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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA INSTITUTO DE QUÍMICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA Complexos interpolieletrolíticos de quitosana e poli (4-estireno sulfonato de sódio): Preparação, caracterização e aplicação na adsorção de fármacos Camila Renata Machado de Lima Tese de Doutorado Natal/RN, junho de 2016

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO … · Ao Núcleo em Pesquisa de Petróleo e Gás (NUPEG) pela permissão ao uso de seus equipamentos, ao Laboratório de Peneiras

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTECENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA

INSTITUTO DE QUÍMICAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA

Complexos interpolieletrolíticos de quitosana e poli (4-estireno sulfonatode sódio): Preparação, caracterização e aplicação na adsorção de fármacos

Camila Renata Machado de LimaTese de Doutorado

Natal/RN, junho de 2016

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Camila Renata Machado de Lima

COMPLEXOS INTERPOLIELETROLÍTICOS DE QUITOSANA E POLI (4-

ESTIRENO SULFONATO DE SÓDIO):

Preparação, caracterização e aplicação na adsorção de fármacos

Tese apresentada ao Programa de Pós-

graduação em Química da Universidade Federal

do Rio Grande do Norte como parte dos

requisitos para obtenção do título de Doutor em

Química.

Orientador: Prof. Dr. José Luís Cardozo

Fonseca

Natal - RN

2016

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Catalogação da Publicação na Fonte

Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

Sistema de Bibliotecas - SISBI

Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial do Instituto de Química – IQ

Lima, Camila Renata Machado de.

Complexos interpolieletrolíticos de quitosana e poli (4-estireno sulfonato de sódio):

preparação, caracterização e aplicação na adsorção de fármacos / Camila Renata Machado de

Lima. - 2016.

170 f.: il.

Tese (doutorado) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Ciências Exatas e

da Terra, Programa de Pós-graduação em Química, Natal, 2016.

Orientador: Prof. Dr. José Luís Cardozo Fonseca.

1. Quitosana - Tese. 2. Polieletrólitos - Tese. 3. Poli (4-estireno sulfonato de sódio) - Tese. 4.

Adsorção - Tese. 5. Tetraciclina - Tese. 6. Cromoglicato de sódio - Tese. 7. Química - Tese. I.

Fonseca, José Luís Cardozo. II. Título.

RN/UF/BS-IQ CDU 547.995(043.2)

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente a Deus, por iluminar meus passos em toda essa caminhada;

Ao Prof. Dr. José Luís Cardozo Fonseca e à Profa. Dra. Márcia Rodrigues Pereira

pela orientação, dedicação, paciência, confiança, amizade e por toda sabedoria

transmitida durante esses anos;

Aos meus pais, Cícero Rozendo de Lima e Maria de Brito Machado, por todo

amor, apoio e desvelo durante toda a caminhada. Devo á vocês tudo o que sou;

Ao meu querido companheiro Tiago da Silva da Rosa pela cumplicidade,

incentivo, paciência e principalmente ao seu amor que foi uma revolução em minha vida;

À minha segunda família, minhas madrinhas Lúcia da Silva e Daniela Oliveira

pelo carinho e apoio sempre constante, e ao Miguel Prazeres pela sua alegria contagiante

todas as vezes que os visitei, transmitindo o mundo a partir de seu olhar de criança;

Ao Prof. Dr. Luiz Henrique da Silva Gasparotto, ao Prof. Dr. Matheus de Freitas

Fernandes Pedrosa, à Profª. Dra. Regina Célia Monteiro de Paula e ao Prof. Dr. Cláudio

Lopes de Vasconcelos por fazerem parte da banca examinadora deste trabalho e pelos

relevantes comentários e sugestões;

À Ana Luiza Porpino Fernandes Caroni por ser minha mestra, desde o início da

minha iniciação científica, amiga e um exemplo que levo para vida toda. Obrigada pela

paciência, apoio e empenho em sempre me ajudar no que fosse necessário;

Aos amigos do LAMECO, em especial a Jéssica Marques e Laíse Furtado que

estiveram ao meu lado auxiliando diretamente ou indiretamente na realização deste

trabalho. Laisinha muito obrigada pelas incansáveis caronas. E aos meus ICs Danyelli e

José Rodrigues pelo apoio, auxílio e dedicação para realização deste trabalho;

Ao meu querido grupo formado desde a graduação, Denise Emerenciano, Rusceli

Diego, Heloiza Fernanda e Denise Sales, pela amizade, apoio, compreensão e carinho.

Ao Núcleo em Pesquisa de Petróleo e Gás (NUPEG) pela permissão ao uso de

seus equipamentos, ao Laboratório de Peneiras Moleculares (LABPMOL) pelas análises

realizadas e ao Laboratório Nacional de Luz Síncroton (LNLS) pela oportunidade de

utilizar a sua linha de espalhamento de raios-X a baixo ângulo (SAXS). Ao Ministério de

Ciência e Tecnologia (MCT), ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e

Tecnológico (CNPq), à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

(CAPES) e à Pró-Reitoria de Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte

(PROPESQ-UFRN) pelo suporte financeiro dado a este trabalho.

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RESUMO

Polieletrólitos carregados opostamente interagem eletrostaticamente para formar

os denominados complexos interpolieletrolíticos (IPEC’s). Ao combinar diferentes tipos

de polieletrólitos, estruturas distintas podem ser formadas, o que torna necessário a devida

caracterização físico-química desses complexos interpolieletrolíticos. Dessa forma, neste

trabalho, inicialmente, foram obtidos complexos interpolieletrolíticos entre quitosana e

poli (4-estireno sulfonato de sódio) a diferentes razões molares, rSA (sulfonato/amínio),

através da simples mistura das soluções desses polieletrólitos em meio ácido: sendo a

quitosana o policátion e o poli (4-estireno sulfonato de sódio) o poliânion. Posteriormente,

esses IPEC’s foram caracterizados por medidas de viscosidade, turbidez, condutividade,

potencial zeta, além das técnicas de espalhamento dinâmico da luz (DLS) e espalhamento

de raios-X a baixo ângulo (SAXS). A ampla faixa de dezessete razões molares, rSA (0,01;

0,03; 0,05; 0,1; 0,2; 0,3; 0,4; 0,5; 0,6; 0,7; 1,4; 1,7; 2,0; 2,5; 3,3; 5,0 e 10), investigada

neste trabalho gerou partículas coloidais de natureza liofílica e liofóbica. As medidas de

turbidez e condutividade apresentaram um aumento drástico quando a razão molar teve

seu valor igual a 1. O potencial zeta nesta região de rSA = 1 foi de 0, confirmando a

neutralidade de carga e uma estequiometria 1:1 entre os polieletrólitos. A partir dos

parâmetros obtidos pelo DLS e SAXS foi possível caracterizar o processo de formação

dos IPEC’s. As partículas sólidas de IPEC’s obtidas foram caracterizadas por TG, DRX

e FTIR, indicando que a complexação interpolieletrolítica inibiu a ocorrência de regiões

cristalinas. Posteriormente, foram realizados experimentos a fim de monitorar e

caracterizar o processo de adsorção de dois fármacos, tetraciclina e cromoglicato, em

partículas sólidas de IPEC’s obtidas a partir de duas razões molares diferentes, rSA = 0,7

e 1,43. Isotermas de adsorção e um modelo cinético foram utilizados nos dados

experimentais para descrever o processo de adsorção. As partículas de IPEC’s obtidas a

partir da rSA = 0,7 e rSA = 1,43 mostraram ser bons adsorventes para a tetraciclina.

Entretanto, nenhum processo de adsorção do cromoglicato em partículas obtidas a partir

da rSA = 1,43 foi observado.

Palavras-chave: Quitosana. Poli (4-estireno sulfonato de sódio). Complexos

interpolieletrolíticos. Adsorção. Tetraciclina. Cromoglicato.

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ABSTRACT

Oppositely charged polyelectrolytes interact electrostatically to form the so-called

interpolyelectrolyte complexes (IPEC’s). By combining different types of

polyelectrolytes, different structures may be formed, which makes necessary the

physicochemical characterization of these interpolyelectrolyte complexes. Thus, in this

study, initially, were obtained interpolyelectrolyte complexes between chitosan and poly

(4-styrene sulfonate of sodium) at different molar ratios, rSA (sulfonate/aminium), by

simply mixing the solutions of these polyelectrolytes in acid medium: it is the chitosan as

the polycation and poly (4-styrene sulfonate of sodium) as the polyanion. Thereafter, the

IPEC’s were characterized by measurements of viscosity, turbidity, conductivity, zeta

potential, beyond techniques the dynamic light scattering (DLS) and scattering X-ray

small angle (SAXS). The wide range of seventeen molar ratios, rSA (0.01; 0.03; 0.05; 0.1;

0.2; 0.3; 0.4; 0.5; 0.6; 0.7; 1.4; 1.7; 2.0; 2.5; 3.3; 5.0 e 10), investigated in this work

generated colloidal particles of lyophilic and liophobic nature. The turbidity and

conductivity measurements showed a drastic increase when the molar ratio had its value

equal 1. The zeta potential in this region rSA = 1 was 0, confirming the neutral charge and

a 1:1 stoichiometry between the polyelectrolytes. From the parameters obtained by DLS

and SAXS it was possible to characterize the process of formation of IPEC’s. The solid

particles obtained IPEC’s were characterized by TG, DRX and FTIR, indicating that

complexation polyelectrolytic inhibited the occurrence of crystalline regions.

Subsequently, experiments were conducted to monitor and characterize the adsorption

process of two drugs, tetracycline and cromoglycate, in solid particulate IPEC’s derived

from two different molar ratios, rSA = 0.7 e 1.43. Adsorption isotherms and a kinetic model

were used in the experimental data to describe the adsorption process. The particles

IPEC’s obtained from the rSA = 0.7 and rSA = 1.43 appeared to be good adsorbents for

tetracycline. However, no adsorption process of the cromoglycate in particles obtained

from the rSA = 1.43 was observed.

Keywords: Chitosan. Poly (4-styrene sulfonate of sodium). Interpolyelectrolyte

complexes. Adsorption. Tetracycline. Cromoglycate.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO E OBJETIVOS................................................................ 7

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA................................................................... 10

2.1 COMPLEXOS INTERPOLIELETROLÍTICOS........................................... 10

2.2 COMPLEXOS INTERPOLIELETROLÍTICOS À BASE DE

QUITOSANA.................................................................................................

17

2.3 POLI (4-ESTIRENO SULFONATO DE SÓDIO)........................................ 26

2.4 ADSORÇÃO DE FÁRMACOS.................................................................... 28

2.4.1 Estudos de equilíbrio................................................................................... 31

2.4.2 Estudos cinéticos.......................................................................................... 36

2.5 COMPLEXOS INTERPOLIELETROLÍTICOS EM PROCESSOS DE

ADSORÇÃO.................................................................................................

39

2.5.1 Tratamento de efluentes contaminados com fármacos............................ 40

2.5.2 Sistemas de liberação de fármacos............................................................. 42

2.6 TETRACICLINA.......................................................................................... 44

2.7 CROMOGLICATO....................................................................................... 46

3 REFERÊNCIAS........................................................................................... 49

4 APÊNDICE................................................................................................... 76

APÊNDICE A: FLUXOGRAMA DA OBTENÇÃO DOS IPEC’S

DEQUITOSANA E NaPSS E IMAGEM DOS IPEC’S OBTIDOS.........

77

APÊNDICE B: INTERPOLYELECTROLYTE COMPLEX BASED

ON CHITOSAN AND NAPSS: preparation and

characterization….............................................................

78

APÊNDICE C: SCATTERING STUDIES ON CHITOSAN-BASED

IPECs: static and dynamic methods…………………….

109

5

APÊNDICE D: EQUILIBRIUM AND KINETIC ASPECTS OF

SODIUM CROMOGLYCATE AND

TETRACYCLINE ADSORPTION ON CHITOSAN-

BASED INTERPOLYELECTROLYTE

COMPLEXES……………………………………………

ANEXO………………………………………………………………………

140

169

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1 INTRODUÇÃO E OBJETIVOS

Polieletrólitos são polímeros que carregam inúmeros grupos ionizáveis na sua

cadeia. O produto da mistura de dois polieletrólitos carregados opostamente é

denominado de complexo interpolieletrolítico (IPEC). A maior interação entre os dois

polieletrólitos é eletrostática, mas a força motriz para a reação de complexação

interpolieletrolítica ser tão espontânea está relacionada ao ganho em entropia causada

pela liberação de contra-íons de baixa massa molar (MICHAELS, 1965; PHILIPP;

DAUTZENBERG et al., 1989; KOETZ; KOSMELLA, 2007; MÜLLER, 2014).

Dependendo das condições de formação e de propriedades intrísecas dos polieletrólitos,

complexos interpolieletrolíticos com diferentes estruturas e propriedades podem ser

obtidos pela combinação de diversos tipos de polieletrólitos para os mais diversos fins,

seja em aplicações nos campos de farmácia ou para tratamentos de águas (PETZOLD;

NEBEL et al., 1998; HONG; JIN et al., 2008; WANG; XIE et al., 2009; KAUR; RANA

et al., 2010; ASSAAD; WANG et al., 2011; TSAO; CHANG et al., 2011; PETZOLD;

SCHWARZ, 2014; WU; WANG et al., 2015).

A quitosana é um dos polieletrólitos mais utilizados para preparação de IPEC’s.

Devido à protonação de grupos amino em sua cadeia a mesma se comporta como um

policátion. Além do seu caráter catiônico, a quitosana apresenta propriedades bem

interessantes e promissoras, como biocompatibilidade, biodegradabilidade, baixa

toxicidade, bem como a disponibilidade e baixo custo de produção (KUMAR, 2000;

KUMAR; MUZZARELLI et al., 2004; IL'INA; VARLAMOV, 2005; KRAYUKHINA;

SAMOILOVA et al., 2008; DASH; CHIELLINI et al., 2011). Um grande número de

trabalhos aborda a formação de complexos interpolieletrolíticos de quitosana com outros

polissacarídeos, como alginato, ácido hialurônico, pectina, carragenina, sulfato de

condroitina e de dextrana, dentre outros (NAKAJIMA; SHINODA, 1976; DENUZIERE;

FERRIER et al., 1996; SCHATZ; DOMARD et al., 2004; TAPIA; ESCOBAR et al.,

2004; LAWRIE; KEEN et al., 2007; SAETHER; HOLME et al., 2008; DELAIR, 2011;

COIMBRA; FERREIRA et al., 2014; MACIEL; YOSHIDA et al., 2015; WU; DELAIR,

2015), mas a combinação de quitosana e poli (4-estirenosulfonato de sódio), que será

abordada neste trabalho, ainda é pouco discutida na literatura e apenas um número

limitado de trabalhos se encontra disponível (CERRAI; GUERRA et al., 1996;

FUENZALIDA; FLORES et al., 2014).

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Dessa forma, o primeiro enfoque deste trabalho foi dado aos complexos

interpolieletrolíticos obtidos a partir da mistura dos polieletrólitos, quitosana e poli (4-

estireno sulfonato de sódio) em solução aquosa de ácido acético a diferentes razões

molares (rSA), e a caracterização desses complexos empregando medidas de viscosidade,

turbidez, condutividade e análise de carga superficial, além das técnicas de espalhamento

de luz dinâmino (DLS) e espalhamento de raios-X a baixo ângulo (SAXS).

A presença de regiões hidrofílicas e hidrofóbicas na estrutura de um complexo

interpolieletrolítico viabiliza sua interação com superfícies e diversas outras moléculas,

como proteínas, corantes e fármacos, caracterizando, por exemplo, processos de adsorção

(KABANOV; ZEZIN et al., 1991; DE VASCONCELOS; BEZERRIL et al., 2007;

SLYUSAREVA; GERASIMOVA et al., 2014). O processo de adsorção tem despertado

cada vez mais interesse dos pesquisadores, principalmente por ser um método de alta

seletividade em nível molecular, demonstrando-se eficaz e econômico

(NAMASIVAYAM; DINESH KUMAR et al., 2001; CRINI; BADOT, 2008; CHAVES,

2009; HAN; QIU et al., 2012; YAGUB; SEN et al., 2014).

No que diz respeito à adsorção de fármacos, os IPEC’s à base de quitosana obtidos

neste trabalho apresentam potencial para serem utilizados como adsorventes de fármacos

para os mais diversos fins, desde o desenvolvimento de sistemas de liberação de fármacos

até a remoção destes do meio ambiente. Na literatura muitos trabalhos têm sido

desenvolvidos em torno da capacidade adsortiva da quitosana, entretanto, poucos são

encontrados sobre adsorção de fármacos por complexos interpolieletrolíticos abrangendo

um estudo cinético de adsorção, um importante parâmetro para otimização de custo e

viabilização desse processo de adsorção.

Assim, a segunda parte deste trabalho envolveu o processo de adsorção entre dois

fármacos distintos e a superfície de partículas sólidas de IPEC’s de duas razões molares

diferentes. As duas razões molares (rSA) dos IPEC’s escolhidos para realizar o estudo de

adsorção com os fármacos foram a 0,7 e 1,43, sendo as partículas sólidas dessas duas

razões caracterizadas por difração de raios-X (DRX), espectroscopia de infravermelho

(IV) e análise termogravimétrica (TG). Os fármacos escolhidos como adsorvatos foram:

o fármaco antimicrobiano, cloridrato de tetraciclina, e o fármaco antialérgico, o

cromoglicato de sódio. Esses fármacos apresentam características distintas: enquanto a

tetraciclina pode apresentar carga positiva ou neutra, o cromoglicato, por sua vez,

apresenta carga negativa.

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Nessa perspectiva, neste trabalho, a revisão bibliográfica apresenta aspectos

teóricos relacionados aos complexos interpolieletrolíticos, ao policátion quitosana, ao

poliânion poli (4-estireno sulfonato de sódio), ao processo de adsorção de fármacos, bem

como aos estudos de adsorção de fármacos (estudos de equilíbrio e de cinética), dando

ênfase em duas aplicações: sistemas de liberação de fármacos e tratamento de efluentes

contaminados por fármacos, finalizando com os fármacos utilizados neste estudo,

tetraciclina e cromoglicato. A seção 4 desse trabalho, intitulada “apêndice”, engloba o

apêndice A, B, C e D. O apêndice A contém um esquema representando a metodologia

de obtenção dos IPEC’s e uma imagem englobando todas as dezessete razões molares de

IPEC’s obtidas neste trabalho. Os demais apêndices englobam artigos desenvolvidos

durante o doutorado, o apêndice B contém o primeiro artigo que já foi submetido para a

revista Polymer International, o apêndice C apresenta o segundo artigo que será

submetido para Journal of Colloid and Interface Science e o apêndice D exibe o terceiro

artigo que será submetido para a revista Colloids and Surface A. Portanto, a parte

experimental, os resultados, a discussão e a conclusão do trabalho encontram-se descritos

nos artigos. A seção 5 apresenta a referência bibliográfica de um trabalho que foi

publicado, em colaboração, durante o doutorado.

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2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Ao longo das últimas décadas diversas estratégias têm sido desenvolvidas para

criar novos materiais de tamanhos nanométricos ou micrométricos, que são difíceis, se

não impossíveis, de serem obtidos por meio de reações químicas convencionais. Dentre

os métodos mais utilizados para obtenção de nanopartículas, destacam-se o método de

evaporação do solvente, polimerização em emulsão, coacervação/precipitação, spray

drying, salting out e complexação interpolieletrolítica (SOPPIMATH; AMINABHAVI

et al., 2001; PINTO REIS; NEUFELD et al., 2006; LEE; KHAN et al., 2010; JAWAHAR;

MEYYANATHAN, 2012; TAVARES; CARONI et al., 2012; VILAR; TULLA-PUCHE

et al., 2012). Este último método é um processo bastante simples e sem condições severas

envolvidas e têm ganhado cada vez mais atenção por parte dos pesquisadores.

Por esta razão, na próxima seção, será dada ênfase aos denominados complexos

interpolieletrolíticos, foco principal desta tese.

2.1 COMPLEXOS INTERPOLIELETROLÍTICOS

A palavra polímero vem da palavra grega poly, que significa muitos, e meros que

significa partes. Um eletrólito é uma substância que pode se dissociar em íons livres, o

final -lito de eletrólito vem do grego lytos, que significa “passível de ser dissolvido”. Os

polieletrólitos são então, polímeros com pelo menos uma unidade de repetição que pode

se dissociar. Quando tais polieletrólitos são dissolvidos em solventes polares, como a

água, ocorre a dissociação desses grupos ionizáveis presentes ao longo de suas cadeias.

Estes polieletrólitos dissolvidos ganham certa carga elétrica e são acompanhados por

contra-íons. Polímeros carregados positivamente são referidos como policátions (Figura

2.1a), enquanto que polímeros carregados negativamente são poliânions (Figura 2.1b).

Ainda existem aqueles polieletrólitos que apresentam simultaneamente cargas positivas e

negativas na mesma cadeia, sendo denominados de polianfóteros (Figura 2.1c)

(MIEKKA, 1961; MICHAELS, 1965; KOETZ; KOSMELLA, 2007; ANKERFORS,

2012).

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Figura 2.1: Representação de polieletrólitos, quanto a sua classificação em

termos de cargas, (a) como policátions, (b) poliânions, e (c) polianfóteros.

(KOETZ; KOSMELLA, 2007)

Os polieletrólitos podem ser classificados de acordo com a sua origem, em natural,

modificado ou sintético. Muitas moléculas biológicas são polieletrólitos naturais, como

por exemplo, o DNA, RNA, as proteínas e os polissacarídeos, enquanto outras são

classificadas como naturais modificadas como a quitosana, carboximetilcelulose e sulfato

de dextrana, e ainda têm os polieletrólitos sintéticos como o poli (estireno sulfonato de

sódio) (NaPSS) e o poli (ácido acrílico) (PAA) (KOETZ; KOSMELLA, 2007).

Dependendo de como o grau de ionização é afetado por mudanças de pH, os poliíons se

apresentam como fortes e fracos. Polieletrólitos fortes, como o poli (estireno sulfonato de

sódio), se dissociam completamente em qualquer pH, sendo a carga total nele, assim

como a sua distribuição específica ao longo da cadeia, imposta unicamente pela estrutura

do polímero. Polieletrólitos fracos, como o poli(ácido acrílico) tem um grau de

dissociação que depende do pH (DAUTZENBERG; PHILIPP, 1994).

Desde o nascimento da ciência de polímeros, os polieletrólitos têm sido objeto de

estudos extensivos, tendo sido encontrado um amplo campo de aplicações baseado nas

suas propriedades específicas. Muitas de suas aplicações são baseadas na capacidade de

modificar propriedades de um fluido num meio aquoso, ou modificar o comportamento

de partículas em suspensões coloidais ou aquosas. Os polieletrólitos aumentam a

viscosidade das soluções aquosas e agem como espessantes na indústria de alimentos, em

pudins, por exemplo, em produtos farmacêuticos, como cremes e pomadas e também na

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indústria de cosméticos, em todos os tipos de produtos de cabelo. Eles estão presentes

também nos mais variados processos industriais, como purificação da água, recuperação

de petróleo, fabricação de papel e processamento mineral, dentre outros (KOETZ;

KOSMELLA, 2007). Muitos avanços na tecnologia dessas indústrias só se tornaram

possíveis devido ao uso dos polieletrólitos como floculantes (coagulantes), modificadores

de reologia ou como dispersantes em sistemas à base de água. Os polieletrólitos também

têm uma vasta gama de aplicações em sistemas biomédicos, incluindo adesivos e

restaurações dentais, lentes de contato, dispositivos de liberação controlada e materiais

biocompatíveis (MORTIMER, 1991; DAUTZENBERG; PHILIPP, 1994; PEPPAS;

LANGER et al., 1995; NALWA, 2002; BOLTO; GREGORY, 2007; ENARSSON;

WÅGBERG et al., 2009; RABIEE; ERSHAD-LANGROUDI et al., 2014).

Policátions e poliânions podem reagir espontaneamente em solução aquosa,

através de interações eletrostáticas, e formar os complexos interpolieletrolíticos (IPEC’s),

ou “symplexes” como nomeado previamente por Willstätter em 1925 (MIEKKA, 1961;

MICHAELS, 1965; PHILIPP; DAUTZENBERG et al., 1989). Basicamente, a formação

de complexos interpolieletrolíticos pode ser considerada como um processo de troca

iônica, onde pares de polímero-contraíon são substituídos pelos pares iônicos de

polímero-polímero (Figura 2.2). O processo de formação de IPEC’s geralmente inclui

como primeiro passo a formação inicial de complexos interpolieletrolíticos, com a

liberação simultânea dos contra-íons. Este passo é controlado por difusão e depende da

taxa de colisões entre as espécies de carga oposta. O segundo passo é o rearranjo destes

complexos inicialmente formados, estes rearranjos acontecem através de reações de

permuta de polieletrólito entre as cadeiras de polímero dentro do complexo ou com

cadeias de polímero livres em solução. Este último passo é conduzido principalmente por

um aumento na entropia configuracional (BAKEEV; IZUMRUDOV et al., 1992;

ZINTCHENKO; ROTHER et al., 2003; V. KLITZING, 2006). A força motriz para a

formação dos complexos é, de consenso geral, o ganho em entropia causado pela

liberação de contra-íons de baixa massa molar, além da forte interação eletrostática entre

os polieletrólitos de cargas opostas. No entanto, outras interações, tais como ligações de

hidrogênio, interações hidrofóbicas e forças de van der Waals, ou combinações destas

interações, contribuem também para a formação dos IPEC’s (MICHAELS, 1965;

PHILIPP; DAUTZENBERG et al., 1989; KOETZ; KOSMELLA, 2007;

VASCONCELOS, 2007).

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Figura 2.2: Representação do processo de formação de complexos interpolieletrolíticos.

(COIMBRA; FERREIRA et al., 2014)

As propriedades físico-químicas, além da estrutura e composição dos IPEC’s

obtidos são ditadas pelas características de seus polieletrólitos precursores, como por

exemplo, a natureza química, posição dos sítios iônicos, densidade de carga, massa molar

e flexibilidade da cadeia, pelas condições de mistura, como concentrações dos

polieletrólitos, razão entre as cargas dos mesmos, pH e força iônica do meio e também

pelo método de preparação (DAUTZENBERG, 1997; BERTH; VOIGT et al., 2002;

SCHATZ; DOMARD et al., 2004; SCHATZ; LUCAS et al., 2004; DE

VASCONCELOS; BEZERRIL et al., 2006; VASCONCELOS, 2007; MÜLLER;

KEßLER et al., 2011). Devido à capacidade dos IPEC’s em mudar seu estado de fase após

pequenas mudanças em fatores externos (pH, força iônica, temperatura e outros), soluções

de IPEC’s podem ser consideradas como sistemas de polímeros inteligentes

(KRAYUKHINA; SAMOILOVA et al., 2008).

O método predominante para obtenção de IPEC’s é provavelmente o da titulação,

onde um polieletrólito é adicionado lentamente a uma solução, em agitação, contendo o

polieletrólito de carga oposta (ANKERFORS, 2012). Por outro lado, a deposição

alternada de polieletrólitos de carga oposta sobre superfícies carregadas leva à formação

de finos filmes de multicamadas de polieletrólitos, denominadas de PEMs. O método

mais usado para a formação de PEMs é denominado de LbL (layer by layer) (COIMBRA;

FERREIRA et al., 2014). A formação de PEMs via LbL está intimamente relacionada

com o processo de formação de IPEC’s em solução (SUKHISHVILI; KHARLAMPIEVA

et al., 2006). Assim como em IPEC’s, o processo de montagem é dominado por interações

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eletrostáticas estabelecidas entre os domínios carregados dos polieletrólitos, e

termodinamicamente este processo é favorecido também pelo ganho na entropia devido

à liberação de contra-íons (V. KLITZING, 2006). Outra semelhança entre IPEC’s e PEMs

está relacionada com a estrutura e propriedade do produto final, que são determinadas

não só pelas propriedades intrínsecas dos polieletrólitos, mas também pelas condições

experimentais, como a força iônica e o pH das soluções na deposição (COIMBRA;

FERREIRA et al., 2014).

As diferentes estruturas que os IPEC’s podem formar, quando em solução, são,

em geral, classificadas em três tipos: (1) IPEC’s solúveis: sistemas contendo pequenos

agregados complexos, resultando em dispersões homogêneas macroscopicamente; (2)

complexos coloidais turvos: sistemas com partículas complexas suspensas na faixa de

transição à separação de fases; (3) sistemas de duas fases: sistemas de sobrenadante

líquido e IPEC’s precipitados, facilmente separados e obtidos no estado sólido após a

lavagem e secagem (KABANOV; ZEZIN et al., 1985; PHILIPP; DAUTZENBERG et

al., 1989; WEBSTER; HUGLIN et al., 1997; DAUTZENBERG, 2000; KOETZ;

KOSMELLA, 2007).

A interação entre poliânion e policátion gerando os complexos

interpolieletrolíticos tem sido conhecida há muito tempo e remonta desde 1896, quando

Kossel precipitou albumina com protamina, reconhecendo a natureza de interação

eletrostática entre poliíons de cargas opostas (PHILIPP; DAUTZENBERG et al., 1989;

KOETZ; KOSMELLA, 2007). O trabalho pioneiro de Fuoss e Sadek em 1949 descreveu

a formação de IPEC’s precipitados (FUOSS; SADEK, 1949). Um ponto importante para

descrever esses IPEC’s é a estequiometria, ou seja, a razão molar de grupos catiônicos e

aniônicos nos polieletrólitos componentes. No início de 1960 Michaels e Miekka

realizaram o primeiro estudo sistemático fundamental para compreender a formação e

estrutura desses IPEC’s. Michaels et al. obtiveram um precipitado insolúvel, que foi

denominado de “polysalt”, a partir dos polieletrólitos sintéticos fortes, poli (estireno

sulfonato de sódio) e poli(vinilbenzeno-trimetilamônio), contendo proporções quase

estequiométricas de seus componentes (MICHAELS; MIEKKA, 1961; MICHAELS,

1965). Em contraste aos trabalhos em que IPEC’s estequiométricos foram considerados,

estudos com foco em IPEC’s solúveis, não estequiométricos, foram estudados de forma

abrangente pelos grupos de Tsuchida (TSUCHIDA; OSADA et al., 1972) e Kabanov

(KABANOV; ZEZIN et al., 1985; BAKEEV; IZUMRUDOV et al., 1992).

Posteriormente novas investigações, abrangendo a formação e estrutura de IPEC’s, assim

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como a resposta de IPEC’s já formados para adição subseqüente de sal, foram realizadas

pelo grupo de Dautzenberg (DAUTZENBERG, 1997; DAUTZENBERG, 2000;

ZINTCHENKO; ROTHER et al., 2003).

Na literatura dois modelos estruturais para os IPEC’s têm sido consolidados,

ditados pelas características dos grupos iônicos dos poliíons, estequiometria e massa

molar dos polieletrólitos: (1) estruturas do tipo escada, “ladder-like”, onde a formação do

complexo ocorre a nível molecular por meio de uma adaptação conformacional (Figura

2.3a) e (2) modelo de ovos mexidos, “scrambled egg”, onde um grande número de cadeias

é incorporado numa partícula (Figura 2.3b). Muitos autores generalizam que a primeira

estrutura resulta da mistura de polieletrólitos possuindo grupos iônicos fracos (grupos de

carboxilatos e aminas) e grandes diferenças nas dimensões moleculares, enquanto que a

segunda estrutura refere-se aos complexos que são produto da combinação de poliíons

com fortes grupos iônicos (grupos de amônio quartenários, sulfonatos) e massas molares

comparáveis (MICHAELS, 1965; DAUTZENBERG, 2000; KOETZ; KOSMELLA,

2007; SHOVSKY, 2011).

Figura 2.3: Representação esquemática de estruturas a) tipo escada e b) ovos mexidos.

(KOETZ; KOSMELLA, 2007)

A primeira utilização comercial dos “polysalts” foi desenvolvida pela Dow

Chemical Company em 1957, e o produto, uma resina de retardamento de íons, ficou

conhecido como “snake-cage”. Como definida pelos criadores, a resina conhecida como

“snake-cage” teria sua matriz constituída por um polímero reticulado, que seria a gaiola,

a b

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e este polímero por sua vez, deteria fisicamente preso outro polímero longo e linear,

denominado cobra. Essas resinas foram desenvolvidas para remover sais dissolvidos em

soluções aquosas e separar íons de metal ou ânions. A capacidade das resinas para

absorver sais foi bastante sensível às suas proporções poliânion / policátion. As resinas

neutras mostraram-se muito melhores absorventes de sais do que aquelas contendo

pequenos excessos de poliânions ou policátions (HATCH; DILLON et al., 1957).

A utilidade potencial dos IPEC’s numa ampla gama de aplicações tem ganhado

notória atenção e acarreta muitos avanços para diversos campos. Os IPEC’s têm sido

usados em aplicações industriais como floculantes para tratamento de águas residuais

(PETZOLD; NEBEL et al., 1998; PETZOLD; SCHWARZ, 2014). Na área farmacêutica

os IPEC’s têm sido propostos para sistemas de liberação controlada de fármacos, os

conhecidos drug delivery systems. As aplicações em destaque são como materiais para

curativos, wound dressing, e como matriz para entrega de fármaco específico no cólon

(HONG; JIN et al., 2008; WANG; XIE et al., 2009; KAUR; RANA et al., 2010;

ASSAAD; WANG et al., 2011; TSAO; CHANG et al., 2011; WU; WANG et al., 2015).

Na área de aplicações em biotecnologia e medicina, os IPEC’s têm sido utilizados como

imobilizadores de proteínas e transportadores para terapia genética (TURGEON;

SCHMITT et al., 2007; AMADUZZI; BOMBOI et al., 2014; BERTIN, 2014). Até na

área petrolífera os IPEC’s encontram interesse, como revestimento para aprisionar e

posteriormente liberar enzimas quebradoras de fluidos de faturamento

(GHAHFAROKHI, 2010; BARATI; JOHNSON et al., 2012). Outra potencial aplicação

de IPEC’s está concentrada na produção de papel, em que IPEC’s podem ser empregados

para melhorar a resistência em húmido e a seco do papel (ANKERFORS; LINGSTRÖM

et al., 2009). Como IPEC’s são eficazes modificadores de superfície, outra interessante

aplicação desses promissores materiais é suprimir a erosão do solo para evitar

contaminação causada pela disseminação de partículas radioativas (KABANOV; ZEZIN

et al., 1991; PERGUSHOV; ZEZIN et al., 2014). Os IPEC’s na forma de filmes finos e

membranas também se destacam nas mais diversas aplicações (SMITHA; SRIDHAR et

al., 2004; SILVA; PEREIRA et al., 2008; ZHAO; AN et al., 2011).

Neste trabalho o foco principal foi a obtenção de complexos interpolieletrolíticos

entre quitosana e poli (4-estireno sulfonato de sódio) [NaPSS], logo a próxima seção será

dedicada aos complexos interpolieletrolíticos à base de quitosana e, por conseguinte uma

seção que focará o NaPSS.

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2.2 COMPLEXOS INTERPOLIELETROLÍTICOS À BASE DE QUITOSANA

A história da quitosana remonta ao século XIX, quando Rouget isolou este

biopolímero, em 1859, pelo aquecimento da quitina em solução concentrada de hidróxido

de potássio, resultando na sua desacetilação (MUZZARELLI, 1986; DASH; CHIELLINI

et al., 2011). A Figura 2.4 representa a estrutura química da quitosana, que é um

copolímero linear constituído por unidades 2-amino-2-desoxi-D-glicopiranose e 2-

acetamido-2-desoxi-D-glicopiranose, também chamadas, respectivamente, de D-

glicosamina e N-acetil-glicosamina, de composição variável, ligadas através de ligações

glicosídicas β (1→4) e distribuídas em bloco ou aleatoriamente ao longo da cadeia

polimérica (ROBERTS, 1992; KAŞ, 1997; LUBBEN; VERHOEF et al., 2001; KHOR;

LIM, 2003). A quitosana é obtida principalmente da quitina através de uma reação

química de N-desacetilação alcalina deste polímero (SKAJÅK-BRǼK; ANTHONSEN et

al., 1988; SCHATZ; VITON et al., 2003; SYNOWIECKI; AL-KHATEEB, 2003;

POLNOK; BORCHARD et al., 2004; PENICHE; ARGÜELLES-MONAL et al., 2008;

DOMARD, 2011).

Figura 2.4: Estrutura química da quitosana, nD é o número de mols de unidades 2-

amino-2-desoxi-D- glicopiranose e nA é o número de mols de unidades 2-acetamido-

2-desoxi-D-glicopiranose.

(CARONI; LIMA et al., 2009)

A quitina é um polissacarídeo extremamente abundante na natureza, sendo

encontrada no exoesqueleto de diversos invertebrados, tais como crustáceos, insetos e

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moluscos, e na parede celular de algumas algas, fungos e leveduras (SKAJÅK-BRǼK;

ANTHONSEN et al., 1988; HEJAZI; AMIJI, 2003; SYNOWIECKI; AL-KHATEEB,

2003; PENICHE; ARGÜELLES-MONAL et al., 2008), mas se faz presente

principalmente em exoesqueletos de camarão, lagosta e caranguejo, produtos advindos

da indústria pesqueira que anualmente produz vários milhões de toneladas de quitina,

tornando este biopolímero uma fonte barata e prontamente disponível.

As condições do processo reacional de N-desacetilação da quitina, tais como,

concentração do agente alcalino (por exemplo, hidróxido de sódio), temperatura e tempo

de reação, determinam a massa molar média e o grau de desacetilação médio da quitosana

obtida (MUZZARELLI, 1986; SKAJÅK-BRǼK; ANTHONSEN et al., 1988; SABNIS;

BLOCK, 2000; BUSCHMANN; MERZOUKI et al., 2013). Comercialmente, o termo

“quitosana” abrange uma série de polímeros, os quais se diferenciam através de sua massa

molar média (50 kDa – 2000 kDa) e grau médio de desacetilação (40 % – 98 %) (ILLUM,

1998; TAN; KHOR et al., 1998). A determinação adequada da massa molar média (MM)

e do grau médio de desacetilação (GD) da quitosana é muito importante, pois estas

características podem influenciar nas propriedades físico-químicas e biológicas da

quitosana (GUPTA; JABRAIL, 2006; WANG; CHEN et al., 2006; DASH; CHIELLINI

et al., 2011); (BUSCHMANN; MERZOUKI et al., 2013).

Devido às suas propriedades físico-químicas e também as biológicas tais como

biocompatibilidade, biodegradabilidade e baixa toxicidade, associadas à abundância e ao

baixo custo da matéria-prima, junto à sua habilidade de ser usada em diversas formas

como pós, soluções, filmes, fibras, pérolas e membranas, a quitosana tem atraído um

enorme interesse para as mais diversas aplicações. Na área biomédica a quitosana tem

sido mostrada como um promissor biomaterial para revestimento de ferimentos,

dispositivo hemostático e sistema de carreamento e liberação de fármacos e genes

(DODANE; VILIVALAM, 1998; ILLUM, 1998; KUMAR, 1999; KHEIRABADI;

ACHESON et al., 2005; JAYAKUMAR; CHENNAZHI et al., 2010; DASH; CHIELLINI

et al., 2011; JAYAKUMAR; PRABAHARAN et al., 2011). Em 2011, quitosana foi

adicionada na lista de excipientes na USP34-NF29 (BUSCHMANN; MERZOUKI et al.,

2013). Nas indústrias de cosméticos, a quitosana tem sido usada em produtos para

cuidados com a pele e cabelos (SKAJÅK-BRǼK; ANTHONSEN et al., 1988; PENICHE;

ARGÜELLES-MONAL et al., 2008). A quitosana tem se destacado também, na indústria

alimentícia, como suplemento nutricional (AGULLÓ; RODRÍGUEZ et al., 2003) e

também tem sido utilizada na forma de filme como revestimento para diversos alimentos

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com a finalidade de conservação e proteção dos produtos (ASSIS; ALVES, 2003;

DEVLIEGHERE; VERMEULEN et al., 2004; NO; MEYERS et al., 2007; DUTTA;

TRIPATHI et al., 2009; AIDER, 2010). A quitosana tem encontrado espaço também na

engenharia de tecidos ósseos (KIM; SEO et al., 2008; HAJIABBAS; MASHAYEKHAN

et al., 2015).

Somando a todas as aplicações já citadas, a quitosana também tem se mostrado

um excelente coagulante, floculante e adsorvente no processo de clarificação de água e

efluentes industriais (GUIBAL; ROUSSY, 2007; RENAULT; SANCEY et al., 2009) e

como quelante de metais tóxicos (GUIBAL, 2004; PONTONI; FABBRICINO, 2012),

tais como os pesados (cádmio, cromo, mercúrio e chumbo) e os radioativos (plutônio e

urânio) (SKAJÅK-BRǼK; ANTHONSEN et al., 1988; VOLD; VÅRUM et al., 2003). Esse

polissacarídeo também tem sido empregado no processo de clarificação de vinhos e sucos

de frutas (IMERI; KNORR, 1988; CHATTERJEE; CHATTERJEE et al., 2004;

RUNGSARDTHONG; WONGVUTTANAKUL et al., 2006; DOMINGUES; FARIA

JUNIOR et al., 2012; TASTAN; BAYSAL, 2015).

A presença dos grupamentos funcionais amino e hidroxilas da quitosana

governam características como solubilidade e reatividade desse polímero. A quitosana é

uma base fraca com valor de pKa do resíduo D-glicosamina em torno de 6,5, sendo,

portanto, insolúvel em meios neutro e alcalino (RINAUDO; PAVLOV et al., 1999; LIU;

YAO, 2002). Em meio neutro e alcalino seus grupamentos reativos hidroxilas e amino

podem formar fortes ligações de hidrogênio intra e intermoleculares levando à

cristalização e, com isso, à precipitação desse polímero. Em meio ácido, a estrutura

cristalina é destruída, devido à protonação dos grupamentos amino e, consequentemente,

uma repulsão entre esses grupos tornando a macromolécula solúvel (SUH; MATTHEW,

2000; HEJAZI; AMIJI, 2003; ŞENEL; MCCLURE, 2004). Uma vez que a quitosana em

meio ácido se apresenta como um policátion, devido à protonação dos grupos amino das

unidades desacetiladas ( 2 3NH H NH ), a mesma se associa espontaneamente com

poliíons carregados negativamente de modo a formar como produto os complexos

interpolieletrolíticos.

Agregando esse caráter catiônico a todas as suas propriedades promissoras, a

quitosana tem se destacado como um dos biopolímeros mais populares e utilizados para

formação de IPEC’s com aplicações nas mais diversas áreas (KUMAR, 2000; KUMAR;

MUZZARELLI et al., 2004; IL'INA; VARLAMOV, 2005; KRAYUKHINA;

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SAMOILOVA et al., 2008; LIU; JIAO et al., 2008; HAMMAN, 2010; DASH;

CHIELLINI et al., 2011; COIMBRA; FERREIRA et al., 2014; LUO; WANG, 2014).

Esses complexos baseados em quitosana exibem favoráveis propriedades físico-químicas

com preservação das características biocompatíveis da quitosana (HAMMAN, 2010).

O processo de complexação que envolve a quitosana como policátion é bastante

afetado pela conformação e massa molar da mesma, sendo o grau de desacetilação (GD)

um dos fatores determinantes para aferir a conformação e o tamanho das macromoléculas

de quitosana em solução. Na literatura já é encontrado que, para valores de GD > 80%, a

repulsão de Coulomb dos grupos amino protonados da quitosana predomina, dentro de

um determinado intervalo de força iônica. Enquanto que, quando o GD diminui, outros

efeitos tornam-se mais importantes, como ligações de hidrogênio formadas com a

participação dos grupos acetamidas da quitosana, que contribuem adicionalmente para

interações intermoleculares, e acarretam um aumento também nas interações

hidrofóbicas, tudo isso resulta numa maior rigidez e num aumento da auto-agregação das

moléculas de quitosana em solução, dependendo também da concentração do polímero

(IL'INA; VARLAMOV, 2005).

Muitos trabalhos publicados focam na variação da massa molar e grau de

desacetilação da quitosana. Schatz e colaboradores investigaram como algumas

características dos componentes (comprimento da cadeia, massa molar e grau de

desacetilação) e também parâmetros relacionados à reação de complexação (força iônica

do meio, razão molar entre os poliíons e concentração dos mesmos) influenciavam no

tamanho dos complexos interpolieletrolíticos de quitosana e sulfato de dextrana, obtidos

por adição gota a gota. Foi verificado que quitosana com alta massa molar resultou em

partículas com diâmetros maiores. Enquanto que uma diminuição no grau de

desacetilação, ou seja, um aumento no grau de acetilação acarretou partículas com

maiores diâmetros, uma vez que um aumento no espaçamento entre as cargas favoreceu

um entumescimento dos IPEC’s. Quanto à força iônica, um aumento neste parâmetro

promoveu um decréscimo de tamanho das partículas (SCHATZ; LUCAS et al., 2004).

Saether et al. obtiveram IPEC’s de quitosana e alginato e mostraram que parâmetros,

como a razão entre as cargas da quitosana/alginato e suas respectivas massas molares,

afetam o tamanho e o potencial zeta dos IPEC’s. As partículas menores foram obtidas

pela adição de uma das duas soluções de polímero em uma quantidade em excesso da

outra solução do polímero e usando os polímeros de menores massas molares

(SAETHER; HOLME et al., 2008). Wu e Delair investigaram o impacto de parâmetros,

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como massa molar dos polieletrólitos, concentração, proporção de mistura e pH, nos

tamanhos dos complexos interpolieletrolíticos resultantes da adição one-shot de quitosana

e ácido hialurônico. A massa molar de quitosana e ácido hialurônico teve um impacto

importante sobre o processo de formação de partículas, sendo as mais isodispersas obtidas

com baixa e média massas molares de quitosana e ácido hialurônico. O diâmetro médio

dos IPEC’s coloidais provou ser também dependente da razão de carga entre

quitosana/ácido hialurônico (n+/n-); baixas razões (n+/n- = 1,5 - 2) permitiram a formação

de pequenas partículas (WU; DELAIR, 2015).

A habilidade da quitosana de formar IPEC’s específicos com poliânions de várias

naturezas tem despertado bastante interesse. Uma gama imensa de polieletrólitos

carregados negativamente se destaca como candidatos para formar esses complexos

interpolieletrolíticos com a quitosana. Dentre eles, os mais comumente utilizados e

amplamente divulgados na literatura são: os polissacarídeos como alginato, sulfato de

condroitina, sulfato de dextrana, ácido hialurônico, pectina, heparina,

carboximetilcelulose, goma xantana, carragenina, dentre outros; o ácido nucléico como o

DNA, e até mesmo os poliânions sintéticos, que apresentam um grande número de

publicações dedicadas a IPEC’s de quitosana com os poliácidos acrílicos (NAKAJIMA;

SHINODA, 1976; DENUZIERE; FERRIER et al., 1996; SCHATZ; DOMARD et al.,

2004; SMITHA; SRIDHAR et al., 2004; TAPIA; ESCOBAR et al., 2004; DE

VASCONCELOS; BEZERRIL et al., 2007; DROGOZ; DAVID et al., 2007; SAETHER;

HOLME et al., 2008; SILVA; PEREIRA et al., 2008; JAYAKUMAR; CHENNAZHI et

al., 2010; LUCINDA-SILVA; SALGADO et al., 2010; DELAIR, 2011; PICONE;

CUNHA, 2013; AMADUZZI; BOMBOI et al., 2014; COIMBRA; FERREIRA et al.,

2014; LUO; WANG, 2014; MACIEL; YOSHIDA et al., 2015; WU; WANG et al., 2015).

O interesse na formação e nas propriedades dos complexos interpolieletrolíticos

obtidos de quitosana com esses diversos poliânions é o foco de diversos trabalhos

publicados. Denuziere e colaboradores conseguiram obter com êxito complexos

interpolieletrolíticos de quitosana com dois diferentes poliânions, o sulfato de condroitina

e ácido hialurônico. Os pesquisadores utilizaram medidas de pH e condutividade, bem

como técnicas de difração de raio-X e espectrometria de infravermelho para demonstrar

a forte interação eletrostática entre os grupos –NH3+ da quitosana com os grupos –OSO3

-

e/ou grupos –COO- dos dois poliânions estudados (DENUZIERE; FERRIER et al., 1996).

Hugerth et al. investigaram a formação de IPEC’s de quitosana, de diferentes graus de

desacetilação (%DD), com κ-, -ι e λ-carragenina, com ênfase no efeito da densidade de

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carga e conformação. O estudo indicou que a interação entre as carrageninas,

independente de suas conformações, e a quitosana, indiferente ao seu %DD, resultam na

formação de complexos interpolieletrolíticos. No entanto, a conformação da carragenina

se mostrou um fator imprescindível na característica final do IPEC resultante. Além disso,

o processo de formação de IPEC provou ser significativamente afetado pela presença de

componentes de polieletrólitos de baixa massa molar (HUGERTH; CARAM-LELHAM

et al., 1997). Schatz et al. estudaram a formação de complexos de quitosana com sulfato

de dextrana, utilizando a adição gota a gota de componentes e produziram partículas

catiônicas e aniônicas com um excesso de quitosana ou sulfato de dextrana,

respectivamente. As partículas apresentaram uma estrutura núcleo/casca, um núcleo

hidrofóbico resultante da segregação dos segmentos complexados e uma camada externa

composta do componente em excesso que assegurava a estabilização coloidal. A

influência da massa molar dos componentes na formação dos IPEC’s de quitosana/sulfato

de dextrana foi investigada também (SCHATZ; DOMARD et al., 2004). Vasconcelos et

al. através de uma adição gota a gota de uma solução de poli (ácido metacrílico) [PMA]

a uma solução de quitosana produziram os complexos interpolieletrolíticos e estudaram

o efeito da massa molar e força iônica na formação desses complexos. O aumento da

massa molar do PMA ocasionou um aumento da solubilidade dos complexos

macromoleculares, inibindo assim a formação de IPEC’s insolúveis. O aumento da força

iônica apresentou dois efeitos distintos: em concentrações mais baixas, favorecia a

formação de complexos, e em concentrações maiores, a formação de complexos era

inibida (DE VASCONCELOS; BEZERRIL et al., 2006). Picone et al. obtiveram

complexos de quitosana e gelana e avaliaram o efeito da razão quitosana/gelana na carga

da partícula e na distribuição de tamanho através da técnica de espalhamento dinâmico

da luz (DLS). Concluíram que, a carga dos IPEC’s depende da razão do polissacarídeo e

que o protocolo de mistura foi um fator determinante para o tamanho do IPEC (PICONE;

CUNHA, 2013).

Inúmeras publicações se concentram na área farmacêutica, em que IPEC’s a base

de quitosana têm sido utilizados principalmente em sistemas de liberação de fármacos, os

tão conhecidos drug delivery systems, e se apresentam nas mais diversas formas, seja

como nanopartículas, micropartículas, tabletes, géis ou filmes. Tapia et al. avaliaram dois

sistemas de complexos interpolieletrolíticos distintos, quitosana/carragenina e

quitosana/alginato, como candidatos para sistemas de liberação prolongada do cloridrato

de diltiazem. Concluíram que o sistema de quitosana/alginato é melhor como matriz de

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liberação prolongada para o fármaco em questão do que o sistema quitosana/carragenina,

visto que a liberação controlada do fármaco ocorreu mesmo com percentagens baixas dos

polímeros na formulação, sendo o tempo de dissolução maior do que a média do sistema

quitosana/carragenina, e este sistema de quitosana/alginato também permitiu obter

diferentes perfis de dissolução alterando apenas o modo de inserção do polímero. Além

disso, no caso do sistema quitosana/alginato, o comportamento de entumescimento dos

polímeros controlou a liberação do fármaco a partir da matriz, enquanto que com o

sistema de quitosana/carragenina, a elevada capacidade da carragenina em promover a

entrada de água no comprimido pode ter sido responsável pelo principal mecanismo de

liberação do fármaco que, por sua vez, foi a desintegração em vez de um aumento do

volume da matriz (TAPIA; ESCOBAR et al., 2004). Kaur et al. formularam comprimidos

revestidos com filmes, obtidos do resultado da complexação interpolieletrolítica de

quitosana e sulfato de condroitina, para liberação de budesonida no cólon. A formação de

ligações entre os grupos –COO- e –OSO3- do sulfato de condroitina e grupos –NH3

+ da

quitosana foram evidentes no espectro de infravermelho dos filmes de IPEC. Os

comprimidos revestidos com proporção de 40:60 (Quitosana/Sulfato de condroitina) se

destacaram para a entrega de budesonida para o cólon, proporcionando uma concentração

de fármaco por longos períodos para a terapia eficaz de doença inflamatória intestinal

(KAUR; RANA et al., 2010). Lucinda-Silva e seus colaboradores prepararam, por um

método de coacervação complexa/gelificação ionotrópica, cápsulas de alginato e

quitosana contendo o fármaco triancinolona. O método desenvolvido pelo grupo consistia

em adicionar a triancinolona numa dispersão de alginato, deixar sob agitação até obter

uma suspensão homogênea do fármaco na dispersão polimérica e, em seguida, adicionar

gota a gota essa dispersão numa outra contendo quitosana e cloreto de cálcio. Os sistemas

multiparticulados apresentaram forma esférica e superfície ligeiramente rugosa. Uma

análise in vivo do trânsito gastrointestinal, realizada em ratos, mostrou que os sistemas

passaram praticamente intactos através do estômago, sendo possível verificar a presença

de cápsulas na região do cólon do trato gastrointestinal (LUCINDA-SILVA; SALGADO

et al., 2010). Bigucci et al. elaboraram inserções vaginais com base em complexos

interpolieletrolíticos de quitosana/caboximetilcelulose para liberação local do fármaco

digluconato de clorexidina. Os resultados confirmaram a interação iônica entre quitosana

e carboximetilcelulose, e tanto a interação entre a quitosana e a carboximetilcelulose

quanto a interação entre o fármaco e os polímeros foi influenciada por vários fatores, tais

como o pH do meio, as proporções molares entre os polímeros e a quantidade do fármaco.

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A seleção apropriada das razões molares de quitosana/carboximetilcelulose permitiu a

obtenção de implantes sólidos, em forma de cone, de fácil manuseio e capazes de se

hidratar liberando o fármaco ao longo do tempo. Quanto aos ensaios de atividade

antimicrobiana, as pastilhas formuladas mostraram atividade antimicrobiana contra

agentes patogênicos comuns causadores de infecções vaginais (BIGUCCI; ABRUZZO et

al., 2015).

Ainda na área farmacêutica, IPEC’s baseados em quitosana podem ser usados

como sistemas de liberação controlada de fármacos para a concepção de novos sistemas

de administração de fármacos para a pele. Silva et al. desenvolveram filmes a partir da

complexação interpolieletrolítica entre a quitosana e dois poliácidos acrílicos com

diferentes agentes e densidade de reticulação. Os filmes preparados foram finos, com uma

morfologia de superfície lisa e uniforme. A formação do IPEC foi confirmada por FTIR

e DSC. Filmes com glicerol forneceram as melhores propriedades, otimizando a

flexibilidade e resistência. Foi aplicado a este filme com melhores propriedades um

adesivo sensível a pressão (PSA) formulando como resultado final um filme com

potencial aplicação para posterior incorporação de fármacos para administração tópica e

transdérmica (SILVA; PEREIRA et al., 2008). Bigucci et al. desenvolveram filmes

transdérmicos de quitosana/ácido hialurônico para melhorar a biodisponibilidade de

tiocolchicósido, que é um fármaco com propriedades analgésicas, anti-inflamatórias e

relaxantes, que pode ser predominantemente administrado por via oral e apresenta uma

baixa disponibilidade sistêmica. Os filmes foram obtidos com diferentes proporções de

massa de quitosana e ácido hialurônico o que gerou filmes com propriedades funcionais

distintas e acarretou diferentes comportamentos quanto à liberação do fármaco e a

permeação através da pele, sugerindo que estas formulações podem ser utilizadas como

uma nova plataforma tecnológica para liberação transdémica de fármacos a partir de uma

seleção adequada da razão de cada polímero e das condições da preparação (BIGUCCI;

ABRUZZO et al., 2015).

A terapia genética é o tratamento de doenças humanas através da introdução de

um material genético nas células alvo específicas de um paciente, onde a produção da

proteína codificada irá ocorrer (CORSI; CHELLAT et al., 2003). Esta terapia gênica está

sendo aplicada nos mais diversos problemas de saúde, como câncer, AIDS e doenças

cardiovasculares (ÖZBAŞ-TURAN; AKBUǦA et al., 2002). Entrega de genes

convencionais com vírus ou com portadores lipídicos são atormentadas por desvantagens

como a baixa eficiência de transfecção, citotoxicidade e imunogenicidade

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(JAYAKUMAR; CHENNAZHI et al., 2010). Uma das direções promissoras de pesquisa

em biotecnologia é a criação de vetores não virais com polímeros catiônicos, que têm se

mostrado particularmente bastante promissor tanto in vitro como in vivo (ISHII;

OKAHATA et al., 2001; LEE; NAH et al., 2001; HOWARD; RAHBEK et al., 2006;

ISSA; KÖPING-HÖGGÅRD et al., 2006). O uso de complexos baseados em quitosana

como vetores não virais transportando moléculas de DNA tem ganhado bastante destaque

(BUSCHMANN; MERZOUKI et al., 2013; AMADUZZI; BOMBOI et al., 2014;

CIFANI; CHRONOPOULOU et al., 2015). A formação desses complexos é associada a

neutralização da carga negativa do DNA. Como resultado, a molécula de DNA se torna

mais compacta, e isto tanto protege da degradação pelas endonucleases de restrição como

também facilita a permeação pela membrana celular (IL'INA; VARLAMOV, 2005).

Outra aplicação bastante interessante para os complexos interpolieletrolíticos à

base de quitosana se desenvolve na área de engenharia de tecidos, que é uma ciência

multidisciplinar que reúne conhecimentos nos campos de biologia celular, bioquímica e

biologia molecular para desenvolver novos tecidos. Em essência, a engenharia de tecidos

é um campo que fabrica tecido vivo novo e funcional utilizando células vivas que são

geralmente associadas, de uma forma ou de outra, com uma matriz ou andaime para

orientar o desenvolvimento do tecido (VACANTI; VACANTI et al., 2007). Araújo et al.

desenvolveram andaimes de três dimensões a partir da combinação de quitosana com

carragenina sem a necessidade de agentes de reticulação. As proporções entre quitosana

e a carragenina foram variadas, sendo obtidas proporções molares 1:1 (CSCRG1), 2:1

(CSCRG2) e 3:1 (CSCRG3). Todas as formulações de andaime exibiram grandes e

interconectados poros. O aumento na quantidade de quitosana melhorou as propriedades

mecânicas do andaime. Andaimes CSCRG1 pareceram ter maior hidrofilicidade e, por

conseguinte, maior capacidade de absorção de água (ARAUJO; DAVIDENKO et al.,

2014). Hajiabbas et al. produziram hidrogéis de quitosana e gelatina com propriedades

mecânicas semelhantes às dos tecidos musculares. O efeito da concentração de polímero

e rigidez do andaime sobre o comportamento de células derivadas do músculo foi

avaliada. Hidrogéis com concentração intermediária de quitosana tiveram características

de manipulação adequadas para fins cirúrgicos, bem como elasticidade semelhante aos

tecidos musculares. Os hidrogéis com rigidez intermediária pode ser considerado como

novos candidatos para engenharia de tecido muscular no campo de urologia reconstrutiva

(HAJIABBAS; MASHAYEKHAN et al., 2015).

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Na área energética, a produção de energia elétrica tem se tornado um dos aspectos

mais cruciais nos dias atuais, e uma promissora alternativa, de um novo conceito

tecnológico de geração de energia, tem ganhado destaque nas últimas décadas, que é o de

“células a combustível”. Por definição, células a combustível seria uma célula

eletroquímica capaz de converter energia química em elétrica sem causar tantos danos ao

ambiente. Dentro dessa perspectiva, os complexos interpolieletrolíticos a base de

quitosana apresentam versatilidade também para este campo, sendo utilizados na forma

de membranas com o intuito de melhorar o desempenho dessas células a combustível

(WENDT; GÖTZ et al., 2000; SHAARI; KAMARUDIN, 2015). Smitha et al. fabricaram

membranas de complexos interpolieletrolíticos de quitosana e poli (ácido acrílico) que

apresentaram alta capacidade de troca iônica, alta condutividade de prótons, baixa

permeabilidade de metanol e boa estabilidade térmica e mecânica, sendo adequadas para

uso em células a combustível de metanol direta (DMFC) (SMITHA; SRIDHAR et al.,

2004).

2.3 POLI (4-ESTIRENO SULFONATO DE SÓDIO)

O poliestireno sulfonato de sódio (PSS ou NaPSS) é um polímero sintético, que

pode ser obtido por meio da sulfonação do poliestireno ou por meio da polimerização a

partir do seu monômero sulfonato de estireno. Estruturalmente, o NaPSS é um polímero

linear com grupos laterais de anéis benzênicos contendo grupos sulfônicos que, quando

dissociados, conferem uma carga negativa tornando-o um poliânion (WITT, 2012)

(Figura 2.5).

Figura 2.5: Estrutura química do poli (4-estireno sulfonato de sódio).

(WITT, 2012)

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O PSS tem sido rotineiramente utilizado nos EUA desde 1975 para tratamento da

hipercalemia, diminuindo o excesso de potássio nos líquidos extracelulares (BROWN;

SAMUEL et al., 2015; ARONSON, 2016). Há relatos também do uso de poliestireno

sulfonato de sódio em paciente com envenenamento por lítio (ROBERGE; MARTIN et

al., 1993; GHANNOUM; LAVERGNE et al., 2010).

O poliestireno sulfonato de sódio apresenta atividades antimicrobianas contra

patógenos sexualmente transmitidos como HIV, HSV, HPV e outros, e está sendo

desenvolvido como microbicida vaginal pelo Programa para a Prevenção Tópica da

Concepção e Doenças (TOPCAD) residentes na Universidade Rush (Chicago, IL, USA)

e pelo Programa de Pesquisa e Desenvolvimento de Contraceptivos (CONRAD). O PSS

não é mutagênico e apresenta baixa toxicidade oral (DL50> 5 g/kg em ratos), e o gel (5%

e 10% g/g de PSS) causa negligenciável ou mínima irritação vaginal (em ratos, coelhos e

humanos) (HEROLD; BOURNE et al., 2000; GARG; VERMANI et al., 2005).

Dentre tantos poliânions disponíveis para obtenção de complexos

interpolieletrolíticos, o NaPSS tem sido utilizado desde os trabalhos pioneiros que

englobavam a formação de IPEC’s, como em 1961, quando Michaels e seus

colaboradores reportaram a associação de poli (cloreto de vinilbenziltrimetilamônio) com

o poliestireno sulfonato de sódio (MICHAELS; MIEKKA, 1961). Em estudos mais

recentes, também é possível encontrar muitos que abordam o NaPSS, como poliânion,

para formação de IPEC’s com os mais diversos policátions tais como o poli (cloreto de

dialildimetilamônio) e poli (cloreto de 2-metacriloxietil trimetilamônio) dentre outros

(DAUTZENBERG, 1997; KARIBYANTS; DAUTZENBERG et al., 1997; DENG; LI,

1998; KARIBYANTS; DAUTZENBERG, 1998; GOHY; VARSHNEY et al., 2000;

SHOVSKY; VARGA et al., 2009; BHIDE; SCHÖNHOFF et al., 2012).

A associação de poliestireno sulfonato com quitosana ainda é pouco discutida na

literatura, mas já se podem encontrar alguns trabalhos que abordam a formação de

complexos interpolieletrolíticos utilizando esses dois precursores. Cerrai et al. obtiveram

IPEC’s de quitosana/poliestireno sulfonato e de quitosana/poli (ácido acrílico) através da

polimerização radicalar dos monômeros na presença de quitosana como molde. Os

complexos foram caracterizados por espectroscopia de infravermelho, difração de raios-

X, microscopia óptica e eletrônica de varredura, DSC e análises termogravimétricas. Os

resultados indicaram uma estrutura ordenada para o complexo quitosana/poli (ácido

acrílico) (CERRAI; GUERRA et al., 1996). Berth et al. estudaram pela técnica de

dispersão estática da luz a formação de complexos interpolieletrolíticos de quitosana, de

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diferentes massas molares e grau de desacetilação, com os poliânions, sulfato de

quitosana ou com poliestireno sulfonato. Ao contrário da massa molar, o grau de

desacetilação da quitosana teve um significativo efeito sobre as densidades estruturais

resultantes dos complexos. Os resultados encontrados corroboraram com outros da

literatura que preveem que IPEC’s entre NaPSS (poliestireno sulfonato de sódio) e

copolímeros catiônicos de várias composições, apresentam densidades estruturais

fortemente dependente das densidades de carga dos polieletrólitos envolvidos (BERTH;

VOIGT et al., 2002). Fuenzalida et al. imobilizaram moléculas hidrofílicas catiônicas em

nanopartículas de complexos interpolieletrolíticos, sendo estes IPEC’s compostos de dois

polieletrólitos de cargas opostas, a quitosana (CS) e o poli (4-estireno sulfonato de sódio)

(PSS). Essas partículas de CS/PSS foram analizadas pela técnica de espalhamento

dinâmico da luz (DLS) e turbidimetria. Resultados de turbidez e tamanho se

correlacionaram bem e tiveram um máximo na faixa de razão CS/PSS de 0,8-1,0. Todas

as razões obtidas mostraram a formação de nanoprecipitados de tamanho abaixo de 200

nm, com exceção da razão 0,8, em que o tamanho do precipitado foi de 340 nm. O

potencial zeta das nanopartículas de IPEC se deslocou de valores negativos para positivos

na faixa das razões estudadas, um fato que se correlaciona com a carga do polímero que

se encontrava em excesso em cada composição (FUENZALIDA; FLORES et al., 2014).

Estudos focando a formação de multicamadas, a partir da interação de quitosana

e poliestireno sulfonato, para obtenção de membranas (CHEN; CHAN et al., 2013;

DIVYALAKSHMI; SREEDHANYA et al., 2013) também pode ser encontrado na

literatura. Aravind e seu grupo apresentam alguns trabalhos na literatura abordando a

formação de membranas com quitosana e poliestireno sulfonato focando no transporte de

proteínas, como albumina, lisozima e ovoalbumina (ARAVIND; MATHEW et al., 2007;

MATHEW; ARAVINDAKUMAR et al., 2008; ARAVIND; GEORGE et al., 2010;

MATHEW; SREEDHANYA et al., 2012). A obtenção e caracterização de blendas

contendo quitosana e poliestireno sulfonato também é foco de alguns trabalhos

(CASTRO; GARGALLO et al., 2010; CASTRO; GARGALLO et al., 2011).

2.4 ADSORÇÃO DE FÁRMACOS

Adsorção é o processo em que os materiais de uma fase acumulam-se ou

concentram-se na superfície interfacial de outra fase (KIM, 2004), logo, ela está

relacionada a um fenômeno de interface (DĄBROWSKI, 2001). Define-se interface

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como o limite entre duas ou mais fases existentes. O fenômeno de adsorção ocorre na

interface de duas fases, tais como, líquido-líquido, líquido-vapor, líquido-sólido, vapor-

sólido e sólido-sólido (KIM, 2004).

O termo “adsorção de fármacos na interface líquido-sólida” refere-se a um caso

particular de um fenômeno que ocorre assim que substâncias presentes em uma fase

líquida acumulam ou concentram na superfície ou poros de um sólido, caracterizando um

fenômeno de interação de interfaces (SOMASUNDARAN, 2006). Sendo assim, o

fármaco, que é a substância adsorvida, é chamada de adsorvato e o sólido, de adsorvente

(Figura 2.6). Diferentes fatores podem interferir no processo de adsorção, como por

exemplo, solubilidade do adsorvato, pH, temperatura, natureza do adsorvente.

Figura 2.6: Representação do processo de adsorção.

Adaptado de http://www.vu.union.edu/~bakranis/aerogels/results.htm

Quando há penetração de moléculas do adsorvato na fase sólida, tem-se o

fenômeno de absorção. O termo “sorção” é usado para denotar tanto adsorção quanto

absorção, quando ambos ocorrem simultaneamente ou quando não é possível distingui-

los (DĄBROWSKI, 2001).

Dois tipos de forças estão envolvidas na atração do adsorvato, dando origem a

adsorção física ou química. A adsorção física (fisissorção) tem um grau relativamente

baixo de especificidade, as interações ocorrem devido às forças eletrostáticas, sendo o

material adsorvido não fixado na superfície do sólido, resultando em multicamadas de

adsorção. Uma molécula que foi adsorvida por fisissorção mantém a sua identidade, e na

dessorção retorna a fase fluida em sua forma original, sendo assim, a fisissorção é um

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processo rápido e reversível. Por outro lado, se uma molécula for adsorvida por

quimissorção perde sua identidade, e não poderá ser recuperada por dessorção,

caracterizando o processo de quimisorção como uma reação lenta e que não é facilmente

reversível. Na adsorção química (quimissorção), o adsorvato é fixado ao adsorvente

sólido através de ligações covalentes específicas. O material quimicamente adsorvido não

se apresenta livre para mover-se na superfície. Contrário a fisissorção, a quimissorção

ocorre somente em monocamadas, pois como a superfície do sólido torna-se saturada com

uma simples camada de adsorvato, as forças químicas entre o adsorvente e adsorvatos

adicionais tornam-se muito fracas (ROUQUEROL; ROUQUEROL et al., 1999).

Entretanto, a maioria dos processos de adsorção frequentemente não ocorre através de um

desses tipos isoladamente, mas pela combinação de adsorção física e química (KIM,

2004).

O processo de adsorção pode influenciar desde o processo de formulação e

preparação de um medicamento, durante o processo de armazenamento, até a

administração do produto farmacêutico pelo paciente (SOMASUNDARAN, 2006).

Geralmente um fármaco não é administrado isoladamente, mas combinado com

substâncias farmacologicamente inertes chamadas de excipientes (ANSEL, 2000). Por

estarem intimamente ligados, o fármaco pode adsorver no excipiente, reduzindo sua

eficácia terapêutica. Da mesma maneira, a adsorção proposital de fármacos, como o

diazepam, em substratos sólidos, pode ser realizada com o objetivo de minimizar os

problemas de paladar (FLORENCE; ATTWOOD, 2003).

O processo de adsorção também pode ser usado com eficiência, na remoção, por

exemplo, de fármacos tóxicos, no caso de overdose, e de fármacos de administração oral

que causam problemas gástricos. Tem-se usado adsorventes em diálises para reduzir

concentrações tóxicas de fármaco, passando o sangue por uma membrana de hemodiálise

sobre o carvão e outros adsorventes (FLORENCE; ATTWOOD, 2003).

Para otimizar o custo e o desempenho da tecnologia de adsorção, tem que se levar

em consideração, além do custo dos adsorventes a serem utilizados, a eficiência do

processo de adsorção (RUDZINSKI; PLAZINSKI, 2007), tornando assim, essencial a

caracterização do processo de adsorção de fármacos a partir de estudos de equilíbrio

(isotermas de adsorção) e de estudos cinéticos.

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2.4.1 ESTUDOS DE EQUILÍBRIO

Os estudos de equilíbrio fornecem informações fundamentais para determinar a

quantidade máxima de fármaco adsorvido por massa de adsorvente como também a

afinidade do fármaco pelo adsorvente (HO; MCKAY, 2000).

Quando uma substância dissolvida na fase líquida (adsorvato, no caso o fármaco)

é atraída e se acumula na superfície de um sólido (adsorvente), a concentração do agente

farmacologicamente ativo que permanece em solução se encontra em equilíbrio dinâmico

com as espécies de adsorvatos que estão acumuladas na interface. Esta razão da

distribuição de soluto em solução e na superfície é uma medida do equilíbrio de adsorção

(KIM, 2004). A relação de equilíbrio entre a quantidade de espécies adsorvidas por

unidade de massa do adsorvente e a concentração do adsorvato que permanece em

solução, a uma temperatura fixa, é conhecida como isoterma de adsorção (LIMOUSIN;

GAUDET et al., 2007). O termo “isoterma” foi especificamente escolhido devido a

influência da temperatura na reação de adsorção, portanto, a temperatura deve ser mantida

constante e especificada (DĄBROWSKI, 2001).

As equações de isotermas para adsorção em interface sólido-líquido,

particularmente, as que se referem a soluções diluídas, são derivadas das equações

propostas para gases simples e suas misturas em superfícies sólidas (DĄBROWSKI,

2001). No caso, os termos de pressão das expressões originais são substituídos por termos

de concentração.

A interpretação correta de isotermas de adsorção experimentais pode ser realizada

a partir do emprego de equações matemáticas, as quais são baseadas em modelos físicos

de sistemas de adsorção. Os modelos assumidos usualmente resultam da observação

experimental. Os resultados experimentais permitem a formulação de uma hipótese. Se a

hipótese não é reprovada por repetidas experiências, desenvolve-se uma teoria, que pode

resultar em uma equação de adsorção. A teoria é testada a fim de se explicar o

comportamento do sistema de adsorção investigado. A ciência da adsorção é

desenvolvida por um processo que interliga teoria e experimento. Até 1914, não havia

uma teoria capaz de interpretar isotermas de adsorção (DĄBROWSKI, 2001).

A equação de Freundlich foi usada, a princípio, sem ser justificada teoricamente.

De acordo com Mc Bain, a equação empírica citada foi proposta por van Bemmelen em

1888 e Boedecker em 1895. No entanto, a isoterma recebeu o nome de Freundlich, uma

vez que este autor foi quem contribuiu de forma significativa com a popularização do uso

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desta equação. Esta equação assume que o adsorvente apresenta sítios com diferentes

potenciais de adsorção (DĄBROWSKI, 2001). A equação de Freundlich pode ser escrita

como:

1,Fn

E F Eq K C (2.1)

ondeFK e

Fn são constantes de Freundlich que indicam a capacidade de adsorção e a

intensidade de adsorção, respectivamente. O valor de Fn , fator de heterogeneidade, indica

se a adsorção é favorável. Um valor de Fn maior que 1 representa uma condição propícia

para a reação de adsorção (LIANG; FENG et al., 2005; NGAH; FATINATHAN, 2006).

Entre 1914 e 1918, foram propostas duas descrições independentes do fenômeno

de adsorção, associadas aos nomes de Langmuir, Eucken e Polanyi. A equação de

Langmuir, inicialmente derivada de estudos cinéticos, assume que a superfície do

adsorvente apresenta um número de sítios de adsorção energeticamente equivalentes e

definidos e, em cada um destes sítios pode ser adsorvida uma molécula de gás ideal. As

interações entre as moléculas de adsorvente e adsorvato podem ser tanto de natureza

química como física, no entanto, devem ser fortes o suficiente para mantê-las unidas

(DĄBROWSKI, 2001).

Diferentemente das constantes de Freundlich, as constantes de Langmuir têm um

significado físico definido. A equação de Langmuir descreve relativamente bem a

adsorção física (ou química) em superfícies sólidas com um tipo de sítio ativo de

adsorção. Assim, a adsorção localizada foi distinguida da não-localizada. Nestas, as

moléculas do adsorvato podem se movimentar ao longo da superfície do adsorvente. O

modelo de Langmuir corresponde a uma monocamada localizada ideal (DĄBROWSKI,

2001) podendo ser escrita como:

,1

L L E

E

L E

K a Cq

K C

(2.2)

ondeEq é a quantidade em massa de adsorvato por massa de adsorvente,

EC é a

concentração de adsorvato em equilíbrio na fase contínua, La é o valor máximo de

Eq

para um dado par adsorvente-adsorvato, ou seja, quando a monocamada está completa, e

LK é a constante de Langmuir relacionada a afinidade dos sítios em termos de interações

físico-químicas.

Langmuir introduziu um conceito claro de adsorção monomolecular em

superfícies energeticamente homogêneas, o qual foi confirmado quando Langmuir teve

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problemas ao tentar aplicar sua teoria em sistemas sólidos heterogêneos e em adsorção

com um caráter de multicamadas (DĄBROWSKI, 2001).

A equação da isoterma de adsorção em multicamadas teve a contribuição de

Brunauer e Emmett em 1938, os quais também, pela primeira vez, determinaram a

quantidade de adsorção em uma monocamada. A teoria desenvolvida por Brunauer,

Emmett e Teller (BET) estabeleceu um modelo definido para a adsorção com um número

finito de camadas, no qual cada uma delas segue a equação de Langmuir. A equação de

BET considera que a energia requerida para adsorver a primeira camada de partículas é

suficiente para manter as demais (DĄBROWSKI, 2001).

Mesmo com restrições, a equação BET foi o primórdio de uma teoria universal

para a adsorção física. Ambas as teorias (Langmuir e BET) assumem a existência de uma

superfície geométrica interfacial na qual se formam mono ou multicamadas

(DĄBROWSKI, 2001).

Atualmente, o método BET com nitrogênio à baixa temperatura é utilizado para a

determinação da superfície específica de pós-finos e materiais porosos. Esta determinação

é muito importante na área da farmácia, uma vez que a velocidade de dissolução de

partículas de fármacos depende, em parte, desse dado (SINKO, 2008).

Outra importante contribuição feita por Brunauer et al. foi definir os cinco tipos

principais de isotermas de adsorção (DĄBROWSKI, 2001). Neste estudo só serão

destacados os três primeiros tipos de isotermas, apresentados na Figura 2.7, pois as

isotermas do tipo IV e V não são aplicadas para o material de interesse deste trabalho –

polímeros.

Figura 2.7: Alguns tipos de isotermas de adsorção de acordo com Brunauer.

(HOPPER, 2007)

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As isotermas do tipo I [Figura 2.7 (I)] exibem um rápido aumento na adsorção até

um valor limite, em que ocorre a formação de um platô, sugerindo uma saturação

progressiva de sítios específicos de adsorção presentes no polímero. São

chamadas de isotermas do tipo Langmuir e deve-se à adsorção restrita a uma

monocamada (CHIOU, 2002). Este tipo de isoterma pode ser exemplificado pela

adsorção de alguns corantes por polímeros iônicos ou polímeros contendo grupos

polares (HOPPER, 2007).

As isotermas do tipo III [Figura 2.7 (III)] caracterizam-se por uma predominância

na formação de interações adsorvato-adsorvato, com o aumento da pressão ou

concentração, do que interações adsorvato-polímero. Este tipo de isoterma ocorre

quando a adsorção na primeira camada é fraca e as primeiras moléculas de

adsorvato tendem a se soltar da estrutura polimérica. À medida que aumenta a

concentração de adsorvato, este preferencialmente interage com o adsorvato

ligado ao polímero, formando agregados e caracterizando a formação de

multicamadas. Isto implica em um efeito plastificante interno no polímero e esse

tipo de isoterma é observado quando o adsorvato atua como um agente de

intumescimento polimérico (HOPPER, 2007).

As isotermas do tipo II [Figura 2.7 (II)] são essencialmente uma combinação das

isotermas do tipo I, a baixa pressão ou concentração, e do tipo III, a elevada

pressão ou concentração. Apresentam uma forma sigmóide e representam

adsorção física em monocamada seguida da formação de multicamada. O primeiro

ponto de inflexão representa a formação da monocamada e a continuidade da

adsorção com o aumento da pressão indica a subseqüente formação de

multicamadas (AULTON, 2005; SINKO, 2008).

Dentre as equações de isotermas mais utilizadas, ainda têm-se aquelas

denominadas de equações híbridas, destacando-se a equação de Redlich-Peterson e

Freundlich- Langmuir.

A equação da isoterma de Redlich-Peterson (REDLICH; PETERSON, 1959;

HASAN; AHMAD et al., 2008) incorpora três parâmetros das equações de Langmuir e

Freundlich, resultando em um mecanismo híbrido de adsorção representado pela função:

.1

RP EE

RP E

K Cq

a C

(2.3)

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35

Em concentrações baixas, esta equação segue o modelo de Langmuir. Quando 0EC ,

pode-se obter as Equações (2.2) e (2.3), de Langmuir e Redlich-Peterson,

respectivamente:

0lim ,

1E

L L EL L E

CL E

K a CK a C

a C

(2.4)

0lim ,

1E

RP ERP E

CRP E

K CK C

a C

(2.5)

sendo que RPK seria equivalente a

L LK a da isoterma de Langmuir. Em altas concentrações

(ou, mais exatamente, quando EC ), como demonstrado na Equação (2.6) abaixo, o

seu comportamento será também uma função do parâmetro

1

1

0 ( 1)

lim lim ( 1).1

( 1)

E E

RP E RP E RP RPE

C CRP E RP E RP RP

K C K C K KC

a C a C a a

(2.6)

Se 1 , a Equação (2.7) seria equivalente a isoterma de Langmuir, com RP

L

RP

KK

a Se

1 , para concentrações altas, a Equação (2.6) tenderia ao comportamento relacionado

à isoterma de Freundlich [Equação (2.1)]: o fator de heterogeneidade equivalente seria

1

1Fn

e

RPF

RP

KK

a Se 1 , a adsorção atingiria o máximo e diminuiria a zero

quando a concentração aumentasse (isto implicaria em uma dessorção).

Uma outra equação empírica modificada é a de Freundlich-Langmuir (também

chamada de Sips):

1

1.

1

FL

FL

n

FL FL EE n

FL E

K a Cq

a C

(2.7)

Ao contrário das equações de Redlich-Peterson, em baixas concentrações, o

comportamento desta isoterma seguirá a equação de Freundlich:

11

10lim ,

1

FL

FL

FLE

nnFL FL E

FL FL EnCFL E

K a CK a C

a C

(2.8)

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36

de forma que o parâmetro FLn é análogo ao fator de heterogeneidade de Freundlich,

Fn ,

o parâmetro equivalente a FK é

FL FLK a . Em altas concentrações, o comportamento seria

o mesmo observado pela equação de Langmuir, resultando no valor de saturação de Eq :

1

1

(1 )

1

1(1 )

1

lim lim .11

FL

FL

FLE E

FL

n

FL FL En

FL FL E FLFLnC C nFL E

FL E

FL

K a CK a C n

Ka C

a Cn

(2.9)

FLK seria, então, equivalente a

LK da Equação (2.2).

2.4.2 ESTUDOS CINÉTICOS

Embora os estudos de equilíbrio sejam importantes na determinação da eficácia

do processo de adsorção, é necessário relacionar o efeito do tempo nas interações entre

adsorvente e adsorvato através de estudos de cinética de adsorção. Estes estudos têm por

objetivo a correlação matemática de dados experimentais, visando estabelecer hipóteses

sobre os fatores determinantes da velocidade de adsorção e elucidar os mecanismos de

adsorção envolvidos (CARONI, 2009).

A cinética de adsorção para substratos sólidos que, na maioria das vezes apresenta

uma estrutura porosa, pode ser determinada pelas seguintes etapas (KHRAISHEH; AL-

DEGS et al., 2002; RUDZINSKI; PLAZINSKI, 2007): (1) difusão de moléculas da fase

contínua para região da interface (difusão externa); (2) difusão das moléculas através do

filme que envolve as partículas de adsorvente para a superfície dessas (difusão

superficial); (3) difusão das moléculas para o interior dos poros (difusão interna); e, (4)

reação de adsorção do adsorvato no sítio ativo do adsorvente (adsorção/dessorção em

processos elementares). Portanto, a reação de adsorção não ocorre em uma etapa

elementar, mas, sim, em uma combinação de várias etapas, sendo, desta forma, uma

reação complexa.

Dentre os modelos cinéticos mais comumente utilizados na literatura para explicar

o processo de adsorção na interface sólido-líquida em relação ao tempo sob condições de

equilíbrio não estabelecidas, destacam-se o modelo de pseudo-primeira-ordem (modelo

de Lagergren), o modelo pseudo-segunda-ordem (modelo de Ho) e o modelo de difusão

intraparticular (CRINI; BADOT, 2008).

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37

A equação de pseudo-primeira-ordem foi desenvolvida por Lagergren em 1898 e

é expressa através de:

1

( )[ ( )],E

dq tk q q t

dt

(2.10)

onde Eq e ( )q t são as capacidades de adsorção em equilíbrio e em um tempo t ,

respectivamente, e 1k é a constante cinética de adsorção de pseudo-primeira-ordem.

Apesar de ser amplamente utilizado, o modelo de Lagergren não fornece uma

efetiva representação dos dados em períodos extensos de adsorção. Geralmente, é

aplicado no estágio inicial desse processo (AHMAD; SUMATHI et al., 2005; LIANG;

FENG et al., 2005). Este modelo é seguido, na maioria das vezes, quando a etapa

determinante da taxa de adsorção precede a difusão superficial (RUDZINSKI;

PLAZINSKI, 2008).

Outro modelo cinético, também baseado na capacidade de adsorção de um sólido,

daí o uso do termo “pseudo” (HO, 2005), é o modelo cinético de pseudo-segunda-ordem

desenvolvido por Ho em 1995 (HO; WASE et al., 1996; HO; MCKAY, 1998). A equação

cinética é expressa como

2

2

( )[ ( )] ,E

dq tk q q t

dt

(2.11)

onde 2k é a constante cinética de pseudo-segunda-ordem de adsorção.

O modelo de Ho prediz o comportamento cinético em toda a extensão do processo

de adsorção e considera a reação do adsorvato no sítio ativo do adsorvente através da

quimissorção como sendo a etapa determinante da taxa de adsorção (HO; MCKAY, 2000;

AHMAD; SUMATHI et al., 2005; LIANG; FENG et al., 2005).

Como as superfícies sólidas raramente são homogêneas, além das reações

químicas entre o adsorvente e o adsorvato, os efeitos do fenômeno de transporte na porção

interna do adsorvato devem ser considerados (HO; MCKAY, 1999; HO; MCKAY, 1999).

Adicionalmente, no caso de uma fisissorção, geralmente considerada uma reação

instantânea, a cinética de adsorção é controlada pela difusão superficial e/ou pela difusão

interna (CARONI, 2009).

Um modelo cinético que apresenta a difusão interna como etapa determinante da

taxa de sorção é o modelo de difusão intraparticular, que é derivado segundo a lei de Fick

0 ,m

DC C k t

(2.12)

onde Dk e m são constantes.

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38

Na literatura é possível encontrar muitos trabalhos que abordam estudos de

processos de adsorção, mas poucos disponibilizam o mecanismo de adsorção de

fármacos, principalmente se referindo a sistemas poliméricos. Bridelli et al. (BRIDELLI;

CIATI et al., 2006) apresentaram a primeira tentativa de estudar a interação de alguns

fármacos com melaninas, pigmentos naturais de coloração castanha presentes em muitas

regiões diferentes do corpo humano e animal, responsáveis por alguns efeitos adversos

observados in vivo, como toxicidade ocular e ototoxicidade. Modelos cinéticos de

adsorção foram testados no caso do fármaco gentamicina. Otero et al. (OTERO;

GRANDE et al., 2004) realizaram um estudo para analisar o comportamento de adsorção

de adsorventes poliméricos na remoção de ácido salicílico, um fármaco responsável por

muitos casos de intoxicação. Vasiliu et al. (VASILIU; BUNIA et al., 2011) investigaram

a adsorção de cefotaxima, um antimicrobiano, em um complexo polieletrolítico composto

de uma resina acrílica de troca iônica e dois polissacarídeos (goma xantana e gelana),

sendo os melhores resultados alcançados com o modelo cinético de pseudo-segunda-

ordem.

Quando modelos cinéticos bem estabelecidos na literatura não são capazes de

explicar dados experimentais, pesquisadores formulam outros modelos a partir dos já

existentes, tais como o modelo de pseudo-n-ordem desenvolvido por Morais et al.

(MORAIS; FERNANDES et al., 2007) em seu estudo de adsorção de um corante

aniônico, alaranjado de metila, em partículas de quitosana reticulada com glutaraldeído

(MORAIS, 2007). Dando continuidade a este trabalho, Morais et al. (MORAIS; DE

ALMEIDA et al., 2008) novamente empregaram este modelo com sucesso no estudo de

adsorção desse mesmo corante em esferas de quitosana.

Caroni et al. (CARONI; LIMA et al., 2009) propuseram um mecanismo para

adsorção de cloridrato de tetraciclina em partículas de quitosana, podendo ser descrito

primeiro pela desprotonação do fármaco seguido pela simultânea protonação da quitosana

e adsorção de tetraciclina na superfície da quitosana. A cinética de tetraciclina em

quitosana foi descrita com sucesso pelos modelos cinéticos de pseudo-n-ordem

desenvolvido por Morais et al. (MORAIS; FERNANDES et al., 2007) e difusão

intraparticular. Foi mostrado também que o procedimento de linearização t/q versus t,

usualmente empregado para determinar se a cinética de adsorção é de pseudo-2-ordem,

não implica em um mecanismo de adsorção característico deste modelo cinético.

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39

2.5 COMPLEXOS INTERPOLIELETROLÍTICOS EM PROCESSOS DE ADSORÇÃO

Os complexos interpolieletrolíticos contêm regiões hidrofóbicas e hidrofílicas,

como pode ser representado na Figura 2.8. Estas características estruturais dos IPEC’s

conferem a capacidade de interação com superfícies de diversas naturezas e é natural que

as partículas de IPEC possam também interagir com outras substâncias carregadas ou

não, caracterizando, por exemplo, processos de adsorção (KABANOV; ZEZIN et al.,

1991; BUCHHAMMER; PETZOLD et al., 2000).

Figura 2.8: Ilustração de um fragmento de uma molécula de complexo

interpolieletrolítico.

Adaptado de (KABANOV; ZEZIN et al., 1991)

A investigação da capacidade de adsorção dos IPEC’s data de muito antigamente.

Kurokawa et al., em 1980, estudou a formação de complexos interpolieletrolíticos a partir

de diversos pares de polieletrólitos de cargas opostas e suas propriedades de adsorção

foram investigadas por condutância, turbidez e isotermas de adsorção, sendo a água, o

metanol, a acetona e o benzeno os adsorbatos utilizados neste estudo. As diferenças nos

perfis de adsorção puderam ser exclusivamente atribuídas à diferença no sítio iônico e a

circunstâncias hidrofóbicas em torno desse sítio em cada complexo, visto que, todos os

complexos possuíram uma baixa área de superfície específica (< 1m2/g). A ordem de

adsorção observada, quanto à quantidade adsorvida, foi água > metanol > acetona >

benzeno, correlacionando com a polaridade dos adsorbatos (KUROKAWA;

SHIRAKAWA et al., 1980).

Alguns trabalhos se destacam na literatura utilizando os IPEC’s para adsorção de

proteínas, corantes e outros. Vasconcelos et al. obtiveram dispersões formadas a partir de

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complexos interpolieletrolíticos de quitosana (CS) e poli (ácido metacrílico) (PMAA) via

polimerização em molde. As partículas resultantes foram caracterizadas por apresentarem

regiões com diferentes densidades de carga: a quitosana predominantemente presente na

região central e o poli (ácido metacrílico), na superfície, sendo, portanto, as partículas

carregadas negativamente. A albumina, proteína mais abundante no plasma sanguíneo

humano, foi adsorvida nos complexos de CS/PMAA, após os mesmos sofrerem

reticulação covalente usando glutaraldeído, e o pH foi controlado a fim de se obter duas

condições: (i) adsorção de albumina carregada positivamente e (ii) adsorção de albumina

em seu ponto isoelétrico. As isotermas de adsorção e as medidas de potencial zeta

mostraram que a adsorção da albumina foi controlada por ligações de

hidrogênio/interações de van der Waals e que as estruturas em forma de “escova”

puderam aumentar a adsorção da albumina nessas partículas (DE VASCONCELOS;

BEZERRIL et al., 2007). Slyusareva et al. sintetizaram e caracterizaram IPEC’s de

quitosana / sulfato de condroitina e quitosana / hialuronato como potenciais adsorventes

de corantes a diferentes valores de pH. A análise das isotermas de adsorção de equilíbrio

foi aplicada para investigar a eficácia e o mecanismo de adsorção dos corantes

(fluoresceína, eosina Y e eritrosina B) nos IPEC’s sintetizados. Nenhuma adsorção de

fluoresceína foi detectada no IPEC. Já as isotermas de adsorção para ambos eosina Y e

eritrosina B foi descrito adequadamente em termos do modelo de Langmuir-Freundlich.

O mecanismo do processo de adsorção dos corantes em partículas de PEC tem uma

natureza complexa, incluindo interações primárias (eletrostática) e secundárias

(provavelmente dipolo-dipolo e hidrofóbicas) entre as moléculas de corante e IPEC’s

(SLYUSAREVA; GERASIMOVA et al., 2014).

Nas duas próximas subseções serão abordadas duas possíveis aplicações do

processo de adsorção de fármacos utilizando os complexos interpolieletrolíticos obtidos

neste trabalho. Nas seções finais serão abordados os dois fármacos utilizados neste

estudo.

2.5.1 TRATAMENTO DE EFLUENTES CONTAMINADOS COM FÁRMACOS

O crescente desenvolvimento industrial e populacional tem exposto o meio

ambiente a diversas substâncias nocivas, tais como, pesticidas, metais pesados, corantes,

derivados do petróleo e fármacos (FLORES; RIBEIRO et al., 2004). Os fármacos são

considerados contaminantes ambientais visto que são moléculas biologicamente ativas

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41

que quando introduzidas no meio ambiente podem afetar os animais por diversas rotas

metabólicas, atingindo órgãos, tecidos e células (FENT; WESTON et al., 2006).

Ao longo dos últimos anos muitas investigações têm revelado que fármacos são

um emergente contaminante devido à sua ampla utilização em humanos e na medicina

veterinária, tendo uma ocorrência crescente no ambiente aquático. As rotas dos fármacos

no meio ambiente não são bem definidas, mas algumas possíveis rotas podem ser

sugeridas (Figura 2.9).

Figura 2.9: Possíveis rotas de fármacos no meio ambiente.

(BILA; DEZOTTI, 2003)

O descaso ou despreparo na questão do manejo de resíduos farmacêuticos em

muitos lugares do mundo leva a graves danos da natureza, os quais podem ter

repercussões negativas à saúde humana e ambiental (GIL; MATHIAS, 2005). A detecção

desses resíduos em águas de superfície, lençóis freáticos, estações de tratamento de

efluentes e águas de abastecimento tem se tornado constante (BILA; DEZOTTI, 2003;

WILLIAMS; SAISON et al., 2006; RADJENOVIĆ; PETROVIĆ et al., 2007;

CARRARA; PTACEK et al., 2008; SONG; COOPER et al., 2008). Tal fato tem motivado

vários países para o desenvolvimento de planos de gerenciamento seguros e sustentáveis

dos diferentes resíduos gerados pela população, indústrias e diversas instituições.

Entre os fármacos que podem estar presentes em matrizes ambientais, têm sido

apontados os antiinflamatórios, hormônios, antibióticos e antidepressivos. A

contaminação do meio ambiente provocada pela presença de antibióticos é uma realidade

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42

alarmante, e que merece uma atenção especial, já que os antibióticos correspondem a

maior categoria de fármacos utilizados na medicina humana e veterinária (FENT;

WESTON et al., 2006; KÜMMERER, 2009; KÜMMERER, 2009).

Diversas pesquisas estão sendo direcionadas para o desenvolvimento e

aprimoramento de novas tecnologias de remoção destas substâncias do meio ambiente,

principalmente do ambiente aquático. Muitos métodos já são utilizados para o tratamento

desses resíduos, mas a maioria não é eficiente para eliminar completamente a

concentração de fármacos presentes na água. Porém, a adsorção tem se destacado como

processo empregado no tratamento de resíduos hospitalares, domiciliares e de indústrias

farmacêuticas, sendo um processo eficiente e econômico, com baixo consumo de energia

(CARONI, 2009; VASILIU; BUNIA et al., 2011; ZHAO; GU et al., 2012; PAN; CHU,

2016). Os IPEC’s de quitosana e poli (4-estireno sulfonato de sódio) obtidos neste

trabalho podem ser utilizados como adsorventes para esses fármacos contaminantes do

meio ambiente.

2.5.2 SISTEMAS DE LIBERAÇÃO DE FÁRMACOS

As formas mais comuns de distribuição de fármacos para o homem são a

administração oral e injetável. No entanto, estes métodos têm uma baixa eficiência para

algumas terapias. Além do mais, a ação de agentes farmacêuticos é limitada por vários

fatores, incluindo a sua degradação, a sua interação com outras células, e a sua

incapacidade para penetrar nos tecidos, como resultado da sua natureza química. Por isso,

novos sistemas de liberação são atualmente exigidos (WANG; OTUONYE et al., 2009;

VILAR; TULLA-PUCHE et al., 2012). Entre estes sistemas estão incluídos os

lipossomas, as bombas osmóticas, os revestimentos entéricos, os sistemas transdérmicos

e particulados, os prófármacos, as microemulsões (OLIVEIRA; SCARPA et al., 2004),

os sistemas matriciais poliméricos, entre outros (LOPES; LOBO et al., 2005).

Inúmeros fenômenos coordenam a ação de um fármaco após a sua administração,

a Figura 2.10 representa as fases importantes de ação de um agente terapêutico.

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43

Figura 2.10: Representação esquemática das fases importantes de ação de

fármacos.(PEREIRA, 2007)

Em formas farmacêuticas convencionais, o sistema farmacêutico serve apenas de

suporte para a substância ativa, pouco interferindo nas características de liberação. Logo

após a administração dessas formas farmacêuticas, também conhecidas como sistemas de

liberação imediata, a maioria do conteúdo do fármaco é liberada e o efeito terapêutico se

manifesta mais ou menos rapidamente (ANSEL, 2000). Assim que o pico de concentração

máxima de fármaco no sangue é atingido, o efeito terapêutico começa a diminuir. Dessa

forma, para assegurar um efeito terapêutico contínuo, cada nova dose deve ser

administrada enquanto o nível sanguíneo do fármaco ainda se encontra acima do limite

mínimo necessário para que haja efeito terapêutico (CARONI, 2009).

Os sistemas de liberação controlada de fármacos oferecem inúmeras vantagens

frente aos sistemas convencionais, pois melhoram a atividade farmacológica dos

medicamentos, aprimorando a farmacocinética (absorção, distribuição, metabolismo e

excreção) e também modificando a farmacodinâmica, seja no mecanismo de ação,

resposta farmacológica e/ou afinidade com o local de ação. Sendo assim, esses sistemas

de liberação de fármacos são capazes de introduzir o fármaco no organismo em um sítio

específico, em quantidade terapêutica, reduzindo ou até mesmo eliminando as oscilações

nas concentrações plasmáticas e mantendo a concentração do fármaco dentro da faixa

terapêutica, reduzindo assim, as reações adversas e melhorando a aceitação do paciente

ao tratamento (Figura 2.11) (VOIGHT; BORNSCHEIN, 1982; CARONI, 2009; VILAR;

TULLA-PUCHE et al., 2012). Muitos tipos diferentes de fármacos podem se beneficiar

com o desenvolvimento desses novos sistemas de liberação controlada, tais como, agentes

antiinflamatórios, antibióticos, fármacos quimioterápicos, anestésicos, entre outros.

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44

Figura 2.11: Representação esquemática das fases importantes de ação de

fármacos.(COELHO; FERREIRA et al., 2010)

Uma maneira de obtenção de sistemas de liberação é a adsorção de um agente

terapêutico num complexo interpolieletrolítico. Assim, os fármacos podem ser

aprisionados ou incorporados em partículas de IPEC’s de quitosana e NaPSS, e estes por

sua vez, funcionam como transporte para proteger e permitir a liberação controlada do

fármaco.

2.6 TETRACICLINA

Tetraciclinas (TCs) constituem uma família de antibióticos que estão sendo usados

extensivamente para controle de doenças por várias décadas, devido aos seus grandes

valores terapêuticos (SARMAH; MEYER et al., 2006; KÜMMERER, 2009;

KÜMMERER, 2009; ARONSON, 2016). Em adição ao tratamento de infecções em

humanos, eles são também utilizados em medicina veterinária, para tratar infecções e

promover o crescimento (CHOPRA; ROBERTS, 2001). O cloridrato de tetraciclina é um

desses antibióticos e muitas vezes é apenas chamado de tetraciclina (PAROLO; SAVINI

et al., 2008). As relações entre estrutura química e atividade das tetraciclinas são

estudadas desde a década de 60.

Em soluções aquosas três grupos diferentes da molécula de tetraciclina podem

sofrer reações de protonação e desprotonação, são eles: tricarbonilamida (C-1:C-2:C-3),

dicetona fenólica (C-10:C-11:C-12) e dimetilamina (C-4), conferindo assim uma

dependência do pH da solução na qual esse fármaco é dissolvido, dando origem à

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45

formação de quatro espécies diferentes (Figura 2.12). A espécie completamente

protonada de tetraciclina, que existe num pH relativamente baixo, é uma espécie

monocatiônica que é denominada de TCH3+

, essa espécie é formada quando o nitrogênio

do C-4 ganha um próton do meio ácido. Com o aumento do pH, a primeira desprotonação

envolve o próton do oxigênio ligado ao C-3 (pKa1 = 3,3), gerando uma espécie com um

grupo carregado negativamente e um grupo carregado positivamente, denominado de

TCH2±. A segunda desprotonação ocorre com o aumento do pH no sistema dicetona

envolvendo O11 e O12 (pKa2 = 7,68), gerando uma espécie com dois grupos carregados

negativamente e um grupo carregado positivamente, chamado de TCH-. Finalmente, a

terceira desprotonação envolve o próton no grupo dimetilamino ligado a C-4 (pKa3 =

9,69), produzindo uma espécie com dois grupos carregados negativamente (TC2-)

(PAROLO; SAVINI et al., 2007).

Figura 2.12: Estrutura química (a) do fármaco antimicrobiano cloridrato de tetraciclina

(b) e espécies dependentes do pH do meio.

(GU; KARTHIKEYAN et al., 2007)

Tetraciclinas são fortes agentes quelantes e suas propriedades antibacterianas e

farmacocinéticas são afetadas pela coordenação de íons metálicos presentes no meio

biológico (PEREIRA-MAIA; SILVA et al., 2010).

Estudos referentes aos compostos de coordenação contendo tetraciclinas como

ligantes têm demonstrado que estes compostos podem vir a ser úteis, tanto na clínica

médica quanto na área tecnológica. Complexos contendo tetraciclinas são frequentemente

luminescentes e podem ter aplicações em fototerapia e como sondas espectroscópicas

para diversas aplicações biológicas (ALY; STRASSER et al., 2002).

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46

Quanto a utilidade clínica das tetraciclinas, estudos recentes têm apontado

possíveis novos usos, em especial para tetraciclina, doxiciclina e minociclina. Além das

propridades antimicrobianas, estes antibióticos apresentam atividades anti-inflamatórias,

imunossupressivas, inibição da lipase e colagenase, apoptose, angiogênese, entre outras

(SAPADIN; FLEISCHMAJER, 2006). Quanto ao sucesso de tetraciclinas no tratamento

de periodontites, não foi identificado seu mecanismo de ação (ELIOPOULOS;

ROBERTS, 2003).

TCs no meio ambiente tornaram-se uma fonte de crescente preocupação nos

últimos anos, pois é uma das classes de antibióticos mais freqüentemente detectáveis em

recursos hídricos, sua presença tem sido detectada em águas superficiais, subterrâneas e

até mesmo em água potável (MIAO; BISHAY et al., 2004). De acordo com algumas

estatísticas, cerca de 5500 toneladas de TC sãoconsumidas a cada ano nos Estados Unidos

e na Europa (HIRSCH; TERNES et al., 1999). O grande problema é que apenas pequenas

porções de antibióticos administrados a seres humanos e animais são metabolizadas ou

absorvidas no corpo, sendo a maior parte, da forma inalterada da droga, eliminada nas

fezes e urina (ARIKAN; SIKORA et al., 2006).

Há muitas tecnologias disponíveis para remoção de tetraciclina de águas residuais,

incluindo adsorção, oxidação e degradação fotoquímica. Dentre estas, a adsorção

(química ou física) tem sido considerada como uma das técnicas mais eficazes e fáceis

para a remoção de tetraciclinas (LIU; YANG et al., 2012; LIU; LIU et al., 2012;

OCAMPO-PÉREZ; RIVERA-UTRILLA et al., 2012; XU; PAN et al., 2012; AHMED;

ZHOU et al., 2015; OCAMPO-PÉREZ; LEYVA-RAMOS et al., 2015; SÁNCHEZ-

POLO; VELO-GALA et al., 2015; ZHANG; YIN et al., 2015).

Os complexos interpolieletrolíticos à base de quitosana poderiam ser utilizados

com eficácia como adsorventes de tetraciclinas para remoção deste antibiótico de corpos

hídricos.

2.7 CROMOGLICATO DE SÓDIO (DSCG)

Cromoglicato de sódio, cromoglicato dissódico, sal dissódico de cromoglicato são

sinônimos utilizados para o agente antialérgico cuja fórmula molecular é C23H14Na2O11

(CANTRELL, 2005). Com massa molar de 512 g mol-1, o cromoglicato de sódio é solúvel

em água e praticamente insolúvel em álcool e clorofórmio (ALANI; ROBINSON, 2008).

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47

Apresenta em sua estrutura dois grupos carboxilatos (pKa= 2,0) e capacidade de formar

ligações de hidrogênio (Figura 2.13).

O cromoglicato de sódio foi introduzido pela primeira vez na prática clínica para

a profilaxia da asma há quase 40 anos atrás, e provou ser um dos fármacos mais eficientes

para o tratamento desta doença (ASPURU; ZATÓN, 1998; ARONSON, 2016). É também

utilizado na profilaxia e tratamento dos sintomas da rinite e conjutivite vernal

(CANTRELL, 2005).

Figura 2.13: Estrutura química do cromoglicato de sódio.

(SIMON; SEJWAL et al., 2006)

Esta molécula pode formar cristais líquidos quando solvatado em água. Simon et

al. (SIMON; SEJWAL et al., 2006) realizaram um estudo descrevendo um sistema de

emulsão água em água, que não incluía moléculas anfifílicas, mas moléculas com grupos

funcionais que são completamente solvatados em água. Esta emulsão água em água era

constituída de gotículas dispersas do cristal liquido de DSCG em uma solução aquosa

contendo específicas classes de polímeros solúveis em água. Algumas classes de

polímeros não resultaram em uma emulsão estável. Quanto aos policátions, quando o

DSCG foi misturado com polietilenoimina ocorreu a formação de um gel amarelo, e

quando a mistura ocorreu entre o DSCG e o cloridrato de polialilamina foi gerada uma

solução com precipitado. Assim, policátions parecem interromper a formação da

mesofase por moléculas de DSCG. O resultado foi atribuído à reação química de

formação de sal entre as duas cargas negativas do DSCG com as cargas positivas

presentes nos policátions. Esta reação entre o DSCG e os policátions supera as interações

moleculares entre as moléculas de DSCG que dão origem a mesofase.

Estudos de biodisponibilidade humana de cromoglicato de sódio mostraram que

ele é muito pouco absorvido a partir do trato gastrointestinal após administração oral,

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sendo apenas 1 % da dose administrada efetivamente absorvida. Pela administração

intravenosa, o fármaco é rapidamente eliminado do plasma e tecidos, sendo acumulado

somente no fígado e rins e depois excretado, cerca de metade na urina e a metade na bile.

Sendo a administração tópica a mais efetiva, após a inalação 8 - 10 % penetram

profundamente no pulmão e é absorvido pelo sangue (ASPURU; ZATÓN, 1998).

Já faz algumas décadas que a cavidade nasal tem sido considerada como uma via

de administração de fármacos para terapias tópicas, como descongestionantes nasais. A

via nasal tem recebido especial atenção como rota promissora para liberação sistêmica de

fármacos (ILLUM, 2003) e apresenta uma série de vantagens. Seu epitélio com

numerosas microvilosidades e grande área de superfície facilita a absorção de fármacos.

A camada subepitelial altamente vascularizada e a membrana basal com endotélio poroso

podem facilitar a permeação do fármaco. Essas características podem fazer com que o

fármaco seja absorvido diretamente para circulação sistêmica, evitando metabolismo pré-

sistêmico, atingindo rapidamente níveis plasmáticos terapêuticos. Todos esses fatores

podem favorecer a redução da dose, a diminuição de efeitos adversos e a adesão ao

tratamento. Comparando-se com outras vias, a via nasal tem representado um grande

avanço na administração de fármacos como hormônio do crescimento e insulina

(UGWOKE; AGU et al., 2005).

Apesar de seu potencial, a via nasal possui mecanismos de depuração mucociliar,

que é um mecanismo natural de defesa do organismo contra a deposição de impurezas na

mucosa, mas que pode remover também a formulação. Com a utilização de moléculas

mucoadesivas é possível reter a formulação no local de ação e direcionar o fármaco para

um determinado local ou tecido (CARVALHO, 2009).

Um sistema de liberação mucoadesivo, associando o cromoglicato de sódio com

os complexos interpolieletrolíticos à base de quitosana, poderia promover um contato

prolongado entre a formulação e os sítios de absorção da cavidade nasal, retardando a

depuração mucociliar.

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APÊNDICE

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APÊNDICE A: FLUXOGRAMA DA OBTENÇÃO DOS IPEC’S DE QUITOSANA

E NaPSS E IMAGEM DOS IPEC’S OBTIDOS.

*Solução aquosa de ácido acético 2%

Variável analisada:

• Razões molares (rSA):

0,01; 0,03; 0,05; 0,1; 0,2; 0,3; 0,4; 0,5; 0,6;

0,7; 1,4; 1,7; 2,0; 2,5; 3,3; 5,0 e 10

*Solução de quitosana

2,5 g/L

2,5 g/L

*Solução de NaPSS

0,0273 – 27,3 g/L

Agitação

24h

**Quitosana

**NaPSS

** Volumes

iguais

Interpolyelectrolyte Complex

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APÊNDICE B: INTERPOLYELECTROLYTE COMPLEXES BASED ON

CHITOSAN AND NaPSS: preparation and characterization.

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APÊNDICE C: SCATTERING STUDIES ON CHITOSAN-BASED IPECs: static

and dynamic methods.

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APÊNDICE D: EQUILIBRIUM AND KINETIC ASPECTS OF SODIUM

CROMOGLYCATE AND TETRACYCLINE ADSORPTION ON CHITOSAN-

BASED INTERPOLYELECTROLYTE COMPLEXES.

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ANEXO

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ARTIGO PUBLICADO DURANTE O DOUTORADO:

I. STOPILHA, R. T.; DE LIMA, C. R. M.; PEREIRA, M. R.; FONSECA, J. L.

C. Preparation of PEC's based on chitosan and NaPMA. Colloids and

Surfaces A: Physicochemical and Engineering Aspects, v. 489, p. 27-35,

2016. Disponível em:

<http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0927775715301837>

Acesso em: 10 fev. 2016.