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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO STRICTO SENSU
EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
FLORA E ESTRUTURA DO ESTRATO REGENERANTE DE FLORESTAS
HIGRÓFILAS EM SISTEMAS DE VEREDAS COM DIFERENTES IMPACTOS
ANTRÓPICOS NO NORTE DE MINAS GERAIS, BRASIL
MARLY ANTONIELLE DE ÁVILA
Montes Claros - Minas Gerais
2014
MARLY ANTONIELLE DE ÁVILA
FLORA E ESTRUTURA DO ESTRATO REGENERANTE DE FLORESTAS
HIGRÓFILAS EM SISTEMAS DE VEREDAS COM DIFERENTES IMPACTOS
ANTRÓPICOS NO NORTE DE MINAS GERAIS, BRASIL
Dissertação apresentada ao programa de Pós-
Graduação Stricto Sensu em Ciências
Biológicas da Universidade Estadual de Montes
Claros, como requisito necessário para a
conclusão do curso de Mestrado em Ciências
Biológicas.
Orientadora:
Prof. Dsc. Yule Roberta Ferreira Nunes
Co-orientadora:
Prof. Dsc. Maria das Dores Magalhães Veloso
Montes Claros, Minas Gerais
2014
FLORA E ESTRUTURA DO ESTRATO REGENERANTE DE FLORESTAS HIGRÓFILAS
EM SISTEMAS DE VEREDAS COM DIFERENTES IMPACTOS ANTRÓPICOS NO
NORTE DE MINAS GERAIS, BRASIL
Dissertação redigida nas normas da Revista Acta Botanica Brasilica
4
Flora e estrutura do estrato regenerante de florestas higrófilas em sistemas de veredas com 1
diferentes impactos antrópicos no norte de Minas Gerais, Brasil1 2
3
Marly Antonielle de Ávila2,3
, Yule Roberta Ferreira Nunes3,5
, Maria das Dores Magalhães Veloso3 e 4
Rubens Manoel dos Santos4 5
6
1Dissertação de Mestrado da primeira autora no formato da Revista Acta Botanica Brasilica.
2Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas, Departamento de Biologia Geral, Universidade Estadual de
Montes Claros, MG, Brasil. 3Laboratório de Ecologia e Propagação Vegetal, Departamento de Biologia Geral, Universidade Estadual de Montes
Claros, Montes Claros, MG, Brasil.
5Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG, Brasil. 4Autora para correspondência: [email protected]
5
RESUMO 7
(Flora e estrutura do estrato regenerante de florestas higrófilas em sistemas de veredas com 8
diferentes impactos antrópicos no norte de Minas Gerais). Muitos fatores são responsáveis pela 9
estrutura e distribuição das comunidades vegetais. As ilhas de florestas higrófilas em veredas são 10
um tipo vegetacional que se encontra distribuída em manchas e são peculiares devido ao estresse 11
hídrico. O objetivo deste trabalho foi verificar quais as semelhanças florísticas e estruturais do 12
estrato regenerante entre seis florestas higrófilas em veredas com diferentes impactos antrópicos, 13
além de relacionar variáveis edáficas com a composição florística. Este estudo foi desenvolvido na 14
Área de Proteção Ambiental do Rio Pandeiros, norte de Minas Gerais. Foram amostrados todos os 15
indivíduos regenerantes arbustivo-arbóreos com tamanho 1 cm de diâmetro a altura do solo e <3 16
cm de diâmetro a altura do peito (1,30 m do solo) em 100 parcelas de 25 m2 em cada área. Foi 17
coletado o solo de 100 parcelas de 100 m2, que englobavam as parcelas de 25 m
2. No total das seis 18
áreas, foram amostrados 5442 indivíduos, distribuídos em 134 espécies, 85 gêneros e 47 famílias, 19
com diversidade de 3,38 (Shannon) e equabilidade de 0,69 (Pielou). As ilhas se separaram em áreas 20
preservadas, onde se destacaram espécies características de áreas alagadas, e perturbadas, com 21
destaque para espécies de ambientes mais secos. A similaridade entre as áreas foi baixa, com apenas 22
duas espécies em comuns, e a relação das espécies com as variáveis do solo mostrou que os 23
nutrientes Ca, K e Mg, e opHcorrelacionaram com a área mais preservada, enquanto o Al teve 24
maior relação com as áreas mais perturbadas. A distribuição das espécies regenerantes nas ilhas de 25
florestas higrófilas apresentou correlação com as variáveis edáficas e com o estado de degradação 26
encontrado em cada área,sugerindo que o histórico e a intensidade de perturbação estão 27
modificando o ambiente e interferindo na estrutura e na composição dos indivíduos regenerantes da 28
floresta. 29
30
Palavras-chave: fitossociologia, áreas alagadas, APA do Rio Pandeiros, antropização. 31
32
33
6
Introdução 34
Os fatores que determinam a estrutura e a composição da vegetação são, principalmente, o clima, o 35
solo, o relevo, a disponibilidade hídrica e a topografia (Durigan 2012). A natureza do substrato 36
influencia fortemente a florística, uma vez que, o solo disponibiliza às espécies vegetais, pequenas 37
ou grandes quantidades de nutrientes e de água (Shaefer etal. 2012). O clima e o tipo de solo são 38
fatores ambientais importantes na determinação da distribuição vegetal do cerrado (Oliveira Filho 39
&Ratter 2000) e a estreita relação entre o solo e a vegetação é discutida em levantamentos 40
pedológicos, que tentam descrever o quadro fitofisionômico e florístico da comunidade vegetal no 41
Brasil (Shaefer etal. 2012). 42
Entre as principais questões inerentes ao estudo de comunidades vegetais está a determinação dos 43
fatores responsáveis pela sua estrutura e distribuição (Siqueira &Schiavini 2009). Trabalhos 44
fitossociológicos visam entender os padrões que estruturam as comunidades vegetais (Giehl 45
&Budke 2011; Durigan 2012), caracterizando-as através da sua composição florística, estrutura e 46
diversidade (Durigan 2012). Os dados quantitativos levantados nesse tipo de trabalho fornecem uma 47
base sólida de informações que podem ajudar a clarear o entendimento da estrutura das florestas, 48
podendo ser ferramentas importantes para projetos de restauração ambiental e manejo e 49
conservação de espécies (Marchi &Jarenkow 2008; Durigan 2012). 50
Muitos trabalhos são realizados no bioma cerrado, entretanto, poucos são desenvolvidos em áreas 51
de veredas (Barberi etal. 2000; Araújo etal. 2002; Guimarães etal. 2002; Oliveira 2005;Araújo etal. 52
2013), principalmente para o estrato arbóreo (mas veja Bahia etal. 2009a; Bahia 2011). O sistema 53
florestal de uma vereda é extremamente importante por ser responsável pela depuração das águas, 54
assimilação de nutrientes e retenção de sedimentos (Guimarães etal. 2002; Ramos etal. 2006). Essas 55
fitofisionomias atuam como corredores ecológicos naturais (Boaventura 2007; Ramos etal. 2006) e, 56
na época de seca, quando a disponibilidade de água é mais restrita, funcionam como refúgio para a 57
fauna do cerrado (Boaventura 2007). 58
Assim como as veredas, a florestas higrófilas encontram-se estabelecidas em solos hidromórficos, 59
em baixadas ou depressões onde ocorram afloramentos do lençol freático (Toniato et al. 1998). São 60
7
florestas perenifólias que se apresentam como fragmentos em meio florestal e de baixa diversidade 61
(Leitão Filho 1982) por se tratar de um ambiente mais homogêneo devido ao encharcamento do 62
terreno, tipo de solo, topografia, entre outros (Toniato et al. 1998). 63
Locais com disponibilidade hídrica, como veredas, são alvos constantes de exploração antrópica 64
porfavorecer a agricultura e a pecuária (Guimarães et al.2002).Mesmo com tamanha importância 65
para o bioma e se mostrarem sensíveis às alterações, pela baixa capacidade regenerativa (Oliveira 66
2005), as veredas estão sujeitas ao empobrecimento do solo, supressão da vegetação nativa e 67
interferência na infiltração de água, umidade, aeração e disponibilidade de nutrientes do solo 68
(Meireles etal. 2004; Boaventura 2007). 69
Ações antrópicas interferem na regeneração natural da vegetação, fase florestal importante 70
quepermite prever o comportamento, desenvolvimento e preferências ambientais das espécies, além 71
de estar relacionada ao restabelecimento do ecossistema (Souto &Boeger 2011), incluindo as fases 72
iniciais de estabelecimento e de desenvolvimento da plantas. Para entender os processos da 73
regeneração é preciso ter conhecimentos prévios sobre a caracterização da vegetação e sua análise 74
estrutural (Gama etal. 2003). Desta forma, este trabalho pretende investigar a vegetação regenerante 75
de florestas higrófilas associadas a veredas e responder às seguintes perguntas: (i) quais são as 76
semelhanças florísticas e estruturais entre as áreas estudadas?; (ii) as veredasde maior impacto 77
antrópico apresentarão ilhas de menor diversidade regenerante?; a composição responderá às 78
variações edáficas?. 79
Materiais e métodos 80
Área de estudo 81
O trabalho foi realizado na Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Pandeiros, no norte de Minas 82
Gerais que possui uma extensão de 393.060 ha, abrangendo toda a bacia hidrográfica do rio 83
Pandeiros, localizada nos municípios de Januária, Bonito de Minas e Cônego Marinho (Nunes et al. 84
2009). O clima da região, de acordo com a classificação de Köppen, é tropical úmido e seco (Aw), 85
com inverno seco bem definido e verões chuvosos (Menino etal. 2012). A amostragem foi realizada 86
para vegetação arbóreo-arbustiva regenerante em seis ilhas de vegetação higrófila,emveredas com 87
8
diferentes processos de antropização: Água Doce, Almescla e São Francisco, consideradas áreas 88
preservadas; Buriti Grosso, Capivara e Pindaibal consideradas degradadas (Fig. 1; Tab.1). As seis 89
veredas são fontes de água do rio Pandeiros, um importante afluente da margem esquerda do rio 90
São Francisco (Azevedo etal. 2009). 91
Na região de estudo, a vegetação presente é representada por variadas fitofisionomias provenientes 92
da transição entre os biomas Cerrado e Caatinga, culminando em uma conexão de mata ciliar, mata 93
seca, cerrado e veredas (Azevedo etal. 2009; Rodrigues etal. 2009). As veredas a serem estudadas 94
ocorrem principalmente na região do alto-médio rio Pandeiros (Nunes etal. 2009), que segundo 95
Boaventura (2007), abastecem as cabeceiras de córregos e ribeirões da região de estudo. 96
Levantamento estrutural da comunidade regenerante 97
Em cada área, foram plotadas sistematicamente, 100 parcelas de 5 m × 5 m, totalizando 0,25ha por 98
área, onde foram amostrados os indivíduos regenerantes arbóreo-arbustivoscom tamanho 1 cm de 99
DAS (diâmetro à altura do solo) e <3 cm de DAP (diâmetro à altura do peito; medido a 1,30 m do 100
solo). Os indivíduos regenerantes foram medidos em DAS e altura total, com auxílio de paquímetro 101
digital e metro graduado de madeira, respectivamente, com exceção dos regenerantes de Mauritia 102
flexuosa, que foram somente contabilizados. 103
Cada planta inventariada teve uma amostra de material vegetal coletado, para identificação e 104
registro, sendo as exsicatas depositadas no Herbário Montes Claros (HMC), da Universidade 105
Estadual de Montes Claros. A identificação do material botânico coletado foi feita por meio de 106
consultas a especialistas e literatura especializada. O sistema de classificação das espécies em 107
famílias usado foi o Angiosperm Phylogeny Group III (APG III 2009). 108
Caracterização das variáveis do solo 109
A classificação morfológica do solo foi realizada in loco por especialista, sendo analisada cada 110
floresta higrófila amostrada seguindo o protocolo da Embrapa (2006). Para a análise física e 111
química, foram coletadas amostras compostas em parcelas de 10 m × 10 m, utilizadas na 112
amostragem da vegetação adulta (Bahia 2011) e onde as parcelas do presente estudo foram 113
englobadas. Estas amostras constituíram-se de quatro subamostras coletadas nos vértices das 114
9
parcelas e uma no centro, a uma profundidade de 0-20 cm, as quais foram homogeneizadas e 115
retirada uma amostra por parcela. As coletas foram encaminhadas ao Laboratório de Análise de 116
Solos, do Instituto de Ciências Agrárias, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG),para 117
posterior análise de acordo com o protocolo da Embrapa (2006). As variáveis de solo obtidas 118
foram: pH, teores de K (potássio), P - Meh (fósforo-Mehlich), Prem (fósforo-remanescente), Ca 119
(cálcio), Mg (magnésio), Al (alumínio), H+Al (acidez potencial), SB (soma de bases), V (saturação 120
por bases), MO (matéria orgânica), m (saturação por alumínio), t (capacidade de troca de cátions 121
efetiva), T (capacidade do solo em reter cátions) e teores de areia grossa e fina, silte e argila. 122
Análise de dados 123
Foram calculados os parâmetros fitossociológicos clássicos: densidade, dominância e frequências 124
absoluta e relativa e o valor de importância (Mueller-Dombois &Ellenberg 1974). Foram calculados 125
também o índice de diversidade de Shannon (H) e a equabilidade de Pielou (J’), em base 126
logarítmica natural (Brower &Zar 1984;Magurran 2011). Realizou-se o teste t de Hutcheson (Zar 127
1996) para comparar a diversidade das áreas no programa PAST (Hammer etal. 2001), usando o 128
índice de diversidade H’. 129
A similaridade florística entre as áreas amostradas foi determinada, pela comparação das espécies 130
existentes, através de uma matriz de presença e ausência, usando o método de Ward e distância 131
métrica euclidiana no programa Statistica 10 (StatSoft 2011). Foram estabelecidas classes de 132
diâmetro (1 = 1,0 - 1,5 cm; 2 = > 1,5-2,5 cm; 3 = > 2,5 - 4,5 cm e 4 = >4,5 cm) e de altura (1 = 0,2-133
1,0 m; 2 = > 1,0-2,0 m; 3 = > 2,0 - 3,0 m; 4 = > 3,0 - 4,0 m; 5 = >4,0 - 5,0 m; 6 = > 5,0 - 6,0 m e 7 = 134
> 6,0 m) para os indivíduos regenerantes, reunidas em amplitudes de intervalos crescentes, de 135
maneira a compensar o decréscimo da densidade nas maiores classes (Brotel et al. 2002). 136
Posteriormente, as classes de tamanho foram submetidas à Análise de Variância (ANOVA) em 137
procedimento GLM (Modelo Linear Generalizado) (Nelder &Wedderburn 1972) para verificar as 138
diferenças entre as áreas. Da mesma forma, para verificar a significância dos dados, as variáveis do 139
solo foram submetidas ao procedimento GLM. 140
10
Para avaliar as correlações entre as variáveis edáficas e vegetacionais foi feita a análise de 141
correspondência canônica (CCA) (Ter Braak 1987), usando o programa PCORD 6.0 (McCune & 142
Mefford 2011). A CCA é uma técnica que tem demonstrado eficiência na determinação das 143
correlações espécie-ambiente, permitindo classificar espécies em termos de suas preferências 144
quanto ao habitat (Oliveira Filho etal. 1994a; Oliveira Filho etal. 1994b; Smith 1995; Oliveira Filho 145
etal. 1996), além de investigar questões específicas sobre a resposta de espécies às características do 146
ambiente (Jose etal. 1996). Os dados de solo foram logaritimizados, anteriormente, para minimizar 147
o efeito dos valores discrepantes (Zar 1996). 148
A matriz de espécies vegetais consistiu da abundância de indivíduos por parcela, relativos ao total 149
da amostra. Foram eliminadas as espécies consideradas raras, ou seja, que apresentaram menos de 150
três indivíduos em toda a amostragem, uma vez que a baixa densidade aumenta o volume de cálculo 151
e as chances de erros de interpretação (Gauch 1982; Causton 1988; Nappo etal. 2000). A matriz das 152
variáveis ambientais foi montada a partir dos valores encontrados nas análises de solo. Foram 153
usadas na análise 561 parcelas (39 parcelas apresentaram menos de três indivíduos) e realizada uma 154
análise preliminar para a retirada das variáveis edáficas não significativas ou redundantes (Mccune 155
&Grace 2002), sendo mantidas apenas aquelas que apresentaram estreita correlação com as 156
espécies: pH; H+Al; Al; Mg; K e Ca. Para testar a probabilidade de acerto das relações encontradas 157
entre a matriz das variáveis ambientais e a matriz contendo as espécies, foi realizado o teste de 158
permutação de Monte Carlo(Mccune &Grace 2002). Para determinar a significância do modelo foi 159
considerado o valor de correlação fraco, de 0,0 a 0,39; moderado, de 0,40 a 0,69; e forte, de 0,7 a 160
1,0 (Callegari-Jacques 2003). 161
Resultados 162
Flora e estrutura - No total, as seis áreas amostradas apresentaram 5442 indivíduos pertencentes a 163
134 espécies, 85 gêneros e 47 famílias. As famílias de maior destaque foram Fabaceae, com 21 164
espécies, seguida de Myrtaceae (11) e Melastomataceae (10). Os gêneros Bauhinia e Miconia 165
apresentaram cinco espécies cada um, seguidos de Protium, Byrsonima, Tibouchina e Myrcia, com 166
quatro espécies cada. Os gêneros que apresentaram maior número de indivíduos, representando 167
11
57,49% do total, foram: Xylopia (827 indivíduos), Miconia (665), Calyptranthes (520), 168
Vernonanthura (454), Zygia (347) e Trembleya (318).O índice de diversidade (H’) total foi 3,38 e a 169
equabilidade (J’) 0,69.O test-t de Hutcheson demonstrou diferenças significativas de diversidade 170
entre as áreas, exceto para as veredas Almescla e Buriti Grosso,Capivara e Buriti Grosso (Tab. 2).A 171
florestaassociada à vereda Água Doce apresentou 1404 indivíduos e 46 espécies; na vereda 172
Almescla foram observados 1210 indivíduos e 44 espécies; na São Francisco foram amostrados 625 173
indivíduos e 59 espécies; no Buriti Grosso, 860 indivíduos e 29 espécies; na Capivara, 724 174
indivíduos e 30 espécies,e no Pindaibal, 619 indivíduos e 44 espécies. 175
A análise de cada área separadamente mostrou que, para as áreas conservadas, as espécies mais 176
abundantes na vereda Água Doce foram: Xylopia emarginata Mart. (533 indivíduos), Calyptranthes 177
brasiliensis Spreng. (514), destaques em VI e dominantes na área;Calophyllum brasiliense 178
Cambess. (83), Blepharocalyx salicifolius (Kunth) O.Berg (54) e 10 espécies apresentaram um 179
único indivíduo. Ao longo da vereda foram amostrados 82 indivíduos de Mauritia flexuosa. Na 180
vereda Almescla, as espécies mais abundantes foram: Zygia latifolia (L.) Fawc. & Rendle (346), X. 181
emarginata (258), que ocuparam os maiores VIs e maior área basal, Miconia sp. (200), 182
Ladenbergia cujabensis Klotzsch (92) e 12 espécies com um único indivíduo. Nessa vereda, 51 183
indivíduos de M. flexuosa foram amostrados. Já na vereda São Francisco, as espécies mais 184
abundantes foram: Piper gaudichaudianum Kunth (84), Ludwigia elegans (Cambess. ex A.St.-Hil.) 185
H.Hara (66), Richeria grandis Vahl (63), Myrsine umbellata Mart. (54). As espécies P. 186
gaudichaudianum e M. umbellata apresentaram maior VI, sendo a primeira por causa da frequência 187
e a segunda devido à área basal.Vinte e uma espécies apresentaram um único indivíduo e 50 188
indivíduos regenerantes de M. flexuosa foram amostrados. 189
Nas áreas mais perturbadas, a floresta da vereda Buriti Grosso apresentou como espécies mais 190
abundantes Trembleya sp. (281), Miconia sp. (193), Byrsonima pachyphylla A.Juss. (86), Aegiphila 191
lhotskyana Cham. (54) e sete espécies apresentaram um único indivíduo. As duas espécies da 192
família Melastomataceae (Trembleyasp. e Miconiasp.) foram as mais dominantes e de maiores VIs 193
por causa da abundância. Nesta área nenhum indivíduo regenerante de Mauritia flexuosa foi 194
12
amostrado. As espécies mais abundantes da vereda Capivara foram: Vernonanthura phosphorica 195
(Vell.) H.Rob. (317), Tibouchina sellowiana (Cham.) Cogn. (101), B. pachyphylla (82), nove 196
espécies apresentaram um único indivíduo e apenas cinco indivíduos de M. flexuosa foram 197
amostrados. A espécie mais abundante e de maior VI foi V. phosphorica seguida de B. pachyphylla, 198
ambas devido à área basal.Navereda Pindaibal as espécies mais abundantes foram: V. phosphorica 199
(122), Ladenbergia cujabensis (71), Ludwigia elegans(66), sete espécies apresentaram um único 200
indivíduo e cinco indivíduos de M. flexuosa foram amostrados. Assim como na vereda Capivara, a 201
espécie mais abundante e de maior VI foi V. phosphorica, que, nesta vereda, foi devido à 202
frequência. 203
As espécies comuns nas seis ilhas de floresta higrólia foram apenas duas: TapiriraguianensisAubl. 204
e Miconiasp., enquanto que 73 espécies se apresentaram exclusivas, sendo na vereda Água Doce, 10 205
espécies exclusivas; Almescla, 11 espécies, São Francisco, 22, Buriti Grosso, 12,Capivara, sete e 206
Pindaibal, 11.O teste de similaridade mostrou a formação de um grupo composto pelas veredas 207
mais perturbadas (Capivara e Buriti Grosso) e outro grupo formado pelas veredas Almescla, Água 208
Doce e Pindaibal (Fig. 2). Houve também a separação da vereda São Francisco das demais áreas 209
estudadas. 210
A maioria dos indivíduos regenerantes se destacou na segunda classe de altura (> 1,0 – 2,0 m) e de 211
diâmetro (> 1,5 – 2,5 cm). Para as áreas conservadas, os indivíduos ocuparam 43,37%, 43,06% e 212
44,71% na classe 2 de altura e 42,16%, 41,65% e 34,45% na classe 2 de diâmetro,respectivamente, 213
nas veredas Água Doce, Almescla e São Francisco.Nas áreas mais perturbadas, a maioria dos 214
indivíduos ocupou a segunda classe de altura, sendo nas veredas Buriti Grosso, Capivara e 215
Pindaibal (51,74%, 61,46% e 53,63%, respectivamente) e a segunda classe de diâmetro para as 216
veredas Capivara (38,40%) e Pindaibal (41,52%). Como exceção, no Buriti Grosso, 43,02% dos 217
indivíduos se encontrava na primeira classe de diâmetro. 218
As áreas apresentaram diferenças significativas nas três primeiras classes de diâmetro (Fig. 3A), 219
sendo que a floresta da vereda Água Doce apresentou maior número de indivíduos em todas as 220
classes de diâmetro. Para a altura, todas as ilhas apresentaram diferenças em todas as classes, sendo 221
13
que, avereda Capivaranão apresentou indivíduos a partir da classe 5 (> 4,0 – 5,0 m), avereda 222
Almescla não apresentou regenerantes nas classes 6 (> 5,0 – 6,0 m) e 7 (> 6,0 – 7,0 m), e São 223
Francisco não apresentou indivíduos regenerantes na classe 7 (> 6,0 – 7,0 m) (Fig. 3B). 224
Caracterização do solo - Nas seis áreas foram encontrados solos distróficos de textura arenosa e 225
relevo plano. As florestas das veredas Água Doce, Almescla, Buriti Grosso e Pindaibal 226
apresentaram solo do tipo Organossolo Mésico enquanto que, da Capivara, São Francisco e parte da 227
Água Doce apresentaram o Gleissolo Háplico. As maiores médias de pH foram encontradas na ilha 228
da vereda Água Doce, entretanto, o teor de Al foi muito baixo. Já na área da Almescla o K 229
destacou-se entre os demais atributos, enquanto no Buriti Grosso o destaque foi o Al. O Prem 230
apresentou as maiores médias na área Capivara e a área Pindaibal teve as maiores médias de Mg. Já 231
no São Francisco foi encontradomaior média de areia grossa e menor de matéria orgânica (Tab. 3). 232
Relação solo versus vegetação - Ao relacionar a vegetação com as variáveis do solo observou-se a 233
diferença entre as áreas estudadas, evidenciando a separação da vereda Água Doce das demais, 234
principalmente das veredas mais perturbadas (Buriti Grosso e Capivara) (Fig. 4). A área que mais se 235
correlacionou com os nutrientes do solo foi a Água Doce, enquanto que as áreas Buriti Grosso e 236
Capivara tiveram correlação com a quantidade de Al. As veredas Almescla, Pindaibal e São 237
Francisco não mostraram preferências quanto às variáveis edáficas testadas (Fig. 4). 238
Os autovalores apresentados pela CCA foram de 0,694 para o eixo 1 e de 0,328 para o eixo 2, o que 239
explica 3,1%, para o primeiro eixo, e 1,5%, para o segundo eixo, da variância total acumulada 240
(22,53%). As correlações espécie-ambiente produzidas pela CCA foram fortes para o eixo 1 (0,904) 241
e moderadas (0,691) para o eixo 2. O teste de permutação de Monte Carlo indicou valor 242
significativo na correlação entre espécies e variáveis do solo para o eixo 1 (P < 0,001). As variáveis 243
edáficas correlacionadas mais fortemente com o primeiro eixo, em ordem decrescente, foram: pH, 244
Ca, K, Mg, Al e H + Al (Tab. 4). 245
Discussão 246
A família Fabaceae tem grande amplitude na sua distribuição e é uma das famílias mais bem 247
representadas em trabalhos florísticos e fitossociológicos de diversos tipos vegetacionais (Botrelet 248
14
al. 2002; Espírito-Santo et al. 2002; Nóbrega etal. 2008; Ribeiro &Felfilli 2009; Menino etal. 249
2012). Assim, por serem as florestas higrófilas formações que se apresentam inundadas na maior 250
parte do ano e oferecem baixa diversidade por causa da condição anóxica que se encontram (Leitão-251
Filho 1982), a família Fabaceae, melhor representada nestas áreas, demonstra a alta capacidade de 252
adaptação a diversos tipos de ambientes. Esta família,acompanhada da família Myrtaceae,também 253
teve destaque, em número de espécies, no trabalho de Marques et al. (2003) ao estudar o 254
componente arbustivo arbóreo de uma floresta higrófila em São Paulo. Porém,as vegetações 255
higrófilas nos estudos de Barddal et al. (2003), no Paraná, e de Toniato et al. (1998), emCampinas 256
(SP), apresentaram apenas Myrtaceae como mais rica. 257
Amostragens de comunidades higrófilasrealizadas por Toniato et al.(1998), Marques et al.(2003), 258
Barddal et al.(2004) e Teixeira & Assis (2005),para o estrato adulto (trabalhos com regenerantes 259
ainda são desconhecidos), apresentaram índices de diversidade (H’) de 2,80, 2,81, 1,59 e 2,10, 260
respectivamente, todos inferiores ao encontrado no presente estudo.A condição de alagamento 261
existente nas florestas higrófilas justifica as baixas riquezas e diversidades encontradas para estes 262
ambientes (Leitão Filho 1982), o que explica o número de espécies exclusivas em cada floresta 263
higrófila amostrada no presente estudo. Porém, a condição de ecótone, existente na região de estudo 264
(Nunes et al. 2009) colabora para um aumento na diversidade. O Cerrado está entre a floresta 265
pluvial Amazônica até o complexo da Mata Atlântica e na diagonal nordeste-sudeste, entre a 266
Caatinga até o Chaco, desta forma, apresenta comunidades florestais e savânicas sob o mesmo 267
clima (Ribeiro e Walter 1998). Os níveis umidade e de fertilidade do solo e a proximidade 268
geográfica também são fatores importantes que contribuem para a distribuição das espécies nesses 269
ambientes(Silva Júnior etal.2001). 270
As espécies amostradas organizaram-se em dois grupos; aquelas típicas de ambientes mal drenados 271
e inundáveis, comoXylopia emarginata,Calyptranthes brasiliensis, Zygia latifolia e Richeria 272
grandis(Lorenzi 1992, 2009), nas florestas das veredas mais preservadas; e Trembleya sp., 273
Ticouchina sellowiana e Byrsonimapachyphylla, típicas de cerrado e bordas de matas (Mendonça et 274
al. 2008), nas veredas menos preservadas. Marques etal. (2003) caracterizou a área que estudou em 275
15
grupos de espécies preferenciais em relação à umidade do solo e encontrou uma dominância em 276
solos encharcados, enquanto que as espécies de solo drenado contribuíram pouco para os 277
parâmetros fitossociológicos. Mesmo contribuindo pouco para a riqueza, as espécies tolerantes ao 278
encharcamento definiram a dominância e densidade no tipo florestal estudado pelos autores.Por 279
outro lado, Tapiriraguianensis, espécie comum nas seis ilhas amostradas no presente estudo, é 280
considerada generalista e comumente encontrada em matas ciliares (Oliveira Filho & Ratter, 2000; 281
Botrel et al. 2002; Marimon et al. 2010), já Miconia sp. faz parte de um gênero de grande 282
abrangência, comum em áreas de cerrados (Guimarães et al. 2002). Além disso,Tapirira guianensis 283
é frequentemente amostrada nesse tipo florestal (Toniato etal. 1998; Marques etal. 2003; Barddal, 284
et al. 2004; Teixeira & Assis 2005) e também foi registrada em matas ciliares na mesma região de 285
estudo (Rodrigues etal. 2009; Menino et al. 2012). 286
Por se tratar de ambientes de estresse hídrico, as ilhas estudadas apresentaram expressivo número 287
de espécies exclusivas, tendo como destaque a ilha associada à vereda São Francisco, com o maior 288
número (22 espécies). A característica de muitos indivíduos se concentrarem em poucas espécies 289
contribui para diminuir o valor de equabilidade da área (Teixeira & Assis 2005) e mostra a 290
dominância de espécies típicas desses ambientes. Além disso, essas florestas se distribuem de 291
maneira pontual e em solos encharcados, aparentando ser homogêneas e com baixa diversidade 292
(Marques et al. 2003), entretanto a zona de transição e as condições bióticas e abióticas contribuem 293
para uma maior diversidade. 294
A ação antrópica nas veredas demonstra alterações na riqueza vegetal e na presença de espécies 295
invasoras (Guimarães et al. 2002),bem como empobrecimento e compactação do solo (Meireles et 296
al.2004; Boaventura 2007).No presente estudo, as florestas amostradas nas veredas menos 297
perturbadas apresentaram maiores números de espécies e de indivíduos, contudo, a diversidade não 298
seguiu um padrão. O maior número de indivíduos na vereda AD seguido de menor diversidade e 299
equabilidade sugere a restrição de espécies nos ambientes mais encharcados adaptadas a ambientes 300
hidromórficos.O contrário foi observado no trabalho de Guimarães et al. (2002), que apresentou 301
uma maior riqueza na área mais perturbada, onde havia pastejo e pisoteio bovino, além de erosão 302
16
superficial do solo. De acordo com os mesmos autores, essas perturbações provocam alterações na 303
estrutura do ambiente gerando uma maior heterogeneidade, o que possibilitou o estabelecimento de 304
espécies invasoras (exclusivas do ambiente antropizado). 305
As áreas consideradasde maior intervenção antrópica neste estudo (Buriti Grosso e Capivara) 306
apresentaram maiores semelhanças na composição de espécies, diferente, por exemplo, da área da 307
vereda São Francisco (conservada), que se encontra dentro de uma RPPN (Reserva Particular de 308
Patrimônio Nacional) ficando mais isolada e, portanto, protegida de intervenções antrópicas. As 309
veredas perturbadas apresentaram espécies vegetais com um grande número de indivíduos que 310
foram comuns às do entorno da vereda, como B. pachyphylla, espécie de ocorrência em campos e 311
cerrados sentido restrito (Silva Junior 2005) e A. lhotskyanaum gênero de destaque entre as árvores 312
ocorrentes nos cerrados e em campos rupestres (Souza &Lorenzi 2005) e no cerrado do triângulo 313
mineiro (Araújo et al. 1997) sendo consideradas típicas do cerrado sensu stricto e não de áreas 314
alagáveis como ocorreu nas áreas conservadas. Essa proximidade com as formações vizinhas 315
explica a ocorrência conjunta de espécies de diferentes tipos de drenagem do solo (Botrel et al. 316
2002; Marques et al. 2003). 317
O isolamento da vereda São Francisco, observado na análise de similaridade em relação às outras 318
áreas estudadas,pode estar relacionado à grande heterogeneidade da área proporcionado pela zona 319
de ecótone. A área encontra-se em relevo encaixado, sendo muito alagada no centro, onde ressurge 320
o lençol freático, drenada nas bordas e com ausência do estrato graminoso no seu entorno, não 321
havendo, portanto, a separação com a vegetação vizinha. Espécies como Astronium fraxinifolium 322
Schott ex Spreng., Tabebuia aurea (Manso) Benth. & Hook.f. ex S.Moore e Handroanthus 323
ochraceus (Cham.) Mattos, que são comumente encontradas em solos bem drenados (Mendonça et 324
al. 2008), foram amostradas nessa vereda, bem como Richeria grandis Vahl, que é indicada como 325
espécie característica de mata de galeria inundável (Ribeiro &Walter 2008; Lorenzi 2009).A 326
ocorrência de espécies típicas de ambientes alagados em conjunto com espécies de ambientes secos 327
também foi encontrada por Botrel et al. (2002) em Ingaí, Minas Gerais. A partir disto, nota-se uma 328
17
mistura de espécies proporcionada pelo formato da vereda e localização da mesma (zona de 329
transição vegetacional). 330
Apenas a vereda Buriti Grosso apresentou a maior parte dos indivíduos amostrados na primeira 331
classe de diâmetro, seguindo a curva J invertido (Scolforo 1998). Esse padrão é usado por muitos 332
autores para caracterizar populações estáveis ou florestas auto-regenerativas (Felfili 1995, 333
1997;Schiavini et al. 2001; Nascimento etal. 2004; Menino et al. 2012), devido ao contínuo 334
recrutamento, que substitui os indivíduos que se encontram senis (Lopes etal. 2002) ou, então, a 335
características fisiológicas das espécies ou do grupo estudado (Souza &Jesus 1994). Nesta área, a 336
ação antrópica promoveu a retirada da vegetação resultando em clareiras com quantidades de luz 337
que seriam suficientes para interferir na disponibilidade e desenvolvimento das sementes do banco 338
de sementes do solo (Garwoord 1989),afetandoentão a distribuição das espécies (Silva Júnior etal. 339
2001) e permitindo o estabelecimento e desenvolvimento juvenil (Felfili et al. 2001). Desta forma, 340
pode-se inferir quea comunidade florestal desta vereda encontra-se em fase inicial de sucessão com 341
altas taxas de recrutamento após os distúrbios sofridos (Schiavini et al. 2001). 342
A grande concentração dos indivíduos na segunda classe de altura nas áreas estudadas pode estar 343
relacionada com o critério de inclusão, visto que o diâmetro mínimo exigido (1 cm) pode não ter 344
contemplado indivíduos que estariam inclusos na classe de altura anterior e que fariam que 345
possivelmente, fazem parte do estoque das florestas. Para a vereda Capivara, a ausência das três 346
últimas classes deve ser consequência da atividade antrópica frequente e de maior intensidade na 347
área, principalmente provocada pela presença de gado, que impede o desenvolvimento em altura 348
devido ao consumo da parte aérea. 349
O decréscimo na representatividade da espécie Mauritia flexuosa (buriti), característica de veredas e 350
específica de locais úmidos (Marimon et al. 2010), deve ter relaçãocom o histórico de intervenção 351
ocorridos nos diferentes ambientes estudados. Em áreas degradadas, o banco de sementes do solo 352
sofre uma rápida diminuição na sua abundância e diversidade por causa da viabilidade de algumas 353
sementes (Garwood 1989). Além disso, a área mais aberta permite o desenvolvimento de espécies 354
advindas de áreas mais distantes (Garwood 1989) e vizinhas como ocorrido no trabalho de 355
18
Guimarães et al. (2002). Desta forma, nas áreas mais perturbadas, a espécie característica de 356
veredas, o buriti, está deixando seu ambiente natural e dando lugar às espécies do entorno.Em 357
contrapartida, a vereda Água Doce foi a que apresentou o maior número de indivíduos da espécie, 358
indicando que os regenerantesde buriti encontram-se ou entre o banco de sementes do solo, que 359
representa a fonte de recrutamento e substituição de plantas adultas no ambiente (Pereira-Diniz & 360
Ranal 2006) ou entre o banco de plântulas, à espera de uma oportunidade para se desenvolverem, 361
como ocorre com espécies que formam esse estoque natural (Swaine &Whitmore 1988; Garwood 362
1989; Jardim etal. 2007). 363
Os solos das veredas estudadas apresentaram diferenças quanto aos teores de nutrientes. O pH 364
elevado na vereda Água Doce pode estar relacionado aos altos teores de matéria orgânica que 365
aumentam a fertilidade do solo e é essencial para o metabolismo vegetal (Malavolta 2006). O 366
carbono orgânico do solo influencia fortemente importantes processos do ecossistema florestal, 367
como a reciclagem de nutrientes, capacidade de troca catiônica e armazenamento de água do solo 368
(Chen et al. 2005). De acordo com Shaefer et al. (2012), as variações fitofisionômicas florestais no 369
Brasil apresentam forte controle edáfico,associado à distribuição de espécies arbóreas e padrões da 370
vegetação, bem como a saturação hídrica do solo, que levam, geralmente, à dominância de poucas 371
ou uma única espécie (Bianchini etal. 2003). Por outro lado, os altos teores de Al encontrados nas 372
florestas Buriti Grosso e Capivara demonstram o caráter ácido do solo dessas áreas, com presença 373
de espécies características do cerrado vizinho. No trabalho de Moreno e Schiavini (2001) as 374
parcelas do cerradão apresentaram características de solos distróficos com maiores teores de 375
alumínio e saturação por alumínio influenciando na ocorrência das espécies.Entretanto, vale 376
ressaltar que os parâmetros de fertilidade sozinhos não explicam as diferenças entre as 377
fitofisionomias enquanto que as condições de drenagem também são importantes nesses ambientes 378
(Haridasan et al. 1997). 379
Quanto aos atributos granulométricos do solo, apenas a vereda São Francisco apresentou altos 380
teores de areia grossa. Provavelmente,aforma da área, que se encontra encaixada em uma paisagem 381
de maior declive, com ausência de um estrato graminoso na bordadesta floresta (que a diferencia 382
19
das demais áreas estudadas). Deste modo, esta característica (área encaixada em um vale), pode 383
favorecer o transporte de material da região mais alta para a região mais baixa da vereda, sendo, 384
portanto uma característica relacionada com o processo de formação do solo (Oliveira Filho et al. 385
1994b). 386
Embora diferentes tipos de variáveis ambientais mensuráveis apresentem correlação com a 387
vegetação (Austin 2013), a CCA fortalece e confirma a estreita relação existente entre solo e 388
vegetação, quando é observada a separação entre as veredas, quanto à preferência das espécies. As 389
veredas Capivara e Buriti Grossodiferenciam-se das demais, em função da forte presença do Al no 390
solo, com a concentração das espécies características do cerrado, assim como a abundância das 391
mesmas. A vereda Água Doce correlacionou-se fortemente com o pH, atributo que foi elevado nesta 392
área,que também apresentou maior quantidade de matéria orgânica. As espécies presentes como 393
Calyptranthes brasiliensis e Xylopia emarginatasse encontram bem adaptadas à saturação hídrica e 394
são comuns em locais alagados (Oliveira Filho etal. 1994c; Schiavinietal. 2001; Botrel etal. 2002; 395
Menino etal. 2012). 396
Características edáficas, como umidade e fertilidade, são fatores importantes para o estabelecimento 397
e sobrevivência de plântulas, determinando, assim, o conjunto de espécies que poderá se estabelecer 398
em um determinado ambiente (Ross etal.1992), exibindo características morfológicas e respostas 399
fisiológicas resultantes da interação solo-planta (Cole 1992). Muitas variáveis como precipitação, 400
temperatura, textura do solo, estrutura e nível de nutrientes, tipo de substrato rochoso, topografia, 401
duração da inundação, entre outros, são condições que influenciam na composição das espécies 402
(Natta et al. 2003). Assim, os padrões de regeneração de uma floresta irão emergir a partir da 403
interação entre as condições de distúrbios e a história de vida, fisiologia e comportamento das 404
espécies (Kennard et al. 2002). Logo, trabalhosdessa natureza devem ser analisados com cautela, 405
devido à interação que existe entre esses fatores,quando em conjunto. 406
Neste estudo, as áreas estudadas apresentaram espécies típicas de ambientes úmidos, como 407
esperado, porém, apresentou espécies características de áreas secas e do cerrado do entorno. As 408
florestas higrófilas associadas às veredas mais preservadas apresentaram maior diversidade, 409
20
resultado inesperado, e a distribuição das espécies regenerantes nas ilhas de florestas 410
higrófilasapresentou correlação com as variáveis edáficas e com o estado de degradação, sugerindo 411
que o histórico e a intensidade de perturbação estão modificando o ambiente e interferindo na 412
estrutura e na composição dos indivíduos regenerantes da floresta. Diferenças estruturais e 413
florísticas entre as áreas sugerem maior complexidade de interações entre a comunidade vegetal e o 414
ambiente estudado, o que exige investigações mais aprofundadas, uma vez que as ações antrópicas 415
nas áreas não cessaram e um estudo mais detalhado da regeneração natural poderá revelar, no 416
futuro, a direção dessas florestas. 417
Agradecimentos 418
Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) pelo financiamento 419
do projeto (Processo no78779/2009-7) e pela bolsa de mestrado da primeira autora;ao Núcleo 420
Interinstitucional de Estudos e Ações Ambientais do Norte de Minas (NIEA/NM), da Promotoria de 421
Defesa do Rio São Francisco, Sub-bacia do Rio Verde Grande e Pardo de Minas, pelo 422
financiamento do projeto;à Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (FAPEMIG) pela 423
bolsa de BIPDT de Y. R. F. Nunes e M. D. M. Veloso; ao Instituto Estadual de Floresta (IEF/MG), 424
principalmente a Walter V. Neves, Ricardo A. Souza, Helen D. Faria e Jairo W. V. da Silva e 425
Gildésio P. Jesus, pelo apoio logístico. Ao professor Dr. Luiz Arnaldo Fernandes, do Instituto de 426
Ciências Agrárias da Universidade Federal de Minas Gerais, pela classificação dos solos. Aos 427
estagiários do Laboratório de Ecologia e Propagação Vegetal da Universidade Estadual de Montes 428
Claros (UNIMONTES), pela inestimável ajuda em campo; e aos veredeiros Edimilson B. Sena e 429
Santino L. Araújo pela grande ajuda na coleta de dados. 430
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Legendas das tabelas e figuras 646
Figura 1. Localização das áreas amostradas na APA do Rio Pandeiros, norte de Minas Gerais 647
(modificado de Azevedo et al. 2014). 648
Figura 2. Dendrograma de similaridade florística das espécies regenerantes de seis ilhas de floresta 649
higrófila associadas a veredas na Área de Proteção Ambiental do Rio Pandeiros, norte de Minas 650
Gerais. 651
Figura 3. Classes de diâmetro (A) e de altura (B) dos indivíduos regenerantes das seis ilhas de 652
florestas higrófilas estudadas na Área de Proteção Ambiental do Rio Pandeiros, norte de Minas 653
Gerais. 654
Figura 4. Diagrama de ordenação da Análise de Correspondência Canônica (CCA),das 561 655
parcelas de 25 m2, amostradas em seis ilhas de floresta higrófila, na Área de Proteção Ambiental do 656
Rio Pandeiros, norte de Minas Gerais. 657
Tabela1. Caracterização das veredas estudadas na Área de Proteção Ambiental do Rio Pandeiros, 658
norte de Minas Gerais. As medidas de área (ha) e vazão foram retiradas do trabalho de Neves 659
(2011). AD = Água Doce; AM = Almescla; SF = São Francisco; BG = Buriti grosso; CP = 660
Capivara; PI = Pindaibal. 661
Tabela 2.Índices de diversidade de Shannon (H’) e de equabilidade de Pielou (J’) das seis ilhas de 662
florestas higrófilas associadas a veredasna Área de Proteção Ambiental do Rio Pandeiros, norte de 663
Minas Gerais. Letras diferentes indicam diferenças significativas para H’, no teste t feito aos pares 664
(p< 0,05). 665
Tabela 3. Resultados da ANOVA (Análise de Variância), procedimento GLM (Generalized Linear 666
Models), realizada com as variáveis dos solos das seis ilhas de floresta higrófila, estudadas na Área 667
de Proteção Ambiental do Rio Pandeiros, norte de Minas Gerais. Todas as áreas apresentaram 668
diferenças significativas (p<0,001). 669
Tabela 4. Valores da Análise de Correspondência Canônica (CCA) com correlações internas 670
(intraset), nos dois primeiros eixos de ordenação e matriz de correlações ponderadas para as 671
30
variáveis edáficas utilizadas na análise. Correlações com valores > 0,5 de probabilidade, de acordo 672
com o teste de Monte Carlo, estão indicadas em negrito. 673
674
31
Figura 1. 675
676
677
32
Figura 2. 678
Ward`s method
Euclidean distances
CP BG AM AD PI SF55
60
65
70
75
80
85
90
95
100
105
(Dlin
k/D
ma
x)*
10
0
679
680
681
33
Figura3. 682
683
684
685
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
1 2 3 4
Méd
ias
de
indiv
íduos
Classes de diâmetro (cm)
AD AM SF BG CP PI
0
1
2
3
4
5
6
7
8
1 2 3 4 5 6 7
Méd
ias
de
indiv
íduos
Classes de altura (m)
AD AM SF BG CP PI
A
B
34
Figura 4. 686
687
688
pH
KCa
Mg
Al
H + Al
0 40 80
0
40
80
Axis 1
Axis
2Áreas
AD
AM
BG
CP
PI
SF
35
Tabela 1. 689
Área
Localização
Área total
(ha)
Vazão máxima
e mínima
Estado davazão
no ano
Caracterização da área
AD
15°20'03.1"S
44°51'00.0"W
96
62Ls-1 / 22Ls-1
Regular
Árvores adensadas com altura média de
25m; ausência de drenos artificiais; e
presença de gado.
AM
15°21’37.2” S
44°54’45.9” W
154
126Ls-1 / 26Ls-1
Regular
Árvores adensadas com altura média de
30m; presença de drenos artificiais,
presença de gado e áreas de agricultura
em pequenas porções da vereda; e
registro de queimadas.
SF
15°23’4.4” S
44°50’59.6” W
28
91Ls-1 / 50Ls-1
Regular
Árvores adensadas com altura média de
25m; ausência de drenos artificiais; e
ausência de gado.
BG
15°26’26.6” S
45°3’55” W
350
207Ls-1 / 207Ls-1
Irregular
Árvores esparsas com altura média de
8m; presença de drenos artificiais de
grandes dimensões;área totalmente
suprimida para plantio de arroz na
década de 1970; presença de gado; e
registro de queimadas.
CP
15°16’10.23” S
44°51’13.6” W
82
1500Ls-1 / 0
Irregular
Árvores esparsas com altura média de
15m; presença de drenos artificiais;
agricultura e gado em grande extensão;e
registro de queimada de grande
proporção.
PI
15°22’30.2” S
45°2’0,17” W
2.215
0 / 0
Ausente
Árvores esparsas com altura média de
15m; ausência canal fluvial; presença de
gado e registro de queimadas.
690
36
Tabela 2. 691
H' J' AD AM SF BG CP
t df t df t df t df t df
AD 1.82 c 0.48 * *
AM 2.28 a 0.60 7,9 2612 * *
SF 3.18 d 0.77 21.127 1599,9 14.34 1449,4 * *
BG 2.23 a,b 0.66 6.716 2107,3 0.84196 1924,6 14.492 1409,7 * *
CP 2.07 b 0.61 3,6685 1631,9 3,2293 1491,9 15.52 1347,1 23.786 1479,2 * *
PI 2.93 e 0.77 17.296 1571,6 10.427 1424,1 3,5339 1243,7 10.747 1393,3 12.104 1342,4
692
37
Tabela 3. 693
Variáveis
edáficas AD AM SF BG CP PI F
pH 6,77 ± 0,043 5,33 ± 0,043 5,70 ± 0,043 4,93 ± 0,043 4,96 ± 0,043 6,27 ± 0,043 295,4
P - Meh 15,92 ± 1,156 2,63 ± 1,162 6,75 ± 1,162 10,74 ± 1,162 37,88 ± 1,162 17,67 ± 1,162 114,204
P rem 33,67 ± 0,695 18,81 ± 0,698 32,51 ± 0,698 24,52 ± 0,698 14,3 ± 0,698 26,49 ± 0,698 117,893
K+ 143,44 ± 7,664 148,99 ± 7,703 69,20 ± 7,703 19,14 ± 7,703 20,32 ± 7,703 58,06 ± 7,703 56,0186
Ca++
14,2 ± 0,293 4,33 ± 0,294 5,24 ± 0,294 0,57 ± 0,294 0,81 ± 0,294 6,06 ± 0,294 286,126
Mg++
1,82 ± 0,068 1,25 ± 0,068 1,21 ± 0,068 0,28 ± 0,068 0,41 ± 0,068 2,47 ± 0,068 147,922
Al 0,01 ± 0,105 0,52 ± 0,105 0,12 ± 0,105 1,92 ± 0,105 1,27 ± 0,105 0,10 ± 0,105 54,2786
H + Al 1,38 ± 0,334 6,82 ± 0,336 3,48 ± 0,336 11,5 ± 0,336 9,70 ± 0,336 4,26 ± 0,336 133,461
SB 16,289 ± 0,343 5,97 ± 0,345 6,63 ± 0,345 0,9 ± 0,345 1,26 ± 0,345 8,68 ± 0,345 269,761
t 16,29 ± 0,346 6,49 ± 0,348 6,75 ± 0,348 2,82 ± 0,348 2,53 ± 0,348 8,77 ± 0,348 210,841
m 0,03 ± 1,512 13,09 ± 1,520 3,36 ± 1,520 62,08 ± 1,520 51,18 ± 1,520 1,96 ± 1,520 326,843
T 17,67 ± 0,427 12,79 ± 0,429 10,11 ± 0,429 12,4 ± 0,429 10,96 ± 0,429 12,94 ± 0,429 37,789
V 91,49 ± 1,402 45,1 ± 1,409 63,46 ± 1,409 9,59 ± 1,409 11,96 ± 1,409 67,30 ± 1,409 534,144
MO 14,86 ± 0,317 12,2 ± 0,319 9,24 ± 0,319 11,32 ± 0,319 10,65 ± 0,319 11,42 ± 0,319 34,874
Areia gr. 3,8 ± 1,136 16,88 ± 1,142 22,77 ± 1,142 1,63 ± 1,142 8,86 ± 1,142 2,86 ± 1,142 56,7224
Areia fi. 81,68 ± 1,244 61,85 ± 1,251 56,62 ± 1,251 79,7 ± 1,251 67,73 ± 1,251 75,06 ± 1,251 64,80
Silte 8,54 ± 0,446 11,52 ± 0,448 10,75 ± 0,448 10,66 ± 0,448 8,75 ± 0,448 11,98 ± 0,448 10,100
Argila 5,98 ± 0,327 9,76 ± 0,329 9,86 ± 0,329 6,87 ± 0,329 14,67 ± 0,329 10,10 ± 0,329 86,412
694
695
38
Tabela 4. 696
Correlações ponderadas Variáveis edáficas
Variáveis
edáficas Eixo 1 Eixo 2 pH Ca K Mg Al
pH 0,728 ─ 0.061 *
Ca 0,854 0.123 0,825 *
K 0,735 0,254 0,495 0,754 *
Mg 0,601 0,339 0,731 0,843 0,636 *
Al ─ 0,660 ─ 0,269 ─0,785 ─ 0,824 ─ 0,542 ─ 0,782 *
H+Al ─ 0,741 0,076 ─ 0,808 ─ 0,793 ─ 0,492 ─ 0,662 0,823
697
698
39
Anexo: Espécies regenerantes encontradas na ilha de floresta higrófila associada à vereda Água Doce (Área de Proteção Ambiental do Rio Pandeiros, norte de
Minas Gerais), em ordem alfabética de família seguida de espécies, com seus respectivos parâmetros estruturais. NI = número de indivíduos amostrados; AB =
área basal (cm2 ha
-1); DA = densidade absoluta (ind. ha
-1); DR = densidade relativa (%); DoA = dominância absoluta (m
2. ha
-1); DoR = dominância relativa
(%); FA = frequência absoluta (%); FR = frequência relativa (%) e VI = valor de importância (%).
Família Espécie NI AB DA DR DoA DoR FA FR VI
Anacardiaceae Tapirira guianensis Aubl. 21 1,75 84 1,50 6,99 2,61 18 5,01 9,12
Annonaceae Xylopia emarginata Mart. 533 28,39 2132 37,96 113,56 42,44 79 22,01 102,41
Araliaceae Dendropanax cuneatus (DC.) Decne. & Planch. 3 0,17 12 0,21 0,69 0,26 3 0,84 1,31
Asteraceae Vernonanthura phosphorica (Vell.) H.Rob. 1 0,01 4 0,07 0,03 0,01 1 0,28 0,36
Bignoniaceae Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex A.DC.) Mattos 1 0,07 4 0,07 0,28 0,11 1 0,28 0,46
Burseraceae Protium spruceanum (Benth.) Engl. 3 0,15 12 0,21 0,61 0,23 3 0,84 0,75
Burseraceae Protium brasiliense (Spreng.) Engl. 2 0,22 8 0,14 0,89 0,33 1 0,28 1,28
Chrysobalanaceae Hieronyma alchorneoides Allemão 1 0,10 4 0,07 0,41 0,15 1 0,28 0,50
Clusiaceae Calophyllum brasiliense Cambess. 83 5,18 332 5,91 20,73 7,75 25 6,96 20,62
Clusiaceae Garcinia brasiliensis Mart. 6 0,58 24 0,43 2,31 0,86 5 1,39 2,68
Ebenaceae Diospyros sericea A.DC. 1 0,02 4 0,07 0,06 0,02 1 0,28 0,37
Elaeocarpaceae Sloanea stipitata Spruce ex Benth. 3 0,09 12 0,21 0,38 0,14 1 0,28 0,63
Erythroxylaceae Erythroxylum citrifolium A.St.-Hil. 3 0,06 12 0,21 0,23 0,08 3 0,84 1,13
Euphorbiaceae Croton urucurana Baill. 1 0,02 4 0,07 0,07 0,03 1 0,28 0,38
Fabaceae Inga laurina (Sw.) Willd. 6 0,24 24 0,43 0,95 0,35 5 1,39 1,86
Fabaceae Bauhinia acuruana Moric. 6 0,21 24 0,43 0,85 0,32 4 1,11 3,73
Fabaceae Machaerium hirtum (Vell.) Stellfeld 5 0,28 20 0,36 1,10 0,41 3 0,84 0,81
Fabaceae Bauhinia rufa (Bong.) Steud. 2 0,08 8 0,14 0,30 0,11 2 0,56 2,17
Fabaceae Inga vera Willd. 2 0,06 8 0,14 0,23 0,09 2 0,56 0,79
Fabaceae Bauhinia cheilantha (Bong.) Steud. 14 0,52 56 1,00 2,09 0,78 7 1,95 1,60
40
Fabaceae Zollernia cowanii Mansano 10 0,57 40 0,71 2,29 0,86 9 2,51 4,08
Lauraceae Nectandra membranacea (Sw.) Griseb. 3 0,19 12 0,21 0,75 0,28 3 0,84 1,33
Melastomataceae Miconia sellowiana Naudin 14 0,42 56 1,00 1,67 0,62 12 3,34 3,78
Melastomataceae Miconia sp. 12 0,47 48 0,85 1,87 0,70 8 2,23 4,96
Meliaceae Guarea guidonia (L.) Sleumer 3 0,08 12 0,21 0,32 0,12 3 0,84 1,17
Meliaceae Guarea kunthiana A.Juss. 1 0,17 4 0,07 0,69 0,26 1 0,28 0,61
Meliaceae Guarea macrophylla Vahl 1 0,02 4 0,07 0,07 0,03 1 0,28 0,38
Moraceae Ficus obtusiuscula (Miq.) Miq. 2 0,40 8 0,14 1,61 0,60 2 0,56 1,30
Myrtaceae Calyptranthes brasiliensis Spreng. 514 21,14 2056 36,61 84,58 31,61 67 18,66 15,08
Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius (Kunth) O.Berg 54 1,55 216 3,85 6,20 2,32 32 8,91 86,88
Myrtaceae Myrcia splendens (Sw.) DC. 2 0,07 8 0,14 0,27 0,10 2 0,56 0,80
Oleaceae Chionanthus crassifolius (Mart.) P.S.Green 10 0,17 40 0,71 0,69 0,26 5 1,39 2,36
Phyllanthaceae Hirtella gracilipes (Hook.f.) Prance 11 0,64 44 0,78 2,57 0,96 9 2,51 4,25
Piperaceae Piper gaudichaudianum Kunth 2 0,06 8 0,14 0,24 0,09 2 0,56 0,54
Piperaceae Piper arboreum Aubl. 3 0,03 12 0,21 0,11 0,04 1 0,28 0,79
Polygonaceae Coccoloba declinata (Vell.) Mart. 26 1,13 104 1,85 4,54 1,70 15 4,18 7,73
Primulaceae Myrsine umbellata Mart. 5 0,16 20 0,36 0,65 0,24 4 1,11 0,50
Primulaceae Cybianthus cuneifolius Mart. 2 0,05 8 0,14 0,22 0,08 1 0,28 1,71
Proteaceae Euplassa inaequalis (Pohl) Engl. 2 0,16 8 0,14 0,63 0,24 2 0,56 0,93
Rubiaceae Ladenbergia cujabensis Klotzsch 3 0,16 12 0,21 0,64 0,24 3 0,84 1,29
Rubiaceae Posoqueria latifolia (Rudge) Roem. & Schult. 2 0,19 8 0,14 0,77 0,29 2 0,56 0,99
Rubiaceae Posoqueria sp. 1 0,09 4 0,07 0,34 0,13 1 0,28 0,48
sapotaceae Pouteria torta (Mart.) Radlk. 20 0,58 80 1,42 2,32 0,87 4 1,11 3,41
Siparunaceae Siparuna reginae (Tul.) A.DC. 1 0,06 4 0,07 0,25 0,09 1 0,28 0,44
Styracaceae Styrax camporum Pohl 2 0,12 8 0,14 0,46 0,17 2 0,56 0,87
Styracaceae Styrax latifolius Pohl 1 0,01 4 0,07 0,05 0,02 1 0,28 0,37
41
Anexo: Espécies regenerantes encontradas nailha de floresta higrófila associada à vereda Almescla (Área de Proteção Ambiental do Rio Pandeiros, norte de
Minas Gerais), em ordem alfabética de família seguida de espécies, com seus respectivos parâmetros estruturais. NI = número de indivíduos amostrados; AB =
área basal (cm2 ha
-1); DA = densidade absoluta (ind. ha
-1); DR = densidade relativa (%); DoA = dominância absoluta (m
2. ha
-1); DoR = dominância relativa
(%); FA = frequência absoluta (%); FR = frequência relativa (%) e VI = valor de importância (%).
Família Espécie NI AB DA DR DoA DoR FA FR VI
Anacardiaceae Tapirira guianensis Aubl. 36 1,74 144 2,98 6,97 2,98 22,00 5,23 11,18
Annonaceae Xylopia emarginata Mart. 258 12,49 1032 21,32 49,94 21,37 50,00 11,88 54,56
Annonaceae Xylopia aromatica (Lam.) Mart. 1 0,03 4 0,08 0,10 0,04 1,00 0,24 0,36
Aquifoliaceae Ilex paraguariensis A.St.-Hil. 10 0,46 40 0,83 1,84 0,79 8,00 1,90 3,51
Araliaceae Dendropanax cuneatus (DC.) Decne. & Planch. 5 0,27 20 0,41 1,08 0,46 4,00 0,95 1,82
Bignoniaceae Sparattosperma leucanthum (Vell.) K.Schum. 4 0,30 16 0,33 1,20 0,51 4,00 0,95 1,79
Burseraceae Protium ovatum Engl. 2 0,05 8 0,17 0,21 0,09 2,00 0,48 0,73
Chloranthaceae Hedyosmum brasiliense Miq. 8 0,33 32 0,66 1,32 0,57 4,00 0,95 2,18
Clusiaceae Calophyllum brasiliense Cambess. 8 0,62 32 0,66 2,49 1,07 6,00 1,43 3,15
Clusiaceae Garcinia brasiliensis Mart. 1 0,07 4 0,08 0,28 0,12 1,00 0,24 0,44
Euphorbiaceae Croton urucurana Baill.. 3 0,20 12 0,25 0,78 0,34 3,00 0,71 1,30
Fabaceae Bauhinia acuruana Moric. 1 0,07 4 0,08 0,26 0,11 1,00 0,24 0,43
Fabaceae Zollernia cowanii Mansano 3 0,13 12 0,25 0,51 0,22 1,00 0,24 0,70
Fabaceae Zygia latifolia (L.) Fawc. & Rendle 346 15,53 1384 28,60 62,12 26,57 65,00 15,44 70,61
Lauraceae Nectandra membranacea (Sw.) Griseb. 1 0,07 4 0,08 0,26 0,11 1,00 0,24 0,43
Malpighiaceae Byrsonima pachyphylla A.Juss. 6 0,27 24 0,50 1,09 0,47 5,00 1,19 2,15
Malpighiaceae Byrsonima intermedia A.Juss. 1 0,05 4 0,08 0,20 0,08 1,00 0,24 0,40
Melastomataceae Miconia sp. 200 10,91 800 16,53 43,63 18,66 56,00 13,30 48,50
Melastomataceae Miconia sellowiana Naudin 55 3,03 220 4,55 12,11 5,18 35,00 8,31 18,04
Melastomataceae Trembleya sp. 15 0,23 60 1,24 0,92 0,39 8,00 1,90 3,53
42
Melastomataceae Huberia sp. 2 0,04 8 0,17 0,18 0,08 2,00 0,48 0,72
Melastomataceae Miconia latecrenata (DC.) Naudin 2 0,05 8 0,17 0,21 0,09 1,00 0,24 0,49
Melastomataceae Miconia albicans (Sw.) Triana 1 0,02 4 0,08 0,07 0,03 1,00 0,24 0,35
Meliaceae Guarea kunthiana A.Juss. 26 0,96 104 2,15 3,85 1,65 14,00 3,33 7,12
Meliaceae Trichilia cf pallens C.DC. 1 0,0079 4 0,0826 0,03 0,0134 1 0,24 0,33
Moraceae Ficus obtusiuscula (Miq.) Miq. 1 0,07 4 0,08 0,26 0,11 1,00 0,24 0,43
Myrtaceae Myrcia hebepetala DC. 3 0,10 12 0,25 0,38 0,16 3,00 0,71 1,12
Myrtaceae Psidium rufum DC. 1 0,07 4 0,08 0,28 0,12 1,00 0,24 0,44
Myrtaceae Eugenia florida DC. 1 0,04 4 0,08 0,15 0,07 1,00 0,24 0,39
Myrtaceae Myrcia splendens (Sw.) DC. 1 0,01 4 0,08 0,05 0,02 1,00 0,24 0,34
Nyctaginaceae Guapira hirsuta (Choisy) Lundell 2 0,07 8 0,17 0,27 0,11 1,00 0,24 0,52
Nyctaginaceae Guapira opposita (Vell.) Reitz 1 0,03 4 0,08 0,14 0,06 1,00 0,24 0,38
Onagraceae Ludwigia elegans (Cambess. ex A.St.-Hil.) H.Hara 9 0,38 36 0,74 1,54 0,66 7,00 1,66 3,06
Onagraceae Ludwigia speciosa (Brenan) Hoch 5 0,14 20 0,41 0,55 0,24 4,00 0,95 1,60
Phyllanthaceae Richeria grandis Vahl 15 0,80 60 1,24 3,21 1,37 10,00 2,38 4,99
Phyllanthaceae Hieronyma alchorneoides Allemão 11 0,67 44 0,91 2,68 1,15 10,00 2,38 4,43
Piperaceae Piper arboreum Aubl. 5 0,20 20 0,41 0,79 0,34 2,00 0,48 1,23
Piperaceae Piper gaudichaudianum Kunth 2 0,07 8 0,17 0,27 0,11 1,00 0,24 0,52
Primulaceae Myrsine umbellata Mart. 3 0,15 12 0,25 0,60 0,25 3,00 0,71 1,22
Proteaceae Euplassa rufa (Loes.) Sleumer 3 0,45 12 0,25 1,78 0,76 2,00 0,48 1,48
Rubiaceae Ladenbergia cujabensis Klotzsch 92 3,82 368 7,60 15,29 6,54 40,00 9,50 23,65
Rubiaceae Posoqueria latifolia (Rudge) Roem. & Schult. 2 0,04 8 0,17 0,14 0,06 1,00 0,24 0,46
Styracaceae Styrax camporum Pohl 51 2,51 204 4,21 10,05 4,30 29,00 6,89 15,40
Urticaceae Cecropia pachystachya Trécul 6 0,91 24 0,50 3,65 1,56 6,00 1,43 3,48
43
Anexo: Espécies regenerantes encontradas na ilha de floresta higrófila associada à vereda São Francisco (Área de Proteção Ambiental do Rio Pandeiros, norte
de Minas Gerais), em ordem alfabética de família seguida de espécies, com seus respectivos parâmetros estruturais. NI = número de indivíduos amostrados;
AB = área basal (cm2 ha
-1); DA = densidade absoluta (ind. ha
-1); DR = densidade relativa (%); DoA = dominância absoluta (m
2. ha
-1); DoR = dominância
relativa (%); FA = frequência absoluta (%); FR = frequência relativa (%) e VI = valor de importância (%).
Família Espécie NI AB DA DR DoA DoR FA FR VI
Anacardiaceae Tapirira guianensis Aubl. 36 1,76 144 5,76 7,03 5,02 21 6,52 17,30
Anacardiaceae Astronium fraxinifolium Schott ex Spreng. 3 0,15 12 0,48 0,62 0,44 3 0,93 1,85
Annonaceae Xylopia aromatica (Lam.) Mart. 14 0,83 56 2,24 3,33 2,38 10 3,11 7,73
Annonaceae Xylopia emarginata Mart. 5 0,12 20 0,8 0,49 0,35 3 0,93 2,08
Asteraceae Vernonanthura phosphorica (Vell.) H.Rob. 4 0,10 16 0,64 0,40 0,29 3 0,93 1,86
Atyracacceae Styrax latifolius Pohl 1 0,03 4 0,16 0,13 0,09 1 0,31 0,56
Bignoniaceae Tabebuia aurea (Manso) Benth. & Hook.f. ex S.Moore 2 0,23 8 0,32 0,91 0,65 1 0,31 1,28
Bignoniaceae Handroanthus ochraceus (Cham.) Mattos 1 0,06 4 0,16 0,25 0,18 1 0,31 0,65
Burseraceae Protium widgrenii Engl. 1 0,02 4 0,16 0,08 0,06 1 0,31 0,53
Chloranthaceae Hedyosmum brasiliense Miq. 10 0,44 40 1,6 1,75 1,25 4 1,24 4,09
Chrysobalanaceae Hirtella glandulosa Spreng. 17 0,96 68 2,72 3,82 2,73 5 1,55 7,00
Chrysobalanaceae Hirtella gracilipes (Hook.f.) Prance 12 0,56 48 1,92 2,23 1,59 7 2,17 5,69
Combretaceae Terminalia glabrescens Mart. 2 0,19 8 0,32 0,77 0,55 1 0,31 1,18
Dilleniaceae Curatella americana L. 7 1,34 28 1,12 5,37 3,84 7 2,17 7,13
Ebenaceae Diospyros hispida A.DC. 3 0,46 12 0,48 1,83 1,31 3 0,93 2,72
Erythroxylaceae Erythroxylum citrifolium A.St.-Hil. 1 0,05 4 0,16 0,20 0,14 1 0,31 0,61
Fabaceae Copaifera martii Hayne 4 0,08 16 0,64 0,32 0,23 4 1,24 2,11
Fabaceae Hymenaea martiana Hayne 2 0,12 8 0,32 0,48 0,34 1 0,31 0,97
Fabaceae Bauhinia rufa (Bong.) Steud. 4 0,10 16 0,64 0,39 0,28 4 1,24 2,16
Fabaceae Bauhinia brevipes Vogel 2 0,18 8 0,32 0,73 0,52 2 0,62 1,46
44
Fabaceae Bauhinia cheilantha (Bong.) Steud. 2 0,04 8 0,32 0,15 0,11 2 0,62 1,05
Fabaceae Machaerium opacum Vogel 1 0,04 4 0,16 0,15 0,11 1 0,31 0,58
Fabaceae Inga vera Willd. 5 0,15 20 0,8 0,62 0,44 3 0,93 2,17
Fabaceae Zygia latifolia (L.) Fawc. & Rendle 1 0,09 4 0,16 0,34 0,24 1 0,31 0,72
Fabaceae Inga laurina (Sw.) Willd. 1 0,07 4 0,16 0,28 0,20 1 0,31 0,67
Fabaceae Calliandra foliolosa Benth. 1 0,01 4 0,16 0,03 0,02 1 0,31 0,49
Lauracae Nectandra nitidula Nees 5 0,26 20 0,8 1,06 0,76 5 1,55 3,11
Lauracae Nectandra membranacea (Sw.) Griseb. 1 0,05 4 0,16 0,20 0,14 1 0,31 0,61
Malpighiaceae Byrsonima pachyphylla A.Juss. 27 2,28 108 4,32 9,13 6,52 20 6,21 17,06
Malpighiaceae Byrsonima verbascifolia (L.) DC. 1 0,06 4 0,16 0,23 0,16 1 0,31 0,63
Malpighiaceae Byrsonima crassifolia (L.) Kunth 1 0,04 4 0,16 0,16 0,12 1 0,31 0,59
Melastomataceae Miconia sellowiana Naudin 34 2,71 136 5,44 10,84 7,75 7 2,17 15,36
Melastomataceae Miconia sp. 31 2,87 124 4,96 11,49 8,21 10 3,11 16,28
Melastomataceae Miconia albicans (Sw.) Triana 4 0,22 16 0,64 0,89 0,64 4 1,24 2,52
Melastomataceae Trembleya sp. 2 0,03 8 0,32 0,13 0,10 1 0,31 0,73
Melastomataceae Tibouchina sellowiana (Cham.) Cogn. 1 0,06 4 0,16 0,25 0,18 1 0,31 0,65
Melastomataceae Tibouchina cf arborea (Gardner) Cogn. 1 0,04 4 0,16 0,17 0,12 1 0,31 0,59
Melastomataceae Tibouchina sp. 1 0,01 4 0,16 0,05 0,04 1 0,31 0,51
Meliaceae Guarea guidonia (L.) Sleumer 11 0,81 44 1,76 3,26 2,33 6 1,86 5,95
Moraceae Ficus obtusiuscula (Miq.) Miq. 12 0,50 48 1,92 2,01 1,44 8 2,48 5,84
Moraceae Ficus citrifolia Mill. 1 0,02 4 0,16 0,09 0,06 1 0,31 0,54
Myrtaceae Myrcia splendens (Sw.) DC. 7 0,26 28 1,12 1,02 0,73 5 1,55 3,40
Myrtaceae Myrcia venulosa DC. 3 0,10 12 0,48 0,38 0,28 3 0,93 1,69
Myrtaceae Psidium guajava L. 2 0,09 8 0,32 0,37 0,26 2 0,62 1,20
Ochnaceae Ouratea castaneifolia (DC.) Engl. 2 0,09 8 0,32 0,34 0,25 2 0,62 1,19
Onagraceae Ludwigia elegans (Cambess. ex A.St.-Hil.) H.Hara 66 3,77 264 10,56 15,07 10,77 22 6,83 28,16
Opiliaceae Agonandra brasiliensis Miers ex Benth. & Hook. 1 0,14 4 0,16 0,55 0,40 1 0,31 0,87
45
Peraceae Pera glabrata (Schott) Poepp. ex Baill. 13 0,62 52 2,08 2,48 1,77 6 1,86 5,72
Phyllanthaceae Richeria grandis Vahl 63 2,08 252 10,08 8,31 5,94 22 6,83 22,85
Piperaceae Piper gaudichaudianum Kunth 84 3,27 336 13,44 13,08 9,35 34 10,56 33,35
Primulaceae Myrsine umbellata Mart. 54 3,92 216 8,64 15,68 11,21 33 10,25 30,09
Proteaceae Roupala montana Aubl. 1 0,03 4 0,16 0,13 0,09 1 0,31 0,56
Rubiaceae Ladenbergia cujabensis Klotzsch 23 0,54 92 3,68 2,17 1,55 10 3,11 8,34
Rubiaceae Guettarda platypoda DC. 1 0,06 4 0,16 0,26 0,18 1 0,31 0,65
Sapindaceae Dilodendron bipinnatum Radlk. 1 0,15 4 0,16 0,58 0,42 1 0,31 0,89
Simaroubaceae Simarouba versicolor A.St.-Hil. 1 0,09 4 0,16 0,38 0,27 1 0,31 0,74
Siparunaceae Siparuna reginae (Tul.) A.DC. 19 1,05 76 3,04 4,21 3,01 10 3,11 9,16
Urticacceae Cecropia pachystachya Trécul 8 0,24 32 1,28 0,96 0,68 7 2,17 4,14
Vochysiaceae Qualea cryptantha (Spreng.) Warm. 1 0,32 4 0,16 1,29 0,92 1 0,31 1,39
46
Anexo: Espécies regenerantes encontradas na ilha de floresta higrófila associada àvereda Buriti Grosso (Área de Proteção Ambiental do Rio Pandeiros, norte
de Minas Gerais), em ordem alfabética de família seguida de espécies, com seus respectivos parâmetros estruturais. NI = número de indivíduos amostrados;
AB = área basal (cm2 ha
-1); DA = densidade absoluta (ind. ha
-1); DR = densidade relativa (%); DoA = dominância absoluta (m
2. ha
-1); DoR = dominância
relativa (%); FA = frequência absoluta (%); FR = frequência relativa (%) e VI = valor de importância (%).
Família Espécie NI AB DA DR DoA DoR FA FR VI
Anacardiaceae Astronium fraxinifolium Schott ex Spreng. 1 0,01 4 0,12 0,03 0,02 1 0,28 0,42
Anacardiaceae Tapirira guianensis Aubl. 8 0,22 32 0,93 0,86 0,57 6 1,69 3,18
Annonaceae Xylopia aromatica (Lam.) Mart. 1 0,03 4 0,12 0,14 0,09 1 0,28 0,49
Asteraceae Vernonanthura phosphorica (Vell.) H.Rob. 10 0,14 40 1,16 0,56 0,37 8 2,25 3,78
Clusiaceae Kielmeyera rubriflora Cambess. 1 0,13 4 0,12 0,50 0,33 1 0,28 0,73
Erythroxylaceae Erythroxylum suberosum A.St.-Hil. 1 0,10 4 0,12 0,41 0,27 1 0,28 0,67
Fabaceae Copaifera coriacea Mart. 24 0,94 96 2,79 3,77 2,48 17 4,78 10,05
Fabaceae Dimorphandra gardneriana Tul. 1 0,03 4 0,12 0,13 0,08 1 0,28 0,48
Fabaceae Senna macranthera (Collad.) H.S.Irwin & Barneby 14 0,70 56 1,63 2,79 1,84 8 2,25 5,71
Fabaceae Plathymenia reticulata Benth. 1 0,03 4 0,12 0,13 0,08 1 0,28 0,48
Lamiaceae Aegiphila lhotskyana Cham. 54 3,69 216 6,28 14,78 9,72 33 9,27 25,27
Malpighiaceae Byrsonima pachyphylla A.Juss. 86 3,76 344 10,00 15,04 9,89 32 8,99 28,88
Melastomataceae Miconia albicans (Sw.) Triana 37 1,65 148 4,30 6,60 4,34 20 5,62 14,26
Melastomataceae Miconia sp. 193 10,94 772 22,44 43,75 28,78 70 19,66 70,89
Melastomataceae Tibouchina sellowiana (Cham.) Cogn. 5 0,17 20 0,58 0,66 0,44 5 1,40 2,42
Melastomataceae Tibouchina sp. 11 0,41 44 1,28 1,62 1,07 8 2,25 4,59
Melastomataceae Trembleya sp. 281 6,91 1124 32,67 27,64 18,18 66 18,54 69,40
Myrtaceae Myrcia guianensis (Aubl.) DC. 5 0,20 20 0,58 0,82 0,54 4 1,12 2,24
Myrtaceae Psidium firmum O. Berg 10 0,85 40 1,16 3,39 2,23 6 1,69 5,08
Myrtaceae Psidium guajava L. 5 0,15 20 0,58 0,61 0,40 4 1,12 2,11
47
Ochnaceae Ouratea hexasperma (A.St.-Hil.) Baill. 12 0,87 48 1,40 3,47 2,28 9 2,53 6,21
Onagraceae Ludwigia elegans (Cambess. ex A.St.-Hil.) H.Hara 8 0,42 32 0,93 1,69 1,11 7 1,97 4,01
Onagraceae Ludwigia speciosa (Brenan) Hoch 32 0,82 128 3,72 3,28 2,16 16 4,49 10,38
Piperaceae Piper aduncum L. 2 0,06 8 0,23 0,23 0,15 2 0,56 0,95
Salicaceae Casearia sylvestris Sw. 19 1,35 76 2,21 5,39 3,54 9 2,53 8,28
Sapindaceae Diatenopteryx sorbifolia Radlk. 1 0,02 4 0,12 0,07 0,05 1 0,28 0,44
Solanaceae Solanum lycocarpum A.St.-Hil. 2 0,09 8 0,23 0,37 0,24 2 0,56 1,04
Urticaceae Cecropia pachystachya Trécul 33 3,18 132 3,84 12,74 8,38 16 4,49 16,71
Vochysiaceae Vochysia tucanorum Mart. 2 0,15 8 0,23 0,59 0,39 1 0,28 0,90
48
Anexo: Espécies regenerantes encontradas nailha de floresta higrófila associada àvereda Capivara (Área de Proteção Ambiental do Rio Pandeiros, norte de
Minas Gerais), em ordem alfabética de família seguida de espécies, com seus respectivos parâmetros estruturais. NI = número de indivíduos amostrados; AB =
área basal (cm2 ha
-1); DA = densidade absoluta (ind. ha
-1); DR = densidade relativa (%); DoA = dominância absoluta (m
2. ha
-1); DoR = dominância relativa
(%); FA = frequência absoluta (%); FR = frequência relativa (%) e VI = valor de importância (%).
Família Espécie NI AB DA DR DoA DoR FA FR VI
Anacardiaceae Tapirira guianensis Aubl. 27 2,05 108 3,73 8,22 4,78 16 6,87 15,38
Anacardiaceae Myracrodruon urundeuva Allemão 1 0,02 4 0,14 0,09 0,05 1 0,43 0,62
Annonaceae Xylopia emarginata Mart. 5 0,39 20 0,69 1,57 0,91 3 1,29 2,89
Annonaceae Xylopia aromatica (Lam.) Mart. 4 0,13 16 0,55 0,51 0,30 4 1,72 2,57
Asteraceae Vernonanthura phosphorica (Vell.) H.Rob. 317 18,85 1268 43,78 75,40 43,84 57 24,46 112,09
Clusiaceae Clusia criuva Cambess. 1 0,02 4 0,14 0,06 0,04 1 0,43 0,60
Dilleniacae Curatella americana L. 6 0,77 24 0,83 3,09 1,80 5 2,15 4,77
Ericaceae Agarista sp 1 0,04 4 0,14 0,17 0,10 1 0,43 0,67
Erythoxylaceae Erythroxylum deciduum A. St.-Hil. 1 0,03 4 0,14 0,10 0,06 1 0,43 0,63
Fabaceae Copaifera coriacea Mart. 3 0,22 12 0,41 0,87 0,51 1 0,43 1,35
Fabaceae Dimorphandra mollis Benth. 2 0,12 8 0,28 0,49 0,29 1 0,43 0,99
Fabaceae Bowdichia virgilioides Kunth 1 0,13 4 0,14 0,52 0,30 1 0,43 0,87
Lauraceae Nectandra grandiflora Nees 2 0,14 8 0,28 0,57 0,33 1 0,43 1,04
Malpighiaceae Byrsonima pachyphylla A.Juss. 82 6,48 328 11,33 25,93 15,07 34 14,59 40,99
Melastomataceae Tibouchina sellowiana (Cham.) Cogn. 101 2,50 404 13,95 9,99 5,81 18 7,73 27,48
Melastomataceae Miconia sp. 26 1,32 104 3,59 5,28 3,07 11 4,72 11,38
Melastomataceae Tibouchina estrellensis (Raddi) Cogn. 22 1,36 88 3,04 5,45 3,17 5 2,15 8,35
Melastomataceae Trembleya sp. 20 0,72 80 2,76 2,87 1,67 13 5,58 10,01
Melastomataceae Tibouchina sp. 12 1,77 48 1,66 7,10 4,13 5 2,15 7,93
Melastomataceae Miconia albicans (Sw.) Triana 10 1,14 40 1,38 4,55 2,65 8 3,43 7,46
49
Meliaceae Guarea macrophylla Vahl 2 0,07 8 0,28 0,29 0,17 1 0,43 0,88
Moraceae Ficus citrifolia Mill. 3 0,17 12 0,41 0,69 0,40 3 1,29 2,10
Moraceae Ficus obtusiuscula (Miq.) Miq. 1 0,01 4 0,14 0,05 0,03 1 0,43 0,60
Onagraceae Ludwigia elegans (Cambess. ex A.St.-Hil.) H.Hara 33 1,99 132 4,56 7,97 4,63 12 5,15 14,34
Onagraceae Ludwigia speciosa (Brenan) Hoch 10 0,37 40 1,38 1,47 0,86 7 3,00 5,24
Rubiaceae Ladenbergia cujabensis Klotzsch 3 0,41 12 0,41 1,63 0,95 2 0,86 2,22
Rubiaceae Posoqueria latifolia (Rudge) Roem. & Schult. 1 0,04 4 0,14 0,16 0,10 1 0,43 0,66
Rutaceae Zanthoxylum petiolare A.St.-Hil. & Tul. 1 0,02 4 0,14 0,06 0,04 1 0,43 0,60
Solanaceae Solanum lycocarpum A.St.-Hil. 1 0,02 4 0,14 0,06 0,04 1 0,43 0,60
Urticaceae Cecropia pachystachya Trécul 25 1,73 100 3,45 6,93 4,03 17 7,30 14,78
50
Anexo: Espécies regenerantes encontradas na ilha de floresta higrófila associada àvereda Pindaibal (Área de Proteção Ambiental do Rio Pandeiros, norte de
Minas Gerais), em ordem alfabética de família seguida de espécies, com seus respectivos parâmetros estruturais. NI = número de indivíduos amostrados; AB =
área basal (cm2 ha
-1); DA = densidade absoluta (ind. ha
-1); DR = densidade relativa (%); DoA = dominância absoluta (m
2. ha
-1); DoR = dominância relativa
(%); FA = frequência absoluta (%); FR = frequência relativa (%) e VI = valor de importância (%).
Família Espécie NI AB DA DR DoA DoR FA FR VI
Anacardiaceae Tapirira guianensis Aubl. 9 0,34 36 1,45 1,36 1,00 9 3,14 5,59
Anacardiaceae Tapirira obtusa (Benth.) J.D.Mitch. 1 0,02 4 0,16 0,07 0,05 1 0,35 0,56
Annonaceae Xylopia emarginata Mart. 6 0,39 24 0,97 1,55 1,14 3 1,05 3,16
Aquifoliaceae Ilex paraguariensis A.St.-Hil. 46 2,77 184 7,43 11,09 8,18 13 4,53 20,14
Aquifoliaceae Ilex theezans Mart. ex Reissek 3 0,10 12 0,48 0,41 0,30 3 1,05 1,83
Asteraceae Vernonanthura phosphorica (Vell.) H.Rob. 122 5,07 488 19,71 20,28 14,95 40 13,94 48,60
Asteraceae Baccharis serrulata DC. 16 0,82 64 2,58 3,27 2,41 9 3,14 8,13
Bignoniaceae Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex A.DC.) Mattos 3 0,29 12 0,48 1,15 0,85 2 0,70 2,03
Burseraceae Protium brasiliense (Spreng.) Engl. 1 0,03 4 0,16 0,13 0,09 1 0,35 0,60
Clusiaceae Guarea macrophylla Vahl 3 0,43 12 0,48 1,70 1,26 3 1,05 2,79
Clusiaceae Calophyllum brasiliense Cambess. 2 0,05 8 0,32 0,20 0,15 2 0,70 1,17
Ebenaceae Diospyros hispida A.DC. 1 0,03 4 0,16 0,13 0,10 1 0,35 0,61
Erythroxylaceae Erythroxylum citrifolium A.St.-Hil. 2 0,17 8 0,32 0,69 0,51 2 0,70 1,53
Euphorbiaceae Sapium obovatum Klotzsch ex Müll.Arg. 11 1,01 44 1,78 4,06 2,99 6 2,09 6,86
Fabaceae Senna splendida (Vogel) H.S.Irwin & Barneby 22 1,16 88 3,55 4,63 3,41 14 4,88 11,84
Fabaceae Bauhinia cheilantha (Bong.) Steud. 11 0,77 44 1,78 3,10 2,28 3 1,05 5,11
Fabaceae Bauhinia rufa (Bong.) Steud. 8 0,37 32 1,29 1,48 1,09 5 1,74 4,12
Fabaceae Bauhinia ungulata L. 5 0,21 20 0,81 0,85 0,63 3 1,05 2,48
Fabaceae Bauhinia brevipes Vogel 2 0,10 8 0,32 0,39 0,29 1 0,35 0,96
Lamiaceae Agarista sp. 4 0,10 16 0,65 0,42 0,31 1 0,35 1,30
51
Lauraceae Nectandra grandiflora Nees 17 0,65 68 2,75 2,62 1,93 7 2,44 7,12
Lauraceae Nectandra membranacea (Sw.) Griseb. 2 0,18 8 0,32 0,71 0,52 1 0,35 1,19
Melastomataceae Miconia sp. 38 3,76 152 6,14 15,04 11,09 17 5,92 23,15
Melastomataceae Tibouchina sellowiana (Cham.) Cogn. 2 0,02 8 0,32 0,08 0,06 2 0,70 1,08
Melastomataceae Tibouchina sp. 1 0,02 4 0,16 0,09 0,07 1 0,35 0,58
Meliaceae Cedrela odorata L. 2 0,36 8 0,32 1,44 1,06 1 0,35 1,73
Moraceae Ficus obtusiuscula (Miq.) Miq. 8 0,39 32 1,29 1,57 1,15 7 2,44 4,89
Myrtaceae Myrcia guianensis (Aubl.) DC. 19 1,77 76 3,07 7,09 5,23 11 3,83 12,13
Myrtaceae Calyptranthes widgreniana O.Berg 6 0,41 24 0,97 1,65 1,21 6 2,09 4,27
Myrtaceae Myrcia splendens (Sw.) DC. 4 0,10 16 0,65 0,41 0,31 4 1,39 2,34
Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius (Kunth) O.Berg 2 0,07 8 0,32 0,26 0,19 2 0,70 1,21
Myrtaceae Myrcia hebepetala DC. 2 0,05 8 0,32 0,18 0,14 1 0,35 0,81
Onagraceae Ludwigia elegans (Cambess. ex A.St.-Hil.) 66 2,50 264 10,66 10,01 7,38 27 9,41 27,45
Onagraceae Ludwigia speciosa (Brenan) Hoch 14 0,62 56 2,26 2,49 1,83 9 3,14 7,23
Phyllantaceae Richeria grandis Vahl 2 0,13 8 0,32 0,51 0,38 1 0,35 1,05
Piperaceae Piper gaudichaudianum Kunth 23 0,65 92 3,72 2,59 1,91 16 5,57 11,20
Primulaceae Myrsine umbellata Mart. 42 2,32 168 6,79 9,30 6,85 15 5,23 18,87
Proteaceae Euplassa inaequalis (Pohl) Engl. 1 0,03 4 0,16 0,10 0,08 1 0,35 0,59
Rubiaceae Ladenbergia cujabensis Klotzsch 71 4,63 284 11,47 18,52 13,65 19 6,62 31,74
Rubiaceae Posoqueria latifolia (Rudge) Roem. & Schult. 1 0,15 4 0,16 0,59 0,43 1 0,35 0,94
Rubiaceae Tocoyena brasiliensis Mart. 1 0,03 4 0,16 0,14 0,10 1 0,35 0,61
Styracaceae Styrax pohlii A.DC. 3 0,15 12 0,48 0,61 0,45 3 1,05 1,98
Urticaceae Cecropia pachystachya Trécul 9 0,45 36 1,45 1,81 1,33 8 2,79 5,57
Verbenaceae Lippia sp. 5 0,22 20 0,81 0,90 0,66 4 1,39 2,86