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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
PROJETO PEDAGÓGICO DO
CURSO DE GRADUAÇÃO LICENCIATURA
EM EDUCAÇÃO DO CAMPO
PROGRAMA ESPECIAL DE GRADUAÇÃO - PEG
Campus: Porto Alegre
Instituição proponente: Faculdade de Educação
Novembro de 2013
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
1
Carlos Alexandre Netto
REITOR
Rui Vicente Oppermann
VICE-REITOR
Sérgio Roberto Kieling Franco
PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO
Simone Valdete dos Santos
DIRETORA DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO
Andreia Dalcin
COORDENADORA DO CURSO LICENCIATURA EM
EDUCAÇÃO DO CAMPO
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
2
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO DO CURSO ............................................................................ 04
2. CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE PROPONENTE ....................................... 06
3. JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 08
4. OBJETIVOS GERAIS ............................................................................................ 10
4.1 Objetivos Específicos ....................................................................................... 10
5. PERFIL DO EGRESSO E ÁREA DE ATUAÇÃO ................................................ 12
6. ESTRUTURA CURRICULAR................................................................................ 12
6.1 Matriz Curricular............................................................................................. 19
6.2 Súmulas e bibliografias das atividades de ensino.......................................... 22
6.3 As atividades práticas de ensino e aprendizagem.......................................... 50
6.4 Estágio de Docência.......................................................................................... 50
6.5 Atividades Complementares............................................................................ 51
6.6 Trabalho de Conclusão de Curso.................................................................... 52
7. PROCESSO DE INTEGRAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ............. 53
8. FORMAS DE ACESSO AO CURSO: PROCESSO SELETIVO ........................... 53
9. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO CURSO ............................................................ 57
9.1 Avaliação Institucional ...................................................................................... 59
10. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO
E APRENDIZAGEM............................................................................................... 60
11. RECURSOS HUMANOS ENVOLVIDOS ............................................................. 61
11.1Coordenação do Curso................................................................................ 61
11.2Perfil Docente: relação de professores....................................................... 62
12. INFRA-ESTRUTURA DE APOIO ......................................................................... 63
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
3
12.1 Estrutura Física.............................................................................................. 63
12.2 Estrutura de Apoio Estudantil..................................................................... 64
13. POLÍTICA DE ATENDIMENTO A PORTADORES DE
NECESSIDADES ESPECIAIS ............................................................................... 65
14. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E PLANEJAMENTO
DO CURSO ............................................................................................................. 66
REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 68
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
4
1. APRESENTAÇÃO DO CURSO
O curso de Licenciatura em Educação do Campo alinha-se ao Projeto de
Desenvolvimento Institucional da UFRGS que prevê “o engajamento na criação de
novos cursos de graduação, presenciais e a distância, em áreas ainda não atendidas,
além de áreas inovadoras, de modo a atender a novas necessidades da sociedade e
sempre observando os critérios de excelência acadêmica” (UFRGS, 2010, p.12). Neste
sentido, o curso propõe-se atender a uma nova demanda, as populações do campo, que
historicamente lutam por uma educação diferenciada de qualidade, que respeite as
especificidades da vida neste contexto.
Além disso, a Licenciatura em Educação do Campo caracteriza-se como um
curso que traz um novo modelo de formação docente alicerçado na
interdisciplinaridade. Este conceito se faz presente como ação efetiva em todos os
momentos do curso, ou seja, seu aparecimento se viabiliza desde o processo de
construção do projeto pedagógico, por meio da articulação dos representantes das
diferentes Unidades Acadêmicas envolvidas até o desenvolvimento das práticas de
docentes e discentes. A parceria entre diferentes Unidades Acadêmicas na concretização
de um objetivo comum - a formação de educadores para atuar em escolas do campo e
outros espaços educativos no meio rural- vem ao encontro dos objetivos previstos no
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFRGS que propõe “a criação de
cursos novos pautada especialmente pela constituição de áreas interdisciplinares,
proporcionando a integração entre diferentes unidades acadêmicas” (UFRGS, 2010,
p.12). Outro diferencial do curso de Licenciatura em Educação do Campo diz respeito à
formação por área de conhecimento associada a uma proposta de Pedagogia da
Alternância.
A formação de educadores por área de Conhecimento, na perspectiva deste
curso, almeja que os docentes egressos contribuam significativamente na superação da
disciplinarização dos saberes, ainda hegemônica nos currículos escolares em geral. Para
tanto, a proposta curricular do curso possibilitará que o licenciando vivencie em seu
cotidiano acadêmico a valorização e a produção de conhecimentos e saberes
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
5
contextualizados no mundo da vida rural, em particular os mundos do trabalho docente
e do Campo. Assim, é previsto que as disciplinas do curso ocorram de modo articulado
nas diversas temáticas abordadas contemplando os conhecimentos específicos das
Ciências Naturais (Química, Física e Biologia), de aspectos da Matemática e das
Ciências Agrárias.
Nessa perspectiva, tais conhecimentos serão abordados a partir de situações-
problema reais, organizadas semestralmente dentro de temas geradores e
transversalizadas por temáticas interdisciplinares contemporâneas, de modo que os
conteúdos específicos previstos nas Diretrizes dos Cursos de Licenciatura em Química,
Física e Biologia sejam contemplados articuladamente com os dos Parâmetros
Curriculares Nacionais para a Educação Básica e as especificidades da Educação do
Campo.
Por sua vez, a Pedagogia da Alternância, como apontam os marcos normativos
da Educação do Campo1, em especial a Resolução CNB/CEB/1/2006, vem sendo
apontada como a melhor alternativa para a Educação Básica contemplar as
especificidades das pessoas nas suas comunidades rurais, estabelecendo relação
expressiva entre as três agências educativas: família, comunidade e escola.
Considerando que este curso de Licenciatura em Educação do Campo será oferecido,
inicialmente e preferencialmente, como um Programa Especial de Graduação para
atender profissionais em exercício na Rede Pública de Ensino, serão propostos três
momentos de alternância por semestre letivo, de modo a possibilitar diversas
interfaces entre os mundos da vida rural, em particular os mundos do trabalho docente e
do Campo, e o mundo acadêmico devidamente mediatizados e problematizados pelas
intervenções pedagógicas da equipe de professores e professoras desta Universidade.
1 Parecer CNE/CEB 36/2001 e Resolução CNE/CEB 1/2002 que institui as Diretrizes Operacionais para a
Educação Básica nas Escolas do Campo; Parecer CNE/CEB 1/2006 que versa sobre os dias considerados
letivos para a aplicação da Pedagogia da Alternância; - Resolução CNE/CEB/2/2008 que estabelece as
diretrizes complementares, normas e princípios para o desenvolvimento de políticas públicas de
atendimento da Educação Básica do Campo.
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
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2. CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE PROPONENTE
A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) é uma instituição
complexa e diversificada, que desenvolve atividades de ensino (graduação, pós-
graduação, educação básica e profissional), de pesquisa e de extensão em todas as áreas
do conhecimento. Na interrelação de suas áreas, a Universidade inova na
interdisciplinaridade - em seus centros de estudos e pesquisas - e, também, avança em
ações internacionais nas parcerias bilaterais com universidades das principais nações de
todos os continentes.
A UFRGS está organizada em dois campi: Porto Alegre e Litoral Norte (em fase
de instalação). Em Porto Alegre a área física da Universidade é distribuída em quatro
campus, sejam eles: Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades dispersas. A
UFRGS possui em torno de 300 prédios onde circulam diariamente mais de 20 mil
estudantes de graduação e cerca de 12 mil de pós-graduação (incluindo stricto e lato
sensu), além de 1.700 alunos de ensino fundamental, médio e técnico pós-médio.
Localizada no campus Central, se encontra a Faculdade de Educação (FACED),
unidade proponente do curso em questão. A Unidade de Ensino atua na formação de
professores desde 1970 e, atualmente, forma professores nos níveis de Graduação e Pós-
Graduação strictu e lato sensu, estimulando a pesquisa e a publicação científica, bem
como a extensão através da promoção de cursos, seminários e simpósios.
A Faculdade de Educação oferece, anualmente, 60 vagas semestrais para o Curso
de Pedagogia e atua, ainda, na formação pedagógica dos 16 Cursos de Licenciaturas da
UFRGS. Possui como princípio norteador a construção de conhecimentos a partir da
articulação do ensino, da pesquisa e da extensão, levando em consideração as demandas
sociais. Para tanto, a proposta de um novo curso de Licenciatura, focado na área das
Ciências Naturais, vem ao encontro dos princípios propostos pela Faculdade, no que
tange à construção de conhecimento acerca de uma demanda social, a educação no/do
campo, atrelada às atividades de ensino, pesquisa e extensão, partindo e articulando a
realidade dos estudantes oriundos deste espaço.
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
7
Atualmente, a Faculdade de Educação possui 16 Núcleos de Estudos, compostos
por docentes e alunos bolsistas, que pesquisam diferentes temáticas que atravessam e
constituem o processo educacional. Dentre os temas estudados estão as questões que
envolvem os direitos humanos, a mídia, a educação de surdos, a Educação de Jovens e
Adultos, as políticas de inclusão escolar, a tecnologia digital, o currículo, dentre outros.
Cada núcleo, dentro de suas temáticas, desenvolve pesquisas e ações de extensão que
visam colaborar na reflexão e problematização do processo educativo. Além disso,
também nos espaços da Unidade, no ano de 2013, foram oferecidos Cursos de
Especialização nas áreas de Alfabetização e Letramento nos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, Educação Integral na escola contemporânea, Educação de Jovens e
Adultos, a docência na Educação Infantil, o Ensino da Geografia e da História, Ética e
Educação em Direitos Humanos, Estudos Culturais e Currículos Escolares, Pedagogia
da Arte e Psicopedagogia. Tais propostas de formação continuada possibilitam o
aprofundamento e atualização de conhecimento nas áreas trabalhadas, a fim de
qualificar as práticas dos profissionais envolvidos com educação, em seus espaços de
atuação.
Vinculado à Faculdade de Educação, também se encontra o Programa de Pós-
Graduação em Educação (PPGEdu), que integra o sistema de Pós-Graduação da
UFRGS, composto por 71 Programas, avaliados e reconhecidos pelo Sistema Nacional
de Pós-Graduação, distribuídos em 69 Cursos de Doutorado, 71 de Mestrado
Acadêmico e 9 de Mestrado Profissional. O Programa, em suas quatro décadas de
existência, articula sua proposta formativa a partir de demandas sociais, científicas e
acadêmicas da área. O PPGEdu/UFRGS, que objetiva formar profissionais qualificados
para o exercício das atividades de Ensino, Pesquisa e Desenvolvimento da produção de
conhecimento no campo da Educação, titulou, até dezembro de 2011, 1.413 mestres e
579 doutores.
O Programa é constituído, atualmente, por 16 linhas de pesquisas separadas em
três eixos: a) conhecimento, Subjetividade e Práticas Educacionais; b) Políticas de
Formação, Políticas e Gestão da Educação; c) Cultura, Currículo e Sociedade. Dentre as
teses e dissertações produzidas no PPGEdu, até o momento, seis pesquisas - de 2007 a
2013 – abordaram a Educação do Campo como temática de estudo. Este dado nos
aponta a necessidade de incentivo à pesquisa no que tange ao Campo como objeto de
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
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estudo, a fim de pensá-lo como demanda social que necessita avançar em seus impasses
no que se refere à educação brasileira de crianças, jovens e adultos pertencentes a este
espaço.
3. JUSTIFICATIVA
O Curso objetiva a formação inicial de educadores para atuarem na Educação
Básica do Campo e em instituições que desenvolvam modalidades de assistência técnica
e extensão rural. Parte-se do pressuposto de desenvolver desde a especificidade das
questões da Educação do Campo, um projeto de formação que articule as diferentes
etapas (e modalidades) da Educação Básica, preparando educadores para uma atuação
profissional que vá além da docência, viabilizando as aprendizagens que acontecem nos
espaços educativos escolares e não-escolares. Ela se insere num esforço de afirmação da
Educação do Campo como política pública, relacionando o curso com a construção de
um sistema público de educação para as escolas do campo.
O campo é território de produção de vida, de produção de novas relações sociais,
de novas relações entre os homens e a natureza, de novas relações entre o rural e o
urbano. A partir desta perspectiva, faz-se necessária uma concepção teórica assentada
em fundamentos filosóficos, históricos e sociológicos que permitam articular o pensar e
o fazer pedagógico com a construção de alternativas de desenvolvimento sustentável
das comunidades do campo. Em um sentido específico e técnico, trata-se de criar
alternativas de organização curricular e do trabalho docente que viabilizem uma
alternativa educacional-formativa no que se refere aos anos finais do Ensino
Fundamental e ao Ensino Médio, respondendo às orientações básicas propostas pelo
Edital 02/2012 SECADI/SESU/SETEC – MEC, sejam elas:
a) O curso considera a perspectiva da interdisciplinaridade, a qual se caracteriza
como uma estratégia de integração metodológica, seja para fins tecnológicos,
epistemológicos, ou pedagógicos, podendo gerar novos campos de conhecimento,
ou procedimentos inovadores para responder a novas necessidades sociais.
b) Organizar os componentes curriculares em áreas do conhecimento de forma
interdisciplinar com ênfase nas Ciências da Natureza, de modo que os estudantes
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
9
possam vivenciar na prática de sua formação a lógica do trabalho pedagógico para
o qual estão sendo preparados.
c) Organizar metodologicamente o currículo por alternância entre Tempo/Espaço
e Universidade e Tempo/Espaço Comunidade, de modo a permitir o necessário
diálogo entre saberes técnico-tecnológicos e saberes das tradições culturais
oriundos das experiências de vida no campo.
A licenciatura em Educação do Campo prevê a capacitação de professores para a
docência em Ciências da Natureza para atuação nas séries finais do Ensino Fundamental
e Ensino Médio, inseridos no enfoque da sustentabilidade, saberes e conhecimentos
localizados no campo. Aos egressos será, também, possível a docência em disciplinas
dos cursos técnicos vinculados ao meio rural, especialmente localizados no Eixo
Tecnológico Recursos Naturais, em conformidade ao Catálogo Nacional dos Cursos
Técnicos. Propõe um repertório teórico conceitual vinculado às Ciências Agrárias, pois,
ao organizar os componentes curriculares na área de Ciências da Natureza, consideram-
se a especificidade do campo onde irão atuar os alunos-docentes e a compreensão dos
estudantes para esta realidade.
Estes fundamentos teórico-conceituais são de extrema relevância, na medida em
que a Educação do Campo traz como especificidade a permanente associação com as
questões sobre o papel do campo para o desenvolvimento econômico-social baseado na
sustentabilidade agroecológica e do território no qual se enraízam as práticas político-
pedagógicas. Com isso, propiciaremos um “campo de possibilidades que dinamizam a
ligação dos seres humanos com a própria produção das condições da existência social e
com as realizações da sociedade humana” (BRASIL, 2001, p.1).
O currículo da licenciatura, ao considerar a dinâmica da realidade do campo,
afirma que a escola não é o único espaço educativo dessa realidade, e problematiza
outros processos educativos que ocorrem na experiência de vida desses sujeitos, sobre
as formas e manifestações de subjetivação aí existentes. Ao organizar
metodologicamente o currículo por alternância entre Tempo/Espaço Escola-Curso e
Tempo/Espaço Comunidade-Escola do Campo, a proposta curricular do curso integra e
interdisciplinariza a atuação dos sujeitos educandos na construção do conhecimento
necessário à sua formação enquanto educadores, não apenas nos espaços formativos
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
10
escolares, mas também nos diversos espaços das comunidades onde estão localizadas as
escolas de ensino fundamental do campo.
O conhecimento das ciências da natureza colaborará na leitura da realidade do
campo tanto para os estudantes que já são professores em exercício, quanto para os
estudantes de Ensino Médio, filhos de agricultores familiares, oriundos de Escolas
Famílias Rurais (CFRs) e de Escolas Famílias Agrícolas (EFAs), e de comunidades
quilombolas.
4. OBJETIVOS GERAIS
a) Formar educadores/as para docência em atuação específica em Ciências da
Natureza no âmbito dos Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio
junto às populações que trabalham e vivem no campo;
b) Desenvolver estratégias de formação para a docência interdisciplinar em uma
organização curricular por áreas do conhecimento nas escolas do campo e outros
espaços educativos;
c) Contribuir na construção de alternativas de organização do trabalho docente
que permitam a expansão da Educação Básica no Campo com a rapidez e a
qualidade exigidas pela dinâmica social em que as pessoas estão inseridas.
4.1 Objetivos Específicos
a) Formar e habilitar profissionais para exercer a docência na área das Ciências
Naturais de forma interdisciplinar em escolas do meio rural;
b) Formar e habilitar profissionais para atuação na gestão dos processos
educativos que acontecem nos espaços escolares e não-escolares no campo;
c) Preparar educadores para a implantação de escolas públicas de Educação
Básica e Educação Profissional nas comunidades rurais;
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
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d) Desenvolver a relação entre o campo teórico-conceitual das Ciências Agrárias
e das Ciências da Natureza e as Ciências da Educação, considerando
especialmente o contexto das áreas rurais na região metropolitana de Porto
Alegre;
e) Propiciar formação para a problematização e intervenções pedagógicas no
campo, com base nos princípios e técnicas agroecológicas, visando à
sustentabilidade das comunidades;
f) Propiciar a articulação entre os movimentos e organizações sociais locais na
busca de alternativas coletivas para a vida no campo na atualidade;
g) Contribuir para a superação da evasão escolar no campo, reconhecendo a
importância de uma educação do e no campo como necessária para o
desenvolvimento local;
h) Fortalecer a relação entre Educação do e no Campo, desenvolvimento
territorial e desenvolvimento econômico-social sustentável, a partir da escola e da
formação de professores;
i) Qualificar a atuação dos educadores durante seu exercício profissional acerca
das complexidades e diversidades dos ambientes e populações das comunidades
rurais;
j) Problematizar o ensino de Ciências Naturais por meio do estudo da História e
da Filosofia da Ciência, em sintonia com as mais recentes orientações nacionais;
k) Apresentar as temáticas do campo biológico construindo possibilidades
metodológicas, para o ensino das Ciências Naturais, pautadas no reconhecimento
da necessidade de conectar conhecimentos científicos da realidade dos estudantes,
seus saberes e conhecimentos dos campos da Química, da Física e da Biologia;
l) Estimular, nos cursos de graduação e pós-graduação da UFRGS, o
desenvolvimento de ações articuladas de pesquisa e de extensão voltadas para
demandas das comunidades rurais;
m) Desenvolver projetos pedagógicos de pesquisa e extensão como princípios na
formação dos educadores;
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
12
5. PERFIL DO EGRESSO E ÁREA DE ATUAÇÃO
O egresso estará habilitado para desenvolver projetos pedagógicos
interdisciplinares na área de Ciências da Natureza em espaços educativos escolares e
não escolares.
O licenciado em Educação do Campo estará apto2 para atuar na disciplina de
Ciências nos Anos Finais do Ensino Fundamental e nas disciplinas de Química, Física e
Biologia ou na respectiva área de conhecimento3do Ensino Médio, na Modalidade
Educação de Jovens e Adultos4 e na combinação com a Educação Profissional. Também
poderá participar na elaboração e execução de projetos locais de desenvolvimento
sustentável com base agroecológica, bem como em instituições de Assistência Técnica e
Extensão Rural (ATER).
6. ESTRUTURA CURRICULAR
O Curso de Licenciatura em Educação do Campo foi elaborado para execução em
uma perspectiva interdisciplinar por um coletivo de professores e professoras da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com formação disciplinar nas diferentes
áreas de conhecimento. O projeto curricular do curso foi desenhado a partir de eixos
temáticos e temas transversais organizados em temas geradores, nos quais as atividades
2 Conforme Resolução 2/2008: “A admissão e a formação inicial e continuada dos professores e do
pessoal de magistério de apoio ao trabalho docente deverão considerar sempre a formação pedagógica
apropriada à Educação do Campo e às oportunidades de atualização e aperfeiçoamento com os
profissionais comprometidos com suas especificidades” (art. 7, § 2°).
3 Os Parâmetros Curriculares Nacionais para Ensino Médio preveêm que “A estruturação por área de
conhecimento justifica-se por asegurar uma educação de base científica e tecnológica, na qual conceito,
aplicação e solução de problemas concretos são combinados com uma revisão dos componentes
socioculturais orientados por uma visão epistemológica que concilie humanismo e tecnología ou
humanismo numa sociedade tecnológica.” (BRASIL, 2000, p.18). Os PCN‟s apontam, ainda, três áreas
de conhecimento, sejam elas: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Ciências da Natureza, Matemática
e suas Tecnologias e Ciências Humanas e suas Tecnologias. Além disso, na área das Ciências da Natureza
“incluem-se as competências relacionadas à apropriação de conhecimentos da Física, da Química, da
Biologia e suas interações ou desdobramentos […]” (BRASIL,2000, p.92).
4 De acordo com a Resolução 2/2008, “A Educação do Campo deverá atender, mediante procedimentos
adequados, na modalidade da Educação de Jovens e Adultos, as populações rurais que não tiveram acesso
ou não concluíram seus estudos, no Ensino Fundamental ou no Ensino Médio.” (art. 1°, § 4°)
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
13
de ensino serão articuladas, incluindo a possibilidade de docências compartilhadas ao
longo de todo o curso. Nesse sentido, em cada etapa as atividades de ensino serão
trabalhadas nos tempos universidade e comunidade de forma interdisciplinar.
Os temas transversais5 que permearão o curso são:
Pesquisa como Princípio Educativo
Desenvolvimento Rural Sustentável
Territorialidade
Processos de Mediação Sociocultural no Campo
Questões de Gênero, Geracionais e Étnico-Raciais
Educação Ambiental
Direitos Humanos
Os Eixos temáticos, abaixo identificados, são anuais e compostos por duas etapas
caracterizadas em diferentes temas geradores:
EIXO 1 - A DOCÊNCIA DO/NO CAMPO
Etapa 1 - Tema gerador: Pesquisa como princípio educativo
Etapa 2 - Tema gerador: Pesquisa na docência como princípio educativo
EIXO 2 –TERRITORIALIDADE e SUSTENTABILIDADE
Etapa 3 - Tema Gerador: Vida e trabalho no campo
Etapa 4 - Tema Gerador: Saberes, práticas e currículos
EIXO 3 – DIVERSIDADE CULTURAL DA CONTEMPORANEIDADE
Etapa 5 - Tema gerador: Sucessão familiar: gênero, gerações e etnia
Etapa 6 - Tema gerador: Educação e desenvolvimento rural
5 A concepção de temas tranversais, neste projeto, é entendida na perspectiva apresentada pelos
Parâmetros Curriculares Nacionais para Educação Básica.
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
14
EIXO 4: PRÁTICAS DOCENTES
Etapa 7 - Tema gerador: Docência como Prática Política
Etapa 8 - Tema gerador: Docência como Prática Social
Os eixos temáticos possibilitam uma estrutura curricular flexível e dinâmica na
medida em que favorecem um diálogo entre a realidade local e o conhecimento
acadêmico. Como enfatiza FREIRE (1987), a investigação temática deve se fazer “[...]
tão mais pedagógica quanto mais crítica e tão mais critica quanto, deixando de perder-se
nos esquemas estreitos das visões parciais da realidade, das visões „focalistas‟ da
realidade, se fixe na compreensão da totalidade.” (FREIRE, 1987 p. 57). Nesta
perspectiva, os eixos temáticos orientam a interdisciplinaridade, promovendo a
construção de conhecimentos pedagógicos nas relações entre saber social e saber
escolar.
Os temas geradores, por sua vez, norteados pelos eixos temáticos,
problematizam questões, dúvidas e discussões desafiadoras oriundas do diálogo entre a
prática social e os saberes produzidos. Tais temas interligam-se e constituem uma rede
de subtemas que acenam interdisciplinarmente para uma totalidade. Para Freire, o tema
gerador não se encontra isolado da realidade “[...] nem tão pouco na realidade separada
dos homens. Só pode ser compreendido nas relações homens-mundo. Investigar o tema
gerador é investigar, repitamos, o pensar dos homens referido à realidade, é investigar o
seu atuar sobre a realidade que é sua práxis [...]” (FREIRE, 1987, p.98-100)
O currículo está organizado metodologicamente na perspectiva da Pedagogia da
Alternância que prevê Tempo Universidade e Tempo Comunidade, de modo a permitir
o necessário diálogo entre saberes acadêmicos e saberes oriundos das tradições culturais
e das experiências de vida dos alunos. Nesse contexto consideramos 60% da carga
horária do curso vinculada ao Tempo Universidade e 40% da carga horária ao Tempo
Comunidade, possibilitando articulações entre teoria e prática.
O quadro 1, a seguir, explicita a carga horária de cada etapa do curso e sua
distribuição nos Tempos Comunidade e Universidade.
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
15
Quadro 1: ACOMPANHAMENTO TURMAS QUE INGRESSAM EM 2014/2. Distribuição dos
dias letivos do Tempo Universidade (T/U) considerando 10h por dia.
E1
2014/2
E2
2015/1
E3
2015/2
E4
2016/1
E5
2016/2
E6
2017/1
E7
2017/2
E8
2018/1
TU TU TU TU TU TU TU TU
A B A B A B A B A B A B A B A B
Fev 5 10 10 10 10 10 10
Mar 5 10
Abr 4 10 10 10 10 7 7
Maio 6 10
Junho 7 7 7 7 7 5 5
Jul 7 7 7 7 7 7 7
Ago 7 2
Set 5 10 10 10 10 9 9
Out 10 10
Nov 5 10 10 10 10 7 7
Dez 5 10
Total 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 23 23 22 22
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
16
Quadro 2: ACOMPANHAMENTO TURMAS QUE INGRESSAM EM 2015/2. Distribuição dos
dias letivos do Tempo Universidade (T/U) considerando 10h por dia.
E1
2015/2
E2
2016/1
E3
2016/2
E4
2017/1
E5
2017/2
E6
2018/1
E7
2018/2
E8
2019/1
TU TU TU TU TU TU TU TU
A B A B A B A B A B A B A B A B
Fev 10 10 10 10 10 10 10 10
Mar
Abr 10 10 10 10 10 10 7 7
Maio
Junho 7 7 7 7 7 7 5 5
Jul 7 7 7 7 7 7 7 7
Ago
Set 10 10 10 10 10 10 9 9
Out
Nov 10 10 10 10 10 10 7 7
Dez
Total 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 23 23 22 22
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
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Quadro 3: ACOMPANHAMENTO TURMAS QUE INGRESSAM EM 2016/2. Distribuição dos
dias letivos do Tempo Universidade (T/U) considerando 10h por dia.
O Tempo Universidade acontecerá em turnos concentrados com aulas pela manhã,
tarde e vespertino, perfazendo 10h6 diárias nos meses de fevereiro, abril e junho nas
etapas ímpares e julho, setembro e novembro nas etapas pares. Se necessário, poderá
ocorrer ajustes desde que não prejudiquem o Regime de Alternância.
6 Conforme Resol. CEPE/UFRGS 11/2013.
E1
2016/2
E2
2017/1
E3
2017/2
E4
2018/1
E5
2018/2
E6
2019/1
E7
2019/2
E8
2020/1
TU TU TU TU TU TU TU TU
A B A B A B A B A B A B A B A B
Fev 10 10 10 10 10 10 10 10
Mar
Abr 10 10 10 10 10 10 7 7
Maio
Junho 7 7 7 7 7 7 5 5
Jul 7 7 7 7 7 7 7 7
Ago
Set 10 10 10 10 10 10 9 9
Out
Nov 10 10 10 10 10 10 7 7
Dez
Total 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 23 23 22 22
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
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Buscando garantir a qualidade do ensino e aprendizagem, o ingresso de 120
estudantes por ano, previsto conforme Edital 02/2012 SECADI/SESU/SETEC – MEC,
o curso será dividido em duas turmas de 60 alunos que se alternarão no Tempo
Universidade. Ou seja, em fevereiro, por exemplo, enquanto a turma A estiver em aulas
no Tempo Universidade, a turma B estará cumprindo atividades no Tempo Comunidade
e depois se alternam: a turma A volta para a Comunidade e a turma B terá aulas na
Universidade.
O quadro 2, a seguir, prevê a carga horária em dias de aulas no Tempo
Universidade, lembrando que cada dia corresponde a 10 h. Nesses dias os alunos estarão
participando de aulas teórico-práticas no campus Centro ou nos laboratórios específicos
localizados no campus do Vale ou, ainda, nas instalações da Estação Experimental da
Agronomia. Serão agendadas atividades em outros espaços educativos da Universidade
,por exemplo, no Cinema Universitário, no Museu da UFRGS e demais atividades
culturais no Salão de Atos, com apoio dos Departamentos de Difusão Cultural e
Educação e Desenvolvimento Social da Pró-Reitoria de Extensão.
Quadro 2: Distribuição dos dias letivos do Tempo Universidade (T/U) considerando 10h por dia.
E1 E2 E3 E4 E5 E6 E7 E8
TU TU TU TU TU TU TU TU
Fev 10 10 10 10
Mar
Abr 10 10 10 9
Maio
Junho 7 7 7 4
Jul 7 7 7 7
Ago
Set 10 10 10 10
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
19
A carga horária do Tempo Comunidade será integralizada nas atividades
planejadas pelos alunos e professores no Tempo Universidade as quais serão orientadas
pelos professores que farão visitas in loco e acompanharão os trabalhos com o uso de
ambientes virtuais de aprendizagem. Neste sentido o planejamento de cada semestre
será feito pelo grupo de professores que atuará na etapa do curso de modo colaborativo
e participativo. O Tempo Comunidade não será um apêndice das aulas no Tempo
Universidade, e, sim, parte integrante e orgânica das disciplinas que se constituem na
relação dialética entre teoria e prática, entre Tempo Comunidade e Tempo
Universidade. Pretende-se ter um novo modo de “olhar” para os processos de ensino e
aprendizagem; um olhar que amplie as possibilidades de construção de autonomia dos
alunos que já atuam como professores e que, no seu fazer, nas escolas, exercitam o
pensamento sobre e na prática.
6.1 Matriz Curricular
Out
Nov 10 10 10 5
Dez
Total 27 27 27 27 27 27 23 22
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20
Áreas
Temáticas
Ano 1
EIXO 1 - A DOCÊNCIA DO/NO CAMPO Bases Teóricas da Educação do Campo
Profissão Docente para o Campo Métodos Participativos de Pesquisa Políticas Educacionais para o Campo
TICs para Educação do Campo Educação em Ciências Naturais
Semestre Componentes curriculares Carga h (relógio)
Créditos
Etapa 1
2013/2 Turnos:
Manhã e Tarde
Tema gerador: pesquisa como princípio educativo
Introdução à Docência no Campo 60 4 Política Educacional para o Campo no Brasil 60 4 Educação Popular na Perspectiva do Campo 60 4 Pesquisa e Extensão Acadêmicas na Formação de Educadores 60 4 Educação em Ciências Naturais 1: Ciência e Produção do Conhecimento 75 5 Educação em Ciências Naturais 2: Movimentos e Transformações na Natureza 75 5 Seminários Integradores 1* 60 4
Subtotal etapa1 450 30
Etapa 2
2014/1 Turnos:
Manhã e Tarde
Tema gerador: pesquisa na docência como princípio educativo
Organização Escolar 60 4 Educação de Jovens e Adultos no Campo 60 4 Métodos Participativos de Pesquisa e Extensão na Formação de Educadores 60 4 Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) 60 4 Educação em Ciências Naturais 3: Estruturas e Transformações da Matéria 60 4 Educação em Ciências Naturais 4: Transporte da Informação 60 4 Matemática para Ensino de Ciências Naturais 1 60 4 Seminários Integradores 2* 30 2
Subtotal etapa 2 450 30
Áreas Temáticas
Ano 2
EIXO 2 –TERRITORIALIDADE e SUSTENTABILIDADE Desenvolvimento Rural Mundo Rural/do Campo
Didática e Currículo Educação em Ciências Naturais
Etapa 3
2014/2 Turnos:
Manhã e Tarde
Tema Gerador: Vida e trabalho no campo
Escola, Cultura e Sociedade para uma educação do Campo 60 4 Educação do Campo e Sustentabilidade 60 4 Territórios e territorialidades do espaço na Educação do Campo 60 4 Educação em Ciências Naturais 5: Átomos, Núcleos e Radioatividade 75 5 Educação em Ciências Naturais 6: Astronomia 75 5 Representações gráficas de ambientes 60 4 Seminários Integradores 3* 60 4
Subtotal etapa 3 450 30
Etapa 4
2015/1 Turnos:
Manhã e
Tema Gerador:saberes, práticas e currículos Educação Especial e Inclusão 60 4 Currículo para uma Educação do Campo 60 4 Educação em Ciências Naturais 7: Agroecossistemas 75 5 História e Filosofia das Ciências 60 4
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
21
Tarde
Matemática para o Ensino de Ciências Naturais 2 60 4 Educação em Ciências Naturais 8: Conservação da Natureza 75 5 Seminários Integradores 4* 60 4
Subtotal etapa 4 450 30
Áreas Temáticas
Ano 3
EIXO 3 – DIVERSIDADE CULTURAL DA CONTEMPORANEIDADE: Desenvolvimento Rural Mundo Rural/do Campo
Populações rurais Educação em Ciências Naturais
Etapa 5
2015/2 Turnos:
Manhã e Tarde
Tema gerador: sucessão familiar: gênero, gerações e etnia Diversidade Cultural: perspectivas antropológicas 60 4 Psicologias da Aprendizagem: alteridade e gerações do campo 60 4 Educação em Ciências Naturais 9: Ciência no cotidiano 75 5 Desenvolvimento Rural 60 4 Matemática para as Ciências Naturais 3 60 4 Educação em Ciências Naturais 10: Espaços educativos 75 5 Seminários Integradores 5* 60 4
Subtotal etapa 5 450 30
Etapa 6
2016/1 Turnos:
Manhã e Tarde
Tema gerador: educação e desenvolvimento rural Educação Contemporânea 60 4 Psicologia Social: temas contemporâneos e dinâmica social 60 4 Métodos de Organização e Educação Comunitária 1 45 3 Extensão Rural 60 4 Educação do Campo e Ciências Naturais 11: Instrumentação para o estágio no Ensino Fundamental.
75 5
Estágio de Docência 1- Ensino Fundamental: Ciências ** 90 6 Seminários Integradores 6* 60 4
Subtotal etapa 6 450 30
Áreas Temáticas
Ano 4
EIXO 4: PRÁTICAS DOCENTES Docência e Currículo
Políticas Públicas para o Campo Movimentos Sociais -
Políticas Educacionais para o Campo Educação em Ciências Naturais
Etapa 7 2016/2 Turnos:
Manhã e Tarde
Tema gerador: Docência como Prática Política Disciplina Alternativa/Obrigatória 30 2 Educação do Campo e Movimentos Sociais 60 4 Educação do Campo e Ciências Naturais 12: Instrumentação para o estágio no Ensino Médio
75 5
Estágio de Docência 2 – Ensino Médio: Biologia, Física e Química** 165 11 Seminários Integradores7* 60 4
Subtotal etapa 7 390 26
Etapa 8 2017/1 Turnos:
Manhã e Tarde
Tema gerador: Docência como Prática Social Métodos de Organização e Educação Comunitária 2 45 3 Disciplina Alternativa/Obrigatória 30 2 Trabalho de Conclusão de Curso 60 4 Estágio de Docência 3 – Ensino Médio: Biologia, Física e Química ** 165 11 Seminários Integradores 8* 60 4
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
22
*450 horas de Prática como Componente Curricular conforme CNE/CP 2/2002.
** 420 horas de Estágio Docente conforme CNE/CP 2/2002.
*** As Atividades Complementares (200 horas previstas na CNE/CP 2/2002.), não
estão inclusas na carga horária de 3.450h.
6.2 Súmulas e bibliografias das atividades de ensino
ANO 1
EIXO 1 - A DOCÊNCIA DO/NO CAMPO
Bases Teóricas da Educação do Campo
Profissão Docente para o Campo
Métodos Participativos de Pesquisa
Políticas Educacionais para o Campo
TICs para Educação do Campo
Educação em Ciências Naturais
ETAPA 1
Tema gerador: pesquisa como princípio educativo
Introdução à Docência no Campo
Súmula: Constituição da docência, a partir da investigação de conhecimentos técnico-
científicos, de saberes advindos do exercício profissional escolar e de práticas
socioculturais que se articulam com questões inerentes à realidade do campo.
Possibilidades de recriação de uma docência peculiar do/no campo.
Bibliografia Básica:
ARROYO, Miguel. Currículo, Território em Disputa. Petrópolis: Vozes, 2011.
Subtotal etapa 8 360 24
TOTAL GERAL 3450*** 230
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
23
COSTA, Maria Vorraber. Caminhos Investigativos I: Novos Olhares na Pesquisa em Educação. Rio de
Janeiro: Lamparina, 2007.
FILIPOUSKI, Ana Mariza R; MARCHI, Diana Maria; SCHAFFER, Neiva Otero. Teorias e Fazeres na
Escola em Mudança. Porto Alegre: UFRGS, 2005.
TARDIF, Maurice; LESSARD, Claude (Orgs.). O Ofício de professor: história, perspectivas e desafios
internacionais. Petrópolis: Vozes, 2008
Política Educacional para o Campo no Brasil
Súmula: Fundamentos teórico-conceituais das políticas públicas e políticas de educação
para os povos do campo no Brasil. Perspectiva histórica das políticas de Educação Rural
e do Campo no Brasil. As políticas de Educação do Campo percebidas na sua
interlocução dialógica entre o Estado e os Movimentos Sociais do Campo e Urbano.
Caracterização das políticas de educação do Campo no Brasil.
Bibliografia Básica:
CAMPOS, Rogério Cunha. A Luta dos Trabalhadores pela Escola. São Paulo: Loyola, 1989. (Coleção
Educação Popular, nº 10).
DORNELES, Malvina do Amaral. Perspectiva Histórica da Educação no Meio Rural no Rio Grande
do Sul. Porto Alegre: 1998 (Texto inédito da palestra proferida no Encontro Estadual “Por uma Educação
Básica do Campo”, realizado em Porto Alegre, no período de 25 a 29 de maio de 1998).
KOLLING, Edgra J.; NÉRY, Irmão; MOLINA, Mônica C. (orgs.). Por Uma Educação Básica do
Campo (Memória). Brasília: UnB, 1999.
NAVARRO, Zander (org.). Política, Protesto e Cidadania no Campo: as lutas sociais dos colonos e dos
trabalhadores rurais no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: UFRGS, 1996.
RAMOS, Marise Nogueira; MOREIRA, Telma Maria; SANTOS, Clarice Aparecida dos (orgs.).
Referências para Uma Política Nacional de Educação do Campo: caderno de subsídios. Brasília:
Secretaria de Educação Média e Tecnológica: Grupo Permanente de Trabalho de Educação do Campo,
2004.
Educação Popular na Perspectiva do Campo
Súmula: Estudo das principais referências teórico-práticas da Educação Popular no
Brasil, analisando as experiências de organização e produção da vida das classes
populares que vivem no campo. Discussão das culturas populares, dos movimentos
sociais e das formas de produzir saberes que fortaleçam as comunidades locais e a
organização coletiva dos camponeses.
Bibliografia Básica:
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
24
BRANDÃO, Carlos R.(Org). A Questão Política da Educação Popular. São Paulo : Brasiliense, 1980.
BRANDÃO, Carlos R. Em Campo Aberto. São Paulo : Cortez, 1995.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1993.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Esperança. São Paulo: Paz e Terra, 1994.
RIBEIRO, Marlene. Movimento Camponês, Trabalho e Educação: liberdade, autonomia emancipação
– princípios e fins da formação humana. São Paulo: Expressão Popular, 2010
Pesquisa e Extensão acadêmicas na Formação de Educadores
Súmula: Ensino-pesquisa-extensão: a indissociabilidade de saberes e a formação de
educadores. Extensão Acadêmica: concepções, participação social e democratização dos
saberes, diálogos interculturais e ação social. Metodologias qualitativas de pesquisa em
Educação: etnografia, fotoetnografia, pesquisa participante, pesquisa-ação. Pesquisa
como processo de aprendizagem e ação educadora. Princípios bioéticos na pesquisa em
educação. Atividades experimentais articuladas: ensaios de projetos de pesquisa e
extensão.
Bibliografia Básica:
CAPORAL, Francisco Roberto; RAMOS, Ladjane de Fátima. Da Extensão Rural convencional à
Extensão Rural para o Desenvolvimento Sustentável: enfrentar desafios para romper a inércia. 2006.
Disponível em: <http://www.agroeco.org/socla/archivospdf/Da Extenso Rural Convencional Extenso
Rural para.pdf> Acesso em 27 nov. 2007.
FREIRE, Paulo. Extensão ou comunicação? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.
GOULART, Ligia Beatriz; MUTTI, Regina Maria Varini; PERNIGOTTI, Joyce Munarski. Os professores
como investigadores. In: Palavra como Vida, São Leopoldo, vol. 3, nº 21, p. 14-18, 1995.
FORPROEX - FÓRUM DE PRÓ-REITORES DE EXTENSÃO DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS
BRASILEIRAS. Indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão e a flexibilização curricular: uma visão
da extensão. Porto Alegre: UFRGS; Brasília: MEC/SESu, 2006. Disponível em
<http://www.renex.org.br/documentos/Colecao-Extensao-Universitaria/04-Indissociabilidade-Ensino-
Pesquisa-Extensao/Indissociabilidade-e-Flexibilizacao.pdf> Acesso em 18 de nov. 2013.
GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar um Projeto de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 2006.
Educação em Ciências Naturais 1: Ciência e produção do conhecimento.
Súmula: Discussão sobre História e Filosofia da Ciência: concepções de Ciência e
modos de produção do conhecimento científico, Modernidade e Pós-modernidade na
ciência contemporânea. Articulação entre Ciência, Tecnologia e Sociedade. Realização
de atividades investigativas articuladas.
Bibliografia Básica:
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
25
CARUSO, Francisco; OGURI Vitor. Física moderna: origens clássicas e fundamentos quânticos. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2006.
BEGON, Michael; HARPER, John L.; TOWNSEND, Colin R.; OLIVEIRA, Paulo Luiz de. Ecologia: de
indivíduos a ecossistemas. 4ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2007.
BRUSCA, Richard C.; BRUSCA, Gary J. Invertebrados. 2ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2007.
IANNUZZI, Roberto; VIEIRA, Carlos Eduardo Lucas. Paleobotânica. Porto Alegre: UFRGS, 2005. (Da
pesquisa ao ensino de graduação: produção de material didático) (Série didática).
Educação em Ciências Naturais 2: movimentos e transformações na
natureza.
Súmula: Estudo dos Movimentos e das leis do movimento. Introdução aos Tópicos de
Astronomia Fundamental: Sistemas estrelares, Sistema solar e os movimentos
Planetários, da Terra e da Lua. Análise dos Ciclos Biogeoquímicos. Conhecimento
acerca dos princípios de conservação e transformação da matéria. Estudo dos fluxos
energéticos nas reações químicas. Investigação sobre os ciclos de vida, os aspectos
adaptativos e evolutivos dos seres vivos. Realização de atividades Experimentais
Articuladas: instrumentos de medição, abordagem pedagógica e princípios de
funcionamento.
Bibliografia Básica:
ALONSO, M.; FINN, E. J. Física. Madrid: Addison-Wesley, 1999.
BEGON, Michael; HARPER, John L.; TOWNSEND, Colin R.; OLIVEIRA, Paulo Luiz de. Ecologia: de
indivíduos a ecossistemas. 4ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2007.
BRUSCA, Richard C.; BRUSCA, Gary J. Invertebrados. 2ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2007.
COMINS, Neil F.; KAUFMANN, William J. Descobrindo o Universo, Porto Alegre: Bookman, 2010.
IANNUZZI, Roberto; VIEIRA, Carlos Eduardo Lucas. Paleobotânica. Porto Alegre: UFRGS, 2005. (Da
pesquisa ao ensino de graduação: produção de material didático) (Série didática).
SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física, v.1, 2ª edição. Rio de Janeiro: LTC – Livros
Técnicos e Científicos, 1984.
TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros, v.1, 6ª edição. Rio de Janeiro: LTC –
Livros Técnicos e Científicos, 2009.
Seminários Integradores 1
Súmula: Articulação entre os principais conceitos trabalhados ao longo das disciplinas
em seus tempos universidade e comunidade tomando como ponto de partida o exercício
e diagnóstico dos contextos educativos nos quais os alunos-professores atuam.
Discussão sobre as TICs e apropriação dos ambientes virtuais de aprendizagem
disponíveis para o desenvolvimento e acompanhamento das atividades nos tempos
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
26
universidade e comunidade.
Bibliografia Básica:
FILIPOUSKI, Ana Mariza R; MARCHI, Diana Maria; SCHAFFER, Neiva Otero. Teorias e Fazeres na
Escola em Mudança. Porto Alegre: UFRGS, 2005.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1993.
KOLLING, Edgra J.; NÉRY, Irmão; MOLINA, Mônica C. (orgs.). Por Uma Educação Básica do
Campo (Memória). Brasília: UnB, 1999.
RAMOS, Marise Nogueira; MOREIRA, Telma Maria; SANTOS, Clarice Aparecida dos (orgs.).
Referências para Uma Política Nacional de Educação do Campo: caderno de subsídios. Brasília:
Secretaria de Educação Média e Tecnológica: Grupo Permanente de Trabalho de Educação do Campo,
2004.
RIBEIRO, Marlene. Movimento Camponês, Trabalho e Educação: liberdade, autonomia emancipação
– princípios e fins da formação humana. São Paulo: Expressão Popular, 2010.
ETAPA 2
Tema gerador: pesquisa na docência como princípio educativo
Organização Escolar
Súmula: Exame da escola como instituição histórico-cultural e como lugar de vivências de
percursos formativos constituidores dos sujeitos. Investigação da organização do trabalho
docente e das práticas e relações sociais do coletivo escolar. Estudo da articulação entre a
instituição escola do campo e a população das zonas rurais. Bibliografia Básica:
DAYRELL, Juarez (org). Múltiplos Olhares Sobre Educação e Cultura. Belo Horizonte: UFMG, 2009.
ARROYO, Miguel. Imagens Quebradas: trajetórias e tempos de alunos e mestres. Petrópolis: Vozes. 2009.
SPOSITO, Marília Pontes. Ilusão Fecunda, a luta por educação nos movimentos populares. São Paulo:
HUCITEC. 2010.
FREITAS, Luiz Carlos de. Avaliação: Caminhando Pela Contra Mão. Petrópolis Vozes, 2009.
THERRIEN, Jaques; DAMASCENO, Maria Nobre (coord). Educação e Escola no Campo. Campinas:
Papirus. 1993
Educação de Jovens e Adultos no Campo
Súmula: Educação Popular e Educação de Jovens e Adultos: contexto sócio-históricos e
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
27
aspectos ético-político-teóricos. Marcoslegais, políticas de Estado e de governo para a EJA
e para a EA no campo. Alfabetização e Letramento na EJA: concepções, propostas e
práticas. EJA em espaços escolares, possibilidades e limites: concepções, organização
curricular e práticas educadoras. EJA em espaços não- escolares, possibilidades e limites:
extensão rural, profissionalização de agricultores, ações culturais, permanência no campo.
Sujeitos EJA e Diversidade: gênero, raça e etnia. Sujeitos da EJA e contemporaneidade: uso
das TICs, laços sociais, fluxos de migração e de permanência, fases da vida, relações
geracionais.
Bibliografia Básica:
ARROYO, Miguel Gonzalez; CALDART, Roseli Salete; MOLINA, Mônica Castagna. Por uma Educação do
Campo. 4 edição. Petrópolis: Vozes, 2009.
BRASIL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Parecer n°36/2001. Diretrizes Operacionais para a Educação Básica
nas Escolas do Campo. Documento disponível em
<http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/EducCampo01.pdf> Acesso em 07 de out. 2013
BRASIL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Resolução 1/2002 do CNE/SEB Conselho Nacional de Educação..
Brasília, 2002.Documento disponível em <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB012002.pdf> Acesso
em 07 de out. 2013
PAIVA, Vanilda Pereira. Educação popular e educação de adultos. São Paulo: Loyola, 1973.
Métodos Participativos de Pesquisa e Extensão na formação de educadores
Súmula: Métodos Participativos de Pesquisa e Extensão: ação Social e Níveis de
Participação, estratégias de intervenção, procedimentos e instrumentos. Análise quantitativa
e qualitativa de dados. Avaliação de impactos locais. Atividades Experimentais Articuladas:
elaboração das propostas de projetos de pesquisa e/ou de extensão.
Bibliografia Básica:
ACHUTTI, L.E.R. Fotoetnografia: um estudo de antropologia visual sobre cotidiano, lixo e trabalho em uma
vila popular na cidade de Porto Alegre. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Programa de Pós-
Graduação em Antropologia Social, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1996.
Disponível em: <http://www.achutti.com.br/fotoetnografiaprincipal.htm> Acesso em 10 de ago. 2010.
BRANDÃO,C.R. Repensando a pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense,1984.
MELUCCI, A. Por uma sociologia reflexiva: pesquisa qualitativa e cultura. Petrópolis: Vozes, 2005.
ELLIOT,J. La investigación-acción en educación. Madrid: Morata,1997.
GOMES, M.A.O; VILELA,G.F. Uma dimensão subjetiva da participação: o aprendizado como motivação nos
processos participativos da extensão rural In: BROSE,M. Participação na extensão rural: experiências
inovadoras de desenvolvimento local. Porto Alegre: Tomo Editorial, 2004. p . 227-244.
Língua Brasileira de Sinais - Libras
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
28
Súmula: Aspectos linguísticos da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). História das
comunidades surdas, da cultura e das identidades surdas. Ensino básico da LIBRAS.
Políticas linguísticas e educacionais para surdos.
Bibliografia Básica:
BRITO, Lucinda Ferreira - Por uma gramática de Língua de Sinais - Editora Tempo Brasileiro
FELIPE, Tanya; MONTEIRO, Myrna. - LIBRAS em Contexto: Curso Básico – Rio de Janeiro: LIBRAS
Editora Gráfica, 2005.
HALL, Stuart. - A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções de nosso tempo. Educação e Realidade.
v.22, n.2. Porto Alegre: UFRGS, 1997. p. 15-46.
QUADROS, Ronice Muller; KARNOPP, Lodenir Becker - Língua brasileira de sinais – Porto Alegre:
Artmed, 2006.
THOMA, Adriana da Silva - A invenção da surdez :cultura, alteridade, identidade e diferença no campo
da educação – Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2005.
PIMENTA, Nelson ; QUADROS, Ronice Muller de - Curso de Libras 1. – Rio de Janeiro: LSB Vídeo 2010.
Educação em Ciências Naturais 3: Estrutura e Transformações da Matéria.
Súmula: Conservação de Energia. Apresentação dos princípios da Termodinâmica.
Discussão dos aspectos fenomenológicos e modelos explicativos das reações químicas:
acidez, basicidade e oxirredução. Relações das reações químicas com os modos de produção
no campo. Estudo da estrutura molecular e celular dos seres vivos e dos processos
bioquímicos. Realização de atividades Experimentais Articuladas: instrumentos de medição:
abordagem pedagógica e princípios de funcionamento.
Bibliografia Básica:
ALONSO, M.; FINN, E. J. Física. Madrid: Addison-Wesley, 1999.
NELSON, David L.; COX, Michael M.; LEHNINGER, Albert Lester; DALMAZ, Carla; FARIAS, Sandra
Estrazulas.; HORN, Fabiana.; VERLI, Hugo. Princípios de bioquímica de Lehninger. 5ª edição. Porto
Alegre: Artmed, 2011.
SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física, v.2, 2ª edição. Rio de Janeiro: LTC – Livros
Técnicos e Científicos, 1984.
TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros, v.1, 6ª edição. Rio de Janeiro: LTC –
Livros Técnicos e Científicos, 2009.
ZAHA, Arnaldo; FERREIRA, Henrique Bunselmeyer; PASSAGLIA, Luciane Maria Pereira. Biologia
molecular básica. 4ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2012.
Educação em Ciências Naturais 4: Transporte da Informação
Súmula: Estudo de ondas mecânicas e eletromagnéticas: transporte de informações e
influências no Ambiente. Tópicos de Eletricidade e Magnetismo: corrente elétrica, circuitos
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
29
simples e motores de indução. Estudo dos elementos químicos, substâncias e grupos
funcionais: suas propriedades físico-químicas. Teorias relativas as Ligações Químicas.
Apresentação dos mecanismos de transmissão de informações genéticas: nos níveis
molecular, celular e populacional. Realização de atividades Experimentais Articuladas:
instrumentos de medição, abordagem pedagógica e princípios de funcionamento.
Bibliografia Básica:
ALONSO, M.; FINN, E. J. Física. Madrid: Addison-Wesley, 1999.
FUTUYMA, Douglas J.; AFONSO, Iulo Feliciano.; DUARTE, Francisco Alberto de Moura. Biologia
evolutiva. 3ª edição. Ribeirão Preto: FUNPEC, 2009.
GRIFFITHS, Anthony J.F.; WESSLER, Susan.; LEWONTIN, Richard C.; CARROLL, Sean B. Introdução à
genética. 9ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
RIDLEY, Mark; FERREIRA, Henrique Bunselmeyer; PASSAGLIA, Luciane Maria Pereira; FISCHER,
RivoReinoldo; ARAUJO, Aldo Mellender de. Evolução. 3ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2006.
SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física, v.2, 2ª edição. Rio de Janeiro: LTC – Livros
Técnicos e Científicos, 1984.
TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros, v.1, 6ª edição. Rio de Janeiro: LTC –
Livros Técnicos e Científicos, 2009.
TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros, v. 1 e v.2, 6ª edição. Rio de Janeiro: LTC –
Livros Técnicos e Científicos, 2009.
Matemática para o Ensino de Ciências Naturais 1
Súmula: Estudo de pesquisas da área da Educação Matemática com ênfase em estudos
etnomatemáticos e em modelagens de situações no/do campo que articulem aspectos teóricos
da matemática e das ciências naturais. Identificação e aplicação de estratégias de
levantamento e análise de dados. Leitura e construção de gráficos. Estudo de conceitos
básicos: números, medidas, funções, proporcionalidade e médias.
Bibliografia Básica:
CARAÇA, Bento de Jesus. Conceitos Fundamentais da Matemática. 1ª edição. Lisboa: Livraria Sá da Costa
Editora, 1984
GUILLEN, Michael. Pontes para o Infinito: O lado humano das matemáticas. Lisboa: Gradiva, 2013.
KNIJNIK, Gelsa. Educação Matemática, culturas e conhecimento na luta pela terra. 1ª edição. Santa Cruz
do Sul: EDUNISC, 2006, v. 1.
LIMA, Elon Lages. Medida e Forma em Geometria: comprimento, área, volume e semelhança. 4ª edição. Rio
de Janeiro: Sociedade Brasileira de Matemática. Coleção do Professor de Matemática. 98p
LINDQUIST, Mary M.; SHULTE, Albert P. (Org.). Aprendendo e Ensinando Geometria. São Paulo: Atual,
1994.
LINS, Romulo C.; GIMENEZ, Joaquim. Perspectivas em Aritmética e Álgebra para o Século XXI. 7ª
edição. Campinas: Papirus, 2005. Coleção Perspectivas em Educação Matemática.
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
30
Seminários Integradores 2
Súmula: Momentos de discussão e articulação entre os conceitos estudados e as práticas
desenvolvidas ao longo da etapa considerando as atividades desenvolvidas nos tempos
universidade e comunidade. Apresentação e debate da primeira versão de um projeto de
investigação a ser desenvolvido ao longo do curso.
Bibliografia Básica:
DAYRELL, Juarez (org). Múltiplos Olhares Sobre Educação e Cultura. Belo Horizonte: UFMG, 2009.
GUILLEN, Michael. Pontes para o Infinito: O lado humano das matemáticas. Lisboa: Gradiva, 2013.
RIDLEY, Mark; FERREIRA, Henrique Bunselmeyer; PASSAGLIA, Luciane Maria Pereira; FISCHER,
RivoReinoldo; ARAUJO, Aldo Mellender de. Evolução. 3ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2006.
THOMA, Adriana da Silva - A invenção da surdez :cultura, alteridade, identidade e diferença no campo
da educação – Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2005.
ANO 2
EIXO 2 – TERRITORIALIDADE E SUSTENTABILIDADE
Mundo Rural/do Campo
Didática e Currículo
Educação em Ciências Naturais
ETAPA 3
Tema Gerador: Vida e trabalho no campo
Escola, Cultura e Sociedade para uma educação do Campo
Súmula: Diálogo com os outros eixos e seus desdobramentos para as transformações da
sociedade. O papel do Estado. Globalização, ciência e campos do conhecimento, as novas
tecnologias informatizadas para a agricultura latino-americana e seus efeitos sociais.
Organização econômica, social e política e as resistências, protestos e lutas do e no campo e
cidade. A mediação público, privado e a técnica. A diversidade cultural, a história, os
movimentos sociais e as políticas públicas para a produção e questão ambiental. As
diferentes concepções do humano, escola, educação, cultura e identidade social. Gênero,
geração, sucessão e etnias. A formação e o trabalho do e da professora–pesquisadora no
espaço-tempo da escola do campo.
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
31
Bibliografia Básica:
CALDART, Roseli, et al. (org). Dicionáriode Educação do Campo. Rio de Janeiro/São Paulo: FIOCRUZ /
Expressão Popular, 2012.
MOLINA, Mônica (org). Educação do Campo e pesquisa: questões para a reflexão. Brasília: Ministério do
Desenvolvimento Agrário, 2006. 152p.
RIBEIRO, Marlene. Movimento camponês, trabalho e educação- liberdade, autonomia, emancipação:
princípios/fins da formação humana. São Paulo: Expressão Popular, 2010. 456p.
Educação do Campo e sustentabilidade
Súmula: O debate da sustentabilidade: a emergência da questão ambiental, os marcos
político-institucionais internacionais e a ação local. Da modernização do campo à
perspectiva da sustentabilidade: mudanças tecnológicas, mobilização social e políticas
públicas. Concepções e perspectivas sócio-históricas da educação ambiental. Discussão
acerca da articulação entre modelos educacionais e dinâmicas de desenvolvimento. Bibliografia Básica:
ALMEIDA, J. A problemática do desenvolvimento sustentável. In: BECKER, D. (org.). Desenvolvimento
sustentável: necessidade e/ou possibilidade?. Santa Cruz do Sul: Edunisc, 1999.
CALDART, Roseli Salete. Escola é mais do que escola na Pedagogia do Movimento Sem Terra. 2ª ed. Rio
de Janeiro: Vozes, 2000.
CAPORAL, F. R.; COSTABEBER, J. A.. Agroecologia e desenvolvimento rural sustentável: perspectivas
para uma nova Extensão Rural. Porto Alegre, v.1,n.1.p.16-37.jan/mar.2000
DIEGUES, Antônio Carlos. Desenvolvimento sustentável ou sociedades sustentáveis: da crítica dos modelos
aos novos paradigmas. São Paulo em perspectiva. 6 (1-2): 22-29, jan/jun, São Paulo, 1992.
KOLLING, Edgar Jorge; NERY, Irmão; MOLINA, Mônica Castagna. Por uma educação básica do campo.
Brasília: Editora UnB, 1999.
Territórios e Territorialidades do Espaço na Educação do Campo
Súmula: Compreende os conceitos de território e territorialidades no contexto das relações
espaciais do campo, a fim de reconhecer a importância destas relações nos processos de
ensino e aprendizagem. Analisa, diante do entendimento das territorialidades, o espaço-
fronteira e suas relações com o limite, reconhecendo a importância das ações ocorridas
nestes espaços para o desenvolvimento identitário do aluno.
Bibliografia Básica:
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
32
ALMEIDA, Rosângela Doin de. Do desenho ao mapa: iniciação cartográfica na escola. São Paulo: Contexto,
2001.
BECKER, Fernando. A Epistemologia do Professor – O Cotidiano da Escola. Petropólis: Vozes. 12º ed. 1993.
BECKER, Fernando. Educação e Construção do Conhecimento. Porto Alegre: Artmed, 2001.
BECKER, Fernando. MARQUES, Tania. (org.) Ser Professor é ser Pesquisador. Porto Alegre, Editora
Mediação. 2007.
CASTRO, Elias de; GOMES, Paulo Cezar da Costa; CORRÊA, Roberto Lobato (Org.). Geografia: conceitos e
temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007.
Educação em Ciências Naturais 5: . Átomos, Núcleos e Radioatividade
Súmula: Estudo da Evolução dos modelos atômicos. Apresentação dos fundamentos de
Física Nuclear e de Partículas. Introdução a noções de Radioatividade e suas consequências
para a vida. Discussão sobre os Acidentes Nucleares: impactos no ambiente e nas gerações
de seres vivos. Análise dos tópicos de proteção radiológica. Realização de Atividades
Experimentais Articuladas: instrumentos de medição, princípios de funcionamento e
abordagem pedagógica.
Bibliografia Básica:
ALONSO, M; FINN, E. J. Física, Addison -Wesley, 1999.
CARUSO, F; e OGURI, V. Física moderna: origens clássicas e fundamentos quânticos, Elsevier Editora
Ltda, 2006.
NUSSENSWEIG, H.M. Curso de Física Básica, v.3, Editora Blucher, 4ª Ed, 2002.
TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros, v.3, LTC – Livros Técnicos e Científicos,
6ª Ed, 2009.
OKUNO, Emico; CALDAS, Luiz Ibere; CHOW, Cecil. Física para ciências biológicas e biomédicas. São
Paulo: Harper &Row do Brasil, 1982
OKUNO, Emico. Radiação: efeitos, riscos e benefícios. São Paulo: Harbra, 1988. 81 p.
Educação em Ciências Naturais 6: Astronomia
Súmula:Articulação dos Tópicos de Astronomia Fundamental: movimentos da Terra,
estações do ano, fases da Lua, marés e e Lei da Gravitação Universal. Conhecimentos
básicos acerca de Climatologia. Tópicos de Geografia física: Química de solos, Agricultura e
Pecuária. Discussão sobre os princípios de Química Ambiental e Química Verde: riscos de
contaminação ambiental com os diferentes modos de produção na Agricultura e Pecuária.
Realização de atividades Experimentais Articuladas: atividades de campo, instrumentos de
medição, princípios de funcionamento e abordagem pedagógica.
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
33
Bibliografia Básica:
BRETONES, P. Jogos para o Ensino de Astronomia. Campinas: Átomo, 2010.
COMINS, N. F.; KAUFMANNLII, W. J. Descobrindo o Universo. Bookman Companhia Editora Ltda, 2010.
HEWITT, P. G. Física conceitual, Bookman, 9ª Ed, 2002.
LILIA, IrmeliArany-Prado. À Luz das Estrelas, Editora DPA. 160p.
MENDONÇA, Francisco; DANNI-OLIVEIRA, Inês Moresco. Climatologia: noções básicas e climas do
Brasil. São Paulo: Oficina de Textos, 2007. 206 p.
Representações Gráficas de Ambientes
Súmula: Leitura e interpretação das paisagens a partir do olhar da topologia e das
geometrias euclidiana, esférica, projetiva e fractal. Estudo das isometrias, semelhanças,
projeções e características topológicas de uma figura a partir do conceito de transformação.
Uso de fotografias, pautas isométricas e geométricas e softwares de geometria dinâmica
como ferramenta para visualização, representação e transformação de paisagens.
Bibliografia Básica:
DIENES, Zoltan Paul; GOLDING, Edward W. A Geometria pelas Transformações. São Paulo: EPU;
Brasília: INL, 1975.
FRANCO, de Oliveira. Transformações geométricas. Lisboa: Universidade Aberta, 1997.
GUILLEN, Michael. Pontes para o Infinito: O lado humano das matemáticas. Lisboa: Gradiva, 2013. 208p.
Seminários Integradores 3
Súmula: Momentos de discussão e articulação entre os conceitos estudados e as práticas
desenvolvidas ao longo da etapa considerando as atividades desenvolvidas nos tempos
universidade e comunidade. Planejamento de atividades a serem desenvolvidas no Tempo
Comunidade e apresentação dos resultados das atividades, dentro de uma perspectiva
colaborativa de problematização-reflexão e intervenção.
Bibliografia Básica:
DIENES, Zoltan Paul; GOLDING, Edward W. A Geometria pelas Transformações. São Paulo: EPU;
Brasília: INL, 1975.
BRETONES, P. Jogos para o Ensino de Astronomia. Campinas: Editora Átomo, 2010.
OKUNO, Emico; CALDAS, Luiz Ibere; CHOW, Cecil. Física para ciências biológicas e biomédicas. São
Paulo: Harper &Row do Brasil, 1982
CALDART, Roseli, et al. (org). Dicionáriode Educação do Campo. Rio de Janeiro/São Paulo: FIOCRUZ /
Expressão Popular, 2012.
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
34
ETAPA 4
Tema Gerador: saberes, práticas e currículos
Educação Especial e Inclusão
Súmula: Análise histórica da Educação Especial e das tendências atuais, no cenário
internacional e nacional. Conceitos e paradigmas. Os sujeitos do processo educacional
especial e inclusivo. A educação especial a partir do projeto político-pedagógico da educação
inclusiva. Os alunos com necessidades educacionais especiais na educação básica: questões
de interdisciplinaridade, currículo, progressão e gestão escolar. Bibliografia Básica:
AMARAL, Lígia Assumpção. Sobre crocodilos e avestruzes: falando das diferenças físicas, preconceitos e sua
superação. In: AQUINO, Julio (org) Diferenças e preconceitos na escola: alternativas teóricas e práticas. São
Paulo: Summus, 1998 (p.11-30)
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA PARA SUPERDOTADOS. Seção RS. Altas habilidades/superdotação e
talentos: manual de orientação para pais e professores/ Associação Brasileira de Superdotados, Seção RS.
Porto Alegre: ABSD/RS, 2000.
BANKS-LEITE, Luci; GALVÃO, Izabel. Uma Introdução à História de Victor de Aveyron e suas repercussões.
In: BANKS-LEITE, Luci; GALVÃO, Izabel (Orgs.) A Educação de um Selvagem: experiências pedagógicas
de JEAN ITARD. São Paulo: Cortez, 2000, p. 11-24.
BANKS-LEITE, Luci; SOUZA, Regina Maria de. O des(encontro) entre Itard e Victor: os fundamentos de uma
Educação Especial. In: BANKS-LEITE, Luci; GALVÃO, Izabel (Orgs.) A Educação de um Selvagem:
experiências pedagógicas de JEAN ITARD. São Paulo: Cortez, 2000, p.57-82.
BEYER, Hugo Otto. Inclusão e avaliação na escola de alunos com necessidades educacionais especiais.
Porto Alegre: Editora Mediação, 2005.
Currículo para uma Educação do Campo
Súmula: Estudo do pensamento educacional curricular, com ênfase na perspectiva do
currículo como produção cultural. Investigação de saberes e práticas da via e trabalho no
campo, visando possibilidades de instituí-los como conteúdos escolares.
Bibliografia Básica:
GOODSON, Ivor F. As Políticas de Currículo e de Escolarização. Petrópolis: Vozes. 2013.
KNIJNIK, Gelsa (Org.); WANDERER, Fernanda (Org.); OLIVEIRA, Claudio José de (Org.).
Etnomatemática, currículo e formação de professores. 3ª. ed. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2010. 446p
LOPES, Alice Casimiro; MACEDO, Elizabeth (Orgs.). Currículo: debates contemporâneos. São
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
35
Paulo: Cortez. 2010
MOREIRA, Antonio Flávio Barbosa. Currículo, cultura e sociedade. São Paulo: Cortez. 2013.
SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de Identidade: uma Introdução às Teorias do Currículo. Belo
Horizonte: Autêntica. 1999.
Educação em Ciências Naturais 7: Agroecossistemas
Súmula: Componentes dos agroecossistemas: solo, água, vegetação. Principais
características, disponibilidade, indicadores de qualidade e diversidade. Principais atividades
de produção agrícola (lavouras, produção animal, fruticultura, olericultura, reflorestamento):
características gerais, principais práticas e procedimentos de condução, impactos ambientais,
importância econômica e social nos âmbitos estadual e nacional. Sistemas de produção:
convencional, hidropônico, integrado, orgânico e de base ecológica e suas implicações,
princípios, características gerais e aplicação nas principais atividades agrícolas.
Bibliografia Básica:
ALTIERI, M. Agroecologia – Bases sustentáveis para uma agricultura sustentável. Guaíba: Agropecuária,
2002
GLIESSMAN, S. R. Agroecologia – Processos ecológicos em agricultura sustentável. Porto Alegre: Editora da
Universidade/UFRGS, 2000.
SOUZA, J. L. de. Agricultura Orgânica – Tecnologias para produção de alimentos saudáveis. Vitória/ES: EM
CAPA, 1998. Volumes I e II.
WILSON, Edward Osborne. [Biodiversity. Português] Biodiversidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
1997. 657 p.
História e Filosofia das Ciências
Súmula: Discussão dos diferentes tipos de conhecimentos (científico, filosófico, popular e
religioso) na perspectiva do diálogo entre saberes e experiências práticas. Relação da
filosofia com os modelos de ciência ao longo da história (Ciência antiga e medieval,
Ciência moderna e Ciência contemporânea). Problematização do atual contexto das ciências
situadas em um mundo sociocultural complexo, inter e transdisciplinar.
Bibliografia Básica:
KANT, Immanuel. Crítica da Razão Pura. Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1996
KHUN, Thomas. A Estruturadas Revoluções Científicas. São Paulo: Perspectivas, 1975.
RICOEUR, Paul. Interpretação e Ideologias. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1988.
MARQUES, Mário. O conhecimento e Modernidade em Reconstrução. Unijuí, 1993.
SANTOS, Boaventura de S. Um Discurso Sobre as Ciências. Porto: Ed. Afrontamento, 1995, 7ª ed.
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
36
Matemática para o ensino de ciências naturais 2
Súmula: Estudo das relações e funções. Introdução ao cálculo diferencial e integral com
ênfase nos conceitos de limite, taxa de variação, diferenciação (primeira e segunda
derivadas, derivação implícita) e integração. Interpretação de modelos matemáticos
aplicados às ciências naturais. Produção e/ou simplificação de modelos matemáticos a partir
da análise de situações problemas identificadas no contexto do campo.
Bibliografia Básica:
BATSCHETET, Edward. Introdução à Matemática para Biocientistas. São Paulo: Ed. Interciência e Edusp,
1998. 596 p.
HOFFMANN, Laurence D.; BRADLEY, Gerald L. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 6. ed. Rio
de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1999.
HOFFMANN, Laurence D. Cálculo 1: função de uma variável. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos,
1993.
LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica, Vol. 1 e 2, 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994.
MORRIS, Richard. Uma Breve História do Infinito: dos paradoxos de Zenão ao universo quântico, Rio de
Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1998.
SEELEY, Robert T. Cálculo de Uma Variável. V.1. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1979.
Educação em Ciências Naturais 8: Conservação da Natureza
Súmula: Classificação, aspectos ecológicos e manejo dos sistemas vivos relacionados a
Diversidade Biológica. Definições acerca do conceito de Conservação da Natureza. Manejo
e conservação dos elementos bióticos e abióticos (ambiente de Campo). Princípios físico-
químicos para o estudo dos principais poluentes químicos nas atividades produtivas no
campo, atividades mitigadoras, padrões de produção. Estudo das fontes de energia utilizadas
no campo, fontes alternativas e renováveis: eólica, solar, biomassa, biocombustível, pilhas,
combustível fóssil. Realização de atividades Experimentais Articuladas: atividades de
campo, instrumentos de medição, princípios de funcionamento e abordagem pedagógica.
Bibliografia Básica:
CARVALHO, Isabel C. de M.; GRUN, Mauro; TRAIBER, Rachel; Pensar o ambiente: bases filosóficas para
a educação ambiental. Brasília, DF: Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2009.
241p. (Educação para todos; 26)
PRIMACK, Richard B; RODRIGUES, Efraim. Biologia da conservação. Londrina: Planta, 2001. 327 p.
GUREVITCH, J. Scheiner, S.M.Fox, G.A. Ecologia Vegetal. Porto Alegre: Artmed, 2009.
Seminários Integradores 4
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
37
Súmula: Momentos de discussão e articulação entre os conceitos estudados e as práticas
desenvolvidas ao longo da etapa considerando as atividades desenvolvidas nos tempos
universidade e comunidade. Planejamento de atividades a serem desenvolvidas no Tempo
Comunidade e apresentação dos resultados das atividades, dentro de uma perspectiva
colaborativa de problematização-reflexão e intervenção.
Bibliografia Básica:
BEYER, Hugo Otto. Inclusão e avaliação na escola de alunos com necessidades educacionais especiais.
Porto Alegre: Editora Mediação, 2005
GLIESSMAN, S. R. Agroecologia – Processos ecológicos em agricultura sustentável. Porto Alegre: Editora da
Universidade/UFRGS, 2000.
LOPES, Alice Casimiro; MACEDO, Elizabeth (Orgs.). Currículo: Debates Contemporâneos. São Paulo: Cortez. 2010
MORRIS, Richard. Uma Breve História do Infinito: dos paradoxos de Zenão ao universo quântico, Rio de
Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1998.
SANTOS, Boaventura de S. Um Discurso Sobre as Ciências. Porto: Ed. Afrontamento, 1995, 7ª ed
ANO 3
EIXO 3 – DIVERSIDADE CULTURAL DA CONTEMPORANEIDADE
Desenvolvimento Rural
Mundo Rural/do Campo
Populações rurais
Educação Inclusiva
Educação em Ciências Naturais
ETAPA 5
Tema gerador: sucessão familiar: gênero, gerações e etnia
Diversidade Cultural: perspectivas antropológicas
Súmula: A dimensão filosófica da educação intercultural. Discussão das experiências e saberes
que envolvem os eixos estruturantes da vida social contemporânea, tais como: Pluralidade
de saberes e culturas, Reciprocidade na convivência familiar e social, trocas de experiências
e diálogo crítico na perspectiva do bem viver. As interfaces com a legislação educacional
recente no Brasil.
Bibliografia Básica:
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1993.
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
38
HARENDT, Hanna. Entre o Passado e o Futuro. São Paulo: Perspectiva. 1996.
MACLAREN, Peter. Multiculturalismo Crítico. São Paulo: Cortez, 1998.
SANTOS, Boaventura. A Gramática do Tempo. São Paulo: Cortez, 2007.
BRASIL, 2008. Lei 11.645. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e
para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena. Brasília: Ministério da Educação, 2008.
Psicologias da Aprendizagem: alteridade e gerações do campo
Súmula: Estudo das teorias psicológicas de aprendizagem, tomando como base o
desenvolvimento humano, na perspectiva da estruturação subjetiva como processo de constituição
do sujeito na cultura. Ênfase na educação de jovens e adultos e as confluências geracionais.
Bibliografia Básica:
DOMINGUES, Leila. À flor da pele: subjetividade, clínica e cinema no contemporâneo. Porto Alegre: Ed. da
UFRGS: Sulina, 2010. 139 p.
KUPFER, Maria Cristina - Freud e a educação: o mestre do impossível - Editora Scipione.
LA TAILLE, Y. (org.) Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992.
MAFFESOLI, Michel. O ritmo da vida. São Paulo: Record, 2007. 223 p.
MOSCHEN, Simone Zanon. Apresentação: educação, psicanálise e alteridade. In: Educação & Realidade. Porto
Alegre, RS Vol. 38, n. 2 (abr./jun. 2013), p. 393-398.
Educação em Ciências Naturais 9: Ciência no Cotidiano
Súmula: Articulação entre Ciência e senso comum: conhecimentos populares e usos no ambiente
de campo. Discussão sobre Agricultura familiar e produção de alimentos: alimentos orgânicos,
alimentos industrializados e o uso de agrotóxicos. Tópicos de bioquímica, termodinâmica e
cinética aplicada a química de alimentos. Discussões acerca do senso comum da Astronomia no
campo. Estudo sobre a saúde do Homem do Campo. Realização de atividades Experimentais
Articuladas: atividades de campo, instrumentos de medição, princípios de funcionamento e
abordagem pedagógica.
Bibliografia Básica:
COMINS, N. F.; KAUFMANNLII, W. J. Descobrindo o Universo. Bookman Companhia Editora Ltda, 2010.
GIORDAN, Andre, VECCHI, D. As origens do saber: das concepções dos aprendentes aos conceitos científicos.
Porto Alegre: Artes Médicas. 1996.
KINDEL, Eunice Aita Isaia. A docência em ciências naturais: construindo um currículo para o aluno e para a vida.
Erechim: Edelbra, 2012. 125 p. (Entre nós; 2)
KRASILCHIK, Myriam. MARANDINO, Martha. Ensino de ciências e cidadania. 2. ed. São Paulo: Moderna,
2007. 87 p.
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
39
Desenvolvimento Rural
Súmula: O desenvolvimento: teorias e abordagens. A modernização da agricultura, seus
impactos e consequências. Desenvolvimento agrícola e rural contemporâneo: diversidade sócio
espacial e multifuncionalidade da agricultura. A emergência das novas ruralidades. A
pluriatividade na agricultura familiar; os novos mercados e mudanças nas cadeias
agroalimentares. Estratégias e políticas públicas para o desenvolvimento em áreas rurais: o
desenvolvimento local, endógeno, territorial.
Bibliografia Básica:
CARNEIRO, Maria José (Org.). Ruralidades Contemporâneas: modos de viver e pensar o rural na sociedade
brasileira. Rio de Janeiro: Mauad. 268p.
PETERSEN, Paulo (Org.). Agricultura Familiar Camponesa na Construção do Futuro. Rio de Janeiro: AS-PTA,
2009. 168p.
SCHNEIDER, Sergio (Org.). A Diversidade da Agricultura Familiar. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2006.
295p.
WANDERLEY, Maria Nazareth B. O Mundo Rural como um Espaço de Vida. Porto Alegre: Editora da UFRGS,
2009. 330p.
Matemática para as ciências naturais 3
Súmula: Estudo de vetores no espaço, sistemas de equações lineares e equações diferenciais.
Interpretação de modelos aplicados as ciências naturais. Produção e/ou aplicação de modelos
matemáticos a partir da análise de situações problemas identificados no contexto do campo.
Bibliografia Básica:
HOWARD, Anton; RORRES, Chris. Álgebra Linear com Aplicações. 8. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.
MONTEIRO, António; PINTO, Gonçalo; MARQUES, Catarina. Álgebra Linear e Geometria Analítica:
problemas e exercícios. Lisboa: McGraw-Hill, 1997.
ZILL, Dennis G. Equações Diferenciais: com aplicações em modelagem. São Paulo: Editora Cengage Learning,
2011.
Educação em Ciências Naturais 10: Espaços Educativos.
Súmula: Apresentação de outros espaços educativos em Ciências: a lavoura, a horta doméstica e
escolar, o pomar e as áreas de campo e de mata. Organização, regras de segurança e
equipamentos do laboratório de Ciências. Pressupostos da Educação Ambiental na Escola do
Campo. Realização de atividades Experimentais Articuladas: atividades de campo, instrumentos
de medição, princípios de funcionamento e abordagem pedagógica.
Bibliografia Básica:
LISBOA, Cassiano Pamplona; KINDEL, Eunice Aita Isaia. Educação ambiental: da teoria à prática. Porto
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
40
Alegre: Mediação, 2012. 142 p.
MARANDINO, Martha. SELLES, Sandra Escovedo; FERREIRA, Marcia Serra. Ensino de biologia: histórias e
práticas em diferentes espaços educativos [texto]. São Paulo: Cortez, 2009. 215 p. (Docência em formação)
Seminários Integradores 5
Súmula: Momentos de discussão e articulação entre os conceitos estudados e as práticas
desenvolvidas ao longo da etapa considerando as atividades desenvolvidas nos tempos
universidade e comunidade. Vivência de experiências interelacionais que valorizem a diversidade
de culturas, as narrativas de histórias de vidas e práticas da vida no campo. Registro e
socialização de memórias individuais e coletivas das populações do campo. Bibliografia Básica:
CARNEIRO, Maria José (Org.). Ruralidades Contemporâneas: modos de viver e pensar o rural na sociedade
brasileira. Rio de Janeiro: Mauad. 268p.
GIORDAN, Andre e Vecchi, D. As origens do saber: das concepções dos aprendentes aos conceitos científicos.
Porto Alegre: Artes Médicas. 1996.
MACLAREN, Peter. Multiculturalismo Crítico. São Paulo: Cortez, 1998.
MAFFESOLI, Michel. O ritmo da vida. São Paulo: Record, 2007. 223p.
ETAPA 6
Tema gerador: educação e desenvolvimento rural
Educação Contemporânea
Súmula: Investigação do ensinar, do aprender e do avaliar como práticas históricas e
socialmente constituídas que confrontam, disputam e transformam poderes, saberes e
identidades. Aborda a docência e o cotidiano da escola em suas relações com: a
responsabilidade ética do professor para com a educação; o desenvolvimento social, cultural e
comunitário das sociedades, e da vida dos sujeitos, na contemporaneidade, visando a
ressignificação dos processos didáticos para uma educação no campo.
Bibliografia Básica:
ANTUNES-ROCHA, Maria Isabel; MARTINS, Maria de Fátima A.; MARTINS, Aracy A. (Orgs.).
Territórios Educativos na Educação do Campo: Escola, Comunidade e Movimentos Sociais. Belo
Horizonte: Autêntica Editora.
ARENDT, Hannah. Entre o passado e o futuro. 5ª.ed., São Paulo: Perpsectiva, 2003.
GOODSON, Ivor F. Currículo: Teoria e História. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
QUARTIERO, E.M; SOMMER, L.H. (Orgs.). Pesquisa, educação e inserção social: olhares da Região Sul.
Canoas: Ed. ULBRA, 2008.
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
41
SACRISTAN, José Gimeno. A educação que ainda é possível – ensaios sobre uma cultura para a educação.
Porto Alegre: ARTMED, 2007.
Psicologia do Social: temas contemporâneos e dinâmica social
Súmula: Abordagem da relação professor-aluno a partir da perspectiva do desejo de saber
tomados nas dimensões psicológica e sócio histórica. Ênfase na dimensão social, lúdica e
criativa na vida dos sujeitos, como formas do aprender.
Bibliografia Básica:
BOSCH, Eulalia. Quem educa quem : educação e vida cotidiana. Belo Horizonte : Autêntica, 2006. 176 p
BARTHES, Roland. Como viver junto: simulações romanescas de alguns espaços cotidianos; cursos e
seminários no Collège de France, 1976-1977. São Paulo: Martins Fontes, 2003. 364 p.
DELEUZE, Gilles. Conversações: 1972-1990. 2. ed. São Paulo, SP : Editora 34, 2010. 239 p.
GUATTARI, Felix. As três ecologias. 21. ed. Campinas: Papirus, 2011. 56 p.
KASTRUP, Virginia. A invenção de si e do mundo: uma introdução do tempo e do coletivo no estudo da
cognição. Belo Horizonte: Autêntica, c2007. 253 p.
Métodos de Organização e Educação Comunitária 1
Súmula: A disciplina apresenta os principais paradigmas – competição/colaboração – que dão
forma ao comportamento de pessoas, grupos e comunidades. A ênfase em Educação
Comunitária a partir do enfoque sociológico busca identificar os fatores constitutivos do agir
coletivo e seus desdobramentos no modo de fazer da comunidade. Pretende que a Educação
comunitária seja entendida como um processo complexo de construção de informações a partir
dos saberes existentes na comunidade.
Bibliografia Básica:
AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Tradução de Vinícius Nicastro Honesko.
Chapecó - SC: Argos, 2009.
FRANÇA FILHO, Genauto Carvalho . Ação Pública e economia solidária uma perspectiva internacional .
Porto Alegre, Editora UFRGS.2006
HONNETH, Axel. Luta por reconhecimento. A gramática moral dos conflitos sociais. Rio de Janeiro. Editora
34, 2003.
MARTINS, José de Souza Martins. A sociabilidade do homem simples. São Paulo: Ed. Contexto, 2008.
POLANYI, Karl. A grande transformação: as origens da nossa época. 14ª Edição. Rio de Janeiro: Ed.Campus,
2000
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
42
Extensão Rural
Súmula: As transformações e os papéis da ação extensionista ao longo do tempo. Origens e
histórico da extensão rural no Brasil. O papel da extensão rural no desenvolvimento local. A
crítica ao difusionismo e a extensão rural na contemporaneidade; desafios e novos
paradigmas; políticas públicas para assistência técnica e extensão rural. Abordagens e métodos
em extensão rural.
Bibliografia Básica:
COELHO, France M. C. A arte das orientações técnicas no campo: concepções e métodos. Viçosa: Editora
UFV, 2005. 139p.
DIESEL, Vivian; NEUMANN, Pedro S.; SÁ, Vinícius C. de. (Orgs.) A extensão rural no contexto do
pluralismo institucional. Reflexões a partir dos serviços de Ates aos assentamentos da reforma agrária no RS.
Ijuí: Editora Unijuí, 2012. 347p.
FREIRE, Paulo. Extensão ou Comunicação? 3.ed. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1984. 132p.
MENDONÇA, Sônia Regina. Extensão rural e hegemonia norte-americana no Brasil. História Unisinos,
v.14, n. 2, p. 188-196, 2010.
Educação do Campo e Ciências Naturais 11: Instrumentação para o estágio no
Ensino Fundamental.
Súmula: Análise das Legislações específicas do ensino de Ciências, nas modalidades regular
e EJA. Elaboração do Planejamento Pedagógico, dos planos de aula; Análise e produção de
material didático, e discussões sobre propostas curriculares e estratégias de avaliação.
Bibliografia Básica:
KINDEL, Eunice Aita Isaia. A docência em ciências naturais: construindo um currículo para o aluno e para a
vida. Erechim: Edelbra, 2012. 125 p. (Entre nós; 2)
KRASILCHIK, Myriam. MARANDINO, Martha. Ensino de ciências e cidadania. 2. ed. São Paulo:
Moderna, 2007. 87 p. (Cotidiano escolar)
Estágio de Docência 1- Ensino Fundamental: Ciências
Súmula: Atividade de caráter teórico-prático sobre aspectos da docência interdisciplinar em
Ciências. Elaboração de Plano de Estudos e Plano de Trabalho Do discente, criação de
materiais didáticos e execução de propostas interdisciplinares de aprendizagem e ensino para
os Anos Finais do Ensino Fundamental e ações extracurriculares. Pesquisa nos espaços
educativos do estágio de docência e interação com as respectivas comunidades.
Aprofundamento das reflexões sobre a experiência docente. Atividade orientada e
supervisionada por um professor do curso.
Bibliografia Básica:
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
43
ABRAMOVICZ, Anete; MOLL, Jaqueline (org.) - Para além do fracasso escolar – Campinas: Papirus, 2003.
208p.
DAYRELL, Juarez. Múltiplos olhares sobre educação e cultura - Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1996. 194p.
LOPES, Alice Ribeiro Casimiro. Conhecimento escolar: ciência e cotidiano. Rio de Janeiro: Ed. UERJ, 1999.
236p.
SILVA, Cibelle C. (ed.). Estudos de história e filosofia das ciências: subsídios para aplicação no ensino.
Editora Livraria da Física
Seminários Integradores 6
Súmula: Momentos de discussão e articulação entre os conceitos estudados e as práticas
desenvolvidas ao longo da etapa considerando as atividades desenvolvidas nos tempos
universidade e comunidade. Produção e execução de projetos de extensão que articulem
ensino, pesquisa e extensão. Bibliografia Básica:
AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Tradução de Vinícius Nicastro Honesko.
Chapecó - SC: Argos, 2009.
DIESEL, Vivian; NEUMANN, Pedro S.; SÁ, Vinícius C. de. (Orgs.) A extensão rural no contexto do
pluralismo institucional. Reflexões a partir dos serviços de Ates aos assentamentos da reforma agrária no RS.
Ijuí: Editora Unijuí, 2012. 347p.
GOODSON, Ivor F. Currículo: Teoria e História. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
HONNETH, Axel. Luta por reconhecimento. A gramática moral dos conflitos sociais. Rio de Janeiro: Editora
34.2003
KASTRUP, Virginia. A invenção de si e do mundo: uma introdução do tempo e do coletivo no estudo da
cognição. Belo Horizonte: Autêntica, 2007. 253p.
ANO 4
EIXO TEMÁTICO4
Docência e Currículo
Políticas Públicas para o Campo
Movimentos Sociais
Políticas Educacionais para o Campo
Educação em Ciências Naturais
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
44
ETAPA 7
Tema gerador: docência como prática política
Disciplina Alternativa/Obrigatória7
Educação do Campo e Movimentos Sociais
Súmula: Análise da Educação do Campo como construção histórica, conceitual, epistemológica
e ideológica dos Movimentos Sociais do Campo. Compreensão dos modelos escolares propostos
pelos movimentos sociais do campo: escolas itinerantes, escolas famílias agrícola, escolas de
acampamento, escolas de assentamento. O cooperativismo e o trabalho cooperativo como
princípio educativo dos movimentos sociais do campo. A Reforma Agrária como constituinte e
constitutiva dos movimentos sociais do campo e sua luta por Educação.
Bibliografia Básica:
CALDART, Roseli Salete. Pedagogia do Movimento Sem Terra: escola é mais do que escola. Petrópolis, Rio de
Janeiro: Vozes, 2000.
GOHN, Maria da Gloria. Movimentos Sociais e Educação. 6ª edição. São Paulo: Cortez, 2005.
RIBEIRO, Marlene. Movimento Camponês, Trabalho, Educação. Liberdade, autonomia, emancipação:
princípios/fins da formação humana. 1ª edição. São Paulo: Expressão Popular, 2010.
SOUZA, Maria Antônia de. Educação do Campo: propostas e práticas pedagógicas do MST. Rio de Janeiro:
Vozes, 2007.
WERLE, Flávia Obino Corrêa (org.). Educação rural em perspectiva internacional: instituições, práticas e
formação do professor. Ijuí: Unijuí, 2007.
Educação do Campo e Ciências Naturais 12: Instrumentação para o estágio no
Ensino Médio
Súmula: Análise das Legislações específicas do ensino de Ciências, nas modalidades regular e
EJA. Elaboração do Planejamento Pedagógico e dos planos de aula. Análise e produção de
material didático; discussões sobre propostas curriculares e estratégias de avaliação.
Bibliografia Básica:
GRUN, Mauro. Ética e Educação Ambiental - A conexão necessária. Campinas: Papirus, 2007.
7 A listagem de disciplinas alternativas/obrigatórias se encontram após o quadro de disciplinas
obrigatórias.
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
45
KINDEL, Eunice Aita Isaia. Do aquecimento global às células-tronco: sabendo ler e escrever a biologia do século
XXI. In: Ler e escrever : compromisso no ensino médio. Porto Alegre: Editora da UFRGS/Núcleo de Integração
Universidade & Escola, UFRGS, 2008. p. 91-102.
KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. In: A estrutura das revoluções científicas. 8. edição.
rev. São Paulo: Perspectiva, 2003. 10. edição. São Paulo: Perspectiva, 2011. 260 p. (Debates; 115)
MARANDINO, Martha. SELLES, Sandra Escovedo. FERREIRA, Marcia Serra. Ensino de biologia: histórias
e práticas em diferentes espaços educativos [texto]. São Paulo: Cortez, 2009. 215 p. : il. (Docência em formação)
Estágio de Docência 2 – Ensino Médio: Biologia, Física e Química
Súmula:Atividade de caráter teórico-prático. Elaboração de Plano de Estudos e Plano de
Trabalho do discente único sobre aspectos da docência que integre Biologia, Física e Química.
Criação de materiais didáticos e execução de propostas interdisciplinares de aprendizagem e
ensino para o Ensino Médio e ações extracurriculares. Pesquisa nos espaços educativos do
estágio de docência e interação com as respectivas comunidades. Aprofundamento das reflexões
sobre a experiência docente. Atividade orientada e supervisionada por um professor do curso. Bibliografia Básica:
DOLL, J. - Metodologia de Ensino em Foco: práticas e reflexões. – Porto Alegre: UFRGS, 2004.
SILVA, Cibelle C. (ed.) - Estudos de história e filosofia das ciências: subsídios para aplicação no ensino – São
Paulo: Livraria da Física, 2006.
LAVOISIER, Antoine L. - Tratado Elementar de Química - Traduzido por Laís Trindade - Editora Madras
LOPES, Alice - Conhecimento escolar: inter-relações com conhecimentos científicos e cotidianos. In: Contexto e
educação. Ijuí: v. 11, n. 45, 1997. p. 40-59.
ANDRADE, Inez - Discursos de professores de ciências sobre leitura. Investigações em Ensino de Ciências.
Seminários Integradores 7
Súmula: Momentos de discussão e articulação entre os conceitos estudados e as práticas
desenvolvidas ao longo da etapa considerando as atividades desenvolvidas nos tempos
universidade e comunidade, com especial atenção ao estágio de docência. Relato e apresentação
das experiências de estágio de docência. Bibliografia Básica:
GOHN, Maria da Gloria. Movimentos Sociais e Educação. 6ª edição. São Paulo: Cortez, 2005.
GRUN, Mauro. Ética e Educação Ambiental - A conexão necessária. Campinas: Papirus, 2007.
JUNQUEIRA, Heloisa. Kindel, Eunice Aita Isaia. Leitura e escrita no ensino de ciências e biologia: a visão
antropocêntrica. In: Cadernos do Aplicação. Porto Alegre, RS. Vol. 22, n. 1 (jan./jun. 2009), p. 145-161
SOUZA, Maria Antônia de. Educação do Campo: propostas e práticas pedagógicas do MST. Rio de Janeiro: Vozes,
2007.
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
46
KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. In: A estrutura das revoluções científicas. 8. edição. rev.
São Paulo: Perspectiva, 2003. 10. edição. São Paulo: Perspectiva, 2011. 260 p. (Debates; 115)
ETAPA 8
Tema gerador: docência como prática social
Métodos de Organização e Educação Comunitária 2
Súmula: A noção de organização é polissêmica, pois é utilizada tanto para uma concepção
geral de educação (projeto educativo) como um dispositivo específico de formação (um projeto
de intervenção social), em função disso, compreender as experiências concretas de ações
coletivas organizadas para a solução de problemas e/ou demandas da comunidade, menos
focadas em pressupostos ideológicos e políticos e mais nos vínculos sociais comunitários a
partir da escola pode ser a possibilidade de resignificar a práxis docente.
Bibliografia Básica:
ANSOFF, H. Igor e all. Do planejamento estratégico a administração estratégica. São Paulo: Atlas, 1990.
ANTUNES, Junico,; BALESTRIN, Alsones, VERSCHOORE, Jorge (0rg). Práticas de Gestão e Redes de
Cooperação. São Leopoldo: Unisinos, 2010.
BORDENAVE, Juan Diaz e CARVALHO, Horácio M. De. Comunicação e planejamento. São Paulo: Paz e
Terra, 1980.
GOHN, Maria da Gloria. Movimentos sociais e redes de mobilizações civis no Brasil Contemporâneo.
Petrópolis: Vozes, 2010.
TORO, José Bernardo. A construção do público: cidadania , democracia e participação. Rio de Janeiro: SENAC
Rio, 2005.
VILLASANTE, Thomás R. Redes e alterantivas – Estratégias e Estilos Criativos na Complexidade Social.
Petrópolis: Vozes, 2002.
Disciplina Alternativa/Obrigatória
Trabalho de Conclusão de Curso
Súmula:Produção escrita de caráter teórico-reflexivo, construída a partir de experiências
articuladas a pesquisa, o ensino e a extensão, vivenciadas pelos alunos no decorrer do curso.
Ainda, a disciplina viabiliza a sistematização, avaliação e apresentação pública do trabalho de
conclusão, de natureza monográfica, como forma de garantir a socialização do conhecimento
construído.
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
47
Bibliografia Básica:
ANDRÉ, Marli. Pesquisa em Educação: buscando rigor e qualidade. In: Cadernos de Pesquisa, n. 113, 2001. p.
51-64.
CALDART, Roseli Salete. Por uma educação do campo: traços de uma identidade em construção. In: KOLLING,
Edgar Jorge; CERIOLI, Paulo Ricardo; CALDART, Roseli Salete (Org.). Educação do Campo: identidade e
Políticas Públicas. Brasília: Articulação nacional por uma educação básica do campo, 2002. (Coleção por uma
Educação do Campo, nº 4)
FAZENDA, Ivani (org.). Metodologia da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 1989.
MENGA, Ludke; MARLI, E.D. A André. Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU,
1986.
SILVA, Circe Mary Silva da [et al]. Metodologia da pesquisa em educação do campo: povos, territórios,
movimentos sociais, saberes da terra, sustentabilidade. Vitória: UFES, Programa de Pós Graduação em Educação,
2009.
Estágio de Docência 3 – Ensino Médio: Biologia, Física e Química
Súmula: Atividade de caráter teórico-prático sobre aspectos da docência interdisciplinar em
Biologia, Física e Química. Elaboração de Plano de Estudos e Plano de Trabalho do discente,
criação de materiais didáticos e execução de propostas interdisciplinares de aprendizagem e
ensino para o Ensino Médio. Pesquisa nos espaços educativos do estágio de docência e
interação com as respectivas comunidades. Aprofundamento das reflexões sobre a experiência
docente. Atividade orientada e supervisionada por um professor do curso.
Bibliografia Básica:
MELUCCI, Alberto. Por uma Sociologia Reflexiva: pesquisa qualitativa e cultura – Petrópolis: Vozes, 2005.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa – São Paulo: Paz e Terra,
2011.
MALDANER, Otávio Aloisio. A formação inicial e continuada de professores de química:
professores/pesquisadores. Ijuí: UNIJUÍ, 2010.
WOLKE ,R.L. O que Einstein disse a seu cozinheiro - a ciência na cozinha. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.
Seminários Integradores 8
Súmula: Momentos de discussão e articulação entre os conceitos estudados e as práticas
desenvolvidas ao longo da etapa considerando as atividades desenvolvidas nos tempos
universidade e comunidade, com especial atenção ao estágio de docência. Relato e apresentação
das experiências de estágio de docência. Apresentação dos Trabalhos de Conclusão de Curso. Bibliografia Básica:
MELUCCI, Alberto. Por uma Sociologia Reflexiva: pesquisa qualitativa e cultura – Petrópolis: Vozes, 2005.
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
48
CALDART, Roseli Salete. Por uma educação do campo: traços de uma identidade em construção. In: KOLLING,
Edgar Jorge; CERIOLI, Paulo Ricardo; CALDART, Roseli Salete (Org.). Educação do Campo: identidade e
Políticas Públicas. Brasília: Articulação nacional por uma educação básica do campo, 2002. (Coleção por uma
Educação do Campo, nº 4)
FAZENDA, Ivani (org.). Metodologia da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 1989.
JUNQUEIRA, Heloisa. Kindel, Eunice Aita Isaia. Leitura e escrita no ensino de ciências e biologia: a visão
antropocêntrica. In: Cadernos do Aplicação. Porto Alegre, RS. Vol. 22, n. 1 (jan./jun. 2009), p. 145-161
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
49
DISCIPLINAS ALTERNATIVO-OBRIGATÓRIAS
Disciplina Súmula / Bibliografia
Educação e Envelhecimento:
perspectivas pedagógicas
Súmula: Processos individuais e sociais de envelhecimento.
Construção social da velhice. Educação de adultos e idosos. Tema do
envelhecimento na educação básica.
Bibliografia:
DOLL, Johannes et al. - Atividade, desengajamento, modernização ?
teorias sociológicas clássicas sobre o envelhecimento. - Editora
UFRGS
LINS DE BARROS, Myriam Moraes. Velhice ou Terceira Idade?.
Reimpressão. Rio de Janeiro: FGV, 2007 - Velhice ou Terceira Idade?
- Editora FGV (ISBN: 85-225-0242-0)
PACHECO, Jaime Lisandro et al. - Tempo, Rio que arrebata - Editora
Setembro (ISBN: 859924903-7)
PY, Ligia et al. - Tempo de envelhecer: percursos e dimensões
psicosociais. - Editora Setembro (ISBN: 859924907-x)
RAMOS, Anne Carolina. - Cultura Infantil e envelhecimento: o que as
crianças têm a dizer sobre a velhice? - Editora Faculdade de Educação,
Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Educação e Espiritualidade
Súmula: As contribuições dos estudos contemporâneos sobre
Espiritualidade como outro paradigma para a formação inicial e
continuada de professores e professoras a partir de perspectivas
transdisciplinares, ecopedagógicas, bio e cosmoéticas, multiculturais e
multidimensonais que consideram-na um dos princípios formativos do
Ser-professor-cidadão.
Bibliografia:
DIAS, Ivani - Em busca da Inteireza: uma visão holística da Educação
- Editora Imprensa Oficial (ISBN: 85-905305-1-5)
KARAGULHA, Shafica - Os chakras e os campos de energia humanos
- Traduzido por Cláudia Gerpe Duarte - Editora Pensamento
MORIN, Edgar - Os sete saberes necessários à Educação do Futuro -
Traduzido por Catarian Eleonora F. da Silva - Editora Cortez;
UNESCO (ISBN: 85-249-0741-X)
SANTO, Ruy Cezar do Espírito - O renascimento sagrado na educação
:o autoconhecimento na formação do educador - Editora Vozes (ISBN:
9788532636294)
WALLACE, B. Alan - Dimensões escondidas - a unificação de Física
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
50
6.3 As atividades práticas de ensino e aprendizagem
Atendendo à legislação sobre a formação de Professores, o curso de Licenciatura
em Educação do Campo prevê 400 horas de prática como Componente Curricular
distribuídas na matriz curricular na carga horária dos Seminários Integradores de 1 a 8.
Os Seminários Integradores constituem-se como espaços específicos em que as
vivências desenvolvidas nos Tempos Comunidade e Universidade são expostas no
coletivo do grupo de alunos e professores de modo a articular os estudos,
planejamentos, contextos pedagógicos de execução e reflexões sobre as práticas
desenvolvidas, tomando a pesquisa e a extensão como eixos articuladores. Nesse
sentido, os seminários viabilizam estudos e reflexões múltiplas sobre as possibilidades
do pensar teoria e prática nos tempos comunidade e universidade.
6.4 Estágio de Docência
O Estágio de docência de caráter obrigatório terá a duração de 420 horas e será
realizado em três momentos a partir da 6ª etapa do curso. O estágio de docência
compreende um conjunto de atividades para a atuação do professor e constitui-se em
espaço de integração entre universidade, escola e comunidade, através do intercâmbio
de saberes e da articulação de ações de ensino, pesquisa e extensão.
A carga horária dos estágios de docência estão organizadas nos tempos
comunidade e universidade respeitando-se o previsto pela legislação da UFRGS que
e Consciência . Traduzido por Lúcia Brito - Editora Peirópolis
Observação: estão previstas duas temáticas complementares à formação oferecida na forma de
“disciplinas alternativas/obrigatórias”, nos 7° e 8° semestres do Curso: “Educação e
Envelhecimento” e “Educação e Espiritualidade”. A partir do 3° semestre, etapa 2 do Curso,
quando ingressa a segunda turma de estudantes, será realizado um levantamento de outras
temáticas complementares aumentando a oferta de disciplinas “alternativas/obrigatórias”.
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
51
coloca que a carga horária destinada à dimensão teórica não poderá ultrapassar 40%
(quarenta por cento) do total de horas de atividade de Estágio de Docência a ser
desenvolvida pelo discente no semestre (Resolução CEPE Nº 31/2007).
6.5 As atividades Complementares
A legislação vigente prevê que os cursos de Licenciatura integralizem 200 horas
de atividades acadêmicas- científico-culturais. Tais atividades denominadas por nós
como Atividades Complementares estão regulamentadas na UFRGS por meio da
Resolução nº 24/2006 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. Tal resolução
define que o caráter das Atividades Complementares é o de flexibilização dos
currículos, de forma a incentivar o discente a expandir sua formação para além da área
de concentração do curso. Nesse sentido, serão consideradas Atividades
Complementares de Graduação, no âmbito da UFRGS e consideradas no curso de
Licenciatura em Educação do Campo:
I - atividades de extensão universitária, nas seguintes categorias e ordem de
precedência:
a) participação ativa em projetos de extensão universitária, devidamente registrados
nos órgãos competentes, como bolsista remunerado ou voluntário;
b) participação em comissão coordenadora ou organizadora de evento de extensão
isolado, devidamente registrado nos órgãos competentes;
c) participação como agente passivo em cursos, seminários e demais atividades de
extensão universitárias excluídas as atividades de prestação de serviços que
envolvam remuneração de servidores docentes e/ou técnico-administrativos da
UFRGS.
II - atividades de iniciação científica;
III - atividades de monitoria;
IV - atividades desenvolvidas como Bolsa PET (Programa de Educação Tutorial), Bolsa
EAD (Educação a Distância), Bolsa PIBID (Programa Institucional de Bolsas de
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
52
Iniciação à Docência), Bolsa OBEDUC (Observatório da Educação) e demais bolsas
acadêmicas;
V - atividades de representação discente junto aos órgãos da Universidade, mediante
comprovação de, no mínimo, 75% de participação efetiva;
VI - disciplinas eletivas, quando excedentes ao número de créditos eletivos do Curso,
cursadas com aproveitamento;
VII - disciplinas obrigatórias alternativas, quando excedentes ao número de créditos
obrigatórios alternativos exigidos pelo Curso, cursadas com aproveitamento;
VIII - disciplinas adicionais, cursadas com aproveitamento;
6.6 Trabalho de Conclusão de Curso
O Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) constitui-se como o produto de um
processo que inicia no primeiro semestre quando os alunos realizam o diagnóstico
inicial das comunidades de origem, identificando os desafios e possibilidades de um
trabalho de intervenção articulado à pesquisa, ensino e extensão. Com o avanço no
curso, os alunos realizarão diversas atividades de ensino que valorizem a articulação
entre teoria e prática. A partir de suas experiências, em especial daquelas oriundas das
vivências no Tempo Comunidade, o aluno, individualmente, produzirá um TCC de
caráter monográfico. Esse trabalho é resultado de reflexão que integram a construção
teórica com as experiências adquiridas nesse processo.
A disciplina Trabalho de Conclusão de Curso, presente na matriz curricular, terá
essencialmente a função de viabilizar a sistematização, avaliação e apresentação pública
do TCC. Cada aluno terá um orientador, dentro do quadro docente do curso, que
acompanhará o processo de produção do projeto e do TCC propriamente dito. Uma
banca de avaliadores, constituída por docentes do curso, será composta com o objetivo
de avaliar o TCC.
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
53
7 PROCESSO DE INTEGRAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
O papel da pesquisa neste curso perpassa toda a organização curricular, iniciando
pelo diagnóstico da escola do campo na qual o aluno-docente atua, passando pelo
levantamento das condições econômicas, culturais do território de onde vêm os
estudantes e onde está a escola do campo. Articuladas à pesquisa são desenvolvidas
ações de extensão elaboradas no coletivo de alunos e professores do curso, buscando
uma maior aproximação entre teoria e prática, entre comunidade, escola e universidade.
Ensino, pesquisa e extensão são dimensões presentes ao longo de todo o curso, em
especial durante o estágio docência, que se articulam e dialogam de modo obter-se
organicidade que possibilite uma formação docente a qual valorize os processos
educativos em diferentes espaços escolares e não escolares.
8 FORMAS DE ACESSO AO CURSO: PROCESSO SELETIVO
O processo seletivo acontecerá de modo diferenciado do vestibular, pois o curso
na modalidade Programa Especial de Graduação será ofertado por meio de três entradas
anuais com um total de 120 vagas em cada entrada. Os alunos ingressantes serão
organizados em duas turmas A e B com até 60 alunos.
Para ingresso no curso o aluno terá de realizar prova de conhecimentos de
conteúdos de ensino médio e prova de redação. Além disso, o candidato será avaliado
quanto a sua experiência profissional e vinculação com o Campo, sendo
preferencialmente professor em exercício em escolas públicas municipais e estaduais do
campo, Escolas Famílias Rurais (CFRs), Escolas Famílias Agrícolas (EFAs), Escolas de
comunidades quilombolas e ribeirinhas. Será designada pela COMGRAD do curso uma
comissão que discutirá e produzirá o edital de seleção de alunos, no qual serão
discriminados os critérios relativos à formação de nível médio, experiência profissional
e outras especificidades que se fizerem necessário de modo a garantir a democratização
do acesso e legitimidade do processo seletivo. Além disso, serão ofertadas vagas a cada
entrada, em regiões definidas do Estado, buscando atender a demandas específicas e a
viabilização da lógica da alternância no curso.
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
54
O mapa da Figura 1 indica os municípios de abrangência do Curso de
Licenciatura em Educação do Campo do campi Porto Alegre.
Figura 1- Mapa dos municípios de abrangência do Curso de Licenciatura do Campo
UFRGS / Campi Porto Alegre
Lista dos municípios por ordem alfabética:
1. Alvorada,
2. Araricá
3. Arroio dos Ratos
4. Barão do Triunfo
5. Barra do Ribeiro
6. Bento Gonçalves
7. Bom Retiro do Sul
8. Butiá
9. Cachoeirinha
10. Campo Bom
11. Canoas
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
55
12. Capela de Santana
13. Carlos Barbosa
14. Caxias do Sul
15. Charqueadas
16. Dois Irmãos
17. Eldorado do Sul
18. Estância Velha
19. Esteio
20. Farroupilha
21. Fazenda Vilanova
22. General Câmara
23. Glorinha
24. Gravataí
25. Guaíba
26. Igrejinha
27. Ivoti
28. Mariana Pimentel
29. Minas do Leão
30. Montenegro
31. Nova Hartz
32. Nova Santa Rita
33. Novo Hamburgo
34. Pareci Novo
35. Parobé
36. Passo do Sobrado
37. Portão
38. Rolante
39. Santa Cruz do Sul
40. Santo Antônio da Patrulha
41. São Jerônimo
42. São Leopoldo
43. São Sebastião do Caí
44. Sapiranga
45. Sapucaia do Sul
46. Sertão Santana
47. Tabaí
48. Taquara
49. Taquari
50. Triunfo
51. Vale Verde
52. Venâncio Aires
53. Viamão
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
56
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
57
9. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO CURSO
A gestão do curso ficará lotada junto à Faculdade de Educação. Durante o
processo de elaboração do projeto do curso, após um trabalho de discussão e produção
coletiva com a participação de professores da Faculdade de Educação, do Instituto de
Química, Instituto de Física, Instituto de Matemática e Faculdade de Agronomia, foi
instituída a Comissão de Implantação do Curso composta pelos professores:
Tabela 1: Docentes pertencentes à Comissão de Implantação do Curso
PROFESSOR
VÍNCULO
INSTITUCIONAL
DEPARTAMENTO
TITULAÇÃO
Andréia Dalcin FACULDADE
DE EDUCAÇÃO
Departamento de
Ensino e Currículo
Doutora
Nelton Luis Dresch FACULDADE
DE EDUCAÇÃO
Departamento de
Ensino e Currículo
Doutor
Carmem Machado FACULDADE
DE EDUCAÇÃO
Departamento de
Estudos Básicos
Doutora
Jaime Zitkoski FACULDADE
DE EDUCAÇÃO
Departamento de
Estudos Básicos
Doutor
Liliane Giordani FACULDADE
DE EDUCAÇÃO
Departamento de
Estudos Especializados
Doutora
Evandro Alves FACULDADE
DE EDUCAÇÃO
Departamento de
Estudos Especializados
Doutor
Sérgio Francisco
Schwarz
AGRONOMIA Departamento de
Horticultura e
Silvicultura
Doutor
Paulo César do
Nascimento
AGRONOMIA Departamento de Solos Doutor
Marcelo Leandro
Eichler
INSTITUTO
DE QUÍMICA
Departamento de
Química Inorgânica
Doutor
Camila Greff Passos INSTITUTO
DE QUÍMICA
Departamento de
Química Inorgânica
Doutora
Lúcia Helena
Marques Carrasco
INSTITUTO DE
MATEMÁTICA
Departamento de
Matemática Pura e
Aplicada
Doutora
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
58
Após a aprovação do Curso, a Comissão e os professores que atuarão nele,
definirão os docentes que irão integrar o Núcleo Docente Estruturante do Curso (NDE),
conforme Resolução CEPE 22/2012. O NDE será composto pelo coordenador da
comissão de graduação do Curso (inicialmente, até a implantação da COMGRAD, será
a coordenadora da Comissão de Implantação do curso), 03 docentes indicados pela
Faculdade de Educação e 02 docentes indicados pelas Unidades parceiras que atendam
o artigo 4° da resolução CEPE n° 22/2012. O coordenador do NDE será eleito pelos
seus membros.
O NDE, considerando as atribuições já previstas na Resolução CEPE 22/2012,
indicará uma Comissão que conduzirá o processo de eleição da COMGRAD (Comissão
de Graduação). Além disso, caberá também ao NDE produzir regimento próprio que
deverá ser aprovado pelos Conselhos das Unidades Acadêmicas envolvidas no curso e
homologado pela Câmara de Graduação no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão
(CEPE).
O processo de avaliação do curso será gerenciado por uma comissão constituída
pelo NDE, ocorrendo de forma participativa envolvendo docentes, discentes e técnicos
administrativos que atuam no mesmo, sendo desencadeado e inserido no próprio
projeto curricular.
Assim, a avaliação do Curso iniciará com a criação de indicadores de avaliação
participativos organizados em categorias de análise que focalizem os impactos que os
projetos de pesquisa e extensão dos docentes e discentes provocam junto aos espaços
educativos onde, também, o projeto curricular do curso se desenvolve. Tanto os
indicadores de avaliação como as categorias de análise irão compor instrumentos
específicos de registro, elaborados nas duas etapas do primeiro eixo do curso, nas
disciplinas “Pesquisa e Extensão acadêmicas na formação de educadores” e “Métodos
participativos de pesquisa e extensão na formação de educadores”.
Após, serão organizados fóruns e seminários de discussão e avaliação do curso
semestralmente, que contarão com a participação da comunidade acadêmica,
representantes dos Movimentos Sociais do Campo e das Secretarias de Educação
Municipais e Estaduais, além de representantes das escolas do campo em que os alunos-
professores do curso estejam vinculados.
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
59
A análise cruzada dos dados obtidos nesses momentos de avaliação será relevante
como contribuição na adequação do projeto curricular, elaborado como PEG, para um
curso de licenciatura permanente na UFRGS.
9.1 Avaliação Institucional
A Administração Central da UFRGS conta com a Secretaria de Avaliação
Institucional que é responsável pela coordenação e articulação das diversas ações de
avaliação desenvolvidas pela Instituição, sejam elas demandas internas ou externas.
A UFRGS tem tradição em avaliação interna e externa iniciada com a
implementação, em 1994, do Programa de Avaliação Institucional – PAIUFRGS,
vinculado ao PAIUB 8, desenvolvido ao longo de quatro anos, e mantida através do
PAIPUFRGS - 2º Ciclo Avaliativo, iniciado em 2002, cuja meta principal foi avaliar o
cumprimento da missão da Universidade na sua finalidade de educação e produção dos
conhecimentos integrados no ensino, na pesquisa, na extensão, na gestão acadêmica e
administrativa, em cada Unidade Acadêmica, tendo por base os princípios da
Pertinência Social e da Excelência sem Excludência.
Em termos de demandas externas, advindas do Ministério da Educação -
MEC/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas - INEP/Coordenadoria de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES, sabe-se que a pós-graduação
tem sido avaliada ininterruptamente desde 1977 e que a graduação está no seu terceiro
formato: 1) 1994 -1996 - Programa de Avaliação Institucional das Universidades
Brasileiras - PAIUB; 2) 1998-2004 Sistema de Avaliação do Ensino Superior e; 3)
2004- Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES.
A partir da aprovação da Lei nº. 10.861/2004 (SINAES), a UFRGS iniciou um
movimento de articulação do PAIPUFRGS – 2º Ciclo Avaliativo com as orientações do
SINAES, resultando no PAIPUFRGS – 3º Ciclo Avaliativo, em curso. Assim, a
avaliação interna da UFRGS passou a ser regida pelo Programa PAIPUFRGS/SINAES,
mantendo o cerne do programa existente e ampliando-o com as concepções da Lei
10.861/2004.
8 V. Avaliação e compromisso. Construção e prática da avaliação institucional em uma universidade
pública./ Org. Denise Leite, Jane Tutikian e Norberto Holz. – Porto Alegre: Editora
Universidade/UFRGS, 2000.
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
60
10. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E
APRENDIZAGEM
A avaliação, entendida como um processo contínuo, acontece em todos os
momentos do curso em seus tempos comunidade e universidade. O detalhamento dos
critérios de avaliação para aprovação ou reprovação nas atividades de ensino, bem como
o resultado global expresso em conceitos, estarão especificados nos respectivos Planos
de Ensino, respeitando-se as Normas Básicas de Graduação da UFRGS (Resolução
CEPE 11/2013) e o Regimento Geral da Universidade.
Caberá aos/às professores/às responsável/eis pelas atividades de ensino realizar a
avaliação dos alunos, utilizando os seguintes conceitos:
A - Excelente
B - Bom
C – Regular
D - Aproveitamento insuficiente
NI – Não informado
O conceito final C é o mínimo exigido para aprovação em qualquer atividade
curricular, incluindo o estágio docência. A aluna, ou aluno, que não obtiver conceito
mínimo para a aprovação (conceito C) realizará atividades de recuperação de conteúdos
e frequência orientados pelo docente responsável pela atividade de ensino, no tempo
correspondente ao período de recuperação.
O aluno ou aluna que, ao longo do processo de ensino e aprendizagem, apresentar
um desempenho insatisfatório em alguma atividade de ensino terá direito à recuperação,
cujos critérios e procedimentos estarão previstos nos respectivos Planos de Ensino. No
caso de Reprovação, os alunos poderão cursar a disciplina com a turma subsequente, e
no caso da última turma do PEG, será definido um período para uma nova oferta das
disciplinas de modo que os alunos possam integralizar os estudos.
Por se tratar de um Curso Especial de Graduação, os alunos matriculados no
Curso de Licenciatura em Educação do Campo não poderão solicitar transferência para
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
61
outro curso da Universidade, além disso, não é permitido o trancamento ou
cancelamento de disciplinas.
11. RECURSOS HUMANOS ENVOLVIDOS
11.1 Coordenação do Curso
A Coordenação do Curso constitui-se em um cargo eletivo com duração de 2 anos
o qual é indicado pela COMGRAD. Por ocasião da implantação do curso, sua
Coordenação é a mesma da Comissão de Implantação. Com o efetivo início do curso,
será eleita a COMGRAD que indicará a Coordenação do Curso para os próximos 2
anos.
11.2 Perfil Docente: relação de professores
Os professores que integram a Comissão de Implantação do Curso de Licenciatura
em Educação do Campo estão lotados nas Unidades: Faculdade de Educação, Faculdade
de Agronomia, Instituto de Química, Instituto de Matemática e Instituto de Biociência.
Os professores da Comissão, bem como os demais listados na Tabela 1, atuarão no
curso em disciplinas diversas na modalidade de docência compartilhada, de modo a
viabilizar uma abordagem interdisciplinar.
O edital 02/2012 SECADI/SESU/SETEC – MEC contempla 15 vagas docentes.
Nesse sentido, o quadro de professores do Curso de Licenciatura em Educação do
Campo será composto pelos professores listados na Tabela 2 e pelos 15 docentes que
ingressarão via concurso público.
Será instituída uma nova área interdepartamental na FACED denominada
“Educação do Campo” na qual os professores aprovados em concurso público serão
incorporados.
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
62
Tabela 2 – Docentes que atuarão no primeiro ano do Curso de Licenciatura
em Educação do Campo
PROFESSOR
UNIDADE
DEPARTAMENTO
TITULAÇÃO
ANDRÉIA DALCIN Faculdade de
Educação
Departamento de
Ensino e Currículo
Doutora
EVANDRO ALVES Faculdade de
Educação
Departamento de
Estudos
Especializados
Doutor
HELENA DÓRIA
LUCAS DE OLIVEIRA
Faculdade de
Educação
Departamento de
Ensino e Currículo
Doutora
JAIME JOSÉ ZITKOSKI Faculdade de
Educação
Departamento de
Estudos Básicos
Doutor
LODENIR BECKER
KARNOPP
Faculdade de
Educação
Departamento de
Estudos
Especializados
Doutora
LÚCIA HELENA
MARQUES CARRASCO
Instituto de
Matemática
Departamento de
Matemática Pura e
Aplicada
Doutora
MALVINA DO
AMARAL DORNELES
Faculdade de
Educação
Departamento de
Estudos
Especializados
Doutora
NELTON LUIS DRESCH Faculdade de
Educação
Departamento de
Ensino e Currículo
Doutor
SÔNIA MARA
MOREIRA OGIBA
Faculdade de
Educação
Departamento de
Ensino e Currículo
Mestre
Tabela 3 – Docentes colaboradores do Curso de Licenciatura em Educação do Campo
PROFESSOR
UNIDADE
DEPARTAMENTO
TITULAÇÃO
CAMILA GREFF PASSOS Instituto de
Química
Departamento de
Química Inorgânica
Doutora
CARMEN LÚCIA
BEZERRA MACHADO
Faculdade de
Educação
Departamento de
Estudos Básicos
PhD
DANIELE NOAL GAI Faculdade de
Educação
Departamento de
Estudos Básicos
Mestre
EUNICE AITA ISAIA
KINDEL
Faculdade de
Educação
Departamento de
Ensino e Currículo
Doutora
EVANDRO ALVES Faculdade de
Educação
Departamento de
Estudos
Especializados
Doutor
FLÁVIA CHARÃO Faculdade de Departamento de Doutora
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
63
MARQUES Agronomia Horticultura e
Silvicultura
LILIANE FERRARI
GIORDANI
Faculdade de
Educação
Departamento de
Estudos
Especializados
Doutora
LUCIANO BEDIN DA
COSTA
Faculdade de
Educação
Departamento de
Estudos Básicos
DOUTOR
MAGNÓLIA
APARECIDA SILVA DA
SILVA
Faculdade de
Agronomia
Departamento de
Horticultura e
Silvicultura
Doutora
MARCELO LEANDRO
EICHLER
Instituto de
Química
Departamento de
Química Inorgânica
Doutor
MARIA ELLY HERZ
GENRO
Faculdade de
Educação
Departamento de
Estudos Básicos
Doutora
PAULO PEIXOTO DE
ALBUQUERQUE
Faculdade de
Educação
Departamento de
Estudos Básicos
Doutor
PAULO CÉSAR DO
NASCIMENTO
Faculdade de
Agronomia
Departamento de
Solos
Doutor
ROSELANE ZORDAN
COSTELLA
Faculdade de
Educação
Departamento de
Ensino e Currículo
Doutora
SÉRGIO FRANCISCO
SCHWARZ
Faculdade de
Agronomia
Departamento de
Horticultura e
Silvicultura
Doutor
SIMONE VALDETE DOS
SANTOS
Faculdade de
Educação
Departamento de
Estudos Básicos
Doutora
12. INFRA-ESTRUTURA DE APOIO
12.1 Estrutura Física
O campi Porto Alegre possui salas de aula, laboratórios de informática e de ensino
na área de conhecimento das Ciências da Natureza localizados na Faculdade de
Educação, Faculdade de Agronomia, Institutos de Química, de Física e de Biociências,
além do contato com a produção acadêmica dos Programas de Pós-Graduação em
Educação, em Desenvolvimento Rural e demais áreas afins.
Algumas das aulas a serem desenvolvidas no Tempo universidade acontecerão
nas salas multifuncionais que integram o projeto Casa de Ofícios. Destacamos a
participação do curso de Licenciatura em Educação do Campo no Projeto Casa de
Ofício que está em processo de implantação na Faculdade de Educação-FACED. A
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
64
Casa de Ofício da UFRGS será um laboratório diferenciadamente planejado e equipado
para o desenvolvimento de atividades interdisciplinares das áreas de Ciências, Química,
Biologia, Matemática, Física, Artes Visuais e Psicopedagogia voltadas para formação
inicial e continuada de professoras e professores da Educação Básica, enquanto ações de
ensino de graduação e pós-graduação, extensão e pesquisa. A interdisciplinaridade e a
interdepartamentalidade que embasam o projeto Casa de Ofícios possibilitarão a
colaboração de professoras e professores dos Institutos de Química e de Física e do
Colégio de Aplicação da UFRGS na realização de propostas pedagógicas diferenciadas.
12.2 Estrutura de Apoio Estudantil
O Edital 02/2012 SECADI/SESU/SETEC – MEC prevê que o Curso de
Licenciatura em Educação do Campo receberá um valor relativo a R$ 4.000,00 por
aluno por ano relativo as três entradas previstas do PEG, para custeio. Esse recurso será
investido na hospedagem e alimentação dos alunos no Tempo Universidade e em
hospedagem e alimentação dos professores da universidade em suas atividades de
acompanhamento, orientação e supervisão de estágio nos tempos comunidade, cabendo
à Universidade a complementação destes gastos, se necessário.
A UFRGS arcará com os gastos com transporte de deslocamento interno entre os
campi Vale, Centro e Estação Experimental da Agronomia, de uma sede à outra para o
desenvolvimento de atividades de ensino em laboratórios específicos. Os alunos
também terão acesso aos RU‟s da UFRGS.
Serão firmados convênios com as Secretarias de Educação Municipais e do
Estado de modo que os alunos-professores do Curso de Licenciatura em Educação do
Campo tenham garantida a disponibilidade para a participação no curso nos tempos
universidade. Como contra partida, as Secretarias Educacionais Municipais e SEDUC
arcarão com o deslocamento dos alunos-professores de suas localidades de origem para
Porto Alegre.
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
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13. POLÍTICA DE ATENDIMENTO A PORTADORES DE NECESSIDADES
ESPECIAIS
Para implantação de uma política de atendimento aos portadores de necessidades
especiais na Universidade, destacamos duas ações que visam atender à demandas deste
público específico, sendo elas o Programa Incluir e a Comissão de Espaço Físico da
Faculdade de Educação.
O Programa Incluir, criado pela Secretaria de Ensino Superior/SESu e Secretaria
de Educação Especial/SEESP do Ministério de Educação, visa apoiar ações que
favoreçam a inclusão de pessoas com deficiência no ensino superior, bem como garantir
a permanência dos alunos com necessidades educacionais especiais decorrentes de
cegueira, baixa visão, mobilidade reduzida, deficiência auditiva e na condição de ser
surdo (usuário da Língua Brasileira de Sinais) nesta Universidade. Constitui-se como
ação afirmativa que pretende promover a transformação cultural e educacional nas
Instituições Federais de Ensino Superior, por meio da eliminação de barreiras
pedagógicas, atitudinais, arquitetônicas, e de comunicação, possibilitando uma efetiva
participação de acadêmicos com deficiência na UFRGS.
São serviços oferecidos pelo Programa Incluir na UFRGS: ledor oral,
digitalização e produção de materiais didáticos em Braille e ampliado, guia vidente,
tradutor-intérprete de língua brasileira de sinais (Libras), softwares ledores, ampliadores
de tela e lupas eletrônicas - incluindo orientação ao uso dos mesmos. Além disso, o
Programa promove articulações com os diversos setores da Universidade para pensar as
questões de acessibilidade dos alunos com deficiência.
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
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A Faculdade de Educação vem discutindo, por meio de sua Comissão de Espaço
Físico9, a melhoria dos espaços da Unidade com o objetivo de qualificá-los a partir das
demandas elencadas pelos sujeitos que dela fazem parte. Dentre as estratégias
discutidas neste grupo, destacam-se: a reforma dos dois elevadores, atendendo aos
requisitos mínimos de acessibilidade, conforme descrito no art. 5° da lei 10.098/10; o
deslocamento do Laboratório de Informática para o 3° andar do prédio10
; as sinalizações
adequadas de salas, andares, banheiros e demais espaços, no piso e nos locais
necessários em cada andar da Unidade; a reforma de todos os banheiros, garantindo a
troca por portas mais largas. Importante salientar que tais modificações na estrutura do
prédio decorrem de estudos e levantamentos das principais prioridades desses espaços, a
fim de aprimorá-los para melhor atender a comunidade que os frequenta.
14. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E PLANEJAMENTO DO CURSO
Atividade Período
Aprovação do Projeto no MEC/SECADI 21/12/2012
Encaminhamento ao Conselho da Unidade 27/11/2013
Encaminhamento à Câmara de Graduação Dezembro/2013
Encaminhamento ao Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão – CEPE
Dezembro/2013
Concursos docentes Fevereiro/Março/Abril de 2014
Construção dos editais Fevereiro/2014
Processo seletivo discente Maio/2014
Formação continuada dos docentes e acolhida aos
professores “novos”. Produção coletiva dos
Maio/ Junho/ 2014
9 Comissão criada por meio da portaria n° 010/13 no dia 5 de abril e, após, ampliada naportaria n° 023/13,
no dia 24 de julho.
10 Atualmente o LIES encontra-se no 9° andar da Faculdade de Educação, possuindoacesso apenas por
escada.
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
67
Planos de Ensino
Início das aulas Julho/2014
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
68
REFERÊNCIAS
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio. Brasília: MEC: Secretaria
de Educação Fundamental, 1996
____. Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio. Brasília: MEC: Secretaria de
Educação Média, 2000a.
____. Lei nº 10.098 de 19 de dezembro de 2000. Estabelece normas gerais e critérios
básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com
mobilidade reduzida, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 20-12-
2000b.
____. Parecer CNE/CP9/2001 - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de
Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de
graduação plena. Brasília: MEC, 2001a.
____. Parecer CNE/CEB 36/2001 - Diretrizes Operacionais para a Educação Básica
nas Escolas do Campo. Brasília: MEC, 2001b.
____. Plano Nacional de Educação (PNE). Lei Federal n.º 10.172, de 9/01/2001.
Brasília: MEC, 2001c.
____. Referenciais Curriculares Nacionais para a formação de Professores. Brasília:
MEC, 2002a.
____. Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de Professores da Educação
Básica. Brasília: MEC, 2002b.
____. Resolução CNE/CP 02/2002 - Institui a duração e a carga horária dos cursos de
licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em
nível superior. MEC: Brasília - DF, 2002c.
____. Resolução CNE/CEB 1/2002- Institui Diretrizes Operacionais para a Educação
Básica nas Escolas do Campo. MEC: Brasília - DF, 2002d.
____. Lei n° 10.861, Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES,
de 14 de abril de 2004
____. Resolução CNE/CEB No 1/2006. Brasília: CNE/CNB, 2006.
____. Resolução CNE/CEB/2/2008- Estabelece diretrizes complementares, normas e
princípios para o desenvolvimento de políticas públicas de atendimento da Educação
Básica do Campo.. MEC: Brasília - DF, 2008.
____. Edital de Seleção n°02/2012 - SESU/SETEC/SECADI. Brasília: MEC, 2012
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013
69
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 12ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
LEITE, Denise, TUTIKIAN, Jane, HOLZ, Norberto (orgs). Avaliação e compromisso.
Construção e prática da avaliação institucional em uma universidade pública. Porto
Alegre: Editora Universidade/UFRGS, 2000.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Regimento Geral da
Universidade. Porto Alegre: UFRGS, 1994. Disponível em:
http://www.ufrgs.br/consun/regimento.pdf. Acesso em: 26 nov. 2013
____. Resolução CEPE/UFRGS 24/2006. Porto Alegre: UFRGS, 2006. Disponível em:
http://www.ufrgs.br/cepe/Res%2024-06.htm. Acesso em: 26 nov. 2013
____. Resolução CEPE/UFRGS 31/2007. Porto Alegre: UFRGS, 2007. Disponível em:
http://www.ufrgs.br/cepe/legislacao/Res31-07.htm. Acesso em: 26 nov. 2013
____. Resolução CEPE/UFRGS 22/2012. Porto Alegre: UFRGS, 2012. Disponível em:
http://www.ufrgs.br/cepe/arquivos/Res_22-2012.pdf. Acesso em: 26 nov. 2013
____. Resolução CEPE 11/2013. Porto Alegre: UFRGS, 2013. Disponível em:
http://www.ufrgs.br/cepe/arquivos/Res_11-2013.pdf. Acesso em: 26 nov. 2013