66
Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO TOQUE NO BABY VOLEIBOL, UTlLlZANDO BOLA DIFERENCIADA Curitiba 2007

Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

  • Upload
    lamque

  • View
    222

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

Universidade Tuiuti do Parana

Gabriele Benetti

ANALISE DO TOQUE NO BABY VOLEIBOL UTlLlZANDO

BOLA DIFERENCIADA

Curitiba

2007

Gabriele Benetti

ANALISE DO TOQUE NO BABY VOLEIBOL UTILIZANDO

BOLA DIFERENCIADA

Trabalho de conclusto de cursltgt apresentado aocurso de Edu~o Fisica da Faculdade deCiencias Bkgt6gicas e da Saude da UniversidadeTuiuti do Parana como requisito parcial para aobtentao de grau de Licenciatura

Orientador Professor Doulor Arno Krug

Curitiba

2007

TERMO DE APROVAltfAO

Gabriele Benetti

ANALISE DO TOQUE NO BABY VOLEIBOL UTILIZANDO

BOLA DIFERENCIADA

Esse trabalho de conclusao de curso foi julgado e aprovado para obten~o do Titulo deUcenciatura em EducavAo Ffsica na FacuJdade de Ci~ncia5 Biol6gicas e da Saude da Universidade

Tuiuti do Parana fI)vy ~~ssor D(jlorNev de Lucca UKlng

---1~o~

_j~ CO ]rafeSS r~~~

Data defesa14052007

Curitiba

2007

AGRADECIMENTOS

Oesejo expressar as meus sinceros agradecimentos aos meus Pais pelo

estimulo e apoio durante 0 curso Per a pacilmcia e grande amizade com que me

Quviram sempre me motivando e confiando em mim

Ao professor Oautar Arno Krug que aceitou ser meu orientador e me

encaminhou para a lema tratado neste trabalho de conclusao de curso Pela

disponibilidade durante a construcao do mesma pelo apoio que me permitiram

trazer uma fonte de informacao que em muito contribuiu para a execucao deste

trabalho E pelas criticas e sugestOes relevantes feitas durante a orientacao

A Universidade Tuti do Parana e aos professores que sempre que passive I

disponibilizaram a acertos necessarios de horario para que eu pudesse cumprir com

todas as minhas obriga90es profissionais e academicas Incentivando a presen9a

como aluna - atleta e contribuindo para 0 mesmo

SUMARIO

231 Toque no Voleibol

232 Posiao de expectativa e movimentaao

233 Saque

234 Manchete

235 Cortada

236 Bloqueio

24 Avaliac6es

7

8

9

9

10

11

11

11

12

12

14

15

15

17

19

21

22

24

26

LlSTA DE QUADROS

RESUMO

1INTRODUCAo

11 JUSTIFICATIVA

12 OBETIVOS

121 Objetivo geral

122 Objetivo especifico

13 PROBLEMA

2 REVISAo LlTERARIA

21 Histarico do Voleibol

2 2 Voleibol

23 Fundamentos tecnicos do Voleibol

241 Avaliayiio Quantitativa

242 Avaliay80 Qualitativa

25 Histeria do Centro Rexona Ades

251 Metodologia do Centro Rexona Ades

252 Aspectos positivos

253 Dimens6es da quadraidade altura e formas de jogo

254 Estruturay80 das turmas

255 Estruturay80 da aula

256 Material didatico-pedagegico

257 Caracteristicas de aprendizagem

258 Baby Voleibol

2581 Tatica de jogo 2 x 2

259 Conteudo

2S10Transiyao do 8aby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol

26 Estagios de aprendizagem

261 Estagio Cognitivo

262 Estagio Associativo

263 Estagio Autenomo

3 METODOLOGIA

31 TIPO DE PESQUISA

32 POPULACiiO

33 AMOSTRA

34 INSTRUMENTOS

26

26

28

30

31

32

33

33

35

36

38

39

40

41

41

42

42

43

44

44

44

44

45

35 COLETA DE DADOS

36 CONTROLE DE VARIAvEIS

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

6 REFERtNCIAS

Apendices

45

46

47

55

57

59

LlSTA DE QUADROS

Quadra 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXOMASCULlNO

Quadra 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXOFEMININO

Quadra 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROSDOS 20 SUJEITOS NO TESTEQUALITATIVO

Quadra 4 SOMA E MEDIA GERAL DAS TENTATIVAS ALCANCADASPELOS ALUNOS COM AMBAS AS BOLAS EM NUMEROSABSOLUTOS

47

48

49

52

Quadra 5 PONTUACAo DOS SUJEITOS COM BOLASDIFERENCIADAS NO PARAMETROQUANTITATIVO

Quadra 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELACAO AOSESTAGIOS DE Fins EPOSNNER

Quadra 7 ANALISE DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 10SUJEITOS DO SEXO MACULlNO NO TESTEQUALITATIVO

Quadra 8 ANALISE DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 10SUJEITOS DO SEXO FEMININO NO TESTEQUALITATIVO

53

54

62

64

RESUMO

ANALISE DO TOQUE NO BABY VOLEIBOL UTILIZANDOBOLA DIFERENCIADA

Gabriele BenettiOrientador Professor Doutor Arno Krug

Universidade Tuiuti do ParanaCurso Educay~oFisica

o objetivo deste trabalho foi investigar 0 toque do Voleibol nos parAmetrosqualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria baby utilizando abola de Baby e do Mini Voleibol Sendo composto por uma popula~ao de meninos emeninas com faixa etaria de 8 a 10 anos que praticam aulas de Baby Voleibol duasvezes na semana A arnostra deste trabalho sera composta por 10 alunos do sexomasculina e 10 do sexo feminin~ que pratiquem Voleibol na categoria Babypraticando pelo menos urn semestre de aula e escolhidos de forma intencionalMesmo com as limitayaes 0 resultado fo atingido sendo que no para metroqualitativ~ os indicadores parecem nos mostrar que as sujeitos (S5) estaoaprendendo de forma correta 0 movimento e no para metro quantitativademonstraram dificuldades de acertos no alvo 0 que indica falta de for~acoordenatyao do movimento de braros e pernas e dominic de bola Com relavao aouso das bolas os Ss apresentaram rnais facilidades com a bola do Baby do que a doMini Voleibol Em fun~ao do sexo no parametro qualitativo e no parAmetroquantitativa os S5 do sexo feminino apresentam uma media maior do que as S5 dosexo masculino au seja possuem mais facilidades e uma obtenl(ao da ideia domovimento

Palavras chave Sujeitos Voleibol Baby Voleibol Parametros qualitativos eParametres quantitativQs

E-mail gabibenettigmailcom

1 INTRODUCAO

ANALISE DO TOQUE NO BABY VOLEIBOL UTILIZANDO

BOLA DIFERENCIADA

11 JUSTIFICATIVA

o Voleibol esta cada vez mais especializado e em termos de metodologia

propiciando uma vivencia sadia com uma pratica crescente e oportunizando a

pn3tica desde cedo e para todos Como 0 Centro Rexana Ades que proporciona aDs

alunos uma viveuromcia em que possam interagir e aprimorar suas habilidades a partir

dos oito anos de idade na categoria Baby fazendo as devidas adapta90es ao

decorrer de cada categoria como na categoria do Mini Qualro par quatro e

Voleibol

Esta metodologia do Mini Voleibol e uma forma de jogo adaptavel as

necessidades e capacidades dessas faixas etarias par estimular 0 dominic de bola

Fair play sem a sobrecarga fisica ou mental (BAACKE 1999 FRAGA 1990 e

RODRIGUES 1991) Caracterizado como metodologia de trabalho que fornece uma

aprendizagem rapida devido sua peculiaridade de adaptay80 e as condicoes da rase

em que se encontra a crianca Iniciar 0 Voleibol por meio dessa metodologia alem

de facilitar 0 desenvolvimento motor na execucao das tarefas taticas ohtem-se uma

vantagem e ajuda transmitir a visao geral do Voleibol (PIROLO 2006)

10

Tendo em vista os testes que foram realizados para if em busea dos

resultados de acordo com as faixas et21fiasdas criang8s par meio dos parametros

qualitativos e quantitativos verificando se sua aprendizagem esta sendo significativa

durante 0 ensina tendo como objetivD investigar 0 toque do Voleibol em crian98s

participantes da categoria Baby Ao ensinar desejamos que 0 aluno esteja

assimilando e desenvolvendo 0 toque as resultados conquistados dependeram de

qual estagio de aprendizagem encontram-se as alunos sendo nesta idade com

caracteristicas cognitivas e associativas (FITTS amp POSNER 1999 APUD KRUG

2004) e as habilidades motoras decorrentes do seu aprendizadol desenvolvimento

Avaliando e desfrutando desses testes a comparayao entre 0 sexa feminino e

masculino analisando transferindo as resultados obtidos pelos alunos e verificando

a diferen9a entre ambos

o desenvolvimento dos jogosl aulas com men or numero de jog adores

possibilita maior cantata com a bola 0 tamanho e a peso da bola compativel a

crian~ send a que ainda nao dominam determinadas habilidades mas este material

facilita para a realizaty~o dos fundamentos Como diferencial as bolas leves devem

adaptar-se a fortya da criantya e as suas rnios conseguindo executar 0 toque

durante a jogo Desvelando se 0 material esta de acordo para a categoria baby se

Ihe proporciona boa performance e qualidade para urn born desenvolvimento

Chegando ao seguinle questionamento _Sera que 0 material facilita a executyao da

tecnica na qualidade do movimento

12 OBJETIVOS

II

121 Objetivo geral

Investigar 0 toque do Voleibol nos parametros qualitativo e quantitativa em

crianyas participantes na categoria baby I utilizando a bola de baby e do mini

Voleibol

122 Objetivo especifico

Analisar 0 perfil dos alunos

Avaliar nos parametres qualitativo e quantitativa 0 toque no Voleibol

Comparar em funClt3o do usa da bola

Comparar as parametres qualitativo e quantitativa em funcao do seXD

13 Problema

Qual e a relacao do toque par cima utilizando bolas de baby e mini Voleibol

nos parametres qualitativo e quantitativa

2 REVISAO DE L1TERATURA

21 HISTORICO DO VOLEIBOL

o Voleibol foi eriado em 1895 pelo americano William G Morgan diretor de

eduea9ao fisiea da Associa9ao Crista de M090S (ACM) na eidade de Holyoke em

Massachusetts nos Estados Unidos a primeiro nome deste esporte que viria S8

tornar urn dos maiores do mundo fai mintonette

o novo jogo teve como abjetivo principal de S8 tornar uma alternativa nao tao

fadigante e competitiva como no Basquete e que ocupasse menDS espayo e material

que a t~nis tendo como finalidade de servir como recreaCamp3opara pessoas mais

velhas e homens de neg6cio sendo essa atividade para 0 bern estar das pessoas

(KRUG 2004)

Para separar a quadra ealocau uma rede semelhante a de tenis a uma altura

de 198 metros sabre a qual uma camara de bola de basquete era batida surgindo

assim 0 jogo de volei A prime ira bola usada era muito pesada e por isso Morgan

solieitou a firma AG Spalding amp Brothers a fabrieaao de uma bola para 0 referido

esporte sendo de couro com camera de borracha com uma circunfer~nciaentre

635 e 686 em e peso entre 252 e 336 gramas(KRUG 2004) No inieio 0 mintonette

ficou restrito a cidade de Holyoke e ao gimisio onde Morgan era diretor Urn ana

mais tarde (1896) numa confereneia no Springfields College entre diretores de

eduea9ao fisiea dos EUA duas equipes de Holyoke fizeram uma demonstra9ao e

assim 0 jogo comeyou a se difundir por Springfield e outras cidades de

Massachussetts e Nova Inglaterra

Em Springfield 0 Dr AT Halstead sugeriu que 0 seu nome fosse tracado

para Voleibol tendo em vista que a ideia b~sica do jog a era jogar a bola de urn lad a

para outro par sabre a rede com as maos

Em 1896 foi publicado 0 primeiro artigo sobre 0 Voleibol escrito por JY

Cameron na ediyao do Physical Education na cidade de Bufalo Nova lorque Este

artigo trazia urn pequeno resumo sabre a jogo e de suas regras de mane ira gera No

ana seguinte estas regras foram incluidas oficialmente no primeiro handbook ofidal

da liga Atletica da Associalio Crista de Moyas da America do Norte

a Voleibol foi rapidamente ganhando novas adeptas crescendo

vertiginosamente no cenario mundial ao decorrer dos anos Em 1900 0 esporte

chegou ao Canada (primeiro pais fora dos Estados Unidos) sendo posteriormente

desenvolvido em outros paises como na China Japao (1908) Filipinas (1910)

Mexico entre outros paises europeus asiaticos africanos e sui americanos

Na America do Sui 0 primeiro pais a conhecer a Voleibol foi a Peru em 1910

por meio de uma missao governamental que tinha a finalidade de organizar a

educayao primaria do pais

a primeiro campeonato Sui-americana foi patrocinado pela Confederayao

Brasileira de Desportos (CBD) com 0 apoio da Federaao Carioca de Voleibol e

aconteceu no ginasio do Fluminense no Rio entre 12 e 22 de setembro de 1951

sendo campeao 0 Brasil no masculino e no feminino A Federacao Internacional de

Voleibol (FIVB) foi fundada em 20 de abril de 1947 em Paris sendo seu primeiro

presidente 0 frances Paul Ubaud e tendo como fund adores os seguintes paises

Brasil Egito Frana Holanda Hungria Italia PolOnia Portugal Romenia

Tchecoslovaquia lugoslavia Estados Unidos e Uruguai

14

a primeiro campeonato mundial foi dispulado em Praga na Tchecoslovaquia

em 1949 vencido pela Russia

Em setembro de 1962 no Congresso de Sofia 0 Voleibol foi admitido como

esporte alimpico e a sua primeira disputa foi na Olimpiada de T6quio em 1964 com

a preseny8 de 10 paises no masculino - Japao Romenia Russia Tchecoslovaquia

Bulgaria Hungria Holanda Estados Unidos Coia do Sui e Brasil 0 primeiro

campeao olimpico de Voleibol masculino foi a Russia a Tchecoslovaquia foi a vice e

a medalha de bronze ficou com 0 Japao

No feminin~ 0 campe~o foi a Japao ficando a Russia em segundo e a

Pol6nia em terceiro

o criador do Voleibol Willian Morgan conhecido pelo apelido de armario

devido ao seu porte fisico morreu em 27 de dezembro de 1942 aos 72 anos de

idade

22 VOLEIBOL

o que e Voleibol

o Voleibol e disputado per duas equipes de sels jogadores cada uma com

objetivo de fazer passar a bola par cima da rede para que ela caia na quadra do

oponenle au que a equipe adversaria a arremesse para fora dos [imites da quadra

Para esse fim os jog adores podem golpear a bola corn qualquer parte do carpo

mas nunca por duas vezes seguidas

REGRAS

A partida e iniciada pelo jogador de defesa da direita que lanya a bola sobre a

rede para quadra oposta (saque) Cada equipe pode toear a bola por ate tres vezes

15

(alem do contato do bloqueio ao ataque adversMo) ate devolvlt-Ia para a quadra

adversiuia Nao e permitido segurar au conduzir a bola nem toea-I a duas vezes

(exceto quando um dos toques e bloqueio) Urn jogador continua a sacar ate que

seu time cometa urn erro uma falta au venC8 0 set

Mudan9s-lmportanles

Em 1998 duas significativas mudancas de regras fcram instituidas pela

Federation Internationale de Volleyball (FIVB) para dinamizar 0 esporte que com

freqOemcia exibia partidas com mais de tr~s Iloras de dura~o Urna das inovaCOes

foi a criaCao do libera urn especialista em defesa que joga na linha de tras e nao

pode sacar bloquear au atacar Essa nova regra adotada em fase experimental em

1996 e usada em todos as principais de 1998 permiliu que atletas de men ores

estaturas jogassem internacionalmente

A FVB tambe-m anunciou mudanyas no sistema de contagem de pontos nas

partidas internacionais Pelo novo sistema vence 0 set a primeira equipe a marcar

25 pontos corridos sem vantagem desde que tinha dois ponlos de (25-2326-2427-

25 etc) Essa contagem sera adotada nos quatro primeiros sels de cada jogo em

quanta a quinto set sera jog ado ate os quinze pontos tambem sem vantagem

Antes a contagem per pontos corridos era usada no tiebreake enquanto nos outros

quatro sets apenas 0 time que sacava podia marcar pontos A ultima mudan9a

importante nas regras do volei foi no saqueo saque pode bater na rede que a

disputa do ponto nao e interrompida como era antes

23 FUNDAMENTOS TECNICOS DO VOLEIBOL

231 Toque no Voleibol

16

Oefinicao Toque consiste no ato de receber e transmitir a bola com as duas

maos Deve ser curto e rapido (KRUG 2004)

o toque Segundo Costa

deve ser aplicado com eflC~nciae corr~ pelos tecnicos pois e a base deaprendizagem e aperfe~mento dos outras tipos de toque Utilizados paratevantamenlo diversos e em lirtude da nova regra para a defesa erece~o do saque A especializayllo deste fundamento forma 0 Jevantadorresponsavel peladislribuirao de bolas no levantilmento (COSTA2001)

a toque e importante para que se suceda urn born levantamento para assim

realizar a ataque para ocorrer a marca~o do ponto

Executando assim as tres rases

1deg lase preparat6ria

- Deve-se sair a tempo em direyao da bola e escolher 0 posicionamento inicial-

(SUVOROV e GRISHIN 1998) deslocando-se para 0 ponto de encontro com a

bola (KRUG 2004)

- Toma uma posicao preparat6ria com as pes afastados lateralmente +- largura dos

ombros e no sentido Antero-posterior ponta do pe de tras proximo aD calcanhar da

perna da frente com as pernas semi-flexionadas (+-45deg ) e tronco ereto quadril

encaixado os brayos semi-flexionados e m~os a frente e na altura do rosto (KRUG

2004)

- ~Eleva as maos a cerca de 20cm a cima da cabeya e a frente cotovelos levemente

mais alto do que as om bros com um afastamento media e as maos semi-

nexionadas indicadores levemenle alastados (KRUG 2004) polegares proximos

uns dos outros e ligeiramente voltados para baixo formando quase um triangulo

entre as polegares e indicadores com a palma da mao levemente voltada para cima

e em cOncavo (COSTA 2001)

17

2deg fase

- Na recepc)o da bola flexionar as bratyos e punhos acompanhando a descida da

bola em dire~o a testa (BOJIKIAN 1999) a mesma e encaixada com uma

pequena flexao das maos sendo 0 maior suporte as polegares e

indicadores(KRUG 2004) formando a Figura de um triangulo enos outros dedos

toea-se a bola com as falanges

- Na transmissao da bola as maos bra90s e pernas estendem-se(KRUG 2004)

transferindo 0 apaio das pernas de tras para frente fazendo que a mesma seja

enviada a urn companheiro sem que Dcorre a conduCao

30 fase

- A fona maior e executada par am bros brayos e punhos No final do rnovimento

deve continuar com uma extensao total do tronco e membros(KRUG 2004) sen do

que as palmas das maos devem estar voltadas ligeiramente para fora (COSTA

2001) A forya das pernas e de fundamental auxilio

- W A seguir continuar 0 movimento para tamar uma nova posiyao de expectativa

media (KRUG 2004)

232 Posi~ao de expectativa (basica) e movimentayao (deslocamento)

Caracteriza pela postura em que a jogador deve permanecer aguardando a

bola vinda do adversario seja para a recepcao ou para a defesa 0 jogador deve

saber como adotar uma melhor postura inicial (COSTA 2001) Esta posi~o bilsica

introduz os demais fundamentos permitindo a entrada do atleta para as acoes KNa

dinamica do Voleibol requer interven95es imediatas favorecendo os deslocamentos

rapidos em qualquer direyao( BOJIKIAN 1999) Essas posiltOes devem se adaptar

18

as finalizayoes basicas durante a jogo tanto para a execuC3o dos diferentes

deslocamentos e fundamentos tecnicos e aoes taticas(SOVOROV e GRISHIN

1998)

o executante deve estar com as pernas afastadas lateralmente (na largura

dos ombros) semiflexionadas sendo uma ligeiramente a frente da outratronco

inclinado a frente brayos para fora e ao lado do carpa com as palmas das maDS

voltadas para dentro cotovelos ligeiramente flexionados e voltados para baixo

(BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

0 centro de gravidade nao deve estar muito pr6ximo it altura dos joelhos

nem abaixo deles po is dificultara as partidas pidas em direao a bola (BOJIKIAN

1999)

Os bragos devem estar semiflexionados e as cotovelos afastados

lateralmente urn pouco superior a largura dos ombros e urn pouco a Frente da linha

anterior a tronco Esse posicionamento dos bracos permitira a execuyao tanto da

manchete como do toque par cima Este posicionamento prevenira os

deslocamentos para tras pois este protegera a frente (BOJIKIAN 1999)

Favorecendo as deslocamentos para frente OU os em diagonaldeve-se

projetar as joelhos um pouco para frente tirando os calcanhares do contato com a

solo projetando a r6tula no solo iniciada a frente da planta do pe (BOJIKIAN 1999)

Antes da definj~o do lance a praticante deve estar relaxado quando estiver

preste a ocorrer ele deve apresentar uma tonicidade muscular que permita

respostas com velocidade de reay80 A movimentay80 sendo racionalizada e

objetiva pOis 0 Voleibol realiza deslocamento em dire~o a bola variando a

distancia em media de 15 a 20 metros (BOJIKIAN 1999)

19

Tendo como exemplo urna das tecnicas Realizar as deslocamentos laterais

estando em posicao de expectativa 0 jagador realiza urna passada lateral com a

perna direita sabre a qual apoiara a carpa para entao realizar urna passada dupla

A perna esquerda 56 tocara 0 solo ap6s a partida com a direita Deve manter 0 corpo

de frente para a rede e durante 0 deslocamento manter 0 centro de gravidade mais

proximo da altura inicial

Para frente e iniciado com urna passada do pe da frente e de po is urna

passada dupla Para tras 0 deslocamento e iniciado com a perna de tras e depois

se realiza uma passada dupla (BOJIKIAN 1999)

E muito importante que os jog adores aprendam a combinar formas de

deslocamentos com paradas e adoryao de urna determinada postura assim como

aprendem a eseolher a modo de se desloear dependendo da situa9ao de jogo

(SUVOROVe GRISHIN 1998)

o desloeamento obtem ltxito quando a desenvolvimento das eapaeidades

fisicas especiais como rapidez de reayao e deslocamento mediante diferentes

procedimentos Fazendo deslocarnentos rapidos combinados com rapidez de

reayao e orientaltio alem de outras qualidades condicionam a saida a tempo do

jogador para a lugar das aryaes Espelhar as deslocamentos nas condiry6es nas

quais a jogador preeisa se desloear durante a jogo (SUVOROV e GRISHIN 1998)

233 Saque

o jogo de Voleibol inicia-se par meio de urn saqu8 0 saque da injcio ao rally

sendo ele 0 primeiro ataque da partida poder ser a arma mais poderosa para se

eonquistar a ponto rapidamente quebrando a recep9ao do adverslrio faeilitando

20

assim 0 trabalho de bloqueio e defesa pois um saque facil facilita 0 jogo para 0

adversario e 0 seu erro proporciona de imediato 0 seu ponto (COSTA 2001)

o saque por baixo e restring ida para as crianC8s po is trabalha a controle da

forY8 direyao da bola e a base no trabalho de pernas devendo ser apresentado par

primeiro no planejamento e sendo mais facil para executa-Io (COSTA 2001)

Posicao inicial

Tronce ligeiramente inclinado a frente pernas semiflexionadas afastadas

aproximadamente na abertura dos omhros sendo urna a frente quadril encaixado

braeD semiflexionado a frente do corpo apoiando a bola na palma da mao

(correspondente a perna que esta na frente) a outro brayo ao lado e atras do carpo

mao fechada ira golpear a bola (SUVOROV e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999

COSTA2001)

Desenvolvimento Na posiCao inicial realiza um movimento pendular com 0

braco que ataea a bola peso do carpo recaindo mais sabre a perna de tras Saltar a

bola da mao 0 peso do carpo e transferido toda para a perna da frente seguindo

simultaneamente pelo bra90 eontrario que ataea a bola atingindo a mesma com a

mao fechada embaixo da bola impulsionando para frente e terminando 0

movimento com 0 bra90 estendido a frente na direyao em que se deseja enviar a

bola com 0 golpe na bola e a transferencia do peso do corpo para a perna da frente

ha uma tendemcia natural da perna de tras ser lan9ada para a frente que deve ser

aproveitada para 0 passo que introduzira 0 sacador na quadra de jogo(SUVOROV

e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

E importante que os iniciantes dominem a teenica e dire~o da bola para

poderem aprender outro estilos de saques mais efieientes e avaliem em qual se

adaptam No desenvolvimento das tecnicas devem passar por todos os tipos de

saques para terem

(- - 21)

1LOrrI =~ bull

experi~ncias e quando necessaria dependendo das taticas

possam desfruta-Io

234 Manchete

A rnanchete e 0 fundarnento rnais utilizado na recepyao do saque adversario

(principalmente quando aplicado com iniciantes) e para defesa de bolas cortadas

Pois 0 contato da bola se faz no antebraco que e urna regiao que suporta melhor os

fortes irnpactos provocados par ela quando comparado com deg toque Sua execucao

auxiliara para 0 levantamento e 0 ataque ocorrendo sua finalizayao (BOJIKIAN 1999

e COSTA 2001)

POSiC80 inicial

Wpernas semiflexionadas e separadas urn pouco mais que a abertura dos

ombros tendo urn pe ligeiramente a frente do outra tranco inclinado a frente quadril

encaixado bra-os estendidos e unidos a frente do corpo e acima do joelho

(COSTA2001)

A empunhadura com as palmas das maos voltadas para cimas dedos unidos

de urna mao devem estar sobrepostas a outra de forma que os polegares

estendidos possam se tocar paralelamentecom punhas flexionados para baixo

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)_

Desenvolvirnento Ao posicionar-se no local a queda da bola deve realizar a

parada brusca No contata com a bola esta deve tocar as antebra-os (acima do

punho e este bem estendidos em direyao ao solo) amortecendo a bola e

direcionando-a que devera ser empurrada para frente com a transfer~ncia da perna

de tras a frente (observar de que lade se esta da quadra) e com a movimentalao do

1

IIIIII

~III

II

22

quadril mantendo-se a posiyao do tronco inclinado e quadril encaixado Devem-se

manter os brayos estendidos e afastados do corpo Ao finalizar 0 movimento todo

corpo deve estar de frente ao local que se deseja enviar a bola (BOJIKIAN 1999 e

COSTA2001)

A utilizacao da manchete frontal na recepcao do saque possibilita maior

acerto pais sao mais eficazes e seguros Jogadores com maior experiencia

desfrutam de outros tipos de manchete deslocando-se menos mas este com maior

dominic e equilibria do corpo na realiz8yao da manchete

A postura correta velocidade no deslocamento e 0 conhecimento da

trajet6ria de cada saque sao fatares que ajudam no aproveitamento da tecnic8 Mas

as fatares como confiama e convicyao ajudam a atleta durante sua

execu9ao(COSTA2001)

235 Cortada

A cortada e a fundamento do Voleibol que finaliza a maioria das a90es

ofensivas e visa enviar atraves de urn golpe dado durante urn salta a bola de

encontro ao solo da quadra do adversario (BOJIKIAN 1999)

Possui alto poder de decisao dentro de uma competi9ao sendo uma

habilidade motora de execuvao complexa dependendo esta da trajet6ria do

levantamento Para os iniciantes 0 tecnico deve ter muita aten9Bo para seu

aprendizado pais sua coardenacao geral e lenta e dificultosa tendo cuidados com

as falhas e 0 aperfei90amento

A cortada normalmente e composta par cinco fases A carrida Parada

Impulsao Armaao ataque Queda

23

_ A corrida desenvolver a corrida afastando cerca de quatro a cinco metros

da rede e de frente ao levantador com seu pe esquerdo a frente de dois passos

rapidos a frente (direitol esquerdo) para ganllar velocidade agora num saito curto

em extensio quase simult~neo una ambos os pes e realize a parada (SUVOROV

e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

_ Paradal Impulsao deve-se tocar 0 solo primeiramente corn 0 calcanhar

direito vindo a esquerdo quase simultaneamente e urn pouco a frente colocandomiddotse

entao a planta dos pes e dedos no solo e dessa forma interrompendo toda a corrida

(parada brusca) Na uniao dos pes as pernas estao flexionadas tronco a frente

com a quadril atras em rela9ao aos calcanhares cabeca em posiryao normal bra90s

para tras do corpo Saltar em sentido vertical com extenS80 das pernas (empurrando

o cMo) eleva9ao simultanea dos bra90s a frente do rosto mantendo 0 corpo

paralelo com rela980 a rede (SUVOROVe GRISHIN 1998 COSTA 2001)

_ Arma~aoao iniciar 0 saito arqueie 0 corpo e flexione as pernas para tras

as braros que auxiliaram na subida devem parar em frente ao rosto movimentando-

as para a posi9ao de ataque 0 braco de equilibria se mantem a frente do rosto de

ataque e flexion ado para tras da cabe9a rnantendo a dire980 urn pouco acima da

linha dos am bros e deve~se realizar urna pequena rotayao do troneo a direita tendo

a palma da mao aberta com dedos separados- ataque No ponto mais alto da

impuls80 0 cantato com a bola procedemiddotse a bra90 de equilibria para baixo e

estendemiddotse 0 outro bra90 que golpeia aeima da bola com flexao do punho

eneaixando-a na palma da mao 0 bra90 que golpeou a bola deve terminar

estendido atnis do corpo No momento em que golpeia a bola a inclina9ao do tronco

a frente auxilia a obten~o de mais for9a ou seja devera inverter a posi980 do areo

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

24

_ Queda No contato com 0 solo arnortecer 0 impacto primeiramente com as

pontas dos pes seguido da planta e calcanhar e simultaneamente flexionar as

pernas inclinado a tronco para frente e 0 quadril para tras a fim de ter maior

equilibria e amenizar 0 impacto com 0 solo Os brayos tambem auxiliam neste

equilibria fieando pr6ximos do eorpo (COSTA 2001)

o ataque e urn dos fundamentos mais apreciados no Voleibol seu poder de

precisao mexem com a orgulho e a vaidade dos aUelas 0 ataque positivD nao e

somente aquele realizado em urn ponto espetacular mas aquele que proporciona a

ponto seja atraves da laryada explorada no bloqueio au que espanada na defesa

au ate mesmo que foi fora e a arbitro deu dentro (COSTA 2001)

as tecnicos devem ter maior preocupaCao com os iniciantes pois

normalmente foi este fundamento que a atraiu para a Voleibol Estes devem tambem

esclarecer e incentiva-Ios para as Qutros fundamenlos Tomar cuidado no trabalho

psicol6gico pais par ser urn dos fundarnentos rna is almejados ao seu erro devem

controlar a jogador para que nao prejudique nos outros fundamentos e ate rnesmo

na equipe (COSTA 2001)

236 Bloqueio

o bloqueio se tornou urn fundamento de grande imporUmcia ao passar dos

anos em funcao do crescimento da potlncia dos atacantes e de suas habilidades

individuais (COSTA 2001) Esse visa interceptar junto a rede a bola cortada pelo

adversarioEsta habilidade de carater defensivo (amortecer a bola para urn contra-

ataqlle) pode se tamar of ens iva quando consegue enviar a bola contra a solo do

IIIIIIIIIIIII1

II

25

atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao

do bloqueio para se ter exito durante a partida

A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em

semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre

as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn

pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e

polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as

pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente

em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e

as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia

entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem

como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros

superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)

Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com

equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto

quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)

Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino

desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a

auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento

do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na

velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito

IIIIIIIIII

26

24 AVALlACOES

Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa

Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0

ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de

seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo

metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de

Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo

241 Avalia~iio Quantitativa

Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de

Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo

ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville

2004)

Objetivo

Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au

a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a

fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede

Material

Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura

tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas

extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme

IIIIIIIIIII

Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de

Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao

Descriao

o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola

sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a

bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando

continua mente pelo tempo de 1 minute

Regras

A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)

bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser

validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada

Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado

a bola contra a parede e valear no rebote

0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo

Escores

o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute

As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao

encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma

media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos

242 Avalia~ao qualitativa

Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que

foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em

IIIIIIIIIIII

28

pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da

aprendizagem (KRUG 2004)

Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz

Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area

desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0

seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do

Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um

Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente

sera 0 aprendiz (Aptndice 1)

25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES

o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a

Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo

Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei

como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a

vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs

valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a

inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania

tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na

formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)

IIIIIIIIII

29

No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil

criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil

criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de

ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil

(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida

tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos

pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo

Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao

gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO

ESPORTE 2006)

Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico

da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de

Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a

responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e

coordenadora dos nucleos no Parana

Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas

Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos

titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do

Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do

centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)

IIIIIIIII

30

Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana

Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e

adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO

REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)

251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)

Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe

feminina adulta Rexona-Ades

A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado

de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)

seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres

momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do

jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim

A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos

do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae

exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma

forma descontraida

_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as

diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta

1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que

facilita na hora da pratica

IIIIIIII

31

_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que

esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao

ser bern aproveitados

Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-

Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos

considerando esta a melhor

252 Aspectos positivos

o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei

e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento

motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os

fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80

para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de

iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida

muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a

desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no

processo ensino aprendizagem

~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)

_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola

_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos

_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem

_ Regras simplificadas

IIIIIIIII

32

Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte

a toda dimensao da quadra

253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por

categoria

NdegDE ALTURADATAMANHO

CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA

(pturma) FEMMASC

35m X 35m

~aby inicial1 X 1 180m a

7a8 ou 242X2 00m

35m X 7Om

35m X 35m 180m

iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a

35m x 7Om 12OOm

~5mX6Om 00m

Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a

~5m X 12Om 1215m

Om X 7Orr ~10m20

Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14

0mX 14Om 20m

20m

~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a

230m

--

IIIIIIIIII

33

254 Estrutura9ao das turmas

Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e

pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0

numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da

aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres

quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn

total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a

aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos

em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera

maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo

A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e

transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula

na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born

desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta

categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de

habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da

crianca

255 Estruturayao da aula

As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A

aula e dividida basicamente em tres partes

_1 parte Parte Inicial

_2 parte Construyao do jogo

III

III

34

_ Baby 2 x 2

Mini 3 x 3

4 x4

Volei 6 x 6

_3 parte Desenvolvimento do jogo

Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague

pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que

a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os

conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao

fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a

desenvolver

Parte Inieial

Duracao 15 minutos

o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras

gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando

a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja

alcanyado este objetivo

Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do

Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos

individualizados sendo assim se passive

ConstrUi30 do jogo

1

I

35

Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)

as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao

de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem

bola E a parte que mais se aproxima do jogo

A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e

fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos

exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0

desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja

asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao

de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao

A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do

fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita

o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos

Conteudos por categoria

Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par

etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol

propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de

aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas

categorias baby mini e 4 x 4

256 Material didiltico-pedag6gico

A bola e adaptada a cada categoria

36

_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos

_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)

_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60

_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60

Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais

como

_ Carrinho de bola

_ Biruta para receP9ao e levantamento

_ Cones em torna de seis

_ Bancos suecos para cortada manchete

_ Plintos cortada

_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio

Colchoes

_ Trave de equilibria

Arcos

Cadeira carteiras

Corda

257 Caracteristicas de aprendizagem

Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de

todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem

ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser

37

levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica

desenvolvimento motor e 0 meio ambiente

De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de

Movimentosespecializados nos determinados estagios

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10

anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em

performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos

(GALLAHUE e OZMUN 1995)

Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13

anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a

enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do

movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que

foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE

e OZMUN 1995)

38

258 Baby Voleibol

1middot Estrulura dos quadrou

o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige

a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao

caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir

as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola

dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da

relaao espa90 e tempo

39

No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0

Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a

cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn

desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario

Regras basicas no Baby-Volei

_Saque por baixo

_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara

_Proibido tocar na rede

_ Nilo ha bloqueio

_Proibido pisar na linha no momento do saque

_Nao tern invasao par baixo somente par eima

_Estimular as tr~s cantatas com a bola

2581 Tatica de jogo 2 x 2

1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe

e leito pr6ximo a rede posi91io 2

2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento

o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0

levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra

3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para

realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento

_ Recep91io

_ Ataque pela entrada

IIIIIIIIII

40

Oefesa

259 Conteudo

Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves

TOQUE

- Gesto tecnico

- Passe

- Levantamento

- Entrada do corpo sob a bola

- Posi9aO das maos

- Extensao dos bra90s no final

do movimento

SAQUE

- Gesto tecnico do saque por baixo

- Dominic do saque

- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra

MANCHETE

- Gesto tecnico

- Postura media e baixa

- Bra9Qs estendidos

- entrada com 0 quadril atras da bola

41

ATAQUE (LARGADA)

- Saltar com os dais pes

- Bra90 esticado

- Empurrar a bola no ponto mais alto

HABILIDADES GERAIS

- Lan9lr bater rebater

- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor

2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol

Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes

criterios de mudan9l

_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-

Voleibol

A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria

salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima

categoria

A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja

possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos

26 Estagios de aprendizagem

Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por

Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0

42

sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa

alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)

261 Esbgio Cognitiv~

Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado

de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn

movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em

relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar

no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)

Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade

proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de

esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental

import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento

encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos

ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)

262 Estagio Associativo

Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros

na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros

aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e

dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo

43

263 Estagio autonomo

Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com

desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada

rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo

planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0

movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante

a jogada (KRUG 2004)

Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que

poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva

motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as

aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)

3 METODOLOGIA

31 TIPO DE PESQUISA

Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo

comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar

aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de

fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados

32 Popula~ao e Amostra

321 Popula~ao

A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa

etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no

Projeto Rexana na cidade de Curitiba

322 AMOSTRA

A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do

sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um

IIIIIIII

I

45

semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte

de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol

33 INSTRUMENTOS

Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady

preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice

1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade

brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini

Voleibol

34 COLETA DE DADOS

A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as

alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava

demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam

proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar

uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na

area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e

ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na

ficha coletiva do teste

Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as

executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro

duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e

IIIIII

46

assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos

quatorze indicadores

36 CONTROlE DE VARIAvEIS

Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos

Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo

men os urn semestre no Baby Voleibol

Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol

III

IIIIII

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes

procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de

quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos

A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10

anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a

3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que

algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a

sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros

esportes no seu tempo de lazer

A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo

masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna

certa semelhan98 nos resultados

QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3

Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro

esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X

IIIIII

48

o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que

sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam

na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos

meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com

40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres

Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30

realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte

QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3

Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet

No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que

sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9

anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0

tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante

2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica

durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das

criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e

ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte

Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo

feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do

Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais

49

tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo

feminino

QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO

Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao

1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media

20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200

7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma

20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33

No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto

tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero

dos indicadores de erros

50

Os indicadores de maior eficiencia fcram

o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media

e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais

afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador

(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador

(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0

tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)

Os indicadores de menor eficiencia

o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a

extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as

pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-

poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador

(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)

Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a

menor porcentagem de aeertos 40

Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos

numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5

masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras

(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas

33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico

para as S5 do sexo feminino

Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e

o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 2: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

Gabriele Benetti

ANALISE DO TOQUE NO BABY VOLEIBOL UTILIZANDO

BOLA DIFERENCIADA

Trabalho de conclusto de cursltgt apresentado aocurso de Edu~o Fisica da Faculdade deCiencias Bkgt6gicas e da Saude da UniversidadeTuiuti do Parana como requisito parcial para aobtentao de grau de Licenciatura

Orientador Professor Doulor Arno Krug

Curitiba

2007

TERMO DE APROVAltfAO

Gabriele Benetti

ANALISE DO TOQUE NO BABY VOLEIBOL UTILIZANDO

BOLA DIFERENCIADA

Esse trabalho de conclusao de curso foi julgado e aprovado para obten~o do Titulo deUcenciatura em EducavAo Ffsica na FacuJdade de Ci~ncia5 Biol6gicas e da Saude da Universidade

Tuiuti do Parana fI)vy ~~ssor D(jlorNev de Lucca UKlng

---1~o~

_j~ CO ]rafeSS r~~~

Data defesa14052007

Curitiba

2007

AGRADECIMENTOS

Oesejo expressar as meus sinceros agradecimentos aos meus Pais pelo

estimulo e apoio durante 0 curso Per a pacilmcia e grande amizade com que me

Quviram sempre me motivando e confiando em mim

Ao professor Oautar Arno Krug que aceitou ser meu orientador e me

encaminhou para a lema tratado neste trabalho de conclusao de curso Pela

disponibilidade durante a construcao do mesma pelo apoio que me permitiram

trazer uma fonte de informacao que em muito contribuiu para a execucao deste

trabalho E pelas criticas e sugestOes relevantes feitas durante a orientacao

A Universidade Tuti do Parana e aos professores que sempre que passive I

disponibilizaram a acertos necessarios de horario para que eu pudesse cumprir com

todas as minhas obriga90es profissionais e academicas Incentivando a presen9a

como aluna - atleta e contribuindo para 0 mesmo

SUMARIO

231 Toque no Voleibol

232 Posiao de expectativa e movimentaao

233 Saque

234 Manchete

235 Cortada

236 Bloqueio

24 Avaliac6es

7

8

9

9

10

11

11

11

12

12

14

15

15

17

19

21

22

24

26

LlSTA DE QUADROS

RESUMO

1INTRODUCAo

11 JUSTIFICATIVA

12 OBETIVOS

121 Objetivo geral

122 Objetivo especifico

13 PROBLEMA

2 REVISAo LlTERARIA

21 Histarico do Voleibol

2 2 Voleibol

23 Fundamentos tecnicos do Voleibol

241 Avaliayiio Quantitativa

242 Avaliay80 Qualitativa

25 Histeria do Centro Rexona Ades

251 Metodologia do Centro Rexona Ades

252 Aspectos positivos

253 Dimens6es da quadraidade altura e formas de jogo

254 Estruturay80 das turmas

255 Estruturay80 da aula

256 Material didatico-pedagegico

257 Caracteristicas de aprendizagem

258 Baby Voleibol

2581 Tatica de jogo 2 x 2

259 Conteudo

2S10Transiyao do 8aby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol

26 Estagios de aprendizagem

261 Estagio Cognitivo

262 Estagio Associativo

263 Estagio Autenomo

3 METODOLOGIA

31 TIPO DE PESQUISA

32 POPULACiiO

33 AMOSTRA

34 INSTRUMENTOS

26

26

28

30

31

32

33

33

35

36

38

39

40

41

41

42

42

43

44

44

44

44

45

35 COLETA DE DADOS

36 CONTROLE DE VARIAvEIS

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

6 REFERtNCIAS

Apendices

45

46

47

55

57

59

LlSTA DE QUADROS

Quadra 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXOMASCULlNO

Quadra 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXOFEMININO

Quadra 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROSDOS 20 SUJEITOS NO TESTEQUALITATIVO

Quadra 4 SOMA E MEDIA GERAL DAS TENTATIVAS ALCANCADASPELOS ALUNOS COM AMBAS AS BOLAS EM NUMEROSABSOLUTOS

47

48

49

52

Quadra 5 PONTUACAo DOS SUJEITOS COM BOLASDIFERENCIADAS NO PARAMETROQUANTITATIVO

Quadra 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELACAO AOSESTAGIOS DE Fins EPOSNNER

Quadra 7 ANALISE DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 10SUJEITOS DO SEXO MACULlNO NO TESTEQUALITATIVO

Quadra 8 ANALISE DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 10SUJEITOS DO SEXO FEMININO NO TESTEQUALITATIVO

53

54

62

64

RESUMO

ANALISE DO TOQUE NO BABY VOLEIBOL UTILIZANDOBOLA DIFERENCIADA

Gabriele BenettiOrientador Professor Doutor Arno Krug

Universidade Tuiuti do ParanaCurso Educay~oFisica

o objetivo deste trabalho foi investigar 0 toque do Voleibol nos parAmetrosqualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria baby utilizando abola de Baby e do Mini Voleibol Sendo composto por uma popula~ao de meninos emeninas com faixa etaria de 8 a 10 anos que praticam aulas de Baby Voleibol duasvezes na semana A arnostra deste trabalho sera composta por 10 alunos do sexomasculina e 10 do sexo feminin~ que pratiquem Voleibol na categoria Babypraticando pelo menos urn semestre de aula e escolhidos de forma intencionalMesmo com as limitayaes 0 resultado fo atingido sendo que no para metroqualitativ~ os indicadores parecem nos mostrar que as sujeitos (S5) estaoaprendendo de forma correta 0 movimento e no para metro quantitativademonstraram dificuldades de acertos no alvo 0 que indica falta de for~acoordenatyao do movimento de braros e pernas e dominic de bola Com relavao aouso das bolas os Ss apresentaram rnais facilidades com a bola do Baby do que a doMini Voleibol Em fun~ao do sexo no parametro qualitativo e no parAmetroquantitativa os S5 do sexo feminino apresentam uma media maior do que as S5 dosexo masculino au seja possuem mais facilidades e uma obtenl(ao da ideia domovimento

Palavras chave Sujeitos Voleibol Baby Voleibol Parametros qualitativos eParametres quantitativQs

E-mail gabibenettigmailcom

1 INTRODUCAO

ANALISE DO TOQUE NO BABY VOLEIBOL UTILIZANDO

BOLA DIFERENCIADA

11 JUSTIFICATIVA

o Voleibol esta cada vez mais especializado e em termos de metodologia

propiciando uma vivencia sadia com uma pratica crescente e oportunizando a

pn3tica desde cedo e para todos Como 0 Centro Rexana Ades que proporciona aDs

alunos uma viveuromcia em que possam interagir e aprimorar suas habilidades a partir

dos oito anos de idade na categoria Baby fazendo as devidas adapta90es ao

decorrer de cada categoria como na categoria do Mini Qualro par quatro e

Voleibol

Esta metodologia do Mini Voleibol e uma forma de jogo adaptavel as

necessidades e capacidades dessas faixas etarias par estimular 0 dominic de bola

Fair play sem a sobrecarga fisica ou mental (BAACKE 1999 FRAGA 1990 e

RODRIGUES 1991) Caracterizado como metodologia de trabalho que fornece uma

aprendizagem rapida devido sua peculiaridade de adaptay80 e as condicoes da rase

em que se encontra a crianca Iniciar 0 Voleibol por meio dessa metodologia alem

de facilitar 0 desenvolvimento motor na execucao das tarefas taticas ohtem-se uma

vantagem e ajuda transmitir a visao geral do Voleibol (PIROLO 2006)

10

Tendo em vista os testes que foram realizados para if em busea dos

resultados de acordo com as faixas et21fiasdas criang8s par meio dos parametros

qualitativos e quantitativos verificando se sua aprendizagem esta sendo significativa

durante 0 ensina tendo como objetivD investigar 0 toque do Voleibol em crian98s

participantes da categoria Baby Ao ensinar desejamos que 0 aluno esteja

assimilando e desenvolvendo 0 toque as resultados conquistados dependeram de

qual estagio de aprendizagem encontram-se as alunos sendo nesta idade com

caracteristicas cognitivas e associativas (FITTS amp POSNER 1999 APUD KRUG

2004) e as habilidades motoras decorrentes do seu aprendizadol desenvolvimento

Avaliando e desfrutando desses testes a comparayao entre 0 sexa feminino e

masculino analisando transferindo as resultados obtidos pelos alunos e verificando

a diferen9a entre ambos

o desenvolvimento dos jogosl aulas com men or numero de jog adores

possibilita maior cantata com a bola 0 tamanho e a peso da bola compativel a

crian~ send a que ainda nao dominam determinadas habilidades mas este material

facilita para a realizaty~o dos fundamentos Como diferencial as bolas leves devem

adaptar-se a fortya da criantya e as suas rnios conseguindo executar 0 toque

durante a jogo Desvelando se 0 material esta de acordo para a categoria baby se

Ihe proporciona boa performance e qualidade para urn born desenvolvimento

Chegando ao seguinle questionamento _Sera que 0 material facilita a executyao da

tecnica na qualidade do movimento

12 OBJETIVOS

II

121 Objetivo geral

Investigar 0 toque do Voleibol nos parametros qualitativo e quantitativa em

crianyas participantes na categoria baby I utilizando a bola de baby e do mini

Voleibol

122 Objetivo especifico

Analisar 0 perfil dos alunos

Avaliar nos parametres qualitativo e quantitativa 0 toque no Voleibol

Comparar em funClt3o do usa da bola

Comparar as parametres qualitativo e quantitativa em funcao do seXD

13 Problema

Qual e a relacao do toque par cima utilizando bolas de baby e mini Voleibol

nos parametres qualitativo e quantitativa

2 REVISAO DE L1TERATURA

21 HISTORICO DO VOLEIBOL

o Voleibol foi eriado em 1895 pelo americano William G Morgan diretor de

eduea9ao fisiea da Associa9ao Crista de M090S (ACM) na eidade de Holyoke em

Massachusetts nos Estados Unidos a primeiro nome deste esporte que viria S8

tornar urn dos maiores do mundo fai mintonette

o novo jogo teve como abjetivo principal de S8 tornar uma alternativa nao tao

fadigante e competitiva como no Basquete e que ocupasse menDS espayo e material

que a t~nis tendo como finalidade de servir como recreaCamp3opara pessoas mais

velhas e homens de neg6cio sendo essa atividade para 0 bern estar das pessoas

(KRUG 2004)

Para separar a quadra ealocau uma rede semelhante a de tenis a uma altura

de 198 metros sabre a qual uma camara de bola de basquete era batida surgindo

assim 0 jogo de volei A prime ira bola usada era muito pesada e por isso Morgan

solieitou a firma AG Spalding amp Brothers a fabrieaao de uma bola para 0 referido

esporte sendo de couro com camera de borracha com uma circunfer~nciaentre

635 e 686 em e peso entre 252 e 336 gramas(KRUG 2004) No inieio 0 mintonette

ficou restrito a cidade de Holyoke e ao gimisio onde Morgan era diretor Urn ana

mais tarde (1896) numa confereneia no Springfields College entre diretores de

eduea9ao fisiea dos EUA duas equipes de Holyoke fizeram uma demonstra9ao e

assim 0 jogo comeyou a se difundir por Springfield e outras cidades de

Massachussetts e Nova Inglaterra

Em Springfield 0 Dr AT Halstead sugeriu que 0 seu nome fosse tracado

para Voleibol tendo em vista que a ideia b~sica do jog a era jogar a bola de urn lad a

para outro par sabre a rede com as maos

Em 1896 foi publicado 0 primeiro artigo sobre 0 Voleibol escrito por JY

Cameron na ediyao do Physical Education na cidade de Bufalo Nova lorque Este

artigo trazia urn pequeno resumo sabre a jogo e de suas regras de mane ira gera No

ana seguinte estas regras foram incluidas oficialmente no primeiro handbook ofidal

da liga Atletica da Associalio Crista de Moyas da America do Norte

a Voleibol foi rapidamente ganhando novas adeptas crescendo

vertiginosamente no cenario mundial ao decorrer dos anos Em 1900 0 esporte

chegou ao Canada (primeiro pais fora dos Estados Unidos) sendo posteriormente

desenvolvido em outros paises como na China Japao (1908) Filipinas (1910)

Mexico entre outros paises europeus asiaticos africanos e sui americanos

Na America do Sui 0 primeiro pais a conhecer a Voleibol foi a Peru em 1910

por meio de uma missao governamental que tinha a finalidade de organizar a

educayao primaria do pais

a primeiro campeonato Sui-americana foi patrocinado pela Confederayao

Brasileira de Desportos (CBD) com 0 apoio da Federaao Carioca de Voleibol e

aconteceu no ginasio do Fluminense no Rio entre 12 e 22 de setembro de 1951

sendo campeao 0 Brasil no masculino e no feminino A Federacao Internacional de

Voleibol (FIVB) foi fundada em 20 de abril de 1947 em Paris sendo seu primeiro

presidente 0 frances Paul Ubaud e tendo como fund adores os seguintes paises

Brasil Egito Frana Holanda Hungria Italia PolOnia Portugal Romenia

Tchecoslovaquia lugoslavia Estados Unidos e Uruguai

14

a primeiro campeonato mundial foi dispulado em Praga na Tchecoslovaquia

em 1949 vencido pela Russia

Em setembro de 1962 no Congresso de Sofia 0 Voleibol foi admitido como

esporte alimpico e a sua primeira disputa foi na Olimpiada de T6quio em 1964 com

a preseny8 de 10 paises no masculino - Japao Romenia Russia Tchecoslovaquia

Bulgaria Hungria Holanda Estados Unidos Coia do Sui e Brasil 0 primeiro

campeao olimpico de Voleibol masculino foi a Russia a Tchecoslovaquia foi a vice e

a medalha de bronze ficou com 0 Japao

No feminin~ 0 campe~o foi a Japao ficando a Russia em segundo e a

Pol6nia em terceiro

o criador do Voleibol Willian Morgan conhecido pelo apelido de armario

devido ao seu porte fisico morreu em 27 de dezembro de 1942 aos 72 anos de

idade

22 VOLEIBOL

o que e Voleibol

o Voleibol e disputado per duas equipes de sels jogadores cada uma com

objetivo de fazer passar a bola par cima da rede para que ela caia na quadra do

oponenle au que a equipe adversaria a arremesse para fora dos [imites da quadra

Para esse fim os jog adores podem golpear a bola corn qualquer parte do carpo

mas nunca por duas vezes seguidas

REGRAS

A partida e iniciada pelo jogador de defesa da direita que lanya a bola sobre a

rede para quadra oposta (saque) Cada equipe pode toear a bola por ate tres vezes

15

(alem do contato do bloqueio ao ataque adversMo) ate devolvlt-Ia para a quadra

adversiuia Nao e permitido segurar au conduzir a bola nem toea-I a duas vezes

(exceto quando um dos toques e bloqueio) Urn jogador continua a sacar ate que

seu time cometa urn erro uma falta au venC8 0 set

Mudan9s-lmportanles

Em 1998 duas significativas mudancas de regras fcram instituidas pela

Federation Internationale de Volleyball (FIVB) para dinamizar 0 esporte que com

freqOemcia exibia partidas com mais de tr~s Iloras de dura~o Urna das inovaCOes

foi a criaCao do libera urn especialista em defesa que joga na linha de tras e nao

pode sacar bloquear au atacar Essa nova regra adotada em fase experimental em

1996 e usada em todos as principais de 1998 permiliu que atletas de men ores

estaturas jogassem internacionalmente

A FVB tambe-m anunciou mudanyas no sistema de contagem de pontos nas

partidas internacionais Pelo novo sistema vence 0 set a primeira equipe a marcar

25 pontos corridos sem vantagem desde que tinha dois ponlos de (25-2326-2427-

25 etc) Essa contagem sera adotada nos quatro primeiros sels de cada jogo em

quanta a quinto set sera jog ado ate os quinze pontos tambem sem vantagem

Antes a contagem per pontos corridos era usada no tiebreake enquanto nos outros

quatro sets apenas 0 time que sacava podia marcar pontos A ultima mudan9a

importante nas regras do volei foi no saqueo saque pode bater na rede que a

disputa do ponto nao e interrompida como era antes

23 FUNDAMENTOS TECNICOS DO VOLEIBOL

231 Toque no Voleibol

16

Oefinicao Toque consiste no ato de receber e transmitir a bola com as duas

maos Deve ser curto e rapido (KRUG 2004)

o toque Segundo Costa

deve ser aplicado com eflC~nciae corr~ pelos tecnicos pois e a base deaprendizagem e aperfe~mento dos outras tipos de toque Utilizados paratevantamenlo diversos e em lirtude da nova regra para a defesa erece~o do saque A especializayllo deste fundamento forma 0 Jevantadorresponsavel peladislribuirao de bolas no levantilmento (COSTA2001)

a toque e importante para que se suceda urn born levantamento para assim

realizar a ataque para ocorrer a marca~o do ponto

Executando assim as tres rases

1deg lase preparat6ria

- Deve-se sair a tempo em direyao da bola e escolher 0 posicionamento inicial-

(SUVOROV e GRISHIN 1998) deslocando-se para 0 ponto de encontro com a

bola (KRUG 2004)

- Toma uma posicao preparat6ria com as pes afastados lateralmente +- largura dos

ombros e no sentido Antero-posterior ponta do pe de tras proximo aD calcanhar da

perna da frente com as pernas semi-flexionadas (+-45deg ) e tronco ereto quadril

encaixado os brayos semi-flexionados e m~os a frente e na altura do rosto (KRUG

2004)

- ~Eleva as maos a cerca de 20cm a cima da cabeya e a frente cotovelos levemente

mais alto do que as om bros com um afastamento media e as maos semi-

nexionadas indicadores levemenle alastados (KRUG 2004) polegares proximos

uns dos outros e ligeiramente voltados para baixo formando quase um triangulo

entre as polegares e indicadores com a palma da mao levemente voltada para cima

e em cOncavo (COSTA 2001)

17

2deg fase

- Na recepc)o da bola flexionar as bratyos e punhos acompanhando a descida da

bola em dire~o a testa (BOJIKIAN 1999) a mesma e encaixada com uma

pequena flexao das maos sendo 0 maior suporte as polegares e

indicadores(KRUG 2004) formando a Figura de um triangulo enos outros dedos

toea-se a bola com as falanges

- Na transmissao da bola as maos bra90s e pernas estendem-se(KRUG 2004)

transferindo 0 apaio das pernas de tras para frente fazendo que a mesma seja

enviada a urn companheiro sem que Dcorre a conduCao

30 fase

- A fona maior e executada par am bros brayos e punhos No final do rnovimento

deve continuar com uma extensao total do tronco e membros(KRUG 2004) sen do

que as palmas das maos devem estar voltadas ligeiramente para fora (COSTA

2001) A forya das pernas e de fundamental auxilio

- W A seguir continuar 0 movimento para tamar uma nova posiyao de expectativa

media (KRUG 2004)

232 Posi~ao de expectativa (basica) e movimentayao (deslocamento)

Caracteriza pela postura em que a jogador deve permanecer aguardando a

bola vinda do adversario seja para a recepcao ou para a defesa 0 jogador deve

saber como adotar uma melhor postura inicial (COSTA 2001) Esta posi~o bilsica

introduz os demais fundamentos permitindo a entrada do atleta para as acoes KNa

dinamica do Voleibol requer interven95es imediatas favorecendo os deslocamentos

rapidos em qualquer direyao( BOJIKIAN 1999) Essas posiltOes devem se adaptar

18

as finalizayoes basicas durante a jogo tanto para a execuC3o dos diferentes

deslocamentos e fundamentos tecnicos e aoes taticas(SOVOROV e GRISHIN

1998)

o executante deve estar com as pernas afastadas lateralmente (na largura

dos ombros) semiflexionadas sendo uma ligeiramente a frente da outratronco

inclinado a frente brayos para fora e ao lado do carpa com as palmas das maDS

voltadas para dentro cotovelos ligeiramente flexionados e voltados para baixo

(BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

0 centro de gravidade nao deve estar muito pr6ximo it altura dos joelhos

nem abaixo deles po is dificultara as partidas pidas em direao a bola (BOJIKIAN

1999)

Os bragos devem estar semiflexionados e as cotovelos afastados

lateralmente urn pouco superior a largura dos ombros e urn pouco a Frente da linha

anterior a tronco Esse posicionamento dos bracos permitira a execuyao tanto da

manchete como do toque par cima Este posicionamento prevenira os

deslocamentos para tras pois este protegera a frente (BOJIKIAN 1999)

Favorecendo as deslocamentos para frente OU os em diagonaldeve-se

projetar as joelhos um pouco para frente tirando os calcanhares do contato com a

solo projetando a r6tula no solo iniciada a frente da planta do pe (BOJIKIAN 1999)

Antes da definj~o do lance a praticante deve estar relaxado quando estiver

preste a ocorrer ele deve apresentar uma tonicidade muscular que permita

respostas com velocidade de reay80 A movimentay80 sendo racionalizada e

objetiva pOis 0 Voleibol realiza deslocamento em dire~o a bola variando a

distancia em media de 15 a 20 metros (BOJIKIAN 1999)

19

Tendo como exemplo urna das tecnicas Realizar as deslocamentos laterais

estando em posicao de expectativa 0 jagador realiza urna passada lateral com a

perna direita sabre a qual apoiara a carpa para entao realizar urna passada dupla

A perna esquerda 56 tocara 0 solo ap6s a partida com a direita Deve manter 0 corpo

de frente para a rede e durante 0 deslocamento manter 0 centro de gravidade mais

proximo da altura inicial

Para frente e iniciado com urna passada do pe da frente e de po is urna

passada dupla Para tras 0 deslocamento e iniciado com a perna de tras e depois

se realiza uma passada dupla (BOJIKIAN 1999)

E muito importante que os jog adores aprendam a combinar formas de

deslocamentos com paradas e adoryao de urna determinada postura assim como

aprendem a eseolher a modo de se desloear dependendo da situa9ao de jogo

(SUVOROVe GRISHIN 1998)

o desloeamento obtem ltxito quando a desenvolvimento das eapaeidades

fisicas especiais como rapidez de reayao e deslocamento mediante diferentes

procedimentos Fazendo deslocarnentos rapidos combinados com rapidez de

reayao e orientaltio alem de outras qualidades condicionam a saida a tempo do

jogador para a lugar das aryaes Espelhar as deslocamentos nas condiry6es nas

quais a jogador preeisa se desloear durante a jogo (SUVOROV e GRISHIN 1998)

233 Saque

o jogo de Voleibol inicia-se par meio de urn saqu8 0 saque da injcio ao rally

sendo ele 0 primeiro ataque da partida poder ser a arma mais poderosa para se

eonquistar a ponto rapidamente quebrando a recep9ao do adverslrio faeilitando

20

assim 0 trabalho de bloqueio e defesa pois um saque facil facilita 0 jogo para 0

adversario e 0 seu erro proporciona de imediato 0 seu ponto (COSTA 2001)

o saque por baixo e restring ida para as crianC8s po is trabalha a controle da

forY8 direyao da bola e a base no trabalho de pernas devendo ser apresentado par

primeiro no planejamento e sendo mais facil para executa-Io (COSTA 2001)

Posicao inicial

Tronce ligeiramente inclinado a frente pernas semiflexionadas afastadas

aproximadamente na abertura dos omhros sendo urna a frente quadril encaixado

braeD semiflexionado a frente do corpo apoiando a bola na palma da mao

(correspondente a perna que esta na frente) a outro brayo ao lado e atras do carpo

mao fechada ira golpear a bola (SUVOROV e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999

COSTA2001)

Desenvolvimento Na posiCao inicial realiza um movimento pendular com 0

braco que ataea a bola peso do carpo recaindo mais sabre a perna de tras Saltar a

bola da mao 0 peso do carpo e transferido toda para a perna da frente seguindo

simultaneamente pelo bra90 eontrario que ataea a bola atingindo a mesma com a

mao fechada embaixo da bola impulsionando para frente e terminando 0

movimento com 0 bra90 estendido a frente na direyao em que se deseja enviar a

bola com 0 golpe na bola e a transferencia do peso do corpo para a perna da frente

ha uma tendemcia natural da perna de tras ser lan9ada para a frente que deve ser

aproveitada para 0 passo que introduzira 0 sacador na quadra de jogo(SUVOROV

e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

E importante que os iniciantes dominem a teenica e dire~o da bola para

poderem aprender outro estilos de saques mais efieientes e avaliem em qual se

adaptam No desenvolvimento das tecnicas devem passar por todos os tipos de

saques para terem

(- - 21)

1LOrrI =~ bull

experi~ncias e quando necessaria dependendo das taticas

possam desfruta-Io

234 Manchete

A rnanchete e 0 fundarnento rnais utilizado na recepyao do saque adversario

(principalmente quando aplicado com iniciantes) e para defesa de bolas cortadas

Pois 0 contato da bola se faz no antebraco que e urna regiao que suporta melhor os

fortes irnpactos provocados par ela quando comparado com deg toque Sua execucao

auxiliara para 0 levantamento e 0 ataque ocorrendo sua finalizayao (BOJIKIAN 1999

e COSTA 2001)

POSiC80 inicial

Wpernas semiflexionadas e separadas urn pouco mais que a abertura dos

ombros tendo urn pe ligeiramente a frente do outra tranco inclinado a frente quadril

encaixado bra-os estendidos e unidos a frente do corpo e acima do joelho

(COSTA2001)

A empunhadura com as palmas das maos voltadas para cimas dedos unidos

de urna mao devem estar sobrepostas a outra de forma que os polegares

estendidos possam se tocar paralelamentecom punhas flexionados para baixo

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)_

Desenvolvirnento Ao posicionar-se no local a queda da bola deve realizar a

parada brusca No contata com a bola esta deve tocar as antebra-os (acima do

punho e este bem estendidos em direyao ao solo) amortecendo a bola e

direcionando-a que devera ser empurrada para frente com a transfer~ncia da perna

de tras a frente (observar de que lade se esta da quadra) e com a movimentalao do

1

IIIIII

~III

II

22

quadril mantendo-se a posiyao do tronco inclinado e quadril encaixado Devem-se

manter os brayos estendidos e afastados do corpo Ao finalizar 0 movimento todo

corpo deve estar de frente ao local que se deseja enviar a bola (BOJIKIAN 1999 e

COSTA2001)

A utilizacao da manchete frontal na recepcao do saque possibilita maior

acerto pais sao mais eficazes e seguros Jogadores com maior experiencia

desfrutam de outros tipos de manchete deslocando-se menos mas este com maior

dominic e equilibria do corpo na realiz8yao da manchete

A postura correta velocidade no deslocamento e 0 conhecimento da

trajet6ria de cada saque sao fatares que ajudam no aproveitamento da tecnic8 Mas

as fatares como confiama e convicyao ajudam a atleta durante sua

execu9ao(COSTA2001)

235 Cortada

A cortada e a fundamento do Voleibol que finaliza a maioria das a90es

ofensivas e visa enviar atraves de urn golpe dado durante urn salta a bola de

encontro ao solo da quadra do adversario (BOJIKIAN 1999)

Possui alto poder de decisao dentro de uma competi9ao sendo uma

habilidade motora de execuvao complexa dependendo esta da trajet6ria do

levantamento Para os iniciantes 0 tecnico deve ter muita aten9Bo para seu

aprendizado pais sua coardenacao geral e lenta e dificultosa tendo cuidados com

as falhas e 0 aperfei90amento

A cortada normalmente e composta par cinco fases A carrida Parada

Impulsao Armaao ataque Queda

23

_ A corrida desenvolver a corrida afastando cerca de quatro a cinco metros

da rede e de frente ao levantador com seu pe esquerdo a frente de dois passos

rapidos a frente (direitol esquerdo) para ganllar velocidade agora num saito curto

em extensio quase simult~neo una ambos os pes e realize a parada (SUVOROV

e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

_ Paradal Impulsao deve-se tocar 0 solo primeiramente corn 0 calcanhar

direito vindo a esquerdo quase simultaneamente e urn pouco a frente colocandomiddotse

entao a planta dos pes e dedos no solo e dessa forma interrompendo toda a corrida

(parada brusca) Na uniao dos pes as pernas estao flexionadas tronco a frente

com a quadril atras em rela9ao aos calcanhares cabeca em posiryao normal bra90s

para tras do corpo Saltar em sentido vertical com extenS80 das pernas (empurrando

o cMo) eleva9ao simultanea dos bra90s a frente do rosto mantendo 0 corpo

paralelo com rela980 a rede (SUVOROVe GRISHIN 1998 COSTA 2001)

_ Arma~aoao iniciar 0 saito arqueie 0 corpo e flexione as pernas para tras

as braros que auxiliaram na subida devem parar em frente ao rosto movimentando-

as para a posi9ao de ataque 0 braco de equilibria se mantem a frente do rosto de

ataque e flexion ado para tras da cabe9a rnantendo a dire980 urn pouco acima da

linha dos am bros e deve~se realizar urna pequena rotayao do troneo a direita tendo

a palma da mao aberta com dedos separados- ataque No ponto mais alto da

impuls80 0 cantato com a bola procedemiddotse a bra90 de equilibria para baixo e

estendemiddotse 0 outro bra90 que golpeia aeima da bola com flexao do punho

eneaixando-a na palma da mao 0 bra90 que golpeou a bola deve terminar

estendido atnis do corpo No momento em que golpeia a bola a inclina9ao do tronco

a frente auxilia a obten~o de mais for9a ou seja devera inverter a posi980 do areo

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

24

_ Queda No contato com 0 solo arnortecer 0 impacto primeiramente com as

pontas dos pes seguido da planta e calcanhar e simultaneamente flexionar as

pernas inclinado a tronco para frente e 0 quadril para tras a fim de ter maior

equilibria e amenizar 0 impacto com 0 solo Os brayos tambem auxiliam neste

equilibria fieando pr6ximos do eorpo (COSTA 2001)

o ataque e urn dos fundamentos mais apreciados no Voleibol seu poder de

precisao mexem com a orgulho e a vaidade dos aUelas 0 ataque positivD nao e

somente aquele realizado em urn ponto espetacular mas aquele que proporciona a

ponto seja atraves da laryada explorada no bloqueio au que espanada na defesa

au ate mesmo que foi fora e a arbitro deu dentro (COSTA 2001)

as tecnicos devem ter maior preocupaCao com os iniciantes pois

normalmente foi este fundamento que a atraiu para a Voleibol Estes devem tambem

esclarecer e incentiva-Ios para as Qutros fundamenlos Tomar cuidado no trabalho

psicol6gico pais par ser urn dos fundarnentos rna is almejados ao seu erro devem

controlar a jogador para que nao prejudique nos outros fundamentos e ate rnesmo

na equipe (COSTA 2001)

236 Bloqueio

o bloqueio se tornou urn fundamento de grande imporUmcia ao passar dos

anos em funcao do crescimento da potlncia dos atacantes e de suas habilidades

individuais (COSTA 2001) Esse visa interceptar junto a rede a bola cortada pelo

adversarioEsta habilidade de carater defensivo (amortecer a bola para urn contra-

ataqlle) pode se tamar of ens iva quando consegue enviar a bola contra a solo do

IIIIIIIIIIIII1

II

25

atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao

do bloqueio para se ter exito durante a partida

A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em

semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre

as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn

pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e

polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as

pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente

em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e

as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia

entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem

como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros

superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)

Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com

equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto

quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)

Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino

desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a

auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento

do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na

velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito

IIIIIIIIII

26

24 AVALlACOES

Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa

Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0

ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de

seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo

metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de

Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo

241 Avalia~iio Quantitativa

Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de

Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo

ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville

2004)

Objetivo

Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au

a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a

fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede

Material

Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura

tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas

extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme

IIIIIIIIIII

Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de

Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao

Descriao

o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola

sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a

bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando

continua mente pelo tempo de 1 minute

Regras

A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)

bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser

validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada

Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado

a bola contra a parede e valear no rebote

0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo

Escores

o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute

As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao

encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma

media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos

242 Avalia~ao qualitativa

Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que

foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em

IIIIIIIIIIII

28

pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da

aprendizagem (KRUG 2004)

Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz

Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area

desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0

seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do

Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um

Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente

sera 0 aprendiz (Aptndice 1)

25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES

o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a

Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo

Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei

como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a

vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs

valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a

inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania

tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na

formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)

IIIIIIIIII

29

No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil

criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil

criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de

ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil

(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida

tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos

pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo

Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao

gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO

ESPORTE 2006)

Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico

da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de

Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a

responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e

coordenadora dos nucleos no Parana

Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas

Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos

titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do

Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do

centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)

IIIIIIIII

30

Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana

Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e

adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO

REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)

251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)

Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe

feminina adulta Rexona-Ades

A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado

de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)

seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres

momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do

jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim

A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos

do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae

exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma

forma descontraida

_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as

diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta

1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que

facilita na hora da pratica

IIIIIIII

31

_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que

esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao

ser bern aproveitados

Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-

Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos

considerando esta a melhor

252 Aspectos positivos

o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei

e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento

motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os

fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80

para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de

iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida

muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a

desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no

processo ensino aprendizagem

~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)

_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola

_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos

_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem

_ Regras simplificadas

IIIIIIIII

32

Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte

a toda dimensao da quadra

253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por

categoria

NdegDE ALTURADATAMANHO

CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA

(pturma) FEMMASC

35m X 35m

~aby inicial1 X 1 180m a

7a8 ou 242X2 00m

35m X 7Om

35m X 35m 180m

iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a

35m x 7Om 12OOm

~5mX6Om 00m

Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a

~5m X 12Om 1215m

Om X 7Orr ~10m20

Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14

0mX 14Om 20m

20m

~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a

230m

--

IIIIIIIIII

33

254 Estrutura9ao das turmas

Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e

pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0

numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da

aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres

quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn

total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a

aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos

em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera

maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo

A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e

transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula

na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born

desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta

categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de

habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da

crianca

255 Estruturayao da aula

As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A

aula e dividida basicamente em tres partes

_1 parte Parte Inicial

_2 parte Construyao do jogo

III

III

34

_ Baby 2 x 2

Mini 3 x 3

4 x4

Volei 6 x 6

_3 parte Desenvolvimento do jogo

Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague

pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que

a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os

conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao

fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a

desenvolver

Parte Inieial

Duracao 15 minutos

o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras

gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando

a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja

alcanyado este objetivo

Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do

Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos

individualizados sendo assim se passive

ConstrUi30 do jogo

1

I

35

Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)

as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao

de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem

bola E a parte que mais se aproxima do jogo

A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e

fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos

exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0

desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja

asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao

de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao

A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do

fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita

o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos

Conteudos por categoria

Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par

etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol

propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de

aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas

categorias baby mini e 4 x 4

256 Material didiltico-pedag6gico

A bola e adaptada a cada categoria

36

_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos

_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)

_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60

_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60

Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais

como

_ Carrinho de bola

_ Biruta para receP9ao e levantamento

_ Cones em torna de seis

_ Bancos suecos para cortada manchete

_ Plintos cortada

_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio

Colchoes

_ Trave de equilibria

Arcos

Cadeira carteiras

Corda

257 Caracteristicas de aprendizagem

Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de

todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem

ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser

37

levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica

desenvolvimento motor e 0 meio ambiente

De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de

Movimentosespecializados nos determinados estagios

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10

anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em

performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos

(GALLAHUE e OZMUN 1995)

Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13

anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a

enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do

movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que

foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE

e OZMUN 1995)

38

258 Baby Voleibol

1middot Estrulura dos quadrou

o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige

a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao

caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir

as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola

dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da

relaao espa90 e tempo

39

No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0

Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a

cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn

desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario

Regras basicas no Baby-Volei

_Saque por baixo

_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara

_Proibido tocar na rede

_ Nilo ha bloqueio

_Proibido pisar na linha no momento do saque

_Nao tern invasao par baixo somente par eima

_Estimular as tr~s cantatas com a bola

2581 Tatica de jogo 2 x 2

1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe

e leito pr6ximo a rede posi91io 2

2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento

o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0

levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra

3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para

realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento

_ Recep91io

_ Ataque pela entrada

IIIIIIIIII

40

Oefesa

259 Conteudo

Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves

TOQUE

- Gesto tecnico

- Passe

- Levantamento

- Entrada do corpo sob a bola

- Posi9aO das maos

- Extensao dos bra90s no final

do movimento

SAQUE

- Gesto tecnico do saque por baixo

- Dominic do saque

- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra

MANCHETE

- Gesto tecnico

- Postura media e baixa

- Bra9Qs estendidos

- entrada com 0 quadril atras da bola

41

ATAQUE (LARGADA)

- Saltar com os dais pes

- Bra90 esticado

- Empurrar a bola no ponto mais alto

HABILIDADES GERAIS

- Lan9lr bater rebater

- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor

2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol

Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes

criterios de mudan9l

_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-

Voleibol

A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria

salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima

categoria

A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja

possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos

26 Estagios de aprendizagem

Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por

Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0

42

sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa

alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)

261 Esbgio Cognitiv~

Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado

de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn

movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em

relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar

no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)

Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade

proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de

esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental

import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento

encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos

ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)

262 Estagio Associativo

Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros

na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros

aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e

dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo

43

263 Estagio autonomo

Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com

desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada

rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo

planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0

movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante

a jogada (KRUG 2004)

Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que

poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva

motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as

aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)

3 METODOLOGIA

31 TIPO DE PESQUISA

Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo

comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar

aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de

fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados

32 Popula~ao e Amostra

321 Popula~ao

A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa

etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no

Projeto Rexana na cidade de Curitiba

322 AMOSTRA

A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do

sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um

IIIIIIII

I

45

semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte

de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol

33 INSTRUMENTOS

Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady

preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice

1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade

brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini

Voleibol

34 COLETA DE DADOS

A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as

alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava

demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam

proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar

uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na

area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e

ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na

ficha coletiva do teste

Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as

executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro

duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e

IIIIII

46

assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos

quatorze indicadores

36 CONTROlE DE VARIAvEIS

Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos

Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo

men os urn semestre no Baby Voleibol

Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol

III

IIIIII

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes

procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de

quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos

A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10

anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a

3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que

algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a

sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros

esportes no seu tempo de lazer

A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo

masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna

certa semelhan98 nos resultados

QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3

Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro

esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X

IIIIII

48

o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que

sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam

na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos

meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com

40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres

Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30

realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte

QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3

Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet

No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que

sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9

anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0

tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante

2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica

durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das

criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e

ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte

Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo

feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do

Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais

49

tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo

feminino

QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO

Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao

1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media

20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200

7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma

20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33

No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto

tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero

dos indicadores de erros

50

Os indicadores de maior eficiencia fcram

o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media

e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais

afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador

(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador

(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0

tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)

Os indicadores de menor eficiencia

o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a

extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as

pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-

poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador

(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)

Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a

menor porcentagem de aeertos 40

Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos

numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5

masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras

(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas

33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico

para as S5 do sexo feminino

Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e

o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 3: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

TERMO DE APROVAltfAO

Gabriele Benetti

ANALISE DO TOQUE NO BABY VOLEIBOL UTILIZANDO

BOLA DIFERENCIADA

Esse trabalho de conclusao de curso foi julgado e aprovado para obten~o do Titulo deUcenciatura em EducavAo Ffsica na FacuJdade de Ci~ncia5 Biol6gicas e da Saude da Universidade

Tuiuti do Parana fI)vy ~~ssor D(jlorNev de Lucca UKlng

---1~o~

_j~ CO ]rafeSS r~~~

Data defesa14052007

Curitiba

2007

AGRADECIMENTOS

Oesejo expressar as meus sinceros agradecimentos aos meus Pais pelo

estimulo e apoio durante 0 curso Per a pacilmcia e grande amizade com que me

Quviram sempre me motivando e confiando em mim

Ao professor Oautar Arno Krug que aceitou ser meu orientador e me

encaminhou para a lema tratado neste trabalho de conclusao de curso Pela

disponibilidade durante a construcao do mesma pelo apoio que me permitiram

trazer uma fonte de informacao que em muito contribuiu para a execucao deste

trabalho E pelas criticas e sugestOes relevantes feitas durante a orientacao

A Universidade Tuti do Parana e aos professores que sempre que passive I

disponibilizaram a acertos necessarios de horario para que eu pudesse cumprir com

todas as minhas obriga90es profissionais e academicas Incentivando a presen9a

como aluna - atleta e contribuindo para 0 mesmo

SUMARIO

231 Toque no Voleibol

232 Posiao de expectativa e movimentaao

233 Saque

234 Manchete

235 Cortada

236 Bloqueio

24 Avaliac6es

7

8

9

9

10

11

11

11

12

12

14

15

15

17

19

21

22

24

26

LlSTA DE QUADROS

RESUMO

1INTRODUCAo

11 JUSTIFICATIVA

12 OBETIVOS

121 Objetivo geral

122 Objetivo especifico

13 PROBLEMA

2 REVISAo LlTERARIA

21 Histarico do Voleibol

2 2 Voleibol

23 Fundamentos tecnicos do Voleibol

241 Avaliayiio Quantitativa

242 Avaliay80 Qualitativa

25 Histeria do Centro Rexona Ades

251 Metodologia do Centro Rexona Ades

252 Aspectos positivos

253 Dimens6es da quadraidade altura e formas de jogo

254 Estruturay80 das turmas

255 Estruturay80 da aula

256 Material didatico-pedagegico

257 Caracteristicas de aprendizagem

258 Baby Voleibol

2581 Tatica de jogo 2 x 2

259 Conteudo

2S10Transiyao do 8aby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol

26 Estagios de aprendizagem

261 Estagio Cognitivo

262 Estagio Associativo

263 Estagio Autenomo

3 METODOLOGIA

31 TIPO DE PESQUISA

32 POPULACiiO

33 AMOSTRA

34 INSTRUMENTOS

26

26

28

30

31

32

33

33

35

36

38

39

40

41

41

42

42

43

44

44

44

44

45

35 COLETA DE DADOS

36 CONTROLE DE VARIAvEIS

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

6 REFERtNCIAS

Apendices

45

46

47

55

57

59

LlSTA DE QUADROS

Quadra 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXOMASCULlNO

Quadra 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXOFEMININO

Quadra 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROSDOS 20 SUJEITOS NO TESTEQUALITATIVO

Quadra 4 SOMA E MEDIA GERAL DAS TENTATIVAS ALCANCADASPELOS ALUNOS COM AMBAS AS BOLAS EM NUMEROSABSOLUTOS

47

48

49

52

Quadra 5 PONTUACAo DOS SUJEITOS COM BOLASDIFERENCIADAS NO PARAMETROQUANTITATIVO

Quadra 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELACAO AOSESTAGIOS DE Fins EPOSNNER

Quadra 7 ANALISE DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 10SUJEITOS DO SEXO MACULlNO NO TESTEQUALITATIVO

Quadra 8 ANALISE DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 10SUJEITOS DO SEXO FEMININO NO TESTEQUALITATIVO

53

54

62

64

RESUMO

ANALISE DO TOQUE NO BABY VOLEIBOL UTILIZANDOBOLA DIFERENCIADA

Gabriele BenettiOrientador Professor Doutor Arno Krug

Universidade Tuiuti do ParanaCurso Educay~oFisica

o objetivo deste trabalho foi investigar 0 toque do Voleibol nos parAmetrosqualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria baby utilizando abola de Baby e do Mini Voleibol Sendo composto por uma popula~ao de meninos emeninas com faixa etaria de 8 a 10 anos que praticam aulas de Baby Voleibol duasvezes na semana A arnostra deste trabalho sera composta por 10 alunos do sexomasculina e 10 do sexo feminin~ que pratiquem Voleibol na categoria Babypraticando pelo menos urn semestre de aula e escolhidos de forma intencionalMesmo com as limitayaes 0 resultado fo atingido sendo que no para metroqualitativ~ os indicadores parecem nos mostrar que as sujeitos (S5) estaoaprendendo de forma correta 0 movimento e no para metro quantitativademonstraram dificuldades de acertos no alvo 0 que indica falta de for~acoordenatyao do movimento de braros e pernas e dominic de bola Com relavao aouso das bolas os Ss apresentaram rnais facilidades com a bola do Baby do que a doMini Voleibol Em fun~ao do sexo no parametro qualitativo e no parAmetroquantitativa os S5 do sexo feminino apresentam uma media maior do que as S5 dosexo masculino au seja possuem mais facilidades e uma obtenl(ao da ideia domovimento

Palavras chave Sujeitos Voleibol Baby Voleibol Parametros qualitativos eParametres quantitativQs

E-mail gabibenettigmailcom

1 INTRODUCAO

ANALISE DO TOQUE NO BABY VOLEIBOL UTILIZANDO

BOLA DIFERENCIADA

11 JUSTIFICATIVA

o Voleibol esta cada vez mais especializado e em termos de metodologia

propiciando uma vivencia sadia com uma pratica crescente e oportunizando a

pn3tica desde cedo e para todos Como 0 Centro Rexana Ades que proporciona aDs

alunos uma viveuromcia em que possam interagir e aprimorar suas habilidades a partir

dos oito anos de idade na categoria Baby fazendo as devidas adapta90es ao

decorrer de cada categoria como na categoria do Mini Qualro par quatro e

Voleibol

Esta metodologia do Mini Voleibol e uma forma de jogo adaptavel as

necessidades e capacidades dessas faixas etarias par estimular 0 dominic de bola

Fair play sem a sobrecarga fisica ou mental (BAACKE 1999 FRAGA 1990 e

RODRIGUES 1991) Caracterizado como metodologia de trabalho que fornece uma

aprendizagem rapida devido sua peculiaridade de adaptay80 e as condicoes da rase

em que se encontra a crianca Iniciar 0 Voleibol por meio dessa metodologia alem

de facilitar 0 desenvolvimento motor na execucao das tarefas taticas ohtem-se uma

vantagem e ajuda transmitir a visao geral do Voleibol (PIROLO 2006)

10

Tendo em vista os testes que foram realizados para if em busea dos

resultados de acordo com as faixas et21fiasdas criang8s par meio dos parametros

qualitativos e quantitativos verificando se sua aprendizagem esta sendo significativa

durante 0 ensina tendo como objetivD investigar 0 toque do Voleibol em crian98s

participantes da categoria Baby Ao ensinar desejamos que 0 aluno esteja

assimilando e desenvolvendo 0 toque as resultados conquistados dependeram de

qual estagio de aprendizagem encontram-se as alunos sendo nesta idade com

caracteristicas cognitivas e associativas (FITTS amp POSNER 1999 APUD KRUG

2004) e as habilidades motoras decorrentes do seu aprendizadol desenvolvimento

Avaliando e desfrutando desses testes a comparayao entre 0 sexa feminino e

masculino analisando transferindo as resultados obtidos pelos alunos e verificando

a diferen9a entre ambos

o desenvolvimento dos jogosl aulas com men or numero de jog adores

possibilita maior cantata com a bola 0 tamanho e a peso da bola compativel a

crian~ send a que ainda nao dominam determinadas habilidades mas este material

facilita para a realizaty~o dos fundamentos Como diferencial as bolas leves devem

adaptar-se a fortya da criantya e as suas rnios conseguindo executar 0 toque

durante a jogo Desvelando se 0 material esta de acordo para a categoria baby se

Ihe proporciona boa performance e qualidade para urn born desenvolvimento

Chegando ao seguinle questionamento _Sera que 0 material facilita a executyao da

tecnica na qualidade do movimento

12 OBJETIVOS

II

121 Objetivo geral

Investigar 0 toque do Voleibol nos parametros qualitativo e quantitativa em

crianyas participantes na categoria baby I utilizando a bola de baby e do mini

Voleibol

122 Objetivo especifico

Analisar 0 perfil dos alunos

Avaliar nos parametres qualitativo e quantitativa 0 toque no Voleibol

Comparar em funClt3o do usa da bola

Comparar as parametres qualitativo e quantitativa em funcao do seXD

13 Problema

Qual e a relacao do toque par cima utilizando bolas de baby e mini Voleibol

nos parametres qualitativo e quantitativa

2 REVISAO DE L1TERATURA

21 HISTORICO DO VOLEIBOL

o Voleibol foi eriado em 1895 pelo americano William G Morgan diretor de

eduea9ao fisiea da Associa9ao Crista de M090S (ACM) na eidade de Holyoke em

Massachusetts nos Estados Unidos a primeiro nome deste esporte que viria S8

tornar urn dos maiores do mundo fai mintonette

o novo jogo teve como abjetivo principal de S8 tornar uma alternativa nao tao

fadigante e competitiva como no Basquete e que ocupasse menDS espayo e material

que a t~nis tendo como finalidade de servir como recreaCamp3opara pessoas mais

velhas e homens de neg6cio sendo essa atividade para 0 bern estar das pessoas

(KRUG 2004)

Para separar a quadra ealocau uma rede semelhante a de tenis a uma altura

de 198 metros sabre a qual uma camara de bola de basquete era batida surgindo

assim 0 jogo de volei A prime ira bola usada era muito pesada e por isso Morgan

solieitou a firma AG Spalding amp Brothers a fabrieaao de uma bola para 0 referido

esporte sendo de couro com camera de borracha com uma circunfer~nciaentre

635 e 686 em e peso entre 252 e 336 gramas(KRUG 2004) No inieio 0 mintonette

ficou restrito a cidade de Holyoke e ao gimisio onde Morgan era diretor Urn ana

mais tarde (1896) numa confereneia no Springfields College entre diretores de

eduea9ao fisiea dos EUA duas equipes de Holyoke fizeram uma demonstra9ao e

assim 0 jogo comeyou a se difundir por Springfield e outras cidades de

Massachussetts e Nova Inglaterra

Em Springfield 0 Dr AT Halstead sugeriu que 0 seu nome fosse tracado

para Voleibol tendo em vista que a ideia b~sica do jog a era jogar a bola de urn lad a

para outro par sabre a rede com as maos

Em 1896 foi publicado 0 primeiro artigo sobre 0 Voleibol escrito por JY

Cameron na ediyao do Physical Education na cidade de Bufalo Nova lorque Este

artigo trazia urn pequeno resumo sabre a jogo e de suas regras de mane ira gera No

ana seguinte estas regras foram incluidas oficialmente no primeiro handbook ofidal

da liga Atletica da Associalio Crista de Moyas da America do Norte

a Voleibol foi rapidamente ganhando novas adeptas crescendo

vertiginosamente no cenario mundial ao decorrer dos anos Em 1900 0 esporte

chegou ao Canada (primeiro pais fora dos Estados Unidos) sendo posteriormente

desenvolvido em outros paises como na China Japao (1908) Filipinas (1910)

Mexico entre outros paises europeus asiaticos africanos e sui americanos

Na America do Sui 0 primeiro pais a conhecer a Voleibol foi a Peru em 1910

por meio de uma missao governamental que tinha a finalidade de organizar a

educayao primaria do pais

a primeiro campeonato Sui-americana foi patrocinado pela Confederayao

Brasileira de Desportos (CBD) com 0 apoio da Federaao Carioca de Voleibol e

aconteceu no ginasio do Fluminense no Rio entre 12 e 22 de setembro de 1951

sendo campeao 0 Brasil no masculino e no feminino A Federacao Internacional de

Voleibol (FIVB) foi fundada em 20 de abril de 1947 em Paris sendo seu primeiro

presidente 0 frances Paul Ubaud e tendo como fund adores os seguintes paises

Brasil Egito Frana Holanda Hungria Italia PolOnia Portugal Romenia

Tchecoslovaquia lugoslavia Estados Unidos e Uruguai

14

a primeiro campeonato mundial foi dispulado em Praga na Tchecoslovaquia

em 1949 vencido pela Russia

Em setembro de 1962 no Congresso de Sofia 0 Voleibol foi admitido como

esporte alimpico e a sua primeira disputa foi na Olimpiada de T6quio em 1964 com

a preseny8 de 10 paises no masculino - Japao Romenia Russia Tchecoslovaquia

Bulgaria Hungria Holanda Estados Unidos Coia do Sui e Brasil 0 primeiro

campeao olimpico de Voleibol masculino foi a Russia a Tchecoslovaquia foi a vice e

a medalha de bronze ficou com 0 Japao

No feminin~ 0 campe~o foi a Japao ficando a Russia em segundo e a

Pol6nia em terceiro

o criador do Voleibol Willian Morgan conhecido pelo apelido de armario

devido ao seu porte fisico morreu em 27 de dezembro de 1942 aos 72 anos de

idade

22 VOLEIBOL

o que e Voleibol

o Voleibol e disputado per duas equipes de sels jogadores cada uma com

objetivo de fazer passar a bola par cima da rede para que ela caia na quadra do

oponenle au que a equipe adversaria a arremesse para fora dos [imites da quadra

Para esse fim os jog adores podem golpear a bola corn qualquer parte do carpo

mas nunca por duas vezes seguidas

REGRAS

A partida e iniciada pelo jogador de defesa da direita que lanya a bola sobre a

rede para quadra oposta (saque) Cada equipe pode toear a bola por ate tres vezes

15

(alem do contato do bloqueio ao ataque adversMo) ate devolvlt-Ia para a quadra

adversiuia Nao e permitido segurar au conduzir a bola nem toea-I a duas vezes

(exceto quando um dos toques e bloqueio) Urn jogador continua a sacar ate que

seu time cometa urn erro uma falta au venC8 0 set

Mudan9s-lmportanles

Em 1998 duas significativas mudancas de regras fcram instituidas pela

Federation Internationale de Volleyball (FIVB) para dinamizar 0 esporte que com

freqOemcia exibia partidas com mais de tr~s Iloras de dura~o Urna das inovaCOes

foi a criaCao do libera urn especialista em defesa que joga na linha de tras e nao

pode sacar bloquear au atacar Essa nova regra adotada em fase experimental em

1996 e usada em todos as principais de 1998 permiliu que atletas de men ores

estaturas jogassem internacionalmente

A FVB tambe-m anunciou mudanyas no sistema de contagem de pontos nas

partidas internacionais Pelo novo sistema vence 0 set a primeira equipe a marcar

25 pontos corridos sem vantagem desde que tinha dois ponlos de (25-2326-2427-

25 etc) Essa contagem sera adotada nos quatro primeiros sels de cada jogo em

quanta a quinto set sera jog ado ate os quinze pontos tambem sem vantagem

Antes a contagem per pontos corridos era usada no tiebreake enquanto nos outros

quatro sets apenas 0 time que sacava podia marcar pontos A ultima mudan9a

importante nas regras do volei foi no saqueo saque pode bater na rede que a

disputa do ponto nao e interrompida como era antes

23 FUNDAMENTOS TECNICOS DO VOLEIBOL

231 Toque no Voleibol

16

Oefinicao Toque consiste no ato de receber e transmitir a bola com as duas

maos Deve ser curto e rapido (KRUG 2004)

o toque Segundo Costa

deve ser aplicado com eflC~nciae corr~ pelos tecnicos pois e a base deaprendizagem e aperfe~mento dos outras tipos de toque Utilizados paratevantamenlo diversos e em lirtude da nova regra para a defesa erece~o do saque A especializayllo deste fundamento forma 0 Jevantadorresponsavel peladislribuirao de bolas no levantilmento (COSTA2001)

a toque e importante para que se suceda urn born levantamento para assim

realizar a ataque para ocorrer a marca~o do ponto

Executando assim as tres rases

1deg lase preparat6ria

- Deve-se sair a tempo em direyao da bola e escolher 0 posicionamento inicial-

(SUVOROV e GRISHIN 1998) deslocando-se para 0 ponto de encontro com a

bola (KRUG 2004)

- Toma uma posicao preparat6ria com as pes afastados lateralmente +- largura dos

ombros e no sentido Antero-posterior ponta do pe de tras proximo aD calcanhar da

perna da frente com as pernas semi-flexionadas (+-45deg ) e tronco ereto quadril

encaixado os brayos semi-flexionados e m~os a frente e na altura do rosto (KRUG

2004)

- ~Eleva as maos a cerca de 20cm a cima da cabeya e a frente cotovelos levemente

mais alto do que as om bros com um afastamento media e as maos semi-

nexionadas indicadores levemenle alastados (KRUG 2004) polegares proximos

uns dos outros e ligeiramente voltados para baixo formando quase um triangulo

entre as polegares e indicadores com a palma da mao levemente voltada para cima

e em cOncavo (COSTA 2001)

17

2deg fase

- Na recepc)o da bola flexionar as bratyos e punhos acompanhando a descida da

bola em dire~o a testa (BOJIKIAN 1999) a mesma e encaixada com uma

pequena flexao das maos sendo 0 maior suporte as polegares e

indicadores(KRUG 2004) formando a Figura de um triangulo enos outros dedos

toea-se a bola com as falanges

- Na transmissao da bola as maos bra90s e pernas estendem-se(KRUG 2004)

transferindo 0 apaio das pernas de tras para frente fazendo que a mesma seja

enviada a urn companheiro sem que Dcorre a conduCao

30 fase

- A fona maior e executada par am bros brayos e punhos No final do rnovimento

deve continuar com uma extensao total do tronco e membros(KRUG 2004) sen do

que as palmas das maos devem estar voltadas ligeiramente para fora (COSTA

2001) A forya das pernas e de fundamental auxilio

- W A seguir continuar 0 movimento para tamar uma nova posiyao de expectativa

media (KRUG 2004)

232 Posi~ao de expectativa (basica) e movimentayao (deslocamento)

Caracteriza pela postura em que a jogador deve permanecer aguardando a

bola vinda do adversario seja para a recepcao ou para a defesa 0 jogador deve

saber como adotar uma melhor postura inicial (COSTA 2001) Esta posi~o bilsica

introduz os demais fundamentos permitindo a entrada do atleta para as acoes KNa

dinamica do Voleibol requer interven95es imediatas favorecendo os deslocamentos

rapidos em qualquer direyao( BOJIKIAN 1999) Essas posiltOes devem se adaptar

18

as finalizayoes basicas durante a jogo tanto para a execuC3o dos diferentes

deslocamentos e fundamentos tecnicos e aoes taticas(SOVOROV e GRISHIN

1998)

o executante deve estar com as pernas afastadas lateralmente (na largura

dos ombros) semiflexionadas sendo uma ligeiramente a frente da outratronco

inclinado a frente brayos para fora e ao lado do carpa com as palmas das maDS

voltadas para dentro cotovelos ligeiramente flexionados e voltados para baixo

(BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

0 centro de gravidade nao deve estar muito pr6ximo it altura dos joelhos

nem abaixo deles po is dificultara as partidas pidas em direao a bola (BOJIKIAN

1999)

Os bragos devem estar semiflexionados e as cotovelos afastados

lateralmente urn pouco superior a largura dos ombros e urn pouco a Frente da linha

anterior a tronco Esse posicionamento dos bracos permitira a execuyao tanto da

manchete como do toque par cima Este posicionamento prevenira os

deslocamentos para tras pois este protegera a frente (BOJIKIAN 1999)

Favorecendo as deslocamentos para frente OU os em diagonaldeve-se

projetar as joelhos um pouco para frente tirando os calcanhares do contato com a

solo projetando a r6tula no solo iniciada a frente da planta do pe (BOJIKIAN 1999)

Antes da definj~o do lance a praticante deve estar relaxado quando estiver

preste a ocorrer ele deve apresentar uma tonicidade muscular que permita

respostas com velocidade de reay80 A movimentay80 sendo racionalizada e

objetiva pOis 0 Voleibol realiza deslocamento em dire~o a bola variando a

distancia em media de 15 a 20 metros (BOJIKIAN 1999)

19

Tendo como exemplo urna das tecnicas Realizar as deslocamentos laterais

estando em posicao de expectativa 0 jagador realiza urna passada lateral com a

perna direita sabre a qual apoiara a carpa para entao realizar urna passada dupla

A perna esquerda 56 tocara 0 solo ap6s a partida com a direita Deve manter 0 corpo

de frente para a rede e durante 0 deslocamento manter 0 centro de gravidade mais

proximo da altura inicial

Para frente e iniciado com urna passada do pe da frente e de po is urna

passada dupla Para tras 0 deslocamento e iniciado com a perna de tras e depois

se realiza uma passada dupla (BOJIKIAN 1999)

E muito importante que os jog adores aprendam a combinar formas de

deslocamentos com paradas e adoryao de urna determinada postura assim como

aprendem a eseolher a modo de se desloear dependendo da situa9ao de jogo

(SUVOROVe GRISHIN 1998)

o desloeamento obtem ltxito quando a desenvolvimento das eapaeidades

fisicas especiais como rapidez de reayao e deslocamento mediante diferentes

procedimentos Fazendo deslocarnentos rapidos combinados com rapidez de

reayao e orientaltio alem de outras qualidades condicionam a saida a tempo do

jogador para a lugar das aryaes Espelhar as deslocamentos nas condiry6es nas

quais a jogador preeisa se desloear durante a jogo (SUVOROV e GRISHIN 1998)

233 Saque

o jogo de Voleibol inicia-se par meio de urn saqu8 0 saque da injcio ao rally

sendo ele 0 primeiro ataque da partida poder ser a arma mais poderosa para se

eonquistar a ponto rapidamente quebrando a recep9ao do adverslrio faeilitando

20

assim 0 trabalho de bloqueio e defesa pois um saque facil facilita 0 jogo para 0

adversario e 0 seu erro proporciona de imediato 0 seu ponto (COSTA 2001)

o saque por baixo e restring ida para as crianC8s po is trabalha a controle da

forY8 direyao da bola e a base no trabalho de pernas devendo ser apresentado par

primeiro no planejamento e sendo mais facil para executa-Io (COSTA 2001)

Posicao inicial

Tronce ligeiramente inclinado a frente pernas semiflexionadas afastadas

aproximadamente na abertura dos omhros sendo urna a frente quadril encaixado

braeD semiflexionado a frente do corpo apoiando a bola na palma da mao

(correspondente a perna que esta na frente) a outro brayo ao lado e atras do carpo

mao fechada ira golpear a bola (SUVOROV e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999

COSTA2001)

Desenvolvimento Na posiCao inicial realiza um movimento pendular com 0

braco que ataea a bola peso do carpo recaindo mais sabre a perna de tras Saltar a

bola da mao 0 peso do carpo e transferido toda para a perna da frente seguindo

simultaneamente pelo bra90 eontrario que ataea a bola atingindo a mesma com a

mao fechada embaixo da bola impulsionando para frente e terminando 0

movimento com 0 bra90 estendido a frente na direyao em que se deseja enviar a

bola com 0 golpe na bola e a transferencia do peso do corpo para a perna da frente

ha uma tendemcia natural da perna de tras ser lan9ada para a frente que deve ser

aproveitada para 0 passo que introduzira 0 sacador na quadra de jogo(SUVOROV

e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

E importante que os iniciantes dominem a teenica e dire~o da bola para

poderem aprender outro estilos de saques mais efieientes e avaliem em qual se

adaptam No desenvolvimento das tecnicas devem passar por todos os tipos de

saques para terem

(- - 21)

1LOrrI =~ bull

experi~ncias e quando necessaria dependendo das taticas

possam desfruta-Io

234 Manchete

A rnanchete e 0 fundarnento rnais utilizado na recepyao do saque adversario

(principalmente quando aplicado com iniciantes) e para defesa de bolas cortadas

Pois 0 contato da bola se faz no antebraco que e urna regiao que suporta melhor os

fortes irnpactos provocados par ela quando comparado com deg toque Sua execucao

auxiliara para 0 levantamento e 0 ataque ocorrendo sua finalizayao (BOJIKIAN 1999

e COSTA 2001)

POSiC80 inicial

Wpernas semiflexionadas e separadas urn pouco mais que a abertura dos

ombros tendo urn pe ligeiramente a frente do outra tranco inclinado a frente quadril

encaixado bra-os estendidos e unidos a frente do corpo e acima do joelho

(COSTA2001)

A empunhadura com as palmas das maos voltadas para cimas dedos unidos

de urna mao devem estar sobrepostas a outra de forma que os polegares

estendidos possam se tocar paralelamentecom punhas flexionados para baixo

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)_

Desenvolvirnento Ao posicionar-se no local a queda da bola deve realizar a

parada brusca No contata com a bola esta deve tocar as antebra-os (acima do

punho e este bem estendidos em direyao ao solo) amortecendo a bola e

direcionando-a que devera ser empurrada para frente com a transfer~ncia da perna

de tras a frente (observar de que lade se esta da quadra) e com a movimentalao do

1

IIIIII

~III

II

22

quadril mantendo-se a posiyao do tronco inclinado e quadril encaixado Devem-se

manter os brayos estendidos e afastados do corpo Ao finalizar 0 movimento todo

corpo deve estar de frente ao local que se deseja enviar a bola (BOJIKIAN 1999 e

COSTA2001)

A utilizacao da manchete frontal na recepcao do saque possibilita maior

acerto pais sao mais eficazes e seguros Jogadores com maior experiencia

desfrutam de outros tipos de manchete deslocando-se menos mas este com maior

dominic e equilibria do corpo na realiz8yao da manchete

A postura correta velocidade no deslocamento e 0 conhecimento da

trajet6ria de cada saque sao fatares que ajudam no aproveitamento da tecnic8 Mas

as fatares como confiama e convicyao ajudam a atleta durante sua

execu9ao(COSTA2001)

235 Cortada

A cortada e a fundamento do Voleibol que finaliza a maioria das a90es

ofensivas e visa enviar atraves de urn golpe dado durante urn salta a bola de

encontro ao solo da quadra do adversario (BOJIKIAN 1999)

Possui alto poder de decisao dentro de uma competi9ao sendo uma

habilidade motora de execuvao complexa dependendo esta da trajet6ria do

levantamento Para os iniciantes 0 tecnico deve ter muita aten9Bo para seu

aprendizado pais sua coardenacao geral e lenta e dificultosa tendo cuidados com

as falhas e 0 aperfei90amento

A cortada normalmente e composta par cinco fases A carrida Parada

Impulsao Armaao ataque Queda

23

_ A corrida desenvolver a corrida afastando cerca de quatro a cinco metros

da rede e de frente ao levantador com seu pe esquerdo a frente de dois passos

rapidos a frente (direitol esquerdo) para ganllar velocidade agora num saito curto

em extensio quase simult~neo una ambos os pes e realize a parada (SUVOROV

e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

_ Paradal Impulsao deve-se tocar 0 solo primeiramente corn 0 calcanhar

direito vindo a esquerdo quase simultaneamente e urn pouco a frente colocandomiddotse

entao a planta dos pes e dedos no solo e dessa forma interrompendo toda a corrida

(parada brusca) Na uniao dos pes as pernas estao flexionadas tronco a frente

com a quadril atras em rela9ao aos calcanhares cabeca em posiryao normal bra90s

para tras do corpo Saltar em sentido vertical com extenS80 das pernas (empurrando

o cMo) eleva9ao simultanea dos bra90s a frente do rosto mantendo 0 corpo

paralelo com rela980 a rede (SUVOROVe GRISHIN 1998 COSTA 2001)

_ Arma~aoao iniciar 0 saito arqueie 0 corpo e flexione as pernas para tras

as braros que auxiliaram na subida devem parar em frente ao rosto movimentando-

as para a posi9ao de ataque 0 braco de equilibria se mantem a frente do rosto de

ataque e flexion ado para tras da cabe9a rnantendo a dire980 urn pouco acima da

linha dos am bros e deve~se realizar urna pequena rotayao do troneo a direita tendo

a palma da mao aberta com dedos separados- ataque No ponto mais alto da

impuls80 0 cantato com a bola procedemiddotse a bra90 de equilibria para baixo e

estendemiddotse 0 outro bra90 que golpeia aeima da bola com flexao do punho

eneaixando-a na palma da mao 0 bra90 que golpeou a bola deve terminar

estendido atnis do corpo No momento em que golpeia a bola a inclina9ao do tronco

a frente auxilia a obten~o de mais for9a ou seja devera inverter a posi980 do areo

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

24

_ Queda No contato com 0 solo arnortecer 0 impacto primeiramente com as

pontas dos pes seguido da planta e calcanhar e simultaneamente flexionar as

pernas inclinado a tronco para frente e 0 quadril para tras a fim de ter maior

equilibria e amenizar 0 impacto com 0 solo Os brayos tambem auxiliam neste

equilibria fieando pr6ximos do eorpo (COSTA 2001)

o ataque e urn dos fundamentos mais apreciados no Voleibol seu poder de

precisao mexem com a orgulho e a vaidade dos aUelas 0 ataque positivD nao e

somente aquele realizado em urn ponto espetacular mas aquele que proporciona a

ponto seja atraves da laryada explorada no bloqueio au que espanada na defesa

au ate mesmo que foi fora e a arbitro deu dentro (COSTA 2001)

as tecnicos devem ter maior preocupaCao com os iniciantes pois

normalmente foi este fundamento que a atraiu para a Voleibol Estes devem tambem

esclarecer e incentiva-Ios para as Qutros fundamenlos Tomar cuidado no trabalho

psicol6gico pais par ser urn dos fundarnentos rna is almejados ao seu erro devem

controlar a jogador para que nao prejudique nos outros fundamentos e ate rnesmo

na equipe (COSTA 2001)

236 Bloqueio

o bloqueio se tornou urn fundamento de grande imporUmcia ao passar dos

anos em funcao do crescimento da potlncia dos atacantes e de suas habilidades

individuais (COSTA 2001) Esse visa interceptar junto a rede a bola cortada pelo

adversarioEsta habilidade de carater defensivo (amortecer a bola para urn contra-

ataqlle) pode se tamar of ens iva quando consegue enviar a bola contra a solo do

IIIIIIIIIIIII1

II

25

atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao

do bloqueio para se ter exito durante a partida

A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em

semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre

as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn

pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e

polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as

pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente

em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e

as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia

entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem

como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros

superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)

Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com

equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto

quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)

Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino

desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a

auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento

do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na

velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito

IIIIIIIIII

26

24 AVALlACOES

Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa

Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0

ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de

seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo

metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de

Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo

241 Avalia~iio Quantitativa

Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de

Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo

ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville

2004)

Objetivo

Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au

a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a

fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede

Material

Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura

tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas

extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme

IIIIIIIIIII

Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de

Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao

Descriao

o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola

sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a

bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando

continua mente pelo tempo de 1 minute

Regras

A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)

bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser

validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada

Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado

a bola contra a parede e valear no rebote

0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo

Escores

o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute

As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao

encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma

media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos

242 Avalia~ao qualitativa

Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que

foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em

IIIIIIIIIIII

28

pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da

aprendizagem (KRUG 2004)

Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz

Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area

desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0

seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do

Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um

Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente

sera 0 aprendiz (Aptndice 1)

25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES

o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a

Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo

Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei

como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a

vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs

valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a

inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania

tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na

formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)

IIIIIIIIII

29

No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil

criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil

criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de

ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil

(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida

tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos

pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo

Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao

gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO

ESPORTE 2006)

Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico

da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de

Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a

responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e

coordenadora dos nucleos no Parana

Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas

Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos

titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do

Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do

centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)

IIIIIIIII

30

Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana

Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e

adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO

REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)

251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)

Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe

feminina adulta Rexona-Ades

A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado

de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)

seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres

momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do

jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim

A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos

do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae

exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma

forma descontraida

_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as

diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta

1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que

facilita na hora da pratica

IIIIIIII

31

_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que

esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao

ser bern aproveitados

Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-

Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos

considerando esta a melhor

252 Aspectos positivos

o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei

e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento

motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os

fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80

para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de

iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida

muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a

desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no

processo ensino aprendizagem

~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)

_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola

_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos

_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem

_ Regras simplificadas

IIIIIIIII

32

Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte

a toda dimensao da quadra

253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por

categoria

NdegDE ALTURADATAMANHO

CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA

(pturma) FEMMASC

35m X 35m

~aby inicial1 X 1 180m a

7a8 ou 242X2 00m

35m X 7Om

35m X 35m 180m

iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a

35m x 7Om 12OOm

~5mX6Om 00m

Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a

~5m X 12Om 1215m

Om X 7Orr ~10m20

Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14

0mX 14Om 20m

20m

~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a

230m

--

IIIIIIIIII

33

254 Estrutura9ao das turmas

Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e

pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0

numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da

aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres

quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn

total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a

aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos

em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera

maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo

A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e

transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula

na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born

desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta

categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de

habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da

crianca

255 Estruturayao da aula

As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A

aula e dividida basicamente em tres partes

_1 parte Parte Inicial

_2 parte Construyao do jogo

III

III

34

_ Baby 2 x 2

Mini 3 x 3

4 x4

Volei 6 x 6

_3 parte Desenvolvimento do jogo

Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague

pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que

a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os

conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao

fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a

desenvolver

Parte Inieial

Duracao 15 minutos

o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras

gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando

a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja

alcanyado este objetivo

Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do

Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos

individualizados sendo assim se passive

ConstrUi30 do jogo

1

I

35

Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)

as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao

de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem

bola E a parte que mais se aproxima do jogo

A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e

fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos

exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0

desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja

asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao

de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao

A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do

fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita

o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos

Conteudos por categoria

Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par

etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol

propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de

aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas

categorias baby mini e 4 x 4

256 Material didiltico-pedag6gico

A bola e adaptada a cada categoria

36

_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos

_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)

_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60

_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60

Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais

como

_ Carrinho de bola

_ Biruta para receP9ao e levantamento

_ Cones em torna de seis

_ Bancos suecos para cortada manchete

_ Plintos cortada

_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio

Colchoes

_ Trave de equilibria

Arcos

Cadeira carteiras

Corda

257 Caracteristicas de aprendizagem

Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de

todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem

ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser

37

levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica

desenvolvimento motor e 0 meio ambiente

De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de

Movimentosespecializados nos determinados estagios

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10

anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em

performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos

(GALLAHUE e OZMUN 1995)

Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13

anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a

enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do

movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que

foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE

e OZMUN 1995)

38

258 Baby Voleibol

1middot Estrulura dos quadrou

o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige

a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao

caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir

as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola

dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da

relaao espa90 e tempo

39

No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0

Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a

cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn

desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario

Regras basicas no Baby-Volei

_Saque por baixo

_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara

_Proibido tocar na rede

_ Nilo ha bloqueio

_Proibido pisar na linha no momento do saque

_Nao tern invasao par baixo somente par eima

_Estimular as tr~s cantatas com a bola

2581 Tatica de jogo 2 x 2

1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe

e leito pr6ximo a rede posi91io 2

2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento

o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0

levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra

3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para

realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento

_ Recep91io

_ Ataque pela entrada

IIIIIIIIII

40

Oefesa

259 Conteudo

Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves

TOQUE

- Gesto tecnico

- Passe

- Levantamento

- Entrada do corpo sob a bola

- Posi9aO das maos

- Extensao dos bra90s no final

do movimento

SAQUE

- Gesto tecnico do saque por baixo

- Dominic do saque

- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra

MANCHETE

- Gesto tecnico

- Postura media e baixa

- Bra9Qs estendidos

- entrada com 0 quadril atras da bola

41

ATAQUE (LARGADA)

- Saltar com os dais pes

- Bra90 esticado

- Empurrar a bola no ponto mais alto

HABILIDADES GERAIS

- Lan9lr bater rebater

- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor

2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol

Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes

criterios de mudan9l

_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-

Voleibol

A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria

salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima

categoria

A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja

possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos

26 Estagios de aprendizagem

Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por

Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0

42

sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa

alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)

261 Esbgio Cognitiv~

Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado

de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn

movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em

relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar

no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)

Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade

proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de

esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental

import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento

encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos

ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)

262 Estagio Associativo

Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros

na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros

aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e

dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo

43

263 Estagio autonomo

Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com

desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada

rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo

planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0

movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante

a jogada (KRUG 2004)

Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que

poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva

motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as

aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)

3 METODOLOGIA

31 TIPO DE PESQUISA

Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo

comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar

aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de

fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados

32 Popula~ao e Amostra

321 Popula~ao

A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa

etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no

Projeto Rexana na cidade de Curitiba

322 AMOSTRA

A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do

sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um

IIIIIIII

I

45

semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte

de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol

33 INSTRUMENTOS

Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady

preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice

1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade

brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini

Voleibol

34 COLETA DE DADOS

A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as

alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava

demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam

proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar

uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na

area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e

ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na

ficha coletiva do teste

Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as

executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro

duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e

IIIIII

46

assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos

quatorze indicadores

36 CONTROlE DE VARIAvEIS

Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos

Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo

men os urn semestre no Baby Voleibol

Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol

III

IIIIII

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes

procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de

quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos

A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10

anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a

3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que

algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a

sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros

esportes no seu tempo de lazer

A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo

masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna

certa semelhan98 nos resultados

QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3

Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro

esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X

IIIIII

48

o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que

sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam

na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos

meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com

40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres

Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30

realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte

QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3

Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet

No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que

sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9

anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0

tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante

2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica

durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das

criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e

ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte

Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo

feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do

Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais

49

tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo

feminino

QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO

Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao

1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media

20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200

7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma

20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33

No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto

tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero

dos indicadores de erros

50

Os indicadores de maior eficiencia fcram

o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media

e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais

afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador

(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador

(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0

tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)

Os indicadores de menor eficiencia

o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a

extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as

pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-

poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador

(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)

Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a

menor porcentagem de aeertos 40

Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos

numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5

masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras

(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas

33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico

para as S5 do sexo feminino

Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e

o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 4: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

AGRADECIMENTOS

Oesejo expressar as meus sinceros agradecimentos aos meus Pais pelo

estimulo e apoio durante 0 curso Per a pacilmcia e grande amizade com que me

Quviram sempre me motivando e confiando em mim

Ao professor Oautar Arno Krug que aceitou ser meu orientador e me

encaminhou para a lema tratado neste trabalho de conclusao de curso Pela

disponibilidade durante a construcao do mesma pelo apoio que me permitiram

trazer uma fonte de informacao que em muito contribuiu para a execucao deste

trabalho E pelas criticas e sugestOes relevantes feitas durante a orientacao

A Universidade Tuti do Parana e aos professores que sempre que passive I

disponibilizaram a acertos necessarios de horario para que eu pudesse cumprir com

todas as minhas obriga90es profissionais e academicas Incentivando a presen9a

como aluna - atleta e contribuindo para 0 mesmo

SUMARIO

231 Toque no Voleibol

232 Posiao de expectativa e movimentaao

233 Saque

234 Manchete

235 Cortada

236 Bloqueio

24 Avaliac6es

7

8

9

9

10

11

11

11

12

12

14

15

15

17

19

21

22

24

26

LlSTA DE QUADROS

RESUMO

1INTRODUCAo

11 JUSTIFICATIVA

12 OBETIVOS

121 Objetivo geral

122 Objetivo especifico

13 PROBLEMA

2 REVISAo LlTERARIA

21 Histarico do Voleibol

2 2 Voleibol

23 Fundamentos tecnicos do Voleibol

241 Avaliayiio Quantitativa

242 Avaliay80 Qualitativa

25 Histeria do Centro Rexona Ades

251 Metodologia do Centro Rexona Ades

252 Aspectos positivos

253 Dimens6es da quadraidade altura e formas de jogo

254 Estruturay80 das turmas

255 Estruturay80 da aula

256 Material didatico-pedagegico

257 Caracteristicas de aprendizagem

258 Baby Voleibol

2581 Tatica de jogo 2 x 2

259 Conteudo

2S10Transiyao do 8aby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol

26 Estagios de aprendizagem

261 Estagio Cognitivo

262 Estagio Associativo

263 Estagio Autenomo

3 METODOLOGIA

31 TIPO DE PESQUISA

32 POPULACiiO

33 AMOSTRA

34 INSTRUMENTOS

26

26

28

30

31

32

33

33

35

36

38

39

40

41

41

42

42

43

44

44

44

44

45

35 COLETA DE DADOS

36 CONTROLE DE VARIAvEIS

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

6 REFERtNCIAS

Apendices

45

46

47

55

57

59

LlSTA DE QUADROS

Quadra 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXOMASCULlNO

Quadra 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXOFEMININO

Quadra 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROSDOS 20 SUJEITOS NO TESTEQUALITATIVO

Quadra 4 SOMA E MEDIA GERAL DAS TENTATIVAS ALCANCADASPELOS ALUNOS COM AMBAS AS BOLAS EM NUMEROSABSOLUTOS

47

48

49

52

Quadra 5 PONTUACAo DOS SUJEITOS COM BOLASDIFERENCIADAS NO PARAMETROQUANTITATIVO

Quadra 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELACAO AOSESTAGIOS DE Fins EPOSNNER

Quadra 7 ANALISE DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 10SUJEITOS DO SEXO MACULlNO NO TESTEQUALITATIVO

Quadra 8 ANALISE DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 10SUJEITOS DO SEXO FEMININO NO TESTEQUALITATIVO

53

54

62

64

RESUMO

ANALISE DO TOQUE NO BABY VOLEIBOL UTILIZANDOBOLA DIFERENCIADA

Gabriele BenettiOrientador Professor Doutor Arno Krug

Universidade Tuiuti do ParanaCurso Educay~oFisica

o objetivo deste trabalho foi investigar 0 toque do Voleibol nos parAmetrosqualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria baby utilizando abola de Baby e do Mini Voleibol Sendo composto por uma popula~ao de meninos emeninas com faixa etaria de 8 a 10 anos que praticam aulas de Baby Voleibol duasvezes na semana A arnostra deste trabalho sera composta por 10 alunos do sexomasculina e 10 do sexo feminin~ que pratiquem Voleibol na categoria Babypraticando pelo menos urn semestre de aula e escolhidos de forma intencionalMesmo com as limitayaes 0 resultado fo atingido sendo que no para metroqualitativ~ os indicadores parecem nos mostrar que as sujeitos (S5) estaoaprendendo de forma correta 0 movimento e no para metro quantitativademonstraram dificuldades de acertos no alvo 0 que indica falta de for~acoordenatyao do movimento de braros e pernas e dominic de bola Com relavao aouso das bolas os Ss apresentaram rnais facilidades com a bola do Baby do que a doMini Voleibol Em fun~ao do sexo no parametro qualitativo e no parAmetroquantitativa os S5 do sexo feminino apresentam uma media maior do que as S5 dosexo masculino au seja possuem mais facilidades e uma obtenl(ao da ideia domovimento

Palavras chave Sujeitos Voleibol Baby Voleibol Parametros qualitativos eParametres quantitativQs

E-mail gabibenettigmailcom

1 INTRODUCAO

ANALISE DO TOQUE NO BABY VOLEIBOL UTILIZANDO

BOLA DIFERENCIADA

11 JUSTIFICATIVA

o Voleibol esta cada vez mais especializado e em termos de metodologia

propiciando uma vivencia sadia com uma pratica crescente e oportunizando a

pn3tica desde cedo e para todos Como 0 Centro Rexana Ades que proporciona aDs

alunos uma viveuromcia em que possam interagir e aprimorar suas habilidades a partir

dos oito anos de idade na categoria Baby fazendo as devidas adapta90es ao

decorrer de cada categoria como na categoria do Mini Qualro par quatro e

Voleibol

Esta metodologia do Mini Voleibol e uma forma de jogo adaptavel as

necessidades e capacidades dessas faixas etarias par estimular 0 dominic de bola

Fair play sem a sobrecarga fisica ou mental (BAACKE 1999 FRAGA 1990 e

RODRIGUES 1991) Caracterizado como metodologia de trabalho que fornece uma

aprendizagem rapida devido sua peculiaridade de adaptay80 e as condicoes da rase

em que se encontra a crianca Iniciar 0 Voleibol por meio dessa metodologia alem

de facilitar 0 desenvolvimento motor na execucao das tarefas taticas ohtem-se uma

vantagem e ajuda transmitir a visao geral do Voleibol (PIROLO 2006)

10

Tendo em vista os testes que foram realizados para if em busea dos

resultados de acordo com as faixas et21fiasdas criang8s par meio dos parametros

qualitativos e quantitativos verificando se sua aprendizagem esta sendo significativa

durante 0 ensina tendo como objetivD investigar 0 toque do Voleibol em crian98s

participantes da categoria Baby Ao ensinar desejamos que 0 aluno esteja

assimilando e desenvolvendo 0 toque as resultados conquistados dependeram de

qual estagio de aprendizagem encontram-se as alunos sendo nesta idade com

caracteristicas cognitivas e associativas (FITTS amp POSNER 1999 APUD KRUG

2004) e as habilidades motoras decorrentes do seu aprendizadol desenvolvimento

Avaliando e desfrutando desses testes a comparayao entre 0 sexa feminino e

masculino analisando transferindo as resultados obtidos pelos alunos e verificando

a diferen9a entre ambos

o desenvolvimento dos jogosl aulas com men or numero de jog adores

possibilita maior cantata com a bola 0 tamanho e a peso da bola compativel a

crian~ send a que ainda nao dominam determinadas habilidades mas este material

facilita para a realizaty~o dos fundamentos Como diferencial as bolas leves devem

adaptar-se a fortya da criantya e as suas rnios conseguindo executar 0 toque

durante a jogo Desvelando se 0 material esta de acordo para a categoria baby se

Ihe proporciona boa performance e qualidade para urn born desenvolvimento

Chegando ao seguinle questionamento _Sera que 0 material facilita a executyao da

tecnica na qualidade do movimento

12 OBJETIVOS

II

121 Objetivo geral

Investigar 0 toque do Voleibol nos parametros qualitativo e quantitativa em

crianyas participantes na categoria baby I utilizando a bola de baby e do mini

Voleibol

122 Objetivo especifico

Analisar 0 perfil dos alunos

Avaliar nos parametres qualitativo e quantitativa 0 toque no Voleibol

Comparar em funClt3o do usa da bola

Comparar as parametres qualitativo e quantitativa em funcao do seXD

13 Problema

Qual e a relacao do toque par cima utilizando bolas de baby e mini Voleibol

nos parametres qualitativo e quantitativa

2 REVISAO DE L1TERATURA

21 HISTORICO DO VOLEIBOL

o Voleibol foi eriado em 1895 pelo americano William G Morgan diretor de

eduea9ao fisiea da Associa9ao Crista de M090S (ACM) na eidade de Holyoke em

Massachusetts nos Estados Unidos a primeiro nome deste esporte que viria S8

tornar urn dos maiores do mundo fai mintonette

o novo jogo teve como abjetivo principal de S8 tornar uma alternativa nao tao

fadigante e competitiva como no Basquete e que ocupasse menDS espayo e material

que a t~nis tendo como finalidade de servir como recreaCamp3opara pessoas mais

velhas e homens de neg6cio sendo essa atividade para 0 bern estar das pessoas

(KRUG 2004)

Para separar a quadra ealocau uma rede semelhante a de tenis a uma altura

de 198 metros sabre a qual uma camara de bola de basquete era batida surgindo

assim 0 jogo de volei A prime ira bola usada era muito pesada e por isso Morgan

solieitou a firma AG Spalding amp Brothers a fabrieaao de uma bola para 0 referido

esporte sendo de couro com camera de borracha com uma circunfer~nciaentre

635 e 686 em e peso entre 252 e 336 gramas(KRUG 2004) No inieio 0 mintonette

ficou restrito a cidade de Holyoke e ao gimisio onde Morgan era diretor Urn ana

mais tarde (1896) numa confereneia no Springfields College entre diretores de

eduea9ao fisiea dos EUA duas equipes de Holyoke fizeram uma demonstra9ao e

assim 0 jogo comeyou a se difundir por Springfield e outras cidades de

Massachussetts e Nova Inglaterra

Em Springfield 0 Dr AT Halstead sugeriu que 0 seu nome fosse tracado

para Voleibol tendo em vista que a ideia b~sica do jog a era jogar a bola de urn lad a

para outro par sabre a rede com as maos

Em 1896 foi publicado 0 primeiro artigo sobre 0 Voleibol escrito por JY

Cameron na ediyao do Physical Education na cidade de Bufalo Nova lorque Este

artigo trazia urn pequeno resumo sabre a jogo e de suas regras de mane ira gera No

ana seguinte estas regras foram incluidas oficialmente no primeiro handbook ofidal

da liga Atletica da Associalio Crista de Moyas da America do Norte

a Voleibol foi rapidamente ganhando novas adeptas crescendo

vertiginosamente no cenario mundial ao decorrer dos anos Em 1900 0 esporte

chegou ao Canada (primeiro pais fora dos Estados Unidos) sendo posteriormente

desenvolvido em outros paises como na China Japao (1908) Filipinas (1910)

Mexico entre outros paises europeus asiaticos africanos e sui americanos

Na America do Sui 0 primeiro pais a conhecer a Voleibol foi a Peru em 1910

por meio de uma missao governamental que tinha a finalidade de organizar a

educayao primaria do pais

a primeiro campeonato Sui-americana foi patrocinado pela Confederayao

Brasileira de Desportos (CBD) com 0 apoio da Federaao Carioca de Voleibol e

aconteceu no ginasio do Fluminense no Rio entre 12 e 22 de setembro de 1951

sendo campeao 0 Brasil no masculino e no feminino A Federacao Internacional de

Voleibol (FIVB) foi fundada em 20 de abril de 1947 em Paris sendo seu primeiro

presidente 0 frances Paul Ubaud e tendo como fund adores os seguintes paises

Brasil Egito Frana Holanda Hungria Italia PolOnia Portugal Romenia

Tchecoslovaquia lugoslavia Estados Unidos e Uruguai

14

a primeiro campeonato mundial foi dispulado em Praga na Tchecoslovaquia

em 1949 vencido pela Russia

Em setembro de 1962 no Congresso de Sofia 0 Voleibol foi admitido como

esporte alimpico e a sua primeira disputa foi na Olimpiada de T6quio em 1964 com

a preseny8 de 10 paises no masculino - Japao Romenia Russia Tchecoslovaquia

Bulgaria Hungria Holanda Estados Unidos Coia do Sui e Brasil 0 primeiro

campeao olimpico de Voleibol masculino foi a Russia a Tchecoslovaquia foi a vice e

a medalha de bronze ficou com 0 Japao

No feminin~ 0 campe~o foi a Japao ficando a Russia em segundo e a

Pol6nia em terceiro

o criador do Voleibol Willian Morgan conhecido pelo apelido de armario

devido ao seu porte fisico morreu em 27 de dezembro de 1942 aos 72 anos de

idade

22 VOLEIBOL

o que e Voleibol

o Voleibol e disputado per duas equipes de sels jogadores cada uma com

objetivo de fazer passar a bola par cima da rede para que ela caia na quadra do

oponenle au que a equipe adversaria a arremesse para fora dos [imites da quadra

Para esse fim os jog adores podem golpear a bola corn qualquer parte do carpo

mas nunca por duas vezes seguidas

REGRAS

A partida e iniciada pelo jogador de defesa da direita que lanya a bola sobre a

rede para quadra oposta (saque) Cada equipe pode toear a bola por ate tres vezes

15

(alem do contato do bloqueio ao ataque adversMo) ate devolvlt-Ia para a quadra

adversiuia Nao e permitido segurar au conduzir a bola nem toea-I a duas vezes

(exceto quando um dos toques e bloqueio) Urn jogador continua a sacar ate que

seu time cometa urn erro uma falta au venC8 0 set

Mudan9s-lmportanles

Em 1998 duas significativas mudancas de regras fcram instituidas pela

Federation Internationale de Volleyball (FIVB) para dinamizar 0 esporte que com

freqOemcia exibia partidas com mais de tr~s Iloras de dura~o Urna das inovaCOes

foi a criaCao do libera urn especialista em defesa que joga na linha de tras e nao

pode sacar bloquear au atacar Essa nova regra adotada em fase experimental em

1996 e usada em todos as principais de 1998 permiliu que atletas de men ores

estaturas jogassem internacionalmente

A FVB tambe-m anunciou mudanyas no sistema de contagem de pontos nas

partidas internacionais Pelo novo sistema vence 0 set a primeira equipe a marcar

25 pontos corridos sem vantagem desde que tinha dois ponlos de (25-2326-2427-

25 etc) Essa contagem sera adotada nos quatro primeiros sels de cada jogo em

quanta a quinto set sera jog ado ate os quinze pontos tambem sem vantagem

Antes a contagem per pontos corridos era usada no tiebreake enquanto nos outros

quatro sets apenas 0 time que sacava podia marcar pontos A ultima mudan9a

importante nas regras do volei foi no saqueo saque pode bater na rede que a

disputa do ponto nao e interrompida como era antes

23 FUNDAMENTOS TECNICOS DO VOLEIBOL

231 Toque no Voleibol

16

Oefinicao Toque consiste no ato de receber e transmitir a bola com as duas

maos Deve ser curto e rapido (KRUG 2004)

o toque Segundo Costa

deve ser aplicado com eflC~nciae corr~ pelos tecnicos pois e a base deaprendizagem e aperfe~mento dos outras tipos de toque Utilizados paratevantamenlo diversos e em lirtude da nova regra para a defesa erece~o do saque A especializayllo deste fundamento forma 0 Jevantadorresponsavel peladislribuirao de bolas no levantilmento (COSTA2001)

a toque e importante para que se suceda urn born levantamento para assim

realizar a ataque para ocorrer a marca~o do ponto

Executando assim as tres rases

1deg lase preparat6ria

- Deve-se sair a tempo em direyao da bola e escolher 0 posicionamento inicial-

(SUVOROV e GRISHIN 1998) deslocando-se para 0 ponto de encontro com a

bola (KRUG 2004)

- Toma uma posicao preparat6ria com as pes afastados lateralmente +- largura dos

ombros e no sentido Antero-posterior ponta do pe de tras proximo aD calcanhar da

perna da frente com as pernas semi-flexionadas (+-45deg ) e tronco ereto quadril

encaixado os brayos semi-flexionados e m~os a frente e na altura do rosto (KRUG

2004)

- ~Eleva as maos a cerca de 20cm a cima da cabeya e a frente cotovelos levemente

mais alto do que as om bros com um afastamento media e as maos semi-

nexionadas indicadores levemenle alastados (KRUG 2004) polegares proximos

uns dos outros e ligeiramente voltados para baixo formando quase um triangulo

entre as polegares e indicadores com a palma da mao levemente voltada para cima

e em cOncavo (COSTA 2001)

17

2deg fase

- Na recepc)o da bola flexionar as bratyos e punhos acompanhando a descida da

bola em dire~o a testa (BOJIKIAN 1999) a mesma e encaixada com uma

pequena flexao das maos sendo 0 maior suporte as polegares e

indicadores(KRUG 2004) formando a Figura de um triangulo enos outros dedos

toea-se a bola com as falanges

- Na transmissao da bola as maos bra90s e pernas estendem-se(KRUG 2004)

transferindo 0 apaio das pernas de tras para frente fazendo que a mesma seja

enviada a urn companheiro sem que Dcorre a conduCao

30 fase

- A fona maior e executada par am bros brayos e punhos No final do rnovimento

deve continuar com uma extensao total do tronco e membros(KRUG 2004) sen do

que as palmas das maos devem estar voltadas ligeiramente para fora (COSTA

2001) A forya das pernas e de fundamental auxilio

- W A seguir continuar 0 movimento para tamar uma nova posiyao de expectativa

media (KRUG 2004)

232 Posi~ao de expectativa (basica) e movimentayao (deslocamento)

Caracteriza pela postura em que a jogador deve permanecer aguardando a

bola vinda do adversario seja para a recepcao ou para a defesa 0 jogador deve

saber como adotar uma melhor postura inicial (COSTA 2001) Esta posi~o bilsica

introduz os demais fundamentos permitindo a entrada do atleta para as acoes KNa

dinamica do Voleibol requer interven95es imediatas favorecendo os deslocamentos

rapidos em qualquer direyao( BOJIKIAN 1999) Essas posiltOes devem se adaptar

18

as finalizayoes basicas durante a jogo tanto para a execuC3o dos diferentes

deslocamentos e fundamentos tecnicos e aoes taticas(SOVOROV e GRISHIN

1998)

o executante deve estar com as pernas afastadas lateralmente (na largura

dos ombros) semiflexionadas sendo uma ligeiramente a frente da outratronco

inclinado a frente brayos para fora e ao lado do carpa com as palmas das maDS

voltadas para dentro cotovelos ligeiramente flexionados e voltados para baixo

(BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

0 centro de gravidade nao deve estar muito pr6ximo it altura dos joelhos

nem abaixo deles po is dificultara as partidas pidas em direao a bola (BOJIKIAN

1999)

Os bragos devem estar semiflexionados e as cotovelos afastados

lateralmente urn pouco superior a largura dos ombros e urn pouco a Frente da linha

anterior a tronco Esse posicionamento dos bracos permitira a execuyao tanto da

manchete como do toque par cima Este posicionamento prevenira os

deslocamentos para tras pois este protegera a frente (BOJIKIAN 1999)

Favorecendo as deslocamentos para frente OU os em diagonaldeve-se

projetar as joelhos um pouco para frente tirando os calcanhares do contato com a

solo projetando a r6tula no solo iniciada a frente da planta do pe (BOJIKIAN 1999)

Antes da definj~o do lance a praticante deve estar relaxado quando estiver

preste a ocorrer ele deve apresentar uma tonicidade muscular que permita

respostas com velocidade de reay80 A movimentay80 sendo racionalizada e

objetiva pOis 0 Voleibol realiza deslocamento em dire~o a bola variando a

distancia em media de 15 a 20 metros (BOJIKIAN 1999)

19

Tendo como exemplo urna das tecnicas Realizar as deslocamentos laterais

estando em posicao de expectativa 0 jagador realiza urna passada lateral com a

perna direita sabre a qual apoiara a carpa para entao realizar urna passada dupla

A perna esquerda 56 tocara 0 solo ap6s a partida com a direita Deve manter 0 corpo

de frente para a rede e durante 0 deslocamento manter 0 centro de gravidade mais

proximo da altura inicial

Para frente e iniciado com urna passada do pe da frente e de po is urna

passada dupla Para tras 0 deslocamento e iniciado com a perna de tras e depois

se realiza uma passada dupla (BOJIKIAN 1999)

E muito importante que os jog adores aprendam a combinar formas de

deslocamentos com paradas e adoryao de urna determinada postura assim como

aprendem a eseolher a modo de se desloear dependendo da situa9ao de jogo

(SUVOROVe GRISHIN 1998)

o desloeamento obtem ltxito quando a desenvolvimento das eapaeidades

fisicas especiais como rapidez de reayao e deslocamento mediante diferentes

procedimentos Fazendo deslocarnentos rapidos combinados com rapidez de

reayao e orientaltio alem de outras qualidades condicionam a saida a tempo do

jogador para a lugar das aryaes Espelhar as deslocamentos nas condiry6es nas

quais a jogador preeisa se desloear durante a jogo (SUVOROV e GRISHIN 1998)

233 Saque

o jogo de Voleibol inicia-se par meio de urn saqu8 0 saque da injcio ao rally

sendo ele 0 primeiro ataque da partida poder ser a arma mais poderosa para se

eonquistar a ponto rapidamente quebrando a recep9ao do adverslrio faeilitando

20

assim 0 trabalho de bloqueio e defesa pois um saque facil facilita 0 jogo para 0

adversario e 0 seu erro proporciona de imediato 0 seu ponto (COSTA 2001)

o saque por baixo e restring ida para as crianC8s po is trabalha a controle da

forY8 direyao da bola e a base no trabalho de pernas devendo ser apresentado par

primeiro no planejamento e sendo mais facil para executa-Io (COSTA 2001)

Posicao inicial

Tronce ligeiramente inclinado a frente pernas semiflexionadas afastadas

aproximadamente na abertura dos omhros sendo urna a frente quadril encaixado

braeD semiflexionado a frente do corpo apoiando a bola na palma da mao

(correspondente a perna que esta na frente) a outro brayo ao lado e atras do carpo

mao fechada ira golpear a bola (SUVOROV e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999

COSTA2001)

Desenvolvimento Na posiCao inicial realiza um movimento pendular com 0

braco que ataea a bola peso do carpo recaindo mais sabre a perna de tras Saltar a

bola da mao 0 peso do carpo e transferido toda para a perna da frente seguindo

simultaneamente pelo bra90 eontrario que ataea a bola atingindo a mesma com a

mao fechada embaixo da bola impulsionando para frente e terminando 0

movimento com 0 bra90 estendido a frente na direyao em que se deseja enviar a

bola com 0 golpe na bola e a transferencia do peso do corpo para a perna da frente

ha uma tendemcia natural da perna de tras ser lan9ada para a frente que deve ser

aproveitada para 0 passo que introduzira 0 sacador na quadra de jogo(SUVOROV

e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

E importante que os iniciantes dominem a teenica e dire~o da bola para

poderem aprender outro estilos de saques mais efieientes e avaliem em qual se

adaptam No desenvolvimento das tecnicas devem passar por todos os tipos de

saques para terem

(- - 21)

1LOrrI =~ bull

experi~ncias e quando necessaria dependendo das taticas

possam desfruta-Io

234 Manchete

A rnanchete e 0 fundarnento rnais utilizado na recepyao do saque adversario

(principalmente quando aplicado com iniciantes) e para defesa de bolas cortadas

Pois 0 contato da bola se faz no antebraco que e urna regiao que suporta melhor os

fortes irnpactos provocados par ela quando comparado com deg toque Sua execucao

auxiliara para 0 levantamento e 0 ataque ocorrendo sua finalizayao (BOJIKIAN 1999

e COSTA 2001)

POSiC80 inicial

Wpernas semiflexionadas e separadas urn pouco mais que a abertura dos

ombros tendo urn pe ligeiramente a frente do outra tranco inclinado a frente quadril

encaixado bra-os estendidos e unidos a frente do corpo e acima do joelho

(COSTA2001)

A empunhadura com as palmas das maos voltadas para cimas dedos unidos

de urna mao devem estar sobrepostas a outra de forma que os polegares

estendidos possam se tocar paralelamentecom punhas flexionados para baixo

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)_

Desenvolvirnento Ao posicionar-se no local a queda da bola deve realizar a

parada brusca No contata com a bola esta deve tocar as antebra-os (acima do

punho e este bem estendidos em direyao ao solo) amortecendo a bola e

direcionando-a que devera ser empurrada para frente com a transfer~ncia da perna

de tras a frente (observar de que lade se esta da quadra) e com a movimentalao do

1

IIIIII

~III

II

22

quadril mantendo-se a posiyao do tronco inclinado e quadril encaixado Devem-se

manter os brayos estendidos e afastados do corpo Ao finalizar 0 movimento todo

corpo deve estar de frente ao local que se deseja enviar a bola (BOJIKIAN 1999 e

COSTA2001)

A utilizacao da manchete frontal na recepcao do saque possibilita maior

acerto pais sao mais eficazes e seguros Jogadores com maior experiencia

desfrutam de outros tipos de manchete deslocando-se menos mas este com maior

dominic e equilibria do corpo na realiz8yao da manchete

A postura correta velocidade no deslocamento e 0 conhecimento da

trajet6ria de cada saque sao fatares que ajudam no aproveitamento da tecnic8 Mas

as fatares como confiama e convicyao ajudam a atleta durante sua

execu9ao(COSTA2001)

235 Cortada

A cortada e a fundamento do Voleibol que finaliza a maioria das a90es

ofensivas e visa enviar atraves de urn golpe dado durante urn salta a bola de

encontro ao solo da quadra do adversario (BOJIKIAN 1999)

Possui alto poder de decisao dentro de uma competi9ao sendo uma

habilidade motora de execuvao complexa dependendo esta da trajet6ria do

levantamento Para os iniciantes 0 tecnico deve ter muita aten9Bo para seu

aprendizado pais sua coardenacao geral e lenta e dificultosa tendo cuidados com

as falhas e 0 aperfei90amento

A cortada normalmente e composta par cinco fases A carrida Parada

Impulsao Armaao ataque Queda

23

_ A corrida desenvolver a corrida afastando cerca de quatro a cinco metros

da rede e de frente ao levantador com seu pe esquerdo a frente de dois passos

rapidos a frente (direitol esquerdo) para ganllar velocidade agora num saito curto

em extensio quase simult~neo una ambos os pes e realize a parada (SUVOROV

e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

_ Paradal Impulsao deve-se tocar 0 solo primeiramente corn 0 calcanhar

direito vindo a esquerdo quase simultaneamente e urn pouco a frente colocandomiddotse

entao a planta dos pes e dedos no solo e dessa forma interrompendo toda a corrida

(parada brusca) Na uniao dos pes as pernas estao flexionadas tronco a frente

com a quadril atras em rela9ao aos calcanhares cabeca em posiryao normal bra90s

para tras do corpo Saltar em sentido vertical com extenS80 das pernas (empurrando

o cMo) eleva9ao simultanea dos bra90s a frente do rosto mantendo 0 corpo

paralelo com rela980 a rede (SUVOROVe GRISHIN 1998 COSTA 2001)

_ Arma~aoao iniciar 0 saito arqueie 0 corpo e flexione as pernas para tras

as braros que auxiliaram na subida devem parar em frente ao rosto movimentando-

as para a posi9ao de ataque 0 braco de equilibria se mantem a frente do rosto de

ataque e flexion ado para tras da cabe9a rnantendo a dire980 urn pouco acima da

linha dos am bros e deve~se realizar urna pequena rotayao do troneo a direita tendo

a palma da mao aberta com dedos separados- ataque No ponto mais alto da

impuls80 0 cantato com a bola procedemiddotse a bra90 de equilibria para baixo e

estendemiddotse 0 outro bra90 que golpeia aeima da bola com flexao do punho

eneaixando-a na palma da mao 0 bra90 que golpeou a bola deve terminar

estendido atnis do corpo No momento em que golpeia a bola a inclina9ao do tronco

a frente auxilia a obten~o de mais for9a ou seja devera inverter a posi980 do areo

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

24

_ Queda No contato com 0 solo arnortecer 0 impacto primeiramente com as

pontas dos pes seguido da planta e calcanhar e simultaneamente flexionar as

pernas inclinado a tronco para frente e 0 quadril para tras a fim de ter maior

equilibria e amenizar 0 impacto com 0 solo Os brayos tambem auxiliam neste

equilibria fieando pr6ximos do eorpo (COSTA 2001)

o ataque e urn dos fundamentos mais apreciados no Voleibol seu poder de

precisao mexem com a orgulho e a vaidade dos aUelas 0 ataque positivD nao e

somente aquele realizado em urn ponto espetacular mas aquele que proporciona a

ponto seja atraves da laryada explorada no bloqueio au que espanada na defesa

au ate mesmo que foi fora e a arbitro deu dentro (COSTA 2001)

as tecnicos devem ter maior preocupaCao com os iniciantes pois

normalmente foi este fundamento que a atraiu para a Voleibol Estes devem tambem

esclarecer e incentiva-Ios para as Qutros fundamenlos Tomar cuidado no trabalho

psicol6gico pais par ser urn dos fundarnentos rna is almejados ao seu erro devem

controlar a jogador para que nao prejudique nos outros fundamentos e ate rnesmo

na equipe (COSTA 2001)

236 Bloqueio

o bloqueio se tornou urn fundamento de grande imporUmcia ao passar dos

anos em funcao do crescimento da potlncia dos atacantes e de suas habilidades

individuais (COSTA 2001) Esse visa interceptar junto a rede a bola cortada pelo

adversarioEsta habilidade de carater defensivo (amortecer a bola para urn contra-

ataqlle) pode se tamar of ens iva quando consegue enviar a bola contra a solo do

IIIIIIIIIIIII1

II

25

atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao

do bloqueio para se ter exito durante a partida

A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em

semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre

as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn

pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e

polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as

pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente

em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e

as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia

entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem

como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros

superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)

Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com

equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto

quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)

Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino

desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a

auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento

do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na

velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito

IIIIIIIIII

26

24 AVALlACOES

Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa

Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0

ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de

seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo

metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de

Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo

241 Avalia~iio Quantitativa

Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de

Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo

ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville

2004)

Objetivo

Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au

a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a

fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede

Material

Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura

tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas

extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme

IIIIIIIIIII

Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de

Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao

Descriao

o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola

sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a

bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando

continua mente pelo tempo de 1 minute

Regras

A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)

bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser

validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada

Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado

a bola contra a parede e valear no rebote

0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo

Escores

o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute

As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao

encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma

media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos

242 Avalia~ao qualitativa

Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que

foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em

IIIIIIIIIIII

28

pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da

aprendizagem (KRUG 2004)

Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz

Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area

desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0

seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do

Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um

Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente

sera 0 aprendiz (Aptndice 1)

25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES

o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a

Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo

Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei

como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a

vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs

valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a

inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania

tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na

formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)

IIIIIIIIII

29

No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil

criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil

criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de

ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil

(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida

tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos

pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo

Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao

gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO

ESPORTE 2006)

Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico

da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de

Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a

responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e

coordenadora dos nucleos no Parana

Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas

Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos

titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do

Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do

centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)

IIIIIIIII

30

Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana

Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e

adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO

REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)

251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)

Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe

feminina adulta Rexona-Ades

A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado

de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)

seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres

momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do

jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim

A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos

do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae

exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma

forma descontraida

_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as

diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta

1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que

facilita na hora da pratica

IIIIIIII

31

_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que

esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao

ser bern aproveitados

Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-

Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos

considerando esta a melhor

252 Aspectos positivos

o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei

e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento

motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os

fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80

para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de

iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida

muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a

desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no

processo ensino aprendizagem

~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)

_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola

_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos

_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem

_ Regras simplificadas

IIIIIIIII

32

Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte

a toda dimensao da quadra

253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por

categoria

NdegDE ALTURADATAMANHO

CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA

(pturma) FEMMASC

35m X 35m

~aby inicial1 X 1 180m a

7a8 ou 242X2 00m

35m X 7Om

35m X 35m 180m

iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a

35m x 7Om 12OOm

~5mX6Om 00m

Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a

~5m X 12Om 1215m

Om X 7Orr ~10m20

Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14

0mX 14Om 20m

20m

~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a

230m

--

IIIIIIIIII

33

254 Estrutura9ao das turmas

Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e

pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0

numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da

aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres

quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn

total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a

aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos

em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera

maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo

A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e

transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula

na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born

desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta

categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de

habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da

crianca

255 Estruturayao da aula

As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A

aula e dividida basicamente em tres partes

_1 parte Parte Inicial

_2 parte Construyao do jogo

III

III

34

_ Baby 2 x 2

Mini 3 x 3

4 x4

Volei 6 x 6

_3 parte Desenvolvimento do jogo

Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague

pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que

a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os

conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao

fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a

desenvolver

Parte Inieial

Duracao 15 minutos

o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras

gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando

a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja

alcanyado este objetivo

Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do

Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos

individualizados sendo assim se passive

ConstrUi30 do jogo

1

I

35

Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)

as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao

de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem

bola E a parte que mais se aproxima do jogo

A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e

fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos

exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0

desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja

asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao

de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao

A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do

fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita

o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos

Conteudos por categoria

Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par

etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol

propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de

aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas

categorias baby mini e 4 x 4

256 Material didiltico-pedag6gico

A bola e adaptada a cada categoria

36

_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos

_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)

_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60

_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60

Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais

como

_ Carrinho de bola

_ Biruta para receP9ao e levantamento

_ Cones em torna de seis

_ Bancos suecos para cortada manchete

_ Plintos cortada

_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio

Colchoes

_ Trave de equilibria

Arcos

Cadeira carteiras

Corda

257 Caracteristicas de aprendizagem

Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de

todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem

ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser

37

levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica

desenvolvimento motor e 0 meio ambiente

De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de

Movimentosespecializados nos determinados estagios

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10

anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em

performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos

(GALLAHUE e OZMUN 1995)

Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13

anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a

enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do

movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que

foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE

e OZMUN 1995)

38

258 Baby Voleibol

1middot Estrulura dos quadrou

o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige

a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao

caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir

as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola

dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da

relaao espa90 e tempo

39

No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0

Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a

cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn

desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario

Regras basicas no Baby-Volei

_Saque por baixo

_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara

_Proibido tocar na rede

_ Nilo ha bloqueio

_Proibido pisar na linha no momento do saque

_Nao tern invasao par baixo somente par eima

_Estimular as tr~s cantatas com a bola

2581 Tatica de jogo 2 x 2

1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe

e leito pr6ximo a rede posi91io 2

2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento

o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0

levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra

3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para

realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento

_ Recep91io

_ Ataque pela entrada

IIIIIIIIII

40

Oefesa

259 Conteudo

Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves

TOQUE

- Gesto tecnico

- Passe

- Levantamento

- Entrada do corpo sob a bola

- Posi9aO das maos

- Extensao dos bra90s no final

do movimento

SAQUE

- Gesto tecnico do saque por baixo

- Dominic do saque

- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra

MANCHETE

- Gesto tecnico

- Postura media e baixa

- Bra9Qs estendidos

- entrada com 0 quadril atras da bola

41

ATAQUE (LARGADA)

- Saltar com os dais pes

- Bra90 esticado

- Empurrar a bola no ponto mais alto

HABILIDADES GERAIS

- Lan9lr bater rebater

- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor

2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol

Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes

criterios de mudan9l

_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-

Voleibol

A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria

salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima

categoria

A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja

possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos

26 Estagios de aprendizagem

Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por

Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0

42

sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa

alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)

261 Esbgio Cognitiv~

Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado

de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn

movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em

relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar

no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)

Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade

proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de

esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental

import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento

encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos

ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)

262 Estagio Associativo

Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros

na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros

aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e

dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo

43

263 Estagio autonomo

Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com

desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada

rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo

planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0

movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante

a jogada (KRUG 2004)

Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que

poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva

motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as

aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)

3 METODOLOGIA

31 TIPO DE PESQUISA

Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo

comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar

aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de

fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados

32 Popula~ao e Amostra

321 Popula~ao

A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa

etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no

Projeto Rexana na cidade de Curitiba

322 AMOSTRA

A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do

sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um

IIIIIIII

I

45

semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte

de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol

33 INSTRUMENTOS

Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady

preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice

1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade

brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini

Voleibol

34 COLETA DE DADOS

A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as

alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava

demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam

proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar

uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na

area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e

ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na

ficha coletiva do teste

Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as

executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro

duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e

IIIIII

46

assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos

quatorze indicadores

36 CONTROlE DE VARIAvEIS

Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos

Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo

men os urn semestre no Baby Voleibol

Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol

III

IIIIII

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes

procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de

quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos

A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10

anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a

3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que

algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a

sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros

esportes no seu tempo de lazer

A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo

masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna

certa semelhan98 nos resultados

QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3

Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro

esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X

IIIIII

48

o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que

sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam

na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos

meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com

40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres

Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30

realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte

QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3

Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet

No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que

sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9

anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0

tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante

2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica

durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das

criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e

ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte

Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo

feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do

Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais

49

tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo

feminino

QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO

Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao

1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media

20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200

7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma

20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33

No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto

tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero

dos indicadores de erros

50

Os indicadores de maior eficiencia fcram

o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media

e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais

afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador

(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador

(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0

tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)

Os indicadores de menor eficiencia

o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a

extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as

pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-

poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador

(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)

Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a

menor porcentagem de aeertos 40

Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos

numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5

masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras

(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas

33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico

para as S5 do sexo feminino

Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e

o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 5: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

SUMARIO

231 Toque no Voleibol

232 Posiao de expectativa e movimentaao

233 Saque

234 Manchete

235 Cortada

236 Bloqueio

24 Avaliac6es

7

8

9

9

10

11

11

11

12

12

14

15

15

17

19

21

22

24

26

LlSTA DE QUADROS

RESUMO

1INTRODUCAo

11 JUSTIFICATIVA

12 OBETIVOS

121 Objetivo geral

122 Objetivo especifico

13 PROBLEMA

2 REVISAo LlTERARIA

21 Histarico do Voleibol

2 2 Voleibol

23 Fundamentos tecnicos do Voleibol

241 Avaliayiio Quantitativa

242 Avaliay80 Qualitativa

25 Histeria do Centro Rexona Ades

251 Metodologia do Centro Rexona Ades

252 Aspectos positivos

253 Dimens6es da quadraidade altura e formas de jogo

254 Estruturay80 das turmas

255 Estruturay80 da aula

256 Material didatico-pedagegico

257 Caracteristicas de aprendizagem

258 Baby Voleibol

2581 Tatica de jogo 2 x 2

259 Conteudo

2S10Transiyao do 8aby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol

26 Estagios de aprendizagem

261 Estagio Cognitivo

262 Estagio Associativo

263 Estagio Autenomo

3 METODOLOGIA

31 TIPO DE PESQUISA

32 POPULACiiO

33 AMOSTRA

34 INSTRUMENTOS

26

26

28

30

31

32

33

33

35

36

38

39

40

41

41

42

42

43

44

44

44

44

45

35 COLETA DE DADOS

36 CONTROLE DE VARIAvEIS

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

6 REFERtNCIAS

Apendices

45

46

47

55

57

59

LlSTA DE QUADROS

Quadra 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXOMASCULlNO

Quadra 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXOFEMININO

Quadra 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROSDOS 20 SUJEITOS NO TESTEQUALITATIVO

Quadra 4 SOMA E MEDIA GERAL DAS TENTATIVAS ALCANCADASPELOS ALUNOS COM AMBAS AS BOLAS EM NUMEROSABSOLUTOS

47

48

49

52

Quadra 5 PONTUACAo DOS SUJEITOS COM BOLASDIFERENCIADAS NO PARAMETROQUANTITATIVO

Quadra 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELACAO AOSESTAGIOS DE Fins EPOSNNER

Quadra 7 ANALISE DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 10SUJEITOS DO SEXO MACULlNO NO TESTEQUALITATIVO

Quadra 8 ANALISE DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 10SUJEITOS DO SEXO FEMININO NO TESTEQUALITATIVO

53

54

62

64

RESUMO

ANALISE DO TOQUE NO BABY VOLEIBOL UTILIZANDOBOLA DIFERENCIADA

Gabriele BenettiOrientador Professor Doutor Arno Krug

Universidade Tuiuti do ParanaCurso Educay~oFisica

o objetivo deste trabalho foi investigar 0 toque do Voleibol nos parAmetrosqualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria baby utilizando abola de Baby e do Mini Voleibol Sendo composto por uma popula~ao de meninos emeninas com faixa etaria de 8 a 10 anos que praticam aulas de Baby Voleibol duasvezes na semana A arnostra deste trabalho sera composta por 10 alunos do sexomasculina e 10 do sexo feminin~ que pratiquem Voleibol na categoria Babypraticando pelo menos urn semestre de aula e escolhidos de forma intencionalMesmo com as limitayaes 0 resultado fo atingido sendo que no para metroqualitativ~ os indicadores parecem nos mostrar que as sujeitos (S5) estaoaprendendo de forma correta 0 movimento e no para metro quantitativademonstraram dificuldades de acertos no alvo 0 que indica falta de for~acoordenatyao do movimento de braros e pernas e dominic de bola Com relavao aouso das bolas os Ss apresentaram rnais facilidades com a bola do Baby do que a doMini Voleibol Em fun~ao do sexo no parametro qualitativo e no parAmetroquantitativa os S5 do sexo feminino apresentam uma media maior do que as S5 dosexo masculino au seja possuem mais facilidades e uma obtenl(ao da ideia domovimento

Palavras chave Sujeitos Voleibol Baby Voleibol Parametros qualitativos eParametres quantitativQs

E-mail gabibenettigmailcom

1 INTRODUCAO

ANALISE DO TOQUE NO BABY VOLEIBOL UTILIZANDO

BOLA DIFERENCIADA

11 JUSTIFICATIVA

o Voleibol esta cada vez mais especializado e em termos de metodologia

propiciando uma vivencia sadia com uma pratica crescente e oportunizando a

pn3tica desde cedo e para todos Como 0 Centro Rexana Ades que proporciona aDs

alunos uma viveuromcia em que possam interagir e aprimorar suas habilidades a partir

dos oito anos de idade na categoria Baby fazendo as devidas adapta90es ao

decorrer de cada categoria como na categoria do Mini Qualro par quatro e

Voleibol

Esta metodologia do Mini Voleibol e uma forma de jogo adaptavel as

necessidades e capacidades dessas faixas etarias par estimular 0 dominic de bola

Fair play sem a sobrecarga fisica ou mental (BAACKE 1999 FRAGA 1990 e

RODRIGUES 1991) Caracterizado como metodologia de trabalho que fornece uma

aprendizagem rapida devido sua peculiaridade de adaptay80 e as condicoes da rase

em que se encontra a crianca Iniciar 0 Voleibol por meio dessa metodologia alem

de facilitar 0 desenvolvimento motor na execucao das tarefas taticas ohtem-se uma

vantagem e ajuda transmitir a visao geral do Voleibol (PIROLO 2006)

10

Tendo em vista os testes que foram realizados para if em busea dos

resultados de acordo com as faixas et21fiasdas criang8s par meio dos parametros

qualitativos e quantitativos verificando se sua aprendizagem esta sendo significativa

durante 0 ensina tendo como objetivD investigar 0 toque do Voleibol em crian98s

participantes da categoria Baby Ao ensinar desejamos que 0 aluno esteja

assimilando e desenvolvendo 0 toque as resultados conquistados dependeram de

qual estagio de aprendizagem encontram-se as alunos sendo nesta idade com

caracteristicas cognitivas e associativas (FITTS amp POSNER 1999 APUD KRUG

2004) e as habilidades motoras decorrentes do seu aprendizadol desenvolvimento

Avaliando e desfrutando desses testes a comparayao entre 0 sexa feminino e

masculino analisando transferindo as resultados obtidos pelos alunos e verificando

a diferen9a entre ambos

o desenvolvimento dos jogosl aulas com men or numero de jog adores

possibilita maior cantata com a bola 0 tamanho e a peso da bola compativel a

crian~ send a que ainda nao dominam determinadas habilidades mas este material

facilita para a realizaty~o dos fundamentos Como diferencial as bolas leves devem

adaptar-se a fortya da criantya e as suas rnios conseguindo executar 0 toque

durante a jogo Desvelando se 0 material esta de acordo para a categoria baby se

Ihe proporciona boa performance e qualidade para urn born desenvolvimento

Chegando ao seguinle questionamento _Sera que 0 material facilita a executyao da

tecnica na qualidade do movimento

12 OBJETIVOS

II

121 Objetivo geral

Investigar 0 toque do Voleibol nos parametros qualitativo e quantitativa em

crianyas participantes na categoria baby I utilizando a bola de baby e do mini

Voleibol

122 Objetivo especifico

Analisar 0 perfil dos alunos

Avaliar nos parametres qualitativo e quantitativa 0 toque no Voleibol

Comparar em funClt3o do usa da bola

Comparar as parametres qualitativo e quantitativa em funcao do seXD

13 Problema

Qual e a relacao do toque par cima utilizando bolas de baby e mini Voleibol

nos parametres qualitativo e quantitativa

2 REVISAO DE L1TERATURA

21 HISTORICO DO VOLEIBOL

o Voleibol foi eriado em 1895 pelo americano William G Morgan diretor de

eduea9ao fisiea da Associa9ao Crista de M090S (ACM) na eidade de Holyoke em

Massachusetts nos Estados Unidos a primeiro nome deste esporte que viria S8

tornar urn dos maiores do mundo fai mintonette

o novo jogo teve como abjetivo principal de S8 tornar uma alternativa nao tao

fadigante e competitiva como no Basquete e que ocupasse menDS espayo e material

que a t~nis tendo como finalidade de servir como recreaCamp3opara pessoas mais

velhas e homens de neg6cio sendo essa atividade para 0 bern estar das pessoas

(KRUG 2004)

Para separar a quadra ealocau uma rede semelhante a de tenis a uma altura

de 198 metros sabre a qual uma camara de bola de basquete era batida surgindo

assim 0 jogo de volei A prime ira bola usada era muito pesada e por isso Morgan

solieitou a firma AG Spalding amp Brothers a fabrieaao de uma bola para 0 referido

esporte sendo de couro com camera de borracha com uma circunfer~nciaentre

635 e 686 em e peso entre 252 e 336 gramas(KRUG 2004) No inieio 0 mintonette

ficou restrito a cidade de Holyoke e ao gimisio onde Morgan era diretor Urn ana

mais tarde (1896) numa confereneia no Springfields College entre diretores de

eduea9ao fisiea dos EUA duas equipes de Holyoke fizeram uma demonstra9ao e

assim 0 jogo comeyou a se difundir por Springfield e outras cidades de

Massachussetts e Nova Inglaterra

Em Springfield 0 Dr AT Halstead sugeriu que 0 seu nome fosse tracado

para Voleibol tendo em vista que a ideia b~sica do jog a era jogar a bola de urn lad a

para outro par sabre a rede com as maos

Em 1896 foi publicado 0 primeiro artigo sobre 0 Voleibol escrito por JY

Cameron na ediyao do Physical Education na cidade de Bufalo Nova lorque Este

artigo trazia urn pequeno resumo sabre a jogo e de suas regras de mane ira gera No

ana seguinte estas regras foram incluidas oficialmente no primeiro handbook ofidal

da liga Atletica da Associalio Crista de Moyas da America do Norte

a Voleibol foi rapidamente ganhando novas adeptas crescendo

vertiginosamente no cenario mundial ao decorrer dos anos Em 1900 0 esporte

chegou ao Canada (primeiro pais fora dos Estados Unidos) sendo posteriormente

desenvolvido em outros paises como na China Japao (1908) Filipinas (1910)

Mexico entre outros paises europeus asiaticos africanos e sui americanos

Na America do Sui 0 primeiro pais a conhecer a Voleibol foi a Peru em 1910

por meio de uma missao governamental que tinha a finalidade de organizar a

educayao primaria do pais

a primeiro campeonato Sui-americana foi patrocinado pela Confederayao

Brasileira de Desportos (CBD) com 0 apoio da Federaao Carioca de Voleibol e

aconteceu no ginasio do Fluminense no Rio entre 12 e 22 de setembro de 1951

sendo campeao 0 Brasil no masculino e no feminino A Federacao Internacional de

Voleibol (FIVB) foi fundada em 20 de abril de 1947 em Paris sendo seu primeiro

presidente 0 frances Paul Ubaud e tendo como fund adores os seguintes paises

Brasil Egito Frana Holanda Hungria Italia PolOnia Portugal Romenia

Tchecoslovaquia lugoslavia Estados Unidos e Uruguai

14

a primeiro campeonato mundial foi dispulado em Praga na Tchecoslovaquia

em 1949 vencido pela Russia

Em setembro de 1962 no Congresso de Sofia 0 Voleibol foi admitido como

esporte alimpico e a sua primeira disputa foi na Olimpiada de T6quio em 1964 com

a preseny8 de 10 paises no masculino - Japao Romenia Russia Tchecoslovaquia

Bulgaria Hungria Holanda Estados Unidos Coia do Sui e Brasil 0 primeiro

campeao olimpico de Voleibol masculino foi a Russia a Tchecoslovaquia foi a vice e

a medalha de bronze ficou com 0 Japao

No feminin~ 0 campe~o foi a Japao ficando a Russia em segundo e a

Pol6nia em terceiro

o criador do Voleibol Willian Morgan conhecido pelo apelido de armario

devido ao seu porte fisico morreu em 27 de dezembro de 1942 aos 72 anos de

idade

22 VOLEIBOL

o que e Voleibol

o Voleibol e disputado per duas equipes de sels jogadores cada uma com

objetivo de fazer passar a bola par cima da rede para que ela caia na quadra do

oponenle au que a equipe adversaria a arremesse para fora dos [imites da quadra

Para esse fim os jog adores podem golpear a bola corn qualquer parte do carpo

mas nunca por duas vezes seguidas

REGRAS

A partida e iniciada pelo jogador de defesa da direita que lanya a bola sobre a

rede para quadra oposta (saque) Cada equipe pode toear a bola por ate tres vezes

15

(alem do contato do bloqueio ao ataque adversMo) ate devolvlt-Ia para a quadra

adversiuia Nao e permitido segurar au conduzir a bola nem toea-I a duas vezes

(exceto quando um dos toques e bloqueio) Urn jogador continua a sacar ate que

seu time cometa urn erro uma falta au venC8 0 set

Mudan9s-lmportanles

Em 1998 duas significativas mudancas de regras fcram instituidas pela

Federation Internationale de Volleyball (FIVB) para dinamizar 0 esporte que com

freqOemcia exibia partidas com mais de tr~s Iloras de dura~o Urna das inovaCOes

foi a criaCao do libera urn especialista em defesa que joga na linha de tras e nao

pode sacar bloquear au atacar Essa nova regra adotada em fase experimental em

1996 e usada em todos as principais de 1998 permiliu que atletas de men ores

estaturas jogassem internacionalmente

A FVB tambe-m anunciou mudanyas no sistema de contagem de pontos nas

partidas internacionais Pelo novo sistema vence 0 set a primeira equipe a marcar

25 pontos corridos sem vantagem desde que tinha dois ponlos de (25-2326-2427-

25 etc) Essa contagem sera adotada nos quatro primeiros sels de cada jogo em

quanta a quinto set sera jog ado ate os quinze pontos tambem sem vantagem

Antes a contagem per pontos corridos era usada no tiebreake enquanto nos outros

quatro sets apenas 0 time que sacava podia marcar pontos A ultima mudan9a

importante nas regras do volei foi no saqueo saque pode bater na rede que a

disputa do ponto nao e interrompida como era antes

23 FUNDAMENTOS TECNICOS DO VOLEIBOL

231 Toque no Voleibol

16

Oefinicao Toque consiste no ato de receber e transmitir a bola com as duas

maos Deve ser curto e rapido (KRUG 2004)

o toque Segundo Costa

deve ser aplicado com eflC~nciae corr~ pelos tecnicos pois e a base deaprendizagem e aperfe~mento dos outras tipos de toque Utilizados paratevantamenlo diversos e em lirtude da nova regra para a defesa erece~o do saque A especializayllo deste fundamento forma 0 Jevantadorresponsavel peladislribuirao de bolas no levantilmento (COSTA2001)

a toque e importante para que se suceda urn born levantamento para assim

realizar a ataque para ocorrer a marca~o do ponto

Executando assim as tres rases

1deg lase preparat6ria

- Deve-se sair a tempo em direyao da bola e escolher 0 posicionamento inicial-

(SUVOROV e GRISHIN 1998) deslocando-se para 0 ponto de encontro com a

bola (KRUG 2004)

- Toma uma posicao preparat6ria com as pes afastados lateralmente +- largura dos

ombros e no sentido Antero-posterior ponta do pe de tras proximo aD calcanhar da

perna da frente com as pernas semi-flexionadas (+-45deg ) e tronco ereto quadril

encaixado os brayos semi-flexionados e m~os a frente e na altura do rosto (KRUG

2004)

- ~Eleva as maos a cerca de 20cm a cima da cabeya e a frente cotovelos levemente

mais alto do que as om bros com um afastamento media e as maos semi-

nexionadas indicadores levemenle alastados (KRUG 2004) polegares proximos

uns dos outros e ligeiramente voltados para baixo formando quase um triangulo

entre as polegares e indicadores com a palma da mao levemente voltada para cima

e em cOncavo (COSTA 2001)

17

2deg fase

- Na recepc)o da bola flexionar as bratyos e punhos acompanhando a descida da

bola em dire~o a testa (BOJIKIAN 1999) a mesma e encaixada com uma

pequena flexao das maos sendo 0 maior suporte as polegares e

indicadores(KRUG 2004) formando a Figura de um triangulo enos outros dedos

toea-se a bola com as falanges

- Na transmissao da bola as maos bra90s e pernas estendem-se(KRUG 2004)

transferindo 0 apaio das pernas de tras para frente fazendo que a mesma seja

enviada a urn companheiro sem que Dcorre a conduCao

30 fase

- A fona maior e executada par am bros brayos e punhos No final do rnovimento

deve continuar com uma extensao total do tronco e membros(KRUG 2004) sen do

que as palmas das maos devem estar voltadas ligeiramente para fora (COSTA

2001) A forya das pernas e de fundamental auxilio

- W A seguir continuar 0 movimento para tamar uma nova posiyao de expectativa

media (KRUG 2004)

232 Posi~ao de expectativa (basica) e movimentayao (deslocamento)

Caracteriza pela postura em que a jogador deve permanecer aguardando a

bola vinda do adversario seja para a recepcao ou para a defesa 0 jogador deve

saber como adotar uma melhor postura inicial (COSTA 2001) Esta posi~o bilsica

introduz os demais fundamentos permitindo a entrada do atleta para as acoes KNa

dinamica do Voleibol requer interven95es imediatas favorecendo os deslocamentos

rapidos em qualquer direyao( BOJIKIAN 1999) Essas posiltOes devem se adaptar

18

as finalizayoes basicas durante a jogo tanto para a execuC3o dos diferentes

deslocamentos e fundamentos tecnicos e aoes taticas(SOVOROV e GRISHIN

1998)

o executante deve estar com as pernas afastadas lateralmente (na largura

dos ombros) semiflexionadas sendo uma ligeiramente a frente da outratronco

inclinado a frente brayos para fora e ao lado do carpa com as palmas das maDS

voltadas para dentro cotovelos ligeiramente flexionados e voltados para baixo

(BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

0 centro de gravidade nao deve estar muito pr6ximo it altura dos joelhos

nem abaixo deles po is dificultara as partidas pidas em direao a bola (BOJIKIAN

1999)

Os bragos devem estar semiflexionados e as cotovelos afastados

lateralmente urn pouco superior a largura dos ombros e urn pouco a Frente da linha

anterior a tronco Esse posicionamento dos bracos permitira a execuyao tanto da

manchete como do toque par cima Este posicionamento prevenira os

deslocamentos para tras pois este protegera a frente (BOJIKIAN 1999)

Favorecendo as deslocamentos para frente OU os em diagonaldeve-se

projetar as joelhos um pouco para frente tirando os calcanhares do contato com a

solo projetando a r6tula no solo iniciada a frente da planta do pe (BOJIKIAN 1999)

Antes da definj~o do lance a praticante deve estar relaxado quando estiver

preste a ocorrer ele deve apresentar uma tonicidade muscular que permita

respostas com velocidade de reay80 A movimentay80 sendo racionalizada e

objetiva pOis 0 Voleibol realiza deslocamento em dire~o a bola variando a

distancia em media de 15 a 20 metros (BOJIKIAN 1999)

19

Tendo como exemplo urna das tecnicas Realizar as deslocamentos laterais

estando em posicao de expectativa 0 jagador realiza urna passada lateral com a

perna direita sabre a qual apoiara a carpa para entao realizar urna passada dupla

A perna esquerda 56 tocara 0 solo ap6s a partida com a direita Deve manter 0 corpo

de frente para a rede e durante 0 deslocamento manter 0 centro de gravidade mais

proximo da altura inicial

Para frente e iniciado com urna passada do pe da frente e de po is urna

passada dupla Para tras 0 deslocamento e iniciado com a perna de tras e depois

se realiza uma passada dupla (BOJIKIAN 1999)

E muito importante que os jog adores aprendam a combinar formas de

deslocamentos com paradas e adoryao de urna determinada postura assim como

aprendem a eseolher a modo de se desloear dependendo da situa9ao de jogo

(SUVOROVe GRISHIN 1998)

o desloeamento obtem ltxito quando a desenvolvimento das eapaeidades

fisicas especiais como rapidez de reayao e deslocamento mediante diferentes

procedimentos Fazendo deslocarnentos rapidos combinados com rapidez de

reayao e orientaltio alem de outras qualidades condicionam a saida a tempo do

jogador para a lugar das aryaes Espelhar as deslocamentos nas condiry6es nas

quais a jogador preeisa se desloear durante a jogo (SUVOROV e GRISHIN 1998)

233 Saque

o jogo de Voleibol inicia-se par meio de urn saqu8 0 saque da injcio ao rally

sendo ele 0 primeiro ataque da partida poder ser a arma mais poderosa para se

eonquistar a ponto rapidamente quebrando a recep9ao do adverslrio faeilitando

20

assim 0 trabalho de bloqueio e defesa pois um saque facil facilita 0 jogo para 0

adversario e 0 seu erro proporciona de imediato 0 seu ponto (COSTA 2001)

o saque por baixo e restring ida para as crianC8s po is trabalha a controle da

forY8 direyao da bola e a base no trabalho de pernas devendo ser apresentado par

primeiro no planejamento e sendo mais facil para executa-Io (COSTA 2001)

Posicao inicial

Tronce ligeiramente inclinado a frente pernas semiflexionadas afastadas

aproximadamente na abertura dos omhros sendo urna a frente quadril encaixado

braeD semiflexionado a frente do corpo apoiando a bola na palma da mao

(correspondente a perna que esta na frente) a outro brayo ao lado e atras do carpo

mao fechada ira golpear a bola (SUVOROV e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999

COSTA2001)

Desenvolvimento Na posiCao inicial realiza um movimento pendular com 0

braco que ataea a bola peso do carpo recaindo mais sabre a perna de tras Saltar a

bola da mao 0 peso do carpo e transferido toda para a perna da frente seguindo

simultaneamente pelo bra90 eontrario que ataea a bola atingindo a mesma com a

mao fechada embaixo da bola impulsionando para frente e terminando 0

movimento com 0 bra90 estendido a frente na direyao em que se deseja enviar a

bola com 0 golpe na bola e a transferencia do peso do corpo para a perna da frente

ha uma tendemcia natural da perna de tras ser lan9ada para a frente que deve ser

aproveitada para 0 passo que introduzira 0 sacador na quadra de jogo(SUVOROV

e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

E importante que os iniciantes dominem a teenica e dire~o da bola para

poderem aprender outro estilos de saques mais efieientes e avaliem em qual se

adaptam No desenvolvimento das tecnicas devem passar por todos os tipos de

saques para terem

(- - 21)

1LOrrI =~ bull

experi~ncias e quando necessaria dependendo das taticas

possam desfruta-Io

234 Manchete

A rnanchete e 0 fundarnento rnais utilizado na recepyao do saque adversario

(principalmente quando aplicado com iniciantes) e para defesa de bolas cortadas

Pois 0 contato da bola se faz no antebraco que e urna regiao que suporta melhor os

fortes irnpactos provocados par ela quando comparado com deg toque Sua execucao

auxiliara para 0 levantamento e 0 ataque ocorrendo sua finalizayao (BOJIKIAN 1999

e COSTA 2001)

POSiC80 inicial

Wpernas semiflexionadas e separadas urn pouco mais que a abertura dos

ombros tendo urn pe ligeiramente a frente do outra tranco inclinado a frente quadril

encaixado bra-os estendidos e unidos a frente do corpo e acima do joelho

(COSTA2001)

A empunhadura com as palmas das maos voltadas para cimas dedos unidos

de urna mao devem estar sobrepostas a outra de forma que os polegares

estendidos possam se tocar paralelamentecom punhas flexionados para baixo

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)_

Desenvolvirnento Ao posicionar-se no local a queda da bola deve realizar a

parada brusca No contata com a bola esta deve tocar as antebra-os (acima do

punho e este bem estendidos em direyao ao solo) amortecendo a bola e

direcionando-a que devera ser empurrada para frente com a transfer~ncia da perna

de tras a frente (observar de que lade se esta da quadra) e com a movimentalao do

1

IIIIII

~III

II

22

quadril mantendo-se a posiyao do tronco inclinado e quadril encaixado Devem-se

manter os brayos estendidos e afastados do corpo Ao finalizar 0 movimento todo

corpo deve estar de frente ao local que se deseja enviar a bola (BOJIKIAN 1999 e

COSTA2001)

A utilizacao da manchete frontal na recepcao do saque possibilita maior

acerto pais sao mais eficazes e seguros Jogadores com maior experiencia

desfrutam de outros tipos de manchete deslocando-se menos mas este com maior

dominic e equilibria do corpo na realiz8yao da manchete

A postura correta velocidade no deslocamento e 0 conhecimento da

trajet6ria de cada saque sao fatares que ajudam no aproveitamento da tecnic8 Mas

as fatares como confiama e convicyao ajudam a atleta durante sua

execu9ao(COSTA2001)

235 Cortada

A cortada e a fundamento do Voleibol que finaliza a maioria das a90es

ofensivas e visa enviar atraves de urn golpe dado durante urn salta a bola de

encontro ao solo da quadra do adversario (BOJIKIAN 1999)

Possui alto poder de decisao dentro de uma competi9ao sendo uma

habilidade motora de execuvao complexa dependendo esta da trajet6ria do

levantamento Para os iniciantes 0 tecnico deve ter muita aten9Bo para seu

aprendizado pais sua coardenacao geral e lenta e dificultosa tendo cuidados com

as falhas e 0 aperfei90amento

A cortada normalmente e composta par cinco fases A carrida Parada

Impulsao Armaao ataque Queda

23

_ A corrida desenvolver a corrida afastando cerca de quatro a cinco metros

da rede e de frente ao levantador com seu pe esquerdo a frente de dois passos

rapidos a frente (direitol esquerdo) para ganllar velocidade agora num saito curto

em extensio quase simult~neo una ambos os pes e realize a parada (SUVOROV

e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

_ Paradal Impulsao deve-se tocar 0 solo primeiramente corn 0 calcanhar

direito vindo a esquerdo quase simultaneamente e urn pouco a frente colocandomiddotse

entao a planta dos pes e dedos no solo e dessa forma interrompendo toda a corrida

(parada brusca) Na uniao dos pes as pernas estao flexionadas tronco a frente

com a quadril atras em rela9ao aos calcanhares cabeca em posiryao normal bra90s

para tras do corpo Saltar em sentido vertical com extenS80 das pernas (empurrando

o cMo) eleva9ao simultanea dos bra90s a frente do rosto mantendo 0 corpo

paralelo com rela980 a rede (SUVOROVe GRISHIN 1998 COSTA 2001)

_ Arma~aoao iniciar 0 saito arqueie 0 corpo e flexione as pernas para tras

as braros que auxiliaram na subida devem parar em frente ao rosto movimentando-

as para a posi9ao de ataque 0 braco de equilibria se mantem a frente do rosto de

ataque e flexion ado para tras da cabe9a rnantendo a dire980 urn pouco acima da

linha dos am bros e deve~se realizar urna pequena rotayao do troneo a direita tendo

a palma da mao aberta com dedos separados- ataque No ponto mais alto da

impuls80 0 cantato com a bola procedemiddotse a bra90 de equilibria para baixo e

estendemiddotse 0 outro bra90 que golpeia aeima da bola com flexao do punho

eneaixando-a na palma da mao 0 bra90 que golpeou a bola deve terminar

estendido atnis do corpo No momento em que golpeia a bola a inclina9ao do tronco

a frente auxilia a obten~o de mais for9a ou seja devera inverter a posi980 do areo

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

24

_ Queda No contato com 0 solo arnortecer 0 impacto primeiramente com as

pontas dos pes seguido da planta e calcanhar e simultaneamente flexionar as

pernas inclinado a tronco para frente e 0 quadril para tras a fim de ter maior

equilibria e amenizar 0 impacto com 0 solo Os brayos tambem auxiliam neste

equilibria fieando pr6ximos do eorpo (COSTA 2001)

o ataque e urn dos fundamentos mais apreciados no Voleibol seu poder de

precisao mexem com a orgulho e a vaidade dos aUelas 0 ataque positivD nao e

somente aquele realizado em urn ponto espetacular mas aquele que proporciona a

ponto seja atraves da laryada explorada no bloqueio au que espanada na defesa

au ate mesmo que foi fora e a arbitro deu dentro (COSTA 2001)

as tecnicos devem ter maior preocupaCao com os iniciantes pois

normalmente foi este fundamento que a atraiu para a Voleibol Estes devem tambem

esclarecer e incentiva-Ios para as Qutros fundamenlos Tomar cuidado no trabalho

psicol6gico pais par ser urn dos fundarnentos rna is almejados ao seu erro devem

controlar a jogador para que nao prejudique nos outros fundamentos e ate rnesmo

na equipe (COSTA 2001)

236 Bloqueio

o bloqueio se tornou urn fundamento de grande imporUmcia ao passar dos

anos em funcao do crescimento da potlncia dos atacantes e de suas habilidades

individuais (COSTA 2001) Esse visa interceptar junto a rede a bola cortada pelo

adversarioEsta habilidade de carater defensivo (amortecer a bola para urn contra-

ataqlle) pode se tamar of ens iva quando consegue enviar a bola contra a solo do

IIIIIIIIIIIII1

II

25

atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao

do bloqueio para se ter exito durante a partida

A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em

semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre

as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn

pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e

polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as

pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente

em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e

as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia

entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem

como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros

superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)

Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com

equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto

quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)

Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino

desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a

auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento

do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na

velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito

IIIIIIIIII

26

24 AVALlACOES

Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa

Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0

ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de

seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo

metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de

Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo

241 Avalia~iio Quantitativa

Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de

Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo

ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville

2004)

Objetivo

Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au

a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a

fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede

Material

Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura

tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas

extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme

IIIIIIIIIII

Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de

Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao

Descriao

o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola

sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a

bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando

continua mente pelo tempo de 1 minute

Regras

A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)

bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser

validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada

Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado

a bola contra a parede e valear no rebote

0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo

Escores

o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute

As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao

encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma

media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos

242 Avalia~ao qualitativa

Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que

foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em

IIIIIIIIIIII

28

pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da

aprendizagem (KRUG 2004)

Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz

Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area

desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0

seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do

Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um

Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente

sera 0 aprendiz (Aptndice 1)

25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES

o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a

Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo

Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei

como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a

vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs

valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a

inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania

tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na

formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)

IIIIIIIIII

29

No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil

criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil

criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de

ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil

(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida

tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos

pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo

Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao

gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO

ESPORTE 2006)

Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico

da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de

Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a

responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e

coordenadora dos nucleos no Parana

Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas

Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos

titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do

Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do

centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)

IIIIIIIII

30

Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana

Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e

adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO

REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)

251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)

Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe

feminina adulta Rexona-Ades

A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado

de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)

seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres

momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do

jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim

A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos

do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae

exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma

forma descontraida

_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as

diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta

1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que

facilita na hora da pratica

IIIIIIII

31

_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que

esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao

ser bern aproveitados

Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-

Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos

considerando esta a melhor

252 Aspectos positivos

o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei

e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento

motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os

fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80

para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de

iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida

muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a

desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no

processo ensino aprendizagem

~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)

_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola

_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos

_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem

_ Regras simplificadas

IIIIIIIII

32

Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte

a toda dimensao da quadra

253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por

categoria

NdegDE ALTURADATAMANHO

CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA

(pturma) FEMMASC

35m X 35m

~aby inicial1 X 1 180m a

7a8 ou 242X2 00m

35m X 7Om

35m X 35m 180m

iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a

35m x 7Om 12OOm

~5mX6Om 00m

Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a

~5m X 12Om 1215m

Om X 7Orr ~10m20

Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14

0mX 14Om 20m

20m

~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a

230m

--

IIIIIIIIII

33

254 Estrutura9ao das turmas

Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e

pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0

numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da

aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres

quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn

total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a

aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos

em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera

maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo

A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e

transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula

na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born

desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta

categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de

habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da

crianca

255 Estruturayao da aula

As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A

aula e dividida basicamente em tres partes

_1 parte Parte Inicial

_2 parte Construyao do jogo

III

III

34

_ Baby 2 x 2

Mini 3 x 3

4 x4

Volei 6 x 6

_3 parte Desenvolvimento do jogo

Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague

pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que

a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os

conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao

fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a

desenvolver

Parte Inieial

Duracao 15 minutos

o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras

gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando

a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja

alcanyado este objetivo

Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do

Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos

individualizados sendo assim se passive

ConstrUi30 do jogo

1

I

35

Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)

as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao

de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem

bola E a parte que mais se aproxima do jogo

A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e

fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos

exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0

desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja

asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao

de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao

A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do

fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita

o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos

Conteudos por categoria

Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par

etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol

propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de

aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas

categorias baby mini e 4 x 4

256 Material didiltico-pedag6gico

A bola e adaptada a cada categoria

36

_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos

_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)

_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60

_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60

Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais

como

_ Carrinho de bola

_ Biruta para receP9ao e levantamento

_ Cones em torna de seis

_ Bancos suecos para cortada manchete

_ Plintos cortada

_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio

Colchoes

_ Trave de equilibria

Arcos

Cadeira carteiras

Corda

257 Caracteristicas de aprendizagem

Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de

todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem

ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser

37

levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica

desenvolvimento motor e 0 meio ambiente

De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de

Movimentosespecializados nos determinados estagios

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10

anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em

performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos

(GALLAHUE e OZMUN 1995)

Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13

anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a

enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do

movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que

foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE

e OZMUN 1995)

38

258 Baby Voleibol

1middot Estrulura dos quadrou

o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige

a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao

caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir

as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola

dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da

relaao espa90 e tempo

39

No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0

Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a

cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn

desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario

Regras basicas no Baby-Volei

_Saque por baixo

_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara

_Proibido tocar na rede

_ Nilo ha bloqueio

_Proibido pisar na linha no momento do saque

_Nao tern invasao par baixo somente par eima

_Estimular as tr~s cantatas com a bola

2581 Tatica de jogo 2 x 2

1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe

e leito pr6ximo a rede posi91io 2

2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento

o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0

levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra

3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para

realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento

_ Recep91io

_ Ataque pela entrada

IIIIIIIIII

40

Oefesa

259 Conteudo

Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves

TOQUE

- Gesto tecnico

- Passe

- Levantamento

- Entrada do corpo sob a bola

- Posi9aO das maos

- Extensao dos bra90s no final

do movimento

SAQUE

- Gesto tecnico do saque por baixo

- Dominic do saque

- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra

MANCHETE

- Gesto tecnico

- Postura media e baixa

- Bra9Qs estendidos

- entrada com 0 quadril atras da bola

41

ATAQUE (LARGADA)

- Saltar com os dais pes

- Bra90 esticado

- Empurrar a bola no ponto mais alto

HABILIDADES GERAIS

- Lan9lr bater rebater

- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor

2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol

Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes

criterios de mudan9l

_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-

Voleibol

A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria

salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima

categoria

A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja

possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos

26 Estagios de aprendizagem

Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por

Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0

42

sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa

alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)

261 Esbgio Cognitiv~

Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado

de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn

movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em

relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar

no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)

Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade

proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de

esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental

import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento

encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos

ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)

262 Estagio Associativo

Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros

na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros

aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e

dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo

43

263 Estagio autonomo

Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com

desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada

rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo

planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0

movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante

a jogada (KRUG 2004)

Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que

poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva

motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as

aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)

3 METODOLOGIA

31 TIPO DE PESQUISA

Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo

comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar

aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de

fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados

32 Popula~ao e Amostra

321 Popula~ao

A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa

etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no

Projeto Rexana na cidade de Curitiba

322 AMOSTRA

A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do

sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um

IIIIIIII

I

45

semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte

de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol

33 INSTRUMENTOS

Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady

preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice

1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade

brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini

Voleibol

34 COLETA DE DADOS

A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as

alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava

demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam

proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar

uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na

area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e

ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na

ficha coletiva do teste

Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as

executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro

duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e

IIIIII

46

assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos

quatorze indicadores

36 CONTROlE DE VARIAvEIS

Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos

Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo

men os urn semestre no Baby Voleibol

Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol

III

IIIIII

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes

procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de

quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos

A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10

anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a

3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que

algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a

sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros

esportes no seu tempo de lazer

A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo

masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna

certa semelhan98 nos resultados

QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3

Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro

esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X

IIIIII

48

o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que

sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam

na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos

meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com

40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres

Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30

realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte

QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3

Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet

No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que

sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9

anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0

tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante

2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica

durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das

criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e

ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte

Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo

feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do

Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais

49

tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo

feminino

QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO

Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao

1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media

20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200

7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma

20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33

No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto

tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero

dos indicadores de erros

50

Os indicadores de maior eficiencia fcram

o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media

e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais

afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador

(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador

(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0

tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)

Os indicadores de menor eficiencia

o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a

extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as

pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-

poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador

(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)

Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a

menor porcentagem de aeertos 40

Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos

numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5

masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras

(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas

33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico

para as S5 do sexo feminino

Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e

o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 6: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

241 Avaliayiio Quantitativa

242 Avaliay80 Qualitativa

25 Histeria do Centro Rexona Ades

251 Metodologia do Centro Rexona Ades

252 Aspectos positivos

253 Dimens6es da quadraidade altura e formas de jogo

254 Estruturay80 das turmas

255 Estruturay80 da aula

256 Material didatico-pedagegico

257 Caracteristicas de aprendizagem

258 Baby Voleibol

2581 Tatica de jogo 2 x 2

259 Conteudo

2S10Transiyao do 8aby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol

26 Estagios de aprendizagem

261 Estagio Cognitivo

262 Estagio Associativo

263 Estagio Autenomo

3 METODOLOGIA

31 TIPO DE PESQUISA

32 POPULACiiO

33 AMOSTRA

34 INSTRUMENTOS

26

26

28

30

31

32

33

33

35

36

38

39

40

41

41

42

42

43

44

44

44

44

45

35 COLETA DE DADOS

36 CONTROLE DE VARIAvEIS

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

6 REFERtNCIAS

Apendices

45

46

47

55

57

59

LlSTA DE QUADROS

Quadra 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXOMASCULlNO

Quadra 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXOFEMININO

Quadra 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROSDOS 20 SUJEITOS NO TESTEQUALITATIVO

Quadra 4 SOMA E MEDIA GERAL DAS TENTATIVAS ALCANCADASPELOS ALUNOS COM AMBAS AS BOLAS EM NUMEROSABSOLUTOS

47

48

49

52

Quadra 5 PONTUACAo DOS SUJEITOS COM BOLASDIFERENCIADAS NO PARAMETROQUANTITATIVO

Quadra 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELACAO AOSESTAGIOS DE Fins EPOSNNER

Quadra 7 ANALISE DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 10SUJEITOS DO SEXO MACULlNO NO TESTEQUALITATIVO

Quadra 8 ANALISE DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 10SUJEITOS DO SEXO FEMININO NO TESTEQUALITATIVO

53

54

62

64

RESUMO

ANALISE DO TOQUE NO BABY VOLEIBOL UTILIZANDOBOLA DIFERENCIADA

Gabriele BenettiOrientador Professor Doutor Arno Krug

Universidade Tuiuti do ParanaCurso Educay~oFisica

o objetivo deste trabalho foi investigar 0 toque do Voleibol nos parAmetrosqualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria baby utilizando abola de Baby e do Mini Voleibol Sendo composto por uma popula~ao de meninos emeninas com faixa etaria de 8 a 10 anos que praticam aulas de Baby Voleibol duasvezes na semana A arnostra deste trabalho sera composta por 10 alunos do sexomasculina e 10 do sexo feminin~ que pratiquem Voleibol na categoria Babypraticando pelo menos urn semestre de aula e escolhidos de forma intencionalMesmo com as limitayaes 0 resultado fo atingido sendo que no para metroqualitativ~ os indicadores parecem nos mostrar que as sujeitos (S5) estaoaprendendo de forma correta 0 movimento e no para metro quantitativademonstraram dificuldades de acertos no alvo 0 que indica falta de for~acoordenatyao do movimento de braros e pernas e dominic de bola Com relavao aouso das bolas os Ss apresentaram rnais facilidades com a bola do Baby do que a doMini Voleibol Em fun~ao do sexo no parametro qualitativo e no parAmetroquantitativa os S5 do sexo feminino apresentam uma media maior do que as S5 dosexo masculino au seja possuem mais facilidades e uma obtenl(ao da ideia domovimento

Palavras chave Sujeitos Voleibol Baby Voleibol Parametros qualitativos eParametres quantitativQs

E-mail gabibenettigmailcom

1 INTRODUCAO

ANALISE DO TOQUE NO BABY VOLEIBOL UTILIZANDO

BOLA DIFERENCIADA

11 JUSTIFICATIVA

o Voleibol esta cada vez mais especializado e em termos de metodologia

propiciando uma vivencia sadia com uma pratica crescente e oportunizando a

pn3tica desde cedo e para todos Como 0 Centro Rexana Ades que proporciona aDs

alunos uma viveuromcia em que possam interagir e aprimorar suas habilidades a partir

dos oito anos de idade na categoria Baby fazendo as devidas adapta90es ao

decorrer de cada categoria como na categoria do Mini Qualro par quatro e

Voleibol

Esta metodologia do Mini Voleibol e uma forma de jogo adaptavel as

necessidades e capacidades dessas faixas etarias par estimular 0 dominic de bola

Fair play sem a sobrecarga fisica ou mental (BAACKE 1999 FRAGA 1990 e

RODRIGUES 1991) Caracterizado como metodologia de trabalho que fornece uma

aprendizagem rapida devido sua peculiaridade de adaptay80 e as condicoes da rase

em que se encontra a crianca Iniciar 0 Voleibol por meio dessa metodologia alem

de facilitar 0 desenvolvimento motor na execucao das tarefas taticas ohtem-se uma

vantagem e ajuda transmitir a visao geral do Voleibol (PIROLO 2006)

10

Tendo em vista os testes que foram realizados para if em busea dos

resultados de acordo com as faixas et21fiasdas criang8s par meio dos parametros

qualitativos e quantitativos verificando se sua aprendizagem esta sendo significativa

durante 0 ensina tendo como objetivD investigar 0 toque do Voleibol em crian98s

participantes da categoria Baby Ao ensinar desejamos que 0 aluno esteja

assimilando e desenvolvendo 0 toque as resultados conquistados dependeram de

qual estagio de aprendizagem encontram-se as alunos sendo nesta idade com

caracteristicas cognitivas e associativas (FITTS amp POSNER 1999 APUD KRUG

2004) e as habilidades motoras decorrentes do seu aprendizadol desenvolvimento

Avaliando e desfrutando desses testes a comparayao entre 0 sexa feminino e

masculino analisando transferindo as resultados obtidos pelos alunos e verificando

a diferen9a entre ambos

o desenvolvimento dos jogosl aulas com men or numero de jog adores

possibilita maior cantata com a bola 0 tamanho e a peso da bola compativel a

crian~ send a que ainda nao dominam determinadas habilidades mas este material

facilita para a realizaty~o dos fundamentos Como diferencial as bolas leves devem

adaptar-se a fortya da criantya e as suas rnios conseguindo executar 0 toque

durante a jogo Desvelando se 0 material esta de acordo para a categoria baby se

Ihe proporciona boa performance e qualidade para urn born desenvolvimento

Chegando ao seguinle questionamento _Sera que 0 material facilita a executyao da

tecnica na qualidade do movimento

12 OBJETIVOS

II

121 Objetivo geral

Investigar 0 toque do Voleibol nos parametros qualitativo e quantitativa em

crianyas participantes na categoria baby I utilizando a bola de baby e do mini

Voleibol

122 Objetivo especifico

Analisar 0 perfil dos alunos

Avaliar nos parametres qualitativo e quantitativa 0 toque no Voleibol

Comparar em funClt3o do usa da bola

Comparar as parametres qualitativo e quantitativa em funcao do seXD

13 Problema

Qual e a relacao do toque par cima utilizando bolas de baby e mini Voleibol

nos parametres qualitativo e quantitativa

2 REVISAO DE L1TERATURA

21 HISTORICO DO VOLEIBOL

o Voleibol foi eriado em 1895 pelo americano William G Morgan diretor de

eduea9ao fisiea da Associa9ao Crista de M090S (ACM) na eidade de Holyoke em

Massachusetts nos Estados Unidos a primeiro nome deste esporte que viria S8

tornar urn dos maiores do mundo fai mintonette

o novo jogo teve como abjetivo principal de S8 tornar uma alternativa nao tao

fadigante e competitiva como no Basquete e que ocupasse menDS espayo e material

que a t~nis tendo como finalidade de servir como recreaCamp3opara pessoas mais

velhas e homens de neg6cio sendo essa atividade para 0 bern estar das pessoas

(KRUG 2004)

Para separar a quadra ealocau uma rede semelhante a de tenis a uma altura

de 198 metros sabre a qual uma camara de bola de basquete era batida surgindo

assim 0 jogo de volei A prime ira bola usada era muito pesada e por isso Morgan

solieitou a firma AG Spalding amp Brothers a fabrieaao de uma bola para 0 referido

esporte sendo de couro com camera de borracha com uma circunfer~nciaentre

635 e 686 em e peso entre 252 e 336 gramas(KRUG 2004) No inieio 0 mintonette

ficou restrito a cidade de Holyoke e ao gimisio onde Morgan era diretor Urn ana

mais tarde (1896) numa confereneia no Springfields College entre diretores de

eduea9ao fisiea dos EUA duas equipes de Holyoke fizeram uma demonstra9ao e

assim 0 jogo comeyou a se difundir por Springfield e outras cidades de

Massachussetts e Nova Inglaterra

Em Springfield 0 Dr AT Halstead sugeriu que 0 seu nome fosse tracado

para Voleibol tendo em vista que a ideia b~sica do jog a era jogar a bola de urn lad a

para outro par sabre a rede com as maos

Em 1896 foi publicado 0 primeiro artigo sobre 0 Voleibol escrito por JY

Cameron na ediyao do Physical Education na cidade de Bufalo Nova lorque Este

artigo trazia urn pequeno resumo sabre a jogo e de suas regras de mane ira gera No

ana seguinte estas regras foram incluidas oficialmente no primeiro handbook ofidal

da liga Atletica da Associalio Crista de Moyas da America do Norte

a Voleibol foi rapidamente ganhando novas adeptas crescendo

vertiginosamente no cenario mundial ao decorrer dos anos Em 1900 0 esporte

chegou ao Canada (primeiro pais fora dos Estados Unidos) sendo posteriormente

desenvolvido em outros paises como na China Japao (1908) Filipinas (1910)

Mexico entre outros paises europeus asiaticos africanos e sui americanos

Na America do Sui 0 primeiro pais a conhecer a Voleibol foi a Peru em 1910

por meio de uma missao governamental que tinha a finalidade de organizar a

educayao primaria do pais

a primeiro campeonato Sui-americana foi patrocinado pela Confederayao

Brasileira de Desportos (CBD) com 0 apoio da Federaao Carioca de Voleibol e

aconteceu no ginasio do Fluminense no Rio entre 12 e 22 de setembro de 1951

sendo campeao 0 Brasil no masculino e no feminino A Federacao Internacional de

Voleibol (FIVB) foi fundada em 20 de abril de 1947 em Paris sendo seu primeiro

presidente 0 frances Paul Ubaud e tendo como fund adores os seguintes paises

Brasil Egito Frana Holanda Hungria Italia PolOnia Portugal Romenia

Tchecoslovaquia lugoslavia Estados Unidos e Uruguai

14

a primeiro campeonato mundial foi dispulado em Praga na Tchecoslovaquia

em 1949 vencido pela Russia

Em setembro de 1962 no Congresso de Sofia 0 Voleibol foi admitido como

esporte alimpico e a sua primeira disputa foi na Olimpiada de T6quio em 1964 com

a preseny8 de 10 paises no masculino - Japao Romenia Russia Tchecoslovaquia

Bulgaria Hungria Holanda Estados Unidos Coia do Sui e Brasil 0 primeiro

campeao olimpico de Voleibol masculino foi a Russia a Tchecoslovaquia foi a vice e

a medalha de bronze ficou com 0 Japao

No feminin~ 0 campe~o foi a Japao ficando a Russia em segundo e a

Pol6nia em terceiro

o criador do Voleibol Willian Morgan conhecido pelo apelido de armario

devido ao seu porte fisico morreu em 27 de dezembro de 1942 aos 72 anos de

idade

22 VOLEIBOL

o que e Voleibol

o Voleibol e disputado per duas equipes de sels jogadores cada uma com

objetivo de fazer passar a bola par cima da rede para que ela caia na quadra do

oponenle au que a equipe adversaria a arremesse para fora dos [imites da quadra

Para esse fim os jog adores podem golpear a bola corn qualquer parte do carpo

mas nunca por duas vezes seguidas

REGRAS

A partida e iniciada pelo jogador de defesa da direita que lanya a bola sobre a

rede para quadra oposta (saque) Cada equipe pode toear a bola por ate tres vezes

15

(alem do contato do bloqueio ao ataque adversMo) ate devolvlt-Ia para a quadra

adversiuia Nao e permitido segurar au conduzir a bola nem toea-I a duas vezes

(exceto quando um dos toques e bloqueio) Urn jogador continua a sacar ate que

seu time cometa urn erro uma falta au venC8 0 set

Mudan9s-lmportanles

Em 1998 duas significativas mudancas de regras fcram instituidas pela

Federation Internationale de Volleyball (FIVB) para dinamizar 0 esporte que com

freqOemcia exibia partidas com mais de tr~s Iloras de dura~o Urna das inovaCOes

foi a criaCao do libera urn especialista em defesa que joga na linha de tras e nao

pode sacar bloquear au atacar Essa nova regra adotada em fase experimental em

1996 e usada em todos as principais de 1998 permiliu que atletas de men ores

estaturas jogassem internacionalmente

A FVB tambe-m anunciou mudanyas no sistema de contagem de pontos nas

partidas internacionais Pelo novo sistema vence 0 set a primeira equipe a marcar

25 pontos corridos sem vantagem desde que tinha dois ponlos de (25-2326-2427-

25 etc) Essa contagem sera adotada nos quatro primeiros sels de cada jogo em

quanta a quinto set sera jog ado ate os quinze pontos tambem sem vantagem

Antes a contagem per pontos corridos era usada no tiebreake enquanto nos outros

quatro sets apenas 0 time que sacava podia marcar pontos A ultima mudan9a

importante nas regras do volei foi no saqueo saque pode bater na rede que a

disputa do ponto nao e interrompida como era antes

23 FUNDAMENTOS TECNICOS DO VOLEIBOL

231 Toque no Voleibol

16

Oefinicao Toque consiste no ato de receber e transmitir a bola com as duas

maos Deve ser curto e rapido (KRUG 2004)

o toque Segundo Costa

deve ser aplicado com eflC~nciae corr~ pelos tecnicos pois e a base deaprendizagem e aperfe~mento dos outras tipos de toque Utilizados paratevantamenlo diversos e em lirtude da nova regra para a defesa erece~o do saque A especializayllo deste fundamento forma 0 Jevantadorresponsavel peladislribuirao de bolas no levantilmento (COSTA2001)

a toque e importante para que se suceda urn born levantamento para assim

realizar a ataque para ocorrer a marca~o do ponto

Executando assim as tres rases

1deg lase preparat6ria

- Deve-se sair a tempo em direyao da bola e escolher 0 posicionamento inicial-

(SUVOROV e GRISHIN 1998) deslocando-se para 0 ponto de encontro com a

bola (KRUG 2004)

- Toma uma posicao preparat6ria com as pes afastados lateralmente +- largura dos

ombros e no sentido Antero-posterior ponta do pe de tras proximo aD calcanhar da

perna da frente com as pernas semi-flexionadas (+-45deg ) e tronco ereto quadril

encaixado os brayos semi-flexionados e m~os a frente e na altura do rosto (KRUG

2004)

- ~Eleva as maos a cerca de 20cm a cima da cabeya e a frente cotovelos levemente

mais alto do que as om bros com um afastamento media e as maos semi-

nexionadas indicadores levemenle alastados (KRUG 2004) polegares proximos

uns dos outros e ligeiramente voltados para baixo formando quase um triangulo

entre as polegares e indicadores com a palma da mao levemente voltada para cima

e em cOncavo (COSTA 2001)

17

2deg fase

- Na recepc)o da bola flexionar as bratyos e punhos acompanhando a descida da

bola em dire~o a testa (BOJIKIAN 1999) a mesma e encaixada com uma

pequena flexao das maos sendo 0 maior suporte as polegares e

indicadores(KRUG 2004) formando a Figura de um triangulo enos outros dedos

toea-se a bola com as falanges

- Na transmissao da bola as maos bra90s e pernas estendem-se(KRUG 2004)

transferindo 0 apaio das pernas de tras para frente fazendo que a mesma seja

enviada a urn companheiro sem que Dcorre a conduCao

30 fase

- A fona maior e executada par am bros brayos e punhos No final do rnovimento

deve continuar com uma extensao total do tronco e membros(KRUG 2004) sen do

que as palmas das maos devem estar voltadas ligeiramente para fora (COSTA

2001) A forya das pernas e de fundamental auxilio

- W A seguir continuar 0 movimento para tamar uma nova posiyao de expectativa

media (KRUG 2004)

232 Posi~ao de expectativa (basica) e movimentayao (deslocamento)

Caracteriza pela postura em que a jogador deve permanecer aguardando a

bola vinda do adversario seja para a recepcao ou para a defesa 0 jogador deve

saber como adotar uma melhor postura inicial (COSTA 2001) Esta posi~o bilsica

introduz os demais fundamentos permitindo a entrada do atleta para as acoes KNa

dinamica do Voleibol requer interven95es imediatas favorecendo os deslocamentos

rapidos em qualquer direyao( BOJIKIAN 1999) Essas posiltOes devem se adaptar

18

as finalizayoes basicas durante a jogo tanto para a execuC3o dos diferentes

deslocamentos e fundamentos tecnicos e aoes taticas(SOVOROV e GRISHIN

1998)

o executante deve estar com as pernas afastadas lateralmente (na largura

dos ombros) semiflexionadas sendo uma ligeiramente a frente da outratronco

inclinado a frente brayos para fora e ao lado do carpa com as palmas das maDS

voltadas para dentro cotovelos ligeiramente flexionados e voltados para baixo

(BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

0 centro de gravidade nao deve estar muito pr6ximo it altura dos joelhos

nem abaixo deles po is dificultara as partidas pidas em direao a bola (BOJIKIAN

1999)

Os bragos devem estar semiflexionados e as cotovelos afastados

lateralmente urn pouco superior a largura dos ombros e urn pouco a Frente da linha

anterior a tronco Esse posicionamento dos bracos permitira a execuyao tanto da

manchete como do toque par cima Este posicionamento prevenira os

deslocamentos para tras pois este protegera a frente (BOJIKIAN 1999)

Favorecendo as deslocamentos para frente OU os em diagonaldeve-se

projetar as joelhos um pouco para frente tirando os calcanhares do contato com a

solo projetando a r6tula no solo iniciada a frente da planta do pe (BOJIKIAN 1999)

Antes da definj~o do lance a praticante deve estar relaxado quando estiver

preste a ocorrer ele deve apresentar uma tonicidade muscular que permita

respostas com velocidade de reay80 A movimentay80 sendo racionalizada e

objetiva pOis 0 Voleibol realiza deslocamento em dire~o a bola variando a

distancia em media de 15 a 20 metros (BOJIKIAN 1999)

19

Tendo como exemplo urna das tecnicas Realizar as deslocamentos laterais

estando em posicao de expectativa 0 jagador realiza urna passada lateral com a

perna direita sabre a qual apoiara a carpa para entao realizar urna passada dupla

A perna esquerda 56 tocara 0 solo ap6s a partida com a direita Deve manter 0 corpo

de frente para a rede e durante 0 deslocamento manter 0 centro de gravidade mais

proximo da altura inicial

Para frente e iniciado com urna passada do pe da frente e de po is urna

passada dupla Para tras 0 deslocamento e iniciado com a perna de tras e depois

se realiza uma passada dupla (BOJIKIAN 1999)

E muito importante que os jog adores aprendam a combinar formas de

deslocamentos com paradas e adoryao de urna determinada postura assim como

aprendem a eseolher a modo de se desloear dependendo da situa9ao de jogo

(SUVOROVe GRISHIN 1998)

o desloeamento obtem ltxito quando a desenvolvimento das eapaeidades

fisicas especiais como rapidez de reayao e deslocamento mediante diferentes

procedimentos Fazendo deslocarnentos rapidos combinados com rapidez de

reayao e orientaltio alem de outras qualidades condicionam a saida a tempo do

jogador para a lugar das aryaes Espelhar as deslocamentos nas condiry6es nas

quais a jogador preeisa se desloear durante a jogo (SUVOROV e GRISHIN 1998)

233 Saque

o jogo de Voleibol inicia-se par meio de urn saqu8 0 saque da injcio ao rally

sendo ele 0 primeiro ataque da partida poder ser a arma mais poderosa para se

eonquistar a ponto rapidamente quebrando a recep9ao do adverslrio faeilitando

20

assim 0 trabalho de bloqueio e defesa pois um saque facil facilita 0 jogo para 0

adversario e 0 seu erro proporciona de imediato 0 seu ponto (COSTA 2001)

o saque por baixo e restring ida para as crianC8s po is trabalha a controle da

forY8 direyao da bola e a base no trabalho de pernas devendo ser apresentado par

primeiro no planejamento e sendo mais facil para executa-Io (COSTA 2001)

Posicao inicial

Tronce ligeiramente inclinado a frente pernas semiflexionadas afastadas

aproximadamente na abertura dos omhros sendo urna a frente quadril encaixado

braeD semiflexionado a frente do corpo apoiando a bola na palma da mao

(correspondente a perna que esta na frente) a outro brayo ao lado e atras do carpo

mao fechada ira golpear a bola (SUVOROV e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999

COSTA2001)

Desenvolvimento Na posiCao inicial realiza um movimento pendular com 0

braco que ataea a bola peso do carpo recaindo mais sabre a perna de tras Saltar a

bola da mao 0 peso do carpo e transferido toda para a perna da frente seguindo

simultaneamente pelo bra90 eontrario que ataea a bola atingindo a mesma com a

mao fechada embaixo da bola impulsionando para frente e terminando 0

movimento com 0 bra90 estendido a frente na direyao em que se deseja enviar a

bola com 0 golpe na bola e a transferencia do peso do corpo para a perna da frente

ha uma tendemcia natural da perna de tras ser lan9ada para a frente que deve ser

aproveitada para 0 passo que introduzira 0 sacador na quadra de jogo(SUVOROV

e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

E importante que os iniciantes dominem a teenica e dire~o da bola para

poderem aprender outro estilos de saques mais efieientes e avaliem em qual se

adaptam No desenvolvimento das tecnicas devem passar por todos os tipos de

saques para terem

(- - 21)

1LOrrI =~ bull

experi~ncias e quando necessaria dependendo das taticas

possam desfruta-Io

234 Manchete

A rnanchete e 0 fundarnento rnais utilizado na recepyao do saque adversario

(principalmente quando aplicado com iniciantes) e para defesa de bolas cortadas

Pois 0 contato da bola se faz no antebraco que e urna regiao que suporta melhor os

fortes irnpactos provocados par ela quando comparado com deg toque Sua execucao

auxiliara para 0 levantamento e 0 ataque ocorrendo sua finalizayao (BOJIKIAN 1999

e COSTA 2001)

POSiC80 inicial

Wpernas semiflexionadas e separadas urn pouco mais que a abertura dos

ombros tendo urn pe ligeiramente a frente do outra tranco inclinado a frente quadril

encaixado bra-os estendidos e unidos a frente do corpo e acima do joelho

(COSTA2001)

A empunhadura com as palmas das maos voltadas para cimas dedos unidos

de urna mao devem estar sobrepostas a outra de forma que os polegares

estendidos possam se tocar paralelamentecom punhas flexionados para baixo

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)_

Desenvolvirnento Ao posicionar-se no local a queda da bola deve realizar a

parada brusca No contata com a bola esta deve tocar as antebra-os (acima do

punho e este bem estendidos em direyao ao solo) amortecendo a bola e

direcionando-a que devera ser empurrada para frente com a transfer~ncia da perna

de tras a frente (observar de que lade se esta da quadra) e com a movimentalao do

1

IIIIII

~III

II

22

quadril mantendo-se a posiyao do tronco inclinado e quadril encaixado Devem-se

manter os brayos estendidos e afastados do corpo Ao finalizar 0 movimento todo

corpo deve estar de frente ao local que se deseja enviar a bola (BOJIKIAN 1999 e

COSTA2001)

A utilizacao da manchete frontal na recepcao do saque possibilita maior

acerto pais sao mais eficazes e seguros Jogadores com maior experiencia

desfrutam de outros tipos de manchete deslocando-se menos mas este com maior

dominic e equilibria do corpo na realiz8yao da manchete

A postura correta velocidade no deslocamento e 0 conhecimento da

trajet6ria de cada saque sao fatares que ajudam no aproveitamento da tecnic8 Mas

as fatares como confiama e convicyao ajudam a atleta durante sua

execu9ao(COSTA2001)

235 Cortada

A cortada e a fundamento do Voleibol que finaliza a maioria das a90es

ofensivas e visa enviar atraves de urn golpe dado durante urn salta a bola de

encontro ao solo da quadra do adversario (BOJIKIAN 1999)

Possui alto poder de decisao dentro de uma competi9ao sendo uma

habilidade motora de execuvao complexa dependendo esta da trajet6ria do

levantamento Para os iniciantes 0 tecnico deve ter muita aten9Bo para seu

aprendizado pais sua coardenacao geral e lenta e dificultosa tendo cuidados com

as falhas e 0 aperfei90amento

A cortada normalmente e composta par cinco fases A carrida Parada

Impulsao Armaao ataque Queda

23

_ A corrida desenvolver a corrida afastando cerca de quatro a cinco metros

da rede e de frente ao levantador com seu pe esquerdo a frente de dois passos

rapidos a frente (direitol esquerdo) para ganllar velocidade agora num saito curto

em extensio quase simult~neo una ambos os pes e realize a parada (SUVOROV

e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

_ Paradal Impulsao deve-se tocar 0 solo primeiramente corn 0 calcanhar

direito vindo a esquerdo quase simultaneamente e urn pouco a frente colocandomiddotse

entao a planta dos pes e dedos no solo e dessa forma interrompendo toda a corrida

(parada brusca) Na uniao dos pes as pernas estao flexionadas tronco a frente

com a quadril atras em rela9ao aos calcanhares cabeca em posiryao normal bra90s

para tras do corpo Saltar em sentido vertical com extenS80 das pernas (empurrando

o cMo) eleva9ao simultanea dos bra90s a frente do rosto mantendo 0 corpo

paralelo com rela980 a rede (SUVOROVe GRISHIN 1998 COSTA 2001)

_ Arma~aoao iniciar 0 saito arqueie 0 corpo e flexione as pernas para tras

as braros que auxiliaram na subida devem parar em frente ao rosto movimentando-

as para a posi9ao de ataque 0 braco de equilibria se mantem a frente do rosto de

ataque e flexion ado para tras da cabe9a rnantendo a dire980 urn pouco acima da

linha dos am bros e deve~se realizar urna pequena rotayao do troneo a direita tendo

a palma da mao aberta com dedos separados- ataque No ponto mais alto da

impuls80 0 cantato com a bola procedemiddotse a bra90 de equilibria para baixo e

estendemiddotse 0 outro bra90 que golpeia aeima da bola com flexao do punho

eneaixando-a na palma da mao 0 bra90 que golpeou a bola deve terminar

estendido atnis do corpo No momento em que golpeia a bola a inclina9ao do tronco

a frente auxilia a obten~o de mais for9a ou seja devera inverter a posi980 do areo

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

24

_ Queda No contato com 0 solo arnortecer 0 impacto primeiramente com as

pontas dos pes seguido da planta e calcanhar e simultaneamente flexionar as

pernas inclinado a tronco para frente e 0 quadril para tras a fim de ter maior

equilibria e amenizar 0 impacto com 0 solo Os brayos tambem auxiliam neste

equilibria fieando pr6ximos do eorpo (COSTA 2001)

o ataque e urn dos fundamentos mais apreciados no Voleibol seu poder de

precisao mexem com a orgulho e a vaidade dos aUelas 0 ataque positivD nao e

somente aquele realizado em urn ponto espetacular mas aquele que proporciona a

ponto seja atraves da laryada explorada no bloqueio au que espanada na defesa

au ate mesmo que foi fora e a arbitro deu dentro (COSTA 2001)

as tecnicos devem ter maior preocupaCao com os iniciantes pois

normalmente foi este fundamento que a atraiu para a Voleibol Estes devem tambem

esclarecer e incentiva-Ios para as Qutros fundamenlos Tomar cuidado no trabalho

psicol6gico pais par ser urn dos fundarnentos rna is almejados ao seu erro devem

controlar a jogador para que nao prejudique nos outros fundamentos e ate rnesmo

na equipe (COSTA 2001)

236 Bloqueio

o bloqueio se tornou urn fundamento de grande imporUmcia ao passar dos

anos em funcao do crescimento da potlncia dos atacantes e de suas habilidades

individuais (COSTA 2001) Esse visa interceptar junto a rede a bola cortada pelo

adversarioEsta habilidade de carater defensivo (amortecer a bola para urn contra-

ataqlle) pode se tamar of ens iva quando consegue enviar a bola contra a solo do

IIIIIIIIIIIII1

II

25

atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao

do bloqueio para se ter exito durante a partida

A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em

semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre

as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn

pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e

polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as

pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente

em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e

as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia

entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem

como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros

superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)

Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com

equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto

quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)

Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino

desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a

auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento

do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na

velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito

IIIIIIIIII

26

24 AVALlACOES

Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa

Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0

ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de

seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo

metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de

Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo

241 Avalia~iio Quantitativa

Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de

Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo

ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville

2004)

Objetivo

Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au

a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a

fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede

Material

Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura

tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas

extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme

IIIIIIIIIII

Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de

Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao

Descriao

o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola

sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a

bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando

continua mente pelo tempo de 1 minute

Regras

A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)

bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser

validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada

Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado

a bola contra a parede e valear no rebote

0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo

Escores

o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute

As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao

encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma

media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos

242 Avalia~ao qualitativa

Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que

foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em

IIIIIIIIIIII

28

pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da

aprendizagem (KRUG 2004)

Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz

Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area

desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0

seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do

Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um

Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente

sera 0 aprendiz (Aptndice 1)

25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES

o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a

Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo

Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei

como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a

vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs

valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a

inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania

tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na

formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)

IIIIIIIIII

29

No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil

criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil

criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de

ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil

(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida

tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos

pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo

Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao

gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO

ESPORTE 2006)

Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico

da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de

Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a

responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e

coordenadora dos nucleos no Parana

Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas

Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos

titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do

Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do

centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)

IIIIIIIII

30

Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana

Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e

adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO

REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)

251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)

Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe

feminina adulta Rexona-Ades

A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado

de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)

seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres

momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do

jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim

A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos

do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae

exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma

forma descontraida

_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as

diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta

1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que

facilita na hora da pratica

IIIIIIII

31

_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que

esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao

ser bern aproveitados

Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-

Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos

considerando esta a melhor

252 Aspectos positivos

o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei

e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento

motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os

fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80

para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de

iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida

muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a

desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no

processo ensino aprendizagem

~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)

_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola

_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos

_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem

_ Regras simplificadas

IIIIIIIII

32

Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte

a toda dimensao da quadra

253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por

categoria

NdegDE ALTURADATAMANHO

CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA

(pturma) FEMMASC

35m X 35m

~aby inicial1 X 1 180m a

7a8 ou 242X2 00m

35m X 7Om

35m X 35m 180m

iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a

35m x 7Om 12OOm

~5mX6Om 00m

Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a

~5m X 12Om 1215m

Om X 7Orr ~10m20

Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14

0mX 14Om 20m

20m

~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a

230m

--

IIIIIIIIII

33

254 Estrutura9ao das turmas

Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e

pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0

numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da

aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres

quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn

total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a

aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos

em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera

maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo

A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e

transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula

na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born

desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta

categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de

habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da

crianca

255 Estruturayao da aula

As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A

aula e dividida basicamente em tres partes

_1 parte Parte Inicial

_2 parte Construyao do jogo

III

III

34

_ Baby 2 x 2

Mini 3 x 3

4 x4

Volei 6 x 6

_3 parte Desenvolvimento do jogo

Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague

pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que

a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os

conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao

fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a

desenvolver

Parte Inieial

Duracao 15 minutos

o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras

gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando

a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja

alcanyado este objetivo

Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do

Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos

individualizados sendo assim se passive

ConstrUi30 do jogo

1

I

35

Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)

as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao

de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem

bola E a parte que mais se aproxima do jogo

A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e

fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos

exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0

desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja

asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao

de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao

A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do

fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita

o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos

Conteudos por categoria

Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par

etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol

propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de

aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas

categorias baby mini e 4 x 4

256 Material didiltico-pedag6gico

A bola e adaptada a cada categoria

36

_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos

_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)

_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60

_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60

Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais

como

_ Carrinho de bola

_ Biruta para receP9ao e levantamento

_ Cones em torna de seis

_ Bancos suecos para cortada manchete

_ Plintos cortada

_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio

Colchoes

_ Trave de equilibria

Arcos

Cadeira carteiras

Corda

257 Caracteristicas de aprendizagem

Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de

todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem

ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser

37

levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica

desenvolvimento motor e 0 meio ambiente

De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de

Movimentosespecializados nos determinados estagios

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10

anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em

performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos

(GALLAHUE e OZMUN 1995)

Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13

anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a

enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do

movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que

foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE

e OZMUN 1995)

38

258 Baby Voleibol

1middot Estrulura dos quadrou

o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige

a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao

caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir

as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola

dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da

relaao espa90 e tempo

39

No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0

Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a

cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn

desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario

Regras basicas no Baby-Volei

_Saque por baixo

_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara

_Proibido tocar na rede

_ Nilo ha bloqueio

_Proibido pisar na linha no momento do saque

_Nao tern invasao par baixo somente par eima

_Estimular as tr~s cantatas com a bola

2581 Tatica de jogo 2 x 2

1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe

e leito pr6ximo a rede posi91io 2

2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento

o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0

levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra

3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para

realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento

_ Recep91io

_ Ataque pela entrada

IIIIIIIIII

40

Oefesa

259 Conteudo

Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves

TOQUE

- Gesto tecnico

- Passe

- Levantamento

- Entrada do corpo sob a bola

- Posi9aO das maos

- Extensao dos bra90s no final

do movimento

SAQUE

- Gesto tecnico do saque por baixo

- Dominic do saque

- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra

MANCHETE

- Gesto tecnico

- Postura media e baixa

- Bra9Qs estendidos

- entrada com 0 quadril atras da bola

41

ATAQUE (LARGADA)

- Saltar com os dais pes

- Bra90 esticado

- Empurrar a bola no ponto mais alto

HABILIDADES GERAIS

- Lan9lr bater rebater

- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor

2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol

Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes

criterios de mudan9l

_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-

Voleibol

A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria

salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima

categoria

A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja

possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos

26 Estagios de aprendizagem

Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por

Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0

42

sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa

alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)

261 Esbgio Cognitiv~

Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado

de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn

movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em

relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar

no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)

Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade

proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de

esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental

import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento

encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos

ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)

262 Estagio Associativo

Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros

na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros

aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e

dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo

43

263 Estagio autonomo

Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com

desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada

rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo

planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0

movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante

a jogada (KRUG 2004)

Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que

poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva

motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as

aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)

3 METODOLOGIA

31 TIPO DE PESQUISA

Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo

comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar

aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de

fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados

32 Popula~ao e Amostra

321 Popula~ao

A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa

etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no

Projeto Rexana na cidade de Curitiba

322 AMOSTRA

A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do

sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um

IIIIIIII

I

45

semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte

de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol

33 INSTRUMENTOS

Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady

preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice

1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade

brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini

Voleibol

34 COLETA DE DADOS

A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as

alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava

demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam

proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar

uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na

area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e

ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na

ficha coletiva do teste

Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as

executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro

duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e

IIIIII

46

assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos

quatorze indicadores

36 CONTROlE DE VARIAvEIS

Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos

Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo

men os urn semestre no Baby Voleibol

Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol

III

IIIIII

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes

procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de

quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos

A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10

anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a

3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que

algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a

sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros

esportes no seu tempo de lazer

A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo

masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna

certa semelhan98 nos resultados

QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3

Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro

esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X

IIIIII

48

o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que

sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam

na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos

meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com

40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres

Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30

realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte

QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3

Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet

No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que

sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9

anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0

tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante

2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica

durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das

criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e

ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte

Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo

feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do

Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais

49

tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo

feminino

QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO

Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao

1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media

20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200

7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma

20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33

No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto

tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero

dos indicadores de erros

50

Os indicadores de maior eficiencia fcram

o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media

e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais

afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador

(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador

(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0

tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)

Os indicadores de menor eficiencia

o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a

extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as

pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-

poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador

(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)

Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a

menor porcentagem de aeertos 40

Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos

numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5

masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras

(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas

33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico

para as S5 do sexo feminino

Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e

o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 7: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

35 COLETA DE DADOS

36 CONTROLE DE VARIAvEIS

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

6 REFERtNCIAS

Apendices

45

46

47

55

57

59

LlSTA DE QUADROS

Quadra 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXOMASCULlNO

Quadra 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXOFEMININO

Quadra 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROSDOS 20 SUJEITOS NO TESTEQUALITATIVO

Quadra 4 SOMA E MEDIA GERAL DAS TENTATIVAS ALCANCADASPELOS ALUNOS COM AMBAS AS BOLAS EM NUMEROSABSOLUTOS

47

48

49

52

Quadra 5 PONTUACAo DOS SUJEITOS COM BOLASDIFERENCIADAS NO PARAMETROQUANTITATIVO

Quadra 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELACAO AOSESTAGIOS DE Fins EPOSNNER

Quadra 7 ANALISE DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 10SUJEITOS DO SEXO MACULlNO NO TESTEQUALITATIVO

Quadra 8 ANALISE DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 10SUJEITOS DO SEXO FEMININO NO TESTEQUALITATIVO

53

54

62

64

RESUMO

ANALISE DO TOQUE NO BABY VOLEIBOL UTILIZANDOBOLA DIFERENCIADA

Gabriele BenettiOrientador Professor Doutor Arno Krug

Universidade Tuiuti do ParanaCurso Educay~oFisica

o objetivo deste trabalho foi investigar 0 toque do Voleibol nos parAmetrosqualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria baby utilizando abola de Baby e do Mini Voleibol Sendo composto por uma popula~ao de meninos emeninas com faixa etaria de 8 a 10 anos que praticam aulas de Baby Voleibol duasvezes na semana A arnostra deste trabalho sera composta por 10 alunos do sexomasculina e 10 do sexo feminin~ que pratiquem Voleibol na categoria Babypraticando pelo menos urn semestre de aula e escolhidos de forma intencionalMesmo com as limitayaes 0 resultado fo atingido sendo que no para metroqualitativ~ os indicadores parecem nos mostrar que as sujeitos (S5) estaoaprendendo de forma correta 0 movimento e no para metro quantitativademonstraram dificuldades de acertos no alvo 0 que indica falta de for~acoordenatyao do movimento de braros e pernas e dominic de bola Com relavao aouso das bolas os Ss apresentaram rnais facilidades com a bola do Baby do que a doMini Voleibol Em fun~ao do sexo no parametro qualitativo e no parAmetroquantitativa os S5 do sexo feminino apresentam uma media maior do que as S5 dosexo masculino au seja possuem mais facilidades e uma obtenl(ao da ideia domovimento

Palavras chave Sujeitos Voleibol Baby Voleibol Parametros qualitativos eParametres quantitativQs

E-mail gabibenettigmailcom

1 INTRODUCAO

ANALISE DO TOQUE NO BABY VOLEIBOL UTILIZANDO

BOLA DIFERENCIADA

11 JUSTIFICATIVA

o Voleibol esta cada vez mais especializado e em termos de metodologia

propiciando uma vivencia sadia com uma pratica crescente e oportunizando a

pn3tica desde cedo e para todos Como 0 Centro Rexana Ades que proporciona aDs

alunos uma viveuromcia em que possam interagir e aprimorar suas habilidades a partir

dos oito anos de idade na categoria Baby fazendo as devidas adapta90es ao

decorrer de cada categoria como na categoria do Mini Qualro par quatro e

Voleibol

Esta metodologia do Mini Voleibol e uma forma de jogo adaptavel as

necessidades e capacidades dessas faixas etarias par estimular 0 dominic de bola

Fair play sem a sobrecarga fisica ou mental (BAACKE 1999 FRAGA 1990 e

RODRIGUES 1991) Caracterizado como metodologia de trabalho que fornece uma

aprendizagem rapida devido sua peculiaridade de adaptay80 e as condicoes da rase

em que se encontra a crianca Iniciar 0 Voleibol por meio dessa metodologia alem

de facilitar 0 desenvolvimento motor na execucao das tarefas taticas ohtem-se uma

vantagem e ajuda transmitir a visao geral do Voleibol (PIROLO 2006)

10

Tendo em vista os testes que foram realizados para if em busea dos

resultados de acordo com as faixas et21fiasdas criang8s par meio dos parametros

qualitativos e quantitativos verificando se sua aprendizagem esta sendo significativa

durante 0 ensina tendo como objetivD investigar 0 toque do Voleibol em crian98s

participantes da categoria Baby Ao ensinar desejamos que 0 aluno esteja

assimilando e desenvolvendo 0 toque as resultados conquistados dependeram de

qual estagio de aprendizagem encontram-se as alunos sendo nesta idade com

caracteristicas cognitivas e associativas (FITTS amp POSNER 1999 APUD KRUG

2004) e as habilidades motoras decorrentes do seu aprendizadol desenvolvimento

Avaliando e desfrutando desses testes a comparayao entre 0 sexa feminino e

masculino analisando transferindo as resultados obtidos pelos alunos e verificando

a diferen9a entre ambos

o desenvolvimento dos jogosl aulas com men or numero de jog adores

possibilita maior cantata com a bola 0 tamanho e a peso da bola compativel a

crian~ send a que ainda nao dominam determinadas habilidades mas este material

facilita para a realizaty~o dos fundamentos Como diferencial as bolas leves devem

adaptar-se a fortya da criantya e as suas rnios conseguindo executar 0 toque

durante a jogo Desvelando se 0 material esta de acordo para a categoria baby se

Ihe proporciona boa performance e qualidade para urn born desenvolvimento

Chegando ao seguinle questionamento _Sera que 0 material facilita a executyao da

tecnica na qualidade do movimento

12 OBJETIVOS

II

121 Objetivo geral

Investigar 0 toque do Voleibol nos parametros qualitativo e quantitativa em

crianyas participantes na categoria baby I utilizando a bola de baby e do mini

Voleibol

122 Objetivo especifico

Analisar 0 perfil dos alunos

Avaliar nos parametres qualitativo e quantitativa 0 toque no Voleibol

Comparar em funClt3o do usa da bola

Comparar as parametres qualitativo e quantitativa em funcao do seXD

13 Problema

Qual e a relacao do toque par cima utilizando bolas de baby e mini Voleibol

nos parametres qualitativo e quantitativa

2 REVISAO DE L1TERATURA

21 HISTORICO DO VOLEIBOL

o Voleibol foi eriado em 1895 pelo americano William G Morgan diretor de

eduea9ao fisiea da Associa9ao Crista de M090S (ACM) na eidade de Holyoke em

Massachusetts nos Estados Unidos a primeiro nome deste esporte que viria S8

tornar urn dos maiores do mundo fai mintonette

o novo jogo teve como abjetivo principal de S8 tornar uma alternativa nao tao

fadigante e competitiva como no Basquete e que ocupasse menDS espayo e material

que a t~nis tendo como finalidade de servir como recreaCamp3opara pessoas mais

velhas e homens de neg6cio sendo essa atividade para 0 bern estar das pessoas

(KRUG 2004)

Para separar a quadra ealocau uma rede semelhante a de tenis a uma altura

de 198 metros sabre a qual uma camara de bola de basquete era batida surgindo

assim 0 jogo de volei A prime ira bola usada era muito pesada e por isso Morgan

solieitou a firma AG Spalding amp Brothers a fabrieaao de uma bola para 0 referido

esporte sendo de couro com camera de borracha com uma circunfer~nciaentre

635 e 686 em e peso entre 252 e 336 gramas(KRUG 2004) No inieio 0 mintonette

ficou restrito a cidade de Holyoke e ao gimisio onde Morgan era diretor Urn ana

mais tarde (1896) numa confereneia no Springfields College entre diretores de

eduea9ao fisiea dos EUA duas equipes de Holyoke fizeram uma demonstra9ao e

assim 0 jogo comeyou a se difundir por Springfield e outras cidades de

Massachussetts e Nova Inglaterra

Em Springfield 0 Dr AT Halstead sugeriu que 0 seu nome fosse tracado

para Voleibol tendo em vista que a ideia b~sica do jog a era jogar a bola de urn lad a

para outro par sabre a rede com as maos

Em 1896 foi publicado 0 primeiro artigo sobre 0 Voleibol escrito por JY

Cameron na ediyao do Physical Education na cidade de Bufalo Nova lorque Este

artigo trazia urn pequeno resumo sabre a jogo e de suas regras de mane ira gera No

ana seguinte estas regras foram incluidas oficialmente no primeiro handbook ofidal

da liga Atletica da Associalio Crista de Moyas da America do Norte

a Voleibol foi rapidamente ganhando novas adeptas crescendo

vertiginosamente no cenario mundial ao decorrer dos anos Em 1900 0 esporte

chegou ao Canada (primeiro pais fora dos Estados Unidos) sendo posteriormente

desenvolvido em outros paises como na China Japao (1908) Filipinas (1910)

Mexico entre outros paises europeus asiaticos africanos e sui americanos

Na America do Sui 0 primeiro pais a conhecer a Voleibol foi a Peru em 1910

por meio de uma missao governamental que tinha a finalidade de organizar a

educayao primaria do pais

a primeiro campeonato Sui-americana foi patrocinado pela Confederayao

Brasileira de Desportos (CBD) com 0 apoio da Federaao Carioca de Voleibol e

aconteceu no ginasio do Fluminense no Rio entre 12 e 22 de setembro de 1951

sendo campeao 0 Brasil no masculino e no feminino A Federacao Internacional de

Voleibol (FIVB) foi fundada em 20 de abril de 1947 em Paris sendo seu primeiro

presidente 0 frances Paul Ubaud e tendo como fund adores os seguintes paises

Brasil Egito Frana Holanda Hungria Italia PolOnia Portugal Romenia

Tchecoslovaquia lugoslavia Estados Unidos e Uruguai

14

a primeiro campeonato mundial foi dispulado em Praga na Tchecoslovaquia

em 1949 vencido pela Russia

Em setembro de 1962 no Congresso de Sofia 0 Voleibol foi admitido como

esporte alimpico e a sua primeira disputa foi na Olimpiada de T6quio em 1964 com

a preseny8 de 10 paises no masculino - Japao Romenia Russia Tchecoslovaquia

Bulgaria Hungria Holanda Estados Unidos Coia do Sui e Brasil 0 primeiro

campeao olimpico de Voleibol masculino foi a Russia a Tchecoslovaquia foi a vice e

a medalha de bronze ficou com 0 Japao

No feminin~ 0 campe~o foi a Japao ficando a Russia em segundo e a

Pol6nia em terceiro

o criador do Voleibol Willian Morgan conhecido pelo apelido de armario

devido ao seu porte fisico morreu em 27 de dezembro de 1942 aos 72 anos de

idade

22 VOLEIBOL

o que e Voleibol

o Voleibol e disputado per duas equipes de sels jogadores cada uma com

objetivo de fazer passar a bola par cima da rede para que ela caia na quadra do

oponenle au que a equipe adversaria a arremesse para fora dos [imites da quadra

Para esse fim os jog adores podem golpear a bola corn qualquer parte do carpo

mas nunca por duas vezes seguidas

REGRAS

A partida e iniciada pelo jogador de defesa da direita que lanya a bola sobre a

rede para quadra oposta (saque) Cada equipe pode toear a bola por ate tres vezes

15

(alem do contato do bloqueio ao ataque adversMo) ate devolvlt-Ia para a quadra

adversiuia Nao e permitido segurar au conduzir a bola nem toea-I a duas vezes

(exceto quando um dos toques e bloqueio) Urn jogador continua a sacar ate que

seu time cometa urn erro uma falta au venC8 0 set

Mudan9s-lmportanles

Em 1998 duas significativas mudancas de regras fcram instituidas pela

Federation Internationale de Volleyball (FIVB) para dinamizar 0 esporte que com

freqOemcia exibia partidas com mais de tr~s Iloras de dura~o Urna das inovaCOes

foi a criaCao do libera urn especialista em defesa que joga na linha de tras e nao

pode sacar bloquear au atacar Essa nova regra adotada em fase experimental em

1996 e usada em todos as principais de 1998 permiliu que atletas de men ores

estaturas jogassem internacionalmente

A FVB tambe-m anunciou mudanyas no sistema de contagem de pontos nas

partidas internacionais Pelo novo sistema vence 0 set a primeira equipe a marcar

25 pontos corridos sem vantagem desde que tinha dois ponlos de (25-2326-2427-

25 etc) Essa contagem sera adotada nos quatro primeiros sels de cada jogo em

quanta a quinto set sera jog ado ate os quinze pontos tambem sem vantagem

Antes a contagem per pontos corridos era usada no tiebreake enquanto nos outros

quatro sets apenas 0 time que sacava podia marcar pontos A ultima mudan9a

importante nas regras do volei foi no saqueo saque pode bater na rede que a

disputa do ponto nao e interrompida como era antes

23 FUNDAMENTOS TECNICOS DO VOLEIBOL

231 Toque no Voleibol

16

Oefinicao Toque consiste no ato de receber e transmitir a bola com as duas

maos Deve ser curto e rapido (KRUG 2004)

o toque Segundo Costa

deve ser aplicado com eflC~nciae corr~ pelos tecnicos pois e a base deaprendizagem e aperfe~mento dos outras tipos de toque Utilizados paratevantamenlo diversos e em lirtude da nova regra para a defesa erece~o do saque A especializayllo deste fundamento forma 0 Jevantadorresponsavel peladislribuirao de bolas no levantilmento (COSTA2001)

a toque e importante para que se suceda urn born levantamento para assim

realizar a ataque para ocorrer a marca~o do ponto

Executando assim as tres rases

1deg lase preparat6ria

- Deve-se sair a tempo em direyao da bola e escolher 0 posicionamento inicial-

(SUVOROV e GRISHIN 1998) deslocando-se para 0 ponto de encontro com a

bola (KRUG 2004)

- Toma uma posicao preparat6ria com as pes afastados lateralmente +- largura dos

ombros e no sentido Antero-posterior ponta do pe de tras proximo aD calcanhar da

perna da frente com as pernas semi-flexionadas (+-45deg ) e tronco ereto quadril

encaixado os brayos semi-flexionados e m~os a frente e na altura do rosto (KRUG

2004)

- ~Eleva as maos a cerca de 20cm a cima da cabeya e a frente cotovelos levemente

mais alto do que as om bros com um afastamento media e as maos semi-

nexionadas indicadores levemenle alastados (KRUG 2004) polegares proximos

uns dos outros e ligeiramente voltados para baixo formando quase um triangulo

entre as polegares e indicadores com a palma da mao levemente voltada para cima

e em cOncavo (COSTA 2001)

17

2deg fase

- Na recepc)o da bola flexionar as bratyos e punhos acompanhando a descida da

bola em dire~o a testa (BOJIKIAN 1999) a mesma e encaixada com uma

pequena flexao das maos sendo 0 maior suporte as polegares e

indicadores(KRUG 2004) formando a Figura de um triangulo enos outros dedos

toea-se a bola com as falanges

- Na transmissao da bola as maos bra90s e pernas estendem-se(KRUG 2004)

transferindo 0 apaio das pernas de tras para frente fazendo que a mesma seja

enviada a urn companheiro sem que Dcorre a conduCao

30 fase

- A fona maior e executada par am bros brayos e punhos No final do rnovimento

deve continuar com uma extensao total do tronco e membros(KRUG 2004) sen do

que as palmas das maos devem estar voltadas ligeiramente para fora (COSTA

2001) A forya das pernas e de fundamental auxilio

- W A seguir continuar 0 movimento para tamar uma nova posiyao de expectativa

media (KRUG 2004)

232 Posi~ao de expectativa (basica) e movimentayao (deslocamento)

Caracteriza pela postura em que a jogador deve permanecer aguardando a

bola vinda do adversario seja para a recepcao ou para a defesa 0 jogador deve

saber como adotar uma melhor postura inicial (COSTA 2001) Esta posi~o bilsica

introduz os demais fundamentos permitindo a entrada do atleta para as acoes KNa

dinamica do Voleibol requer interven95es imediatas favorecendo os deslocamentos

rapidos em qualquer direyao( BOJIKIAN 1999) Essas posiltOes devem se adaptar

18

as finalizayoes basicas durante a jogo tanto para a execuC3o dos diferentes

deslocamentos e fundamentos tecnicos e aoes taticas(SOVOROV e GRISHIN

1998)

o executante deve estar com as pernas afastadas lateralmente (na largura

dos ombros) semiflexionadas sendo uma ligeiramente a frente da outratronco

inclinado a frente brayos para fora e ao lado do carpa com as palmas das maDS

voltadas para dentro cotovelos ligeiramente flexionados e voltados para baixo

(BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

0 centro de gravidade nao deve estar muito pr6ximo it altura dos joelhos

nem abaixo deles po is dificultara as partidas pidas em direao a bola (BOJIKIAN

1999)

Os bragos devem estar semiflexionados e as cotovelos afastados

lateralmente urn pouco superior a largura dos ombros e urn pouco a Frente da linha

anterior a tronco Esse posicionamento dos bracos permitira a execuyao tanto da

manchete como do toque par cima Este posicionamento prevenira os

deslocamentos para tras pois este protegera a frente (BOJIKIAN 1999)

Favorecendo as deslocamentos para frente OU os em diagonaldeve-se

projetar as joelhos um pouco para frente tirando os calcanhares do contato com a

solo projetando a r6tula no solo iniciada a frente da planta do pe (BOJIKIAN 1999)

Antes da definj~o do lance a praticante deve estar relaxado quando estiver

preste a ocorrer ele deve apresentar uma tonicidade muscular que permita

respostas com velocidade de reay80 A movimentay80 sendo racionalizada e

objetiva pOis 0 Voleibol realiza deslocamento em dire~o a bola variando a

distancia em media de 15 a 20 metros (BOJIKIAN 1999)

19

Tendo como exemplo urna das tecnicas Realizar as deslocamentos laterais

estando em posicao de expectativa 0 jagador realiza urna passada lateral com a

perna direita sabre a qual apoiara a carpa para entao realizar urna passada dupla

A perna esquerda 56 tocara 0 solo ap6s a partida com a direita Deve manter 0 corpo

de frente para a rede e durante 0 deslocamento manter 0 centro de gravidade mais

proximo da altura inicial

Para frente e iniciado com urna passada do pe da frente e de po is urna

passada dupla Para tras 0 deslocamento e iniciado com a perna de tras e depois

se realiza uma passada dupla (BOJIKIAN 1999)

E muito importante que os jog adores aprendam a combinar formas de

deslocamentos com paradas e adoryao de urna determinada postura assim como

aprendem a eseolher a modo de se desloear dependendo da situa9ao de jogo

(SUVOROVe GRISHIN 1998)

o desloeamento obtem ltxito quando a desenvolvimento das eapaeidades

fisicas especiais como rapidez de reayao e deslocamento mediante diferentes

procedimentos Fazendo deslocarnentos rapidos combinados com rapidez de

reayao e orientaltio alem de outras qualidades condicionam a saida a tempo do

jogador para a lugar das aryaes Espelhar as deslocamentos nas condiry6es nas

quais a jogador preeisa se desloear durante a jogo (SUVOROV e GRISHIN 1998)

233 Saque

o jogo de Voleibol inicia-se par meio de urn saqu8 0 saque da injcio ao rally

sendo ele 0 primeiro ataque da partida poder ser a arma mais poderosa para se

eonquistar a ponto rapidamente quebrando a recep9ao do adverslrio faeilitando

20

assim 0 trabalho de bloqueio e defesa pois um saque facil facilita 0 jogo para 0

adversario e 0 seu erro proporciona de imediato 0 seu ponto (COSTA 2001)

o saque por baixo e restring ida para as crianC8s po is trabalha a controle da

forY8 direyao da bola e a base no trabalho de pernas devendo ser apresentado par

primeiro no planejamento e sendo mais facil para executa-Io (COSTA 2001)

Posicao inicial

Tronce ligeiramente inclinado a frente pernas semiflexionadas afastadas

aproximadamente na abertura dos omhros sendo urna a frente quadril encaixado

braeD semiflexionado a frente do corpo apoiando a bola na palma da mao

(correspondente a perna que esta na frente) a outro brayo ao lado e atras do carpo

mao fechada ira golpear a bola (SUVOROV e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999

COSTA2001)

Desenvolvimento Na posiCao inicial realiza um movimento pendular com 0

braco que ataea a bola peso do carpo recaindo mais sabre a perna de tras Saltar a

bola da mao 0 peso do carpo e transferido toda para a perna da frente seguindo

simultaneamente pelo bra90 eontrario que ataea a bola atingindo a mesma com a

mao fechada embaixo da bola impulsionando para frente e terminando 0

movimento com 0 bra90 estendido a frente na direyao em que se deseja enviar a

bola com 0 golpe na bola e a transferencia do peso do corpo para a perna da frente

ha uma tendemcia natural da perna de tras ser lan9ada para a frente que deve ser

aproveitada para 0 passo que introduzira 0 sacador na quadra de jogo(SUVOROV

e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

E importante que os iniciantes dominem a teenica e dire~o da bola para

poderem aprender outro estilos de saques mais efieientes e avaliem em qual se

adaptam No desenvolvimento das tecnicas devem passar por todos os tipos de

saques para terem

(- - 21)

1LOrrI =~ bull

experi~ncias e quando necessaria dependendo das taticas

possam desfruta-Io

234 Manchete

A rnanchete e 0 fundarnento rnais utilizado na recepyao do saque adversario

(principalmente quando aplicado com iniciantes) e para defesa de bolas cortadas

Pois 0 contato da bola se faz no antebraco que e urna regiao que suporta melhor os

fortes irnpactos provocados par ela quando comparado com deg toque Sua execucao

auxiliara para 0 levantamento e 0 ataque ocorrendo sua finalizayao (BOJIKIAN 1999

e COSTA 2001)

POSiC80 inicial

Wpernas semiflexionadas e separadas urn pouco mais que a abertura dos

ombros tendo urn pe ligeiramente a frente do outra tranco inclinado a frente quadril

encaixado bra-os estendidos e unidos a frente do corpo e acima do joelho

(COSTA2001)

A empunhadura com as palmas das maos voltadas para cimas dedos unidos

de urna mao devem estar sobrepostas a outra de forma que os polegares

estendidos possam se tocar paralelamentecom punhas flexionados para baixo

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)_

Desenvolvirnento Ao posicionar-se no local a queda da bola deve realizar a

parada brusca No contata com a bola esta deve tocar as antebra-os (acima do

punho e este bem estendidos em direyao ao solo) amortecendo a bola e

direcionando-a que devera ser empurrada para frente com a transfer~ncia da perna

de tras a frente (observar de que lade se esta da quadra) e com a movimentalao do

1

IIIIII

~III

II

22

quadril mantendo-se a posiyao do tronco inclinado e quadril encaixado Devem-se

manter os brayos estendidos e afastados do corpo Ao finalizar 0 movimento todo

corpo deve estar de frente ao local que se deseja enviar a bola (BOJIKIAN 1999 e

COSTA2001)

A utilizacao da manchete frontal na recepcao do saque possibilita maior

acerto pais sao mais eficazes e seguros Jogadores com maior experiencia

desfrutam de outros tipos de manchete deslocando-se menos mas este com maior

dominic e equilibria do corpo na realiz8yao da manchete

A postura correta velocidade no deslocamento e 0 conhecimento da

trajet6ria de cada saque sao fatares que ajudam no aproveitamento da tecnic8 Mas

as fatares como confiama e convicyao ajudam a atleta durante sua

execu9ao(COSTA2001)

235 Cortada

A cortada e a fundamento do Voleibol que finaliza a maioria das a90es

ofensivas e visa enviar atraves de urn golpe dado durante urn salta a bola de

encontro ao solo da quadra do adversario (BOJIKIAN 1999)

Possui alto poder de decisao dentro de uma competi9ao sendo uma

habilidade motora de execuvao complexa dependendo esta da trajet6ria do

levantamento Para os iniciantes 0 tecnico deve ter muita aten9Bo para seu

aprendizado pais sua coardenacao geral e lenta e dificultosa tendo cuidados com

as falhas e 0 aperfei90amento

A cortada normalmente e composta par cinco fases A carrida Parada

Impulsao Armaao ataque Queda

23

_ A corrida desenvolver a corrida afastando cerca de quatro a cinco metros

da rede e de frente ao levantador com seu pe esquerdo a frente de dois passos

rapidos a frente (direitol esquerdo) para ganllar velocidade agora num saito curto

em extensio quase simult~neo una ambos os pes e realize a parada (SUVOROV

e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

_ Paradal Impulsao deve-se tocar 0 solo primeiramente corn 0 calcanhar

direito vindo a esquerdo quase simultaneamente e urn pouco a frente colocandomiddotse

entao a planta dos pes e dedos no solo e dessa forma interrompendo toda a corrida

(parada brusca) Na uniao dos pes as pernas estao flexionadas tronco a frente

com a quadril atras em rela9ao aos calcanhares cabeca em posiryao normal bra90s

para tras do corpo Saltar em sentido vertical com extenS80 das pernas (empurrando

o cMo) eleva9ao simultanea dos bra90s a frente do rosto mantendo 0 corpo

paralelo com rela980 a rede (SUVOROVe GRISHIN 1998 COSTA 2001)

_ Arma~aoao iniciar 0 saito arqueie 0 corpo e flexione as pernas para tras

as braros que auxiliaram na subida devem parar em frente ao rosto movimentando-

as para a posi9ao de ataque 0 braco de equilibria se mantem a frente do rosto de

ataque e flexion ado para tras da cabe9a rnantendo a dire980 urn pouco acima da

linha dos am bros e deve~se realizar urna pequena rotayao do troneo a direita tendo

a palma da mao aberta com dedos separados- ataque No ponto mais alto da

impuls80 0 cantato com a bola procedemiddotse a bra90 de equilibria para baixo e

estendemiddotse 0 outro bra90 que golpeia aeima da bola com flexao do punho

eneaixando-a na palma da mao 0 bra90 que golpeou a bola deve terminar

estendido atnis do corpo No momento em que golpeia a bola a inclina9ao do tronco

a frente auxilia a obten~o de mais for9a ou seja devera inverter a posi980 do areo

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

24

_ Queda No contato com 0 solo arnortecer 0 impacto primeiramente com as

pontas dos pes seguido da planta e calcanhar e simultaneamente flexionar as

pernas inclinado a tronco para frente e 0 quadril para tras a fim de ter maior

equilibria e amenizar 0 impacto com 0 solo Os brayos tambem auxiliam neste

equilibria fieando pr6ximos do eorpo (COSTA 2001)

o ataque e urn dos fundamentos mais apreciados no Voleibol seu poder de

precisao mexem com a orgulho e a vaidade dos aUelas 0 ataque positivD nao e

somente aquele realizado em urn ponto espetacular mas aquele que proporciona a

ponto seja atraves da laryada explorada no bloqueio au que espanada na defesa

au ate mesmo que foi fora e a arbitro deu dentro (COSTA 2001)

as tecnicos devem ter maior preocupaCao com os iniciantes pois

normalmente foi este fundamento que a atraiu para a Voleibol Estes devem tambem

esclarecer e incentiva-Ios para as Qutros fundamenlos Tomar cuidado no trabalho

psicol6gico pais par ser urn dos fundarnentos rna is almejados ao seu erro devem

controlar a jogador para que nao prejudique nos outros fundamentos e ate rnesmo

na equipe (COSTA 2001)

236 Bloqueio

o bloqueio se tornou urn fundamento de grande imporUmcia ao passar dos

anos em funcao do crescimento da potlncia dos atacantes e de suas habilidades

individuais (COSTA 2001) Esse visa interceptar junto a rede a bola cortada pelo

adversarioEsta habilidade de carater defensivo (amortecer a bola para urn contra-

ataqlle) pode se tamar of ens iva quando consegue enviar a bola contra a solo do

IIIIIIIIIIIII1

II

25

atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao

do bloqueio para se ter exito durante a partida

A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em

semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre

as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn

pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e

polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as

pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente

em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e

as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia

entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem

como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros

superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)

Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com

equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto

quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)

Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino

desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a

auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento

do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na

velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito

IIIIIIIIII

26

24 AVALlACOES

Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa

Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0

ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de

seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo

metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de

Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo

241 Avalia~iio Quantitativa

Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de

Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo

ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville

2004)

Objetivo

Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au

a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a

fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede

Material

Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura

tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas

extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme

IIIIIIIIIII

Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de

Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao

Descriao

o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola

sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a

bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando

continua mente pelo tempo de 1 minute

Regras

A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)

bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser

validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada

Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado

a bola contra a parede e valear no rebote

0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo

Escores

o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute

As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao

encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma

media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos

242 Avalia~ao qualitativa

Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que

foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em

IIIIIIIIIIII

28

pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da

aprendizagem (KRUG 2004)

Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz

Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area

desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0

seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do

Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um

Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente

sera 0 aprendiz (Aptndice 1)

25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES

o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a

Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo

Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei

como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a

vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs

valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a

inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania

tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na

formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)

IIIIIIIIII

29

No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil

criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil

criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de

ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil

(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida

tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos

pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo

Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao

gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO

ESPORTE 2006)

Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico

da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de

Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a

responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e

coordenadora dos nucleos no Parana

Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas

Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos

titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do

Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do

centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)

IIIIIIIII

30

Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana

Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e

adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO

REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)

251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)

Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe

feminina adulta Rexona-Ades

A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado

de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)

seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres

momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do

jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim

A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos

do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae

exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma

forma descontraida

_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as

diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta

1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que

facilita na hora da pratica

IIIIIIII

31

_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que

esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao

ser bern aproveitados

Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-

Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos

considerando esta a melhor

252 Aspectos positivos

o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei

e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento

motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os

fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80

para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de

iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida

muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a

desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no

processo ensino aprendizagem

~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)

_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola

_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos

_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem

_ Regras simplificadas

IIIIIIIII

32

Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte

a toda dimensao da quadra

253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por

categoria

NdegDE ALTURADATAMANHO

CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA

(pturma) FEMMASC

35m X 35m

~aby inicial1 X 1 180m a

7a8 ou 242X2 00m

35m X 7Om

35m X 35m 180m

iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a

35m x 7Om 12OOm

~5mX6Om 00m

Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a

~5m X 12Om 1215m

Om X 7Orr ~10m20

Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14

0mX 14Om 20m

20m

~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a

230m

--

IIIIIIIIII

33

254 Estrutura9ao das turmas

Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e

pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0

numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da

aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres

quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn

total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a

aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos

em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera

maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo

A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e

transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula

na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born

desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta

categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de

habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da

crianca

255 Estruturayao da aula

As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A

aula e dividida basicamente em tres partes

_1 parte Parte Inicial

_2 parte Construyao do jogo

III

III

34

_ Baby 2 x 2

Mini 3 x 3

4 x4

Volei 6 x 6

_3 parte Desenvolvimento do jogo

Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague

pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que

a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os

conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao

fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a

desenvolver

Parte Inieial

Duracao 15 minutos

o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras

gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando

a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja

alcanyado este objetivo

Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do

Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos

individualizados sendo assim se passive

ConstrUi30 do jogo

1

I

35

Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)

as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao

de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem

bola E a parte que mais se aproxima do jogo

A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e

fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos

exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0

desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja

asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao

de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao

A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do

fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita

o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos

Conteudos por categoria

Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par

etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol

propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de

aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas

categorias baby mini e 4 x 4

256 Material didiltico-pedag6gico

A bola e adaptada a cada categoria

36

_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos

_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)

_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60

_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60

Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais

como

_ Carrinho de bola

_ Biruta para receP9ao e levantamento

_ Cones em torna de seis

_ Bancos suecos para cortada manchete

_ Plintos cortada

_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio

Colchoes

_ Trave de equilibria

Arcos

Cadeira carteiras

Corda

257 Caracteristicas de aprendizagem

Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de

todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem

ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser

37

levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica

desenvolvimento motor e 0 meio ambiente

De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de

Movimentosespecializados nos determinados estagios

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10

anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em

performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos

(GALLAHUE e OZMUN 1995)

Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13

anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a

enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do

movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que

foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE

e OZMUN 1995)

38

258 Baby Voleibol

1middot Estrulura dos quadrou

o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige

a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao

caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir

as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola

dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da

relaao espa90 e tempo

39

No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0

Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a

cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn

desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario

Regras basicas no Baby-Volei

_Saque por baixo

_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara

_Proibido tocar na rede

_ Nilo ha bloqueio

_Proibido pisar na linha no momento do saque

_Nao tern invasao par baixo somente par eima

_Estimular as tr~s cantatas com a bola

2581 Tatica de jogo 2 x 2

1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe

e leito pr6ximo a rede posi91io 2

2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento

o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0

levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra

3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para

realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento

_ Recep91io

_ Ataque pela entrada

IIIIIIIIII

40

Oefesa

259 Conteudo

Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves

TOQUE

- Gesto tecnico

- Passe

- Levantamento

- Entrada do corpo sob a bola

- Posi9aO das maos

- Extensao dos bra90s no final

do movimento

SAQUE

- Gesto tecnico do saque por baixo

- Dominic do saque

- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra

MANCHETE

- Gesto tecnico

- Postura media e baixa

- Bra9Qs estendidos

- entrada com 0 quadril atras da bola

41

ATAQUE (LARGADA)

- Saltar com os dais pes

- Bra90 esticado

- Empurrar a bola no ponto mais alto

HABILIDADES GERAIS

- Lan9lr bater rebater

- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor

2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol

Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes

criterios de mudan9l

_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-

Voleibol

A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria

salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima

categoria

A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja

possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos

26 Estagios de aprendizagem

Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por

Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0

42

sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa

alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)

261 Esbgio Cognitiv~

Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado

de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn

movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em

relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar

no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)

Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade

proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de

esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental

import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento

encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos

ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)

262 Estagio Associativo

Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros

na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros

aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e

dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo

43

263 Estagio autonomo

Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com

desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada

rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo

planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0

movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante

a jogada (KRUG 2004)

Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que

poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva

motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as

aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)

3 METODOLOGIA

31 TIPO DE PESQUISA

Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo

comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar

aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de

fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados

32 Popula~ao e Amostra

321 Popula~ao

A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa

etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no

Projeto Rexana na cidade de Curitiba

322 AMOSTRA

A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do

sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um

IIIIIIII

I

45

semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte

de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol

33 INSTRUMENTOS

Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady

preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice

1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade

brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini

Voleibol

34 COLETA DE DADOS

A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as

alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava

demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam

proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar

uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na

area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e

ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na

ficha coletiva do teste

Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as

executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro

duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e

IIIIII

46

assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos

quatorze indicadores

36 CONTROlE DE VARIAvEIS

Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos

Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo

men os urn semestre no Baby Voleibol

Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol

III

IIIIII

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes

procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de

quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos

A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10

anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a

3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que

algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a

sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros

esportes no seu tempo de lazer

A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo

masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna

certa semelhan98 nos resultados

QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3

Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro

esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X

IIIIII

48

o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que

sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam

na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos

meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com

40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres

Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30

realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte

QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3

Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet

No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que

sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9

anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0

tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante

2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica

durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das

criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e

ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte

Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo

feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do

Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais

49

tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo

feminino

QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO

Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao

1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media

20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200

7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma

20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33

No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto

tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero

dos indicadores de erros

50

Os indicadores de maior eficiencia fcram

o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media

e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais

afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador

(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador

(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0

tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)

Os indicadores de menor eficiencia

o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a

extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as

pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-

poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador

(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)

Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a

menor porcentagem de aeertos 40

Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos

numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5

masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras

(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas

33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico

para as S5 do sexo feminino

Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e

o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 8: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

LlSTA DE QUADROS

Quadra 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXOMASCULlNO

Quadra 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXOFEMININO

Quadra 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROSDOS 20 SUJEITOS NO TESTEQUALITATIVO

Quadra 4 SOMA E MEDIA GERAL DAS TENTATIVAS ALCANCADASPELOS ALUNOS COM AMBAS AS BOLAS EM NUMEROSABSOLUTOS

47

48

49

52

Quadra 5 PONTUACAo DOS SUJEITOS COM BOLASDIFERENCIADAS NO PARAMETROQUANTITATIVO

Quadra 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELACAO AOSESTAGIOS DE Fins EPOSNNER

Quadra 7 ANALISE DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 10SUJEITOS DO SEXO MACULlNO NO TESTEQUALITATIVO

Quadra 8 ANALISE DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 10SUJEITOS DO SEXO FEMININO NO TESTEQUALITATIVO

53

54

62

64

RESUMO

ANALISE DO TOQUE NO BABY VOLEIBOL UTILIZANDOBOLA DIFERENCIADA

Gabriele BenettiOrientador Professor Doutor Arno Krug

Universidade Tuiuti do ParanaCurso Educay~oFisica

o objetivo deste trabalho foi investigar 0 toque do Voleibol nos parAmetrosqualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria baby utilizando abola de Baby e do Mini Voleibol Sendo composto por uma popula~ao de meninos emeninas com faixa etaria de 8 a 10 anos que praticam aulas de Baby Voleibol duasvezes na semana A arnostra deste trabalho sera composta por 10 alunos do sexomasculina e 10 do sexo feminin~ que pratiquem Voleibol na categoria Babypraticando pelo menos urn semestre de aula e escolhidos de forma intencionalMesmo com as limitayaes 0 resultado fo atingido sendo que no para metroqualitativ~ os indicadores parecem nos mostrar que as sujeitos (S5) estaoaprendendo de forma correta 0 movimento e no para metro quantitativademonstraram dificuldades de acertos no alvo 0 que indica falta de for~acoordenatyao do movimento de braros e pernas e dominic de bola Com relavao aouso das bolas os Ss apresentaram rnais facilidades com a bola do Baby do que a doMini Voleibol Em fun~ao do sexo no parametro qualitativo e no parAmetroquantitativa os S5 do sexo feminino apresentam uma media maior do que as S5 dosexo masculino au seja possuem mais facilidades e uma obtenl(ao da ideia domovimento

Palavras chave Sujeitos Voleibol Baby Voleibol Parametros qualitativos eParametres quantitativQs

E-mail gabibenettigmailcom

1 INTRODUCAO

ANALISE DO TOQUE NO BABY VOLEIBOL UTILIZANDO

BOLA DIFERENCIADA

11 JUSTIFICATIVA

o Voleibol esta cada vez mais especializado e em termos de metodologia

propiciando uma vivencia sadia com uma pratica crescente e oportunizando a

pn3tica desde cedo e para todos Como 0 Centro Rexana Ades que proporciona aDs

alunos uma viveuromcia em que possam interagir e aprimorar suas habilidades a partir

dos oito anos de idade na categoria Baby fazendo as devidas adapta90es ao

decorrer de cada categoria como na categoria do Mini Qualro par quatro e

Voleibol

Esta metodologia do Mini Voleibol e uma forma de jogo adaptavel as

necessidades e capacidades dessas faixas etarias par estimular 0 dominic de bola

Fair play sem a sobrecarga fisica ou mental (BAACKE 1999 FRAGA 1990 e

RODRIGUES 1991) Caracterizado como metodologia de trabalho que fornece uma

aprendizagem rapida devido sua peculiaridade de adaptay80 e as condicoes da rase

em que se encontra a crianca Iniciar 0 Voleibol por meio dessa metodologia alem

de facilitar 0 desenvolvimento motor na execucao das tarefas taticas ohtem-se uma

vantagem e ajuda transmitir a visao geral do Voleibol (PIROLO 2006)

10

Tendo em vista os testes que foram realizados para if em busea dos

resultados de acordo com as faixas et21fiasdas criang8s par meio dos parametros

qualitativos e quantitativos verificando se sua aprendizagem esta sendo significativa

durante 0 ensina tendo como objetivD investigar 0 toque do Voleibol em crian98s

participantes da categoria Baby Ao ensinar desejamos que 0 aluno esteja

assimilando e desenvolvendo 0 toque as resultados conquistados dependeram de

qual estagio de aprendizagem encontram-se as alunos sendo nesta idade com

caracteristicas cognitivas e associativas (FITTS amp POSNER 1999 APUD KRUG

2004) e as habilidades motoras decorrentes do seu aprendizadol desenvolvimento

Avaliando e desfrutando desses testes a comparayao entre 0 sexa feminino e

masculino analisando transferindo as resultados obtidos pelos alunos e verificando

a diferen9a entre ambos

o desenvolvimento dos jogosl aulas com men or numero de jog adores

possibilita maior cantata com a bola 0 tamanho e a peso da bola compativel a

crian~ send a que ainda nao dominam determinadas habilidades mas este material

facilita para a realizaty~o dos fundamentos Como diferencial as bolas leves devem

adaptar-se a fortya da criantya e as suas rnios conseguindo executar 0 toque

durante a jogo Desvelando se 0 material esta de acordo para a categoria baby se

Ihe proporciona boa performance e qualidade para urn born desenvolvimento

Chegando ao seguinle questionamento _Sera que 0 material facilita a executyao da

tecnica na qualidade do movimento

12 OBJETIVOS

II

121 Objetivo geral

Investigar 0 toque do Voleibol nos parametros qualitativo e quantitativa em

crianyas participantes na categoria baby I utilizando a bola de baby e do mini

Voleibol

122 Objetivo especifico

Analisar 0 perfil dos alunos

Avaliar nos parametres qualitativo e quantitativa 0 toque no Voleibol

Comparar em funClt3o do usa da bola

Comparar as parametres qualitativo e quantitativa em funcao do seXD

13 Problema

Qual e a relacao do toque par cima utilizando bolas de baby e mini Voleibol

nos parametres qualitativo e quantitativa

2 REVISAO DE L1TERATURA

21 HISTORICO DO VOLEIBOL

o Voleibol foi eriado em 1895 pelo americano William G Morgan diretor de

eduea9ao fisiea da Associa9ao Crista de M090S (ACM) na eidade de Holyoke em

Massachusetts nos Estados Unidos a primeiro nome deste esporte que viria S8

tornar urn dos maiores do mundo fai mintonette

o novo jogo teve como abjetivo principal de S8 tornar uma alternativa nao tao

fadigante e competitiva como no Basquete e que ocupasse menDS espayo e material

que a t~nis tendo como finalidade de servir como recreaCamp3opara pessoas mais

velhas e homens de neg6cio sendo essa atividade para 0 bern estar das pessoas

(KRUG 2004)

Para separar a quadra ealocau uma rede semelhante a de tenis a uma altura

de 198 metros sabre a qual uma camara de bola de basquete era batida surgindo

assim 0 jogo de volei A prime ira bola usada era muito pesada e por isso Morgan

solieitou a firma AG Spalding amp Brothers a fabrieaao de uma bola para 0 referido

esporte sendo de couro com camera de borracha com uma circunfer~nciaentre

635 e 686 em e peso entre 252 e 336 gramas(KRUG 2004) No inieio 0 mintonette

ficou restrito a cidade de Holyoke e ao gimisio onde Morgan era diretor Urn ana

mais tarde (1896) numa confereneia no Springfields College entre diretores de

eduea9ao fisiea dos EUA duas equipes de Holyoke fizeram uma demonstra9ao e

assim 0 jogo comeyou a se difundir por Springfield e outras cidades de

Massachussetts e Nova Inglaterra

Em Springfield 0 Dr AT Halstead sugeriu que 0 seu nome fosse tracado

para Voleibol tendo em vista que a ideia b~sica do jog a era jogar a bola de urn lad a

para outro par sabre a rede com as maos

Em 1896 foi publicado 0 primeiro artigo sobre 0 Voleibol escrito por JY

Cameron na ediyao do Physical Education na cidade de Bufalo Nova lorque Este

artigo trazia urn pequeno resumo sabre a jogo e de suas regras de mane ira gera No

ana seguinte estas regras foram incluidas oficialmente no primeiro handbook ofidal

da liga Atletica da Associalio Crista de Moyas da America do Norte

a Voleibol foi rapidamente ganhando novas adeptas crescendo

vertiginosamente no cenario mundial ao decorrer dos anos Em 1900 0 esporte

chegou ao Canada (primeiro pais fora dos Estados Unidos) sendo posteriormente

desenvolvido em outros paises como na China Japao (1908) Filipinas (1910)

Mexico entre outros paises europeus asiaticos africanos e sui americanos

Na America do Sui 0 primeiro pais a conhecer a Voleibol foi a Peru em 1910

por meio de uma missao governamental que tinha a finalidade de organizar a

educayao primaria do pais

a primeiro campeonato Sui-americana foi patrocinado pela Confederayao

Brasileira de Desportos (CBD) com 0 apoio da Federaao Carioca de Voleibol e

aconteceu no ginasio do Fluminense no Rio entre 12 e 22 de setembro de 1951

sendo campeao 0 Brasil no masculino e no feminino A Federacao Internacional de

Voleibol (FIVB) foi fundada em 20 de abril de 1947 em Paris sendo seu primeiro

presidente 0 frances Paul Ubaud e tendo como fund adores os seguintes paises

Brasil Egito Frana Holanda Hungria Italia PolOnia Portugal Romenia

Tchecoslovaquia lugoslavia Estados Unidos e Uruguai

14

a primeiro campeonato mundial foi dispulado em Praga na Tchecoslovaquia

em 1949 vencido pela Russia

Em setembro de 1962 no Congresso de Sofia 0 Voleibol foi admitido como

esporte alimpico e a sua primeira disputa foi na Olimpiada de T6quio em 1964 com

a preseny8 de 10 paises no masculino - Japao Romenia Russia Tchecoslovaquia

Bulgaria Hungria Holanda Estados Unidos Coia do Sui e Brasil 0 primeiro

campeao olimpico de Voleibol masculino foi a Russia a Tchecoslovaquia foi a vice e

a medalha de bronze ficou com 0 Japao

No feminin~ 0 campe~o foi a Japao ficando a Russia em segundo e a

Pol6nia em terceiro

o criador do Voleibol Willian Morgan conhecido pelo apelido de armario

devido ao seu porte fisico morreu em 27 de dezembro de 1942 aos 72 anos de

idade

22 VOLEIBOL

o que e Voleibol

o Voleibol e disputado per duas equipes de sels jogadores cada uma com

objetivo de fazer passar a bola par cima da rede para que ela caia na quadra do

oponenle au que a equipe adversaria a arremesse para fora dos [imites da quadra

Para esse fim os jog adores podem golpear a bola corn qualquer parte do carpo

mas nunca por duas vezes seguidas

REGRAS

A partida e iniciada pelo jogador de defesa da direita que lanya a bola sobre a

rede para quadra oposta (saque) Cada equipe pode toear a bola por ate tres vezes

15

(alem do contato do bloqueio ao ataque adversMo) ate devolvlt-Ia para a quadra

adversiuia Nao e permitido segurar au conduzir a bola nem toea-I a duas vezes

(exceto quando um dos toques e bloqueio) Urn jogador continua a sacar ate que

seu time cometa urn erro uma falta au venC8 0 set

Mudan9s-lmportanles

Em 1998 duas significativas mudancas de regras fcram instituidas pela

Federation Internationale de Volleyball (FIVB) para dinamizar 0 esporte que com

freqOemcia exibia partidas com mais de tr~s Iloras de dura~o Urna das inovaCOes

foi a criaCao do libera urn especialista em defesa que joga na linha de tras e nao

pode sacar bloquear au atacar Essa nova regra adotada em fase experimental em

1996 e usada em todos as principais de 1998 permiliu que atletas de men ores

estaturas jogassem internacionalmente

A FVB tambe-m anunciou mudanyas no sistema de contagem de pontos nas

partidas internacionais Pelo novo sistema vence 0 set a primeira equipe a marcar

25 pontos corridos sem vantagem desde que tinha dois ponlos de (25-2326-2427-

25 etc) Essa contagem sera adotada nos quatro primeiros sels de cada jogo em

quanta a quinto set sera jog ado ate os quinze pontos tambem sem vantagem

Antes a contagem per pontos corridos era usada no tiebreake enquanto nos outros

quatro sets apenas 0 time que sacava podia marcar pontos A ultima mudan9a

importante nas regras do volei foi no saqueo saque pode bater na rede que a

disputa do ponto nao e interrompida como era antes

23 FUNDAMENTOS TECNICOS DO VOLEIBOL

231 Toque no Voleibol

16

Oefinicao Toque consiste no ato de receber e transmitir a bola com as duas

maos Deve ser curto e rapido (KRUG 2004)

o toque Segundo Costa

deve ser aplicado com eflC~nciae corr~ pelos tecnicos pois e a base deaprendizagem e aperfe~mento dos outras tipos de toque Utilizados paratevantamenlo diversos e em lirtude da nova regra para a defesa erece~o do saque A especializayllo deste fundamento forma 0 Jevantadorresponsavel peladislribuirao de bolas no levantilmento (COSTA2001)

a toque e importante para que se suceda urn born levantamento para assim

realizar a ataque para ocorrer a marca~o do ponto

Executando assim as tres rases

1deg lase preparat6ria

- Deve-se sair a tempo em direyao da bola e escolher 0 posicionamento inicial-

(SUVOROV e GRISHIN 1998) deslocando-se para 0 ponto de encontro com a

bola (KRUG 2004)

- Toma uma posicao preparat6ria com as pes afastados lateralmente +- largura dos

ombros e no sentido Antero-posterior ponta do pe de tras proximo aD calcanhar da

perna da frente com as pernas semi-flexionadas (+-45deg ) e tronco ereto quadril

encaixado os brayos semi-flexionados e m~os a frente e na altura do rosto (KRUG

2004)

- ~Eleva as maos a cerca de 20cm a cima da cabeya e a frente cotovelos levemente

mais alto do que as om bros com um afastamento media e as maos semi-

nexionadas indicadores levemenle alastados (KRUG 2004) polegares proximos

uns dos outros e ligeiramente voltados para baixo formando quase um triangulo

entre as polegares e indicadores com a palma da mao levemente voltada para cima

e em cOncavo (COSTA 2001)

17

2deg fase

- Na recepc)o da bola flexionar as bratyos e punhos acompanhando a descida da

bola em dire~o a testa (BOJIKIAN 1999) a mesma e encaixada com uma

pequena flexao das maos sendo 0 maior suporte as polegares e

indicadores(KRUG 2004) formando a Figura de um triangulo enos outros dedos

toea-se a bola com as falanges

- Na transmissao da bola as maos bra90s e pernas estendem-se(KRUG 2004)

transferindo 0 apaio das pernas de tras para frente fazendo que a mesma seja

enviada a urn companheiro sem que Dcorre a conduCao

30 fase

- A fona maior e executada par am bros brayos e punhos No final do rnovimento

deve continuar com uma extensao total do tronco e membros(KRUG 2004) sen do

que as palmas das maos devem estar voltadas ligeiramente para fora (COSTA

2001) A forya das pernas e de fundamental auxilio

- W A seguir continuar 0 movimento para tamar uma nova posiyao de expectativa

media (KRUG 2004)

232 Posi~ao de expectativa (basica) e movimentayao (deslocamento)

Caracteriza pela postura em que a jogador deve permanecer aguardando a

bola vinda do adversario seja para a recepcao ou para a defesa 0 jogador deve

saber como adotar uma melhor postura inicial (COSTA 2001) Esta posi~o bilsica

introduz os demais fundamentos permitindo a entrada do atleta para as acoes KNa

dinamica do Voleibol requer interven95es imediatas favorecendo os deslocamentos

rapidos em qualquer direyao( BOJIKIAN 1999) Essas posiltOes devem se adaptar

18

as finalizayoes basicas durante a jogo tanto para a execuC3o dos diferentes

deslocamentos e fundamentos tecnicos e aoes taticas(SOVOROV e GRISHIN

1998)

o executante deve estar com as pernas afastadas lateralmente (na largura

dos ombros) semiflexionadas sendo uma ligeiramente a frente da outratronco

inclinado a frente brayos para fora e ao lado do carpa com as palmas das maDS

voltadas para dentro cotovelos ligeiramente flexionados e voltados para baixo

(BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

0 centro de gravidade nao deve estar muito pr6ximo it altura dos joelhos

nem abaixo deles po is dificultara as partidas pidas em direao a bola (BOJIKIAN

1999)

Os bragos devem estar semiflexionados e as cotovelos afastados

lateralmente urn pouco superior a largura dos ombros e urn pouco a Frente da linha

anterior a tronco Esse posicionamento dos bracos permitira a execuyao tanto da

manchete como do toque par cima Este posicionamento prevenira os

deslocamentos para tras pois este protegera a frente (BOJIKIAN 1999)

Favorecendo as deslocamentos para frente OU os em diagonaldeve-se

projetar as joelhos um pouco para frente tirando os calcanhares do contato com a

solo projetando a r6tula no solo iniciada a frente da planta do pe (BOJIKIAN 1999)

Antes da definj~o do lance a praticante deve estar relaxado quando estiver

preste a ocorrer ele deve apresentar uma tonicidade muscular que permita

respostas com velocidade de reay80 A movimentay80 sendo racionalizada e

objetiva pOis 0 Voleibol realiza deslocamento em dire~o a bola variando a

distancia em media de 15 a 20 metros (BOJIKIAN 1999)

19

Tendo como exemplo urna das tecnicas Realizar as deslocamentos laterais

estando em posicao de expectativa 0 jagador realiza urna passada lateral com a

perna direita sabre a qual apoiara a carpa para entao realizar urna passada dupla

A perna esquerda 56 tocara 0 solo ap6s a partida com a direita Deve manter 0 corpo

de frente para a rede e durante 0 deslocamento manter 0 centro de gravidade mais

proximo da altura inicial

Para frente e iniciado com urna passada do pe da frente e de po is urna

passada dupla Para tras 0 deslocamento e iniciado com a perna de tras e depois

se realiza uma passada dupla (BOJIKIAN 1999)

E muito importante que os jog adores aprendam a combinar formas de

deslocamentos com paradas e adoryao de urna determinada postura assim como

aprendem a eseolher a modo de se desloear dependendo da situa9ao de jogo

(SUVOROVe GRISHIN 1998)

o desloeamento obtem ltxito quando a desenvolvimento das eapaeidades

fisicas especiais como rapidez de reayao e deslocamento mediante diferentes

procedimentos Fazendo deslocarnentos rapidos combinados com rapidez de

reayao e orientaltio alem de outras qualidades condicionam a saida a tempo do

jogador para a lugar das aryaes Espelhar as deslocamentos nas condiry6es nas

quais a jogador preeisa se desloear durante a jogo (SUVOROV e GRISHIN 1998)

233 Saque

o jogo de Voleibol inicia-se par meio de urn saqu8 0 saque da injcio ao rally

sendo ele 0 primeiro ataque da partida poder ser a arma mais poderosa para se

eonquistar a ponto rapidamente quebrando a recep9ao do adverslrio faeilitando

20

assim 0 trabalho de bloqueio e defesa pois um saque facil facilita 0 jogo para 0

adversario e 0 seu erro proporciona de imediato 0 seu ponto (COSTA 2001)

o saque por baixo e restring ida para as crianC8s po is trabalha a controle da

forY8 direyao da bola e a base no trabalho de pernas devendo ser apresentado par

primeiro no planejamento e sendo mais facil para executa-Io (COSTA 2001)

Posicao inicial

Tronce ligeiramente inclinado a frente pernas semiflexionadas afastadas

aproximadamente na abertura dos omhros sendo urna a frente quadril encaixado

braeD semiflexionado a frente do corpo apoiando a bola na palma da mao

(correspondente a perna que esta na frente) a outro brayo ao lado e atras do carpo

mao fechada ira golpear a bola (SUVOROV e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999

COSTA2001)

Desenvolvimento Na posiCao inicial realiza um movimento pendular com 0

braco que ataea a bola peso do carpo recaindo mais sabre a perna de tras Saltar a

bola da mao 0 peso do carpo e transferido toda para a perna da frente seguindo

simultaneamente pelo bra90 eontrario que ataea a bola atingindo a mesma com a

mao fechada embaixo da bola impulsionando para frente e terminando 0

movimento com 0 bra90 estendido a frente na direyao em que se deseja enviar a

bola com 0 golpe na bola e a transferencia do peso do corpo para a perna da frente

ha uma tendemcia natural da perna de tras ser lan9ada para a frente que deve ser

aproveitada para 0 passo que introduzira 0 sacador na quadra de jogo(SUVOROV

e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

E importante que os iniciantes dominem a teenica e dire~o da bola para

poderem aprender outro estilos de saques mais efieientes e avaliem em qual se

adaptam No desenvolvimento das tecnicas devem passar por todos os tipos de

saques para terem

(- - 21)

1LOrrI =~ bull

experi~ncias e quando necessaria dependendo das taticas

possam desfruta-Io

234 Manchete

A rnanchete e 0 fundarnento rnais utilizado na recepyao do saque adversario

(principalmente quando aplicado com iniciantes) e para defesa de bolas cortadas

Pois 0 contato da bola se faz no antebraco que e urna regiao que suporta melhor os

fortes irnpactos provocados par ela quando comparado com deg toque Sua execucao

auxiliara para 0 levantamento e 0 ataque ocorrendo sua finalizayao (BOJIKIAN 1999

e COSTA 2001)

POSiC80 inicial

Wpernas semiflexionadas e separadas urn pouco mais que a abertura dos

ombros tendo urn pe ligeiramente a frente do outra tranco inclinado a frente quadril

encaixado bra-os estendidos e unidos a frente do corpo e acima do joelho

(COSTA2001)

A empunhadura com as palmas das maos voltadas para cimas dedos unidos

de urna mao devem estar sobrepostas a outra de forma que os polegares

estendidos possam se tocar paralelamentecom punhas flexionados para baixo

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)_

Desenvolvirnento Ao posicionar-se no local a queda da bola deve realizar a

parada brusca No contata com a bola esta deve tocar as antebra-os (acima do

punho e este bem estendidos em direyao ao solo) amortecendo a bola e

direcionando-a que devera ser empurrada para frente com a transfer~ncia da perna

de tras a frente (observar de que lade se esta da quadra) e com a movimentalao do

1

IIIIII

~III

II

22

quadril mantendo-se a posiyao do tronco inclinado e quadril encaixado Devem-se

manter os brayos estendidos e afastados do corpo Ao finalizar 0 movimento todo

corpo deve estar de frente ao local que se deseja enviar a bola (BOJIKIAN 1999 e

COSTA2001)

A utilizacao da manchete frontal na recepcao do saque possibilita maior

acerto pais sao mais eficazes e seguros Jogadores com maior experiencia

desfrutam de outros tipos de manchete deslocando-se menos mas este com maior

dominic e equilibria do corpo na realiz8yao da manchete

A postura correta velocidade no deslocamento e 0 conhecimento da

trajet6ria de cada saque sao fatares que ajudam no aproveitamento da tecnic8 Mas

as fatares como confiama e convicyao ajudam a atleta durante sua

execu9ao(COSTA2001)

235 Cortada

A cortada e a fundamento do Voleibol que finaliza a maioria das a90es

ofensivas e visa enviar atraves de urn golpe dado durante urn salta a bola de

encontro ao solo da quadra do adversario (BOJIKIAN 1999)

Possui alto poder de decisao dentro de uma competi9ao sendo uma

habilidade motora de execuvao complexa dependendo esta da trajet6ria do

levantamento Para os iniciantes 0 tecnico deve ter muita aten9Bo para seu

aprendizado pais sua coardenacao geral e lenta e dificultosa tendo cuidados com

as falhas e 0 aperfei90amento

A cortada normalmente e composta par cinco fases A carrida Parada

Impulsao Armaao ataque Queda

23

_ A corrida desenvolver a corrida afastando cerca de quatro a cinco metros

da rede e de frente ao levantador com seu pe esquerdo a frente de dois passos

rapidos a frente (direitol esquerdo) para ganllar velocidade agora num saito curto

em extensio quase simult~neo una ambos os pes e realize a parada (SUVOROV

e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

_ Paradal Impulsao deve-se tocar 0 solo primeiramente corn 0 calcanhar

direito vindo a esquerdo quase simultaneamente e urn pouco a frente colocandomiddotse

entao a planta dos pes e dedos no solo e dessa forma interrompendo toda a corrida

(parada brusca) Na uniao dos pes as pernas estao flexionadas tronco a frente

com a quadril atras em rela9ao aos calcanhares cabeca em posiryao normal bra90s

para tras do corpo Saltar em sentido vertical com extenS80 das pernas (empurrando

o cMo) eleva9ao simultanea dos bra90s a frente do rosto mantendo 0 corpo

paralelo com rela980 a rede (SUVOROVe GRISHIN 1998 COSTA 2001)

_ Arma~aoao iniciar 0 saito arqueie 0 corpo e flexione as pernas para tras

as braros que auxiliaram na subida devem parar em frente ao rosto movimentando-

as para a posi9ao de ataque 0 braco de equilibria se mantem a frente do rosto de

ataque e flexion ado para tras da cabe9a rnantendo a dire980 urn pouco acima da

linha dos am bros e deve~se realizar urna pequena rotayao do troneo a direita tendo

a palma da mao aberta com dedos separados- ataque No ponto mais alto da

impuls80 0 cantato com a bola procedemiddotse a bra90 de equilibria para baixo e

estendemiddotse 0 outro bra90 que golpeia aeima da bola com flexao do punho

eneaixando-a na palma da mao 0 bra90 que golpeou a bola deve terminar

estendido atnis do corpo No momento em que golpeia a bola a inclina9ao do tronco

a frente auxilia a obten~o de mais for9a ou seja devera inverter a posi980 do areo

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

24

_ Queda No contato com 0 solo arnortecer 0 impacto primeiramente com as

pontas dos pes seguido da planta e calcanhar e simultaneamente flexionar as

pernas inclinado a tronco para frente e 0 quadril para tras a fim de ter maior

equilibria e amenizar 0 impacto com 0 solo Os brayos tambem auxiliam neste

equilibria fieando pr6ximos do eorpo (COSTA 2001)

o ataque e urn dos fundamentos mais apreciados no Voleibol seu poder de

precisao mexem com a orgulho e a vaidade dos aUelas 0 ataque positivD nao e

somente aquele realizado em urn ponto espetacular mas aquele que proporciona a

ponto seja atraves da laryada explorada no bloqueio au que espanada na defesa

au ate mesmo que foi fora e a arbitro deu dentro (COSTA 2001)

as tecnicos devem ter maior preocupaCao com os iniciantes pois

normalmente foi este fundamento que a atraiu para a Voleibol Estes devem tambem

esclarecer e incentiva-Ios para as Qutros fundamenlos Tomar cuidado no trabalho

psicol6gico pais par ser urn dos fundarnentos rna is almejados ao seu erro devem

controlar a jogador para que nao prejudique nos outros fundamentos e ate rnesmo

na equipe (COSTA 2001)

236 Bloqueio

o bloqueio se tornou urn fundamento de grande imporUmcia ao passar dos

anos em funcao do crescimento da potlncia dos atacantes e de suas habilidades

individuais (COSTA 2001) Esse visa interceptar junto a rede a bola cortada pelo

adversarioEsta habilidade de carater defensivo (amortecer a bola para urn contra-

ataqlle) pode se tamar of ens iva quando consegue enviar a bola contra a solo do

IIIIIIIIIIIII1

II

25

atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao

do bloqueio para se ter exito durante a partida

A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em

semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre

as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn

pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e

polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as

pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente

em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e

as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia

entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem

como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros

superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)

Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com

equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto

quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)

Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino

desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a

auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento

do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na

velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito

IIIIIIIIII

26

24 AVALlACOES

Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa

Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0

ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de

seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo

metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de

Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo

241 Avalia~iio Quantitativa

Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de

Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo

ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville

2004)

Objetivo

Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au

a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a

fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede

Material

Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura

tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas

extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme

IIIIIIIIIII

Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de

Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao

Descriao

o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola

sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a

bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando

continua mente pelo tempo de 1 minute

Regras

A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)

bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser

validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada

Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado

a bola contra a parede e valear no rebote

0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo

Escores

o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute

As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao

encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma

media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos

242 Avalia~ao qualitativa

Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que

foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em

IIIIIIIIIIII

28

pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da

aprendizagem (KRUG 2004)

Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz

Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area

desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0

seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do

Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um

Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente

sera 0 aprendiz (Aptndice 1)

25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES

o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a

Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo

Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei

como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a

vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs

valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a

inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania

tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na

formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)

IIIIIIIIII

29

No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil

criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil

criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de

ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil

(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida

tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos

pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo

Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao

gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO

ESPORTE 2006)

Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico

da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de

Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a

responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e

coordenadora dos nucleos no Parana

Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas

Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos

titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do

Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do

centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)

IIIIIIIII

30

Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana

Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e

adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO

REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)

251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)

Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe

feminina adulta Rexona-Ades

A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado

de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)

seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres

momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do

jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim

A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos

do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae

exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma

forma descontraida

_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as

diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta

1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que

facilita na hora da pratica

IIIIIIII

31

_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que

esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao

ser bern aproveitados

Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-

Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos

considerando esta a melhor

252 Aspectos positivos

o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei

e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento

motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os

fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80

para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de

iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida

muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a

desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no

processo ensino aprendizagem

~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)

_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola

_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos

_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem

_ Regras simplificadas

IIIIIIIII

32

Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte

a toda dimensao da quadra

253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por

categoria

NdegDE ALTURADATAMANHO

CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA

(pturma) FEMMASC

35m X 35m

~aby inicial1 X 1 180m a

7a8 ou 242X2 00m

35m X 7Om

35m X 35m 180m

iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a

35m x 7Om 12OOm

~5mX6Om 00m

Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a

~5m X 12Om 1215m

Om X 7Orr ~10m20

Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14

0mX 14Om 20m

20m

~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a

230m

--

IIIIIIIIII

33

254 Estrutura9ao das turmas

Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e

pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0

numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da

aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres

quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn

total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a

aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos

em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera

maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo

A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e

transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula

na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born

desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta

categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de

habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da

crianca

255 Estruturayao da aula

As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A

aula e dividida basicamente em tres partes

_1 parte Parte Inicial

_2 parte Construyao do jogo

III

III

34

_ Baby 2 x 2

Mini 3 x 3

4 x4

Volei 6 x 6

_3 parte Desenvolvimento do jogo

Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague

pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que

a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os

conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao

fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a

desenvolver

Parte Inieial

Duracao 15 minutos

o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras

gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando

a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja

alcanyado este objetivo

Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do

Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos

individualizados sendo assim se passive

ConstrUi30 do jogo

1

I

35

Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)

as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao

de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem

bola E a parte que mais se aproxima do jogo

A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e

fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos

exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0

desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja

asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao

de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao

A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do

fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita

o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos

Conteudos por categoria

Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par

etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol

propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de

aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas

categorias baby mini e 4 x 4

256 Material didiltico-pedag6gico

A bola e adaptada a cada categoria

36

_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos

_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)

_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60

_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60

Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais

como

_ Carrinho de bola

_ Biruta para receP9ao e levantamento

_ Cones em torna de seis

_ Bancos suecos para cortada manchete

_ Plintos cortada

_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio

Colchoes

_ Trave de equilibria

Arcos

Cadeira carteiras

Corda

257 Caracteristicas de aprendizagem

Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de

todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem

ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser

37

levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica

desenvolvimento motor e 0 meio ambiente

De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de

Movimentosespecializados nos determinados estagios

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10

anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em

performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos

(GALLAHUE e OZMUN 1995)

Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13

anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a

enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do

movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que

foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE

e OZMUN 1995)

38

258 Baby Voleibol

1middot Estrulura dos quadrou

o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige

a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao

caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir

as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola

dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da

relaao espa90 e tempo

39

No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0

Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a

cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn

desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario

Regras basicas no Baby-Volei

_Saque por baixo

_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara

_Proibido tocar na rede

_ Nilo ha bloqueio

_Proibido pisar na linha no momento do saque

_Nao tern invasao par baixo somente par eima

_Estimular as tr~s cantatas com a bola

2581 Tatica de jogo 2 x 2

1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe

e leito pr6ximo a rede posi91io 2

2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento

o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0

levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra

3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para

realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento

_ Recep91io

_ Ataque pela entrada

IIIIIIIIII

40

Oefesa

259 Conteudo

Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves

TOQUE

- Gesto tecnico

- Passe

- Levantamento

- Entrada do corpo sob a bola

- Posi9aO das maos

- Extensao dos bra90s no final

do movimento

SAQUE

- Gesto tecnico do saque por baixo

- Dominic do saque

- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra

MANCHETE

- Gesto tecnico

- Postura media e baixa

- Bra9Qs estendidos

- entrada com 0 quadril atras da bola

41

ATAQUE (LARGADA)

- Saltar com os dais pes

- Bra90 esticado

- Empurrar a bola no ponto mais alto

HABILIDADES GERAIS

- Lan9lr bater rebater

- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor

2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol

Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes

criterios de mudan9l

_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-

Voleibol

A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria

salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima

categoria

A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja

possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos

26 Estagios de aprendizagem

Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por

Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0

42

sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa

alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)

261 Esbgio Cognitiv~

Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado

de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn

movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em

relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar

no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)

Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade

proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de

esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental

import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento

encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos

ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)

262 Estagio Associativo

Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros

na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros

aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e

dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo

43

263 Estagio autonomo

Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com

desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada

rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo

planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0

movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante

a jogada (KRUG 2004)

Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que

poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva

motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as

aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)

3 METODOLOGIA

31 TIPO DE PESQUISA

Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo

comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar

aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de

fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados

32 Popula~ao e Amostra

321 Popula~ao

A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa

etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no

Projeto Rexana na cidade de Curitiba

322 AMOSTRA

A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do

sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um

IIIIIIII

I

45

semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte

de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol

33 INSTRUMENTOS

Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady

preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice

1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade

brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini

Voleibol

34 COLETA DE DADOS

A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as

alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava

demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam

proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar

uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na

area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e

ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na

ficha coletiva do teste

Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as

executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro

duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e

IIIIII

46

assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos

quatorze indicadores

36 CONTROlE DE VARIAvEIS

Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos

Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo

men os urn semestre no Baby Voleibol

Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol

III

IIIIII

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes

procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de

quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos

A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10

anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a

3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que

algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a

sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros

esportes no seu tempo de lazer

A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo

masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna

certa semelhan98 nos resultados

QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3

Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro

esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X

IIIIII

48

o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que

sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam

na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos

meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com

40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres

Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30

realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte

QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3

Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet

No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que

sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9

anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0

tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante

2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica

durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das

criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e

ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte

Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo

feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do

Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais

49

tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo

feminino

QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO

Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao

1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media

20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200

7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma

20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33

No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto

tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero

dos indicadores de erros

50

Os indicadores de maior eficiencia fcram

o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media

e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais

afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador

(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador

(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0

tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)

Os indicadores de menor eficiencia

o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a

extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as

pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-

poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador

(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)

Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a

menor porcentagem de aeertos 40

Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos

numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5

masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras

(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas

33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico

para as S5 do sexo feminino

Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e

o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 9: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

RESUMO

ANALISE DO TOQUE NO BABY VOLEIBOL UTILIZANDOBOLA DIFERENCIADA

Gabriele BenettiOrientador Professor Doutor Arno Krug

Universidade Tuiuti do ParanaCurso Educay~oFisica

o objetivo deste trabalho foi investigar 0 toque do Voleibol nos parAmetrosqualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria baby utilizando abola de Baby e do Mini Voleibol Sendo composto por uma popula~ao de meninos emeninas com faixa etaria de 8 a 10 anos que praticam aulas de Baby Voleibol duasvezes na semana A arnostra deste trabalho sera composta por 10 alunos do sexomasculina e 10 do sexo feminin~ que pratiquem Voleibol na categoria Babypraticando pelo menos urn semestre de aula e escolhidos de forma intencionalMesmo com as limitayaes 0 resultado fo atingido sendo que no para metroqualitativ~ os indicadores parecem nos mostrar que as sujeitos (S5) estaoaprendendo de forma correta 0 movimento e no para metro quantitativademonstraram dificuldades de acertos no alvo 0 que indica falta de for~acoordenatyao do movimento de braros e pernas e dominic de bola Com relavao aouso das bolas os Ss apresentaram rnais facilidades com a bola do Baby do que a doMini Voleibol Em fun~ao do sexo no parametro qualitativo e no parAmetroquantitativa os S5 do sexo feminino apresentam uma media maior do que as S5 dosexo masculino au seja possuem mais facilidades e uma obtenl(ao da ideia domovimento

Palavras chave Sujeitos Voleibol Baby Voleibol Parametros qualitativos eParametres quantitativQs

E-mail gabibenettigmailcom

1 INTRODUCAO

ANALISE DO TOQUE NO BABY VOLEIBOL UTILIZANDO

BOLA DIFERENCIADA

11 JUSTIFICATIVA

o Voleibol esta cada vez mais especializado e em termos de metodologia

propiciando uma vivencia sadia com uma pratica crescente e oportunizando a

pn3tica desde cedo e para todos Como 0 Centro Rexana Ades que proporciona aDs

alunos uma viveuromcia em que possam interagir e aprimorar suas habilidades a partir

dos oito anos de idade na categoria Baby fazendo as devidas adapta90es ao

decorrer de cada categoria como na categoria do Mini Qualro par quatro e

Voleibol

Esta metodologia do Mini Voleibol e uma forma de jogo adaptavel as

necessidades e capacidades dessas faixas etarias par estimular 0 dominic de bola

Fair play sem a sobrecarga fisica ou mental (BAACKE 1999 FRAGA 1990 e

RODRIGUES 1991) Caracterizado como metodologia de trabalho que fornece uma

aprendizagem rapida devido sua peculiaridade de adaptay80 e as condicoes da rase

em que se encontra a crianca Iniciar 0 Voleibol por meio dessa metodologia alem

de facilitar 0 desenvolvimento motor na execucao das tarefas taticas ohtem-se uma

vantagem e ajuda transmitir a visao geral do Voleibol (PIROLO 2006)

10

Tendo em vista os testes que foram realizados para if em busea dos

resultados de acordo com as faixas et21fiasdas criang8s par meio dos parametros

qualitativos e quantitativos verificando se sua aprendizagem esta sendo significativa

durante 0 ensina tendo como objetivD investigar 0 toque do Voleibol em crian98s

participantes da categoria Baby Ao ensinar desejamos que 0 aluno esteja

assimilando e desenvolvendo 0 toque as resultados conquistados dependeram de

qual estagio de aprendizagem encontram-se as alunos sendo nesta idade com

caracteristicas cognitivas e associativas (FITTS amp POSNER 1999 APUD KRUG

2004) e as habilidades motoras decorrentes do seu aprendizadol desenvolvimento

Avaliando e desfrutando desses testes a comparayao entre 0 sexa feminino e

masculino analisando transferindo as resultados obtidos pelos alunos e verificando

a diferen9a entre ambos

o desenvolvimento dos jogosl aulas com men or numero de jog adores

possibilita maior cantata com a bola 0 tamanho e a peso da bola compativel a

crian~ send a que ainda nao dominam determinadas habilidades mas este material

facilita para a realizaty~o dos fundamentos Como diferencial as bolas leves devem

adaptar-se a fortya da criantya e as suas rnios conseguindo executar 0 toque

durante a jogo Desvelando se 0 material esta de acordo para a categoria baby se

Ihe proporciona boa performance e qualidade para urn born desenvolvimento

Chegando ao seguinle questionamento _Sera que 0 material facilita a executyao da

tecnica na qualidade do movimento

12 OBJETIVOS

II

121 Objetivo geral

Investigar 0 toque do Voleibol nos parametros qualitativo e quantitativa em

crianyas participantes na categoria baby I utilizando a bola de baby e do mini

Voleibol

122 Objetivo especifico

Analisar 0 perfil dos alunos

Avaliar nos parametres qualitativo e quantitativa 0 toque no Voleibol

Comparar em funClt3o do usa da bola

Comparar as parametres qualitativo e quantitativa em funcao do seXD

13 Problema

Qual e a relacao do toque par cima utilizando bolas de baby e mini Voleibol

nos parametres qualitativo e quantitativa

2 REVISAO DE L1TERATURA

21 HISTORICO DO VOLEIBOL

o Voleibol foi eriado em 1895 pelo americano William G Morgan diretor de

eduea9ao fisiea da Associa9ao Crista de M090S (ACM) na eidade de Holyoke em

Massachusetts nos Estados Unidos a primeiro nome deste esporte que viria S8

tornar urn dos maiores do mundo fai mintonette

o novo jogo teve como abjetivo principal de S8 tornar uma alternativa nao tao

fadigante e competitiva como no Basquete e que ocupasse menDS espayo e material

que a t~nis tendo como finalidade de servir como recreaCamp3opara pessoas mais

velhas e homens de neg6cio sendo essa atividade para 0 bern estar das pessoas

(KRUG 2004)

Para separar a quadra ealocau uma rede semelhante a de tenis a uma altura

de 198 metros sabre a qual uma camara de bola de basquete era batida surgindo

assim 0 jogo de volei A prime ira bola usada era muito pesada e por isso Morgan

solieitou a firma AG Spalding amp Brothers a fabrieaao de uma bola para 0 referido

esporte sendo de couro com camera de borracha com uma circunfer~nciaentre

635 e 686 em e peso entre 252 e 336 gramas(KRUG 2004) No inieio 0 mintonette

ficou restrito a cidade de Holyoke e ao gimisio onde Morgan era diretor Urn ana

mais tarde (1896) numa confereneia no Springfields College entre diretores de

eduea9ao fisiea dos EUA duas equipes de Holyoke fizeram uma demonstra9ao e

assim 0 jogo comeyou a se difundir por Springfield e outras cidades de

Massachussetts e Nova Inglaterra

Em Springfield 0 Dr AT Halstead sugeriu que 0 seu nome fosse tracado

para Voleibol tendo em vista que a ideia b~sica do jog a era jogar a bola de urn lad a

para outro par sabre a rede com as maos

Em 1896 foi publicado 0 primeiro artigo sobre 0 Voleibol escrito por JY

Cameron na ediyao do Physical Education na cidade de Bufalo Nova lorque Este

artigo trazia urn pequeno resumo sabre a jogo e de suas regras de mane ira gera No

ana seguinte estas regras foram incluidas oficialmente no primeiro handbook ofidal

da liga Atletica da Associalio Crista de Moyas da America do Norte

a Voleibol foi rapidamente ganhando novas adeptas crescendo

vertiginosamente no cenario mundial ao decorrer dos anos Em 1900 0 esporte

chegou ao Canada (primeiro pais fora dos Estados Unidos) sendo posteriormente

desenvolvido em outros paises como na China Japao (1908) Filipinas (1910)

Mexico entre outros paises europeus asiaticos africanos e sui americanos

Na America do Sui 0 primeiro pais a conhecer a Voleibol foi a Peru em 1910

por meio de uma missao governamental que tinha a finalidade de organizar a

educayao primaria do pais

a primeiro campeonato Sui-americana foi patrocinado pela Confederayao

Brasileira de Desportos (CBD) com 0 apoio da Federaao Carioca de Voleibol e

aconteceu no ginasio do Fluminense no Rio entre 12 e 22 de setembro de 1951

sendo campeao 0 Brasil no masculino e no feminino A Federacao Internacional de

Voleibol (FIVB) foi fundada em 20 de abril de 1947 em Paris sendo seu primeiro

presidente 0 frances Paul Ubaud e tendo como fund adores os seguintes paises

Brasil Egito Frana Holanda Hungria Italia PolOnia Portugal Romenia

Tchecoslovaquia lugoslavia Estados Unidos e Uruguai

14

a primeiro campeonato mundial foi dispulado em Praga na Tchecoslovaquia

em 1949 vencido pela Russia

Em setembro de 1962 no Congresso de Sofia 0 Voleibol foi admitido como

esporte alimpico e a sua primeira disputa foi na Olimpiada de T6quio em 1964 com

a preseny8 de 10 paises no masculino - Japao Romenia Russia Tchecoslovaquia

Bulgaria Hungria Holanda Estados Unidos Coia do Sui e Brasil 0 primeiro

campeao olimpico de Voleibol masculino foi a Russia a Tchecoslovaquia foi a vice e

a medalha de bronze ficou com 0 Japao

No feminin~ 0 campe~o foi a Japao ficando a Russia em segundo e a

Pol6nia em terceiro

o criador do Voleibol Willian Morgan conhecido pelo apelido de armario

devido ao seu porte fisico morreu em 27 de dezembro de 1942 aos 72 anos de

idade

22 VOLEIBOL

o que e Voleibol

o Voleibol e disputado per duas equipes de sels jogadores cada uma com

objetivo de fazer passar a bola par cima da rede para que ela caia na quadra do

oponenle au que a equipe adversaria a arremesse para fora dos [imites da quadra

Para esse fim os jog adores podem golpear a bola corn qualquer parte do carpo

mas nunca por duas vezes seguidas

REGRAS

A partida e iniciada pelo jogador de defesa da direita que lanya a bola sobre a

rede para quadra oposta (saque) Cada equipe pode toear a bola por ate tres vezes

15

(alem do contato do bloqueio ao ataque adversMo) ate devolvlt-Ia para a quadra

adversiuia Nao e permitido segurar au conduzir a bola nem toea-I a duas vezes

(exceto quando um dos toques e bloqueio) Urn jogador continua a sacar ate que

seu time cometa urn erro uma falta au venC8 0 set

Mudan9s-lmportanles

Em 1998 duas significativas mudancas de regras fcram instituidas pela

Federation Internationale de Volleyball (FIVB) para dinamizar 0 esporte que com

freqOemcia exibia partidas com mais de tr~s Iloras de dura~o Urna das inovaCOes

foi a criaCao do libera urn especialista em defesa que joga na linha de tras e nao

pode sacar bloquear au atacar Essa nova regra adotada em fase experimental em

1996 e usada em todos as principais de 1998 permiliu que atletas de men ores

estaturas jogassem internacionalmente

A FVB tambe-m anunciou mudanyas no sistema de contagem de pontos nas

partidas internacionais Pelo novo sistema vence 0 set a primeira equipe a marcar

25 pontos corridos sem vantagem desde que tinha dois ponlos de (25-2326-2427-

25 etc) Essa contagem sera adotada nos quatro primeiros sels de cada jogo em

quanta a quinto set sera jog ado ate os quinze pontos tambem sem vantagem

Antes a contagem per pontos corridos era usada no tiebreake enquanto nos outros

quatro sets apenas 0 time que sacava podia marcar pontos A ultima mudan9a

importante nas regras do volei foi no saqueo saque pode bater na rede que a

disputa do ponto nao e interrompida como era antes

23 FUNDAMENTOS TECNICOS DO VOLEIBOL

231 Toque no Voleibol

16

Oefinicao Toque consiste no ato de receber e transmitir a bola com as duas

maos Deve ser curto e rapido (KRUG 2004)

o toque Segundo Costa

deve ser aplicado com eflC~nciae corr~ pelos tecnicos pois e a base deaprendizagem e aperfe~mento dos outras tipos de toque Utilizados paratevantamenlo diversos e em lirtude da nova regra para a defesa erece~o do saque A especializayllo deste fundamento forma 0 Jevantadorresponsavel peladislribuirao de bolas no levantilmento (COSTA2001)

a toque e importante para que se suceda urn born levantamento para assim

realizar a ataque para ocorrer a marca~o do ponto

Executando assim as tres rases

1deg lase preparat6ria

- Deve-se sair a tempo em direyao da bola e escolher 0 posicionamento inicial-

(SUVOROV e GRISHIN 1998) deslocando-se para 0 ponto de encontro com a

bola (KRUG 2004)

- Toma uma posicao preparat6ria com as pes afastados lateralmente +- largura dos

ombros e no sentido Antero-posterior ponta do pe de tras proximo aD calcanhar da

perna da frente com as pernas semi-flexionadas (+-45deg ) e tronco ereto quadril

encaixado os brayos semi-flexionados e m~os a frente e na altura do rosto (KRUG

2004)

- ~Eleva as maos a cerca de 20cm a cima da cabeya e a frente cotovelos levemente

mais alto do que as om bros com um afastamento media e as maos semi-

nexionadas indicadores levemenle alastados (KRUG 2004) polegares proximos

uns dos outros e ligeiramente voltados para baixo formando quase um triangulo

entre as polegares e indicadores com a palma da mao levemente voltada para cima

e em cOncavo (COSTA 2001)

17

2deg fase

- Na recepc)o da bola flexionar as bratyos e punhos acompanhando a descida da

bola em dire~o a testa (BOJIKIAN 1999) a mesma e encaixada com uma

pequena flexao das maos sendo 0 maior suporte as polegares e

indicadores(KRUG 2004) formando a Figura de um triangulo enos outros dedos

toea-se a bola com as falanges

- Na transmissao da bola as maos bra90s e pernas estendem-se(KRUG 2004)

transferindo 0 apaio das pernas de tras para frente fazendo que a mesma seja

enviada a urn companheiro sem que Dcorre a conduCao

30 fase

- A fona maior e executada par am bros brayos e punhos No final do rnovimento

deve continuar com uma extensao total do tronco e membros(KRUG 2004) sen do

que as palmas das maos devem estar voltadas ligeiramente para fora (COSTA

2001) A forya das pernas e de fundamental auxilio

- W A seguir continuar 0 movimento para tamar uma nova posiyao de expectativa

media (KRUG 2004)

232 Posi~ao de expectativa (basica) e movimentayao (deslocamento)

Caracteriza pela postura em que a jogador deve permanecer aguardando a

bola vinda do adversario seja para a recepcao ou para a defesa 0 jogador deve

saber como adotar uma melhor postura inicial (COSTA 2001) Esta posi~o bilsica

introduz os demais fundamentos permitindo a entrada do atleta para as acoes KNa

dinamica do Voleibol requer interven95es imediatas favorecendo os deslocamentos

rapidos em qualquer direyao( BOJIKIAN 1999) Essas posiltOes devem se adaptar

18

as finalizayoes basicas durante a jogo tanto para a execuC3o dos diferentes

deslocamentos e fundamentos tecnicos e aoes taticas(SOVOROV e GRISHIN

1998)

o executante deve estar com as pernas afastadas lateralmente (na largura

dos ombros) semiflexionadas sendo uma ligeiramente a frente da outratronco

inclinado a frente brayos para fora e ao lado do carpa com as palmas das maDS

voltadas para dentro cotovelos ligeiramente flexionados e voltados para baixo

(BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

0 centro de gravidade nao deve estar muito pr6ximo it altura dos joelhos

nem abaixo deles po is dificultara as partidas pidas em direao a bola (BOJIKIAN

1999)

Os bragos devem estar semiflexionados e as cotovelos afastados

lateralmente urn pouco superior a largura dos ombros e urn pouco a Frente da linha

anterior a tronco Esse posicionamento dos bracos permitira a execuyao tanto da

manchete como do toque par cima Este posicionamento prevenira os

deslocamentos para tras pois este protegera a frente (BOJIKIAN 1999)

Favorecendo as deslocamentos para frente OU os em diagonaldeve-se

projetar as joelhos um pouco para frente tirando os calcanhares do contato com a

solo projetando a r6tula no solo iniciada a frente da planta do pe (BOJIKIAN 1999)

Antes da definj~o do lance a praticante deve estar relaxado quando estiver

preste a ocorrer ele deve apresentar uma tonicidade muscular que permita

respostas com velocidade de reay80 A movimentay80 sendo racionalizada e

objetiva pOis 0 Voleibol realiza deslocamento em dire~o a bola variando a

distancia em media de 15 a 20 metros (BOJIKIAN 1999)

19

Tendo como exemplo urna das tecnicas Realizar as deslocamentos laterais

estando em posicao de expectativa 0 jagador realiza urna passada lateral com a

perna direita sabre a qual apoiara a carpa para entao realizar urna passada dupla

A perna esquerda 56 tocara 0 solo ap6s a partida com a direita Deve manter 0 corpo

de frente para a rede e durante 0 deslocamento manter 0 centro de gravidade mais

proximo da altura inicial

Para frente e iniciado com urna passada do pe da frente e de po is urna

passada dupla Para tras 0 deslocamento e iniciado com a perna de tras e depois

se realiza uma passada dupla (BOJIKIAN 1999)

E muito importante que os jog adores aprendam a combinar formas de

deslocamentos com paradas e adoryao de urna determinada postura assim como

aprendem a eseolher a modo de se desloear dependendo da situa9ao de jogo

(SUVOROVe GRISHIN 1998)

o desloeamento obtem ltxito quando a desenvolvimento das eapaeidades

fisicas especiais como rapidez de reayao e deslocamento mediante diferentes

procedimentos Fazendo deslocarnentos rapidos combinados com rapidez de

reayao e orientaltio alem de outras qualidades condicionam a saida a tempo do

jogador para a lugar das aryaes Espelhar as deslocamentos nas condiry6es nas

quais a jogador preeisa se desloear durante a jogo (SUVOROV e GRISHIN 1998)

233 Saque

o jogo de Voleibol inicia-se par meio de urn saqu8 0 saque da injcio ao rally

sendo ele 0 primeiro ataque da partida poder ser a arma mais poderosa para se

eonquistar a ponto rapidamente quebrando a recep9ao do adverslrio faeilitando

20

assim 0 trabalho de bloqueio e defesa pois um saque facil facilita 0 jogo para 0

adversario e 0 seu erro proporciona de imediato 0 seu ponto (COSTA 2001)

o saque por baixo e restring ida para as crianC8s po is trabalha a controle da

forY8 direyao da bola e a base no trabalho de pernas devendo ser apresentado par

primeiro no planejamento e sendo mais facil para executa-Io (COSTA 2001)

Posicao inicial

Tronce ligeiramente inclinado a frente pernas semiflexionadas afastadas

aproximadamente na abertura dos omhros sendo urna a frente quadril encaixado

braeD semiflexionado a frente do corpo apoiando a bola na palma da mao

(correspondente a perna que esta na frente) a outro brayo ao lado e atras do carpo

mao fechada ira golpear a bola (SUVOROV e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999

COSTA2001)

Desenvolvimento Na posiCao inicial realiza um movimento pendular com 0

braco que ataea a bola peso do carpo recaindo mais sabre a perna de tras Saltar a

bola da mao 0 peso do carpo e transferido toda para a perna da frente seguindo

simultaneamente pelo bra90 eontrario que ataea a bola atingindo a mesma com a

mao fechada embaixo da bola impulsionando para frente e terminando 0

movimento com 0 bra90 estendido a frente na direyao em que se deseja enviar a

bola com 0 golpe na bola e a transferencia do peso do corpo para a perna da frente

ha uma tendemcia natural da perna de tras ser lan9ada para a frente que deve ser

aproveitada para 0 passo que introduzira 0 sacador na quadra de jogo(SUVOROV

e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

E importante que os iniciantes dominem a teenica e dire~o da bola para

poderem aprender outro estilos de saques mais efieientes e avaliem em qual se

adaptam No desenvolvimento das tecnicas devem passar por todos os tipos de

saques para terem

(- - 21)

1LOrrI =~ bull

experi~ncias e quando necessaria dependendo das taticas

possam desfruta-Io

234 Manchete

A rnanchete e 0 fundarnento rnais utilizado na recepyao do saque adversario

(principalmente quando aplicado com iniciantes) e para defesa de bolas cortadas

Pois 0 contato da bola se faz no antebraco que e urna regiao que suporta melhor os

fortes irnpactos provocados par ela quando comparado com deg toque Sua execucao

auxiliara para 0 levantamento e 0 ataque ocorrendo sua finalizayao (BOJIKIAN 1999

e COSTA 2001)

POSiC80 inicial

Wpernas semiflexionadas e separadas urn pouco mais que a abertura dos

ombros tendo urn pe ligeiramente a frente do outra tranco inclinado a frente quadril

encaixado bra-os estendidos e unidos a frente do corpo e acima do joelho

(COSTA2001)

A empunhadura com as palmas das maos voltadas para cimas dedos unidos

de urna mao devem estar sobrepostas a outra de forma que os polegares

estendidos possam se tocar paralelamentecom punhas flexionados para baixo

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)_

Desenvolvirnento Ao posicionar-se no local a queda da bola deve realizar a

parada brusca No contata com a bola esta deve tocar as antebra-os (acima do

punho e este bem estendidos em direyao ao solo) amortecendo a bola e

direcionando-a que devera ser empurrada para frente com a transfer~ncia da perna

de tras a frente (observar de que lade se esta da quadra) e com a movimentalao do

1

IIIIII

~III

II

22

quadril mantendo-se a posiyao do tronco inclinado e quadril encaixado Devem-se

manter os brayos estendidos e afastados do corpo Ao finalizar 0 movimento todo

corpo deve estar de frente ao local que se deseja enviar a bola (BOJIKIAN 1999 e

COSTA2001)

A utilizacao da manchete frontal na recepcao do saque possibilita maior

acerto pais sao mais eficazes e seguros Jogadores com maior experiencia

desfrutam de outros tipos de manchete deslocando-se menos mas este com maior

dominic e equilibria do corpo na realiz8yao da manchete

A postura correta velocidade no deslocamento e 0 conhecimento da

trajet6ria de cada saque sao fatares que ajudam no aproveitamento da tecnic8 Mas

as fatares como confiama e convicyao ajudam a atleta durante sua

execu9ao(COSTA2001)

235 Cortada

A cortada e a fundamento do Voleibol que finaliza a maioria das a90es

ofensivas e visa enviar atraves de urn golpe dado durante urn salta a bola de

encontro ao solo da quadra do adversario (BOJIKIAN 1999)

Possui alto poder de decisao dentro de uma competi9ao sendo uma

habilidade motora de execuvao complexa dependendo esta da trajet6ria do

levantamento Para os iniciantes 0 tecnico deve ter muita aten9Bo para seu

aprendizado pais sua coardenacao geral e lenta e dificultosa tendo cuidados com

as falhas e 0 aperfei90amento

A cortada normalmente e composta par cinco fases A carrida Parada

Impulsao Armaao ataque Queda

23

_ A corrida desenvolver a corrida afastando cerca de quatro a cinco metros

da rede e de frente ao levantador com seu pe esquerdo a frente de dois passos

rapidos a frente (direitol esquerdo) para ganllar velocidade agora num saito curto

em extensio quase simult~neo una ambos os pes e realize a parada (SUVOROV

e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

_ Paradal Impulsao deve-se tocar 0 solo primeiramente corn 0 calcanhar

direito vindo a esquerdo quase simultaneamente e urn pouco a frente colocandomiddotse

entao a planta dos pes e dedos no solo e dessa forma interrompendo toda a corrida

(parada brusca) Na uniao dos pes as pernas estao flexionadas tronco a frente

com a quadril atras em rela9ao aos calcanhares cabeca em posiryao normal bra90s

para tras do corpo Saltar em sentido vertical com extenS80 das pernas (empurrando

o cMo) eleva9ao simultanea dos bra90s a frente do rosto mantendo 0 corpo

paralelo com rela980 a rede (SUVOROVe GRISHIN 1998 COSTA 2001)

_ Arma~aoao iniciar 0 saito arqueie 0 corpo e flexione as pernas para tras

as braros que auxiliaram na subida devem parar em frente ao rosto movimentando-

as para a posi9ao de ataque 0 braco de equilibria se mantem a frente do rosto de

ataque e flexion ado para tras da cabe9a rnantendo a dire980 urn pouco acima da

linha dos am bros e deve~se realizar urna pequena rotayao do troneo a direita tendo

a palma da mao aberta com dedos separados- ataque No ponto mais alto da

impuls80 0 cantato com a bola procedemiddotse a bra90 de equilibria para baixo e

estendemiddotse 0 outro bra90 que golpeia aeima da bola com flexao do punho

eneaixando-a na palma da mao 0 bra90 que golpeou a bola deve terminar

estendido atnis do corpo No momento em que golpeia a bola a inclina9ao do tronco

a frente auxilia a obten~o de mais for9a ou seja devera inverter a posi980 do areo

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

24

_ Queda No contato com 0 solo arnortecer 0 impacto primeiramente com as

pontas dos pes seguido da planta e calcanhar e simultaneamente flexionar as

pernas inclinado a tronco para frente e 0 quadril para tras a fim de ter maior

equilibria e amenizar 0 impacto com 0 solo Os brayos tambem auxiliam neste

equilibria fieando pr6ximos do eorpo (COSTA 2001)

o ataque e urn dos fundamentos mais apreciados no Voleibol seu poder de

precisao mexem com a orgulho e a vaidade dos aUelas 0 ataque positivD nao e

somente aquele realizado em urn ponto espetacular mas aquele que proporciona a

ponto seja atraves da laryada explorada no bloqueio au que espanada na defesa

au ate mesmo que foi fora e a arbitro deu dentro (COSTA 2001)

as tecnicos devem ter maior preocupaCao com os iniciantes pois

normalmente foi este fundamento que a atraiu para a Voleibol Estes devem tambem

esclarecer e incentiva-Ios para as Qutros fundamenlos Tomar cuidado no trabalho

psicol6gico pais par ser urn dos fundarnentos rna is almejados ao seu erro devem

controlar a jogador para que nao prejudique nos outros fundamentos e ate rnesmo

na equipe (COSTA 2001)

236 Bloqueio

o bloqueio se tornou urn fundamento de grande imporUmcia ao passar dos

anos em funcao do crescimento da potlncia dos atacantes e de suas habilidades

individuais (COSTA 2001) Esse visa interceptar junto a rede a bola cortada pelo

adversarioEsta habilidade de carater defensivo (amortecer a bola para urn contra-

ataqlle) pode se tamar of ens iva quando consegue enviar a bola contra a solo do

IIIIIIIIIIIII1

II

25

atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao

do bloqueio para se ter exito durante a partida

A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em

semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre

as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn

pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e

polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as

pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente

em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e

as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia

entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem

como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros

superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)

Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com

equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto

quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)

Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino

desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a

auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento

do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na

velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito

IIIIIIIIII

26

24 AVALlACOES

Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa

Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0

ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de

seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo

metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de

Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo

241 Avalia~iio Quantitativa

Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de

Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo

ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville

2004)

Objetivo

Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au

a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a

fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede

Material

Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura

tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas

extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme

IIIIIIIIIII

Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de

Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao

Descriao

o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola

sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a

bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando

continua mente pelo tempo de 1 minute

Regras

A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)

bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser

validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada

Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado

a bola contra a parede e valear no rebote

0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo

Escores

o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute

As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao

encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma

media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos

242 Avalia~ao qualitativa

Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que

foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em

IIIIIIIIIIII

28

pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da

aprendizagem (KRUG 2004)

Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz

Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area

desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0

seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do

Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um

Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente

sera 0 aprendiz (Aptndice 1)

25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES

o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a

Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo

Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei

como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a

vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs

valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a

inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania

tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na

formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)

IIIIIIIIII

29

No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil

criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil

criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de

ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil

(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida

tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos

pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo

Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao

gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO

ESPORTE 2006)

Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico

da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de

Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a

responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e

coordenadora dos nucleos no Parana

Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas

Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos

titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do

Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do

centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)

IIIIIIIII

30

Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana

Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e

adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO

REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)

251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)

Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe

feminina adulta Rexona-Ades

A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado

de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)

seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres

momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do

jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim

A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos

do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae

exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma

forma descontraida

_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as

diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta

1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que

facilita na hora da pratica

IIIIIIII

31

_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que

esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao

ser bern aproveitados

Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-

Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos

considerando esta a melhor

252 Aspectos positivos

o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei

e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento

motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os

fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80

para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de

iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida

muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a

desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no

processo ensino aprendizagem

~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)

_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola

_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos

_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem

_ Regras simplificadas

IIIIIIIII

32

Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte

a toda dimensao da quadra

253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por

categoria

NdegDE ALTURADATAMANHO

CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA

(pturma) FEMMASC

35m X 35m

~aby inicial1 X 1 180m a

7a8 ou 242X2 00m

35m X 7Om

35m X 35m 180m

iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a

35m x 7Om 12OOm

~5mX6Om 00m

Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a

~5m X 12Om 1215m

Om X 7Orr ~10m20

Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14

0mX 14Om 20m

20m

~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a

230m

--

IIIIIIIIII

33

254 Estrutura9ao das turmas

Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e

pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0

numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da

aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres

quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn

total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a

aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos

em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera

maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo

A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e

transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula

na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born

desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta

categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de

habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da

crianca

255 Estruturayao da aula

As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A

aula e dividida basicamente em tres partes

_1 parte Parte Inicial

_2 parte Construyao do jogo

III

III

34

_ Baby 2 x 2

Mini 3 x 3

4 x4

Volei 6 x 6

_3 parte Desenvolvimento do jogo

Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague

pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que

a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os

conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao

fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a

desenvolver

Parte Inieial

Duracao 15 minutos

o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras

gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando

a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja

alcanyado este objetivo

Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do

Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos

individualizados sendo assim se passive

ConstrUi30 do jogo

1

I

35

Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)

as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao

de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem

bola E a parte que mais se aproxima do jogo

A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e

fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos

exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0

desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja

asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao

de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao

A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do

fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita

o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos

Conteudos por categoria

Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par

etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol

propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de

aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas

categorias baby mini e 4 x 4

256 Material didiltico-pedag6gico

A bola e adaptada a cada categoria

36

_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos

_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)

_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60

_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60

Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais

como

_ Carrinho de bola

_ Biruta para receP9ao e levantamento

_ Cones em torna de seis

_ Bancos suecos para cortada manchete

_ Plintos cortada

_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio

Colchoes

_ Trave de equilibria

Arcos

Cadeira carteiras

Corda

257 Caracteristicas de aprendizagem

Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de

todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem

ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser

37

levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica

desenvolvimento motor e 0 meio ambiente

De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de

Movimentosespecializados nos determinados estagios

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10

anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em

performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos

(GALLAHUE e OZMUN 1995)

Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13

anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a

enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do

movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que

foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE

e OZMUN 1995)

38

258 Baby Voleibol

1middot Estrulura dos quadrou

o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige

a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao

caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir

as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola

dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da

relaao espa90 e tempo

39

No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0

Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a

cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn

desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario

Regras basicas no Baby-Volei

_Saque por baixo

_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara

_Proibido tocar na rede

_ Nilo ha bloqueio

_Proibido pisar na linha no momento do saque

_Nao tern invasao par baixo somente par eima

_Estimular as tr~s cantatas com a bola

2581 Tatica de jogo 2 x 2

1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe

e leito pr6ximo a rede posi91io 2

2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento

o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0

levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra

3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para

realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento

_ Recep91io

_ Ataque pela entrada

IIIIIIIIII

40

Oefesa

259 Conteudo

Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves

TOQUE

- Gesto tecnico

- Passe

- Levantamento

- Entrada do corpo sob a bola

- Posi9aO das maos

- Extensao dos bra90s no final

do movimento

SAQUE

- Gesto tecnico do saque por baixo

- Dominic do saque

- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra

MANCHETE

- Gesto tecnico

- Postura media e baixa

- Bra9Qs estendidos

- entrada com 0 quadril atras da bola

41

ATAQUE (LARGADA)

- Saltar com os dais pes

- Bra90 esticado

- Empurrar a bola no ponto mais alto

HABILIDADES GERAIS

- Lan9lr bater rebater

- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor

2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol

Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes

criterios de mudan9l

_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-

Voleibol

A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria

salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima

categoria

A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja

possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos

26 Estagios de aprendizagem

Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por

Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0

42

sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa

alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)

261 Esbgio Cognitiv~

Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado

de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn

movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em

relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar

no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)

Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade

proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de

esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental

import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento

encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos

ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)

262 Estagio Associativo

Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros

na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros

aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e

dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo

43

263 Estagio autonomo

Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com

desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada

rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo

planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0

movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante

a jogada (KRUG 2004)

Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que

poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva

motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as

aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)

3 METODOLOGIA

31 TIPO DE PESQUISA

Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo

comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar

aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de

fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados

32 Popula~ao e Amostra

321 Popula~ao

A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa

etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no

Projeto Rexana na cidade de Curitiba

322 AMOSTRA

A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do

sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um

IIIIIIII

I

45

semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte

de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol

33 INSTRUMENTOS

Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady

preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice

1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade

brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini

Voleibol

34 COLETA DE DADOS

A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as

alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava

demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam

proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar

uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na

area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e

ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na

ficha coletiva do teste

Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as

executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro

duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e

IIIIII

46

assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos

quatorze indicadores

36 CONTROlE DE VARIAvEIS

Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos

Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo

men os urn semestre no Baby Voleibol

Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol

III

IIIIII

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes

procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de

quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos

A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10

anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a

3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que

algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a

sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros

esportes no seu tempo de lazer

A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo

masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna

certa semelhan98 nos resultados

QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3

Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro

esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X

IIIIII

48

o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que

sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam

na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos

meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com

40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres

Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30

realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte

QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3

Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet

No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que

sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9

anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0

tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante

2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica

durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das

criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e

ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte

Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo

feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do

Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais

49

tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo

feminino

QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO

Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao

1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media

20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200

7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma

20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33

No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto

tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero

dos indicadores de erros

50

Os indicadores de maior eficiencia fcram

o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media

e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais

afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador

(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador

(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0

tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)

Os indicadores de menor eficiencia

o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a

extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as

pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-

poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador

(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)

Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a

menor porcentagem de aeertos 40

Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos

numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5

masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras

(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas

33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico

para as S5 do sexo feminino

Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e

o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 10: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

1 INTRODUCAO

ANALISE DO TOQUE NO BABY VOLEIBOL UTILIZANDO

BOLA DIFERENCIADA

11 JUSTIFICATIVA

o Voleibol esta cada vez mais especializado e em termos de metodologia

propiciando uma vivencia sadia com uma pratica crescente e oportunizando a

pn3tica desde cedo e para todos Como 0 Centro Rexana Ades que proporciona aDs

alunos uma viveuromcia em que possam interagir e aprimorar suas habilidades a partir

dos oito anos de idade na categoria Baby fazendo as devidas adapta90es ao

decorrer de cada categoria como na categoria do Mini Qualro par quatro e

Voleibol

Esta metodologia do Mini Voleibol e uma forma de jogo adaptavel as

necessidades e capacidades dessas faixas etarias par estimular 0 dominic de bola

Fair play sem a sobrecarga fisica ou mental (BAACKE 1999 FRAGA 1990 e

RODRIGUES 1991) Caracterizado como metodologia de trabalho que fornece uma

aprendizagem rapida devido sua peculiaridade de adaptay80 e as condicoes da rase

em que se encontra a crianca Iniciar 0 Voleibol por meio dessa metodologia alem

de facilitar 0 desenvolvimento motor na execucao das tarefas taticas ohtem-se uma

vantagem e ajuda transmitir a visao geral do Voleibol (PIROLO 2006)

10

Tendo em vista os testes que foram realizados para if em busea dos

resultados de acordo com as faixas et21fiasdas criang8s par meio dos parametros

qualitativos e quantitativos verificando se sua aprendizagem esta sendo significativa

durante 0 ensina tendo como objetivD investigar 0 toque do Voleibol em crian98s

participantes da categoria Baby Ao ensinar desejamos que 0 aluno esteja

assimilando e desenvolvendo 0 toque as resultados conquistados dependeram de

qual estagio de aprendizagem encontram-se as alunos sendo nesta idade com

caracteristicas cognitivas e associativas (FITTS amp POSNER 1999 APUD KRUG

2004) e as habilidades motoras decorrentes do seu aprendizadol desenvolvimento

Avaliando e desfrutando desses testes a comparayao entre 0 sexa feminino e

masculino analisando transferindo as resultados obtidos pelos alunos e verificando

a diferen9a entre ambos

o desenvolvimento dos jogosl aulas com men or numero de jog adores

possibilita maior cantata com a bola 0 tamanho e a peso da bola compativel a

crian~ send a que ainda nao dominam determinadas habilidades mas este material

facilita para a realizaty~o dos fundamentos Como diferencial as bolas leves devem

adaptar-se a fortya da criantya e as suas rnios conseguindo executar 0 toque

durante a jogo Desvelando se 0 material esta de acordo para a categoria baby se

Ihe proporciona boa performance e qualidade para urn born desenvolvimento

Chegando ao seguinle questionamento _Sera que 0 material facilita a executyao da

tecnica na qualidade do movimento

12 OBJETIVOS

II

121 Objetivo geral

Investigar 0 toque do Voleibol nos parametros qualitativo e quantitativa em

crianyas participantes na categoria baby I utilizando a bola de baby e do mini

Voleibol

122 Objetivo especifico

Analisar 0 perfil dos alunos

Avaliar nos parametres qualitativo e quantitativa 0 toque no Voleibol

Comparar em funClt3o do usa da bola

Comparar as parametres qualitativo e quantitativa em funcao do seXD

13 Problema

Qual e a relacao do toque par cima utilizando bolas de baby e mini Voleibol

nos parametres qualitativo e quantitativa

2 REVISAO DE L1TERATURA

21 HISTORICO DO VOLEIBOL

o Voleibol foi eriado em 1895 pelo americano William G Morgan diretor de

eduea9ao fisiea da Associa9ao Crista de M090S (ACM) na eidade de Holyoke em

Massachusetts nos Estados Unidos a primeiro nome deste esporte que viria S8

tornar urn dos maiores do mundo fai mintonette

o novo jogo teve como abjetivo principal de S8 tornar uma alternativa nao tao

fadigante e competitiva como no Basquete e que ocupasse menDS espayo e material

que a t~nis tendo como finalidade de servir como recreaCamp3opara pessoas mais

velhas e homens de neg6cio sendo essa atividade para 0 bern estar das pessoas

(KRUG 2004)

Para separar a quadra ealocau uma rede semelhante a de tenis a uma altura

de 198 metros sabre a qual uma camara de bola de basquete era batida surgindo

assim 0 jogo de volei A prime ira bola usada era muito pesada e por isso Morgan

solieitou a firma AG Spalding amp Brothers a fabrieaao de uma bola para 0 referido

esporte sendo de couro com camera de borracha com uma circunfer~nciaentre

635 e 686 em e peso entre 252 e 336 gramas(KRUG 2004) No inieio 0 mintonette

ficou restrito a cidade de Holyoke e ao gimisio onde Morgan era diretor Urn ana

mais tarde (1896) numa confereneia no Springfields College entre diretores de

eduea9ao fisiea dos EUA duas equipes de Holyoke fizeram uma demonstra9ao e

assim 0 jogo comeyou a se difundir por Springfield e outras cidades de

Massachussetts e Nova Inglaterra

Em Springfield 0 Dr AT Halstead sugeriu que 0 seu nome fosse tracado

para Voleibol tendo em vista que a ideia b~sica do jog a era jogar a bola de urn lad a

para outro par sabre a rede com as maos

Em 1896 foi publicado 0 primeiro artigo sobre 0 Voleibol escrito por JY

Cameron na ediyao do Physical Education na cidade de Bufalo Nova lorque Este

artigo trazia urn pequeno resumo sabre a jogo e de suas regras de mane ira gera No

ana seguinte estas regras foram incluidas oficialmente no primeiro handbook ofidal

da liga Atletica da Associalio Crista de Moyas da America do Norte

a Voleibol foi rapidamente ganhando novas adeptas crescendo

vertiginosamente no cenario mundial ao decorrer dos anos Em 1900 0 esporte

chegou ao Canada (primeiro pais fora dos Estados Unidos) sendo posteriormente

desenvolvido em outros paises como na China Japao (1908) Filipinas (1910)

Mexico entre outros paises europeus asiaticos africanos e sui americanos

Na America do Sui 0 primeiro pais a conhecer a Voleibol foi a Peru em 1910

por meio de uma missao governamental que tinha a finalidade de organizar a

educayao primaria do pais

a primeiro campeonato Sui-americana foi patrocinado pela Confederayao

Brasileira de Desportos (CBD) com 0 apoio da Federaao Carioca de Voleibol e

aconteceu no ginasio do Fluminense no Rio entre 12 e 22 de setembro de 1951

sendo campeao 0 Brasil no masculino e no feminino A Federacao Internacional de

Voleibol (FIVB) foi fundada em 20 de abril de 1947 em Paris sendo seu primeiro

presidente 0 frances Paul Ubaud e tendo como fund adores os seguintes paises

Brasil Egito Frana Holanda Hungria Italia PolOnia Portugal Romenia

Tchecoslovaquia lugoslavia Estados Unidos e Uruguai

14

a primeiro campeonato mundial foi dispulado em Praga na Tchecoslovaquia

em 1949 vencido pela Russia

Em setembro de 1962 no Congresso de Sofia 0 Voleibol foi admitido como

esporte alimpico e a sua primeira disputa foi na Olimpiada de T6quio em 1964 com

a preseny8 de 10 paises no masculino - Japao Romenia Russia Tchecoslovaquia

Bulgaria Hungria Holanda Estados Unidos Coia do Sui e Brasil 0 primeiro

campeao olimpico de Voleibol masculino foi a Russia a Tchecoslovaquia foi a vice e

a medalha de bronze ficou com 0 Japao

No feminin~ 0 campe~o foi a Japao ficando a Russia em segundo e a

Pol6nia em terceiro

o criador do Voleibol Willian Morgan conhecido pelo apelido de armario

devido ao seu porte fisico morreu em 27 de dezembro de 1942 aos 72 anos de

idade

22 VOLEIBOL

o que e Voleibol

o Voleibol e disputado per duas equipes de sels jogadores cada uma com

objetivo de fazer passar a bola par cima da rede para que ela caia na quadra do

oponenle au que a equipe adversaria a arremesse para fora dos [imites da quadra

Para esse fim os jog adores podem golpear a bola corn qualquer parte do carpo

mas nunca por duas vezes seguidas

REGRAS

A partida e iniciada pelo jogador de defesa da direita que lanya a bola sobre a

rede para quadra oposta (saque) Cada equipe pode toear a bola por ate tres vezes

15

(alem do contato do bloqueio ao ataque adversMo) ate devolvlt-Ia para a quadra

adversiuia Nao e permitido segurar au conduzir a bola nem toea-I a duas vezes

(exceto quando um dos toques e bloqueio) Urn jogador continua a sacar ate que

seu time cometa urn erro uma falta au venC8 0 set

Mudan9s-lmportanles

Em 1998 duas significativas mudancas de regras fcram instituidas pela

Federation Internationale de Volleyball (FIVB) para dinamizar 0 esporte que com

freqOemcia exibia partidas com mais de tr~s Iloras de dura~o Urna das inovaCOes

foi a criaCao do libera urn especialista em defesa que joga na linha de tras e nao

pode sacar bloquear au atacar Essa nova regra adotada em fase experimental em

1996 e usada em todos as principais de 1998 permiliu que atletas de men ores

estaturas jogassem internacionalmente

A FVB tambe-m anunciou mudanyas no sistema de contagem de pontos nas

partidas internacionais Pelo novo sistema vence 0 set a primeira equipe a marcar

25 pontos corridos sem vantagem desde que tinha dois ponlos de (25-2326-2427-

25 etc) Essa contagem sera adotada nos quatro primeiros sels de cada jogo em

quanta a quinto set sera jog ado ate os quinze pontos tambem sem vantagem

Antes a contagem per pontos corridos era usada no tiebreake enquanto nos outros

quatro sets apenas 0 time que sacava podia marcar pontos A ultima mudan9a

importante nas regras do volei foi no saqueo saque pode bater na rede que a

disputa do ponto nao e interrompida como era antes

23 FUNDAMENTOS TECNICOS DO VOLEIBOL

231 Toque no Voleibol

16

Oefinicao Toque consiste no ato de receber e transmitir a bola com as duas

maos Deve ser curto e rapido (KRUG 2004)

o toque Segundo Costa

deve ser aplicado com eflC~nciae corr~ pelos tecnicos pois e a base deaprendizagem e aperfe~mento dos outras tipos de toque Utilizados paratevantamenlo diversos e em lirtude da nova regra para a defesa erece~o do saque A especializayllo deste fundamento forma 0 Jevantadorresponsavel peladislribuirao de bolas no levantilmento (COSTA2001)

a toque e importante para que se suceda urn born levantamento para assim

realizar a ataque para ocorrer a marca~o do ponto

Executando assim as tres rases

1deg lase preparat6ria

- Deve-se sair a tempo em direyao da bola e escolher 0 posicionamento inicial-

(SUVOROV e GRISHIN 1998) deslocando-se para 0 ponto de encontro com a

bola (KRUG 2004)

- Toma uma posicao preparat6ria com as pes afastados lateralmente +- largura dos

ombros e no sentido Antero-posterior ponta do pe de tras proximo aD calcanhar da

perna da frente com as pernas semi-flexionadas (+-45deg ) e tronco ereto quadril

encaixado os brayos semi-flexionados e m~os a frente e na altura do rosto (KRUG

2004)

- ~Eleva as maos a cerca de 20cm a cima da cabeya e a frente cotovelos levemente

mais alto do que as om bros com um afastamento media e as maos semi-

nexionadas indicadores levemenle alastados (KRUG 2004) polegares proximos

uns dos outros e ligeiramente voltados para baixo formando quase um triangulo

entre as polegares e indicadores com a palma da mao levemente voltada para cima

e em cOncavo (COSTA 2001)

17

2deg fase

- Na recepc)o da bola flexionar as bratyos e punhos acompanhando a descida da

bola em dire~o a testa (BOJIKIAN 1999) a mesma e encaixada com uma

pequena flexao das maos sendo 0 maior suporte as polegares e

indicadores(KRUG 2004) formando a Figura de um triangulo enos outros dedos

toea-se a bola com as falanges

- Na transmissao da bola as maos bra90s e pernas estendem-se(KRUG 2004)

transferindo 0 apaio das pernas de tras para frente fazendo que a mesma seja

enviada a urn companheiro sem que Dcorre a conduCao

30 fase

- A fona maior e executada par am bros brayos e punhos No final do rnovimento

deve continuar com uma extensao total do tronco e membros(KRUG 2004) sen do

que as palmas das maos devem estar voltadas ligeiramente para fora (COSTA

2001) A forya das pernas e de fundamental auxilio

- W A seguir continuar 0 movimento para tamar uma nova posiyao de expectativa

media (KRUG 2004)

232 Posi~ao de expectativa (basica) e movimentayao (deslocamento)

Caracteriza pela postura em que a jogador deve permanecer aguardando a

bola vinda do adversario seja para a recepcao ou para a defesa 0 jogador deve

saber como adotar uma melhor postura inicial (COSTA 2001) Esta posi~o bilsica

introduz os demais fundamentos permitindo a entrada do atleta para as acoes KNa

dinamica do Voleibol requer interven95es imediatas favorecendo os deslocamentos

rapidos em qualquer direyao( BOJIKIAN 1999) Essas posiltOes devem se adaptar

18

as finalizayoes basicas durante a jogo tanto para a execuC3o dos diferentes

deslocamentos e fundamentos tecnicos e aoes taticas(SOVOROV e GRISHIN

1998)

o executante deve estar com as pernas afastadas lateralmente (na largura

dos ombros) semiflexionadas sendo uma ligeiramente a frente da outratronco

inclinado a frente brayos para fora e ao lado do carpa com as palmas das maDS

voltadas para dentro cotovelos ligeiramente flexionados e voltados para baixo

(BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

0 centro de gravidade nao deve estar muito pr6ximo it altura dos joelhos

nem abaixo deles po is dificultara as partidas pidas em direao a bola (BOJIKIAN

1999)

Os bragos devem estar semiflexionados e as cotovelos afastados

lateralmente urn pouco superior a largura dos ombros e urn pouco a Frente da linha

anterior a tronco Esse posicionamento dos bracos permitira a execuyao tanto da

manchete como do toque par cima Este posicionamento prevenira os

deslocamentos para tras pois este protegera a frente (BOJIKIAN 1999)

Favorecendo as deslocamentos para frente OU os em diagonaldeve-se

projetar as joelhos um pouco para frente tirando os calcanhares do contato com a

solo projetando a r6tula no solo iniciada a frente da planta do pe (BOJIKIAN 1999)

Antes da definj~o do lance a praticante deve estar relaxado quando estiver

preste a ocorrer ele deve apresentar uma tonicidade muscular que permita

respostas com velocidade de reay80 A movimentay80 sendo racionalizada e

objetiva pOis 0 Voleibol realiza deslocamento em dire~o a bola variando a

distancia em media de 15 a 20 metros (BOJIKIAN 1999)

19

Tendo como exemplo urna das tecnicas Realizar as deslocamentos laterais

estando em posicao de expectativa 0 jagador realiza urna passada lateral com a

perna direita sabre a qual apoiara a carpa para entao realizar urna passada dupla

A perna esquerda 56 tocara 0 solo ap6s a partida com a direita Deve manter 0 corpo

de frente para a rede e durante 0 deslocamento manter 0 centro de gravidade mais

proximo da altura inicial

Para frente e iniciado com urna passada do pe da frente e de po is urna

passada dupla Para tras 0 deslocamento e iniciado com a perna de tras e depois

se realiza uma passada dupla (BOJIKIAN 1999)

E muito importante que os jog adores aprendam a combinar formas de

deslocamentos com paradas e adoryao de urna determinada postura assim como

aprendem a eseolher a modo de se desloear dependendo da situa9ao de jogo

(SUVOROVe GRISHIN 1998)

o desloeamento obtem ltxito quando a desenvolvimento das eapaeidades

fisicas especiais como rapidez de reayao e deslocamento mediante diferentes

procedimentos Fazendo deslocarnentos rapidos combinados com rapidez de

reayao e orientaltio alem de outras qualidades condicionam a saida a tempo do

jogador para a lugar das aryaes Espelhar as deslocamentos nas condiry6es nas

quais a jogador preeisa se desloear durante a jogo (SUVOROV e GRISHIN 1998)

233 Saque

o jogo de Voleibol inicia-se par meio de urn saqu8 0 saque da injcio ao rally

sendo ele 0 primeiro ataque da partida poder ser a arma mais poderosa para se

eonquistar a ponto rapidamente quebrando a recep9ao do adverslrio faeilitando

20

assim 0 trabalho de bloqueio e defesa pois um saque facil facilita 0 jogo para 0

adversario e 0 seu erro proporciona de imediato 0 seu ponto (COSTA 2001)

o saque por baixo e restring ida para as crianC8s po is trabalha a controle da

forY8 direyao da bola e a base no trabalho de pernas devendo ser apresentado par

primeiro no planejamento e sendo mais facil para executa-Io (COSTA 2001)

Posicao inicial

Tronce ligeiramente inclinado a frente pernas semiflexionadas afastadas

aproximadamente na abertura dos omhros sendo urna a frente quadril encaixado

braeD semiflexionado a frente do corpo apoiando a bola na palma da mao

(correspondente a perna que esta na frente) a outro brayo ao lado e atras do carpo

mao fechada ira golpear a bola (SUVOROV e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999

COSTA2001)

Desenvolvimento Na posiCao inicial realiza um movimento pendular com 0

braco que ataea a bola peso do carpo recaindo mais sabre a perna de tras Saltar a

bola da mao 0 peso do carpo e transferido toda para a perna da frente seguindo

simultaneamente pelo bra90 eontrario que ataea a bola atingindo a mesma com a

mao fechada embaixo da bola impulsionando para frente e terminando 0

movimento com 0 bra90 estendido a frente na direyao em que se deseja enviar a

bola com 0 golpe na bola e a transferencia do peso do corpo para a perna da frente

ha uma tendemcia natural da perna de tras ser lan9ada para a frente que deve ser

aproveitada para 0 passo que introduzira 0 sacador na quadra de jogo(SUVOROV

e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

E importante que os iniciantes dominem a teenica e dire~o da bola para

poderem aprender outro estilos de saques mais efieientes e avaliem em qual se

adaptam No desenvolvimento das tecnicas devem passar por todos os tipos de

saques para terem

(- - 21)

1LOrrI =~ bull

experi~ncias e quando necessaria dependendo das taticas

possam desfruta-Io

234 Manchete

A rnanchete e 0 fundarnento rnais utilizado na recepyao do saque adversario

(principalmente quando aplicado com iniciantes) e para defesa de bolas cortadas

Pois 0 contato da bola se faz no antebraco que e urna regiao que suporta melhor os

fortes irnpactos provocados par ela quando comparado com deg toque Sua execucao

auxiliara para 0 levantamento e 0 ataque ocorrendo sua finalizayao (BOJIKIAN 1999

e COSTA 2001)

POSiC80 inicial

Wpernas semiflexionadas e separadas urn pouco mais que a abertura dos

ombros tendo urn pe ligeiramente a frente do outra tranco inclinado a frente quadril

encaixado bra-os estendidos e unidos a frente do corpo e acima do joelho

(COSTA2001)

A empunhadura com as palmas das maos voltadas para cimas dedos unidos

de urna mao devem estar sobrepostas a outra de forma que os polegares

estendidos possam se tocar paralelamentecom punhas flexionados para baixo

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)_

Desenvolvirnento Ao posicionar-se no local a queda da bola deve realizar a

parada brusca No contata com a bola esta deve tocar as antebra-os (acima do

punho e este bem estendidos em direyao ao solo) amortecendo a bola e

direcionando-a que devera ser empurrada para frente com a transfer~ncia da perna

de tras a frente (observar de que lade se esta da quadra) e com a movimentalao do

1

IIIIII

~III

II

22

quadril mantendo-se a posiyao do tronco inclinado e quadril encaixado Devem-se

manter os brayos estendidos e afastados do corpo Ao finalizar 0 movimento todo

corpo deve estar de frente ao local que se deseja enviar a bola (BOJIKIAN 1999 e

COSTA2001)

A utilizacao da manchete frontal na recepcao do saque possibilita maior

acerto pais sao mais eficazes e seguros Jogadores com maior experiencia

desfrutam de outros tipos de manchete deslocando-se menos mas este com maior

dominic e equilibria do corpo na realiz8yao da manchete

A postura correta velocidade no deslocamento e 0 conhecimento da

trajet6ria de cada saque sao fatares que ajudam no aproveitamento da tecnic8 Mas

as fatares como confiama e convicyao ajudam a atleta durante sua

execu9ao(COSTA2001)

235 Cortada

A cortada e a fundamento do Voleibol que finaliza a maioria das a90es

ofensivas e visa enviar atraves de urn golpe dado durante urn salta a bola de

encontro ao solo da quadra do adversario (BOJIKIAN 1999)

Possui alto poder de decisao dentro de uma competi9ao sendo uma

habilidade motora de execuvao complexa dependendo esta da trajet6ria do

levantamento Para os iniciantes 0 tecnico deve ter muita aten9Bo para seu

aprendizado pais sua coardenacao geral e lenta e dificultosa tendo cuidados com

as falhas e 0 aperfei90amento

A cortada normalmente e composta par cinco fases A carrida Parada

Impulsao Armaao ataque Queda

23

_ A corrida desenvolver a corrida afastando cerca de quatro a cinco metros

da rede e de frente ao levantador com seu pe esquerdo a frente de dois passos

rapidos a frente (direitol esquerdo) para ganllar velocidade agora num saito curto

em extensio quase simult~neo una ambos os pes e realize a parada (SUVOROV

e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

_ Paradal Impulsao deve-se tocar 0 solo primeiramente corn 0 calcanhar

direito vindo a esquerdo quase simultaneamente e urn pouco a frente colocandomiddotse

entao a planta dos pes e dedos no solo e dessa forma interrompendo toda a corrida

(parada brusca) Na uniao dos pes as pernas estao flexionadas tronco a frente

com a quadril atras em rela9ao aos calcanhares cabeca em posiryao normal bra90s

para tras do corpo Saltar em sentido vertical com extenS80 das pernas (empurrando

o cMo) eleva9ao simultanea dos bra90s a frente do rosto mantendo 0 corpo

paralelo com rela980 a rede (SUVOROVe GRISHIN 1998 COSTA 2001)

_ Arma~aoao iniciar 0 saito arqueie 0 corpo e flexione as pernas para tras

as braros que auxiliaram na subida devem parar em frente ao rosto movimentando-

as para a posi9ao de ataque 0 braco de equilibria se mantem a frente do rosto de

ataque e flexion ado para tras da cabe9a rnantendo a dire980 urn pouco acima da

linha dos am bros e deve~se realizar urna pequena rotayao do troneo a direita tendo

a palma da mao aberta com dedos separados- ataque No ponto mais alto da

impuls80 0 cantato com a bola procedemiddotse a bra90 de equilibria para baixo e

estendemiddotse 0 outro bra90 que golpeia aeima da bola com flexao do punho

eneaixando-a na palma da mao 0 bra90 que golpeou a bola deve terminar

estendido atnis do corpo No momento em que golpeia a bola a inclina9ao do tronco

a frente auxilia a obten~o de mais for9a ou seja devera inverter a posi980 do areo

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

24

_ Queda No contato com 0 solo arnortecer 0 impacto primeiramente com as

pontas dos pes seguido da planta e calcanhar e simultaneamente flexionar as

pernas inclinado a tronco para frente e 0 quadril para tras a fim de ter maior

equilibria e amenizar 0 impacto com 0 solo Os brayos tambem auxiliam neste

equilibria fieando pr6ximos do eorpo (COSTA 2001)

o ataque e urn dos fundamentos mais apreciados no Voleibol seu poder de

precisao mexem com a orgulho e a vaidade dos aUelas 0 ataque positivD nao e

somente aquele realizado em urn ponto espetacular mas aquele que proporciona a

ponto seja atraves da laryada explorada no bloqueio au que espanada na defesa

au ate mesmo que foi fora e a arbitro deu dentro (COSTA 2001)

as tecnicos devem ter maior preocupaCao com os iniciantes pois

normalmente foi este fundamento que a atraiu para a Voleibol Estes devem tambem

esclarecer e incentiva-Ios para as Qutros fundamenlos Tomar cuidado no trabalho

psicol6gico pais par ser urn dos fundarnentos rna is almejados ao seu erro devem

controlar a jogador para que nao prejudique nos outros fundamentos e ate rnesmo

na equipe (COSTA 2001)

236 Bloqueio

o bloqueio se tornou urn fundamento de grande imporUmcia ao passar dos

anos em funcao do crescimento da potlncia dos atacantes e de suas habilidades

individuais (COSTA 2001) Esse visa interceptar junto a rede a bola cortada pelo

adversarioEsta habilidade de carater defensivo (amortecer a bola para urn contra-

ataqlle) pode se tamar of ens iva quando consegue enviar a bola contra a solo do

IIIIIIIIIIIII1

II

25

atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao

do bloqueio para se ter exito durante a partida

A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em

semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre

as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn

pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e

polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as

pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente

em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e

as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia

entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem

como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros

superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)

Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com

equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto

quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)

Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino

desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a

auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento

do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na

velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito

IIIIIIIIII

26

24 AVALlACOES

Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa

Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0

ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de

seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo

metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de

Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo

241 Avalia~iio Quantitativa

Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de

Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo

ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville

2004)

Objetivo

Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au

a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a

fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede

Material

Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura

tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas

extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme

IIIIIIIIIII

Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de

Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao

Descriao

o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola

sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a

bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando

continua mente pelo tempo de 1 minute

Regras

A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)

bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser

validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada

Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado

a bola contra a parede e valear no rebote

0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo

Escores

o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute

As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao

encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma

media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos

242 Avalia~ao qualitativa

Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que

foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em

IIIIIIIIIIII

28

pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da

aprendizagem (KRUG 2004)

Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz

Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area

desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0

seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do

Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um

Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente

sera 0 aprendiz (Aptndice 1)

25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES

o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a

Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo

Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei

como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a

vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs

valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a

inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania

tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na

formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)

IIIIIIIIII

29

No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil

criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil

criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de

ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil

(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida

tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos

pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo

Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao

gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO

ESPORTE 2006)

Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico

da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de

Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a

responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e

coordenadora dos nucleos no Parana

Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas

Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos

titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do

Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do

centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)

IIIIIIIII

30

Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana

Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e

adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO

REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)

251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)

Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe

feminina adulta Rexona-Ades

A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado

de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)

seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres

momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do

jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim

A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos

do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae

exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma

forma descontraida

_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as

diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta

1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que

facilita na hora da pratica

IIIIIIII

31

_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que

esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao

ser bern aproveitados

Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-

Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos

considerando esta a melhor

252 Aspectos positivos

o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei

e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento

motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os

fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80

para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de

iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida

muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a

desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no

processo ensino aprendizagem

~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)

_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola

_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos

_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem

_ Regras simplificadas

IIIIIIIII

32

Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte

a toda dimensao da quadra

253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por

categoria

NdegDE ALTURADATAMANHO

CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA

(pturma) FEMMASC

35m X 35m

~aby inicial1 X 1 180m a

7a8 ou 242X2 00m

35m X 7Om

35m X 35m 180m

iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a

35m x 7Om 12OOm

~5mX6Om 00m

Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a

~5m X 12Om 1215m

Om X 7Orr ~10m20

Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14

0mX 14Om 20m

20m

~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a

230m

--

IIIIIIIIII

33

254 Estrutura9ao das turmas

Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e

pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0

numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da

aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres

quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn

total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a

aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos

em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera

maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo

A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e

transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula

na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born

desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta

categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de

habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da

crianca

255 Estruturayao da aula

As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A

aula e dividida basicamente em tres partes

_1 parte Parte Inicial

_2 parte Construyao do jogo

III

III

34

_ Baby 2 x 2

Mini 3 x 3

4 x4

Volei 6 x 6

_3 parte Desenvolvimento do jogo

Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague

pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que

a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os

conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao

fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a

desenvolver

Parte Inieial

Duracao 15 minutos

o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras

gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando

a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja

alcanyado este objetivo

Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do

Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos

individualizados sendo assim se passive

ConstrUi30 do jogo

1

I

35

Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)

as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao

de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem

bola E a parte que mais se aproxima do jogo

A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e

fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos

exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0

desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja

asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao

de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao

A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do

fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita

o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos

Conteudos por categoria

Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par

etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol

propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de

aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas

categorias baby mini e 4 x 4

256 Material didiltico-pedag6gico

A bola e adaptada a cada categoria

36

_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos

_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)

_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60

_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60

Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais

como

_ Carrinho de bola

_ Biruta para receP9ao e levantamento

_ Cones em torna de seis

_ Bancos suecos para cortada manchete

_ Plintos cortada

_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio

Colchoes

_ Trave de equilibria

Arcos

Cadeira carteiras

Corda

257 Caracteristicas de aprendizagem

Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de

todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem

ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser

37

levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica

desenvolvimento motor e 0 meio ambiente

De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de

Movimentosespecializados nos determinados estagios

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10

anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em

performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos

(GALLAHUE e OZMUN 1995)

Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13

anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a

enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do

movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que

foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE

e OZMUN 1995)

38

258 Baby Voleibol

1middot Estrulura dos quadrou

o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige

a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao

caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir

as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola

dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da

relaao espa90 e tempo

39

No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0

Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a

cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn

desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario

Regras basicas no Baby-Volei

_Saque por baixo

_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara

_Proibido tocar na rede

_ Nilo ha bloqueio

_Proibido pisar na linha no momento do saque

_Nao tern invasao par baixo somente par eima

_Estimular as tr~s cantatas com a bola

2581 Tatica de jogo 2 x 2

1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe

e leito pr6ximo a rede posi91io 2

2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento

o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0

levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra

3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para

realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento

_ Recep91io

_ Ataque pela entrada

IIIIIIIIII

40

Oefesa

259 Conteudo

Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves

TOQUE

- Gesto tecnico

- Passe

- Levantamento

- Entrada do corpo sob a bola

- Posi9aO das maos

- Extensao dos bra90s no final

do movimento

SAQUE

- Gesto tecnico do saque por baixo

- Dominic do saque

- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra

MANCHETE

- Gesto tecnico

- Postura media e baixa

- Bra9Qs estendidos

- entrada com 0 quadril atras da bola

41

ATAQUE (LARGADA)

- Saltar com os dais pes

- Bra90 esticado

- Empurrar a bola no ponto mais alto

HABILIDADES GERAIS

- Lan9lr bater rebater

- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor

2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol

Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes

criterios de mudan9l

_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-

Voleibol

A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria

salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima

categoria

A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja

possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos

26 Estagios de aprendizagem

Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por

Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0

42

sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa

alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)

261 Esbgio Cognitiv~

Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado

de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn

movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em

relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar

no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)

Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade

proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de

esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental

import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento

encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos

ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)

262 Estagio Associativo

Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros

na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros

aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e

dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo

43

263 Estagio autonomo

Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com

desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada

rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo

planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0

movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante

a jogada (KRUG 2004)

Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que

poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva

motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as

aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)

3 METODOLOGIA

31 TIPO DE PESQUISA

Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo

comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar

aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de

fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados

32 Popula~ao e Amostra

321 Popula~ao

A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa

etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no

Projeto Rexana na cidade de Curitiba

322 AMOSTRA

A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do

sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um

IIIIIIII

I

45

semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte

de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol

33 INSTRUMENTOS

Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady

preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice

1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade

brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini

Voleibol

34 COLETA DE DADOS

A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as

alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava

demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam

proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar

uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na

area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e

ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na

ficha coletiva do teste

Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as

executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro

duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e

IIIIII

46

assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos

quatorze indicadores

36 CONTROlE DE VARIAvEIS

Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos

Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo

men os urn semestre no Baby Voleibol

Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol

III

IIIIII

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes

procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de

quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos

A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10

anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a

3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que

algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a

sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros

esportes no seu tempo de lazer

A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo

masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna

certa semelhan98 nos resultados

QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3

Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro

esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X

IIIIII

48

o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que

sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam

na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos

meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com

40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres

Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30

realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte

QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3

Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet

No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que

sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9

anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0

tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante

2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica

durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das

criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e

ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte

Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo

feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do

Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais

49

tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo

feminino

QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO

Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao

1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media

20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200

7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma

20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33

No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto

tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero

dos indicadores de erros

50

Os indicadores de maior eficiencia fcram

o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media

e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais

afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador

(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador

(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0

tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)

Os indicadores de menor eficiencia

o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a

extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as

pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-

poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador

(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)

Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a

menor porcentagem de aeertos 40

Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos

numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5

masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras

(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas

33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico

para as S5 do sexo feminino

Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e

o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 11: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

10

Tendo em vista os testes que foram realizados para if em busea dos

resultados de acordo com as faixas et21fiasdas criang8s par meio dos parametros

qualitativos e quantitativos verificando se sua aprendizagem esta sendo significativa

durante 0 ensina tendo como objetivD investigar 0 toque do Voleibol em crian98s

participantes da categoria Baby Ao ensinar desejamos que 0 aluno esteja

assimilando e desenvolvendo 0 toque as resultados conquistados dependeram de

qual estagio de aprendizagem encontram-se as alunos sendo nesta idade com

caracteristicas cognitivas e associativas (FITTS amp POSNER 1999 APUD KRUG

2004) e as habilidades motoras decorrentes do seu aprendizadol desenvolvimento

Avaliando e desfrutando desses testes a comparayao entre 0 sexa feminino e

masculino analisando transferindo as resultados obtidos pelos alunos e verificando

a diferen9a entre ambos

o desenvolvimento dos jogosl aulas com men or numero de jog adores

possibilita maior cantata com a bola 0 tamanho e a peso da bola compativel a

crian~ send a que ainda nao dominam determinadas habilidades mas este material

facilita para a realizaty~o dos fundamentos Como diferencial as bolas leves devem

adaptar-se a fortya da criantya e as suas rnios conseguindo executar 0 toque

durante a jogo Desvelando se 0 material esta de acordo para a categoria baby se

Ihe proporciona boa performance e qualidade para urn born desenvolvimento

Chegando ao seguinle questionamento _Sera que 0 material facilita a executyao da

tecnica na qualidade do movimento

12 OBJETIVOS

II

121 Objetivo geral

Investigar 0 toque do Voleibol nos parametros qualitativo e quantitativa em

crianyas participantes na categoria baby I utilizando a bola de baby e do mini

Voleibol

122 Objetivo especifico

Analisar 0 perfil dos alunos

Avaliar nos parametres qualitativo e quantitativa 0 toque no Voleibol

Comparar em funClt3o do usa da bola

Comparar as parametres qualitativo e quantitativa em funcao do seXD

13 Problema

Qual e a relacao do toque par cima utilizando bolas de baby e mini Voleibol

nos parametres qualitativo e quantitativa

2 REVISAO DE L1TERATURA

21 HISTORICO DO VOLEIBOL

o Voleibol foi eriado em 1895 pelo americano William G Morgan diretor de

eduea9ao fisiea da Associa9ao Crista de M090S (ACM) na eidade de Holyoke em

Massachusetts nos Estados Unidos a primeiro nome deste esporte que viria S8

tornar urn dos maiores do mundo fai mintonette

o novo jogo teve como abjetivo principal de S8 tornar uma alternativa nao tao

fadigante e competitiva como no Basquete e que ocupasse menDS espayo e material

que a t~nis tendo como finalidade de servir como recreaCamp3opara pessoas mais

velhas e homens de neg6cio sendo essa atividade para 0 bern estar das pessoas

(KRUG 2004)

Para separar a quadra ealocau uma rede semelhante a de tenis a uma altura

de 198 metros sabre a qual uma camara de bola de basquete era batida surgindo

assim 0 jogo de volei A prime ira bola usada era muito pesada e por isso Morgan

solieitou a firma AG Spalding amp Brothers a fabrieaao de uma bola para 0 referido

esporte sendo de couro com camera de borracha com uma circunfer~nciaentre

635 e 686 em e peso entre 252 e 336 gramas(KRUG 2004) No inieio 0 mintonette

ficou restrito a cidade de Holyoke e ao gimisio onde Morgan era diretor Urn ana

mais tarde (1896) numa confereneia no Springfields College entre diretores de

eduea9ao fisiea dos EUA duas equipes de Holyoke fizeram uma demonstra9ao e

assim 0 jogo comeyou a se difundir por Springfield e outras cidades de

Massachussetts e Nova Inglaterra

Em Springfield 0 Dr AT Halstead sugeriu que 0 seu nome fosse tracado

para Voleibol tendo em vista que a ideia b~sica do jog a era jogar a bola de urn lad a

para outro par sabre a rede com as maos

Em 1896 foi publicado 0 primeiro artigo sobre 0 Voleibol escrito por JY

Cameron na ediyao do Physical Education na cidade de Bufalo Nova lorque Este

artigo trazia urn pequeno resumo sabre a jogo e de suas regras de mane ira gera No

ana seguinte estas regras foram incluidas oficialmente no primeiro handbook ofidal

da liga Atletica da Associalio Crista de Moyas da America do Norte

a Voleibol foi rapidamente ganhando novas adeptas crescendo

vertiginosamente no cenario mundial ao decorrer dos anos Em 1900 0 esporte

chegou ao Canada (primeiro pais fora dos Estados Unidos) sendo posteriormente

desenvolvido em outros paises como na China Japao (1908) Filipinas (1910)

Mexico entre outros paises europeus asiaticos africanos e sui americanos

Na America do Sui 0 primeiro pais a conhecer a Voleibol foi a Peru em 1910

por meio de uma missao governamental que tinha a finalidade de organizar a

educayao primaria do pais

a primeiro campeonato Sui-americana foi patrocinado pela Confederayao

Brasileira de Desportos (CBD) com 0 apoio da Federaao Carioca de Voleibol e

aconteceu no ginasio do Fluminense no Rio entre 12 e 22 de setembro de 1951

sendo campeao 0 Brasil no masculino e no feminino A Federacao Internacional de

Voleibol (FIVB) foi fundada em 20 de abril de 1947 em Paris sendo seu primeiro

presidente 0 frances Paul Ubaud e tendo como fund adores os seguintes paises

Brasil Egito Frana Holanda Hungria Italia PolOnia Portugal Romenia

Tchecoslovaquia lugoslavia Estados Unidos e Uruguai

14

a primeiro campeonato mundial foi dispulado em Praga na Tchecoslovaquia

em 1949 vencido pela Russia

Em setembro de 1962 no Congresso de Sofia 0 Voleibol foi admitido como

esporte alimpico e a sua primeira disputa foi na Olimpiada de T6quio em 1964 com

a preseny8 de 10 paises no masculino - Japao Romenia Russia Tchecoslovaquia

Bulgaria Hungria Holanda Estados Unidos Coia do Sui e Brasil 0 primeiro

campeao olimpico de Voleibol masculino foi a Russia a Tchecoslovaquia foi a vice e

a medalha de bronze ficou com 0 Japao

No feminin~ 0 campe~o foi a Japao ficando a Russia em segundo e a

Pol6nia em terceiro

o criador do Voleibol Willian Morgan conhecido pelo apelido de armario

devido ao seu porte fisico morreu em 27 de dezembro de 1942 aos 72 anos de

idade

22 VOLEIBOL

o que e Voleibol

o Voleibol e disputado per duas equipes de sels jogadores cada uma com

objetivo de fazer passar a bola par cima da rede para que ela caia na quadra do

oponenle au que a equipe adversaria a arremesse para fora dos [imites da quadra

Para esse fim os jog adores podem golpear a bola corn qualquer parte do carpo

mas nunca por duas vezes seguidas

REGRAS

A partida e iniciada pelo jogador de defesa da direita que lanya a bola sobre a

rede para quadra oposta (saque) Cada equipe pode toear a bola por ate tres vezes

15

(alem do contato do bloqueio ao ataque adversMo) ate devolvlt-Ia para a quadra

adversiuia Nao e permitido segurar au conduzir a bola nem toea-I a duas vezes

(exceto quando um dos toques e bloqueio) Urn jogador continua a sacar ate que

seu time cometa urn erro uma falta au venC8 0 set

Mudan9s-lmportanles

Em 1998 duas significativas mudancas de regras fcram instituidas pela

Federation Internationale de Volleyball (FIVB) para dinamizar 0 esporte que com

freqOemcia exibia partidas com mais de tr~s Iloras de dura~o Urna das inovaCOes

foi a criaCao do libera urn especialista em defesa que joga na linha de tras e nao

pode sacar bloquear au atacar Essa nova regra adotada em fase experimental em

1996 e usada em todos as principais de 1998 permiliu que atletas de men ores

estaturas jogassem internacionalmente

A FVB tambe-m anunciou mudanyas no sistema de contagem de pontos nas

partidas internacionais Pelo novo sistema vence 0 set a primeira equipe a marcar

25 pontos corridos sem vantagem desde que tinha dois ponlos de (25-2326-2427-

25 etc) Essa contagem sera adotada nos quatro primeiros sels de cada jogo em

quanta a quinto set sera jog ado ate os quinze pontos tambem sem vantagem

Antes a contagem per pontos corridos era usada no tiebreake enquanto nos outros

quatro sets apenas 0 time que sacava podia marcar pontos A ultima mudan9a

importante nas regras do volei foi no saqueo saque pode bater na rede que a

disputa do ponto nao e interrompida como era antes

23 FUNDAMENTOS TECNICOS DO VOLEIBOL

231 Toque no Voleibol

16

Oefinicao Toque consiste no ato de receber e transmitir a bola com as duas

maos Deve ser curto e rapido (KRUG 2004)

o toque Segundo Costa

deve ser aplicado com eflC~nciae corr~ pelos tecnicos pois e a base deaprendizagem e aperfe~mento dos outras tipos de toque Utilizados paratevantamenlo diversos e em lirtude da nova regra para a defesa erece~o do saque A especializayllo deste fundamento forma 0 Jevantadorresponsavel peladislribuirao de bolas no levantilmento (COSTA2001)

a toque e importante para que se suceda urn born levantamento para assim

realizar a ataque para ocorrer a marca~o do ponto

Executando assim as tres rases

1deg lase preparat6ria

- Deve-se sair a tempo em direyao da bola e escolher 0 posicionamento inicial-

(SUVOROV e GRISHIN 1998) deslocando-se para 0 ponto de encontro com a

bola (KRUG 2004)

- Toma uma posicao preparat6ria com as pes afastados lateralmente +- largura dos

ombros e no sentido Antero-posterior ponta do pe de tras proximo aD calcanhar da

perna da frente com as pernas semi-flexionadas (+-45deg ) e tronco ereto quadril

encaixado os brayos semi-flexionados e m~os a frente e na altura do rosto (KRUG

2004)

- ~Eleva as maos a cerca de 20cm a cima da cabeya e a frente cotovelos levemente

mais alto do que as om bros com um afastamento media e as maos semi-

nexionadas indicadores levemenle alastados (KRUG 2004) polegares proximos

uns dos outros e ligeiramente voltados para baixo formando quase um triangulo

entre as polegares e indicadores com a palma da mao levemente voltada para cima

e em cOncavo (COSTA 2001)

17

2deg fase

- Na recepc)o da bola flexionar as bratyos e punhos acompanhando a descida da

bola em dire~o a testa (BOJIKIAN 1999) a mesma e encaixada com uma

pequena flexao das maos sendo 0 maior suporte as polegares e

indicadores(KRUG 2004) formando a Figura de um triangulo enos outros dedos

toea-se a bola com as falanges

- Na transmissao da bola as maos bra90s e pernas estendem-se(KRUG 2004)

transferindo 0 apaio das pernas de tras para frente fazendo que a mesma seja

enviada a urn companheiro sem que Dcorre a conduCao

30 fase

- A fona maior e executada par am bros brayos e punhos No final do rnovimento

deve continuar com uma extensao total do tronco e membros(KRUG 2004) sen do

que as palmas das maos devem estar voltadas ligeiramente para fora (COSTA

2001) A forya das pernas e de fundamental auxilio

- W A seguir continuar 0 movimento para tamar uma nova posiyao de expectativa

media (KRUG 2004)

232 Posi~ao de expectativa (basica) e movimentayao (deslocamento)

Caracteriza pela postura em que a jogador deve permanecer aguardando a

bola vinda do adversario seja para a recepcao ou para a defesa 0 jogador deve

saber como adotar uma melhor postura inicial (COSTA 2001) Esta posi~o bilsica

introduz os demais fundamentos permitindo a entrada do atleta para as acoes KNa

dinamica do Voleibol requer interven95es imediatas favorecendo os deslocamentos

rapidos em qualquer direyao( BOJIKIAN 1999) Essas posiltOes devem se adaptar

18

as finalizayoes basicas durante a jogo tanto para a execuC3o dos diferentes

deslocamentos e fundamentos tecnicos e aoes taticas(SOVOROV e GRISHIN

1998)

o executante deve estar com as pernas afastadas lateralmente (na largura

dos ombros) semiflexionadas sendo uma ligeiramente a frente da outratronco

inclinado a frente brayos para fora e ao lado do carpa com as palmas das maDS

voltadas para dentro cotovelos ligeiramente flexionados e voltados para baixo

(BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

0 centro de gravidade nao deve estar muito pr6ximo it altura dos joelhos

nem abaixo deles po is dificultara as partidas pidas em direao a bola (BOJIKIAN

1999)

Os bragos devem estar semiflexionados e as cotovelos afastados

lateralmente urn pouco superior a largura dos ombros e urn pouco a Frente da linha

anterior a tronco Esse posicionamento dos bracos permitira a execuyao tanto da

manchete como do toque par cima Este posicionamento prevenira os

deslocamentos para tras pois este protegera a frente (BOJIKIAN 1999)

Favorecendo as deslocamentos para frente OU os em diagonaldeve-se

projetar as joelhos um pouco para frente tirando os calcanhares do contato com a

solo projetando a r6tula no solo iniciada a frente da planta do pe (BOJIKIAN 1999)

Antes da definj~o do lance a praticante deve estar relaxado quando estiver

preste a ocorrer ele deve apresentar uma tonicidade muscular que permita

respostas com velocidade de reay80 A movimentay80 sendo racionalizada e

objetiva pOis 0 Voleibol realiza deslocamento em dire~o a bola variando a

distancia em media de 15 a 20 metros (BOJIKIAN 1999)

19

Tendo como exemplo urna das tecnicas Realizar as deslocamentos laterais

estando em posicao de expectativa 0 jagador realiza urna passada lateral com a

perna direita sabre a qual apoiara a carpa para entao realizar urna passada dupla

A perna esquerda 56 tocara 0 solo ap6s a partida com a direita Deve manter 0 corpo

de frente para a rede e durante 0 deslocamento manter 0 centro de gravidade mais

proximo da altura inicial

Para frente e iniciado com urna passada do pe da frente e de po is urna

passada dupla Para tras 0 deslocamento e iniciado com a perna de tras e depois

se realiza uma passada dupla (BOJIKIAN 1999)

E muito importante que os jog adores aprendam a combinar formas de

deslocamentos com paradas e adoryao de urna determinada postura assim como

aprendem a eseolher a modo de se desloear dependendo da situa9ao de jogo

(SUVOROVe GRISHIN 1998)

o desloeamento obtem ltxito quando a desenvolvimento das eapaeidades

fisicas especiais como rapidez de reayao e deslocamento mediante diferentes

procedimentos Fazendo deslocarnentos rapidos combinados com rapidez de

reayao e orientaltio alem de outras qualidades condicionam a saida a tempo do

jogador para a lugar das aryaes Espelhar as deslocamentos nas condiry6es nas

quais a jogador preeisa se desloear durante a jogo (SUVOROV e GRISHIN 1998)

233 Saque

o jogo de Voleibol inicia-se par meio de urn saqu8 0 saque da injcio ao rally

sendo ele 0 primeiro ataque da partida poder ser a arma mais poderosa para se

eonquistar a ponto rapidamente quebrando a recep9ao do adverslrio faeilitando

20

assim 0 trabalho de bloqueio e defesa pois um saque facil facilita 0 jogo para 0

adversario e 0 seu erro proporciona de imediato 0 seu ponto (COSTA 2001)

o saque por baixo e restring ida para as crianC8s po is trabalha a controle da

forY8 direyao da bola e a base no trabalho de pernas devendo ser apresentado par

primeiro no planejamento e sendo mais facil para executa-Io (COSTA 2001)

Posicao inicial

Tronce ligeiramente inclinado a frente pernas semiflexionadas afastadas

aproximadamente na abertura dos omhros sendo urna a frente quadril encaixado

braeD semiflexionado a frente do corpo apoiando a bola na palma da mao

(correspondente a perna que esta na frente) a outro brayo ao lado e atras do carpo

mao fechada ira golpear a bola (SUVOROV e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999

COSTA2001)

Desenvolvimento Na posiCao inicial realiza um movimento pendular com 0

braco que ataea a bola peso do carpo recaindo mais sabre a perna de tras Saltar a

bola da mao 0 peso do carpo e transferido toda para a perna da frente seguindo

simultaneamente pelo bra90 eontrario que ataea a bola atingindo a mesma com a

mao fechada embaixo da bola impulsionando para frente e terminando 0

movimento com 0 bra90 estendido a frente na direyao em que se deseja enviar a

bola com 0 golpe na bola e a transferencia do peso do corpo para a perna da frente

ha uma tendemcia natural da perna de tras ser lan9ada para a frente que deve ser

aproveitada para 0 passo que introduzira 0 sacador na quadra de jogo(SUVOROV

e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

E importante que os iniciantes dominem a teenica e dire~o da bola para

poderem aprender outro estilos de saques mais efieientes e avaliem em qual se

adaptam No desenvolvimento das tecnicas devem passar por todos os tipos de

saques para terem

(- - 21)

1LOrrI =~ bull

experi~ncias e quando necessaria dependendo das taticas

possam desfruta-Io

234 Manchete

A rnanchete e 0 fundarnento rnais utilizado na recepyao do saque adversario

(principalmente quando aplicado com iniciantes) e para defesa de bolas cortadas

Pois 0 contato da bola se faz no antebraco que e urna regiao que suporta melhor os

fortes irnpactos provocados par ela quando comparado com deg toque Sua execucao

auxiliara para 0 levantamento e 0 ataque ocorrendo sua finalizayao (BOJIKIAN 1999

e COSTA 2001)

POSiC80 inicial

Wpernas semiflexionadas e separadas urn pouco mais que a abertura dos

ombros tendo urn pe ligeiramente a frente do outra tranco inclinado a frente quadril

encaixado bra-os estendidos e unidos a frente do corpo e acima do joelho

(COSTA2001)

A empunhadura com as palmas das maos voltadas para cimas dedos unidos

de urna mao devem estar sobrepostas a outra de forma que os polegares

estendidos possam se tocar paralelamentecom punhas flexionados para baixo

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)_

Desenvolvirnento Ao posicionar-se no local a queda da bola deve realizar a

parada brusca No contata com a bola esta deve tocar as antebra-os (acima do

punho e este bem estendidos em direyao ao solo) amortecendo a bola e

direcionando-a que devera ser empurrada para frente com a transfer~ncia da perna

de tras a frente (observar de que lade se esta da quadra) e com a movimentalao do

1

IIIIII

~III

II

22

quadril mantendo-se a posiyao do tronco inclinado e quadril encaixado Devem-se

manter os brayos estendidos e afastados do corpo Ao finalizar 0 movimento todo

corpo deve estar de frente ao local que se deseja enviar a bola (BOJIKIAN 1999 e

COSTA2001)

A utilizacao da manchete frontal na recepcao do saque possibilita maior

acerto pais sao mais eficazes e seguros Jogadores com maior experiencia

desfrutam de outros tipos de manchete deslocando-se menos mas este com maior

dominic e equilibria do corpo na realiz8yao da manchete

A postura correta velocidade no deslocamento e 0 conhecimento da

trajet6ria de cada saque sao fatares que ajudam no aproveitamento da tecnic8 Mas

as fatares como confiama e convicyao ajudam a atleta durante sua

execu9ao(COSTA2001)

235 Cortada

A cortada e a fundamento do Voleibol que finaliza a maioria das a90es

ofensivas e visa enviar atraves de urn golpe dado durante urn salta a bola de

encontro ao solo da quadra do adversario (BOJIKIAN 1999)

Possui alto poder de decisao dentro de uma competi9ao sendo uma

habilidade motora de execuvao complexa dependendo esta da trajet6ria do

levantamento Para os iniciantes 0 tecnico deve ter muita aten9Bo para seu

aprendizado pais sua coardenacao geral e lenta e dificultosa tendo cuidados com

as falhas e 0 aperfei90amento

A cortada normalmente e composta par cinco fases A carrida Parada

Impulsao Armaao ataque Queda

23

_ A corrida desenvolver a corrida afastando cerca de quatro a cinco metros

da rede e de frente ao levantador com seu pe esquerdo a frente de dois passos

rapidos a frente (direitol esquerdo) para ganllar velocidade agora num saito curto

em extensio quase simult~neo una ambos os pes e realize a parada (SUVOROV

e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

_ Paradal Impulsao deve-se tocar 0 solo primeiramente corn 0 calcanhar

direito vindo a esquerdo quase simultaneamente e urn pouco a frente colocandomiddotse

entao a planta dos pes e dedos no solo e dessa forma interrompendo toda a corrida

(parada brusca) Na uniao dos pes as pernas estao flexionadas tronco a frente

com a quadril atras em rela9ao aos calcanhares cabeca em posiryao normal bra90s

para tras do corpo Saltar em sentido vertical com extenS80 das pernas (empurrando

o cMo) eleva9ao simultanea dos bra90s a frente do rosto mantendo 0 corpo

paralelo com rela980 a rede (SUVOROVe GRISHIN 1998 COSTA 2001)

_ Arma~aoao iniciar 0 saito arqueie 0 corpo e flexione as pernas para tras

as braros que auxiliaram na subida devem parar em frente ao rosto movimentando-

as para a posi9ao de ataque 0 braco de equilibria se mantem a frente do rosto de

ataque e flexion ado para tras da cabe9a rnantendo a dire980 urn pouco acima da

linha dos am bros e deve~se realizar urna pequena rotayao do troneo a direita tendo

a palma da mao aberta com dedos separados- ataque No ponto mais alto da

impuls80 0 cantato com a bola procedemiddotse a bra90 de equilibria para baixo e

estendemiddotse 0 outro bra90 que golpeia aeima da bola com flexao do punho

eneaixando-a na palma da mao 0 bra90 que golpeou a bola deve terminar

estendido atnis do corpo No momento em que golpeia a bola a inclina9ao do tronco

a frente auxilia a obten~o de mais for9a ou seja devera inverter a posi980 do areo

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

24

_ Queda No contato com 0 solo arnortecer 0 impacto primeiramente com as

pontas dos pes seguido da planta e calcanhar e simultaneamente flexionar as

pernas inclinado a tronco para frente e 0 quadril para tras a fim de ter maior

equilibria e amenizar 0 impacto com 0 solo Os brayos tambem auxiliam neste

equilibria fieando pr6ximos do eorpo (COSTA 2001)

o ataque e urn dos fundamentos mais apreciados no Voleibol seu poder de

precisao mexem com a orgulho e a vaidade dos aUelas 0 ataque positivD nao e

somente aquele realizado em urn ponto espetacular mas aquele que proporciona a

ponto seja atraves da laryada explorada no bloqueio au que espanada na defesa

au ate mesmo que foi fora e a arbitro deu dentro (COSTA 2001)

as tecnicos devem ter maior preocupaCao com os iniciantes pois

normalmente foi este fundamento que a atraiu para a Voleibol Estes devem tambem

esclarecer e incentiva-Ios para as Qutros fundamenlos Tomar cuidado no trabalho

psicol6gico pais par ser urn dos fundarnentos rna is almejados ao seu erro devem

controlar a jogador para que nao prejudique nos outros fundamentos e ate rnesmo

na equipe (COSTA 2001)

236 Bloqueio

o bloqueio se tornou urn fundamento de grande imporUmcia ao passar dos

anos em funcao do crescimento da potlncia dos atacantes e de suas habilidades

individuais (COSTA 2001) Esse visa interceptar junto a rede a bola cortada pelo

adversarioEsta habilidade de carater defensivo (amortecer a bola para urn contra-

ataqlle) pode se tamar of ens iva quando consegue enviar a bola contra a solo do

IIIIIIIIIIIII1

II

25

atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao

do bloqueio para se ter exito durante a partida

A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em

semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre

as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn

pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e

polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as

pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente

em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e

as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia

entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem

como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros

superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)

Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com

equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto

quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)

Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino

desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a

auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento

do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na

velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito

IIIIIIIIII

26

24 AVALlACOES

Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa

Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0

ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de

seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo

metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de

Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo

241 Avalia~iio Quantitativa

Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de

Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo

ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville

2004)

Objetivo

Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au

a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a

fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede

Material

Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura

tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas

extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme

IIIIIIIIIII

Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de

Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao

Descriao

o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola

sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a

bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando

continua mente pelo tempo de 1 minute

Regras

A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)

bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser

validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada

Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado

a bola contra a parede e valear no rebote

0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo

Escores

o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute

As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao

encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma

media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos

242 Avalia~ao qualitativa

Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que

foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em

IIIIIIIIIIII

28

pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da

aprendizagem (KRUG 2004)

Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz

Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area

desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0

seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do

Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um

Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente

sera 0 aprendiz (Aptndice 1)

25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES

o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a

Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo

Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei

como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a

vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs

valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a

inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania

tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na

formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)

IIIIIIIIII

29

No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil

criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil

criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de

ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil

(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida

tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos

pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo

Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao

gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO

ESPORTE 2006)

Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico

da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de

Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a

responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e

coordenadora dos nucleos no Parana

Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas

Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos

titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do

Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do

centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)

IIIIIIIII

30

Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana

Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e

adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO

REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)

251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)

Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe

feminina adulta Rexona-Ades

A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado

de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)

seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres

momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do

jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim

A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos

do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae

exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma

forma descontraida

_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as

diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta

1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que

facilita na hora da pratica

IIIIIIII

31

_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que

esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao

ser bern aproveitados

Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-

Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos

considerando esta a melhor

252 Aspectos positivos

o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei

e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento

motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os

fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80

para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de

iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida

muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a

desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no

processo ensino aprendizagem

~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)

_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola

_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos

_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem

_ Regras simplificadas

IIIIIIIII

32

Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte

a toda dimensao da quadra

253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por

categoria

NdegDE ALTURADATAMANHO

CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA

(pturma) FEMMASC

35m X 35m

~aby inicial1 X 1 180m a

7a8 ou 242X2 00m

35m X 7Om

35m X 35m 180m

iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a

35m x 7Om 12OOm

~5mX6Om 00m

Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a

~5m X 12Om 1215m

Om X 7Orr ~10m20

Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14

0mX 14Om 20m

20m

~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a

230m

--

IIIIIIIIII

33

254 Estrutura9ao das turmas

Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e

pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0

numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da

aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres

quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn

total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a

aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos

em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera

maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo

A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e

transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula

na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born

desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta

categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de

habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da

crianca

255 Estruturayao da aula

As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A

aula e dividida basicamente em tres partes

_1 parte Parte Inicial

_2 parte Construyao do jogo

III

III

34

_ Baby 2 x 2

Mini 3 x 3

4 x4

Volei 6 x 6

_3 parte Desenvolvimento do jogo

Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague

pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que

a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os

conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao

fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a

desenvolver

Parte Inieial

Duracao 15 minutos

o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras

gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando

a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja

alcanyado este objetivo

Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do

Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos

individualizados sendo assim se passive

ConstrUi30 do jogo

1

I

35

Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)

as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao

de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem

bola E a parte que mais se aproxima do jogo

A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e

fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos

exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0

desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja

asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao

de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao

A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do

fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita

o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos

Conteudos por categoria

Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par

etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol

propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de

aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas

categorias baby mini e 4 x 4

256 Material didiltico-pedag6gico

A bola e adaptada a cada categoria

36

_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos

_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)

_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60

_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60

Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais

como

_ Carrinho de bola

_ Biruta para receP9ao e levantamento

_ Cones em torna de seis

_ Bancos suecos para cortada manchete

_ Plintos cortada

_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio

Colchoes

_ Trave de equilibria

Arcos

Cadeira carteiras

Corda

257 Caracteristicas de aprendizagem

Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de

todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem

ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser

37

levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica

desenvolvimento motor e 0 meio ambiente

De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de

Movimentosespecializados nos determinados estagios

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10

anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em

performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos

(GALLAHUE e OZMUN 1995)

Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13

anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a

enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do

movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que

foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE

e OZMUN 1995)

38

258 Baby Voleibol

1middot Estrulura dos quadrou

o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige

a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao

caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir

as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola

dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da

relaao espa90 e tempo

39

No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0

Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a

cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn

desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario

Regras basicas no Baby-Volei

_Saque por baixo

_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara

_Proibido tocar na rede

_ Nilo ha bloqueio

_Proibido pisar na linha no momento do saque

_Nao tern invasao par baixo somente par eima

_Estimular as tr~s cantatas com a bola

2581 Tatica de jogo 2 x 2

1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe

e leito pr6ximo a rede posi91io 2

2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento

o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0

levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra

3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para

realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento

_ Recep91io

_ Ataque pela entrada

IIIIIIIIII

40

Oefesa

259 Conteudo

Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves

TOQUE

- Gesto tecnico

- Passe

- Levantamento

- Entrada do corpo sob a bola

- Posi9aO das maos

- Extensao dos bra90s no final

do movimento

SAQUE

- Gesto tecnico do saque por baixo

- Dominic do saque

- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra

MANCHETE

- Gesto tecnico

- Postura media e baixa

- Bra9Qs estendidos

- entrada com 0 quadril atras da bola

41

ATAQUE (LARGADA)

- Saltar com os dais pes

- Bra90 esticado

- Empurrar a bola no ponto mais alto

HABILIDADES GERAIS

- Lan9lr bater rebater

- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor

2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol

Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes

criterios de mudan9l

_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-

Voleibol

A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria

salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima

categoria

A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja

possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos

26 Estagios de aprendizagem

Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por

Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0

42

sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa

alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)

261 Esbgio Cognitiv~

Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado

de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn

movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em

relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar

no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)

Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade

proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de

esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental

import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento

encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos

ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)

262 Estagio Associativo

Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros

na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros

aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e

dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo

43

263 Estagio autonomo

Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com

desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada

rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo

planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0

movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante

a jogada (KRUG 2004)

Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que

poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva

motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as

aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)

3 METODOLOGIA

31 TIPO DE PESQUISA

Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo

comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar

aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de

fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados

32 Popula~ao e Amostra

321 Popula~ao

A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa

etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no

Projeto Rexana na cidade de Curitiba

322 AMOSTRA

A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do

sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um

IIIIIIII

I

45

semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte

de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol

33 INSTRUMENTOS

Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady

preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice

1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade

brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini

Voleibol

34 COLETA DE DADOS

A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as

alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava

demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam

proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar

uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na

area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e

ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na

ficha coletiva do teste

Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as

executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro

duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e

IIIIII

46

assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos

quatorze indicadores

36 CONTROlE DE VARIAvEIS

Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos

Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo

men os urn semestre no Baby Voleibol

Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol

III

IIIIII

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes

procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de

quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos

A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10

anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a

3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que

algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a

sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros

esportes no seu tempo de lazer

A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo

masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna

certa semelhan98 nos resultados

QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3

Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro

esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X

IIIIII

48

o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que

sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam

na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos

meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com

40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres

Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30

realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte

QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3

Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet

No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que

sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9

anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0

tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante

2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica

durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das

criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e

ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte

Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo

feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do

Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais

49

tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo

feminino

QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO

Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao

1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media

20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200

7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma

20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33

No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto

tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero

dos indicadores de erros

50

Os indicadores de maior eficiencia fcram

o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media

e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais

afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador

(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador

(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0

tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)

Os indicadores de menor eficiencia

o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a

extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as

pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-

poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador

(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)

Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a

menor porcentagem de aeertos 40

Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos

numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5

masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras

(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas

33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico

para as S5 do sexo feminino

Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e

o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 12: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

II

121 Objetivo geral

Investigar 0 toque do Voleibol nos parametros qualitativo e quantitativa em

crianyas participantes na categoria baby I utilizando a bola de baby e do mini

Voleibol

122 Objetivo especifico

Analisar 0 perfil dos alunos

Avaliar nos parametres qualitativo e quantitativa 0 toque no Voleibol

Comparar em funClt3o do usa da bola

Comparar as parametres qualitativo e quantitativa em funcao do seXD

13 Problema

Qual e a relacao do toque par cima utilizando bolas de baby e mini Voleibol

nos parametres qualitativo e quantitativa

2 REVISAO DE L1TERATURA

21 HISTORICO DO VOLEIBOL

o Voleibol foi eriado em 1895 pelo americano William G Morgan diretor de

eduea9ao fisiea da Associa9ao Crista de M090S (ACM) na eidade de Holyoke em

Massachusetts nos Estados Unidos a primeiro nome deste esporte que viria S8

tornar urn dos maiores do mundo fai mintonette

o novo jogo teve como abjetivo principal de S8 tornar uma alternativa nao tao

fadigante e competitiva como no Basquete e que ocupasse menDS espayo e material

que a t~nis tendo como finalidade de servir como recreaCamp3opara pessoas mais

velhas e homens de neg6cio sendo essa atividade para 0 bern estar das pessoas

(KRUG 2004)

Para separar a quadra ealocau uma rede semelhante a de tenis a uma altura

de 198 metros sabre a qual uma camara de bola de basquete era batida surgindo

assim 0 jogo de volei A prime ira bola usada era muito pesada e por isso Morgan

solieitou a firma AG Spalding amp Brothers a fabrieaao de uma bola para 0 referido

esporte sendo de couro com camera de borracha com uma circunfer~nciaentre

635 e 686 em e peso entre 252 e 336 gramas(KRUG 2004) No inieio 0 mintonette

ficou restrito a cidade de Holyoke e ao gimisio onde Morgan era diretor Urn ana

mais tarde (1896) numa confereneia no Springfields College entre diretores de

eduea9ao fisiea dos EUA duas equipes de Holyoke fizeram uma demonstra9ao e

assim 0 jogo comeyou a se difundir por Springfield e outras cidades de

Massachussetts e Nova Inglaterra

Em Springfield 0 Dr AT Halstead sugeriu que 0 seu nome fosse tracado

para Voleibol tendo em vista que a ideia b~sica do jog a era jogar a bola de urn lad a

para outro par sabre a rede com as maos

Em 1896 foi publicado 0 primeiro artigo sobre 0 Voleibol escrito por JY

Cameron na ediyao do Physical Education na cidade de Bufalo Nova lorque Este

artigo trazia urn pequeno resumo sabre a jogo e de suas regras de mane ira gera No

ana seguinte estas regras foram incluidas oficialmente no primeiro handbook ofidal

da liga Atletica da Associalio Crista de Moyas da America do Norte

a Voleibol foi rapidamente ganhando novas adeptas crescendo

vertiginosamente no cenario mundial ao decorrer dos anos Em 1900 0 esporte

chegou ao Canada (primeiro pais fora dos Estados Unidos) sendo posteriormente

desenvolvido em outros paises como na China Japao (1908) Filipinas (1910)

Mexico entre outros paises europeus asiaticos africanos e sui americanos

Na America do Sui 0 primeiro pais a conhecer a Voleibol foi a Peru em 1910

por meio de uma missao governamental que tinha a finalidade de organizar a

educayao primaria do pais

a primeiro campeonato Sui-americana foi patrocinado pela Confederayao

Brasileira de Desportos (CBD) com 0 apoio da Federaao Carioca de Voleibol e

aconteceu no ginasio do Fluminense no Rio entre 12 e 22 de setembro de 1951

sendo campeao 0 Brasil no masculino e no feminino A Federacao Internacional de

Voleibol (FIVB) foi fundada em 20 de abril de 1947 em Paris sendo seu primeiro

presidente 0 frances Paul Ubaud e tendo como fund adores os seguintes paises

Brasil Egito Frana Holanda Hungria Italia PolOnia Portugal Romenia

Tchecoslovaquia lugoslavia Estados Unidos e Uruguai

14

a primeiro campeonato mundial foi dispulado em Praga na Tchecoslovaquia

em 1949 vencido pela Russia

Em setembro de 1962 no Congresso de Sofia 0 Voleibol foi admitido como

esporte alimpico e a sua primeira disputa foi na Olimpiada de T6quio em 1964 com

a preseny8 de 10 paises no masculino - Japao Romenia Russia Tchecoslovaquia

Bulgaria Hungria Holanda Estados Unidos Coia do Sui e Brasil 0 primeiro

campeao olimpico de Voleibol masculino foi a Russia a Tchecoslovaquia foi a vice e

a medalha de bronze ficou com 0 Japao

No feminin~ 0 campe~o foi a Japao ficando a Russia em segundo e a

Pol6nia em terceiro

o criador do Voleibol Willian Morgan conhecido pelo apelido de armario

devido ao seu porte fisico morreu em 27 de dezembro de 1942 aos 72 anos de

idade

22 VOLEIBOL

o que e Voleibol

o Voleibol e disputado per duas equipes de sels jogadores cada uma com

objetivo de fazer passar a bola par cima da rede para que ela caia na quadra do

oponenle au que a equipe adversaria a arremesse para fora dos [imites da quadra

Para esse fim os jog adores podem golpear a bola corn qualquer parte do carpo

mas nunca por duas vezes seguidas

REGRAS

A partida e iniciada pelo jogador de defesa da direita que lanya a bola sobre a

rede para quadra oposta (saque) Cada equipe pode toear a bola por ate tres vezes

15

(alem do contato do bloqueio ao ataque adversMo) ate devolvlt-Ia para a quadra

adversiuia Nao e permitido segurar au conduzir a bola nem toea-I a duas vezes

(exceto quando um dos toques e bloqueio) Urn jogador continua a sacar ate que

seu time cometa urn erro uma falta au venC8 0 set

Mudan9s-lmportanles

Em 1998 duas significativas mudancas de regras fcram instituidas pela

Federation Internationale de Volleyball (FIVB) para dinamizar 0 esporte que com

freqOemcia exibia partidas com mais de tr~s Iloras de dura~o Urna das inovaCOes

foi a criaCao do libera urn especialista em defesa que joga na linha de tras e nao

pode sacar bloquear au atacar Essa nova regra adotada em fase experimental em

1996 e usada em todos as principais de 1998 permiliu que atletas de men ores

estaturas jogassem internacionalmente

A FVB tambe-m anunciou mudanyas no sistema de contagem de pontos nas

partidas internacionais Pelo novo sistema vence 0 set a primeira equipe a marcar

25 pontos corridos sem vantagem desde que tinha dois ponlos de (25-2326-2427-

25 etc) Essa contagem sera adotada nos quatro primeiros sels de cada jogo em

quanta a quinto set sera jog ado ate os quinze pontos tambem sem vantagem

Antes a contagem per pontos corridos era usada no tiebreake enquanto nos outros

quatro sets apenas 0 time que sacava podia marcar pontos A ultima mudan9a

importante nas regras do volei foi no saqueo saque pode bater na rede que a

disputa do ponto nao e interrompida como era antes

23 FUNDAMENTOS TECNICOS DO VOLEIBOL

231 Toque no Voleibol

16

Oefinicao Toque consiste no ato de receber e transmitir a bola com as duas

maos Deve ser curto e rapido (KRUG 2004)

o toque Segundo Costa

deve ser aplicado com eflC~nciae corr~ pelos tecnicos pois e a base deaprendizagem e aperfe~mento dos outras tipos de toque Utilizados paratevantamenlo diversos e em lirtude da nova regra para a defesa erece~o do saque A especializayllo deste fundamento forma 0 Jevantadorresponsavel peladislribuirao de bolas no levantilmento (COSTA2001)

a toque e importante para que se suceda urn born levantamento para assim

realizar a ataque para ocorrer a marca~o do ponto

Executando assim as tres rases

1deg lase preparat6ria

- Deve-se sair a tempo em direyao da bola e escolher 0 posicionamento inicial-

(SUVOROV e GRISHIN 1998) deslocando-se para 0 ponto de encontro com a

bola (KRUG 2004)

- Toma uma posicao preparat6ria com as pes afastados lateralmente +- largura dos

ombros e no sentido Antero-posterior ponta do pe de tras proximo aD calcanhar da

perna da frente com as pernas semi-flexionadas (+-45deg ) e tronco ereto quadril

encaixado os brayos semi-flexionados e m~os a frente e na altura do rosto (KRUG

2004)

- ~Eleva as maos a cerca de 20cm a cima da cabeya e a frente cotovelos levemente

mais alto do que as om bros com um afastamento media e as maos semi-

nexionadas indicadores levemenle alastados (KRUG 2004) polegares proximos

uns dos outros e ligeiramente voltados para baixo formando quase um triangulo

entre as polegares e indicadores com a palma da mao levemente voltada para cima

e em cOncavo (COSTA 2001)

17

2deg fase

- Na recepc)o da bola flexionar as bratyos e punhos acompanhando a descida da

bola em dire~o a testa (BOJIKIAN 1999) a mesma e encaixada com uma

pequena flexao das maos sendo 0 maior suporte as polegares e

indicadores(KRUG 2004) formando a Figura de um triangulo enos outros dedos

toea-se a bola com as falanges

- Na transmissao da bola as maos bra90s e pernas estendem-se(KRUG 2004)

transferindo 0 apaio das pernas de tras para frente fazendo que a mesma seja

enviada a urn companheiro sem que Dcorre a conduCao

30 fase

- A fona maior e executada par am bros brayos e punhos No final do rnovimento

deve continuar com uma extensao total do tronco e membros(KRUG 2004) sen do

que as palmas das maos devem estar voltadas ligeiramente para fora (COSTA

2001) A forya das pernas e de fundamental auxilio

- W A seguir continuar 0 movimento para tamar uma nova posiyao de expectativa

media (KRUG 2004)

232 Posi~ao de expectativa (basica) e movimentayao (deslocamento)

Caracteriza pela postura em que a jogador deve permanecer aguardando a

bola vinda do adversario seja para a recepcao ou para a defesa 0 jogador deve

saber como adotar uma melhor postura inicial (COSTA 2001) Esta posi~o bilsica

introduz os demais fundamentos permitindo a entrada do atleta para as acoes KNa

dinamica do Voleibol requer interven95es imediatas favorecendo os deslocamentos

rapidos em qualquer direyao( BOJIKIAN 1999) Essas posiltOes devem se adaptar

18

as finalizayoes basicas durante a jogo tanto para a execuC3o dos diferentes

deslocamentos e fundamentos tecnicos e aoes taticas(SOVOROV e GRISHIN

1998)

o executante deve estar com as pernas afastadas lateralmente (na largura

dos ombros) semiflexionadas sendo uma ligeiramente a frente da outratronco

inclinado a frente brayos para fora e ao lado do carpa com as palmas das maDS

voltadas para dentro cotovelos ligeiramente flexionados e voltados para baixo

(BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

0 centro de gravidade nao deve estar muito pr6ximo it altura dos joelhos

nem abaixo deles po is dificultara as partidas pidas em direao a bola (BOJIKIAN

1999)

Os bragos devem estar semiflexionados e as cotovelos afastados

lateralmente urn pouco superior a largura dos ombros e urn pouco a Frente da linha

anterior a tronco Esse posicionamento dos bracos permitira a execuyao tanto da

manchete como do toque par cima Este posicionamento prevenira os

deslocamentos para tras pois este protegera a frente (BOJIKIAN 1999)

Favorecendo as deslocamentos para frente OU os em diagonaldeve-se

projetar as joelhos um pouco para frente tirando os calcanhares do contato com a

solo projetando a r6tula no solo iniciada a frente da planta do pe (BOJIKIAN 1999)

Antes da definj~o do lance a praticante deve estar relaxado quando estiver

preste a ocorrer ele deve apresentar uma tonicidade muscular que permita

respostas com velocidade de reay80 A movimentay80 sendo racionalizada e

objetiva pOis 0 Voleibol realiza deslocamento em dire~o a bola variando a

distancia em media de 15 a 20 metros (BOJIKIAN 1999)

19

Tendo como exemplo urna das tecnicas Realizar as deslocamentos laterais

estando em posicao de expectativa 0 jagador realiza urna passada lateral com a

perna direita sabre a qual apoiara a carpa para entao realizar urna passada dupla

A perna esquerda 56 tocara 0 solo ap6s a partida com a direita Deve manter 0 corpo

de frente para a rede e durante 0 deslocamento manter 0 centro de gravidade mais

proximo da altura inicial

Para frente e iniciado com urna passada do pe da frente e de po is urna

passada dupla Para tras 0 deslocamento e iniciado com a perna de tras e depois

se realiza uma passada dupla (BOJIKIAN 1999)

E muito importante que os jog adores aprendam a combinar formas de

deslocamentos com paradas e adoryao de urna determinada postura assim como

aprendem a eseolher a modo de se desloear dependendo da situa9ao de jogo

(SUVOROVe GRISHIN 1998)

o desloeamento obtem ltxito quando a desenvolvimento das eapaeidades

fisicas especiais como rapidez de reayao e deslocamento mediante diferentes

procedimentos Fazendo deslocarnentos rapidos combinados com rapidez de

reayao e orientaltio alem de outras qualidades condicionam a saida a tempo do

jogador para a lugar das aryaes Espelhar as deslocamentos nas condiry6es nas

quais a jogador preeisa se desloear durante a jogo (SUVOROV e GRISHIN 1998)

233 Saque

o jogo de Voleibol inicia-se par meio de urn saqu8 0 saque da injcio ao rally

sendo ele 0 primeiro ataque da partida poder ser a arma mais poderosa para se

eonquistar a ponto rapidamente quebrando a recep9ao do adverslrio faeilitando

20

assim 0 trabalho de bloqueio e defesa pois um saque facil facilita 0 jogo para 0

adversario e 0 seu erro proporciona de imediato 0 seu ponto (COSTA 2001)

o saque por baixo e restring ida para as crianC8s po is trabalha a controle da

forY8 direyao da bola e a base no trabalho de pernas devendo ser apresentado par

primeiro no planejamento e sendo mais facil para executa-Io (COSTA 2001)

Posicao inicial

Tronce ligeiramente inclinado a frente pernas semiflexionadas afastadas

aproximadamente na abertura dos omhros sendo urna a frente quadril encaixado

braeD semiflexionado a frente do corpo apoiando a bola na palma da mao

(correspondente a perna que esta na frente) a outro brayo ao lado e atras do carpo

mao fechada ira golpear a bola (SUVOROV e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999

COSTA2001)

Desenvolvimento Na posiCao inicial realiza um movimento pendular com 0

braco que ataea a bola peso do carpo recaindo mais sabre a perna de tras Saltar a

bola da mao 0 peso do carpo e transferido toda para a perna da frente seguindo

simultaneamente pelo bra90 eontrario que ataea a bola atingindo a mesma com a

mao fechada embaixo da bola impulsionando para frente e terminando 0

movimento com 0 bra90 estendido a frente na direyao em que se deseja enviar a

bola com 0 golpe na bola e a transferencia do peso do corpo para a perna da frente

ha uma tendemcia natural da perna de tras ser lan9ada para a frente que deve ser

aproveitada para 0 passo que introduzira 0 sacador na quadra de jogo(SUVOROV

e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

E importante que os iniciantes dominem a teenica e dire~o da bola para

poderem aprender outro estilos de saques mais efieientes e avaliem em qual se

adaptam No desenvolvimento das tecnicas devem passar por todos os tipos de

saques para terem

(- - 21)

1LOrrI =~ bull

experi~ncias e quando necessaria dependendo das taticas

possam desfruta-Io

234 Manchete

A rnanchete e 0 fundarnento rnais utilizado na recepyao do saque adversario

(principalmente quando aplicado com iniciantes) e para defesa de bolas cortadas

Pois 0 contato da bola se faz no antebraco que e urna regiao que suporta melhor os

fortes irnpactos provocados par ela quando comparado com deg toque Sua execucao

auxiliara para 0 levantamento e 0 ataque ocorrendo sua finalizayao (BOJIKIAN 1999

e COSTA 2001)

POSiC80 inicial

Wpernas semiflexionadas e separadas urn pouco mais que a abertura dos

ombros tendo urn pe ligeiramente a frente do outra tranco inclinado a frente quadril

encaixado bra-os estendidos e unidos a frente do corpo e acima do joelho

(COSTA2001)

A empunhadura com as palmas das maos voltadas para cimas dedos unidos

de urna mao devem estar sobrepostas a outra de forma que os polegares

estendidos possam se tocar paralelamentecom punhas flexionados para baixo

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)_

Desenvolvirnento Ao posicionar-se no local a queda da bola deve realizar a

parada brusca No contata com a bola esta deve tocar as antebra-os (acima do

punho e este bem estendidos em direyao ao solo) amortecendo a bola e

direcionando-a que devera ser empurrada para frente com a transfer~ncia da perna

de tras a frente (observar de que lade se esta da quadra) e com a movimentalao do

1

IIIIII

~III

II

22

quadril mantendo-se a posiyao do tronco inclinado e quadril encaixado Devem-se

manter os brayos estendidos e afastados do corpo Ao finalizar 0 movimento todo

corpo deve estar de frente ao local que se deseja enviar a bola (BOJIKIAN 1999 e

COSTA2001)

A utilizacao da manchete frontal na recepcao do saque possibilita maior

acerto pais sao mais eficazes e seguros Jogadores com maior experiencia

desfrutam de outros tipos de manchete deslocando-se menos mas este com maior

dominic e equilibria do corpo na realiz8yao da manchete

A postura correta velocidade no deslocamento e 0 conhecimento da

trajet6ria de cada saque sao fatares que ajudam no aproveitamento da tecnic8 Mas

as fatares como confiama e convicyao ajudam a atleta durante sua

execu9ao(COSTA2001)

235 Cortada

A cortada e a fundamento do Voleibol que finaliza a maioria das a90es

ofensivas e visa enviar atraves de urn golpe dado durante urn salta a bola de

encontro ao solo da quadra do adversario (BOJIKIAN 1999)

Possui alto poder de decisao dentro de uma competi9ao sendo uma

habilidade motora de execuvao complexa dependendo esta da trajet6ria do

levantamento Para os iniciantes 0 tecnico deve ter muita aten9Bo para seu

aprendizado pais sua coardenacao geral e lenta e dificultosa tendo cuidados com

as falhas e 0 aperfei90amento

A cortada normalmente e composta par cinco fases A carrida Parada

Impulsao Armaao ataque Queda

23

_ A corrida desenvolver a corrida afastando cerca de quatro a cinco metros

da rede e de frente ao levantador com seu pe esquerdo a frente de dois passos

rapidos a frente (direitol esquerdo) para ganllar velocidade agora num saito curto

em extensio quase simult~neo una ambos os pes e realize a parada (SUVOROV

e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

_ Paradal Impulsao deve-se tocar 0 solo primeiramente corn 0 calcanhar

direito vindo a esquerdo quase simultaneamente e urn pouco a frente colocandomiddotse

entao a planta dos pes e dedos no solo e dessa forma interrompendo toda a corrida

(parada brusca) Na uniao dos pes as pernas estao flexionadas tronco a frente

com a quadril atras em rela9ao aos calcanhares cabeca em posiryao normal bra90s

para tras do corpo Saltar em sentido vertical com extenS80 das pernas (empurrando

o cMo) eleva9ao simultanea dos bra90s a frente do rosto mantendo 0 corpo

paralelo com rela980 a rede (SUVOROVe GRISHIN 1998 COSTA 2001)

_ Arma~aoao iniciar 0 saito arqueie 0 corpo e flexione as pernas para tras

as braros que auxiliaram na subida devem parar em frente ao rosto movimentando-

as para a posi9ao de ataque 0 braco de equilibria se mantem a frente do rosto de

ataque e flexion ado para tras da cabe9a rnantendo a dire980 urn pouco acima da

linha dos am bros e deve~se realizar urna pequena rotayao do troneo a direita tendo

a palma da mao aberta com dedos separados- ataque No ponto mais alto da

impuls80 0 cantato com a bola procedemiddotse a bra90 de equilibria para baixo e

estendemiddotse 0 outro bra90 que golpeia aeima da bola com flexao do punho

eneaixando-a na palma da mao 0 bra90 que golpeou a bola deve terminar

estendido atnis do corpo No momento em que golpeia a bola a inclina9ao do tronco

a frente auxilia a obten~o de mais for9a ou seja devera inverter a posi980 do areo

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

24

_ Queda No contato com 0 solo arnortecer 0 impacto primeiramente com as

pontas dos pes seguido da planta e calcanhar e simultaneamente flexionar as

pernas inclinado a tronco para frente e 0 quadril para tras a fim de ter maior

equilibria e amenizar 0 impacto com 0 solo Os brayos tambem auxiliam neste

equilibria fieando pr6ximos do eorpo (COSTA 2001)

o ataque e urn dos fundamentos mais apreciados no Voleibol seu poder de

precisao mexem com a orgulho e a vaidade dos aUelas 0 ataque positivD nao e

somente aquele realizado em urn ponto espetacular mas aquele que proporciona a

ponto seja atraves da laryada explorada no bloqueio au que espanada na defesa

au ate mesmo que foi fora e a arbitro deu dentro (COSTA 2001)

as tecnicos devem ter maior preocupaCao com os iniciantes pois

normalmente foi este fundamento que a atraiu para a Voleibol Estes devem tambem

esclarecer e incentiva-Ios para as Qutros fundamenlos Tomar cuidado no trabalho

psicol6gico pais par ser urn dos fundarnentos rna is almejados ao seu erro devem

controlar a jogador para que nao prejudique nos outros fundamentos e ate rnesmo

na equipe (COSTA 2001)

236 Bloqueio

o bloqueio se tornou urn fundamento de grande imporUmcia ao passar dos

anos em funcao do crescimento da potlncia dos atacantes e de suas habilidades

individuais (COSTA 2001) Esse visa interceptar junto a rede a bola cortada pelo

adversarioEsta habilidade de carater defensivo (amortecer a bola para urn contra-

ataqlle) pode se tamar of ens iva quando consegue enviar a bola contra a solo do

IIIIIIIIIIIII1

II

25

atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao

do bloqueio para se ter exito durante a partida

A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em

semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre

as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn

pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e

polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as

pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente

em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e

as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia

entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem

como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros

superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)

Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com

equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto

quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)

Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino

desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a

auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento

do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na

velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito

IIIIIIIIII

26

24 AVALlACOES

Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa

Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0

ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de

seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo

metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de

Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo

241 Avalia~iio Quantitativa

Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de

Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo

ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville

2004)

Objetivo

Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au

a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a

fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede

Material

Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura

tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas

extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme

IIIIIIIIIII

Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de

Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao

Descriao

o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola

sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a

bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando

continua mente pelo tempo de 1 minute

Regras

A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)

bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser

validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada

Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado

a bola contra a parede e valear no rebote

0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo

Escores

o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute

As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao

encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma

media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos

242 Avalia~ao qualitativa

Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que

foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em

IIIIIIIIIIII

28

pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da

aprendizagem (KRUG 2004)

Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz

Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area

desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0

seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do

Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um

Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente

sera 0 aprendiz (Aptndice 1)

25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES

o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a

Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo

Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei

como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a

vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs

valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a

inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania

tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na

formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)

IIIIIIIIII

29

No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil

criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil

criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de

ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil

(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida

tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos

pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo

Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao

gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO

ESPORTE 2006)

Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico

da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de

Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a

responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e

coordenadora dos nucleos no Parana

Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas

Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos

titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do

Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do

centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)

IIIIIIIII

30

Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana

Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e

adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO

REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)

251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)

Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe

feminina adulta Rexona-Ades

A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado

de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)

seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres

momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do

jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim

A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos

do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae

exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma

forma descontraida

_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as

diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta

1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que

facilita na hora da pratica

IIIIIIII

31

_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que

esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao

ser bern aproveitados

Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-

Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos

considerando esta a melhor

252 Aspectos positivos

o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei

e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento

motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os

fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80

para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de

iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida

muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a

desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no

processo ensino aprendizagem

~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)

_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola

_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos

_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem

_ Regras simplificadas

IIIIIIIII

32

Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte

a toda dimensao da quadra

253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por

categoria

NdegDE ALTURADATAMANHO

CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA

(pturma) FEMMASC

35m X 35m

~aby inicial1 X 1 180m a

7a8 ou 242X2 00m

35m X 7Om

35m X 35m 180m

iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a

35m x 7Om 12OOm

~5mX6Om 00m

Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a

~5m X 12Om 1215m

Om X 7Orr ~10m20

Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14

0mX 14Om 20m

20m

~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a

230m

--

IIIIIIIIII

33

254 Estrutura9ao das turmas

Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e

pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0

numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da

aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres

quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn

total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a

aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos

em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera

maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo

A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e

transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula

na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born

desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta

categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de

habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da

crianca

255 Estruturayao da aula

As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A

aula e dividida basicamente em tres partes

_1 parte Parte Inicial

_2 parte Construyao do jogo

III

III

34

_ Baby 2 x 2

Mini 3 x 3

4 x4

Volei 6 x 6

_3 parte Desenvolvimento do jogo

Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague

pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que

a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os

conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao

fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a

desenvolver

Parte Inieial

Duracao 15 minutos

o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras

gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando

a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja

alcanyado este objetivo

Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do

Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos

individualizados sendo assim se passive

ConstrUi30 do jogo

1

I

35

Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)

as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao

de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem

bola E a parte que mais se aproxima do jogo

A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e

fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos

exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0

desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja

asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao

de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao

A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do

fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita

o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos

Conteudos por categoria

Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par

etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol

propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de

aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas

categorias baby mini e 4 x 4

256 Material didiltico-pedag6gico

A bola e adaptada a cada categoria

36

_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos

_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)

_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60

_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60

Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais

como

_ Carrinho de bola

_ Biruta para receP9ao e levantamento

_ Cones em torna de seis

_ Bancos suecos para cortada manchete

_ Plintos cortada

_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio

Colchoes

_ Trave de equilibria

Arcos

Cadeira carteiras

Corda

257 Caracteristicas de aprendizagem

Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de

todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem

ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser

37

levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica

desenvolvimento motor e 0 meio ambiente

De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de

Movimentosespecializados nos determinados estagios

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10

anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em

performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos

(GALLAHUE e OZMUN 1995)

Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13

anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a

enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do

movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que

foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE

e OZMUN 1995)

38

258 Baby Voleibol

1middot Estrulura dos quadrou

o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige

a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao

caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir

as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola

dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da

relaao espa90 e tempo

39

No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0

Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a

cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn

desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario

Regras basicas no Baby-Volei

_Saque por baixo

_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara

_Proibido tocar na rede

_ Nilo ha bloqueio

_Proibido pisar na linha no momento do saque

_Nao tern invasao par baixo somente par eima

_Estimular as tr~s cantatas com a bola

2581 Tatica de jogo 2 x 2

1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe

e leito pr6ximo a rede posi91io 2

2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento

o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0

levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra

3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para

realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento

_ Recep91io

_ Ataque pela entrada

IIIIIIIIII

40

Oefesa

259 Conteudo

Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves

TOQUE

- Gesto tecnico

- Passe

- Levantamento

- Entrada do corpo sob a bola

- Posi9aO das maos

- Extensao dos bra90s no final

do movimento

SAQUE

- Gesto tecnico do saque por baixo

- Dominic do saque

- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra

MANCHETE

- Gesto tecnico

- Postura media e baixa

- Bra9Qs estendidos

- entrada com 0 quadril atras da bola

41

ATAQUE (LARGADA)

- Saltar com os dais pes

- Bra90 esticado

- Empurrar a bola no ponto mais alto

HABILIDADES GERAIS

- Lan9lr bater rebater

- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor

2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol

Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes

criterios de mudan9l

_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-

Voleibol

A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria

salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima

categoria

A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja

possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos

26 Estagios de aprendizagem

Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por

Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0

42

sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa

alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)

261 Esbgio Cognitiv~

Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado

de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn

movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em

relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar

no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)

Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade

proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de

esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental

import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento

encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos

ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)

262 Estagio Associativo

Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros

na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros

aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e

dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo

43

263 Estagio autonomo

Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com

desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada

rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo

planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0

movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante

a jogada (KRUG 2004)

Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que

poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva

motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as

aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)

3 METODOLOGIA

31 TIPO DE PESQUISA

Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo

comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar

aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de

fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados

32 Popula~ao e Amostra

321 Popula~ao

A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa

etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no

Projeto Rexana na cidade de Curitiba

322 AMOSTRA

A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do

sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um

IIIIIIII

I

45

semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte

de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol

33 INSTRUMENTOS

Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady

preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice

1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade

brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini

Voleibol

34 COLETA DE DADOS

A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as

alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava

demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam

proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar

uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na

area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e

ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na

ficha coletiva do teste

Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as

executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro

duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e

IIIIII

46

assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos

quatorze indicadores

36 CONTROlE DE VARIAvEIS

Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos

Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo

men os urn semestre no Baby Voleibol

Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol

III

IIIIII

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes

procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de

quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos

A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10

anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a

3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que

algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a

sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros

esportes no seu tempo de lazer

A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo

masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna

certa semelhan98 nos resultados

QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3

Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro

esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X

IIIIII

48

o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que

sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam

na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos

meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com

40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres

Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30

realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte

QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3

Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet

No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que

sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9

anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0

tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante

2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica

durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das

criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e

ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte

Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo

feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do

Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais

49

tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo

feminino

QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO

Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao

1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media

20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200

7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma

20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33

No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto

tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero

dos indicadores de erros

50

Os indicadores de maior eficiencia fcram

o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media

e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais

afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador

(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador

(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0

tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)

Os indicadores de menor eficiencia

o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a

extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as

pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-

poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador

(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)

Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a

menor porcentagem de aeertos 40

Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos

numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5

masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras

(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas

33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico

para as S5 do sexo feminino

Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e

o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 13: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

2 REVISAO DE L1TERATURA

21 HISTORICO DO VOLEIBOL

o Voleibol foi eriado em 1895 pelo americano William G Morgan diretor de

eduea9ao fisiea da Associa9ao Crista de M090S (ACM) na eidade de Holyoke em

Massachusetts nos Estados Unidos a primeiro nome deste esporte que viria S8

tornar urn dos maiores do mundo fai mintonette

o novo jogo teve como abjetivo principal de S8 tornar uma alternativa nao tao

fadigante e competitiva como no Basquete e que ocupasse menDS espayo e material

que a t~nis tendo como finalidade de servir como recreaCamp3opara pessoas mais

velhas e homens de neg6cio sendo essa atividade para 0 bern estar das pessoas

(KRUG 2004)

Para separar a quadra ealocau uma rede semelhante a de tenis a uma altura

de 198 metros sabre a qual uma camara de bola de basquete era batida surgindo

assim 0 jogo de volei A prime ira bola usada era muito pesada e por isso Morgan

solieitou a firma AG Spalding amp Brothers a fabrieaao de uma bola para 0 referido

esporte sendo de couro com camera de borracha com uma circunfer~nciaentre

635 e 686 em e peso entre 252 e 336 gramas(KRUG 2004) No inieio 0 mintonette

ficou restrito a cidade de Holyoke e ao gimisio onde Morgan era diretor Urn ana

mais tarde (1896) numa confereneia no Springfields College entre diretores de

eduea9ao fisiea dos EUA duas equipes de Holyoke fizeram uma demonstra9ao e

assim 0 jogo comeyou a se difundir por Springfield e outras cidades de

Massachussetts e Nova Inglaterra

Em Springfield 0 Dr AT Halstead sugeriu que 0 seu nome fosse tracado

para Voleibol tendo em vista que a ideia b~sica do jog a era jogar a bola de urn lad a

para outro par sabre a rede com as maos

Em 1896 foi publicado 0 primeiro artigo sobre 0 Voleibol escrito por JY

Cameron na ediyao do Physical Education na cidade de Bufalo Nova lorque Este

artigo trazia urn pequeno resumo sabre a jogo e de suas regras de mane ira gera No

ana seguinte estas regras foram incluidas oficialmente no primeiro handbook ofidal

da liga Atletica da Associalio Crista de Moyas da America do Norte

a Voleibol foi rapidamente ganhando novas adeptas crescendo

vertiginosamente no cenario mundial ao decorrer dos anos Em 1900 0 esporte

chegou ao Canada (primeiro pais fora dos Estados Unidos) sendo posteriormente

desenvolvido em outros paises como na China Japao (1908) Filipinas (1910)

Mexico entre outros paises europeus asiaticos africanos e sui americanos

Na America do Sui 0 primeiro pais a conhecer a Voleibol foi a Peru em 1910

por meio de uma missao governamental que tinha a finalidade de organizar a

educayao primaria do pais

a primeiro campeonato Sui-americana foi patrocinado pela Confederayao

Brasileira de Desportos (CBD) com 0 apoio da Federaao Carioca de Voleibol e

aconteceu no ginasio do Fluminense no Rio entre 12 e 22 de setembro de 1951

sendo campeao 0 Brasil no masculino e no feminino A Federacao Internacional de

Voleibol (FIVB) foi fundada em 20 de abril de 1947 em Paris sendo seu primeiro

presidente 0 frances Paul Ubaud e tendo como fund adores os seguintes paises

Brasil Egito Frana Holanda Hungria Italia PolOnia Portugal Romenia

Tchecoslovaquia lugoslavia Estados Unidos e Uruguai

14

a primeiro campeonato mundial foi dispulado em Praga na Tchecoslovaquia

em 1949 vencido pela Russia

Em setembro de 1962 no Congresso de Sofia 0 Voleibol foi admitido como

esporte alimpico e a sua primeira disputa foi na Olimpiada de T6quio em 1964 com

a preseny8 de 10 paises no masculino - Japao Romenia Russia Tchecoslovaquia

Bulgaria Hungria Holanda Estados Unidos Coia do Sui e Brasil 0 primeiro

campeao olimpico de Voleibol masculino foi a Russia a Tchecoslovaquia foi a vice e

a medalha de bronze ficou com 0 Japao

No feminin~ 0 campe~o foi a Japao ficando a Russia em segundo e a

Pol6nia em terceiro

o criador do Voleibol Willian Morgan conhecido pelo apelido de armario

devido ao seu porte fisico morreu em 27 de dezembro de 1942 aos 72 anos de

idade

22 VOLEIBOL

o que e Voleibol

o Voleibol e disputado per duas equipes de sels jogadores cada uma com

objetivo de fazer passar a bola par cima da rede para que ela caia na quadra do

oponenle au que a equipe adversaria a arremesse para fora dos [imites da quadra

Para esse fim os jog adores podem golpear a bola corn qualquer parte do carpo

mas nunca por duas vezes seguidas

REGRAS

A partida e iniciada pelo jogador de defesa da direita que lanya a bola sobre a

rede para quadra oposta (saque) Cada equipe pode toear a bola por ate tres vezes

15

(alem do contato do bloqueio ao ataque adversMo) ate devolvlt-Ia para a quadra

adversiuia Nao e permitido segurar au conduzir a bola nem toea-I a duas vezes

(exceto quando um dos toques e bloqueio) Urn jogador continua a sacar ate que

seu time cometa urn erro uma falta au venC8 0 set

Mudan9s-lmportanles

Em 1998 duas significativas mudancas de regras fcram instituidas pela

Federation Internationale de Volleyball (FIVB) para dinamizar 0 esporte que com

freqOemcia exibia partidas com mais de tr~s Iloras de dura~o Urna das inovaCOes

foi a criaCao do libera urn especialista em defesa que joga na linha de tras e nao

pode sacar bloquear au atacar Essa nova regra adotada em fase experimental em

1996 e usada em todos as principais de 1998 permiliu que atletas de men ores

estaturas jogassem internacionalmente

A FVB tambe-m anunciou mudanyas no sistema de contagem de pontos nas

partidas internacionais Pelo novo sistema vence 0 set a primeira equipe a marcar

25 pontos corridos sem vantagem desde que tinha dois ponlos de (25-2326-2427-

25 etc) Essa contagem sera adotada nos quatro primeiros sels de cada jogo em

quanta a quinto set sera jog ado ate os quinze pontos tambem sem vantagem

Antes a contagem per pontos corridos era usada no tiebreake enquanto nos outros

quatro sets apenas 0 time que sacava podia marcar pontos A ultima mudan9a

importante nas regras do volei foi no saqueo saque pode bater na rede que a

disputa do ponto nao e interrompida como era antes

23 FUNDAMENTOS TECNICOS DO VOLEIBOL

231 Toque no Voleibol

16

Oefinicao Toque consiste no ato de receber e transmitir a bola com as duas

maos Deve ser curto e rapido (KRUG 2004)

o toque Segundo Costa

deve ser aplicado com eflC~nciae corr~ pelos tecnicos pois e a base deaprendizagem e aperfe~mento dos outras tipos de toque Utilizados paratevantamenlo diversos e em lirtude da nova regra para a defesa erece~o do saque A especializayllo deste fundamento forma 0 Jevantadorresponsavel peladislribuirao de bolas no levantilmento (COSTA2001)

a toque e importante para que se suceda urn born levantamento para assim

realizar a ataque para ocorrer a marca~o do ponto

Executando assim as tres rases

1deg lase preparat6ria

- Deve-se sair a tempo em direyao da bola e escolher 0 posicionamento inicial-

(SUVOROV e GRISHIN 1998) deslocando-se para 0 ponto de encontro com a

bola (KRUG 2004)

- Toma uma posicao preparat6ria com as pes afastados lateralmente +- largura dos

ombros e no sentido Antero-posterior ponta do pe de tras proximo aD calcanhar da

perna da frente com as pernas semi-flexionadas (+-45deg ) e tronco ereto quadril

encaixado os brayos semi-flexionados e m~os a frente e na altura do rosto (KRUG

2004)

- ~Eleva as maos a cerca de 20cm a cima da cabeya e a frente cotovelos levemente

mais alto do que as om bros com um afastamento media e as maos semi-

nexionadas indicadores levemenle alastados (KRUG 2004) polegares proximos

uns dos outros e ligeiramente voltados para baixo formando quase um triangulo

entre as polegares e indicadores com a palma da mao levemente voltada para cima

e em cOncavo (COSTA 2001)

17

2deg fase

- Na recepc)o da bola flexionar as bratyos e punhos acompanhando a descida da

bola em dire~o a testa (BOJIKIAN 1999) a mesma e encaixada com uma

pequena flexao das maos sendo 0 maior suporte as polegares e

indicadores(KRUG 2004) formando a Figura de um triangulo enos outros dedos

toea-se a bola com as falanges

- Na transmissao da bola as maos bra90s e pernas estendem-se(KRUG 2004)

transferindo 0 apaio das pernas de tras para frente fazendo que a mesma seja

enviada a urn companheiro sem que Dcorre a conduCao

30 fase

- A fona maior e executada par am bros brayos e punhos No final do rnovimento

deve continuar com uma extensao total do tronco e membros(KRUG 2004) sen do

que as palmas das maos devem estar voltadas ligeiramente para fora (COSTA

2001) A forya das pernas e de fundamental auxilio

- W A seguir continuar 0 movimento para tamar uma nova posiyao de expectativa

media (KRUG 2004)

232 Posi~ao de expectativa (basica) e movimentayao (deslocamento)

Caracteriza pela postura em que a jogador deve permanecer aguardando a

bola vinda do adversario seja para a recepcao ou para a defesa 0 jogador deve

saber como adotar uma melhor postura inicial (COSTA 2001) Esta posi~o bilsica

introduz os demais fundamentos permitindo a entrada do atleta para as acoes KNa

dinamica do Voleibol requer interven95es imediatas favorecendo os deslocamentos

rapidos em qualquer direyao( BOJIKIAN 1999) Essas posiltOes devem se adaptar

18

as finalizayoes basicas durante a jogo tanto para a execuC3o dos diferentes

deslocamentos e fundamentos tecnicos e aoes taticas(SOVOROV e GRISHIN

1998)

o executante deve estar com as pernas afastadas lateralmente (na largura

dos ombros) semiflexionadas sendo uma ligeiramente a frente da outratronco

inclinado a frente brayos para fora e ao lado do carpa com as palmas das maDS

voltadas para dentro cotovelos ligeiramente flexionados e voltados para baixo

(BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

0 centro de gravidade nao deve estar muito pr6ximo it altura dos joelhos

nem abaixo deles po is dificultara as partidas pidas em direao a bola (BOJIKIAN

1999)

Os bragos devem estar semiflexionados e as cotovelos afastados

lateralmente urn pouco superior a largura dos ombros e urn pouco a Frente da linha

anterior a tronco Esse posicionamento dos bracos permitira a execuyao tanto da

manchete como do toque par cima Este posicionamento prevenira os

deslocamentos para tras pois este protegera a frente (BOJIKIAN 1999)

Favorecendo as deslocamentos para frente OU os em diagonaldeve-se

projetar as joelhos um pouco para frente tirando os calcanhares do contato com a

solo projetando a r6tula no solo iniciada a frente da planta do pe (BOJIKIAN 1999)

Antes da definj~o do lance a praticante deve estar relaxado quando estiver

preste a ocorrer ele deve apresentar uma tonicidade muscular que permita

respostas com velocidade de reay80 A movimentay80 sendo racionalizada e

objetiva pOis 0 Voleibol realiza deslocamento em dire~o a bola variando a

distancia em media de 15 a 20 metros (BOJIKIAN 1999)

19

Tendo como exemplo urna das tecnicas Realizar as deslocamentos laterais

estando em posicao de expectativa 0 jagador realiza urna passada lateral com a

perna direita sabre a qual apoiara a carpa para entao realizar urna passada dupla

A perna esquerda 56 tocara 0 solo ap6s a partida com a direita Deve manter 0 corpo

de frente para a rede e durante 0 deslocamento manter 0 centro de gravidade mais

proximo da altura inicial

Para frente e iniciado com urna passada do pe da frente e de po is urna

passada dupla Para tras 0 deslocamento e iniciado com a perna de tras e depois

se realiza uma passada dupla (BOJIKIAN 1999)

E muito importante que os jog adores aprendam a combinar formas de

deslocamentos com paradas e adoryao de urna determinada postura assim como

aprendem a eseolher a modo de se desloear dependendo da situa9ao de jogo

(SUVOROVe GRISHIN 1998)

o desloeamento obtem ltxito quando a desenvolvimento das eapaeidades

fisicas especiais como rapidez de reayao e deslocamento mediante diferentes

procedimentos Fazendo deslocarnentos rapidos combinados com rapidez de

reayao e orientaltio alem de outras qualidades condicionam a saida a tempo do

jogador para a lugar das aryaes Espelhar as deslocamentos nas condiry6es nas

quais a jogador preeisa se desloear durante a jogo (SUVOROV e GRISHIN 1998)

233 Saque

o jogo de Voleibol inicia-se par meio de urn saqu8 0 saque da injcio ao rally

sendo ele 0 primeiro ataque da partida poder ser a arma mais poderosa para se

eonquistar a ponto rapidamente quebrando a recep9ao do adverslrio faeilitando

20

assim 0 trabalho de bloqueio e defesa pois um saque facil facilita 0 jogo para 0

adversario e 0 seu erro proporciona de imediato 0 seu ponto (COSTA 2001)

o saque por baixo e restring ida para as crianC8s po is trabalha a controle da

forY8 direyao da bola e a base no trabalho de pernas devendo ser apresentado par

primeiro no planejamento e sendo mais facil para executa-Io (COSTA 2001)

Posicao inicial

Tronce ligeiramente inclinado a frente pernas semiflexionadas afastadas

aproximadamente na abertura dos omhros sendo urna a frente quadril encaixado

braeD semiflexionado a frente do corpo apoiando a bola na palma da mao

(correspondente a perna que esta na frente) a outro brayo ao lado e atras do carpo

mao fechada ira golpear a bola (SUVOROV e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999

COSTA2001)

Desenvolvimento Na posiCao inicial realiza um movimento pendular com 0

braco que ataea a bola peso do carpo recaindo mais sabre a perna de tras Saltar a

bola da mao 0 peso do carpo e transferido toda para a perna da frente seguindo

simultaneamente pelo bra90 eontrario que ataea a bola atingindo a mesma com a

mao fechada embaixo da bola impulsionando para frente e terminando 0

movimento com 0 bra90 estendido a frente na direyao em que se deseja enviar a

bola com 0 golpe na bola e a transferencia do peso do corpo para a perna da frente

ha uma tendemcia natural da perna de tras ser lan9ada para a frente que deve ser

aproveitada para 0 passo que introduzira 0 sacador na quadra de jogo(SUVOROV

e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

E importante que os iniciantes dominem a teenica e dire~o da bola para

poderem aprender outro estilos de saques mais efieientes e avaliem em qual se

adaptam No desenvolvimento das tecnicas devem passar por todos os tipos de

saques para terem

(- - 21)

1LOrrI =~ bull

experi~ncias e quando necessaria dependendo das taticas

possam desfruta-Io

234 Manchete

A rnanchete e 0 fundarnento rnais utilizado na recepyao do saque adversario

(principalmente quando aplicado com iniciantes) e para defesa de bolas cortadas

Pois 0 contato da bola se faz no antebraco que e urna regiao que suporta melhor os

fortes irnpactos provocados par ela quando comparado com deg toque Sua execucao

auxiliara para 0 levantamento e 0 ataque ocorrendo sua finalizayao (BOJIKIAN 1999

e COSTA 2001)

POSiC80 inicial

Wpernas semiflexionadas e separadas urn pouco mais que a abertura dos

ombros tendo urn pe ligeiramente a frente do outra tranco inclinado a frente quadril

encaixado bra-os estendidos e unidos a frente do corpo e acima do joelho

(COSTA2001)

A empunhadura com as palmas das maos voltadas para cimas dedos unidos

de urna mao devem estar sobrepostas a outra de forma que os polegares

estendidos possam se tocar paralelamentecom punhas flexionados para baixo

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)_

Desenvolvirnento Ao posicionar-se no local a queda da bola deve realizar a

parada brusca No contata com a bola esta deve tocar as antebra-os (acima do

punho e este bem estendidos em direyao ao solo) amortecendo a bola e

direcionando-a que devera ser empurrada para frente com a transfer~ncia da perna

de tras a frente (observar de que lade se esta da quadra) e com a movimentalao do

1

IIIIII

~III

II

22

quadril mantendo-se a posiyao do tronco inclinado e quadril encaixado Devem-se

manter os brayos estendidos e afastados do corpo Ao finalizar 0 movimento todo

corpo deve estar de frente ao local que se deseja enviar a bola (BOJIKIAN 1999 e

COSTA2001)

A utilizacao da manchete frontal na recepcao do saque possibilita maior

acerto pais sao mais eficazes e seguros Jogadores com maior experiencia

desfrutam de outros tipos de manchete deslocando-se menos mas este com maior

dominic e equilibria do corpo na realiz8yao da manchete

A postura correta velocidade no deslocamento e 0 conhecimento da

trajet6ria de cada saque sao fatares que ajudam no aproveitamento da tecnic8 Mas

as fatares como confiama e convicyao ajudam a atleta durante sua

execu9ao(COSTA2001)

235 Cortada

A cortada e a fundamento do Voleibol que finaliza a maioria das a90es

ofensivas e visa enviar atraves de urn golpe dado durante urn salta a bola de

encontro ao solo da quadra do adversario (BOJIKIAN 1999)

Possui alto poder de decisao dentro de uma competi9ao sendo uma

habilidade motora de execuvao complexa dependendo esta da trajet6ria do

levantamento Para os iniciantes 0 tecnico deve ter muita aten9Bo para seu

aprendizado pais sua coardenacao geral e lenta e dificultosa tendo cuidados com

as falhas e 0 aperfei90amento

A cortada normalmente e composta par cinco fases A carrida Parada

Impulsao Armaao ataque Queda

23

_ A corrida desenvolver a corrida afastando cerca de quatro a cinco metros

da rede e de frente ao levantador com seu pe esquerdo a frente de dois passos

rapidos a frente (direitol esquerdo) para ganllar velocidade agora num saito curto

em extensio quase simult~neo una ambos os pes e realize a parada (SUVOROV

e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

_ Paradal Impulsao deve-se tocar 0 solo primeiramente corn 0 calcanhar

direito vindo a esquerdo quase simultaneamente e urn pouco a frente colocandomiddotse

entao a planta dos pes e dedos no solo e dessa forma interrompendo toda a corrida

(parada brusca) Na uniao dos pes as pernas estao flexionadas tronco a frente

com a quadril atras em rela9ao aos calcanhares cabeca em posiryao normal bra90s

para tras do corpo Saltar em sentido vertical com extenS80 das pernas (empurrando

o cMo) eleva9ao simultanea dos bra90s a frente do rosto mantendo 0 corpo

paralelo com rela980 a rede (SUVOROVe GRISHIN 1998 COSTA 2001)

_ Arma~aoao iniciar 0 saito arqueie 0 corpo e flexione as pernas para tras

as braros que auxiliaram na subida devem parar em frente ao rosto movimentando-

as para a posi9ao de ataque 0 braco de equilibria se mantem a frente do rosto de

ataque e flexion ado para tras da cabe9a rnantendo a dire980 urn pouco acima da

linha dos am bros e deve~se realizar urna pequena rotayao do troneo a direita tendo

a palma da mao aberta com dedos separados- ataque No ponto mais alto da

impuls80 0 cantato com a bola procedemiddotse a bra90 de equilibria para baixo e

estendemiddotse 0 outro bra90 que golpeia aeima da bola com flexao do punho

eneaixando-a na palma da mao 0 bra90 que golpeou a bola deve terminar

estendido atnis do corpo No momento em que golpeia a bola a inclina9ao do tronco

a frente auxilia a obten~o de mais for9a ou seja devera inverter a posi980 do areo

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

24

_ Queda No contato com 0 solo arnortecer 0 impacto primeiramente com as

pontas dos pes seguido da planta e calcanhar e simultaneamente flexionar as

pernas inclinado a tronco para frente e 0 quadril para tras a fim de ter maior

equilibria e amenizar 0 impacto com 0 solo Os brayos tambem auxiliam neste

equilibria fieando pr6ximos do eorpo (COSTA 2001)

o ataque e urn dos fundamentos mais apreciados no Voleibol seu poder de

precisao mexem com a orgulho e a vaidade dos aUelas 0 ataque positivD nao e

somente aquele realizado em urn ponto espetacular mas aquele que proporciona a

ponto seja atraves da laryada explorada no bloqueio au que espanada na defesa

au ate mesmo que foi fora e a arbitro deu dentro (COSTA 2001)

as tecnicos devem ter maior preocupaCao com os iniciantes pois

normalmente foi este fundamento que a atraiu para a Voleibol Estes devem tambem

esclarecer e incentiva-Ios para as Qutros fundamenlos Tomar cuidado no trabalho

psicol6gico pais par ser urn dos fundarnentos rna is almejados ao seu erro devem

controlar a jogador para que nao prejudique nos outros fundamentos e ate rnesmo

na equipe (COSTA 2001)

236 Bloqueio

o bloqueio se tornou urn fundamento de grande imporUmcia ao passar dos

anos em funcao do crescimento da potlncia dos atacantes e de suas habilidades

individuais (COSTA 2001) Esse visa interceptar junto a rede a bola cortada pelo

adversarioEsta habilidade de carater defensivo (amortecer a bola para urn contra-

ataqlle) pode se tamar of ens iva quando consegue enviar a bola contra a solo do

IIIIIIIIIIIII1

II

25

atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao

do bloqueio para se ter exito durante a partida

A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em

semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre

as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn

pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e

polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as

pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente

em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e

as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia

entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem

como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros

superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)

Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com

equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto

quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)

Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino

desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a

auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento

do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na

velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito

IIIIIIIIII

26

24 AVALlACOES

Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa

Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0

ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de

seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo

metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de

Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo

241 Avalia~iio Quantitativa

Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de

Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo

ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville

2004)

Objetivo

Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au

a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a

fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede

Material

Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura

tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas

extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme

IIIIIIIIIII

Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de

Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao

Descriao

o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola

sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a

bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando

continua mente pelo tempo de 1 minute

Regras

A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)

bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser

validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada

Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado

a bola contra a parede e valear no rebote

0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo

Escores

o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute

As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao

encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma

media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos

242 Avalia~ao qualitativa

Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que

foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em

IIIIIIIIIIII

28

pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da

aprendizagem (KRUG 2004)

Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz

Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area

desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0

seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do

Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um

Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente

sera 0 aprendiz (Aptndice 1)

25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES

o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a

Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo

Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei

como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a

vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs

valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a

inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania

tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na

formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)

IIIIIIIIII

29

No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil

criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil

criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de

ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil

(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida

tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos

pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo

Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao

gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO

ESPORTE 2006)

Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico

da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de

Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a

responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e

coordenadora dos nucleos no Parana

Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas

Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos

titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do

Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do

centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)

IIIIIIIII

30

Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana

Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e

adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO

REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)

251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)

Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe

feminina adulta Rexona-Ades

A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado

de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)

seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres

momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do

jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim

A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos

do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae

exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma

forma descontraida

_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as

diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta

1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que

facilita na hora da pratica

IIIIIIII

31

_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que

esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao

ser bern aproveitados

Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-

Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos

considerando esta a melhor

252 Aspectos positivos

o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei

e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento

motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os

fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80

para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de

iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida

muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a

desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no

processo ensino aprendizagem

~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)

_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola

_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos

_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem

_ Regras simplificadas

IIIIIIIII

32

Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte

a toda dimensao da quadra

253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por

categoria

NdegDE ALTURADATAMANHO

CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA

(pturma) FEMMASC

35m X 35m

~aby inicial1 X 1 180m a

7a8 ou 242X2 00m

35m X 7Om

35m X 35m 180m

iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a

35m x 7Om 12OOm

~5mX6Om 00m

Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a

~5m X 12Om 1215m

Om X 7Orr ~10m20

Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14

0mX 14Om 20m

20m

~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a

230m

--

IIIIIIIIII

33

254 Estrutura9ao das turmas

Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e

pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0

numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da

aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres

quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn

total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a

aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos

em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera

maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo

A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e

transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula

na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born

desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta

categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de

habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da

crianca

255 Estruturayao da aula

As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A

aula e dividida basicamente em tres partes

_1 parte Parte Inicial

_2 parte Construyao do jogo

III

III

34

_ Baby 2 x 2

Mini 3 x 3

4 x4

Volei 6 x 6

_3 parte Desenvolvimento do jogo

Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague

pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que

a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os

conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao

fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a

desenvolver

Parte Inieial

Duracao 15 minutos

o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras

gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando

a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja

alcanyado este objetivo

Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do

Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos

individualizados sendo assim se passive

ConstrUi30 do jogo

1

I

35

Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)

as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao

de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem

bola E a parte que mais se aproxima do jogo

A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e

fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos

exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0

desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja

asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao

de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao

A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do

fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita

o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos

Conteudos por categoria

Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par

etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol

propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de

aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas

categorias baby mini e 4 x 4

256 Material didiltico-pedag6gico

A bola e adaptada a cada categoria

36

_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos

_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)

_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60

_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60

Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais

como

_ Carrinho de bola

_ Biruta para receP9ao e levantamento

_ Cones em torna de seis

_ Bancos suecos para cortada manchete

_ Plintos cortada

_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio

Colchoes

_ Trave de equilibria

Arcos

Cadeira carteiras

Corda

257 Caracteristicas de aprendizagem

Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de

todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem

ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser

37

levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica

desenvolvimento motor e 0 meio ambiente

De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de

Movimentosespecializados nos determinados estagios

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10

anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em

performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos

(GALLAHUE e OZMUN 1995)

Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13

anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a

enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do

movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que

foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE

e OZMUN 1995)

38

258 Baby Voleibol

1middot Estrulura dos quadrou

o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige

a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao

caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir

as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola

dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da

relaao espa90 e tempo

39

No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0

Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a

cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn

desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario

Regras basicas no Baby-Volei

_Saque por baixo

_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara

_Proibido tocar na rede

_ Nilo ha bloqueio

_Proibido pisar na linha no momento do saque

_Nao tern invasao par baixo somente par eima

_Estimular as tr~s cantatas com a bola

2581 Tatica de jogo 2 x 2

1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe

e leito pr6ximo a rede posi91io 2

2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento

o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0

levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra

3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para

realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento

_ Recep91io

_ Ataque pela entrada

IIIIIIIIII

40

Oefesa

259 Conteudo

Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves

TOQUE

- Gesto tecnico

- Passe

- Levantamento

- Entrada do corpo sob a bola

- Posi9aO das maos

- Extensao dos bra90s no final

do movimento

SAQUE

- Gesto tecnico do saque por baixo

- Dominic do saque

- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra

MANCHETE

- Gesto tecnico

- Postura media e baixa

- Bra9Qs estendidos

- entrada com 0 quadril atras da bola

41

ATAQUE (LARGADA)

- Saltar com os dais pes

- Bra90 esticado

- Empurrar a bola no ponto mais alto

HABILIDADES GERAIS

- Lan9lr bater rebater

- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor

2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol

Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes

criterios de mudan9l

_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-

Voleibol

A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria

salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima

categoria

A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja

possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos

26 Estagios de aprendizagem

Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por

Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0

42

sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa

alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)

261 Esbgio Cognitiv~

Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado

de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn

movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em

relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar

no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)

Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade

proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de

esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental

import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento

encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos

ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)

262 Estagio Associativo

Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros

na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros

aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e

dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo

43

263 Estagio autonomo

Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com

desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada

rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo

planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0

movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante

a jogada (KRUG 2004)

Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que

poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva

motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as

aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)

3 METODOLOGIA

31 TIPO DE PESQUISA

Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo

comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar

aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de

fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados

32 Popula~ao e Amostra

321 Popula~ao

A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa

etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no

Projeto Rexana na cidade de Curitiba

322 AMOSTRA

A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do

sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um

IIIIIIII

I

45

semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte

de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol

33 INSTRUMENTOS

Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady

preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice

1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade

brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini

Voleibol

34 COLETA DE DADOS

A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as

alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava

demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam

proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar

uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na

area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e

ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na

ficha coletiva do teste

Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as

executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro

duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e

IIIIII

46

assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos

quatorze indicadores

36 CONTROlE DE VARIAvEIS

Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos

Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo

men os urn semestre no Baby Voleibol

Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol

III

IIIIII

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes

procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de

quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos

A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10

anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a

3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que

algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a

sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros

esportes no seu tempo de lazer

A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo

masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna

certa semelhan98 nos resultados

QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3

Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro

esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X

IIIIII

48

o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que

sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam

na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos

meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com

40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres

Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30

realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte

QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3

Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet

No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que

sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9

anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0

tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante

2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica

durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das

criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e

ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte

Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo

feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do

Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais

49

tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo

feminino

QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO

Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao

1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media

20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200

7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma

20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33

No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto

tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero

dos indicadores de erros

50

Os indicadores de maior eficiencia fcram

o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media

e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais

afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador

(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador

(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0

tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)

Os indicadores de menor eficiencia

o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a

extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as

pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-

poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador

(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)

Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a

menor porcentagem de aeertos 40

Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos

numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5

masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras

(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas

33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico

para as S5 do sexo feminino

Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e

o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 14: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

Massachussetts e Nova Inglaterra

Em Springfield 0 Dr AT Halstead sugeriu que 0 seu nome fosse tracado

para Voleibol tendo em vista que a ideia b~sica do jog a era jogar a bola de urn lad a

para outro par sabre a rede com as maos

Em 1896 foi publicado 0 primeiro artigo sobre 0 Voleibol escrito por JY

Cameron na ediyao do Physical Education na cidade de Bufalo Nova lorque Este

artigo trazia urn pequeno resumo sabre a jogo e de suas regras de mane ira gera No

ana seguinte estas regras foram incluidas oficialmente no primeiro handbook ofidal

da liga Atletica da Associalio Crista de Moyas da America do Norte

a Voleibol foi rapidamente ganhando novas adeptas crescendo

vertiginosamente no cenario mundial ao decorrer dos anos Em 1900 0 esporte

chegou ao Canada (primeiro pais fora dos Estados Unidos) sendo posteriormente

desenvolvido em outros paises como na China Japao (1908) Filipinas (1910)

Mexico entre outros paises europeus asiaticos africanos e sui americanos

Na America do Sui 0 primeiro pais a conhecer a Voleibol foi a Peru em 1910

por meio de uma missao governamental que tinha a finalidade de organizar a

educayao primaria do pais

a primeiro campeonato Sui-americana foi patrocinado pela Confederayao

Brasileira de Desportos (CBD) com 0 apoio da Federaao Carioca de Voleibol e

aconteceu no ginasio do Fluminense no Rio entre 12 e 22 de setembro de 1951

sendo campeao 0 Brasil no masculino e no feminino A Federacao Internacional de

Voleibol (FIVB) foi fundada em 20 de abril de 1947 em Paris sendo seu primeiro

presidente 0 frances Paul Ubaud e tendo como fund adores os seguintes paises

Brasil Egito Frana Holanda Hungria Italia PolOnia Portugal Romenia

Tchecoslovaquia lugoslavia Estados Unidos e Uruguai

14

a primeiro campeonato mundial foi dispulado em Praga na Tchecoslovaquia

em 1949 vencido pela Russia

Em setembro de 1962 no Congresso de Sofia 0 Voleibol foi admitido como

esporte alimpico e a sua primeira disputa foi na Olimpiada de T6quio em 1964 com

a preseny8 de 10 paises no masculino - Japao Romenia Russia Tchecoslovaquia

Bulgaria Hungria Holanda Estados Unidos Coia do Sui e Brasil 0 primeiro

campeao olimpico de Voleibol masculino foi a Russia a Tchecoslovaquia foi a vice e

a medalha de bronze ficou com 0 Japao

No feminin~ 0 campe~o foi a Japao ficando a Russia em segundo e a

Pol6nia em terceiro

o criador do Voleibol Willian Morgan conhecido pelo apelido de armario

devido ao seu porte fisico morreu em 27 de dezembro de 1942 aos 72 anos de

idade

22 VOLEIBOL

o que e Voleibol

o Voleibol e disputado per duas equipes de sels jogadores cada uma com

objetivo de fazer passar a bola par cima da rede para que ela caia na quadra do

oponenle au que a equipe adversaria a arremesse para fora dos [imites da quadra

Para esse fim os jog adores podem golpear a bola corn qualquer parte do carpo

mas nunca por duas vezes seguidas

REGRAS

A partida e iniciada pelo jogador de defesa da direita que lanya a bola sobre a

rede para quadra oposta (saque) Cada equipe pode toear a bola por ate tres vezes

15

(alem do contato do bloqueio ao ataque adversMo) ate devolvlt-Ia para a quadra

adversiuia Nao e permitido segurar au conduzir a bola nem toea-I a duas vezes

(exceto quando um dos toques e bloqueio) Urn jogador continua a sacar ate que

seu time cometa urn erro uma falta au venC8 0 set

Mudan9s-lmportanles

Em 1998 duas significativas mudancas de regras fcram instituidas pela

Federation Internationale de Volleyball (FIVB) para dinamizar 0 esporte que com

freqOemcia exibia partidas com mais de tr~s Iloras de dura~o Urna das inovaCOes

foi a criaCao do libera urn especialista em defesa que joga na linha de tras e nao

pode sacar bloquear au atacar Essa nova regra adotada em fase experimental em

1996 e usada em todos as principais de 1998 permiliu que atletas de men ores

estaturas jogassem internacionalmente

A FVB tambe-m anunciou mudanyas no sistema de contagem de pontos nas

partidas internacionais Pelo novo sistema vence 0 set a primeira equipe a marcar

25 pontos corridos sem vantagem desde que tinha dois ponlos de (25-2326-2427-

25 etc) Essa contagem sera adotada nos quatro primeiros sels de cada jogo em

quanta a quinto set sera jog ado ate os quinze pontos tambem sem vantagem

Antes a contagem per pontos corridos era usada no tiebreake enquanto nos outros

quatro sets apenas 0 time que sacava podia marcar pontos A ultima mudan9a

importante nas regras do volei foi no saqueo saque pode bater na rede que a

disputa do ponto nao e interrompida como era antes

23 FUNDAMENTOS TECNICOS DO VOLEIBOL

231 Toque no Voleibol

16

Oefinicao Toque consiste no ato de receber e transmitir a bola com as duas

maos Deve ser curto e rapido (KRUG 2004)

o toque Segundo Costa

deve ser aplicado com eflC~nciae corr~ pelos tecnicos pois e a base deaprendizagem e aperfe~mento dos outras tipos de toque Utilizados paratevantamenlo diversos e em lirtude da nova regra para a defesa erece~o do saque A especializayllo deste fundamento forma 0 Jevantadorresponsavel peladislribuirao de bolas no levantilmento (COSTA2001)

a toque e importante para que se suceda urn born levantamento para assim

realizar a ataque para ocorrer a marca~o do ponto

Executando assim as tres rases

1deg lase preparat6ria

- Deve-se sair a tempo em direyao da bola e escolher 0 posicionamento inicial-

(SUVOROV e GRISHIN 1998) deslocando-se para 0 ponto de encontro com a

bola (KRUG 2004)

- Toma uma posicao preparat6ria com as pes afastados lateralmente +- largura dos

ombros e no sentido Antero-posterior ponta do pe de tras proximo aD calcanhar da

perna da frente com as pernas semi-flexionadas (+-45deg ) e tronco ereto quadril

encaixado os brayos semi-flexionados e m~os a frente e na altura do rosto (KRUG

2004)

- ~Eleva as maos a cerca de 20cm a cima da cabeya e a frente cotovelos levemente

mais alto do que as om bros com um afastamento media e as maos semi-

nexionadas indicadores levemenle alastados (KRUG 2004) polegares proximos

uns dos outros e ligeiramente voltados para baixo formando quase um triangulo

entre as polegares e indicadores com a palma da mao levemente voltada para cima

e em cOncavo (COSTA 2001)

17

2deg fase

- Na recepc)o da bola flexionar as bratyos e punhos acompanhando a descida da

bola em dire~o a testa (BOJIKIAN 1999) a mesma e encaixada com uma

pequena flexao das maos sendo 0 maior suporte as polegares e

indicadores(KRUG 2004) formando a Figura de um triangulo enos outros dedos

toea-se a bola com as falanges

- Na transmissao da bola as maos bra90s e pernas estendem-se(KRUG 2004)

transferindo 0 apaio das pernas de tras para frente fazendo que a mesma seja

enviada a urn companheiro sem que Dcorre a conduCao

30 fase

- A fona maior e executada par am bros brayos e punhos No final do rnovimento

deve continuar com uma extensao total do tronco e membros(KRUG 2004) sen do

que as palmas das maos devem estar voltadas ligeiramente para fora (COSTA

2001) A forya das pernas e de fundamental auxilio

- W A seguir continuar 0 movimento para tamar uma nova posiyao de expectativa

media (KRUG 2004)

232 Posi~ao de expectativa (basica) e movimentayao (deslocamento)

Caracteriza pela postura em que a jogador deve permanecer aguardando a

bola vinda do adversario seja para a recepcao ou para a defesa 0 jogador deve

saber como adotar uma melhor postura inicial (COSTA 2001) Esta posi~o bilsica

introduz os demais fundamentos permitindo a entrada do atleta para as acoes KNa

dinamica do Voleibol requer interven95es imediatas favorecendo os deslocamentos

rapidos em qualquer direyao( BOJIKIAN 1999) Essas posiltOes devem se adaptar

18

as finalizayoes basicas durante a jogo tanto para a execuC3o dos diferentes

deslocamentos e fundamentos tecnicos e aoes taticas(SOVOROV e GRISHIN

1998)

o executante deve estar com as pernas afastadas lateralmente (na largura

dos ombros) semiflexionadas sendo uma ligeiramente a frente da outratronco

inclinado a frente brayos para fora e ao lado do carpa com as palmas das maDS

voltadas para dentro cotovelos ligeiramente flexionados e voltados para baixo

(BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

0 centro de gravidade nao deve estar muito pr6ximo it altura dos joelhos

nem abaixo deles po is dificultara as partidas pidas em direao a bola (BOJIKIAN

1999)

Os bragos devem estar semiflexionados e as cotovelos afastados

lateralmente urn pouco superior a largura dos ombros e urn pouco a Frente da linha

anterior a tronco Esse posicionamento dos bracos permitira a execuyao tanto da

manchete como do toque par cima Este posicionamento prevenira os

deslocamentos para tras pois este protegera a frente (BOJIKIAN 1999)

Favorecendo as deslocamentos para frente OU os em diagonaldeve-se

projetar as joelhos um pouco para frente tirando os calcanhares do contato com a

solo projetando a r6tula no solo iniciada a frente da planta do pe (BOJIKIAN 1999)

Antes da definj~o do lance a praticante deve estar relaxado quando estiver

preste a ocorrer ele deve apresentar uma tonicidade muscular que permita

respostas com velocidade de reay80 A movimentay80 sendo racionalizada e

objetiva pOis 0 Voleibol realiza deslocamento em dire~o a bola variando a

distancia em media de 15 a 20 metros (BOJIKIAN 1999)

19

Tendo como exemplo urna das tecnicas Realizar as deslocamentos laterais

estando em posicao de expectativa 0 jagador realiza urna passada lateral com a

perna direita sabre a qual apoiara a carpa para entao realizar urna passada dupla

A perna esquerda 56 tocara 0 solo ap6s a partida com a direita Deve manter 0 corpo

de frente para a rede e durante 0 deslocamento manter 0 centro de gravidade mais

proximo da altura inicial

Para frente e iniciado com urna passada do pe da frente e de po is urna

passada dupla Para tras 0 deslocamento e iniciado com a perna de tras e depois

se realiza uma passada dupla (BOJIKIAN 1999)

E muito importante que os jog adores aprendam a combinar formas de

deslocamentos com paradas e adoryao de urna determinada postura assim como

aprendem a eseolher a modo de se desloear dependendo da situa9ao de jogo

(SUVOROVe GRISHIN 1998)

o desloeamento obtem ltxito quando a desenvolvimento das eapaeidades

fisicas especiais como rapidez de reayao e deslocamento mediante diferentes

procedimentos Fazendo deslocarnentos rapidos combinados com rapidez de

reayao e orientaltio alem de outras qualidades condicionam a saida a tempo do

jogador para a lugar das aryaes Espelhar as deslocamentos nas condiry6es nas

quais a jogador preeisa se desloear durante a jogo (SUVOROV e GRISHIN 1998)

233 Saque

o jogo de Voleibol inicia-se par meio de urn saqu8 0 saque da injcio ao rally

sendo ele 0 primeiro ataque da partida poder ser a arma mais poderosa para se

eonquistar a ponto rapidamente quebrando a recep9ao do adverslrio faeilitando

20

assim 0 trabalho de bloqueio e defesa pois um saque facil facilita 0 jogo para 0

adversario e 0 seu erro proporciona de imediato 0 seu ponto (COSTA 2001)

o saque por baixo e restring ida para as crianC8s po is trabalha a controle da

forY8 direyao da bola e a base no trabalho de pernas devendo ser apresentado par

primeiro no planejamento e sendo mais facil para executa-Io (COSTA 2001)

Posicao inicial

Tronce ligeiramente inclinado a frente pernas semiflexionadas afastadas

aproximadamente na abertura dos omhros sendo urna a frente quadril encaixado

braeD semiflexionado a frente do corpo apoiando a bola na palma da mao

(correspondente a perna que esta na frente) a outro brayo ao lado e atras do carpo

mao fechada ira golpear a bola (SUVOROV e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999

COSTA2001)

Desenvolvimento Na posiCao inicial realiza um movimento pendular com 0

braco que ataea a bola peso do carpo recaindo mais sabre a perna de tras Saltar a

bola da mao 0 peso do carpo e transferido toda para a perna da frente seguindo

simultaneamente pelo bra90 eontrario que ataea a bola atingindo a mesma com a

mao fechada embaixo da bola impulsionando para frente e terminando 0

movimento com 0 bra90 estendido a frente na direyao em que se deseja enviar a

bola com 0 golpe na bola e a transferencia do peso do corpo para a perna da frente

ha uma tendemcia natural da perna de tras ser lan9ada para a frente que deve ser

aproveitada para 0 passo que introduzira 0 sacador na quadra de jogo(SUVOROV

e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

E importante que os iniciantes dominem a teenica e dire~o da bola para

poderem aprender outro estilos de saques mais efieientes e avaliem em qual se

adaptam No desenvolvimento das tecnicas devem passar por todos os tipos de

saques para terem

(- - 21)

1LOrrI =~ bull

experi~ncias e quando necessaria dependendo das taticas

possam desfruta-Io

234 Manchete

A rnanchete e 0 fundarnento rnais utilizado na recepyao do saque adversario

(principalmente quando aplicado com iniciantes) e para defesa de bolas cortadas

Pois 0 contato da bola se faz no antebraco que e urna regiao que suporta melhor os

fortes irnpactos provocados par ela quando comparado com deg toque Sua execucao

auxiliara para 0 levantamento e 0 ataque ocorrendo sua finalizayao (BOJIKIAN 1999

e COSTA 2001)

POSiC80 inicial

Wpernas semiflexionadas e separadas urn pouco mais que a abertura dos

ombros tendo urn pe ligeiramente a frente do outra tranco inclinado a frente quadril

encaixado bra-os estendidos e unidos a frente do corpo e acima do joelho

(COSTA2001)

A empunhadura com as palmas das maos voltadas para cimas dedos unidos

de urna mao devem estar sobrepostas a outra de forma que os polegares

estendidos possam se tocar paralelamentecom punhas flexionados para baixo

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)_

Desenvolvirnento Ao posicionar-se no local a queda da bola deve realizar a

parada brusca No contata com a bola esta deve tocar as antebra-os (acima do

punho e este bem estendidos em direyao ao solo) amortecendo a bola e

direcionando-a que devera ser empurrada para frente com a transfer~ncia da perna

de tras a frente (observar de que lade se esta da quadra) e com a movimentalao do

1

IIIIII

~III

II

22

quadril mantendo-se a posiyao do tronco inclinado e quadril encaixado Devem-se

manter os brayos estendidos e afastados do corpo Ao finalizar 0 movimento todo

corpo deve estar de frente ao local que se deseja enviar a bola (BOJIKIAN 1999 e

COSTA2001)

A utilizacao da manchete frontal na recepcao do saque possibilita maior

acerto pais sao mais eficazes e seguros Jogadores com maior experiencia

desfrutam de outros tipos de manchete deslocando-se menos mas este com maior

dominic e equilibria do corpo na realiz8yao da manchete

A postura correta velocidade no deslocamento e 0 conhecimento da

trajet6ria de cada saque sao fatares que ajudam no aproveitamento da tecnic8 Mas

as fatares como confiama e convicyao ajudam a atleta durante sua

execu9ao(COSTA2001)

235 Cortada

A cortada e a fundamento do Voleibol que finaliza a maioria das a90es

ofensivas e visa enviar atraves de urn golpe dado durante urn salta a bola de

encontro ao solo da quadra do adversario (BOJIKIAN 1999)

Possui alto poder de decisao dentro de uma competi9ao sendo uma

habilidade motora de execuvao complexa dependendo esta da trajet6ria do

levantamento Para os iniciantes 0 tecnico deve ter muita aten9Bo para seu

aprendizado pais sua coardenacao geral e lenta e dificultosa tendo cuidados com

as falhas e 0 aperfei90amento

A cortada normalmente e composta par cinco fases A carrida Parada

Impulsao Armaao ataque Queda

23

_ A corrida desenvolver a corrida afastando cerca de quatro a cinco metros

da rede e de frente ao levantador com seu pe esquerdo a frente de dois passos

rapidos a frente (direitol esquerdo) para ganllar velocidade agora num saito curto

em extensio quase simult~neo una ambos os pes e realize a parada (SUVOROV

e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

_ Paradal Impulsao deve-se tocar 0 solo primeiramente corn 0 calcanhar

direito vindo a esquerdo quase simultaneamente e urn pouco a frente colocandomiddotse

entao a planta dos pes e dedos no solo e dessa forma interrompendo toda a corrida

(parada brusca) Na uniao dos pes as pernas estao flexionadas tronco a frente

com a quadril atras em rela9ao aos calcanhares cabeca em posiryao normal bra90s

para tras do corpo Saltar em sentido vertical com extenS80 das pernas (empurrando

o cMo) eleva9ao simultanea dos bra90s a frente do rosto mantendo 0 corpo

paralelo com rela980 a rede (SUVOROVe GRISHIN 1998 COSTA 2001)

_ Arma~aoao iniciar 0 saito arqueie 0 corpo e flexione as pernas para tras

as braros que auxiliaram na subida devem parar em frente ao rosto movimentando-

as para a posi9ao de ataque 0 braco de equilibria se mantem a frente do rosto de

ataque e flexion ado para tras da cabe9a rnantendo a dire980 urn pouco acima da

linha dos am bros e deve~se realizar urna pequena rotayao do troneo a direita tendo

a palma da mao aberta com dedos separados- ataque No ponto mais alto da

impuls80 0 cantato com a bola procedemiddotse a bra90 de equilibria para baixo e

estendemiddotse 0 outro bra90 que golpeia aeima da bola com flexao do punho

eneaixando-a na palma da mao 0 bra90 que golpeou a bola deve terminar

estendido atnis do corpo No momento em que golpeia a bola a inclina9ao do tronco

a frente auxilia a obten~o de mais for9a ou seja devera inverter a posi980 do areo

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

24

_ Queda No contato com 0 solo arnortecer 0 impacto primeiramente com as

pontas dos pes seguido da planta e calcanhar e simultaneamente flexionar as

pernas inclinado a tronco para frente e 0 quadril para tras a fim de ter maior

equilibria e amenizar 0 impacto com 0 solo Os brayos tambem auxiliam neste

equilibria fieando pr6ximos do eorpo (COSTA 2001)

o ataque e urn dos fundamentos mais apreciados no Voleibol seu poder de

precisao mexem com a orgulho e a vaidade dos aUelas 0 ataque positivD nao e

somente aquele realizado em urn ponto espetacular mas aquele que proporciona a

ponto seja atraves da laryada explorada no bloqueio au que espanada na defesa

au ate mesmo que foi fora e a arbitro deu dentro (COSTA 2001)

as tecnicos devem ter maior preocupaCao com os iniciantes pois

normalmente foi este fundamento que a atraiu para a Voleibol Estes devem tambem

esclarecer e incentiva-Ios para as Qutros fundamenlos Tomar cuidado no trabalho

psicol6gico pais par ser urn dos fundarnentos rna is almejados ao seu erro devem

controlar a jogador para que nao prejudique nos outros fundamentos e ate rnesmo

na equipe (COSTA 2001)

236 Bloqueio

o bloqueio se tornou urn fundamento de grande imporUmcia ao passar dos

anos em funcao do crescimento da potlncia dos atacantes e de suas habilidades

individuais (COSTA 2001) Esse visa interceptar junto a rede a bola cortada pelo

adversarioEsta habilidade de carater defensivo (amortecer a bola para urn contra-

ataqlle) pode se tamar of ens iva quando consegue enviar a bola contra a solo do

IIIIIIIIIIIII1

II

25

atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao

do bloqueio para se ter exito durante a partida

A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em

semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre

as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn

pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e

polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as

pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente

em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e

as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia

entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem

como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros

superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)

Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com

equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto

quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)

Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino

desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a

auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento

do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na

velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito

IIIIIIIIII

26

24 AVALlACOES

Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa

Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0

ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de

seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo

metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de

Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo

241 Avalia~iio Quantitativa

Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de

Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo

ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville

2004)

Objetivo

Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au

a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a

fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede

Material

Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura

tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas

extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme

IIIIIIIIIII

Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de

Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao

Descriao

o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola

sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a

bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando

continua mente pelo tempo de 1 minute

Regras

A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)

bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser

validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada

Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado

a bola contra a parede e valear no rebote

0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo

Escores

o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute

As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao

encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma

media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos

242 Avalia~ao qualitativa

Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que

foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em

IIIIIIIIIIII

28

pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da

aprendizagem (KRUG 2004)

Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz

Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area

desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0

seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do

Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um

Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente

sera 0 aprendiz (Aptndice 1)

25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES

o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a

Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo

Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei

como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a

vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs

valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a

inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania

tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na

formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)

IIIIIIIIII

29

No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil

criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil

criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de

ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil

(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida

tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos

pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo

Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao

gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO

ESPORTE 2006)

Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico

da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de

Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a

responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e

coordenadora dos nucleos no Parana

Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas

Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos

titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do

Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do

centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)

IIIIIIIII

30

Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana

Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e

adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO

REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)

251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)

Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe

feminina adulta Rexona-Ades

A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado

de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)

seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres

momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do

jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim

A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos

do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae

exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma

forma descontraida

_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as

diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta

1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que

facilita na hora da pratica

IIIIIIII

31

_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que

esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao

ser bern aproveitados

Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-

Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos

considerando esta a melhor

252 Aspectos positivos

o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei

e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento

motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os

fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80

para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de

iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida

muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a

desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no

processo ensino aprendizagem

~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)

_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola

_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos

_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem

_ Regras simplificadas

IIIIIIIII

32

Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte

a toda dimensao da quadra

253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por

categoria

NdegDE ALTURADATAMANHO

CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA

(pturma) FEMMASC

35m X 35m

~aby inicial1 X 1 180m a

7a8 ou 242X2 00m

35m X 7Om

35m X 35m 180m

iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a

35m x 7Om 12OOm

~5mX6Om 00m

Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a

~5m X 12Om 1215m

Om X 7Orr ~10m20

Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14

0mX 14Om 20m

20m

~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a

230m

--

IIIIIIIIII

33

254 Estrutura9ao das turmas

Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e

pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0

numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da

aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres

quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn

total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a

aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos

em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera

maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo

A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e

transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula

na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born

desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta

categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de

habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da

crianca

255 Estruturayao da aula

As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A

aula e dividida basicamente em tres partes

_1 parte Parte Inicial

_2 parte Construyao do jogo

III

III

34

_ Baby 2 x 2

Mini 3 x 3

4 x4

Volei 6 x 6

_3 parte Desenvolvimento do jogo

Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague

pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que

a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os

conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao

fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a

desenvolver

Parte Inieial

Duracao 15 minutos

o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras

gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando

a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja

alcanyado este objetivo

Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do

Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos

individualizados sendo assim se passive

ConstrUi30 do jogo

1

I

35

Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)

as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao

de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem

bola E a parte que mais se aproxima do jogo

A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e

fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos

exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0

desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja

asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao

de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao

A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do

fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita

o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos

Conteudos por categoria

Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par

etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol

propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de

aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas

categorias baby mini e 4 x 4

256 Material didiltico-pedag6gico

A bola e adaptada a cada categoria

36

_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos

_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)

_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60

_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60

Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais

como

_ Carrinho de bola

_ Biruta para receP9ao e levantamento

_ Cones em torna de seis

_ Bancos suecos para cortada manchete

_ Plintos cortada

_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio

Colchoes

_ Trave de equilibria

Arcos

Cadeira carteiras

Corda

257 Caracteristicas de aprendizagem

Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de

todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem

ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser

37

levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica

desenvolvimento motor e 0 meio ambiente

De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de

Movimentosespecializados nos determinados estagios

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10

anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em

performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos

(GALLAHUE e OZMUN 1995)

Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13

anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a

enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do

movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que

foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE

e OZMUN 1995)

38

258 Baby Voleibol

1middot Estrulura dos quadrou

o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige

a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao

caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir

as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola

dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da

relaao espa90 e tempo

39

No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0

Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a

cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn

desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario

Regras basicas no Baby-Volei

_Saque por baixo

_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara

_Proibido tocar na rede

_ Nilo ha bloqueio

_Proibido pisar na linha no momento do saque

_Nao tern invasao par baixo somente par eima

_Estimular as tr~s cantatas com a bola

2581 Tatica de jogo 2 x 2

1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe

e leito pr6ximo a rede posi91io 2

2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento

o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0

levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra

3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para

realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento

_ Recep91io

_ Ataque pela entrada

IIIIIIIIII

40

Oefesa

259 Conteudo

Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves

TOQUE

- Gesto tecnico

- Passe

- Levantamento

- Entrada do corpo sob a bola

- Posi9aO das maos

- Extensao dos bra90s no final

do movimento

SAQUE

- Gesto tecnico do saque por baixo

- Dominic do saque

- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra

MANCHETE

- Gesto tecnico

- Postura media e baixa

- Bra9Qs estendidos

- entrada com 0 quadril atras da bola

41

ATAQUE (LARGADA)

- Saltar com os dais pes

- Bra90 esticado

- Empurrar a bola no ponto mais alto

HABILIDADES GERAIS

- Lan9lr bater rebater

- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor

2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol

Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes

criterios de mudan9l

_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-

Voleibol

A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria

salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima

categoria

A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja

possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos

26 Estagios de aprendizagem

Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por

Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0

42

sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa

alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)

261 Esbgio Cognitiv~

Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado

de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn

movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em

relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar

no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)

Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade

proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de

esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental

import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento

encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos

ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)

262 Estagio Associativo

Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros

na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros

aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e

dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo

43

263 Estagio autonomo

Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com

desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada

rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo

planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0

movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante

a jogada (KRUG 2004)

Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que

poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva

motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as

aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)

3 METODOLOGIA

31 TIPO DE PESQUISA

Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo

comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar

aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de

fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados

32 Popula~ao e Amostra

321 Popula~ao

A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa

etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no

Projeto Rexana na cidade de Curitiba

322 AMOSTRA

A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do

sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um

IIIIIIII

I

45

semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte

de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol

33 INSTRUMENTOS

Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady

preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice

1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade

brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini

Voleibol

34 COLETA DE DADOS

A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as

alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava

demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam

proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar

uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na

area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e

ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na

ficha coletiva do teste

Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as

executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro

duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e

IIIIII

46

assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos

quatorze indicadores

36 CONTROlE DE VARIAvEIS

Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos

Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo

men os urn semestre no Baby Voleibol

Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol

III

IIIIII

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes

procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de

quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos

A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10

anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a

3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que

algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a

sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros

esportes no seu tempo de lazer

A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo

masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna

certa semelhan98 nos resultados

QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3

Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro

esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X

IIIIII

48

o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que

sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam

na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos

meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com

40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres

Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30

realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte

QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3

Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet

No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que

sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9

anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0

tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante

2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica

durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das

criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e

ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte

Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo

feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do

Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais

49

tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo

feminino

QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO

Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao

1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media

20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200

7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma

20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33

No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto

tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero

dos indicadores de erros

50

Os indicadores de maior eficiencia fcram

o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media

e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais

afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador

(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador

(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0

tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)

Os indicadores de menor eficiencia

o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a

extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as

pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-

poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador

(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)

Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a

menor porcentagem de aeertos 40

Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos

numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5

masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras

(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas

33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico

para as S5 do sexo feminino

Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e

o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 15: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

14

a primeiro campeonato mundial foi dispulado em Praga na Tchecoslovaquia

em 1949 vencido pela Russia

Em setembro de 1962 no Congresso de Sofia 0 Voleibol foi admitido como

esporte alimpico e a sua primeira disputa foi na Olimpiada de T6quio em 1964 com

a preseny8 de 10 paises no masculino - Japao Romenia Russia Tchecoslovaquia

Bulgaria Hungria Holanda Estados Unidos Coia do Sui e Brasil 0 primeiro

campeao olimpico de Voleibol masculino foi a Russia a Tchecoslovaquia foi a vice e

a medalha de bronze ficou com 0 Japao

No feminin~ 0 campe~o foi a Japao ficando a Russia em segundo e a

Pol6nia em terceiro

o criador do Voleibol Willian Morgan conhecido pelo apelido de armario

devido ao seu porte fisico morreu em 27 de dezembro de 1942 aos 72 anos de

idade

22 VOLEIBOL

o que e Voleibol

o Voleibol e disputado per duas equipes de sels jogadores cada uma com

objetivo de fazer passar a bola par cima da rede para que ela caia na quadra do

oponenle au que a equipe adversaria a arremesse para fora dos [imites da quadra

Para esse fim os jog adores podem golpear a bola corn qualquer parte do carpo

mas nunca por duas vezes seguidas

REGRAS

A partida e iniciada pelo jogador de defesa da direita que lanya a bola sobre a

rede para quadra oposta (saque) Cada equipe pode toear a bola por ate tres vezes

15

(alem do contato do bloqueio ao ataque adversMo) ate devolvlt-Ia para a quadra

adversiuia Nao e permitido segurar au conduzir a bola nem toea-I a duas vezes

(exceto quando um dos toques e bloqueio) Urn jogador continua a sacar ate que

seu time cometa urn erro uma falta au venC8 0 set

Mudan9s-lmportanles

Em 1998 duas significativas mudancas de regras fcram instituidas pela

Federation Internationale de Volleyball (FIVB) para dinamizar 0 esporte que com

freqOemcia exibia partidas com mais de tr~s Iloras de dura~o Urna das inovaCOes

foi a criaCao do libera urn especialista em defesa que joga na linha de tras e nao

pode sacar bloquear au atacar Essa nova regra adotada em fase experimental em

1996 e usada em todos as principais de 1998 permiliu que atletas de men ores

estaturas jogassem internacionalmente

A FVB tambe-m anunciou mudanyas no sistema de contagem de pontos nas

partidas internacionais Pelo novo sistema vence 0 set a primeira equipe a marcar

25 pontos corridos sem vantagem desde que tinha dois ponlos de (25-2326-2427-

25 etc) Essa contagem sera adotada nos quatro primeiros sels de cada jogo em

quanta a quinto set sera jog ado ate os quinze pontos tambem sem vantagem

Antes a contagem per pontos corridos era usada no tiebreake enquanto nos outros

quatro sets apenas 0 time que sacava podia marcar pontos A ultima mudan9a

importante nas regras do volei foi no saqueo saque pode bater na rede que a

disputa do ponto nao e interrompida como era antes

23 FUNDAMENTOS TECNICOS DO VOLEIBOL

231 Toque no Voleibol

16

Oefinicao Toque consiste no ato de receber e transmitir a bola com as duas

maos Deve ser curto e rapido (KRUG 2004)

o toque Segundo Costa

deve ser aplicado com eflC~nciae corr~ pelos tecnicos pois e a base deaprendizagem e aperfe~mento dos outras tipos de toque Utilizados paratevantamenlo diversos e em lirtude da nova regra para a defesa erece~o do saque A especializayllo deste fundamento forma 0 Jevantadorresponsavel peladislribuirao de bolas no levantilmento (COSTA2001)

a toque e importante para que se suceda urn born levantamento para assim

realizar a ataque para ocorrer a marca~o do ponto

Executando assim as tres rases

1deg lase preparat6ria

- Deve-se sair a tempo em direyao da bola e escolher 0 posicionamento inicial-

(SUVOROV e GRISHIN 1998) deslocando-se para 0 ponto de encontro com a

bola (KRUG 2004)

- Toma uma posicao preparat6ria com as pes afastados lateralmente +- largura dos

ombros e no sentido Antero-posterior ponta do pe de tras proximo aD calcanhar da

perna da frente com as pernas semi-flexionadas (+-45deg ) e tronco ereto quadril

encaixado os brayos semi-flexionados e m~os a frente e na altura do rosto (KRUG

2004)

- ~Eleva as maos a cerca de 20cm a cima da cabeya e a frente cotovelos levemente

mais alto do que as om bros com um afastamento media e as maos semi-

nexionadas indicadores levemenle alastados (KRUG 2004) polegares proximos

uns dos outros e ligeiramente voltados para baixo formando quase um triangulo

entre as polegares e indicadores com a palma da mao levemente voltada para cima

e em cOncavo (COSTA 2001)

17

2deg fase

- Na recepc)o da bola flexionar as bratyos e punhos acompanhando a descida da

bola em dire~o a testa (BOJIKIAN 1999) a mesma e encaixada com uma

pequena flexao das maos sendo 0 maior suporte as polegares e

indicadores(KRUG 2004) formando a Figura de um triangulo enos outros dedos

toea-se a bola com as falanges

- Na transmissao da bola as maos bra90s e pernas estendem-se(KRUG 2004)

transferindo 0 apaio das pernas de tras para frente fazendo que a mesma seja

enviada a urn companheiro sem que Dcorre a conduCao

30 fase

- A fona maior e executada par am bros brayos e punhos No final do rnovimento

deve continuar com uma extensao total do tronco e membros(KRUG 2004) sen do

que as palmas das maos devem estar voltadas ligeiramente para fora (COSTA

2001) A forya das pernas e de fundamental auxilio

- W A seguir continuar 0 movimento para tamar uma nova posiyao de expectativa

media (KRUG 2004)

232 Posi~ao de expectativa (basica) e movimentayao (deslocamento)

Caracteriza pela postura em que a jogador deve permanecer aguardando a

bola vinda do adversario seja para a recepcao ou para a defesa 0 jogador deve

saber como adotar uma melhor postura inicial (COSTA 2001) Esta posi~o bilsica

introduz os demais fundamentos permitindo a entrada do atleta para as acoes KNa

dinamica do Voleibol requer interven95es imediatas favorecendo os deslocamentos

rapidos em qualquer direyao( BOJIKIAN 1999) Essas posiltOes devem se adaptar

18

as finalizayoes basicas durante a jogo tanto para a execuC3o dos diferentes

deslocamentos e fundamentos tecnicos e aoes taticas(SOVOROV e GRISHIN

1998)

o executante deve estar com as pernas afastadas lateralmente (na largura

dos ombros) semiflexionadas sendo uma ligeiramente a frente da outratronco

inclinado a frente brayos para fora e ao lado do carpa com as palmas das maDS

voltadas para dentro cotovelos ligeiramente flexionados e voltados para baixo

(BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

0 centro de gravidade nao deve estar muito pr6ximo it altura dos joelhos

nem abaixo deles po is dificultara as partidas pidas em direao a bola (BOJIKIAN

1999)

Os bragos devem estar semiflexionados e as cotovelos afastados

lateralmente urn pouco superior a largura dos ombros e urn pouco a Frente da linha

anterior a tronco Esse posicionamento dos bracos permitira a execuyao tanto da

manchete como do toque par cima Este posicionamento prevenira os

deslocamentos para tras pois este protegera a frente (BOJIKIAN 1999)

Favorecendo as deslocamentos para frente OU os em diagonaldeve-se

projetar as joelhos um pouco para frente tirando os calcanhares do contato com a

solo projetando a r6tula no solo iniciada a frente da planta do pe (BOJIKIAN 1999)

Antes da definj~o do lance a praticante deve estar relaxado quando estiver

preste a ocorrer ele deve apresentar uma tonicidade muscular que permita

respostas com velocidade de reay80 A movimentay80 sendo racionalizada e

objetiva pOis 0 Voleibol realiza deslocamento em dire~o a bola variando a

distancia em media de 15 a 20 metros (BOJIKIAN 1999)

19

Tendo como exemplo urna das tecnicas Realizar as deslocamentos laterais

estando em posicao de expectativa 0 jagador realiza urna passada lateral com a

perna direita sabre a qual apoiara a carpa para entao realizar urna passada dupla

A perna esquerda 56 tocara 0 solo ap6s a partida com a direita Deve manter 0 corpo

de frente para a rede e durante 0 deslocamento manter 0 centro de gravidade mais

proximo da altura inicial

Para frente e iniciado com urna passada do pe da frente e de po is urna

passada dupla Para tras 0 deslocamento e iniciado com a perna de tras e depois

se realiza uma passada dupla (BOJIKIAN 1999)

E muito importante que os jog adores aprendam a combinar formas de

deslocamentos com paradas e adoryao de urna determinada postura assim como

aprendem a eseolher a modo de se desloear dependendo da situa9ao de jogo

(SUVOROVe GRISHIN 1998)

o desloeamento obtem ltxito quando a desenvolvimento das eapaeidades

fisicas especiais como rapidez de reayao e deslocamento mediante diferentes

procedimentos Fazendo deslocarnentos rapidos combinados com rapidez de

reayao e orientaltio alem de outras qualidades condicionam a saida a tempo do

jogador para a lugar das aryaes Espelhar as deslocamentos nas condiry6es nas

quais a jogador preeisa se desloear durante a jogo (SUVOROV e GRISHIN 1998)

233 Saque

o jogo de Voleibol inicia-se par meio de urn saqu8 0 saque da injcio ao rally

sendo ele 0 primeiro ataque da partida poder ser a arma mais poderosa para se

eonquistar a ponto rapidamente quebrando a recep9ao do adverslrio faeilitando

20

assim 0 trabalho de bloqueio e defesa pois um saque facil facilita 0 jogo para 0

adversario e 0 seu erro proporciona de imediato 0 seu ponto (COSTA 2001)

o saque por baixo e restring ida para as crianC8s po is trabalha a controle da

forY8 direyao da bola e a base no trabalho de pernas devendo ser apresentado par

primeiro no planejamento e sendo mais facil para executa-Io (COSTA 2001)

Posicao inicial

Tronce ligeiramente inclinado a frente pernas semiflexionadas afastadas

aproximadamente na abertura dos omhros sendo urna a frente quadril encaixado

braeD semiflexionado a frente do corpo apoiando a bola na palma da mao

(correspondente a perna que esta na frente) a outro brayo ao lado e atras do carpo

mao fechada ira golpear a bola (SUVOROV e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999

COSTA2001)

Desenvolvimento Na posiCao inicial realiza um movimento pendular com 0

braco que ataea a bola peso do carpo recaindo mais sabre a perna de tras Saltar a

bola da mao 0 peso do carpo e transferido toda para a perna da frente seguindo

simultaneamente pelo bra90 eontrario que ataea a bola atingindo a mesma com a

mao fechada embaixo da bola impulsionando para frente e terminando 0

movimento com 0 bra90 estendido a frente na direyao em que se deseja enviar a

bola com 0 golpe na bola e a transferencia do peso do corpo para a perna da frente

ha uma tendemcia natural da perna de tras ser lan9ada para a frente que deve ser

aproveitada para 0 passo que introduzira 0 sacador na quadra de jogo(SUVOROV

e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

E importante que os iniciantes dominem a teenica e dire~o da bola para

poderem aprender outro estilos de saques mais efieientes e avaliem em qual se

adaptam No desenvolvimento das tecnicas devem passar por todos os tipos de

saques para terem

(- - 21)

1LOrrI =~ bull

experi~ncias e quando necessaria dependendo das taticas

possam desfruta-Io

234 Manchete

A rnanchete e 0 fundarnento rnais utilizado na recepyao do saque adversario

(principalmente quando aplicado com iniciantes) e para defesa de bolas cortadas

Pois 0 contato da bola se faz no antebraco que e urna regiao que suporta melhor os

fortes irnpactos provocados par ela quando comparado com deg toque Sua execucao

auxiliara para 0 levantamento e 0 ataque ocorrendo sua finalizayao (BOJIKIAN 1999

e COSTA 2001)

POSiC80 inicial

Wpernas semiflexionadas e separadas urn pouco mais que a abertura dos

ombros tendo urn pe ligeiramente a frente do outra tranco inclinado a frente quadril

encaixado bra-os estendidos e unidos a frente do corpo e acima do joelho

(COSTA2001)

A empunhadura com as palmas das maos voltadas para cimas dedos unidos

de urna mao devem estar sobrepostas a outra de forma que os polegares

estendidos possam se tocar paralelamentecom punhas flexionados para baixo

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)_

Desenvolvirnento Ao posicionar-se no local a queda da bola deve realizar a

parada brusca No contata com a bola esta deve tocar as antebra-os (acima do

punho e este bem estendidos em direyao ao solo) amortecendo a bola e

direcionando-a que devera ser empurrada para frente com a transfer~ncia da perna

de tras a frente (observar de que lade se esta da quadra) e com a movimentalao do

1

IIIIII

~III

II

22

quadril mantendo-se a posiyao do tronco inclinado e quadril encaixado Devem-se

manter os brayos estendidos e afastados do corpo Ao finalizar 0 movimento todo

corpo deve estar de frente ao local que se deseja enviar a bola (BOJIKIAN 1999 e

COSTA2001)

A utilizacao da manchete frontal na recepcao do saque possibilita maior

acerto pais sao mais eficazes e seguros Jogadores com maior experiencia

desfrutam de outros tipos de manchete deslocando-se menos mas este com maior

dominic e equilibria do corpo na realiz8yao da manchete

A postura correta velocidade no deslocamento e 0 conhecimento da

trajet6ria de cada saque sao fatares que ajudam no aproveitamento da tecnic8 Mas

as fatares como confiama e convicyao ajudam a atleta durante sua

execu9ao(COSTA2001)

235 Cortada

A cortada e a fundamento do Voleibol que finaliza a maioria das a90es

ofensivas e visa enviar atraves de urn golpe dado durante urn salta a bola de

encontro ao solo da quadra do adversario (BOJIKIAN 1999)

Possui alto poder de decisao dentro de uma competi9ao sendo uma

habilidade motora de execuvao complexa dependendo esta da trajet6ria do

levantamento Para os iniciantes 0 tecnico deve ter muita aten9Bo para seu

aprendizado pais sua coardenacao geral e lenta e dificultosa tendo cuidados com

as falhas e 0 aperfei90amento

A cortada normalmente e composta par cinco fases A carrida Parada

Impulsao Armaao ataque Queda

23

_ A corrida desenvolver a corrida afastando cerca de quatro a cinco metros

da rede e de frente ao levantador com seu pe esquerdo a frente de dois passos

rapidos a frente (direitol esquerdo) para ganllar velocidade agora num saito curto

em extensio quase simult~neo una ambos os pes e realize a parada (SUVOROV

e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

_ Paradal Impulsao deve-se tocar 0 solo primeiramente corn 0 calcanhar

direito vindo a esquerdo quase simultaneamente e urn pouco a frente colocandomiddotse

entao a planta dos pes e dedos no solo e dessa forma interrompendo toda a corrida

(parada brusca) Na uniao dos pes as pernas estao flexionadas tronco a frente

com a quadril atras em rela9ao aos calcanhares cabeca em posiryao normal bra90s

para tras do corpo Saltar em sentido vertical com extenS80 das pernas (empurrando

o cMo) eleva9ao simultanea dos bra90s a frente do rosto mantendo 0 corpo

paralelo com rela980 a rede (SUVOROVe GRISHIN 1998 COSTA 2001)

_ Arma~aoao iniciar 0 saito arqueie 0 corpo e flexione as pernas para tras

as braros que auxiliaram na subida devem parar em frente ao rosto movimentando-

as para a posi9ao de ataque 0 braco de equilibria se mantem a frente do rosto de

ataque e flexion ado para tras da cabe9a rnantendo a dire980 urn pouco acima da

linha dos am bros e deve~se realizar urna pequena rotayao do troneo a direita tendo

a palma da mao aberta com dedos separados- ataque No ponto mais alto da

impuls80 0 cantato com a bola procedemiddotse a bra90 de equilibria para baixo e

estendemiddotse 0 outro bra90 que golpeia aeima da bola com flexao do punho

eneaixando-a na palma da mao 0 bra90 que golpeou a bola deve terminar

estendido atnis do corpo No momento em que golpeia a bola a inclina9ao do tronco

a frente auxilia a obten~o de mais for9a ou seja devera inverter a posi980 do areo

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

24

_ Queda No contato com 0 solo arnortecer 0 impacto primeiramente com as

pontas dos pes seguido da planta e calcanhar e simultaneamente flexionar as

pernas inclinado a tronco para frente e 0 quadril para tras a fim de ter maior

equilibria e amenizar 0 impacto com 0 solo Os brayos tambem auxiliam neste

equilibria fieando pr6ximos do eorpo (COSTA 2001)

o ataque e urn dos fundamentos mais apreciados no Voleibol seu poder de

precisao mexem com a orgulho e a vaidade dos aUelas 0 ataque positivD nao e

somente aquele realizado em urn ponto espetacular mas aquele que proporciona a

ponto seja atraves da laryada explorada no bloqueio au que espanada na defesa

au ate mesmo que foi fora e a arbitro deu dentro (COSTA 2001)

as tecnicos devem ter maior preocupaCao com os iniciantes pois

normalmente foi este fundamento que a atraiu para a Voleibol Estes devem tambem

esclarecer e incentiva-Ios para as Qutros fundamenlos Tomar cuidado no trabalho

psicol6gico pais par ser urn dos fundarnentos rna is almejados ao seu erro devem

controlar a jogador para que nao prejudique nos outros fundamentos e ate rnesmo

na equipe (COSTA 2001)

236 Bloqueio

o bloqueio se tornou urn fundamento de grande imporUmcia ao passar dos

anos em funcao do crescimento da potlncia dos atacantes e de suas habilidades

individuais (COSTA 2001) Esse visa interceptar junto a rede a bola cortada pelo

adversarioEsta habilidade de carater defensivo (amortecer a bola para urn contra-

ataqlle) pode se tamar of ens iva quando consegue enviar a bola contra a solo do

IIIIIIIIIIIII1

II

25

atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao

do bloqueio para se ter exito durante a partida

A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em

semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre

as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn

pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e

polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as

pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente

em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e

as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia

entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem

como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros

superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)

Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com

equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto

quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)

Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino

desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a

auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento

do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na

velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito

IIIIIIIIII

26

24 AVALlACOES

Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa

Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0

ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de

seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo

metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de

Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo

241 Avalia~iio Quantitativa

Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de

Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo

ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville

2004)

Objetivo

Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au

a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a

fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede

Material

Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura

tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas

extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme

IIIIIIIIIII

Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de

Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao

Descriao

o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola

sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a

bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando

continua mente pelo tempo de 1 minute

Regras

A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)

bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser

validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada

Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado

a bola contra a parede e valear no rebote

0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo

Escores

o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute

As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao

encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma

media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos

242 Avalia~ao qualitativa

Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que

foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em

IIIIIIIIIIII

28

pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da

aprendizagem (KRUG 2004)

Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz

Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area

desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0

seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do

Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um

Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente

sera 0 aprendiz (Aptndice 1)

25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES

o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a

Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo

Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei

como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a

vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs

valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a

inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania

tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na

formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)

IIIIIIIIII

29

No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil

criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil

criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de

ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil

(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida

tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos

pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo

Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao

gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO

ESPORTE 2006)

Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico

da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de

Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a

responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e

coordenadora dos nucleos no Parana

Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas

Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos

titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do

Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do

centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)

IIIIIIIII

30

Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana

Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e

adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO

REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)

251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)

Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe

feminina adulta Rexona-Ades

A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado

de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)

seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres

momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do

jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim

A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos

do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae

exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma

forma descontraida

_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as

diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta

1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que

facilita na hora da pratica

IIIIIIII

31

_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que

esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao

ser bern aproveitados

Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-

Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos

considerando esta a melhor

252 Aspectos positivos

o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei

e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento

motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os

fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80

para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de

iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida

muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a

desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no

processo ensino aprendizagem

~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)

_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola

_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos

_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem

_ Regras simplificadas

IIIIIIIII

32

Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte

a toda dimensao da quadra

253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por

categoria

NdegDE ALTURADATAMANHO

CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA

(pturma) FEMMASC

35m X 35m

~aby inicial1 X 1 180m a

7a8 ou 242X2 00m

35m X 7Om

35m X 35m 180m

iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a

35m x 7Om 12OOm

~5mX6Om 00m

Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a

~5m X 12Om 1215m

Om X 7Orr ~10m20

Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14

0mX 14Om 20m

20m

~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a

230m

--

IIIIIIIIII

33

254 Estrutura9ao das turmas

Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e

pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0

numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da

aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres

quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn

total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a

aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos

em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera

maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo

A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e

transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula

na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born

desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta

categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de

habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da

crianca

255 Estruturayao da aula

As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A

aula e dividida basicamente em tres partes

_1 parte Parte Inicial

_2 parte Construyao do jogo

III

III

34

_ Baby 2 x 2

Mini 3 x 3

4 x4

Volei 6 x 6

_3 parte Desenvolvimento do jogo

Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague

pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que

a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os

conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao

fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a

desenvolver

Parte Inieial

Duracao 15 minutos

o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras

gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando

a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja

alcanyado este objetivo

Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do

Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos

individualizados sendo assim se passive

ConstrUi30 do jogo

1

I

35

Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)

as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao

de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem

bola E a parte que mais se aproxima do jogo

A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e

fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos

exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0

desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja

asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao

de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao

A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do

fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita

o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos

Conteudos por categoria

Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par

etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol

propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de

aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas

categorias baby mini e 4 x 4

256 Material didiltico-pedag6gico

A bola e adaptada a cada categoria

36

_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos

_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)

_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60

_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60

Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais

como

_ Carrinho de bola

_ Biruta para receP9ao e levantamento

_ Cones em torna de seis

_ Bancos suecos para cortada manchete

_ Plintos cortada

_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio

Colchoes

_ Trave de equilibria

Arcos

Cadeira carteiras

Corda

257 Caracteristicas de aprendizagem

Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de

todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem

ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser

37

levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica

desenvolvimento motor e 0 meio ambiente

De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de

Movimentosespecializados nos determinados estagios

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10

anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em

performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos

(GALLAHUE e OZMUN 1995)

Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13

anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a

enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do

movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que

foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE

e OZMUN 1995)

38

258 Baby Voleibol

1middot Estrulura dos quadrou

o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige

a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao

caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir

as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola

dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da

relaao espa90 e tempo

39

No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0

Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a

cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn

desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario

Regras basicas no Baby-Volei

_Saque por baixo

_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara

_Proibido tocar na rede

_ Nilo ha bloqueio

_Proibido pisar na linha no momento do saque

_Nao tern invasao par baixo somente par eima

_Estimular as tr~s cantatas com a bola

2581 Tatica de jogo 2 x 2

1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe

e leito pr6ximo a rede posi91io 2

2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento

o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0

levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra

3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para

realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento

_ Recep91io

_ Ataque pela entrada

IIIIIIIIII

40

Oefesa

259 Conteudo

Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves

TOQUE

- Gesto tecnico

- Passe

- Levantamento

- Entrada do corpo sob a bola

- Posi9aO das maos

- Extensao dos bra90s no final

do movimento

SAQUE

- Gesto tecnico do saque por baixo

- Dominic do saque

- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra

MANCHETE

- Gesto tecnico

- Postura media e baixa

- Bra9Qs estendidos

- entrada com 0 quadril atras da bola

41

ATAQUE (LARGADA)

- Saltar com os dais pes

- Bra90 esticado

- Empurrar a bola no ponto mais alto

HABILIDADES GERAIS

- Lan9lr bater rebater

- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor

2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol

Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes

criterios de mudan9l

_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-

Voleibol

A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria

salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima

categoria

A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja

possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos

26 Estagios de aprendizagem

Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por

Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0

42

sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa

alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)

261 Esbgio Cognitiv~

Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado

de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn

movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em

relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar

no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)

Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade

proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de

esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental

import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento

encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos

ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)

262 Estagio Associativo

Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros

na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros

aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e

dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo

43

263 Estagio autonomo

Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com

desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada

rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo

planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0

movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante

a jogada (KRUG 2004)

Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que

poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva

motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as

aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)

3 METODOLOGIA

31 TIPO DE PESQUISA

Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo

comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar

aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de

fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados

32 Popula~ao e Amostra

321 Popula~ao

A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa

etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no

Projeto Rexana na cidade de Curitiba

322 AMOSTRA

A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do

sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um

IIIIIIII

I

45

semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte

de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol

33 INSTRUMENTOS

Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady

preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice

1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade

brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini

Voleibol

34 COLETA DE DADOS

A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as

alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava

demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam

proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar

uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na

area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e

ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na

ficha coletiva do teste

Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as

executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro

duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e

IIIIII

46

assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos

quatorze indicadores

36 CONTROlE DE VARIAvEIS

Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos

Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo

men os urn semestre no Baby Voleibol

Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol

III

IIIIII

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes

procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de

quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos

A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10

anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a

3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que

algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a

sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros

esportes no seu tempo de lazer

A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo

masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna

certa semelhan98 nos resultados

QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3

Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro

esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X

IIIIII

48

o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que

sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam

na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos

meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com

40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres

Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30

realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte

QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3

Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet

No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que

sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9

anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0

tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante

2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica

durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das

criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e

ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte

Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo

feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do

Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais

49

tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo

feminino

QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO

Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao

1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media

20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200

7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma

20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33

No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto

tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero

dos indicadores de erros

50

Os indicadores de maior eficiencia fcram

o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media

e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais

afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador

(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador

(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0

tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)

Os indicadores de menor eficiencia

o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a

extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as

pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-

poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador

(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)

Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a

menor porcentagem de aeertos 40

Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos

numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5

masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras

(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas

33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico

para as S5 do sexo feminino

Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e

o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 16: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

15

(alem do contato do bloqueio ao ataque adversMo) ate devolvlt-Ia para a quadra

adversiuia Nao e permitido segurar au conduzir a bola nem toea-I a duas vezes

(exceto quando um dos toques e bloqueio) Urn jogador continua a sacar ate que

seu time cometa urn erro uma falta au venC8 0 set

Mudan9s-lmportanles

Em 1998 duas significativas mudancas de regras fcram instituidas pela

Federation Internationale de Volleyball (FIVB) para dinamizar 0 esporte que com

freqOemcia exibia partidas com mais de tr~s Iloras de dura~o Urna das inovaCOes

foi a criaCao do libera urn especialista em defesa que joga na linha de tras e nao

pode sacar bloquear au atacar Essa nova regra adotada em fase experimental em

1996 e usada em todos as principais de 1998 permiliu que atletas de men ores

estaturas jogassem internacionalmente

A FVB tambe-m anunciou mudanyas no sistema de contagem de pontos nas

partidas internacionais Pelo novo sistema vence 0 set a primeira equipe a marcar

25 pontos corridos sem vantagem desde que tinha dois ponlos de (25-2326-2427-

25 etc) Essa contagem sera adotada nos quatro primeiros sels de cada jogo em

quanta a quinto set sera jog ado ate os quinze pontos tambem sem vantagem

Antes a contagem per pontos corridos era usada no tiebreake enquanto nos outros

quatro sets apenas 0 time que sacava podia marcar pontos A ultima mudan9a

importante nas regras do volei foi no saqueo saque pode bater na rede que a

disputa do ponto nao e interrompida como era antes

23 FUNDAMENTOS TECNICOS DO VOLEIBOL

231 Toque no Voleibol

16

Oefinicao Toque consiste no ato de receber e transmitir a bola com as duas

maos Deve ser curto e rapido (KRUG 2004)

o toque Segundo Costa

deve ser aplicado com eflC~nciae corr~ pelos tecnicos pois e a base deaprendizagem e aperfe~mento dos outras tipos de toque Utilizados paratevantamenlo diversos e em lirtude da nova regra para a defesa erece~o do saque A especializayllo deste fundamento forma 0 Jevantadorresponsavel peladislribuirao de bolas no levantilmento (COSTA2001)

a toque e importante para que se suceda urn born levantamento para assim

realizar a ataque para ocorrer a marca~o do ponto

Executando assim as tres rases

1deg lase preparat6ria

- Deve-se sair a tempo em direyao da bola e escolher 0 posicionamento inicial-

(SUVOROV e GRISHIN 1998) deslocando-se para 0 ponto de encontro com a

bola (KRUG 2004)

- Toma uma posicao preparat6ria com as pes afastados lateralmente +- largura dos

ombros e no sentido Antero-posterior ponta do pe de tras proximo aD calcanhar da

perna da frente com as pernas semi-flexionadas (+-45deg ) e tronco ereto quadril

encaixado os brayos semi-flexionados e m~os a frente e na altura do rosto (KRUG

2004)

- ~Eleva as maos a cerca de 20cm a cima da cabeya e a frente cotovelos levemente

mais alto do que as om bros com um afastamento media e as maos semi-

nexionadas indicadores levemenle alastados (KRUG 2004) polegares proximos

uns dos outros e ligeiramente voltados para baixo formando quase um triangulo

entre as polegares e indicadores com a palma da mao levemente voltada para cima

e em cOncavo (COSTA 2001)

17

2deg fase

- Na recepc)o da bola flexionar as bratyos e punhos acompanhando a descida da

bola em dire~o a testa (BOJIKIAN 1999) a mesma e encaixada com uma

pequena flexao das maos sendo 0 maior suporte as polegares e

indicadores(KRUG 2004) formando a Figura de um triangulo enos outros dedos

toea-se a bola com as falanges

- Na transmissao da bola as maos bra90s e pernas estendem-se(KRUG 2004)

transferindo 0 apaio das pernas de tras para frente fazendo que a mesma seja

enviada a urn companheiro sem que Dcorre a conduCao

30 fase

- A fona maior e executada par am bros brayos e punhos No final do rnovimento

deve continuar com uma extensao total do tronco e membros(KRUG 2004) sen do

que as palmas das maos devem estar voltadas ligeiramente para fora (COSTA

2001) A forya das pernas e de fundamental auxilio

- W A seguir continuar 0 movimento para tamar uma nova posiyao de expectativa

media (KRUG 2004)

232 Posi~ao de expectativa (basica) e movimentayao (deslocamento)

Caracteriza pela postura em que a jogador deve permanecer aguardando a

bola vinda do adversario seja para a recepcao ou para a defesa 0 jogador deve

saber como adotar uma melhor postura inicial (COSTA 2001) Esta posi~o bilsica

introduz os demais fundamentos permitindo a entrada do atleta para as acoes KNa

dinamica do Voleibol requer interven95es imediatas favorecendo os deslocamentos

rapidos em qualquer direyao( BOJIKIAN 1999) Essas posiltOes devem se adaptar

18

as finalizayoes basicas durante a jogo tanto para a execuC3o dos diferentes

deslocamentos e fundamentos tecnicos e aoes taticas(SOVOROV e GRISHIN

1998)

o executante deve estar com as pernas afastadas lateralmente (na largura

dos ombros) semiflexionadas sendo uma ligeiramente a frente da outratronco

inclinado a frente brayos para fora e ao lado do carpa com as palmas das maDS

voltadas para dentro cotovelos ligeiramente flexionados e voltados para baixo

(BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

0 centro de gravidade nao deve estar muito pr6ximo it altura dos joelhos

nem abaixo deles po is dificultara as partidas pidas em direao a bola (BOJIKIAN

1999)

Os bragos devem estar semiflexionados e as cotovelos afastados

lateralmente urn pouco superior a largura dos ombros e urn pouco a Frente da linha

anterior a tronco Esse posicionamento dos bracos permitira a execuyao tanto da

manchete como do toque par cima Este posicionamento prevenira os

deslocamentos para tras pois este protegera a frente (BOJIKIAN 1999)

Favorecendo as deslocamentos para frente OU os em diagonaldeve-se

projetar as joelhos um pouco para frente tirando os calcanhares do contato com a

solo projetando a r6tula no solo iniciada a frente da planta do pe (BOJIKIAN 1999)

Antes da definj~o do lance a praticante deve estar relaxado quando estiver

preste a ocorrer ele deve apresentar uma tonicidade muscular que permita

respostas com velocidade de reay80 A movimentay80 sendo racionalizada e

objetiva pOis 0 Voleibol realiza deslocamento em dire~o a bola variando a

distancia em media de 15 a 20 metros (BOJIKIAN 1999)

19

Tendo como exemplo urna das tecnicas Realizar as deslocamentos laterais

estando em posicao de expectativa 0 jagador realiza urna passada lateral com a

perna direita sabre a qual apoiara a carpa para entao realizar urna passada dupla

A perna esquerda 56 tocara 0 solo ap6s a partida com a direita Deve manter 0 corpo

de frente para a rede e durante 0 deslocamento manter 0 centro de gravidade mais

proximo da altura inicial

Para frente e iniciado com urna passada do pe da frente e de po is urna

passada dupla Para tras 0 deslocamento e iniciado com a perna de tras e depois

se realiza uma passada dupla (BOJIKIAN 1999)

E muito importante que os jog adores aprendam a combinar formas de

deslocamentos com paradas e adoryao de urna determinada postura assim como

aprendem a eseolher a modo de se desloear dependendo da situa9ao de jogo

(SUVOROVe GRISHIN 1998)

o desloeamento obtem ltxito quando a desenvolvimento das eapaeidades

fisicas especiais como rapidez de reayao e deslocamento mediante diferentes

procedimentos Fazendo deslocarnentos rapidos combinados com rapidez de

reayao e orientaltio alem de outras qualidades condicionam a saida a tempo do

jogador para a lugar das aryaes Espelhar as deslocamentos nas condiry6es nas

quais a jogador preeisa se desloear durante a jogo (SUVOROV e GRISHIN 1998)

233 Saque

o jogo de Voleibol inicia-se par meio de urn saqu8 0 saque da injcio ao rally

sendo ele 0 primeiro ataque da partida poder ser a arma mais poderosa para se

eonquistar a ponto rapidamente quebrando a recep9ao do adverslrio faeilitando

20

assim 0 trabalho de bloqueio e defesa pois um saque facil facilita 0 jogo para 0

adversario e 0 seu erro proporciona de imediato 0 seu ponto (COSTA 2001)

o saque por baixo e restring ida para as crianC8s po is trabalha a controle da

forY8 direyao da bola e a base no trabalho de pernas devendo ser apresentado par

primeiro no planejamento e sendo mais facil para executa-Io (COSTA 2001)

Posicao inicial

Tronce ligeiramente inclinado a frente pernas semiflexionadas afastadas

aproximadamente na abertura dos omhros sendo urna a frente quadril encaixado

braeD semiflexionado a frente do corpo apoiando a bola na palma da mao

(correspondente a perna que esta na frente) a outro brayo ao lado e atras do carpo

mao fechada ira golpear a bola (SUVOROV e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999

COSTA2001)

Desenvolvimento Na posiCao inicial realiza um movimento pendular com 0

braco que ataea a bola peso do carpo recaindo mais sabre a perna de tras Saltar a

bola da mao 0 peso do carpo e transferido toda para a perna da frente seguindo

simultaneamente pelo bra90 eontrario que ataea a bola atingindo a mesma com a

mao fechada embaixo da bola impulsionando para frente e terminando 0

movimento com 0 bra90 estendido a frente na direyao em que se deseja enviar a

bola com 0 golpe na bola e a transferencia do peso do corpo para a perna da frente

ha uma tendemcia natural da perna de tras ser lan9ada para a frente que deve ser

aproveitada para 0 passo que introduzira 0 sacador na quadra de jogo(SUVOROV

e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

E importante que os iniciantes dominem a teenica e dire~o da bola para

poderem aprender outro estilos de saques mais efieientes e avaliem em qual se

adaptam No desenvolvimento das tecnicas devem passar por todos os tipos de

saques para terem

(- - 21)

1LOrrI =~ bull

experi~ncias e quando necessaria dependendo das taticas

possam desfruta-Io

234 Manchete

A rnanchete e 0 fundarnento rnais utilizado na recepyao do saque adversario

(principalmente quando aplicado com iniciantes) e para defesa de bolas cortadas

Pois 0 contato da bola se faz no antebraco que e urna regiao que suporta melhor os

fortes irnpactos provocados par ela quando comparado com deg toque Sua execucao

auxiliara para 0 levantamento e 0 ataque ocorrendo sua finalizayao (BOJIKIAN 1999

e COSTA 2001)

POSiC80 inicial

Wpernas semiflexionadas e separadas urn pouco mais que a abertura dos

ombros tendo urn pe ligeiramente a frente do outra tranco inclinado a frente quadril

encaixado bra-os estendidos e unidos a frente do corpo e acima do joelho

(COSTA2001)

A empunhadura com as palmas das maos voltadas para cimas dedos unidos

de urna mao devem estar sobrepostas a outra de forma que os polegares

estendidos possam se tocar paralelamentecom punhas flexionados para baixo

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)_

Desenvolvirnento Ao posicionar-se no local a queda da bola deve realizar a

parada brusca No contata com a bola esta deve tocar as antebra-os (acima do

punho e este bem estendidos em direyao ao solo) amortecendo a bola e

direcionando-a que devera ser empurrada para frente com a transfer~ncia da perna

de tras a frente (observar de que lade se esta da quadra) e com a movimentalao do

1

IIIIII

~III

II

22

quadril mantendo-se a posiyao do tronco inclinado e quadril encaixado Devem-se

manter os brayos estendidos e afastados do corpo Ao finalizar 0 movimento todo

corpo deve estar de frente ao local que se deseja enviar a bola (BOJIKIAN 1999 e

COSTA2001)

A utilizacao da manchete frontal na recepcao do saque possibilita maior

acerto pais sao mais eficazes e seguros Jogadores com maior experiencia

desfrutam de outros tipos de manchete deslocando-se menos mas este com maior

dominic e equilibria do corpo na realiz8yao da manchete

A postura correta velocidade no deslocamento e 0 conhecimento da

trajet6ria de cada saque sao fatares que ajudam no aproveitamento da tecnic8 Mas

as fatares como confiama e convicyao ajudam a atleta durante sua

execu9ao(COSTA2001)

235 Cortada

A cortada e a fundamento do Voleibol que finaliza a maioria das a90es

ofensivas e visa enviar atraves de urn golpe dado durante urn salta a bola de

encontro ao solo da quadra do adversario (BOJIKIAN 1999)

Possui alto poder de decisao dentro de uma competi9ao sendo uma

habilidade motora de execuvao complexa dependendo esta da trajet6ria do

levantamento Para os iniciantes 0 tecnico deve ter muita aten9Bo para seu

aprendizado pais sua coardenacao geral e lenta e dificultosa tendo cuidados com

as falhas e 0 aperfei90amento

A cortada normalmente e composta par cinco fases A carrida Parada

Impulsao Armaao ataque Queda

23

_ A corrida desenvolver a corrida afastando cerca de quatro a cinco metros

da rede e de frente ao levantador com seu pe esquerdo a frente de dois passos

rapidos a frente (direitol esquerdo) para ganllar velocidade agora num saito curto

em extensio quase simult~neo una ambos os pes e realize a parada (SUVOROV

e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

_ Paradal Impulsao deve-se tocar 0 solo primeiramente corn 0 calcanhar

direito vindo a esquerdo quase simultaneamente e urn pouco a frente colocandomiddotse

entao a planta dos pes e dedos no solo e dessa forma interrompendo toda a corrida

(parada brusca) Na uniao dos pes as pernas estao flexionadas tronco a frente

com a quadril atras em rela9ao aos calcanhares cabeca em posiryao normal bra90s

para tras do corpo Saltar em sentido vertical com extenS80 das pernas (empurrando

o cMo) eleva9ao simultanea dos bra90s a frente do rosto mantendo 0 corpo

paralelo com rela980 a rede (SUVOROVe GRISHIN 1998 COSTA 2001)

_ Arma~aoao iniciar 0 saito arqueie 0 corpo e flexione as pernas para tras

as braros que auxiliaram na subida devem parar em frente ao rosto movimentando-

as para a posi9ao de ataque 0 braco de equilibria se mantem a frente do rosto de

ataque e flexion ado para tras da cabe9a rnantendo a dire980 urn pouco acima da

linha dos am bros e deve~se realizar urna pequena rotayao do troneo a direita tendo

a palma da mao aberta com dedos separados- ataque No ponto mais alto da

impuls80 0 cantato com a bola procedemiddotse a bra90 de equilibria para baixo e

estendemiddotse 0 outro bra90 que golpeia aeima da bola com flexao do punho

eneaixando-a na palma da mao 0 bra90 que golpeou a bola deve terminar

estendido atnis do corpo No momento em que golpeia a bola a inclina9ao do tronco

a frente auxilia a obten~o de mais for9a ou seja devera inverter a posi980 do areo

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

24

_ Queda No contato com 0 solo arnortecer 0 impacto primeiramente com as

pontas dos pes seguido da planta e calcanhar e simultaneamente flexionar as

pernas inclinado a tronco para frente e 0 quadril para tras a fim de ter maior

equilibria e amenizar 0 impacto com 0 solo Os brayos tambem auxiliam neste

equilibria fieando pr6ximos do eorpo (COSTA 2001)

o ataque e urn dos fundamentos mais apreciados no Voleibol seu poder de

precisao mexem com a orgulho e a vaidade dos aUelas 0 ataque positivD nao e

somente aquele realizado em urn ponto espetacular mas aquele que proporciona a

ponto seja atraves da laryada explorada no bloqueio au que espanada na defesa

au ate mesmo que foi fora e a arbitro deu dentro (COSTA 2001)

as tecnicos devem ter maior preocupaCao com os iniciantes pois

normalmente foi este fundamento que a atraiu para a Voleibol Estes devem tambem

esclarecer e incentiva-Ios para as Qutros fundamenlos Tomar cuidado no trabalho

psicol6gico pais par ser urn dos fundarnentos rna is almejados ao seu erro devem

controlar a jogador para que nao prejudique nos outros fundamentos e ate rnesmo

na equipe (COSTA 2001)

236 Bloqueio

o bloqueio se tornou urn fundamento de grande imporUmcia ao passar dos

anos em funcao do crescimento da potlncia dos atacantes e de suas habilidades

individuais (COSTA 2001) Esse visa interceptar junto a rede a bola cortada pelo

adversarioEsta habilidade de carater defensivo (amortecer a bola para urn contra-

ataqlle) pode se tamar of ens iva quando consegue enviar a bola contra a solo do

IIIIIIIIIIIII1

II

25

atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao

do bloqueio para se ter exito durante a partida

A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em

semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre

as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn

pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e

polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as

pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente

em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e

as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia

entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem

como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros

superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)

Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com

equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto

quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)

Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino

desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a

auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento

do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na

velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito

IIIIIIIIII

26

24 AVALlACOES

Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa

Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0

ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de

seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo

metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de

Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo

241 Avalia~iio Quantitativa

Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de

Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo

ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville

2004)

Objetivo

Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au

a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a

fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede

Material

Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura

tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas

extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme

IIIIIIIIIII

Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de

Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao

Descriao

o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola

sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a

bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando

continua mente pelo tempo de 1 minute

Regras

A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)

bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser

validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada

Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado

a bola contra a parede e valear no rebote

0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo

Escores

o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute

As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao

encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma

media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos

242 Avalia~ao qualitativa

Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que

foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em

IIIIIIIIIIII

28

pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da

aprendizagem (KRUG 2004)

Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz

Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area

desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0

seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do

Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um

Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente

sera 0 aprendiz (Aptndice 1)

25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES

o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a

Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo

Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei

como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a

vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs

valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a

inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania

tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na

formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)

IIIIIIIIII

29

No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil

criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil

criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de

ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil

(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida

tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos

pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo

Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao

gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO

ESPORTE 2006)

Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico

da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de

Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a

responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e

coordenadora dos nucleos no Parana

Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas

Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos

titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do

Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do

centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)

IIIIIIIII

30

Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana

Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e

adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO

REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)

251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)

Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe

feminina adulta Rexona-Ades

A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado

de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)

seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres

momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do

jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim

A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos

do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae

exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma

forma descontraida

_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as

diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta

1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que

facilita na hora da pratica

IIIIIIII

31

_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que

esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao

ser bern aproveitados

Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-

Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos

considerando esta a melhor

252 Aspectos positivos

o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei

e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento

motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os

fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80

para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de

iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida

muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a

desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no

processo ensino aprendizagem

~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)

_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola

_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos

_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem

_ Regras simplificadas

IIIIIIIII

32

Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte

a toda dimensao da quadra

253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por

categoria

NdegDE ALTURADATAMANHO

CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA

(pturma) FEMMASC

35m X 35m

~aby inicial1 X 1 180m a

7a8 ou 242X2 00m

35m X 7Om

35m X 35m 180m

iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a

35m x 7Om 12OOm

~5mX6Om 00m

Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a

~5m X 12Om 1215m

Om X 7Orr ~10m20

Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14

0mX 14Om 20m

20m

~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a

230m

--

IIIIIIIIII

33

254 Estrutura9ao das turmas

Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e

pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0

numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da

aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres

quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn

total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a

aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos

em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera

maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo

A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e

transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula

na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born

desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta

categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de

habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da

crianca

255 Estruturayao da aula

As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A

aula e dividida basicamente em tres partes

_1 parte Parte Inicial

_2 parte Construyao do jogo

III

III

34

_ Baby 2 x 2

Mini 3 x 3

4 x4

Volei 6 x 6

_3 parte Desenvolvimento do jogo

Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague

pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que

a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os

conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao

fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a

desenvolver

Parte Inieial

Duracao 15 minutos

o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras

gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando

a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja

alcanyado este objetivo

Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do

Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos

individualizados sendo assim se passive

ConstrUi30 do jogo

1

I

35

Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)

as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao

de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem

bola E a parte que mais se aproxima do jogo

A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e

fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos

exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0

desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja

asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao

de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao

A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do

fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita

o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos

Conteudos por categoria

Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par

etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol

propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de

aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas

categorias baby mini e 4 x 4

256 Material didiltico-pedag6gico

A bola e adaptada a cada categoria

36

_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos

_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)

_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60

_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60

Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais

como

_ Carrinho de bola

_ Biruta para receP9ao e levantamento

_ Cones em torna de seis

_ Bancos suecos para cortada manchete

_ Plintos cortada

_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio

Colchoes

_ Trave de equilibria

Arcos

Cadeira carteiras

Corda

257 Caracteristicas de aprendizagem

Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de

todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem

ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser

37

levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica

desenvolvimento motor e 0 meio ambiente

De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de

Movimentosespecializados nos determinados estagios

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10

anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em

performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos

(GALLAHUE e OZMUN 1995)

Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13

anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a

enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do

movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que

foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE

e OZMUN 1995)

38

258 Baby Voleibol

1middot Estrulura dos quadrou

o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige

a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao

caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir

as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola

dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da

relaao espa90 e tempo

39

No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0

Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a

cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn

desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario

Regras basicas no Baby-Volei

_Saque por baixo

_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara

_Proibido tocar na rede

_ Nilo ha bloqueio

_Proibido pisar na linha no momento do saque

_Nao tern invasao par baixo somente par eima

_Estimular as tr~s cantatas com a bola

2581 Tatica de jogo 2 x 2

1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe

e leito pr6ximo a rede posi91io 2

2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento

o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0

levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra

3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para

realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento

_ Recep91io

_ Ataque pela entrada

IIIIIIIIII

40

Oefesa

259 Conteudo

Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves

TOQUE

- Gesto tecnico

- Passe

- Levantamento

- Entrada do corpo sob a bola

- Posi9aO das maos

- Extensao dos bra90s no final

do movimento

SAQUE

- Gesto tecnico do saque por baixo

- Dominic do saque

- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra

MANCHETE

- Gesto tecnico

- Postura media e baixa

- Bra9Qs estendidos

- entrada com 0 quadril atras da bola

41

ATAQUE (LARGADA)

- Saltar com os dais pes

- Bra90 esticado

- Empurrar a bola no ponto mais alto

HABILIDADES GERAIS

- Lan9lr bater rebater

- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor

2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol

Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes

criterios de mudan9l

_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-

Voleibol

A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria

salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima

categoria

A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja

possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos

26 Estagios de aprendizagem

Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por

Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0

42

sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa

alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)

261 Esbgio Cognitiv~

Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado

de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn

movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em

relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar

no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)

Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade

proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de

esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental

import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento

encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos

ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)

262 Estagio Associativo

Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros

na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros

aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e

dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo

43

263 Estagio autonomo

Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com

desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada

rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo

planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0

movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante

a jogada (KRUG 2004)

Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que

poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva

motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as

aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)

3 METODOLOGIA

31 TIPO DE PESQUISA

Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo

comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar

aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de

fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados

32 Popula~ao e Amostra

321 Popula~ao

A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa

etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no

Projeto Rexana na cidade de Curitiba

322 AMOSTRA

A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do

sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um

IIIIIIII

I

45

semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte

de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol

33 INSTRUMENTOS

Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady

preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice

1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade

brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini

Voleibol

34 COLETA DE DADOS

A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as

alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava

demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam

proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar

uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na

area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e

ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na

ficha coletiva do teste

Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as

executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro

duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e

IIIIII

46

assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos

quatorze indicadores

36 CONTROlE DE VARIAvEIS

Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos

Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo

men os urn semestre no Baby Voleibol

Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol

III

IIIIII

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes

procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de

quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos

A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10

anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a

3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que

algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a

sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros

esportes no seu tempo de lazer

A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo

masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna

certa semelhan98 nos resultados

QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3

Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro

esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X

IIIIII

48

o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que

sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam

na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos

meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com

40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres

Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30

realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte

QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3

Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet

No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que

sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9

anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0

tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante

2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica

durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das

criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e

ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte

Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo

feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do

Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais

49

tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo

feminino

QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO

Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao

1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media

20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200

7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma

20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33

No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto

tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero

dos indicadores de erros

50

Os indicadores de maior eficiencia fcram

o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media

e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais

afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador

(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador

(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0

tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)

Os indicadores de menor eficiencia

o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a

extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as

pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-

poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador

(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)

Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a

menor porcentagem de aeertos 40

Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos

numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5

masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras

(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas

33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico

para as S5 do sexo feminino

Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e

o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 17: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

16

Oefinicao Toque consiste no ato de receber e transmitir a bola com as duas

maos Deve ser curto e rapido (KRUG 2004)

o toque Segundo Costa

deve ser aplicado com eflC~nciae corr~ pelos tecnicos pois e a base deaprendizagem e aperfe~mento dos outras tipos de toque Utilizados paratevantamenlo diversos e em lirtude da nova regra para a defesa erece~o do saque A especializayllo deste fundamento forma 0 Jevantadorresponsavel peladislribuirao de bolas no levantilmento (COSTA2001)

a toque e importante para que se suceda urn born levantamento para assim

realizar a ataque para ocorrer a marca~o do ponto

Executando assim as tres rases

1deg lase preparat6ria

- Deve-se sair a tempo em direyao da bola e escolher 0 posicionamento inicial-

(SUVOROV e GRISHIN 1998) deslocando-se para 0 ponto de encontro com a

bola (KRUG 2004)

- Toma uma posicao preparat6ria com as pes afastados lateralmente +- largura dos

ombros e no sentido Antero-posterior ponta do pe de tras proximo aD calcanhar da

perna da frente com as pernas semi-flexionadas (+-45deg ) e tronco ereto quadril

encaixado os brayos semi-flexionados e m~os a frente e na altura do rosto (KRUG

2004)

- ~Eleva as maos a cerca de 20cm a cima da cabeya e a frente cotovelos levemente

mais alto do que as om bros com um afastamento media e as maos semi-

nexionadas indicadores levemenle alastados (KRUG 2004) polegares proximos

uns dos outros e ligeiramente voltados para baixo formando quase um triangulo

entre as polegares e indicadores com a palma da mao levemente voltada para cima

e em cOncavo (COSTA 2001)

17

2deg fase

- Na recepc)o da bola flexionar as bratyos e punhos acompanhando a descida da

bola em dire~o a testa (BOJIKIAN 1999) a mesma e encaixada com uma

pequena flexao das maos sendo 0 maior suporte as polegares e

indicadores(KRUG 2004) formando a Figura de um triangulo enos outros dedos

toea-se a bola com as falanges

- Na transmissao da bola as maos bra90s e pernas estendem-se(KRUG 2004)

transferindo 0 apaio das pernas de tras para frente fazendo que a mesma seja

enviada a urn companheiro sem que Dcorre a conduCao

30 fase

- A fona maior e executada par am bros brayos e punhos No final do rnovimento

deve continuar com uma extensao total do tronco e membros(KRUG 2004) sen do

que as palmas das maos devem estar voltadas ligeiramente para fora (COSTA

2001) A forya das pernas e de fundamental auxilio

- W A seguir continuar 0 movimento para tamar uma nova posiyao de expectativa

media (KRUG 2004)

232 Posi~ao de expectativa (basica) e movimentayao (deslocamento)

Caracteriza pela postura em que a jogador deve permanecer aguardando a

bola vinda do adversario seja para a recepcao ou para a defesa 0 jogador deve

saber como adotar uma melhor postura inicial (COSTA 2001) Esta posi~o bilsica

introduz os demais fundamentos permitindo a entrada do atleta para as acoes KNa

dinamica do Voleibol requer interven95es imediatas favorecendo os deslocamentos

rapidos em qualquer direyao( BOJIKIAN 1999) Essas posiltOes devem se adaptar

18

as finalizayoes basicas durante a jogo tanto para a execuC3o dos diferentes

deslocamentos e fundamentos tecnicos e aoes taticas(SOVOROV e GRISHIN

1998)

o executante deve estar com as pernas afastadas lateralmente (na largura

dos ombros) semiflexionadas sendo uma ligeiramente a frente da outratronco

inclinado a frente brayos para fora e ao lado do carpa com as palmas das maDS

voltadas para dentro cotovelos ligeiramente flexionados e voltados para baixo

(BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

0 centro de gravidade nao deve estar muito pr6ximo it altura dos joelhos

nem abaixo deles po is dificultara as partidas pidas em direao a bola (BOJIKIAN

1999)

Os bragos devem estar semiflexionados e as cotovelos afastados

lateralmente urn pouco superior a largura dos ombros e urn pouco a Frente da linha

anterior a tronco Esse posicionamento dos bracos permitira a execuyao tanto da

manchete como do toque par cima Este posicionamento prevenira os

deslocamentos para tras pois este protegera a frente (BOJIKIAN 1999)

Favorecendo as deslocamentos para frente OU os em diagonaldeve-se

projetar as joelhos um pouco para frente tirando os calcanhares do contato com a

solo projetando a r6tula no solo iniciada a frente da planta do pe (BOJIKIAN 1999)

Antes da definj~o do lance a praticante deve estar relaxado quando estiver

preste a ocorrer ele deve apresentar uma tonicidade muscular que permita

respostas com velocidade de reay80 A movimentay80 sendo racionalizada e

objetiva pOis 0 Voleibol realiza deslocamento em dire~o a bola variando a

distancia em media de 15 a 20 metros (BOJIKIAN 1999)

19

Tendo como exemplo urna das tecnicas Realizar as deslocamentos laterais

estando em posicao de expectativa 0 jagador realiza urna passada lateral com a

perna direita sabre a qual apoiara a carpa para entao realizar urna passada dupla

A perna esquerda 56 tocara 0 solo ap6s a partida com a direita Deve manter 0 corpo

de frente para a rede e durante 0 deslocamento manter 0 centro de gravidade mais

proximo da altura inicial

Para frente e iniciado com urna passada do pe da frente e de po is urna

passada dupla Para tras 0 deslocamento e iniciado com a perna de tras e depois

se realiza uma passada dupla (BOJIKIAN 1999)

E muito importante que os jog adores aprendam a combinar formas de

deslocamentos com paradas e adoryao de urna determinada postura assim como

aprendem a eseolher a modo de se desloear dependendo da situa9ao de jogo

(SUVOROVe GRISHIN 1998)

o desloeamento obtem ltxito quando a desenvolvimento das eapaeidades

fisicas especiais como rapidez de reayao e deslocamento mediante diferentes

procedimentos Fazendo deslocarnentos rapidos combinados com rapidez de

reayao e orientaltio alem de outras qualidades condicionam a saida a tempo do

jogador para a lugar das aryaes Espelhar as deslocamentos nas condiry6es nas

quais a jogador preeisa se desloear durante a jogo (SUVOROV e GRISHIN 1998)

233 Saque

o jogo de Voleibol inicia-se par meio de urn saqu8 0 saque da injcio ao rally

sendo ele 0 primeiro ataque da partida poder ser a arma mais poderosa para se

eonquistar a ponto rapidamente quebrando a recep9ao do adverslrio faeilitando

20

assim 0 trabalho de bloqueio e defesa pois um saque facil facilita 0 jogo para 0

adversario e 0 seu erro proporciona de imediato 0 seu ponto (COSTA 2001)

o saque por baixo e restring ida para as crianC8s po is trabalha a controle da

forY8 direyao da bola e a base no trabalho de pernas devendo ser apresentado par

primeiro no planejamento e sendo mais facil para executa-Io (COSTA 2001)

Posicao inicial

Tronce ligeiramente inclinado a frente pernas semiflexionadas afastadas

aproximadamente na abertura dos omhros sendo urna a frente quadril encaixado

braeD semiflexionado a frente do corpo apoiando a bola na palma da mao

(correspondente a perna que esta na frente) a outro brayo ao lado e atras do carpo

mao fechada ira golpear a bola (SUVOROV e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999

COSTA2001)

Desenvolvimento Na posiCao inicial realiza um movimento pendular com 0

braco que ataea a bola peso do carpo recaindo mais sabre a perna de tras Saltar a

bola da mao 0 peso do carpo e transferido toda para a perna da frente seguindo

simultaneamente pelo bra90 eontrario que ataea a bola atingindo a mesma com a

mao fechada embaixo da bola impulsionando para frente e terminando 0

movimento com 0 bra90 estendido a frente na direyao em que se deseja enviar a

bola com 0 golpe na bola e a transferencia do peso do corpo para a perna da frente

ha uma tendemcia natural da perna de tras ser lan9ada para a frente que deve ser

aproveitada para 0 passo que introduzira 0 sacador na quadra de jogo(SUVOROV

e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

E importante que os iniciantes dominem a teenica e dire~o da bola para

poderem aprender outro estilos de saques mais efieientes e avaliem em qual se

adaptam No desenvolvimento das tecnicas devem passar por todos os tipos de

saques para terem

(- - 21)

1LOrrI =~ bull

experi~ncias e quando necessaria dependendo das taticas

possam desfruta-Io

234 Manchete

A rnanchete e 0 fundarnento rnais utilizado na recepyao do saque adversario

(principalmente quando aplicado com iniciantes) e para defesa de bolas cortadas

Pois 0 contato da bola se faz no antebraco que e urna regiao que suporta melhor os

fortes irnpactos provocados par ela quando comparado com deg toque Sua execucao

auxiliara para 0 levantamento e 0 ataque ocorrendo sua finalizayao (BOJIKIAN 1999

e COSTA 2001)

POSiC80 inicial

Wpernas semiflexionadas e separadas urn pouco mais que a abertura dos

ombros tendo urn pe ligeiramente a frente do outra tranco inclinado a frente quadril

encaixado bra-os estendidos e unidos a frente do corpo e acima do joelho

(COSTA2001)

A empunhadura com as palmas das maos voltadas para cimas dedos unidos

de urna mao devem estar sobrepostas a outra de forma que os polegares

estendidos possam se tocar paralelamentecom punhas flexionados para baixo

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)_

Desenvolvirnento Ao posicionar-se no local a queda da bola deve realizar a

parada brusca No contata com a bola esta deve tocar as antebra-os (acima do

punho e este bem estendidos em direyao ao solo) amortecendo a bola e

direcionando-a que devera ser empurrada para frente com a transfer~ncia da perna

de tras a frente (observar de que lade se esta da quadra) e com a movimentalao do

1

IIIIII

~III

II

22

quadril mantendo-se a posiyao do tronco inclinado e quadril encaixado Devem-se

manter os brayos estendidos e afastados do corpo Ao finalizar 0 movimento todo

corpo deve estar de frente ao local que se deseja enviar a bola (BOJIKIAN 1999 e

COSTA2001)

A utilizacao da manchete frontal na recepcao do saque possibilita maior

acerto pais sao mais eficazes e seguros Jogadores com maior experiencia

desfrutam de outros tipos de manchete deslocando-se menos mas este com maior

dominic e equilibria do corpo na realiz8yao da manchete

A postura correta velocidade no deslocamento e 0 conhecimento da

trajet6ria de cada saque sao fatares que ajudam no aproveitamento da tecnic8 Mas

as fatares como confiama e convicyao ajudam a atleta durante sua

execu9ao(COSTA2001)

235 Cortada

A cortada e a fundamento do Voleibol que finaliza a maioria das a90es

ofensivas e visa enviar atraves de urn golpe dado durante urn salta a bola de

encontro ao solo da quadra do adversario (BOJIKIAN 1999)

Possui alto poder de decisao dentro de uma competi9ao sendo uma

habilidade motora de execuvao complexa dependendo esta da trajet6ria do

levantamento Para os iniciantes 0 tecnico deve ter muita aten9Bo para seu

aprendizado pais sua coardenacao geral e lenta e dificultosa tendo cuidados com

as falhas e 0 aperfei90amento

A cortada normalmente e composta par cinco fases A carrida Parada

Impulsao Armaao ataque Queda

23

_ A corrida desenvolver a corrida afastando cerca de quatro a cinco metros

da rede e de frente ao levantador com seu pe esquerdo a frente de dois passos

rapidos a frente (direitol esquerdo) para ganllar velocidade agora num saito curto

em extensio quase simult~neo una ambos os pes e realize a parada (SUVOROV

e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

_ Paradal Impulsao deve-se tocar 0 solo primeiramente corn 0 calcanhar

direito vindo a esquerdo quase simultaneamente e urn pouco a frente colocandomiddotse

entao a planta dos pes e dedos no solo e dessa forma interrompendo toda a corrida

(parada brusca) Na uniao dos pes as pernas estao flexionadas tronco a frente

com a quadril atras em rela9ao aos calcanhares cabeca em posiryao normal bra90s

para tras do corpo Saltar em sentido vertical com extenS80 das pernas (empurrando

o cMo) eleva9ao simultanea dos bra90s a frente do rosto mantendo 0 corpo

paralelo com rela980 a rede (SUVOROVe GRISHIN 1998 COSTA 2001)

_ Arma~aoao iniciar 0 saito arqueie 0 corpo e flexione as pernas para tras

as braros que auxiliaram na subida devem parar em frente ao rosto movimentando-

as para a posi9ao de ataque 0 braco de equilibria se mantem a frente do rosto de

ataque e flexion ado para tras da cabe9a rnantendo a dire980 urn pouco acima da

linha dos am bros e deve~se realizar urna pequena rotayao do troneo a direita tendo

a palma da mao aberta com dedos separados- ataque No ponto mais alto da

impuls80 0 cantato com a bola procedemiddotse a bra90 de equilibria para baixo e

estendemiddotse 0 outro bra90 que golpeia aeima da bola com flexao do punho

eneaixando-a na palma da mao 0 bra90 que golpeou a bola deve terminar

estendido atnis do corpo No momento em que golpeia a bola a inclina9ao do tronco

a frente auxilia a obten~o de mais for9a ou seja devera inverter a posi980 do areo

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

24

_ Queda No contato com 0 solo arnortecer 0 impacto primeiramente com as

pontas dos pes seguido da planta e calcanhar e simultaneamente flexionar as

pernas inclinado a tronco para frente e 0 quadril para tras a fim de ter maior

equilibria e amenizar 0 impacto com 0 solo Os brayos tambem auxiliam neste

equilibria fieando pr6ximos do eorpo (COSTA 2001)

o ataque e urn dos fundamentos mais apreciados no Voleibol seu poder de

precisao mexem com a orgulho e a vaidade dos aUelas 0 ataque positivD nao e

somente aquele realizado em urn ponto espetacular mas aquele que proporciona a

ponto seja atraves da laryada explorada no bloqueio au que espanada na defesa

au ate mesmo que foi fora e a arbitro deu dentro (COSTA 2001)

as tecnicos devem ter maior preocupaCao com os iniciantes pois

normalmente foi este fundamento que a atraiu para a Voleibol Estes devem tambem

esclarecer e incentiva-Ios para as Qutros fundamenlos Tomar cuidado no trabalho

psicol6gico pais par ser urn dos fundarnentos rna is almejados ao seu erro devem

controlar a jogador para que nao prejudique nos outros fundamentos e ate rnesmo

na equipe (COSTA 2001)

236 Bloqueio

o bloqueio se tornou urn fundamento de grande imporUmcia ao passar dos

anos em funcao do crescimento da potlncia dos atacantes e de suas habilidades

individuais (COSTA 2001) Esse visa interceptar junto a rede a bola cortada pelo

adversarioEsta habilidade de carater defensivo (amortecer a bola para urn contra-

ataqlle) pode se tamar of ens iva quando consegue enviar a bola contra a solo do

IIIIIIIIIIIII1

II

25

atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao

do bloqueio para se ter exito durante a partida

A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em

semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre

as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn

pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e

polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as

pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente

em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e

as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia

entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem

como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros

superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)

Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com

equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto

quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)

Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino

desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a

auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento

do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na

velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito

IIIIIIIIII

26

24 AVALlACOES

Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa

Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0

ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de

seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo

metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de

Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo

241 Avalia~iio Quantitativa

Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de

Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo

ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville

2004)

Objetivo

Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au

a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a

fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede

Material

Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura

tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas

extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme

IIIIIIIIIII

Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de

Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao

Descriao

o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola

sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a

bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando

continua mente pelo tempo de 1 minute

Regras

A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)

bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser

validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada

Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado

a bola contra a parede e valear no rebote

0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo

Escores

o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute

As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao

encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma

media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos

242 Avalia~ao qualitativa

Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que

foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em

IIIIIIIIIIII

28

pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da

aprendizagem (KRUG 2004)

Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz

Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area

desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0

seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do

Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um

Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente

sera 0 aprendiz (Aptndice 1)

25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES

o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a

Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo

Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei

como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a

vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs

valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a

inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania

tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na

formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)

IIIIIIIIII

29

No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil

criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil

criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de

ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil

(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida

tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos

pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo

Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao

gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO

ESPORTE 2006)

Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico

da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de

Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a

responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e

coordenadora dos nucleos no Parana

Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas

Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos

titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do

Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do

centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)

IIIIIIIII

30

Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana

Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e

adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO

REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)

251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)

Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe

feminina adulta Rexona-Ades

A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado

de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)

seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres

momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do

jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim

A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos

do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae

exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma

forma descontraida

_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as

diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta

1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que

facilita na hora da pratica

IIIIIIII

31

_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que

esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao

ser bern aproveitados

Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-

Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos

considerando esta a melhor

252 Aspectos positivos

o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei

e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento

motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os

fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80

para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de

iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida

muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a

desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no

processo ensino aprendizagem

~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)

_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola

_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos

_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem

_ Regras simplificadas

IIIIIIIII

32

Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte

a toda dimensao da quadra

253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por

categoria

NdegDE ALTURADATAMANHO

CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA

(pturma) FEMMASC

35m X 35m

~aby inicial1 X 1 180m a

7a8 ou 242X2 00m

35m X 7Om

35m X 35m 180m

iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a

35m x 7Om 12OOm

~5mX6Om 00m

Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a

~5m X 12Om 1215m

Om X 7Orr ~10m20

Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14

0mX 14Om 20m

20m

~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a

230m

--

IIIIIIIIII

33

254 Estrutura9ao das turmas

Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e

pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0

numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da

aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres

quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn

total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a

aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos

em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera

maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo

A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e

transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula

na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born

desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta

categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de

habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da

crianca

255 Estruturayao da aula

As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A

aula e dividida basicamente em tres partes

_1 parte Parte Inicial

_2 parte Construyao do jogo

III

III

34

_ Baby 2 x 2

Mini 3 x 3

4 x4

Volei 6 x 6

_3 parte Desenvolvimento do jogo

Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague

pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que

a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os

conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao

fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a

desenvolver

Parte Inieial

Duracao 15 minutos

o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras

gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando

a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja

alcanyado este objetivo

Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do

Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos

individualizados sendo assim se passive

ConstrUi30 do jogo

1

I

35

Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)

as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao

de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem

bola E a parte que mais se aproxima do jogo

A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e

fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos

exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0

desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja

asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao

de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao

A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do

fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita

o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos

Conteudos por categoria

Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par

etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol

propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de

aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas

categorias baby mini e 4 x 4

256 Material didiltico-pedag6gico

A bola e adaptada a cada categoria

36

_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos

_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)

_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60

_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60

Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais

como

_ Carrinho de bola

_ Biruta para receP9ao e levantamento

_ Cones em torna de seis

_ Bancos suecos para cortada manchete

_ Plintos cortada

_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio

Colchoes

_ Trave de equilibria

Arcos

Cadeira carteiras

Corda

257 Caracteristicas de aprendizagem

Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de

todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem

ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser

37

levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica

desenvolvimento motor e 0 meio ambiente

De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de

Movimentosespecializados nos determinados estagios

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10

anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em

performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos

(GALLAHUE e OZMUN 1995)

Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13

anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a

enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do

movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que

foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE

e OZMUN 1995)

38

258 Baby Voleibol

1middot Estrulura dos quadrou

o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige

a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao

caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir

as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola

dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da

relaao espa90 e tempo

39

No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0

Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a

cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn

desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario

Regras basicas no Baby-Volei

_Saque por baixo

_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara

_Proibido tocar na rede

_ Nilo ha bloqueio

_Proibido pisar na linha no momento do saque

_Nao tern invasao par baixo somente par eima

_Estimular as tr~s cantatas com a bola

2581 Tatica de jogo 2 x 2

1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe

e leito pr6ximo a rede posi91io 2

2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento

o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0

levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra

3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para

realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento

_ Recep91io

_ Ataque pela entrada

IIIIIIIIII

40

Oefesa

259 Conteudo

Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves

TOQUE

- Gesto tecnico

- Passe

- Levantamento

- Entrada do corpo sob a bola

- Posi9aO das maos

- Extensao dos bra90s no final

do movimento

SAQUE

- Gesto tecnico do saque por baixo

- Dominic do saque

- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra

MANCHETE

- Gesto tecnico

- Postura media e baixa

- Bra9Qs estendidos

- entrada com 0 quadril atras da bola

41

ATAQUE (LARGADA)

- Saltar com os dais pes

- Bra90 esticado

- Empurrar a bola no ponto mais alto

HABILIDADES GERAIS

- Lan9lr bater rebater

- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor

2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol

Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes

criterios de mudan9l

_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-

Voleibol

A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria

salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima

categoria

A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja

possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos

26 Estagios de aprendizagem

Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por

Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0

42

sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa

alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)

261 Esbgio Cognitiv~

Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado

de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn

movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em

relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar

no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)

Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade

proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de

esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental

import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento

encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos

ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)

262 Estagio Associativo

Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros

na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros

aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e

dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo

43

263 Estagio autonomo

Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com

desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada

rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo

planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0

movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante

a jogada (KRUG 2004)

Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que

poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva

motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as

aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)

3 METODOLOGIA

31 TIPO DE PESQUISA

Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo

comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar

aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de

fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados

32 Popula~ao e Amostra

321 Popula~ao

A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa

etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no

Projeto Rexana na cidade de Curitiba

322 AMOSTRA

A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do

sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um

IIIIIIII

I

45

semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte

de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol

33 INSTRUMENTOS

Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady

preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice

1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade

brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini

Voleibol

34 COLETA DE DADOS

A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as

alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava

demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam

proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar

uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na

area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e

ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na

ficha coletiva do teste

Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as

executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro

duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e

IIIIII

46

assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos

quatorze indicadores

36 CONTROlE DE VARIAvEIS

Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos

Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo

men os urn semestre no Baby Voleibol

Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol

III

IIIIII

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes

procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de

quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos

A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10

anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a

3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que

algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a

sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros

esportes no seu tempo de lazer

A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo

masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna

certa semelhan98 nos resultados

QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3

Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro

esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X

IIIIII

48

o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que

sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam

na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos

meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com

40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres

Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30

realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte

QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3

Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet

No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que

sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9

anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0

tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante

2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica

durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das

criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e

ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte

Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo

feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do

Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais

49

tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo

feminino

QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO

Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao

1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media

20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200

7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma

20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33

No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto

tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero

dos indicadores de erros

50

Os indicadores de maior eficiencia fcram

o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media

e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais

afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador

(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador

(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0

tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)

Os indicadores de menor eficiencia

o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a

extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as

pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-

poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador

(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)

Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a

menor porcentagem de aeertos 40

Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos

numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5

masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras

(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas

33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico

para as S5 do sexo feminino

Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e

o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 18: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

17

2deg fase

- Na recepc)o da bola flexionar as bratyos e punhos acompanhando a descida da

bola em dire~o a testa (BOJIKIAN 1999) a mesma e encaixada com uma

pequena flexao das maos sendo 0 maior suporte as polegares e

indicadores(KRUG 2004) formando a Figura de um triangulo enos outros dedos

toea-se a bola com as falanges

- Na transmissao da bola as maos bra90s e pernas estendem-se(KRUG 2004)

transferindo 0 apaio das pernas de tras para frente fazendo que a mesma seja

enviada a urn companheiro sem que Dcorre a conduCao

30 fase

- A fona maior e executada par am bros brayos e punhos No final do rnovimento

deve continuar com uma extensao total do tronco e membros(KRUG 2004) sen do

que as palmas das maos devem estar voltadas ligeiramente para fora (COSTA

2001) A forya das pernas e de fundamental auxilio

- W A seguir continuar 0 movimento para tamar uma nova posiyao de expectativa

media (KRUG 2004)

232 Posi~ao de expectativa (basica) e movimentayao (deslocamento)

Caracteriza pela postura em que a jogador deve permanecer aguardando a

bola vinda do adversario seja para a recepcao ou para a defesa 0 jogador deve

saber como adotar uma melhor postura inicial (COSTA 2001) Esta posi~o bilsica

introduz os demais fundamentos permitindo a entrada do atleta para as acoes KNa

dinamica do Voleibol requer interven95es imediatas favorecendo os deslocamentos

rapidos em qualquer direyao( BOJIKIAN 1999) Essas posiltOes devem se adaptar

18

as finalizayoes basicas durante a jogo tanto para a execuC3o dos diferentes

deslocamentos e fundamentos tecnicos e aoes taticas(SOVOROV e GRISHIN

1998)

o executante deve estar com as pernas afastadas lateralmente (na largura

dos ombros) semiflexionadas sendo uma ligeiramente a frente da outratronco

inclinado a frente brayos para fora e ao lado do carpa com as palmas das maDS

voltadas para dentro cotovelos ligeiramente flexionados e voltados para baixo

(BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

0 centro de gravidade nao deve estar muito pr6ximo it altura dos joelhos

nem abaixo deles po is dificultara as partidas pidas em direao a bola (BOJIKIAN

1999)

Os bragos devem estar semiflexionados e as cotovelos afastados

lateralmente urn pouco superior a largura dos ombros e urn pouco a Frente da linha

anterior a tronco Esse posicionamento dos bracos permitira a execuyao tanto da

manchete como do toque par cima Este posicionamento prevenira os

deslocamentos para tras pois este protegera a frente (BOJIKIAN 1999)

Favorecendo as deslocamentos para frente OU os em diagonaldeve-se

projetar as joelhos um pouco para frente tirando os calcanhares do contato com a

solo projetando a r6tula no solo iniciada a frente da planta do pe (BOJIKIAN 1999)

Antes da definj~o do lance a praticante deve estar relaxado quando estiver

preste a ocorrer ele deve apresentar uma tonicidade muscular que permita

respostas com velocidade de reay80 A movimentay80 sendo racionalizada e

objetiva pOis 0 Voleibol realiza deslocamento em dire~o a bola variando a

distancia em media de 15 a 20 metros (BOJIKIAN 1999)

19

Tendo como exemplo urna das tecnicas Realizar as deslocamentos laterais

estando em posicao de expectativa 0 jagador realiza urna passada lateral com a

perna direita sabre a qual apoiara a carpa para entao realizar urna passada dupla

A perna esquerda 56 tocara 0 solo ap6s a partida com a direita Deve manter 0 corpo

de frente para a rede e durante 0 deslocamento manter 0 centro de gravidade mais

proximo da altura inicial

Para frente e iniciado com urna passada do pe da frente e de po is urna

passada dupla Para tras 0 deslocamento e iniciado com a perna de tras e depois

se realiza uma passada dupla (BOJIKIAN 1999)

E muito importante que os jog adores aprendam a combinar formas de

deslocamentos com paradas e adoryao de urna determinada postura assim como

aprendem a eseolher a modo de se desloear dependendo da situa9ao de jogo

(SUVOROVe GRISHIN 1998)

o desloeamento obtem ltxito quando a desenvolvimento das eapaeidades

fisicas especiais como rapidez de reayao e deslocamento mediante diferentes

procedimentos Fazendo deslocarnentos rapidos combinados com rapidez de

reayao e orientaltio alem de outras qualidades condicionam a saida a tempo do

jogador para a lugar das aryaes Espelhar as deslocamentos nas condiry6es nas

quais a jogador preeisa se desloear durante a jogo (SUVOROV e GRISHIN 1998)

233 Saque

o jogo de Voleibol inicia-se par meio de urn saqu8 0 saque da injcio ao rally

sendo ele 0 primeiro ataque da partida poder ser a arma mais poderosa para se

eonquistar a ponto rapidamente quebrando a recep9ao do adverslrio faeilitando

20

assim 0 trabalho de bloqueio e defesa pois um saque facil facilita 0 jogo para 0

adversario e 0 seu erro proporciona de imediato 0 seu ponto (COSTA 2001)

o saque por baixo e restring ida para as crianC8s po is trabalha a controle da

forY8 direyao da bola e a base no trabalho de pernas devendo ser apresentado par

primeiro no planejamento e sendo mais facil para executa-Io (COSTA 2001)

Posicao inicial

Tronce ligeiramente inclinado a frente pernas semiflexionadas afastadas

aproximadamente na abertura dos omhros sendo urna a frente quadril encaixado

braeD semiflexionado a frente do corpo apoiando a bola na palma da mao

(correspondente a perna que esta na frente) a outro brayo ao lado e atras do carpo

mao fechada ira golpear a bola (SUVOROV e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999

COSTA2001)

Desenvolvimento Na posiCao inicial realiza um movimento pendular com 0

braco que ataea a bola peso do carpo recaindo mais sabre a perna de tras Saltar a

bola da mao 0 peso do carpo e transferido toda para a perna da frente seguindo

simultaneamente pelo bra90 eontrario que ataea a bola atingindo a mesma com a

mao fechada embaixo da bola impulsionando para frente e terminando 0

movimento com 0 bra90 estendido a frente na direyao em que se deseja enviar a

bola com 0 golpe na bola e a transferencia do peso do corpo para a perna da frente

ha uma tendemcia natural da perna de tras ser lan9ada para a frente que deve ser

aproveitada para 0 passo que introduzira 0 sacador na quadra de jogo(SUVOROV

e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

E importante que os iniciantes dominem a teenica e dire~o da bola para

poderem aprender outro estilos de saques mais efieientes e avaliem em qual se

adaptam No desenvolvimento das tecnicas devem passar por todos os tipos de

saques para terem

(- - 21)

1LOrrI =~ bull

experi~ncias e quando necessaria dependendo das taticas

possam desfruta-Io

234 Manchete

A rnanchete e 0 fundarnento rnais utilizado na recepyao do saque adversario

(principalmente quando aplicado com iniciantes) e para defesa de bolas cortadas

Pois 0 contato da bola se faz no antebraco que e urna regiao que suporta melhor os

fortes irnpactos provocados par ela quando comparado com deg toque Sua execucao

auxiliara para 0 levantamento e 0 ataque ocorrendo sua finalizayao (BOJIKIAN 1999

e COSTA 2001)

POSiC80 inicial

Wpernas semiflexionadas e separadas urn pouco mais que a abertura dos

ombros tendo urn pe ligeiramente a frente do outra tranco inclinado a frente quadril

encaixado bra-os estendidos e unidos a frente do corpo e acima do joelho

(COSTA2001)

A empunhadura com as palmas das maos voltadas para cimas dedos unidos

de urna mao devem estar sobrepostas a outra de forma que os polegares

estendidos possam se tocar paralelamentecom punhas flexionados para baixo

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)_

Desenvolvirnento Ao posicionar-se no local a queda da bola deve realizar a

parada brusca No contata com a bola esta deve tocar as antebra-os (acima do

punho e este bem estendidos em direyao ao solo) amortecendo a bola e

direcionando-a que devera ser empurrada para frente com a transfer~ncia da perna

de tras a frente (observar de que lade se esta da quadra) e com a movimentalao do

1

IIIIII

~III

II

22

quadril mantendo-se a posiyao do tronco inclinado e quadril encaixado Devem-se

manter os brayos estendidos e afastados do corpo Ao finalizar 0 movimento todo

corpo deve estar de frente ao local que se deseja enviar a bola (BOJIKIAN 1999 e

COSTA2001)

A utilizacao da manchete frontal na recepcao do saque possibilita maior

acerto pais sao mais eficazes e seguros Jogadores com maior experiencia

desfrutam de outros tipos de manchete deslocando-se menos mas este com maior

dominic e equilibria do corpo na realiz8yao da manchete

A postura correta velocidade no deslocamento e 0 conhecimento da

trajet6ria de cada saque sao fatares que ajudam no aproveitamento da tecnic8 Mas

as fatares como confiama e convicyao ajudam a atleta durante sua

execu9ao(COSTA2001)

235 Cortada

A cortada e a fundamento do Voleibol que finaliza a maioria das a90es

ofensivas e visa enviar atraves de urn golpe dado durante urn salta a bola de

encontro ao solo da quadra do adversario (BOJIKIAN 1999)

Possui alto poder de decisao dentro de uma competi9ao sendo uma

habilidade motora de execuvao complexa dependendo esta da trajet6ria do

levantamento Para os iniciantes 0 tecnico deve ter muita aten9Bo para seu

aprendizado pais sua coardenacao geral e lenta e dificultosa tendo cuidados com

as falhas e 0 aperfei90amento

A cortada normalmente e composta par cinco fases A carrida Parada

Impulsao Armaao ataque Queda

23

_ A corrida desenvolver a corrida afastando cerca de quatro a cinco metros

da rede e de frente ao levantador com seu pe esquerdo a frente de dois passos

rapidos a frente (direitol esquerdo) para ganllar velocidade agora num saito curto

em extensio quase simult~neo una ambos os pes e realize a parada (SUVOROV

e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

_ Paradal Impulsao deve-se tocar 0 solo primeiramente corn 0 calcanhar

direito vindo a esquerdo quase simultaneamente e urn pouco a frente colocandomiddotse

entao a planta dos pes e dedos no solo e dessa forma interrompendo toda a corrida

(parada brusca) Na uniao dos pes as pernas estao flexionadas tronco a frente

com a quadril atras em rela9ao aos calcanhares cabeca em posiryao normal bra90s

para tras do corpo Saltar em sentido vertical com extenS80 das pernas (empurrando

o cMo) eleva9ao simultanea dos bra90s a frente do rosto mantendo 0 corpo

paralelo com rela980 a rede (SUVOROVe GRISHIN 1998 COSTA 2001)

_ Arma~aoao iniciar 0 saito arqueie 0 corpo e flexione as pernas para tras

as braros que auxiliaram na subida devem parar em frente ao rosto movimentando-

as para a posi9ao de ataque 0 braco de equilibria se mantem a frente do rosto de

ataque e flexion ado para tras da cabe9a rnantendo a dire980 urn pouco acima da

linha dos am bros e deve~se realizar urna pequena rotayao do troneo a direita tendo

a palma da mao aberta com dedos separados- ataque No ponto mais alto da

impuls80 0 cantato com a bola procedemiddotse a bra90 de equilibria para baixo e

estendemiddotse 0 outro bra90 que golpeia aeima da bola com flexao do punho

eneaixando-a na palma da mao 0 bra90 que golpeou a bola deve terminar

estendido atnis do corpo No momento em que golpeia a bola a inclina9ao do tronco

a frente auxilia a obten~o de mais for9a ou seja devera inverter a posi980 do areo

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

24

_ Queda No contato com 0 solo arnortecer 0 impacto primeiramente com as

pontas dos pes seguido da planta e calcanhar e simultaneamente flexionar as

pernas inclinado a tronco para frente e 0 quadril para tras a fim de ter maior

equilibria e amenizar 0 impacto com 0 solo Os brayos tambem auxiliam neste

equilibria fieando pr6ximos do eorpo (COSTA 2001)

o ataque e urn dos fundamentos mais apreciados no Voleibol seu poder de

precisao mexem com a orgulho e a vaidade dos aUelas 0 ataque positivD nao e

somente aquele realizado em urn ponto espetacular mas aquele que proporciona a

ponto seja atraves da laryada explorada no bloqueio au que espanada na defesa

au ate mesmo que foi fora e a arbitro deu dentro (COSTA 2001)

as tecnicos devem ter maior preocupaCao com os iniciantes pois

normalmente foi este fundamento que a atraiu para a Voleibol Estes devem tambem

esclarecer e incentiva-Ios para as Qutros fundamenlos Tomar cuidado no trabalho

psicol6gico pais par ser urn dos fundarnentos rna is almejados ao seu erro devem

controlar a jogador para que nao prejudique nos outros fundamentos e ate rnesmo

na equipe (COSTA 2001)

236 Bloqueio

o bloqueio se tornou urn fundamento de grande imporUmcia ao passar dos

anos em funcao do crescimento da potlncia dos atacantes e de suas habilidades

individuais (COSTA 2001) Esse visa interceptar junto a rede a bola cortada pelo

adversarioEsta habilidade de carater defensivo (amortecer a bola para urn contra-

ataqlle) pode se tamar of ens iva quando consegue enviar a bola contra a solo do

IIIIIIIIIIIII1

II

25

atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao

do bloqueio para se ter exito durante a partida

A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em

semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre

as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn

pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e

polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as

pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente

em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e

as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia

entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem

como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros

superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)

Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com

equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto

quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)

Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino

desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a

auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento

do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na

velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito

IIIIIIIIII

26

24 AVALlACOES

Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa

Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0

ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de

seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo

metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de

Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo

241 Avalia~iio Quantitativa

Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de

Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo

ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville

2004)

Objetivo

Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au

a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a

fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede

Material

Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura

tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas

extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme

IIIIIIIIIII

Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de

Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao

Descriao

o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola

sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a

bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando

continua mente pelo tempo de 1 minute

Regras

A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)

bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser

validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada

Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado

a bola contra a parede e valear no rebote

0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo

Escores

o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute

As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao

encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma

media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos

242 Avalia~ao qualitativa

Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que

foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em

IIIIIIIIIIII

28

pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da

aprendizagem (KRUG 2004)

Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz

Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area

desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0

seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do

Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um

Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente

sera 0 aprendiz (Aptndice 1)

25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES

o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a

Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo

Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei

como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a

vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs

valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a

inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania

tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na

formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)

IIIIIIIIII

29

No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil

criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil

criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de

ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil

(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida

tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos

pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo

Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao

gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO

ESPORTE 2006)

Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico

da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de

Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a

responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e

coordenadora dos nucleos no Parana

Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas

Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos

titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do

Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do

centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)

IIIIIIIII

30

Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana

Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e

adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO

REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)

251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)

Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe

feminina adulta Rexona-Ades

A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado

de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)

seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres

momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do

jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim

A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos

do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae

exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma

forma descontraida

_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as

diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta

1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que

facilita na hora da pratica

IIIIIIII

31

_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que

esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao

ser bern aproveitados

Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-

Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos

considerando esta a melhor

252 Aspectos positivos

o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei

e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento

motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os

fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80

para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de

iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida

muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a

desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no

processo ensino aprendizagem

~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)

_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola

_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos

_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem

_ Regras simplificadas

IIIIIIIII

32

Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte

a toda dimensao da quadra

253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por

categoria

NdegDE ALTURADATAMANHO

CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA

(pturma) FEMMASC

35m X 35m

~aby inicial1 X 1 180m a

7a8 ou 242X2 00m

35m X 7Om

35m X 35m 180m

iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a

35m x 7Om 12OOm

~5mX6Om 00m

Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a

~5m X 12Om 1215m

Om X 7Orr ~10m20

Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14

0mX 14Om 20m

20m

~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a

230m

--

IIIIIIIIII

33

254 Estrutura9ao das turmas

Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e

pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0

numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da

aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres

quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn

total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a

aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos

em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera

maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo

A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e

transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula

na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born

desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta

categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de

habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da

crianca

255 Estruturayao da aula

As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A

aula e dividida basicamente em tres partes

_1 parte Parte Inicial

_2 parte Construyao do jogo

III

III

34

_ Baby 2 x 2

Mini 3 x 3

4 x4

Volei 6 x 6

_3 parte Desenvolvimento do jogo

Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague

pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que

a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os

conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao

fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a

desenvolver

Parte Inieial

Duracao 15 minutos

o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras

gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando

a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja

alcanyado este objetivo

Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do

Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos

individualizados sendo assim se passive

ConstrUi30 do jogo

1

I

35

Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)

as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao

de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem

bola E a parte que mais se aproxima do jogo

A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e

fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos

exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0

desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja

asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao

de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao

A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do

fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita

o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos

Conteudos por categoria

Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par

etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol

propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de

aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas

categorias baby mini e 4 x 4

256 Material didiltico-pedag6gico

A bola e adaptada a cada categoria

36

_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos

_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)

_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60

_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60

Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais

como

_ Carrinho de bola

_ Biruta para receP9ao e levantamento

_ Cones em torna de seis

_ Bancos suecos para cortada manchete

_ Plintos cortada

_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio

Colchoes

_ Trave de equilibria

Arcos

Cadeira carteiras

Corda

257 Caracteristicas de aprendizagem

Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de

todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem

ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser

37

levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica

desenvolvimento motor e 0 meio ambiente

De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de

Movimentosespecializados nos determinados estagios

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10

anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em

performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos

(GALLAHUE e OZMUN 1995)

Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13

anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a

enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do

movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que

foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE

e OZMUN 1995)

38

258 Baby Voleibol

1middot Estrulura dos quadrou

o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige

a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao

caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir

as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola

dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da

relaao espa90 e tempo

39

No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0

Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a

cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn

desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario

Regras basicas no Baby-Volei

_Saque por baixo

_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara

_Proibido tocar na rede

_ Nilo ha bloqueio

_Proibido pisar na linha no momento do saque

_Nao tern invasao par baixo somente par eima

_Estimular as tr~s cantatas com a bola

2581 Tatica de jogo 2 x 2

1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe

e leito pr6ximo a rede posi91io 2

2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento

o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0

levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra

3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para

realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento

_ Recep91io

_ Ataque pela entrada

IIIIIIIIII

40

Oefesa

259 Conteudo

Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves

TOQUE

- Gesto tecnico

- Passe

- Levantamento

- Entrada do corpo sob a bola

- Posi9aO das maos

- Extensao dos bra90s no final

do movimento

SAQUE

- Gesto tecnico do saque por baixo

- Dominic do saque

- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra

MANCHETE

- Gesto tecnico

- Postura media e baixa

- Bra9Qs estendidos

- entrada com 0 quadril atras da bola

41

ATAQUE (LARGADA)

- Saltar com os dais pes

- Bra90 esticado

- Empurrar a bola no ponto mais alto

HABILIDADES GERAIS

- Lan9lr bater rebater

- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor

2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol

Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes

criterios de mudan9l

_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-

Voleibol

A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria

salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima

categoria

A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja

possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos

26 Estagios de aprendizagem

Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por

Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0

42

sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa

alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)

261 Esbgio Cognitiv~

Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado

de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn

movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em

relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar

no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)

Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade

proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de

esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental

import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento

encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos

ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)

262 Estagio Associativo

Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros

na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros

aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e

dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo

43

263 Estagio autonomo

Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com

desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada

rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo

planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0

movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante

a jogada (KRUG 2004)

Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que

poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva

motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as

aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)

3 METODOLOGIA

31 TIPO DE PESQUISA

Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo

comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar

aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de

fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados

32 Popula~ao e Amostra

321 Popula~ao

A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa

etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no

Projeto Rexana na cidade de Curitiba

322 AMOSTRA

A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do

sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um

IIIIIIII

I

45

semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte

de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol

33 INSTRUMENTOS

Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady

preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice

1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade

brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini

Voleibol

34 COLETA DE DADOS

A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as

alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava

demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam

proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar

uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na

area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e

ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na

ficha coletiva do teste

Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as

executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro

duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e

IIIIII

46

assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos

quatorze indicadores

36 CONTROlE DE VARIAvEIS

Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos

Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo

men os urn semestre no Baby Voleibol

Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol

III

IIIIII

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes

procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de

quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos

A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10

anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a

3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que

algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a

sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros

esportes no seu tempo de lazer

A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo

masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna

certa semelhan98 nos resultados

QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3

Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro

esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X

IIIIII

48

o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que

sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam

na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos

meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com

40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres

Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30

realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte

QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3

Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet

No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que

sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9

anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0

tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante

2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica

durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das

criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e

ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte

Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo

feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do

Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais

49

tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo

feminino

QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO

Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao

1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media

20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200

7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma

20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33

No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto

tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero

dos indicadores de erros

50

Os indicadores de maior eficiencia fcram

o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media

e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais

afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador

(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador

(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0

tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)

Os indicadores de menor eficiencia

o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a

extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as

pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-

poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador

(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)

Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a

menor porcentagem de aeertos 40

Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos

numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5

masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras

(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas

33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico

para as S5 do sexo feminino

Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e

o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 19: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

18

as finalizayoes basicas durante a jogo tanto para a execuC3o dos diferentes

deslocamentos e fundamentos tecnicos e aoes taticas(SOVOROV e GRISHIN

1998)

o executante deve estar com as pernas afastadas lateralmente (na largura

dos ombros) semiflexionadas sendo uma ligeiramente a frente da outratronco

inclinado a frente brayos para fora e ao lado do carpa com as palmas das maDS

voltadas para dentro cotovelos ligeiramente flexionados e voltados para baixo

(BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

0 centro de gravidade nao deve estar muito pr6ximo it altura dos joelhos

nem abaixo deles po is dificultara as partidas pidas em direao a bola (BOJIKIAN

1999)

Os bragos devem estar semiflexionados e as cotovelos afastados

lateralmente urn pouco superior a largura dos ombros e urn pouco a Frente da linha

anterior a tronco Esse posicionamento dos bracos permitira a execuyao tanto da

manchete como do toque par cima Este posicionamento prevenira os

deslocamentos para tras pois este protegera a frente (BOJIKIAN 1999)

Favorecendo as deslocamentos para frente OU os em diagonaldeve-se

projetar as joelhos um pouco para frente tirando os calcanhares do contato com a

solo projetando a r6tula no solo iniciada a frente da planta do pe (BOJIKIAN 1999)

Antes da definj~o do lance a praticante deve estar relaxado quando estiver

preste a ocorrer ele deve apresentar uma tonicidade muscular que permita

respostas com velocidade de reay80 A movimentay80 sendo racionalizada e

objetiva pOis 0 Voleibol realiza deslocamento em dire~o a bola variando a

distancia em media de 15 a 20 metros (BOJIKIAN 1999)

19

Tendo como exemplo urna das tecnicas Realizar as deslocamentos laterais

estando em posicao de expectativa 0 jagador realiza urna passada lateral com a

perna direita sabre a qual apoiara a carpa para entao realizar urna passada dupla

A perna esquerda 56 tocara 0 solo ap6s a partida com a direita Deve manter 0 corpo

de frente para a rede e durante 0 deslocamento manter 0 centro de gravidade mais

proximo da altura inicial

Para frente e iniciado com urna passada do pe da frente e de po is urna

passada dupla Para tras 0 deslocamento e iniciado com a perna de tras e depois

se realiza uma passada dupla (BOJIKIAN 1999)

E muito importante que os jog adores aprendam a combinar formas de

deslocamentos com paradas e adoryao de urna determinada postura assim como

aprendem a eseolher a modo de se desloear dependendo da situa9ao de jogo

(SUVOROVe GRISHIN 1998)

o desloeamento obtem ltxito quando a desenvolvimento das eapaeidades

fisicas especiais como rapidez de reayao e deslocamento mediante diferentes

procedimentos Fazendo deslocarnentos rapidos combinados com rapidez de

reayao e orientaltio alem de outras qualidades condicionam a saida a tempo do

jogador para a lugar das aryaes Espelhar as deslocamentos nas condiry6es nas

quais a jogador preeisa se desloear durante a jogo (SUVOROV e GRISHIN 1998)

233 Saque

o jogo de Voleibol inicia-se par meio de urn saqu8 0 saque da injcio ao rally

sendo ele 0 primeiro ataque da partida poder ser a arma mais poderosa para se

eonquistar a ponto rapidamente quebrando a recep9ao do adverslrio faeilitando

20

assim 0 trabalho de bloqueio e defesa pois um saque facil facilita 0 jogo para 0

adversario e 0 seu erro proporciona de imediato 0 seu ponto (COSTA 2001)

o saque por baixo e restring ida para as crianC8s po is trabalha a controle da

forY8 direyao da bola e a base no trabalho de pernas devendo ser apresentado par

primeiro no planejamento e sendo mais facil para executa-Io (COSTA 2001)

Posicao inicial

Tronce ligeiramente inclinado a frente pernas semiflexionadas afastadas

aproximadamente na abertura dos omhros sendo urna a frente quadril encaixado

braeD semiflexionado a frente do corpo apoiando a bola na palma da mao

(correspondente a perna que esta na frente) a outro brayo ao lado e atras do carpo

mao fechada ira golpear a bola (SUVOROV e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999

COSTA2001)

Desenvolvimento Na posiCao inicial realiza um movimento pendular com 0

braco que ataea a bola peso do carpo recaindo mais sabre a perna de tras Saltar a

bola da mao 0 peso do carpo e transferido toda para a perna da frente seguindo

simultaneamente pelo bra90 eontrario que ataea a bola atingindo a mesma com a

mao fechada embaixo da bola impulsionando para frente e terminando 0

movimento com 0 bra90 estendido a frente na direyao em que se deseja enviar a

bola com 0 golpe na bola e a transferencia do peso do corpo para a perna da frente

ha uma tendemcia natural da perna de tras ser lan9ada para a frente que deve ser

aproveitada para 0 passo que introduzira 0 sacador na quadra de jogo(SUVOROV

e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

E importante que os iniciantes dominem a teenica e dire~o da bola para

poderem aprender outro estilos de saques mais efieientes e avaliem em qual se

adaptam No desenvolvimento das tecnicas devem passar por todos os tipos de

saques para terem

(- - 21)

1LOrrI =~ bull

experi~ncias e quando necessaria dependendo das taticas

possam desfruta-Io

234 Manchete

A rnanchete e 0 fundarnento rnais utilizado na recepyao do saque adversario

(principalmente quando aplicado com iniciantes) e para defesa de bolas cortadas

Pois 0 contato da bola se faz no antebraco que e urna regiao que suporta melhor os

fortes irnpactos provocados par ela quando comparado com deg toque Sua execucao

auxiliara para 0 levantamento e 0 ataque ocorrendo sua finalizayao (BOJIKIAN 1999

e COSTA 2001)

POSiC80 inicial

Wpernas semiflexionadas e separadas urn pouco mais que a abertura dos

ombros tendo urn pe ligeiramente a frente do outra tranco inclinado a frente quadril

encaixado bra-os estendidos e unidos a frente do corpo e acima do joelho

(COSTA2001)

A empunhadura com as palmas das maos voltadas para cimas dedos unidos

de urna mao devem estar sobrepostas a outra de forma que os polegares

estendidos possam se tocar paralelamentecom punhas flexionados para baixo

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)_

Desenvolvirnento Ao posicionar-se no local a queda da bola deve realizar a

parada brusca No contata com a bola esta deve tocar as antebra-os (acima do

punho e este bem estendidos em direyao ao solo) amortecendo a bola e

direcionando-a que devera ser empurrada para frente com a transfer~ncia da perna

de tras a frente (observar de que lade se esta da quadra) e com a movimentalao do

1

IIIIII

~III

II

22

quadril mantendo-se a posiyao do tronco inclinado e quadril encaixado Devem-se

manter os brayos estendidos e afastados do corpo Ao finalizar 0 movimento todo

corpo deve estar de frente ao local que se deseja enviar a bola (BOJIKIAN 1999 e

COSTA2001)

A utilizacao da manchete frontal na recepcao do saque possibilita maior

acerto pais sao mais eficazes e seguros Jogadores com maior experiencia

desfrutam de outros tipos de manchete deslocando-se menos mas este com maior

dominic e equilibria do corpo na realiz8yao da manchete

A postura correta velocidade no deslocamento e 0 conhecimento da

trajet6ria de cada saque sao fatares que ajudam no aproveitamento da tecnic8 Mas

as fatares como confiama e convicyao ajudam a atleta durante sua

execu9ao(COSTA2001)

235 Cortada

A cortada e a fundamento do Voleibol que finaliza a maioria das a90es

ofensivas e visa enviar atraves de urn golpe dado durante urn salta a bola de

encontro ao solo da quadra do adversario (BOJIKIAN 1999)

Possui alto poder de decisao dentro de uma competi9ao sendo uma

habilidade motora de execuvao complexa dependendo esta da trajet6ria do

levantamento Para os iniciantes 0 tecnico deve ter muita aten9Bo para seu

aprendizado pais sua coardenacao geral e lenta e dificultosa tendo cuidados com

as falhas e 0 aperfei90amento

A cortada normalmente e composta par cinco fases A carrida Parada

Impulsao Armaao ataque Queda

23

_ A corrida desenvolver a corrida afastando cerca de quatro a cinco metros

da rede e de frente ao levantador com seu pe esquerdo a frente de dois passos

rapidos a frente (direitol esquerdo) para ganllar velocidade agora num saito curto

em extensio quase simult~neo una ambos os pes e realize a parada (SUVOROV

e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

_ Paradal Impulsao deve-se tocar 0 solo primeiramente corn 0 calcanhar

direito vindo a esquerdo quase simultaneamente e urn pouco a frente colocandomiddotse

entao a planta dos pes e dedos no solo e dessa forma interrompendo toda a corrida

(parada brusca) Na uniao dos pes as pernas estao flexionadas tronco a frente

com a quadril atras em rela9ao aos calcanhares cabeca em posiryao normal bra90s

para tras do corpo Saltar em sentido vertical com extenS80 das pernas (empurrando

o cMo) eleva9ao simultanea dos bra90s a frente do rosto mantendo 0 corpo

paralelo com rela980 a rede (SUVOROVe GRISHIN 1998 COSTA 2001)

_ Arma~aoao iniciar 0 saito arqueie 0 corpo e flexione as pernas para tras

as braros que auxiliaram na subida devem parar em frente ao rosto movimentando-

as para a posi9ao de ataque 0 braco de equilibria se mantem a frente do rosto de

ataque e flexion ado para tras da cabe9a rnantendo a dire980 urn pouco acima da

linha dos am bros e deve~se realizar urna pequena rotayao do troneo a direita tendo

a palma da mao aberta com dedos separados- ataque No ponto mais alto da

impuls80 0 cantato com a bola procedemiddotse a bra90 de equilibria para baixo e

estendemiddotse 0 outro bra90 que golpeia aeima da bola com flexao do punho

eneaixando-a na palma da mao 0 bra90 que golpeou a bola deve terminar

estendido atnis do corpo No momento em que golpeia a bola a inclina9ao do tronco

a frente auxilia a obten~o de mais for9a ou seja devera inverter a posi980 do areo

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

24

_ Queda No contato com 0 solo arnortecer 0 impacto primeiramente com as

pontas dos pes seguido da planta e calcanhar e simultaneamente flexionar as

pernas inclinado a tronco para frente e 0 quadril para tras a fim de ter maior

equilibria e amenizar 0 impacto com 0 solo Os brayos tambem auxiliam neste

equilibria fieando pr6ximos do eorpo (COSTA 2001)

o ataque e urn dos fundamentos mais apreciados no Voleibol seu poder de

precisao mexem com a orgulho e a vaidade dos aUelas 0 ataque positivD nao e

somente aquele realizado em urn ponto espetacular mas aquele que proporciona a

ponto seja atraves da laryada explorada no bloqueio au que espanada na defesa

au ate mesmo que foi fora e a arbitro deu dentro (COSTA 2001)

as tecnicos devem ter maior preocupaCao com os iniciantes pois

normalmente foi este fundamento que a atraiu para a Voleibol Estes devem tambem

esclarecer e incentiva-Ios para as Qutros fundamenlos Tomar cuidado no trabalho

psicol6gico pais par ser urn dos fundarnentos rna is almejados ao seu erro devem

controlar a jogador para que nao prejudique nos outros fundamentos e ate rnesmo

na equipe (COSTA 2001)

236 Bloqueio

o bloqueio se tornou urn fundamento de grande imporUmcia ao passar dos

anos em funcao do crescimento da potlncia dos atacantes e de suas habilidades

individuais (COSTA 2001) Esse visa interceptar junto a rede a bola cortada pelo

adversarioEsta habilidade de carater defensivo (amortecer a bola para urn contra-

ataqlle) pode se tamar of ens iva quando consegue enviar a bola contra a solo do

IIIIIIIIIIIII1

II

25

atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao

do bloqueio para se ter exito durante a partida

A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em

semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre

as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn

pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e

polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as

pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente

em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e

as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia

entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem

como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros

superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)

Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com

equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto

quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)

Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino

desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a

auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento

do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na

velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito

IIIIIIIIII

26

24 AVALlACOES

Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa

Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0

ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de

seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo

metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de

Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo

241 Avalia~iio Quantitativa

Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de

Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo

ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville

2004)

Objetivo

Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au

a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a

fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede

Material

Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura

tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas

extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme

IIIIIIIIIII

Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de

Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao

Descriao

o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola

sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a

bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando

continua mente pelo tempo de 1 minute

Regras

A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)

bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser

validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada

Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado

a bola contra a parede e valear no rebote

0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo

Escores

o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute

As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao

encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma

media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos

242 Avalia~ao qualitativa

Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que

foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em

IIIIIIIIIIII

28

pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da

aprendizagem (KRUG 2004)

Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz

Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area

desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0

seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do

Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um

Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente

sera 0 aprendiz (Aptndice 1)

25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES

o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a

Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo

Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei

como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a

vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs

valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a

inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania

tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na

formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)

IIIIIIIIII

29

No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil

criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil

criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de

ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil

(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida

tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos

pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo

Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao

gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO

ESPORTE 2006)

Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico

da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de

Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a

responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e

coordenadora dos nucleos no Parana

Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas

Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos

titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do

Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do

centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)

IIIIIIIII

30

Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana

Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e

adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO

REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)

251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)

Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe

feminina adulta Rexona-Ades

A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado

de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)

seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres

momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do

jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim

A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos

do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae

exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma

forma descontraida

_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as

diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta

1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que

facilita na hora da pratica

IIIIIIII

31

_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que

esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao

ser bern aproveitados

Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-

Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos

considerando esta a melhor

252 Aspectos positivos

o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei

e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento

motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os

fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80

para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de

iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida

muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a

desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no

processo ensino aprendizagem

~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)

_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola

_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos

_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem

_ Regras simplificadas

IIIIIIIII

32

Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte

a toda dimensao da quadra

253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por

categoria

NdegDE ALTURADATAMANHO

CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA

(pturma) FEMMASC

35m X 35m

~aby inicial1 X 1 180m a

7a8 ou 242X2 00m

35m X 7Om

35m X 35m 180m

iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a

35m x 7Om 12OOm

~5mX6Om 00m

Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a

~5m X 12Om 1215m

Om X 7Orr ~10m20

Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14

0mX 14Om 20m

20m

~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a

230m

--

IIIIIIIIII

33

254 Estrutura9ao das turmas

Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e

pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0

numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da

aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres

quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn

total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a

aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos

em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera

maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo

A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e

transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula

na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born

desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta

categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de

habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da

crianca

255 Estruturayao da aula

As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A

aula e dividida basicamente em tres partes

_1 parte Parte Inicial

_2 parte Construyao do jogo

III

III

34

_ Baby 2 x 2

Mini 3 x 3

4 x4

Volei 6 x 6

_3 parte Desenvolvimento do jogo

Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague

pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que

a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os

conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao

fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a

desenvolver

Parte Inieial

Duracao 15 minutos

o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras

gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando

a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja

alcanyado este objetivo

Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do

Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos

individualizados sendo assim se passive

ConstrUi30 do jogo

1

I

35

Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)

as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao

de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem

bola E a parte que mais se aproxima do jogo

A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e

fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos

exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0

desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja

asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao

de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao

A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do

fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita

o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos

Conteudos por categoria

Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par

etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol

propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de

aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas

categorias baby mini e 4 x 4

256 Material didiltico-pedag6gico

A bola e adaptada a cada categoria

36

_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos

_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)

_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60

_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60

Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais

como

_ Carrinho de bola

_ Biruta para receP9ao e levantamento

_ Cones em torna de seis

_ Bancos suecos para cortada manchete

_ Plintos cortada

_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio

Colchoes

_ Trave de equilibria

Arcos

Cadeira carteiras

Corda

257 Caracteristicas de aprendizagem

Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de

todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem

ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser

37

levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica

desenvolvimento motor e 0 meio ambiente

De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de

Movimentosespecializados nos determinados estagios

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10

anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em

performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos

(GALLAHUE e OZMUN 1995)

Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13

anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a

enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do

movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que

foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE

e OZMUN 1995)

38

258 Baby Voleibol

1middot Estrulura dos quadrou

o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige

a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao

caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir

as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola

dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da

relaao espa90 e tempo

39

No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0

Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a

cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn

desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario

Regras basicas no Baby-Volei

_Saque por baixo

_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara

_Proibido tocar na rede

_ Nilo ha bloqueio

_Proibido pisar na linha no momento do saque

_Nao tern invasao par baixo somente par eima

_Estimular as tr~s cantatas com a bola

2581 Tatica de jogo 2 x 2

1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe

e leito pr6ximo a rede posi91io 2

2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento

o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0

levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra

3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para

realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento

_ Recep91io

_ Ataque pela entrada

IIIIIIIIII

40

Oefesa

259 Conteudo

Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves

TOQUE

- Gesto tecnico

- Passe

- Levantamento

- Entrada do corpo sob a bola

- Posi9aO das maos

- Extensao dos bra90s no final

do movimento

SAQUE

- Gesto tecnico do saque por baixo

- Dominic do saque

- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra

MANCHETE

- Gesto tecnico

- Postura media e baixa

- Bra9Qs estendidos

- entrada com 0 quadril atras da bola

41

ATAQUE (LARGADA)

- Saltar com os dais pes

- Bra90 esticado

- Empurrar a bola no ponto mais alto

HABILIDADES GERAIS

- Lan9lr bater rebater

- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor

2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol

Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes

criterios de mudan9l

_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-

Voleibol

A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria

salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima

categoria

A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja

possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos

26 Estagios de aprendizagem

Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por

Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0

42

sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa

alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)

261 Esbgio Cognitiv~

Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado

de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn

movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em

relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar

no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)

Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade

proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de

esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental

import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento

encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos

ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)

262 Estagio Associativo

Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros

na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros

aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e

dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo

43

263 Estagio autonomo

Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com

desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada

rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo

planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0

movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante

a jogada (KRUG 2004)

Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que

poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva

motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as

aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)

3 METODOLOGIA

31 TIPO DE PESQUISA

Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo

comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar

aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de

fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados

32 Popula~ao e Amostra

321 Popula~ao

A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa

etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no

Projeto Rexana na cidade de Curitiba

322 AMOSTRA

A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do

sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um

IIIIIIII

I

45

semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte

de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol

33 INSTRUMENTOS

Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady

preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice

1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade

brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini

Voleibol

34 COLETA DE DADOS

A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as

alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava

demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam

proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar

uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na

area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e

ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na

ficha coletiva do teste

Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as

executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro

duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e

IIIIII

46

assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos

quatorze indicadores

36 CONTROlE DE VARIAvEIS

Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos

Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo

men os urn semestre no Baby Voleibol

Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol

III

IIIIII

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes

procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de

quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos

A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10

anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a

3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que

algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a

sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros

esportes no seu tempo de lazer

A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo

masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna

certa semelhan98 nos resultados

QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3

Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro

esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X

IIIIII

48

o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que

sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam

na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos

meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com

40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres

Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30

realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte

QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3

Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet

No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que

sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9

anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0

tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante

2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica

durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das

criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e

ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte

Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo

feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do

Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais

49

tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo

feminino

QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO

Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao

1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media

20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200

7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma

20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33

No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto

tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero

dos indicadores de erros

50

Os indicadores de maior eficiencia fcram

o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media

e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais

afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador

(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador

(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0

tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)

Os indicadores de menor eficiencia

o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a

extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as

pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-

poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador

(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)

Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a

menor porcentagem de aeertos 40

Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos

numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5

masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras

(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas

33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico

para as S5 do sexo feminino

Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e

o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 20: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

19

Tendo como exemplo urna das tecnicas Realizar as deslocamentos laterais

estando em posicao de expectativa 0 jagador realiza urna passada lateral com a

perna direita sabre a qual apoiara a carpa para entao realizar urna passada dupla

A perna esquerda 56 tocara 0 solo ap6s a partida com a direita Deve manter 0 corpo

de frente para a rede e durante 0 deslocamento manter 0 centro de gravidade mais

proximo da altura inicial

Para frente e iniciado com urna passada do pe da frente e de po is urna

passada dupla Para tras 0 deslocamento e iniciado com a perna de tras e depois

se realiza uma passada dupla (BOJIKIAN 1999)

E muito importante que os jog adores aprendam a combinar formas de

deslocamentos com paradas e adoryao de urna determinada postura assim como

aprendem a eseolher a modo de se desloear dependendo da situa9ao de jogo

(SUVOROVe GRISHIN 1998)

o desloeamento obtem ltxito quando a desenvolvimento das eapaeidades

fisicas especiais como rapidez de reayao e deslocamento mediante diferentes

procedimentos Fazendo deslocarnentos rapidos combinados com rapidez de

reayao e orientaltio alem de outras qualidades condicionam a saida a tempo do

jogador para a lugar das aryaes Espelhar as deslocamentos nas condiry6es nas

quais a jogador preeisa se desloear durante a jogo (SUVOROV e GRISHIN 1998)

233 Saque

o jogo de Voleibol inicia-se par meio de urn saqu8 0 saque da injcio ao rally

sendo ele 0 primeiro ataque da partida poder ser a arma mais poderosa para se

eonquistar a ponto rapidamente quebrando a recep9ao do adverslrio faeilitando

20

assim 0 trabalho de bloqueio e defesa pois um saque facil facilita 0 jogo para 0

adversario e 0 seu erro proporciona de imediato 0 seu ponto (COSTA 2001)

o saque por baixo e restring ida para as crianC8s po is trabalha a controle da

forY8 direyao da bola e a base no trabalho de pernas devendo ser apresentado par

primeiro no planejamento e sendo mais facil para executa-Io (COSTA 2001)

Posicao inicial

Tronce ligeiramente inclinado a frente pernas semiflexionadas afastadas

aproximadamente na abertura dos omhros sendo urna a frente quadril encaixado

braeD semiflexionado a frente do corpo apoiando a bola na palma da mao

(correspondente a perna que esta na frente) a outro brayo ao lado e atras do carpo

mao fechada ira golpear a bola (SUVOROV e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999

COSTA2001)

Desenvolvimento Na posiCao inicial realiza um movimento pendular com 0

braco que ataea a bola peso do carpo recaindo mais sabre a perna de tras Saltar a

bola da mao 0 peso do carpo e transferido toda para a perna da frente seguindo

simultaneamente pelo bra90 eontrario que ataea a bola atingindo a mesma com a

mao fechada embaixo da bola impulsionando para frente e terminando 0

movimento com 0 bra90 estendido a frente na direyao em que se deseja enviar a

bola com 0 golpe na bola e a transferencia do peso do corpo para a perna da frente

ha uma tendemcia natural da perna de tras ser lan9ada para a frente que deve ser

aproveitada para 0 passo que introduzira 0 sacador na quadra de jogo(SUVOROV

e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

E importante que os iniciantes dominem a teenica e dire~o da bola para

poderem aprender outro estilos de saques mais efieientes e avaliem em qual se

adaptam No desenvolvimento das tecnicas devem passar por todos os tipos de

saques para terem

(- - 21)

1LOrrI =~ bull

experi~ncias e quando necessaria dependendo das taticas

possam desfruta-Io

234 Manchete

A rnanchete e 0 fundarnento rnais utilizado na recepyao do saque adversario

(principalmente quando aplicado com iniciantes) e para defesa de bolas cortadas

Pois 0 contato da bola se faz no antebraco que e urna regiao que suporta melhor os

fortes irnpactos provocados par ela quando comparado com deg toque Sua execucao

auxiliara para 0 levantamento e 0 ataque ocorrendo sua finalizayao (BOJIKIAN 1999

e COSTA 2001)

POSiC80 inicial

Wpernas semiflexionadas e separadas urn pouco mais que a abertura dos

ombros tendo urn pe ligeiramente a frente do outra tranco inclinado a frente quadril

encaixado bra-os estendidos e unidos a frente do corpo e acima do joelho

(COSTA2001)

A empunhadura com as palmas das maos voltadas para cimas dedos unidos

de urna mao devem estar sobrepostas a outra de forma que os polegares

estendidos possam se tocar paralelamentecom punhas flexionados para baixo

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)_

Desenvolvirnento Ao posicionar-se no local a queda da bola deve realizar a

parada brusca No contata com a bola esta deve tocar as antebra-os (acima do

punho e este bem estendidos em direyao ao solo) amortecendo a bola e

direcionando-a que devera ser empurrada para frente com a transfer~ncia da perna

de tras a frente (observar de que lade se esta da quadra) e com a movimentalao do

1

IIIIII

~III

II

22

quadril mantendo-se a posiyao do tronco inclinado e quadril encaixado Devem-se

manter os brayos estendidos e afastados do corpo Ao finalizar 0 movimento todo

corpo deve estar de frente ao local que se deseja enviar a bola (BOJIKIAN 1999 e

COSTA2001)

A utilizacao da manchete frontal na recepcao do saque possibilita maior

acerto pais sao mais eficazes e seguros Jogadores com maior experiencia

desfrutam de outros tipos de manchete deslocando-se menos mas este com maior

dominic e equilibria do corpo na realiz8yao da manchete

A postura correta velocidade no deslocamento e 0 conhecimento da

trajet6ria de cada saque sao fatares que ajudam no aproveitamento da tecnic8 Mas

as fatares como confiama e convicyao ajudam a atleta durante sua

execu9ao(COSTA2001)

235 Cortada

A cortada e a fundamento do Voleibol que finaliza a maioria das a90es

ofensivas e visa enviar atraves de urn golpe dado durante urn salta a bola de

encontro ao solo da quadra do adversario (BOJIKIAN 1999)

Possui alto poder de decisao dentro de uma competi9ao sendo uma

habilidade motora de execuvao complexa dependendo esta da trajet6ria do

levantamento Para os iniciantes 0 tecnico deve ter muita aten9Bo para seu

aprendizado pais sua coardenacao geral e lenta e dificultosa tendo cuidados com

as falhas e 0 aperfei90amento

A cortada normalmente e composta par cinco fases A carrida Parada

Impulsao Armaao ataque Queda

23

_ A corrida desenvolver a corrida afastando cerca de quatro a cinco metros

da rede e de frente ao levantador com seu pe esquerdo a frente de dois passos

rapidos a frente (direitol esquerdo) para ganllar velocidade agora num saito curto

em extensio quase simult~neo una ambos os pes e realize a parada (SUVOROV

e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

_ Paradal Impulsao deve-se tocar 0 solo primeiramente corn 0 calcanhar

direito vindo a esquerdo quase simultaneamente e urn pouco a frente colocandomiddotse

entao a planta dos pes e dedos no solo e dessa forma interrompendo toda a corrida

(parada brusca) Na uniao dos pes as pernas estao flexionadas tronco a frente

com a quadril atras em rela9ao aos calcanhares cabeca em posiryao normal bra90s

para tras do corpo Saltar em sentido vertical com extenS80 das pernas (empurrando

o cMo) eleva9ao simultanea dos bra90s a frente do rosto mantendo 0 corpo

paralelo com rela980 a rede (SUVOROVe GRISHIN 1998 COSTA 2001)

_ Arma~aoao iniciar 0 saito arqueie 0 corpo e flexione as pernas para tras

as braros que auxiliaram na subida devem parar em frente ao rosto movimentando-

as para a posi9ao de ataque 0 braco de equilibria se mantem a frente do rosto de

ataque e flexion ado para tras da cabe9a rnantendo a dire980 urn pouco acima da

linha dos am bros e deve~se realizar urna pequena rotayao do troneo a direita tendo

a palma da mao aberta com dedos separados- ataque No ponto mais alto da

impuls80 0 cantato com a bola procedemiddotse a bra90 de equilibria para baixo e

estendemiddotse 0 outro bra90 que golpeia aeima da bola com flexao do punho

eneaixando-a na palma da mao 0 bra90 que golpeou a bola deve terminar

estendido atnis do corpo No momento em que golpeia a bola a inclina9ao do tronco

a frente auxilia a obten~o de mais for9a ou seja devera inverter a posi980 do areo

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

24

_ Queda No contato com 0 solo arnortecer 0 impacto primeiramente com as

pontas dos pes seguido da planta e calcanhar e simultaneamente flexionar as

pernas inclinado a tronco para frente e 0 quadril para tras a fim de ter maior

equilibria e amenizar 0 impacto com 0 solo Os brayos tambem auxiliam neste

equilibria fieando pr6ximos do eorpo (COSTA 2001)

o ataque e urn dos fundamentos mais apreciados no Voleibol seu poder de

precisao mexem com a orgulho e a vaidade dos aUelas 0 ataque positivD nao e

somente aquele realizado em urn ponto espetacular mas aquele que proporciona a

ponto seja atraves da laryada explorada no bloqueio au que espanada na defesa

au ate mesmo que foi fora e a arbitro deu dentro (COSTA 2001)

as tecnicos devem ter maior preocupaCao com os iniciantes pois

normalmente foi este fundamento que a atraiu para a Voleibol Estes devem tambem

esclarecer e incentiva-Ios para as Qutros fundamenlos Tomar cuidado no trabalho

psicol6gico pais par ser urn dos fundarnentos rna is almejados ao seu erro devem

controlar a jogador para que nao prejudique nos outros fundamentos e ate rnesmo

na equipe (COSTA 2001)

236 Bloqueio

o bloqueio se tornou urn fundamento de grande imporUmcia ao passar dos

anos em funcao do crescimento da potlncia dos atacantes e de suas habilidades

individuais (COSTA 2001) Esse visa interceptar junto a rede a bola cortada pelo

adversarioEsta habilidade de carater defensivo (amortecer a bola para urn contra-

ataqlle) pode se tamar of ens iva quando consegue enviar a bola contra a solo do

IIIIIIIIIIIII1

II

25

atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao

do bloqueio para se ter exito durante a partida

A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em

semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre

as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn

pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e

polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as

pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente

em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e

as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia

entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem

como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros

superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)

Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com

equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto

quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)

Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino

desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a

auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento

do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na

velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito

IIIIIIIIII

26

24 AVALlACOES

Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa

Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0

ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de

seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo

metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de

Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo

241 Avalia~iio Quantitativa

Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de

Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo

ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville

2004)

Objetivo

Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au

a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a

fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede

Material

Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura

tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas

extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme

IIIIIIIIIII

Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de

Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao

Descriao

o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola

sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a

bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando

continua mente pelo tempo de 1 minute

Regras

A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)

bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser

validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada

Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado

a bola contra a parede e valear no rebote

0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo

Escores

o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute

As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao

encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma

media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos

242 Avalia~ao qualitativa

Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que

foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em

IIIIIIIIIIII

28

pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da

aprendizagem (KRUG 2004)

Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz

Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area

desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0

seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do

Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um

Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente

sera 0 aprendiz (Aptndice 1)

25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES

o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a

Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo

Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei

como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a

vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs

valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a

inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania

tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na

formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)

IIIIIIIIII

29

No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil

criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil

criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de

ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil

(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida

tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos

pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo

Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao

gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO

ESPORTE 2006)

Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico

da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de

Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a

responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e

coordenadora dos nucleos no Parana

Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas

Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos

titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do

Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do

centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)

IIIIIIIII

30

Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana

Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e

adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO

REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)

251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)

Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe

feminina adulta Rexona-Ades

A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado

de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)

seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres

momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do

jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim

A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos

do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae

exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma

forma descontraida

_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as

diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta

1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que

facilita na hora da pratica

IIIIIIII

31

_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que

esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao

ser bern aproveitados

Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-

Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos

considerando esta a melhor

252 Aspectos positivos

o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei

e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento

motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os

fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80

para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de

iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida

muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a

desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no

processo ensino aprendizagem

~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)

_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola

_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos

_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem

_ Regras simplificadas

IIIIIIIII

32

Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte

a toda dimensao da quadra

253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por

categoria

NdegDE ALTURADATAMANHO

CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA

(pturma) FEMMASC

35m X 35m

~aby inicial1 X 1 180m a

7a8 ou 242X2 00m

35m X 7Om

35m X 35m 180m

iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a

35m x 7Om 12OOm

~5mX6Om 00m

Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a

~5m X 12Om 1215m

Om X 7Orr ~10m20

Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14

0mX 14Om 20m

20m

~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a

230m

--

IIIIIIIIII

33

254 Estrutura9ao das turmas

Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e

pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0

numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da

aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres

quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn

total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a

aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos

em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera

maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo

A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e

transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula

na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born

desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta

categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de

habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da

crianca

255 Estruturayao da aula

As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A

aula e dividida basicamente em tres partes

_1 parte Parte Inicial

_2 parte Construyao do jogo

III

III

34

_ Baby 2 x 2

Mini 3 x 3

4 x4

Volei 6 x 6

_3 parte Desenvolvimento do jogo

Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague

pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que

a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os

conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao

fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a

desenvolver

Parte Inieial

Duracao 15 minutos

o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras

gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando

a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja

alcanyado este objetivo

Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do

Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos

individualizados sendo assim se passive

ConstrUi30 do jogo

1

I

35

Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)

as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao

de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem

bola E a parte que mais se aproxima do jogo

A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e

fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos

exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0

desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja

asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao

de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao

A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do

fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita

o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos

Conteudos por categoria

Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par

etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol

propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de

aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas

categorias baby mini e 4 x 4

256 Material didiltico-pedag6gico

A bola e adaptada a cada categoria

36

_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos

_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)

_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60

_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60

Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais

como

_ Carrinho de bola

_ Biruta para receP9ao e levantamento

_ Cones em torna de seis

_ Bancos suecos para cortada manchete

_ Plintos cortada

_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio

Colchoes

_ Trave de equilibria

Arcos

Cadeira carteiras

Corda

257 Caracteristicas de aprendizagem

Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de

todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem

ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser

37

levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica

desenvolvimento motor e 0 meio ambiente

De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de

Movimentosespecializados nos determinados estagios

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10

anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em

performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos

(GALLAHUE e OZMUN 1995)

Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13

anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a

enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do

movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que

foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE

e OZMUN 1995)

38

258 Baby Voleibol

1middot Estrulura dos quadrou

o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige

a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao

caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir

as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola

dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da

relaao espa90 e tempo

39

No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0

Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a

cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn

desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario

Regras basicas no Baby-Volei

_Saque por baixo

_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara

_Proibido tocar na rede

_ Nilo ha bloqueio

_Proibido pisar na linha no momento do saque

_Nao tern invasao par baixo somente par eima

_Estimular as tr~s cantatas com a bola

2581 Tatica de jogo 2 x 2

1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe

e leito pr6ximo a rede posi91io 2

2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento

o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0

levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra

3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para

realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento

_ Recep91io

_ Ataque pela entrada

IIIIIIIIII

40

Oefesa

259 Conteudo

Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves

TOQUE

- Gesto tecnico

- Passe

- Levantamento

- Entrada do corpo sob a bola

- Posi9aO das maos

- Extensao dos bra90s no final

do movimento

SAQUE

- Gesto tecnico do saque por baixo

- Dominic do saque

- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra

MANCHETE

- Gesto tecnico

- Postura media e baixa

- Bra9Qs estendidos

- entrada com 0 quadril atras da bola

41

ATAQUE (LARGADA)

- Saltar com os dais pes

- Bra90 esticado

- Empurrar a bola no ponto mais alto

HABILIDADES GERAIS

- Lan9lr bater rebater

- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor

2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol

Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes

criterios de mudan9l

_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-

Voleibol

A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria

salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima

categoria

A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja

possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos

26 Estagios de aprendizagem

Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por

Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0

42

sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa

alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)

261 Esbgio Cognitiv~

Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado

de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn

movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em

relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar

no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)

Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade

proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de

esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental

import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento

encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos

ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)

262 Estagio Associativo

Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros

na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros

aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e

dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo

43

263 Estagio autonomo

Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com

desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada

rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo

planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0

movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante

a jogada (KRUG 2004)

Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que

poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva

motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as

aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)

3 METODOLOGIA

31 TIPO DE PESQUISA

Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo

comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar

aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de

fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados

32 Popula~ao e Amostra

321 Popula~ao

A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa

etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no

Projeto Rexana na cidade de Curitiba

322 AMOSTRA

A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do

sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um

IIIIIIII

I

45

semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte

de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol

33 INSTRUMENTOS

Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady

preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice

1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade

brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini

Voleibol

34 COLETA DE DADOS

A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as

alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava

demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam

proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar

uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na

area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e

ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na

ficha coletiva do teste

Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as

executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro

duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e

IIIIII

46

assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos

quatorze indicadores

36 CONTROlE DE VARIAvEIS

Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos

Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo

men os urn semestre no Baby Voleibol

Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol

III

IIIIII

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes

procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de

quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos

A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10

anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a

3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que

algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a

sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros

esportes no seu tempo de lazer

A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo

masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna

certa semelhan98 nos resultados

QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3

Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro

esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X

IIIIII

48

o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que

sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam

na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos

meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com

40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres

Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30

realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte

QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3

Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet

No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que

sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9

anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0

tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante

2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica

durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das

criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e

ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte

Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo

feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do

Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais

49

tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo

feminino

QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO

Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao

1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media

20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200

7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma

20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33

No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto

tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero

dos indicadores de erros

50

Os indicadores de maior eficiencia fcram

o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media

e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais

afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador

(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador

(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0

tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)

Os indicadores de menor eficiencia

o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a

extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as

pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-

poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador

(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)

Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a

menor porcentagem de aeertos 40

Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos

numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5

masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras

(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas

33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico

para as S5 do sexo feminino

Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e

o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 21: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

20

assim 0 trabalho de bloqueio e defesa pois um saque facil facilita 0 jogo para 0

adversario e 0 seu erro proporciona de imediato 0 seu ponto (COSTA 2001)

o saque por baixo e restring ida para as crianC8s po is trabalha a controle da

forY8 direyao da bola e a base no trabalho de pernas devendo ser apresentado par

primeiro no planejamento e sendo mais facil para executa-Io (COSTA 2001)

Posicao inicial

Tronce ligeiramente inclinado a frente pernas semiflexionadas afastadas

aproximadamente na abertura dos omhros sendo urna a frente quadril encaixado

braeD semiflexionado a frente do corpo apoiando a bola na palma da mao

(correspondente a perna que esta na frente) a outro brayo ao lado e atras do carpo

mao fechada ira golpear a bola (SUVOROV e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999

COSTA2001)

Desenvolvimento Na posiCao inicial realiza um movimento pendular com 0

braco que ataea a bola peso do carpo recaindo mais sabre a perna de tras Saltar a

bola da mao 0 peso do carpo e transferido toda para a perna da frente seguindo

simultaneamente pelo bra90 eontrario que ataea a bola atingindo a mesma com a

mao fechada embaixo da bola impulsionando para frente e terminando 0

movimento com 0 bra90 estendido a frente na direyao em que se deseja enviar a

bola com 0 golpe na bola e a transferencia do peso do corpo para a perna da frente

ha uma tendemcia natural da perna de tras ser lan9ada para a frente que deve ser

aproveitada para 0 passo que introduzira 0 sacador na quadra de jogo(SUVOROV

e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

E importante que os iniciantes dominem a teenica e dire~o da bola para

poderem aprender outro estilos de saques mais efieientes e avaliem em qual se

adaptam No desenvolvimento das tecnicas devem passar por todos os tipos de

saques para terem

(- - 21)

1LOrrI =~ bull

experi~ncias e quando necessaria dependendo das taticas

possam desfruta-Io

234 Manchete

A rnanchete e 0 fundarnento rnais utilizado na recepyao do saque adversario

(principalmente quando aplicado com iniciantes) e para defesa de bolas cortadas

Pois 0 contato da bola se faz no antebraco que e urna regiao que suporta melhor os

fortes irnpactos provocados par ela quando comparado com deg toque Sua execucao

auxiliara para 0 levantamento e 0 ataque ocorrendo sua finalizayao (BOJIKIAN 1999

e COSTA 2001)

POSiC80 inicial

Wpernas semiflexionadas e separadas urn pouco mais que a abertura dos

ombros tendo urn pe ligeiramente a frente do outra tranco inclinado a frente quadril

encaixado bra-os estendidos e unidos a frente do corpo e acima do joelho

(COSTA2001)

A empunhadura com as palmas das maos voltadas para cimas dedos unidos

de urna mao devem estar sobrepostas a outra de forma que os polegares

estendidos possam se tocar paralelamentecom punhas flexionados para baixo

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)_

Desenvolvirnento Ao posicionar-se no local a queda da bola deve realizar a

parada brusca No contata com a bola esta deve tocar as antebra-os (acima do

punho e este bem estendidos em direyao ao solo) amortecendo a bola e

direcionando-a que devera ser empurrada para frente com a transfer~ncia da perna

de tras a frente (observar de que lade se esta da quadra) e com a movimentalao do

1

IIIIII

~III

II

22

quadril mantendo-se a posiyao do tronco inclinado e quadril encaixado Devem-se

manter os brayos estendidos e afastados do corpo Ao finalizar 0 movimento todo

corpo deve estar de frente ao local que se deseja enviar a bola (BOJIKIAN 1999 e

COSTA2001)

A utilizacao da manchete frontal na recepcao do saque possibilita maior

acerto pais sao mais eficazes e seguros Jogadores com maior experiencia

desfrutam de outros tipos de manchete deslocando-se menos mas este com maior

dominic e equilibria do corpo na realiz8yao da manchete

A postura correta velocidade no deslocamento e 0 conhecimento da

trajet6ria de cada saque sao fatares que ajudam no aproveitamento da tecnic8 Mas

as fatares como confiama e convicyao ajudam a atleta durante sua

execu9ao(COSTA2001)

235 Cortada

A cortada e a fundamento do Voleibol que finaliza a maioria das a90es

ofensivas e visa enviar atraves de urn golpe dado durante urn salta a bola de

encontro ao solo da quadra do adversario (BOJIKIAN 1999)

Possui alto poder de decisao dentro de uma competi9ao sendo uma

habilidade motora de execuvao complexa dependendo esta da trajet6ria do

levantamento Para os iniciantes 0 tecnico deve ter muita aten9Bo para seu

aprendizado pais sua coardenacao geral e lenta e dificultosa tendo cuidados com

as falhas e 0 aperfei90amento

A cortada normalmente e composta par cinco fases A carrida Parada

Impulsao Armaao ataque Queda

23

_ A corrida desenvolver a corrida afastando cerca de quatro a cinco metros

da rede e de frente ao levantador com seu pe esquerdo a frente de dois passos

rapidos a frente (direitol esquerdo) para ganllar velocidade agora num saito curto

em extensio quase simult~neo una ambos os pes e realize a parada (SUVOROV

e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

_ Paradal Impulsao deve-se tocar 0 solo primeiramente corn 0 calcanhar

direito vindo a esquerdo quase simultaneamente e urn pouco a frente colocandomiddotse

entao a planta dos pes e dedos no solo e dessa forma interrompendo toda a corrida

(parada brusca) Na uniao dos pes as pernas estao flexionadas tronco a frente

com a quadril atras em rela9ao aos calcanhares cabeca em posiryao normal bra90s

para tras do corpo Saltar em sentido vertical com extenS80 das pernas (empurrando

o cMo) eleva9ao simultanea dos bra90s a frente do rosto mantendo 0 corpo

paralelo com rela980 a rede (SUVOROVe GRISHIN 1998 COSTA 2001)

_ Arma~aoao iniciar 0 saito arqueie 0 corpo e flexione as pernas para tras

as braros que auxiliaram na subida devem parar em frente ao rosto movimentando-

as para a posi9ao de ataque 0 braco de equilibria se mantem a frente do rosto de

ataque e flexion ado para tras da cabe9a rnantendo a dire980 urn pouco acima da

linha dos am bros e deve~se realizar urna pequena rotayao do troneo a direita tendo

a palma da mao aberta com dedos separados- ataque No ponto mais alto da

impuls80 0 cantato com a bola procedemiddotse a bra90 de equilibria para baixo e

estendemiddotse 0 outro bra90 que golpeia aeima da bola com flexao do punho

eneaixando-a na palma da mao 0 bra90 que golpeou a bola deve terminar

estendido atnis do corpo No momento em que golpeia a bola a inclina9ao do tronco

a frente auxilia a obten~o de mais for9a ou seja devera inverter a posi980 do areo

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

24

_ Queda No contato com 0 solo arnortecer 0 impacto primeiramente com as

pontas dos pes seguido da planta e calcanhar e simultaneamente flexionar as

pernas inclinado a tronco para frente e 0 quadril para tras a fim de ter maior

equilibria e amenizar 0 impacto com 0 solo Os brayos tambem auxiliam neste

equilibria fieando pr6ximos do eorpo (COSTA 2001)

o ataque e urn dos fundamentos mais apreciados no Voleibol seu poder de

precisao mexem com a orgulho e a vaidade dos aUelas 0 ataque positivD nao e

somente aquele realizado em urn ponto espetacular mas aquele que proporciona a

ponto seja atraves da laryada explorada no bloqueio au que espanada na defesa

au ate mesmo que foi fora e a arbitro deu dentro (COSTA 2001)

as tecnicos devem ter maior preocupaCao com os iniciantes pois

normalmente foi este fundamento que a atraiu para a Voleibol Estes devem tambem

esclarecer e incentiva-Ios para as Qutros fundamenlos Tomar cuidado no trabalho

psicol6gico pais par ser urn dos fundarnentos rna is almejados ao seu erro devem

controlar a jogador para que nao prejudique nos outros fundamentos e ate rnesmo

na equipe (COSTA 2001)

236 Bloqueio

o bloqueio se tornou urn fundamento de grande imporUmcia ao passar dos

anos em funcao do crescimento da potlncia dos atacantes e de suas habilidades

individuais (COSTA 2001) Esse visa interceptar junto a rede a bola cortada pelo

adversarioEsta habilidade de carater defensivo (amortecer a bola para urn contra-

ataqlle) pode se tamar of ens iva quando consegue enviar a bola contra a solo do

IIIIIIIIIIIII1

II

25

atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao

do bloqueio para se ter exito durante a partida

A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em

semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre

as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn

pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e

polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as

pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente

em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e

as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia

entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem

como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros

superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)

Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com

equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto

quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)

Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino

desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a

auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento

do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na

velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito

IIIIIIIIII

26

24 AVALlACOES

Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa

Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0

ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de

seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo

metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de

Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo

241 Avalia~iio Quantitativa

Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de

Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo

ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville

2004)

Objetivo

Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au

a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a

fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede

Material

Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura

tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas

extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme

IIIIIIIIIII

Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de

Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao

Descriao

o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola

sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a

bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando

continua mente pelo tempo de 1 minute

Regras

A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)

bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser

validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada

Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado

a bola contra a parede e valear no rebote

0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo

Escores

o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute

As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao

encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma

media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos

242 Avalia~ao qualitativa

Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que

foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em

IIIIIIIIIIII

28

pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da

aprendizagem (KRUG 2004)

Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz

Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area

desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0

seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do

Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um

Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente

sera 0 aprendiz (Aptndice 1)

25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES

o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a

Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo

Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei

como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a

vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs

valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a

inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania

tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na

formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)

IIIIIIIIII

29

No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil

criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil

criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de

ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil

(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida

tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos

pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo

Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao

gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO

ESPORTE 2006)

Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico

da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de

Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a

responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e

coordenadora dos nucleos no Parana

Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas

Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos

titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do

Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do

centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)

IIIIIIIII

30

Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana

Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e

adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO

REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)

251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)

Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe

feminina adulta Rexona-Ades

A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado

de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)

seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres

momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do

jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim

A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos

do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae

exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma

forma descontraida

_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as

diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta

1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que

facilita na hora da pratica

IIIIIIII

31

_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que

esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao

ser bern aproveitados

Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-

Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos

considerando esta a melhor

252 Aspectos positivos

o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei

e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento

motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os

fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80

para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de

iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida

muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a

desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no

processo ensino aprendizagem

~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)

_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola

_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos

_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem

_ Regras simplificadas

IIIIIIIII

32

Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte

a toda dimensao da quadra

253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por

categoria

NdegDE ALTURADATAMANHO

CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA

(pturma) FEMMASC

35m X 35m

~aby inicial1 X 1 180m a

7a8 ou 242X2 00m

35m X 7Om

35m X 35m 180m

iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a

35m x 7Om 12OOm

~5mX6Om 00m

Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a

~5m X 12Om 1215m

Om X 7Orr ~10m20

Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14

0mX 14Om 20m

20m

~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a

230m

--

IIIIIIIIII

33

254 Estrutura9ao das turmas

Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e

pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0

numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da

aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres

quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn

total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a

aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos

em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera

maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo

A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e

transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula

na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born

desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta

categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de

habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da

crianca

255 Estruturayao da aula

As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A

aula e dividida basicamente em tres partes

_1 parte Parte Inicial

_2 parte Construyao do jogo

III

III

34

_ Baby 2 x 2

Mini 3 x 3

4 x4

Volei 6 x 6

_3 parte Desenvolvimento do jogo

Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague

pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que

a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os

conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao

fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a

desenvolver

Parte Inieial

Duracao 15 minutos

o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras

gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando

a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja

alcanyado este objetivo

Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do

Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos

individualizados sendo assim se passive

ConstrUi30 do jogo

1

I

35

Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)

as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao

de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem

bola E a parte que mais se aproxima do jogo

A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e

fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos

exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0

desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja

asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao

de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao

A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do

fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita

o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos

Conteudos por categoria

Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par

etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol

propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de

aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas

categorias baby mini e 4 x 4

256 Material didiltico-pedag6gico

A bola e adaptada a cada categoria

36

_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos

_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)

_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60

_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60

Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais

como

_ Carrinho de bola

_ Biruta para receP9ao e levantamento

_ Cones em torna de seis

_ Bancos suecos para cortada manchete

_ Plintos cortada

_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio

Colchoes

_ Trave de equilibria

Arcos

Cadeira carteiras

Corda

257 Caracteristicas de aprendizagem

Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de

todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem

ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser

37

levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica

desenvolvimento motor e 0 meio ambiente

De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de

Movimentosespecializados nos determinados estagios

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10

anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em

performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos

(GALLAHUE e OZMUN 1995)

Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13

anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a

enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do

movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que

foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE

e OZMUN 1995)

38

258 Baby Voleibol

1middot Estrulura dos quadrou

o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige

a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao

caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir

as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola

dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da

relaao espa90 e tempo

39

No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0

Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a

cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn

desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario

Regras basicas no Baby-Volei

_Saque por baixo

_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara

_Proibido tocar na rede

_ Nilo ha bloqueio

_Proibido pisar na linha no momento do saque

_Nao tern invasao par baixo somente par eima

_Estimular as tr~s cantatas com a bola

2581 Tatica de jogo 2 x 2

1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe

e leito pr6ximo a rede posi91io 2

2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento

o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0

levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra

3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para

realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento

_ Recep91io

_ Ataque pela entrada

IIIIIIIIII

40

Oefesa

259 Conteudo

Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves

TOQUE

- Gesto tecnico

- Passe

- Levantamento

- Entrada do corpo sob a bola

- Posi9aO das maos

- Extensao dos bra90s no final

do movimento

SAQUE

- Gesto tecnico do saque por baixo

- Dominic do saque

- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra

MANCHETE

- Gesto tecnico

- Postura media e baixa

- Bra9Qs estendidos

- entrada com 0 quadril atras da bola

41

ATAQUE (LARGADA)

- Saltar com os dais pes

- Bra90 esticado

- Empurrar a bola no ponto mais alto

HABILIDADES GERAIS

- Lan9lr bater rebater

- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor

2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol

Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes

criterios de mudan9l

_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-

Voleibol

A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria

salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima

categoria

A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja

possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos

26 Estagios de aprendizagem

Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por

Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0

42

sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa

alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)

261 Esbgio Cognitiv~

Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado

de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn

movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em

relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar

no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)

Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade

proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de

esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental

import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento

encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos

ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)

262 Estagio Associativo

Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros

na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros

aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e

dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo

43

263 Estagio autonomo

Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com

desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada

rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo

planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0

movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante

a jogada (KRUG 2004)

Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que

poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva

motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as

aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)

3 METODOLOGIA

31 TIPO DE PESQUISA

Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo

comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar

aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de

fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados

32 Popula~ao e Amostra

321 Popula~ao

A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa

etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no

Projeto Rexana na cidade de Curitiba

322 AMOSTRA

A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do

sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um

IIIIIIII

I

45

semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte

de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol

33 INSTRUMENTOS

Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady

preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice

1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade

brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini

Voleibol

34 COLETA DE DADOS

A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as

alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava

demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam

proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar

uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na

area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e

ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na

ficha coletiva do teste

Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as

executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro

duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e

IIIIII

46

assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos

quatorze indicadores

36 CONTROlE DE VARIAvEIS

Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos

Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo

men os urn semestre no Baby Voleibol

Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol

III

IIIIII

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes

procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de

quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos

A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10

anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a

3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que

algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a

sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros

esportes no seu tempo de lazer

A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo

masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna

certa semelhan98 nos resultados

QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3

Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro

esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X

IIIIII

48

o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que

sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam

na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos

meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com

40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres

Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30

realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte

QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3

Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet

No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que

sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9

anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0

tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante

2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica

durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das

criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e

ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte

Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo

feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do

Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais

49

tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo

feminino

QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO

Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao

1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media

20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200

7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma

20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33

No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto

tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero

dos indicadores de erros

50

Os indicadores de maior eficiencia fcram

o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media

e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais

afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador

(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador

(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0

tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)

Os indicadores de menor eficiencia

o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a

extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as

pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-

poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador

(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)

Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a

menor porcentagem de aeertos 40

Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos

numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5

masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras

(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas

33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico

para as S5 do sexo feminino

Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e

o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 22: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

saques para terem

(- - 21)

1LOrrI =~ bull

experi~ncias e quando necessaria dependendo das taticas

possam desfruta-Io

234 Manchete

A rnanchete e 0 fundarnento rnais utilizado na recepyao do saque adversario

(principalmente quando aplicado com iniciantes) e para defesa de bolas cortadas

Pois 0 contato da bola se faz no antebraco que e urna regiao que suporta melhor os

fortes irnpactos provocados par ela quando comparado com deg toque Sua execucao

auxiliara para 0 levantamento e 0 ataque ocorrendo sua finalizayao (BOJIKIAN 1999

e COSTA 2001)

POSiC80 inicial

Wpernas semiflexionadas e separadas urn pouco mais que a abertura dos

ombros tendo urn pe ligeiramente a frente do outra tranco inclinado a frente quadril

encaixado bra-os estendidos e unidos a frente do corpo e acima do joelho

(COSTA2001)

A empunhadura com as palmas das maos voltadas para cimas dedos unidos

de urna mao devem estar sobrepostas a outra de forma que os polegares

estendidos possam se tocar paralelamentecom punhas flexionados para baixo

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)_

Desenvolvirnento Ao posicionar-se no local a queda da bola deve realizar a

parada brusca No contata com a bola esta deve tocar as antebra-os (acima do

punho e este bem estendidos em direyao ao solo) amortecendo a bola e

direcionando-a que devera ser empurrada para frente com a transfer~ncia da perna

de tras a frente (observar de que lade se esta da quadra) e com a movimentalao do

1

IIIIII

~III

II

22

quadril mantendo-se a posiyao do tronco inclinado e quadril encaixado Devem-se

manter os brayos estendidos e afastados do corpo Ao finalizar 0 movimento todo

corpo deve estar de frente ao local que se deseja enviar a bola (BOJIKIAN 1999 e

COSTA2001)

A utilizacao da manchete frontal na recepcao do saque possibilita maior

acerto pais sao mais eficazes e seguros Jogadores com maior experiencia

desfrutam de outros tipos de manchete deslocando-se menos mas este com maior

dominic e equilibria do corpo na realiz8yao da manchete

A postura correta velocidade no deslocamento e 0 conhecimento da

trajet6ria de cada saque sao fatares que ajudam no aproveitamento da tecnic8 Mas

as fatares como confiama e convicyao ajudam a atleta durante sua

execu9ao(COSTA2001)

235 Cortada

A cortada e a fundamento do Voleibol que finaliza a maioria das a90es

ofensivas e visa enviar atraves de urn golpe dado durante urn salta a bola de

encontro ao solo da quadra do adversario (BOJIKIAN 1999)

Possui alto poder de decisao dentro de uma competi9ao sendo uma

habilidade motora de execuvao complexa dependendo esta da trajet6ria do

levantamento Para os iniciantes 0 tecnico deve ter muita aten9Bo para seu

aprendizado pais sua coardenacao geral e lenta e dificultosa tendo cuidados com

as falhas e 0 aperfei90amento

A cortada normalmente e composta par cinco fases A carrida Parada

Impulsao Armaao ataque Queda

23

_ A corrida desenvolver a corrida afastando cerca de quatro a cinco metros

da rede e de frente ao levantador com seu pe esquerdo a frente de dois passos

rapidos a frente (direitol esquerdo) para ganllar velocidade agora num saito curto

em extensio quase simult~neo una ambos os pes e realize a parada (SUVOROV

e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

_ Paradal Impulsao deve-se tocar 0 solo primeiramente corn 0 calcanhar

direito vindo a esquerdo quase simultaneamente e urn pouco a frente colocandomiddotse

entao a planta dos pes e dedos no solo e dessa forma interrompendo toda a corrida

(parada brusca) Na uniao dos pes as pernas estao flexionadas tronco a frente

com a quadril atras em rela9ao aos calcanhares cabeca em posiryao normal bra90s

para tras do corpo Saltar em sentido vertical com extenS80 das pernas (empurrando

o cMo) eleva9ao simultanea dos bra90s a frente do rosto mantendo 0 corpo

paralelo com rela980 a rede (SUVOROVe GRISHIN 1998 COSTA 2001)

_ Arma~aoao iniciar 0 saito arqueie 0 corpo e flexione as pernas para tras

as braros que auxiliaram na subida devem parar em frente ao rosto movimentando-

as para a posi9ao de ataque 0 braco de equilibria se mantem a frente do rosto de

ataque e flexion ado para tras da cabe9a rnantendo a dire980 urn pouco acima da

linha dos am bros e deve~se realizar urna pequena rotayao do troneo a direita tendo

a palma da mao aberta com dedos separados- ataque No ponto mais alto da

impuls80 0 cantato com a bola procedemiddotse a bra90 de equilibria para baixo e

estendemiddotse 0 outro bra90 que golpeia aeima da bola com flexao do punho

eneaixando-a na palma da mao 0 bra90 que golpeou a bola deve terminar

estendido atnis do corpo No momento em que golpeia a bola a inclina9ao do tronco

a frente auxilia a obten~o de mais for9a ou seja devera inverter a posi980 do areo

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

24

_ Queda No contato com 0 solo arnortecer 0 impacto primeiramente com as

pontas dos pes seguido da planta e calcanhar e simultaneamente flexionar as

pernas inclinado a tronco para frente e 0 quadril para tras a fim de ter maior

equilibria e amenizar 0 impacto com 0 solo Os brayos tambem auxiliam neste

equilibria fieando pr6ximos do eorpo (COSTA 2001)

o ataque e urn dos fundamentos mais apreciados no Voleibol seu poder de

precisao mexem com a orgulho e a vaidade dos aUelas 0 ataque positivD nao e

somente aquele realizado em urn ponto espetacular mas aquele que proporciona a

ponto seja atraves da laryada explorada no bloqueio au que espanada na defesa

au ate mesmo que foi fora e a arbitro deu dentro (COSTA 2001)

as tecnicos devem ter maior preocupaCao com os iniciantes pois

normalmente foi este fundamento que a atraiu para a Voleibol Estes devem tambem

esclarecer e incentiva-Ios para as Qutros fundamenlos Tomar cuidado no trabalho

psicol6gico pais par ser urn dos fundarnentos rna is almejados ao seu erro devem

controlar a jogador para que nao prejudique nos outros fundamentos e ate rnesmo

na equipe (COSTA 2001)

236 Bloqueio

o bloqueio se tornou urn fundamento de grande imporUmcia ao passar dos

anos em funcao do crescimento da potlncia dos atacantes e de suas habilidades

individuais (COSTA 2001) Esse visa interceptar junto a rede a bola cortada pelo

adversarioEsta habilidade de carater defensivo (amortecer a bola para urn contra-

ataqlle) pode se tamar of ens iva quando consegue enviar a bola contra a solo do

IIIIIIIIIIIII1

II

25

atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao

do bloqueio para se ter exito durante a partida

A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em

semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre

as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn

pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e

polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as

pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente

em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e

as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia

entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem

como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros

superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)

Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com

equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto

quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)

Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino

desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a

auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento

do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na

velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito

IIIIIIIIII

26

24 AVALlACOES

Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa

Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0

ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de

seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo

metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de

Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo

241 Avalia~iio Quantitativa

Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de

Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo

ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville

2004)

Objetivo

Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au

a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a

fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede

Material

Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura

tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas

extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme

IIIIIIIIIII

Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de

Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao

Descriao

o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola

sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a

bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando

continua mente pelo tempo de 1 minute

Regras

A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)

bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser

validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada

Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado

a bola contra a parede e valear no rebote

0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo

Escores

o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute

As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao

encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma

media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos

242 Avalia~ao qualitativa

Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que

foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em

IIIIIIIIIIII

28

pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da

aprendizagem (KRUG 2004)

Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz

Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area

desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0

seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do

Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um

Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente

sera 0 aprendiz (Aptndice 1)

25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES

o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a

Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo

Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei

como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a

vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs

valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a

inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania

tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na

formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)

IIIIIIIIII

29

No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil

criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil

criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de

ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil

(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida

tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos

pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo

Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao

gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO

ESPORTE 2006)

Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico

da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de

Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a

responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e

coordenadora dos nucleos no Parana

Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas

Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos

titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do

Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do

centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)

IIIIIIIII

30

Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana

Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e

adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO

REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)

251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)

Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe

feminina adulta Rexona-Ades

A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado

de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)

seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres

momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do

jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim

A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos

do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae

exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma

forma descontraida

_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as

diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta

1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que

facilita na hora da pratica

IIIIIIII

31

_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que

esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao

ser bern aproveitados

Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-

Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos

considerando esta a melhor

252 Aspectos positivos

o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei

e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento

motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os

fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80

para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de

iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida

muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a

desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no

processo ensino aprendizagem

~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)

_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola

_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos

_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem

_ Regras simplificadas

IIIIIIIII

32

Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte

a toda dimensao da quadra

253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por

categoria

NdegDE ALTURADATAMANHO

CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA

(pturma) FEMMASC

35m X 35m

~aby inicial1 X 1 180m a

7a8 ou 242X2 00m

35m X 7Om

35m X 35m 180m

iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a

35m x 7Om 12OOm

~5mX6Om 00m

Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a

~5m X 12Om 1215m

Om X 7Orr ~10m20

Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14

0mX 14Om 20m

20m

~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a

230m

--

IIIIIIIIII

33

254 Estrutura9ao das turmas

Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e

pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0

numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da

aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres

quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn

total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a

aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos

em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera

maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo

A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e

transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula

na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born

desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta

categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de

habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da

crianca

255 Estruturayao da aula

As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A

aula e dividida basicamente em tres partes

_1 parte Parte Inicial

_2 parte Construyao do jogo

III

III

34

_ Baby 2 x 2

Mini 3 x 3

4 x4

Volei 6 x 6

_3 parte Desenvolvimento do jogo

Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague

pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que

a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os

conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao

fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a

desenvolver

Parte Inieial

Duracao 15 minutos

o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras

gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando

a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja

alcanyado este objetivo

Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do

Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos

individualizados sendo assim se passive

ConstrUi30 do jogo

1

I

35

Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)

as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao

de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem

bola E a parte que mais se aproxima do jogo

A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e

fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos

exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0

desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja

asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao

de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao

A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do

fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita

o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos

Conteudos por categoria

Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par

etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol

propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de

aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas

categorias baby mini e 4 x 4

256 Material didiltico-pedag6gico

A bola e adaptada a cada categoria

36

_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos

_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)

_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60

_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60

Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais

como

_ Carrinho de bola

_ Biruta para receP9ao e levantamento

_ Cones em torna de seis

_ Bancos suecos para cortada manchete

_ Plintos cortada

_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio

Colchoes

_ Trave de equilibria

Arcos

Cadeira carteiras

Corda

257 Caracteristicas de aprendizagem

Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de

todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem

ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser

37

levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica

desenvolvimento motor e 0 meio ambiente

De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de

Movimentosespecializados nos determinados estagios

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10

anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em

performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos

(GALLAHUE e OZMUN 1995)

Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13

anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a

enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do

movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que

foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE

e OZMUN 1995)

38

258 Baby Voleibol

1middot Estrulura dos quadrou

o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige

a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao

caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir

as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola

dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da

relaao espa90 e tempo

39

No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0

Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a

cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn

desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario

Regras basicas no Baby-Volei

_Saque por baixo

_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara

_Proibido tocar na rede

_ Nilo ha bloqueio

_Proibido pisar na linha no momento do saque

_Nao tern invasao par baixo somente par eima

_Estimular as tr~s cantatas com a bola

2581 Tatica de jogo 2 x 2

1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe

e leito pr6ximo a rede posi91io 2

2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento

o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0

levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra

3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para

realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento

_ Recep91io

_ Ataque pela entrada

IIIIIIIIII

40

Oefesa

259 Conteudo

Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves

TOQUE

- Gesto tecnico

- Passe

- Levantamento

- Entrada do corpo sob a bola

- Posi9aO das maos

- Extensao dos bra90s no final

do movimento

SAQUE

- Gesto tecnico do saque por baixo

- Dominic do saque

- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra

MANCHETE

- Gesto tecnico

- Postura media e baixa

- Bra9Qs estendidos

- entrada com 0 quadril atras da bola

41

ATAQUE (LARGADA)

- Saltar com os dais pes

- Bra90 esticado

- Empurrar a bola no ponto mais alto

HABILIDADES GERAIS

- Lan9lr bater rebater

- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor

2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol

Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes

criterios de mudan9l

_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-

Voleibol

A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria

salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima

categoria

A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja

possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos

26 Estagios de aprendizagem

Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por

Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0

42

sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa

alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)

261 Esbgio Cognitiv~

Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado

de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn

movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em

relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar

no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)

Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade

proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de

esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental

import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento

encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos

ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)

262 Estagio Associativo

Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros

na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros

aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e

dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo

43

263 Estagio autonomo

Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com

desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada

rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo

planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0

movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante

a jogada (KRUG 2004)

Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que

poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva

motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as

aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)

3 METODOLOGIA

31 TIPO DE PESQUISA

Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo

comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar

aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de

fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados

32 Popula~ao e Amostra

321 Popula~ao

A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa

etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no

Projeto Rexana na cidade de Curitiba

322 AMOSTRA

A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do

sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um

IIIIIIII

I

45

semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte

de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol

33 INSTRUMENTOS

Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady

preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice

1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade

brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini

Voleibol

34 COLETA DE DADOS

A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as

alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava

demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam

proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar

uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na

area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e

ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na

ficha coletiva do teste

Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as

executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro

duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e

IIIIII

46

assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos

quatorze indicadores

36 CONTROlE DE VARIAvEIS

Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos

Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo

men os urn semestre no Baby Voleibol

Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol

III

IIIIII

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes

procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de

quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos

A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10

anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a

3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que

algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a

sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros

esportes no seu tempo de lazer

A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo

masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna

certa semelhan98 nos resultados

QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3

Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro

esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X

IIIIII

48

o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que

sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam

na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos

meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com

40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres

Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30

realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte

QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3

Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet

No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que

sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9

anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0

tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante

2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica

durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das

criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e

ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte

Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo

feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do

Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais

49

tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo

feminino

QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO

Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao

1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media

20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200

7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma

20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33

No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto

tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero

dos indicadores de erros

50

Os indicadores de maior eficiencia fcram

o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media

e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais

afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador

(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador

(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0

tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)

Os indicadores de menor eficiencia

o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a

extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as

pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-

poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador

(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)

Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a

menor porcentagem de aeertos 40

Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos

numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5

masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras

(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas

33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico

para as S5 do sexo feminino

Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e

o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 23: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

1

IIIIII

~III

II

22

quadril mantendo-se a posiyao do tronco inclinado e quadril encaixado Devem-se

manter os brayos estendidos e afastados do corpo Ao finalizar 0 movimento todo

corpo deve estar de frente ao local que se deseja enviar a bola (BOJIKIAN 1999 e

COSTA2001)

A utilizacao da manchete frontal na recepcao do saque possibilita maior

acerto pais sao mais eficazes e seguros Jogadores com maior experiencia

desfrutam de outros tipos de manchete deslocando-se menos mas este com maior

dominic e equilibria do corpo na realiz8yao da manchete

A postura correta velocidade no deslocamento e 0 conhecimento da

trajet6ria de cada saque sao fatares que ajudam no aproveitamento da tecnic8 Mas

as fatares como confiama e convicyao ajudam a atleta durante sua

execu9ao(COSTA2001)

235 Cortada

A cortada e a fundamento do Voleibol que finaliza a maioria das a90es

ofensivas e visa enviar atraves de urn golpe dado durante urn salta a bola de

encontro ao solo da quadra do adversario (BOJIKIAN 1999)

Possui alto poder de decisao dentro de uma competi9ao sendo uma

habilidade motora de execuvao complexa dependendo esta da trajet6ria do

levantamento Para os iniciantes 0 tecnico deve ter muita aten9Bo para seu

aprendizado pais sua coardenacao geral e lenta e dificultosa tendo cuidados com

as falhas e 0 aperfei90amento

A cortada normalmente e composta par cinco fases A carrida Parada

Impulsao Armaao ataque Queda

23

_ A corrida desenvolver a corrida afastando cerca de quatro a cinco metros

da rede e de frente ao levantador com seu pe esquerdo a frente de dois passos

rapidos a frente (direitol esquerdo) para ganllar velocidade agora num saito curto

em extensio quase simult~neo una ambos os pes e realize a parada (SUVOROV

e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

_ Paradal Impulsao deve-se tocar 0 solo primeiramente corn 0 calcanhar

direito vindo a esquerdo quase simultaneamente e urn pouco a frente colocandomiddotse

entao a planta dos pes e dedos no solo e dessa forma interrompendo toda a corrida

(parada brusca) Na uniao dos pes as pernas estao flexionadas tronco a frente

com a quadril atras em rela9ao aos calcanhares cabeca em posiryao normal bra90s

para tras do corpo Saltar em sentido vertical com extenS80 das pernas (empurrando

o cMo) eleva9ao simultanea dos bra90s a frente do rosto mantendo 0 corpo

paralelo com rela980 a rede (SUVOROVe GRISHIN 1998 COSTA 2001)

_ Arma~aoao iniciar 0 saito arqueie 0 corpo e flexione as pernas para tras

as braros que auxiliaram na subida devem parar em frente ao rosto movimentando-

as para a posi9ao de ataque 0 braco de equilibria se mantem a frente do rosto de

ataque e flexion ado para tras da cabe9a rnantendo a dire980 urn pouco acima da

linha dos am bros e deve~se realizar urna pequena rotayao do troneo a direita tendo

a palma da mao aberta com dedos separados- ataque No ponto mais alto da

impuls80 0 cantato com a bola procedemiddotse a bra90 de equilibria para baixo e

estendemiddotse 0 outro bra90 que golpeia aeima da bola com flexao do punho

eneaixando-a na palma da mao 0 bra90 que golpeou a bola deve terminar

estendido atnis do corpo No momento em que golpeia a bola a inclina9ao do tronco

a frente auxilia a obten~o de mais for9a ou seja devera inverter a posi980 do areo

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

24

_ Queda No contato com 0 solo arnortecer 0 impacto primeiramente com as

pontas dos pes seguido da planta e calcanhar e simultaneamente flexionar as

pernas inclinado a tronco para frente e 0 quadril para tras a fim de ter maior

equilibria e amenizar 0 impacto com 0 solo Os brayos tambem auxiliam neste

equilibria fieando pr6ximos do eorpo (COSTA 2001)

o ataque e urn dos fundamentos mais apreciados no Voleibol seu poder de

precisao mexem com a orgulho e a vaidade dos aUelas 0 ataque positivD nao e

somente aquele realizado em urn ponto espetacular mas aquele que proporciona a

ponto seja atraves da laryada explorada no bloqueio au que espanada na defesa

au ate mesmo que foi fora e a arbitro deu dentro (COSTA 2001)

as tecnicos devem ter maior preocupaCao com os iniciantes pois

normalmente foi este fundamento que a atraiu para a Voleibol Estes devem tambem

esclarecer e incentiva-Ios para as Qutros fundamenlos Tomar cuidado no trabalho

psicol6gico pais par ser urn dos fundarnentos rna is almejados ao seu erro devem

controlar a jogador para que nao prejudique nos outros fundamentos e ate rnesmo

na equipe (COSTA 2001)

236 Bloqueio

o bloqueio se tornou urn fundamento de grande imporUmcia ao passar dos

anos em funcao do crescimento da potlncia dos atacantes e de suas habilidades

individuais (COSTA 2001) Esse visa interceptar junto a rede a bola cortada pelo

adversarioEsta habilidade de carater defensivo (amortecer a bola para urn contra-

ataqlle) pode se tamar of ens iva quando consegue enviar a bola contra a solo do

IIIIIIIIIIIII1

II

25

atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao

do bloqueio para se ter exito durante a partida

A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em

semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre

as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn

pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e

polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as

pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente

em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e

as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia

entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem

como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros

superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)

Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com

equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto

quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)

Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino

desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a

auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento

do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na

velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito

IIIIIIIIII

26

24 AVALlACOES

Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa

Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0

ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de

seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo

metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de

Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo

241 Avalia~iio Quantitativa

Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de

Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo

ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville

2004)

Objetivo

Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au

a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a

fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede

Material

Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura

tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas

extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme

IIIIIIIIIII

Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de

Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao

Descriao

o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola

sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a

bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando

continua mente pelo tempo de 1 minute

Regras

A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)

bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser

validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada

Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado

a bola contra a parede e valear no rebote

0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo

Escores

o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute

As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao

encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma

media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos

242 Avalia~ao qualitativa

Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que

foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em

IIIIIIIIIIII

28

pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da

aprendizagem (KRUG 2004)

Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz

Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area

desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0

seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do

Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um

Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente

sera 0 aprendiz (Aptndice 1)

25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES

o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a

Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo

Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei

como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a

vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs

valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a

inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania

tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na

formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)

IIIIIIIIII

29

No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil

criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil

criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de

ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil

(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida

tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos

pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo

Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao

gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO

ESPORTE 2006)

Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico

da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de

Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a

responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e

coordenadora dos nucleos no Parana

Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas

Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos

titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do

Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do

centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)

IIIIIIIII

30

Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana

Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e

adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO

REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)

251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)

Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe

feminina adulta Rexona-Ades

A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado

de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)

seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres

momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do

jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim

A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos

do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae

exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma

forma descontraida

_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as

diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta

1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que

facilita na hora da pratica

IIIIIIII

31

_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que

esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao

ser bern aproveitados

Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-

Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos

considerando esta a melhor

252 Aspectos positivos

o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei

e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento

motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os

fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80

para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de

iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida

muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a

desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no

processo ensino aprendizagem

~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)

_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola

_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos

_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem

_ Regras simplificadas

IIIIIIIII

32

Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte

a toda dimensao da quadra

253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por

categoria

NdegDE ALTURADATAMANHO

CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA

(pturma) FEMMASC

35m X 35m

~aby inicial1 X 1 180m a

7a8 ou 242X2 00m

35m X 7Om

35m X 35m 180m

iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a

35m x 7Om 12OOm

~5mX6Om 00m

Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a

~5m X 12Om 1215m

Om X 7Orr ~10m20

Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14

0mX 14Om 20m

20m

~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a

230m

--

IIIIIIIIII

33

254 Estrutura9ao das turmas

Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e

pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0

numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da

aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres

quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn

total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a

aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos

em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera

maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo

A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e

transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula

na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born

desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta

categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de

habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da

crianca

255 Estruturayao da aula

As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A

aula e dividida basicamente em tres partes

_1 parte Parte Inicial

_2 parte Construyao do jogo

III

III

34

_ Baby 2 x 2

Mini 3 x 3

4 x4

Volei 6 x 6

_3 parte Desenvolvimento do jogo

Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague

pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que

a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os

conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao

fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a

desenvolver

Parte Inieial

Duracao 15 minutos

o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras

gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando

a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja

alcanyado este objetivo

Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do

Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos

individualizados sendo assim se passive

ConstrUi30 do jogo

1

I

35

Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)

as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao

de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem

bola E a parte que mais se aproxima do jogo

A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e

fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos

exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0

desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja

asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao

de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao

A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do

fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita

o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos

Conteudos por categoria

Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par

etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol

propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de

aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas

categorias baby mini e 4 x 4

256 Material didiltico-pedag6gico

A bola e adaptada a cada categoria

36

_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos

_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)

_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60

_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60

Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais

como

_ Carrinho de bola

_ Biruta para receP9ao e levantamento

_ Cones em torna de seis

_ Bancos suecos para cortada manchete

_ Plintos cortada

_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio

Colchoes

_ Trave de equilibria

Arcos

Cadeira carteiras

Corda

257 Caracteristicas de aprendizagem

Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de

todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem

ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser

37

levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica

desenvolvimento motor e 0 meio ambiente

De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de

Movimentosespecializados nos determinados estagios

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10

anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em

performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos

(GALLAHUE e OZMUN 1995)

Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13

anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a

enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do

movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que

foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE

e OZMUN 1995)

38

258 Baby Voleibol

1middot Estrulura dos quadrou

o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige

a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao

caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir

as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola

dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da

relaao espa90 e tempo

39

No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0

Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a

cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn

desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario

Regras basicas no Baby-Volei

_Saque por baixo

_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara

_Proibido tocar na rede

_ Nilo ha bloqueio

_Proibido pisar na linha no momento do saque

_Nao tern invasao par baixo somente par eima

_Estimular as tr~s cantatas com a bola

2581 Tatica de jogo 2 x 2

1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe

e leito pr6ximo a rede posi91io 2

2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento

o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0

levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra

3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para

realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento

_ Recep91io

_ Ataque pela entrada

IIIIIIIIII

40

Oefesa

259 Conteudo

Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves

TOQUE

- Gesto tecnico

- Passe

- Levantamento

- Entrada do corpo sob a bola

- Posi9aO das maos

- Extensao dos bra90s no final

do movimento

SAQUE

- Gesto tecnico do saque por baixo

- Dominic do saque

- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra

MANCHETE

- Gesto tecnico

- Postura media e baixa

- Bra9Qs estendidos

- entrada com 0 quadril atras da bola

41

ATAQUE (LARGADA)

- Saltar com os dais pes

- Bra90 esticado

- Empurrar a bola no ponto mais alto

HABILIDADES GERAIS

- Lan9lr bater rebater

- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor

2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol

Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes

criterios de mudan9l

_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-

Voleibol

A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria

salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima

categoria

A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja

possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos

26 Estagios de aprendizagem

Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por

Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0

42

sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa

alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)

261 Esbgio Cognitiv~

Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado

de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn

movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em

relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar

no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)

Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade

proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de

esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental

import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento

encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos

ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)

262 Estagio Associativo

Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros

na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros

aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e

dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo

43

263 Estagio autonomo

Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com

desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada

rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo

planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0

movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante

a jogada (KRUG 2004)

Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que

poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva

motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as

aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)

3 METODOLOGIA

31 TIPO DE PESQUISA

Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo

comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar

aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de

fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados

32 Popula~ao e Amostra

321 Popula~ao

A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa

etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no

Projeto Rexana na cidade de Curitiba

322 AMOSTRA

A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do

sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um

IIIIIIII

I

45

semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte

de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol

33 INSTRUMENTOS

Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady

preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice

1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade

brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini

Voleibol

34 COLETA DE DADOS

A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as

alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava

demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam

proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar

uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na

area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e

ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na

ficha coletiva do teste

Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as

executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro

duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e

IIIIII

46

assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos

quatorze indicadores

36 CONTROlE DE VARIAvEIS

Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos

Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo

men os urn semestre no Baby Voleibol

Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol

III

IIIIII

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes

procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de

quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos

A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10

anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a

3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que

algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a

sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros

esportes no seu tempo de lazer

A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo

masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna

certa semelhan98 nos resultados

QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3

Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro

esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X

IIIIII

48

o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que

sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam

na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos

meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com

40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres

Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30

realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte

QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3

Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet

No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que

sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9

anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0

tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante

2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica

durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das

criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e

ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte

Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo

feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do

Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais

49

tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo

feminino

QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO

Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao

1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media

20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200

7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma

20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33

No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto

tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero

dos indicadores de erros

50

Os indicadores de maior eficiencia fcram

o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media

e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais

afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador

(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador

(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0

tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)

Os indicadores de menor eficiencia

o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a

extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as

pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-

poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador

(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)

Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a

menor porcentagem de aeertos 40

Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos

numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5

masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras

(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas

33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico

para as S5 do sexo feminino

Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e

o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 24: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

23

_ A corrida desenvolver a corrida afastando cerca de quatro a cinco metros

da rede e de frente ao levantador com seu pe esquerdo a frente de dois passos

rapidos a frente (direitol esquerdo) para ganllar velocidade agora num saito curto

em extensio quase simult~neo una ambos os pes e realize a parada (SUVOROV

e GRISHIN 1998 BOJIKIAN 1999 COSTA 2001)

_ Paradal Impulsao deve-se tocar 0 solo primeiramente corn 0 calcanhar

direito vindo a esquerdo quase simultaneamente e urn pouco a frente colocandomiddotse

entao a planta dos pes e dedos no solo e dessa forma interrompendo toda a corrida

(parada brusca) Na uniao dos pes as pernas estao flexionadas tronco a frente

com a quadril atras em rela9ao aos calcanhares cabeca em posiryao normal bra90s

para tras do corpo Saltar em sentido vertical com extenS80 das pernas (empurrando

o cMo) eleva9ao simultanea dos bra90s a frente do rosto mantendo 0 corpo

paralelo com rela980 a rede (SUVOROVe GRISHIN 1998 COSTA 2001)

_ Arma~aoao iniciar 0 saito arqueie 0 corpo e flexione as pernas para tras

as braros que auxiliaram na subida devem parar em frente ao rosto movimentando-

as para a posi9ao de ataque 0 braco de equilibria se mantem a frente do rosto de

ataque e flexion ado para tras da cabe9a rnantendo a dire980 urn pouco acima da

linha dos am bros e deve~se realizar urna pequena rotayao do troneo a direita tendo

a palma da mao aberta com dedos separados- ataque No ponto mais alto da

impuls80 0 cantato com a bola procedemiddotse a bra90 de equilibria para baixo e

estendemiddotse 0 outro bra90 que golpeia aeima da bola com flexao do punho

eneaixando-a na palma da mao 0 bra90 que golpeou a bola deve terminar

estendido atnis do corpo No momento em que golpeia a bola a inclina9ao do tronco

a frente auxilia a obten~o de mais for9a ou seja devera inverter a posi980 do areo

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

24

_ Queda No contato com 0 solo arnortecer 0 impacto primeiramente com as

pontas dos pes seguido da planta e calcanhar e simultaneamente flexionar as

pernas inclinado a tronco para frente e 0 quadril para tras a fim de ter maior

equilibria e amenizar 0 impacto com 0 solo Os brayos tambem auxiliam neste

equilibria fieando pr6ximos do eorpo (COSTA 2001)

o ataque e urn dos fundamentos mais apreciados no Voleibol seu poder de

precisao mexem com a orgulho e a vaidade dos aUelas 0 ataque positivD nao e

somente aquele realizado em urn ponto espetacular mas aquele que proporciona a

ponto seja atraves da laryada explorada no bloqueio au que espanada na defesa

au ate mesmo que foi fora e a arbitro deu dentro (COSTA 2001)

as tecnicos devem ter maior preocupaCao com os iniciantes pois

normalmente foi este fundamento que a atraiu para a Voleibol Estes devem tambem

esclarecer e incentiva-Ios para as Qutros fundamenlos Tomar cuidado no trabalho

psicol6gico pais par ser urn dos fundarnentos rna is almejados ao seu erro devem

controlar a jogador para que nao prejudique nos outros fundamentos e ate rnesmo

na equipe (COSTA 2001)

236 Bloqueio

o bloqueio se tornou urn fundamento de grande imporUmcia ao passar dos

anos em funcao do crescimento da potlncia dos atacantes e de suas habilidades

individuais (COSTA 2001) Esse visa interceptar junto a rede a bola cortada pelo

adversarioEsta habilidade de carater defensivo (amortecer a bola para urn contra-

ataqlle) pode se tamar of ens iva quando consegue enviar a bola contra a solo do

IIIIIIIIIIIII1

II

25

atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao

do bloqueio para se ter exito durante a partida

A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em

semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre

as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn

pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e

polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as

pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente

em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e

as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia

entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem

como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros

superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)

Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com

equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto

quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)

Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino

desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a

auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento

do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na

velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito

IIIIIIIIII

26

24 AVALlACOES

Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa

Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0

ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de

seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo

metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de

Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo

241 Avalia~iio Quantitativa

Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de

Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo

ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville

2004)

Objetivo

Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au

a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a

fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede

Material

Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura

tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas

extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme

IIIIIIIIIII

Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de

Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao

Descriao

o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola

sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a

bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando

continua mente pelo tempo de 1 minute

Regras

A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)

bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser

validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada

Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado

a bola contra a parede e valear no rebote

0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo

Escores

o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute

As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao

encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma

media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos

242 Avalia~ao qualitativa

Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que

foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em

IIIIIIIIIIII

28

pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da

aprendizagem (KRUG 2004)

Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz

Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area

desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0

seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do

Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um

Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente

sera 0 aprendiz (Aptndice 1)

25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES

o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a

Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo

Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei

como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a

vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs

valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a

inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania

tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na

formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)

IIIIIIIIII

29

No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil

criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil

criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de

ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil

(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida

tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos

pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo

Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao

gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO

ESPORTE 2006)

Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico

da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de

Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a

responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e

coordenadora dos nucleos no Parana

Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas

Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos

titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do

Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do

centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)

IIIIIIIII

30

Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana

Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e

adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO

REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)

251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)

Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe

feminina adulta Rexona-Ades

A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado

de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)

seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres

momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do

jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim

A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos

do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae

exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma

forma descontraida

_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as

diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta

1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que

facilita na hora da pratica

IIIIIIII

31

_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que

esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao

ser bern aproveitados

Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-

Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos

considerando esta a melhor

252 Aspectos positivos

o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei

e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento

motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os

fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80

para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de

iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida

muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a

desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no

processo ensino aprendizagem

~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)

_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola

_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos

_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem

_ Regras simplificadas

IIIIIIIII

32

Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte

a toda dimensao da quadra

253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por

categoria

NdegDE ALTURADATAMANHO

CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA

(pturma) FEMMASC

35m X 35m

~aby inicial1 X 1 180m a

7a8 ou 242X2 00m

35m X 7Om

35m X 35m 180m

iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a

35m x 7Om 12OOm

~5mX6Om 00m

Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a

~5m X 12Om 1215m

Om X 7Orr ~10m20

Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14

0mX 14Om 20m

20m

~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a

230m

--

IIIIIIIIII

33

254 Estrutura9ao das turmas

Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e

pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0

numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da

aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres

quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn

total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a

aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos

em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera

maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo

A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e

transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula

na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born

desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta

categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de

habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da

crianca

255 Estruturayao da aula

As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A

aula e dividida basicamente em tres partes

_1 parte Parte Inicial

_2 parte Construyao do jogo

III

III

34

_ Baby 2 x 2

Mini 3 x 3

4 x4

Volei 6 x 6

_3 parte Desenvolvimento do jogo

Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague

pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que

a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os

conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao

fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a

desenvolver

Parte Inieial

Duracao 15 minutos

o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras

gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando

a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja

alcanyado este objetivo

Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do

Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos

individualizados sendo assim se passive

ConstrUi30 do jogo

1

I

35

Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)

as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao

de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem

bola E a parte que mais se aproxima do jogo

A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e

fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos

exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0

desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja

asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao

de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao

A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do

fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita

o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos

Conteudos por categoria

Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par

etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol

propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de

aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas

categorias baby mini e 4 x 4

256 Material didiltico-pedag6gico

A bola e adaptada a cada categoria

36

_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos

_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)

_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60

_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60

Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais

como

_ Carrinho de bola

_ Biruta para receP9ao e levantamento

_ Cones em torna de seis

_ Bancos suecos para cortada manchete

_ Plintos cortada

_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio

Colchoes

_ Trave de equilibria

Arcos

Cadeira carteiras

Corda

257 Caracteristicas de aprendizagem

Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de

todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem

ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser

37

levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica

desenvolvimento motor e 0 meio ambiente

De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de

Movimentosespecializados nos determinados estagios

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10

anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em

performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos

(GALLAHUE e OZMUN 1995)

Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13

anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a

enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do

movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que

foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE

e OZMUN 1995)

38

258 Baby Voleibol

1middot Estrulura dos quadrou

o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige

a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao

caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir

as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola

dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da

relaao espa90 e tempo

39

No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0

Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a

cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn

desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario

Regras basicas no Baby-Volei

_Saque por baixo

_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara

_Proibido tocar na rede

_ Nilo ha bloqueio

_Proibido pisar na linha no momento do saque

_Nao tern invasao par baixo somente par eima

_Estimular as tr~s cantatas com a bola

2581 Tatica de jogo 2 x 2

1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe

e leito pr6ximo a rede posi91io 2

2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento

o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0

levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra

3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para

realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento

_ Recep91io

_ Ataque pela entrada

IIIIIIIIII

40

Oefesa

259 Conteudo

Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves

TOQUE

- Gesto tecnico

- Passe

- Levantamento

- Entrada do corpo sob a bola

- Posi9aO das maos

- Extensao dos bra90s no final

do movimento

SAQUE

- Gesto tecnico do saque por baixo

- Dominic do saque

- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra

MANCHETE

- Gesto tecnico

- Postura media e baixa

- Bra9Qs estendidos

- entrada com 0 quadril atras da bola

41

ATAQUE (LARGADA)

- Saltar com os dais pes

- Bra90 esticado

- Empurrar a bola no ponto mais alto

HABILIDADES GERAIS

- Lan9lr bater rebater

- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor

2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol

Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes

criterios de mudan9l

_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-

Voleibol

A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria

salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima

categoria

A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja

possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos

26 Estagios de aprendizagem

Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por

Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0

42

sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa

alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)

261 Esbgio Cognitiv~

Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado

de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn

movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em

relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar

no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)

Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade

proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de

esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental

import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento

encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos

ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)

262 Estagio Associativo

Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros

na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros

aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e

dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo

43

263 Estagio autonomo

Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com

desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada

rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo

planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0

movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante

a jogada (KRUG 2004)

Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que

poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva

motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as

aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)

3 METODOLOGIA

31 TIPO DE PESQUISA

Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo

comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar

aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de

fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados

32 Popula~ao e Amostra

321 Popula~ao

A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa

etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no

Projeto Rexana na cidade de Curitiba

322 AMOSTRA

A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do

sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um

IIIIIIII

I

45

semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte

de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol

33 INSTRUMENTOS

Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady

preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice

1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade

brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini

Voleibol

34 COLETA DE DADOS

A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as

alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava

demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam

proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar

uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na

area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e

ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na

ficha coletiva do teste

Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as

executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro

duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e

IIIIII

46

assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos

quatorze indicadores

36 CONTROlE DE VARIAvEIS

Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos

Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo

men os urn semestre no Baby Voleibol

Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol

III

IIIIII

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes

procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de

quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos

A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10

anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a

3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que

algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a

sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros

esportes no seu tempo de lazer

A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo

masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna

certa semelhan98 nos resultados

QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3

Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro

esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X

IIIIII

48

o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que

sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam

na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos

meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com

40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres

Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30

realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte

QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3

Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet

No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que

sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9

anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0

tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante

2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica

durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das

criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e

ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte

Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo

feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do

Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais

49

tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo

feminino

QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO

Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao

1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media

20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200

7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma

20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33

No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto

tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero

dos indicadores de erros

50

Os indicadores de maior eficiencia fcram

o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media

e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais

afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador

(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador

(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0

tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)

Os indicadores de menor eficiencia

o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a

extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as

pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-

poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador

(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)

Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a

menor porcentagem de aeertos 40

Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos

numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5

masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras

(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas

33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico

para as S5 do sexo feminino

Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e

o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 25: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

24

_ Queda No contato com 0 solo arnortecer 0 impacto primeiramente com as

pontas dos pes seguido da planta e calcanhar e simultaneamente flexionar as

pernas inclinado a tronco para frente e 0 quadril para tras a fim de ter maior

equilibria e amenizar 0 impacto com 0 solo Os brayos tambem auxiliam neste

equilibria fieando pr6ximos do eorpo (COSTA 2001)

o ataque e urn dos fundamentos mais apreciados no Voleibol seu poder de

precisao mexem com a orgulho e a vaidade dos aUelas 0 ataque positivD nao e

somente aquele realizado em urn ponto espetacular mas aquele que proporciona a

ponto seja atraves da laryada explorada no bloqueio au que espanada na defesa

au ate mesmo que foi fora e a arbitro deu dentro (COSTA 2001)

as tecnicos devem ter maior preocupaCao com os iniciantes pois

normalmente foi este fundamento que a atraiu para a Voleibol Estes devem tambem

esclarecer e incentiva-Ios para as Qutros fundamenlos Tomar cuidado no trabalho

psicol6gico pais par ser urn dos fundarnentos rna is almejados ao seu erro devem

controlar a jogador para que nao prejudique nos outros fundamentos e ate rnesmo

na equipe (COSTA 2001)

236 Bloqueio

o bloqueio se tornou urn fundamento de grande imporUmcia ao passar dos

anos em funcao do crescimento da potlncia dos atacantes e de suas habilidades

individuais (COSTA 2001) Esse visa interceptar junto a rede a bola cortada pelo

adversarioEsta habilidade de carater defensivo (amortecer a bola para urn contra-

ataqlle) pode se tamar of ens iva quando consegue enviar a bola contra a solo do

IIIIIIIIIIIII1

II

25

atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao

do bloqueio para se ter exito durante a partida

A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em

semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre

as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn

pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e

polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as

pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente

em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e

as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia

entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem

como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros

superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)

Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com

equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto

quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)

Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino

desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a

auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento

do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na

velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito

IIIIIIIIII

26

24 AVALlACOES

Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa

Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0

ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de

seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo

metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de

Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo

241 Avalia~iio Quantitativa

Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de

Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo

ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville

2004)

Objetivo

Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au

a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a

fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede

Material

Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura

tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas

extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme

IIIIIIIIIII

Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de

Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao

Descriao

o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola

sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a

bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando

continua mente pelo tempo de 1 minute

Regras

A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)

bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser

validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada

Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado

a bola contra a parede e valear no rebote

0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo

Escores

o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute

As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao

encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma

media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos

242 Avalia~ao qualitativa

Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que

foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em

IIIIIIIIIIII

28

pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da

aprendizagem (KRUG 2004)

Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz

Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area

desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0

seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do

Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um

Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente

sera 0 aprendiz (Aptndice 1)

25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES

o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a

Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo

Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei

como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a

vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs

valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a

inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania

tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na

formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)

IIIIIIIIII

29

No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil

criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil

criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de

ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil

(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida

tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos

pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo

Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao

gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO

ESPORTE 2006)

Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico

da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de

Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a

responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e

coordenadora dos nucleos no Parana

Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas

Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos

titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do

Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do

centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)

IIIIIIIII

30

Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana

Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e

adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO

REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)

251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)

Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe

feminina adulta Rexona-Ades

A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado

de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)

seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres

momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do

jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim

A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos

do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae

exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma

forma descontraida

_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as

diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta

1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que

facilita na hora da pratica

IIIIIIII

31

_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que

esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao

ser bern aproveitados

Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-

Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos

considerando esta a melhor

252 Aspectos positivos

o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei

e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento

motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os

fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80

para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de

iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida

muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a

desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no

processo ensino aprendizagem

~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)

_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola

_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos

_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem

_ Regras simplificadas

IIIIIIIII

32

Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte

a toda dimensao da quadra

253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por

categoria

NdegDE ALTURADATAMANHO

CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA

(pturma) FEMMASC

35m X 35m

~aby inicial1 X 1 180m a

7a8 ou 242X2 00m

35m X 7Om

35m X 35m 180m

iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a

35m x 7Om 12OOm

~5mX6Om 00m

Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a

~5m X 12Om 1215m

Om X 7Orr ~10m20

Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14

0mX 14Om 20m

20m

~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a

230m

--

IIIIIIIIII

33

254 Estrutura9ao das turmas

Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e

pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0

numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da

aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres

quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn

total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a

aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos

em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera

maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo

A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e

transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula

na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born

desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta

categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de

habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da

crianca

255 Estruturayao da aula

As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A

aula e dividida basicamente em tres partes

_1 parte Parte Inicial

_2 parte Construyao do jogo

III

III

34

_ Baby 2 x 2

Mini 3 x 3

4 x4

Volei 6 x 6

_3 parte Desenvolvimento do jogo

Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague

pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que

a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os

conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao

fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a

desenvolver

Parte Inieial

Duracao 15 minutos

o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras

gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando

a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja

alcanyado este objetivo

Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do

Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos

individualizados sendo assim se passive

ConstrUi30 do jogo

1

I

35

Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)

as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao

de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem

bola E a parte que mais se aproxima do jogo

A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e

fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos

exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0

desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja

asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao

de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao

A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do

fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita

o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos

Conteudos por categoria

Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par

etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol

propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de

aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas

categorias baby mini e 4 x 4

256 Material didiltico-pedag6gico

A bola e adaptada a cada categoria

36

_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos

_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)

_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60

_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60

Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais

como

_ Carrinho de bola

_ Biruta para receP9ao e levantamento

_ Cones em torna de seis

_ Bancos suecos para cortada manchete

_ Plintos cortada

_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio

Colchoes

_ Trave de equilibria

Arcos

Cadeira carteiras

Corda

257 Caracteristicas de aprendizagem

Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de

todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem

ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser

37

levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica

desenvolvimento motor e 0 meio ambiente

De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de

Movimentosespecializados nos determinados estagios

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10

anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em

performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos

(GALLAHUE e OZMUN 1995)

Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13

anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a

enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do

movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que

foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE

e OZMUN 1995)

38

258 Baby Voleibol

1middot Estrulura dos quadrou

o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige

a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao

caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir

as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola

dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da

relaao espa90 e tempo

39

No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0

Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a

cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn

desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario

Regras basicas no Baby-Volei

_Saque por baixo

_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara

_Proibido tocar na rede

_ Nilo ha bloqueio

_Proibido pisar na linha no momento do saque

_Nao tern invasao par baixo somente par eima

_Estimular as tr~s cantatas com a bola

2581 Tatica de jogo 2 x 2

1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe

e leito pr6ximo a rede posi91io 2

2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento

o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0

levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra

3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para

realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento

_ Recep91io

_ Ataque pela entrada

IIIIIIIIII

40

Oefesa

259 Conteudo

Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves

TOQUE

- Gesto tecnico

- Passe

- Levantamento

- Entrada do corpo sob a bola

- Posi9aO das maos

- Extensao dos bra90s no final

do movimento

SAQUE

- Gesto tecnico do saque por baixo

- Dominic do saque

- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra

MANCHETE

- Gesto tecnico

- Postura media e baixa

- Bra9Qs estendidos

- entrada com 0 quadril atras da bola

41

ATAQUE (LARGADA)

- Saltar com os dais pes

- Bra90 esticado

- Empurrar a bola no ponto mais alto

HABILIDADES GERAIS

- Lan9lr bater rebater

- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor

2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol

Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes

criterios de mudan9l

_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-

Voleibol

A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria

salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima

categoria

A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja

possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos

26 Estagios de aprendizagem

Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por

Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0

42

sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa

alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)

261 Esbgio Cognitiv~

Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado

de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn

movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em

relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar

no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)

Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade

proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de

esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental

import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento

encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos

ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)

262 Estagio Associativo

Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros

na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros

aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e

dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo

43

263 Estagio autonomo

Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com

desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada

rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo

planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0

movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante

a jogada (KRUG 2004)

Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que

poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva

motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as

aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)

3 METODOLOGIA

31 TIPO DE PESQUISA

Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo

comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar

aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de

fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados

32 Popula~ao e Amostra

321 Popula~ao

A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa

etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no

Projeto Rexana na cidade de Curitiba

322 AMOSTRA

A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do

sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um

IIIIIIII

I

45

semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte

de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol

33 INSTRUMENTOS

Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady

preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice

1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade

brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini

Voleibol

34 COLETA DE DADOS

A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as

alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava

demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam

proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar

uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na

area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e

ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na

ficha coletiva do teste

Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as

executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro

duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e

IIIIII

46

assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos

quatorze indicadores

36 CONTROlE DE VARIAvEIS

Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos

Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo

men os urn semestre no Baby Voleibol

Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol

III

IIIIII

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes

procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de

quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos

A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10

anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a

3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que

algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a

sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros

esportes no seu tempo de lazer

A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo

masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna

certa semelhan98 nos resultados

QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3

Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro

esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X

IIIIII

48

o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que

sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam

na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos

meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com

40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres

Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30

realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte

QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3

Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet

No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que

sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9

anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0

tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante

2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica

durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das

criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e

ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte

Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo

feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do

Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais

49

tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo

feminino

QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO

Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao

1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media

20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200

7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma

20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33

No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto

tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero

dos indicadores de erros

50

Os indicadores de maior eficiencia fcram

o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media

e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais

afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador

(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador

(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0

tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)

Os indicadores de menor eficiencia

o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a

extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as

pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-

poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador

(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)

Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a

menor porcentagem de aeertos 40

Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos

numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5

masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras

(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas

33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico

para as S5 do sexo feminino

Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e

o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 26: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

IIIIIIIIIIIII1

II

25

atacante (BOJIKIAN 1999) Sendo assim evidente a necessidade de uma atua~ao

do bloqueio para se ter exito durante a partida

A fase preparatoria Em pe proximo a rede 0 bloqueador se posicion a em

semi-Hexao dos joeU1os pes paralelos em afastamento lateral numa distancia entre

as ombros troneo ereto bral(os semi-flexionados e separados com 0 cotovelo urn

pouco aeirna da linha dos ombros maos espalmadas com as dedos separados e

polegares voltados para cima e 0 bloqueador olhando para a bola e para 0 atacante

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Execucao No tempo adequado 0 bloqueador deve saltar estendendo as

pernas e contando com 0 auxiHo dos bracos que serao estendidos simultaneamente

em direyao bola a cima e a frente das orelhas tendo a cabeca em posilao normal e

as olhos abertosMantem-se a mao espalmada e as dedos separados A distsectncia

entre as maos dependera da avalia~ao do bloqueador com rela~ao a jog ada bem

como a ligeira e total flexao do punho dependera do tipo de bloqueio a ser efetuado

(BOJIKIAN 1999 e COSTA 2001)

Lembrar que no momenta do bloqueio deve contrair principalmente membros

superiores para suportar 0 impacto e nao perder a postura (COSTA 2001)

Queda Realizado a bloqueio ocorre a queda que deve ser feita com

equilibria de forma amortecida e girando para 0 lado em que a bola se dirigiu isto

quando a bola nao for retida (BOJIKIAN 1999)

Para a realiza9ao dos treinos deve haver muita motiva9ao par ser um treino

desgastante mas merecedor quando efetivo motivando a equipe e aumentando a

auto-estima Os membros superiores sao bastante exigidos durante 0 amortecimento

do impacto da bola e equilibria do carpo as membros inferiores auxiliam na

velacidade de deslocamento e for9a para 0 saito

IIIIIIIIII

26

24 AVALlACOES

Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa

Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0

ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de

seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo

metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de

Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo

241 Avalia~iio Quantitativa

Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de

Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo

ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville

2004)

Objetivo

Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au

a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a

fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede

Material

Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura

tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas

extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme

IIIIIIIIIII

Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de

Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao

Descriao

o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola

sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a

bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando

continua mente pelo tempo de 1 minute

Regras

A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)

bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser

validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada

Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado

a bola contra a parede e valear no rebote

0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo

Escores

o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute

As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao

encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma

media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos

242 Avalia~ao qualitativa

Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que

foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em

IIIIIIIIIIII

28

pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da

aprendizagem (KRUG 2004)

Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz

Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area

desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0

seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do

Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um

Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente

sera 0 aprendiz (Aptndice 1)

25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES

o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a

Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo

Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei

como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a

vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs

valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a

inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania

tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na

formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)

IIIIIIIIII

29

No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil

criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil

criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de

ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil

(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida

tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos

pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo

Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao

gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO

ESPORTE 2006)

Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico

da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de

Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a

responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e

coordenadora dos nucleos no Parana

Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas

Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos

titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do

Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do

centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)

IIIIIIIII

30

Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana

Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e

adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO

REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)

251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)

Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe

feminina adulta Rexona-Ades

A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado

de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)

seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres

momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do

jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim

A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos

do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae

exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma

forma descontraida

_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as

diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta

1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que

facilita na hora da pratica

IIIIIIII

31

_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que

esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao

ser bern aproveitados

Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-

Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos

considerando esta a melhor

252 Aspectos positivos

o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei

e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento

motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os

fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80

para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de

iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida

muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a

desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no

processo ensino aprendizagem

~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)

_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola

_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos

_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem

_ Regras simplificadas

IIIIIIIII

32

Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte

a toda dimensao da quadra

253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por

categoria

NdegDE ALTURADATAMANHO

CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA

(pturma) FEMMASC

35m X 35m

~aby inicial1 X 1 180m a

7a8 ou 242X2 00m

35m X 7Om

35m X 35m 180m

iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a

35m x 7Om 12OOm

~5mX6Om 00m

Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a

~5m X 12Om 1215m

Om X 7Orr ~10m20

Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14

0mX 14Om 20m

20m

~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a

230m

--

IIIIIIIIII

33

254 Estrutura9ao das turmas

Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e

pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0

numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da

aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres

quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn

total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a

aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos

em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera

maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo

A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e

transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula

na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born

desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta

categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de

habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da

crianca

255 Estruturayao da aula

As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A

aula e dividida basicamente em tres partes

_1 parte Parte Inicial

_2 parte Construyao do jogo

III

III

34

_ Baby 2 x 2

Mini 3 x 3

4 x4

Volei 6 x 6

_3 parte Desenvolvimento do jogo

Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague

pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que

a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os

conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao

fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a

desenvolver

Parte Inieial

Duracao 15 minutos

o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras

gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando

a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja

alcanyado este objetivo

Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do

Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos

individualizados sendo assim se passive

ConstrUi30 do jogo

1

I

35

Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)

as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao

de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem

bola E a parte que mais se aproxima do jogo

A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e

fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos

exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0

desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja

asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao

de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao

A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do

fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita

o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos

Conteudos por categoria

Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par

etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol

propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de

aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas

categorias baby mini e 4 x 4

256 Material didiltico-pedag6gico

A bola e adaptada a cada categoria

36

_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos

_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)

_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60

_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60

Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais

como

_ Carrinho de bola

_ Biruta para receP9ao e levantamento

_ Cones em torna de seis

_ Bancos suecos para cortada manchete

_ Plintos cortada

_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio

Colchoes

_ Trave de equilibria

Arcos

Cadeira carteiras

Corda

257 Caracteristicas de aprendizagem

Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de

todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem

ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser

37

levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica

desenvolvimento motor e 0 meio ambiente

De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de

Movimentosespecializados nos determinados estagios

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10

anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em

performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos

(GALLAHUE e OZMUN 1995)

Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13

anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a

enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do

movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que

foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE

e OZMUN 1995)

38

258 Baby Voleibol

1middot Estrulura dos quadrou

o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige

a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao

caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir

as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola

dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da

relaao espa90 e tempo

39

No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0

Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a

cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn

desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario

Regras basicas no Baby-Volei

_Saque por baixo

_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara

_Proibido tocar na rede

_ Nilo ha bloqueio

_Proibido pisar na linha no momento do saque

_Nao tern invasao par baixo somente par eima

_Estimular as tr~s cantatas com a bola

2581 Tatica de jogo 2 x 2

1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe

e leito pr6ximo a rede posi91io 2

2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento

o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0

levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra

3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para

realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento

_ Recep91io

_ Ataque pela entrada

IIIIIIIIII

40

Oefesa

259 Conteudo

Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves

TOQUE

- Gesto tecnico

- Passe

- Levantamento

- Entrada do corpo sob a bola

- Posi9aO das maos

- Extensao dos bra90s no final

do movimento

SAQUE

- Gesto tecnico do saque por baixo

- Dominic do saque

- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra

MANCHETE

- Gesto tecnico

- Postura media e baixa

- Bra9Qs estendidos

- entrada com 0 quadril atras da bola

41

ATAQUE (LARGADA)

- Saltar com os dais pes

- Bra90 esticado

- Empurrar a bola no ponto mais alto

HABILIDADES GERAIS

- Lan9lr bater rebater

- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor

2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol

Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes

criterios de mudan9l

_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-

Voleibol

A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria

salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima

categoria

A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja

possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos

26 Estagios de aprendizagem

Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por

Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0

42

sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa

alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)

261 Esbgio Cognitiv~

Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado

de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn

movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em

relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar

no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)

Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade

proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de

esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental

import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento

encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos

ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)

262 Estagio Associativo

Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros

na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros

aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e

dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo

43

263 Estagio autonomo

Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com

desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada

rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo

planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0

movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante

a jogada (KRUG 2004)

Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que

poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva

motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as

aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)

3 METODOLOGIA

31 TIPO DE PESQUISA

Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo

comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar

aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de

fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados

32 Popula~ao e Amostra

321 Popula~ao

A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa

etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no

Projeto Rexana na cidade de Curitiba

322 AMOSTRA

A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do

sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um

IIIIIIII

I

45

semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte

de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol

33 INSTRUMENTOS

Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady

preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice

1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade

brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini

Voleibol

34 COLETA DE DADOS

A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as

alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava

demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam

proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar

uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na

area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e

ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na

ficha coletiva do teste

Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as

executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro

duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e

IIIIII

46

assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos

quatorze indicadores

36 CONTROlE DE VARIAvEIS

Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos

Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo

men os urn semestre no Baby Voleibol

Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol

III

IIIIII

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes

procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de

quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos

A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10

anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a

3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que

algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a

sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros

esportes no seu tempo de lazer

A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo

masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna

certa semelhan98 nos resultados

QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3

Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro

esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X

IIIIII

48

o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que

sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam

na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos

meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com

40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres

Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30

realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte

QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3

Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet

No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que

sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9

anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0

tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante

2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica

durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das

criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e

ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte

Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo

feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do

Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais

49

tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo

feminino

QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO

Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao

1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media

20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200

7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma

20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33

No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto

tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero

dos indicadores de erros

50

Os indicadores de maior eficiencia fcram

o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media

e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais

afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador

(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador

(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0

tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)

Os indicadores de menor eficiencia

o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a

extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as

pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-

poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador

(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)

Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a

menor porcentagem de aeertos 40

Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos

numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5

masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras

(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas

33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico

para as S5 do sexo feminino

Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e

o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 27: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

IIIIIIIIII

26

24 AVALlACOES

Avalia9ao Qualitativa e Quantitativa

Devemos avaliar constantemente as alunos pais a partir dai realizaremos 0

ensina e faremos a retroalimentayao aDs alunos sempre que necessaria it partir de

seus erros e acertos Desenvolvendo seus objetivos durante 0 processo atingindo

metas e alcantyando resultados da aprendizagem De acordo com 0 Modele de

Gentile (1972)segue-se dais parametros a quantitativa e a qualitativo

241 Avalia~iio Quantitativa

Para a toque de Voleibol sera realizado a teste de volear (rebater) - Teste de

Brady (Teste de Brady da AAHPER 1964 In KRUG 2004) (0 processo

ensinolaprendizagem de Voleibol conceitos aplicacOes e dicas- Poligrafo Joinville

2004)

Objetivo

Tern como abjetivo medir a habilidade e a velocidade com que 0 aprendiz au

a jogador pode volear uma bola de Voleibol contra a parede 0 toque e a

fundamento tradicional do ato de rebater contra a parede

Material

Parede demarcada numa altura de 330 m a contar do chao nessa altura

tralta-se uma linha com 250 em de largura com 150 m de comprimento e nas suas

extremidades duas lin has paralelas entre si eom 90 em a 120 m eonforme

IIIIIIIIIII

Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de

Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao

Descriao

o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola

sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a

bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando

continua mente pelo tempo de 1 minute

Regras

A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)

bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser

validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada

Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado

a bola contra a parede e valear no rebote

0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo

Escores

o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute

As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao

encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma

media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos

242 Avalia~ao qualitativa

Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que

foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em

IIIIIIIIIIII

28

pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da

aprendizagem (KRUG 2004)

Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz

Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area

desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0

seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do

Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um

Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente

sera 0 aprendiz (Aptndice 1)

25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES

o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a

Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo

Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei

como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a

vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs

valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a

inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania

tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na

formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)

IIIIIIIIII

29

No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil

criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil

criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de

ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil

(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida

tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos

pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo

Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao

gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO

ESPORTE 2006)

Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico

da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de

Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a

responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e

coordenadora dos nucleos no Parana

Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas

Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos

titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do

Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do

centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)

IIIIIIIII

30

Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana

Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e

adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO

REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)

251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)

Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe

feminina adulta Rexona-Ades

A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado

de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)

seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres

momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do

jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim

A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos

do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae

exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma

forma descontraida

_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as

diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta

1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que

facilita na hora da pratica

IIIIIIII

31

_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que

esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao

ser bern aproveitados

Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-

Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos

considerando esta a melhor

252 Aspectos positivos

o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei

e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento

motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os

fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80

para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de

iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida

muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a

desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no

processo ensino aprendizagem

~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)

_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola

_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos

_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem

_ Regras simplificadas

IIIIIIIII

32

Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte

a toda dimensao da quadra

253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por

categoria

NdegDE ALTURADATAMANHO

CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA

(pturma) FEMMASC

35m X 35m

~aby inicial1 X 1 180m a

7a8 ou 242X2 00m

35m X 7Om

35m X 35m 180m

iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a

35m x 7Om 12OOm

~5mX6Om 00m

Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a

~5m X 12Om 1215m

Om X 7Orr ~10m20

Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14

0mX 14Om 20m

20m

~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a

230m

--

IIIIIIIIII

33

254 Estrutura9ao das turmas

Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e

pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0

numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da

aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres

quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn

total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a

aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos

em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera

maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo

A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e

transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula

na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born

desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta

categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de

habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da

crianca

255 Estruturayao da aula

As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A

aula e dividida basicamente em tres partes

_1 parte Parte Inicial

_2 parte Construyao do jogo

III

III

34

_ Baby 2 x 2

Mini 3 x 3

4 x4

Volei 6 x 6

_3 parte Desenvolvimento do jogo

Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague

pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que

a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os

conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao

fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a

desenvolver

Parte Inieial

Duracao 15 minutos

o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras

gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando

a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja

alcanyado este objetivo

Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do

Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos

individualizados sendo assim se passive

ConstrUi30 do jogo

1

I

35

Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)

as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao

de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem

bola E a parte que mais se aproxima do jogo

A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e

fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos

exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0

desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja

asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao

de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao

A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do

fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita

o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos

Conteudos por categoria

Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par

etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol

propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de

aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas

categorias baby mini e 4 x 4

256 Material didiltico-pedag6gico

A bola e adaptada a cada categoria

36

_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos

_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)

_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60

_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60

Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais

como

_ Carrinho de bola

_ Biruta para receP9ao e levantamento

_ Cones em torna de seis

_ Bancos suecos para cortada manchete

_ Plintos cortada

_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio

Colchoes

_ Trave de equilibria

Arcos

Cadeira carteiras

Corda

257 Caracteristicas de aprendizagem

Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de

todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem

ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser

37

levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica

desenvolvimento motor e 0 meio ambiente

De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de

Movimentosespecializados nos determinados estagios

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10

anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em

performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos

(GALLAHUE e OZMUN 1995)

Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13

anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a

enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do

movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que

foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE

e OZMUN 1995)

38

258 Baby Voleibol

1middot Estrulura dos quadrou

o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige

a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao

caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir

as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola

dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da

relaao espa90 e tempo

39

No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0

Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a

cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn

desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario

Regras basicas no Baby-Volei

_Saque por baixo

_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara

_Proibido tocar na rede

_ Nilo ha bloqueio

_Proibido pisar na linha no momento do saque

_Nao tern invasao par baixo somente par eima

_Estimular as tr~s cantatas com a bola

2581 Tatica de jogo 2 x 2

1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe

e leito pr6ximo a rede posi91io 2

2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento

o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0

levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra

3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para

realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento

_ Recep91io

_ Ataque pela entrada

IIIIIIIIII

40

Oefesa

259 Conteudo

Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves

TOQUE

- Gesto tecnico

- Passe

- Levantamento

- Entrada do corpo sob a bola

- Posi9aO das maos

- Extensao dos bra90s no final

do movimento

SAQUE

- Gesto tecnico do saque por baixo

- Dominic do saque

- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra

MANCHETE

- Gesto tecnico

- Postura media e baixa

- Bra9Qs estendidos

- entrada com 0 quadril atras da bola

41

ATAQUE (LARGADA)

- Saltar com os dais pes

- Bra90 esticado

- Empurrar a bola no ponto mais alto

HABILIDADES GERAIS

- Lan9lr bater rebater

- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor

2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol

Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes

criterios de mudan9l

_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-

Voleibol

A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria

salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima

categoria

A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja

possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos

26 Estagios de aprendizagem

Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por

Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0

42

sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa

alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)

261 Esbgio Cognitiv~

Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado

de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn

movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em

relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar

no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)

Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade

proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de

esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental

import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento

encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos

ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)

262 Estagio Associativo

Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros

na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros

aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e

dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo

43

263 Estagio autonomo

Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com

desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada

rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo

planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0

movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante

a jogada (KRUG 2004)

Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que

poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva

motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as

aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)

3 METODOLOGIA

31 TIPO DE PESQUISA

Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo

comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar

aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de

fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados

32 Popula~ao e Amostra

321 Popula~ao

A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa

etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no

Projeto Rexana na cidade de Curitiba

322 AMOSTRA

A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do

sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um

IIIIIIII

I

45

semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte

de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol

33 INSTRUMENTOS

Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady

preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice

1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade

brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini

Voleibol

34 COLETA DE DADOS

A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as

alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava

demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam

proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar

uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na

area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e

ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na

ficha coletiva do teste

Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as

executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro

duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e

IIIIII

46

assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos

quatorze indicadores

36 CONTROlE DE VARIAvEIS

Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos

Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo

men os urn semestre no Baby Voleibol

Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol

III

IIIIII

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes

procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de

quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos

A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10

anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a

3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que

algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a

sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros

esportes no seu tempo de lazer

A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo

masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna

certa semelhan98 nos resultados

QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3

Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro

esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X

IIIIII

48

o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que

sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam

na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos

meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com

40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres

Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30

realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte

QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3

Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet

No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que

sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9

anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0

tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante

2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica

durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das

criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e

ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte

Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo

feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do

Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais

49

tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo

feminino

QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO

Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao

1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media

20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200

7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma

20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33

No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto

tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero

dos indicadores de erros

50

Os indicadores de maior eficiencia fcram

o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media

e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais

afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador

(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador

(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0

tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)

Os indicadores de menor eficiencia

o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a

extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as

pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-

poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador

(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)

Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a

menor porcentagem de aeertos 40

Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos

numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5

masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras

(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas

33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico

para as S5 do sexo feminino

Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e

o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 28: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

IIIIIIIIIII

Apmdice 2 Os materiais necessarios para a execuao do teste serao bolas de

Voleibol (Babye Mini) um cronometroe folha de marcaao

Descriao

o aluno parado em frente a parede com a bola na mao Ao sinal de ja a bola

sera lan9ada contra a parede dentro da area demarcada pelas linhas No rebate a

bola deve S8r voleada dentro da area demarcada e continuar voleando

continua mente pelo tempo de 1 minute

Regras

A bola e segurada nas maDS antes de carneysr 0 teste de rebater (volear)

bull A bola e lanada para a parede e a partir da voleada que para ser

validaprecisa bater na parede aeirna e entre a area demarcada

Urn erra au agarrando a bola a teste continua com 0 S5 novamente lanJado

a bola contra a parede e valear no rebote

0 Aluno continua lan9ando e voleando ate a termino do tempo

Escores

o eseere e 0 numero total de toques legais executados durante urn minute

As bolas lanradas nao sao contadas Escares aeirna de 50 normalmente naD sao

encontradas Nas aplica90es efetuadas normalmente 0 aluno iniciante efetua uma

media de 20 pontos as ja iniciados 30 pontos e os avan9ados 40 pontos

242 Avalia~ao qualitativa

Baseados na observa9ao juntamente com formularios de observacao que

foram enviados a especialistas professores e tecnicos para opinarem e par em

IIIIIIIIIIII

28

pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da

aprendizagem (KRUG 2004)

Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz

Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area

desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0

seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do

Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um

Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente

sera 0 aprendiz (Aptndice 1)

25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES

o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a

Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo

Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei

como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a

vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs

valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a

inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania

tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na

formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)

IIIIIIIIII

29

No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil

criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil

criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de

ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil

(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida

tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos

pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo

Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao

gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO

ESPORTE 2006)

Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico

da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de

Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a

responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e

coordenadora dos nucleos no Parana

Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas

Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos

titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do

Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do

centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)

IIIIIIIII

30

Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana

Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e

adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO

REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)

251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)

Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe

feminina adulta Rexona-Ades

A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado

de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)

seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres

momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do

jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim

A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos

do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae

exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma

forma descontraida

_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as

diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta

1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que

facilita na hora da pratica

IIIIIIII

31

_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que

esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao

ser bern aproveitados

Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-

Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos

considerando esta a melhor

252 Aspectos positivos

o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei

e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento

motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os

fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80

para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de

iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida

muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a

desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no

processo ensino aprendizagem

~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)

_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola

_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos

_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem

_ Regras simplificadas

IIIIIIIII

32

Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte

a toda dimensao da quadra

253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por

categoria

NdegDE ALTURADATAMANHO

CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA

(pturma) FEMMASC

35m X 35m

~aby inicial1 X 1 180m a

7a8 ou 242X2 00m

35m X 7Om

35m X 35m 180m

iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a

35m x 7Om 12OOm

~5mX6Om 00m

Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a

~5m X 12Om 1215m

Om X 7Orr ~10m20

Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14

0mX 14Om 20m

20m

~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a

230m

--

IIIIIIIIII

33

254 Estrutura9ao das turmas

Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e

pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0

numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da

aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres

quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn

total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a

aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos

em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera

maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo

A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e

transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula

na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born

desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta

categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de

habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da

crianca

255 Estruturayao da aula

As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A

aula e dividida basicamente em tres partes

_1 parte Parte Inicial

_2 parte Construyao do jogo

III

III

34

_ Baby 2 x 2

Mini 3 x 3

4 x4

Volei 6 x 6

_3 parte Desenvolvimento do jogo

Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague

pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que

a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os

conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao

fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a

desenvolver

Parte Inieial

Duracao 15 minutos

o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras

gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando

a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja

alcanyado este objetivo

Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do

Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos

individualizados sendo assim se passive

ConstrUi30 do jogo

1

I

35

Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)

as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao

de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem

bola E a parte que mais se aproxima do jogo

A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e

fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos

exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0

desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja

asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao

de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao

A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do

fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita

o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos

Conteudos por categoria

Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par

etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol

propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de

aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas

categorias baby mini e 4 x 4

256 Material didiltico-pedag6gico

A bola e adaptada a cada categoria

36

_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos

_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)

_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60

_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60

Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais

como

_ Carrinho de bola

_ Biruta para receP9ao e levantamento

_ Cones em torna de seis

_ Bancos suecos para cortada manchete

_ Plintos cortada

_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio

Colchoes

_ Trave de equilibria

Arcos

Cadeira carteiras

Corda

257 Caracteristicas de aprendizagem

Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de

todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem

ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser

37

levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica

desenvolvimento motor e 0 meio ambiente

De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de

Movimentosespecializados nos determinados estagios

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10

anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em

performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos

(GALLAHUE e OZMUN 1995)

Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13

anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a

enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do

movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que

foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE

e OZMUN 1995)

38

258 Baby Voleibol

1middot Estrulura dos quadrou

o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige

a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao

caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir

as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola

dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da

relaao espa90 e tempo

39

No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0

Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a

cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn

desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario

Regras basicas no Baby-Volei

_Saque por baixo

_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara

_Proibido tocar na rede

_ Nilo ha bloqueio

_Proibido pisar na linha no momento do saque

_Nao tern invasao par baixo somente par eima

_Estimular as tr~s cantatas com a bola

2581 Tatica de jogo 2 x 2

1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe

e leito pr6ximo a rede posi91io 2

2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento

o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0

levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra

3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para

realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento

_ Recep91io

_ Ataque pela entrada

IIIIIIIIII

40

Oefesa

259 Conteudo

Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves

TOQUE

- Gesto tecnico

- Passe

- Levantamento

- Entrada do corpo sob a bola

- Posi9aO das maos

- Extensao dos bra90s no final

do movimento

SAQUE

- Gesto tecnico do saque por baixo

- Dominic do saque

- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra

MANCHETE

- Gesto tecnico

- Postura media e baixa

- Bra9Qs estendidos

- entrada com 0 quadril atras da bola

41

ATAQUE (LARGADA)

- Saltar com os dais pes

- Bra90 esticado

- Empurrar a bola no ponto mais alto

HABILIDADES GERAIS

- Lan9lr bater rebater

- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor

2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol

Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes

criterios de mudan9l

_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-

Voleibol

A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria

salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima

categoria

A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja

possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos

26 Estagios de aprendizagem

Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por

Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0

42

sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa

alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)

261 Esbgio Cognitiv~

Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado

de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn

movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em

relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar

no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)

Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade

proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de

esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental

import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento

encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos

ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)

262 Estagio Associativo

Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros

na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros

aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e

dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo

43

263 Estagio autonomo

Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com

desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada

rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo

planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0

movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante

a jogada (KRUG 2004)

Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que

poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva

motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as

aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)

3 METODOLOGIA

31 TIPO DE PESQUISA

Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo

comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar

aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de

fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados

32 Popula~ao e Amostra

321 Popula~ao

A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa

etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no

Projeto Rexana na cidade de Curitiba

322 AMOSTRA

A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do

sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um

IIIIIIII

I

45

semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte

de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol

33 INSTRUMENTOS

Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady

preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice

1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade

brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini

Voleibol

34 COLETA DE DADOS

A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as

alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava

demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam

proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar

uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na

area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e

ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na

ficha coletiva do teste

Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as

executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro

duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e

IIIIII

46

assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos

quatorze indicadores

36 CONTROlE DE VARIAvEIS

Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos

Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo

men os urn semestre no Baby Voleibol

Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol

III

IIIIII

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes

procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de

quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos

A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10

anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a

3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que

algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a

sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros

esportes no seu tempo de lazer

A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo

masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna

certa semelhan98 nos resultados

QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3

Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro

esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X

IIIIII

48

o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que

sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam

na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos

meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com

40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres

Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30

realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte

QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3

Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet

No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que

sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9

anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0

tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante

2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica

durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das

criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e

ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte

Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo

feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do

Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais

49

tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo

feminino

QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO

Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao

1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media

20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200

7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma

20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33

No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto

tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero

dos indicadores de erros

50

Os indicadores de maior eficiencia fcram

o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media

e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais

afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador

(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador

(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0

tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)

Os indicadores de menor eficiencia

o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a

extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as

pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-

poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador

(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)

Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a

menor porcentagem de aeertos 40

Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos

numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5

masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras

(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas

33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico

para as S5 do sexo feminino

Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e

o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 29: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

IIIIIIIIIIII

28

pratica com seus alunos verificando diferencas entre as mesmas e aos da

aprendizagem (KRUG 2004)

Para a Avaliayao qualitativa do toque no Voleibol 0 autor montou uma Matriz

Analitica da analise tecnica do ge5to partindo da revisao bibliografica da area

desde a preparay80 anterior a chegada da bola 0 cantato com a bola e 0

seguimento apos a transmissao da bola e elaborou a urna Ficha de ObS81V8CaO do

Toque de Voleibol com 14 indicadores cnde a indicador positiv~ devera reeeber um

Sim e a negativo um Nao Tanto mais pr6ximo dos 14 indicadores sim mais eficiente

sera 0 aprendiz (Aptndice 1)

25 HIST6RIA DO CENTRO REXaNA ADES

o Centro Rexona-Ades surgiu em 1997 alraves da unilo da parceria entre a

Unilever empresa detentora das marcas Rexana eAdes 0 tecnico Bernardo

Rezende e 0 Governo do Parana E um projeto Pioneiro que utiliza agora 0 v61ei

como ferramenla de Desenvolvimento social (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

uo objetivo do centro Rexona Ades de Voleibol e contribuir para transformar a

vida e a perspectiva de criancas e jovens de comunidade carentes par meio dcs

valores do esporte (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Tendo a

inten~o de democratizar a esporte e utiliza-Io para dar nocoes de cidadania

tornando as criancas e 05 jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na

formayao do cidadao(INTREGACAO SOCIAL ATRAVES DO ESPORTE 2006)

IIIIIIIIII

29

No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil

criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil

criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de

ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil

(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida

tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos

pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo

Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao

gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO

ESPORTE 2006)

Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico

da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de

Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a

responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e

coordenadora dos nucleos no Parana

Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas

Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos

titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do

Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do

centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)

IIIIIIIII

30

Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana

Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e

adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO

REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)

251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)

Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe

feminina adulta Rexona-Ades

A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado

de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)

seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres

momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do

jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim

A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos

do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae

exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma

forma descontraida

_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as

diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta

1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que

facilita na hora da pratica

IIIIIIII

31

_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que

esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao

ser bern aproveitados

Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-

Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos

considerando esta a melhor

252 Aspectos positivos

o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei

e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento

motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os

fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80

para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de

iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida

muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a

desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no

processo ensino aprendizagem

~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)

_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola

_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos

_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem

_ Regras simplificadas

IIIIIIIII

32

Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte

a toda dimensao da quadra

253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por

categoria

NdegDE ALTURADATAMANHO

CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA

(pturma) FEMMASC

35m X 35m

~aby inicial1 X 1 180m a

7a8 ou 242X2 00m

35m X 7Om

35m X 35m 180m

iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a

35m x 7Om 12OOm

~5mX6Om 00m

Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a

~5m X 12Om 1215m

Om X 7Orr ~10m20

Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14

0mX 14Om 20m

20m

~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a

230m

--

IIIIIIIIII

33

254 Estrutura9ao das turmas

Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e

pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0

numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da

aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres

quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn

total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a

aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos

em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera

maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo

A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e

transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula

na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born

desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta

categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de

habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da

crianca

255 Estruturayao da aula

As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A

aula e dividida basicamente em tres partes

_1 parte Parte Inicial

_2 parte Construyao do jogo

III

III

34

_ Baby 2 x 2

Mini 3 x 3

4 x4

Volei 6 x 6

_3 parte Desenvolvimento do jogo

Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague

pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que

a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os

conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao

fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a

desenvolver

Parte Inieial

Duracao 15 minutos

o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras

gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando

a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja

alcanyado este objetivo

Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do

Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos

individualizados sendo assim se passive

ConstrUi30 do jogo

1

I

35

Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)

as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao

de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem

bola E a parte que mais se aproxima do jogo

A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e

fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos

exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0

desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja

asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao

de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao

A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do

fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita

o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos

Conteudos por categoria

Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par

etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol

propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de

aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas

categorias baby mini e 4 x 4

256 Material didiltico-pedag6gico

A bola e adaptada a cada categoria

36

_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos

_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)

_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60

_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60

Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais

como

_ Carrinho de bola

_ Biruta para receP9ao e levantamento

_ Cones em torna de seis

_ Bancos suecos para cortada manchete

_ Plintos cortada

_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio

Colchoes

_ Trave de equilibria

Arcos

Cadeira carteiras

Corda

257 Caracteristicas de aprendizagem

Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de

todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem

ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser

37

levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica

desenvolvimento motor e 0 meio ambiente

De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de

Movimentosespecializados nos determinados estagios

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10

anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em

performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos

(GALLAHUE e OZMUN 1995)

Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13

anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a

enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do

movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que

foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE

e OZMUN 1995)

38

258 Baby Voleibol

1middot Estrulura dos quadrou

o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige

a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao

caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir

as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola

dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da

relaao espa90 e tempo

39

No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0

Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a

cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn

desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario

Regras basicas no Baby-Volei

_Saque por baixo

_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara

_Proibido tocar na rede

_ Nilo ha bloqueio

_Proibido pisar na linha no momento do saque

_Nao tern invasao par baixo somente par eima

_Estimular as tr~s cantatas com a bola

2581 Tatica de jogo 2 x 2

1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe

e leito pr6ximo a rede posi91io 2

2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento

o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0

levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra

3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para

realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento

_ Recep91io

_ Ataque pela entrada

IIIIIIIIII

40

Oefesa

259 Conteudo

Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves

TOQUE

- Gesto tecnico

- Passe

- Levantamento

- Entrada do corpo sob a bola

- Posi9aO das maos

- Extensao dos bra90s no final

do movimento

SAQUE

- Gesto tecnico do saque por baixo

- Dominic do saque

- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra

MANCHETE

- Gesto tecnico

- Postura media e baixa

- Bra9Qs estendidos

- entrada com 0 quadril atras da bola

41

ATAQUE (LARGADA)

- Saltar com os dais pes

- Bra90 esticado

- Empurrar a bola no ponto mais alto

HABILIDADES GERAIS

- Lan9lr bater rebater

- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor

2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol

Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes

criterios de mudan9l

_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-

Voleibol

A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria

salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima

categoria

A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja

possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos

26 Estagios de aprendizagem

Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por

Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0

42

sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa

alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)

261 Esbgio Cognitiv~

Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado

de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn

movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em

relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar

no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)

Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade

proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de

esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental

import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento

encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos

ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)

262 Estagio Associativo

Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros

na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros

aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e

dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo

43

263 Estagio autonomo

Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com

desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada

rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo

planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0

movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante

a jogada (KRUG 2004)

Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que

poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva

motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as

aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)

3 METODOLOGIA

31 TIPO DE PESQUISA

Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo

comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar

aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de

fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados

32 Popula~ao e Amostra

321 Popula~ao

A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa

etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no

Projeto Rexana na cidade de Curitiba

322 AMOSTRA

A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do

sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um

IIIIIIII

I

45

semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte

de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol

33 INSTRUMENTOS

Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady

preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice

1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade

brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini

Voleibol

34 COLETA DE DADOS

A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as

alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava

demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam

proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar

uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na

area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e

ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na

ficha coletiva do teste

Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as

executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro

duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e

IIIIII

46

assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos

quatorze indicadores

36 CONTROlE DE VARIAvEIS

Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos

Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo

men os urn semestre no Baby Voleibol

Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol

III

IIIIII

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes

procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de

quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos

A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10

anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a

3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que

algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a

sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros

esportes no seu tempo de lazer

A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo

masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna

certa semelhan98 nos resultados

QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3

Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro

esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X

IIIIII

48

o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que

sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam

na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos

meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com

40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres

Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30

realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte

QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3

Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet

No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que

sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9

anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0

tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante

2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica

durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das

criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e

ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte

Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo

feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do

Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais

49

tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo

feminino

QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO

Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao

1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media

20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200

7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma

20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33

No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto

tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero

dos indicadores de erros

50

Os indicadores de maior eficiencia fcram

o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media

e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais

afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador

(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador

(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0

tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)

Os indicadores de menor eficiencia

o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a

extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as

pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-

poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador

(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)

Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a

menor porcentagem de aeertos 40

Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos

numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5

masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras

(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas

33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico

para as S5 do sexo feminino

Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e

o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 30: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

IIIIIIIIII

29

No projeto social desde 1997 quando 0 Centro foi criado cerca de 20 mil

criancas e jovens ja fcram atendidos nos nucleos de formaltao Qutras 282 mil

criancas e 3500 professores de Educacao Fisica a maioria da rede publica de

ensina participaram de festivais e cHnicas de volei em varios Estados do Brasil

(CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Essa iniciativa foi expandida

tendo 37 nucleos de formayao s6cio-esportiya do Centro Rexona-Ades distribuidos

pel os estados de sao Paulo e Rio de Janeiro sao 11 nDcleos gerenciados pelo

Instituto Esporte e Educayao e do Parana estao distribuldos 26 nDcleos que sao

gerenciados pelo Instituto Compartilhar (lNTREGACAo SOCIAL ATRAVES DO

ESPORTE 2006)

Bernardinho e coordenador geral do Centro Rexona-Ades de Voleibol tecnico

da seleyao masculina de Voleibol e tecnico da equipe feminina Rexona-Ades de

Voleibol (CENTRO REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)Ana Moser e a

responsBvel pelos n0c1eos em sao Paulo e no Rio de Janeiro e Dora Castanheira e

coordenadora dos nucleos no Parana

Instituto compartilhar criado em 2003 pelo tecnico medalha de Duro nas

Olimpiadas de Atenas Bernardinho sendo uma organiz8cao sem fins economicos

titulayao de OSCIP que tem como objetivo 0 desenvolvimento humano atraves do

Voleibol Em 2005 0 Instituto Compartilhar passou a gerenciar as atividades do

centro Rexona-ades de Voleibol do Parana (CENTRO REXONA ADES DE

VOLEIBOL 2006)

Alem do trabalho com as crianyas e jovens 0 Centro RexonOJmiddotAdesdesenvolve 0 metoda de capacita~o com os professores de EducayOOFlsica que e ministrado par Ana Moser 0 metodo e proveniente daexperj~ncia adquirida no Nucleo de Heli6polis - 0 primeiro instalado numaare] carente - e tern como objetivo ampliar 0 atendimento com qualidade edisseminOJr as conceitos do Centro Rexona-Ades (INTREGAtAO SOCIALATRAV~S DO ESPORTE 20(6)

IIIIIIIII

30

Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana

Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e

adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO

REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)

251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)

Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe

feminina adulta Rexona-Ades

A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado

de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)

seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres

momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do

jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim

A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos

do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae

exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma

forma descontraida

_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as

diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta

1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que

facilita na hora da pratica

IIIIIIII

31

_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que

esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao

ser bern aproveitados

Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-

Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos

considerando esta a melhor

252 Aspectos positivos

o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei

e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento

motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os

fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80

para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de

iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida

muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a

desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no

processo ensino aprendizagem

~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)

_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola

_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos

_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem

_ Regras simplificadas

IIIIIIIII

32

Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte

a toda dimensao da quadra

253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por

categoria

NdegDE ALTURADATAMANHO

CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA

(pturma) FEMMASC

35m X 35m

~aby inicial1 X 1 180m a

7a8 ou 242X2 00m

35m X 7Om

35m X 35m 180m

iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a

35m x 7Om 12OOm

~5mX6Om 00m

Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a

~5m X 12Om 1215m

Om X 7Orr ~10m20

Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14

0mX 14Om 20m

20m

~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a

230m

--

IIIIIIIIII

33

254 Estrutura9ao das turmas

Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e

pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0

numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da

aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres

quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn

total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a

aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos

em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera

maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo

A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e

transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula

na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born

desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta

categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de

habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da

crianca

255 Estruturayao da aula

As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A

aula e dividida basicamente em tres partes

_1 parte Parte Inicial

_2 parte Construyao do jogo

III

III

34

_ Baby 2 x 2

Mini 3 x 3

4 x4

Volei 6 x 6

_3 parte Desenvolvimento do jogo

Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague

pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que

a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os

conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao

fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a

desenvolver

Parte Inieial

Duracao 15 minutos

o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras

gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando

a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja

alcanyado este objetivo

Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do

Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos

individualizados sendo assim se passive

ConstrUi30 do jogo

1

I

35

Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)

as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao

de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem

bola E a parte que mais se aproxima do jogo

A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e

fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos

exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0

desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja

asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao

de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao

A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do

fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita

o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos

Conteudos por categoria

Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par

etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol

propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de

aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas

categorias baby mini e 4 x 4

256 Material didiltico-pedag6gico

A bola e adaptada a cada categoria

36

_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos

_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)

_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60

_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60

Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais

como

_ Carrinho de bola

_ Biruta para receP9ao e levantamento

_ Cones em torna de seis

_ Bancos suecos para cortada manchete

_ Plintos cortada

_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio

Colchoes

_ Trave de equilibria

Arcos

Cadeira carteiras

Corda

257 Caracteristicas de aprendizagem

Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de

todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem

ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser

37

levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica

desenvolvimento motor e 0 meio ambiente

De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de

Movimentosespecializados nos determinados estagios

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10

anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em

performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos

(GALLAHUE e OZMUN 1995)

Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13

anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a

enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do

movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que

foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE

e OZMUN 1995)

38

258 Baby Voleibol

1middot Estrulura dos quadrou

o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige

a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao

caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir

as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola

dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da

relaao espa90 e tempo

39

No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0

Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a

cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn

desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario

Regras basicas no Baby-Volei

_Saque por baixo

_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara

_Proibido tocar na rede

_ Nilo ha bloqueio

_Proibido pisar na linha no momento do saque

_Nao tern invasao par baixo somente par eima

_Estimular as tr~s cantatas com a bola

2581 Tatica de jogo 2 x 2

1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe

e leito pr6ximo a rede posi91io 2

2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento

o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0

levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra

3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para

realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento

_ Recep91io

_ Ataque pela entrada

IIIIIIIIII

40

Oefesa

259 Conteudo

Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves

TOQUE

- Gesto tecnico

- Passe

- Levantamento

- Entrada do corpo sob a bola

- Posi9aO das maos

- Extensao dos bra90s no final

do movimento

SAQUE

- Gesto tecnico do saque por baixo

- Dominic do saque

- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra

MANCHETE

- Gesto tecnico

- Postura media e baixa

- Bra9Qs estendidos

- entrada com 0 quadril atras da bola

41

ATAQUE (LARGADA)

- Saltar com os dais pes

- Bra90 esticado

- Empurrar a bola no ponto mais alto

HABILIDADES GERAIS

- Lan9lr bater rebater

- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor

2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol

Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes

criterios de mudan9l

_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-

Voleibol

A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria

salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima

categoria

A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja

possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos

26 Estagios de aprendizagem

Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por

Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0

42

sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa

alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)

261 Esbgio Cognitiv~

Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado

de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn

movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em

relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar

no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)

Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade

proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de

esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental

import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento

encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos

ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)

262 Estagio Associativo

Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros

na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros

aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e

dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo

43

263 Estagio autonomo

Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com

desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada

rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo

planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0

movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante

a jogada (KRUG 2004)

Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que

poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva

motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as

aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)

3 METODOLOGIA

31 TIPO DE PESQUISA

Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo

comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar

aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de

fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados

32 Popula~ao e Amostra

321 Popula~ao

A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa

etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no

Projeto Rexana na cidade de Curitiba

322 AMOSTRA

A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do

sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um

IIIIIIII

I

45

semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte

de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol

33 INSTRUMENTOS

Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady

preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice

1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade

brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini

Voleibol

34 COLETA DE DADOS

A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as

alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava

demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam

proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar

uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na

area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e

ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na

ficha coletiva do teste

Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as

executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro

duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e

IIIIII

46

assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos

quatorze indicadores

36 CONTROlE DE VARIAvEIS

Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos

Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo

men os urn semestre no Baby Voleibol

Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol

III

IIIIII

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes

procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de

quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos

A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10

anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a

3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que

algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a

sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros

esportes no seu tempo de lazer

A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo

masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna

certa semelhan98 nos resultados

QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3

Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro

esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X

IIIIII

48

o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que

sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam

na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos

meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com

40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres

Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30

realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte

QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3

Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet

No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que

sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9

anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0

tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante

2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica

durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das

criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e

ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte

Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo

feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do

Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais

49

tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo

feminino

QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO

Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao

1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media

20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200

7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma

20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33

No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto

tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero

dos indicadores de erros

50

Os indicadores de maior eficiencia fcram

o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media

e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais

afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador

(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador

(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0

tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)

Os indicadores de menor eficiencia

o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a

extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as

pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-

poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador

(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)

Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a

menor porcentagem de aeertos 40

Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos

numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5

masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras

(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas

33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico

para as S5 do sexo feminino

Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e

o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 31: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

IIIIIIIII

30

Missao do Centro Rexona-ades de Voleibol do Parana

Disseminar a eduGayao de val ores eticos e morais na formayao de criancas e

adolescentes de baixa renda utilizando 0 esporte como ferramenta (CENTRO

REXONA ADES DE VOLEIBOL 2006)

251 Metodologia do Centro Rexona-Ades de Voleibol (2006)

Idealizador da metodologia fol 0 Helio Griner Assistente tecnico da equipe

feminina adulta Rexona-Ades

A metodologia usada e bern simples e objetiva preconizando 0 aprendizado

de uma maneira ludica Envolve tad as as categorias (Baby Mini 4x4 e VOlei)

seguindo a mesma metodologia de ensina sendo assim cada aula e dividida em tres

momentos desenvolvimento da tecnica individual desenvolvimento da tatica do

jogo e 0 jogo propriamente dito Sendo assim

A tecnica individual consiste no desenvolvimento dos fundamentos basicos

do Voleibol como toque manchete etc Nesta fase da aula as crianyas farae

exercicios com dinamismo buscando a evolwao tecnica com diversclo de uma

forma descontraida

_ a desenvolvimento da tatica do jogo conscientiza9clo dos alunos para as

diversas possibilidades taticas que 0 jogo apre5enta

1550 possibilita um maior conhecimento da5 crian9as sobre 0 jogo 0 que

facilita na hora da pratica

IIIIIIII

31

_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que

esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao

ser bern aproveitados

Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-

Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos

considerando esta a melhor

252 Aspectos positivos

o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei

e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento

motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os

fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80

para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de

iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida

muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a

desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no

processo ensino aprendizagem

~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)

_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola

_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos

_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem

_ Regras simplificadas

IIIIIIIII

32

Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte

a toda dimensao da quadra

253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por

categoria

NdegDE ALTURADATAMANHO

CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA

(pturma) FEMMASC

35m X 35m

~aby inicial1 X 1 180m a

7a8 ou 242X2 00m

35m X 7Om

35m X 35m 180m

iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a

35m x 7Om 12OOm

~5mX6Om 00m

Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a

~5m X 12Om 1215m

Om X 7Orr ~10m20

Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14

0mX 14Om 20m

20m

~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a

230m

--

IIIIIIIIII

33

254 Estrutura9ao das turmas

Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e

pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0

numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da

aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres

quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn

total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a

aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos

em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera

maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo

A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e

transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula

na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born

desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta

categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de

habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da

crianca

255 Estruturayao da aula

As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A

aula e dividida basicamente em tres partes

_1 parte Parte Inicial

_2 parte Construyao do jogo

III

III

34

_ Baby 2 x 2

Mini 3 x 3

4 x4

Volei 6 x 6

_3 parte Desenvolvimento do jogo

Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague

pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que

a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os

conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao

fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a

desenvolver

Parte Inieial

Duracao 15 minutos

o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras

gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando

a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja

alcanyado este objetivo

Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do

Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos

individualizados sendo assim se passive

ConstrUi30 do jogo

1

I

35

Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)

as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao

de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem

bola E a parte que mais se aproxima do jogo

A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e

fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos

exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0

desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja

asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao

de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao

A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do

fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita

o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos

Conteudos por categoria

Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par

etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol

propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de

aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas

categorias baby mini e 4 x 4

256 Material didiltico-pedag6gico

A bola e adaptada a cada categoria

36

_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos

_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)

_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60

_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60

Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais

como

_ Carrinho de bola

_ Biruta para receP9ao e levantamento

_ Cones em torna de seis

_ Bancos suecos para cortada manchete

_ Plintos cortada

_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio

Colchoes

_ Trave de equilibria

Arcos

Cadeira carteiras

Corda

257 Caracteristicas de aprendizagem

Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de

todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem

ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser

37

levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica

desenvolvimento motor e 0 meio ambiente

De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de

Movimentosespecializados nos determinados estagios

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10

anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em

performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos

(GALLAHUE e OZMUN 1995)

Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13

anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a

enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do

movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que

foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE

e OZMUN 1995)

38

258 Baby Voleibol

1middot Estrulura dos quadrou

o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige

a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao

caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir

as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola

dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da

relaao espa90 e tempo

39

No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0

Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a

cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn

desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario

Regras basicas no Baby-Volei

_Saque por baixo

_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara

_Proibido tocar na rede

_ Nilo ha bloqueio

_Proibido pisar na linha no momento do saque

_Nao tern invasao par baixo somente par eima

_Estimular as tr~s cantatas com a bola

2581 Tatica de jogo 2 x 2

1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe

e leito pr6ximo a rede posi91io 2

2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento

o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0

levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra

3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para

realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento

_ Recep91io

_ Ataque pela entrada

IIIIIIIIII

40

Oefesa

259 Conteudo

Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves

TOQUE

- Gesto tecnico

- Passe

- Levantamento

- Entrada do corpo sob a bola

- Posi9aO das maos

- Extensao dos bra90s no final

do movimento

SAQUE

- Gesto tecnico do saque por baixo

- Dominic do saque

- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra

MANCHETE

- Gesto tecnico

- Postura media e baixa

- Bra9Qs estendidos

- entrada com 0 quadril atras da bola

41

ATAQUE (LARGADA)

- Saltar com os dais pes

- Bra90 esticado

- Empurrar a bola no ponto mais alto

HABILIDADES GERAIS

- Lan9lr bater rebater

- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor

2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol

Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes

criterios de mudan9l

_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-

Voleibol

A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria

salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima

categoria

A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja

possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos

26 Estagios de aprendizagem

Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por

Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0

42

sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa

alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)

261 Esbgio Cognitiv~

Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado

de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn

movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em

relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar

no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)

Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade

proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de

esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental

import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento

encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos

ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)

262 Estagio Associativo

Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros

na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros

aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e

dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo

43

263 Estagio autonomo

Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com

desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada

rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo

planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0

movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante

a jogada (KRUG 2004)

Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que

poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva

motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as

aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)

3 METODOLOGIA

31 TIPO DE PESQUISA

Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo

comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar

aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de

fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados

32 Popula~ao e Amostra

321 Popula~ao

A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa

etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no

Projeto Rexana na cidade de Curitiba

322 AMOSTRA

A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do

sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um

IIIIIIII

I

45

semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte

de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol

33 INSTRUMENTOS

Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady

preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice

1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade

brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini

Voleibol

34 COLETA DE DADOS

A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as

alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava

demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam

proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar

uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na

area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e

ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na

ficha coletiva do teste

Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as

executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro

duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e

IIIIII

46

assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos

quatorze indicadores

36 CONTROlE DE VARIAvEIS

Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos

Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo

men os urn semestre no Baby Voleibol

Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol

III

IIIIII

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes

procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de

quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos

A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10

anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a

3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que

algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a

sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros

esportes no seu tempo de lazer

A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo

masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna

certa semelhan98 nos resultados

QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3

Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro

esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X

IIIIII

48

o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que

sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam

na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos

meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com

40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres

Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30

realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte

QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3

Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet

No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que

sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9

anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0

tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante

2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica

durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das

criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e

ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte

Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo

feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do

Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais

49

tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo

feminino

QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO

Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao

1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media

20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200

7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma

20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33

No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto

tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero

dos indicadores de erros

50

Os indicadores de maior eficiencia fcram

o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media

e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais

afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador

(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador

(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0

tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)

Os indicadores de menor eficiencia

o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a

extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as

pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-

poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador

(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)

Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a

menor porcentagem de aeertos 40

Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos

numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5

masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras

(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas

33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico

para as S5 do sexo feminino

Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e

o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 32: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

IIIIIIII

31

_ 0 jogo propriamente dito e 0 objetivo principal de todos os alunos Para que

esse momento seja prazeroso para eles as Qutros dais momentos da aula deverao

ser bern aproveitados

Ocorreram varias mudanC8s em relaC8o a metodologia do Centro Rexona-

Ades do Voleibol desde a inicio sendo aprirnorada ao decorrer dos seus dez anos

considerando esta a melhor

252 Aspectos positivos

o principal aspecto positiv~ da iniciaC8o atraves da metodologia do Mini-v61ei

e a capacidade de adaptatyao as caracteristicas de cresci menta e desenvolvimento

motor da crianca A possibilidade de jogar nurn espayo menor e de realizar os

fundamenlos mais facilmente proporcionam a crianca urn grande prazer e motiv8y80

para aprender a Voleibol Dificilmente observamos esta motivacao no trabalho de

iniciacao feito numa quadra afleial e com a bola oficial onde a crianca e exigida

muito alem de suas capacidades acarretando um grande desconforto e levando-a a

desistir da escolinha Na pnitica os seguintes fatores intelierem positivamente no

processo ensino aprendizagem

~ Tamanho da quadra adaptado ao numero de jogadores (2 34 e 6)

_ Menor numero de jog adores possibilita maior contata com a bola

_ Bola mais leve facilita a realizayao dos fundamentos

_ Altura de rede adaptada a situalao da aprendizagem

_ Regras simplificadas

IIIIIIIII

32

Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte

a toda dimensao da quadra

253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por

categoria

NdegDE ALTURADATAMANHO

CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA

(pturma) FEMMASC

35m X 35m

~aby inicial1 X 1 180m a

7a8 ou 242X2 00m

35m X 7Om

35m X 35m 180m

iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a

35m x 7Om 12OOm

~5mX6Om 00m

Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a

~5m X 12Om 1215m

Om X 7Orr ~10m20

Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14

0mX 14Om 20m

20m

~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a

230m

--

IIIIIIIIII

33

254 Estrutura9ao das turmas

Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e

pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0

numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da

aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres

quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn

total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a

aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos

em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera

maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo

A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e

transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula

na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born

desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta

categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de

habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da

crianca

255 Estruturayao da aula

As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A

aula e dividida basicamente em tres partes

_1 parte Parte Inicial

_2 parte Construyao do jogo

III

III

34

_ Baby 2 x 2

Mini 3 x 3

4 x4

Volei 6 x 6

_3 parte Desenvolvimento do jogo

Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague

pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que

a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os

conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao

fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a

desenvolver

Parte Inieial

Duracao 15 minutos

o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras

gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando

a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja

alcanyado este objetivo

Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do

Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos

individualizados sendo assim se passive

ConstrUi30 do jogo

1

I

35

Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)

as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao

de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem

bola E a parte que mais se aproxima do jogo

A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e

fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos

exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0

desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja

asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao

de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao

A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do

fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita

o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos

Conteudos por categoria

Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par

etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol

propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de

aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas

categorias baby mini e 4 x 4

256 Material didiltico-pedag6gico

A bola e adaptada a cada categoria

36

_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos

_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)

_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60

_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60

Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais

como

_ Carrinho de bola

_ Biruta para receP9ao e levantamento

_ Cones em torna de seis

_ Bancos suecos para cortada manchete

_ Plintos cortada

_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio

Colchoes

_ Trave de equilibria

Arcos

Cadeira carteiras

Corda

257 Caracteristicas de aprendizagem

Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de

todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem

ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser

37

levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica

desenvolvimento motor e 0 meio ambiente

De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de

Movimentosespecializados nos determinados estagios

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10

anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em

performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos

(GALLAHUE e OZMUN 1995)

Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13

anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a

enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do

movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que

foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE

e OZMUN 1995)

38

258 Baby Voleibol

1middot Estrulura dos quadrou

o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige

a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao

caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir

as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola

dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da

relaao espa90 e tempo

39

No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0

Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a

cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn

desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario

Regras basicas no Baby-Volei

_Saque por baixo

_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara

_Proibido tocar na rede

_ Nilo ha bloqueio

_Proibido pisar na linha no momento do saque

_Nao tern invasao par baixo somente par eima

_Estimular as tr~s cantatas com a bola

2581 Tatica de jogo 2 x 2

1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe

e leito pr6ximo a rede posi91io 2

2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento

o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0

levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra

3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para

realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento

_ Recep91io

_ Ataque pela entrada

IIIIIIIIII

40

Oefesa

259 Conteudo

Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves

TOQUE

- Gesto tecnico

- Passe

- Levantamento

- Entrada do corpo sob a bola

- Posi9aO das maos

- Extensao dos bra90s no final

do movimento

SAQUE

- Gesto tecnico do saque por baixo

- Dominic do saque

- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra

MANCHETE

- Gesto tecnico

- Postura media e baixa

- Bra9Qs estendidos

- entrada com 0 quadril atras da bola

41

ATAQUE (LARGADA)

- Saltar com os dais pes

- Bra90 esticado

- Empurrar a bola no ponto mais alto

HABILIDADES GERAIS

- Lan9lr bater rebater

- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor

2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol

Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes

criterios de mudan9l

_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-

Voleibol

A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria

salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima

categoria

A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja

possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos

26 Estagios de aprendizagem

Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por

Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0

42

sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa

alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)

261 Esbgio Cognitiv~

Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado

de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn

movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em

relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar

no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)

Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade

proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de

esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental

import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento

encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos

ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)

262 Estagio Associativo

Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros

na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros

aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e

dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo

43

263 Estagio autonomo

Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com

desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada

rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo

planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0

movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante

a jogada (KRUG 2004)

Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que

poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva

motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as

aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)

3 METODOLOGIA

31 TIPO DE PESQUISA

Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo

comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar

aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de

fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados

32 Popula~ao e Amostra

321 Popula~ao

A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa

etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no

Projeto Rexana na cidade de Curitiba

322 AMOSTRA

A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do

sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um

IIIIIIII

I

45

semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte

de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol

33 INSTRUMENTOS

Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady

preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice

1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade

brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini

Voleibol

34 COLETA DE DADOS

A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as

alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava

demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam

proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar

uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na

area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e

ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na

ficha coletiva do teste

Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as

executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro

duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e

IIIIII

46

assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos

quatorze indicadores

36 CONTROlE DE VARIAvEIS

Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos

Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo

men os urn semestre no Baby Voleibol

Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol

III

IIIIII

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes

procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de

quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos

A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10

anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a

3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que

algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a

sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros

esportes no seu tempo de lazer

A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo

masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna

certa semelhan98 nos resultados

QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3

Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro

esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X

IIIIII

48

o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que

sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam

na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos

meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com

40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres

Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30

realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte

QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3

Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet

No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que

sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9

anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0

tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante

2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica

durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das

criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e

ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte

Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo

feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do

Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais

49

tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo

feminino

QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO

Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao

1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media

20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200

7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma

20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33

No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto

tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero

dos indicadores de erros

50

Os indicadores de maior eficiencia fcram

o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media

e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais

afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador

(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador

(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0

tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)

Os indicadores de menor eficiencia

o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a

extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as

pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-

poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador

(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)

Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a

menor porcentagem de aeertos 40

Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos

numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5

masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras

(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas

33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico

para as S5 do sexo feminino

Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e

o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 33: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

IIIIIIIII

32

Os exerclcros sao reahzados de forma com que a aluno utilize e se adapte

a toda dimensao da quadra

253 Dimensoes da quadrat idade altura da rede e forrnas de jogo por

categoria

NdegDE ALTURADATAMANHO

CATEGORIA IDADE JOGO ALUNOS REDE ()DAQUADRA

(pturma) FEMMASC

35m X 35m

~aby inicial1 X 1 180m a

7a8 ou 242X2 00m

35m X 7Om

35m X 35m 180m

iBaby-Volei 8 a 10 2X2 ou 24 a

35m x 7Om 12OOm

~5mX6Om 00m

Mini V61ei 10 a 12 3X3 ou 24 a

~5m X 12Om 1215m

Om X 7Orr ~10m20

Mini 4 x 4 12 a 13 4X4 pu a14

0mX 14Om 20m

20m

~6lei 13 a 14 6X6 9Om X 18Om 20 a

230m

--

IIIIIIIIII

33

254 Estrutura9ao das turmas

Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e

pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0

numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da

aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres

quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn

total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a

aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos

em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera

maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo

A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e

transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula

na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born

desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta

categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de

habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da

crianca

255 Estruturayao da aula

As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A

aula e dividida basicamente em tres partes

_1 parte Parte Inicial

_2 parte Construyao do jogo

III

III

34

_ Baby 2 x 2

Mini 3 x 3

4 x4

Volei 6 x 6

_3 parte Desenvolvimento do jogo

Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague

pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que

a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os

conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao

fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a

desenvolver

Parte Inieial

Duracao 15 minutos

o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras

gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando

a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja

alcanyado este objetivo

Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do

Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos

individualizados sendo assim se passive

ConstrUi30 do jogo

1

I

35

Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)

as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao

de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem

bola E a parte que mais se aproxima do jogo

A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e

fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos

exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0

desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja

asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao

de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao

A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do

fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita

o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos

Conteudos por categoria

Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par

etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol

propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de

aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas

categorias baby mini e 4 x 4

256 Material didiltico-pedag6gico

A bola e adaptada a cada categoria

36

_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos

_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)

_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60

_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60

Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais

como

_ Carrinho de bola

_ Biruta para receP9ao e levantamento

_ Cones em torna de seis

_ Bancos suecos para cortada manchete

_ Plintos cortada

_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio

Colchoes

_ Trave de equilibria

Arcos

Cadeira carteiras

Corda

257 Caracteristicas de aprendizagem

Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de

todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem

ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser

37

levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica

desenvolvimento motor e 0 meio ambiente

De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de

Movimentosespecializados nos determinados estagios

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10

anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em

performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos

(GALLAHUE e OZMUN 1995)

Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13

anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a

enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do

movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que

foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE

e OZMUN 1995)

38

258 Baby Voleibol

1middot Estrulura dos quadrou

o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige

a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao

caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir

as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola

dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da

relaao espa90 e tempo

39

No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0

Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a

cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn

desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario

Regras basicas no Baby-Volei

_Saque por baixo

_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara

_Proibido tocar na rede

_ Nilo ha bloqueio

_Proibido pisar na linha no momento do saque

_Nao tern invasao par baixo somente par eima

_Estimular as tr~s cantatas com a bola

2581 Tatica de jogo 2 x 2

1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe

e leito pr6ximo a rede posi91io 2

2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento

o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0

levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra

3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para

realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento

_ Recep91io

_ Ataque pela entrada

IIIIIIIIII

40

Oefesa

259 Conteudo

Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves

TOQUE

- Gesto tecnico

- Passe

- Levantamento

- Entrada do corpo sob a bola

- Posi9aO das maos

- Extensao dos bra90s no final

do movimento

SAQUE

- Gesto tecnico do saque por baixo

- Dominic do saque

- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra

MANCHETE

- Gesto tecnico

- Postura media e baixa

- Bra9Qs estendidos

- entrada com 0 quadril atras da bola

41

ATAQUE (LARGADA)

- Saltar com os dais pes

- Bra90 esticado

- Empurrar a bola no ponto mais alto

HABILIDADES GERAIS

- Lan9lr bater rebater

- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor

2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol

Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes

criterios de mudan9l

_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-

Voleibol

A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria

salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima

categoria

A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja

possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos

26 Estagios de aprendizagem

Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por

Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0

42

sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa

alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)

261 Esbgio Cognitiv~

Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado

de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn

movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em

relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar

no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)

Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade

proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de

esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental

import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento

encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos

ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)

262 Estagio Associativo

Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros

na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros

aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e

dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo

43

263 Estagio autonomo

Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com

desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada

rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo

planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0

movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante

a jogada (KRUG 2004)

Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que

poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva

motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as

aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)

3 METODOLOGIA

31 TIPO DE PESQUISA

Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo

comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar

aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de

fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados

32 Popula~ao e Amostra

321 Popula~ao

A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa

etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no

Projeto Rexana na cidade de Curitiba

322 AMOSTRA

A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do

sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um

IIIIIIII

I

45

semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte

de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol

33 INSTRUMENTOS

Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady

preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice

1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade

brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini

Voleibol

34 COLETA DE DADOS

A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as

alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava

demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam

proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar

uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na

area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e

ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na

ficha coletiva do teste

Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as

executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro

duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e

IIIIII

46

assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos

quatorze indicadores

36 CONTROlE DE VARIAvEIS

Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos

Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo

men os urn semestre no Baby Voleibol

Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol

III

IIIIII

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes

procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de

quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos

A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10

anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a

3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que

algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a

sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros

esportes no seu tempo de lazer

A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo

masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna

certa semelhan98 nos resultados

QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3

Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro

esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X

IIIIII

48

o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que

sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam

na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos

meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com

40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres

Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30

realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte

QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3

Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet

No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que

sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9

anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0

tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante

2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica

durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das

criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e

ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte

Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo

feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do

Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais

49

tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo

feminino

QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO

Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao

1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media

20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200

7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma

20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33

No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto

tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero

dos indicadores de erros

50

Os indicadores de maior eficiencia fcram

o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media

e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais

afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador

(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador

(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0

tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)

Os indicadores de menor eficiencia

o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a

extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as

pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-

poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador

(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)

Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a

menor porcentagem de aeertos 40

Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos

numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5

masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras

(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas

33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico

para as S5 do sexo feminino

Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e

o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 34: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

IIIIIIIIII

33

254 Estrutura9ao das turmas

Em uma turma 0 numero de alunos e determinado pelo tamanho da quadra e

pelo numero de quadras Por exemplo na categoria baby supondo tres quadras 0

numera maximo de alunos por meia quadra visando urn born aproveitamento da

aula sera de dais alunos mais urn na reserva total de 6 alunos par quadra Em tres

quadras sao 18 alunos Na categoria mini 3 x 3 sao 3 alunos mais urn reserva urn

total de 8 alunos por quadra e 24 alunos por turma Ja 0 4 x 4 podemos realizar a

aula em uma quadra au duas quadras a ideal seria em 2 quadras com 10 alunos

em cada totalizando 20 alunos 0 objetivo maior em S8 determinar 0 numera

maximo de alunos par turma e evitar muitas filas au criany8s esperando para a jogo

A medida que a crianya vai evoluindo em qualquer momento do ana e

transferida para uma turma mais forte da mesma categoria au passa a fazer aula

na pr6xima categoria Mesmo uma crianca que nao conseguiu urn born

desenvolvimento de acordo com a sua idade e do tempo em que esta nesta

categoria ela e remanejada para uma turma mais pr6xima ou igual ao seu nivel de

habilidade Tal procedimento e utilizado para se evitar uma desmotivayio da

crianca

255 Estruturayao da aula

As aulas acontecem duas vezes por semana com uma hora de duracao A

aula e dividida basicamente em tres partes

_1 parte Parte Inicial

_2 parte Construyao do jogo

III

III

34

_ Baby 2 x 2

Mini 3 x 3

4 x4

Volei 6 x 6

_3 parte Desenvolvimento do jogo

Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague

pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que

a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os

conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao

fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a

desenvolver

Parte Inieial

Duracao 15 minutos

o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras

gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando

a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja

alcanyado este objetivo

Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do

Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos

individualizados sendo assim se passive

ConstrUi30 do jogo

1

I

35

Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)

as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao

de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem

bola E a parte que mais se aproxima do jogo

A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e

fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos

exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0

desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja

asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao

de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao

A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do

fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita

o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos

Conteudos por categoria

Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par

etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol

propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de

aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas

categorias baby mini e 4 x 4

256 Material didiltico-pedag6gico

A bola e adaptada a cada categoria

36

_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos

_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)

_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60

_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60

Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais

como

_ Carrinho de bola

_ Biruta para receP9ao e levantamento

_ Cones em torna de seis

_ Bancos suecos para cortada manchete

_ Plintos cortada

_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio

Colchoes

_ Trave de equilibria

Arcos

Cadeira carteiras

Corda

257 Caracteristicas de aprendizagem

Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de

todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem

ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser

37

levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica

desenvolvimento motor e 0 meio ambiente

De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de

Movimentosespecializados nos determinados estagios

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10

anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em

performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos

(GALLAHUE e OZMUN 1995)

Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13

anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a

enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do

movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que

foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE

e OZMUN 1995)

38

258 Baby Voleibol

1middot Estrulura dos quadrou

o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige

a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao

caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir

as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola

dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da

relaao espa90 e tempo

39

No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0

Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a

cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn

desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario

Regras basicas no Baby-Volei

_Saque por baixo

_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara

_Proibido tocar na rede

_ Nilo ha bloqueio

_Proibido pisar na linha no momento do saque

_Nao tern invasao par baixo somente par eima

_Estimular as tr~s cantatas com a bola

2581 Tatica de jogo 2 x 2

1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe

e leito pr6ximo a rede posi91io 2

2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento

o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0

levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra

3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para

realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento

_ Recep91io

_ Ataque pela entrada

IIIIIIIIII

40

Oefesa

259 Conteudo

Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves

TOQUE

- Gesto tecnico

- Passe

- Levantamento

- Entrada do corpo sob a bola

- Posi9aO das maos

- Extensao dos bra90s no final

do movimento

SAQUE

- Gesto tecnico do saque por baixo

- Dominic do saque

- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra

MANCHETE

- Gesto tecnico

- Postura media e baixa

- Bra9Qs estendidos

- entrada com 0 quadril atras da bola

41

ATAQUE (LARGADA)

- Saltar com os dais pes

- Bra90 esticado

- Empurrar a bola no ponto mais alto

HABILIDADES GERAIS

- Lan9lr bater rebater

- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor

2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol

Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes

criterios de mudan9l

_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-

Voleibol

A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria

salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima

categoria

A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja

possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos

26 Estagios de aprendizagem

Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por

Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0

42

sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa

alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)

261 Esbgio Cognitiv~

Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado

de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn

movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em

relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar

no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)

Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade

proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de

esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental

import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento

encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos

ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)

262 Estagio Associativo

Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros

na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros

aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e

dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo

43

263 Estagio autonomo

Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com

desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada

rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo

planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0

movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante

a jogada (KRUG 2004)

Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que

poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva

motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as

aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)

3 METODOLOGIA

31 TIPO DE PESQUISA

Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo

comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar

aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de

fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados

32 Popula~ao e Amostra

321 Popula~ao

A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa

etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no

Projeto Rexana na cidade de Curitiba

322 AMOSTRA

A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do

sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um

IIIIIIII

I

45

semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte

de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol

33 INSTRUMENTOS

Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady

preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice

1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade

brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini

Voleibol

34 COLETA DE DADOS

A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as

alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava

demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam

proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar

uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na

area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e

ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na

ficha coletiva do teste

Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as

executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro

duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e

IIIIII

46

assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos

quatorze indicadores

36 CONTROlE DE VARIAvEIS

Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos

Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo

men os urn semestre no Baby Voleibol

Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol

III

IIIIII

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes

procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de

quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos

A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10

anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a

3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que

algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a

sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros

esportes no seu tempo de lazer

A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo

masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna

certa semelhan98 nos resultados

QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3

Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro

esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X

IIIIII

48

o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que

sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam

na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos

meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com

40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres

Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30

realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte

QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3

Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet

No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que

sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9

anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0

tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante

2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica

durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das

criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e

ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte

Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo

feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do

Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais

49

tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo

feminino

QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO

Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao

1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media

20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200

7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma

20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33

No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto

tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero

dos indicadores de erros

50

Os indicadores de maior eficiencia fcram

o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media

e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais

afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador

(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador

(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0

tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)

Os indicadores de menor eficiencia

o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a

extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as

pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-

poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador

(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)

Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a

menor porcentagem de aeertos 40

Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos

numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5

masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras

(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas

33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico

para as S5 do sexo feminino

Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e

o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 35: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

III

III

34

_ Baby 2 x 2

Mini 3 x 3

4 x4

Volei 6 x 6

_3 parte Desenvolvimento do jogo

Esta metodologia tern como objetivo principal fazer com que a crianya jague

pois 0 jogo e 0 maior fator de motivacao para quem inicia Tentando buscar com que

a crianca tenha 0 maior cantata passivel com a bola durante estes 50 minutos Os

conteudos sao desenvolvidos de forma dinamica com bastante movimentacao

fazendo com que a crianca vivencie 0 tempo todo as situay6es de jogo e aprenda a

desenvolver

Parte Inieial

Duracao 15 minutos

o aquecimento e utilizado para 0 desenvolvimento de habilidades motoras

gerais e especificas capacidades fisicas de forma mais individualizada Procurando

a cada aula utilizar atividades motivadoras (atividades hJdicas) para que seja

alcanyado este objetivo

Para possibilitar uma maior vivencia dos gest05 tecniC05 e fundamento do

Voleibol passa a 5er interessante uma bola para cada crian9a durante as trabalhos

individualizados sendo assim se passive

ConstrUi30 do jogo

1

I

35

Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)

as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao

de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem

bola E a parte que mais se aproxima do jogo

A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e

fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos

exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0

desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja

asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao

de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao

A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do

fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita

o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos

Conteudos por categoria

Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par

etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol

propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de

aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas

categorias baby mini e 4 x 4

256 Material didiltico-pedag6gico

A bola e adaptada a cada categoria

36

_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos

_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)

_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60

_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60

Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais

como

_ Carrinho de bola

_ Biruta para receP9ao e levantamento

_ Cones em torna de seis

_ Bancos suecos para cortada manchete

_ Plintos cortada

_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio

Colchoes

_ Trave de equilibria

Arcos

Cadeira carteiras

Corda

257 Caracteristicas de aprendizagem

Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de

todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem

ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser

37

levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica

desenvolvimento motor e 0 meio ambiente

De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de

Movimentosespecializados nos determinados estagios

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10

anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em

performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos

(GALLAHUE e OZMUN 1995)

Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13

anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a

enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do

movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que

foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE

e OZMUN 1995)

38

258 Baby Voleibol

1middot Estrulura dos quadrou

o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige

a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao

caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir

as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola

dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da

relaao espa90 e tempo

39

No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0

Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a

cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn

desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario

Regras basicas no Baby-Volei

_Saque por baixo

_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara

_Proibido tocar na rede

_ Nilo ha bloqueio

_Proibido pisar na linha no momento do saque

_Nao tern invasao par baixo somente par eima

_Estimular as tr~s cantatas com a bola

2581 Tatica de jogo 2 x 2

1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe

e leito pr6ximo a rede posi91io 2

2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento

o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0

levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra

3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para

realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento

_ Recep91io

_ Ataque pela entrada

IIIIIIIIII

40

Oefesa

259 Conteudo

Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves

TOQUE

- Gesto tecnico

- Passe

- Levantamento

- Entrada do corpo sob a bola

- Posi9aO das maos

- Extensao dos bra90s no final

do movimento

SAQUE

- Gesto tecnico do saque por baixo

- Dominic do saque

- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra

MANCHETE

- Gesto tecnico

- Postura media e baixa

- Bra9Qs estendidos

- entrada com 0 quadril atras da bola

41

ATAQUE (LARGADA)

- Saltar com os dais pes

- Bra90 esticado

- Empurrar a bola no ponto mais alto

HABILIDADES GERAIS

- Lan9lr bater rebater

- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor

2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol

Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes

criterios de mudan9l

_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-

Voleibol

A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria

salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima

categoria

A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja

possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos

26 Estagios de aprendizagem

Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por

Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0

42

sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa

alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)

261 Esbgio Cognitiv~

Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado

de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn

movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em

relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar

no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)

Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade

proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de

esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental

import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento

encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos

ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)

262 Estagio Associativo

Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros

na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros

aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e

dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo

43

263 Estagio autonomo

Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com

desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada

rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo

planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0

movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante

a jogada (KRUG 2004)

Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que

poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva

motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as

aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)

3 METODOLOGIA

31 TIPO DE PESQUISA

Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo

comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar

aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de

fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados

32 Popula~ao e Amostra

321 Popula~ao

A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa

etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no

Projeto Rexana na cidade de Curitiba

322 AMOSTRA

A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do

sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um

IIIIIIII

I

45

semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte

de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol

33 INSTRUMENTOS

Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady

preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice

1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade

brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini

Voleibol

34 COLETA DE DADOS

A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as

alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava

demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam

proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar

uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na

area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e

ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na

ficha coletiva do teste

Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as

executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro

duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e

IIIIII

46

assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos

quatorze indicadores

36 CONTROlE DE VARIAvEIS

Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos

Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo

men os urn semestre no Baby Voleibol

Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol

III

IIIIII

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes

procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de

quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos

A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10

anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a

3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que

algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a

sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros

esportes no seu tempo de lazer

A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo

masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna

certa semelhan98 nos resultados

QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3

Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro

esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X

IIIIII

48

o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que

sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam

na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos

meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com

40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres

Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30

realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte

QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3

Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet

No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que

sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9

anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0

tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante

2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica

durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das

criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e

ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte

Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo

feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do

Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais

49

tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo

feminino

QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO

Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao

1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media

20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200

7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma

20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33

No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto

tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero

dos indicadores de erros

50

Os indicadores de maior eficiencia fcram

o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media

e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais

afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador

(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador

(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0

tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)

Os indicadores de menor eficiencia

o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a

extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as

pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-

poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador

(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)

Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a

menor porcentagem de aeertos 40

Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos

numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5

masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras

(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas

33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico

para as S5 do sexo feminino

Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e

o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 36: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

1

I

35

Dura~ao 30 minutos (e pausa para agua)

as fundamentos neste momento sao combinadas e aplicados em situacao

de jogo Desenvolvem as fundamentos juntamente com as movimentacOes sem

bola E a parte que mais se aproxima do jogo

A criany8 realiza duas OU mais aeoes combinando deslocamento e

fundamenta ou urn fundamento com Dutro fundamento A complexidade 0 rilmo dos

exercicios e 0 aumenlo do numero de acOes acompanham 0 nivel e 0

desenvolvimento da turma Realizamos 3 a 4 exercicios no maximo para que haja

asslmilayao dos conteuctos as exercicios sao construidos a partir de uma situaltao

de jogo e sao incorporados Qutros elementos DU 8yOes em progressao

A correyc3o do ge5to tecnico e focada em urn ou dais pontcs criticos do

fundamento de acordo com objetivo de cada aulaOs exercicios dinamicos possibilita

o desenvolvimento do raciocinio rapido concentrayao e a cooperayao dos alunos

Conteudos por categoria

Os conteudos desenvolvidos em cada categoria visarn 0 aprendizado par

etapas de forma progressiva facilitando assirn 0 aprendizado do Voleibol

propria mente dito As experi~ncias ja vistas mostram a grande facilidade de

aprendizado dos alunos da categaria vOlei que passaram anteriormente pelas

categorias baby mini e 4 x 4

256 Material didiltico-pedag6gico

A bola e adaptada a cada categoria

36

_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos

_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)

_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60

_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60

Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais

como

_ Carrinho de bola

_ Biruta para receP9ao e levantamento

_ Cones em torna de seis

_ Bancos suecos para cortada manchete

_ Plintos cortada

_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio

Colchoes

_ Trave de equilibria

Arcos

Cadeira carteiras

Corda

257 Caracteristicas de aprendizagem

Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de

todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem

ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser

37

levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica

desenvolvimento motor e 0 meio ambiente

De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de

Movimentosespecializados nos determinados estagios

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10

anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em

performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos

(GALLAHUE e OZMUN 1995)

Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13

anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a

enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do

movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que

foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE

e OZMUN 1995)

38

258 Baby Voleibol

1middot Estrulura dos quadrou

o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige

a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao

caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir

as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola

dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da

relaao espa90 e tempo

39

No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0

Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a

cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn

desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario

Regras basicas no Baby-Volei

_Saque por baixo

_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara

_Proibido tocar na rede

_ Nilo ha bloqueio

_Proibido pisar na linha no momento do saque

_Nao tern invasao par baixo somente par eima

_Estimular as tr~s cantatas com a bola

2581 Tatica de jogo 2 x 2

1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe

e leito pr6ximo a rede posi91io 2

2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento

o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0

levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra

3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para

realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento

_ Recep91io

_ Ataque pela entrada

IIIIIIIIII

40

Oefesa

259 Conteudo

Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves

TOQUE

- Gesto tecnico

- Passe

- Levantamento

- Entrada do corpo sob a bola

- Posi9aO das maos

- Extensao dos bra90s no final

do movimento

SAQUE

- Gesto tecnico do saque por baixo

- Dominic do saque

- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra

MANCHETE

- Gesto tecnico

- Postura media e baixa

- Bra9Qs estendidos

- entrada com 0 quadril atras da bola

41

ATAQUE (LARGADA)

- Saltar com os dais pes

- Bra90 esticado

- Empurrar a bola no ponto mais alto

HABILIDADES GERAIS

- Lan9lr bater rebater

- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor

2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol

Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes

criterios de mudan9l

_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-

Voleibol

A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria

salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima

categoria

A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja

possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos

26 Estagios de aprendizagem

Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por

Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0

42

sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa

alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)

261 Esbgio Cognitiv~

Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado

de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn

movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em

relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar

no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)

Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade

proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de

esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental

import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento

encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos

ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)

262 Estagio Associativo

Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros

na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros

aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e

dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo

43

263 Estagio autonomo

Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com

desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada

rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo

planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0

movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante

a jogada (KRUG 2004)

Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que

poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva

motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as

aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)

3 METODOLOGIA

31 TIPO DE PESQUISA

Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo

comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar

aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de

fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados

32 Popula~ao e Amostra

321 Popula~ao

A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa

etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no

Projeto Rexana na cidade de Curitiba

322 AMOSTRA

A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do

sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um

IIIIIIII

I

45

semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte

de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol

33 INSTRUMENTOS

Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady

preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice

1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade

brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini

Voleibol

34 COLETA DE DADOS

A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as

alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava

demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam

proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar

uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na

area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e

ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na

ficha coletiva do teste

Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as

executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro

duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e

IIIIII

46

assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos

quatorze indicadores

36 CONTROlE DE VARIAvEIS

Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos

Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo

men os urn semestre no Baby Voleibol

Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol

III

IIIIII

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes

procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de

quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos

A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10

anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a

3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que

algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a

sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros

esportes no seu tempo de lazer

A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo

masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna

certa semelhan98 nos resultados

QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3

Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro

esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X

IIIIII

48

o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que

sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam

na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos

meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com

40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres

Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30

realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte

QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3

Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet

No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que

sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9

anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0

tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante

2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica

durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das

criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e

ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte

Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo

feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do

Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais

49

tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo

feminino

QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO

Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao

1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media

20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200

7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma

20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33

No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto

tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero

dos indicadores de erros

50

Os indicadores de maior eficiencia fcram

o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media

e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais

afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador

(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador

(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0

tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)

Os indicadores de menor eficiencia

o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a

extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as

pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-

poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador

(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)

Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a

menor porcentagem de aeertos 40

Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos

numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5

masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras

(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas

33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico

para as S5 do sexo feminino

Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e

o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 37: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

36

_ Categoria baby Bola mini-vOlei Tashikara Oaponesa) 2 gomos

_ Categoria mini Bola Penalty (mini-Volei)

_ Categoria Mini 4 x 4 Bola de mini-volei Penalty e bola de vOlei Penalty 60

_ Categoria VOlei Bola Penalty 50 ou 60

Alem das bolas silo utilizados como recursos didaticos pedag6gicos materiais

como

_ Carrinho de bola

_ Biruta para receP9ao e levantamento

_ Cones em torna de seis

_ Bancos suecos para cortada manchete

_ Plintos cortada

_ PicolEL - para treino de recuperayao de bola que volta do bloqueio

Colchoes

_ Trave de equilibria

Arcos

Cadeira carteiras

Corda

257 Caracteristicas de aprendizagem

Tern-se caracteristicas principais no Mini-volei uma delas e a adequayao de

todo 0 material bolas tamanho de quadra etc porem outros fatores tambem devem

ser levados em considera9ao Segundo Magill (2000) os fatores que devem ser

37

levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica

desenvolvimento motor e 0 meio ambiente

De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de

Movimentosespecializados nos determinados estagios

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10

anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em

performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos

(GALLAHUE e OZMUN 1995)

Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13

anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a

enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do

movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que

foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE

e OZMUN 1995)

38

258 Baby Voleibol

1middot Estrulura dos quadrou

o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige

a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao

caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir

as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola

dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da

relaao espa90 e tempo

39

No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0

Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a

cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn

desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario

Regras basicas no Baby-Volei

_Saque por baixo

_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara

_Proibido tocar na rede

_ Nilo ha bloqueio

_Proibido pisar na linha no momento do saque

_Nao tern invasao par baixo somente par eima

_Estimular as tr~s cantatas com a bola

2581 Tatica de jogo 2 x 2

1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe

e leito pr6ximo a rede posi91io 2

2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento

o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0

levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra

3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para

realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento

_ Recep91io

_ Ataque pela entrada

IIIIIIIIII

40

Oefesa

259 Conteudo

Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves

TOQUE

- Gesto tecnico

- Passe

- Levantamento

- Entrada do corpo sob a bola

- Posi9aO das maos

- Extensao dos bra90s no final

do movimento

SAQUE

- Gesto tecnico do saque por baixo

- Dominic do saque

- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra

MANCHETE

- Gesto tecnico

- Postura media e baixa

- Bra9Qs estendidos

- entrada com 0 quadril atras da bola

41

ATAQUE (LARGADA)

- Saltar com os dais pes

- Bra90 esticado

- Empurrar a bola no ponto mais alto

HABILIDADES GERAIS

- Lan9lr bater rebater

- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor

2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol

Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes

criterios de mudan9l

_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-

Voleibol

A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria

salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima

categoria

A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja

possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos

26 Estagios de aprendizagem

Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por

Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0

42

sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa

alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)

261 Esbgio Cognitiv~

Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado

de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn

movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em

relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar

no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)

Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade

proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de

esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental

import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento

encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos

ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)

262 Estagio Associativo

Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros

na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros

aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e

dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo

43

263 Estagio autonomo

Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com

desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada

rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo

planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0

movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante

a jogada (KRUG 2004)

Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que

poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva

motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as

aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)

3 METODOLOGIA

31 TIPO DE PESQUISA

Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo

comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar

aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de

fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados

32 Popula~ao e Amostra

321 Popula~ao

A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa

etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no

Projeto Rexana na cidade de Curitiba

322 AMOSTRA

A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do

sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um

IIIIIIII

I

45

semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte

de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol

33 INSTRUMENTOS

Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady

preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice

1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade

brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini

Voleibol

34 COLETA DE DADOS

A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as

alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava

demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam

proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar

uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na

area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e

ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na

ficha coletiva do teste

Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as

executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro

duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e

IIIIII

46

assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos

quatorze indicadores

36 CONTROlE DE VARIAvEIS

Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos

Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo

men os urn semestre no Baby Voleibol

Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol

III

IIIIII

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes

procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de

quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos

A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10

anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a

3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que

algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a

sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros

esportes no seu tempo de lazer

A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo

masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna

certa semelhan98 nos resultados

QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3

Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro

esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X

IIIIII

48

o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que

sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam

na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos

meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com

40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres

Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30

realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte

QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3

Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet

No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que

sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9

anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0

tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante

2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica

durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das

criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e

ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte

Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo

feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do

Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais

49

tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo

feminino

QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO

Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao

1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media

20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200

7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma

20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33

No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto

tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero

dos indicadores de erros

50

Os indicadores de maior eficiencia fcram

o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media

e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais

afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador

(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador

(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0

tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)

Os indicadores de menor eficiencia

o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a

extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as

pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-

poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador

(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)

Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a

menor porcentagem de aeertos 40

Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos

numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5

masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras

(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas

33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico

para as S5 do sexo feminino

Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e

o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 38: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

37

levados em consideray8o sao crescimento fisico maturayao biologica

desenvolvimento motor e 0 meio ambiente

De acordo com a idade das crian9as estas S8 enquadram na fase de

Movimentosespecializados nos determinados estagios

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio transit6rio (7 a 10

anos) caracteriza-se perc inieio da aplicayao dos movimentos fundamentals em

performance de habilidades especializadas em ambientes esportivos ou recreativos

(GALLAHUE e OZMUN 1995)

Fase dos Movimentos Especializados No 85ta9io aplicativo (10 a 13

anos) neste esta9io as funyOes cognitivas sao rna is sofislicadas neste momento a

enfase e colocada na habilidade na precisao e nos aspectos quantitativos do

movimento (GALLAHUE e OZMUN 1995)

_ Fase dos Movimentos Especializados No estagio utilizagao tudo 0 que

foi aprendido ate aqui sera usado para a vida toda (14 anos em diante) (GALLAHUE

e OZMUN 1995)

38

258 Baby Voleibol

1middot Estrulura dos quadrou

o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige

a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao

caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir

as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola

dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da

relaao espa90 e tempo

39

No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0

Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a

cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn

desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario

Regras basicas no Baby-Volei

_Saque por baixo

_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara

_Proibido tocar na rede

_ Nilo ha bloqueio

_Proibido pisar na linha no momento do saque

_Nao tern invasao par baixo somente par eima

_Estimular as tr~s cantatas com a bola

2581 Tatica de jogo 2 x 2

1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe

e leito pr6ximo a rede posi91io 2

2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento

o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0

levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra

3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para

realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento

_ Recep91io

_ Ataque pela entrada

IIIIIIIIII

40

Oefesa

259 Conteudo

Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves

TOQUE

- Gesto tecnico

- Passe

- Levantamento

- Entrada do corpo sob a bola

- Posi9aO das maos

- Extensao dos bra90s no final

do movimento

SAQUE

- Gesto tecnico do saque por baixo

- Dominic do saque

- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra

MANCHETE

- Gesto tecnico

- Postura media e baixa

- Bra9Qs estendidos

- entrada com 0 quadril atras da bola

41

ATAQUE (LARGADA)

- Saltar com os dais pes

- Bra90 esticado

- Empurrar a bola no ponto mais alto

HABILIDADES GERAIS

- Lan9lr bater rebater

- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor

2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol

Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes

criterios de mudan9l

_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-

Voleibol

A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria

salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima

categoria

A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja

possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos

26 Estagios de aprendizagem

Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por

Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0

42

sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa

alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)

261 Esbgio Cognitiv~

Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado

de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn

movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em

relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar

no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)

Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade

proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de

esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental

import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento

encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos

ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)

262 Estagio Associativo

Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros

na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros

aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e

dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo

43

263 Estagio autonomo

Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com

desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada

rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo

planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0

movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante

a jogada (KRUG 2004)

Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que

poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva

motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as

aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)

3 METODOLOGIA

31 TIPO DE PESQUISA

Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo

comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar

aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de

fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados

32 Popula~ao e Amostra

321 Popula~ao

A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa

etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no

Projeto Rexana na cidade de Curitiba

322 AMOSTRA

A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do

sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um

IIIIIIII

I

45

semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte

de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol

33 INSTRUMENTOS

Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady

preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice

1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade

brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini

Voleibol

34 COLETA DE DADOS

A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as

alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava

demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam

proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar

uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na

area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e

ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na

ficha coletiva do teste

Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as

executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro

duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e

IIIIII

46

assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos

quatorze indicadores

36 CONTROlE DE VARIAvEIS

Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos

Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo

men os urn semestre no Baby Voleibol

Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol

III

IIIIII

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes

procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de

quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos

A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10

anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a

3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que

algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a

sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros

esportes no seu tempo de lazer

A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo

masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna

certa semelhan98 nos resultados

QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3

Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro

esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X

IIIIII

48

o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que

sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam

na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos

meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com

40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres

Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30

realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte

QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3

Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet

No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que

sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9

anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0

tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante

2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica

durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das

criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e

ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte

Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo

feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do

Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais

49

tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo

feminino

QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO

Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao

1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media

20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200

7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma

20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33

No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto

tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero

dos indicadores de erros

50

Os indicadores de maior eficiencia fcram

o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media

e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais

afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador

(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador

(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0

tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)

Os indicadores de menor eficiencia

o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a

extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as

pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-

poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador

(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)

Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a

menor porcentagem de aeertos 40

Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos

numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5

masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras

(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas

33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico

para as S5 do sexo feminino

Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e

o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 39: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

38

258 Baby Voleibol

1middot Estrulura dos quadrou

o Baby-Volei no jogo 1 x 1 em menor espa90 este evita aglomeraao e exige

a movimentatyao do iniciante em relacao a bola As acentes motoras desta etapa sao

caracterizadas pelas habilidades agarrar lanyar e bater na bola procurando cumprir

as objetivos enviar a bola par cima da rede dosar a energia transmitida a bola

dissociar a ayao dos membros em relayao ao tronco adquirir noyOes elementares da

relaao espa90 e tempo

39

No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0

Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a

cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn

desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario

Regras basicas no Baby-Volei

_Saque por baixo

_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara

_Proibido tocar na rede

_ Nilo ha bloqueio

_Proibido pisar na linha no momento do saque

_Nao tern invasao par baixo somente par eima

_Estimular as tr~s cantatas com a bola

2581 Tatica de jogo 2 x 2

1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe

e leito pr6ximo a rede posi91io 2

2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento

o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0

levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra

3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para

realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento

_ Recep91io

_ Ataque pela entrada

IIIIIIIIII

40

Oefesa

259 Conteudo

Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves

TOQUE

- Gesto tecnico

- Passe

- Levantamento

- Entrada do corpo sob a bola

- Posi9aO das maos

- Extensao dos bra90s no final

do movimento

SAQUE

- Gesto tecnico do saque por baixo

- Dominic do saque

- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra

MANCHETE

- Gesto tecnico

- Postura media e baixa

- Bra9Qs estendidos

- entrada com 0 quadril atras da bola

41

ATAQUE (LARGADA)

- Saltar com os dais pes

- Bra90 esticado

- Empurrar a bola no ponto mais alto

HABILIDADES GERAIS

- Lan9lr bater rebater

- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor

2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol

Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes

criterios de mudan9l

_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-

Voleibol

A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria

salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima

categoria

A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja

possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos

26 Estagios de aprendizagem

Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por

Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0

42

sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa

alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)

261 Esbgio Cognitiv~

Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado

de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn

movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em

relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar

no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)

Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade

proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de

esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental

import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento

encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos

ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)

262 Estagio Associativo

Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros

na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros

aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e

dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo

43

263 Estagio autonomo

Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com

desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada

rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo

planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0

movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante

a jogada (KRUG 2004)

Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que

poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva

motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as

aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)

3 METODOLOGIA

31 TIPO DE PESQUISA

Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo

comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar

aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de

fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados

32 Popula~ao e Amostra

321 Popula~ao

A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa

etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no

Projeto Rexana na cidade de Curitiba

322 AMOSTRA

A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do

sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um

IIIIIIII

I

45

semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte

de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol

33 INSTRUMENTOS

Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady

preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice

1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade

brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini

Voleibol

34 COLETA DE DADOS

A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as

alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava

demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam

proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar

uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na

area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e

ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na

ficha coletiva do teste

Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as

executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro

duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e

IIIIII

46

assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos

quatorze indicadores

36 CONTROlE DE VARIAvEIS

Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos

Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo

men os urn semestre no Baby Voleibol

Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol

III

IIIIII

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes

procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de

quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos

A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10

anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a

3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que

algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a

sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros

esportes no seu tempo de lazer

A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo

masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna

certa semelhan98 nos resultados

QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3

Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro

esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X

IIIIII

48

o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que

sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam

na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos

meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com

40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres

Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30

realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte

QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3

Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet

No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que

sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9

anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0

tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante

2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica

durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das

criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e

ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte

Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo

feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do

Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais

49

tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo

feminino

QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO

Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao

1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media

20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200

7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma

20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33

No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto

tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero

dos indicadores de erros

50

Os indicadores de maior eficiencia fcram

o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media

e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais

afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador

(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador

(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0

tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)

Os indicadores de menor eficiencia

o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a

extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as

pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-

poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador

(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)

Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a

menor porcentagem de aeertos 40

Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos

numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5

masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras

(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas

33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico

para as S5 do sexo feminino

Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e

o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 40: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

39

No jogo 2 x 2 e mais social pois passa do individual para a rela9ao com 0

Dutro E urn jogo bern caracteristica da faixa de 8 a 10 anos pois acentua a

cooperaryao e comportamento tatico de defesa e ataque juntamente com urn

desenvolvimento da visaolobservayao do companheiro e adversario

Regras basicas no Baby-Volei

_Saque por baixo

_Bola de mini-vOlei 40 Tashikara

_Proibido tocar na rede

_ Nilo ha bloqueio

_Proibido pisar na linha no momento do saque

_Nao tern invasao par baixo somente par eima

_Estimular as tr~s cantatas com a bola

2581 Tatica de jogo 2 x 2

1deg Inieia-se com dais jogadores dividindo a quadra em duas metades 0 passe

e leito pr6ximo a rede posi91io 2

2deg Quem nao recebe a bola desloca para a rede para realizar 0 levantamento

o levantamento e alto entre a rede e 0 atacante Ap6s 0 levantamento 0

levantador volta a sua posi9M inicial protegendo 0 lunda de quadra

3deg Ap6s 0 ataque 0 atacante tarnbam retorna a posiyao inicial da quadra para

realizar a defesa e assim continuar 0 jogo seguindo 0 primeiro momento

_ Recep91io

_ Ataque pela entrada

IIIIIIIIII

40

Oefesa

259 Conteudo

Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves

TOQUE

- Gesto tecnico

- Passe

- Levantamento

- Entrada do corpo sob a bola

- Posi9aO das maos

- Extensao dos bra90s no final

do movimento

SAQUE

- Gesto tecnico do saque por baixo

- Dominic do saque

- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra

MANCHETE

- Gesto tecnico

- Postura media e baixa

- Bra9Qs estendidos

- entrada com 0 quadril atras da bola

41

ATAQUE (LARGADA)

- Saltar com os dais pes

- Bra90 esticado

- Empurrar a bola no ponto mais alto

HABILIDADES GERAIS

- Lan9lr bater rebater

- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor

2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol

Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes

criterios de mudan9l

_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-

Voleibol

A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria

salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima

categoria

A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja

possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos

26 Estagios de aprendizagem

Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por

Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0

42

sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa

alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)

261 Esbgio Cognitiv~

Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado

de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn

movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em

relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar

no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)

Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade

proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de

esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental

import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento

encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos

ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)

262 Estagio Associativo

Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros

na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros

aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e

dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo

43

263 Estagio autonomo

Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com

desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada

rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo

planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0

movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante

a jogada (KRUG 2004)

Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que

poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva

motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as

aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)

3 METODOLOGIA

31 TIPO DE PESQUISA

Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo

comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar

aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de

fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados

32 Popula~ao e Amostra

321 Popula~ao

A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa

etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no

Projeto Rexana na cidade de Curitiba

322 AMOSTRA

A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do

sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um

IIIIIIII

I

45

semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte

de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol

33 INSTRUMENTOS

Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady

preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice

1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade

brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini

Voleibol

34 COLETA DE DADOS

A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as

alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava

demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam

proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar

uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na

area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e

ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na

ficha coletiva do teste

Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as

executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro

duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e

IIIIII

46

assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos

quatorze indicadores

36 CONTROlE DE VARIAvEIS

Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos

Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo

men os urn semestre no Baby Voleibol

Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol

III

IIIIII

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes

procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de

quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos

A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10

anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a

3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que

algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a

sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros

esportes no seu tempo de lazer

A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo

masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna

certa semelhan98 nos resultados

QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3

Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro

esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X

IIIIII

48

o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que

sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam

na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos

meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com

40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres

Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30

realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte

QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3

Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet

No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que

sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9

anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0

tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante

2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica

durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das

criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e

ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte

Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo

feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do

Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais

49

tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo

feminino

QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO

Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao

1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media

20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200

7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma

20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33

No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto

tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero

dos indicadores de erros

50

Os indicadores de maior eficiencia fcram

o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media

e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais

afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador

(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador

(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0

tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)

Os indicadores de menor eficiencia

o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a

extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as

pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-

poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador

(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)

Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a

menor porcentagem de aeertos 40

Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos

numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5

masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras

(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas

33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico

para as S5 do sexo feminino

Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e

o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 41: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

IIIIIIIIII

40

Oefesa

259 Conteudo

Fundamento Tecnico Caracteristicas e Pontos Chaves

TOQUE

- Gesto tecnico

- Passe

- Levantamento

- Entrada do corpo sob a bola

- Posi9aO das maos

- Extensao dos bra90s no final

do movimento

SAQUE

- Gesto tecnico do saque por baixo

- Dominic do saque

- Passar a bola por cima da rede dentro da quadra

MANCHETE

- Gesto tecnico

- Postura media e baixa

- Bra9Qs estendidos

- entrada com 0 quadril atras da bola

41

ATAQUE (LARGADA)

- Saltar com os dais pes

- Bra90 esticado

- Empurrar a bola no ponto mais alto

HABILIDADES GERAIS

- Lan9lr bater rebater

- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor

2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol

Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes

criterios de mudan9l

_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-

Voleibol

A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria

salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima

categoria

A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja

possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos

26 Estagios de aprendizagem

Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por

Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0

42

sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa

alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)

261 Esbgio Cognitiv~

Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado

de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn

movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em

relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar

no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)

Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade

proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de

esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental

import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento

encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos

ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)

262 Estagio Associativo

Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros

na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros

aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e

dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo

43

263 Estagio autonomo

Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com

desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada

rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo

planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0

movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante

a jogada (KRUG 2004)

Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que

poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva

motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as

aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)

3 METODOLOGIA

31 TIPO DE PESQUISA

Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo

comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar

aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de

fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados

32 Popula~ao e Amostra

321 Popula~ao

A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa

etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no

Projeto Rexana na cidade de Curitiba

322 AMOSTRA

A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do

sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um

IIIIIIII

I

45

semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte

de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol

33 INSTRUMENTOS

Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady

preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice

1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade

brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini

Voleibol

34 COLETA DE DADOS

A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as

alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava

demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam

proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar

uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na

area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e

ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na

ficha coletiva do teste

Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as

executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro

duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e

IIIIII

46

assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos

quatorze indicadores

36 CONTROlE DE VARIAvEIS

Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos

Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo

men os urn semestre no Baby Voleibol

Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol

III

IIIIII

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes

procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de

quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos

A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10

anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a

3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que

algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a

sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros

esportes no seu tempo de lazer

A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo

masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna

certa semelhan98 nos resultados

QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3

Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro

esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X

IIIIII

48

o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que

sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam

na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos

meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com

40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres

Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30

realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte

QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3

Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet

No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que

sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9

anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0

tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante

2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica

durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das

criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e

ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte

Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo

feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do

Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais

49

tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo

feminino

QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO

Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao

1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media

20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200

7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma

20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33

No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto

tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero

dos indicadores de erros

50

Os indicadores de maior eficiencia fcram

o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media

e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais

afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador

(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador

(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0

tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)

Os indicadores de menor eficiencia

o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a

extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as

pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-

poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador

(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)

Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a

menor porcentagem de aeertos 40

Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos

numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5

masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras

(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas

33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico

para as S5 do sexo feminino

Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e

o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 42: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

41

ATAQUE (LARGADA)

- Saltar com os dais pes

- Bra90 esticado

- Empurrar a bola no ponto mais alto

HABILIDADES GERAIS

- Lan9lr bater rebater

- Criar oportunidades para aumentar a aeervo motor

2510 Transi~ao do Saby-Voleibol para a categoria Mini-Voleibol

Para a transiyao de uma categoria para outra sao avaliados as seguintes

criterios de mudan9l

_ Execwao de forma satisfatoria de todos as fundamentos proposto no Mini-

Voleibol

A idade crianya que ultrapassam 10 anOSpassam para Qutra categoria

salvo aqueles que nao possuem condiyOes tecnicas de acompanhar a pr6xima

categoria

A habilidade criancas que ainda nao completaram 10 anos mats que ja

possuem urn born dominic e execuyao dos fundamentos propostos

26 Estagios de aprendizagem

Os estagios de aprendizagem de habilidades esportivas sao subdivididos por

Fitts e Posnner em Cognitiv~ AssociativQ e Aut6nomo Identificar em que estagio 0

42

sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa

alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)

261 Esbgio Cognitiv~

Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado

de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn

movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em

relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar

no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)

Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade

proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de

esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental

import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento

encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos

ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)

262 Estagio Associativo

Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros

na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros

aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e

dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo

43

263 Estagio autonomo

Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com

desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada

rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo

planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0

movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante

a jogada (KRUG 2004)

Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que

poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva

motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as

aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)

3 METODOLOGIA

31 TIPO DE PESQUISA

Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo

comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar

aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de

fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados

32 Popula~ao e Amostra

321 Popula~ao

A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa

etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no

Projeto Rexana na cidade de Curitiba

322 AMOSTRA

A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do

sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um

IIIIIIII

I

45

semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte

de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol

33 INSTRUMENTOS

Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady

preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice

1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade

brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini

Voleibol

34 COLETA DE DADOS

A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as

alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava

demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam

proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar

uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na

area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e

ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na

ficha coletiva do teste

Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as

executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro

duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e

IIIIII

46

assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos

quatorze indicadores

36 CONTROlE DE VARIAvEIS

Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos

Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo

men os urn semestre no Baby Voleibol

Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol

III

IIIIII

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes

procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de

quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos

A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10

anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a

3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que

algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a

sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros

esportes no seu tempo de lazer

A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo

masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna

certa semelhan98 nos resultados

QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3

Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro

esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X

IIIIII

48

o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que

sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam

na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos

meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com

40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres

Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30

realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte

QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3

Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet

No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que

sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9

anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0

tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante

2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica

durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das

criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e

ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte

Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo

feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do

Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais

49

tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo

feminino

QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO

Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao

1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media

20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200

7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma

20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33

No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto

tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero

dos indicadores de erros

50

Os indicadores de maior eficiencia fcram

o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media

e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais

afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador

(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador

(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0

tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)

Os indicadores de menor eficiencia

o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a

extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as

pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-

poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador

(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)

Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a

menor porcentagem de aeertos 40

Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos

numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5

masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras

(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas

33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico

para as S5 do sexo feminino

Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e

o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 43: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

42

sujeito se encontra par meio de uma avaliaCao podendo planejar para que possa

alingir 0 estagio posterior (KRUG 2004)

261 Esbgio Cognitiv~

Este estagio de aprendizagem de habilidades esportivas tambem chamado

de obtencao da ideia do movimento identifiea quando 0 aUeta apresenta urn

movimento descoordenado e pobre I causado par uma construcao mental pobre em

relaCao ao plano motor ideia mental do movimento au talvez par nao se encontrar

no eslagio maduro dos padr5es fundamenlais do movimento (KRUG 2004)

Primeiramente deve explicar sabre a parte principal da habilidade

proporcionado uma boa demonstracao visual au providenciar Dutra forma de

esclarecer a meta aos aprendizes Urna boa imagem mental e de fundamental

import~ncia ajudando 0 aprendiz a nao sa preocupar com a movimento

encorajando e relroalimentando -0 (KRUG 2004) Considerando que deveremos

ser menes rigorosos com as movimentos (habilidades) abertos devido avariabilidade do meio ambienle(KRUG 2004)

262 Estagio Associativo

Inicia-se ap6s 0 sujeito ter ideia do movimento e nao apresentar muitos erros

na sua execult8o pois sua atenltao cognitiva pode ser desviada para outros

aspectos da habilidade (KRUG 2004) Podendo dificullar a habilidade variando e

dando enfase ao resultado do movimento fazendo parte da realidade de jogo

43

263 Estagio autonomo

Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com

desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada

rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo

planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0

movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante

a jogada (KRUG 2004)

Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que

poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva

motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as

aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)

3 METODOLOGIA

31 TIPO DE PESQUISA

Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo

comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar

aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de

fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados

32 Popula~ao e Amostra

321 Popula~ao

A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa

etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no

Projeto Rexana na cidade de Curitiba

322 AMOSTRA

A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do

sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um

IIIIIIII

I

45

semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte

de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol

33 INSTRUMENTOS

Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady

preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice

1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade

brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini

Voleibol

34 COLETA DE DADOS

A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as

alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava

demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam

proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar

uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na

area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e

ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na

ficha coletiva do teste

Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as

executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro

duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e

IIIIII

46

assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos

quatorze indicadores

36 CONTROlE DE VARIAvEIS

Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos

Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo

men os urn semestre no Baby Voleibol

Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol

III

IIIIII

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes

procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de

quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos

A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10

anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a

3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que

algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a

sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros

esportes no seu tempo de lazer

A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo

masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna

certa semelhan98 nos resultados

QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3

Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro

esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X

IIIIII

48

o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que

sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam

na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos

meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com

40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres

Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30

realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte

QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3

Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet

No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que

sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9

anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0

tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante

2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica

durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das

criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e

ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte

Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo

feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do

Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais

49

tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo

feminino

QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO

Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao

1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media

20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200

7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma

20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33

No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto

tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero

dos indicadores de erros

50

Os indicadores de maior eficiencia fcram

o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media

e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais

afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador

(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador

(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0

tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)

Os indicadores de menor eficiencia

o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a

extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as

pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-

poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador

(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)

Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a

menor porcentagem de aeertos 40

Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos

numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5

masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras

(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas

33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico

para as S5 do sexo feminino

Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e

o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 44: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

43

263 Estagio autonomo

Neste estagio 0 aluno entende completamente a habilidade e a pratica com

desenvoltura (KRUG 2004) Estando automatizada a habilidade ela e executada

rapidamente adaptados com 0 tempo de bola e a antecipacao conseguindo

planejar as ayaes tecnicas e taticas Nao precisando se preoeupar com 0

movimento podendo prestar atencao no adversario e 0 que esta ocorrendo durante

a jogada (KRUG 2004)

Deve proporcionar durante 0 treinamento alem das praticas situayOes que

poderao Doorrer no jogo vivenciando futuras ocorr~ncias de maneira intensiva

motivantes e voltados para 0 aspecto tatieD do jogo a tecnica combinada com as

aspectos fisicos taticos e psicol6gicos (KRUG 2004)

3 METODOLOGIA

31 TIPO DE PESQUISA

Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo

comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar

aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de

fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados

32 Popula~ao e Amostra

321 Popula~ao

A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa

etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no

Projeto Rexana na cidade de Curitiba

322 AMOSTRA

A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do

sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um

IIIIIIII

I

45

semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte

de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol

33 INSTRUMENTOS

Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady

preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice

1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade

brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini

Voleibol

34 COLETA DE DADOS

A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as

alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava

demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam

proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar

uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na

area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e

ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na

ficha coletiva do teste

Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as

executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro

duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e

IIIIII

46

assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos

quatorze indicadores

36 CONTROlE DE VARIAvEIS

Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos

Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo

men os urn semestre no Baby Voleibol

Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol

III

IIIIII

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes

procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de

quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos

A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10

anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a

3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que

algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a

sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros

esportes no seu tempo de lazer

A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo

masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna

certa semelhan98 nos resultados

QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3

Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro

esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X

IIIIII

48

o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que

sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam

na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos

meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com

40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres

Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30

realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte

QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3

Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet

No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que

sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9

anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0

tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante

2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica

durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das

criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e

ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte

Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo

feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do

Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais

49

tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo

feminino

QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO

Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao

1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media

20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200

7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma

20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33

No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto

tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero

dos indicadores de erros

50

Os indicadores de maior eficiencia fcram

o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media

e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais

afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador

(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador

(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0

tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)

Os indicadores de menor eficiencia

o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a

extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as

pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-

poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador

(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)

Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a

menor porcentagem de aeertos 40

Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos

numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5

masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras

(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas

33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico

para as S5 do sexo feminino

Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e

o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 45: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

3 METODOLOGIA

31 TIPO DE PESQUISA

Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa do tipo descritiva do tipo

comparativa Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para utilizar

aborda os seguintes aspectos descriyao registro analise e interpretac~o de

fen6menos atuais Realizando as comparacoes ao final os resultados

32 Popula~ao e Amostra

321 Popula~ao

A populaCao deste trabalho fai composta par meninos e meninas com faixa

etaria de 8 a 10 anos que praticam aula de baby Voleibol duas vezes na semana no

Projeto Rexana na cidade de Curitiba

322 AMOSTRA

A amostra deste trabalho foi 20 alunos 10 alunos do sexo masculino e 10 do

sexo feminino que praticam Voleibol na categoria Baby praticando pelo menos um

IIIIIIII

I

45

semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte

de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol

33 INSTRUMENTOS

Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady

preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice

1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade

brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini

Voleibol

34 COLETA DE DADOS

A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as

alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava

demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam

proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar

uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na

area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e

ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na

ficha coletiva do teste

Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as

executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro

duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e

IIIIII

46

assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos

quatorze indicadores

36 CONTROlE DE VARIAvEIS

Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos

Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo

men os urn semestre no Baby Voleibol

Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol

III

IIIIII

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes

procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de

quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos

A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10

anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a

3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que

algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a

sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros

esportes no seu tempo de lazer

A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo

masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna

certa semelhan98 nos resultados

QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3

Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro

esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X

IIIIII

48

o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que

sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam

na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos

meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com

40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres

Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30

realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte

QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3

Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet

No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que

sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9

anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0

tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante

2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica

durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das

criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e

ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte

Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo

feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do

Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais

49

tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo

feminino

QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO

Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao

1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media

20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200

7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma

20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33

No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto

tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero

dos indicadores de erros

50

Os indicadores de maior eficiencia fcram

o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media

e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais

afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador

(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador

(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0

tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)

Os indicadores de menor eficiencia

o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a

extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as

pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-

poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador

(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)

Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a

menor porcentagem de aeertos 40

Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos

numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5

masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras

(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas

33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico

para as S5 do sexo feminino

Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e

o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 46: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

IIIIIIII

I

45

semestre de aula e foram escolhidos de forma intencional po is faziam parte

de urn grupo pre-selecionado para 0 processo ensina aprendizagem do Voleibol

33 INSTRUMENTOS

Para a parametro quantitativa do Toque foi utilizado 0 Teste de Brady

preconizado pela AARPHERD (Ap~ndice 2) e para 0 parametro qualitativo (Apendice

1) uma Ficha de Observayao (KRUG 2004) ambos ja utilizados na realidade

brasileira utilizando primeiramente a bola do Baby Voleibol e apes a bola do Mini

Voleibol

34 COLETA DE DADOS

A coleta de dad os do parametro quantitativa ocorreu no dia onde todos as

alunos fcram levados ao ginasio 1 da UTP Campus Schaffer onde 0 local ja estava

demarcado para a execUCao do teste e apos a explica~o de como deveriam

proceder foi feita uma demonstrayao e todos tiveram a oportunidade de executar

uma experiencia previa e ap6s foram chamados um a um para executar 0 toque na

area demarcada durante um minuto primeiramente com a bola de Baby Voleibol e

ap6s com a Bola de Mini Voleibol as resultados de cada aluno foram registrados na

ficha coletiva do teste

Para deg parametro qualitativo adotou-se 0 procedimento de avaliar as

executyOes durante as aulas onde os alunos eram colocados urn em frente ao outro

duplas e realizavam 0 toque entre sit enquanto os avaliadores os observavam e

IIIIII

46

assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos

quatorze indicadores

36 CONTROlE DE VARIAvEIS

Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos

Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo

men os urn semestre no Baby Voleibol

Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol

III

IIIIII

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes

procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de

quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos

A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10

anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a

3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que

algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a

sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros

esportes no seu tempo de lazer

A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo

masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna

certa semelhan98 nos resultados

QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3

Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro

esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X

IIIIII

48

o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que

sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam

na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos

meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com

40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres

Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30

realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte

QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3

Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet

No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que

sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9

anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0

tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante

2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica

durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das

criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e

ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte

Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo

feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do

Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais

49

tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo

feminino

QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO

Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao

1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media

20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200

7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma

20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33

No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto

tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero

dos indicadores de erros

50

Os indicadores de maior eficiencia fcram

o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media

e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais

afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador

(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador

(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0

tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)

Os indicadores de menor eficiencia

o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a

extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as

pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-

poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador

(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)

Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a

menor porcentagem de aeertos 40

Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos

numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5

masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras

(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas

33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico

para as S5 do sexo feminino

Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e

o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 47: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

IIIIII

46

assinalavam 0 Sim au Nao nas respectivas Fichas de Observayao em cada urn dos

quatorze indicadores

36 CONTROlE DE VARIAvEIS

Idade Os alunos devem ter entre 8 e 10 anos

Tempo de pratica no Baby Voleibol Os alunos devem ter praticado pelo

men os urn semestre no Baby Voleibol

Uso da bola Utilizado nos testes apenas as bolas do baby e do mini Voleibol

III

IIIIII

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes

procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de

quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos

A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10

anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a

3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que

algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a

sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros

esportes no seu tempo de lazer

A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo

masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna

certa semelhan98 nos resultados

QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3

Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro

esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X

IIIIII

48

o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que

sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam

na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos

meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com

40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres

Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30

realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte

QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3

Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet

No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que

sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9

anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0

tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante

2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica

durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das

criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e

ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte

Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo

feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do

Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais

49

tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo

feminino

QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO

Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao

1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media

20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200

7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma

20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33

No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto

tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero

dos indicadores de erros

50

Os indicadores de maior eficiencia fcram

o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media

e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais

afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador

(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador

(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0

tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)

Os indicadores de menor eficiencia

o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a

extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as

pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-

poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador

(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)

Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a

menor porcentagem de aeertos 40

Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos

numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5

masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras

(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas

33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico

para as S5 do sexo feminino

Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e

o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 48: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

III

IIIIII

4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

Para apresenta9ao dos resultados adotaram-se os segllintes

procedimentos sendo primeiramente as apresentacoes dos dados em forma de

quadros e ap6s a analise interpretativa dos mesmos

A analise geral mostra urn perfil de sujeitos (Ss) com idades entre 8 a 10

anos que estudam na 3a ou 4~ serie 0 tempo de pn3tica das criancas sao entre 1 a

3 semestre Todes praticam aulas de Voleibol 2 vezes na semana Sendo que

algumas crian98s praticam Qutros esportes como 0 futebol natacao e a dan9a

sendo estes iniciados a pouco tempo e mais da metade nao praticam Qutros

esportes no seu tempo de lazer

A subdivisao dos dados ocorre em funyao do sexo sen do a quadro 1 do sexo

masculino eo quadro 2 do seXQ feminin~ sendo estes analisados abaixo com urna

certa semelhan98 nos resultados

QUADRO 1 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO MASCULINOAlunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Idade 10 10 10 10 10 10 10 9 8 9Serie 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3

Tempo depratica -Semestre 2 2 1 2 3 1 2 2 1 1Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outro

esporte X X X Jazz X X X Fut Fut X

IIIIII

48

o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que

sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam

na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos

meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com

40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres

Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30

realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte

QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3

Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet

No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que

sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9

anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0

tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante

2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica

durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das

criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e

ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte

Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo

feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do

Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais

49

tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo

feminino

QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO

Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao

1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media

20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200

7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma

20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33

No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto

tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero

dos indicadores de erros

50

Os indicadores de maior eficiencia fcram

o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media

e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais

afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador

(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador

(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0

tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)

Os indicadores de menor eficiencia

o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a

extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as

pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-

poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador

(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)

Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a

menor porcentagem de aeertos 40

Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos

numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5

masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras

(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas

33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico

para as S5 do sexo feminino

Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e

o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 49: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

IIIIII

48

o quadro 1 com os perfis dos S5 do sexo masculino podemos observar que

sao criancas com idades entre 8 a 10 anos sendo 70 com 10 anos que estudam

na 3 ou 4 serieS sendo 60 na 4 serie e 40 na 3 serie 0 tempo de pratica dos

meninos sao entre 1 a 3 semestre com 50 de pratica durante 2 semestres com

40 de pratica durante 1 semestre e apenas 10 de pratica durante 3 semestres

Todos realizam aulas 2 vezes na semana Urn pequeno percentual de apenas 30

realizam Dutro esporte como a futebol e 0 jazz e 70 nao fazem outro esporte

QUADRO 2 ANALISE DOS PERFIS DOS SUJEITOS DO SEXO FEMININOAlunas 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade 9 9 10 9 10 10 10 10 10 9Serie 3 4 4 3 4 4 4 4 4 3

Tempo depratica-Semestre 2 3 2 1 2 3 2 3 2 3Dias depratica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Outroesporte X X Natacao Ballet Jazz Jazz Danca X X Ballet

No quadro 2 com as perfis dos S5 do sexo feminino podemos observar que

sao criancas com idades de 9 e 10 anos sendo 60 com 10 anos e 40 com 9

anas que estudam na 3- au 41a serie sendo 70 na 401 serie e 30 na 3a serie 0

tempo de pratica das crianyas sao entre 1 a 3 sernestre com 50 de pratica durante

2 semestres com 40 de pratica durante 3 semestre e apenas 10 de pratica

durante 1 semestres Tambem realizam aulas 2 vezes na semana A maiaria das

criancas realizam outro esporte totalizando 60 que praticam a jazz natacaa e

ballet e apenas 40 nao fazem outro esporte

Estes resultados indicam que 0 tempo de pratica das criancas do sexo

feminino e superior ao do sexo masculino e tambem praticam outro esporte alem do

Voleibol 0 que parece mostrar nas criancas analisadas uma inversao pais

49

tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo

feminino

QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO

Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao

1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media

20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200

7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma

20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33

No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto

tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero

dos indicadores de erros

50

Os indicadores de maior eficiencia fcram

o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media

e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais

afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador

(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador

(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0

tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)

Os indicadores de menor eficiencia

o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a

extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as

pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-

poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador

(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)

Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a

menor porcentagem de aeertos 40

Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos

numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5

masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras

(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas

33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico

para as S5 do sexo feminino

Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e

o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 50: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

49

tradicionalmente as crianyas do sexo masculino eram mais ativas do que as do sexo

feminino

QUADRO 3 ANALISE GERAL DOS NUMEROS DE ACERTOS E ERROS DOS 20SUJEITOS NO TESTE QUALITATIVO

Sujeitos Total Mas Fern1ndicadores Sim Nao Sim Nao Sim Nao

1 Esperou a chegada da bola na posicyao deexpectativa media

20 0 10 0 10 02 Deslocou-se casa necessaria antes da chegadada bola 14 6 6 4 8 23 Posicionou se com as pes +- na largura dosombros 16 4 7 3 9 14 Idem no sentido anterior-posterior com a panta dope de tras perte ao calcanhar do pe da frente 12 8 6 4 6 45Flexionou as pernas +-1200

7 13 2 8 5 56Posicionou as maos urn pouco acima e a frente dacabeya com as dedos polegares e indicadorespr6ximos formando urn 105an90 14 6 7 3 7 37 Elevou as catavelas a altura dos ombros e urnpouco mais afastados do que 0 mesma

20 0 10 0 10 08 Manteve 0 tronco ereto 16 4 8 2 8 29 Recepcionou a bola sem contrair as maos 17 3 7 3 10 010 Executou uma pequena flexao na articulaCao dopulso e na articulagao do cotovelo Mao 15 5 6 4 9 111 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabega 12 8 6 4 6 412 Coordenou a trabalho de extensao dos bragoscom a extensao das pernas 6 14 3 7 3 713 Continuou a movimento do brago (seguiu naesteira da bola) ap6s transmissao da bola 13 7 5 5 8 214 Manteve-se equilibrado durante todo a movimentoe sem saltar 12 8 4 6 8 2Total 194 86 87 53 107 33

No geral analisando 0 quadro do teste qualitativo obtivemos no gesto

tecnico do toque 194 acertos (693) e 86 erros (307) ou seja cerca de urn tero

dos indicadores de erros

50

Os indicadores de maior eficiencia fcram

o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media

e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais

afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador

(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador

(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0

tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)

Os indicadores de menor eficiencia

o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a

extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as

pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-

poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador

(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)

Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a

menor porcentagem de aeertos 40

Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos

numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5

masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras

(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas

33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico

para as S5 do sexo feminino

Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e

o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 51: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

50

Os indicadores de maior eficiencia fcram

o indicador (1) Esperou a cJegada da bola na posiao de expectativa media

e 0 indicador (7) Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn pouco mais

afastados do que os mesmos obtiveram 20 acertos (100) seguidos pelo indicador

(9) Recepcionou a bola sem contrair as maos com 17 acertos (85) e 0 indicador

(3) Posicionou-se com as pes +- na largura dos ombros eo indicador (8) Manteve 0

tronco eretoobtiveram 16 acertos (80)

Os indicadores de menor eficiencia

o indicador (12) Coordenou 0 trabalho de extensao dos braas com a

extensao das pemas obteve 14 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as

pemas +- 120deg com 13 erras (65) e 0 indicador (4) Idem no sentido anlerior-

poslerior com a ponla do pe de lras perlo ao calcanhBr do pe dB frenle 0 indicador

(11) Tocou a bola com as mlios acima e a frenle da cabea e 0 indicador (14)

Manteve-se equilibrado durante todo a movimento e sem saltar com 8 erros com a

menor porcentagem de aeertos 40

Quando analisamos ern fun~ao do sexo as resultados em relay~o aos

numeras de acertos e erros no ge5to tecnico do toque obtivemos nos S5

masculinos 87 acertos (621) de eficiencia no ge5to tecnico do toque e 53 erras

(379) enquanto que nos 5s femininos obtivemos 107 acertos (764) e apenas

33 erras (236) 0 que parece demonstrar uma melhor qualidade do gesto tecnico

para as S5 do sexo feminino

Quanta aos indicadores de maior efici~nciapara os S5 Masculinos

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posirao de expectativa media e

o indicador 7 Elevou os colo vaos a allura dos ornbros e urn pouco mais afaslados

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 52: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

51

do que as mesm05 obtiveram 10 acerto5 (100~Io)seguido pelo indicador 8 Maneve

o tronco ereto com 8 acertos (80) e 0 indicador 3 Posjcionou~se com os pes +-

na largura dcs ombros 0 indicador 6 Posicionou as maDS um pouco Beirna e a

(rente da cabey8 com as dedos polegares e indicadores pr6ximos formando urn

Josango obtiveram 7 acertos (70)

No feminino as indicadores de maior efici~ncia foram

o indicador 1 Esperou a chegada da bola na posiqlJo de expeclativa media 0

indicador 7 EJevou as cveos 8 altura dcs ombros e urn POliCO mais afasados do

que 05 rnesmos e 0 indicador 9 Recepcionou a bola sem contrair as maes

obtiveram 10 acertos (100) seguidos pelo indicador 3 Posicionou se com os pes

+- na largura dos ombros e 0 indicador 10 Execulou umB pequena flexrJO na

articulaq80 do pulso e fla articulaqilo do coloveo e mlJo obtiveram 9 aeertos (90)

e a indicador 2 Desaeou-se caso necessaria antes da chegada da bola e a

indicador 8 Manleve 0 lronco erelo com 8 aeertos (80)

Estes resultados parecem indicar uma certa semelhanya quantos ao

indicadores mais eficiente pois dos 5 indicadores rna is eficientes para os Ss do sexo

masculino quatro tambem sao para os Ss do sexo feminino

Os indicadores de menor eficiencia nos Ss do sexo masculino de acordo

com os erros 0 indicador 5 Ffexionou as pemas +- 120 0 com 8 erros (80)

seguido pelo indicador 12 Coordenou 0 trobaho de extensilo dos broyos com a

exlenslJo das pemas com 7 erros (70) e 0 indicador 14 Manleve-se equilibrado

duranle lodo 0 movimenlo e sem sallar com 6 erros (60)

Nos S5 do sexo feminin~ os indicadores de menor eficiencia foram 0

indicador 12 Coordenou 0 frabaho de exfensao dos brayos com a 8xtensao des

pernas com 7 erros (70) seguido pelo indicador (5) Flexionou as pemas +- 120deg

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 53: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

II

I

52

com 5 erras (50) e 0 indicador 4 Idem no sentido anterior-posteriorcom a ponta

do pe de tres perla ao calcanhar do pe da frente e 0 indicador 11 Tocou a bola com

as mao acima e a frente da cabeqa com 4 erros (40)

Estes resultados parecem demonstrar que os indicadores com maio res erros

nao s~o as mesmas nos dais sexos portanto 0 professor devera dar

retroalimentacao de forma diferenciada para as seus alunos

Para a analise do parametro quantitativo (Quadro 4 ) 0 numero de

tentativas somadas por todos os Ss mostra uma media geral de 113 acertos por

minuto na area demarcada a que ja parece indicar uma dificuldade das crianyas

dessa faixa eta ria de atingir a marcacao do teste e tambem uma determinada falta

de dominic da bola

A media do teste com a Bola Baby 1245 pontcs foi maior que a media com a

Bola Mini 1015 pontes cerca de 26 a mais 0 que parece indicar na amostra

pesquisada uma maior dificuldade no executar 0 toque com uma bola maior e mais

pesada

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 54: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

53

QUADRO 5 PONTUAltAO DOS SUJEITOS COM BOLAS DIFERENCIADAS NOPARAMETRO QUANTITATIVOAlunos Bola Baby Bola mini Alunas Bola Baby Bola mini

1 15 10 11 13 132 1 0 12 8 23 20 17 13 15 124 17 10 14 18 125 9 4 15 16 156 13 12 16 11 107 10 12 17 17 178 22 23 18 7 69 8 6 19 16 1410 1 1 20 12 7

Total 116 95 Total 133 108Media 116 95 133 108

o numero de tentativas certas nos S5 masculinos com a Bola de Baby

variou de 1 tentativa Ss 2 e 10 ate 22 tentativas Ss 8 e com a Bola de Mini de 0

tentativas S5 2 ate 23 tentativas Ss 8 e nos Ss feminin~s com a Bola de Baby de

7 tentativas Ss 18 e de 18 tentativas Ss 14 e cem a Bola de Mini de 2 tentativas

S5 12 e de 17 tentativas S5 17 mostrando assim uma maior dispers~o nos S5

Masculinos do que nos Femininos Esses numeros podem ser considerados baixDs

porem percebemos uma dificuldade para atingir a alvo par falta de tecnica e

principal mente fOry8 e coordenayao entre as membros

Analisando as pontuayOes dos alunos obtivemos melhores resultados com a

bola do Baby sendo que 15 dos Ss (75) realizaram maiores pontua90es com a

bola do Baby 2 com a Bola de Mini (10) e 3 nao modificaram (15)

Para classificar as crianyas quanta aos estagios propostos par Fitts e

Posnner (estagio cognitivo associativo e autOnomo) adotou~se os seguintes

criterios

Obtendo 8 acertos cerresponde a - de 60 dos acertos classificando no

Esta9io C09nitivo entre 9-11 acertos corresponde +- 60 a 80 dos acertos

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 55: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

III

54

classlficando no estagio associativo e entre12-14 acertos corresponde +- 80 a

100 dos acertos classificando no estitgio autonomo

QUADRO 6 ANALISE DO TESTE QUALITATIVO EM RELA9AO AOS ESTAGIOSDE FlITS E POSNNER

I Feminino JMasculinoEstaqio cOQnitivo 5

I JEstagio associativo 4EstaQio autonomo 4

Analisando a relaryc30aos estagios de desenvolvimento das criancas est~o

presentes no Estagio Cognitiv~ 5 S5 (50) do sexo masculino au seja e apenas 1

Ss (10) do sexo feminino No Estagio Associativo 110uve uma melhora obtendo 4

S5 (40) do sexo masculino e uma porcentagem urn pouco maior do sexo feminino

com 5 Ss (50) neste estagio No Estagio Aut6nomo apenas 1 crian9a (10) do

sexo masculine encontra-se nesse esta9io sen do que no sexo feminino com 4 S5

(40) 0 que indica que a maiaria das crianyas do sexo feminino e5taO em urn grau

de desenvolvimento maior em relaryao ao gesto tecnico do toque do Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 56: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o objetivo do presente trabalho foi Investigar 0 toque no voleibol nos

parametros qualitativo e quantitativa em crianyas participantes na categoria Baby

utilizando a bola de baby e do Mini Voleibol mesma com as limitacoes foi alcancado

(atingido)

o perfil dos sujeitos da pesquisa tern idade entre 8 a 10 anos sendo a

maio ria que estudam na 4i1 serie 0 tempo de pratica de Voleibol variam de 1 a 3

semestre sendo que a maioria em 2 semestre e os Ss do sexo feminino praticam a

mais tempo que os do sexo masculinoTodos praticam Voleibol 2 vezes na semana e

que alguns ainda fazem Qutros esportes como 0 futebol nata9ao e a danC8 sendo

estes iniciados a pouco tempo porem mais da metade nao praticam Qutros esportes

no seu tempo de lazer sendo as S5 feminino mais ativo do que as Ss do masculino

No par~metro qualitatlvo obteve-se um grande percentual de aeertos em

relacao aos indieadores a que nos parecer mostrar que os mesmos estao

aprendendo de forma correta a fundarnento Mas no par~rnetro quantitativo as Ss

dernonstraram urna media muito baixa de acerto no alvo a que indica falta de forya

coordenalYao do movimento de brayos e pernas e dominic de bola

Com rela~ao ao uso das bolas do Baby e do Mini Voleibolos

Ss apresentaram mais facilidades eom a bola do Baby do que a do Mini Voleibol

pela mesma ser mais leve e de tamanho menor facilitando assim um pouco mais na

realiza9aO do teste

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 57: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

56

Em funyao do sexo no parametro qualitativo as indicadores de maiores

eficilmcias foram os mesmas mas as S5 do sexo feminino mostraram uma media

maior em quase lodos as indicadores 0 que nos indica uma boa obtencao da ideja

do movimento au seja apresentaram menes erras no fundamenta em relaCao ao

sexo masculino Ja aos indicadores de rnenores eficiencias estes foram

diferenciados 0 que nos indica que a retroalimentayao durante as aulas delera

ser diferenciada Nos parametros quantitativos as S5 do sexo masculino tambem

demonstraram rna is dificuldades do que 0$ do sexe feminino

Sugeremiddotse continuar esse tipo de trabalho analisando com Qutros grupos se

as resultados se repetem analisar Qutros fundamentos para melhorar 0 processo

ensina aprendizagem do Voleibol sempre analisando a eficiencia e a eficacia dos

gestos tecnicos e que para a realizagao do toque no Baby Voleibol devemos

procurar utilizar a bola do Baby Voleibol e dar mais enfase aos indicadores que

apresentaram dificuldades como tocar a bola com as maos acima e a frente da

cabetya flexion an do as pernas estando no sentida antero-posterior finalizando 0

movimento com a extensao dos brayos com a extensao das pernas mantendo-se

equilibrado durante todo 0 movimento e sem saltar tendo em vista de que os Ss par

nos analisados sao capazes dentro das suas limitayaes de aprender a jogar

Voleibol porem cuidar na fixayao e na diversificayao do gesto tecnico

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 58: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

6 Referencias

BOJIKIAN J C M Ensinando Voleibol Sao Paulo Phorte 1999

BAACKE H (sd) Manual do treinador RJ Confedera9ao Brasileira de Volleyball

1999

COSTA A D da Voleibol - Fundamentos e aprimoramento tecnico Rio de Janeiro

Sprint 2001

Diario de Campos Disponivel em

httpwwwdiariodoscamposcombrI20061105esponeshtm

atraves do esporte Acesso em 05 de novembro de 2006

FRADER E T Historico do Voleibol Cooperativa do fitness 2006 Disponivel em

Integracao social

httpwwwcdofcombrNoleiboI2htm Acesso em 13 de set 2006

FRAGA FO Minivoleibol Revista de Educa9ao Fisica e despono Horizonte

Portugal 1990

GALLAHUE D L amp OZMUM J C Compreendendo 0 desenvolvimento motor

crian9as adolescentes e adutos Sao Paulo Phorte 2001

KRUG A 0 processo ensinoaprendizagem do Voleibo conceitos aplica90es e

dicas Joinville Bom JesusIELUSC 2004

PIROLO D Mini Voleibol Um metodo simplificado e adaptado para as crian9as

2006

RODRIGUES J J 0 ensino do jogo de voleibol Revista de Educaao Fisica e

despono Horizonte Portugal 1990

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 59: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

58

VOLEIBOL REXONA Disponivel em httpwwwrexonBadescombrAcesso em

03 de maryo de 2007

SUVOROV Y P e GRISHIN O N Voleibol iniciaiio3 ed Rio de Janeiro Sprint

1998

SHAY Clayton Volleyball for boys and girlsAmerican Association for Healthl

Physical education and Recreation A national affiliate of the national education

association Copyright 1969

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 60: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

APENDICES

APENDICE 1

Ficha de observaao Analise qualitativa do toque no Voleibol Marque com X aquadro correspondente ao S (sim) ou N (nae) de acordo com sua analise daexecucao (KRUG 2004)

Indicadores Sim Niio1 Esperou a chegada da bola na posicao de expectativamedia2 Deslocou-se caso necessaria antes da chegada dabola3 Posicionou se com os pes +- na largura dos am bros4 Idem no sentido anterior-posterior com a ponta do pede tras perla ao calcanhar do pe da Irente5Flexionou as pernas +- 12006Posicionou as maos urn poueo acima e a frente dacabeca com as dedos polegares e indicadores pr6ximoslormando um losango7 Elevou os cotovelos a altura dos ombros e urn poucemais alastados do que a mesmo8 Manteve a tronco ereto9 Receocionou a bola sem contrair as maos10 Executou uma pequena flexao na articulaao do pulsoe na arliculacao do cotovelo Mao11 Tocou a bola com as maos acima e a frente dacabeca12 Coordenou a trabalho de extensao dos bracos com aextensilo das pernas13 Continuou a movimento do braco (seguiu na esteira dabola) ap6s transmissao da bola14 Manteve-se equilibrado durante todo 0 movimento esem saltarSoma dos sim e nao

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 61: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

Solo

80 em

Parede a

120 em

APENDICE 2

Teste de Brady

Largura 150 em

330 metros dJ altura a contar do solo

Professor1Ss Apontador

60

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 62: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

61

APENDICE3

Questioniuio do Perfil dos alunos da categoria Baby-V61ei

Nome Data de nascimento

Quantos anos

Em que serie estuda l ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4( )

Pratica a quanto tempo 0 Baby Voleibol

Quais dias da semana

Em que turno

Pratica Dutro esporte

( ) Nao ( )sim

Qual

Quanto tempo

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 63: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

~~---t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

~~r--t--i-+---ri-----r--+-ri---t-t--i---r--iEiii

N~r--+--1-+---~r----r--+-~---+-+--~--t-~

ozozJgtornltloXLUrnoouiotlgt(f)

gtrnoo(f)

oaaLU

LU(f)

oI--aLU

~LUo(f)

oaLUgt2rnooLUO(fraquoJi=ltl ltl21--ltlJ300

~~ltl(f)gtw01--

oz

oz

ozEiiiomiddotroZ

Eiiioro2

Eiii

lt-roocro

0

ro0

roGj

gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

)( gtlt gtlt X)(

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 64: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

Wf-(J)Wf-

a2

oZJU(J)laquo2axw(J)

aouiatw3(J)

o

0 ON 0 t- CDN t- ~cot--

gtlt

gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt

gtlt gtlt gtlt

gtlt gtlt gtlt

0

~z(

Eu0

02

Eu0

2())

Eu0oro2

Eu0oro2

Eu0oro2

~(J)

ro~1ii13Q)agtltQ)

(J)

oo(J)

a00ww(J)

of-0wulaquowo(J)

o0w2J2(J)

oow(J)laquo~a~~of-olaquolaquoJJ00

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 65: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

gtltoz~rr--t---r-+---ri---~r--t~r-+---r-+---r--+--~EC

Wf-CI)Wf-

azc5~z~WLL

axwCI)

aoenaf-LU3CI)a

ozEC

omiddotmzEC

omiddotmzEC

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

gtlt

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro

Page 66: Universidade Tuiuti do Parana Gabriele Benetti ANALISE DO ...tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/01/ANALISE-DO-TOQUE-NO... · Na America do Sui, 0primeiro pais a conhecer a Voleibol

o N

x

omiddotOJZ~ri---r--~-t--~+---~---r~--t-~r-t-~---t~EU)

oZmri---r--~-+--~+---~---r~--+-~~t-~---+~oZror-~-t---r~---r~---~-t--~~--r-+---r--+---EU)

oZ~r-r--t---r~---r~----r--t--r-~--r-~--r-~---~

(JJ

oOJ

(ijZ5f- ~

(JJ ro

EU) x x

x

omiddotOJZ

x

o N 0

a co ~CD

x

x

x

m CD

x x

x

x

N N

ro