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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ PROGRAMA DE DISCIPLINA DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO INSTITUCIONAL DE CONFLITOS CURSO: DIREITO CÓDIGO: MDI0136 CARGA HORÁRIA: 45 CRÉDITOS: 03 Ementa Reflexão sobre Direito e conflito a partir de uma contribuição antropológica. Estabelecimentos de relações entre cultura e direito. Estudo sobre conflitos e sociedades. Explicitação das relações entre sensibilidades jurídicas e direito brasileiro. Exame de questões sobre igualdade jurídica e formas institucionais de administração de conflitos. Estudos sobre administração judicial de conflitos em perspectiva comparada. Objetivos Analisar o direito como produto de um determinado tempo e lugar, resultando de uma cultura localizada; Compreender o papel das relações sociais e de suas práticas e rituais enquanto elementos constitutivos e produtores de sentido do campo jurídico; Fornece ao aluno um instrumental reflexivo que permita problematizar as formas de “solução” institucional de conflitos disponibilizadas em nossa sociedade; Destacar a contribuição metodológica dos estudos em perspectiva comparada por contraste sobre a temática abordada. Literatura Básica Recomendada AMORIN, Maria Stella. Ruptura e conciliação nos Juizados Especiais. Dilemas entre novas formas de administrar conflitos e a indisponibilidade dos direitos de cidadania no Brasil. Disponível em:< http://www.publicadireito.com.br/conpedi/manaus/arquivos/Anais/Maria%20Stella%20de%20Amorim.pdf.>. Acesso em 13 março 2019 ASSIER-ANDRIEU. O direito nas sociedades humanas. São Paulo: Martins Fontes, 2000. BAPTISTA, Bárbara Gomes Lupetti. Os rituais judiciários e o princípio da oralidade. Porto Alegre: Sérgio Fabris, 2008. BISHARAT, George. Antropology and Law as two sibling rivals. Disponível em:< http://www.revistas.uff.br/index.php/antropolitica/article/viewArticle/172>. Acesso em:12 agosto 2018 BISHARAT, George. A máquina do plea bargain. Confluências, Revista Interdisciplinar de Sociologia e Direito. Vol. 17, nº 2, 2015. pp. 123-150. DaMATTA , Roberto. O que faz o brasil, Brasil? Rio de Janeiro:Rocco, 2004. DaMATTA, Roberto. Carnaval, malandros e heróis. Para uma sociologia do dilema brasileiro.6. ed. Rio de Janeiro: Rocco, 1997. DINIZ, Débora. Antropologia e os limites dos direitos humanos: o dilema moral de Tashi. Disponível em:<http://www.anis.org.br/serie/visualizar_serie.cfm?IdSerie=10>. Acesso em 12 agosto 2014 DUARTE, Fernanda. VERBETE sobre igualdade.IN TORRES, Ricardo Lobo. Dicionário de princípios. São Paulo: Campus, 2011.

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ PROGRAMA DE DISCIPLINA

DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO INSTITUCIONAL DE CONFLITOS

CURSO: DIREITO

CÓDIGO: MDI0136

CARGA HORÁRIA: 45

CRÉDITOS: 03

Ementa

Reflexão sobre Direito e conflito a partir de uma contribuição antropológica. Estabelecimentos de relações entre cultura e direito. Estudo sobre conflitos e sociedades. Explicitação das relações entre sensibilidades jurídicas e direito brasileiro. Exame de questões sobre igualdade jurídica e formas institucionais de administração de conflitos. Estudos sobre administração judicial de conflitos em perspectiva comparada.

Objetivos

• Analisar o direito como produto de um determinado tempo e lugar, resultando de uma cultura localizada;

• Compreender o papel das relações sociais e de suas práticas e rituais enquanto elementos constitutivos e produtores de sentido do campo jurídico;

• Fornece ao aluno um instrumental reflexivo que permita problematizar as formas de “solução” institucional de conflitos disponibilizadas em nossa sociedade;

• Destacar a contribuição metodológica dos estudos em perspectiva comparada por contraste sobre a temática abordada.

Literatura Básica Recomendada

AMORIN, Maria Stella. Ruptura e conciliação nos Juizados Especiais. Dilemas entre novas formas de administrar conflitos e a indisponibilidade dos direitos de cidadania no Brasil. Disponível em:< http://www.publicadireito.com.br/conpedi/manaus/arquivos/Anais/Maria%20Stella%20de%20Amorim.pdf.>. Acesso em 13 março 2019 ASSIER-ANDRIEU. O direito nas sociedades humanas. São Paulo: Martins Fontes, 2000. BAPTISTA, Bárbara Gomes Lupetti. Os rituais judiciários e o princípio da oralidade. Porto Alegre: Sérgio Fabris, 2008. BISHARAT, George. Antropology and Law as two sibling rivals. Disponível em:< http://www.revistas.uff.br/index.php/antropolitica/article/viewArticle/172>. Acesso em:12 agosto 2018 BISHARAT, George. A máquina do plea bargain. Confluências, Revista Interdisciplinar de Sociologia e Direito. Vol. 17, nº 2, 2015. pp. 123-150. DaMATTA , Roberto. O que faz o brasil, Brasil? Rio de Janeiro:Rocco, 2004. DaMATTA, Roberto. Carnaval, malandros e heróis. Para uma sociologia do dilema brasileiro.6. ed. Rio de Janeiro: Rocco, 1997. DINIZ, Débora. Antropologia e os limites dos direitos humanos: o dilema moral de Tashi. Disponível em:<http://www.anis.org.br/serie/visualizar_serie.cfm?IdSerie=10>. Acesso em 12 agosto 2014 DUARTE, Fernanda. VERBETE sobre igualdade.IN TORRES, Ricardo Lobo. Dicionário de princípios. São Paulo: Campus, 2011.

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DUARTE, Fernanda. A construção da verdade no processo civil. Disponível em:< http://www.proppi.uff.br/ineac/curso/nufep/artigos/palestrantes/6/01.pdf>. Acesso em 12 agosto 2018. DUARTE, Fernanda; IORIO FILHO, Rafael; LUPETTI, Bárbara. Processo e cultura jurídica brasileira : entre práticas e discursos. Rio de Janeiro: Autografia, 2019. GARAPON, Antoine; PAPAPOULOS, Ioannis. Julgar nos EUA e na França. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008 . GEERTZ, Clifford. The interpretation of cultures. New York: Basic Books, 1973. GEERT, Clifford. Local Knowledge. New York: Basic Books, 1983. IORIO FILHO, Rafael; DUARTE, Fernanda. A impossibilidade da igualdade jurídica....Disponível em:< http://portal.estacio.br/media/3463493/juris-poiesis-14-11-maio1.pdf>. Acesso em 12 agosto 2014. KANT DE LIMA, Roberto; GOMES, Bárbara Baptista Lupetti. O desafio de realizar pesquisa empírica....Disponível em:< https://issuu.com/ineac/docs/abcp_kant_e_b_rbara>. Acesso em 14 mar 2017 KANT DE LIMA, Roberto. Sensibilidades jurídicas e Direitos civis e direitos humanos. Disponível em:<http://www.uff.br/ineac/?q=direitos-civis-e-direitos-humanos-no-brasil-uma-tradi%C3%A7%C3%A3o-judici%C3%A1ria-pr%C3%A9-republicana-0>. Acesso em 12 julho 2018. KANT DE LIMA, Roberto. Sensibilidades jurídicas, saber e poder. Disponível em:<http://www.uff.br/ineac/sites/default/files/02-anuarioantropologico-robertokant.pdf>. Acesso em 12 julho de 2018 KANT DE LIMA, Roberto. Polícia, justiça e sociedade no Brasil: uma abordagem comparativa dos modelos de administração de conflitos no espaço público. Disponível em:< http://www.scielo.br/pdf/rsocp/n13/a03n13.pdf>. Acesso em 11 julho 2019 KANT DE LIMA, Roberto; MOUZINHO, Gláucia. Produção e reprodução da tradição inquisitorial no Brasil: Entre delações e confissões premiadas. Dilemas: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social – Vol.9 – no 3 – SET-DEZ 2016 – pp. 505-529. Disponível em:< https://revistas.ufrj.br/index.php/dilemas/article/view/7743/6960 >. Acesso em 13 março 2017 LARAIA, Roque. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1986. MALINOWSKI, Bronislaw. Crime e costume nas sociedades selvagens. Brasília: UnB,2003. MAUTNER, Menachem. Three approaches to law and culture. Cornell Law Review, vol 96, 839-868, issue 4. Disponível em:< http://cornelllawreview.org/articles/three-approaches-to-law-and-culture>.Acesso em 12 agosto 2014 MICHAELS, Ralf. Legal culture. Disponível em:< http://scholarship.law.duke.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=3012&context=faculty_scholarship>. Acesso em:12 agosto 2014 NADER, Laura. Harmonia coercitiva. ANPOCS. Disponível em:< www.anpocs.org.br/portal/publicacoes/rbcs_00_26/rbcs26_02.htm>. Acesso em 12 agosto 2014 OLIVEIRA, Luis Roberto Cardoso de. Direito Legal e insulto moral e a dimensão simbólica dos direitos. Disponível em:< http://www.uff.br/ineac/sites/default/files/artigo_luis_r_cardoso_de_oliveira.pdf>. Acesso em 12 agosto de 2018. SILBEY , Susan. Legal culture and cultures of legality. Disponível em:< http://web.mit.edu/anthropology/pdf/articles/silbey/silbey_legal_cu.pdf>. Acesso em:12 agosto 2014 SIMIÃO, Daniel. Sensibilidade juridica e diversidade cultural: dilemas timorenses em perspectiva comparada e representando corpo e violência. Disponível em:< http://www.uff.br/ineac/sites/default/files/simiao_livro_kelly_e_lucio_fev_2011.pdf>. Acesso em 12 agosto 2014

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ PROGRAMA DE DISCIPLINA

DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: DESENHO E COMPORTAMENTO INSTITUCIONAL

CURSO: DIREITO

CÓDIGO: MDI0139

CARGA HORÁRIA: 45

CRÉDITOS: 03

Ementa

As opções empreendidas na Constituição em relação à dimensão orgânica da Constituição são o ponto de partida para o curso, que dispõe sobre a dissintonia entre o desenho institucional ali traçado e a dimensão dogmática, fortemente orientada aos compromissos finalísticos irradiados a partir da ideia-força da dignidade da pessoa. O conteúdo da disciplina compreende o papel da Administração como intérprete da Constituição, e o espaço para a formulação de escolhas públicas em decorrência da vagueza das cláusulas assecuratórias de proteção a direitos fundamentais. No que concerne às escolhas públicas, abordam-se temas como o processo de formulação de políticas públicas e escolhas de segunda ordem; tudo para avaliar criticamente a possibilidade de uma aproximação de controle (externo ou judicial) deferente para com estas mesmas opções.

Objetivos

Objetivo teórico-reflexivo – fornecer ao aluno conteúdos relacionados ao lugar da Administração Pública na dimensão orgânica da Constituição de 1988, numa perspectiva histórica, crítica, reflexiva e interdisciplinar. Com isso a disciplina oferece ferramental para compreender o descompasso entre a dimensão orgânica e a dimensão dogmática – e como isso se reflete na concretização do elenco de direitos fundamentais assegurados na Carta de 1988; tudo de molde a incrementar a capacidade propositiva do aluno; Objetivos quanto a conteúdo – a partir de um acervo informacional de conteúdo numa perspectiva nacional, internacional e comparada, intenta-se que o aluno seja capaz de:

• Localizar historicamente e compreender os termos em que o desenho institucional da Administração Pública veio à luz na Constituição de 1988 e nas ulteriores emendas constitucionais;

• identificar o papel da Administração Pública no processo de interpretação constitucional, e na delimitação de sentido dos compromissos finalísticos ali enunciados;

• compreender o processo de formação das escolhas públicas traduzidas em políticas públicas, e os riscos destas opções estratégicas;

• construir um modelo de atuação institucional da Administração Pública que permita uma aproximação deferente de parte das instâncias de controle (externo e judicial)

Literatura Básica Recomendada

BAPTISTA, Patricia e ACCIOLY, João Pedro. A Administração Pública na Constituição de 1988 – 30 anos depois: disputas, derrotas e conquistas. In BARROSO, Luis Roberto e MELLO, Patrícia Perrone Campos. A República que ainda não foi: 30 anos da Constituição de 1988 na visão da Escola de Direito Constitucional da UERJ. Belo Horizonte: Editora Forum, 2018, p. 69 a 93. COUTO, Cláudio Gonçalves. A longa constituinte: reforma do Estado e fluidez institucional no Brasil. Dados 41.1 (1998). COUTO, Cláudio Gonçalves. A agenda constituinte e a difícil governabilidade." Lua Nova 39 (1997): 33-52. KLARE, Karl E. Legal culture and transformative constitutionalism. South African Journal on Human Rights 14.1 (1998): 146-188. LANGA, Pius. Transformative constitutionalism. Stellenbosch L. Rev. 17 (2006): 351.

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LUNARDI, Soraya e DIMOULIS, Dimitri. Teorias explicativas da constituição brasileira. in VILHENA, Oscar et allii Resiliencia constitucional. compromisso maximizador, consensualismo político e desenvolvimento gradual, São Paulo: Direito GV, 2013 -- (Série pesquisa direito GV). METZGER, Gillian E., Administrative Constitutionalism. Texas Law Review, Vol. 91, June 2013; Columbia Public Law Research Paper No. 13-350. Available at SSRN:https://ssrn.com/abstract=2269773. METZGER, Gillian E. Ordinary Administrative Law as Constitutional Common Law. Columbia Law Review (2010): 479-536. MOREIRA NETO, Diogo de Figueiredo. Transição constitucional (pela estabilidade democrática). Revista Forense, 304, p. 63/68. PARGENDLER, Mariana e SALAMA, Bruno Meyerhof. Direito e consequência no Brasil: em busca de um discurso sobre o método. Revista de Direito Administrativo. Rio de Janeiro, v. 262, jan/abr. 2013, p. 95/144. ROSS, Bertrall L. Embracing Administrative Constitutionalism. BUL Rev. 95 (2015): 519. SARGENTICH, Thomas O. Teaching Administrative Law in the Twenty-First Century, 1 WIDENER J. PUB. L. 147, 1992, p. 147/182. SOUZA, Márcia Teixeira de. O processo decisório na Constituição de 1988: práticas institucionais. Lua Nova, São Paulo, n. 58, 2003. SUNDFELD, Carlos Ari. Administrar é criar? in Direito Administrativo para céticos, 2ª ed., rev. e ampl., São Paulo: Malheiros, p. 231-280. SUNSTEIN, Cass e ULLMANN-MARGALIT. Second-order decisions. Ethics 110.1 (1999): 5-31 SUNSTEIN, Cass R. Acordos constitucionais sem teorias constitucionais. Revista de Direito Administrativo 246 (2007): 79-94. SUNSTEIN, Cass. Incompletely theorized agreements in constitutional law. Social research (2007): 1-24. THAYER, James Bradley. The origin and scope of the American doctrine of constitutional law. Harvard Law Review, v. 7, n. 3, 1893, p. 129-156 Disponível em: < https://archive.org/details/jstor-1322284>. Acesso em: 31 mar 2015. VALLE, Vanice Regina Lírio do. Conteúdo do provimento definido pela identificação do direito fundamental em debate: uma fala premissa. Novos Estudos Jurídicos 22, no. 2 (2017): 777-804. VALLE, Vanice Lírio do. Planejamento orçamentário e políticas públicas: explorando uma alternativa de reconciliação pela indução. Rev. Investig. Const., Curitiba, v. 5, n. 2, p. 113-134, Aug. 2018. WAGNER, Wendy E.. A Place For Agency Expertise: reconciling agency expertise with presidential power. 115 COLUM. L. REV. 2019 (2015), 219/269. WERNECK VIANNA, Luiz. O terceiro poder na Carta de 1988 e a tradição republicana: mudança e conservação. in R. G. Oliven et alii (orgs.). A Constituição de 1988 na vida brasileira. São Paulo, Hucitec/Anpocs/Fundação Ford, 2008;

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ PROGRAMA DE DISCIPLINA

DISCIPLINA: CONSTITUCIONALIZAÇÃO DAS RELAÇÕES INTERSUBJETIVAS, PROCESSO E DIREITOS FUNDAMENTAIS

CURSO: DIREITO

CÓDIGO: MDI0135

CARGA HORÁRIA: 45

CRÉDITOS: 3

Ementa

Direito Público e Direito Privado: novos contornos. Interesse público e interesse privado. Movimento da descodificação do Direito. A passagem do monossistema para o polissistema. A crise do Direito Civil e a perda da unidade do ordenamento jurídico. Constitucionalização do Direito Civil e do Direito Processual Civil. A Constituição Federal como centro unificador do Direito. Aplicação das normas de direito fundamental nas relações jurídicas entre particulares. Dignidade da pessoa humana e relações interprivadas. Cláusula geral de tutela à pessoa humana e solidariedade constitucional. Direitos da personalidade e meios judiciais de tutela. Pessoa jurídica e direitos da personalidade. Desconsideração da personalidade jurídica e meios processuais. Autonomia privada no âmbito das situações jurídicas existenciais e patrimoniais. Direito das Coisas, ações possessórias e petitórias. Desjudicialização de questões de Direito Privado.

Objetivos

A disciplina tem por finalidade inserir o aluno no intenso debate a respeito da gradação e eficácia social das normas de direito fundamental no âmbito das relações intersubjetivas, não apenas no Brasil, mas também em alguns sistemas jurídicos considerados paradigmas para as tradições jurídicas da civil law e da common law. A perspectiva de se verificar o prestígio e a valorização da pessoa humana em detrimento de questões de índole patrimonial, no bojo das relações intersubjetivas, será uma das principais vertentes da disciplina, confrontando tal perspectiva com a realidade normativa e dogmática do Direito brasileiro. Buscar-se-á apresentar uma visão crítica a respeito dos novos direitos decorrentes das transformações operadas na realidade da sociedade brasileira em consonância com a efetivação da cidadania (aí inserida a questão da concretização das normas de direitos fundamentais). A disciplina compreende os processos sociais e jurídicos de constitucionalização e ressistematização do Direito na parte das situações jurídicas, estudando soluções mais razoáveis e adequadas para a realidade contemporânea, focando nos direitos fundamentais, nos direitos da personalidade e novos institutos que se colocam em torno de tais eixos, sempre buscando associar tais ideias com a efetividade dos direitos na perspectiva do acesso à justiça.

Literatura Básica Recomendada

BRAGA NETTO, Felipe Peixoto; SILVA, Michael César; THIBAU, Vinícius Lott (coords.). O Direito Privado e o novo Código de Processo Civil. Belo Horizonte: Fórum, 2018. DIDIER IR, Fredie; MAZZEI, Rodrigo: Reflexos do Novo Código Civil no direito processual. Salvador: Jus Podium, 2006.

CALMON, Guilherme; TIBURCIO, Carmen (coords.). Sequestro Internacional de Crianças. São Paulo: Atlas, 2014. GAMA, Guilherme Calmon Nogueira da. Herança legítima ad tempus. São Paulo: Ed. RT, 2018. GAMA, Guilherme Calmon Nogueira da (coord.). Desconsideração da personalidade jurídica. São Paulo: Ed. Atlas, 2009.

MANCUSO, Rodolfo Camargo. O Código Civil e sua interdisciplinariedade. Belo Horizonte: Del Rey, 2004. MARTINS-COSTA, Judith; BRANCO, Gerson Luiz Carlos. Diretrizes Teóricas do Novo Código Civil brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2002.

MAZZEI, Rodrigo Reis. Questões Processuais no Novo Código Civil. São Paulo: Manole, 2006. MOREIRA, José Carlos Barbosa. Notas sobre pretensão e prescrição no sistema do novo Código Civil brasileiro. Revista Trimestral de Direito Civil. v. 11. Rio de Janeiro: Padma Editora, jul.set./2002.

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QUEIROZ, Pedro Gomes de. A cumulação de pedidos relativos ao Direito de Família no novo CPC. In: Revista de Processo, v. 262. São Paulo: Ed. RT, p. 261-285, dez. 2016. SARLET, Ingo Wolfgang (org.). Constituição, direitos fundamentais e direito privado. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2003. SARMENTO, Daniel. Direitos fundamentais e relações privadas. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2004. TARTUCE, Flávio. O Novo CPC e o Direito Civil. São Paulo: Editora Método, 2015.

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ PROGRAMA DE DISCIPLINA

DISCIPLINA: DIMENSÕES NORMATIVAS DA PERSONALIDADE

CURSO: DIREITO

CÓDIGO: MDI0127

CARGA HORÁRIA: 45

CRÉDITOS: 03

Ementa

Direitos da personalidade abordagem histórica. O direito geral de personalidade e os direitos de personalidade. Pessoa, Personalidade e Capacidade jurídica. O Ciclo do bem da personalidade – a tutela da personalidade e o ciclo vital. Bens de personalidade - A estrutura geral do bem da personalidade. Os sujeitos jurídicos. Os Poderes e Deveres Jurídicos (Os vínculos jurídicos). Os direitos da personalidade e suas modalidades. A tutela dos direitos da personalidade. O dano moral e os direitos de personalidade.

Objetivos

- Adquirir conhecimentos sobre a evolução histórica dos institutos que instruem os direitos personalíssimos, no âmbito da Teoria dos Direitos da Personalidade. - Reconhecer a natureza, o conceito, os caracteres da tutela geral da personalidade. - Apreender uma visão geral a respeito da evolução da doutrina dos direitos da pessoa humana e sua perspectiva na atualidade tanto no país quanto no Ocidente. Objetivos específicos - Adquirir o conhecimento básico dos princípios constitucionais lastreadores dos direitos personalíssimos. -Familiarizar-se ao processo de constitucionalização dos direitos da personalidade. - Reconhecer os direitos de personalidade em espécie e às discussões quanto ao seu alcance. - Identificar a problemática da dignidade humana e o dano moral relativos aos direitos da personalidade

Literatura Básica Recomendada

BITTAR. Carlos Alberto. Os Direitos da Personalidade. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008, 7.ed. BIANCA, Massimo C.Il diritto ala riservatezza, , in Valore dela persona e giustizia contrattuale, ecritti in onore de Adriano de Cupis, Milano: Dott A. Giuffrè, 2005. BORGES, Roxana C. Brasileiro. Direitos de personalidade e autonomia privada. São Paulo:Saraiva, 2ª.ed. 2007. DE CUPIS, Adriano. Os direitos da personalidade. Campinas: Romana Jurídica, 2004. GONÇALVES, Diogo Costa. Pessoa e direitos de personalidade fundamentação ontológica da tutela, Lisboa: Almedina, 2008. EDELMAN, Bernard. La personne em danger, Paris: PUF, 1999. HOGEMANN, Edna Raquel. Direitos Humanos e cidadania em nome de quem? in Temas sobre Direitos Humanos em homenagem ao professor Vicente de Paulo Barretto, RJ:Lumen Juris,2009. _______________________. Danos Morais e Direitos da personalidade uma questão de dignidade, in Direito público e evolução social, 2ª série, RJ:Lumen Juris, 2008. in Temas sobre Direitos Humanos em homenagem ao professor Vicente de Paulo Barretto, RJ:Lumen Juris,2009. ______________________. Bioética, alteridade e o embrião humano. Rio de Janeiro:Multifoco, 2013. MORAES, Maria Celina Bodin. Danos à pessoa uma leitura civil-constitucional dos Danos Morais, Rio de Janeiro: Renovar, 3a. Tiragem, 2007.

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OLIVEIRA, Nuno Manuel Pinto. O Direito Geral de Personalidade e a “solução do dissentimento”. Ensaio sobre um caso de “constitucionalização” do direito civil, Coimbra: Coimbra Editora, 2002. SCALISI.Antonino. Il valores dela persona nel sistema e i nuovi diritti dela personalità, Milano: Dott. A. Giuffrè, 1990. SOUSA, Rabindranath V. A. Capelo de. O Direito Geral de Personalidade Lisboa: Coimbra, 1995. SZANIAVWSKI, Elimar. Direitos de personalidade e sua tutela. São Paulo: RT, 2005. VASCONCELOS, Pedro Pais. Direito de Personalidade, Coimbra: Almedina, 2006.

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ PROGRAMA DE DISCIPLINA

DISCIPLINA: DIREITO PENAL ECONÔMICO

CURSO: DIREITO

CÓDIGO: MDI0142

CARGA HORÁRIA: 45

CRÉDITOS: 03

Ementa

Noções gerais sobre o Direito Penal Econômico e empresarial. O Direito Penal Econômico como “novo” Direito Penal. Considerações criminológicas. Considerações histórico-comparadas. Considerações dogmáticas. Autorregulação regulada e criminal compliance. Responsabilidade individual nos crimes econômicos. O papel do Compliance Officer. A questão do Whistlebowing e do empregado da empresa. Limites da investigação interna. Responsabilidade penal da pessoa jurídica. Sanções adequadas e instrumentos de justiça negocial.

Objetivos

- Proporcionar o aprofundamento na disciplina Direito Penal Econômico - Contribuir para a compreensão dos modernos instrumentos relacionados com o risco empresarial, em especial as estratégias de Compliance. - Contribuir para o amadurecimento científico do aluno pós-graduando, com a visão integrada do Direito Penal, da Política Criminal e da Criminologia econômica.

Literatura Básica Recomendada

ALLER, Germán. Edwin H. Sutherland y ‘El delito de cuello blanco’. In Criminalidad del Poder Económico: ciencia y praxis. _____. Montevideo: B de F, 2011. BRAITHWAITE, John. Enforced Self-Regulation. In Responsive regulation. Transcending the Deregulation Debate. ____; Ayres, Ian. N. York: Oxford Univ. Press, 1992. COCA VILA, Ivó. ¿Programa de Cumplimiento como forma de autorregulación regulada? In Criminalidad de Empresa y Compliance. Silva Sánchez, Jesús-María. Barcelona: Atelier, 2013. ESTRADA I CUADRAS, Albert; LLOBET ANGLÍ, Mariona. Derechos de los trabajadores y deberes del empresario. Conflito en las investigaciones empresariais internas. In Criminalidad de Empresa y Compliance. Silva Sánchez, Jesús-María. Barcelona: Atelier, 2013. GÓMEZ-JARA DÍEZ, Carlos. La culpabilidad penal (propia) de la persona jurídica. In Teoria del Delito en la Práctica Penal Económica. Jesús-María Silva Sánchez; Fernando Miró Llinares (Dir.). Madrid: La Ley, 2013. GÓMEZ MARTÍN, Víctor. Delitos especiales y Moderna Dogmática del Derecho Penal Económico. In La Teoría del Delito en la Práctica Penal Económica. Silva Sánchez, Jesús-María; MIRÓ Llinares, Fernando. Madrid: La Ley, 2013. _____. Compliance y derechos de los trabajadores. In Responsabilidad de la empresa y compliance. Mir Puig, Santiago; Corcoy, Mirentxu; Gómez Martín, Víctor (Dir.). Montevideo: B de F, 2014. HEINE, GÜNTER. Modelos de responsabilidad jurídico-(penal) originaria de la empresa. In Modelos de autorresponsabilidad penal empresarial. Propuestas globales contemporáneas. Gómez-Jara Díez, Carlos. Bogotá: Universidad Externado de Colombia, 2008. KINDHÄUSER, Urs. Los tipos de delito en Derecho Penal Económico. In La Teoría del Delito en la Práctica Penal Económica. Silva Sánchez, Jesús-María; MIRÓ Llinares, Fernando. Madrid: La Ley, 2013. KUHLEN, Lothar. Cuestiones fundamentales de Compliance y Derecho Penal. In Compliance y Teoría del Derecho Penal. ___; Pablo Montiel, Juan; Urbina Gimeno, Íñigo Ortiz de. Madrid: Marcial Pons, 2013.

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LASCURAÍN SANCHEZ, Juan Antonio. Salvar al Oficial Ryan (sobre la responsabilidad penal del oficial de cumplimiento). In Responsabilidad de la empresa y compliance. Mir Puig, Santiago; Corcoy, Mirentxu; Gómez Martín, Víctor (Dir.). Montevideo: B de F, 2014. _____. La responsabilidad penal individual por los delitos de empresa. In Manual de cumplimiento penal en la empresa. Nieto Martín, Adán (Dir.).Valencia: Tirant lo Blanch, 2015. MALTEZ, Joana Veríssimo; CRUZ, José N. A teoria da escolha racional e as infrações económicas e financeiras. In Infrações económicas e financeiras: estudos de criminologia e direito. Coimbra: Coimbra Editora, 2013. MARINUCCI, Giorgio. La responsabilidad penal de las personas jurídicas. Un bosquejo histórico-dogmático. In Estudios Penales en Homenaje a Enrique Gimbernat. Tomo I. García Valdés, Carlos et al. Madrid: Edisofer, 2008. MARTINEZ-BUJÁN PÉREZ, Carlos. Derecho penal económico y de la empresa. Parte General. 4ª ed. Valencia: Tirant lo Blanch, 2014. ____. Los fenómenos de la expansión y de la reducciónen en el Derecho Penal Económico. In Infrações económicas e financeiras: estudos de criminologia e direito. Coimbra: Coimbra Editora, 2013. NIETO MARTÍN, Adán. Introducción. In El Derecho Penal Económico en la era Compliance. Arroyo Zapatero, Luis; ____ (Dir.). Valencia: Tirant lo Blanch, 2013. _____. Investigaciones internas. In Manual de cumplimiento penal en la empresa. Nieto Martín, Adán (Dir.).Valencia: Tirant lo Blanch, 2015. _____. El cumplimiento normativo. In Manual de cumplimiento penal en la empresa. ____ (Dir.).Valencia: Tirant lo Blanch, 2015. PÉREZ DEL VALLE, Carlos. Introducción al Derecho Penal Económico. In Curso de Derecho Penal Económico. 2ª ed. Bacigalupo, Enrique (Dir.). Madrid: Marcial Pons, 2005. PRITTWITZ, Cornelius. La posición jurídica (en especial, posicion de garante) de los compliance officers. In Compliance y Teoría del Derecho Penal. Kuhlen, Lothar; Pablo Montiel, Juan; Urbina Gimeno, Íñigo Ortiz de. Madrid: Marcial Pons, 2013. RAGUÉS I VALLÈS, Ramón. El fomento de las denuncias como instrumento de política criminal contra la criminalidad corporativa. In Responsabilidad de la empresa y compliance. Mir Puig, Santiago; Corcoy, Mirentxu; Gómez Martín, Víctor (Dir.). Montevideo: B de F, 2014. ______. La Doctrina de la ignorancia deliberada y su aplicación al Derecho Penal Económico-empresarial. In La Teoría del Delito en la Práctica Penal Económica. Silva Sánchez, Jesús-María; MIRÓ Llinares, Fernando. Madrid: La Ley, 2013. RIGHI, Esteban. Derecho Penal Económico Comparado. Buenos Aires: Ed. Revista de Derecho Privado, 1991. ROBLES PLANAS, Ricardo. Imputación en la empresa y conductas neutras. In La Teoría del Delito en la Práctica Penal Económica. Silva Sánchez, Jesús-María; MIRÓ Llinares, Fernando. Madrid: La Ley, 2013. SANTOS, Cláudia Maria Cruz. O crime do colarinho branco (da origem do conceito e sua relevância criminológica à questão da desigualdade na administração da justiça penal). Coimbra: Coimbra Ed., 2001. SCHÜNEMANN, Bernd. Del derecho penal de la clase baja al derecho penal de la clase alta. In Obras. Tomo II. Sta. Fe: Rubinzal, 2009, pp. 13-40. SILVA SÁNCHEZ, Jesús-María. Teoría del delito y Derecho Penal Económico-Empresarial. In La Teoría del Delito en la Práctica Penal Económica. ____; MIRÓ Llinares, Fernando. Madrid: La Ley, 2013. ______. VARELA, Lorena. Responsabilidades individuales en estructuras de empresa. SILVA SÁNCHEZ, Jesús-María (Dir.). Barcelona: Atelier, 2013. ______. Deberes de vigilancia y compliance empresarial. In In Compliance y Teoría del Derecho Penal. Kuhlen, Lothar; Pablo Montiel, Juan; Urbina Gimeno, Íñigo Ortiz de. Madrid: Marcial Pons, 2013.

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SIMPSON, Sally S. Corporate Crime, Law, and Social Control. Cambridge: Cambridge University Press, 2002. SOUZA, Artur de Brito Gueiros. Programas de Compliance e a atribuição de responsabilidade individual nos crimes empresariais. In Revista Portuguesa de Ciência Criminal. Ano 25, ns. 1 a 4, Coimbra, jan.-dez., 2015. ______. Aspectos controversos dos acordos de leniência no direito brasileiro. In Revista de Estudos Jurídicos UNESP, Franca, 2017. ______. Roberto Lyra e o Direito Penal Econômico. In Direito Penal: 80 anos da Faculdade de Direito da UERJ. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2015. ______. Da criminologia à política criminal: direito penal econômico e o novo direito penal. In Inovações no Direito Penal Econômico. Contribuições criminológicas, político-criminais e dogmáticas. _____ (Org.). Brasília: ESMPU, 2011. SIEBER, Ulrich. Programas de compliance en el derecho penal de la empresa. El derecho penal económico en la era compliance. Arroyo Zapatero, Luis; Nieto Martín, Adán (Dir.). valencia: Tirant lo Blanch, 2013. TIEDEMANN, Klaus. Manual de Derecho Penal Económico. Valencia: Tirant lo Blanch, 2010. URBINA GIMENO, Íñigo Ortiz. Responsabilidad penal de las personas jurídicas: The American Way. In Responsabilidad de la empresa y compliance. Mir Puig, Santiago; Corcoy, Mirentxu; Gómez Martín, Víctor (Dir.). Montevideo: B de F, 2014. VERVAELE, John A. E. Estudios de Derecho Penal Económico y Financiero. Universidad de Ibagué, 2011.

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ PROGRAMA DE DISCIPLINA

DISCIPLINA: DIREITOS FUNDAMENTAIS

CURSO: DIREITO

CÓDIGO: MDI0108

CARGA HORÁRIA: 45h

CRÉDITOS: 03

Ementa

Direitos fundamentais e direitos humanos: pode a teoria dos direitos fundamentais se colocar em desfavor dos direitos humanos? Transição constitucional no Brasil: a concepção de direitos fundamentais na Constituição de 1988. O encontro do constitucionalismo com os direitos fundamentais. Jusfundamentalizar como pretensão totalizante e o esvaziamento dos direitos fundamentais. Dimensões de direitos fundamentais e sua estrutura normativa. Dimensões objetiva e subjetiva dos direitos fundamentais; horizontalidade. Âmbito de proteção e restrições aos direitos fundamentais. Mínimo existencial e suas teorias delimitadoras: a contribuição da jurisprudência quanto à fixação judicial de conteúdo mínimo de direito fundamental. Justiciabilidade dos direitos fundamentais sociais: controle judicial de políticas públicas. Experiências internacionais no controle judicial de políticas públicas.

Objetivos

Objetivo teórico-reflexivo – fornecer ao aluno conteúdos relacionados ao desenvolvimento da teoria dos direitos humanos e fundamentais, bem como ao seu processo de incorporação à ordem jurídica nacional numa perspectiva crítica, reflexiva e interdisciplinar. Com isso se pretende proporcionar a ampliação de seu leque de possibilidades argumentativas na temática, de modo a permitir revisitar suas próprias pré-compreensões; tudo a partir de uma metodologia participativa e dialógica; Objetivos quanto a conteúdo – a partir de um acervo informacional de conteúdo numa perspectiva nacional, internacional e comparada, intenta-se que o aluno seja capaz de:

• expor criticamente o conceito de direitos fundamentais como etapa da luta política pelos direitos humanos, e o que a incorporação desse ferramental jurídico representa de riscos e potencialidades;

• enunciar os elementos conceituais da teoria de direitos fundamentais, e suas distintas traduções normativas na experiência nacional e internacional;

• sistematizar objetivamente as dificuldades de implementação de um projeto de transformação pela via dos direitos fundamentais, a partir de uma abordagem que privilegie o estudo crítico de casos e precedentes das cortes constitucionais brasileira e estrangeiras em perspectiva comparada;

• identificar os pontos de de interseção entre direito e políticas públicas como viés de concretização de direitos fundamentais a partir de um critério de justiça previamente delimitado em debate democrático;

objetivos adicionais - estimular o aluno a compreender e se engajar na promoção da efetivação dos direitos fundamentais por meio do exercício dos direitos políticos e da participação democrática.

Literatura Básica Recomendada

ALEXY, Robert. Teoria de los derechos fundamentales. Madrid: Centro de Estudios Políticos y Constitucionales, 2002. (Aula 4, Cap. 6); BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Trad. Carlos Nelson Coutinho. 19ª reimp., Rio de Janeiro: Elsivier, 1992. Traduzido de L’Età dei Diritti. CANOTILHO, José Joaquim Gomes. “Brancosos” e interconstitucionalidade. Itinerários dos discursos sobre a historicidade constitucional. Coimbra: Almedina, 2006. CANOTILHO, Joaquim José Gomes. Tomemos a sério os direitos econômicos, sociais e culturais. in _____. Estudos sobre direitos fundamentais. Coimbra: Coimbra Editora, 2004. GRIMM, Dieter. Constitucionalismo y derechos fundamentales. Madrid: Editorial Trotta, 2006.

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KENNEDY, David. International human rights movement: part of the problem? Harvard Human Rights Journal, 15 (2002): 101. LÍRIO DO VALLE, Vanice Regina ; HADJU HUNGRIA, ANA LUIZA . Implementação gradual de direitos socioeconômicos: construtivismo constitucional na Corte Constitucional sul-africana. RECHTD. Revista de Estudos Constitucionais, Hermenêutica e Teoria do Direito, v. 4, p. 226-238, 2012. MUTUA, Makau W., The Ideology of Human Rights (1996). Virginia Journal of International Law, Vol. 36, 1996. Available at SSRN: http://ssrn.com/abstract=1525598; NOVAIS, Jorge Reis. As restrições aos direitos fundamentais não expressamente autorizadas pela Constituição. 2ª edição, Coimbra: Coimbra Editora, 2010. PEREIRA, Jane Reis Gonçalves. Interpretação constitucional e direitos fundamentais. Rio de Janeiro: Renovar, 2006. RODRÍGUEZ-GARAVITO, César. Beyond the courtroom: the impact of judicial activism on socioeconomic rights in Latin America. Texas Law review, v.. 89 (7), 2011. p. 1669-1698. SARLET, Ingo. A eficácia dos direitos fundamentais. 9ª ed., rev., atual. e ampl., Porto Alegre: Livraria do Advogado Editora, 2007. SARMENTO, Daniel. Direitos fundamentais e relações privadas. Rio de Janeiro: Lumen Juris Editora, 2004. SARMENTO, Daniel. A dimensão objetiva dos direitos fundamentais: fragmentos de uma teoria. Revista de Direito da Associação dos Procuradores do Novo Estado do Rio de Janeiro. Vol. XII – Direitos Fundamentais, Coordenação Gustavo Binenbojm, 2003, p. 297-332. SCHEINGOLD, Stuart A. The politics of rights. Lawyers, public policy, and political change. Forword by Marlcon Feeley, 2nd. Edition.USA: The University of Michigan Press, 2004. SILVA, Virgílio Afonso da. Direitos fundamentais e relações entre particulares. Revista Direito GV 1.1 (2005): 173-180; SILVA, Virgílio Afonso. O conteúdo essencial dos direitos fundamentais e a eficácia das normas constitucionais. Revista de Direito do Estado, Ano 1, nº 4, p. 23-51, out-dez 2006; SUNSTEIN, Cass e HOLMES, Stephen. The cost of rights. Why Liberty Depends on Taxes.New York: W. W. Norton, 1999. TORRES, Ricardo Lobo. O direito ao mínimo existencial. Rio de Janeiro: Renovar, 2009, p. 35/112. VALLE, Vanice Regina Lírio do Valle; GOUVEA, Carina Barbosa. Direito à moradia no Brasil e na Colômbia: uma perspectiva comparativa em favor de um construtivismo judicial, in: XXIII Encontro Nacional do CONPEDI, 2014, Florianopolis. DIREITOS SOCIAIS E POLÍTICAS PÚBLICAS I: XXIII ENCONTRO NACIONAL DO CONPEDI - Florianopolis: CONPEDI, 2014. p. 219-245. VALLE, Vanice Regina Lírio do Valle. Controle judicial de políticas públicas: Sobre os riscos da vitória da semântica sobre o normativo. Revista Direitos Fundamentais & Democracia (UniBrasil), v. 14, p. 387-408, 2013. VALLE, Vanice Regina Lírio do Valle. Enforcing socio-economic rights trough immediate efficacy: a case study of Rio de Janeiro's Right to Housing. Tulane Journal of International and Comparative Law. , v.25, p.1 - 44, 2016. VALLE, Vanice Regina Lírio do Valle Políticas públicas, direitos fundamentais e controle judicial. Belo Horizonte : Editora Fórum, 2016, p.194. VIEIRA DE ANDRADE. Os Direitos fundamentais do século XXI. [on line]. Disponível em <http://www.georgemlima.xpg.com.br/andrade.pdf>, última consulta em 17 de junho de 2008. VIEIRA et alii. Resiliência constitucional. Compromisso maximizador, consensualismo político e desenvolvimento gradual.http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/10959/Resiliencia_constitucional.pdf?sequence=3, acesso em 12 de agosto de 20104;

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WERNECK VIANNA, Luiz. O terceiro poder na Carta de 1988 e a tradição republicana: mudança e conservação. in R. G. Oliven et alii (orgs.), A Constituição de 1988 na vida brasileira. São Paulo, Hucitec/Anpocs/Fundação Ford, 2008. YOUNG, Katherine. The Minimum Core of Economic and Social Rights: A Concept in Search of Content. The Yale Journal Of International Law, Vol. 33, 113-175;

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ PROGRAMA DE DISCIPLINA

DISCIPLINA: ÉTICA

CURSO: DIREITO

CÓDIGO: MDI0143

CARGA HORÁRIA: 45

CRÉDITOS: 03

Ementa

Divisão da ética: ética descritiva, ética normativa, metaética e ética aplicada. A ética das virtudes de Aristóteles. A ética escolástica de Tomás de Aquino. A ética do dever de Kant. O utilitarismo. O não-cognitivismo ético contemporâneo: Alfred Ayer e Hans Kelsen. A ética existencialista de J.P. Sartre. A ética do discurso de Apel e Habermas. O egoísmo ético de Ayn Rand. A ética espanhola contemporânea. A sociobiologia. A ética pública de Ubiratan de Macedo.

Objetivos

Analisar os conceitos fundamentais da teoria ética e apresentar um quadro panorâmico da ética normativa.

Literatura Básica Recomendada

APEL, Karl-Otto. Estudos de Moral Moderna, Petrópolis, Vozes, 1994. AQUINO, Tomás de. Tratado da Justiça, Porto, RÉS, s.d. ARISTÓTELES. Ética a Nicômacos, 4ª ed., Brasília, Universidade de Brasília, 2001. AYER, A. J. Language, Truth and Logic, New York, Dover, 1952 BENTHAM, Jeremy. “Uma Introdução aos Princípios da Moral e da Legislação”, in Os Pensadores, 2ª ed., São Paulo, Abril Cultural, 1979. CAMPS, Victoria. Paradoxos do Individualismo, Lisboa, Relógio D ´Água, 1996. CORTINA, Adela. Ética sem moral, São Paulo, Martins Martins Fontes, 2010. CORTINA, Adela e MARTÍNEZ, Emilio. Ética, Madrid, Akal, 1996. GUISÁN, Esperanza. Manifiesto Hedonista, Barcelona, Anthropos, 1990. HABERMAS, Jürgen. Consciência Moral e Agir Comunicativo, Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 1989. KANT, Immanuel. Crítica da Razão Pura, 3ª ed., Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1994. KANT, Immanuel. Crítica da Razão Prática, Lisboa, Edições 70, 2001. KANT, Immanuel. Fundamentos da Metafísica dos Costumes, Rio de Janeiro, Ediouro, s.d. KELSEN, Hans. O problema da Justiça, Porto Alegre, Nuria Fabris, 2014. MACEDO, Ubiratan Borges de. Liberalismo e Justiça Social, São Paulo, Ibrasa, 1995. NERI, Demetrio. Filosofia Moral, São Paulo, Loyola, 2004. NINO, Carlos antiago. Introdução à Análise do Direito, São Paulo, Martins Fontes, 2010. RAND, Ayn. La Virtud del Egoísmo, Buenos Aires, Grito Sagrado, 2006. SÁNCHEZ VÁZQUEZ, Adolfo. Ética, 21ª ed., Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2001. SARTRE, Jean-Paul. El Existencialismo es un Humanismo, Barcelona, Edhasa, 1999. WILSON, EDWARD. Sociobiology, Cambridge, The Belknap Press, 2000.

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ PROGRAMA DE DISCIPLINA

DISCIPLINA: FILOSOFIA DO DIREITO

CURSO: DIREITO

CÓDIGO: MDI0099

CARGA HORÁRIA: 45

CRÉDITOS: 03

Ementa

A doutrina do direito natural. A escola histórica do direito. Marxismo e direito. O normativismo. A teoria tridimensional do direito. O pós-positivismo. A teoria da justiça como imparcialidade de John Rawls. A teoria da igualdade complexa de Michael Walzer. A teoria do justo título de Robert Nozick. Alasdair MacIntyre e a crítica à modernidade liberal.

Objetivos

Fornece uma visão panorâmica das principais escolas do pensamento filosófico-jurídico e das teorias da justiça contemporâneas.

Literatura Básica Recomendada

AQUINO, Tomás de. Tratado da Lei, Porto, Rés, s.d.. BARRETTO, Vicente de Paulo (org.). Dicionário de Filosofia do Direito, São Leopoldo, Unisinos, 2006. BARRETTO, Vicente de Paulo. O Fetiche dos Direitos Humanos e Outros Temas, 2ª ed., Rio de Janeiro, Lumen Juris, 2013. CIOTOLA, Marcello. Relativismo, Universalismo e Justiça Distributiva. Um Estudo sobre Michael Walzer e John Rawls, São Paulo, Almedina, 2018. DEL VECCHIO, Giorgio. Lições de Filosofia do Direito,5ª ed., Coimbra, Arménio Amado, 1979. DWORKIN, Ronald. Los Derechos en Serio, Barcelona, Ariel, 1984. FINNIS, John. Lei Natural e Direitos Naturais, São Leopoldo, Unisinos, 2007. KANT, Immanuel. A Metafísica dos Costumes, Lisboa, Calouste Gulbenkian, 2005. KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito, 2ªed., São Paulo, Martins Fontes, 1987. MACINTYRE, Alasdair. Depois da Virtude, Bauru, EDUSC, 2001. MARX, Karl e ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista, São Paulo, Global, 1981. NOZICK, Robert. Anarquia, Estado e Utopia, Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1994. PAIM, Antonio. Marxismo e Descendência, Campinas, Vide, 2009. RAWLS, Jonh. O Liberalismo Político, São Paulo, Ática, 2000. RAWLS, Jonh. Justiça e Democracia, Catherine Audard (org.), São Paulo, Martins Fontes, 2000. REALE, Miguel. Teoria Tridimensional do Direito, São Paulo, Saraiva, 1968. REALE, Miguel. Filosofia do Direito, 16ª ed., São Paulo, Saraiva, 1994.

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SAVIGNY, Frederico Carlos de. De la Vocación de Nuestro Siglo para la Legislación y la Ciencia del Derecho, Buenos Aires, Atalaya. WALZER, Michael. Thick and Thin. Moral Argument at Home and Abroad, Notre Dame, University of Notre Dame Press, 1994. WALZER, Michael. As Esferas da Justiça, Lisboa, Presença, 1999.

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ PROGRAMA DE DISCIPLINA DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DO DIREITO PROC. CONTEMPORÂNEO

CURSO: DIREITO

CÓDIGO: MDI0134

CARGA HORÁRIA: 45

CRÉDITOS: 03

Ementa

Reflexão do Direito Processual e dos seus institutos básicos a partir de uma visão instrumentalista voltada para o acesso à Justiça e a efetividade do processo. Estudo interdisciplinar, dentro do contexto sócio jurídico histórico e contemporâneo, do desenvolvimento dos sistemas processuais estrangeiros e nacionais, dentro de uma abordagem comparativa. Análise dos instrumentos processuais atuais e perspectivas. Exame comparativo do Direito Processual nos países de common law e civil law. Formulação de propostas para o aprimoramento teórico e prático do Direito Processual Contemporâneo a partir dos princípios jurídicos fundamentais.

Objetivos

- Analisar o papel, os escopos e o funcionamento do Direito Processual dentro de uma perspectiva histórica e do Direito Comparado em termos interdisciplinares. - Compreender o desenvolvimento dos institutos e do sistema processual, bem como as limitações e dificuldades existentes, dentro de uma perspectiva instrumentalista do acesso à justiça e da efetividade do processo. - Buscar uma abordagem principiológica e de verificação dos resultados práticos alcançados pelos instrumentos processuais em diferentes modelos e sistemas jurídicos. - Formular contribuições para o aprimoramento do Direito Processual, dentro de uma análise crítica, a partir da identificação dos principais problemas e desafios existentes na realidade contemporânea.

Literatura Básica Recomendada

ALVIM, Arruda. Aspectos principiológicos no projeto do novo CPC. In: MENDES, Aluisio Gonçalves de Castro; WAMBIER, Teresa Arruda Alvim. O processo em perspectiva: IX jornadas brasileiras de direito processual, São Paulo: RT, 2013. ANDREWS, Neil. Andrews on civil processes – I. Cambridge: Intersentia, 2013, p. 45 – 60. BARCELLOS, Ana Paula de. Voltando ao básico. Precedentes, uniformidade, coerência e isonomia. Algumas reflexões sobre o dever de motivação. In: MENDES, Aluisio Gonçalves de Castro; MARINONI, Luiz Guilherme; WAMBIER, Teresa Arruda Alvim. Direito jurisprudencial: volume II. São Paulo: RT, 2014. BODART, Bruno Vinícius da Rós. Tutela de evidência: teoria da cognição, análise econômica do direito processual e considerações sobre o Projeto do novo CPC. São Paulo: RT, 2014. CAHALI, Elisabete Schwerz. O gerenciamento de processos judiciais: em busca da efetividade da prestação jurisdicional – com remissões ao projeto do novo CPC. Brasília: Gazeta Jurídica, 2013. CÂMARA, Alexandre Freitas. A apelação no projeto de novo Código de Processo Civil: primeiras observações. In: GAIO JÚNIOR, Antônio Pereira & CÂMARA, Alexandre Freitas (Coords.). Novo CPC: reflexões e perspectivas. Belo Horizonte: Del Rey, 2014. CAPPELLETTI, Mauro. Fundamental Guarantees of Parties in Civil Proceedings (General Report). Milano: Giuffrè, 1973, p. 661-773. CHIARLONI, Sergio. Un singolare caso di eterogenesi dei fini irrimediabile per via di legge ordinária: la garanzia costitucionale del ricorso in cassazione contro Le sentenze. In: MENDES, Aluisio Gonçalves de Castro;

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MARINONI, Luiz Guilherme; WAMBIER, Teresa Arruda Alvim. Direito jurisprudencial: volume II. São Paulo: RT, 2014. CINTRA, Lia Carolina Batista. Intervenção de terceiro por ordem do juiz: a intervenção iussu iudicis no processo civil. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2017. COSTA E SILVA, Paula. A litigância de má-fé. Coimbra: Coimbra Editora, 2008. DANTAS, Bruno. Teoria dos recursos repetitivos: tutela pluri-individual nos recursos dirigidos ao STF e ao STJ (arts. 543-B e 543-C do CPC). São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015. DIDIER JR., Fredie. Fundamentos do princípio da cooperação no direito processual civil português. Coimbra: Wolters Kluwer, 2010. FISHER, Roger; URY, William; PATTON, Bruce. Como chegar ao SIM: a negociação de acordos sem concessões. Projeto de negociação da Harvard Law School. 2 ed. Rio de Janeiro: Imago, 2005. FISS, Owen M.. "The History of an Idea" (2009). Faculty Scholarship Series. Paper 1307. http://digitalcommons.law.yale.edu/fss_papers/1307. FISS, Owen. Against Settlement. 93 Yale L.J. 1073 1983-1984. FREIRE, Alexandre & MARQUES, Leonardo Albuquerque. Os honorários de sucumbência no projeto do novo CPC. Revista de Processo, vol. 234. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014, p. 413-421. FREITAS, José Lebre. Introdução ao Processo Civil. 2 ed. Coimbra: Coimbra, 2006, p. 79 a 195. FUX, Luiz. Tutela de segurança e tutela da evidência: fundamentos da tutela antecipada. São Paulo: Saraiva, 1996. GAJARDONI, Fernando. FLEXIBILIZAÇÃO PROCEDIMENTAL: Um Novo Enfoque para o Estudo do Procedimento em Matéria Processual. São Paulo: Atlas, 2008. GOMES JUNIOR, Luiz Manoel & CHUEIRI, Miriam Fecchio. O sistema recursal na proposta do novo Código de Processo Civil. In: GAIO JÚNIOR, Antônio & CÂMARA, Alexandre Freitas (Coords.). Novo CPC: reflexões e perspectivas. Belo Horizonte: Del Rey, 2014. GRECO, Leonardo. Projeto sobre provas do Grupo de Estudos da UERJ. KOEHLER, Frederico Augusto Leopoldino. O incidente de resolução de demandas repetitivas e os juizados especiais. Revista de Processo, vol. 237. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014, p. 497-510. MARINONI, Luiz Guilherme. A ética dos precedentes: justificativa do novo CPC. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014. MENDES, Aluisio Gonçalves de Castro & RODRIGUES, Roberto de Aragão Ribeiro. Reflexões sobre o incidente de resolução de demandas repetitivas no projeto de novo Código de Processo Civil. Revista de Processo, vol. 211, set. 2012. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2012, p. 191-207. MENDES, Aluisio Gonçalves de Castro & TEMER, Sofia. O incidente de resolução de demandas repetitivas do novo Código de Processo Civil. Revista de Processo, vol. 243, jul. 2015, p. 283-331. MENDES, Aluisio Gonçalves de Castro. Ações coletivas e meios de resolução coletiva de conflitos no direito comparado e nacional. 4ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014. MENDES, Aluisio Gonçalves de Castro. Precedentes e jurisprudência: papel, fatores e perspectivas no direito brasileiro contemporâneo. In: MENDES, Aluisio Gonçalves de Castro; MARINONI, Luiz Guilherme; WAMBIER, Teresa Arruda Alvim. Direito jurisprudencial: volume II. São Paulo: RT, 2014. MENDES, Aluisio Gonçalves de Castro; DINAMARCO, Cândido Rangel; PINHO, Humberto Dalla Bernardina de; FUX, Luiz. Estudos em homenagem a Paulo Cezar Pinheiro Carneiro. Rio de Janeiro: GZ, 2019.

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MENDES, Aluisio Gonçalves de Castro; NUNES, Dierle; JAYME, Fernando Gonzaga (Coords.). A nova aplicação da jurisprudência e precedentes no CPC/2015: Estudos em homenagem à Professora Teresa Arruda Alvim. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2017. MENDES, Aluisio Gonçalves de Castro; BEDAQUE, José Roberto dos Santos; CARNEIRO, Paulo Cezar Pinheiro; ALVIM, Teresa Arruda. O novo processo civil brasileiro: Temas relevantes – Estudos em homenagem ao Professor, Jurista e Ministro LUIZ FUX. Volumes 1, 2 e 3. Rio de Janeiro: GZ, 2018. MENDES, Aluisio Gonçalves de Castro; ROMANO, Odilon Neto. Análise da relação entre o novo incidente de resolução de demandas repetitivas e o microssistema dos juizados especiais. Revista de Processo, vol. 245, jul. 2015, p. 275-309. MENDES, Aluisio Gonçalves de Castro. Incidente de resolução de demandas repetitivas: Sistematização, análise e interpretação do novo instituto processual. Rio de Janeiro: Forense, 2017. MOREIRA, José Carlos Barbosa. O direito à assistência jurídica: evolução no ordenamento brasileiro de nosso tempo. Revista de Processo, vol. 67, p. 124, jul. 1992. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1992. MÜLLER, Julio Guilherme. Acordo processual e gestão compartilhada do procedimento. In: Novas tendências do processo civil – v. 3. Salvador: JusPodivm, 2014. PEYRANO, Jorge W. Informe sobre La doctrina de lãs cargas probatórias dinâmicas. In: MENDES, Aluisio Gonçalves de Castro; WAMBIER, Teresa Arruda Alvim. O processo em perspectiva: IX jornadas brasileiras de direito processual, São Paulo: RT, 2013. SCHWAB, Karl Heinz & GOTTWALD, Peter. Verfassung und Zivilprozess. Bielefeld: Gieseking, 1984. SILVA, Ricardo Perlingeiro Mendes da. Teoria da inexistência no direito processual civil. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris, 1998. SOUZA, Artur César de. O princípio da coorperação no projeto do novo Código de Processo Civil. Revista de Processo, vol. 225, Nov. 2013. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2013, p. 65-80. STRECK, Lenio Luiz; SANTOS JUNIOR, Rosivaldo Toscano dos. Recurso especial, macro-lides e o puxadinho hermenêutico. In: Novas tendências do processo civil – v. 3. Salvador: JusPodivm, 2014. TARUFFO, Michele. La giurisprudenza tra casistica e uniformità. In: MENDES, Aluisio Gonçalves de Castro; MARINONI, Luiz Guilherme; WAMBIER, Teresa Arruda Alvim. Direito jurisprudencial: volume II. São Paulo: RT, 2014. WEINSTEIN, Jack B. Comments on Owen M. Fiss, Against Settlement (1984), 78 Fordham L. Rev. 1265 (2009). Available at: http://ir.lawnet.fordham.edu/flr/vol78/iss3/8. YARSHELL, Flávio Luiz. Antecipação da prova sem o requisito da urgência: presente e futuro. In: MENDES, Aluisio Gonçalves de Castro; WAMBIER, Teresa Arruda Alvim. O processo em perspectiva: IX jornadas brasileiras de direito processual, São Paulo: RT, 2013.

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ PROGRAMA DE DISCIPLINA

DISCIPLINA: GARANTIAS CONSTITUCIONAIS DO PROCESSO

CURSO: DIREITO

CÓDIGO: MDI 0103

CARGA HORÁRIA: 45

CRÉDITOS: 03

Ementa

A Disciplina pretende abordar a situação das garantias constitucionais do processo frente ao recorrente clamor por efetividade e celeridade. Para isso, parte-se da abordagem dos sistemas processuais, seu desenvolvimento histórico e sua localização tendo como base o paradigma do Estado Democrático de Direito, para apontar o conflito entre suas funções de eficiência e garantia, buscando o enfoque nas garantias do cidadão em relação ao Estado como inafastáveis em face da Constituição da República. Para tanto, buscar-se-á um amplo estudo acerca da aplicação dos princípios constitucionais (devido processo legal, legalidade processual, isonomia, contraditório, ampla defesa, publicidade, razoável tempo na demora processual, presunção de inocência, intimidade, liberdade, proibição de provas ilícitas etc.) no âmbito do direito processual. Por fim, intenta-se apontar um norte para a discussão acerca do processo como instrumento de proteção da cidadania que deve observar a autonomia dos sujeitos.

Objetivos

- Proporcionar o aprofundamento na disciplina Garantias Constitucionais do Processo. - Contribuir para a compreensão dos modernos institutos de Direito Processual Penal, em especial o significado contemporâneo dos princípios constitucionais do processo. - Contribuir para o amadurecimento científico do aluno pós-graduando, com a visão integrada do Direito Processual Penal, do Direito Constitucional e das Ciências Penais (Direito Penal, Política Criminal e Criminologia).

Literatura Básica Recomendada

ALEXY, Robert. Teoría de los derechos fundamentales. Madrid: Centro de Estudios Politicos y Constitucionales, 2002. ANDREWS, Neil. Fundamental Principles of Civil Procedure: Order Out of Chaos. Civil Litigation in a lobalising World. CARVALHO, Luis Gustavo Grandinetti Castanho de. O Processo Penal em face da Constituição. 4ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2006. CANOTILHO, J. J. Gomes. Direito constitucional e teoria da Constituição. 4ª ed. Coimbra: Almedina, 2000. CAPPELLETTI, Mauro. Fundamental Guarantees of the Parties in Civil Litigation: Comparative Constitutional, International, and Social Trends. Stanford Law Review. Vol. 25, n. 5, mai. 1973, p. 651-715. CHOUKR, Fauzi Hassan. Temas de Processo Penal. Estudos para um processo penal no Estado de Direito. 1ª ed. Saarbrücken - Alemanha: Novas Edições Acadêmicas - OmniScriptum AraPers GmbH, 2017. _____. Transição e Consolidação da Democracia. Florianópolis: Empório do Direito, 2016. COMOGLIO, Luigi Paolo. Garanzie Costituzionali e “Giusto Processo” (Modelli a confronto) Revista de Processo. São Paulo: RT, v. 90, ano 23, abr.-jun. 1998, p. 249-293. _____; FERRI, Corrado; TARUFFO, Michele Taruffo. Le garanzie costituzionali. Lezioni sul Processo Civile, 2ª ed., il Mulino, Bologna, 1998, p.55/95 DENTI, Vittorio. Il ruolo Del giudice nel processo civile tra vecchio e nuovo garantismo. Rivista Trimestrale di Diritto e Procedura Civile. Milão: Giuffrè, v. 38, n. 3, 1984, p. 726-740. DINAMARCO, Cândido Rangel. Fundamentos do Processo Civil Moderno. 5. ed. São Paulo: Malheiros, 2002. FERRAJOLI, Luigi. Direito e Razão. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002. FERNANDES, Fernando Andrade. O proceso penal como instrumento de política criminal. Coimbra: Almedina, 2001. GRECO, Leonardo. Garantias fundamentais do processo: O processo justo. Estudos de Direito Processual. Rio de Janeiro: Faculdade de Direito de Campos, 2005, p. 225-286. GRINOVER, Ada Pellegrini. Ensaios sobre a processualidade: fundamentos para uma nova teoria geral do processo. Brasília: Gazeta Jurídica, 2016. MACHADO, Antônio Alberto. Curso de Processo Penal. 6ª Ed. São Paulo: Atlas, 2014. MOREIRA, José Carlos Barbosa Moreira. Temas de Direito Processual (1ª a 6ª Séries). São Paulo: Saraiva NERY JÚNIOR, Nelson. Princípios do processo civil na Constituição Federal. 12ª ed., rev., ampl. e atual. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016. OLIVEIRA, Carlos Alberto Alvaro. Do formalismo no processo civil: proposta de um formalismo valorativo. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. ______. O formalismo valorativo no confronto com o formalismo excessivo. Revista de Processo. São Paulo: RT, ano 31, n. 137, jul. 2006, p. 7-31. PRADO, Geraldo. Sistema Acusatório. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2001. SARLET, Ingo Wolfgang. Constituição, proporcionalidade e direitos fundamentais: o direito penal entre proibição de excesso e de insuficiência. Boletim da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Coimbra, v. 81, p. 325-386, 2005. SILVA SÁNCHEZ, Jesús-María. La expansión del derecho penal. Aspectos de la política criminal en las sociedades postindustriales.

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2ª ed. Madrid: Civitas, 2001. SOUZA, Artur de Brito Gueiros et al. Aspectos controvertidos dos acordos de leniência no direito brasileiro. Revista de Estudos Jurídicos UNESP. Vol. 20, n. 31, p. 165-197, 2016. _____. Programas de Compliance e atribuição de responsabilidade individual na criminalidade empresarial. Tese de Pós-Doutoramento, na área de Especialização em Direito Penal Económico, apresentada ao Instituto Jurídico da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, 2015. STRECK, Lenio Luiz. Bem jurídico e constituição: da proibição de excesso (übermassverbot) à proibição de proteção deficiente (untermassverbot) ou de como não há blindagem contra normas penais inconstitucionais. Boletim da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, Coimbra, v. 80, p. 303-345, 2004. TEUBNER, Günther. Juridificação – noções, características, limites, soluções. Trad. José Engrácia Antunes. Revista de Direito e Economia, Coimbra, a. XIV, p. 17-100, 1988. THEORODO JUNIOR, Humberto et al. Novo CPC: Fundamentos e Sistematização. 3.ed. Saraiva, 2016.

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ PROGRAMA DE DISCIPLINA

DISCIPLINA: JURISDIÇÃO CONTITUCIONAL CURSO: DIREITO

CÓDIGO: MDI0145

CARGA HORÁRIA: 45H

CRÉDITOS: 3

Ementa

A disciplina analisa a jurisdição constitucional desde a sua evolução histórica em paralelo com as discussões doutrinárias concernentes aos seus modelos processuais e a sua dimensão substantiva. Ela estuda o fenômeno contemporâneo denominado “ativismo judicial”, e o situa fática e normativamente no contexto das correntes neoconstitucionalistas e realistas, problematizando a temática no âmbito da dicotomia positivismo/não-positivismo. Por fim, investiga autores clássicos e casos paradigmáticos com ênfase no contexto brasileiro e discute o estado da arte dos diálogos institucionais no Brasil.

Objetivos

Objetivo geral: possibilitar a compreensão do significado da jurisdição desde o seu surgimento e sua importância nas democracias contemporâneas. Objetivos específicos: discutir o problema da jurisdição constitucional no Brasil, assim como a hipertrofia do poder judiciário e as consequências para a democracia, mormente a partir do fenômeno do ativismo judicial; analisar concretamente o estado da arte dos diálogos institucionais.

Literatura Básica Recomendada

LAFUENTE BALLE, José Maria. La judicialización de la interpretación constitucional. Madrid, Colex, 2000. CANOTILHO, J.J. Gomes; MENDES, Gilmar; SARLET, Ingo W.; STRECK, Lenio L. (org). Comentários a Constituição do Brasil. 2ª. Ed. São Paulo, Saraiva, 2018. CATTONI, Marcelo Andrade de Oliveira. Contribuições para uma teoria crítica da Constituição. Belo Horizonte: Arraes Editores, 2017. DWORKIN, Ronald. O império do direito. São Paulo: Martins Fontes, 2014. GARCIA-PELAYO, Manuel. Derecho Constitucional Comparado. Madrid, ed. Alianza, 2005. KELSEN, Hans. Jurisdição constitucional. São Paulo: Martins Fontes, 2007, p. 237-298. DE OLIVEIRA, Fábio Corrêa Souza; DE OLIVEIRA, Larissa Pinha. Abrindo, lendo e escrevendo as páginas do romance em cadeia: diálogos, backlash e hermenêutica. In: Juris Poiesis, nº 14, 2011. SCHMITT, Carl. O guardião da Constituição. Belo Horizonte: Del Rey, 2007, Introdução, p. 19-32; 71-102; 229- 234. STRECK, Lenio Luiz. Jurisdição Constitucional. 6ª. Edição. Rio de Janeiro, Gen-Forense, 2019. STRECK, Lenio. Por que a discricionariedade é um grave problema para Dworkin e não o é para Alexy. Revista Direito e Práxis, v. 4, n. 2, 2013. SUNSTEIN, Cass. Beyond Judicial Minimalism. Universidade de Chicago. Working Paper Series in Law and Economics. 2008. TASSINARI, Clarissa. Jurisdição e ativismo judicial. Limites da atuação do Judiciário. Porto Alegre, Livraria do Advogado, 2013. WALDRON, Jeremy. The core of the case against judicial review. In: Yale Law Journal, 115, 2006, p. 1348-1406.

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ PROGRAMA DE DISCIPLINA

DISCIPLINA: METODOLOGIA DA PESQUISA

CURSO: DIREITO

CÓDIGO: MDI0133

CARGA HORÁRIA: 45h

CRÉDITOS: 03

Ementa

Contextualização da vida acadêmica na pós-graduação stricto sensu. Reflexão sobre a teoria do conhecimento e a pesquisa na pós-graduação em Direito. Teorização e prática científica. Estruturação do trabalho acadêmico. Identificação de citações, notas e sistemas de chamada. Reflexões sobre ética na pesquisa científica. Análise da relação entre o orientador e o orientando.

Objetivos

• Analisar a importância da metodologia na pesquisa científica e na vida acadêmica.

• Distinguir diferentes olhares sobre métodos e técnicas de pesquisa nas áreas do conhecimento.

• Identificar os diversos tipos de trabalhos científicos.

• Compreender a estrutura de um trabalho científico e da redação científica.

• Reconhecer a importância da ética nos trabalhos acadêmicos e nas comunicações científica.

• Construir uma comunicação positiva entre orientando e orientador.

Literatura Básica Recomendada

ADLER, Emily; CLARCK, Roger. An Invitation to Social Research: How It's Done. 5 ed. Belmont: Thomson Wadsworth, 2014. ALMEIDA, Carlos Alberto Lima de. Vamos colocar o preto no branco? Revista da Seção Judiciária do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, ano 2010, v. 12, n. 34, p. 175-185. Disponível em: <https://www.jfrj.jus.br/revista-sjrj/artigo/vamos-colocar-o-preto-no-branco-lets-put-black-white>. Acesso em: 09 jul. 2019. ____________________. Qual seria o veredito se o caso do ensino domiciliar no Brasil fosse julgado pelo Supremo Tribunal da Filosofia? In: DUARTE, Fernanda et all. Escritos sobre Direito, Cidadania e Processo: Discursos e Práticas. Niterói: PPGSD - Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Direito, 2018. Disponível em: <https://www.academia.edu/37125811/ESCRITOS_SOBRE_DIREITO_CIDADANIA_E_PROCESSO_vol_1_2018_>. Acesso em: 09 jul. 2019. ALMEIDA, Matheus Guarino Sant'Anna Lima de. ALMEIDA, Gabriel Guarino Sant'Anna Lima de; IORIO FILHO, Rafael Mario. Uma Análise Semiolinguística dos Discursos de Abertura do Ano Judiciário (2004-2015): Estratégias e Práticas Discursivas do Supremo Tribunal Federal. In: DUARTE, Fernanda et all. Direito e Cultura: Estudos sobre Processo Civil no Brasil. Niterói. PPGSD - Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Direito, 2016. Disponível em: https://www.academia.edu/26871219/DIREITO_E_CULTURA_ESTUDOS_SOBRE_O_PROCESSO_CIVIL_NO_BRASIL>. Acesso em 09 jul. 2019. BENDIX, Regina F.; BIZER, Kilian; NOYES, Dorothy. Sustaining Interdisciplinary Collaboration: a guide for the Academy. Chicago: University of Illinois Press, 2017. BORSOTTI, Carlos A. La elaboración de um proyecto de investigación em ciências sociales empíricas. 3ª ed. Buenos Aires: Miño y Dávila editores, 2015. CALAVITA, Kitty. Invitation to Law and Society. 2 ed. Chicago: University of Chicago Press, 2016. CHARAUDEAU, Patrick. Linguagem e discurso: modos de organização. Coord. da equipe de tradução: Angela M. S. Corrêa e Ida Lúcia Machado. São Paulo: Contexto, 2014.

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CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisas em Ciências Humanas e Sociais. 12 ed. São Paulo: Cortez, 2017. ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 25ª ed. São Paulo: Editora Perspectiva, 2017. EPSTEIN, Lee; MARTIN, Andrew D. An Introduction to Empirical Legal Research. Oxford: Oxford University Press, 2014. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2017. HENRIQUES, Antonio; MEDEIROS, João Bosco. Metodologia Científica na Pesquisa Jurídica. 9ª ed. rev. e atual. São Paulo: Atlas, 2017. JAPIASSU, Hilton. Como nasceu a ciência moderna - E as razões da filosofia. Rio de Janeiro: Imago Editora, 2007. KANT DE LIMA, Roberto; GOMES, Bárbara Baptista Lupetti. O desafio de realizar pesquisa empírica no Direito: uma contribuição antropológica. Anuário Antropológico, v.39, n.1, 2014. Disponível em: <https://app.uff.br/riuff/handle/1/8005?mode=full>. Acesso em: 14 jul. 2019. OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Metodologia Científica Aplicada ao Direito. São Paulo: Thomson, 2002. ROBERTO JARRY, Richardson. Pesquisa Social: métodos e técnicas. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2017. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 24ª ed. rev. e atual. São Paulo: Cortez, 2016.

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ PROGRAMA DE DISCIPLINA

DISCIPLINA: POLÍTICAS PÚBLICAS, DIREITO E PROTEÇÃO SOCIAL

CURSO: DIREITO

CÓDIGO: MDI0146

CARGA HORÁRIA: 45

CRÉDITOS: 03

Ementa

Contextualização da interface políticas públicas e direito, com ênfase nas políticas sociais. Reflexão sobre pesquisa interdisciplinar envolvendo políticas públicas e políticas sociais na pós-graduação stricto sensu em direito. Identificação do ciclo das políticas públicas. Compreender as questões ideológicas que envolvem o discurso político e o papel do Estado no campo dos direitos fundamentais sociais e das políticas públicas. Análise da proteção social prevista na Constituição brasileira de 1988.

Objetivos

• Analisar a interface das políticas públicas e o direito, com foco nas políticas sociais.

• Problematizar a perspectiva de realização de pesquisa interdisciplinar envolvendo políticas públicas e políticas sociais na pós-graduação stricto sensu em direito.

• Identificar o ciclo das políticas públicas.

• Distinguir diferentes olhares sobre o papel do Estado no campo dos direitos fundamentais sociais e das políticas públicas.

• Compreender a estrutura de proteção social prevista na Constituição brasileira de 1988.

Literatura Básica Recomendada

BÉLAND, Daniel; MAHON, Rianne. Advanced Introduction to Social Policy. Cheltenham: Edward Elgar Publishing, 2016. BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Tradução: Carlos Nelson Coutinho. Rio de Janeiro: Campus, 1992. BRAVO, Maria Inês Souza; PEREIRA, Potyara Amazoneida Pereira (Orgs). Política Social e Democracia. 3ª ed. São Paula: Cortez; Rio de Janeiro: UERJ, 2012. CARVALHO, Alysson; GUIMARÃES, Marília. SALLES, Fátia; UDE, Walter (Organizadores). Políticas Públicas. Belo Horizonte: Editora UFMG; 2002. CHRISPINO, Alvaro. Introdução ao Estudo das Políticas Públicas: uma visão interdisciplinar e contextualizada. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2016. DEL RÍO, Andrés; MARTON, Silmara Lídia (Orgs). Os desafios das políticas públicas no Brasil: um olhar interdisciplinar. Curitiba: CRV, 2016. MADARIAGA, Aldo. Variedades de capitalismo y sus contribuciones al estudio del desarrollo en América Latina. Polít. gob, México , v. 25, n. 2, p. 441-468, dic. 2018 . Disponível em: <http://www.scielo.org.mx/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1665-20372018000200441&lng=es&nrm=iso>. Acesso em: 28 jul. 2019. MARQUES, Eduardo; FARIA, Carlos Aurélio Pimenta de (Orgs). A Politica Publica Como Campo Multidisciplinar. São Paulo: UNESP, 2018. PLATT, Lucinda. What is social policy? International, interdisciplinary and applied. Disponível em: <http://www.lse.ac.uk/social-policy/about-us/What-is-social-policy>. Acesso em: 28 jul. 2019. SECCHI, Leonardo. Políticas Públicas: conceito, esquemas de análise, casos práticos. 2ª ed. – São Paulo: Cengage Learning, 2016.

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_________. Análise de políticas públicas: Diagnóstico de problemas, recomendação de soluções. São Paulo: Cengage Learning, 2016. VALLE, Vanice Regina Lírio do. Políticas Públicas, Direitos Fundamentais e Controle Judicial. 2 ed. rev. ampl. atualizada. Belo Horizonte: Ed. Fórum, 2016.

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ PROGRAMA DE DISCIPLINA

DISCIPLINA: SEMINÁRIO TEMÁTICO: ACESSO À JUSTIÇA E EFETIVIDADE DO PROCESSO: SOLUÇÃO DE CONFLITOS POR MEIOS ADEQUADOS EM PROCESSOS JUDICIAIS CURSO: DIREITO

CÓDIGO: MDI0137

CARGA HORÁRIA: 45

CRÉDITOS: 03

Ementa

Acesso à Justiça. Funções essenciais. Jurisdição e Estado de Direito. A legitimidade do processo como espaço de definição e realização de direitos. Histórico de experiências no direito pátrio e comparado. Referenciais teóricos de acesso à justiça no mundo contemporâneo e plural. Novas perspectivas da solução de conflitos por meios adequados. Justiça negociada. Conceito. Natureza jurídica. Tipicidade e avanço normativo no Brasil. Casos concretos de soluções consensuais entre particulares e com a Administração Pública. Perspectivas legislativas, doutrinarias e jurisprudenciais.

Objetivos

Revisitar o tema do acesso à Justiça e com ênfase nas problematizações contemporâneas das funções essenciais à solução de conflitos e possíveis obstáculos na realidade brasileira. Compreender o desenvolvimento dos meios adequados à solução de conflitos em casos levados ao Poder Judiciário ou não e respectivos impactos no direito material, inclusive na Administração Pública. Identificar oportunidades de investigação e proposições legislativas dos meios adequados à solução de conflitos enquanto espaço de produção de direitos pelo consenso das partes e respectivas implicações processuais e materiais.

Literatura Básica Recomendada

AMORIM, Maria Stella. Ruptura e conciliação nos Juizados Especiais. Dilemas entre novas formas de administrar conflitos e a indisponibilidade dos direitos de cidadania no Brasil. Disponível em:< http://www.publicadireito.com.br/conpedi/manaus/arquivos/Anais/Maria%20Stella%20de%20Amorim.pdf.>. Acesso em 13 março 2019 ALCALÁ- ZAMORA Y CASTILHO, Niceto. Evolución de la doctrina procesal. In: ALCALÁ- ZAMORA Y CASTILHO, Niceto. Estudios de teoría general e historia del proceso (1945-1972). México: UNAM. 1974. ALMEIDA, Diogo Assumpção Rezende de. A Mediação no Novo Código de Processo Civil. (coord.). Rio de Janeiro: Forense, 2016. ALMEIDA, Marcelo Pereira de. A tutela coletiva e o fenômeno do acesso à justiça. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2007. ______. A jurisdição na perspectiva publicista e privatista no contexto da solução de demandas individuais de massa – Notas sobre o incidente de resolução de ações repetitivas previsto no PLS nº 166/2010. In: Revista Eletrônica de Direito Processual. v. 7. Rio de Janeiro, 2011. ARAÚJO, Rosalina Corrêa. O Estado e o Poder Judiciário no Brasil. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2000. BERIZONCE, Roberto Omar. Problemas fundamentales del sistema de justicia civil iberoamérica y propostas de solución. In; GRINOVER, Ada Pellegrini; CALMON FILHO, Petrônio (org). Direito processual comparado. Rio de Janeiro; Forense. 2007. BITTAR, Walter Barbosa. Delação premiada: direito estrangeiro, doutrina e jurisprudência. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011.

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CABELLO –TIJERINA, Paris Alejandro, VÁSQUEZ-GUITIÉRREZ, Reyna Lizeth. Cultura y Educación para la La Paz. Una perspectiva transversal. Ciudad del México: Tirant lo blanch, 2018. CAMBI, Eduardo. Neoconstitucionalismo e Neoprocessualismo: Direitos Fundamentais, políticas públicas e protagonismo judicial. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2009. CAPPELLETTI, Mauro. Juízes Legisladores? Porto Alegre: Sergio Antônio Fabris, 1993. ______. e GARTH, Bryan. Acesso à justiça. Tradução de Ellen Gracie Northfleet. Porto Alegre: Sergio Fabris Editor, 1998. CARVALHO, Salo de; LIMA, Camile Eltz de. Delação premiada e confissão: filtros constitucionais e adequação sistemática. Revista Jurídica, São Paulo, v. 53, n. 385, nov. 2009. CASTRO, Antônio Carlos de Almeida. Delação premiada dá à palavra do criminoso a força da verdade. Uol, São Paulo, 13 set. 2014. Opinião. Disponível em: . Acesso em: 11 fev. 2016. CORTELLA, Mario Sergio; BARROS FILHO, Clóvis de. Ética e vergonha na cara! Campinas: Papirus, 2016. DWORKIN, Ronald. Levando os Direitos a Sério. Tradução de Nelson Boeira. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2010. FARIÑA, Francisca, ROSALES, Manuel, ROLAN, Kátia, VÁRQUEZ, Maria José. (coord.) Construcción de la Paz a través de la Mediación: Conocimientos y Práctica de una Metodologia. Pontevedra: CUEMYC, 2018. GHERSI, Carlos Alberto. Los costos, costes y costas en la resolución de conflitos. Ciudad del México: Tirant lo blanch, 2018. GOMÉZ, Francisco Javier Gorjón. Mediación, Su Valor Intangible y Efectos Operativos. Una visión integradora de los métodos alternos de solución de conflitos. Ciudad del México: Tirant lo blanch, 2017. ______________, RÍOS, Rodolfo Cháves de los. (coord.) Manual de Mediación Penal, Civil, Familiar y Justicia Restaurativa para mediadores, faciliatadores e instructores. Ciudad del México: Tirant lo blanch, 2018. GOUVEIA, Mariana França. Curso de Resolução Alternativa de Litígios. 2a ed., Coimbra: Almedina, 2012. GRECO, Leonardo. Instituições de processo civil. v.1. Rio de Janeiro: Forense, 2009. ______. Publicismo e privatismo no processo civil. Revista de Processo. n. 164. São Paulo, out. 2008. ______. Garantias Fundamentais do Processo: O Processo Justo. Mundo Jurídico. Disponível em: http://www.mundojuridico.adv.br. Acesso em: 15 set. 2009. KANT DE LIMA, Roberto; MOUZINHO, Gláucia. Produção e reprodução da tradição inquisitorial no Brasil: Entre delações e confissões premiadas. Dilemas: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social – Vol.9 – no 3 – SET-DEZ 2016 – pp. 505-529. Disponível em:< https://revistas.ufrj.br/index.php/dilemas/article/view/7743/6960 >. Acesso em 13 março 2017. LUHMANN, Niklas. A posição dos tribunais no sistema jurídico. Porto Alegre: Revista da AJURIS, 1990, nº 44. MARTIN, Nuria Belloso. “[ et. al ]. Para que Algo Cambie en la Teoría Jurídica. Burgos: Universidad de Burgos, 1999. MARTINS, Carlos Eduardo. Globalização, dependência e neoliberalismo na América Latina. São Paulo: Boitempo, 2011. MAUS, Ingeborg. Judiciário como superego da sociedade. O papel da atividade jurisprudencial na “sociedade órfã”. Novos Estudos CEBRAP. n. 58, p. 183-202,nov. 2000. MIRANDA, Hermínio C. Cátaros e a heresia católica. São Paulo: Lachâtre, 2011. MONTERO AROCA, Juan. Proceso y Garantía: El proceso como garantía de libertad y de responsabilidad. Valencia: Tirant lo blanch, 2006.

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NUCCI, Guilherme de Souza. Organização criminosa: comentário à lei 12.850, de 02 e agosto de 2013. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2013. NUNES, Dierle José Coelho. Processo Jurisdicional Democrático: Uma análise crítica das reformas processuais. Curitiba: Juruá. 2011. ______. “Politização do Judiciário no Direito Comparado – Algumas Considerações”, in Felipe Machado e Marcelo Cattoni. Constituição e Processo: entre o Direito e a Política. Belo Horizonte: Ed. Fórum, 2011. NETO, José Cichocki Neto. Limitações ao Acesso à Justiça. Curitiba: Juruá. 2009. OLIVEIRA, Vanessa Elias de. Judiciário e privatizações no Brasil: Existe uma privatização da política? Revista de Ciências Sociais. Rio de Janeiro: IUPERJ. v. 48. nº 03. p. 559-587. Jul/set/ 2005. OLIVEIRA, Luis Roberto Cardoso de. A dimensão simbólica dos direitos e a análise de conflitos. Revista De Antropologia, v.53, n.2, 2010. Disponível em:< http://www.revistas.usp.br/ra/article/view/36432 > Acesso em 13 julho 2019 RIBEIRO. Sergio. As políticas neoliberais e a degradação da democracia: a subordinação do poder político ao poder econômico. Fragmentos de cultura. Goiânia: UCG. P. 125-134. Nov. 2003. SANTOS, Boaventura de Sousa. Os Tribunais nas Sociedades Contemporâneas. Lisboa: Edições Afrontamento, 1996. ______. Para uma revolução democrática da justiça. São Paulo: Cortez. 2.ed., 2008. TARTUCE, Fernanda. Mediação nos Conflitos Civis. 3a ed. Rio de Janeiro: Forense, 2016. VIANNA, Luiz Werneck. [e. al]. A judicialização da política e das relações sociais no Brasil. Rio de Janeiro: Revan, 1999. ZAGREBELSKY, Gustavo. El derecho dúctil. Ley, derechos, justicia. 5a ed. Tradução de Marina Gascón. Madrid: Trota, 2003.

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ PROGRAMA DE DISCIPLINA

DISCIPLINA: TEORIA DA CONSTITUIÇÃO

CURSO: DIREITO

CÓDIGO: MDI0027

CARGA HORÁRIA: 45

CRÉDITOS: 03

Ementa

Ementa. A disciplina objetiva analisar a teoria da constituição de uma perspectiva histórica, partindo da evolução do Estado e da adoção de constituições normativas, com ênfase na tensão entre permanência e mudança, da perspectiva do diálogo intergeracional e transnacional e na tensão entre democracia e constitucionalismo garantidor contra majoritário. Questiona-se a noção de uma teoria geral da constituição pretensamente neutra, favorecendo ao discente refletir sobre as tendências do constitucionalismo atual e formar juízo sobre elementos de um pensamento adequado às especificidades de cada trajetória constitucional particular.

Objetivos

Analisar a teoria da constituição de uma perspectiva que entende o direito como produto de determinado tempo e lugar – resultado de uma cultura jurídica; Compreender que o Estado e o Constitucionalismo são o resultado de um processo histórico de permanências e clivagens; Analisar as categorias jurídico-políticas: Estado, Constitucionalismo, Formas de Estado, Formas de Governo, Sistemas de Governo, Regimes de Governo, Separação de Poderes, Controle de Constitucionalidade, Direitos Fundamentais e Direitos Humanos; Desenvolver por meio do método da comparação por diferença das ciências sociais, olhar com os discentes que permita reconhecer elementos de uma teoria da constituição coerente às especificidades de cada país.

Literatura Básica Recomendada

Ackerman, Bruce. A nova separação de poderes. Rio de Janeiro. Lumen Juris. 2010. Alexy, Robert. Constitucionalismo Discursivo. Porto Alegre. Livraria do Advogado. 2008. Barroso, Luís Roberto. O começo da história. A Nova Interpretação Constitucional e o papel dos princípios no direito brasileiro. In A Nova Interpretação Constitucional Rio de Janeiro: Renovar. 2003. Bercovici, Gilberto. Soberania e Constituição. Cap. 1 São Paulo. Quartier Latin. Bobbio, Norberto. O Futuro da Democracia. Uma defesa das regras do jogo. Rio de Janeiro. Paz e Terra, 1986 p. 83-106. Bonavides, Paulo. A evolução Constitucional do Brasil. Estudos Avançados 14 (40) 2000. Carbonell, Miguel. Derechos Fundamentales y Democracia. Cidade do México. IFE, 2013. Dworkin, Ronald. Igualdade, democracia y constitución: nosotros, el pueblo, en los tribunales. El Canon Neoconstitucional. org. Miguel Carbonell. Madrid. Trota. Elster, Jon. Forças e Mecanismos no Processo de Elaboração da Constituição. . In Limites do Controle de Constitucionalidade. Rio de Janeiro. Lumen Juris. Org. Luiz Moreira. Fearon, James. La Deliberación como discussión. La Democracia Deliberativa. Madrid. Gedisa. Org. Jon Elster. http://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo? codigo=572448 Fioravanti, Maurizio. Costituzione e popolo sovrano. Bolonha. Il Mulino. 1998, Cap. I. Häberle, Peter. Nove Ensaios Constitucionais e uma Aula de Jubileu. São Paulo. Saraiva, 2013. Habermas, Jürgen. Três modelos normativos de democracia. In. A inclusão do outro. 2 ed. São Paulo, Loyola, 2004. Jamarillo, Leonardo Garcia. Los Argumentos del neoconstitucionalismo y su recepción. El Canon Neoconstitucional. Madrid. Trotta . Org. Miguel Carbonell e outro. p 208-246 Kramer, Larry. Democracia Deliberativa e Constitucionalismo. In Limites do Controle de Constitucionalidade. Rio de Janeiro. Lumen Juris. Org. Luiz Moreira. Müller, Friderich. Quem é o povo? São Paulo. Maxlimonad. O'Donnell, Guillermo. (In)efetividade da lei na América Latina. Novos Estudos – Cebrap. n. 51, Julho de 1998 p. 37-61. http://www.novosestudos.com.br/v1/files/uploads/contents/85/20080627_poliarquias_e_a_inefetividade.pdf Peces-

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Barba Martines, Gregorio. Lecciones de Derechos Fundamentales. Cap. 8. Przerworski, Adam. Ama a incerteza e serás democrático. Novos Estudos – Cebrap. n. 09, Julho de 1984 p. 36-46. http://www.novosestudos.com.br/v1/files/uploads/contents/43/20080623_ama_a_incerteza.pdf Sarmento, Daniel. O Neoconstitucionalismo no Brasil. Riscos e Possibilidades. No Por um constitucionalismo inclusivo. Rio de Janeiro. Lumen Juris. Schmitt, Carl. Teoría de la Constitución. Madrid, Alianza Editorial. 2009 p. 234-245. Silva, Virgílio Afonso da. Interpretação constitucional e sincretismo metodológico. In: Virgílio Afonso da Silva (org.), Interpretação constitucional. São Paulo. Malheiros. 2005 Vieira, Oscar Vilhena. A constituição e sua reserva de justiça. São Paulo. Malheiros. 1999.

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ PROGRAMA DE DISCIPLINA

DISCIPLINA: TEORIA DO PROCESSO

CURSO: DIREITO

CÓDIGO: MDI0107

CARGA HORÁRIA: 45

CRÉDITOS: 03

Ementa

Busca-se, com esta disciplina, reexaminar os principais institutos da teoria do processo a partir da premissa de que a jurisdição é o polo metodológico do direito processual contemporâneo e, como tal, precisa ser ressignificada para que seja efetiva e possa viabilizar a real tutela dos direitos fundamentais, sobretudo numa sociedade complexa e imersa num ambiente pós-positivista. Nesse passo, fala-se em direito fundamental à tutela justa, célere, efetiva, adequada e pacificadora. Nesta disciplina vamos aprofundar esses conceitos, à luz do direito comparado e de uma análise interdisciplinar do tema, essencial à necessária releitura dos institutos fundamentais da teoria do processo, que permitirão, ao final, concluir a transição do processo brasileiro da modernidade para a pós-modernidade.

Objetivos

• Analisar a nova configuração da jurisdição na contemporaneidade;

• Compreender como os pilares fundamentais do direito processual precisam ser ressignificados para que se possa viabilizar uma tutela efetiva;

• Destacar a relevância da interdisciplinaridade e da perspectiva comparativa no estudo do direito processual

Literatura Básica Recomendada

BERIZONCE, Roberto Omar. “Activismo judicial y participación em la construcción de las políticas públicas”. In: Revista de Processo, São Paulo, v. 35, n. 190, dez. 2010. p .58. CAPPELLETTI, Mauro. Problemas de Reforma do Processo nas Sociedades Contemporâneas, Revista Forense n° 318 pp. 119/128. CHASE, Oscar G. “Some Observations On The Cultural Dimension In Civil Procedure Reform”. In American Journal of Comparative Law Fall. Symposium Civil Procedure Reform in Comparative Context, 1997. CHAYES, Abram. “The role of the judge in public law litigation”. In: Harvard Law Review, Cambridge, v. 89, n. 7, p. 1281-1316, maio 1976. COMOGLIO, Luigi Paolo. Garanzie Costituzionali e "Giusto Processo" (Modelli a confronto) in Revista de Processo, vol. 90, ano 23, abr-jun/1998, São Paulo: Revista dos Tribunais, pp. 95/148 COMOGLIO, Luigi Paolo. Mezzi Alternativi de Tutela e Garanzie Costituzionali, in Revista de Processo, vol 99, p. 249/293. FISS, O.M. Against Settlement, 93 Yale Law Journal 1073-90, may 1984. FISS, Owen. Direito como razão pública. Processo, Jurisdição e Sociedade, 2ª edição, Juruá: Curitiba, 2017. FULLER, Lon. The forms and limits of adjudication, 92 Harvard Law Review, 353, 1978. GRECO, Leonardo. Publicismo e privatismo no processo civil. In: Revista de Processo. São Paulo: Revista dos Tribunais, Outubro/2008, vol. 164. HUGHES, Scott H. “Understanding Conflict in a Postmodern World”. In Marquette Law Review. Symposium: the Emerging Interdisciplinary Canon of Negotiation Complexity Theory. Special Issue, 2004. MARTINS, Rui Cunha. O Ponto Cego do Direito - The Brazilian Lessons, 2a ed, Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011, pp. 121/139. PINHO, Humberto Dalla Bernardina de; PAUMGARTTEN, Michele. Desafios para a integração entre o sistema jurisdicional e a mediação a partir do novo código de processo civil. Quais as perspectivas para a justiça brasileira? In: REZENDE, Diogo; PELAJO, Samantha; PANTOJA, Fernanda (org.). A Mediação no novo Código de Processo Civil. Rio de Janeiro: Forense, 2015. PINHO, Humberto Dalla Bernardina de; VIDAL, Ludmilla Camacho Duarte. Primeiras reflexões sobre os impactos do novo CPC e da lei de mediação no compromisso de ajustamento de conduta. Revista de Processo, São Paulo, v. 256, ano 41, p. 371-411, jun. 2016. PINHO, Humberto Dalla Bernardina de. A releitura do princípio do acesso à justiça e o necessário redimensionamento da intervenção judicial na resolução dos conflitos na contemporaneidade. Revista Jurídica Luso-Brasileira, Lisboa, ano 5, n. 3, p. 791-830, 2019. Disponível em: <https://www.cidp.pt/publicacao/revista-juridica-lusobrasileira-ano-5-2019-n-3/189>. Acesso em: 23 jul. 2019. PINHO, Humberto Dalla Bernardina de. Jurisdição e pacificação: limites e possibilidades do uso dos meios consensuais de resolução de conflitos na tutela dos direitos transindividuais e pluri-individuais. Curitiba: CRV, 2017.TARUFFO, Michele. Cultura e Processo. Rivista Trimestrale di Diritto e Procedura Civile, MIlano, 2009, Giuffré, pp. 63/91. TARUFFO, Michele. Idee per una teoria della decisione giusta. Rivista Trimestrale di Diritto e Procedura Civile. Milano: Giuffrè Editore, 1997. p. 315-328. TARUFFO, Michele. Le funzioni delle corti supreme tra uniformità e giustizia, in Revista Eletrônica de Direito Processual, vol. XIV, Ano 8, jul-dez/2014, pp. 438/449.

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ PROGRAMA DE DISCIPLINA

DISCIPLINA: THEMATIC COURSES IN ENGLISH: CONTEMPORARY

LEGAL ISSUES IN ASIA: INNOVATION AND CHALLENGES CURSO: DIREITO

CÓDIGO:

CARGA HORÁRIA:

CRÉDITOS:

Ementa

Contemporary economic, political, technological, and societal developments in Asia and unprecedented innovation as well as challenges relatively unknown in the Brazilian academia. A look into what the future might become as societies are increasingly intertwined to each other, with innovation from one usually spreading to others. Presentation of legal materials and data for class discussions concerning issues intersecting business and human rights, digitalization, and dissent in Asian countries. Focus on East and South East Asian realities. Interdisciplinary methodological approach and a challenge to the classical divide between public and private law. Investigation of aspects of common as well as civil law Asian jurisdictions. Adoption of relevant literature from law and social sciences. English as the medium of instruction.

Objetivos

- To examine selected legal topics in Asia, the most dynamic region in today’s world but that remains significantly unknown and unstudied by Brazilian legal scholars. - To present legal materials and data to support class discussions concerning issues intersecting business and human rights, digitalization, and dissent in Asian countries, with a focus on East and South East Asian realities but also including pioneer features brought by Indian legislation regarding legal obligations and social responsibility of companies. - To examine aspects of common and civil law jurisdictions with an interdisciplinary methodological approach that views regulatory frameworks formed by legal materials that cross the classical divide of public and private law. - To familiarize students with relevant foreign literature from law and social sciences about legal topics on Asian realities. This might represent a look into the future, as societies are increasingly intertwined to each other, with innovation from one usually spreading to others. - To develop argumentative and research skills in English as it is this course’s medium of instruction.

Literatura Básica Recomendada

- Journal articles in English published in internationally reputable academic journals in the areas of law and social sciences, and Asian studies. - Relevant legal materials (i.e. written laws, case-law/judicial decisions, and other normative instruments). - The complete list of materials will be electronically sent to students as well as the initial reading materials, which will be distributed to students before the first class.

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ PROGRAMA DE DISCIPLINA

DISCIPLINA: TÓPICOS ESPECIAIS: OFICINA DE PRODUÇÃO E COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA EM DIREITO

CURSO: DIREITO

CÓDIGO: MDI0112

CARGA HORÁRIA: 45h

CRÉDITOS: 3

Ementa

A pesquisa, a produção e a comunicação escrita/oral no âmbito da pós-graduação stricto sensu em Direito e da carreira docente. Elementos estruturais da pesquisa/investigação. Panorama das principais tendências editoriais da área do Direito (periódicos e eventos científicos). Elementos fundamentais para a comunicação científica escrita. O artigo científico como meio de divulgação do conhecimento. Etapas da confecção de artigos científicos. Relacionamento com editores/revisores de periódicos científicos. A construção do projeto de pesquisa de mestrado/doutorado. A qualidade das dissertações e teses na área do Direito: a percepção a partir da visão dos próprios programas (trabalhos indicados aos prêmios CAPES). Elementos fundamentais para a comunicação científica oral. Teoria e prática da oratória aplicada à docência.

Objetivos

Capacitar os discentes para a pesquisa, a produção e a comunicação científica escrita/oral no âmbito da pós- graduação stricto sensu em Direito. Apresentar aos discentes um panorama geral das tendências das publicações científicas na área do Direito, segundo critérios definidos pela CAPES. Capacitar os discentes para a identificação e análise crítica dos principais aspectos formais e materiais de um trabalho científico. Capacitar os discentes para a redação de trabalhos que atendam às exigências científicas dos periódicos especializados e dos eventos na área do Direito. Contribuir para o aumento quantitativo e qualitativo da produção científica dos discentes. Estimular a produção científica permanente por parte dos discentes, assim como a submissão dos trabalhos às revistas classificadas nos estratos QUALIS/CAPES e aos eventos científicos na área do Direito. Divulgar a produção científica oriunda do Programa de Pós-graduação em Direito da UNESA. Contribuir para qualificação permanente das dissertações e teses construídas no âmbito do PPGD da UNESA.

Literatura Básica Recomendada

BARRAL, Welber. Metodologia da Pesquisa Jurídica. 5. ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2016. BORGES NETO, José Maria de Morais; COLÁCIO, José Eduardo Barroso; BEDÊ, Fayga Silveira. A baixa incidência de pesquisa empírica e a cultura manualesca como obstáculos para o desenvolvimento do Direito. Direito e Desenvolvimento, João Pessoa, v. 8, n. 2, p. 247-260, 2018. CAPELLA, Juan Ramón. El aprendizaje del aprendizaje: una introducción al estudio del Derecho. Madri: Editorial Trotta (capítulo modos de aprendizaje). CARNEIRO, Maria Francisca. Reflexões sobre a epistemologia jurídica contemporânea no Brasil. Revista Bonijuris, Curitiba, v. 26, n. 7, p. 6-10, jul. 2014. CARVALHO, Guido de Oliveira. A elaboração do artigo científico como meio de divulgação do conhecimento. Revista de Educação, Linguagem e Literatura da UEG, Goiânia, v. 2, n. 2, p. 138-162, out. 2010. Disponível em: http://www.revista.ueg.br/index.php/revelli/article/view/2858&gt. ECO, Humberto. Como se faz uma tese. Tradução por Gilson Cesar Cardoso de Souza. 14. ed. São Paulo: Perspectiva, 1996. FRÓIS, Katja Plotz. Uma breve história do fim das certezas ou o paradoxo de Janus. Cadernos de Pesquisa Interdisciplinar em Ciências Humanas, Florianópolis, v. 5, n. 63, dez. 2004. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/view/1204/4445&gt

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GUSTIN, Miracy Barbosa de Sousa; DIAS, Maria Tereza Fonseca. (Re) pensando a pesquisa jurídica: teoria e prática. 2. ed. rev., ampl. e atual. Belo Horizonte: Del Rey, 2006. LARENZ, Karl. Metodologia da Ciência do Direito. 3. ed. Tradução de José Lamego. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1997. LEITE, Eduardo de Oliveira. Monografia Jurídica. 9. ed., ver, atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011. MASON, Peter; WRIGHT, Pamela; HOAT, Luu Ngoc. Writing and Publishing a Scientific Article. Disponível em: https://www.researchgate.net/profile/Hoat_Luu2/publication/264233797_Writing_and_Publishing_a_Scientific_Pap er/links/53d33be40cf2a7fbb2e9d011/Writing-and-Publishing-a-Scientific-Paper.pdf&gt MONEBHURRUM, Nitish; VARELLA, Marcelo D. O que é uma boa tese de doutorado em Direito? Uma análise a partir da própria percepção dos programas. Revista Brasileira de Políticas Públicas, Brasília, v. 10, n. 1, p. 424- 443, 2013. NIETO, Alejandro; GORDILLO, Agustín. Las Limitaciones del Conocimento Jurídico. Madrid: Editorial Trotta, 2001. NIETO, Enrique Cáceres. ¿Qué es el derecho? Iniciación a una concepción lingüística. Universidad Nacional Autonóma de Mexico: Ciudad de México, 2000. OLIVEIRA, Luciano. Não fale do Código de Hamurabi! A pesquisa sócio-jurídica na pós-graduação em Direito. Disponível em: https://www.uniceub.br/media/180293/Texto_IX.pdf&gt

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ PROGRAMA DE DISCIPLINA

DISCIPLINA: TOPICOS ESPECIAIS: DIREITOS HUMANOS E CORPORAÇÕES TRANSNACIONAIS: TEMAS INTERDISCIPLINARES SOBRE MEIO AMBIENTE, SAÚDE, TRABALHO DIGNO E CRISE MIGRATÓRIA GLOBAL

CURSO: DIREITO

CÓDIGO: MDI0112

CARGA HORÁRIA: 45h

CRÉDITOS: 3

Ementa

Compreensão da natureza interdisciplinar dos direitos humanos, como foco na relação com as atividades das corporações transnacionai; compreensão das práticas e instituições da economia de mercado, com enfoque na fragmentação das atividades corporativas em cadeias de produção; Estudo da temática dos direitos humanos e empresas, sob o viés normativo; Introdução no debate acerca da natureza e extensão das obrigações das corporações transnacionais no que ser refere ao meio-ambiente, ao trabalho e à alimentação.

Objetivos

Compreender os direitos humanos na sua interrelação com as instituições econômicas, com a política e com o direito; compreender sob o viés sociológico as práticas e instituições da economia de mercado, com enfoque na fragmentação das atividades corporativas em cadeias de produção; introduzir o aluno no debate teórico normativo dos direitos humanos e empresas, como novo campo de estudo. Apresentar o debate acerca da responsabilidade das corporações transnacionais com os direitos humanos. Analisar a natureza e extensão destas obrigações no que ser refere ao meio-ambiente, ao trabalho e à alimentação.

Literatura Básica Recomendada

Primeiro momento: Langford, Malcolm. Interdisciplinarity and Multimethod Research. In B.A. Andreassen, H.O. Sano and S. McIernet-Lankford, Human Rights Research Methods. University of Oslo Faculty of Law Research Paper No. 2016-30 Nissani, Moti. Ten cheers for interdisciplinarity: the case for interdisciplinary knowledge and research. The social sciences journal, 34(2); 201-16. USA. 1997 Medrado, Aline S. L. e Lima, Ricardo B. Interdisciplinaridade como necessidade de articulação dos conhecimentos no campo dos Direitos Humanos. ARACÊ – Direitos Humanos em Revista | Ano 2 | Número 2 | Maio 2015. P. 105-126 Segundo momento: Sassen, Saskia. (2010). Sociologia da globalização. Tradução Ronaldo Cataldo Costa. Artmed Editora. Porto Alegre. Gereffi, Gary. The Global Economy: Organization, Governance, and Development in Smelser, N.J. and Swedberg, R. The handbook of economic sociology. Princeton University Press. 2º. Edition. USA. Terceiro momento: BILCHITZ, D. (2010) El marco Ruggie: una propuesta adecuada para las obligaciones de derechos humanos de las empresas. Sur Revista Internacional de Direitos Humanos. v. 7 • n. 12 • São Paulo, jun. 2010; BUSINESS FOR SOCIAL RESPONSIBILITY (2017)). The future of sustainable business: the new agenda, new approach and new advocacy. Available on https://www.bsr.org/reports/BSR_The_Future_Sustainable_Business.pdf

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ČERNIC, L. J and VAN HO (2015). T. Human Rights and Business: Direct Corporate accountability for Human Rights. WLP. The Netherlands; FRAGOMEN, A. T. (2016). The Business Case for Migration. The global forum for migration and development. Available at http://gfmdbusinessmechanism.org/wp-content/uploads/2016/11/GFMD-Business-Paper-Recs-December-2016.pdf; JOSEPH, Sarah and McBETH, Adam (orgs.). Research Handbook on International Human Rights Law. Edward Elgar Cheltenham, UK • Northampton, MA, USA. 2010. (Capítulo 6 – páginas 139 a154); UNITED NATIONS. (2011). Human Rights Council. Report of the Special Representative of the Secretary-General on the issue of human rights and transnational corporations and other business enterprises, John Ruggie: Guiding Principles on Business and Human Rights: Implementing the United Nations “Protect, Respect and Remedy” Framework. Doc _____________. (2012). The corporation’s responsibility to respect human rights: an interpretative guide. Available at http://www.ohchr.org/Documents/Issues/Business/RtRInterpretativeGuide.pdf; ______________. (2018). Human Rights Council. Report on the third session of the open-ended intergovernmental working group on transnational corporations and other business enterprises with respect to human rights. A/HRC/37/67. Thirty-seventh session 26 February–23 March 2018 Agenda. item 3. Available at https://documents-dds-ny.un.org/doc/UNDOC/GEN/G18/017/50/PDF/G1801750.pdf?OpenElement. WOUTERS, J. and CHANÉ, A-L (2015). Multinational corporations in international law. Working paper no. 129, December 2013. Updated version: February 2015; ZANITELLI, L.M (2011). Corporações e direitos humanos: o debate entre voluntaristas e obrigacionistas e o efeito solapador das sanções. SUR. v. 8. n. 15. dez. 2011, p. 37-57.

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ PROGRAMA DE DISCIPLINA

DISCIPLINA: TÓPICOS ESPECIAIS: DIREITO PROCESSUAL – OS REFLEXOS POLÍTICOS E ECONÔMICOS NAS REFORMAS PROCESSUAIS

CURSO: DIREITO

CÓDIGO: MDI0112

CARGA HORÁRIA: 45h

CRÉDITOS: 3

Ementa

Discussões sobre as principais influências políticas e econômicas nas reformulações do sistema de justiça. Concepções sobre Jurisdição, Poder e Garantismo. A Jurisdição e Estado de Direito. Reflexões acerca dos principais elementos que legitimam o processo e seus escopos. Análise do modelo Liberal de processo ao modelo socializante e o ápice da socialização processual do Projeto Florença de Acesso à Justiça. Estudo sobre a circulação das matrizes common law e civil law e a influência desse movimento nas reformas processuais levadas e efeito no Brasil a partir da Constituição de 1988. Análise do modelo neoliberal e seus reflexos nas reformas processuais, sobretudo, na busca da celeridade processual e nos mecanismos destinados a proporcionar mais confiança e estabilidade na atuação jurisdicional.

Objetivos

- Fomentar o estudo do direito processual na concepção moderna, enfocando a evolução do sistema de tutela dos direitos nas várias fases do movimento de acesso à justiça. - Desenvolver elementos críticos sobre os fundamentos do direito processual e as modificações da legislação processual. - Analisar e compreender os principais fatores sociais, políticos e econômicos que influenciaram o movimento de reformas processuais. - Identificar os pontos de contato entre as políticas neoliberais e as reformas processuais efetivadas e projetadas e a postura do Poder Judiciário na interpretação das reformas.

Literatura Básica Recomendada

ALBUQUERQUE, Mario Pimentel. O órgão jurisdicional e sua função: Estudo sobre a ideologia, aspectos críticos e o controle do Poder Judiciário. São Paulo: Malheiros. 1997. ALMEIDA, Marcelo Pereira de. Precedente Judicial: Análise crítica dos métodos empregados no Brasil para a solução de demandas de massa. Curitiba: Juruá. 2014. __________________________. A influência do neoliberalismo no movimento de reformas processuais direcionadas à otimização de processos repetitivos. Juris Poiesis. 2014. Pg. 33-54. __________________________. Processo Coletivo: Teoria Geral; Cognição e Execução. 2. Ed. Curitiba: CRV. 2018. AROCA, Juan Montero. Sobre el mito autoritario de la buena fe procesal. In: AROCA, JUAN MONTERO. Proceso civil e ideología. 3. Ed. Buenos Aires: Astrea. 2016. AZEVEDO, Gustavo. Reclamação e questões repetitivas. In: DIDIER JUNIOR, Fredie. Coleção Grandes Temas do Novo CPC: Julgamento de casos repetitivos. Salvador: JusPodium. 2017. BAPTISTA DA SILVA, Ovídio. Processo e Ideologia: O paradigma Racionalista. Rio de Janeiro: Forense. 2004.

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BARROS, Flaviane de Magalhães; NUNES, Dierle. As reformas processuais macroestruturais. In: BARROS, Flaviane de Magalhães; MORAIS, José Luís Bolzan de. Reforma do Processo Civil. Belo Horizonte: Fórum. 2010.. CABRAL, Antônio do Passo. A duração razoável do processo e a gestão do tempo no Novo Código de Processo Civil. in: DIDIER JUNIOR, Fredie. Coleção Grandes Temas do Novo CPC: Normas Fundamentais. Salvador: JusPodium. 2016. CAMBI, Eduardo. Precedentes e dever de motivação das decisões judiciais no Novo Código de Processo Civil. Revista de Processo | vol. 241/2015 | p. 413 - 438 | Mar / 2015 DTR\2015\2133. CAPPELLETTI, Mauro e GARTH, Bryan. Acesso à justiça. Tradução de Ellen Gracie Northfleet. Porto Alegre: Sergio Fabris Editor, 1998. CIPRIANI, Franco. Nel centenario del regolamento di Klein. Rivista di Diritto Processuale. Padova: CEDAM, p. 969-1004. CRUZ E TUCCI, José Rogério. Jurisdição e Poder. São Paulo: Saraiva. 1987. DINAMARCO, Cândido Rangel. A instrumentalidade do Processo. São Paulo: Malheiros. 2002. FONSECA, Ricardo Marcelo. Estados, Poderes e Jurisdições. In: DE SOUZA, André Peixoto. Estado, Poder e Jurisdição. Rio de Janeiro: GZ Editora. 2015. ISAIA, Cristiano Becker. Processo Civil e Hermenêutica: A crise do procedimento ordinário e o redesenhar da jurisdição processual civil pela sentença (democrática) liminar de mérito. Curitiba: Juruá. 2012. 2ª Parte. PICARDI, Nicola. Jurisdição e Processo. Rio de Janeiro: Forense. 2008. JUNIOR, Humberto Theodoro. Processo justo e boa fé objetiva: Repulsa aos atos contraditórios e desleais - Venire contra factum proprium, suppressio, surrectio e tu quoque. In: ZUFELATO, Camilo; YARSHEL, Flávio Luiz. 40 anos da Teoria Geral do Processo: Passado, Presente e Futuro. São Paulo: Malheiros. 2013. JUNIOR, Humberto Theodoro; BAHIA, Alexandre Melo Franco; PEDRON, Flavio Quinaoud; NUNES, Dierle. Novo CPC: Fundamentos e sistematização. São Paulo: Gen/Forense. 2015. JUNOY, Joan Picó. El derecho procesal entre el garantismo y la eficacia: um debate mal planteado. In: In: AROCA, JUAN MONTERO. Proceso civil e ideología. 3. Ed. Buenos Aires: Astrea. 2016. KOCHEM, Ronaldo. Introdução às raízes históricas do princípio da cooperação. in: DIDIER JUNIOR, Fredie. Coleção Grandes Temas do Novo CPC: Normas Fundamentais. Salvador: JusPodium. 2016. LOSANO, Mario G. Os grandes sistemas jurídicos. São Paulo: Marins Fontes. 2007. MENDES, Aluísio Gonçalves de Castro Mendes. Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas: sistematização, análise e interpretação do novo instituto processual. São Paulo; Gen/Forense. 2017. Introdução, Capítulos I, II e III. NETO, Ney Castelo Branco. Recursos Repetitivos no Novo CPC; Sistematização e racionalidade. In: DIDIER JUNIOR, Fredie. Coleção Grandes Temas do Novo CPC: Julgamento de casos repetitivos. Salvador: JusPodium. 2017. NUNES, António José Avelãs. Neoliberalismo e Direitos Humanos. 2003. NUNES, Dierle José Coelho. Processo Jurisdicional Democrático: Uma análise crítica das reformas processuais. Curitiba: Juruá. 2011. OLIVEIRA, Marcelo Andrade Cattoni. Tutela Jurisdicional e Estado Democrático de Direito: Três ensaios críticos. Revista da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais. Nº 38. Pg. 197-210. PEDRON, Flávio Quinaud. Reflexões sobre o “acesso à justiça” qualitativo no Novo Código de Processo Civil Brasileiro. In: DIDIER JUNIOR, Fredie. Coleção Grandes Temas do Novo CPC: Normas Fundamentais. Salvador: JusPodium. 2016.

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PINHO, Humberto Dalla Bernadina de. Jurisdição e Pacificação: Limites de Possibilidade do uso dos meios consensuais de resolução de conflitos na tutela dos direitos transindividuais e pluri- individuais. Curitiba: CRV. 2017. ROQUE, André Vasconcelos. Ações coletivas e procedimentos para a resolução de casos repetitivos; qual o espaço destinado a cada um? Procedimentos de resolução de sacos repetitivos. In: DIDIER JUNIOR, Fredie. Coleção Grandes Temas do Novo CPC: Julgamento de casos repetitivos. Salvador: JusPodium. 2017. TARUFFO, Michele. Observações sobre os modelos processuais de civil law e common law. Revista de Processo. nº 110. Ano 28. abr/jun. 2003. p. 140-158 VIGORITI, Vincenzo. Accesso alla giustizia, ADR, prospettive. In: DIDIER JUNIOR, Fredie; JORDÃO, Eduardo Ferreira. Teoria do Processo: Panorama Mundial. Salvador: JusPodium. 2008. VITORELLI, Edilson. O devido processo legal nos precedentes da Suprema Corte dos Estados Unidos: Um contributo para a história das garantias processuais. In: COSTA, Eduardo da Fonseca. História do Processo. São Paulo: Exegese. 2018. ZANETI JR, Hermes. Precedentes (treat like cases alike) e o novo código de processo civil; universalização e vinculação horizontal como critérios de racionalidade e a negação da "jurisprudência persuasiva" como base para uma teoria e dogmática dos precedentes no Brasil. Revista de Processo | vol. 235/2014 | p. 293 - 349 | Set / 2014 DTR\2014\9800.