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Universidade Federal de Campina GrandeUniversidade Federal de Campina GrandePrograma de Pós-graduação em Engº Civil e AmbientalPrograma de Pós-graduação em Engº Civil e Ambiental
Área de Concentração: Engenharia de Recursos Hídricos e Área de Concentração: Engenharia de Recursos Hídricos e SanitáriaSanitária
Plano de dissertação
Estabelecimento de critérios de outorga Estabelecimento de critérios de outorga para as águas subterrâneaspara as águas subterrâneas
Orientanda: Mirella Leôncio Motta e Costa
Orientadora: Márcia Maria Rios Ribeiro
IntroduçãoIntrodução Águas subterrâneas não são a primeira fonte de captação
Águas superficiais primeira fonte de captação devido às
facilidades de acesso e visualização
Porém, a procura pelas águas subterrâneas vem crescendo
intensamente (abastecimento doméstico, agrícola e industrial)
devido a:
– Forte degradação das águas superficiais
– Progressos tecnológicos para alcance de aqüíferos profundos
– Crescimento populacional em centros urbanos
– Boa qualidade das águas subterrâneas
– Viabilidade econômica
Aumento da procura disciplinamento do uso se faz cada vez
mais urgente e necessário
Caracterização do problemaCaracterização do problema
Gestão das águas subterrâneas mais lenta do que a gestão das
águas superficiais
Maior desenvolvimento de metodologias relativas ao
estabelecimento dos instrumentos de gestão na fase superficial
(enquadramento, outorga, cobrança)
Águas superficias Águas meteóricas
Águas subterrâneas
Mesmo ciclo
hidrológico
gestão integrada de
recursos hídricos
ContextualizaçãoContextualização
Insere-se no projeto: “Integração dos instrumentos de outorga,
enquadramento e cobrança para a gestão das águas subterrâneas”
Financiado pela MCT/FINEP/CT-HIDRO (edital IGRH 01/2007)
UFCG, UFAL e UFSM
Objetivo: estabelecer critérios para a outorgaoutorga dos direitos de uso da
água, para o enquadramentoenquadramento dos corpos d’água e para a cobrançacobrança
pelo uso da água, de forma integradade forma integrada, com aplicação às águas águas
subterrâneassubterrâneas em bacias costeiras e bacias interioranas
Objetivo geralObjetivo geral
Estabelecer critérios para a outorgaoutorga dos direitos de uso da água
com aplicação às águas subterrâneas da região costeira da bacia
hidrográfica do rio Paraíba
Revisar o estado da arte em gestão de águas subterrâneas
Caracterizar a área de estudo
Desenvolver um modelo conceitual dos processos hidrológicos
Estabelecer critérios para a outorga das águas subterrâneas
Objetivos específicosObjetivos específicos
Estado atual do conhecimentoEstado atual do conhecimento
Incremento na utilização de águas subterrâneas (60.000 poços
tubulares ativos no Nordeste)
Abastecimento de cidades como Recife, Maceió, Natal e São Luís
Porém, ainda existe potencial a ser explorado, principalmente na
região das bacias sedimentares costeiras do Nordeste
Potencial de água subterrânea depende de fatores climáticos,
geológicos e litológicos
Vocação hidrológica:
– Rochas cristalinas: fracas possibilidades de exploração (fissuras)
– Rochas sedimentares: maiores perspectivas de exploração de águas
subterrâneas
– Manchas aluvionares: possibilidade de aproveitamento de águas de
boa qualidade
Estado atual do conhecimentoEstado atual do conhecimento
Para estimativa das possibilidades hidrogeológicas avaliam-se as
reservas dos aqüíferos:
– Reservas temporárias (ou renováveis): volumes de água
periodicamente renováveis pelo ciclo hidrogeológico
– Reservas permanentes: volumes de água que não participam do ciclo
hidrogeológico
Reservas explotáveis? Quanto podemos outorgar?
O volume explotável de um aqüífero é uma variável de decisão a ser determinada como parte de um plano de gestão do sistema (Feitosa &
Manoel Filho, 1997).
Máximo potencial explotável será?
– Parcela das reservas renováveis, ou
– Total das reservas renováveis, ou
– Total das reservas renováveis + parcela das reservas permanentes
Estado atual do conhecimento: base legalEstado atual do conhecimento: base legal
Dominialidade CF/88:
Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:
I – as águas superficiais ou subterrâneas, [...];
Lei Federal nº. 9.433/97
Art. 12. Estão sujeitos a outorga os seguintes usos de recursos hídricos: [...]
II - extração de água de aqüífero subterrâneo para consumo final ou insumo de
processo produtivo;
Decreto Estadual nº. 19.260/97
Art. 4º. Planejar e gerenciar, de forma integrada, descentralizada e participativa,
[...], considerando as fases aérea, superficial e subterrânea do ciclo hidrológico.
Art. 27. A base quantitativa para outorga do direito de uso sobre águas subterrâneas será considerada a partir de 2.000 l/h.
Estado atual do conhecimento: base legalEstado atual do conhecimento: base legal
Normativos do CNRH que enfocam a fase subterrânea:
– Resolução nº. 9/00 – Institui a CT de águas subterrâneas
– Resolução nº. 15/01 – Estabele diretrizes para a gestão de águas
subterrâneas
– Resolução nº. 16/01 – Estabelece critérios gerais para a outorga de
direito de uso de recursos hídricos
– Resolução nº. 22/01 – Estabele diretrizes para a inserção das águas
subterrâneas no instrumento Plano de Recursos Hídricos
MetodologiaMetodologia
Caracterização da área de estudo
Desenvolvimento de um modelo hidrogeológico conceitual
(circulação, descarga, recarga e reservas)
Estimativa do volume de água existente na bacia sedimentar
costeira
Estabelecimento de critérios de outorga a partir dos seguintes
aspectos:
– Aspectos físicos (geológicos, hidrológicos, ecológicos)
– Aspectos legais e institucionais
– Aspectos econômicos
Os aspectos determinarão os critérios
MetodologiaMetodologia Critérios globais
– Sustentabilidade– Vazão ecológica
Critérios regionais– Vocação da água subterrânea– Atividade econômica da região– Intrusão salina– Vulnerabilidade dos aqüíferos– Índice de Ativação das Disponibilidades (IAD)– Prioridades no abastecimento
Critérios locais– Rebaixamento do nível piezométrico– Taxa de bombeamento– Demanda– Exploração à fio d’água
Critérios locaisCritérios locais
Critérios regionais
Bacias sedimentares do NordesteBacias sedimentares do Nordeste
Sistema Paraíba-
Pernambuco
Caso de estudo: Região do baixo curso do rio ParaíbaCaso de estudo: Região do baixo curso do rio Paraíba
Região do baixo curso do rio
Paraíba
Área: 3.940,45 km² População: 1.150.467 habitantesPrecipitação média: em torno de 1.200 a 1.600 mm/anoEvaporação: 2.200 a 3.000 mm/anoClima: úmido
Caso de estudo: Porção da bacia Sedimentar Costeira Caso de estudo: Porção da bacia Sedimentar Costeira pertencente à região do baixo curso do rio Paraíbapertencente à região do baixo curso do rio Paraíba
Cidades pertencentes:
João Pessoa
Cabedelo
Bayeux
Santa Rita
Cruz do Espírito Santo
MariSapé
Bacia sedimentar costeira
Sistema Paraíba-Pernambuco ocupa uma área de cerca de 3.400 km²
Aqüíferos importantes no contexto hidrogeológico da região costeira paraibana: BeberibeBeberibe e BarreirasBarreiras
Possuem condições regionais de alimentação excelentes
Os recursos hídricos desse sistema se repartem entre as bacias hidrográficas que drenam a região litorânea dos rios Abiaí, Gramame, Paraíba (baixo curso), Miriri, Mamanguape (baixo curso), Camaratuba (médio e baixo cursos) e Guaju
Caso de estudo: Porção da bacia Sedimentar Costeira Caso de estudo: Porção da bacia Sedimentar Costeira pertencente à região do baixo curso do rio Paraíbapertencente à região do baixo curso do rio Paraíba
Resultados esperadosResultados esperados
Conhecimento dos processos hidrogeológicos da bacia sedimentar costeira estudada (modelo hidrogeológico conceitual)
Avanços na pesquisa em gestão de águas subterrâneas
Estabelecimento de critérios para a outorga de direito de uso das águas subterrâneas
Cronograma físicoCronograma físico
ATIVIDADES
2008 2009
Meses Meses
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev
Revisão de literatura
Caracterização do caso de estudo
Desenvolvimento de modelo hidrogeológico conceitual
Estabelecimento de critérios para a outorga
Pré-defesa
Análise dos resultados
Conclusão da dissertação
Defesa da dissertação
Referências bibliográficasReferências bibliográficas
AESA – Agência Executiva de Gestão das Águas. (2006). Plano Estadual de Recursos Hídricos. Resumo Executivo e Atlas.
BRASIL (1988). Constituição 1988.
BRASIL (1997). Lei Federal nº. 9.433/97. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos e cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos.
CNRH – Conselho Nacional de Recursos Hídricos. (2001). Resolução nº. 9. Institui a CT de águas subterrâneas.
CNRH – Conselho Nacional de Recursos Hídricos. (2001). Resolução nº. 15. Estabelece diretrizes gerais para a gestão de águas subterrâneas.
Referências bibliográficasReferências bibliográficas
CNRH – Conselho Nacional de Recursos Hídricos. (2001). Resolução nº. 16. Estabelece critérios gerais para a outorga de direito de uso de recursos hídricos.
CNRH – Conselho Nacional de Recursos Hídricos. (2001). Resolução nº. 22. Estabelece diretrizes para a inserção das águas subterrâneas no instrumento Plano de Recursos Hídricos.
FEITOSA, F. A. C.; MANOEL FILHO, J. (1997). Hidrogeologia. Conceitos e aplicações. CPRM Serviço Geológico do Brasil.
Paraíba. (1997). Decreto Estadual nº. 19.260. Regulamenta a outorga do direito de uso dos recursos hídricos.
UFCG/UFAL/UFSM (2008). Integração dos instrumentos de outorga, enquadramento e cobrança para a gestão das águas subterrâneas.
Obrigada!!Obrigada!!Mirella Leôncio Motta e CostaMirella Leôncio Motta e Costa
[email protected]@yahoo.com.br