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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UFF INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E FILOSOFIA – ICHF DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA – GFL CURSO DE BACHARELADO EM FILOSOFIA ANÁLISE DA PRODUÇÃO DE TESES E DISSERTAÇÕES SOBRE TOMÁS DE AQUINO NOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM FILOSOFIA NO BRASIL Álan Teixeira de Oliveira Orientador: Prof. Dr. Paulo Sérgio Faitanin NITERÓI/RJ 2018

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UFF

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E FILOSOFIA – ICHF

DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA – GFL

CURSO DE BACHARELADO EM FILOSOFIA

ANÁLISE DA PRODUÇÃO DE TESES E DISSERTAÇÕES SOBRE TOMÁS DE

AQUINO NOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM FILOSOFIA

NO BRASIL

Álan Teixeira de Oliveira

Orientador: Prof. Dr. Paulo Sérgio Faitanin

NITERÓI/RJ

2018

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Prof. Dr. Sidney Luiz de Matos Mello

Reitor da Universidade Federal Fluminense

Profª. Drª. Alessandra Siqueira Barreto

Diretora do Instituto de Ciências Humanas e Filosofia

Prof. Dr. André Yazbek

Chefe do Departamento de Filosofia

Prof. Dr. Carlos Diógenes Côrtes Tourinho

Coordenador do Curso de Bacharelado em Filosofia

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ÁLAN TEIXEIRA DE OLIVEIRA

ANÁLISE DA PRODUÇÃO DE TESES E DISSERTAÇÕES SOBRE TOMÁS DE

AQUINO NOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM FILOSOFIA

NO BRASIL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado

ao Departamento de Filosofia do Instituto de

Ciências Humanas e Filosofia da Universidade

Federal Fluminense como requisito para a

obtenção do título de Bacharel em Filosofia.

Orientador: Prof. Dr. Paulo Sérgio Faitanin

Versão Original

NITERÓI/RJ

2018

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Ficha catalográfica automática - SDC/BCG

Bibliotecária responsável: Angela Albuquerque de Insfrán - CRB7/2318

O48a Oliveira, Álan Teixeira de Análise da Produção de Teses e Dissertações sobre Tomásde Aquino nos Cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu emFilosofia no Brasil / Álan Teixeira de Oliveira ; PauloSérgio Faitanin, orientador. Niterói, 2018. 46 f. : il.

Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Filosofia(Bacharelado/Licenciatura))-Universidade Federal Fluminense,Instituto de Ciências Humanas e Filosofia, Niterói, 2018.

1. Tomás de Aquino. 2. Tomista. 3. Filosofia. 4. Produçãointelectual. I. Título II. Faitanin,Paulo Sérgio,orientador. III. Universidade Federal Fluminense. Instituto deCiências Humanas e Filosofia. Departamento de Filosofia.

CDD -

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ii

À minha esposa Fátima e nossos

maravilhosos filhos, Alana, João Pedro e

Clara, pela compreensão aos momentos

furtados de nossa convivência.

Aos meus pais, que sempre torceram por

mim.

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iii

Ao meu bom e generoso Deus, que me ajudou e conduziu até aqui e me permitiu realizar

este tão almejado projeto da minha vida acadêmica.

À minha esposa Fátima e filhos, Alana, João Pedro e Clara, pelo apoio e exemplos de

amor que me proporcionaram nos momentos em que precisei.

Aos meus pais, pela confiança, auxílio e conforto em todos os momentos.

Ao meu padrinho “Tio Wiliams” pelo incentivo e inspiração para iniciação na leitura de

textos filosóficos.

Ao Professor Dr. Paulo Faitanin, meu orientador, pela presença segura e pela paciência

em me orientar na elaboração do trabalho.

Aos integrantes da Banca de Apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso,

Professores: Antonio Amaral Serra e Sérgio Luiz de Argolo Bezerra, pela atenção

dispensada e sugestões que, por certo, contribuíram para o aprimoramento deste

trabalho.

Aos demais professores do corpo docente do Curso de Graduação em Filosofia da UFF,

pelo apoio e competência.

A todos os colegas com quem estudei, pelo companheirismo e dedicação.

À Universidade Federal Fluminense, por ter me propiciado realizar este importante

projeto de vida.

E a todos aqueles que, de alguma forma, me ajudaram e colaboraram na realização

desse trabalho.

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iv

“Se alguém pensa que tem conhecida alguma coisa,

ainda não conhece como se deve.”

(Bíblia do Peregrino – Primeira Carta de São Paulo

aos Coríntios, capítulo 8, versículo 2)

“A humildade é o primeiro degrau para a sabedoria.”

(Tomás de Aquino)

“Dê-me, Senhor, agudeza para entender, capacidade

para reter, método e faculdade para aprender,

sutileza para interpretar, graça e abundância para

falar. Dê-me, Senhor, acerto ao começar, direção ao

progredir e perfeição ao concluir.”

(Tomás de Aquino)

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v

RESUMO

Tomás de Aquino foi um marco na história da Igreja Católica Apostólica Romana,

pois juntamente com Santo Agostinho, são os seus maiores pilares filosóficos e teológicos. No

entanto, apesar de Tomás de Aquino ter produzido uma teologia sistematizada, com destaque

para sua maior e principal obra – a “Summa theologica” – não forneceu uma filosofia tomista

sistematizada. Por sua vez, a modernidade filosófica se ergue sobre o antitomismo, mas

quanto aos fundamentos metafísicos, quanto aos fundamentos lógicos, seu pensamento é

considerado insuperável. Assim, o máximo que hoje pode-se fazer é sistematizar seu

pensamento, e esta monografia procurou preencher esta lacuna com este trabalho de

sistematização da filosofia tomista por meio da produção acadêmica nos cursos de pós-

graduação Stricto Sensu em Filosofia no Brasil. Dessa forma, por meio de pesquisa no

catálogo de teses e dissertações da CAPES, foram localizadas 94 T&Ds, que analisadas pelo

método bibliométrico, resultaram nas seguintes conclusões: foram defendidas entre 1997 e

2017, com maior concentração de T&Ds defendidas entre 2011 e 2017, em sua maioria por

homens, em cursos de mestrado, em IES públicas localizadas na região Sudeste, mais

especificamente no estado de São Paulo. Os principais temas abordados nas 94 T&Ds foram

sobre a Ética, Teoria do Conhecimento, Lógica, Filosofia da Linguagem, Teologia Natural e

Metafísica.

Palavras-chave: Tomás de Aquino; Tomista; Filosofia.

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vi

ABSTRACT

Thomas Aquinas was a landmark in the history of the Roman Catholic Church,

because together with St. Augustine, are its greatest philosophical and theological pillars.

However, although Thomas Aquinas produced a systematized theology, with emphasis on his

greatest and principal work – the “Summa theological” – he did not provide a systematized

Thomistic philosophy. Philosophical modernity, on the other hand, stands on anti-philosophy,

but as for the metaphysical foundations, as to logical foundations, its thinking is considered

insurmountable. Thus, the maximum that can be done today is to systematize his thinking, and

this monograph sought to fill this gap with this work of systematizing Thomist philosophy

through academic production in Stricto Sensu postgraduate courses in Philosophy in Brazil.

Thus, 94 T&Ds were analyzed through the bibliometric method and resulted in the following

conclusions: they were defended between 1997 and 2017, with a higher concentration of

T&Ds defended between 2011 and 2017, mostly by men, in masters courses, in public HEIs

located in the Southeast region, more specifically in the state of São Paulo. The main topics

covered in the 94 T&Ds were on Ethics, Knowledge Theory, Logic, Philosophy of Language,

Natural Theology and Metaphysics.

Keywords: Thomas Aquinas; Thomist; Philosophy.

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vii

RESUMÉN

Tomás de Aquino fue un hito en la historia de la Iglesia Católica Apostólica Romana,

pues junto a San Agustín, son sus mayores pilares filosóficos y teológicos. Sin embargo, a

pesar de que Tomás de Aquino produjo una teología sistematizada, con destaque para su

mayor y principal obra – la “Summa theologica” – no proporcionó una filosofía tomista

sistematizada. Por su parte, la modernidad filosófica se eleva sobre el anti-tomismo, pero en

cuanto a los fundamentos metafísicos, en cuanto a los fundamentos lógicos, su pensamiento es

considerado insuperable. Así, lo máximo que hoy se puede hacer es sistematizar su

pensamiento, y esta monografía procuró llenar esta laguna con este trabajo de sistematización

de la filosofía tomista por medio de la producción académica en los cursos de postgrado

Stricto Sensu en Filosofía en Brasil. De esta forma, por medio de investigación en el catálogo

de tesis y disertaciones de la CAPES, se ubicaron 94 T&Ds, que analizadas por el método

bibliométrico, resultaron en las siguientes conclusiones: fueron defendidas entre 1997 y 2017,

con mayor concentración de T&Ds defendidas entre 2011 y 2017, en su mayoría por hombres,

en cursos de maestría, en IES públicas ubicadas en la región Sudeste, más específicamente en

el estado de São Paulo. Los principales temas abordados en las 94 T&Ds fueron sobre la

Ética, Teoría del Conocimiento, Lógica, Filosofía del Lenguaje, Teología Natural y

Metafísica.

Palabras clave: Tomás de Aquino; Tomista; Filosofía.

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ESTRATTO

Tommaso d'Aquino è stato un punto di riferimento nella storia della Chiesa cattolica

romana, perché insieme a Sant'Agostino sono i suoi più grandi pilastri filosofici e teologici.

Tuttavia, sebbene Tommaso d'Aquino abbia prodotto una teologia sistematizzata, con enfasi

sulla sua più grande e principale opera – la “Summa theologica” – non ha fornito una filosofia

tomista sistematizzata. La modernità filosofica, d'altra parte, si basa sull'anti-filosofia, ma per

quanto riguarda le basi metafisiche, come per le basi logiche, il suo pensiero è considerato

insormontabile. Quindi, il massimo che si può fare oggi è sistematizzare il suo pensiero, e

questa monografia ha cercato di colmare questa lacuna con questo lavoro di sistematizzazione

della filosofia tomista attraverso la produzione accademica nei corsi post-laurea di Stricto

Sensu in Filosofia in Brasile. Pertanto, 94 T&Ds sono stati analizzati attraverso il metodo

bibliometrico e hanno portato alle seguenti conclusioni: sono stati difesi tra il 1997 e il 2017,

con una maggiore concentrazione di T&Ds difesi tra il 2011 e il 2017, per lo più uomini, in

corsi di master, in istituti di istruzione pubblica situati nella regione sud-orientale, più

precisamente nello stato di São Paulo. Gli argomenti principali trattati nei 94 T&Ds erano su

Etica, Teoria della Conoscenza, Logica, Filosofia del linguaggio, Teologia naturale e

Metafisica.

Parole chiave: Tommaso d'Aquino; Tomista; Filosofia.

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SUMÁRIO

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS....................................................................... 2

LISTA DE TABELAS...................................................................................................... 3

LISTA DE GRÁFICOS.................................................................................................... 4

LISTA DAS DEMAIS ILUSTRAÇÕES.......................................................................... 5

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 6

2 TOMÁS DE AQUINO............................................................................................... 10

2.1 Vida...................................................................................................................... 10

2.2 Obra..................................................................................................................... 13

2.3 O pensamento aristotélico à época de Tomás de Aquino.................................... 16

3 METODOLOGIA....................................................................................................... 21

3.1 Bibliometria/Cientometria................................................................................... 21

3.2 Definição da amostra........................................................................................... 22

4 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DAS T&Ds...................................................... 23

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS E OPORTUNIDADES PARA PESQUISAS

FUTURAS..................................................................................................................

31

REFERÊNCIAS................................................................................................................ 33

APÊNDICE – RELAÇÃO DAS 94 T&Ds ANALISADAS............................................. 35

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

CAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

IES Instituição de Ensino Superior

PUCRS Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

T&Ds Teses e Dissertações

UFRGS Universidade Federal do Rio Grande do Sul

UFRJ Universidade Federal do Rio de Janeiro

UNICAMP Universidade Estadual de Campinas

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3

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Quantidade de T&Ds por sexo e tipo de curso.......................................... 23

Tabela 2 – Evolução das quantidades de T&Ds defendidas por período................... 25

Tabela 3 – Quantidade de T&Ds defendidas por região/estados...................................... 26

Tabela 4 – As 20 IES que não tiveram T&Ds defendidas sobre Tomás de Aquino.. 27

Tabela 5 – Classificação temática das 94 T&Ds defendidas................................................ 28

Tabela 6 – Ranking temático das 94 T&Ds defendidas............................................... 29

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4

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 – Quantidade de T&Ds por sexo................................................................... 23

Gráfico 2 – Quantidade de T&Ds por tipo de curso.................................................... 24

Gráfico 3 – Quantidade de T&Ds defendidas por ano................................................ 24

Gráfico 4 – Quantidade de T&Ds defendidas por IES.......................................................... 26

Gráfico 5 – Classificação das T&Ds defendidas de acordo com a esfera

organizacional............................................................................................................................. ............

27

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LISTA DAS DEMAIS ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Estrutura da Monografia......................................................................... 9

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1 INTRODUÇÃO

Tomás de Aquino foi um marco na história da Igreja Católica Apostólica Romana, pois

juntamente com Santo Agostinho, são os seus maiores pilares filosóficos e teológicos.

A teologia de Tomás de Aquino é proporcional1 à teologia da Igreja Católica Romana

em todas as suas particularidades e se constitui no mais forte pilar intelectual sobre o qual o

catolicismo medieval se escorou, sendo também certo que Tomás de Aquino contribuiu de

forma singular para o desenvolvimento do pensamento cristão. Ademais, a busca que Tomás

de Aquino empreendeu em prol da conciliação entre fé e razão auxiliou o cristianismo nos

desafios que teve de enfrentar em face do racionalismo que passou a reinar em todo o mundo

a partir do século XVIII.

Uma justificativa para destacar a importância de aprofundar o estudo de Tomás de

Aquino está no método e no estilo de seus escritos. Não é possível caracterizar o método de

Tomás de Aquino com uma palavra apenas, a não ser que possa ser chamado de eclético. É

aristotélico, platônico e socrático, é indutivo e dedutivo, é analítico e sintético. Ele escolheu o

melhor que pôde encontrar naqueles que o precederam, cuidadosamente peneirando o joio do

trigo, aprovando o que era verdadeiro, rejeitando o falso, adquirindo o conjunto da

inteligência antecedente e superando-a.

Nesta linha, Tomás de Aquino sustentou que tudo o que havia de verdade nos escritos

de filósofos pagãos deveria ser tirado deles, como de “injustos possuidores”, e adaptado ao

ensino da verdadeira religião. Somente na “Summa theologica” ele cita os escritos de 46

filósofos e poetas, sendo seus autores favoritos Aristóteles, Platão e, entre os escritores

cristãos, Boécio. De Aristóteles ele aprendeu aquele amor de ordem e exatidão de expressão

que são características de suas próprias obras. De Boécio ele aprendeu que as obras de

Aristóteles poderiam ser usadas sem detrimento do cristianismo.

Seus poderes de síntese eram extraordinários. Nenhum escritor o superou na faculdade

de expressar em poucas palavras, mas sempre bem escolhidas, a verdade reunida a partir de

uma multidão de opiniões variadas e conflitantes, e em quase todos os casos, o leitor vê a

verdade e fica perfeitamente satisfeito com o resumo, a declaração e conteúdo apresentados

por Tomás de Aquino.

1 A teologia da Igreja Católica Romana por pertencer a um período mais extenso tem elementos que Tomás de

Aquino desconheceu. Então, na totalidade não seria idêntica, mas proporcional ao que é fundamental tratado por

Tomás de Aquino em seu tempo e reconhecido e recomendado pela Teologia, como a doutrina moral, a

cristologia, etc..

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7

O estilo de Tomás de Aquino é notável pela precisão, brevidade e integridade. O papa

Inocêncio VI (citado na Encíclica “Aeterni Patris”, de Leão XIII) declarou que, com a

exceção dos escritos canônicos, as obras de Tomás de Aquino superam todas as outras na

“exatidão de expressão e verdade de afirmação” (habet proprietatem verborum, modum

dicendorum, veritatem sententiarum).

Tomás de Aquino não alcançou essa perfeição sem esforço. Ele era um gênio

singularmente abençoado, mas ele também era um trabalhador incansável, e pela aplicação

continuada ele alcançou aquele estágio de perfeição na arte de escrever.

Por sua vez, a modernidade filosófica se ergue sobre o antitomismo como destaca a obra

de Daniel C. Scherer2, entretanto, não se pretende aqui ter uma atitude dogmática sobre o

pensamento de Tomás de Aquino, tampouco Tomás de Aquino também não tenha se

debruçado sobre todos os assuntos, sobretudo, quando se trata de assuntos que se deram após

a sua morte, mas quanto aos fundamentos metafísicos, quanto aos fundamentos lógicos, seu

pensamento é considerado insuperável.

Assim, o máximo que hoje pode-se fazer é sistematizar seu pensamento, uma vez que,

apesar de Tomás de Aquino ter produzido uma teologia sistematizada, não forneceu uma

filosofia tomista sistematizada. Esta monografia pretende contribuir com este trabalho de

sistematização da filosofia tomista por meio da produção acadêmica nos cursos de pós-

graduação em Filosofia no Brasil.

Na busca de estudos anteriores de sistematização do pensamento de Tomás de Aquino,

foi identificado apenas um trabalho científico na forma de artigo de autoria do Prof. Paulo S.

Faitanin intitulado “A ANÁLISE ESTATÍSTICA DOS DADOS DA PRODUÇÃO

BIBLIOGRÁFICA TOMISTA COMO ‘DIAGNÓSTICO’ DE POSSÍVEIS CONFLITOS

HERMENÊUTICOS”, publicado em 2007, no volume de numeração 5 do periódico Aquinate,

ou seja, há mais de 10 anos não se produz qualquer pesquisa (tese, dissertação, monografia,

artigo) de produção científica sobre Tomás de Aquino.

Neste artigo, segundo Faitanin (2007, p. 71), a “análise estatística pode ajudar nos

estudos sobre a História do Tomismo”. Ainda segundo este autor, a “análise estatística

bibliográfica das obras produzidas pelos tomistas serve para relatar o perfil da pesquisa do

pensamento do autor em determinada época e contribuir com valorosa informação para a

ulterior pesquisa do Tomismo” (FAITANIN, 2007, p. 73).

2 A Raiz AntiTomista da Modernidade Filosófica. – Brasília : Edições Tomás de Aquino, 2018.

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E continua argumentando que “tal análise é, efetivamente, um importante instrumento

de diagnóstico” e considera como questão que coloca relevo a importância de uma análise

bibliográfica, dentre outras, o que a análise estatística da produção bibliográfica tomista nos

revela a partir do que nos fornece os repertórios bibliográficos tomistas do último século

(FAITANIN, 2007, p. 72).

Assim, outra justificativa para a realização da pesquisa efetuada nesta monografia se

fundamenta nas conclusões da pesquisa bibliográfica efetuada por Faitanain, que revela que os

fatos ali identificados “nos ajudam a entender os números que os dados estatísticos nos

revelam: os estudos filosóficos ultrapassam os teológicos” (2007, p. 89). Dessa forma,

alinhada aos achados de Faitanin, a pesquisa desta monografia também se justifica, pois

buscou identificar e analisar a produção científica sobre Tomás de Aquino nos cursos de pós-

graduação em Filosofia.

Dessa forma, esta monografia objetiva investigar a produção científica desenvolvida no

âmbito dos cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu em Filosofia no Brasil, a partir das teses e

dissertações (T&Ds) defendidas que contribuíram na construção do conhecimento sobre

Tomás de Aquino, preenchendo assim, uma lacuna na área da Filosofia.

Baseado nesses pressupostos e partindo dessas inquietações, que retrata a necessidade

de pesquisas bibliográficas sobre Tomás de Aquino, e seguindo os ensinamentos de Kerlinger

(1980, p. 36) que sugere a formulação do problema em forma interrogativa, a monografia

responde a seguinte situação-problema: Quais são os principais temas abordados pelas

pesquisas científicas sobre Tomás de Aquino no âmbito dos cursos de Pós-Graduação

Stricto Sensu em Filosofia no Brasil a partir das teses e dissertações (T&Ds)?

A escolha do tema da pesquisa desta monografia se orientou pelas regras sugeridas por

Eco (1985, p. 6): a) que o tema responda aos interesses do candidato; b) que as fontes de

consulta sejam acessíveis e manejáveis; e, c) que o quadro metodológico da pesquisa esteja ao

alcance da experiência do candidato.

Portanto, a apresentação do conteúdo desse estudo tem o seguinte percurso, observando-

se três princípios básicos exigidos na construção do conhecimento científico: o princípio da

coerência entre a essência da questão básica e as conclusões; o princípio da fundamentação

teórica e o da fundamentação empírica; e o princípio da demonstração (MENEZES, 2003). A

Figura 1 esquematiza o percurso do argumento desenvolvido nesta monografia:

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9

REFERÊNCIAS

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS E OPORTUNIDADES DE PESQUISAS FUTURAS

2. TOMÁS DE AQUINO

4. APRESENTAÇÃO E

ANÁLISE DAS T&Ds

FUNDAMENTAÇÃO

TEÓRICA

3. METODOLOGIA

FUNDAMENTAÇÃO

EMPÍRICA

Contexto

Pergunta-Problema

Objetivo

Justificativas

Originilidade

1. INTRODUÇÃO

APÊNDICE

Figura 1 – Estrutura da Monografia.

Como demonstrado na Figura 1, esta monografia está dividida em cinco capítulos. Neste

primeiro capítulo, são apresentados: o problema para elaboração da presente monografia, além

da pergunta-problema em si, o objetivo da pesquisa, a delimitação do estudo e sua relevância,

bem como a sua estrutura.

No Capítulo 2, realiza-se a revisão da literatura sobre a vida, obra e os principais

pensamentos de Tomás de Aquino. Neste capítulo também é apresentada uma breve

contextualização do pensamento vigente à época de Tomás de Aquino e ilustração do que o

aproxima de Aristóteles.

No Capítulo 3, é explicada a metodologia adotada, sendo apresentados os

procedimentos utilizados desde o delineamento da pesquisa até o tratamento dos dados

coletados.

No Capítulo 4, é efetuada análise das teses e dissertações (T&Ds) utilizando-se o

método bibliométrico.

Na conclusão apresentada no Capítulo 5, é retomada a pergunta problema, sendo

destacadas as diversas constatações que puderam ser efetuadas por meio da pesquisa

desenvolvida. São também propostos temas que puderam ser enfocados em uma agenda futura

de pesquisa na área da Filosofia para a produção científica sobre Tomás de Aquino.

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2 TOMÁS DE AQUINO

Filósofo, teólogo, doutor da Igreja (Doutor Angélico), patrono das universidades,

faculdades e escolas católicas. Nascido em RoccaSecca no Reino de Nápoles, em 1225 ou

1227 e morreu em FossaNuova, em 7 de março de 1274.

2.1 Vida3

Os grandes contornos e todos os eventos importantes de sua vida são conhecidos, mas

os biógrafos diferem quanto a alguns detalhes e datas.

Landolfo, seu pai, era conde de Aquino e Teodora, sua mãe, condessa de Teano. Sua

família estava relacionada com os imperadores Henrique VI e Frederico II, e com os reis de

Aragão, Castela e França. Na idade de cinco anos, de acordo com o costume da época, ele foi

enviado para receber seu primeiro treinamento dos monges beneditinos de Monte Cassino,

sendo diligente no estudo, e, desde cedo dedicado à oração.

Por volta do ano 1236 ele foi enviado para a Universidade de Nápoles. Em Nápoles,

seus preceptores eram Pietro Martini e Petrus Hibernus. Os costumes da época dividiam as

artes liberais em dois cursos: o Trivium, abrangendo a gramática, a lógica e a retórica; e,

Quadrivium, incluindo música, matemática, geometria e astronomia.

Em algum momento entre 1240 e agosto de 1243, ele recebeu o hábito da Ordem de São

Domingos, sendo atraído e dirigido por João de São Juliano, um notável pregador do convento

de Nápoles. Sua mãe, com sentimentos mistos de alegria e tristeza, correu para Nápoles para

ver seu filho. Os dominicanos, temendo que ela fosse levá-lo embora, enviaram-no a Roma,

cujo destino final era Paris ou Colônia. Sob as ordens de Teodora, os irmãos de Tomás de

Aquino, que eram soldados o imperador Frederico, o capturaram perto da cidade de

Aquapendente e o confinaram na fortaleza de San Giovanni em RoccaSecca. Aí ele foi detido

por quase dois anos, e seus pais, irmãos e irmãs se esforçaram por vários meios para destruir

sua vocação. Os irmãos até armaram uma armadilha com uma prostituta para pôr em prova

sua vocação, mas Tomás de Aquino expulsou a sedutora de seu quarto. Perto do fim de sua

vida, Tomás de Aquino confidenciou a seu fiel amigo e companheiro, Reginaldo de Piperno, o

segredo de um favor notável recebido neste momento. Quando a prostituta foi expulsa de seu

3 As informações deste subtítulo 2.1 e do seguinte 2.2 foram baseadas e retiradas das seguintes obras: (1)

KENNEDY, Daniel Joseph. The Catholic Encyclopedia. vol. 14, 1913; e, (2) TORRELL, Jean-Pierre.

Iniciação a Santo Tomás de Aquino: Sua Pessoa e sua Obra. Tradução de Luiz Paulo Rouanet. – 4. ed. – São

Paulo : Edições Loyola, 2015.

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quarto, ele se ajoelhou e implorou a Deus que lhe concedesse integridade mental e

corporal. Ele caiu num sono suave e, enquanto dormia, dois anjos apareceram para assegurar-

lhe que sua oração fora ouvida. Então, eles cingiram-no com um cinto branco, dizendo:

“Cingimo-nos com o cinto da virgindade perpétua”. E daquele dia em diante, ele nunca

experimentou os menores movimentos de concupiscência.

O tempo gasto no cativeiro não foi perdido. Sua mãe cedeu um pouco e os dominicanos

foram autorizados a fornecer-lhe novos hábitos, e através dos cargos de sua irmã ele adquiriu

alguns livros - as Sagradas Escrituras, a Metafísica de Aristóteles e as “Sentenças” de Pedro

Lombardo. Depois de dezoito meses ou dois anos passados na prisão, ele foi colocado em

liberdade, sendo colocado nos braços dos dominicanos, que ficaram encantados ao descobrir

que durante seu cativeiro ele havia feito tanto progresso quanto se estivesse em liberdade.

Tomás de Aquino imediatamente pronunciou seus votos e seus superiores o enviaram

para Roma. Inocêncio IV examinou de perto seus motivos para se juntar aos Frades

Pregadores, dispensou-o com uma bênção e proibiu qualquer interferência adicional em sua

vocação. João Teutônico, quarto mestre geral da ordem, levou o jovem estudante a Paris e,

segundo a maioria dos biógrafos do santo, a Colônia, onde chegou em 1244 ou 1245, e foi

colocado sob o comando de Alberto Magno, o mais renomado professor da ordem. Nas

escolas, a humildade e a taciturnidade de Tomás de Aquino eram mal interpretadas como

sinais de estupidez, mas quando Alberto Magno ouvira sua brilhante defesa de uma tese

difícil, ele exclamou: “Chamamos a esse jovem um boi mudo, mas sua doutrina berrante um

dia ressoará por toda parte do mundo”.

Em 1245, Alberto Magno foi enviado para Paris e Tomás de Aquino acompanhou-o

como aluno e em 1248 retornaram a Colônia. Alberto havia sido nomeado regente do

novo studium generale, erguido naquele ano pelo capítulo geral da ordem, e Tomás de Aquino

deveria ensinar sob ele como bacharel. Durante sua estada em Colônia, provavelmente em

1250, foi ordenado sacerdote por Conrado de Hochstaden, arcebispo daquela cidade. Ao longo

de sua vida ocupada, ele frequentemente pregou a Palavra de Deus, na Alemanha, França e

Itália. Seus sermões eram vigorosos, cheios de piedade, cheios de instrução sólida, abundando

em citações apropriadas das Escrituras.

No ano de 1251 ou 1252 o mestre geral da ordem, pelo conselho de Alberto Magno,

enviou Tomás de Aquino para preencher o cargo de bacharel (sub-regente)

no studium dominicano em Paris. Essa nomeação pode ser considerada como o início de sua

carreira pública, pois seu ensino logo atraiu a atenção tanto dos professores quanto dos

estudantes. Seus deveres consistiam principalmente em explicar as “Sentenças” de Pedro

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Lombardo, e seus comentários sobre o livro-texto de teologia forneciam os materiais e, em

grande parte, o plano de sua principal obra, a “Summa theologica”.

No devido tempo ele foi ordenado a se preparar para obter o grau de Doutor em

Teologia da Universidade de Paris, mas a concessão do grau foi adiada, devido a uma disputa

entre a universidade e os frades e a sua promoção, como dada por muitos biógrafos, foi em 23

de outubro de 1257.

A partir deste momento, a vida de Tomás de Aquino pode ser resumida em poucas

palavras: orando, pregando, ensinando, escrevendo, viajando. Os homens estavam mais

ansiosos para ouvi-lo do que para ouvir Alberto Magno, a quem Tomás de Aquino superava

com precisão, lucidez, brevidade e poder de exposição, se não em universalidade de

conhecimento. Paris o reivindicou como seu; os papas desejavam tê-lo perto deles; o membros

do studia da ordem estavam ansiosos para desfrutar do benefício de seu ensino; por isso o

encontramos sucessivamente em Anagni, Roma, Bolonha, Orvieto, Viterbo, Perugia,

novamente em Paris e finalmente em Nápoles, sempre ensinando e escrevendo, vivendo na

terra com uma paixão, um ardente zelo pela explicação e defesa da verdade cristã.

Tão dedicado foi ele a sua tarefa sagrada que com lágrimas ele implorou para ser

dispensado de aceitar o Arcebispado de Nápoles, para o qual foi nomeado por Clemente IV

em 1265. Se esta nomeação fosse aceita, muito provavelmente a “Summa theologica” não

teria sido escrita.

Não é surpreendente ler nas biografias de Tomás de Aquino que ele teve frequentemente

momentos de profunda abstração e êxtase. No final de sua vida, os êxtases tornaram-se mais

frequentes. Em certa ocasião, em Nápoles, em 1273, depois de ter concluído o seu tratado

sobre a Eucaristia, três dos irmãos viram-no erguido em êxtase e ouviram uma voz

proveniente do crucifixo sobre o altar, dizendo: “Escreveu bem sobre mim Tomás, que

recompensa você quer?” e Tomás de Aquino respondeu: “Nenhum outro senão a ti mesmo,

Senhor”.

Em 6 de dezembro de 1273, ele colocou de lado sua caneta e não escreveria mais

nada. Naquele dia, ele experimentou um êxtase incomumente longo durante a missa e o que

foi revelado a ele só se pode supor a partir de sua resposta ao Padre Reginaldo, que o instou a

continuar seus escritos: “Eu não posso fazer mais. Tais segredos me foram revelados que tudo

o que escrevi agora parece ser de pouco valor”.

O fim estava próximo e a extrema unção foi administrada. Quando o Viaticum Sagrado

foi trazido para a sala, ele pronunciou o seguinte ato de fé: “Se neste mundo houver algum

conhecimento desse sacramento mais forte do que o da fé, desejo usá-lo agora para afirmar

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que acredito firmemente e sei com certeza que Jesus Cristo, o Verdadeiro Deus e o

Verdadeiro Homem, Filho de Deus e Filho do Virgem Maria está neste Sacramento... Eu te

recebo, preço da minha redenção, por cujo amor eu observei, estudei e trabalhei. Tu tens

pregado; Te ensinaram. Nunca disse nada contra Ti: se algo não foi bem dito, isso deve ser

atribuído à minha ignorância. Tampouco desejo ser obstinado em minhas opiniões, mas, se

escrevi alguma coisa errada a respeito desse sacramento ou de outros assuntos, submeto-me

tudo ao julgamento e correção da Santa Igreja Romana, em cuja obediência eu agora passo

desta vida”.

Ele faleceu em 7 de março de 1274 e inúmeros milagres atestaram sua santidade, sendo

canonizado por João XXII, em 18 de julho de 1323. Os monges de Fossa Nuova estavam

ansiosos para manter seus restos sagrados, mas por ordem do Papa Urbano V o corpo foi dado

aos seus irmãos dominicanos, e foi solenemente transladado para a igreja dominicana em

Toulouse, em 28 de janeiro de 1369. Um magnífico santuário erguido em 1628 foi destruído

durante a Revolução Francesa, e o corpo foi removido para a atual Basílica de Saint-Sernin,

onde agora repousa num sarcófago de ouro e prata, que foi solenemente abençoado pelo

Cardeal Desprez em 24 de julho de 1878. O osso principal de seu braço esquerdo está

preservado na catedral de Nápoles.

Uma descrição de Tomás de Aquino como ele viveu sua vida relata que suas

características correspondiam à grandeza de sua alma. Ele era de alta estatura e de

constituição pesada, mas bem proporcionado. Sua pele era “como a cor do trigo novo” e sua

cabeça era grande e bem moldada, e ele era ligeiramente careca. Todos os retratos o

representam como nobre, meditativo, gentil, mas forte. São Pio V proclamou Tomás de

Aquino como Doutor da Igreja Universal no ano de 1567. Na Encíclica “Aeterni Patris”, de 4

de agosto de 1879, sobre a restauração da filosofia cristã, Leão XIII declarou-o “o príncipe e

senhor de todos os mestres escolásticos”. O mesmo ilustre pontífice, por um documento

datado de 4 de agosto de 1880, o designou patrono de todas as universidades católicas,

academias e colégios.

2.2 Obra

Embora Tomás de Aquino tenha vivido menos de cinquenta anos, compôs mais de

sessenta obras, algumas breves, outras muito longas. Isso não significa necessariamente que

todas as palavras nas obras autênticas foram escritas por suas mãos, uma vez que ele foi

assistido por secretários, e os biógrafos nos asseguram que ele poderia ditar vários escribas ao

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mesmo tempo. Outras obras, algumas das quais foram compostas por seus discípulos, foram

falsamente atribuídas a ele.

Seus trabalhos filosóficos são principalmente comentários sobre Aristóteles, e seus

primeiros escritos teológicos importantes foram os comentários sobre os quatro livros de

“Sentenças” de Pedro Lombardo, mas ele não segue servilmente o Filósofo ou o Mestre das

Sentenças.

Entre as obras em que a pensamento e o método de Tomás de Aquino são mostrados, os

seguintes merecem menção especial:

(1) “Quaestiones disputatae” (Questões controversas) - Tratamentos mais completos

sobre assuntos que não haviam sido totalmente elucidados nas salas de aula, ou sobre

os quais a opinião do professor fora solicitada. Eles são muito valiosos, porque neles

o autor, livre de limitações quanto a tempo ou espaço, expressa livremente seu

pensamento e dá todos os argumentos a favor ou contra as opiniões adotadas. Estes

tratados, contém as questões sobre: “De veritate”, “De potentia”, “De anima”, “De

spiritualibus creaturis”, “De malo”, “De virtutibus” e “De unione Verbi”.

(2) “Quodlibeta” (pode ser traduzido por “Vários Assuntos” ou “Discussões

Livres”) - Apresentam perguntas ou argumentos propostos e respostas dadas dentro

ou fora das salas de aula, principalmente nos exercícios escolásticos mais formais,

denominados circulação, conclusões, ou determinações, que foram realizadas uma

ou duas vezes por ano.

(3) “De unitate intellectus contra Averroistas” - Este opúsculo refutou um erro

muito perigoso e generalizado, isto é, que havia apenas uma alma para todos os

homens, uma teoria que aboliu a liberdade e a responsabilidade individuais.

(4) “Scriptum super libros Sententiarum” – O comentário dos quatro livros das

Sentenças de Pedro Lombardo constitui a primeira grande obra de Tomás de Aquino.

Esta obra com a “Summa contra gentiles” a seguir são os precursores imediatos da

“Summa theologica”, sua principal obra.

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(5) “Summa contra gentiles” (Tratado contra os incrédulos) - Este trabalho, escrito

em Roma, 1261-64, foi composto a pedido de São Raimundo de Pennafort, que

desejava ter uma exposição filosófica e defesa da fé cristã, a ser usada contra os

judeus e mouros na Espanha. É um modelo perfeito de apologética paciente e sadia,

mostrando que nenhuma verdade demonstrada (ciência) se opõe à verdade revelada

(fé). É a segunda grande obra de Tomás de Aquino que, em várias ocasiões, a releu,

modificou e corrigiu.

(6) Três trabalhos escritos por ordem do Papa Urbano IV –

O “Opusculum contra errores Graecorum” refutou os erros dos gregos nas

doutrinas em disputa entre eles e a Igreja Romana sobre a procissão do

Espírito Santo, do Pai e do Filho, a primazia do pontífice romano, a Santa

Eucaristia e o purgatório. Foi usado contra os gregos com efeito revelador no

Concílio de Lyon (1274) e no Concílio de Florença (1493). No âmbito dos

raciocínios humanos sobre assuntos complexos e profundos, nada pode ser

encontrado para superar a sublimidade e a profundidade do argumento

aduzido por Tomás de Aquino para provar que o Espírito Santo procede do

Pai e do Filho, mas deve-se ter em mente que nossa Fé não se baseia apenas

nesse argumento.

“Officium de festo Corporis Christi” foi reconhecido que Tomás de Aquino é o

autor do belo Ofício de Corpus Christi, no qual doutrina sólida, piedade terna

e citações bíblicas esclarecedoras são combinadas e expressas em linguagem

notavelmente precisas, belas, castas e poéticas.

A “Catena Aurea”, embora não tão original quanto seus outros escritos,

fornece uma impressionante prova da prodigiosa memória de Tomás de

Aquino e manifesta uma íntima familiaridade com os Padres da Igreja.

(7) A “Summa theologica” - Esta obra imortalizou Tomás de Aquino. O próprio

autor modestamente considerou simplesmente um manual de doutrina cristã para o

uso de estudantes. Na realidade, é uma exposição científica completa da teologia

e, ao mesmo tempo, um resumo da filosofia cristã.

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2.3 O pensamento aristotélico à época de Tomás de Aquino

Para melhor compreender a vida e a obra de Tomás de Aquino, faz-se necessário

apresentar a contextualização do momento histórico da obra e pensamento aristotélico à sua

época.

Conforme expõe De Libera (2006, p. 363), na idade Média em geral e no século XIII em

particular houve uma ditadura intelectual de Aristóteles e o “aristotelismo não é todo o

pensamento medieval. Ao contrário, até certo ponto, podemos dizer que o antiaristotelismo foi

a tendência predominante na Idade Média”. Este autor apresenta três fatos elementares para se

compreender o lugar exato de Aristóteles no pensamento medieval (2006, p. 363-364):

1. o conhecimento de Aristóteles pelos latinos é fenômeno tardio – começa

aproximadamente setecentos anos após a queda do Império romano do Ocidente;

2. é um fenômeno ambíguo, levando em conta os numerosos apócrifos – herméticos

incluídos – incorporados pela tradição interpretativa;

3. é um fenômeno supradeterminado, levando em conta a redescoberta do texto

aristotélico pelos comentários ou pelas leituras do peripatetismo árabe – na

verdade, um aristotelismo neoplatonizante.

Outro fator de destaque é que a obra de Aristóteles foi combatida desde o final do século

XII até a segunda metade do século XIII e intelectualmente retomado a partir da segunda

metade do século XIV (DE LIBERA, 2006, p. 364).

Esta ausência tem ressaltada sua importância nos comentários de Saranyana (2006,

p. 262) quando diz que num “contexto histórico herdado do século XII, no qual a filosofia

praticamente se reduzira à pura lógica, o conhecimento do corpus aristotélico abriu um mundo

novo às inteligências medievais”.

E sobre estes novos conhecimentos disponíveis advindos da oportunidade de contato

com a obra aristotélica, Storck (2003, p. 43) apresenta uma nova problemática,

as novas traduções apresentavam uma nova concepção de mundo. Assim,

[...], o ocidente latino viu-se defrontado ao problema de assimilar uma grande

quantidade de conhecimentos que explicava o mundo de uma maneira

melhor, com mais rigor e, sobretudo, de forma independente da religião

cristã.

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Outro ponto importante também foi que, na bibliografia pesquisada, vários são os

autores que reconhecem a grande influência que teve as obras e o pensamento de Aristóteles

sobre Tomás de Aquino. A seguir, alguns destes autores pesquisados.

Segundo De Crescenzo (2006, p. 126), “o mais importante dos aristotélicos foi sem

dúvida alguma santo Tomás de Aquino”. Mais adiante sobre a ontologia de Santo Tomás vai

destacar que “Essência e existência, portanto, como ensina Aristóteles, estão uma para outra

assim como Potência e Ato”, e sobre estas conclusões justifica que “Ainda não tinha

completado trinta anos [Tomás de Aquino] quando escreveu O ente e a essência.

Evidentemente o problema ontológico fascinara-o desde o começo, desde o seu primeiro

contato com Aristóteles” (DE CRESCENZO, 2006, p. 130).

Explicam Bohener e Gilson (2012, p. 359-360) que,

a Alta Escolástica é algo mais que um aristotelismo cristianizado. Além de

Aristóteles, sofreu influxo da filosofia árabe, [...] da tradição agostiniana,

assim como da tradição patrística em geral. Entretanto, é inegável que o

florescimento da filosofia cristã no século XIII se deu sob a influência

essencial do pensamento aristotélico.

Este autor complementa dizendo que a “síntese levada a termo por santo Tomás tende a

assimilar o mais fielmente possível o aristotelismo puro” (BOHENER e GILSON, 2012,

p. 362).

Sobre as duas sumas escritas por Tomás de Aquino, De Libera (2011, p. 405) aduz que

“cada uma em seu gênero, constituem o auge do que foi denominado aristotelismo cristão”.

Já para Padovani e Castagnola (1972, p. 233), converge para Tomás de Aquino não

apenas o pensamento escolástico e o patrístico,

converge diretamente o pensamento helênico, na sistematização imponente de

Aristóteles. O pensamento de Aristóteles, pois, chega a Tomás de Aquino

enriquecido com os comentários pormenorizados, especialmente árabes. Não

será então exagerado concluir que representa Tomás de Aquino a síntese

crítica do pensamento clássico cristão, hebraico e árabe.

Por sua vez, Saranyana (2006, p. 311) destaca sobre Tomás de Aquino que o “marco

básico de sua filosofia, isto é, o entrelaçamento de suas principais teses metafísicas, é de

origem aristotélica”.

Dessa forma, buscando apresentar o que aproxima Tomás de Aquino de Aristóteles, ou

seja, suas convergências, de forma ilustrativa, tomou-se como base o texto do capítulo 1 do

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Livro I da Metafísica de Aristóteles4 e os comentários efetuados por Tomás de Aquino sobre

ele em suas sentenças5. O texto de Aristóteles pode ser sintetizado da seguinte maneira:

o desejo de saber do homem é natural;

há diversos graus de conhecimento: sensação, memória, experiência, arte, ciência;

a verdadeira ciência é aquela que resulta do conhecimento teorético, especulativo, não-

prático;

esta ciência tem por objeto as causas primeiras e os princípios;

a filosofia é esta ciência.

Os alinhamentos do texto de Tomás de Aquino aos destaques sobre o de Aristóteles

podem ser assim sumarizados:

apresenta 3 razões para justificar o desejo natural do homem de saber:

o toda coisa inclina-se naturalmente à sua perfeição;

o qualquer coisa tem uma inclinação natural para a sua própria operação, que no

caso do homem, é conhecer e, por conseguinte, ao saber;

o cada coisa é desejável quando se une ao seu princípio.

diversamente do agostiniano e em harmonia com o aristotélico, conhecimento humano

é empírico e racional, sem inatismos e iluminações divinas, ou seja, tem dois

momentos, sensível e intelectual, e o segundo pressupõe o primeiro, dando prioridade

do conhecimento sensível (PADOVANI e CASTAGNOLA, 1972, p. 234).

ainda sobre este ponto, a fim de obter um conhecimento ou saber atual, o intelecto

precisa voltar-se para as coisas sensíveis e se apropriar dos inteligíveis. Só as coisas

sensíveis são imediatamente acessíveis ao homem, entretanto, das realidades

espirituais, o homem possui apenas um saber abstrativo, que é adquirido com o auxílio

da experiência sensível. Por este motivo, Tomás de Aquino rejeita todo conhecimento

apriorístico e puramente espiritual, que é defendido pelo agostianismo (BOHENER e

GILSON, 2012, p. 473).

4 ARISTÓTELES. Metafísica I: Capítulo 1. Tradução, edições e notas de Paulo Faitanin. Aquinate, Rio de

Janeiro, RJ, ano VII, n. 15, p. 160-163, mai./ago., 2011. 5 TOMÁS DE AQUINO, Santo. Sentenças sobre os livros da Metafísica I: Lectio 1. Tradução, edições e notas de

Paulo Faitanin. Aquinate, Rio de Janeiro, RJ, ano VII, n. 15, p. 164-179, mai./ago., 2011.

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ainda sobre este ponto, mais precisamente sobre o objeto próprio e natural do nosso

intelecto, Gilson (2006, p. 324) afirma que “longe de conceder a Platão que o objeto

próprio e natural do nosso intelecto é a Ideia inteligível, à qual nos elevaríamos

penosamente pelo esforço obstinado que nos desviaria dos sentidos, ele [Tomás de

Aquino] se declara de acordo com Aristóteles e com a experiência para afirmar que,

nesta vida, não podemos formar nenhum conceito sem, antes, ter experimentado uma

sensação, tampouco voltar em seguida a esse conceito sem recorrer às imagens que as

sensações depositaram na imaginação”.

sobre os critérios de divisão das ciências teóricas, Macedo (2011, p. 126) destaca que

“seguem a ordem de afastamento da matéria e do movimento”, e continua mostrando

que nos comentários de Tomás de Aquino “a ciência mais comum a todas as outras

versa acerca das coisas maximamente inteligíveis e universais, e de onde conclui que a

ela três são os nomes de direito: teologia, metafísica e filosofia primeira”. Este autor

continua mostrando que “as coisas que são ao máximo inteligíveis são ditas de três

modos: como causas primeiras, como princípios maximamente universais e como

coisas que são ao máximo separadas da matéria” (MACEDO, 2011, p. 127). E ele

ainda conclui adicionando que “essas substâncias separadas são justamente as causas

universais e primeiras do ser, de tal modo que coincidem os sujeitos maximamente

inteligíveis e, portanto, devam ser atribuídos não a diversas ciências, mas a única, pois

cabe à mesma ciência considerar as causas próprias de determinado gênero e o próprio

gênero” (MACEDO, 2011, p. 128). E que, portanto, a partir desta tríplice consideração

da qual provém sua perfeição, esta ciência receberia três nomes: ciência divina ou

Teologia (quando considera as substâncias separadas: usiologia), Metafísica (quando

considera o ente [ontologia] e o que lhe é consequente) e Filosofia primeira (quando

considera as causas [aitiologia] primeiras das coisas (MACEDO, 2011, p. 128).

em relação ao termo “metafísica”, Reale (2012, p. 53) ensina que “Aristóteles utilizava

filosofia primeira [...] mas o termo metafísica certamente é mais pregnante e tornou-se

o preferido da posteridade” e que “a metafísica aristotélica é a ciência que se ocupa

das realidades que estão acima das físicas, as realidades transfísicas” e que a uma das

quatro definições desta metafísica é que ela “indaga as causas e os princípios primeiros

ou supremos”.

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diversamente do agostianismo e em harmonia com o pensamento aristotélico, Tomás

de Aquino considera a filosofia como uma disciplina essencialmente teorética, para

resolver o problema do mundo (PADOVANI e CASTAGNOLA, 1972, p. 234).

finalizando, Nascimento (2000, p. 178) destaca que sobre esta ciência, ou de maneira

geral, sobre o conhecimento, Tomás de Aquino, ao longo de suas obras, faz uma dupla

consideração que se refere à “distinção entre a ciência como conhecimento possuído

por alguém e a ciência como conjunto de proposições”. E continua destacando como

Tomás de Aquino apresenta o processo de aquisição de conhecimento do sujeito com

base nas características próprias do intelecto humano, bem como quais são as

possibilidades deste que permitirão explicar como a ciência é adquirida e como se

organiza uma vez adquirida (NASCIMENTO, 2000, p, 180). E ainda expõe “como

nosso intelecto não conhece as coisas materiais por se autoconhecer, mas através de

determinações inteligíveis que não lhe são inatas, nem lhe advêm de formas separadas

(como sustentava Platão) nem de uma inteligência agente separada (como pensava

Avicena), mas devem ser recebidas dos sentidos à maneira de uma certa abstração

(segundo a tese de Aristóteles); como a apreensão de nosso intelecto é imperfeita e

imparcial, deriva daí a necessidade de compor e dividir formando enunciados e

também a necessidade de raciocinar indo de um enunciado a outro” (NASCIMENTO,

2000, p, 180).

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3 METODOLOGIA

Cada ciência tem seus problemas específicos com relação às medidas e instrumentos de

mensuração de que faz uso. Por exemplo, na Biologia há a Biometria e na Economia encontra-

se a Econometria, que evoluiu extraordinariamente nos últimos 40 anos. Na Arqueologia a

preocupação com a medida do tempo levou, através do uso das técnicas de datação por

radiocarbono, à determinação da idade de diferentes artefatos ou criações milenares dos

homens. Foi por meio da Arqueometria, que foram criadas as ferramentas científicas usadas

para desmascarar a fraude do Homem de Piltdown (suposto elo perdido) e determinar a idade

do sudário de Turim. No domínio da Psicologia há a Psicometria e, na Sociologia e

Antropologia existem, respectivamente, a Sociometria e a Antropometria, que desempenham

o mesmo papel que as disciplinas congêneres das outras ciências (SILVA E BIANCHI, 2001,

p. 6).

No caso da Filosofia, há a Filosometria, que é a matemática que mede a evolução do

pensamento filosófico. Apesar de raras as iniciativas de pesquisas com a sua aplicação no

mundo, no Brasil foi identificada apenas a pesquisa realizada por Fabbri et al. (2010) que

atribui notas a oito características filosóficas principais em relação a sete filósofos

proeminentes, o que permitiu a aplicação de conceitos sólidos da estatística multivariada e do

reconhecimento de padrões sobre temas filosóficos.

Dessa forma, a pesquisa desenvolvida e apresentada nesta monografia também se

reveste de certa inovação, uma vez que procurou aplicar a Filosometria por intermédio da

utilização do método bibliográfico, mais especificamente o método cienciométrico, em

pesquisa na área da Filosofia.

3.1 Bibliometria/Cientometria

A bibliometria é uma metodologia de recenseamento das atividades científicas e

correlatas, por meio de análise de dados que apresentem as mesmas particularidades (Kobashi

e Santos, 2008, p. 109).

A bibliometria tem papel relevante na análise da produção científica de um país, uma

vez que seus indicadores retratam o grau de desenvolvimento de uma área de conhecimento

de um campo científico ou de saber (Araújo e Alvarenga, 2011, p. 51).

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Também chamado de cientometria, este método visa medir a produção de uma ciência

ou de um campo do conhecimento, ou seja, é o estudo da mensuração e quantificação do

progresso científico (SOBRAL, OLIVEIRA e CAVALCANTI JUNIOR, 2010, p. 7).

3.2 Definição da amostra

Para definição da amostra de Teses e Dissertações (T&Ds) da pesquisa foram

percorridos os seguintes passos:

1º No sítio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES6

<http://www.capes.gov.br/>, na opção do Catálogo de Teses e Dissertações, realizou-

se em maio de 2018 uma busca com as palavras-chaves “Tomás de Aquino”,

“Tomista” e “Tomismo, gerando 509 T&Ds que ali estavam depositadas. Vale

ressaltar que o procedimento de cadastro das T&Ds na CAPES pelas IES demanda um

determinado período de tempo. Dessa forma, T&Ds já defendidas no período

pesquisado nesta monografia e não cadastradas até a data da coleta de dados (maio de

2018), não fazem parte e não compuseram a amostra das T&Ds desta monografia;

2º Em seguida, foi aplicado o filtro da área de conhecimento “Filosofia”, restringindo às

T&Ds que foram defendidas em cursos de pós-graduação em Filosofia;

3º Foram também eliminadas da relação de T&Ds aquelas que não guardavam relação à

Tomás de Aquino ou estavam duplicadas;

4º Após aplicação dos passos 2º e 3º, foram obtidas 94 T&Ds que serviram de base de

análise desta monografia. A relação completa das 94 T&Ds estão apresentadas no

Apêndice; e,

5º Os dados das 94 T&Ds foram lançados em planilha Excel que gerou diversas tabelas e

cálculos que estão apresentados e analisados no capítulo 4 a seguir.

6 A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior é uma fundação vinculada ao Ministério da

Educação do Brasil que atua na expansão e consolidação da pós-graduação stricto sensu em todos os estados do

país.

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4 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DAS T&Ds

Com base na metodologia descrita no capítulo 3, foram identificados na busca realizada

no repositório digital de T&Ds da CAPES, 94 estudos na área de Filosofia que possuíam

como descritor, em qualquer parte do título, uma das terminologias “Tomás de Aquino”,

“Tomista” e “Tomismo”. As 94 T&Ds são analisadas com base nos indicadores

bibliométricos selecionados a seguir.

Conforme a Gráfico 1, ocorreu um predomínio de 82 (87%) trabalhos realizados pelo

sexo masculino enquanto que o sexo feminino apresentou 12 (13%) trabalhos.

Gráfico 1 – Quantidade de T&Ds por sexo

Detalhando a distribuição do sexo entre os cursos de mestrado e doutorado, tem-se a

seguinte composição:

Tabela 1 – Quantidade de T&Ds por sexo e tipo de curso

Masculino Feminino Totais

Mestrado 62 11 73

Doutorado 20 1 21

Totais 82 12 94

A predominância do sexo masculino se verifica de forma mais acentuada nos cursos de

doutorado quando tem-se 20 (95,2%) trabalhos realizados pelo sexo masculino enquanto que

o sexo feminino apresentou apenas 1 (4,8%) trabalho. Nos cursos de mestrado tem-se 62

(84,9%) trabalhos realizados pelo sexo masculino enquanto que o sexo feminino apresentou

11 (15,1%) trabalhos.

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24

Conforme a Gráfico 2, ocorreu um predomínio de 73 (78%) trabalhos realizados nos

cursos de mestrado enquanto que os cursos de doutorado apresentaram 21 (22%) trabalhos.

Gráfico 2 – Quantidade de T&Ds por tipo de curso

No Gráfico 3, evidencia-se a frequência das 94 T&Ds defendidas no período de 1997 a

2017, ou seja, nos últimos 21 anos.

Gráfico 3 – Quantidade de T&Ds defendidas por ano

Pode-se verificar uma tendência de aumento de interesse na produção científica em

relação a Tomás de Aquino.

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25

Tal afirmação pode ser comprovada dividindo-se o período de 21 anos em 3 períodos de

7 anos, a saber: 1º) de 1997 a 2003; 2º) de 2004 a 2010; e, 3º) de 2011 a 2017, no qual

encontra-se a seguinte situação apresentada na Tabela 2:

Tabela 2 – Evolução das quantidades de T&Ds

defendidas por período

Período Quantidade

de T&Ds

Média anual

de T&Ds do

período

1997 - 2003 15 2,1

2004 - 2010 26 3,7

2011 - 2017 53 7,6

Verifica-se que houve um aumento de 73,3% do 2º período (2004-2010) em relação ao

1º período (1997-2003) e um aumento de 103,8% do 3º período (2011-2017) em relação ao 2º

período (2004-2010), ou seja, mais que dobrou as T&Ds defendidas.

Quando comparado o 3º período (2011-2017) em relação ao 1º período (1997-2003), o

aumento é de 253,3%, ou seja, partindo-se do início do período analisado, houve um aumento

de interesse na produção científica em relação a Tomás de Aquino da ordem de mais de 3,5

vezes nos últimos 21 anos.

Quanto à frequência das regiões em que foram defendidas as T&Ds, sobressaiu a região

Sudeste, com 47 trabalhos, entre seus estados, destacou-se São Paulo com 30 trabalhos,

seguido pelo Rio de Janeiro com 16 trabalhos e Minas Gerais com apenas 1 trabalho.

A região Sul ficou em segundo lugar na produção de T&Ds com 35 trabalhos, entre seus

estados, destacou-se Rio Grande do Sul com 29 trabalhos, tendo o Paraná com 4 trabalhos e

Santa Catarina com apenas 2 trabalhos.

A região Nordeste teve ao todo 9 trabalhos, entre seus estados, destacou-se o Ceará com

5 trabalhos, seguido de Pernambuco com 2 trabalhos e a Paraíba e o Rio Grande do Norte com

apenas 1 trabalho cada um.

Por último, a região Centro-Oeste teve 3 T&Ds defendidas, sendo.

A região Norte não apresentou defesas de T&Ds.

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26

Tabela 3 – Quantidade de T&Ds defendidas

por região/estados

Sudeste 46

São Paulo 30

Rio de Janeiro 16

Minas Gerais 1

Sul 35

Rio Grande do Sul 29

Paraná 4

Santa Catarina 2

Nordeste 9

Ceará 5

Pernambuco 2

Paraíba 1

Rio Grande do Norte 1

Centro-Oeste 3

Distrito Federal 1

Goiás 1

Mato Grosso 1

O Gráfico 4 apresenta as 25 Instituições de Ensino Superior – IES nas quais foram

defendidas as 94 T&Ds analisadas. Os resultados demonstram que a UFRGS foi a principal

IES com relação ao número de defesas com 16 T&Ds, seguida da UFRJ com 13 T&Ds e pela

PUCRS e UNICAMP com 10 T&Ds cada uma.

16

13

10

10

7

5

4

3

3

2

2

2

2

2

2

2

1

1

1

1

1

1

1

1

1

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18

Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS

Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

Universidade de São Paulo - USP

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUCSP

Universidade Estadual de Maringá - UEM

Faculdade São Bento - FSB

Universidade Estadual do Ceará - UECE

Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS

Universidade Federal de Pernambuco - UFPE

Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP

Universidade Federal do Ceará - UFC

Universidade Federal Fluminense - UFF

Universidade São Judas Tadeu - USJT

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUCRJ

Universidade de Brasília - UnB

Universidade Federal da Paraíba - UFPB

Universidade Federal de Goiás - UFG

Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT

Universidade Federal de Pelotas - UFPel

Universidade Federal de São Carlos - UFSCAR

Universidade Federal de Uberlândia - UFU

Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

Gráfico 4 – Quantidade de T&Ds defendidas por IES

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No sítio da CAPES (Plataforma Sicupira) constam que 42 IES possuem cursos de pós-

graduação em Filosofia aprovados entre Mestrado, Doutorado e Mestrado Profissional. Dentre

as 25 IES nas quais foram defendidas as 94 T&Ds e analisadas, três delas: Faculdade São

Bento – FSB, Universidade Estadual do Ceará – UECE e Universidade São Judas Tadeu –

USJT; não constam da relação de cursos de pós-graduação em Filosofia aprovados da

CAPES.

Assim, pode-se concluir que das 42 IES que possuem cursos de pós-graduação em

Filosofia aprovados na CAPES, em 22 IES (52,4%) tiveram T&Ds defendidas sobre Tomás

de Aquino enquanto que em 20 IES (47,6%) não tiveram T&Ds defendidas sobre Tomás de

Aquino. A relação dessas 20 IES está apresentada na Tabela 4 a seguir:

Tabela 4 – As 20 IES que não tiveram T&Ds defendidas sobre Tomás de Aquino

Nome da IES Sigla da Ies UF

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA UFBA BA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO UFES ES

FACULDADE JESUÍTA DE FILOSOFIA E TEOLOGIA FAJE MG

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA UFJF MG

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS UFMG MG

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO UFOP MG

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ UFPA PA

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ FUFPI PI

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ PUC/PR PR

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA UEL PR

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANA UNIOESTE PR

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ UFPR PR

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CELSO SUCKOW DA FONSECA CEFET RJ

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO UERJ RJ

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO UFRRJ RJ

UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL UCS RS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA UFSM RS

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE FUFSE SE

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA "JÚLIO DE MESQUITA FILHO" UNESP SP

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC UFABC SP

No Gráfico 5, verifica-se que 76% das 94 T&Ds analisadas relacionam-se a esfera

organizacional pública e 24% ao setor privado.

Gráfico 5 – Classificação das T&Ds defendidas

de acordo com a esfera organizacional

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Para a classificação dos temas das 94 T&Ds, utilizou-se como taxonomia a divisão

apresentada na obra intitulada “Os Princípios da Filosofia de São Tomás de Aquino” de

autoria do Padre Édouard Hugon, nas seguintes partes a saber: A Ontologia (Teses de I a VII);

A Cosmologia (Teses de VIII a XII); A Biologia e a Psicologia (Teses de XIII a XXI); e, A

Teodiceia (Teses de XXII a XXIV).

Assim, a temática abordada nas 94 T&Ds analisadas pode ser classificada da seguinte

maneira conforme Tabela 5:

Tabela 5 – Classificação temática das 94 T&Ds defendidas

Quantidade

de T&Ds

Total de

T&Ds

Total de

T&Ds (sem

repetição)

% sobre

as 94

T&Ds

Antropologia Filosófica 69 82 2

Ética 69 75 2

Filosofia da Linguagem 40 61 63 76 80 82 6

Lógica 16 32 40 46 61 63 75 76 80 9

Metafísica 3 14 23 25 33 41 44 47 52 56 89 11

Teoria do Conhecimento 39 1

Antropologia Filosófica 69 1

Ética 69 1

Filosofia da Linguagem 80 1

Filosofia da Natureza 3 14 23 55 60 78 90 7

Lógica 80 1

Teoria do Conhecimento 39 1

Antropologia Filosófica 10 69 72 81 82 92 6

Epistemologia 17 24 2

Estética 5 1

Ética/Moral 1 2 4 6 7 9 15 19 20 22 23 24 26 27 29 34 45 48 49 50 62 65 66 67 68 69 72 73 75 83 84 91 92 93 34

Filosofia da Economia 91 1

Filosofia da Linguagem 11 38 40 42 57 58 61 63 76 79 80 82 87 13

Filosofia da Religião 42 1

Filosofia do Direito 27 35 38 48 50 68 77 7

Lógica 12 16 17 32 40 46 57 61 63 75 76 79 80 81 87 15

Política 13 49 59 66 73 91 6

Teoria do Conhecimento 8 11 17 18 21 28 30 31 35 36 37 38 39 42 51 53 54 57 58 70 71 74 88 94 24

Antropologia Filosófica 82 1

Ética 1 1

Filosofia da Linguagem 38 82 2

Filosofia do Direito 35 38 77 3

Lógica 32 1

Política 13 1

Teologia Natural 8 14 23 25 41 43 44 56 60 64 78 85 86 13

Teoria do Conhecimento 35 38 39 53 70 74 6

Biologia e Psicologia

(Teses XIII a XXI)

Teodiceia

(Teses XXII a XXIV)

Classificação temática

110 76 80,9%

28 24 25,5%

Numeração das T&Ds (conforme Apêndice)

31 23 24,5%

12 10 10,6%

Ontologia

(Teses I a VII)

Cosmologia

(Teses VIII a XII)

A primeira coluna da classificação temática segue, como já mencionado anteriormente,

a divisão apresentada na obra intitulada “Os Princípios da Filosofia de São Tomás de Aquino”

de autoria do Padre Édouard Hugon. Já a segunda coluna da classificação temática, apresenta

uma subclassificação com uma terminologia mais moderna dos temas filosóficos estudados.

As numerações das T&Ds destacadas em amarelo referem-se às T&Ds que foram

classificadas mais de uma vez dentro de uma mesma parte ou grupo, por exemplo, a temática

da T&D de nº 69 foi classificada duas vezes dentro da parte denominada Ontologia, sendo

uma com a subclassificação Antropologia Filosófica e outra com a subclassificação Ética. Isto

se deve ao fato do tema desta T&D apresentar relação com estas duas subclassificações da

parte da Ontologia.

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A coluna “Quantidade de T&Ds” representa o somatório das T&Ds cujos temas foram

classificados nas respectivas linhas de áreas temáticas (subclassificação). A coluna “Total de

T&Ds” representa o somatório de T&Ds de cada uma das quatro partes ou grupos: Ontologia,

Cosmologia, Biologia e Psicologia, e Teodiceia. A coluna “Total de T&Ds (sem repetição)”

representa o somatório de T&Ds expurgando as T&Ds repetidas dentro da mesma parte ou

grupo. Por exemplo, a parte denominada Teodiceia apresentou um total de 28 T&Ds, sendo

que as T&Ds de nºs. 35, 38 e 82 foram classificadas mais de uma vez dentro desta parte

perfazendo um total de 4 repetições. Assim, subtraindo-se de 28 as 4 repetições, tem-se um

total líquido de 24 T&Ds nesse grupo da Teodiceia. A última coluna representa percentual do

total líquido de T&Ds de cada uma das partes sobre as 94 T&Ds.

Dessa forma, conforme a Tabela 5, ocorreu um predomínio de 76 (80,9%) T&Ds

realizados com temas relativos à terceira parte denominada Biologia e Psicologia (Teses XII a

XXI), destacando-se temas sobre a “Ética/Moral” com 34 T&Ds, seguida da “Teoria do

Conhecimento” com 24 T&Ds. Na sequência, a quarta parte denominada Teodiceia (Teses

XXII a XXIV) apresentou 24 (25,5%) T&Ds realizados com destaque para os temas sobre a

“Teologia Natural” com 13 T&Ds. Em seguida, a primeira parte denominada Ontologia

(Teses I a VII) apresentou 23 (24,5%) T&Ds realizados com destaque para os temas sobre a

“Metafísica” com 1 T&Ds, seguida da “Lógica” com 9 T&Ds. Por fim, a segunda parte

denominada Cosmologia (Teses VIII a XII) que apresentou 10 (10,6%) T&Ds realizados com

destaque para os temas sobre a “Filosofia da Natureza”.

Complementando a análise temática das 94 T&Ds, partindo-se dos dados da Tabela 5,

expurgando-se as repetições e agrupando-se as T&Ds nas áreas temáticas da segunda coluna,

tem-se o seguinte ranking temático apresentado na Tabela 6:

Tabela 6 – Ranking temático das 94 T&Ds defendidas

Classificação temáticaQuantidade

de T&Ds

% sobre

as 94

T&Ds

Ética/Moral 1 2 4 6 7 9 15 19 20 22 23 24 26 27 29 34 45 48 49 50 62 65 66 67 68 69 72 73 75 83 84 91 92 93 34 36,2%

Teoria do Conhecimento 8 11 17 18 21 28 30 31 35 36 37 38 39 42 51 53 54 57 58 70 71 74 88 94 24 25,5%

Lógica 12 16 17 32 40 46 57 61 63 75 76 79 80 81 87 15 16,0%

Filosofia da Linguagem 11 38 40 42 57 58 61 63 76 79 80 82 87 13 13,8%

Teologia Natural 8 14 23 25 41 43 44 56 60 64 78 85 86 13 13,8%

Metafísica 3 14 23 25 33 41 44 47 52 56 89 11 11,7%

Filosofia da Natureza 3 14 23 55 60 78 90 7 7,4%

Filosofia do Direito 27 35 38 48 50 68 77 7 7,4%

Antropologia Filosófica 10 69 72 81 82 92 6 6,4%

Política 13 49 59 66 73 91 6 6,4%

Epistemologia 17 24 2 2,1%

Estética 5 1 1,1%

Filosofia da Economia 91 1 1,1%

Filosofia da Religião 42 1 1,1%

Numeração das T&Ds (conforme Apêndice)

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30

Conforme a Tabela 6, ocorreu um predomínio de T&Ds defendidas com temas relativos

à “Ética/Moral”, ou seja, 34 (36,2%) das 94 T&Ds defendidas abordaram temas dessa área

temática. Em segundo lugar, ficou a área temática de “Teoria do Conhecimento” com 24

(25,5%) das 94 T&Ds, seguida da “Lógica” com 15 (16%) das 94 T&Ds. Empatadas em

quarto lugar, ficaram as áreas temáticas “Filosofia da Linguagem” e “Filosofia Natural” com

13 (13,8%) das 94 T&Ds, cada uma. Em quinto lugar, ficou a área temática de “Metafísica”

com 11 (11,7%) das 94 T&Ds. Empatadas em sexto lugar, ficaram as áreas temáticas

“Filosofia da Natureza” e “Filosofia do Direito” com 7 (7,4%) das 94 T&Ds, cada uma. Logo

em seguida, também empatadas em sétimo lugar, ficaram as áreas temáticas “Antropologia

Filosófica” e “Política” com 6 (7,4%) das 94 T&Ds, cada uma. Na sequência, em oitavo lugar

ficou a área temática de “Epistemologia” com 2 (2,1%) das 94 T&Ds. E, em nono e último

lugar, ficaram empatadas as áreas temáticas “Estética”, “Filosofia da Economia” e “Filosofia

da Religião” com apenas 1 (1,1%) das 94 T&Ds, cada uma.

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31

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS E OPORTUNIDADES DE PESQUISAS FUTURAS

Este capítulo final tem como finalidade apresentar, de forma sintética e sistematizada, o

caminho percorrido no decorrer desta pesquisa para alcançar o objetivo inicialmente traçado e

definido, partindo-se da questão que definiu a situação-problema, dos conhecimentos

adquiridos por meio da pesquisa bibliográfica que fundamentou a parte teórica, mais

especificamente sobre a vida e a obra de Tomás de Aquino, que por sua vez, baseou a

pesquisa empírica e os achados por meio da pesquisa da produção acadêmica nos cursos de

pós-graduação em Filosofia no Brasil sobre Tomás de Aquino.

Inicialmente, conforme pesquisa bibliográfica apresentada no capítulo introdutório, o

estudo sobre sistematização da filosofia tomista é campo praticamente inexplorado no Brasil.

Assim, esta monografia pretendeu contribuir com este trabalho de sistematização da filosofia

tomista por meio da produção acadêmica nos cursos de pós-graduação em Filosofia no Brasil.

Para tanto, a metodologia foi apresentada no capítulo 3 e norteou a pesquisa empírica

realizada e apresentada no capítulo 4, quando foram analisadas as T&Ds defendidas nos

cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu em Filosofia no Brasil.

Então, como resposta à situação-problema formulada no capítulo introdutório: Quais

são os principais temas abordados pelas pesquisas científicas sobre Tomás de Aquino no

âmbito dos cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu em Filosofia no Brasil a partir das

teses e dissertações (T&Ds)? se pode responder que, com base nos resultados da pesquisa

empírica apresentada no capítulo 4, foi um total de 94 T&Ds analisadas que foram defendidas

entre 1997 e 2017, com maior concentração de T&Ds defendidas entre 2011 e 2017, em sua

maioria por homens, em cursos de mestrado, em IES públicas localizadas na região Sudeste,

mais especificamente no estado de São Paulo.

Baseando-se na classificação apresentada na Tabela 5 do capítulo 4, se pode concluir

também que ocorreu um predomínio de 76 (80,9%) T&Ds realizados com temas relativos à

terceira parte denominada Biologia e Psicologia (Teses XII a XXI), destacando-se temas sobre

a “Ética/Moral” com 34 T&Ds, seguida da “Teoria do Conhecimento” com 24 T&Ds. Na

sequência, a quarta parte denominada Teodiceia (Teses XXII a XXIV) apresentou 24 (25,5%)

T&Ds realizados com destaque para os temas sobre a “Teologia Natural” com 13 T&Ds. Em

seguida, a primeira parte denominada Ontologia (Teses I a VII) apresentou 23 (24,5%) T&Ds

realizados com destaque para os temas sobre a “Metafísica” com 1 T&Ds, seguida da

“Lógica” com 9 T&Ds. Por fim, a segunda parte denominada Cosmologia (Teses VIII a XII)

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32

que apresentou 10 (10,6%) T&Ds realizados com destaque para os temas sobre a “Filosofia da

Natureza”.

Complementando a análise temática das 94 T&Ds, baseando-se no ranking das áreas

temáticas apresentado na Tabela 6 do capítulo 4, ocorreu um predomínio de T&Ds defendidas

com temas relativos à “Ética/Moral”, ou seja, 34 (36,2%) das 94 T&Ds defendidas abordaram

temas dessa área temática. Em segundo lugar, ficou a área temática de “Teoria do

Conhecimento” com 24 (25,5%) das 94 T&Ds, seguida da “Lógica” com 15 (16%) das 94

T&Ds. Empatadas em quarto lugar, ficaram as áreas temáticas “Filosofia da Linguagem” e

“Filosofia Natural” com 13 (13,8%) das 94 T&Ds, cada uma. Em quinto lugar, ficou a área

temática de “Metafísica” com 11 (11,7%) das 94 T&Ds. Empatadas em sexto lugar, ficaram

as áreas temáticas “Filosofia da Natureza” e “Filosofia do Direito” com 7 (7,4%) das 94

T&Ds, cada uma. Logo em seguida, também empatadas em sétimo lugar, ficaram as áreas

temáticas “Antropologia Filosófica” e “Política” com 6 (7,4%) das 94 T&Ds, cada uma. Na

sequência, em oitavo lugar ficou a área temática de “Epistemologia” com 2 (2,1%) das 94

T&Ds. E, em nono e último lugar, ficaram empatadas as áreas temáticas “Estética”, “Filosofia

da Economia” e “Filosofia da Religião” com apenas 1 (1,1%) das 94 T&Ds, cada uma.

Por fim, no contexto das oportunidades de pesquisa, quando consideradas todas as áreas

de conhecimento, como mencionado na subseção 3.2 do capítulo 3, foram geradas 509 T&Ds

depositadas no Catálogo de Teses e Dissertações, repositório digital da CAPES com temas

relacionados com Tomás de Aquino. Dessa forma, pode-se efetuar estudos em T&Ds sobre

Tomás de Aquino defendidas em outras áreas de conhecimento além da Filosofia, como o

efetuado nesta monografia. Adicionalmente, pode-se efetuar estudos comparativos dos temas

pesquisados em T&Ds defendidas em outras áreas de conhecimento com os temas das 94

T&DS aqui apresentados.

Pode-se sugerir a pesquisa de temas sobre Tomás de Aquino em periódicos classificados

na QualiCapes.

Ainda nesta esteira, pode-se sugerir a pesquisa de temas sobre Tomás de Aquino em

congressos nacionais de Filosofia.

Pesquisas como as sugeridas aqui podem ter seus resultados comparados com os

alcançados nesta monografia.

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33

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REALE, Giovanni. Introdução a Aristóteles. Tradução de Eliana Aguiar. – Rio de Janeiro :

Contraponto, 2012.

SARANYANA, Josep-Ignasi. A Filosofia Medieval: Das Origens Patrísticas à Escolástica

Barroca. Tradução de Fernando Salles. – São Paulo : Instituto Brasileiro de Filosofia e

Ciência “Raimundo Lúlio” (Ramon Llull), 2006.

SCHERER, Daniel C.. A Raiz AntiTomista da Modernidade Filosófica. – Brasília : Edições

Tomás de Aquino, 2018.

SILVA, José Aparecido da; BIANCHI, Maria de Lourdes Pires. Cientometria: A métrica da

Ciência. Paidéia, 11(20), p. 5-10, 2001.

SOBRAL, Natanael Vítor; OLIVEIRA, Ana Paula Regis de; CAVALCANTI JUNIOR,

Ronald Ataíde. Análise da produção de Teses e Dissertações do programa de pós-graduação

em Antropologia da UFPE: um estudo na perspectiva cienciométrica. Biblionline, v. 6, n. 2,

p. 3-15, 2010.

STORCK, Alfredo Carlos. Filosofia medieval. – Rio de Janeiro : Jorge Zahar Ed., 2003.

TOMÁS DE AQUINO, Santo. Sentenças sobre os livros da Metafísica I: Lectio 1. Tradução,

edições e notas de Paulo Faitanin. Aquinate, Rio de Janeiro, RJ, ano VII, n. 15, p. 164-179,

mai./ago., 2011.

TORRELL, Jean-Pierre. Iniciação a Santo Tomás de Aquino: Sua Pessoa e sua Obra.

Tradução de Luiz Paulo Rouanet. – 4. ed. – São Paulo : Edições Loyola, 2015.

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35

APÊNDICE – RELAÇÃO DAS 94 T&Ds ANALISADAS

1.

MISSIO, EDVALDO RENÊ. A CONCEPÇÃO DE LEI NATURAL EM TOMÁS DE

AQUINO' 01/09/2002 138 F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO:

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS – UNICAMP, CAMPINAS, SÃO PAULO.

2.

MORAES, RENATO JOSE DE. A EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE VIRTUDE EM

TOMÁS DE AQUINO' 24/06/2015 178 F. DOUTORADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO

DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – UFRJ, RIO DE

JANEIRO.

3.

BENVINDA, NALFRAN MODESTO. INTELECTO E PESSOA: PROBLEMA DA

INDIVIDUAÇÃO EM TOMÁS DE AQUINO.' 01/09/2004 121 F. MESTRADO EM

FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE

PERNAMBUCO – UFPE, RECIFE.

4.

DANTAS, ANDREA CRISTINA BENIGNO. “DA PRUDÊNCIA” EM SANTO TOMÁS

DE AQUINO' 12/07/2013 97 F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE

ENSINO: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ – UEC, FORTALEZA.

5.

IVANOV, ANDREY. A NOÇÃO DE BELO EM TOMÁS DE AQUINO' 01/03/2006 241

F. DOUTORADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE

ESTADUAL DE CAMPINAS – UNICAMP, CAMPINAS, SÃO PAULO.

6.

ALBERTUNI, CARLOS ALBERTO. O CONCEITO DE SÍNTESE NA MORAL DE

TOMÁS DE AQUINO' 01/03/2006 260 F. DOUTORADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO

DE ENSINO: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS – UNICAMP, CAMPINAS,

SÃO PAULO.

7.

FILHO, HAMILCAR OLIVEIRA DE ARRUDA COELHO. DO SUMMUM BONUM AO

BONUM COMMUNE: CONSIDERAÇÕES ACERCA DOS ATOS HUMANOS NA

SUMA TEOLÓGICA' 01/04/2008 100 F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO

DE ENSINO: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ – UECE, FORTALEZA.

8.

CAMPOS, FERNANDA FERREIRA DE. FÉ E RAZÃO NO “PRÓLOGO” DA SUMA

CONTRA OS GENTIOS DE TOMÁS DE AQUINO' 03/12/2014 98 F. MESTRADO EM

FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

– UEM, MARINGÁ.

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36

9.

CRASNIEVICZ, JAECIR. A NOÇÃO DE JUSTIÇA EM TOMÁS DE AQUINO: UMA

LEITURA DA SUMA TEOLÓGICA' 01/04/1998 107 F. MESTRADO EM FILOSOFIA

INSTITUIÇÃO DE ENSINO: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO

GRANDE DO SUL – PUCRS, PORTO ALEGRE.

10.

JÚNIOR, GETÚLIO PEREIRA. O COMENTÁRIO DE TOMÁS DE AQUINO AO

LIVRO I DO DE ANIMA DE ARISTÓTELES - CAPÍTULOS 1-4' 01/07/2006 107 F.

MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE

ESTADUAL DE CAMPINAS – UNICAMP, CAMPINAS, SÃO PAULO.

11.

CARVALHO, MARIO AUGUSTO QUEIROZ. IDENTIDADE FORMAL OU

CONSTITUIÇÃO? A RELAÇÃO ENTRE CONCEITO E OBJETO EM TOMÁS DE

AQUINO E DIETRICH DE FREIBERG' 01/12/2012 109 F. MESTRADO EM LÓGICA E

METAFÍSICA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE

JANEIRO – UFRJ, RIO DE JANEIRO.

12.

SCHMIDT, ANA RIEGER. CONTRADIÇÃO E DETERMINISMO: UM ESTUDO

SOBRE O PROBLEMA DOS FUTUROS CONTINGENTES EM TOMÁS DE

AQUINO' 01/07/2009 116 F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO:

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL – UFRGS, PORTO ALEGRE.

13.

ASCARI, GIOVANI ALBERTON. A LEI NATURAL COMO FUNDAMENTO DA

ORDEM POLÍTICA EM TOMÁS DE AQUINO' 01/01/2007 104 F. MESTRADO EM

FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA

CATARINA – UFSC, FLORIANÓPOLIS.

14.

JUNIOR, NAPOLEÃO SCHOELLER DE AZEVEDO. O MAL NO UNIVERSO

SEGUNDO SANTO TOMÁS DE AQUINO' 01/11/2007 107 F. MESTRADO EM

FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO

GRANDE DO SUL – UFRGS, PORTO ALEGRE.

15.

GESSINGER, RAFAEL KOERIG. SACRIFÍCIO HERÓICO E CORAGEM EM TOMÁS

DE AQUINO: UMA INTERPRETAÇÃO DO PARÁGRAFO 395 DOS

COMENTÁRIOS À ÉTICA NICOMAQUÉIA.' 01/12/2011 153 F. MESTRADO EM

FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO

GRANDE DO SUL – UFRGS, PORTO ALEGRE.

16.

CONTARATO, THIAGO SEBASTIAO REIS. "MEREOLOGIA E METAFÍSICA EM

TOMÁS DE AQUINO"' 06/01/2015 142 F. MESTRADO EM LÓGICA E METAFÍSICA

INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – UFRJ,

RIO DE JANEIRO.

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37

17.

FERREIRA, ANSELMO TADEU. O CONCEITO DE CIENCIA EM TOMAS DE

AQUINO : UMA APRESENTAÇÃO DA EXPOSITIO LIBRI POSTERIORUM

(COMENTARIO AOS SEGUNDOS ANALITICOS)' 01/03/2008 200 F. DOUTORADO

EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE

CAMPINAS – UNICAMP, CAMPINAS, SÃO PAULO.

18.

BERGER, ANDRÉ DE DEUS. PRESENÇA DE AGOSTINHO NA TESE DE TOMÁS

DE AQUINO SOBRE O CONHECIMENTO HUMANO' 01/12/2012 145 F. MESTRADO

EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO

CARLOS – UFSCAR, SÃO CARLOS.

19.

CIGOGNINI, ENIR. A DOUTRINA DOS HÁBITOS SUBJACENTE AO TRATADO

DAS VIRTUDES EM TOMÁS DE AQUINO' 01/08/2012 86 F. MESTRADO EM

FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS -

UFPEL, PELOTAS.

20.

GOMES, ANDRE RICARDO RANDAZZO. A CARACTERIZAÇÃO DA FILOSOFIA

MORAL EM TOMÁS DE AQUINO' 26/08/2015 111 F. MESTRADO EM FILOSOFIA

INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ – UEM,

MARINGÁ.

21.

NETO, ANTONIO JANUNZI. SOBRE O CONHECIMENTO SENSÍVEL E

INTELIGÍVEL EM TOMÁS DE AQUINO: REALISMO DIRETO E

REPRESENTACIONALISMO' 01/11/2011 104 F. MESTRADO EM LÓGICA E

METAFÍSICA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE

JANEIRO – UFRJ, RIO DE JANEIRO.

22.

BAZUCHI, KATHIA REGINA VIEIRA. AS VIRTUDES CARDEAIS EM TOMÁS DE

AQUINO' 01/02/2011 122 F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO:

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA – UNB, BRASÍLIA.

23.

QUELHAS, DANIEL DE ATHAYDE. O PAPEL DA CAUSALIDADE NA RESPOSTA

DE TOMÁS DE AQUINO AO PROBLEMA DO MAL' 13/12/2013 80 F. MESTRADO

EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL

FLUMINENSE – UFF, NITERÓI.

24.

REIS, ANDREA TEIXEIRA DOS. CONHECIMENTO CIENTÍFICO, AÇÃO E

FELICIDADE HUMANA NO COMENTÁRIO À ÉTICA NICOMAQUÉIA DE

TOMÁS DE AQUINO' 01/05/2008 145 F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO

DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL – UFRGS,

PORTO ALEGRE.

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38

25.

LOBO, LÚCIO SOUZA. ONIPOTÊNCIA DIVINA SEGUNDO SANTO TOMÁS DE

AQUINO' 01/08/2006 139 F. DOUTORADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE

ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL – UFRGS, PORTO

ALEGRE.

26.

LEME, CARLOS TAFARELO. A VIRTUDE DA PRUDÊNCIA EM SANTO TOMÁS DE

AQUINO, UMA LEITURA SOBRE A QUESTÃO 47 DA IIª IIAE' 08/08/2014 84 F.

MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: FACULDADE DE SÃO

BENTO – FSB, SÃO PAULO.

27.

CARMO, JOSÉ HENRIQUE DO. A QUESTÃO DA LEGITIMIDADE DA

PROPRIEDADE PROVADA EM SANTOTOMÁS DE AQUINO E PLÍNIO CORRÊA

DE OLIVEIRA.' 01/02/2005 98 F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE

ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS – UFG, GOIÂNIA.

28.

MARTINS, JOSÉ ANTONIO. A QUESTÃO DO INTELECTO POSSÍVEL EM TOMÁS

DE AQUINO: O CONTRA OS AVERROÍSTAS' 01/08/2001 116 F. MESTRADO EM

FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – USP,

SÃO PAULO.

29.

CRUZ, MARCIO FERNANDES. A PERSPECTIVA DA VIRTUDE SEGUNDO A OBRA

TOMASIANA QUAESTIONES DISPUTATAE DE VIRTUTIBUS – QUAESTIO 1 E 5:

ASPECTOS HISTÓRICOS E CONCEITUAIS' 07/03/2014 100 F. MESTRADO EM

FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE

UBERLÂNDIA – UFU, UBERLÂNDIA.

30.

IVANOV, ANDREY. COGITATIVA E A DISPOSIÇÃO DO SENSÍVEL AO

INTELECTO EM SANTO TOMÁS DE AQUINO' 01/12/1999 86 F. MESTRADO EM

FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – USP,

SÃO PAULO.

31.

ZUCHI, CLAUDIR MIGUEL. O PROCESSO DO CONHECIMENTO EM SANTO

TOMÁS DE AQUINO' 01/06/1999 111 F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO

DE ENSINO: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL –

PUCRS, PORTO ALEGRE.

32.

SIQUEIRA, CASSIANO MEDEIROS. DEUS E O PRIMEIRO MOVENTE: UMA

ANÁLISE LÓGICA DA PRIMEIRA VIA DE TOMÁS DE AQUINO' 01/07/2012 999 F.

MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL

DO RIO GRANDE DO SUL – UFRGS, PORTO ALEGRE.

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39

33.

KOVAS, ALEXANDRE. O DE ENTE ET ESSENTIA DE SÃO TOMÁS DE AQUINO

(§§ 1-19): UMA COMPARAÇÃO COM O LIVRO Z DA METAFÍSICA DE

ARISTÓTELES' 01/08/2011 203 F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE

ENSINO: FACULDADE DE SÃO BENTO – FSB, SÃO PAULO.

34.

CAMPOS, SAVIO LAET DE BARROS. A ÉTICA FILOSÓFICA EM TOMÁS DE

AQUINO' 12/02/2016 246 F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO:

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO – UFMT, CUIABÁ.

35.

FERNANDES, ANDRE DE PAIVA BONILLO. O DIREITO NATURAL ENTRE DEUS

E A RAZÃO: APROXIMAÇÕES ENTRE TOMÁS DE AQUINO E HUGO GROTIUS'

13/07/2015 200 F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO:

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – USP, SÃO PAULO.

36.

JUNIOR, NAPOLEAO SCHOELLER DE AZEVEDO. O TRANSBORDAMENTO DA

RAZÃO: UM ESTUDO SOBRE A INFLUÊNCIA DO INTELECTO NA VIS

COGITATIVA' 28/02/2013 113 F. DOUTORADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE

ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL – UFRGS, PORTO

ALEGRE.

37.

ANDRADE, MARCELO PEREIRA DE. O AUTOCONHECIMENTO DA ALMA EM

TOMÁS DE AQUINO' 07/05/2013 326 F. DOUTORADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO

DE ENSINO: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO – PUCSP,

SÃO PAULO.

38.

CRUZ, RODRIGO ALMEIDA. O JUSNATURALISMO EM TOMÁS DE AQUINO E

HUGO GROTIUS: ANALOGIAS E CONFRONTOS.' 01/09/2005 99 F. MESTRADO EM

FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE

JANEIRO – UFRJ, RIO DE JANEIRO.

39.

FONSECA, JOEL PINHEIRO DA. APREENSÃO DOS PRIMEIROS PRINCÍPIOS DA

LEI NATURAL EM TOMÁS DE AQUINO' 14/02/2014 148 F. MESTRADO EM

FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – USP,

SÃO PAULO.

40.

SILVA, MARCO AURELIO OLIVEIRA DA. A QUESTÃO DOS UNIVERSAIS. A

PERSPECTIVA DE TOMÁS DE AQUINO.' 01/06/2009 163 F. DOUTORADO EM

FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE

JANEIRO – UFRJ, RIO DE JANEIRO.

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40

41.

CRIVORNCICA, ROBERTA. NECESSIDADE E POSSIBILIDADE DA PROVA DA

EXISTÊNCIA DE DEUS NA FILOSOFIA DE TOMÁS DE AQUINO' 01/05/2009 91 F.

MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE DE SÃO

PAULO – USP, SÃO PAULO.

42.

ALVES, BERNARDO VEIGA DE OLIVEIRA. FÉ, RAZÃO E O DISCURSO

COMUNICATIVO – É POSSÍVEL A FILOSOFIA AUXILIAR O AGIR RELIGIOSO?'

01/12/2010 104 F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO:

UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS – UNISINOS, SÃO LEOPOLDO.

43.

RIBEIRO, RODRIGO MARINHO SANTOS. A QUINTA VIA DE TOMÁS DE AQUINO'

10/03/2017 UNDEFINED F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO:

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL – UFRGS, PORTO ALEGRE.

44.

SALLES, SERGIO DE SOUZA. A RESOLUTIO COMO ITINERÁRIO METAFÍSICO

DE SANTO TOMÁS DE AQUINO: A ELEVAÇÃO DA DYNAMIS ARISTOTÉLICA

EM POTENTIA ESSENDI NAS QUAESTIONES DISPUTATAE DE POTENTIA DEI'

01/07/2005 329 F. DOUTORADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO:

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO – PUCRJ, RIO DE

JANEIRO.

45.

PICHLER, NADIR ANTÔNIO. A BEATITUDE NA FILOSOFIA MORAL DE TOMÁS

DE AQUINO' 01/09/2009 108 F. DOUTORADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE

ENSINO: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL –

PUCRS, PORTO ALEGRE.

46.

MONTEIRO, MATHEUS HENRIQUE GOMES. A REALIDADE DOS POSSÍVEIS

SEGUNDO TOMÁS DE AQUINO' 29/09/2014 141 F. MESTRADO EM FILOSOFIA

INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS –

UNICAMP, CAMPINAS, SÃO PAULO.

47.

STORCK, ALFREDO CARLOS. SER UNIDADE SEGUNDO SANTO TOMÁS DE

AQUINO.' 01/06/1997 257 F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO:

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL – UFRGS, PORTO ALEGRE.

48.

SANTOS, DIOGO FERREIRA DOS. UMA FILOSOFIA DO DIREITO SOB O

ENFOQUE DA DEFINIÇÃO DE LEI NA SUMA TEOLÓGICA DE SANTO TOMÁS

DE AQUINO: CONSIDERAÇÕES SOBRE A CONTROVÉRSIA ENTRE VILLEY E

HERVADA' 01/03/2011 85 F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO:

FACULDADE DE SÃO BENTO – FSB, SÃO PAULO.

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41

49.

MIGOT, ALDO FRANCISCO. DESTINAÇÃO DOS BENS EXTERIORES EM TOMÁS

DE AQUINO' 01/12/2000 142 F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE

ENSINO: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL –

PUCRS, PORTO ALEGRE.

50.

MURARO, ROBSON TADEU. OS LIMITES DA LEI HUMANA NA SUMA DE

TEOLOGIA DE SANTO TOMÁS DE AQUINO' 12/02/2014 175 F. MESTRADO EM

FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – USP,

SÃO PAULO.

51.

SOLER, ADRIANO MARTINS. AGOSTINHO E ARISTÓTELES NO

CONHECIMENTO INTELECTUAL HUMANO SEGUNDO TOMÁS DE AQUINO'

04/09/2014 106 F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO:

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO – PUCSP, SÃO PAULO.

52.

PRUDENTE, MAURO GODOY. CONCEITO DE EXISTÊNCIA NA METAFÍSICA DE

SÃO TOMÁS DE AQUINO' 01/12/2008 109 F. MESTRADO EM FILOSOFIA

INSTITUIÇÃO DE ENSINO: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO

GRANDE DO SUL – PUCRS, PORTO ALEGRE.

53.

CAPRA, PEDRO KONZEN. CONHECIMENTO PRÁTICO E LEI NATURAL EM

TOMÁS DE AQUINO' 21/07/2015 98 F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO

DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL – UFRGS,

PORTO ALEGRE.

54.

GUERRERO, MARKOS KLEMZ. ELEMENTOS DE UMA TEORIA TOMISTA DA

SENSAÇÃO' 31/08/2016 154 F. DOUTORADO EM LÓGICA E METAFÍSICA

INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – UFRJ,

RIO DE JANEIRO.

55.

SANTOS, EVANIEL BRAS DOS. TOMÁS DE AQUINO E A NOVA FILOSOFIA

NATURAL' 17/11/2016 305 F. DOUTORADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE

ENSINO: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS – UNICAMP, CAMPINAS,

SÃO PAULO.

56.

SILVA, CARLOS ROBERTO RODRIGUES DA. A RELAÇÃO ENTRE REVELAÇÃO E

FILOSOFIA EM TOMÁS DE AQUINO' 01/09/2012 135 F. MESTRADO EM

FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU –

USJT, SÃO PAULO.

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42

57.

LEITE, THIAGO SOARES. TOMÁS DE AQUINO E O CONCEITO DE

ADAEQUATIO' 01/01/2007 82 F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE

ENSINO: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL –

PUCRS, PORTO ALEGRE.

58.

FERRARA, RICARDO CZEPURNYJ. A CONEXÃO ENTRE MEDIDA E VERDADE

EM TOMÁS DE AQUINO' 06/09/2013 60 F. MESTRADO EM FILOSOFIA

INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU – USJT, SÃO

PAULO.

59.

CAVALHEIRI, ALCEU. O PENSAMENTO POLÍTICO DE TOMÁS DE AQUINO NO

DE REGNO' 01/03/2006 112 F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE

ENSINO: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL –

PUCRS, PORTO ALEGRE.

60.

SANTOS, EVANIEL BRAS DOS. "CRIAÇÃO E COSMOLOGIA NA SUMMA

CONTRA GENTILES DE TOMÁS DE AQUINO"' 24/05/2013 146 F. MESTRADO EM

FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

– UNICAMP, CAMPINAS, SÃO PAULO.

61.

OLIVEIRA, THALES BITTENCOURT DE. A CATEGORIA DA RELAÇÃO NA

METAFÍSICA DO ESSE DE TOMÁS DE AQUINO' 01/12/2012 93 F. MESTRADO EM

LÓGICA E METAFÍSICA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO

RIO DE JANEIRO – UFRJ, RIO DE JANEIRO.

62.

GESSINGER, RAFAEL KOERIG. A CAUSAÇÃO DAS VIRTUDES: VIRTUDE

ADQUIRIDA E VIRTUDE INFUSA EM TOMÁS DE AQUINO' 27/07/2016 224 F.

DOUTORADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE

FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL – UFRGS, PORTO ALEGRE.

63.

GUERRERO, MARKOS KLEMZ. A QUESTÃO DOS UNIVERSAIS COMO

PREÂMBULO À TEORIA DA PREDICAÇÃO EM TOMÁS DE AQUINO' 01/11/2008

75 F. MESTRADO EM LÓGICA E METAFÍSICA INSTITUIÇÃO DE ENSINO:

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – UFRJ, RIO DE JANEIRO.

64.

SOUSA, LUIS CARLOS SILVA. A NOÇÃO DE EXCESSUS EM TOMÁS DE AQUINO

(STH. Q. 84, A. 7 AD 3) SOBRE A CRÍTICA DE CORNELIO FABRO A KARL

RAHNER' 01/08/2011 201 F. DOUTORADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE

ENSINO: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO – PUCSP, SÃO

PAULO.

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43

65.

PINTO, LARISSA NOBREGA DE ARAUJO. A PRUDÊNCIA COMO MEDIADORA

ENTRE A SENSUALIDADE E A FELICIDADE IMPERFEITA EM TOMÁS DE

AQUINO' 15/12/2016 95 F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO:

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UFF, NITERÓI.

66.

LIMA, JOSÉ JIVALDO. DA POLÍTICA À ÉTICA: O ITINERÁRIO DE SANTO

TOMÁS DE AQUINO' 01/11/2005 331 F. DOUTORADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO

DE ENSINO: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL –

PUCRS, PORTO ALEGRE.

67.

FERREIRA, ANDERSON D'ARC. SOBRE A PRUDÊNCIA - OS TRÊS ATOS DA

PRUDÊNCIA EM TOMÁS DE AQUINO' 01/07/2001 250 F. MESTRADO EM

FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA

DO RIO GRANDE DO SUL – PUCRS, PORTO ALEGRE.

68.

FIALHO, RODRIGO SOUSA. A VIRTUDE DA JUSTIÇA E SUA RELAÇÃO COM O

DIREITO EM SANTO TOMÁS DE AQUINO' 24/03/2015 UNDEFINED F. MESTRADO

EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ

– UECE, FORTALEZA.

69.

JÚNIOR, JOSÉ URBANO DE LIMA. A UNIDADE SUBSTANCIAL E O FIM ÚLTIMO

DO HOMEM NA ANTROPOLOGIA DE TOMÁS DE AQUINO' 01/12/2000 132 F.

MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL

DE PERNAMBUCO – UFPE, RECIFE.

70.

KAPANDA, ZEFERINO. A POSSIBILIDADE DO CONHECIMENTO RACIONAL DA

EXISTÊNCIA DE DEUS EM S. TOMAS DE AQUINO' 01/12/2000 103 F. MESTRADO

EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE

CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL – PUCRS, PORTO ALEGRE.

71.

SANT'ANNA, LÚCIA. UM ESTUDO SOBRE A VERDADE NA SUMA DE TEOLOGIA

DE SANTO TOMÁS DE AQUINO' 01/02/2008 100 F. MESTRADO EM FILOSOFIA

INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS –

UNICAMP, CAMPINAS, SÃO PAULO.

72.

FERNANDES, PAULO ADRIANO DO AMARAL. INTELECTO E VONTADE NA

CONSTITUIÇÃO DO LIVRE-ARBÍTRIO EM TOMÁS DE AQUINO' 26/02/2016 119

F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE

ESTADUAL DE MARINGÁ – UEM, MARINGÁ.

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CATÓLICA DE SÃO PAULO – PUCSP, SÃO PAULO.

74.

MADUREIRA, JONAS MOREIRA. O INTELECTO E A IMAGINAÇÃO NO

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INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – USP, SÃO PAULO.

75.

OLIVEIRA, MATHEUS BARRETO PAZOS DE. O BEM ENQUANTO

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INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS –

UNICAMP, CAMPINAS, SÃO PAULO.

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PINTO, GERSON NEVES. OS FUTUROS CONTINGENTES NO COMENTÁRIO DE

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GRAÇA, JOÃO WILAME COELHO. ASPECTOS HISTÓRICO-EVOLUTIVOS DO

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78.

PEREIRA, FABIO GAI. SOBRE A CRIAÇÃO DO MUNDO: UM ESTUDO BASEADO

EM TOMÁS DE AQUINO E ALGUNS DOS SEUS PRESSUPOSTOS GREGOS'

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL – UFRGS, PORTO ALEGRE.

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LOBO, LÚCIO SOUZA. ENSAIO SOBRE OS PROBLEMAS INERENTES À

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INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL –

UFRGS, PORTO ALEGRE.

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FAITANIN, PAULO SÉRGIO. CONCEITO E EXTENSÃO DE INDIVIDUUM NA

FILOSOFIA DE SANTO TOMÁS DE AQUINO.' 01/07/1997 304 F. MESTRADO EM

FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE

JANEIRO – UFRJ, RIO DE JANEIRO.

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DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO – UNIFESP, GUARULHOS.

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CATÓLICA DE SÃO PAULO – PUCSP, SÃO PAULO.

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DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL – UFRGS,

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BERRETTA, FABIANA BARTOLO. A RACIONALIDADE PRÁTICA COMO

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DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL – UFRGS,

PORTO ALEGRE.

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MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL

DE SÃO PAULO – UNIFESP, GUARULHOS.

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JANEIRO – UFRJ, RIO DE JANEIRO.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ – UFC, FORTALEZA.

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JANEIRO – UFRJ, RIO DE JANEIRO.

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JONER, HENRIQUE. A FILOSOFIA DA ECONOMIA E O MONOPÓLIO NA

SEGUNDA ESCOLÁSTICA' 03/09/2015 91 F. MESTRADO EM FILOSOFIA

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LOPES, JAILSON SILVA. ELEMENTOS DE UMA ÉTICA SEXUAL TOMISTA'

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE – UFRN, NATAL.

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NETO, ANTONIO JANUNZI. TOMÁS DE AQUINO E A VIABILIDADE DO

REALISMO DIRETO: QUESTÕES SOBRE A NATURA COMMUNIS' 28/11/2017 134

F. DOUTORADO EM LÓGICA E METAFÍSICA INSTITUIÇÃO DE ENSINO:

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – UFRJ, RIO DE JANEIRO.