tempo antes da reparação

Figura 2.3 – Modelo de vida útil de Tuutti (1982), relacionada com a corrosão de armaduras

Segundo Andrade (1992), o modelo de Tuutti é puramente qualitativo, sendo porém bastante

usado e citado na literatura especializada devido a sua simplicidade descritiva.O modelo pode ser

estendido, de modo genérico, à evolução com o tempo da deterioração das estruturas, o que é

feito pelo CEB-FIP MC-90 inclusive, no seu capítulo “Durabilidade”. Essa extensão foi adotada

também na metodologia de avaliação estrutural proposta por Castro (1994), utilizada no presente

trabalho.

Baseado no modelo de Tuutii (1982), Helene (1993) distingue vários conceitos de vida útil.

Essa abordagem de Helene consta do anexo de comentários do Projeto de Revisão da NBR

6118:2000 (NB-1) – Texto de Discussão, de onde foram extraídas, a Figura 2.4 e as

considerações a seguir (ABNT, 2000):

A vida útil pode ser entendida como o período de tempo durante o qual a estrutura é capaz de

desempenhar bem as funções para as quais foi projetada. Pode-se distinguir pelo menos três

Gra

u de

cor

rosã

o

Tempo

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situações e suas correspondentes vidas úteis, apresentadas na Figura 2.4. O modelo contempla

o fenômeno da corrosão de armaduras, por ser o mais freqüente, o mais importante e mais

conhecido cientificamente, podendo ainda, conforme mencionado, ser estendido a outros

mecanismos de deterioração.

D

esem

penh

o

despassivação

mínimo de projeto

manchas

fissuras destacamentos

mínimo de serviço

redução de seção

perda de aderência

Mínimo de ruptura

vida útil de projeto (a) tempo

vida útil de serviço 1 (b)

vida útil de serviço 2 (b)

vida útil última ou total (c)

vida útil residual (d)

vida útil residual (d)

Figura 2.4 – Conceituação de vida útil das estruturas de concreto tomando-se por referência o

fenômeno de corrosão das armaduras (Helene, 1993).

A partir da Figura 2.4 podem ser definidas as seguintes vidas úteis:

a) período de tempo que vai até a despassivação da armadura, normalmente denominado

período de iniciação, ao qual pode-se associar a chamada vida útil de projeto. Corresponde

ao período de tempo necessário para que a frente de carbonatação ou a frente de cloretos

atinja a armadura. O fato de a região carbonatada ou de um certo nível de cloretos atingir

a armadura e teoricamente despassivá-la, não significa que necessariamente a partir desse

momento haverá corrosão importante, embora usualmente isso ocorra. Esse período de

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tempo, no entanto, é o período que se recomenda seja adotado no projeto da estrutura, a

favor da segurança.

b) período de tempo que vai até o momento em que aparecem manchas na superfície do

concreto, ou ocorrem fissuras no concreto de cobrimento, ou ainda quando há o

destacamento do concreto de cobrimento. A esse período de tempo associa-se a chamada

vida útil de serviço ou de utilização. É muito variável, pois, em certos casos é inadmissível

que uma estrutura de concreto apresente manchas de corrosão ou fissuras. Em outros casos,

somente o início da queda de pedaços de concreto, colocando em risco a integridade de

pessoas e bens, pode definir o momento a partir do qual deve-se considerar terminada a vida

útil de serviço.

c) período de tempo que vai até a ruptura ou colapso parcial ou total da estrutura, ao qual se

se associa a chamada vida útil última ou total. Corresponde ao período de tempo no qual

há uma redução significativa da seção resistente da armadura ou uma perda importante da

aderência armadura/concreto, acarretando o colapso parcial ou total da estrutura.

d) nessa modelagem foi introduzido ainda o conceito de vida útil residual, que corresponde ao

período de tempo em que a estrutura ainda será capaz de desempenhar suas funções, contado

nesse caso a partir da data, qualquer, de uma vistoria. Essa vistoria e o correspondente

diagnóstico podem ser efetuados a qualquer instante da vida em uso da estrutura. O prazo

final, nesse caso, tanto pode ser o limite de projeto, o limite das condições de serviço quanto

o limite de ruptura, dando origem a três tipos de “vida útil residual”; uma mais curta contada

até a despassivação da armadura, outra até o aparecimento de manchas, fissuras ou

destacamento do concreto e outra longa contada até a perda significativa da capacidade

resistente do componente estrutural ou seu eventual colapso.

É importante salientar que os custos de intervenção na estrutura para atingir um certo nível de

durabilidade e proteção, crescem com o tempo de espera para se fazer essa intervenção. A título

de estimativa, W. Sitter (1983) propôs a “Lei dos Cinco”, ilustrada pela Figura 2.5, que, de forma

aproximada, estabelece parâmetros para a repercussão econômica de todos os custos envolvidos

nas diversas fases que podem ser previstas durante a vida útil de uma estrutura. O autor esclarece

que os valores (em dólar) não devem ser considerados como absolutos, pois têm caráter

meramente indicativo.

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Custos Deterioração

A B C D Vida útil

Figura 2.5 – Lei dos cinco (Sitter, 1983 - modificado)

A vida útil de uma estrutura pode ser dividida em quatro fases, conforme o grau de

deterioração:

Fase A: Projeto e construção;

Fase B: Início do processo de deterioração;

Fase C: Início da propagação dos danos;

Fase D: Estado avançado da propagação, com deterioração generalizada ocorrendo.

Portanto, uma estrutura bem projetada e executada e com manutenção preventiva adequada

não deverá passar da fase B. Segundo a proposição de Sitter, os custos envolvidos nas quatro

fases cresceriam numa progressão geométrica de razão cinco, ou seja :

Fase A: Práticas adequadas de projeto e execução: US$ 1.0 / m2

Fase B: Manutenção preventiva: US$ 5.0 / m2

Fase C: Manutenção corretiva ou reparo: US$ 25.0 / m2

Fase D: Recuperação ou reforço: US$ 125.0 / m2

Pode-se concluir que o meio mais efetivo, economicamente, de se assegurar uma vida útil

adequada é, em primeiro lugar, projetar e construir uma boa estrutura e, durante seu uso,

Det

erio

raçã

o

Tempo

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garantir uma manutenção preventiva apropriada. Outro aspecto que deve ser lembrado é que o

dispêndio com projeto e execução na fase A é feito de forma global, de uma só vez, enquanto

na fase B esse dispêndio é diluído ao longo da vida útil da estrutura. As fases indesejáveis C e

D exigem também desembolso global e, o que é pior, muitas vezes em regime de urgência

(Clímaco, 1995).

Pelo exposto, pode-se dizer que entre os pesquisadores que se dedicam ao estudo da

durabilidade, há uma opinião unânime, de que os fatores que predominam na determinação da

mesma são a própria estrutura, em função das medidas que são tomadas durante as etapas de

construção e o meio ambiente, que determina as condições de exposição a que a mesma será

submetida. Nos dois itens a seguir, serão feitas algumas considerações a respeito.

2.4 – REQUISITOS PARA DURABILIDADE NAS ETAPAS DA CO NSTRUÇÃO

2.4.1 – Preliminares

O aumento de pesquisas na área de durabilidade de estruturas mostrou que aspectos

importantes (relativos à durabilidade das estruturas) são tratados de maneira simplista, sendo

desprezados itens que exercem grande influência nos processos de degradação. O processo

global de produção subentende uma avaliação completa das ações a que uma estrutura estará

sujeita, na fase de planejamento/projeto e o emprego de práticas construtivas adequadas

quando da execução.

Segundo o CEB-FIP Código Modelo 90, o processo global de criar estruturas e mantê-las em

condições satisfatórias de utilização requer a cooperação entre as quatro partes envolvidas:

1. Proprietário: definindo demandas presentes e futuras em relação à edificação;

2. Projetistas (engenheiros e arquitetos): preparando especificações de projeto,

propostas de métodos de controle de qualidade e condições de utilização;

3. Construtor: obedecendo na execução às diretrizes de projeto;

4. Usuários: responsáveis, normalmente, pela manutenção da estrutura durante o

período de uso.

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Uma das novidades desse enfoque é a presença do usuário como participante da última etapa

– a de utilização - contribuindo assim para a garantia de desempenho, ou para a durabilidade

da construção. O esquema da Figura 2.6 mostra o chamado círculo de qualidade para a

construção civil (Souza e Ripper, 1999).

Figura 2.6 – Círculo da qualidade para a construção civil (CEB-Boletim no 183, 1989, citado por Souza & Ripper,1999 e Cánovas, 1999)

No anexo A.9, do Projeto de Revisão da NBR 6118: 2000- Texto de Discussão, tem-se as

seguintes considerações, referentes à durabilidade:

Objetivo

Custo da construção

Requisitos funcionais

definidos por Usuário e

proprietário

Características da

Construção

Características do Projeto

Qualidade da construção durante o seu uso

Qualidade dos requisitos necessários

Qualidade do Projeto

Qualidade da execução e dos materiais

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“Projetar para durabilidade implica em desacelerar o processo de deterioração das partes

críticas da estrutura. Isto implica, normalmente, em uma estratégia de múltiplos estágios, os

quais podem, freqüentemente, se basear em barreiras sucessivas que se opõem à deterioração.

O conceito de vida útil conduz a um tratamento integralizado das seguintes fases:

- planejamento;

- projeto;

- construção;

- utilização ou operação; e

-manutenção.

Em conseqüência dessa integração, estão envolvidos na questão da durabilidade todos aqueles

que participam de alguma das fases acima; assim, cada um deles tem uma parcela de

responsabilidade. Não é intenção desta Norma, entretanto, impor obrigações legais a terceiros,

mas, apenas, esclarecer o contexto geral de trabalho em que está inserido o projetista”.

A integração entre os participantes do processo construtivo é fundamental. Os conhecimentos

necessários para obtenção de estruturas duráveis estão disponíveis, mas tais informações não

estão sendo usadas pelas pessoas certas, em virtude da ausência de comunicação entre os

responsáveis pelo processo construtivo (Aïtcin,1994, citado por Andrade, 1997).

A falta de comunicação pode se manifestar também na difusão dos novos conhecimentos.

Segundo o italiano Croce (1999), o setor de edificações aceita as inovações de maneira muito

lenta e isso se aplica também aos conhecimentos científicos e tecnológicos. A quantidade de

danos patológicos e a freqüência com que são verificados erros de projeto, de execução e de

manutenção têm origem em motivos de natureza técnica. Destaca os seguintes aspectos como

preocupantes:

• As aquisições científicas incidem muito lentamente na prática profissional.

• O potencial de qualidade originado do desenvolvimento técnico e tecnológico incide

muito lentamente na qualidade das construções.

• O potencial da experiência acumulada referente à patologia das edificações não reduz a

taxa de erros cometidos por projetistas e construtores; sendo freqüente a reprodução dos

mesmos erros.

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Os procedimentos utilizados nas obras continuam atendendo práticas tradicionais sem

incorporar os avanços tecnológicos e as lições apreendidas do passado, repetindo erros já

superados em outras experiências (Bustillos, 1999).

2.4.2 – Planejamento/Projeto

Nesta etapa são definidos os requisitos de fundamental importância para a durabilidade da

estrutura, como as condições de carregamento e exposição, as características do concreto, a

espessura do cobrimento, etc...

Até poucos anos atrás, os elementos estruturais tinham grande massa e inércia considerável,

as tensões atuantes eram mais baixas, sendo mais resistentes aos processos de degradação.

Com a evolução dos recursos disponíveis para o cálculo estrutural, as estruturas se tornaram

mais esbeltas e, infelizmente, mais sujeitas aos agentes agressivos. Em zonas de alta

agressividade ambiental, a durabilidade do concreto é mais importante que a resistência

mecânica.

Atendendo à tendência de que as estruturas devem ser projetadas baseadas em outros critérios,

que não exclusivamente a resistência mecânica, as normas passaram a prever requisitos com a

finalidade de desempenho e durabilidade. A exemplo do CEB-FIP MC 1990, a NB-1/2001

(ABNT, 2001), prevê, na sua seção 5, os requisitos de qualidade da estrutura, os requisitos de

qualidade do projeto e a avaliação da conformidade do projeto:

Requisitos de qualidade da estrutura:

São os requisitos mínimos de qualidade que devem ser atendidos pela estrutura de concreto,

durante sua construção e ao longo de toda sua vida útil e que são classificados, em três grupos

distintos:

a) capacidade resistente, que consiste basicamente na segurança à ruptura;

b) desempenho em serviço, que consiste na capacidade da estrutura manter-se em condições

plenas de utilização, não devendo apresentar danos como: fissuração, deformações e

vibrações, que comprometam em parte ou totalmente o uso para que foram projetadas ou

deixem dúvidas com relação à sua segurança;

c) durabilidade, que consiste na capacidade da estrutura resistir às influências ambientais

previstas.

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Requisitos de Qualidade do Projeto:

A solução estrutural adotada em projeto deve atender aos requisitos de qualidade

estabelecidos nas normas técnicas, relativos à capacidade resistente, ao desempenho em

serviço e à durabilidade da estrutura. A qualidade da solução adotada deve ainda considerar as

condições arquitetônicas, funcionais, construtivas, estruturais, de integração com os demais

projetos (elétrico, hidráulico, ar condicionado, etc.) e econômicas.

Na documentação do projeto estrutural, além dos desenhos e especificações foi incluída a

memória de cálculo, como elemento fundamental para o controle de qualidade.

A Norma enfatiza a necessidade de discussão e troca de informações entre os elementos da

equipe: ”Com o objetivo de garantir a qualidade da execução de uma obra, com base em um

determinado projeto, medidas preventivas devem ser tomadas desde o início dos trabalhos. Essas

medidas devem englobar a discussão e aprovação das decisões tomadas, a distribuição dessas e

outras informações pelos elementos pertinentes da equipe e a programação coerente das

atividades, respeitando as regras lógicas de precedência.

Avaliação da conformidade do projeto: A sua inclusão na Norma era almejada, com o

objetivo, dentre outros, de serem evitados equívocos que podem resultar em problemas

patológicos ou até, em sérios acidentes.

A avaliação da conformidade do projeto deve ser realizada por profissional designado para

tal, sendo registrada em documento específico que deve acompanhar a documentação do

projeto.

Na avaliação da conformidade, deve ser verificado, paralelamente, se as informações dos

desenhos e especificações são completas, claras, em escalas apropriadas e consistentes (entre

si), com relação:

a) à identificação do documento;

b) às necessidades da administração e do planejamento da obra;

c) às exigências peculiares dos serviços de construção, como execução de fôrmas,

escoramento, concretagem, armação, etc.

A maioria dos defeitos nas estruturas de concreto, originados por erros na fase de

planejamento/projeto, envolve um ou mais dos seguintes problemas (Clímaco, 1990; Souza e

Ripper, 1999):

• Concepção arquitetônica e/ou estrutural inadequadas;

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• Lançamento estrutural inadequado (má definição das ações atuantes ou da combinação

mais desfavorável das mesmas, deficiência no cálculo da estrutura ou na avaliação da

resistência do solo, etc.);

• Falta de compatibilização entre o projeto de estrutura e de arquitetura, bem como com os

demais projetos;

• Especificação inadequada de materiais;

• Detalhamento insuficiente ou errado;

• Detalhes construtivos inexeqüíveis;

• Qualidade do concreto inadequada (alto/baixo consumo de cimento, alta relação a/c, etc...)

• Erros de dimensionamento;

Tendo como objetivo fazer frente à incidência destes problemas, a NB-1/2001, dedica a sua

seção 7 para expor os “Critérios de projeto visando a durabilidade”, de onde foram extraídas

as recomendações que seguem:

Drenagem

Deve ser evitada a presença ou acumulação de água proveniente de chuva ou decorrente de

água de limpeza e lavagem, sobre as superfícies das estruturas de concreto.

As superfícies expostas que necessitam ser horizontais, tais como: coberturas, pátios,

garagens, estacionamentos, e outras, devem ser convenientemente drenadas, com disposição

de ralos e condutores.

Todas as juntas de movimento ou de dilatação, em superfícies sujeitas à ação de água, devem

ser convenientemente seladas, de forma a torná-las estanques à passagem (percolação) de

água.

Todos os topos de platibandas e paredes devem ser protegidos por chapins. Todos os beirais

devem ter pingadeiras e os encontros a diferentes níveis devem ser protegidos por rufos.

Formas arquitetônicas e estruturais

Disposições arquitetônicas ou construtivas que possam reduzir a durabilidade da estrutura

devem ser evitadas.

Deve ser previsto em projeto o acesso para inspeção e manutenção de partes da estrutura com

vida útil inferior ao todo, tais como aparelhos de apoio, caixões, insertos, impermeabilizações

e outros.

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Qualidade do concreto e cobrimento

Atendidas as demais condições estabelecidas nesta seção, a durabilidade das estruturas é

altamente dependente das características do concreto e da espessura e qualidade do concreto

do cobrimento da armadura.

Ensaios comprobatórios de desempenho da durabilidade da estrutura frente ao tipo e nível de

agressividade previsto em projeto devem estabelecer os parâmetros mínimos a serem

atendidos. Na falta destes e devido à existência de uma forte correspondência entre a relação

água/cimento ou água/aglomerante, a resistência à compressão do concreto e sua durabilidade,

permite-se adotar os requisitos mínimos expressos na Tabela 2.2.

Tabela 2.2 – Correspondência entre classe de agressividade e qualidade do concreto (Tabela 3 da NB-1/2001 )

Concreto Tipo Classe de agressividade (ver tabela 1)

I II III IV

Relação água/aglomerante

em massa

CA ≤ 0,65 ≤ 0,60 ≤ 0,55 ≤ 0,45

CP ≤ 0,60 ≤ 0,55 ≤ 0,50 ≤ 0,45

Classe de Concreto

(NBR 8953)

CA ≥20 ≥25 ≥30 ≥40

CP ≥25 ≥30 ≥35 ≥40

NOTAS: CA Componentes e elementos estruturais de concreto armado CP Componentes e elementos estruturais de concreto protendido

Os requisitos das Tabelas 2.2 e 2.3 são válidos para concretos executados com aglomerantes

hidráulicos que atendam às especificações das normas brasileiras em cada caso, de acordo

com a NBR 12654.

Não é permitido o uso de aditivos contendo cloreto na sua composição em estruturas de

concreto armado ou protendido.

A proteção das armaduras ativas externas deve ser garantida pela bainha, completada por

graute, calda de cimento Portland sem adições, ou graxa especialmente formulada para esse

fim.

Atenção especial deve ser dedicada à proteção contra a corrosão das ancoragens das

armaduras ativas.

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Cobrimento

Para atender aos requisitos estabelecidos nessa Norma, o cobrimento mínimo da armadura é o

menor valor que deve ser respeitado ao longo de todo o elemento considerado e que se

constitui num critério de aceitação.

Para garantir o cobrimento mínimo (cmin) o projeto e a execução devem considerar o

cobrimento nominal (cnom), que é o cobrimento mínimo acrescido da tolerância de execução

∆ c). Assim as dimensões das armaduras e os espaçadores devem respeitar os cobrimentos

nominais, estabelecidos na Tabela 2.3 para ∆ c=10 mm.

Nas obras correntes o valor de ∆ c deve ser maior ou igual a 10 mm.

Quando houver um adequado controle de qualidade e rígidos limites de tolerância da

variabilidade das medidas durante a execução pode ser adotado o valor ∆ c = 5 mm, mas a

exigência de controle rigoroso deve ser explicitada nos desenhos de projeto.

Tabela 2.3 – Correspondência entre classe de agressividade ambiental e cobrimento nominal (Tabela 4 da NB-1/2001)

Cnom mm

Componente ou elemento

Classe de agressividade ambiental (tabela 1) I II III IV 3)

Concreto armado

Laje2) 20 25 35 45 Viga/pilar 25 30 40 55

Concreto protendido1) Todos 30 35 45 55 1) Cobrimento nominal da armadura passiva que envolve a bainha ou os fios, cabos e cordoalhas, sempre superior ao especificado para o elemento de concreto armado, devido aos riscos de corrosão fragilizante sob tensão. 2) Para a face superior de lajes e vigas que serão revestidas com argamassa de contrapiso, com revestimentos finais secos tipo carpete e madeira, com argamassa de revestimento e acabamento tais como pisos de elevado desempenho, pisos cerâmicos, pisos asfálticos, e outros tantos, as exigências desta Tabela podem ser substituídas pelo exposto abaixo, respeitado um cobrimento nominal ≥ 15mm. 3) As faces inferiores de lajes e vigas de reservatórios, estações de tratamento de água e esgoto, condutos de esgoto, canaletas de efluentes e outras obras em ambientes química e intensamente agressivos devem ter cobrimento nominal ≥ 45mm.

Os cobrimentos nominais e mínimos estão sempre referidos à superfície da armadura externa,

em geral à face externa do estribo. O cobrimento nominal de uma determinada barra deve

sempre ser:

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cnom ≥ Φ barra

cnom ≥ Φ feixe = Φn = Φ n

cnom ≥ 0,5 Φ bainha

A dimensão máxima característica do agregado graúdo, utilizado no concreto não pode

superar em 20% a espessura nominal do cobrimento, ou seja:

dmax ≤1,2 cnom

Detalhamento das armaduras

As barras devem ser dispostas dentro do componente ou elemento estrutural de modo a

permitir e facilitar a boa qualidade das operações de lançamento e adensamento do concreto.

Para garantir um bom adensamento, é vital prever no detalhamento da disposição das

armaduras espaço suficiente para entrada da agulha do vibrador.

Controle da fissuração

O risco e a evolução da corrosão do aço na região das fissuras de flexão transversais à

armadura principal depende essencialmente da qualidade e da espessura do concreto de

cobrimento da armadura. Aberturas características limites de fissuras na superfície do

concreto, dadas no item 13.4.2, da Norma, em componentes ou elementos de concreto

armado, são satisfatórias para as exigências de durabilidade.

Devido à sua maior sensibilidade à corrosão sob tensão, o controle de fissuras na superfície do

concreto na região das armaduras ativas deve obedecer o disposto em 13.4.2.

Medidas especiais

Em condições de exposição adversas devem ser tomadas medidas especiais de proteção e

conservação do tipo: aplicação de revestimentos hidrofugantes e pinturas impermeabilizantes

sobre as superfícies do concreto, revestimentos de argamassas, de cerâmicas ou outros sobre a

superfície do concreto, galvanização da armadura, proteção catódica da armadura e outros.

Inspeção e manutenção preventiva

O conjunto de projetos relativos a uma obra deve orientar-se sob uma estratégia explícita que

facilite procedimentos de inspeção e manutenção preventiva da construção.

O manual de utilização, inspeção e manutenção deve ser produzido conforme 25.3.

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2.4.3 – Materiais

As pesquisas sobre o desenvolvimento de novos materiais, ou as modificações que são

realizadas nos materiais tradicionais – como as adições que são incorporadas ao cimento, o

emprego de aditivos como os incorporadores de ar, aliado ao uso de cimentos com baixos

teores de C3A e cimentos com baixos teores de álcalis, entre outras – devem ser analisadas

cuidadosamente, a fim de que não tenham efeitos adversos sobre a estrutura (Mehta, 1993,

citado por Andrade, 1997).

Além da composição, a finura do cimento influencia a sua reação com a água. Geralmente,

quanto mais fino o cimento, mais rápido ele reagirá. Para uma dada composição, a taxa de

reatividade e, portanto, de desenvolvimento da resistência, pode ser aumentada através de

uma moagem mais fina do cimento; porém, o custo da moagem e o calor liberado na

hidratação estabelecem alguns limites para a finura (Mehta e Monteiro, 1994).

Deve-se considerar que os materiais têm que ser testados não só com relação às suas

propriedades mecânicas, mas também devem ser avaliados os seus desempenhos, sob

condições específicas de exposição onde os mesmos estão inseridos. Mesmo havendo um

progresso muito grande no desenvolvimento de novos métodos de ensaio em laboratório,

deve-se observar que a grande maioria dos experimentos são realizados em um ambiente onde

todas as condições são consideradas controladas, excetuando-se o fator que se deseja

investigar. Porém, quando a estrutura está inserida no meio ambiente e sob as condições de

utilização previstas, observa-se que os diversos fatores que influenciam nos processos de

degradação interagem simultaneamente, de uma maneira muito mais complexa daquelas

simuladas em condições ideais (ASTM, 1982; Dias, 1993; Mehta, 1993; citados por Andrade,

1997).

Deve-se observar que os estudos devem ser feitos por pesquisadores independentes, pois

quando patrocinados pelas indústrias, freqüentemente geram resultados favoráveis a seus

produtos.

Em geral, as causas relacionadas aos materiais estão ligadas ao emprego de materiais

impróprios ao tipo de obra a ser executada e à deficiência no controle de compra (qualidade

inferior à especificada nos projetos), recebimento e estocagem, estabelecendo-se

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procedimentos incompatíveis aos previstos nos projetos e permitindo-se a deterioração dos

mesmos (Aranha, 1996).

Grande parte dos materiais de construção é regulamentada por especificações publicadas pela

ABNT. Tais normas podem ser utilizadas diretamente pelas empresas do setor de construção

civil, desde a fase de projeto até a compra dos materiais e o seu recebimento nos canteiros de

obras (Souza e Mekbekian, 1997).

As empresas podem criar suas próprias especificações internas de materiais. Diversos fatores

podem levar a essa decisão. Algumas normas são muito detalhadas para o uso rotineiro na

empresa, outras especificam os produtos por meio de características difíceis de serem

verificadas nas obras ou exigem avaliações sofisticadas e onerosas em produtos que a empresa

pode não considerar essenciais. Por outro lado, algumas normas podem ser simples, porém

muito extensas ou mesmo genéricas e podem não se prestar à finalidade que a empresa deseja.

As especificações internas devem ser sucintas, objetivas e claras, abordando principalmente as

características consideradas importantes para o uso e desempenho do material durante a

execução da obra, bem como após a entrega ao cliente. Também devem estabelecer critérios

para inspeção dos materiais quando de sua entrega na obra, permitindo sua aceitação ou

rejeição, além de conter as orientações para o armazenamento. Embora de caráter

essencialmente prático, essas especificações devem ser desenvolvidas com base nas normas

técnicas brasileiras, na bibliografia pertinente ao assunto e na experiência acumulada dos

técnicos de diversas áreas da empresa, como orçamento, projeto, planejamento, suprimentos,

obras e assistência técnica (Souza e Mekbekian, 1997).

Com a entrega dos materiais na obra, é possível elaborar os registros de qualidade dos

produtos. Esses registros devem ser feitos em formulários específicos, denotando que o

controle de recebimento foi realmente realizado, de acordo com os critérios contidos nas

especificações. Tais registros permitirão a retroalimentação efetiva do sistema de gestão de

qualidade e a composição do arquivo da qualidade da obra. Também serão úteis em casos de

eventuais patologias construtivas, na medida em que permitirão rastreá-las, identificando-se

quais materiais foram utilizados em partes específicas da obra (Souza e Mekbekian, 1997).

Outro enfoque, que tem sido objeto de estudos de muitos pesquisadores, é a avaliação de

desempenho, para verificar a aptidão ao uso de materiais, contemplando exigências de

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desempenho estrutural, dentre outras. As prescrições de muitas das normas em vigor, têm

caráter restritivo e impedem a utilização de novos materiais, que apresentam melhor

desempenho em uso, que os existentes (Sposto, 2000 e Mitidieri Filho, 1998).

2.4.4 – Execução

Nesta fase, as atividades relacionadas à produção do concreto (mistura, transporte,

lançamento, adensamento e cura) são as que mais influenciam na durabilidade do mesmo

(Cánovas, 1988). Em geral, a obtenção de uma estrutura de concreto durável está relacionada

com a observância de processos construtivos adequados no que se refere aos 4 C’s :

Composição (traço), Compactação (adensamento), Cura e Cobrimento (Clímaco, 1995).

A NB-1/2001 contém o Anexo C – “Execução da estrutura de concreto”, de caráter

normativo, e que permanecerá em vigor até a publicação da norma brasileira relativa ao tema

(em elaboração). O anexo é muito semelhante à 3a Parte da NB-1/1978 e trata dos seguintes

itens: concreto, fôrmas e escoramentos, armaduras, tolerâncias, concretagem, cura e retirada

das fôrmas e dos escoramentos.

A respeito do cobrimento de concreto sobre as armaduras, as disposições normativas atuais

são essenciais para garantir a durabilidade. A NB-1/2001, conforme visto no item 2.4.2,

anterior, especifica cobrimentos nominais, que são os cobrimentos mínimos, de acordo com o

elemento estrutural e com a agressividade do ambiente (micro-clima), acrescidos da tolerância

de execução igual a 10mm, para obras correntes. Porém, é necessário que na execução seja

dada atenção apropriada aos espaçadores de armadura e ao uso de dispositivos (pastilhas),

para garantia do cobrimento especificado.

Após o lançamento do concreto, a vibração deve ser cuidadosa. Os efeitos de uma vibração

inadequada podem originar uma excessiva exudação interna, fazendo com que haja um

acúmulo de água na zona de transição pasta/agregado e pasta/armadura, aumentando, dessa

forma, a quantidade de microfissuras no interior do concreto. Pode provocar ainda o acúmulo

de água entre a forma e o concreto, resultando no chamado “efeito parede”, em que a camada

de cobrimento de concreto fica com uma relação a/c maior, elevando a permeabilidade e

retração do mesmo.

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A cura tem por objetivo a retenção de umidade no concreto nas primeiras idades, para permitir o

desenvolvimento adequado de sua resistência e evitar altos gradientes de temperatura. Quando a

cura é cuidadosa, verifica-se uma diminuição da quantidade das fissuras provocadas por

secagem superficial ou movimentação térmica, portas de entrada dos agentes agressivos para

o interior do concreto.

No Anexo C da NB-1/2001, os cuidados com o concreto, enquanto não atingir endurecimento

satisfatório, vão além da cura: deve ser protegido contra agentes prejudiciais, tais como

mudanças bruscas de temperatura, secagem, chuva forte, água torrencial, agentes químicos, bem

como contra choques e vibrações de intensidade tal que possam produzir fissuração na massa do

concreto ou prejudicar a sua aderência à armadura. A proteção contra a secagem prematura, pelo

menos durante os sete primeiros dias após o lançamento do concreto, aumentado este mínimo

quando a natureza do cimento o exigir, pode ser feita mantendo-se umedecida a superfície ou

protegendo-se com uma película impermeável. O endurecimento do concreto pode ser

antecipado por meio de tratamento térmico adequado e devidamente controlado, não se

dispensando as medidas de proteção contra a secagem.

Outro fator, de importância fundamental, muitas vezes negligenciado, refere-se à obediência

dos prazos de norma para retirada das formas e do escoramento. O crescimento de resistência

do concreto não se dá na mesma proporção do crescimento do módulo de deformação Ec e,

portanto, deformações inaceitáveis podem ocorrer, mesmo com a resistência já atingindo

valores aceitáveis, pela maior probabilidade de aumento na deformação lenta quando o

concreto é solicitado com pouca idade (Clímaco,1995, NB-1/1978 e NB-1/2001).

Nessa fase, são oportunas algumas considerações do Prof. Cánovas (1999) a respeito da

qualidade da mão de obra e da ambição desmedida de lucro por parte dos empresários da

construção civil na Espanha , mas que se aplicam ao nosso país :

- a falta de qualidade das obras é, em grande parte, devida ao desejo desmedido de lucro, a

ambição econômica premeditada dos construtores. Talvez esta seja a origem mais freqüente

da patologia das construções;

- a mão de obra não qualificada e sem nenhuma formação profissional é a nota dominante nos

canteiros de obras; a grande demanda de mão de obra em muitos países, inclusive na Espanha,

faz com que muitos dos operários que estão assentando revestimentos cerâmicos em paredes

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ou que estão empenhados nas operações de concretagem, tenham trocado o arado pela pá de

pedreiro; dos construtores não se exige nenhuma formação acadêmica, por elementar que seja;

- na Espanha, o custo da estrutura representa aproximadamente 14% do custo total da

edificação. Para melhorar a qualidade do concreto, dosado com a quantidade adequada de

cimento para que tenha uma boa reserva alcalina, com uma baixa relação água/cimento para

reduzir sua porosidade capilar, com os cobrimentos adequados das armaduras para evitar a

corrosão, etc., demanda-se um incremento ridículo do custo da estrutura (aproximadamente de

0,8%).

2.4.5 – Utilização e manutenção

O planejamento adequado das atividades de manutenção das estruturas durante a sua vida é

fundamental para garantir o desempenho esperado. No caso específico das estruturas de

concreto, deve-se considerar os vários componentes, formados de materiais diferentes, como

juntas de dilatação, aparelhos de apoio, impermeabilizações, instalações, com vida útil

diferenciada.

De modo crescente, os custos de reparos e substituições em estruturas, devido a falhas nos

materiais, têm se tornado parte substancial do orçamento total das construções. Por exemplo,

em países industrialmente desenvolvidos estima-se que acima de 40% do total dos recursos da

indústria de construção sejam aplicados no reparo e manutenção de estruturas já existentes, e

menos de 60% em novas instalações. Isto está forçando os engenheiros a tomarem

consciência dos aspectos de durabilidade. (Mehta e Monteiro, 1994).

A vida útil de uma estrutura de concreto depende de níveis adequados de manutenção,

principalmente porque os eventuais problemas estruturais, sendo descobertos em seu início,

têm seus efeitos minorados, reduzindo os custos de reparo. Entretanto, embora crescente o

reconhecimento da importância da manutenção estrutural, são ainda insuficientes, mesmo em

países desenvolvidos, as disposições normativas específicas para manutenção de estruturas.

Em geral, as normas recentes dedicam atenção às disposições de projeto e execução tendo a

durabilidade como requisito sem, no entanto, estabelecer critérios objetivos de manutenção

(CEB, 1991; NB-1/2001).

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A Figura 2.7 ilustra o desempenho de uma estrutura ao longo do tempo, submetida a três

diferentes tipos de manutenção. Mesmo bem construída, e submetida à manutenção

preventiva, o surgimento de pequenos danos em uma estrutura é inevitável, porém o seu

reparo exige poucos recursos e a edificação retorna, rapidamente, às condições normais de uso

e a sua vida útil é prolongada. Na manutenção tardia, ignorou-se as pequenas falhas, que se

transformaram em danos de maior gravidade, que exigem maiores dispêndios de recursos para

reparação.E, finalmente, se os reparos não forem executados - ausência de manutenção - a

vida útil da edificação será consideravelmente abreviada.

Figura 2.7 – Efeitos da manutenção na vida útil de uma edificação (Rushlow e Kermath, 1994)

Segundo Cánovas (1999), na Espanha, a nova “Instrucción Del Hormigón Estructural”, em

vigor desde 01 de julho de 1999, dá tanta importância aos aspectos de durabilidade da

estrutura como aos de resistência. Estão previstas leis, possivelmente já em vigor, para

proteger os usuários ou compradores de imóveis, prevendo garantias sobre as edificações e

estabelecendo um prazo de até 10 anos para reclamações. Ainda, os promotores e construtores

estarão obrigados a fazer seguro sobre as edificações por danos, vícios ou defeitos nas

mesmas. Os projetistas responsáveis deverão ser claramente identificados e entidades de

Uso normal

Pequenos danos

Reparos

Tempo

Grandes danos

Limite de deterioração

Manutenção preventiva

Manutenção tardia

Ausência de manutenção

De

terio

raçã

o &

Cu

sto

s d

e r

ep

aro

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controle homologadas deverão verificar a qualidade dos projetos, dos materiais, da execução

da obra e das instalações. O construtor deverá ter, obrigatoriamente, uma qualificação

profissional mínima.

Está proposta a implantação de um “Libro de la Edificación”, a ser entregue aos usuários em

que estão as características do imóvel, assim como as garantias que tem o comprador sobre a

habitação e a quem correspondem as responsabilidades.

Outra medida, também, com força de lei, é a obrigatoriedade das edificações, serem

submetidas a inspeções técnicas a intervalos determinados após a sua conclusão. Trata-se de

um sistema parecido ao utilizado na revisão dos veículos motorizados ( Cánovas, 1999).

O CEB-FIP MC90 (1990), estabelece na sua seção 13-Manutenção, que as “estruturas

projetadas e construídas de acordo com as prescrições do código devem ser inspecionadas e

receber manutenção tão freqüente e cuidadosamente quanto possível, tal que elas

continuamente preencham todos os requisitos relativos à funcionalidade e segurança

pretendidos”. E ainda, “Particularmente, estruturas de maior importância ou sob condições

adversas devem, necessariamente, ser inspecionadas periodicamente, adotando-se os testes de

campo apropriados e estratégias de monitoramento”.

Ainda na seção 13, o Código sugere, para estruturas convencionais, sob condições normais de

serviço, os seguintes intervalos entre inspeções:

- para casas, escritórios, etc. : 10 anos

-para edifícios industriais: 5 – 10 anos

-para pontes de auto-estradas: 4 anos

-para pontes de ferrovias: 2 anos

-para pontes de rodovias: 6 anos

A NB-1/2001 não prescreve, explicitamente, intervalos para inspeções, mas na seção 7, no

item referente a inspeção e manutenção preventiva, estabelece: “ O conjunto de projetos

relativos a uma obra deve orientar-se sob uma estratégia explícita que facilite procedimentos

de inspeção e manutenção preventiva da construção”. E ainda, que deve ser fornecido aos

usuários um manual de utilização, inspeção e manutenção, elaborado de acordo com o que

segue: “Dependendo do porte da construção e da agressividade do meio e de posse das

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informações dos projetos, dos materiais e produtos utilizados e da execução da obra, deve ser

produzido por profissional habilitado um manual de utilização, inspeção e manutenção. Este

manual deve especificar de forma clara e sucinta os requisitos básicos para a utilização e a

manutenção preventiva necessárias para garantir a vida útil prevista para a estrutura”.

Com relação à inspeção de estruturas, a metodologia proposta pela “FIP – Guide to good

practice: Inspection and maintenance of reinforced and prestressed concrete structures”,

estabelece intervalos, segundo definições de categorias de inspeção, classes de estruturas e

tipos de condições ambientais e de carregamento (Clímaco,1995):

a) Categoria de inspeção:

• Rotineira: realizadas a intervalos regulares, exigindo planilhas específicas da estrutura,

elaboradas conjuntamente pelos técnicos responsáveis por projetos e manutenção;

• Extensiva: realizadas a intervalos regulares, alternadamente com as rotineiras,

objetivando investigação mais minuciosa dos elementos e das características dos

materiais componentes da estrutura;

• Especial: realizada em situações não usuais, indicadas por inspeções rotineiras ou

extensivas, ou por causas acidentais envolvendo comprometimento de segurança ou

funcionalidade.

b) Classes de estruturas:

• Classe 1: onde a ocorrência de uma ruptura possa ter conseqüências catastróficas e/ou

onde a funcionalidade da estrutura é de vital importância para a comunidade;

• Classe 2: onde a ocorrência de uma ruptura possa custar vidas e/ou onde a

funcionalidade da estrutura é de considerável importância;

• Classe 3 : onde é improvável que a ocorrência de uma ruptura possa levar a

conseqüências fatais e/ou onde um período com a estrutura fora de serviço possa ser

tolerado.

c) Tipos de condições ambientais e de carregamento:

• Muito severa: o ambiente é agressivo e há carregamento cíclico e possibilidade de

fadiga;

• Severa: o ambiente é agressivo, com carregamento estático, ou o ambiente é normal,

com carregamento cíclico e possibilidade de fadiga;

• Normal: o ambiente é normal, com carregamento estático.

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Tabela 2.4 – Proposta de intervalos para inspeções (em anos), da FIP (1988)

Condições ambientais e de carregamento

Classes de estruturas 1 2 3

Inspeção Rotineira

Inspeção Extensiva

Inspeção Rotineira

Inspeção Extensiva

Inspeção Rotineira

Inspeção Extensiva

Muito severa 2* 2 6* 6 10* 10 Severa 6* 6 10* 10 10* Normal 10* 10 10* ** ** * intercalada entre inspeções extensivas **apenas inspeções superficiais

Bárcena Diaz, citado por Aranha e Dal Molin (1996), propõe que devem ser efetuadas

inspeções de rotina e detalhadas, de acordo com a Tabela 2.5. As inspeções de rotina devem

ser realizadas periodicamente em todos os tipos de estruturas de concreto, por técnicos que se

dedicam à manutenção em geral. As inspeções detalhadas devem ser realizadas sempre que

na inspeção de rotina for identificada manifestação de dano que possa comprometer as

condições de segurança e funcionalidade da estrutura. Esse tipo de investigação requer um

planejamento adequado, deve ser realizado por especialista em patologia e contar com apoio

de laboratório para realização de ensaios. A periodicidade é estabelecida em função do uso e

do tipo de exposição das estruturas.

Tabela 2.5 – Proposta de intervalos para inspeções (de Bárcena Diaz, 1992, citado por Aranha e Dal Molin, 1996).

Tipo de uso Inspeção de

Rotina Inspeção Detalhada

Residencial, escritórios, escolas... Bianual 10 anos Estádios, quadras polivalentes, piscinas, estacionamentos

Anual 5 anos

Estruturas industriais em ambientes pouco agressivos

1 a 2 anos 10 anos

Pontes rodoviárias e ferroviárias importantes (dimensão ou localização)

Anual 5 anos

Pontes secundárias Bianual 10 anos

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2.5 – MEIO AMBIENTE E DURABILIDADE

A avaliação adequada da agressividade ambiental, com base em dados e registros

meteorológicos, é um fator essencial para se prever a durabilidade das estruturas de concreto,

devendo ser explorada na fase de planejamento da edificação, pois as superfícies expostas de

concreto são sujeitas às agressões do meio ambiente.

Os grandes centros urbanos, industriais e atmosferas marinhas apresentam agressividade

acentuada e, em conseqüência, a deterioração ocorre mais rapidamente nas estruturas

inseridas nestes ambientes. A redução da vida útil é geralmente atribuída a alguns dos fatores

abaixo:

• Ambiente com elevadas concentrações de cloretos e sulfatos;

• Altas temperaturas e umidade, com grandes variações, que junto com ventos intensos

provocam fissurações de origem térmica;

• Contaminação da água contida no solo.

A exemplo de todas as normas recentes, a NB-1/2001 (ABNT, 2001) inclui requisitos para a

durabilidade, considerando a agressividade do meio ambiente, que está relacionada às ações

físicas e químicas que atuam sobre as estruturas de concreto, independentemente das ações

mecânicas, das variações volumétricas de origem térmica, da retração hidráulica e outras

previstas no dimensionamento das estruturas de concreto.

A Tabela 2.6, a seguir, apresenta a classificação da agressividade do ambiente, a ser

considerada nos projetos de estruturas correntes.

Tabela 2.6 – Classes de agressividade ambiental

(Tabela 1 da NB-1/2001)

Classe de agressividade

ambiental Agressividade Risco de deterioração da

estrutura I Fraca insignificante II Média pequeno III Forte grande IV Muito forte elevado

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A Tabela 2.7, apresenta, de maneira simplificada, como a agressividade pode ser avaliada, na

falta de dados mais precisos.

Tabela 2.7 – Classes de agressividade ambiental em função das condições de exposição (Tabela 2 da NB-1/2001)

Macro-clima Micro-clima

Ambientes internos Ambientes externos e obras em geral

Seco 1)

UR≤65% Úmido ou ciclos2) de Molhagem e secagem

Seco 3) UR≤65%

Úmido ou ciclos 4) de Molhagem e secagem

Rural I I I II Urbana I II I II Marinha II III ---- III Industrial II III II III Especial 5) II III ou IV III III ou IV Respingos de maré ---- ---- ---- IV

Submersa≥3m ---- ---- ---- I

Solo ---- ---- não

agressivo I úmido e agressivo

II, III, IV 1) Salas, dormitórios, banheiros, cozinhas e áreas de serviço de aptos. residenciais e conjuntos comerciais ou ambientes com concreto revestido com argamassa e pintura. 2) Vestiários, banheiros, cozinhas, lavanderias industriais e garagens. 3) Obras em regiões secas, como o nordeste do país, partes protegidas de chuva em ambientes predominantemente secos. 4) Ambientes quimicamente agressivos, tanques industriais, galvanoplastia, branqueamento em indústrias de celulose e papel, armazéns de fertilizantes, indústrias químicas. 5) Macro clima especial significa ambiente com agressividade bem conhecida, que permitirá definir a classe de agressividade III ou IV nos ambientes úmidos. Se o ambiente for seco, a classe de agressividade será sempre II nos ambientes internos e III nos externos.

A NB-1/2001, prevê ainda que, quando o risco de contaminação por cloretos for alto, deve-se

enquadrar esse trecho da estrutura na classe IV. É o caso da zona de respingos de maré.

O responsável pelo projeto estrutural, de posse de dados relativos ao ambiente em que será

construída a estrutura, pode considerar classificação mais agressiva que a estabelecida na

tabela.

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2.6 – PESQUISAS COM LEVANTAMENTOS DE DADOS SOBRE DETERIORAÇÃO

DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO BRASIL

2.6.1 – Introdução:

A durabilidade e a vida útil das estruturas de concreto têm sido objeto de estudos de

importantes pesquisadores e instituições a nível mundial, tendo-se verificado que a melhor

maneira para o estabelecimento de diagnóstico sobre o estado e o desempenho das edificações

é através de levantamentos de dados sobre as manifestações de danos e sua origem.

O estudo sistemático dos problemas a partir de suas manifestações características permite um

estudo mais aprofundado de suas causas, subsidia os trabalhos de reparo e manutenção das

estruturas, além de poder contribuir para o entendimento do processo de produção, de modo a

minimizar a incidência total de problemas (Dal Molin, 1988, citado por Andrade, 1997).

As dificuldades para a coleta de dados têm sido relatadas por diversos pesquisadores, devido à

precariedade ou completa ausência de arquivos técnicos, em virtude de não existir uma

preocupação, e mesmo uma metodologia padronizada, por parte dos órgãos relacionados com

o setor e profissionais da área, no sentido de armazenar adequadamente as informações

relativas aos serviços executados. A dificuldade citada fez com que a maioria dos dados fosse

obtida através de entrevistas, cabendo chamar a atenção para a natureza dos dados obtidos,

pois as informações, em grande parte, são fruto da memória dos entrevistados (Nince &

Clímaco, 1996).

Nos itens a seguir, são relatados alguns resultados de quatro pesquisas realizadas no Brasil, a

saber, Carmona & Marega (1988), Aranha (1994), Nince (1996) e Andrade (1997). Esses

resultados devem ser analisados com cuidado e não entendidos como absolutos, pois pode

haver diferenças na natureza dos questionários e mesmo na interpretação de seus resultados.

2.6.2 – Levantamento de Carmona & Marega (1988) – Região Sudeste

Trata-se do primeiro levantamento conhecido no Brasil, abrangendo 537 casos, sendo que, quase

todas as obras avaliadas, se encontram na região Sudeste, principalmente nos estados do Rio de

Janeiro e São Paulo (citado por Castro, 1994, e Andrade, 1997).

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Conforme os dados da Tabela 2.8, o percentual de defeitos devidos à execução (52%), é quase

3 vezes o percentual relativo aos projetos (18%), o que evidencia a falta de qualificação da

mão de obra, além da deficiência de gerenciamento, falta de equipamentos adequados e

utilização de tecnologias ultrapassadas. As principais falhas referentes à execução foram o erro

de alinhamento das formas, desaprumo de pilares, falhas de concretagem e uso inadequado de

aditivos.

Tabela 2.8 – Causas e defeitos em edificações (Carmona & Marega, 1988)

(a) Causas de defeitos

Projeto Execução Materiais Uso/Manutenção

18 % 52 % 7 % 13 %

(b) Manifestações predominantes

Fissuração Umidade Corrosão Deslocamento Outras

52 % 12 % 31 % 13 % 49 %

2.6.3 – Levantamento de Aranha (1994) – Região Amazônica

A pesquisa apresenta um levantamento dos principais tipos de deterioração das estruturas de

concreto armado, obtido nos arquivos e junto ao corpo técnico da empresa com maior atuação

no mercado regional, com as seguintes informações: tipo de obra, tipos de manifestações

patológicas predominantes, origem das manifestações, elementos estruturais afetados,

sistemas de reparo e reforço utilizados e custo de recuperação (Aranha, 1994).

A Tabela 2.9 apresenta as causas de manifestações, verificando-se a predominância nas etapas

planejamento/projeto, com 29,96 % dos casos e execução, com 38,79 %. Essas duas etapas

representam 68,75 % dos casos.

Tabela 2.9 – Causas de manifestações patológicas na Região Amazônica (Aranha, 1994)

Planejamento e Projeto

Execução Materiais Uso

Previsível Imprevisível

casos % casos % casos % casos % casos % 139 29,96 180 38,79 25 5,39 85 18,32 35 7,54

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Verifica-se o elevado percentual relativo à etapa de uso, somando 25,86%. No que se refere

ao uso previsível, com 18,32%, pode-se concluir que é deficiente a manutenção preventiva

nas obras pesquisadas.

2.6.4 – Levantamento de Nince(1996) – Região Centro-Oeste

O trabalho apresenta um levantamento de dados do Distrito Federal e das capitais da região,

Goiânia, Campo Grande e Cuiabá, com uma avaliação dos problemas estruturais quanto às

suas principais manifestações e causas mais freqüentes.

Foram cadastradas 401, obras com registros de intervenção ou inspeção no período de 1972 a

1995, compreendendo 246 obras do Distrito Federal e 155 obras dos outros estados, sendo

120 de Goiás, 22 do Mato Grosso do Sul e 13 do Mato Grosso.

A Tabela 2.7 apresenta os percentuais referentes às manifestações patológicas levantadas. Os

autores, no decorrer do trabalho, verificaram a necessidade de separar as análises do Distrito

Federal dos demais estados da região, pelas características peculiares de Brasília, cidade que

difere muito de todas as outras do país.

É importante observar no levantamento de dados que ocorre, em várias situações, uma

superposição de manifestações e causas de problemas patológicos, acarretando em alguns

itens um percentual maior que 100%.

No caso do Distrito Federal, a manifestação predominante foi a fissuração, com 60,2 %,

seguindo-se, com índices expressivos, a corrosão, com 30,1%, flechas excessivas, com 26% e

infiltração com 23,2%. Deve-se observar que na evolução dos danos, geralmente , vários deles

podem estar envolvidos, como, por exemplo, a esfoliação, com 15,4%, pode ser conseqüência

da expansão dos produtos oriundos da corrosão das armaduras. O item “Outras” corresponde

a deformações excessivas, perda de estabilidade, flambagem, juntas de dilatação danificadas,

vibrações excessivas, eflorescência, desvios de geometria, armaduras insuficientes e ação de

micro-organismos como cupins e fungos.

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Tabela 2.10 – Manifestações patológicas na Região Centro-Oeste (Nince & Clímaco, 1996)

Manifestações Patológicas

Goiânia, Campo Grande e Cuiabá ( % )

Brasília ( % )

Fissuras 30,3 60,2 Flechas excessivas 12,9 26,0 Infiltração 6,5 23,2 Carbonatação - 1,6 Corrosão 13,6 30,1 Esfoliação 13,6 15,4 Desagregação 3,2 4,1 Segregação 27,1 7,3 Recalque 9,7 15,4 Colapso parcial ou total 17,4 11,8 Armadura exposta 9,0 13,0 Outras 16,1 30,5

No caso de Goiânia, Cuiabá e Campo Grande o defeito predominante foi a fissuração

(30,3%), a exemplo do verificado em Brasília, seguindo-se a segregação (27,1%), colapso

parcial ou total (17,4%) e corrosão (13,6%). O item “Outras” corresponde à ocorrência de

fungos, eflorescência, desaprumo, juntas danificadas, aparelhos de apoio danificados e

armadura com seção reduzida.

A Tabela 2.11 apresenta as origens das manifestações de danos. Deve-se observar que ela

apresenta os índices acumulados, obtidos da associação de causas.

Tabela 2.11 – Causas das manifestações de danos na Região Centro-Oeste

Causas das manifestações Goiás, Mato Grosso, Mato

Grosso do Sul (%) Distrito Federal

(%)

Projeto 23,9 23,5 Execução 58,5 46,2 Material 16,0 1,2 Utilização 2,5 4,4 Manutenção 3,2 25,2 Outras 2,6 2,0

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No caso do Distrito Federal, destacam-se como principais problemas: execução, projeto e

manutenção. O item manutenção, com percentual superior ao de projeto, chama a atenção,

podendo-se concluir que em Brasília não existe preocupação sistemática quanto à manutenção

de edificações. Pode-se explicar, em parte, a elevada intensidade desta causa pela

concentração na capital de um número muito grande de edificações públicas, com uma

administração, em geral, ineficiente quanto à manutenção. E ainda, muitas edificações

residenciais, até 1989, eram “funcionais”, isto é, pertenciam à União, sendo ocupadas por

funcionários públicos, que se eximiam de qualquer responsabilidade no que respeito a

cuidados com o imóvel que usufruíam.

No caso de Goiânia, Campo Grande e Cuiabá, destacaram-se os índices relativos à execução

(58,5%) e projeto (23,9%).

Segundo a Tabela 2.12 (a), no Distrito Federal, os problemas relacionados ao projeto

estrutural, são, em sua maioria, devidos ao cálculo (53,4%) e ao detalhamento (48,3%). Os

problemas associados às falhas de execução, apresentados na parte (b) da tabela, estão

relacionados, em grande parte, à espessura insuficiente da camada de cobrimento de concreto

sobre a armadura, concretagem e outros problemas relacionados com as armaduras. O item

“outros” (33,3%), corresponde aos seguintes problemas de execução: não observância do

projeto, erro de locação da obra e desvios de geometria da estrutura, desforma e retirada de

escoramento precoces, cura deficiente do concreto, uso incorreto de aditivos à base de

cloretos, juntas mal executadas, fixação inadequada de telhas, aterro mal executado,

impermeabilização incorreta, erros de amarração da alvenaria à estrutura, ligação incorreta de

elementos estruturais metálicos e execução de estruturas metálicas com dimensões

insuficientes das peças com relação ao projeto.

Como mostra a Tabela 2.12 (a), o problema predominante, referente ao projeto estrutural, na

pesquisa feita nas capitais Goiânia, Cuiabá e Campo Grande foi o detalhamento (48,6%),

seguido do cálculo (29,7%) e concepção (24,3%). Na parte (b) da tabela, verifica-se que o

problema de execução predominante é a concretagem (46,2%), seguido do cobrimento

deficiente (15,1%) e resistência do concreto insuficiente (12,9%). O item “outros”

corresponde aos seguintes problemas de execução: formas danificadas ou com imperfeições,

cura deficiente, uso incorreto de aditivos à base de cloretos, desforma e/ou retirada de

escoramento precoce, não observância do projeto estrutural, erros de locação da obra, má

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execução de juntas, impermeabilização deficiente ou ausente, aterros mal executados,

fundações defeituosas e aparelhos de apoio mal executados.

Tabela 2.12 – Problemas devido ao projeto estrutural e à execução, na Região Centro-Oeste

a) Problemas devido ao projeto estrutural

Problemas devido ao projeto estrutural

Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul (%)

Distrito Federal (%)

Concepção 24,3 27,6 Cálculo 29,7 53,4 Detalhamento 48,6 48,3

(b) Problemas devido à execução

Problemas devido à execução

Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul (%)

Distrito Federal (%)

Geometria 7,5 7,9 Armadura 7,5 21,7 Concretagem 46,2 27,2 Cobrimento deficiente 15,1 30,7 Resistência insuficiente Fundações Dosagem do concreto Outros

12,9 5,4 10,8 32,3

4,4 7,9 0,9 33,3

2.6.5 – Levantamento de Andrade (1997) – Estado de Pernambuco

O banco de dados foi montado a partir de consultas aos arquivos e entrevistas junto ao corpo

técnico das duas maiores empresas de recuperação estrutural do estado de Pernambuco. O

levantamento abrange 189 edificações, que sofreram intervenção em sua estrutura, no período

de 1978 a 1996.

O autor se baseou no trabalho de Aranha (1994) para cadastrar as obras, classificar os tipos de

danos com a etapa do processo construtivo, em que os mesmos podem ocorrer e classificar as

manifestações patológicas e as formas de recuperação.

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A Tabela 2.13 mostra a distribuição percentual das causas de manifestações de danos, que

totalizaram 318 nas 189 obras cadastradas.

Tabela 2.13 – Causas das manifestações patológicas no Estado de Pernambuco (Andrade, 1997)

Planejamento e Projeto

Execução Materiais Uso

Previsível Imprevisível

43% 42% 4% 7%

4%

A exemplo dos outros levantamentos efetuados no Brasil, verifica-se que a maioria dos danos

tem origem nas etapas planejamento/projeto e execução, que somados atingem 85%.

Segundo Andrade, uma das possíveis explicações para valores tão altos na etapa

planejamento/projeto é o fato de que, na região, os valores do fck especificados pelos

calculistas variavam entre 15 e 18 Mpa. Assim, o concreto apresenta-se altamente poroso,

sem resistência à penetração dos agentes agressivos, que na região têm um nível

consideravelmente alto. Tal fato mostra o paradigma que existe na construção civil, de que as

estruturas só são dimensionadas para resistir aos esforços mecânicos solicitados, não se

pensando em termos de durabilidade e vida útil das mesmas. Também verifica-se que não há

um detalhamento adequado do projeto, bem como uma falta de compatibilidade entre os

diversos projetos (arquitetônico, estrutural, entre outros), ocasionando problemas que, na

maioria das vezes, não são sanados de maneira adequada em obra, gerando soluções

simplesmente paliativas para os problemas encontrados.

Na etapa de execução, como ocorre na grande maioria dos levantamentos efetuados, o índice

encontrado foi alto (42%). Possivelmente este valor mostra a falta de cuidado com os

procedimentos relativos à execução do próprio concreto, como dosagem, mistura, transporte,

lançamento, adensamento e cura.

As Tabelas 2.14 e 2.15 mostram a distribuição percentual das manifestações patológicas do

concreto nos estados fresco e endurecido, com a classificação baseada no trabalho de Aranha

(1994).

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Na Tabela 2.14, observa-se que dentre os defeitos do concreto no estado fresco, predomina o

cobrimento deficiente (38%), seguido da segregação do concreto (31%) e do concreto

contaminado (22%).

Na Tabela 2.15, dentre as patologias do concreto endurecido, verifica-se o alto percentual da

corrosão de armaduras (64%), vindo a seguir problemas estruturais (16%) e detalhes

construtivos (5%). Estes dois últimos danos, segundo o modelo adotado, englobam todos os

tipos de fissuras que podem ocorrer: problemas estruturais, são os causados por sobrecargas

e/ou deficiência no dimensionamento; detalhes construtivos, representam as fissuras

motivadas pela ausência ou deficiência de detalhes, embora o dimensionamento em geral,

atenda aos esforços a que a peça encontra-se submetida.

Tabela 2.14 – Manifestações patológicas: concreto no estado fresco

Manifestações de danos ( % )

CONCRETO Segregação do concreto 31 NO Ninhos de concretagem 7

ESTADO Alteração geométrica 2 FRESCO Cobrimento insuficiente 38

Concreto contaminado 22

Tabela 2.15 – Manifestações patológicas: concreto no estado endurecido

Manifestações de danos ( % )

CONCRETO Corrosão de armaduras 64 Problemas estruturais 16

NO Detalhes construtivos 5 Desagregação do concreto 2

ESTADO Ataque químico 2 Recalque diferencial 2

ENDURECIDO Infiltrações 1 Outras manifestações 8

2.6.6 – Resumo das pesquisas analisadas

Na tabela a seguir, foram reunidos os resultados das quatro pesquisas, anteriormente

analisadas, levando-se em conta somente as fases do processo construtivo em que ocorreram

as manifestações de danos.

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É importante observar no levantamento de dados que ocorre, em várias situações, uma

superposição de manifestações e causas de problemas patológicos, acarretando em alguns

itens um percentual maior que 100%.

Estes resultados devem ser analisados com cuidado e não entendidos como absolutos, pois

pode haver diferenças na natureza dos questionários e mesmo na interpretação de seus

resultados. Isso pode ser verificado, por exemplo, no ítem Planejamento/Projeto, que deu o

índice 18% na Região Sudeste e 43% em Pernambuco.

Tabela 2.16 – Causas das manifestações de danos em estruturas de concreto no Brasil.

ETAPA

REGIÕES Pla

neja

men

to/

Pro

jeto

(%

)

Exe

cuçã

o

(%)

Mat

eria

is

(%)

Uso

(%

)

Man

uten

ção

(%

)

Out

ros

(%)

SUDESTE (Carmona&Marega, 88)

18,0

52,0 7,0 13,0 ----

NORTE (94) (Aranha)

30,00 38,8 5,4 25,9 ---- ----

CENTRO-OESTE

(Nince&Clímaco,96)

DF 23,5 46,2 1,2 4,4 25,2 2,0

GO, MT, MS 23,9 58,5 16,0 2,5 3,2 2,6

NORDESTE (Pernambuco) (Andrade, 97)

43,0 42,0 4,0 11,0 ---- ----

Média 27,7 47,5 6,7 11,4 13,8 2,3

A média das pesquisas mostra a predominância das etapas Planejamento/Projeto, com 27,7%

e Execução, com 47,5%; somente as duas totalizam 75,2% do total das causas de

manifestações de danos nas estruturas de concreto do Brasil. A situação não deixa de ser

preocupante, diferente do esperado, considerando a efetiva participação de engenheiros,

arquitetos e técnicos qualificados nestas fases do processo construtivo.

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CAPÍTULO 3

METODOLOGIAS DE AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE

ESTRUTURAS DE CONCRETO

3.1 – PRELIMINARES

Visando unificar na Comunidade Européia os métodos de teste e diagnóstico de estruturas de

concreto, a fim de tornar as inspeções “in situ” mais efetivas e as possíveis intervenções mais

econômicas, a RILEM instituiu em 1987, o Technical Committee 104 – Damage

Classification of Concrete Structures. A necessidade de estabelecer sistemas de classificação e

avaliação quantitativa dos danos é destacada pelo 104 – DCC, com “o objetivo primordial de

minimizar a natureza subjetiva dos dados obtidos” (RILEM, 1991). As metodologias

apresentadas a seguir buscam atender o exposto.

3.2 – METODOLOGIAS ANALISADAS

3.2.1 – Metodologia de KLEIN et alli (1991)

A metodologia, resultado de um convênio firmado entre a Universidade Federal do Rio

Grande do Sul e a Prefeitura Municipal de Porto Alegre, tem como objetivo criar e

implementar um processo de vistorias sistematizadas em estruturas, especialmente viadutos,

túneis e pontes, a fim de orientar a manutenção periódica, priorizando as ações de reparo.

A metodologia classifica as estruturas em função da variedade e gravidade dos problemas

apresentados, através da definição de um grau de risco. Para a sua elaboração, os autores

utilizaram os conceitos recomendados pelo DNER (1987) e pela NBR 9452 (1986).

As obras de arte são divididas em Famílias de Elementos: instalações diversas, encontros,

instalações pluviais, pavimentos, juntas de dilatação, aparelhos de apoio, pilares e tabuleiros

(vigas e lajes da superestrutura). Para orientar as vistorias, foi elaborado um Caderno de

Inspeções, contendo as características gerais da obra em questão e as possíveis manifestações

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patológicas típicas dos elementos de cada família, os quais são classificados em “graus”, de

acordo com a sua intensidade.

As fórmulas e os parâmetros utilizados na metodologia são definidos a seguir:

Fator de intensidade do dano ( FI ):

Atribuído pelos técnicos encarregados da inspeção na obra, considera a intensidade de cada

manifestação patológica encontrada em cada elemento e varia em uma escala de 0 a 4, como

segue:

0 - elemento em perfeitas condições, sem lesões;

1 - elemento em bom estado, lesões leves;

2 - elemento em estado razoável, lesões toleráveis;

3 - elemento em más condições, lesões graves;

4 - elemento em péssimas condições, estado crítico.

Fator de relevância estrutural ( FR ):

Considera a importância de cada tipo de elemento, dentro do conjunto de elementos em que a

obra é dividida, em função de sua responsabilidade no comportamento estrutural e bom

desempenho da mesma. Varia de 1 a 5, como segue:

1 - Instalações diversas;

2 - Encontros;

3 - Instalações pluviais e Pavimento;

4 - Juntas de dilatação e Aparelhos de apoio;

5 - Pilares, Vigas e Tabuleiro.

Fator de gravidade do problema ( FG ):

Considera o provável grau de comprometimento estrutural ou de desempenho causado pela

manifestação patológica detectada sobre um elemento. Para sua definição foram estabelecidos

quais os problemas mais relevantes quanto aos aspectos de durabilidade e segurança estrutural

(sobrecarga, falta de recobrimento, etc) e, para cada um deles examinou-se sob que forma

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seus efeitos são manifestados (fissuração, corrosão, etc). Assim, para cada problema

específico, e em função do elemento que apresenta o problema, foi estabelecida uma nota

dentro de uma escala de 0 a 10.

Grau de risco do elemento ( GRE ):

O grau de risco de um elemento isolado de uma estrutura é definido pela expressão:

100FG

FIFGGRE ( 3.1 )

Grau de risco da família de elementos ( GRF ):

O grau de risco de uma família de elementos é definido pela expressão:

n

i

ii

n

GREGRF

1

)()( ( 3.2 )

Onde: n - número de elementos componentes da família

GRE - grau de risco de cada elemento

- coeficiente de majoração

O coeficiente de majoração evidencia elementos altamente danificados, aumentando sua

contribuição no cálculo do GRF. Ele impede a possibilidade de dispersão de um elemento em

estado crítico dentro de uma família de elementos em bom estado.

2

2mn para GRE > LIM

(3.3)

1 para GRE LIM

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Onde: m - número de elementos da família com GRE > LIM

LIM - valor do GRE acima do qual um elemento está comprometido

Os valores do LIM , para alguns elementos de obras de arte são:

- Pilares: 100

- Aparelhos de apoio: 200

- Encontros: 95

- Juntas de dilatação: 210

- Tabuleiros: 100

Grau de risco da estrutura ( GR ):

O grau de risco da estrutura, considerando todas as k famílias de elementos, é definido pela

expressão:

k

i

i

k

i

ii

FR

GRFFR

GR

1

)(

1

)()(

( 3.4 )

Obtido o valor de GR da expressão acima, a estrutura é classificada de acordo com a escala,

específica para obras de arte:

Grau de risco GR

Baixo 0 - 100

Médio 100 - 200

Alto 200 - 300

Crítico > 300

Onde: k - número de famílias de elementos presentes em cada obra

FR - fator de relevância estrutural

GRF - grau de risco da família de elementos

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Os autores ressaltam que nesta classificação o termo “risco” não quer significar

necessariamente colapso da estrutura, mas sim um conjunto de disfunções acumuladas pela

obra que a fazem merecer maior ou menor cuidado ou brevidade quanto à sua recuperação.

Aplicação da metodologia :

Foram vistoriadas onze obras de arte na cidade de Porto Alegre, usando-se esta metodologia,

e os resultados obtidos foram considerados satisfatórios, quanto à classificação das obras

segundo a gravidade das manifestações de danos detectadas.

3.2.2 – Metodologia de CASTRO (1994)

3.2.2.1 – Princípios Gerais

A metodologia proposta por Castro (1994), em dissertação de mestrado na UnB, é mostrada

no fluxograma da Figura 3.1, onde aparecem os procedimentos básicos a serem seguidos, de

forma sistemática. Castro tomou como ponto de partida a proposta de Klein et alli, descrita no

item anterior. Constatando que sua aplicação a estruturas de edificações convencionais

resultou insatisfatória, devido ao caráter por demais específico das estruturas de obras de arte,

Castro propôs alterações destinadas a adaptar a metodologia para estruturas convencionais.

Desse modo, introduziu conceitos e parâmetros que permitissem quantificar o grau de

deterioração de uma estrutura usual e de seus elementos, e sua evolução ao longo da vida útil.

O modelo adotado para representar o grau de dano de um elemento, baseou-se naquele

desenvolvido por Tuutti (1982), para estudo da evolução do processo de corrosão de

armaduras, estendido por vários autores a outros tipos de manifestações de danos em

estruturas de concreto e que será detalhado no item 3.2.2.2.

As vistorias são orientadas por um Caderno de Inspeção, onde constam, além das

informações básicas sobre a estrutura, diversas planilhas com os dados necessários ao

desenvolvimento do processo de avaliação da estrutura.

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Figura 3.1 – Fluxograma para avaliação quantitativa da estrutura ( Castro, 1994 -

modificado).

As estruturas de concreto das edificações usuais são divididas em famílias de elementos

típicos: pilares, vigas, lajes, cortinas, escadas e rampas, reservatório superior, reservatório

inferior, blocos de fundação, juntas de dilatação e elementos de composição arquitetônica.

Para cada família é definida uma planilha onde são listadas as possíveis manifestações de

danos, específicas dos elementos daquela família, com o respectivo fator de ponderação,

definido no item 3.2.2.2, a seguir.

As manifestações de danos relacionadas, nas diversas matrizes, são: carbonatação,

cobrimento deficiente, desagregação, deslocamento por empuxo, desvio de geometria,

eflorescência, esfoliação, fissuração inaceitável, flechas excessivas, infiltração, manchas,

manchas de corrosão/corrosão de armaduras, obstrução das juntas de dilatação, presença de

cloretos, recalque, segregação e sinais de esmagamento do concreto.

Para cada elemento vistoriado, é atribuída, pelos profissionais responsáveis e segundo

critérios pré-estabelecidos constantes do Caderno de Inspeção, uma pontuação que classifica o

nível de gravidade de uma determinada manifestação de dano, segundo um fator de

ESTRUTURA

Dividir em famílias de elementos típicos

Para cada elemento de uma família: consultar Caderno de Inspeção

Adotar - Fator de ponderação de um

dano ( Fp ) : pré-fixado para cada dano Fator de Atribuir da inspeção o

Intensidade do dano ( Fi )

Calcular o Grau de Dano ( D )

Calcular - Grau do de deterioração do elemento ( Gde )

Calcular - Grau do de deterioração da família de elementos ( G df )

Calcular - Grau do de deterioração da estrutura ( G d )

Introduzir - Fator de relevância estrutural da Família ( Fr )

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intensidade. Para cada manifestação no elemento é calculado um grau de dano, a partir dos

correspondentes fatores de ponderação e de intensidade, conforme mostra o item 3.2.2.2.

Calcula-se com os graus de danos, para cada elemento de uma família, um grau de

deterioração individual e o conseqüente grau de deterioração da família de elementos.

Obtidos os graus de deterioração das diversas famílias que compõem a estrutura e entrando

com um fator de relevância estrutural da família, previamente estabelecido segundo a

importância relativa na funcionalidade e segurança estrutural, determina-se o grau de

deterioração da estrutura.

As fórmulas e os parâmetros utilizados na metodologia são definidos no item a seguir.

3.2.2.2 – Definição dos parâmetros

O fator de ponderação ( Fp ), quantifica a importância relativa de um determinado dano, no

que se refere às condições gerais de estética, funcionalidade e segurança de um elemento

estrutural. Para cada família de elementos, o Caderno de Inspeção apresenta planilhas com as

possíveis manifestações de dano e os respectivos valores de Fp , numa escala de 0 a 10.

O fator de intensidade do dano ( Fi ) é atribuído, a partir de vistorias, de acordo com a

gravidade da manifestação em um elemento, classificando os danos em: sem lesões (Fi = 0),

lesões leves (Fi = 1), lesões toleráveis (Fi = 2), lesões graves (Fi = 3) e estado crítico

(Fi = 4), de forma similar à proposta por Klein et alli (1991).

Uma pontuação desse tipo pode resultar muito subjetiva, se não for acompanhada de

classificação detalhada, identificando a gravidade das lesões e sua evolução, como

recomendado pelo RILEM Committee 104 - Damage Classification of Concrete Structures

(RILEM, 1991). Uma tabela de classificação faz parte do Caderno de Inspeção (Castro, 1994),

como subsídio ao profissional nas inspeções.

O grau do dano (D) em um elemento é calculado a partir dos valores correspondentes do fator

de ponderação ( 0 Fp 10 ) e do fator de intensidade ( 0 Fi 4 ), usando-se analogia com

um modelo proposto por Tuutti (1982) para corrosão de armaduras, generalizado pelo Código

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Modelo MC - 90 CEB-FIP (1991) aos demais tipos de degradação das estruturas bem como

pela ABNT (2000), Projeto de Revisão da NBR 6118:2000-Texto de Discussão, em seu

Anexo A.9. A deterioração, segundo esse modelo, desenvolve-se em duas fases, iniciação e

propagação dos danos. Na fase de iniciação, os danos são imperceptíveis, a velocidade de

degradação é lenta e não compromete a vida útil da estrutura. Na fase de propagação, a

existência de fatores acelerantes do processo de deterioração leva ao aumento da velocidade

de degradação, podendo comprometer a funcionalidade e/ou a capacidade portante da

estrutura.

A Figura 3.2 ilustra o cálculo do grau de um dano, para o fator Fp = 10 (máximo). As fases

“iniciação” e “propagação” do dano são representadas nas abcissas, numa escala de 0 a 4,

segundo o fator de intensidade ( Fi ), adotando- se como abcissa de mudança de fase, o valor

2,5 , intermediário entre o fator 2,0 , indicativo de lesões toleráveis, e o fator 3,0 , de lesões

graves. O gráfico estabelece um limite máximo D = 100 para o grau de dano correspondente

a Fi=4,0 , estado crítico de uma manifestação.

Desse modo, na situação mais desfavorável ( Fp = 10 ), o grau do dano é expresso por:

D = 4 Fi para Fi 2,0 ( 3.5 )

D = 60 Fi – 140 para Fi 3,0 ( 3.6 )

Para fatores de ponderação inferiores ao máximo ( Fp < 10 ), obtém-se o grau do dano,

multiplicando as expressões ( 3.5 ) e ( 3.6 ) pela razão Fp /10 , resultando nas expressões

genéricas:

D =0, 4 Fi Fp para Fi 2,0 ( 3.7 )

D =( 6 Fi – 14) Fp para Fi 3,0 ( 3.8 )

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Figura 3.2 – Grau do dano (D) x Fator de intensidade do dano (Fi) - (Castro,1994).

O grau de deterioração de um elemento estrutural ( Gde ) é determinado em função dos graus

de dano D das várias manifestações detectadas no elemento. Denominando como m o

número de danos no elemento e Di o grau do dano de ordem (i), determina-se o grau de

deterioração segundo uma das seguintes expressões:

Gde = Dmáx para m 2 ( 3.9 )

2 > m para 1 - m

D

+ D = G

(i)

1-m

1 = ix máde ( 3.10 )

Castro justifica esta formulação, argumentando que num elemento com dois danos deve

prevalecer o maior, não fazendo sentido adotar qualquer tipo de média que resultasse inferior

ao maior grau de dano ou, de outra forma, somar os graus de dano, pois, em qualquer dos

casos poder-se-ia ter uma idéia equivocada da situação do elemento. No caso em que o

número de danos é maior que 2, o grau de deterioração do elemento é obtido somando-se o

dano máximo com a média aritmética dos demais danos. Essas fórmulas, conforme verificado

em aplicações práticas, conduzem, em certas situações, a resultados pouco consistentes, tendo

Lopes (1998), proposto um novo tratamento matemático, o que será visto em detalhes no item

3.2.3.

propagação iniciação

mudança de fase

Colapso/perda

inaceitável de

funcionalidade

D = 4 Fi

D = 60 Fi - 140

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A Tabela 3.1, elaborada a partir da aplicação e ajustes da metodologia a situações reais,

apresenta as medidas a serem tomadas em elementos isolados, em função do grau de

deterioração, Gde:

Tabela 3.1 – Classificação dos níveis de deterioração do elemento

Nível de deterioração Gde Ações a serem adotadas

Baixo 0-15 estado aceitável

Médio 15-50 observação periódica e intervenção a médio prazo

Alto 50-80 observação periódica minuciosa e intervenção a curto prazo

Crítico >80 intervenção imediata para restabelecer funcionalidade e/ou segurança

O grau de deterioração de uma família ( Gdf ), é definido por Castro como a média aritmética

dos graus de deterioração dos elementos com danos expressivos , de modo a colocar em

evidência os elementos em pior situação de deterioração. Caracterizando os “danos

expressivos” estabeleceu-se o limite Gde 15:

n

G

= G

de(i)

n

=1idf ( 3.11 )

O grau de deterioração da estrutura ( Gd ) é definido pela média ponderada dos graus de

deterioração das diversas famílias de elementos, tendo como peso o fator de relevância

estrutural, Fr, com a seguinte escala para as diversas famílias:

- Elementos de composição arquitetônica: Fr = 1,0

- Reservatório superior: Fr = 2,0

- Escadas/rampas, reservatório inferior, cortinas, lajes secundárias: Fr = 3,0

-Lajes, fundações, vigas secundárias, pilares secundários: Fr = 4,0

- Vigas e Pilares principais: Fr = 5,0

Considerando o conjunto de todas as “k” famílias de elementos que compõem a estrutura

tem-se:

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F

G . F

= G

(i) r

k

1 = i

(i) df(i) r

k

1 = id ( 3.12 )

Obtido o valor de Gd, classifica-se a estrutura em um dos quatro níveis de deterioração e a

escala da Tabela 3.2, a seguir, que indica as medidas que deverão ser tomadas, tendo por

finalidade uma manutenção adequada, segundo o nível de deterioração da estrutura como um

todo.

Castro enfatiza ser imprescindível a análise individual dos elementos, podendo ser

recomendada a intervenção imediata ou a curto e médio prazo em elementos isolados da

estrutura, em função do fator de intensidade de um dano ou do grau de deterioração do

elemento. Portanto, pode ocorrer a necessidade de intervenção em elementos isolados, embora

o nível de deterioração da estrutura possa ser aceitável do ponto de vista global.

Tabela 3.2 – Classificação dos níveis de deterioração da estrutura

Nível de deterioração Gd Ações a serem adotadas

Baixo 0-15 estado aceitável

Médio 15-40 observação periódica e intervenção a médio prazo

Alto 40-60 observação periódica minuciosa e intervenção a curto prazo

Crítico >60 intervenção imediata para restabelecer funcionalidade e/ou segurança

3.2.3 – Modificações à metodologia de CASTRO – Proposta de LOPES (1998)

3.2.3.1 – Preliminares

O trabalho de Lopes teve como objetivo o aperfeiçoamento do sistema de manutenção predial

denominado Siscop ( Sistema de Conservação Predial ), desenvolvido e utilizado pelo Banco

do Brasil, desde 1989, com a inclusão do componente “estrutura”, utilizando a metodologia

desenvolvida por Castro (1994).

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De acordo com Lopes, em sua dissertação de mestrado, em 1998, o estoque de edificações do

Banco do Brasil já superava 4.000.000 m2 de área construída e o sistema Siscop, que abrangia

15 componentes, ainda não possuía o componente estrutura, sendo esse fato uma deficiência

considerável do mesmo, devido a importância vital da estrutura na segurança da edificação.

Acrescente-se, ainda, a possibilidade de seus danos se estenderem a outros componentes, tais

como revestimentos e acabamentos, além das instalações, todos de alto custo de reposição, e

ainda, em caso de intervenções, essas abrangerem outros componentes ainda não atingidos

por danos. Além disso, componentes estruturais, raramente podem ser substituídos a custos

economicamente baixos, determinando assim a vida útil da edificação.

Lopes fez uma detalhada exposição das medidas para a inclusão e compatibilização do

componente estrutura com os demais componentes, para a obtenção do parâmetro do Siscop,

denominado índice de degradação ( ID ) da edificação. À metodologia de Castro (1994) foram

sugeridas algumas alterações, conforme explica Lopes: “Antes da utilização da metodologia

em seis prédios de uso comercial de propriedade do Banco do Brasil S.A., verificou-se a

necessidade de algumas pequenas alterações na metodologia, visando uma maior abrangência

e facilidade de sua aplicação”. Foram feitas as seguintes alterações: nas famílias de elementos,

na relação de danos, na definição de novos fatores de ponderação de danos e na formulação de

cálculo do grau de deterioração de um elemento (Gde). Para o nosso estudo, consideramos

relevante a última proposição, o que será tratado a seguir.

3.2.3.2 - Considerações sobre o Cálculo do grau de deterioração de um elemento ( Gde )

Segundo Castro (1994), o grau de deterioração de um elemento (Gde) é calculado utilizando as

expressões (3.9) e (3.10), em função de uma única variável, o grau de dano “D”. Havendo

apenas um dano, o grau de deterioração do elemento seria o grau deste dano, mas na ocorrência

de dois danos prevaleceria o dano de maior grau, e, para elementos com três ou mais danos, seria

uma soma do maior grau de dano com a média dos demais. A finalidade desta formulação foi a

preservação do maior grau de dano, ao passo que, com a ocorrência de danos adicionais, esses

seriam acrescidos através sua média, possibilitando, dessa forma, o estabelecimento de um valor

máximo para o grau de deterioração de um elemento com três ou mais danos.

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O grau do dano (D), por sua vez, é calculado em função de duas variáveis: o fator de ponderação

do dano (Fp), que varia conforme a família de elementos, e o fator de intensidade (Fi), atribuído

de inspeções, conforme as expressões (3.7) e (3.8).

Na Tabela 3.3, a seguir, é utilizada a matriz da família dos elementos “pilares” para esboçar

várias situações hipotéticas de cálculo do grau de deterioração de um elemento, de acordo com a

formulação original de Castro (1994):

Tabela 3.3 – Exemplos de cálculo do Grau de deterioração de um elemento (Gde):

a) o máximo grau de deterioração de um elemento - Gde = 200 - é obtido quando ocorrem no

mínimo três danos, cujos fatores de ponderação sejam iguais a 10, com fatores de intensidade

iguais a 4 (lesão crítica), como se pode observar no caso do pilar P1, na Tabela 3.3; portanto,

nas diversas famílias de elementos, que possuam pelo menos três danos com fator de

ponderação igual a 10, qualquer um dos seus elementos pode atingir um grau de deterioração

(Gde) máximo;

b) o procedimento de cálculo talvez não se apresente representativo o bastante para o caso de

dois danos, no qual o menor é desprezado, como no exemplo do pilar P3, que apresenta dois

danos, ambos com fator de ponderação igual a 10 e se manifestando com a mesma

intensidade 3 (lesão grave). Disso resulta um grau de dano igual a 40 (nível médio), para

Nome do Elemento

Local

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06

Carbonatação 7 0 0 0 0 3 28 3 28

Cobrimento Deficiente 6 0 2 4,8 0 0 0 0

Contamin./ Cloretos 10 4 100 4 100 0 0 0 0

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0

Desagregação 7 0 0 0 0 0 0

Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0

Eflorescência 5 0 1 2 0 0 0 1 2

Esfoliação 8 0 0 0 0 0 0

Fissuras 10 0 0 0 0 0 1 4

Infiltração na Base 6 0 0 0 0 3 24 3 24

Manchas 5 0 2 4 0 2 4 0 2 4

Recalque 10 4 100 4 100 3 40 3 40 0 0

Segregação 6 0 0 0 0 3 24 3 24

Sinais de Esmagamento 10 4 100 4 100 3 40 3 40 0 0

Gde 200 Gde 142 Gde 40 Gde 62 Gde 52 Gde 40

P 5 P 6P 1 P 2 P 3 P 4

Pilares

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ambos, mas, como um dos danos deve ser descartado, resulta o grau de deterioração do

elemento (Gde) igual a 40 (nível médio); no entanto, se o mesmo elemento (P3) ou outro, em

condições semelhantes, que, no exemplo da tabela, será chamado de P4, vier a apresentar

mais um terceiro dano, por mais leve que seja, como o caso de uma mancha, que para a

família pilar tem fator de ponderação igual a 5, que se manifeste com fator de intensidade 2

(lesão tolerável), resultará em grau de dano (D) igual a 4. Em se tratando de elemento com

três danos o grau de deterioração do elemento (Gde) resultante se elevaria para 62 (nível

alto), significando um acréscimo de 55%, se comparado com o estado anterior (P3), isto em

razão do surgimento de um dano cujo grau é muito baixo (4,0), o que leva a um

questionamento do procedimento adotado para os elementos com dois danos;

c) no caso do elemento P5, que apresenta três danos graves (Fi=3), o grau de dano calculado é

igual a 52; no pilar P6, que apresenta os mesmos danos graves do pilar P5, o acréscimo de

novos danos, de grau mais baixo, faz com que o seu grau de deterioração seja reduzido para

40 representando um valor 24% mais baixo, o que é incoerente, pois o acréscimo de novos

danos deveria resultar em aumento do grau de deterioração do elemento ao invés de reduzí-

lo; o mesmo ocorre com o pilar P2 em relação ao pilar P1.

A Tabela 3.4, a seguir, foi elaborada a partir das planilhas de danos possíveis em elementos

típicos de concreto do Caderno de Inspeção da metodologia de Castro (1994). A tabela mostra

que em peças com algum dano grave, a ocorrência de outras lesões com fatores de ponderação

menores resultaria em valores do grau de deterioração do elemento inferiores, fazendo com que o

resultado final para o elemento seja “amenizado”. Os fatores de ponderação que ora estão aqui

definidos variam de 3, para eflorescência em laje, até o limite de 10, para diversos danos em

várias famílias, sendo que mais próximo a este limite superior se concentra o maior número

deles.

Tabela 3.4 – Freqüência de ocorrência dos fatores de ponderação (FP) e grau dos possíveis

danos (D) (Lopes, 1998 – modificado)

Fp 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Freqüência 0 0 1 4 12 16 25 12 1 28

Fi Grau do Dano (D)

1 0,4 0,8 1,2 1,6 2 2,4 2,8 3,2 3,6 4

2 0,8 1,6 2,4 3,2 4 4,8 5,6 6,4 7,2 8

3 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40

4 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

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Conclui-se, portanto, que pela formulação original, num elemento com três danos de graus

elevados, o surgimento de um ou mais danos de graus mais baixos, faz com que o seu grau de

deterioração do elemento (Gde) seja reduzido, em virtude da utilização da citada média no

cálculo do valor do Gde, que, da mesma forma, interfere no cálculo do grau de deterioração da

família de elemento (Gdf) e no grau de deterioração da estrutura (Gd). Esse procedimento faz

com que o efeito de sobreposição de danos venha a “amenizar” o grau de danos à medida que

aumentem em número e assumam valores menores. Dessa maneira, com a monitoração ao longo

do tempo de um elemento, uma família de elementos ou mesmo de uma estrutura poderá ser

prejudicada, pois o grau de deterioração não retratará com fidelidade a sua evolução, quando os

elementos, que venham a ser acometidos de novos danos, poderão apresentar valores díspares da

realidade.

3.2.3.3 - Proposição para o cálculo do grau de deterioração do elemento

Lopes (1998) propôs uma fórmula única para cálculo do Gde para elementos com qualquer

número de danos. Procurando preservar a filosofia adotada na metodologia de Castro, ao maior

dano devem ser adicionados os demais danos. Para tanto, o grau de deterioração do elemento

(Gde) é expresso pelo produto do dano de maior grau (Dmáx), por um fator que considera a soma

dos demais danos, dividido pelo somatório de todos os danos do elemento. Chamando de “m” o

número de danos detectados no elemento e Di o grau de dano de ordem (i), o grau de

deterioração é determinado a partir da seguinte expressão:

m

i

i

m

i

máxi

máxde

D

DD

DG

1

)(

1

)(

1 (3.13)

onde: Dmáx = maior grau de dano no elemento

Utilizando este tratamento matemático, o grau de deterioração (Gde) de um elemento é uma

função que tende a um valor máximo próximo de 200, da mesma forma que no tratamento

original de Castro. Porém, o crescimento é menos acentuado, necessitando um número grande de

danos, e de grau de deterioração alto, para se aproximar deste limite, e não mais apenas três

danos de grau máximo (100), como exposto no item anterior.

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A Tabela 3.5 , a seguir, mostra os mesmos exemplos mostrados na Tabela 3.3 , porém com os

graus de deterioração de um elemento (Gde) calculados das duas maneiras, a fim de serem

comparadas, de acordo com o tratamento original e utilizando a nova formulação proposta por

Lopes na expressão (3.13):

Tabela 3.5 – Exemplos de cálculo do Grau de deterioração de um elemento (Gde):

Nome do Elemento P 1 P 2 P 3 P 4 P 5 P 6

Local

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06

Carbonatação 7 0 0 0 0 3 28 3 28

Cobrimento Deficiente 6 0 2 4,8 0 0 0 0

Contam./Cloretos 10 4 100 4 100 0 0 0 0

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0

Desagregação 7 0 0 0 0 0 0

Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0

Eflorescência 5 0 1 2 0 0 0 1 2

Esfoliação 8 0 0 0 0 0 0

Fissuras 10 0 0 0 0 0 1 4

Infiltração na Base 6 0 0 0 0 3 24 3 24

Manchas 5 0 2 4 0 2 4 0 2 4

Recalque 10 4 100 4 100 3 40 3 40 0 0

Segregação 6 0 0 0 0 3 24 3 24

Sinais de Esmagamento 10 4 100 4 100 3 40 3 40 0 0

Formulação original Gde 200 Gde 142 Gde 40 Gde 62 Gde 52 Gde 40

Proposta de Lopes Gde 167 Gde 168 Gde 60 Gde 61 Gde 46 Gde 47

Nota-se que, através da utilização da formulação proposta por Lopes, além da simplificação da

função, sendo expressa por uma única fórmula, obtém-se uma resposta de evolução do grau de

deterioração do elemento (Gde) de modo mais consistente. Isso se verifica quando ocorre o

agravamento do dano, expresso pelo aumento do fator de intensidade, ou quando surgem novos

danos.

Nessa nova formulação, os limites de máximos valores do grau de deterioração do elemento

(Gde), assumidos pelas diversas famílias, são obtidos quando ocorrem todos os danos possíveis à

família. No tratamento original, este limite era obtido com apenas três danos cujos fatores de

ponderação e intensidade (Fi e Fp) fossem máximos. Da mesma forma se comportam os limites

para os demais níveis de lesões, definidas pelo fator de intensidade (Fi). A Tabela 3.6 , ilustra o

exposto:

Pilares

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Tabela 3.6 – Características da formulação proposta por Lopes (1998) – modificado:

Família

Pil

ar

Vig

a

Laje

Esc

ad

a/r

am

pa

Ju

nta

de

dil

ata

ção

Cort

ina

Res

erva

tóri

os

Blo

co d

e fu

nd

açã

o

Ele

men

to

Arq

uit

etôn

ico

Fi Fator de Intensidade Gde Valores limites*

1 Lesão Leve 7,8 7,8 7,9 7,8 6,6 7,8 7,8 7,8 7,8

2 Lesão Tolerável 15,7 15,6 15,7 15,6 13,1 15,7 15,6 15,6 15,5

3 Lesão Grave 76,2 75,3 75,2 75,3 65,7 76,1 75,6 75,1 74,4

4 Lesão Crítica 190,5 188,2 188,1 188,2 164,3 190,2 188,9 187,8 185,9

* Calculados considerando todos os danos possíveis com fator de intensidade (Fi) fixo e

utilizando as planilhas do Caderno de Inspeção de Castro (1994).

3.2.4 – Proposta de SILVA para previsão da vida útil de estruturas de concreto (1998)

Turíbio J. Silva, em tese de doutorado na Universidade da Catalunha, Espanha, em 1998,

propôs um método que, considerando os processos associados à corrosão de armaduras,

representa um avanço efetivo na possibilidade de se obter uma previsão confiável de vida útil

de estruturas de concreto de edificações novas e de vida útil residual de estruturas de

edificações existentes. O método pode ser utilizado como ferramenta auxiliar para a tomada

de decisão sobre a necessidade de atuar em estruturas deterioradas e, ainda, determinar o

momento adequado para a intervenção.

Considerando a corrosão de armaduras como a principal causa de deterioração de estruturas

de concreto armado e protendido, o método utiliza modelos matemáticos deterministas para

representar esta deterioração. Por sua vez, os modelos matemáticos desenvolvidos para esse

fim empregam a proposta de Tuutti (1982) que se baseia em dividir a vida útil do elemento

em questão em dois períodos, um de iniciação, relativo à penetração de cloretos e/ou

despassivação produzida pelo dióxido de carbono, e outro de propagação, no qual se

desenvolvem os quatro seguintes aspectos: perda de seção, perda de aderência, fissuração

produzida pelos produtos de corrosão e a fragilização. Vale lembrar que a metodologia de

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Castro (1994), descrita no item 3.2.2, também utiliza uma analogia do modelo de Tuutti para

o cálculo dos danos dos elementos em estudo.

A perda de seção do aço e o surgimento de produtos de corrosão em um elemento de concreto

estrutural podem manifestar-se alterando o comportamento à flexão, ao cortante, na aderência,

na fissuração e na deformação. Apesar de todos esses aspectos estarem relacionados e, que,

portanto, deveriam ser analisados conjuntamente para a estimar a vida útil, o estudo de Silva é

centralizado no comportamento à flexão e na fissuração por produtos de corrosão.

Foram adotados a funcionalidade e a segurança como requisitos para a vida útil, representados

através de:

- fissuração produzida pelos produtos de corrosão;

- esgotamento da capacidade resistente por flexão.

O autor escolheu esses dois fenômenos por entender que eles estabelecem os dois pontos

extremos da vida útil do concreto. Por um lado, a fissuração está entre as primeiras

manifestações patológicas possíveis de se identificar através da inspeção visual. Por outro

lado, o esgotamento da capacidade resistente por flexão estabelece um limite absoluto sobre a

aceitabilidade de uma estrutura deteriorada.

O modelo de análise de Silva inclui os seguintes elementos:

a) Estabelecimento da vida útil

O principal mecanismo de deterioração é a corrosão de armaduras, sendo o limite de vida útil

definido pela probabilidade de falha.

b) Análise estrutural

A resposta estrutural à flexão se obtém mediante a análise plástica de seções em ruptura.

c) Estabelecimento do conceito de carga equivalente resistida. Essa carga constitui um

parâmetro homogeneizado, em forma de carga uniforme distribuída no elemento, que reúne o

efeito das distintas possíveis cargas aplicadas que produzem o esgotamento das seções críticas

a flexão.

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d) Tratamento estatístico

O método se baseia em uma análise probabilística, partindo de modelos deterministas para

estimar a profundidade de carbonatação, penetração de cloretos, corrosão das armaduras e

para o cálculo da “resposta seccional à flexão”. As principais variáveis, tanto ambientais

como mecânicas, dos modelos de deterioração e de cálculo estrutural, são tratadas como

aleatórias. Efetuadas as simulações e o tratamento estatístico, se define a probabilidade de

falha aceitável, em função do tempo, para os dois estados, estimando-se, daí, o tempo em que

a fissuração deve se manifestar e o tempo em que a estrutura esgotaria sua capacidade

resistente à flexão. A Figura 3.3 , esclarece o exposto.

Pf

1 fissuração por

Pf corrosão esgotamento

aceitável por flexão

0 vida útil 1 vida útil total tempo

Figura 3.3 – Gráfico de probabilidade-tempo para a fissuração por corrosão e

esgotamento por flexão (Silva, 1998)

.

Apesar dos resultados obtidos com modelos matemáticos, como o de Silva, serem

animadores, há um consenso entre os pesquisadores de que mais trabalhos devem ser

conduzidos nessa linha, para que tais modelos sejam completamente validados. Helene

(1993), citado por Andrade (1997), observa que determinados modelos e formulações ainda

são extremamente complexos, pouco práticas e de utilidade discutível.

Silva (1998) observa que, apesar da existência de informação abundante acerca dos processos

de degradação das estruturas de concreto, obtida de ensaios experimentais e de outras fontes e

também, apesar da disponibilidade de diversos modelos matemáticos para a simulação dos

principais processos físico-químicos da degradação, ainda é necessário preencher importantes

lacunas, para prever de modo prático e confiável, a vida útil das estruturas de concreto. Isso é

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devido ao grande número de variáveis susceptíveis de intervir e do grande número de dados

(de construção, composição do material, ambientais e de utilização) que é preciso reunir para

delinear o problema com certa precisão, no caso de um edifício ou de um único elemento

estrutural.

Para desenvolver seu trabalho, Silva fez uma extensa pesquisa sobre os modelos matemáticos

existentes, selecionando os relacionados abaixo. A escolha do modelo, que melhor representa

o fenômeno detectado no elemento estrutural, é feita em função das condições para as quais

foi desenvolvido o modelo, a disponibilidade dos dados necessários e a evolução do dano

estimada em comparação com os dados obtidos na inspeção. Foram selecionados:

1) Para a fase de iniciação:

a) Estimativa da profundidade de carbonatação (8 modelos) :

Modelo de H.G. Smolczyk

Modelo de P. Schiessl

Modelo de K. Tuutti

Modelo de W. R. de Sitter

Modelo de E. Vesikari

Modelo de S. Morinaga

Modelo de C. Bob

Modelo de Papadakis et al.

b) Penetração de cloretos:

Modelo de K. C. Clear y R. E. Hay

Modelo de W. R. de Sitter

Modelo de C. Bob

2) Modelos para a fase de propagação:

a) Modelo de C. Andrade et al.

b) Modelos de S. Morinaga:

-Taxa de corrosão relacionada com a despassivação por carbonatação

-Taxa de corrosão por cloretos

c) Modelo de S. Morinaga para o período de propagação por fissuração.

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As variáveis comuns à maioria dos modelos de deterioração são: a concentração de CO2 na

atmosfera, o coeficiente de difusão do CO2 no concreto, a resistência à compressão do

concreto, o coeficiente de difusão de cloretos no concreto, a umidade relativa, a temperatura,

a relação água/cimento e a concentração de cloretos na superfície do concreto.

Além dessas variáveis, são necessárias também as variáveis geométricas e mecânicas,

empregadas nos modelos de cálculo da seção à flexão, bem como as relativas às cargas.

Assim, as variáveis do problema podem ser classificadas em cinco grandes grupos: variáveis

relativas a materiais, à geometria, relativas a cargas, ambientais e dos processos de

deterioração.

Silva observa que os modelos existentes para estimar a velocidade de avanço da frente de

carbonatação são satisfatórios, e, em geral, fornecem valores próximos aos obtidos através de

inspeções, porém, com relação à penetração de cloretos há uma variação entre os resultados

dos modelos disponíveis, sendo necessários mais estudos para se definir uma modelagem que

represente de maneira adequada o processo.

No caso específico da proposta de Silva, uma das maiores limitações é a dificuldade da

caracterização estatística das variáveis envolvidas em cada caso. Além das inspeções e das

especificações do projeto estrutural, são necessários ensaios de caracterização do material. No

uso de modelos para estimar a profundidade de carbonatação ou de penetração de cloretos,

quando não é possível obter todos os dados na inspeção, como por exemplo, o traço e os

materiais componentes do concreto, é possível, através da análise química se obter algumas

informações. Entretanto, trata-se de um procedimento não rotineiro, que pode inviabilizar a

aplicação de certos modelos, quando o objetivo for uma avaliação mais expedita das

condições da estrutura.

3.2.5 – Proposta de ANDRADE para previsão da vida útil de estruturas de concreto

armado (2000)

Jairo J. O. Andrade, em exame de qualificação de tese de doutorado da Universidade Federal

do Rio Grande do Sul, em 2000, apresenta as investigações iniciais da pesquisa, em que

considera os processos de corrosão de armaduras, principalmente aqueles em que a etapa de

iniciação é relacionada à penetração de cloretos. Apresenta algumas considerações relativas à

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penetração de agentes agressivos pela estrutura de concreto, com as alterações que ocorrem

no material e a ação dos fatores ambientais. Apresenta, ainda, a evolução dos modelos,

efetuando uma análise sobre a aplicabilidade efetiva dos mesmos. Andrade enfatiza que todos

os processos de degradação (com exceção dos relacionados à ações de cargas e/ou tensões)

têm a permeabilidade do concreto como primeiro ponto de proteção (ou vulnerabilidade) à

ação dos agentes agressivos, relacionando-se à passagem de um fluido através da estrutura

porosa do material.

Segundo Andrade, uma publicação do CEB (1997) sumariza adequadamente todas as

considerações apresentadas para avaliar a vida útil das estruturas de concreto e indica a

tendência de direcionamento das atividades de pesquisa a respeito, conforme pode ser

verificado através de uma análise da Figura 3.4.

Figura 3.4 – Níveis de modelagem segundo o CEB (1997)

Com o interesse da comunidade científica mundial, constatou-se um efetivo progresso no

entendimento dos processos de degradação das estruturas de concreto. Quase todos os

modelos se baseiam na proposta de Tuutti (1982), desenvolvida originalmente para a corrosão

Níveis de modelagem CEB (1997)

Nível macro Nível meso Nível micro

Prescrições normativas,

sem emprego de

formulações matemáticas para descrever os

processos de degradação

Não oferece

informações

sobre a vida útil

das estruturas

Emprego de modelos

simplificados (na maioria

determinísticos) baseando-se nos princípios de

Engenharia dos Materiais

Modelos baseados em

abordagens probabilísticas

(Distribuição aleatória das

variáveis)

Duração e períodos entre

chuvas, UR na superfície

da estrutura, concentração de CO2 no ar, intensidade

de vento e radiação solar

Composição do cimento,

coeficiente de difusão,

grau de hidratação,

duração da cura

Tipo e quantidade

de cimento, relação

a/c, cura

Ambiente urbano,

salino, industrial,

rural e interações

Classe

ambiental

Modelo Determinístico Modelo Probabilístico

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de armaduras, mas que teve sua aplicação estendida para outros processos de degradação, (ver

figura 2.3, no item 2.3). Embora o modelo de Tuutti continue sendo empregado, houve uma

evolução significativa nos processos de modelagem, conforme exposto por Helene (1997),

citado por Andrade (2000), que descreve os principais métodos de análise:

Com base em experiências anteriores

Com base em ensaios acelerados

Através de métodos determinísticos

Através de métodos probabilísticos

Andrade fez uma análise dos modelos matemáticos mais empregados, restringindo-se, porém,

aos relacionados à penetração dos íons cloreto (Cl-) na massa de concreto. No seu trabalho

utiliza, também, os minuciosos estudos de Silva (1998), visto no item 3.2.4. Dentre os

avanços obtidos nos últimos anos, no sentido de simular com maior fidelidade o processo de

corrosão das armaduras (difusão de íons no concreto), cita a solução completa da 2a Lei de

Fick, considerando tanto o coeficiente de difusão quanto a concentração superficial de

cloretos como sendo variáveis no tempo, proposta por Mejlbro (1996), matemático da

Universidade Técnica da Dinamarca.

Para a definição dos estados limites, se refere aos modelos do CEB (MC-90) e de Helene

(1993). Ambos utilizam a proposta de Tuutti (1982). Com base nas suas pesquisas iniciais,

escolheu o modelo de Fick para representar o mecanismo de transporte de substâncias para o

interior do concreto. O estágio limite de serviço especificado seria o momento em que o teor

de cloretos nas proximidades da armadura fosse igual ao teor limite para despassivação,

admitido na literatura como sendo de 0,4% em relação à massa de cimento (Helene, 1993),

sendo considerado o final da vida útil de projeto (Ver na Figura 2.4, item 2.3).

Andrade, no final de seu trabalho, considera que, independente da modelagem empregada, os

fatores que exercem influência na difusão de cloretos para o interior do concreto são: a

espessura do cobrimento das armaduras, a concentração superficial de cloretos, a

concentração crítica de cloretos e o coeficiente de difusão. Além disso há a influência das

condições ambientais nesse processo, principalmente a temperatura e a umidade relativa,

conforme pode ser verificado na Figura 3.5.

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Figura 3.5 – Fatores determinantes no período de iniciação do processo corrosivo

(Andrade, 2000)

Andrade, em etapas posteriores de sua pesquisa, testou outros modelos, para um estudo mais

completo e consistente do processo corrosivo, levando em conta o esforço computacional

exigido e a aplicabilidade prática, tanto para o meio acadêmico, quanto para o meio técnico.

Coletou os dados referentes às diversas variáveis, a serem inseridos no modelo escolhido,

através de revisão bibliográfica de pesquisas relativas a ensaios de durabilidade em corpos de

prova e/ou estruturas acabadas, e usou programas computacionais para calcular as

probabilidades de falha no tempo.

Os trabalhos de Andrade e pesquisas correlatas foram conduzidos de modo a se obter dados a

respeito do coeficiente de difusão em diferentes tipos de concreto, relacionando os mesmos

com as condições ambientais, parâmetro importante para a previsão do tempo necessário para

a despassivação de uma estrutura inserida em um ambiente com cloretos. Assim, exigindo-se

um concreto com características técnicas específicas - principalmente relativas à dosagem – se

terá uma grande probabilidade de que a vida útil de projeto, prevista para a estrutura, será

alcançada.

A exemplo da proposta de Silva, pode-se afirmar que a proposta de Andrade de caracterização

estatística das variáveis envolvidas em cada caso é uma tarefa difícil, que exige uma grande

quantidade de dados para serem adequadamente modeladas. Sua aplicação à obtenção de

diagnósticos em curto prazo é, portanto, de interesse prático limitado.

FATORES DETERMINANTES

- Período de Iniciação -

Espessura de

cobrimento

Concentração

superficial de Cl Temperatura

Umidade/Maturação

Espessura de

cobrimento

Concentração

crítica de Cl

Coeficiente de

difusão

Parâmetros de

dosagem

Tipos de cimento Relação a/c

Adições

Projeto

(fixo)

Condição

ambiental

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CAPÍTULO 4

APRESENTAÇÃO DOS DADOS COLETADOS

4.1 – INTRODUÇÃO

O Exército Brasileiro dispõe de um considerável estoque de edificações, dos mais variados

tipos, espalhados por todo o território nacional, desde os grandes centros até os mais

longínquos rincões (chegando às fronteiras internas).

O Exército faz o gerenciamento das suas obras através da Diretoria de Obras Militares

(DOM), que controla, tecnicamente, 12 (doze) órgãos de execução de obras militares, a saber:

9 (nove) Comissões Regionais de Obras (CRO) e 3 (três) Serviços Regionais de Obras (SRO).

Esses órgãos têm como missão, estabelecida em regulamento, o desempenho de atividades de

caráter técnico e administrativo relacionadas com a realização de obras, incluindo o

planejamento, o projeto, o controle, a fiscalização e a execução. Esses doze órgãos de

execução de obras estão localizados em doze diferentes capitais, conforme a Fig. 4.1, que

mostra, também, as suas respectivas áreas de atuação.

A Diretoria de Obras Militares (DOM) é subordinada ao Departamento de Engenharia e

Construção (DEC) e ambos têm sede em Brasília-DF.

O Exército, por ser uma instituição muito antiga (secular), possui edificações com os mais

diversos tipos de estrutura: alvenaria (de pedra, inclusive), madeira, metálica, concreto

armado, concreto protendido, mistas. Já há alguns anos as estruturas em concreto armado

passaram a predominar sobre as demais, podendo-se expor alguns fatos que explicam essa

situação:

até a década de 50, embora já existissem muitas estruturas em concreto armado,

principalmente os edifícios de maior porte, instalações esportivas, reservatórios d’água

elevados, etc..., a maior parte das construções era em alvenaria; eram usadas, também,

estruturas metálicas para as oficinas e garagens;

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70

Figura 4.1 – Localização dos Órgãos de execução de obras e áreas de atuação

no Sul do País havia os Batalhões de Engenharia de Construção, então denominados

Batalhões Rodoviários ou Ferroviários, com todos os seus pavilhões e vilas residenciais

construídos em madeira; na década de 60, com a mudança de sede desses Batalhões,

surgiu a idéia de “unidades móveis”, utilizando sistemas pré-fabricados leves (madeira,

metálica e outros) de fácil montagem/desmontagem/transporte, de modo a simplificar as

mudanças. Dentro desse princípio, foram construídas as sedes do então 2o Batalhão

Ferroviário (atual 11o

Batalhão de Engenharia de Construção), em Araguari-MG e a do 5o

Batalhão de Engenharia de Construção, em Porto Velho-RO; mas a idéia ficou restrita a

CRO/12 – Manaus

CRO/8 – Belém

SRO/10 – Fortaleza

CRO/3 – Porto Alegre

CRO/5 – Curitiba

CRO/2 – São Paulo

CRO/1 – Rio de Janeiro CRO/9 – Campo Grande

CRO/7 – Recife

SRO/6 -

Salvador

CRO/11 – Brasília

SRO/4 – Belo

Horizonte

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71

essas duas Unidades, sendo que os outros Batalhões transferidos/criados na Amazônia ou

Nordeste tiveram suas sedes construídas de maneira convencional, em alvenaria e/ou

concreto armado, sendo também usadas estruturas metálicas em oficinas, garagens,

reservatórios elevados, etc...;

com a construção de Brasília, houve uma grande concentração de obras do Exército nesta

capital:

o foram iniciadas em jun/59, as obras do Batalhão da Guarda Presidencial (BGP),

que prosseguiram no começo da década de 60, juntamente com a construção dos

outros quartéis do SMU, dos primeiros blocos de apartamentos e das primeiras

casas;

o na década de 70, com a transferência do então Ministério do Exército do Rio de

Janeiro, houve a construção do conjunto que hoje forma o Quartel General do

Exército, de uma grande quantidade de blocos de apartamentos, nas superquadras e

de casas nas vilas militares, além de outros aquartelamentos;

o com esse grande incremento de obras, o concreto armado passou a predominar de

tal maneira, que a Diretoria de Obras Militares, em meados dos anos 80, passou a

exigir que todas as novas edificações, mesmo as de apenas um pavimento,

tivessem estrutura de concreto, para possibilitar, inclusive, as eventuais mudanças

de posição de paredes.

Considerando a necessidade do Exército dispor de um documento técnico para orientar as

atividades de manutenção dos seus imóveis, foram aprovadas e entraram em vigor, em

mar/88, as Normas de Manutenção de Quartéis e Residências (NORMANQ). Estas normas

têm como objetivo primordial prolongar a vida útil dos quartéis e residências sob

responsabilidade do Exército e evitar obras futuras mais onerosas. Contém instruções simples

e detalhadas, de fácil compreensão pelos usuários, com os assuntos divididos em capítulos:

Instalações, Estruturas, Esquadrias e Vidros, Revestimentos, Coberturas e calhas e Serviços

Diversos (alvenarias, impermeabilização, pintura, etc...).

No capítulo referente às estruturas, consta logo no seu início:

“– Das estruturas em geral

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Dentre os inúmeros problemas patológicos que atingem as edificações, são particularmente

importantes aqueles que afetam as estruturas e dentre estas destacam-se as estruturas de

concreto.”

Com relação a esse tópico, pode-se ler mais adiante:

“- A manutenção a cargo das OM deve restringir-se à prevenção;

- as correções são da responsabilidade do órgão de execução de obras/DOM (CRO/SRO);

- os órgãos de execução de obras/DOM devem ser consultados quando do surgimento de

qualquer anormalidade estrutural, por intermédio de solicitação de vistoria técnica.”

Dessa forma, é salientada a importância da manutenção das estruturas de concreto, ao mesmo

tempo em que são definidas (e limitadas) as ações a serem tomadas pelos usuários.

São destacados os danos seguintes, de fácil identificação, mesmo por leigos: trincas e fissuras,

armadura exposta e com ferrugem, manchas de corrosão, manchas escuras no concreto,

recalques das fundações; especial atenção é recomendada para o caso de fissuras em pilares e

recalque de fundações devido ao perigo de colapso estrutural.

São relacionados alguns cuidados, considerados fundamentais na prevenção de problemas

estruturais, como: não realizar obras de acréscimo, demolição ou modificação, a não ser com

orientação técnica do órgão de execução de obras; não sobrecarregar a estrutura com a

mudança de destinação de compartimento (biblioteca, cofres, máquinas e equipamentos em

locais não previstos para este fim); tomar cuidado com os vazamentos provenientes das

tubulações enterradas, que podem comprometer as fundações, bem como impedir o acúmulo

das águas pluviais na periferia da edificação.

Essas normas constituem um bom instrumento para os usuários das instalações militares,

porém, os engenheiros dos órgãos de execução não dispõem de uma sistemática para a

avaliação quantitativa das manifestações de danos nas estruturas de concreto. Considerando

que o Programa de Pós-Graduação em Estruturas e Construção Civil (PECC), do

Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade de Brasília, desenvolveu e

vem aperfeiçoando uma metodologia que atende àquela necessidade (Castro, 1994; Lopes,

1998) e em vista da experiência prévia do autor da presente dissertação com obras militares

surgiu a motivação para este projeto de pesquisa. A metodologia foi apresentada, então, aos

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componentes da Diretoria de Obras Militares, representada pelo seu Diretor, General de

Brigada Tarciso Alves da Rocha e os assessores, Cel QEM José Rosalvo Leitão de Almeida

(hoje Gen Bda), Cel QEM Carlos Antonio Fogaça de Almeida e Cel QEM Vicemar Sidinei

Cirino.

Por interesse mútuo, foi estabelecida uma cooperação entre a Universidade de Brasília e o

Exército Brasileiro, para aplicar a citada metodologia na quantificação de manifestações de

danos em estruturas de próprios nacionais, possibilitando o estabelecimento de programas de

manutenção mais oportunos e eficazes.

Para a elaboração desta pesquisa foram cumpridas as seguintes etapas:

No dia 12 Jun/00, por ocasião da Reunião Anual de Chefes de CRO/SRO na Diretoria de

Obras Militares, a Engenheira Eliane Kraus de Castro proferiu palestra, apresentando a

metodologia proposta em sua dissertação de mestrado (1994). Previamente, foi fornecido

o material abaixo relacionado, para ser incluído nos anais da referida Reunião:

o “Desenvolvimento de metodologia para manutenção de estruturas de concreto

armado”, de Castro, E. K.; Clímaco, J. C. T. S. & Nepomuceno, A. A.(1995)

o “Levantamento de dados sobre deterioração de estruturas na Região Centro-

Oeste”, de Nince, A. A. & Clímaco, J. C. T. S.(1996)

o “Caderno de Inspeção”, parte integrante da dissertação de Castro, E. K. (1994)

No mês de Set/00, foi feita a designação formal dos engenheiros encarregados das

vistorias, levantamentos e relatórios em cada órgão de execução de obras.

Em 12 Set/00, com a finalidade de capacitar os engenheiros designados, foram

realizadas no COTER (Comando de Operações Terrestres), quatro vídeo-

Conferências, para as CRO/2 (São Paulo-SP) e CRO/7 (Recife-PE), pelo Professor

João Carlos Teatini de Souza Clímaco (PECC) e para as CRO/3 (Porto Alegre-RS) e

CRO/1 (Rio de Janeiro-RJ), pela Engenheira Eliane. A DOM proporcionou todos os

meios para a realização das vídeo-Conferências, tendo o seu Diretor, Gen Tarciso,

participado das mesmas com vários dos seus engenheiros.

Os engenheiros designados receberam material adicional referente à metodologia,

sendo estabelecido no PECC um sistema de consultas “on line”, através de Internet e

telefone, para o esclarecimento de dúvidas na aplicação da metodologia.

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A metodologia foi aplicada em 40 edificações, em todos os órgãos de execução de

obras militares no Brasil, conforme a relação a seguir:

o CRO/1 (Rio de Janeiro-RJ): 3 edificações

o CRO/2 (São Paulo-SP): 1 edificação

o CRO/3 (Porto Alegre-RS): 5 edificações

o SRO/4 (Belo Horizonte-MG): 3 edificações

o CRO/5 (Curitiba-PR): 9 edificações

o SRO/6 (Salvador-BA): 1 edificação

o CRO/7 (Recife-PE): 1 edificação

o CRO/8 (Belém-PA): 1 edificação

o CRO/9 (Campo Grande-MS): 5 edificações

o SRO/10 (Fortaleza-CE): 1 edificação

o CRO/11 (Brasília-DF): 8 edificações

o CRO/12 (Manaus-AM): 2 edificações

Os relatórios de aplicação da metodologia estão contidos nos Apêndices B.1 a B.12,

ao final da dissertação.

A escolha das edificações deu-se por decisão exclusiva de cada CRO/SRO, de acordo com a

disponibilidade de edificações com estrutura de concreto. Pela natureza do trabalho, nota-se

que se deu preferência, na maioria dos casos, a edificações com manifestações visíveis de

danos. Dessa forma, as 40 edificações avaliadas não representam todo o estoque de

edificações sob responsabilidade das CRO’s/DOM.

Nos itens a seguir, são sintetizados os dados coletados, apresentados em quadros-síntese de

aplicação da metodologia de avaliação, referentes às 40 edificações vistoriadas.

4.2 – DADOS COLETADOS E COMENTÁRIOS

4.2.1 – CRO / 1 – Rio de Janeiro – RJ

4.2.1.1 - Policlínica Militar de Niterói

A edificação, de dois pavimentos, tem mais de 40 anos e está localizada no centro de Niterói-

RJ. A estrutura é em concreto armado convencional, com fundações em estacas de concreto e

em alvenaria de tijolos cerâmicos furados.

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Um recalque acentuado na fundação provocou danos graves em um pilar e rachaduras

acentuadas em todas as alvenarias adjacentes. Não foram observadas trincas nas vigas e lajes

contíguas, indicando a estrutura ter redistribuído satisfatoriamente os esforços. O Quadro 4.1

resume a situação: obteve-se para o pilar citado o Grau de deterioração – Gde=166 – nível

crítico, e para a estrutura como um todo o Grau de Deterioração - Gd = 59 – nível alto (quase

crítico). A metodologia recomenda a intervenção imediata num único elemento (pilar), para

restabelecer a segurança e funcionalidade, evitando a propagação dos danos aos elementos

vizinhos (Ver Apêndice B.1).

Quadro 4.1: Síntese de Inspeção – Policlínica Militar de Niterói Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:

Quantidade 1 Danos N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi

desvio de geometria 1 3 esfoliação 1 3 fissuras 1 4 recalque 1 4 sinais esmag. 1 4

Elem. c/ Gde < 15

Elem. c/ Gde >15

0

1

Gde,max 166 Gdf 166

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 59 Nível de deterioração: alto

Ações sugeridas: Estrutura global: observação periódica minuciosa e intervenção em curto prazo;

Pilar: intervenção imediata para restabelecer as condições de segurança e funcionalidade.

Obs: As demais peças não apresentaram lesões.

4.2.1.2 - Pavilhão de Idiomas – Centro de Estudos de Pessoal

A edificação de quatro pavimentos localiza-se no Leme-RJ, com sete anos de idade, tem

estrutura de concreto armado aparente, com fundações em sapatas de concreto. Conforme o

Quadro 4.2, danos graves afetam as 12 vigas principais (flechas) e seis lajes (fissuras). A

funcionalidade não sofreu maiores conseqüências devido aos deslocamentos e fissuras. Para

as lajes obteve-se o Gde = 107 - nível de deterioração crítico e para a estrutura como um todo

o Gd = 45 - nível de deterioração alto. A intervenção imediata nas lajes deve reduzir o Grau

de deterioração da estrutura, deixando-a em condições satisfatórias de segurança, estética e

utilização (Ver Apêndice B.1).

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Quadro 4.2: Síntese de Inspeção – Pavilhão de Idiomas - Centro de Estudos de Pessoal Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:

Quantidade 12 6 Danos N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi

esfoliação 6 2 fissuras 12 1 6 4 flechas 12 3 6 2

Elem. c/ Gde < 15

Elem. c/ Gde >15

0

0

0

12

0

6

Gde,max 0 40 107 Gdf 0 40 107

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 45 Nível de deterioração: alto

Ações sugeridas:

Estrutura global: Observação periódica minuciosa e intervenção em curto prazo; Lajes: intervenção imediata.

4.2.1.3 - Pavilhão Garagem (Cia Log Sup) - 25º Batalhão Logístico

O pavilhão, localizado na Vila Militar-RJ, tem 35 anos. A estrutura é em concreto armado

aparente, com fundações sobre sapatas de concreto e paredes de alvenaria de tijolos cerâmicos

furados. O Quadro 4.3, sintetiza os problemas estruturais.

Quadro 4.3: Síntese de Inspeção – Pavilhão Garagem (Cia Log Sup) – 25o BLog

Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv.

Sup.

Reserv.

Inf. Juntas de

dilat.

Obs:

Quantidade 1 3 Danos N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi

desvio/geometria 1 2 colisão

fissuras 1 3 3 3

Elem. c/ Gde < 15

Elem. c/ Gde >15

0

1

0

3

Gde,max 40 40 Gdf 40 40

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 40 Nível de deterioração: alto

Ações sugeridas: observação periódica minuciosa e intervenção em curto prazo.

O pilar do quadro teve danos graves causados por acidente provocando desvio de geometria

(colisão). As vigas adjacentes sofreram fissuras em virtude do deslocamento da estrutura

(Apêndice B.1). Obteve-se o Gde = 40, nível médio, tanto para os pilares, como para as vigas e o

Gdf = 40, para ambas as famílias e como, por se tratar de uma garagem, esses elementos

determinam o Grau de dano da estrutura - Gd = 40, no limite entre os níveis de deterioração

médio e alto. Deve-se ressaltar que, embora os Gdf das duas famílias indiquem o nível médio de

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deterioração, pode-se classificar a estrutura, como um todo, tanto no nível médio, como no nível

alto, como foi feito neste caso pelos Engenheiros da CRO/1. O conhecimento e a experiência dos

profissionais envolvidos é muito importante por ocasião da tomada de decisões, levando em

conta os resultados da aplicação da metodologia.

4.2.2 – CRO / 2 - São Paulo – SP

4.2.2.1 - Hospital Geral de São Paulo

Trata-se de uma edificação com 15 anos de idade, em concreto armado aparente e com as

lajes de maior vão ( 10m), em concreto protendido. A edificação tem sete pavimentos e área

construída de 17.000 m2. Os elementos em concreto protendido não apresentaram

manifestações de danos e os elementos em concreto armado, com problemas, estão

sintetizados no quadro 4.4.

Quadro 4.4: Síntese de Inspeção – Hospital Geral de São Paulo Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res.. Inf. Junta dil. Obs:

Quantidade 1 6 3 2 1 1 2 Danos N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi

cobrimento def. 3 2 1 3 2 2 1 3 1 3 corrosão 1 3 desagregação 1 3 1

1

2

3

eflorescência 2 3 esfoliação 3

2

2

3

2 2 1 2 1 3

fissuras 2 2 1 2 flechas 2 2 imperm.deficiente 1 3 infiltração 1 3 1

1

2

3

1 1 1

1

2

3

manchas 2 2 1 2 vazamentos 1 3

Elem. c/ Gde < 15

Elem. c/ Gde >15

0

1

2

4

0

2

2

0

0

1

0

1

1

1

Gde,max 28 44 24 10 62 40 40 Gdf 28 32 24 0 62 40 40

Grau de deterioração da estrutura: Gd =29 Nível de deterioração: médio

Ações sugeridas: Estrutura global: observação periódica e intervenção em médio prazo;

Reserv. superior: observação periódica minuciosa e intervenção em curto prazo (Ver Apêndice B.4).

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Obteve-se o Grau de Deterioração da estrutura Gd = 29 - nível de deterioração médio. No caso

dessa estrutura, foi feito também, o cálculo do Gde com a utilização da proposta de Lopes

(1998), pela qual mantendo todos os demais parâmetros da metodologia de Castro (1994), ter-

se-ía o Grau de Deterioração da estrutura Gd = 36 – ainda no nível médio, porém , 21% mais

elevado. No Capítulo 5, é feita uma proposta para o cálculo dos graus de deterioração dos

elementos e das famílias, com base na análise das formulações desses dois autores.

4.2.3 – CRO / 3 – Porto Alegre – RS

4.2.3.1 – QGI – Subsolo

A edificação, em concreto armado convencional, tem mais de 60 anos de idade e localiza-se

no centro de Porto Alegre-RS. De acordo com o exposto no Quadro 4.5, verifica-se, dentre os

elementos estruturais inspecionados, apenas manifestações de danos que se enquadram na

fase de iniciação (leves- Fi = 1 e toleráveis- Fi = 2) (Ver Apêndice B.3).

Quadro 4.5: Síntese de Inspeção – Subsolo QGI Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv.

Sup.

Reserv.

Inf. Juntas de

dilat.

Obs:

Quantidade 11 7 5 Danos N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi

cobrimento def. 2

1

1

2

eflorescência 7 1 1

2

1

2

esfoliação 11 2 manchas 8 2 4 2 4 2 segregação 8 1 2 1

Elem. c/ Gde < 15

Elem. c/ Gde >15

11

0

7

0

5

0

Gde,max 9 4 4 Gdf 0 0 0

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 0 Nível de deterioração: baixo

Ações sugeridas: estado aceitável

4.2.3.2 – Garagem de Viaturas Civis

A edificação, em concreto armado convencional, tem mais de 60 anos de idade e localiza-se

no centro de Porto Alegre-RS. De acordo com o exposto no Quadro 4.6, verifica-se, dentre os

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elementos estruturais examinados, apenas manifestações de danos leves e toleráveis. A

exemplo do caso anterior, com todos os Gde <15, obteve-se o Gdf = 0 para as três famílias e

em conseqüência, obteve-se o Grau de deterioração da estrutura - Gd = 0, nível de

deterioração baixo, estado aceitável (Ver Apêndice B.3).

Quadro 4.6: Síntese de Inspeção – Garagem de viaturas civis Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv.

Sup.

Reserv.

Inf. Juntas de

dilat.

Obs:

Quantidade 7 5 3 Danos N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi

cobrimento def. 1

1

1

2

eflorescência 5 1 1

1

1

2

esfoliação 7 2 manchas 4 2 1 2 2 2 segregação 3 1 5 1

Elem. c/ Gde < 15

Elem. c/ Gde >15

7

0

5

0

3

0

Gde,max 9 7 4 Gdf 0 0 0

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 0 Nível de deterioração: baixo

Ações sugeridas: estado aceitável.

4.2.3.3 – Garagem de Viaturas Militares

O Quadro 4.7 resume a situação da estrutura:

Quadro 4.7: Síntese de Inspeção – Garagem de viaturas militares Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:

Quantidade 6 5 Danos N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi

eflorescência 1

1

1

2

manchas 1 2 2 2 segregação 5 1 3 1

Elem. c/ Gde < 15

Elem. c/ Gde >15

6

0

5

0

Gde,max 4 4 Gdf 0 0

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 0 Nível de deterioração: baixo

Ações sugeridas: estado aceitável

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A edificação, em concreto armado convencional, tem mais de 60 anos de idade e localiza-se

no centro de Porto Alegre-RS. De acordo com o Quadro 4.7, a estrutura apresenta danos leves

e toleráveis nas vigas e lajes. A exemplo dos casos anteriores, com todos os Gde <15 e o Gdf=0

para as três famílias, obteve-se o Grau de deterioração da estrutura - Gd = 0, nível de

deterioração baixo, estado aceitável (Ver Apêndice B.3).

4.2.3.4 – Garagem PNR 29º GAC AP

Edificação com 20 anos de idade, localizada na cidade de Cruz Alta-RS, com estrutura de

concreto armado convencional e alvenaria de tijolos cerâmicos furados. Apresenta pequenas

dimensões, mas que, em face das manifestações de danos, tornou-se adequada à aplicação da

metodologia. Os danos mais sérios ocorreram na única laje: corrosão e fissuras e, com isso, o

Gde = 76 - nível alto (Ver Apêndice B.3).

Quadro 4.8: Síntese de Inspeção – Garagem 29o GAC AP

Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv.

Sup.

Reserv.

Inf. Juntas de

dilat.

Obs:

Quantidade 4 4 1 Danos N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi

cobrimento def. 1 1 corrosão 2

2

2

3

4 2

eflorescência 4 1 1 2 fissuras 2 2 1 2 1 3 flechas 1 1 infiltração 4 3 1 4 infiltração na base 4 2 manchas 4 2 4 2 1 3

Elem. c/ Gde < 15

Elem. c/ Gde >15

2

2

0

4

0

1

Gde,max 32 29 76 Gdf 32 29 76

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 44 Nível de deterioração: alto

Ações sugeridas: Estrutura global: observação periódica minuciosa e intervenção em curto prazo.

4.2.3.5 – Reservatório Elevado do 3º Batalhão de Suprimentos

O reservatório elevado, com cerca de 20 anos de idade, localiza-se na cidade de Nova Santa

Rita-RS (Região Metropolitana de Porto Alegre). A sua estrutura é em concreto armado

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aparente. Foram verificados danos graves: deficiências de impermeabilização e corrosão das

armaduras. Nesse caso, ficou evidente a importância da análise individual dos elementos,

sendo sugerida a intervenção em médio prazo nos reservatórios, quando o restante da

estrutura, de modo global, apresentou um estado aceitável (Ver Apêndice B.3).

Quadro 4.9: Síntese de Inspeção – Reservatório Elevado – 3o BSup

Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:

Quantidade 4 2 2 Danos N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi

corrosão 2 3 eflorescência 1

1

1

2

2 1

fissuras 1 1 Imperm. 2 3 manchas 4 2 4 2 vazamentos 2 2

Elem. c/ Gde < 15

Elem. c/ Gde >15

4

0

4

0

0

2

Gde,max 4 4 49 Gdf 0 0 48

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 8 Nível de deterioração: baixo

Ações sugeridas: Estrutura global: estado aceitável; Reserv. Sup.: obs. periódica e intervenção em médio prazo.

4.2.4 – SRO / 4 – Belo Horizonte – MG

4.2.4.1 - Edifício Sargento Max Wolf

O Quadro 4.10 resume a situação da estrutura:

Quadro 4.10: Síntese de Inspeção – Edifício Sargento Max Wolf Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:

Quantidade 2 4 2 2 1 Danos N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi

cobrimento def. 1 2 fissuras 1 2 2 2 1

1

1

2

1 2

infiltração 2 2 2 2 infiltração na base 2 3

Elem. c/ Gde < 15

Elem. c/ Gde >15

0

2

4

0

2

0

2

0

1

0

Gde,max 24 8 8 8 8 Gdf 24 0 0 0 0

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 6 Nível de deterioração: baixo

Ações sugeridas: Estrut. global: estado aceitável; Pilares: observação periódica e intervenção em médio prazo.

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Edifício residencial, com 20 anos de idade, de três pavimentos e térreo, situado em Belo

Horizonte-MG. A sua estrutura é em concreto armado convencional e alvenaria de tijolos

cerâmicos furados. Nos pilares foram constatadas lesões graves: infiltração na base em 2

pilares no subsolo, devendo esses elementos serem objeto de observação periódica e

intervenção em médio prazo (Ver Apêndice B.4).

4.2.4.2 – Edifício de Oficiais Superiores

Edifício residencial, com 27 anos de idade, localizado em Belo Horizonte-MG. Tem oito

pavimentos e térreo e a estrutura em concreto armado convencional e alvenaria de tijolos

cerâmicos furados. Pode-se verificar, no Quadro 4.11, que a estrutura está em condições

muito boas, com os poucos danos sendo enquadrados na fase de iniciação (Ver Apêndice

B.4).

Quadro 4.11: Síntese de Inspeção – Edifício de Oficiais Superiores Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv.

Sup.

Reserv.

Inf. Juntas de

dilat.

Obs:

Quantidade 2 2 2 1 Danos N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi

cobrimento def. 1 2 esfoliação 1 2 fissuras 1 2 1 2 2 2 1 2 infiltração 2 2 2 2

Elem. c/ Gde < 15

Elem. c/ Gde >15

2

0

2

0

2

0

1

0

Gde,max 8 8 8 8 Gdf 0 0 0 0

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 0 Nível de deterioração: baixo

Ações sugeridas: estado aceitável.

4.2.4.3 – PNR Sub Tenentes / Sargentos

Edifício residencial, com 20 anos de idade, de três pavimentos e térreo, situado em Belo

Horizonte-MG. A sua estrutura é em concreto armado convencional e alvenaria de tijolos

cerâmicos furados. Apresenta, dentre os elementos inspecionados, manifestações de danos

graves somente em dois pilares, estando o restante da estrutura em estado aceitável, o que

pode ser visto no Quadro 4.12 (Ver Apêndice B.4).

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Quadro 4.12: Síntese de Inspeção – PNR Sub Tenentes/Sargentos Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv.

Sup.

Reserv.

Inf. Juntas de

dilat.

Obs:

Quantidade 2 2 1 Danos N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi

cobrimento def. 1 2 eflorescência 1 2 infiltração 2 2 infiltração na base 2 3 manchas 1 2 vazamentos 1 2

Elem. c/ Gde < 15

Elem. c/ Gde >15

0

2

2

0

1

0

Gde,max 24 2 13 Gdf 24 0 0 0 0

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 6 Nível de deterioração: baixo

Ações sugeridas: Estrut. global: estado aceitável; Pilares: observação periódica e intervenção em médio prazo.

4.2.5 – CRO / 5 – Curitiba – PR

4.2.5.1 – Pavilhão Companhia de Comando e Apoio do 5º BLog

Edificação de dois pavimentos, com oito anos de idade, localizada em Curitiba, assim como

as demais avaliadas pela CRO. O Quadro 4.13 resume a situação da estrutura:

Quadro 4.13: Síntese de Inspeção – Pavilhão Companhia de Comando e Apoio do 5o BLog

Elementos Pilares Vigas Lajes Laje sec. Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:

Quantidade 36 7 1 Danos N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi

cobrimento def. 12 2 2 2 1 2 corrosão 10 2 2 2 1 2 desagregação 16 2 esfoliação 15 2 fissuras 17

3

1

2

infiltração 1 1 1 1 manchas 32 2 5 2 1 2

Elem. c/ Gde < 15

Elem. c/ Gde >15

36

0

7

0

1

0

Gde,max 13 10 9 Gdf 0 0 0

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 0 Nível de deterioração: baixo

Ações sugeridas: estado aceitável

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A estrutura é em concreto armado aparente e alvenaria de tijolos cerâmicos. Apresenta,

dentre os seus elementos inspecionados, apenas manifestações de danos que se enquadram na

fase de iniciação (Fi 2), sendo o Grau de Deterioração da estrutura - Gd = 0. Deve-se notar

que as manchas escuras, de pouca extensão, porém significativas, aparecem em, praticamente

todos os elementos verificados, exigindo providências (Ver Apêndice B.5).

4.2.5.2 – Pavilhão Companhia Logística de Saúde do 5º BLog

Edificação de dois pavimentos, com oito anos de idade. A sua estrutura é em concreto armado

aparente e alvenaria de tijolos cerâmicos. Apresenta, a exemplo da edificação do item

anterior, dentre os seus elementos inspecionados, manifestações de danos que se enquadram

na fase de iniciação, com exceção apenas de um pilar com lesões graves: cobrimento

deficiente, com armaduras expostas em extensões significativas, que, com os outros danos,

levou ao Gde = 29; sendo o único superior a 15, resultando no Gdf = 29. O Quadro 4.14, resume

a situação da estrutura. Chama a atenção a quantidade dos danos, embora de intensidade

tolerável: esfoliação em 22 e manchas em 16, dos 32 pilares vistoriados (Ver Apêndice B.5).

Quadro 4.14: Síntese de Inspeção – Companhia Logística de Saúde do 5o BLog

Elementos Pilares Vigas Lajes Laje

Secund.

Reserv.

Sup.

Reserv.

Inf. Juntas de

dilat.

Obs:

Quantidade 32 4 1 Danos N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi

cobrimento def. 1 3 1 2 corrosão 1 2 desagregação 4 2 esfoliação 22 2 fissuras 15 1 infiltração 4 2 1 1 manchas 16 2 1 2

Elem. c/ Gde < 15

Elem. c/ Gde >15

31

1

4

0

1

0

Gde,max 29 4 9 Gdf 29 0 0

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 8 Nível de deterioração: baixo

Ações sugeridas: estado aceitável.

4.2.5.3 – Pavilhão Comando do Pq R Mnt / 5

A edificação (administrativa), de 18 anos de idade, tem dois pavimentos, área construída

aproximada de 1223 m2

. A estrutura é em concreto armado aparente, as lajes maciças e a

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alvenaria de tijolos cerâmicos. Pelo exame do Quadro 4.15, verifica-se a ocorrência de lesões

graves em apenas três elementos: um pilar com armaduras expostas e duas vigas com

lascamento do concreto e que merecem maior atenção. Uma das juntas de dilatação

examinadas apresentou o dano fissuras vizinhas à junta. No Capítulo 5 é proposta a retirada

do dano “fissuras” da Planilha de Inspeção, devendo ser considerado somente nos elementos

de concreto adjacentes à junta, diretamente afetados (Ver Apêndice B.5).

Quadro 4.15: Síntese de Inspeção – Pavilhão Comando do Pq R Mnt/5 Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:

Quantidade 28 15 2 2 Danos N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi

cobrimento def. 25

1

2

3

4

9

1

2

desagregação 3 2 esfoliação 16 2 8

2

2

3

fissuras 23 2 2

7

1

2

2 1 1 2

flechas 4 1 1 2 infiltração 1 2 manchas 14 2

Elem. c/ Gde < 15

Elem. c/ Gde >15

27

1

13

2

2

0

2

0

Gde,max 30 38 8 8 Gdf 30 38 0 0

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 19 Nível de deterioração: médio

Ações sugeridas: Observação periódica e intervenção em médio prazo.

4.2.5.4 – Pavilhão CCS do Pq R Mnt / 5

A edificação, de 18 anos de idade, tem dois pavimentos, área construída aproximada de 1330

m2

. A estrutura é em concreto armado aparente; as lajes são maciças e a alvenaria de tijolos

cerâmicos. Verifica-se a ocorrência de lesões graves em sete pilares: cinco com lascamento e

armaduras expostas e dois com manchas escuras. Sete vigas apresentam esfoliação do

concreto e fissuras. Apenas uma viga com Gde = 60, nível de deterioração alto, exige maior

atenção (Ver Apêndice B.5).

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Quadro 4.16: Síntese de Inspeção – Pavilhão CCS do Pq R Mnt/5 Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:

Quantidade 22 10 2 Danos N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi

cobrimento def. 5

5

1

2

esfoliação 8

5

2

3

4 3

fissuras 7 2 4 3 flechas 2

8

1

2

infiltração 2 2 manchas 13

2

2

3

Elem. c/ Gde < 15

Elem. c/ Gde >15

15

7

3

7

2

0

Gde,max 36 60 8 Gdf 32 39 0

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 20 Nível de deterioração: médio

Ações sugeridas: Estrutura global: Observação periódica e intervenção em médio prazo; Viga: observação

periódica minuciosa e intervenção em curto prazo

4.2.5.5 – Pavilhão Companhia de Manutenção do Pq R Mnt / 5

Edificação com de 18 anos de idade, dois pavimentos e área construída de 1223 m2

(Quadro

4.17).

Quadro 4.17: Síntese de Inspeção – Pavilhão Companhia de Manutenção do Pq R Mnt/5 Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:

Quantidade 34 12 2 2 Danos N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi

cobrimento def. 24 2 4

6

1

2

esfoliação 17

13

2

3

9

1

2

3

fissuras 5

8

1

2

3

7

1

2

2 2

infiltração 2 2 manchas 32 2

Elem. c/ Gde < 15

Elem. c/ Gde >15

21

13

11

1

2

0

2

0

Gde,max 38 37 8 8 Gdf 35 37 0 0 0

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 20 Nível de deterioração: médio

Ações sugeridas: Observação periódica e intervenção em médio prazo.

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A estrutura é em concreto armado aparente; as lajes são maciças e alvenaria de tijolos

cerâmicos. Deve-se atentar para o lascamento em 13 pilares e em uma viga, como danos

graves; as manifestações, embora toleráveis, cobrimento deficiente e manchas escuras,

ocorrem em quase todos os pilares e merecem providências (Ver Apêndice B.5).

4.2.5.6 – Pavilhão Oficina 02 do Pq R Mnt / 5

A edificação (oficina), de 18 anos de idade, tem pé-direito duplo, mezanino e área construída

de 810 m2

. A estrutura é em concreto armado convencional a laje do mezanino é maciça e

alvenaria de tijolos cerâmicos. Observa-se a ocorrência de lesões graves em nove pilares:

cinco com lascamento e armaduras expostas e quatro com manchas escuras; e nas quatro

vigas externas, com esfoliação e cobrimento deficiente (Ver Apêndice B.5).

Quadro 4.18: Síntese de Inspeção – Pavilhão Oficina 02 do Pq R Mnt/5 Elementos Pilares Vigas Lajes

Secund.

Escadas Reserv.

Sup.

Reserv.

Inf. Juntas de

dilat.

Obs:

Quantidade 30 4 1 2 Danos N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi

cobrimento def. 2

5

1

2

4 3

desagregação 6 2 esfoliação 10

5

2

3

4 3

fissuras 7 2 4 2 2 2 flechas 4 1 manchas 25

3

2

3

Elem. c/ Gde < 15

Elem. c/ Gde >15

21

9

0

4

2

0

Gde,max 36 44 8 Gdf 29 44 0 0

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 22 Nível de deterioração: médio

Ações sugeridas: Observação periódica e intervenção em médio prazo.

4.2.5.7 – Pavilhão Oficina 03 do Pq R Mnt / 5

A edificação (oficina), de 18 anos de idade, com pé-direito duplo e mezanino, área construída

de 810 m2

. A estrutura é em concreto armado convencional; a laje do mezanino e a escada

são maciças.As paredes são em alvenaria de tijolos cerâmicos. A estrutura está em boas

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condições, chamando a atenção a quantidade significativa de manchas escuras nos pilares (em

19 dos 22 examinados), embora de intensidade tolerável (Ver Apêndice B.5).

Quadro 4.19: Síntese de Inspeção – Pavilhão Oficina 03 do Pq R Mnt/5 Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv.

Sup.

Reserv.

Inf. Juntas de

dilat.

Obs:

Quantidade 22 12 2 Danos N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi

cobrimento def. 4

1

1

2

corrosão 3 2 desagregação 5 2 desvio/geometria 3 2 esfoliação 9 2 2 2 fissuras 2

6

1

2

4 2

flechas 2

8

1

2

infiltração 2 2 manchas 19 2 6 2 segregação 3 1

Elem. c/ Gde < 15

Elem. c/ Gde >15

22

0

12

0

2

0

Gde,max 13 14 8 Gdf 0 0 0

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 0 Nível de deterioração: baixo

Ações sugeridas: estado aceitável.

4.2.5.8 – Pavilhão Oficina 04 – Ponte Rolante do Pq R Mnt / 5

A edificação (oficina), de 18 anos de idade, com pé-direito duplo e mezanino, área construída

de 810 m2 .

A estrutura é em concreto armado convencional, a laje do mezanino maciça e

alvenaria de tijolos cerâmicos.

Observa-se a ocorrência de lesões graves em sete pilares: manchas escuras em todo o

elemento; e em duas vigas: lascamento. As seguintes lesões, embora de intensidade tolerável,

ocorreram em quantidades excessivas: flechas, em 10 vigas e manchas em 15 pilares, o que

requer providências para evitar o agravamento desses danos (Ver Apêndice B.5).

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Quadro 4.20: Síntese de Inspeção – Pavilhão Oficina 04 – Ponte Rolante do Pq R Mnt/5 Elementos Pilares Vigas Laje Sec. Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:

Quantidade 22 12 1 2 Danos N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi

cobrimento def. 5

2

1

2

desagregação 6 2 desvio/geometria 4 2 esfoliação 10 2 2

2

2

3

fissuras 2

5

1

2

6 2

flechas 2

10

1

2

infiltração 2 2 manchas 15

7

2

3

6 2

segregação 4

1

1

2

Elem. c/ Gde < 15

Elem. c/ Gde >15

15

7

10

2

2

0

Gde,max 25 35 8 Gdf 21 35 0 0

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 20; Nível de deterioração: médio.

Ações sugeridas: Observação periódica e intervenção em médio prazo.

4.2.5.9 – Caixa D’água Elevada do Pq R Mnt / 5

Quadro 4.21: Síntese de Inspeção – Caixa D’água Elevada do Pq R Mnt/5 Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:

Quantidade 4 8 1 1 Danos N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi

cobrimento def. 2

2

1

2

8 2 1 2 1 1

corrosão 3 2 8 2 1 2 1 2 desagregação 2 2 2 2 1 3 1 3 desvio/geometria 4 2 esfoliação 4 2 8 2 1 2 1 2 fissuras 4 2 3

5

1

2

1 2 1 2

flechas 8 1 1 1 infiltração 1 2 manchas 2

2

2

3

5

3

2

3

1 2

segregação 2

2

1

2

3 2 1 2 1 2

Elem. c/ Gde < 15

Elem. c/ Gde >15

2

2

5

3

0

1

0

1

Gde,max 26 25 33 34 Gdf 26 25 33 34

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 28; Nível de deterioração: médio.

Ações sugeridas: Observação periódica e intervenção em médio prazo.

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Trata-se de uma estrutura, com 18 anos de idade, em concreto armado aparente, formada por

quatro pilares, oito vigas, uma laje e um reservatório elevado. Tem altura de 25 m e

capacidade de 40.000 litros. Pelo exame do Quadro 4.21, observam-se os danos graves:

manchas em dois pilares e em três vigas; desagregação na laje e no reservatório (Ver

Apêndice B.5).

4.2.6 – SRO / 6 – Salvador – BA

4.2.6.1 – Edifício Marechal Rondon – Vila Militar do Matatu

Edifício residencial (12 apartamentos), com 20 anos de idade, de três pavimentos e térreo,

situado em Salvador-BA. A sua estrutura é em concreto armado convencional e a alvenaria de

tijolos cerâmicos furados. Apresenta poucos danos, sendo os mais graves: armadura exposta

em dois pilares; desagregação, em duas lajes; eflorescência, em uma viga; esfoliação, em duas

lajes, uma escada e no reservatório; infiltração, em uma laje (Ver Apêndice B.6).

Quadro 4.22: Síntese de Inspeção – Edifício Marechal Rondon Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas at. Obs:

Quantidade 3 4 5 2 1 Danos N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi

cobrimento def. 2 3 1

1

1

2

1 2

corrosão 1 2 1 2 1 2 2 2 desagregação 1 3 eflorescência 1 2 1 3 1 2 esfoliação 1 2 2 2 2 3 1 3 1 3 fissuras 1 2 infiltração 2 1 2

1

1

3

1 2

manchas 1 2 3 2

Elem. c/ Gde < 15

Elem. c/ Gde >15

1

2

3

1

2

3

0

2

0

1

Gde,max 24 27 34 33 45 Gdf 24 27 29 32 45

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 30 Nível de deterioração: médio

Ações sugeridas: Observação periódica e intervenção em médio prazo

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4.2.7 – CRO / 7 – Recife - PE

4.2.7.1 – Edifício Miguel de Cervantes

Prédio residencial, com mais de 20 anos de idade, situado em Recife-PE. Tem quatro

pavimentos (16 apartamentos). A estrutura é em concreto armado convencional e a alvenaria

de tijolos cerâmicos. Como estava desocupado, foi possível uma vistoria minuciosa em todos

os seus elementos estruturais (Ver Apêndice B.7).

Quadro 4.23: Síntese de Inspeção – Edifício Miguel de Cervantes Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv.

Sup.

Reserv.

Inf. Juntas de

dilat.

Obs:

Quantidade 5 9 10 2 Danos N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi

cobrimento def. 2 1 corrosão 2

5

2

3

2 4

esfoliação 3

2

2

3

2

4

1

2

3

4

2 3 2 4

infiltração 2 1 7

1

1

3

manchas 1 2 7

1

2

3

Elem. c/ Gde < 15

Elem. c/ Gde >15

3

2

4

5

7

3

0

2

Gde,max 32 80 32 80 Gdf 32 41 29 80

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 42 Nível de deterioração: alto

Ações sugeridas: Observação periódica minuciosa e intervenção em curto prazo.

Foram verificados problemas em cinco pilares, nove vigas, 10 lajes e duas escadas. Danos

graves foram detectados em dois pilares: esfoliação; em cinco vigas: corrosão e esfoliação;

em duas lajes: esfoliação (lascamento, de grandes proporções, com exposição da armadura);

em uma laje: infiltração (grandes manchas) e manchas ( escuras em todo elemento estrutural);

em duas escadas: esfoliação e corrosão. O Gd = 42 indica nível de deterioração alto.

Deve-se ressaltar a opinião dos engenheiros encarregados: “A metodologia vem ao encontro

de um anseio de quem trabalha com vistorias e pareceres técnicos, que é a quantificação dos

efeitos patológicos em peças de concreto armado de forma objetiva.”

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4.2.8 – CRO / 8 – Belém – PA

4.2.8.1 – Pavilhão Escalão Logístico da 8a Região Militar

Edificação (administrativa), com 10 anos de idade, situada em Belém-PA. Tem três

pavimentos, com estrutura de concreto armado convencional e alvenaria de tijolos cerâmicos.

Conforme proposta dos encarregados, a estrutura foi inspecionada simultaneamente por dois

engenheiros, sem troca de informações e somente após o preenchimento das planilhas houve a

comparação dos resultados. A proposta mostrou-se muito interessante, pois a grande

discrepância nos resultados indica a importância de discussão em equipe e sua capacitação.

Foram encontrados danos em três pilares, quatro vigas, três lajes, no reservatório superior e

em uma junta de dilatação. Comparando as duas avaliações, cujos resultados estão

consolidados nos quadros a seguir, verifica-se que houve poucas coincidências, tanto em

termos qualitativos (danos) como em termos quantitativos (Fi). O primeiro avaliador

identificou 26 danos e o segundo, 41. Somente 24% das atribuições de Fatores de intensidade

(Fi) foram idênticas, sendo que as maiores diferenças foram relativas aos elementos pilares e

vigas (Ver Apêndice B.8).

Quadro 4.24 (a): Síntese de Inspeção – Pavilhão Escalão Logístico da 8a RM (1

a Avaliação)

Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv.

Sup.

Reserv.

Inf. Juntas de

dilat.

Obs:

Quantidade 3 4 3 1 1 Danos N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi

cobrimento def. 1 1 2

1

2

3

corrosão 1 2 desagregação 2 1 Esfoliação 2 2 1

2

2

1

2

3

Fissuras 2 1 1

3

1

3

1 1 1 2

Flechas 1 2 Infiltração 1 3 1 1 Manchas 1 2 obstruç. Juntas 1 2

Elem. c/ Gde < 15

Elem. c/ Gde >15

3

0

1

3

1

2

0

0

1

0

Gde,max 9 45 45 0 14 Gdf 0 43 37 0 0

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 19 Nível de deterioração: médio

Ações sugeridas: observação periódica e intervenção em médio prazo.

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93

Quadro 4.24 (b): Síntese de Inspeção – Pavilhão Escalão Logístico da 8a RM (2

a Avaliação)

Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv.

Sup.

Reserv.

Inf. Juntas de

dilat.

Obs:

Quantidade 3 4 3 1 1 Danos N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi

corrosão 1 2 1 2 desagregação 1 2 desvio/geometria 1 2 eflorescência 1 2 2 1 1 1 esfoliação 2

1

2

3

1

2

2

3

1 2

fissuras 2

1

1

2

2

1

1

1

2

4

2

1

2

3

1 2

flechas 1 2 imperm.deficiente 1 2 infiltração 1 3 2 3 Infiltração na base 3 3 recalque 1 2

Elem. c/ Gde < 15

Elem. c/ Gde >15

0

3

3

1

0

3

1

0

0

0

Gde,max 31 113 53 13 0 Gdf 26 113 39 0 0

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 45 Nível de deterioração: alto

Ações sugeridas: observação periódica minuciosa e intervenção em curto prazo; Viga: intervenção imediata.

Os graus de deterioração da estrutura das duas avaliações foram: Gd = 19 - nível médio e

Gd=45 - nível alto. A grande distorção entre os dois resultados, pode ser atribuída, dentre

outros fatores, ao domínio insuficiente da metodologia e particularmente, à falta de maior

conhecimento conceitual das manifestações patológicas a fim de identificá-las e atribuir

corretamente os fatores de intensidade.

4.2.9 – CRO / 9 – Campo Grande – MS

O engenheiro responsável pelos levantamentos expressou a sua satisfação em poder contar

com um instrumento que fornece condições para a quantificação dos problemas patológicos

de uma estrutura, por ocasião das vistorias e pareceres técnicos, possibilitando, ainda um

melhor entendimento por parte das autoridades responsáveis pela liberação de recursos,

muitas vezes, leigas no assunto.

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4.2.9.1 – Pavilhão Auditoria Militar da 9a Região Militar

A edificação, com 25 anos de idade, situa-se em Campo Grande-MS. A sua estrutura é em

concreto armado convencional, tendo a fachada em concreto armado aparente, com pilares e

vigas de dimensões variáveis. Todos os elementos do Quadro 4.25 apresentam lesões graves

(Fi = 3), na forma de manchas escuras em toda a sua extensão; esse dano, mesmo com o fator

de ponderação médio Fp = 5, correspondeu, a cerca de 85% dos Gde (Ver Apêndice B.9).

Quadro 4.25: Síntese de Inspeção – Pavilhão Auditoria Militar da 9a RM

Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv.

Sup.

Reserv.

Inf. Juntas de

dilat.

Obs:

Quantidade 8 2 5 Danos N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi

cobrimento def. 8 1 2 1 2 1 corrosão 8 2 2 2 2 2 eflorescência 8 1 2 1 2 1 esfoliação 8 2 2 2 2 2 fissuras 8 1 2 1 2 1 Infiltração na base 4 3 manchas 8 3 2 3 2 3 segregação 8 1 2 1 2 1

Elem. c/ Gde < 15

Elem. c/ Gde >15

0

8

0

2

0

2

Gde,max 26 23 23 Gdf 26 23 23

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 24 Nível de deterioração: médio

Ações sugeridas: Observação periódica e intervenção em médio prazo.

4.2.9.2 – Caixa D’água Elevada do 9o Batalhão de Suprimentos

A estrutura, com mais 53 anos de idade, localiza-se em Campo Grande-MS. A estrutura é em

concreto armado convencional, com o reservatório suportado por seis pilares e vigas

secundárias posicionadas à meia altura dos pilares.

Apesar de ser uma edificação bastante antiga, só apresenta lesões graves: nas vigas

secundárias, corrosão em uma e esfoliação em três e nos pilares, infiltração na base (Ver

Apêndice B.9).

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Quadro 4.26: Síntese de Inspeção – Caixa D’água Elevada do 9o Batalhão de Suprimentos

Elementos Pilares Viga Sec. Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:

Quantidade 6 6 1 Danos N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi

cobrimento def. 6 1 6 1 1 1 corrosão 6 2 4

2

2

3

eflorescência 4 2 esfoliação 2 2 3

3

2

3

1 2

fissuras 6 1 6 1 1 1 flechas 6 1 infiltração 6 2 infiltração na base 6 3 manchas 6 2 6 2 recalque 3 2 segregação 6 1 6 1 1 1

Elem. c/ Gde < 15

Elem. c/ Gde >15

6

0

2

4

1

0

Gde,max 28 39 10 Gdf 28 35 0

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 26 Nível de deterioração: médio

Ações sugeridas: observação periódica e intervenção em médio prazo.

4.2.9.3 – Garagem do Edifício JAP – Subsolo

O edifício, com 31 anos, localizado em Campo Grande-MS.

Quadro 4.27: Síntese de Inspeção – Garagem do Edifício JAP - Subsolo Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:

Quantidade 4 15 9 1 Danos N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi

cobrimento def. 4 1 15 1 9 1 esfoliação 4 2 15 2 fissuras 4 1 1 3 9 1 flechas 4 1 9 1 infiltração 11 1 5

4

1

2

1 1

obstruç. juntas 1 2 segregação 4 1 14

1

1

2

9 1

Elem. c/ Gde < 15

Elem. c/ Gde >15

4

0

14

1

9

0

1

0

Gde,max 9 43 8 6 Gdf 0 43 0 0

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 13 Nível de deterioração: baixo

Ações sugeridas: Estrut.global: estado aceitável; Viga: observação periódica e intervenção em médio prazo.

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A estrutura é em concreto armado convencional e a garagem do subsolo concentra a maior

parte de manifestações de danos. A única lesão grave foi verificada em uma viga: fissuração

excessiva ( Ver Apêndice B.9).

4.2.9.4 – Pavilhão Garagem da 14a Companhia de Comunicações Mecanizada

A edificação com 27 anos, situa-se em Campo Grande-MS. Na estrutura em concreto armado

aparente, os 14 pilares e 14 vigas formam vãos para estacionamento de viaturas. Apresenta

somente danos da fase de iniciação: leves e toleráveis. Desse modo, todos os Gde < 15 e os

Gdf = 0 ( Ver Apêndice B.9).

Quadro 4.28: Síntese de Inspeção – Pavilhão Garagem da 14a Cia Com Mec

Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv.

Sup.

Reserv.

Inf. Juntas de

dilat.

Obs:

Quantidade 14 14 Danos N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi

cobrimento def. 14 1 14 1 esfoliação 14 2 14 2 fissuras 10

4

1

2

14 1

flechas 6

8

1

2

infiltração 5

9

1

2

manchas 14 2 2 2 segregação 10

4

1

2

9

5

1

2

Elem. c/ Gde < 15

Elem. c/ Gde >15

14

0

14

0

Gde,max 12 12 Gdf 0 0

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 0 Nível de deterioração: baixo

Ações sugeridas: estado aceitável.

4.2.9.5 – Castelo D’água do Comando da 9a Região Militar

Edificação construída há apenas dois anos, na cidade de Campo Grande-MS. A estrutura é em

concreto armado aparente e consta de reservatórios sobrepostos, com duas faces laterais

trabalhando como pilares-parede.

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Quadro 4.29: Síntese de Inspeção – Castelo D’água do Comando da 9a RM

Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv.

Sup.

Reserv.

Inf. Juntas de

dilat.

Obs:

Quantidade 4 2 1 1 Danos N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi Pilares-

cobrimento def. 4 1 1 1 1 1 -parede

corrosão 2 2 1 2 1 2 fissuras 2 1 1 2 1 1 flechas 2 1 segregação 4 1 1 1 1 1

Elem. c/ Gde < 15

Elem. c/ Gde >15

4

0

2

0

1

0

1

0

Gde,max 8 4 12 10 Gdf 0 0 0 0

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 0 Nível de deterioração: baixo

Ações sugeridas: estado aceitável.

Todos os elementos estruturais foram vistoriados e só mostraram problemas que se

enquadram na fase de iniciação.

Deve-se notar que a segregação e o cobrimento deficiente tem origem na fase de execução da

obra e o dano corrosão já é conseqüência deles.

Neste caso, verifica-se a importância da inspeção da estrutura, pois mesmo recém construída,

as lesões se manifestam e a metodologia fornece os meios para orientar os engenheiros e

técnicos na identificação e quantificação das mesmas (Ver Apêndice B.9).

4.2.10 – SRO / 10 – Fortaleza – CE

4.2.10.1 – Pavilhão Comando da 10a Companhia de Guardas

A edificação de dois pavimentos, com mais de 50 anos, está situada em Fortaleza-CE. A sua

estrutura é em concreto armado convencional e as paredes são em alvenaria de tijolos

cerâmicos. Foram detectados danos graves: esfoliação em dois pilares e em uma viga;

cobrimento deficiente em uma viga; manchas escuras em toda a extensão, em um pilar;

infiltração em uma junta de dilatação. Neste caso, a intervenção em poucos elementos,

deixaria a estrutura em condições aceitáveis, apesar dela ser bastante antiga ( Ver Apêndice

B.10).

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Quadro 4.30: Síntese de Inspeção – Pavilhão Comando da 10a Companhia de Guardas

Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv.

Sup.

Reserv.

Inf. Juntas de

dilat.

Obs:

Quantidade 4 6 6 6 Danos N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi

cobrimento def. 1 3 1 1 corrosão 1 2 desagregação 1 2 esfoliação 2 3 1 3 fissuras 1 1 2 1 5

1

1

2

6 2

infiltração 2 2 6 2 4

1

1

1

2

3

manchas 2

1

2

3

6 2 6 2

obstruç. juntas 6 2

Elem. c/ Gde < 15

Elem. c/ Gde >15

2

2

5

1

6

0

4

2

Gde,max 44 41 12 47 Gdf 38 41 0 31

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 28 Nível de deterioração: médio

Ações sugeridas: Observação periódica e intervenção em médio prazo.

4.2.11 – CRO / 11 – Brasília – DF

As edificações analisadas localizam-se na cidade de Brasília-DF. Cinco dos prédios

residenciais e o pavilhão Divisão de Ensino do Colégio Militar foram construídos na década

de 70; o Edifício residencial do Bloco A da SQS 209 e o Pavilhão da 2a Companhia do BPEB

são da década anterior, entregues em 1962.

4.2.11.1 – Edifício do Bloco A da SQS 209

Edifício residencial, de 39 anos de idade, com seis pavimentos tipo e térreo. A sua estrutura é

em concreto armado convencional, sobre tubulões de concreto e a alvenaria de tijolos

cerâmicos furados. Há três caixas de escadas e, em cada uma delas, uma caixa d’água, casa de

máquinas e dois conjuntos de elevadores. Os problemas mais sérios se encontram nas lajes e,

principalmente no reservatório superior, que apresenta lesões graves: vazamento,

eflorescência, corrosão e impermeabilização deficiente, dando para o elemento um

Gde = 114 = Gdf , que representa um nível de deterioração crítico (Ver Apêndice B.11).

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Quadro 4.31: Síntese de Inspeção – Edifício do Bloco A da SQS 209 Elementos Lajes Escadas Res. Sup. Juntas Pilares Vigas Res. Inf Obs:

Quantidade 1 1 1 1 Danos N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi

corrosão 1 3 1 3 eflorescência 1 3 1 3 esfoliação 1 2 fissuras 1 3 1 2 imperm.deficiente 1 4 infiltração 1 2 1 3 manchas 1 3 1 2 obstruç. juntas 1 3 vazamentos 1 3

Elem. c/ Gde < 15

Elem. c/ Gde >15

0

1

1

0

0

1

0

1

Gde,max 43 12 114 32 Gdf 43 0 114 32

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 21 Nível de deterioração: médio

Ações sugeridas: Estrut.global: Obs. periódica e interv. em médio prazo; Res. Superior: intervenção imediata.

4.2.11.2 – Edifício do Bloco K da SQS 209

Edifício residencial, de 27 anos de idade, com seis pavimentos tipo, térreo e subsolo

(garagem).

Quadro 4.32: Síntese de Inspeção – Edifício do Bloco K da SQS 209 Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Cortinas Juntas Obs:

Quantidade 1 1 2 Danos N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi

corrosão 1 3 1 3 1 2 eflorescência 1 3 1 3 esfoliação 1 2 imperm.deficiente 1 3 infiltração 1 4 1 2 1 3 2 3 manchas 1 3 1 2 1 2 obstruç. juntas 2 3 vazamentos 1 3

Elem. c/ Gde < 15

Elem. c/ Gde >15

0

1

1

0

0

1

0

1

0

2

Gde,max 76 4 72 28 58 Gdf 0 0 76 0 72 28 58

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 25 Nível de deterioração: médio

Ações sugeridas: Estrut.global: Observação periódica e intervenção em médio prazo; Reserv. Superior e laje:

observação periódica minuciosa e intervenção em curto prazo.

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A sua estrutura é em concreto armado convencional, sobre tubulões de concreto e alvenaria de

tijolos cerâmicos furados. Há quatro caixas de escadas, e, em cada uma delas, uma caixa

d’água, casa de máquinas e dois conjuntos de elevadores. Danos graves foram verificados no

reservatório superior: impermeabilização, vazamento, eflorescência e corrosão de armaduras.

Nas lajes do teto da garagem constata-se eflorescência, manchas de corrosão, manchas e

infiltração, sendo as causas prováveis os vazamentos nas jardineiras localizadas no térreo.

4.2.11.3 – Edifício do Bloco C da SQN 303

Edifício residencial, de 23 anos de idade, com seis pavimentos tipo, térreo e subsolo

(garagem). A estrutura é em concreto armado convencional, com fachadas em concreto

aparente e fundações em tubulões de concreto.

Quadro 4.33: Síntese de Inspeção – Edifício do Bloco C da SQN 303 Elementos Pilares* Pilares

secund.

Vigas Lajes Reserv.

Sup.

Elem.

Arq. Juntas de

dilat.

Obs:

Quantidade Danos N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi

cobrimento def. 1 2 1 2 *pilares- corrosão 1 2 1 2 -parede desagregação 1 3 desvio/geometria 1 2 eflorescência 1 2 esfoliação 1 2 1 2 1 2 1 3 fissuras 1 2 1 2 imperm.deficiente 1 2 infiltração 1 2 manchas 1 3 1 2 obstruç. juntas 1 3 vazamentos 1 2

Elem. c/ Gde < 15

Elem. c/ Gde >15

0

1

1

0

1

0

0

1

0

1

0

1

Gde,max 26 12 13 7 43 32 Gdf 26 12 0 0 43 32

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 9 Nível de deterioração: baixo

Ações sugeridas: Estrut.global: estado aceitável; Pilares, juntas de dilatação e elementos de composição

arquitetônica: observação periódica e intervenção em médio prazo.

Foram utilizados pilares-parede na estrutura, tornando-a bastante rígida, com a alvenaria de

tijolos cerâmicos furados. Há três caixas de escadas, e, em cada uma delas, uma caixa d’água,

casa de máquinas e dois conjuntos de elevadores. A estrutura apresenta poucos danos, alguns

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deles graves: manchas escuras em pilares, obstrução de junta de dilatação e elementos de

composição arquitetônica com esfoliação e desagregação.

4.2.11.4 – Edifício do Bloco A da SQN 305

Edifício residencial, de 26 anos de idade, com seis pavimentos tipo, térreo e subsolo

(garagem). A estrutura é em concreto armado convencional, sobre tubulões de concreto e

alvenaria de tijolos cerâmicos furados. Há duas caixas de escadas, e, em cada uma delas, uma

caixa d’água, casa de máquinas e dois conjuntos de elevadores. Os danos graves foram

verificados no reservatório superior: corrosão, eflorescência e impermeabilização deficiente;

nas lajes: corrosão, eflorescência, infiltração e manchas ( Ver Apêndice B.11).

Quadro 4.34: Síntese de Inspeção – Edifício do Bloco A da SQN 305 Elementos Pilares Lajes Cortinas Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:

Quantidade Danos N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi

corrosão 1 3 1 3 eflorescência 1 3 1 3 esfoliação 1 2 imperm.deficiente 1 3 infiltração 1 4 1 3 1 1 1 3 manchas 1 3 1 2 1 2 obstruç. juntas 1 3

Elem. c/ Gde < 15

Elem. c/ Gde >15

0

1

0

1

1

0

0

1

0

1

Gde,max 0 76 24 4 66 40 Gdf 0 76 24 0 66 40

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 24 Nível de deterioração: médio

Ações sugeridas: Estrut.global: Observação periódica e intervenção em médio prazo; Reserv. Superior e lajes:

observação periódica minuciosa e intervenção em curto prazo.

4.2.11.5– Edifício do Bloco B da SQN 305

Edifício residencial, de 26 anos de idade, com seis pavimentos tipo, térreo e subsolo

(garagem). A estrutura é em concreto armado convencional, sobre tubulões de concreto e a

alvenaria de tijolos cerâmicos furados. Há duas caixas de escadas, e, em cada uma delas, uma

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caixa d’água, casa de máquinas e dois conjuntos de elevadores. Os danos graves foram

verificados no reservatório superior, nas lajes e nas juntas de dilatação (Apêndice B.11).

Quadro 4.35: Síntese de Inspeção – Edifício do Bloco B da SQN 305 Elementos Pilares

Vigas

Lajes Cortinas Escadas Reserv.

Sup.

Reserv.

Inf. Juntas de

dilat.

Obs:

Quantidade Danos N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi

corrosão 1 3 1 2 1 3 eflorescência 1 3 1 3 esfoliação 1 2 imperm.deficiente 1 3 infiltração 1 3 1 1 1 4 manchas 1 3 1 2 1 2 obstruç. juntas 1 3

Elem. c/ Gde < 15

Elem. c/ Gde >15

0

1

0

1

1

0

0

1

0

1

Gde,max 76 29 4 66 100 Gdf 76 29 0 66 100

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 31 Nível de deterioração: médio

Ações sugeridas: Estrut.global: Observação periódica e intervenção em médio prazo; Reserv. Superior:

observação periódica minuciosa e intervenção em curto prazo; Juntas: intervenção imediata.

4.2.11.6 – Edifício do Bloco A da SQN 306 (1a

Avaliação)

Edifício residencial, de 30 anos de idade, com seis pavimentos tipo, térreo e subsolo

(garagem). A estrutura é em concreto armado convencional, sobre tubulões de concreto e a

alvenaria de tijolos cerâmicos furados. Há três caixas de escadas, e, em cada uma delas, uma

caixa d’água, casa de máquinas e dois conjuntos de elevadores. Os danos graves foram

verificados no reservatório superior: impermeabilização deficiente e vazamentos; nas lajes:

corrosão, eflorescência, infiltração e manchas; nos pilares: recalque e fissuras, que resulta no

Gde = 153 - nível de deterioração crítico. O grau de deterioração da estrutura Gd = 55,

representa um nível de deterioração alto.

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Quadro 4.36 (a): Síntese de Inspeção – Edifício do Bloco A da SQN 306 (1a Avaliação)

Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:

Quantidade Danos N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi

cobrimento def. 1 1 corrosão 1 3 desvio/geometria 1 2 eflorescência 1 3 esfoliação 1 2 1 2 fissuras 1 4 1 2 1 3 imperm.deficiente 1 3 infiltração 1 4 manchas 1 3 obstruç. juntas 1 2 recalque 1 4 vazamentos 1 4

Elem. c/ Gde < 15

Elem. c/ Gde >15

0

1

1

0

0

1

0

1

0

1

Gde,max 153 6 77 120 40 Gdf 153 0 77 120 40

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 55 Nível de deterioração: alto

Ações sugeridas: Estrut.global: Obs. periódica e interv. em curto prazo; Pilar e Res. Sup: interv. Imediata.

4.2.11.7 – Edifício do Bloco A da SQN 306 (2a

Avaliação)

Quadro 4.36 (b): Síntese de Inspeção – Edifício do Bloco A da SQN 306 (2a Avaliação)

Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:

Quantidade Danos N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi

corrosão 1 2 desvio/geometria 1 2 eflorescência 1 2 1 3 esfoliação 1 2 fissuras 1 4 1 4 1 3 imperm.deficiente 1 3 infiltração 1 2 1 2 1 4 manchas 1 2 1 2 obstruç. juntas 1 3 recalque 1 4

Elem. c/ Gde < 15

Elem. c/ Gde >15

0

1

0

1

1

0

1

0

0

1

0

1

Gde,max 153 100 8 5 46 123 Gdf 153 100 0 0 46 123

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 67 Nível de deterioração: crítico

Ações sugeridas: intervenção imediata.

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104

Os danos graves foram verificados nos pilares: recalque e fissuras, que resulta no Gde = 153 -

nível de deterioração crítico; em uma viga: fissuras, resultando no Gde = 100 – nível crítico;

fissura e infiltração nas juntas de dilatação, obtendo-se o Gde = 123 – nível crítico. O grau de

deterioração da estrutura, Gd = 67, representa um nível de deterioração crítico.

Houve diferença razoável entre duas avaliações efetuadas, ficando evidente a necessidade de

um maior domínio da metodologia e de treinamento, para que haja consistência nos

resultados.

4.2.11.8 – Pavilhão Divisão de Ensino do Colégio Militar de Brasília

Edifício escolar, de 23 anos de idade, com dois pavimentos. A estrutura é em concreto armado

aparente sobre estacas de concreto e a alvenaria de tijolos cerâmicos. A cobertura é parte com

telhas de fibrocimento e parte em laje impermeabilizada.

Quadro 4.37: Síntese de Inspeção – Pavilhão Divisão de Ensino do Colégio Militar de Brasília Elementos Pilares Vigas Lajes Rampas Reserv.

Sup.

Elem.

Arquit. Juntas de

dilat.

Obs:

Quantidade Danos N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi

cobrimento def. 1 1 1 2 corrosão 1 2 1 4 eflorescência 1 2 1 3 1 4 esfoliação 1 2 1 2 1 3 fissuras 1 1 imperm.deficiente 1 3 infiltração 1 2 1 3 1 2 1 4 manchas 1 2 1 2 1 2 obstruç. juntas 1 3 segregação 1 1 1 1

Elem. c/ Gde < 15

Elem. c/ Gde >15

1

0

0

1

1

0

0

1

0

1

0

1

Gde,max 10 27 8 46 94 100 Gdf 0 27 0 46 94 100

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 26 Nível de deterioração: médio

Ações sugeridas: Estrut.global: Observação periódica e intervenção em médio prazo; Juntas de dilatação e

elementos de composição arquitetônica: intervenção imediata.

Os danos mais sérios afetam as lajes, os reservatórios, os elementos de composição

arquitetônica e as juntas de dilatação.

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4.2.11.9 – Pavilhão da 2a Companhia do Batalhão de Polícia do Exército de Brasília

Edifícação de usos múltiplos (instalações de aquartelamento), localizada no Setor Militar

Urbano de Brasília-DF, de 39 anos de idade e com dois pavimentos. A sua estrutura é em

concreto armado sobre tubulões de concreto e a alvenaria de tijolos cerâmicos.

Quadro 4.38: Síntese de Inspeção – Pavilhão da 2a Cia da Polícia do Exército de Brasília

Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv.

Sup.

Elem.

Arquit.

Juntas de

dilat.

Obs:

Quantidade Danos N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi

corrosão 1 2 eflorescência 1 1 1 3 esfoliação 1 2 imperm.deficiente 1 4 infiltração 1 2 1 3 1 2 1 4 manchas 1 2 1 2 1 2 obstruç. juntas 1 2

Elem. c/ Gde < 15

Elem. c/ Gde >15

1

0

0

1

1

0

0

1

1

0

0

1

Gde,max 5 27 5 97 6 100 Gdf 0 27 0 97 0 100

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 26 Nível de deterioração: médio

Ações sugeridas: Estrut.global: Observação periódica e intervenção em médio prazo; Reserv. Superior e juntas

de dilatação: intervenção imediata.

Os danos mais sérios foram verificados no reservatório e nas juntas de dilatação.

4.2.12 – CRO / 12 – Manaus – AM

4.2.12.1 – Pavilhão Anexo ao Comando da 12a Região Militar

Edificação de uso administrativo, de dois pavimentos, 800 m2 de área, com seis anos de idade,

localizada às margens do Rio Negro, em Manaus-AM. A estrutura é em concreto armado

aparente. Todos os seus elementos estruturais foram inspecionados, sendo encontrados danos

na marquise e na platibanda.

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Quadro 4.39: Síntese de Inspeção – Pavilhão Anexo ao Comando da 12a RM

Elementos Pilares Vigas Lajes Lajes

Secund.

Elem.

Arquit.

Reserv.

Inf. Juntas de

dilat.

Obs:

Quantidade Danos N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi

fissuras 1 4 2 3

Elem. c/ Gde < 15

Elem. c/ Gde >15

0

1

0

1

Gde,max 100 32 Gdf 0 0 0 100 32

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 18 Nível de deterioração: médio

Ações sugeridas: Estrut.global: Observação periódica e intervenção em médio prazo; laje secundária (marquise):

intervenção imediata.

A platibanda (elemento de composição arquitetônica) apresentou duas fissuras, com aberturas

excessivas, mas estabilizadas. Com isto, obteve o Gde = 32. A marquise (laje secundária)

também mostra uma fissura, com abertura excessiva e não estabilizada. Esse dano é

responsável pelo Gde = 100, que representa um nível de deterioração crítico, mesmo não se

considerando o dano eflorescência, que se apresenta na marquise, ao redor de toda a

edificação.

4.2.12.2 – Pavilhão Comando da CRO / 12

A edificação de uso administrativo, tem dois pavimentos, 500 m2 de área, com 19 anos de

idade, localizada em Manaus-AM. A estrutura é em concreto armado aparente.

Quadro 4.40: Síntese de Inspeção – Pavilhão Comando da CRO/12 Elementos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv.

Sup.

Reserv.

Inf. Juntas de

dilat.

Obs:

Quantidade 5 1 Danos N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi N

o Fi

fissuras 1 3 1 2

Elem. c/ Gde < 15

Elem. c/ Gde >15

0

5

1

0

Gde,max 40 8 Gdf 0 40 0

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 14 Nível de deterioração: baixo

Ações sugeridas: Estrut.global: estado aceitável; vigas: observação periódica e intervenção em médio prazo.

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Todos os elementos estruturais foram examinados, verificando-se manifestações de danos em

cinco vigas e em uma laje. As vigas apresentaram lesões graves ( Fi = 3 ): fissuras de flexão

em cinco vigas, e, em uma delas , também fissuras de cisalhamento, resultando no Gde = 40.

As fissuras nas vigas e na laje são antigas e estáveis.

É oportuno ressaltar que os engenheiros da CRO/12, responsáveis pelos levantamentos,

consideraram o método muito interessante para a realização de Vistorias Técnicas e

expressaram o desejo de dominar a sua utilização.

4.3 – CONSIDERACÕES FINAIS

Deve-se considerar que a finalidade do levantamento foi puramente acadêmica, com o

objetivo de aperfeiçoar a metodologia desenvolvida no PECC, do Departamento de

Engenharia Civil e Ambiental da UnB, e familiarizar os engenheiros militares com os novos

conceitos de durabilidade, desempenho e vida útil das estruturas de concreto;

Os ensaios relativos aos danos carbonatação e contaminação por cloretos não foram efetuados

face ao limitado tempo disponível para a execução dos levantamentos, por falta de material e

dificuldade de acesso a laboratórios especializados.

No Capítulo 5 será apresentada a sistematização dos levantamentos apresentados no presente

capítulo.

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109

CAPÍTULO 5

SISTEMATIZAÇÃO DOS DADOS COLETADOS E PROPOSTAS

5.1 – CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Este capítulo apresenta a sistematização da avaliação quantitativa de estruturas de concreto,

aplicando a metodologia proposta por Castro (1994) em sua forma original em 40 edificações

do Exército Brasileiro, dos mais variados tipos. As edificações estão distribuídas em 12

estados brasileiros, conforme descrito no Capítulo 4 e detalhado no Apêndice B.

A seleção das edificações foi feita por decisão exclusiva de cada CRO/SRO, de acordo com a

disponibilidade de prédios com estrutura de concreto, notando-se a preferência por aqueles

com manifestações visíveis de danos. Desse modo, essas 40 edificações não representam o

estoque do Exército.

5.2 – SISTEMATIZAÇÃO DOS DADOS

5.2.1 – Caracterização das edificações

As estruturas pesquisadas se distribuem pelo território nacional conforme a Figura 5.1.

3 3

13

7

14

0

2

4

6

8

10

12

14

16

Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul

mero

de e

difi

ca

ções

Figura 5.1 – Distribuição numérica das edificações pelas regiões do Brasil (total=40)

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110

Os técnicos encarregados relataram, dentre as dificuldades para a aplicação da metodologia, a

pequena disponibilidade de estruturas de concreto com problemas visíveis. Em algumas regiões,

ainda predominam as construções (mais antigas) em alvenaria estrutural. Nas estruturas

revestidas, certos danos podem ser totalmente ocultados, como, por exemplo, a segregação do

concreto.

A Figura 5.2 mostra a idade das edificações, podendo se constatar que quase 75% delas tem

menos de 30 anos de construídas.

1

4

11

13

5

1

5

0

2

4

6

8

10

12

14

0 a 5 5 a 10 10 a 20 20 a 30 30 a 40 40 a 50 >50

mero

de e

difi

ca

ções

Figura 5.2 – Idades (em anos) das edificações pesquisadas (total = 40)

De acordo com a sua utilização, as edificações se distribuem conforme a Figura 5.3.

12

5

2 23

54

7

0

2

4

6

8

10

12

14

Re

sid

en

cial

Ad

min

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ativ

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Ho

spita

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Escola

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Ofic

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Ga

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en

s

Re

serv

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rio

Uso M

últi

plo

mero

de e

difi

ca

ções

Figura 5.3 – Distribuição numérica das edificações de acordo com o uso (total = 40)

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111

Foram considerados como de uso múltiplo os prédios que comportam alojamentos, depósitos,

salas de instrução, setores administrativos, etc.

5.2.2 – Danos identificados

As manifestações de danos verificadas nas 40 estruturas estão expostas na Figura 5.4.

73

53

28

0

20

48

7875

35

23

73

13

78

28

10

3 3

18

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

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ento

deficie

nte

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Fle

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nte

infiltra

ção

infiltra

ção n

a b

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Manchas

Obstr

ução junta

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Recalq

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Segre

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Sin

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ag.

concre

to

Vazam

ento

s r

eserv

.

Perc

entu

al de e

dific

ações

Figura 5.4 – Manifestações de danos nas edificações pesquisadas

Constata-se da Fig. 5.4 que os danos verificados em mais de 70% das 40 estruturas foram:

cobrimento deficiente, esfoliação, fissuras, infiltração e manchas. Corrosão de armaduras e

eflorescência também tiveram um percentual bastante elevado. Dos danos listados na

metodologia utilizada, não houve nenhuma ocorrência de deslocamento por empuxo. As figuras

5.5 a 5.9 seguintes mostram os percentuais de edificações, considerando os Fatores de

intensidade (Fi) atribuídos por danos verificados, em cada região do país.

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112

33 33 33 33 33 33

67

33 33 33 33 3333

0 0 0 0

33

100

0

33

0

33

0 00 0 0 0 0

67

0 0 0 0 0

0

10

20

30

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50

60

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90

100

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mento

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Man

chas

Recalq

ues

Perc

entu

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edific

açõ

es

Fi=2

Fi=3

Fi=4

Figura 5.5 – Percentuais de edificações segundo os fatores de intensidade dos danos - Região

Norte (3 edificações)

33

100

33

100

67

33

100

6767

33 33

67

0

100

67

0

33

0

33

0 0 0

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Cob

rim

ento

defici

ente

Cor

rosão d

e

arm

adura

s

Eflo

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ência

Esf

olia

ção

Fis

sura

s

Infiltra

ção

Manchas

Obstr

ução

de

junta

s

Fi=2

Fi=3

Fi=4

Figura 5.6 – Manifestações de danos nas edificações da Região Nordeste (3 edificações)

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113

15

69

0

15

38

92

31

8

0

69

77

23

8

15

8

0

46

8

0

46

15

8

0

46 46

8

46

54

0 0

15

8

0

8

0

8

0

15

46

0 0

8

0

8

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

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rim

ento

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rega

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Vaz

am

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s

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cent

ual d

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dific

ações

Fi=2

Fi=3

Fi=4

Figura 5.7 – Manifestações de danos nas edificações da Região Centro-Oeste (13 edificações)

57

0

14 14 14

43 43

29

0

57

29

0

14

29

14

29

14

29 29

14 14 14 14

29

0 0 0

14

0 0 0 0

29

0 0 0 0

14 14

0

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

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men

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eficie

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s

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liação

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Fi=2

Fi=3

Fi=4

Figura 5.8 – Manifestações de danos nas edificações da Região Sudeste (7 edificações)

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114

79

29

43

29

79

64

29

0

50

93

147

2114

70

36

14

07 7 7

36

0 00 0 0 0 0 0 07

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10

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30

40

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Seg

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oncre

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Vaz

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ento

s e

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rios

Per

cent

ual d

e e

dific

ações

Fi=2

Fi=3

Fi=4

Figura 5.9 – Manifestações de danos nas edificações da Região Sul (14 edificações)

A Figura 5.10 mostra os percentuais de edificações segundo os fatores de intensidade dos danos,

resultado do levantamento em todo o País. Nota-se a predominância absoluta das lesões

toleráveis (Fi =2), sobre os danos graves, fato positivo quanto à situação do conjunto pesquisado.

48

43

23

18

33

75

50

20

3

53

78

13

5

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0

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18

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30

13

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am

en

to

Va

za

men

tos e

m

rese

rvató

rio

s

Fi=2

Fi=3

Fi=4

Figura 5.10 – Manifestações de danos nas 40 edificações do Brasil

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115

5.3 – PROPOSTAS DE ALTERAÇÃO NA METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO

À medida que o trabalho foi sendo desenvolvido, surgiram dúvidas e questionamentos, que

muito contribuíram para melhorar o entendimento dos conceitos dos danos e da aplicação da

metodologia e, também, para o aperfeiçoamento da mesma, e de seu Caderno de Inspeção

(Castro, 1994).

Propõe-se, inicialmente, a alteração do nome do Apêndice A, de Caderno de Inspeção para

Estruturas de Concreto para Roteiro de Inspeção para Estruturas de Concreto, com o

objetivo de enfatizar a importância de usá-lo rigorosamente nas inspeções. Utiliza-se essa

denominação a partir desse ponto do trabalho.

Dessa forma, as modificações sugeridas, no Roteiro de Inspeção visam dotá-lo de

informações suficientes para a execução de vistorias, sem a necessidade de consulta adicional

a outros documentos, apesar disso ser altamente positivo.

As alterações e acréscimos sugeridos estão relacionados nos itens a seguir, devendo-se

ressaltar a preocupação de não distorcer a configuração original da metodologia (Castro,

1994; Lopes, 1998).

5.3.1 – Conceituação das manifestações de dano - Planilhas

No item 2.2 do Roteiro de Inspeção, foram incluídos os conceitos e disposições normativas de

todos os 20 tipos de danos, citados em nove planilhas de inspeção, com a finalidade de

facilitar o entendimento dos mesmos. As prescrições normativas foram atualizadas de acordo

com a nova NB-1/2001 (Texto conclusivo do Projeto de Revisão da NBR 6118, 2001),

inclusive com a incorporação das exigências referentes à durabilidade.

A Tabela A.1 do Roteiro de Inspeção também passou a conter todos os 20 tipos de danos

constantes nas planilhas, com os fatores de intensidade pertinentes.

Às planilhas referentes aos elementos estruturais vigas e escadas/rampas foi acrescido o dano

sinais de esmagamento com fator de ponderação igual a 8 (Fp=8), o mesmo ocorrendo com as

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116

dos elementos blocos de fundação e elementos de composição arquitetônica, porém com fator

de ponderação igual a 10 (Fp=10).

Na planilha relativa aos elementos lajes, o dano eflorescência teve seu fator de ponderação

aumentado de 3 para 5, por refletir melhor a sua importância dentre os danos que podem

ocorrer no elemento.

A planilha do elemento junta de dilatação passou a ter somente dois danos: infiltração e

obstrução de junta, ambos com fator de ponderação igual a 10.

O dano ligação deficiente à estrutura foi suprimido da metodologia e, em conseqüência da

planilha de elementos de composição arquitetônica.

O dano manchas passou a ter três fatores de intensidade do dano, atribuídos em função do

percentual da área visível afetada do elemento estrutural. A alteração tem por finalidade tentar

classificar mais os danos numericamente.

A metodologia não especificava o fator de relevância estrutural para o elemento junta de

dilatação. Com base na análise das aplicações da metodologia, julgou-se ser adequado o fator

Fr=3.

Foi incorporado ao Roteiro de Inspeção um anexo de fotografias ilustrativas das diversas

manifestações de danos, com a atribuição julgada adequada dos fatores de intensidade (Fi) dos

mesmos. As figuras podem ser muito úteis para a identificação das patologias, especialmente

por aqueles técnicos que estão sendo introduzidos ao assunto.

5.3.2 – Fórmula para cálculo do grau de deterioração de um elemento ( Gde )

Considera-se adequada a adoção da formulação de Lopes (1998), conforme exposto no item

3.2.3.3, por permitir o cálculo com uma única expressão e, ainda, proporcionar uma avaliação

da evolução do Gde de modo mais consistente.

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117

m

i

i

m

i

máxi

máxde

D

DD

DG

1

)(

1

)(

1

onde: Dmáx = maior grau de dano no elemento

Essa fórmula elimina o problema de se omitir certas manifestações na inspeção para evitar a

superposição com outros danos já considerados. Essa não consideração de danos específicos,

além de nem sempre ser uma decisão fácil, faz com que se desperdice um registro que poderia

ser muito útil em análises futuras.

5.3.3– Fórmula para o cálculo do grau de deterioração de uma família ( Gdf )

O grau de deterioração de uma família (Gdf), foi definido por Castro (1994) como a média

aritmética dos graus de deterioração dos elementos com “danos expressivos”, de forma a

colocar em evidência os elementos em pior situação. Caracterizando o “dano expressivo” foi

estabelecido o limite Gde 15. No entanto, durante a aplicação da metodologia, verificou-se

que, com o uso da média aritmética, um elemento estrutural com Gde elevado, teria sua

situação “mascarada”, pela existência de elementos com Gde pouco maiores que 15, de modo

que o acréscimo de danos vem amenizar a avaliação da situação da estrutura, ao invés de

agravá-la. Desse modo, propõe-se a fórmula a seguir, que segue os mesmos princípios da

proposta de Lopes (1998), para o cálculo do Gde e que ressalta a importância do elemento em

piores condições de deterioração, no conjunto da família, dando uma idéia mais realista da

situação da mesma. Toma-se como base apenas os elementos c/Gde 15, lembrando que,

quando todos os Gde 15, o Gdf = 0.

m

i

ide

demáx

m

i

ide

demáxdf

G

GG

GG

1

)(

1

)(

1

onde: Gdemáx = maior Gde entre os elementos da família com Gde 15

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118

5.3.4– Prazos de intervenção e periodicidade de inspeções

Propõe-se, conforme sugeriu Castro (1994), inspeções após um ano da entrega da obra, com

três anos e com cinco anos, baseando-se no levantamento de Albigés (1978), em que os custos

de reparos atingem 35% no primeiro ano, 65% até o terceiro ano e 82% até o quinto ano,

conforme exposto na Figura 5.11, a seguir.

Figura 5.11 – Defeitos em edificações (Albigés, 1978)

São propostas modificações nas tabelas de classificação dos níveis de deterioração do

elemento e da estrutura para tornar mais objetivas as ações a serem desenvolvidas. As Tabelas

5.1 e 5.2, a seguir, apresentam o exposto.

Tabela 5.1 – Classificação dos níveis de deterioração do elemento

Nível de

deterioração Gde Ações a serem adotadas

Baixo 0 - 15 Estado aceitável. Manutenção preventiva.

Médio 15 – 50 Definir prazo/natureza para nova inspeção.Planejar intervenção

em médio prazo (máx. 2 anos).

Alto 50 – 80 Definir prazo/natureza para inspeção especializada detalhada.

Planejar intervenção em curto prazo (máx. 1ano).

Crítico > 80 Inspeção especial emergencial. Planejar intervenção imediata.

Defeitos em edificações nos primeiros 10 anos (França, Albigés, 1978 - 10.000 casos)

Construção1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

11%

24%

16%14%

9%8%

6%5%

3%2%

1%

DuranteAnos

Custos de Reparo

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119

Tabela 5.2 – Classificação dos níveis de deterioração da estrutura

Nível de

deterioração Gd Ações a serem adotadas

Baixo 0 - 15 Estado aceitável. Manutenção preventiva.

Médio 15 - 40 Definir prazo/natureza para nova inspeção. Planejar intervenção em

médio prazo (máx. 2 anos).

Alto 40 - 60 Definir prazo/natureza para inspeção especializada detalhada.

Planejar intervenção em curto prazo (máx. 1 ano).

Crítico >60 Inspeção especial emergencial. Planejar intervenção imediata.

Essas duas tabelas foram inseridas no Roteiro de Inspeção (Apêndice A).

Julgou-se conveniente propor também, prazos máximos para a execução de intervenções,

considerando o nível de deterioração do elemento e/ou estrutura. Os prazos sugeridos constam

da Tabela 5.3, a seguir.

Tabela 5.3 – Prazos máximos de intervenção em função dos níveis de deterioração dos

elementos ou da estrutura

Nível de deterioração Prazo máximo para intervenção

Baixo ------ Médio 2 anos

Alto 1 ano

Crítico 6 meses

5.3.5– Exemplo de aplicação da nova formulação

O exemplo a seguir - Tabelas 5.4 a 5.11 – foi elaborado com os dados obtidos no

levantamento efetuado no Hospital Geral de São Paulo, com o objetivo de mostrar o efeito das

modificações sugeridas no resultado das avaliações. As Tabelas 5.4 a 5.10 apresentam as

planilhas (das famílias que apresentaram elementos afetados), com o cálculo do grau de

deterioração dos elementos ( Gde ) e o cálculo do grau de deterioração de uma família ( Gdf ),

utilizando as formulação original de Castro (1994) e a nova formulação proposta.

Na Tabela 5.4, referente às vigas, verifica-se que os resultados são semelhantes para os Gde,

com exceção da V108, em que a nova formulação causa um acréscimo de quase 50%. No

cálculo do Gdf o acréscimo é bem mais acentuado: de 32 para 80 (156%), devido à ênfase ao

elemento de maior Gde.

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Tabela 5.4 – Planilha dos elementos da família Viga

Nome do Elemento V101 V105 V106 V107 V203 V204

Local

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0

Cobrimento deficiente 6 0 2 5 2 5 2 5 0 0

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0

Desagregação 7 0 0 0 3 28 0 2 6

Eflorescência 5 0 0 0 0 3 20 3 20

Esfoliação 8 2 6 2 6 3 32 3 32 0 2 6

Fissuras 10 2 8 2 8 0 0 0 0

Flechas 10 2 8 0 0 0 0 2 8

Infiltração 6 0 0 0 0 3 24 0

Manchas 5 2 4 0 0 2 4 0 0

Segregação 4 0 0 0 0 0 0

Formulação original Gde 14 Gde 14 Gde 32 Gde 44 Gde 24 Gde 27

Gdf 32

Nova formulação Gde 14 Gde 13 Gde 36 Gde 49 Gde 35 Gde 30

Gdf 82

Tabela 5.5 – Planilha dos elementos da família Pilar

Nome do Elemento P101

Danos Fp Fi-01 D-01

Carbonatação 7 0

Cobrimento deficiente 6 0

Contaminação por cloretos 10 0

Corrosão de armaduras 7 3 28

Desagregação 7 3 28

Desvio de geometria 8 0

Eflorescência 5 0

Esfoliação 8 0

Fissuras 10 0

Infiltração na base 6 0

Manchas 5 0

Recalque 10 0

Segregação 6 0

Sinais de esmagamento 10 0

Formulação original Gde 28 Gdf 28

Nova formulação Gde 42 Gdf 42

No caso da Tabela 5.5, a nova formulação provoca um aumento de 50% no valor do Gde (dois

danos com valores idênticos de D). Considerando que há somente um elemento com danos, o

Gde = Gdf , nos dois cálculos.

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Tabela 5.6 – Planilha dos elementos da família Laje

Nome do Elemento FORRO CALD CIST

Local

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03

Carbonatação 7 0 0 0

Cobrimento deficiente 6 0 0 3 24

Contaminação por cloretos 10 0 0 0

Corrosão de armaduras 7 0 0 0

Desagregação 7 0 0 0

Eflorescência 3 0 0 0

Esfoliação 8 0 0 0

Fissuras 10 0 2 8 0

Flechas 10 0 0 0

Infiltração 6 3 24 2 5 0

Manchas 5 0 0 0

Segregação 5 0 0 0

Formulação original Gde 24 Gde 8 Gde 24

Gdf 24

Nova formulação Gde 24 Gde 11 Gde 24

Gdf 36

Como duas lajes, com “dano expressivo”, apresentaram somente um dano cada, os respectivos

Gde tiveram valores idênticos; o Gdf , pela nova formulação, teve um valor 50% maior.

Tabela 5.7 – Planilha dos elementos da família Escadas/Rampas

Nome do Elemento E01 E02

Local

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02

Carbonatação 7 0 0

Cobrimento deficiente 6 2 0 2 0

Contaminação por cloretos 10 0 0

Corrosão de armaduras 7 0 0

Desagregação 7 0 0

Eflorescência 5 0 0

Esfoliação 8 2 6 2 6

Fissuras 10 0 0

Flechas 10 0 0

Infiltração 6 1 2,4 0

Manchas 5 2 0 0

Segregação 4 0 0

Formulação original Gde 10 Gde 6 Gdf 0

Nova formulação Gde 10 Gde 9 Gdf 0

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No caso das Tabelas 5.8 e 5.9, as maiores diferenças entre os Gde ocorrem quando são

verificados dois danos.

Tabela 5.8 – Planilha dos elementos da família Reservatórios

Nome do Elemento SUP INF

Local

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02

Carbonatação 7 0 0

Cobrimento deficiente 7 3 28 3 28

Contaminação por cloretos 10 0 0

Corrosão de armaduras 9 0 0

Desagregação 7 0 0

Eflorescência 7 0 0

Esfoliação 10 2 8 3 40

Fissuras 10 0 0

Impermeabilização 8 3 32 0

Segregação 5 0 0

Vazamentos 10 3 40 0

Formulação original Gde 63 Gde 40

Gdf 63 Gdf 40

Nova formulação Gde 65 Gde 56

Gdf 65 Gdf 56

Tabela 5.9 – Planilha dos elementos da família Cortinas

Nome do Elemento

Local

Danos Fp Fi-01 D-01

Carbonatação 7 0

Cobrimento deficiente 6 3 24

Contaminação por cloretos 10 0

Corrosão de armaduras 7 0

Desagregação 7 0

Deslocamento por empuxo 10 0

Desvio de geometria 6 0

Eflorescência 5 0

Esfoliação 8 2 8

Fissuras 10 0

Infiltração 6 0

Manchas 5 0

Segregação 5 0

Sinais de esmagamento 10 0

Formulação original Gde 24 Gdf 24

Nova formulação Gde 30 Gdf 30

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Na Tabela 5.10, os resultados foram idênticos nas duas formulações devido a ocorrência de

apenas um dano em cada elemento e de só um elemento com Gde > 15.

Tabela 5.10 – Planilha dos elementos da família Juntas de dilatação

Nome do Elemento J203 J204

Local

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02

Infiltração 10 3 40 2 8

Obstrução de junta 10 0 0

Formulação original Gde 40 Gde 8

Gdf 40

Nova formulação Gde 40 Gde 8

Gdf 40

Finalmente na Tabela 5.11, temos o cálculo do grau de deterioração da estrutura. Na

formulação original o Gd = 29, indica um nível de deterioração médio, sendo recomendadas

“a observação periódica e intervenção em médio prazo”. Na nova formulação, o resultado é

mais rigoroso, em face da maior importância dos danos de intensidade mais alta: Gd = 45,

nível de deterioração alto, sendo recomendado “definir prazo/natureza para inspeção

especializada detalhada; planejar intervenção em curto prazo (máx. 1 ano)”.

Tabela 5.11 – Grau de deterioração da estrutura

Formulação original Nova formulação

Família Gdf Fr Gdf x Fr Gdf Fr Gdf x Fr

Pilares 28 5 140 42 5 210

Vigas 32 5 160 82 5 410

Lajes 24 4 96 36 4 144

Escadas 0 3 0 0 3 0

Cortinas 24 3 72 30 3 90

Res Sup 63 2 126 65 2 130

Res Inf 40 3 120 56 3 168

Juntas 40 2 80 40 3 120

Total 27 794 Total 28 1272

Gd 29 Gd 45

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O principal benefício da modificação é que a obtenção de um nível de deterioração maior,

“força” uma intervenção em menor prazo, a fim de se obter um nível de deterioração da

estrutura baixo (Gd < 15), estado aceitável, onde são recomendadas as ações relativas à

manutenção preventiva.

5.3.6– Propostas para manutenção para as edificações

Segundo o presente trabalho, situação do estoque de edificações do Exército é muito boa.

Uma indicação disso, foi a constatação do pequeno número de estruturas com manifestações

de danos visíveis e significativas, segundo os encarregados pelos levantamentos. Constata-se,

também que muitos dos danos verificados têm origem na etapa de execução da obra. As

edificações vistoriadas com mais de 50 anos de idade, encontram-se em muito boas condições

de utilização e, de acordo com a nova NB-1/2001, já teriam esgotado o prazo de vida útil,

fato digno de menção.

Dessa forma, a pesquisa indica que esse grande patrimônio público vem sendo, dentro do

possível, corretamente mantido. As Normas de Manutenção de Quartéis e Residências

(NORMANQ, 1988) mostraram ser um instrumento importante para orientar as atividades

pertinentes. No entanto, com a incorporação de novos conhecimentos, produto de extensas

pesquisas nos últimos anos, referidas no Capítulo 2, constatou-se que o concreto é um

material instável, energeticamente desbalanceado, susceptível às agressões ambientais e que,

mesmo bem executado, necessita de manutenção. Os engenheiros devem estar preparados

para enfrentar essa nova situação e para isso, é necessário capacitação. Um meio que pode ser

de grande utilidade para esse fim é a Educação a Distância, através de cursos de extensão,

aperfeiçoamento e/ou especialização. Um exemplo desse fato pode se verificar nas vídeo-

conferências ministradas às CRO’s no presente trabalho bem como o atendimento via Internet

aos encarregados da aplicação da metodologia. Essa proposta pode ser estendida a outras

instituições/órgãos com grandes estoques de edificações. A parceria com a universidade deve

ser também incentivada.

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CAPÍTULO 6

CONCLUSÕES

6.1 – APRESENTAÇÃO

O concreto, como material estrutural, domina o mercado mundial e, com a sua utilização, tem

sido construída a maior parte das obras de infra-estrutura dos países, bem como as edificações

residenciais, comerciais e industriais.

As estruturas de concreto eram tidas, até pouco tempo, como imunes à deterioração e nem

sequer se cogitava da necessidade de manutenção. Eram imaginadas e projetadas para

satisfazerem às condições de segurança e estabilidade diante das solicitações mecânicas que

agiam nas mesmas. A durabilidade e o desempenho que as estruturas deveriam apresentar

durante a sua vida útil eram secundárias em projeto, pois imaginava-se que o concreto armado

conservava as suas propriedades físicas, químicas e mecânicas praticamente inalteradas ao

longo do tempo.

No entanto, o aparecimento de um significativo percentual de estruturas de concreto

apresentando deterioração prematura tem motivado instituições e pesquisadores para o estudo

de temas ligados à durabilidade, vida útil e manutenção de estruturas de concreto (FIP, 1988;

RILEM, 1991; Clímaco e Nepomuceno, 1994).

Deve-se ter, ainda, a compreensão que existe uma relação estreita entre durabilidade dos

materiais e ecologia. A conservação dos recursos naturais através da produção de edificações

mais duráveis, representa um importante passo ecológico, visando o mínimo consumo

energético e ambiental.

A aplicação da metodologia de Castro (1994), na avaliação quantitativa de 40 edificações do

Exército Brasileiro, dos mais variados tipos, principal objetivo desse trabalho, pode ser

considerada altamente positiva, com a participação efetiva de engenheiros e arquitetos dos 12

órgãos de execução de obras militares.

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O Exército Brasileiro e a Universidade de Brasília firmaram um Convênio de Cooperação

Técnica, que tornou possível a realização dos levantamentos utilizados neste trabalho e, no

momento, a realização de levantamentos em 30 estruturas de edificações do Exército na

Guarnição de Brasília-DF, por dois alunos de graduação, utilizando a metodologia com as

modificações propostas neste trabalho.

Deve-se ressaltar que a metodologia tem caráter preliminar que exige um diagnóstico

especializado em casos de deterioração de nível alto ou crítico.

6.2 – SITUAÇÃO DO ESTOQUE PESQUISADO

Os resultados da avaliação mostraram que a situação do estoque de edificações do Exército é,

em geral, muito boa. Uma indicação disso foi a constatação do pequeno número de estruturas

com manifestações de danos visíveis e significativas, segundo os encarregados pelos

levantamentos.Cabe ressaltar, ainda, que, as edificações vistoriadas com mais de 50 anos de

idade encontram-se em condições gerais muito boas, se comparadas às edificações mais

novas.

As 40 edificações vistoriadas se distribuem pelas regiões do Brasil, da seguinte forma: três na

Norte, três na Nordeste, 13 na Centro-Oeste, sete na Sudeste e 14 na Sul; quase 75% delas tem

menos de 30 anos de idade e são de tipos bastante diversificados, em termos de uso.

Considerando todas as manifestações de danos verificadas nas estruturas, constata-se em mais de

70% delas, cobrimento deficiente, esfoliação, fissuras, infiltração e manchas. Corrosão de

armaduras e eflorescência também tiveram um percentual bastante elevado.

Nos levantamentos em cada região, considerando somente os danos com Fatores de intensidade:

Fi 2 , tivemos:

-Norte: em 100% das estruturas foi constatado o dano fissuras, como lesão grave (Fi=3), em

67% como dano tolerável e a mesma percentagem como crítico; dentre os outros danos,

predominam os toleráveis.

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-Nordeste: todas as edificações apresentaram os danos corrosão de armaduras, esfoliação e

manchas, com Fi=2, tolerável e infiltração como lesão grave (Fi=3).

- Centro-Oeste: os danos corrosão de armaduras, esfoliação, infiltração e manchas tiveram um

percentual bastante elevado, porém como lesões toleráveis; como lesões graves, corrosão de

armaduras, eflorescência, impermeabilização deficiente e infiltração em 46% e obstrução de

juntas, em 54%.

-Sudeste: as manifestações predominantes foram: cobrimento deficiente e infiltração, com 57% e

esfoliação e fissuras, com 43% dos casos, porém com Fi=2, lesões toleráveis.

-Sul: os danos cobrimento deficiente, esfoliação e manchas foram constatados em percentagens

bastante elevadas, porém, como lesões toleráveis.

Verificando os percentuais de edificações segundo os fatores de intensidade dos danos, resultado

do levantamento em todo o País, constata-se a predominância absoluta das lesões toleráveis

(Fi=2), sobre os danos graves, fato positivo quanto à situação do conjunto pesquisado.

Dessa forma, a pesquisa indica que esse grande patrimônio público vem sendo, dentro do

possível, corretamente mantido. No entanto, com a incorporação de novos conhecimentos,

produto de extensas pesquisas nos últimos anos, referidas no Capítulo 2, fica claro que as

estruturas, mesmo bem projetadas, executadas adequadamente, e com materiais corretamente

especificados, necessitam de manutenção. Os engenheiros devem estar preparados para

enfrentar essa nova situação e para isso, é necessária capacitação permanente.

O resultado da pesquisa mostra a importância da boa formação do corpo de profissionais do

Exército Brasileiro, oriundos do Instituto Militar de Engenharia, escola pública de alta

qualidade e tradição.

A renovação dos comandos/chefias das organizações militares, normalmente a cada dois anos,

faz com que a observação periódica do estoque de edificações seja constante.

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128

6.3 – ALTERAÇÕES PROPOSTAS À METODOLOGIA

No Capítulo 5, são apresentadas propostas de alteração da metodologia e de seu Caderno de

Inspeção, com a finalidade de melhorar o seu entendimento e de facilitar a sua aplicação, porém,

mantendo a sua configuração original.

Foi verificada uma significativa diferença entre avaliações da mesma estrutura por dois

engenheiros diferentes. As propostas apresentadas, como o anexo de fotografias, dentre outras,

têm por finalidade minimizar estas discordâncias, devendo-se ressaltar que quanto maior o

preparo da equipe maior deve ser a convergência de resultados. Na mesma instituição deve ser

estimulado o intercâmbio entre as equipes de aplicação, para dirimir dúvidas e uniformizar

interpretações.

Deve-se ressaltar a inserção de um anexo de fotografias ilustrativas de diversas manifestações de

danos, com a atribuição julgada adequada dos respectivos fatores de intensidade (Fi).

Considerou-se adequada a adoção da formulação de Lopes para o cálculo do grau de

deterioração do elemento (Gde), por possibilitar o cálculo com uma única expressão e

proporcionar uma avaliação da evolução do Gde de modo mais consistente.

Propõe-se uma nova fórmula para o cálculo do Grau de deterioração de família (Gdf ), análoga à

de Lopes para o cálculo do Gde, entendendo que ela dá uma idéia mais realista da situação da

estrutura, pois ressalta a importância do elemento em piores condições de deterioração. Na

formulação original, em que era usada a média aritmética, os Gde de valores mais elevados,

poderiam ser “mascarados” pela existência de elementos com Gde de valores mais baixos, de

modo que o acréscimo de danos vinha amenizar a avaliação da estrutura, ao invés de agravá-la.

Prazos de intervenção, em função dos níveis de deterioração dos elementos ou da estrutura, são

também sugeridos.

6.4 – SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS

Como sugestão para trabalhos futuros, propõe-se:

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a) Aplicação da metodologia em maior número de casos, com a utilização das alterações

propostas neste trabalho, para verificar a sua consistência.

b) Complementação do anexo de fotografias com a inclusão de ilustrações de todos os

danos, contemplando, também, todos os Fatores de intensidade (Fi).

c) Complementação da metodologia, com recomendação de testes de aplicação rápida,

para detecção de danos como carbonatação, contaminação por cloretos, detecção de

cobrimentos/armaduras, etc.

d) Informatização completa da metodologia de avaliação, tanto no que se refere aos

cálculos de graus de deterioração de elementos, família e estruturas, quanto à inclusão

do anexo com ilustração de danos. Pretende-se, com isso, que com micro computador

portátil possa ser feita, de forma expedita, uma avaliação quantitativa completa de

estruturas de concreto, que permita diagnósticos mais aperfeiçoados e correspondentes

propostas de intervenção, se necessárias.

e) Estabelecimento de programas de capacitação de engenheiros/arquitetos para

aplicação da metodologia, com o uso da Educação à Distância, especialmente no caso

de instituições/órgãos com grandes estoques de edificações.

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131

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Apêndice A

Roteiro de Inspeção para Estruturas de Concreto

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Universidade de Brasília Faculdade de Tecnologia

------------------------------------------------------------- Departamento de Engenharia Civil e Ambiental Laboratório de Estruturas

ROTEIRO DE INSPEÇÃO PARA

ESTRUTURAS DE CONCRETO

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Roteiro de Inspeção para Estruturas de Concreto Laboratório de Estruturas Departamento de Engenharia Civil e Ambiental Universidade de Brasília

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Nome da edificação:__________________________________________

Localização:_________________________________________________

Natureza do uso:_____________________________________________

Área construída aproximada:___________________________________

Idade:______________________________________________________

Número de pavimentos:________________________________________

Sistema construtivo:__________________________________________

Classes de agressividade ambiental/condições de exposição (Tab 2, NB-1/2001):_________________________________________________

Observações:________________________________________________

____________________________________________________________

Data da inspeção:_____________________________________________

Responsável pela inspeção: Nome:_______________________________________________________ Profissão:____________________________________________________ Cargo/função:_________________________________________________

Empresa/órgão:________________________________________________

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Roteiro de Inspeção para Estruturas de Concreto Laboratório de Estruturas Departamento de Engenharia Civil e Ambiental Universidade de Brasília

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1. INTRODUÇÃO O presente Roteiro de Inspeção é parte integrante de uma metodologia destinada à avaliação quantitativa do grau de deterioração de estruturas de concreto de edificações usuais. Essa metodologia foi desenvolvida e testada em diversas edificações de naturezas distintas, trabalho constante de três dissertações de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Estruturas e Construção Civil da UnB (ver item 5. Referências: Castro, E. K., 1994; Lopes, B.A.R., 1998; Boldo, P., 2002, já tendo sido publicada em vários artigos, com a apresentação, em forma sintética, de resultados de sua aplicação (Castro, Clímaco e Nepomuceno (1995); Castro e Clímaco (1999); Lopes et alli (1999); Boldo e Clímaco (2002)). A avaliação é feita mediante um programa de inspeções, com o uso deste roteiro, e tem por objetivo contribuir para a definição das ações necessárias à garantia da durabilidade da edificação, nos aspectos de segurança, funcionalidade e estética, auxiliando a tomada de decisões de engenheiros e técnicos da área de manutenção e recuperação de estruturas. Neste caderno, são consideradas as disposições do Texto Concluído da Revisão da NB-1/2001 (ABNT, 2001), referentes à durabilidade de estruturas de concreto. 2 - PARÂMETROS DE INSPEÇÃO 2.1- Considerações Preliminares 2.1.1 - Agressividade do ambiente O Projeto de Revisão da NBR 6118 dispõe sobre os requisitos para a durabilidade, considerando a agressividade do meio ambiente, relacionada às ações físicas e químicas que atuam sobre as estruturas de concreto, independentemente das ações mecânicas, das variações volumétricas de origem térmica, da retração hidráulica e outras previstas no dimensionamento das estruturas de concreto. A Tabela 1, a seguir, apresenta a classificação da agressividade do ambiente, a ser considerada nos projetos de estruturas correntes:

Tabela 1 – Classes de agressividade ambiental (Tabela 1, NB-1/2001)

Classe de agressividade

ambiental Agressividade Risco de deterioração da estrutura

I fraca insignificante II média pequeno III forte grande IV muito forte elevado

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A Tabela 2 apresenta, de maneira simplificada, como a agressividade do ambiente deve ser avaliada, em termos de macro e micro-climas relativos à estrutura:

Tabela 2 – Classes de agressividade ambiental em fu nção das condições de exposição

(Tabela 2, NB-1/2001)

Macro-clima

Micro-clima

Ambientes internos Ambientes externos e obras em geral

Seco 1) UR≤ 65%

Úmido ou ciclos 2) de Molhagem e secagem

Seco 3)

UR≤ 65%

Úmido ou ciclos 4) de Molhagem e secagem

Rural I I I II Urbana I II I II Marinha II III ---- III Industrial II III II III Especial 5) II III ou IV III III ou IV Respingos de maré ---- ---- ---- IV

Submersa≥ 3m ---- ---- ---- I

Solo ---- ---- não

agressivo I úmido e agressivo

II, III, IV 1) Salas, dormitórios, banheiros, cozinhas e áreas de serviço de aptos. residenciais e conjuntos comerciais ou ambientes com concreto revestido com argamassa e pintura. 2) Vestiários, banheiros, cozinhas, lavanderias industriais e garagens. 3) Obras em regiões secas, como o nordeste do país, partes protegidas de chuva em ambientes predominantemente secos. 4) Ambientes quimicamente agressivos, tanques industriais, galvanoplastia, branqueamento em indústrias de celulose e papel, armazéns de fertilizantes, indústrias químicas. 5) Macro clima especial significa ambiente com agressividade bem conhecida, que permitirá definir a classe de agressividade III ou IV nos ambientes úmidos. Se o ambiente for seco, a classe de agressividade será sempre II nos ambientes internos e III nos externos.

2.1.2 - Identificação dos elementos estruturais A aplicação da metodologia exige representações gráficas da estrutura (plantas de forma, croquis, etc.), que permitam localizar e identificar, da forma mais clara possível, os elementos vistoriados, quanto à sua natureza, pavimento, tipo de ambiente, etc. É, também, de grande valia uma documentação fotográfica da inspeção, que pode auxiliar o processo de avaliação de danos, diagnóstico e laudos técnicos. 2.2 - Tipos de danos em estruturas Apresenta-se, a seguir, uma conceituação sucinta dos danos mais freqüentes em

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estruturas de concreto, em ordem alfabética, visando padronizar a terminologia e, permitir, posteriormente, a quantificação dos danos, conforme formulação apresentada no Anexo 1. Cabe ressaltar a importância de se recorrer a bibliografia complementar sobre o tema, algumas das quais referenciadas neste texto.

a) Carbonatação: Fenômeno decorrente da penetração do dióxido de carbono, CO2, presente no ar, na rede de poros do concreto, e de sua reação com os constituintes alcalinos da pasta de cimento, principalmente o hidróxido de cálcio. A carbonatação da cal reduz o pH do concreto e provoca a despassivação das armaduras, ou seja, a sua capacidade de proteção do aço contra a corrosão. Pode ser detectada por meio de um ensaio simples, com a aplicação de fenolftaleína com indicador na superfície do concreto. A parte do concreto carbonatada fica incolor (pH < 8,5) e a parte não carbonatada adquire a cor vermelho-carmim.

b) Cobrimento deficiente A NB-1/2001, recomenda que o projeto e a execução devem considerar o cobrimento nominal (cnom), que é o cobrimento mínimo acrescido da tolerância de execução (∆c). Quando houver um controle de qualidade rigoroso, pode ser adotado um valor ∆c=5mm. Em caso contrário, nas obras correntes, seu valor deve ser de, no mínimo, ∆c=10 mm, o que determina os cobrimentos nominais indicados na Tabela 3.

Tabela 3 – Correspondência entre classe de agressiv idade ambiental e cobrimento nominal para ∆c=10 mm (Tabela 4, NB-1/2001)

Cnom mm

Componente ou elemento

Classe de agressividade ambiental (tabela 1) I II III IV3)

Concreto armado

Laje2) 20 25 35 45 Viga/pilar 25 30 40 55

Concreto protendido1) Todos 30 35 45 55 1) Cobrimento nominal da armadura passiva que envolve a bainha ou os fios, cabos e cordoalhas, sempre superior ao especificado para o elemento de concreto armado, devido aos riscos de corrosão fragilizante sob tensão. 2) Para a face superior de lajes e vigas que serão revestidas com argamassa de contrapiso, com revestimentos finais secos tipo carpete e madeira, com argamassa de revestimento e acabamento tais como pisos de elevado desempenho, pisos cerâmicos, pisos asfálticos, e outros tantos, as exigências desta Tabela podem ser substituídas pelo exposto abaixo da tabela, respeitado um cobrimento nominal ≥ 15mm. 3) As faces inferiores de lajes e vigas de reservatórios, estações de tratamento de água e esgoto, condutos de esgoto, canaletas de efluentes e outras obras em ambientes química e intensamente agressivos devem ter cobrimento nominal ≥ 45mm.

Segundo a norma, os cobrimentos nominais e mínimos são sempre, referidos à superfície da armadura externa, em geral a face externa do estribo. O cobrimento nominal de uma determinada barra deve sempre ser:

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cnom ≥ Φ barra

cnom ≥ Φ feixe = Φn = Φ n

cnom ≥ 0,5 Φ bainha

c) Contaminação por cloretos:

Contaminação do concreto causada pelo emprego de aditivos à base de cloretos na execução do concreto, principalmente em peças pré-moldadas, ou pela penetração de cloretos presentes no meio ambiente (como no caso de regiões à beira-mar). As manifestações mais comuns são as fissuras, locais ou generalizadas, sobre as armaduras e a presença de manchas no concreto devido à retenção de umidade, freqüentemente com a criação de fungos. Os cloretos podem ser incorporados pelo uso da água da rede pública no amassamento do concreto ou introduzido através da limpeza de pisos e fachadas, com a utilização de soluções de HCl em baixas concentrações (ácido muriático) (Nepomuceno,1999).

d) Corrosão de armaduras: A corrosão é um processo físico-químico gerador de óxidos e hidróxidos de ferro, produtos que ocupam um volume significativamente superior (em até 6 vezes) ao volume corroído das armaduras, sujeitando o concreto a elevadas tensões de tração (de até 15 MPa). Essas tensões ocasionam a fissuração e o posterior lascamento do cobrimento do concreto (Cánovas, 1988). No início, a corrosão se manifesta com o aparecimento de manchas marrom avermelhadas ou esverdeadas na superfície do elemento estrutural, devido à lixiviação dos produtos de corrosão e evoluindo com o tempo, podendo chegar até à perda total da seção da armadura.

e) Desagregação:

Separação física de placas ou fatias de concreto, com perda de monolitismo e, na maioria das vezes, perda da capacidade de engrenamento entre os agregados e da capacidade aglomerante da pasta (Sousa, 1999). É um fenômeno característico de ataques químicos do concreto, em formas diversas: lixiviação (dissolução e arraste do hidróxido de cálcio da massa endurecida), reação álcali-agregado, reações expansivas com sulfatos. Pode ocorrer, também por ações biológicas (raízes e microorganismos) ou ainda, pela dosagem incorreta e execução deficiente do concreto, perante as ações dos agentes agressivos (abrasão, vento, chuva, etc).

f) Deslocamentos por empuxo Deslocamento de peças estruturais devido ao empuxo de terra, em especial sobre paredes de contenção, proveniente da pressão ativa exercida por um maciço não-coesivo, sobre um anteparo vertical. As cortinas devem ser providas de drenos, para evitar o acúmulo de água entre o terrapleno e a mesma, que resultaria em acréscimo do empuxo hidrostático. Além disso, o deslocamento pode ser causado pela saturação do maciço, podendo, ainda, ser agravado pela passagem de veículos.

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g) Desvios de geometria:

Perda de alinhamento de elementos estruturais com relacão ao seu eixo, produzindo excentricidade de carga. Pode ter como causas: deficiências na execução por movimentação ou incorreção de formas, ou movimentação da estrutura, por esforços não considerados corretamente ou imprevistos.

h) Eflorescência: Hidrólise da pasta de cimento e dissolução dos produtos de cálcio pela ação de águas puras e brandas. Teoricamente, a hidrólise da pasta continua até que a maior parte do hidróxido de cálcio tenha sido retirada por lixiviação ; isto expõe os outros constituintes cimentícios à decomposição química. O processo produz géis de sílica e alumina com pouca ou nenhuma resistência e perda significativa da resistência da pasta de cimento pela lixiviação da cal (Mehta, 1994). O fenômeno causa o aumento da porosidade do concreto, sendo similar à osteoporose do osso humano, e pode levar, em um espaço de tempo relativamente curto, o elemento estrutural à ruína (Souza, 1999). Quando o produto lixiviado interaje com o CO2

presente no ar, resulta na precipitação de crostas brancas de carbonato de cálcio na superfície do concreto. O pesquisador russo Skrylnikov (1933) chamava, figuradamente, esta forma de deterioração de “a morte branca do concreto” (Moskvin, 1980).

i) Esfoliação: Ocorrência de lascas ou escamas que se destacam do concreto não resultantes de ataque químico, devido a um ou mais dos fatores: choques, corrosão da armadura, pressão ou expansão no interior do concreto, etc.

j) Fissuração inaceitável: A NB-1/2001 dispõe que a fissuração é nociva quando a abertura das fissuras na

superfície do concreto ultrapassa os seguintes valores:

1) 0,3 mm para peças de edifícios usuais, para as classes de agressividade II e IV (Tabelas 1 e 2), na ausência de exigência específica, como por exemplo, impermeabilidade ;

2) 0,4 mm para classe de agressividade I, se não houver nenhum outro

comprometimento.

k) Flechas excessivas: A NB-1/2001 apresenta, dentre outros, os limites de deslocamento de peças estruturais referentes à aceitabilidade sensorial, acima dos quais podem ocorrer sensações desagradáveis aos usuários, e os relativos à estrutura em serviço, que podem impedir a utilização adequada da edificação. Os limites estão expostos na Tabela 4.

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Tabela 4 - Limites para deslocamentos (Tabela 18, NB-1/2001-modificada)

Aceitabilidade sensorial

Razões da limitação Exemplos Deslocamento

limite Deslocamento a

considerar

Visual Deslocamentos em elementos

estruturais visíveis L / 250 Deslocamento total

Outros Vibrações que podem ser

sentidas no piso L / 350

Deslocamentos devidos a carga acidental

Estrutura em serviço

Razões da limitação Exemplos Deslocamento limite

Deslocamento a considerar

Superfícies que devem drenar água

Coberturas e varandas L / 250 1) Deslocamento total

Pavimentos que devem permanecer

planos

Ginásios e pistas de boliche

L / 350 + contra- flecha 2)

Deslocamento total

L / 600 Deslocamento incremental após a construção do piso

Elementos que suportam

equipamentos sensíveis

Laboratórios de medidas de grande

precisão

De acordo com recomendação do

fabricante

Deslocamentos que ocorrem após nivelamento

do aparelho

Observações: 1) Todos os valores limites de deslocamentos supõem elementos de vão L suportados em ambas as extremidades por apoios que não se movem. Quando se tratar de balanços, o vão equivalente a ser considerado deve ser o dobro do comprimento do balanço. 2) Para o caso de elementos de superfície, os limites prescritos consideram que o valor L é o menor vão. 3) Deslocamentos excessivos podem ser parcialmente compensados por contraflechas. 1) As superfícies devem ser suficientemente inclinadas ou o deslocamento previsto compensado por contraflechas, de modo a não se ter acúmulo de água. 2) Os deslocamentos podem ser parcialmente compensados pela especificação de contraflechas. Entretanto, a atuação isolada da contraflecha não pode ocasionar um desvio do plano maior que L/350.

l) Impermeabilização deficiente:

A impermeabilização pode ser definida como um sistema de vedação constituído por materiais rígidos, plásticos ou elásticos, com a finalidade de impedir a penetração de umidade ou líquidos no concreto. No caso de reservatórios e cortinas, deve ser projetada para resistir às pressões hidrostáticas, o que não é necessário para as lajes de cobertura, terraços, calhas, onde não ocorre este tipo de pressão. Os danos podem ser causados por ações mecânicas, previsão incorreta de movimentos da estrutura e perda de elasticidade dos materiais utilizados.

m) Infiltração: Penetração de águas, agressivas ou não, em peças estruturais, através de fissuras, ninhos de concretagem, juntas de concretagem mal executadas ou devido a alta permeabilidade do concreto. Pode ainda, ter origem em danos na impermeabilização, deficiências no escoamento de águas pluviais, vazamento em tubulações, etc.

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n) Infiltração na base: A infiltração na base de pilares e/ou blocos de fundação, que pela sua gravidade, deve ser tratada como dano específico. Pode ser proveniente de deficiência no escoamento de águas pluviais, vazamento em tubulações, etc.

o) Manchas: Ocorrência de manchas escuras no concreto, devido à contaminação por fungos, mofo, etc., principalmente nas fachadas expostas.

p) Obstrução de juntas de dilatação:

A junta de dilatação é uma separação física entre duas partes de uma estrutura, para que estas partes possam se movimentar sem transmissão de esforço entre elas. A presença de material rígido ou de material de preenchimento que tenha perdido a sua elasticidade produz tensões indesejáveis na estrutura, podendo ocasionar fissuras nas lajes adjacentes à junta, com a possibilidade de se propagar às vigas e pilares próximos. Os sistemas de vedação/enchimento das juntas devem acomodar a amplitude do movimento da mesma.

q) Recalque:

Os recalques de fundações estruturais ocorrem quando os limites das deformações admissíveis do solo são ultrapassados. Causados por cargas estáticas (deformação elástica, escoamento lateral e adensamento), cargas dinâmicas (vibrações, tremores de terra), operações vizinhas (abertura de escavações, execução de novas estruturas), erosão do subsolo (infiltração proveniente, por exemplo, da ruptura de tubulações subterrâneas), alteração química do solo, alteração do nível do lençol freático (Caputo, 1981). O recalque provoca movimentação na estrutura, que conforme o seu tipo, pode ser afetada, principalmente pelo assentamento total máximo, pela inclinação ou pelos assentamentos diferenciais.

r) Segregação (nichos ou ninhos de concreto): Deficiência na concretagem da peça, com exposição de agregados, devido a um ou mais dos fatores: dosagem inadequada, diâmetro máximo do agregado graúdo não condizente com as dimensões da peça, lançamento e/ou adensamento inadequados e taxas excessivas e espaçamento inadequado de armaduras.

s) Sinais de esmagamento do concreto:

Início do processo de desintegração do concreto. No caso de pilares, caracteriza-se pelo aparecimento de fissuras diagonais. É causado por sobrecargas excessivas ou movimentação da estrutura, podendo evoluir para um intenso lascamento do concreto, com perda de seção e flambagem das armaduras.

t) Vazamentos em reservatórios:

Perda de líquido através de fissuras no concreto, ninhos, juntas de concretagem mal executadas, ou ainda por falhas na impermeabilização ou alta permeabilidade do concreto.

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3. CÁLCULO DO GRAU DE DETERIORAÇÃO DOS ELEMENTOS E DA ESTRUTURA

3.1 - Preliminares São apresentados, a seguir, os parâmetros para aplicação da metodologia que visa quantificar os graus de deterioração dos elementos e da estrutura. Partindo dos fatores de ponderação e de intensidade dos danos nos elementos, faz-se a determinação seqüencial dos graus dos danos existentes em cada elemento estrutural, dos graus de deterioração dos elementos e das famílias de elementos de mesma natureza, e, por fim, do grau de deterioração da estrutura, conforme proposto por Castro, Clímaco e Nepomuceno (1995). São também apresentadas, ao fim deste caderno, as tabelas A.1 e A.2, que devem ser preenchidas mediante inspeções da estrutura por técnicos especificamente treinados. Como complemento do trabalho de inspeção/avaliação da estrutura, e com o objetivo de confrontar os resultados obtidos da aplicação da metodologia com a situação física real da edificação, é altamente recomendável que seja feita uma ampla documentação fotográfica, que deverá constar do Relatório de Avaliação. 3.2 - Fator de ponderação do dano ( Fp ) Fator que visa quantificar a importância relativa de um determinado dano, no que se refere às condições gerais de estética, funcionalidade e segurança dos elementos de uma família, tendo em vista as manifestações patológicas passíveis de serem neles detectadas. Para sua definição são estabelecidos os problemas mais relevantes quanto aos aspectos de durabilidade e segurança estrutural. Assim, para cada manifestação patológica, e em função da família de elementos que apresentam o problema, foi estabelecido um grau numa escala de 1 a 10. Uma determinada manifestação patológica pode ter fatores de ponderação diferentes de acordo com as características da família onde o elemento se insere, dependendo das conseqüências que o dano possa acarretar. 3.3 - Fator de intensidade do dano ( Fi ) Fator que classifica a gravidade e evolução de uma manifestação de dano em um determinado elemento, segundo uma escala de 0 a 4, como segue:

- elemento sem lesões Fi = 0 - elemento com lesões leves Fi = 1 - elemento com lesões toleráveis Fi = 2 - elemento com lesões graves Fi = 3 - elemento em estado crítico Fi = 4

A Tabela A.1, ao fim do texto, apresenta uma classificação dos tipos de danos mais freqüentes em edificações usuais com estrutura de concreto armado, com uma identificação do nível de gravidade das lesões e descrição sucinta das intensidades das manifestações, conforme características específicas, para fins de aplicação desta metodologia.

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O Anexo 2, com fotos ilustrativas, foi inserido com a finalidade de facilitar a identificação dos danos e a atribuição dos Fatores de intensidade. 3.4 - Grau do dano (D), Grau de deterioração de um elemento (Gde), Grau de deterioração de uma família de elementos (Gdf) e Grau de deterioração da estrutura (Gd): O grau de cada dano no elemento estrutural é calculado em função do fator de ponderação (Fp) e respectivo fator de intensidade (Fi), atribuídos conforme este Roteiro de Inspeção. A formulação completa (na sua forma original) e os procedimentos para o cálculo dos graus de deterioração dos elementos, das famílias de elementos e da estrutura (global) são apresentados no artigo de Castro, Clímaco e Nepomuceno (1995). No Anexo 1 foram reunidas as fórmulas necessárias, na sua forma modificada, para o cálculo do Grau do Dano (D), Grau de deterioração do elemento (Gde), Grau de deterioração de uma família de elementos (Gde) e Grau de deterioração da estrutura (Gd). As modificações propostas resultaram de dezenas de aplicações da metodologia. 4. PLANILHAS DE DANOS PARA FAMÍLIAS DE ELEMENTOS ES TRUTURAIS A Tabela A.2 apresenta as planilhas específicas para as famílias de elementos mais comuns em estruturas de concreto de edificações usuais, com os danos possíveis e os respectivos fatores de ponderação, para uso na presente metodologia. Os fatores sugeridos na tabela foram definidos a partir de uma gama extensa de testes de aplicação (Castro, 1994; Lopes, 1998; Boldo, 2002). Os valores numéricos atribuídos aos fatores não devem, no entanto, ser encarados de forma determinística, podendo ser modificados, segundo as indicações de cada análise específica. 5. REFERÊNCIAS 1. ABNT (2001) - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (2001),

“Texto concluído da revisão da norma NB-1 (NBR 6118): Projeto de estruturas de concreto”.

2. BOLDO, P. (2002) - "Avaliação quantitativa de estruturas de concreto armado de

edificações no âmbito do Exército Brasileiro", Dissertação de Mestrado, Universidade de Brasília, DF, 295p, janeiro.

3. CÁNOVAS, M.F. (1988),“Patologia e terapia do concreto armado”, Editora Pini,

São Paulo, 522p. 4. CAPUTO, H. P. (1981),“Mecânica dos Solos e suas aplicações”, V. 2, Livros

Técnicos e Científicos Editora S. A., Rio de Janeiro, 488p. 5. CASTRO, E. K. (1994) - “Desenvolvimento de metodologia para manutenção de

estruturas de concreto armado”, Dissertação de Mestrado, Universidade de Brasília, DF, 185p, dezembro.

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6. CASTRO, E.K., CLÍMACO, J.C.T.S., NEPOMUCENO, A.A. (1995) - "Desenvolvi-

mento de uma metodologia de manutenção de estruturas de concreto armado", 37ª Reunião Anual do Instituto Brasileiro do Concreto - IBRACON, Anais, Vol.1, pp. 293-307, Goiânia, julho.

7. CASTRO, E.K., CLÍMACO, J.C.T.S. (1999) - "Avaliação da estrutura de uma

edificação residencial após o reparo de elementos danificados", 41o Congresso Brasileiro do Concreto - IBRACON, Anais, Salvador.

8. LOPES, B.A.R. (1998) - “Sistema de manutenção predial para grandes estoques

de edifícios: estudo para inclusão do componente estrutura de concreto”. Dissertação de Mestrado, Universidade de Brasília, Brasília, DF, 308p, setembro.

9. LOPES, B.A.R., CLÍMACO, J.C.T.S., NEPOMUCENO, A.A., CASTRO, E.K. (1999)

- “Sistema de manutenção para grandes estoques de edifícios”, CONPAT 99, Anais, Vol. 3, pp 1897-1905, Montevideo - Uruguai, outubro.

10. MEHTA, P.K.; MONTEIRO, P. J. M. (1994), “Concreto, Estrutura, Propriedades e

Materiais”. Editora PINI, São Paulo, 580p. 11. MOSKVIN, V.; IVANOV, F.; ALEKSEYEV, S.; GUZEYEV, E. (1983), “Concrete and

Reinforced Concrete Deterioration and Protection”, Mir Publishers, Moscow, Russia, 400p.

12. NEPOMUCENO, A.A. (1999), ”Patologia, recuperação e manutenção de

estruturas”, Notas de Aula, Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade de Brasília, Agosto.

13. SOUZA, V.C.M. e RIPPER, T. (1999), “Patologia, recuperação e reforço de

estruturas de concreto”, Editora PINI, São Paulo, 250p. 14. VARGAS, M. (1981), “Introdução à Mecânica dos Solos”, Editora McGraw-Hill,

São Paulo, 509p.

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Tabela A.1 - Classificação dos danos e fatores de intensidade ( Fi ) (1)

Tipos de danos Fator de intensidade do dano - Tipos de manifestação

carbonatação 1 - localizada, com algumas regiões com pH<9, sem atingir a armadura;

2 - localizada, atingindo a armadura, em ambiente seco;

3 - localizada, atingindo a armadura, em ambiente úmido;

4 - generalizada, atingindo a armadura, em ambiente úmido.

cobrimento deficiente

1 - menores que os previstos em norma sem, no entanto, permitir a localização da armadura;

2 - menor que o previsto em norma, permitindo a localização visual da armadura ou armadura exposta em pequenas extensões;

3 - deficiente com armaduras expostas em extensões significativas.

contaminação por cloretos

2 - em elementos no interior sem umidade;

3 - em elementos no exterior sem umidade;

4 - em ambientes úmidos

corrosão de armaduras

2 - manifestações leves;

3 - grandes manchas e/ou fissuras de corrosão;

4 - corrosão acentuada na armadura principal, c/perda relevante de seção.

desagregação

2 - início de manifestação;

3 - manifestações leves;

4 - por perda acentuada de seção e esfarelamento do concreto.

deslocamento por empuxo

3 - deslocamento lateral da cortina no sentido horizontal, estável;

4 - deslocamento lateral da cortina no sentido horizontal, instável.

desvios de

geometria

2 - pilares e cortinas com excentricidade ≤ h/100 (h = altura);

3 - pilares e cortinas com excentricidades h/100 ≤ e < h/50;

4 - pilares e cortinas com excentricidades ≥ h/50.

eflorescência

1 - início de manifestações;

2 - manchas de pequenas dimensões;

3 - manchas acentuadas, em grandes extensões.

4 - grandes formações de crostas de carbonato de cálcio.

esfoliação

2 - pequenas escamações do concreto;

3 - lascamento de grandes proporções, com exposição da armadura;

4 - lascamento acentuado com perda relevante de seção.

fissuras

1 - abertura menores do que as máximas previstas em norma;

2 - estabilizadas, com abertura até 40% acima dos limites de norma;

3 - aberturas excessivas; estabilizadas;

4 - aberturas excessivas; não estabilizadas.

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Tabela A.1 - Classificação dos danos e fatores de intensidade ( Fi ) (2)

Tipos de danos Fator de intensidade do dano - Tipos de manifestação

flechas 1 - não perceptíveis a olho nu;

2 - perceptíveis a olho nu, dentro dos limites previstos na norma;

3 - superiores em até 40% às previstas na norma;

4 - excessivas.

impermeabilização deficiente

2 - danos na camada protetora e/ou perda de elasticidade do material da impermeabilização;

3 - descontinuada, degradada em alguns pontos (pontos de infiltração);

4 - degradação acentuada, com perda relevante da estanqueidade.

infiltração

1 - indícios de umidade;

2 - pequenas manchas;

3 - grandes manchas;

4 - generalizada.

infiltração na base

3 - indícios de vazamento em tubulações enterradas que podem comprometer as fundações;

4 - vazamentos em tubulações enterradas causando erosão aparente junto as fundações.

manchas

2 - manchas escuras de pouca extensão, porém significativas (< 50% da área visível do elemento estrutural);

3 - manchas escuras de grande extensão ( >50% );

4 - manchas escuras em todo o elemento estrutural (100%).

obstrução de juntas de dilatação

2 - perda de elasticidade do material da junta; início de fissuras paralelas às juntas nas lajes adjacentes;

3 - presença de material não compressível na junta; grande incidência de fissuras paralelas às juntas nas lajes adjacentes;

4 - fissuras em lajes adjacentes às juntas, com prolongamento em vigas e/ou pilares de suporte.

recalques

2 - indícios de recalque pelas características das trincas na alvenaria;

3 - recalque estabilizado com fissuras em peças estruturais;

4 - recalque não estabilizado com fissuras em peças estruturais.

segregação do concreto

1 - superficial e pouco significativa em relação às dimensões da peça;

2 - significante em relação às dimensões da peça;

3 - profunda em relação às dimensões da peça, com ampla exposição da armadura;

4 - perda relevante da seção da peça.

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Tabela A.1 - Classificação dos danos e fatores de intensidade ( Fi ) (3)

Tipos de danos Fator de intensidade do dano - Tipos de manifestação

sinais de esmagamento do

concreto

3 - desintegração do concreto na extremidade superior do pilar, causada por sobrecarga ou movimentação da estrutura; fissuras diagonais isoladas;

4 - fissuras de cisalhamento bidiagonais, com intenso lascamento e/ou esmagamento do concreto devido ao cisalhamento e a compressão, com perda substancial de material; deformação residual aparente; exposição e início de flambagem de barras da armadura.

vazamentos em reservatórios

2 - indícios de umidade nas paredes e fundo;

3 - umidade significativa nas paredes e fundo;

4 - ocorrência generalizada.

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Tabela A.2 - Famílias de elementos estruturais (1) PILARES Nome do Elemento Local

Danos Fp Fi D Croquis/Observações carbonatação 7 cobrimento deficiente 6 contaminação por cloretos 10 corrosão de armaduras 7 desagregação 7 desvio de geometria 8 eflorescência 5 esfoliação 8 fissuras 10 infiltração na base 6 manchas 5 recalque 10 segregação 6 sinais de esmagamento 10

VIGAS

Nome do Elemento Local

Danos Fp Fi D Croquis/Observações carbonatação 7 cobrimento deficiente 6 contaminação por cloretos 10 corrosão de armaduras 7 desagregação 7 eflorescência 5 esfoliação 8 fissuras 10 flechas 10 infiltração 6 manchas 5 segregação 4 sinais de esmagamento 8

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153

Tabela A.2 - Famílias de elementos estruturais (2)

LAJES

Nome do Elemento Local

Danos Fp Fi D Croquis/Observações carbonatação 7 cobrimento deficiente 6 contaminação por cloretos 10 corrosão de armaduras 7 desagregação 7 eflorescência 5 esfoliação 8 fissuras 10 flechas 10 infiltração 6 manchas 5 segregação 5

ESCADAS/RAMPAS

Nome do Elemento Local

Danos Fp Fi D Croquis/Observações carbonatação 7 cobrimento deficiente 6 contaminação por cloretos 10 corrosão de armaduras 7 desagregação 7 eflorescência 5 esfoliação 8 fissuras 10 flechas 10 infiltração 6 manchas 5 segregação 4 sinais de esmagamento 8

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154

Tabela A.2 - Famílias de elementos estruturais (3)

CORTINAS (MUROS DE ARRIMO) Nome do Elemento Local

Danos Fp Fi D Croquis/Observações carbonatação 7 cobrimento deficiente 6 contaminação por cloretos 10 corrosão de armaduras 7 desagregação 7 deslocamento por empuxo 10 desvio de geometria 6 eflorescência 5 esfoliação 8 fissuras 10 infiltração 6 manchas 5 segregação 5 sinais de esmagamento 10 RESERVATÓRIOS - SUPERIOR E INFERIOR Nome do Elemento Local

Danos Fp Fi D Croquis/Observações carbonatação 7 cobrimento deficiente 7 contaminação por cloretos 10 corrosão de armaduras 9 desagregação 7 eflorescência 7 esfoliação 10 fissuras 10 impermeabilização deficiente 8 segregação 5 vazamento 10

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Tabela A.2 - Famílias de elementos estruturais (4)

BLOCOS DE FUNDAÇÃO

Nome do Elemento Local

Danos Fp Fi D Croquis/Observações carbonatação 7 cobrimento deficiente 6 contaminação por cloretos 10 corrosão de armaduras 7 desagregação 7 eflorescência 5 esfoliação 8 fissuras 10 infiltração na base 6 recalque 10 segregação 6 sinais de esmagamento 10

JUNTAS DE DILATAÇÃO Nome do Elemento Local

Danos Fp Fi D Croquis/Observações infiltração 10 obstrução de junta 10

ELEMENTOS DE COMPOSIÇÃO ARQUITETÔNICA

Nome do Elemento Local

Danos Fp Fi D Croquis/Observações carbonatação 7 cobrimento deficiente 6 contaminação por cloretos 10 corrosão de armaduras 7 desagregação 7 eflorescência 4 esfoliação 8 fissuras 8 segregação 4 sinais de esmagamento 10

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156

ANEXO 1 – Fórmulas e Tabelas

Grau do Dano (D)

D = 0,4 Fi Fp para Fi ≤ 2,0

D = ( 6 Fi – 14 ) Fp para Fi > 2,0

Grau de deterioração de um elemento (Gde)

=

=−

∑∑+=

m

i

i

m

i

máxi

máxde

D

DDDG

1

)(

1

)(

1

Tabela 1 – Classificação dos níveis de deterioração do elemento

Nível de deterioração

Gde Ações a serem adotadas

Baixo 0 - 15 Estado aceitável. Manutenção preventiva.

Médio 15 – 50 Definir prazo/natureza para nova inspeção. Planejar intervenção em médio prazo (máx. 2 anos).

Alto 50 – 80 Definir prazo/natureza para inspeção especializada detalhada. Planejar intervenção em curto prazo (máx. 1 ano).

Crítico > 80 Inspeção especial emergencial. Planejar intervenção imediata.

Grau de deterioração de uma família de elementos (Gdf)

Toma-se como base apenas os elementos c/Gde≥15

−+=∑∑

=

=

m

i

ide

demáx

m

i

ide

demáxdf

G

GGGG

1

)(

1

)(

1

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Fator de Relevância Estrutural (Fr)

-Elementos de composição arquitetônica Fr = 1,0 -Reservatório superior Fr = 2,0 -Escadas/rampas, reservatório inferior, cortinas, lajes secundárias, juntas de dilatação Fr = 3,0 -Lajes, fundações, vigas secundárias, pilares secundários Fr = 4,0 -Vigas e pilares principais Fr = 5,0

Grau de Deterioração da Estrutura (Gd)

∑∑=

=

)i(r

)i(df

K

1i

)i(r

d

F

GFG

Tabela 2 – Classificação dos níveis de deterioração da estrutura

Nível de deterioração

Gde Ações a serem adotadas

Baixo 0 - 15 Estado aceitável. Manutenção preventiva.

Médio 15 – 40 Definir prazo/natureza para nova inspeção. Planejar intervenção em médio prazo (máx. 2 anos).

Alto 40 – 60 Definir prazo/natureza para inspeção especializada detalhada. Planejar intervenção em curto prazo (máx. 1 ano).

Crítico > 60 Inspeção especial emergencial. Planejar intervenção imediata.

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ANEXO 2 – FOTOS ILUSTRATIVAS DE DANOS E FATORES DE INTENSIDADE ( Fi ) SUGERIDOS (1)

Fig. 1 – Cobrimento deficiente (Fi=3)

Esfoliação (Fi=3)

Fig. 4 – Corrosão (Fi=2)

Fig. 2 - Cobrimento deficiente (Fi=2)

Fig. 5 – Corrosão (Fi=2) /Esfoliação

(desplacamento do concreto no canto da viga) (Fi=2)

Fig. 3 – Cobrimento deficiente (Fi=3)

Fig. 6 – Corrosão (Fi=3)

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ANEXO DE FIGURAS (2)

Fig. 7 – Corrosão (Fi=3)/Esfoliação

(desplacamento no pé do pilar (Fi=3)

Fig. 10 – Corrosão na parte superior do

pilar (Fi=3)

Fig. 8 – Corrosão (Fi=4)

Fig. 9 – Corrosão (Fi=4)

Fig. 11 – Corrosão (Fi=3)

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160

ANEXO DE FIGURAS (3)

Fig. 12 – Desagregação do concreto na viga

(Fi=4) e segregação no pilar (Fi=1)

Fig. 15 – Desagregação do concreto (Fi=3)

Fig. 13 – Desagregação do concreto (Fi=4)

Fig. 16 – Eflorescência (Fi=1)

Fig. 14 – Desagregação (Fi=3)

Fig. 17 – Eflorescência (Fi=2)

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ANEXO DE FIGURAS (4)

Fig. 18 – Eflorescência (Fi=3)

Fig. 21 – Esfoliação (Fi=3)

Fig. 19 – Eflorescência (Fi=4)

Fig. 22 – Fissura em viga (Fi=3)

Fig. 20 – Esfoliação (Fi=2)

Fig. 23 – Fissura (Fi=3)

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ANEXO DE FIGURAS (5)

Fig. 24 – Fissura (Fi=3)

Fig. 27 – Impermeabilização degradada (calha

em laje de cobertura) (Fi=4)

Fig. 25 – Fissura em laje (Fi=3)

Fig. 28 – Infiltração (Fi=2)

Fig. 26 – Fissura de cisalhamento (Fi=2)

Fig. 29 – Infiltração generalizada em laje

(Fi=4)

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163

ANEXO DE FIGURAS (6)

Fig. 30 – Infiltração (Fi=3) /

eflorescência (Fi=3)

Fig. 33 – Obstrução da junta de

dilatação (Fi=3)

Fig. 31 – Manchas (Fi=3)

Fig. 34 – Obstrução de juntas de dilatação

(Fi=3)

Fig. 32 – Manchas (Fi=2)

Fig. 35 – Obstrução de juntas de dilatação

(Fi=3)

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164

ANEXO DE FIGURAS (7)

Fig. 36 – Segregação (Fi=2)

Fig. 37 – Segregação (Fi=2)

Fig. 38– Segregação (Fi=2)

Fig. 39 – Sinais de esmagamento no concreto do pilar (Fi=3 e corrosão na viga (Fi=4)

Fig. 40 – Sinais de esmagamento do concreto em pilar com flambagem da armadura (Fi=4)

VIGA

PILAR

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Apêndice B

Relatórios de Avaliação de Estruturas em 12 Órgãos de Execução de Obras Militares (CRO’s/SRO’s)

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Apêndice B.1

Relatório de Avaliação da CRO/1 (Rio de Janeiro – RJ)

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Apêndice B.1

MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEC CML DOM 1a RM

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 1 a RM CRO / 1

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO

ÂMBITO DA 1a RM (Sede: Rio de Janeiro-RJ)

Diretor de Obras Militares: General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. Civil

(2.000) General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. Civil, MSc

(2.001)

Elaborado por: Sérgio Bruno Farinha Canarim – Cel QEM FC ( R/1 ) , Eng. Civil, MSc

Joseane Ila Granja de Souza – 1º Ten QEM FC, Eng. Civil Chefe da CRO/1 :

Luiz Antônio Silveira Lopes – Cel QEM FC, Eng. Civil, MSc, DSc

Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de Pós-Graduação em Estruturas e Construção Civil) do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental

da Universidade de Brasília por: Eliane Kraus de Castro, Eng. Civil, MSc

João Carlos Teatini de S. Clímaco , Eng. Civil, MSc, PhD Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. Civil, MSc, DrIng

Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. Civil Plinio Boldo (Cel QEM FC, R/1)

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Avaliação de Estruturas de Concreto Armado CRO/1

169

MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO

CML - 1a RM COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 1 a RM

1. Policlínica Militar de Niterói Nome da Organização Militar: PMN

Localização: Centro - Niterói / RJ

Idade: aproximadamente 40 anos

Número de pavimentos: 2 (dois)

Descrição sumária da edificação: estrutura de concreto armado convencional, sobre

estacas de concreto, paredes de alvenaria de tijolos

cerâmicos furados, piso de granitina, cobertura em

telhas de fibrocimento, revestimento interno e

externo de emboço pintado com faixa de placas

cerâmicas.

Data da inspeção: NOV 2000

Vista Frontal da PMN

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Avaliação de Estruturas de Concreto Armado CRO/1

170

Família analisada: pilar

Rachaduras no pilar analisado, devido a recalques de fundação.

Nome do Elemento Pilar Local Fundos DANOS Fp Fi D Croquis/Observações carbonatação 7 - - cobrimento deficiente 6 - - contaminação por cloretos 10 - - corrosão de armaduras 7 - - desagregação 7 - - desvio de geometria 8 3 32 eflorescência 5 - - esfoliação 8 3 32 fissuras 10 4 100 infiltração na base 6 - - manchas 5 - - recalque 10 4 100 segregação 6 - - sinais de esmagamento 10 4 100

m = 5 > 2

Gde = 100 + (100 + 100 + 32 + 32) / 4 = 166

Um único pilar da edificação apresenta recalque acentuado em sua fundação, o que vem acarretando rachaduras em todas as alvenarias adjacentes. Não foram observadas trincas no vigamento e nas lajes adjacentes, indicando ter a estrutura redistribuído satisfatoriamente os esforços.

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Avaliação de Estruturas de Concreto Armado CRO/1

171

Gdf = Gde = 166 (um único elemento na família)

Como as vigas e lajes não apresentaram lesões, os Gde =0 e os Gdf = 0

Gd = ((166x5)+(0x5)+(0x4)) = 59

Nível de deterioração: ALTO (necessidade de observa ção periódica minuciosa e

intervenção em curto prazo). O que prevalece, neste caso, é a necessidade de

intervenção imediata no pilar.

2. Pavilhão de Idiomas – Centro de Estudos de Pesso al Nome da Organização Militar: CEP

Localização: Leme – Rio de Janeiro/RJ

Idade: 7 (sete) anos

Número de pavimentos: 4 (quatro)

Descrição sumária da edificação: estrutura de concreto armado aparente, sobre

sapatas de concreto, paredes externas de alvenaria

de tijolos cerâmicos furados, divisórias leves

internas de aglomerados, piso de granitina,

cobertura em telhas de fibrocimento, revestimento

interno e externo de emboço pintado.

Data da inspeção: NOV 2000

Vista Frontal do Pavilhão de Idiomas

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Avaliação de Estruturas de Concreto Armado CRO/1

172

Famílias analisadas: lajes e vigas principais

Trincas na laje do 2º pavimento, sobre uma das vigas principais.

Nome do Elemento Viga Local DANOS Fp Fi D Croquis/Observações carbonatação 7 - cobrimento deficiente 6 - contaminação por cloretos 10 - corrosão de armaduras 7 - desagregação 7 - eflorescência 5 - esfoliação 8 - fissuras 10 1 4 flechas 10 3 40 infiltração 6 - manchas 5 - segregação 4 -

Gde = 40 = Gdf

Foram observados os mesmos danos nas 12 vigas principais da edificação.

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Avaliação de Estruturas de Concreto Armado CRO/1

173

Nome do Elemento Laje Local

DANOS Fp Fi D Croquis/Observações

segregação 5 -

eflorescência 3 - esfoliação 8 2 6.4 desagregação 7 - cobrimemto deficiente 6 - corrosão de armaduras 7 - flechas 10 2 8 fissuras 10 4 100 carbonatação 7 - infiltração 6 - contaminação por cloretos 10 - manchas 5 -

m = 3 > 2

Gde =100 + (8 + 6.4) / 2 = 107

Gdf = Gde = 107 (mesmos danos em todos os elementos da família)

Como os pilares não apresentaram lesões, o Gde = 0 e o Gdf = 0.

Gd = ((5x40) + (4x107)+(5x0))/(5+4+5)= 45

Nível de deterioração: ALTO (necessidade de observa ção periódica minuciosa e

intervenção em curto prazo).

3. Pavilhão Garagem (Cia Log Sup) - 25º Batalhão Logístico Nome da Organização Militar: 25º B Log

Localização: Vila Militar – Rio de Janeiro/RJ

Idade: 35 (trinta e cinco) anos

Número de pavimentos: térreo

Descrição sumária da edificação: estrutura de concreto armado aparente, sobre

sapatas de concreto, paredes externas de alvenaria

de tijolos cerâmicos furados, piso cimentado liso,

cobertura em telhas de fibrocimento, revestimento

interno e externo de emboço pintado.

Data da inspeção: SET 2000

Foram observados os mesmos danos em 6 lajes da edificação.

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Avaliação de Estruturas de Concreto Armado CRO/1

174

Nome do Elemento Pilar Local Central DANOS Fp Fi D Croquis/Observações carbonatação 7 - cobrimento deficiente 6 - contaminação por cloretos 10 - corrosão de armaduras 7 - desagregação 7 - desvio de geometria 8 2 6.4 eflorescência 5 - esfoliação 8 - fissuras 10 3 40 infiltração na base 6 - manchas 5 - recalque 10 - segregação 6 - sinais de esmagamento 10 -

Gde = 40 = Gdf

Vigas

Nome do Elemento Vigas Local DANOS Fp Fi D Croquis/Observações carbonatação 7 - cobrimento deficiente 6 - contaminação por cloretos 10 - corrosão de armaduras 7 - desagregação 7 - eflorescência 5 - esfoliação 8 - fissuras 10 3 40 flechas 10 - infiltração 6 - manchas 5 - segregação 4 -

Gde = 40 = Gdf

Gd = ((5x40) + (5x40) /10) = 40 < 60

Nível de deterioração: ALTO ( observação periódica minuciosa e

necessidade de intervenção em curto prazo ).

Pilar central com excentricidade decorrente de abalroamento por viatura.

As vigas adjacentes ao pilar danificado sofreram fissuras em virtude do deslocamento da estrutura

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Apêndice B.2

Relatório de Avaliação da CRO/2 (São Paulo – SP)

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Apêndice B.2

MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEC CMSE DOM 2a RM

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 2 a RM CRO / 2

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE

DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO ÂMBITO DA 2a RM (Sede: São Paulo-SP)

Diretor de Obras Militares:

General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. Civil (2.000)

General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. Civil, MSc (2.001)

Elaborado por:

André Cruz Teixeira– 1º Ten QEM FC, Eng. Civil Vinícius Rangel Alex – 1º Ten QEM FC, Eng. Civil

Chefe da CRO/2 : Luiz Dutra de Souza– Cel QEM FC, Eng. Civil, MSc

(2000) Francisco José D’Almeida Diogo – Ten Cel QEM FC, Eng. Civil, MSc

(2001)

Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de Pós-Graduação em Estruturas e Construção Civil) do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental

da Universidade de Brasília por: Eliane Kraus de Castro, Eng. Civil, MSc

João Carlos Teatini de S. Clímaco, Eng. Civil, MSc, PhD Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. Civil, MSc, DrIng

Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. Civil Plinio Boldo ( Cel QEM FC, R/1)

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HGeSP CRO/2 - São Paulo-SP

OM: Hospital Geral de São PauloLocal: São Paulo-SP

Idade: 15 anosData Inspeção: mar/01

Descrição sumária da edificação:

Família de Elementos Gdf Fr Gdf x FrPilares 28 5 140Vigas 32 5 160Lajes 24 4 96Escadas 0 3 0Cortinas 24 3 72Reservatório Superior 63 2 126Reservatório Inferior 40 3 120Juntas de Dilatação 40 2 80

Total 27 794Gd 29

Nível de deterioração da estrutura: Médio

Medidas a serem adotadas:

Grau de Deterioração da Estrutura

-estrutura em concreto armado aparente e lajes de maior vão em concretoprotendido.

-edificação com 07(sete) pavimentos;-área construída aproximada: 17.000 m2.

Hospital Geral de São Paulo

Observação periódica e necessidade de intervenção em

médio prazo

177

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HGeSP CRO/2 - São Paulo-SP

Nome do Elemento

LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02Carbonatação 7 0 7 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 6 2 4,8 2 4,8Contaminação por Cloretos 10 0 10 0 0Corrosão de armaduras 7 3 28 7 0 0Desagregação 7 3 28 7 0 0Desvio de Geometria 8 0 5 0 0Eflorescência 5 0 8 2 6,4 2 6,4Esfoliação 8 0 10 0 0Fissuras 10 0 10 0 0Infiltração na Base 6 0 6 1 2,4 0Manchas 5 0 5 2 4 0Recalque 10 0 4 0 0Segregação 6 0 Gde 10,1 Gde 6,4Sinais de Esmagamento 10 0

Gde 28

Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02Carbonatação 7 0 7 0 0Cobrimento Deficiente 6 3 24 7 3 28 3 28Contaminação por Cloretos 10 0 10 0 0Corrosão de armaduras 7 0 9 0 0Desagregação 7 0 7 0 0Deslocamento por Empuxo 10 0 7 0 0Desvio de Geometria 6 0 10 2 8 3 40Eflorescência 5 0 10 0 0Esfoliação 8 2 8 8 3 32 0Fissuras 10 0 5 0 0Infiltração 6 0 10 3 40 0Manchas 5 0 Gde 62,67 Gde 40Segregação 5 0Sinais de Esmagamento 10 0

Gde 24

Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 2 4,8 2 4,8 2 4,8 0 0Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 3 28 0 2 5,6Eflorescência 5 0 0 0 0 3 20 3 20Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 3 32 3 32 0 2 6,4Fissuras 10 2 8 2 8 0 0 0 0Flechas 10 2 8 0 0 0 0 2 8Infiltração 6 0 0 0 0 3 24 0Manchas 5 2 4 0 0 2 4 0 0Segregação 4 0 0 0 0 0 0

Gde 14,1 Gde 13,6 Gde 32,0 Gde 44,3 Gde 24,0 Gde 26,7

Nome do Elemento J203LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02Carbonatação 7 0 0 0 10 3 40 2 8Cobrimento Deficiente 6 0 0 3 24 10 0 0Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 Gde 40 Gde 8Corrosão de armaduras 7 0 0 0Desagregação 7 0 0 0Eflorescência 3 0 0 0Esfoliação 8 0 0 0Fissuras 10 0 2 8 0Flechas 10 0 0 0Infiltração 6 3 24 2 4,8 0Manchas 5 0 0 0Segregação 5 0 0 0

Gde 24 Gde 8 Gde 24

Gdf=40

Gdf=24

Gdf=0

Gdf=24

Nome do ElementoLocalDanosCarbonataçãoCobrimento Deficiente

Desagregação

FlechasInfiltraçãoManchasSegregação

Obstrução de Junta

DesagregaçãoEflorescênciaEsfoliaçãoFissuras

Contaminação por CloretosCorrosão de armaduras

LocalNome do Elemento

P101 Nome do Elemento

LocalDanosCarbonataçãoCobrimento DeficienteContaminação por CloretosCorrosão de armaduras

InfiltraçãoDanos

EflorescênciaEsfoliaçãoFissurasImpermeabilizaçãoSegregaçãoVazamentos

Gdf=32

FORRO J204

Gdf=62 Gdf=40

E01 E02

SUP INF

CALD CIST

Gdf=28

V101 V105 V106 V107 V203 V204

Pilares Escadas / Rampas

Cortinas Reservatórios - Superior e Inferior

Vigas

Lajes Juntas de Dilatação

178

Page 195: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIAnio... · AMIR ELIAS A. KURBAN, DSc (EXÉRCITO BRASILEIRO) ... RESUMO Este trabalho relata uma pesquisa conduzida no âmbito do Exército Brasileiro, referente

Apêndice B.3

Relatório de Avaliação da CRO/3 (Porto Alegre – RS)

Page 196: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIAnio... · AMIR ELIAS A. KURBAN, DSc (EXÉRCITO BRASILEIRO) ... RESUMO Este trabalho relata uma pesquisa conduzida no âmbito do Exército Brasileiro, referente

Apêndice B.3

MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEC CMS DOM 3 a RM

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 3 a RM CRO / 3

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO

ÂMBITO DA 3a RM (Sede: Porto Alegre-RS)

Diretor de Obras Militares: General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. Civil

(2.000) General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. Civil, MSc

(2.001)

Elaborado por: Hugo Ferreira Mogetti– 1º Ten OTT, Eng. Civil

Marco Antonio Bandeira Menezes – 1º Ten OTT, Eng. Civil Chefe da CRO/3 :

Ubiratan de Salles – Ten Cel QEM FC, Eng. Civil, MSc

Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de Pós-Graduação em Estruturas e Construção Civil) do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental

da Universidade de Brasília por: Eliane Kraus de Castro, Eng. Civil, MSc

João Carlos Teatini de S. Clímaco, Eng. Civil, MSc, PhD Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. Civil, MSc, DrIng

Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. Civil Plinio Boldo (Cel QEM FC, R/1)

Page 197: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIAnio... · AMIR ELIAS A. KURBAN, DSc (EXÉRCITO BRASILEIRO) ... RESUMO Este trabalho relata uma pesquisa conduzida no âmbito do Exército Brasileiro, referente

Subsolo QGI CRO/3 -Porto Alegre-RS

Edificação: Subsolo Quartel General InternoOM: 3a RMLocal: Porto Alegre-RS

Idade: 60 anosData Inspeção: fev/01

Descrição sumária da edificação:

Família de Elementos Gdf Fr Gdf x FrPilares 0 5 0Vigas 0 5 0Lajes 0 4 0

000

Total 14 0Gd 0

Nível de deterioração da estrutura: Baixo

Medidas a serem adotadas:

Grau de Deterioração da Estrutura

-estrutura em concreto armado convencional.

Subsolo QGI

Estado aceitável.

181

Page 198: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIAnio... · AMIR ELIAS A. KURBAN, DSc (EXÉRCITO BRASILEIRO) ... RESUMO Este trabalho relata uma pesquisa conduzida no âmbito do Exército Brasileiro, referente

Subsolo QGI CRO/3 - Porto Alegre-RS

Nome do Elemento

LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4Fissuras 10 0 0 0 0 0 0 0Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 2 4 2 4 2 4 0 2 4 0 2 4Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 0 0 1 2,4Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0

Gde 9,6 Gde 9,6 Gde 9,6 Gde 6,4 Gde 6,4 Gde 6,4 Gde 9,6

Nome do Elemento

LocalDanos Fp Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10 Fi-11 D-11Carbonatação 7 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4Fissuras 10 0 0 0 0Infiltração na Base 6 0 0 0 0Manchas 5 2 4 2 4 2 4 0Recalque 10 0 0 0 0Segregação 6 1 2,4 1 2,4 0 1 2,4Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0

Gde 9,6 Gde 9,6 Gde 6,4 Gde 6,4

Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 1 2,4 0 1 2,4 0 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2Esfoliação 8 0 0 0 0 0 0 0Fissuras 10 0 0 0 0 0 0 0Flechas 10 0 0 0 0 0 0 0Infiltração 6 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 2 4 0 0 0 2 4 2 4 2 4Segregação 4 0 0 0 0 0 0 0

Gde 4,8 Gde 2,4 Gde 2 Gde 2,4 Gde 4 Gde 4 Gde 4

Nome do Elemento Laje 1 Laje 2 Laje 3 Laje 4 Laje 5LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05Carbonatação 7 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 0Eflorescência 3 1 1,2 2 2,4 0 2 2,4 0Esfoliação 8 0 0 0 0 0Fissuras 10 0 0 0 0 0Flechas 10 0 0 0 0 0Infiltração 6 0 0 0 0 0Manchas 5 2 4 2 4 0 2 4 2 4Segregação 5 0 0 1 2 0 1 2

Gde 4 Gde 4 Gde 2 Gde 4 Gde 4

Gdf=0

Gdf=0

Gdf=0

P 8 P 9 P 10 P 11

P 5 P 6 P 7P 1 P 2 P 3 P 4

Pilares

Vigas

Lajes

182

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Gar Vtr Civis CRO/3 - Porto Alegre-RS

Pavilhão: Garagem de Viaturas CivisOM: CRO/3Local: Porto Alegre-RS

Idade: 60 anosData Inspeção: fev/01

Descrição sumária da edificação:

Família de Elementos Gdf Fr Gdf x FrPilares 0 5 0Vigas 0 5 0Lajes 0 4 0

0 0 000

Total 14 0Gd 0

Nível de deterioração da estrutura: Baixo

Medidas a serem adotadas:

Grau de Deterioração da Estrutura

-estrutura em concreto armado convencional;

Garagem de Viaturas Civis

Estado aceitável.

183

Page 200: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIAnio... · AMIR ELIAS A. KURBAN, DSc (EXÉRCITO BRASILEIRO) ... RESUMO Este trabalho relata uma pesquisa conduzida no âmbito do Exército Brasileiro, referente

Gar Vtr Civis CRO/3 - Porto Alegre-RS

Nome do Elemento

LocalDanos Fp Fi-1 D-1 Fi-2 D-2 Fi-3 D-3 Fi-4 D-4 Fi-5 D-5 Fi-6 D-6 Fi-7 D-7Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0 0 0Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4Fissuras 10 0 0 0 0 0 0 0Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 0 1 2,4 0 1 2,4 0 0 1 2,4Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 2 4 2 4 0 0 2 4 0 2 4

Gde 6,4 Gde 9,6 Gde 6,4 Gde 6,4 Gde 6,4 Gde 6,4 Gde 9,6

Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-1 D-1 Fi-2 D-2 Fi-3 D-3 Fi-4 D-4 Fi-5 D-5Carbonatação 7 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 1 2,4 0 0 0Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 0Eflorescência 5 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2Esfoliação 8 0 0 0 0 0Fissuras 10 0 0 0 0 0Flechas 10 0 0 0 0 0Infiltração 6 0 0 0 0 0Manchas 5 2 4 0 0 0 0Segregação 4 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6

Gde 7,3 Gde 2,4 Gde 2 Gde 2 Gde 2

Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-1 D-1 Fi-2 D-2 Fi-3 D-3Carbonatação 7 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 0Contaminação por Cloretos 10 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0Desagregação 7 0 0 0Eflorescência 3 1 1,2 2 2,4 0Esfoliação 8 0 0 0Fissuras 10 0 0 0Flechas 10 0 0 0Infiltração 6 0 0 0Manchas 5 2 4 2 0 0Segregação 5 0 0 1 2

Gde 4 Gde 4 Gde 2

Gdf=0

Gdf=0

Laje1 Laje2 Laje3

Gdf=0

Pilares

Vigas

Lajes

184

Page 201: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIAnio... · AMIR ELIAS A. KURBAN, DSc (EXÉRCITO BRASILEIRO) ... RESUMO Este trabalho relata uma pesquisa conduzida no âmbito do Exército Brasileiro, referente

Gar Vtr Mil CRO/3 - Porto Alegre-RS

Pavilhão: Garagem de Viaturas MilitaresOM: CRO/3Local: Porto Alegre-RS

Idade: 60 anosData Inspeção: fev/01

Descrição sumária da edificação:

Família de Elementos Gdf Fr Gdf x FrPilares 0 5 0Vigas 0 5 0Lajes 0 4 0

0 0 000

Total 14 0Gd 0

Obs:Os pilares foram examinados e nãoapresentaram manifestações de danos.

BaixoNível de deterioração da estrutura:

Medidas a serem adotadas:

Grau de Deterioração da Estrutura

-estrutura em concreto armado convencional.

Garagem de Viaturas Militares

Estado aceitável.

185

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Gar Vtr Mil CRO/3 - Porto Alegre-RS

Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 0 0 0 0 0 0Fissuras 10 0 0 0 0 0 0Flechas 10 0 0 0 0 0 0Infiltração 6 0 0 0 0 0 0Manchas 5 2 4 0 0 0 0 0Segregação 4 0 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6

Gde 4 Gde 1,6 Gde 1,6 Gde 1,6 Gde 1,6 Gde 1,6

Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05Carbonatação 7 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 0Eflorescência 3 1 1,2 2 2,4 0 0 0Esfoliação 8 0 0 0 0 0Fissuras 10 0 0 0 0 0Flechas 10 0 0 0 0 0Infiltração 6 0 0 0 0 0Manchas 5 2 4 2 4 0 0 0Segregação 5 0 0 1 2 1 2 1 2

Gde 4 Gde 4 Gde 2 Gde 2 Gde 2

Laje 1 Laje 2

V 4 V 5 V 6

Laje 5

Gdf=0

Laje 3 Laje 4

V 3

Gdf=0

V 1 V 2

Vigas

Lajes

186

Page 203: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIAnio... · AMIR ELIAS A. KURBAN, DSc (EXÉRCITO BRASILEIRO) ... RESUMO Este trabalho relata uma pesquisa conduzida no âmbito do Exército Brasileiro, referente

Garagem PNR CRO/3 - Porto Alegre

Edificação: Garagem PNROM: 29º GAC APLocal: Cruz Alta - RS

Idade: 20 anosData Inspeção: fev/01

Descrição sumária da edificação:

Família de Elementos Gdf Fr Gdf x FrPilares 33 5 165

Grau de Deterioração da Estrutura

-estrutura em concreto armado convencional;-fechamento em alvenaria de tijolos cerâmicos.

Garagem PNR 29ºGAC AP

Pilares 33 5 165Vigas 29 5 145Laje 76 4 304

0 0 000

Total 14 614Gd 44

Nível de deterioração da estrutura: Médio

Medidas a serem adotadas:

-A laje necessita de intervenção imediatapara restabelecer a funcionalidade, a estética e a segurança.

-Para a estrutura como um todo, recomenda- se observação periódica e necessidade de intervenção em médo prazo.

187

Page 204: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIAnio... · AMIR ELIAS A. KURBAN, DSc (EXÉRCITO BRASILEIRO) ... RESUMO Este trabalho relata uma pesquisa conduzida no âmbito do Exército Brasileiro, referente

Garagem PNR Cruz Alta-RS CRO/3 - Porto Alegre-RS

Nome do Elemento

LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04Carbonatação 7 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 3 28 3 28 2 5,6 2 5,6Desagregação 7 0 0 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0Eflorescência 5 1 2 1 2 1 2 1 2Esfoliação 8 0 0 0 0Fissuras 10 2 8 2 8 0 0Infiltração na Base 6 3 24 3 24 3 24 3 24Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4Recalque 10 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0

Gde 37,5 Gde 25 Gde 27,8 Gde 27,8

Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04Carbonatação 7 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6Desagregação 7 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0Esfoliação 8 0 0 0 0Fissuras 10 0 0 0 2 8Flechas 10 0 0 0 0Infiltração 6 3 24 3 24 3 24 3 24Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4Segregação 4 0 0 0 0

Gde 28,8 Gde 28,8 Gde 28,8 Gde 29,9

Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-04Carbonatação 7 0Cobrimento Deficiente 6 1 3,2Contaminação por Cloretos 10 0Corrosão de armaduras 7 3 32Desagregação 7 0Eflorescência 3 2 2,4Esfoliação 8 0Fissuras 10 3 40Flechas 10 1 2,4Infiltração 6 4 60Manchas 5 3 20Segregação 5 0

Gde 76,1

Gdf=76

Gdf=29

Laje de Cobertura

Viga 1 Viga 2

Pilar 1 Pilar 2 Pilar 3 Pilar 4

Viga 3 Viga 4

Gdf=33

Pilares

Vigas

Lajes

188

Page 205: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIAnio... · AMIR ELIAS A. KURBAN, DSc (EXÉRCITO BRASILEIRO) ... RESUMO Este trabalho relata uma pesquisa conduzida no âmbito do Exército Brasileiro, referente

Res - 3ºBSup CRO/3 - Porto Alegre-RS

Edificação: Reservatório ElevadoOM: 3º Batalhão de Suprimento Local: Nova Santa Rita-RS

Idade: 20 anosData Inspeção: fev/01

Descrição sumária da edificação:

Família de Elementos Gdf Fr Gdf x FrPilares 0 5 0Vigas 0 5 0Reservatório Superior 48 2 96

000

Total 12 96Gd 8

Nível de deterioração da estrutura: Baixo

Medidas a serem adotadas:

Grau de Deterioração da Estrutura

-estrutura em concreto armado aparente.

Reservatório Elevado

Estado aceitável.

189

Page 206: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIAnio... · AMIR ELIAS A. KURBAN, DSc (EXÉRCITO BRASILEIRO) ... RESUMO Este trabalho relata uma pesquisa conduzida no âmbito do Exército Brasileiro, referente

Res - 3ºBSup Nova Santa Rita-RS CRO/3 - Porto Alegre-RS

Nome do Elemento

LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04Carbonatação 7 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0Esfoliação 8 0 0 0 0Fissuras 10 0 0 0 0Infiltração na Base 6 0 0 0 0Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4Recalque 10 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0

Gde 4 Gde 4 Gde 4 Gde 4

Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04Carbonatação 7 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0Eflorescência 5 2 4 1 2 0 0Esfoliação 8 0 0 0 0Fissuras 10 0 0 0 0Flechas 10 0 0 0 0Infiltração 6 0 0 0 0Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4Segregação 4 0 0 0 0

Gde 4 Gde 4 Gde 4 Gde 4

Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02Carbonatação 7 0 0Cobrimento Deficiente 7 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0Corrosão de armaduras 9 3 36 3 36Desagregação 7 0 0Eflorescência 7 1 2,8 1 2,8Esfoliação 10 0 0Fissuras 10 1 4 0Impermeabilização 8 3 32 3 32Segregação 5 0 0Vazamentos 10 2 8 2 8

Gde 47,7 Gde 48,9

Gdf=48

Viga 1 Viga 2 Viga 3 Viga 4

Pilar 1 Pilar 2 Pilar 3 Pilar 4

Gdf=0

Gdf=0

Pilares

Vigas

Reservatórios

190

Page 207: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIAnio... · AMIR ELIAS A. KURBAN, DSc (EXÉRCITO BRASILEIRO) ... RESUMO Este trabalho relata uma pesquisa conduzida no âmbito do Exército Brasileiro, referente

Apêndice B.4

Relatório de Avaliação da CRO/4 (Belo Horizonte – MG)

Page 208: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIAnio... · AMIR ELIAS A. KURBAN, DSc (EXÉRCITO BRASILEIRO) ... RESUMO Este trabalho relata uma pesquisa conduzida no âmbito do Exército Brasileiro, referente

Apêndice B.4

MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEC CML DOM 4a RM/4a DE

SERVIÇO REGIONAL DE OBRAS DA 4 a RM SRO / 4

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE DETERIORAÇÃO

DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO ÂMBITO DA 4a RM (Sede: Belo Horizonte-MG)

Diretor de Obras Militares:

General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. Civil (2.000)

General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. Civil, MSc (2.001)

Elaborado por: Breno Ferreira Grossi – 1ºTen QEM FC, Eng. Civil, MSc

Chefe da SRO/4 : Antonio Demétrio Bassili – Cel QEM FC, Eng. Civil

Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de Pós-Graduação em Estruturas e Construção Civil) do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental

da Universidade de Brasília por: Eliane Kraus de Castro, Eng. Civil, MSc

João Carlos Teatini de S. Clímaco , Eng. Civil, MSc, PhD Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. Civil, MSc, DrIng

Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. Civil Plinio Boldo (Cel QEM FC, R/1)

Page 209: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIAnio... · AMIR ELIAS A. KURBAN, DSc (EXÉRCITO BRASILEIRO) ... RESUMO Este trabalho relata uma pesquisa conduzida no âmbito do Exército Brasileiro, referente

PNR ST Sgt 01 SRO/4 - Belo Horizonte-MG

Edificação: Edifício Sargento Max Wolf

OM: 4a RM / 4a DELocal: Belo Horizonte-MG

Idade: 20 anosData Inspeção: 12/fev/01

Descrição sumária da edificação:

Família de Elementos Gdf Fr Gdf x FrPilares 24 5 120Vigas 0 5 0Lajes 0 4 0Escadas 0 3 0Reservatório Superior 0 2 0

0Total 19 120

Gd 6Obs:Os demais elementos estruturais não foram citados por não apresentarem danos.

Nível de deterioração da estrutura: Baixo

Medidas a serem adotadas:

Grau de Deterioração da Estrutura

-edificação com 3 (três) pavimentos e piloti;-estrutura em concreto armado convencional;-fechamento em alvenaria de tijolos cerâmicos.

Edifício Sargento Max Wolf

Estado aceitável.

193

Page 210: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIAnio... · AMIR ELIAS A. KURBAN, DSc (EXÉRCITO BRASILEIRO) ... RESUMO Este trabalho relata uma pesquisa conduzida no âmbito do Exército Brasileiro, referente

PNR ST Sgt 01 SRO/4 - Belo Horizonte-MG

Nome do Elemento

LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02Carbonatação 7 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0Desagregação 7 0 0Desvio de Geometria 8 0 0Eflorescência 5 0 0Esfoliação 8 0 0Fissuras 10 0 0Infiltração na Base 6 3 24 3 24Manchas 5 2 4 0Recalque 10 0 0Segregação 6 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0

Gde 24 Gde 24

Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04Segregação 4 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0Esfoliação 8 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 2 4,8Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0Flechas 10 0 0 0 0Fissuras 10 2 8 0 0 0Carbonatação 7 0 0 0 0Infiltração 6 0 2 4,8 2 4,8 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0Manchas 5 0 0 0 0

Gde 8 Gde 4,8 Gde 4,8 Gde 4,8

Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02Segregação 5 0 0Eflorescência 3 0 0Esfoliação 8 0 0Desagregação 7 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0Flechas 10 0 0Fissuras 10 2 8 2 8Carbonatação 7 0 0Infiltração 6 2 4,8 2 4,8Contaminação por cloretos 10 0 0Manchas 5 0 0

Gde 8 Gde 8

Nome do Elemento Nome do ElementoLocal LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Danos Fp Fi-01 D-01Segregação 4 0 0 Impermeabilização 8 0Eflorescência 5 0 0 Vazamentos 10 0Esfoliação 8 0 0 Segregação 5 0Desagregação 7 0 0 Eflorescência 7 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 Esfoliação 10 0Corrosão de armaduras 7 0 0 Desagregação 7 0Flechas 10 0 0 Cobrimento Deficiente 7 0Fissuras 10 2 8 1 4 Corrosão de armaduras 9 0Carbonatação 7 0 0 Fissuras 10 2 8Infiltração 6 0 0 Carbonatação 7 0Contaminação por cloretos 10 0 0 Contaminação por cloretos 10 0Manchas 5 0 0 Gde 8

Gde 8 Gde 4

Gdf=0

Gdf=0Gdf=0

L 1 L 2

P 1 sub P 2 sub

V 1 V 1 sub

Gdf=24

Gdf=0

V 3 V 2 sub

Pilares

Obs:Somente 2(dois) elementos apresentaram manifestaçõesde danos.

Gdf = 24

Vigas

Obs:Como todos os Gde < 15, Gde = 0

Gdf = 0

Lajes

Obs:Como todos os Gde < 15 , o Gdf = 0

Gdf = 0

Escadas

Obs:Como todos Gde < 15,o Gdf = 0.

Gdf = 0

Reservatório Superior

194

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PNR Of Sup SRO/4 - Belo Horizonte-MG

Edificação: Edifício Antônio Bandeira

OM: 4a RM / 4a DELocal: Belo Horizonte-MG

Idade: 27 anosData Inspeção: 31/jan/01

Descrição sumária da edificação:

Família de Elementos Gdf Fr Gdf x FrPilares 0 5 0Vigas 0 5 0Lajes 0 4 0Escadas 0 3 0Reservatório Superior 0 2 0

0Total 19 0

Gd 0Obs:Os demais elementos estruturais não foramcitados por não apresentarem danos.

Nível de deterioração da estrutura: Baixo

Medidas a serem adotadas:

Grau de Deterioração da Estrutura

-edificação com 8 (oito) pavimentos e piloti;-estrutura em concreto armado convencional;-fechamento em alvenaria de tijolos cerâmicos.

Edifício de Oficiais Superiores

Estado aceitável.

195

Page 212: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIAnio... · AMIR ELIAS A. KURBAN, DSc (EXÉRCITO BRASILEIRO) ... RESUMO Este trabalho relata uma pesquisa conduzida no âmbito do Exército Brasileiro, referente

PNR Of Sup SRO/4 - Belo Horizonte-MG

Nome do Elemento

LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-05 D-05Carbonatação 7 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0Desagregação 7 0 0Desvio de Geometria 8 0 0Eflorescência 5 0 0Esfoliação 8 2 6,4 0Fissuras 10 0 2 8Infiltração na Base 6 0 0Manchas 5 0 0Recalque 10 0 0Segregação 6 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0

Gde 6,4 Gde 8

Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-05 D-05Carbonatação 7 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0Desagregação 7 0 0Eflorescência 5 0 0Esfoliação 8 0 0Fissuras 10 2 8 0Flechas 10 0 0Infiltração 6 2 4,8 2 4,8Manchas 5 0 0Segregação 4 0 0

Gde 8 Gde 4,8

Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02Carbonatação 7 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0Desagregação 7 0 0Eflorescência 3 0 0Esfoliação 8 0 0Fissuras 10 2 8 2 8Flechas 10 0 0Infiltração 6 2 4,8 2 4,8Manchas 5 0 0Segregação 5 0 0

Gde 8 Gde 8

Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01Carbonatação 7 0Cobrimento Deficiente 7 2 5,6Contaminação por cloretos 10 0Corrosão de armaduras 9 0Desagregação 7 0Eflorescência 7 0Esfoliação 10 0Fissuras 10 2 8Impermeabilização 8 0Segregação 5 0Vazamentos 10 0

Gde 8

P 1 P 5

Gdf=0

Gdf=0

Gdf=0

Gdf=0

V 5V 1

L 1 L 2

Pilares

Vigas

Lajes

Reservatório Superior

196

Page 213: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIAnio... · AMIR ELIAS A. KURBAN, DSc (EXÉRCITO BRASILEIRO) ... RESUMO Este trabalho relata uma pesquisa conduzida no âmbito do Exército Brasileiro, referente

PNR ST Sgt 02 SRO/4 -belo Horizonte-MG

Edificação: PNR Sub Tenentes / Sargentos

OM: 4a RM / 4a DELocal: Belo Horizonte-MG

Idade: 20 anosData Inspeção: 12/fev/01

Descrição sumária da edificação:

Família de Elementos Gdf Fr Gdf x FrPilares 24 5 120Vigas 0 5 0Lajes 0 4 0Escadas 0 3 0Reservatório Superior 0 2 0

0Total 19 120

Gd 6Obs:As vigas e as escadas foram examinadas e não apresentarammanifestações de danos.

Nível de deterioração da estrutura: Baixo

Medidas a serem adotadas:

Grau de Deterioração da Estrutura

-edificação com 3(três) pavimentos e piloti (12 aptos); -estrutura em concreto armado convencional;-alvenaria de tijolos cerâmicos .

PNR Sub Tenentes / Sargentos

Estado aceitável.

197

Page 214: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIAnio... · AMIR ELIAS A. KURBAN, DSc (EXÉRCITO BRASILEIRO) ... RESUMO Este trabalho relata uma pesquisa conduzida no âmbito do Exército Brasileiro, referente

PNR ST Sgt 02 SRO/4 - Belo Horizonte-MG

Nome do Elemento

LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02Carbonatação 7 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0Contaminação por Cloretos 10 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0Desagregação 7 0 0Desvio de Geometria 8 0 0Eflorescência 5 0 0Esfoliação 8 0 0Fissuras 10 0 0Infiltração na Base 6 3 24 3 24Manchas 5 2 4 0Recalque 10 0 0Segregação 6 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0

Gde 24 Gde 24

Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02Carbonatação 7 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0Contaminação por Cloretos 10 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0Desagregação 7 0 0Eflorescência 3 0 0Esfoliação 8 0 0Fissuras 10 0 0Flechas 10 0 0Infiltração 6 2 4,8 2 4,8Manchas 5 0 0Segregação 5 0 0

Gde 4,8 Gde 4,8

Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01Carbonatação 7 0Cobrimento Deficiente 7 2 5,6Contaminação por Cloretos 10 0Corrosão de armaduras 9 0Desagregação 7 0Eflorescência 7 2 5,6Esfoliação 10 0Fissuras 10 0Impermeabilização 8 0Segregação 5 0Vazamentos 10 2 8

Gde 13,6

Gdf=0

Gdf=0

P 1 P 2

L 1 L 2

Gdf=24

Pilares

Lajes

Reservatório Superior

198

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Apêndice B.5

Relatório de Avaliação da CRO/5 (Curitiba – PR)

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Apêndice B.5

MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEC CMS DOM 5 a RM

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 5 a RM CRO / 5

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO

ÂMBITO DA 5a RM (Sede:Curitiba-PR)

Diretor de Obras Militares: General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. Civil (2.000)

General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. Civil, MSc (2.001)

Elaborado por: Edmilson Torres de Oliveira Júnior – Maj QEM FC, Eng. Civil

Sandro Hauser – 1º Ten OTT, Eng. Civil Saulo da Costa Pinto – 2º Ten OTT, Eng. Civil

Anadélia Trentini Campara – 2º Ten OTT, Eng. Civil Neide Nomose –Arquiteta

Chefe da CRO/5 : Sérgio da Silva Otto – Cel QEM FC, Eng. Civil (2.000)

Amir Elias Abdalla Kurban – Cel QEM FC, Eng.Civil, Msc, DSc (2.001)

Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de Pós-Graduação em Estruturas e Construção Civil) do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental

da Universidade de Brasília por: Eliane Kraus de Castro, Eng. Civil, MSc

João Carlos Teatini de S. Clímaco , Eng. Civil, MSc, PhD Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. Civil, MSc, DrIng

Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. Civil Plinio Boldo (Cel QEM FC, R/1)

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Cia Cmdo Ap / 5º B Log CRO/5 - Curitiba-PR

Pavilhão: Cia Cmdo ApOM: 5º Batalhão LogísticoLocal: Curitiba-PR

Idade: 8 anosData Inspeção: Set 2000

Descrição sumária da edificação:

Família de Elementos Gdf Fr Gdf x FrPilares 0 5 0Vigas 0 5 0Lajes principais 0 4 0Lajes secundárias 0 3 0

00

Total 17 0Gd 0

Obs:As vigas foram examinadas e não apresentaram manifestações de danos

BaixoNível de deterioração da estrutura:

Medidas a serem adotadas:

Grau de Deterioração da Estrutura

-estrutura em concreto armado aparente.

Pavilhão Companhia de Comando e Apoio

Estado aceitável

201

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Cia Cmdo Ap / 5º B Log CRO/5 - Curitiba-PR

Pilares

Nome do ElementoDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 2 5,6 0 0 2 5,6 2 5,6 2 5,6 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 2 5,6 2 5,6 2 5,6 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4 2 6,4 0 0Fissuras 10 2 8 0 0 0 1 4 2 8 2 8 0 0Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 2 4 2 4 0 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Gde 13 Gde 11 Gde 6 Gde 11 Gde 10,0 Gde 13 Gde 13 Gde 4 Gde 4

Nome do ElementoDanos Fp Fi-10 D-10 Fi-11 D-11 Fi-12 D-12 Fi-13 D-13 Fi-14 D-14 Fi-15 D-15 Fi-16 D-16 Fi-17 D-17 Fi-18 D-18Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 2 4,8 0 0 0 0 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 2 5,6 2 5,6 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 2 5,6 2 5,6 0 2 5,6 2 5,6 2 5,6 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 1 3,2 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0Fissuras 10 0 0 1 4 0 0 1 4 1 4 0 1 4Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 2 4 2 4 0 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Gde 4 Gde 6 Gde 10 Gde 6 Gde 6 Gde 10 Gde 10 Gde 4 Gde 4

Nome do ElementoDanos Fp Fi-19 D-19 Fi-20 D-20 Fi-21 D-21 Fi-22 D-22 Fi-23 D-23 Fi-24 D-24 Fi-25 D-25 Fi-26 D-26 Fi-27 D-27Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 2 4,8 0 0 0 0 2 4,8 0 2 4,8Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 2 5,6 2 5,6 0 0 0 0 0 2 5,6 0Desagregação 7 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 0 0 0 2 5,6Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 0 0 0 0 0 2 6,4 2 6,4Fissuras 10 0 0 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 0Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 0 0Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Gde 11 Gde 11 Gde 10 Gde 10 Gde 10 Gde 4 Gde 9 Gde 11 Gde 12

Nome do ElementoDanos Fp Fi-28 D-28 Fi-29 D-29 Fi-30 D-30 Fi-31 D-31 Fi-32 D-32 Fi-33 D-33 Fi-34 D-34 Fi-35 D-35 Fi-36 D-36Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 0 0 0 0 0 0 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 2 5,6 0 0 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 2 5,6 0 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 0 0 0Fissuras 10 0 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 0 1 4 0Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 0 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Gde 12 Gde 10 Gde 10 Gde 10 Gde 10 Gde 10 Gde 4 Gde 4 Gde 4

Lajes

Nome do ElementoDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-01 D-01Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 0 0 0 2 4,8 0 0 2 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 2 5,6 0 0 0 2 5,6 0 0 2 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 3 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 0 0 0 0 0 0 0 0Fissuras 10 0 0 0 0 0 0 0 0Flechas 10 0 0 0 0 0 0 0 0Infiltração 6 0 0 0 0 0 0 1 2,4 1 0Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 0 2 4 0 2 0Segregação 5 0 0 0 0 0 0 0 0

Gde 10 Gde 4 Gde 4 Gde 4 Gde 6 Gde 4 Gde 2 Gde 9

(Lajes principais) (Lajes secundárias)

P28 P29 P34 P35 P36

Gdf=0

P30 P31 P32 P33

P13P12

P27

Beiral

Gdf=0

Gdf=0

L49 L50 L51L36

P25 P26P21 P22

L33 L34 L35

P19 P20

P5P1 P2 P3 P4

P24P23

P14P10 P11 P18

P9

P15 P16 P17

P6 P7 P8Pilares

202

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CRO 5 Curitiba-PR

OM 5º B LogLocal Curitiba/PRPavilhão Companhia de Comando e Apoio

Descrição Sumária do Pavilhão

- estrutura: concreto armado aparente, incluindo beiral, 2 pavimentos;- paredes: alvenaria de tijolos cerâmicos;- revestimento: externo em tijlo aparente e estrutura com pintura selante; interno em pintura sobre reboco;- piso: granitina;- cobertura: telhas cerâmicas e estrutura de madeira;- idade: 8 anos ( inauguração 1992 ).

203

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Cia Log Sau / 5º B Log CRO/5 - Curitiba-PR

Pavilhão: Companhia Logística de SaúdeOM: 5º Batalhão LogísticoLocal: Curitiba-PR

Idade: 8 anosData Inspeção: Set 2000

Descrição sumária da edificação:

Família de Elementos Gdf Fr Gdf x FrPilares 29 5 145Vigas 0 5 0Lajes principais 0 4 0Lajes secundárias 0 3 0

00

Total 17 145Gd 9

Obs:As vigas foram examinadas e nãoapresentaram manifestações de danos.

Nível de deterioração da estrutura: Baixo

Medidas a serem adotadas:

Grau de Deterioração da Estrutura

-estrutura em concreto armado aparente.

Pavilhão Companhia Logística de Saúde

Estado aceitável.

204

Page 221: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIAnio... · AMIR ELIAS A. KURBAN, DSc (EXÉRCITO BRASILEIRO) ... RESUMO Este trabalho relata uma pesquisa conduzida no âmbito do Exército Brasileiro, referente

Cia Log Sau / 5º B Log CRO/5 - Curitiba-PR

Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 2 4,8 2 4,8 0 2 4,8 2 4,8 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4Fissuras 10 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 0Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0

Gde 11 Gde 11 Gde 11 Gde 11 Gde 11 Gde 11 Gde 11 Gde 6

Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-09 D-09 Fi-10 D-10 Fi-11 D-11 Fi-12 D-12 Fi-13 D-13 Fi-14 D-14 Fi-15 D-15 Fi-16 D-16Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 3 24 2 4,8 2 4,8 2 4,8 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 2 5,6 2 5,6 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 0 0 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4Fissuras 10 0 0 1 4 0 0 0 0 0Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 0 0 2 4 2 4 2 4 2 4 0 2 4Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0

Gde 0 Gde 0 Gde 29 Gde 11 Gde 11 Gde 11 Gde 11 Gde 6

Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-17 D-17 Fi-18 D-18 Fi-19 D-19 Fi-20 D-20 Fi-21 D-21 Fi-22 D-22 Fi-23 D-23 Fi-24 D-24Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0 0 0 2 4,8Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 2 5,6 0 0 0 2 5,6Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 0 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4Fissuras 10 2 8 0 1 4 0 0 1 4 0 1 4Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 0 0 0 0 0 0 0 2 4Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0

Gde 8 Gde 6 Gde 6 Gde 6 Gde 6 Gde 6 Gde 6 Gde 11

Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-25 D-25 Fi-26 D-26 Fi-27 D-27 Fi-28 D-28 Fi-29 D-29 Fi-30 D-30 Fi-31 D-31 Fi-32 D-32Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 0 0 0 0 2 6,4 0 0 2 6,4Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 2 8 0 0 2 8 0 2 4,8 2 4,8Corrosão de armaduras 7 0 2 4,8 0 0 0 0 0 0Fissuras 10 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 0Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 0 0 0 0 0 0 2 4 2 4

Gde 4 Gde 10 Gde 4 Gde 4 Gde 11 Gde 4 Gde 9 Gde 11

Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-01 D-01Carbonatação 7 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 2 4,8Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 2 5,6Desagregação 7 0 0 0 0 0Eflorescência 3 0 0 0 0 0Esfoliação 8 0 0 0 0 0Fissuras 10 0 0 0 0 0Flechas 10 0 0 0 0 0Infiltração 6 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 1 2,4Manchas 5 0 0 0 0 2 4Segregação 5 0 0 0 0 0

Gde 5 Gde 5 Gde 5 Gde 5 Gde 9

(Lajes principais) (Lajes secundárias)

P32

Gdf=29

Gdf=0 Gdf=0

BeiralL 31 L 32 L 45 L 46

P22 P23 P24

P25 P26 P27 P28 P29 P30 P31

P14 P15 P16P9 P10 P11 P12

P6 P7 P8P1 P2 P3 P4

P21P17 P18 P19 P20

P5

P13

Pilares

Lajes

205

Page 222: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIAnio... · AMIR ELIAS A. KURBAN, DSc (EXÉRCITO BRASILEIRO) ... RESUMO Este trabalho relata uma pesquisa conduzida no âmbito do Exército Brasileiro, referente

CRO 5 Curitiba-PR

OM 5º B LogLocal Curitiba/PRPavilhão Companhia Logística de Saúde

Descrição Sumária do Pavilhão

- estrutura: concreto armado aparente, incluindo beiral, 2 pavimentos;- paredes: alvenaria de tijolos cerâmicos;- revestimento: externo em tijlo aparente e estrutura com pintura selante; interno em pintura sobre reboco;- piso: granitina;- cobertura: telhas cerâmicas e estrutura de madeira;- idade: 8 anos ( inauguração 1992 ).

206

Page 223: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIAnio... · AMIR ELIAS A. KURBAN, DSc (EXÉRCITO BRASILEIRO) ... RESUMO Este trabalho relata uma pesquisa conduzida no âmbito do Exército Brasileiro, referente

Pav Cmdo / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR

Pavilhão: Pavilhão ComandoOM: Parque Regional de Manutenção/ 5Local: Curitiba-PR

Idade: 18 anosData Inspeção: Set 2000

Descrição sumária da edificação:

Família de Elementos Gdf Fr Gdf x FrPilares 30 5 150Vigas 38 5 190Lajes 0 4 0Juntas de dilatação 0 1 0Escadas 0 3 0

0Total 18 340

Gd 19Obs:As lajes foram examinadas e nãoapresentaram danos.

Nível de deterioração da estrutura: Médio

Medidas a serem adotadas:

Grau de Deterioração da Estrutura

-edificação com 2(dois) pavimentos; área construída aproximada de 1.223 m2.-estrutura em concreto armado aparente;-alvenaria em tijolos cerâmicos e cobertura com telhas cerâmicas;-lajes e escadas: maciças em concreto armado.

Pavilhão Comando

Observação periódica e necessidade de intervenção em médio prazo.

207

Page 224: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIAnio... · AMIR ELIAS A. KURBAN, DSc (EXÉRCITO BRASILEIRO) ... RESUMO Este trabalho relata uma pesquisa conduzida no âmbito do Exército Brasileiro, referente

Pav Cmdo / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR

Nome do ElementoDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 0 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 0 0 0 2 6,4Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 2 4,8 2 4,8 3 24 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Fissuras 10 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8 0 0 2 8 2 8Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 0 0 0 2 4 2 4 2 4 0 0 2 4 2 4

Gde 13,6 Gde 8,0 Gde 13,6 Gde 30,1 Gde 13,1 Gde 12,4 Gde 4,8 Gde 4,8 Gde 12,4 Gde 13,1

Danos Fp Fi-11 D-11 Fi-12 D-12 Fi-13 D-13 Fi-14 D-14 Fi-15 D-15 Fi-16 D-16 Fi-17 D-17 Fi-18 D-18 Fi-19 D-19 Fi-20 D-20Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 1 3,2 0 0 0 0Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 0 0 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4 2 6,4 0Desagregação 7 2 5,6 2 5,6 0 0 0 0 0 0 0 2 5,6Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 2 4,8 0 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Fissuras 10 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8 0 2 8Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 2 4 2 4 0 0 0 0 2 4 0 2 4 2 4

Gde 13,2 Gde 12,8 Gde 8,0 Gde 13,6 Gde 13,6 Gde 13,6 Gde 12,4 Gde 13,6 Gde 10,8 Gde 12,8

Danos Fp Fi-21 D-21 Fi-22 D-22 Fi-23 D-23 Fi-24 D-24 Fi-25 D-25 Fi-26 D-26 Fi-27 D-27 Fi-28 D-28Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 0 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4 0 2 6,4Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 0 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0Fissuras 10 2 8 2 8 0 2 8 2 8 0 2 8 2 8Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 2 4 0 2 4 0 0 0 2 4 2 4

Gde 12,4 Gde 8,0 Gde 10,8 Gde 13,6 Gde 8,0 Gde 6,4 Gde 12,4 Gde 13,1

Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02Segregação 4 0 0Eflorescência 5 0 0Esfoliação 8 0 0Desagregação 7 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02Flechas 10 2 8 0 10 0 2 8Fissuras 10 1 4 1 4 10 2 8 0Carbonatação 7 0 0 8 0 0Infiltração 6 0 0 Gde 8,0 Gde 8,0Contaminação por cloretos 10 0 0Manchas 5 0 0

Gde 8,0 Gde 4,0

Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10Segregação 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 0 3 32 0 3 32 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 2 4,8 1 2,4 2 4,8 2 4,8 2 4,8 0 1 2,4 0 2 4,8Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Flechas 10 1 4 0 1 4 0 0 0 0 0 0 0Fissuras 10 0 2 8 0 2 8 2 8 2 8 1 4 0 1 4 1 4Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Infiltração 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 0 0 0 2 4 0 0 0 0 0 0

Gde 4,0 Gde 38,4 Gde 4,0 Gde 38,4 Gde 13,6 Gde 13,6 Gde 6,4 Gde 2,4 Gde 10,4 Gde 4,8

Danos Fp Fi-11 D-11 Fi-12 D-12 Fi-13 D-13 Fi-14 D-14 Fi-15 D-15Segregação 4 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 0 2 6,4 2 6,4 2 6,4Desagregação 7 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 1 2,4 2 4,8 2 4,8 2 4,8Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0Flechas 10 0 1 4 0 0 0Fissuras 10 0 0 2 8 2 8 2 8Carbonatação 7 0 0 0 0 0Infiltração 6 0 0 0 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0Manchas 5 0 0 0 0 0

Gde 6,4 Gde 4,0 Gde 13,6 Gde 13,6 Gde 13,6

Nome do ElementoLocalDanosInfiltraçãoFissura Vizinha à JuntaJunta Obstruída

Pilares

Gdf = 30

Escadas / Rampas

Gdf = 0

Juntas

Gdf = 0

Vigas

Gdf = 38

208

Page 225: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIAnio... · AMIR ELIAS A. KURBAN, DSc (EXÉRCITO BRASILEIRO) ... RESUMO Este trabalho relata uma pesquisa conduzida no âmbito do Exército Brasileiro, referente

Pav CCS / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR

Pavilhão: Companhia de Comando e ServiçosOM: Parque Regional de Manutenção/ 5Local: Curitiba-PR

Idade: 18 anosData Inspeção: Set 2000

Descrição sumária da edificação:

Família de Elementos Gdf Fr Gdf x Fr

Grau de Deterioração da Estrutura

-edificação com 2(dois) pavimentos; área construída aproximada de 1.330 m2;-estrutura em concreto armado aparente;-alvenaria de tijolos cerâmicos e cobertura com telhas cerâmicas;-lajes e escadas: maciças em concreto armado.

Pavilhão CCS

Pilares 32 5 160Vigas 39 5 195Lajes 0 4 0Escadas 0 3 0Juntas de dilatação 0 1 0

Total 18 355Gd 20

Obs:As lajes e as escadas foram examinadase não apresentaram danos.

Nível de deterioração da estrutura: Médio

Medidas a serem adotadas: Observação periódica e necessidade de intervenção em médio prazo.

209

Page 226: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIAnio... · AMIR ELIAS A. KURBAN, DSc (EXÉRCITO BRASILEIRO) ... RESUMO Este trabalho relata uma pesquisa conduzida no âmbito do Exército Brasileiro, referente

Pav CCS / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR

Nome do Elemento

LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 1 2,4 0 1 2,4 0 2 4,8 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4 0 0 3 32 0 0Fissuras 10 0 2 8 0 0 2 8 2 8 0 0 0 0Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 0 2 4 0 0 2 4 0 2 4 2 4 2 4 2 4Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Gde 8,4 Gde 13,2 Gde 6,4 Gde 2,4 Gde 13,2 Gde 8,0 Gde 4,0 Gde 36,4 Gde 4,0 Gde 4,0

Nome do Elemento

LocalDanos Fp Fi-11 D-11 Fi-12 D-12 Fi-13 D-13 Fi-14 D-14 Fi-15 D-15 Fi-16 D-16 Fi-17 D-17 Fi-18 D-18 Fi-19 D-19 Fi-20 D-20Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 2 4,8 0 2 4,8 2 4,8 0 0 0 1 2,4 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 3 32 3 32 0 3 32 3 32 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4Fissuras 10 0 0 0 0 0 0 2 8 0 0 2 8Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 0 2 4 0 0 2 4Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Gde 36,4 Gde 36,4 Gde 4,0 Gde 36,4 Gde 36,4 Gde 6,4 Gde 13,2 Gde 6,4 Gde 2,4 Gde 13,2

Nome do Elemento

LocalDanos Fp Fi-21 D-21 Fi-22 D-22Carbonatação 7 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 1 2,4Contaminação por cloretos 10 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0Desagregação 7 0 0Desvio de Geometria 8 0 0Eflorescência 5 0 0Esfoliação 8 0 0Fissuras 10 2 8 2 8Infiltração na Base 6 0 0Manchas 5 3 20 3 20Recalque 10 0 0Segregação 6 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0

Gde 20 Gde 25,2

Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 3 32 3 32 0 0 0 3 32 3 32 0 0 0Fissuras 10 3 40 0 3 40 0 0 0 0 3 40 0 3 40Flechas 10 2 8 1 4 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8 1 4 2 8Infiltração 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Gde 60,0 Gde 32,0 Gde 40,0 Gde 8,0 Gde 8,0 Gde 32,0 Gde 32,0 Gde 40,0 Gde 4,0 Gde 40,0

Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02Infiltração 10 2 8 2 8Junta Obstruída 8 0 0

Gde 8,0 Gde 8,0

P 1 P 2 P 3 P 5 P 6 P 7

P 18 P 19 P 20

P 10

P 15 P 16 P 17

P 9

Gdf=39

P 11 P 12 P 13 P 14

P 21 P 22

P 8P 4

Pilares

Gdf = 32

Vigas

Juntas de Dilatação

Gdf = 0

210

Page 227: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIAnio... · AMIR ELIAS A. KURBAN, DSc (EXÉRCITO BRASILEIRO) ... RESUMO Este trabalho relata uma pesquisa conduzida no âmbito do Exército Brasileiro, referente

Pav Of 02 / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR

Pavilhão: Oficina 02OM: Parque Regional de Manutenção/ 5Local: Curitiba-PR

Idade: 18 anosData Inspeção: Set 2000

Descrição sumária da edificação:

Família de Elementos Gdf Fr Gdf x FrPilares 29 5 145Vigas 44 5 220Lajes 0 3 0Escadas/Rampas 0 3 0

00

Total 16 365Gd 23

Obs: a laje do mezanino foi examinada e não apresentou danos.

Nível de deterioração da estrutura: Médio

Medidas a serem adotadas:

Grau de Deterioração da Estrutura

-edificação com pé-direito duplo e mezanino; área construída de 810 m2.

-estrutura em concreto armado convencional;-alvenaria de blocos de concreto e cobertura com telhas de fibrocimento;-laje do mezanino (secundária): maciça em concreto armado.

Pavilhão Oficina 02

Observação periódica e necessidade de intervenção em médio prazo.

211

Page 228: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIAnio... · AMIR ELIAS A. KURBAN, DSc (EXÉRCITO BRASILEIRO) ... RESUMO Este trabalho relata uma pesquisa conduzida no âmbito do Exército Brasileiro, referente

Pav Of 02 / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR

Nome do Elemento

LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 0 0 0 0 0 0 0 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 2 5,6 0 0 0 0 0 2 5,6 0 2 5,6 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 0 0 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4 0 0Fissuras 10 2 8 2 8 0 0 0 0 2 8 0 0 0Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 2 4 2 4 2 4 3 20 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 3 20Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Gde 12,6 Gde 8,0 Gde 4,0 Gde 20,0 Gde 6,4 Gde 6,4 Gde 12,8 Gde 6,4 Gde 5,6 Gde 20,0

Danos Fp Fi-11 D-11 Fi-12 D-12 Fi-13 D-13 Fi-14 D-14 Fi-15 D-15 Fi-16 D-16 Fi-17 D-17 Fi-18 D-18 Fi-19 D-19 Fi-20 D-20Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 2 5,6 0 0 0 0 0 2 5,6 0 2 5,6Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 0 2 6,4 0 0 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4 0Fissuras 10 0 0 0 0 0 2 8 0 0 0 0Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 3 20 2 4 2 4 2 4 3 20 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Gde 20,0 Gde 11,2 Gde 4,0 Gde 4,0 Gde 20,0 Gde 13,2 Gde 6,4 Gde 5,6 Gde 6,4 Gde 5,6

Danos Fp Fi-21 D-21 Fi-22 D-22 Fi-23 D-23 Fi-24 D-24 Fi-25 D-25 Fi-26 D-26 Fi-27 D-27 Fi-28 D-28 Fi-29 D-29 Fi-30 D-30Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 0 2 4,8 0 0 2 4,8 2 4,8 0 2 4,8 2 4,8Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 0 0 3 32 0 0 3 32 3 32 0 3 32 3 32Fissuras 10 2 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 0 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Gde 8,0 Gde 4,0 Gde 36,4 Gde 4,0 Gde 4,0 Gde 36,4 Gde 36,4 Gde 4,0 Gde 36,4 Gde 36,4

Gdf=29

Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04Carbonatação 7 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 3 24 3 24 3 24 3 24Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0Esfoliação 8 3 32 3 32 3 32 3 32Fissuras 10 2 8 2 8 2 8 2 8Flechas 10 1 4 1 4 1 4 1 4Infiltração 6 0 0 0 0Manchas 5 0 0 0 0Segregação 4 0 0 0 0

Gde 44 Gde 44 Gde 44 Gde 44

Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02Carbonatação 7 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0Desagregação 7 0 0Eflorescência 5 0 0Esfoliação 8 0 0Fissuras 10 2 8 2 8Flechas 10 0 0Infiltração 6 0 0Manchas 5 0 0Segregação 4 0 0

Gde 8,0 Gde 8,0

Gdf=44

Gdf=0

Pilares

Vigas

Escadas/Rampas

212

Page 229: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIAnio... · AMIR ELIAS A. KURBAN, DSc (EXÉRCITO BRASILEIRO) ... RESUMO Este trabalho relata uma pesquisa conduzida no âmbito do Exército Brasileiro, referente

Pav Of 03 / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR

Pavilhão: Oficina 03 e CarpintariaOM: Parque Regional de Manutenção/ 5Local: Curitiba-PR

Idade: 18 anosData Inspeção: Set 2000

Descrição sumária da edificação:

Família de Elementos Gdf Fr Gdf x FrPilares 0 5 0Vigas 0 5 0Lajes 0 3 0Juntas de dilatação 0 1 0

Total 14 0Gd 0

Obs: As lajes foram examinadase não apresentaram danos.

Nível de deterioração da estrutura: Baixo

Medidas a serem adotadas:

Grau de Deterioração da Estrutura

-edificação com pé-direito duplo e mezanino; área construída de 810 m2.-estrutura em concreto armado convencional;-alvenaria de blocos de concreto e cobertura com telhas de fibrocimento;-laje do mezanino (secundária): maciça em concreto armado.

Pavilhão Oficina 03

Estado Aceitável

213

Page 230: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIAnio... · AMIR ELIAS A. KURBAN, DSc (EXÉRCITO BRASILEIRO) ... RESUMO Este trabalho relata uma pesquisa conduzida no âmbito do Exército Brasileiro, referente

Pav Of 03 / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR

Nome do Elemento

LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 0 0 1 2,4 0 1 2,4 0 1 2,4 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 2 5,6 0 0 2 5,6 0 0 2 5,6 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 2 5,6 0 2 5,6 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 0 0 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4 0 0Fissuras 10 2 8 2 8 2 8 0 0 0 2 8 0 0 2 8Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 0 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0 0 0 1 2,4 0 1 2,4 1 2,4Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Gde 13,6 Gde 8,0 Gde 12,8 Gde 9,6 Gde 6,4 Gde 10,4 Gde 12,0 Gde 9,6 Gde 9,6 Gde 11,2

Danos Fp Fi-11 D-11 Fi-12 D-12 Fi-13 D-13 Fi-14 D-14 Fi-15 D-15 Fi-16 D-16 Fi-17 D-17 Fi-18 D-18 Fi-19 D-19 Fi-20 D-20Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 1 3,2 0 0 0 0Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 0 2 6,4 0 0 2 6,4 0 2 6,4 0 2 6,4 0Desagregação 7 0 2 5,6 0 0 0 0 0 2 5,6 0 2 5,6Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Fissuras 10 1 4 0 0 1 4 0 0 0 0 0 0Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 0 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4

Gde 4,0 Gde 11,2 Gde 4,0 Gde 4,0 Gde 6,4 Gde 4,0 Gde 6,4 Gde 5,6 Gde 6,4 Gde 5,6

Danos Fp Fi-21 D-21 Fi-22 D-22Desvio de Geometria 8 0 0Recalque 10 0 0Infiltração na Base 6 0 0Segregação 6 0 0Eflorescência 5 0 0Esfoliação 8 0 0Desagregação 7 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 1 2,4Corrosão de armaduras 7 0 0Fissuras 10 2 8 2 8Carbonatação 7 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0Manchas 5 2 4 1 2

Gde 8,0 Gde 8,0

Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02Infiltração 10 2 8 2 8Obstrução de junta 10 0 0

Gde 8 Gde 8

Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10Segregação 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 0 0 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Flechas 10 2 8 1 4 0 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8 1 4 2 8Fissuras 10 2 8 0 2 8 0 0 0 0 0 0 2 8Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Infiltração 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 2 4 0 0 2 4 0 0 2 4 0 2 4 2 4

Gde 14,1 Gde 6,4 Gde 8,0 Gde 8,0 Gde 8,0 Gde 8,0 Gde 8,0 Gde 8,0 Gde 4,0 Gde 14,0

Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-11 D-11 Fi-12 D-12Segregação 4 0 0Eflorescência 5 0 0Esfoliação 8 0 0Desagregação 7 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0Flechas 10 2 8 2 8Fissuras 10 2 8 2 8Carbonatação 7 0 0Infiltração 6 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0Manchas 5 0 2 4

Gde 8,0 Gde 14,0

V 9 V 10V 7 V 8

V 11 V 12

V 5 V 6V 1 V 2 V 3 V 4

Pilares

Gdf = 0Todos os elementos

apresentaramGde<15

Juntas de Dilatação

Vigas

Gdf = 0Todos os elementos

apresentaram Gde<15

Gdf=0

214

Page 231: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIAnio... · AMIR ELIAS A. KURBAN, DSc (EXÉRCITO BRASILEIRO) ... RESUMO Este trabalho relata uma pesquisa conduzida no âmbito do Exército Brasileiro, referente

Of 04-Pnt Rolante / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR

Pavilhão: Oficina 04 e Ponte Rolante OM: Parque Regional de Manutenção/ 5Local: Curitiba-PR

Idade: 18 anosData Inspeção: Set 2000

Descrição sumária da edificação:

Família de Elementos Gdf Fr Gdf x FrPilares 21 5 105Vigas 35 5 175Lajes 0 3 0Juntas de dilatação 0 1 0

0Total 14 280

Gd 20Obs:A laje do mezanino foi examinada e não apresentou danos.

Nível de deterioração da estrutura: Médio

Medidas a serem adotadas:

Grau de Deterioração da Estrutura

-edificação com pé-direito duplo e mezanino; área construída de 810 m2.-estrutura em concreto armado convencional;-alvenaria de blocos de concreto e cobertura com telhas de fibrocimento;-laje do mezanino (secundária): maciça em concreto armado.

Pavilhão Oficina 04 - Ponte Rolante

Observação periódica e necessidade de intervenção

em médio prazo.

215

Page 232: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIAnio... · AMIR ELIAS A. KURBAN, DSc (EXÉRCITO BRASILEIRO) ... RESUMO Este trabalho relata uma pesquisa conduzida no âmbito do Exército Brasileiro, referente

Of 04-Pnt Rolante / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR

Nome do Elemento

LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 0 0 1 2,4 0 1 2,4 0 1 2,4 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 2 5,6 0 0 2 5,6 0 0 2 5,6 0Desagregação 7 2 5,6 0 0 0 0 0 2 5,6 0 2 5,6 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 0 0 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4 0 0Fissuras 10 2 8 2 8 0 0 0 0 2 8 0 0 0Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 2 4 2 4 3 20 3 20 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 3 20Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 2 4,8 0 0 1 2,4 0 0 1 2,4 0 1 2,4 1 2,4Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Gde 13,1 Gde 8,0 Gde 20,0 Gde 23,7 Gde 6,4 Gde 10,4 Gde 12,0 Gde 9,6 Gde 9,6 Gde 20,0

Danos Fp Fi-11 D-11 Fi-12 D-12 Fi-13 D-13 Fi-14 D-14 Fi-15 D-15 Fi-16 D-16 Fi-17 D-17 Fi-18 D-18 Fi-19 D-19 Fi-20 D-20Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 2 5,6 0 0 0 0 0 2 5,6 0 2 5,6Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 1 3,2 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 0 2 6,4 0 0 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4 0Fissuras 10 1 4 0 0 1 4 0 2 8 0 0 0 0Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 3 20 2 4 2 4 2 4 3 20 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Gde 20,0 Gde 0 Gde 4,0 Gde 4,0 Gde 20,0 Gde 13,6 Gde 6,4 Gde 5,6 Gde 6,4 Gde 5,6

Danos Fp Fi-21 D-21 Fi-22 D-22Carbonatação 7 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 1 2,4Contaminação por cloretos 10 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0Desagregação 7 0 0Desvio de Geometria 8 0 0Eflorescência 5 0 0Esfoliação 8 0 0Fissuras 10 2 8 2 8Infiltração na Base 6 0 0Manchas 5 3 20 3 20Recalque 10 0 0Segregação 6 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0

Gde 20,0 Gde 25,2

Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 0 0 0 3 32 3 32 0 0 0Fissuras 10 2 8 0 2 8 0 0 0 0 2 8 0 2 8Flechas 10 2 8 1 4 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8 1 4 2 8Infiltração 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 2 4 0 0 2 4 0 0 2 4 0 2 4 2 4Segregação 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Gde 14,1 Gde 6,4 Gde 8,0 Gde 8,0 Gde 8,0 Gde 32,0 Gde 38,0 Gde 8,0 Gde 4,0 Gde 14,0

Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-11 D-11 Fi-12 D-12Carbonatação 7 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0Desagregação 7 0 0Eflorescência 5 0 0 Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02Esfoliação 8 0 0 10 2 8 2 8Fissuras 10 2 8 2 8 10 0 0Flechas 10 2 8 2 8 Gde 8 Gde 8Infiltração 6 0 0Manchas 5 0 2 4Segregação 4 0 0

Gde 8,0 Gde 14,0

InfiltraçãoObstrução de junta

Gdf=0

Nome do ElementoLocalDanos

Pilares

Gdf = 21

Vigas

Gdf = 35

Juntas de Dilatação

216

Page 233: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIAnio... · AMIR ELIAS A. KURBAN, DSc (EXÉRCITO BRASILEIRO) ... RESUMO Este trabalho relata uma pesquisa conduzida no âmbito do Exército Brasileiro, referente

Pav Cia Mnt / Pq R Mnt/5 Cro/5 - Curitiba-PR

Pavilhão: Companhia de ManutençãoOM: Parque Regional de Manutenção/ 5Local: Curitiba-PR

Idade: 18 anosData Inspeção: Set 2000

Descrição sumária da edificação:

Família de Elementos Gdf Fr Gdf x FrPilares 36 5 180Vigas 38 5 190Lajes 0 4 0Juntas de dilatação 0 1 0Escadas e Rampas 0 3 0

0Total 18 370

Gd 21Obs:As lajes foram inspecionadas e nãoapresentaram danos.

Nível de deterioração da estrutura: Médio

Medidas a serem adotadas:

Grau de Deterioração da Estrutura

-edificação com 2(dois) pavimentos; área construída aproximada de 1.223 m2;-estrutura em concreto aparente;-alvenaria de tijolos cerâmicos e cobertura com telhas cerâmicas;-lajes e escadas: maciças em concreto armado.

Pavilhão Companhia de Manutenção

Observação periódica e necessidade de intervenção em médio prazo.

217

Page 234: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIAnio... · AMIR ELIAS A. KURBAN, DSc (EXÉRCITO BRASILEIRO) ... RESUMO Este trabalho relata uma pesquisa conduzida no âmbito do Exército Brasileiro, referente

Pav Cia Mnt / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR

Nome do ElementoDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 3 32 3 32 2 6,4 3 32 2 6,4 2 6,4 2 6,4 3 32 3 32 3 32Fissuras 10 1 4 2 8 2 8 2 8 2 8 1 4 2 8 2 8 0 0Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Gde 36,0 Gde 38,0 Gde 13,2 Gde 38,0 Gde 13,2 Gde 10,4 Gde 13,2 Gde 38,0 Gde 32,0 Gde 32,0

Nome do ElementoDanos Fp Fi-11 D-11 Fi-12 D-12 Fi-13 D-13 Fi-14 D-14 Fi-15 D-15 Fi-16 D-16 Fi-17 D-17 Fi-18 D-18 Fi-19 D-19 Fi-20 D-20Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 3 32 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4Fissuras 10 0 0 2 8 0 0 2 8 0 1 4 2 8 0Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 0 0 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Gde 6,4 Gde 32,0 Gde 13,07 Gde 10,8 Gde 10,8 Gde 13,07 Gde 10.8 Gde 10,7 Gde 13,07 Gde 10,8

Nome do ElementoDanos Fp Fi-21 D-21 Fi-22 D-22 Fi-23 D-23 Fi-24 D-24 Fi-25 D-25 Fi-26 D-26 Fi-27 D-27 Fi-28 D-28 Fi-29 D-29 Fi-30 D-30Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 3 32 2 6,4 2 6,4 3 32 3 32 3 32 3 32 2 6,4 2 6,4 3 32Fissuras 10 0 0 1 4 0 0 0 2 8 0 2 8 0Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Gde 36,4 Gde 10,8 Gde 10,67 Gde 36,4 Gde 36,4 Gde 36,4 Gde 37,6 Gde 10,8 Gde 13,07 Gde 36,4

Nome do ElementoDanos Fp Fi-31 D-31 Fi-32 D-32 Fi-33 D-33 Fi-34 D-34Carbonatação 7 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02Eflorescência 5 0 0 0 0 10 2 4 2 4Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 10 0 0Fissuras 10 2 8 0 1 4 2 8 Gde 8,0 Gde 8,0Infiltração na Base 6 0 0 0 0Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4Recalque 10 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0

Gde 13,07 Gde 10,8 Gde 10,7 Gde 13,1

Nome do ElementoDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 2 4,8 1 2,4 2 4,8 2 4,8 2 4,8 1 2,4 2 4,8 2 4,8 1 2,4Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4 3 32 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4 2 6,4Fissuras 10 2 8 2 8 2 8 2 8 1 4 2 8 1 4 2 8 2 8 1 4Flechas 10 0 0 0 0 2 8 0 0 0 0 0Infiltração 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Gde 12,4 Gde 13,6 Gde 8,0 Gde 13,6 Gde 37,6 Gde 13,6 Gde 9,6 Gde 8,0 Gde 13,6 Gde 9,6

Nome do ElementoDanos Fp Fi-11 D-11 Fi-12 D-12Carbonatação 7 0 0Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 2 4,8 Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02Contaminação por cloretos 10 0 0 4 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 5 0 0Desagregação 7 0 0 8 0 0Eflorescência 5 0 0 7 0 0Esfoliação 8 0 2 6,4 6 0 0Fissuras 10 2 8 2 8 7 0 0Flechas 10 0 0 10 0 0Infiltração 6 0 0 10 2 0 2 0Manchas 5 0 0 7 0 0Segregação 4 0 0 6 0 0

Gde 8,0 Gde 13,6 10 0 05 0 0

Gde 8,0 Gde 8,0

Corrosão de armaduras

Fissuras

Manchas

Infiltração

Nome do ElementoDanosSegregaçãoEflorescênciaEsfoliaçãoDesagregaçãoCobrimento Deficiente

Gdf=0

Gdf=38

Gdf=0

Nome do ElementoDanosInfiltraçãoObstrução de junta

Contaminação por cloretos

Carbonatação

Flechas

P 5 P 6 P 7 P 8P 1 P 2 P 3 P 4 P 9 P 10

P 11 P 12 P 13 P 14 P 15 P 16 P 17 P 18 P 19 P 20

P 21 P 22 P 23 P 24 P 25 P 26 P 27 P 28 P 29 P 30

P 31 P 32 P 33 P 34

Pilares

Gdf = 36

Vigas

Juntas de dilatação

Escadas e rampas

218

Page 235: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIAnio... · AMIR ELIAS A. KURBAN, DSc (EXÉRCITO BRASILEIRO) ... RESUMO Este trabalho relata uma pesquisa conduzida no âmbito do Exército Brasileiro, referente

Caixa D'água / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR

Edificação: Caixa D'água ElevadaOM: Parque Regional de Manutenção/ 5Local: Curitiba-PR

Idade: 18 anosData Inspeção: Set 2000

Descrição sumária da edificação:

Família de Elementos Gdf Fr Gdf x FrPilares 26 5 130Vigas 25 5 125Laje 33 4 132Reservatório Superior 34 2 68

00

Total 16 455Gd 28

Nível de deterioração da estrutura: Médio

Medidas a serem adotadas:

Grau de Deterioração da Estrutura

-estrutura em concreto armado aparente;-altura aproximada de 25 m;-capacidade: 40.000 litros.

Caixa D'água Elevada

Observação periódica e necessidade de intervenção em médio prazo.

219

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Caixa D'água / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR

Nome do Elemento

LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04Carbonatação 7 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 1 2,4 1 2,4 2 4,8Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 2 5,6 2 5,6 0 2 5,6Desagregação 7 2 5,6 0 2 5,6 0Desvio de Geometria 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4Eflorescência 5 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4Fissuras 10 2 8 2 8 2 8 2 8Infiltração na Base 6 0 0 0 0Manchas 5 3 20 2 4 2 4 3 20Recalque 10 0 0 0 0Segregação 6 2 4,8 1 2,4 1 2,4 2 4,8Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0

Gde 25,9 Gde 12,5 Gde 11,2 Gde 26,0

Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4Fissuras 10 2 8 2 8 2 8 1 4 2 8 1 4 1 4 2 8Flechas 10 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4Infiltração 6 0 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 3 20 2 4 3 20 2 4 3 20 2 4 2 4 2 4Segregação 4 2 3,2 0 2 3,2 0 0 0 2 3,2 0

Gde 25,3 Gde 13 Gde 25,3 Gde 10,9 Gde 25,8 Gde 10,9 Gde 10,7 Gde 13,00

Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01Carbonatação 7 0Cobrimento Deficiente 6 2 4,8Contaminação por cloretos 10 0Corrosão de armaduras 7 2 5,6Desagregação 7 3 28Eflorescência 3 0Esfoliação 8 2 6,4Fissuras 10 2 8Flechas 10 1 4Infiltração 6 2 4,8Manchas 5 2 4Segregação 5 2 4

Gde 33,2

Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01Carbonatação 7 0Cobrimento Deficiente 7 1 2,8Contaminação por cloretos 10 0Corrosão de armaduras 9 2 7,2Desagregação 7 3 28Eflorescência 7 0Esfoliação 10 2 8Fissuras 10 2 8Impermeabilização 8 0Segregação 5 2 8Vazamentos 10 0

Gde 34,0

Gdf=34

Gdf=26

Gdf=25

Gdf=33

P-01 P-02 P-03 P-04

Pilares

Vigas

Lajes

Reservatório Superior

220

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Apêndice B.6

Relatório de Avaliação da SRO/6 (SALVADOR – BA)

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Apêndice B.6

MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEC CMNE DOM 6a RM

SERVIÇO REGIONAL DE OBRAS DA 6 a RM SRO / 6

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO

ÂMBITO DA 6a RM (Sede: Salvador-BA)

Diretor de Obras Militares: General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. Civil

(2.000) General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. Civil, MSc

(2.001)

Elaborado por: Sandro Santos de Lima –1º Ten QEM Ele, Eng. Eletricista

Jorge Eduardo F. Vaz – 1º Ten OTT, Eng. Civil Chefe da SRO/6 :

Fernando Gomes da Silva Batista – 1º Ten QEM FC, Eng. Civil

Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de Pós-Graduação em Estruturas e Construção Civil) do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental

da Universidade de Brasília por: Eliane Kraus de Castro, Eng. Civil, MSc

João Carlos Teatini de S. Clímaco , Eng. Civil, MSc, PhD Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. Civil, MSc, DrIng

Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. Civil Plinio Boldo (Cel QEM FC, R/1)

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Edificação: Ed. Marechal Rondon

OM: 6a Região MilitarLocal: Salvador - BA

Idade: 18 anosData Inspeção: mar/01

Descrição sumária da edificação:

Família de Elementos Gdf Fr Gdf x FrPilares principais 24 5 120Vigas principais 27 5 135Lajes principais 29 4 116Escadas 33 3 99Reservatório Inferior 46 3 138

Total 20 608Gd 30

Nível de deterioração da estrutura: Médio

Medidas a serem adotadas:

DIRETORIA DE OBRAS MILITARESSERVIÇO REGIONAL DE OBRAS / 6

Sede:Salvador-BA

Grau de Deterioração da Estrutura

-edificação com 3 pavimentos e piloti (12 aptos );-estrutura em concreto armado convencional;- alvenaria de tijolos cerâmicos.

Observação periódica e necessidade de intervenção em

médio prazo

223

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DIRETORIA DE OBRAS MILITARESSERVIÇO REGIONAL DE OBRAS / 6

Sede:Salvador-BA

MATRIZ DE ELEMENTOS - PILARES

Nome do ElementoLocalDANOS Fp Fi D Croquis / Observaçõescobrimento deficiente 6 3 24esfoliação 8 2 6

24Médio

Nome do ElementoLocalDANOS Fp Fi D Croquis / Observaçõescobrimento deficiente 6 3 24corrosão de armaduras 7 2 6

24Médio

Nome do ElementoLocalDANOS Fp Fi D Croquis / Observaçõescorrosão de armaduras 7 2 6eflorescência 5 2 4

6Baixo

GRAU DE DETERIORAÇÃO DA FAMÍLIA ( Gdf ) =24

MATRIZ DE ELEMENTOS - VIGAS

Nome do ElementoLocalDANOS Fp Fi D Croquis / Observaçõescobrimento deficiente 6 2 5infiltração 6 1 2

5Baixo

Nome do ElementoDANOS Fp Fi D Croquis / Observaçõescobrimento deficiente 6 1 2infiltração 6 1 2manchas 5 2 4

6Baixo

Nome do ElementoDANOS Fp Fi D Croquis / Observaçõesesfoliação 8 2 6corrosão de armaduras 7 2 6

6Baixo

Nome do ElementoDANOS Fp Fi D Croquis / Observaçõeseflorescência 5 3 20esfoliação 8 2 6fissuras 10 2 8

27Médio

V a/ CIRC ÁREA SERV - AP 202

Grau de deterioração do elemento (Gde): SERVIÇO REGIONAL DE OBRAS DA 6ªRMNível de Deterioração do Elemento:

GRAU DE DETERIORAÇÃO DA FAMÍLIA ( Gdf ) = 27

V a/ CIRC ÁREA SERV - AP 301

Grau de deterioração do elemento (Gde): SERVIÇO REGIONAL DE OBRAS DA 6ªRMNível de Deterioração do Elemento:

ED. MAL RONDON - VILA MIL MATATU - SALVADOR/BA

Grau de deterioração do elemento (Gde): SERVIÇO REGIONAL DE OBRAS DA 6ªRMNível de Deterioração do Elemento:

V a/ DORM/BAN SOC - APT 202

Grau de deterioração do elemento (Gde): SERVIÇO REGIONAL DE OBRAS DA 6ªRMNível de Deterioração do Elemento:

ED. MAL RONDON - VILA MILITAR DO MATATU - SALVADOR/ BA

Nível de Deterioração do Elemento:

ED. MAL RONDON - VILA MILITAR DO MATATU - SALVADOR/ BA

Grau de deterioração do elemento (Gde): SERVIÇO REGIONAL DE OBRAS DA 6ªRM

V a/ DORM/BAN SOC - APT 102

P9/ TERED. MAL RONDON - VILA MILITAR DO MATATU - SALVADOR/ BA

Nível de Deterioração do Elemento:

P16/1ºPAV

Grau de deterioração do elemento (Gde):Nível de Deterioração do Elemento:

SERVIÇO REGIONAL DE OBRAS DA 6ªRM

Grau de deterioração do elemento (Gde):

P12/1º PAV

SERVIÇO REGIONAL DE OBRAS DA 6ªRM

224

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MATRIZ DE ELEMENTOS - LAJES

Nome do ElementoLocalDANOS Fp Fi D Croquis / Observaçõesinfiltração 6 1 2manchas 5 2 4

4Baixo

Nome do ElementoDANOS Fp Fi D Croquis / Observaçõesinfiltração 6 1 2manchas 5 1 2

4Baixo

Nome do ElementoDANOS Fp Fi D Croquis / Observaçõesinfiltração 6 3 24manchas 5 2 4

24Médio

Nome do ElementoDANOS Fp Fi D Croquis / Observaçõesesfoliação 8 3 32

32Médio

Nome do Elemento

DANOS Fp Fi D Croquis / Observaçõesesfoliação 8 3 32corrosão de armaduras 7 2 6

32Médio

MATRIZ DE ELEMENTOS - ESCADAS E RAMPAS

Nome do ElementoLocalDANOS Fp Fi D Croquis / Observaçõescorrosão de armaduras 7 2 6esfoliação 8 3 32

32Médio

Nome do ElementoLocalDANOS Fp Fi D Croquis / Observaçõesdesagregação 7 3 28infiltração 6 2 5corrosão de armaduras 7 2 6

33Médio

MATRIZ DE ELEMENTOS - RESERVATÓRIOS

Nome do ElementoLocalDANOS Fp Fi D Observaçõeslixiviação 7 2 6esfoliação 10 3 40cobrimento deficiente 7 2 6

346

GRAU DE DETERIORAÇÃO DA FAMÍLIA ( Gdf ) = 46

GRAU DE DETERIORAÇÃO DA FAMÍLIA ( Gdf ) = 33

RESERVATÓRIO INFERIORED. MAL RONDON - VILA MIL MATATU - SSA/BA

Número de Danos = COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 6ªRMGrau de Dano do Elemento (Gde) =

Grau de deterioração do elemento (Gde): SERVIÇO REGIONAL DE OBRAS DA 6ªRMNível de Deterioração do Elemento:

E 2º / 3º PavsED. MAL RONDON - VILA MILITAR MATATU - SALVADOR/BA

Grau de deterioração do elemento (Gde): COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 6ªRMNível de Deterioração do Elemento:

Grau de deterioração do elemento (Gde): COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 6ªRMNível de Deterioração do Elemento:

E T / 1º Pav

GRAU DE DETERIORAÇÃO DA FAMÍLIA ( Gdf ) = 29

ED. MAL RONDON - VILA MILITAR MATATU - SALVADOR/BA

Grau de deterioração do elemento (Gde): COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 6ªRMNível de Deterioração do Elemento:

L SAN SOC 202

L SAN SOC 301

L SAN SOC 203

Grau de deterioração do elemento (Gde): COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 6ªRMNível de Deterioração do Elemento:

L SAN SOC 103

Grau de deterioração do elemento (Gde): COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 6ªRM

L SAN SOC 102

Nível de Deterioração do Elemento: Grau de deterioração do elemento (Gde): COMISSÃO REGIONAL DE

OBRAS DA 6ªRM

ED. MAL RONDON - VILA MILITAR DO MATATU - SALVADOR/ BA

Nível de Deterioração do Elemento:

225

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Apêndice B.7

Relatório de Avaliação da CRO/7 (Recife – PE)

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Apêndice B.7

MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEC CMNE DOM 7a RM/7a DE

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7 a RM ( CRO 1 /7a RM – 1965 )

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO

ÂMBITO DA 7a RM (Sede: Recife-PE)

Diretor de Obras Militares: General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. Civil

(2.000) General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. Civil, MSc

(2.001)

Elaborado por: Luis Alves da Silva – Cap QEM FC, Eng. Civil

Fernando José Pombo Veiga – 1º Ten QEM FC, Eng. Civil Marcus Vinicius Campiteli – 1º Ten QEM FC, Eng. Civil

Chefe da CRO/7 : Roldão Lima Júnior – Cel QEM Ele, Eng. Eletricista

Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de Pós-Graduação em Estruturas e Construção Civil) do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental

da Universidade de Brasília por: Eliane Kraus de Castro, Eng. Civil, MSc

João Carlos Teatini de S. Clímaco , Eng. Civil, MSc, PhD Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. Civil, MSc, DrIng

Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. Civil Plinio Boldo (Cel QEM FC, R/1)

Page 244: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIAnio... · AMIR ELIAS A. KURBAN, DSc (EXÉRCITO BRASILEIRO) ... RESUMO Este trabalho relata uma pesquisa conduzida no âmbito do Exército Brasileiro, referente

Apêndice B.7

MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEC CMNE DOM 7a RM/7a DE

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7 a RM ( CRO 1 /7a RM – 1965 )

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO

ÂMBITO DA 7a RM (Sede: Recife-PE)

Diretor de Obras Militares: General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. Civil

(2.000) General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. Civil, MSc

(2.001)

Elaborado por: Luis Alves da Silva – Cap QEM FC, Eng. Civil

Fernando José Pombo Veiga – 1º Ten QEM FC, Eng. Civil Marcus Vinicius Campiteli – 1º Ten QEM FC, Eng. Civil

Chefe da CRO/7 : Roldão Lima Júnior – Cel QEM Ele, Eng. Eletricista

Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de Pós-Graduação em Estruturas e Construção Civil) do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental

da Universidade de Brasília por: Eliane Kraus de Castro, Eng. Civil, MSc

João Carlos Teatini de S. Clímaco , Eng. Civil, MSc, PhD Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. Civil, MSc, DrIng

Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. Civil Plinio Boldo (Cel QEM FC, R/1)

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229

MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO

CMNE - 7a.RM/7a.DE DEC - DOM COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS/7

( CRO 1 / 7a. RM - 1965 )

RELATÓRIO DE ANÁLISE DA METODOLOGIA PARA MANUTENÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO

1. REFERÊNCIA FAC-SÍMILE Nº 289-S4/DOM – CIRC, DE 17 AGO 2000. FAC-SÍMILE Nº 234-S4/DOM – CIRC, DE 13 SET 2000. FAC-SÍMILE Nº 297-ST/CRO7, DE 18 SET 2000. FAC-SÍMILE Nº 319-S4/DOM – CIRC, DE 28 SET 2000. 2. OBJETIVO Proceder ao conhecimento, aplicação e estabelecer conclusões acerca da Metodologia para Manutenção de Estruturas de Concreto Armado, proposta pela Universidade de Brasília (UNB) em parceria com a Diretoria de Obras Militares (DOM), visando à avaliação quantitativa das edificações jurisdicionadas ao Exército Brasileiro. 3. SUMÁRIO O estudo realizado pela CRO/7 dividiu-se nas seguintes etapas:

a. Aprendizagem da metodologia e escolha da edificação objeto do estudo. b. Levantamento das plantas (baixa e de forma) da edificação escolhida. c. Verificação da compatibilidade entre plantas e o “as-built” (com as devidas

correções). d. Identificação dos elementos estruturais. e. Realização da vistoria e aplicação do método. f. Confecção das planilhas com os dados recolhidos. g. Quantificação e classificação dos elementos e suas famílias, e da

estrutura. h. Conclusões e considerações finais.

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230

4. APRENDIZAGEM DA METODOLOGIA E ESCOLHA DA EDIFICAÇÃO OBJETO DO

ESTUDO A aprendizagem deu-se por estudos individuais e em grupos de discussão realizados pelos engenheiros designados (conforme fax da CRO7 / DOM - vide referência), sendo que a edificação escolhida foi o Ed. Miguel de Cervantes, localizado no bairro da Tamarineira, Recife/PE, conforme despacho do Chefe da CRO/7 datado de 28 set 2000, referente ao fac-símile 319 – S4/DOM – CIRC, da mesma data. Vale ressaltar que o edifício estava desocupado, conforme necessidade apontada pelo laudo de vistoria da CRO/7. 5. LEVANTAMENTO DAS PLANTAS (BAIXA E DE FORMA) DA EDIFICAÇÃO ESCOLHIDA. VERIFICAÇÃO DA COMPATIBILIDADE ENTRE PLANTAS E O “AS-BUILT” (COM AS

DEVIDAS CORREÇÕES). Em pesquisa feita no arquivo da CRO/7, localizou-se apenas plantas baixas do pilotis e do pavimento tipo, não sendo achadas plantas de forma da estrutura, o que implicou no levantamento destas “in-loco”.

Nesta fase a dificuldade de se identificar, com certeza, a existência/prolongamento de certos pilares e vigas levou a equipe a escarificar certas partes do edifício para se ter certeza ou não de tais existências.

Então, certas discrepâncias entre as plantas baixas obtidas e o “as-built” apareceram. Vale citar, como exemplo, a discordância de posição entre alguns pilares do pilotis (em planta) com a dos mesmos, nos pavimentos-tipo.

6. IDENTIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS.

REALIZAÇÃO DA VISTORIA E APLICAÇÃO DO MÉTODO. Uma vez definida a planta de forma para cada pavimento do edifício, passou-se à identificação dos elementos estruturais, sendo utilizados, em nossa avaliação, pilares, vigas (principais e secundárias), lajes e escadas. O critério de identificação foi o seguinte: X a/b – c onde: X = P (pilar), V (viga), L (laje) e E (escada). a = número do elemento (pilares, vigas e lajes); pavimento de origem (escadas). b = local (ex. 1º Pav); pavimento de destino (escadas). c = apartamento. Identificados os elementos em planta, a etapa seguinte foi a realização da vistoria em si, onde finalmente travou-se contato com o método. Conseqüentemente, começaram a aparecer dúvidas no que diz respeito à sua aplicação. O problema base do Edifício Miguel de Cervantes tinha dois subconjuntos: as infiltrações e o tipo de revestimento (à base de saibro). Daí nasceu a primeira dúvida na

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231

aplicação do método: todas as manchas nas lajes e vigas foram decorrentes das infiltrações. Logo, quando se atribuiu o fator de intensidade a tais elementos, considerou-se apenas o efeito da infiltração, para não se sobrepor os efeitos. Ainda com relação às vigas e lajes, há um grande número destas que apresentam esfoliações, decorrentes de infiltrações e de cobrimento insuficiente de concreto. Tomou-se o cuidado de se considerar e separar dois efeitos: a esfoliação (maior valor – efeito mais grave - que infiltração e cobrimento deficiente) e as manchas de corrosão (causadas pela ação da água e do oxigênio na armadura já exposta – este efeito foi usado por haver corrosão nas armaduras). Cabe ressaltar que o método de certa forma até absorve as dúvidas entre dois efeitos, uma vez que, para o cálculo do dano do elemento, quando ocorrem até dois danos, considera-se o de maior valor. 7. CONFECÇÃO DAS PLANILHAS COM OS DADOS RECOLHIDOS.

QUANTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS E SUAS FAMÍLIAS, E DA ESTRUTURA

Após a realização da vistoria, os dados foram lançados nas planilhas confeccionadas pela equipe, sendo a estrutura classificada como “OBSERVAÇÃO PERIÓDICA MINUCIOSA E NECESSIDADE DE INTERVENÇÃO A CURTO PRAZO”. 8. CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS. A metodologia vem de encontro a um anseio de quem trabalha com vistorias e pareceres técnicos, que é a quantificação dos efeitos patológicos em peças de concreto armado de forma objetiva. Durante a aplicação, observou-se a questão da sobreposição de efeitos pois, no nosso caso, sempre nos deparávamos com a dúvida: a infiltração, juntamente com o cobrimento insuficiente de concreto eram causas conjuntas da esfoliação? A água penetrava pelo saibro (revestimento) e atingia a armadura por falta de cobrimento adequado, formando óxi-hidróxidos de ferro que ocupam volumes muito superiores aos do aço da armadura, pressionando e provocando a fissuração do concreto. Uma vez que o dano encontrado é o lascamento do concreto e, segundo definição da metodologia, esfoliação é a “ocorrência de lascas...devido a um ou mais dos fatores:...,pressão ou expansão no interior do concreto...”, considerou-se a esfoliação como dano e não as suas prováveis causas. Por outro lado, as manchas de corrosão são subprodutos das infiltrações e cobrimentos deficientes, sendo não computadas quando estes o foram. Porém, uma vez que a armadura esteja exposta, ocorre a corrosão da armadura por ação direta da água (ou umidade do ar – eletrólito), diferença de umidade e aeração na barra (provocando uma d.d.p.) e presença de oxigênio, o que significa um dano a ser considerado. Certos ajustes far-se-ão necessários pois, por mais que se calcule graus de dano dos elementos e da estrutura, estes partem dos fatores de intensidade, que, por sua vez, são escolhidos pelo avaliador, de maneira que sempre haverá uma parcela de subjetividade, o que deverá ser mais discutido. Todavia, a sua criação e a discussão são passos importantes na tentativa de se obter uma avaliação quantitativa das estruturas de concreto armado.

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Local

Grau de Deterioração da Família

Pilares Principais 5 32Pilares Secundários 4Vigas Principais 5 42Vigas Secundárias 4Lajes 4 30Lajes Secundárias 3Escadas / Rampas 3 80Cortinas 3Reservatório Inferior 3Reservatório Superior 2Blocos de Fundação 4Elementos de Comp. Arquitetônica 1

43

Sede: Recife - PE

DIRETORIA DE OBRAS MILITARESCOMISSÃO REGIONAL DE OBRAS / 7

"Classificação do Nível de Deterioração da Estrutura (Gd = 43)": ALTO

GRAU DE DETERIORAÇÃO DA ESTRUTURA

OBSERVAÇÃO PERIÓDICA MINUCIOSA E NECESSIDADE DE INTERVENÇÃO A CURTO PRAZO

ED. MIGUEL DE CERVANTES - TAMARINEIRA - RECIFE / PE

FamíliaFator de Relevância

Estrutural

Grau de Deterioração da Estrutura (Gd) =

234

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DIRETORIA DE OBRAS MILITARESCOMISSÃO REGIONAL DE OBRAS / 7

MATRIZ DE ELEMENTOS - PILARES

Nome do Elemento

Local

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações

corrosão de armaduras 7 3 28

esfoliação 8 3 32

32

Médio

Nome do Elemento

Local

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações

corrosão de armaduras 7 3 28

esfoliação 8 3 32

32

Médio

Nome do Elemento

Local

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações

corrosão de armaduras 7 2 6

esfoliação 8 2 6

6

Baixo

Nome do Elemento

Local

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações

corrosão de armaduras 7 2 6

esfoliação 8 2 6

6

Baixo

Nome do Elemento

Local

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações

corrosão de armaduras 7 2 6

esfoliação 8 2 6

6

Baixo

Grau de deterioração do elemento (Gde): COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7ªRM/7ªDENível de Deterioração do Elemento:

Grau de deterioração do elemento (Gde): COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7ªRM/7ªDE

Grau de deterioração do elemento (Gde):

P26/1ºPAV

ED. MIGUEL DE CERVANTES - TAMARINEIRA - RECIFE / PE

Grau de deterioração do elemento (Gde):

P19/COB

ED. MIGUEL DE CERVANTES - TAMARINEIRA - RECIFE / PE

P25/COB

ED. MIGUEL DE CERVANTES - TAMARINEIRA - RECIFE / PE

Grau de deterioração do elemento (Gde):

Nível de Deterioração do Elemento: COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS

DA 7ªRM/7ªDE

GRAU DE DETERIORAÇÃO DA FAMÍLIA ( Gdf ) = 32

P20/1ºPAV

ED. MIGUEL DE CERVANTES - TAMARINEIRA - RECIFE / PE

Nível de Deterioração do Elemento:

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7ªRM/7ªDENível de Deterioração do Elemento:

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7ªRM/7ªDENível de Deterioração do Elemento:

P35/1ºPAV

ED. MIGUEL DE CERVANTES - TAMARINEIRA - RECIFE / PE

235

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DIRETORIA DE OBRAS MILITARESCOMISSÃO REGIONAL DE OBRAS / 7

MATRIZ DE ELEMENTOS - VIGAS

Nome do Elemento

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações

cobrimento deficiente 6 1 2

infiltração 6 1 2

manchas 5 2 4

6

Baixo

Nome do Elemento

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações

cobrimento deficiente 6 1 2

infiltração 6 1 2

manchas 5 2 4

6

Baixo

Nome do Elemento

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações

esfoliação 8 3 32

corrosão de armaduras 7 3 28

32

Médio

Nome do Elemento

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações

esfoliação 8 4 80

corrosão de armaduras 7 3 28

80

Alto

Nome do Elemento

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações

esfoliação 8 3 32

corrosão de armaduras 7 3 28

32

MédioCOMISSÃO REGIONAL DE OBRAS

DA 7ªRM/7ªDENível de Deterioração do Elemento:

V 4a/ CIRC ÁREA SERV - AP 302

V 18a/ DORM/BAN SOC - AP 202

V 4a/ SAN EMPREG - AP 202

Grau de deterioração do elemento (Gde):

Nível de Deterioração do Elemento: COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS

DA 7ªRM/7ªDE

Grau de deterioração do elemento (Gde):

Grau de deterioração do elemento (Gde):

Nível de Deterioração do Elemento:

V 4a/ CIRC ÁREA SERV - AP 202

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7ªRM/7ªDENível de Deterioração do Elemento:

V 8c/ CIRC ÁREA SERV - AP 301

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7ªRM/7ªDENível de Deterioração do Elemento:

Grau de deterioração do elemento (Gde):

Grau de deterioração do elemento (Gde):

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7ªRM/7ªDE

236

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DIRETORIA DE OBRAS MILITARESCOMISSÃO REGIONAL DE OBRAS / 7

MATRIZ DE ELEMENTOS - VIGAS

Nome do Elemento

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações

esfoliação 8 3 32

corrosão de armaduras 7 3 28

32

Médio

Nome do Elemento

Local

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações

esfoliação 8 3 32

corrosão de armaduras 7 3 28

32

Médio

Nome do Elemento

Local

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações

esfoliação 8 2 6

corrosão de armaduras 7 2 6

6

Baixo

Nome do Elemento

Local

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações

esfoliação 8 2 6

corrosão de armaduras 7 2 6

6

BaixoCOMISSÃO REGIONAL DE OBRAS

DA 7ªRM/7ªDE

GRAU DE DETERIORAÇÃO DA FAMÍLIA ( Gdf ) =42

Grau de deterioração do elemento (Gde): COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7ªRM/7ªDE

V 8c/ CIRC ÁREA SERV - AP 101

Grau de deterioração do elemento (Gde): COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7ªRM/7ªDE

V 8a/ CIRC ÁREA SERV - AP 103

V 8c/ CIRC ÁREA SERV - AP 401

Nível de Deterioração do Elemento:

Grau de deterioração do elemento (Gde): COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7ªRM/7ªDE

V 8a/ CIRC ÁREA SERV - AP 403

Nível de Deterioração do Elemento:

Nível de Deterioração do Elemento:

Nível de Deterioração do Elemento:

Grau de deterioração do elemento (Gde):

237

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DIRETORIA DE OBRAS MILITARES

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS / 7

MATRIZ DE ELEMENTOS - LAJES

Nome do Elemento

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações

infiltração 6 1 2

manchas 5 2 4

4

Baixo

Nome do Elemento

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações

infiltração 6 1 2manchas 5 2 4

4

Baixo

Nome do ElementoDANOS Fp Fi D Croquis / Observaçõesinfiltração 6 3 24manchas 5 3 20

24

Médio

Nome do ElementoDANOS Fp Fi D Croquis / Observações

Nível de Deterioração do Elemento:

L SAN SOC 204

Grau de deterioração do elemento (Gde): COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7ªRM/7ªDENível de Deterioração do Elemento:

L SAN SOC 203

Grau de deterioração do elemento (Gde):

L SAN SOC 201

Nível de Deterioração do Elemento:

Grau de deterioração do elemento (Gde): COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7ªRM/7ªDE

L SAN SOC 202

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7ªRM/7ªDE

DANOS Fp Fi D Croquis / Observaçõesesfoliação 8 3 32

32

Médio

Nome do ElementoDANOS Fp Fi D Croquis / Observaçõesesfoliação 8 3 32

32

Médio

Nome do ElementoDANOS Fp Fi D Croquis / Observaçõesinfiltração 6 1 2manchas 5 2 4

4

Baixo

Nome do ElementoDANOS Fp Fi D Croquis / Observaçõesinfiltração 6 1 2manchas 5 2 4

4

Baixo

L CIRC DO 4º ANDAR

Grau de deterioração do elemento (Gde): COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7ªRM/7ªDENível de Deterioração do Elemento:

L CIRCULAÇÃO 401

Grau de deterioração do elemento (Gde): COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7ªRM/7ªDENível de Deterioração do Elemento:

Grau de deterioração do elemento (Gde): COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7ªRM/7ªDENível de Deterioração do Elemento:

L SAN EMPREG 302

Grau de deterioração do elemento (Gde): COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7ªRM/7ªDENível de Deterioração do Elemento:

238

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DIRETORIA DE OBRAS MILITARESCOMISSÃO REGIONAL DE OBRAS / 7

Nome do ElementoDANOS Fp Fi D Croquis / Observaçõesinfiltração 6 1 2manchas 5 2 4

4

Baixo

Nome do ElementoDANOS Fp Fi D Croquis / Observaçõesinfiltração 6 1 2manchas 5 2 4

4

Baixo

Nome do ElementoDANOS Fp Fi D Croquis / Observaçõesinfiltração 6 1 2manchas 5 2 4

4

Baixo

GRAU DE DETERIORAÇÃO DA FAMÍLIA ( Gdf ) = 30

MATRIZ DE ELEMENTOS - ESCADAS E RAMPAS

Nome do Elemento

DANOS Fp Fi D Croquis / Observaçõesesfoliação 8 4 80corrosão de armaduras 7 4 70

80

Alto

Nome do Elemento

DANOS Fp Fi D Croquis / Observaçõesesfoliação 8 4 80corrosão de armaduras 7 4 70

80

Alto

GRAU DE DETERIORAÇÃO DA FAMÍLIA ( Gdf ) = 80

E 3º/4º Pavs

Grau de deterioração do elemento (Gde): COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7ªRM/7ªDENível de Deterioração do Elemento:

Nível de Deterioração do Elemento:

MATRIZ DE ELEMENTOS - LAJES

E 1º/2º Pavs

Grau de deterioração do elemento (Gde): COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7ªRM/7ªDENível de Deterioração do Elemento:

L COZINHA 104

Grau de deterioração do elemento (Gde): COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7ªRM/7ªDENível de Deterioração do Elemento:

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7ªRM/7ªDENível de Deterioração do Elemento:

L SAN SOC 103

L SAN EMPREG 102

Grau de deterioração do elemento (Gde): COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7ªRM/7ªDE

Grau de deterioração do elemento (Gde):

239

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240

Apêndice B.8

Relatório de Avaliação da CRO/6 (Belém – PA)

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Apêndice B.8

Relatório de Avaliação da CRO/6 (Belém – PA)

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Apêndice B.8

MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEC CMA DOM 8a RM

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 8 a RM “CRO/8 ( S R O / 8 – 1946 )”

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO

ÂMBITO DA 8a RM (Sede: Belém-PA)

Diretor de Obras Militares: General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. Civil

(2.000) General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. Civil, MSc

(2.001)

Elaborado pelos Engenheiros: Paulo Cezar Dias de Alencar – Cap QEM FC, Eng. Civil

Marcus José Pio – Cap QEM FC, Eng. Civil Chefe da CRO/8 :

Paulo Cezar Lacerda Filho – Cel QEM FC, Eng. Civil

Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de Pós-Graduação em Estruturas e Construção Civil) do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental

da Universidade de Brasília por: Eliane Kraus de Castro, Eng. Civil, MSc

João Carlos Teatini de S. Clímaco , Eng. Civil, MSc, PhD Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. Civil, MSc, DrIng

Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. Civil Plinio Boldo (Cel QEM FC, R/1)

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Pav Esc Log CRO/8 - Belém-PA

Pavilhão: Escalão Logístico

OM: Comando da 8a RM

Local: Belém-PA

Idade: 10 anos

Data Inspeção: mar/01

Descrição sumária da edificação:

edificação com três pavimentos;

estrutura em concreto armado convencional.

Família de Elementos Fr Gdf Gdf x Fr Gdf Gdf x Fr

Pilares 5 0 0 26 130

Vigas 5 42 210 113 565

Lajes 4 37 148 39 156

Juntas de dilatação 3 0 0 0 0

Reservatório Superior 2 0 0 0 0

Total 19 358 851

Gd 19 Gd 45

Nível de deterioração Gd

Médio 15 - 40 Observação periódica e necessidade de

intervenção em médio prazo

Alto 40 - 60 Observação periódica minuciosa e nec/intervenção em curto prazo

Cap PioCap P. Cézar

Medidas a serem adotadas:

Grau de Deterioração da Estrutura

Pavilhão Escalão Logístico da 8a Região Militar

OBSERVAÇÕES:O levantamento procurou ressaltar a diversidade de resultados a partir de uma mesma estrutura e, para tal, as avaliações foram feitas simultaneamente por dois engenheiros sem troca de informações, e somente na consolidação dos dados é que houve a comparação de resultados.A aplicação da metodologia fica bastante prejudicada para algumas peças estruturais e em alguns tipos de danos quando a edificação já está acabada e em uso, uma vez que torna-se impossível avaliar a segregação e estado das fundações uma vez que já existe o revestimento e o aterro respectivamente.Nas famílias a seguir, não foram detectados problemas em seus elementos: reservatório inferior, escada, arquitetura e fundações.Cabe ressaltar que existe uma subjetividade considerável na avaliação dos quesitos do referido método , como pode-se verificar nas avaliações feitas por estes dois engenheiros.Entretanto, reduzindo-se o efeito do fator subjetivo nesta metodologia , esta com certeza será uma ferramenta extremamente útil para o Engenheiro Militar.

243

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Pav Esc Log CRO/8 - Belém-PA

Cap P. Cézar Cap Pio

Nome do Elemento

LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 1 2,4 0 0 0Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 2 6,4Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 0 2 6,4 2 6,4 0 0 0Fissuras 10 0 1 4 1 4 1 4 1 4 2 8Infiltração na Base 6 0 0 0 3 24 3 24 3 24Manchas 5 0 0 0 0 0 0Recalque 10 0 0 0 0 0 2 8Segregação 6 0 0 0 0 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0

Gde 0 Gde 6,4 Gde 9,6 Gde 24 Gde 24 Gde 31,5

Cap P. Cézar Cap PioNome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0 0 0 0Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 2 5,6 0 0 0 2 5,6Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 2 5,6Eforescência 5 0 0 0 0 0 0 0 2 4Esfoliação 8 0 2 6,4 0 0 2 6,4 2 6,4 0 3 32Fissuras 10 3 40 1 4 3 40 3 40 2 8 1 4 1 4 4 100Flechas 10 0 0 0 2 8 0 0 0 2 8Infiltração 6 0 0 0 0 0 0 0 3 24Manchas 5 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 4 0 0 0 0 0 0 0 0

Gde 40 Gde 6,4 Gde 40 Gde 46,8 Gde 8 Gde 6,4 Gde 4 Gde 113,2

Cap P. Cézar Cap PioNome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 3 24 2 4,8 2 4,8 1 2,4 1 2,4 1 2,4Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 2 5,6 0 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6Eflorescência 3 0 0 0 1 2 1 2 0Esfoliação 8 3 32 2 6,4 2 6,4 3 32 3 32 2 6,4Fissuras 10 0 1 4 0 2 8 3 40 2 8Flechas 10 0 0 0 0 0 0Infiltração 6 0 0 3 24 0 3 24 3 24Manchas 5 0 0 2 4 0 0 0Segregação 5 0 0 0 0 0 0

Gde 45,4 Gde 10,8 Gde 25,4 Gde 4 Gde 53,2 Gde 28,9

Cap PioNome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01Carbonatação 7 0 Cap Paulo CézarCobrimento Deficiente 7 0Contaminação por Cloretos 10 0Corrosão de armaduras 9 2 7,2 Danos Fp Fi-01 D-01Desagregação 7 0 10 1 4Eflorescência 7 1 2,8 8 2 6,4Esfoliação 10 2 8 Gde 6,4Fissuras 10 2 8Impermeabilização 8 2 6,4Segregação 5 0Vazamentos 10 0

Gde 5,4

Gdf=37

Nome do Elemento

Gdf=42 Gdf=113

Gdf=0 Gdf=26

Gdf=0

Gdf=39

InfiltraçãoObstrução de junta

Gdf=0

Local

Pilares

Vigas

Lajes

Reservatório Superior

Juntas de Dilatação

244

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Apêndice B.9

Relatório de Avaliação da CRO/9 (Campo Grande – MS)

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Apêndice B.9

MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEC CMO DOM 9a RM

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 9 a RM CRO / 9

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE

DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO ÂMBITO DA 9a RM (Sede: Campo Grande-MS)

Diretor de Obras Militares:

General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. Civil (2.000)

General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. Civil, MSc (2.001)

Elaborado por:

Dilermando Tell Cunha – Cap QEM FC, Eng. Civil Chefe da CRO/9:

Fábio Maurício Rodrigues Moreira – Cel QEM FC, Eng. Civil, MSc (2.000) Rodrigo Balloussier Ratton – Ten Cel QEM FC, Eng. Civil, MSc (2.001)

Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de Pós-Graduação em Estruturas e Construção Civil) do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental

da Universidade de Brasília por: Eliane Kraus de Castro, Eng. Civil, MSc

João Carlos Teatini de S. Clímaco , Eng. Civil, MSc, PhD Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. Civil, MSc, DrIng

Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. Civil Plinio Boldo (Cel QEM FC, R/1)

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Aud Mil CRO/9 - Campo Grande - MS

Pavilhão: Auditoria Militar

OM: 9a Região MilitarLocal: Campo Grande-MS

Idade: 25 anosData Inspeção: fev/01

Descrição sumária da edificação:

Família de Elementos Gdf Fr Gdf x FrPilares 27 5 135Vigas 24 5 120Lajes principais 24 4 96

000

Total 14 351Gd 25

Nível de deterioração da estrutura: Médio

Medidas a serem adotadas:

Grau de Deterioração da Estrutura

-estrutura em concreto armado;-fachada em concreto armado aparente, com vigas e pilaresde dimensões variáveis.

Pavilhão Auditoria Militar da 9a Região Militar

Observação periódica e necessidade de intervenção

em médio prazo.

247

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Aud Mil CRO/9 - Campo Grande-MS

Nome do Elemento

LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4Fissuras 10 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4Infiltração na Base 6 3 24 0 0 0 0 3 24 3 24 0 0 0 0 3 24Manchas 5 3 20 3 20 3 20 3 20 3 20 3 20 3 20 3 20Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0

Gde 30,1 Gde 23,8 Gde 23,8 Gde 30,1 Gde 30,1 Gde 23,8 Gde 23,8 Gde 30,1

Nome do Elemento

LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02Carbonatação 7 0 0Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4Contaminação por Cloretos 10 0 0Corrosão de armaduras 7 2 5,6 2 5,6Desagregação 7 0 0Eflorescência 5 1 2 1 2Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4Fissuras 10 1 4 1 4Flechas 10 0 0 0 0Infiltração 6 0 0Manchas 5 3 20 3 20Segregação 4 1 1,6 1 1,6

Gde 23,7 Gde 23,7

Nome do Elemento

LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02Carbonatação 7 0 0Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4Contaminação por Cloretos 10 0 0Corrosão de armaduras 7 2 5,6 2 5,6Desagregação 7 0 0Eflorescência 3 1 1,2 1 1,2Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4Fissuras 10 1 4 1 4Flechas 10 0 0Infiltração 6 0 0Manchas 5 3 20 3 20Segregação 5 1 2 1 2

Gde 23,6 Gde 23,6

Gdf=24

Gdf=24

Gdf=27

P 5 P 6 P 7 P 8P 1 P 2 P 3 P 4

Pilares Principais

Vigas Principais

Lajes

248

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Cx D'água 9º B Sup CRO/9 - Campo Grande-MS

Edificação: Caixa D'água ElevadaOM: 9º Batalhão de SuprimentosLocal: Campo Grande-MS

Idade: 53 anosData Inspeção: fev/01

Descrição sumária da edificação:

Família de Elementos Gdf Fr Gdf x FrPilares 28 5 140Vigas secundárias 36 4 144Reservatório Superior 0 2 0

000

Total 11 284Gd 26

Nível de deterioração da estrutura: Médio

Medidas a serem adotadas:

Grau de Deterioração da Estrutura

-estrutura em concreto armado convencional;-reservatório suportado por 06(seis) pilares;-vigas secundárias posicionadas à meia altura dos pilares.

Caixa D'água Elevada

Observação periódica e necessidade de intervenção

em médio prazo

249

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Cx D'água 9º B Sup CRO/9 - Campo Grande-MS

Nome do Elemento

LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6Desagregação 7 0 0 0 0 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 2 4 2 4 2 4 2 4Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 0 0 0 0Fissuras 10 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4Infiltração na Base 6 3 24 3 24 3 24 3 24 3 24 3 24Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4Recalque 10 2 8 2 8 2 8 0 0 0Segregação 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0

Gde 28,7 Gde 28,7 Gde 28,3 Gde 27,7 Gde 27,7 Gde 27,7

Nome do Elemento

LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 2 5,6 2 5,6 3 28 2 5,6 3 28 2 5,6Desagregação 7 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 3 32 3 32 3 32Fissuras 10 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4Flechas 10 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4Infiltração 6 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4Segregação 4 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6

Gde 10,2 Gde 10,2 Gde 31,9 Gde 35,8 Gde 39,0 Gde 35,8

Nome do Elemento

LocalDanos Fp Fi-01 D-01Carbonatação 7 0Cobrimento Deficiente 7 1 2,8Contaminação por Cloretos 10 0Corrosão de armaduras 9 0Desagregação 7 0Eflorescência 7 0Esfoliação 10 2 8Fissuras 10 1 4Impermeabilização 8 0Segregação 5 1 2Vazamentos 10 0

Gde 10,9

Gdf=28

Gdf=36

Gdf=0

Pilares Principais

Vigas Secundárias

Reservatório Superior

250

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Gar Ed JAP CRO/9 - Campo Grande-MS

Edificação: Garagem do Ed. JAP - Subsolo

OM: 9a Região MilitarLocal: Campo Grande-MS

Idade: 31 anosData Inspeção: fev/01

Descrição sumária da edificação:

Família de Elementos Gdf Fr Gdf x FrPilares 0 5 0Vigas 44 5 220Lajes 0 4 0Junta de dilatação 0 3 0

00

Total 17 220Gd 13

BaixoNível de deterioração da estrutura:

Medidas a serem adotadas:

Grau de Deterioração da Estrutura

-estrutura em concreto armado convencional.-obs: a inspeção foi efetuada na parte do edifício, onde a estrutura apresenta maior quantidade de manifestações de danos.

Garagem do Edifício JAP - Subsolo

Estado aceitável.

251

Page 268: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIAnio... · AMIR ELIAS A. KURBAN, DSc (EXÉRCITO BRASILEIRO) ... RESUMO Este trabalho relata uma pesquisa conduzida no âmbito do Exército Brasileiro, referente

Gar Ed JAP CRO/9 - Campo Grande-MS

Nome do Elemento

LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0Fissuras 10 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4Flechas 10 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4Infiltração 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 2 4,8 1 2,4 1 2,4 2 4,8 2 4,8 2 4,8Manchas 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 5 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2

Gde 6,7 Gde 6,7 Gde 6,7 Gde 7,9 Gde 6,7 Gde 6,7 Gde 7,9 Gde 7,9 Gde 7,9

Nome do Elemento

LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fp Fi-01 D-01Carbonatação 7 0 0 0 0 10 1 4Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 10 1 4Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 Gde 4Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4Fissuras 10 1 4 1 4 1 4 1 4Infiltração na Base 6 0 0 0 0Manchas 5 0 0 0 0Recalque 10 0 0 0 0Segregação 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0

Gde 9,3 Gde 9,3 Gde 9,3 Gde 9,3

Nome do Elemento

LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-01 D-01 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4Fissuras 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 40 0 0 0 0Flechas 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 4 0 0Infiltração 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 2 4,8 1 2,4 1 2,4Manchas 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0Segregação 4 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6 2 3,2

Gde 8,5 Gde 8,5 Gde 8,5 Gde 8,5 Gde 8,5 Gde 8,5 Gde 43,8 Gde 9,0 Gde 9,1

Nome do Elemento

LocalDanos Fp Fi-10 D-10 Fi-11 D-11 Fi-12 D-12 Fi-13 D-13 Fi-14 D-14 Fi-15 D-15Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4Fissuras 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Flechas 10 0 0 1 4 0 0 0 0 1 4 0 0Infiltração 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 2 4,8 2 4,8 2 4,8Manchas 5 0 0 0 0 0 0Segregação 4 1 1,6 2 3,2 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6

Gde 8,5 Gde 9,4 Gde 8,5 Gde 9,3 Gde 9,6 Gde 9,3

Gdf=44

Gdf=0

Gdf=0

Nome do Elemento

LocalDanosInfiltraçãoObstrução de junta

Gdf=0

Viga 8 Viga 9

Viga 10 Viga 11 Viga 12 Viga 13 Viga 14

Viga 4

Viga 15

Viga 5 Viga 7Viga 1 Viga 2 Viga 3 Viga 6

Lajes

Pilares Principais Juntas de Dilatação

Vigas Principais

252

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Gar Cia Com CRO/9 - Campo Grande-MS

Pavilhão: Garagem

OM: 14a Cia Com MecLocal: Campo Grande-MS

Idade: 27 anosData Inspeção: fev/01

Descrição sumária da edificação:

Família de Elementos Gdf Fr Gdf x FrPilares 0 5 0Vigas 0 5 0

00

Total 10 0Gd 0

BaixoNível de deterioração da estrutura:

Medidas a serem adotadas:

Grau de Deterioração da Estrutura

-estrutura em concreto armado aparente, com 14(quatorze) pilares e 14(quatorze) vigas formando vãos para estacionamento de viaturas.

Pavilhão Garagem da 14a Companhia de Comunicações Mecanizada

Estado aceitável.

253

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Gar Cia Com CRO/9 - Campo Grande-MS

Nome do Elemento

LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4Fissuras 10 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 2 8 1 4Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 1 2,4 2 4,8 2 4,8 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0

Gde 9,6 Gde 10,2 Gde 10,2 Gde 9,6 Gde 9,6 Gde 11,8 Gde 9,6

Nome do Elemento

LocalDanos Fp Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10 Fi-11 D-11 Fi-12 D-12 Fi-13 D-13 Fi-14 D-14Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4Fissuras 10 2 8 2 8 1 4 1 4 1 4 2 8 1 4Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0Segregação 6 2 4,8 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 2 4,8Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0

Gde 12,4 Gde 11,8 Gde 9,6 Gde 9,6 Gde 9,6 Gde 11,8 Gde 10,2

Nome do Elemento

LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-01 D-01 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 2 5,6 0 2 5,6 0 2 5,6 2 5,6Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4Fissuras 10 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4Flechas 10 2 8 1 4 2 8 1 4 2 8 1 4 2 8Infiltração 6 1 2,4 2 4,8 1 2,4 2 4,8 1 2,4 2 4,8 2 4,8Manchas 5 0 0 0 0 0 0 2 4 0Segregação 4 1 1,6 1 1,6 1 1,6 2 3,2 1 1,6 1 1,6 2 3,2

Gde 11,4 Gde 10,1 Gde 11,4 Gde 10,4 Gde 11,4 Gde 10,2 Gde 12,4

Nome do Elemento

LocalDanos Fp Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10 Fi-11 D-11 Fi-12 D-12 Fi-13 D-13 Fi-14 D-14Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4Fissuras 10 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4Flechas 10 2 8 1 4 2 8 1 4 2 8 2 8 1 4Infiltração 6 1 2,4 2 4,8 2 4,8 2 4,8 1 2,4 2 4,8 2 4,8Lixiviação 5 0 0 0 0 0 0 0Manchas 5 0 2 4 0 0 0 0 0 0Manchas de Corrosão 7 0 2 5,6 2 5,6 2 5,6 0 2 5,6 2 5,6Presença de Cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0Segregação 4 1 1,6 1 1,6 2 3,2 1 1,6 1 1,6 2 3,2 2 3,2

Gde 11,4 Gde 10,2 Gde 12,4 Gde 10,1 Gde 11,4 Gde 12,4 Gde 10,4

Gdf=0

P 11 P 12 P 13 P 14

V 4 V 5 V 6 V 7

V 8 V 9

P 5 P 6 P 7

P 8

P 1 P 2 P 3 P 4

P 9 P 10

Gdf=0

V 14V 13V 12V 11V 10

V 1 V 2 V 3

Pilares Principais

Vigas Principais

254

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Cx D'água RM CRO/9 - Campo Grande-MS

Edificação: Castelo D'água

OM: Comando da 9a Região MilitarLocal: Campo Grande - MS

Idade: 2 anosData Inspeção: fev/01

Descrição sumária da edificação:

Família de Elementos Gdf Fr Gdf x FrPilares 0 5 0Vigas 0 5 0Reservatório Superior 0 2 0Reservatório Inferior 0 3 0

00

Total 15 0Gd 0

Nível de deterioração da estrutura: Baixo

Medidas a serem adotadas:

Grau de Deterioração da Estrutura

-estrutura em concreto armado aparente;-reservatórios sobrepostos, com duas faces laterais trabalhando como pilares;-o reservatório superior é suportado pelos pilares P3 e P4, que descarregam, juntamente com o reservatório inferior nos pilares P1 e P2.

Castelo D'água do Comando da 9a Região Militar

Estado aceitável.

255

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Cx D'água RM CRO/9 - Campo Grande-MS

Nome do Elemento

LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04Carbonatação 7 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 2 5,6 2 5,6 0 0Desagregação 7 0 0 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0Esfoliação 8 0 0 0 0Fissuras 10 1 4 1 4 0 0Infiltração na Base 6 0 0 0 0Manchas 5 0 0 0 0Recalque 10 0 0 0 0Segregação 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0

Gde 8,5 Gde 8,5 Gde 2,4 Gde 2,4

Nome do Elemento

LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02Carbonatação 7 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0Contaminação por cloretos 10 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0Desagregação 7 0 0Eforescência 5 0 0Esfoliação 8 0 0Fissuras 10 1 4 1 4Flechas 10 1 4 1 4Infiltração 6 0 0Manchas 5 0 0Segregação 4 0 0

Gde 4 Gde 4

Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02Carbonatação 7 0 0Cobrimento Deficiente 7 1 2,8 1 2,8Contaminação por cloretos 10 0 0Corrosão de armaduras 9 2 7,2 2 7,2Desagregação 7 0 0Eflorescência 7 0 0Esfoliação 10 0 0Fissuras 10 2 8 1 4Impermeabilização 8 0Segregação 5 1 2 1 2Vazamentos 10 0

Gde 12 Gde 10

Gdf=0

Res Sup

Gdf=0

Res Inf

Gdf=0

P 4P 1 P 2 P 3

Gdf=0

Pilares

Vigas

Reservatórios - Superior e Inferior

256

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Apêndice B.10

Relatório de Avaliação da SRO/10 (Fortaleza – CE)

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Apêndice B.10

MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEC CMNE DOM 10a RM

SERVIÇO REGIONAL DE OBRAS DA 10a RM SRO / 10

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO

ÂMBITO DA 10a RM (Sede: Fortaleza-CE)

Diretor de Obras Militares: General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. Civil

(2.000) General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. Civil, MSc

(2.001)

Elaborado por: Thalles Evangelista F. de Sousa – 1º Ten QEM FC, Eng. Civil

Chefe da SRO/10 : César Todeschini – T C QEM FC, Eng. Civil

Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de Pós-Graduação em

Estruturas e Construção Civil) do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade de Brasília por:

Eliane Kraus de Castro, Eng. Civil, MSc João Carlos Teatini de S. Clímaco , Eng. Civil, MSc, PhD Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. Civil, MSc, DrIng

Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. Civil Plinio Boldo (Cel QEM FC, R/1)

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Pav Cia Gd SRO/10 - Fortaleza-CE

Pavilhão: Comando

OM: 10a Companhia de GuardasLocal: Fortaleza-CEIdade: 50 anosData Inspeção: abr/01Descrição sumária da edificação:

Família de Elementos Gdf Fr Gdf x FrPilares 38 5 190Vigas 41 5 205Lajes 0 4 0Juntas de dilatação 31 2 62

0Total 16 457

Gd 29

Nível de deterioração da estrutura: Médio

Medidas a serem adotadas:

Grau de Deterioração da Estrutura

- edificação com 2 (dois) pavimentos;- estrutura em concreto armado convencional.

Pavilhão Comando da 10a Companhia de Guardas

Observação periódica e necessidade de intervenção

em médio prazo.

Obs. 01: A metodologia não especifica o Fator de Relevância Estrutural para as Juntas de Dilatação, adotamos Fr = 2,0;

Obs. 02: O fato da maioria das edificações dos aquartelamentos da Guarnição de Fortaleza serem construções antigas em alvenaria estrutural, tornou o espaço amostral da pesquisa bastante reduzido;

Obs. 03: Como sugestão, seria interessante a inserção, no Caderno de Inspeção para Estruturas de Concreto de fotografias ilustrativas de cada patologia, de maneira a facilitar a identificação das mesmas;

Obs. 04: Não foi possível verificar o pH do concreto por não haver a disponibilidade do indicador (fenolftaleína).

259

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Pav Cia Gd SRO/10 - Fortaleza-CE

Nome do Elemento

LocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04Carbonatação 7 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 2 5,6 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0Desvio de Geometria 8 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0Esfoliação 8 3 32 3 32 0 0Fissuras 10 0 1 4 0 0Infiltração na Base 6 0 0 0 0Manchas 5 0 3 20 2 4 2 4Recalque 10 0 0 0 0Segregação 6 0 0 0 0Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0

Gde 32 Gde 44 Gde 4 Gde 4

Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 3 24 0 0 0 0 0Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 0 0 0 0 0Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 3 32 0 0 0 0 0Fissuras 10 1 4 1 4 0 0 0 0Flechas 10 0 0 0 0 0 0Infiltração 6 2 4,8 2 4,8 0 0 0 0Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4Segregação 4 0 0 0 0 0 0

Gde 41,20 Gde 8,8 Gde 4 Gde 4 Gde 4 Gde 4

Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0Cobrimento Deficiente 6 0 1 2,4 0 0 0 0Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0 0 0Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0Desagregação 7 0 2 5,6 0 0 0 0Eflorescência 3 0 0 0 0 0 0Esfoliação 8 0 0 0 0 0 0Fissuras 10 1 4 1 4 1 4 2 8 1 4 1 4Flechas 10 0 0 0 0 0 0Infiltração 6 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4Segregação 5 0 0 0 0 0 0

Gde 8,8 Gde 9,3 Gde 8,8 Gde 12,4 Gde 8,8 Gde 8,8

Nome do ElementoLocalDanos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06Fissura Vizinha à Junta 10 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8Infiltração 10 3 40 2 8 1 4 1 4 1 4 1 4Junta Obstruída 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4

Gde 47,2 Gde 15,2 Gde 13,2 Gde 13,2 Gde 13,2 Gde 13,2

Gdf=38

Gdf=41

Gdf=0

Gdf=31

Pilares

Vigas

Lajes

Juntas de Dilatação

260

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Apêndice B.11

Relatório de Avaliação da CRO/11 (Brasília – DF)

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Apêndice B.11

MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEC CMP DOM 11a RM

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 11a RM “CRO / 11 ( CEO/1 – RJ/1947 )

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO

ÂMBITO DA 11a RM (Sede: Brasília-DF)

Diretor de Obras Militares: General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. Civil

(2.000) General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. Civil, MSc

(2.001)

Elaborado por: Donaldson Resende Soares – Cap QEM FC, Eng. Civil, Mestrando UnB

Kary de Paiva – 1º Ten QEM FC, Eng. Civil Eduardo Stahlhoefer – 1o Ten OTT, Eng. Civil

Chefe da CRO/11 : José Ricardo Kümmel – Cel QEM FC, Eng. Civil, MSc

Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de Pós-Graduação em Estruturas e Construção Civil) do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental

da Universidade de Brasília por: Eliane Kraus de Castro, Eng. Civil, MSc

João Carlos Teatini de S. Clímaco , Eng. Civil, MSc, PhD Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. Civil, MSc, DrIng

Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. Civil Plinio Boldo (Cel QEM FC, R/1)

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MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEC CMP DOM 11a RM

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 11a RM “CRO/11 (CEO/1 - RJ/1947)”

RELATÓRIO TÉCNICO

Metodologia para Manutenção de Estruturas de Concreto Armado

Janeiro de 2001

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MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEC CMP DOM 11a RM

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 11a RM “CRO/11 (CEO/1 - RJ/1947)”

RELATÓRIO TÉCNICO Aplicação de Metodologia destinada à Avaliação do G rau de Deterioração das

Estruturas

1. OBJETIVO

Implantação de metodologia desenvolvida na Faculdade de Tecnologia da Universidade de Brasília-UnB, para quantificação do grau de deterioração dos elementos isolados de uma estrutura de concreto armado e da estrutura como um todo, cujo embasamento tem como fonte dissertações de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Estruturas e Construção Civil da UnB, publicada, por CASTRO, E.K., CLÍMACO, J.C.T.S., NEPOMUCENO, A.A. (1995). A avaliação é feita mediante um programa descrito no Caderno de Inspeção, que define parâmetros de inspeções, caracterizando os tipos de danos. A aplicação da referida metodologia deverá, em sua etapa final, definir as ações necessárias à garantia da durabilidade da edificação, nos aspectos de segurança, funcionalidade e estética, auxiliando a tomada de decisões de engenheiros e técnicos da área de manutenção e recuperação de estruturas. 2. PROCEDIMENTOS E INSTRUMENTOS

Foram selecionadas 08(oito) edificações, dentro da Área Administrativa da 11ª Região Militar, com patologias concernentes ao tema em análise, sendo seis de uso residencial multifamiliar, uma escolar e outra de uso militar.

Foi feita uma descrição sucinta de cada uma das edificações bem como uma lista das

patologias que afetam a estrutura analisada. Em seguida, foram apresentadas as tabelas com os valores do grau de deterioração atribuídos aos elementos estruturais com seus cálculos e, por fim, são apresentados os resultados e a conclusão do Relatório Técnico em questão.

O Caderno de Inspeção, parte integrante da metodologia (anexo II), foi aplicado por

mais de um engenheiro, visando divulgar aos profissionais a existência da metodologia, possibilitando troca de idéias entre os mesmos e, além disso, evitar possíveis distorções

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como: maior ou menor experiência de cada profissional ou possível má interpretação quanto a análise da mensuração dos danos.

Foram utilizados os seguintes instrumentos: máquina fotográfica digital, trena comum

e observação simples. Tendo em vista que as patologias de lixiviação e vazamento não foram descritas no

caderno de inspeção, foram considerados os índices de eflorescência e infiltração, respectivamente, para a caracterização das mesmas. Como não foi possível o acesso aos blocos de fundação, a análise dos mesmos não fez parte dos cálculos.

O fator de intensidade do dano igual a 4 (quatro), situação crítica, foi avaliado com

muita parcimônia pois, dependendo do grau de ponderação, implicaria na necessidade de intervenção imediata no elemento e, consequentemente, em toda estrutura. Provavelmente, este procedimento visa avaliar a resposta da metodologia para a eventualidade de, após identificados níveis diferentes de deterioração nos diversos tipos de elementos que compõem um esquema estrutural, seja possível identificar quais os elementos críticos que estão interferindo ("pesando") de forma mais negativa no resultado geral da análise, pois, no caso da recuperação de um determinado elemento crítico, fruto de uma intervenção localizada, há necessidade de refazer toda análise da metodologia, pois, eventualmente o novo grau de deterioração da estrutura pode conduzir a uma nova classificação final para aquela edificação.

O encaminhamento da análise foi sempre direcionado à estrutura da edificação ou o

quanto esta encontra-se afetada pela patologia detectada, entretanto, boa parte dos problemas observados têm como causa a precariedade da manutenção dos imóveis, como por exemplo: juntas de dilatação obstruídas, mantas de impermeabilização deterioradas pelo tempo, vazamentos ou infiltrações em telhados, entre outras. 3. DESENVOLVIMENTO Nesta etapa serão identificadas as edificações, apresentadas as suas características e os principais danos observados: 3.1. Bloco A da SQS 209 3.1.1. Identificação geral

- Uso : residencial multifamiliar - Localização : SQS 209, Bloco A - Idade : Construído em 1974 (27 anos) - Número de pavimentos : 06 (seis) pav. sobre pilotis - Número de apartamentos : 36 unidades (média de 135m2/unid.) - Número de prumadas : 03 (Três) - Sistema construtivo : Convencional

3.1.2. Características particulares

- As fundações foram executadas com tubulões; - Pilotis e pavimento tipo: concreto armado e a alvenaria de tijolos cerâmicos

revestidos por reboco (áreas secas), azulejos e pastilhas (áreas molhadas e externamente); - Cobertura: executada com telhas de fibrocimento sobre estrutura de madeira; - Outros: há 03(três) caixas de escada(núcleo rígido), externas ao conjunto do prédio,

com uma caixa d’água e dois conjuntos de elevadores por prumada.

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3.1.3. Problemas observados Não foram observados problemas relativos à construção do edifício, tendo os mesmos tido origem na manutenção precária, são eles: • infiltrações na laje de cobertura ocasionados por telhas quebradas; • vazamentos e infiltrações na caixa d’água com esfoliação do concreto em pontos

esparsos, ocasionados pela deterioração da impermeabilização; • infiltração, manchas de corrosão e esfoliações nas cortinas das paredes e laje de

cobertura da garagem; • infiltração e obstrução em juntas de dilatação.

3.2. Bloco K da SQS 209 3.2.1. Identificação geral

- Uso : residencial multifamiliar - Localização : SQS 209, Bloco K - Idade : Construído em 1974 (27 anos) - Número de pavimentos : 06 (seis) pav. sobre pilotis e garagem - Número de apartamentos : 48 unidades (média de 120m2/unid.) - Número de prumadas : 04 (quatro) - Sistema construtivo : Convencional

3.2.2. Características particulares

- Garagem: semi-enterrada com piso em concreto desempenado e paredes em cortinas de concreto armado com laje de avanço sobre a projeção da edificação(possui recuo com capacidade para abrigar 48 veículos). A fundação foi realizada com tubulões;

- Pilotis e pavimento tipo: concreto armado e a alvenaria de tijolos cerâmicos revestidos por reboco (áreas secas), azulejos e pastilhas(áreas molhadas e externamente);

- Cobertura: executada com telhas de fibrocimento sobre estrutura de madeira; e - Outros: há 04(quatro) caixas de escada(núcleo rígido), externas ao conjunto do

prédio, com uma caixa d’água e dois conjuntos de elevadores por prumada.

3.2.3. Problemas observados Não foram observados problemas relativos à construção do edifício, tendo os mesmos tido origem na manutenção precária, são eles: • infiltrações na laje de cobertura ocasionados por telhas quebradas; • vazamentos e infiltrações na caixa d’água com esfoliação do concreto em pontos

esparsos, ocasionados pela deterioração da impermeabilização; • infiltração, manchas de corrosão e esfoliações nas cortinas das paredes e laje de

cobertura da garagem; • infiltração e obstrução em juntas de dilatação de lajes(principalmente garagem);

3.3. Bloco C da SQN 303 3.3.1. Identificação geral

- Uso : residencial multifamiliar - Localização : SQN 303, Bloco C - Idade : Construído em 1978 (23 anos) - Número de pavimentos : 06 (seis) pav. sobre pilotis e garagem - Número de apartamentos : 36 unidades (média de 140m2/unid.)

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- Número de prumadas : 03 (três) - Sistema construtivo : Convencional

3.3.2. Características particulares

- Garagem: semi-enterrada com piso em concreto desempenado e paredes em cortinas de concreto armado com laje de avanço sobre a projeção da edificação (possui recuo com capacidade para abrigar 36 veículos). A fundação foi executada com tubulões;

- Pilotis e pavimento tipo: concreto armado e a alvenaria de tijolos cerâmicos revestidos por reboco(áreas secas), azulejos e pastilhas (áreas molhadas e externamente);

- Cobertura: executada com telhas de fibrocimento sobre estrutura de madeira; e -Outros: há 03(três) caixas de escada(núcleo rígido), externas ao conjunto do prédio, com uma caixa d’água e dois conjuntos de elevadores por prumada.

3.2.3. Problemas observados O edifício é relativamente novo não apresentando problemas de desgaste dos materiais, exceto pela existência de uma distribuição homogênea de trincas nas empenas das caixas de escada. Como já foram feitas medições para avaliar a hipótese de recalque da estrutura, não tendo sido confirmada. 3.4. Blocos A e B da SQN 305 3.4.1. Identificação geral

- Uso : residencial multifamiliar - Localização : SQN 305, Blocos A e B - Idade : Construídos em 1975 (26 anos) - Número de pavimentos : 06 (seis) pav. sobre pilotis e garagem - Número de apartamentos : 120 unidades (média de 100m2/unid.) - Número de prumadas : 04 (quatro) - Sistema construtivo : Convencional

3.4.2. Características particulares

- Garagens: semi-enterradas com piso em concreto desempenado e paredes em cortinas de concreto armado com laje de avanço sobre a projeção da edificação(possuem recuo com capacidade para abrigar 72 veículos). As fundações foram realizadas com tubulões;

- Pilotis e pavimento tipo: concreto armado e a alvenaria de tijolos cerâmicos revestidos por reboco(áreas secas), azulejos e pastilhas(áreas molhadas e externamente);

- Coberturas: executadas com telhas de fibrocimento sobre estrutura de madeira; e - Outros: há 06(seis) caixas de escada(núcleo rígido), externas ao conjunto dos

prédios, com uma caixa d’água e dois conjuntos de elevadores por prumada. 3.4.3. Problemas observados Não foram observados problemas relativos à construção do edifício, tendo os mesmos tido origem na manutenção que é extremamente precária, são eles : • infiltrações na laje de cobertura ocasionados por telhas quebradas; • vazamentos e infiltrações na caixa d’água com esfoliação do concreto em pontos

esparsos, ocasionados pela deterioração da impermeabilização; • infiltração, manchas de corrosão e esfoliações nas cortinas das paredes e laje de

cobertura da garagem;

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• infiltração e obstrução em juntas de dilatação de lajes(principalmente garagem); 3.5. Bloco A da SQN 306 3.5.1. Identificação geral

- Uso : residencial multifamiliar - Localização : SQN 306, Bloco A - Idade : Construídos em 1971 (30 anos) - Número de pavimentos : 06 (seis) pav. sobre pilotis e garagem - Número de apartamentos : 36 unidades (média de 140m2/unid.) - Número de prumadas : 03 (três) - Sistema construtivo : Convencional

3.5.2. Características particulares

- Garagem: semi-enterrada com piso em concreto desempenado e paredes em cortinas de concreto armado com laje de avanço sobre a projeção da edificação(possui recuo com capacidade para abrigar 36 veículos). A fundação foi realizada com tubulões;

- Pilotis e pavimento tipo: concreto armado e a alvenaria de tijolos cerâmicos revestidos por reboco(áreas secas), azulejos e pastilhas(áreas molhadas e externamente);

- Cobertura: executada com telhas de fibrocimento sobre estrutura de madeira; e - Outros: há 06(seis) caixas de escada(núcleo rígido), externas ao conjunto do

prédio, com uma caixa d’água e dois conjuntos de elevadores por prumada. 3.5.3. Problemas observados Por uma inadequação das fundações ao tipo de solo e por haver um lençol freático sob o bloco, o mesmo veio a recalcar originando várias trincas na edificação. Mesmo que o problema já tenha sido resolvido, com o reforço das fundações, não foi possível macaquear o prédio, permanecendo as trincas observadas, no mesmo estado em que se encontravam quando foi feito o reparo.

• há desvios em pilares bem como o aparecimento de algumas trincas nas paredes;

• as trincas diagonais revelam que ocorreu recalque nas fundações; • as juntas de dilatação estão obstruídas e abrindo, com o aparecimento de trincas

em sua extensão. • há infiltração e manchas na laje de cobertura da garagem; • há vazamentos, manchas de corrosão e deterioração das armaduras nas caixas

d’água. 3.6. Pavilhão da Divisão de Ensino do Colégio Militar de Brasília (CMB) 3.6.1. Identificação geral

- Uso : escolar - Localização : SGAN 902/903 Asa Norte - Idade : Construídos em 1978 (23 anos) - Número de pavimentos : 02 (dois) - Sistema construtivo : Convencional

3.6.2. Características particulares

- Garagem: exposta ao tempo, com piso em concreto desempenado. A fundação foi realizada com estacas;

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- Tipo: estrutura em concreto armado aparente interna e externamente, existindo alvenaria de tijolos cerâmicos revestidos com reboco e litocerâmica. Todo o piso é em korodur, exceto nos banheiros onde há piso cerâmico;

- Cobertura: laje dupla sob cobertura de telhas em fibrocimento ou lajes impermeabilizadas, com furos destinados à entrada de iluminação; e

- Outros: há 04(quatro) escadas internas ao conjunto da edificação, 04(quatro) rampas de acesso ao pavimento superior e 06(seis) caixas d’água elevadas. 3.6.3. Problemas observados Não foram observados problemas relativos à construção na estrutura do edifício, tendo os mesmos tido origem na manutenção precária, são eles: • infiltrações na laje de cobertura ocasionados por telhas quebradas; • vazamentos e infiltrações na caixa d’água com esfoliação do concreto em pontos

esparsos aparecendo a armadura, ocasionados pela deterioração da impermeabilização;

• infiltração e obstrução nas juntas de dilatação do segundo piso; • esfoliação, manchas de corrosão e fissuras nos "brises-soleil" por ocasião do

cobrimento deficiente das peças. 3.7. 2ª Cia de Polícia do Exército no Batalhão de Polícia do Exército de Brasília 3.7.1. Identificação geral

- Uso : multifamiliar (instalações de aquartelamento) - Localização : Setor Militar Urbano de Brasília (SMU) - Idade : Construídos em 1962 (39 anos) - Número de pavimentos : 02 (dois) - Sistema construtivo : Convencional

3.7.2. Características particulares

- Fundação: realizada com tubulões; - Tipo: estrutura em concreto armado e alvenaria de tijolos cerâmicos revestidos com

reboco e cerâmica nos banheiros. Todo o piso é em granitina; - Cobertura: laje dupla sob cobertura de telhas metálicas(chapa galvanizada) e

calhas impermeabilizadas para condução de águas pluviais; e - Outros: há uma escada interna e uma rampa para acesso ao pavimento superior,

além de 02(duas) caixas d’água elevadas. 3.7.3. Problemas observados Não há registros de problemas relativos à construção na estrutura do edifício, tendo os mesmos tido origem na manutenção precária, sendo: • infiltrações na laje de cobertura ocasionados pelo entupimento das calhas de água

pluvial; • vazamentos e infiltrações na caixa d’água com esfoliação do concreto em pontos

esparsos, ocasionados pela deterioração da impermeabilização; • infiltração nas juntas de dilatação do segundo piso; • infiltração e manchas nas empenas externas próximo as vigas, nas platibandas do

telhado, face o acúmulo de água nas calhas pela falta de manutenção nos tubos de queda de água pluvial.

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4. RESULTADOS OBTIDOS

OBJETO Gd NÍVEL MEDIDAS À ADOTAR AVALIADOR

Edifício do Bloco A da SQS 209 21,7 MÉDIO Observação periódica e necessidade de intervenção em médio prazo. Ten Kary

Edifício do Bloco K da SQS 209 25,3 MÉDIO Observação periódica e necessidade de intervenção em médio prazo.

Ten Kary

Edifício do Bloco C da SQN 303 8,9 BAIXO Estado aceitável Ten Kary

Edifício do Bloco A da SQN 305 24,2 MÉDIO Observação periódica e necessidade de intervenção em médio prazo.

Ten Kary

Edifício do Bloco B da SQN 305 31,7 MÉDIO Observação periódica e necessidade de intervenção em médio prazo.

Ten Kary

Edifício do Bloco A da SQN 306 (I) 55,1 ALTO Observação minuciosa e necessidade de intervenção em curto prazo.

Cap Donaldson

Edifício do Bloco A da SQN 306 (II) 66,5 CRÏTICO Necessidade de intervenção imediata.

Ten Kary

Divisão de Ensino do Colégio Militar de Brasília

25,9 MÉDIO Observação periódica e necessidade de intervenção em médio prazo.

Ten Kary

Pavilhão da 2ª Companhia. de Polícia do B P E de Brasília

26,2 MÉDIO Observação periódica e necessidade de intervenção em médio prazo.

Ten Eduardo

(I) primeira visita ao objeto (II) segunda visita ao objeto realizada por outro vistoriador 5. CONCLUSÃO

Os resultados obtidos com a aplicação da metodologia condizem bastante com a real

necessidade de execução de serviços de manutenção nas edificações analisadas. Na situação particular do Bloco A da SQN 306, onde apenas os danos observados conduziram à necessidade de intervenção imediata, caracterizando a grave situação da estrutura, foi realizada uma nova inspeção, com o objetivo de constatar a aplicação da metodologia proposta por outro profissional, aplicada a um mesmo objeto. Após elaborado o novo cálculo, chegou-se ao mesmo nível de deterioração da estrutura, apesar da diferença na pontuação, caracterizando a necessidade de "intervenção imediata para restabelecer a funcionalidade e/ou segurança" e chegando-se a uma constatação positiva quanto à aplicabilidade e verificação de bons resultados da metodologia. É importante ressaltar que, apesar desta conclusão alarmante, de outubro/99 à março/00 foi realizado um reforço estrutural nas fundações do Bloco A, da SQN 306, com execução de 22(vinte e dois) novos tubulões, a fim de evitar a progressão do recalque.

A maior parte das patologias relacionados à estrutura tem origem na precária conservação das edificações. Não há previsão, na fase de projeto, dos gastos com manutenção e muitas vezes estes acabam sendo esquecidos pelo administrador, já que uma obra nova gera muito mais prestígio que uma reforma. Os procedimentos administrativos nos órgãos públicos dificultam ainda mais as ações corretivas, fazendo com que oS problemas sejam maquiados até que a situação se torne tão crítica que necessite intervenção, com gastos muitas vezes maior que uma reforma geral.

Não obstante a caracterização da eficiência da metodologia na avaliação de elementos estruturais como de toda estrutura, é interessante analisar, a guisa de contribuição, as seguintes observações: • a ilustração dos danos com fotos é bastante relevante para divulgar experiências e servir

como parâmetro indicador da gradação do dano; • seria interessante que todos os danos estivessem conceituados e classificados com os

fatores de intensidade, como não é o caso das patologias de vazamento e lixiviação.

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Vista lateral dos Bloco A da SQS 209

Identificação geral

-Uso : residencial multifamiliar -Localização : SQS 209, Blocos A -Idade : construído em 1962 (39 anos) -Número de pavimentos : 06 (seis) pav. sobre pilotis

-Número de apartamentos : 36 unidades (média de 135m²/unid.) -Número de prumadas : 03 (quatro) -Sistema construtivo : convencional

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Edifício do Bloco A da SQS 209

Avaliador :Ten Kary

Lajes

DANOS Fp Fi Dcorrosão de armaduras 7 3 28eflorescência 3 3 12esfoliação 8 2 6infiltração 6 3 24manchas 5 3 20

Gde = 44

Escadas

DANOS Fp Fi Dcorrosão de armaduras 7 2 6fissuras 10 2 8infiltração 6 2 5manchas 5 2 4

Gde = 13

Reservatório superior

DANOS Fp Fi Dimpermeabilização 8 4 80eflorescência 7 3 28manchas de corrosão 9 3 36vazamento 10 3 40

Gde = 115

Juntas de dilatação

DANOS Fp Fi Dfissura vizinha à junta 10 2 8junta obstruída 8 3 32

Gde = 32

RESULTADO DA AVALIAÇÃO ESTRUTURAL Avaliador :Ten Kary

Edifício do Bloco A da SQS 209Família de elementos Gdf(1) Fr(2) (1x2)Pilar 0 5 0Vigas 0 5 0 15 - 40

Lajes 44 4 176Escadas 0 3 0Reservatórios 115 2 230 40 - 60

Juntas de dilatação 32 3 96Elem. de composição Arquitetônica. 0 1 0

Total = 23 502 > 60

Gd = 22

Croquis/Observações lajes de cobertura

Croquis/Observações

necessidade de intervençãoimediata para reestabelecerfuncionalidade e segurança

0 - 15 estado aceitavel

observação periódica enecessidade de intervenção emmédio prazo

observação periódica minuciosae necessidade de intervençãoem curto prazo

Croquis/Observações

Croquis/ObservaçõesTodas as juntas do pilotis apresentam-se no mesmo estado.

272

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Vista lateral dos Bloco K da SQS 209

Identificação geral

-Uso : residencial multifamiliar -Localização : SQS 209, Blocos K -Idade : construído em 1974 (26 anos) -Número de pavimentos : 06 (seis) pav. sobre pilotis e garagem

-Número de apartamentos : 48 unidades (média de 120m²/unid.) -Número de prumadas : 04 (quatro) -Sistema construtivo : convencional

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Edifício do Bloco K da SQS 209

Avaliador :Ten KaryLajes

DANOS Fp Fi Dcorrosão de armaduras 7 3 28eflorescência 3 3 12esfoliação 8 2 6infiltração 6 4 60manchas 5 3 20

Gde = 77Escadas

DANOS Fp Fi Dinfiltração 6 2 5manchas 5 2 4

Gde = 5Cortinas

DANOS Fp Fi Dcorrosão de armaduras 7 2 6infiltração 6 3 24manchas 5 2 4

Gde = 29Reservatório superior

DANOS Fp Fi Dcorrosão de armaduras 9 3 36eflorescência 7 3 28impermeabilização 8 3 32vazamento 10 3 40

Gde = 72Juntas de dilatação

DANOS Fp Fi Dinfiltração 10 3 40junta obstruída 8 3 32

Gde = 40

RESULTADO DA AVALIAÇÃO ESTRUTURAL Avaliador :Ten Kary

Edifício do Bloco K da SQS 209Família de elementos Gdf(1) Fr(2) (1x2)Pilar 0 5 0Vigas 0 5 0Lajes 77 4 308 15 - 40

Escadas 0 3 0Cortinas 29 3 87Reservatórios 72 2 144 40 - 60

Juntas de dilatação 40 3 120Elem. de composição Arquitetônica. 0 1 0

Total = 26 659 > 60

Gd = 25

Croquis/ObservaçõesTodas as juntas do térreo apresentam-se no mesmo estado.

necessidade de intervençãoimediata para reestabelecerfuncionalidade e segurança

0 - 15 estado aceitavel

observação periódica enecessidade de intervenção emmédio prazo

observação periódica minuciosae necessidade de intervençãoem curto prazo

Croquis/Observações

Croquis/Observações

Croquis/Observações

Croquis/Observações

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Vista lateral do Bloco C da SQN 303

Identificação geral

-Uso : residencial multifamiliar -Localização : SQN 303, Bloco C -Idade : construído em 1978 (23 anos) -Número de pavimentos : 06 (seis) pav. sobre pilotis e garagem

-Número de apartamentos : 36 unidades (média de 140m²/unid.) -Número de prumadas : 03 (três) -Sistema construtivo : convencional

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Edifício do Bloco C da SQN 303

Avaliador :Ten KaryPilares paredes

DANOS Fp Fi Dcobrimento deficiente 6 2 5desvio de geometria 8 2 6esfoliação 8 2 6manchas 5 3 20

Gde = 26

Pilares secundários

DANOS Fp Fi Dcobrimento deficiente 6 2 5desvio de geometria 8 2 6

esfoliação 8 2 6manchas 5 2 4

Gde = 10

Vigas

DANOS Fp Fi Desfoliação 8 2 6fissuras 10 2 8infiltração 6 2 5

Gde = 14

Reservatórios - superior

DANOS Fp Fi Dcorrosão de armaduras 9 2 7Impermeabilização 8 2 6

Gde = 7

Juntas de dilatação

DANOS Fp Fi Dobstrução de junta 8 3 32

Gde = 32

Elementos de composição arquitetônica

DANOS Fp Fi Dcorrosão de armaduras 7 2 6desagregação 7 3 28eflorescência 4 2 3esfoliação 8 3 32fissuras 8 2 6

Gde = 43

RESULTADO DA AVALIAÇÃO ESTRUTURAL Avaliador :Ten Kary

Edifício do Bloco C da SQN 303Família de elementos Gdf(1) Fr(2) (1x2)Pilar parede 26 5 130Pilar secundário 0 4 0Vigas 0 5 0Lajes 0 4 0 15 - 40

Escadas 0 3 0Cortinas 0 3 0Reservatórios 0 2 0 40 - 60

Juntas de dilatação 32 3 96Elem. de composição Arquitetônica. 43 1 43

Total = 30 269 > 60

Gd = 9

necessidade de intervençãoimediata para reestabelecerfuncionalidade e segurança

0 - 15 estado aceitavel

observação periódica enecessidade de intervenção emmédio prazo

observação periódica minuciosae necessidade de intervençãoem curto prazo

Croquis/Observações

Croquis/Observações

Croquis/Observações

Croquis/ObservaçõesPilares da fachada lateral do edifício.

Croquis/ObservaçõesPilares de composição da fachada.

Croquis/Observações

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Vista lateral dos Blocos A e B da SQN 305

Identificação geral

-Uso : residencial multifamiliar -Localização : SQN 305, Blocos A e B -Idade : construído em 1975 (26 anos) -Número de pavimentos : 06 (seis) pav. sobre pilotis e garagem

-Número de apartamentos : 120 unidades (média de 100m²/unid.) -Número de prumadas : 04 (quatro) -Sistema construtivo : convencional

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Edifício do Bloco A da SQN 305

Avaliador :Ten KaryLajes

DANOS Fp Fi Dcorrosão de armaduras 7 3 28eflorescência 3 3 12esfoliação 8 2 6infiltração 6 4 60manchas 5 3 20

Gde = 77Escadas

DANOS Fp Fi Dinfiltração 6 1 2,4manchas 5 2 4

Gde = 4Cortinas

DANOS Fp Fi Dinfiltração 6 3 24manchas 5 2 4

Gde = 24

Reservatórios - superior

DANOS Fp Fi DImpermeabilização 8 3 32eflorescência 7 3 28corrosão de armaduras 9 3 36

Gde = 66

Juntas de dilatação

DANOS Fp Fi Dinfiltração 10 3 40obstrução de junta 8 3 32

Gde = 40

RESULTADO DA AVALIAÇÃO ESTRUTURAL Avaliador :Ten Kary

Edifício do Bloco A da SQN 305Família de elementos Gdf(1) Fr(2) (1x2)Pilar 0 5 0Vigas 0 5 0Lajes 77 4 308 15 - 40

Escadas 0 3 0Cortinas 24 3 72Reservatórios 66 2 132 40 - 60

Juntas de dilatação 40 3 120Elem. de composição Arquitetônica. 0 1 0

Total = 26 632 > 60

Gd = 24

Croquis/Observações

Croquis/Observações

Croquis/Observações

Croquis/Observações

observação periódica enecessidade de intervenção emmédio prazo

observação periódica minuciosae necessidade de intervençãoem curto prazo

necessidade de intervençãoimediata para reestabelecerfuncionalidade e segurança

Croquis/ObservaçõesA junta foi obstruída com argamassa.

0 - 15 estado aceitavel

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Edifício do Bloco B da SQN 305

Avaliador :Ten KaryLajes

DANOS Fp Fi Dcorrosão de armaduras 7 3 28eflorescência 3 3 12 Laje do avanço da garagemesfoliação 8 2 6infiltração 6 4 60manchas 5 3 20

Gde = 77Escadas

DANOS Fp Fi Dinfiltração 6 1 2manchas 5 2 4

Gde = 4Cortinas

DANOS Fp Fi Dcorrosão de armaduras 7 2 6infiltração 6 3 24manchas 5 2 4

Gde = 29

Reservatórios - superior

DANOS Fp Fi DImpermeabilização 8 3 32eflorescência 7 3 28corrosão de armaduras 9 3 36

Gde = 66

Juntas de dilatação

DANOS Fp Fi Dinfiltração 10 4 100obstrução de junta 8 3 32

Gde = 100

RESULTADO DA AVALIAÇÃO ESTRUTURAL Avaliador :Ten Kary

Edifício do Bloco B da SQN 305Família de elementos Gdf(1) Fr(2) (1x2)Pilar 0 5 0Vigas 0 5 0Lajes 77 4 308 15 - 40

Escadas 0 3 0Cortinas 29 3 87Reservatórios 66 2 132 40 - 60

Juntas de dilatação 100 3 300Elem. de composição Arquitetônica. 0 1 0

Total = 26 827 > 60

Gd = 32

Croquis/Observações

Croquis/Observações

Croquis/Observações

necessidade de intervençãoimediata para reestabelecerfuncionalidade e segurança

0 - 15 estado aceitavel

observação periódica enecessidade de intervenção emmédio prazo

observação periódica minuciosae necessidade de intervençãoem curto prazo

Croquis/Observações

Croquis/ObservaçõesA junta foi obstruída com argamassa.

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Edifício do Bloco A da SQN 306

Avaliador :Cap DonaldsonPilares

DANOS Fp Fi Ddesvio de geometria 8 2 6fissuras 10 4 100recalque 10 4 100

Gde = 153Vigas

DANOS Fp Fi Desfoliação 8 2 6cobrimento deficiente 6 1 2

Gde = 6Lajes

DANOS Fp Fi Dcorrosão de armaduras 7 3 28eflorescência 3 3 12esfoliação 8 2 6infiltração 6 4 60manchas 5 3 20

Gde = 77

Reservatórios - superior

DANOS Fp Fi DImpermeabilização 8 3 32vazamento 10 4 100fissuras 10 2 8

Gde = 120

Juntas de dilatação

DANOS Fp Fi Dfissura vizinha à junta 10 3 40obstrução de junta 8 2 6,4

Gde = 40

RESULTADO DA AVALIAÇÃO ESTRUTURAL Avaliador :Cap Donaldson

Edifício do Bloco A da SQN 306Família de elementos Gdf(1) Fr(2) (1x2)Pilar 153 5 765Vigas 0 5 0Lajes 77 4 308 15 - 40

Escadas 0 3 0Cortinas 0 3 0Reservatórios 120 2 240 40 - 60

Juntas de dilatação 40 3 120Elem. de composição Arquitetônica. 0 1 0

Total = 26 1433 > 60

Gd = 55

Croquis/Observações

Croquis/Observações

Croquis/Observações

necessidade de intervençãoimediata para reestabelecerfuncionalidade e segurança

0 - 15 estado aceitavel

observação periódica enecessidade de intervenção emmédio prazo

observação periódica minuciosae necessidade de intervençãoem curto prazo

Croquis/Observações

Croquis/Observações

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Vista anterior do Bloco A da SQN 306

Identificação geral

-Uso : residencial multifamiliar -Localização : SQN 306, Bloco A -Idade : construído em 1971 (30 anos) -Número de pavimentos : 06 (seis) pav. sobre pilotis e garagem

-Número de apartamentos : 36 unidades (média de 150m²/unid.) -Número de prumadas : 03 (três) -Sistema construtivo : convencional

Page 298: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIAnio... · AMIR ELIAS A. KURBAN, DSc (EXÉRCITO BRASILEIRO) ... RESUMO Este trabalho relata uma pesquisa conduzida no âmbito do Exército Brasileiro, referente

Edifício do Bloco A da SQN 306

Pilares Avaliador :Ten Kary

DANOS Fp Fi Ddesvio de geometria 8 2 6fissuras 10 4 100recalque 10 4 100

Gde = 153Vigas

DANOS Fp Fi Dfissuras 10 4 100

Gde = 100Lajes

DANOS Fp Fi Deflorescência 3 2 2infiltração 6 2 5manchas 5 2 4

Gde = 8Escadas

DANOS Fp Fi Dinfiltração 6 2 4,8manchas 5 2 4

Gde = 4,8Reservatórios - superior

DANOS Fp Fi Dcorrosão de armaduras 9 2 7,2eflorescência 7 3 28esfoliação 10 2 8Impermeabilização 8 3 32

Gde = 46,4Juntas de dilatação

DANOS Fp Fi Dinfiltração 10 4 100fissura vizinha à junta 10 3 40obstrução de junta 8 2 6

Gde = 123

RESULTADO DA AVALIAÇÃO ESTRUTURAL Avaliador :Ten Kary

Família de elementos Gdf(1) Fr(2) (1x2)Pilar 153 5 765Vigas 100 5 500Lajes 0 4 0 15 - 40

Escadas 0 3 0Cortinas 0 3 0Reservatórios 46,4 2 92,8 40 - 60

Juntas de dilatação 123,2 3 369,6Elem. de composição Arquitetônica. 0 1 0

Total = 26 1727 > 60

Gd = 66

necessidade de intervençãoimediata para reestabelecerfuncionalidade e segurança

0 - 15 estado aceitavel

observação periódica enecessidade de intervenção emmédio prazo

observação periódica minuciosae necessidade de intervençãoem curto prazo

Croquis/Observações

Croquis/Observações

Croquis/Observações

Croquis/ObservaçõesOs pilares, principalmente na junta dedilatação, estão abrindo com oaparecimento de fissuras.

Croquis/Observações

Croquis/Observações

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Vista frontal do Pavilhão da Divisão de Ensino

Identificação geral

-Uso : escolar -Localização : SGAN 902/903 Asa Norte -Idade : construído em 1978 (22 anos) -Número de pavimentos : 02 (dois) -Sistema construtivo: convencional

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Divisão de Ensino do Colégio Militar de Brasília

Vigas Avaliador :Ten Kary

DANOS Fp Fi D

segregação 4 1 2esfoliação 8 2 6cobrimento deficiente 6 1 2infiltração 6 2 5manchas 5 2 4

Gde = 10Lajes

DANOS Fp Fi Deflorescência 3 2 2infiltração 6 3 24manchas 5 2 4

Gde = 27Rampas

DANOS Fp Fi Dsegregação 4 1 2infiltração 6 2 5manchas 5 2 4

Gde = 8Reservatórios - superior

DANOS Fp Fi DImpermeabilização 8 3 32eflorescência 7 3 28esfoliação 10 2 8corrosão de armaduras 9 2 7

Gde = 46Juntas de dilatação

DANOS Fp Fi Dinfiltração 10 4 100junta obstruída 8 3 32

Gde = 100Elementos de composição arquitetônica

DANOS Fp Fi Deflorescência 4 4 40esfoliação 8 3 32cobrimento deficiente 6 2 5corrosão de armaduras 7 4 70fissuras 8 1 3,2ligação à estrutura 10 3 40

Gde = 94

RESULTADO DA AVALIAÇÃO ESTRUTURAL Avaliador :Ten Kary

Divisão de Ensino do CMBFamília de elementos Gdf(1) Fr(2) (1x2)Pilar 0 5 0Vigas 0 5 0 15 - 40Lajes 27 4 108Rampas 0 3 0Reservatórios 46 2 92 40 - 60Juntas de dilatação 100 3 300Elem. de composição Arquitetônica. 94 1 94

Total = 23 594 > 60Gd = 26

necessidade de intervençãoimediata para reestabelecerfuncionalidade e segurança

0 - 15 estado aceitavel

observação periódica enecessidade de intervenção emmédio prazo

observação periódica minuciosae necessidade de intervençãoem curto prazo

Croquis/ObservaçõesOs danos foram ocasionados pela deterioraçãoda impermeabilização.

Croquis/Observações

Croquis/Observações

Croquis/ObservaçõesOs danos observados foram ocasionados porinfiltração de água da chuva e por pequenasfalhas na concretagem das vigas.

Croquis/Observações

Croquis/ObservaçõesEstes danos foram observados na ligação dasrampas com a estrutura.

284

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Vista lateral do Pav. da 2ª Cia. de Polícia do BPEB

Identificação geral

-Uso : militar -Localização : Setor Militar Urbano (SMU) -Idade : construído em 1962 (39 anos) -Número de pavimentos : 02 (dois) -Sistema construtivo : convencional

Page 302: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIAnio... · AMIR ELIAS A. KURBAN, DSc (EXÉRCITO BRASILEIRO) ... RESUMO Este trabalho relata uma pesquisa conduzida no âmbito do Exército Brasileiro, referente

Pavilhão da 2 a Companhia de Polícia do BPEB

Vigas

DANOS Fp Fi Dinfiltração 6 2 5manchas 5 2 4

Gde = 5

Lajes

DANOS Fp Fi Deflorescência 3 1 1infiltração 6 3 24manchas 5 2 4

Gde = 27Escadas

DANOS Fp Fi Dinfiltração 6 2 5manchas 5 2 4

Gde = 5

Reservatórios - superior

DANOS Fp Fi DImpermeabilização 8 4 80eflorescência 7 3 28corrosão de armaduras 9 2 7

Gde = 98

Juntas de dilatação

DANOS Fp Fi Dinfiltração 10 4 100obstrução de junta 8 2 6

Gde = 100

Elementos de composição arquitetônica

DANOS Fp Fi Deflorescência 4 1 2esfoliação 8 1 3ligação à estrutura 10 1 4

Gde = 6

RESULTADO DA AVALIAÇÃO ESTRUTURAL Avaliador :Ten Edu ardo

Pav. da 2ª Cia. de Polícia do BPEBFamília de elementos Gdf(1) Fr(2) (1x2)Pilar 0 5 0Vigas 0 5 0 15 - 40

Lajes 26 4 104Escadas 0 3 0Reservatórios 98 2 196 40 - 60

Juntas de dilatação 100 3 300Elem. de composição Arquitetônica. 0 1 0

Total = 23 600 > 60

Gd = 26

observação periódicaminuciosa e necessidade deintervenção em curto prazo

necessidade de intervençãoimediata para reestabelecerfuncionalidade e segurança

0 - 15 estado aceitavel

observação periódica enecessidade de intervenção em médio prazo

Croquis/Observações

Croquis/Observações

Croquis/Observações

Avaliador :Ten Eduardo

Croquis/Observações

Croquis/Observações

Croquis/Observações

286

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Pavilhão da 2 a Companhia de Polícia do BPEB

Vigas

DANOS Fp Fi Dinfiltração 6 2 5manchas 5 2 4

Gde = 5

Lajes

DANOS Fp Fi Deflorescência 3 1 1infiltração 6 3 24manchas 5 2 4

Gde = 27Escadas

DANOS Fp Fi Dinfiltração 6 2 5manchas 5 2 4

Gde = 5

Reservatórios - superior

DANOS Fp Fi DImpermeabilização 8 4 80eflorescência 7 3 28corrosão de armaduras 9 2 7

Gde = 98

Juntas de dilatação

DANOS Fp Fi Dinfiltração 10 4 100obstrução de junta 8 2 6

Gde = 100

Elementos de composição arquitetônica

DANOS Fp Fi Deflorescência 4 1 2esfoliação 8 1 3ligação à estrutura 10 1 4

Gde = 6

RESULTADO DA AVALIAÇÃO ESTRUTURAL Avaliador :Ten Edu ardo

Pav. da 2ª Cia. de Polícia do BPEBFamília de elementos Gdf(1) Fr(2) (1x2)Pilar 0 5 0Vigas 0 5 0 15 - 40

Lajes 26 4 104Escadas 0 3 0Reservatórios 98 2 196 40 - 60

Juntas de dilatação 100 3 300Elem. de composição Arquitetônica. 0 1 0

Total = 23 600 > 60

Gd = 26

observação periódicaminuciosa e necessidade deintervenção em curto prazo

necessidade de intervençãoimediata para reestabelecerfuncionalidade e segurança

0 - 15 estado aceitavel

observação periódica enecessidade de intervenção em médio prazo

Croquis/Observações

Croquis/Observações

Croquis/Observações

Avaliador :Ten Eduardo

Croquis/Observações

Croquis/Observações

Croquis/Observações

286

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Apêndice B.12

Relatório de Avaliação da CRO/12 (Manaus – AM)

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Apêndice B.12

MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEC CMA DOM 12a RM

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 12a RM (COMISSÃO DE OBRAS DO GRUPAMENTO DE ELEMENTOS DE FRONTEIRA )

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO

ÂMBITO DA 12a RM (Sede: Manaus-AM)

Diretor de Obras Militares: General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. Civil

(2.000) General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. Civil, MSc

(2.001)

Elaborado por: Marco Antonio Nascimento da Mota – 1º Ten QEM FC, Eng. Civil

Celso André Moreira da Rocha– 1º Ten QEM FC, Eng. Civil Chefe da CRO/12:

Dorival Huss– Cel QEM Ele, Eng. Eletricista

Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de Pós-Graduação em Estruturas e Construção Civil) do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental

da Universidade de Brasília por: Eliane Kraus de Castro, Eng. Civil, MSc

João Carlos Teatini de S. Clímaco , Eng. Civil, MSc, PhD Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. Civil, MSc, DrIng

Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. Civil Plinio Boldo (Cel QEM FC, R/1)

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A metodologia foi aplicada em duas edificações: o pavilhão anexo ao

comando da 12ª Região Militar e o Pavilhão Comando da CRO/12. Tratam-se de

duas estruturas de concreto aparente, com aproximadamente 800 e 500 metros

quadrados de área, respectivamente. Abaixo será discutida a aplicação do

método individualmente:

a) Pavilhão Anexo ao Comando da 12ª Região Militar ( Manaus-AM ):

Trata-se de uma edificação de dois pavimentos, com 6 (seis) anos de

idade. Foram inspecionados todos os seus elementos estruturais, a fim de realizar

a coleta de dados necessária. Foram encontrados nessa edificação problemas em

sua marquise e platibanda. A platibanda possui duas trincas bem definidas e em

estado bastante avançado. As trincas encontram-se localizadas exatamente sobre

o apoio de pilares, onde o momento negativo é maior. Uma dessas trincas

estende-se sobre a marquise da edificação. A marquise apresenta, também,

sinais de desprendimento de álcalis do concreto ao redor de toda a edificação.

Figura 1- Trinca na platibanda

Figura 2- Trinca na marquise

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Figura 3- Outra trinca na platibanda

Figura 4- Eflorescência na marquise

Figura 5- Eflorescência na marquise

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Tem-se, então, as seguintes tabelas para o cálculo do Gde da marquise e

da platibanda:

Tabela 1- Cálculo do Gde para a marquise

Tabela 2- Cálculo do Gde para a platibanda

Temos assim a tabela , ilustrando o grau de deterioração da estrutura,onde

todos os elementos examinados são considerados no cálculo ( Pilares, Vigas e

Lajes, não apresentaram manifestações de danos, logo Gde=0 e, em

consequência, Gdf=0, para as três famílias ) :

Nome do Elemento

Local

DANOS Fp Fi D Croquis observações

Segregação 5 0

Lixiviação 3 0

Esfoliação 8 0

Desagregação 7 0

Cobrimento deficiente 6 0

Manchas de corrosão 7 0

Flechas 10 0

Fissuras 10 4 100

Carbonatação 7 0

Infiltração 6

Presença de cloretos 10 0

Manchas 5

Número de danos observados 1

Gde 100

Marquise do Anexo 12 RM

12 RM / Manaus - AM

Nome do Elemento Platibanda do Anexo 12 RM

Local 12 RM / Manaus - AM

DANOS Fp Fi D Croquis observações

Segregação 4 0

Lixiviação 4 0

Esfoliação 8 0

Desagregação 7 0

Cobrimento deficiente 6 0

Manchas de corrosão 7 0

Fissuras 8 3 32

Ligação à estrutura 10 0

Carbonatação 7 0

Presença de cloretos 10 0

Número de danos observados 1

Gde 32

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O resultado 15 < Gd < 40 indica um nível de deterioraçao médio, com a

recomendação de observação periódica e necessidade de intervenção em médio

prazo. Recomenda-se, porém, intervenção imediata na marquise, que possui

Gde=100 ( nível de deterioração crítico ).

As manifestações patológicas neste estudo são provenientes da falta de

colocação de ferragem adequada para resistir aos esforços a que são submetidos

os elementos analisados da edificação.

b) Pavilhão Comando da CRO/12 ( Manaus-AM ):

Trata-se de uma edificação de dois pavimentos, com 19 (dezenove) anos

de idade. Foram inspecionados todos os seus elementos estruturais, a fim de

realizar a coleta de dados necessária. Há nessa edificação trincas em várias vigas

do segundo pavimento. A localização, número, extensão e abertura das fissuras,

sugerem que as trincas devem-se ao fato de que as vigas foram subarmadas.

Uma das vigas apresenta trincas inclinadas próximas ao apoio, decorrentes do

esforço cortante. Este caso ilustra a deficiência de armadura de cisalhamento.

Pode ser notado pela figura 7 que as fissuras possuem uma abertura média de

0,3mm. No total, cinco vigas apresentaram problemas.

Há também trincas em uma laje, decorrente da má colocação de um

eletroduto e do baixo recobrimento, conforme pode ser visto na figura 9.

Família de

ElementosGdf Fr Gdf x Fr

Platibanda 32 1 32

Marquise 100 3 300

Vigas 0 5 0

Pilares 0 5 0

Lajes 0 4 0

18 332

18

Total

Gd =

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As trincas são antigas e estáveis, não tendo sido detectada qualquer

alteração nelas durante um longo período de tempo.

Figura 6 - Trincas na viga

Figura 7 - Abertura média das fissuras (0,3mm)

Figura 8 - Cisalhamento

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Figura 9 - Trincas na laje

Tem-se, então, as seguintes tabelas para o cálculo do Gde das vigas e da

laje:

Tabela 3- Cálculo do Gde para as vigas

Nome do Elemento

Local

DANOS Fp Fi D Croquis observações

Segregação 4 0

Lixiviação 5 0

Esfoliação 8 0

Desagregação 7 0

Cobrimento deficiente 6 0

Manchas de corrosão 7 0

Flechas 10 0

Fissuras 10 3 40

Carbonatação 7 0

Infiltração 6 0

Presença de cloretos 10 0

Manchas 5 0

Número de danos observados 1

Gde 40

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Tabela 4- Cálculo do Gde para a laje

Temos, assim, a tabela abaixo, ilustrando o grau de deterioração da

estrutura, considerando-se o Gdf=0, para a família laje, tendo em vista que seu

Gde foi menor que 15 e o Gdf=0, para a família pilar, por não terem sido

verificados danos em nenhum elemento:

Família de Elementos

Gdf Fr Gdf x Fr

Vigas 40 5 200

Pilares 0 5 0

Lajes 0 4 0

Total 14 200

Gd = 14

O resultado ilustra um nível de deterioração baixo, que representa um

estado aceitável, para a estrutura como um todo.

Para as 5(cinco) vigas, no entanto, que apresentaram manifestações de

danos que conduziram a um Gde=40, o que representa um nível de deterioração

médio, a metodologia recomenda observação periódica e necessidade de

intervenção a médio prazo.

Obs: as inspeções foram realizadas em Fevereiro de 2001.

Nome do Elemento

Local

DANOS Fp Fi D Croquis observações

Segregação 5 0

Lixiviação 3 0

Esfoliação 8 0

Desagregação 7 0

Cobrimento deficiente 6 0

Manchas de corrosão 7 0

Flechas 10 0

Fissuras 10 2 8

Carbonatação 7 0

Infiltração 6 0

Presença de cloretos 10 0

Manchas 5 0

Número de danos observados 1

Gde 8