UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA

MANUAL DE REAVALIAÇÃO DE CENÁRIO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Feira de Santana 2020

Universidade Estadual de Feira de Santana Autorizada pelo Decreto Federal Nº 77.496 de 27/04/76

Reconhecida pela Portaria Ministerial Nº 874/86 de 19/12/86 Recredenciada pelo Decreto nº 9.271 de 14/12/2004 Recredenciadapelo Decreto nº 17.228 de 25/11/2016

DIRIGENTES UNIVERSITÁRIOS

Reitor

Prof. Evandro do Nascimento Silva

Vice-Reitora Profª. Amali de Angelis Mussi

Chefe de Gabinete Profª. Taíse Bomfim de Jesus

Chefe da Procuradoria Jurídica Helder Loyola Guimarães de Alencar

Pró-Reitorias

Pró-Reitoria de Ensino de Graduação – PROGRAD Prof. João Danilo Batista de Oliveira

Pró-Reitoria de Extensão – PROEX Profª. Rita de Cássia Brêda M. Lima

Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação – PPPG Profª. Silvone Santa Bárbara da Silva

Pró-Reitoria de Administração e Finanças – PROAD Prof. Carlos Eduardo Cardoso de Oliveira

Pró-Reitoria de Políticas Afirmativas e Assuntos Estudantis – PROPAAE Profª. Sandra Nívia Soares de Oliveira

Pró-Reitoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas – PGDP Jucineide Moreira

ELABORAÇÃO EQUIPE ASPLAN

Assessora Chefe

Alessandra Silva Barros Araújo

Assessores Técnicos Ana Bárbara Mascarenhas Lima Ferreira

Derneval Lisboa Sales Filho

Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental André Silva Pamponet

Maria Ednalva Pereira Cedraz

Analistas Universitários Diego Emanoel Sousa Gonçalves

Edinilzo Bispo dos Santos João Luiz da Silva Casas

Naiana Vasconcelos Silva Cruz Taina Tana Brandão Malaquias

Valéria Santana de Freitas

Técnicos Universitários Kele Cristina Santos Barbosa

Nina Souza

Secretária Maria Christina Barreto de Macêdo

ASPLAN - Assessoria Técnica e de Desenvolvimento Organizacional asplan@uefs.br

(75) 3161-8013/8014/8190

LISTA DE ILUSTRAÇÕES FIGURA 1 –ANÁLISE SWOT.....................................................................................12 FIGURA 2 – MODELO PESTEL.................................................................................13

APRESENTAÇÃO

A UEFS – Universidade Estadual de Feria de Santana através da Assessoria Técnica e de Desenvolvimento Organizacional (ASPLAN) elaborou o presente manual com o objetivo de auxiliar programas de pós-graduação e/ou unidades administrativas reavaliarem cenários (análise SWOT), projetados em seus respectivos planejamentos estratégicos, diante a mudança de perspectivas em face a ocorrência do isolamento social decorrente das diretrizes de enfrentamento à pandemia da Covid-19.

O presente manual é composto por 04 capítulos:

O capítulo 1 apresenta o conceito de análise do ambiente.

O capítulo 2 explica a metodologia aplicada. O capítulo 3 mostra o passo a passo para revisão do Ciclo do Planejamento

Estratégico.

Sumário

1 – Análise de Ambiente .................................................................................................................. 8

2 - Metodologia aplicada ................................................................................................................ 10

3 – Revisão do Ciclo do Planejamento Estratégico ........................................................... 12

Diagnóstico Estratégico – Análise de SWOT ................................................................. 12

Oportunidades de melhoria -OM ................................................................................... 14

Plano de Ação ............................................................................................................................. 14

REFERÊNCIAS ........................................................................................................................... 16

CAPÍTULO 01 ANÁLISE DE AMBIENTE

4

1 – Análise de Ambiente

A análise ambiental que ajuda a verificar as tendências, serve como base para a

análise de cenários e deve levar em conta aspectos econômicos, políticos, legais,

tecnológicos, socioculturais, etc.. Todas as organizações possuem, no seu ambiente

interno, pontos fortes e pontos fracos. Também estão sujeitas a várias ameaças e

podem visualizar inúmeras oportunidades para o seu crescimento, ambas no

ambiente externo.

O objetivo é levantar estratégias para, no contexto do planejamento manter

pontos fortes, reduzir a intensidade de pontos fracos, aproveitando-se de

oportunidades e protegendo-se de ameaças. A análise também é útil para revelar

pontos fortes que ainda não foram plenamente utilizados e identificar pontos fracos

que podem ser corrigidos.

Mudanças no cenário (variáveis econômicas, tecnológicas, legais, etc.),

principalmente no ambiente externo, leva a organização a reavaliar seu

planejamento, em especial as respostas estratégicas oriundas da análise SWOT.

Nesse contexto é recomendável fazer nova análise do cenário e verificar as

possibilidades de revisão da ações, metas, indicadores e prazos inicialmente

projetados em um mundo sem as influências e consequências da pandemia.

CAPÍTULO 02 METODOLOGIA APLICADA

2 - Metodologia aplicada

A metodologia adotada para a realização da reavaliação do cenário estratégico é

a Análise de risco PESTEL. O acrônimo PESTEL é formado pelas iniciais das letras

de diferentes tipos de cenários que o planejamento estratégico exige que sejam

analisados: Político; Econômico; Social; Tecnológico; Ecológico; Legais.

A equipe deve observar cada um desses pontos e revisar o novo cenário para o

plano de ação, identificando oportunidades e ameaças (que são usadas em auxílio

da análise SWOT).

CAPÍTULO 03 REVISÃO CICLO DE PLANEJAMENTO

ESTRATÉGICO

12

3 – Revisão do Ciclo do Planejamento Estratégico Diagnóstico Estratégico – Análise de SWOT

A revisão da análise ambiental será o parâmetro para reorganizar o planejamento.

A continuidade de uso da matriz SWOT é recomendada.

Figura n° 1 – Análise SWOT

Na prática a equipe poderá constatar uns fatores com maior impacto sobre a

estratégia educacional e outros com efeitos nulos ou indiferentes, conforme exemplo:

13

Figura n° 2 – Modelo PESTEL, FEBRAEC, 2017.

Para analistas organizacionais a análise PESTEL para construção de cenários de

uma organizacional poder ser ainda mais completa, incluindo outros fatores, ou detalhando

melhor os seis que já utiliza. Como exemplo citamos os fatores internos: Estrutura, Pessoas,

Equipamentos, Gestão.

Há ainda outros fatores recomendados pela Fundação Getúclio Vargas: Grandes

Turbulências: Mudanças fortes no governo, quedas de ministros, guerras, reformas e novas

leis.

Grandes Incertezas: Inflação, deflação, maior desemprego, queda ou aumento do

consumo, aumento ou queda dos juros, greves, taxa do dólar.

Grandes Ambiguidades: Desemprego alto e maior consumo devido a baixos juros na

poupança ou estocagem por receio de inflação.

Grave Elevação dos Custos: Taxas de importação ou exportação, escassez por

elevada demanda, difícil mão-de-obra.

14

Grave Escassez de Matéria Prima: Entressafra, falta por razões ecológicas ou de

produção, importação restrita por lei.

Fortes Intervenções do Estado: Novas regras fiscais ou tributárias, proibições de

venda ou produção.

Fortes Intervenções Sociais: Greves, pressões de grupos éticos, religiosos,

sindicatos, de proteção ao meio ambiente.

Graves Deficiências Tecnológicas: Tecnologia ainda desconhecida, muito cara,

ausente no Brasil, necessidade de contratar estrangeiros.

A análise deve ser feita com bastante atenção, levando-se em conta as peculiaridades

identitária do grupo e da organização.

Oportunidades de melhoria -OM

Recomenda-se revisar as OM readequando-as ás novas configurações detectadas

na análise do cenrário.

Observando o conjunto das OM, considerar as seguintes questões:

Com o novo cenário e as mudanças nas variáveis, quais são as

oportunidades?

Existe alguma OM referente a um problema, melhoria ou inovação

que a o novo cenário apresenta?

A partir das OM revisadas e sistematizadas deve-se proceder a revisão das ações

para o seu alcance, as metas por cada ação, bem como os indicadores e os respectivos

prazos gerando um plano de ação atualizado.

– Plano de Ação

Deve-se levar em consideração a incerteza nos médio e longo prazo. Por isso a

revisão do Plano de Ação deve apontar para possíveis contingências que por ventura se

apresentem futuramente como necessárias.

- Monitoramento

O Monitoramento se mostra ainda mais necessário, dada a necessidade de revisão

15

de periodicidade mais curta, no intuito de corrigir e até mesmo ressiginificar as ações tendo

em vista a possível inconstância do percurso de cada variável analisada.

- Avaliação

A avaliação deverá levar em conta que diante da situação enfrentada nenhuma

diretriz, método ou plano está definido e imune a adaptações e mudanças. Os resultados

deverão ser observados mediante o esforço e pensamento vigentes no momento da

decisão.

O importante será observar e absorver as melhores práticas de grupos/instituições

que se adequem melhor à realidade, tendo em vista particularidades de estrutura;

maturidade, capacidade e disposição da equipe, recursos disponíveis/acessíveis,

processos, entre outras coisas.

REFERÊNCIAS

CAMPOS, V. F.: TQC Controle da Qualidade Total. Bloch Editores, Rio de Janeiro, 1992. CHIAVENATO, Idalberto; Arão Sapiro. Planejamento Estratégico Fundamento e Aplicações. 2ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. FEBRAEC. Análise PESTEL. Disponível em: https://febraec.org.br/pt-br/detalhe/artigos/analise-pestel-alvaro-camargo.htm Acesso em: 01 de junho de 2020 GESPÚBLICA - PROGRAMA NACIONAL DE GESTÃO PÚBLICA E DESBUROCRATIZAÇÃO. SEGES SECRETARIA DE GESTÃO DO MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO. MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO. Guia de Gestão de Processos de Governo. 2011 GIMENES ,Régio Marcio Toesca; ROCHA, Viviane Lenzi da; GIMENES, Fátima Maria Pegorini: O Gerenciamento pelas diretrizes e o balanced scorecard como uma ferramenta de gestão estratégica. GRACIOSO, F. Planejamento estratégico orientado para o mercado. 3ª ed. - São Paulo: Atlas, 1996. KAPLAN, Robert S; NORTON, David P. A estratégia em ação – Balanced Scorecard. 7ª ed. São Paulo: Campus Ltda, 1997. KAPLAN, Robert S; NORTON, David P. Kaplan e Norton na prática. 11ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. KOTLER, Philip. Administração de Marketing. 10ª ed. novo milênio. São Paulo: Prentice Hall, 2000. MAXIMIANO, Antonio César Amaru.Teoria Geral da Administração, 1ª Edição. 2006. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Planejamento Estratégico: Conceitos, Metodologias, Práticas. 27ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Planejamento Estratégico: Conceitos, Metodologia, Práticas. 13º ed. São Paulo: Atlas. 1999. SOUZA, Daniel Luiz; Leonard R G Lapa. Dicionário de Planejamento e Gestão do Tribunal de Contas da União. 1ª ed. Brasília: Secretaria de Gestão.

VALADARES, Maurício Castelo Branco. Planejamento Estratégico

Empresarial: Foco em clientes e pessoas. Rio de Janeiro:

Qualitymark, 2002.