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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA
MARIA CRISTINA DA CRUZ
ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA MORTALIDADE DE ADULTOS E IDOSOS DA II
REGIÃO DE SAÚDE DE PERNAMBUCO
VITÓRIA DE SANTO ANTÃO
2017
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA
CURSO DE SAÚDE COLETIVA
NÚCLEO DE SAÚDE COLETIVA
MARIA CRISTINA DA CRUZ
ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA MORTALIDADE DE ADULTOS E IDOSOS DA II
REGIÃO DE SAÚDE DE PERNAMBUCO
VITÓRIA DE SANTO ANTÃO
2017
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de saúde coletiva da Universidade Federal de Pernambuco, Centro Acadêmico de Vitória, como requisito para obtenção do título de bacharel em saúde coletiva. Orientador: Antônio Flaudiano Bem Leite Coorientadora: Thaís Nayara da Cruz
Catalogação na Fonte Sistema de Bibliotecas da UFPE. Biblioteca Setorial do CAV.
Bibliotecária Jaciane Freire Santana, CRB4/2018
C955a Cruz, Maria Cristina da
Análise epidemiológica da mortalidade de adultos e idosos da II Região de Saúde de Pernambuco / Maria Cristina da Cruz. - Vitória de Santo Antão, 2017.
26 folhas; il.: color. Orientador: Antônio Flaudiano Bem Leite. Coorientadora: Thaís Nayara da Cruz TCC (Saúde Coletiva) – Universidade Federal de Pernambuco, CAV,
Bacharelado em Saúde Coletiva, 2017. Inclui referências.
1. Epidemiologia. 2. Registros de mortalidade - Pernambuco. 3. Saúde coletiva. I. Leite, Antônio Flaudiano Bem (Orientador). II. Cruz, Thaís Nayara da (Coorientadora). III. Título.
614.4 CDD (23.ed.) BIBCAV/UFPE-258/2017
MARIA CRISTINA DA CRUZ
ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA MORTALIDADE DE ADULTOS E IDOSOS DA II
REGIÃO DE SAÚDE DE PERNAMBUCO
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de saúde coletiva da Universidade Federal de Pernambuco, Centro Acadêmico de Vitória, como requisito para obtenção do título de bacharel em saúde coletiva.
Aprovado em 19/12/2017.
BANCA EXAMINADORA
Prof. Antônio Flaudiano Bem Leite (Orientador)
Universidade Federal de Pernambuco
Prof. (Examinador interno)
Universidade Federal de Pernambuco
Prof. (Examinador externo)
Universidade Federal de Pernambuco
RESUMO
A forma habitual de produzir dados estáticos de mortalidade segregados por causas
é realizado no Brasil através do Sistema de Informação sobre Mortalidade. Objetivo:
analisar a situação epidemiológica de mortalidade em adultos e idosos da II região
de saúde do estado de Pernambuco. Metodologia: estudo descritivo exploratório de
cunho quantitativo, tendo como fonte de dados o Sistema de Informação sobre
Mortalidade, onde foi coletado informações dos últimos 10 anos (2006 a 2015) da II
região de saúde de Pernambuco. Resultados e discussão: A população adulta
teve uma alta incidência e taxa de mortalidade causal de óbitos quanto a causas
externas e do aparelho circulatório, respectivamente, enquanto a população idosa foi
do aparelho circulatório e respiratório, nessa ordem. Além disso, ouve destaque nos
2 grupos etários para as neoplasias. Conclusão: Conclui-se que a II região de
saúde de Pernambuco apresenta uma transição epidemiológica similar ao
encontrado nacionalmente, além de revelar a heterogeneidade das faixas etárias.
Palavras chave: Epidemiologia. Registros de mortalidade. Saúde coletiva.
ABSTRACT
The usual way to produce static mortality data segregated by causes is carried out in
Brazil through the Mortality Information System. Objective: to analyze the
epidemiological situation of mortality in adults and elderly in the II health region of the
state of Pernambuco. Methodology: a quantitative exploratory descriptive study,
based on data from the Mortality Information System, which collected data from the
last 10 years (2006 to 2015) of the II health region of Pernambuco. Results and
discussion: The adult population had a high incidence and mortality rate of deaths
due to external causes and circulatory system, respectively, while the elderly
population was of the circulatory and respiratory system, in that order. In addition, he
or she can be distinguished in the 2 age groups for neoplasias. Conclusion: It is
concluded that the II health region of Pernambuco presents an epidemiological
transition similar to that found nationally, in addition to revealing the heterogeneity of
the age groups.
Keywords: Epidemiology. Mortality registries. Public health.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1. Distribuição das regiões de saúde do estado de Pernambuco .................. 11
Figura 2. Fórmula para calcular a taxa de mortalidade ............................................ 12
Figura 3. Número de óbitos da II região de saúde de Pernambuco de 2006 a 2015 16
Figura 4. Número de óbitos de adultos e idosos da II região de saúde de
Pernambuco de 2006 a 2015 .................................................................................... 17
Figura 5. Comparação entre os locais de ocorrência dos óbitos de adultos e idosos
da II região de saúde de Pernambuco de 2006 a 2015 ............................................. 17
LISTA DE ABREVIAÇÕES
AVC - Acidente vascular cerebral
CID - Classificação internacional de doenças
DCNT - Doenças crônicas não-transmissíveis
DO - Declaração de óbito
GERES - Gerências regionais de saúde
HAS - Hipertensão arterial sistêmica
IAM - Infarto agudo do miocárdio
IBGE - Instituto brasileiro de geografia e estatística
ICC - Insuficiência cardíaca congestiva
OMS - Organização Mundial da Saúde
OPAS - Organização Panamericana de Saúde
RS - Região de saúde
SIM - Sistema de informação sobre mortalidade
TX - Taxa de mortalidade
LISTA DE TABELAS
Tabela 1. Frequência e taxa percentual de óbitos das faixas etárias de adultos da II
região de saúde de Pernambuco de 2006 a 2015 ..................................................... 18
Tabela 2. Taxas de mortalidade por causa de acordo com a faixa etária da II região
de saúde de Pernambuco de 2006 a 2015 ............................................................... 20
Tabela 3. Frequência e taxa percentual de óbitos das faixas etárias de idosos da II
região de saúde de Pernambuco de 2006 a 2015 ..................................................... 21
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 9
2 REVISÃO DE LITERATURA ........................................................................... 11
2.1 Região de Saúde ............................................................................................ 11
2.1.1 Regiões de Saúde de Pernambuco .................................................................. 11
2.2 Mortalidade ..................................................................................................... 12
2.3 Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) ......................................... 12
2.4 Código internacional de doenças – CID ....................................................... 13
3 OBJETIVOS ..................................................................................................... 14
3.1 Objetivo Geral ................................................................................................. 14
3.2 Objetivos Específicos .................................................................................... 14
4 METODOLOGIA .............................................................................................. 15
5 RESULTADOS e DISCUSSÃO ....................................................................... 16
6 CONCLUSÃO .................................................................................................. 24
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 25
9
1 INTRODUÇÃO
Comenta-se que desde meados de 1837 as declarações de óbito (DO) na
Inglaterra eram utilizadas na produção de dados estatísticos de mortalidade. Nos
dias de hoje, os dados estatísticos de mortalidade permanecem sendo uma
importante e essencial fonte de parâmetro de informação no que se refere à saúde
da população em geral (LAURENTI et al, 2008; RIBEIRO; GOTLIEB, 2008).
No que se trata de qualidade dessas informações no Brasil, observa-se que a
proporção de informações das declarações de óbitos atualmente vem sofrendo uma
melhora gradativa, sendo preenchidas com mais rigor pelos profissionais
(LAURENTI et al, 2008; RIBEIRO; GOTLIEB, 2008).
A forma habitual de produzir dados estáticos de mortalidade segregados por
causas é realizado no Brasil através do Sistema de Informação sobre Mortalidade
(SIM), este sistema de informação é abastecido através dos atestados de óbitos que
contém diversas informações, e uma delas se refere à causa morte que é
devidamente estabelecida e registrada pelo profissional médico (LAURENTI et al,
2008).
Para o registro de causas, é utilizada a classificação internacional de doenças
(CID), que atualmente está na sua décima revisão. A CID é um instrumento utilizado
em todo mundo que padroniza os agravos de acordo com as características
similares de cada uma das doenças (DI NUBILA; BUCHALLA, 2008).
O Brasil é um país que a mortalidade e suas causas vem passando por
transições, e cada vez mais se assemelham as características de mortalidade de
países desenvolvidos, sendo atualmente em grande maioria os jovens acometidos
por mortalidade devido às causas externas, como violência e acidentes e os idosos,
devido a agravos circulatórios (GOMES; BARBOSA; CALDEIRA, 2010).
Um fato preocupante, é que com a melhora da qualidade de vida e
consequentemente o aumento da expectativa de vida, tem feito com que o Brasil
passe por uma rápida transição demográfica, onde idosos são cada vez mais
freqüentes na população e daqui a alguns anos serão a maioria. Porém, essa rápida
transição trás consigo impactos em vários âmbitos sociais, tais como: educação e
emprego, previdência social e saúde (SANTOS; BARROS, 2008; GOTTLIEB et al,
2011).
A saúde nos dias que correm não está preparada para atender a demanda e
para que haja um conhecimento sobre a situação epidemiológica atual do país, o
10
estudo da mortalidade e suas causas tem se mostrado de grande relevância, pois
através dessa análise, podem-se compreender quais as principais vulnerabilidades
de cada grupo etário, e assim podendo-se intervir eficazmente (SANTOS; BARROS,
2008; GOTTLIEB et al, 2011).
Diante o exposto, esse presente estudo tem como foco analisar a situação
epidemiológica de mortalidade em adultos e idosos da II região de saúde do estado
de Pernambuco.
11
2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1 Região de Saúde
Região de Saúde (RS) pode ser definida como uma delimitação de área
geográfica de agrupamentos de cidades, que juntas possuem um aspecto
econômico, social e cultural semelhantes, além de terem que possuir uma conexão
na comunicação e na infraestrutura de transporte compartilhado (PERNAMBUCO,
2011).
O objetivo dessas regiões de saúde é de incorporar o planejamento, a
organização e a execução dos serviços e ações de saúde oferecidos
(PERNAMBUCO, 2011).
2.1.1 Regiões de Saúde de Pernambuco
Atualmente, para dar apoio a seus 184 municípios o estado de Pernambuco é
dividido em 12 regiões de saúde agrupadas em quatro macrorregiões
(PERNAMBUCO, 2011; PERNAMBUCO, 2016).
Cada região de saúde possui uma sede em um dos municípios que a
compõe, as chamadas gerências regionais de saúde (GERES) (PERNAMBUCO,
2011; PERNAMBUCO, 2016).
As sedes ficam nas seguintes cidades: geres I em Recife, geres II em
Limoeiro, geres III em Palmares, geres IV em Caruaru, geres V em Garanhuns,
geres VI em Arcoverde, geres VII em Salgueiro, geres VIII em Petrolina, geres IX em
Ouricuri, geres X em Afogados da Ingazeira, geres XI em Serra Talhada e a geres
XII em Goiana (Figura 1) (PERNAMBUCO, 2016).
Figura 1. Distribuição das regiões de saúde do estado de Pernambuco
Fonte: PERNAMBUCO, 2011.
12
2.2 Mortalidade
Trata-se de uma variável ligada aos seres vivos que possui como principal
característica o fato de poder ser mensurada. Basicamente é o quantitativo de óbitos
em um referido período de tempo. A mensuração da taxa de mortalidade geral é
realizada através de uma fórmula padronizada (Figura 2) (ROUQUAYROL; FILHO,
2003).
Figura 2. Fórmula para calcular a taxa de mortalidade
Fonte: Google Imagens
2.3 Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM)
Desenvolvido em 1975, pelo ministério da saúde, é um sistema de informação
que agrupou mais de 40 instrumentos utilizados no Brasil até sua criação. Em sua
criação, se tratava de uma padronização de declaração de óbitos a nível nacional,
contudo, em 1979 esse sistema passou a ser informatizados e doze anos depois,
quando foi implantado o Sistema Único de Saúde, esses dados passaram a ser de
atribuição de estados e municípios, através de suas respectivas secretarias de
saúde, esse fato se baseou na premissa de descentralização (PORTAL SAÚDE,
2016).
Sua coleta é realizada através de uma declaração de óbito (DO). O
preenchimento da DO é realizado pelo profissional médico, o que é previsto no
artigo 115 do Código de Ética Médica, Artigo 1º da Resolução nº 1779/2005 do
Conselho Federal de Medicina e na Portaria SVS nº 116/2009 (PORTAL SAÚDE,
2016).
São emitas três vias pré enumeradas da DO e sua distribuição é atribuída ao
ministério de saúde, que repassa aos estados e esses repassam aos municípios.
Uma dessas vias precisa ser encaminhada ao cartório de Registro Civil e só assim o
sepultamento é liberado. A primeira via a serem recolhidas é de responsabilidade
das secretarias de saúde municipais que também são responsáveis pela distribuição
e controle das DO nos estabelecimentos de saúde (PORTAL SAÚDE, 2016).
13
As DO em nível de secretaria municipal de saúde são digitadas, processadas,
criticadas e consolidadas no sistema de informação sobre mortalidade. O segundo
passo é transferir os dados de nível local para nível estadual que os agrega e envia-
os ao nível federal, mas especificamente secretaria de vigilância à saúde onde é
gerido. Vale ressaltar, que todo esse processo de transferência é via Internet, e
ocorre de forma simultânea nos três níveis de gestão (PORTAL SAÚDE, 2016).
2.4 Código internacional de doenças – CID
Utilizada na área da saúde a classificação internacional de doenças foram
grupos de doenças que se assemelham em suas características, como por exemplo:
sinais e sintomas. Essa classificação está em sua décima edição, tendo sido
implantada em meados de 1993, porém a mesma foi aprovada em 1989, pela
Conferência Internacional e organizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Essa classificação é popularmente conhecida através de sua abreviatura, que é CID-
10 (IBGE, 2017).
Vale ressaltar, que historicamente a CID foi implantada para realizar o
levantamento epidemiológico das causas dos óbitos e conhecê-lo, contudo, com o
passar dos tempos e vendo a sua ampla capacidade de trazer benefícios para a
área da saúde, essa foi ampliada respectivamente para área hospitalar, ambulatorial
e atenção primária (DI NUBILA; BUCHALLA, 2008).
A CID é um aprimoramento da sua primeira edição de 1893 a chamada
“Classificação de Bertillon” que era direcionada apenas para estatísticas de
mortalidade. Porém, seu ampliamento fez com que a partir da sexta revisão, a OMS
assumisse sua organização e incluem-se todas as doenças e acrescenta-se sua
finalidade para morbidade (DI NUBILA; BUCHALLA, 2008).
14
3 OBJETIVOS
3.1 Objetivo Geral
Analisar a situação epidemiológica de mortalidade em adultos e idosos da II
região de saúde do estado de Pernambuco.
3.2 Objetivos Específicos
Descrever a situação dos óbitos de adultos e idosos, considerando as
variáveis tempo, pessoa e lugar;
Descrever quais as principais causas de mortalidade de adultos e idosos;
Descrever à situação da mortalidade de adultos e idosos.
15
4 METODOLOGIA
O método empregado nesse estudo foi o descritivo exploratório de cunho
quantitativo. Onde o estudo descritivo é caracterizado por descrever uma população
ou fenômeno alvo, se preocupando sempre em observar, analisar e registrar as
informações obtidas, descrevendo as características de uma determinada
população, e como complemento, tem-se o estudo exploratório, que opta em ter um
maior e mais vasto conhecimento sobre uma temática que ainda é pouco abordada
na literatura científica, assim se complementando e enriquecendo o estudo em foco
(RAUPP; BEURENI, 2003; GIL, 2008).
O presente estudo tem como área de abrangência a macrorregião I com foco
na II região de saúde (II Geres) do estado de Pernambuco, que conta com 20
municípios que somados abrange uma população de 589.573 habitantes. Os
municípios que compõem a II Geres são: Limoeiro (sede) , Bom Jardim, Feira Nova,
Lagoa do Carro, Lagoa de Itaenga, Nazaré da Mata, Surubim, Passira, Salgadinho,
Orobó, Vertente do Lério, Machados, Buenos Aires, Casinhas, João Alfredo,
Carpina, Paudalho, Vicência, Cumaru e Tracunhaém. Vale salientar que a II Geres
conta com duas unidades hospitalares de referência que são: o Hospital Regional
José Fernandes Salsa, localizado na cidade de Limoeiro e o Hospital Ermírio
Coutinho, localizado em Nazaré da Mata (PERNAMBUCO, 2011; PERNAMBUCO,
2016).
Foram analisados os dados dos últimos 10 anos (2006 – 2015), e como fonte
de dados, foi utilizado o Sistema de Informação sobre mortalidade (SIM) que auxiliou
na elaboração dos indicadores.
Os indicadores utilizados no sistema SIM foram: capítulo CID 10, região de
saúde, ano de óbito, óbito por residência, faixa etária, cor/raça, estado civil, local de
ocorrência e sexo. Os dados serão processados através do tabnet, e Microsoft
excel, utilizando como base medidas estatísticas descritivas, tais como: frequência
absoluta, frequência relativa e média. Para o cálculo de taxa de mortalidade foi
utilizada a população estimada de 580 mil habitantes (IBGE, 2010). E para o calculo
de taxa de mortalidade por causa foi usada a proporção para cada 100 mil
habitantes vulneráveis. Os resultados obtidos estão apresentados através de tabelas
e gráficos.
O estudo foi viável, pois as informações são de domínio público e estão
disponíveis para consulta.
16
5 RESULTADOS e DISCUSSÃO
No tempo de estudo (2006 - 2015) foram registrados 34.632 óbitos na II região
de saúde de Pernambuco, sendo o sexo masculino o mais acometido (Figura 3),
dado esse não previsível, pois a população da região II é composta por mais
indivíduos do sexo feminino do que masculino, porém pode ser justificado pelo fato
das mulheres possuírem uma maior expectativa de vida no estado de Pernambuco
(SANTOS; BARROS, 2008; IBGE, 2010).
Figura 3. Número de óbitos da II região de saúde de Pernambuco de 2006 a 2015
Fonte: Elaborada pela autora segundo dados do Ministério da Saúde.
No que se enfoca o estado civil o grupo de 20 a 59 anos era formado
respectivamente de indivíduos solteiros e casados e o grupo que compreendia os
indivíduos a partir de 60 anos era composto de casados e viúvos, respectivamente,
assim como almejado, visto as faixas etárias dos grupos.
A cor/raça foi similar tanto para o grupo de adultos (20 a 59 anos), quanto para
o grupo de idosos (a partir de 60 anos), sendo a maioria dos óbitos em indivíduos
pardos, brancos e pretos, seguindo essa ordem. A cor parda é a mais prevalente
pois segundo o IBGE a população da II região de saúde de Pernambuco é
predominantemente parda, fato que justifica esse dado (IBGE, 2010).
Quando se refere ao número de óbitos por grupos que compreendem a idade
adulta e a idosos, como esperado o número de óbitos que compreendem as faixas
etárias de 20 a 59 anos foram inferior quando comparados aquelas que abordam
indivíduos a partir dos 60 anos (Figura 4).
Total de óbitos Óbitos do sexo
masculino Óbitos do sexo
feminino
Número de óbitos 34632 19575 15057
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
40000
Nú
me
ro d
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bit
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II r
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aúd
e
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Pe
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bu
co
17
Figura 4. Número de óbitos de adultos e idosos da II região de saúde de Pernambuco de 2006 a 2015
Fonte: Elaborada pela autora segundo dados do Ministério da Saúde.
O número de óbitos nos idosos tende a ser mais alto, como o demonstrado nesse
estudo devido esses possuírem certa dificuldade em vários campos individuais ou
associados, como: diminuição da acuidade visual, percepção, equilíbrio, debilidade
musculoesquelética, entre outros (GOMES; BARBOSA; CALDEIRA, 2010).
Outro, dado que merece destaque é o local de ocorrência dos óbitos, onde tanto no
grupo de adultos quanto de idosos, o local mais freqüente foi o hospital, contudo uma
circunstância chama atenção, o crescimento de 17,5% do número de óbitos em ambiente
domiciliar na população a partir de 60 anos (Figura 5).
Figura 5. Comparação entre os locais de ocorrência dos óbitos de adultos e idosos da II região de saúde de Pernambuco de 2006 a 2015
Legenda: (A) Grupo de adultos (B) Grupo de idosos. Fonte: Elaborada pela autora segundo
dados do Ministério da Saúde.
20 a 59 anos 60 a + anos
Número de óbitos 10649 23983
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000 N
úm
ero
de
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bu
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18
Tabela 1. Frequência e taxa percentual de óbitos das faixas etárias de adultos da II região de saúde de Pernambuco de 2006 a 2015
Capítulos da CID - 10
20 a 29 Anos
30 a 39 Anos
40 a 49 Anos
50 a 59 Anos
Total do Capítulo
f (n) % f (n) % f (n) % f (n) % f (n) %
I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias
80 14 146 25,5 159 27,7 188 32,8 573 5,4
II.Neoplasias (tumores) 91 6,3 203 14,2 428 29,9 711 49,6 1433 13,5 III. Doenças sangue órgãos hematopoiético e transt imunitário
10 15,9 18 28,6 14 22,2 21 33,3 63 0,6
IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas
23 4,7 59 12 130 26,6 277 56,7 489 4,6
V. Transtornos mentais e comportamentais
19 7,9 62 25,8 85 35,4 74 30,9 240 2,3
VI. Doenças do sistema nervoso
22 16,7 37 28 36 27,3 37 28 132 1,2
VIII.Doenças do ouvido e da apófise mastóide
- - - - - - 1 100 1 0,01
IX.Doenças do aparelho circulatório
105 4,3 306 12,4 705 28,7 1343 54,6 2459 23,1
X.Doenças do aparelho respiratório
59 10,2 90 15,7 137 23,8 289 50,3 575 5,4
XI.Doenças do aparelho digestivo
63 6,7 166 17,8 316 33,8 390 41,7 935 8,8
XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo
- - 5 29,5 4 23,5 8 47 17 0,2
XIII.Doenças sistema osteomuscular e tecido conjuntivo
5 15,1 7 21,2 12 36,4 9 27,3 33 0,3
XIV. Doenças do aparelho geniturinário
22 12,1 28 15,5 59 32,6 72 39,8 181 1,7
XV. Gravidez, parto e puerpério
20 41,7 25 52 3 6,3 - - 48 0,4
XVI. Algumas afecções originadas no período perinatal
- - 1 50 - - 1 50 2 0,02
XVII.Malformação congênita,deformidades e anomalias cromossômicas
4 16,7 7 29,2 8 33,3 5 20,8 24 0,2
XVIII.Sintomas e sinais e achados anormais em exames clínicos e laboratoriais
43 13,2 78 23,8 92 28 115 35 328 3
XX. Causas externas de morbidade e mortalidade
1243 39,9 899 28,9 586 18,8 388 12,4 3116 29,27
Total da faixa etária 1809 17 2137 20 2774 26 3929 37 10649 100
19
Fonte: Elaborada pela autora segundo dados do Ministério da Saúde.
O crescimento do número de óbitos domiciliares faz com que haja lacunas no
preenchimento da DO, dificultando a identificação das causas especificas desses, diante
disso é de suma importância que as escolas médicas preparem os profissionais quanto a
importância do preenchimento de maneira correta da DO, pois as causas não
identificadas vai fazer com que haja uma limitação do sistema de saúde na alocação
correta e racional dos recursos da saúde. Além disso, para os casos de óbitos
domiciliares é recomendado que os profissionais da atenção básica esteja ciente do
problema de saúde do seu comunitário, pois assim a causa pode ser identificada nas
anotações prévias de seu quadro de saúde (OLIVEIRA; MEDEIROS; LIMA, 2015).
Diante a corrente conjuntura, as causas de óbitos são um importante elemento para
conhecer uma determinada população e sua situação de saúde, na II região de saúde de
Pernambuco, assim como em todo território brasileiro e sua heterogeneidade, ocorre uma
mudança de perfil de mortalidade quando comparamos adultos e idosos, sendo as
principais causa nos adultos as causas externas, que engloba: violência, homicídios,
acidentes, entre outras, seguida das doenças do aparelho circulatório (Tabela 1 e 2).
As causas externas vêm tomando uma proporção nacional em adultos,
principalmente em adultos jovens (20 a 39 anos) desde meados dos anos 80, quando os
números de homicídios cresceram alarmantemente. Contudo, as principais causas de
mortes externas ligadas a esses adultos são oriundas de acidentes de trânsito e violência,
entre elas a violência contra a mulher vem se tornando destaque devido ao alto número
de feminicídios registrados em todo país (GOMES; BARBOSA; CALDEIRA, 2010).
Um estudo realizado em Pernambuco demonstrou que a região Nordeste, onde está
localizada a II região de saúde de Pernambuco em 2013 teve uma taxa de feminicídio de
6,9/100.000 e o estado de Pernambuco neste mesmo ano estava acima da média da
região com taxa de 7,81/100.000. Dados que corroboram com o encontrado nesse
estudo, onde as causas externas foram à primeira causa que mais levou a óbito no grupo
de adultos da II região de saúde de Pernambuco (BARROS et al., 2016).
Por estar ligado a casos de acidentes e violência o consumo abusivo de álcool
também pode ser um fator desencadeante do elevado número de óbitos por causas
externas nos adultos e principalmente nos adultos jovens, acarretando um grave e
preocupante problema de saúde pública, ainda mais se esse consumo for iniciado
precocemente (NEVES; GARCIA, 2015).
20
Tabela 2. Taxas de mortalidade por causa de acordo com a faixa etária da II região de saúde de Pernambuco de 2006 a 2015
Capítulo da CID-10
20 a 29
Anos
30 a 39
Anos
40 a 49
Anos
50 a 59
Anos
60 a 69
Anos
70 a 79
Anos
80 a mais Anos
Taxa geral
do capítulo
I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias
13,8 25,2 27,4 32,4 47,6 49,1 67,2 262,8
II.Neoplasias (tumores) 15,7 35 73,8 122,6 163,8 188,1 157,8 756,7 III. Doenças sangue órgãos hematopoiético e transt imunitário
1,7 3,1 2,4 3,6 3,1 5,9 14,1 34
IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas
4 10,2 22,4 47,8 96,4 153,1 192,2 526
V. Transtornos mentais e comportamentais
3,3 10,7 14,7 12,8 8,6 5,5 5,8 61,4
VI. Doenças do sistema nervoso
3,8 4,8 6,2 28 5,3 15,7 21,2 65
VII. Doença do olho e anexos
- - - - - - 0,2 0,2
VIII.Doenças do ouvido e da apófise mastóide
- - - 0,2 0,3 - 0,2 0,7
IX.Doenças do aparelho circulatório
18,1 52,8 121,6 243,6 391,9 585,7 826,6 2,228,3
X.Doenças do aparelho respiratório
10,2 15,5 23,6 49,8 77 150,3 307,6 634,1
XI.Doenças do aparelho digestivo
10,9 28,6 54,5 67,2 67 79,7 71 379
XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo
- 0,9 0,7 1,4 1,7 3,6 9 17,2
XIII.Doenças sistema osteomuscular e tecido conjuntivo
0,9 1,2 2 1,6 3,3 2,9 4,1 16
XIV. Doenças do aparelho geniturinário
3,8 4,8 10,1 12,4 19 22 38,3 110,5
XV. Gravidez, parto e puerpério
3,4 4,3 0,5 - - - - 8,3
XVI. Algumas afecções originadas no período perinatal
- 0,2 - 0,2 - 0,3 0,2 0,9
XVII.Malformação congênita,deformidades e anomalias cromossômicas
0,7 1,2 1,4 0,9 1,4 1,4 0,9 7,8
XVIII.Sintomas e sinais e achados anormais ex clínicos e laboratoriais
7,4 13,4 4,8 6 24 32,6 94,1 120,3
XX. Causas externas de morbidade e
214,3 155 101 66,9 45,3 34,5 37,9 655
21
mortalidade Taxa geral da faixa
etária 311,9 368,4 478,3 677,4 955,9 1330,7 1848,4 5,971
Legenda: Taxa calculada para cada 100 mil habitantes. Fonte: Elaborada pela autora
segundo dados do Ministério da Saúde.
Vale ressaltar, que os óbitos por causas externas na sua maioria ocorrem sem uma
assistência, dificultando desta maneira a identificação da causa básica do ocorrido, o que
complica as estatísticas reais de mortalidade em todo país, dificultando assim a análise
das políticas públicas necessárias para diminuição desses óbitos (OLIVEIRA et al, 2017).
Com o processo de envelhecimento, as causas externas decaem devido à
diminuição do comportamento de risco para as causas externas, e vão dando destaque as
doenças do aparelho circulatório, que são a segunda causa entre os adultos (Tabelas 1 e
2) e a primeira entre a população idosa, com uma prevalência bem superior ao
encontrada no grupo de adultos, crescendo cerca de 14,4%, quando comparados, além
disso a segunda causa mais presente nos idosos são as doenças do aparelho respiratório
(Tabelas 2 e 3) (GOTTLIEB et al., 2011; MENDES, 2015).
Tal circunstância se embasa na vulnerabilidade fisiológica do processo de
envelhecimento, que independente de qualquer fator, está associado à maior
susceptibilidade dos indivíduos de adquirirem doenças crônicas não-transmissíveis
(DCNT) e doenças degenerativas. Essa vulnerabilidade, como pode ser confirmada nesse
estudo modifica o perfil de morbi-mortalidade da população (GOTTLIEB et al., 2011;
OLIVEIRA; MEDEIROS; LIMA, 2015).
Como principal DCNT que afeta o sistema cardiocirculatório tem-se a hipertensão
arterial sistêmica (HAS), com uma alta prevalência em todo país, vem elevando o número
de óbitos por essa causa, visto que aparece cada vez mais precoce na população. Um
estudo de 2001 realizado pela OMS e pela Organização Panamericana de Saúde (OPAS)
mostrou que as DCNT foram responsáveis por 62% de todos os óbitos (GOTTLIEB et al.,
2011).
A OMS ainda relata que se a HAS fosse controlada e/ou reduzida o número de
acidente vascular cerebral (AVC) em até 40%, de insuficiência cardíaca congestiva (ICC)
em 50% e de infarto agudo do miocárdio (IAM) em até 25%, números esses que fariam a
taxa de mortalidade por doenças circulatórias cair drasticamente (GOTTLIEB et al., 2011).
Tabela 3. Frequência e taxa percentual de óbitos das faixas etárias de idosos da II região de saúde de Pernambuco de 2006 a 2015
22
Capítulos da CID - 10
60 a 69 Anos
70 a 79 Anos
80 a mais Anos
Total do capítulo
f (n) % f (n) % f (n) % f (n) %
I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 276
29 285
30 390
41 951
4
II.Neoplasias (tumores) 950 32,1 1091 36,9 915 31 2956 12,3 III. Doenças sangue órgãos hematopoiético e transt imunitário 18
13,4 34
25,4 82
61,2 134
0,6 IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 559
21,8 888
34,7 1115
43,5 2562
10,7 V. Transtornos mentais e comportamentais 50
43,1 32
27,6 34
29,3 116
0,5
VI. Doenças do sistema nervoso 31
12,7 91
37,1 123
50,2 245
1
VII. Doença do olho e anexos -
- -
- 1
100 1
0,001
VIII.Doenças do ouvido e da apófise mastóide 2
66,7 -
. - 1
33,3 3
0,01
IX.Doenças do aparelho circulatório 2273
21,7 3398
32,5 4794
45,8 10465
43,7
X.Doenças do aparelho respiratório 447
14,4 872
28,1 1784
57,5 3103
13
XI.Doenças do aparelho digestivo 389
30,8 462
36,6 412
32,6 1263
5,3
XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo 10
12 21
25,3 52
62,7 83
0,3
XIII. Doenças sistema osteomuscular e tecido conjuntivo 19
31,7 17
28,3 24
40 60
0,2 XIV. Doenças do aparelho geniturinário 110
23,9 128
27,8 222
48,3 460
1,9
XVI. Algumas afecções originadas no período perinatal -
-
2
33,7 1
33,3 3
0,01 XVII.Malformação congênita,deformidades e anomalias cromossômicas 8
38,1 8
38,1 5
23,8 21
0,1 XVIII.Sintomas e sinais e achados anormais em exames clínicos e laboratoriais 139
15,9 189
21,6 546
62,5 874
3,6 XX. Causas externas de morbidade e mortalidade 263
38,5 200
29,3 220
32,2 683
2,8 Total da faixa etária 5544 23,1 7718 32,2 10721 44,7 23983 100
Fonte: Elaborada pela autora segundo dados do Ministério da Saúde.
23
Fatores do estilo de vida da população brasileira, como má nutrição e sedentarismo,
elevam o risco de problemas cardiocirculatórios e esse evento vem sendo confirmado ao
longo dos estudos, corroborando com o perfil achado nesse estudo (GOTTLIEB et al.,
2011; OLIVEIRA; MEDEIROS; LIMA, 2015).
. Na Tabela 3, observa-se que além das causas externas e doenças do aparelho
circulatório, há uma alta taxa causal das doenças do aparelho respiratório nos idosos,
sendo mais alta nos mais longevos desse estudo fato esse confirmado no estudo de
Oliveira; Medeiros & Lima (2011). Esse grupo de doença respiratória pode estar ligado à
diminuição de imunidade no idoso, uma das principais estratégias do poder público
brasileiro para evitar esses óbitos é a imunização contra o vírus Influenza, sendo essa
realizada para os grupos de risco da população nacional, como: idosos e pessoas
portadoras de doenças crônicas (OLIVEIRA; MEDEIROS; LIMA, 2015).
Um dos capítulos que merece destaque é o das Neoplasias (tumores), onde em
ambos os grupos etários possui uma taxa de mortalidade causal relevante e similares
(Tabela 2 ). Esse acontecimento pode fundamentar-se pela maior exposição aos fatores
cancerígenos, visto que com a industrialização e o desenvolvimento do País, o consumo
inadequado de alimentos, consumo em geral e o contemporâneo padrão de vida
empregado em relação ao trabalho, faz com que haja cada dia mais uma agressiva
exposição a agentes químicos, físicos e biológicos. Vale salientar ainda que o câncer nos
idosos possa ocorrer além da alta exposição pela diminuição da eficácia dos mecanismos
de reparação celular, que ocorre no processo de envelhecimento (GOTTLIEB et al., 2011;
OLIVEIRA; MEDEIROS; LIMA, 2015).
24
6 CONCLUSÃO
Ao término desse estudo, pode-se observar que a II região de saúde de
Pernambuco apresenta uma transição epidemiológica similar ao encontrado
nacionalmente, além de revelar a heterogeneidade das faixas etárias.
Ficou comprovado que o processo fisiológico do envelhecimento altera o perfil de
mortalidade, dado esse mais evidente nos mais longevos.
Destaca-se ainda a presença da precariedade na identificação das causas básicas
dos óbitos nas faixas etárias mais jovens devido ao alto índice de óbitos por causas
externas sem assistência e nas mais idosas pelo grande número de óbitos domiciliares,
podendo camuflar importantes diferenças nas causas das diferentes faixas etárias
estudada na população.
Diante disso, políticas públicas precisam ser implantadas e/ou revisadas para que o
Sistema Único de Saúde consiga reduzir o número de óbitos, que por muitas vezes são
evitáveis, e para isso é necessário que os profissionais de todos os níveis de atenção
passem por constantes aprimoramentos sobre a temática, além de se conscientizarem
sobre a importância desses registros para o país.
25
REFERÊNCIAS
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26
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