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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Rosangela Teodoro dos Santos Bontorin OS BENEFiclOS DE UM PROGRAMA DE HANDEBOL PARA DEFICIENTE MENTAL Curitiba 2005 27

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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

Rosangela Teodoro dos Santos Bontorin

OS BENEFiclOS DE UM PROGRAMA DE HANDEBOL PARA

DEFICIENTE MENTAL

Curitiba

2005

27

Rosangela Teodoro dos Santos Bontorin

OS BENEFiclOS DE UM PROGRAMA DE HANDEBOL PARA

DEFICIENTE MENTAL

Trabalho de Condudo do CursQ de EducayloFisica, Aprofundamento em Portadores deNecessidades Especiais, da Faculdade deCiencias Biol6gicas e da Saude, dOl UniversidadeTuiuti do Parana. Sob orientay:io do ProfessorMestre Hugo Salvador Miro de Ferrante

Curitiba

2005

TERMO DE APROVAc.;AO

Rosangela Teodoro dos Santos Bontorin

OS BENEFic lOS DE UM PROGRAMA DE HANDEBOL PARA DEFICIENTE

MENTAL

Esle Trabalho de Conclus~o de Curso foi julgado e aprovado para a oblenyao

do titulo de Licenciado em Educay~o Ffsica da Universidade Tuiuti do Parana,

Aprofundamenlo em Portadores de Necessidades Especiais.

Curiliba, 05 Dezembro de 2005.

Orienlador: Prof Meslre Hugo Salvador Miro de Ferranle

Prof. Doutor ArM Krug - adelra de TOCC\

AGRADECIMENTOS

Agrade<;:o a meu orientador prof" Mestre Hugo Salvador Miro De

Ferrante, por ter repartido eomigo seus eonheeimentos, dando-me orienta<;:6es

valiosas para 0 desenvolvimento deste trabalho.

Agrade<;:o ao prof" Doutor Arno Krug, demais professores e eolegas

pela eontribui<;:aoque deram para a realiza<;:aodeste trabalho.

Agrade<;:o a minha familia que me ajudaram neste trabalho, e

sempre estiveram ao meu lado dando for<;:apara eonseguir 0 sueesso nas

horas mais dificeis desta jomada.

E agrade<;:o a Deus e aos meus pais, por ter me dado vida e

permitido veneer mais esta etapa de minha vida.

Nao posso deixar de agradecer espeeialmente ao meu filho, pois ele

eo meu estimulo e for<;:apara 0 sueesso do meu trabalho.

SUMARIO

RESUMO .

1 INTRODUC;:AO

1.1 JUSTIFICATIVA DO TEMA

1.2 OBJETIVOS.

1.2.1 Objetivo Geral .

1.2.2 Objetivos Especificos .

1.3 PROBLEMA ..

2 REVISAO DE LlTERATURA ..

2.1 HABILIDADES BAslCAS .....

2.2 0 QUE E 0 HANDEBOL .

2.3 HANDEBOL DAS OLiMPfADAS ESPECIAIS .

2.4 ESPORTE NA VIDA DO DEFICIENTE MENTAL.

2.5 0 DEFICIENTE MENTAL ..

3 METODOLOGIA ..

3.1 TIPO DE PESQUISA ...

3.2 POPULAc;:Ao E AMOSTRA

3.2.1 Popula<;iio.

3.2.2 Amostra.

3.3 LOCAL .

3.3.1 A Institui~ao

3.3.2 Filosofia ..

3.4 COLETA DE DADOS

3.5 ANALISE DOS DADOS .

3.6 DESEMPENHO DA Ac:;,Ao PEDAG6GICA

3.7 L1MITAc:;,6ES.

4 APRESENTAC;:AO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

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5 CONCLUSOES.. 22

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 24

APENDICES . 25

APENDICE 1 - QUESTIONARIO PARA 0 PROFESSOR ... 26

APENDICE 2 - DESCRI<;:Ao DAS AULAS NO PROGRAMA DE

HANDEBOL PARA DEFICIENTE MENTAL ... 27

RESUMO

OS BENEFiclOS DE UM PROGRAMA DE HANDEBOL PARADEFICIENTE MENTAL

Aluna: Rosangela leadoro dos Santos BontorinOrientador: Professor Mestre Hugo Salvador Mire de Ferrante

Curso: Educa9ao FisicaInstitui~o: Universidade Tuiuti do Parana

Este trabalho objetivou demonstrar as beneficias da pratica do handebol, parao deficiente mental. Para isso, valeu-se de uma pesquisa descritiva, do tipo estudode caso. A amostra constou de 1 aluno portador de DeficiAncia Mental praticante dehandebol nas lentis-feiras no Centro de Psicornolricidade Agua & Vida. Os dadosfcram analisados par meio de uma avaliat;.io do aluno ·en atraves da observa91iodireta do seu desempenho fisico e rootor, durante as aulas de handebol e asresultados mostraram que aluno apresentou no final do programa, maioraproveilamento no dominic de bola enos arremessos a gol; melhoria nas quest6esde lateralidade, noyao de espa~, agilidade, equilibrio e nexibilidade; melhora nacoordena~o motora, mostrando que os movimentos executados encontravam-se deacordo com 0 exigido pelo esporte; controle da respirac;a.o, bern como melhoria nacapacidade cardio respirat6ria. Neste trabalho foi mostrado que para 0 aluno 0esporte em 5i foi de grande valia para desenvolvimento do aluno em tados ossentidos e dificuldades no meio esportivo e social, pais 0 trabalho foi desenvolvidoindividual mente, mas ao ser trabalhado com a tunna em 51 alem do aluno sedestacar mostrou-se satisfeito e bem com tudo que adquiriu dentre eles a habilidade,equilibria, coordenaty3o e afetividade com 0 professor e com outros alunos.

Palavras chave: Deficiente Mental, Programa de Handebol, Beneficios.

INTRODUCAO

OS BENEFic lOS DE UM PROGRAMA DE HANDEBOL PARA

DEFICIENTE MENTAL

1.1 JUSTIFICATIVA DO TEMA

Em urna sociedade de excluidos, geralmente injusta como, as produzidas palo

imaginario social, aparecendo como alguem dependente e incapaz, e com base na

constitui<;Ao que garante a igualdade de condi""es ao portador de defici~ncia, foi 0

tema deste trabalho de condusao de curso com Om leve na coordenac;:aomotora nosfundamentos basicos do handebol, ensinando com crialividade, brincadeiras,

carinho,aten~o,liberdade para que a aluno possa aprender a gastar do que faz e

podendo mostrar que sao capazes.Neste trabalho aborda-se a perspectiva com 0 handebol com urn aluno do Centro

de Psicomotricidade Agua & Vida, sabendo que 15% da popula<;Ao brasileira apresenta

algum tipo de deficiencia, toma-sa imprescindivel que possamos estar preparados para

lidar com as diferen<;as e podemos fazer urn born trabalho, que vai gratificar-nos como

ser humano.Todas as habilidades motoras exereidas por quem jogam handebol sao

coordenadas, portanto, em funyao de controlar a bola, na medida exata de suas

necessidades de estabelecer atraves dela,relacoes com os outros,rela,Oes que podem

sar de solidariedade,rivalidade,amor ou 6dio,entre outras.

Sendo assim, evidencia-se motivos para acreditar que todos podem jogar

handebol, alguns em manor tempo outros com maior demora, e neste trabalho relata-sa

com urn aluno do Centro de Psicomotricidade ASLIa &I,lda.

Quem aprende handebol pode desenvolver um acervo de habilidade bastante

diversificado, podendo aproveitar essas habilidades em muitos outros esportes?

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Objetivo Geral

Verificar os beneficios da pratica em um programa de handebol, para 0

deficientes mentais, segundo a percepr;ao do professor.

1.2.2 Objetivos Especificos

Aplicar um programa de handebol para deficientes;

Aplicar urn questiom3rio ao professor no final programa de handebol para

defidentes menta is;

Verificar as alterat;6es percebidas em deficientes mentais ap6s urn programa

de Handebol.

1.3 PROBLEMA

Quais as alteraQOes percebidas em deficientes mentais ap6s lim programa de

Handebol?

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2 REVISAO DE LlTERATURA

2.1 HABILIDADES BAslCAS

Segundo Santos (1999), as habilidades basicas que qualquer pessoa exerce

para quaisquer silua¢es, combjnam~se de forma muito particular para atender as

objetos do handebol.

a passe no handebol definira como urna de suas principais habilidades, apesarde sar perfeitamente passive! cfassifica-Ias de Dutrasformas, como finaliza~o, trata-seda habilidade mais decisiva, nao importa sa e 1eito com passe ou arremesso case seconsiga marcar 0 gol, que e 0 objetivo maior do jogo.

Neste ato de finalizar estao presentes capaddades motoras principais: correr,apoiar-s8 e arremessar.

Todas as habilidades motoras exercidas pelo jogador de handebol sao

coordenadas, em func;:ao de controlar a bola, na medida exata de SUBS necessidades de

estabelecer atraves del a rela96es com as Qutros, relayOes que pod em ser desolidariedade, rivalidade, amor ou odio, entre outras (SANTOS, 1999).

Deve-se ensinar cada aluno, n~o importando a nrvel de habilidade com queiniciem, com as melhores tecnicas, Gom 0 maior cuidado, de modo que possam, aolongo do tempo, expressar habilidades para jogar handebol, tenho motivo para acreditar

que todos podem jogar handebol, alguns em menor tempo,outros com maior demora,nao importa; todo processo pedag6gico exige paci~ncia.

Quem aprende handebol pode desenvolver um acervo de habilidades, podendo

ser aproveitada em outros esportes.Segundo Bueno (1998), a deficiencia mental refere-se ao funcionamento

intelectual geral significativamente abaixo da media, que coexiste com falhas nocomportamentoadaptativo e se manifesta durante 0 periodo de desenvolvimento.

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Geralmente as deficiencias mentais sa referem a alterayees no funcionamento

cerebral sem especificar sua localizayao ou natureza. Manifesta·se a nivel pSicomotorem dificuldades na coordena9iio motora, aten"ao, compreensao e elabora9iio cognitiva,

nas rela9~es interpessoais enos processos emocionais, na fala, na memoria, na

estruturayllo do esquema corporal que apresenta dificuldades para elaborar e fixar

imagens mentais,equilibrio e t6nus, geralmente hipotonico (BUENO, 1998).

o deficients mental diferencia-se do normal no atraso do desenvolvimento dosreflexos, na lentidao do processo estfmulo resposta e no funcionamento

neurofisioJ6gico, principalmente na regiao cortical, podem ainda apresentar alteray6esde postura e equilibrio (BUENO, 1998).

2.2 0 QUE Eo0 HANDEBOL

Segundo Santos (1999), 0 handebol Ii um esporte fisico, rapido e dimimico

contendo todos os requisitos necessarios para sar recebido entusiasticamente neste

pais. Desenvolvido na Dinamarca por volta do iniao do seculo pel os entusiastas do

futebol como sendo uma maneira de manter a forma fisica durante as frios de inverno

escandinavos,o handebol se coloca 0 segundo esporte mais popular do mundo. A

federat;ao internacional de handebol se orgulha de 4,2 milhoes de associados em 120

paises.

o esporte incorpora facetas de varios esportes coletivos, mas se assemelha

mais com 0 basquete, tendo mais ou menes 0 mesma numero de jogadores,dribles e

passes,bloqueio e fintas e saidas rapidas. Tem sido chamado de hockey sobre 0 gelo

sem tacos e p610 aquatico sem agua e futebol de salao sem chute (LUDWIG, 1987).

o objetivo do jogo e de arremessar uma bola de couro mais ou menos do

tamanho de um mel~o, dentro do gol de dois por tres metros. Um arremesso a gol bern

sucedido resulta no ganho de urn unico ponto. resultados finais tipicos neste jogo

explosivo,chegam a vinte gols.Eo disputado por duas equipes de sete jogadores ;seis

jogadores de campo e um goleiro,que jogam tanto na defesa como no ataque. ° jogo

tern inicio com urn arremesso de um aUeta de uma mesma equipe para seu

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companheiro no meio do campo com a progressao ao gal do adversario, a qual se

repete apos a marca9iio de cada gal. Os jog adores podem driblar a bola, mas a drible

nao e tao usado como no basquete, e sao permitidos tres passos antes e depois do

drible. Cantata de tronco e permitido para neutralizar manobras ofensivas, mas 0 jogo

excessivamente pesado resulta em penalidades de dais minutos similares ai hockey. 0

ataque pode desenvolver jogadas ensaiadas, mas a jogo individual e incentivado

especial mente em situ890es rapidas e esporadicas. A caracteristica do jogo vai desde 0

praticamente parada ate a corrida veloz e a arremesso (CBH, 2003).

A defesa S8 posiciona ao longo da linha da area do gal. A area do tiro livre, urn

ponto de referencia para as infrag6es comuns, e uma linha pontilhada que S8 estende

de uma lateral de uma lateral ate a outra na frente de cada gal. Ninguem alem do

goleiro Ii permitido dentro da area do gal que Ii delimitada pela linha de seis metros,

apesar de que as atacantes podem saltar de fora da area do gal na tentativa de

melhorar as suas chances de marcar. Sa 0 obrigados a soltar a bola antes de fazerem

contato com 0 piso dentro da area do gol. As caracterfsticas dos atacantes sao: Os

armadores direito e esquerdo sao geralmente altos saltam bem e arremessam do fundo

do campo par cima da defesa: 0 Armador Central e a tipo de jogador que amna as

jogadas e orienta, e de vez em quando arremessa de apoio por entre os defensores ou

procura infiltra~es. As pontas sao jog adores menores e mais rapidos que, dos cantos,

arremessam de mergulho em angulos diffceis. as pivos bloqueiam e se deslocam

procurando desorganizar a defesa, geralmente arremessam explosivamente com alta

velocidade a partir da linha de seis metros (CBH, 2003).

as goleiros constituem 0 ultimo recurso defensivo que nao existe 0 goleiro tipico.

Os bons goleiros acompanham a bola enquanto 0 ataque procura uma abertura para

um arremesso certeiro, devem ter a coragem necessaria para usar 0 corpo para evitar

um gal (KASLER, 1999).

A area do gol, ou a linha de 6 metros e provavelmente a linha mais importante.

Ninguem, a nao ser 0 goleiro e permitido dentro da area do gol. Apesar de que os

jogadores podem pular dentro da area antes de soltar a bola. 0 campo Ii maior que

uma quadra de basquete, mas a comprimento pode ser reduzido quando a espa<;o Ii

limitado (CBH, 2003).

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2.3 HANDEBOL DAS OLiMPiADAS ESPECIAIS

o handebol foi mooificado como todos os esportes que entram nas olimpiadas

especiais.

Segundo a Funda\OAo Joseph p. Kennedy Jr. (1992), se 0 espa<;o disponivel para

e campo for men or que uma quadra regulamentar de basquete, a numero de jogares na

quadra pode ser reduzido para dnco. As regras limitam 0 cantato flsica 80 tipo

permitido no basquetebol, mas todas as demais regras sao as mesmas do jogo de

handebol regulamentar das olimpiadas especiais.

2.4 0 ESPORTE NA VIDA DO DEFICIENTE MENTAL

Segundo Junken, Oliveira e Malta (1987), 0 atendimento dos deficientes mentais

deve ser entendido e realizado seguindo as princlpios basi cos de:

Normalizayao significa proporcionar-Ihe condi<;Oes de vida, compaliveis com

as da sociedade;

• Integrayao -do deficiente no seu meio ambiente, sua conscientizac;ao bern

como 0 direito a instruyao e a socializac;ao.

• Individualizac;ao respeito as diferenQas individuais, suas necessidades,

possibilidades e limites pessoais.

Podemos encarar 0 esporte atraves das varias modalidades: atletismo, nata9Bo

v6lei, basquete, futebol de campo e salao, arremesso de peso e handebol. A pratica do

esporte contribui para a auto~suficiEmcia levando os praticantes a uma maior

independ~ncia e participa\OAo na comunidade. Ao praticarem estas atividades

desenvolvem nao s6 sua capacidade motors bem como a intelectiva,

consequentemente estabelecem atraves do movimento relayOes com 0 meio,

aumentam suas possibilidades de exploray:io, de conhecimento do mundo exterior e

aprimoram seu relacionamento social. Experimentam nas atividades esportivas os

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movimentosdo corpo, posi,oes no espa"", no,oes de direc;ao,dist~nda, tempo e forc;a

que contribuem enormemente para 0 desenvolvimento global do O.M que a sua

deficienda possuem muitas fun<;oesprejudicadas (JUNCKEN; OLIVEIRA e MALTA,

1987).

2.5 0 DEFICIENTE MENTAL

Na majoria das vezes 0 deficiente mental apresenta urn desenvolvimento motoratrasado em relayeo a crianya normal, urna capacidade respirat6ria diminuida,

problemas cardiacos (diversos tipos de cardiopatias congtmitas), a musculatura

apresenta altera<;Oesno tonus (fladdez ou rigidez), uma formac;aocorporal deficit. ria,

aises oonvulsivas e muitas outros problemas. 0 desconhecimento das possibilidades e

limites do deficiente palo educador que esteja ministrando urna atividade esportiva

podera acentuar esses problemas OU ainda criar Qutros. 0 usa inadequado do material

esportivo e a nao considera<;B0 a capacidade individual no seu usc, bern como a

inadequac;ao do peso, tamanho e forma do material dificultam 0 desenvolvimento

gradual do esporte acarretando riSCOna seguranya dos mesmos.

No esporte deve ser orientado no sentido de levar 0 individuo a um

desenvolvimento de suas potencialidades ratificando os valores fisicos, morais, sociais

psiquicos e emocionais. a desenvolvimento desses valores depende muito do

educador que esteja orientando 0 esporte para 0 defidente mental, pois ele pode

orientar de maneira positiva que contribuira para seu desenvolvimento sadio, case

contrario estaremos reforyando negativamente causando dan os a saude do deficiente

mental (JUNCKEN; OLIVEIRA e MALTA, 1987).

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3 METODOLOGIA

3.1 TIPO DE PESQUISA

Fa! adotada para a realiz8Ǥo deste trabalho a pesquisa descritiva comparativa

do tipo Estlldo de caso. Segundo Thomas e Nelson (2002) a pesquisa descritiva oj lim

estudo com status de pesquisa cientffica e e amplamente utilizada na educayao e nas

ciencias comportamentais. 0 seu valor esta baseado na premissa de que as problemas

podem ser resolvidos e as praticas melhoradas par meio da observayao, analise e

descriyao objetivas e completas.

3.2 POPULA<;:iio E AMOSTRA

3.2.1 Popula9iio

A popula<;ijo do presente estudo abrange aluno portador de Deficilmcia Mental

praticante de handebol.

3.2.2 Amos!ra

A amostra do presente estudo constou de 1 aluno portador de Deficiencia Mental

praticante de handebol nas ten;as-fairas no Centro de Psicomotricidade Agua & Vida,

no ana de 2005. 0 indivfduo analisado e um portador de deficie!ncla mental leve, com

algumas ana mali as como: falta de coordena<;ijo motora, problemas de orienta<;ijo,

espa<;o-temporal, disturbios de aten<;ijo, de tonus distonia, lateralidade, equilibria e

lentidao. Bem como um professor, a qual aplicou a programa de handebol.

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3.3 LOCAL

A Agua & Vida Centro de Psicomotricidade e urna instituiyao multidisciplinar que

atue nas areas da educayao e saude desde a decada de 80, com urn espa90

privilegiado de cerca de 1500 m2, localizado a rua Raquel Prado, 710 bairro Merces,

Curitiba-Pr.

3.3.1 A Institui~ao

o ponto de maior imporiancia da institui~o reters-S8 a oportunidade de atender

a necessidade de melhoria da qualidade de vida com todos as serviQOs em urn mesmo

espace forma de funcionamento permite a otimiza~o do tempo da cada diente,

podendo conjugar tanto atendimentos terap~uticos quanta atividades de lazer e

extracurriculares. como tamoom oferecer aos familiares de lazer e extracurriculares,

como tambem oferecer aos familiares paralelas para qualifica~o deste tempo.

A qualificayao do tempo envolve a oportunidade do cliente ser atendido com alto

nivel de profissionalismo a individualidade, oferecendo atividades e projetos que

exploram as competendas, levando a indivfduo melhorar sua auto-estima e motivac;ao

casso tambem a visao completa do indivfduo em seus planas fisico, emocional,

pedag6gico e cognitiv~.

3.3.2 Filosofia

A lnstitui~o tem filosofia basica a mel haria da qualidade de vida do sar humano,

desde a bebe ate a mais avanyada idade. tando 0 corpo como instrumento prindpal de

trabalho.

Para tal, a interdisciplinaridade, a personalizayao de projetos e a circulayao entre

as areas de prevenc;ao, educayao e terapia tomou-se ponto de maior investimento,

16

visto que para 0 ser humano ser atendido em sua plenitude necessita de suporte

variado.

3.4 COLETA DE DADOS

A coleta de dadas lai eletuada em tadas as aulas abserva¢es danda ~nlase aas

resultados observados no trabalho da coordena~o motora nas aulas de handebol em

lun<;aa do programa de handebal aplicado ao Deficiente Mental analisada.

A principia loi realizada uma avaliagaa pel a prolessar do aluna "C· atraves da

observac;:Aodireta do seu desempenho fisico e motor, durante as aulas de handebol.

3.5 ANALISE DOS DADOS

Os dados do presente astuda loram analisados pelas abserva¢es leitas a cada

aulas do programa de handebol, observando~se as resultados encontrados no decorrer

do programa em vista de elucidar 05 beneffcios gerados a amostra. Feita esla

observac;:Ao,os dados fcram expressos em forma descritiva e em aspectos gerais dos

resultados do programa desenvolvido, bern como as altera¢es percebidas pelo

prolessar.

3.6 DESEMPENHO DA AYA.O PEDAGOGICA

As aulas de handebol fcram desenvolvidas em urna progressao pedag6gica

desde alangamentos e aquecimenta e passanda para trabalha de coardena<;aa matora,

lateralidada, atengaa, equilibria, lar98, velacidade, agilidade e habilidade, usanda as

fundamentos basi cos do handebol,como 0 passe, arremesso e 0 controle de bola,

sempre fazendo que os alunos trabalhem 0 cognitiv~, afetivo, social e moral.

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3.7 LlMITA90ES

Foram encontrados como pantcs limitantes 0 numero de amostra, pais foi feita

urn estudo de casa e nao pode-s8 comparar as altera<;:6es percebidas com Qutros

individuos; bem como, 0 sexo e a faixa etaria.

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4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

Quadro 1 - Cronograma de atividades no primeiro m~sdo programa de Handebol

ATIVIDADENUMEROS DAS AULAS

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11Alongamento e aquecimento X X X X X X X X X X XPasses X X X XCondu~ao de bola X X X X XCond~ao de bolas entre cones X XControle da Bola X IArremesso ~ dist!ncla X XTrabalho de arremesso com dire~ao X I XHandebol adaptado X X XRecrea~ao com Bola X XTres passos XCircuito com obst~culo e bola X

Quadro 2 - Cronograma de atividades no segundo m~sdo programa de Handebol

ATIVIDADENUMEROS DAS AULAS

12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23Alongamento e Aquecimento X X X X X X X X X X X XPasses XCondu~ao de Bola X X X XControle de Bola X X X X XArremesso a distancia X XHandebol Adaptado XRecrea~ao com bola X X X XTres passos X X XCircuito com obstaculo e bola XArremesso aogol X X X X X XArremesso com alvo X X X

19

Neste trabalho onde abordamos 0 handebol basico podemos dizer que

cumprimos mars urna missao na melhoria da condi9Bo motara, foi meu objetivo mostrar

os beneficios que a modalidade tras para 0 deficiente mental.

o objetivo torno-se reaJidade quando ao iniciar 0 programa 0 professor do Centro

de Psicomotriddade Agua &Vida constatou que 0 aluno que faz aula de futebol tambem

poderia aprender handebol, mas para esla execuyao oomo nAo sabia como as alunos

iriam reagir foi feito urn trabalho individual ande foi relatado em relat6rios, come9amos

com alongamento e aquecimento para execu~o das atividades. E analisando a aluno

no decorrer das atividades fcmos venda suas dificuldades no decorrer das aulas e

cihegamosil condusao de que se nao trabalhasse a condu<;iiomotora dele nao seria

possivel trabalhar a pratica do handebol, e atraves de alongamentos, aquecimentos,

trabalhos basicos no handebol e outros que citados no relat6rio, pudemos chegar nesse

final com satisfac;ao em poder ter contribuldo um pouoo para a melhoria do nossa aluno

da tunmapara fazer a aula de handebot, 0 professor verificou dificuldade.

Na primeira aula, 0 primeiro contato foi de apresenta<;iio como professora de

handebol, foi conduzido 0 aluno ao espaQO que iriamos trabalhar as atividades

programadas. Apos isso, passou-se para um trabalho de fundamentos do handebol,

trabalhando 0 dominio de bola, com bolas de tilnis em uma progressao pedag6gica

para executar 0 dominio corporal, ooordena~o motora e despertar a habilidade do

aluno. A proxima atividade seria de arremessar nas latas, mas allernando as maos

primeiro com a direita depoi5 com a esquerda sempre 0 motivando com elogios para

realizayao de urn trabalho de dominia corporal, coordena~o motora, lateralidade e

equilibrio.

Na segunda aula foi dada a atividade dentro dos fundamentos do handebol,continuando 0 trabalho de coordena~o motora, direita e esquerda, para firmar 0

processo de lateralidade dos alunos. A atividade initia com conduylio de bola de um gol

ao outro e em seguida 0 professor 0 orienta para que conduza a bola e arremesse ao

gol. A ultima alividade tambem com conduylio de bola 0 aluno passara entre cones

conduzindo a bola e arremessando ao gol, no comeQO 0 aluno apresentou um pouco de

dificuldade mas conseguiu completar a atividade repetindo mais vezes com 0 professor

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auxHiando sempre, ao terminG da aula 0 professor comentou com 0 aluno que a

atenc;ao dele na aula esta 6tima e cada dia tern melhorado mUito, 0 aluno esta

progredindo nos fundamentos mostrando confianya na a~o dos fundamentos

completando com suceSSD as atividades e principal mente superando as dificuldades.

Na terceira aula, e dada uma atividade, que realiza-s8 com dais cones, urn ao

lado do outro, 0 aluno devera passar por tras e receber a bola de um lado que sera 0

esquerdo para inicio do exerciao e devolver para 0 professor que estiver fazendo as

passes, e vol tar de costa passando por tras dos cones e recebendo do lado direito, e

devolvendo 0 passe para 0 professor, neste trabalho 0 aluno faz trabalho de

lateralidade, frente tras, direita, esquerda e precisao ao passar, as repeti<;oes fica a

criteria do professor conforme a dificuldade do aluno. Dando sequ~ncia, para dar urn

maior trabalho na coordena~o motora, realizou-se a atividade de rolarnento frontal em

colchonetes, e passar entre cones que est~o posicionados em urna sequencia, com

espa90s para a aluno executar bern a processo de lateralidade ate chegar no ultimo

cone, quando reeeber a passe deve devolver com predsao, podendo fazer a dominio.

Na quarta aula foi feito um circuito, sendo aplicadas varias formas de trabalhar a

coordena~o motora e a lateralidade neste cirruito, como a equilibria, a dominio

corporal, a saltar, a rastejar, a rolamento e a principal que foi a esfor90 do aluno em

conseguir atingir a seu limite, tentando faz,sr a certo a atividade.

Na quinta aulas a empenho do aluno fol grande, principal mente no arremesso ao

gol,foram feitas corre<;6es nas dificuldades que a aluno teve principalmente quando

trocava no arremesso a direito pel a esquerdo e vice-versa. Mas no geral a trabalho

alcant;ou seu objetivo.

Na sexta aula foram trabalhados dois fundamentos do handebol, 0 passe e 0

arremesso e prindpalmente a coordena~o motora, lateralidade e tambem precis:Jo

para poder aeertar a gal no arremesso, 0 afetivo e social foi bern feito par que respeitou

ao professor e sua atenr;ao para fazer a atividade. Nota-59 que a cada aula 0 aluno se

desenvolve cada vez mais nos fundamentos do handebol nesta aula podemos conduir

que nao esta tendo dificuldade passa bern, tern urn born arremesso consegue com as

duas maos claro que com a mao direita 0 arremesso sal com mais predsao.

21

Na setima aula foi dado um trabalho com 0 objetivo de adquirir habilidade e

tambem reforee 0 seu movimento de pema de bra9Q que inclu; coordenayao motora e aequilibrio.

Na oitava aula fo; dividida em duas partes, sendo que a primeira buscou analisar

e reforc;ar a coordena<;lio motora com diversos tipos de implementos, para aguc;ar a

habilidade no handebol, para fixar a direita e esquerda. Na segunda parte foi leito 0

trabalho de coordenac;ao motora, lateralidade, habilidade, equilibria, flexibilidade e

agiJidade, sempre fazendo a correc;aodo aluno principal mente nos movimentos, sem a

preocupa<;lio do acerto com as bolinhas e sim no trabalho motor.

Na nona aula foi trabalhado 0 arremesso, cnde 0 aluno teve urn born

aproveitamento, fazendo todos os arremeS$DS oom boa desenvoltura.

Na decima aula loi dentro dos fundamentos de handebol, a agilidade, habilidade,

controle da for<;8 ao arremessar em distlmdas curtas e longas e trabalho dedeslocamento.

Na de-cirna primeira aula foi trabalhado passe com as bamboles que tern como

abjetivo que a aluno execute as tres passos antes de arremessar para 0 gol, refon;:ado

alguns exercicios anteriores de arremesso 80 gol onde 0 aluno mostrou dominancia,

Na decima segunda aula foi feita uma atividade recreativa onde 0 aluno

participou de varias brincadeiras com outros alunos. 0 atuno se mostrou com mais

facllidade para fazer os alongamentos e mostrou varias habilidades nas brincadeiras

que participou.

Na decima terceira aula, que aconteceu com a turma toda, 0 aluno mostrou

afetividade com os colegas quando teve outras atividades e prindpalmente de

habilidade 0 aluno se destacou mostrando beneticios dos trabalhos feit05 nas aulas de

handebol individual.

Na decima quarta aula foi feito 0 mesmo trabalho da aula anterior, porque chovia

no dia, mas foi incluida outras atividades com bola e 0 aluno mostrou habilidade,

flexibilidade, equilibrio.

Na decima qUinta aula foram trabalhados arremessos ao gol com tres passos sem

bamboles, 0 aluno apresentou born entendimento para arremessar com a finalizayao

correta.

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5 CONCLUSAO

Na presente pesquisa verifrcou-se que para a elaboraC;8o dos resultados foi feito

urn acompanhamento com observaC;8o direta do aluno, passando todos as dados no

decorrente nas aulas.

Com 0 compromisso do professor de corrigir 0 arremesso, no qual 0 aluno naD

tinha muita for~, observa-s9 que com trabalhos feitos, 0 aluno passou a conseguir

arremessar, tendo nOQ8o de distenda e a forQa que deve-s9 empregar para que a bola

chegue ate 0 gal, observa-s9 com isto que a questeo da melhora na coordena~o

motara influenciou muito no resultado final, mostrando que as movimentos executados

encontravam-se de acordo com 0 exigi do pelo esporte.

Conseguiu-se tambem trabaJhar a questeo da respira98-0 do aluno, sendo que no

inicio da aplicayao do programa 0 aluno necessitava parar com 0 exercfcio para

recuperar 0 ar pelo fato de nao controlar a ansiedade na respira98o. Com base nisto, foi

evidenciado que a aluno no decorrer do programa e com as devidas orientayoes da

professora, passou a controlar a respirayao, bern como obteve melhoria na capacidade

cardia respirat6ria.

Referente a conduyao de bola e precisao do arremesso ao gol, com as devidos

passes do handebol ap1icados no programa, observou-se grande melharia do atuno

nestas quest6es, fato este explicado em funyao do aluno apresentar no final do

programa maior aproveitamente no dominio de bola enos arremessos a gal.

Obteve-se tambem, resultados expressivos de mel haria nas quest6es de

iateraiidade, noc;iio de espa90, agiiidade, equilibrio e flexibiiidade. Sen do que estas

atividades eram aplicadas por peto menos uma vez par semana, observando-se

melhorias evidentes quando comparado 0 inicio e tim do programa de handebol.

o professor conseguiu enorme satisfa980, pais a aluno tambem era esforyado e

mostrou que sua limitayao par ser Deficiente Mental nao 0 impede de praticar qualquer

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esporte. Neste trabalho fai mostrado que para 0 aluno a esporte em si foi de grandevalia para desenvolvimento do aluno em todos as sentidos e dificuldades no meio

esportivo e social, pois 0 trabalho foi desenvolvido individualmente, mas ao sar

trabalhado com a turma em si alem do aluno se destacar mostrou-se satisfeito e bemcom tudo que adquiriu dentre eles a habllidade, equilibrio, coordenac;ao e afetividade

com 0 professor e com Qutrosalunos.o handebol 0 beneficiou trazendo resultados buscados com as atividades

PIERRE VAYER nos diz que "a educac;ao pSicomotor e uma ac;ao pedag6gica e

psicol6gica que utiliza os meiDs da educayao fisica com a finalidade de normalizar e

melhorar 0 comportamento da erian"," Esta educac;ao se propOe, educar

sistematicamente com as diferentes condutas de motriddade e psicomotrices com afinalidade de facHitar a associa~o de diversas tecnicas educativas permitindo assimurna melhor integrayao escolar e social. A partir desta afirma~o podemos compararcom a trabalho feito com este aluno onde 0 trabalho pSiromotor fo; 0 urndos objetivosbuscados pOis para 0 DM as limita~i5es sao em relac;ao as habilidade motriz onde 0

handebol Ihe proporcionou alcan",r uma habilidade melhor atraves do esporte

aumentado seu desenvolvimento em todas as limitac;:aesque apresentava no rome90do projeto.

Conclui-se que 0 trabalho com adolescentes deficientes mentais, no handebal eurna maneira de mastrar que estamas no caminha certo, porque estamas trabalhando acoardenac;.aamatara, a equilibria, aten~o, compreensaa, far\A3.a cognitivo, 0 afetivo eo trabalho de base do handebol, para que eles consigam jogar handebol,como citamos

todos padem canseguir jogar handebol porque nurn processo pedag6gico a importantee ter pacilmcia e boa vontade e principalmente gostar do que esta fazendo.

24

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

BATISTA, R. Necessidades Educatlvas Especiais. 2 ed. Sao Paulo: Dinalivro, 1993.

BUENO, J. M. Psicomotricidade: Teona e Pralica. sao Paulo: Lovise, 1998.

CBH (Confederay1io Brasileira de Handebol). Regras oflciais de Handebol e BeachHandball. Rio de Janeiro: Sprinl, 2003.

FUNDA9AO JOSEPH P. KENNEDY JR. Olimpiadas Especiais: Handebol - Manualde Treinamento de Tecnico Voluntano. Traduy1io Ronaldo A. Nunn e Sarah FrencesMoleiro. Brasilia Secreta ria dos Desportos da Presid~ncia da Republica, 1992.

JUNCKEN, J. T.; OLIVEIRA, S. C. e MALTA, S. T. M. 0 Esporte Na Vida doDeficiente Mental. Rio de Janeiro: Brasil America, 1987.

KASLER, H. Handebol- Educa91io Fisica pratica. Rio de Janeiro: Livro Tecnico, 1999.

LUDWIG, L. R. Cademo Pedag6gico de Handebol. Curitiba: Ministerio da Educay1io eDesporto, 1987.

SANTOS, R. Handebol-1000 Exercicios. 2 ed. Rio de Janeiro: Sprint, 1999.

THOMAS, J. R. e NELSON, J. C. Metodos de pesquisa em alivid.de fisica. PortoAlegre: Artmed, 2002.

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APENDICES

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APENDICE 1 - QUESTIONARIO PARA 0 PROFESSOR

1) Que mudan<;as voce notou em seu aluno depois de por em pratica 0 handebol como

atividade?

2) Houve real interesse por parte do aluno na modal ida de a ele imposta?

3)Em quais habilidades foi possivel notar melhorias?

4)Como 0 DM reagiu diante das dificuldades apresentadas na execu~o os

movimentos?

5)0 handebol teve uma cota de beneficios no desenvolvimento do atuno?

6)Qual a importancia de S8 trabalhar individual mente uma modalidade como Portador

de DM?

7)Quanto aos beneficios que a modalidade trouxe ao dm fcram natadas diferenry8s?

8)Voce como professor continuaria aplicando handebol individual para seu aluno

futuramente jogar em urn time de handebol adaptado?

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APENDICE 2 - DESCRICAO DAS AULAS NO PROGRAMA DE

HANDEBOL PARA DEFICIENTE MENTAL

PRIMEIRA AULA

o primeiro contato foi de apresenta9ao como professora de handebol, foi

conduzido 0 aluno ao espac;o que iriamos trabalhar as atividades programadas.

Ap6s passamos para urn trabalho de tundamentos que j8 estava sendo realizado

com 0 aluno na aula anteriores, trabalhando 0 dominic de bola,com bolas de t~nis em

urna progressao pedag6gica para executar 0 dominic corporal,coordenaC;8o motam e

despertar a habilidade do aluno.

Fai urn trabalho de demonstrayao e corre<;Ao com 0 aruno com muita afetividade

e compreensao e alen~o por parte do professor, a atividade foi feita com latinhas

colocadas em um local alto como alVD e com 0 objetivo de arremessar foi feita urna

demonstra~o do professor para com 0 a1uno para faahtar, em urna primeira etapa da

atividade, aumentando a dificuldade com 0 deslocamento de distimda e movimentos

frente,tr;;s.

A proxima atividade seria de arremessar nas latas, mas alternando as maos

primeiro com a direita depois com a esquerda sempre 0 motivando com elogios para

realizar um trabalho de dominio corporal, coordenayao motora,lateralidade e ate

equilibrio.

Eu concluo que dentro dos fundamentos do handebol a primeira atividade

trabalhou a coordenac;ao motora, movimentos frente e tras,dominio corporal e despertar

a habilidade do aluno.

Na segunda atividade dentro dos fundamentos do handebol, continua 0 trabaJho

de coordenay::io motora, direita e esquerda, para firmar 0 processo de lateralidade dos

alunos.

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SEGUNDA AULA

Nesta segunda aula sera a continuidade do processo de fundamentos no

handebol, reforyando a tecnica do dominio de bola, que vai trabalhar a condu~o

motora,a habilidade do aluno dentro de suas limitac;6es.

A atividade inicia com condu~o de bola de lim gal ao outro e em seguida 0

professor 0 orienta para que conduza a bola e arremesse 80 gal.

A ultima atividade tambem com condu<;ao de bola 0 aluno passara entre cones

conduzindo a bola e arremessando ao gal, no come<;o 0 aluno apresentou urn pouco de

dificuldade mas conseguiu completar a atividade repetindo mais vezes com 0 professor

auxiliando sempre,8o termino da aula 0 professor comentou com 0 aluno que a atenc;aodele na aula esta 6tima e cada dia tem melhorado muito, 0 aluno esta progredindo nos

fundamentos mostrando confianya na a~o dos fundamentos completando com

sucesso as atividades e principal mente superando as dificuldades.

TERCEIRA AULA

o aluno rom professor se dirigem a quadra cnde devera ser realizado as

atividades de handebol, e 0 professor pede ao aluno que sente para a explica~o da

primeira atividade, que sera realizada com dais cones, urn ao lado do Qutro, 0 aluno

devera passar por tras e reeeber a bola de um lado que sera 0 esquerdo para inieio do

exercfcio e devolver para a professor que estiver fazendo os passes, e voltar de costa

passando per tras dos cones e recebendo do lado direito,e develvendo a passe para 0

professor, neste trabalho 0 aluno faz trabalho de lateralidade, frente tras, direita,esquerda e precisao ao passar, as repeti¢es fica a criteria do professor conforrne a

dificuldade do aluno.Na pr6xima atividade para dar um maior trabalho na coordenavao motora e no

trabalho de frente e tras, foi colocado mais dois cones, um encostado nos dois que ja

estavam, mas no meio, e e outro um peuco mais na !rente s6 para dar a passagem para

a alune, na continuayao do trabalho de drreita e esquerda, 0 alune deveria rnidar par

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urn dos Jados passando par trc3Sdos tn~,soones, e no espayo vaga para fazer 0 dominic

e dar 0 passe em devoluc;:ao ao professor com maior precis~o, e 0 aluno deve voltar de

costa par tras dos tres cones, e ir para 0 outro lado para reeeber 0 outro passe e

devolver da mesma forma, continuando 0 trabalho da primeira aUvidade, com repetic;ao.

A ultima atividade seria urn roiamento frontal em col chonetes, e passar entre

cones que est~o posidonados em uma sequencia, com espayos para 0 aluno executar

bern a processo de lateralidade ate chegar no ultimo cone, quando reeeber 0 passe

deve devolver com precisao, podendo fazer 0 dominic

QUARTAAULA

Nesta aula sera faito urn circuita que S8 inicia com rolamento lateral em

col chonetes, passa par uma corda esticada a uma altura que 0 aluno possa em uma

passada mais alta ultrapassar e entra em duas cordas on de tern urna bola de borracha

onde 0 aluno deve arremessar de encontro a parede e dar dez arremesso, dnco de

direita e cinco de esquerda sem que a bola fuja do limite das cordas,e passa para outro

obstaculo que e 0 colchonete repetindo 0 rolamento lateral, e passando pel a corda

esticada, mas desta vez por baixo, arrastando-se nos colchonetes sem que 0 corpo

encoste na corda e a ultima parte do percurso do drcuito e mais urna sess~o de

arremessos na parede,com a mesma quantidade de arremesso,usando a direita e a

esquerda sem que a bola fuja dos limites da corda.

Parecer: neste trabalho foram aplicadas varias formas de trabalhar a

coordena~o motora e a lateralidade neste circuito como 0 equillbrio, 0 dominio

corporal, 0 saltar, 0 rastejar, 0 rolamento e 0 principal que foi 0 esfon;:.o do aluno em

conseguir atingir 0 seu limite, tentando fazer 0 certo a atividade.

o professor perguntou ao aluno quais suas dificuldades e 0 que achou daatividade e ele respondeu com entusiasmo que no drcuito nao teve problema para

cumprir as tarefas, bem ;;gil. Na ultima atividade foi ate seu limite, quando nlio

con segue diz que esta sentindo uma dor, au e na perna au nas costas,mas e s6 para

encobrir que nAo consegue mais do que ele pode

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QUINTA AULA

A atividade e em cotuna de frente a quatro cones com espac;o sO para 0 aluno

passar correndo e no ultimo cone a professor passara a bola cnde a aluno arremessaraaogol

A segunda alividade e de frenle a quadro cones com espac;oss6 para 0 aluno

passar conduzindo a bola e chegando ao gal e arremessar repetjndo mas altemando

as maos para a arremeSSQ ao gal

Nesta aula 0 objetjvo foi executar 0 fundamento do handebol atraves de passes,

dominic corporal e arremesso. E trabalhar a coordena~o motora, dominic corporal e a

lateralidade, tambem urn paueD a habilidade, atenc;tto e precisao ao arremessar.

o empenho do atuno foi grande, principal mente no arremesso ao gol,foram feitas

corre,oes nas dificuldades que 0 aluno leve principalmenle quando Irocava no

arremesso 0 direito pelo esquerdo e vice-versa. Mas no geral 0 trabatho alcanc;ou seu

objetivo.

SEXTAAULA

o trabalho que foi feito com 0 aluno foi de passe e arremesso a gal, inidando

com dnco arremesso ao gol com a mao direita e cinco com a mao esquerda todos com

passe para professor depois arremesso alem de despertar a habilidade do aluno

tambem estaria fazendo um trabalho de direita e esquerda refon;ando 0 processo de

laleralidade.Nesta aula trabalhamos dais fundamentos do handebol, 0 passe e a arremesso e

principalmenle a coordenayllo molora, laleralidade e lambem precisao para poder

aeertar a gal no arremesso, a afetivo e social foi bern feito par que respeitou ao

professor e sua aten~o para fazer a atividade.

Nota~seque a cada aula 0 aluno se desenvolve cada vez mais nos fundamentos

do handebol nesla aula podemos conduir que nao esla lendo dificuldade passa

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bern,tern urn born arremesso con segue com as duas maos daro que cam a mao direita

o arremesso sai com mais precisao.

SETIMAAULA

Neste dia foi dado aquecirnento e alongamento ap6s foi trabalhado arremesso ao

gal de direita e esquerda com alva no gal.

Foi um trabalho com a objetiva de adquirir habilidade e tambem reforce a seu

movimento de perna de brac;o que indui coordena~o motora e a equilibrio.

OITAVAAULA

A primeira parte da aula a aluno devera conduzir tr~s tipos de bola de tenis, de

borracha e de couro. Sendo que ira driblar ate 0 tim da quadra indo com a direita e

voltando com a esquerda fazenda este exercicio rom as tres bolas.

Na segunda atividade 0 aluno vai jogar para 0 alto a bola e pagar sem deixar cair

ao chao indo ate a final da quadra e sempre segurando com as duas maDS e trocando

de bola ate fazer com as tres.

o trabalho na primeira parte foi analisar e refa~r a roordenac;1io motora dos

alunos com diversos tipos de implementos, para agUiyar sua habilidade no handeboJ,

para fixar a direita e esquerda.

Na segunda parte da aula continua a trabalho de roordena.,ao motora,

lateralidade, habilidade, equilibria, fiexibilidade e agilidade, sempre fazendo a corre.,ao

do aluno principal mente nos movimentos, sem a preocupa9Ao do acerte com as

bolinhas e sim no trabalha motor.

o aluno teve boa rondu9ao de bola com as tres implementos, nao tem

dificuldade para segurar a bola e tambem na conduc;1io da bolinha altemava bem as

maas.

No inicia fei feito urn alongamento dos membros superiores e inferiores.

A atividade fai de passar entre cones qui cando a bola e ao final arremessar ao

da linha dos sete diretamente ao gal.

Sera a mesma atividade cnde os bamboles estarao ao chao e 0 aluno tera que

passar entre eles fazendo as tr~s passadas para finalizar 0 arremesso.Analisei a trabalho de alongamento dos membros superiores e inferiores cnde

devera ajudar 0 aluno na melhora da flexibilidade e ate em descontrair a musculatura.

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NONA AULA

Nesta aula 0 professor fez alongamento de membros superiores e inferiores para

ajudar no desenvolvimento das aulas.

A atividade foi direta com 0 professor, arremesso urn de frente para 0 Qutro no

sentido de ser trabalhado arremesso a distancia e aD mesma tempo apegada de bola

ao reeeber quando fosse mais veloz 0 mais forte.

Na segunda atividade 0 professor pediu para 0 aluno jogar com toda for"" para

tima e pegar nova mente, jogar para tras para frente com as duas maes.

Nesta aula a primeira parte foi feito urn trabalho de alongamento de membros

superiores e inferiores, muito importante para a musculatura do aluno e para evitar uma

passivel contuseo durante as atividades e logo a seguir urn trabalho de aquecimento,

com corridas curtas rapidas e mais longa5 trotando e fazendo movimentos de rotac;ao

de bra""s.Na segunda parte da aula trabalhamos arremessos on de foi trabalhado como

deve ser feito cada arremesso a pegada e sua progressao em cada tipo de arremesso,

foi trabalhado coordena<;iio motora, a lateralidade a atenyao, renexa e tambem 0incentiv~ e a correc;ao por parte do professor para melhor desempenho do aluno.

o aluno teve urn born aproveitamento nos arremessos, fez todos com boa

desenvoltura.

DECIMA AULA

No inicio foi feito um alongamento dos mernbros superiores e inferiores.

A atividade fai de passar entre cones quicanda a bola e ao final arremessar ao

da linha dos sete diretamente ao gal.

Sera a mesma atividade onde as bamboles estaraa ao chao e 0 aluno tera que

passar entre eles fazendo as tres passadas para finalizar 0 arremesso.

Analisei a trabalho de alongamento dos membros superiores e inferiores onde

devera ajudar 0 aluno na melhora da flexibilidade e ate em descontrair a musculatura.

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A aula foi dentro dos fundamentos de handebol, a agilidade, habilidade, controle

da forc;a ao arremessar em dist~ncias curtas e longas e trabalho de deslocamento.

o aluno na execu~o dos alongamentos que tern ajudado multo durante as

atividades, reclamou de dores nas costas, e quando realizado ele nAo mais redamou,

nesta colocac;Ao nos mostra que esla atividade antes e ap6s as atividades, tern tido urn

born aproveitamento na melhora do seu desempenho e passar a adquirir habilidade,

que e nossa proposta.

DECIMA PRIMEIRA AULA

Iniciou com alongamento dos membros inferiores e superiores e aquecimento foide correr na quadra.

For trabalhado passe com os bam boles que tem como objetivo que 0 aluno

execute as tres passos antes de arremessar para 0 gal, reforyado alguns exercicios

anteriores de arremesso 80 gal cnde 0 aluno mostrou dominancia.

DECIMA SEGUNDA AULA

A aula sa inidou com alongamento dos membros inferiores e superiores cnde a

aquecimento foi correr para tras para frente, lado direito e lado esquerdo.

Fai feita uma aula recreativa on de a aluno participou de varias brlncadeiras com

outros alunos.

o aluno se mostrou com mais facilidade para fazer as alongamentos e mostrou

varias habilidades nas brincadeiras que pamcipou.

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DECIMA TERCEIRA AULA

Nesta aula foi feito no salao coberto com a tunma toda.,

Em circulo fizemos alongamento e aquedmento com corridas no mesma lugar,

pulos altemando com urn dos pes, em seguida cads aluno tin ham urna bola de tenis

que iriam passar por todo 0 corpo.

o aluno mostra afetividade com as colegas quando teve Qutras atividades e

principal mente de habilidade 0 aluno se destacou mostrando beneficios dos trabalhos

feitos nas aulas de handebol individual.

DECIMA QUARTA AULA

Nesta aula foi feito 0 mesma trabalho anterior porque chovis no dia, mas foi

incluida outras atividades com bola e 0 aluno mostrou alem de habilidade, mostrou

flexibilidade, equilibrio e com tude i550 podemos concluir que as trabalhos anteriores

foram benefico para a aluno.

DECIMA QUINTA AULA

Foi alongamento dos membros inferiores e superiores. Aquedmento com

atividade recreativs. E arremessos ao gal com tres passos sem bamboles 0 aluno

apresentou born entendimento para arremessar com a finalizat;ao correts.

A partir desta aula 0 professor come9lu a repetir os alongamentos em lodas as

aulas e ap6s, aquedmento com corrida em direc;6es diferentes, e a aula com

fundamenlos se repetiam mas agora com intera980 da turma em relayao a atividades

recreativas e do handebol adaptado onde 0 professor ensinou os fundamentos basi cos

para lodos como teste do aluno trabalhado individual mente para saber os benefidos

que ele adquiriu com as aulas.

Tivemos no total 15 (quinze) aulas individuais e 8(oito) com a turma sendo trabalhado

nova mente com a turma todos os exercicios aplicado ao aluno anteriormenle.