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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA
Maria Fernanda da Silva Souza
INTERFERÊNCIA DE ALIMENTOS RICOS EM VITAMINA K NA TERAPIA
COM VARFARINA EM PACIENTES DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE
LOPES
Natal - RN
2019
Maria Fernanda da Silva Souza
INTERFERÊNCIA DE ALIMENTOS RICOS EM VITAMINA K NA TERAPIA
COM VARFARINA EM PACIENTES DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE
LOPES
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado
ao Curso de Graduação em Farmácia da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte,
como requisito parcial para obtenção do título
de Bacharel em Farmácia.
Orientadora: Profa. Dra. Ivanise Marina
Moretti Rebecchi
Coorientadora: Dra. Karla Simone Costa de
Souza
Natal - RN
2019
Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
Sistema de Bibliotecas - SISBI
Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial do Centro Ciências da Saúde – CCS
Souza, Maria Fernanda da Silva.
Interferência de alimentos ricos em vitamina K na terapia com
varfarina em pacientes do Hospital Universitário Onofre Lopes / Maria Fernanda da Silva Souza. - 2019.
39f.: il.
Trabalho de Conclusão de Curso - TCC (Graduação em Farmácia) -
Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Ciências
da Saúde, Departamento de Farmácia. Natal, RN, 2019. Orientadora: Ivanise Marina Moretti Rebecchi.
Coorientadora: Karla Simone Costa de Souza.
1. Varfarina - TCC. 2. Vitamina K - TCC. 3. Anticoagulante -
TCC. 4. International Normalized Ratio - TCC. I. Rebecchi,
Ivanise Marina Moretti. II. Souza, Karla Simone Costa de. III.
Título.
RN/UF/BS-CCS CDU 615.273
Elaborado por ANA CRISTINA DA SILVA LOPES - CRB-15/263
Maria Fernanda da Silva Souza
INTERFERÊNCIA DE ALIMENTOS RICOS EM VITAMINA K NA TERAPIA
COM VARFARINA EM PACIENTES DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE
LOPES
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado
ao Curso de Graduação em Farmácia da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte,
como requisito parcial para obtenção do título
de Bacharel em Farmácia.
Orientadora: Profa. Dra. Ivanise Marina
Moretti Rebecchi
Coorientadora: Dra. Karla Simone Costa de
Souza
______________________________________________________________________
Presidente: Profa. Ivanise Marina M. Rebecchi, Dra. – Orientadora, UFRN
______________________________________________________________________
Membro: Profa. Adriana Augusto de Rezende, Dra. UFRN
________________________________________________________________
Membro: Prof Rodrigo dos Santos Diniz Dr. UFRN
Natal, 05 de novembro de 2019.
Dedico esta, bеm como todas аs minhas demais
conquistas, à Deus, por ser meu refúgio nos
momentos de aflição, à minha mãe Nininha, por todo
apoio e a minha vó materna Luca por todo carinho e
incentivo.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus, por sempre me guiar, me proteger e por conceder forças
para alcançar meus objetivos mesmo diante de todas as dificuldades.
A minha família, por todo carinho e incentivo. A minha mãe Nininha, que diante de todas
as dificuldades, nunca mediu esforços para me ajudar e me apoiar. A senhora é tudo pra
mim. Te amo incondicionalmente.
Ao meu avô Mário de Gentil, que mesmo não presente entre nós. Foi fundamental na
minha vida, por ter-me incentivado e por sempre ter acreditado em mim.
Agradeço à minha orientadora Ivanise Rebecchi, pela atenção, comprometimento, pelos
conhecimentos transmitidos e por toda paciência na orientação deste trabalho. A senhora
foi fundamental em todos os momentos. Obrigada por tudo.
A minha co-orientadora Karla Simone, que sempre me deu todo apoio e sempre se
disponibilizou a me ajudar. Minha eterna gratidão.
À Profª Drª Adriana Rezende, por todo acolhimento na pesquisa e por todos os
ensinamentos compartilhados.
Aos meus amigos Ony, Karla, Iago, Renato, Clariscy, Geórgia, Ana, Tássia, Marilia e
Eduarda. Por todos os ensinamentos, pelos momentos compartilhados, e pela ajuda no
desenvolvimento deste trabalho, a vocês minha eterna gratidão.
Ao meu amigo Jucivan, que nos últimos anos, se tornou um irmão pra mim. Obrigada por
tudo, por sempre me colocar pra cima, por sempre acreditar em mim. Por toda ajuda e por
ser esse amigo maravilhoso.
Aos meus amigos da faculdade, em especial Maria Clara, Renata, Fernanda, Denis,
Daniele, Joelly, Amanda, Carol, Pedro, Miguel, Washington e João Victor. Obrigada pela
amizade e por todo companheirismo durante a graduação.
Aos meus amigos Gabriela, Leonardo, Filipe, Flora e Helorrana por todo incentivo.
A todos os funcionários do Ambulatório de Anticoagulação do Hospital Onofre Lopes, em
especial, Dr. Fabio, Dr. Rodolfo, Rosi, Nayara e Luziene pelo acolhimento e auxílio na
apresentação do projeto aos pacientes. Como também a todos os alunos do projeto
varfarina, por toda ajuda na coleta dos dados.
A todos o meu muito obrigada!
"Descobri como é bom chegar quando se tem paciência. E para se chegar, onde quer que
seja, aprendi que não é preciso dominar a força, mas a razão. É preciso, antes de mais nada,
querer. "
Amyr Klink
Interferência de alimentos ricos em vitamina K na terapia com varfarina em pacientes
do Hospital Universitário Onofre Lopes
Interference of vitamin K rich foods in warfarin therapy in patients of University
Hospital Onofre Lopes
Maria Fernanda da Silva Souza1; Karla Simone Costa de Souza1; Ivanise Marina Moretti
Rebecchi1*
1Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas, Faculdade de Farmácia, Universidade
Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN, Brasil.
*Autor de Correspondência:
Maria Fernanda da Silva Souza
Av. General Gustavo Cordeiro de Farias, S/N, Faculdade de Farmácia, Petrópolis, CEP:
59012-570, Natal, RN, Brasil
Tel: +55 84 3342-9835
E-mail: [email protected]
RESUMO
A anticoagulação oral crônica é uma estratégia terapêutica para prevenir e tratar o
tromboembolismo em diversas condições clínicas. A varfarina é um anticoagulante que
atua como antagonista da vitamina K, por este motivo o consumo de alimentos com
elevadas quantidades desta vitamina torna-se um importante fator influenciador da
estabilidade da anticoagulação oral. O presente estudo teve como objetivo avaliar a
interferência de alimentos ricos em vitamina K na ação anticoagulante da varfarina,
utilizando como parâmetro de avaliação os resultados de INR (do inglês, International
Normalized Ratio). Foram selecionados 47 pacientes atendidos no ambulatório do Hospital
Universitário Onofre Lopes, durante os anos de 2015 a 2018. Estes pacientes foram
avaliados em sua totalidade e também em 3 grupos (abaixo, dentro e acima do intervalo
terapêutico), de acordo com os valores de INR. Dados sobre a frequência alimentar de
alimentos ricos em vitamina K e escore do consumo alimentar desta vitamina foram
obtidos. Neste estudo, observou-se que a maioria dos pacientes era do sexo feminino
(76,6%), com principal indicação clínica de uso do anticoagulante, para a válvula cardíaca
metálica (57%). Além disso, foi verificado que o consumo mais elevado de alimentos com
alto teor de vitamina K contribuiu para uma maior frequência de pacientes com valores de
INR abaixo do intervalo terapêutico. Diante disso, nossos resultados indicam que a
influência do consumo de alimentos ricos vitamina K na terapia com varfarina são
clinicamente relevantes na prática clínica e deve ser reconhecida como um fator importante
e independente que interfere na estabilidade da anticoagulação.
Palavras-chave: Varfarina. Vitamina K. Anticoagulante. International Normalized Ratio.
ABSTRACT
Chronic oral anticoagulation is a therapeutic strategy to prevent and treat
thromboembolism in various clinical conditions. Warfarin is an anticoagulant that acts as a
vitamin K antagonist, so the consumption of foods with high amounts of this vitamin
becomes an important factor influencing the stability of oral anticoagulation. The present
study aimed to evaluate the interference of foods rich in vitamin K on the anticoagulant
action of warfarin, using as an evaluation parameter the International Normalized Ratio
(INR) results. We selected 47 patients treated at the Onofre Lopes University Hospital
outpatient clinic, from 2015 to 2018. These patients were evaluated in their entirety and
also in 3 groups (below, within and above the therapeutic range), according to the values of
INR. Data on the dietary frequency of vitamin K-rich foods and food intake score were
obtained. In this study, it was observed that most patients were female (76.6%), with the
main clinical indication of anticoagulant use for the metallic heart valve (57%).
Furthermore, it was found that higher intake of foods with high vitamin K content
contributed to a higher frequency of patients with INR values below the therapeutic range.
Therefore, our results indicate that the influence of vitamin K rich food consumption on
warfarin therapy is clinically relevant in clinical practice and should be recognized as an
important and independent factor that interferes with the stability of anticoagulation.
Keywords: Warfarin. Vitamin K. Anticoagulant. International Normalized Ratio.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 12
2 MATERIAL E MÉTODOS ...................................................................................... 13
2.1 Desenho do estudo ................................................................................................ 13
2.2 Aspectos Éticos ..................................................................................................... 14
2.4 Ingestão de alimentos ricos em vitamina K ............................................................ 14
2.5 Análises estatísticas ............................................................................................... 15
3 RESULTADOS ....................................................................................................... 16
4 DISCUSSÃO ........................................................................................................... 19
5 CONCLUSÃO ......................................................................................................... 22
CONFLITO DE INTERESSE ..................................................................................... 22
SUPORTE FINANCEIRO .......................................................................................... 22
AGRADECIMENTOS ................................................................................................ 22
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 22
APÊNDICE I – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO 25
ANEXOS 26
ANEXO I – FICHA DE QUESTIONÁRIO DE PRIMEIRA ENTREVISTA 26
ANEXO II - APROVAÇÃO PELO CONSELHO DE ÉTICA E PESQUISA
DA UFRN 30
ANEXO III – NORMAS DA REVISTA INFARMA 31
12
1 INTRODUÇÃO
A varfarina, antagonista da vitamina K (AVK), é o principal anticoagulante
disponível na apresentação oral, sendo amplamente utilizada por todo o mundo (1,2). No
entanto, este fármaco tem numerosas limitações, dentre elas a interação com a própria
vitamina K, que pode comprometer a sua ação terapêutica nos pacientes (3).
A vitamina K pertence a um grupo de compostos lipossolúveis e estão presentes em
diversos alimentos, tanto de origem animal como vegetal (4,5). Os alimentos vegetais com
alto teor de vitamina K geralmente apresentam aspecto verde escuro e folhoso,
representando as fontes mais significativas desta vitamina (6).
De acordo com a estrutura química, a vitamina K apresenta-se de quatro formas
distintas, sendo estas: a filoquinona (vitamina K1), que é a principal forma da vitamina K
encontrada nos óleos, vegetais, hortaliças e chás; a menaquinona (vitamina K2), a qual é
sintetizada a partir de bactérias que compõem o trato intestinal de humanos e de diversos
animais; a menadiona (vitamina K3), um componente sintético que pode ser convertido em
K2 no intestino. E a diihidrofiloquinona (dk), que é formada durante a hidrogenação
industrial de óleos vegetais que são ricos em K1 (6,7).
No sangue, a hidroquinona, forma reduzida da vitamina K (KH2), atua como um
importante cofator no processo de coagulação, promovendo a gama carboxilação do ácido
glutâmico de modo a originar o y-carboxiglutamato, que é essencial para a integridade da
atividade dos fatores II, VII, IX, X, bem como das proteínas C e S. Após carboxilação do
glutamato, a vitamina K sofre oxidação, transformando-se em 2,3-epóxido inativo. Em
seguida, o 2,3-epóxido inativo é regenerado novamente a KH2 pela ação da enzima
vitamina K epóxido redutase (VKOR), para garantir a manutenção da atividade pró-
coagulante dos fatores vitamina K dependentes (7). Os fatores vitaminam K dependentes
participam ativamente na produção da trombina, que ao serem ativados, convertem o
fibrinogênio em fibrina, sendo, portanto, essencial para estabilizar o coágulo (8).
A varfarina exerce sua atividade anticoagulante interferindo na interconversão cíclica
de vitamina K, impedindo a sua regeneração para a forma de KH2, limitando assim o
processo da carboxilação (7). No entanto, o consumo de alimentos ricos em vitamina K
pode contornar o antagonismo da varfarina, conseguindo produzir o cofator (vitamina
13
KH2), que é necessário para a carboxilação das proteínas da coagulação dependentes da
vitamina K, através do aumento da atividade da enzima vitamina K redutase (9).
A varfarina é um anticoagulante cumarínico, derivado da 4-hidroxicumarina e vem
sendo o principal pilar na profilaxia de eventos tromboembólicos por mais de 6 décadas. As
suas principais indicações envolvem: prevenção primária e secundária do
Tromboembolismo Venoso (TEV), Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), Fibrilação Atrial
(FA) e implante de Válvula Mitral (metálica ou biológica).
Embora tenha eficácia estabelecida, a varfarina é considerada um medicamento
potencialmente perigoso, devido a sua janela terapêutica estreita (1), que pode induzir
efeitos adversos graves, sendo sangramento o mais frequente. Diante isso, a sua eficácia e
segurança terapêutica é avaliada através da Razão normalizada internacional (INR, do
inglês International Normalized Ratio), método laboratorial que avalia a coagulação
sanguínea desses pacientes (4). A dose da varfarina, portanto, será ajustada de acordo com
o resultado de INR, característico de cada condição clínica, sendo monitorizada de forma
regular (10). O intervalo terapêutico de INR recomendado para a maioria das indicações
clínicas que requerem anticoagulação está entre 2,0 e 3,0. Entretanto, para pacientes
portadores de próteses valvulares, o alvo terapêutico situa-se entre 2,5 a 3,5 (11).
O objetivo desse estudo foi avaliar a influência do consumo de alimentos ricos em
vitamina K na ação anticoagulante da varfarina, utilizando como parâmetro de avaliação os
resultados da INR entre os pacientes atendidos no ambulatório de anticoagulação do
Hospital Universitário Onofre Lopes/UFRN.
2 MATERIAL E MÉTODOS
2.1 Desenho do estudo
Foi realizado um estudo observacional transversal e analítico para avaliar a
interação de alimentos ricos em vitamina K no controle terapêutico de pacientes em uso de
varfarina. Foi aplicado um questionário baseado no método de Dáder (12), onde foram
coletadas informações como idade, sexo, escolaridade, indicações terapêuticas,
determinação de INR e frequência da ingestão de alimentos ricos em vitamina K (ANEXO
1).
14
2.2 Aspectos Éticos
O estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), obedecendo às diretrizes da
resolução do Conselho Nacional de Saúde (CNS) nº 466/12, sob parecer consubstanciado nº
1.344.515 (ANEXO 2).
Os indivíduos selecionados foram informados sobre o protocolo de estudo e somente
participaram aqueles que assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
(Apêndice 1).
2.3 Casuística
Foram selecionados pacientes entre abril de 2015 a junho de 2018, com indicação
para o uso da varfarina, que eram atendidos no ambulatório de anticoagulação do Hospital
Universitário Onofre Lopes/UFRN. Os critérios de inclusão para seleção dos participantes
foram: idade mínima de 18 anos, ter indicação para o uso de varfarina, apresentar registro
de INR e ter relatado o consumo de alimentos ricos em vitamina K, bem como as suas
frequências alimentares na primeira entrevista. Como critérios de exclusão, pacientes que
não tinham a frequência alimentar e que não possuíam o registro de INR na primeira
entrevista.
Dessa forma, durante o período de estudo, dos 101 pacientes avaliados, apenas 47
indivíduos atenderam aos critérios de inclusão. Esses indivíduos foram avaliados em 3
grupos: abaixo, dentro e acima do intervalo terapêutico, de acordo com os valores de INR.
2.4 Ingestão de alimentos ricos em vitamina K
Para análise dos alimentos que mais contribuíram para o consumo de vitamina K,
foi utilizada uma lista de 31 alimentos ricos em vitamina K cujo teor em cada porção de
100g de alimento foi obtido da literatura (5). Como o questionário de frequência alimentar
levou em consideração a análise qualitativa do consumo de vitamina K da dieta, foi criado
um escore do consumo de vitamina K para cada participante. O consumo dos alimentos foi
pontuado conforme a sua frequência: 0, quando o paciente não consumia o alimento, 1
quando consumia pelo menos uma vez por semana e 2 quando era relatado o consumo
diário de alimentos ricos em vitamina K. Além da frequência, o teor de vitamina K em cada
100 g de alimento também foi utilizado como parâmetro, pois diferentes alimentos
apresentam diferentes contribuições dessa vitamina na alimentação. Assim, a frequência de
15
consumo normalizada pela frequência do grupo total de pacientes foi multiplicada pelo teor
de vitamina K descrito na literatura para cada um dos 31 alimentos utilizados como
referência. Essa análise teve como objetivo estimar o teor de vitamina K consumido e
relatado pelos pacientes, uma vez que não foi possível quantificar o consumo exato de
alimentos ricos em vitamina K de cada paciente.
2.5 Análises estatísticas
Inicialmente, foi realizado o teste de Kolmogorov-Smirnov para avaliar a normalidade
da distribuição das variáveis contínuas. As variáveis contínuas foram consideradas com
distribuição paramétrica, sendo expressas como média ± desvio padrão, sendo submetidas
ao teste ANOVA One way, seguida pelo pós-teste de Tukey. Além disso, também foi
realizada a correlação de Pearson. As variáveis categóricas foram expressas como número
absoluto e percentual, sendo aplicado o teste qui-quadrado para avaliar as diferenças entre
as variáveis. Os programas utilizados nestas avaliações foram o SPSS versão 15.0 (SPSS
Inc., Chicago, IL, EUA) e o GRAPHPAD PRISM, versão 5.0 (GraphPad Software, Inc.,
San Diego, CA, EUA). Para todas as análises estatísticas realizadas, foram considerados
estatisticamente significativos os resultados cujos níveis descritivos (valores de p) foram
inferiores a 0,05.
16
3 RESULTADOS
As características clínicas da população estão descritas na Tabela 1. Os pacientes do
estudo eram, em maioria, do sexo feminino (76,6%), com a idade média de 49 anos e
tinham como escolaridade o ensino básico incompleto. A principal indicação do uso de
varfarina foi a prótese valvular metálica (57%), conforme demonstrado na tabela 1.
Tabela 1. Características clínicas da população.
Variáveis Total
n = 47
INR abaixo do
IT
n = 31
INR dentro do
IT
n = 13
INR acima do
IT
n = 3
p-valor
Sexo
Feminino, n (%) 36 (76,6) 23 (74,2) 10 (76,9) 3 (100) 0,601
Masculino, n (%) 11 (23,4) 8 (25,8) 3 (23,1) 0 (0)
Idade, anos 49,2 ±13.5 49,1 ±13,4 49,5 ±14,1 48,7 ±17,8 0,998
Escolaridade
Analfabeto, n (%) 1 (2,1) 1 (3,2) 0 (0) 0 (0)
Fundamental, n (%) 21 (44,7) 15 (48,4) 5 (38,5) 1 (33,3) 0,925
Médio, n (%) 21 (44,7) 12 (38,7) 7 (53,8) 2 (66,7)
Superior, n (%) 4 (8,5) 3 (9,7) 1 (7,7) 0 (0)
Indicação terapêutica
VM 15 (31,9) 11 (35,5) 4 (30,8) 0 (0)
TVP 10 (21,3) 7 (22,7) 2 (15,4) 1 (33,3)
AVC 7 (14,6) 5 (16,1) 1 (7,7) 1 (33,3) TEP 6 (12,8) 3 (9,7) 2 (15,4) 1 (33,3) 0,746
FA 4 (8,5) 2 (6,5) 2 (15,4) 0 (0)
IAM 2 (4,3) 2 (6,5) 0 (0) 0 (0) Outras Causas 3 (6,4) 1 (3,2) 2 (15,4) 0 (0)
Resultados são expressos em média ± desvio-padrão, exceto onde indicado. n, número de indivíduos; INR, International
Normalized Ratio; IT, intervalo terapêutico; VM, Válvula Metálica; TVP, Trombose venosa profunda; AVC, Acidente
Vascular Cerebral; TEP, Tromboembolismo Pulmonar; FA, Fibrilação Atrial; IAM, Infarto Agudo do Miocárdio. Teste
ANOVA One way, seguida pelo pós-teste de Tukey foi aplicado nas variáveis contínuas e análise de χ2 nas variáveis
categóricas para comparação entre grupos.
De acordo com os valores de INR, observou-se que 31 pacientes estavam com o INR
abaixo do intervalo terapêutico, 13 se encontravam dentro do intervalo terapêutico e apenas 3
tinham o valor de INR acima do alvo terapêutico. Entretanto, não houve associação
estatisticamente significativa entre as variáveis e os valores de INR.
A tabela 2 destaca os alimentos mais consumidos pelos pacientes, de acordo com a
frequência de consumo e o teor de vitamina K de cada alimento em todos pacientes
incluídos no estudo e nos 3 grupos categorizados de acordo com o intervalo terapêutico
17
(abaixo, dentro e acima do intervalo terapêutico). Os alimentos que mais contribuíram para
ingestão de vitamina K na dieta habitual dos pacientes foram: margarina, óleo de soja,
alface, coentro, uva, manteiga e o óleo de oliva. Nesta avaliação foi observado ainda que no
grupo abaixo do intervalo terapêutico houve uma maior frequência de consumo de
alimentos ricos em vitamina K. Entretanto, o resultado oposto foi observado entre os
pacientes do grupo acima do alvo terapêutico. Esses achados reforçam a associação entre a
ingestão de vitamina K e o baixo valor de INR observado.
Tabela 2. Frequência do consumo de alimentos ricos em vitamina K de acordo com alvo
terapêutico.
Alimentos, teor de
vitamina K µg/100g
Total
(n)
INR abaixo do
IT (n)
INR abaixo do
IT (n)
INR abaixo do
IT (n)
Margarina, 42 40 26 10 4
Óleo de soja, 193 29 18 7 4
Alface, 122 18 14 3 1
Coentro, 440 14 9 4 1 Uva, 16 12 7 4 1
Manteiga, 10 11 7 3 1
Óleo de oliva, 55 7 6 1 0
Óleo de canola, 127 4 3 1 0 Abacate, 21 3 2 1 0
Couve, 440 3 3 0 0
Cebolinha, 192 2 2 0 0 Alface romana, 103 2 2 0 0
Espinafre, 388 2 2 0 0
Espinafre cozido, 541 2 2 0 0 Salsa, 528 2 2 0 0
Rúcula, 227 1 1 0 0
Quiabo, 40 1 1 0 0
Agrião, 347 1 1 0 0
Resultados foram expressos em número absoluto. n, número de indivíduos. INR, International
Normalized Ratio; IT, intervalo terapêutico; Não foi relatado o consumo dos alimentos: Feijão verde,
folha de chá verde, chá preto fervido, castanha de caju, nozes e creme de espinafre. O teor de
vitamina K de cada alimento foi determinado segundo Klack et al. (2)
18
Cont. da Tabela 2. Frequência do consumo de alimentos ricos em vitamina K de acordo com alvo
terapêutico.
Alimentos, teor de
vitamina K µg/100g
Total
(n)
INR abaixo do
IT (n)
INR abaixo do
IT (n)
INR abaixo do
IT (n)
Acelga, 139 1 1 0 0
Manjericão, 385 1 1 0 0
Brócolis cru, 102 1 1 0 0 Brócolis cozido, 141 1 1 0 0
Folha de chá preto, 945 1 1 0 0
Chá verde fervido, 433 1 1 0 0
Óleo vegetal misto, 114 1 0 0 0
Resultados foram expressos em número absoluto. n, número de indivíduos. , International Normalized
Ratio; IT, intervalo terapêutico; Não foi relatado o consumo dos alimentos: Feijão verde, folha de chá
verde, chá preto fervido, castanha de caju, nozes e creme de espinafre. O teor de vitamina K de
cada alimento foi determinado segundo Klack et al. (2).
Na análise do escore da vitamina K de acordo o Intervalo terapêutico (Figura 1), foi
observado que o grupo abaixo do alvo terapêutico apresentou maior consumo de alimentos
ricos em vitamina K. Por outro lado, os grupos dentro e acima do alvo terapêutico
apresentaram os menores resultados de consumo de alimentos ricos em vitamina K quando
comparados ao grupo abaixo do alvo terapêutico (p = 0,040 e p = 0,364, respectivamente).
Figura 1. Escore do teor de vitamina K de acordo com o intervalo terapêutico (Abaixo,
dentro e acima do alvo terapêutico). As pontuações são baseadas no consumo de 31
alimentos ricos em vitamina K registrados na primeira entrevista. Os resultados são
expressos em média ± desvio padrão.
19
Na figura 2, foi observado uma correlação negativa estatisticamente significativa
entre o escore de vitamina K e os valores de INR (r = -0,438; p = 0,002).
Figura 2. Correlação de Pearson do escore de vitamina K com os valores de INR (do
inglês, International Normalized Ratio).
4 DISCUSSÃO
Neste estudo foi observado que a alta ingestão de alimentos ricos em vitamina K
correlacionou-se aos menores valores de INR. Essa observação é confirmada na correlação
negativa observada entre o escore de vitamina K e os valores de INR. Neste estudo, assim
como em muitos outros relatos da literatura, observamos que alcançar a estabilidade na
anticoagulação é um processo demorado e muitas vezes frustrante (13).
No presente estudo as indicações mais frequentes para o uso de varfarina foram a
prótese de válvula metálica e a trombose venosa profunda, resultados se assemelharam a
outros estudos, como o de Henn et al. (14), que observaram que 50% da população
estudada apresentava a válvula metálica como indicação de anticoagulação, e o de Moreira
et al. (15), que encontraram 52% das indicações por trombose venosa profunda. Como a
idade média entre os pacientes incluídos no presente estudo foi de 49 anos, a alta
prevalência de pacientes em uso de válvula metálica, que estão frequentemente
relacionadas com a febre reumática na infância, deve ter sido o fator que motivou o uso de
varfarina mais precocemente, reduzindo a idade média dos pacientes. A febre reumática na
20
grande maioria dos casos causa um dano nas válvulas do coração, sendo necessária a
substituição desta por prótese metálica ou biológica, que tem como indicação o uso
contínuo de anticoagulante (16). Rocha et al. (17), que avaliaram 69 pacientes fazendo
anticoagulação com varfarina devido ao uso de válvula metálica, que a média de idade foi
de 50 anos, sendo semelhante com os dados do nosso estudo.
Os baixos valores de INR associados ao maior consumo de alimentos ricos em
vitamin K, como óleos, gorduras e os alimentos verdes folhosos neste estudo, foram
relatados por Elhatton et al. (18) que destacaram que as maiores fontes de vitamina K são
encontradas no grupo dos vegetais folhosos, como por exemplo o espinafre, brócolis e
alface. E, a segunda maior fonte encontrada nos óleos e gorduras, que ao serem
acrescentados nos alimentos ou preparações, aumentam a absorção de vitamina K nas
refeições. Corroborando com os achados do presente estudo, relatos da literatura indicam
que o aumento na ingestão alimentar de vitamina K está associado a reduções significativas
na resposta à anticoagulação (19,20,21). Couris et al. (22), através de um estudo cruzado,
mostrou que o aumento ou diminuição da ingestão de vitamina K em curtos períodos,
podem modificar significativamente o valor de INR. A importância dessa variação foi
substancial de tal forma que os pacientes que diminuíram a ingestão de vitamina K por 4
dias, tiveram um aumento do INR de aproximadamente 30% em sete dias após a
intervenção. Em outro estudo realizado por Khan et al. (23), também foi observado que
através de registros alimentares de 53 pacientes, o INR foi reduzido em 0,2 pontos devido
ao aumento médio de 100µg na ingestão de vitamina K durante quatro dias.
A interação entre a vitamina K da dieta e os parâmetros de coagulação foi
questionada no estudo de Sconse et al. (24), utilizando um protocolo duplo-cego de 35
pacientes com anticoagulação instável, randomizados para receber 150μg de vitamina K
oral ou placebo durante 6 meses. Neste estudo, durante o período de intervenção, o controle
da anticoagulação melhorou em 33 dos 35 pacientes que receberam a suplementação de
vitamina K, estabilizando o INR dentro da faixa terapêutica. Com isso, os autores
evidenciaram que a ingestão de vitamina K diária com 150 μg, juntamente com a terapia
com varfarina poderiam conduzir a uma anticoagulação mais estável nos pacientes,
demonstrando um melhor controle da anticoagulação. Apesar de sugerir um efeito
contraditório aos relatos anteriores, o estudo de Sconse mostra que uma ingestão controlada
de vitamina K pode ser um caminho de melhor controle da anticoagulação em pacientes
ambulatoriais.
21
Um estudo recente sugere ainda que a ingestão com baixa dose de vitamina K, pode
melhorar os resultados de INR para dentro da faixa terapêutica em pacientes utilizando
varfarina (25). Franco et al. (26) destacaram que avaliação do consumo de vitamina K
através de intervenções programadas sobre a dieta de 39 pacientes, com aumento em média
de 591 ± 257 μg /dia de vitamina K em um grupo e, uma diminuição de 26 ± 8 μg / dia em
outro grupo, durante 4 dias, ocasionou aumento progressivo do INR entre os pacientes do
grupo com redução de vitamina K na dieta. Esse aumento do INR foi de 2,6 para 3,3. E, no
grupo com dieta enriquecida, o INR diminuiu de 3,1 para 2,8.
A alta frequência de valores de INR abaixo do intervalo terapêutico sugere a
dificuldade de manter os níveis adequados de anticoagulação. Essa dificuldade pode estar
relacionada também a outros fatores que podem influenciar no valor de INR, tais como
horário irregular da utilização do anticoagulante, polifarmácia, interação entre os
medicamentos e os fatores individuais como a genética, massa corporal, função hepática e
metabolismo do fármaco (24,27)
Vale ressaltar que a estabilidade da anticoagulação é importante na proteção contra
eventos tromboembólicos. Com isso, melhorar o controle da anticoagulação permitiria
reduzir a frequência de monitoramento de pacientes com controle instável, como também
reduções nos custos associados à terapia e melhoria da qualidade de vida dos pacientes.
Embora tenha eficácia estabelecida, a varfarina é considerada um medicamento
potencialmente perigoso, devido a sua janela terapêutica estreita e por suas diversas
interações, seja relacionada aos medicamentos como os alimentos (8). Por isso, novos
anticoagulantes orais, com características farmacológicas e clínicas mais atrativas, podem
ser utilizados (28). Como exemplo, a rivoraxabana, que tem rápido início de ação com uma
dose-resposta previsível e alta biodisponibilidade, não exigindo o monitoramento da
coagulação e, também, possuindo pouco potencial de interação com alimentos e outros
medicamentos (29).
O presente estudo teve algumas limitações, dentre elas a avaliação da vitamina K da
dieta, que não teve a precisão necessária para estimar a ingestão de filoquinona na faixa de
µg/dia. Como também a falta de algumas informações no momento da coleta de dados.
Apesar disso, nosso achado reforça a interferência do consumo de alimentos ricos em
vitamina K na terapia anticoagulante da varfarina, sendo clinicamente relevantes na prática
22
clínica e que pode ser considerado fator importante e independente que interfere na
estabilidade da anticoagulação.
5 CONCLUSÃO
Os resultados encontrados nesse estudo indicam que a influência do consumo de
alimentos ricos vitamina K interfere na terapia com varfarina. Além disso, esses resultados
sugerem que os pacientes que estão abaixo do alvo terapêutico correm risco de formação de
novos trombos. Portanto, o controle da ingestão adequada de vitamina K é um aspecto
essencial da terapia com esse fármaco, que deve ser ativamente monitorada por médicos e
farmacêuticos, bem como por enfermeiros e nutricionistas, com o objetivo de se evitar
flutuações de INR nos pacientes tratados com varfarina.
CONFLITO DE INTERESSE
Não há conflito de interesse.
SUPORTE FINANCEIRO
A pesquisa desenvolvida teve financiamento próprio.
AGRADECIMENTOS
Ao Hospital Universitário Onofre Lopes e seus funcionários por todo o suporte e
atenção para o desenvolvimento desta pesquisa.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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25
APÊNDICE
APÊNDICE I – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
26
ANEXOS
ANEXO I – FICHA DE QUESTIONÁRIO DE PRIMEIRA ENTREVISTA
27
28
29
30
ANEXO II - APROVAÇÃO PELO CONSELHO DE ÉTICA E PESQUISA
DA UFRN
31
ANEXO III – NORMAS DA REVISTA INFARMA
Instruções para Autores
Infarma - Ciências Farmacêuticas publica artigos originais, revisões da literatura e notas
técnicas relacionados às áreas de Ciências Farmacêuticas, nos idiomas inglês, português e
espanhol.
Os manuscritos deverão ser submetidos no formato eletrônico da revista.
Cada manuscrito (em arquivo único) deve ser acompanhado de carta de submissão, cujo
texto deverá ser inserido no espaço "Comentários para o Editor", ou como documento
suplementar.
Nos comentários para o editor os autores devem sugerir o nome de 3
avaliadores, acompanhado do email para contato de cada um. Contudo, Infarma – Ciências
Farmacêuticas reserva o direito de utilizar os avaliadores sugeridos, ou
não. IMPORTANTE: Os avaliadores sugeridos devem ser doutores e com publicações nos
últimos três anos
Os metadados devem ser completamente preenchidos, inclusive com o endereço completo
da instituição de cada autor. É recomendado que os autores insiram seu número ORCID.
Preparação de artigo original: Os manuscritos devem ser digitados no editor de texto MS
Word versão 6.0 ou superior (ou Editor equivalente), em uma coluna, usando fonte Times
New Roman 12, no formato A4 (210x297mm), mantendo margens laterais de 3 cm e
espaço duplo em todo o texto. Todas as páginas devem ser numeradas
O manuscrito deve ser organizado de acordo com a seguinte ordem: Título, resumo,
palavras-chave, introdução, material e métodos, resultados, discussão, agradecimentos,
referências, figuras, legendas de figuras e tabelas
a) Os autores do documento devem se assegurar que excluíram do texto os nomes dos
autores e sua afiliação
b) Em documentos do Microsoft Office, a identificação o autor deve ser removida das
propriedades do documento (no menu Arquivo > Propriedades), iniciando em Arquivo, no
menu principal, e clicando na sequência: Arquivo > Salvar como... > Ferramentas (ou
Opções no Mac) > Opções de segurança... > Remover informações pessoais do arquivo ao
salvar > OK > Salvar
c) Título do artigo: deve ser conciso, informativo e completo, evitando palavras supérfluas.
Os autores devem apresentar versão para o inglês, quando o idioma do texto for português
ou espanhol e para o português, quando redigido em inglês ou espanhol.
Resumo e Abstract: Os artigos deverão vir acompanhados do resumo em português e do
abstract em inglês. Devem apresentar os objetivos do estudo, abordagens metodológicas,
resultados e as conclusões e conter no máximo 250 palavras.
32
Palavras-chave e Keywords: Deve ser apresentada uma lista de 3 a 6 termos, separados
por ponto-e-vírgula, indexados em português e inglês, utilizando Tesauro Medline, ou
descritores da área da Saúde DeCS Bireme <http://decs.bvs.br>.
Introdução: Deve determinar o propósito do estudo e oferecer uma breve revisão da
literatura, justificando a realização do estudo e destacando os avanços alcançados através
da pesquisa.
Material e Métodos: Todos os materiais e métodos utilizados devem ser descritos. Para a
metodologia mais conhecida ou farmacopeica, a descrição deve ser concisa e incluir a
referência adequada.
Material biológico: Deve conter, quando apropriado, as informações taxonômicas: família,
sinonímia científica e autor. Uma breve descrição da espécie, se necessária, o material
estudado, procedência, dados ecológicos e nome da pessoa que fez a identificação. Para
material vegetal, devem ser fornecidos dados do exemplar (exsicata) e do herbário ou
coleção onde está depositado. Caso seja cultivado, os dados agronómicos devem ser
fornecidos.
Quando o material biológico (inclusive mel e própolis) for adquirido no mercado, deve ser
providenciada a comprovação de identidade adequada e quando procedente, o perfil
químico. Devem ser fornecidos os dados do produto (procedência, lote, etc) e, quando
possível, o certificado de análise.
Para extratos brutos deve ser apresentado um perfil cromatográfico ou ser padronizado por
um marcador ou um perfil farmacognóstico.
Ensaios com células devem ser providenciados os dados de linhagens celulares utilizadas,
as condições de cultivo e incubação, bem como as características dos meios de cultura
utilizados.
Animais: Devem ser informados: raça, idade, peso, origem, aprovação pelo comitê de
ética, etc.
Reagentes: Os reagentes devem ser identificados. O nome genérico deve estar em
minúsculas (por exemplo, anfotericina, digoxina). Os fármacos novos ou não comumente
utilizados devem ser identificados por seu nome químico (IUPAC). As doses utilizadas
devem ser citadas em unidades de massa por quilograma (ex. mg/kg) e as concentrações em
molaridade. Para misturas complexas (por exemplo, extratos brutos), devem ser
utilizados mg/mL, µg/mL, ng/mL, etc.
As vias de administração devem ser citadas por extenso pela primeira vez, com a
abreviação em parênteses. Para citações subsequentes devem ser utilizadas as abreviações:
intra-arterial (i.a.), intracerebroventricular (i.c.v.), intragástrica (i.g.), intramuscular (i.m.),
intraperitoneal (i.p.), intravenosa (i.v.), per os (p.o.), subcutânea (s.c.) ou transdérmica
(t.d.).
Caracterização de um composto:
Devem ser seguidos os exemplos abaixo:
MP: 101-103 ºC.
33
[α]D:+35,4(c 1.00, CHCl3).
Rf : 0,4 (CHCl3-MeOH, 5:1).
IR (KBr): 3254, 3110, 1710, 1680, 1535, 1460, 970 cm-1.
UV/Vis λmax (MeOH) nm (log ε): 234 (3,80), 280 (4,52), 324 (3,45).
1H RMN (400 MHz, CDCl3): 1,90 (3H, s, Me), 2,79 (3H, s, COMe), 7,20 (1H, d, J =8,1
Hz, H-7)
13C RMN (100 MHz DMSO-d6): 8,9 (CH3), 30,3 (CH2), 51,9 (CH), 169,6 (C).
MS (EI, 70 eV): m/z (%) = 290,2 [M + H+] (100), 265,9 (90).
HRMS-FAB: m/z [M + H+] calc para C21H38N4O8S: 475,529; encontrado: 475,256.
Anal. Calc para C32H50BrP: C, 70,44; H, 9,24. Encontrado C, 70,32; H = 9,43.
RMN de 1H: para sinais bem resolvidos, fornecer as constantes de acoplamento. Depois de
cada deslocamento químico (d), indicar, entre parênteses o número de hidrogênios, a
multiplicidade, as constantes de acoplamento.
RMN de 13C: Os dados devem apresentar precisão de 0,01 ppm.
Dados cristalográficos: Se uma representação de estrutura cristalina for incluída (por
exemplo, ORTEP), deve ser acompanhada pelos seguintes dados: fórmula, dados do cristal,
método de coleta dos dados, métodos de refinamento da estrutura, tamanho e ângulos das
ligações.
Estatística: O detalhamento do tratamento estatístico é importante, bem como o programa
utilizado. As variações dos dados devem ser expressas em termos de erro padrão e média de
desvio padrão. O número de experimentos e réplicas devem ser informados. Se for utilizado
mais de um tratamento estatístico isso deve ser claramente especificado.
Resultados: Devem ser apresentados seguindo uma sequência lógica, sendo mencionados
somente os dados mais relevantes e a estatística. As tabelas e figuras devem ser
identificadas com números arábicos. As figuras devem ser preparadas levando em conta
uma largura máxima de 8,2 cm, nos formatos JPEG, JPG, TIFF ou BMP. As tabelas devem
ser preparadas como texto, não como imagem, com linhas horizontais e espaçamento 1,5
cm. Uma legenda autoexplicativa deve ser incluída tanto para tabelas quanto para figuras.
Para desenhar estruturas químicas, recomendamos os softwares abaixo:
MarvinSketch (para Windows e outros
sistemas): http://www.chemaxon.com/product/msketch.html
Biovia: http://accelrys.com/products/collaborative-science/biovia-draw/
EasyChem for MacOS: http://sourceforge.net/project/showfiles.php?group_id=90102
Os Resultados e Discussão podem ser reunidos (RESULTADOS E DISCUSSÃO)
34
Figuras, Tabelas e Quadros que não sejam de autoria própria só poderão ser utilizados com
o consentimento formal dos detentores dos direitos para publicação.
Discussão: Deve explorar o máximo possível os resultados obtidos, relacionando-os com
os dados já registrados na literatura. Somente as citações indispensáveis devem ser
incluídas.
Conclusão: Deve conter preferencialmente no máximo 150 palavras mostrando como os
resultados encontrados contribuem para o conhecimento.
Agradecimentos: Devem ser mencionadas as fontes de financiamento e/ou indivíduos que
contribuíram substancialmente para o estudo.
Referências bibliográficas: Devem ser citadas apenas aquelas essenciais ao conteúdo do
artigo. Devem ser alocadas em ordem de citação, de acordo com o estilo Vancouver
(numérico, entre parênteses), que pode ser conferido
em https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/nbk7256/
Nas publicações com até dez autores, citam-se todos; acima desse número, cita-se o
primeiro seguido da expressão et alii (abreviada et al.). O D.O.I., quando disponível, deve
ser inserido.
Os títulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index
Medicus. Consultar a lista de periódicos indexados no Index Medicus publicada no seguinte
endereço eletrônico:http://www.nlm.nih.gov/tsd/serials/lsiou.html.
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• Trabalho apresentado em congresso (deverão ser incluídos somente se o artigo não estiver
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• Editores, Compiladores: Dienner HC, Wilkinson M, editors. Drug induced headache. New
York: Spring-Verlag. 1988.
• Livro em CD-ROM: Martindale: the complete drug reference [CD-ROM]. Englewood,
CO: Micromedex. 1999. Basedon: Parfitt K, editor.
Martindale: the complete drug reference. London: Pharmaceutical Press;1999. International
Healthcare Series.
• Dissertação e Tese (somente deverão ser incluídas se o artigo não estiver disponível):
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• Documentos legais, Leis publicadas:
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 27, de 30 de março
de 2007.Dispõe sobre o Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados -
36
SNGPC estabelece a implantação do módulo para drogarias e farmácias e dá outras
providências. Diário Oficial da União, nº 63, 2 de abril de2007. Seção 1. p. 62-4.
SP. São Paulo (Estado). Decreto no 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Lex: coletânea de
legislação e jurisprudência, São Paulo, 1998; 62(3): 217-220.
PMSP. Prefeitura Municipal de São Paulo. Lei Municipal no. 12.623, de 6 de maio de
1998. Proíbe a comercialização de água mineral com teor de flúor acima de 0,8 mg/l no
município e dá outras providências. Diário Oficial do Município. 13 maio 1998.
Projetos de lei:
Medical Records Confidentiality Act of 1995, S. 1360, 104th Cong., 1st Sect. (1995).
Código de regulamentações federais Informed Consent, 42 C.F.R. Sect. 441.257 (1995).
Patente:
Harred JF, Knight AR, McIntyre JS, inventors. Dow Chemical Company, assignee.
Expoxidation process. US patent 3,654,317. 1972 Apr 4.
• Software:
Hintze JL. NCSS: statistical system for Windows. Version 2001. Kaysville, UT: Number
Cruncher Statistical Systems; 2002. Epi Info [computer program]. Version 6. Atlanta, GA:
Centers for Disease Control and Prevention; 1994.
EPI Info: a data base and statistics program for public health professionals Version 3.2.2.
Atlanta, GA: Centers for Disease Control and Prevention (CDC); 2005. [cited2006 May
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John’s Wort. 1995; [4 screens]. [cited 1998 July 16]. Available
from:http://www.healthy.net/library/books/hoffman/materiamedica/stjohns.htm.
Preparação de Artigo de Revisão e notas técnicas: Essas contribuições seguem estilo
livre segundo os critérios dos autores, exceto quanto à formatação das referências e
citações.
O artigo de revisão deve conter uma revisão crítica de assunto atual e relevante com base
em artigos publicados e em resultados do autor. Deve apresentar resumo na língua em que
estiver redigido e um Abstract quando redigido em português ou espanhol.
A nota técnica deve conter a aplicação de uma técnica a uma análise específica ou conter
análise objetiva sobre uma política pública ou programa de governo, propondo alternativas
para a superação de eventuais gargalos, problemas técnicos, etc.
INFORMAÇÕES ADICIONAIS.
37
Infarma - Ciências Farmacêuticas segue as recomendações do Committee on Publication
Ethics (COPE). As Diretrizes do COPE estimulam e incentivam a conduta ética de editores
e autores, incentivando a identificação ativa de plágio, mal prática editorial e na pesquisa,
fraudes, possíveis violações de ética, dentre outros. Infarma - Ciências Farmacêuticas
recomenda que Autores e Editores acessem o site http://publicationethics.org, onde podem
ser encontradas informações úteis sobre ética em pesquisa e em publicações.
Citações bibliográficas no texto: Devem ser numeradas na ordem de citação utilizando o
formato (número).
Ilustrações Figuras: Fotografias, gráficos, mapas ou ilustrações devem ser apresentadas
embebidas no texto ou em folhas separadas, no final do manuscrito, numeradas
consecutivamente em algarismos arábicos seguindo a ordem em que aparecem no texto (Os
locais aproximados das figuras deverão ser indicados no texto). As legendas
correspondentes deverão ser claras, concisas e autoexplicativas. Para figuras e fotografias
deverão ser encaminhadas cópias digitalizadas em formato jpg ou tif, com resolução
mínima de 300 dpi. Deverão estar em arquivos separados e não inseridas no texto.
Tabelas: Podem ser colocadas no final do manuscrito ou embebidas no texto. Devem
complementar e não duplicar as informações do texto. Devem ser autoexplicativas. Elas
devem ser numeradas em algarismos arábicos. Um título breve e autoexplicativo deve
constar no alto de cada tabela.
Ética: Os pesquisadores que utilizarem em seus trabalhos experimentos com seres
humanos, material biológico humano ou animais, devem observar as normas vigentes
editadas pelos órgãos oficiais. Os trabalhos que envolvem experimentos que necessitam
de avaliação do Comitê de Ética deverão ser acompanhados de cópia do parecer
favorável, enviados como documento suplementar
Os manuscritos que não estiverem redigidos de acordo com as Instruções aos autores
não serão analisados.
Sugere-se que autores submetam os manuscritos, previamente à submissão, a programas de
detecção de plágio
Critérios de autoria: A autoria confere crédito e tem importantes implicações acadêmicas,
sociais e financeiras. A autoria também implica responsabilidade pelo trabalho publicado.
As seguintes recomendações destinam-se a garantir que os contribuintes que fizeram
contribuições intelectuais substanciais para um documento recebem crédito como autores,
mas também os contribuintes creditados à medida que os autores entendem seu papel em
assumir a responsabilidade e ser justificável no manuscrito a ser publicado.
O autor correspondente é aquele que assume a responsabilidade principal pela comunicação
com a revista durante a submissão, processo de revisão pelos pares e processo de
publicação. É o autor que garante que todos os requisitos administrativos do jornal, como o
fornecimento de detalhes de autoria, registro de documentação e aprovação do comitê de
ética, e recolhimento de formulários e declarações de conflito de interesse, sejam
devidamente preenchidos.
Infarma - Ciências Farmacêuticas recomenda que a autoria seja baseada nos seguintes
critérios:
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• Contribuições substanciais para a concepção ou planejamento do trabalho; Ou a
aquisição, análise ou interpretação de dados para o trabalho.
• Redação do trabalho ou revisão crítica do conteúdo intelectual importante.
• Aprovação da versão final a ser submetida à publicação.
• O termo de concordância é responsável por todos os aspectos do trabalho para
garantir que as questões relacionadas à precisão ou integridade qualquer parte do
trabalho sejam devidamente investigadas e resolvidas.
Infarma - Ciências Farmacêuticas recomenda que a designação dos autores seja baseada nos
seguintes critérios:
• Todos os autores devem atender a todos os critérios de autoria e, todos aqueles que
atenderem aos critérios devem ser identificados como autores.
• Aqueles que não cumprem os quatro critérios devem ser reconhecidos em
agradecimentos.
• Esses critérios de autoria destinam-se a reservar o status de autoria para aqueles que
merecem o crédito e podem assumir a responsabilidade pelo trabalho.
• Os indivíduos que conduzem o trabalho são responsáveis por identificar quem
cumpre esses critérios e, idealmente, deve fazê-lo ao planejar o trabalho, fazendo
modificações apropriadas na medida em que o trabalho se desenvolve.
O manuscrito será avaliado por ao menos 3 avaliadores independentes, que emitirão sua
opinião. Contudo os editores reservam o direito de tomar a decisão final e proceder
qualquer modificação necessária para ajustar o manuscrito ao estilo de Infarma - Ciências
Farmacêuticas.
Condições para submissão
Como parte do processo de submissão, os autores são obrigados a verificar a conformidade
da submissão em relação a todos os itens listados a seguir. As submissões que não
estiverem de acordo com as normas serão devolvidas aos autores.
• Os autores leram e seguiram estritamente as Diretrizes para autores de Infarma -
Ciências Farmacêuticas
• A contribuição é original e inédita, não foi publicada ou não está sendo avaliada
para publicação por outra revista
• O arquivo da submissão está em formato .doc, .docx ou .RTF.
• o D.O.I. ou URL para as referências foram informadas quando possível.
• O texto está em espaço duplo; usa uma fonte de 12-pontos; emprega itálico em vez
de sublinhado (exceto em endereços URL)
• O texto segue os padrões de estilo e requisitos bibliográficos descritos em Diretrizes
para Autores, na página Sobre a Revista.
• Em caso de submissão a uma seção com avaliação pelos pares (ex.: artigos), as
instruções disponíveis em Assegurando a avaliação pelos pares cega foram
seguidas.
• Na carta ao Editor foram incluídos 3 nomes com os respectivos emails de contato,
como sugestão de avaliadores com expertise para analisar o manuscrito.
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IMPORTANTE: Os avaliadores sugeridos devem ser doutores e com publicações
nos últimos três anos
• Se pertinente, em material e método foi informado o número do protocolo de
aprovação por comitê de ética
• Os metadados estão completamente preenchidos, com o endereço completo da
instituição de origem de cada autor
• Na lista de referências bibliográficas foi incluído o D.O.I. para aquelas publicações
para as quais esse item esteja disponível
Declaração de Direito Autoral
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
• Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira
publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative
Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com
reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
• Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para
distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.:
publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com
reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
• Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online
(ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes
ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem
como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do
Acesso Livre).
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Os nomes e endereços informados nesse periódico serão usados exclusivamente para os
serviços prestados por esta publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades
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Infarma-Ciências Farmacêuticas
ISSN - 0104-0219 (Versão impressa)
ISSN - 2318-9312 (Versão eletrônica)