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USP Universidade de São Paulo

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USPUniversidade de São Paulo

Leis, Regulamentos e Normas,Programas de Pós-Graduação

Faculdade de Medicina de Ribeirão PretoUniversidade de São Paulo

Secretaria Geral da Pós-Graduação

Versão: 4 de Setembro de 2007

Organizado por:

Julio Sérgio MarchiniSilvia Helena CostaNeusa de Oliveira

a Edição

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USP - PÓS GRADUAÇÃO

FUNPEC - EditoraEditor Chefe

Prof. Dr. Francisco A. Moura Duarte

Editor AssociadoProf. Dr. David De Jong

Coordenador de Produção Gráfica, Diagramação e CapaEdmundo Cruz Canado

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

USP : Universidade de São Paulo : leis, regulamentos e normas, programas de pós-graduação /organizado por Julio Sérgio Marchini, Silvia Helena Costa, Neusa de Oliveira. -- 1. ed. --

Ribeirão Preto, SP : FUNPEC Editora, 2007.

1. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (Universidade de São Paulo) - Pós-graduaçãoI. Marchini, Julio Sérgio. II. Costa, Silvia Helena. III. Oliveira, Neusa de.

ISBN 978-85-7747-008-2

07-3379 CDD-378.1550981612

Índices para catálogo sistemático:

1. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto : Universidade de São Paulo : Pós-graduação :Leis, regulamentos, normas e programas : Ensino superior 378.1550981612

Todos os direitos reservados àFundação de Pesquisas Científicas de Ribeirão Preto

A revisão final é de responsabilidade do autor.

Proibida a reprodução dos textos originais, mesmo parcial epor qualquer processo, sem autorização da editora.

FUNPEC - EditoraAv. Presidente Vargas, 2627 - 2o andar – Itamarati

14020-260 – Ribeirão Preto, SPTel.: (16) 3620-1251 · Fax: (16) 3621-1991

[email protected] · www.funpecrp.com.br

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Presidentes da Comissão de Pós Graduação da FMRP USP

Eduardo Moacyr Krieger José Antunes RodriguesMaurício Oscar Rocha e Silva

Ulisses Garzella Meneghelli Moacyr Antonio Mestriner Agenor Spallini Ferraz

Milton César Foss Julio Sérgio Marchini

Celso Rodrigues Franci Amilton Antunes Barreira

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

ReitoraPró-Reitor de Pós-Graduação

Profa. Dra. Suely VilelaProf. Dr. Armando Corbani Ferraz

FACULDADE DE MEDICINADE RIBEIRÃO PRETO – USP

DiretorVice-Diretor

Prof. Dr. Marcos Felipe Silva de SáProf. Dr. Wilian Alves do Prado

COMISSÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO – FMRP– USP

PresidenteVice-Presidente

Prof. Dr. Julio Sérgio MarchiniProfa. Dra. Marisa Márcia Mussi Pinhata

Membros TitularesProf. Dr. Ademilson Espencer Egea SoaresProf. Dr. Amilton Antunes BarreiraProfa. Dra. Ângela Kaysel CruzProf. Dr. Carlos Gilberto Carlotti JuniorProfa. Dra. Isis do Carmo KettelhutProf. Dr. Julio Sérgio MarchiniProfa. Dra. Marisa Márcia Mussi Pinhata

Membros suplentesProf. Dr. Sérgio Britto GarciaProf. Dra. Terezila Machado CoimbraProf. Dra. Wilma T. Anselmo LimaProf. Dr. Laércio Joel FrancoProfa. Dra. Edna Maria MarturanoProf. Dr. Geraldo DuarteProfa. Dra. Maria C. Oliveira Salgado

Representante DiscenteSuplente Discente

Luiz Fernando FerrariCristiane Isabel Silva

Assistente Técnico Acadêmico Célia Regina Lattaro Marino

SEÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO – FMRP – USP

Chefe Administrativo de ServiçoChefe de Seção:

Silvia Helena CostaMárcia Rita Pessini

Equipe Técnica Acadêmica: André Luis Vieira de CarvalhoCláudia LongoJesiane Bonolo do Amaral Neusa de Oliveira Rosângela Aparecida Isaac

Estagiário de Informática: Murilo Mello

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Sumário

Pós Graduação Faculdade de Med icina de Ribeirão Preto: 35 anos 001

Leis, Regulamentos e Normas

Estatuto da Universidade de São Paulo /88Regimento Geral da Universidade de São Paulo /2003

Regimento de Pós-Graduação da USP

Regimento Interno da FMRP – USP / 93

Regulamento dos Cursos de Pós-Graduação FMRP-USP /98

Regimento Interno da Comissão de Pós -Graduação da FMRP USP

Normas CPG – FMRP – USP / 03

Resoluções CGP – FMRP – USP

Proposta de Credenciamento e Recredenciamento na PG da FMRP USP

039044

052

087

088

090

092

098

103

Programas de Pós-Graduação

Biologia Celular e MolecularBioquímica

Clínica Cirúrgica

Clínica Médica

Farmacologia

Fisiologia

Genética

Ginecologia e Obstetrícia

Imunologia Básica e Aplicada

Neurologia

Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Cirurgia da Cabeça e Pescoço

Ortopedia, Traumatologia e Reabilitação

Patologia

Saúde da Criança e do Adolescente

Saúde Mental

Saúde na Comunidade

AtasComissõesAnexos

109118

128

137

152

163

182

194

203

215

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233

245

253

272

280

286293297

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Agradecimentos

- CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

- CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

- FAPESP – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo

- FAEPA – Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Assistência do HCFMRP-USP

- Pró-Reitoria de Pós-Graduação da Universidade de São Paulo

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Pós GraduaçãoFaculdade de Medicina de Ribeirão Preto:

35 anos

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PROGRAMAÇÃO DO EVENTO

Centro de Convenções de Ribeirão Preto, no dia 11 de Dezembro de 2006

SIMPÓSIO I

Coordenador da mesa:Prof. Dr. Marcos Felipe Silva de Sá – Diretor da FMRP – USP

AberturaProfa. Dra. Suely Vilela – Reitora da USP – “Pós Graduação na USP” Prof. Dr. Dalmo de Souza Amorim – “Fundação da PG-FMRP”Prof, Dr. Julio Sérgio Marchini – “PG- FMRP – “Momento Atual”

SIMPOSIO II

Coordenadores da mesa:Prof. Dr. Benedito Antônio Lopes da FonsecaProf. Dr. Helio César Salgado

Palestrantes:Tema: “Avaliação e Fomento da Pós-Graduação na Visão das Diferentes Instituições” Prof. Dr. Erney Felício Plessman de Camargo – CNPqProf. Dr. Jorge de Almeida Guimarães – CAPESProf. Dr. Armando Corbani Ferraz – Pró Reitor de Pós Graduação - USP

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Há 35 anos a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto tomou uma decisão queveio mudar completamente a sua trajetória. Foi a implantação, histórica, do curso de pós-graduação.

Asua tradição de ensino e pesquisa foi suficiente para situa-la em posição favorávelna Universidade Brasileira para a realização dos programas de Pós-graduação como objetivo de formar professores e pesquisadores para atender às demandas de outras instituições de ensino e pesquisa biomédicas.

Em um curto espaço de tempo tivemos vários programas em funcionamento e reconhecidos pelo Conselho Federal de Educação e algumas áreas já reconhecidas como Centro de Excelência pelo CNPq.

Com a segura competência de suas seguidas Comissões de Pós-Graduação,a FMRP-USP foi ampliando seus programas sem perder , em nenhum momen o, a qualidade.

Os dados atuais apontam para o sucesso da Pós-graduação da FMRP-USP como referência para todo o território nacional e sua consolidação progressiva, com os incentivos da Universidade de São Paulo , da CAPES , CNPq e FAPESP no cenário internacional através de programas integrados e intercâmbios de docentes e discentes com as mais respeitadas instituições de pesquisa de todos os continentes. Isto pode ser observado pelas avaliações da CAPES com notas acima de cinco em doze programas com forte inserção internacional.

O seu crescimento em qualidade foi acompanhado de um estrondoso crescimento quantitativo. Hoje são mais de 1.300 alunos regularmente matriculados na pós-graduação. Portanto, para cada aluno do curso de graduação em Medicina temos dois alunos de pós-graduação. Se consideramos todos os seis cursos de graduação oferecidos pela FMRP-USP, esta proporção será de 1:1.

Estes dados confirmam a forte vocação da FMRP-USP como centro de pós-graduação e referência nacional para a formação de jovens pesquisadores e professores universitários. Hoje seus egressos estão espalhados por todo o território brasileiro, muitos deles ocupando posições de destaque no cenário científico nacional e internacional.

Por estas razões, não poderíamos deixar de comemorar os 35 anos de implantaçãode nosso programa de Pós-graduação, e nesta oportunidade agradecer a todos, agentes internos ou externos à FMRP-USP, que lutaram e continuam lutando por estes programas, desde a sua criação, consolidação e ampliação, com manutenção de sua qualidade.

O prestígio da pós-graduação da FMRP-USP pode ser aquilatado pela presença,no evento comemorativo dos 35 anos de implantação dos Programas, da Professora Suely Vilela, Magnífica Reitora da USP, dos Professores Erney Felício Plessman de Camargo, Presidente do CNPq, Professor Jorge de Almeida Guimarães, Presidente da CAPES e Armando Corbani Ferraz, Pró-reitor de pós-graduação da USP.

Ao aqui comparecerem, demonstraram não só o interesse pela causa mas também o reconhecimento da importância da FMRP-USP no cenário do ensino e pesquisa no Brasil.

A edição deste livro faz parte das comemorações dos 35 anos da Pós-graduação complementado o Simpósio realizado em 11 de dezembro no Centrode Convenções de Ribeirão Preto. Ele traz informações específicas sobre cada

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programa existente na FMRP-USP constituindo um importante meio de informaçõese divulgação da pós-graduação.

Nossos cumprimentos à Comissão de Pós-graduação da FMRP-USP, sob a pre-sidência do Professor Julio Sérgio Marchini, e aos servidores daquela Seção pela elaboração deste livro e pela forma adequada como vêm conduzindo o destino dos programas existentes.

Professor Dr. Marcos Felipe Silva de SáDiretor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP

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Professora Dra. Suely Vilela SampaioReitora da Universidade de São Paulo - USP

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Prof. Dr. Dalmo S AmorimProfessor Titular do Departamento de Clínica MédicaFaculdade de Medicina de Ribeirão Preto

A criação da pós-graduação stricto sensu: curso ou área?

FMRP: the foundation of its graduate studies

Dalmo de S. Amorim

Docente Aposentado. Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina deRibeirão Preto-USP.Endereço para correspondência: Prof. Dr. Dalmo de Souza Amorim.Rua Bernardino de Campos, 1236 - apto: 132 CEP: 14015-130. Ribeirão Preto - SP Fone (Fax): (16)3636-4992, e-mail: [email protected]

Este texto parte da premissa de que estamos lidando com modelos. Entendidocomo a interpretação de uma realidade – modelo – não é algo que se copia: o modelo emerge do pensamento criativo com que se pretende representar uma realidade. A pre-missa arrasta a atribuição de função à interpretação de que deriva o modelo.

Essas considerações preliminares trazem atreladas observações. A primeira é a aceitação de que a interpretação de uma realidade – modelo – não implica em conside-rá-la como verdadeira. A segunda é uma indagação: e se a realidade mudar? Portanto, modelos são o que são, nada mais do que a natureza nos permite conceber em algum momento. Por último, outra indagação: deve-se interpretar ou também agir sobre a rea-lidade, no sentido de mudá-la?

O que isso tem a ver com o nosso assunto?Tem tudo a ver porque estamos lidando com um modo educacional – pós-gradua-

ção – que emerge da interpretação de uma realidade – modelo – à qual se atribui função.A aceitação de que estamos lidando com uma interpretação – modelo – no entanto, desde a origem, isto é, desde a fundação, trouxe um dilema no sentido da lógica formal: esse modo educacional deve ser desenvolvido como curso ou área, essa última também uma abstração. O dilema tem sua origem na trapalhada conceitual atropelada por aspec-tos normativos desde os primórdios do novo sistema educacional.

Para esclarecer o acima dito, vamos recorrer a exemplos de programas de pós-graduação alhures.

Programa de pós-graduação em países europeus

A esse respeito, recorro a meus escritos, de há trinta anos1. Naquela ocasião examineiprogramas de pós-graduação em dez países europeus, alguns deles na órbita do então so-cialismo soviético. A área médica, naquela publicação, tinha como fonte o livro editado por Woodford2. Para os propósitos desta apresentação selecionei alguns daqueles programas.

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Alemanha – República FederalPeríodo médio de cinco anos em área de especialização. Durante o treinamento, a

maior parte dos alunos desenvolvia atividade de pesquisa conducente à elaboração de tese (Dr. Med.). O título de especialista era requisito para a carreira acadêmica nas áreasde aplicação. Nas áreas básicas, o Doutorado era obtido mediante exame de tese.

Alemanha – República DemocráticaPeríodo médio de cinco anos de treinamento em especialidades. Cursos especiais

eram organizados pelo Conselho Médico de Pós-Graduação: • Títulos Acadêmicos eram requisitos para a carreira universitária; • Dr. Med. mediante exame de tese; • o Doutora-do, também exigindo tese, alguns anos após, o Dr. Med. era exigência importante para a ocupação de elevado cargo acadêmico.

BulgáriaTreinamento profissional em três categorias: • treinamento individual, em “hospi-

tais reconhecidos”; • cursos para grupos de médicos, organizados pela Academia de Me-dicina, com duração de vinte dias a seis meses; • palestras para médicos de um hospital, distrito ou região; Programas de Doutorado incluíam cursos e tese.

InglaterraTreinamento de duração variável em especialidades para obtenção de título, de

acordo com as normas estabelecidas pelos Royal Colleges, o qual qualifica para o Natio-nal Health System. Programas de Mestrado, em geral, para áreas tecnológicas. Progra-mas de Doutorado com duração mínima de 33 meses. Os programas de pós-graduação eram supervisionados pela British Postgraduate Medical Federation.

Voltemos à indagação anterior: e se a realidade mudar? O modelo não será o mes-mo porque a interpretação corresponde a uma nova realidade. Novas realidades surgi-ram: • regimes políticos se alteraram, caso dos países do Leste Europeu; • países abriram mão de sua autonomia relativa (não a soberania) para integrar-se em “blocos de nações”, caso da União Européia; • novas abordagens nos métodos de ensino e aprendizagem.

Woodford2 apontou que o simpósio então realizado tinha como função o exame (interlocking) de sistemas de assistência à saúde, e educação e pesquisa médicas em cada país. A discussão entre os sistemas nacionais poderia possibilitar a aplicação de so-lução de problemas semelhantes de um país para outro. Há, desde então, nova geografia política, de que a Declaração de Bolonha é exemplo: a completa revisão do sistema de ensino superior europeu. Ainda em seus primórdios, a Declaração tem como elemen-to mais visível a graduação, em ciclos, que conduzem à qualificação para o mercado naquele continente. É antecipável que logo virá alcançar os modos de estudos após a graduação, com um novo interlocking de sistemas.

Modelo de pós-graduação: a norte-americana

Embora a doutrina de pós-graduação nos Estados Unidos se afigure precisa e osestudos culminem com a concessão de títulos acadêmicos hierarquizados, não existe

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uniformidade entre as diversas universidades, o que em parte se explica pelo grau deautonomia acadêmica e pela descentralização do ensino.

A formação especial para a pesquisa e a atividade criativa é garantida por uma etapa de formação acadêmica “pura” que resulta na obtenção de um Mestrado (M.Sc.)ou Doutorado (Ph.D.) como requisito da carreira universitária e de investigação. Mas, em geral, o Mestrado e o Doutorado profissionais têm, naquele país, cunho de predomi-nância técnica ao invés de acadêmica.

A pós-graduação – o nome e o sistema – tem sua origem próxima na própria estru-tura da universidade norte-americana, compreendendo o college como base comum de estudos e as diferentes escolas graduadas que geralmente requerem o título de bacharel como requisito de admissão.

Em virtude dessa organização, a universidade acha-se dividida em dois grandes planos que se superpõem hierarquicamente: undergraduate e graduate. Na primeira en-contram-se os cursos ministrados no college conducentes ao B.A. e ao B.Sc. A segunda abrange os cursos de pós-graduados, principalmente aqueles que correspondem a estu-dos avançados, visando aos graus de Mestre e Doutor.

Esses modos educacionais se caracterizam pela grande flexibilidade atribuindo-se aos candidatos larga margem de liberdade na seleção de matérias (isto é, renegando as práticas dos cursos), sendo os alunos assistidos e orientados por um diretor de estudos, em regime tutorial. São usados de preferência modos de ensino tais como seminários, progra-mas de pesquisa, trabalhos de laboratório etc que visam estimular a iniciativa criativa do aluno. O que se tem em vista é menos fazer o candidato absorver passivamente conheci-mentos já sabidos e, sim, desenvolver sua capacidade de criação e juízo crítico, levando-oa exercer, por si mesmo ou em colaboração com orientador, a atividade de pesquisa.

O aspecto da realidade a considerar no modelo norte-americano é o de que, nasáreas de aplicação, a demanda de profissionais especializados se faz sentir agudamenteno mercado de trabalho. Disso decorre que o relacionamento entre a pós-graduaçãoacadêmica e as áreas profissionais é diferente, pois essas últimas não podem prescindirde uma base de aplicação técnica.

Em muitos Estados, naquele país, o título de Mestre é de utilidade como sinal de competência profissional, por exemplo, na Administração, Arquitetura ou Engenharia, sendo o título garantia de melhor remuneração. No ensino superior, em certas carreiras,no entanto, é de menor valor. Em um número restrito de universidades, programas de pós-graduação são oferecidos em áreas clínicas, ainda que mais freqüentes nas áreas básicas. Existem universidades, como a de Princeton, como exemplo, que praticamente apenas oferecem programas de Doutorado.

E se a realidade mudar?Nos Estados Unidos, ao longo do tempo, detectam-se mudanças mercê do desen-

volvimento científico e tecnológico e dos métodos de ensino e aprendizagem. Cole-ção de ensaios revela os objetivos – a função – de novas escolas médicas: uma grande variedade de abordagens, incluindo desde a ministração de disciplinas isoladas até os objetivos e a relação das escolas médicas com a universidade3.

Na graduação, programas combinados M.D. e Ph.D. são oferecidos, embora ainda em número limitado. Programas de Doutorado tornam-se mais e mais interdisciplinares,

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tais como Biomedical Imaging, Immunology, Molecular Neurosciences, Tumor Biologyetc. Também devem ser referidos os Master’s Programs in Health – Related Sciences, de que Physical Therapy serve como exemplo.

Pós-graduação adotada no Brasil

Diretrizes legais e normasA primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei no 4 024, de 20

de dezembro de 1961 – ao considerar os diferentes tipos de curso superior dá destaqueà pós-graduação4. De fato, a letra b do artigo 69 daquela lei serve de balizamento para a organização dos cursos subseqüentes à graduação. A exegese do artigo poderá discernir elementos básicos que nos permitem interpretar o conceito à vista da indefinição do texto legal.

b – de pós-graduação, abertos à matrícula de candidatos que hajam concluído o curso de graduação e obtido o respectivo diploma.

Admitida a doutrina de pós-graduação, cujo aceno foi apenas delineado na letrae artigo acima referidos, daquela lei, o modelo – mestrado e doutorado – emerge doParecer no 977/65, da lavra de Newton Sucupira, prolatado no extinto Conselho Federalde Educação. O Parecer daquele Conselheiro dá ao tópico a clareza, a consistência e a condição para o seu desenvolvimento5.

Se a função fundamental da pós-graduação é a educação complementar à gra-duação, os modelos então delineados ou ativos bastariam sem que tornasse necessário definir pós-graduação e particularizar os seus princípios e objetivos diferenciados, a exemplo da situação existente no país – fonte de inspiração desse modo de estudos.

Mas cada país necessita examinar as suas próprias necessidades a fim de estabeleceras bases para os seus programas educacionais. A esse respeito, a principal característica da ação do poder público nacional foi a de definir uma política operacional de acordo comas condições educacionais e sociopolíticas. Entende-se que o legislador desconfiado da expressão pós-graduação, percebendo-lhe a dificuldade de manipulação e seu poder antes sugestivo que de instrumento de precisão designativo, atribuiu-lhe objetivos específicos.

Entendeu o legislador que os estudos realizados após a graduação deveriam serclassificados em dois grandes grupos, criando modelos de acordo com a interpretaçãoda realidade nacional. O primeiro – o da pós-graduação stricto sensu – conducente aos graus acadêmicos de Mestre e Doutor. O outro – o da pós-graduação lato sensu – com-preendendo aperfeiçoamento, especialização, extensão e outros.

A particularização definia, entre nós, as diferenças de objetivos – isto é, a função– dos dois novos modos de práticas educacionais. A pós-graduação stricto sensu visa criar uma elite científico-cultural criativa de professores e pesquisadores de alto nível, prevendo a sua participação na solução de novos problemas relevantes. A pós-graduação lato sensu visa o preparo e o aperfeiçoamento para o exercício profissional, qualificando-o, a saber, para a geração do capital humano necessário para o funcionamento tecnoló-gico. Era a teoria que dá função técnica a Educação. O depoimento de Anísio Teixeira6,no crepúsculo dos anos sessenta, na Câmara de Estudos para a Reestruturação do EnsinoSuperior, é expressivo quanto aos debates travados nas duas décadas anteriores.

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Mas só houve desenvolvimento do sistema de pós-graduação stricto sensu – definidono Parecer no 977, de dezembro de 1965, após a reforma universitária de 1968. A Lei no 5540/68 fixa as normas de organização e funcionamento do ensino superior7. Até então, aquie acolá, eram oferecidos programas de especialização ou de doutorado ao estilo europeu, em cursos que permitiam ou até mesmo exigiam a sua implantação, como aqueles da saúde.

Modelo: uma interpretação de uma realidade

Uma interpretação: a do filósofoO Conselheiro Newton Sucupira5, relator do Parecer no 977/65, usa exemplo de

sua própria vivência para discorrer sobre os requisitos necessários aos títulos acadêmi-cos, Master e Ph.D., na universidade norte-americana, por ele cursada. Para o Doutora-do, dentre outras exigências, incluia-se um grande exame (comprehensive examination), compreendendo: • a especialidade de opção, a história da Filosofia, matérias do domínio conexo e, • o exame final sobre o assunto de que trata a tese. Para o Mestrado, além de outras exigências, era obrigatória a apresentação de ensaio “organizando e interpretando dados relativos a um problema geral”, preparo que constitui “contribuição aos conheci-mentos novos sobre um tema aprovado”.

Uma interpretação: a do médicoPara disciplinar a pós-graduação stricto sensu na área médica, foi publicado o Pa-

recer no 576/70, prolatado pelo Consº Rubens Maciel8. O relator destaca a peculiaridadeno ensino médico: o homem é o seu objeto e o seu instrumento. Em seu parecer, aquele conselheiro dá ênfase à residência médica, ou seja, à prestação de serviços, em tempo integral, em hospital credenciado para o ensino, em razão de seus recursos materiais e de qualificação do corpo médico. No entendimento daquele ilustre relator não havia antago-nismo, antes superpossibilidade, entre a residência e os cursos de mestrado e doutorado.

O Consº Rubens Maciel, em seu parecer, expande suas considerações, das quais relevo:• destaque entre o ciclo básico e o ciclo profissional tende a acentuar-se, emergindo junto ao médico, com pleno reconhecimento legal, o Bacharel em Ciências Biológicas, modalidade médica, com a mesma formação básica, mas esquivando-se de perlustraro ciclo clínico, em favor do encurtamento do tempo de sua formação e de uma melhor capacitação ao ensino, à pesquisa, e à aplicação das ciências biomédicas;• não seria necessário ou justo fazer anteceder a residência ao curso. É possível compatibilizar a realização simultânea de residência e créditos, com a residência e pes-quisa. Por outro lado, seria injusto alongar uma formação que, no caso de outras profis-sões, completa-se em tempo mais curto.

A exposição culmina com a divulgação de Normas Complementares, das quais pinço três artigos.Artigo 2o - Poderão inscrever-se nos cursos de pós-graduação em Ciências Bioló-gicas, modalidade médica, os bacharéis da área de graduação correspondente, e os portadores de diploma de médico ou de curso superior da área da saúde que tenham cursado, com aproveitamento, as matérias básicas do currículo mínimo do curso de graduação em Medicina.

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Art.3o Os cursos de pós-graduação em Medicina serão ministrados a médicos, emregime de Residência e dedicação exclusiva.

Art.4o O processo de credenciamento de curso de graduação em Medicina abrange-rá o exame meticuloso das condições do Hospital onde terá lugar a Residência.

A matéria viria a ser posteriormente regulamentada. A Resolução no 11/7799 do Conselho Federal de Educação fixa normas para o credenciamento de curso de pós-graduação em Medicina e cria, entre outras, a exigência de Certificado de ResidênciaMédica na área de concentração, com a duração mínima de dois anos. O Decreto no 80231 legisla sobre a Residência Médica10.

Normas adotadas na Universidade de São Paulo

Em um país com pouca descentralização das decisões emanadas do governo fede-ral – a burocratização do Estado – as normas de pós-graduação adotadas na USP seguem aquelas acima apontadas. As duas Portarias – GR no 885 e GR no 1212 – serão apresen-tadas adiante escoimadas de muitos aspectos formais

GR no 88511, de 25 de agosto de 1969, tendo em vista deliberação do ConselhoUniversitário em sessões de 14 de abril e 11 de agosto do mesmo ano, segue o cam-po doutrinário que deflui do Parecer no 977/65. A portaria dispõe sobre o regimede pós-graduação• Os programas de pós-graduação compreenderão cursos avançados, na área de concentração escolhida pelo candidato, bem como em áreas complementares. Por área entende-se o campo específico em que o candidato deverá desenvolver as suas ativida-des de pesquisa, ou equivalente, e por área complementar outras matérias consideradas necessárias ou convenientes para complementar a sua formação.• O candidato (ao mestrado ou doutorado) escolherá o seu orientador de uma listade docentes, cabendo ao orientador fixar o programa de estudos de cada um dos can-didatos. O currículo organizado para o aluno poderá envolver vários Departamentos, institutos ou mesmo áreas mais amplas, inclusive instituições não ligadas à USP.• Além das provas de avaliação de aproveitamento, estabelecidas para cada cursoou atividade, o candidato (ao mestrado ou doutorado), para fazer jus aos corresponden-tes graus, deverá submeter-se a exames gerais de qualificação, de acordo com critérios estabelecidos pela Comissão de Pós-Graduação da Instituição. Os exames gerais de qua-lificação deverão cobrir as matérias de concentração e complementares e serão realiza-dos no Departamento onde se situa a área de concentração escolhida pelo candidato.• O doutorado nos setores básicos terá uma das seguintes designações: Artes, Ci-ências Humanas, Filosofia e Letras. Como subtítulo, será indicado, no diploma, a áreade concentração escolhida pelo candidato. Nos setores profissionais, o doutorado será designado de acordo com os cursos de graduação correspondentes. O mestrado será qualificado pelo curso de graduação, área ou matéria a que se referir.

GR no 121212 , de 25 de junho de 1970, de acordo com o pronunciamento da Comissão Central de Pós-Graduação da USP, cuida dos Cursos de Pós-Graduação da FMRP. O Regulamento atende às exigências daquela Portaria GR no 885, além de sujei-tá-lo às normas que vierem a ser estabelecidas.

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Pós-Graduação na Área Médica

A implantação da pós-graduação stricto sensu trouxe para a universidade brasileirauma série de controvérsias, particularmente na área médica. Dessa forma, ela foi regula-mentada pelo Parecer no 576/708 que, ao considerar as suas particularidades, procurou com-patibilizar a pós-graduação acadêmica com a profissionalizante. Entre outras exigências foi incluída a obrigatoriedade dos cursos em regime de Residência e dedicação exclusiva.

Daí que a Comissão Central de Pós-Graduação da USP baixou normas13, como condição para autorizar o funcionamento dos cursos de pós-graduação na área médica, a fim de que esses pudessem ser credenciados pelo Conselho Federal de Educação. Esses programas (tanto para mestrado como para doutorado), além de outras exigências, deve-riam prever o cumprimento obrigatório da Residência em regime de dedicação exclusi-va, com duração mínima de dez meses, não podendo o tempo ser inferior a 1200 horas.

Essa resolução não foi inconseqüente para nós, que havíamos conduzido a discus-são para a implantação da pós-graduação stricto sensu, admitindo diferenças de objetivos dos sistemas discutidos. A distinção está em que a especialização etc. qualifica a natureza específica de um curso, enquanto a pós-graduação stricto sensu é de natureza acadêmica,de aprimoramento didático-pedagógico e de pesquisa mesmo nas áreas profissionais.

Pós-Graduação stricto sensu: curso ou área?

Pode a pós-graduação stricto sensu ser oferecida sob a forma de curso? A resposta,provavelmente, é não. Curso é entendido como uma série de disciplinas (ou matérias), algumas praticamente obrigatórias (por normas de legislação) e, outras, opcionais (arbí-trio de cada escola, por “tradição” etc.), organizadas dentro de uma certa lógica, minis-tradas de forma isolada, distribuídas por série, em matrizes curriculares comuns a todosos alunos, em determinado período de tempo (semestres ou anos letivos).

Os cursos, em geral, funcionam como processo uniforme, supostamente homogê-neo, apesar de as diretrizes educacionais nacionais conferirem liberdade de iniciativas pedagógicas na organização do ensino superior, o que revela certa tipologia dos res-ponsáveis pelo ensino.

O aluno, sem quase nenhuma opção, deve seguir o curso em seu conjunto. Essa situação ocorre ao lado de inadequado sistema de avaliação e promoção: elas ocorrem “em bloco”, dos alunos de mesmas turmas. Não há acompanhamento “de perto”, que identifique outros atributos além do desempenho (notas ou conceitos) em provas ou tes-tes de outra natureza. A criatividade, as atitudes e o interesse do aluno, particularizado, não são atributos avaliados, por insuficiência do docente, da sobrecarga das suas atribui-ções e razões de outra natureza. Dentre essas últimas, há até mesmo o histórico culturaldo aluno que a elas não foi submetido e que a elas torna-se resistente e a elas não adere. Em geral, a organização departamental (com seus regulamentos, fracionamentos, estilos cognitivos etc.) é a unidade, plena, encarregada da ministração (de sua cota), no curso. Ele, o departamento, é ente isolado com a tarefa de transmitir o saber já sabido.

A premissa básica do novo sistema educacional – pós-graduação stricto sensu – é aquela que não estamos lidando com “coleção de conhecimentos” (disciplinas) represen-

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tativos de categorias profissionais (especialidades). A essência da pós-graduação strictosensu é a área14: em sua virtualidade, ela rejeita o entendimento de que os estudos se limi-tem a um “ambiente fechado”. A área é o campo de conhecimento que constituirá o obje-to dos estudos do candidato (ao mestrado ou doutorado); e, por domínio conexo, qualquer matéria não pertencente àquele campo, mas considerada necessária para complementar sua formação. O sistema preconizado é multidepartamental e interdisciplinar.

É indisputável que estamos lidando com sistema educacional tutorial. O candida-to, repita-se, rezam as normas, escolherá o seu orientador, cabendo a este último fixaro programa de estudos de cada aluno, de modo singularizado. A avaliação do aprovei-tamento, também singularizado, é (ou deve ser) feita através de exames, trabalhos e projetos, bem como pelas atitudes, criatividade, interesse e participação daquele aluno, especial, privilegiado, sob orientação definida quando do seu ingresso no programa. O mérito do sistema vai além (e não se limita) do preparo de uma tese de doutorado ou dissertação de mestrado.

Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto

O que tem a ver com o nosso assunto?Tem tudo a ver. As considerações até aqui feitas têm o propósito de apresentar, de

modo sucinto, condições existentes por ocasião da fundação da pós-graduação em nossa escola. Este texto, breve, se limita a registrar alguns pontos da memória histórica15. Ele não pretende ser muito explicativo do que ocorria no cenário nacional e nem no ambien-te interno da instituição, naquela época.

Seguir um bom modelo não é o mesmo que copiá-lo. Newton Sucupira, em 1965, oferece a pós-graduação norte-americana como exemplo. Ele não propôs, como se su-põe amplamente, uma visão literária. Temos de reconhecer que ele usou a palavra como adjudicatória de conceitos: eles não são somente uma proposição de modos de ensino. Mais do que isso: era, de fato,uma campanha clara e deliberada contra arcaísmos. Aque-le Conselheiro adverte sobre os condicionamentos – condições apropriadas e desejadas para o funcionamento – os quais devem ser zelados – sob o risco de repetirmos, na maioria dos casos, os modos da graduação.

Tínhamos, nessa escola, esses condicionamentos?Sim, tínhamos. Para ilustrar, até o ano de 1979, quando expira o direito daqueles

nossos docentes já inscritos no sistema antigo, estilo europeu, foram defendidas 149 teses de doutorado: 62 em departamentos básicos e 87 em departamentos clínicos. Essa experiência, decorrente da existência de condições favoráveis, permitiu a ime-diata implantação de treze programas – mestrado e doutorado – em seis áreas básicase sete áreas clínicas. Não pode passar despercebido que algumas, por exemplo, a Clínica Médica, reconheceu a ausência de tradição do Mestrado em nossas escolas médicas. Entretanto, aquela área considerou a possibilidade do Mestrado por entender que assim poderia atender as circunstâncias de situações individuais, algumas só in-teiramente discerníveis no transcorrer do curso.

Não se deve omitir que, no início dos trabalhos, fomos atropelados por uma tra-palhada de conceitos e atos normativos. Para atendimento de preceitos legais, as nor-

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mas e regulamentos então prevalentes estão contidos em nosso primeiro documento dedivulgação dos cursos16.

Sim, é verdade que tínhamos as vantagens da pré-existência de condições, como acima assinalado, no que tange às atividades de pesquisa conducentes ao doutorado, embora, em muitas situações, setoriais. Mas devemos referir melhor o que seriam as limitações e as qualidades relativas à nova situação em espécie.

Da Comissão de Pós-GraduaçãoEla era integrada por pessoas de reconhecida experiência em pesquisa, com des-

taque para Maurício Rocha e Silva. Nenhum dos integrantes dessa comissão, contudo, tinha vivência no sistema educacional sendo implantado. O que possuíamos, além das vivências pessoais em investigação científica, era um elenco de normas e regulamentos que deveriam ser interpretados – portanto, um modelo – à vista da experiência anteriorda instituição. Essas condições básicas, fundamentais, nem sempre estavam disponíveis alhures, o que explica a diferença de interpretação – como modelo – e as resistências e hostilidades por nós enfrentadas em nível mais amplo da discussão da pós-graduação17.

Departamentalização dos programasO modo preconizado na pós-graduação stricto sensu é, em essência, interdepar-

tamental e (sobretudo) interdisciplinar. A transposição de Departamento (com suas múltiplas disciplinas não-integradas e estilos cognitivos próprios) em Área, um ente abstrato, era mais do que um exercício semântico. Não era tarefa fácil compreender, aceitar e o funcionar em um modo de organização e oferecimento de conteúdos cur-riculares distintos do até então. Teria sido mais fácil, apregoava-se, apresentá-los em disciplinas (representativas de especialidades) do que em “unidades temáticas” queo modo educacional reclamava.

Do domínio conexoNenhum candidato – mestrado ou doutorado – poderia completar a sua formação

acadêmica juntando o número de créditos exigidos dentro de uma única área. A premissa era a que deveriam ser obtidos créditos outros, em domínio conexo, de modo a permitira composição coerente de programas de estudos, singularizados, para cada aluno.

Entretanto, como o oferecimento das disciplinas complementares dependia da boa vontade e disposição dos docentes por elas responsáveis (e nem sempre isso ocorria), resultaram sérias distorções na organização dos programas individuais. Esses desvios mereceram reparos críticos. No simpósio nacional, aqui realizado19, no dizer de Maurí-cio Rocha e Silva 17 “o recurso é usar o arco e a flecha no que aparecer pela frente e atirarno que estiver mexendo, como bom caçador”.

Dos Exames Gerais de QualificaçãoAo adotarmos o modelo norte-americano, importamos também o modo de verifi-

cação da integração dos conhecimentos e suas coerências com o objeto da dissertaçãoou tese. Esse exame é tido como comprehensive, conforme interpretação assinalada porNewton Sucupira.

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Dado o histórico disciplinar da graduação, o que inclui a performance de cadaprofessor, e apesar da criação de uma “unidade temática”, os Exames Gerais de Qualifi-cação não tinham a devida abrangência doutrinária, interdisciplinar. Havia repetição de avaliação já feita, no âmbito de disciplina isolada, quando do trânsito do aluno por ela.A redundância causou, na época, acerbadas reclamações dos alunos.

Do Pessoal DocenteTínhamos, sim, pessoal titulado e habilitado para dos programas participar. Mas

a situação do professor, de posse do título, mudou: ele deveria assumir função tutorial. Sob os aspectos – conceitual e normativo – a marca maior é a de um professor-guia dos estudos individuais. Cabe ao orientador fixar o programa de estudos do aluno, bem como pela sua avaliação cognitiva, atitudinal etc.

Havia ainda mais. Ainda que a escolha do orientador seja sob o aspecto re-gulamentar iniciativa do aluno, não devia ser permitido que o orientador aceitasse tal número de orientados de que resultasse prejuízo na sua função específica, em detrimento do aluno.

Condição de infra-estruturaAcreditávamos ter os recursos necessários para o desenvolvimento das novas atri-

buições. Na verdade tínhamos, sim, os meios para atender às exigências correntes (as atividades de ensino e pesquisa do pessoal docente), que eram muitas. Mas não as tínha-mos para atender um sistema de demanda crescente.

Foram necessários alguns anos até o reconhecimento de nossos programas de pós-graduação stricto sensu pelo Conselho Federal de Educação. O que os tornava inaptos a postular apoio financeiro por órgãos estatais. Obviada essa exigência formal, candidata-mo-nos. Por exemplo, a Área de Concentração Clínica Médica, na personalidade admi-nistrativa de Departamento pleiteou (e obteve) recursos orçamentários extraordinários, junto à Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Esses recursos foram concentrados, prioritariamente, na modernização do Laboratório Experimental. Sob a manta do modo interdisciplinar próprio do sistema de pós-graduação stricto sensu, comprometeu-se a área com programa que visava a formação de recursos humanos – professores e pesqui-sadores – no âmbito do conceito, em área.

A mudança da interpretação da realidade, contudo, por parte daquela financiadora,não foi inconseqüente para alguns de nós. As renovações contratuais, posteriores, alémde lentas e descontínuas, viriam alterar a característica básica do programa e direcionaro apoio, por aquele órgão governamental, para alguns projetos por ele considerados prioritários. Importantes, sim, que poderiam ou deveriam ser apoiados em qualquer si-tuação, mas por sua seletividade, não mais configuravam o entendimento.

Plano DiretorCerca de duas décadas mais tarde, ao início dos anos 90, a Faculdade de Me-

dicina de Ribeirão Preto decidiu reexaminar-se em cuidadoso e detalhado processo designado Avaliação da Conjuntura & Planejamento Prospectivo. Ele culminou na elaboração de Plano Diretor18.

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No desenrolar do processo – de auto-avaliação, secundada por avaliação externa– no que pertine à pós-graduação – mestrado e doutorado – foram destacados:• todas as áreas tinham forte vínculo com a estrutura departamental que lhes deu origem, o que, em parte, explica que treze delas puderam ser implantadas tão pronto o sis-tema foi regulamentado. Se a velocidade de expansão tornou-se possível, graças ao forte vínculo departamental, não há como deixar de reconhecer que essa subordinação tornou-se um óbice à criação de novas áreas de objetivo interdisciplinar e interdepartamental;• apontou áreas emergentes, prioritárias, tidas como estratégicas, cuidando de torná-las multidepartamentais e interdisciplinares;• o mestrado deveria ser exceção à norma institucional;• oferecimento, prioritário, de programas de doutorado e de pós-doutorado, cuidan-do de afastar qualquer idéia de curso no pós-doutorado;• no que dizia respeito ao ambiente geográfico, a zona de influência deveria ser mais extensa, transcendendo as fronteiras regionais. Havia nítido conflito com a missão da instituição, no fato de ter – ela se revelado, na pós-graduação, como centro imigrador.• não será demais mencionar a possível combinação de programas M.D. e Ph.D. Durante o curso de graduação o aluno poderá, em qualquer etapa, optar pelo Bacharela-do em Medicina ou em Biomedicina, ou em ambas as modalidades ou, eventualmente, completar programas de pós-graduação após o Bacharelado em Biomedicina sem preju-ízo de posterior graduação em Medicina.

Referências Bibliográficas

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Popper, H. (Editor). Trends In New Medical Schools Grune & Stratton. New York, 1967.Souza, P.N.P. LDB e Educação Superior: Estrutura e Funcionamento, 2ª ed. Pioneira, São

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Janeiro 50 (111): 21-82, 1968.Brasil. Lei no 5 540. DOU de 3 de dezembro de 1968.Brasil. Conselho Federal de Educação. Parecer no 576/70. Pós-Graduação em Medicina.

Documenta 117 (225-236). Agosto de 1970.Brasil. Conselho Federal de Educação. Resolução no 11/77. Normas para o credenciamento

de curso de pós-graduação em Medicina. Documenta 199 (398). Junho de 1977.Brasil. Presidência da República. Decreto no 80 231. DOU (secção I – Parte I), de 6 de se-

tembro de 1977.USP. Portaria GR. no 885, de 25 de agosto de 1969. Dispõe sobre o regime de pós-graduação

na Universidade de São Paulo.

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12. USP. Portaria no 1212, de 25 de junho de 1970. Aprova o Regulamento dos Cursos de Pós-Graduação da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. D.O. do Estado de São Paulo, 30 de junho de 1970.

USP. Norma no 5. Pós-Graduação na Área Médica. D.O. do Estado de São Paulo (56), 18 de dezembro de 1970.

Amorim, D.S. Área: Conceito e Práxis. Medicina, Ribeirão Preto 39:(2) 265-268, 2006.Memória Histórica da Pós-Graduação. Medicina, Ribeirão Preto, 38:164-

167, 2005.USP. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – Cursos de pós-graduação nas áreas básicas

e clínicas. Mestrado e Doutorado. Boletim 1971-1972.Rocha e Silva, M. Pós-Graduação nas Áreas Biomédicas. In, III Simpósio Nacional de Pós-

Graduação nas Áreas Biomédicas. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, 1975.

USP. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Plano Diretor, aprovado pela Congregação, em sua 564ª Sessão Extraordinária, de 6 de dezembro de 1991.

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Prof. Dr. Julio Sérgio Marchini (Presidente da Pós Graduação FMRP-USP)Professora Dra. Isis do Carmo Kettelhut (Professora Associada da FMRP - USP)

35 anos de Pós-Graduação em Ribeirão Preto. Momento atual, metas e ações.

A Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da Universidade de São Pau-lo (USP) foi criada pela lei estadual 161 de 24 de setembro de 1948. Suas atividades iniciaram no primeiro semestre de 1952. Posteriormente, em 1970, durante o segundo semestre, foi criada a Pós-Graduação que efetivamente iniciou no mês de março de1971. O começo da Pós-Graduação em Ribeirão Preto se deu junto com a implantação da Pós-Graduação em toda Universidade de São Paulo1.

De maneira resumida, a missão2 e 3 da Pós-Graduação, na Universidade de São Paulo,e particularmente na FMRP, sempre foi a formação e qualificação do pesquisador/docen-te, privilegiando a produção científIca, de reconhecida qualidade, nas respectivas áreas de atuação. A pós-graduação estrito sensu deve ser entendida como um sistema de formação intelectual e, ao mesmo tempo, de produção de conhecimento em cada área do saber4.

Atualmente existem na FMRP 16 programas5 de pós-graduação (tabela 1) sendoa maioria criada em 1970. Observa-se também que 4 programas são classificadoscom a nota 7, considerada a nota máxima, 3 com a nota 6 e 4 com a nota 5, ou seja,a evolução média das notas CAPES nas últimas avaliaçãos trienais estão apresenta-das na figura 2. A tendência observada é de crescimento constante durante o período considerado. Um dos fatores primordiais deste desempenho é a competência local dos orientadores que se dedicam em tempo integral às atividades de pesquisa e de ciênciada FMRP, incluindo a pós-graduação.

Em novembro de 2006 a Pós-Graduação da FMRP contava com 1170 alunos ma-triculados e durante este mesmo ano, além das defesas, o programa tinha recebido 281 alunos especiais, totalizando 1746 alunos. A título de comparação a FMRP oferece os seguintes cursos de graduação e respectivo número total de alunos por curso: Medicina com 600 alunos, Nutrição com 150 alunos, Fisioterapia com 200 alunos, Fonoaudio-logia com 120 alunos, Terapia Ocupacional com 100 alunos e Informática Biomédica (este juntamente com a Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto) com160 alunos, totalizando 1330 alunos.

Atualmente o número de orientadores credenciados é de 366 plenos e 53 pon-tuais. Os orientadores plenos são docentes da própria FMRP ou de unidades dentrodo Campus da USP de Ribeirão Preto (a minoria), caracterizando a independênciae relevância dos programas. O regimento de pós-graduação da USP define como

1 Motoyama S, Capozzoli U, Vargas RT, Santos Filho, GM, Rezende SO. Construindo o Futuro- 35 anos de Pós-Graduação na USP. São Paulo: Editora Parma Ltda., 2004. 228p.

Estatuto da Universidade de São Paulo, artigo 69.Regimento de Pós-Graduação da Universidade de São Paulo, artigo quarto.Estatuto da Universidade de São Paulo, artigo 69, §1º.Secretaria Geral da Pós-Graduação. Programas de Pós-Graduação da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo. Versão Janeiro de 2006. 184 p.

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número máximo6, dependendo de cada programa, de dez orientandos por orientador.Desta maneira, o número teórico de alunos possíveis da PG da FMRP estaria por volta de 4000 alunos.

A figura 3 apresenta o número de publicações oriundas dos trabalhos defendidos em 2005 pelos alunos nos diferentes programas. Pode-se verificar que elevado númerode publicações, na maioria dos programas, ocorreu no primeiro ano pós-defesa. Para construção deste gráfico somente foram consideradas as publicações indexadas no Scielo, no Medline e no Web of Science. Este número expressivo de publicações, no curto espaço de tempo, somente é possível devido a tradição de incentivo constante a divulgação do conhecimento científico produzido. A publicação do trabalho produzi-do é que realmente vem a ser o veículo de divulgação da dissertação/tese, que devidoao seu número reduzido de exemplares pode ser considerada apenas como divulga-ção extremamente limitada do trabalho produzido. A Comissão de Pós-Graduação há alguns anos tem exigido que a proforma de tese sempre venha acompanhada de um anexo de publicação7 que consiste de: pelo menos um manuscrito submetido ou a ser submetido à análise para publicação em revista especializada; ou, prova de um traba-lho no prelo; ou cópia de trabalho publicado.

Atualmente, depois de 35 anos, considerando que a Pós-Graduação de RibeirãoPreto já titulou cerca de 4300 alunos e que muitos continuam produzindo cientificamen-te, tanto na FMRP, como no Campus de Ribeirão Preto, como em diferentes locais doBrasil e até do exterior. A figura 4 apresenta, de 2002, o número de matrículas e defesasna PG da FMRP.

Durante o ano de 2006 ingressaram nos diferentes programas 376 alunos, sen-do 228 mestrandos e 123 doutorandos pós mestrado e 25 doutorandos diretos. Até24/11/2006 tinham sido titulados 169 mestres e 130 doutores, sendo o fluxo de alunosentre novas matrículas e defesas de aproximadamente 27%.

Estamos passando por um processo de renovação, incluindo a elaboração de metas para os próximos anos, cujo principal objetivo é a manutenção da excelência naqueles programas que já atingiram a nota máxima, o contínuo crescimento dos mesmos, ao lado do processo de revitalização de todos os programas para que conti-nuem produzindo com mesmo elevado grau de seriedade. Somente é possível prever que estas metas serão atingidas por causa do elevado grau de competência dos orien-tadores, dos orientados, da dedicação que ambos dedicam aos respectivos trabalhos, dos trabalhos resultantes e publicados.

O Plano de Metas da Pós-Graduação da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - triênio 2007/2009 - visa continuar à formação de pesquisadores e profissio-nais de alto nível e a produção científica, tecnológica e cultural, é subdivido em 4 metas, com as ações estabelecidas para cada uma delas. A seguir, tanto as metas como as ações estão listadas, esperando, que em conjunto com a Instituição FMRP todas possam ser atingidas.

6 Regimento de Pós-Graduação da USP, artigo 41, inciso XIV.Normas da Comissão de Pós-Graduação da Faculdade e Medicina de Ribeirão Preto,

Universidade de São Paulo, número 03, inciso XIII.5 de 14/08/2003.

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Meta 1:Aperfeiçoar, ampliar e estimular os aspectos acadêmicos,de pesquisa e operacionais da Pós-Graduação da FMRP-USP.

Ações:

1. Envidar esforços para recompor o quadro de funcionários do Serviço dePós-Graduação.

Envidar esforços para ampliar o orçamento de apoio aos programas dePós-Graduação.

Estimular a capacitação do pessoal técnico envolvido com a pós-graduação tanto junto à Comissão Central como nos diferentes programas.

Estimular a utilização do portal da Comissão de Pós-Graduação pelos alunos e docentes como meio de difusão de informações, regulamentos e editais de con-cursos em Instituições de Ensino Superior.

Estimular a inserção dos programas no contexto regional, nacional e interna-cional, observando suas atividades de extensão, convênios com entidades públicas e privadas.

Ampliar a visibilidade dos programas pela implantação de páginas WEB e as faci-lidades de acesso às bases on-line de teses e dissertações.

Estimular o caráter multidisciplinar, interdisciplinar tanto dentro da própria Uni-dade, como da Universidade e de Instituições Nacionais e Internacionais.

Estar preparado para atender as diferentes exigências dos órgãos de fomento quan-to à divulgação de editais, orientação para o preenchimento de propostas e cha-madas para projetos de pesquisa.

Treinar coordenadores de programas e respectivos funcionários para preenchimento dos diferentes relatórios de avaliação do programa, em especial o Coleta CAPES.

Estimular a participação de alunos, docentes e pessoal técnico no Fórum On Line da Pós-Graduação da USP.

Estimular a participação de alunos em todas as atividades relacionadas com a Pós-Graduação “strito sensu”, como por exemplo: Programa de Aperfeiçoamento de Ensino (PAE); doutorado-sanduíche no exterior (CAPES); Programa de Apoioa Eventos no País (PAEP – CAPES) e outros.

Incrementar a participação dos docentes e alunos em programas de apoio ao ensi-no e à pesquisa utilizando técnicas de educação à distância.

Envidar esforços para ampliar o acervo de periódicos on-line da USP, de acordo com as indicações do programa.

Estimular a criação de um sistema de auto-avaliação dos programas de pós-gradu-ação no âmbito da Unidade.

Incentivar projetos que visam à inserção social: colaboração com programas de outras Instituições onde as dificuldades de pesquisa são maiores (solidarieda-de), enucleação (pro-doctor CAPES).

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Meta 2:Aumentar a capacitação dos programas nota três e quatro da Unidade.

Ações:

1. Apoiar a publicação dos resultados obtidos das dissertações e teses em revistasinternacionais de qualidade científica.

Estimular o fluxo contínuo de alunos, de tal maneira que o número de orientadospor orientador seja em torno de 5.

Estimular os programas a inscreverem suas pesquisas, relacionadas à pós-gradu-ação em entidades de fomento, tanto visando o financiamento das pesquisas, como a obtenção de bolsas para os alunos.

Estimular o Pós-Doutorado pelos docentes.Incentivar o corpo docente permanente do programa a desenvolver atividades de

iniciação científica na graduação e a participar tanto nas atividades letivas de graduação como de pós-graduação, nos respectivos programas.

Evitar a participação de docentes colaboradores de fora do programa.Incentivar que 80% ou mais dos docentes permanentes publiquem no triênio

pelo menos 03 artigos/docente em periódicos classificados como Qualis In-ternacional C ou superior, sendo pelo menos um desses Qualis InternacionalA ou B, por docente.

2.

3.

4.5.

6.7.

Meta 3:Estimular a ampliação da internacionalização dos programas classificados comnota cinco da CAPES, pertencentes à Unidade.

Ações

1. Apoiar a publicação de artigos científicos em revistas especializadas de circulaçãointernacional.

Incentivar convênios com Instituições internacionais com objetivo de formação conjunta de alunos (co-tutela), intercâmbio de docentes e de alunos de pós-gra-duação e a realização de projetos de pesquisa conjuntos.

Estimular a mobilidade internacional procurando promover a visita de professores estrangeiros para ministrar disciplinas, proferir palestras, co-orientar e discutir projetos de pesquisa.

Estimular a participação de docentes de programas da FMRP-USP em programas de outras instituições, como por exemplo, o Programa de Qualificação Institu-cional (PQI –CAPES).

Incentivar que 80% ou mais dos docentes permanentes publiquem no triênio 04 ar-tigos em Qualis Internacional A ou B, sendo que pelo menos 2 sejam em Qualis Internacional A.

2.

3.

4.

5.

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Meta 4:Ampliar a participação internacional dos programas classificados como seis e sete.

Ações:

1. Incentivar a manutenção da qualidade dos programas para que continuem equiva-lentes à de seus congêneres em Centros de Excelência Internacionais.

Estimular a participação de docentes permanentes como lideres no cenário cientí-fico nacional e internacional.

Estimular a nucleação de grupos de ensino e pesquisa.Estimular os docentes dos programas na atração de alunos de doutorado de outras

instituições (sanduíche), estágios seniores e de pós-doutorado.Incentivar que 80% ou mais dos docentes permanentes continuem publicando no

triênio, o mínimo de 06 artigos em Qualis Internacional A ou B, sendo que pelo menos 3 o sejam em Qualis Internacional A.

2.

3.4.

5.

Tabela 1. Programas atuais de Pós-Graduação da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto daUniversidade de São Paulo.

Número USP e Identificação Criação1 Início2 Avaliação3

17136 - Biologia Celular e Molecular417131- Bioquímica17137 - Clínica Cirúrgica17138 - Clínica Médica17133 - Farmacologia17134 - Fisiologia17135 - Genética17145 - Ginecologia e Obstetrícia517147 - Imunologia Básica e Aplicada17140 - Neurologia17150/1 - Oftalmologia, Otorrinolaringologia e

Cirurgia da Cabeça e Pescoço617142 - Ortopedia, Traumatologia e Reabilitação17143 - Patologia17144 - Saúde da Criança e do Adolescente717148 - Saúde Mental17139 - Saúde na Comunidade8

Notas:

1970197019701970197019701970197019901970

1971197119711971197119711971197119901971

5546776577

197019741977197019911970

197119741977197119911971

445653

1- Ano de criação e aprovação2- Ano de início das atividades didáticas3- Avaliação CAPES 20044- Nome inicial do programa: Morfologia-biologia celular.5- Nome inicial do programa: Tocoginecologia.6- Resultado da fusão de 2 programas, Oftalmologia e Otorrinolaringologia, e incorparação dos docentes da Cirurgia, Cabeça e Pescoço.7- Nome inicial do programa: Pediatria.8- Nome inicial do programa: Medicina Preventiva.

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Professor Dr. Jorge A. GuimarãesPresidente da CAPES (Coordeção de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior)

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Professor Dr. Erney Felício Plessmann de CamargoPresidente do CNPq-Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

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Profesor Dr. Armando Corbani FerrazPró-Reitor de Pós-Graduação da USP

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Estatuto da Universidade de São Paulo /88

TÍTULO IV - DA ADMINISTRAÇÃO DA UNIVERSIDADE

Capítulo VDo Reitor

Artigo 35 - O Reitor é o agente executivo da Universidade.Artigo 36 - O Reitor, Professor Titular da USP, será nomeado pelo Governador do Es-tado de lista tríplice de nomes, elaborada da seguinte forma:

I - a composição da lista obedecerá ao sistema de dois turnos;II - no primeiro turno serão eleitos oito nomes, pelos membros da Assembléia Universitária, composta pelo Conselho Universitário, pelos Conselhos Centrais e pelas Congregações da Unidades;III - no segundo turno serão eleitos três nomes, dentre os oito escolhidos em pri-meiro turno, sendo eleitores os membros do Conselho Universitário e dos Conse-lhos Centrais; (ver abaixo Resolução n.º 3591/89).IV - os nomes que, no segundo turno, comporão a lista tríplice, deverão ser eleitos por maioria absoluta de votos; (ver Resolução n.º 3591/89)V - se em dois escrutínios a maioria absoluta não for atingida far-se-á uma terceira

votação, incluindo-se na lista os nomes que receberem maior número de sufrágios; VI- em caso de empate, em qualquer dos turnos, integrará a lista o Professor Titu-

lar com maior tempo de serviço docente na USP;VII - todas as votações serão realizadas em escrutínio secreto.

§ único - Cada eleitor, tanto no primeiro como no segundo turno, terá direito a apenas um voto, devendo seu voto em cada um dos turnos conter no máximo três nomes.

Resolução N.º 3591, de 31 de outubro de 1989.Estabelece o conceito de maioria absoluta para os fins do artigo 36, IV, doEstatuto da USP.O Reitor da Universidade de São Paulo, usando de suas atribuições legais, consi-derando o que consta no inciso IV e no § único do artigo 36 do Estatuto da Univer-sidade de São Paulo, e tendo em vista o deliberado pela Comissão de Legislação e Recursos, em reunião de 30 de outubro de 1989, baixa a seguinte resolução:Artigo 1º - Na fixação do número de votos que, nos dois primeiros escrutínios do segundo turno, definirá a maioria absoluta, para fins da composição da lista tríplice de nomes de Professores Titulares, destinada à escolha do Reitor, serão contados uma única vez os eleitores que pertencerem a mais de um dos colegiados mencionados no inciso III do artigo 36 do Estatuto.Artigo 2º - A presente Resolução entrará em vigor na data de sua publicação.

Da CongregaçãoArtigo 44 - São órgãos de administração de cada Unidade:

I - Congregação;

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II - Diretoria;III - Conselho Técnico-Administrativo; IV - Comissão de Graduação;V - Comissão de Pós-Graduação.

§ único - As Unidades poderão criar:1 - Comissão de Pesquisa;2 - Comissão de Cultura e Extensão Universitária; ou fundi-las, entre si, ou com asComissões referidas nos incisos IV e V.

Artigo 45 - A Congregação, órgão consultivo e deliberativo superior de cada Unidade, tem a seguinte constituição: (ver abaixo Resolução n.º 3850/91).

I - o Diretor, seu Presidente; II - o Vice-Diretor;III - o Presidente da Comissão de Graduação;IV - o Presidente da Comissão de Pós-Graduação;V - os Presidentes das Comissões referidas no § único do artigo anterior, quando existirem;VI - os Chefes dos Departamentos; VII - a representação docente;VIII - a representação discente, equivalente a dez por cento do número de mem-bros docentes da Congregação, distribuída proporcionalmente entre estudantes de graduação e pós-graduação;IX - a representação dos servidores não-docentes, lotados na Unidade, equivalentea cinco por cento do número de membros docentes da Congregação, limitado ao máximo de três representantes, eleitos por seus pares;X - a critério de cada Unidade, um representante dos antigos alunos de graduação, eleito por seus pares, com mandato de um ano, admitindo-se uma recondução.

§ 1º - A representação docente a que se refere o inciso VII será definida pela Congrega-ção da Unidade, respeitando os seguintes critérios: (ver abaixo resolução 3850):

1 - pelo menos a metade dos Professores Titulares da Unidade, assegurado um mínimo de cinco;2 - Professores Associados em número equivalente à metade dos Professores Titu-lares referidos no item 1, assegurado um mínimo de quatro;3 - Professores Doutores em número equivalente a trinta por cento dos ProfessoresTitulares referidos no item 1, assegurado um mínimo de três;4 - um Assistente;5 - um Auxiliar de Ensino.

§ 2º - Nos casos em que o número de docentes na categoria for inferior ao mínimo es-tabelecido nos itens 1 a 3 do parágrafo 1º, a categoria será representada pela totalidade dos seus membros.§ 3º - As Congregações poderão ampliar a sua composição incluindo professores da Universidade, portadores pelo menos do título de Doutor, até vinte por cento, e no má-ximo doze, do total de membros docentes da Congregação.§ 4º - Os membros referidos no parágrafo 3º deverão estar desempenhando ativida-des de Direção em Núcleos de Apoio, órgãos Complementares, Entidades Associa-

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das, Museus, Institutos Especializados e Institutos Complementares, arrolados noRegimento Geral.§ 5º - Os membros a que se referem os incisos III, IV e V deverão ser, no mínimo, Pro-fessores Associados.§ 6º - Os Professores Titulares e Associados, por motivo justificado, poderão ser dispen-sados, pela Congregação, das Presidências a que se refere o parágrafo anterior, devendo, nesse caso, tais Presidências ser exercidas por Professores Doutores.§ 7º - Os representantes a que se referem os incisos VII, VIII e IX serão eleitos por seus pares.§ 8º - Será de dois anos o mandato dos representantes referidos no inciso VII e no pará-grafo 3º e de um ano o dos representantes referidos nos incisos VIII e IX, admitindo-se, nos quatro casos, reconduções.

Resolução n.º 3850, de 13 de agosto de 1991.Dispõe sobre a composição da Congregação das Unidades.O Reitor da Universidade de São Paulo, no uso de suas atribuições e, em con-formidade com o decidido pela Comissão de Legislação e Recursos, em sessão de 13 de agosto de 1991, baixa a seguinte resolução:Artigo 1º - Na composição de suas Congregações, as Unidades farão assegu-rar, sempre que possível, a representação de pelo menos quatro Professores Associados e três Professores Doutores.§ único - Sendo superior ao mínimo assegurado o número de docentes dessas categorias, a sua escolha far-se-á por eleição entre os pares, como dispõe o §8º, do art. 45, do Estatuto da Universidade.Artigo 2º - A representação docente na Congregação será numericamente deter-minada pela composição das respectivas categorias docentes, à época da eleição dos representantes, observando-se os critérios mínimos estabelecidos no art. 1º.§ 1º - As representações definidas, na forma do “caput” deste artigo, não serãoalteradas em seu número até a renovação dos mandatos.§ 2º - Serão realizadas eleições para complentação de mandatos, nas catego-rias de Professores Associados e Doutores, quando necessário, para observân-cia do disposto no art. 1º.Artigo 3º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revo-gadas as disposições em contrário, especialmente a Resolução n.º 3834, de 02 de julho de 1991.

Da Comissão de Pós-GraduaçãoArtigo 48 - À Comissão de Graduação cabe traçar diretrizes e zelar pela execução dos programas determinados pela estrutura curricular, obedecida a orientação geral estabe-lecida pelos Colegiados Superiores.§ 1º - As Unidades, em seus Regimentos, estabelecerão a forma de eleição e o número de membros docentes da Comissão de Graduação, que deverão ser portadores no mínimodo título de Mestre, obedecidas as normas gerais fixadas pelo Conselho de Graduação.§ 2º - Haverá ainda a representação discente, eleita pelos seus pares, correspondente a vinte por cento do total de docentes desse Colegiado.§ 3º -A Comissão de Graduação terá um Presidente e um Suplente eleitos por seus membros.

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Artigo 49 - À Comissão de Pós-Graduação, obedecida a orientação geral dos ColegiadosSuperiores, cabe traçar as diretrizes e zelar pela execução dos programas de pós-graduação,bem como coordenar as atividades didático-científicas pertinentes, no âmbito da Unidade.§ 1º - As Unidades, em seus Regimentos, estabelecerão a forma de eleição e o número de membros docentes da Comissão de Pós-Graduação, obedecidas as normas gerais fixadas pelo Conselho de Pós-Graduação.§ 2º - Os docentes, membros da Comissão de Pós-Graduação, devem ser portadores, no mínimo, do título de Doutor e orientadores de Pós-Graduação.§ 3º - Aplicam-se ainda à Comissão de Pós-Graduação, os critérios contidos nos pará-grafos 2º e 3º do artigo anterior.§ 4º - Os representantes discentes deverão ser alunos regularmente matriculados em programas de pós-graduação da Unidade.

TÍTULO VIDo Ensino

Artigo 59 - A Universidade ministrará o ensino em vários níveis, compreendendo, entreoutras, as seguintes modalidades:

I - Graduação;II - Pós-Graduação;III - Extensão Universitária.

§1º - Os cursos de graduação, abertos à matrícula de candidatos que tenham concluído o cursode segundo grau ou equivalente e obtido classificação em concurso vestibular, visam à habili-tação para o exercício profissional ou à obtenção de qualificação universitária específica.§2º - Os cursos de Pós-Graduação, abertos à matrícula de candidatos que tenham con-cluído cursos de graduação, visam à obtenção dos graus de Mestre e de Doutor.§3º - Os cursos de extensão universitária destinam-se a completar, atualizar, aprofundar ou difundir conhecimentos.Artigo 60 - A Universidade poderá instituir outros cursos, exigidos pelo desenvolvi-mento da cultura e necessidade social.

Da Pós-GraduaçãoArtigo 69 - A Pós-Graduação, observado o preceito contido no parágrafo 2º do artigo59, compreende um conjunto de atividades programadas, avançadas e individualizadas, acompanhadas por orientador, que incluem e privilegiam o ensino e a pesquisa, procu-rando sempre a integração do conhecimento.§1º - A Pós-Graduação, deve ser entendida como um sistema de formação intelectual e, ao mesmo tempo, de produção de conhecimento em cada área do saber.§2º - A Pós-Graduação, compreenderá pelo menos dois níveis terminais: o Mestrado e o Doutorado, diferenciados pela amplitude e profundidade dos estudos. O título de Mestre não será obrigatório para a obtenção do grau de Doutor.§3º - O acesso à Pós-Graduação, deve ser feito através de critérios previamente defini-dos, claramente estabelecidos e largamente divulgados, assegurando-se o ingresso de candidatos com maior potencial.

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§4º - O plano de estudo do aluno, além de outros requisitos, compreenderá discipli-nas da área de concentração em que o mesmo estiver matriculado e, se necessário, de áreas complementares.Artigo 70 - Além de freqüência às disciplinas e do cumprimento das exigências que fo-rem estabelecidas, o candidato ao Mestrado deverá ocupar-se do preparo de dissertaçãoou outro tipo equivalente de trabalho.Artigo 71 - O candidato ao título de Doutor deverá elaborar tese com base em investi-gação original.Artigo 72 - O candidato ao título de Mestre ou de Doutor escolherá seu orientador, me-diante prévia aquiescência deste, de uma relação de docentes portadores, no mínimo, do título de Doutor, organizada anualmente.§ único - Caberá ao orientador, em conjunto com o candidato, fixar o plano de estudo, que poderá envolver vários Departamentos, Unidades ou áreas mais amplas, bem como instituições não ligadas à Universidade.Artigo 73 - Cumpre ao Conselho de Pós-Graduação, autorizar o funcionamento dos vários cursos de Pós-Graduação para Mestrado ou Doutorado.

Das Qualificações UniversitáriasArtigo 74 - A Universidade expedirá diplomas, títulos e certificados para documentar ahabilitação em seus diversos cursos e disciplinas.

§ único - A qualificação universitária far-se-á por meio da outorga de:1 - diploma, após a conclusão de um currículo de graduação;2 - título de Mestre;3 - título de Doutor;4 - título de Livre-Docente;5 - certificados:a) de aprovação em disciplinas;b) de conclusão dos cursos referidos no inciso III do artigo 59.

Artigo 75 - A Universidade procederá à reavaliação de diplomas estrangeiros, observa-das as condições fixadas na lei.

TÍTULO IXDISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 96 - Nos cálculos de porcentagens para a escolha de representações, os númerosfracionados que incluírem decimal igual ou superior a cinco serão aproximados para o número inteiro imediatamente superior.

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Regimento Geral da Universidade de São Paulo /2003

TÍTULO III - DAS UNIDADES

Capítulo IDa Congregação

Artigo 39 - À Congregação compete:I - aprovar, por maioria absoluta, o regimento da Unidade e suas modificações;II - aprovar os regimentos de Departamentos;III - propor ao CoG a estrutura curricular, dos cursos sob sua responsabilidade,bem como suas modificações;IV - propor ao CoG os programas das disciplinas ministradas pela Unidade;V - propor ao CoG a criação ou extinção de cursos de graduação;VI - propor ao Co a criação, transformação ou extinção de Departamentos; VII - aprovar as propostas de abertura de concursos da carreira docente;VIII - aprovar as inscrições dos candidatos aos concursos da carreira docente e à livre-docência;IX - decidir sobre a composição das comissões julgadoras dos concursos da carrei-ra docente e de livre-docência;X - homologar o relatório da comissão julgadora de concursos da carreira docentee de livre-docência;XI - aprovar, por dois terços de votos da totalidade de seus membros, a suspensãode concursos da carreira docente e de livre-docência, por sua iniciativa ou por proposta do Conselho do Departamento;XII - propor ao Conselho Universitário a criação de cargos docentes, mediante proposta do Conselho de Departamento, ouvido o Conselho Técnico-Administra-tivo (CTA);XIII - deliberar sobre renovação contratual de docentes proposta pelos Departamentos; XIV - aprovar, por proposta do Departamento, a contratação de professor colabo-rador, nos termos do art. 86 do Estatuto;XV - aprovar, por proposta dos Departamentos, a admissão de professor visitante, nos termos do art. 87 do Estatuto e 194 deste regimento;XVI - integrar a Assembléia Universitária para a eleição a que se refere o inciso IIdo art. 36 do Estatuto;XVII - participar do colégio eleitoral da Unidade para a escolha da lista tríplice deDiretor e Vice-Diretor nos termos do art. 46 do Estatuto;XVIII - eleger o seu representante e respectivo suplente no Co;XIX - eleger o representante e respectivo suplente da Unidade junto aos ConselhosCentrais, quando não houver qualquer das comissões previstas no § único do art.44 do Estatuto;XX - opinar sobre a equivalência de títulos de pós-graduação, obtidos em outras instituições de ensino superior do País ou do exterior, excluídos aqueles obtidosna UNESP ou na UNICAMP.

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XXI - deliberar sobre a revalidação de diplomas de graduação obtidos no exteriorem instituições de ensino superior;XXII - deliberar sobre a aplicação da pena de desligamento de membros do corpo discente, assegurado a estes amplo direito de defesa;XXIII - deliberar sobre a aplicação da pena de demissão de membros do corpo docente, assegurado a estes amplo direito de defesa, encaminhando o processo ao Reitor para execução;XXIV - deliberar, em grau de recurso das decisões do CTA, dos Conselhos dosDepartamentos, das comissões referidas no art. 44 e § único do Estatuto; XXV - deliberar sobre impugnação de atos do Diretor;XXVI - delegar parte de suas atribuições ao CTA.

TÍTULO VDO ENSINO

Capítulo IIDa Pós-Graduação

Seção IDisposições GeraisArtigo 86 - Para obter o grau de Mestre ou de Doutor, o aluno deverá cursar disciplinasna área de concentração e, se necessário, em áreas de concentração complementares, além de cumprir outras exigências estabelecidas.§ 1º - Por área de concentração entende-se cada campo específico do conhecimento quefaz parte de um programa de pós-graduação.§ 2º - Entende-se por área de concentração complementar ou de domínio conexo, aquela abrangida por disciplinas não pertencentes à área de concentração em que o estudante está matriculado, mas consideradas necessárias para a sua formação.Artigo 87 - Cada área de concentração de um programa de pós-graduação deverá incluir elenco variado de disciplinas, de maneira a assegurar a flexibilidade e ampla possibili-dade de escolha.§ único - Os programas de pós-graduação deverão ser aprovados pelo CoPGr.Artigo 88 - Cabe ao CoPGr aprovar proposta da Comissão de Pós-Graduação (CPG)de credenciamento dos orientadores de pós-graduação portadores, no mínimo, do título de Doutor.§ 1º - A critério da CPG, o credenciamento inicial será válido pelo prazo máximo de cinco anos, podendo ser renovado.§ 2º - O CoPGr, segundo critérios por ele estabelecidos, poderá aceitar a figura do co-orientador.Artigo 89 - O candidato ao grau de Mestre ou de Doutor escolherá um orientador, de uma relação organizada anualmente pela CPG, mediante prévia aquiescência deste.§ único - Os mestrandos e doutorandos não poderão ficar sem orientador.Artigo 90 - Poderão ser designados orientadores acadêmicos para os alunos ingressan-tes na pós-graduação, de acordo com a CPG.

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Artigo 91 - O orientador, juntamente com o candidato, estabelecerá o plano individualde estudos para o qual poderão colaborar vários Departamentos, Unidades ou institui-ções não ligadas à USP, dando ciência à CPG.Artigo 92 - Ao candidato é facultada a mudança de orientador, mediante a aprovação da CPG.Artigo 93 - A integralização dos estudos necessários ao mestrado e doutorado será ex-pressa em “Unidades de Crédito”.§ único - A definição de Unidade de Crédito será estabelecida pelo CoPGr.Artigo 94 - Disciplinas cursadas fora da USP poderão ser aceitas para contagem de créditos, até o limite de um terço do valor mínimo exigido, mediante aprovação da CPGe do CoPGr.§ 1º - As disciplinas cursadas na UNICAMP e UNESP serão aceitas, até o limite estipu-lado no caput, dispensando-se o exame de equivalência.§ 2º - Quando houver convênio de cooperação acadêmica, científica, artística ou cultu-ral, firmado entre a USP e outra instituição do País ou do exterior, o limite fixado neste artigo poderá ser alterado a juízo do CoPGr, ouvida a CPG.

Seção IIDas Atividades do Pós-Graduando

Artigo 95 - O ingresso em curso de pós-graduação ficará na dependência de seleção demérito, a critério da CPG.§ 1º - O candidato com deficiências de preparo para estudos pós-graduados poderá ser submetido a regime de adaptação, fixado pelo orientador.§ 2º - Às disciplinas ou trabalhos de adaptação não poderão ser atribuídos créditos para pós-graduação.Artigo 96 - O estudante de pós-graduação deverá efetuar a matrícula regularmente, em cada período letivo, nas épocas e prazos fixados pelo CoPGr, em todas as fases de seus estudos, até a obtenção do título de Mestre ou Doutor.§ 1º - O estudante que obtiver o título de Mestre, para prosseguir em seus estudos com vistas ao doutorado, deverá matricular-se novamente, obedecidas as exigências deter-minadas pela CPG.§ 2º - De acordo com critérios estabelecidos pela CPG, é permitida a passagem do mes-trado para o doutorado, antes que tenham sido completados os estudos daquele nível, com aproveitamento dos créditos já obtidos.§ 3º - No caso do parágrafo anterior, para efeito de prazo, será considerada como data inicial do curso de doutorado, a primeira matrícula no mestrado.Artigo 97 - Os candidatos ao mestrado e ao doutorado deverão demonstrar proficiência em,pelo menos, uma língua estrangeira, de acordo com critérios estabelecidos pela CPG.Artigo 98 - O candidato ao mestrado ou doutorado deverá atender às exigências de rendimento escolar e freqüência, de acordo com critérios estabelecidos pela CPG, res-peitadas as normas fixadas pelo CoPGr.Artigo 99 - O candidato ao doutorado deverá submeter-se a exame de qualificação, deacordo com critérios estabelecidos pela CPG, respeitadas as normas fixadas pelo CoPGr.

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§ único - A juízo da CPG, poderá ser exigido exame de qualificação dos candidatos aomestrado.Artigo 100 - O título de Mestre será obtido, após a conclusão do curso, com a defesa de dissertação ou trabalho equivalente.Artigo 101 - O título de Doutor será conferido, após conclusão do curso, com a defesa de tese.Artigo 102 - O prazo para a realização dos cursos de mestrado ou doutorado será fixado nos regulamentos dos programas de pós-graduação, observados os limites estabelecidos nos parágrafos deste artigo.§ 1º - O curso de mestrado deverá ser concluído no prazo máximo de quatro anos.§ 2º - O curso de doutorado, sem obtenção prévia do título de Mestre, deverá ser conclu-ído no prazo máximo de seis anos.§ 3º - O portador do título de Mestre, que se inscrever em curso de doutorado, deverá concluí-lo no prazo máximo de cinco anos.§ 4º - A critério da CPG poderão ser fixados prazos mínimos para a conclusão dos cursos de mestrado e doutorado.§ 5º - Para fins do disposto nos parágrafos 1º, 2º e 3º, não será computado o tempo em que os alunos regularmente matriculados em curso de mestrado ou doutorado estiverem exercendo mandato de representação no Co ou nos Conselhos Centrais.Artigo 103 - Em caráter excepcional, com voto favorável de pelo menos dois terçosda CPG e da Congregação e aprovação do CoPGr, o título de Doutor poderá ser obtido somente com defesa de tese, por candidatos de alta qualificação comprovada mediante exame de títulos e trabalhos.§ único - A faculdade prevista neste artigo somente poderá ser exercida em cursos devi-damente autorizados pelo CoPGr.Artigo 104 - Em caráter excepcional, será permitido ao estudante matriculado em curso de mestrado ou doutorado o trancamento de matrícula com plena cessação das atividades esco-lares, em qualquer estágio do respectivo curso por prazo global não superior a doze meses.§ único - O CoPGr fixará as condições e normas para a concessão do trancamento de matrícula.Artigo 105 - O mestrado e o doutorado, receberão as designações das áreas de Ciências, Letras, Filosofia ou Artes, com indicação no título da subárea correspondente, quando for o caso.§ 1º - Nas áreas profissionais, o mestrado e o doutorado serão designados segundo o curso de gra-duação correspondente, com indicação no título da respectiva especialidade, quando for o caso.§ 2º - O mestrado e o doutorado de natureza multidisciplinar ou interdisciplinar, que nãocorrespondam a cursos de graduação, terão denominação específica.

Seção IIIDas Comissões Julgadoras de Dissertações e Teses

Artigo 106 - As comissões julgadoras de dissertações de mestrado e teses de doutora-mento serão constituídas de três e cinco examinadores, respectivamente, sendo membro nato e presidente o orientador do candidato.

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§ único - Na falta ou impedimento do orientador a CPG designará um substituto, quepoderá ser o co-orientador.Artigo 107 - Caberá à CPG, responsável pelo curso em que estiver matriculado o can-didato, designar os membros efetivos e suplentes que, juntamente com o orientador, deverão constituir a comissão julgadora.§ 1º - Os membros das comissões julgadoras deverão ser portadores, no mínimo, do título de Doutor e, no caso de doutorado, pelo menos um dos examinadores deverá ser professor associado ou titular.§ 2º - Na composição da comissão julgadora poderá ser indicado especialista de notório saber, estranho ao corpo docente da USP, aprovado, pelo menos, por dois terços dos membros da CPG.§ 3º - Na composição da comissão julgadora de mestrado, um dos membros titulares, no mínimo, deverá ser estranho ao programa de pós-graduação e à Unidade pertinente e, na composição da comissão julgadora de doutorado, dois membros titulares, no mínimo, deverão ser estranhos ao programa de pós-graduação e à Unidade pertinentes.§ 4º - A CPG designará:

I - se mestrado, no mínimo dois e no máximo três suplentes, sendo um deles estra-nho ao programa de pós-graduação e à Unidade;II - se doutorado, no mínimo dois e no máximo cinco suplentes. Na hipótese de haver dois suplentes, um deles deverá ser estranho ao programa e à Unidade; em sendo três ou mais os suplentes, no mínimo dois deverão ser estranhos ao progra-ma e à Unidade.

§ 4ºA- Os membros titulares da comissão julgadora, quando necessário, serão substitu-ídos pelos suplentes homólogos, isto é, se do programa e da Unidade, por suplente do programa e da unidade, se estranho ao programa e à Unidade, por suplente estranho ao programa e à Unidade.§ 5º - Se os programas de pós-graduação forem interdepartamentais, interunidades, de órgãos de integração, órgãos complementares ou de entidades associadas, a CPG do programa deverá designar os membros das Comissões Julgadoras aplicando critérios semelhantes aos parágrafos anteriores.§ 6º - A CPG poderá fixar outras restrições para a composição das Comissões Julgadorasmencionadas nos parágrafos 3º e 4º.

Seção IVDo Julgamento de Dissertações e Teses

Artigo 108 - O julgamento da dissertação de mestrado e da tese de doutorado será reali-zado de acordo com critérios previamente estabelecidos pela respectiva CPG.§ único - A argüição em ambos os casos será realizada em sessão pública, que não deverá exceder o prazo de três horas no caso de mestrado e de cinco horasno de doutorado.Artigo 109 - Imediatamente após o encerramento da argüição da dissertação ou da tese cada examinador expressará seu julgamento em sessão secreta, considerando o candida-to aprovado ou reprovado.

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§ único - Será considerado habilitado o candidato que for aprovado pela maioria dosexaminadores.Artigo 110 - A comissão julgadora apresentará relatório de seus trabalhos à CPG para homologação.

Seção VDa Coordenação do Ensino de Pós-Graduação

Artigo 111 - A coordenação de programas de pós-graduação, no âmbito da Unidade,será feita pela CPG, respeitadas as diretrizes e normas fixadas pelo CoPGr.Artigo 112 - Nos casos de programas de pós-graduação conjuntos, que impliquem a participação de mais de uma Unidade, poderão ser criadas comissões de pós-graduação interunidades, devendo os membros serem eleitos por suas respectivas Congregações, em proporção fixada pelo CoPGr.§ único - A representação discente, correspondente a vinte por cento do total dos docen-tes da CPG, será eleita pelos alunos regularmente matriculados no programa.Artigo 113 -A juízo do CoPGr, poderão ser adotadas outras formas de coordenação de pro-gramas de pós-graduação conjuntos que melhor atendam às peculiaridades de cada caso. Artigo 114 - O calendário escolar será organizado pela CPG, para cada período letivo e divulgado com antecedência.Artigo 115 - A CPG poderá ter outras atribuições, não previstas neste regimento, decor-rentes de normas emanadas do CoPGr.

Subseção IDA EqUIPARAÇÃO E DA REVALIDAÇÃO DE TÍTULOS DE PÓS-GRADUAÇÃO

Artigo 116 - Cabe ao CoPGr reconhecer os títulos de Mestre, Doutor e livre-docente,obtidos em instituições de ensino superior do País ou do exterior, ouvidas a CPG e aCongregação pertinentes, para equipará-los aos da Universidade.Artigo 117 - Compete ao CoPGr proceder à revalidação de títulos e certificados de pós-graduação obtidos no exterior, em instituições de ensino superior.Dos DiscentesArtigo 203 - O corpo discente é constituído pelos estudantes regularmente matricu-lados na USP:

I - em cursos de graduação ou pós-graduação;II - em cursos de longa duração, de especialização ou de aperfeiçoamento.

§ único – O corpo discente organizar-se-á livremente em Centros Acadêmicos, Grê-mios, Associações de Pós-Graduação e Diretório Central dos Estudantes.Artigo 222 - O corpo discente terá representação com direito a voz e voto nos órgãos colegiados.§1o - As eleições para a representação discente serão realizadas pelo Diretório Central dos Estudantes para o Conselho Universitário e os Conselhos Centrais, e pelos Centros Acadêmicos e Grêmios para os colegiados das respectivas unidades, mediante a cons-

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tituição de comissões eleitorais e de acordo com regimento próprio aprovado em seusfóruns, que não poderá contrariar as regras deste regimento.§2o – As eleições para a representação discente de pós-graduação serão realizadas em conjunto com as Associações de Pós-Graduação.§3o – Nas unidades de ensino que não tenham alunos próprios de graduação ou Cen-tros Acadêmicos, a eleição para a representação discente será organizada pelo Diretório Central dos Estudantes, em conjunto com as Associações de Pós-Graduação quando se tratar de alunos de pós-graduação.Artigo 224 - São elegíveis para a representação discente os alunos de graduação regu-larmente matriculados que tenham cursado pelo menos doze créditos no conjunto dos dois semestres imediatamente anteriores.§ único - Para os alunos ingressantes, matriculados no primeiro ou segundo semestre dos cursos de graduação, não serão exigidos os requisitos referidos neste artigo.Artigo 225 - O edital de convocação para a eleição dos representantes do corpo discente deverá conter as normas para disciplinar o processo eleitoral e informações sobre:

I - condições para registro prévio dos candidatos;II - forma pela qual deverá ser feita a identificação dos candidatos e a comprova-ção das exigências a que se referem os artigos 223 e 224;III - distribuição dos alunos pelas seções eleitorais. IV – critérios de desempate.

§ 1º - A convocação deverá ser publicada, pelo menos, trinta dias antes da data fixadapara a eleição.§ 2º - As candidaturas serão registradas individualmente, ou através de chapa.Artigo 226 – Os alunos matriculados em programa de pós-graduação interunidades somente poderão votar na unidade em que o programa é sediado ou, não existindo, juntoà respectiva CPG.Artigo 227 – É garantido o direito de voto a todos os estudantes indicados no art. 203 e em seus incisos I e II, que será exercido, em cada eleição, por uma única vez.Artigo 228 - A escolha da representação discente junto ao Co e Conselhos Centrais será realizada em uma única fase, por voto direto e secreto, em dia e horário fixados no edital de convocação, procurando contemplar, de preferência, representação nas áreas biológicas, de humanidades e exatas.§ 1º - Da lista dos eleitos para o Co, não poderão constar mais do que três representantes dos alunos de graduação e dois dos de pós-graduação, de uma mesma Unidade.§ 2º - Da lista dos eleitos para os Conselhos Centrais, não poderão constar mais do que dois representantes do corpo discente de uma mesma Unidade.Artigo 229 – Após a apuração do pleito, a comissão eleitoral encaminhará seu resultadoà Secretaria Geral para verificação se os eleitos estão regularmente matriculados, con-forme exigências do artigo 224.Artigo 230 - Os candidatos à representação nos colegiados de Unidades e Departamen-tos deverão estar regularmente matriculados em disciplinas de graduação ou programade pós-graduação que digam respeito ao âmbito do colegiado respectivo.§ único – A eleição de representantes discentes a que se refere este artigo será realizadapelo voto direto e secreto, em local, dia e horários fixados pela comissão eleitoral.

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Artigo 231 - O início dos mandatos da representação discente dos alunos de graduaçãoe de pós-graduação junto ao Conselho Universitário e Conselhos Centrais, será contadoa partir da data da primeira reunião do próprio Conselho, ou de suas Comissões, após a indicação dos nomes dos representantes eleitos pelo Diretório Central dos Estudantes,à Secretaria Geral.Artigo 232 - Nas eleições para representantes discentes aplica-se, no que couber, o dis-posto neste regimento para a eleição da representação junto ao Co e Conselhos Centrais.

TÍTULO IXDisposições Gerais

Artigo 245 - Nos colegiados, em que haja representação renovável anualmente peloterço, proceder-se-á a sorteio na primeira reunião para a indicação dos membros com mandato inicial de um, dois e três anos.

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Regimento de Pós-Graduação da USP

COPGR de 07 de dezembro de 1998(Publicado no Diário Oficial de 03/07/1999)

TÍTULO IDos Objetivos

Capítulo IDas Disposições Gerais e dos Objetivos

Seção IDas Disposições Gerais

Artigo 1o - A Pós-Graduação na Universidade de São Paulo está estruturada em duasmodalidades: Pós-Graduação stricto sensu e Pós-Graduação lato sensu.§ 1o - A Pós-Graduação stricto sensu, de natureza mais acadêmica e voltada para a ge-ração do conhecimento, destina-se à formação de pesquisadores com amplo domínio de seu campo de saber.§ 2o - APós-Graduação lato sensu, ou especialização, visa, principalmente, o aperfeiço-amento técnico profissional em uma área mais restrita do saber.Artigo 2o - A Universidade de São Paulo poderá promover cursos de mestrado, em associação com outras Universidades (mestrado interinstitucional), com a finalidade de viabilizar o acesso aos cursos de mestrado da Universidade a docentes e técnicos do ensino superior e de institutos de pesquisa que não tenham condições de se deslocar paraa localidade em que tais cursos são regularmente oferecidos.Artigo 3o - A Universidade de São Paulo poderá manter doutorado em co-orientação com Universidades estrangeiras, visando desenvolver cooperação entre equipes de pes-quisa das instituições envolvidas.Artigo 4o - A Pós-Graduação stricto sensu compreende um conjunto de atividades pro-gramadas, avançadas e individualizadas, acompanhadas por orientador, que incluem e privilegiam o ensino e a pesquisa, procurando sempre a integração do conhecimento.§ 1o - A Pós-Graduação deve ser entendida como um sistema de formação intelectual e, ao mesmo tempo, de produção de conhecimento em cada área do saber.§ 2o - A Pós-Graduação compreenderá pelo menos dois níveis terminais: o mestrado e o doutorado, diferenciados pela amplitude e profundidade dos estudos.§ 3o - O título de Mestre não será obrigatório para a obtenção do grau de Doutor.§ 4o - Os programas de Pós-Graduação, além de outros requisitos, compreenderão discipli-nas da área de concentração escolhida pelo candidato, bem como de áreas complementares. Artigo 5o - Por área de concentração entende-se o campo específico de conhecimento que constituirá o objetivo principal dos estudos e atividades de pesquisa do aluno.Artigo 6o - Entende-se por área de concentração complementar ou de domínio conexo, aquela abrangida por disciplinas não pertencentes à área de concentração em que o estu-dante está matriculado, mas consideradas necessárias para a sua formação.

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Artigo 7o - Cada área de concentração de um programa de Pós-Graduação deverá incluirelenco variado de disciplinas, de maneira a assegurar a flexibilidade e ampla possibili-dade de escolha.Artigo 8o - Além de freqüência a disciplinas e do cumprimento das exigências que fo-rem estabelecidas, o candidato ao mestrado deverá ocupar-se do preparo de dissertaçãoou outro tipo equivalente de trabalho.Artigo 9o - O candidato ao título de Doutor deverá elaborar tese com base em investi-gação original.Artigo 10 - Em caráter excepcional, com voto favorável de pelo menos dois terços da CPG e da Congregação e aprovação do CoPGr, o título de Doutor poderá ser obtido somente com defesa de tese, por candidatos de alta qualificação, comprovada mediante exame de títulos e trabalhos.§ único - A faculdade prevista neste artigo somente poderá ser exercida em cursos devi-damente autorizados pelo CoPGr.

Seção IIDa Conceituação de Dissertação e Tese

Artigo 11 - Considera-se dissertação de mestrado o trabalho supervisionado que demons-tre capacidade de sistematização da literatura existente sobre o tema tratado e capacidadede utilização dos métodos e técnicas de investigação científica, tecnológica ou artística. Artigo 12 - Considera-se tese de doutorado o trabalho de investigação que represente contribuição original ao estado da arte do tema tratado.

Seção IIIDos Títulos de Mestre e Doutor

Artigo 13 - O título de Mestre será obtido, após a conclusão do curso, com a defesa dedissertação ou trabalho equivalente.Artigo 14 - O título de Doutor será conferido, após a conclusão do curso, com a defesa da tese.

TÍTULO IIDa Organização

Capítulo IDa Organização Geral

Seção IDos Órgãos Administrativos

Artigo 15 - São órgãos administrativos da Pós-Graduação:I - Conselho de Pós-Graduação - CoPGr - ligado à Pró-Reitoria de Pós-Graduação;II - Comissão de Pós-Graduação - CPG - vinculada a uma ou várias Unidades deEnsino e Pesquisa.

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Seção IIDo Conselho de Pós-Graduação

Artigo 16 - Integram o Conselho de Pós-Graduação (CoPGr):I - O Pró-Reitor de Pós-Graduação, seu presidente;II - Um representante docente de cada Unidade, portador, pelo menos, do título deDoutor, com mandato de dois anos, admitindo-se a recondução; III - A representação discente.

§ 1o - A representação de que trata o inciso II será exercida pelo Presidente da Co-missão de Pós-Graduação correspondente, quando houver, ou por docente indicado pela Congregação.§ 2o - A representação discente de que trata o inciso III corresponderá a vinte por centodo total de docentes do Conselho de Pós-Graduação, eleitos entre os estudantes de Pós-Graduação regularmente matriculados.§ 3o - O mandato dos membros discentes será de um ano, permitida uma recondução. Artigo 17 - Cabe ao CoPGr promover atividades de Pós-Graduação estabelecendo as normas que julgar necessárias para esse efeito.Artigo 18 - Ao CoPGr compete traçar as diretrizes que nortearão a ação da Universidadena Pós-Graduação, obedecidas as normas gerais fixadas pelo Conselho Universitário,bem como zelar, por meio de avaliações permanentes, pela qualidade do trabalho e pela adequação dos meios às finalidades de cada programa.Artigo 19 - Compete, ainda, ao CoPGr:

I - autorizar o funcionamento dos cursos de Pós-Graduação para mestrado e doutorado;II - autorizar o funcionamento dos cursos de especialização; III - acompanhar e avaliar os programas de Pós-Graduação;IV - deliberar sobre as propostas de suas Câmaras e Comissões;V - analisar pedidos de reestruturação dos programas de Pós-Graduação;VI - julgar recursos referentes à Pós-Graduação que não foram indeferidos por unanimidade dos membros da Câmara de Normas e Recursos;VII - aceitar a equivalência de títulos de Mestre, Doutor e livre-docente, obtidos em instituições de ensino superior do País ou do exterior, ouvidas a CPG e a Con-gregação pertinentes, para equipará-los aos da Universidade;VIII - proceder o reconhecimento de títulos e certificados de Pós-Graduação obti-dos no exterior, em instituições de ensino superior;IX - deliberar sobre matérias que lhe sejam submetidas pelo Reitor ou pelo Con-selho Universitário (Co);X - estabelecer as normas para o funcionamento das Comissões de Pós-Graduação; XI - autorizar a defesa de tese de acordo com o disposto no artigo 10 deste Regimento; XII - definir o valor máximo da taxa de inscrição dos candidatos ao processo sele-tivo dos cursos de Pós-Graduação;XIII - aprovar a criação, prorrogação e desativação dos Núcleos deApoio ao Ensino dePós-Graduação (NAPG), obedecendo ao disposto no Estatuto e Regimento Geral;XIV - proceder à avaliação bienal dos Núcleos deApoio mencionados no inciso anterior.

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Seção IIIDas Câmaras do CoPGr

Artigo 20 - As Câmaras serão compostas por membros titulares do Conselho.§ único - Será de dois anos o mandato de seus membros, enquanto integrantes do CoP-Gr, permitida a recondução.Artigo 21 - A representação discente, em cada Câmara, será eleita entre seus repre-sentantes no CoPGr, observada a percentagem referida no artigo 16 deste Regimento, assegurada a presença de, pelo menos, um estudante.§ único - Será de um ano o mandato dos membros discentes, enquanto integrantes doConselho, permitida uma recondução.Artigo 22 - São três as Câmaras do Conselho de Pós-Graduação:

I - Câmara de Avaliação; II - Câmara Curricular;III - Câmara de Normas e Recursos.

§ único - Por decisão do CoPGr, as referidas Câmaras poderão ser extintas, substituídas ou desmembradas, facultando-se a criação de outras.Artigo 23 - Compete à Câmara de Avaliação (CA), além de outras funções que possam lhe ser destinadas pelo CoPGr, as seguintes:

I - acompanhar e avaliar os programas de Pós-Graduação e os mestrados interinstitucionais;II - aprovar os critérios propostos pelas CPGs para credenciamento e recredencia-mento de orientadores;III - aprovar o credenciamento e recredenciamento de orientadores de fora da USP;IV - propor ao CoPGr o funcionamento e a reestruturação dos programas de Pós-Graduação e dos cursos de especialização;V - propor ao CoPGr as solicitações de defesa de tese de acordo com o disposto no artigo 10 deste Regimento;VI - propor ao CoPGr os pedidos de criação dos Núcleos de Apoio.

Artigo 24 - Compete à Câmara Curricular (CC), além de outras funções que possam lhe ser destinadas pelo CoPGr, as seguintes:

I - propor ao CoPGr os processos de reconhecimento de títulos e diplomas;II - aprovar o credenciamento de docentes de fora da USP como responsáveis por disciplinas de Pós-Graduação;III - fixar normas para o exame de qualificação;IV - propor ao CoPGr os pedidos de funcionamento e de reestruturação dos pro-gramas de Pós-Graduação e cursos de especialização.V - aprovar os pedidos de aceitação de títulos e diplomas (artigo 135);

Artigo 25 - Compete à Câmara de Normas e Recursos (CNR), além de outras funções que possam lhe ser destinadas pelo CoPGr, as seguintes:

I - aprovar os regulamentos das CPGs;II - aprovar os regulamentos de programas de Pós-Graduação novos ou asalterações nos regulamentos já existentes;

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III - aprovar as solicitações de trancamento de matrícula;IV - aprovar as solicitações de prorrogação de prazo, em caráter excepcional;V - aprovar as solicitações de nova matrícula;VI - aprovar as solicitações de transferência de área de concentração;VII - designar as comissões julgadoras de dissertações e teses, de acordo com os artigos 100 e 101 deste Regimento;VIII - aprovar os convênios para oferecimento de mestrado interinstitucional;IX - deliberar sobre recursos de qualquer natureza, relacionados à Pós-Graduação.

Seção IVDo Funcionamento do CoPGr e das Câmaras

Artigo 26 - O Pró-Reitor de Pós-Graduação presidirá as reuniões do CoPGr.§ 1o - O Pró-Reitor será substituído em suas faltas e impedimentos, exceto junto ao Co, por um suplente.§ 2o - O Reitor, ouvido o Pró-Reitor de Pós-Graduação, indicará, anualmente, até três membros do CoPGr, em ordem de substituição, para exercício da suplência.Artigo 27 - Cada Câmara terá um coordenador, eleito entre seus membros, com manda-to de dois anos, enquanto integrante do Conselho, permitida uma recondução.§ único - As reuniões das Câmaras serão presididas pelo coordenador, ou pelo Pró-Rei-tor quando presente.Artigo 28 - O Pró-Reitor poderá constituir comissões temporárias, designando mem-bros do Conselho e, dentre eles, o respectivo coordenador.Artigo 29 - O Conselho de Pós-Graduação reunir-se-á, ordinariamente, duas vezes em cada semestre letivo e extraordinariamente, quando convocado pelo Pró-Reitor, e as Câmaras reunir-se-ão mensalmente durante o período letivo.§ 1o - A convocação para as sessões ordinárias ou extraordinárias será feita por meio de ofício circular, expedido com pelo menos cinco dias de antecedência.§ 2o - Excepcionalmente, em casos de urgência, o prazo previsto no parágrafo anterior poderá ser menor, a critério do Pró-Reitor.§ 3o - A matéria constante da pauta da reunião do CoPGr será distribuída aos conselhei-ros com a convocação.§ 4o - Em casos especiais, sem observância do prazo previsto, poderá ser incluída na ordem do dia, a critério do CoPGr, matéria distribuída em pauta complementar.§ 5o - A matéria constante da pauta da reunião ou da pauta complementar deveráser instruída com parecer e demais peças dos autos, a fim de permitir sua com-preensão e julgamento.Artigo 30 - As reuniões do CoPGr e das Câmaras serão instaladas e terão prosseguimen-to com a presença de mais da metade de seus membros.§ 1o - Não havendo quorum, o Colegiado será convocado para nova reunião 48 horas depois, com a mesma pauta.§ 2o - Caso não haja quorum para a segunda reunião, o Colegiado reunir-se-á em terceira convocação 48 horas depois com qualquer número.Artigo 31 - Às reuniões do Conselho e de suas Câmaras somente terão acesso seus membros.

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§ 1o - O conselheiro, quando impedido de comparecer, deve justificar a ausência, anteci-padamente, e comunicar ao seu suplente, enviando-lhe a pauta da reunião.§ 2o - Poderão ser convidadas, a juízo do Presidente do Colegiado, pessoas para prestar esclarecimentos sobre assuntos especiais.Artigo 32 - Em qualquer momento da discussão da Ordem do Dia, poderá o Presidente do Colegiado retirar matérias da pauta:

I - para reexame;II - para instrução complementar;III - em virtude de fato novo superveniente;IV - em virtude de pedido de vistas, por membros do colegiado.

§ 1o - Os pedidos de vistas deverão ser justificados, cabendo ao Presidente do Colegiadodecidir de plano.§ 2o - Quando vários conselheiros pedirem vistas da matéria, simultaneamente, serão providenciadas e remetidas cópias aos requerentes.§ 3o - Processos, com pedidos de vistas deferidos, deverão ser devolvidos no prazo má-ximo de 30 dias, exaurindo-se o direito do requerente, de qualquer manifestação, apóso decurso de prazo.§ 4o - Processos retirados de pauta deverão ser, preferencialmente, incluídos na pauta subseqüente.Artigo 33 - Em todas as votações constará da ata o número de votos favoráveis e contrários.§ único - A presença dos conselheiros, que não votarem ou se abstiverem, será compu-tada para efeito de quorum.Artigo 34 - Em todas as votações, o Presidente do Colegiado terá direito, além de seu voto, do de qualidade em caso de empate, exceto nas votações secretas.

Seção VDa Comissão de Pós-Graduação (CPG)

Artigo 35 - A coordenação dos programas de Pós-Graduação, no âmbito da Unidade,será feita pela CPG, respeitadas as diretrizes e normas fixadas pelo CoPGr. A CPG decada Unidade terá a seguinte composição:

I - os representantes docentes, eleitos em número e segundo procedimentos fixa-dos no Regimento da Unidade, que devem ser portadores, no mínimo, do título de Doutor, orientadores credenciados em pelo menos um dos programas de Pós-Gra-duação sob responsabilidade da CPG e pertencentes à respectiva Unidade, com mandato de 3 (três) anos, permitida a recondução;II - os representantes discentes, eleitos pelos seus pares, em número correspon-dente a vinte por cento do total dos docentes membros da CPG, que devem ser alunos regularmente matriculados em programas de Pós-Graduação da Unidade e não vinculados ao corpo docente da Universidade, com mandato de 1 (um) ano, permitida uma recondução.

§ 1o - Juntamente com os membros titulares, serão eleitos suplentes.§ 2o - A representação a que se refere o inciso I deste artigo será renovada anualmente pelo terço, permitida a recondução.

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§ 3o - Na eleição da representação discente, é assegurado o direito de voto, mas não deser votado, aos alunos que sejam também membros do corpo docente.Artigo 36 - A Comissão de Pós-Graduação terá um Presidente e um Suplente, eleitos por seus membros.§ 1o - O Presidente e o seu Suplente deverão ser, no mínimo, Professores Associados.§ 2o - Os Professores Titulares e Associados, por motivo justificado, poderão ser dispen-sados, pela Congregação, da presidência da CPG devendo, nesse caso, tal presidência ser exercida por Professor Doutor.§ 3o - Será de dois anos o mandato do presidente e de seu suplente, permitida a recondução.§ 4o - Caberá apenas ao presidente da CPG ou ao seu suplente, nos casos de impedimen-to, a representação no CoPGr.Artigo 37 - Em sendo a composição da Comissão de Pós-Graduação estabelecida com número de docentes inferior a três ou superior a nove, deverá a proposta ser justificada, para fins de aprovação pelo CoPGr.Artigo 38 - Nos casos de programas de Pós-Graduação conjuntos, que impliquem a participação de mais de uma Unidade, poderão ser criadas Comissões de Pós-Graduação Interunidades, devendo os membros serem eleitos por suas respectivas Congregações, em proporção fixada pelo CoPGr.§ único - A representação discente, correspondente a vinte por cento do total dos do-centes da CPG, será eleita entre os alunos regularmente matriculados no programa de Pós-Graduação.Artigo 39 - Os artigos 35, 36 e 37 deste Regimento aplicam-se, no que couber, às Co-missões de Pós-Graduação dos programas interunidades, dos Órgãos de Integração, dos Órgãos Complementares e das Entidades Associadas.Artigo 40 - A juízo do CoPGr, poderão ser adotadas outras formas de coordenaçãode programas de Pós-Graduação conjuntos que melhor atendam às peculiaridades de cada caso.Artigo 41 - Compete à Comissão de Pós-Graduação da Unidade, do Órgão de Integra-ção, do Órgão Complementar, da Entidade Associada ou à CPG Interunidades, além de outras normas e critérios estabelecidos pelo Conselho de Pós-Graduação no âmbito da Universidade, o seguinte:

I - traçar as diretrizes e zelar pela execução dos programas de pós graduação;II - coordenar as atividades didático-científicas pertinentes, no âmbito da Unidade; III - propor ao CoPGr a estrutura dos programas de Pós-Graduação novos ou re-formulados e dos cursos de especialização;IV - propor à Câmara de Normas e Recursos do CoPGr o regulamento dos pro-gramas de Pós-Graduação, observando os prazos estabelecidos no artigo 55 e os créditos mínimos exigidos pelos artigos 62, 63 e 64 deste Regimento;V - aprovar o credenciamento e recredenciamento das disciplinas de Pós-Gradua-ção e, no caso de docentes de fora da USP, propor à Câmara Curricular do CoPGro seu credenciamento como responsáveis;VI - autorizar a participação de professores colaboradores em disciplinas de Pós-Graduação, de acordo com o § 3o do artigo 72 deste Regimento;

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VII - definir, estabelecer e divulgar os critérios de acesso aos programas dePós-Graduação;VIII - organizar o calendário escolar para cada período letivo e divulgá-lo com antecedência;IX - fixar as épocas e prazos de matrícula, dando ciência ao CoPGr;X - aprovar o número de vagas para mestrado e doutorado, por área de concentração; XI - admitir a matrícula de alunos especiais, de acordo com os artigos 94 e 95deste Regimento;XII - decidir sobre a cobrança de taxas, de acordo com os artigos 45, 46 e 53 desteRegimento;XIII - propor à Câmara de Avaliação do CoPGr os critérios de credenciamento e recredenciamento dos orientadores;XIV - estabelecer o número máximo de alunos por orientador, respeitado o limite de dez na USP;XV - aprovar o credenciamento inicial e o recredenciamento dos orientadores eco-orientadores e, no caso de docentes de fora da USP, propor à Câmara de Ava-liação do CoPGr;XVI - organizar a relação anual dos orientadores credenciados;XVII - autorizar a co-orientação por orientador já credenciado no programa;XVIII - decidir pela existência da figura de orientador acadêmico para os alunos ingressantes na Pós-Graduação;XIX - aprovar mudança de orientador;XX - fixar o número de línguas estrangeiras que serão obrigatórias, discriminan-do-as, e estabelecer os critérios do exame de proficiência;XXI - definir a percentagem de créditos mínimos que podem ser substituídos pelasatividades previstas no artigo 66 deste Regimento;XXII - aprovar a inclusão de disciplinas cursadas fora da USP, de acordo com os artigos 78 e 79 deste Regimento;XXIII- aprovar as solicitações de passagem de aluno para o doutorado sem a con-clusão do mestrado, de acordo com critérios previamente estabelecidos;XXIV - estabelecer critérios para realização de exame de qualificação em curso de doutorado e, se pertinente, de mestrado;XXV - aprovar as comissões examinadoras de exame de qualificação que tenham a participação de especialista de notório saber, estranho ao corpo docente da USP; XXVI - propor à Câmara de Normas e Recursos do CoPGr pedidos de trancamen-to de matrícula, de acordo com o artigo 59 deste Regimento;XXVII - propor à Câmara de Normas e Recursos do CoPGr pedidos de pror-rogação de prazo para entrega da dissertação ou tese, de acordo com o artigo60 deste Regimento;XXVIII - definir o modo e local para depósito pelo interessado da respectiva dis-sertação ou tese;XXIX - designar os membros titulares e suplentes que constituirão as comissões julgadoras de dissertações e teses;XXX - estabelecer os critérios para julgamento de dissertações e teses;

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XXXI - homologar o relatório de comissões julgadoras de defesas de dissertaçõese teses;XXXII - manifestar-se sobre solicitações para obtenção do título de Doutor so-mente com defesa de tese, de acordo com o artigo 10 deste Regimento;XXXIII - manifestar-se sobre processos de equivalência e de reconhecimento de títulos e diplomas;XXXIV - propor à Câmara de Normas e Recursos do CoPGr a nova matrícula de pós-graduandos desligados;XXXV - propor à Câmara de Normas e Recursos do CoPGr a transferência de área de concentração;XXXVI - homologar a indicação dos coordenadores de programas de Pós-Graduação; XXXVII - manifestar-se sobre os convênios para oferecimento de mestrado inte-rinstitucional;XXXVIII - exercer outras atribuições, não previstas neste Regimento, decorrentes de normas emanadas do CoPGr.

Seção VIDo Funcionamento das CPGs

Artigo 42 - As reuniões das CPGs somente poderão ser realizadas com a presença demais da metade de seus membros, salvo em casos de terceira convocação.§ único - O presidente da CPG conduzirá as reuniões e, em seu impedimento, será subs-tituído por seu suplente.

Seção VIIDa Coordenação dos Programas

Artigo 43 - Cada programa de Pós-Graduação terá um Coordenador e um Vice-Coordenador.§ 1o - É de competência da respectiva Comissão de Pós-Graduação, ouvido o progra-ma interessado, a escolha do Coordenador e do Vice-Coordenador, que deverão ser indicados dentre os orientadores credenciados no programa e pertencentes ao corpo docente da Unidade.§ 2o - O mandato do coordenador e do vice-coordenador será de dois anos, permitida a recondução. (Aprovado CNR 08/03/2006).

TÍTULO III - Do EnsinoCapítulo IAdmissão, Matrícula e Prazos dos Alunos

Seção IDa Inscrição

Artigo 44 - Para a inscrição ao processo seletivo, a CPG pode não exigir a conclusãoem cursos de graduação.

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§ 1o - Os candidatos aprovados no processo seletivo, deverão apresentar no ato da ma-trícula, cópia do diploma, devidamente registrado, ou certificado com a data de con-clusão de curso de Graduação, contendo a data de colação de grau, obtido em curso oficialmente reconhecido, não aceitando para esse fim diploma obtido em licenciatura curta, a não ser em casos especiais de mérito acadêmico, comprovado por comissão es-pecificamente constituída pela Câmara de Normas e Recursos e aprovada pelo Conselhode Pós-Graduação.(NR)§ 2o - O mérito acadêmico será avaliado com base no curriculum vitae devidamen-te documentando e em outros documentos ou prova escrita ou oral, a critério daComissão.(NR)§ 3o - Os certificados dos cursos seqüenciais não asseguram, para fins do estabelecidono § 10, as condições nele previstas.§ 4o - Se não houver colação de Grau na Instituição, o aluno deverá comprovar a data de conclusão do curso.Artigo 45 - A juízo da Comissão de Pós-Graduação, poderá ser cobrada taxa de inscri-ção de candidatos ao processo seletivo, para a cobertura de custos relativos aos serviços administrativos prestados quando da inscrição.§ único - Na hipótese dessa cobrança, a taxa individual de inscrição não poderá excedero valor máximo definido pelo CoPGr.Artigo 46 - Poderão ser isentos do pagamento da taxa de inscrição em processo sele-tivo os docentes da Universidade de São Paulo, de outras Universidades amparadas por convênios de reciprocidade e os candidatos cuja situação econômica lhes impeça o atendimento da exigência.§ único - À Comissão de Pós-Graduação caberá decidir sobre a concessão da isenção aos candidatos que a solicitarem, com base em critérios previamente estabelecidos.

Seção IIDa Seleção

Artigo 47 - O acesso à Pós-Graduação deve ser feito através de critérios previamentedefinidos (CPG), claramente estabelecidos e largamente divulgados, assegurando-se o ingresso de candidatos com maior potencial.§ 1o - O ingresso em curso de Pós-Graduação ficará na dependência de seleção de mé-rito, a critério da CPG.§ 2o - O candidato com deficiências de preparo para estudos pós-graduados poderá sersubmetido a regime de adaptação, fixado pelo orientador.§ 3o - Às disciplinas ou aos trabalhos de adaptação não poderão ser atribuídos créditos para a Pós-Graduação.Artigo 48 - Os estudantes estrangeiros somente poderão ser admitidos e mantidos nos cursos de Pós-Graduação oferecidos pela USP, quando apresentarem o documento na-cional de identidade.§1o - A exigência de documento nacional de identidade a que se refere o caput deste artigo estende-se às situações de regime de adaptação condicionantes de matrícula dos cursos de Pós-Graduação.

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§ 2o - Os estudantes estrangeiros que pretendam realizar estudos por mais de um anodeverão apresentar, no curso do último mês de vigência de seu documento nacional de identidade, comprovação de haver solicitado sua prorrogação ou renovação de docu-mento nacional de identidade, perante as autoridades competentes.§ 3o - Para a formalização do pedido de prorrogação da estada do estrangeiro com do-cumento nacional de identidade, a administração escolar providenciará a expedição da documentação que lhe competir.§ 4o - A apresentação do documento nacional de identidade a que se refere o caput deste artigo, ou do comprovante da solicitação a que se refere o § 2o deste artigo, constitui um pré-requisito para a matrícula do estudante estrangeiro.Artigo 49 - Os Diretores das Unidades velarão pela fiel observância da exigência de quetrata o artigo anterior.

Seção IIIDa Matrícula

Artigo 50 - O estudante de Pós-Graduação deverá efetuar a matrícula regularmente, emcada período letivo, nas épocas e prazos fixados pelo CoPGr, em todas as fases de seusestudos, até a obtenção do título de Mestre ou Doutor.§ único - Fica delegada às Comissões de Pós-Graduação a competência para fixar as épocas e prazos de matrícula, comunicando-se ao CoPGr com a antecedência mínima de trinta dias da data prevista para o início da mesma.Artigo 51 - O estudante que obtiver o título de Mestre, para prosseguir em seus estudos com vistas ao doutorado, deverá matricular-se novamente, obedecidas as exigências determinadas pela CPG.Artigo 52 - É vedada a cobrança de taxas, a qualquer título, quer para matrícula regular, quer para matrícula em disciplinas oferecidas pela Universidade, nos diferentes cursosde Pós-Graduação nos níveis de mestrado e doutorado, de alunos regularmente matricu-lados ou em procedimento de primeira matrícula.§ único - O disposto no caput deste artigo não se aplica aos alunos de MestradoProfissionalizante.Artigo 53 - Em se tratando de alunos especiais, conforme definidos no artigo 94 deste Regimento, caberá à Comissão de Pós-Graduação decidir sobre a cobrança de taxa de matrícula por disciplina.Artigo 54 - É vedada a matrícula simultânea em mais de um curso de mestrado ou dou-torado na Universidade de São Paulo.§ único - Constatada a matrícula em um segundo curso, esta será anulada.

Seção IVDos Prazos

Artigo 55 - O prazo para a realização dos cursos de mestrado ou doutorado será fixadonos regulamentos dos programas de Pós-Graduação (CPG), observados os limites esta-belecidos nos parágrafos deste artigo.

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§ 1o - O curso de mestrado deverá ser concluído no prazo máximo de quatro anos.§ 2o - O curso de doutorado, sem obtenção prévia do título de Mestre, deverá ser conclu-ído no prazo máximo de seis anos.§ 3o - O portador do título de Mestre, que se inscrever em curso de doutorado, deverá concluí-lo no prazo máximo de cinco anos.§ 4o - A critério da CPG poderão ser fixados prazos mínimos para a conclusão dos cursos de mestrado e doutorado.§ 5o - Para fins do disposto nos parágrafos 1o, 2o e 3o, não será computado o tempo em que os alunos regularmente matriculados em curso de mestrado ou doutorado estiverem exercendo mandato de representação no Co ou nos Conselhos Centrais.Artigo 56 - O prazo para a realização do curso de mestrado ou doutorado inicia-se pela primeira matrícula do aluno e encerra-se com o depósito da respectiva dissertação ou tese, respeitados os procedimentos definidos pela CPG.§ único - Se os créditos excedentes de mestrado forem aproveitados no doutorado, a con-tagem de prazo para o doutorado retroagirá à data de defesa da dissertação de mestrado. Artigo 57- De acordo com critérios estabelecidos pela CPG, podem ser permitidas transferências de curso, tanto de mestrado para doutorado direto, como de doutorado direto para mestrado, com aproveitamento de créditos já obtidos.§ 1o - Deverão ser cumpridos o regulamento e as normas do novo curso, vigentes na data transferência.§ 2o - Para efeito de contagem de prazo, será considerada a data de ingresso no primeiro curso.§ 3o - A transferência de curso será permitida uma única vez.§ 4o - A transferência de curso que não ocorrer na mesma área de concentração será regida pelo artigo 96, que trata da transferência de área de concentração.Artigo 58 - O aluno de mestrado ou doutorado poderá aproveitar créditos de disciplinas cursadas como aluno especial, antes da matrícula regular, de acordo com os artigos 94e 95 deste Regimento.§ único - Na hipótese de que trata este artigo, a contagem de prazo retroagirá à data de início das disciplinas objeto do pedido de aproveitamento dos créditos, exceto o caso excepcional previsto no artigo 95 deste Regimento.

Seção VDo Trancamento de Matrícula

Artigo 59 - Em caráter excepcional, será permitido ao estudante matriculado em curso demestrado ou doutorado o trancamento de matrícula com plena cessação das atividades esco-lares, em qualquer estágio do respectivo curso, por prazo global não superior a doze meses.§ único - São as seguintes as condições e normas fixadas pelo CoPGr para a concessãodo trancamento de matrícula:

I - o requerimento para trancamento de matrícula conterá os motivos do pedido documentalmente comprovados, bem como o prazo pretendido;II - o requerimento, firmado pelo aluno e com manifestação favorável do orienta-dor, será dirigido à respectiva CPG;

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III - a manifestação favorável da CPG deverá ser submetida à Câmara de Normase Recursos do CoPGr;IV - não será concedido trancamento de matrícula durante a vigência de prorro-gação de prazo para a conclusão da dissertação ou tese, com exceção de casos de doença grave, a critério da Câmara de Normas e Recursos do CoPGr;V- o trancamento de matrícula poderá retroagir à data da ocorrência do motivo de sua concessão, desde que solicitado enquanto este perdurar e que não provoque superposição com matrícula ou qualquer outra atividade realizada.

Seção VIDa Prorrogação de Prazo

Artigo 60 - A prorrogação de prazo poderá ser concedida pela Câmara de Normas eRecursos do CoPGr, em caráter excepcional, para as providências finais de conclusão de dissertação ou tese, desde que o aluno já tenha sido aprovado no exame de qualificação, quando exigido.§ 1o - O requerimento, firmado pelo aluno e com manifestação favorável do orientador,será dirigido à respectiva CPG, contendo a justificativa do pedido e protocolado antesdo vencimento do prazo máximo regimental.§ 2o - O pedido de prorrogação será instruído com uma versão preliminar da dissertaçãoou tese e de um cronograma indicativo das atividades a serem desenvolvidas pelo aluno no período de prorrogação.§ 3o - A prorrogação, preenchidos os requisitos deste Regimento, poderá ser concedida por um prazo máximo de cento e vinte dias.

Capítulo II(do Título III)Dos Créditos e da Língua Estrangeira

Seção IDos Créditos Mínimos Exigidos

Artigo 61 - A integralização dos estudos necessários ao mestrado e doutorado será ex-pressa em Unidades de Crédito.§ único - A Unidade de Crédito corresponde a quinze horas de atividades programadas. Artigo 62 - O aluno de mestrado deverá integralizar, pelo menos, 96 (noventa e seis) unidades de crédito, ou seja, no mínimo, 1.440 horas de atividades programadas.Artigo 63 - O aluno de doutorado deverá integralizar, pelo menos, 192 (cento e noventa e duas) unidades de crédito, ou seja, no mínimo, 2.880 horas de atividades programadas.§ único - O aluno de doutorado, portador do título de Mestre pela USP ou por ela reco-nhecido, deverá completar, pelo menos, 96 (noventa e seis) unidades de crédito, ou seja,no mínimo, 1.440 horas de atividades programadas.Artigo 64 - Respeitadas as exigências a que se referem os artigos 62 e 63, serão fixados,em cada programa de Pós-Graduação ou cada CPG, o número de unidades de crédito,

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com a indicação explícita da proporção exigida em disciplinas, em atividades programa-das e na dissertação ou tese.

Seção IIDos Créditos Excedentes

Artigo 65 - Os créditos excedentes de mestrado poderão ser aproveitados no doutorado,desde que a disciplina ou atividade tenha se iniciado após a obtenção dos créditos míni-mos exigidos e aprovação no exame de qualificação, se exigido.§ 1º - Se o exame de qualificação é exigido após a obtenção dos créditos mínimos, os créditos excedentes necessariamente ficarão disponíveis para o doutorado.§ 2º - Em situações diferentes da prevista no parágrafo 1º, após a obtenção dos créditos mínimos o orientador deve indicar no início da atividade ou na matrícula em disciplinase os créditos excedentes serão utilizados no próprio mestrado ou se ficarão disponíveispara o doutorado.§ 3º - Se os créditos excedentes forem utilizados no mestrado, a dissertação não poderá ser defendida antes da obtenção desses créditos.

Seção IIIDos Créditos Especiais

Artigo 66 - Poderão, a juízo da CPG, ser computados no total de créditos mínimosexigidos em disciplinas, até cinqüenta por cento desse mesmo total ao aluno que desen-volver uma ou mais das seguintes atividades:

I - participação em congresso científico com apresentação de trabalho, cujo resu-mo seja publicado em anais (ou similares), ou publicação de trabalho completo em anais (ou similares), do qual o interessado é autor e o tema seja pertinente ao seu projeto de dissertação ou tese;II - trabalho completo publicado em revista de circulação nacional ou internacio-nal que tenha corpo editorial reconhecido, sistema referencial adequado e tenha comprovada relação com o projeto de dissertação ou tese do aluno;III - capítulo de livro de reconhecido mérito na área do conhecimento e que tenha comprovada relação com projeto de dissertação ou tese do aluno;IV - capítulo em manual tecnológico reconhecido por órgãos oficiais da esfera estadual ou federal e que tenha comprovada relação com o projeto de dissertação ou tese do aluno;V - atividade de tutoria ou monitoria realizada junto a alunos de graduação, desde que programada pelo Departamento ou responsável pelo curso ou disciplina;VI - participação em estágios, cursos de extensão ou aperfeiçoamento, previamen-te autorizada pela CPG, que, pelo seu programa ou conteúdo, digam respeito às atividades de pesquisa do aluno interessado;VII - participação no Programa de Aperfeiçoamento do Ensino (PAE).

§ único - À atividade a que se refere o inciso VII do artigo 66, só poderão ser concedi-dos, no máximo, vinte por cento dos créditos mínimos exigidos em disciplinas.

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Artigo 67 - Para fins de atribuição de créditos especiais, as atividades relacionadas noartigo 66 deverão ser exercidas ou comprovadas no período em que o aluno estiver re-gularmente matriculado em programa de Pós-Graduação.Artigo 68 - Poderão ainda ser computados créditos obtidos de acordo com o disposto no artigo 95 deste Regimento.

Seção IVDa Língua Estrangeira

Artigo 69 - Os candidatos ao mestrado e ao doutorado deverão demonstrar profici-ência em, pelo menos, uma língua estrangeira, de acordo com critérios estabelecidos pela CPG.§ 1o - Sendo do interesse do programa de Pós-Graduação a exigência de mais de uma língua estrangeira, caberá à CPG fixar o número, discriminá-las e adotar os critérios do exame de proficiência.§ 2o - Caso seja indicada apenas uma língua estrangeira, caberá à CPG interessadaestabelecer os diferentes critérios do exame de proficiência para os cursos de mestradoe doutorado.§ 3o - O aluno estrangeiro também deverá demonstrar proficiência em língua portuguesa.

Capítulo III (do Título III)Das Disciplinas, da Qualificação e do Desligamento

Seção IDas Disciplinas

Artigo 70 - As disciplinas que compõem o elenco de cada área de concentração deverãoser credenciadas pela respectiva CPG.Artigo 71 - Para análise das solicitações de credenciamento de disciplinas, a CPG deverá designar relator próprio, cujo parecer ressalte o mérito e a importância junto à área de con-centração, bem como a competência específica dos professores responsáveis pela mesma.§1o - A carga horária semanal da disciplina fica limitada a dois créditos por semana (trinta horas), obedecida a proporção máxima de três horas de estudo para uma hora de aula teórica.§2o - Na hipótese da disciplina não possuir aula teórica, será obedecida a proporção máxima de duas horas de estudo para uma hora de outras atividades.Artigo 72 - Cada disciplina poderá ter até três professores responsáveis, com título de Doutor, no mínimo, e elementos curriculares que os habilitem para tal responsabilidade, aprovados pela CPG.§ 1o - O credenciamento de docentes de fora da USP como responsáveis por disci-plinas deverá ser apreciado pela Câmara Curricular do CoPGr, através de proposta justificada da CPG.§ 2o - Para ministrar disciplinas também se admite especialista de reconhecidos méritos, não portador de titulação universitária, contratado pela USP como Professor Colaborador.

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§ 3o - Poderão ser autorizados pela CPG colaboradores para ministrar partes específicasda disciplina. A autorização nestas condições não será genérica, mas renovada a cada vez que a disciplina for ministrada.Artigo 73 - As áreas de concentração deverão atualizar e reapresentar à CPG o elenco de suas disciplinas a cada cinco anos, para recredenciamento.

Seção IIDos Conceitos em Disciplinas

Artigo 74 - O aluno de mestrado ou doutorado deverá atender às exigências de rendi-mento escolar e freqüência mínima de 75% nas disciplinas de Pós-Graduação.Artigo 75 - O aproveitamento do aluno em cada disciplina será expresso por um dos seguintes níveis de conceito:

A - Excelente, com direito a créditoB - Bom, com direito a créditoC - Regular, com direito a créditoR - Reprovado, sem direito a crédito

§ 1o - No caso de disciplina cursada fora da USP, constará, em vez do conceito, a indicação T (transferência), atribuindo-se créditos até o limite fixado no artigo 78 deste Regimento.§ 2o - O candidato que obtiver conceito R em qualquer disciplina poderá repetí-la. Neste caso, como resultado final, será atribuído o conceito obtido posteriormente, devendo, entretanto, o conceito anterior constar do histórico escolar.Artigo 76 - A entrega dos conceitos atribuídos aos alunos matriculados nas disciplinas deverá ser efetuada no prazo máximo de sessenta dias após o encerramento das mesmas.§ único - Eventuais correções de conceitos, autorizadas pelo docente, poderão ser feitas no prazo máximo de trinta dias, contados a partir da data da entrega dos mesmos.Artigo 77 - O aluno que, com a anuência do respectivo orientador, requerer cancela-mento de matrícula em uma disciplina, dentro do prazo previsto no calendário escolar fixado pela CPG, não terá a referida disciplina incluída no seu histórico escolar. Tal cancelamento não terá efeito suspensivo em relação aos prazos máximos regimentais.

Seção IIIDas Disciplinas cursadas fora da USP

Artigo 78 - Disciplinas cursadas fora da USP poderão ser aceitas para contagem decréditos, até o limite de um terço do valor mínimo exigido, mediante aprovação da CPGe do CoPGr.§ único - Quando houver convênio de cooperação acadêmica, científica, artística ou cultural, firmado entre a USP e outra instituição do País ou do exterior, o limite fixado neste artigo poderá ser alterado a juízo do CoPGr, ouvida a CPG.Artigo 79 - Poderão, ainda, ser atribuídos os créditos a que se refere esta seção a alunos que, embora tendo cumprido integralmente um curso de Pós-Graduação fora da USP, não tenham, por razões diversas, obtido a equivalência do respectivo título.

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§ 1o - Os créditos assim obtidos poderão ser atribuídos mediante solicitação e justi-ficativa do orientador e aprovação da CPG, observado o limite estipulado no artigo78 deste Regimento.§ 2o - O aproveitamento de créditos mencionado no caput deste artigo e no § 1o do artigo95 não implicará retroação de prazo.

Seção IVDo Exame de Qualificação

Artigo 80 - O candidato ao doutorado deverá submeter-se a exame de qualificação,de acordo com os critérios estabelecidos pela CPG, respeitadas as normas fixadas pelaCâmara Curricular do CoPGr.§ único - A juízo da CPG, poderá ser exigido exame de qualificação dos candidatos ao mestrado.Artigo 81 - O objetivo maior do exame de qualificação é avaliar a maturidade do can-didato na sua área de investigação e deverá, preferencialmente, ser realizado nas etapas iniciais dos trabalhos de dissertação ou tese.§ 1o - O aluno deverá ser aprovado no exame de qualificação até seis meses antes do prazo máximo para depósito da dissertação ou tese.§ 2o - Os objetivos específicos, os procedimentos, os créditos, os prazos máximos para a realização e, a forma do exame de qualificação deverão ser definidos pela CPG, obser-vado o disposto no § 1o.Artigo 82 - No exame de qualificação o aluno será aprovado ou reprovado, não havendo atribuição de conceito.§ 1o - Será considerado aprovado no exame de qualificação o aluno que obtiver aprova-ção da maioria dos membros da comissão examinadora.§ 2o - O aluno que for reprovado no exame de qualificação poderá repetí-lo apenas uma vez.Artigo 83 -A comissão examinadora será constituída por três membros, com titulação míni-ma de Doutor, devendo sua formação ser definida segundo critérios aprovados pela CPG.§ único - Poderá ser indicado, para composição da comissão examinadora, um especia-lista de notório saber, estranho ao corpo docente da USP, aprovado, pelo menos, por dois terços dos membros da CPG.Artigo 84 - Os diferentes programas de Pós-Graduação, subordinados a uma mesma CPG, poderão, a critério da Comissão, adotar procedimentos específicos para realizar o exame de qualificação.Artigo 85 - Não poderá submeter-se à defesa da dissertação ou tese o candidato que nãotenha sido aprovado no respectivo exame de qualificação, quando exigido.

Seção VDo Desligamento

Artigo 86 - O aluno será desligado do curso de Pós-Graduação, tanto em nível de mes-trado como de doutorado, se ocorrer uma das seguintes hipóteses:

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I - se obtiver nível R em qualquer disciplina repetida;II - se não efetuar a matrícula regularmente, em cada período letivo, dentro do prazo previsto no calendário escolar fixado pela CPG;III - se for reprovado pela segunda vez no exame de qualificação;IV - se não cumprir qualquer atividade ou exigência nos prazos regimentais;V - a pedido do interessado.VI - desempenho acadêmico e científico insatisfatório, com base em critérios objetivos estabelecidos pela CPG e aprovados pela CNR.

Capítulo IV (do Título III)Dos Orientadores

Seção IDas Normas Gerais

Artigo 87 - O candidato ao grau de Mestre ou de Doutor escolherá um orientador, me-diante prévia aquiescência deste, de uma relação organizada anualmente pela CPG.§ único - Os mestrandos e doutorandos não poderão ficar sem orientador.Artigo 88 - Poderão ser designados orientadores acadêmicos para os alunos ingressan-tes na Pós-Graduação, de acordo com a CPG.§ único - Esse tipo de orientação deverá ser limitado ao prazo máximo de doze meses a ser exercido pelo Coordenador do Programa.Artigo 89 - O orientador, juntamente com o candidato, estabelecerá o plano individualde estudos para o qual poderão colaborar vários Departamentos, Unidades ou institui-ções não ligadas à USP, dando ciência à CPG.Artigo 90 - Ao candidato é facultada a mudança de orientador, mediante a aprovação da CPG.Artigo 91 - Cabe ao CoPGr aprovar proposta da Comissão de Pós-Graduação de creden-ciamento dos orientadores de Pós-Graduação portadores, no mínimo, do título de Doutor.§ 1o - A critério da CPG, o credenciamento inicial será válido pelo prazo máximo de cinco anos, podendo ser renovado.§ 2o - Na hipótese do orientador não ter seu recredenciamento aprovado, o mesmo pode-rá concluir as orientações em andamento como orientador específico.

Seção IIDo Credenciamento e Recredenciamento dos Orientadores

Artigo 92 - Para o credenciamento e recredenciamento de orientadores, as CPGs deve-rão adotar os critérios específicos das respectivas áreas de concentração, baseados nosseguintes critérios mínimos estabelecidos pelo CoPGr:

I - o credenciamento e recredenciamento dos docentes como orientadores ficará acargo do CoPGr;II - as CPGs deverão propor os critérios de credenciamento e recredenciamento para análise e aprovação da Câmara de Avaliação do CoPGr;

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III - a Câmara de Avaliação do CoPGr deverá verificar periodicamente a observân-cia dos critérios de credenciamento e recredenciamento estabelecidos pelas CPGs; IV - a conceituação de mestrado e doutorado deverá ser explicitamente enunciada,e servirá de base ao estabelecimento dos critérios de credenciamento e recreden-ciamento para esses dois níveis de Pós-Graduação;V - a produção científica, artística e tecnológica do docente é critério indispen-sável ao credenciamento e recredenciamento em qualquer nível. Caberá a cada programa ou conjunto de programas administrados pela mesma CPG especificar a natureza da produção científica, artística e tecnológica;VI - a coordenação e participação do docente em projetos de pesquisa financiadosdeverão ser valorizadas como critério de credenciamento e recredenciamento;VII - as CPGs estabelecerão o número máximo de alunos por orientador, respei-tado o limite de dez na USP. Em casos excepcionais, solicitações de orientações adicionais poderão ser examinadas pela Câmara de Avaliação do CoPGr, mediante justificativa circunstanciada da CPG;VIII - o credenciamento poderá ser específico, para cada aluno e, nesse caso, de-verá ser analisado o projeto de pesquisa do aluno;IX - os orientadores de fora da USP deverão ter preferencialmente credenciamentoespecífico. Para o credenciamento e recredenciamento destes orientadores, a propos-ta deverá ser justificada pela CPG e avaliada pela Câmara de Avaliação do CoPGr;X - no recredenciamento do orientador, deverão ser levados em conta os seguintes pontos: número de alunos por ele titulados no período e tempo médio de titulação, número de alunos egressos no período sem titulação (evasão) e a existência de produção científica, artística e tecnológica derivadas das teses ou dissertações, de autoria dos pós-graduandos, em co-autoria ou não com o orientador.

Seção IIIDo Co-Orientador

Artigo 93 - O CoPGr poderá aceitar a figura do co-orientador, obedecidos osseguintes critérios:§ único - São critérios para a co-orientação:

I - que o aluno esteja regularmente matriculado em curso de doutorado;II - o co-orientador deverá ser portador, no mínimo, do título de Doutor;III - o credenciamento para co-orientação será específico para um aluno, não im-plicando credenciamento pleno junto à área de concentração;IV - em se tratando de docente já credenciado como orientador na área de concen-tração, sua indicação como co-orientador poderá ser aceita pela CPG, consideran-do-se a natureza e complexidade do projeto de pesquisa do aluno;V - somente poderá ser indicado um único co-orientador por projeto de tese. Emcasos excepcionais, devidamente justificados pela CPG e aprovados pela Câmarade Avaliação do CoPGr, poderá ser indicado mais de um co-orientador;VI - será admitida a figura do co-orientador, por proposta da CPG e aprovação daCâmara de Avaliação do CoPGr, em casos de mestrado interunidades.

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VII - as CPGs estabelecerão o número máximo de alunos por co-orientador, res-peitando o limite máximo de 3 (três) na USP;VIII - o credenciamento do co-orientador deverá se aprovado pela Câmara de Ava-liação do CoPGr, no máximo até a metade do prazo regimental do doutorando.

Capítulo V (do Título III)Do Aluno Especial, da Transferência de Área de Concentração e da Nova Matrícula

Seção IDo Aluno Especial

Artigo 94 - Alunos especiais são os matriculados apenas em disciplinas isoladas doscursos de Pós-Graduação e, portanto, não vinculados a nenhum programa de Pós-Gra-duação da USP que conduza ao grau de Mestre ou Doutor.§ único – Os alunos especiais farão jus a um certificado de aprovação em disciplinas, expedido pela CPG.§ 1o - A aceitação do aluno especial fica a critério da CPG e do respectivo programa, ouvido o docente responsável pela disciplina.§ 2o - A eventual passagem da condição de aluno especial para a de regular, com aprovei-tamento de créditos, além de depender da aquiescência do orientador, do coordenadordo programa e da CPG, somente poderá ocorrer desde que satisfeitas todas as exigênciasa que estão sujeitos os estudantes regularmente matriculados.§ 3o - A critério do orientador poderá ser limitado o aproveitamento de disciplinas cur-sadas isoladamente, quando da passagem para o aluno regular.Artigo 95 - Poderão, em casos excepcionais a juízo da CPG, ser admitidos para matrícula, em disciplinas de Pós-Graduação, como alunos especiais, alunos de graduação, desde que encaminhados por orientadores credenciados em áreas de Pós-Graduação da USP, e que es-tejam participando de atividades de iniciação científica reconhecidas pela CPG pertinente.§ 1o - Os créditos assim obtidos poderão ser computados no conjunto necessário para a obtenção do título de Mestre ou Doutor, desde que o aluno seja admitido em um destes cursos, no prazo máximo de três anos após a conclusão da disciplina.§ 2o - A critério da CPG poderão ser matriculados alunos de graduação de outras insti-tuições de ensino.

Seção IIDa Transferência de Área de Concentração

Artigo 96 - A Câmara de Normas e Recursos do CoPGr poderá analisar as solicitaçõesde alunos regularmente matriculados para transferência de área de concentração em um mesmo programa ou em diferentes programas de Pós-Graduação.§ 1o - A solicitação deverá ser instruída com os seguintes documentos:

I - justificativa circunstanciada do interessado;II - concordância do(s) orientador(es);III - manifestação do novo orientador, se houver, sobre o plano de pesquisa;

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IV - histórico escolar completo do curso iniciado anteriormente;V - parecer circunstanciado de um relator designado pela CPG; VI - manifestação da(s) CPG(s) envolvida(s).

§ 2o - Para início da contagem do prazo máximo, será considerada a data de ingresso do interessado na primeira área de concentração.§ 3o - Aprovada a transferência, submeter-se-á o aluno aos prazos e normas da nova área de concentração.§ 4o - A critério da nova CPG, os créditos obtidos anteriormente poderão ser aceitos parcialmente ou em sua totalidade.§ 5o - A transferência de área de concentração será permitida uma única vez..

Seção IIIDa Nova Matrícula

Artigo 97 - O aluno que for desligado sem concluir o mestrado ou doutorado e for no-vamente selecionado na mesma área de concentração ou em outra, no mesmo nível, terá seu reingresso considerado como nova matrícula.§ 1o - Considera-se desligamento para fins do caput deste artigo quando ocorrer uma dashipóteses relacionadas no artigo 86 deste Regimento.§ 2o - A nova matrícula será provisória, ficando condicionada à aprovação da Câmarade Normas e Recursos do CoPGr, no prazo máximo de seis meses, contado a partir da data de reingresso.§ 3o - A solicitação de nova matrícula deverá ser instruída com os seguintes documentos:

I - justificativa do interessado;II - manifestação da Comissão de Pós-Graduação apoiada em parecer circunstan-ciado, emitido por um relator designado pela CPG;III - anuência do novo orientador;IV - plano de trabalho aprovado pelo novo orientador; V - histórico escolar completo do antigo curso.

§ 4o - O interessado, cujo pedido for aprovado, será considerado aluno novo. Conse-quentemente, deverá cumprir todas as exigências a que estão sujeitos os alunos ingres-santes e não poderá aproveitar créditos obtidos anteriormente.§ 5o - O retorno mencionado no caput deste artigo será permitido uma única vez.§ 6o - O não cumprimento das presentes normas implicará o cancelamento da nova matrícula.§ 7o - Os alunos desligados há mais de dez anos ficam dispensados das providências referidas nos parágrafos § 2º e 3º deste artigo, não podendo aproveitar créditos obtidos anteriormente.

Capítulo VI (do Título III)Das Comissões Julgadoras e do Julgamento das Dissertações e Teses

Seção IDas Dissertações e Teses

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Artigo 98 - Mediante aprovação pelo orientador, as dissertações e teses serãodepositadas pelo aluno, na Secretaria de Pós-Graduação da Unidade, obedecendo-se aos prazos regimentais.§ único - Mediante deliberação de caráter geral da CPG, poderá exigir-se que, no atode depósito do exemplar de dissertação ou tese, se comprove haver sido submetido para publicação pelo menos um trabalho.Artigo 99 - As dissertações e teses deverão ser redigidas em português com resumo eminglês, de preferência, para fins de divulgação.§ único - Em casos excepcionais, nas áreas de Letras Modernas, poderão ser aceitas dissertações e teses redigidas em outro idioma, a critério da CPG.Artigo 100 - A Comissão de Pós-Graduação terá o prazo máximo de sessenta dias, a partir do depósito da dissertação ou tese, para designar a comissão julgadora.§ único - Após esse prazo, a designação da comissão julgadora, ou alteração da compo-sição daquela já aprovada pela CPG, é de competência da Câmara de Normas e Recur-sos do CoPGr.Artigo 101 - O prazo máximo para defesa de dissertação ou tese será de noventa dias, contados a partir da aprovação da comissão julgadora pela Comissão de Pós-Graduação.§ 1o - O não cumprimento do prazo estabelecido no caput resultará na perda do direito de defesa.§ 2o - O disposto no parágrafo 1º. não será aplicado se a Câmara de Normas e Recursos aprovar uma prorrogação de prazo para a defesa.§ 3o - A prorrogação prevista no parágrafo 2º. deve ser solicitada pela CPG antes do vencimento do prazo mencionado no caput, instruída de:

I - justificativa detalhada;II - indicação da Comissão Julgadora; III - prazo pretendido

Seção IIDas Comissões Julgadoras

Artigo 102 - As comissões julgadoras de dissertação de mestrado e tese de doutoradoserão constituídas por três e cinco examinadores, respectivamente, sendo membro natoe presidente o orientador do candidato.§ único - Na falta ou impedimento do orientador, a CPG designará um substituto que poderá ser o co-orientador.Artigo 103 - Caberá à CPG responsável pelo curso em que estiver matriculado o can-didato, designar os membros efetivos e suplentes que, juntamente com o orientador, deverão constituir a comissão julgadora.§ 1o - Os membros das comissões julgadoras deverão ser portadores, no mínimo, do título de Doutor e, no caso de doutorado, pelo menos um dos examinadores deverá ser Professor Associado ou Titular.§ 2o - Na composição da comissão julgadora poderá ser indicado especialista não-do-cente, eleito, pelo menos, por dois terços dos membros da CPG. Será permitido, no máximo, um especialista não-docente para mestrado e dois para doutorado.

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§ 3o - É vedada a participação do co-orientador em comissão julgadora da qual participeo respectivo orientador, exceto para doutorado, desde que três membros titulares sejam estranhos ao programa de Pós-Graduação e à unidade.§ 4o - É vedada a participação de parentes até terceiro grau do candidato em comissão julgadora de dissertação ou tese.§ 5o - Na composição da comissão julgadora de mestrado, um dos membros titulares, no mínimo, deverá ser estranho ao programa de Pós-Graduação e à Unidade pertinente e,na composição da comissão julgadora de doutorado, dois membros titulares, no mínimo, deverão ser estranhos ao programa de Pós-Graduação e à Unidade pertinentes.§ 6o - A CPG designará:

I - se mestrado, no mínimo dois e no máximo três suplentes, sendo um deles estra-nho ao programa de Pós-Graduação e à Unidade;II - se doutorado, no mínimo dois e no máximo cinco suplentes. Na hipótese de haver dois suplentes, um deles deverá ser estranho ao programa e à Unidade; em sendo três ou mais suplentes, no mínimo dois deverão ser estranhos ao programae à Unidade.

§ 6oA - Os membros titulares da comissão julgadora, quando necessário, serão substi-tuídos pelos suplentes homólogos, isto é, se do programa e da Unidade, por suplente do programa e da Unidade, se estranho ao programa e à Unidade, por suplente estranho ao programa e à Unidade.§ 7o - O docente estranho à USP, que participe de comissão julgadora de dissertação ou tese, deverá possuir o título de Doutor, independente da posição funcional que ocupe em sua Universidade.§ 8o - Se os programas de Pós-Graduação forem Interdepartamentais, Interunidades,de Órgãos de Integração, Órgãos Complementares ou de Entidades Associadas, a CPGdo programa deverá designar os membros das comissões julgadoras aplicando critérios semelhantes aos dos parágrafos anteriores.§ 9o - A CPG poderá fixar outras restrições para a composição das comissões julgadorasmencionadas nos parágrafos 5o e 6o.

Seção IIIDo Julgamento das Dissertações e Teses

Artigo 104 - O julgamento da dissertação de mestrado e da tese de doutorado será reali-zado de acordo com os critérios previamente estabelecidos pela respectiva CPG.§ 1o - A argüição em ambos os casos será realizada em sessão pública, e não deverá ex-ceder o prazo de três horas no caso de mestrado e cinco horas no caso de doutorado.§ 2o - As sessões públicas de defesa de mestrado e doutorado poderão ter, a critério daCPG, membros da comissão julgadora participando através de videoconferência.§ 3o - No mestrado esta participação se limitará a um membro e no doutorado no máxi-mo a dois membros.Artigo 105 - Imediatamente após o encerramento da argüição da dissertação ou da tese, cada examinador expressará seu julgamento em sessão secreta, considerando o candida-to aprovado ou reprovado.

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§ único - Será considerado habilitado o candidato que for aprovado pela maioria dosexaminadores.Artigo 106 - A comissão julgadora apresentará relatório de seus trabalhos à CPG para homologação.

Capítulo VII (do Título III)Da Co-Orientação de Teses entre a USP e Universidades Estrangeiras

Artigo 107 - Fica criado, no âmbito dos cursos de doutorado da Universidade de SãoPaulo, o procedimento da co-orientação de tese entre esta Universidade e universidades estrangeiras.Artigo 108 - Este procedimento de co-orientação de tese visa a instaurar e desenvolver uma cooperação científica entre equipes de pesquisa da USP e de universidades estrangeiras. Artigo 109 - Os alunos efetuarão seus trabalhos sob o controle e a responsabilidade de dois orientadores, sendo um de cada uma das universidades envolvidas.§ único - Os dois orientadores devem se comprometer a exercer plenamente as funções de orientação do candidato.Artigo 110 - Cada tese em co-orientação se desenvolverá no âmbito de um convênioespecífico, que associe as duas instituições interessadas e que implique um princípiode reciprocidade.§ único - O convênio reconhece a validade da tese defendida no âmbito da co-orien-tação, dispensando o doutorando do pagamento de taxas de inscrição e precisando as condições nas quais a cobertura social lhe é assegurada.Artigo 111 - O tempo de preparação da tese se repartirá entre as duas instituições inte-ressadas, por períodos alternativos, em cada um dos dois países.Artigo 112 - A proteção do tema da tese, assim como a publicação, a exploraçãoe a proteção dos resultados da pesquisa comum às duas Universidades devem serassegurados em conformidade com os procedimentos específicos de cada país en-volvido na co-orientação.Artigo 113 - A tese terá uma defesa única, reconhecida pelas duas partes interessadas, disposição esta que deverá ser objeto de uma cláusula do convênio assinado entre as duas instituições.Artigo 114 - A comissão julgadora da defesa de tese, designada pelas duas universida-des, será constituída por membros dos dois países. Quando a tese for apresentada para defesa na USP, a comissão julgadora será constituída por cinco membros, dos quais pelo menos dois de cada país, incluindo-se entre estes, obrigatoriamente, os orientadores. Artigo 115 - A tese em co-orientação elaborada no Brasil será redigida em português e complementada por um resumo em língua estrangeira.§ único - Neste caso, a tese será defendida em português e complementada por um re-sumo oral em língua estrangeira.Artigo 116 - Nos casos em que a tese for elaborada no exterior, sua redação será em língua estrangeira, com resumo em português.§ único - A defesa da tese no exterior será realizada em língua estrangeira, devendo o candidato apresentar um resumo oral em português.

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Capítulo VIII (do Título III)Do Mestrado Interinstitucional

Artigo 117 - A USP pode promover cursos de mestrado em associação com outrasuniversidades.Artigo 118 - São objetivos do mestrado interinstitucional:

I - viabilizar o acesso a cursos de mestrado da USP de docentes e técnicos do Ensino Superior, de Institutos de Pesquisa e de Escolas Técnicas Federais que não tenham condições de se deslocarem para a localidade em que tais cursos são regu-larmente oferecidos, para cumprirem seus planos de capacitação;II - contribuir para a implantação, nas instituições apoiadas, de uma infra-estru-tura básica para as atividades de ensino e pesquisa previstas pelos projetos a elas referentes que, ao mesmo tempo, garanta a tais instituições as condições indispen-sáveis para a formação ou desenvolvimento de núcleos permanentes de Pós-Gra-duação e de pesquisa;III - intensificar o intercâmbio universitário e estimular formas de associaçãoentre instituições;IV - possibilitar aos alunos de graduação aproveitarem-se dos benefícios do processo de qualificação dos seus professores, e também do convívio direto com profissionais do mais alto nível e do ambiente mais propício ao estudo e discussão de idéias, durante o oferecimento das disciplinas;V - estabelecer vínculos acadêmicos mais duradouros entre as instituições partici-pantes, mesmo após o encerramento do curso.

Artigo 119 - São características das instituições participantes:I - unidade promotora - Unidade da USP responsável pela coordenação acadêmicae pela promoção e garantia da qualidade do curso oferecido;II - instituição receptora - Instituição em cujo campus é promovido o curso para a ca-pacitação de um grupo de seus docentes e técnicos. É responsável pelo oferecimentoda infra-estrutura física e recursos materiais requeridos para as atividades de ensinoe pesquisa programadas e pela operacionalização do apoio concedido ao curso;III - instituição associada - Instituição que pode se associar ao curso programado, por facilidades de ordem geográfica, porém, desde que apresente as mesmas carac-terísticas exigidas para a receptora.

Artigo 120 - Os Mestrados Interinstitucionais serão aprovados através de convênios cele-brados entre a Universidade de São Paulo e a Instituição Receptora. O convênio terá que ter, obrigatoriamente, a aprovação da Unidade envolvida (CPG, Congregação ou CTA) e da Câmara de Normas e Recursos do CoPGr, e análise dos órgãos administrativos da Reitoria.A Instituição Associada, caso exista, deverá assinar convênio com a Unidade Receptora.§ 1o - O convênio deverá conter um relatório circunstanciado sobre a Instituição Recep-tora, incluindo as informações que permitam verificar se os requisitos exigidos estão sendo observados.§ 2o - O convênio será por tempo determinado (máximo de trinta meses), mas, se ne-cessário, será possível uma prorrogação de modo a atender o disposto no artigo 121, parágrafo 3o, inciso IV.

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§ 3o - O aluno deverá concluir seu curso de mestrado no prazo de validade do convênio,não havendo possibilidade de trancamento de matrícula.§ 4o - O aluno que não depositar sua dissertação no prazo do convênio será desligado do curso.§ 5o - A defesa da dissertação deverá ter lugar na Unidade Promotora.§ 6o - O curso programado será avaliado anualmente pela Câmara de Avaliação do Co-PGr, com base em relatórios elaborados pela Unidade Promotora.Artigo 121 - O Mestrado Interinstitucional deverá atender aos seguintes requisitos es-senciais estabelecidos nos parágrafos a seguir discriminados:§ 1o - São requisitos para a Unidade Promotora:

I - ter curso de mestrado congênere com bom desempenho, medido com base no conceito atribuído pela CAPES, na titulação de alunos nos últimos três anos, no tempo médio de titulação, linhas de pesquisa, corpo de orientadores, relação nu-mérica orientandos/orientador, e número de vagas abertas regularmente na USP;II - comprovar o envolvimento institucional da Unidade no curso programado, e não apenas de um grupo de docentes;III - comprometer-se a imprimir ao curso programado o mesmo nível de qualidade que caracteriza o mestrado congênere oferecido em sua sede, submetendo-o aos mesmos controles e exigências (seleção, provas, qualificação, etc.);IV - comprovar o credenciamento na Comissão Especial de Regimes de Trabalho(CERT) dos docentes participantes do Mestrado Interinstitucional.

§ 2o - São requisitos para a Instituição Receptora:I - manifestação por escrito do apoio institucional e financeiro (Reitoria ou Pró-Reitoria de Pós-Graduação);II - possuir um grupo de docentes e/ou técnicos particularmente interessados em sua capacitação em nível de mestrado e com condições de serem selecionados paraa realização do curso programado;III - atender às seguintes exigências:

a - possuir uma política de capacitação de recursos humanos adequadamente objetivada em um plano de capacitação de seu quadro pessoal;b - ter carreira docente ou técnica com regime de tempo integral e manter pelo menos quarenta por cento de seu quadro docente em regime de tempo integral;c - idade média do corpo docente não superior a trinta e cinco anos;d - contar com infra-estrutura básica compatível com as atividades de ensino, pesquisa e o suporte administrativo do curso;e - contar com docentes, com titulação mínima de Doutor, que possam assegu-rar a colaboração na orientação dos alunos.

§ 3o - São requisitos do curso programado:I - apresentar área(s) de concentração de um mesmo programa de Pós-Graduação da Unidade Promotora;II - estar sujeito às mesmas normas do curso de mestrado congênere regularmente oferecido pela Universidade de São Paulo;III - destinar-se a um grupo ou turma de alunos que tenham pelo menos setenta por cento de sua composição preenchida por docentes e técnicos do quadro permanente;

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IV - ter duração máxima de trinta meses;V - contar com a infra-estrutura necessária ao desenvolvimento das atividades previstas;VI - contar com um plano acadêmico detalhado, contendo informações sobre:

a - objetivos e justificativas;b - número de disciplinas e respectivo número de créditos;c - cronograma de atividades;d - linhas de pesquisa envolvidas;e - número de vagas;f - número de orientadores envolvidos;g - estágio mínimo de quatro meses na Unidade Promotora.

§ 4o - São requisitos para os alunos do curso programado.I - pertencer ao quadro permanente (docente ou técnico) da Instituição Receptora; somente em casos excepcionais poderá ser admitido o ingresso, como aluno, de professores “horistas” ou “colaboradores”;II - faltar, no início do curso, pelo menos treze anos para integralizar o tempo le-galmente fixado para obtenção de sua aposentadoria por tempo de serviço;III - ter a sua atuação na carreira acadêmica ou de pesquisa relacionada com uma das áreas de concentração do curso programado;IV - ser selecionado segundo os mesmos critérios utilizados pelo curso congênere oferecido regularmente na USP.

Capítulo IX (do Título III)Da Especialização

Artigo 122 - A Pós-Graduação lato sensu é um sistema organizado de cursos cujo obje-tivo é eminentemente técnico-profissional e visa a formar profissionais altamente quali-ficados para atender a uma demanda específica das necessidades sociais.Artigo 123 - A especialização, na Universidade de São Paulo, engloba cursos com, no mínimo, trezentas e sessenta horas de duração.§ único - Os cursos de especialização serão ministrados somente para alunos graduados.Artigo 124 - A Pós-Graduação lato sensu será coordenada, em nível da Unidade, pela CPG.§ 1o - As unidades que não possuem CPG poderão criar uma Comissão específica paraa Pós-Graduação lato sensu, obedecendo ao que está estabelecido no Estatuto, no Regi-mento Geral da USP e neste Regimento.§ 2o - A critério da Unidade, a CPG poderá contar com uma comissão assessora para administrar os cursos de especialização.§ 3o - As Unidades que possuem cursos de especialização deverão estabelecer regimen-tos internos para regulamentarem as atividades destes cursos, incluindo sua duração de acordo com as especialidades da área.Artigo 125 - Os cursos de especialização serão organizados e estarão sob a responsabi-lidade técnico-científica de um coordenador e de um vice-coordenador, pertencentes ao quadro docente da USP, portadores de no mínimo, título de Doutor, que deverão possuir experiência comprovada na área específica do curso.

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Artigo 126 - Os cursos de especialização poderão contar com a colaboração de do-centes de mais de uma Unidade da Universidade de São Paulo e com especialistas não pertencentes à USP.Artigo 127 - A estrutura curricular dos cursos de especialização será definida pela Uni-dade responsável pelo curso e aprovada pela CPG e CoPGr.§ único - A estrutura curricular dos cursos de especialização deverá destinar, no mínimo, vinte por cento de sua carga horária total às atividades formativas teóricas.Artigo 128 - Os critérios de aprovação serão definidos pelas Unidades interessadas,obedecidos os seguintes itens:I - os alunos receberão conceito final aprovado ou reprovado;II - a freqüência é obrigatória, e para aprovação será necessária presença igual ou supe-rior a setenta por cento em cada uma das atividades.Artigo 129 - Cada Unidade definirá as datas e regulamentará as inscrições, matrículase seleção.§ único - A convocação dos interessados para os atos de inscrição e seleção será feitamediante a publicação de Edital no Diário Oficial.Artigo 130 - Tendo em vista as características e os objetivos de cada curso de especialização poderão, a critério da Unidade, ser cobradas taxas (seleção, inscriçãoe custeio).§ 1o - Do total arrecadado, serão recolhidos cinco por cento aos Órgãos Centrais da Reitoria. Este recolhimento constituirá um fundo de auxílio para os cursos de especiali-zação geridos pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação.§ 2o - As Unidades ou Departamentos poderão, a seu critério, recolher até 10% do total arrecadado.§ 3o - O total restante será utilizado para gastos relativos ao funcionamento do curso(aquisição de materiais permanentes e/ou de consumo, pagamento de docentes, serviço de terceiros, etc.).Artigo 131 - Os cursos de especialização serão caracterizados por um currículo definidoe desenvolvido dentro dos seguintes prazos:

I - os cursos cuja carga horária for igual ou superior a trezentas e sessenta horas e inferior a setecentos e vinte horas deverão ter duração máxima de um ano;II - os cursos cuja carga horária for igual ou superior a setecentas e vinte horas deverão ter duração mínima de um ano e máxima de dois anos;III - os alunos devem concluir o curso dentro dos prazos fixados, não sendo permi-tidos trancamento de matrícula, nem prorrogação de prazo.

TÍTULO IVDas Disposições Gerais

Capítulo IDos Títulos e Certificados

Seção IDo Mestrado e Doutorado

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Artigo 132 - O mestrado e o doutorado receberão as designações das áreas de Ciências,Letras, Filosofia ou Artes, com indicação no título da sub-área correspondente, quandofor o caso.§ 1o - Nas áreas profissionais, o mestrado e o doutorado serão designados segundo o cur-so de graduação correspondente, com indicação no título da respectiva especialidade, quando for o caso.§ 2o - O mestrado e o doutorado de natureza multidisciplinar ou interdisciplinar, que nãocorrespondam a cursos de graduação, terão denominação específica.Artigo 133 - Os títulos de mestrado interinstitucional serão expedidos pela USP, de acordo com o disposto no artigo 132 deste Regimento.

Seção IIDa Especialização

Artigo 134 - Aos alunos que concluírem o curso de especialização, com aproveitamen-to, será conferido um certificado.

Capítulo II (do Título IV)Da Equivalência e Do Reconhecimento de Títulos

(Antes de 29/03/02, a atual expressão Aceitação de Equivalência era denominada Reco-nhecimento de Título, enquanto a atual expressão Reconhecimento de Título era Reva-lidação de Diploma)

Seção IDa Equivalência de Títulos

Artigo 135 - O CoPGr poderá aceitar como equivalentes aos outorgados pela USP, ostítulos de Mestre e Doutor obtidos no exterior e os títulos de livre-docente obtidos em instituições de ensino superior do País ou do exterior, nas seguintes hipóteses:

I - quando o interessado for docente ou pesquisador desta Universidade ou preten-der nela ingressar;II - quando o interessado for aluno de curso de doutorado e solicitar a equivalência de título de Mestre objetivando a contagem de créditos;III - quando o interessado for candidato a concurso de livre-docência no âmbito desta Universidade e solicitar a equivalência do título de Doutor;IV - quando o interessado for candidato a concurso de professor titular no âmbito desta Universidade e solicitar a equivalência do título de livre-docente.

Artigo 136 - Os títulos de Mestre e de Doutor, obtidos no Brasil, que tenhamvalidade nacional, independem de aceitação de equivalência. A documentação cor-respondente deverá ser encaminhada ao Conselho de Pós-Graduação para fins deconferência e registro.Artigo 137 - Os títulos de Mestre e Doutor, obtidos no Brasil, que não tenham validade nacional, não serão aceitos na USP.

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§ único - Os títulos de Mestre sem validade nacional poderão ser equiparados aos títulosde Mestre da USP, a critério da CPG, exclusivamente para atribuição de créditos parafins de doutorado, obedecendo-se o disposto no § 2º do artigo 143.Artigo 138 - Os títulos de Mestre e de Doutor obtidos no exterior podem ser aceitos como equivalentes aos títulos de Mestre e de Doutor desta Universidade, se forem obti-dos em instituições de reconhecida proficiência, e seu nível e categoria forem conside-rados, por análise de mérito, compatíveis aos desta Universidade.Artigo 139 - O título conquistado fora da USP, por docentes ou pesquisadores des-ta Universidade, só poderá ser aceito como equivalente aos títulos por ela outorgados desde que haja prévia autorização concedida pela Congregação da Unidade a que o docente pertence, ouvidos o Departamento interessado e a Comissão de Pós-Graduaçãoda mesma Unidade.§ 1o - A autorização a que se refere o caput deste artigo não assegura de antemão a aceitação de equivalência, que deverá ser solicitada posteriormente à obtenção do título, observadas as necessárias formalidades.§ 2o - No caso de pesquisadores dos Museus e Institutos Especializados, cabe ao Conse-lho de Pós-Graduação a autorização referida no caput deste artigo, ouvido o respectivo Conselho Deliberativo.Artigo 140 - O título de livre-docente obtido fora da USP poderá ser aceito pelo Conse-lho de Pós-Graduação, como equivalente ao título de livre-docente desta Universidade,se tiver sido conquistado mediante a submissão a provas análogas às adotadas pela USPem instituição de reconhecida proficiência.§ 1o - O interessado deverá ser portador de título de Doutor outorgado pela USP, por ela aceito ou de validade nacional.§ 2o - Caberá à Câmara Curricular do Conselho de Pós-Graduação efetuar a instru-ção e opinar sobre o título de livre-docente obtido fora da Universidade, ouvida a Congregação pertinente.§ 3o - O processo de aceitação de equivalência será iniciado mediante requerimen-to do solicitante endereçado ao Diretor da Unidade pertinente, e instruído com os seguintes documentos:

I - prova de que é portador do título de Doutor;II - currículo ou memorial que contemple os seguintes aspectos:

a - principais etapas da carreira;b - atividades didáticas, incluindo orientação a estagiários e pós-graduados(mestres e doutores) formados sob sua orientação;c - produção científica, artística ou tecnológica;d - atividades de extensão na forma de serviços prestados à comunidade;e - participação em comitês, assessorias, consultorias, dentro do país e inter-nacionalmente;f - coordenação e participação em projetos de pesquisa financiados por agên-cias de fomento;g - experiência e cooperação internacional.

III - exemplar da tese ou texto de sistematização correspondente; IV - separatas ou cópia das publicações mais relevante;

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V - texto resumido redigido em português ou inglês, apresentando os trabalhosrealizados e publicações decorrentes, que caracterizem a linha de pesquisa desen-volvida pelo candidato.

Artigo 141 - No exame de títulos ou certificados obtidos em instituições de ensino su-perior do País ou do exterior, o Conselho de Pós-Graduação, para fins de equivalência, apreciará a documentação em seu conjunto, levando em conta a qualificação da institui-ção, o mérito das atividades acadêmicas e da dissertação ou tese defendida.§ 1o - No exame a que se refere o caput deste artigo serão preliminarmente ouvidos, no que couber, a Comissão de Pós-Graduação, a Congregação ou Conselho Delibe-rativo pertinentes.§ 2o - Não estando o título em condições de ser aceito como equivalente ao título cor-respondente da USP, o Conselho de Pós-Graduação poderá aceitá-lo como equivalentea título de outro grau desta Universidade.§ 3º - “ No caso de mestrado cuja instituição comprovadamente não exige a apresenta-ção e defesa de dissertação, o conjunto das atividades acadêmicas documentadas deverá ser avaliada quanto ao mérito em pareceres circunstanciados.§ 4º - No caso de doutorado cuja instituição comprovadamente não exija crédito em disciplinas e atividades acadêmicas formais, a decisão dependerá da análise de méritoda tese, que será objeto de pareceres circunstanciados.

Seção IIDo Reconhecimento de Títulos

Artigo 142 - O CoPGr poderá proceder ao reconhecimento de títulos ou certificados dePós-Graduação expedidos por estabelecimentos estrangeiros de ensino superior, ouvidaa respectiva CPG e a Congregação da Unidade.Artigo 143 - Os títulos obtidos em países que não possuam curso de mestrado, mesmo que seus cursos de graduação tenham duração maior que os similares no Brasil e que exijam monografia, não poderão ser reconhecidos ou aceitos como equivalentes aos de Mestre outorgados pela Universidade de São Paulo.§1o - Os títulos mencionados no caput deste artigo, poderão ser equiparados aos títulosde Mestre da USP, a critério da CPG, exclusivamente para atribuição de créditos parafins de doutorado.§2o - A atribuição desses créditos deverá ser solicitada dentro do primeiro ano de perma-nência no doutorado e analisada por uma comissão de três relatores, indicada pela CPG, que emitirá um parecer circunstanciado e conclusivo para justificar claramente o aceiteou não da solicitação.Artigo 144 - São suscetíveis de reconhecimento os títulos ou certificados que corres-pondam aos cursos de Pós-Graduação oferecidos pela Universidade de São Paulo e quena última avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) tenham obtido, no mínimo, conceito 3, em área de conhecimento idêntica ou afim e no nível igual ou superior ao do título estrangeiro.Artigo 145 - O processo de reconhecimento será instaurado mediante requerimento do interessado, acompanhado dos seguintes documentos:

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I - documento hábil de identidade;II - título ou certificado original a ser reconhecido, devidamente visado pelo Con-sulado Brasileiro sediado no país onde o mesmo foi expedido;III - histórico escolar ou certificado correspondente ao título para o qual está sendo requerido o reconhecimento, com o visto do Consulado Brasileiro no país do qualo diploma é originário;IV - diploma de graduação ou documento comprobatório de conclusão do curso. Em se tratando de curso realizado no exterior, visto do Consulado Brasileiro se-diado no país onde o mesmo foi expedido;V- um exemplar da tese, dissertação ou trabalho equivalente;VI - comprovante de taxa a ser recolhida na tesouraria da Universidade de São Paulo.

§ 1o - Os documentos a que se referem os incisos I, II, III e IV deverão ser acompanha-dos de cópia reprográfica.§ 2o - No caso de diplomas ou cursos obtidos em instituições que não exijam créditos for-mais em disciplinas, o interessado deverá instruir o processo com dados referentes à insti-tuição de origem, duração e características do curso, fornecidos pela própria instituição. Artigo 146 - No processo de reconhecimento de títulos ou certificados expedidos por estabelecimentos estrangeiros de ensino superior, o requerente está dispensado de ane-xar tradução oficial dos documentos apresentados à Universidade de São Paulo.§ único - No decorrer do processo, caso seja reputado necessário, poderá o Conse-lho de Pós-Graduação ou a Unidade pertinente solicitar do requerente as respectivas traduções, para dirimir dúvidas ou controvérsias que impeçam a devida instrução e a conseqüente decisão.Artigo 147 - O requerimento do interessado e demais documentos pertinentes serão protocolados na Secretaria Geral da Universidade de São Paulo onde se fará a conferên-cia da aludida documentação, à vista dos programas de Pós-Graduação mantidos pela Universidade e de acordo com o artigo 144 deste Regimento, encaminhando-o, posteri-ormente, à Pró-Reitoria de Pós-Graduação.Artigo 148 - A Pró-Reitoria de Pós-Graduação encaminhará o processo à Unidade per-tinente, para a devida manifestação da Congregação, ouvida previamente a Comissãode Pós-Graduação, que deverá emitir parecer circunstanciado sobre o mérito do trabalho apresentado pelo interessado.Artigo 149 - No desempenho de suas atribuições, o Conselho de Pós-Graduação poderá ainda solicitar parecer a assessores especialmente designados.Artigo 150 - No exame de títulos ou certificados obtidos no exterior, o Conselho de Pós-Graduação, para fins de reconhecimento, apreciará a documentação em seu conjunto, levando em conta a qualificação da instituição, o mérito das atividades acadêmicas e da dissertação ou tese defendida.§ 1o - Não estando o título apresentado em condições de ser reconhecido como título correspondente ao da Universidade de São Paulo, o Conselho de Pós-Graduação, após manifestação da Congregação e da Comissão de Pós-Graduação pertinentes, poderá re-conhecê-lo como título de outro grau desta Universidade.§ 2o - Quando surgirem dúvidas sobre a equivalência dos estudos realizados no exterior aos correspondentes nacionais, poderá o Conselho de Pós-Graduação, por decisão pró-

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pria ou por solicitação das Unidades ou Comissões de Pós-Graduação Interunidades,determinar que o candidato seja submetido a exames e provas.§ 3º - “ No caso de mestrado cuja instituição comprovadamente não exige a apresenta-ção e defesa de dissertação, o conjunto das atividades acadêmicas documentadas deverá ser avaliada quanto ao mérito em pareceres circunstanciados.§ 4º - “No caso de doutorado cuja instituição comprovadamente não exija créditos em disciplinas e atividades acadêmicas formais, a decisão dependerá da análise do méritoda tese, que será objeto de pareceres circunstanciados”.Artigo 151 - Não serão aceitas solicitações de reconhecimento para fins de obtençãode títulos de Mestre e Doutor dos seguintes títulos: “Licence”, “Maitrise”, “Diplô-me d’Etudes Approfondies - DEA” e “Diplôme d’Études Supérieures Specialisées DESS” da França, “1ere e 2e licence” da Bélgica, “Laurea de Dottore” e “Baccalau-reatum” da Itália.Artigo 152 - Os títulos franceses de “Doctorat de 3ème Cycle”, “Docteur Ingénieur”, “Doctorat d’Université” serão passíveis de reconhecimento em nível de mestrado.Artigo 153 - Os títulos italianos de “Specializzazione” ou de “Perfezionamento” ob-tidos após o ano de 1984 não são passíveis de reconhecimento para fins de obtenção dos títulos de Mestre e Doutor, a não ser que sua equivalência ao título de “Dottore di Ricerca” tenha sido primariamente concedida pelo Ministério da “Pubblica Istruzione”do Governo Italiano.Artigo 154 - Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho de Pós-Graduação.

Capítulo III (do Título IV)Das Normas Regimentais e do Recurso

Seção IDas Normas Regimentais ou Regulamentares

Artigo 155 - Novas normas regimentais e regulamentares que alterem ou modifiquem asatividades de Pós-Graduação, excluídas as que se referem a prazos, serão de aplicação imediata, obedecidos os procedimentos de publicação.Artigo 156 - Os regulamentos das CPGs ou de programas de Pós-Graduação que ve-nham a ser modificados, visando a prazos restritivos menores dos que os previstos no Regimento Geral da USP, deverão, quando aprovados, conter norma transitória explícita prevendo a opção ou não dos alunos já matriculados pelos novos prazos estipulados.

Seção IIDo Recurso

Artigo 157 - O recurso contra decisões dos órgãos executivos e colegiados será inter-posto pelo interessado, no prazo máximo de dez dias, contados da data de ciência da decisão a recorrer.§ 1o - O recurso formulado por escrito, ao órgão de cuja decisão se recorre, deve serfundamentado com as razões que possam justificar nova deliberação.

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§ 2o - O órgão recorrido poderá, no prazo de dez dias, reformular sua decisão, justifica-damente, ou mantê-la, encaminhando o recurso ao órgão hierarquicamente superior.§ 3o - O prazo referido no parágrafo anterior não se aplica aos órgãos colegiados, que deverão apreciar o recurso na primeira reunião após sua apresentação.§ 4o - Caso haja pedido de vistas na reunião do colegiado, o recurso deverá ser aprecia-do, obrigatoriamente, na reunião subseqüente.§ 5o - Na hipótese do parágrafo anterior, situações excepcionais serão decididas pelo presidente do colegiado.§ 6o - O recurso poderá ter efeito suspensivo, a juízo do colegiado recorrido.Artigo 158 - Das decisões tomadas pelas Câmaras do Conselho de Pós-Graduação ca-berá recurso ao plenário do Conselho quando estas decisões não forem tomadas pela unanimidade de seus membros.Artigo 159 - De acordo com o deliberado pelo Conselho Universitário, em Sessão de17/12/1991, não cabe recurso das decisões do Conselho de Pós-Graduação nas questõesde sua competência específica, quando o Colegiado proferir decisões por maioria abso-luta de seus membros.§ único - Para os efeitos do caput, são de competência específica do CoPGr:

I - aprovação de regulamentos dos programas de Pós-Graduação e suas alterações;II - credenciamento e recredenciamento dos orientadores; III - credenciamento de disciplinas de Pós-Graduação;IV - reconhecimento de créditos;V - deliberação sobre processos de seleção e admissão de alunos à Pós-Gradua-ção;VI - emissão de históricos escolares e certificados de Pós-Graduação; VII - deliberação sobre prorrogações de prazo em caráter excepcional; VIII - deliberação sobre novas matrículas.

TÍTULO VDo Mestrado ProfissionalMINUTA DE RESOLUÇÃO

Aprovada em Reunião da CoPGr do dia 06/12/06, publicada em 14/03/2007 noDiário Oficial.

Aprova o Regulamento dos Cursos de Mestrado Profissional na Universidade deSão Paulo.

Artigo 1º - O Mestrado Profissional destina-se a graduados universitários que desejemaprofundar sua formação em conhecimentos específicos relacionados à sua profissão eacompanhar a evolução dos conhecimentos em sua área de atuação.Parágrafo único - O Mestrado Profissional tem as características de um curso de mes-trado stricto sensu, desenvolvido sob a supervisão de um orientador. Compreende um conjunto de atividades programadas, com estrutura análoga à do Mestrado Acadêmico, com temáticas de pesquisa demandadas por setores externos à Universidade, como os

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setores, empresarial, de serviço, financeiro, de políticas públicas,entre outros. A pes-quisa desenvolvida no Mestrado Profissional é de natureza aplicada, ou seja, busca umuniverso de conhecimento mais delimitado e de aplicação a curto e médio prazos.Artigo 2º - O Mestrado Profissional obedecerá aos mesmos critérios de funcionamentoe estrutura do Mestrado de natureza acadêmica, exceto no que está especificado nosartigos e parágrafos abaixo.§1º - O Mestrado Profissional deverá ser aprovado pela CPG proponente e pelo CoPGr.§2º - O corpo docente do Mestrado Profissional será integrado, no mínimo, por 70% de docentes doutores da USP ou doutores dos Órgãos de Integração, Órgãos Complemen-tares, Entidades Associadas e Institutos Especializados, credenciados em Programas de Pós-Graduação já existentes, e por docentes doutores externos à USP.§3º - Complementarmente, o Programa poderá contar com a participação de profissio-nais não doutores de reconhecida competência na área, externos à USP, com atribuições não docentes, desde que explicitado na proposta do Programa.Artigo 3º - A seleção dos estudantes do Mestrado Profissional deverá ser aberta ao públi-co, mediante processo seletivo, baseado, exclusivamente, no mérito dos interessados. Artigo 4º - Os objetivos e a estrutura do Programa de Mestrado Profissional devem atender às necessidades sociais explícitas na formação profissional avançada.Parágrafo único - A CPG proponente do Mestrado Profissional, após 3 anos do início do curso, deverá encaminhar ao CoPGr relatório circunstanciado e avaliação do mesmo. Artigo 5º - A estrutura do Mestrado Profissional compreende elenco de disciplinas, atividades complementares programadas e trabalho final.Parágrafo único - A forma e estrutura do trabalho final serão previamente definidas por proposta do curso e aprovadas pela CPG e pelo CoPGr. O trabalho final poderá ser feito sob a forma de dissertação, projeto de aplicação, adequação ou inovação artística ou tecnológica, de acordo com a natureza da área e os objetivos do curso.Artigo 6º - Os créditos mínimos em disciplinas deverão ser cursados integralmente naestrutura do Programa de Mestrado Profissional.Parágrafo único - Não serão aceitos como créditos especiais a participação do aluno noPrograma de Aperfeiçoamento do Ensino.Artigo 7º - Não será permitida a transferência do aluno do curso de Mestrado Profissio-nal para o Mestrado Acadêmico ou para o Doutorado Direto.Artigo 8º - O Curso de Mestrado Profissional, em vista de suas características e obje-tivos, poderá ser subsidiado. Neste caso, isso será implementado exclusivamente por meio de Convênio com a Universidade.Parágrafo único - Não deverá, em momento algum, haver qualquer tipo de cobrança dos alunos, seja por meios diretos ou indiretos, gerados pelo agente do convênio.Artigo 9º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revoga-das as Resoluções CoPGr 4910, de 26/02/2002 e 5.001, de 16/03/2003.

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Regimento Interno da FMRP – USP / 93

RESOLUÇÃO Nº4047, DE 22 DE NOVEMBRO DE 1993.CAPÍTULO VIDA COMISSÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO

Artigo 15 - À Comissão de Pós-Graduação cabe, de acordo com o disposto no artigo 49 doEstatuto, traçar as diretrizes e zelar pela execução dos programas de Pós-Graduação, bem como coordenar as atividades didático-científicas pertinentes, no âmbito da Unidade. Artigo 16 - A Comissão de Pós-Graduação da FMRP tem a seguinte constituição:

I - sete docentes, portadores do título mínimo de Doutor, que sejam orientadores credenciados na Unidade, escolhidos pela Congregação de uma lista emanada das diversas áreas de concentração. O mandato é de três anos, permitida a recondução, observado o previsto na legislação pertinente do CoPGr e no artigo 245, § único, do Regimento Geral da USP;II - a representação discente, eleita por seus pares, é constituída por alunos regu-larmente matriculados em Programa de Pós-Graduação sob a responsabilidade da CPG, não vinculados ao corpo docente da Universidade, e correspondente a vinte por cento do total dos docentes membros do Colegiado. O mandato é de um ano, permitida a recondução e assegurado o direito de votação aos alunos que sejam também membros do corpo docente.

§ único - Juntamente com os membros titulares serão eleitos os respectivos suplentes,observados os mesmos critérios previstos no inciso I e a ordem de classificação.Artigo 17 - A Comissão de Pós-Graduação tem um Presidente e um Vice-Presidente eleitos por seus pares, obedecido o disposto no parágrafo 6º do Artigo 45 do Estatuto e sem prejuízo do determinado do parágrafo 7º do mesmo artigo.Artigo 26 - A Coordenação didática dos cursos de Pós-Graduação da FMRP será exer-cida pela Comissão de Pós-Graduação(CPG).§1º - Os cursos de Pós-Graduação obedecerão ao disposto no Regulamento próprio, respeitadas as normas e diretrizes traçadas pelo Conselho Central de Pós-Graduação, contidas no Regimento Especial de Pós-Graduação, no Estatuto e no Regimento Geral.§2º - O Regulamento dos cursos de Pós-Graduação da FMRP deverá ser apreciado pelaCongregação antes de ser submetido à aprovação pelo CoPGr.Artigo 34 - A Comissão de Pós-Graduação é o órgão responsável para verificar e emitirparecer sobre o reconhecimento da equiparação e da revalidação de títulos e certificadosde Pós-Graduação obtidos em Instituições de Ensino Superior do país ou do exterior, submetendo-o à Congregação, de acordo com normas estabelecidas pelo CoPGr, con-forme o artigo 75 do Estatuto e os artigos 116 e 117 do Regimento Geral.

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Regulamento dos Cursos de Pós-Graduação FMRP-USP /98

Resolução CoPGr 4531, de 18-03-98Aprova a nova redação do Regulamento dos Cursos de Pós-Graduação da Faculdade deMedicina de Ribeirão Preto.O Pró Reitor de Pós-Graduação da Universidade de São Paulo “ad referendum” da Câ-mara de Normas e Recursos do Conselho de Pós-Graduação e de acordo com a apro-vação da Comissão de Legislação e Recursos do Conselho Universitário, em Sessão de09/03/98, baixa a seguinte RESOLUÇÃO:Artigo 1º - A Pós-Graduação “stricto sensu” da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo tem por finalidade a formação de graduados para a docência e para a pesquisa.§ único - A Pós-Graduação “stricto sensu” compreende dois níveis: mestrado e dou-torado. A Pós-Graduação “stricto sensu” da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto objetiva, prioritariamente, a formação de doutores.

Dos Prazos

Artigo 2º- O programa de mestrado, compreendendo a apresentação da dissertação,deverá ser concluído no prazo máximo de 3 anos.Artigo 3º - O programa de doutorado, sem obtenção prévia do título de Mestre, compreendendo a apresentação da tese, deverá ser concluído no prazo máximo de 5 anos. Artigo 4º - O portador do título de Mestre que se inscrever em programa de doutorado, compreendendo a apresentação da tese, deverá concluí-lo no prazo máximo de 4 anos.

Dos Créditos

Artigo 5º - Do candidato ao grau de Mestre serão exigidas, pelo menos, 96 unidades decrédito, assim distribuídas:

I - no mínimo 30 créditos em disciplinas; II - 66 créditos para a dissertação.

Artigo 6º - Do candidato ao grau de Doutor, sem a obtenção prévia do título de Mestre, serão exigidas, pelo menos, 192 unidades de crédito, assim distribuídas:

I - no mínimo 50 créditos em disciplinas; II - 142 créditos para a tese.

Artigo 7º - Do candidato ao grau de Doutor, com a obtenção prévia do título de Mestre pela USP ou com equivalência do referido título por ela reconhecida, serão exigidas pelo menos 162 unidades de crédito, assim distribuídas:

I - no mínimo 20 créditos em disciplinas; II - 142 créditos para a tese.

Artigo 8º - Os candidatos à Pós-Graduação “stricto sensu” que concluírem o programade residência médica, poderão ter redução de até 10 unidades de crédito no total de cré-ditos exigidos em disciplinas, no mestrado ou no doutorado com mestrado prévio ou no caso de doutorado direto ou por mudança de nível.

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§ único - A redução a que se refere o artigo 8º deverá incidir, necessariamente, entre asunidades de crédito opcionais consideradas pela área.

Disposições Transitórias

Artigo 1º - Os alunos regularmente matriculados terão um prazo de 90 dias para opta-rem por este Regulamento, a partir da data de sua publicação.Artigo 2º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogadaa Resolução CoPGr 4420 de 08/08/1997 (Processo RUSP 70.1.7751.1.1).

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Regimento Interno da Comissão dePós-Graduação da FMRP USP

Alterado e aprovado pela Congregação em 11 de abril de 2003.

Regimento Interno da Comissão de Pós-Graduação da Faculdade de Medicina deRibeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP)

A Pós-Graduação da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de SãoPaulo é constituída de duas modalidades, a saber: Pós-Graduação “stricto sensu” e “lato sensu”. A Pós-Graduação “stricto sensu” tem por finalidade a formação de gradu-ados para a docência e para a pesquisa. A Pós-Graduação “lato sensu”, compreendendo cursos de especialização e/ou Aperfeiçoamento de longa duração, visa essencialmente a formação e especialização profissional de graduados.Artigo 1° - As atividades de pós-graduação da Faculdade de Medicina de Ribeirão Pretoda Universidade de São Paulo (FMRP-USP) assim como a composição e as competên-cias de sua Comissão de Pós-Graduação (CPG) são regidas pelo Estatuto da Universida-de de São Paulo (artigos 49, 69, 70, 71, 72 e 73), pelo Regimento Geral da Universidadede São Paulo (artigos 86 a 116), pelo Regimento de Pós-Graduação da Universidade de São Paulo, pelo Regimento da FMRP-USP (artigos 15, 16, 17, 26 e 34) e pelo Regula-mento dos Programas de Pós-graduação da FMRP-USP.§ único - serão incorporadas ao conjunto de competências da CPG da FMRP-USP outras que forem atribuídas por alteração dos dispositivos mencionados no artigo anterior e por delegação de instâncias superiores da USP 3 da FMRP-USP.Artigo 2° - Este Regimento Interno da Comissão de Pós-Graduação da FMRP-USP tem por objetivo sistematizar e disciplinar as atividades desta comissão em consonância comos dispositivos mencionados no artigo anterior.§ único - a CPG elaborará resoluções referentes a cada uma das competências estabele-cidas no artigo anterior que demandarem regulamentação.Artigo 3° - A Comissão de Pós-Graduação da FMRP-USP elegerá entre os seus mem-bros titulares, o Presidente e o Vice-Presidente, segundo o disposto no artigo 17 do Regimento da FMRP-USP e no artigo 45 do Estatuto da USP.§ único - o presidente será substituído em suas ausências e impedimentos pelo vice-presidente.Artigo 4° - Caberá ao Presidente:

I. a convocação de reuniões, por sua iniciativa, por solicitação do Diretor da Fa-culdade, ou de, pelo menos, três de seus membros titulares.11- propor à Diretoria da FMRP-USP a admissão ou dispensa do pessoal adminis-trativo justificadamente.III - fazer cumprir este Regimento Interno.IV - representar a CPG em colegiados e comissões em que é membro nato.V - representar a CPG ou designar representante em ocasiões para as quais é convidado.

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Artigo 5°. As reuniões da Comissão de Pós-Graduação serão realizadas com a presençade mais da metade de seus membros, e as deliberações serão tomadas por maioria sim-ples de votos dos presentes, exceto nos casos em que o Estatuto, o Regimento Geral ou regimentos próprios disponham de modo diverso.§ 10. É obrigatório o comparecimento às reuniões da Comissão de Pós-Graduação, per-dendo o mandato os membros que, sem causa justificada, faltarem a 03(três) reuniões consecutivas ou a 06(seis) alternadas de um ano letivo.§ 2° - Caberá ao Presidente votar como membro, com direito ao voto de qualidade no caso de empate;§ 3° - Os suplentes poderão comparecer a qualquer reunião tendo, entretanto, direito a voto somente quando estiverem substituindo os titulares.§ 4° - A Comissão se reunirá ordinariamente, de acordo com calendário estabelecido no início de cada ano letivo e, extraordinariamente, sempre que convocada legalmente.§ 5° - A convocação para as reuniões ordinárias ou extraordinárias será divulgada pelo(a) Chefe da Seção de Pós-Graduação, com antecedência mínima de 02 (dois) dias úteis, contendo a ata da reunião anterior e a matéria constante da Ordem do Dia.§ 60 - As reuniões serão secretariadas pelo(a) Chefe da Seção de Pós- Graduação ou funcionário(a) por ele(a) designado(a), lavrando e arquivando ata resumida, aprovadana reunião subseqüente, e assinada pelos membros presentes.§ 70 - Havendo “quorum” e não estando presente o Presidente e o Vice- Presidente, as-sumirá a Presidência da reunião o membro com maior tempo de mandatos na Comissãode Pós-Graduação. Na eventual coincidência dos tempos de mandatos, assumirá o que tiver maior tempo de serviço na FMRP-USP.Artigo 6°. A Comissão de Pós-Graduação desenvolverá suas atividades na Seção de Pós-Graduação e disporá para tanto de pessoal administrativo habilitado e recursos or-çamentários e extra-orçamentários.§ Único - A Comissão de Pós-Graduação elaborará anualmente relatório de suas ativida-des, que será apresentado ao Senhor Diretor da FMRP-USP.Artigo 7° - Este Regimento entrará em vigor após aprovação pela Congregação daFMRP-USP, revogando-se as disposições anteriores.

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Normas CPG – FMRP – USP / 03

I - Taxas

Inscrição de candidatos ao processo seletivo. É cobrada uma taxa no valor de R$ 50,00.Aluno Especial, é cobrada uma taxa de R$ 30,00 por disciplina.

II - Critério de Seleção

As inscrições são realizadas semestralmente, em junho e novembro. A Comissão dePós - Graduação (CPG) da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade (FMRP-USP) elaborará e divulgará edital com informações sobre os requisitos para inscrição e as provas a que serão submetidos os candidatos para cursos de Mestrado e Doutorado. A divulgação é realizada através de publicação no D.O , através do portalwww.fmrp.usp.br/cpg e via postal às Faculdades do país. O processo seletivo de alunospara cursos de Mestrado e Doutorado constará de duas fases: a primeira fase, referente à comprovação de proficiência em língua inglesa e língua portuguesa (para estudantes es-trangeiros) será definida pela CPG; a segunda fase, referente à avaliação de habilitações específicas será realizada em cada Programa de Pós-Graduação segundo seus próprios critérios, por delegação da CPG.:II.1. somente os candidatos que tiverem demonstrado perante a CPG a(s) proficiência(s) em idioma(s), poderão submeter-se à fase de avaliação de habilitações específicas no Programa em que pleiteiam o ingresso como alunos.II.2. O modo de avaliação das habilitações específicas estará previamente definido noedital para inscrição de candidatos;II.3. No caso de prova teórica e/ou prática, o edital de inscrição de candidatos deverá fornecer as informações sobre o acesso ao programa que servirá de base para formula-ção da referida avaliação;

III - Prazos

III.1.Mestrado. O Programa de Mestrado, compreendendo a apresentação da disserta-ção, deverá ser concluído no prazo máximo de 3 anos.III.2.Doutorado Direto. O programa de doutorado, sem a obtenção prévia do título deMestre, compreendendo a apresentação da tese, deverá ser concluído no prazo máximo de 5 anos.III.3.Doutorado com Mestrado prévio. O portador do título de Mestre que se inscrever em programa de doutorado, compreendendo a apresentação da tese, deverá concluí-lono prazo máximo de 4 anos.

IV - Créditos Mínimos

IV.1. Mestrado. Do candidato ao grau de Mestre serão exigidas, pelo menos, 96 unida-des de crédito, assim distribuídas:

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a) no mínimo 30 créditos em disciplinas;b) 66 créditos para a dissertação.

IV.2.Doutorado Direto. Do candidato ao grau de Doutor, sem a obtenção prévia do títulode Mestre, serão exigidas, pelo menos, 192 unidades de crédito, assim distribuídas:

a) no mínimo 50 créditos em disciplinas;b) 142 créditos para a tese.

IV.3. Doutorado. Do candidato ao grau de Doutor, com a obtenção prévia do título de Mestre pela USP ou com equivalência do referido título por ela reconhecida, serão exi-gidas pelo menos 162 unidades de crédito, assim distribuídas:

a) no mínimo 20 créditos em disciplinas;b) 142 créditos para a tese.

IV.4.Concessão de créditos pela Residência Médica. Os candidatos à Pós-Graduação “stricto sensu” que tiverem concluído o programa de residência médica, poderão ter a contagem de até 10 unidades de créditos exigidos em disciplinas, de acordo com apro-vação prévia do Programa de Pós-Graduação.

V - Língua Estrangeira e Portuguesa

V.1. A proficiência em língua inglesa será comprovada perante a CPG por:a) atestado de aprovação em exame realizado por instituições reconhecidas pela CPG;b) documentação que ateste pelo menos um ciclo completo de estudo (fundamen-tal, médio ou superior) em país de língua inglesa;c) vínculo de estágio e/ou curso de pelo menos um ano em instituições de ensino e/ou pesquisa em país de língua inglesa.

V.2. A proficiência em língua portuguesa para estudantes estrangeiros será comprovada perante a CPG por:

a) atestado de aprovação em exame realizado por instituições reconhecidas pela CPG;b) documentação que ateste pelo menos um ciclo completo de estudo (funda-mental , médio ou superior) em país de língua portuguesa;c) vínculo de estágio e/ou curso de pelo menos um ano em instituições de ensino e/ou pesquisa em país de língua portuguesa;

V.3. Os candidatos aos cursos de Doutorado e Mestrado deverão atender o mesmo nívelde exigência de proficiência em língua inglesa e língua portuguesa nas mesmas institui-ções reconhecidas pela CPG;

VI - Disciplinas

A proposta de disciplina contendo carga horária, créditos, docentes responsáveis, obje-tivo, justificativa, conteúdo, bibliografia e critérios de avaliação deve ser apresentada inicialmente ao Programa de Pós-Graduação para análise e manifestação. A seguir a Coordenação do Programa encaminhará a proposta à CPG para análise e deliberação sobre o credenciamento que obedecerá os seguintes critérios:

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a) no máximo três professores responsáveis, portadores do título de Doutor,no mínimo;b) além dos professores responsáveis, poderão ser admitidos colaboradores para ministrar partes específicas da disciplina, desde que previamente autorizados pela CPG a cada vez que a disciplina for ministrada;c) carga horária semanal máxima de 30 horas (2 créditos) distribuída entre asdiversas atividades de modo a garantir proporção máxima de três horas de estudo para cada hora de aula teórica ou duas horas de estudo para cada hora de atividade quando esta não incluírem aula teórica;d) na CPG será designado um relator para avaliar o mérito da disciplina, a qualifica-ção dos docentes responsáveis e a adequação da proposta aos critérios estabelecidos.

VII - Exame de Qualificação

O exame geral de qualificação para Mestrado e Doutorado é realizado após a conclusãodos créditos em disciplinas. Os objetivos específicos abrangem a avaliação das qualifica-ções do aluno do ponto de vista didático, científico e profissional. A forma e os procedi-mentos deste exame são definidos em cada Programa e submetidos à Comissão de Pós-Graduação. Os Programa de Neurologia, Ortopedia, Reabilitação e Biologia celular e molecular optaram pela não exigência do Exame Geral de Qualificação para Mestrado.

VIII - Passagem de Mestrado para Doutorado

VIII.1. A transferência de curso de Mestrado para Doutorado direto e vice versa ocorrerásegundo critérios definidos em cada Programa de Pós-Graduação e comunicados à CPG, obedecidos os dispositivos determinados no Regimento de Pós-Graduação da USP e os definidos pela CPG, abaixo relacionados:

a) a transferência deverá ter obrigatoriamente a anuência do aluno e do orientador.b) o coordenador do Programa deverá encaminhar a solicitação de transferência àCPG para as devidas providênciasc) a solicitação de transferência de curso de Mestrado para Doutorado direto de-verá ser apresentada à CPG até 180 dias antes da data limite definida para o aluno concluir o curso de Mestrado.d) a solicitação de transferência de curso de Doutorado direto para Mestrado deve-rá ser apresentada à CPG até o limite de 50% do prazo máximo estabelecido parao aluno concluir o curso de Doutorado direto.

IX - Desempenho Acadêmico e Científico Insatisfatório

O aluno será desligado caso apresente desempenho acadêmico e científico insatisfatório,caracterizado em uma das seguintes situações: a) Deixar de entregar relatório de pesqui-sa e de atividades exigido pelo Programa; b) Deixar de comparecer em atividades com-pulsórias estabelecidas pelo Programa tais como seminários, simpósios e outros tipos de reuniões para apresentação e discussão de projetos e resultados de pesquisa.

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X - Critérios para Credenciamento e Recredenciamento de Orientadores

(Modificado em 15/08/2007, ver adiante na pagina: 103)

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XI - Procedimento para Depósito da Dissertação/Tese.

O depósito da dissertação/tese deverá ser efetuado pelo aluno na Seção de Pós-Gradu-ação da FMRP-USP, atendendo ao prazo máximo estabelecido pelo Regulamento dosProgramas de Pós-Graduação.Os exemplares de dissertação/tese serão acompanhados de formulário padronizado as-sinado pelo coordenador do Programa e de parecer do orientador do aluno indicando que o trabalho está em condições de ser submetido à análise de banca examinadora a ser indicada pela Comissão de Pós-Graduação.

XII - Comissão Julgadora

A composição da Comissão julgadora e os critérios de julgamento das teses e disserta-ções seguem os dispositivos regimentais da USP sem dispositivos adicionais definidospela CPG.

XIII- Outras Normas

XIII.1. O coordenador do Programa deverá encaminhar à CPG a documentação doscandidatos aprovados necessária para os devidos procedimentos de matrícula;XIII.2. Para o candidato selecionado que tiver sido desligado de qualquer programade Pós-Graduação da USP, o coordenador do Programa deverá encaminhar à CPG a documentação necessária à nova matrícula de acordo com os dispositivos previstos no Regimento de Pós-Graduação da USP.XIII.3. Concessão de créditos Especiais. As atividades previstas no artigo 66 do Regi-mento de Pós-Graduação - USP, terão a seguinte atribuição de créditos, de acordo comas atividades descritas nos respectivos incisos do referido artigo:XIII.3.1. um crédito para atividades descritas nos incisos I- participação em con-gresso científico com apresentação de trabalho, cujo resumo seja publicado em anais (ou similares), ou publicação de trabalho completo em anais (ou similares), do qualo interessado é autor e o tema seja pertinente ao seu projeto de dissertação ou tese; III- capítulo de livro de reconhecido mérito na área do conhecimento e que tenha comprovada relação com projeto de dissertação ou tese do aluno; IV- capítulo em manual tecnológico reconhecido por órgãos oficiais da esfera estadual ou federale que tenha comprovada relação com o projeto de dissertação ou tese do aluno; V-atividade de tutoria ou monitoria realizada junto a alunos de graduação, desde que programada pelo Departamento ou responsável pelo curso ou disciplina; VI- partici-pação em estágios, cursos de extensão ou aperfeiçoamento, previamente autorizada pela CPG, que, pelo seu programa ou conteúdo, digam respeito às atividades de pesquisa do aluno interessado;XIII.3.2.dois créditos para atividade descrita no inciso II- trabalho completo publicado em revista de circulação nacional cadastrada no SCIELO que tenha corpo editorial re-conhecido, sistema referencial adequado e tenha comprovada relação com o projeto de dissertação ou tese do aluno. Somente em revista nacional;

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XIII.3.3. quatro créditos para atividade descrita no inciso II, descrito acima, quando otrabalho for publicado em revista internacional, cadastrada no MEDLINE e/ou ISI; XIII.3.4. três créditos para atividade descrita no inciso VII- participação no Programa de Aperfeiçoamento do Ensino (PAE).XIII.3.5. Limite para atribuição de créditos:

a) os alunos matriculados em Mestrado poderão fazer solicitação única para cada um dos incisos I a VII do artigo 66 do RPG-USP desde que o total de crédito soli-citados não ultrapasse o limite de cinco (5) créditos;b) os alunos matriculados em Doutorado com Mestrado prévio poderão fazer até duas solicitações para cada um dos incisos I a VII do artigo 66 do RPG-USP desde que o total de créditos solicitados não ultrapasse o limite de dez (10) créditos;c) os alunos matriculados em Doutorado direto poderão fazer até três solicitações para os incisos de I a VII do artigo 66 do RPG-USP desde que o total de créditos solicitados não ultrapasse o limite de quinze (15) créditos.

XIII.4. Matrícula no Doutorado após obtenção do MestradoO aluno que obtiver o título de Mestre na FMRP-USP poderá prosseguir em seus estudos com vistas à obtenção do título de Doutor, de acordo com os seguintes procedimentos:

a) cada Programa de Pós-Graduação estabelecerá critérios próprios referentes àshabilitações específicas para admitir o prosseguimento dos estudos;b) as mesmas proficiências para língua inglesa e língua portuguesa admitidas para ingresso no Mestrado serão adotadas para o Doutorado;c) o coordenador do Programa deverá encaminhar à CPG a documentação exigida para que o aluno seja matriculado novamente, como determina o Regimento de Pós-Graduação da USP.

XIII.5. As teses deverão conter um anexo de publicação que consistirá de: pelo menos um manuscrito submetido ou a ser submetido à análise para publicação em revista espe-cializada; ou, prova de um trabalho no prelo; ou cópia de trabalho publicado. Qualquer das alternativas deve estar obrigatoriamente relacionada ao trabalho de tese.Aprovada na Reunião da Câmara de Normas e Recursos de 14/08/2003.

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Resoluções CGP – FMRP – USP

RESOLUÇÃO - CPG 02/03 – FMRP – USP

Solicitação para Contagem de CréditosDispõe sobre atribuição de créditos especiais, a serem computados no total de créditos mínimos exigidos em disciplinas, por atividades definidas no artigo 66 do Regimento de Pós-Graduação da Universidade de São Paulo (RPG-USP)Artigo 1 - As atividades previstas no artigo 66 do RPG-USP, terão a seguinte atribuição de créditos:§1° - um crédito para atividades descritas nos incisos I, 111, IV, V e VI§2° - dois créditos para atividade descrita no inciso 11, quando o trabalho for publicado em revista nacional, cadastrada no SCIELO§3° - quatro créditos para atividade descrita no inciso 11, quando o trabalho for publicado em revista Internacional, cadastrada no MEDLINE e/ou ISI §4° - três créditos para ativi-dade descrita no inciso VII, participação no Programa de Aperfeiçoamento de Ensino. Artigo 2 - Os alunos matriculados em Mestrado poderão fazer solicitação única para cada um dos incisos I a VII do artigo 66 do RPG-USP desde que o total de crédito soli-citados não ultrapasse o limite de cinco (5) créditos.Artigo 3 - Os alunos matriculados em Doutorado com Mestrado prévio poderão fazer até duas solicitações para cada um dos incisos I a VII do artigo 66 do RPG-USP desde que o total de créditos solicitados não ultrapasse o limite de dez (10) créditos.Artigo 4 - Os alunos matriculados em Doutorado direto poderão fazer até três solicita-ções para cada um dos incisos de I a VII do artigo 66 do RPG-USP desde que o total de créditos solicitados não ultrapasse o limite de quinze (15) créditos.Artigo 5 - Esta Resolução será aplicada aos alunos de Mestrado, Doutorado com Mestrado prévio ou Doutorado direto que ainda não concluíram seus créditos míni-mos em disciplinas e não solicitaram anteriormente créditos referentes ao artigo 66do RPG-USP.Artigo 6 - Esta Resolução foi aprovada pela Comissão de Pós-Graduação em reu-nião de 22 de abril de 2003, retificada em reunião de 03 de junho de 2003 e passaa ter vigência a partir do primeiro dia do próximo semestre letivo, revogando-se as disposições anteriores.

Seção IIIDos Créditos Especiais

Artigo 66 - Poderão, a juízo da CPG, ser computados no total de créditos mínimosexigidos em disciplinas, até cinqüenta por cento desse mesmo total ao aluno que desen-volver uma ou mais das seguintes atividades:

I - participação em congresso científico com apresentação de trabalho, cujo resu-mo seja publicado em anais (ou similares), ou publicação de trabalho completo em anais (ou similares), do qual o interessado é autor e o tema seja pertinente ao seu projeto de dissertação ou tese;

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II - trabalho completo publicado em revista de circulação nacional ou internacionalque tenha corpo editorial reconhecido, sistema referencial adequado e tenha com-provada relação com o projeto de dissertação ou tese do aluno;III - capítulo de livro de reconhecido mérito na área do conhecimento e que tenha comprovada relação com projeto de dissertação ou tese do aluno;IV - capítulo em manual tecnológico reconhecido por órgãos oficiais da esfera estadual ou federal e que tenha comprovada relação com o projeto de dissertação ou tese do aluno;V - atividade de tutoria ou monitoria realizada junto a alunos de graduação, desde que programada pelo Departamento ou responsável pelo curso ou disciplina;VI - participação em estágios, cursos de extensão ou aperfeiçoamento, previamen-te autorizada pela CPG, que, pelo seu programa ou conteúdo, digam respeito às atividades de pesquisa do aluno interessado;VII - participação no Programa de Aperfeiçoamento do Ensino (PAE).

§ único - À atividade a que se refere o inciso VII do artigo 66, só poderão ser concedi-dos, no máximo, vinte por cento dos créditos mínimos exigidos em disciplinas.Artigo 67 - Para fins de atribuição de créditos especiais, as atividades relacionadas no artigo 66 deverão ser exercidas ou comprovadas no período em que o aluno estiver re-gularmente matriculado em programa de Pós-Graduação.Artigo 68 - Poderão ainda ser computados créditos obtidos de acordo com o disposto no artigo 95 deste Regimento da Comissão de Pós-Graduação

Resolução sobre Termo de Permissão de Uso para Docentes Aposentados

Resolução N.º 3975, de 25 de novembro de 1992.

Dispõe sobre o uso de bens da Universidade por docentes aposentados pela USP.O Reitor da Universidade de São Paulo, no uso de suas atribuições legais e em confor-midade com o deliberado pelo Conselho Universitário, em sessão de 24 de novembro de1992, baixa a seguinte resolução:Artigo 1º - Será permitido o uso de bens da Universidade por docentes aposentadospela instituição, para desenvolvimento de projeto específico, mediante a contrapartidade realização de atividades de interesse da USP.§ único - A permissão de uso não confere quaisquer direitos ao permissionário, podendo ser revista ou revogada a qualquer tempo pela Universidade.Artigo 2º - Procedimento iniciar-se-á mediante pedido circunstanciado do interessadoà Unidade, ou Unidades envolvidas, para aprovação pelas respectivas Congregações, ouvidos os Departamentos interessados.§1º - Aprovado o pedido na forma do artigo anterior, deverá ser o mesmo encaminha-do à Comissão de Legislação e Recursos para deliberação, acompanhado de Termo de Permissão de Uso elaborado conforme o modelo anexo e segundo os critérios indicados pela Congregação para atendimento do disposto no artigo 1º.§ 2º - Havendo deliberação favorável da CLR, o Termo de Permissão de Uso estará em condições de ser assinado pelas partes.

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Artigo 3º - Compete à Congregação avaliar bienalmente, a conveniência da manutençãoda permissão de uso, sem prejuízo do disposto no parágrafo único, do art. 1º.Artigo 4º - O Reitor poderá delegar a faculdade de assinar o Termo de Permissão de Uso aos Diretores de Unidade.Artigo 5º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.

Reitoria da Universidade de São Paulo, 25 de novembro de 1992.ROBERTO LEAL LOBO E SILVA FILHO ReitorLOR CURY Secretária Geral-------------------------------------------------------------TERMO DE PERMISSÃO DE USO Circ.SG/CLR/025/2004Circ.SG/CLR/049/2004A UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, autarquia estadual de regime especial, regida por seu Estatuto aprovado pela Resolução n.º 3461, de 07 de outubro de 1988, com sede em São Paulo (Capital) inscrita no CGC sob n.º 63.025.530/0001-04, doravante deno-minada PERMITENTE, neste ato representada pelo ..........................................., que no uso de suas atribuições legais e, de acordo com o deliberado pela Comissão de Legisla-ção e Recursos em sessão ... de .................................................., resolve:CLÁUSULA PRIMEIRAÉ permitido ao Sr. ......................................... (qualificar), docente aposentado desta Universidade, doravante designado PERMISSIONÁRIO, o uso dos bens descritos na Sub-Cláusula 1.1, da PERMITENTE, para a realização do Projeto .............................. (indicar), 1.1 - .......................... (descrever).CLÁUSULA SEGUNDAPela utilização dos bens descritos na cláusula anterior, o PERMISSIONÁRIO se compromete:2.1 ............................................................................. [indicar a(s) atividade(s) de interesse da Universidade que será(ão) realizada(s)]2.2 - a utilizar os bens de forma compatível com sua destinação, e exclusivamente paraos fins indicados na Cláusula Primeira.2.3 - a trazer os bens em bom estado de conservação. CLÁUSULA TERCEIRAA PERMITENTE não confere ao PERMISSIONÁRIO exclusividade de utilização dos bens descritos na Cláusula Primeira.3.1 Fica a cargo da Unidade .................................... (indicar) ............................., atravésde seu ........................ (autoridade)..........................., a especificação dos horários em que os bens da PERMITENTE estarão disponíveis para a consecução dos fins previstosna Cláusula Primeira. CLÁUSULA QUARTAÉ vedado ao PERMISSIONÁRIO autorizar terceiros a utilizar os bens descritos na

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Cláusula Primeira, respondendo, em qualquer hipótese, por quaisquer danos que ve-nham a ocorrer enquanto os mesmos estiverem sob sua guarda e utilização. CLÁUSULA QUINTAA presente Permissão de Uso é feita a título precário, podendo ser revogada a qualquer tempo pela PERMITENTE, sem direito de indenização para o PERMISSIONÁRIO. CLÁUSULA SEXTAO presente instrumento não enseja a criação de qualquer vínculo trabalhista entre aPERMISSIONÁRIA e o PERMITENTE.A presente Permissão terá validade a partir da data da assinatura deste Termo. São Pau-lo,Pela PERMITENTE ........................................Pelo PERMISSIONÁRIO .....................................

Circular da USP para o Credenciamento de Orientadores ExternosCirc. CoPGr/25/2005

Tendo em vista o número elevado de solicitações de credenciamento de orientadoresexternos a USP a Câmara de Avaliação em Sessão de 13.04.2005, por treze votos fa-voráveis, unanimidade dos presentes, decidiu que os pedidos referentes a orientadores externos (Jovem pesquisador, Pós-doutorando, Professor Visitante, Pesquisador Estagi-ário e outros), além de atender os critérios da CPG deverão atender ainda, as seguintes diretrizes mínimas:

1) justificativa circunstanciada da contribuição inovadora para o programa de pós-graduação;2) identificação do vínculo do interessado (ex: jovem pesquisador) mencionando avigência do programa e linhas de pesquisa;3) demonstrar a infra-estrutura laboratorial (física, material e de equipamento);4) demonstrar a existência de recursos para financiamento do projeto propostopara orientação;5) período de orientação;6) curriculum vitae do candidato devendo constar as orientações concluídas e em andamento na USP e fora dela;7) demonstrar a situação funcional e o vínculo institucional do interessado;

Ressaltamos que, as referidas solicitações serão analisadas pela Câmara de Avaliaçãoe, para os casos acima mencionados, os mesmos poderão orientar de forma plena, até 4alunos, desde que aprovado pela CPG.Ressaltamos, outrossim, que as demais solicitações de orientação deverão ser específi-cas, ou seja, acompanhada de justificativa da CPG e projeto do aluno.Informamos que a Circular CoPGr-11/02 de o8 de abril de 2002, torna-se sem efeito a partir desta data.

Diretrizes para o Credenciamento de Técnicos de nível Superior como Orientador.Estas diretrizes se aplicam aos técnicos de nível superior da USP (Ofício DRH425/01, de 09/05/2001).

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O pedido deverá ser instruído com:

1) nome do aluno selecionado e aprovado pela CPG e o projeto de pesquisa a serdesenvolvido;2) justiticativa circunstanciada da CPG quanto à efetiva contribuição para o programa de pós-graduação;3) demonstrar detalhadamente o laboratório, a infra-estrutura (física, material ede equipamento) e os recursos financeiros existentes para o desenvolvimento doprojeto proposto;4) informar quantos técnicos participam do programa;5) manifestação do Professor responsável pelo laboratório, com a anuência do chefe do departamento demonstrando concordância quanto:5.1) a utilização de seu laboratório para o desenvolvimento da orientação solicitada;5.2) a manutenção do financiamento para a execução do projeto proposto para aorientação;6) a orientação específica e/ou co-orientação está limitada a um aluno podendo, em casos excepcionais, ocorrer o credenciamento para mais de um aluno. A análise pelo relator da Câmara de Avaliação, basear-se-à em justificativa circunstanciadada CPG, com ênfase principalmente nas publicações oriundas das dissertações/te-ses concluídas.

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Criterios de Credenciamento e Recredenciamentode Orientadores na PG da FMRP USP

(Aprovado em reunião da CPG da FMRP-USP em 07/02/2007 e na Camera dede Avaliação de 15/08/2007, processo número 06.1.9120.1.4, com validade imediata)

Artigo 1° - A Pós-Graduação stricto Sensu na FMRP-USP tem por finalidade a forma-ção de recursos humanos para exercerem atividades de docência e pesquisa. A FMRP-USP visa, prioritariamente, a formação de doutores.§ 1 - O curso de Mestrado tem como objetivos a formação científica básica do pós-graduando e sua preparação didática / pedagógica para a docência.§ 2 - O curso de Doutorado tem como objetivos a formação científica aprofundadado pós-graduando para torná-lo um pesquisador independente, e seu aprimoramento didático/pedagógico.Artigo 2° - O credenciamento e recredenciamento de orientadores para alunos de Mestrado e Doutorado da FMRP-USP atenderão os dispositivos estatutários, regi-mentais e normativos em vigência na Universidade de São Paulo (USP) e as normas específicas definidas nesta resolução.§ único – Os Programas encaminharão as solicitações para credenciamento pleno vá-lido pelo prazo máximo de cinco anos ou para credenciamento específico de aluno(s) previamente identificado(s).Artigo 3° - Os Programas de Pós-Graduação stricto Sensu submeterão à Comissãode Pós-Graduação as propostas de candidatos ao credenciamento para orientação de Mestrado e Doutorado, que sejam portadores do título de Doutor reconhecido em âmbito nacional ou equivalente ao obtido na USP e mantenham nas Unidades da USP sediadas no Campus de Ribeirão Preto e em suas respectivas entidades associadas, vínculos das seguintes naturezas:

I- Docentes das Unidades da USP sediadas no Campus de Ribeirão Preto.II- Profissionais de nível superior contratados pelo Hospital das Clínicas da FMRP-USP ou pela Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Assistência (FAEPA) do Hospital das Clínicas da FMRP-USP.III- Técnicos de Nível superior contratados pela USP e que exercem atividade de pesquisa na FMRP-USP.IV- Professores e pesquisadores visitantes das Unidades da USP sediadas no Cam-pus de Ribeirão PretoV- Bolsistas ou profissionais contratados de organismos nacionais e internacionaisde financiamento de atividades acadêmicas por meio de concessões individuais ouconvênios institucionaisVI - Aposentados que possuam termo de permissão de acordo com a Resolução3975 da USP ou outra regulamentação que venha sucedê-la.

Artigo 4° - Os Programas de Pós-Graduação stricto Sensu, em caráter excepcional, poderão submeter à Comissão de Pós-Graduação a solicitação de credenciamentode portadores do título de Doutor reconhecido em âmbito nacional ou equivalente

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ao obtido na USP, que não mantenham vínculo de qualquer das naturezas citadas noartigo anterior desta Resolução.§ 1 – O credenciamento será admitido somente em Doutorado no caso em que o projetodo pós-graduando seja referente à linha de pesquisa do programa onde o aluno estiver matriculado.§ 2 – A solicitação deverá ser acompanhada de carta de aceitação do orientador proposto ao convite formulado pelo Programa proponente.Artigo 5° - O candidato ao credenciamento para orientador de alunos de Mestrado de-verá demonstrar:

I - Produção científica nos últimos três anos em linha(s) de pesquisa definida(s)com pelo menos uma publicação em uma das seguintes modalidades:

a- Trabalho completo em periódico indexado no ISI, MEDLINE ou SCIELO;b- Livro completo desde que comprovadamente resultante de dissertação, tese ou trabalho original;

II- Vínculo em atividade didática como professor responsável ou colaborador em pelo menos uma disciplina de Pós-Graduação stricto Sensu. O disposto neste in-ciso não se aplica aos técnicos de nível superior, contratados pela USP, segundo Ofício DRH-425/01.

Artigo 6° - O candidato ao credenciamento para orientador de alunos de Doutorado deverá demonstrar:

I - Produção científica nos últimos três anos em linha(s) de pesquisa definida(s)com pelo menos uma publicação em uma das seguintes modalidades:

a - Trabalho completo em periódico indexado no ISI, MEDLINE ou SCIELO;b - Livro completo desde que comprovadamente resultante de dissertação, tese ou trabalho original;

II- Vínculo em atividade didática como professor responsável ou colaborador em pelo menos uma disciplina de Pós-Graduação Stricto Sensu”. O disposto neste inciso não se aplica aos técnicos de nível superior, contratados pela USP, segundo Ofício DRH-425/01;III- Experiência prévia na orientação de alunos (graduação ou Pós-Graduação) em atividades de pesquisa.

Artigo 7° - A proposta de recredenciamento deverá ser aprovada pelo Programa indi-cando que o orientador tenha:

I- Completado a orientação para titulação de pelo menos um aluno de Mestrado ouDoutorado nos últimos três anos ou estar orientando pelo menos um aluno.II- Publicado pelo menos um trabalho completo nos últimos três anos (segundo as características estabelecidas no inciso I dos artigos 5º e 6º) diretamente relaciona-do à atividade de orientação.III- Tenha sido responsável ou colaborado com pelo menos uma disciplina de Pós-Graduação ministrada na USP, nos últimos três anos, com carga horária média de pelo menos de 15 horas aula/ano. O disposto neste inciso não se aplica aos técni-cos de nível superior, contratados pela USP, segundo Ofício DRH-425/01.

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Artigo 8° - O número máximo de orientandos por orientador é de 10 alunos, conforme oestabelecido pelo Regimento de Pós-Graduação da USP, Seção V, artigo 41°, inciso XIV.§ único – O orientador poderá ter até 3 (três) alunos sob orientação específica.Artigo 9° - O credenciamento para co-orientação será admitido nas seguintes condições:

I - Somente para alunos de doutorado;II - Atendendo os critérios definidos para credenciamento de orientador conformeconsta do artigo 6° desta Resolução;III - A necessidade de co-orientação deverá ser justificada pelo orientador e atesta-da pelo Programa por meio de seu co-ordenador; a justificativa deverá caracterizara ação específica do co-orientador em área de trabalho na qual o orientador não te-

nha atuação e experiência para exercer a orientação do aluno de Pós-Graduação; IV- A solicitação para co-orientação deverá ser apresentada à CPG antes de trans-

corrido 50% do tempo para realização do doutorado, definido no Regulamento dePós-Graduação da FMRP-USP.

Artigo 10° -Aos Programas caberá a verificação das condições materiais e financeiras paradesenvolvimento das atividades do candidato a credenciamento ou recredenciamento.§ único – As solicitações para credenciamento referentes aos incisos IV e V do artigo3° desta Resolução deverão ser acompanhadas das informações referentes às diretrizesmínimas fixadas pela Câmara de Avaliação do CoPGr-USP (Circ. CoPGr 11/02).Artigo 11° - Esta Resolução entrará em vigor após aprovação pela Comissão de Pós-Graduação da FMRP-USP e da Câmara de Avaliação do Conselho de Pós-Graduação da USP, revogando-se os dispositivos em contrário.

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Especificidade dos Programas dePós-Graduação da FMRP - USP

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Biologia Celular e Molecular

Universidade de São PauloFaculdade de Medicina de Ribeirão Preto

Programa de Biologia Celular e MolecularÁrea de Concentração: 17136 – Biologia Celular e Molecular

Fone 16 3602 3270 - Fax 16 3633 6631E-mail: [email protected]: http://rge.fmrp.usp.br/Av. Bandeirantes, 3.900 - 14.049-900-Ribeirão Preto- SP.

Comissão do Programa. Mandato:Coordenador:Vice-Coordenador:Membros:Representante discente:

(22/11/06 – 21/11/08)Profa. Dra. Maria Luisa Paço LarsonProf. Dr. Klaus Hartmann HartfelderTodos os orientadores credenciados na áreaHumberto Freire Boncristiani JúniorJuliano Simões de ToledoRosângela C. P. MesquitaSecretária:

Biologia Celular e Molecular

A pós graduação em Biologia Celular e Molecular é um programa multidisci-plinar, voltada para o entendimento da estrutura, organização e função de processos biológicos a nível celular. Para isso nosso programa conta com competência entre seus orientadores, e infra-estrutura já estabelecida, para a execução de projetos envolvendo metodologias diversas e atuais em biologia celular que incluem: análise de ultra-es-trutura por microscopia eletrônica; uso de técnicas de DNA recombinante; cultivo e manipulação gênica de linhagens celulares de mamíferos, leveduras, microorganismos e vírus; produção de anticorpos policlonais e monoclonais e seu uso para imunodetecção; hibridização in situ; análises genéticas; produção de linhagem de Drosophilas transgê-nicas; captação e análise de imagens digitalizadas; microscopia com ótica Nomarsky, confocal e de vídeo; purificação e microsequenciamento de proteínas e polipeptídios, análise bioinformática de seqüências e estruturas de proteínas e ácidos nucléicos.

O programa oferece Mestrado e Doutorado que visam familiaridade do aluno coma literatura cientifica e a busca do conhecimento básico para poder sempre aumentare atualizar seu domínio de conhecimentos e desenvolver a sua capacidade de minis-trar, em curso de graduação, temas de ultraestrutura, biologia celular e molecular e do desenvolvimento. O aluno desenvolverá um projeto de pesquisa num laboratório sob orientação de docente credenciado no programa, onde deveram obter ampla experiência em metodologia básica, aplicando o método cientifico para realização do projeto de pesquisa. Além dessas competências, o doutorado deverá ter por objetivo a capacidadede realizar pesquisa cientifica independente.

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Nome do Docentes:Credenciado para orientar: M= Mestrado, D = Doutorado e Mestrado; Validade do credenciamento e Linhas de Pesquisa

Ana Lucia da Costa Darini: D, 13/09/2010. Diagnóstico Laboratorial e EpidemiologiaMolecular de Infecções Bacterianas. Genética da Resistência a antibióticos.

Angela Kaysel Cruz: D, 16/02/2010. Análise do Genoma de Leishmania MajorClaudia Maria Leite Maffei: M, 22/10/2007. Fungos Patogênicos - Epidemiologia

molecular e leveduras envolvidas em infecções hospitalares; Testes de sensi-bilidade à antifúngicos; Relação hospedeiro–parasita em meningite criptocóc-cica experimental.

Constance Oliver: D, 15/09/2009. Aspectos da biologia celular e molecular de mastóci-tos e da sua interação com o microambiente.

Dário Simões Zamboni: M, 14/0312012. Reconhecimento de patégenos intracelulares por receptores tipo NOD e sua importância no controle da infecção microbiana.

Enilza Maria Espreafico: D, 15/09/2009. Caracterização de domínios estruturais e fun-ções celulares de miosinas da classe v

Eurico de Arruda Neto: D, 17/11/2009. 1- Patogênese e Biologia Molecular de Picor-navírus e vírus oropouche. Investigação de mecanismos envolvidos na interação vírus célula e na indução de patologia por picornavírus e vírus oropouche.2- Se-quenciamento e análise de genomas Estudo de diversidade gênica em paramyxo-vírus humanos.

Gustavo Henrique Goldman: D, 15/09/2009. Mecanismos de proteção celular à drogae estresse - Utilizando como sistemas modelo os fungos A.nidulans e S.cerevisae,e abordagem combinada de genética clássica e molecular, estamos interessados em estudar os mecanismos envolvidos na proteção celular à drogas, xenofóbicose condições de estresse.

Jorge Cury de Almeida: D, 15/09/2009. Expressão gênica no desenvolvimento de b.hygida - Através da clonagem e caracterização gênica estamos trabalhando no sentido de identificar fatores reguladores da expressão gênica e do processo da morte celular programada em glândula salivar de larvas de Bradysia hygida.

Jose Cesar Rosa: M, 26/10/2009. Biologia estrutural – química de proteínas e carboi-dratos. Proteoma do câncer. Estudos de identificação e caracterização de proteínas diferencialmente expressas em células neoplásicas isoladas e tumorais. Glicopro-teoma. Papel do processo de glicosilação de proteínas no desenvolvimento de Ca-enorhabditis elegans. Desenvolvimento de métodos de espectrometria de massa aplicados ao estudo estrutural de proteínas e carboidratos.

Klaus Hartmann Hartfelder: D, 25/06/2009. Biologia de desenvolvimento e reprodução em abelhas - Regulação hormonal de expressão gênica e diferenciação tecidual em um modelo de fenótipos alternativos.

Lewis Joel Greene: D, 17/11/2009.Química de proteínas: relação entre a estrutura e fun-ção no nível molecular. Determinamos a estrutura primária de proteínas, enzimase lectinas, visando obter a estrutura secundária através de modelagem molecular ea estrutura terciária através da cristalografia.

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Luiz Ricardo Orsini Tosi: D, 13/05/2008. Análise genômica funcional de leishmaniaspp - Utilização de transposons na identificação de genes e no desenvolvimento deestratégias de nocaute gênico sistemático.

Marcelo Brocchi: D, 13/05/2008. Biologia Molecular e Genômica Bacterianas. Patoge-nicidade BacterianaVacinas e Terapias Anti-Bacterianas

Maria Celia Jamur. D, 15/09/2009. Aspectos da biologia celular e molecular de mastó-citos e da sua interação com o microambiente.

Maria Cristina Roque Antunes Barreira: D, 26/09/2010. Glicobiologia: reconhecimentode carboidratos no processo inflamatório e na relação parasita-hospedeiro. Glico-conjugados de patógenos. Lectinas de parasitas. Lectinas de mamíferos. Proprie-dades biológicas de lectinas vegetais. Glicosilação de imunoglobulinas.

Maria Luisa Paço Larson: D, 15/09/2009. Genoma Funcional de Drosophila. Identifi-cação de Genes Associados à Epilepsia .Biologia Molecular e Celular dos pufesde DNA

Norberto Cysne Coimbra: D, 15/09/2009. Neuromorfologia e Neuropsicobiologia doSistema de Defesa.

Paulo Sergio Rodrigues Coelho: M, 02/02/2010. Mecanismos moleculares responsáveis pela patogenia dos fungos dimórficos Candida albicans e Paracoccidioides brasiliensis.

Ricardo Guelerman Pinheiro Ramos: D, 15/09/2009. Genética molecular do desenvolvi-mento do sistema nervoso - Estudo da função do gene irregular chiasm C-roughest (irreC-rst) na especificação do sistema visual em Drosophila.

Richard John Ward: D, 17/05/2010. Relação estrutura e função das proteínas - Estudode estrutura e função de fosfolipases e outras toxinas danificadoras de membranas;aplicação de métodos espectroscópicos e de biologia molecular

Roy Edward Larson: D, 15/09/2009. Estrutura e função celular de miosinas da classe v- nossos estudos visam a caracterização bioquímica e celular da miosina-v, uma mecanoenzima postulada ser envolvida na localização, transporte ou ancoragemde organelas em eucariotos.

Normas Internas

Curso Graduação Opção Titulação

Mestrado Todas Não tem Mestre em Ciências –Área de Concentração:

Biologia Celular e Molecular

Doutorado Todas Não tem Doutor em Ciências –Área de Concentração:

Biologia Celular e Molecular

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Curso Créditos Obrigatórios Exame deQualificação

Mestrado RBP5754 - Tópicos Contemporâneos emBiologia Celular e Molecular (8)RBP5755 - Fundamentos da Biologia Celular (6)

Não tem

Doutorado* RBP5766 - Seminários de Biologia Celular e Molecular I (2)RBP5767 - Seminários de Biologia Celular e Mol. II (2) RBP5768 - Seminários de Biologia Celular e Mol. III (2) RBP5769 - Seminários de Biologia Celular e Mol. IV (2)

Obrigatório

DoutoradoDireto**

Os mesmos créditos do Mestrado e Doutorado Obrigatório

Atualizado: 23/06/2005* O aluno que realizou o Mestrado em outra universidade deverá cursar as disciplinas obrigatórias paraMestrado, além daquelas próprias para o Doutorado.** Os alunos que se matricularem para cursar o Doutorado sem Mestrado prévio ou com mudança de curso(Mestrado para Doutorado), deverão concluir os créditos exigidos no Mestrado e Doutorado.

Observações:

1) A área atribui 10 CRÉDITOS referentes à Residência Médica, sem prejuízo doscréditos obrigatórios.

2) Os créditos optativos poderão ser cursados dentro ou fora da área de BiologiaCelular e Molecular.

I - Exame de Seleção à Pós-Graduação - Mestrado e Doutorado

Mestrado

1ª Fase:Exame de proficiência em língua inglesa, eliminatória:

1) O exame será oferecido em datas diferentes pela CPG da FMRP, o candidatodeverá escolher aquela que melhor lhe convier.

2) Para informações sobre o exame e inscrições, acessar o site www.teap.com.br /[email protected] - Tel: (16) 3620-8533

Observação importante: Poderá ser dispensado do exame de proficiência emlíngua inglesa o candidato que apresentar, no ato da inscrição, documento que com-prove ter sido aprovado em um dos seguintes exames: ALUMNI, FCE / CAM-BRIDGE, CAE / CAMBRIDGE, MICHIGAN, IELTS (mínimo 6,0) e TOEFL (mí-nimo 213 pontos).

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2ª FaseExame de Conhecimento:

1) Prova de conhecimentos gerais da prática laboratorial:2) Prova especifica, em nível de graduação, sobre tópico selecionado da disciplina

Biologia Celular e Molecular “Compartimentos Intracelulares e Endereçamento de Pro-teínas”, capítulo 12 do Alberts et al – pp.659-710 - (4ª edição).

3) Entrevista com o candidato acerca de suas motivações profissionais e acadêmi-cas (avaliação do currículo e suas atividades científicas prévias). O candidato informará sobre as suas eventuais experiências em instituições de ensino e pesquisa e suas aspira-ções em relação à pós-graduação na Área de Biologia Celular e Molecular.

DoutoradoCandidatos ao Programa de Doutorado que não sejam “Mestres”:

Doutorado Direto

1) Prova de conhecimentos gerais. Essa prova é a mesma a que se submetem oscandidatos ao Mestrado.

2) Prova específica. Um artigo relevante na área de biologia celular e molecular será entregue aos candidatos que terão 24 horas para a leitura e compreensão. Cumpri-das as 24 horas todos deverão comparecer para fazer uma prova. Esta prova deverá in-cluir questões sobre os objetivos, justificativa e conclusões do estudo, além de aspectos relevantes relacionados às abordagens experimentais empregadas e sua utilidade para o estudo ou seus fundamentos.

3) Uma semana antes da entrevista os candidatos deverão entregar na secretariado Programa um texto que tenha não mais que 4000 caracteres (incluindo espaços)no qual apresente um resumo sobre o trabalho de pesquisa que desenvolveu anterior-mente (Iniciação Cientifica ou equivalente) e um resumo sobre o projeto que deverá desenvolver no Doutorado. No primeiro, deverá incluir a justificativa para a condu-ção, os objetivos do trabalho e seus principais resultados e conclusões. O texto sobre o projeto a ser desenvolvido no Doutorado deve conter justificativa e objetivos além das abordagens experimentais planejadas para alcançar as metas propostas. A entrevista com o candidato abordará suas motivações profissionais e acadêmicas (avaliação do currículo e suas atividades científicas prévias). O candidato informará sobre as suas eventuais experiências em instituições de ensino e pesquisa e suas aspirações em re-lação à pós-graduação na Área de Biologia Celular e Molecular. O domínio do candi-dato sobre o trabalho já realizado e aquele que irá cumprir, se aprovado no Doutorado, será avaliado na entrevista.

Candidatos ao Programa de Doutorado que tenham concluído o Mestrado.

As etapas 2 e 3 acima apresentadas também serão o exame para aqueles alunos quetenham finalizado o mestrado (ou estejam em vias de terminá-lo – e nesse caso o exame

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fica válido até que o próximo processo de seleção seja realizado). Esses alunos serãodispensados da prova geral, descrita no item 1.

A comissão examinadora será composta de cinco orientadores credenciados na Área.

Bibliografia (comum para o mestrado e doutorado)

Alberts et al. Fundamentos da Biologia CelularAlberts et al. Molecular Biology of the Cell, (4ª edição). Cooper. The Cell: A molecular approach, (2º edição). Lodish et al. Molecular Cell Biology, (4ª edição).

As inscrições deverão ser feitas junto a secretaria do Programa de Pós-Graduacãoem Biologia Celular e Molecular da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, pessoal-mente ou por procuração, mediante a apresentação dos seguintes documentos:

Mestrado

Diploma de Graduação (frente e verso) ou atestado de conclusão; Proficiência na Língua Inglesa Histórico Escolar; 02 fotos 3x4; Certidão de nascimento ou casamento Cédula de identidade; Título de eleitor; CIC/CPF; Documento militar; Cópia do RNE (Registro Nacional para Estrangeiro) ou Protocolo do RNE

(OBRIGATÓRIO). (se estrangeiro)Curriculum Vitae (os comprovantes deverão ser entregues separadamente) Taxa de Inscrição (R$ 50,00)

Doutorado

Certificado de conclusão do Mestrado ou documento equivalente Proficiência na Língua Inglesa Mesmos documentos exigidos para o Mestrado Taxa de Inscrição (R$ 50,00)

Observação

A documentação deve estar acompanhada dos originais para conferência.

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II - Exame de Qualificação

Mestrado

Não há exame de Qualificação para o Mestrado.

Doutorado

O Exame de Qualificação para o Doutorado objetiva a verificação do aprimora-mento da formação acadêmica e científica do candidato. O exame será composto porduas provas:

1) Apresentação pública de seminário sobre um tópico de investigação atual, es-colhido pelo pós-graduando, com a concordância de seu orientador. Nesse seminárioo aluno deve colocar o tema no contexto do estado atual de conhecimento. Esta prova deverá ser feita assim que o aluno tiver completado os créditos acadêmicos entre 24 – 30 meses após sua matrícula no Doutorado ou, no caso de passagem direta para Doutorado,no máximo 18 meses após matrícula no Doutorado.

2) Apresentação e defesa do projeto de pesquisa em andamento e seus progressos.A viabilidade do projeto deverá ser demonstrado. O texto será entregue a banca exami-nadora no dia da apresentação do seminário (Item 1).

A comissão examinadora será composta por (3) membros, com titulação mínima de doutor, indicados pelo Programa.

Após a apresentação pública, a audiência poderá fazer perguntas sobre o tema, e a argüição do aluno pela banca examinadora será feita a seguir.

A discussão do projeto com a banca examinadora deverá ser feita no prazo máxi-mo de uma semana após o seminário.

Os estudantes deverão, agendar o dia de seu seminário, informando o tema de sua aula no inicio do semestre.

As bancas examinadoras serão estabelecidas, no inicio do semestre quando todosos seminários já estiverem agendados, e serão compostos por pesquisadores que possam colaborar, por sua área de atuação, com o candidato e seu projeto.

Os seminários ocorrerão sempre na última quinta-feira de cada mês as 13:00 ho-ras. Essa atividade será obrigatória para todos os alunos do programa.

III - Mudança de Curso de Mestrado para Doutorado

Da Solicitação

Deverá ser encaminhada pelo orientador, com o ciente do aluno, ao coordenadorda área, acompanhada de justificativa que leve em conta a formação acadêmica e o de-sempenho científico do aluno.

Deverá ser apresentado um relatório circunstanciado com os resultados do projetode pesquisa em desenvolvimento e um plano de futuro desenvolvimento do projeto, visando a Tese de Doutorado.

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Da Qualificação do Aluno

Somente e por uma única vez, o aluno que tenha completado pelo menos 50% doscréditos exigidos para o Mestrado, que tenha obtido no mínimo conceito B nas discipli-nas obrigatórias da área e tenha demonstrado proficiência em inglês, poderá candidatar-se a essa mudança. Recomenda-se que o aluno tenha no mínimo 12 meses e no máximo17 meses de matrícula.

Da Avaliação

Será realizada por uma comissão julgadora indicada pela área, que poderá solicitara assessoria “Ad Hoc” de um especialista no assunto da pesquisa. Essa comissão seráconstituída de 3 professores orientadores pertencentes ou não à área, sem a participaçãodo orientador do candidato.

O aluno apresentará publicamente a sua defesa de mudança de curso (desenvol-vimento do projeto e plano futuro) e na avaliação final, a comissão levará em conta os dados apresentados pelo candidato, assim como o seu desempenho frente às questões formuladas.

Disciplinas da Área de Biologia Celular e Molecular:

Código Nome da Disciplina Créditos

RBP. 5743 Citoesqueleto e Motilidade CelularProfs. Enilza M.Espreafico, Roy E. Larson

Tópicos de Embriologia Celular e MolecularProf. Ricardo G.P. Ramos

Imagenologia aplicada à MorfometriaProf. João K. Kajiwara

Neuroanatomia Humana de Superfície e Seccional AplicadaProf. Norberto Cysne Coimbra

MicroscopiaIntrodução Cultivo de Células de Mamíferos

Profas. Maria Célia Jamur, Constance OliverImunomicroscopia

Profas. Maria Célia Jamur, Constance OliverTópicos Contemporâneos em Biologia Celular e Molecular

Profas. Enilza Maria Espreáfico, Maria Luisa Paçó-LarsonFundamentos da Biologia Celular

Profs. Roy E. Larson, Maria Cristina Ramos CostaAspectos Moleculares da Biologia de Parasitas Protozoários

Profs. Angela Kaysel Cruz e Luiz Ricardo O. TosiMetodologia exper. básica em biologia celular e Molecular

Profs. Lewis Joel Greene e Luiz Ricardo O Tosi

6RBP. 5746

6RBP. 5747

6RBP. 5748

810RBP. 5750

RBP. 57526

RBP. 57534

RBP. 57548

RBP. 57554

RBP. 57576

RBP. 57598

continua...

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continuação...

Código Nome da Disciplina Créditos

RBP. 5760 Clínica em BioinformáticaProfs. Angela Kaysel Cruz, José Marcos Chaves Ribeiro

Arquitetura e Função do NúcleoProfa. Nadia Monesi

Fundamentos de GlicobiologiaProfs. Maria CR Barreira, José C Rosa e Ademilson P Castelo

Tópicos em GlicobiologiaProfs.Maria CR Barreira, José C Rosa e Ademilson P Castelo

Seminários em Biol. Celular Molecular de Micróbios e ParasitasProfs. Paulo Sérgio R Coelho e Luiz Ricardo Orsini Tosi

Virologia - Profs. Eurico de Arruda Neto; Camilo A. SobrinhoSeminários Biologia Celular Molecular I

Profs. Angela K.Cruz; Eurico A.Neto e Paulo Sérgio R.CoelhoSeminários Biologia Celular Molecular II

Profs. Angela K.Cruz; Eurico A.Neto e Paulo Sérgio R.CoelhoSeminários Biologia Celular Molecular III

Profs. Ângela K.Cruz; Eurico A.Neto e Paulo Sérgio R.CoelhoSeminários Biologia Celular Molecular IV

Profs. Angela K.Cruz; Eurico A.Neto e Paulo Sérgio R.CoelhoEspectrometria de massas aplicada a Biol. Celular e molecular

Prof. José César Rosa

2RBP. 5761

4RBP. 5762

4RBP. 5763

4RBP. 5764

46RBP. 5765

RBP. 57662

RBP. 57672

RBP. 57682

RBP .57692

RBP. 57704

Atenção: Os alunos da área de Biologia Celular e Molecular devemobrigatoriamente cumprir 14 créditos entre as seguintes disciplinas:

Código Nome da Disciplina Créditos

RBP. 5754RBP. 5755

Tópicos Contemporâneos em Biologia Celular e MolecularFundamentos da Biologia Celular

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Disciplina compulsória para alunos de Doutorado do Programa deBiologia Celular e Molecular.

Código Nome da Disciplina Créditos

RBP. 5766;5767; 5768e 5769 Seminários em Biologia Celular e Molecular I, II, III e IV 2 (cada)

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Bioquímica

Universidade de São PauloFaculdade de Medicina de Ribeirão Preto

Programa de BioquímicaÁrea de Concentração: 17131 – Bioquímica

Fone 16 3602 3286 - Fax 16 3633 6840E-mail [email protected]: http://rbi.fmrp.usp.br/#posgradAv Bandeirantes 3900, CEP 14049-000 , Ribeirão Preto – SP

Comissão do ProgramaCoordenador:Vice-Coordenador:Membros:

Mandato: (22/11/06 – 21/11/08)Prof. Dr. Cláudio Miguel da Costa NetoProf. Dr. Bernardo MantovaniProf. Dr. Célio Lopes SilvaProf. Dr. Hector Francisco Terenzi e Prof. Dr. Carlos CurtiAmanda Martins BavieraMaria Ivone Campos Fonseca

Representante discente:Secretária:

Bioquímica

Os programas de Mestrado e Doutorado foram iniciados no Departamento de Bio-química em 1971. A maioria das dissertações e teses foi realizada nas áreas de cinética enzimática, estrutura e função de macromoléculas e mecanismos regulatórios da expres-são gênica e do metabolismo.

A estrutura atual do Mestrado permite que os alunos se familiarizem com técnicas básicas de biopolímeros e de mecanismos regulatórios da expressão gênica e do meta-bolismo. Durante o Doutorado serão oferecidas disciplinas avançadas de laboratório, seminários de bioquímica e imunologia molecular, seminários de pesquisa, além das disciplinas optativas direcionadas ao trabalho de tese.

O Departamento de Bioquímica e Imunologia possui laboratórios e linhas de pesqui-sa ativos, principalmente nas áreas do metabolismo intermediário, química de proteínase venenos, ácidos nucléicos, imunologia, bioquímica do sistema nervoso e diferenciação celular. /o programa de Pós Graduação em Bioquímica conta ainda com a colaboração de outros laboratórios de pesquisa do campus, oq eu amplia o número de linhas de pesquisa que poderão ser escolhidas pelos alunos na elaboração de seus trabalhos experimentais.

Nome do Docentes: Credenciado para orientar: M= Mestrado, D = Doutorado eMestrado; validade do credenciamento e Linhas de Pesquisa

Antonio Rossi Filho: D, 15/09/2009. Expressão gênica da adaptabilidade em fungosfilamentosos.

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Bernardo Mantovani: D, 15/09/2009. Mecanismos moleculares da fagocitose. Produçãode espécies reativas de oxigênio (radicais livres) por leucócitos e sua participaçãonos mecanismos de defesa e nos processos inflamatórios.

Carlos Curti: D, 15/09/2009. Bioenergética e estado oxidativo em mitocôndrias na pre-sença de fármacos.

Celio Lopes Silva: D, 21/02/2011. Estudos dos mecanismos imunológicos efetores ne-cessários para o desenvolvimento de vacina contra infecções por micobactérias.

Claudio Miguel da Costa Neto: D, 22/02/2011. Biologia molecular do sistema renina-angiotensina e de receptores acoplados à proteína G. Transdução de sinal. Biologia molecular de proteínas ligadas ao câncer e análise de novos compostos com ação anti tumoral.

Eduardo Brandt de Oliveira: D, 15/09/2009. Mecanismos de ação de proteases. Peptíde-os biologicamente ativos.

Fernando Luiz de Lucca: D, 15/09/2009. Aspectos bioquímicos e clínicos da modulação da atividade de linfócitos e macrófagos através de RNA em câncer e AIDS.

Francisco de Assis Leone: D, 15/09/2009. Mecanismo de ação e regulação de fosfomo-nohidrolases. ATPases translocadoras de ions.

Francisco Juarez Ramalho Pinto: D, 13/12/2010. Imunologia da interação parasita-hospedeiro.

Hector Francisco Terenzi: D, 15/09/2009. Controle metabólico em Eucariotos primiti-vos. Morfogênese em Neurospora. Genética bioquímica de fungos filamentosos.

Isis do Carmo Kettelhut: D, 15/09/2009. Controle hormonal, nutricional e neural do metabolismo de proteínas, carboidratos e lipídeos.

Joao Atilio Jorge: D, 15/09/2009. Bioquímica de fungos filamentosos: metabolismo eprodução de enzimas.

Joaquim Coutinho Netto: D, 15/09/2009. Aminoácidos excitatórios no SNC. Modelosde isquemia e reperfusão no sistema nervoso. Mecanismos de lesão e morte neu-ronal. Neurotoxinas glutamatérgicas paralizantes de insetos-moléculas-modelo de novos inseticidas. Angiogênese, neoformação e cicatrização tecidual.

Marcelo Damario Gomes: M, 26/04/2010. Biologia molecular e celular da ubiquitina ligase FBX025: Papel na degradação de proteínas celulares (pela via proteolítica dependente de ubiquitina-proteassoma) e sua participação no crescimento e dife-renciação celular.

Maria de Lourdes Teixeira de Moraes Polizeli: D, 22/02/2010. Controle metabólico emEucariotos primitivos. Produção de enzimas extracelulares de fungos filamentosos.

Renato Helios Migliorini: D, 15/09/2009. Metabolismo intermediário: controle hormo-nal, nutricional e neural.

Richard John Ward: D, 21/02/2011. Estrutura e função de proteínas de membrana. Vanderlei Rodrigues: D, 15/09/2009. Análise da expressão gênica durante o desen-

volvimento em Schistosoma. Análise da diversidade genética em Schistosoma mansoni. Genoma humano do câncer.

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Normas Internas

Curso Graduação Opção Titulação

Mestrado Todas Não tem Mestre em Ciências –Área de Concentração: BioquímicaDoutor em Ciências –Área de Concentração: Bioquímica

Doutorado Todas Não tem

Mestrado

Mestrado: 18 créditos em disciplinas compulsórias e no mínimo 12 créditos esco-lhidas dentre as disciplinas optativas/domínio conexo.

Disciplinas Compulsórias Créditos

RBQ-5752: Estrutura e Função de BiomoléculasRBQ-5753: Metabolismo e BioenergéticaRBQ-5761: Metodologia Básica em Bioquímica IRBQ-5734: Seminários em Bioquímica ITotal de disciplinas compulsóriasDisciplinas optativas/domínio conexo

Total Geral

6831

1812

30

Doutorado

Doutorado: Total mínimo de 50 créditos em disciplinas. Os alunos de doutora-do com mestrado prévio na Área de Bioquímica deverão realizar, no mínimo, mais 20 créditos, sendo 6 créditos em disciplinas compulsórias e 14 créditos em disciplinas op-tativas/domínio conexo. Os alunos que se matricularem para cursar diretamente o dou-torado ou com mudança de nível mestrado-doutorado, deverão concluir os 50 créditos, sendo 30 créditos (como exigido no mestrado) e mais 20 créditos propriamente do dou-torado, como especificado abaixo:

Disciplinas Compulsórias Créditos

RBQ-5741: Tópicos em Bioquímica Contemporânea IRBQ-5742: Tópicos em Bioquímica Contemporânea IIRBQ-5744: Seminários em Bioquímica IIRBQ-5756: Seminários em Bioquímica IIITotalDisciplinas optativas/domínio conexo

22116

14

Total Geral 20

120

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Doutorado Direto = 50 créditos (30 do Mestrado + 20 do Doutorado).

Observações:1) A área poderá atribuir de 0 a 10 créditos referentes à Residência Médica.2) O exame de qualificação é obrigatório para os três cursos: Mestrado, Doutorado

e Doutorado direto.3) Os créditos optativos poderão ser cursados dentro ou fora da área de Bioquímica.

I - Inscrição para o exame de seleção:

O acesso à pós-graduação será feito por meio de um exame de seleção compreen-dendo duas fases:

1ª fase:

Exame de proficiência em língua inglesa (TEAP): O exame será exigido para oscandidatos aos cursos de Mestrado e Doutorado (Doutorado direto ou com Mestrado prévio em outra instituição). As informações específicas a respeito do exame podem ser encontradas na homepage da Comissão de Pós-Graduação (CPG) da FMRP, no sitewww.fmrp.usp.br/cpg ou no site www.teseprime.org/teap. Poderá ser dispensado do exame de proficiência em língua inglesa o candidato que apresentar, no ato da inscrição, documento que comprove ter sido aprovado em um dos seguintes exames: ALUMNI, FCE/CAMBRIDGE, CAE/CAMBRIDGE, MICHIGAN, IELTS (mínimo 6,0) e TOEFL (mínimo 213 pontos).

2ª fase:

Exame específico realizado pelo Programa de Bioquímica (ver item 2). Somentepoderá submeter-se à 2ª fase, o candidato que for aprovado no exame de proficiência emlíngua inglesa ou tiver sido dispensado.

Requisitos para Inscrição/Matrícula:

O interessado (ou seu procurador) deverá preencher requerimento fornecido pelaSeção de Pós-graduação acompanhada da seguinte documentação:

fotocópia do Diploma de Graduação ou Atestado de Conclusão; fotocópia do Histórico Escolar; 2 fotos 3x4 fotocópia do certificado de Residência Médica (se for o caso); fotocópia da certidão de Nascimento ou Casamento; fotocópia da Cédula de Identidade; fotocópia do Titulo de Eleitor; fotocópia do CIC/CPF;

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fotocópia do documento militar (se for o caso); curriculum vitae documentado; taxa de inscrição, no valor a ser estipulado pela Seção de Pós-Graduação na

época da inscrição, a ser recolhido na Tesouraria da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.

II - Exame de seleção para ingresso no curso de Pós-Graduação

1) O programa foi elaborado para permitir a avaliação de candidatos graduadosnas áreas que tenham oferecido pelo menos um curso básico de Bioquímica, quanto ao perfil desejado para alunos de Mestrado e Doutorado em nosso Curso de Pós-Graduação em Bioquímica.

Em virtude da diversidade de formação em bioquímica apresentada pelos possí-veis candidatos, as provas serão preparadas sobre o programa indicado para verificar a familiaridade e clareza de compreensão sobre os temas e não sobre erudição ou detalhes dos mesmos. Um estudo mais aprofundado do programa será objeto do próprio curso. A avaliação durante o processo seletivo será feita através de uma prova escrita, com notade corte igual a 5.0. O candidato precisará ter o aceite de um orientador.

2) Programa para a prova: Estequiometria química. Equilíbrio químico: titulação, equivalentes, pH, pK e tampões. Equações da reta. Lei de Beer. Organização celular: núcleo. Citoplasma. Retículo endoplasmático, mitocôndria

e outras organelas. Propriedades gerais das biomoléculas: proteínas, lipídeos, açúcares e ácidos nucléico. Enzimas. Transporte de elétrons e fosforilação oxidativa.Aspectos gerais do metabolismo dos açúcares, lipídeos e proteínas. Replicação, transcrição e tradução da informação genética. Regulação da ex-

pressão gênica.

Bibliografia Recomendada:

Biochemistry, Rawn, J.D.Molecular Cell Biology, 3ª ed., Lodish, H., Baltimore, D., Berk, A., Zipursky, S.L., Matsudaira,

P., Darnell, J.Principles of Biochemistry, 3ª ed. Lehninger, Nelson, Cox.The Molecular Biology of the Cell, 3ªed. Alberts, Bray, Lewis, Raff, Roberts, Watson.

III - Critérios para mudança de curso (Mestrado para Doutorado)

Critérios aprovados pelo Conselho do Programa de Bioquímica. O Orientador, com o consentimento do(a) aluno(a), justifica o pedido em qual-

quer época ficando responsável pela seleção de seus alunos com tal maturidade.

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Encaminha ao Coordenador do Programa para apreciação. O Coordenador encaminhará a um relator. Caso o pedido de mudança não seja recomendado o aluno poderá recorrer da

decisão e pedir reconsideração. A decisão final sairá de uma reunião do Conselho do Programa.

IV - Requisitos mínimos para obtenção do grau de mestre

O programa de Mestrado, compreendendo a apresentação da Dissertação, deve serconcluído no prazo máximo de três anos. O número mínimo de créditos exigidos é:

A unidade de Créditos corresponde a quinze horas de atividades programadas.

Descrição qtde. mínima de créditos

Disciplinas da áreaDisciplinas opcionaisDissertaçãoTotal de créditos

15156696

Mestrado: 15 créditos em disciplinas compulsórias escolhidas dentre os 27 créditosoferecidos e 15 créditos escolhidos dentre disciplinas optativas/domínio conexo e/ou compulsórias oferecidos. Total mínimo = 30 créditos:

Disciplinas Compulsórias Créditos

RBQ-5727: Bases Moleculares da Expressão GênicaRBQ-5752: Estrutura e Função de BiomoléculasRBQ-5753: Metabolismo e BioenergéticaRBQ-5754: Transdução de SinalRBQ-5761: Metodologia Básica em Bioquímica IRBQ-5762: Metodologia Básica em Bioquímica IITotal de disciplinas compulsórias

468333

27

V - Requisitos mínimos para obtenção do grau de doutor ao portador detítulo de mestre pela USP ou por ela reconhecido:

O programa de Doutorado, compreendendo a apresentação da Tese, deve ser con-cluído no prazo máximo de quatro anos. O número mínimo de créditos exigidos é:

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Descrição qtde. mínima de créditos

Disciplinas da áreaDisciplinas opcionaisTeseTotal de créditos

0812142162

Disciplinas Compulsórias Créditos

RBQ-5741: Tópicos em Bioquímica Contemporânea IRBQ-5742: Tópicos em Bioquímica Contemporânea IIRBQ-5743: Tópicos em Bioquímica Contemporânea IIIRBQ-5734: Seminários em Bioquímica I*RBQ-5744: Seminários em Bioquímica II*RBQ-5756: Seminários em Bioquímica III*TotalDisciplinas optativas/domínio conexoTotal Geral

22211181220

*Apenas dois dos Seminários em Bioquímica serão compulsórios para Doutorado.

VI - Requisitos mínimos para obtenção do grau de doutor sem a obtençãoprévia do título de mestre:

O programa de Doutorado, compreendendo a apresentação da Tese, deve ser con-cluído no prazo máximo de cinco anos. O número mínimo de créditos exigidos é:

Descrição qtde. mínima de créditos

Disciplinas da áreaDisciplinas opcionaisTeseTotal de créditos

2327

142192

VII - Condições para concessão de bolsas de responsabilidade do programade Bioquímica:

A Área recebe uma dotação anual de bolsas para Pós-Graduação provenientes doCNPq e da CAPES que serão distribuídas pela coordenação da área, conforme as se-guintes exigências:

Classificação no exame de ingresso Sócio econômico

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Dedicar-se integralmente ao curso Respeitar os critérios exigidos pelas fundações que fornecem as bolsas, devendo

o aluno assinar um termo de compromisso atestando as informações no ato do recebi-mento da bolsa.

VIII. Exame geral de qualificação do curso de pós-graduação do programade Bioquímica

O Programa de Pós-Graduação em Bioquímica considera os seguintes requisitoscomo necessários para um aluno estar apto (qualificado) a se tornar um Mestre em Bio-química: (1) saber os conceitos fundamentais da Bioquímica, os quais são abordados nas disciplinas obrigatórias para o Mestrado; (2) ser capaz de desenvolver um raciocínio científico lógico, com o entendimento de experimentos e resultados; (3) ser capaz de realizar uma apresentação oral sobre um tema da Bioquímica; além de (4) ser capaz de realizar a parte experimental relacionada à sua dissertação.

O Programa de Pós-Graduação em Bioquímica considera os seguintes requi-sitos como necessários para um aluno estar apto (qualificado) a se tornar um Dou-tor em Bioquímica: (1) além dos conceitos fundamentais, ter conhecimento amploe atualizado na Bioquímica, os quais são abordados nas disciplinas obrigatórias para o Doutorado; (2) além das capacidades de desenvolver raciocínio científico lógico e interpretação de resultados, demonstre ter visão crítica; (3) demonstre ter independência intelectual, com capacidade de formular novas perguntas científicase propostas experimentais; além de (4) ser capaz de realizar a parte experimental relacionada à sua tese.

Os Exames de Qualificação

Mestrado:

O exame de qualificação será realizado duas vezes ao ano, ao final de cadasemestre, em duas etapas, uma escrita e uma oral. Na necessidade de realização do exame de qualificação fora do calendário do Programa, esta solicitação deveráser encaminhada pelo orientador à Coordenação juntamente com uma justificati-va fundamentada.

1) Escrita: Análise de um artigo científico ou parte de um artigo científico (envol-vendo conhecimentos básicos de bioquímica, os quais foram abordados nas disciplinas ministradas), a partir do qual o aluno deverá mostrar sua capacidade de entendimento experimental e raciocínio científico.

2) Oral: Apresentação de uma aula teórica, ao nível de graduação, sobre um tema da Bioquímica. Na avaliação da aula serão analisados os seguintes aspectos: (i) demonstração de conhecimento no assunto, (ii) adequação do conteúdo para uma aulade graduação, (iii) clareza dos conceitos apresentados e (iv) organização lógica dos tópicos apresentados. A banca poderá fazer algumas considerações sobre a aula, mas não haverá argüição.

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Doutorado:

O exame de qualificação será realizado duas vezes ao ano, ao final de cada semes-tre, em duas etapas, uma escrita e uma oral. Na necessidade de realização do exame de qualificação fora do calendário do Programa, esta solicitação deverá ser encaminhada pelo orientador à Coordenação juntamente com uma justificativa fundamentada.

1) Escrita: No exame escrito o candidato deverá demonstrar seu conhecimento e fa-miliaridade com os diversos temas da Bioquímica moderna (amplamente discutidos duran-te as disciplinas obrigatórias para o Doutorado), e a maturidade adquirida durante a realiza-ção de seu projeto de Tese, onde deverá demonstrar sua capacidade de raciocínio científico, interpretação de resultados, visão crítica e formulação de novas propostas experimentais.

2) Oral: O aluno deverá apresentar uma aula teórica, ao nível de Pós-Graduação, so-bre um tema de sua escolha dentro da área de Bioquímica, porém distinto de seu trabalhode tese. Na avaliação da aula serão analisados os seguintes aspectos: (i) adequação do con-teúdo para uma aula de Pós-Graduação e (ii) organização lógica dos tópicos apresentados.A banca poderá fazer algumas considerações sobre a aula, mas não haverá argüição.

Normas para os Exames de Qualificação:

Normas para Mestrado:

Para a prova escrita o aluno receberá o artigo no momento da realização da mesma. Otema para a apresentação oral deverá ser sorteado 7 (sete) dias antes da apresentação. A lista dos temas a serem abordados será divulgada ao aluno quando de seu ingresso no curso. As apresentações orais deverão ter duração mínima de 45 minutos e máxima de 60 minutos.

Alunos que forem reprovados nos Exames de Qualificação terão a oportunidade derepeti-lo dentro do calendário do Programa.

Normas para Doutorado:

Na prova escrita o aluno receberá alguns problemas e perguntas científicas, aosquais deverão ser apresentadas diferentes estratégias para solução.

O tema escolhido para a apresentação oral deverá ser encaminhado à secretaria do Programa junto com um resumo escrito (no máximo uma página) contendo as referên-cias consideradas essenciais, pelo menos 7 (sete) dias antes do exame. As apresentações orais deverão ter duração mínima de 45 minutos e máxima de 60 minutos.

Alunos que forem reprovados nos Exames de Qualificação terão a oportunidade derepeti-lo dentro do calendário do Programa.

Constituição da Comissão Examinadora:A Comissão Examinadora do Exame de Qualificação será constituída por três do-

centes indicados pela Coordenação do Programa. Será considerado aprovado o aluno que obtiver aprovação da maioria dos membros da Comissão Examinadora.

Nota: Os temas omissos e casos especiais serão analisados individualmente pelaCoordenação do Programa.

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Lista de temas para a etapa de apresentação oral do Exame de Qualificaçãode Mestrado

Dos 16 temas listados abaixo, o aluno poderá selecionar 10 para a realização do sorteio.1.2.3.4.5.6.7.8.9.10.11.12.13.14.15.16.

Sistema tampãoAminoácidosProteínasEnzimasVitaminas e coenzimasCarboidratosÁcidos nucléicosLipídeosMembranas biológicasFosforilação oxidativa (cadeia respiratória)Metabolismo de carboidratosMetabolismo de ácidos graxosMetabolismo de fosfolipídeos e do colesterolMetabolismo de proteínas e aminoácidosMetabolismo das purinas e pirimidinasIntegração metabólica

Aprovada em Reunião do Conselho do Programa de Bioquímica em 27.03.2007.

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Clínica Cirúrgica

Universidade de São PauloFaculdade de Medicina de Ribeirão Preto

Programa de Clínica CirúrgicaÁrea de Concentração: 17137 – Clínica Cirúrgica

Fone 16 3602 2496 - Fax 16 3602 2870Email.: [email protected]: http://www.rca.fmrp.usp.brAv. Bandeirantes, 3.900 - 14.049-900-Ribeirão Preto- SP.

Comissão do Programa:Coordenador:Vice-Coordenador:Secretária:

Mandato: (10/05/06 – 09/05/08)Prof. Dr. Carlos Gilberto Carlotti JuniorProf. Dr. Alfredo Jose RodriguesMárcia A. Baratella da Fonseca

Clínica Cirúrgica

A Área de Clínica Cirúrgica oferece cursos de Mestrado e de Doutorado desde1970, quando iniciou suas atividades.

O objetivo do curso de pós-graduação é formar docentes qualificados para o ensi-no e a pesquisa, com reforço da especialização médico-cirúrgica.

A formação em pesquisa é obtida sobretudo no desenvolvimento de projeto pros-pectivo de pesquisa experimental ou clínica.

Nome do Docentes: Credenciado para orientar: M= Mestrado, D = Doutorado eMestrado; Validade do credenciamento e Linhas de Pesquisa

Alfredo Jose Rodrigues: M, 04/11/2008. Disfunção endotelial, Avaliação funcional efisioterápica em cirurgia cardíaca, Epidemiologia e atendimento do trauma

Anibal Basile Filho: D. 20/08/2007. Metabolismo e nutrição do paciente críticoAntonio Carlos Pereira Martins: D, 15/09/2009. Biologia molecular de tumores sólidos,

Epidemiologia e avaliação clínica de tumores sólidos, Estudo experimental da isquemia e reperfusão

Benedicto Oscar Colli: D, 15/09/2009. Epidemiologia e atendimento do trauma, Bio-logia molecular de tumores sólidos, Estudo da epilepsia de difícil controle, Hidrocefalia experimental, Anatomia aplicada em técnica cirúrgica, Estudo experimental da isquemia e reperfusão

Carlos Eli Piccinato: D, 15/09/2009. Aplicações experimentais de biomembranasDisfunção endotelial Efeito do raio laser em processos regenerativos eisquêmicos Avaliação clínica e cirúrgica da isquemia Estudo experimentalda isquemia e reperfusã

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Carlos Gilberto Carlotti Junior:D, 03/06/2008. Biologia molecular de tumores sólidosEstudo da epilepsia de difícil controle Epidemiologia e avaliação clínica de tumores sólidos Estudo experimental da isquemia e reperfusão

Fernando Silva Ramalho: M, 04/11/2008. Projetos isoladosFrancisco Verissimo de Mello Filho: D, 03/06/2008. Anastomoses intestinais, antibió-

ticos em cirurgia, emprego da duramáter homóloga para o tratamento do pro-lápso retal, influência de anti-inflamatórios não hormonais na cicatrização de anastomoses intestinais

Haylton Jorge Suaid: D, 11/11/2008. Estudo da motilidade visceral e esfincteriana Biologia molecular de tumores sólidos Epidemiologia e avaliação clínica de tumores sólidos

Hélio Rubens Machado: D, 15/09/2009. Estudo da epilepsia de difícil controle Epide-miologia e avaliação clínica de tumores sólidos

João José Lachat: D, 20/08/2007. Aplicações experimentais de biomembranas Estudo da resposta de estruturas neurais a agressões Projetos isolados

Jose Antonio Thomazini: M, 04/11/2008. Aplicações experimentais de biomembranasAnatomia aplicada em técnica cirúrgica

José Sebastião dos Santos: D, 15/09/2009. Estudo da motilidade visceral e esfincterianaProjetos isolados

Jyrson Guilherme Klamt: D, 15/09/2009. Analgesia de dor pós-operatória em pediatria, estresse pós-operatório, anestesia regional

Luciano Neder Serafini: D, 09/12/2009. Biologia molecular de tumores sólidosEstudo da epilepsia de difícil controle. Epidemiologia e avaliação clínicade tumores sólidos Projetos isolados

Luis Fernando Tirapelli: M, 26/10/2009. Biologia molecular de tumores sólidosProjetos isolados

Luiza da Silva Lopes: M, 06/04/2009. Hidrocefalia experimentalOmar Ferez: D, 02/05/2012. Cicatrização e ixigenoterapia hiperbárica.Oméro Benedicto Poli Nétto: M, 06/06/2011. Identificação de eventos moleculares e

marcadores bioquímicos para o diagnóstico precoce dos tumores epiteliais de ovário. Identificação e caracterização fenotípica de lesões benignas e pré-ma-lignas do endométrio e cavidade uterina.Identificação de fatores de risco e de-senvolvimento de estratégias para prevenção, diagnóstico e tratamento precoce da dor pélvica crônica (DPC) em mulheres.

Orlando de Castro e Silva Júnior: D, 15/09/2009. Epidemiologia e atendimento do trauma Efeito do raio laser em processos regenerativos e isquêmicos Epi-demiologia e avaliação clínica de tumores sólidos Estudo experimental da isquemia e reperfusão

Paulo Roberto Barbosa Évora: D, 16/04/2008. Disfunção endotelial Avaliação funcionale fisioterápica em cirurgia cardíaca. Epidemiologia e atendimento do traumaEstudo experimental da isquemia e reperfusão. Projetos isolados

Reginaldo Ceneviva: D, 15/09/2009. Aplicações experimentais de biomembranasEstudo da motilidade visceral e esfincteriana. Estudo experimental daisquemia e reperfusão

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Ricardo Santos de Oliveira: M, 26/10/2009. Epidemiologia e avaliação clínica detumores sólidos

Rui Celso Martins Mamede: D, 15/09/2009. Lesões faringo esofágicas “Câncer de laringe. Câncer de boca e orofaringe. Epidemiologia do câncer decabeça e pescoço.

Sandro Scarpelini: M, 09/12/2008. Epidemiologia e atendimento do traumaSilvio Tucci Junior: D, 15/09/2009. Aplicações experimentais de biomembranas

Biologia molecular de tumores sólidos. Epidemiologia e avaliação clínica de tumores sólidos Estudo experimental da isquemia e reperfusão

Walter Villela de Andrade Vicente: D, 15/09/2009. Disfunção endotelial Avaliação funcional e fisioterápica em cirurgia cardíaca. Epidemiologia e atendimento do trauma Metabolismo e nutrição do paciente crítico Anatomia aplicada em técnica cirúrgica

Yvone Avalloni de Morais Villela de Andrade Vicente: D, 15/09/2009. Estudo damotilidade visceral e esfincteriana

Normas Internas

Curso Graduação Opção Titulação

Mestrado Medicina Cirurgia Mestre em Ciências Médicas –Área de concentração: Clínica CirúrgicaOpção: CirurgiaMestre em Ciências Médicas – Áreade concentração: Clínica CirúrgicaOpção: Morfologia e Medicina Experimental.

Doutor em Ciências Médicas – Área de concentração: Clínica Cirúrgica Opção: CirurgiaDoutor em Ciências Médicas – Áreade concentração: Clínica CirúrgicaOpção: Morfologia e Medicina Experimental.

Outras Morfologia emedicina

experimental

CirurgiaDoutorado Medicina

Outras Morfologia emedicina

experimental

Opção: 62 - Cirurgia

Curso Créditos Obrigatórios

Mestrado RCA 5781 - Métodos Quantitativos: Estatística Básica (2)RCA 5785 - Redação Científica (3)

Sem exigência para alunos com Mestrado prévio na área

Idêntico ao Mestrado

Doutorado*

Doutorado Direto

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Opção: 63 - Morfologia e Medicina Experimental

Curso Créditos Obrigatórios

Mestrado RCA 5791 - Tópicos especiais em Anatomia:Metodologia de ensino (6)

RCA 5781 - Métodos Quantitativos: Estatística Básica (2) ouRCA 5782 - Estatística e Informática (3 créditos)RCA 5785 - Redação Científica (3)

Sem exigência para alunos com Mestrado prévio na áreaDoutorado*

Doutorado Direto Idêntico ao Mestrado

Atualizado: 31/03/2005* Caso o aluno tenha realizado o Mestrado em outra universidade, deverá cursar as disciplinas obrigatórias para Mestrado da respectiva opção.

Observações:

1) A área atribui 10 CRÉDITOS referentes à Residência Médica.2) O exame de qualificação é OBRIGATÓRIO para os três cursos (Mestrado, Dou-

torado e Doutorado direto) e para as duas opções (Cirurgia e Morfologia e Medicina Experimental).

3) Os créditos optativos poderão ser cursados dentro ou fora da área de ClínicaCirúrgica.

Programa de Pós-Graduação em Clínica Cirúrgica

I - Do programa

O programa tem a finalidade de oferecer curso de pós-graduação stricto sensu for-mando mestres e doutores nos campos de Cirurgia e Morfologia - Medicina Experimental.

O Programa é sediado no Departamento de Cirurgia e Anatomia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP e obedece a legislação da USP e da Comissão de Pós-Graduação da FMRP-USP.

A coordenação e supervisão do programa são de responsabilidade de sua Comis-são de Pós-Graduação.

Qualquer modificação das normas do programa deverá ser aprovada pela maioriados orientadores e homologada pelo Conselho do Departamento de Cirurgia e Anatomia.

II - Da estrutura do Programa

O programa é constituído por uma área de concentração denominada Clínica Ci-rúrgica e subdividida em duas opções distintas:

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Cirurgia – restrita a médicos com residência médica em área cirúrgica reconhecidapelo MEC ou com título de especialista de sociedade médica em área cirúrgica reconhecido pela AMB.

Morfologia e Medicina Experimental – aberta para médicos de áreas não cirúr-gicas e outros profissionais não médicos, graduados em curso superior.

O programa é desenvolvido com os cursos de Mestrado e Doutorado em ambas as opções.

No Mestrado o aluno receberá sua formação acadêmica na realização de disci-plinas que integralizem 30 créditos, com mínimo de 5 créditos obtidos nas seguintes disciplinas compulsórias:

RCA 5785 – Redação Científica (3 créditos) e RCA 5781 – Métodos Quantitativos: Estatística Básica (2 créditos) ou RCA 5782 - Estatística e Informática (3 créditos]

Os 25 créditos restantes serão obtidos com disciplinas optativas dentro ou fora daÁrea de Concentração.

No Doutorado, a formação acadêmica será obtida na realização de disciplinas que correspondem a mais 20 créditos para concluintes do Mestrado ou 50 créditos no pro-grama de Doutorado direto. Para os alunos do Doutorado direto as disciplinas compul-sórias são as mesmas do Mestrado, os alunos que já cursaram estas disciplinas duranteo mestrado não têm esta obrigatoriedade.

Em ambos os cursos, as disciplinas optativas a serem cursadas serão escolhidas pelo pós-graduando de comum acordo com o seu orientador.

Os alunos que concluíram o Programa de Residência Médica (reconhecida peloMEC) poderão computar 10 créditos em disciplinas.

Excepcionalmente, o coordenador do programa poderá autorizar que as disciplinas obrigatórias possam ser substituídas por outras de programas da FMRP-USP se houver algum impedimento no oferecimento destas disciplinas pelo programa e se houver so-breposição do conteúdo.

III - Mudança de Curso de Mestrado para Doutorado

Alunos matriculados no curso de Mestrado poderão mudar para o curso de Dou-torado a partir de solicitação do seu orientador. Nesta solicitação o orientador deverá fazer uma justificativa substanciada de evolução e amadurecimento acadêmicos do aluno e um parecer do seu projeto de pesquisa justificando a mudança. A avaliaçãoda solicitação será feita pela Comissão de Pós-Graduação do Programa podendo esta solicitar parecer de assessores quando julgar necessário. A Comissão de Pós-Gradu-ação avaliará o desenvolvimento do projeto de pesquisa do candidato, os resultados obtidos, a exeqüibilidade e a viabilidade do projeto proposto para a mudança de curso. Será considerado aprovado o candidato que obtiver a aprovação da maioria dos mem-bros da Comissão de Pós-Graduação.

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IV - Normas para o exame de seleção (Mestrado e Doutorado):

Pré-requisito da opção cirurgia:Residência médica em área cirúrgica reconhecida pelo MEC ou título de especia-

lista em área cirúrgica de sociedade médica reconhecido pela AMB.Pré-requisito da opção morfologia e cirurgia experimentalDiploma de curso superior reconhecido pelo MEC Seleção para as duas opçõesAnálise do curriculum vitae. (Plataforma Lattes do CNPq)Argüição de um projeto de pesquisa aprovado por orientador do programa que será

responsável pelo desenvolvimento do mesmo.Avaliação justificada do candidato pelo orientador mostrando seu perfil como alu-

no de Pós-GraduaçãoA comissão examinadora será composta por 4 membros: coordenador e vice-coor-

denador do programa e 2 orientadores do programa escolhidos pela comissão de pós-gra-duação do programa, sendo um deles obrigatoriamente do setor de anatomia do DCA.

V - Normas para o exame geral de qualificação

Mestrado e Doutorado

1) Aula pública e monografia sobre o estado da arte de sua tese ou dissertação. Aaula terá duração máxima de 40 minutos e a monografia deve ser entregue com antece-dência de 15 dias na Secretaria do Programa.

2) Participar como ouvinte de pelo menos 2 defesas de teses (Doutorado) ou 4 dis-sertações (Mestrado) realizadas no programa clínica cirúrgica. O aluno deverá obter do presidente da banca examinadora do processo de defesa do Mestrado ou Doutorado sua assinatura em um formulário próprio do Programa atestando sua participação.

3) O julgamento será realizado por banca examinadora, composta pelo orientadore mais 2 membros titulares, escolhidos entre os docentes credenciados no Programa oude outros programas de pós-graduação da FMRP; poderão, se julgarem necessário, fazer perguntas e/ou comentários sobre a monografia e a aula, num período máximo de 15 mi-nutos, com igual tempo de resposta pelo candidato. Um membro suplente será indicado para a Banca Examinadora no caso de impedimento de um dos membros titulares.

4) O candidato ao final do exame será considerado aprovado quando obtiver aaprovação da maioria dos membros da banca examinadora.

VI - Dos Orientadores

Anatomia, podendo também ser orientadores outros docentes da FMRP e mé-dicos assistentes do DCA após aprovação da Comissão de Pós-Graduação doPrograma Clínica Cirúrgica e pela Comissão de Pós-Graduação da FMRP.

O credenciamento será feito para orientar alunos de Mestrado ou Mestradoe Doutorado.

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O critério mínimo para aceitação da proposta de credenciamento/recredencia-mento de docentes do DCA para orientação são: ter título de doutor, ter produ-ção em periódicos nos últimos 03 anos compatível com conceito 5 em vigência da CAPES na área de Medicina III e apresentar linha de pesquisa definida com infra-estrutura para desenvolver seus projetos.

Não serão recredenciados os docentes que não participarem de atividades didáticasda Pós-Graduação do Programa nos últimos 2 anos ou que não estiverem orien-tando alunos, neste último caso os docentes continuarão oferecendo suas disci-plinas regularmente e serão recredenciados quando do ingresso de um aluno.

São critérios para o credenciamento de professores de outras áreas ou médicos as-sistentes do DCA: ter título de doutor, ter produção nos últimos 03 anos compa-tível com conceito 6 em vigência da CAPES na área de Medicina III e apresentar linha de pesquisa definida com infra-estrutura para desenvolver seus projetos.

Os critérios para o credenciamento de orientadores serão revalidados após asavaliações trienais da Capes visando sua adequação às metas do Programa.

Docente do DCA com currículo julgado insuficiente para ser credenciado comoorientador poderá ministrar disciplina até obter qualificação de orientador.

VII - Das Disciplinas

As disciplinas obrigatórias deverão ser oferecidas no mínimo 1 (uma) vez ao anocom número de vagas excedendo o número de ingressantes no ano anterior.

As disciplinas não obrigatórias da área de concentração deverão ser ofereci-das a intervalos máximos de 2 anos, findos os quais serão automaticamente descredenciadas.

A criação de disciplinas será autorizada pela Comissão de Pós –Graduação con-siderando a coerência com as linhas de pesquisas e objetivos do Programa.

Todos os docentes do Programa deverão colaborar em pelo menos uma das disciplinas dentro do programa.

VIII - Da Comissão de Pós-graduação

A formação da Comissão de Pós Graduação obedecerá às normas do Departamentode Cirurgia e Anatomia, sendo formada por um Coordenador e Vice-Coordenador indicados pelo Conselho do Departamento de Cirurgia e Anatomia com mandatode 2 anos, 2 membros eleitos pelos orientadores credenciados no programa, sendo 1obrigatoriamente do setor deAnatomia do DCAe um aluno eleito pelo corpo discen-te. Cada membro da Comissão poderá cumprir apenas 2 mandatos consecutivos.

São atribuições da Comissão:

Reunir-se periodicamente para apreciação do andamento das atividades do Pro-grama, para tomar conhecimento de normas superiores e, quando for o caso adaptá-las ao Programa.

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Recomendar a distribuição de Bolsas de estudo administradas pelo Pro-grama de acordo com critérios pré-estabelecidos. A comissão poderáconvidar um orientador de outro programa da FMRP-USP para participardesta avaliação.

Indicar a Comissão Examinadora responsável pela seleção dos candidatos aoPrograma de Pós-Graduação (Mestrado e Doutorado).

Organizar a realização dos Exames Gerais de Qualificação Analisar e propor convênios, acordos ou protocolos de colaboração com

outras entidades de ensino e/ou pesquisa, encaminhando-os aos órgãoscompetentes.

Estabelecer o número de vagas a serem oferecidas pela Área de Concentração nos seus cursos de Mestrado e Doutorado considerando o fluxo de defesas no período anterior.

Decidir a respeito de situações omissas no presente conjunto de normas, em acordo com o Regulamento dos Cursos de Pós-Graduação da FMRP-USP e da USP, incluindo o período de mudanças das normas internas.

IX - Da Coordenação

O Coordenador é responsável: pela assinatura dos documentos relacionados aoPrograma; elaboração do calendário semestral, incluindo as disciplinas obrigatórias; re-presentação do Programa concernente às atividades de pós-graduação na disciplina, no Departamento, na Unidade e fora dela.

O coordenador terá o voto de Minerva nas decisões da comissão de pós-gradu-ação do programa.

O Coordenador é responsável pela elaboração do relatório anual da CAPES po-dendo delegar tarefas para os outros membros da Comissão de Pós-Graduação.

Ao Coordenador devem ser encaminhados todos os documentos oficiais relacio-nados ao Programa.

O Coordenador deverá prestar contas à Comissão de Pós-Graduação do progra-ma sobre a aplicação dos recursos destinados ao programa anualmente.

X - Da apresentação das dissertações e teses

As formas finais das Dissertações de Mestrado deverão obrigatoriamente seracompanhadas de um manuscrito em formato para publicação para ser anali-sado pela Banca Examinadora. Esta obrigatoriedade deve ser observada desdea entrega da pró-forma.

A forma final das Teses de Doutorado deverá ser acompanhada de umartigo submetido para publicação em revista indexada Qualis Internacio-nal ou Qualis A nacional, para ser analisado pela Banca Examinadora. Esta obrigatoriedade deve ser observada desde a entrega da pró-forma. É necessária a apresentação do comprovante do envio do artigo fornecidopelo periódico.

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XI - Dos Diplomas

Mestres e Doutores da Opção Cirurgia receberão o diploma em Ciências Médi-cas, Programa Clínica Cirúrgica, Opção Cirurgia.

Mestres e Doutores da Opção Morfologia e Medicina Experimental receberão o diploma em Ciências Médicas, Programa Clínica Cirúrgica, Opção Morfologiae Medicina Experimental.

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Clínica Médica

Universidade de São PauloFaculdade de Medicina de Ribeirão Preto

Programa de Clínica MédicaÁrea de Concentração: 17138 - Clínica Médica

Fone 16 3602 3185 - Fax 16 3602 4547Email: [email protected] ou [email protected]: http://www.frnrp.usp.br/rcm/Av. Bandeirantes, 3.900 - 14.049-900-Ribeirão Preto- SP.

Comissão do Programa:Coordenador:Vice-Coordenador:Membros:

Mandato: (14/03/07 - 13/03/09)Profa. Dra. Norma Tiraboschi FossProf. Dr. Eduardo Magalhães RegoProf. Dr. Benedito Antônio Lopes da FonsecaProf. Dr. Márcio DantasProf. Dr. Eduardo Antônio DonadiProf. Dr. Paulo Mazzoncini Azevedo Marques

Secretária:

Clínica Médica

Adriana Aparecida Disposito Ferreira ouRossana Minguelli Ribeiro

O programa de Pós-Graduação “strictu senso” do programa de Clínica Médica daFMRP-USP teve início em 1971. Foi credenciado pelo Conselho Federal de Educação em 1974 e recredenciado nos anos de 1981, 1986 e 1992. Alcançou conceito máximo em todas as avaliações periódicas feitas pela CAPES. Nos seus 35 anos de existência formou e titulou numerosos docentes e pesquisadores científicos que hoje atuam em uni-versidade e serviços públicos das cinco regiões do país. Tem também experiência com Mestrado Interinstitucional, para aprimorar recursos humanos e auxiliar a implantaçãode Programas de Pós-Graduação em Clínica Médica em outras instituições.

Para a execução do projeto de pesquisa, feita sob orientação de docentes do pro-grama, existe a disponibilidade de diversos laboratórios, cujas atividades variam de análises clínicas a Biologia Molecular, biotério para trabalhos com animais de experi-mentação e de acesso a pacientes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.

Nome do Docentes: Credenciado para orientar: M= Mestrado, D = Doutorado eMestrado; Validade do credenciamento e Linhas de Pesquisa

Alceu Afonso Jordao Junior : M, 08/06/2009. Radicais Livres e AntioxidantesAlcyone Artioli Machado: D, 30/01/2008. Infecção pelo HIV, AIDS e doenças sexual-

mente transmissíveis. Infecção por Mycoplasma.

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Ana de Lourdes Candolo Martinelli: D, 22/02/2010. Fatores imunogenéticos, metabólicose virais envolvidos na doença hepática provocada pelos vírus das hepatites B e C.

Ana Maria Ferreira Roselino: D, 15/07/2009. Biologia Molecular aplicada a leishma-niose tegumentar e outras dermatoses infecto-parasitárias.

Andre Schmid: M, 26/03/2007. Nutrição Clínica. Envelhecimento HumanoAngela Delete Bellucci: M, 04/10/2010. Diagnóstico por imagem: princípios básicos e

aplicações clínicasAntonio Carlos dos Santos: D, 11/04/2012. Neurradiologia. Ressonância magnética. Antonio Pazin Filho: M, 11/03/2008. Doença de Chagas Função Distólica Doença Is-

quêmica-Centro de Dor Torácica. Caracterização Tecidual Tissue Doppler Ressus-citação Cárdio-Pulmonar

Aparecida Yulie Yamamoto: M, 11/03/2008. Citomegalovirose congênita e perinatol.Infecções de transmissão mãe-filho no período neonatal e na infância.

Ayrton Custodio Moreira: D, 22/02/2010. Neuroendocrinologia. Cortisol salivar e do-enças do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal Vasopressina e suas interações com a regulação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal.

Belinda Pinto Simões: M, 15/03/2010. Transplante de medula óssea, imunoterapia do câncer

Benedito Antonio Lopes da Fonseca: D, 22/02/2010. Produção de vacinas para a dengue usando a técnica de DNA recombinante. Uso da Biologia Molecular no diagnósti-co de doenças infecciosas.

Benedito Carlos Maciel: D, 05/04/2010. Avaliação Doppler ecocardiográfica da fun-ção cardíaca ventricular. Papel da Doppler ecocardiografia na avaliação diagnósti-ca e prognóstica de pacientes com síndromes isquêmicas agudas.

Cacilda da Silva Souza: M, 01/04/2008. Doenças infectoparasitárias. Hanseníase. Tera-pia fotodinâmica. Câncer cutâneo.

Claudia Maria Leite Maffei: M, 17/02/2009. Fungos oportunistas agentes de micosesClovis Simão Trad: D, 22/02/2010. Tomografia computadorizada e ressonância magné-

tica do sistema auditivo. Tomografia computadorizada de alta resolução para ca-racterização de paracoccidioidomicose e de outras lesões do interstício pulmonar.

Dimas Tadeu Covas: D, 29/11/2010. Biologia Molecular dos antígenos de grupos sangü-íneos e antígenos plaquetários humanos. Caracterização molecular dos principais vírus transmitidos pelas transfusões sangüíneas.

Eduardo Antonio Donadi: D, 22/02/2010. Polimorfismo das moléculas e alelos de his-tocompatibilidade em doenças e em estudos populacionais. Sistema cininogênio-calicreína-cinina-cininase em doenças inflamatórias.

Eduardo Barbosa Coelho: D, 09/12/2008. Farmacologia Clínica e hipertensão arterial experimental (reatividade vascular).

Eduardo Ferriolli: D 11/03/2008. Estudos nutricionais e composição corporal do idoso.Métodos de avaliação multidimensional do idoso.

Eduardo Magalhães Rego: D, 08/06/2009. Leucemogênese: uso de animais transgênicospara o estudo da fisiopatologia e tratamento das leucemias agudas.

Elcio dos Santos Oliveira Vianna: D, 05/02/2007. Asma Brônquica, Citologia Respira-tória, Função Pulmonar

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Francisco Jose Albuquerque de Paula: D, 15/03/2010. Etiopatogenia, Fisiopatologia eClínica das Doenças endócrinas e Metabólicas

Geruza Alves da Silva: D, 16/09/2008. Distúrbios respiratórios do sono.Helio Vannucchi: D, 22/02/2010. Metabolismo de vitaminas, zinco e radicais livres em

estado de deficiência por alcoolismo e infecções.João Terra Filho: D, 22/02/2010. Estudo funcional pulmonar em diversas condições clí-

nicas, com ênfase para aquelas que cursam com possível envolvimento do sistema nervoso autonômico.

Jorge Elias Júnior: M, 17/02/2009. Elementos de Anatomia e Fisiologia HumanaJosé Abrão Cardeal da Costa: M, 16/03/2009. Uremia. Osteodistrofia Renal. Diálise.Jose Antonio Baddini Martinez: D, 01/11/2007. Métodos diagnósticos, fisiopatologia e

terapêutica das doenças respiratórias. Modelos animais de problemas clínicos em Pneumologia.

Jose Antonio Marin Neto: D, 22/02/2010. Tratamento medicamentoso e de revasculari-zação percutânea em síndromes isquêmicas miocárdicas instáveis. Fisiopatologiae tratamento clínico da insuficiência cardíaca.

Jose Ernesto dos Santos: D, 10/11/2010. Hiperlipidemias - Marcadores genéticos e inte-rações entre genes e alimentação na sua expressão. Distúrbios de comportamento alimentar: determinantes genéticos e culturais.

José Fernando de Castro Figueiredo: D, 22/02/2010. Soroepidemiologia e diagnóstico sorológico. Aspectos nutricionais de processos infecciosos.

Julio Cesar Moriguti: D, 16/03/2009. Nutrição Clínica. Envelhecimento humano.Julio Cesar Voltarelli: D, 22/02/2010. Aspectos imunológicos do transplante de células

tronco hematopoéticas.Julio Sérgio Marchini: D, 22/02/2010. Investigação clínico-metabólica em doenças

nutricionais. Avaliação do estado nutricional. Desnutrição protéico-calórica (caquexia). Terapia nutricional enteral/parenteral. Espectrometria de massa (HPLC, GC/MS).

Lea Maria Zanini Maciel: D, 02/08/2010. Aspectos clínicos e moleculares da doença nodular da tireóide. Amiodarona e Ca++ATPase.

Lewis Joel Greene: D, 05/04/2010. Relacionamento entre estrutura e função das macro-moléculas em Biologia.

Lourenço Gallo Junior: D, 22/02/2010. Controle autonômico do sistema cardiovas-cular em repouso e exercício físico, em condições fisiológicas e patológicas, no homem.

Lucila Leico Kagohara Elias: D, 11/03/2008. Estudo molecular do receptor do ACTH.Regulação hidroeletrolítica na deficiência da 21-hidroxilase. Interação dos hormô-nios neuro-hipofisários e a regulação do eixo hipofisário-adrenal.

Luisa Karla de Paula Arruda: D, 26/10/2009. Urticária crônica: papel da autoimunidade.Uso de alérgenos recombinantes para diagnóstico e tratamento de alergia. Estudo da reatividade cruzada IgE entre ácaros, baratas e Ascaris lumbricoides.

Luiz Ernesto de Almeida Troncon: D, 22/02/2010. Fisiopatologia e clínica da motili-dade do tubo digestivo. Aspectos da patogenia e da clínica da doença inflama-tória intestinal.

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Luiz Tadeu Moraes Figueiredo: D, 22/02/2010. Virologia Médica. Arbovírus, hantaví-rus, citomegalovírus e respectivas doenças.

Marcio Dantas: D, 29/11/2010. Glomerulopatias humanas. Patogenia de glomerulopa-tias experimentais.

Marco Antonio Zago: D, 22/02/2010. Genoma, transcriptoma e variabilidade biológica relacionada com células normais.

Marcus Vinícius Simões: M, 27/04/2009. Métodos Nucleares para Avaliação Cardíaca na Moléstia de Chagas

Margarete de Mastro: D. 11/04/2012. Estudo da estrutura e função do gene do receptordo glicocorticoide humano em adenomas hipofisarias produtores de ACTH.

Milton Cesar Foss: D, 22/02/2010. Metabolismo mineral humano. Diabetes mellitus. Norma Tiraboschi Foss: D, 22/02/2010. Alterações imunológicas em dermatoses

provocadas por parasitas intracelulares. Cicatrização de úlceras cutâneas: neo-angiogênese e alterações citológicas.

Paula Garcia Chiarello: M, 27/04/2009. Determinação de cetoácidos plasmáticos, principalmente acetoacetato e b-hidroxibutirato, por cromatografia líquida de alto desempenho

Paulo Louzada Júnior: D, 05/02/2007. HLA e Síndrome do Antifosfolípide. Lupus Neu-ropsiquiátrico e Anticorpos Antineuronais. Esclerose Sistêmica e Ação da Lidoca-ína. Fibromialgia e Laserterapia.

Paulo Mazzoncini de Azevedo Marques: D, 11/04/2012. Diagnóstico auxiliado por computador.

Ricardo Brandt de Oliveira: D, 22/02/2010. Fisiopatologia e clínica da motilidade do tubo digestivo. Epidemiologia e clínica da infecção pelo Helicobacter pylori.

Roberto Martinez: D, 22/02/2010. Paracoccidioidomicose e infecções fúngicas endêmi-cas e oportunistas. Diagnóstico sorológico de infecções. Microbiologia Médica.

Roberto Oliveira Dantas: D, 22/02/2010. Alterações motoras do esôfago e fisiopatologiado comprometimento esofágico.

Roberto Passetto Falcão: D, 22/02/2010. Etiopatogênese da anemia aplástica. Doenças linfoproliferativas e mieloproliferativas: imunofenotipagem, resistência a múlti-plas drogas e ciclo celular.

Terezila Machado Coimbra: D, 22/02/2010. Progressão da doença renal. Nefrotoxicidade. Ulysses Garzella Meneghelli: D, 22/02/2010. Fisiopatologia e clínica da motilidade do

tubo digestivo. Clínica e terapêutica da doença hidática policística.Valdair Francisco Muglia: M, 15/03/2010. Diagnóstico por imagem: princípios básicos

e aplicações clínicasWilly Sarti: D, 22/02/2010. Asma grave corticodependente, estudos para abordagens

terapêuticas imunomoduladoras. Alergia e infecção.

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Normas Internas

Curso Graduação Opção Titulação

Mestrado Medicina InvestigaçãoMédica

Mestre em Ciências Médicas – Áreade concentração: Clínica MédicaOpção: Investigação MédicaMestre em Ciências Médicas – Áreade concentração: Clínica MédicaOpção: Investigação Biomédica.

Doutor em Ciências Médicas – Áreade concentração: Clínica MédicaOpção: Investigação MédicaDoutor em Ciências Médicas – Áreade concentração: Clínica MédicaOpção: Investigação Biomédica.

Outras InvestigaçãoBiomédica

Doutorado Medicina InvestigaçãoMédica

Outras InvestigaçãoBiomédica

Opção: 44 – Investigação Clínica*

Curso Créditos Obrigatórios

Mestrado

Doutorado com Mestrado Prévio**

Doutorado Direto

RCM5775 Estatística Aplicada à Biociências I (5)

RCM5794 Estatística Aplicada a Biociências II (5)

RCM5775 Estatística Aplicada à Biociências I (5) RCM5794 Estatística Aplicada a Biociências II (5)

Opção: 45 – Investigação Biomédica

Curso Créditos Obrigatórios

Mestrado

Doutorado com Mestrado Prévio**

Doutorado Direto

RCM5775 Estatística Aplicada à Biociências I (5)

RCM5794 Estatística Aplicada a Biociências II (5)

RCM5775 Estatística Aplicada à Biociências I (5) RCM5794 Estatística Aplicada a Biociências II (5)

Atualizado: 09/05/2005* Esta opção destina-se apenas a médicos especialistas em Clínica Médica (no mínimo 2 anos).** Quanto aos alunos que se matricularem para cursar o Doutorado sem Mestrado prévio na área, a comissão de pós-graduação da área de Clínica Médica analisará quais disciplinas o pós-graduando deverá cursar.

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Observações:

1) A área atribuirá 05 créditos referentes à Residência Médica apenas para pós-graduandos especialistas em CLÍNICA MÉDICA, para o Doutorado.

2) O exame de qualificação é OBRIGATÓRIO para os três cursos (Mestrado, Dou-torado e Doutorado direto).

3) Os créditos optativos poderão ser cursados dentro ou fora da área de ClínicaMédica (respeitando-se o limite de 1/3 fora da USP).

I - Critérios de Seleção

Mestrado

1) Curriculum vitae,2) Recomendação do orientador proponente, especificando o projeto de pesquisa

a ser executado,3) Prova escrita de interpretação de textos científicos em língua inglesa,4) Entrevista.

Doutorado

1) Curriculum vitae,2) Histórico escolar do Curso de Pós-Graduação do Mestrado,3) Dissertação de Mestrado,4) Plano de pesquisa para o Doutorado,5) Recomendação do orientador do Mestrado,6) Recomendação do proponente orientador do Programa de Clínica Médica,7) Entrevista com membros da Comissão do Programa,8) Prova escrita de interpretação de texto científico (esta prova só será aplicada se

houver mais do que 2 candidatos para cada vaga de Doutorado).Com relação aos critérios para realização do Exame Geral de Qualificação e de

mudança de curso, continuam vigendo aqueles constantes das “Normas de Regulamen-tação dos Cursos de Pós-Graduação - Programa de Clínica Médica da FMRP- USP”. Contudo, na dependência de aprovação pelo conselho do Departamento de Clínica Mé-dica, estas normas poderão sofrer algumas modificações, incluindo alterações na formade realização do Exame Geral de Qualificação para o Doutorado.

Organização Geral

O Curso de Pós-Graduação em Clínica Médica reger-se-à pelas normas do Regi-mento dos Curso de Pós-Graduação aprovado pela Comissão de Pós-Graduação da Facul-dade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (CPGFMRP-USP).

1. A Área de Concentração de Clínica Médica, contempla 2 sub-áreas: InvestigaçãoClínica e Investigação Biomédica, com os cursos de Mestrado e Doutorado e será minis-

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trado a portadores de diploma de nível superior, expedidos por Instituição reconhecidana forma da lei, objetivando a titulação de Mestrado e Doutorado em áreas do saber di-retamente relacionadas à saúde. Seus objetivos fundamentais são: (a) formar professores competentes para o ensino superior, (b) preparar pesquisadores nas áreas médicas e afins.

a. Os portadores de diploma de médico deverão ter desenvolvido programa de Re-sidência em Clínica Médica ou equivalente, por período mínimo de dois anos,e terão acesso a todas as disciplinas oferecidas pelo curso de Pós-Graduação em Investigação Clínica.

b. Outros graduados em Medicina ou em outros cursos superiores deverão de-monstrar atividades na especialidade a que se candidatam, ou em áreas afins, por período mínimo de um ano, e terão acesso às disciplinas oferecidas pelo curso, nas quais a Graduação em Medicina não seja exigida como pré-requisi-to, com a denominação adicional de Investigação Biomédica.

c. As equivalências referidas nos itens a e b serão analisadas e aprovadas pela Co-missão de Pós-Graduação do Departamento de Clínica Médica (CPGCM).

d. Os candidatos que não satisfizerem aos itens a e b do presente artigo poderão ser aceitos no curso desde que se submetam à adaptação proposta pelo orientador, aprovada pela CPGCM.

e. Não serão computados créditos aos cursos ou atividades de adaptação.Parágrafo único: O grau de Mestre não constituirá requisito obrigatório para a

obtenção do título de Doutor.2. Requisitos mínimos para obtenção do Grau de Mestre:Disciplinas compulsórias/opcionais da área de concentração: 30 créditosDisciplinas compulsórias (Sub-Área Investigação Clínica: 30 créditos)Disciplinas compulsórias (Sub-Área Investigação Biomédica: 17 créditos) com-

pletando 30 créditos com disciplinas oferecidas pela Área de Concentração em Clínica Médica ou fora dela.

3. A Área de Concentração Clínica Médica nas Sub-Áreas de Investigação Clínica oude Investigação Biomédica entende que o rendimento ideal do programa de Pós-Graduação para o curso de MESTRADO será obtido quando sua duração máxima for de dois anos.

a. Para efeito de recebimento de bolsas cuja administração seja competência da Área de Concentração Clínica Médica terão prioridade os alunos que concluí-rem o mestrado no prazo de 2 anos anos ou os candidatos a Doutorado Direto.

4. O aluno de Pós-Graduação no Curso de Mestrado e seu orientador apresentarãoà Comissão de Pós-Graduação da Clínica Médica um Plano de Pesquisa no prazo má-ximo de 3 meses após o início do curso. Todo aluno apresentará relatórios semestrais descrevendo o andamento do plano. Estes planos e relatórios serão avaliados pela CPG-CM, que se valerá de pareceres de autoria sigilosa emitidos por docentes da Área ou eventualmente por outros especialistas.

5. Requisitos mínimos para obtenção do Grau de DOUTORa. Ter obtido o grau de MESTRE ou ter completado o número de créditos

equivalentes.b. Completar os 20 créditos adicionais em outras Disciplinas da Área de Clínica

Médica ou de outras áreas.

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6. O aluno de Pós-Graduação do curso de DOUTORADO e seu orientador apre-sentarão à CPGCM Plano de Pesquisa por ocasião da inscrição. Quanto à avaliação do plano e relatórios, aplica-se o mesmo que para o MESTRADO (item 4).

7. A Área entende que o rendimento adequado do programa de Pós-Graduação será alcançado quando sua duração máxima for de 4 anos após a matrícula no DOUTO-RADO e, por isso, a Área não concederá bolsas e não recomendará para bolsas alunos inscritos no DOUTORADO por tempo superior a 4 anos.

8. Os cursos de Pós-Graduação na Área de Concentração CLÍNICA MÉDICA são desenvolvidos em regime de tempo integral. Em caráter excepcional poderão ser aceitosno curso de Pós-Graduação:

a.b.

Profissionais vinculados a outras instituições de ensino e/ou pesquisa.Os Médicos Residentes de 3º ano (R3), do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP, mediante demonstração de compatibili-dade permanente com o programa de Pós-Graduação, aceita pelo orientador e pela CPGCM, bem como pelo supervisor do programa de Residência Médica.Médicos contratados do Hospital das Clínicas da FMRP-USPc.

9 Bolsas cuja administração seja feita através da CPGCM, quando disponíveis,serão concedidas anualmente aos alunos matriculados na Área, levando em conta os seguintes critérios:

a. Alunos de MESTRADO somente poderão receber bolsas durante os 2 primei-ros anos do curso.Alunos de DOUTORADO somente poderão receber bolsas durante os primei-ros 4 anos de matricula no DOUTORADO.Somente serão candidatos, à renovação de Bolsa de MESTRADO, os alunos que estejam desenvolvendo adequadamente o plano de pesquisa proposto e as suas atividades acadêmicas respectivas.Somente são candidatos à Bolsa de Doutorado os alunos que tenham Plano de Pesquisa; a renovação de bolsas de DOUTORADO dependerá do desem-penho do aluno.Quando o número de bolsas for menor do que o número de alunos, terão pre-ferência para receber bolsa:- os alunos que tenham comprovado, até então, bom rendimento do plano de pesquisa e das atividades acadêmicas programadas;- os alunos que ainda não receberam Bolsa da Área;- os alunos que não disponham de vencimentos do H.C.R.P. (item 8.c).

b.

c.

d.

e.

NOTA: alunos que recebem bolsa de Médico Residente não podem receber Bolsada Área.

Coordenação

10. A Coordenação será exercida por 4 docentes indicados pelo Conselho do De-partamento (Coordenador, Vice-Coordenador e dois outros), e por um aluno do cursode Pós-Graduação indicado por seus pares. O mandato dos docentes será de dois anos

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e do aluno de um ano. Ao Coordenador caberá, além das atividades administrativas, apresidência dessa Comissão.As funções desta Comissão de Pós-Graduação são:

a.b.

Analisar os planos de pesquisa propostos pelos orientadores e alunosAnalisar os pareceres dos assessores sobre os relatórios semestrais dos alunos. Para o cumprimento deste dispositivo, esta Comissão solicitará a participação dos demais docentes do Departamento de Clínica Médica ou de outros Depar-tamentos da FMRP-USP, como assessores, na elaboração sistemática de pare-ceres sigilosos sobre os planos de pesquisa propostos e os relatórios semestrais apresentados pelos alunos do Curso.Recomendar a distribuição das Bolsas de estudo administradas pela Área.Diligenciar para que se realize a seleção dos candidatos ao Curso de Pós-Gra-duação (MESTRADO e DOUTORADO).Organizar e promover a realização dos exames gerais de qualificação.Preparar com o auxílio do corpo docente o calendário de atividades de Pós-Graduação, ao qual anexará os programas das várias disciplinas, bem como zelar pelo seu cumprimento anual.Selecionar os candidatos inscritos ao Curso.Analisar, quando necessário, a equivalência de currículos de candidatos e pro-por as adaptações necessárias, ouvido o orientador.Propor modificações do presente regulamento ao Conselho do Departamento eà CPG-FMRP-USP.Indicar relatores para emitir pareceres sobre os relatórios referentes ao desen-volvimento da dissertação ou trabalho equivalente e/ou tese.Analisar e propor convênios, acordos ou protocolos de colaboração com outras entidades de ensino e/ou pesquisa, encaminhando-os aos órgãos competentes.Estabelecer anualmente o número de vagas a serem oferecidas pelo Curso em nível de Mestrado e Doutorado.

c.d.

e.f.

g.h.

i.

j.

k.

l.

m. Planejar a execução das dotações de verbas destinadas ao Curso.n. Avaliar continuamente o desempenho dos Cursos de Pós-Graduação e propor

modificações ao Conselho de Departamento.

Admissão

A - Matrícula em nível de MESTRADO

11. As matrículas no Curso de Pós-Graduação na Área de Concentração CLÍNICAMÉDICA, serão realizadas, em data determinada pela CPG-FMRP-USP.

12. O número de vagas será fixado anualmente pela CPGCM, e corresponderá aonúmero obtido em:

a. Consulta a todos os orientadores credenciados na Área, para que indiquem quantos alunos podem orientar ao nível de MESTRADO no ano subseqüente;

b. Consulta aos responsáveis por cada disciplina compulsória sobre o número máximo de alunos que poderão receber no ano subseqüente.

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13. Para se inscrever no Curso de Pós-Graduação da Área de Concentração: Sub-Áreas Investigação Clínica/Investigação Biomédica, o candidato deverá:

B - Ser portador de diploma de nível superior

14. No ato de inscrição, o candidato deverá apresentar:a.b.c.

Diploma de Nível Superior“Curriculum Vitae”Carta de um docente credenciado na Área de Concentração CLÍNICA MÉ-DICA, dispondo-se a orientar o candidato, explicitando as razões pelas quais aceita a incumbência, e expondo a linha de pesquisa em que o candidato desenvolverá seu trabalho.

15. A CPGCM examinará os candidatos com base em:a.b.c.

“Curriculum Vitae”;Recomendação do orientador proponente;Existência de vínculo com entidade pública ou privada em que o treinamento do pós-graduado será útil;Entrevista;Prova escrita;Prova de capacidade de compreender textos escritos em língua inglesa.

d.e.f.Parágrafo 1. Poderá ser aceito candidato com deficiência de “curriculum”, sujeito,

porém, a regime de adaptação fixado, para cada caso, pelo Orientador e aprovado pelaCPGCM.

Parágrafo 2. Não poderão ser atribuídos créditos aos cursos ou trabalho de adaptação.

16. A CPGCM classificará os candidatos em ordem decrescente para preencheremas vagas disponíveis. Somente serão classificados os candidatos aprovados que ocupa-rão as vagas abertas, segundo a ordem de classificação. O processo seletivo e de classi-ficação perde a validade 3 meses após o início do curso.

C - Matrícula em nível de DOUTORADO

17. A CPG poderá abrir inscrições para o DOUTORADO no 1º e 2º semestre decada ano. Não será fixado número máximo de vagas para o nível de DOUTORADO.

NOTA: Para o candidato que obteve o título de MESTRE em outra Área ou outraInstituição, a CPGCM, após análise da documentação apresentada, encaminhará parecerao Conselho do Departamento de CLÍNICA MÉDICA, que decidirá sobre a aceitaçãoda matrícula. Para esta finalidade a Residência Médica não será considerada equivalenteao MESTRADO, mesmo quando completado com cursos teóricos ou elaboração de umamonografia.

18. A CPGCM julgará as inscrições com base nos elementos abaixo enumerados,e decidirá em cada caso sobre a aceitação da matrícula.

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a.b.c.d.

“Curriculum Vitae” do candidato;Aproveitamento nos Cursos de MESTRADO;Recomendação do orientador do MESTRADO;Carta do orientador proposto para o DOUTORADO, explicitando as razões da aceitação;Plano de Pesquisa;Entrevista

e.f.19. A inscrição direta a nível de Doutorado, será excepcional e obedecerá os cri-

térios do item 33.20. Será obrigatória a freqüência dos alunos de Pós-Graduação às atividades

programadas.Parágrafo 1. O aluno será reprovado na disciplina em que não tenha obtido 75%

de freqüência.Parágrafo 2. A qualquer tempo, poderá ser autorizada pela CPGCM a transferência

do orientando para outro orientador, por solicitação daquele ou de um dos orientadores en-volvidos, sempre que haja anuência expressa de ambos os orientadores e do orientando.

Parágrafo 3. As transferências de orientação serão formalizadas em documento a ser juntado ao prontuário do aluno.

Dos orientadores

Normas para credenciamento de docentes como orientadores na área de concentraçãoclínica médica

21. Para ser credenciado, o docente deverá:a.b.

Obedecer as regras prescritas pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação-USP.Pertencer ao Corpo Docente do Departamento de Clínica Médica. Excepcional-mente, poderão ser credenciados docentes não pertencentes ao Departamento de Clínica Médica desde que indicados por docentes da Área e aprovados pela CPG-CM. Neste caso, poderá haver a designação de um co-orientador pertencente ao Departamento de Clínica Médica, que supervisionará as atividades do aluno.Demonstrar que vem desenvolvendo atividade de investigação continuada e independente após o doutoramento.O credenciamento será feito para orientar alunos de MESTRADO ou MES-TRADO E DOUTORADO.Será suspenso temporariamente o credenciamento de docentes que não parti-ciparem de atividades didáticas da PG ou que não orientem alunos por período de três anos consecutivos.

c.

d.

e.

Atribuições do orientador

22. A responsabilidade do orientador, quanto ao plano de pesquisa:a. Ao propor o plano de pesquisa para o aluno, o orientador deverá explicitar

onde será desenvolvido o plano e, se solicitado, demonstrar que está familiari-

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zado com a metodologia proposta ou que sua implantação e desenvolvimentosão factíveis sob sua orientação.

b. Quando parte do trabalho for realizado fora da área de atuação do orientador:- a contribuição externa recebida deve ser claramente definida nos relatórios;- se a contribuição for mais do que eventual, o orientador e o aluno de doutorado deverão solicitar ao coordenador que reconheça a figura de um “co-orientador de Plano de Pesquisa”, definindo qual será sua contribuição. Uma vez reconhecido o co-orientador, o orientador de Pós-Graduação da Área lhe fornecerá uma declaração reconhecendo sua participação.- o trabalho que constitui a TESE ou a DISSERTAÇÃO não poderá ser executa-do totalmente fora da Área de atuação (física e do conhecimento) do orientador.

23. Credenciamento para ministrar cursos:O credenciamento de docentes do Departamento de CLÍNICA MÉDICA ou es-

tranhos a seu quadro para coordenar Disciplinas será encaminhado à CPG-FMRP-USP após aprovação pela CPGCM.

24. O número de orientados por orientador considerados conjuntamente os níveisde Mestrado e Doutorado, não poderá exceder a seis (6) ou ao número fixado pela Co-missão de Pós-Graduação da FMRP-USP. Em casos excepcionais, a CPGCM poderá reconsiderar o limite máximo.

Exame de qualificaçãoEm nível de mestrado

25. O exame de qualificação em nível de Mestrado será realizado duas vezes porano, no final do 1º e do 2º semestre.

a. A comissão examinadora será composta pelos docentes que compõem a Co-missão de Pós-Graduação do Departamento.O exame constará de apresentação do andamento e desenvolvimento do proje-to de pesquisa correspondente.Será aprovado no Exame de Qualificação o aluno que obtiver o conceito sufi-ciente pela maioria dos examinadores. O conceito final (aprovado ou reprova-do) será atribuído por votação entre os examinadores.

b.

c.

Em nível de doutorado

26. O exame de qualificação em nível de Doutorado poderá ser realizado em qual-quer época do ano, mediante solicitação do aluno com antecedência mínima de 3 meses com conhecimento do orientador estando comprovadamente no estágio IV das ativida-des relacionadas ao desenvolvimento do projeto de pesquisa.

a. A comissão examinadora será organizada pela CPGCM. Será composta de pelo menos 4 docentes da FMRP, incluindo obrigatoriamente um Membro da CPGCM e ex-cluindo o orientador.

b. O exame constará de:

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A - Para exame de qualificação relativa ao título de DOUTOR EM MEDICINA -Sub-Área - Investigação Clínica:

- Prova prática, em que o aluno fará observação clínica completa por escrito de um paciente de enfermaria ou ambulatório, e apresentará oralmente perante a comissão examinadora, discussão clínica com características didáticas.

- Prova oral/didática sobre programa de tópicos, organizado pela CPGCM com base no conteúdo dos cursos compulsórios e optativos freqüentados pelo alu-no, incluindo discussão de aspectos de metodologia científica, e dado a conhe-cer ao aluno 30 dias antes do exame.

B) Para exame de qualificação relativa ao título de DOUTOR EM MEDICINA –Sub-Área Investigação Biomédica

- Apresentação , na forma de aula (incluindo roteiro escrito que é equivalente a história clínica), de tema relacionado à sua tese, a nível de graduação, seguida de discussão.

- Prova Oral: sobre programa de 10 tópicos, organizado pela CPGCM com base no conteúdo dos cursos compulsórios e optativos freqüentados pelos alunos, incluindo discussão de aspectos de metodologia científica, e dado a conhecer ao aluno 30 dias antes do exame.

- Será aprovado no exame de qualificação o aluno que tiver o conceito suficiente pela maioria dos examinadores. O conceito final (aprovado ou reprovado) será atribuído por votação entre os examinadores.

Sessões públicas de defesa da dissertação e da tese

Parágrafo único: Obedecerá as regras vigentes na Universidade

Das situações previstas

Serão decididas pela CPGCM:

27. A inscrição e a matrícula poderá ser feita diretamente em curso de Doutoradopara alunos que não sejam portadores do título de Mestre. Para esta finalidade, deverãoser os requisitos seguintes:

1. Ser aprovado no processo anual seletivo promovido pela Área2. Comprovar que desenvolveu investigação científica sob orientação de um do-

cente com título igual ou superior a Doutor, por período de pelo menos dois anos.3. Haver publicado, como autor ou co-autor, pelo menos um trabalho científico,

em revista que conta com o corpo editorial conceituado. Os trabalhos devem tratar de um tema original e inédito, não se admitindo para esta finalidade trabalhos de revisão, ensaios, atualização ou resumos de apresentações em Congressos ou outros certames científicos.

4. Ser aprovado em sessão de apresentação de sua produção científica. Para esta finalidade:

a. O candidato fará uma exposição oral de um ou de um conjunto de seus traba-lhos; a exposição deverá durar 20 a 30 minutos.

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b. Em seguida, será argüido pelo membros da CPGCM.5. Os candidatos que satisfizerem as condições de matrícula no curso de Mestrado,

mas não lograram matrícula no Curso de Doutorado, poderão ser matriculados no cursode Mestrado.

28. Mudança de curso de Mestrado para DoutoradoPara mudança de curso de Mestrado para Doutorado, o processo deverá ser de-

sencadeado por solicitação formal do orientador e do candidato, dirigida à Comissão de Pós-Graduação da Área de Clínica Médica. Nesse documento, deverão ser expostas as justificativas e razões de intenção da mudança de curso, e a estimativa de desenvolvi-mento das atividades científicas correlatas ao processo.

Cada candidato poderá solicitar a passagem de curso por uma única vez, após ter concluído pelo menos 50% dos créditos de Mestrado e demonstrado proficiência em inglês. Recomenda-se que o aluno tenha no mínimo 12 meses e no máximo exige-se 17 meses de matrícula.

A solicitação deverá vir instruída com:

a. “Curriculum Vitae” do candidato;b. Relatório circunstanciado do trabalho científico, ou a proforma da dissertação

de Mestrado, com caracterização mínima de estágio III ou IV, de acordo com os critérios vigentes;

c. Histórico escolar do aluno nos cursos de pós-graduação já realizados;d. Projeto para o Doutorado.

A Comissão de Pós-Graduação da Área ou uma Comissão Julgadora por ela indi-cada, constituída de no mínimo 3 professores, excluída a participação do orientador do candidato, examinará a solicitação e documentação pertinente. A seguir entrevistará o candidato em sessão durante a qual fará exposição de seu projeto, pelo período máximode 20 minutos. Após a exposição, proceder-se-á a argüição do candidato sobre o tema de suas pesquisas, e sobre o conteúdo de outras investigações em que tenha se envolvido.O objetivo desta sessão será, em essência, o de julgar o grau de maturidade científica conseguido pelo candidato em sua fase de Mestrado. O candidato deve estar preparado para a reprodução do sistema de Pós-Graduação, ou seja na formação de recursos hu-manos de alto nível. De todo modo, entende-se que a tese não deve ser o elemento mais importante e sim o candidato. A critério da Comissão de Pós-Graduação, um ou mais docentes, da Área ou a ela pertencentes, poderão participar desta sessão de julgamento, assessorando-a em seus trabalhos ou mesmo emitindo parecer por escrito.

Por decisão da Comissão de Pós-Graduação, na hipótese de aprovação do proces-so, no âmbito da Área de Concentração, relativamente aos aspectos acima, a proformada dissertação (ou o relatório atinente ao trabalho de pesquisa desenvolvido) será en-caminhada à CPG da FMRP-USP, com o parecer de que a Área entende ser possível a transferência do curso (Mestrado para o Doutorado).

Eventualmente o candidato aceito para Doutorado poderá solicitar a mudança de curso para Mestrado em concordância com o orientador e aprovação pela CPCCM.

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Aprovação das normas

As normas de regulamentação dos Cursos de Pós-Graduação na Área de ClínicaMédica foram aprovadas pelo Conselho do Departamento de Cínica Médica, em suas263ª e 267ª Sessões Ordinárias.

O Conselho de Departamento discutiu e aprovou essas Normas a partir de um documento preliminar elaborado pela Coordenadoria de Pós-Graduação. Antes de sua apreciação em plenário, promoveu a Comissão de Ensino do Departamento, reuniões abertas para a discussão da proposição.

Em razão da extensão, complexidade e interesse do assunto, apreciação a nível doConselho ocorreu em sessões subseqüentes, sem prejuízo de mérito.

Na 263ª Sessão Ordinária, aos 05/11/85, foi aprovado a alteração na estrutura cur-ricular. A aprovação incluiu os elementos de conceito, de conteúdo, de aspectos pedagó-gicos e os nomes de docentes responsáveis pelas diversas unidades que compõem o novo programa. Nesta reunião, foi homologada a proposta de credenciamento de orientadores.

Na Sessão Ordinária seguinte, realizada em 20/11/85, foram discutidos e aprovadosos seguintes aspectos normativos: coordenação dos programas e a admissão de alunos.

Finalmente, na 267ª Sessão, de 06/02/86, o Conselho do Departamento de Clínica Médica examinou e aprovou a sistemática a ser adotada nos Exames Gerais de Qualifi-cação e os elementos formais envolvidos na Defesa de Tese e da Dissertação.

A Comissão de Pós-Graduação da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, em reunião de 22/04/86, aprovou essas normas de regulamentação dos cursos de Pós-Gra-duação, constituindo-se o processo FMRP 133-A/70. Cópia do mesmo foi enviada à Câ-mara de Pós-Graduação (CoPGr) da Universidade de São Paulo, para pronunciamento, com relação às exigências disciplinares e correspondentes atribuição de créditos.

A proposta de reformulação da Área de Clínica Médica, assim como as respecti-vas “Normas de Regulamentação dos Cursos de Pós-Graduação na Área de Concentra-ção Clínica Médica”, foram aprovadas pela Comissão de Pós-Graduação da Área, em reunião de 05/11/98 e pelo Conselho do Departamento de Clínica Médica, em sessão realizada em 10/11/98, na 435ª Sessão Ordinária, aprovou as normas presentes que re-formulam as anteriores.

A Comissão de Pós-Graduação da FMRP-USP, em reunião de 24/08/99, aprovou a referida reformulação, tendo encaminhado o processo à Congregação a qual deu parecer favorável em reunião de 24/09/99 em sua 651ª Sessão Ordinária.

A Câmara Curricular em reunião de 22/11/99, aprovou por unanimidade a aprova-ção as opções: Investigação Clínica e Investigação Biomédica” aos níveis de Mestradoe Doutorado.

O Conselho de Pós-Graduação-USP, deu parecer favorável em reunião de 06/12/99,o qual deverá reger-se pelas normas fixadas no Regulamento baixado pela ResoluçãoCoPGr 4531, de 18/03/98, publicado no D.O. de 14/12/99,

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Farmacologia

Universidade de São PauloFaculdade de Medicina de Ribeirão Preto

Programa de FarmacologiaÁrea de Concentração: 17133 – Farmacologia

Fone: 16 3602 3221 - Fax 16 3633 2301E-mail: [email protected] - www.fmrp.usp.br/rfaAv. Bandeirantes, 3.900 - 14.049-900-Ribeirão Preto- SP.

Comissão do Programa:Coordenador:Vice-Coordenador:Membros:Representante discente:Secretária:

Mandato: (01/01/07 – 31/12/08)Prof. Dr. Fernando Morgan de Aguiar CorreaProf. Dr. Francisco Silveira GuimaraesProf. Dr. Jose Eduardo Tannus dos SantosDébora Cristine Souza da CostaSonia Maria Stefanelli

Farmacologia

O programa de Pós-Graduação em Farmacologia da Faculdade de Medicina deRibeirão Preto da Universidade de São Paulo oferece Mestrado e Doutorado. O objetivodo programa é formar recursos humanos para docência e pesquisa. Para isso procura-se desenvolver o espírito crítico dos alunos e sua familiarização com informações atualiza-das das várias áreas da Farmacologia, condições essenciais para exercer adequadamenteas atividades de docência e pesquisa. O programa vem sendo muito bem avaliado pela CAPES, tendo recebido nas avaliações de (1998) e (2000) o conceito máximo (7). Os orientadores do programa desenvolvem pesquisa nas diferentes subáreas da Farmaco-logia, incluindo: Imunofarmacologia, Neurofarmacologia, Psicofarmacologia, Farma-cologia Cardiovascular, Farmacologia da Inflamação e Dor e Farmacologia Bioquímicae Molecular. Os possíveis orientadores contam com projetos de pesquisa financiadospelas diferentes agências de fomento do Brasil e/ou internacionais.

Normas Internas

Curso Graduação Opção Titulação

Mestrado Todas Não tem Mestre em Ciências – Área de concentração:Farmacologia

Não tem Doutor em Ciências – Área de concentração: Farmacologia

Doutorado Todas

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Curso Créditos Obrigatóriosna Área

CréditosOptativos

MestradoDoutorado com Mestrado PrévioDoutorado Direto

150015

152035

Atualizado: 15/04/2005

Observações:

1) A área NÃO ATRIBUI créditos referentes à Residência Médica.2) O exame de qualificação é OBRIGATÓRIO para os três cursos: Mestrado, Dou-

torado e Doutorado direto.3) Os créditos obrigatórios devem ser cumpridos na área de Farmacologia

FMRP-USP.4) Os créditos optativos poderão ser cursados dentro ou fora da área de Farma-

cologia FMRP-USP.

I - Inscrição para o exame de seleção

O acesso à Pós-Graduação será feito por meio de um exame de seleção com-preendendo duas fases:

1ª fase:Exame de proficiência em língua inglesa (TEAP)

Observação: O exame será exigido para os candidatos aos cursos de Mestrado eDoutorado (Doutorado direto ou com Mestrado prévio em outra instituição). As infor-mações específicas a respeito do exame podem ser encontradas na homepage da Comis-são de Pós-Graduação (CPG) da FMRP, no site: www.fmrp.usp.br/cpg.

Observação importante: Poderá ser dispensado do exame de proficiência em língua inglesa o candidato que apresentar, no ato da inscrição, documento que com-prove ter sido aprovado em um dos seguintes exames: ALUMNI, FCE / CAMBRID-GE, CAE / CAMBRIDGE, MICHIGAN, IELTS (mínimo 6,0) e TOEFL (mínimo213 pontos).

2ª fase:Exame específico realizado pelo Programa de Pós-Graduação da Farmacologia(ver item II)

Somente poderá submeter-se à 2ª fase, o candidato que for aprovado no exame deproficiência em língua inglesa ou tiver sido dispensado.

Períodos de Inscrição: a serem fixados pela CPG.

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Requisitos para Inscrição/Matrícula:

O interessado (ou seu procurador) deverá preencher requerimento fornecido pelaSeção de Pós-Graduação acompanhado da seguinte documentação:

1) fotocópia do Diploma de Graduação ou Atestado de Conclusão2) fotocópia do Histórico Escolar3) 2 fotos 3X44) fotocópia do certificado de Residência Médica (se for o caso)5) fotocópia da certidão de Nascimento ou Casamento6) fotocópia da Cédula de Identidade7) fotocópia do Titulo de Eleitor8) fotocópia do CIC/CPF9) fotocópia do documento militar (se for o caso)10) Curriculum Vitae documentado11) taxa de inscrição, no valor a ser estipulado pela Seção de Pós-Graduação na

época da inscrição, a ser recolhido na Tesouraria da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP.

Nota: O candidato deverá apresentar juntamente com as fotocópias relacionadasacima, os documentos originais para confirmação junto à Secretaria de Pós-Graduaçãodo Departamento de Farmacologia. Estes documento originais serão devolvidos após a conferência.

No ato da inscrição é exigido uma declaração de aceite por um Professor creden-ciado no Programa de Farmacologia apto a orientar o aluno (ver critérios de creden-ciamento para orientação de alunos, item X). Não serão aceitas inscrições de alunos reprovados duas vezes consecutivamente no exame de seleção, a menos que um período mínimo de 1 (um) ano tenha decorrido após a última reprovação.

Nota: A documentação de candidatos estrangeiros deverá ser traduzida obedecen-do às normas vigentes.

II - Exame de seleção para ingresso no curso de pós- graduação

A seleção dos candidatos para o curso de Pós-Graduação do Programa de Far-macologia será feita pela Comissão de Pós-Graduação do Programa, de acordo com as seguintes normas:

Mestrado

O candidato ao Mestrado, qualquer que seja a Instituição de origem, será selecio-nado com base em: entrevista frente a uma banca com 3 (três) docentes indicada pela co-missão de Pós-Graduação do programa e no resultado de uma prova escrita de conheci-mento básicos necessários para acompanhar os cursos de Pós-Graduação do Programa.

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Doutorado

O candidato ao Doutorado será selecionado com base em: resultado de uma provaescrita de conhecimento básicos, necessários para acompanhar os cursos de Pós-Gradu-ação da Área; entrevista e apresentação e discussão de um projeto de pesquisa frente a uma banca com 3 (três) docentes.

Nota: Os candidatos à seleção que já tenham sido aprovados na prova escrita,quando do ingresso no curso para obtenção do grau de Mestre na Área, estão isentos da prova escrita.

Critérios de seleção:

Prova escrita: Os candidatos serão submetidos a uma prova escrita que visaavaliar o grau de conhecimento básico necessário para acompanhar o curso de Pós-Graduação do Programa, bem como a capacidade de síntese e expressão do candidato. Constará de perguntas sobre aspectos básicos de Farmacologia, com ênfase na avaliação de conceitos de integração de conhecimento. A prova deverá ser organizada pela Comissão de Pós-Graduação do Programa e seguir programa fornecido do Programa . O candidato a Mestrado deverá obter nota igual ou superior a 5,0 (cinco) nesta prova. Para candidatos a Doutorado oriun-dos de outros programas, ou candidatos a Doutorado direto (sem Mestrado),e que, portanto, estarão realizando a prova escrita pela primeira vez, a notamínima exigida será 6,0 (seis).

Entrevista: A entrevista será realizada por uma banca composta por 3 (três) do-centes indicada pela Comissão de Pós-Graduação do Programa de Farmaco-logia. Os objetivos básicos a serem atingindo com esta entrevista constam do questionário elaborado pelo programa. Além daqueles objetivos básicos, os entrevistadores terão liberdade de solicitar quaisquer informações que creiam ser importantes para a avaliação do candidato.

Projeto de Pesquisa: O candidato ao Doutorado deverá apresentar por escritoprojeto de pesquisa (que deverá ter, no máximo, 10 páginas, espaço 1,5 letra12, incluindo bibliografia, e que poderá ser o plano a ser seguido durante o curso ou um plano formulado unicamente com vistas à seleção) a ser discutido frente à banca de três docentes designada pela Comissão de Pós-Graduação do Programa de Farmacologia. A avaliação do projeto será feita em conformidade com questionário fornecido pela coordenação do Programa. O plano deve ser entregue 1 (uma) semana antes.

O resultado final da seleção, com base no resultado da prova e no parecer da bancaexaminadora, será atribuição da Comissão de Pós-Graduação do Programa.

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III - Critérios para mudança de curso (Mestrado para Doutorado) ou solicitação de

Doutorado Direto

Além de preencher os critérios acima descritos (item II) para ingresso naPós-Graduação, o aluno deverá ser capaz de comprovar maturidade acadêmica su-ficiente para realizar o doutoramento. Essa será examinada por banca designada pela Coordenação do Programa composta de 3 (três) docentes, que deverá basearsua decisão, em uma primeira etapa, nas atividades prévias científicas e acadêmi-cas do aluno que possam comprovar excelência. Em uma segunda etapa será feitaavaliação de projeto de pesquisa (com as características descritas no item II) com-patível com um doutoramento. A mudança de curso de Mestrado para Doutorado deverá ser encaminhada pelo Orientador com a concordância do aluno, através de solicitação à Coordenação do Programa na qual os argumentos para tal mudançasejam claramente explicitados.

IV - Requisitos mínimos para obtenção do grau de Mestre

O programa de Mestrado, compreendendo a apresentação da Dissertação, deve serconcluído no prazo máximo de três anos. O número mínimo de créditos exigidos é:

Disciplinas da ÁreaDisciplinas OpcionaisDissertaçãoTotal de Créditos

15156696

Obs.: A Unidade de Crédito corresponde a quinze horas de atividades programadas.

V - Requisitos mínimos para obtenção do grau de doutor ao portador de títulode mestre pela USP ou por ela reconhecido

O programa de Doutorado, compreendendo a apresentação da Tese, deve ser con-cluído no prazo máximo de quatro anos. O número mínimo de créditos exigidos é:

Disciplinas OpcionaisTeseTotal de Créditos

20142162

VI - Requisitos mínimos para obtenção do grau de doutor sem a obtenção préviado título de Mestre

O programa de Doutorado, compreendendo a apresentação da Tese, deve ser con-cluído no prazo máximo de cinco anos. O número mínimo de créditos exigidos é:

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Disciplinas da ÁreaDisciplinas OpcionaisTeseTotal de Créditos

1535142192

VII - Condições para concessão de Bolsas de Responsabilidade do Programa deFarmacologia

O Programa recebe uma dotação anual de bolsas para Pós-Graduação provenien-tes do CNPq e da CAPES que serão distribuídas pela coordenação do Progra-ma, conforme as seguintes exigências:

Dedicar-se integralmente ao curso. Não acumular bolsas das diferentes agências de fomento e de organismos inter-

nacionais. Não ser funcionário/servidor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP,

seja ele docente, pesquisador ou técnico. Não ser aluno em programa de residência médica. Respeitar os critérios exigidos pelas fundações que fornecem as bolsas, devendo

o aluno deverá assinar um termo de compromisso atestando as informações no ato do recebimento da bolsa.

VIII - Exame Geral de Qualificação do Curso de Pós-Graduação doPrograma de Farmacologia

O exame geral de qualificação é obrigatório para os candidatos a obtenção do títu-lo de mestre ou doutor no Programa de Farmacologia. Este exame deverá ser realizado após a integralização dos créditos acadêmicos e em fase final de coleta de dados da dis-sertação ou tese. Tanto para Mestrado quanto para Doutorado, o exame de Qualificação deverá ser realizado no máximo 6 meses antes da data final de expiração do prazo legal para entrega da pró-forma junto à Seção de Pós-Graduação da FMRP-USP.

Mestrado:

O exame geral de qualificação para o Mestrado, visa avaliar a capacidade do alunode reconhecer e apresentar, de forma crítica, conceitos fundamentais da área de farma-cologia. Para isso o aluno será submetido a uma avaliação que constará de:

Aula Teórica: O aluno deverá apresentar uma aula teórica, ao nível de graduação, sobre tema de Farmacologia a ser sorteado 7 (sete) dias antes da apresentação. A lista dos temas a serem abordados deve ser divulgada ao aluno quando de seu ingresso no curso (anexo 4). Dentro do assunto sorteado o aluno terá a liberdade de escolher o(s) tópico(s)a serem abordados, bem como de indicar a qual curso de graduação a aula seria destinada.A aula deverá ter duração de 45 a 60 minutos. O aluno deverá ser avisado 10 minutos antes do término do prazo máximo, interrompendo-se a aula em que o aluno ultrapassar o prazo de 1 hora. Na avaliação da aula serão privilegiados os seguintes aspectos:

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1) Adequação do(s) tópico(s) escolhido(s), dentro do assunto sorteado, com umaaula de graduação.

2) Clareza a respeito dos conceitos fundamentais que o aluno procurou transmitir ede como estes surgiram (por ex., experimentos “chaves” que levaram aos conceitos).

3) Capacidade didática e organização lógica na apresentação dos diferentes tópicos. Alunos que forem reprovados neste exame terão a oportunidade de repetí-lo ape-

nas uma vez.

Doutorado:

O exame geral de qualificação para o Doutorado visa avaliar o grau de ma-turidade científica do aluno e sua capacidade de organizar e transmitir informação didática e científica.

Para atingir estes objetivos os alunos serão submetidos às seguintes avaliações: Aula Teórica: O pós-graduando deverá preparar e apresentar um tópico de atuali-

zação de livre escolha, com duração de 45 a 50 minutos. O nível deve ser compa-tível com aquele de Pós-Graduação. O aluno deve apresentar resumo escrito (no máximo uma página) contendo referências consideradas essenciais, pelo menos uma semana antes do exame. Por tópicos de atualização subentende-se uma revi-são de assunto de livre escolha do aluno, dentro da área de Farmacologia.

Projeto de Pesquisa: O pós-graduando deverá apresentar, por escrito, pelo me-nos uma semana antes do exame, um projeto de pesquisa original, empregando metodologia farmacológica, a ser discutido frente à banca responsável pela qualificação. Este projeto pode ser continuação do trabalho desenvolvido no Doutorado e deverá ter, no máximo, 10 páginas (espaço 1,5 letra 12, incluindo bibliografia). Para a escolha da banca de Doutorado o aluno deverá apresentar por escrito, no máximo uma folha, o título e resumo da aula teórica e do projeto de pesquisa, a ser entregue na Secretaria, 20 dias antes da previsão de defesa.

VIII - Constituição da comissão julgadora:

A Comissão Julgadora do Exame de Qualificação será constituída por três docen-tes, indicados pela Coordenação do Programa. Na composição da Comissão Julgadora poderá ser indicado um especialista não docente do Programa de Farmacologia. Será considerado aprovado o aluno que obtiver aprovação da maioria dos membros da Co-missão Examinadora. O orientador não deverá fazer parte da banca.

IX - Critérios para seguimento do aluno

Atividades acadêmicas: seguem-se as mesmas normas estabelecidas pela Comis-são de Pós-Graduação da FMRP e Conselho de Pós-Graduação da USP.

Atividades de pesquisa: serão avaliados através de relatório semestral. O preenchimento do formulário resumido de relatório é obrigatório e semestral

para todos os alunos de Mestrado e Doutorado.

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Alunos de Mestrado deverão, além disso, apresentar junto com o primeiro rela-tório (isto é, no período que corresponde ao término do semestre seguinte ao seu ingresso) o projeto de pesquisa completo (máximo de 20 páginas espaço duplo) e, 1 (um) ano após, relatório completo (junto com o formulário resumi-do), incluindo introdução, materiais e métodos, resultados e discussão.

Alunos de Doutorado deverão, além do relatório resumido, entregar anualmenterelatório completo. Será facultado aos alunos com bolsa FAPESP que a entrega do relatório ocorra no semestre mais próximo ao período no qual o aluno deve enviar o relatório à FAPESP. O relatório completo encaminhado à Pós-Gradu-ação poderá ser o mesmo enviado à FAPESP (obs. importante: a periodicidade da entrega do relatório completo deverá ser anual, isto é, uma vez definido o período de entrega (1º ou 2º semestre) este deverá ser mantido).

O Orientador deverá encaminhar, junto com o relatório, parecer sobre o mesmoe uma avaliação sobre o desempenho geral do aluno.

Os relatórios serão avaliados por assessoria indicada pela Coordenação do Pro-grama.

Os pareceres da assessoria serão analisados pela Comissão de Pós-Gradua-ção do Programa e alunos cujos relatórios foram considerados insatisfatórios em pelo menos dois semestres consecutivos serão excluídos do programa de Pós-Graduação.

Estabelecem-se as datas de 15 de julho e 15 de fevereiro dos anos letivos como limites para encaminhamento à Coordenação do Programa, dos relatórios referentes às atividades de pesquisa desenvolvidas no 1o. e 2o. semestre, respectivamente.

Nota: os alunos que tenham entregado pró-forma da tese ou dissertação à CPG atéa data limite acima referida não necessitam apresentar relatório semestral.

X - Normas para credenciamento e renovação de credenciamento de orientadoresna área de Pós-graduação de Farmacologia

Os orientadores serão credenciados em três níveis, respectivamente para:a) Cursos, b) Mestrado, e c) Doutorado. Na categoria Cursos, quando não exercer ou não tiver intenção de orientar estudantes no Programa. Para as categorias Mestrado e Doutorado o orientador deve, além de cumprir as exigências mínimas da CPG da FMRP, dispor de laboratório adequado, sob sua responsabilidade ou cedido oficialmente por outrem para trabalho do estudante e comprovar envolvimento em linha(s) definida(s) de pesquisa através de pelo menos 3 (três) artigos publicados de nível internacional nos últimos 5 (cinco anos) para Mestrado e 5 (cinco) artigos para Doutorado. Além disso, deve comprovar responsabilidade de projeto(s) de pesquisafinanciado(s) por agências de fomento.

O credenciamento será reexaminado no final 5 anos, sendo os orientadores con-sultados por escrito sobre sua intenção de continuarem credenciados na Área.

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O credenciamento ao nível de Mestrado não será renovado se o orientador nãotiver pelo menos 3 (três) artigos publicado nas condições supra nos últimos 5 (cinco) anos. O credenciamento ao nível de Doutorado não será renovado seo orientador não tiver pelo menos 5 (cinco) artigos publicados nas condições supra nos últimos 5 (cinco) anos.Para ambos os níveis também será exigida comprovação, no período, de financiamento por agências de fomento para pes-quisa sob sua responsabilidade.

Será requerido dos orientadores, em quaisquer das categorias, que coordenempelo menos uma disciplina de Pós-Graduação e que a mesma seja oferecida no mínimo a cada dois anos, para possibilitar maior número de opções aos estudantes. Caso o docente/orientador não cumprir esta meta o mesmo ficará impedido de receber novos alunos de Pós-Graduação.

XI - Relação de potenciais Orientadores da Área e principais linhas de pesquisa

(Obs. Considerando as exigências do item X, acima, esta lista poderá conter algu-ma incorreção. Favor consultar a secretaria da área para informações mais atualizadas)

Prof. Dr. Adalberto Luis Rosa – Professor Associado – FORP-USP1) Métodos “in vitro” e “in vivo” para o estudo da osseointegração de implantes. Profa. Dra. Ana Maria de Oliveira - Professora Associada – FCFRP-USP1) Farmacologia do Sistema Renina-Angiotensina em Músculo Liso não-vascular

e vascular.2) Aterosclerose. Carlos Amilcar Parada , Professor Doutor, FMRP-USP:1) Mecanismos moleculares da Dor Inflamatória.2) Mediadores da dor inflamatória.3) Analgésicos periféricos. Prof. Dr. Fernando Morgan de Aguiar Corrêa – Prof. Titular – FMRP-USP1) Estudo da Neurotransmissão Periférica.2) Estudo dos Mecanismos Centrais de Controle da Pressão Arterial, Aminas Bio-

gênicas e Hipertensão. Prof. Dr. Fernando de Queiroz Cunha - Professor Titular – FMRP-USP1) Mecanismos envolvidos no recrutamento de neutrófilos e eosinófilos em mo-

delos de doenças inflamatórias.2) Choque Séptico.3) Biologia do Óxido Nítrico. Prof. Dr. Francisco Silveira Guimarães - Professor Associado – FMRP-USP1) Psicofarmacologia Clínica: Modelos Experimentais de Ansiedade Clínica e

Papel da Serotonina na Ansiedade2) Psicofarmacologia Básica: Estudo dos Mecanismos Neurais envolvidos nas

Respostas Comportamentais de Animais frente a Eventos Aversivos. Profa. Dra. Glória Emília Petto de Souza – Profª. Associada – FCFRP-USP1) Farmacologia das respostas inflamatória e febril.

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Prof. Dr. Hélio Zangrossi Júnior – Professor Doutor – FMRP-USP1) Efeito de drogas sobre as resposta comportamentais e neuroquímicas de ani-

mais de laboratório frente a estímulos aversivos. Prof. Dr. José Eduardo Tanus dos Santos - Professor Doutor – FMRP-USP1) Farmacogenética.2) Farmacologia Cardiovascular. Profa. Dra. Lusiane Maria Bendhack - Professora Associada - FCFRP-USP1) Mecanismos de Contração e Relaxamento do Músculo Liso Vascular e não

Vascular.2) Alterações no Transporte de Cálcio e Mobilização de Cálcio Intracelular em

Modelos de Hipertensão Arterial Experimental. Profa. Dra. Maria Cristina de Oliveira Salgado – Profa. Associada - FMRP-USP1) Reatividade Vascular: Influência da Hipertensão e da Gravidez.2) Peptídeos vasoativos: metabolismo e geração. Norbeto Cysne Coimbra D; 02/05/2012 Raquel Feranada Gervaeli D; 05/07/2010 Prof. Dr. Sérgio Henrique Ferreira - Professor Titular – FMRP-USP1) Mecanismos envolvidos na Migração Celular e no controle da Dor Inflamatória. Prof. Dr. Wiliam Alves do Prado - Professor Titular – FMRP-USP1) Farmacologia de Sistemas Centrais de Controle da Dor.

XII - Disciplinas oferecidas pela área de Farmacologia.

Código Disciplina Docente(s)Responsável(is)Semanal

CargaHorária

Númerode Créditos

RFA-5706RFA-5709

Farmacologia CardiovascularNeuropsicofarmacologia I

M. C. O. SalgadoF. S. Guimarães eF. G . Graeff

5.16.14 7

2.17.6 5RFA-5711 Farmacologia do Processo

Inflamatório I. Mecanismos eMediadores QuímicosFarmacologia daNeurotransmissão AdrenérgicaTópicos Avançados emFarmacologiaFarmacologia dos SistemasControladores da DorNovos Mediadores da Inflamaçãoe HipersensibilidadeFarmacologia do MúsculoLiso VascularFarmacologia do ControleCentral da Pressão Arterial

F. Q. Cunha 4.12.9 5RFA-5717

F. M. A. CorrêaF. S. GuimarãesF. Q. Cunha

6.18.11 7RFA-5730

2.0.3 4RFA-5734

W. A. PradoF. Q. Cunha eS. H. Ferreira

4.12.9 5RFA-5735

8.12.10 4RFA-5737

M. C. O .Salgado 4.15.11 4RFA-5741

F.M.A. Corrêa 4.15.11 4continua

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continuação

Código Disciplina Docente(s)Responsável(is)Semanal

Carga NúmeroHorária de Créditos

RFA-5744 Farmacologia do SistemaColinérgico PeriféricoAspectos Moleculares doDesenvolvimento NeuralFatores envolvidos nos Processos de Acoplamento Excitação Contração MuscularMecanismo e Controle da DorInflamatória PeriféricaPapel Biológico do Óxido NítricoFarmacologia de PeptídeosBiologicamente AtivosMediadores Inflamatórios IFarmacologia das Drogas de AbusoBases Neuroanatômicas, Neurofisiológicas e Psicofarmacológicas para o Estudo da Hodologia Neural e da NeurotransmissãoFatores de Crescimento eOsteoblastosInteração Droga-ReceptorFarmacológicoMetabolismo de DrogasFarmacogenéticaFarmacologia daTermorregulação e da FebreTreinamento Didático emFarmacologiaFisiologia, Fisiopatologia e Farmacologia da Circulação PulmonarMecanismos Iônicos e Moleculres da Nocicepção e HipernocicepçãoToxicologia de MetaisMecanismos de Ação dos Antibióticos e suas Implicações para uma Terapêutica Racional

A. P. Corrado 5.15.10 6RFA-5746

A. R. Martins 2.10.3 3RFA-5747

continuaL. M. Bendhack 4.9.12 5

RFA-5748S. H. FerreiraF. Q. Cunha

4.20.65.15.5

45RFA-5749

RFA-5753A. M. OliveiraF. Q. Cunha

4.12.915.15.15

53RFA-5754

RFA-5755H. Zangrossi Jr. 4.9.12 5

RFA-5756

N. C. Coimbra 8.12.10 4RFA-5757

A. L. Rosa 8.12.10 4RFA-5758

F. M. A. Corrêa 1.11.3 544

RFA-5759RFA-5760RFA-5761

L. F. R. Pinto (UERJ) 8.12.10J. E. T. Santos 4.15.11

G. E. P. Souza 5.20.5 6RFA-5762

F. S. Guimarães 0.2.1 2RFA-5763

J. E. T Santos 2.8.5 6RFA-5764

C. A. ParadaR. F. Gerlach

4.20.612.12.6

42RFA-5765

RFA-5766

A. P. Corrado 3.7.5 2

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Fisiologia

Universidade de São PauloFaculdade de Medicina de Ribeirão Preto

Programa de FisiologiaÁrea de Concentração: 17134 – Fisiologia

Fone 16 3602 3012 - Fax 16 3633 0017E-mail [email protected]: http://rfi.fmrp.usp/brAv. Bandeirantes, 3.900 - 14.049-900-Ribeirão Preto- SP.

Comissão do Programa:Coordenador:Vice-Coordenador:Secretária:

Mandato: (08/08/2007 – 07/08/2009)Prof. Dr. Helio César SalgadoProf. Dr. Norberto Garcia CairascoCláudia de Barcellos Vanzela

Fisiologia

O programa de pós-graduação em Fisiologia tem no Departamento de Fisiologiada Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/USP (FMRP/USP) o seu núcleo central de docentes. Participam também do programa docentes de outros departamentos da FMRP (Bioquímica e Imunologia; Clinica Médica) e de outras unidades d Campus da USPde Ribeirão Preto (Faculdade de Odontologia e Escola de Enfermagem). O programa teve inicio em 1971 e desde então oferece mestrado e doutorado, nacionalmente reco-nhecidos, para indivíduos motivados à carreira universitária e à pesquisa cientifica. Ao longo de sua existência o Programa tem recebido os melhores conceitos nas avaliações realizadas pela CAPES e os docentes orientadores contam com suporte financeiro de várias agencias financiadoras (CNPq, CAPES, FAPESP, e FINEP/PRONEX), o que tem permitido o pagamento das bolsas aos pós-graduandos e a manutenção de uma excelente infra-estrutura para a pesquisa nos vários laboratórios do programa.

Nome do Docentes: Credenciado para orientar: M= Mestrado, D = Doutorado eMestrado; Validade do credenciamento e Linhas de Pesquisa

Anette Hoffmann: D, 15/09/2009. Neurobiologia do Comportamento Defensivo: UmaAbordagem Comparada.

Benedito Honório Machado: D, 15/09/2009. Controle Neural da Circulação.Celso Rodrigues Franci: D, 15/09/2009. Controle hipotalâmico e Extra-Hipotalâmico

da Função Hipofisária; Controle Neuroendócrino da Reprodução e do EquilíbrioHidro-Eletrolítico.

Elaine Aparecida Del Bel Belluz Guimarães: D, 15/09/2009. Plasticidade Neuronal emResposta à Estressores.

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Evelin Capellari Carnio: D 21/05/2007. Participação do Estresse Oxidativo na Regula-ção do Balanço Hidroeletrolítico.

Guilherme de Araujo Lucas: M, 10/05/2011. Ação das neurotrofinas na neurobiologia dador neuropática: integrando sinalização intracelular e mecanismos de dor crônica

Helio Cesar Salgado: D, 15/09/2009. Regulação Cárdio-Circulatória e HipertensãoArterial.

Isis do Carmo Kettelhut: D, 15/09/2009. Controle Hormonal, Nutricional e Neural doMetabolismo de Proteínas, Carboidratos e Lipídeos.

Janete Aparecida Anselmo Franci: D, 15/09/2009. Controle Neural da Reprodução emFêmeas.

Jose Antunes Rodrigues: D, 15/09/2009. Controle Neuroendócrino de EquilibrioHidroeletrolítico.

Leda Menescal de Oliveira: D, 15/09/2009. Neurobiologia da Nocicepção e doComportamento Defensivo.

Lucila Leico Kagohara Elias: M, 24/08/2009. Regulação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal

Luiz Guilherme de Siqueira Branco: D, 15/09/2009. Controle da Ventilação e daTemperatura Corporal em Vertebrados.

Margaret de Castro: D, 12/11/2007. Aspectos Moleculares do Receptor do Glicocorti-cóide e do Receptor do ACTH.

Mogens Lesner Glass: D, 15/09/2009. Controle da Ventilação Pulmonar;Troca de Gases no Pulmão;Transporte dos Gases no Sangue; Curva de Dissociação O2 -Hemoglobina;Evolução dos Sistemas Respiratórios em Vertebrados.

Norberto Garcia Cairasco: D, 15/09/2009. Neurobiologia Comportamental eMecanismos Moleculares nas Epilepsias; Neurobiologia das Alterações doControle Motor.

Renato Helios Migliorini: D, 15/09/2009. Metabolismo Intermediário: ControleHormonal, Nutricional e Neural.

Ricardo Brandt de Oliveira: D, 08/06/2009. Motilidade Gastrointestinal.Ricardo Mauricio Xavier Leão: M, 27/10/2010. Neurotransmissão e plasticidade centralRubens Fazan Júnior: D, 08/06/2009. Regulação Neural da Circulação.Terezila Machado Coimbra: D, 15/09/2009. Progressão da doença renal: Mecanismos

Envolvidos, Nefrotoxicidade; Permeabilidade Glomerular à Macromoléculas. Wamberto Antonio Varanda: D, 15/09/2009. Biofísica de Canais Iônicos – Patch-Clamp.

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Normas Internas

Curso Graduação Opção Titulação

Mestrado Todas Não tem Mestre em ciências –Área de concentração:

Doutorado Todas Não tem Doutor em ciências –Área de concentração: Fisiologia

Curso Créditos CompulsóriosFisiologia (18 créditos)

DomíniosConexos

Opcionais

Mestrado30 créditos

RFI 5773 - FisiologiaCelular e de Membrana (4)RFI 5774 - Integração Sensorial eMotora; Comportamento (5)RFI 5775 - Mecanismos deManutenção do Meio Interno (4)RFI 5776 - Controle das FunçõesNeurovegetativas e Endócrinas (5)

(6 créditos)Outros Programascomo Bioquímica,Farmacologia, etc.)

(6 créditos)Opcionais entre oPrograma deFisiologia e osoutros Programasde Pós-Graduação

Doutorado*20 créditos

Sem exigência para alunos com Mestrado prévio na área 20 créditos dentroou fora da área

DoutoradoDireto50 créditos

Idêntico ao Mestrado 6 créditosOutros Programascomo Bioquímica, Farmacologia, etc.)

26 créditos dentroou fora da área

Atualizado: 15/04/2005* Dependendo do caso, o aluno sem Mestrado prévio na área, poderá ser orientado para que curseas disciplinas obrigatórias do Mestrado.

Para alunos com Mestrado prévio na área de Fisiologia, não há exigência quantoaos créditos obrigatórios.

Observações:

1) A área NÃO ATRIBUI créditos referentes à Residência Médica.2) O exame de qualificação é OBRIGATÓRIO para os três cursos: Mestrado, Dou-

torado e Doutorado direto.3) Os créditos optativos do curso de Doutorado poderão ser cursados dentro ou

fora da área de Fisiologia.

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I - Das Finalidades

1 - O Programa de Pós-Graduação de Fisiologia, do Departamento de Fisiologia,da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo reger-se-á pelas normas ora baixadas e as demais disposições do Regimento da Comissão de Pós-Graduação da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto e do Regimento Geral dos Cursos de Pós-Graduação “stricto sensu”, da Universidade de São Paulo e outras dispo-sições aplicáveis.

2 - O Curso destina-se fundamentalmente a indivíduos motivados à carreira uni-versitária e pesquisa científica, capacitando-os através de um programa de treinamento (capacitando-os como futuros Docentes e Pesquisadores).

3 - O Curso será oferecido em nível de Mestrado e de Doutorado conduzindo aos graus de Mestre e de Doutor, respectivamente, na forma do Regimento da Comissão de Pós-Graduação da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto.

II - Da Coordenação e Administração

4 - O Curso, curricular e demais atividades serão coordenados pelo corpo de do-centes do Departamento de Fisiologia, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto.

O Coordenador do Programa de Pós-Graduação de Fisiologia, o suplente do Coordenador, serão indicados pelo Conselho do Departamento de Fisiologia, da FMRP-USP.

A indicação do Coordenador e suplência da Área de Pós-Graduação em Fisio-logia ocorrerá bienalmente.

5 - O Coordenador representará o Programa de Pós-Graduação de Fisiologia em todas as instâncias que se fizerem necessárias e na ausência deste representará o Progra-ma de Pós-Graduação em Fisiologia o seu suplente.

Caberá ao Conselho do Departamento de Fisiologia indicar o substituto do Coor-denador e/ou o suplente do Coordenador, quando necessário.

6 - Em primeira chamada, o “quorum” das reuniões do Programa de Pós-Gra-duação de Fisiologia representará a metade do número total de docentes do corpode Docentes do Departamento de Fisiologia da FMRP-USP, mais um. Em segunda chamada, com qualquer número de docentes, transcorridos trinta minutos do horárioda primeira chamada.

O Coordenador do Programa de Pós-Graduação de Fisiologia, presidirá as reu-niões do Programa de Pós-Graduação de Fisiologia.

Poderão participar das reuniões do Programa de Pós-Graduação de Fisiologia todos os docentes credenciados.

Poderão participar das reuniões do Programa de Pós-Graduação de Fisiologia um representante discente do Mestrado e um do Doutorado, os quais deverão ser indicados pelos alunos da Área, titulares e suplentes, bienalmente.

Terão direito ao voto, nas deliberações do Programa de Pós-Graduação de Fi-siologia da FMRP-USP, todos e somente os docentes do Departamento de Fi-siologia da FMRP-USP.

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III - Do Corpo Docente

7 - Farão parte do corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Fisiologiaos membros do corpo docente do Departamento de Fisiologia, Faculdade de Medicinade Ribeirão Preto-USP, que tenham, no mínimo, o título de Doutor; que desenvolvam trabalhos de pesquisa correlatos a esta Área e que solicitem o seu credenciamento.

8 - Excepcionalmente poderão fazer parte do corpo docente da Área de Fisiolo-gia, outros professores ou pesquisadores não pertencentes ao Departamento de Fisio-logia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP, respeitando-se as condições descritas no Item 7.

A solicitação de credenciamento dos membros do Corpo Docente do Programade Fisiologia para a orientação de alunos deverá ser encaminhada ao Programa constando de carta de justificativa de solicitação, onde o solicitante informe estrutura disponível de seu laboratório para o desenvolvimento de projetos de pesquisa de seus orientados e Curriculum Vitae.O credenciamento para orientação do Doutorado somente poderá ser solicitado pelo docente que houver concluído a orientação, através da dissertação, de dois de seus orientados de Mestrado.A solicitação de credenciamento dos membros do Corpo Docente do Programa de Fisiologia para ministrar disciplina deverá ser encaminhada ao Programa constando de carta de justificativa de solicitação e programa da disciplina a ser oferecida, a qual deverá ser oferecida, pelo menos, bianualmente.A documentação será analisada por um docente do Programa, o qual emitirá um parecer. Após, o Programa analisará e julgará a procedência da solicitação, considerando o parecer emitido pelo docente consultado.A solicitação de credenciamento aprovado pelo Programa na forma descrita no§ 3º será encaminhada à CoPGr para homologação final.O credenciamento de todos os docentes do Programa deverá ser renovado a cada cinco anos, sendo que os docentes não pertencentes ao Departamento de Fisiologia deverão solicitar a renovação após cinco anos menos um mês.

9 - O docente que, eventualmente, tenha que se afastar da Universidade por perío-do superior a 30 dias, deverá comunicar, por escrito, ao Programa de Fisiologia o perío-do de afastamento, assim como indicar o nome do professor do Programa que assumiráa responsabilidade temporária por seus orientados.

Neste caso não se aplica o limite de vagas disposto no Item 28, do presenteRegulamento.

IV - Da Inscrição de alunos

10 - Conforme Resolução CoPGr – 4678, de 30-6-99 – DA INSCRIÇÃO - Item44. – É condição para a inscrição de aluno regular a conclusão do curso de graduação.

Não é admitida a matrícula de diplomados em curso de curta duração: Licen-ciatura Curta, Engenharia de Operação, etc..

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11 - A inscrição para o ingresso ao Programa de Pós-Graduação de Fisiologia seráaberta semestralmente à diplomados em Curso Superior de áreas correlatas.

Serão dois os períodos para a inscrição, sendo nos meses de junho e novembroe dias a serem determinados pela CoPGr.

Para a inscrição ao Mestrado o candidato deverá apresentar, no Programa de Fisiologia, além da taxa de inscrição a ser recolhida na Tesouraria da FMRP-USP, Requerimento de inscrição fornecido pela Seção de Pós-Graduação e Formulário de Aceitação do Orientador fornecido pelo Programa de Fisiologia, uma cópia dos documentos relacionados a seguir, acompanhados dos originais:- Diploma de Graduação ou Atestado de Conclusão; - Histórico Escolar; - Cer-tidão de Nascimento ou Casamento; - Cédula de Identidade; - Título de Eleitor;- Cadastro de Pessoa Física; - Documento Militar; - Curriculum Vitae

Para a inscrição ao Doutorado, o candidato deverá apresentar no Programa de Fisiologia, além dos documentos exigidos aos candidatos ao Mestrado, o Projeto de Pesquisa a ser desenvolvido durante o Curso.

A documentação de candidatos estrangeiros deverá ser traduzida obedecendoas normas vigentes.

V - Da Matrícula

12 - Os candidatos selecionados deverão efetuar suas matrículas no Programa dePós-Graduação em Fisiologia no Setor de Pós-Graduação da FMRP-USP, conforme ins-truções e calendários da Comissão de Pós-Graduação.

13 - O aluno deverá renovar a matrícula no Programa em cada período letivo, semestralmente, através do encaminhamento do Programa de Estudos, onde o mesmo definirá juntamente com seu orientador, as disciplinas a serem cursadas.

Deverão constar no Programa de Estudos todas as disciplinas a serem cursadaspelo aluno no período, inclusive de outras unidades da USP.

Quando os créditos em disciplinas estiverem concluídos o aluno fará constara expressão “créditos concluídos” em seu Programa de Estudos, até o período no qual defenderá sua dissertação/tese.

O trancamento de matrícula em disciplinas será permitido mediante preenchi-mento de formulário apropriado desde que observado o prazo máximo de até50% de decorrência do curso.

14 - Poderão ser aceitas matrículas isoladas em cada disciplina do Curso, de alunosde outros cursos de Pós-Graduação desta ou de outras Universidades ou de portadores de diploma de Curso superior (Disciplina Isolada).

Os alunos referidos no caput deste Artigo serão considerados alunos especiaisdo Curso.

A seleção dos alunos matriculados, quando exceder o número de vagas dispo-níveis, ficará a critério dos docentes responsáveis por cada disciplina.

15 - Conforme Resolução CoPGr – 4678, de 30-6-99 – DA MATRÍCULA – Item54 – É vedada a matrícula simultânea em mais de um curso de Mestrado ou Doutorado na Universidade de São Paulo.

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Constatada a matrícula em um segundo curso, esta será anulada.16 - Para o TRANCAMENTO DE MATRÍCULA, os alunos deverão seguir as

normas contidas na Resolução CoPGr – 4678, de 30-6-99 – DO TRANCAMENTO DE MATRÍCULA – Artigo 59.

17 - Conforme Resolução CoPGr – 4678, de 30-6-99 – DO DESLIGAMENTO– Artigo 86 – O aluno será desligado do curso de Pós-Graduação, tanto em nível deMestrado como de Doutorado, se ocorrer uma das seguintes hipóteses:

- se obtiver nível R em qualquer disciplina repetida;- se não efetuar a matrícula regularmente, em cada período letivo, dentro do prazo

previsto no calendário escolar fixado pela CPG;- se for reprovado pela segunda vez no exame de qualificação;- se não cumprir qualquer atividade ou exigência nos prazos regimentais.- a pedido do interessado.18 - Conforme Resolução CoPGr – 4678, de 30-6-99 – DA NOVA MATRÍCU-

LA– Artigo 97 – O aluno que for desligado sem concluir o Mestrado ou Doutorado e for novamente selecionado no mesmo Programa de Pós-Graduação ou em outra, no mesmo nível ou em nível diferente, terá seu reingresso considerado como nova matrícula.

Considera-se desligamento para fins do caput deste artigo quando ocorrer umadas hipóteses relacionadas no Item 86 deste Regimento.a nova matrícula será provisória, ficando condicionada à aprovação da Câmara de Normas e Recursos do CoPGr, no prazo máximo de seis meses, contado a partir da data de reingresso.a solicitação de nova matrícula deverá ser instruída com os seguintes documentos:

- justificativa do interessado;- manifestação da Comissão de Pós-Graduação apoiada em parecer

circunstanciado,emitido por um relator designado pela CPG.- anuência do novo orientador;- plano de trabalho aprovado pelo novo orientador;- histórico escolar completo do antigo curso. o interessado cujo pedido for aprovado pela Câmara de Normas e Recursos

do CoPGr será considerado aluno novo. Conseqüentemente, deverá cumprir todas as exigências a que estão sujeitos os alunos ingressantes e não poderá aproveitar créditos obtidos anteriormente.o retorno mencionado no caput deste artigo será permitido uma única vez.o não cumprimento das presentes normas implicará o cancelamento da nova matrícula.

VI - Da Seleção

19) A Coordenação da seleção de candidatos ao ingresso no Programa de Pós-Gra-duação em Fisiologia estará a cargo dos docentes Programa de Fisiologia.

20) A seleção dos candidatos inscritos ao Mestrado será baseada em:Prova escrita baseada no programa das disciplinas de Fisiologia ministradas aos

alunos de graduação em Ciências Médicas da FMRP-USP;

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Entrevista por banca examinadora;Homologação do Programa. A homologação pelo Programa será baseada nos dois primeiros requisitos, le-

vando-se em conta a indicação ou não pela banca examinadora, bem como na decisão final do orientador de aceitação de cada candidato.

21 - A seleção dos candidatos inscritos ao Doutorado com Mestrado na Área deFisiologia será baseada em:

Entrevista por banca examinadora; Análise do projeto de Doutorado; Homologação do Programa. A homologação do Programa será baseada no primeiro requisito bem como na

decisão final do orientador de aceitação de cada candidato.22 - A seleção dos candidatos inscritos ao Doutorado com Mestrado fora da Área

de Fisiologia será baseada nos mesmos requisitos exigidos aos candidatos ao Mestrado, conforme Art. 13, deste Regulamento.

23 - Os estudantes estrangeiros deverão seguir as normas contidas na ResoluçãoCoPGr - 4678, de 30-6-99 – DA SELEÇÃO – Artigos 48 e 49.

VII - Da Orientação

24 - Conforme Resolução CoPGr – 4678, de 30-6-99 – DOS ORIENTADORES– Das Normas Gerais – Item 87 – O candidato ao grau de mestre ou de doutor escolherá um orientador, mediante prévia aquiescência deste, de uma relação organizada anual-mente pela CPG.

O candidato ao grau de mestre ou de doutor deverá escolher o seu orientadorno momento da inscrição para o Exame de Seleção para o ingresso ao Programa.

25 - Cabe ao docente orientador em comum acordo com o aluno, estabelecer umPrograma de Estudos que inclua as disciplinas a serem cursadas, a definição do projetoda tese ou dissertação e a eventual indicação de co-orientadores.

A escolha do orientador e eventuais co-orientadores deverá ser homologada peloPrograma Pós-Graduação de Fisiologia, pela CPG, e pela CoPGr, nesta ordem.

O docente orientador deverá enviar à CPG o projeto de pesquisa num prazo máximo de 6 (seis) meses após o ingresso do aluno no Curso.

Ao aluno é facultada a mudança de orientador, dentro do Programa de Pós-Graduação de Fisiologia, que deverá ser solicitada por ele com a concordância do atual orientador e do proposto orientador, devendo a nova escolha ser apro-vada pelo Programa e homologada pela CPG.

26 - Excepcionalmente, poderá ser aceita a orientação de aluno regular do Progra-ma de Pós-Graduação de Fisiologia por pesquisador externo ao Campus-USP – Ribeirão Preto, desde que isto represente um real aporte científico ao Programa e jamais dupli-cação de atividades. Este professor externo deve satisfazer os critérios anteriormente estabelecidos para os níveis de Mestrado ou Doutorado. É recomendável que os alunos sob orientação de um professor externo ao Campus USP-Ribeirão Preto, tenham um co-orientador dentre os professores da FMRP-USP.

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O credenciamento referido no caput deste Artigo só é válido para o fim ao qualfoi solicitado.

27 - O número máximo de alunos por orientador será de 10 (dez) pós-graduandos, conforme Regulamento Geral da CPG.

VIII - Do Credenciamento de Orientadores

28 - Critérios para credenciamento de Orientadores do Mestrado. O curso de Mes-trado objetiva a formação científica básica do pós-graduando e a sua preparação didáti-ca/pedagógica para a docência.

Demonstrar produção científica em linhas de pesquisa definidas, com publicaçãode trabalhos completos em periódicos indexados (requisito mínimo: pelo menos um trabalho completo nos últimos 3 anos). Demonstrar condições (físicas, materiais e de financiamento) para o desenvolvimento dos projetos dos pós-graduandos.Demonstrar atividade didática em nível de Pós-Graduação, tendo sido professor e responsável por, pelo menos, uma disciplina.

29 - Critérios para credenciamento de Orientadores do Doutorado. O curso de Doutorado objetiva o aprimoramento da formação científica do pós-graduando, visando torná-lo um pesquisador independente, assim como é reforçado o seu aprimoramento didático/pedagógico.

Além do atendimento dos itens 1 e 2, anteriormente estabelecidos para o nível deMestrado, deverá também demonstrar:

Ter orientado pelo menos um aluno em nível de Mestrado com titulação já defen-dida. Adicionalmente ao item 1 do Mestrado, demonstrar publicação de trabalho com-pleto em periódicos indexados, diretamente relacionado à atividade de orientação.

30 - Critérios para recredenciamento de Orientadores.Ter ainda pelo menos um aluno (M ou D) em andamento no período dos

últimos 3 anos.Ter publicado, nos últimos 3 anos, pelo menos um trabalho completo em peri-

ódicos indexados de circulação nacional ou internacional, diretamente relacionado à atividade de orientação. Ter sido professor e responsável por disciplina ministrada no período dos últimos 2 anos. O número máximo de alunos por orientador será de 10 (dez) pós-graduandos.

31 - Critérios para credenciamento de Orientadores externos ao Campus - USP- Ribeirão Preto.

Excepcionalmente, a convite de um Programa de Pós-Graduação, poderá ser cre-denciado para orientação, professor externo ao Campus - USP - Ribeirão Preto, desde que isto represente um real aporte científico ao Programa e jamais duplicação de ativida-des. Este professor externo deve satisfazer os critérios de credenciamento anteriormente estabelecidos para os níveis de Mestrado e Doutorado.

É recomendável que os alunos sob orientação de um professor externo ao CampusUSP-Ribeirão Preto, tenham um co-orientador dentre os professores da FMRP-USP.

32 - Conforme Resolução CoPGr - 4678, de 30-6-99 - DO CO-ORIENTADOR - Item93 - o CoPGr, poderá aceitar a figura do co-orientador obedecidos os seguintes critérios:

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São critérios para a co-orientação:- Que o aluno esteja regularmente matriculado em curso de Doutorado;- O co-orientador deverá ser portador, no mínimo, do título de doutor:- O credenciamento para co-orientação será específico para um aluno, não impli-

cando credenciamento pleno junto ao Programa de Pós-Graduação;- Em se tratando de docente já credenciado como orientador no Programa de

Pós-Graduação, sua indicação como co-orientador poderá ser aceita pela CPG, considerando-se a natureza e complexidade do projeto de pesquisa do aluno;

- Somente poderá ser indicado um único co-orientador por projeto de tese.Em casos excepcionais, devidamente justificados pela CPG e aprovadospela Câmara de Avaliação do CoPGr, poderá ser indicado mais de um co-orientador;

- Será admitida a figura do co-orientador, por proposta da CPG e aprovação daCâmara de Avaliação do CoPGr, em casos de Mestrado interunidades.

33 - O Critérios para co-orientação.As CPGs estabelecerão o número máximo de alunos por co-orientador, respeitan-

do o limite máximo de 3 (três) na USPO credenciamento do co-orientador deverá ser aprovado pela Câmara de Avalia-

ção do CoPGr, no máximo até a metade do prazo regimental do doutorando.

X - Dos Créditos

35 - Conforme Resolução CoPGr - 4678, de 30-6-99 - Item 62. O aluno de Mes-trado deverá integralizar, pelo menos, 96 (noventa e seis) unidades de crédito, ou seja, no mínimo 1.440 horas de atividades programadas.

As unidades de créditos deverão ser assim distribuídas:- no mínimo 30 (trinta) créditos em disciplinas, [dos quais 18 (dezoito) deverão

ser obrigatoriamente no Programa de Fisiologia, 06 (seis) obrigatoriamente em Domínios Conexos (outros Programas como a Farmacologia, Bioquímica, Bioestatística, Morfologia, etc) e 06 (seis) opcionais, distribuídos entre o Pro-grama de Fisiologia e os Programas de Domínios Conexos(conforme decisão do Programa em reuniões de 28.05 e 21.06.1999).

- 66 (sessenta e seis) créditos para a dissertação.36 - Conforme Resolução CoPGr - 4678, de 30-6-99 - Item 63. O aluno de Douto-

rado deverá integralizar, pelo menos, 192 (cento e noventa e duas) unidades de crédito,ou seja, no mínimo, 2.880 horas de atividades programadas.

Conforme Resolução CoPGr - 4678, de 30-6-99 - Item 63 - Parágrafo Único - o aluno de Doutorado, portador do título de mestre pela USP ou por ela reconhe-cido, deverá completar, pelo menos, 96 (noventa e seis) unidades de crédito, ou seja, no mínimo, 1.440 horas de atividades programadas.

As unidades de créditos deverão ser assim distribuídas:- no mínimo 50 (cinqüenta) créditos em disciplinas, dos quais 18 (dezoito) deverão

ser obrigatoriamente no Programa de Fisiologia, 06 (seis) obrigatoriamente

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em Domínios Conexos (outros Programas como a Farmacologia, Bioquímica,Bioestatística, Morfologia, etc) e 26 (vinte e seis) opcionais, distribuídos entreo Programa de Fisiologia e os Programas de Domínios Conexos.

- 142 (cento e quarenta e dois) créditos para a tese.37 - Conforme Resolução CoPGr - 4678, de 30-6-99 - Item 65 - DOS CRÉDI-

TOS EXCEDENTES. Os créditos excedentes de Mestrado poderão ser aproveitados no Doutorado, desde que a disciplina ou atividade tenha se iniciado após a obtenção dos créditos mínimos exigidos e aprovação no exame de qualificação, se exigido.

Conforme Resolução CoPGr - 4678, de 30-6-99 - Item 66 - DOS CRÉDITOS ESPECIAIS. Poderão, a juízo da CPG, ser computados no total de créditos mínimos exigidos em disciplinas, até cinqüenta por cento desse mesmo total ao aluno que desen-volver uma ou mais das seguintes atividades:

participação em congresso científico com apresentação de trabalho, cujo resu-mo seja publicado em anais (ou similares), ou publicação de trabalho completo em anais (ou similares), do qual o interessado é autor e o tema seja pertinente ao seu projeto de dissertação ou tese;trabalho completo publicado em revista de circulação nacional ou internacio-nal que tenha corpo editorial reconhecido, sistema referencial adequado e te-nha comprovada relação com o projeto de dissertação ou tese do aluno;capítulo de livro de reconhecido mérito no Programa do conhecimento e que tenha comprovada relação com projeto de dissertação ou tese do aluno;capítulo em manual tecnológico reconhecido por órgãos oficiais da esfera esta-dual ou federal e que tenha comprovada relação com o projeto de dissertação ou tese do aluno;atividade de tutoria ou monitoria realizada junto a alunos de graduação, desde que programada pelo Departamento ou responsável pelo curso ou disciplina;participação em estágios, cursos de extensão ou aperfeiçoamento, previamente autorizada pela CPG, que, pelo seu programa ou conteúdo, digam respeito às atividades de pesquisa do aluno interessado;participação no Programa de (PAE).

À atividade a que se refere o inciso VII do artigo 66, só poderão ser concedidos no

máximo dez por cento dos créditos mínimos exigidos em disciplinas.38 - Conforme Resolução CoPGr - 4678, de 30-6-99 - Item 67 - DOS CRÉDITOS

ESPECIAIS. Para fins de atribuição de créditos especiais, as atividades relacionadasno artigo 66 deverão ser exercidas ou comprovadas no período em que o aluno estiver regularmente matriculado em programa de Pós-Graduação.

39 - Conforme Resolução CoPGr - 4678, de 30-6-99 - Item - DOS CRÉDITOS ESPECIAIS. Poderão ainda ser computados créditos obtidos de acordo com o dispostono artigo 95 deste Regimento (CoPGr).

40 - Conforme Resolução CoPGr - 4678, de 30-6-99 - Item 95 - DO ALUNO ESPE-CIAL. Poderão, em casos excepcionais a juízo da CPG, ser admitidos para matrícula, em disciplinas de Pós-Graduação, como alunos especiais, alunos de graduação, desde que enca-minhados por orientadores credenciados em Programas de Pós-Graduação da USP, e que es-tejam participando de atividades de iniciação científica reconhecidas pela CPG pertinente.

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os créditos assim obtidos poderão ser computados no conjunto necessário para aobtenção do título de mestre ou doutor, desde que o aluno seja admitido em um destes cursos, no prazo máximo de três anos após a conclusão da disciplina.

a critério da CPG poderão ser matriculados alunos de graduação de outrasinstituições de ensino.

41 - Para a convalidação de créditos cursados fora da USP, o pós-graduando, enca-minhará ao Programa, solicitação com a concordância do orientador, bem como o pro-grama da(s) disciplina(s) dos créditos a serem convalidados, a(s) qual(is) julgará proce-dente ou não, mediante parecer de relator da Área a que se refira(m) a(s) disciplina(s), até um terço do total de créditos em disciplinas.

XI - Dos Prazos

42 - Conforme Resolução CoPGr 4531, de 18.03.98 - Item 2. O programa deMestrado, compreendendo a apresentação da dissertação, deverá ser concluído no prazo máximo de 3 (três) anos.

43 - O programa de Doutorado, sem obtenção prévia do título de mestre, compreen-dendo a apresentação da tese, deverá ser concluído no prazo máximo de 5 (cinco)anos.

44 - O portador do título de mestre que se inscrever em programa de Doutora-do, compreendendo a apresentação da tese, deverá concluí-lo no prazo máximo de 4 (quatro) anos.

45 - Conforme Resolução CoPGr - 4678, de 30-6-99 - Item 56 - DOS PRAZOS.O prazo para a realização do curso de Mestrado ou Doutorado inicia-se pela primeira matrícula do aluno e encerra-se com o depósito da respectiva dissertação ou tese, respei-tados os procedimentos definidos pela CPG.

46 - Conforme Resolução CoPGr - 4678, de 30-6-99 - Item 57 - DOS PRAZOS. De acordo com critérios estabelecidos pela CPG, é permitida a passagem do Mestrado para o Doutorado, antes que tenham sido completados os estudos daquele nível, com aproveitamento dos créditos já obtidos.

Na hipótese de que trata este artigo, para efeito de prazo, será consideradacomo data inicial do curso de Doutorado, a primeira matrícula no Mestrado. (VIDE ARTIGO 50, MUDANÇA DE NÍVEL)

47 - Conforme Resolução CoPGr - 4678, de 30-6-99 - Item 58 - DOS PRAZOS.O aluno de Mestrado ou Doutorado poderá aproveitar créditos de disciplinas cursadas como aluno especial, antes da matrícula regular no programa, de acordo com os artigos94 e 95 deste Regimento (CoPGr).

Na hipótese de que trata este artigo, a contagem de prazo retroagirá à data de início das disciplinas objeto do pedido de aproveitamento dos créditos, excetoo caso excepcional previsto no artigo 95 deste Regimento (CoPGr).

48 - Conforme Resolução CoPGr - 4678, de 30-6-99 - Item 60 - DA PRORRO-GAÇÃO DE PRAZO. A prorrogação de prazo poderá ser concedida pela Câmara de Normas e Recursos do CoPGr, em caráter excepcional, para as providências finais de conclusão de dissertação ou tese, desde que o aluno já tenha sido aprovado no exame de qualificação, quando exigido.

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49 - Para a solicitação de prorrogação da data-limite de integralização no Curso, opós-graduando deverá encaminhar ao Programa de Fisiologia os seguintes documentos:

Carta com justificativa e concordância do orientador; Cronograma de atividades para o período a ser prorrogado;Relatório das atividades de pesquisa desenvolvidas durante o curso. Mediante parecer de um relator, o Programa julgará procedente ou não a soli-

citação de prorrogação. Se julgado procedente, encaminhará a documentação para julgamento da CPG e CoPGr, nesta ordem.

O prazo máximo concedido para prorrogação é de cento e vinte dias.

XII - Mudança de Curso (Mestrado para Doutorado)

50 - Conforme decisão em reunião do Programa do dia 31.03.2003 as seguintesregras serão adotadas para a MUDANÇA DE CURSO do Mestrado para o Doutorado:

A solicitação para mudança de nível poderá ser feita após a conclusão das quatro disciplinas compulsórias e até 24 meses de matrícula no Mestrado. No entanto, recomen-da-se que o processo para mudança de nível se inicie em até 15 meses após a matrícula;

O processo de mudança de nível será conduzido pela Comissão de Bolsas tendo como primeiro requisito a concordância do orientador(a) e orientado(a). A Comissão de Bolsas analisará o desempenho do(a) pós-graduando(a) nas quatro disciplinas compul-sórias bem como os pareceres de dois docentes, sendo um externo ao Programa, sobre o Projeto e relatório de pesquisa contendo os resultados preliminares.

51 - Créditos em Disciplinas Cursadas fora da USP, vide Itens 62 e 63..

XIII - Das Disciplinas

52 - Conforme Resolução CoPGr - 4678, de 30-6-99 - Item 70 - DAS DISCI-PLINAS. As disciplinas que compõem o elenco de cada Programa de Pós-Graduação deverão ser credenciadas pela respectiva CPG.

53 - Conforme Resolução CoPGr - 4678, de 30-6-99 - Item 71 - DAS DISCIPLINAS. para análise das solicitações de credenciamento de disciplinas, a CPG deverá designar rela-tor próprio, cujo parecer ressalte o mérito e a importância junto ao Programa de concentra-ção, bem como a competência específica dos professores responsáveis pela mesma.

a carga horária semanal da disciplina fica limitada a dois créditos por semana(trinta horas), obedecida a proporção máxima de três horas de estudo para uma hora de aula teórica.

na hipótese da disciplina não possuir aula teórica, será obedecida a proporçãomáxima de duas horas de estudo para uma hora de outras atividades.

54 - Conforme Resolução CoPGr - 4678, de 30-6-99 - Item 72 - DAS DISCIPLINAS. Cada disciplina poderá ter até três professores responsáveis, com título de doutor, no mínimo,e elementos curriculares que os habilitem para tal responsabilidade, aprovados pela CPG.

o credenciamento de docentes de fora da USP como responsáveis por discipli-nas deverá ser apreciado pela Câmara Curricular do CoPGr, através de propos-ta justificada da CPG.

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para ministrar disciplinas também se admite especialista de reconhecidos mé-ritos, não portador de titulação universitária, contratado pela USP como Pro-fessor Colaborador.

poderão ser autorizados pela CPG colaboradores para ministrar partes espe-cíficas da disciplina. A autorização nestas condições não será genérica, masrenovada a cada vez que a disciplina for ministrada.

55 - Conforme Resolução CoPGr - 4678, de 30-6-99 - Item 73 - DAS DISCIPLI-NAS. Os Programas de Pós-Graduação deverão atualizar e reapresentar à CPG o elencode suas disciplinas a cada cinco anos, para recredenciamento.

56 - Os alunos do Curso de Pós-Graduação de Fisiologia, poderão obter créditos nas seguintes categorias de disciplinas:

Disciplinas oferecidas nas áreas de concentração e de domínio conexo.Disciplinas oferecidas por outros cursos de Pós-Graduação, internos ou não à USP.57 - Os alunos de Mestrado deverão cursar as disciplinas do Curso Integrado,

abaixo descritas, para a obtenção de 18 créditos compulsórios:RFI-5773 - Fisiologia Celular e de Membrana;RFI-5774 - Integração Sensorial e Motora: Comportamento; RFI-5775 - Mecanismos de Manutenção do Meio Interno;RFI-5776 - Controle das Funções Neurovegetativas e Endócrinas.58 - Conforme Resolução CoPGr - 4678, de 30-6-99 - Item 74 - DOS CONCEI-

TOS EM DISCIPLINAS. o candidato ao Mestrado ou Doutorado deverá atender às exigências de rendimento escolar e freqüência, de acordo com critérios estabelecidos pela CPG, respeitadas as normas fixadas pelo CoPGr. (artigo alterado pela Resolução CoPGr nº 4915, de 28/03/2002, p.66)

59 - Conforme Resolução CoPGr - 4678, de 30-6-99 - Item 75 - DOS CONCEI-TOS EM DISCIPLINAS. o aproveitamento do aluno em cada disciplina será expresso por um dos seguintes níveis de conceito:

A - Excelente, com direito a créditoB - Bom, com direito a créditoC - Regular, com direito a créditoR - Reprovado, sem direito a crédito no caso de disciplina cursada fora da USP, constará, em vez de conceito, a

indicação T (transferência), atribuindo-se créditos até o limite fixado no Item78 deste Regimento (CoPGr).

o candidato que obtiver conceito R em qualquer disciplina poderá repe-ti-la. Neste caso, como resultado final, será atribuído o conceito obtidoposteriormente, devendo, entretanto, o conceito anterior constar do his-tórico escolar.

60 - Conforme Resolução CoPGr - 4678, de 30-6-99 - Item 76 - DOS CONCEI-TOS EM DISCIPLINAS. a entrega dos conceitos atribuídos aos alunos matriculados nas disciplinas deverá ser efetuada no prazo máximo de sessenta dias após o encerra-mento das mesmas.

eventuais correções de conceitos, autorizadas pelo docente, poderão ser feitasno prazo máximo de trinta dias, contados a partir da data da entrega dos mesmos.

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61 - Conforme Resolução CoPGr - 4678, de 30-6-99 - Item 77 - DOS CONCEI-TOS EM DISCIPLINAS. o aluno que, com a anuência do respectivo orientador, requerer cancelamento de matrícula em uma disciplina, dentro do prazo previsto no calendário es-colar fixado pela CPG, não terá a referida disciplina incluída no seu histórico escolar. Tal cancelamento não terá efeito suspensivo em relação aos prazos máximos regimentais.

62 - Conforme Resolução CoPGr - 4678, de 30-6-99 - Item 78 - DAS DISCI-PLINAS CURSADAS FORA DA USP. Disciplinas cursadas fora da USP poderão ser aceitas para contagem de créditos, até o limite de um terço do valor mínimo exigido, mediante aprovação da CPG.

Quando houver convênio de cooperação acadêmica, científica, artística ou cul-tural, firmado entre a USP e outra instituição do País ou do exterior, o limite fixado neste artigo poderá ser alterado a juízo do CoPGr, ouvida a CPG.

As disciplinas cursadas na UNICAMP e UNESP serão aceitas, até o limiteestipulado no caput, dispensando-se a apreciação da CPG.

63 - Conforme Resolução CoPGr - 4678, de 30-6-99 - Item 79 - DAS DISCIPLI-NAS CURSADAS FORA DA USP. Poderão, ainda, ser atribuídos os créditosa que se refere esta seção a alunos que, embora tendo cumprido integralmente um curso de Pós-Graduação fora da USP, não tenham, por razões diversas, obtido o reconhecimento do respectivo título.

Os créditos assim obtidos poderão ser atribuídos mediante solicitação e justi-ficativa do orientador e aprovação da CPG, observado o limite estipulado noItem 78 deste Regimento (CoPGr). (Item 62 deste regimento).

Apenas para esses alunos, a contagem dos créditos não implicará retroação de prazo.

XIV - Da Avaliação

64 - e pela medida do aproveitamento. O índice de freqüência mínimo em qualquer atividade é de 75%.65 - Créditos dos conceitos em disciplinas, vide Itens 58 à 61.

XV - Do Exame Geral de Qualificação

66 - Conforme Resolução CoPGr - 4678, de 30-6-99 - Item 81 – DO EXAME DEQUALIFICAÇÃO. O objetivo maior do exame de qualificação é avaliar a maturidadedo candidato no seu Programa de investigação e deverá, preferencialmente, ser realiza-do nas etapas iniciais dos trabalhos de dissertação ou tese.

67 - Conforme Resolução CoPGr - 4678, de 30-6-99 - Item 82 – DO EXAME DE QUALIFICAÇÃO. No exame de qualificação o aluno será aprovado ou reprovado, não havendo atribuição de conceito.

Será considerado aprovado no exame de qualificação o aluno que obtiver apro-vação da maioria dos membros da comissão examinadora.

O aluno que for reprovado no exame de qualificação poderá repeti-lo apenas uma vez.

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68 - Conforme deliberação em reuniões de 14.05.96 e reformulação em 08.09.99,o aluno solicitará seu Exame Geral de Qualificação, após terem sido totalizados os cré-ditos em disciplinas, e, antes do encaminhamento de sua tese para aceitação pela CPG.

Mestrado

69 - O Exame Geral de Qualificação ao nível de Mestrado, para os ingressantes apartir do primeiro semestre de 1997 (ou para ingressantes anterior a esta data, por op-ção) passou a realizar-se nos seguintes moldes:

O Exame Geral de Qualificação envolverá a atividade do aluno em pelo menosum Curso de Verão, o qual é ministrado a alunos das diferentes Instituições de Ensino no país. Sua participação deverá se fazer em termos de organização, ministração de tópicos e acompanhamento dos alunos visitantes. Esta etapa se constituirá em pré-requisito para outras do EGQ e não será creditada.

A parte formal do exame constará de:- Aula expositiva sobre o ponto sorteado, com entrega do manuscrito da aula dez

dias após o sorteio. O sorteio do tópico a ser apresentado será feito a partir da lista de pontos descrita, nos incisos IV, e VI deste parágrafo;

- Apresentação dos resultados do projeto de pesquisa;- Tempo de 45 min. para a apresentação da aula sorteada e 45 min. para a apresen-

tação dos resultados experimentais da Dissertação. A banca examinadora será constituída pelo(a) orientador(a) do candidato(a), pelo(a) Coordenador(a) do Programa e pelo(a) docente responsável pelo tópico sorteado.

1) Excitabilidade Celular (Biofísica) - (WAV)2) Bioeletrogênese (Biofísica) - (WAV)3) Contração Muscular (Biofísica) - (WAV)4) Transmissão Sináptica (Biofísica) - (WAV)5) Regulação Humoral da Pressão Arterial (Cardiovascular) -(HCS/BHM)6) Regulação Neural da Pressão Arterial (Cardiovascular) (HCS/BHM)7) Regulação do Débito Cardíaco (Cardiovascular) - (HCS/BHM)8) Regulação Cárdio-Circulatória no Exercício Físico (Cardiovascular) - (HCS)9) Controle Circulatório em Territórios Especiais: Coronariano, Cerebral, Renal,

Explâncnico e Muscular Esquelético (Cardiovascular) - (HCS)10) Mecanismos Regulatórios das Secreções Digestivas (Digestivo) - (MC/RBO)11) Digestão e Absorção de Nutrientes no Trato Digestivo (Digestivo) - (MC/RBO)12) Motilidade Gastrointestinal (Digestivo) - (MC/RBO)13) Hormônios Gastrointestinais (Digestivo) - (MC/RBO)14) Regulação das concentrações plasmática de cálcio e Fósforo (Digestivo) - (MC)15) Controle Neuroendócrino do Líquido Extracelular (Endocrinologia) - (CRF)16) Eixo hipotálamo-hipófise-gonadal (Endocrinologia) - (CRF)17) Organização Morfológica e Funcional do Sistema Hipotálamo-Hipofisário e

Influências Extra-Hipotalâmicas (Endocrinologia) - (CRF)18) Puberdade (Endocrinologia) - (AAMRS/TLLC)19) Fertilização/Gestação/Parto/Lactação (Endocrinologia) - (AAMRS)

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20) Termorregulação (Neurofisiologia) - (LGSB)21) Comportamento: Sistema Límbico (Neurofisiologia) - (LMO/NGC)22) Ritmos Biológicos: Ciclo Sono e Vigília (Neurofisiologia) - (WRS/AH/LMO)23) Integração Neuronal (Neurofisiologia) - (AH/LMO)24) Regulação da Motricidade Somática (Neurofisiologia) - (NGC/LMO)25) Diuréticos (Renal) - (TMC)26) Edema (Renal) - (TMC)27) Regulação do Equilíbrio Ácido-Base (Renal) - (TMC)28) Regulação Renal do Volume de Fluído Extracelular (Renal) -(TMC)29) Regulação Renal da Tonicidade do Meio Interno (Renal) -(TMC)30) Controle da Ventilação (Respiratório) - (MLG/LGSB)31) Transporte de Gases no Sangue (Respiratório) - (MLG/LGSB)32) Mecânica da Ventilação Pulmonar (Respiratório) - (MLG/LGSB)33) Efeitos da Altitude sobre o Sistema Respiratório (Respiratório) - (MLG/LGSB)34) Controle Respiratório do Equilíbrio Ácido-básico (Respiratório) -

(MLG/LGSB)

- Lista de pontos para sorteio aprovada em reunião do Programa de 30 de outubrode 2002. Os alunos regularmente matriculados nesta data poderão optar pela lista do inciso VI ou pela lista de 34 Tópicos do inciso IV.

1) Bioeletrogênese (Biofísica) (WAV)2) Contração Muscular (Biofísica) (WAV)3) Transmissão Sináptica (Biofísica) (WAV)4. Regulação Humoral da Pressão Arterial (Cardiovascular) (HCS/BHM)5) Regulação Neural da Pressão Arterial (Cardiovascular) (HCS/BHM)6) Circulação nos Diferentes Territórios Vasculares (Cardiovascular) (HCS/BHM)7) Digestão e Absorção de Nutrientes no Trato Digestivo (Digestivo) (WAV/RFJ)8) Motilidade Gastrointestinal (Digestivo) (BHM/RFJ)9) Secreções Digestivas (Digestivo) (RFJ)10) Controle Neuroendócrino do Equilíbrio hidro-eletrolítico (Endócrino)

(CRF/JAR)11) Sistema reprodutor (Endócrino) (AAMRS/CRF/ JAAF/TLLC)12) Sistema hipotálamo hipofisário (Endócrino) (CRF/JAAF/JAR/MC)13) Controle hormonal do Metabolismo (Endócrino) (ICK/MC)14) Comportamento: Sistema Límbico (Neurofisiologia) (LMO/NGC)15) Ritmos Biológicos (Neurofisiologia) (AH/LMO)16) Regulação da Motricidade Somática (Neurofisiologia) (NGC/LMO)17) Regulação do Equilíbrio Ácido-Base (Renal/Resp) (TMC/MLG/LGSB)18) Regulação Renal do Volume de Fluído Extracelular (Renal) (TMC)19) Regulação Renal da Tonicidade do Meio Interno (Renal) (TMC)20) Controle da Ventilação (Respiratório) (MLG/LGSB)21) Transporte de Gases no Sangue (Respiratório) (MLG/LGSB)22) Mecânica da Ventilação Pulmonar (Respiratório) (MLG/LGSB)

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Doutorado

70 - Para os ingressantes no Doutorado até o segundo semestre de 1996, o candida-to ao Exame Geral de Qualificação deverá apresentar, por escrito, um programa teórico-prático de um dos setores da Fisiologia e destinado a graduação. O tópico é escolhido por sorteio e há um prazo de 10 dias para a apresentação do programa. Além disso, o candidato também deverá apresentar oralmente perante uma comissão, seus resultados experimentais. A comissão é constituída da mesma maneira que para o Mestrado.

São os seguintes os tópicos apresentados para sorteio:1) Neurofisiologia.2) Fisiologia Cardiovascular.3) Fisiologia Respiratória.4) Endocrinologia e Metabolismo.5) Fisiologia Renal.6) Fisiologia do Aparelho Digestivo.71 - De acordo com deliberação em reuniões do Programa de 26.03.98, 08.05.98

e 08.09.99 o Exame Geral de Qualificação de Doutorado, para os ingressantes a partirdo primeiro semestre de 1997 e OPCIONALMENTE pelos ingressantes anterior a este período, passou a realizar-se nos seguintes moldes:

A parte formal do exame constará de:- Ao ingressar o aluno receberá o formulário anexo, o qual deverá ser preenchido

no decorrer do curso;- No período compreendido entre a conclusão dos créditos e 2 meses antes do pra-

zo limite para a entrega da proforma na CPG o orientador deverá encaminharà Coordenação do Programa os seguintes documentos:

1) Carta de indicação do candidato ao EGQ, constando sugestões de, no mínimo, 6 nomes para a constituição da banca de qualificação (recomenda-se que os profes-sores sugeridos sejam preferencialmente do Campus-USP de Ribeirão Preto;

2) O formulário referido no item 1;3) O manuscrito de um trabalho em inglês OU um novo projeto de pesquisa (o

manuscrito poderá conter resultados obtidos durante o Mestrado);- A Comissão de Bolsas do Programa definirá os nomes para a constituição da

banca examinadora, dentre as sugestões encaminhadas pelo Orientador.- Após a definição da data da realização do exame, o candidato fará a defesa de seu

manuscrito OU projeto de pesquisa diante da banca examinadora escolhida, a qual deverá ser composta por três docentes especialistas na Programa referente ao documento apresentado. O orientador não deverá fazer parte da banca e, o coordenador do Programa fará parte da banca somente na condição de espe-cialista no assunto.

XVI - Da Proficiência em Língua Estrangeira

72 - Conforme Art. 5o inciso III, do Regimento Interno da Comissão de Pós-Gra-duação da FMRP-USP, de 03.10.96, o aluno (Mestrado e Doutorado direto) deverá ser

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aprovado no Exame de Proficiência na língua inglesa durante os dois primeiros semes-tres letivos após a matrícula.

Os candidatos ao título de Doutor, portadores do título de Mestre obtido em outros cursos internos ou não à USP, deverão solicitar ao Programa de Fisiolo-gia a convalidação do Exame de Proficiência de Inglês realizado no Mestrado (por ocasião da convalidação de seu título de Mestre e créditos obtidos no Mestrado), para homologação da CPG.

Pós-Graduandos que já tiveram proficiência na língua inglesa documentada por outras instituições, como TOEFL, Cambridge ou similares, poderão reque-rer dispensa deste Exame, que será julgada pela CPG.

O aluno estrangeiro também deve demonstrar proficiência em Língua Portuguesa.

XVII - Da Tese ou Dissertação

73 - A defesa pública de tese e dissertação deverá seguir as normas constantes naResolução CoPGr - 4678, de 30-6-99 - Itens 98 a 101 - DAS DISSERTAÇÕES E TE-SES; Artigos 102 e 103 - DAS COMISSÕES JULGADORAS, e, Itens 104 a 106 - DO JULGAMENTO DAS DISSERTAÇÕES E TESES.

74 - Em reunião do Programa de Fisiologia, de 08.09.1999, ficou decidido que por ocasião da entrega da versão final da tese de Doutorado o aluno deverá encaminharà CPG (encadernado juntamente com a tese) um manuscrito de publicação de trabalho referente ao Doutorado.

XVIII - Do Co-Orientador

93 - O CoPGr poderá aceitar a figura do co-orientador, obedecidos os seguintescritérios: (artigo alterado pela Resolução CoPGr nº 5170/2004.

Parágrafo único - São critérios para a co-orientação:I - que o aluno esteja regularmente matriculado em curso de doutorado;II - o co-orientador deverá ser portador, no mínimo, do título de doutor;III - o credenciamento para co-orientação será específico para um aluno, não im-

plicando credenciamento pleno junto à área de concentração;IV - em se tratando de docente já credenciado como orientador na área de concen-

tração, sua indicação como co-orientador poderá ser aceita pela CPG, conside-rando-se a natureza e complexidade do projeto de pesquisa do aluno;

V - somente poderá ser indicado um único co-orientador por projeto de tese. Em casos excepcionais, devidamente justificados pela CPG e aprovados pela Câ-mara de Avaliação do CoPGr, poderá ser indicado mais de um co-orientador;

VI - será admitida a figura do co-orientador, por proposta da CPG e aprovação daCâmara de Avaliação do CoPGr, em casos de mestrado interunidades.

VII - as CPGs estabelecerão o número máximo de alunos por co-orientador, res-peitando o limite máximo de 3 (três) na USP;

VIII - o credenciamento do co-orientador deverá se aprovado pela Câmera de Ava-liação do CoPGr, no máximo até a metade do prazo regimental do doutorando.

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Genética

Universidade de São PauloFaculdade de Medicina de Ribeirão Preto

Programa de GenéticaÁrea de Concentração: 17135 – Genética

Fone: (16) 3602-3102 – FAX (16) 3633-0069Email: [email protected]: http://rge.fmrp.usp.br/posgradAv. Bandeirantes, 3.900 - 14.049-900-Ribeirão Preto- SP.

Comissão do Programa:Coordenador:Vice-Coordenador:Representante discente:Secretária:

Mandato: (04/07/2007 – 03/07/2009)Prof. Dr. Ademilson Espencer Egea SoaresProfa. Dra. Silvana GiuliattiAline Mackert dos Santos e Raquel Alves dos SantosSusie Adriana Ribeiro Penha Nalon

Genética

O programa de Genética por sua natureza é ampla, estendendo-se desde a Ge-nética de Microorganismos até a Genética Vegetal, Animal e Humana. As abordagens nas investigações utilizam desde os métodos da genética clássica, até os métodos mais modernos da biologia molecular.

Os laboratórios onde os alunos desenvolvem suas pesquisas são bem montados, recebendo sistematicamente alunos e/ou docentes do Brasil e do exterior que desejam implantar em suas universidades, as técnicas praticadas na Genética da faculdade de Medicina de Ribeirão Preto.

Nome do Docentes: Credenciado para orientar: M= Mestrado, D = Doutorado;Validade do credenciamento e Linhas de Pesquisa

Ademilson Espencer Egea Soares: D, 15/09/2009. Estratégias de Controle e Prevençãode Acidentes com Abelhas Africanizadas. Melhoramento Genético em Apis Melli-fera. Estudo das Mutações em Abelhas.

Aguinaldo Luiz Simões: D, 15/09/2009. Polimorfismos Genéticos, Freqüências Popula-cionais Genética Forense.

Ana Lilia Alzate Marin: M, 26/10/2009. Melhoramento genético vegetal assistido por marcadores moleculares

Antonio Rossi Filho: D, 15/09/2009. Expressão Gênica da Adaptabilidade em FungosFilamentosos Química de Proteínas Enzimologia

Cacilda Casartelli: D, 15/09/2009. Citogenética de Tumores Humanos, Iniciando Labo-ratório de Molecular.

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Catarina Satie Takahashi: D, 15/09/2009. Mutagênese e Antimutagênese.Claudia Cristina Paro de Paz: M, 07/06/2010. Genética e Melhoramento Animal e Mé-

todos QuantitativosDavid de Jong: D, 15/09/2009. Patologia das Abelhas. Biologia e Genética de Abelhas.

Evolução da Resistência das Abelhas Às Doenças.Elza Tiemi Sakamoto Hojo: D, 15/09/2009. Mutagênese em Células de Mamíferos. Ester Silveira Ramos: D, 15/09/2009. Genética Clínica e Biologia Molecular.Eucleia Primo Betioli Contel: D, 15/09/2009. Estrutura Genética de Populações de Ani-

mais e Plantas Utilizando Marcadores Protéicos. Aconselhamento Genético.Fábio de Melo Sene: D, 15/09/2009. Polimorfismos Genéticos, Freqüências Populacio-

nais Genética Forense.Geraldo Aleixo da Silva Passos Junior: D, 15/09/2009. Genética Molecular de Imuno-

globulinas e de Receptores de Células T Sequenciamento, Polimorfismos Tipo Rflps. Recombinação e Expressão de Genes. Análise da Expressão Gênica em Larga Escala no Sistema Imune Usando Dna-arrays. Expressão de Anticorpos Mo-noclonais em Leveduras.

Henrique Nunes de Oliveira: D, 12/04/2011.Genética de populações. Genética Animal.

João Monteiro de Pina Neto: D, 15/09/2009. Citogenética Clínica e Molecular. Aconse-lhamento Genético. Citogenética de Gametas. Citogenética da Meiose. Genética Clínica. Diagnóstico Pré-natal.

Klaus Hartmann Hartfelder: D, 15/09/2009. Regulação Hormonal da Diferenciação deCastas em Abelhas.

Lionel Segui Gonçalves: D, 15/09/2009. Varroatose em Abelhas Apis Mellifera, Resis-tência A Praga, Comportamento Higiênico, Enxameatório, Longevidade e Produ-tividade de Abelhas.

Lucia Regina Martelli: D, 15/09/2009. Citogenética Molecular Humana/médica. Gené-tica em Reprodução Humana.

Luiz Gonzaga Tone: D, 15/09/2009. Citogenética e Biologia Molecular das Neoplasias da Criança e do Adolescente

Maria Armênia Ramalho de Freitas: D, 15/09/2009. Diretor Técnico da Divisão de Bo-vinos Leiteiros. Coordenador do Programa Integrado de Pesquisa em Gado de Leite para O Estado de São Paulo.

Maria Helena de Souza Goldman: D, 15/09/2009. Biologia da Reprodução de Plantas.Expressão de Proteínas Heterólogas em Plantas.

Maura Helena Manfrin: D, 02/08/2010. Análises Moleculares e Morfológicas de Espé-cies de Drosophila Cactófilas Sul-americas. Análise de Componentes Sonoros da Corte Sexual de Espécies de Drosophila

Nilce Maria Martinez Rossi: D, 15/09/2009. Genética de Fungos Filamentosos. Gené-tica da Resistência À Antimicóticos. Estudos Filogenéticos Através do Dna Mito-condrial. Genes Envolvidos no Controle do Ph Celular.

Raysildo Barbosa Lobo: D, 15/09/2009. Melhoramento Genético Animal. Genética Mo-lecular Aplicada A Bovinos.

Silvana Giuliatti: M, 05/07/2010. Bioinformática

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Vera Lucia Cardoso: M, 06/02/2011. Genética e Melhoramento Genético AnimalVictor Evangelista de Faria Ferraz: M, 04/10/2010. Genética Médica e Humana.Wilson Araújo da Silva Junior: D, 13/06/2008. Genética do Câncer. Aconselhamento

Genético do Câncer. Bioinformática. Genética Humana e MédicaZila Luz Paulino Simões: D, 15/09/2009. Filosofia do Desenvolvimento e Expressão de

Genes Ligados À Reprodução Determinação de Castas em Abelhas.

Normas Internas

Curso Graduação Opção Titulação

Mestrado Todas Não tem Mestre em Ciências –Área de concentração: GenéticaDoutor em Ciências –Área de concentração: GenéticaMestre em Ciências –Área de concentração: Genética

Doutorado Todas Não tem

Mestrado Todas Não tem

O pós-graduando deverá obrigatoriamente cursar 50% dos créditos de seu cursodentre o elenco de disciplinas abaixo:

Código daDisciplina

Nome daDisciplina

Número decréditos

RGM5801RGM5802RGM5806RGM5818RGM5819RGM5830RGM5854RGM5858RGM5862RGM5867RGM5869RGM5871RGM5872RGM5874RGM5877RGM5881

Tópicos Especiais em Genética ICitogenética IGenética Quantitativa ITópicos Especiais em Genética IITópicos Especiais em Genética IIIGenética Médica IBiologia EvolutivaPolimorfismos Genéticos: Detecção e AnáliseGenética MolecularEnzimologia Aplicada à GenéticaTópicos Especiais em Genética IVAspectos da Biologia Molecular de PlantasImunogenética MolecularCitogenética ClínicaMutagênese AmbientalAlterações Cromossômicas e Aconselhamento Genético

3863368464336654

Atualizado: 15/04/2005Os outros 50% poderão ser feitos dentro ou fora da área de Genética.

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Observaçôes:

1 - A área atribui 08 CRÉDITOS referentes à Residência Médica.2 - O exame de qualificação é OBRIGATÓRIO para os três cursos: Mestrado,

Doutorado e Doutorado direto.

I –Do Programa

1 - Trata-se de programa de Pós-Graduação sensu stricto com a finalidade de for-mar mestres e doutores em Ciências, na área de Genética. Os objetivos são aprimorar a formação de docentes do ensino superior, formar pesquisadores e preparar profissionais especializados.

2 - O programa de Pós-Graduação em Genética é constituído pela área de GenéticaGeral e pelas sub-áreas de Genética Médica e de Bioinformática.

3 - Será permitida a introdução, modificação ou exclusão de qualquer artigo desta cartilha, desde que aprovada pela maioria simples da Comissão de Pós-Graduação do Programa, referendada pelo Conselho do Departamento de Genética da FMRP. As nor-mas do programa deverão ser revistas em intervalos máximos de 5 anos.

II – Das Sub-Áreas

1 - A área de Genética é ampla, estendendo-se desde a Genética de Microorganis-mos até a Genética Vegetal, Animal e Humana, incluindo especialidades como a Gené-tica Médica e a Bioinformática.

2 - O Programa de Pós-Graduação em Genética é dirigido a alunos com formação na área biológica (biólogos, biomédicos, agrônomos, médicos, veterinários, zootecnistas, farma-cêuticos, bioquímicos, etc.) A graduação em outras áreas não impede o ingresso ao curso.

3 - A sub-área de Genética Médica exige graduação em Medicina, além de espe-cialização em Genética Médica. A especialização pode ser confirmada pelo candidato (a) egresso de programa de Residência Médica em Genética Clínica, com duração míni-ma de dois anos; (b) portador de título de especialista em Genética Clínica emitido pela Sociedade Brasileira de Genética Clínica; (c) que confirmar experiência na especialida-de por um período mínimo de 3 anos em Instituição reconhecida.

4 - A sub-área de Bioinformática exige graduação em Curso da área biológica oude computação e áreas afins.

II – Da Coordenação e Administração

1 - O programa de Pós-Graduação em Genética é administrado por 3 Comissões:a Comissão de Pós-Graduação do Programa, a Comissão de Seleção de Candidatos aoPrograma e a Comissão de Bolsas de Pesquisa.

2 - A Comissão responsável pelo Programa de Pós-Graduação em Genética (CPG-GEN) será composta pelo Coordenador, pelo Vice-Coordenador e por um membro do-cente credenciado no programa.

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3 - O Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Genética, assim comoo Vice-Coordenador, serão indicados pelo Conselho do Departamento de Genética daFMRP-USP, a cada três anos.

4 - O mandato da Comissão de Pós-Graduação deverá, preferencialmente, termi-nar 6 meses após o triênio de avaliação da CAPES.

5 - A Comissão de Seleção do Programa de Pós-Graduação em Genética será com-posta por três membros titulares e dois membros suplentes, sendo todos docentes cre-denciados no Programa.

6 - A indicação dos membros da Comissão de Seleção do Programa será realizada em reunião geral da Área, constituída por todos os docentes credenciados no Programade Pós-Graduação em Genética, a cada três anos. Pelo menos 1/3 dos titulares e suplen-tes da Comissão deve ser renovado a cada 3 anos.

7 - A Comissão de Bolsas de Pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Gené-tica será constituída pela Comissão de Seleção, pelo Coordenador do Programa e pelo Representante Discente, eleito por seus pares. O critério de renovação obedecerá aos critérios da Comissão de Seleção do programa de Genética, a cada 3 anos.

8 - As reuniões do Programa de Pós-Graduação em Genética serão presididas peloCoordenador do Programa.

9 - Poderão participar das Reuniões do Programa de Pós-Graduação em Genética todos os docentes credenciados, assim como um representante discente, o qual deverá ser indicado pelos alunos da Área, um membro titular e um suplente, bienalmente.

IV – Dos Orientadores

1 - Poderão ser orientadores quaisquer docentes da FMRP ou de outra instituiçãoque tenham seus currículos aprovados pela CPGGEN e pela Comissão de Pós-Gradua-ção da FMRP-USP.

2 - Os orientadores serão credenciados e recredenciados de acordo com os crité-rios estabelecidos pela CPG da FMRP, devendo ser portadores, no mínimo, do título de Professor Doutor.

3 - Os requisitos para obter CREDENCIAMENTO PARA MESTRADO são: (a) demonstrar produção científica em linha de pesquisa definida, com publicação de traba-lhos completos em periódicos indexados e/ou livros (requisito mínimo: pelo menos um trabalho completo e/ou livro nos últimos 3 anos); (b) demonstrar condições físicas e de financiamento para o desenvolvimento dos projetos de pesquisa dos pós-graduandos; (c) desempenhar atividade didática em nível de pós-graduação, tendo sido professor e responsável por, pelo menos, uma disciplina.

4 - Os requisitos para obter CREDENCIAMENTO PARA DOUTORADO in-cluem os estabelecidos no item anterior para o nível de Mestrado e adicionalmente: (a) ter orientado pelo menos um aluno em nível de Mestrado com titulação já defendida; (b) publicar trabalho completo em periódicos indexados e/ou livros, diretamente relaciona-do à atividade de orientação.

5 - Os requisitos para RECREDENCIAMENTO de Orientadores no Programa dePós-Graduação em Genética são: (a) ter orientado, pelo menos, um aluno com titulação

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(Mestrado ou Doutorado) defendida no período dos últimos três anos, ou ter, pelo me-nos, um aluno de Mestrado ou Doutorado em andamento no período; (b) ter publicado, nos últimos três anos, pelo menos, um trabalho completo em periódicos indexados ou livros de circulação nacional ou internacional, diretamente relacionado à atividade de orientação; (c) ter sido professor em disciplina(s) ministradas(s) nos últimos três anos, com carga horária média mínima de 15 horas-aula/ano.

6 - Cada orientador poderá ser responsável por um número máximo total de 10 (dez) alunos de pós-graduação, independentemente do Programa de Pós-Graduação no qual ele esteja credenciado.

7 - CREDENCIAMENTO DE CO-ORIENTADOR: A co-orientação poderá ser aprovada somente para alunos em nível de Doutorado, desde que justificada. A soli-citação deve ser enviada ao Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Gené-tica, que encaminhará o processo a um relator da área e, posteriormente à CPG da FMRP-USP para as providências necessárias. O credenciamento deverá ser aprovadono máximo até a metade do prazo regimental do doutorando. As CPGs estabelecerãoo número máximo de alunos por co-orientador, respeitando o limite máximo de 3 (três) na USP. O credenciamento de co-orientador deverá ser aprovado pela Câmarade Avaliação do CoPGr, no máximo até a metade do prazo regimental do doutorando. Os co-orientadores deverão satisfazer os critérios de credenciamento estabelecidos para o nível de Doutorado.

V – Da Inscrição De Alunos

1 - A inscrição para o ingresso ao Programa de Pós-Graduação em Genética seráaberta anualmente para o nível de Mestrado e semestralmente para o nível de Doutoradoa diplomados em Curso Superior de áreas correlatas.

2 - Todos os candidatos deverão entrar previamente em contato com os professores orientadores pretendidos, de acordo com a linha de pesquisa de interesse, apresentandona inscrição, a declaração de aceite do orientador.

3 - O acesso ao Programa será feito por meio de um exame de seleção compreen-dendo duas fases: o teste de proficiência em Inglês e a prova específica.

4 - Primeira fase: Exame de proficiência em língua inglesa (TEAP). O exame será exigido para os candidatos aos cursos de Mestrado e Doutorado, incluindo os candida-tos ao Doutorado direto ou com Mestrado prévio em outra Instituição. A nota mínima exigida é 7 (sete). As informações específicas sobre o exame podem ser encontradasna homepage da Comissão de Pós-Graduação (CPG) da FMRP, no site www.fmrp.usp.br/cpg ou no site www.teseprime.org/teap. Poderá ser dispensado do exame de profici-ência em língua inglesa o candidato que apresentar, no ato da inscrição, documento que comprove sua aprovação em um dos seguintes exames: ALUMNI, FCE/CAMBRIDGE, CAE/CAMBRIDGE, MICHIGAN, IELTS (mínimo de 6,0) e TOEFL (mínimo de 213 pontos). Somente poderá submeter-se à 2ª fase da seleção, o candidato que for aprovadono exame de proficiência em língua inglesa ou tiver sido dispensado.

5 - Segunda fase: Exame específico realizado pelo Programa de Pós-Graduaçãoem Genética. O exame é composto por prova teórica com 10(dez) questões, cada uma

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com peso 1(um), sendo 4 questões sobre Genética Geral obrigatórias para TODOSos candidatos inscritos, 6 questões sobre Genética Básica para os candidatos da áreade Genética Geral, 6 questões sobre Genética Médica/Clínica para os candidatos da sub-área de Genética Médica e 6 questões sobre Bioinformática para os candidatos da sub-área de Bioinformática.

6 - Independentemente do número de vagas, todos os candidatos a Mestrado deverão ser submetidos à prova escrita formulada pela Comissão de Seleção do pro-grama. As questões serão formuladas com base no programa disponível no site www. rge.fmrp.usp.br.

7 - Para a inscrição ao MESTRADO, o candidato (ou seu procurador) deve-rá apresentar Requerimento de Inscrição fornecido pela Seção de Pós-Graduação e Formulário de Aceite do Orientador, especificando a sub-área de interesse, fornecido pela Programa de Genética, acompanhados da seguinte documentação: fotocópia do Diploma de Graduação ou Atestado de Conclusão; fotocópia do Histórico Escolar; fotocópia do certificado de Residência Médica (para a sub-área de Genética Médi-ca); fotocópia da certidão de Nascimento ou Casamento; fotocópia da Cédula de Identidade; fotocópia do Titulo de Eleitor; fotocópia do Cadastro de Pessoa Física; fotocópia do documento militar e Curriculum Vitae – Modelo Lattes/CNPq, além do comprovante da taxa de inscrição a ser recolhida na Tesouraria da Faculdade deMedicina de Ribeirão Preto da USP.

8 - Para a inscrição ao DOUTORADO, o candidato deverá apresentar os docu-mentos exigidos para os candidatos ao Mestrado, sendo pré-requisito o título de Mestre em Genética ou publicações relevantes em Genética, de nível considerado equivalente pela Comissão de Seleção.

9 - O programa considera que os candidatos ao título de Doutor em Ciências, na Área de Concentração Genética, naturalmente devem iniciar seus programas de forma-ção na própria Área, seja no Departamento de Genética da FMRP-USP ou em outros programas reconhecidos pela CAPES.

10 - Os candidatos ao Doutorado deverão enviar à Coordenação, dois meses an-tes da data da inscrição (30 março ou 30 de setembro, impreterivelmente), o Histórico Escolar do Mestrado, um exemplar da dissertação de Mestrado e o Curriculum Vitae documentado (Modelo Lattes/CNPq) para análise da Comissão de Seleção, sendo pos-teriormente emitido o parecer de dispensa ou não da prova escrita.

VI – Dos Critérios de Seleção e de ClassificaçãoSeleção

O candidato deverá ter nota igual ou superior a 5 (cinco) para ser aprovado. Apósa sua aprovação o candidato terá seu currículo analisado e será atribuída uma nota, que associada à nota da prova teórica resultará numa média final classificatória para fins de concessão de bolsas. Para dispensa do exame de seleção para o aluno candidato ao Dou-torado serão analisados: a dissertação de Mestrado e o histórico escolar de Mestrado. Os alunos do exterior que forem competir à bolsa do programa deverão ser submetidosao exame de seleção.

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Classificação

Os principais critérios para a classificação dos candidatos para Mestrado incluem:(a) Nota da prova de seleção; (b) Trabalho publicado; (c) Resumo publicado; (d) Tra-balho de conclusão de curso de Graduação; (e) Bolsas PIBIC, FAPESP. Os principais critérios para a classificação dos candidatos para Doutorado incluem: (a) Trabalhos pu-blicados; (b) Resumos publicados; (c) Experiência profissional e didática; (d) Vínculo empregatício; (e) Estágios em instituições; (f) Nota na prova de seleção.

VII - Da Concessão de Bolsas

1 - O Programa não assegura a nenhum aluno matriculado a obtenção de bolsaconcedida pelas principais agências de fomento, de acordo com as regras de concessão.O aluno com vínculo empregatício em Universidade deverá solicitar bolsa da CAPES-PICDT, diretamente à Instituição de Origem.

2 - As Bolsas da CAPES e do CNPq serão distribuídas pelo Programa de Genética,de acordo com a política vigente das agências de fomento. Os pedidos de Bolsas para a FAPESP devem ser solicitados diretamente pelo orientador, de acordo com as normas dessa instituição.

3 - O aluno de Mestrado terá direito de receber bolsa pelo período máximo de 24 meses até o limite de 24 meses de curso e o aluno de Doutorado terá direito de receber bolsa pelo período máximo de 48 meses até o limite de 48 meses de curso.

4 - Informações sobre as Bolsas do Programa PEC/PG para alunos do exterior,devem ser obtidas diretamente no site: www.cnpq.com.br.

VIII – Dos Créditos

1 - Para o Mestrado: O aluno deverá contabilizar 30 créditos, sendo no mínimo 15obrigatórios e os demais optativos, que poderão ser obtidos dentro do elenco das disci-plinas da área de Genética ou em outras áreas de Concentração. O aluno deverá obter pelo menos 15 créditos dentro do Programa, cursando uma das disciplinas “Tópicos Especiais em Genética”

2 - Para o Doutorado: o aluno deverá contabilizar 20 créditos, sendo no mínimo10 obrigatórios e os demais optativos, que poderão ser obtidos dentro do elenco das dis-ciplinas da área de Genética ou em outras áreas de Concentração. O aluno deverá obter pelo menos 10 créditos dentro do Programa, cursando uma das disciplinas “Tópicos Especiais em Genética” ainda não cursada.

3 - Para o Doutorado Direto: O aluno deverá contabilizar 50 créditos, sendo no mínimo 25 referentes a disciplinas obrigatórias e os demais optativos. Dentro dos 25 créditos obrigatórios, o aluno deverá cursar duas disciplinas “Tópicos Especiais em Ge-nética”. Os demais créditos para completar os 50 necessários serão considerados optati-vos e poderão ser obtidos dentro do elenco das disciplinas do Programa de Genética ou em outras áreas de concentração.

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4 - O candidato que concluir o programa de residência médica na especialidade deGenética Médica em Instituição credenciada pelo MEC, de duração mínima de 2(dois) anos, poderá ter redução de até 6 (seis) créditos do total necessário para o Mestrado ou Doutorado.

5 - Elenco das Disciplinas:

RGM Nome Créditos

5801 Tópicos Especiais em Genética IElza T.S. Hojo/Maura Helena ManfrinCitogenética I Catarina S.TakahashiGenética Quantitativa ICláudia Cristina Paro de PazGenética de Himenópteros-Ênfase Apis melliferaLionel S. GonçalvesTópicos Especiais em Genética II Ademilson E.E.Soares/Cacilda CasartelliTópicos Especiais em Genética, IIIDavid De Jong/Victor Evangelista de F. FerrazGenética Médica IJoão Monteiro de Pina NetoBioestatísticaRaysildo B. LôboMelhoramento Genético de Bovinos LeiteirosMaria A.R. de FreitasTópicos em Melhoramento Genético Animal I Raysildo B. LoboBiologia EvolutivaFábio de Melo Sene/Maura Helena ManfrinPolimorfismos Genéticos: Detecção e AnáliseAguinaldo Luiz SimõesTópicos Avançados em Genética.Lucia Regina Martelli/Eucleia P.B.ContelAplicações Médicas da Genética MolecularWilson Araújo da Silva JuniorGenética MolecularNilce Maria Martinez RossiEnzimologia Aplicada à GenéticaAntonio Rossi FilhoTópicos Especiais em Genética, IVZilá Luz P. Simões/Marcia M.G. BitondiAspectos da Biologia Molecular de PlantasMaria Helena S. Goldman

35802

85806

65811

65818

35819

35830

65837

65848

65852

35854

85858

45860

25861

45862

65867

45869

35871

3continua

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continuação

RGM Nome Créditos

5872 Imunogenética MolecularGeraldo Aleixo S.Passos JuniorCitogenética ClínicaJoão Monteiro de Pina NetoAspectos Genético da IntersexualidadeEster Silveira RamosMutagênese AmbientalElza T.Sakamoto-HojoPlanejamento e Publicação de Pesquisas CientíficasDavid De JongAlterações Cromossômicas e Aconselhamento GenéticoLucia R. Martelli/Ester RamosOntogenia e Filogenia: Evolução de mecanismos de desenvolvimentoKlaus HartfelderAspectos biológicos e econômicos dos melhoramento genético animal. Vera CardosoSeminários de Atualização em Genética. Lucia Regina Martelli/Eucleia P.B.ContelGenética e Reprodução HumanaJoão M. Pina NetoTeoria dos Índices de Seleção e Introdução aos Modelos MistosLucia Galvão Albuquerque.Seminários em Genética de Populações Humanas I Aguinaldo Luiz SimõesMelhoramento Genético VegetalAna Lilia Alzate MarinTópicos em BioinformáticaSilvana Giuliatti

65874

65875

45877

55878

65881

45882

35884

45885

25886

65887

85889

25890

45891

2

IX – Da Qualificação

1 - O exame geral de qualificação é obrigatório para os candidatos a obtenção dotítulo de mestre ou de doutor no Programa.

2 - Este exame deverá ser realizado após a integralização dos créditos acadêmicose em fase final de coleta de dados da dissertação ou tese, sendo que o aluno deve ser aprovado até 6(seis) meses do prazo máximo para depósito da dissertação ou tese, de acordo com a Resolução CoPGr 5140/04 de 20/09/04.

3 - O aluno de Pós-Graduação do nível de Mestrado deverá apresentar como qualifi-cação um Resumo em Congresso ou Trabalho Completo publicado em Anais de Congres-sos ou em revista indexada, como primeiro autor. O aluno deverá apresentar certificadode participação no evento e cópia do trabalho, que deverão ser entregues na Secretaria.

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4 - O aluno do nível de Doutorado deverá apresentar cópia de artigo científicoaceito para publicação ou publicado em revista considerada QUALIS-A na área de Ci-ências Biológicas I, sendo o primeiro autor do trabalho, incluindo o nome do orientadore o nome do Departamento de Genética da FMRP-USP. O trabalho será analisado pela banca, podendo ou não ser aprovado.

5 - A Comissão Julgadora do Exame de Qualificação será constituída por três do-centes credenciados no programa, indicados pela Coordenação. Na composição da Co-missão Julgadora poderá ser indicado um especialista não docente do Programa. Será considerado aprovado o aluno que obtiver aprovação da maioria dos membros da Co-missão Examinadora. O orientador não deverá integrar a banca.

X – Da Mudança de Curso

1 - A solicitação deve ser encaminhada ao Coordenador do Programa pelo orienta-dor, com justificativa, para apreciação de um relator.

2 - A transferência deverá ter obrigatoriamente a anuência do aluno e do orientador.3 - A solicitação de transferência de curso de Mestrado para Doutorado direto de-

verá ser apresentada à CPG da FMRP-USP até 180 dias antes da data limite de depósitoda dissertação de Mestrado.

XI - Dos Requisitos para a Obtenção do Grau de Mestre

1 - Completar os créditos exigidos, correspondentes ao total de 30 créditos.2 - Ser considerado qualificado do ponto de vista didático, científico e profissional

pelo Programa, de acordo com critérios estabelecidos e aprovados pela Comissão de Pós-Graduação.

3 - O julgamento da Dissertação de Mestrado será feito no prazo máximo de 90dias a partir da indicação da Comissão Julgadora.

4 - Ser aprovado na defesa pública de Dissertação de Mestrado.

XII - Dos Requisitos para a obtenção do Grau de Doutor

1 - O programa de Doutorado, compreendendo a apresentação da tese, deverá serconcluído no prazo máximo de 4 anos.

2 - Completar os créditos exigidos, correspondentes ao total de 20 créditos.3 - Ser considerado qualificado do ponto de vista didático, científico e profissional

pelo Programa, de acordo com critérios estabelecidos e aprovados pela Comissão de Pós-Graduação.

4 - Ser aprovado na defesa da Tese de Doutorado, sendo que o julgamento da Tese será feito no prazo máximo de 90 dias a partir da indicação da Comissão Julgadora.

5 - É obrigatório a apresentação de um anexo de publicação nas teses. Este anexode publicação deverá ser o manuscrito do trabalho desenvolvido, já enviado ou a ser en-viado para publicação. O mesmo poderá ser também analisado pela banca examinadora, que poderá sugerir modificações para seu aprimoramento.

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XIII - Do Desligamento do Programa

O aluno será desligado caso apresente desempenho acadêmico e científico insatis-fatório, caracterizado em uma das seguintes situações:

1 - Deixar de entregar relatório anual de pesquisa e/ou relatório de atividades exi-gidos pelo Programa;

2 - Deixar de comparecer em atividades estabelecidas pelo Programa tais como seminários, simpósios e outros tipos de reuniões para apresentação e discussão de pro-jetos e resultados de pesquisa;

3 - Apresentar conduta considerada inadequada, em prejuízo do grupo de trabalho, envolvendo outros alunos, funcionários e professores do Programa;

4 - Ausentar-se, sem justificativa, de suas atividades diárias de pesquisa.

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Ginecologia e Obstetrícia

Universidade de São PauloFaculdade de Medicina de Ribeirão Preto

Programa de Ginecologia e ObstetríciaÁrea de Concentração: 17145 – Ginecologia e Obstetrícia

Fone 16 3602 2231 - Fax 16 3633 0946E-mail [email protected]://www.fmrp.usp.br/orgAv. Bandeirantes, 3.900 - 14.049-900-Ribeirão Preto- SP.

Comissão do Programa:Coordenador:Vice-Coordenador:Membros:

Mandato: (14/03/2007 - 13/03/2009)Prof. Dr. Antonio Alberto NogueiraProf. Dr. Rui Alberto FerrianiProf. Dr. Geraldo DuarteProf. Dr. Helio Humberto Angotti Carrara Prof. Dr. Francisco José Cândido dos Reis Prof. Dr. Marcos Felipe Silva de SáJulio Cesar Rosa e SilvaCarolina Sales Vieira MacedoTaisa Abade

Representante discente:

Secretária:

Ginecologia e Obstretícia

A Pós-Graduação em Ginecologia e Obstetrícia objetiva fundamentalmente:1 - Formar professores competentes que possam atender à expansão quantitativa e

qualitativa do ensino superior.2 - Estimular o desenvolvimento da pesquisa científica através da preparação ade-

quada de pesquisadores de alto nível.O Curso de Pós-Graduação em Ginecologia e Obstetrícia do Departamento de

Ginecologia e Obstetrícia FMRP-USP teve seu funcionamento autorizado pela Coorde-nação Central de Pós-Graduação da USP em níveis de Mestrado e Doutorado em 6 de junho de 1971 (DOESP, p.46 - e foi reconhecido em 29 de junho de mesmo ano pelo CNPq como Centro de Excelência (DF no. ordem 22847, de 6 junho de 1971). O Curso foi credenciado pelo prazo de 5 anos (Parecer no. ordem 413/74 - em 8 de fevereiro de1974), tendo sido recredenciado sucessivamente a cada quinquênio.

Os Programas de Pós-Graduação compreendem cursos avançados na área de con-centração escolhida pelo candidato, bem como áreas complementares, entendendo-se como áreas de concentração o campo específico em que o candidato desenvolve suas ati-vidades de pesquisa ou equivalentes, e por áreas complementares outras matérias consi-deradas necessárias ou convenientes para completar a sua formação. Além de freqüênciaa cursos e do cumprimento das exigências correlatas os candidatos devem elaborar uma

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dissertação ou outro tipo de trabalho para o mestrado - ou elaborar uma tese com baseem investigação original, para aqueles em nível de Doutorado.

Sempre constituiu preocupação do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia ampliar seus campos de ensino e pesquisa. A implantação do Curso de Pós-Graduaçãona Área de Ginecologia e Obstetrícia não só veio de encontro a essas aspirações como também abriu novos horizontes quanto à possibilidade de se encontrar elementos capa-citados para a docência e pesquisa.

As instalações da Área de Ginecologia e Obstetrícia estão situadas no Campus da Universidade de São Paulo em Ribeirão Preto-USP, sendo a área sob a jurisdição do De-partamento de Ginecologia e Obstetrícia de 4665,39m2, compreendendo o Laboratóriode Pesquisa 337,87m2.

A Pós-Graduação, em níveis de Mestrado e Doutorado, oferecida pelo Departa-mento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP, tem cumprido relevante papel na formação de docentes para exercer suas atividades nas diferentes universidades brasileiras. Também o Curso de Pós-Graduação em si repre-senta um importante estímulo para pesquisa aplicada em Ginecologia e Obstetrícia, da qual o Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da FMRP-USP constitui um dos mais importantes centros do País.

A Pós-Graduação trouxe como conseqüência lógica a criação da Programa de Doutorado no País, com Estágio no Exterior. Este estágio pode ter a duração de até um ano, inserindo-se como estágio necessário para dar continuidade a uma pesquisa já em desenvolvimento. Trouxe também a necessidade de realização do Curso de Pós-Dou-torado no exterior e a necessidade de criação do Curso de Pós-Doutorado na Área de Ginecologia e Obstetrícia do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia FMRP-USP.

Nome do Docentes: Credenciado para orientar: M= Mestrado, D = Doutorado eMestrado; Validade do credenciamento e Linhas de Pesquisa

Aderson Tadeu Berezowski: D, 27/10/2009. Ultra-sonografia Tocoginecológica. Patolo-gia Obstétrica e Medicina Fetal

Antonio Alberto Nogueira: D, 25/08/2009. Endoscopia Ginecológica e Patologia Obstétrica. Ester Silveira Ramos: M, 10/05/2011. Reprodução Humana. Pré-eclâmpsia e Eclâmp-

sia. Diagnóstico Pré-natal em Sangue Materno.Francisco José Cândido dos Reis: D, 01/10/2007. Investigação das alterações morfo-

lógicas e bioquímicas envolvidas na gênese da algia pélvica feminina. Detecçãode fatores determinantes do efeito de agentes quimioterápicos e hormonais sobre tumores avançados da mama. Investigação da cavidade e do padrão evolutivo do endométrio através da histeroscopia. Investigação de marcadores de prognóstico nos tumores avançados do colo uterino sob tratamento neo-adjuvante. Métodos para o rastreamento e diferenciação das neoplasias do ovário

Francisco Mauad Filho: D, 25/08/2009. Fisiologia Obstétrica. Patologia Obstétrica eMortalidade Materna.

Geraldo Duarte: D, 24/10/2010. Patologia Obstétrica. Infecções em Ginecologia e Obs-tetrícia e Medicina Fetal.

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Helio Humberto Angotti Carrara: M, 11/11/2008. Mastologia.Jurandyr Moreira de Andrade: D 24/10/2010. Mastologia, Imunologia e Tumores Gi-

necológicos.Lewis Joel Greene: D, 25/08/2009. O relacionamento entre estrutura e função das ma-

cromoléculas em biologia.Marcos Felipe Silva de Sá: D, 24/10/2010. Endocrinologia Tocoginecológica.Rosana Maria dos Reis: D, 01/10/2009. Reprodução Humana: Endocrinologia Gineco-

logia e Obstetrícia, Infertilidade Conjugal. Infanto Puberal e da Adolescência.Rui Alberto Ferriani: D, 24/10/2010. Reprodução Humana: Endocrinologia Tocogine-

cológica e Infertilidade Conjugal. Biologia Molecular em GinecologiaSergio Pereira da Cunha: D, 24/10/2010. Bioquímica do Líquido Amniótico e Patologia

Obstétrica.

Normas Internas

Curso Graduação Opção Titulação

Mestrado Medicina Tocoginecologia Mestre em Ciências Médicas –Área de concentração: Ginecologia e Obstetrícia Opção: Tocoginecologia

Mestre em Ciências Médicas –Área de concentração: Ginecologia e ObstetríciaOpção: Biologia da Reprodução

Doutor em Ciências Médicas –Área de concentração: Ginecologia e Obstetrícia Opção: Tocoginecologia

Doutor em Ciências Médicas –Área de concentração: Ginecologia e ObstetríciaOpção: Biologia da Reprodução

Outras Biologia dareprodução

Doutorado Medicina Tocoginecologia

Outras Biologia dareprodução

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Opção Curso Créditos Obrigatórios

60:Tocoginecologia*

Mestrado RGO5843 - Metodologia de Investigação Científica (4)RGO5843 - Metodologia de Investigação Científica (4) RGO5842 - Pedagogia e Didática Especial no Programa de Tocoginecologia (4)RGO5844 - Estatística Aplicada à Biociências (4) RGO5846 - Biologia Molecular em Ginecologia e Obstetrícia (3)

Sem exigência para alunos com Mestrado prévio na área

Idêntico ao Mestrado

Doutorado**

DoutoradoDireto

61:Biologia daReprodução

Mestrado RGO5843 - Metodologia de Investigação Científica (4)RGO5842 - Pedagogia e Didática Especial no

Programa de Tocoginecologia (4)RGO5844 - Estatística Aplicada à Biociências (4)

Sem exigência para alunos com Mestrado préviona área Doutorado Direto Idêntico ao Mestrado

Doutorado**

Atualizado: 05/05/2005* São aceitos nesta opção apenas alunos com formação médica e residência médica em Toco-ginecologia e/ou portadores do Título de Especialista outorgado pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia.* Os alunos que se matricularem para cursar o Doutorado sem Mestrado prévio na área, na ocasião da seleção serão indicadas quais disciplinas o pós-graduando deverá cursar.**Os alunos que se matricularem para cursar o Doutorado direto, deverão concluir os créditos exigidos no Mestrado.

Observações:

1 - A área atribui 10 CRÉDITOS referentes à Residência Médica.2 - O exame de qualificação é OBRIGATÓRIO para os três cursos (Mestrado,

Doutorado e Doutorado direto).

I - Normas para as Inscrições de Candidatos aos Cursos de Pós-Graduação

O candidato deverá apresentar no ato da inscrição:

01 currículo completo (cópias de todos os comprovantes)0l currículo resumidoAprovação em proficiência em inglêsProjeto de pesquisa em três viasCarta de aceitação do orientadorComprovação de estágio/aprimoramento (no mínimo 1 ano - para os não médicos.Diploma de graduação (frente verso ou Atestado de conclusão)

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Histórico escolar01 Foto 3 X 4Certificado de Residência MédicaCertidão de nascimento/casamentoCédula de identidadeTítulo de eleitorCIC/CPFDocumento MilitarPagamento de taxa de inscriçãoCarta de envio/aceitação do trabalho de Mestrado para publicação (para inscri-

ção no Doutorado)

II -Seleção:

Constará de entrevista mais apresentação e defesa do plano de pesquisa (15 minu-tos - + análise de currículo

III - Matrícula Inicial:

Preencher formulário na secretaria do Programa.Preencher ficha cadastral da Secretaria do Programa.Cadastramento do e-mail no Sistema Fênix. SISTEMA FENIX: é o sistema informatizado através do qual você fará matrículas em disciplinas ou de acom-panhamento. Após cadastro do seu e-mail a PG Central emitirá uma senha (que você receberá via e-mail - e seu código, assim poderá acessar – www. fenix.usp.br para controle de seu processo junto à PG.Submeter o Projeto de Pesquisa ao Comitê de Ética em Pesquisa.Todo projeto de pesquisa de dissertação/tese/qualificação, após aprovado pela Co-missão de Pós-Graduação e Comissão de Pesquisa do Departamento de Gineco-logia e Obstetrícia, deverá ser enviado para Comitê de Ética em Pesquisa HCRP para aprovação – formulários estão disponíveis na Secretaria do Programa.

IV - Formulários da Pós-Graduação:

Estão disponíveis: www.fmrp.usp.br/pos-graduação/requerimentosInício das atividades: fevereiro/agostoMatrícula Semestral: deverá ser realizada através do Sistema Fênix – realizar ma-

trícula em disciplinas ou matrícula de acompanhamento (com créditos completos).

V – Mestrado

1 - Reuniões ObrigatóriasReunião Científica do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia - 2ª-Feira 7:30 horas

20 reuniões/ano.– Anfiteatro DGO – 8º andar (Decisão da Comissão de Pós-Graduação).

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Outras reuniões deverão ser de comum aco do com seu orientador, seguindoas normas do Setor.

A presença nestas reuniões serão computadas para seu exame de geral de qualifi-cação. (Pegar lista de chamada na Secretaria)

2 - Créditos:Os alunos de Mestrado deverão cumprir total de 30 créditos.

3 - Disciplinas Obrigatórias:Médicos Ginecologistas e ObstetrasRGO 5842 Pedagogia e Didática Especial no Programa de TocoginecologiaRGO 5843 Metodologia de Investigação CientíficaRGO 5844 Bioestatística Aplicada à Biociências

RGO 5846 Biologia Molecular em Ginecologia e Obstetrícia

Médicos de Outras Especialidades e Não MédicosRGO 5842 Pedagogia e Didática Especial no Programa de TocoginecologiaRGO 5843 Metodologia de Investigação CientíficaRGO 5844 Bioestatística Aplicada à Biociências

As demais disciplinas deverão ser escolhidas de comum acordo com o orientador.

Relatório Semestral (Relatório de Pesquisa)

Deverá ser entregue no prazo estabelecido pela Coordenadoria da Pós-Graduação,contendo formulário específico e relatório detalhado, acordo com as normas exigidaspelo Programa. Anexar cópia da lista de freqüência em reuniões.

VI - Documentos Necessários para Exame Geral de Qualificação

Mestrado

1 - Relação de freqüência em reuniões científicas – 2as.-f eiras – 7:30 horas (20reuniões/ano);

2 - Relação de freqüência em reuniões setoriais conforme decisão individual do orientador;

3 - Relação de freqüência em dissertações/teses – total de 05.4 - Número de créditos concluídos;5 - Relatório de pesquisa fase IV – devidamente aprovado pelo assessor;6 - Trabalho de livre escolha - podendo ser inclusive relacionado a tese ou mesmo

parte dela. Tal trabalho poderá ser de casuística, atualização ou revisão e deverá ter sido previamente submetido à publicação (4 cópias). Comprovar carta de envio para revistaou se já publicado, obviamente após sua matrícula na PG.

7 - Currículo – referente ao período de pós-graduação (3 cópias);

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8 - Apresentar aula a nível de graduação (45 5’ - de ponto sorteado com 48 horasde antecedência;

9 - Escolher três nomes (incluindo o orientador - para composição da banca (de acordo com o orientador e coordenador Programa);

10 - Entregar todo material na Secretaria com antecedência de 10 dias (no mínimo- da data marcada da qualificação.

Doutorado

Para se submeter ao exame o aluno deverá preencher os seguintes pré-requisitos:1 - Presença em pelo menos 10 reuniões por ano, às 2as.-feiras - 7:30 horas (reu-

niões conjuntas do DGO).2 - Presença nas reuniões setoriais conforme decisão individual do orientador.3 - Publicação ou submissão e aceitação comprovada de pelo menos um trabalho

em revista de nível no mínimo Qualis “A” nacional.As publicações referidas acima podem ser todo ou parte do Mestrado, desde que

não seja a mesma referida na qua1ificação de Mestrado.

VII - Exame de Qualificação:

Mestrado

1 - Aula a nível de graduação (45 ± 5 - minutos, de ponto sorteado com 48 horasde antecedência.

2 -Apresentação de um trabalho de tema de livre escolha (podendo ser inclusive relacio-nado a tese ou mesmo parte dela). Tal trabalho poderá ser de casuística, atualização ou revisãoe deverá ter sido previamente submetido a publicação (comprovar carta de envio para publi-cação da revista ou já publicado, evidentemente após a sua matrícula na Pós-Graduação.

Doutorado

O Exame de Qualificação propriamente dito constará de apresentação de resulta-dos da tese na sua fase IV e que serão argüidos pela comissão ju1gadora.

VIII - Entrega da Proforma

1 - Apresentar 03 cópias da proforma – deverá estar completa - incluindo referên-cias bibliográficas, resumo e sumário.

2 - Uma cópia em disquete ou CD-rom.3 - Indicar além do nome do orientador, relacione pelo menos quatro nomes da

Unidade e pelo menos quatro nomes estranhos à Unidade. Totalizando uma lista de no mínimo nove nomes (A relação de nomes deverá constar: nome completo, titulação, especialidade, Instituição onde trabalho, endereço completo, telefone e e-mail e CPF).

4 - Parecer do orientador.

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IX - Entrega da Dissertação em sua Forma Definitiva

1 - Apresentar para Pós-Graduação Central formulário marcando data da defesa (jáassinado pelo aluno e orientador)

2 - Apresentar 7 exemplares em sua forma definitiva (sendo 6 para PG Central 1para Secretaria do Programa).

3 - Apresentar na 0l cópia em disquete ou CD-rom da dissertação4 - Caso vá entregar pessoalmente para banca – preencher formulário e enviar para

Pós-Graduação Central (assinado pelo aluno e orientador)5 - Os formulários estão disponíveis (www.fmrp.usp.br/pos graduação / requerimentos)

X - Publicação do resumo na Revista Medicina:

Apresentar título da dissertação e resumo em português e inglês, nome do aluno,nome do orientador, data da defesa, Programa onde foi realizado a dissertação em dis-quete e em formulário próprio (www.fmrp.usp.br/pos graduação / requerimentos). Levar para Revista Medicina - local – Sub Solo do Bloco G – HC RP.

XI – Normas para a Mudança de Curso de Mestrado para Doutorado:

Da Solicitação:1 - Deverá ser encaminhada pelo orientador com o ciente do aluno, ao coordenador

do Programa, acompanhada de justificativa que leve em conta a formação acadêmica e o desempenho científico do aluno.

2 - Deverá ser apresentado um relatório circunstanciado com os resultados do pro-jeto de pesquisa em desenvolvimento e um plano de futuro desenvolvimento do projeto, visando a Tese de Doutorado.

Da qualificação do aluno:Somente e por uma única vez, o aluno que tenha completado pelo menos 50%

dos créditos exigidos para mestrado e demonstrado proficiência em inglês, poderá can-didatar-se a essa mudança. Recomenda-se que o aluno tenha no mínimo 12 meses e no máximo 17 meses de matrícula.

OBS: A CAPES prevê no seu regulamento a mudança de curso do aluno assim como a correspondente mudança no valor da bolsa, desde que efetuada até o 18º mês a contar da matrícula do aluno. O CNPq não tem s.m.j. essa previsão.

Da avaliação:1 - Será realizada por uma comissão julgadora indicada pelo Programa , constitu-

ída de no mínimo 3 professores orientadores pertencentes ou não ao Programa, sem a participação do orientador do candidato.

2 - O aluno apresentará publicamente a sua defesa de mudança de Curso (desenvolvi-mento do projeto e plano futuro - e na avaliação final, a comissão levará em conta os dados apresentados pelo candidato, assim como o seu desempenho frente às questões formuladas.

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Período de avaliação:Sugere-se o estabelecimento de períodos fixos ao longo do ano, para as solicita-

ções e para avaliações em cada área.

Do encaminhamento:Somente os pareceres favoráveis serão encaminhados à CPG para homologação e

providências necessárias.

Requisitos:1 - Pesquisa de caráter inédito.2 - Maturação científica espelhada em publicações de qualidade.3 - Experiência mínima de dois anos em pesquisa e atividades didáticas.4)Aprovação pela Comissão de Pós-Graduação do Programa de Tocoginecologia e

pelo Conselho do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia FMRP-USP.

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Imunologia Básica e Aplicada

Universidade de São PauloFaculdade de Medicina de Ribeirão Preto

Programa de Imunologia Básica e AplicadaÁrea de Concentração: 17147 – Imunologia Básica e Aplicada

Fone 16 3602 3242 - Fax 16 3633 6631E-mail [email protected]://www.rpm.fmrp.usp.br/Av. Bandeirantes, 3.900 - 14.049-900-Ribeirão Preto- SP.

Comissão do Programa:Coordenador:Vice-Coordenador:Membros:

Mandato: (25/05/2007 – 24/05/2009)Prof. Dr. João Santana da SilvaProf. Dr. Eduardo Antonio DonadiProfa. Dra. Vânia L Deperon Bonato Martins Prof. Dr. Geraldo Aleixo da Silva Passos Junior Profa. Dra. Beatriz Rossetti FerreiraProf. Dr. Luiz Tadeu Moraes FigueiredoLeandro Licursi de OliveiraAna Cristine Silva Ferreira

Representante discente:Secretária:

Imunologia Básica e Aplicada

O programa de pós-graduação em Imunologia Básica e Aplicada foi implementa-do em junho de 1990, como resultado de esforços conjuntos de docentes do Campus da USP de Ribeirão Preto. Constituiu-se e se mantém como programa interdisciplinar, não vinculada à estrutura departamental.

A meta do programa é formar mestres e doutores capazes de desenvolver, com competência e crítica, atividades de pesquisa e ensino. Para tanto, oferece disciplinas que proporcionam familiarização com conceitos estabelecidos, e em construção, na res-pectiva área de conhecimento, bem como metodologia científica moderna.

Conta com orientadores que cumpriram pós-doutoramento em destacados centrosde investigações e trabalham em regime de dedicação exclusiva ao ensino e à pesqui-sa. Todos mantêm produção científica regular, divulgada em periódicos de circulação internacional de alto impacto. Os projetos de investigação são apoiados por agências financiadoras nacionais ou internacionais e envolvem, em muitos casos, intercâmbio cientifico cultural com centros avançados diversos.

O programa tem se beneficiado da participação de renomados pesquisadores visi-tantes, que oferecem disciplinas e colaboram com projetos científicos em andamento.

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Nome do Docentes: Credenciado para orientar: M= Mestrado, D = Doutorado eMestrado; Validade do credenciamento e Linhas de Pesquisa

Ademilson Panunto Castelo: D, 15/09/2009. Papel do reconhecimento de açúcares narelação parasita-hospedeiro.

Arlete Aparecida Martins Coelho Castelo: D, 10/02/2011. Vacinas de DNA - Tráfego intracelular e biodistribuição do DNA plasmideal. Terapia gênica. Linha de pes-quisa desenvolvida no Centro de Pesquisa em Tuberculose.

Beatriz Rossetti Ferreira: D, 06/07/2011. Imunologia da interação carrapato-hospedeiro. Benedito Antonio Lopes da Fonseca: D 15/09/2009. Produção de vacinas recombinantes

para a dengue. Evolução do vírus dengue isolado no Brasil. Sangue, soro e creme leucocitário no diagnóstico da dengue pela reação em cadeia da polimerase (PCR).Diagnóstico molecular da tuberculose.

Bernardo Mantovani: D, 02/08/2010. Produção de espécies reativas de oxigênio (radicais livres) por leucócitos e sua participação nos mecanismos de defesa e nos processos inflamatórios. O estresse fisiológico e os mecanismos de neuroimunomodulação.

Celio Lopes Silva: D, 15/09/2009. Vacinas de DNA e terapia gênica contra tuberculose.Mecanismos imunológicos efetores necessários para o desenvolvimento de vaci-na contra micobactérias. Vetores plasmidiais de grau clínico para imunização ou terapia gênica contra a tuberculose. Expressão de moléculas co-estimulatórias ede adesão na tuberculose. Parâmetros imunológicos para teste de terapia gênica contra doenças infecciosas humanas.

Eduardo Antonio Donadi: D, 15/09/2009. HLA e Doenças. HLA em estudos popula-cionais. Aspectos humorais e celulares em alo transplantes. Sistema calicreína-ci-ninogênio-cinina-cininase em doenças auto-imunes. Pesquisa de anticorpos anti-neuronais em doenças auto-imunes.

Eduardo Magalhães Rego: D, 06/07/2011. Bases moleculares da leucemogênese. Modelos transgênicos de cânceres humanos. Imunofenotipagem das neoplasias hematológicas.

Fernando de Queiroz Cunha: D, 15/09/2009. Mecanismos envolvidos na migração de leu-cócitos para o foco inflamatório. Papel do óxido nítrico nos mecanismos de defesa.

Geraldo Azevedo da Silva Passos Júnior: D, 02/05/2012. Imunogenética molecular.João Santana da Silva: D, 15/09/2009. Modulação de resposta imune na infecção por

protozoários e fungos.Jose Elpidio Barbosa: D, 15/09/2009. Imunocomplexos, complemento e seus receptores

na imunopatologia das doenças auto-imunes, alérgicas e infecto-parasitárias. Imuno-logia da reprodução. Produção de anticorpos monoclonais por engenharia genética.

Julio CesarVoltarelli: D, 15/09/2009. Papel do sistema HLAem transplantes ena etiopatogênesede doenças humanas. Citotoxicidade de linfócitos na doença de chagas e em neoplasias.

Lucia Helena Faccioli: D, 15/12/2009. Citocinas e mediadores envolvidos na modula-ção da eosinofilia. Inflamação e resposta imunitária em parasitoses.

Luiz Tadeu Moraes Figueiredo: D, 15/09/2009. Diagnóstico, epidemiologia e biologia molecular, de diversos agentes virais. Arboviroses (dengue, febre amarela, flavi-viroses), herpesviroses (citomegalovirus e HSV), agentes causadores de meningo-encelites, vírus transmitidos por carrapatos e hantaviroses.

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Maria Cristina Roque Antunes Barreira: D, 15/09/2009. Glicobiologia: reconhecimentode carboidratos no processo inflamatório e na relação parasita-hospedeiro. Lectinasde parasitas. Lectinas de mamíferos. Propriedades biológicas de lectinas vegetais.

Nilce Maria Martinez Rossi: D, 14/05/2007. Regulação gênica em fungos: respostaadaptativa ao ambiente e mecanismos de resistência a inibidores.

Vanderlei Rodrigues: D, 15/09/2009. Análise da expressão gênica do Schistosoma man-soni no interior do hospedeiro vertebrado, implicação na relação parasita-hospe-deiro e na mediação da resposta imune desencadeada pelo parasita.

Vania Luiza Deperon Bonato Martins: D, 05/07/2010. Regulação daresposta imune na tuberculose experimental; e Vacinas de DNA contra tuberculose experimental. Li-nha de pesquisa desenvolvida no Centro de Pesquisa em Tuberculose.

Victor Hugo Aquino Quintana: M, 22/02/2011. Diagnóstico, epidemiologia e biologia molecular de arbovirus (dengue, febre amarela, oropouche). Produção de cDNAs infecciosos e vírus recombinantes de dengue. Produção de proteínas recombinan-tes virais para desenvolvimento de métodos de diagnósticos específicos.

Yara Maria Lucisano Valim: D, 15/09/2009. Sistema de transporte e eliminação de imu-nocomplexos circulantes: papel do complemento e das propriedades imunoquími-cas dos complexos. Mediadores inflamatórios liberados por células fagocíticas: implicações fisiopatológicas nas doenças por imunocomplexos.

Normas Internas

Curso Graduação Opção Titulação

Mestrado Todas Bioagentespatogênicos

Mestre em Ciências –Área de concentração: Imunologia Básica e Aplicada Opção: Bioagentes Patogênicos

Mestre em Ciências –Área de concentração:Imunologia Básica e Aplicada

Sem opção

Doutorado Todas Bioagentespatogênicos

Doutor em Ciências –Área de concentração: Imunologia Básica e Aplicada Opção: Bioagentes Patogênicos

Doutor em Ciências –Área de concentração:Imunologia Básica e Aplicada

Sem opção

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Curso Créditos Obrigatórios

Mestrado RIM5704 - Imunologia Celular (8)RIM5718 - Imunoglobulinas - Genética, Estrutura e Funções (6)

RIM5731 - Tópicos Avançados de Imunologia I (4) RIM5732 - Tópicos Avançados de Imunologia II (4) RIM5733 - Tópicos Avançados de Imunologia III (4) RIM5734 - Tópicos Avançados de Imunologia III (4)

RIM5735 - Tópicos Avançados de Microbiologia e Parasitologia I (4)RIM5736 - Tópicos Avançados de Microbiologia e Parasitologia II (4)MAIS duas disciplinas dentre RIM5731, RIM5732, RIM5733 eRIM5734 (totalizando 16 créditos).

Doutorado*

OpçãoBioagentesPatogênicos**Doutorado

Atualizado: 06/05/2005* Créditos obrigatórios para alunos com Mestrado prévio na área de Imunologia Bási-ca e Aplicada.Para alunos sem Mestrado prévio na área de Imunologia Básica e Aplicada, a própriaárea definirá os créditos que serão cursados, a partir de análise curricular do candidato.** DOUTORADO DIRETO: Os alunos que se matricularem para cursar o Doutora-do direto ou com mudança de curso (Mestrado para Doutorado), deverão concluir os créditos como exigidos no Mestrado e mais 20 créditos propriamente do Doutorado.

Observações:

1 - O número de créditos referentes à residência médica será estipulado conformecritério da área, sendo ATÉ O LIMITE DE 06 (SEIS) CRÉDITOS.

2 - O exame de qualificação é OBRIGATÓRIO para os três cursos (Mestrado, Doutorado e Doutorado direto).

3 - Os créditos optativos poderão ser cursados dentro ou fora da área de Imunolo-gia Básica a Aplicada.

I - Seleção

Mestrado

Período de InscriçãoAs inscrições deverão ser feitas junto a Área de Pós-Graduação em Imunologia

Básica e Aplicada da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, pessoalmente ou por procuração.

Documentação Diploma de graduação ou atestado de conclusão em curso superior em área

biomédica ou correlata.

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Histórico EscolarCurriculum VitaeProficiência na língua inglesa2 fotos 3 x 4Certidão de nascimento ou casamentoCédula de IdentidadeTítulo de eleitorCartão de Identificação do Contribuinte (CIC/CPF)Certificado de quitação com o serviço militarCópia do RNE (Registro Nacional para Estrangeiro) ou Protocolo do RNE (OBRIGATÓRIO). (se estrangeiro)

Observação:A documentação deve estar acompanhado dos originais para conferência

TaxaA taxa de inscrição é R$50,00 (cinqüenta reais)

Outras InformaçõesO processo de seleção de novos alunos constará dos seguintes itens:

1a Fase:Proficiência em língua inglesa realizado pela FMRP-USP (eliminatória): O exame

será oferecido em datas diferentes pela CPG da FMRP. Para maiores informações sobreo exame e inscrições, acessar o site http://www.teap.com.br.

Observação:Poderá ser dispensado do exame de proficiência o candidato que apresentar, no ato

da inscrição, documento que comprove ter sido aprovado em um dos seguintes exames: ALUMNI, FCE/CAMBRIDGE, CAE/CAMBRIDGE, MICHIGAN, IELTS (mínimo de6,0) e TOEFL (mínimo 213 pontos)

Estrangeiros deverão demonstrar também proficiência em língua portuguesa ates-tada pelo CELPE-BRAS (http://www.mec.gov.br/sesu ), outorgado pelo MEC e reco-nhecido pela comissão de pós-graduação ou conforme normas da comissão de pós-gra-duação da FMRP, item V, aprovadas na USP em 08/2003 (consultar http://www.fmrp.usp.br/cpg - Regulamentos).

2a Fase:1) Prova de conhecimentos (nível de graduação), abordando programa explicitado

abaixo.2) Entrevista, baseada no Curriculum Vitae e em aspectos abordados na prova de

conhecimentos.

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Mestrado

AtividadeProva escrita de conhecimentos (nível graduação), abordando programa explicita-

do abaixo (eliminatória).Entrevista com candidatos, baseada no Curriculum Vitae e em aspectos abordados

na prova de conhecimento.Divulgação dos resultados

Doutorado

Documentação1) Diploma de graduação ou atestado de conclusão em curso superior em área

biomédica ou correlata.2) Documentos exigidos para seleção do Mestrado

TaxaA taxa de inscrição é R$50,00 (cinqüenta reais)

Outras InformaçõesO processo de seleção de novos alunos constará dos seguintes itens:1) Curriculum Vitae2) Aproveitamento nos cursos de MESTRADO avaliado pelo desempenho nas

disciplinas e no trabalho de dissertação.3) Recomendação do orientador de MESTRADO.4) Carta de orientador proposto para o DOUTORADO, explicitando as razões da

aceitação.5) Plano de pesquisa detalhado contendo: introdução, objetivo, material e méto-

do, relevância do projeto e bibliografia.6) Exposição de tema, não relacionado com o abordado na dissertação de MES-

TRADO, fundamentado em trabalhos recentes da literatura pertinente. O tema será in-dicado pela comissão de seleção 48 horas antes da sua apresentação, que terá duração máxima de 60 minutos.

7) Entrevista com a Comissão Examinadora.

Programa da prova de conhecimentosTópicos de Biologia Celular1) Small Molecules, Energy and Biosynthesis [1]2) Macromolecules: Structure, Shape and Information [2]3) Basic Genetic Mechanisms [3]4) Intracellular Compartments and Protein Sorting [4]Tópicos Fundamentais de Imunologia1) Antígenos e anticorpos [5]2) Sistema Complemento [6]

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3) Processamento de antígeno e apresentação para linfócitos T [7]4) Reconhecimento de antígeno por linfócito T e ativação celular [8]5) Mecanismos efetores da resposta imunitária [9]

Programa específico, para candidatos ao Núcleo Fundamental - Imunologia.Tópicos Adicionais de Imunologia1) Maturação de linfócitos B e expressão de genes de imunoglobulina [10]2) O complexo principal de histocompatibilidade [11]3) Maturação de células T no timo [12]4) Ativação de células B e produção de anticorpos [13]5) Regulação da resposta imunitária [14]6) Citocinas [15]7) Reações de Hipersensibilidade [16]

Programa específico, para candidatos à Sub Área: Bioagentes PatogênicosTópicos de Parasitologia e Microbiologia1) Conceito de parasitas e do parasitismo [17]2) Trematódeos digenéticos do homem [18]3) Flagelados Parasitas do Sangue e dos Tecidos: Trypanosomatidae [19]4) General properties of viruses [20]5) Virus-Host Cell Interactions [21]6) Estrutura de Células Procarióticas. [22]7) Crescimento Bacteriano [23]8) Characteristics of Fungi [24]

Bibliografia1) Alberts B, Bray D, Lewis J et al. Molecular Biology of the Cell. 3rd Ed. Gar-

land Publishing Inc., New York, 1994. Chapter 2, p.41-88Ibid, Chapter 3, p.89-138Ibid, Chapter 6, p.223-290Ibid, Chapter 12, p.551-598Abbas, A.K; Lichtman, A.H.; Pober, J.S. Cellular and Molecular Immunology-W.B. Saunders Company, 4rd edition, 2000: Philadelphia. Chapter 3, p.41-62Ibid, Chapter 14, p.316-334Ibid, Chapter 5, p.79-101Ibid, Chapter 7 and 8, p.125-181Ibid, Chapter 13 and 14, p.291-334

2)3)4)5)

6)7)8)9)10) Ibid, Chapter 7, p.p.125-14811) Ibid, Chapter 4, p.63-7812) Ibid, Chapter 7, p.149-16013) Ibid, Chapter 9, p.182-20714) Ibid, Chapter 10, p.208-23115) Ibid, Chapter 11, p.235-26916) Ibid, Chapter 18, p.404-416

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17) Rey L. Parasitologia. 2a Edição. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro. CapítuloI, página 54.

18) Ibid, Chapter 3, p. 34219) Ibid, Chapter 10, p. 11520) Brooks GF, Butel JS, Ornston LN. Jawetz Medical Microbiology, 20th Ed.

Lange, Norwalk, 1995. Chapter 29, p.303-32521) Knipe DM. Virus-Host Cell Interaction. In Fields Virology. Lippincott-Raven,

Philadelphia, 1996, Chapter 10, p.273-29922) Madigan MT, et al. Brock Biology of Microorganisms. 8th Ed. Prentice Hall,

Upper Saddle River, 1997. Chapter 3, p.52-10823) Ibid, Chapter 4, p.149-17724) Introductory mycology. Alexopoulos C.J., Mims C.W. & Blackwell M. 4ª ed.,

John Wiley & Sons, Inc. 1996. Chapter 2, p. 26-60.

II - Processo de Qualificação para o Mestrado

Observações gerais:O pedido para avaliação de qualificação em nível de mestrado deverá ser encami-

nhado pelo orientador ao coordenador da área, após o término dos créditos acadêmicosdo candidato. Então a Comissão do Programa indicará uma banca examinadora consti-tuída por (3) membros.

Sobre o exameO Exame Geral de Qualificação ao nível de Mestrado será realizado em duas etapas:1 -Aula O candidato sorteará um ponto de uma lista de doze, previamente escolhida por

ele, em comum acordo com o seu orientador, a partir de uma das listas temáticas de tópicos fixadas pela Comissão de Pós-Graduação e disponíveis na secretaria da área. Quarenta e oito horas após, apresentará aula pública sobre o tema sorteado. O conteúdo da aula deve basear-se em textos atualizados de Imunologia.Aaula deve ser em nível de graduação e ministrada num tempo mínimo de 45 minutos. Após a apresentação, a Banca Examinadora poderá abrir dis-cussão para avaliar a extensão do conhecimento do candidato sobre a temática ministrada.

2 - Apresentação de revisão bibliográfica sobre o assunto de sua dissertação de Mestrado. A revisão deverá se basear em organograma que constituirá a introdução da sua tese. A exposição terá um tempo mínimo de 15 minutos. O tempo máximo será es-tabelecido pela Comissão Examinadora.

Listas de pontos atualmente vigentes para o Exame Geral de Qualificação em nívelde Mestrado.

Tópicos para Exame de Qualificação - Imunologia

Pontos Fixos1) Imunidade inata2) Anticorpos3) O sistema complemento

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4) Regulação da resposta imune5) Reações de hipersensibilidade6) Autoimunidade7) Maturação de linfócitos T.

Pontos Opcionais8) Anatomia funcional da resposta imune9) Antígenos10) Reações antígeno/anticorpo11) Maturação de linfócitos B e expressão de genes de imunoglobulinas12) O complexo principal de histocompatibilidade –13) Linfócitos T: reconhecimento de antígenos e ativação14) Processamento e apresentação de antígenos15) Ativação de linfócitos B e produção de anticorpos16) Mecanismos efetores da imunidade celular17) Imunidade a micróbios18) Resposta imune a tecidos transplantados19) Imunidade a tumores20) Imunodeficiências21) Imunoterapia

Observação:Pontos Fixos (7) mais os (5) pontos opcionais = Totalizando 12 pontos)

Tópicos Para Exame de Qualificação- Bioagentes Patogênicos

Pontos Fixos1) Anticorpos e Antígenos

2) Processamento e apresentação de antígenos3) Regulação da resposta imunitária4) Características estruturais, fisiológicas e patogenia de fungos5) Biologia Geral dos vírus e sua classificação6) Estrutura e classificação bacteriana7) Interação parasita-hospedeiro

Pontos Opcionais Micologia8) Diagnóstico micológico das infecções fúngicas9) Dermatófitos10) Paracoccioides brasiliensis11) Candida albicans12) Cryptococcus neoformans

Virologia13) Vírus respiratórios

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14) Enterovírus15) Arbovírus16) Retrovírus17) Bumyavírus18) Herpevírus19) Vírus causadores de hepatite

Bacteriologia20) Fisiologia e crescimento bacteriano

21) Fatores de patogenicidade em bactérias22) Genética e mecanismos de recombinação em bactérias23) Esterilização, desinfecção e terapia antimicrobiana P ARASITOLOGIA24) Biologia e patogenia dos apicomplexa25) Vetores transmissores de parasitas26) Aspectos epidemiológicos de parasitas de ciclo evolutivo heteroxênico27) Flagelados parasitas do sangue e dos tecidos28) Patologia e patogenia da esquistossomose

Observação:Pontos Fixos (7) mais os pontos (5) pontos opcionais = Totalizando 12 pontos)

III - Exame de Qualificação para o Nível de Doutorado

Observações GeraisOs pedidos para avaliação de qualificação dos candidatos ao doutorado deverão ser

encaminhados pelos orientadores ao coordenador da área, após o término dos créditos acadêmicos do candidato. A indicação da Banca Examinadora será feita pela Comissãode Pós-Graduação da Área de Imunologia Básica e Aplicada. Em conjunto com a banca indicada, o candidato marcará a data do exame dentro do prazo máximo de 60 dias após a indicação da mesma. No exame de qualificação o aluno será aprovado ou reprovado, não havendo atribuição de níveis de conceito. Será considerado aprovado no exame de qualifi-cação o aluno que obtiver aprovação da maioria dos membros da comissão examinadora.O aluno que for reprovado no exame de qualificação poderá repeti-lo apenas uma vez.

Sobre o ExameO Exame de Qualificação para o nível de doutorado realizar-se-á em duas etapas:1 - Apresentação pública de um tópico da área de conhecimento englobada pelo

programa de pós-graduação em Imunologia Básica e Aplicada, de escolha livre do can-didato, com a concordância da Banca Examinadora. O tópico deve ser de relevância na área, não diretamente relacionado com o assunto da tese do candidato. A abordagem deve ser feita em nível de pós-graduação, num espectro que inclui aspectos conceituaise aspectos de conhecimento mais recentemente adquiridos, constituindo assim uma atu-alização do tema. Na avaliação do candidato, ênfase será dada à interpretação crítica e à inserção do tópico abordado no conjunto de conhecimentos da área de conhecimento.

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2 - Apresentação, por escrito, de um plano de pesquisa, de autoria do candidato,que será discutido e avaliado quanto a qualidade pela Banca Examinadora. O plano pro-posto poderá ou não ser na mesma área em que o candidato trabalha. Uma semana antesda defesa o candidato deve entregar uma cópia do plano de pesquisa para cada membroda banca. Nesta segunda etapa, o candidato terá a oportunidade de exercer e demonstrar sua criatividade e capacidade de apresentar com clareza idéias por escrito e levá-las a uma extrapolação ou mesmo síntese de acordo com os conhecimentos adquiridos. A de-fesa do plano de pesquisa será realizada apenas com presença da Banca Examinadora.

Observação:Quatorze dias antes da defesa do plano de pesquisa, o candidato deverá submeter ver-

balmente o título da aula escolhido, para aprovação pelos membros da Banca Examinadora.

RoteiroExame Geral de Qualificação para DoutoradoA Comissão de Pós-Graduação do Programa de lmunologia Básica e Aplicada,

elaborou um roteiro para facilitar o seu julgamento, o qual segue abaixo:

Primeira Parte (aula):1) O(a) candidato(a) preparou sua aula dentro do tema escolhido?2) Conteúdo da aula é atual?3) Recursos utilizados (projeção de slides com data show, etc.) e a qualidade geral

das ilustrações?4) Desenvoltura e clareza?5) Tempo de apresentação?

Segunda Parte (Projeto de Pesquisa):1) O projeto é distinto de seu projeto de tese?

2) O tema escolhido pode ser de viável execução?3) Na introdução ficou clara a posição do projeto no contexto da literatura espe-

cializada e salienta a contribuição dos resultados para a área de pesquisa?4) Apresenta uma hipótese de trabalho, a partir da qual, o projeto foi elaborado?5) Os objetivos estão claros e bem definidos?6) Material e Métodos reúne os itens necessários para a execução do projeto?7) Os controles experimentais, o número de repetições e a forma de análise dos

resultados estão adequados?8) O(a) candidato(a) se mostrou seguro com o projeto (conhecimentos teóricos e

experiência com os materiais e métodos)?9) O projeto foi elaborado pelo(a) próprio(a) candidato(a)?

IV - Mudança de Curso de Mestrado para Doutorado

O Programa de Pós-Graduação em Imunologia Básica e Aplicada estabelece que,a solicitação para transposição de curso deverá ser encaminhada pelo orientador à Co-

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missão do Programa, a partir de sua matricula e antes de o aluno completar 18 meses deseu programa de Mestrado.

Estarão aptos para a solicitação de transposição de curso os alunos que satisfize-rem as seguintes condições:

Obtenção de conceito A/B nas diversas disciplinas cursadas; ou Publicações científicas completas; ou Quaisquer outros indicadores de excepcionalidade científica.A solicitação será encaminhada a um relator para realização de parecer. Com base

nesse parecer, a Comissão de Pós-Graduação do Programa indicará ou não a constituiçãode uma Banca Examinadora. O candidato que satisfazer apenas a condição (a) deverá ser avaliado pela Banca Examinadora. Para os alunos incluídos nas condições (b) ou (c),a Comissão do Programa poderá indicar ou não avaliação pela Banca Examinadora: A Banca Examinadora será constituída por três (3) membros, para avaliar a Solicitação.

Por ocasião da solicitação, o aluno deverá apresentar os seguintes documentos:1) Curriculum vitae;2) Histórico Escolar;3) Resumo escrito de no máximo 5 páginas, sumariando os resultados obtidos

pelo aluno;4) Projeto proposto por escrito a ser desenvolvido no Doutorado.

Serão atribuídos da banca examinadora analisar os seguintes itens:1) Curriculum vitae;2) Histórico Escolar;3) Participação nas atividades formativas de Programa de Pós-Graduação (Quan-

do pertinente), desenvoltura e maturidade acadêmica;4) Resumo e apresentação oral do trabalho em desenvolvimento no Mestrado e

apresentação oral do projeto proposto para o Doutorado, com duração total mínima de30 minutos e máxima de 60 minutos;

5) Apresentação de um trabalho científico, com exposição de tema, fundamenta-do em trabalhos recentes da literatura pertinente. O tema será indicado pela Comissãode Seleção 48 horas antes de sua apresentação, tendo duração máxima de 60 minutos.

A Banca Examinadora argüirá o candidato acerca dos itens acima, elaborando um parecer.

De posse do parecer da banca examinadora, a comissão de pós-graduação do pro-grama de imunologia básica e aplicada aprovará ou não a solicitação.

VI - Títulos atribuídos:

Mestres e/ou Doutores que tiveram o respectivo programa desenvolvido no núcleofundamental (Imunologia) receberão o título de Mestres e/ou Doutores em Ciências, Área de Concentração lmunologia Básica e Aplicada.

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Neurologia

Universidade de São PauloFaculdade de Medicina de Ribeirão Preto

Programa de NeurologiaÁrea de Concentração: 17140 – Neurologia

Fone 16 3602 2839E-mail [email protected]: http://rnp.fmrp.usp.br/~posgrad/Av. Bandeirantes, 3.900 - 14.049-900-Ribeirão Preto- SP.

Comissão do Programa:Coordenador:Vice-Coordenador:Membros:Representante discente:Secretária:

Mandato: (15/08/05 – 14/08/07)Prof. Dr. Wilson Marques JúniorProfa. Dra. Regina Maria Franca FernandeProf. Dr. João Pereira LeiteAdriana Borges GenariAparecida Elisabete G. Sartori

Neurologia

O Curso de Pós-graduação stricto sensu do Programa de Pós-graduação em Neu-rologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP) teve início em 15 de junho de 1971. Foi credenciado pelo Conselho Fede-ral de Educação em 1975 e recredenciado no ano de 1985.

O Programa era, inicialmente, destinado a médicos neurologistas mas, a partir de2001 passou a abranger duas subáreas: 1) Neurologia, para médicos neurologistas (que tenham já, no mínimo, 2 anos de residência médica em Neurologia); 2) Neurociências, para médicos não especializados em Neurologia e profissionais não médicos de áreas biológicas, ou cujo interesse investigativo envolva as neurociências. Em ambas as subá-reas o Programa é desenvolvido nos níveis de Mestrado e Doutorado. Este é reservado para alunos com Mestrado prévio ou com comprovada experiência em docência e pes-quisa científica. Os programas de Mestrado e Doutorado foram elaborados de tal forma que metade dos créditos sejam obtidos junto aos cursàs disciplinas da área. Todas as linhas de pesquisa têm, no mínimo, uma disciplina correspondente. Parte dos créditos pode ser obtida em disciplinas de outros Programas, conforme o interesse do aluno. Paraa execução dos projetos de pesquisa, feitos sob orientação de docentes do Programa, existe disponibilidade de diferentes laboratórios, cujas atividades variam de análises neurofisiológicas à Biologia Molecular, biotério para trabalhos com animais de experi-mentação e de acesso a pacientes do Hospital das Clínicas (HCRP) da FMRP-USP.

Os estudos clínicos são feitos nos ambulatórios e enfermarias de Neurologia. A enfermaria tem 32 leitos para pacientes eletivos, havendo leitos específicos para: Neu-rologia Geral, Neurologia Infantil, Doenças Neuromusculares, Doenças Vasculares do

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Sistema Nervoso, Epilepsia, Neurogenética. São realizadas cerca de 1000 internaçõeseletivas/ano. O CIREP Centro de Cirurgia de Epilepsia, faz videomonitorizações con-tínuas de pacientes epilépticos para seleção de casos cirúrgicos. Na Unidade de Emer-gência do Hospital das Clínicas há mais 14 leitos para atendimentos e investigação de urgências e emergências neurológicas. Atendem-se a cerca de 1700 urgências/emergên-cias/ano. A área tem ambulatórios de: Neurologia Geral, Neurologia Tropical, Neurolo-gia Comportamental, Doenças Neurovasculares, Distúrbios do Movimento, Distúrbiosde Comportamento e de Aprendizado na Infância Neurologia Infantil, Neurologia do Desenvolvimento, Neurologia e Saúde Escolar, Neurologia Infantil integrado com Psi-copedagogia, Cefaléia em Crianças, Epilepsia Infantil, Cefaléia em Adultos, Epilepsiade Adultos, Epilepsia de difícil controle, Erros Inatos do Metabolismo, Distúrbios do Sono, Doenças Neuromusculares, Neuroimunologia, Neurogenética,. A clínica neuroló-gica faz cerca de 26 000 atendimentos ambulatoriais/ano.

A área mantém relacionamento formal e informal com outras clínicas e laborató-rios do HCRP e do campus de Ribeirão Preto e de outros centros acadêmicos do país edo exterior, nos Estados Unidos da América do Norte e na Europa. Tal relacionamento é particularmente estreito com o setor de Neurorradiologia do Centro de Ciências da Ima-gem do HCRP, através do desenvolvimento de projetos de pesquisa, reuniões clínicas e científicas regulares e atividades didáticas comuns. O setor inclui radiologia vascular, intervenção terapêutica, utiliza técnicas avançadas de ressonância magnética quantitati-va, incluindo espectroscopia de prótons e laboratório para processamento de imagem.

Cerca de 30% do total pós-graduandos matriculados defende anual e publicamente suas monografias de mestrado e teses de doutorado. São alguns periódicos, dentre ou-tros, nos quais os docentes da área têm publicado os seus trabalhos no último triênio: “Annals of Neurology”, “Brain”, “Neuroreport”, “Neurology”, “Epilepsia”, “Journalof Neurology, Neurosurgery and Psychiatry”, “Clinical Neurophysiology”, “Journal of Neurology”, “Muscle & Nerve”, “Headache”, “Cephalalgia”, “Journal of Neurological Sciences”. Tais periódicos estão entre os internacionais de maior impacto na área de Neurologia, segundo o “Journal of Citation Reports” e são considerados internacionaisde nível A pela CAPES. A área está classificada no nível 6 da CAPES, o mais alto nível dentre os dos cursos de pós graduação em Neurologia do país, após a avaliação realizada em 2001.

Nome do Docentes: Credenciado para orientar: M= Mestrado, D = Doutorado eMestrado; Validade do credenciamento e Linhas de Pesquisa

Américo Ceiki Sakamoto: D, 15/09/2009. Epileptologia Clínica. Potenciais evocados.Eletroencefalografia. Monitorização de drogas antiepilépticas.

Amilton Antunes Barreira: D, 15/09/2009. Neuropatias Periféricas. Modelos experi-mentais de Neuropatias Periféricas. Patologia do nervo Periférico. Neuropatias inflamatórias. Neuropatias infecciosas.

Antonio Carlos dos Santos: D, 03/06/2008. Imagens por ressonância magnética nuclear.Técnicas quantitativas e Espectroscopia por ressonância magnética. Angiorresso-nância magnética. Neurorradiologia.

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Carolina Araujo Rodrigues Funayama: D, 14/05/2007. Neurologia InfantilClaudia Ferreira da Rosa Sobreira: D, 26/04/2010. Mitocondriopatias.Terapia Gênica

das Mitocondriopatias. MiopatiasDráulio Barros de Araújo: D, 25/10/2011. Ressonância magnética funcional.Elaine Aparecida Del Bel Belluz Guimarães: D, 05/04/2010. Lesão Neural e Expressão

Gênica. Alterações no Sistema do Óxido Nítrico.João Pereira Leite: D, 15/08/2011. Epileptologia Clínica e Experi-mental. Neuropatolo-

gia das epilepsias. Neuroimagem das epilepsia.José Geraldo Speciali: D, 25/08/2009. Repercussão neurológica de doenças sistêmicas.

Cefaléia e dor no segmento cefálico.Norberto Cysne Coimbra: D, 12/11/2007. Estudo das Bases Neuroanatomicas e Neu-

ropsicofarmacologicas do Comportamento Defensivo e Agressivo, e dos Mecanis-mos de Controle da Dor.

Norberto Garcia Cairasco: D, 15/09/2009. Neurofisiologia: modelos experimentais deepilepsia.

Osvaldo Massaiti Takayanagui: D, 15/09/2009. Infecções e infestações do SNC. Líqui-do cefalorraqueano. Moléstias de Chagas

Regina Maria França Fernandes: D, 27/07/2009. Eletrencefalografia e epileptologia.Sonologia.

Roger Walz: M, 05/03/2007. Epileptologia Clínica. Epileptologia Experimental.Valeria Paula Sassoli Fazan: D, 17/05/2010. Morfologia e Morfometria de Nervos Peri-

féricos. Neuropatias Experimentais. Neuropatia Autonômica.Wilson Marques Júnior: D, 25/11/2008. Eletromiografia. Doenças Neuromusculares.

Neurofisiologia Neuromuscular. Neurogenética.

Normas Internas

Curso Graduação Opção Titulação

Mestrado Medicina Neurologiaclínica

Mestre em ciências médicas –área de concentração: neurologia –opção: neurologia clínica

Mestre em ciências médicas –Área de concentração:Neurologia – Opção: Neurociências.

Outras Neurociências

Doutorado Medicina Neurologiaclínica

Doutor em ciências médicas –Área de concentração: Neurologia – Opção: Neurologia Clínica

Doutor em ciências médicas –Área de Concentração:Neurologia – Opção: Neurociências.

Outras Neurociências

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Curso Créditos Residência Exame deMédica** Qualificação

Opção: 48 – Neurologia Clínica

Mestrado RNP5754 - Investigação em Neurociência (4)RNP5755 - Tópicos em Metodologia Científica e Estatística Aplicada (4) MAIS02 disciplinas opcionais na área de Neurologia

Sem exigência para alunos com Mestradoprévio na área

Idêntico ao Mestrado

06 (seis) Não tem

Doutorado* 04 (dez) Obrigatório

DoutoradoDireto

10 (dez) Obrigatório

Opção: 49 - Neurociências

Mestrado RNP5754 - Investigação em Neurociência (4)RNP5755 - Tópicos em Metodologia

Científica e Estatística Aplicada (4)

MAIS02 disciplinas opcionais na área

de Neurologia

Sem exigência para alunos com Mestradoprévio na área

Idêntico ao Mestrado

Não tem

Doutorado* Obrigatório

DoutoradoDireto

Obrigatório

Atualizado: 08/12/2005* Os candidatos ao Doutorado com Mestrado prévio na área de Neurologia ficam dispensados decursar disciplinas obrigatórias caso já as tenham cursado no Mestrado.

Os candidatos ao Doutorado sem Mestrado prévio na área de Neurologia deverão cursar as disciplinas obrigatórias para Mestrado.

Observações:

1) A Residência Médica só será atribuída a especialistas em Neurologia(sem exceções).

2) Os dez (10) créditos da residência médica poderão ser atribuídos aos alunos quenão fizeram uso dos mesmos durante o Mestrado.

3) Os créditos optativos poderão ser cursados dentro ou fora da área de Neurologia.

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I - Do Programa

1) Trata-se de programa de Pós-Graduação stricto sensu com a finalidade de for-mar mestres e doutores no campo da Neurologia Clínica e das Neurociências.

2) O PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM NEUROLOGIA (CPGN) será constituído por duas subáreas: Neurologia Clínica e Neurociências

3) As normas do programa deverão ser revistas a intervalos máximos de 5 anos. Qualquer modificação das normas deverá ser aprovada pela maioria dos orientadores e homologada pela Área de Neurologia.

4) O Programa de Pós-Graduação em Neurologia (CPGN) é sediado na Área de Neurologia do Departamento de Neurologia, Psiquiatria e Psicologia Médica. A Coor-denação e Supervisão do programa serão da responsabilidade de um Coordenador e uma Comissão de Pós-Graduação, indicados pela Área de Neurologia do Departamento de Neurologia, Psiquiatria e Psicologia Médica, ouvidos os docentes do PPGN.

5) Na divisão de Neurologia Clínica será dada formação pós-graduada a médicos com título de Especialista em Neurologia, reconhecida pela Associação Médica Bra-sileira e/ou com Residência em Neurologia credenciada pela Comissão Nacional de Residência Médica, citada daqui para frente como Neurologistas.

6) A divisão Neurociências dará formação a médicos não especialistas em Neu-rologia, enfermeiros, psicólogos, físicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, assistentes sociais, profissionais formados em educação física, bió-logos, matemáticos, engenheiros especializados, profissionais da área de informática. Outros profissionais que desenvolvam atividades docentes ou de pesquisa ou preten-dentes a desenvolvê-las no campo das Neurociências poderão ser selecionados para a divisão de Neurociências .

II - Das Divisões

Divisão de Neurologia

7) A disciplina obrigatória da divisão de Neurologia Clínica será a seguinte: “Tó-picos de Metodologia Científica e Estatística Aplicada”, junto ao curso de Pós-Gradu-ação em Neurologia. Alternativamente poderão ser cursadas disciplinas equivalentes oferecidas por outras áreas de concentração do campus, aprovadas pela Comissão de Pós-Graduação do Curso de Neurologia

Divisão de Neurociências

8) Para se candidatar ao mestrado ou doutorado na subárea Neurociências o alunodeverá ser aprovado em prova de conhecimentos a respeito da estrutura e função do sistema nervoso, a ser oferecida pelo menos duas vezes por ano, baseada em bibliografia previamente estipulada. Somente os alunos aprovados poderão se candidatar a uma vagano Programa de Pós Graduação em Neurologia. O aluno já aprovado no mestrado não precisa de nova aprovação para o doutorado. A validade da prova é de cinco anos.

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9) Para o Mestrado ou Doutorado direto ou Doutorado por egressos de outros cursosou programas nos quais não sejam exigidas as mesmas disciplinas obrigatórias da divisãode Neurociências, serão obrigatórias as seguintes disciplinas: “Tópicos de MetodologiaCientífica e EstatísticaAplicada” ou disciplinas equivalentes e “Tópicos de Neurociências”.A última substituirá as disciplinas obrigatórias anteriores: “Neurobiologia das doenças do encéfalo” e “Neurobiologia das doenças da medula espinhal, dos nervos e dos músculos”.

Disciplinas

10) A divisão de Neurologia Clínica, além das obrigatórias, deverá ter o seu elenco dedisciplina(s) constituído por temas da nosologia humana e quaisquer outros temas das Neu-rociências. A divisão de Neurociências deverá ter o seu elenco de disciplina(s) constituído pelos mesmos temas, mas visando, preferencialmente, o estudo de modelos experimentais.

Vasculopatias do sistema nervoso Eventos paroxísticos do sistema nervoso Infecções do sistema nervoso Neuroimunologia Neurogenética Degenerações do sistema nervoso Doenças metabólicas e sistema nervoso Neurologia do desenvolvimento neuropsicomotor Neurologia e idade Comprometimento do sistema nervoso associado a doenças sistêmicas Neuroncologia Neuroepidemiologia Dor neuropática Cefaléia e algias craniofaciais Neurofisiologia

11) Ambas as divisões deverão ter no seu elenco de disciplinas, pelo menos aabordagem dos métodos diagnósticos ou de documentação/investigação científicaem Neurociências.

Neurofisiológicos (registro de sinais) (eletroencefalografia, poligrafia, polissono-grafia, potenciais evocados, eletroneuromiografia e outros).

Reconstrução de imagens macroscópicas: radiologia convencional do crânio e da co-luna vertebral, angiografia encefálica e medular, tomografia computadorizada do sistema nervoso e dos seus envoltórios, ressonância magnética nuclear do sistema nervoso e dos seus envoltórios e vasos, exames de neuroimagem funcional utilizando-se de radioisótopos.

Biologia molecular e sistema nervoso Imunologia e sistema nervoso Mediadores - Neuroquímica Bioquímica e sistema nervoso Farmacologia e sistema nervoso. Cultura de células do sistema nervoso e músculos

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Disciplinas de Domínio Conexo

12) Qualquer disciplina de cursos ou programas de Pós-Graduação da Facul-dade de Medicina de Ribeirão Preto é considerada de domínio conexo para a divisão de Neurologia.

13) Todas as disciplinas dos cursos ou programas de Pós-Graduação do Campusde Ribeirão Preto, cujo tema básico vise o estudo do sistema nervoso ou suas interações serão consideradas de domínio conexo para a divisão de Neurociências.

14) Disciplinas de Pós-Graduação cursadas em outras Instituições poderão ser consideradas à critério da Comissão de Pós-Graduação do programa, respeitadas as nor-mas da Pós-Graduação da FMRP.

III - Dos Créditos

15) Serão necessários um mínimo de 30 unidades de créditos de disciplinas, inclu-ídas as obrigatórias, para o Mestrado e 20 para o Doutorado. Para o Doutorado direto serão necessárias, no mínimo, 50 unidades de créditos.

16) As unidades de crédito de cada disciplina obrigatória são as seguintes: “Tópi-cos de Metodologia Científica e Estatística Aplicada” 4 créditos, “Tópicos de Neuroci-ências” 4 créditos.

17) Residência médica reconhecida pelo MEC em outras disciplinas que não aNeurologia ou Neurologia pediátrica não valerá créditos.

18) Tanto para o Mestrado, quanto para o Doutorado, são obrigatórios pelo menos12 créditos em disciplinas do Programa, além das obrigatórias. Para o Doutorado direto são obrigatórios 24 créditos em disciplinas do Programa.

19) A fixação do número de créditos semestrais a ser cumprido para cada pós-gra-duando será feita pelo orientador, ouvido o aluno, devendo ser comunicada à Comissãode Pós-Graduação do Programa no início de cada semestre.

quadro resumo dos créditos necessários

Residência DisciplinasObrigatórias

(DOb)

DisciplinasOptativas

(DOp)*

Nivelamento

M6

NãoNão

D Dd4 10

Não NãoNão Não

M D Dd4 Não 4

4+4 Não 4+44+4 Não 4+4

M D Dd20 16 3622 20 4222 20 42

M/DNãoSimSim

NeurologistaNão-Neurol.Outros

D: Doutorado; Dd: Doutorado direto; M: Mestrado; Dob: disciplina obrigatória; Dop:disciplina optativa;*Pelo menos 12 créditos em disciplinas do Programa de Pós-Graduação em Neurologiae Neurociências

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Total de créditos

Nível R DOb DOp Total

Mestrado para neurologista:Mestrado para médico:Mestrado para não médico

não neurologista:Doutorado para neurologista:Doutorado para médico não

neurologista:Doutorado para não médico:Dout. direto para neurologista:Dout. direto para médico não

neurologista:Dout. direto para não médico:

60

48

20*22*

3030

04

80

22*16*

30 + nivelamento20

0010

004

20*20*36**

202050

00

88

42**42**

50 + nivelamento50 + nivelamento

* Pelo menos 12 créditos em disciplinas do PPGN;* *Pelo menos 24 créditos em disciplinas PPGN.

IV - Dos Orientadores

20) Poderão ser orientadores quaisquer docentes da FMRP ou outra, desde quetenham currículos suficientes e sejam aprovados pela Comissão de Pós Graduação deNeurologia e pela Comissão de Pós-Graduação da FMRP.

Docentes com nível mínimo de Doutorado, com curriculum julgado insuficientepara orientador, poderão ministrar disciplina até obter qualificação de orientador.

21) Serão orientadores preferencialmente os docentes de Neurologia Clínica.O credenciamento de professores de outras áreas e de outros profissionais deverálevar em conta:

a produção na área de Neurociências ou a aplicação de métodos desenvolvidos pelo professor para estudo de tema relacionado às Neurociências e/ou

ter projeto(s) aprovado(s) por agência financiadora.22) Critério mínimo para aceitação da proposta de credenciamento para orienta-

ção: produção nos últimos 3 anos > 1 publicação/ano em jornal indexado com fator de impacto maior ou igual a 1.

23) Cada aluno de doutorado poderá ter o máximo de um co-orientador, indicado pelo orientador e aprovado pela Comissão de Pós-Graduação do Programa. O co-orien-tador não poderá fazer parte da banca examinadora.

24) O credenciamento inicial de professores não docentes do setor de Neurologia Clínica deverá ser feito através do sistema de orientação pontual. A orientação perma-nente será permitida apenas a docentes da USP-RP que possam integrar o curso como NRD-6. Os credenciamentos deverão ser revistos a cada 3 anos, preferentemente no final do mandato do coordenador.

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V - Das Disciplinas

25) O número de unidades de crédito das disciplinas não obrigatórias não devepreferencialmente ultrapassar o total de 4. Disciplinas com maior número de crédito deverão ser analisadas pela Comissão de Pós-Graduação.

26) Em cada semestre deverá ser ministrada pelo menos uma disciplina obrigatória.27) O intervalo máximo entre os oferecimentos de cada disciplina obrigatória será

de 2 anos.As disciplinas não obrigatórias da área de concentração deverão ser ofe-

recidas a intervalos máximos de 3 anos, findos os quais serão automaticamentedescredenciadas.

28) Todos os docentes do Programa deverão colaborar em pelo menos uma das disciplinas obrigatórias ou opcionais dentro do programa.

VI - Da Comissão de Pós-Graduação

29) A Comissão de Pós-Graduação será composta por 3 docentes titulares e 3suplentes, sendo pelo menos 2 titulares e 2 suplentes do Programa de Neurologia . Os suplentes são vinculados aos respectivos titulares.

30) A Comissão será indicada pelo Programa de Neurologia e terá o mandato de 3 anos.

O mandato da comissão deverá, preferencialmente, terminar 1 ano após o triê-nio da avaliação CAPES.

31) Cada membro da Comissão poderá cumprir apenas 2 mandatos seqüenciais na condição de titular e/ou de suplente. Pelo menos 1/3 dos titulares e suplentes da Comis-são deve ser renovado a cada 3 anos.

32) A Comissão será a responsável pelas disciplinas obrigatórias, devendo fixar as datas de oferecimento e coordenar as atividades docentes relacionadas àsreferidas disciplinas.

33) A Comissão deverá fixar, anualmente, as diretrizes gerais para aplicação das verbas do Programa pelo Coordenador. Obrigatoriamente, deverá haver divulgação da destinação dada a estes recursos aos docentes pelo menos uma vez por ano.

34) A Comissão deverá se reunir periodicamente para apreciação do andamento das atividades do Programa, para tomar conhecimento de normas superiores e, quando for o caso adaptá-las ao Programa.

35) A Comissão é responsável pela resolução ou indicação de assessores para ava-liação de mudanças de nível de Mestrado para Doutorado.

36) À Comissão cabem decisões a respeito de situações omissas no presente conjunto de normas e em acordo com o Regulamento dos Cursos de Pós-Graduaçãoda FMRP.

VII - Da Coordenação

37) O Coordenador será indicado pelo Setor de Neurologia, devendo ser mem-

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bro titular da Comissão de Pós-Graduação. Aplicam-se ao Coordenador os itens 31e 32 das presentes normas.

38) O Coordenador é responsável: pela assinatura dos documentos relacionados ao Programa; elaboração do calendário semestral, à exceção das disciplinas obrigatórias; representação da área no concernente às atividades de Pós-Graduação na disciplina, no Departamento, na Unidade e fora dela.

39) O Coordenador, preferentemente, deve ser escolhido dentre os docentes mais titulados do setor de Neurologia.

40) Ao Coordenador, inicialmente, devem ser encaminhados todos os documentosoficiais relacionados ao Programa.

41) O mandato do coordenador deverá ter a duração de 3 anos, terminando prefe-rencialmente 1 ano após a avaliação CAPES.

42) O Coordenador deverá prestar contas à Comissão de Pós-Graduação sobre a aplicação dos recursos destinados ao programa anualmente.

VIII – Da Comissão de Bolsas

43) A Comissão de Bolsa deverá ser constituída por 4 docentes e 1 aluno, incluin-do o coordenador e, pelo menos 1 docente de outro Departamento. Será indicada pelaCPGN e aprovada pelo setor de Neurologia.

44) O mandato da Comissão de Bolsas deverá coincidir com o da Comissão dePós-Graduação.

IX - Da Qualificação

45) O exame de qualificação para o Mestrado está abolido (não será exigido o exa-me de qualificação formal, para o Mestrado). O aluno será considerado qualificado pela CPG da área através de critérios estabelecidos pela mesma (desempenho acadêmico e/ou em pesquisa ao longo do seu programa de Mestrado).

46) O exame de qualificação para o Doutorado dever ser constituído por: Publicação ou aceite ou comprovação de submissão de trabalho completo em

revista indexada, nacional ou estrangeira, podendo ser parte da tese; ou Revisão atualizada sobre tema diferente do tema da tese de Doutorado ou do

Mestrado, a serem escolhidos de uma lista definida pela Comissão de Pós-Gra-duação do Curso de Neurologia.

47) A revisão do item 46b, deverá ser apresentada oralmente para banca composta por 3 docentes, pelo menos 1 mês antes do término do prazo máximo do Doutorado.

X - Da apresentação das Dissertações e Teses

48) As formas finais das Dissertações de Mestrado deverão obrigatoriamente seracompanhadas de um manuscrito de publicação que também deverá ser apreciado pelos examinadores. A forma final das Teses de Doutorado deverá, obrigatoriamente, serem acompanhadas de pelo menos um artigo já submetido ou, preferentemente, já aceito

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para publicação em revista indexada nacional ou estrangeira. É necessária a apresenta-ção do comprovante. Estas normas entrarão em vigor 6 meses após a aprovação destaRevisão das Normas para o Programa de Pós-Graduação em Neurologia

XI - Da mudança de Curso do Mestrado para o Doutorado

49) A Pós-Graduação em Neurologia, em consonância com a política das agênciasde fomento a pesquisa e Pós-Graduação para a Área Médica, entende que o Doutorado direto e a passagem do Mestrado para o Doutorado sejam encorajados. No entanto, levando-se em conta que o candidato ao Doutorado deve estar preparado para a reprodu-ção do sistema de Pós-Graduação, a consideração para o Doutorado direto ou passagemdo Mestrado para o Doutorado somente será aceita com clara demonstração da maturi-dade científica do candidato e da originalidade do seu projeto.

50) Para o Doutorado direto: Há a necessidade de comprovação de experiência prévia do candidato na iniciação científica (preferentemente bolsista). Serão examina-das pela Comissão de Pós-Graduação da área o Curriculum Vitae, histórico escolar, có-pia de trabalhos publicados ou aceitos em periódicos de circulação internacional (A ouB da CAPES), de preferência como autor principal. Resumos de trabalhos publicados em revistas, mesmo que em revistas indexadas e de alto impacto, não são suficientes para que o candidato seja aceito. Relatório de atividades já cumpridas e do projeto de pesquisa a ser desenvolvido no Doutorado, serão também considerados.

51) Para a passagem do Mestrado para o Doutorado: é necessário, através da análise da proforma da tese por membro da Comissão de

Pós-Graduação da área ou de fora dela, que o trabalho proposto seja original. é necessário que pelo menos parte do trabalho da tese tenha sido publicado ou

aceito em periódico indexado de circulação internacional (A ou B da CAPES). é necessário que o candidato seja aprovado na argüição de seu trabalho por uma

banca de três professores, indicada pela Comissão de Pós-Graduação da área.52) A área desencoraja qualquer solicitação de alteração de nível de Mestrado

para Doutorado referente a alunos que não demonstrem qualidade científica, maturidade profissional e comprovada produção em pesquisa.

53) Quando o orientador pertencer à Comissão de Pós-Graduação, não participaráda avaliação do pedido de mudança de nível, havendo a possibilidade de indicação de substituto pela Comissão.

XII – Dos Diplomas

54) Mestres e Doutores com residência completa em Neurologia receberão o di-ploma de Mestres e/ou Doutores em Ciências Médicas. Área de Concentração Neurolo-gia, Subárea: Neurologia Clínica.

55) Mestres e Doutores com formação médica e sem residência completa em Neu-rologia e não médicos receberão o diploma de Mestres e/ou Doutores em Ciências, Subárea Neurociências.

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Oftalmologia, Otorrinolaringologia eCirurgia da Cabeça e Pescoço

Universidade de São PauloFaculdade de Medicina de Ribeirão Preto

Programa de Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e PescoçoÁreas de concentração:17151 Morfofisiologia de Estruturais Faciais17150 Mecanismos Fisiopatológicos nos Sistemas Visual e Audio-Vestibular

Fone 16 3602 2862 - Fax 16 3633 0186E-mail [email protected]://www.fmrp.usp.br/rooAv. Bandeirantes, 3.900 - 14.049-900 - Ribeirão Preto- SP.

Comissão do Programa:Coordenador:Vice-Coordenador:Membros:

Mandato: (31/03/2007 – 30/03/2009)Prof. Dr. Antônio Augusto Velasco e CruzProfa. Dra. Wilma T. Anselmo LimaRepresentante OftalmologiaProfa. Dra. Maria de Lourdes V.RodriguesProf. Dr. José Antonio Ap. de OliveiraProf. Dr. Francisco Veríssimo de M. FilhoMaria Cecília OnofreSecretária:

Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Cirurgia da Cabeça e Pescoço

O Programa de Oftalmologia oferece Cursos de Mestrado e Doutorado para alunosformados em Medicina, com residência em Oftalmologia ou estágio equivalente.

O programa é estabelecido de forma a propiciar ao aluno o aprofundamento de seus conhecimentos teóricos relacionados à pesquisa em oftalmologia. Especificamente objetiva-se introduzir o conhecimento do método científico e sua aplicação nos diferen-tes domínios da oftalmologia.

O aluno, com assistência de seu orientador, progressivamente desenvolve seu trei-namento, participando de cursos oferecidos tanto pela área como de outros oferecidos pelo programa de pós-graduação da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto.

O Programa de Otorrinolaringologia com a Área de Concentração em Otor-rinolaringologia é oferecido pelo Departamento de Oftalmologia e Otorrinolarin-gologia desde 1991, contando com a participação de docentes do departamento, de outros departamentos e outras unidades. Para a seleção do aluno a Área exige queo candidato tenha diploma de residência Médica em ORL ou equivalente ou paraaqueles que já tenham três anos de profissionalização na área ou título de especialis-ta aprovado pela Sociedade de ORL.

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O objetivo do curso de mestrado está relacionado ao início da formação de docen-tes, pesquisadores e profissionais de alto nível na área de Otorrinolaringologia, forma-ção esta que deverá ser depois complementada com o doutorado.

O programa oferece disciplinas básicas relacionadas a Otorrinolaringologia para formar o aluno e aprofundar seus conhecimentos na especialidade e ciências correlacio-nadas a ela, como também a atualização nas técnicas de diagnóstico e na metodologia científica atualmente aplicada às investigações relacionadas à especialidade.

Os projetos de pesquisa são desenvolvidos em laboratórios do departamento ou outros diferentes departamentos da Faculdade havendo estreito relacionamento com ou-tras áreas clínicas e básicas do Campus.

Nome do Docentes: Credenciado para orientar: M= Mestrado, D = Doutorado eMestrado; Validade do credenciamento e Linhas de Pesquisa

Eduardo Melani Rocha: D, 29/06/2009. Alterações do filme lacrimal e superfície ocular.Harley Edison Amaral Bicas: D, 29/06/2009. Linha de Pesquisa: Investigação dos pro-

cessos centrais e periféricos do controle vestibulo/oculomotor.Jayter Silva de Paula: M, 15/03/2010. Estudo das Características do Piscar Espontâneo

em Indivíduos com Baixa Visão. Estudo do Efeito do Dinitrato de Isossorbida sobre a Hiperalgesia Corneana de Ratos.

Jose Antonio Apparecido de Oliveira: D, 29/06/2009. - Ototoxicidade - Otoproteção, regeneração das células auditivas;- Estudo Clínico e Histológico na aplicação do Laser nas vias aéreas.

José Fernando Colafêmina: D, 29/06/2009. Processamento das vias periféricas e cen-trais cócleo-vestibulares

Maria Cristina Lancia Cury Feres: D, 29/06/2009. Processamento das vias periféricas e centrais cócleo-vestibulares.

Maria de Lourdes Veronese Rodrigues: D, 29/06/2009. - Epidemiologia e Imuno-histogenética de doenças oculares e do segmento cefálico- Aspectos Fisiopa-tológicos da Visão

Miquel Ângelo Hypolito: M, 07/02/2012. Anatomofisiologia, Biologia molecular e ele-trofisiologia da orelha interna e média.

Myriam de Lima Isaac: D, 22/02/2010. Processamento das vias periféricas e centrais cócleo-vestibulares.

Roberto Pinto Coelho: M, 06/07/2011. Mecanismos físicos e biológicos de alterações dos segmentos anterior e posterior do olho.

Rodrigo Jorge: D, 29/06/2009. Aspectos Fisiopatológicos da VisãoSidney Julio de Faria e Sousa: D, 29/06/2009. Aspectos Fisiopatológicos da VisãoAntonio Augusto Velasco e Cruz: D, 29/06/2009. Investigação em Morfologia e Fisio-

patologia de Estruturas Faciais, Aspectos Fisiopatológicos da VisãoClaudia Maria de Felício: M, 27/10/2009. Sistema Estomatognático: métodos e critérios

de avaliação. Relação entre comportamentos orofaciais e outras variáveis.Francisco Verissimo de Mello Filho: D, 29/06/2009. Investigação em morfologia e fisio-

patologia de estruturas faciais

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Harley Edison Amaral Bicas: D, 29/06/2009. Motricidade. Visão Binocular.Luciana Vitaliano Voi Trawitzki: M, 05/04/2010. Motricidade Orofacial no Respirador

Oral e Nasal. Funções Estomatognáticas e a Morfologia Craniofacial.Rui Celso Martins Mamede: D, 29/06/2009. Estudo da arquitetura laringo-traqueal

reconstruídaWilma Terezinha Anselmo Lima: D, 29/06/2009. Investigação em morfologia e fisiopa-

tologia de estruturas faciais

Normas Internas

Curso Graduação Opção Titulação

Mestrado Medicina Não tem Mestre em Ciências Médicas –Área de concentração: Mecanismos Fisiopatológicos nos Sistemas Visual e Áudio-Vestibular ou Mestre em Ciências Médicas – Área de concentração: Morfofisiologia de Estruturas Faciais

Mestre em Ciências Médicas –Área de concentração: Mecanismos Fisiopatológicos nos Sistemas Visual e Áudio-Vestibular ou Mestre em Ciências Médicas – Área de concentração: Morfofisiologia de Estruturas Faciais

Outras

Doutorado Medicina Não tem Doutor em Ciências Médicas –Área de concentração: Mecanismos Fisiopatológicos nos Sistemas Visual e Áudio-Vestibular ou Mestre em CiênciasMédicas – Área de concentração: Morfofisiologia de Estruturas Faciais

Doutor em Ciências Médicas –Área de concentração: Mecanismos Fisiopatológicos nos Sistemas Visual e Áudio-Vestibular ou Mestre em Ciências Médicas – Área de concentração: Morfofisiologia de Estruturas Faciais

Outras

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Área de Concentração: 17150 – Mecanismos Fisiopatológicos nosSistemas Visual e Audio-Vestibular

Curso Créditos Obrigatórios

Mestrado ROO5710 - Metodologia Científica (5)*ROO5713 - Aspectos Didáticos e Pedagógicos em

Especialidades Clínico-Cirúrgicas (4) RMS5734 - Métodos Quantitativos (4) RMS5737 - Metodologia Epidemiológica (4)*

Sem exigência para alunos com Mestrado prévio na área

Os mesmos créditos do Mestrado

Doutorado**

Doutorado Direto***

Atualizado: 09/05/2005

Área de Concentração: 17151 – Morfofisiologia de Estruturais Faciais

Curso Créditos Obrigatórios

Mestrado ROO5710 - Metodologia Científica (5)*ROO5713 - Aspectos Didáticos e Pedagógicos em

Especialidades Clínico-Cirúrgicas (4) RMS5734 - Métodos Quantitativos (4) RMS5737 - Metodologia Epidemiológica (4)*

Sem exigência para alunos com Mestrado prévio na área

Os mesmos créditos do Mestrado

Doutorado**

Doutorado Direto***

Atualizado: 09/05/2005* O aluno poderá escolher ROO5710 ou RMS5737, pois o conteúdo é similar.** Os candidatos ao Doutorado com Mestrado prévio na área ficam dispensados de cursar disciplinas obrigatórias caso já as tenham cursado no Mestrado. O aluno que realizou o Mestrado em outra universidade deverá cursar as disciplinas obrigatórias para Mestrado da respectiva opção.*** Os alunos que se matricularem para cursar o Doutorado direto, deverão concluir os créditos exigidos no Mestrado.

Observações:

1) A área atribui 10 CRÉDITOS referentes à Residência Médica.2) O exame de qualificação é OBRIGATÓRIO para os três cursos: Mestrado, Dou-

torado e Doutorado direto.3) Os créditos optativos poderão ser cursados dentro ou fora da área.

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4) Disciplinas oferecidas em outros programas que possuam conteúdo programáti-co semelhante ao das disciplinas obrigatórias também serão aceitas pela área.

Normas do Programa de Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Cirurgia DeCabeça e Pescoço – FMRP-USP

I - Da Seleção

1) Os candidatos serão selecionados pela Comissão de Pós-Graduação do Programa.2) Será exigida de todos os candidatos a apresentação de um plano de pesquisa

elaborado em conjunto pelo candidato e por dos um dos orientadores credenciados no programa. A assinatura do orientador é obrigatória e traduz a aceitação tanto do candi-dato como de seu plano de pesquisa.

3) Cabe à comissão entrevistar o candidato avaliando seu Curriculum Vitae e exa-minar a viabilidade do projeto de pesquisa, em consonância com a área de atuação do orientador, em termos de sua realização nos períodos ótimos sugeridos pela CAPES. A comissão tem plenos poderes para rejeitar candidatos cujos perfis não se enquadrem nas exigências do programa ou que apresentem projetos de pesquisa inviáveis.

II - Da Matrícula

1) A matrícula inicial poderá ser feita tanto no curso de Mestrado como no deDoutorado.

2) Alunos inicialmente matriculados no curso Mestrado, poderão transferir-se para o curso de Doutorado. A iniciativa do pedido de transferência de curso caberá ao orientador, que deverá encaminhar à Coordenação do Programa a justificativa circuns-tanciada de transferência. Nessa documentação, o orientador deverá justificar o pedi-do baseando-se principalmente no mérito científico do trabalho, de preferência com a apresentação de resultados que circunstanciem o pedido. A solicitação de mudança será obrigatoriamente avaliada por três professores externos ao Programa.

III - Dos Orientadores

1) Os critérios para credenciamento de orientadores são: a) capacidade de pesquisademonstrada por atividades laboratoriais ou clínicas que possibilitem a realização de um trabalho de pós-graduação; b) comprovação de produção científica: publicação nos últi-mos três anos de, pelo menos, 3 trabalhos em revistas consideradas pela CAPES como Qualis nacional A e 1 trabalho em revista internacional indexada, com índice de impacto medido (Qualis A ou B).

IV - Da Coordenação

1) A coordenação do Programa será exercida por um orientador credenciado, por-tador no mínimo do título de Professor Associado, eleito pela Comissão de Pós-Gra-

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duação do Programa. A comissão do Programa será eleita pelos docentes credenciadosno Programa e obrigatoriamente formada por três orientadores, representantes das três áreas médicas do Programa.

2) O mandato da comissão e do Coordenador será trienal, podendo tanto a Co-missão e o Coordenador serem reconduzidos a novos mandatos, sempre por eleição dos orientadores do programa.

3) Caberá ao Coordenador: representar o Programa em todas as atividades de pós-graduação, seja junto

à CPG da FMRP, seja em qualquer outro foro em que se fizer necessária a representação; zelar pelo bom funcionamento do Programa e pela aplicação criteriosa das presentes normas;

elaborar o calendário semestral das disciplinas do Programa; receber, despachar e assinar os documentos oficiais relacionados às atividades

da Programa, bem como toda e qualquer ação necessária a seu funcionamento, incluindo encaminhamento de bancas e pró-formas de dissertações e teses

dar conhecimento imediato aos demais orientadores dos problemas que even-tualmente surjam e das ações tomadas para a sua solução, bem como consultá-los em casos graves e de dúvidas;

prestar contas dos recursos financeiros destinados anualmente à Área, disponi-bilizando-os e zelando pela sua boa aplicação.

V - Da Comissão de Bolsas

1) Fica instituída uma Comissão de Bolsas, cuja finalidade é: dar notícia aos alunos da situação das bolsas atribuídas pela CAPES; avaliar os pedidos de bolsas por parte dos alunos; distribuí-las segundo os crité-

rios da CAPES, levando em consideração o mérito e a necessidade do aluno;2) A Comissão de Bolsas será constituída pela Comissão do Programa, um mem-

bro discente, escolhido pelos seus pares, e um membro docente externo ao programa, eleito pelos orientadores do programa.

VI - Da Qualificação

1) Tanto para o Mestrado quanto para o Doutorado será exigida, para efeito dequalificação, a apresentação de um trabalho completo, tendo o aluno como autor ou co-autor, relacionado ou não à tese ou dissertação, mas distinto do anexo de publicação já requerido pela CPG da FMRP-USP. O trabalho deverá ser acompanhado do comprovan-te de envio do manuscrito a uma revista, classificada, pela CAPES, como, no mínimo, Qualis A nacional.

2) A Comissão do Programa será responsável pela verificação do trabalho e enviodo mesmo para publicação.

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VII - Da Mudança de Curso ou Ingresso Direto no Doutorado

Deverá conter: A solicitação de transferência encaminhado pelo orientador, acompanhado de

uma cópia escrita do trabalho, contendo: Introdução, Material e Métodos, Resultados e Discussão.

Parecer circunstanciado, sobre o trabalho apresentado, de um assessor (professorda própria área ou de outras instituições).

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Ortopedia, Traumatologia e Reabilitação

Universidade de São PauloFaculdade de Medicina de Ribeirão Preto

Programa de Ortopedia, Traumatologia e ReabilitaçãoÁrea de Concentração: 17142 – Ortopedia, Traumatologia e Reabilitação

Fone 16 3602 2513 - Fax 16 3633 0336E-mail [email protected]: www.fmrp.usp.br/ralAv. Bandeirantes, 3.900 - 14.049-900-Ribeirão Preto- SP.

Comissão do Programa:Coordenador:Vice-Coordenador:Membros:

Mandato: (12/04/06 – 11/04/08 )Prof. Dr. Helton Luiz Aparecido DefinoProf. Dr. Antonio Carlos ShimanoProf. Dr. Celso Herminio Ferraz PicadoProf. Dr. Nilton MazzerMaria de Fatima F. LimaSecretária:

Ortopedia, Traumatologia e Reabilitação

A Área de concentração Ortopedia, Traumatologia e Reabilitação pertence a um Pro-grama de Pós-graduação sensu stricto, cuja finalidade é formar mestres e doutores, que se-jam professores e pesquisadores de alto nível, com interesse nos vários campos de atuaçãoda Ortopedia e Traumatologia, Reabilitação do Aparelho Locomotor e Anestesiologia.

A Área de concentração Ortopedia, Traumatologia e Reabilitação é da responsa-bilidade da Departamento de Biomecânica, Medicina e Reabilitação do Aparelho Loco-motor da FMRP-USP e apresenta no âmbito do programa de pós-graduação três opções: Ortopedia e Traumatologia, Anestesiologia e Ciências da Reabilitação.

A opção Ortopedia e Traumatologia atende exclusivamente a médicos com forma-ção em Ortopedia e Traumatologia e portadores do título de especialista da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), com o cumprimento prévio de três anos de residência médica em serviço ou centro de ensino e treinamento especializado, credenciado pela SBOT e pelo MEC.

A opção Anestesiologia atende exclusivamente a médicos de formação em Anes-tesiologia e portadores do título de especialista da Sociedade Brasileira de Anestesio-logia (SBA), com o cumprimento prévio de dois anos de residência médica em Anes-tesiologia em serviço ou centro de ensino e treinamento especializado, credenciado pela SBA ou pelo MEC.

A opção Ciências da Reabilitação está voltada a médicos de outras especialidades (radiologistas, cirurgiões plásticos e outros) e a profissionais não médicos, tais como fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, biólogos, enfermeiros e educadores físicos, que desejem aperfeiçoar-se e desenvolver pesquisa em reabilitação do aparelho locomotor.

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Docente, Credenciado à orientar, Período de Credenciamento.

Ada Clarice GastaldiAna Claudia Mattiello SverzutAnamaria Siriani de OliveiraAntonio Carlos ShimanoCelso Herminio Ferraz PicadoClaudio Henrique BarbieriCleber Antonio Jansen PaccolaDebora Bevilacqua GrossiGabriela Rocha LaurettiHelton Luiz Aparecido DefinoHugo Celso Dutra de SouzaJoão AbrãoJoão Eduardo de AraujoJosé Batista VolponLuiz Vicente GarciaMarisa de Cássia Registro FonsecaMaurício Kfuri Júnior

MestradoMestradoDoutoradoDoutoradoDoutoradoDoutoradoDoutoradoDoutoradoDoutoradoDoutoradoMestradoMestradoMestradoDoutoradoDoutoradoDoutoradoMestrado

13/12/2006 - 13/12/201122/10/2003 - 22/10/200825/10/2006 - 25/10/201114/09/2004 - 14/09/200914/09/2004 - 14/09/200927/10/2004 - 27/10/200924/10/2005 - 24/10/201026/11/2002 - 26/11/200725/10/2006 - 25/10/201114/09/2004 - 14/09/200902/08/2005 - 02/08/201025/10/2006 - 25/10/201106/07/2006 - 06/07/201114/09/2004 - 14/09/2009?????????? - 11/04/201214/09/2004 - 14/09/200901/02/2006 - 01/02/2011

Linhas de Pesquisa

Biomecânica do Aparelho LocomotorCrescimento e desenvolvimento ósteo articular Biopolímeros aplicados ao aparelho locomotor Consolidação ósseaPostura e Movimento - Fisiopatologia e Recursos Terapêuticos Reparação e cicatrização de tendões e outros tecidos Fisiopatologia e reparação dos nervos periféricosAnalgesiaEstresse Anestésico CirúrgicoHemoterapia em AnestesiaAnatomia e fisiopatologia dos retalhos e enxertos teciduais do aparelho locomotorRisco anestésico cirúrgico

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Normas Internas

Curso Graduação Opção Titulação

Mestrado Medicina Ortopedia etraumatologia

Mestre em Ciências Médicas –Área de concentração: Ortopedia, Traumatologia e Reabilitação –Opção: Ortopedia e Traumatologia

Mestre em Ciências Médicas –Área de concentração: Ortopedia, Traumatologia e Reabilitação –Opção: Anestesiologia

Mestre em Ciências Médicas –Área de concentração: Ortopedia, Traumatologia e Reabilitação –Opção: Reabilitação.

Anestesiologia

Outras Reabilitação

Doutorado Medicina Ortopedia etraumatologia

Doutor em Ciências Médicas –Área de concentração: Ortopedia, Traumatologia e Reabilitação –Opção: Ortopedia e Traumatologia

Doutor em Ciências Médicas –Área de concentração: Ortopedia, Traumatologia e Reabilitação –Opção: Anestesiologia

Doutor em Ciências Médicas –Área de concentração: Ortopedia, Traumatologia e Reabilitação –Opção: Reabilitação.

Anestesiologia

Outras Reabilitação

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Opção Curso Exame Qualificação

57 – Ortopedia eTraumatologia Mestrado

DoutoradoDoutorado Direto

MestradoDoutorado

Doutorado Direto

MestradoDoutorado

Doutorado Direto

Não temObrigatórioObrigatório

Não temObrigatórioObrigatório

Não temObrigatórioObrigatório

58 - Anestesiologia

59 - Reabilitação

Atualizado: 31/03/2005Não há exigência para créditos obrigatórios e optativos para os três cursos (Mestrado, Doutorado e Doutorado direto) e para as três opções (Ortopedia e Traumatologia, Anes-tesiologia e Reabilitação). Os créditos poderão ser cumpridos dentro ou fora da área de Ortopedia, Traumatologia e Reabilitação.Sugestão: realizar 20% dos créditos fora da área, a critério do pós-graduando.

Observações:

A área atribui 10 CRÉDITOS referentes à Residência Médica.

I - Do Programa

1) A Área de concentração Ortopedia, Traumatologia e Reabilitação pertence a umPrograma de Pós-graduação sensu stricto, cuja finalidade é formar mestres e doutores, que sejam professores e pesquisadores de alto nível, com interesse nos vários campos de atuação da Ortopedia e Traumatologia e da Reabilitação do Aparelho Locomotor.

2) A Área de concentração Ortopedia, Traumatologia e Reabilitação é da respon-sabilidade da Departamento de Biomecânica, Medicina e Reabilitação do Aparelho Lo-comotor da FMRP-USP.

3) A Área de concentração Ortopedia, Traumatologia e Reabilitação implica na existência de três opções, quais sejam a da Ortopedia e Traumatologia, a da Anestesio-logia e a das Ciências da Reabilitação.

4) A opção Ortopedia e Traumatologia atende exclusivamente a médicos, de for-mação em Ortopedia e Traumatologia e portadores do título de especialista da Socieda-de Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), com o cumprimento prévio de três anos de residência médica em serviço ou centro de ensino e treinamento especializado, credenciado pela SBOT e pelo MEC. A opção Anestesiologia atende exclusivamente a médicos de formação em Anestesiologia e portadores do título de especialista da So-ciedade Brasileira de Anestesiologia (SBA), com o cumprimento prévio de dois anos

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de residência médica em Anestesiologia em serviço ou centro de ensino e treinamentoespecializado, credenciado pela SBA ou pelo MEC. A opção Ciências da Reabilitação está voltada a médicos de outras especialidades (radiologistas, cirurgiões plásticos e ou-tros) e a profissionais não médicos, tais como fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, biólogos, enfermeiros e educadores físicos, que desejem aperfeiçoar-se e desenvolver pesquisa em reabilitação do aparelho locomotor.

5) A vigência das normas ora estabelecidas será de dois (2) anos, findos os quais serão revistas pelo Conselho do Departamento de Biomecânica, Medicina e Reabili-tação do Aparelho Locomotor, para ocasionais modificações e/ou adaptações, sempre visando a melhoria do desempenho e da produtividade. Depois disso, novas revisões poderão ser feitas a intervalos regulares de quatro (4) anos, ou sempre que falhas que comprometam o desempenho sejam detectadas.

II - Dos Pré-Requisitos

6) É mantido o pré-requisito do título de especialista em Ortopedia e Traumatolo-gia pela SBOT, apenas para os médicos de formação nessa especialidade, e de Aneste-siologia pela SBA, para os anestesistas. Para os demais médicos (cirurgiões plásticos, radiologistas) e para os profissionais não médicos, será exigido o título de especialistana sua especialidade, quando a respectiva Sociedade fornecê-lo.

7) É exigida a comprovação de proficiência na língua inglesa aos alunos recém matriculados na Área, no curso de Mestrado. O mesmo será exigido para os alunos matriculados no curso de Doutorado quando: a) já não o tiverem feito em curso de Mes-trado prévio, obtido na FMRP ou fora dela, ou b) quando se tratar de matricula direta no curso de Doutorado.

III - Da Matrícula

8) A matrícula inicial deverá ser preferivelmente no curso de Mestrado, mas a mu-dança para o curso de Doutorado será possível a qualquer tempo, não sendo exigido um número mínimo de créditos, sejam de disciplinas cursadas ou de pesquisa.

9) A iniciativa de mudança do curso de Mestrado para o Doutorado cabe ao orien-tador, que deve analisar sobretudo o amadurecimento do aluno e justificar o mérito científico do seu trabalho, mas a solicitação de mudança deverá ser avaliada pelo Co-ordenador da Área, que a encaminha à CPG da FMRP para ulterior análise e eventual aprovação.

10) A matrícula poderá ser feita diretamente no curso de Doutorado nas seguintes eventualidades:

aluno já titulado no curso de Mestrado em outras áreas da USP, como porexemplo, o CPGI-Bioengenharia, ou de outras universidades, desde que reco-nhecido pela FMRP, dentro do que prescreve a USP.

profissional já comprovadamente engajado em atividades de ensino e pes-quisa, com evidente potencial de progresso, a critério do orientador e doCoordenador da Área.

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11) A matrícula deverá ser renovada semestralmente, em data aprazada pelaCPG da FMRP.

12) O trancamento da matrícula e a prorrogação de prazo para conclusão dos tra-balhos são possíveis, embora não encorajados. Sua concessão será atribuição exclusivada CPG da FMRP, desde que haja a anuência do orientador, em comum acordo com oCoordenador da Área, dentro do que prescreve a circular CoPGr27/97.

IV - Das Disciplinas

13) A Área oferecerá em periodicidade anual um elenco de disciplinas de interessepara ambas as opções (Tabela 2).

14) Não há disciplinas compulsórias, mas as disciplinas a serem cursadas pelo aluno serão escolhidas em comum acordo com o orientador, que dará ênfase naquelas de interesse direto para o desempenho do aluno e para o desenvolvimento do seu trabalhode pesquisa, seja ele clínico ou experimental.

16) Além das disciplinas do elenco próprio da Área, qualquer disciplina de cursosou programas de pós-graduação da FMRP, de outras unidades do Campus de Ribeirão Preto ou de outros Campi da USP, e, mesmo, de outras universidades, desde que reco-nhecidas, será considerada de domínio conexo e a sua seleção pelo aluno, em concor-dância com o orientador, será permitida desde que seja considerada importante para o desenvolvimento do seu trabalho de pesquisa, a critério inclusive do Coordenador e na dependência das disposições do Regimento Interno da CPG da FMRP.

V - Dos Créditos

16) Pela atual disposição regulamentar, cada crédito equivale a 15 horas de disci-plinas cursadas.

17) Para a titulação no curso de Mestrado, o total de créditos é de 96, dos quais 30são resultantes das disciplinas cursadas e 66 referem-se à dissertação defendida.

18) Para a titulação no curso de Doutorado, o total de créditos exigidos é de 192, dos quais 50 são provenientes das disciplinas cursadas e 142 da tese defendida.

19) Do total de 30 créditos para o Mestrado, 22 devem ser obtidos na própria Áreae 8 em outras áreas, ditas de domínio conexo. Do total de 50 créditos para o Doutorado,36 devem ser obtidos na própria Área e 14 em áreas de domínio conexo.

20) Os alunos já titulados no curso de Mestrado terão os seus créditos de disciplina descontados integralmente do total necessário para o Doutorado, devendo ele, então, in-tegralizar mais 20 créditos de disciplinas. O Mestrado obtido em outra instituição, reco-nhecido pela FMRP ou revalidado pela USP, terá o mesmo valor daquele obtido na USP, para efeito de cálculo dos créditos restantes necessários para o curso de Doutorado.

21) Os alunos que solicitarem transferência do curso de Mestrado para o de Douto-rado terão os créditos já obtidos descontados do total necessário para o Doutorado.

22) Os médicos, de qualquer das especialidades aceitas, poderão abater 10 (dez) créditos do total necessário, correspondentes ao curso de residência médica,de duração mínima exigida para cada especialidade (três anos para Ortopedia e

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Traumatologia e Cirurgia Plástica, dois anos para Anestesiologia e Radiologia), erespectivo título de especialista. Os fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais que tenham cumprido um programa de aprimoramento, com duração mínima de um (1) ano, em serviço reconhecido, poderão abater 5 (cinco) créditos do total necessário para qualquer dos cursos. Esse abatimento somente poderá ser efetuado uma vez, seja no Mestrado ou no Doutorado.

VI - Dos Orientadores

23) Os orientadores permanentes da Área serão credenciados e recredenciadosdentro dos critérios estabelecidos pela CPG da FMRP, devendo ser portadores, no míni-mo, do título de Professor Doutor.

24) O credenciamento será em separado para os cursos de Mestrado e Doutorado,os professores candidatos devendo preencher os requisitos estipulados para cada cur-so. O credenciamento inicial deverá ser preferentemente no curso de Mestrado, salvo comprovada experiência e produção científica do professor candidato, quando, então, o credenciamento inicial poderá ser no curso de Doutorado.

25) Os orientadores credenciados na Área poderão orientar qualquer aluno, inde-pendente da opção.

26) Não será feita distinção profissional para o credenciamento dos orientadores permanentes, sendo a única exigência que sejam docentes da USP. Docentes não mé-dicos que preencham essa exigência serão credenciados na medida da sua qualificação acadêmica e, nesse caso, eles também deverão se sujeitar às imposições do Regulamen-to Interno da CPG da FMRP.

27) Estão previstas as figuras do co-orientador e do orientador externo, de outra unidade do Campus de Ribeirão Preto, de outros Campi da USP ou de outras univer-sidades. Ambos poderão ser indicados pelo Coordenador da Área, ouvidos os demais orientadores, sempre que ficar configurada a necessidade, baseada na inexistência de orientador qualificado para desenvolver um trabalho específico de pesquisa. Ambos se-rão de indicação pontual.

28) Na indicação pontual de um co-orientador ou orientador externo, deveráser levada em consideração sua qualificação prévia, com preferência para aqueleque já for docente credenciado de sua área específica e sua experiência comprova-da no campo desejado pelo aluno, a critério do Coordenador e do corpo de orien-tadores permanentes.

29) Para o credenciamento/recredenciamento dos orientadores, será levada em consideração a produção científica do docente nos cinco anos precedentes à data da apli-cação para o credenciamento/recredenciamento, dentro dos critérios da CPG da FMRP.

VII - Da Coordenação

30) A coordenação da Área será exercida por um orientador credenciado, masportador no mínimo do título de Professor Associado, eleito pelo Conselho do Departa-mento de Biomecânica, Medicina e Reabilitação do Aparelho Locomotor da FMRP.

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31) Caberá ao Coordenador: representar a Área em todas as atividades de pós-graduação, seja junto à

CPG da FMRP, seja em qualquer outro foro em que se fizer necessária a representação;

zelar pelo bom funcionamento da Área e pela aplicação criteriosa das presen-tes normas;

elaborar o calendário semestral das disciplinas da Área; receber, despachar e assinar os documentos oficiais relacionados às atividades

da Área, bem como toda e qualquer ação necessária ao seu funcionamento; dar conhecimento imediato a todos os demais orientadores dos problemas que

eventualmente surjam e das ações tomadas para sua solução, bem como consultá-los em casos graves e de dúvida;

prestar contas dos recursos financeiros destinados anualmente à Área, disponi-bilizando-os e zelando pela sua boa aplicação.

32) O mandato do Coordenador será de 3 (três) anos, cabendo uma ou mais recon-duções, a critério da apreciação da CPG.

VIII – Da Comissão De Bolsas

33) Fica instituída uma Comissão de Bolsas, cuja finalidade é: dar notícia aos alunos da situação das bolsas atribuídas pela CAPES; avaliar os pedidos de bolsas por parte dos alunos; distribuí-las segundo os critérios da CAPES, levando em consideração o méri-

to e a necessidade do aluno; avaliar os relatórios semestrais dos bolsistas e exarar parecer sobre o seu de-

sempenho e a renovação da bolsa.34) A Comissão de Bolsas será constituída pelo Coordenador mais um represen-

tante docente (orientador) e um discente, ambos escolhidos pelos seus pares.35) O mandato da Comissão de Bolsas será de 3 (três) anos, cabendo recondução

de todos os seus membros.

IX - Da Qualificação

36) O exame geral de qualificação será opcional para o curso de Mestradoe obrigatório para o curso de Doutorado, devendo ser realizado quando o aluno completar todos os seus créditos de disciplinas e pelo menos três quartos (3/4) dos créditos de pesquisa.

37) O exame geral de qualificação constituir-se-á de: uma aula formal sobre tema da especialidade do aluno, de sua livre

escolha, incluindo uma revisão atualizada da literatura, para uma bancacomposta por três membros, sendo um deles o orientador, ou publica-ção de um trabalho completo sobre tema da especialidade do aluno, em periódico indexado nacional ou estrangeiro, podendo ser parte dadissertação ou tese.

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X – Da Mudança de Curso de Mestrado para Doutorado:

38) A iniciativa da mudança de curso deve partir do orientador que deverá fazer umaanálise do amadurecimento científico do aluno e justificar o mérito do trabalho de pesquisa;

39) A solicitação será avaliada pelo Coordenado e por outro docente credenciado na área e não diretamente envolvido na pesquisa;

40) Não deverá haver restrição de créditos para que haja a solicitação.

XI - Dos Diplomas

41) Médicos de formação em Ortopedia e Traumatologia receberão o diploma deMestres ou Doutores em Ciências Medicas, Área Ortopedia, Traumatologia e Reabilita-ção, opção Ortopedia e Traumatologia.

42) Médicos de formação em Anestesiologia receberão o diploma de Mestres ou Doutores em Ciências Médicas, Área Ortopedia, Traumatologia e Reabilitação, opção Anestesiologia.

43) Médicos de outra formação (cirurgia plástica, radiologia, etc) e profissionais não-médicos (fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, enfermeiros, biólogos etc) rece-berão o diploma de Mestres ou Doutores em Ciências da Reabilitação (Figura 1).

Justificativa

Fica cada vez mais patente o fato de que a reabilitação do aparelho locomotor éuma atividade multidisciplinar, envolvendo profissionais de diferentes áreas. A Ortope-dia e Traumatologia, como ciência de reabilitação, foi talvez a primeira a procurar pro-fissionais dessas outras áreas, como os radiologistas, cirurgiões plásticos, fisioterapeutase terapeutas ocupacionais, para auxiliá-la na tarefa de realizar diagnósticos e reabilitar o aparelho locomotor acometido por traumatismos ou doenças.

Aliás, a fisioterapia nasceu dentro de um hospital ortopédico, na Inglaterra, nocomeço do século, justamente por força da necessidade. A associação entre a ortopediae a fisioterapia é hoje indissolúvel e prova disso é que os resultados de procedimentos cirúrgicos sofisticados dependem em grande parte da atuação dos fisioterapeutas, os quais já estão, atualmente, especializando-se por setores como, por exemplo, a cirurgiada mão, formando-se os terapeutas da mão. Dessa associação tem resultado uma grande afinidade acadêmica que, em nível local, transparece no desenvolvimento de trabalhos conjuntos de pesquisa clínica e experimental, motivo porque a antiga Disciplina Ortope-dia e Traumatologia se empenhou na criação do CPGI-Bioengenharia. O objetivo inicialda CPGI-Bioengenharia era de receber apenas engenheiros, físicos, químicos e médicosde outras especialidades que não a ortopedia e traumatologia, todos com interesse nos assuntos da reabilitação do aparelho locomotor. Dada a afinidade acadêmica e a de-manda reprimida de fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, a Disciplina Ortopedia e Traumatologia empenhou-se também na aceitação desses profissionais.

A aceitação dos fisioterapeutas no CPGI-Bioengenharia tornou-se paulatinamenteuma rotina, dado o interesse mútuo e a demanda, do que resultou uma experiência profícua

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e enriquecedora.Assim, o Curso passou a ser uma boa opção para aqueles profissionais, quepassaram a ser maioria na demanda, mas apresenta duas limitações importantes: primeiro,a oferta da titulação apenas no curso de Mestrado, e segundo, as quatro áreas relativamente estanques de atuação (1- Interação de agentes físicos com o meio biológico; 2- Biomate-riais; 3- Biomecânica; e 4- Instrumentação médica), que restringem muito as possibilidadesde elaboração e desenvolvimento de projetos de pesquisa pelos fisioterapeutas. De fato, algumas das dissertações desenvolvidas no passado não se enquadravam em nenhuma das áreas acima, mas ter-se-iam enquadrado perfeitamente na Área agora proposta.

Há que se levar em conta, ainda, que as características dos cursos de graduação em Fisioterapia, ou outro curso qualquer de ciências biológicas, são muito diversas das características do CPGI-Bioengenharia, principalmente no concernente às disciplinas de ciência exatas. Este é um fator adicional de dificuldade para os alunos, que precisam se adaptar rapidamente aos problemas e ao tipo de linguagem empregada por engenheiros e físicos, mas que, do mesmo modo que os médicos, não têm o necessário preparo básico para fazê-lo. Um reflexo dessas dificuldades é o fato, freqüentemente observado, da ne-cessidade da colaboração de vários pesquisadores e técnicos no desenvolvimento do pro-jeto, o próprio aluno às vezes participando muito pouco ou apenas superficialmente. Esse inconveniente é mais observado quando o projeto é da área de Instrumentação Médica, que envolve a intensiva participação de engenheiros mecânicos ou elétricos/eletrônicos.

Essas dificuldades motivaram os orientadores da Área Ortopedia e Traumatologiaa pensar na sua expansão, para poder albergar aqueles profissionais, inteiramente afeitos aos problemas e à linguagem médica, particularmente a ortopédica, com a vantagem, in-clusive, de desenvolver seus projetos ligados às linhas de pesquisa dos orientadores, mais amplas do que as Áreas da Bioengenharia, e sem o empecilho da mudança de linguagem.

Pelo exposto nos tópicos anteriores do presente documento, ficou demonstrado que a Departamento tem obtido sucesso na sua empreitada de formar professores e pes-quisadores de alto nível, nas duas áreas sob sua responsabilidade, a julgar pelo númerode alunos titulados e pela produção científica, de volume satisfatório e alta qualidade. A experiência com a atual Área Ortopedia e Traumatologia, pouco mais antiga, tem sido gratificante, na medida em que a maioria dos alunos titulados estão ligados de uma for-ma ou de outra a uma instituição de ensino oficial ou privada, em virtude do que se pode dizer que a Área tem feito escola, através da qual são difundidos os valores cultivadosna FMRP, particularmente no campo da pesquisa. Quanto ao CPGI-Bioengenharia, a experiência tem sido igualmente gratificante, com um volume de titulações que já era grande e que cresceu consideravelmente nos últimos três anos, tendo atingido o númerode dez somente no ano de 1998, sete em 1999 e oito em 2000, sendo a previsão para os próximos anos de aumento ou, no mínimo, de manutenção dos níveis atuais.

Olhando por esse ângulo, não haveria motivo para grandes mudanças, que não fossem o incremento das titulações e o incentivo à publicação dos trabalhos produzidos,a maioria de nível aceitável por periódicos internacionais. Todavia, os docentes da Área vislumbram na sua expansão a possibilidade de expandirem suas linhas de pesquisa em setores outros que não as áreas do CPGI-Bioengenharia, aumentando, assim, sua própria produtividade. Recentemente (novembro de 1999) houve a substituição do Prof. José Batista Volpon pelo Prof. Helton Luiz Aparecido Defino na Coordenação da Área Orto-

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pedia e Traumatologia. O Prof. Volpon exerceu o cargo com grande lucidez e competên-cia ao longo de mais de dez anos, resgatando a Área de uma fase de relativa estagnaçãoe baixa produção, e o Prof. Defino tomou uma série de medidas para que a Área adentreuma nova fase de progresso, começando por implementar a agora pretendida ampliação.

É interessante ressaltar que vários dos orientadores que atuam tanto na Área Or-topedia e Traumatologia como no CPGI-Bioengenharia, têm mais orientandos neste último do que no primeiro, o que reflete simplesmente a maior demanda de alunos de formação em fisioterapia. Do mesmo modo que os ortopedistas, muitos dos fisiotera-peutas que demandam sua formação no curso de pós-graduação já estão engajados em atividades didáticas ou anseiam por isso, sendo seu vínculo com entidades de ensino privadas, que devem passar a contar com docentes titulados e capacitados, para atenderas exigência legais (LDB) e para melhorar o seu nível de ensino. A somatória desse fator com a possibilidade de realizar os trabalhos de pesquisa em áreas mais afeitas à atividade clínica dos alunos provavelmente fará com que a demanda dos alunos na Área expandida seja grande. De fato, já há um grupo de alunos em potencial aguardando a expansão da Área para se matricularem.

A partir de 1997, a Área Ortopedia e Traumatologia, de início aberta apenas a ortopedistas portadores do título de especialista, passou a aceitar médicos de outras especialidades, como os radiologistas e cirurgiões plásticos, desde que tenham interesse em assuntos ligados à reabilitação do aparelho locomotor, condição da qual a Área não abre mão. Esses profissionais continuarão a ser aceitos na Área ampliada, o que também contribuirá para o aumento da produtividade, dentro da característica multidisciplinar que é cultivada e que será preservada.

Com a ampliação, a Área Ortopedia e Traumatologia passará a ter a denominaçãode Ortopedia, Traumatologia e Reabilitação, sendo dividida em três opções: 1) Orto-pedia e Traumatologia e 2) Anestesiologia, cuja titulação seria mantida como Mestreou Doutor em Ciências Médicas; 3) Reabilitação, cuja titulação seria a de Mestre ou Doutor em Ciências da Reabilitação. A opção em Anestesiologia deve-se a que a antiga Disciplina de Anestesiologia, antigamente ligada ao Departamento de Cirurgia, Orto-pedia e Traumatologia, está hoje ligada ao Departamento de Biomecânica, Medicina e Reabilitação do Aparelho Locomotor, devendo matricular-se na atual Área Ortopedia e Traumatologia, ou na futura Área expandida.

Considerando a experiência já adquirida na Área Ortopedia e Traumatologia, nos cursos de Mestrado e Doutorado, e com os fisioterapeutas e demais profissionais bio-médicos no CPGI-Bioengenharia, no curso de Mestrado, os orientadores da Área consi-deram que estão aptos a solicitarem ambos os cursos, de Mestrado e Doutorado, para a modalidade de Reabilitação. Para tanto, consideram inclusive que todos os profissionais biomédicos titulados no curso de Mestrado pelo CPGI-Bioengenharia, e que porventu-ra demandaram prosseguir sua formação acadêmica pleiteando o doutoramento, foram obrigados a fazê-lo em instituições outras que não a USP. Ou seja, todo o trabalho des-pendido no preparo dos alunos refletiu em benefício de outras instituições. Além disso,já há uma demanda reprimida para o curso de Doutorado, que são os alunos que já ter-minaram o Mestrado no CPGI-Bioengenharia e que não encontram modo de prosseguir para o Doutorado em outras instituições.

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Dos cursos de Graduação em Fisioterapia e Terapia Ocupacional:O funcionamento deverá contratar professores específicos para cada especialida-

de, para o que já há candidatos potenciais, devidamente qualificados, portadores no mínimo da titulação do Mestrado, e que deverão pleitear o Doutorado, sendo no mínimo interessante que o façam na própria instituição, a exemplo da maioria do atual corpo docente da FMRP.

Para possibilitar a necessária oferta de créditos aos profissionais da reabilitação, farão parte do elenco de disciplinas colocadas à sua disposição aquelas já oferecidaspela Área Ortopedia e Traumatologia e pelo conjunto das demais áreas da FMRP, alémda CPGI-Bioengenharia, o que é mais do que suficiente para a adequada formação dosalunos. Com a instalação do curso de graduação em Fisioterapia e Terapia Ocupacional,os docentes contratados serão estimulados a criarem suas próprias disciplinas.

Resumindo, os docentes da Área Ortopedia e Traumatologia, incluindo o gru-po de anestesistas, estão conscientes da tarefa que se propõem e julgam ter todasas condições necessárias para obter sucesso, motivos necessários e suficientes parasolicitar sua ampliação.

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Patologia

Universidade de São PauloFaculdade de Medicina de Ribeirão Preto

Programa de PatologiaÁrea de Concentração: 17143 – Patologia

Fone 16 3602 3075 - Fax 16 2633 1068E-mail [email protected]: http://rpa.fmrp.usp.brAv. Bandeirantes, 3.900 - 14.049-900 - Ribeirão Preto - SP.

Comissão do Programa:Coordenador:Vice-Coordenador:Membros:Representante discente:Secretária:

Mandato: (18/11/2005 - 17/11/2008)Prof. Dr. Sérgio Britto GarciaProf. Dr. Sérgio ZucolotoProf. Dr. Marco Aurélio GuimarãesCristiane Minot GutierrezEdna Pio da Silva

Patologia

A Área de Concentração Patologia Humana oferece cursos de de Mestrado e Dou-torado, destinados a graduados em Medicina com Residência Médica em Anatomia Pa-tológica. Recredenciado pelo Conselho Federal de Educação em 1993, ocupa uma po-sição destacada no contexto dos Programas de Pós-Graduação em Patologia no Brasil, conforme avaliação da CAPES, que o classificou como nível 5.

Os cursos destinam-se à formação de docentes-pesquisadores, capazes de aten-der à demanda nas áreas gerais ou especializadas, que requeiram atuação exclusiva de médico com formação especializada em Patologia Humana. Neste contexto, os cursos oferecidos são restrito à área médica e exigem como pré-requisito a Residência Médica em Anatomia Patológica, aplicando-se-lhe os termos da Resolução nº 11/77 do CFE. Cumpre salientar que os cursos pressupõem a prévia formação especializada em Patolo-gia, não se confundindo com a Residência, representando pois uma continuação.

Os cursos estão organizados com uma programação capaz de abranger disciplinas da Área e disciplinas do domínio conexo, tanto da Área Básica como da Área Médica e prevê-em um período suficiente de intensa vivência hospitalar e docente ao lado do aprendizadode métodos e técnicas para a pesquisa de problemas básicos da Patologia e da Medicina.

Nome do Docentes: Credenciado para orientar: M= Mestrado, D = Doutorado eMestrado; Validade do credenciamento e Linhas de Pesquisa

Alfredo Ribeiro da Silva: M, 09/12/2009. Patologia Mamária Patologia GinecológicaPatologia Oncológica Patologia Cirúrgica

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Bruno Spinosa de Martinis: M, 03/06/2008. Investigação de drogas de abuso em amos-tras biológicas alternativas. Metodologias analíticas para a determinação de dro-gas de abuso postmortem.

Edson Garcia Soares: D, 01/02/2010. Desnutrição Citopatologia Biologia molecular de neoplasias

Fernando Silva Ramalho: M, 09/12/2009. Desnervação do tubo digestivo. Regeneração hepática.

Jorge Eduardo Moreira: D, 21/02/2011. Secreção celular. Sinapses químicas. Aspectos moleculares da secreção de neurotransmissores. Imunocitoquímica ultraestrutural. Localização de proteínas solúveis, insolúveis e de membrana.

Leandra Naira Zambelli Ramalho: D, 04/10/2010. Lesão e Adaptação Celulares. Fibrosee Regeneração Hepáticas.

Luciano Neder Serafini: M, 03/06/2008. NeuropatologiaLuiz Cesar Peres: D, 17/06/2007. Patologia Pediátrica Patologia do desenvolvimento

e da placenta Anomalias congênitas. Citogenética Hipoplasia do esmalte dental experimental Defeito de Fechamento do Tubo Neural experimental

Marco Aurelio Guimarães: M 09/12/2008. Bioética MédicaMarcos Antonio Rossi: D, 24/10/2010. Patologia Geral Patologia Tropical Cardiomio-

paticas Moléstia de Chagas Microscopia eletrônica aplicada à patologia Hiperten-são arterial Matriz extracelular

Roberto Silva Costa: D, 25/08/2009. Nefropatias experimentais e aplicadas. Envenena-mento experimental com peçonha de abelha africanizada.

Sergio Britto Garcia: D, 22/04/2008. Patologia do CâncerSérgio Zucoloto: D, 25/08/2009. Proliferação celular - intestinal e hepática Carcinogê-

nese do tubo digestivoSimone Gusmão Ramos: D, 26/10/2009. Patologia Pulmonar, Patologia Geral, Moléstia

de Chagas, Patologia do Sistema de condução e nervoso do coração

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Normas Internas

Curso Graduação Opção Titulação

Mestrado Medicina Patologiahumana

Mestre em Ciências Médicas –Área de concentração: Patologia –Opção: Patologia Humana

Mestre em Ciências Médicas –Área de concentração: Patologia –Opção: Patologia Experimental

Outras Patologiaexperimental

Doutorado Medicina Patologiahumana

Doutor em Ciências Médicas –Área de concentração: Patologia –Opção: Patologia Humana

Doutor em Ciências Médicas –Área de concentração: Patologia –Opção: Patologia Experimental

Outras Patologiaexperimental

Opção Curso Créditos Obrigatórios e Optativos

6 – PatologiaHumana*

Mestrado 15 créditos na área (Patologia)15 créditos de domínio conexo**

10 créditos na área (Patologia)10 créditos de domínio conexo**

25 créditos na área (Patologia)25 créditos de domínio conexo**

Doutorado comMestrado Prévio

Doutorado Direto

7 – PatologiaExperimental

Mestrado 10 créditos na área (Patologia)20 créditos de domínio conexo**

08 créditos na área (Patologia)12 créditos de domínio conexo**

20 créditos na área (Patologia)30 créditos de domínio conexo**

Doutorado comMestrado Prévio

Doutorado Direto

Atualizado: 05/05/2005* A opção Patologia Humana poderá ser realizada apenas por médicos com residência médica em Patologia. Os demais (médicos com outras especialidades e não-médicos) poderão realizar o curso em Patologia Experimental.** As disciplinas da área e de domínio conexo serão selecionadas pelo orientador/orientado.

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Observações:

1) A área atribui 10 CRÉDITOS referentes à Residência Médica, para PatologiaHumana e Experimental.

2) O exame de qualificação é OBRIGATÓRIO para os três cursos: Mestrado, Dou-torado e Doutorado direto.

I – Do Programa

O Programa de Pós-Graduação em Patologia tem como sede o Departamento dePatologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.

Trata-se de Programa de Pós-Graduação sensu stricto com a finalidade de formarmestres e doutores em ciências médicas na área de Patologia.

O Programa de Pós-Graduação em Patologia terá duas opções: Patologia Humanae Patologia Experimental.

Será permitida a revisão, introdução ou exclusão de um ou vários artigos nestas normas quando houver necessidade, sempre com discussão e aprovação pela maioria simples da Comissão de Pós-Graduação e depois de referendada pela maioria simples dos membros do Conselho do Departamento de Patologia.

A Coordenação e Supervisão do Programa será de responsabilidade do Coordena-dor e da Comissão de Pós-Graduação, doravante denominada “CPG-P”, indicados pelo Conselho do Departamento de Patologia.

A Opção Patologia Humana destina-se a médicos com residência em Patologia cre-denciada pela Comissão Nacional de Residência Médica e/ou Título de Especialista confe-rido pela Sociedade Brasileira de Patologia, citados daqui em diante como “Patologistas”.

A Opção Patologia Experimental destina-se a:a) médicos em geralb) graduados em área biológica

II – Das opções dentro do Programa

a) Patologia HumanaOs alunos desta opção poderão desenvolver trabalhos com material humano e/ou

experimental, que envolvam treinamento especializado em diagnóstico e habilidades pertinentes à prática médica dos “Patologistas”, dentro dos preceitos éticos vigentes.

b) Patologia ExperimentalOs alunos desta opção poderão desenvolver trabalhos em Patologia Experimental

e Geral, com material humano e/ou experimental, desde que não envolvam treinamento especializado do pós-graduando em diagnóstico e habilidades pertinentes à prática mé-dica dos “Patologistas”, dentro dos preceitos éticos vigentes.

III – Das Disciplinas

a) Das Disciplinas Obrigatórias

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Todos os alunos do Programa deverão obrigatoriamente cursar e serem aprovadosna disciplina “Tópicos avançados e metodologia científica em Patologia Geral, Bioéticae Medicina Legal”.

b) Das Disciplinas Eletivas do ProgramaO Programa deverá dispor de elenco de disciplinas em número suficiente para

atender às necessidades dos alunos.Todos orientadores do Programa deverão oferecer suas disciplinas pelo menos a

cada dois anos.Disciplinas desatualizadas ou que não forem oferecidas por três anos consecutivos

serão automaticamente excluídas do Programa.O calendário de disciplinas do Programa deverá ser divulgado semestralmente

pela Comissão de Pós-Graduação.As disciplinas do Programa deverão abranger as diferentes linhas de pesquisa dos

orientadores do Programa, com especial ênfase para aspectos metodológicos.c) Das Disciplinas de Domínio ConexoQualquer disciplina de programas de pós-graduação do Curso de Pós-Graduação

da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo ou de outras unidades do mesmo campus é considerada de domínio conexo.

Disciplinas de Curso de Pós-Graduação externo ao Campus poderão ser conside-radas de domínio conexo pela CPG-P, desde que haja justificativa feita pelo orientador junto com seu pós-graduando e respeitadas as normas do Curso de Pós-Graduação da FMRP-USP.

IV – Dos Orientadores

Poderão ser orientadores quaisquer docentes da FMRP ou outra instituição que tenhamcurrículos aprovados pela CPG-P e pela Comissão de Pós-Graduação da FMRP-USP.

Serão orientadores preferencialmente os docentes do Departamento de Patologia da FMRP-USP.

Os critérios mínimos para aceitação e manutenção de credenciamento para orien-tadores são:

Média de Publicação de pelo menos um artigo por ano nos últimos três anos em revis-ta indexada, considerada como Qualis internacional A ou B pela classificação da CAPES.

Ter disciplina ativa, atualizada e oferecida regularmente.Cada docente do Departamento de Patologia credenciado no Programa, poderá

orientar no máximo 5 (cinco) pós-graduandos simultaneamente no Programa.Cada pós-graduando poderá ter um assessor e, no Doutorado, um co-orientador de

acordo com as normas do Curso de Pós-Graduação da FMRP-USP.O credenciamento inicial de professores não docentes do Departamento de Pa-

tologia da FMRP-USP será no sistema de orientação pontual, limitando-se a um único pós-graduando por vez.

Somente serão aceitos orientadores permanentes que puderem ser integrados com NRD6.

Os credenciamentos de orientadores poderão ser revistos a cada ano.

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Orientadores que permaneçam por 3 (três) anos sem alunos e/ou sem disciplinaoferecida serão desligados do Programa.

V – Da Comissão de Pós-Graduação

A CPG-P será composta por quatro membros titulares, sendo três docentes e umrepresentante dos pós-graduandos, todos componentes do Programa.

Os membros docentes serão indicados pelo Conselho do Departamento de Patolo-gia, com mandato de três anos, admitindo-se recondução.

O representante dos pós-graduandos será eleito pelos seus pares regularmente ma-triculados no Programa, os quais elegerão também um respectivo suplente.

O mandato dos membros representantes dos pós-graduandos será de um ano, ad-mitindo-se uma recondução.

Todos os membros titulares e suplentes serão convocados para as reuniões daCPG-P e terão direito à voz, mas o voto será restrito aos titulares.

Perderá o mandato o membro titular que não comparecer a três reuniões consecutivasou pelo menos setenta por cento das reuniões do ano, sem justificativa aceita pela CPG-P.

VI – Da Coordenação da CPG-P

O Coordenador da CPG-P será indicado pelo Conselho do Departamentode Patologia.

O mandato do Coordenador será de 3 (três) anos, com possibilidade de uma recondução, sendo que a substituição deverá preferencialmente ocorrer no primeiro se-mestre do ano após o envio do último relatório CAPES que compõe o triênio de avaliação.

Dentre os demais membros docentes da CPG-P será indicado por esta um suplente de Coordenador, que o substituirá na sua falta.

O Coordenador é responsável por:Assinatura dos documentos relativos ao Programa; Elaboração do calendário semestral de disciplinas;Elaboração de um calendário semestral de reuniões ordinária da CPG-P a ser am-

plamente divulgado, com periodicidade mínima mensal relativa ao ano letivo;Representação do Programa no concernente às atividades de Pós-Graduação no

Departamento, na Unidade e fora dela;Elaboração dos relatórios do Programa em todos os níveis; Organização anual do Ciclo de Análises dos projetos do Programa;Zelar pelo bom funcionamento do Programa e cumprimento das normas em con-

junto com os demais membros da CPG-P.Ao Coordenador devem ser encaminhados, inicialmente, todos os documentos ofi-

ciais relacionados ao Programa.

VII – Da Comissão de Bolsas

A CPG-P acumulará as atividades e responsabilidades da Comissão de bolsas;

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As bolsas institucionais serão outorgadas de acordo com critérios de mérito do pósgraduando, estabelecidos pela CPG-P e divulgados semestralmente.

A manutenção de bolsas para cada pós graduando dependerá do andamento ade-quado de seu projeto de pesquisa, avaliado constantemente pela CPG-P através de rela-tórios escritos semestrais e apresentação de seu projeto de pesquisa no ciclo de análisesdo Programa.

VIII – Dos Pós-graduandos

Os pós-graduandos deverão apresentar empenho e assiduidade nas atividades refe-rentes ao Programa, bem como conduta pautada dentro do Código de Ética da USP;

IX – Da Seleção dos Pós-graduandos

A seleção dos novos pós-graduandos de Mestrado e Doutorado será realizada pelaCPG-P, admitindo-se a participação voluntária dos demais orientadores do Programa, exigindo-se aprovação nos seguintes critérios:

Todos os candidatos serão submetidos a uma prova escrita de seleção, versando sobre Patologia Geral, nível de graduação em medicina, com nota de aprovação mínimade seis; sendo que caberá a CPG-P a divulgação anual da bibliografia pertinente.

Observação:esta exigência não se aplica àqueles candidatos ao Doutorado que concluíram o

Mestrado no Programa ou aos candidatos na opção “Patologia Humana”.Apresentação por escrito de um projeto de pesquisa dentro das exigências gerais

feitas pelas agências brasileiras de fomento, tais como CNPq e FAPESP;Para os candidatos a Mestrado ou a Doutorado, que não tenham realizado Mestra-

do em Programa da FMRP-USP, exigir-se-á aprovação no “Exame de Proficiência deInglês”, segundo as normas da Comissão de Pós Graduação da FMRP-USP;

Aceitação formal por parte de um orientador do Programa, que terá autonomia para decidir sobre seus critérios para aceitação de pós-graduandos.

Os candidatos selecionados como acima poderão fazer sua matrícula regular no progra-ma, devendo cumprir no seu primeiro ano a disciplina obrigatória previamente mencionada.

A entrada do pós-graduando novo será preferencialmente no nível de Mestrado, desde que já não tenha este título válido.

Os candidatos com formação profissional diferenciada poderão entrar no Progra-ma no nível de Doutorado, desde que aprovados pela CPG-P, que levará em considera-ção prioritariamente a realização prévia pelo candidato de ao menos 2 anos de residência médica, bem como demonstração clara de ter experiência com atividade científica, afe-rida através da realização de Iniciação Científica na graduação, estágios em laboratóriosde pesquisa, autoria de trabalhos científicos publicados em revistas internacionais inde-xadas e participações em congressos na sua área de conhecimento.

Aos candidatos que tenham vínculo empregatício, aplicar-se-ão os mesmos crité-rios de seleção, acrescidos das seguintes condições antes da matrícula:

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O candidato deverá comprovar para a CPG-P que possui disponibilidade de horá-rio para realizar as atividades referentes à Pós-graduação;

Deverá ter autorização por escrito de seu chefe imediato para a realização da Pós-graduação;

Deverá concluir toda a parte metodológica e apresentar os resultados obtidos no seu projeto para aprovação pela CPG-P.

X – Da Qualificação

O Exame de Qualificação para o Mestrado e o Doutorado constará da apresentaçãode um artigo oriundo do plano de pesquisa desenvolvido no Programa, elaborado de acordo com as normas de uma revista de circulação internacional de qualidade esco-lhida pelo orientador e seu orientado. O artigo deverá ser encaminhado para a CPG-P dentro dos moldes da revista escolhida, contendo ilustrações e carta de recebimento do manuscrito por parte da revista. Deverá ainda ser anexada cópia recente das Instruções aos Autores e de um artigo completo para comparação. Caso o artigo já esteja aceitoou publicado, apresentar documento comprobatório, o qual servirá como aprovação no exame. O artigo deverá ser escrito em Inglês.

Somente será considerado qualificado o aluno que tiver assistido a pelo menos duasdefesas completas no Programa, durante o Mestrado e outras duas durante o Doutorado.

XI – Da Apresentação das Dissertações e Teses

A forma final da Dissertação de Mestrado ou Tese de Doutorado deverá obrigato-riamente conter em anexo cópia do artigo, publicado/aceito ou não, que também poderá ser objeto de apreciação pela banca examinadora.

XII – Da Mudança de Curso

Será admitida a mudança de curso de Mestrado para Doutorado dos pós-graduan-dos do Programa, desde que atendidas as condições constantes no item 42.g, avaliadas pela CPG-Patologia.

XIII – Dos Diplomas

Mestres e Doutores aprovados em suas defesas receberão o Título de Mestre ouDoutor em Ciências Médicas, Programa Patologia, Opção Patologia humana ou Pato-logia Experimental.

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Saúde da Criança e do Adolescente

Universidade de São PauloFaculdade de Medicina de Ribeirão Preto

Programa de Saúde da Criança e do AdolescenteÁrea de Concentração: 17144 – Saúde da Criança e do Adolescente

Fone 16 3602 2810 - Fax 16 3633 0136E-mail [email protected]: www.fmrp.usp.br/rppAv. Bandeirantes, 3.900 - 14.049-900 - Ribeirão Preto - SP.

Comissão do Programa: Mandato: (14/03/2007 - 13/03/2009)Coordenador: Profa. Dra. Virginia Paes Leme FerrianiVice-Coordenador:Profa. Dra. Heloisa BettiolMembros: Profa. Dra. Marisa Márcia Mussi Pinhata

Prof. Dr. Marco Antonio BarbieriProfa. Dra. Maria Inez Machado FernandesProf. Dr. Rubens Garcia RiccoAdriana Tavora de Albuquerque TaveiraSandra Eugênio Oliveira

Representante discente:Secretária:

Saúde da Criança e do Adolescente

O Departamento de Puericultura e Pediatria desde 1971 oferece o programa deestudos e pesquisas para formação de docentes e/ou investigadores em Pediatria, em nível de Mestrado e de Doutorado.

No Mestrado, o aluno deverá principalmente se familiarizar com a metodologia científica, metodologia de ensino, e aprofundar-se na área específica de seu objeto de estudo. No Doutorado, além disto, cria-se necessidade do aprofundamento metodológi-co de pesquisa e ensino, principalmente a definição explícita e o seu encaminhamento para uma linha própria de investigação. Para isto, juntamente com o orientador, o aluno escolherá disciplinas optativas que permitam atingir o objetivo desejado. O Departa-mento possui programas e infra-estrutura para pesquisas, quer seja em nível de Saúde coletiva da criança, clínico, laboratorial, bem como na área experimental. Além disto,o Departamento mantém estreita colaboração com outros departamentos e centros de pesquisa nas diferentes modalidades de investigação no país e no exterior, o que amplia muito seu poder de opções.

Docente, Credenciado para Orientar, Período do Credenciamento.

Ana Paula de Carvalho Panzeri Carlotti Mestrado 09/12/2004 - 09/12/200922/02/2005 - 22/02/2010Aparecida Yulie Yamamoto Mestrado

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Arthur Lopes GoncalvesCarlos Alberto ScrideliCarlos Eduardo Martinelli JuniorFrancisco Eulógio MartinezHeloisa BettiolJacqueline Pontes MonteiroJose Simon Camelo JuniorJulio Cesar DaneluzziLívia Carvalho GalvãoLuisa Karla de Paula ArrudaLuiz Gonzaga ToneMarco Antonio BarbieriMaria Inez Machado FernandesMarisa Marcia Mussi PinhataRubens Garcia RiccoSonir Roberto Rauber AntoniniVirginia Paes Leme Ferriani

DoutoradoDoutoradoDoutoradoDoutoradoDoutoradoMestradoMestrado

DoutoradoDoutoradoDoutoradoDoutoradoDoutoradoDoutoradoDoutoradoDoutoradoDoutoradoDoutorado

25/08/2004 - 25/08/200909/12/2004 - 09/12/200904/02/2004 - 04/02/200925/08/2004 - 25/08/200925/08/2004 - 25/08/200907/02/2007 - 07/02/201209/12/2004 - 09/12/200925/08/2004 - 25/08/200925/08/2004 - 25/08/200904/11/2003 - 04/11/200825/08/2004 - 25/08/200925/08/2004 - 25/08/200925/08/2004 - 25/08/200925/08/2004 - 25/08/200925/08/2004 - 25/08/200906/06/2006 - 06/06/201125/08/2004 - 25/08/2009

Linhas de Pesquisa

1) Estudos das funções e alterações hormonais na criança e no adolescente.Visa avaliar aspectos de função hormonal e suas influências na criança normal e na

criança acometida por problemas de desenvolvimento e doenças hormonais2) Doenças imunológicas, alérgicas e do tecido conjuntivo na criança

e adolescente.Visa estudar as características epidemiológicas, aspectos psicossociais, fatores

de risco, recursos diagnósticos, fatores prognósticos, manifestações clínicas e alte-rações laboratoriais das doenças imunológicas, alérgicas e do tecido conjuntivo em crianças e adolescentes, bem como avaliar novas propostas de identificação e inter-venção para essas doenças e investigar o envolvimento do sistema complemento nas doenças auto-imunes

3) Doenças onco-hematológicas na infância.Visa investigar os aspectos epidemiológicos, clínicos, genéticos e moleculares das

principais neoplasias na criança4) Gastroenteropatias e hepatopatias na criança e adolescente.Investigar os principais aspectos epidemiológicos, clínicos e laboratoriais de do-

enças do tubo digestivo que acometem crianças e estudar aspectos nutricionais e morfo-funcionais das dissacaridades

5) Infecções na infância.Visa estudar a epidemiologia das infecções na infância, as manifestações clí-

nicas, a resposta imunológica aos agentes infectantes, os aspectos laboratoriais dodiagnóstico precoce e as características moleculares dos agentes infectantes, deter-minando a ocorrência de infecções no nosso meio com vistas a planejar medidasde prevenção.

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6) Resposta imunológica à imunização natural ou ativa em crianças e em gestantes.Investiga a capacidade de resposta imunológica humoral e celular frente a agen-

tes imunizantes em gestantes e crianças com características especiais de nascimento e função imunológica tais como prematuridade, restrição do crescimento intra-uterino, imunodeficiências e doenças reumáticas

7) Crescimento, desenvolvimento físico e nutrição da criança e do adolescenteVisa avaliar as repercussões da nutrição/alimentação e morbidade no desenvolvi-

mento, crescimento físico e metabolismo, valorizando-se a herança genética, o ambientee a ocorrência de doença

8) Estudos epidemiológicos, clínicos e laboratoriais da saúde perinatal, da criança, do adolescente e do adulto jovem

Estuda as doenças peculiares ao feto e recém-nascido sob a ótica da assistência integral à saúde, e analisa alguns indicadores epidemiológicos da saúde no período pe-rinatal, avaliando as suas repercussões no desenvolvimento físico, puberal, emocional e afetivo da criança e do adolescente, repercussões no desempenho escolar e associação com fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis do adulto.

9) Estudos clínicos laboratoriais em medicina intensiva pediátricaAvalia aspectos clínicos, nutricionais e prognósticos em pacientes atendidos em

Serviço de Medicina Intensiva Pediátrica

Norma Internas

Curso Graduação Opção Titulação

Mestrado Medicina Investigaçãoem pediatria

Mestre em Ciências Médicas –Área de concentração: Saúde da Criançae do Adolescente – Opção: Investigação em Pediatria

Mestre em Ciências Médicas –Área de concentração: Saúde da Criançaadolescente e do Adolescente –Opção: Investigação em Saúde da Criança e do Adolescente

Outras Investigaçãoem saúde dacriança e do

Doutorado Medicina Investigação Doutor em Ciências Médicas –em pediatria Área de concentração: Saúde da Criança e do Adolescente –Opção: Investigação em Pediatria

Doutor em Ciências Médicas –e do adolescente Área de concentração: Saúde da Criança e do Adolescente –Opção: Investigação em Saúde da Criança e do Adolescente

Outras Investigação emsaúde da criança

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Curso Créditos Obrigatórios

Mestrado RPP5723 – Fundamentos de Bioestatística (2)RPP5724 – Metodologia Científica (6)RPP5701 – Desenvolvimento na Infância (9)RPP5721 – Metodologia e Prática Docente em Medicina (3)

Sem exigência para alunos com Mestrado prévio na área

Idêntico ao Mestrado

Doutorado*

Doutorado Direto**

Atualizado: 05/05/2005* Os alunos que se matricularem para cursar o Doutorado sem Mestrado prévio na área,na ocasião da seleção serão indicadas quais disciplinas o pós-graduando deverá cursar.** Os alunos que se matricularem para cursar o Doutorado direto, deverão concluir os créditos exigidos no Mestrado.

Observações:

1) A área não atribui créditos referentes à Residência Médica.2) O exame de qualificação é obrigatório para os três cursos (Mestrado, Doutora-

do e Doutorado direto).3) Os créditos optativos poderão ser cursados dentro ou fora da área de Pediatria.Este manual tem por finalidade informar aspectos operacionais do funcionamento do

Curso de Pós-graduação em Ciências Médicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Pretoda USP, Área de Concentração “Saúde da Criança e do Adolescente” e a sua normatização.

Resumidamente, o aluno de pós-graduação em nível de Mestrado, após seleção, aprovação e matrícula deverá cursar disciplinas, desenvolver projeto de pesquisa, rea-lizar exame de qualificação para apresentação de sua dissertação e apresentar a disser-tação para uma banca examinadora para a obtenção do título de Mestre em Saúde da criança e do Adolescente.

Para a obtenção do título de Doutor em Saúde da criança e do adolescente, o aluno deverá cursar disciplinas, desenvolver projeto de pesquisa que contemple tema atual e inédito, realizar o exame geral de qualificação para apresentação de sua tese e apresentara mesma para uma banca examinadora.

I - Prazos máximos referentes às disciplinas(devido ao sistema Fênix)

Matrícula em disciplina: até 25% do período decorrido do início da disciplinaCancelamento de matrícula em disciplina: até 50% do período decorrido do início da disciplinaCancelamento de turmas: até 25% do período decorrido do após início da disciplina

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Indeferimento de matrícula de aluno em disciplina: até 25% do período decorridodo início da disciplina

II – Áreas de Concentração

1) Área de Concentração: Saúde da Criança e do Adolescente

Opção I – Investigação em Pediatria:Destinada a médicos pediatras que, ao cumprirem os quesitos necessários dispos-

tos no Regulamento do Curso, receberão o título de: Mestre/Doutor em Ciências Mé-dicas, Área de Concentração Saúde da Criança e do Adolescente, Opção Investigação em Pediatria. Os portadores de diploma de médico deverão ter desenvolvido programade Residência Médica em Pediatria em programa reconhecido pelo MEC ou pela So-ciedade Brasileira de Pediatria, por período mínimo de 2 anos, ou equivalente.

Opção II – Investigação em Saúde da Criança e do Adolescente:Destinada a médicos não-pediatras e profissionais não médicos que, ao cumpri-

rem os quesitos necessários dispostos no Regulamento do Curso, receberão o título de: Mestre/Doutor em Ciências Médicas, Área de Concentração Saúde da Criança e do Adolescente, Opção Investigação em Saúde da Criança e do Adolescente.

Importante:Os candidatos que irão desenvolver trabalhos em áreas da saúde perinatal, da

criança e do adolescente deverão demonstrar, por meio de certificados ou comprovantes oficiais, atividades equivalentes na área em que se candidatam ou áreas afins, por perí-odo mínimo de um ano, após o término do seu curso de graduação; os candidatos que vão desenvolver estudos que não envolvam atividade direta com crianças e adolescentes (atividades em bancada de laboratório, trabalhos com bancos de dados secundários) deverão demonstrar experiência prévia em investigação científica na área, também por meio de certificado ou comprovante oficial, podendo essa atividade ser desenvolvida junto ao grupo com o qual pretendem trabalhar, por período mínimo de um ano.

III - Inscrição:

O candidato deverá observar os prazos e as condições obrigatórias para inscriçãodefinidas pela Comissão de Pós-graduação da FMRP-USP (CPG-FMRP) e pelas áreas de concentração, constantes no edital de abertura de vagas para o Curso de Pós-graduação. Entre as exigências está a necessidade de demonstrar proficiência em língua inglesa ates-tada por instituições reconhecidas pela comissão de pós-graduação (ver item V).

IV - Seleção e Admissão

1) Mestradoa) Constará de uma prova escrita sobre tema de Saúde da Criança e do Adolescente.

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b) Análise do curriculum vitaec) Entrevista com uma Comissão Examinadora composta por 3 membros da Área

de Concentração Saúde da Criança e do Adolescente e pelo Coordenador ou Vice-Co-ordenador do programa,

Para ser considerado aprovado e efetivar a matrícula, o candidato deverá obter um escore mínimo de 5 (cinco) pontos, em uma escala de 0 (zero) a 10 (dez), na prova escrita e entrevista, respectivamente.

Requisitos mínimos para obtenção do Grau de Mestre:

O aluno deverá totalizar 96 unidades de crédito, assim distribuídas: 66 (sessenta e seis) unidades de crédito para a dissertação (pesquisa) no mínimo 30 (trinta) unidades de crédito em disciplinas sendo:

Disciplinas Compulsórias para a Opção I:

a) Disciplinas acadêmicas de conteúdo doutrinário

Código Disciplina Número de Créditos

RPP-5701 Desenvolvimento na Infância 9

b) Disciplinas acadêmicas de conteúdos metodológicos e educacionais

Código Disciplina Número de Créditos

RPP-5723

RPP-5724

Fundamentos da Bioestatística

Métodos de Investigação emSaúde da criança e do Adolescente

Metodologia e Prática Docente em Medicina

2

6

3RPP-5721

Disciplinas de Formação Complementar – Optativas – para Opção I:

10 créditos, correspondentes a 33% do total exigido para obtenção do título

Disciplinas Compulsórias para a Opção II:

a) Disciplinas acadêmicas de conteúdo doutrinário

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Código Disciplina Número de Créditos

RPP-5701RPP-5702

Desenvolvimento na InfânciaPediatria Social

95

b) Disciplinas acadêmicas de conteúdos metodológicos e educacionais

Código Disciplina Número de Créditos

RPP-5723

RPP-5724

Fundamentos da Bioestatística

Métodos de Investigação em Saúde da criança e do Adolescente

Metodologia e Prática Docente em Medicina

2

6

3RPP-5721

Disciplinas de Formação Complementar – Optativas – para Opção II

5 créditos, correspondentes a 17,5% do total exigido para obtenção do título

Observação:O aproveitamento em cada disciplina será avaliado através de provas, seminários,

trabalhos e projetos, bem como pela participação e interesse demonstrado pelo aluno e expresso pelos seguintes níveis de conceito:

A - Excelente, com direito a créditoB - Bom, com direito a créditoC- Regular, com direito a créditoD - Reprovado, sem direito a créditoT - Transferência: atribuído a créditos relativos a disciplinas cursadas fora da USP,

aceitos até o limite fixado no artigo 94 do Regimento Geral.O aluno de mestrado e seu orientador apresentarão à comissão de pós-graduação

do programa (CPG-DPP) um plano de pesquisa no prazo máximo de 8 meses após o início do curso. Todo aluno apresentará relatórios semestrais descrevendo o andamentodo plano. Estes planos e relatórios serão avaliados pela CPG, que se valerá de pareceresde auditoria sigilosa emitidos por docentes da área ou eventualmente por outros espe-cialistas. A qualidade do relatório e o desempenho do aluno serão considerados para a renovação da matrícula e para a atribuição de bolsas.

Prazos para o Mestrado

O programa de mestrado, compreendendo a apresentação da dissertação, deveráser concluído no prazo máximo de 3 (três) anos.

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Observação:

Quando o aluno faz disciplinas como aluno especial antes de sua matrícula nocurso e pede atribuição desses créditos após a sua efetiva matrícula no Mestrado, o seu prazo para término passa a ser contado a partir da primeira disciplina cursada e não a partir da data da efetivação da matrícula.

2) Doutorado

a) Tanto o candidato inscrito para o doutorado direto ou com mestrado realizadona FMRP ou em outra instituição, será submetido a uma prova escrita sobre temas geraisde Saúde da Criança e do Adolescente, especificados pela Área.

b) Apresentação e análise do projeto de pesquisa. A apresentação será realizada perante uma Comissão Examinadora, composta por 3 membros orientadores da Área de Concentração Saúde da Criança e do Adolescente, sendo necessária a participação de pelo menos um membro da Comissão co-ordenadora do programa. A apresentação do projeto será em forma de aula (no tempo mínimo de 10 e máximo de 15 min) seguida de análise e argüição pelos membros da banca.

c) Após a prova, o candidato será submetido a uma entrevista, que inclui análise de Curriculum Vitae, pela Comissão Examinadora.

d) Para ser considerado aprovado e efetivar a matrícula, o candidato deverá obter um escore mínimo de 5 (cinco) pontos, em uma escala de 0 (zero) a 10 (dez), na provae entrevista, respectivamente.

Requisitos mínimos para obtenção do Grau de Doutor

O aluno deverá totalizar 50 unidades de crédito, assim distribuídas: 30 (trinta) unidades de crédito por ter obtido previamente o grau de Mestre, o

que é desejável mas não obrigatório. no mínimo 20 (vinte) unidades de crédito em disciplinas sendo:

Disciplinas para a Opção I

Se o Mestrado foi realizado no Programa de Pediatria, serão necessários 20 crédi-tos, sendo todos optativos, com pelo menos 8 créditos na área (40%). Se o Mestrado foi realizado fora do Programa, necessitará cumprir ou equivaler as disciplinas obrigatórias para o Mestrado do Programa, tendo que cumprir um mínimo de 60% de créditos no Programa (12 créditos).

Doutorado direto:

50 créditos. Deverão cursar as disciplinas obrigatórias do Mestrado (20 créditos),além de pelo menos 10 créditos optativos no Programa, o que representa 60% dos créditos (30).

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Disciplinas para a Opção II

Se o Mestrado foi no Programa de Saúde da Criança e do Adolescente, serão ne-cessários 20 créditos, sendo todos optativos, com pelo menos 8 créditos na área (40%).Se o Mestrado foi fora do Programa, necessitará cumprir ou equivaler as disciplinas obrigatórias para o Mestrado do Programa, tendo que cumprir um mínimo de 60% dos20 créditos na área (12 créditos).

Doutorado direto

50 créditos. O aluno deverá cursar, obrigatoriamente, as disciplinas compul-sórias do Mestrado do Programa (opção 2) (25 créditos), além de pelo menos 10créditos optativos no Programa, o que representa, no conjunto, 70% dos créditos(35 créditos).

Observação:

O aproveitamento em cada disciplina será avaliado através de provas, seminários,trabalhos e projetos, bem como pela participação e interesse demonstrado pelo aluno e expresso pelos seguintes níveis de conceito:

A - Excelente, com direito a créditoB - Bom, com direito a créditoC- Regular, com direito a créditoD - Reprovado, sem direito a créditoT - Transferência: atribuído a créditos relativos a disciplinas cursadas fora da USP,

aceitos até o limite fixado no artigo 94 do Regimento Geral.

O aluno de Pós-Graduação em curso de doutorado e seu orientador apresentarão àCPG projeto de pesquisa por ocasião da matrícula. Quanto à avaliação do plano e rela-tórios, aplica-se o mesmo que para o mestrado.

Prazos para o Doutorado

O programa de doutorado, compreendendo a apresentação da tese, deverá ser con-cluído no prazo máximo de 4 (quatro) anos. O Programa não concederá bolsas e não recomendará para bolsas alunos inscritos no doutorado por tempo superior a 4 anos.

Observação:

Quando o aluno faz disciplinas como aluno especial antes de sua matrícula nocurso e pede atribuição desses créditos após a sua efetiva matrícula no Mestrado, o seu prazo para término passa a ser contado a partir da primeira disciplina cursada e não a partir da data da efetivação da matrícula.

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Inscrição direta em curso de Doutorado

Critérios para qualificação do candidato: Ser aprovado nos processos seletivos promovido pela Área, Comprovar que desenvolveu investigação científica sob orientação de um do-

cente com título igual ou superior a Doutor, por período de pelo menos um ano, Haver publicado, como autor ou co-autor, pelo menos um trabalho científico,

em revista que conta com seletiva política editorial e indexada em bancos de dados de reconhecido valor. Os trabalhos devem tratar de um tema original e inédito, não se admitindo para esta finalidade trabalhos de revisão, ensaios, atualização ou resumos de apresentações em congressos ou outros certames científicos, ou, ainda, capítulos de livros,

Ser aprovado em sessão de apresentação de sua produção científica. Para esta finalidade o candidato deverá fazer uma exposição oral, com duração máxima30 minutos, de um ou de um conjunto de seus trabalhos, sendo, em seguida, argüido pelos membros da CPG.

Apresentação do projeto de pesquisa a ser desenvolvido, com argüição, peran-te Comissão Examinadora designada pela CPG.

Passagem de curso de mestrado para Doutorado

O orientador deverá fazer solicitação por escrito dirigida à CPG-DPP, expondo asrazões de intenção de passagem de curso e a estimativa de desenvolvimento das ativida-des científicas correlatas ao processo.

Documentos necessários:

a) curriculum vitae do candidato,b) relatório circunstanciado do trabalho científico ou a pró-forma da dissertação de

Mestrado, de acordo com os critérios vigentes,c) histórico escolar do aluno nas disciplinas dos cursos de pós-graduação já

realizados,d) projeto para o Doutorado.

A CPG-DPP entrevistará o candidato em sessão durante a qual este fará exposiçãode seu trabalho, durante período máximo de 30 minutos. Após a exposição, proceder-se-á à argüição do candidato sobre o tema de sua pesquisa, e sobre o conteúdo de outras investiga-ções em que tenha se envolvido. O objetivo desta sessão será, em essência, o de julgar o graude maturidade científica conseguido pelo candidato em sua fase de Mestrado. O candidatodeve estar preparado para a reprodução do sistema de Pós-Graduação, ou seja, na formaçãode recursos humanos de alto nível. Além disto, serão indicadores do mérito do candidato:

1) Experiência com ensino de graduação2) Participação em programas de ensino para graduação em Medicina, com super-

visão do docente responsável

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3) Participação em outros projetos de pesquisa, experiência prévia com iniciaçãocientífica; apresentação e publicação de trabalhos de pesquisa

4) Comprovação de participação em atividades acadêmicas5) Bolsas de estudo e pesquisa obtidos por mérito6) Demonstração de capacidade de inovação e solução de problemas com relação

ao projeto de pesquisa durante pós-graduação.7) Características de sua participação nos seminários avançados de Pediatria8) Histórico escolar na pós-graduaçãoDe todo modo, entende-se que a tese não deve ser o elemento mais importante, e

sim o candidato. A critério da CPG-DPP, um ou mais docentes, do Programa ou a ele não pertencentes, poderão participar desta sessão de julgamento, assessorando-a em seus trabalhos ou mesmo emitindo parecer por escrito.

Por decisão da CPG-DPP, na hipótese de aprovação do processo, no âmbito do Programa, relativamente aos aspectos acima, a pró-forma da dissertação (ou o relatório atinente ao trabalho de pesquisa desenvolvido) será encaminhada à CPG da FMRPUSP, com o parecer de que o Programa entende ser possível a passagem de curso. Eventual-mente, o candidato aceito para Doutorado poderá solicitar a passagem para o curso de Mestrado em concordância com o orientador e aprovação da CPG-DPP.

V - Programa de Aperfeiçoamento de Ensino (PAE)

Os alunos de Mestrado e Doutorado poderão participar do Programa de Aperfei-çoamento de Ensino (PAE).

O PAE, a partir de agosto de 2000, está composto de duas etapas: Preparação Peda-gógica e Estágio Supervisionado em Docência. Apenas o estudante que fizer as duas eta-pas, e for aprovado em ambas, terá direito ao Certificado do PAE. O PAE é opcional paraos estudantes de Pós-Graduação da USP, exceto para os bolsistas CAPES, sendo que os mestrandos nesta condição deverão cumprir, como requisito, só a Preparação Pedagógicae os doutorandos as duas etapas, de tal modo a satisfazer as exigências da CAPES.

VI - Pré-requisito - Mestrado e Doutorado - Proficiência em Inglês:

O acesso à pós-graduação será feito por meio de um exame de seleção compreen-dendo duas fases:

1ª. Fase

Exame de proficiência em língua inglesa (TEAP-R, Test of English for AcademyPurposes – Reading), eliminatório.

Observação:

O exame será exigido para os candidatos aos cursos de mestrado e doutorado (dou-torado direto ou com mestrado prévio).

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Data do exame de proficiência em língua inglesa (TEAP – Pontuação míni-ma 7,0. O Exame será oferecido em diferentes datas, de acordo com o que constano site da pós-graduação da FMRP. O aluno deve escolher aquela que melhorlhe convir. Para informações sobre o exame e inscrições, acessar o site www.prime-ts.com.br

Observação importante:

Poderá ser dispensado do exame de proficiência em língua inglesa o candidato queapresentar no ato da inscrição, documento que comprove ter sido aprovado em um dos seguintes exames: ALUMNI, FCE/ CAMBRIDGE, CAE/ MICHIGAN, IELTS (mínimo6,0) e TOEFL (mínimo 213 pontos)

2ª fase

Exame específico realizado pelo Programa de Pós-Graduação escolhido pelo can-didato, conforme itens II e III.

Observação:

Somente poderá submeter-se à 2ª fase, o candidato que for aprovado no exame deproficiência em língua inglesa ou tiver sido dispensado.

VII - Plano de Pesquisa

Todo aluno deverá apresentar o plano de pesquisa à Comissão de pós-gradu-ação. Todo projeto de pesquisa da Área Clínica deve ser encaminhado à COMIS-SÃO DE ÉTICA MÉDICA DO HCRP, e aprovado antes do início o trabalho. Para isto o aluno deve entregar na Secretaria seu plano de pesquisa, juntamente como impresso Termo de Consentimento do HCRP, devidamente preenchido para ostrâmites normais.

No mestrado o plano de pesquisa é discutido nos Seminários Avançados e deve ser apresentado no prazo máximo de 8 meses.

Para inscrição no doutorado o aluno deve apresentar o plano de pesquisa uma semana antes da data da seleção.

Orçamento do Projeto:

Na medida do possível e de acordo com verbas recebidas, a Área adquirirámaterial de consumo para andamento da pesquisa. Para tanto é necessário entregar juntamente com seu projeto, uma relação completa de custos, bem como o materialnecessário. Esta lista deverá incluir a especificação de todos os materiais solicita-dos, fabricante, revendedor, preço, local de aquisição, sem o que não serão aceitosos orçamentos.

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VIII - Matrícula Semestral

A matrícula no curso de pós-graduação deve ser renovada semestralmente até aconclusão do curso, o que ocorre com a titulação.

Para tanto, a cada semestre, o aluno é obrigado a apresentar, para apreciação da Comissão de pós-graduação da Área de Pediatria e o seu posterior encaminhamento à Comissão Central da FMRP, os seguintes documentos:

Programa de Estudo: Relação das disciplinas a serem cursadas, baseada emprogramação divulgada pela CPG no início do semestre (janeiro e julho). Esta deve ser feita juntamente com seu Orientador, no site www.fenix.usp.br

Resumo do relatório: Resumo realizado em impresso próprio. Relatório Semestral de Pesquisa: Deverá ser confeccionado segundo as orien-

tações detalhadas a seguir e entregue na Área, após o Orientador ter tomado ciência de seu conteúdo e opinado.

O resumo do relatório e o relatório semestral de pesquisa devem ser entregues naprimeira quinzena de junho e na primeira quinzena de novembro de cada ano. O pro-grama de estudo será entregue posteriormente, em julho e janeiro de cada ano.

Estes documentos são exigidos até que o aluno defenda a sua Dissertação ou Tese, por que equivalem à matrícula no semestre. Portanto, não serão aceitos o programa de estudo e o resumo do relatório sem o relatório semestral de pesquisa.

O aluno que não efetivar a sua matrícula no semestre ou não tiver o seu relatório aprovado por dois semestres consecutivos (o que implicará na não efetivação da matrí-cula) será automaticamente DESLIGADO, segundo a normatização vigente.

VIII - Normas Para Confecção do Relatório Semestral de Pesquisa

Os relatórios semestrais de pesquisa deverão ser confeccionados da maneira maiscompleta possível, de forma que permita ao aluno a redação progressiva de sua pró-for-ma de dissertação ou tese, facilitando desta forma a sua conclusão.

Estes relatórios serão apreciados por um membro assessor que também é membroda Comissão de Pós-Graduação da Área e deverão ser aprovados por esta comissão para que o aluno seja considerado apto para ser matriculado no próximo semestre.

O relatório deverá conter:

Nome do aluno: Área de Concentração: Nível: Data de Matrícula: Atividade que exerce (fonte mantenedora): Nome do Orientador: Outros Pesquisadores envolvidos: Período do relatório (Semestre):

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Número do Relatório: (1,2,3,4,etc) Disciplinas cursadas no período: Estágio do Projeto: (I,II,III,IV)

Observações:

1) Estágio I: definição do objetivo e elaboração do plano inicial;2) Estágio II: aprendizado ou desenvolvimento de técnicas e métodos necessários

para a pesquisa, resultados preliminares;3) Estágio III: Os resultados obtidos indicam que os objetivos podem ser atingidos;4) Estágio IV: A maior parte dos resultados foi obtida e inicia a redação da disser-

tação ou tese.)

O relatório deverá seguir a seguinte sistemática:A) Apresentação da introdução, objetivos, metodologia e bibliografia revisados e

atualizados em cada relatório.B) Passos dados no período que o relatório cobre, resultados obtidos.C) Apresentação dos resultados obtidos, mesmo que preliminares, sob a forma de

tabelas e/ou gráficos (quando aplicáveis) e acompanhados de discussão e comentários pertinentes.

D) Discussão sobre as dificuldades surgidas: mudança de plano? Porque não fo-ram dados os passos propostos no relatório anterior? Objetivo proposto não pode seratingido por dificuldades técnicas ou falta de drogas ou reagentes? Devido a outras atividades? Outros motivos?

E) Passos a serem dados no próximo semestre.F) Acha que o desenvolvimento da sua pesquisa é satisfatório?

O relatório deve ser lido e assinado pelo orientador antes de sua entrega.

Conseqüências da não entrega ou não aprovação dos relatórios:

Caso o desempenho acadêmico do pós-graduando seja considerado insatisfatório,o assessor do aluno entrevistará o aluno e seu orientador. O aluno terá um prazo de 1mês para apresentar novo relatório que será reavaliado. Caso ainda não seja aprovado,o orientador não encaminhará a efetivação de sua matrícula no semestre. Alunos não matriculados no semestre serão automaticamente desligados, pois, são considerados ir-regulares no curso.

Além disto, a Área encaminhará o pedido de cancelamento de bolsa ao órgão finan-ciador dos alunos com bolsa que apresentarem desempenho insatisfatório em um semestre.

O aluno será desligado do Programa de Pós-Graduação, tanto ao nível de Mestra-do como de doutorado, se ocorrer uma das seguintes hipóteses:

se obtiver nível R em qualquer disciplina repetida; se não efetuar a matrícula regularmente, em cada período letivo, dentro do

prazo previsto no calendário escolar;

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se for reprovado pela 2ª vez no exame de qualificação; se não cumprir qualquer atividade ou exigência nos prazos regimentais.

IX) Exame Geral de Qualificação:

Após integralização dos créditos, e estando o projeto de pesquisa no estágio IV, pode-se realizar o exame geral de qualificação. Tanto para o mestrado como para o doutorado, o exame será realizado até 6 meses antes do prazo de depósito da pró-forma do aluno. Este exame será realizado por uma banca examinadora composta por 3 membros entre os docen-tes credenciados pela Área de Pediatria, sendo que o orientador é membro nato desta banca examinadora. Estas são sessões públicas e o exame constará dos seguintes itens:

Mestrado

Tem a finalidade de verificar a formação básica do candidato e sua aquisição de co-nhecimentos durante o curso. Poderá ser realizado em qualquer época do ano, mediante solicitação do aluno, com conhecimento do orientador, estando comprovadamente em estágio avançado das atividades relacionadas ao desenvolvimento do projeto de pesqui-sa. A comissão examinadora será composta por 3 docentes. O exame constará de:

Docência:

Aula sobre tema relacionado à sua dissertação e que tenha aplicação na saúde dacriança e do adolescente, no prazo de 40 a 50 minutos. Serão avaliados o conteúdo, a atualização das informações apresentadas e a didática da apresentação.

Pesquisa:

Apresentação dos objetivos, métodos e resultados do trabalho que será tema desua dissertação de Mestrado, no prazo máximo de 30 minutos. Deverá ser entregue para apreciação da banca examinadora, com antecedência mínima de 10 dias, um texto que inclua a introdução, os objetivos, resultados e referências bibliográficas. O aluno fará uma apresentação oral do mesmo no prazo máximo de 40 minutos e será argüido pela banca examinador, a seguir. Serão avaliados o conteúdo, a forma de apresentação escritado texto, a didática da apresentação oral e o domínio do aluno sobre o tema.

Será aprovado no exame geral de qualificação o aluno que obtiver o conceito su-ficiente pela maioria dos examinadores. O conceito final (aprovado ou reprovado) será atribuído por votação entre os examinadores. Este exame deverá ser agendado no prazo máximo de seis meses antes da data da entrega da pró-forma.

Doutorado

Tem a finalidade de verificar a qualidade da formação acadêmica e científica docandidato, visando sua capacidade de se tornar um pesquisador independente. Poderá

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ser realizado em qualquer época do ano, mediante solicitação do aluno, com conheci-mento do orientador, estando comprovadamente em estágio avançado das atividades relacionadas ao desenvolvimento do projeto de pesquisa. A comissão examinadora será organizada pela CPG-DPP e será composta de pelo menos 3 docentes da FMRP, sendo um deles o orientador. O exame constará de:

Docência:

Apresentação, na forma de aula expositiva, de tema escolhido pelo aluno eorientador, em nível de pós-graduação, no prazo de 45-50 minutos, seguida de dis-cussão. Serão avaliados o conteúdo, a atualização das informações apresentadas e a didática da apresentação.

Pesquisa:

Apresentação de um trabalho de sua autoria, originário de sua pesquisa de douto-rado, na forma de manuscrito a ser encaminhado para publicação em revista com seleti-va política editorial e indexada. Este manuscrito deve ser entregue à banca examinadora com antecedência de 10 dias. O aluno fará uma apresentação oral do mesmo, no prazo máximo de 40 minutos e será argüido pela banca examinadora, a seguir. Serão avaliadoso conteúdo, a forma de apresentação escrita do manuscrito, a didática de apresentação oral e o domínio do aluno sobre o tema.

Será aprovado no exame de qualificação o aluno que tiver o conceito suficiente pela maioria dos examinadores. O conceito final (aprovado ou reprovado) será atribuído por votação entre os examinadores. Este exame se dará no prazo máximo de 3 anos e 6 meses após a matrícula do aluno no programa de doutorado.

X - Auxílio para Confecção da Dissertação ou Tese.

As agências CNPq e CAPES concedem auxílio-tese para apoio aos gastos finan-ceiros com a confecção da dissertação ou tese. O aluno que se candidate a este auxílio deve ser bolsista ativo da instituição sendo os seguintes os procedimentos:

CNPq: O aluno deve estar com a bolsa em vigor e faltando, no máximo, 2 me-ses para o término de sua vigência e 4 meses para defesa da tese. O Orientadordeve apresentar declaração que o trabalho está em fase final e previsão do mês de defesa. Deve-se preencher formulário “Solicitação de Auxílio-Tese”. Este auxílio corresponde ao valor de uma mensalidade de mestrado ou doutorado e será pago em uma única parcela.

CAPES: O aluno deve ser bolsista ativo da CAPES no momento da en-trega da versão final do trabalho que será examinado pela banca exami-nadora. O auxílio corresponde ao valor de uma mensalidade da bolsa. Ainstituição informa à CAPES até o 15° dia do mês, os nomes dos bolsis-tas que fazem jus ao auxílio; os pedidos são analisados e repassados nomês seguinte.

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Além deste auxílio, a pedido do orientador e por intermédio da coordenação daPG, as fotografias para a versão final de exemplares de dissertação ou tese e slides paraa defesa podem ser fotografados na seção de documentação científica da FMRP.

XI - Entrega da Pró-forma

Os alunos deverão entregar a pró-forma com a sugestão da banca e o parecer doorientador, 10 dias antes da data da reunião da Comissão de Pós-Graduação, para que seja aprovado na Área.

Mestrado

O aluno deverá entregar: 3 exemplares da pró-forma com resumo em portuguêse inglês, sugestão da banca com indicação de 9 nomes, orientador mais 08 nomes, sendo no mínimo 4 de fora do Depto, além do parecer do orientador. Estas pró-formas devem ser aprovadas em reunião da Comissão de PG do DPP, reunião do Conselhodo DPP e em seguida em reunião da CPG da FMRP, (essas reuniões obedecem um calendário). Portanto, é preciso ficar atento ao prazo da entrega da pró-forma para que se possam cumprir todas as etapas de apreciação pelas comissões. A Banca exa-minadora é definida pela CPG da FMRP que é composta de 3 membros titulares e 3 suplentes. Após a aprovação da banca pela Comissão de PG da FMRP, o aluno terá, a partir de 28.2.2002 no máximo, 90 dias para defender a dissertação. Após definida a banca, cada membro terá 30 dias para emitir parecer ao orientador, confirmar a sua participação e entrevistar o aluno.

Doutorado

O aluno deverá entregar: 5 exemplares da pró-forma com resumo em portu-guês, inglês e a partir de 1º de julho de 1998 a CPG-FMRP decidiu tornar obrigatório,a apresentação de um anexo de publicação nas pró-formas e/ou versões definitivas das teses de doutorado. Este anexo de publicação deverá ser o manuscrito do trabalho desenvolvido, já enviado ou a ser enviado para publicação no periódico de escolha do(a) pós-graduando(a) e seu(sua) orientador(a), sugestão da banca com indicaçãode 17 nomes, orientador mais 16 nomes, sendo no mínimo 8 de fora da Unidade, além do parecer do orientador. Estas pró-formas devem ser aprovadas em reunião da Comissão de PG do DPP, reunião do Conselho do DPP e em seguida em reunião da CPG da FMRP, (essas reuniões obedecem um calendário). Portanto, é preciso ficar atento ao prazo da entrega da pró-forma.

A Banca examinadora é definida pela CPG central e é composta de 5 membros titulares e 4 suplentes.. Após a aprovação da banca pela comissão de PG da FMRP, o aluno terá, a partir de 28.2.2002, no máximo, 90 dias para defender a tese. Após definidaa banca, cada membro terá 45 dias para emitir parecer ao orientador, confirmando asua participação e entrevistar o aluno.

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XII - Defesa da Dissertação ou Tese

Mestrado

Para a defesa o aluno deverá entregar 8 exemplares da dissertação, sendo 1 paracada membro titular e suplente ,1 para a biblioteca central da FMRP-USP,1 para o De-partamento. O aluno deverá entregar os exemplares definitivos 15 dias antes da data da defesa pública. . O agendamento da data da defesa com todos os membros é de respon-sabilidade do aluno e de seu orientador e deve ser comunicado à comissão de PG da Área e à CPG central para definição do local. A entrega dos exemplares definitivos deve ser feita pelo aluno na CPG da FMRP.

Doutorado

Para a defesa o aluno deverá entregar 11 exemplares da tese, sendo 1 para cadamembro titular e suplente, 1 para a biblioteca central da FMRP-USP e 1 para o Depar-tamento. O aluno deverá entregar os exemplares definitivos 15 dias antes da data da defesa pública. O aluno deve verificar com os membros da banca a data para defesa, comunicar-se com a CPG central para definir o local e também entregar os definitivosna CPG, além de comunicar a Área.

Normas para julgamento da Dissertação ou Tese:

1) A defesa da dissertação ou tese constará de uma apresentação pública,no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) minutos, na qual o candidato fará umasíntese de seu trabalho e, a seguir, de argüição individual pelos Membros da Co-missão Julgadora;

2) A argüição será realizada em sessão pública que não deverá exceder o prazo de três horas;

3) Após o encerramento da argüição da dissertação ou tese, cada examinador ex-pressará o seu julgamento considerando o aluno aprovado ou não aprovado;

4) A Comissão Julgadora apresentará relatório de seus trabalhos à CPG, para homologação.

XIII - Prorrogação de Prazos

1) A prorrogação de prazo para conclusão dos trabalhos de pós-graduação seráconcedida em caráter excepcional pelas respectivas CPGs, sendo destinada à adoçãopelo pós-graduando de providências finais para a conclusão de tese ou dissertação.

2) O requerimento, subscrito pelo aluno e seu orientador, será dirigido à respectivaCPG, contendo os fundamentos do pedido e sua comprovação.

3) O pedido de prorrogação será instruído com uma versão preliminar da disser-tação ou tese e de um cronograma indicativo das atividades a serem desenvolvidas pelo aluno no período de prorrogação.

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4) A prorrogação, preenchidos os requisitos deste regulamento, poderá ser conce-dida por um prazo máximo de 4 (quatro) meses.

5) Para solicitar a prorrogação o aluno deverá ter realizado exame geral dequalificação.

XIV - Trancamento de Matrícula

1) O trancamento de matrícula implica a total cessação das atividades dopós-graduando.

2) O requerimento para trancamento de matrícula conterá os motivos do pedido documentalmente comprovados, bem como o prazo pretendido para a total cessação das atividades do pós-graduando.

3) O requerimento, firmado pelo aluno e com manifestação favorável do orienta-dor, será dirigido à respectiva CPG.

4) Preenchidos os requisitos deste regulamento, a CPG poderá conceder o tranca-mento por um prazo máximo de 6 (seis) meses.

5) A concessão de trancamento de matrícula com prazo superior a 6 (seis) meses será decidida pelo CoPGr, mediante prévia aprovação da respectiva CPG, respeitadosos termos deste regulamento.

6) Não será concedido trancamento de matrícula durante a vigência de prorroga-ção de prazo para a conclusão dos trabalhos de pós-graduação.

7) O trancamento de matrícula vigorará a partir da data da ocorrência do motivo de sua concessão e enquanto este perdurar, nos termos deste Regulamento.

XV - Slides e Fotografias

O pós-graduando poderá fazer slides e fotografias para a dissertação ou tese e aaula da defesa na seção de Fotografias da FMRP.

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Saúde Mental

Universidade de São PauloFaculdade de Medicina de Ribeirão Preto

Programa de Saúde MentalÁrea de Concentração: 17148 – Saúde Mental

Fone 16 3602 4605Email [email protected]: http://fmrp.usp.br/rmsAv. Bandeirantes, 3.900 - 14.049-900-Ribeirão Preto - SP.

Comissão do Programa:Coordenador:Vice-Coordenador:Membros:

Mandato:(24/03/2007 - 23/03/2009)Profa. Dra. Cristina Marta Del BenProfa. Dra. Maria Beatriz Martins LinharesProf. Dr. Frederico Guilherme GraeffProf. Dr. José Alexandre de Souza CrippaIvana Geraldo Cintra de FariaSecretária:

Saúde Mental

O programa de Saúde Mental tem como objetivo formar mestres e doutores atra-vés do treinamento em pesquisa orientada para a investigação de processos psicopato-lógicos, fatores de risco e prevenção em saúde mental. Para a formação do pesquisador autônomo, nestas áreas, o envolvimento do aluno no projeto de sua dissertação/tese será complementado com disciplinas metodológicas voltadas para a especificidade da investigação na área.

Nome do Docentes: Credenciado para orientar: M= Mestrado, D = Doutorado eMestrado; Validade do credenciamento e Linhas de Pesquisa

Antonio Waldo Zuardi: D, 25/08/2009. Esquizofrenia. Ansiedade experimental humana.Potencial terapêutico do canabidiol. Escalas de avaliação.

Cristina Marta Del Bem: D, 22/02/2011. Confiabilidade e validade do diagnostico psiquiátrico. Neurobiología da ansiedade. Emergências Psiquiátricas. Neuroi-magem funcional

Edna Maria Marturano: D, 25/08/2009. Fatores de risco e proteção na idade escolar. Acriança, a família e a prevenção dos problemas de comportamento na meninice.

Erikson Felipe Furtado: M, 10/05/2011. Clínica dos Transtornos Psiquiátricos. Desen-volvimento Humano e Psicopatologia.

Francisco Silveira Guimarães: D, 25/03/2008. Psicofarmacologia Clínica: (a) modelos experimentais de ansiedade clínica; (b) papel da serotonina na ansiedade. Psico-

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farmacologia básica: (a) estudo dos mecanismos neurais envolvidos nas respostascomportamentais de animais frente a ventos aversivos.

Frederico Guilherme Graeff: D, 15/03/2010. Neurobiologia da ansiedade.Jaime Eduardo Cecilio Hallak: M, 29/06/2009. Psicofarmacologia. Esquizofrenia.Jair Licio Ferreira Santos: D, 25/10/2011. Instrumentos de avaliação e indicadores em

Saúde Mental.José Alexandre de Souza Crippa: M, 07/10/2009. Fisiopatogenia dos transtornos

psiquiátricos.Jose Onildo Betioli Contel: D, 25/08/2009. Desenvolvimento, adaptação e aplicação de

instrumentos de avaliação em psicoterapia de grupo.Maria Beatriz Martins Linhares: D, 10/09/2007. Fatores de risco e mecanismos de pro-

teção na infância. Desenvolvimento e aprendizagem da criança. Vulnerabilidade orgânica neonatal e desenvolvimento da criança.

Sonia Regina Loureiro: D, 25/08/2009. Fatores de risco, prevenção e intervenção em saúde mental. Instrumentos de avaliação psicológica.

Normas Internas

Curso Graduação Opção Titulação

Mestrado Medicina Não tem Mestre em Ciências Médicas –Área de concentração: Saúde Mental

OutrasMedicinaDoutorado Não tem Doutor em Ciências Médicas –

Área de concentração: Saúde Mental

Curso Créditos Obrigatórios

Mestrado RSM 5747 - Metodologia de Pesquisa I - Revisão Bibliográfica (8)RSM 5704 - Metodologia de Pesquisa II - Avaliação Crítica de

Delineamentos de Pesquisa (8) MAIS10 créditos dentro da área

Doutorado comMestrado Prévio

RSM 5704 - Metodologia de Pesquisa II - Avaliação Crítica deDelineamentos de Pesquisa (8)

RSM 5747 - Metodologia de Pesquisa I - Revisão Bibliográfica (8)MAIS6 créditos dentro da área

Doutorado Direto Idêntico ao Mestrado

Atualizado: 20/07/2005

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Regulamento Interno do Programa

Capítulo I – Do ProgramaArtigo 1º Trata-se de programa de pós-graduação strictu sensu, sediado no De-

partamento de Neurologia, Psiquiatria e Psicologia Médica da FMRP-USP, que tema finalidade de formar mestres e doutores no campo da Saúde Mental, capacitados a ministrar aulas em instituições de ensino superior, conduzir projetos científicos e treinar novos pesquisadores.

Artigo 2º - As atividades do programa de Pós-Graduação em Saúde Mental daFMRP-USP são regidas pelo Estatuto da Universidade de São Paulo (artigos 49,69, 70,71, 72 e 73), pelo Regimento Geral da Universidade de São Paulo (artigos 86 a 116), pelo Regimento de Pós-Graduação da Universidade de São Paulo, pelo Regimento da FMRP-USP (artigos 15, 16, 17, 26 e 34), pelo Regulamento dos Programas de Pós-Gra-duação da FMRP-USP, pelo Regimento Interno e Normas da Comissão de Pós-Gradua-ção da FMRP-USP/2003 e por este regulamento interno.

Capítulo II – Dos OrientadoresArtigo 3º - Poderão ser orientadores do programa os docentes com linha de in-

vestigação em Saúde Mental, que preencherem os requisitos constantes na Resolução FMRP-CPG 01/04 e que tenham suas solicitações aprovadas inicialmente pela Comis-são Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Saúde Mental (CCPSM) e poste-riormente pela Comissão de Pós-Graduação da FMRP.

Artigo 4º - Poderão ser credenciados como orientadores do programa os docentes que, no triênio que antecede o pedido de credenciamento, tenham publicado pelo menos três artigos completos em periódicos classificados pelo Sistema Qualis da CAPES como internacional C ou de nível superior, sendo que pelo menos um deve ser em periódico classificado como internacional A ou B.

Artigo 5º - A abertura de vagas e o recebimento de alunos novos pelos orientadores credenciados no programa, estará condicionada à produção científica do orientador. Pode-rão receber alunos novos, os orientadores que, no triênio que antecede o processo seletivo em questão, tenham publicado pelo menos 3 artigos completos em periódico classificado como internacional C ou superior, sendo pelo menos 1 internacional A ou B.

Artigo 6º - Cada docente credenciado no programa poderá assumir a orientação de, no máximo, 5 alunos por período, incluindo mestrado e doutorado. Além disso, são permitidas a participação em até 3 co-orientações.

Parágrafo único – Os orientadores que tiverem atingido o limite de 5 alunos poderão receber novos alunos, desde que o(s) aluno(s) regularmente matriculado(s) sob sua orientação já tenha(m) depositado o exemplar para o exame geral de qualificação, no momento da inscrição do processo seletivo de novos candidatos. O número de orientadores excedentes será igual ao número de alunos que já depositaram a qualificação.

Capítulo III – Da COMISSÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO

Artigo 7º - A coordenação do programa é de responsabilidade de uma ComissãoCoordenadora do Programa de Pós-Graduação em Saúde Mental (CCPSM), que será composta por docentes permanentes do programa, sendo 3 titulares e 1 suplente e por um representante discente.

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Artigo 8º - Os membros da comissão serão eleitos pela totalidade dos orientadores per-manentes (orientador pleno) do programa. O membro discente será eleito pelos seus pares.

Artigo 9 – O mandato dos membros docentes da CCPSM será de 3 anos e do membro discente de 1 ano, podendo haver recondução, com renovação de pelo menos1/3 dos membros docentes.

Artigo 10º - A CCPSM deverá se reunir periodicamente para apreciação do anda-mento das atividades do programa, para tomar conhecimento de normas superiores e, quando for o caso adaptá-las ao programa.

Artigo 11º - A CCPSM deverá fixar, anualmente, as diretrizes gerais para aplicação das verbas do programa pelo coordenador. A destinação dada aos recursos financeiros des-tinados ao programa deverá ser divulgada aos orientadores pelo menos uma vez por ano.

Artigo 12º -À CCPSMcabemdecisões arespeito desituações omissas nopresente conjun-to de normas e em acordo com o Regulamento dos Cursos de Pós-Graduação da FMRP-USP.

Capítulo IV – Do Coordenador

Artigo 13º - O coordenador da CCPSM e o vice-coordenador serão eleitos pelatotalidade dos orientadores permanentes credenciados no programa. O coordenador e o vice-coordenador deverão, necessariamente, pertencer ao Departamento de Neurologia, Psiquiatria e Psicologia Médica da FMRP-USP.

Artigo 14º - Todos os documentos oficiais relacionados ao programa devem serinicialmente encaminhados ao coordenador.

Artigo 15º - Compete ao coordenador: presidir as reuniões da CCPSM; representaro programa em todas as instâncias necessárias; zelar pelo cumprimento das normas e peço bom funcionamento do programa, de acordo com os seus objetivos gerais; zelar pelos aspec-tos éticos dos projetos de pesquisa a serem desenvolvidos; elaborar a estrutura curricular do curso a cada cinco anos; coordenar a elaboração de relatórios de avaliação do programa ou outras finalidades; encaminhar à Comissão de Pós-Graduação da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto as informações referentes à número de vagas, solicitações de credenciamentode docentes e disciplinas, sugestões para composições de bancas examinadoras e outros do-cumentos necessários ao funcionamento adequado do curso; verificar os assuntos que devem ser analisados pela CCPSM, obedecendo as normas superiores; solicitar bolsas de estudoe efetuar a distribuição daquelas concedidas ao programa, de acordo com as normas das agências financiadoras e com os critérios estabelecidos pela comissão de bolsas do progra-ma; gerenciar os recursos financeiros eventualmente recebidos e o patrimônio do programa; solicitar o eventual assessoramento de pesquisadores ou administradores, desta ou de outras instituições, para assuntos específicos; coordenar as atividades de secretaria do Programa.

Artigo 16º - O coordenador deverá prestar contas à CCPSM sobre a aplicação dos recursos destinados ao programa anualmente.

Capítulo V – Da Seleção De Novos Alunos

Artigo 17º - Para inscrever-se no processo seletivo, o candidato já deve ter umorientador previamente definido e um projeto de pesquisa formulado.

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Parágrafo único – Alunos que concluírem mestrado no Programa de Saúde Mental da FMRP-USP poderão candidatar-se ao doutorado por fluxo contínuo. O aluno terá um prazo de até 90 dias após a defesa de sua dissertação de mestrado para apresentar um projeto de pesquisa de doutorado, acompanhado dos documentos previstos no artigo 18 deste capítulo. Uma banca, nomeada peloa comissão coordenadora do programa, procederá à análise do projeto e à arguição do aluno, conforme previsto nos artigos 19, 20 e 21 deste capítulo.

Artigo 18º - O projeto de pesquisa, o currículo do candidato (Currículo Lattes), acarta de aceitação do orientador e a aprovação do comitê de ética em pesquisa devem ser depositados na secretaria no momento da inscrição no processo seletivo.

Parágrafo único: caso no momento da seleção, o projeto ainda se encontre em tramitação no Comitê de Ética em pesquisa, o prazo limite para depósito na secretariado programa da aprovação por Comitê de Ética é a data prevista para o depósito do pri-meiro relatório semestral de atividades.

Artigo 19º - As bancas examinadoras dos processos seletivos para admissão de alunos novos serão indicadas pela CCPSM, devendo ser constituídas pelo coordena-dor da CCPSM, 2 membros titulares e um suplente. Preferencialmente, pelo menos um membro da banca deverá ser externo ao programa

Artigo 20º - Além da avaliação do projeto e do currículo do candidato, o processo seletivo consiste de apresentação oral do projeto de pesquisa, seguida de argüição pela banca examinadora.

Artigo 21º - A banca examinadora deverá emitir um parecer contendo uma apre-ciação do trabalho e do desempenho do candidato na apresentação oral e na argüição, com aprovação ou reprovação.

Capítulo VI – Dos Créditos

Artigo 22º - As disciplinas obrigatórias para mestrado e doutorado são, respecti-vamente, “RSM.5747-Metodologia de Pesquisa – Revisão Bibliográfica” (8 créditos) e“RSM.704-Metodologia de Pesquisa II – Avaliação Crítica de Delineamento” (8 créditos).

Artigo 23º - Residência Médica em outras especialidades que não a Psiquiatria não valerá créditos.

Artigo 24º - O plano de créditos em disciplinas a ser cumprido para cada pós-gra-duando será feita pelo orientador, ouvido o aluno, devendo ser comunicada à CCPSMno início de cada semestre.

Capítulo VII – Das DisciplinasArtigo 25º - As disciplinas obrigatórias devem ser ministradas anualmente.Artigo 26º -As disciplinas não obrigatórias da área de concentração deverão ser ofereci-

das a intervalos máximos de 3 anos, findo os quais serão automaticamente descredenciadas.Artigo 27º - Todos os docentes do programa deverão colaborar em pelo menos

uma das disciplinas obrigatórias ou opcionais dentro do programa.Capítulo VIII – Dos Relatórios Semestrais

Artigo 28º - Os alunos de mestrado e doutorado matriculados no programa deve-rão apresentar relatórios semestrais com descrição detalhada das atividades desenvol-vidas no período.

Artigo 29º - Os relatórios semestrais serão avaliados por assessores, vinculados ou não ao programa, indicados pela CCPSM.276

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Artigo 30º - Cabe à CCPSM acompanhar a evolução do aluno durante o curso depós-graduação, com base nos pareceres emitidos pelos assessores. O aluno e seu orien-tador deverão ter acesso aos pareceres semestrais.

Capítulo IX – Da Comissão De Bolsas

Artigo 31º - A comissão de bolsa será indicada pela CCPSM, devendo ser constituí-da pelo coordenador da CCPSM, um representante docente e um representante discente.

Artigo 32º - O mandato dos membros docentes da comissão de bolsas será de 3anos e do membro discente de 1 ano, sendo possível a recondução.

Artigo 33º - Cabe à comissão de bolsas estabelecer os critérios para a distribuição das bolsas entre os alunos, levando em consideração as condições estabelecidas pelas agências de fomento e avaliar os pedidos encaminhados pelos alunos.

Capítulo X – Da Mudança De Curso Do Mestrado Para O Doutorado

Artigo 34º - A passagem do mestrado para o doutorado está condicionada àclara demonstração de maturidade científica do candidato e originalidade do seu projeto. Poderá solicitar mudança de curso de mestrado para doutorado, o candidato que apresentar desempenho satisfatório no período em que foi aluno de mestrado, avaliado pelos relatórios semestrais; comprovação de experiência prévia de ativi-dade em pesquisa e comprovação de publicação, ou aceitação para publicação, em periódicos de circulação internacional (Internacional C ou superior, segundo os cri-térios da CAPES).

Artigo 35º - A solicitação de mudança do mestrado para o doutorado deveráser encaminhada pelo orientador, com a concordância por escrito do aluno aocoordenador da área, acompanhada de justificativa que leve em conta a forma-ção acadêmica e o desempenho científico do candidato. Deverá ser apresentadoum relatório circunstanciado com os resultados do projeto de pesquisa em de-senvolvimento e um plano de futuro desenvolvimento do projeto visando a tesede doutorado.

Artigo 36º - Cabe à CCPSM avaliar a solicitação de mudança de curso, base-ando-se em parecer emitido por assessor não vinculado ao projeto e determinado pela CCPSM.

Capítulo XI – Da Mudança de Projetos de Pesquisa

Artigo 37º - A solicitação de mudança de projeto de pesquisa durante o cursode mestrado ou de doutorado deverá ser encaminhada pelo orientador com o ciente do aluno ao coordenador da área, acompanhada de justificativa circunstanciada edo novo projeto.

Artigo 38º - Cabe à CCPSM avaliar a solicitação de mudança de projeto de pes-quisa, baseando-se em parecere emitido por assessor não vinculado ao projeto e deter-minado pela CCPSM.

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Capítulo XII – Da Qualificação

Artigo 39º - Todo aluno do Curso de Pós-Graduação em Saúde Mental da Facul-dade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo deverá submeter-sea exame geral de qualificação, que terá como objetivo avaliar o grau de maturidadecientífica e o domínio do tema de pesquisa.

Artigo 40º - O candidato ao exame geral de qualificação deverá ter integralizado os créditos em disciplinas exigidos pelo programa.

Artigo 41º - O exame geral de qualificação será solicitado pelo orientador do can-didato à coordenação do programa, que designará a comissão julgadora constituída por três membros titulares, incluindo o orientador do candidato e dois suplentes, com titu-lação mínima de doutor.

Artigo 42º - O exame de qualificação consistirá na apresentação por escrito e na defesa pública da pró-forma da dissertação de mestrado ou da tese de doutorado. Cinco cópias da pró-forma deverão ser depositadas na secretaria do programa, no momento da solicitação de realização do exame geral de qualificação. Os trabalhos serão entregues aos componentes da banca examinadora com um prazo mínimo de 15 dias úteis antesda data do exame.

Artigo 43º - O prazo máximo para depósito da pró-forma da dissertação de mestra-do ou da tese de doutorado será de 24 meses após a matrícula inicial no programa, parao mestrado e 36 meses após a matrícula inicial no programa, para doutorado.

Artigo 44º - A defesa pública consistirá de uma apresentação oral do trabalho, com duração mínima de 30 minutos e máxima de 45 minutos, usando quaisquer recursos audiovisuais, seguida de argüição pelos membros da comissão julgadora. Cada membro terá no máximo 30 minutos para a argüição e o candidato terá 30 minutos para resposta para cada membro da comissão. Os membros da comissão julgadora podem optar por diálogo com o candidato, que não deverá ultrapassar 60 minutos para cada avaliador.

Artigo 45º - Após a argüição, a banca elaborará um parecer contendo uma aprecia-ção do trabalho e do desempenho do candidato na apresentação oral e na argüição, com aprovação ou reprovação.

Artigo 46º - Será considerado aprovado no exame geral de qualificação o candi-dato que obtiver a aprovação de pelo menos dois examinadores. Caso seja reprovado,o candidato terá direito a repetir uma vez mais o exame de qualificação com a mesma banca examinadora, após um intervalo mínimo de 30 dias, respeitando-se o prazo máxi-mo de 30 meses para o mestrado e 42 meses para o doutorado.

Artigo 47º - O aluno que não se submeter ao exame geral de qualificação den-tro dos prazos estipulados no artigo 30º não poderá se matricular no programa, no semestre subseqüente.

Artigo 48º - O aluno poderá, como opção, depositar três cópias de artigo já publi-cado ou com comprovante de aceitação, em revista classificada como internacional C ou superior pelo Sistema Qualis da CAPES, atendendo aos seguintes requisitos:

I . o artigo deve ser vinculado ao projeto de dissertação ou tese, o que será verifi-cado pela Comissão do Programa;

II. o aluno e seu orientador devem figurar como autores;

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III. a publicação/aceitação deve ter ocorrido após a matrícula no programa, nonível em que o aluno se encontra.

Parágrafo único – Caso o aluno opte por apresentar um artigo nos termos do artigo49º, a aprovação será automática, ficando o aluno dispensado da argüição, por já ter sidoo trabalho julgado e aprovado por parte.

Capítulo XIII – Da Apresentação das Dissertações e Teses

Artigo 49º - A forma final das dissertações de mestrado ou teses de doutorado de-verá ser acompanhada de um manuscrito a ser submetido para publicação ou de artigo submetido ou aceito para publicação ou já publicado, que também será apreciados pelos examinadores. No caso de artigos submetidos ou em vias de publicação, é necessária a apresentação do comprovante de submissão e/ou aceitação do manuscrito.

Artigo 50º – Concomitantemente ao depósito da dissertação ou tese em material impresso deve ser depositado junto à secretaria, arquivo digital da dissertação ou tese (arquivo em pdf).

Artigo 51º - Imediatamente, após a defesa de tese ou dissertação, o aluno deverá preencher formulário disponível na secretaria do programa para autorização de publica-ção on line do trabalho no Portal do Conhecimento da Universidade de São Paulo.

Capítulo XIV – Das Revisões das Normas e Regulamentos do Programa

Artigo 52º - Modificações das normas deste regulamento deverão ser aprovadaspela maioria dos orientadores permanentes do programa.

Capítulo XV – Das Revisões das Normas e Regulamentos do Programa

Artigo 53º - O presente regulamento entrará em vigor a partir da data de aprovaçãopela Comissão de Pós-Graduação da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Uni-versidade de São Paulo, sendo aplicado a todos os alunos regularmente matriculados no Programa de Saúde Mental.

Artigo 54º - Situações não previstas no presente regulamento serão decididos pelaComissão de Pós-Graduação do Programa de Saúde Mental.

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Saúde na Comunidade

Universidade de São PauloFaculdade de Medicina de Ribeirão Preto

Programa de Saúde na ComunidadeÁrea de Concentração: 17139 – Saúde na Comunidade

Fone 16 3602 3070 - Fax 16 3633 0866Email [email protected] ou [email protected]: http://www.fmrp.usp.br/rmsAv. Bandeirantes, 3.900 - 14.049-900 - Ribeirão Preto - SP.

Comissão do Programa:Coordenador:Vice-Coordenador:Membros:

Mandato: (06/06/06 – 05/06/08)Prof. Dr. Edson Zangiacomi MartinezProfa. Elisabeth Meloni VieiraProf. Dr. Antônio Luiz Rodrigues JúniorProfa. Daldaisa Cassandro ForsterAlexandre Favero BulgarelliFelipe Dias CarvalhoMônica Elisabet Knack

Representante discente:

Secretária:

Saúde na Comunidade

Objetivo: Formar docentes, pesquisadores e gestores de serviços, aptos a inves-tigar o processo saúde-doença, a organização dos serviços de saúde e os modelos de assistência, por meio do domínio de métodos e técnicas utilizadas em pesquisas em saúde coletiva.

Clientela: Médicos, odontológicos, enfermeiros, farmacêuticos, psicólogos,nutricionistas, fonoaudiólogos, biólogos, biomédicos, bioestatísticos, fisiotera-peutas e afins.

Pré-requisito: Profissionais que tenham no mínimo 2 anos de experiência na áreade saúde pública ou coletiva, ou curso de especialista ou residência em saúde pública, ou experiência docente na área.

Docente, Credenciado a Orientar, Período de Credenciamento

Afonso Dinis Costa PassosAldaísa Cassanho ForsterAmabile Rodrigues Xavier MancoAmaury Lelis Dal FabbroAntonio Carlos Duarte de CarvalhoAntonio Luiz Rodrigues JuniorAntonio Ruffino Netto

Mestrado 01/03/2005 - 01/03/2010MestradoMestradoMestradoMestradoMestradoMestrado

01/03/2005 - 01/03/201001/03/2005 - 01/03/201001/03/2005 - 01/03/201001/03/2005 - 01/03/201001/10/2002 - 01/10/200724/11/2004 - 24/11/2009

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Edson Zangiacomi MartinezElisabeth Meloni VieiraJair Licio Ferreira SantosJorge Alberto AchcarJuan Stuardo Yazlle RochaLaercio Joel FrancoMaria da Conceicao Pereira SaraivaMaria do Carmo Gullaci Guimarães

Caccia Bava:Milton Roberto LapregaVera Lucia Navarro

Mestrado 24/11/2004 - 24/11/2009MestradoMestradoMestradoMestradoMestradoMestrado

01/03/2005 - 01/03/201020/08/2003 - 20/08/200827/10/2004 - 27/10/200901/03/2005 - 01/03/201013/04/2005 - 13/04/201023/11/2005 - 23/11/2010

MestradoMestradoMestrado

01/03/2005 - 01/03/201001/03/2005 - 01/03/201001/03/2005 - 01/03/2010

Linhas de Pesquisa

1) Epidemiologia e o Processo Saúde-DoençaEsta linha de pesquisa congrega estudos epidemiológicos de diferentes desenhos

metodológicos tendo em comum o estudo de distribuição dos agravos à saúde nas po-pulações, o estudo de fatores e das condições determinantes da situação de saúde e doença, inclusive fatores de risco, a qualidade de vida e eficácia, aceitabilidade e adesãoa tratamentos.

2) Ciclo de Vida e SaúdeEsta linha de pesquisa abrange estudos que vão investigar a condição de saúde

e doença em grupos populacionais específicos considerados da perspectiva dos ciclosde vida como infância, adolescência, idade reprodutiva, menopausa e envelhecimento. Compreende temas relativos ao crescimento e desenvolvimento infantil, aspectos da promoção e prevenção da saúde dos adolescentes, estudos de gênero e sexualidade e diversos aspectos envolvidos na saúde reprodutiva, como prevenção das DST/Aids, gra-videz, aborto, contracepção e temas relativos ao envelhecimento e sua problemática.

3) Estudos em Atenção Primária e Saúde da FamíliaEsta linha de pesquisa agrega estudos sobre a concepção, atributos e o papel cen-

tral da Atenção Primária e a Estratégia de Saúde da Família na organização e gestãodo Sistema Único de Saúde. Abrange também investigações na área de avaliação em saúde (estrutura, processo e resultados) e contempla o auto-cuidado e a assistência na comunidade no foco da integralidade do cuidado: vem ressaltando em seus estudos a vertente dos serviços da rede básica de saúde para a formação profissional e como lócusno desenvolvimento da produção do conhecimento.

4) Políticas, Planejamento e Gestão em SaúdeCompreende estudos que analisam as políticas de saúde, assim como estudos de

diagnóstico e avaliação de estratégias na área de planejamento visando subsidiar as políticas no campo da saúde. Agrega estudos sobre condições de trabalho e saúde, for-mação profissional, vários aspectos da organização dos serviços de saúde, sistema de informações para gestão da saúde, estudos de acesso, demanda, utilização de serviços e avaliação da assistência, estudos sobre legislação sanitária e pesquisas sobre participa-ção do usuário e controle social.

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5) Métodos Quantitativos em SaúdeConcentra-se no desenvolvimento de métodos bioestatísticos e tecnologias, atuan-

do em modelagem estatística e estudos de concordância e diagnóstico, métodos multi-variados, análise de sobrevivência, inferência, estudos demográficos, técnicas de geo-processamento e simulações computacionais dirigidos à saúde.

Normas Internas

Curso Graduação Opção Titulação

Mestrado MedicinaOutras

Não tem Mestre em Ciências Médicas –Área de concentração: Saúde naComunidade

Doutorado Não é oferecido curso de Doutorado

*Créditos Obrigatórios para o Curso de Mestrado Exame de Qualificação

RMS5732 - Políticas de Saúde (4)RMS5734 - Métodos Quantitativos (4) RMS5736 - Epidemiologia Geral (2) RMS5737 - Metodologia Epidemiológica (4)

Obrigatório

Atualizado: 08/10/2006A área não oferece créditos referentes à Residência Médica.

I - Objetivo

Formar docentes, pesquisadores e gestores de serviços, aptos a investigar oprocesso saúde-doença, a organização dos serviços de saúde e os modelos de as-sistência, por meio do domínio de métodos e técnicas utilizadas em pesquisas em saúde coletiva.

II - Clientela

Médicos, odontólogos, enfermeiros, farmacêuticos, psicólogos, nutricionistas, fo-noaudiólogos, biólogos, biomédicos, bioestatísticos, fisioterapeutas e afins.

III - Pré-requisito

Profissionais que tenham no mínimo 2 anos de experiência na área de saúde públi-ca ou coletiva, ou curso de especialista ou residência em saúde pública, ou experiência docente na área.

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IV - Processo Seletivo - Pré-requisitos para a inscrição ao processo de seleção

Proficiência em Língua Inglesa.A comprovação de proficiência em língua Ingle-sa é exigida para a inscrição.

Após a inscrição o candidato passará por processo seletivo do qual constará a análise do Projeto de pesquisa. O candidato deverá apresentar um projeto de pesquisa na área de saúde na comunidade nas linhas de pesquisa propostas pelo Programa. Esse projeto consistirá das seguintes partes: introdução, objetivo, material e métodos, análise dos resultados, cronograma e referências bibliográficas (no máximo 10 laudas).

Curriculum Vitae atualizado no formato Lattes Prova escrita Entrevista

V - Descrição

O programa tem dois anos de duração, sendo o primeiro dedicado aos conteúdosteóricos, aperfeiçoamento do projeto de pesquisa e realização do Exame Geral de Qualifi-cação. O segundo ano é dedicado exclusivamente à elaboração e defesa da Dissertação.

VI - Recursos para desenvolver pesquisa

O aluno poderá extrair o material empírico para seu projeto de pesquisa dos cam-pos de atuação e bancos de dados existentes e disponíveis no Departamento de Medicina Social ou outras instituições como: CPDH, Núcleo de Vigilância Epidemiológica do HC-FMRP e Secretaria Municipal da Saúde (SICAEV), SEADE, IBGE, SIM e SINASCdo Ministério da Saúde entre outras.

Além destes órgãos, há possibilidade de desenvolvimento de projetos em Cássia Coqueiros - Município a 80 Km de Ribeirão Preto, onde o DMS dirige um serviço de saúde que serve de área de estágio para os doutorandos da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP, no Centro de Saúde Escola da FMRP sob a direção de docente do DMS o qual atende uma área de 122.000 habitantes nas especialidades de: Pediatria, Ginecologia, Oftalmologia, Fonoaudiologia, Psiquiatria, Psicologia, Clinica Médica, Geriatria, Infectologia, Cardiologia, Radiologia, Endocrinologia, Dermatologia, Pronto Atendimento, Saúde do Trabalhador, Serviço Social, e Odontologia e nos Núcleos de Saúde da Família criados pela F.M.R.P. e com atuação dos docentes do Departamentode Medicina Social. Há uma sala com equipamentos de informática para uso dos alunos; biblioteca com acervo atualizado de publicações da área, além da Biblioteca Central do Campus e outros recursos de informática e de áudio-visual.

VII - Comissão de Pós-Graduação Medicina Social

Conforme Artigo 2º do Regulamento Interno da Comissão de Ensino de Pós-Gra-duação do Departamento de Medicina Social da Faculdade de Medicina de RibeirãoPreto da Universidade de São Paulo:

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A Comissão de Ensino de Pós Graduação do Departamento é constituída por 4docentes do DMS e a Representação Discente conforme o Regimento da USP.

A Comissão atual está apresentada na primeira página deste manual. Portanto,os alunos de pós-graduação deverão eleger entre seus pares um REPRESENTANTE DISCENTE, com mandato de 1 ano, no início do ano letivo.

A indicação de Orientador será efetuada pela Área de Concentração e Linhas de Pesquisas, em Reunião conjunta dos docentes credenciados, durante a prova de sele-ção. O aluno será entrevistado pelo docente que aceitar ser seu orientador.

VIII - Créditos a serem completados em Disciplinas

Para o Mestrado o aluno deverá cumprir 30 unidades de créditos em disciplinascompulsórias e optativas. O Programa de estudo deverá ser feito pelo aluno e orientador contemplando as disciplinas optativas mais indicadas ao tema do pesquisa, além da-quelas obrigatórias da sub-área do Programa de Pós-graduação do Departamento. Estas últimas deverão ser oferecidas anualmente pelas sub-áreas.

IX - Regras Gerais para Exame Geral de Qualificação

Normas do Exame Geral de Qualificação aprovadas pela CPG do Programa deMestrado em Saúde na Comunidade.

Consistirá na análise do projeto e sua viabilidade, sendo realizado após o término dos créditos das disciplinas

ProcedimentosO aluno deverá entregar na secretaria do Departamento de Medicina Social o texto

do projeto após anuência do orientador.

Banca ExaminadoraSerá composta por 3 docentes sendo pelo menos 1 pertencente ao corpo de

orientadores do Programa. O orientador não fará parte da banca, mas deverá estar presente à defesa.

Apresentação oralO aluno fará apresentação de no máximo 30 minutos, usando os recursos áudio

visuais disponíveis.

Critérios de Avaliação: No texto a clareza do projeto, a articulação de idéias, a fundamentação científica,

a atualidade e pertinência das referências bibliográficas. Na argüição - o conhecimento sobre o tema e sobre a metodologia a ser

empregada.Ao final da argüição do aluno o orientador será convidado a manifestar-se sobre

o trabalho e fazer suas considerações sobre o processo em pauta.

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ResultadoAprovado ou não. Em caso de não aprovação, o aluno terá o direito de repetir o

exame 1 vez, no prazo máximo de até 3 meses após a primeira tentativa. A banca deverá informar a Comissão de Pós-Graduação, por escrito, os motivos da reprovação. O aluno que não conseguir aprovação nesta 2ª prova será eliminado do programa.

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Ata da Primeira Reunião da Comissão de Pós-graduação da Faculdade deMedicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, Realizada do Dia 15de Junho de 1970, às 11:00 Horas, na Sala da Secretaria.

Presidente: Prof. Dr. Maurício Oscar da Rocha e SilvaPresentes: Membros: Profs. Drs. André Ricciardi Cruz, Eduardo Moacyr Krieger, Dal-mo de Souza Amorim e Roberto Salles Meirelles.

Expediente:

1. A Presidência esclarece que a reunião tem por finalidade estabelecer o ritmo detrabalho da Comissão, e solicitar ao Senhor Diretor, Prof. Dr. José Moura Gonçalves, se-jam indicados os Suplentes para integrarem a Comissão de Pós-Graduação. Ficou tam-bém deliberado que o Suplente da Presidência será o Prof. Dr. André Ricciardi Cruz.

2. Foram feitas considerações sobre a realização dos cursos de Pós-Graduação nos Departamentos, com as suas áreas de concentração, programas e orientador, tendo a Pre-sidência sugerido o encaminhamento de um ofício a todos os Chefes de Departamento, cujos termos serão aprovados na próxima reunião a ser realizada no dia 22 de junho de1970, às 11:00 horas, na Sala da Secretaria.

Secretaria da FMRP, 15 de junho de 1970Secretária: Elza Issa Hallak Riccio

Ata da Segunda Reunião da Comissão de Pós-graduação da Faculdade deMedicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, Realizada noDia 22 de Junho de 1970, às 11:00 Horas, na Sala da Secretaria.

Presidente: Prof. Dr. Maurício Oscar da Rocha e SilvaPresentes :Membros: Profs. Drs. André Ricciardi Cruz, Eduardo Moacyr Krieger, Dalmo de Souza Amorim e Roberto Salles Meirelles e o Suplente: Prof. Dr. Alexandre Pinto Corrado.Ausentes : Suplentes: Profs. Drs. Renato Hélios Migliorini, Albert Amin Sader e JoséRomano Santoro.

Expediente:

1. Lida e aprovada a Ata da 1ª reunião.Titular – Portaria D.4/70 (05.06.70) Suplente – Portaria D.5/70do Diretor Prof. Dr. José Moura Gonçalves do Diretor Prof. Dr. José Moura Gonçalves

Presidente:Membro:Membro:

Prof. Maurício Oscar R. e SilvaProf. André Ricciardi CruzProf. Eduardo Moacyr Krieger

Prof. André Ricciardi CruzProf. Renato Hélios MiglioriniProf. Alexandre Pinto Corrado

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Membro: Prof. Dalmo de Souza AmorimMembro: Prof. Roberto Salles Meirelles

Prof. Albert Amin SaderProf. José Romano Santoro

Ordem do Dia

1. Carta a ser enviada aos Chefes dos Departamentos da FMRP – A Comissãoaprovou, por unanimidade, o ofício a ser encaminhado aos Chefes de Departamen-to, nos seguintes termos: “Atendendo a exigência do Regulamento dos Cursos de Pós-Graduação da Universidade de São Paulo e, particularmente, no que se aplica à Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, vimos solicitar a V.Exa. se digne enviar a esta Comissão, na maior brevidade possível, o projeto dos Cursos de Pós-Graduação para a obtenção dos graus de Mestre e de Doutor na(s) Área(s) de Concentração desse Departamento. Nesse sentido, esclarecemos que do plano devem constar de-talhadamente os seguintes itens: 1) Definição da Área de Concentração dos progra-mas apresentados. 2) Nome das disciplinas (Programas de Ensino) compulsórias e optativas, que serão oferecidas pelo Departamento ou Área de Concentração. 3) O docente responsável pelo assunto ou disciplina, com os seus títulos universitários, listas de publicações científicas e trabalhos profissionais relevantes. Lista de todosos docentes que participarão dos programas com os seus títulos universitários e listasde trabalhos. No caso de não o título de doutor deverá constar uma justificação, emoito vias, da sua inclusão no curso. 4) Diferentes itens do programa e, a subdivisãodo mesmo em capítulos ou aulas. 5) Indicação dos créditos (cada crédito valendo 12horas de trabalho programado) de cada disciplina e, de cada subdivisão da disciplina.6) Indicar a ordem de prioridade em que as disciplinas deverão ser exigidas do can-didato ao Mestrado ou Doutorado, e quais as disciplinas consideradas obrigatórias.7) Indicar a viabilidade de realização dos cursos e as necessidades docentes e de material que os mesmos acarretariam. 8) Relacionar as linhas gerais dos principais projetos de pesquisa em andamento na Área de Concentração. 9) Relacionar as teses defendidas (no último triênio) com os nomes do autor, orientador, títulos das teses e data da sua defesa. 10) Indicar os possíveis candidatos, dentre aqueles que, no mo-mento, trabalham na Área, na elaboração de Dissertações e Teses, para a obtenção dos títulos de mestre ou de doutor. 11) Sugestões sobre a melhor maneira de entrosaro Curso de Pós-Graduação de determinada Área com os Cursos oferecidos por outrosDepartamentos. 12) Indicar o cômputo total de maneira como serão distribuídos os créditos compulsórios ou optativos na Área e em cada disciplina. Dada a premênciade tempo para o encaminhamento do pedido de autorização para funcionamento dos cursos de pós-graduação na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, solicitamos a resposta de V.Exa. no máximo até o dia 25 de julho de 1970. Caso nenhuma respostade V.Exa. seja recebida até àquela data, será indicação de que o Departamento, soba direção de V.Exa., não participará dos Cursos de Pós-Graduação no próximo ano letivo. Com os protestos de estima e consideração, subscrevemo-nos pela Comissãode Pós-Graduação, Prof. Dr. Maurício Oscar da Rocha e Silva – Presidente”. Em anexo, foram encaminhadas cópias do Regulamento do Curso de Pós-Graduação da FMRP e do anexo 2, do Of. Circ.CCP/20. (Ofícios CPG. De 1 a 13/6/1970).

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2. Cursos de Pós-Graduação em “Genética e Evolução” e “Genética Quantitati-va” – Programas para 1969 – Departamento de Genética. A Comissão de Pós-Gradu-ação deliberou encaminhar o processo ao Departamento interessado, para reformulaçãodo mesmo dentro das normas atuais. (Proc. FMRP. 312/69).

3. Curso de Pós-Graduação sobre: “Moléstia Infecciosas e Tropicais” – Departa-mento de Clínica Médica. A Comissão de Pós-Graduação deliberou devolver o processoao Prof. Adhemar Mário Fiorillo, para reformulação do mesmo dentro das normas atu-ais. (Proc. 473/69).

4. Cursos de Pós-Graduação em Genética, em nível de Mestrado e Doutorado e em Estatística, em nível de Mestrado – Departamento de Genética e Matemática Apli-cada à Biologia. A Comissão de Pós-Graduação deliberou encaminhar o presente pro-cesso ao Departamento interessado, para reformulação do mesmo de acordo com as normas atuais. (Proc. FMRP. 69/70).

5. Auxílios da CAPES destinados à aplicação em Cursos de Pós-Graduação. A Comissão de Pós-Graduação tomou conhecimento da matéria contida no presente pro-cesso, deliberando mantê-lo em aguarda na Secretaria. (Proc. FMRP. 46/70).

6. Divulgação de bolsas de Pós-Graduação-USP. A Comissão de Pós-Graduação tomou conhecimento da matéria contida no presente processo, deliberando mantê-lo em aguarda na Secretaria. (Proc. FMRP. 84/70).

7. FUNTEC – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico. Ficou também deliberado que se encaminhe um ofício à FUNTEC solicitando instruções para o reco-nhecimento dos Cursos de Pós-Graduação como Centro de Excelência.

Secretária: Elza Issa Hallak Riccio

Criação Dos Programas De Pós-graduaçãoAta da quinta Reunião da Pós-Graduação da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da FMRP-USP, Em 29 de Julho de 1970, às 10:00 Horas na Sala da Secretaria.

Presidente: Prof. Dr. Maurício Oscar da Rocha e SilvaSecretária: Elza Issa Hallak Riccio

• Proc. FMRP.141/70 - Criação do Programa de Ortopedia e Traumatolo-gia – Área de Concentração: Ortopedia e Traumatologia – Nível de Mestrado e Doutorado. A Comissão de Pós-Graduação à vista do parecer do relator, deliberou, com referência ao item 1:”Às fls. 7, sobre a conveniência de ser concedido um ano de treinamento de rotina, com a atribuição de 30 créditos e expansão do curso para três anos”, julgar que deve ser contado como pré-requisito, sem direito à computação de créditos para a pós-graduação; item 2 “desvantagem da multiplicação de Áreas de Con-centração, no caso concreto, discutir se não será mais vantajoso que o Departamento de Cirurgia, Ortopedia e Traumatologia ofereça uma única Área, digamos Cirurgia Geral, para o qual todos colaborariam com disciplinas obrigatórias e optativas, para reforçar o curso de Pós-Graduação. Como está, a Área de Ortopedia e Traumatologia não parece oferecer condições para arcar ela própria com um curso completo de Pós-Graduação,

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o que poderá ocorrer em futuro próximo” – sugerir que o programa de Pós-Graduaçãoapresentado pela Ortopedia seja integrado ao de Cirurgia, em uma Área comum, sendo uma das razões a exigência contida no item 4 (projeto de pesquisa da Comissão Centralde Pós-Graduação, anexo 2 – CCP 20) sobre as linhas gerais dos projetos de pesquisas em andamento na Área. Aprovado o funcionamento do Curso pela Câmara de Pós-Gra-duação em 04/09/73.

• Proc. FMRP.138/70 – Programa de Oftalmologia – Área de Concentração: Oftalmologia – Nível de Mestrado e Doutorado. A Comissão de Pós-Graduação deli-berou encaminhar o processo ao Departamento interessado para ser refeita a apresenta-ção de acordo com o anexo2, CCP.20 (fls. 2 e 3) e respectivas observações do Relator, devendo ser definidos os planos de pesquisas em andamento. Definir, nas Áreas com-plementares, o que é caracterizado como requisito de pós-graduação e não apenas como pré-requisito para a pós graduação (que não conta créditos). Verifica-se pelo programa das disciplinas da Área de Concentração que existem assuntos a serem ministrados em aulas teóricas, pelo próprio Departamento, quando pareceria melhor indicado fossem deslocados para serem tomados em nível de pós-graduação, em áreas de domínio cone-xo. Aprovado o funcionamento do Curso pela CCP em 17/05/71.

Ata da Sexta Reunião da Pós-Graduação da Faculdade de Medicina deRibeirão Preto da FMRP-USP, Em 05 de Agosto de 1970, às 16:00 Horas naSala da Secretaria.

Presidente: Prof. Dr. Maurício Oscar da Rocha e SilvaSecretária: Elza Issa Hallak Riccio

• Proc. FMRP.131/70 – Programa de Estatística - Área de Concentração: Es-tatística - Nível de Mestrado. A Comissão de Pós-Graduação aprovou o Curso e deli-berou encaminhar o processo ao Departamento interessado para apresentação do plano (em duas vias) atendendo a seriação dos itens do anexo 2 – CCP/20 (Substituído pelo programa de Bioestatística em 05/08/70).

• Proc. FMRP.133/70 – Programa de Clínica Médica – Área de Concentração: Clínica Médica – Nível de Mestrado e Doutorado. A Comissão de Pós-Graduação aprovou o Curso, mas para o encaminhamento para a Universidade de São Paulo, solicitaao Departamento o seguinte: 1) Declinar, nos projetos de pesquisas, os nomes dos res-ponsáveis; 2) Nas disciplinas das Áreas Complementares que não existem na Faculdadede Medicina de Ribeirão Preto, indicar as possibilidades de realização dos cursos, com os nomes dos possíveis responsáveis; 3) A Comissão consulta ainda o Departamento sobrea possibilidade da inclusão da disciplina “Gastroenterologia” como disciplina opcional oferecida pela Área e 4) Elaborar a apresentação final do plano de acordo com o anexo 2,do Of. Circ. CCP. 20. Autorizado o funcionamento do Curso pela CCP em 17.12.70.

• Proc. FMRP.136/70 - Programa de Fisiologia – Áreas de Concentração: Fi-siologia – Nível de Mestrado e Doutorado. A Comissão aprovou o Curso, dependendode uma revisão final para adaptá-lo às exigências do anexo 2 do Of. Circ. CCP/20. Au-torizado o funcionamento do Curso pela CCP em 12.11.70.

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• Proc. FMRP.134/70 - Programa de Farmacologia – Áreas de Concentração:Farmacologia – Nível de Mestrado e Doutorado. A Comissão aprovou o referido Curso, dependendo de uma revisão final para adaptá-lo às exigências do anexo 2 do Of. Circ. CCP/20. Autorizado o funcionamento do Curso pela CCP em 12.11.70.

• Proc. FMRP.128/70 – Programa de Tocoginecologia –Área de Concentra-ção: Tocoginecologia – Nível Mestrado e Doutorado. A Comissão aprovou o referido curso, com as seguintes ressalvas: 1) Alterar a nomenclatura das disciplinas: na primei-ra, compulsória, e nas demais, opcionais; 2) Reapresentar o programa de Doutoramentoda Área empregando a nova nomenclatura e correlacionando a disciplina como desejao Departamento; 3) Diminuir o número de créditos nas áreas complementares a fim de prever números de créditos não comprometidos. Autorizado o funcionamento do Curso pela CCP em 23.12.70

• Proc. FMRP.137/70 – Programa de Neurologia – Área de Concentra-ção: Neurologia – Nível Mestrado e Doutorado. A Comissão aprovou o Curso,com as seguintes ressalvas: 1) Declinar os nomes dos responsáveis pelos projetosde pesquisas; 2) Descriminar os programas de duas disciplinas da Área comple-mentar – Neuroanatomia Tecnologia Moderna e Instrução: 3) Apresentar a listaresumo em forma de quadro; 4) Comprometer na Área complementar o número de créditos compulsórios mínimos. Autorizado o funcionamento do Curso, aprovadopela CCP em 01.06.71.

• Proc. FMRP.139/70 - Programa de Bioquímica – Áreas de Concentração: Bioquímica – Nível de Mestrado e Doutorado. A Comissão aprovou o Curso, com as seguintes ressalvas: 1) Rever a distribuição de créditos no quadro resumo de maneiraa equilibrar melhor a distribuição dos mesmos entre as disciplinas da Área de Concen-tração e as de Área de domínio conexo; 2) Uniformizar a apresentação do programa de acordo com o anexo 2 da CCP/20. Autorizado o funcionamento do Curso, aprovado pela CCP em 30.12.70.

• Proc. FMRP.135/70 - Programa de Morfologia – Áreas de Concentração: Morfologia-Biologia Celular– Nível de Mestrado e Doutorado. A Comissão aprovouo Curso, com a seguinte ressalva: Equilibrar melhor a distribuição de créditos entre a Área de Concentração e a de domínio conexo. Autorizado o funcionamento do Curso, aprovado pela CCP em 12.11.70.

Ata da 11ª Reunião da Pós-Graduação da Faculdade de Medicina de RibeirãoPreto da FMRP-USP, Em 09 de Setembro de 1970, às 10:00 Horas na Sala daSecretaria da FMRP.

Presidente: Prof. Dr. Maurício Oscar da Rocha e SilvaSecretária: Elza Issa Hallak Riccio

• Proc. FMRP.129/70 - Programa de Pediatria – Áreas de Concentração: Pe-diatria - A Comissão de Pós-Graduação aprovou o referido Curso, devendo ser acres-centado cópia do “Pré-requisito” e anexados os programas da Área Complementar. Au-torizado o funcionamento do Curso, aprovado pela CCP em.09.03.71.

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Ata da 23ª Reunião da Pós-Graduação da Faculdade de Medicina de RibeirãoPreto da FMRP-USP, Realizada no Dia 16 de Dezembro de 1970, às 10:00 Horas na Sala da Secretaria Da FMRP.

Presidente: Prof. Dr. Maurício Oscar da Rocha e SilvaSecretária: Elza Issa Hallak Riccio

• Proc. FMRP.142/70 – Criação do Programa: Medicina Preventiva– Área deConcentração: Medicina Preventiva – Nível de Mestrado e Doutorado. Foi aprova-do o programa apresentado, deliberando-se encaminhá-lo, através da Diretoria, à Coor-denação Central de Pós-Graduação. Autorizado o funcionamento do Curso, aprovado pela CCP em.19.03.71

• Proc. FMRP.69/70 – Criação do Programa: Genética– Área de Concentra-ção: Genética – Nível de Mestrado e Doutorado. A Comissão de Pós-Graduação de-liberou encaminhar o processo ao Departamento interessado para atendimento, com a desejada urgência, das solicitações do relator, a saber: “Na apreciação feita, do projetodo Curso de Pós-Graduação na Área de Concentração: Genética, Citologia e Evolução, alguns reparos seriam úteis, no sentido de completar as respostas dos itens do ofício10/70, enviado pela Comissão de Pós-Graduação. Autorizado o funcionamento do Cur-so, aprovado pela CCP em.12.11.70.

• Proc. FMRP.132/70 - Programa de Clínica Cirúrgica – Áreas de Con-centração: Clínica Cirúrgica – Foi aprovado o programa apresentado, em nívelde Doutorado, deliberando encaminhá-lo, através da Diretoria à Coordenação Cen-tral de Pós-Graduação. Autorizado o funcionamento do Curso, aprovado pela CCPem 17.05.71.

Ata da 57ª Reunião da Comissão de Pós-Graduação da Faculdade de Medicina deRibeirão Preto da FMRP-USP, aos 24 de Novembro de 1971, às 10:00 Horas naSala da Secretaria da Pós-Graduação.

Presidente: Prof. Dr. Maurício Oscar da Rocha e SilvaSecretária: Elza Issa Hallak Riccio

Proc. FMRP.132/70 - Programa de Bioestatística – Áreas de Concentração:Bioestatística – Nível de Mestrado. Foi aprovado o programa apresentado, em nível de Mestrado, pela Coordenação Central de Pós-Graduação em 24/11/71, sendo substituído pelo Programa de Estatística (criada em 05/08/70 – Proc. 131/70).

Seção de Pós-Graduação da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP,Realizada no Dia 18 de Agosto de 1989, às 14:00 Horas na Sala daSecretaria da FMRP.

Presidente: Prof. Dr.Moacyr Antonio MestrinerSecretária: Cecília Maria Zanferdini

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Proc. FMRP.89.1.47850.1.9/70 - Programa de Imunologia Básica e Aplicada– Áreas de Concentração: Imunologia Básica e Aplicada – Nível de Mestrado e Doutorado. A CPG em reunião de 18.08.89 aprovou por unanimidade o parecer do Prof. Dr. Wilson Roberto Navega Lodi, deliberando encaminhar o processo à Congre-gação para manifestação. A Congregação em sua 528ª Sessão Ordinária, realizada em25.08.89, apreciou e aprovou a Área de Imunologia Básica e Aplicada. O Conselho dePós-Graduação em sessão de 05.091.90 autorizou o funcionamento do Curso em Nível de Mestrado e Doutorado.

Seção de Pós-Graduação da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP,Realizada no Dia 31 de Agosto de 1989, às 14:00 Horas na Sala da Secretaria da FMRP.

Presidente: Prof. Dr.Moacyr Antonio MestrinerSecretária: Cecília Maria Zanferdini

Proc. FMRP.89.1.47850.1.9/70 - Programa de Otorrinolaringologia – Áreasde Concentração: Otorrinolaringologia – Nível de Mestrado e Doutorado. A CPG em reunião de 31.08.89 aprovou por unanimidade o parecer do Prof. Dr. Marcos Felipe Silva de Sá, deliberando encaminhar o processo à Congregação para manifestação. A Congregação em sua 529ª Sessão Ordinária, realizada em 15.09.89, apreciou e aprovoua Área de Otorrinolaringologia. A Câmara de Avaliação em sessão de 04.12.89 autori-zou o funcionamento do Curso em Nível de Mestrado.

Seção de Pós-Graduação da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP,Realizada no Dia 08 de Dezembro de 1989, às 14:00 Horas naSala da Secretaria da FMRP.

Presidente: Prof. Dr.Moacyr Antonio MestrinerSecretária: Cecília Maria Zanferdini

Proc. FMRP.89.1.47850.1.9/70 - Programa de Saúde Mental – Áreas de Con-centração: Saúde Mental – Nível de Mestrado e Doutorado. A CPG em reunião de21.05.90 aprovou por unanimidade o parecer do Prof. Dr. Sérgio Zucoloto, deliberando encaminhar o processo à Congregação para manifestação. A Congregação em sua 539ª Sessão Ordinária, realizada em 25.09.90, apreciou e aprovou a Área de Saúde Mental. Autorizado o funcionamento do Curso, aprovado pelo Conselho de Pós-Graduação em05.01.90. Autorizado o funcionamento do Curso, aprovado pelo Conselho de Pós-Gra-duação em 13.04.

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Presidentes, Vice-Presidentes e Membros da Comissão de Pós-Graduação FMRP Desde Sua Implantação

Nome Presidente Vice-Presidente Membro Titular Membro SuplenteInício Final Início Final Início Final Início Final

Maurício Oscar Rocha e SilvaAndré Ricciardi CruzEduardo Moacyr KriegerJosé Antunes RodriguesRoberto Salles MeirellesRoberto Salles MeirellesSérgio Henrique FerreiraSérgio Henrique FerreiraÍris FerrariUlisses Garzella MeneghelliClarisse Dulce Gardonyi CarvalheiroMoacyr Antonio MestrinerBenedito Carlos MacielAgenor Spallini FerrazMoacyr Antonio MestrinerAgenor Spallini FerrazMilton César FossIsis do Carmo KettelhutJulio Sérgio MarchiniJulio Sérgio MarchiniJulio Sérgio MarchiniCelso Rodrigues FranciAmilton Antunes BarreiraAmilton Antunes BarreiraAmilton Antunes BarreiraAntonio Augusto Velasco e CruzAntonio Augusto Velasco e CruzJulio Sérgio MarchiniMarisa Márcia Mussi PinhataMarisa Márcia Mussi PinhataMarisa Márcia Mussi Pinhata

15/6/1970 16/6/1978 15/6/197016/6/1974 15/6/1970

16/6/197816/6/197415/6/198015/6/198616/6/197615/6/198015/6/198423/4/199215/5/198617/6/198816/9/199013/8/199315/4/199324/9/199722/9/1995

15/6/197017/6/197416/6/1978

16/6/198015/6/198015/6/1986

16/6/1978 15/6/197016/6/197815/6/197016/6/197816/6/197816/4/199116/6/198216/6/198227/8/198527/6/198825/8/198924/4/1992

14/12/1993

16/6/197816/6/1980

15/6/198015/6/1982 30/6/1976 16/6/1978

16/6/198216/6/198417/6/1986

15/6/198415/6/198615/4/1991

16/6/1980 15/6/198217/6/1986 17/6/1988

16/6/1982 26/8/198527/6/1988 5/6/1993

16/4/199116/4/1993

15/4/19935/8/19936/8/1993

14/12/199313/12/199322/9/1995

14/12/1993 2/6/199726/9/1995 24/4/2000 16/4/1993

24/4/199224/4/2000ATUAL3/6/1997 13/11/2003 16/6/1984

13/4/199419/4/1999

15/6/198619/3/199613/4/2000

25/4/200025/4/2002

24/4/200224/4/2004

14/4/200016/4/199120/4/2001

10/4/200324/4/200419/4/200414/11/2003 19/04/2004

26/4/2004 5/5/200528/6/2005 ATUAL

26/4/199628/6/2005

13/4/200014/03/0727/4/2004 26/4/2005 14/4/2000

11/4/200326/4/2005ATUAL6/5/2005 ATUAL

11/4/199718/5/2001

16/4/199827/6/200517/4/1998 19/4/2001

2/8/2005 ATUAL 28/6/2005 ATUAL

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Membros Titulares e Suplentes da Comissão de Pós-Graduação FMRP

Nome Membro Titular Membro Suplente

Início Final Início Final

Dalmo de Souza AmorimAdhemar Mario FiorilloCarlos Ribeiro DinizMichel Pierre LisonMichel Pierre LisonJosé Eduardo Dutra de OliveiraAntonio Carlos Pereira MartinsSylvia Evelyn HeringReginaldo CenevivaFrederico Guilherme GraeffFrancisco AprilliRicardo Brandt de OliveiraAdauto José ColognaWiliam Alves do PradoSalim Moysés JorgeMarcos Antonio RossiBernardo MantovaniIvan Fiore de CarvalhoRicardo Ribeiro dos SantosWamberto Antonio VarandaFernando Morgan de Aguiar CorrêaWilson Roberto Navega LodiSérgio ZucolotoMarcos Felipe Silva de SáJosé Batista VolponJuan Stuardo Yazlle RochaEdna Maria MarturanoEdna Maria MarturanoEdna Maria MarturanoEdna Maria MarturanoEdna Maria MarturanoMaria Inez Machado FernandesRui Alberto FerrianiJoão Pereira LeiteAdemilson Espencer Egea SoaresJyrson Guilherme KlamtLaércio Joel FrancoAngela Kaysel CruzCarlos Gilberto Carlotti JúniorCarlos Gilberto Carlotti JúniorRenato Hélios MiglioriniAlexandre Pinto CorradoAlbert Amin Sader

15/6/197017/6/197417/6/197430/6/197616/4/199130/6/197616/6/197816/6/198016/6/198016/6/198416/6/198216/6/198417/6/198617/6/198617/6/198617/6/198617/6/198617/6/198617/6/198627/6/198827/6/198827/6/198827/6/198827/6/198827/6/198816/4/1991

24/04/199211/4/1997

16/6/197416/6/197816/6/197616/6/197823/4/199216/6/197815/6/198215/6/198215/6/198227/9/198515/6/198415/6/198616/9/199017/6/198817/6/198817/6/198817/6/198817/6/198817/6/198816/9/199028/4/198916/9/199016/9/199016/9/199016/9/19908/12/199228/4/199510/4/2000

16/6/1978 15/6/1980

16/6/197816/6/1982

15/6/198015/6/1984

16/6/1984 15/6/1986

27/9/198516/6/1978

15/6/198615/6/1984

13/5/1994 12/3/1997

16/4/1991 12/3/1997

11/4/1997 10/4/1999

30/6/200026/10/200125/2/200524/4/199216/4/1993

30/9/200125/10/2004

ATUAL27/4/199521/9/1995

28/4/199521/9/199519/4/199920/4/200117/4/199819/4/200216/4/2004

15/3/199818/4/199910/3/2002ATUAL

24/4/200218/4/2005ATUAL

17/4/1998 24/4/2000

14/4/2000 14/4/2002

16/4/2004 27/6/200528/6/2005 ATUAL

15/6/197015/6/197015/6/1970

16/6/197416/6/197416/6/1974

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continuação

Nome Membro Titular Membro Suplente

Início Final Início Final

José Romano SantoroAntonio Ruffino NettoNagib HaddadFabio Leite VichiJosé Alberto Mello de OliveiraJosé Antonio Marin NettoHector Francisco TerenziErasmo RomãoGustavo Ballejo OliveraJosé Elpídio BarbosaJosé Ernesto dos SantosMaria Matheus de SalaMarcos Dias de MouraPaulo Benedito FrancoMaria Luisa Paço LarsonLewis Joel GreeneRoberto Silva CostaMaria Cristina de Oliveira SalgadoJoão Santana da SilvaRoy Edward LarsonMaria Cristina Roque A. BarreiraTerezila Machado CoimbraGeraldo DuarteCarlos Eli PiccinatoMaria Cristina de Oliveira SalgadoSérgio Britto GarciaWilma Terezinha Anselmo Lima

15/6/197017/6/197417/6/197417/6/197416/6/197816/6/198016/6/198216/6/198416/4/199116/4/199116/4/199116/4/199116/4/199116/4/199124/4/199216/4/199313/5/199428/4/199521/9/199526/4/199617/4/199817/4/199814/4/200018/5/200119/4/200228/6/2005

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19/4/2004ATUALATUAL

15/04/2010

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Da esquerda para direita, fileira de cima para fileira de baixo:Silvia Helena Cosa, Cláudia Longo, Márcia Rita Pessini, André Luis Vieira de Carvalho.Neusa de Oliveira, Jesiane Bonolo do Amaral, Rosângela Aparecida Isaac, Murilo Mello.

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Anexos

Anexo 01 – Manuscrito de Publicação

Anexo 02 - Circular CoPGr/19/07 - Alteracoes no relatorio das defesas

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Telefone: +55 (16) 3602-3372 FAX: +55 (16) 3633 9975Rua Pedreira de Freitas, Casa 02 - Campus USP - CEP 14.049-900

Ribeirão Preto - SP - Brasil

Este livro foi impresso pela RR Donnelley Moore paraFUNPEC - Editora em junho de 2007.

A fonte utilizada no texto foi Garamond no corpo 10/12e o papel do miolo é Off Set 75 g/m2.