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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS RIO DE JANEIRO 2013

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE FILOSOFIA ... · anexo i. regulamento do curso de relaÇÕes internacionais anexo ii. reculamento do nÚcleo docente estruturante

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS

PROJETO PEDAGÓGICO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS

RIO DE JANEIRO 2013

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM RELAÇÕES

INTERNACIONAIS

ÍNDICE 1. HISTÓRICO 4 CONTEXTO EDUCACIONAL 5 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO 7 2. INTRODUÇÃO 8 3. PADRÕES DE QUALIDADE 9 4. DADOS GERAIS DO CURSO 9 5. ESTRUTURA DO CURSO 10 6. MISSÃO, EIXO E PRINCÍPIOS NORTEADORES 11 7. ÁREA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS 12 8. FINALIDADE E OBJETIVOS DO CURSO 15 9. PERFIL DE EGRESSOS 16 PÚBLICO-ALVO 16 FORMAS DE ACESSO 16 10. POTENCIALIDADES DE EMPREGO 17 11. MERCADO DE TRABALHO NO RIO DE JANEIRO 19 12. PERFIL PROFISSIONAL 20 13. CURRÍCULO DO CURSO 23 14. OBJETIVOS DO CURRÍCULO 24 15. ESTRUTURA DO CURRÍCULO 25 DISCIPLINAS BÁSICAS 26 DISCIPLINAS ESPECÍFICAS 27 DISCIPLINAS INSTRUMENTAIS 27 DISCIPLINA OPTATIVAS 28 REQUISITOS CURRICULARES SUPLEMENTARES (RCS) 28 FLUXOGRAMA 29 17. PROGRAMAS ACADÊMICOS 30 INTRODUÇÃO 30 PROGRAMA CURRICULAR. METODOLOGIA. 30 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 32 PROGRAMA DE PESQUISA E DE INICIAÇÃO À PESQUISA 33 PROGRAMA DE EXTENSÃO E ATIVIDADES COMPLEMENTARES

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ATIVIDADES COMPLEMENTARES 35 PROGRAMA DE PRÁTICAS ACADÊMICAS 37 ESTÁGIO CURRICULAR SUPEVISIONADO 37 PROGRAMA DE ORIENTAÇÃO E APOIO AO DISCENTE 38 18. AVALIAÇÃO 41 1. AVALIAÇÃO DE ENSINO E APRENDIZAGEM 41 2. AVALIAÇÃO DOCENTE 43 3. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 44 4. AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO (AUTO-AVALIAÇÃO)

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19. CORPO DOCENTE 46 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE 46 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DO CURSO 47

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PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA DOS DOCENTES DO CURSO DE R.I.

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19. INFRAESTRUTURA 49 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO E SERVIÇOS ACADÊMICOS

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SALA DE PROFESSORES 49 SALAS DE AULAS 50 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA 50 20. BIBLIOTECA BIBLIOGRAFIA BÁSICA 50 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 51 PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS 52 ANEXOS ANEXO I. REGULAMENTO DO CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

ANEXO II. RECULAMENTO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

ANEXO III. PROGRAMA DE ESTÁGIO ANEXO IV. REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO

ANEXO V. MINUTA DE REGULAMENTO DE EXTENSÃO E DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES

ANEXO VI. CURRÍCULO DO CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS (2009).

ANEXO VII. PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS

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I. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS

1. HISTÓRICO

O Curso de Graduação em Relações Internacionais, de formação de Bacharéis de Relações Internacionais, em nível superior, é criado de acordo com o Estatuto da Universidade Federal do Rio de Janeiro, no âmbito do Programa de Expansão e Reestruturação das Universidades Federais (Decreto nº 9069 de 24 de abril de 2007) e em conformidade com a Resolução N° 04/2008 do CONSUNI, alterada pela Resolução Nº 06/2008 do CONSUNI, que estabelecem procedimentos para criação e aprovação de cursos e programas de graduação e pós-graduação que envolvam associação e responsabilidade comum de mais de uma unidade e/ou órgão suplementar. A implantação da área de Relações Internacionais na Universidade Federal do Rio de Janeiro havia sido idealizada por vários docentes de Ciências Sociais e Humanas nos anos 80 e 90, porém, a ideia teve uma concretização em 2005, quando, mercê da iniciativa da então Decana do Centro de Filosofia e Ciência Humanas Professora Sueli Souza de Almeida, foi aberto Edital de concurso público de professor adjunto de Estudos Internacionais e estabelecida a meta de criação de um curso de graduação na área. Pela Portaria N° 10, de 06 de novembro de 2006 do Decano do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas, Prof. Alcino Ferreira Câmara Neto, e do Decano do Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Prof. Marcelo Macedo Correa e Castro, foram designados professores Alexander Zhebit SIAPE 1524922 e Geraldo Luiz dos Reis Nunes para compor a Comissão que analisaria a viabilidade e pertinência de se criar na da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e em que formatos acadêmicos institucionais, um curso de graduação em Relações Internacionais. A proposta do Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Relações Internacionais, elaborada pelos professores designados: Alexander Zhebit, primeiro professor concursado para a nova área de Estudos Internacionais, e Geraldo Luiz dos Reis Nunes, coordenador do Setor de Convênios e Relações Internacionais, da Reitoria da UFRJ, passou em 2007 – início de 2008 por ampla discussão e avaliação nas Unidades e Órgãos suplementares proponentes do Curso, nos três Centros da UFRJ - Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Centro de Letras e Artes, tendo sido complementada e modificada, de acordo com as deliberações das congregações das Unidades e Órgão respectivos. Discutido e aprovado pelos Conselhos dos Centros de Ciências Jurídicas e Econômicas e de Filosofia e Ciências Humanas, o Projeto Pedagógico do curso de Graduação em Relações Internacionais (Bacharelado) da Universidade Federal do Rio de Janeiro, foi homologado pelo CEG em 28/05/2008 e pelo Conselho Universitário em 05/06/2008, com a seguinte redação: “Proc. 23079.006503/07-94 – CFCH/CCJE. Proposta de criação do Curso de Graduação em Relações Internacionais. Aprovado pelo CEG. “Aprovada, com

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1 (uma) abstenção, a criação do curso, de acordo com o parecer favorável da Comissão de Ensino e Títulos”. (Sessão de 05 de junho de 2008, Boletim Nº 13 - 19 de Junho de 2008 / p. 7.) A Portaria Nº 11, de 10 de novembro de 2008, do Decano do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas, Prof. Alcino Ferreira Câmara Neto, e do Decano do Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Prof. Marcelo Macedo Correa e Castro, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, nomeou a Professora Vanessa Oliveira Batista como Coordenadora pró-tempore do curso de Graduação em Relações Internacionais e o Professor Alexander Zhebit como Vice-Coordenador, que assumiu a Coordenação pró-tempore em fevereiro de 2011, assessorado pelo Professor Geraldo Luiz dos Reis Nunes, que foi nomeado substituto eventual. As atividades letivas datam do mês de março de 2009, resultando no começo da implantação do Curso. Em 2011-2012 foram instaladas pela Coordenação do Curso os seguintes órgãos de trabalho do Curso que se têm debruçado sobre diferentes aspectos das atividades acadêmicas: Comissão de Orientação e Acompanhamento Acadêmico, Comissão de Estágios, Comissão de Extensão e Atividades Complementares e Núcleo Docente Estruturante (NDE). Em outubro de 2012 foi aprovado pelo CONSUNI em sessão de 25 de outubro de 2012 o Regulamento do Curso de Relações Internacionais (publicado no Boletim da UFRJ, Nº 44 - 1º de novembro de 2012). Em fevereiro de 2012 foi protocolizado processo de reconhecimento do Curso pelo MEC. Em 2009 e em 2012 o Curso de Relações Internacionais da UFRJ participou do Exame Nacional de Desempenho Estudantil (ENADE).

Contexto educacional Cursos de Graduação em Relações Internacionais começam a constituir um importante segmento educacional no Brasil, a partir dos fins da década dos 90. A internacionalização da produção de conhecimento, a comercialização global de serviços, inclusive, na educação, no movimento de pessoas, intercâmbios sócio-culturais crescentes, a expansão de tecnologias de informação, num ambiente globalizado e cada vez mais livre da influência ideológica de confronto que dominava o conflito sistêmico da Guerra Fria, assim como vários fatores nacionais internos, como a democratização e o enraizamento dos direitos humanos no Brasil e no continente sul-americano, acompanhados pelo processo de integração regional e pela tendência da crescente governança internacional - tudo isto contribuiu para a formação de fatores favoráveis ao alargamento e à expansão da área de conhecimento de Relações Internacionais, da Política Internacional, da Diplomacia Multilateral no contexto das Organizações Internacionais, da Integração e Conflito. O Curso de Graduação em Relações Internacionais da Universidade de Brasília, fundado em 1974, único, naquela altura, no contexto nacional, serviu

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nos anos 90 de modelo para projetos pedagógicos de uma série de IES na área de Relações Internacionais. A Cidade do Rio de Janeiro, um pólo internacional de indústria, comércio, finanças, turismo e eventos de cunho internacional, uma megalópole favorecida em termos de contatos, eventos, atividades, ações na área de relações internacionais, cooperação internacional e de comércio exterior e um importante centro educacional nacional, destacou-se por uma febre de implantações de curso de educação superior, de especialização e de extensão na área de Relações Internacionais. Instituições particulares do Rio de Janeiro, mais rápidos no contexto da abertura de novos segmentos prospectivos, fundaram seus cursos de Relações Internacionais no final dos anos 90 - início 2000 (e.g., Estácio de Sá, UniverCidade, Universidade Cândido Mendes), seguidos mais tarde por vários outros. Alguns dos melhores cursos de R.I. no Rio de Janeiro originaram-se nas instituições, fundadas pelas igrejas - a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e o Instituto Metodista Bennett, primeira com uma reconhecida tradição de formação na área em nível de pós-graduação pelo Instituto de Relações Internacionais, desde os anos 80, segunda, com a experiência de longos anos na área educacional. Instituições federais e estaduais de ensino, entre os quais se destacam, a Universidade Federal Fluminense, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro, a Universidade Federal do Rio de Janeiro e a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, acompanharam mais tarde e com uma maior ponderação as transformações na área. A área de R.I. na Universidade Federal do Rio de Janeiro é um novo setor de conhecimento, cuja implantação foi favorecida pela política do governo federal e do MEC, após ter sido vislumbrada a perspectiva e elaborada a ação política no sentido de ampliar o acesso à educação superior. O Curso de Graduação em Relações Internacionais, de formação de Bacharéis de Relações Internacionais, em nível superior, foi criado no âmbito do Programa de Expansão e Reestruturação das Universidades Federais (Decreto nº 9069 de 24 de abril de 2007) e em conformidade com as Resoluções N° 04/2008 e Nº 06/2008 do CONSUNI, que estabeleceram procedimentos para criação e aprovação de cursos e programas de graduação e pós-graduação que envolvam associação e responsabilidade comum de mais de uma unidade e/ou órgão suplementar. O seu apelo sócio-econômico claramente enunciado, o Curso foi direcionado àquele segmento da população, cuja atividade econômica deveria se adequar à vocação profissional sonhada, sendo um curso com turno noturno, que permitiu a acumulação de emprego/estágio e ensino, atraindo não apenas cariocas, mas também habitantes do Estado do Rio de Janeiro e de outros Estados da Federação. Evoluindo passo a passo com as mudanças que ocorrem no âmbito internacional, a profissão adapta-se aos novos padrões, proporcionados por estas mudanças, tais como, a expansão e a proliferação de atores estatais e não-estatais, uma institucionalização e uma humanização crescentes das relações internacionais, uma maior participação nas relações internacionais do setor privado e da sociedade civil organizada, a multiculturalidade, a multidisciplinaridade e a educação da cultura de paz

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Políticas institucionais no âmbito do Curso Políticas institucionais no âmbito do Curso têm sido planejadas, estruturadas e executadas ao longo dos três principais vetores: a) PQDI, b) Pró-Reitorias e Centros da UFRJ, c) Plano Diretor. O Plano Qüinqüenal de Desenvolvimento Institucional - UFRJ (2006-2010) definiu os objetivos no contexto acadêmico, entre os quais: 9.1.2 Objetivos --Adequação das estruturas didático-pedagógicas e de gestão acadêmica, de modo a induzir a transdisciplinaridade e a formação integral do estudante; - Flexibilização dos curricula de modo a tornar a extensão e a pesquisa partes organicamente integrantes da formação do estudante e da prática cotidiana de professores e pesquisadores; - Ampliação do número de vagas oferecidas nos cursos de graduação e pós-graduação, com vistas a sua duplicação em um horizonte de cinco anos; 9.1.3 Meta A - Superação das restrições da atual estrutura departamental da UFRJ 9.1.3.1 Ações: d) Estimular a criação de novos cursos, de graduação e pós-graduação, e de novos programas de pesquisa, de natureza integrativa das diversas áreas de conhecimento. 9.1.4 Meta “B” Ampliação do número de vagas e democratização do acesso 9.1.4.1 Ações: a) Consolidar e ampliar os cursos noturnos; b) Apoiar a criação de novos cursos, com projetos pedagógicos multidisciplinares; c) Planejar ações de interiorização, com a oferta de cursos de graduação, nucleados a partir de atividades integradas de pesquisa e extensão; 9.1.6 Meta “D” - Estruturação da avaliação institucional permanente O cumprimento dos objetivos do Plano Qüinqüenal de Desenvolvimento Institucional - UFRJ (2006-2010) permitiu que o Curso de Relações Internacionais, multi-unidades, fosse instalado em 2009.1, após aprovação pelo CONSUNI em 2008. O PPC do Curso de Relações Internacionais atendeu aos objetivos do PDI (2006-2010), no sentido de estruturar um currículo transdisciplinar e flexível, visando a formação integral de alunos. Fazem parte do currículo as disciplinas, vinculadas a diversas áreas das ciências sociais, humanas, jurídicas e econômicas, criando interfaces no âmbito das disciplinas específicas de Relações Internacionais. A superação das restrições da atual estrutura departamental da UFRJ está refletida na união das unidades proponentes do Curso - Faculdade de Letras, Faculdade de Direito, Faculdade de Administração e Ciências Contábeis, Instituto de Economia, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Núcleo de Estudos de Políticas Públicas em Direitos Humanos, Núcleo de Estudos Internacionais (temporariamente suspenso). O PPC introduziu a pesquisa e a extensão como formas integrantes da formação do aluno, mediante a criação de Grupos de Pesquisa, Laboratórios e Programas de Extensão institucionais e de Unidades proponentes. A Resolução nº 09/2007 do Conselho Universitário (Consuni) determinou, em seu artigo VII, a implantação de um sistema de avaliação permanente para as

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atividades acadêmicas, em especial para os cursos de graduação, e para o desenvolvimento institucional da UFRJ, levando em consideração a necessidade de se dar início imediato ao processo de avaliação na UFRJ, como instrumento indispensável ao desenvolvimento do Programa de Reestruturação e Expansão. Em julho de 2008 o CONSUNI resolveu constituir Comissão Provisória como passo inicial para a criação de uma Comissão Permanente de Avaliação (Coopera – II). Tanto a Pró-Reitoria de Graduação, como os Centros que constituíram o Curso de R.I. usaram mecanismos de avaliação institucional para avaliar a evolução da implantação do PPC do Curso, em 2010 (CFCH), em 2012 (maio-junho)(CFCH-CCJE), em 2012 (previsto em dezembro a Pró-Reitoria de Graduação). O Plano Diretor UFRJ 2020 estabeleceu: "As expansões acadêmicas acontecem em locais consolidados de uso universitário. Farão parte desta primeira etapa de expansão - a ser executada até 2012 - a Faculdade de Educação, a Decania do CCJE, o Núcleo de Estudos Internacionais, o curso de Relações Internacionais, a Faculdade de Administração e Ciências Contábeis e conjunto de residências universitárias". O objetivo das expansões que abrangeriam o Curso de R.I. é compor o primeiro centro de convergência, consolidado nos moldes propostos pelo Plano, formando o espaço da integração das ciências sociais e humanas no espaço da UFRJ, com a inserção do Curso de R.I., mediante a proposta transdisciplinar e polivalente.

2. INTRODUÇÃO O Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais compõe-se dos seguintes capítulos: padrões de qualidade de Curso; dados gerais e específicos do Curso; a estrutura e a gestão do Curso; a missão e os objetivos da UFRJ e do Curso; a área de Relações Internacionais; o perfil, habilidades e competências de egressos; o currículo do Curso, suas estrutura, grade, ementário; programas e práticas pedagógicas, utilizadas para formar habilidades e competências requeridas; critérios para a coordenação e o corpo docente; bibliotecas e infra-estrutura. Estes itens são reunidos num projeto com o intuito de formular um ideário de implantação, funcionamento e aperfeiçoamento contínuo do Curso de Graduação em Relações Internacionais. Os documentos normativos que orientaram a elaboração do presente Projeto são: a Lei das Diretrizes e Bases, Padrões de Qualidade para Cursos de Relações Internacionais, respectivas portarias, resoluções e pareceres do MEC, CNE, INEP, portarias e resoluções do CONSUNI, CEG, CFCH e CCJE e o Plano Diretor UFRJ 2020. O PPC é complementado pelo Regulamento do Curso, aprovado pelo CONSUNI em 25 de outubro de 2012. As Unidades acadêmicas e Órgãos suplementares, proponentes do Curso, procuraram, mediante a aprovação do presente Projeto Pedagógico, traçar perspectivas da formação de profissionais de relações internacionais, a partir da avaliação realista das metas e dos meios propostos, da seleção, integração e concretização de atividades de ensino, pesquisa e extensão, das práticas

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acadêmicas e pedagógicas, utilizadas no âmbito da UFRJ, do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE) e de seus Órgãos suplementares.

3. PADRÕES DE QUALIDADE Cursos de Graduação em Relações Internacionais não possuem diretrizes curriculares, tendo como orientação Padrões de qualidade do MEC para Cursos de Graduação em Relações Internacionais, em relação à organização didático-pedagógica, ao corpo docente, e a recursos bibliográficos, instalações e infra-estrutura, que são resumidamente seguintes: a) o coordenador e professores devem ter formação na área específica; b) a qualificação docente exigida deve considerar o nível de titulação e a instituição onde ela foi obtida, a aderência de disciplinas ministradas ao currículo do curso e o caráter da produção acadêmica de docentes; c) a estrutura do Curso deve contemplar disciplinas específicas da área de Relações Internacionais, disciplinas básicas, auxiliares e correlatas e disciplinas instrumentais, em proporções recomendadas; d) o currículo mínimo deve contemplar 2.400 h/aula da carga horária; e) a biblioteca deve possuir títulos bibliográficos da área específica do Curso e das áreas correlatas.

4. DADOS GERAIS DO CURSO Estruturação do Curso: Multi-Unidades Formação: Bacharel em Relações Internacionais Descrição sucinta da profissão: Bacharel em Relações Internacionais é um profissional generalista, polivalente e bi(multi)lingüe,

• capaz de executar políticas, programas e ações, relativas às relações das instituições governamentais, organizações não-governamentais, empresas públicas e privadas brasileiras com contrapartes homólogas no exterior,

• preparado para atuar em diversos campos de atividade de natureza bi- e multilateral, trans- e supranacional,

• exercendo no contexto da globalização, da cooperação e de intercâmbios internacionais, regionais e globais, a função de interlocutor, negociador e agente das políticas públicas, privadas ou corporativas,

• cujas competências se baseiam em conhecimentos multi- e transdisciplinares, próprios da natureza e do conteúdo das relações internacionais contemporâneas.

A profissão de relações internacionais é exercida em um ambiente multilingüístico, multiconfessional e pluricivilizacional, em que atuam profissionais nacionais e estrangeiros, com variados potenciais de influência, competência e autonomia, que visam a defender e promover interesses corporativos – desde locais até globais – no âmbito das relações internacionais, bilaterais e multilaterais. Habilitação: não possui Regime Escolar: Semestral Turno de Funcionamento: Noturno Duração do Curso: 8 (oito) semestres letivos, ou 4 (quatro) anos

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Início do Curso: 2009.1 Vagas anuais: 120 (60 por semestre) Carga horária geral: 2.985 hs. Total de créditos: 183

5. ESTRUTURA DO CURSO O Curso de Graduação em Relações Internacionais é gerido administrativa e academicamente por um Colegiado, que é constituído por representantes dos Centros, Unidades e Órgãos Suplementares envolvidos, indicados pelas respectivas congregações, pelos representantes docentes e discentes. Os Centros que abrigam as Unidades e Órgãos Suplementares, responsáveis pelo Curso fornecem a infra-estrutura e os recursos necessários para a sua implementação, bem como são responsáveis, através do Colegiado de Coordenação, pelo seu funcionamento e pela sua supervisão acadêmica. O Colegiado de Coordenação do Curso é presidido pelo Coordenador, assessorado pelo Substituto Eventual, que respondem pela coordenação administrativa e acadêmica do Curso, com o suporte operacional de uma secretária acadêmica. Coordenador e Substituto Eventual têm mandatos de dois anos, renováveis por igual período. O Curso organiza núcleos e comissões temáticas que assessoram o funcionamento da Coordenação e do Colegiado do Curso.

ESTRUTURA DA GESTÃO DO CURSO

COLEGIADO DO CURSO

COORDENAÇÃO

COAA

Representantes dos Conselhos dos Centros, das Unidades e Órgãos complementares proponentes, dos docentes, técnico-administrativos e discentes

COMISSÃO DE ESTÁGIOS

COMISSÃO DE EXT. E ATIVIDADES COMPL.

NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

SECRETARIA ACADÊMICA

CASUAL (CA)

TCC Intercâmbios

Os Centros que são responsáveis pela infra-estrutura e recursos do Curso são: Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE) e Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH). A Pró-Reitoria de Graduação (PR1) orienta o funcionamento acadêmico e organizacional do Curso.

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ESTRUTURA DA INSERÇÃO INSTITUCIONAL ATUAL DO CURSO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM RELAÇÕES

INTERNACIONAIS

CCJECFCH

Pró-Reitoria de Graduação

Sendo um Curso Multi-Unidades, o Curso de Relações Internacionais não é subordinado a um departamento, um instituto ou um centro, mas a várias unidades e órgãos suplementares, sendo instituído por um grupo de unidades acadêmicas de diversos níveis e inserções, ligadas essencialmente a dois Centros da UFRJ – Centro de Filosofia e Ciências Humanas e Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas.

6. MISSÃO, EIXO E PRINCÍPIOS NORTEADORES

A finalidade das atividades, desenvolvidas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, consiste em proporcionar à sociedade brasileira os meios para dominar, ampliar, cultivar, aplicar e difundir o patrimônio universal do saber humano, capacitando os seus integrantes a agir como elemento transformador e mais especificamente almejar a educação integral do estudante, preparando-o(-a) para exercer profissões de nível superior, valorizar o pluralismo de conhecimento e expressão, exercer a cidadania, refletir criticamente sobre a sociedade, contribuir para a superação das desigualdades sociais e regionais, estar comprometido com a construção de uma vivência socialmente justa, ambientalmente responsável, livre de opressão e discriminação de classe, gênero, etnia ou nacionalidade; fortalecer a cidadania e a democracia, contribuir para a solidariedade internacional. A missão do Curso consiste em formar profissionais generalistas, polivalentes e bi(multi)lingües, capazes de executar políticas, programas e ações, relativas às relações das instituições governamentais, organizações não-governamentais, empresas públicas e privadas brasileiras com contrapartes homólogas no exterior, preparado para atuar em diversos campos de atividade de natureza bi- e multilateral, trans- e supranacional, exercendo no contexto da globalização, da cooperação e de intercâmbios internacionais, inter-estatais, regionais e globais, a função de interlocutores, negociadores e agentes das políticas públicas, privadas ou corporativas, cujas competências

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se baseiam em conhecimentos multi-, inter- e transdisciplinares, próprios da natureza e do conteúdo das relações internacionais contemporâneas. O curso tem como ênfase uma reflexão sobre os problemas globais da política internacional e sobre suas soluções, que na época presente são possíveis exclusivamente mediante ações coordenadas e concertadas em nível internacional. O processo pedagógico prevê a conscientização, a identificação, a formulação e a reflexão, referentes às questões globais como a pobreza, subdesenvolvimento, violações de direitos humanos e a mudança climática. A agenda internacional global está repleta de problemas transnacionais, como a explosão demográfica e conseqüentes fluxos migratórios, a degradação ambiental, a escassez de água, de recursos naturais não-renováveis, surtos de epidemias rapidamente transferíveis, conflitos armados étnicos e interestatais, narcotráfico, lavagem de capitais, terrorismo internacional e a intolerância cultural e religiosa, entre outros. Os processos do sistema internacional que os geram, acompanham e reproduzem, precisam ser diagnosticados, analisados e debatidos, bem como os caminhos que levam a suas soluções precisam ser traçados. A concepção deste projeto pedagógico traduz a missão institucional e as das unidades que participam do Curso, bem como a ênfase programática do Curso, para atividades de ensino e práticas acadêmicas, através da adoção de princípios educacionais norteadores seguintes: - ensino de excelência, orientado para a formação de profissionais do século

XXI, que saberão enfrentar os desafios internacionais, promovendo interesses nacionais do Brasil, nas relações bilaterais, regionais e multilaterais;

- desenvolvimento e concretização, pelas diversas unidades e órgãos complementares que propõem este Curso, das práticas integradoras de ensino, pesquisa e extensão, referentes aos estudos de relações internacionais;

- incentivo ao aperfeiçoamento e à profissionalização extra-curriculares dos futuros egressos, mediante estágios e intercâmbios, atividades complementares, realizadas dentro do país e fora dele, por via de viagens, bolsas, participação de seminários, por meio de debates e discussões acadêmicas e públicas;

- formação dos cidadãos éticos, que participarão da vida pública, no contexto nacional e internacional, gerando propostas, idéias e projetos, que contribuam para a cooperação entre as nações, para relações internacionais pacíficas, justas e equitativas, para a eliminação da pobreza, subdesenvolvimento, conflitos, intolerância, para o respeito dos direitos humanos e para a preservação da Terra .

7. ÁREA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS O desenvolvimento econômico e social do Brasil e dos países da América Latina, a integração sul-americana, a globalização econômica, financeira e comercial, a afirmação dos direitos humanos e a consolidação de regimes democráticos, assim como a multiplicação de organismos internacionais, de negociações e de intercâmbios profissionais, culturais e humanos caracterizam a inserção internacional do Brasil. Todos estes fatores exigem o

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aperfeiçoamento contínuo e a adequação de programas de educação superior, seguida da abertura de novos cursos e habilitações, ligados às Relações Internacionais, inclusive em nível de graduação, para que o País possa estar se adaptando às mudanças no cenário nacional e internacional, não só acompanhando, mas influenciando a evolução política, econômica e social mundial. Entre as profissões que se alinham com estas tendências estão as Relações Internacionais. A qualificação de Bacharel de Relações Internacionais surge como uma formação superior, estabelecida na seqüência da consolidação da área de estudos de Relações Internacionais no País, como corolário do pensamento que prevaleceu nas ciências políticas e sociais de que conflitos entre as nações devem ser solucionados por meios pacíficos e a cooperação e os princípios de negociação, minimização e eliminação da violência, desenvolvimento econômico e social, consolidação dos direitos humanos e da democracia devem prevalecer nas relações entre países e povos. As transformações ocorridas no sistema internacional no final do século passado, provocadas pelo fim da Guerra Fria, modificaram a percepção das realidades nacionais e internacionais. Em decorrência da crescente globalização, integração econômica, livre circulação de pessoas, idéias, informações, mercadorias e serviços, testemunhamos, por um lado, uma maior abertura do Estado aos fluxos internacionais, e por outro, o surgimento de um número cada vez maior de instituições internacionais e de novos atores não-estatais na política, economia e várias outras esferas internacionais. As transformações políticas e sociais pelas quais passam os Estados são responsáveis pelo crescimento rápido do segmento de profissionais em todos os países do mundo que aproveitam estas tendências globais para se apresentarem como executores das funções de natureza internacional, exercitadas pela comunidade internacional, Estado e sociedade. O ensino de Relações Internacionais visa a atender aos anseios nacionais que vislumbram soluções para problemas nacionais, regionais e globais, mediante políticas e projetos de cooperação internacional, preservando o princípio do equilíbrio de interesses, possibilitando unificar não somente as vontades e os esforços de governos nacionais e de organizações inter-governamentais, mas também incentivar a participação eficaz dos novos atores internacionais - sociedade civil, movimentos sociais, setor privado, empresas e ONGs - na solução dos problemas desafios globais, tais como desenvolvimento sustentável, problemas de violência, desigualdade social, pobreza, mudança climática, diversidade cultural e muitos outros. As atividades de ensino na área de Relações Internacionais revestem-se de uma importância especial em vista do desenvolvimento sócio-econômico do País, do Município e do Estado do Rio de Janeiro, metrópole industrial, tecnológica, cultural e educacional do Brasil, portão de entrada no País, pólo importante das atividades de comércio exterior, sede das conferências e congressos de porte mundial e encontros regionais. Elas criam a expectativa para empregadores federais, estaduais e municipais na formação de

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executivos qualificados e preparados para exercerem as funções respectivas na área internacional. O ensino e a aprendizagem de Relações Internacionais em nível superior devem pautar-se pelos princípios constitucionais da política do Brasil nas relações internacionais: I - independência nacional; II - prevalência dos direitos humanos; III - autodeterminação dos povos; IV - não-intervenção; V - igualdade entre os Estados; VI - defesa da paz; VII - solução pacífica dos conflitos; VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; X - concessão de asilo político. A crescente projeção internacional do Brasil tanto em nível regional, como mundial, constitui uma grande realização da política externa nacional, que não teria sido e não será bem-sucedida, sem o aprofundamento de conhecimento na área de Relações Internacional. Portanto, a necessidade da formação contínua de profissionais da área internacional, capazes de enfrentar e acompanhar os desafios do mundo pós-moderno, caracterizado pela celeridade do progresso tecnológico, pela competição sem fronteiras, pela mudança nas relações de trabalho e de carreiras, e movidos pelos ideais da democracia, da paz e segurança universais e de relações mais justas entre as nações do mundo, deve ser uma meta prioritária de ensino superior.

O domínio de línguas estrangeiras é indispensável para a capacitação e a formação de um profissional de Relações Internacionais. A ênfase significativa no Curso de Relações Internacionais no ensino obrigatório da Língua Inglesa e da Língua Espanhola (como idiomas principais de trabalho das Nações Unidas e de múltiplos organismos internacionais, bem como ferramentas de comunicação na América Latina, na Europa, na Ásia e na África), e no ensino optativo de outros idiomas, como Francês (língua da diplomacia, do direito internacional, da cultura e civilização de um vasto mundo francófono de países), reflete a necessidade de dominar com fluência línguas estrangeiras, ferramentas de capacitação de profissionais para a sua futura atuação no mundo que envolve relações, contatos e intercâmbios com representantes de outras nações. É necessário incentivar, na medida do possível, o estudo de línguas de grande projeção internacional: chinês, russo, árabe, alemão, italiano, hindu, japonês, suaíli e outras. Formar profissionais que se dediquem à formulação e à implementação das políticas e à tomada de decisões por atores públicos e privados na área internacional é um objetivo relevante que cabe ao Curso de Relações Internacionais da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

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8. FINALIDADE E OBJETIVOS DO CURSO

O Curso, mediante a concretização de programas de ensino em nível de graduação, de iniciação à pesquisa, de extensão universitária, de práticas acadêmicas e de atividades complementares, tem por finalidade formar profissionais, capazes de:

• executar estratégias, programas e ações, relativas às relações do Brasil com outros países e aos intercâmbios entre instituições estatais e não-estatais, empresas públicas e privadas brasileiras com o exterior,

• conhecer a realidade brasileira e a dos demais países com base em sólida formação teórica;

• conhecer a problemática dos direitos humanos e sua relação com a democracia; e

• executar estratégias e ações, relativas às relações do Brasil com outros Estados do mundo e com organismos internacionais.

O Curso tem como objetivo principal o ensino das competências e das habilidades que permitam ao egresso atuar em diversas atividades das relações internacionais (relações bilaterais e multilaterais, intercâmbios, programas e projetos de cooperação internacional na área de desenvolvimento, tecnologia, ciência, ensino, cultura, desportes, turismo, meio ambiente, direitos humanos, gênero e direitos da mulher, negociações, soluções de controvérsias, conflitos inter-estatais, inter-étnicos) e exercer funções executoras e analíticas no campo internacional de organizações, instituições, entidades e empresas, inter-governamentais e não-governamentais, em níveis nacional, regional, internacional e global. O Curso de Graduação em Relações Internacionais tem por objetivos específicos:

• formar egressos capazes de desempenhar profissionalmente o papel de agentes, mediadores e interlocutores entre instituições e empresas e suas contrapartes homólogas no exterior;

• dotar egressos de habilidades de servir de executores competentes de políticas, programas, projetos e intercâmbios de natureza internacional, focadas para o exterior do Brasil;

• formar profissionais capazes de tratar com competência uma vasta gama de assuntos de índole internacional, tais como, a política externa brasileira, a política internacional, a segurança internacional, direitos humanos, o meio ambiente, organizações internacionais, o direito e a economia internacionais, negociações, foros e encontros internacionais, negócios, comércio exterior e outros;

• desenvolver programas de pesquisa, atividades de extensão universitária, projetos de formação continuada, de capacitação docente, estágios e eventos intra-e extra-institucionais, para integrar o processo de ensino e complementar o currículo com práticas pedagógicas, indispensáveis para a formação de competências e habilidades específicas;

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• interagir, por meio de intercâmbios acadêmicos e convênios institucionais de mobilidade acadêmica, com estabelecimentos de ensino superior, organismos governamentais e organizações internacionais, a fim de aperfeiçoar o processo de ensino de relações internacionais, realizando e participando em eventos de porte internacional, realizando estágios em instituições e empresas com atividades, desenvolvidas para o exterior ou no exterior.

9. PERFIL DE EGRESSOS

PÚBLICO-ALVO

Define-se como o público-alvo do Curso, egressos do ensino médio, cujo acesso tem sido ampliado ultimamente, direcionado para escolas públicas, contando com diferentes formas de acesso, desde ENEM, SISU, transferências externas, assim como beneficiários de cotas sociais e portadores de diplomas de ensino superior, que estejam profissionalmente motivados em cursar Relações Internacionais. São indivíduos cientes de que em sintonia com as mudanças políticas e socio-econômicas do contexto internacional do início do século XXI, a futura profissão oferece uma perspectiva de carreira alvissareira, que não se limita a uma única função, mas possui desdobramentos variados e numerosos, próprios da natureza multifacetada e pluridimensional de relações internacionais.

FORMAS DE ACESSO As formas de acesso aos cursos de Graduação da UFRJ são: 1 - Acesso via SiSu O SiSu , através da nota do ENEM, é a principal via de acesso aos cursos de graduação da Universidade. O objetivo da seleção via SiSu é ampliar o acesso dos candidatos de todo Brasil aos cursos de graduação da UFRJ. A seleção é feita após as inscrições dos candidatos no sistema do MEC e a classificação dos mesmo através da maior pontuação dos resultados do ENEM . O número de vagas oferecidas, as normas, rotinas e procedimentos necessários à realização do Concurso de Acesso aos Cursos de Graduação são definidos a cada ano em Edital. 2 - Mudança de curso Os alunos regularmente matriculados na UFRJ podem mudar de curso. Os candidatos que satisfazem as condições definidas em Edital são submetidos a processo de seleção, segundo as normas gerais da Unidade aprovadas pelo Conselho de Ensino de Graduação. O preenchimento das vagas é feito pelos candidatos aprovados, alocados em ordem decrescente de classificação, até o limite das vagas fixadas. 3 - Admissão de diplomados em curso superior (isenção de vestibular) Os graduados em curso superior e os concluintes do curso fundamental das academias e escolas militares, consideradas de nível superior, podem requerer matrícula com isenção de vestibular. Antes do início de cada semestre a UFRJ

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divulga em Edital as vagas e os critérios de seleção para a isenção de vestibular. Os candidatos que satisfazem as condições definidas no Edital são submetidos a processo de seleção de caráter eliminatório, sendo uma das etapas uma prova escrita com nota mínima 5,0 (cinco). Os que obtiverem nota zero ou conceito insuficiente em qualquer um dos critérios de seleção estarão eliminados. O preenchimento das vagas será feito pelos candidatos não eliminados, alocados em ordem decrescente de sua classificação, até o limite das vagas fixadas. 4 - Transferência externa Os alunos regularmente matriculados em instituições de ensino superior, nacionais ou estrangeiras, podem continuar seus estudos na UFRJ. Antes do início de cada semestre são publicados, em Edital, as vagas e os critérios de seleção para a para transferência. Os candidatos que satisfazem as condições definidas no Edital são submetidos a processo de seleção de caráter eliminatório, sendo uma das etapas uma prova escrita com nota mínima 5,0 (cinco). Os que obtiverem nota zero ou conceito insuficiente em qualquer um dos critérios de seleção estarão eliminados. O preenchimento das vagas será feito pelos candidatos não eliminados, alocados em ordem decrescente de sua classificação, até o limite das vagas fixadas. 5 - Transferência ex-officio A UFRJ, cumprindo a legislação, aceita a transferência de aluno servidor público federal civil ou militar, transferido ou removido ex-officio. Este tipo de transferência garante ao servidor-estudante e aos seus dependentes, que também sejam estudantes, a continuidade de estudos quando ele, servidor, for transferido compulsoriamente, no interesse da Administração, para outra localidade. 6 - Convênio internacional e cortesia A UFRJ, através de programas de intercâmbio cultural e de cortesia diplomática, recebe estudantes estrangeiros nos seus diversos cursos de graduação, visando à formação de recursos humanos em cooperação com os países em desenvolvimento. Os programas referentes aos estudantes estrangeiros são regidos por legislação específica, embora existam alguns pontos em comum como, por exemplo, o ingresso na Universidade com isenção do exame vestibular e a restrição ao exercício profissional em nosso país.

10. POTENCIALIDADES DE EMPREGO

De acordo com o perfil traçado em função de sua atuação profissional futura, bacharéis em relações internacionais serão especialistas em múltiplas habilidades e competências, pela razão da multidisciplinaridade e do viés internacional do Curso, preparados para exercer diversas funções, trabalhando no País e no exterior, em organismos internacionais, órgãos representativos, empresas e instituições multinacionais, tais como:

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- funcionários administrativos e técnicos de representações nacionais no exterior, como Embaixadas, Consulados, escritórios comerciais, institutos culturais e missões específicas/; - assessores, consultores, conselheiros em assuntos políticos, econômicos, comerciais, jurídicos, financeiros internacionais em estatais, bem como em joint-ventures, bancos, empresas multinacionais, instituições variadas, PMEs do setor privado; - funcionários de organismos internacionais e de agências inter-governamentais, tais como a ONU, FMI, BIRD, OMS, OMC, OIT, UNESCO, UNICEF, PNUD, UNCTAD, UNIDO, OCDE e outros mais diversos, de programas de cooperação internacional, proteção do meio ambiente, desenvolvimento econômico sustentável, saúde pública; promoção de direitos humanos; amparo a refugiados e deslocados; investimentos e financiamentos; desenvolvimento de infra-estruturas técnicas, científicas, educacionais; combate à fome, à subnutrição, à pobreza, a AIDS/HIV, a doenças e epidemias; preservação e conservação do meio ambiente; combate a secas, ao desmatamento, à desertificação; conservação de reservas naturais não-renováveis; estímulo aos uso de recursos renováveis; problemas decorrentes da mudança climática; - funcionários e executivos das organização internacionais regionais OEA, MERCOSUL, UNASUL, Grupo do Rio, Comunidade Andina, CELAC, ALADI, BID, Comissão Jurídica Interamericana, Conferência Ibero-Americana, Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP) e outras; - funcionários de instituições internacionais não-governamentais (OINGs) Amnesty International, Greenpeace, WWF, Human Rights Watch, Médicos Sem Fronteiras, Comitê Olímpico Internacional, Cruz Vermelha, Crescente Vermelho e outras; - operadores e funcionários de international business, comércio internacional, exportação-importação, trocas bilaterais e multilaterais econômico-comerciais; câmaras de comércio, associações empresariais, sociedades patronais, federações, empresas de classe com perfil internacional; - promotores de congressos, seminários, simpósios, feiras, exposições e outros eventos internacionais; - analistas e pesquisadores de problemas internacionais políticos e sociais, de conjunturas econômicas, comerciais e financeiras, em instituições políticas, militares, sindicais, acadêmicas, profissionais, de pesquisa e de consultoria; - organizadores e promotores de intercâmbios tecnológicos, culturais, acadêmicos, científicos, turísticos, desportivos, profissionais e outros, bilaterais e multilaterais; e

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- pesquisadores e consultores de assuntos internacionais em instituições de pesquisa, na mídia, em editoras. O potencial do mercado de trabalho no Estado do Rio de Janeiro para o Bacharel em Relações Internacionais está posto em evidência mediante a análise dos índices da economia fluminense e do desenvolvimento de práticas de captação de investimentos que visam à integração dos mercados regionais produtores e consumidores.

11. MERCADO DE TRABALHO NO RIO DE JANEIRO O profissional a ser formado estará apto a participar da formulação e da implementação das políticas e estratégias internacionais dos atores públicos e privados com atuação no estado do Rio de Janeiro e em outros estados da Região Sudeste. O dinamismo econômico fluminense abre amplas possibilidades de utilização dos serviços profissionais do Bacharel em Relações Internacionais em múltiplos setores da economia fluminense, estimulada pelos importantes eventos desportivos internacionais previstos - Copa do Mundo de 2014 e os Jogos da XXXI Olimpíada de 2016. O Bacharel que será formado no Rio de Janeiro, pelas suas características e habilidades profissionais, encontrará o seu campo de atuação prioritariamente, entre outros, em: - órgãos federais com funções de representação internacional, com a sede no Rio de Janeiro; - Secretarias e Assessorias de Relações Internacionais do governo do Estado do Rio de Janeiro e dos governos estaduais da região; - órgãos dos governos estaduais da região, dedicados à prospecção de indústria, comércio, meio ambiente, cultura, desporte, investimentos estrangeiros diretos; - assessorias internacionais de órgãos e empresas públicas estaduais e municipais, notadamente na área da cooperação técnica internacional; - Petrobrás, suas agências e companhias filiadas; - empresas multinacionais e suas filiais, sediadas no Rio de Janeiro; - empresas privadas, da área de comércio exterior e da assessoria comercial; - assessorias internacionais de associações de classe (confederações, federações, conselhos, ordens e outras), com o objetivo de estabelecer programas de cooperação com suas congêneres estrangeiras;

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- assessorias internacionais das federações das indústrias estaduais e regionais, com o objetivo de formular e implementar políticas de defesa comercial e de consultoria empresarial no que tange a relações com congêneres estrangeiras; - instituições financeiras brasileiras e estrangeiras, de crédito, seguro e investimentos, como o BNDES, o Banco do Brasil, bancos estrangeiros, na área de exportação e outras; - assessorias internacionais das instituições da sociedade civil, como igrejas, sindicatos, partidos políticos, organizações não-governamentais, outras. - escritórios de consultoria à pequena e média empresa, atuando na promoção de exportações e importações; - assessorias internacionais das entidades paraestatais, atuando na formulação e implementação de programas de cooperação técnica internacional; - instituições de ensino e pesquisa públicas e privadas; - empresas e consultorias de logística, área ambiental, desenvolvimento sustentável, combate à desertificação, programas de fornecimento e despoluição de água, com vínculos internacionais; - escritórios de consultoria internacional, atuando na formulação de análises de conjuntura e estrutura nacionais e internacionais, bem como de análises de risco e estudos de mercados; - assessoria para entidades e empresas que trabalhem na área tecnológica e administrativa, ligada com o exterior; e - mídia nacional e internacional.

12. PERFIL PROFISSIONAL

O perfil profissional apresenta a descrição de um conjunto de capacidades e características inerentes ao egresso do Curso de Relações Internacionais, necessárias para o exercício de funções específicas em nível nacional, regional ou internacional, descritas nas potencialidades de emprego. Ele desenvolve-se em três planos: carreirístico-profissional, ético-profissional e humanístico-pessoal. A profissão de relações internacionais é condicionada por um ambiente internacional polivalente, multilingüístico, pluralista, transdisciplinar, multiconfessional e pluricivilizacional, onde atuam diversos atores internacionais, com variados potenciais de influência, competência e independência. Evoluindo passo a passo com as mudanças que ocorrem no

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âmbito internacional, a profissão adapta-se aos novos padrões, proporcionados por estas mudanças, tais como, a expansão e a proliferação de atores estatais e não-estatais, uma institucionalização e uma humanização crescentes das relações internacionais, uma maior participação nas relações internacionais do setor privado e da sociedade civil organizada, a multiculturalidade, a multidisciplinaridade e a educação da cultura de paz. A implementação de programas e estratégias acadêmicas, a metodologia e práticas pedagógicas adequadas, o exercício de atividades de pesquisa, de extensão universitária, de outras práticas educacionais no Curso de Relações Internacionais deverão propiciar a formação de profissional com as habilidades e competências a seguir. Dentro do perfil carreirístico-profissional, ao término do Curso, os bacharéis em Relações Internacionais deverão: - ser capazes de exercer funções representativas, executivas e negociais em organizações, instituições e empresas, governamentais e não-governamentais, nacionais e internacionais, voltadas para relações internacionais, intercâmbios e projetos políticos, econômicos, ambientais, humanitários, financeiros, tecnológicos, científicos, acadêmicos, culturais, esportivos, turísticos, profissionais e humanos, programas de desenvolvimento e de cooperação; - estar preparados para analisar, formular e implementar políticas destinadas a enfrentar desafios, resultantes da globalização econômica, financeira e tecnológica, a lidar com impactos, oriundos da integração regional, a analisar influências, geradas por problemas bilaterais, regionais e globais, das instituições, organizações e empresas de sua atuação; - utilizar conhecimentos na área de política, economia, direito internacional, para uma maior inserção de instituições e de empresas em que eles atuam no contexto de economia regional e global; - dominar conceitos teóricos da economia internacional, das finanças internacionais e de comércio internacional, sabendo aplicá-los nas práticas institucionais e empresariais; - ter noções do fundamento e do funcionamento jurídico das organizações e dos regimes internacionais governamentais, não-governamentais, universais e regionais e saber aplicá-los na prática profissional cotidiana; - saber aplicar os conhecimentos referentes à cooperação internacional, à negociação, à solução de conflitos e controvérsias na prática profissional; - produzir textos dissertativos, analíticos e sintéticos, resumos e resenhas, elaborar relatórios, minutas de documentos contratuais, ofícios e monografias em português e em línguas estrangeiras;

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- comunicar-se e expressar-se oralmente e por escrito em inglês e espanhol, em nível avançado, assim como possuir a fluência verbal e o domínio da expressão lógica, semântica e discursiva correta em língua materna. Dentro do perfil ético-profissional, deverão seguir princípios necessários para exercer a profissão:

• promoção de igualdade, sem discriminação de idade, raça, sexo, orientação, sexual, credo, convicções filosóficas, condição social

• responsabilidade e compromisso com normas de instituições;

• atitude ética e moral na execução de tarefas profissionais;

• capacidade de intermediação, de arbitragem, de pacificação;

• respeito e dignidade no relacionamento inter-pessoal;

• espírito de equipe;

• iniciativa e empreendedorismo;

• apreço por idéias novas;

• cultura geral e erudição;

• cumprimento de normas de cerimonial e protocolo.

Dentro do perfil humanístico-pessoal, deverão se destacar pelas seguintes qualidades:

• responsabilidade social, • ética e cidadania,

• solidariedade;

• respeito à diversidade cultural e à coesão social;

• equilíbrio emocional;

• comunicabilidade.

O conjunto dos programas e das práticas pedagógicas cria um fundamento sólido para a formação do perfil acima descrito, dentro dos três planos distintos:

• no plano carreirístico-profissional,

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mediante o ensino curricular do conjunto das disciplinas básicas, específicas e instrumentais, a concretização de programas de iniciação à pesquisa e de pesquisa e extensão, projetos de TCC;

• no plano ético-profissional, por meio do desenvolvimento de atividades curriculares e complementares, dentro de grupos temáticos de pesquisa e extensão, durante estágios e intercâmbios;

• no plano humanístico-pessoal, através da participação em atividades comunitárias, da sociedade civil, desenvolvidas no âmbito universitário, como a extensão universitária, e fora dele, como a participação de congressos, encontros, seminários e outras formas de educação.

13. CURRÍCULO DO CURSO O Bacharelado em Relações Internacionais tem a duração de oito semestres, totalizando 2.985 hs. de carga horária letiva, ou 183 créditos. O currículo organiza-se em torno dos conjuntos das disciplinas e das áreas de conhecimentos, que formam a capacidade profissional e habilidades próprias da área de R.I. de modo que o perfil profissional seja construído a partir da implantação da proposta grade curricular, em sua articulação com outros programas acadêmicos, como iniciação científica e extensão. Os objetivos do Currículo do Curso de Relações Internacionais, definido com base no perfil profissional, são os seguintes: a) ensinar conhecimentos básicos, específicos e instrumentais, indispensáveis para a área de relações internacionais; b) assegurar o processamento analítico e sintético, semiótico e semântico de informações e de discursos, provenientes do surgimento, da evolução, da interpretação e da análise de fenômenos da complexa realidade internacional; c) orientar o processo de ensino em direção a procedimentos de pesquisa e de produção do novo conhecimento em sala de aula e em atividades complementares, como a iniciação à pesquisa, pesquisa, extensão, estágios e outras atividades extra-curriculares; d) formar competências e habilidades profissionais, no plano de carreira, abordando os seguintes temas: ciência e teoria política, política internacional, política externa do Brasil, história de relações internacionais; história das Américas, teorias de relações internacionais, diplomacia brasileira, direito internacional público e privado, direito humanitário e direitos humanos; economia política internacional; economia brasileira, comércio exterior; temas e problemas globais, tais como mudnaça do clima, segurança internacional, controle de armamentos e desarmamento, não-proliferação nuclear, combate à fome e ao subdesenvolvimento, revolução tecnológica e globalização; negociação, arbitragem e solução de controvérsias; métodos e técnicas de pesquisa e de análise de relações internacionais; cerimonial e protocolo; negociação, expressão oral e escrita em língua nacional e línguas estrangeiras.

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De acordo com o objetivo do Curso, as disciplinas do currículo estão reunidas funcionalmente em conjuntos. Os conjuntos congregam disciplinas, cujo ensino exerce a função de objetivar a formação de competências e de habilidades, traçadas no perfil profissiográfico do projeto: a) básico, b) específico, c) instrumental, d) optativo, e) RCS. As disciplinas, reunidas em conjuntos, estão interligadas aos programas de iniciação científica, atividades complementares e extensão, estágios, TCC. Constituído por disciplinas básicas, auxiliares e correlatas, que oferecem noções fundamentais das ciências humanas, sociais e sociais aplicadas, o núcleo básico tem por objetivo firmar os conhecimentos necessários para a formação específica e prover formandos de instrumentos de raciocínio sólido e de consubstanciação dos conhecimentos nas áreas humanas, sociais e sociais aplicadas. O grupo, formado por disciplinas que estudam o campo específico de relações internacionais e das quais se originam seus conceitos fundamentais, tem como objetivo fornecer os marcos históricos e teóricos fundamentais para a análise, a reflexão e a produção do conhecimento, relativo a teorias, normas jurídicas e regimes internacionais, política externa brasileira e as dos países das Américas, integração e globalização, problemas globais, dinâmicas de conflitos e papel de instituições internacionais. Disciplinas instrumentais são destinadas a conferir à formação do bacharel em R.I. um cunho profissionalizante, como habilidades lingüísticas, práticas de negociação, comércio exterior, cerimonial e protocolo. O grupo de disciplinas optativas é constituído por matérias curriculares condicionadas. Os Requisitos Curriculares Suplementares (RCS) são formados pelas disciplinas de estágio supervisionado, projeto do TCC, atividades complementares.

14. OBJETIVOS DO CURRÍCULO

Os objetivos do Currículo do Curso de Relações Internacionais, definido com base no perfil profissional, são os seguintes: a) ensinar conhecimentos básicos, específicos e instrumentais, indispensáveis para a área de relações internacionais; b) assegurar o processamento analítico e sintético, semiótico e semântico de informações e de discursos, provenientes do surgimento, da evolução, da interpretação e da análise de fenômenos da complexa realidade internacional; c) orientar o processo de ensino em direção a procedimentos de pesquisa e de produção do novo conhecimento em sala de aula e em atividades complementares, como a iniciação à pesquisa, pesquisa, extensão, estágios e outras atividades extra-curriculares; d) formar competências e habilidades profissionais, no plano profissional, nas seguintes áreas de conhecimento: ciência e teoria política, política internacional, política externa do Brasil, história de relações internacionais;

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história das Américas, teorias de relações internacionais, diplomacia brasileira, direito internacional público e privado, direito humanitário e direitos humanos; economia política internacional; economia brasileira, comércio exterior; temas e problemas globais, tais como: degradação do meio ambiente, segurança internacional, controle de armamentos e desarmamento, não-proliferação, desigualdade, fome e pobreza, subdesenvolvimento, revolução tecnológica, globalização, mudança climática; negociação, arbitragem e solução de controvérsias; métodos e técnicas de pesquisa e de análise de relações internacionais; cerimonial e protocolo; negociação, expressão oral e escrita em língua nacional e línguas estrangeiras.

15. ESTRUTURA DO CURRÍCULO O conteúdo curricular obrigatório do Curso contempla o ensino de: 1) disciplinas específicas das Relações Internacionais; 2) disciplinas básicas e correlatas; 3) disciplinas instrumentais; 4) disciplinas optativas e 5) RCSs (requisitos curriculares suplementares). As disciplinas específicas constituem o núcleo formador do Bacharel em Relações Internacionais e têm como objetivo fornecer os marcos históricos e teóricos fundamentais para a análise, a reflexão e a prospecção do conhecimento, relativo a teorias, sistema, estruturas, normas jurídicas e regimes internacionais, política externa brasileira e as dos países das Américas, integração e globalização, problemas globais e de segurança, dinâmicas de conflitos e papel de instituições internacionais nesse campo de estudo. Elas se subdividem em seguintes grupos de disciplinas:

• introdutória (Introdução ao Estudo de Relações Internacionais); • teóricas, voltadas para o ensino das principais correntes teóricas no

estudo das Relações Internacionais, objetivando a aplicação desses conhecimentos na análise da política internacional (Teorias de Relações Internacionais, Geopolítica, Economia Política Internacional, Estudos dos Problemas Globais, Estudos de Problemas de Segurança e Defesa, Seminário Tópicos de Relações Internacionais Contemporâneas);

• de história das relações internacionais do Brasil e da América Latina (Política Externa do Brasil Independente, Política Externa do Brasil Contemporâneo, Análise da Política Externa do Brasil, História da América Contemporânea);

• de história das Relações Internacionais em geral (Formação do Sistema Internacional Moderno, Evolução do Sistema Internacional Contemporâneo, História Contemporânea);

• de análise das instituições políticas e econômicas internacionais (Organizações Internacionais, Processos Organizacionais Internacionais e Multiculturalidade).

b) As disciplinas básicas e correlatas tratam de matérias de formação básica e das áreas no âmbito das quais os fenômenos internacionais se manifestam. São as disciplinas, de caráter obrigatório:

• introdutórias (de Ciência Política, Teoria Política Contemporânea, Economia, Direito, Sociologia);

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• metodológicas e estatísticas- quantitativas (Métodos de Pesquisa, Contabilidade e Análise de Balanços), aplicadas ao estudo de Relações Internacionais, Economia Internacional e Comércio Exterior;

• de Economia Internacional e Brasileira (Economia Internacional, Economia Brasileira Contemporânea);

• de línguas estrangeiras (Inglês e Espanhol) c) As disciplinas instrumentais, voltadas para a orientação profissional e ligadas à área de Relações Internacionais, enfatizam a instrumentalização das habilidades e competências adquiridas por intermédio das aulas teóricas (Teoria e Prática de Comércio Exterior, Teoria e Prática de Negociação, Cerimonial e Protocolo, Ética Profissional). d) Disciplinas optativas condicionadas incluem uma série de disciplinas da área de Relações Internacionais, ministradas pelos docentes do Curso e de outros Cursos da UFRJ (somente quatro são obrigatoriamente exigidas). Entre elas, Evolução do Sistema Financeiro e Monetário Internacional, Globalização, Mercado e Identidades, Relações Internacionais e Comunicação, Integração Europeia e outras). e) RCS (Requisitos Curriculares Complementares) incluem TCC, Estágio supervisionado e Atividades Complementares.

DISCIPLINAS BÁSICAS

Constituído por disciplinas básicas, auxiliares e correlatas, que oferecem noções fundamentais das ciências humanas, sociais e sociais aplicadas, este núcleo tem por objetivo firmar os conhecimentos necessários para a formação específica e prover formandos de instrumentos de raciocínio sólido e de consubstanciação dos conhecimentos nas áreas humanas, sociais e sociais aplicadas. Este ciclo introduz alunos aos campos de saber nas áreas de ciências humanas, sociais e sociais aplicadas, podendo ser cursado por alunos de cursos congêneres, durante os primeiros dois anos do currículo. Congrega também disciplinas, concebidas como instrumentos para o desenvolvimento das capacidades específicas, indispensáveis ao profissional - as de dominar adequadamente a língua inglesa, o idioma de comunicação internacional, a língua espanhola, o idioma de expressão hemisférico-regional, e a de aperfeiçoar a capacidade de expressão oral e escrita em língua portuguesa, além de elaborar competência dissertativa, relativa à produção de textos, discursos descritivos e analíticos, relatórios, resenhas, resumos, minutas de documentos contratuais, ofícios e monografias em língua materna e em respectivas línguas estrangeiras. O conjunto básico perfaz um pouco menos da metade do currículo, ou 600 horas, e é constituído de 10 (dez) disciplinas:

� INTRODUÇÃO À CIÊNCIA POLÍTICA � CONTABILIDADE E ANÁLISE DE BALANÇOS � ECONOMIA � ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA � INTRODUÇÃO AO DIREITO I � INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA

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� HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA • HISTÓRIA DA AMÉRICA CONTEMPORÂNEA • MÉTODOS DE PESQUISA � TEORIA POLÍTICA CONTEMPORÂNEA

DISCIPLINAS ESPECÍFICAS

Grupo, formado por disciplinas que estudam o campo específico de relações internacionais e das quais se originam seus conceitos fundamentais, este ciclo tem como objetivo fornecer os marcos históricos e teóricos fundamentais para a análise, a reflexão e a prospecção do conhecimento, relativo a teorias, sistema, estruturas, normas jurídicas e regimes internacionais, política externa brasileira e as dos países das Américas, integração e globalização, problemas globais, dinâmicas de conflitos e papel de instituições internacionais. É um ciclo posterior ao ciclo básico, embora algumas poucas disciplinas específicas introdutórias sejam lecionadas durante os primeiros dois anos do currículo, para fazer jus ao conteúdo deste Curso de Graduação. Neste ciclo fornecem-se conhecimentos da área especifica de Relações Internacionais e formam-se habilidades e competências específicas. Ele perfaz 900 h/aula, congregando 16 disciplinas.

• ANÁLISE DA POLÍTICA EXTERNA DO BRASIL • DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO I • DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO II • DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO I • DIREITOS HUMANOS E RELAÇÕES INTERNACIONAIS • ECONOMIA INTERNACIONAL • ECONOMIA POLÍTICA INTERNACIONAL • ESTUDOS DE PROBLEMAS GLOBAIS • EVOLUÇÃO DO SISTEMA INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEO • GEOPOLÍTICA • INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS • FORMAÇÃO DO SISTEMA INTERNACIONAL MODERNO • ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS • POLÍTICA EXTERNA DO BRASIL CONTEMPORÂNEO • SEMINÁRIO: TÓPICOS ESPECIAIS DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

CONTEMPORÂNEAS • TEORIAS DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

DISCIPLINAS INSTRUMENTAIS

Integra disciplinas, destinadas a lançar alicerces do exercício prático da profissão de Relações Internacionais, de modo a conferir à formação do bacharel em Relações Internacionais um cunho profissionalizante, que resultaria na concretização dos conhecimentos adquiridos. Este ciclo perfaz 705 h/aula, reunindo seis disciplinas.

• CERIMONIAL E PROTOCOLO • LÍNGUA ESPANHOLA I, II, III • LÍNGUA INGLESA I, II, III • ÉTICA PROFISSIONAL

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• TEORIA E PRÁTICA DE COMÉRCIO EXTERIOR • TEORIA E PRÁTICA DE NEGOCIAÇÃO

DISCIPLINA OPTATIVAS

O conjunto de quatro (04) disciplinas, perfazendo 240 hs.

• DISCIPLINA OPTATIVA • DISCIPLINA OPTATIVA • DISCIPLINA OPTATIVA • DISCIPLINA OPTATIVA

Compõe-se das disciplinas optativas, que complementam os ciclos específico e instrumental, preenchendo necessidades da atualização do currículo e de sua diversificação em termos do temário e das problemáticas das áreas básica, específica e instrumental, assim como atendendo às necessidades individuais de alunos. Este ciclo totaliza 240 hs (16 créditos), reunindo 04 (quatro) disciplinas, escolhidas a partir de um elenco opcional.

REQUISITOS CURRICULARES SUPLEMENTARES (RCS)

• ESTÁGIO SUPERVISIONADO • PROJETO DE TCC • ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Cada uma destas disciplinas possui a carga horária de 120 hs, ou 04 (quatro) créditos, totalizando todas 360 hs., ou 12 créditos.

16. FLUXOGRAMA

17. PROGRAMAS ACADÊMICOS

INTRODUÇÃO

Para atingir ao perfil de egresso previsto no Projeto, os docentes do Curso de Relações Internacionais deverão adotar determinados procedimentos didático-pedagógicos e basear-se numa metodologia de ensino adequada, propiciando a transformação da visão multidisciplinar sincrética que o aluno adquire sobre a área de Relações Internacionais para a visão transdisciplinar integrada, mediante o desenvolvimento e a concretização de programas pedagógicos, voltados para a mobilização do aluno para o conhecimento, a disponibilização de instrumentos que lhe proporcionem oportunidades de construir um conhecimento novo e desenvolver a capacidade de elaboração de sínteses integradoras do saber, absorvendo aquele que já possuíam anteriormente. Estes programas, nomeadamente: programa curricular, programa de pesquisa e iniciação cientifica, programa de extensão e atividades complementares, programa de práticas acadêmicas, programa de orientação e apoio discente, proporcionam aos corpos docente e discente as oportunidades de desenvolver, dentro e fora da sala de aula, em todas as disciplinas e atividades, os atributos do perfil profissional e os princípios orientadores da ação educacional, expressos neste Projeto Pedagógico. Esta concepção didático-pedagógica busca superar a fragmentação do saber, a compartimentalização entre o pensar e o fazer. A transversalidade didático-pedagógica é de grande relevância e pressupõe a elaboração mais aprofundada de práticas pedagógicas que enfatizam os vínculos entre o ensino, pesquisa e extensão, a ligação entre a graduação e a pós-graduação, a coordenação apropriada da área específica, de atividades complementares e a coordenação da área básica de ensino. Portanto, a concepção pedagógica, inspirada em princípios de multi- e transdisciplinaridade, resultando numa abordagem polivalente na pesquisa de fenômenos internacionais, e a proposta de que o Curso será oferecido pelos dois Centros (CFCH, CCJE) da UFRJ, imprimem um caráter transversal ao projeto pedagógico do curso de graduação em relações internacionais.

PROGRAMA CURRICULAR. METODOLOGIA.

O Programa Curricular do Curso de Relações Internacionais diz respeito ao processo didático-pedagógico de ensino, construído de acordo com a programação do Currículo e segundo os princípios metodológicos e as práticas didáticas, exercidas com o fim de concretizar os objetivos do Currículo do Curso de Relações Internacionais e, mediante estes, os objetivos do Curso de Relações Internacionais. O Programa, ao formular as metas pedagógicas e sua correlação o perfil profissiográfico, parte dos princípios metodológicos, que propiciam essa correlação: método multi-/transdisciplinar, abordagem polivalente, pluralismo de reflexão, compromisso ético, esses princípios emanados da natureza e do teor de Relações Internacionais, tal como objeto de estudo e de ensino. Metodologia multi-/transdisciplinar: relações internacionais se manifestam em diversas esferas da atividade humana, devendo ser tratadas

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por um profissional, através das ópticas de múltiplas disciplinas, com base na transdisciplinaridade do exame de assuntos que se relacionam com essas atividades, criando o efeito integrador do conhecimento específico. Abordagem polivalente: o objeto de relações internacionais reúne múltiplas facetas interligadas e interdependentes de fenômenos internacionais, que, analisados por um profissional, em conjunto, através de enfoques diversificados, criam um campo visão holística e favorecem a confluência das metodologias de disciplinas correlatas, de acordo com as propriedades de cada fenômeno internacional examinado. Transversalidade: aproximação do ensino, da pesquisa e da extensão, estabelecimento da ligação entre a graduação e a pós-graduação, a coordenação colegiada da área específica, de atividades complementares e da área básica de ensino pelos dois centros. Pluralismo de reflexão: a compreensão de relações internacionais passa pela avaliação destas do ponto de vista dos diversos paradigmas científicos e da pluralidade de conceitos, doutrinas e procedimentos, construídos com o fim de melhor entender, interpretar e abordar os mais diversos e conflitantes fenômenos, processos, acontecimentos e tendências internacionais. Compromisso ético com os valores e interesses da sociedade nacional e sua compatibilização com os da comunidade internacional: o Curso de Relações Internacionais visa promover o desenvolvimento de um profissional com consciência crítica e reflexiva no trato das questões relevantes das relações bilaterais e multilaterais, dos assuntos regionais e globais, com um claro engajamento ético e responsabilidade moral em questões cotidianos práticos de convivência internacional. A aplicação desses princípios metodológicos favorece a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e criticar o saber e o fazer; o desenvolvimento do conhecimento no contexto do pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas; a valorização mútua entre docente e discente, a busca da excelência do ensino ministrado; a articulação entre a educação, o mundo real e as práticas sociais. As atividades didático-pedagógicas, que envolvam docentes, discentes, corpo administrativo, na perspectiva do aperfeiçoamento da qualidade do curso, incluem: • trabalhos participativos e cooperativos em sala e fora da sala de aula; • debates interdisciplinares curriculares e extracurriculares; • realização de atividades inter- e transdisciplinares, no âmbito de integração

do Curso de Relações Internacionais como um todo, tais como seminários, simpósios, fóruns científicos, debates, diálogos, mesas-redondas, workshops, organizados em torno de grandes temas de relações internacionais e de problemas globais;

• atividades de iniciação científica, pesquisa e extensão na área de relações internacionais

• exercício de construção de modelos desejados de relações internacionais mais justas e mais pacíficas;

• discussão de aspectos éticos das relações internacionais contemporâneas; • parcerias com outros Cursos da Instituição, reuniões discentes conjuntas,

grupos de trabalho ad hoc.

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As seguintes práticas didáticas são utilizadas em sala de aula e fora dela: - aulas teórico-expositivas (conferências, palestras); - aulas práticas (seminários, colóquios, mesas-redondas, painéis, workshops,

trabalhos em grupo); - aulas de laboratório de informática (uso de software educativo); - aulas de laboratório de línguas (uso de software, técnicas audiovisuais); - eventos preparados e realizados em línguas estrangeiras; - pesquisa via Internet; - comunicação via Internet e via e-mail; - ensino à distância (via Internet); - eventos (jogos situacionais) preparados (atendimentos, recepções,

conferências de imprensa, negociações,); - uso de meios técnicos de exposição (retro-projetor, canhão multimídia,

data-show); - uso de programas de televisão e de gravação na televisão para análise e

discussão; - leituras complementares, seguidos de debates.

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO O TCC no Curso R.I. é estruturado conforme o Regulamento do TCC, aprovado pelo Colegiado em maio de 2012. Atividades de conclusão do Curso são previstas no RCS (Requisito Curricular Suplementar), que abrange atividades didáticas, cujas características não correspondem às de uma disciplina teórica e que sejam exigidas do aluno para a conclusão do Curso. O TCC é um trabalho acadêmico obrigatório para todos os alunos do curso, a ser desenvolvido de acordo com princípios da metodologia científica, envolvendo professor da disciplina, professores-orientadores e a Comissão do TCC, que coordena ações de orientação docente de alunos, nas fases de elaboração de TCC. O processo de construção do TCC é iniciado quando o aluno cursa a disciplina Métodos de Pesquisa, onde são apresentados os primeiros conceitos do trabalho científico. Tal processo deve ter continuidade em outras disciplinas curriculares no decorrer da sua formação acadêmica. A disciplina TCC tem por objetivo a produção acadêmica, pesquisa, estudo de caso, de natureza teórica e/ou empírica, que reflita necessariamente os conhecimentos teóricos e metodológicos, adquiridos na área de Relações Internacionais, e se repercuta no perfil de formação do aluno. O TCC é constituído de um trabalho monográfico. O TCC deve ser elaborado individualmente. O TCC possui a carga horária total de 120 horas, ou 03 créditos, sendo 2 (duas) horas semanais para orientação, sob responsabilidade e critério de um professor orientador a ser escolhido, e 1 (uma) hora semanal para procedimentos organizacionais, sob responsabilidade e segundo critérios do professor do TCC. O aluno deve obrigatoriamente escolher um professor orientador para auxiliá-lo na elaboração do TCC, preferencialmente ligado à temática central escolhida, entre os professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O aluno, em casos justificados, pode recorrer à escolha de professores de fora da UFRJ,

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cuja inclusão deve ser aprovada pelo professor do requisito TCC em sistema de co-orientação com um professor da UFRJ. O processo de elaboração do TCC em todos os sentidos é responsabilidade do aluno e do professor orientador escolhido. Ao professor responsável pelo requisito TCC cabe informar e exigir a observância dos aspectos de formatação e de estruturação, bem como tomar os procedimentos relativos à avaliação do TCC. Os professores orientadores dedicam até 2 (duas) horas semanais de sua carga de trabalho para cada aluno, no total de até 10 (dez) horas ou seja, de cinco alunos orientados no decorrer de um semestre letivo. Para fins de comprovação, professor orientador deverá assinar antes de iniciar o processo, em conjunto com o aluno o Termo de Compromisso, a ser controlado pelo professor do requisito TCC. O TCC será avaliado por uma banca a ser constituída pelo professor orientador e por 02 (dois) professores convidados, preferencialmente ligados ao assunto do trabalho, integrantes do corpo docente da UFRJ e escolhidos em consulta com o aluno. A banca atribuirá ao TCC uma das seguintes avaliações: I – não–aprovação; II – aprovação com alterações; III – aprovação final; IV – aprovação com distinção, lançada na Ficha de Avaliação do TCC e entregue pelo professor orientador à Secretaria do Curso. Haverá Comissão do TCC composta por 03 (três) professores envolvidos na orientação de TCC e nas disciplinas de metodologia de pesquisa, e por 01 (um) discente, tendo por objetivos: estruturar, avaliar e dinamizar o processo de elaboração do TCC. A Comissão do TCC, o professor do requisito TCC e os demais professores do Curso devem incentivar a produção acadêmica dos alunos e procurar meios para difundi-la, tanto em eventos científicos (como a Jornada de Iniciação Científica), quanto em publicações em periódicos, mídia e livros, dentre outros. A Comissão é responsável por todos os aspectos que envolvem o TCC, desde a sua regulamentação até questões não previstas neste Regulamento.

PROGRAMA DE PESQUISA E DE INICIAÇÃO À PESQUISA

Este Programa está efetivado através de Grupos de Pesquisa e Laboratórios de Relações Internacionais do Curso de Relações Internacionais e incentiva os estudantes a selecionarem um campo do saber como objeto de seus estudos especiais e aprofundamento. Abrange atividades que propiciam a familiarização com instrumentos de produção de conhecimentos junto aos professores pesquisadores e incorpora a elaboração de monografias ou trabalhos de conclusão de curso, artigos, ensaios com apresentação pública externa ou interna, divulgação de trabalhos, etc.

O eixo programático do Curso de Relações Internacionais é refletido nas questões, referentes à discussão de problemas globais das relações internacionais contemporâneas, examinadas dentro da ótica interparadigmática e transdisciplinar, no atual estágio da globalização das relações internacionais contemporâneas, o fato que se expressa na aceleração das comunicações, na maior integração econômica e financeira, na maior interdependência dos processos políticos, econômicos, sociais, tecnológicos e ambientais, tanto

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regionais quanto globais. A exacerbação dos maiores problemas globais, como exclusão, miséria, fome, escassez de recursos naturais, degradação ambiental, conflitos internacionais, proliferação de armas de destruição em massa, injustiça política e social, intolerância, terrorismo internacional e crime organizado, será contemplada nos trabalhos de pesquisa e extensão, transversais às disciplinas do currículo..

O Curso de Relações Internacionais, através dos seus corpos docente e discente, desenvolve a pesquisa, concretizando as atividades propostas desde o início até o fim de estudos de alunos, usando três instrumentos: os projetos de pesquisa, os de iniciação científica e os trabalhos de fim de curso. O Curso procurará, ainda, a integração com os programas de Pós-Graduação lato e stricto sensu da UFRJ de forma a reunir alunos de Pós-Graduação com alunos de Graduação no desenvolvimento de trabalhos de pesquisa, dissertações de mestrado e trabalhos de conclusão de Cursos de lato sensu.

São exemplos de atividades deste Programa:

Trabalhos disciplinares e interdisciplinares que envolvam pesquisa bibliográfica e construção de referenciais teóricos;

Eventos técnico-científicos com apresentação ou não de trabalhos tais como: artigos, resenhas, ensaios, capítulos de livros etc.;

Projetos de produção de conhecimento dos grupos de pesquisas do curso; e

Trabalho de Iniciação Científica (PIBIC) e de Conclusão de Curso, inclusive integrados com trabalhos de Pós-Graduação.

PROGRAMA DE EXTENSÃO E ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Compreende todas as ações de execução, intervenção e interação por serviços, assistência com ou para públicos específicos interna ou externamente propiciando o desenvolvimento da práxis (ação-reflexão-ação) e a integração com a comunidade.

Um dos pontos fortes da extensão deve ser a busca por parcerias e convênios com órgãos públicos, sociedade e empresas privadas que propiciem a transferência, para a sociedade, do conhecimento, tecnologia ou produtos gerados na universidade.

Exemplos de tal atividade serão: • cursos de extensão, realizados com regularidade pelas Unidades

integrantes do Curso de Relações Internacionais, durante e fora do período letivo, que consistem de aulas inaugurais, seminários, colóquios, projeções de filmes comentados, palestras, eventos científicos e atividades culturais. Este Ciclo será mais um instrumento integrador do Curso de Relações Internacionais;

• atividades complementares.

Sob a designação de “atividades complementares” entende-se o conjunto de eventos acadêmicos, de ensino, de iniciação à pesquisa, de pesquisa ou de extensão, realizados no âmbito do Curso de Relações

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Internacionais, com o objetivo de complementar programas de ensino com os conhecimentos atualizados, condizentes com o objetivo principal do Curso de Relações Internacionais.

As atividades complementares são de natureza pluri- e transdisciplinar com a relação a conhecimentos, proporcionados para discentes, bem como de forma integradora de organização, que congregará todos os períodos do Curso, ou um grupo de períodos, em função de eventos, em horários compatíveis com a presença dos discentes na instituição.

Atividades complementares são de duração, compatível com a duração do próprio Curso de Relações Internacionais, e serão realizados de maneira regular, criando a cultura acadêmica de continuidade, questionamento, experimentação e indagação.

As atividades complementares integrarão: 1. Participação de palestras, com palestrantes convidados. 2. Editoração (diagramação e transcrição) de livros, artigos e periódicos da

Instituição. 3. Atividades supervisionadas de pesquisa nas Bibliotecas e nos Laboratórios

de Pesquisa. 4. Atividades supervisionadas de iniciação científica. 5. Atividades de assessoramento pedagógico do corpo docente. 6. Visitas de alunos a setores internacionais de empresas e instituições. 7. Participação de seminários, conferências, simpósios, debates externos. 8. Participação de eventos de porte internacional. 9. Visitação de exposições científicas, tecnológicas, ambientais, mostras de

vídeos sobre a problemática internacional. 10. Visitação de espetáculos culturais de importância internacional. 11. Participação de eventos acadêmicos no âmbito de equipe de cerimonial. 12. Participação de eventos internacionais como ouvintes.

ATIVIDADES COMPLEMENTARES Atividades complementares do Curso de Graduação de Relações Internacionais da Universidade Federal do Rio de Janeiro ainda não estão regulamentadas no âmbito do Curso. Porém, em novembro de 2011 foi instalada a Comissão de Extensão e de Atividades Complementares do Curso (Portaria N° 08744, de 18 de novembro de 2011), constituída por: docentes Flávia Ferreira dos Santos matrícula SIAPE nº 2488648, Joana Domingues Vargas matrícula SIAPE nº 1516247, Leonardo Valente Monteiro matrícula SIAPE nº 017138345 (desde janeiro de 20113 duas vagas não são preenchidas). A Comissão iniciou as suas atividades, propondo minuta de regulamento que objetiva estatuir e normatizar as Atividades Complementares do Curso, segundo a qual "as Atividades Complementares visam enriquecer e complementar o perfil do formando, contribuindo continuamente para aprimorar a qualidade de ensino de Relações Internacionais".

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A sua descrição é objeto de Regulamento que determinará: 1-O aluno do curso de Graduação em Relações Internacionais da Universidade Federal do Rio de Janeiro deverá, obrigatoriamente, completar 03 créditos (120 horas) em atividades complementares. 2-Os alunos podem realizar atividades complementares desde o primeiro semestre do curso de Relações Internacionais. 3-Os alunos podem realizar as atividades complementares a qualquer momento, inclusive durante o período de férias, desde que sejam respeitados os procedimentos estabelecidos neste regulamento. 4-A carga horários será convertida em créditos na proporção de 40 horas equivalendo a 1 (um) crédito. 5-As categorias das atividades complementares são as seguintes: A-Participação em congressos nacionais e internacionais, seminários, simpósios, jornadas, workshops e minicursos. B-Apresentação de trabalhos científicos C-Atividades de pesquisa e extensão D-Atividades supervisionadas de pesquisa em bibliotecas, laboratórios, cinemas, espetáculos, mostras, empresas, instituições e em exposições. E-Iniciação científica, tanto como bolsista quanto como voluntário. F-Atividades de monitoria obrigatória e voluntária. G-Publicação de livros, artigos, resenhas, editoração de livros e trabalhos de tradução. H-Participação em modelos e simulações. 6-Ficam estabelecidas as seguintes exigências para o aproveitamento das atividades complementares: A-Participação em congressos, seminários, entre outros: certificado de participação. B-Trabalhos publicados. C-Atividades de pesquisa e extensão: declaração do orientador D-Atividades supervisionadas, atividades de monitoria e Iniciação Científica: declaração do orientador. E-Participação em modelos e simulações: certificado de participação especificando a função. 7-O controle acadêmico do cumprimento dos créditos referentes às atividades complementares é de responsabilidade da Comissão de Atividades Complementares e Extensão, a quem cabe avaliar a documentação exigida para validação das atividades, e a quem cabe ainda definir a quantidade de créditos a ser atribuída as atividades quando a comprovação destas não incluir carga horária de participação. 8-As atividades complementares não estão incluídas no limite máximo de créditos que o aluno pode cursar em um semestre. Atualmente a Comissão de Extensão e Atividades Complementares debruça-se sobre a elaboração de programa de extensão para o Curso de Relações Internacionais e discute a aplicação de critérios únicos à avaliação das atividades complementares.

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PROGRAMA DE PRÁTICAS ACADÊMICAS

Este Programa se refere ao conjunto de atividades a serem propostas e desenvolvidas ao longo do Curso e em integração com a comunidade, com o objetivo principal de ligar teoria e prática e conferir um conteúdo vivo aos temas estudados teoricamente. Tais atividades incluem estágios, seminários, eventos e práticas interdisciplinares.

São exemplos de atividades desse tipo:

• monitoria no ensino de disciplinas obrigatórias, inclusive as das línguas estrangeiras1;

• estágios profissionais de integração teoria-prática em órgãos internos ou organizações externas, inseridas nas relações internacionais;

• discussão de temas transversais propiciadores de uma visão global de relações internacionais na sociedade brasileira, mediante a organização e a participação em eventos temáticos e cursos de extensão;

• participação em concursos internos e externos da área de relações internacionais, concurso para estágio em organismos internacionais, concursos de trabalhos científicos (JIC), publicações, apresentações, concursos para CNPq em condição de alunos-bolsistas (PIBIC);

• atuação como divulgadores do conhecimentos, adquiridos durante a formação, junto à comunidade, entre alunos do 2.º grau (Programa “Conhecendo a UFRJ”).

O Programa de Práticas Acadêmicas deve, ainda, reconhecer como carga curricular, a participação em atividades internas e externas, não disciplinares, mas intimamente relacionadas à grade curricular, tais como: seminários interdisciplinares, freqüência e aproveitamento em cursos de extensão e em cursos livres ou disciplinas de outras grades curriculares, palestras e visitas técnicas, exercício da monitoria e outras atividades afins. As condições de execução dessas atividades estão resumidas em extensão e atividades complementares.

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO O Estágio Supervisionado do Curso de Graduação em Relações Internacionais tem por objetivo principal aperfeiçoar o processo de ensino-aprendizagem, 1 O domínio e a fluência em dois idiomas estrangeiros são requisitos indispensáveis na qualificação de

bacharéis em relações internacionais, cujo campo de atuação profissional pressupõe contatos direitos e imediatos, geralmente sem a ajuda de intérpretes, com agentes e atores estrangeiros, sobre temas econômicos, comerciais, negociação, intercâmbios e envolvem em muitos casos viagens e a permanência no exterior. A maioria de alunos que ingressam em cursos superiores domina insuficientemente os idiomas estrangeiros oferecidos no currículo. Para atender a esta carência, introduz-se o sistema inicial de testes de nivelamento que separa alunos mais avançados de alunos menos avançados, enquanto a coordenação cuida das práticas da monitoria nas disciplinas de idiomas para níveis diferentes. O nivelamento e as práticas da monitoria nas disciplinas de idiomas já funcionam em várias faculdades de relações internacionais no país. Os alunos que dominam bem os idiomas referidos podem ser legalmente isentos das disciplinas de idiomas, conforme o Art. 1º e alíneas X e XI do Art. 3o da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96) que determinam que “O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios (...) X – valorização da experiência extra-escolar; XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais”, bem como segundo o §2 do Art. 47 desta lei que estabelece que “Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por banca examinadora especial, poderão ter abreviada a duração de seus cursos, de acordo com as normas dos sistemas de ensino”.

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criando oportunidades para os alunos do Curso aplicarem conhecimentos teóricos na prática das instituições, entidades e empresas que atuam na área internacional. O Estagio supervisionado realiza-se com base em Convênios, celebrados entre a PR1/UFRJ e representantes de Instituições/Empresas concedentes. O Termo de Compromisso de estágio necessita assinatura da Coordenação do Curso, do Estagiário e da Instituição/Empresa concedente. O estágio é previsto no Projeto Pedagógico do Curso, com a carga horária mínima do estágio curricular obrigatório de 120 hs. O Regulamento de Estágio do Curso, aprovado pelo Colegiado do Curso, é considerado uma parte integrante do PPC e é disponibilizado para as empresas concedentes e/ou agentes de integração. A Comissão de Estágios do Curso, formada de acordo com o Regulamento de Estágio do Curso de R.I., avalia os documentos de estagiário, CRA, as condições do Termo de Estágio, indica professor-orientador, responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário, que elabora, junto com estagiário um plano de estágio. Além disso, a Comissão exige apresentação de plano de estágio pela empresa concedente, junto com critérios de avaliação de estágio. De seis em seis meses, no mínimo, a empresa concedente deve apresentar relatorio de avaliação de estagiário, que é considerado na etapa de prorrogação de estágios. Tipos de Estágios com relação ao currículo: i) Obrigatório (previsto como RCS do tipo U (Estágio), obrigatório para a integralização curricular). ii) Não obrigatório: Neste caso pode aparecer: 1) Com registro no Histórico Escolar através de um RCS do tipo U, que faça parte do elenco de possibilidades para integralizar créditos eletivos de escolha condicionada. 2) Embutidos em um RCS de Atividades Curriculares Complementares. Neste caso, o que entra no Histórico é o RCS das Atividades, podendo em sua descrição (comentário do RCS) haver menção a realização do Estágio ou não. 3) Sem registro no Histórico Escolar: a Comissão de Estágio indica, em seu Programa de Estágio, que ele não é obrigatório, mas pode ser feito pelo aluno para complementar a sua formação (voluntário). Atividades Equivalentes: A Lei do Estágio e a Resolução do CEG 12/2008 indicam ser possível computar atividades como Monitoria, Iniciação Científica ou Artística Cultural como Estágio. Atualmente o Curso possui cerca de cem alunos, que são estagiários em diversas instituições, empresas e entidades do Rio de Janeiro que atuam na área internacional.

PROGRAMA DE ORIENTAÇÃO E APOIO AO DISCENTE

A UFRJ oferece uma série de serviços de apoio ao estudante, como: Bolsas de Monitoria, Auxílio, Pesquisa etc. À Divisão de Assistência ao Estudante - DAE - compete coordenar os programas de Política de Assistência ao Estudante da UFRJ, que visa garantir o apoio necessário à plena realização do aluno como universitário (nos âmbitos acadêmico, cultural, social e político), bem como desenvolver mecanismos que promovam condições sócio-econômicas que viabilizem a permanência dos alunos de baixa renda na Universidade.

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Bolsas de Auxílio-Estudo Fornecimento de condições mínimas para prosseguimento e conclusão do curso de estudante carente de recursos financeiros. No curso há quatro bolsistas de auxílio. Alojamento Estudantil A UFRJ dispõe de Alojamento Estudantil, situado no campus da Ilha do Fundão, com 504 quartos, distribuídos igualmente em dois blocos - feminino e masculino. Anualmente a DAE é responsável pela realização de seleção sócio-econômica dos alunos candidatos às vagas para o Alojamento Estudantil. A concessão inicial do benefício-moradia far-se-á mediante avaliação das condições sócio-econômicas e da distância do local de moradia do aluno e de sua família. Há dois bolsistas de alojamento estudantil. Convênio para Estágio A Seção de Convênios e Estágios viabiliza a celebração e a manutenção de convênios entre a UFRJ e Empresas/Instituições, bem como divulga junto ao corpo discente a existência de estágios decorrentes destes convênios. Todos os estágios do curso são oferecidos via convênios ou mediante agentes de integração - CIEE, Capacitare, Mudes. Monitoria A Pró-Reitoria de Graduação oferece anualmente bolsas de monitoria, visando à participação de alunos em atividades de ensino, para as unidades que oferecem disciplinas para cursos de graduação. As atividades de monitoria servem par auxiliar as atividades docentes nas disciplinas obrigatórias. Duas disciplinas obrigatórias do Curso - Direitos Humanos em Relações Internacionais e Geopolítica durante os anos letivos de 2011-2012 tiveram monitores. Bolsas Acadêmicas e de Iniciação Científica PIBIC O PIBIC – Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Científica – tem o objetivo de despertar o interesse científico e incentivar novos talentos potenciais entre estudantes de graduação, mediante sua participação em projetos de pesquisa, preparando-os para o ingresso na pós-graduação e contribuindo de forma decisiva na redução do tempo médio de permanência dos alunos na pós-graduação. Desde 2010 o Curso tem tido bolsistas PIBIC, que estão ligados ao Grupo de Pesquisa da Política Internacional e ao Núcleo de Estudos de Políticas Públicas em Direitos Humanos. Programa e grupos de pesquisa, programas de monitoria oferecem possibilidades de participação voluntária que utilizada pelos estudantes. Esses não receberão bolsas, mas poderão participar da jornada de iniciação científica (JIC), que ocorre anualmente na universidade. Jovens Talentos para a Ciência Desde agosto de 2012 o Curso tem 8 (oito) bolsistas do programa Jovens Tralentos, distribuídos entre quatro professores do Curso de R.I. A iniciativa,

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criada em fevereiro deste ano em formato piloto, é destinada a estudantes de graduação e tem o objetivo de inserir precocemente os estudantes no meio científico, para estimulá-los ao interesse e dedicação plena ao aprendizado acadêmico e a prática em ciência e tecnologia em atividades científicas e sua preparação para os programas da Capes: PIBID, PIBIC e no Programa Ciência sem Fronteiras no exterior. Apoio ao discente, além das ações obrigatórias da Superintendência Geral de Políticas Estudantis (SuperEst) e das Pró-Reitorias de Graduação e de Pó-Graduação, é proporcionado pelas Decanias dos Centros de Filosofia e Ciências Humanas e de Ciências Jurídicas e Econômicas, bem como pela Coordenação e Secretaria do Curso, que recebem e processam os pedidos de bolsas, de auxílios, bem como reclamações e sugestões de alunos. Apoio ao discente é efetuado por meio de vários mecanismos do Curso R.I., entre os quais se destaca a Comissão de orientação e acompanhamento acadêmico (COAA) do Curso de Graduação em Relações Internacionais, homologada pelo Colegiado do referido Curso, em 10 de fevereiro de 2011 e constituída por: Professores: VANTUIL PEREIRA, SIAPE 2642264 (licenciado), PATRÍCIA SONIA SILVEIRA RIVERO, SIAPE 1731779, Discente (vago). Conforme o Regulamento do Curso de R.I., Capítulo VI - Da Comissão de Orientação e Acompanhamento Acadêmico (COAA), Artigo 18: "A Comissão de Orientação e Acompanhamento Acadêmico-COAA, é a instância consultiva sobre assuntos acadêmicos do Curso". De acordo com o Artigo 19, "À comissão de orientação e acompanhamento acadêmico compete: I - organizar e coordenar o corpo de professores orientadores; II - distribuir os alunos, desde seu primeiro período letivo, pelos orientadores; III - realizar pelo menos uma reunião por período com o corpo de professores orientadores para avaliação dos procedimentos de acompanhamentos dos alunos e seus resultados; IV - discutir com o aluno passível de enquadramento na Resolução CEG nº 03/97, ou que apresente outras situações especiais, a seu orientador, medidas capazes de viabilizar a superação das dificuldades diagnosticadas, de forma a possibilitar ao aluno o desenvolvimento acadêmico adequado; V - emitir parecer, quando solicitado, sobre o desempenho acadêmico dos alunos sob sua responsabilidade; VI - coordenar o processo de suspensão de cancelamento de matrícula por insuficiência de rendimento acadêmico". Em conformidade com estas atribuições a COAA exerce as suas funções regimentais, ao ter assumido, a partir de 2011, as práticas de orientação e de acompanhamento, que até aquele momento não foram regulamentadas. A maioria dos documentos, emitidos pela Secretaria, a pedido dos discentes é analisada pela COAA, incluindo processos de transferência ex officio, revalidação das disciplinas cursadas em outras IES, inclusive no exterior, pelo intercambistas, isenção de vestibular/ENEM, mudança de curso, dando pareceres sobre Termo de Rendimento Acadêmico e Plano de Disciplinas do Semestre Subseqüente, no caso de alunos com CRA abaixo do previsto no Regulamento de Estágio. A COAA prevê designar professores-orientadores permanentes para cada turma de R.I.

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A orientação de alunos é também exercida por professores-orientadores de estágio, designados pela Comissão de Estágios do Curso de R.I., assim como pelos próprios membos da Comissão de Estágios. Conforme o Regulamento do TCC, a orientação de alunos pelos professores orientadores de monografia é efetuada no contexto do RCS obrigatório. A orientação de alunos tem sido exercida também pelos professores no quadro das monitorias em disciplinas obrigatória do Curso - Direitos Humanos em Relações Internacionais e Geopolítica (durante os anos letivos de 2011-2012). A orientação realiza-se no contexto da iniciação científica e no âmbito dos Grupos de pesquisa, liderados pelos professores do Curso de R.I. Apoio ao discente em geral, além das ações obrigatórias da Superintendência Geral de Políticas Estudantis (SuperEst) e da pró-Reitoria de Graduação, é proporcionado pelas Decanias dos Centros de Filosofia e Ciências Humanas e de Ciências Jurídicas e Econômicas, bem como pela Coordenação e Secretaria do Curso, tanto em assuntos acadêmicos, quanto nos de moradia e de bolsas, no que diz respeito ao acompanhamento do processo de seleção e aplicação das bolsas de natureza assistencial, decorrentes de políticas de ações afirmativas traçadas pela universidade (Bolsas Permanência, Auxílio, Manutenção). Compreende atividades de orientação e acompanhamento dos alunos no que diz respeito às lacunas de sua formação anterior, ao seu aprendizado e rendimento acadêmico e ao nível do seu comprometimento com os Programas desenvolvidos no Curso. São atividades típicas deste Programa: monitoria; apoio à participação de discentes em eventos como congressos, encontros e seminários; apoio e orientação acadêmica no que diz respeito à vida escolar e aprendizado do discente. apoio e orientação ao discente que apresenta problemas psicopedagógicos que afetam a sua aprendizagem; acompanhamento dos egressos; divulgação dos trabalhos e produção dos alunos através de murais, eventos tipo seminários e workshops e página na Internet.

18. AVALIAÇÃO

1. AVALIAÇÃO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

O sistema de avaliação do processo de ensino-aprendizagem é definido pelas normas do Conselho de Ensino de Graduação (Resolução N° 15/71), por orientações do Conselho do Centro de Filosofia e Ciências Humanas, do Conselho de Ciências Jurídicas e Econômicas e das diversas unidades e departamentos que constituem o curso, sendo articulado e coordenado pelo Colegiado do Curso. Na maior parte das disciplinas de caráter teórico, as avaliações são feitas com base em provas, testes e trabalhos; nas disciplinas lingüísticas as avaliações são feitas com base nas atividades práticas desenvolvidas. Em muitas das disciplinas, os professores solicitam o desenvolvimento e a apresentação de projetos de equipes, a elaboração de trabalhos escritos e apresentados oralmente, provas de leituras, de forma a oferecer ao estudante a possibilidade de aprendizagem de trabalho individual e em equipe, de apresentações orais e escritas.

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Em relação à frequência, o Conselho de Ensino de Graduação (Resolução N° 15/71) estabeleceu como um dos critérios de aprovação a frequência igual ou superior a 75% do tempo de ensino da disciplina. O atestado médico só dispensa de frequência para os casos previstos em lei (afecções congênitas, infecções, traumatismos ou outras condições mórbidas; doença infecto-contagiosa e licença-maternidade; em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua dependência econômica) e não implica dispensa total de cumprimento das atividades escolares, mas garante tão somente o direito de realizar atividades domiciliares. Também é passível de dispensa de presença aluno oficial ou aspirante a oficial de reserva convocado para o serviço ativo, bem como aluno matriculado em órgão de formação de reserva que for convocado para exercício ou manobra, ou aluno reservista chamado para fins de exercícios de apresentação das reservas ou cerimônia cívica do dia do reservista. Em relação ao rendimento escolar, ressalte-se que a escala de aferição do aproveitamento do aluno é representada por graus de 0 a 10, arredondando-se para o valor mais próximo com apenas uma casa decimal. Para ser aprovado e, consequentemente, obter o crédito da disciplina, o aluno precisa ter o grau final igual ou superior a 5,0 (cinco). A Resolução do CEG Nº 15/71 determina nos Artigos 10, 11, 12 que: Art.10 A aprovação do aluno será representada por nota final igual ou superior a 5,0 (cinco inteiros) e freqüência igual ou superior a 75% do tempo de ensino da disciplina. §1º. A nota final definida no caput do artigo significa um valor numérico que exprime, em caráter definitivo, o aproveitamento do aluno, no período, traduzindo, pela forma disposta nos regimentos das unidades, os resultados de provas, trabalhos, exames parciais ou finais que porventura existam ou quaisquer outros elementos de avaliação que sejam estabelecidos. §2º. Em caso de doença comprovada que impeça o comparecimento do aluno, a freqüência poderá ser parcialmente suplementada pela execução de trabalhos sistemáticos estabelecidos pelo departamento. §3º. O departamento poderá computar, para fins de freqüência, como trabalho escolar, o trabalho executado fora do âmbito da universidade, por solicitação de órgão oficial competente ou em missão relacionada com a área de estudos do aluno. Art.11 O rendimento do aluno, por período e ao fim do curso, será traduzido por um coeficiente de rendimento, representado pela média ponderada das notas finais obtidas em cada disciplina, tendo, como peso, o número de créditos que a disciplina respectiva confere. Parágrafo Único. Quando o aluno for dispensado de uma disciplina, tendo transferidos os créditos de outro estabelecimento de ensino, essa disciplina não será computada no coeficiente de rendimento. Art.12 Quando na data marcada para atribuição de nota final, o aluno, por motivo justificado, estiver ainda na dependência de execução de trabalho, cuja apresentação seja necessária para obtenção total ou parcial dessa nota final, o professor lhe atribuirá nota "I", significativa de trabalho incompleto, desde que o

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aluno já tenha executado, de maneira satisfatória, parte apreciável do seu trabalho durante o período. §1º. A nota "I" será substituída dentro de 15 (quinze) dias pela nota final, considerando-se o grau a ser obtido pelo aluno no trabalho que deverá ter sido completado nesse interregno, sob pena de ser considerado reprovado o aluno. §2º. Os centros universitários poderão regulamentar, subsidiariamente, a atribuição da nota "I" para as disciplinas de seu âmbito. Além dessa avaliação formativa e somativa das disciplinas, o Curso de Relações Internacionais oferece aos estudantes um apoio contínuo de avaliação de seus trajetos formativos por meio de um corpo de orientadores acadêmicos da COAA (Comissão de Orientação e Acompanhamento Acadêmico), que cuida das questões de avaliações contestadas, AGF, rendimento acadêmico de alunos em geral. Orientadores acadêmicos são professores das unidades, responsáveis pelo curso, que fornecem à Coordenação um constante retorno à respeito da adequação da proposta do curso à realidade e à qualidade da formação de nossos estudantes.

2. AVALIAÇÃO DOCENTE

O objetivo da avaliação docente é parte do processo de busca da excelência no processo ensino-aprendizagem. É a forma proposta para auxiliar o corpo docente no diagnóstico das suas necessidades para atualizar o conteúdo e melhorar a metodologia adotada em suas disciplinas. É também a maneira de auxiliar o corpo discente na reflexão sobre os atributos dos seus professores. Finalmente, é a forma encontrada para difundir os princípios adotados pela Instituição no relacionamento professor-aluno, dentro e fora da sala de aula. Em 2009 realizou-se a primeira e única avaliação docente, que foi feita através do SIGA.

A avaliação institucional tratará da contribuição intelectual individual tanto acadêmica quanto profissional, do engajamento na orientação dos alunos no desenrolar dos Programas, das obrigações junto ao controle acadêmico e da sua participação nas reuniões do colegiado, conselhos e comissões.

São exemplos de produção intelectual: publicação de livros e de capítulo de livros, artigos técnico-científicos, publicados em periódicos especializados ou em jornais e revistas não especializados, resenhas em periódicos, revisão de artigos para periódicos, participação editorial ou administrativa em periódicos, publicação de artigo em anais, aprovação de tese de doutorado, dissertação de mestrado ou entrega de monografia de especialização, aprovação de tese de doutorado, de dissertação de mestrado de aluno orientado pelo docente ou de monografia de especialização de aluno orientado pelo docente, orientação de trabalhos para a JIC, participação em cursos de capacitação, externos ou internos, como docentes ou como alunos, participação como palestrante em congressos, simpósios, seminários e assemelhados, ministrar cursos de extensão, não vinculados a programas ou projetos, acúmulo de créditos em programas de pós graduação em área afim de atuação do docente, organizar congressos e simpósios, organizar debates e palestras ou seminários, produção de kits e apostilas didáticos, utilizados em sala de aula.

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A avaliação discente trata da visão do corpo discente a respeito do desempenho do professor em sala de aula, na sua relação com o aluno e na sua atuação no processo de ensino-aprendizagem. O instrumento de pesquisa deve incluir, pelo menos, perguntas a respeito: do planejamento das aulas; do conteúdo da disciplina; da metodologia adotada; dos recursos materiais utilizados; da metodologia de avaliação; dos resultados alcançados; da relação professor-aluno; do comprometimento profissional ; auto-avaliação de aluno.

O objetivo é que o aluno avalie o desempenho do professor e este, por sua vez, faça a sua auto-avaliação. A avaliação discente dar-se-á, nos termos da coleta de informações, de forma aleatória, por professor, com uma amostra de no mínimo dez alunos por semestre.

A primeira e a única avaliação de docentes do Curso foi realizada em 2010, através do SIGA.

3. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A lei 10.861 de 14/04/2004 estabelece que o SINAES (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior) tem por finalidades a melhoria da qualidade da educação superior, a orientação da expansão da sua oferta, o aumento permanente da sua eficácia institucional e efetividade acadêmica e social e, especialmente, a promoção do aprofundamento dos compromissos e responsabilidades sociais das instituições de educação superior, por meio da valorização de sua missão pública, da promoção dos valores democráticos, do respeito à diferença e à diversidade, da afirmação da autonomia e da identidade institucional. A Resolução nº 09/2007 do Conselho Universitário da UFRJ determinou, em seu artigo VII, a implantação de um sistema de avaliação permanente para as atividades acadêmicas, em especial para os cursos de graduação, e para o desenvolvimento institucional da UFRJ. A Portaria N° 4162, de 29 de maio de 2012, resolveu constituir a Comissão Própria de Avaliação da UFRJ - CPA 2012, com as atribuições de conduzir os processos internos de avaliação, de sistematização e de prestação das informações solicitadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP/MEC. A avaliação externa do Curso de R.I., relacionada ao processo de reconhecimento, está em via de desenvolvimento, conforme o pedido, depositado no eMEC em fevereiro de 2012 e se dará de acordo com os prazos estabelecidos pela lei. Desde a sua instalação em 2009 o Curso R.I. tem sido objeto de avaliação interna e de auto-avaliação própria. A primeira avaliação interna foi realizada em 2010 pelo Setor de Ensino do Centro de Filosofia e Ciências Humanas. O relatório da avaliação, elaborado pela Profa. Sheila Backx, apontou para as dificuldades e os problemas da implantação do Projeto Pedagógico do Curso, principalmente, do seu currículo. O relatório foi analisado pela Coordenação do Curso, que tomou providências necessárias que conduziram à implantação plena do currículo e às necessárias correções das sequências de requisitos.

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A segunda avaliação foi realizada com base na ação conjunta do Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Centro Acadêmico e Colegiado do Curso em maio-junho de 2012, que organizaram um seminário de avaliação do Curso R.I. Foram convidados coordenadores de dois cursos de graduação em R.I., da Universidade de Brasília e da PUC-RJ, que, juntamente com o coordenador do Curso de R.I. da UFRJ apresentaram seus PPCs, provocando uma discussão em sessão plenária. Nos dois dias do seminário desenvolveram-se atividades dos oito Grupos de Trabalho (GTs), que abordaram os seguintes temas: PPC, infraestrutura, orientação acadêmica, envolvimento das unidades proponentes com o Curso, estágios, intercâmbios, extensão e atividades complementares, iniciação científica e pesquisa. Os relatórios do GTs foram apresentados na sessão plenária conclusiva. As ações corretivas que decorrem deste seminário de avaliação estão sendo analisadas e planejadas. Em janeiro de 2013, o seminário de avaliação do Curso foi retomado, no sentido de buscar novas formas de gestão, envolvendo cada vez mais as unidades participantes do Curso de Relações Internacionais. Como resultado, a Secretaria do Curso de Relações Internacionais foi transferida do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas em Direitos Humanos (CFCH) para o Instituto de Economia (CCJE). O Curso participou do ENADE 2009 com 39 alunos ingressantes e do ENADE 2012 em 25 de novembro de 2012 com 59 alunos concluintes. O plano de auto-avaliação do PPC e do curso é acompanhado pelo Núcleo Docente Estruturante do Curso, criado em fevereiro de 2012, conforme a Res. CNAES de 17 de junho de 2010, Resolução do CEG nº 06/2012, publicada em 15/11/2012, desenvolvendo suas atividades de acordo com a Portaria nº 4358 do Curso de Relações Internacionais, referente ao Regulamento do Núcleo Docente Estruturante, a fim de promover o desenvolvimento do PPC, contribuir para o perfil profissional do egresso, zelar pela integração curricular interdisciplinar, articular o PCC com as necessidades da graduação e da evolução da área de conhecimento do Curso e com os desafios do mercado de trabalho. Em

4. AVALIAÇÃO DO PROJETO (AUTO-AVALIAÇÃO)

O Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais está articulado aos Planos de Avaliação Institucional, de Desenvolvimento Institucional e de Auto-Avaliação do Curso pelo Núcleo Docente Estruturante. A vinculação do Curso com estes instrumentos da ação institucional se realiza através da participação do Curso em planejamentos, programas específicos e atividades didáticas institucionais.

Este projeto deve ser reavaliado semestralmente, em reunião do Núcleo Docente Estruturante e do Colegiado, e reajustado em conformidade com os resultados alcançados. Inicialmente devem considerados os seguintes indicadores:

• Taxa de evasão

• Permanência de professores

• Proporção de professores-mestres e substitutos

• Índice de reprovação por disciplina

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• Quantidade de projetos e trabalhos apresentados nos fóruns internos e externos

• Quantidade e variedade de eventos organizados no semestre

• Índice de empregabilidade dos alunos formados

• Índice de participação de estágios

• Índice de transferências

• Demanda e procura pelo curso

• Nota do ENADE

• Conceito Preliminar do Curso (CPC)

O Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais é um documento que motiva, orienta e estimula a ação educacional. Sendo uma referência de continuidade de ensino, ele se transforma num instrumento eficiente, quando é seguido em suas diretrizes pedagógicas, curriculares e instrumentais pelo corpo docente, pelo corpo discente e pelo corpo administrativo do Curso de Relações Internacionais. Sua implementação assegura a formação de excelência de profissionais preparados para atuar no mundo globalizado e complexo. Ao mesmo tempo o Projeto é um documento vivo, que, para corresponder a seu objetivo principal, deve se tornar objeto de aperfeiçoamento, refletindo modificações nas realidades educacionais e alterações nas exigências carreirísticas, levando em conta a transformação célere e dinâmica da sociedade brasileira e da conjuntura regional e global. Portanto, a implementação do Projeto Pedagógico tem que ser acompanhada de perto de modo que seja mantida sua sintonia com as mutações profissionais e transformações sociais. Devem ser considerados os seguintes fatores, cujo significado pesa na avaliação da correlação entre seu ideário e seus resultados educacionais: a) conjuntura econômica e social no mercado de trabalho no País e no

exterior; b) alterações no perfil profissiográfico no âmbito nacional e internacional; c) adaptação do conteúdo do Curso às necessidades do mercado de trabalho

regional, internacional e global; d) desempenho dos egressos e sua absorção no mercado de trabalho.

III. CORPO DOCENTE

NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE O Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso, criado em fevereiro de 2012, conforme a Res. CNAES de 17 de junho de 2010, a fim de promover o desenvolvimento do PPC, contribui para o perfil profissional do egresso, zela pela integração curricular interdisciplinar, articula o PCC com as necessidades da graduação e da evolução da área de conhecimento do Curso e lida com os desafios do mercado de trabalho. Ele tem função consultiva, propositiva, avaliativa e de assessoramento sobre matéria de natureza acadêmica.

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A composição do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Graduação em Relações Internacionais, homologada pelo Colegiado do Curso, em 15 de fevereiro de 2012, foi constituído por: docentes ALEXANDER ZHEBIT, GERALDO LUÍS DOS REIS NUNES, JOANA DOMINGUES VARGAS, MARCELO JAMES VASCONCELOS COUTINHO, MIGUEL ANGEL ZAMORANO. A Resolução CEG/UFRJ Nº 05 /2012 do CEG que instituiu o Núcleo Docente Estruturante - NDE - no âmbito dos Cursos de Graduação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, transformou o Núcleo Docente Estruturante (NDE) em uma instância obrigatória no âmbito de todos os Cursos de Graduação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. A Resolução CEG Nº 06 /2012 alterou a redação desta Resolução, no que dizia respeito à estrutura e à composição do Núcleo, bem como à necessidade da elaboração de regimento interno do NDE. Em abril e em outubro-novembro de 2012 o NDE do Curso de R.I. efetuou a redação das informações preenchidas nos formulários eletrônicos do eMEC para o processo do reconhecimento do Curso. Em maio-junho de 2012 o NDE participou das discussões sobre o PPC, no seminário da avaliação do Curso de Relações Internacionais, sobretudo, no que se referia ao Projeto Pedagógico do Curso. Foram considerados vários fatores, cujo significado pesa na avaliação da correlação entre o ideário do PPC e seus resultados educacionais: a) conjuntura econômica e social no mercado de trabalho no País e no exterior; b) alterações no perfil profissiográfico no âmbito nacional e internacional; c) adaptação do conteúdo do Curso às necessidades do mercado de trabalho regional, internacional e global; d) desempenho dos egressos e sua absorção no mercado de trabalho.

FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DO CURSO Conforme o Capítulo III do Regulamento, o Curso de Relações Internacionais possui a seguinte estrutura acadêmico-administrativa: I - Colegiado do Curso; II - Coordenação do Curso; III - Comissão de orientação e acompanhamento acadêmico (COAA). O Colegiado do Curso de Graduação em Relações Internacionais é constituído por: I - o Coordenador, seu presidente; II - o Substituto eventual do coordenador; III - um representante de cada um dos Conselhos de Coordenação dos Centros das Decanias envolvidas ou seu suplente; IV - um representante do corpo docente efetivo do curso, eleito por seus pares; V - um funcionário técnico-administrativo, localizado no Curso, ou seu suplente; VI - um discente efetivo do Curso ou seu suplente; VII - um representante de cada uma das unidades executoras. Entende-se por Corpo Docente os professores lotados nas unidades responsáveis, ou em outras unidades da UFRJ, que desempenham de maneira regular atividades acadêmicas - ensino, pesquisa, extensão, administração acadêmica no Curso. Compete ao Colegiado de Curso: I - Zelar pelo cumprimento do presente Regulamento; II - Emendar ou substituir o presente Regulamento, encaminhando as respectivas decisões à apreciação das instâncias superiores da UFRJ; III - Formular a política acadêmica do Curso e assegurar a sua execução; IV -

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Promover a articulação com as Unidades e Órgãos Suplementares, responsáveis pelo Curso, envolvidos na organização das atividades didático-acadêmicas; V - Submeter à apreciação dos Conselhos dos Centros envolvidos as propostas de: a) abertura de vagas docentes para atender as necessidades do curso; b) de mudanças curriculares c) número de vagas disponível para os Editais de Transferência e Mudança do Curso. VI - Avaliar a gestão didática, pedagógica e administrativa do Curso, conforme o Projeto Pedagógico do Curso e o presente Regulamento; VII - Analisar e dar parecer às propostas encaminhadas pela Coordenação do Curso, ao planejamento acadêmico-administrativo e pedagógico do Curso; VIII - Constituir comissões e câmaras para examinar assuntos das atividades do Curso; IX - Realizar a avaliação do corpo docente, do projeto pedagógico e do desempenho do corpo discente. X - Pronunciar-se sobre os recursos encaminhados por professores, alunos ou funcionários técnico-administrativos ao Colegiado a respeito de atos e decisões das comissões e de todos os demais aspectos relativos ao funcionamento do Curso. XI - Autorizar a realização de atividades de integração acadêmica. XII - Realizar estudos com vista a programação didática anual do Curso; XIII - Realizar estudos com vista a alterações curriculares; XIV - Propor prazos acadêmicos ou administrativos ou suas alterações, observado o Calendário Anual da UFRJ, do CEG e das Decanias envolvidas; XV - Propor programas de estágios; XVI - Recomendar a composição de bancas examinadoras de trabalhos de conclusão de curso; XVII - Opinar, à vista dos respectivos relatórios ou atas, os resultados ou conclusões de toda e qualquer comissão ou banca examinadora; XVIII - Realizar estudos com vista a revalidação de diplomas de graduação. A Portaria do Reitor da UFRJ Nº 970, de 22 de março de 2010, constitui a Comissão de Implantação de Curso Multi Unidades – Relações Internacionais. A Portaria do Reitor Nº 208, de 12 de janeiro de 2011 resolve dissolver a Comissão anteriormente nomeada através da Portaria nº 970, de 22 de março de 2010 e constituir uma nova Comissão de Implantação de Curso Multi Unidades – RELAÇÕES INTERNACIONAIS. A Comissão, no período da tramitação do Regulamento do Curso de Relações Internacionais nós órgãos superiores da UFRJ, funcionou como Colegiado do Curso de em Relações Internacionais. Foram realizadas 32 (trinta e duas) reuniões ordinárias e 02 (duas) reuniões extraordinárias entre março de 2009 e agosto de 2013.

PRODUÇÃO CIENTÍFICA E TÉCNICA DO CORPO DOCENTE A produção científica, cultural, artística ou tecnológica é um fruto das atividades de pesquisa e extensão dos docentes de todas as unidades que constituem o curso, no âmbito dos programas de iniciação científica, pesquisa e extensão, dentro de todas as áreas de conhecimento que são representadas por estas unidades, no decorrer de suas carreiras acadêmicas. No entanto, a partir de 2009 vêm se destacando vários núcleos, laboratórios e grupos de pesquisa, bem como programas de extensão que começaram a envolver alunos do Curso de Relações Internacionais. O Laboratório de Estudos do Tempo Presente, o Grupo de Pesquisa de Política Internacional (GPPI), o Laboratório de Estudos da América Latina (LEAL), o Observatório de Laicidade de Ensino (OLE), o Núcleo de Estudos de Políticas Públicas em

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Direitos Humanos (NEPP-DH) realizaram seleções de bolsistas e voluntários - assistentes de pesquisa - que vêm sendo gradualmente envolvidos em atividades destas associações de docentes, registradas no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq e muitas delas vinculadas à pós-graduação. Assim começou a ser construída a relação entre a graduação do Curso de R.I. e a pós-graduação em História Comparada (PPGHC) e em Economia Política Internacional (PEPI) da UFRJ, de maneira que projetos de pesquisa, eventos científicos de extensão e de pesquisa e publicações envolvem docentes, alunos de pós-graduação (doutorado e mestrado) e alunos de graduação.

19. INFRAESTRUTURA

ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO E SERVIÇOS

ACADÊMICOS O Coordenador do Curso possui um gabinete de trabalho (um PC, dois lugares) que é atualmente utilizado para os serviços de coordenação do Curso. Área -. 14,36 m2. A secretaria do Curso possui um espaço com quatro lugares de trabalho (com quatro PCs), para serviços acadêmicos. Área - 12,48 m2. Há mais duas salas que são usadas para reuniões do Colegiado, encontros com alunos e professores, outras atividades, como reuniões de grupos de pesquisa, comissões do Curso, práticas pedagógicas (monitoria, encontros com bolsistas): - sala 102 (térreo, do Palácio Universitário, do Instituto de Economias da Decania do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas) para 20 pessoas; - sala de reuniões do NEPP-DH, do Anexo do CFCH, 3º andar, para 12 pessoas.

SALA DE PROFESSORES Devido à especificidade do Curso multi-unidades, que reúne durante o processo letivo professores de outros campi, está disponibilizada uma sala de professores (nº 30A, 3º andar, do Prédio da Decania do Centro de Filosofia e Ciências Humanas), que é utilizada para acolher professores fora das suas Unidades e Órgãos Suplementares, em atividades letivas no Campus da Praia Vermelha. Capacidade: 10 (dez) pessoas. Há mais quatro salas/auditórios usadas para reuniões do Colegiado, seminário ou encontros com alunos e professores, outros encontros, como de grupos de pesquisa, comissões do Curso, práticas pedagógicas (monitoria, encontros com bolsistas): - sala 46 (3º andar, do Prédio da Decania do Centro de Filosofia e Ciências Humanas) para 14 pessoas; - sala de reuniões do NEPP-DH, do Anexo do CFCH para 12 pessoas; - auditório do NEPP-DH (3º andar do Anexo do CFCH) para 53 pessoas; - auditório da Decania do CFCH (2º andar do CFCH) para 30 pessoas.

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SALAS DE AULAS Número Disposição Área Assentos Dispositivos

técnicos na sala Ar condicionado

1 Anexo CFCH 80 m2 60 Disponível Disponível 2 Anexo CFCH 75 m2 54 Disponível Disponível 3 Anexo CFCH 70 m2 51 Disponível Disponível 4 Anexo CFCH 80 m2 55 Disponível Disponível 7 Anexo CFCH 90 m2 69 Disponível Disponível 8 Anexo CFCH 80 m2 59 Disponível Disponível 9 Anexo CFCH 75 m2 60 Disponível Disponível 1 MPV 70 m2 66 ND Disponível 15 MPV 70 m2 66 ND Disponível 22 MPV 35 m2 30 ND Disponível 24 MPV 35 m2 30 ND Disponível 4 IP 40 m2 40 Disponível Disponível

ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA Sem necessidade de laboratórios especializados, o Curso de R.I., porém, ainda não tem seu próprio laboratório de informática não especializado. As unidades proponentes (Instituto de Economia, Instituto de Psicologia, Núcleo de Estudos de Políticas Públicas em Direitos Humanos) abrem acesso aos alunos do Curso R.I. em horários matutinos e vespertinos. Algumas aulas práticas são realizadas em laboratórios de informática ou em auditórios com equipamentos de projeção adequados. Há previsão de instalação de um laboratório do Curso de R.I., com 10 (dez) desktops adquiridos pela UFRJ e entregues ao CFCH.

29. BIBLIOTECA O SiBi (Sistema de Bibliotecas e Informação da UFRJ) tem por finalidade coordenar ações que visem integrar as bibliotecas à realidade educacional e administrativa da universidade. De forma geral, implementa políticas de planejamento, fomento à pesquisa, gerenciamento de tecnologias e desenvolvimento de acervos e serviços de informação. Objetivos gerais: •integrar suas bibliotecas à política educacional e administrativa da Universidade; •dar suporte aos programas de ensino, pesquisa e extensão da Universidade; •estimular a produção técnico-científica, literária e artística na Universidade; •desenvolver serviços e produtos de informação que atendam as exigências de relevância e rapidez.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

O acervo do Curso de Relações Internacionais está reunido na Biblioteca Central do Centro de Filosofia e Ciências Humanas. O Curso de Relações internacionais possui a Coleção Especial, constituída pelas doações da Fundação Alexander de Gusmão (FUNAG), pelo acervo do Consórcio Programa Rio de Janeiro de Estudos de Relações Internacionais, Segurança e Defesa e pelas aquisições de títulos bibliográficos e periódicos especializados Dados quantitativos da BT/CFCH:

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Acervo geral: 60.369 títulos e 98.209 volumes Títulos específicos da área de Relações Internacionais na BT/CFCH: 419 títulos e 707 volumes (www.minerva.ufrj.br). Títulos específicos da área de Relções Internacionais distribuídos nas Bibliotecas da UFRJ: 660 títulos (www.minerva.ufrj.br). Títulos da coleção geral de peródicos na BT/CFCH: 2.698 Títulos e 74.493 Volumes. O endereço do Blog da Biblioteca do CFCH (informação da biblioteca): http://btcfchufrjbr.blogspot.com.br/ Dos 183 títulos obrigatórios, 59 não são disponíveis em volumes físicos. Uma parte da biblografia é indisponível porque se trata dos livros publicados no exterior. Outra parte, particularmente, a publicação da Coleção de Relações Internacionais do IBRI (2001-2005), está indisponível, por estar esgotada, mas pode ser acessada pelo domínio público em pdf, como as obras de E.H. Carr, R. Aron, H. Morgenthau, Abbé de Saint-Pierre, N.Angell, Rousseau. J.M. Keynes, Wattel e outros, junto com outras obras que podem ser baixadas na Internet, como H. Kissinger, A. Watson ou M.Wight. A parte indisponível esgotada da bibliografia básica (autores, como Pierre Renouvin, J.-B. Duroselle, Paul Kennedy, S. Huntington, vários outros autores europeus, norte-americanos, latinoamericanos e brasileiros) está disponibilizada em capítulos, artigos separados e ou textos avulsos, nas pastas de professores nas copiadoras da UFRJ). O acervo vem sendo regularmente atualizado, conforme pedidos de compras feitos pelo Curso de R.I. e em função das doações pelas entidades mencionadas. O número de exemplares disponíveis por livro vária entre 02 a 10 exemplares, contando os exemplares em todas as bibliotecas do SiBi. A Coleção das Relações Internacionais, doada pela FUNAG consiste de 230 títulos (1ª doação de 2009) e 73 títulos (2a doação de 2011), 28 DVD (3a. doação de 2012). Esta parte da Coleção contém livros sobre a história da política externa brasileira, sobre a política externa contemporãnea do Brasil, coletâneas de documentos diplomáticos e internacionais, compêndios de conferências acadêmicas nacionais e internacionais. A Coleção do Consórcio Programa Rio de Janeiro de Estudos de Relações Internacionais, Segurança e Defesa é constituída de 167 títulos (doação de 2011) e reúne livros, inclusive em idiomas estrangeiros, sobre a teoria das Relações Internacionais, a política internacional, diplomacia, políticas globais, a análise da política externa brasileira do tempo presente, dos autores como Maurice Vaïsse, Kenneth Waltz, Pierre Renouvin, Dario Batistella, David Held, Anthony McGrew, Hervé Coutau-Bérgarie, Emanuel Adler, James Dougherty, Philip Bobbitt, Michael Waltzer, Luigi Bonanate, Manuel Castells, assim como autores brasileiros Daniel Aarão Reis, Francisco Carlos Teixeira da Silva, Amado Luiz Cervo, Samuel Pinheiro Guimarães e outros.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR A bibliografia complementar sofreu modificações substanciais desde o início da implantação do Projeto Pedagógico do Curso, pela razão da elaboração do programa das disciplinas pelas Unidades proponentes e executoras do Curso de R.I. e pelos professores das disciplinas. Houve a atualização da bibliografia complementar, que começou a abranger não apenas livros e coletâneas

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propostas no PPC, mas artigos dos periódicos científicos, referências dos sites da Internet, artigos analíticos de jornais e revistas semanais sobre a política internacional, problemas globais e regionais. Uma contribuição importante do ponto de vista do enriquecimento das fontes bibliográficas complementares foi dada pelas coleções de Relações Internacionais, doadas para o Curso de R.I. Atualmente não há carência de títulos ou referências bibliográficas complementares que poderiam dificultar a implantação do Curso de R.I.

PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS O SiBi e as Bibliotecas Centrais do CFCH, CCJE e do IFCS possuem um número considerável de periódicos especializados, nacionais e estrangeiros, na área de Relações Internacionais, cujo acervo em anos está indicado entre parênteses: a) nacionais:

• Boletim de integração latino-americana. Brasília, DF : Ministério das Relações Exteriores.(1992-1999)

• Contexto internacional. PUC/RJ, Instituto de Relações Internacionais. (1985-2008)

• Política externa / Universidade de São Paulo, Programa de Politica Internacional e Comparada]. (1996-2012)

• Revista Brasileira da Política Internacional / Instituto Brasileiro de Relações Internacionais (1997-2012)

• BIB : revista brasileira de informação bibliográfica em ciências sociais. São Paulo : ANPOCS (1987-2006)

• DEP : diplomacia, estratégia e política / Projeto Raúl Prebisch. Brasília (2004-2011)

• Parcerias estratégicas / [Secretaria de Assuntos Estratégicos, Centro de Estudos Estratégicos]. (1996-2011)

• Revista de economia & relações internacionais / Fundação Armando Alvares Penteado, Faculdade de Economia. (2002-2012).

• Revista Oikos. Rio de Janeiro : UFRJ. Instituto de Economia (2002-2012)

• Revista brasileira de comércio exterior. Rio de Janeiro: FUNCEX (1985-2012)

• RIEP : revista Internacional de Estudos Politicos / [Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Núcleo Superior de Estudos Governamentais]. (1999-2001,2010)

• Maracanan / Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História.(1999-2000, 2004)

• Cena internacional.Brasília : Instituto Brasileiro de Relações Internacionais.(2006-2007)

• Conjuntura Austral. Porto Alegre: UFRGS (2010-2011) • Juca : diplomacia e humanidades. Brasília : Fundação Alexandre de

Gusmão (2008-2010)

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• Século XXI : revista de relações internacionais. Porto Alegre,RS : Escola Superior de Propaganda e Marketing do Rio Grande do Sul (2010-2011)

b) estrangeiros:

• Asian perspective: a journal of regional and international affairs. Seoul: Kyungnan University (1993-1996)

• Aussenpolitik : German foreign affairs review. Hamburg, Alemanha : Interpress (1977-1991)

• Contribuciones : Estudios Interdisciplinarios Sobre Desarrolo y Cooperación Internacional / Centro Interdisciplinario de Estudios sobre el Desarrollo Latinoamericano. Buenos Aires : Centro Interdisciplinario de Estudios sobre el Desarrollo Latinoamericano (1988-2002)

• Current history. Philadelphia, Pa. (1976-2000) • Etudes internationales / Centre québécois de relations internationales;

Institut canadien des affaires internationales. (1992-2002) • Critique internationale / Fondation Nacionale des Sciences Politiques,

Institut d’Études Politiques de Paris. 2005-2006 • Estudios internacionales : revista del Instituto de Estudios

Internacionales de la Universidad de Chile.(1967-1970) • Foreign affairs. New York : Council on Foreign Relations (1922-2012) • Foreign policy. Washington : Carnegie Endowment for International

Peace. (1987-2012) • International peace research newsletter / International Peace Research

Association. (1965-2001) • International political science review: IPSR: Sage Publications.(1988-

2012) • Le Monde Diplomatique. Paris : Monde (1992-1998)(desde 1998 em

coleção digital) • Politica exterior / Centro de Estudios de Politica Exterior. Madrid : Prensa

Espanõla.(1995-2001) • Politique étrangère. Institut français des relations internationales.

Documentos digitais a partir do ano de 1936 a 2004. Em forma física (2002-2005). Documentos digitais do ano de 2005 em diante.

• Revista de la CEPAL.Santiago de Chile : Naciones Unidas, Comisión Económica para América Latina.(1976-2012)

• Women’s studies international forum. Oxford, Inglaterra : Pergamon Press (1983-2003)

• World politics / Center of International Studies, Princeton University. (1964-1998)

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ANEXOS

ANEXO I. REGULAMENTO DO CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS ANEXO II. RECULAMENTO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ANEXO III. PROGRAMA DE ESTÁGIO ANEXO IV. REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO ANEXO V. MINUTA DE REGULAMENTO DE EXTENSÃO E DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES ANEXO VI. CURRÍCULO DO CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS (2009). ANEXO VII. PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS