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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
NÚCLEO DE TEORIA E PESQUISA DO COMPORTAMENTO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM NEUROCIÊNCIAS E
COMPORTAMENTO
Yuzo Igarashi
AVALIAÇÃO DA DISCRIMINAÇÃO SUPRALIMIAR NA VISÃO DE CORES EM
HUMANOS PARA DETERMINAÇÃO DA FAIXA DE NORMALIDADE
Belém – PA
2018
ii
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
NÚCLEO DE TEORIA E PESQUISA DO COMPORTAMENTO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM NEUROCIÊNCIAS E
COMPORTAMENTO
ARÉA DE CONCENTRAÇÃO NEUROCIÊNCIAS E COMPORTAMENTO
Yuzo Igarashi
AVALIAÇÃO DA DISCRIMINAÇÃO SUPRALIMIAR NA VISÃO DE CORES PARA
DETERMINAÇÃO DA FAIXA DE NORMALIDADE
Trabalho de dissertação apresentado ao
Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Comportamento da Universidade Federal do Pará como parte
dos requisitos para a obtenção do título de mestre.
Orientador: Prof. Dr. Givago da Silva
Souza
Co-Orientador: Prof. Dr. Paulo Roney
Kilpp Goulart
Belém – PA
2018
iii
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
NÚCLEO DE TEORIA E PESQUISA DO COMPORTAMENTO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM NEUROCIÊNCIAS E
COMPORTAMENTO
Yuzo Igarashi
AVALIAÇÃO DA DISCRIMINAÇÃO SUPRALIMIAR NA VISÃO DE CORES PARA
DETERMINAÇÃO DA FAIXA DE NORMALIDADE
Dissertação de mestrado apresentada ao Programa de Pós-graduação em Neurociências e
Comportamento da Universidade Federal do Pará, como requisito parcial para a obtenção do grau
de mestre em Neurociências e Comportamento.
Orientador: Prof. Dr. Givago da Silva Souza
Co-Orientador: Prof. Dr. Paulo Roney Kilpp Goulart
Banca avaliadora
_______________________________________________ Prof. Dr. Givago da Silva Souza (UFPA), Orientador
_______________________________________________ Prof. Dr. Paulo Roney Kilpp Goulart (UFPA), Coorientador
_______________________________________________ Profª. Drª. Mirella Telles Salgueiro Barboni, (USP), Membro Titular
_______________________________________________ Prof. Dr. Olavo de Faria Galvão (UFPA), Membro Titular
_______________________________________________ Prof. Dr. Ana Leda de Faria Brino (UFPA), Suplente
iv
1
AGRADECIMENTOS
A minha família, que sempre me incentivaram aos estudos.
Ao meu orientador, Prof. Dr. Givago Souza pela paciência, dedicação, amizade e sempre estar
disposto a ensinar e estar próximo. Minha eterna gratidão e respeito.
Ao meu co-orientador Prof. Dr. Paulo Goulart pela compreensão, paciência e ensinamentos
valorosos.
Aos professores Carla Paracampo, Raquel , Eliã e Vivianni pela contribuição inestimável para a
construção desta pesquisa.
Aos meus amigos de laboratório, Letícia Miquilini , Raílson Salomão, Joyce Freitas e Felipe pelo
apoio e auxilio nessa jornada.
Aos amigos do PPGNC pelo apoio e conhecimentos divididos.
Aos amigos e voluntários que contribuíram com seu tempo para a realização dos testes.
Ao Programa de Pós-graduação em Neurociências e Comportamento aos seus respectivos
professores.
vi
Aquele que for capaz de perder uma corrida sem culpar os outros pela sua derrota tem grande
possibilidade de algum dia ser bem-sucedido
Napolean Hill
vii
RESUMO
A visão de cores enriquece e melhora a nossa experiência visual. A cor é uma experiênc ia
vinculada à composição espectral da luz que é captada pelos fotoceptores. Para avaliar a
sensibilidade cromática há inúmeros testes. Os estímulos pseudoisocromáticos são amplamente
utilizados para a identificação e a classificação das discromatopsias. O presente estudo objetiva
avaliar o desempenho de um teste de discriminação de cores em seres humanos supralimia res
para a identificação fenotípica da visão de cores. A amostra foi composta no total de 37
participantes saudáveis com idade que variou de 18 a 39 anos (27,49, ± 6,06 anos de idade), de
ambos os sexos (21 homens e 16 mulheres), 28,6% com grau de escolaridade ensino médio
completo e 71,4% com ensino superior completo. A amostra foi dividida em grupo de
Tricromatas (29 participantes) e o grupo de Discromatópsico (8 participantes). Para avaliar a
discriminação de cores supralimiar foram utilizados estímulos de mosaicos
pseudoisocromáticos com o campo circular de 6,5 graus de ângulo visual. O mosaico foi
composto por 450 círculos com 10 tamanhos que variavam linearmente entre 0,07 e 0,23 graus
de ângulo visual. Cada círculo do mosaico apresentava uma de 6 luminâncias linearmente
espaçadas entre 8 e 18 cd/m2. Cada mosaico continha um conjunto de círculos no centro do
estímulo que diferia do restante do mosaico pela cromaticidade, constituindo um alvo que
perceptualmente tinha o formato da letra C. O teste foi composto pela apresentação de mosaicos
cujo o alvo tinha cromaticidade em 20 diferentes eixos de cor distanciados da cromaticidade do
alvo por um vetor cromático com 0,06, 0,04, 0,03, 0,02, 0,01 e 0,005 unidades no diagrama do
CIE1976. Os resultados mostraram que a avaliação de discriminação de cores supralimia res
tem potencial de distinguir os dados obtidos a partir de participantes com tricromacia normal e
com discromatopsia congênita. O uso de estímulos com saturação entre 0,06 a 0,02 unidades
do diagrama do CIE1976 mostrou alta eficiência na identificação do fenótipo da visão de cores
dos participantes. Na análise de desempenho feito pela análise da curva ROC três condições de
saturação apresentaram o modelo perfeito na sensibilidade e especificidade.
Palavras chave: Psicofísica visual, Visão de cores, Discromatopsia, cores supralimiar.
viii
ABSTRACT
Color vision enriches and enhances our visual experience. Color is a subjective experience
linked to the spectral composition of light that is captured by the photoceptors. To evaluate the
chromatic sensitivity there are numerous tests. Pseudo-isochromic stimuli are widely used for
the identification and classification of discromatopsy. The present study aims to evaluate the
performance of a supralimary color discrimination test for the phenotypic identification of color
vision. The sample consisted of a total of 37 healthy participants ranging in age from 18 to 39
years (27.49 ± 6.06 years of age), of both sexes (21 men and 16 women), 28.6% with degree of
complete secondary education and 71.4% with full tertiary education. The sample was divided
into a group of trichromats(29 participants) and the group of discromatopes (8 participants). To
evaluate the supralimary color discrimination, pseudo-isochromatic mosaic stimuli were used
with the circular field of 6.5 degrees of visual angle. The mosaic consisted of 450 circles with
10 sizes ranging linearly between 0.07 and 0.23 degrees of visual angle. Each circle of the
mosaic had one of 6 linearly spaced luminances between 8 and 18 cd / m2. Each mosaic
contained a set of circles in the center of the stimulus that differed from the rest of the mosaic
by the chromaticity, constituting a target that perceptually had the format of the letter C. The
test was composed by the presentation of mosaics whose target had chromaticity in 20 different
axes of color distances from the chromaticity of the target by a chromatic vector with 0.06,
0.04, 0.03, 0.02, 0.01 and 0.005 units in the CIE1976 diagram. The results showed that the
evaluation of supralimary color discrimination has the potential to distinguish the data obtained
from participants with normal trichromacy and congenital dyschromatopsia. The use of stimuli
with saturation between 0.06 and 0.02 units of the CIE1976 diagram showed high efficiency in
identifying participants' color vision phenotype. In the performance analysis performed by the
ROC curve analysis, three saturation conditions presented the perfect model in sensitivity and
specificity.
Keywords: Visual psychophysics, Color vision, Discromatopsy, supralimary colors.
ix
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 Espectro visível 15
Figura 2 Vias centrais da visão 17
Figura 3 Vias paralelas da visão 18
Figura 4 Representação da saturação (A), matiz (B) e brilho (C) 19
Figura 5 CIE XYZ – 1931 20
Figura 6 Diagrama de cromaticidade CIE1976 21
Figura 7 Representação da cor pela CIE1976 22
Figura 8 Linhas de confusão tritanotopia, deuteranotopia e protanotopia na
CIE1976
28
Figura 9 Curva ROC 32
Figura 10 Local de testagem dos participantes no Laboratório de Neurologia
Tropical do Núcleo de Medicina Tropical
35
Figura 11 Esquematização das etapas do procedimento experimental e suas
respectivas finalidades
36
Figura 12 Mosaico em formato de letra C 37
Figura 13 20 diferentes eixos cromáticos ao redor de uma cromaticidade central. 39
Figura 14 Caixa de resposta modelo CT6 40
Figura 15 20 diferentes eixos cromáticos ao redor de uma cromaticidade central
correlacionado com o ângulo e a cor
42
Figura 16 20 diferentes eixos cromáticos 42
Figura 17 Mosaicos em cada uma das 6 condições de saturação apresentadas no
teste de discriminação de cor supralimiar.
43
Figura 18 Elipses de discriminação de cores de 4 participantes do estudo 46
Figura 19 Resultado da avaliação de discriminação de cores supralimiares com
saturação de 0,06 unidades do diagrama do CIE1976
49
Figura 20 Distribuição de frequência da magnitude do erro na tarefa de
discriminação de cores com saturação de 0,06 unidades do diagrama
do CIE1976 dos participantes do fenótipo tricromata
50
x
Figura 21 Distribuição de frequência da magnitude do erro na tarefa de
discriminação de cores com saturação de 0,06 unidades do diagrama
do CIE1976 dos participantes dicromatas
50
Figura 22 Resultado da avaliação de discriminação de cores supralimiares com
saturação de 0,04 unidades do diagrama do CIE1976
52
Figura 23 Distribuição de frequência da magnitude do erro na tarefa de
discriminação de cores com saturação de 0,04 unidades do diagrama
do CIE1976 dos participantes do fenótipo tricromata
53
Figura 24 Distribuição de frequência da magnitude do erro na tarefa de
discriminação de cores com saturação de 0,03 unidades do diagrama
do CIE1976 dos participantes dicromatas
53
Figura 25 Resultado da avaliação de discriminação de cores supralimiares com
saturação de 0,03 unidades do diagrama do CIE1976
55
Figura 26 Distribuição de frequência da magnitude do erro na tarefa de
discriminação de cores com saturação de 0,03 unidades do diagrama
do CIE1976 dos participantes do fenótipo tricromata
56
Figura 27 Distribuição de frequência da magnitude do erro na tarefa de
discriminação de cores com saturação de 0,04 unidades do diagrama
do CIE1976 dos participantes dicromatas
56
Figura 28 Resultado da avaliação de discriminação de cores supralimiares com
saturação de 0,02 unidades do diagrama do CIE1976
58
Figura 29 Distribuição de frequência da magnitude do erro na tarefa de
discriminação de cores com saturação de 0,02 unidades do diagrama
do CIE1976 dos participantes do fenótipo tricromata
59
Figura 30 Distribuição de frequência da magnitude do erro na tarefa de
discriminação de cores com saturação de 0,02 unidades do diagrama
do CIE1976 dos participantes dicromatas
59
Figura 31 Resultado da avaliação de discriminação de cores supralimiares com
saturação de 0,01 unidades do diagrama do CIE1976
61
Figura 32 Distribuição de frequência da magnitude do erro na tarefa de
discriminação de cores com saturação de 0,01 unidades do diagrama
do CIE1976 dos participantes do fenótipo tricromata
62
Figura 33 Distribuição de frequência da magnitude do erro na tarefa de
discriminação de cores com saturação de 0,01 unidades do diagrama
do CIE1976 dos participantes dicromatas
62
xi
Figura 34 Resultado da avaliação de discriminação de cores supralimiares com
saturação de 0,005 unidades do diagrama do CIE1976
64
Figura 35 Distribuição de frequência da magnitude do erro na tarefa de
discriminação de cores com saturação de 0,005 unidades do diagrama
do CIE1976 dos participantes do fenótipo tricromata
65
Figura 36 Distribuição de frequência da magnitude do erro na tarefa de
discriminação de cores com saturação de 0,005 unidades do diagrama
do CIE1976 dos participantes dicromatas
65
Figura 37 distribuições cumulativas dos resultados de erro na tarefa de
discriminação de cor com saturação de 0,06 unidades no espaço de cor
do CIE1976
67
Figura 38 Curva ROC para os valores de erro na tarefa de discriminação de cor
com saturação de 0,06 unidades no espaço de cor do CIE1976
68
Figura 39 distribuições cumulativas dos resultados de erro na tarefa de
discriminação de cor com saturação de 0,04 unidades no espaço de cor
do CIE1976
69
Figura 40 Curva ROC para os valores de erro na tarefa de discriminação de cor
com saturação de 0,04 unidades no espaço de cor do CIE1976
70
Figura 41 distribuições cumulativas dos resultados de erro na tarefa de
discriminação de cor com saturação de 0,03 unidades no espaço de cor
do CIE1976
70
Figura 42 Curva ROC para os valores de erro na tarefa de discriminação de cor
com saturação de 0,03 unidades no espaço de cor do CIE1976
71
Figura 43 distribuições cumulativas dos resultados de erro na tarefa de
discriminação de cor com saturação de 0,02 unidades no espaço de cor
do CIE1976
72
Figura 44 Curva ROC para os valores de erro na tarefa de discriminação de cor
com saturação de 0,02 unidades no espaço de cor do CIE1976
73
Figura 45 distribuições cumulativas dos resultados de erro na tarefa de
discriminação de cor com saturação de 0,01 unidades no espaço de cor
do CIE1976
73
Figura 46 Curva ROC para os valores de erro na tarefa de discriminação de cor
com saturação de 0,01 unidades no espaço de cor do CIE1976
74
Figura 47 distribuições cumulativas dos resultados de erro na tarefa de
discriminação de cor com saturação de 0,005 unidades no espaço de
cor do CIE1976
75
xii
Figura 48 Curva ROC para os valores de erro na tarefa de discriminação de cor
com saturação de 0,005 unidades no espaço de cor do CIE1976
76
xiii
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 Cores criadas com o vetor cromático R, G, B 22
Tabela 2 Tamanho da elipse em seu menor e maior eixo dividido entre os grupos
tricromatas e dicromatas
47
Tabela 3 Faixas de valor de erro apresentado pelos participantes para as seis
diferentes condições de discriminação de cor dos participantes
tricromatas normais e dicromatas congênitos
66
Tabela 4 Diferença entre o mínimo e máximo na magnitude do erro (%) nos
tricromatas e discromatópsicos para as seis diferentes condições de
discriminação de cor dos participantes tricromatas normais e
dicromatas congênitos
67
Tabela 5 Resultados da análise ROC 76
xiv
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 15
1.1. FISIOLOGIA DA VISÃO DE CORES........................................................................... 15
1.2. COR NO ASPECTO PERCEPTUAL ............................................................................. 19
1.3. ESPAÇO DE COR .......................................................................................................... 20
1.4. TESTES PSICOFISICOS PARA A AVALIAÇÃO DA VISÃO DE CORES ............... 24
2. OBJETIVOS .................................................................................................................... 34
2.1. OBJETIVO GERAL ........................................................................................................ 34
2.2. OBJETIVOS ESPECIFICOS .......................................................................................... 34
3. MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................................ 35
3.1. ASPECTOS ÉTICOS ...................................................................................................... 35
3.2. PARTICIPANTES........................................................................................................... 35
3.3. LOCAL DOS EXPERIMENTOS.................................................................................... 35
3.4. PROCEDIMENTOS ........................................................................................................ 36
3.4.1.AVALIAÇÃO DA ACUIDADE VISUAL ..................................................................... 36
3.4.2. AVALIAÇÃO DA VISÃO DE CORES ........................................................................ 37
3.5. ANALISE DE DADOS .................................................................................................. 45
4. RESULTADOS .............................................................................................................. 46
4.1. CARACTERIZAÇÃO FENOTÍPICA DA VISÃO DE CORES DOS
PARTICIPANTES DO ESTUDO ATRAVÉS DO CAMBRIDGE COLOUR TEST ............. 46
4.2. CARACTERIZAÇÃO FENOTÍPICA DA VISÃO DE CORES DOS
PARTICIPANTES DO ESTUDO ATRAVÉS DO TESTE SUPRALIMIAR DE CORES NAS
6 CONDIÇÕES DE SATURAÇÃO......................................................................................... 48
5. DISCUSSÃO ................................................................................................................... 79
6. CONCLUSÃO ................................................................................................................ 83
7. REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 84
APÊNDICES E ANEXOS.......................................................................................................87
15
INTRODUÇÃO
1.1. FISIOLOGIA DA VISÃO DE CORES
A visão de cores enriquece e melhora a nossa experiência visual. A cor é uma
experiência vinculada à composição espectral da luz que é captada pelos fotoceptores. A luz
visível ao olho humano ocupa uma pequena parte do espectro eletromagnético, compreendendo
as ondas entre 400 nm e 700 nm (Kandel, Schwartz, & Jessell, 2003) como mostra a Figura 1.
A visão de cores requer que as respostas dos fotorreceptores sensíveis a diferentes
comprimentos de ondas sejam de algum modo comparadas entre si (Schwartz, 1994; Guyton &
Hall, 2006). Em humanos os fotorreceptores, chamados de cones, são a base para a visão de
cores. Estes cones são divididos em três tipos de acordo com a sensibilidade ao comprimento
de onda (Wachtler, Dohrmann & Hertel, 2004). Há os cones sensíveis a comprimento de onda
curto denominado cone S (do inglês short wavelength). Os cones sensíveis a comprimento de
onda médio são chamados de cones M (do inglês medium wavelength) e os cones sensíveis a
comprimento de onda longo são chamados de cones L (do inglês long wavelength) ( Lee, 2011).
Porém, a interpretação das cores não depende estritamente da composição espectral da luz que
estimula os cones e forma a sua imagem retiniana. Objetos que retornam exatamente o mesmo
espectro de comprimento de onda podem parecer de cor diferente dependendo do fundo em que
é colocado. Além desse fenômeno também há casos em que objetos que retornam diferentes
espectros ao olho podem parecer da mesma cor (Kandel, Schwartz, & Jessell, 2003; Purves et
al., 2010)
16
Figura 1. Espectro visível. Fonte: http://blog.droneng.com.br/sensoriamento-remoto-
com-vant-e-cameras-multiespectrais.
O tricromata normal1 para visualizar essa gama de mistura de cores necessita de um
complexo processamento neurofisiológico, cuja compreensão requer a descrição previa de
alguns tópicos importantes que serão apresentados a seguir (Kandel, Schwartz, Jessell, &
Siegelbaum, 2014).
A neurofisiologia da visão inicia na captação dos estímulos pelos fotorreceptores. A
retina humana possui dois tipos de fotorreceptores (Lee, 2011). São chamados de cones os
fotorreceptores que preponderantemente são responsáveis pela visão diurna e de bastonetes, os
que preponderantemente são responsáveis pela visão noturna. Os bastonetes são mais sensíve is
à luz tendo a sua maior atuação em ambiente de luz fraca. Tal desempenho dos bastonetes para
a absorção de luz se deve à maior quantidade de pigmento visual fotossensível e capacidade de
amplificar os sinais luminosos mais do que os cones (Kandel et al., 2014). Os bastonetes ainda
têm um suporte de fortalecimento dos sinais por um sistema convergente, ou seja, muitos
bastonetes estabelecem sinapses com o mesmo interneurônio-alvo. Os cones por sua vez são
menos sensíveis para a absorção de fótons e são responsáveis pela visão de cores. Porém, os
1 Tem a percepção de cores a partir da presença dos três tipos de cone com funcionamento normal.
17
cones têm melhor desempenho na maioria das tarefas visuais, maior precisão e melhor
resolução temporal (Kandel et al., 2014).
O sinal neural gerado a partir dos estímulos captados pelos fotorreceptores é enviado
para as células ganglionares através das células bipolares. Os axônios das células ganglionares
formam o nervo óptico que se destina até o núcleo geniculado lateral (NGL). Há dois tipos
principais de células ganglionares em relação a suas respostas a um ponto luminoso aplicado
ao centro de seus campos receptivos: células ON e células OFF. Em situações em que a
intensidade da luz é subitamente aumentada, as células ON disparam mais rapidamente e as
células OFF disparam mais lentamente ou cessam os seus disparos. Quando a intensidade da
luz é diminuída, ocorre o inverso (Purves et al., 2010; Lee, 2011).
As células ganglionares são também divididas em três principais classes, Magno (M),
Parvo (P) e Konio (K) (Kulikowski, Robson, & Murray, 2002). As células M têm grandes
campos receptivos maiores que os das células P, conduzem potenciais de ação mais rapidamente
e são mais sensíveis a estímulos com baixo contraste de luminância e apresentam baixa
sensibilidade ao contraste de cor verde-vermelho (Purves et al., 2010). As células P são ligadas
à construção da percepção da cor, especialmente as do contraste verde-vermelho (Souza,
Lacerda, Silveira, Araujo, & Silveria, 2013). Elas são bastante sensíveis para o contraste verde-
vermelho e pouco sensíveis para o contraste de luminância (Bear, Connors, & Paradiso, 2002).
As células K conduzem os sinais relativos as informações dos cones S que são sensíveis aos
contrastes azul-amarelo (Kulikowski et al., 2002; Xiao, 2014).
Na continuação do trajeto, os axônios das células ganglionares deixam a retina e se unem
formando o nervo óptico. Por sua vez, os axônios do nervo óptico percorrem uma via direta até
o quiasma óptico. Após o quiasma óptico, os axônios das células ganglionares de cada lado
formam o trato óptico. Do trato óptico há várias vias com destinos nas estruturas no diencéfa lo
e mesencéfalo. A principal via é a retinogeniculoestriada ou também chamada de via visual
18
primária. A segunda conexão importante é com uma região denominada pré-tecto que medeia
os reflexos pupilares. Uma terceira via se estende até o colículo superior a qual é responsável
por controlar os movimentos oculares (Figura 2) (Purves et al., 2010).
Figura 2. Vias centrais da visão. Fonte: (Purves et al., 2010)
O NGL é o principal alvo do trato óptico. Cada NGL é dividido em seis camadas e
recebe informações de ambos os olhos. O NGL direito estabelece conexões com os axônios do
olho direito nas camadas 2, 3 e 5; e conexões do olho esquerdo nas camadas 1, 4 e 6 (Bear,
Connors, & Paradiso, 2002). O NGL exerce a retransmissão das informações visuais do trato
óptico para o córtex visual por meio da radiação óptica. Uma outra função importante é a de
controlar o quanto do sinal é permitido passar ao córtex. Este mesmo núcleo pode ser dividido
em camadas magnocelulares (camadas 1 e 2) e camadas parvocelulares (camadas de 3 a 6)
(Purves et al., 2010). O Sistema magnocelular fornece uma via de condução rápida para o córtex
visual, transmitindo apenas informações em preto e branco. As fibras parvocelulares por sua
vez transmitem as informações sobre cores e informações espaciais em uma velocidade
moderada (Guyton & Hall, 2006).
Seguindo o trajeto, a partir do NGL, as informações que saíram da camadas de células
ganglionares retinianas continuam sendo transmitidas de forma segregada nas vias de
19
processamento chamadas vias M (de magnocelular), P (de parvocelular) e K (de koniocelula r)
(Figura 3) (Kulikowski et al., 2002). A via M segue para o cortex visual na camada 4Cα, a via
P segue para a camada 4Cß e a via K segue para a camada 4A (Xiao, 2014).
Figura 3. Vias paralelas da visão. Fonte: (Xiao, 2014)
1.2. COR NO ASPECTO PERCEPTUAL
Helmhotz estipulou que a cor possui três características que definem a sua representação
e reprodução, que são a saturação, o matiz e a intensidade. O matiz é a cor propriamente dita,
ou seja, que define a sua identidade e é definido pelo seu comprimento de onda. A saturação ou
croma significa o quanto uma cor não está diluída pela luz branca, ou seja, é a intensidade de
um dado matiz ou o grau de pureza da cor. A intensidade também chamada por brilho, valor ou
luminosidade determina a intensidade de luz que uma superfície tem a capacidade de refletir ou
uma fonte luminosa de emitir, ou seja, o quanto que a cor está mais próxima do claro ou escuro
(Conci, Azevedo, & Leta, 2008; Guimarães, 2004). A Comissão Internacional de Iluminação
(do francês Commission Internationale de l'Éclairage, CIE) define o matiz como “atributo de
uma percepção visual segundo a qual uma área parece ser semelhante a uma das cores:
vermelho, amarelo, verde e azul”. A saturação como “pureza de uma cor em proporção ao seu
brilho” e a intensidade como “atributo de uma percepção visual segundo a qual uma área parece
20
emitir, ou refletir, mais ou menos luz” (CIE, 2014). Para entender esses conceitos de forma
prática, a Figura 4 mostra como essas características podem ser distribuídas nas suas variações.
A combinação dos termos matiz e a saturação chama-se de cromaticidade. Então uma cor pode
ser caracterizada por seu brilho e sua cromaticidade (Gonzalez & Woods, 2010).
Figura 4. Representação da saturação (A), matiz (B) e brilho (C). Fonte:https://helpx.adobe.com/content/dam/help/en/photoshop-elements/using/color/jcrcon
tent/main-pars/image0/uchsbview.png
1.3. ESPAÇO DE COR
O objetivo de um espaço de cores, conhecido também como modelo de cores ou sistema
de cores, é facilitar uma padronização de especificação das cores (Gonzalez & Woods, 2010).
Essa padronização ocorre em um espaço de funções que representam distribuições espectrais.
A especificação da cor se dá através de um sistema tridimensional de coordenadas, onde cada
eixo refere-se a uma cor primária. Com essas coordenadas as cores podem ser visualizadas
utilizando determinado modelo de cor. Porém para construir as variadas cores deve-se derivar
de um espaço espectral de diversos comprimentos de onda, ou seja, o espaço de cores é uma
padronização específica usado para descrever cada cor a partir de um modelo matemático. Uma
das padronizações mais aceitas é a da CIE (Gomes & Velho, 2003; Gonzalez & Woods, 2010).
21
Quando se adentra na área de avaliação da visão de cores há um padrão para geração
dos estímulos que serão apresentados aos indivíduos. Foi estabelecido pela CIE um padrão de
especificação de cor denominado diagrama de cromaticidade. Este diagrama representa as cores
puras e cores misturadas que são delimitadas a partir de coordenadas. A representação de cor
consiste de um espaço de cor cuja base de cores é definida pelas cores primárias no
comprimento de onda de 700 nm para cor vermelha, 546 nm para a cor verde e 435,8 nm para
a cor azul. Nascendo assim o sistema baseado nessas três cores primárias o CIE-RGB. Porém
observou-se que o sistema CIE-RGB não reconstrói todas as cores visíveis de forma aditiva
(Gomes & Velho, 2003). Foi então desenvolvido o sistema CIE-XYZ em 1931 conforme a
Figura 5 (Feitosa-santana et al., 2006; Gomes & Velho, 2003). Esse sistema utiliza as
quantidades de cores primárias (chamadas de X, Y e Z) necessárias para formar qualquer cor
em particular (Gonzalez & Woods, 2010).
Figura 5. CIE XYZ – 1931. Fonte: https://commons.wikimedia.o r g/wiki/File:CIExy1931.png
22
As cores são organizadas de acordo com seu comprimento de onda onde o grau de
saturação aumenta do centro até as bordas do diagrama. Porém, o CIE1931 apresentava
limitações. Uma delas é a proximidade ou distanciamento de algumas cores a qual dificultava
a visualização de suas diferenças (Feitosa-santana et al., 2006). Para resolver essa questão foi
desenvolvido o CIE1976, que corrigiu esse problema desenvolvendo espaços perceptualmente
mais uniformes entre as cores no diagrama de cromaticidade. Com isso, as diferenças entre as
coordenadas correspondem aproximadamente as mesmas diferenças de cores perceptíveis. As
coordenadas são feitas através de u’ e v’. A figura 6 mostra o diagrama de cromaticidade
CIE1976 . Outra diferença é a alteração da cor como mostra a Figura 7 onde percebe-se em três
situações diferentes. Em (a) mostrando diferença na cor mesmo possuindo a mesma matiz e
grau de saturação porém com luminosidade diferente. Em “(b)” apresenta a mesma
luminosidade e saturação porém com diferença na matiz e “(c)” com a mesma luminosidade
mesma matiz porem com saturação diferente (Melchiades & Boschi, 1999).
Figura 6. Diagrama de cromaticidade CIE1976. Fonte: https://www.konicaminolta.com/inst ruments/knowledge/color/part4/img/img_09-1.jpg
23
Figura 7. Representação da cor pela CIE1976. Fonte: adaptado de Melchiades, Boschi (1999)
No século XVIII, Thomas Young introduziu a teoria tricromática. Baseava-se que na
retina seria necessário apenas três tipos de receptores com sensibilidades para diferentes
comprimentos de onda. Posteriormente Herman Von Helmholtz formulou um modelo
tricromático de percepção de cores. Esse modelo estabelece que o sistema de processamento de
cor do olho humano ocorre por uma amostragem no processamento de três pontos distintos do
espectro visível, sendo realizado por fotoceptores L (Vermelho), M (Verde) e S (Azul). Assim,
todas as cores que podem ser vistas pelo olho humano são uma combinação de diferentes
proporções dos três fotoceptores. Pode-se descrever então a cor como um vetor cromático
derivado de três componentes R (vermelho), G (verde) e B (azul), que são designadas pelas
iniciais em inglês, como mostra a Tabela 1 (Conci et al., 2008; Gomes & Velho, 2003).
Tabela 1. Cores criadas com o vetor cromático R, G, B
COR R (%) G (%) B (%)
Vermelho puro 100 0 0
Azul puro 0 0 100
Amarelo 100 100 0
Laranja 100 50 0
Verde musgo 0 25 0
Cinza 50 50 50
Fonte: Adaptado de (Conci et al., 2008)
No entanto, essa teoria não explicava todos os fenômenos cromáticos, tal comocComo
a razão de algumas combinações de cores não serem possíveis de visualizar (exemplo, “verdes
a b c
24
avermelhados"). Então o fisiologista alemão Ewald Hering propôs a teoria de oponência das
cores. Essa teoria consistia na existência de três canais independentes de cores oponentes,
mutuamente inibitórios. Então a experiência da cor resultaria do processamento das cores pelo
sistema visual em pares opostos. A oponência das cores ocorre no vermelho-verde, azul-
amarelo e branco-preto (Bruni & Cruz, 2006; Feitosa-santana et al., 2006).
1.4. TESTES PSICOFISICOS PARA A AVALIAÇÃO DA VISÃO DE CORES
Em 1824, o matemático Herbart introduziu o uso da matemática para lidar com
conceitos psicológicos e o conceito de limiar. Ele define o limiar como eventos mentais
suficientemente intensos para serem conscientemente perceptíveis. Mais tarde na segunda
metade do século XIX, Fechner, propõe uma alternativa de acesso a dados privados, comumente
chamados “psíquicos”, que corresponde a uma relação do participante com as suas sensações e
o meio em que vive. Essa alternativa corresponde a um método de medidas indiretas de
sucessivos limiares diferenciais, chamado de Teste psicofísico. O objetivo principal da
metodologia psicofísica é oferecer meios objetivos de acessar e quantificar dados de percepção
sensorial, a partir de estímulos oferecidos ao participante pelo pesquisador. Podendo ser
quantificado a percepção, o trabalho científico adquire maior confiabilidade, com a
possibilidade de análise estatística e possível replicação por outros pesquisadores (Longhi &
Costa, 2011; Pasquali, 1996).
Outra definição apresentada por Lima, Gomes, Ventura e Silveira (2011) coloca que os
métodos psicofísicos podem ser entendidos como o procedimento que propõe uma abordagem
matemática da relação entre os componentes psicológicos internos da informação sensorial de
um indivíduo e os componentes físicos dos estímulos externos extraindo a mensuração das
respostas sensoriais. Por conseguinte, o pesquisador conseguirá obter um dado quantitativo da
percepção do participante avaliado. A vantagem do método psicofísico é realizar meios não
25
invasivos de caracterização da resposta visual, permitindo ao pesquisador obter informações
isoladas de suas propriedades como movimento, cor, forma, textura. Para isso tanto quanto a
escolha do estímulo ideal aplicado no estudo de uma característica da visão, é de suma
importância como também a escolha do método psicofísico que mais se enquadre à pergunta
experimental a ser respondida.
Correlacionando os conceitos acima com a perspectiva analítico-comportamental é
necessário ressaltar que a origem e a linguagem da psicofísica estão atreladas a confusões
conceituais duradouras nas ciências da cognição, da percepção, do comportamento e do cérebro,
que se manifestam frequentemente na atribuição de características do sujeito a partes do seu
sistema nervoso, de status causal e/ou natureza especial a eventos internos (Bennett & Hacker,
2003; Holth, 2001; Moore, 2001).
Muitos destas confusões conceituais podem ser evitadas se o cientista limitar-se à
descrição de relações funcionais entre eventos objetivamente observados e manipulados em sua
pesquisa, ao invés de lançar mão de construtos hipotéticos ou processos infer idos
remanescentes do pensamento dualista (Donahoe & Palmer, 2004; Skinner, 1974). Eventos
subjetivos são tratados na perspectiva analítico-comportamental sob a rubrica “eventos
privados”, que nada mais são que aqueles eventos que só podem ser acessados em primeira
pessoa. A caracterização de eventos subjetivos como internos implica em erro conceitual, na
medida em que não há sentido em afirmar que a experiência sensorial, por exemplo, tem lugar
dentro do indivíduo; trata-se de uma parcela da atividade que ocorre no indivíduo e que somente
é observável por ele (Tourinho, 2006). Então, de um ponto de vista analítico-comportamenta l,
a relação que se pode seguramente estabelecer nos experimentos psicofísicos, sem apelar para
construtos hipotéticos, seria entre uma determinado classe de eventos ambientais (estímulos) e
uma determinada classe de respostas do organismo, que podem ser publicamente observados e
quantificados, em terceira pessoa (Rachlin, 1994).
26
O método psicofísico na presente pesquisa tem como um dos componentes de estudo a
discromatopsia. O termo discromatopsia (dis=distúrbio; cromos=cor; opsis=olho) se refere a
todo e qualquer distúrbio cromático (Fernandes & de Ventura Urbano, 2008). O portador da
discromatopsia é denominado dicromata. Denominado também de anomalia congênita ou
adquirida da percepção das cores e conhecido popularmente como daltonismo. A congênita é
classificada em tricromatismo anômalo2, dicromatismo3 e monocromatismo4. No dicromatismo
ou dicromata, é classificado de acordo com a disfunção do cone. Para a disfunção do cone L é
denominada de protanotopia (linha de confusão para a cor vermelha), para o cone M é
denominado deuteranotopia (linha de confusão para a cor verde) e para o cone S é denominado
de tritanotopia (linha de confusão para a cor azul). A protanotopia e deuteranotopia são as mais
comuns em humanos (Bruni & Cruz, 2006). As discromatopsias congênitas do tipo protan e
deutan tem causa genética e são recessivas ligadas ao cromossomo X, por esse motivo é maior
na população masculina (Fernandes & de Ventura Urbano, 2008). No Brasil, não há dados
exatos sobre o número de portadores de disfunção na visão de cores. O Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística, no Censo de 2010, relata que 3,6 % da população declararam ter algum
tipo de deficiência visual, porém sem especificar o tipo de deficiência (IBGE, 2010). Na
população em geral, estima-se que as discromatopsias congênitas atingem 6% a 10% dos
homens e 0,4% a 0,7% das mulheres (Melo, Eduardo, & Galon, 2014).
Em relação à discromatopsia adquirida, sabe-se que as principais causas são alguns
tratamentos medicamentosos, atividades laborais que tenham exposição a neurotóxicos
químicos como solventes orgânicos e metais (Berezovsky, Cavascan, & Salomão, 2007). A
discromatopsia também pode surgir em algumas lesões como catarata, degenerações maculares,
2 Percebe a luz branca através de proporções anômalas de cones vermelho, verde e azul. 3 Possui apenas dois tipos de cones não percebendo uma das três cores. 4 Disfunção nos três cones.
27
degeneração do epitélio pigmentado, maculopatias inflamatórias ou tóxicas e vasculopatias; nas
lesões receptorais como degeneração dos cones (doença de Stargardt), lesões dos bastonetes e
lesões pós receptorais como neurite óptica, doença de Leber, atrofia óptica, neuropatias de
origem tóxica medicamentosa e no glaucoma (Kjaer, Salomão, Belfort, & Colella, 2000).
Para entendermos um pouco mais sobre o método psicofísico utilizado na pesquisa é
necessário estar ciente do conceito de limiar absoluto e limiar diferencial. O limiar absoluto é
a quantidade de estímulo que pode ser detectada conscientemente pelo organismo. Porém como
essa quantidade pode variar entre indivíduos, este limiar é definido então quando o organismo
consegue detectar esse estímulo na metade de suas tentativas, ou seja, se for mostrada dez vezes ,
o organismo deve perceber esse estímulo pelo menos em 5 tentativas. Todo estímulo acima
desse limite é denominado supralimiar. O limiar diferencial pode ser definido como a
quantidade de estímulo suficiente para que a distância seja perceptível entre um determinado
estímulo e outro para que possa ser percebido como maior ou menor, ou seja, quanto um
estímulo deve mudar para que seja detectada essa mudança (Da Silva & Rozestraten, s.d.; Lima,
Gomes, Ventura & Silveira, 2011).
Os testes psicofísicos na visão de cores podem ser classificados em quatro subgrupos :
figuras pseudoisocromáticas, teste de ordenamento, testes de equivalência de cores e teste de
nomeação de cores (Dain, 2004). Os testes da presente pesquisa são baseados nas figuras
pseudoisocromáticas.
Os testes de figuras pseudoisocromáticas são amplamente utilizados e têm indicação
para as avaliações gerais cuja finalidade é a identificação e a classificação das discromatops ias.
Esta modalidade possui muitas variantes onde geralmente, um objeto delineado por uma
diferença de cores, com um fundo de igual reflectância de luminosidade, onde a configuração
de alvo e fundo são somente diferenciados pela cromaticidade (qualidade da cor). O objeto pode
ser um número, uma letra, um padrão a ser traçado, um símbolo ou um optótipo, como o C de
28
Landolt ou o E para analfabetos (Bruni & Cruz, 2006). Dentro desta modalidade, os mais
conhecidos são o teste de Ishihara, Pranchas Pseudoisocromáticas da American Optical Hardy-
Rand-Rittler, Pranchas Pseudoisocromáticas Standard e teste CVTME (Colour Vision Testing
Made Easy) (Dain, 2004).
Além destes, foi desenvolvido um teste psicofísico chamado de Cambridge Colour Test
(CCT) que é baseado na configuração pseudoisocromática usando um computador. O CCT é
um teste computadorizado com a vantagem de permitir o ajuste da diferença de cromaticidade
entre o alvo e o fundo, de acordo com a performance do indivíduo examinado. O teste
computadorizado oferece a vantagem de possibilitar ajustar a dificuldade dependendo do
desempenho do paciente, bem como aleatorizar as placas para evitar que o paciente veja as
placas previamente visualizadas. A determinação do limiar é obtida com o método de escada,
ou seja, o ajuste da diferença de cromaticidade entre o alvo e o fundo pode diminuir e aumentar
mudando de acordo com o desempenho do participante. Nestes testes, para garantir que a
detecção do estímulo se baseie puramente na discriminação cromática e não na diferença de
luminância, utiliza-se o mascaramento de luminância aleatório. Este mascaramento ocorre
independentemente de qualquer diferença cromática entre a figura e o fundo e são distintos na
configuração de seus estímulos. Estes testes são utilizados para verificar o limiar no qual o
participante possui a capacidade de distinguir as cores entre o alvo e fundo (Farias, 2015;
Seshadri et al., 2005).
O resultado do teste também pode determinar a linha de confusão quando o participante
apresenta algum grau de discromatopsia. O teste pode ser seletivo para a variação nas linhas de
cromaticidade de um tipo de cone. Essa linha apresenta um tom de cor que é detectada por um
tipo de cone ou a mistura de cones. Podemos por exemplo não variar na linha dos cones M e L
e variar apenas na linha de S. Então quem não possui cones de comprimento de onda curto
confundirá as cromaticidades nessa linha ou direção. Essa linha é chamada de “linha de
29
confusão de tritanope”, pois a pessoa que não possui os cones S não conseguirá distinguir as
cores, nesse caso o azul. A partir disso sabemos então que o ângulo de erro desse participante
será preponderantemente para os ângulos que representam a cor azul. Então na tritanotop ia,
deuteranotopia ou protanotopia irá confundir as cromaticidades ao longo das linhas de confusão
de comprimento nos cones S (tritan), M (deutan) ou L (protan), respectivamente, conforme
mostra a Figura 8 que apresenta o diagrama de cromaticidade CIE1976 (Hasrod & Rubin,
2015).
Figura 8. Linhas de confusão tritanotopia, deuteranotopia e protanotopia na CIE1976. Fonte: (Costa, Goulart, Barboni, & Ventura, 2016)
Outro teste muito utilizado é o Teste de Ishihara. A sua primeira versão foi em 1917.
Esse teste possui a versão de 14, 24 e 38 pranchas. Cada prancha possui uma sensibilidade de
85 a 95 % para detecção de discromatopsia. O teste completo possui uma sensibilidade próxima
a 100%. O teste tem placas para identificar as deficiências para o vermelho e verde não sendo
sensível para deficiências para o azul. Porém o teste não consegue mensurar a gravidade da
deficiência com fidedignidade (Melo et al., 2014). Há ainda uma possibilidade de falha no
30
diagnóstico para discromatopsia moderada. Necessitando assim de uma associação com outros
testes para um diagnóstico mais preciso. As autoras destacam ainda que quando há a
necessidade da caracterização do tipo e intensidade da discromatopsia deve-se realizar outros
testes (Fernandes & de Ventura Urbano, 2008).
Um outro teste muito utilizado é o teste de 100 Matizes de Farnsworth-Munse ll
(FM100). Esse teste possui 85 peças que diferem somente no tom, sendo o brilho e saturação
constantes. As peças são divididas em 4 caixas, e cada uma contém duas cores fixas no início e
no fim como referência. O participante tem que ordenar essas peças colocando na sequência
correta dos tons baseado nas cores fixas de referência. Cada olho é testado individualmente a
sua capacidade de discriminar as cores. O resultado do teste baseia-se no escore de erros. Esse
escore é definido proporcionalmente à distância entre a ordenação feita pelo sujeito e a posição
correta da peça. Após ser calculado o escore individual da peça numerada, é transferido para
um diagrama onde cada raio representa o total do número de erros. Sendo o raio
proporcionalmente maior quanto maior for o erro. O resultado deste diagrama pode classificar
o indivíduo na deficiência do tipo protan, deutan ou tritan (Bruni & Cruz, 2006; Lacerda,
Ventura, & Silveira, 2011; Lima et al., 2011). Porém, este teste apresenta alguns pontos
negativos, como ser longo e dependente do entendimento do participante (Bruni & Cruz, 2006).
Pode apresentar falso positivo pois pode apresentar resultados alterados em pessoas que não
possuem nenhum tipo de alteração na visão de cores e em pessoas que possuem a alteração ,
esse teste não classifica o grau de dificuldade na discriminação de cores (Lima et al., 2011).
Não identifica dificuldades leves e a repetição do teste pode levar a uma mudança na magnitude
do erro (Iregren, Andersson, & Nyle, 2002).
Conforme visto, há vários testes de discriminação de cores sendo utilizados e
aperfeiçoados. Tais testes têm sido usados para o diagnóstico de perdas congênitas e adquiridas
da visão de cores. Eles se baseiam em tarefa de estimativa de limiares, que consome muito
31
tempo para realização. Para alguns testes, como o já discutido Teste de Ishihara, são necessários
a realização de outros quando a discromatopsia é de leve a moderada. De uma forma geral os
testes atuais são de longa duração e dependentes da compreensão do participante e passíveis de
alteração do resultado com a repetição. Outros testes como os computadorizados são de custo
alto. Com a presente pesquisa, tem-se como um dos objetivos futuros poder desenvolver um
teste de baixo custo e de curto tempo (estimando chegar apenas a 6 minutos de duração). O
teste também será de fácil interpretação e fácil aplicação. Ratifica-se que o produto final não é
o produto da presente pesquisa. Tem-se como hipótese que a avaliação com estímulos
supralimiares é suficiente para determinar o diagnóstico da discromatopsia assim como o seu
tipo e a magnitude da disfunção. O estudo se torna relevante pela aplicabilidade em inúmeros
fatores que causam alteração de visão de cores a qual pode interferir em tarefas laborais e
cotidianas do indivíduo acometido.
No ponto de vista do cotidiano, uma pesquisa realizada por Melo, Galon e Fontanella
(2014), apresentou as dificuldades encontradas pelos discromatópsicos. Eles relataram que é
importante o diagnóstico precoce feito por um profissional, pois a maioria deles tiveram um
diagnóstico “informal” (informativos na internet, professores ou pais). A importância de um
diagnóstico específico é para entender as suas dificuldades e poder proporcionar uma melhor
adaptação, inclusive na escola. As dificuldades maiores relatadas foram em relação ao material
didático ou com práticas de ensino, dificuldades de relacionamento com colegas e dificulda des
com professores.
Considerando que os testes atuais possuem pontos de desvantagem para a realidade da
região em relação a custos, outros de complicada execução e compreensão, alguns que
consomem bastante tempo para realizar todo o teste ou outros de baixa sensibilidade ao
diagnóstico do tipo de discromatopsia, novos testes devem consistir em investigar a perda de
visão de cores de forma mais barata e com curto tempo de duração para detectar, precocemente,
32
pessoas com dificuldade visual em cores. Assim, estes testes devem ter seu desempenho
avaliado quanto à sensibilidade e especificidade de identificar a deficiência ou a normalidade.
Para isso, pode ser usado a análise das curvas de características de operação do receptor (Curvas
ROC- Receiver Operating Characteristic) devido o seu valor na avaliação de classificadores e
à sua ampla utilização dentro da psicologia para avaliar se um indivíduo distingue ou não entre
um estímulo e não estímulo. Isso permite a introdução de dois conceitos: o verdadeiro posit ivo
e falso positivo. No gráfico da curva ROC no eixo Y, colocam-se os valores do verdadeiro
positivo, ou chamado de sensibilidade, isto é, corresponde à proporção de positivos
identificados corretamente. No eixo X, colocam-se os valores do falso positivo, ou chamado de
especificidade, isto é, corresponde à proporção de negativos identificados corretamente. A
classificação do desempenho na curva ROC é baseado na linha diagonal ascendente (do ponto
0,0 ao 1,1). Dentro desse modelo, destacam-se quatro pontos principais. No ponto 0,0 nunca
classifica um exemplo como positivo, ou seja, este modelo não apresenta nenhum falso positivo,
mas também não conseguem classificar nenhum verdadeiro positivo. No ponto 1,1 sempre
classifica um novo exemplo como positivo, ou seja, apresenta uma alta sensibilidade mas baixa
especificidade. No ponto 0,1 representa o modelo perfeito, pois há a correta detecção dos
reultados positivos e negativos. E o ponto 1,0 representa o modelo que sempre erra na
classificação (Braga, 2000; Prati, Batista, & Monard, 2008). O resumo da curva ROC é
mostrado na Figura 9.
33
Figura 9. Curva ROC . Fonte: Acervo pessoal.
34
2. OBJETIVOS
2.1. OBJETIVO GERAL
Avaliar o desempenho de um teste de discriminação de cores supralimiares para a
identificação fenotípica da visão de cores.
2.2. OBJETIVOS ESPECIFICOS
- Investigar a magnitude do erro obtido em testes de discriminação supralimiar de cor com
diversas diferenças de saturação entre o alvo e o fundo do estímulo nos participantes dos grupos
tricromatas e discromatópsicos
- Estimar uma faixa de referência para a magnitude do erro de discriminação supralimiar de cor
nos participantes dos grupos tricromatas e discromatópsicos
- Aplicar análise de desempenho de classificador para os resultados obtidos.
- Sugerir qual deve ser a saturação que melhor poderia ser usada para o estabelecimento de um
método rápido e barato para determinação fenotípica da visão de cores humana.
35
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1. ASPECTOS ÉTICOS
A execução do presente estudo foi aprovada pelo comitê de ética em pesquisa com seres
humanos do Núcleo de Medicina Tropical da Universidade Federal do Pará correspondente ao
protocolo 2.274.540 – CEP/NMT (Anexo A)
3.2. PARTICIPANTES
A amostra foi composta de 37 participantes saudáveis, com idade que variou de 18 a 39
anos (27,49, ± 6,06 anos de idade), de ambos os sexos (21 homens e 16 mulheres), 28,6% com
grau de escolaridade ensino médio completo e 71,4% com ensino superior completo. A amostra
foi dividida em grupo de Tricromatas (29 participantes) e o grupo de Discromatópsico (8
participantes) a partir do resultado do CCT. Os participantes foram recrutados através de
convite feito pelo pesquisador. Todos os indivíduos que participaram assinaram o termo de
consentimento livre e esclarecido para participar da pesquisa, atestaram conhecimento dos
procedimentos realizados e para a divulgação dos resultados (Apêndice 1).
Todos os participantes da amostra realizaram uma anamnese (Apêndice 2). Em relação
à presença de doenças crônicas, apenas um participante com histórico de hipertensão arterial
sistêmica. Os participantes da amostra não possuem história prévia de doenças oftalmológicas,
neurológicas ou sistêmicas que possam ter prejudicado o funcionamento do sistema visual.
3.3. LOCAL DOS EXPERIMENTOS
As avaliações ocorreram na UFPA – Núcleo de Medicina Tropical, no Laboratório de
Neurologia Tropical como mostra a Figura 10.
36
Figura 10. Local de testagem dos participantes no Laboratório de Neurologia Tropical do Núcleo de Medicina Tropical, Universidade Federal do Pará. À esquerda mostra o local de
onde sentava o participante e à direita mostra o local onde sentava o experimentador. Fonte: Acervo pessoal
3.4. PROCEDIMENTOS
3.4.1. AVALIAÇÃO DA ACUIDADE VISUAL
Todos os participantes foram submetidos à avaliação da acuidade visual pelo teste
Freiburg Visual Acuity & Contrast Test (FRACT, Michael Bach, Alemanha) para excluir o
participante que apresentasse um déficit na acuidade visual. O teste FRACT foi realizado em
ambiente escuro de forma monocular. O estímulo era mostrado na tela de um microcomputador
portátil (ItauTech, Brasil) com placa gráfica com resolução espacial de 1280 x 1024 pixels,
resolução temporal de 75 Hz e com placa gráfica com resolução de cor de 8 bits por canhão de
cor. O estímulo mostrado foi a letra C de Landolt com 100% de contraste de luminância em
relação ao fundo da tela, que poderia aparecer em 4 orientações (cima, baixo, direita e
esquerda). A tarefa comportamental do participante era indicar para que orientação estava a
abertura da letra C. Um procedimento psicofísico de escolha forçada de quatro alternativas foi
realizado para alimentar um algoritmo computacional que usava a estratégia “Best PEST” de
30 apresentações para estimar a acuidade visual (Lieberman & Pentland, 1982). Para a
realização da avaliação da acuidade visual, o participante era posicionado a 3 metros do monitor
37
e era realizada a avaliação monocular. Todos os participantes apresentaram acuidade visual
normal ou corrigidas por lentes dióptricas (lentes corretivas) para a acuidade visual de 20/20.
3.4.2. AVALIAÇÃO DA VISÃO DE CORES
Neste trabalho, a visão de cores foi avaliada de duas maneiras. Uma delas foi usando a
versão comercial do CCT (CRS) para a determinação do fenótipo da visão de cores dos
participantes através da estimativa das elipses de discriminação limiar de cores. O CCT foi
usado então como classificador padrão. A outra forma de avaliação foi através do procedimento
experimental que a dissertação se propõe a estudar em si, que é uma avaliação da discriminação
de cores supralimiares desenvolvida no Laboratório de Neurologia Tropical da Universidade
Federal do Pará. Os dois testes foram realizados no mesmo dia conforme Figura 11.
Figura 11. Esquematização das etapas do procedimento experimental e suas respectivas
finalidades.
3.4.2.1. ESTÍMULOS
Para ambos os testes, foi utilizado um microcomputador Dell modelo Precision T3400,
com processador Intel®Core ™ 2 Duo, 2 GB de RAM, disco rígido de 160 GB e processador
gráfico NVIDIA Quadro NVS 290, o qual estava conectado com o sistema ViSaGe (Cambridge
Research System, Rochester, Reino Unido) para a geração de estímulos visuais. O sistema
ViSaGe é uma plataforma gráfica que permite a geração de estímulos visuais em alta resolução
espacial, temporal e de cor (14 bits por canhão de cor) a partir do acesso a uma biblioteca gráfica
38
programável. Os estímulos foram mostrados em um monitor de tubo de raios catódicos (marca
Mitsubishi, modelo Diamond Pro 2070 SB-BR 22) com resolução espacial (1600x1200 pixels)
e taxa de amostragem de 85 Hz, frequência horizontal entre 30-140 kHz e frequência vertical
de 50 a 160 Hz.
Os estímulos consistiram de mosaicos pseudoisocromáticos com ruído espacial de
tamanhos dos elementos constituintes do mosaico (10 tamanhos) e com ruído espacial de
luminância (entre 8 e 18 cd/m2). Cada mosaico continha um conjunto de círculos no centro do
estímulo que diferia do restante do mosaico pela cromaticidade, constituindo um alvo que
perceptualmente tem o formato da letra C como mostra a Figura 12. As dimensões espaciais do
alvo são: diâmetro externo tinha 4,4 graus de ângulo visual, diâmetro interno tinha 2,2 graus de
ângulo visual e a abertura do C terá 1 grau de ângulo visual. Todo o mosaico teve um tamanho
de 4,5 graus de ângulo visual.
Figura 12. Mosaico em formato de letra C. Fonte: Acervo pessoal
39
3.4.2.2. AVALIAÇÃO DA DISCRIMINAÇÃO LIMIAR DE COR
A estimativa das elipses de discriminação limiar de cores foi realizada usando o CCT
(CRS). Foi utilizado o protocolo para estimativa do limiar de discriminação de cores em 20
diferentes eixos cromáticos ao redor de uma cromaticidade central (CIE1976: u’ = 0,198; v’ =
0,469).
O procedimento de teste consistiu em apresentar um estímulo pseudoisocromático cujo
alvo diferia do fundo pela cromaticidade. A cromaticidade do alvo poderia estar sob qualquer
um dos 20 eixos cromáticos mostrados na Figura 13. As dimensões espaciais do alvo foram:
diâmetro externo teve 4,4 graus de ângulo visual, diâmetro interno teve 2,2 graus de ângulo
visual e a abertura do C teve 1 grau de ângulo visual. Todo o mosaico teve um tamanho de 4,5
graus de ângulo visual. O ruído de luminância do mosaico era composto por 6 valores de
luminância linearmente espaçados entre 8 e 18 cd/m2. O programa não traz informações sobre
os tamanhos dos círculos presentes no mosaico.
40
Figura 13. Vinte diferentes eixos cromáticos ao redor de uma cromaticidade central
(CIE1976: u’ = 0,198; v’ = 0,469). A cromaticidade do alvo é comandada por 20 vetores espaçados a 18º um dos outros. Fonte: Acervo pessoal.
O estímulo era apresentado durante 3s sendo depois substituído pela tela escura. O
sujeito deveria indicar a orientação da abertura da letra C que poderia ser apresentada em uma
de quatro orientações (cima, baixo, direita e esquerda). Após a resposta verbal do participante ,
o experimentador registrava a resposta usando uma caixa de resposta de quatro botões (cima,
baixo, direito e esquerdo) modelo CT6 (CRS) como mostra a Figura 14.
41
Figura 14. Caixa de resposta modelo CT6. Fonte: Acervo pessoal.
A resposta do método de escolha forçada de 4 alternativas alimentou um procedimento
de escada com regra de 1 acerto para 1 erro, com término em 12 reversões. A reversão era
realizada quando a cada acerto o tamanho do vetor entre a cromaticidade do alvo e a
cromaticidade do fundo era diminuído e quando a cada erro o tamanho deste vetor era
aumentado. A escada apresentava limite inferior e superior de 0,002 unidades e 0,110 unidades
no diagrama do CIE1976. O limiar de discriminação de cor foi quantificado usando as últimas
6 reversões da escada.
Um modelo de elipse foi aplicado para as coordenadas limiares dos 20 diferentes eixos
cromáticos e foi estimada a área da elipse e do ângulo de rotação da elipse usando rotinas
programadas em linguagem MATLAB. O método elipsoide de Khachiyan (Khachiyan, 1979)
foi usado para encontrar a elipse que melhor se ajustava aos valores das cromaticidades
limiares. Os valores da área e do ângulo de rotação da elipse foram comparados com os dados
normativos do próprio laboratório (Farias, 2015) e disponíveis na literatura (Paramei, 2012)
para a determinação do fenótipo de visão de cores do participante.
3.4.2.3. AVALIAÇÃO DA DISCRIMINAÇÃO DE CORES SUPRALIMIAR
A geração dos estímulos foi realizada utilizando rotinas computacionais programadas
em ambiente de programação MATLAB (versão R2012b) e a biblioteca gráfica específica para
o sistema ViSaGe (CRS tooolbox for Matlab, CRS).
42
Os estímulos consistiram de mosaicos pseudoisocromáticos com o campo circular de
6,5 graus de ângulo visual. O mosaico foi composto por 450 círculos com 10 tamanhos que
variavam linearmente entre 0,07 e 0,23 graus de ângulo visual. Cada círculo do mosaico
apresentava uma de 6 luminâncias linearmente espaçadas entre 8 e 18 cd/m2 (ruído espacial de
luminância). Cada mosaico continha um conjunto de círculos no centro do estímulo que diferia
do restante do mosaico pela cromaticidade, constituindo um alvo que perceptualmente tinha o
formato da letra C (Figura 12). As dimensões espaciais do alvo foram as mesma do estímulo
apresentado pelo Cambridge Colour Test.
O teste foi composto pela apresentação de mosaicos cujo o alvo teve cromaticidade em
20 diferentes eixos de cor (os mesmos do CCT mostrados na Figura 13), com o intervalo de
mudança da cromaticidade espaçados a 18º uns dos outros (esquematizados na Figura 15),
distanciados da cromaticidade do alvo por um vetor cromático com 0,06, 0,04, 0,03, 0,02, 0,01
e 0,005 unidades no diagrama do CIE1976 (exemplos na Figura 16). O tamanho do vetor
cromático é equivalente à saturação da cromaticidade do alvo como mostrado na Figura 17. O
ângulo da cor foi denominado de acordo com a angulação que cada cromaticidade do alvo faz
com uma linha horizontal imaginária que passaria sobre a cromaticidade do fundo.
43
Figura 15. Vinte diferentes eixos cromáticos ao redor de uma cromaticidade central (CIE1976: u’ = 0,198; v’ = 0,469) correlacionado com o ângulo e a cor. O intervalo de mudança
da cromaticidade espaçados a 18º uns dos outros. O ângulo da cor foi denominado de acordo com a angulação que cada cromaticidade do alvo faz com uma linha horizontal imaginaria que passaria sobre a cromaticidade do fundo. Fonte: Acervo pessoal.
Figura 16. Circunferência representando a área dos vinte diferentes eixos cromáticos
ao redor de uma cromaticidade central (CIE1976: u’ = 0,198; v’ = 0,469) nas condições de saturação de 0,06 (A), saturação 0,03 (B) e saturação 0,01 (C).
44
Figura 17. Mosaicos representados no ângulo de 270° em cada uma das 6 condições de
saturação apresentadas no teste de discriminação de cor supralimiar: (A) 0,06, (B) 0,04, (C) 0,03, (D) 0,02, (E) 0,01 e (F) 0,005 unidades do diagrama do CIE1976.
A tarefa do participante foi a mesma realizada durante o CCT. Para cada um dos seis
valores de saturação do estímulo e em cada um dos 20 diferentes eixos cromáticos, o estímulo
foi apresentado 4 vezes totalizando 480 estímulos. O teste teve o tempo médio de 40 minutos
para ser completado. O estímulo era apresentado por 2 segundos e posteriormente substituído
por uma tela preta. Um novo estímulo somente era mostrado após a resposta verbal do
participante. A ordem de apresentação dos estímulos dentro de cada condição de saturação foi
aleatória. Assim como no CCT, o experimentador esperava a resposta verbal do participante
para registrar a resposta usando a caixa de resposta de quatro botões CT6 (CRS).
No início do procedimento experimental foram dadas as seguintes instruções ao
participante: “Irá aparecer uma letra C com a abertura para cima, para baixo, para a direita ou
para a esquerda. Essa letra C será de várias cores e de diversas intensidades. Você não precisa
me dizer a cor mas somente a direção da abertura da letra C. Algumas letras C serão mais claras
A B C
D E F
45
outras mais fortes e terá momentos em que você não irá ver a letra C. Nesse caso, você deve
chutar a direção da abertura. Após você ver o estímulo, a tela ficará preta e você poderá me
responder verbalmente que eu irei anotar. Após isso, irá aparecer outro estímulo e repetiremos
até o teste acabar. ”
As respostas dos participantes foram comparadas com a orientação do estímulo
apresentado durante o teste e foram qualificadas como certas ou erradas. Em cada uma das
condições de saturação foi quantificada a magnitude do erro. A magnitude do erro para uma
determinada condição de saturação foi calculada como a quantidade de erros dividido pela
quantidade total de tentativas realizadas naquela condição de saturação.
3.5. ANÁLISE DE DADOS
3.5.1. DETERMINAÇÃO DO FENÓTIPO DA VISÃO DE CORES
Os resultados do Cambridge Colour Test dos 37 participantes foram comparados com
os limites de tolerância, para o mesmo teste e na mesma configuração, mostrados nos resultados
em Paramei (2012) para uma população europeia e brasileira. Para ser identificado como
tricromata normal, o participante deveria ter valor de diâmetro maior da elipse igual ou menor
que os limites de tolerância para ambas as populações na sua respectiva faixa etária. A
identificação como discromatópsico do participante foi dada quando ele apresentava o tamanho
do diâmetro maior da elipse acima dos limites de tolerância de referência.
3.5.2. ANALISE ROC
A análise estatística foi realizada utilizando o programa Statistical Package Social
Sciences (SPSS) versão 20. Na análise descritiva foi realizada a distribuição de frequência da
magnitude do erro na tarefa de discriminação de cores nas 6 condições de saturação do diagrama
do CIE1976 nos grupos de tricromatas e dicromatas. Para a comparação de idade dos grupos
tricromatas e dicromatas foi utilizado o teste T de student. Para a comparação da magnitude do
46
erro entre os grupos tricromatas e dicromatas nas 6 condições de saturação de cor no diagrama
do CIE1976 foi utilizado o Teste de Mann-Whitney.
No presente estudo foi utilizada a análise ROC para avaliar o desempenho dos testes de
discrimação de cores supralimiares em distinguir os dados provindos de participantes
tricromatas e dicromatas. Para isso, em cada condição de saturação foi quantificada a
distribuição de frequência da magnitude do erro na tarefa psicofísica para os dois grupos de
participantes. A distribuição cumulativa do grupo tricromata foi considerada como a taxa de
verdadeiros positivos, enquanto a distribuição cumulativa do grupo dicromata foi considerada
como a taxa de falso positivo. A área sobre a curva ROC foi calculada através da integração
numérica usando a regra trapezoidal através de rotinas computacionais programadas em
linguagem MATLAB. O valor ótimo de erro que apresentava melhor custo-benefício foi
considerado o maior valor de erro com o maior valor de sensibilidade e especificidade, ou seja,
com o valor ótimo de erro, poderemos sugerir que as pessoas que errarem acima desse valor de
erro estaria fora do padrão de erros aceitáveis.
4. RESULTADOS
4.1. CARACTERIZAÇÃO FENOTÍPICA DA VISÃO DE CORES DOS
PARTICIPANTES DO ESTUDO ATRAVÉS DO CAMBRIDGE COLOUR TEST
Os participantes do estudo foram avaliados através do CCT e foi possível identificar que
29 (78,4%) dos 37 participantes apresentaram elipses de discriminação de cores compatíve is
com o fenótipo tricromata normal, enquanto 6 (16,2%) dos 37 participantes apresentaram
elipses de discriminação de cores indicativas do fenótipo dicromata do tipo deutan e 2 (5,4%)
dos 37 participantes apresentaram elipses de discriminação de cores indicativas do fenótipo
dicromata do tipo protan. A Figura 18 mostra dois exemplos de elipses de discriminação de
47
cores de tricromatas deste estudo e um exemplo de elipse de discriminação de cor para um
participante protan e um participante deutan deste estudo. As elipses de discriminação de cores
de todos os participantes do presente estudo podem ser encontradas no Apêndice 3.
Figura 18. Elipses de discriminação de cores de quatro participantes do estudo. (A) e (B) representam o fenótipo tricromata normal, (C) representa o fenótipo dicromata do tipo protan, (D) representa o fenótipo dicromata do tipo deutan. Elipse vermelha representa a elipse
de discriminação de cor. As linhas Azul, Vermelho e Verde representam as linhas de confusão de cor Tritan, Protan e Deutan, respectivamente.
A média de idade dos tricromatas normais foi de 27,97 ± 5,75 anos de idade e dos
dicromatas foi de 25,63 ± 6,96 anos de idade. Não houve diferença estatística entre a idade de
ambos os grupos (Teste T de Student, p = 0,34).
A Tabela 2 mostra os resultados do tamanho da elipse em seu maior eixo dividido entre
os grupos tricromatas e dicromatas no teste CCT e com a referencia da Paramei (2012). Todos
os participantes do grupo tricromata ficou dentro da faixa de referência dos estudos de Paramei
A B
C D
48
(2012). Todos os participantes do grupo tricromata ficaram dentro da faixa de referência do
estudo de Paramei (2012).
Tabela 2. Tamanho da elipse em seu menor e maior eixo (em 10−5 u’ v’ unidades)
dividido entre os grupos tricromatas e dicromatas.
TAMANHO DA ELIPSE EM SEU MENOR E MAIOR EIXO DIVIDIDO ENTRE OS
GRUPOS TRICROMATAS E DICROMATAS: MÉDIA, DESVIO PADRÃO (DP)
Estatistica Tamanho da elipse
Tricromata
Tamanho da elipse
Dicromata
Referencia
Tamanho da elipse
Paramei (2012)
Mínimo 75 1112 59
Maximo 164 95.954 167
Média 116,18 (23,06) 18.887 (34.188) 113 (26,3)
4.2. CARACTERIZAÇÃO FENOTÍPICA DA VISÃO DE CORES DOS
PARTICIPANTES DO ESTUDO ATRAVÉS DO TESTE SUPRALIMIAR DE CORES NAS
SEIS CONDIÇÕES DE SATURAÇÃO.
Após caracterizados os fenótipos da visão de cores dos participantes, os resultados da
avaliação de discriminação de cor supralimiar mostraram que há variação entre os participantes,
os grupos fenotípicos e a condição de saturação das cores dos estímulos.
4.2.1 DISCRIMINAÇÃO DE COR SUPRALIMIAR COM SATURAÇÃO DE 0,06
UNIDADES DO DIAGRAMA DE COR DO CIE1976.
A Figura 19 mostra o resultado individual da avaliação de discriminação de cor
supralimiar para cores com saturação de 0,06 unidades no diagrama do CIE1976 de dois
participantes tricromatas, um participante protan e um participante deutan. Os resultados
individuais de todos os participantes da discriminação de cores com saturação de 0,06 unidades
do diagrama do CIE1976 estão mostrados no Apêndice 4.
A distribuição de frequência da magnitude do erro dos participantes com fenótipo
tricromata para a condição de saturação de 0,06 unidades do diagrama do CIE1976 é mostrada
49
na Figura 20. A grande maioria dos participantes tricromatas não apresentou erro na tarefa de
discriminação de cor supralimiar (24 dos 29 participantes), enquanto outros 5 participantes
cometeram um ou dois erros de 80 estímulos. A distribuição de frequência da magnitude do
erro dos participantes com fenótipo dicromata para a condição de saturação de 0,06 unidades
do diagrama do CIE1976 é mostrada na Figura 21. O número mínimo de erros foi 5 de 80
estímulos (6,25%) e o número máximo de erros foi 15 de 80 estímulos (18,75%). Na condição
de saturação de cor de 0,06 unidades no diagrama do CIE1976, observou-se diferenças
estatisticamente significativas (Teste de Mann-Whitney, p=0,0001, U= 0, n=29 tricromatas e
n=8 discromatópsico). Os resultados indicaram que a magnitude do erro foi maior no grupo
discromatópsico.
50
Figura 19. Resultado da avaliação de discriminação de cores supralimiares com saturação de
0,06 unidades do diagrama do CIE1976. (A) e (B) mostram resultados de participantes tricromatas. (C) mostra o resultado de um participante dicromata do tipo protan. (D) mostra o
resultado de um participante dicromata do tipo deutan. À esquerda, as barras representam a magnitude do erro na tarefa de discriminação de cada uma das 20 cromaticidades testadas e à direita, uma representação polar dos mesmos resultados.
A
B
C
D
51
Figura 20. Distribuição do numero de participantes para diferentes magnitude do erro na tarefa de discriminação de cores com saturação de 0,06 unidades do diagrama do CIE1976
dos participantes do fenótipo tricromata.
Figura 21. Distribuição do numero de participantes para diferentes magnitude do erro na tarefa de discriminação de cores com saturação de 0,06 unidades do diagrama do CIE1976
dos participantes dicromatas.
Magnitude do erro
erro
Nº
de p
art
icip
an
tes
Magnitude do erro
erro
Nº
de p
art
icip
an
tes
52
4.2.2. DISCRIMINAÇÃO DE COR SUPRALIMIAR COM SATURAÇÃO DE 0,04
UNIDADES DO DIAGRAMA DE COR DO CIE1976.
A Figura 22 mostra o resultado individual da avaliação de discriminação de cor
supralimiar para cores com saturação de 0,04 unidades no diagrama do CIE1976 de dois
participantes tricromatas, um participante protan e um participante deutan. Os resultados
individuais de todos os participantes da discriminação de cores com saturação de 0,04 unidades
do diagrama do CIE1976 estão mostrados no Apêndice 5.
A distribuição de frequência da magnitude do erro dos participantes com fenótipo
tricromata para a condição de saturação de 0,04 unidades do diagrama do CIE1976 é mostrada
na Figura 23. A maioria dos participantes tricromatas não apresentou erro na tarefa de
discriminação de cor supralimiar (15 dos 29 participantes), enquanto outros 14 participantes
cometeram entre 1 a 4 erros de 80 estímulos. Para os participantes com nenhum erro, não foi
estimado o valor do ângulo do erro. A distribuição de frequência da magnitude do erro dos
participantes com fenótipo dicromata para a condição de saturação de 0,04 unidades do
diagrama do CIE1976 é mostrada na Figura 24. O número mínimo de erros foi 7 de 80 estímulos
(8,75%) e o número máximo de erros foi 23 de 80 estímulos (28,75%). Na condição de
saturação de cor de 0,04 unidades no diagrama do CIE1976, observou-se diferenças
estatisticamente significativas (Teste de Mann-Whitney, p=0,0001, U= 1, n=29 tricromatas e
n=8 discromatópsico). Os resultados indicaram que a magnitude do erro foi maior no grupo
discromatópsico.
53
Figura 22. Resultado da avaliação de discriminação de cores supralimiares com saturação de 0,04 unidades do diagrama do CIE1976. (A) e (B) mostram resultados de participantes tricromatas. (C) mostra o resultado de um participante dicromata do tipo protan.
(D) mostra o resultado de um participante dicromata do tipo deutan. À esquerda, as barras
A
B
C
D
54
representam a magnitude do erro na tarefa de discriminação de cada uma das 20 cromaticidades
testadas e à direita, uma representação polar dos mesmos resultados.
Figura 23. Distribuição do numero de participantes para diferentes magnitude do erro
na tarefa de discriminação de cores com saturação de 0,04 unidades do diagrama do CIE1976 dos participantes do fenótipo tricromata.
Figura 24. Distribuição do numero de participantes para diferentes magnitude do erro
na tarefa de discriminação de cores com saturação de 0,04 unidades do diagrama do CIE1976 dos participantes dicromatas.
Magnitude do erro
erro
Nº
de p
art
icip
an
tes
Magnitude do erro
erro
Nº
de p
art
icip
an
tes
55
4.2.3. DISCRIMINAÇÃO DE COR SUPRALIMIAR COM SATURAÇÃO DE 0,03
UNIDADES DO DIAGRAMA DE COR DO CIE1976.
A Figura 25 mostra o resultado individual da avaliação de discriminação de cor
supralimiar para cores com saturação de 0,03 unidades no diagrama do CIE1976 de dois
participantes tricromatas, um participante protan e um participante deutan. Os resultados
individuais de todos os participantes da discriminação de cores com saturação de 0,03 unidades
do diagrama do CIE1976 estão mostrados no Apêndice 6.
A distribuição de frequência da magnitude do erro dos participantes com fenótipo
tricromata para a condição de saturação de 0,03 unidades do diagrama do CIE1976 é mostrada
na Figura 26. A maioria dos participantes tricromatas não apresentou erro na tarefa de
discriminação de cor supralimiar (22 dos 29 participantes), enquanto outros 7 participantes
cometeram entre 1 (1,25%) e 3 (3,75%) erros de 80 estímulos. Para os participantes com
nenhum erro, não foi estimado o valor do ângulo do erro. A distribuição de frequência da
magnitude do erro dos participantes com fenótipo dicromata para a condição de saturação de
0,03 unidades do diagrama do CIE1976 é mostrada na Figura 27. O número mínimo de erros
foi 3 de 80 estímulos (3,75%) e o número máximo de erros foi 32 de 80 estímulos (40%). Na
condição de saturação de cor de 0,03 unidades no diagrama do CIE1976, observou-se diferenças
estatisticamente significativas (Teste de Mann-Whitney, p=0,0001, U= 1, n=29 tricromatas e
n=8 discromatópsico). Os resultados indicaram que a magnitude do erro foi maior no grupo
discromatópsico.
56
Figura 25. Resultado da avaliação de discriminação de cores supralimiares com
saturação de 0,03 unidades do diagrama do CIE1976. (A) e (B) mostram resultados de
participantes tricromatas. (C) mostra o resultado de um participante dicromata do tipo protan. (D) mostra o resultado de um participante dicromata do tipo deutan. À esquerda, as barras representam a magnitude do erro na tarefa de discriminação de cada uma das 20 cromaticidades
testadas e à direita, uma representação polar dos mesmos resultados.
A
B
C
D
57
Figura 26. Distribuição do numero de participantes para diferentes magnitude do erro na tarefa de discriminação de cores com saturação de 0,03 unidades do diagrama do CIE1976 dos participantes do fenótipo tricromata.
Figura 27. Distribuição do numero de participantes para diferentes magnitude do erro na tarefa de discriminação de cores com saturação de 0,03 unidades do diagrama do CIE1976
dos participantes dicromatas.
Magnitude do erro
erro
Nº
de p
art
icip
an
tes
Magnitude do erro
erro
Nº
de p
art
icip
an
tes
58
4.2.4. DISCRIMINAÇÃO DE COR SUPRALIMIAR COM SATURAÇÃO DE 0,02
UNIDADES DO DIAGRAMA DE COR DO CIE1976.
A Figura 28 mostra o resultado individual da avaliação de discriminação de cor
supralimiar para cores com saturação de 0,02 unidades no diagrama do CIE1976 de dois
participantes tricromatas, um participante protan e um participante deutan. Os resultados
individuais de todos os participantes da discriminação de cores com saturação de 0,02 unidades
do diagrama do CIE1976 estão mostrados no Apêndice 7.
A distribuição de frequência da magnitude do erro dos participantes com fenótipo
tricromata para a condição de saturação de 0,02 unidades do diagrama do CIE1976 é mostrada
na Figura 29. A maioria dos participantes tricromatas apresentou até 2 (2,5%) erros de 80
estímulos (19 dos 29 participantes), enquanto outros 10 participantes cometeram entre 3
(3,75%) e 7 (8,75%) erros de 80 estímulos. A distribuição de frequência da magnitude do erro
dos participantes com fenótipo dicromata para a condição de saturação de 0,02 unidades do
diagrama do CIE1976 é mostrada na Figura 30. O número mínimo de erros foi 12 de 80
estímulos (15%) e o número máximo de erros foi 45 de 80 estímulos (56,25%). Na condição de
saturação de cor de 0,02 unidades no diagrama do CIE1976, observou-se diferenças
estatisticamente significativas (Teste de Mann-Whitney, p=0,0001, U= 0, n=29 tricromatas e
n=8 discromatópsico). Os resultados indicaram que a magnitude do erro foi maior no grupo
discromatópsico.
59
Figura 28. Resultado da avaliação de discriminação de cores supralimiares com
saturação de 0,02 unidades do diagrama do CIE1976. (A) e (B) mostram resultados de participantes tricromatas. (C) mostra o resultado de um participante dicromata do tipo protan. (D) mostra o resultado de um participante dicromata do tipo deutan. À esquerda, as barras
representam a magnitude do erro na tarefa de discriminação de cada uma das 20 cromaticidades testadas e à direita, uma representação polar dos mesmos resultados.
A
B
C
D
d
60
Figura 29. Distribuição do numero de participantes para diferentes magnitude do erro
na tarefa de discriminação de cores com saturação de 0,02 unidades do diagrama do CIE1976 dos participantes do fenótipo tricromata.
Figura 30. Distribuição do numero de participantes para diferentes magnitude do erro na tarefa de discriminação de cores com saturação de 0,02 unidades do diagrama do CIE1976
dos participantes dicromatas.
Magnitude do erro
erro
Nº
de p
art
icip
an
tes
Magnitude do erro
erro
Nº
de p
art
icip
an
tes
61
4.2.5. DISCRIMINAÇÃO DE COR SUPRALIMIAR COM SATURAÇÃO DE 0,01
UNIDADES DO DIAGRAMA DE COR DO CIE1976.
A Figura 31 mostra o resultado individual da avaliação de discriminação de cor
supralimiar para cores com saturação de 0,01 unidades no diagrama do CIE1976 de 2
participantes tricromatas, 1 participante protan e 1 participante deutan. Os resultados
individuais de todos os participantes da discriminação de cores com saturação de 0,01 unidades
do diagrama do CIE1976 estão mostrados no Apêndice 8.
A distribuição de frequência da magnitude do erro dos participantes com fenótipo
tricromata para a condição de saturação de 0,01 unidades do diagrama do CIE1976 é mostrada
na Figura 32. 14 dos 29 participantes dos participantes tricromatas apresentou até 12 (15%)
erros de 80 estímulos, enquanto outros 15 participantes cometeram entre 17 (17,5%) e 43
(53,75%) erros de 80 estímulos. A distribuição de frequência da magnitude do erro dos
participantes com fenótipo dicromata para a condição de saturação de 0,01 unidades do
diagrama do CIE1976 é mostrada na Figura 33. O número mínimo de erros foi 24 de 80
estímulos (30%) e o número máximo de erros foi 58 de 80 estímulos (72,5%). Na condição de
saturação de cor de 0,01 unidades no diagrama do CIE1976, observou-se diferenças
estatisticamente significativas (Teste de Mann-Whitney, p=0,0001, U= 22, n=29 tricromatas e
n=8 discromatópsico). Os resultados indicaram que a magnitude do erro foi maior no grupo
discromatópsico.
62
Figura 31. Resultado da avaliação de discriminação de cores supralimiares com
saturação de 0,01 unidades do diagrama do CIE1976. (A) e (B) mostram resultados de participantes tricromatas. (C) mostra o resultado de um participante dicromata do tipo protan.
(D) mostra o resultado de um participante dicromata do tipo deutan. À esquerda, as barras representam a magnitude do erro na tarefa de discriminação de cada uma das 20 cromaticidades testadas e à direita, uma representação polar dos mesmos resultados.
A
B
C
D
63
Figura 32. Distribuição do numero de participantes para diferentes magnitude do erro na tarefa de discriminação de cores com saturação de 0,01 unidades do diagrama do CIE1976 dos participantes do fenótipo tricromata.
Figura 33. Distribuição do numero de participantes para diferentes magnitude do erro na tarefa de discriminação de cores com saturação de 0,01 unidades do diagrama do CIE1976 dos participantes dicromatas.
Fre
qu
en
cia
F
req
uen
cia
Magnitude do erro
erro
Nº
de p
art
icip
an
tes
Magnitude do erro
erro
Nº
de p
art
icip
an
tes
64
4.2.6. DISCRIMINAÇÃO DE COR SUPRALIMIAR COM SATURAÇÃO DE 0,005
UNIDADES DO DIAGRAMA DE COR DO CIE1976.
A Figura 34 mostra o resultado individual da avaliação de discriminação de cor
supralimiar para cores com saturação de 0,005 unidades no diagrama do CIE1976 de doi
participantes tricromatas, 1 participante protan e 1 participante deutan. Os resultados
individuais de todos os participantes da discriminação de cores com saturação de 0,005
unidades do diagrama do CIE1976 estão mostrados no Apêndice 9.
A distribuição de frequência da magnitude do erro dos participantes com fenótipo
tricromata para a condição de saturação de 0,005 unidades do diagrama do CIE1976 é mostrada
na Figura 35. A maioria dos participantes (18 dos 29 participantes) tricromatas apresentou até
52 (65%) erros de 80 estímulos, enquanto outros 11 participantes cometeram entre 53 (66,25%)
e 67 (83,75%) erros de 80 estímulos. A distribuição de frequência da magnitude do erro dos
participantes com fenótipo dicromata para a condição de saturação de 0,005 unidades do
diagrama do CIE1976 é mostrada na Figura 36. O número mínimo de erros foi 52 de 80
estímulos (65%) e o número máximo de erros foi 62 de 80 estímulos (77,5%). Na condição de
saturação de cor de 0,005 unidades no diagrama do CIE1976, observou-se diferenças
estatisticamente significativas (Teste de Mann-Whitney, p=0,007, U= 40, n=29 tricromatas e
n=8 discromatópsico). Os resultados indicaram que a magnitude do erro foi maior no grupo
discromatópsico.
65
Figura 34. Resultado da avaliação de discriminação de cores supralimiares com
saturação de 0,005 unidades do diagrama do CIE1976. (A) e (B) mostram resultados de participantes tricromatas. (C) mostra o resultado de um participante dicromata do tipo protan. (D) mostra o resultado de um participante dicromata do tipo deutan. À esquerda, as barras
representam a magnitude do erro na tarefa de discriminação de cada uma das 20 cromaticidades testadas e à direita, uma representação polar dos mesmos resultados.
A
B
C
D
66
Figura 35. Distribuição do numero de participantes para diferentes magnitude do erro na tarefa de discriminação de cores com saturação de 0,005 unidades do diagrama do CIE1976
dos participantes do fenótipo tricromata.
Figura 36. Distribuição do numero de participantes para diferentes magnitude do erro
na tarefa de discriminação de cores com saturação de 0,005 unidades do diagrama do CIE1976 dos participantes dicromatas.
Magnitude do erro
erro
Nº
de p
art
icip
an
tes
Magnitude do erro
erro
Nº
de p
art
icip
an
tes
67
A Tabela 3 resume as faixas de magnitude do erro apresentado pelos participantes para
as seis diferentes condições de discriminação de cor dos participantes tricromatas normais e
dicromatas congênitos.
Tabela 3. Faixas de magnitude dos erros (%) de participantes tricromatas e discromatóps icos
para as seis diferentes condições de saturação de discriminação de cor.
MAGNITUDE DO ERRO (%) DE PARTICIPANTES TRICROMATAS
E DISCROMATÓPSICOS
Condição
Magnitude do erro dos
tricromatas normais
(min-max)
Magnitude do erro dos
discromatópsicos (min-
max)
0,06 0 - 2,5 6,25 – 18,75
0,04 0 – 5 8,75 – 28,75
0,03 0 - 3,75 3 - 40
0,02 0 - 8,75 15 – 56,25
0,01 1,25 – 76,25 30 – 72,5
0,005 36,25 – 83,75 65 – 77,5
No grupo de tricromatas há uma mínima variação intersujeitos na magnitude do erro nas
condições de saturação de 0,06 até 0,02, enquanto que no grupo de discromatópsico há uma
variação maior intersujeitos nessa mesma faixa de condições de saturação, conforme mostra
Tabela 4.
68
Tabela 4. Diferença entre o mínimo e máximo na magnitude do erro (%) nos tricromatas e
discromatópsicos para as seis diferentes condições de saturação de discriminação de cor dos
participantes tricromatas normais e dicromatas congênitos
VARIAÇÃO ENTRE O MÍNIMO E MÁXIMO NA MAGNITUDE DO
ERRO (%) NOS TRICROMATAS E DISCROMATÓPSICOS
Condição
Diferença na
magnitude do erro dos
tricromatas normais
(%)
Diferença na magnitude
do erro dos
discromatópsicos (%)
0,06 2,5 12,5
0,04 5 20
0,03 3,75 40
0,02 8,75 41,25
0,01 75 42,5
0,005 47,5 12,5
4.2.7. ANÁLISE ROC PARA A DISCRIMINAÇÃO DE COR COM SATURAÇÃO DE 0,06
UNIDADES DO DIAGRAMA DE COR DO CIE1976
A Figura 37 mostra as distribuições cumulativas dos resultados de erro na tarefa de
discriminação de cor com saturação de 0,06 unidades no espaço de cor do CIE1976 de
tricromatas normais e dicromatas congênitos.
Figura 37. Distribuições cumulativas dos resultados de erro na tarefa de discriminação de cor
com saturação de 0,06 unidades no espaço de cor do CIE1976 de tricromatas normais (A) e dicromatas congênitos (B).
A B
69
Na análise ROC a seguir, o eixo de taxa de verdadeiro positivo (eixo y) será representado
pela distribuição cumulativa dos resultados do grupo com fenótipo de tricromacia normal e o
eixo da taxa do falso positivo (eixo x) será representado pela distribuição cumulativa dos
resultados do grupo com fenótipo de dicromacia congênita. A curva ROC para os valores de
erro na tarefa de discriminação de cor com saturação de 0,06 unidades no diagrama de cor do
CIE1976 de tricromatas normais (eixo y) e dicromatas congênitos (eixo x) é mostrada na Figura
38. A curva ROC mostrou que para essa condição o classificador foi perfeito com área sob a
curva com a valor de 1. O ótimo valor de erro para separar os dois grupos fenotípicos foi de 3
%.
Figura 38. Curva ROC para os valores de erro na tarefa de discriminação de cor com saturação de 0,06 unidades no espaço de cor do CIE1976 de tricromatas normais (eixo y) e dicromatas congênitos (eixo x).
4.2.8. ANÁLISE ROC PARA A DISCRIMINAÇÃO DE COR COM SATURAÇÃO DE 0,04
UNIDADES DO DIAGRAMA DE COR DO CIE1976
A Figura 39 mostra as distribuições cumulativas dos resultados de erro na tarefa de
discriminação de cor com saturação de 0,04 unidades no espaço de cor do CIE1976 de
tricromatas normais e dicromatas congênitos.
70
Figura 39. Distribuições cumulativas dos resultados de erro na tarefa de discriminação de cor com saturação de 0,04 unidades no espaço de cor do CIE1976 de tricromatas normais (A) e
dicromatas congênitos (B).
Na análise ROC a seguir, o eixo de taxa de verdadeiro positivo (eixo y) será representado
pela distribuição cumulativa dos resultados do grupo com fenótipo de tricromacia normal e o
eixo da taxa do falso positivo (eixo x) será representado pela distribuição cumulativa dos
resultados do grupo com fenótipo de dicromacia congênita. A curva ROC para os valores de
erro na tarefa de discriminação de cor com saturação de 0,04 unidades no diagrama de cor do
CIE1976 de tricromatas normais (eixo y) e dicromatas congênitos (eixo x) é mostrada na Figura
40. A curva ROC mostrou que para essa condição o classificador foi perfeito com área sob a
curva com a valor de 1. O ótimo valor de erro para separar os dois grupos fenotípicos foi de 6
%.
A B
71
Figura 40. Curva ROC para os valores de erro na tarefa de discriminação de cor com saturação de 0,04 unidades no espaço de cor do CIE1976 de tricromatas normais (eixo y) e dicromatas
congênitos (eixo x).
4.2.9. ANÁLISE ROC PARA A DISCRIMINAÇÃO DE COR COM SATURAÇÃO DE 0,03
UNIDADES DO DIAGRAMA DE COR DO CIE1976
A Figura 41 mostra as distribuições cumulativas dos resultados de erro na tarefa de
discriminação de cor com saturação de 0,03 unidades no espaço de cor do CIE1976 de
tricromatas normais e dicromatas congênitos.
Figura 41. Distribuições cumulativas dos resultados de erro na tarefa de discriminação de cor com saturação de 0,03 unidades no espaço de cor do CIE1976 de tricromatas normais (A) e
dicromatas congênitos (B).
A B
72
Na análise ROC a seguir, o eixo de taxa de verdadeiro positivo (eixo y) será representado
pela distribuição cumulativa dos resultados do grupo com fenótipo de tricromacia normal e o
eixo da taxa do falso positivo (eixo x) será representado pela distribuição cumulativa dos
resultados do grupo com fenótipo de dicromacia congênita. A curva ROC para os valores de
erro na tarefa de discriminação de cor com saturação de 0,03 unidades no diagrama de cor do
CIE1976 de tricromatas normais (eixo y) e dicromatas congênitos (eixo x) é mostrada na Figura
42. A curva ROC mostrou que para essa condição o classificador foi perfeito com área sob a
curva com a valor de 0,96. O ótimo valor de erro para separar os dois grupos fenotípicos foi de
2 %.
Figura 42. Curva ROC para os valores de erro na tarefa de discriminação de cor com saturação de 0,03 unidades no espaço de cor do CIE1976 de tricromatas normais (eixo y) e dicromatas congênitos (eixo x).
4.2.10. ANÁLISE ROC PARA A DISCRIMINAÇÃO DE COR COM SATURAÇÃO DE 0,02
UNIDADES DO DIAGRAMA DE COR DO CIE1976
A Figura 43 mostra as distribuições cumulativas dos resultados de erro na tarefa de
discriminação de cor com saturação de 0,02 unidades no espaço de cor do CIE1976 de
tricromatas normais e dicromatas congênitos.
73
Figura 43. Distribuições cumulativas dos resultados de erro na tarefa de discriminação de cor
com saturação de 0,02 unidades no espaço de cor do CIE1976 de tricromatas normais (A) e dicromatas congênitos (B).
Na análise ROC a seguir, o eixo de taxa de verdadeiro positivo (eixo y) será representado
pela distribuição cumulativa dos resultados do grupo com fenótipo de tricromacia normal e o
eixo da taxa do falso positivo (eixo x) será representado pela distribuição cumulativa dos
resultados do grupo com fenótipo de dicromacia congênita. A curva ROC para os valores de
erro na tarefa de discriminação de cor com saturação de 0,02 unidades no diagrama de cor do
CIE1976 de tricromatas normais (eixo y) e dicromatas congênitos (eixo x) é mostrada na Figura
44. A curva ROC mostrou que para essa condição o classificador foi perfeito com área sob a
curva com a valor de 1. O ótimo valor de erro para separar os dois grupos fenotípicos foi de 9
%.
A B
74
Figura 44. Curva ROC para os valores de erro na tarefa de discriminação de cor com saturação de 0,02 unidades no espaço de cor do CIE1976 de tricromatas normais (eixo y) e dicromatas
congênitos (eixo x).
4.2.11. Análise ROC para a discriminação de cor com saturação de 0,01 unidades do diagrama
de cor do CIE1976
A Figura 45 mostra as distribuições cumulativas dos resultados de erro na tarefa de
discriminação de cor com saturação de 0,01 unidades no espaço de cor do CIE1976 de
tricromatas normais e dicromatas congênitos.
Figura 45. Distribuições cumulativas dos resultados de erro na tarefa de discriminação de cor
com saturação de 0,01 unidades no espaço de cor do CIE1976 de tricromatas normais (A) e dicromatas congênitos (B).
A B
75
Na análise ROC a seguir, o eixo de taxa de verdadeiro positivo (eixo y) será representado
pela distribuição cumulativa dos resultados do grupo com fenótipo de tricromacia normal e o
eixo da taxa do falso positivo (eixo x) será representado pela distribuição cumulativa dos
resultados do grupo com fenótipo de dicromacia congênita. A curva ROC para os valores de
erro na tarefa de discriminação de cor com saturação de 0,01 unidades no diagrama de cor do
CIE1976 de tricromatas normais (eixo y) e dicromatas congênitos (eixo x) é mostrada na Figura
46. A curva ROC mostrou que para essa condição o classificador foi perfeito com área sob a
curva com a valor de 0,77. O ótimo valor de erro para separar os dois grupos fenotípicos foi de
39 %.
Figura 46. Curva ROC para os valores de erro na tarefa de discriminação de cor com saturação de 0,01 unidades no espaço de cor do CIE1976 de tricromatas normais (eixo y) e dicromatas
congênitos (eixo x).
4.2.12. ANÁLISE ROC PARA A DISCRIMINAÇÃO DE COR COM SATURAÇÃO DE
0,005 UNIDADES DO DIAGRAMA DE COR DO CIE1976
A Figura 47 mostra as distribuições cumulativas dos resultados de erro na tarefa de
discriminação de cor com saturação de 0,005 unidades no espaço de cor do CIE1976 de
tricromatas normais e dicromatas congênitos.
76
Figura 47. Distribuições cumulativas dos resultados de erro na tarefa de discriminação de cor com saturação de 0,005 unidades no espaço de cor do CIE1976 de tricromatas normais (A) e
dicromatas congênitos (B).
Na análise ROC a seguir, o eixo de taxa de verdadeiro positivo (eixo y) será representado
pela distribuição cumulativa dos resultados do grupo com fenótipo de tricromacia normal e o
eixo da taxa do falso positivo (eixo x) será representado pela distribuição cumulativa dos
resultados do grupo com fenótipo de dicromacia congênita. A curva ROC para os valores de
erro na tarefa de discriminação de cor com saturação de 0,005 unidades no diagrama de cor do
CIE1976 de tricromatas normais (eixo y) e dicromatas congênitos (eixo x) é mostrada na Figura
48. A curva ROC mostrou que para essa condição o classificador foi perfeito com área sob a
curva com a valor de 0,63. O ótimo valor de erro para separar os dois grupos fenotípicos foi de
69 %.
A B
77
Figura 48. Curva ROC para os valores de erro na tarefa de discriminação de cor com saturação de 0,005 unidades no diagram de cor do CIE1976 de tricromatas normais (eixo y) e dicromatas
congênitos (eixo x).
A Tabela 5 resume os resultados da analise ROC para as diferentes saturações no
diagrama de cor CIE1976.
Tabela 5. Resultados da análise ROC.
4.2.13. RESULTADOS COMPARATIVOS DOS FENOTIPOS IDENTIFICADOS NO CCT
E NA AVALIAÇÃO DA DISCRIMINAÇÃO DE CORES SUPRALIMIAR
Os fenótipos identificados no CCT foram de 29 participantes com o fenótipo tricromata
normal, 6 participantes indicativos do fenótipo dicromata do tipo deutan e 2 participantes
78
indicativos do fenótipo dicromata do tipo protan. Na avaliação da discriminação de cores
supralimiar foi identificado a mesma quantidade de fenótipos apresentado no CCT.
79
5. DISCUSSÃO
O presente estudo mostrou que a avaliação de discriminação de cores supralimiares tem
potencial de distinguir os dados obtidos a partir de participantes com tricromacia normal e com
discromatopsia congênita. O uso de estímulos com saturação entre 0,06 a 0,02 unidades do
diagrama do CIE1976 mostraram alta eficiência na identificação do fenótipo da visão de cores
dos participantes.
Na análise ROC da presente dissertação, a aplicação do método de discriminação de
cores supralimiares com saturação de 0,06 a 0,02 unidades do diagrama do CIE1976 mostrou
uma elevada sensibilidade e especificidade para a identificação do tricromata frente ao
dicromata congênito. A análise mostrou que as distribuições dos valores de erros dos
participantes tricromatas e dicromatas não apresentava sobreposição. Sendo assim, o produto
final do presente estudo sugere que o uso da avaliação de discriminação de cores supralimia res
apresenta ótimo desempenho na diferenciação de sujeitos tricromatas e dicromatas e se aplicado
para apenas uma de qualquer das condições de saturação de cor (entre 0,06 e 0,02 unidades do
CIE1976) o diagnóstico se torna mais rápido, sem perder a precisão.
O Cambridge Colour Test foi usado como referência por ser um teste comercialmente
disponível e que possui características de estímulo e tarefa semelhantes à metodologia aplicada
no presente estudo. Não é possível na pesquisa atual, comparar diretamente os resultados do
Cambridge Colour Test com os da avaliação de discriminação de cores supralimiares devido ao
CCT ser o classificador padrão. Para essa comparação ser feita, seria necessário o uso e um
outro classificador de fenótipo como o teste de anomaloscopia ou análise molecular, para a
partir disso, ser possível estimar o desempenho do CCT e da avaliação de discriminação de
cores supralimiares e compará-los. O Cambridge Colour Test apesar de não ser um padrão ouro
para a identificação do fenótipo da visão de cores, o uso de normas populacionais de Paramei
(2012) foi confiável porque todos os tricromatas apresentaram valores abaixo dos limites e
80
todos os dicromatas apresentaram valores cerca de 585 vezes acima dos limites no tamanho da
elipse em seu maior eixo. Além da elipse de maior área, os dicromatas também tiveram a elipse
orientada na linha de confusão de cores deutan e protan.
Avaliação da visão de cores à partir de estímulos supralimiares tem vantagens sobre o
método do teste de Ishihara porque poder permitir uma análise quantitativa da detecção
cromática em variados eixos cromáticos (Dain, 2004). Também pode se dizer que o fato de se
usar um método de escolha forçada de 4 alternativas se torna uma vantagem sobre o teste de
Ishihara e de Farnsworth-Munsell de 100 matizes porque insere uma medida de graus de certeza
que estes testes não apresentam (Bruni & Cruz, 2006; Fernandes & de Ventura Urbano, 2008;
Lima et al., 2011). No presente método aqui apresentado, cada cromaticidade foi apresentada 4
vezes e a chance de acerto era de 25% em cada uma das vezes, sendo assim, ao final de um
teste perfeito, como foi obtido pela maioria dos sujeitos tricromatas normais para as saturações
entre 0,06 e 0,02, o resultado representa uma certeza de acerto aleatório tão baixo quanto
0,00004%.
Os estímulos com maiores saturação, como nas condições de 0,06 a 0,02 unidades do
diagrama CIE1976, foi melhor para separar os dicromatas dos tricromatas porque em alta
saturação o tricromata consegue detectar nitidamente a diferenciação entre as cromaticidades
do alvo e do fundo, enquanto que o dicromata não discrimina as cores sobre sua linha de
confusão (Devos, Spileers, & Arden, 1996; Lima et al., 2011). Porém, em saturação baixa como
nas condições de 0,01 e 0,005 unidades do diagrama CIE1976, o tricromata se aproxima ou se
iguala aos dicromatas devido a sua capacidade de limiar diferencial entre as cromaticidades do
alvo e do fundo ser próxima ao dicromata. No estudo de Bailey, Neitz, Tait, e Neitz (2004), os
autores concluíram que em condições de baixa saturação são menos capazes de diferenciar as
deficiências deutan e protan do que as em condição de alta saturação.
81
No grupo de tricromatas houve uma mínima variação intersujeitos na magnitude do erro
nas condições de saturação de 0,06 até 0,02, enquanto que no grupo de discromatópsico houve
uma variação maior intersujeitos nessa mesma faixa de condições de saturação, conforme
mostra Tabela 4. Segundo Paramei (2012), o resultado é esperado pois os tricromatas possuem
uma boa capacidade de discriminar as cores até um limiar e por isso as variações entre os
tricromatas são poucas. Porém nos dicromatas, a maior variação na discriminação de cores pode
ser explicada pela existência de uma grande variabilidade na constituição genética que levará à
expressão do pigmento visual do cone sensível a uma faixa espectral específica. Há também
uma outra explicação em que a maior discriminação de cores pode se dar pela presença de um
receptor a mais com características espectrais similar a rodopsina (Pokorny, Smith, Verriest, &
Pinckers, 1979). Em suma, o desempenho pode ser diferente em virtude do grau (leve, médio e
forte) de acometimento do dicromata (Bailey et al., 2004).
As limitações do presente método de avaliação de cores supralimiar da pesquisa foi a
de não ter dados de diagnósticos precisos prévios como o teste pelo anomaloscópio e a
identificação pela avaliação genética para comparar com os resultados da pesquisa. Apesar de
não estar presente nesta dissertação, vale a pena ressaltar que o material biológico dos
discromatópsicos foram colhidos (raspado bucal), no entanto não houve tempo suficiente para
a determinação genética dos mesmos. Sendo assim, nas divulgações futuras deste presente
trabalho já estarão inseridos os métodos e descrições a respeito da genotipagem das opsinas M
e L desses participantes. Outra limitação foi o número de discromatópicos da amostra. A
quantidade foi abaixo do grupo de tricromatas, o que enfraquece a generalização das inferênc ias
estatísticas encontradas, apesar de que os resultados dos 8 sujeitos discromatópsicos estudados
resultam em uma interpretação muito clara da condição de deficiência de cores por eles
apresentada.
82
A melhor interpretação deste método no futuro dependerá da aplicação dele em outras
condições de deficiências da visão de cores, especialmente as condições de perdas adquiridas,
pois a perda pode ser desde de comprometimentos leves até severos, como a apresentada pelos
dicromatas do presente estudo. Sendo assim, serão necessários novos estudos para verificar a
sensibilidade e especificidade na identificação de discromatopsia adquirida. Porém, coloca-se
uma sugestão que para futuras pesquisas com a discromatopsia adquirida seja melhor utilizar a
saturação de 0,02 por ser o menor valor de saturação que permite distinguir as perdas severas
da visão de cor com a visão normal.
83
6. CONCLUSÃO
A presente pesquisa conclui que a avaliação supralimiar de cores tem potencial de
distinguir os dados obtidos a partir de participantes com tricromacia normal e com
discromatopsia congênita nas condições com saturação de 0,06 a 0,02 unidades do diagrama do
CIE1976. Nas condições com saturação de 0,06, 0,04, 0,03 e 0,02, o ótimo valor de erro para
separar os dois grupos fenotípicos foi de 3 %, 6%, 2% e 9%, respectivamente. Na análise de
desempenho feito pela análise da curva ROC, as três condições de saturação de 0,06, 0,04 e
0,02 apresentaram o modelo perfeito na sensibilidade e especificidade, ou seja, houve a correta
detecção dos resultados positivos e negativos em 100% dos casos. Os resultados desta
dissertação podem contribuir para o estabelecimento de um método rápido e barato para
determinação fenotípica da visão de cores humana utilizando a saturação de 0,02 por ser o
menor valor de saturação que distingue as perdas severas da visão de cor com o normal.
84
7. REFERÊNCIAS
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87
Apêndice e Anexo
88
Apêndice 1
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Você está sendo convidado(a) a participar, como voluntário(a), do projeto de pesquisa intitulado
“Avaliação da discriminação supralimiar na visão de cores para determinação da faixa de
normalidade”, conduzida por Yuzo Igarashi orientado pelo Prof Dr Givago da Silva Souza. Este
estudo tem por objetivo analisar a visão de cores em dois sistemas diferentes.
Para isso esse estudo convidará todos as pessoas normais e com alteração de visão de cor
encaminhados ao laboratório de Neurologia Tropical, bem como funcionário do local de
pesquisa e conhecidos de membros do grupo de pesquisa, de ambos os sexos e todas as idades,
para voluntariamente realizarem avaliação visual. Sua participação não é obrigatória. A
qualquer momento, você poderá desistir de participar e retirar seu consentimento. Sua recusa,
desistência ou retirada de consentimento não acarretará prejuízo.
Durante os testes pode haver o risco de ter cansaço visual. Nesse caso você deve informar ao
pesquisador para interromper o teste. A participação não é remunerada e nem implicará em
gastos para os participantes.
Sua participação nesta pesquisa consistirá em se direcionar para o laboratório de Neurologia
Tropical e responder a um questionário de informações sociodemográficas e realizar três testes
todas feitas pelo mesmo pesquisador. Após o questionário será feito o primeiro teste para
verificar a sua acuidade visual. Esse teste será feito no próprio laboratório com a luz apagada.
Através de um monitor onde aparecera uma letra C com a abertura para cima, baixo, direita ou
esquerda. Você deverá dizer para o pesquisador em qual direção está a letra C. Esse teste dura
em torno de 5 minutos. Logo após realizará o segundo teste no mesmo laboratório em que
consiste em ver a letra C porem de várias cores e nas mesmas direções. Você terá que responder
a direção da abertura da letra C. Esse teste dura em torno de 40 minutos. O último teste consiste
em responder o mesmo que o teste anterior porem o teste dura em torno de 25 minutos. Durante
o teste não haverá filmagem nem registro de fotos.
Os dados obtidos por meio desta pesquisa serão confidenciais e não serão divulgados em nível
individual, visando assegurar o sigilo de sua participação.
O pesquisador responsável se comprometeu a tornar públicos nos meios acadêmicos e
científicos os resultados obtidos de forma consolidada sem qualquer identificação de indivíduos
participantes.
Esses dados serão guardados pelo pesquisador responsável por essa pesquisa em local seguro e
por um período de 5 anos. Em qualquer momento, caso sofra algum dano comprovadamente
decorrente desta pesquisa, você terá direito a indenização, sob responsabilidade solidária dos
pesquisadores.
Caso você concorde em participar desta pesquisa, assine ao final deste documento, que possui
duas vias, sendo uma delas sua, e a outra, do pesquisador responsável / coordenador da
pesquisa. Seguem os telefones e o endereço institucional do pesquisador responsável e do
Comitê de Ética em Pesquisa – CEP, onde você poderá tirar suas dúvidas sobre o projeto e sua
participação nele, agora ou a qualquer momento.
89
Contatos do pesquisador responsável:
Yuzo Igarashi (91) 98831-9760
Prof Orientador Givago da Silva Souza (91) 98265-3131
Avenida Generalíssimo Deodoro 92 umarizal 66055-240 – Nucleo de Medicina Tropical UFPA
Dúvidas a respeito da ética dessa pesquisa poderão ser questionadas ao Comitê de Ética em
Pesquisa da UFPA no endereço:
Comitê de Ética em Pesquisa do Núcleo de Medicina Tropical, situado a Av. Generalíss imo
Deodoro, 92 – Umarizal, primeiro andar, ou ainda pelo telefone: (91) 3201-0961 e pelo e-mail:
Esta autorização foi concedida após os esclarecimentos que recebi sobre os objetivos,
importância e o modo como os dados serão coletados, por ter entendido os riscos, desconfortos
e benefícios que essa pesquisa pode trazer para mim e também por ter compreendido todos os
direitos que terei como participante.
Autorizo, ainda, a publicação das informações fornecidas em congressos e/ou publicações
científicas, desde que os dados apresentados não possam identificar-me.
Belém, de de .
Assinatura do(a) participante:
Assinatura do(a) pesquisador(a):
Rubrica do participante Rubrica do pesquisador
90
Apêndice 2
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
NÚCLEO DE MEDICINA TROPICAL
ANAMNESE
IDENTIFICAÇÃO
Código:
Nome:
Data de Nascimento: Idade:
Sexo: ( ) Masculino ( )Feminino Telefone:
Estado Civil:
Escolaridade:
Ocupação Atual:
Ocupação Anterior:
Raça/Cor: ( ) Branca ( ) Preta ( ) Parda ( ) Amarela ( ) Indígena
HISTÓRICO MÉDICO E PRECEDENTES FAMILIARES
Participante ou familiar possui alguma doença oftalmológica? ( )Sim ( )Não
Qual?
Participante ou familiar possui alguma doença crônica? ( )Sim ( )Não
Qual?
Possui alguma doença sistêmica? ( )Sim ( )Não
Qual?
Possui alguma doença infecto contagiosa ou tropical? ( )Sim ( )Não
Qual?
91
Participante faz uso de alguma medicação? ( )Sim ( )Não
Qual?
Participante ou familiar tem dificuldade de discriminar cores? ( )Sim ( )Não
Participante fez ou faz uso de drogas psicotrópicas? ( )Sim ( )Não
Qual (is)?
Freqüência: Período:
Paciente faz uso de cigarro? ( )Sim ( )Não
Quantos cigarros por dia? Por quanto tempo?
Paciente consume álcool? ( )Sim ( )Não
Tipo: Freqüência:
OBSERVAÇÃO:
Acuidade visual (FrACT 3.7.1)
OD: OE:
92
Apêndice 3
Resultados da discriminação limiar de cores dos participantes realizados com o Cambridge Colour Test.
Participantes de 1 a 29 são do grupo tricromata e os participantes de 30 a 37 são do grupo dicromata.
Figura 1. Resultado da discriminação limiar de cores do participante 001 realizado com o Cambridge
Colour Test.
Figura 2. Resultado da discriminação limiar de cores do participante 002 realizado com o Cambridge
Colour Test.
Figura 3. Resultado da discriminação limiar de cores do participante 003 realizado com o Cambridge
Colour Test.
93
Figura 4. Resultado da discriminação limiar de cores do participante 004 realizado com o Cambridge
Colour Test.
Figura 5. Resultado da discriminação limiar de cores do participante 005 realizado com o Cambridge
Colour Test.
Figura 6. Resultado da discriminação limiar de cores do participante 006 realizado com o Cambridge
Colour Test.
94
Figura 7. Resultado da discriminação limiar de cores do participante 007 realizado com o Cambridge
Colour Test.
Figura 8. Resultado da discriminação limiar de cores do participante 008 realizado com o Cambridge
Colour Test.
Figura 9. Resultado da discriminação limiar de cores do participante 009 realizado com o Cambridge
Colour Test.
95
Figura 10. Resultado da discriminação limiar de cores do participante 010 realizado com o Cambridge
Colour Test.
Figura 11. Resultado da discriminação limiar de cores do participante 011 realizado com o Cambridge
Colour Test.
Figura 12. Resultado da discriminação limiar de cores do participante 012 realizado com o Cambridge
Colour Test.
96
Figura 13. Resultado da discriminação limiar de cores do participante 013 realizado com o Cambridge
Colour Test.
Figura 14. Resultado da discriminação limiar de cores do participante 014 realizado com o Cambridge
Colour Test.
Figura 15. Resultado da discriminação limiar de cores do participante 015 realizado com o Cambridge
Colour Test.
97
Figura 16. Resultado da discriminação limiar de cores do participante 016 realizado com o Cambridge
Colour Test.
Figura 17. Resultado da discriminação limiar de cores do participante 017 realizado com o Cambridge
Colour Test.
Figura 18. Resultado da discriminação limiar de cores do participante 018 realizado com o Cambridge
Colour Test.
98
Figura 19. Resultado da discriminação limiar de cores do participante 019 realizado com o Cambridge
Colour Test.
Figura 20. Resultado da discriminação limiar de cores do participante 020 realizado com o Cambridge
Colour Test.
Figura 21. Resultado da discriminação limiar de cores do participante 021 realizado com o Cambridge
Colour Test.
99
Figura 22. Resultado da discriminação limiar de cores do participante 022 realizado com o Cambridge
Colour Test.
Figura 23. Resultado da discriminação limiar de cores do participante 023 realizado com o Cambridge
Colour Test.
Figura 24. Resultado da discriminação limiar de cores do participante 024 realizado com o Cambridge
Colour Test.
100
Figura 25. Resultado da discriminação limiar de cores do participante 025 realizado com o Cambridge
Colour Test.
Figura 26. Resultado da discriminação limiar de cores do participante 026 realizado com o Cambridge
Colour Test.
Figura 27. Resultado da discriminação limiar de cores do participante 027 realizado com o Cambridge
Colour Test.
101
Figura 28. Resultado da discriminação limiar de cores do participante 028 realizado com o Cambridge
Colour Test.
6
Figura 29. Resultado da discriminação limiar de cores do participante 029 realizado com o Cambridge
Colour Test.
Figura 30. Resultado da discriminação limiar de cores do participante 030 realizado com o Cambridge
Colour Test.
102
Figura 31. Resultado da discriminação limiar de cores do participante 031 realizado com o Cambridge
Colour Test.
Figura 32. Resultado da discriminação limiar de cores do participante 032 realizado com o Cambridge
Colour Test.
Figura 33. Resultado da discriminação limiar de cores do participante 033 realizado com o Cambridge
Colour Test.
103
Figura 34. Resultado da discriminação limiar de cores do participante 034 realizado com o Cambridge
Colour Test.
Figura 35. Resultado da discriminação limiar de cores do participante 035 realizado com o Cambridge
Colour Test.
Figura 36. Resultado da discriminação limiar de cores do participante 036 realizado com o Cambridge
Colour Test.
104
Figura 37. Resultado da discriminação limiar de cores do participante 037 realizado com o Cambridge
Colour Test.
105
Apêndice 4
Os resultados individuais de todos os participantes da discriminação de cores com saturação de
0,06 unidades do diagrama do CIE1976. Participantes de 1 a 29 são do grupo tricromata e os
participantes de 30 a 37 são do grupo dicromata.
Figura 1. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 001 para as condições de
estímulo com saturação de 0,06 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 2. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 002 para as condições de
estímulo com saturação de 0,06 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 3. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 003 para as condições de
estímulo com saturação de 0,06 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A
A
106
Figura 4. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 004 para as condições de
estímulo com saturação de 0,06 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 5. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 005 para as condições de
estímulo com saturação de 0,06 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 6. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 006 para as condições de
estímulo com saturação de 0,06 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A
A
107
Figura 7. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 007 para as condições de
estímulo com saturação de 0,06 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 8. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 008 para as condições de
estímulo com saturação de 0,06 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 9. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 009 para as condições de
estímulo com saturação de 0,06 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A
A
108
Figura 10. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 010 para as condições de
estímulo com saturação de 0,06 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 11. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 011 para as condições de
estímulo com saturação de 0,06 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 12. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 012 para as condições de
estímulo com saturação de 0,06 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A
A
109
Figura 13. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 013 para as condições de
estímulo com saturação de 0,06 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 14. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 014 para as condições de
estímulo com saturação de 0,06 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 15. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 015 para as condições de
estímulo com saturação de 0,06 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A
A
110
Figura 16. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 016 para as condições de
estímulo com saturação de 0,06 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 17. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 017 para as condições de
estímulo com saturação de 0,06 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 18. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 018 para as condições de
estímulo com saturação de 0,06 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A
A
111
Figura 19. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 019 para as condições de
estímulo com saturação de 0,06 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 20. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 020 para as condições de
estímulo com saturação de 0,06 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 21. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 021 para as condições de
estímulo com saturação de 0,06 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A
A
112
Figura 22. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 022 para as condições de
estímulo com saturação de 0,06 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 23. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 023 para as condições de
estímulo com saturação de 0,06 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 24. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 024 para as condições de
estímulo com saturação de 0,06 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A
A
113
Figura 25. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 025 para as condições de
estímulo com saturação de 0,06 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 26. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 026 para as condições de
estímulo com saturação de 0,06 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 27. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 027 para as condições de
estímulo com saturação de 0,06 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A
A
114
Figura 28. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 028 para as condições de
estímulo com saturação de 0,06 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 29. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 029 para as condições de
estímulo com saturação de 0,06 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 30. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 030 para as condições de
estímulo com saturação de 0,06 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A
A
115
Figura 31. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 031 para as condições de
estímulo com saturação de 0,06 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 32. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 032 para as condições de
estímulo com saturação de 0,06 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 33. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 033 para as condições de
estímulo com saturação de 0,06 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A
A
116
Figura 34. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 034 para as condições de
estímulo com saturação de 0,06 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 35. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 035 para as condições de
estímulo com saturação de 0,06 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 36. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 036 para as condições de
estímulo com saturação de 0,06 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A
A
117
Figura 37. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 037 para as condições de
estímulo com saturação de 0,06 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
118
Apêndice 5
Os resultados individuais de todos os participantes da discriminação de cores com saturação de
0,04 unidades do diagrama do CIE1976. Participantes de 1 a 29 são do grupo tricromata e os
participantes de 30 a 37 são do grupo dicromata.
Figura 1. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 001 para as condições de
estímulo com saturação de 0,04 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 2. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 002 para as condições de
estímulo com saturação de 0,04 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 3. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 003 para as condições de
estímulo com saturação de 0,04 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A
A A
119
Figura 4. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 004 para as condições de
estímulo com saturação de 0,04 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 5. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 005 para as condições de
estímulo com saturação de 0,04 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 6. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 006 para as condições de
estímulo com saturação de 0,04 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A A
120
Figura 7. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 007 para as condições de
estímulo com saturação de 0,04 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 8. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 008 para as condições de
estímulo com saturação de 0,04 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 9. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 009 para as condições de
estímulo com saturação de 0,04 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A A
121
Figura 10. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 010 para as condições de
estímulo com saturação de 0,04 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 11. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 011 para as condições de
estímulo com saturação de 0,04 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 12. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 012 para as condições de
estímulo com saturação de 0,04 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A A
A A
A A
122
Figura 13. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 013 para as condições de
estímulo com saturação de 0,04 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 14. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 014 para as condições de
estímulo com saturação de 0,04 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 15. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 015 para as condições de
estímulo com saturação de 0,04 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A A
A A
A A
123
Figura 16. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 016 para as condições de
estímulo com saturação de 0,04 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 17. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 017 para as condições de
estímulo com saturação de 0,04 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 18. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 018 para as condições de
estímulo com saturação de 0,04 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A A
A A
A A
124
Figura 19. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 019 para as condições de
estímulo com saturação de 0,04 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 20. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 020 para as condições de
estímulo com saturação de 0,04 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 21. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 021 para as condições de
estímulo com saturação de 0,04 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A A
A A
A A
324
125
Figura 22. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 022 para as condições de
estímulo com saturação de 0,04 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 23. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 023 para as condições de
estímulo com saturação de 0,04 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 24. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 024 para as condições de
estímulo com saturação de 0,04 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A A
A A
A A
126
Figura 25. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 025 para as condições de
estímulo com saturação de 0,04 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 26. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 026 para as condições de
estímulo com saturação de 0,04 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 27. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 027 para as condições de
estímulo com saturação de 0,04 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A A
A A
127
Figura 28. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 028 para as condições de
estímulo com saturação de 0,04 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 29. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 029 para as condições de
estímulo com saturação de 0,04 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 30. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 030 para as condições de
estímulo com saturação de 0,04 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A A
A A
A A
128
Figura 31. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 031 para as condições de
estímulo com saturação de 0,04 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 32. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 032 para as condições de
estímulo com saturação de 0,04 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 33. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 033 para as condições de
estímulo com saturação de 0,04 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A A
A A
A A
129
Figura 34. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 034 para as condições de
estímulo com saturação de 0,04 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 35. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 035 para as condições de
estímulo com saturação de 0,04 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 36. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 036 para as condições de
estímulo com saturação de 0,04 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A A
A A
A A
130
Figura 37. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 037 para as condições de
estímulo com saturação de 0,04 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A A
131
Apêndice 6
Os resultados individuais de todos os participantes da discriminação de cores com saturação de
0,03 unidades do diagrama do CIE1976. Participantes de 1 a 29 são do grupo tricromata e os
participantes de 30 a 37 são do grupo dicromata.
Figura 1. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 001 para as condições de
estímulo com saturação de 0,03 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 2. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 002 para as condições de
estímulo com saturação de 0,03 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 3. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 003 para as condições de
estímulo com saturação de 0,03 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
A
A
A
132
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 4. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 004 para as condições de
estímulo com saturação de 0,03 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 5. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 005 para as condições de
estímulo com saturação de 0,03 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 6. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 006 para as condições de
estímulo com saturação de 0,03 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A
133
Figura 7. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 007 para as condições de
estímulo com saturação de 0,03 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 8. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 008 para as condições de
estímulo com saturação de 0,03 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 9. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 009 para as condições de
estímulo com saturação de 0,03 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
134
Figura 10. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 010 para as condições de
estímulo com saturação de 0,03 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 11. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 011 para as condições de
estímulo com saturação de 0,03 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 12. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 012 para as condições de
estímulo com saturação de 0,03 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A
A
135
Figura 13. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 013 para as condições de
estímulo com saturação de 0,03 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 14. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 014 para as condições de
estímulo com saturação de 0,03 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 15. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 015 para as condições de
estímulo com saturação de 0,03 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A
A
136
Figura 16. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 016 para as condições de
estímulo com saturação de 0,03 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 17. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 017 para as condições de
estímulo com saturação de 0,03 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 18. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 018 para as condições de
estímulo com saturação de 0,03 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A
A
137
Figura 19. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 019 para as condições de
estímulo com saturação de 0,03 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 20. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 020 para as condições de
estímulo com saturação de 0,03 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 21. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 021 para as condições de
estímulo com saturação de 0,03 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A
A
138
Figura 22. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 022 para as condições de
estímulo com saturação de 0,03 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 23. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 023 para as condições de
estímulo com saturação de 0,03 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 24. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 024 para as condições de
estímulo com saturação de 0,03 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A
A
139
Figura 25. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 025 para as condições de
estímulo com saturação de 0,03 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 26. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 026 para as condições de
estímulo com saturação de 0,03 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 27. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 027 para as condições de
estímulo com saturação de 0,03 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A
A
140
Figura 28. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 028 para as condições de
estímulo com saturação de 0,03 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 29. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 029 para as condições de
estímulo com saturação de 0,03 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 30. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 030 para as condições de
estímulo com saturação de 0,03 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A
A
141
Figura 31. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 031 para as condições de
estímulo com saturação de 0,03 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 32. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 032 para as condições de
estímulo com saturação de 0,03 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 33. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 033 para as condições de
estímulo com saturação de 0,03 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A
A
142
Figura 34. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 034 para as condições de
estímulo com saturação de 0,03 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 35. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 035 para as condições de
estímulo com saturação de 0,03 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 36. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 036 para as condições de
estímulo com saturação de 0,03 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A
A
143
Figura 37. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 037 para as condições de
estímulo com saturação de 0,03 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
144
Apêndice 7
Os resultados individuais de todos os participantes da discriminação de cores com saturação de
0,02 unidades do diagrama do CIE1976. Participantes de 1 a 29 são do grupo tricromata e os
participantes de 30 a 37 são do grupo dicromata.
Figura 1. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 001 para as condições de
estímulo com saturação de 0,02 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 2. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 002 para as condições de
estímulo com saturação de 0,02 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 3. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 003 para as condições de
estímulo com saturação de 0,02 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
145
Figura 4. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 004 para as condições de
estímulo com saturação de 0,02 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 5. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 005 para as condições de
estímulo com saturação de 0,02 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 6. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 006 para as condições de
estímulo com saturação de 0,02 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
146
Figura 7. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 007 para as condições de
estímulo com saturação de 0,02 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 8. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 008 para as condições de
estímulo com saturação de 0,02 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 9. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 009 para as condições de
estímulo com saturação de 0,02 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
147
Figura 10. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 010 para as condições de
estímulo com saturação de 0,02 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 11. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 011 para as condições de
estímulo com saturação de 0,02 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 12. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 012 para as condições de
estímulo com saturação de 0,02 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A
148
Figura 13. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 013 para as condições de
estímulo com saturação de 0,02 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 14. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 014 para as condições de
estímulo com saturação de 0,02 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 15. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 015 para as condições de
estímulo com saturação de 0,02 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A
A
149
Figura 16. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 016 para as condições de
estímulo com saturação de 0,02 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 17. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 017 para as condições de
estímulo com saturação de 0,02 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 18. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 018 para as condições de
estímulo com saturação de 0,02 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A
90
A
A
150
Figura 19. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 019 para as condições de
estímulo com saturação de 0,02 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 20. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 020 para as condições de
estímulo com saturação de 0,02 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 21. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 021 para as condições de
estímulo com saturação de 0,02 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A
A
151
Figura 22. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 022 para as condições de
estímulo com saturação de 0,02 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 23. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 023 para as condições de
estímulo com saturação de 0,02 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 24. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 024 para as condições de
estímulo com saturação de 0,02 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
= 338,5
A
A
152
Figura 25. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 025 para as condições de
estímulo com saturação de 0,02 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 26. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 026 para as condições de
estímulo com saturação de 0,02 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 27. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 027 para as condições de
estímulo com saturação de 0,02 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A
A
153
Figura 28. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 028 para as condições de
estímulo com saturação de 0,02 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 29. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 029 para as condições de
estímulo com saturação de 0,02 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 30. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 030 para as condições de
estímulo com saturação de 0,02 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A
A
154
Figura 31. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 031 para as condições de
estímulo com saturação de 0,02 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 32. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 032 para as condições de
estímulo com saturação de 0,02 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 33. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 033 para as condições de
estímulo com saturação de 0,02 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A
A
155
Figura 34. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 034 para as condições de
estímulo com saturação de 0,02 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 35. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 035 para as condições de
estímulo com saturação de 0,02 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 36. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 036 para as condições de
estímulo com saturação de 0,02 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A
A
156
Figura 37. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 037 para as condições de
estímulo com saturação de 0,02 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
157
Apêndice 8
Os resultados individuais de todos os participantes da discriminação de cores com saturação de
0,01 unidades do diagrama do CIE1976. Participantes de 1 a 29 são do grupo tricromata e os
participantes de 30 a 37 são do grupo dicromata.
Figura 1. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 001 para as condições de
estímulo com saturação de 0,01 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 2. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 002 para as condições de
estímulo com saturação de 0,01 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 3. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 003 para as condições de
estímulo com saturação de 0,01 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
158
Figura 4. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 004 para as condições de
estímulo com saturação de 0,01 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 5. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 005 para as condições de
estímulo com saturação de 0,01 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 6. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 006 para as condições de
estímulo com saturação de 0,01 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
159
Figura 7. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 007 para as condições de
estímulo com saturação de 0,01 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 8. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 008 para as condições de
estímulo com saturação de 0,01 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 9. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 009 para as condições de
estímulo com saturação de 0,01 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A
160
Figura 10. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 010 para as condições de
estímulo com saturação de 0,01 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 11. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 011 para as condições de
estímulo com saturação de 0,01 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 12. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 012 para as condições de
estímulo com saturação de 0,01 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A
A
161
Figura 13. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 013 para as condições de
estímulo com saturação de 0,01 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 14. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 014 para as condições de
estímulo com saturação de 0,01 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 15. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 015 para as condições de
estímulo com saturação de 0,01 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A
A
162
Figura 16. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 016 para as condições de
estímulo com saturação de 0,01 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 17. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 017 para as condições de
estímulo com saturação de 0,01 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 18. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 018 para as condições de
estímulo com saturação de 0,01 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A
A
163
Figura 19. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 019 para as condições de
estímulo com saturação de 0,01 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 20. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 020 para as condições de
estímulo com saturação de 0,01 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 21. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 021 para as condições de
estímulo com saturação de 0,01 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A
A
164
Figura 22. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 022 para as condições de
estímulo com saturação de 0,01 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 23. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 023 para as condições de
estímulo com saturação de 0,01 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 24. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 024 para as condições de
estímulo com saturação de 0,01 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A
A
165
Figura 25. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 025 para as condições de
estímulo com saturação de 0,01 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 26. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 026 para as condições de
estímulo com saturação de 0,01 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 27. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 027 para as condições de
estímulo com saturação de 0,01 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
333
A
A
166
Figura 28. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 028 para as condições de
estímulo com saturação de 0,01 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 29. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 029 para as condições de
estímulo com saturação de 0,01 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 30. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 030 para as condições de
estímulo com saturação de 0,01 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A
A
167
Figura 31. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 031 para as condições de
estímulo com saturação de 0,01 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 32. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 032 para as condições de
estímulo com saturação de 0,01 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 33. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 033 para as condições de
estímulo com saturação de 0,01 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A
A
168
Figura 34. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 034 para as condições de
estímulo com saturação de 0,01 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 35. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 035 para as condições de
estímulo com saturação de 0,01 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 36. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 036 para as condições de
estímulo com saturação de 0,01 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A
A
169
Figura 37. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 037 para as condições de
estímulo com saturação de 0,01 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
170
Apêndice 9
Os resultados individuais de todos os participantes da discriminação de cores com saturação de
0,005 unidades do diagrama do CIE1976. Participantes de 1 a 29 são do grupo tricromata e os
participantes de 30 a 37 são do grupo dicromata.
Figura 1. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 001 para as condições de
estímulo com saturação de 0,005 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 2. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 002 para as condições de
estímulo com saturação de 0,005 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 3. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 003 para as condições de
estímulo com saturação de 0,005 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
171
Figura 4. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 004 para as condições de
estímulo com saturação de 0,005 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 5. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 005 para as condições de
estímulo com saturação de 0,005 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 6. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 006 para as condições de
estímulo com saturação de 0,005 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A
172
Figura 7. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 007 para as condições de
estímulo com saturação de 0,005 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 8. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 008 para as condições de
estímulo com saturação de 0,005 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 9. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 009 para as condições de
estímulo com saturação de 0,005 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A
173
Figura 10. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 010 para as condições de
estímulo com saturação de 0,005 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 11. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 011 para as condições de
estímulo com saturação de 0,005 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 12. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 012 para as condições de
estímulo com saturação de 0,005 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A
A
174
Figura 13. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 013 para as condições de
estímulo com saturação de 0,005 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 14. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 014 para as condições de
estímulo com saturação de 0,005 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 15. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 015 para as condições de
estímulo com saturação de 0,005 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A
A
175
Figura 16. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 016 para as condições de
estímulo com saturação de 0,005 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 17. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 017 para as condições de
estímulo com saturação de 0,005 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 18. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 018 para as condições de
estímulo com saturação de 0,005 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A
A
176
Figura 19. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 019 para as condições de
estímulo com saturação de 0,005 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 20. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 020 para as condições de
estímulo com saturação de 0,005 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 21. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 021 para as condições de
estímulo com saturação de 0,005 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A
A
177
Figura 22. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 022 para as condições de
estímulo com saturação de 0,005 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 23. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 023 para as condições de
estímulo com saturação de 0,005 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 24. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 24 para as condições de
estímulo com saturação de 0,005 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A
A
178
Figura 25. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 25 para as condições de
estímulo com saturação de 0,005 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 26. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 26 para as condições de
estímulo com saturação de 0,005 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 27. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 27 para as condições de
estímulo com saturação de 0,005 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A
A
179
Figura 28. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 28 para as condições de
estímulo com saturação de 0,005 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 29. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 29 para as condições de
estímulo com saturação de 0,005 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 30. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 30 para as condições de
estímulo com saturação de 0,005 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A
A
180
Figura 31. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 31 para as condições de
estímulo com saturação de 0,005 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 32. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 32 para as condições de
estímulo com saturação de 0,005 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 33. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 33 para as condições de
estímulo com saturação de 0,005 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A
A
181
Figura 34. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 34 para as condições de
estímulo com saturação de 0,005 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 35. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 35 para as condições de
estímulo com saturação de 0,005 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
Figura 63. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 36 para as condições de
estímulo com saturação de 0,005 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
A
A
182
Figura 37. Resultado da discriminação supralimiar de cores do participante 37 para as condições de
estímulo com saturação de 0,005 unidades do diagrama de cor do CIE1976. Gráfico de barras à esquerda
mostra a variação da magnitude do erro e o gráfico polar à direita mostra além da magnitude do erro a
orientação do erro.
A
183
Anexo A - PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP
DADOS DO PROJETO DE PESQUISA
Título da Pesquisa: AVALIAÇÃO DA DISCRIMINAÇÃO SUPRALIMIAR NA VISÃO DE
CORES EM TRICROMATAS E DISCROMATOPSICOS.
Pesquisador: Yuzo Igarashi
CAAE: 73027317.4.0000.5172
Instituição Proponente: Núcleo de Medicina Tropical-NMT/ Universidade Federal do Pará –
UFPA
Patrocinador Principal: MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
DADOS DO PARECER
Número do Parecer: 2.274.540
Apresentação do Projeto:
Projeto apresentado pelo Yuzo Igarashi aluno de mestrado vinculado ao Programa de pós-
graduação de Neurociências e Comportamento, com a orientação do Prof. Dr. Givago da Silva
Souza. Testes de discriminação de cores têm sido grandemente usados para o diagnóstico de
deficiências congênitas e adquiridas da visão de cores. Esses testes se baseiam na estimativa de
limiares de discriminação de cor, tarefa esta que consome bastante tempo para ser
realizada.Objetivos: Determinar a faixa de normalidade para discriminação supralimiar
cromática de sujeitos tricromatas normais e usa-la para avaliação de discromatopsia congênita
(DALTONICO).Metodologia: Será determinado o fenótipo da visão de cores dos sujeitos
testados através do Cambridge Colour Test (Cambridge Research System, CRS, Rochester,
Reino Unido). Serão avaliados 40 sujeitos tricromatas normais e 14 sujeitos daltônicos.
Objetivo da Pesquisa:
Determinar a faixa de normalidade para discriminação supralimiar cromática de sujeitos
tricromatas normais e usa-la para avaliação de discromatopsia congênita.
Avaliação dos Riscos e Benefícios:
Riscos, benefícios, critérios de inclusão e exclusão bem detalhados e descritos à continuação.
Critério de Inclusão:
Grupo 1: tricromatas normais(visao de cores normal) Grupo daltonico: deficiência congênita
da visão de cores. Ambos os grupos: Homens e mulheres na faixa etária entre 20 e 40 anos.
Todos os participantes serão testados binocularmente e deverão apresentar acuidade visual
normal ou corrigidas por lentes dióptricas (lentes corretivas) para a acuidade visual de 20/20.
Todos os indivíduos que participarão deste estudo necessitarão assinar o termo de
consentimento livre e esclarecido para participar da pesquisa, atestar conhecimento dos
procedimentos a serem realizados e para a divulgação dos resultados.
Critério de Exclusão:
184
Não deverão ter história prévia de doenças oftalmológicas, neurológicas ou sistêmicas que
possam ter prejudicado a visão.
Riscos:
Apresentar cansaço visual.
Benefícios:
Gerar conhecimento para entender sobre sua dificuldade visual de cores. Poder saber o tipo de
dificuldade dentro do espectro de cores.
Comentários e Considerações sobre a Pesquisa:
A presente pesquisa contribuirá para uma melhor forma de identificação de alteração na visao
de cores, contribuindo para futuras pesquisas para investigar um instrumento de diagnóst ico
mais barato e de curto tempo de duração para detectar, precocemente, pessoas com dificuldade
congênitas e adquiridas na visão de cores.
Considerações sobre os Termos de apresentação obrigatória:
Folha de rosto anexada com as correspondentes assinaturas e carimbos TCLE anexado com as
informações pertinentes para o sujeito da pesquisa. Cronograma de acordo com a duração do
mestrado.
Considerações Finais a critério do CEP:
O Colegiado acata o parecer do relator.
Situação do Parecer:
Aprovado
Necessita Apreciação da CONEP:
Não