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JARDIEL ROCHA DE OLIVEIRA
EMPREENDEDORISMO:
A MANUTENÇÃO DE AERONAVES COMO OPÇÃO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requis i to para obtenção de grau de Tecnólogo de Manutenção de Aeronaves, da Universidade Tuiut i do Paraná. Or ientador Prof . Me. Luis Antonio Verona
Curitiba 2008
SUMÁRIO
RESUMO.....................................................................................................................4
1 INTRODUÇÃO .........................................................................................................5
2 PROBLEMA .............................................................................................................7
3 OBJETIVO................................................................................................................8
3.1 OBJETIVOS EPECÍFICOS .........................................................................8
4 REFERÊNCIAL TEÓRICO.......................................................................................9
4.1 PLANO DE MARKETING ..........................................................................20
4.2 CRONOGRAMA...........................................................................................41
4.3 CUSTOS .......................................................................................................43
5 CONCLUSÃO.........................................................................................................44
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..........................................................................47
RESUMO
O presente trabalho descreve o empreendedorismo na forma de constituição de uma empresa de táxi aéreo, com rotas regionais para o interior do Estado do Paraná. Visa demonstrar a competência na definição de metas e estratégias, onde também será executada manutenção das aeronaves, habil idades e conhecimentos adquiridos no transcorrer do curso ora encerrado. As hipóteses são a de condição de manutenção das operações em condições adversas, econômica e socialmente, em locais que necessitam de l igações sistemáticas aéreas. Por meio de estudo de empreendedorismo, foram pesquisadas as regulamentações, os custos de empreendimento, as rotas, a aeronave que se aplica, entre outras condições necessárias. O trabalho serviu como forma de exercitar os conceitos apreendidos, bem como verif icar as possibil idades de empreendimento.
1 INTRODUÇÃO
Todos sabem que uma companhia não vive apenas aos
números, a única coisa que separa as companhias que ficaram em
primeiro lugar é uma cultura interna profundamente enraizada.
A cultura que deverá ser concebida nas condições a que este
trabalho se propõe é a de uma fi losofia diferenciada na administração
empresarial como um todo, a da valorização das pessoas, através da
motivação e determinação de responsabil idades e autonomia.
Não há dúvidas de que a soberania requer confiança e
segurança. Um líder deve ter a segurança de que, quando chegar o
momento decisivo, quem assumir o comando exercerá o bom senso.
Exercer o bom senso e fazer a coisa certa quando a situação é
duvidosa resulta de uma clara compreensão dos princípios diretivos da
empresa. O objetivo e as estratégias comerciais da empresa, junto com
a sua missão, visão, valores e f i losofia, definem os princípios. Esta
forma estratégica de administrar é o ponto central de desenvolvimento
deste trabalho, que se baseará nas principais ferramentas de marketing
para descrição e desenvolvimento deste projeto empreendedor.
Muito além da condição de descrever a estratégia de
implantação da empresa, este trabalho tem por objetivo delinear uma
nova forma de atuação para o mercado brasileiro, baseado no endo-
marketing1. Este princípio rege que enquanto as maiorias das
organizações são tediosas e rígidas, esta pretende ser o oposto, uma
1 Estratégia, p lano e gestão das ações de comunicação interna e externa ao projeto, Estratégia, p lano e gestão das ações de treinamento para a nova real idade organizacional , ambiental , tecnológica ou dos processos.
organização que ousa l ibertar a imaginação e a energia das pessoas,
tornando o trabalho divertido, onde os funcionários têm liberdade de
agir, com responsabil idade.
No fi lme Coração Valente , Will iam Wallace luta para ajudar os
escoceses a acreditarem o suficiente neles mesmos e na causa da
l iberdade. Mesmo tendo morrido no final, Wallace inspirou a união do
povo e o verdadeiro início da luta contra o exército britânico. Seu
compromisso e lealdade não foram direcionados apenas a Wallace,
mas, sobretudo a causa que ele ajudou a inspirar, mesmo que o homem
fosse heróico, a causa o superava. Uma causa valiosa é sempre maior
do que os indivíduos que a criam, o tempo dará seu veredicto sobre o
sucesso ou não do tema proposto na causa.
Assim também o é quando se propõem a investir na aviação
comercial. Altos custos, investimentos em dólar e condições de
mercado que enfrentam uma sazonalidade evidente. Mas mesmo assim,
além de um tema instigante, é comprovadamente lucrativo.
Propor-se a iniciar uma companhia aérea é um grande desafio,
principalmente quando este desafio vem acompanhado de condições e
estratégias que caracterizam um espírito contraditório aos princípios
que são padrões administrativos atuais.
Por ser este um tema estimulante, em todas as suas
peculiaridades – técnicas e teóricas, foi o escolhido para o
desenvolvimento deste trabalho de conclusão de curso que ora se
apresenta.
PROBLEMA
Quais as condições envolvidas nos procedimentos de
implantação regulamentar de uma empresa de transporte aéreo?
3 OBJETIVO
Desenvolver o projeto de implantação regulamentar de uma
companhia de transporte aéreo regional.
3.1 OBJETIVOS EPECÍFICOS
1. Compreender a regulamentação específica para implantação de uma
empresa de transporte aéreo regional.
2. Verif icar as necessidades do mercado para recepção de tal projeto.
3. Especif icar os elementos necessários para o projeto.
4 REFERÊNCIAL TEÓRICO
É importante evidenciar nesta fase do trabalho, as
especif icidades que caracterizam as empresas de aviação que realizam
o transporte de passageiros e cargas.
Toda aviação civi l brasileira é regida pelo Código Brasileiro de
Aeronáutica, o qual emana das leis internacionais de regulamentação
da aviação civi l mundial, regidas pela Convenção de Chicago e
representadas na figura da Organização Internacional de Aviação Civi l
(OACI), que tem como representante brasileiro a Agência Nacional de
Aviação Civi l (ANAC), a autoridade que regulamenta e f iscaliza a
aviação no Brasil.
As normas que regem a operação do transporte aéreo são
extremamente claras e dispostas ao público e empresários dispostos a
investir nesta área. Os Regulamentos Brasileiro de Homologação
Aeronáutica (RBHA), para o transporte de passageiros são os de
número 119, 135 e 121. O RBHA 119 estabelece normas gerais
necessárias para homologação da empresa e estabelece as diferenças
básicas entre as empresas e seus objetivos. O RBHA 135 estabelece
normas para operação de táxi aéreo, onde será localizada a operação
da empresa que ora se propõem até o momento que sejam seguidos
todos os trâmites necessários para alcançar o RBHA 121, que é o
transporte aéreo regular de passageiros.
Pelo porte da aeronave proposta para compra, um Brasíl ia –
EMB120, que realiza o transporte de até 30 passageiros e obedecendo
as regras iniciais para operação a que a empresa se propõe, as regras
a serem obedecidas para constituição da companhia, serão as do
RBHA 135, satisfazendo as condições a seguir:
Fases para constituir uma empresa de táxi aéreo
A Portaria nº 190/GC-5, de 20 de março de 2001 é o
documento que aprovou as Instruções Reguladoras para autorização e
funcionamento das empresas de táxi aéreo.
1ª Fase: Autorização para funcionamento jurídico:
As pessoas físicas ou jurídicas que se propuserem a explorar
a atividade de táxi aéreo deverão solicitar, através de requerimento
dirigido ao Diretor-Geral da autoridade aeronáutica, a Portaria de
autorização para funcionamento jurídico.
A Portaria de autorização para funcionamento jurídico é o ato
administrativo unilateral, emanado da autoridade aeronáutica,
revogável a qualquer tempo independente de interpelação, que autoriza
a pessoa jurídica a se constituir como empresa de táxi aéreo.
A autorização para funcionamento jurídico não capacita a
empresa a explorar os serviços aéreos. Entretanto, a empresa poderá
registrar o contrato social na Junta Comercial, obter o cartão CNPJ,
transferir aeronave junto ao Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB),
contratar funcionários e iniciar o processo para obter o Certif icado de
Homologação de Operador Aéreo (CHOA).
A autorização para funcionamento jurídico tem a validade de
12 (doze) meses, improrrogável, período no qual a empresa deverá
solicitar sua Portaria de autorização para operar. A empresa que não
se constituir neste período será revogada. Entretanto, se for do seu
interesse, poderá fazer novo pedido, argumentando sobre os motivos
pelos quais não completou suas constituição.
2ª Fase: Autorização para operar:
A empresa detentora da autorização para funcionamento jurídico
que estiver em condições de iniciar suas atividades, deverá
solicitar a ANAC a "verif icação das condições para operar". Esta
verif icação é imprescindível e antecede a emissão da Portaria de
autorização para operar.
A Portaria de autorização para operar é o ato administrativo
unilateral, emanado da autoridade aeronáutica, revogável a
qualquer tempo independente de interpelação, que autoriza a
empresa de táxi aéreo a iniciar suas atividades operacionais.
A autorização para operar tem validade de até 05 (cinco) anos,
podendo ser renovada por igual período, em função do
cumprimento do objetivo social e das demais condições previstas
na Portaria nº 190/GC-5, de 20 de março de 2001.
Como obter a autorização de funcionamento jurídico de uma
empresa de Táxi Aéreo
Efetuar uma busca prévia da razão social a ser realizada junto à
Divisão de Táxi Aéreo e de Serviço Aéreo Especializado - PL-1.
Efetuar o pagamento dos serviços indenizáveis através de guia de
depósito do Banco do Brasil, no valor previsto na tabela de
emolumentos do ANAC.
Solicitar autorização para funcionamento jurídico ao Diretor-Geral
de Aviação Civi l , de acordo com a Portaria 190/GC5, de 20 de
março de 2001, dando entrada com o requerimento no Protocolo
do Subdepartamento de Infra Estrutura (SIE) da ANAC ou em
qualquer uma das gerências regionais, anexando os seguintes
documentos para compor o processo:
1. guia de depósito dos serviços indenizáveis, paga ( código
98 );
2. atos constitutivos formalizados em, no mínimo, 05 (cinco)
vias, contendo as cláusulas obrigatórias previstas no Art.
4º, inciso II, alíneas "a", "b", "c" e "d" da Portaria nº
190/GC5, de 20 de março de 2001;
3. documento contendo a especif icação da aeronave, própria
ou arrendada, a ser empregada no serviço;
4. indicação do aeródromo que servirá de sede operacional;
5. cópia da Carteira de Identidade e Cartão de Identif icação do
Contribuinte dos sócios e acionistas com direito a voto; e
6. certidões previstas no Art. 4º incisos VIII, IX e X da Portaria
nº 190/GC5, de 20 de março de 2001.
Na existência de pessoa jurídica como sócia, o processo deverá
conter:
1. cópia do contrato social e da últ ima alteração contratual,
quando tratar-se de sociedade l imitada (LTDA);
2. cópia do estatuto social atualizado e o últ imo boletim de
subscrição de ações com direito a voto com a completa
qualif icação dos acionistas envolvidos, quando tratar-se de
sociedade anônima (S/A);
3. últ imo balanço patrimonial;
4. demonstrativo de resultados do exercício; e
5. cópia do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ).
A autorização para funcionamento jurídico tem validade de 12
(doze) meses e não autoriza o início das operações. A emissão
da Portaria para funcionamento jurídico acarreta, somente, no
pagamento da publicação no Diário Oficial da União.
Esse prazo de 12 (doze) meses é considerado suficiente para a
empresa organizar-se nas áreas operacional, jurídica, econômica
e técnica, providenciando:
1. O registro do Contrato Social na junta comercial
competente.
2. A inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas.
3. A integralização do Capital social mínimo, definido pela
Portaria nº 916/DGAC/03.
4. A aquisição ou arrendamento de aeronave(s)
apropriada(s) à atividade solicitada.
5. O registro dessa(s) aeronave(s) na categoria
correspondente ao serviço de táxi aéreo (TPX).
6. Os serviços de Agente de Segurança de Vôo credenciado
pelo SIPAER.
7. Os serviços de pilotos devidamente habil i tados para a
execução do serviço pretendido.
8. A coletânea de regulamentação normativa em vigor para
os serviços de táxi aéreo
9. As ações imediatas junto ao STE (TE-1) para receber o
Certif icado de Homologação de Operador Aéreo (CHOA),
conforme o RBHA 119.
Como obter a Portaria de autorização para operar uma empresa de táxi
aéreo
Solicite, através de requerimento dirigido à Divisão de Táxi
Aéreo e de Serviços Aéreos Especializados (PL-1), a realização
da "verif icação das condições para operar", conforme consta da
Portaria 190/GC 5, de 20 de março de 2001.
A verif icação das condições para operar somente poderá ser
solicitada pala empresa que:
1. Registrar o contrato social na Junta Comercial;
2. Obter o cartão CNPJ;
3. Possuir a escrituração comercial em processamento,
considerando todos os fatos contábeis até então
reconhecidos e material izados através dos Livros
Diários e Razão, na fase pré-operacional, independente
da forma de tributação que a empresa optou junto ao
Poder Fazendário;
4. Possuir aeronave, própria ou arrendada, registrada na
categoria prevista e homologada para o serviço
autorizado;
5. Possuir a regulamentação normativa referente à
atividade autorizada;
6. Ter as sedes social e operacional já instaladas; e
7. Ser detentora do Certif icado de Homologação de
Operador Aéreo (CHOA).
A autorização para operar tem validade de até 05 (cinco)
anos, contados a partir da data da publicação da portaria no
Diário Oficial da União, podendo ser renovada por igual
período em função do cumprimento do objetivo social e das
demais condições previstas nas Instruções Reguladoras para
autorização e funcionamento das empresas de táxi aéreo e
de serviços aéreos especializados, aprovadas pela Portaria
nº 190/GC5, de 20 de março de 2001.
A emissão da Portaria de autorização para operar acarreta,
somente, no pagamento da publicação no Diário Oficial da
União.
As principais dif iculdades encontradas pelos empresários
têm sido relacionadas com:
1. O cumprimento de normas técnicas sobre as aeronaves,
incluindo sua homologação de acordo com o serviço a
ser prestado. A esse respeito, é importante conhecer as
exigências do Subdepartamento Técnico da ANAC
inseridas no RBHA 119 e nas Instruções de Aviação
Civil (IAC) para a manutenção do CHOA;
2. A manutenção da aeronave em condições técnicas
adequadas ao seu emprego seguro, observando as
normas referentes aos serviços a serem realizados em
oficinas autorizadas;
3. A atualização dos pilotos com as normas operacionais
e suas habil i tações para os serviços prestados;
4. A contratação dos serviços de um agente de segurança
de vôo;
5. O envio regular do relatório econômico e estatístico,
em atenção à Portaria 218/SPL/90;
6. O registro da aeronave nas categorias correspondentes
aos serviços autorizados. As normas do Registro
Aeronáutico Brasileiro (RAB) devem ser conhecidas e
observadas;
7. As solicitações para alterações contratuais, conforme
as Portarias 190/GC5, 218/SPL.
ASPECTOS MERCADOLÓGICOS ESSENCIAIS
Cada empresa tem suas características específicas e, com
certeza, seus processos de atendimento irão refletir essas diferenças.
No entanto, existem alguns aspectos essenciais que, mesmo sendo
tratados de maneira diferentes, devem ser compreendidos e colocados
em prática da forma mais adequada ao negócio. São eles: a
compreensão das necessidades dos clientes, a comunicação durante o
atendimento, a percepção, a empatia e o treinamento.
Primeiramente, compreender o cl iente signif ica entender suas
necessidades e as formas como eles se relacionam com o mundo. Para
isso, as empresas devem obter informações preciosas de diversos
t ipos, como vontades, hábitos, possibil idades e, principalmente,
expectativas do cliente em relação ao serviço oferecido. Portanto, esta
deve ser uma atividade incessante na empresa, envolvendo todos os
empregados, especialmente a equipe de vendas. Mas não basta
somente obter informações, é preciso refletir sobre elas para tomar
decisões conscientes e coerentes com os aspectos percebidos.
A comunicação é um processo inerente ao ser humano. É
através dela que o indivíduo ou grupo interage com outros indivíduos
ou grupos, recebendo suas impressões sobre o que foi comunicado.
Portanto, o processo de comunicação é composto de quatro elementos:
emissor, receptor, mensagem e retorno, também conhecido como feed-
back. Além disso, o processo de comunicação realiza-se por vários
meios, através da fala, da escrita e da expressão corporal.
É importante perceber que os meios de comunicação
influenciam uns aos outros. Assim, não basta simplesmente a
comunicação verbal ocorrer, pois outros meios podem fazer com que a
mensagem seja compreendida de forma diferente daquela que se
deseja transmitir.
Outros dois aspectos importantes na questão do atendimento
ao cl iente são a percepção e a empatia. De forma bastante simples
pode-se dizer que a percepção é a maneira como se avalia uma
pessoa, e a maneira adequada de tratar os clientes é deixar de lado as
impressões pessoais e os preconceitos.
Já a empatia é a capacidade de colocar-se no lugar da outra
pessoa e de ver o mundo sob o seu ponto de vista. Ao colocar-se nessa
posição, passa a ser possível identif icar vários fatores que podem ser
considerados na realização de uma negociação posit iva. Outro aspecto
importante na questão da empatia é a capacidade de escutar. Escutar
signif ica prestar atenção ao que o outro diz e não simplesmente ouvir.
Uma pessoa só se torna excelente profissional na profissão
que desempenha se conseguir combinar experiência e capacitação. É
importante prestar ao cl iente todas as informações necessárias sobre
os serviços e suas implicações. Além de conhecer os serviços, os
funcionários deverão inteirar-se de todos os processos que acontecem
em todas as áreas da companhia. Para que a excelência no
atendimento aconteça, o empresário deve desenvolver maneiras de
estimular e motivar os funcionários. Assim, fatores como remuneração,
premiação, incentivos, benefícios, reconhecimento e um ambiente de
satisfação devem ser tratados com muita atenção e zelo, pois
contribuem muito para o desempenho de todos, especialmente
daqueles que tem contato com os cl ientes.
4.1 PLANO DE MARKETING
Uma das ferramentas mais importantes no processo de
gestão de marketing é o desenvolvimento de um Plano de Marketing.
Inúmeras empresas, de diversos tamanhos e setores, f icam literalmente
perdidas por não possuírem um guia que oriente sua atuação no
mercado.
1. Missão da Organização
Satisfazer as necessidades dos cl ientes, realizando o
transporte aéreo que estes necessitam, de forma segura e efetiva.
2. Análise de Mercado
A aviação brasileira, a despeito dos reveses que enfrenta,
observa cenários posit ivos, principalmente no que tange a aviação de
pequeno porte e a regional. Este t ipo de aviação se util iza de
aeronaves de pequeno porte, para o transporte de até no máximo 30
passageiros, operando em aeroportos de pequeno porte ou tradicionais.
Preenchendo duma lacuna da aviação que até o momento desconhecia,
a aviação de pequeno porte atende a cl ientes e usuários com poder
aquisit ivo alto, que necessitam fazer deslocamentos frequentes e
rápido, preterindo o deslocamento terrestre.
Esta tendência é verif icada nas cidades do interior dos
estados, onde a agricultura e a agropecuária são a estrutura de
desenvolvimento de uma economia forte e que é o destaque da
capital ização globalizada que se observa no país.
A mudança de hábitos que se observa é na condição de
deslocamento rápida e segura, que permitirá a mobil idade de atender a
negócios e eventos no interior e capital do estado. Com as dimensões
que se apresentam no estado do Paraná, pelo deslocamento terrestre,
esta situação torna-se difíci l. Apesar das condições diferenciadas
proporcionadas atualmente pelos meios de comunicação, o habito de
empresários do agronegócios, é o de se fazer presente pessoalmente
em todos os negócios a serem efetivados, desta forma é possível se
dizer que as necessidades advêm da cultura que se apresenta.
A busca de satisfação desta necessidade é a procura cada vez
mais constante pelo transporte aéreo que se observa nas cidades
consideradas “pólos” do interior do estado do Paraná, e que tem rota
de l igação com a capital ou outras importantes cidades do país. Mesmo
assim, o crescimento evidente de outras cidades denota a condição
essencial de implantação de serviços de transporte aéreo que
proporcionem a satisfação das necessidades de transporte rápido e
seguro.
O ano que se apresenta tem perspectivas de crescimento que
denotam a condição posit iva na implantação do referido projeto.
Economicamente, a estabil idade do dólar, o crescimento das
exportações e os investimentos externos que se observam no país,
proporcionam estabil idade e segurança. A polít ica tem evento para o
ano de 2006, com as eleições majoritárias, portanto, este ano de 2005
é posit ivamente seguro para a alocação das l inhas aéreas, o que
também proporcionará eventuais l igações rápidas e tendência a
valorização do interior do estado no ano pré-eleitoral.
Para a implantação deste projeto, a escolhas das cidades a
serem atendidas não evidencia concorrência, por não apresentar
l igação sistemática de l inhas aéreas. Devido a distância existentes das
demais cidades atendidas por l inhas aéreas e a localização geográfica
privi legiada nas regiões a serem atendidas, pode-se verif icar uma forte
tendência a concretização do projeto.
As cidades a serem atendidas – Umuarama, Paranavaí,
Guarapuava e Pato Branco, possuem condições econômicas de
sustentabil idade do projeto, pelo desenvolvimento e projeção que
apresentam no âmbito estadual. Os pontos fracos podem ser
considerados o fato de uma companhia já ter tentado esta l igação
sistêmica e declinado do projeto. Quanto a esta questão, é importante
evidenciar o fato de que a referida companhia aérea que abandonou as
rotas, não apresentava um projeto e aeronaves adequadas.
3. Objetivos de Mercado
Os objetivos que se apresentam para o próximo ano são o de
estruturação definit iva das l igações sistêmicas, através das estratégias
a serem implantadas, a f im de efetivar a operação para o RBHA 121. É
necessário pela regulamentação aeronáutica, que se comprove a
efetiva sustentabil idade econômica do projeto ora apresentado, para
que ocorra a homologação da empresa como linha aérea regional.
Efetivamente, este primeiro ano almeja-se a equiparação ao
transporte terrestre que atende a classe média e alta em deslocamento
pelo interior do estado para a capital – no caso, os ônibus versão
“leito”.
A partir de então, com o transporte aéreo regional do Paraná
tornando-se hábito, a empresa objetivará e desenvolverá novas
estratégias mercadológicas.
O objetivo inicial é demonstrar e tornar hábito entre os
habitantes do interior do estado do Paraná a uti l ização do transporte
aéreo realizado por uma aeronave nova, com tripulação treinada e que
permita o deslocamento diário e ininterrupto, permitindo ir e vir de sua
cidade do interior a capital do estado no mesmo dia, demonstrando
eficácia dos objetivos.
Esta mudança de hábitos é possível através de uma revisão e
consideração das condições posit ivas que tornam evidente a
necessidade de re-adaptação da cultura interiorana aos tempos de
globalização, sem perder de vista os valores locais.
4. Estratégia de Marketing
A receita do sucesso não é secreta, o que deve nortear as
ações da empresa resumem-se na palavra “discipl ina”. Desde o início
do projeto deste empreendimento, é necessário ter em mente um
objetivo claramente definido e uma estratégia bem pensada: a empresa
existe para ter lucros, garantir a segurança no emprego de seus
funcionários e tornar o vôo possível para o bolso de todas as pessoas.
É precípuo objetivo de a empresa manter pequena e constante
sua participação no mercado da aviação regional, atendendo um nicho
de mercado, mantendo baixos os custos de manutenção e aumentando
a rentabil idade. É necessário – neste caso, abster-se das
oportunidades de ampliação do mercado, o que pode reverter no
aumento proporcional dos custos. Concentrando-se na rentabil idade e
não na participação do mercado, a companhia demonstrará a disciplina
de sobreviver sem os segmentos de mercado que não fazem parte do
seu nicho – que é atender a pequenas e destacadas cidades do interior
do estado do Paraná.
A companhia tem por objetivo precípuo operar em trechos
curtos - interior do Estado do Paraná, diariamente com ida e volta. A
idéia é transportar o passageiro para a capital do estado, proveniente
de cidades menores, proporcionando-lhe a oportunidade de satisfazer
suas necessidade – seja de outros vôos ou de realização de negócios.
Evitando as rotas já operadas e cidades maiores, onde já existe l igação
sistemática, a empresa evita “seguir a mult idão”, e atender a novos
cl ientes.
O próximo ponto da estratégia é manter as tarifas sempre
baixas, uti l izando-se da situação favorável de operar uma aeronave
nova, em aeroportos que não cobrem altas taxas de ocupação. Esta
também é a condição precípua de descobrir mercados caros e mal
servidos, explorando tarifas abaixo da média de mercado e atendendo
ao novo nicho de mercado.
A clareza da proposta e sua disciplina em manter o enfoque
estratégico ajudam a empresa as tomar decisões excelentes e
lucrativas. A missão e a meta da empresa influenciaram diretamente o
t ipo de equipamento adquirido para operar nos aeródromos escolhidos.
Estas decisões causam um impacto forte mesmo sendo um plano
básico. Os treinamentos das tripulações e mecânicos são simplif icados,
condicionados e direcionados a conhecer a aeronave, o turbohélice
Brasíl ia EMB- 120.
Estas estratégias resultam em uma atitude nada conformista,
a empresa assumiu uma atitude anti-convencional, que a auxil iou a
simplif icar os negócios e concentrar-se na melhoria da qualidade dos
serviços oferecidos ao cliente.
A empresa tem a real consciência de que está ingressando no
mercado aeronáutico, mas com total estrutura e responsabil idade.
Sempre resistindo a tentação de ser algo que não é, os funcionários
tem discernimento de que a arrogância é a areia movediça do sucesso.
Ao exercitar uma disciplina orientada para a humildade, a empresa
pretende concentrar-se em seus objetivos e nas metas estratégicas, a
f im de que se torne sucesso.
Em resumo, podem-se definir as estratégias de marketing
desta companhia aérea em:
i. Viver dentro do orçamento;
i i . Administrar os bons tempos para o período de vacas
magras;
i i i . Definir missão e objetivos. Não obedecer a padrões
convencionais, criar os próprios;
iv. Manter a simplicidade, promover a eficácia dos
sistemas e da vida;
v. Nem sempre o maior é o melhor, não confundir
participação no mercado com rentabil idade;
vi. No auge do sucesso, procurar coisas que possam ser
melhoradas;
vi i . Ser modesto: o sucesso nem sempre vem dos próprios
atos e raramente é irreversível.
5. Composto de Marketing
O serviço caracteriza-se pela uti l ização de uma aeronave
nova, tr ipulação bem treinada e bases motivadas, operando em rotas
inovativas, com tarifas baixas, regularidade e pontualidade.
As vendas de passagem e transporte de cargas será realizado
sem pré abaixo da média do mercado para os trechos operados,
obedecendo à regulamentação aeronáutica e buscando a lucratividade
e efetividade da empresa.
As condições de comercialização obedecerão às normas do
mercado de aviação, primando pela simplicidade e praticidade, como a
não reserva de passagens, emissão de t icktes via internet e passagens
simplif icadas, do t ipo extrato.
A comunicação com o mercado consumidor será realizada da
forma mais efetiva possível, com visitas diretas aos eventuais e
principais cl ientes, acordos com prefeituras e organizações de classe,
anúncios em outdoor e principais meios de comunicação vigentes na
região, que possam atingir o cliente, de forma efetiva.
A mensagem a ser direcionada ao cliente e usuário é o da
rapidez, segurança e eficácia nos transportes aéreos a serem
implantados na região, promovendo a oportunidade de superação das
necessidades e desejos dos clientes.
6. Controle e Acompanhamento
Uma empresa que de fato pretende adquirir a cultura da ação
baseada no planejamento tem que ter algum sistema de
acompanhamento. Relatórios de desempenho interno ou pesquisas de
mercado, alinhados com os objetivos e metas são muito importantes.
Duas ou três revisões anuais do plano também são recomendáveis.
Mas não exagere! A energia dispensada ao controle não pode ser maior
do que aquela uti l izada na implementação.
De acordo com a cultura e a f i losofia corporativa da empresa,
a burocracia esgota o espírito empreendedor, desacelera a organização
e restringe a ação competit iva. Ou seja, a burocracia cria um estado
mental de dependência, que faz as pessoas obedecerem a ordens, e
só. Em vez de encorajar os funcionários a assumir o domínio e a
responsabil idade, a burocracia os ensina a transferir a
responsabil idade. A flexibil idade, por outro lado, dá a soberania, o
domínio e a responsabil idade aos que estão mais próximos da ação. A
empresa permite que os funcionários tenham um alto poder de decisão
e autoridade.
Mesmo necessitando atender mensalmente ‘as exigências da
regulamentação aeronáutica, que é imperativa em alguns tipos de
relatórios concernentes a esta operação aérea, a empresa primará por
não deixar com que estas exigências burocráticas contaminem as
estratégias determinadas de flexibil idade e efetividade.
Plano de Posicionamento de Marcas
A globalização e a rápida evolução tecnológica dos últ imos 10
anos que tem equiparado produtos e serviços fez das marcas um
diferencial competit ivo fundamental. As empresas não podem mais
sustentar seu processo de diferenciação apenas em aspectos técnicos
e funcionais. A construção e a gestão de uma marca, no entanto, é um
desafio cada vez maior. Margens reduzidas levam a orçamentos de
marketing menores que tem que ser uti l izados com toda eficácia
possível. As alternativas de mídia e comunicação, no entanto, são
inúmeras e atualmente o cl iente/consumidor é bombardeado
diariamente por milhares de mensagens. Se por um lado a marca
assume uma importância jamais vista, o desafio para sua construção
também nunca foi tão grande.
Análise do Ambiente, do Mercado e da Marca
Conforme o mapa que se apresenta a seguir, a escolha da
marca foi realizada visando à simplicidade a ser sempre explorada pela
companhia. O fato de a marca ser uma aeronave em situação de
decolagem, denotará confiança e certeza do sucesso da companhia,
além da segurança no meio de transporte aéreo.
Ilustração 1 - Mapa de rota
A escolha da rota acima apresentada é a valorização de
aeródromos e cidades não atendidas pelas tradicionais companhias que
operam no mercado aéreo atual. A tendência já vem se demonstrando a
algum tempo, é o crescimento econômico efetivo das cidades
pretendidas, além da projeção e representatividade polít ica regional
que as mesmas apresentam. A bem destas mudanças, configuram-se
também, mudanças de hábitos dos habitantes das cidades a serem
atendidas e toda região que as circunda.
As cidades pretendidas apresentam aeródromos com estrutura
e capacidade para receber a aeronave a ser operada, e não existe
pretensão de outra companhia operar estes municípios, visto que os
objetivos das mesmas não são a atuação neste nicho de mercado.
Em se tratando de uma marca nova, descreva um pouco quais
você acredita serão os pontos fortes/fracos da nova marca no mercado.
A marca que ora se apresenta, já possui tradição e confiabil idade no
transporte terrestre de passageiros, atendendo a diversas empresas e
cl ientes de renome, possuindo ainda certif icações importantes para o
meio no qual opera. A confiabil idade nos serviços prestados até então,
a simplicidade na atuação e a forma padronizada de atuação que se
apresentará, a aeronave nova que será adquirida e estará em operação
– traduzindo confiança e segurança, são os pontos fortes que se
verif ica. O ponto franco que tem influência direta, seria a re-
configuração da visão deturpada que a companhia aérea que fazia a
operação nestas cidades anteriormente deixou, em razão da retirada
das operações se maiores explicações.
Sistema de Identidade de Marca
a) Atributos do Produto/Serviço
Quais as principais características que os produtos/serviços que a
marca vai endossar deverão ter. Serão simples ou sofisticados,
modernos ou tradicionais, resistentes, confiáveis, etc. Seja coerente e
realista.
b) Símbolos e Imagens
Ilustração 2 - Logomarca
A companhia adotará a marca esti l izada acima, com a
representação de uma aeronave – do porte da escolhida para a
operação, decolando de um aeródromo. À frente, apresenta-se o nome
da companhia proposta. As cores são as uti l izadas pela empresa – os
tons de azul, variando para os tons de degradê.
c) Valores Corporativos
Em qualquer organização, a cultura é a manifestação do
passado no presente: os desafios, os sucessos, os erros e as l ições
apreendidas. A cultura se transforma na memória da organização, guia
o comportamento e fornece um senso de identidade, estabil idade e
l imites coletivos. Dentro destes l imites, as pessoas reconhecem a
conveniência de seus pensamentos, comportamentos e ações e
determinam as normas e os valores a partir das regras e crenças gerais
da empresa. Com a f i losofia coletiva, em que os valores estão divididos
e entusiasticamente abraçados, os funcionários podem tomar decisões
que afetam a companhia de forma posit iva.
d) Personalidade da Marca
A cultura de uma companhia, como a personalidade de uma
pessoa, direciona sua reputação. Não é nenhuma novidade que as
empresas cuja cultura honra cl ientes, funcionários e acionistas têm
excelente reputação.
A idéia da cultura coletiva é muito importante para o
funcionamento eficaz das organizações atuais e não pode ser
considerada uma “mania”. A cultura é o fator que mantém a
organização unida. Ela abrange crenças, expectativas, normas, ri tuais,
padrões de comunicação, símbolos, heróis e estruturas de recompensa.
A cultura não tem nada a ver com fórmulas mágicas e planos secretos,
é uma combinação de múltiplos elementos.
Os componentes de construção da cultura desta companhia
são:
- Rentabil idade;
- Custos baixos;
- Espírito de família;
- Diversão;
- Amor;
- Trabalho árduo;
- Individualidade;
- Soberania;
- Serviço respeitado;
- Igualitarismo;
- Bom senso / bom julgamento;
- Simplicidade;
- Altruísmo.
4. Implementação da Identidade da Marca
a) Proposição de Posicionamento de Marca
É importante que a cultura empresarial al ie-se a cultura local
da comunidade onde a empresa atuará. As cidades do interior ainda
estão impregnadas por uma cultura famil iar e com a companhia
construindo e mantendo-se fi le a este espírito famil iar, a empresa
poderá ser caracterizada como a Companhia Aérea Regional por todas
as comunidades ‘as quais serve.
A companhia acredita que os funcionários que compreendem
este objetivo trabalham com mais afinco para envolver as comunidades,
além de ser um bom negócio, é uma boa administração. A cidadania
coletiva adequada é sempre discutida em termos de se fazer o que é
correto. Para tanto, estão estabelecidos os parâmetros:
- Mostrar a gratidão a comunidade, por apoiar o
empreendimento;
- Dar mais do que apoio f inanceiro – quando solicitado
ou necessário. Dar o coração e o tempo;
- Transformar os serviços comunitários em eventos
coletivos para os funcionários;
- Ser voluntário para o bem maior e aperfeiçoar-se
nisso.
b) Programas de Construção de Marca
A propaganda e o marketing serão usados para criar e reforçar
o espírito da mistura diferente de gente, aviões e desempenho. As
pessoas não deverão comprar as passagens porque o marketing é
ostensivo, mas porque ela chamará a atenção da mente das pessoas
para aquela vantagem que está sendo oferecida. Em outras palavras, o
marketing não deve funcionar porque vende vôos e destinos, e sim
porque ele ajuda as pessoas a descobrirem as vantagens de voar pela
companhia.
Como princípios a serem observados no marketing e nas
campanhas publicitárias, observar-se-á:
- Fazer o marketing para os funcionários, não apenas
para o cliente;
- Promover a cultura da empresa, além dos serviços;
- Procurar formas diferentes e criativas para contar
histórias;
- Usar a história corporativa como forma de construir o
espírito, o atendimento e o desempenho;
- Fazer com que cada pessoa tenha sua parte de
responsabil idade no cumprimento das promessas
feitas pelo marketing e pela propaganda;
Apresentação da aeronave a ser adquirida.
Turboélice pressurizado para 30 passageiros e uso em linhas
aéreas regionais, o Brasíl ia foi lançado, como projeto, em abri l de 1980
e seu primeiro protótipo voou em julho de 1983. Diferentemente do
Bandeirante, que iniciou sua carreira no Brasil e só depois foi
exportado, o Brasíl ia entrou diretamente em operação no exterior, em
outubro de 1985, o que demonstra a confiança do mercado nos
produtos da Embraer. Um dos líderes de venda em sua categoria, com
mais de 350 unidades já comercializadas e em operação, o Brasíl ia
está equipado com motores Pratt & Whitney dotados de hélices
quadripás, tem velocidade máxima de cruzeiro de 583 Km/h e alcance
de 1.482 Km.
Alcance
O seu alcance com uma carga paga equivalente ao peso de 30
passageiros é de cerca de 800 milhas náuticas.
Configuração Interna
A configuração interna foi concebida para receber até 30
passageiros, distribuídos em duas fi leiras de assentos: a da direita
contendo poltronas duplas e a da esquerda, poltronas individuais.
Especif icações | Dimensões
Comprimento 20,00 m 65 ft 7 in
Altura 6,35 m 20 ft 10 in
Envergadura 19,78 m 64 ft 11 in
Especif icações | Performance
Velocidade máxima de cruzeiro 584 km/h 315 kts
Alcance, 30 pax. Com 91 kg cada, LRC
(alternativa 185 km + 45 min), ISA 1.481 km 800 nm
Teto de serviço 9.754 m 32,000 ft
Distância de decolagem (peso max., nível
do mar, ISA) 1.560 m 5,118 ft
Distância de pouso (nível do mar, ISA) 1.380 m 4,528 ft
Pressurização 483 hPa 7 psi
Grupo
Motopropulsor
Motor: Dois Pratt & Whitney PW118B
turboélice, 1.800 SHP cada.
Especif icações | Pesos
Peso máximo de rampa 12.070 kg 26,609 lb
Peso máximo de decolagem 11.990 kg 26,433 lb
Peso máximo de pouso 11.700 kg 25,794 lb
Peso máximo de zero combustível 10.900 kg 24,030 lb
Peso básico operacional 7.580 kg 16,711 lb
Carga paga máxima 3.320 kg 7,319 lb
Combustível máximo 2.600 kg 5,732 lb
Especif icações | Interior e compartimento de bagagem
Largura da cabine 2,10 m 6 ft 11 in
Altura da cabine 1,76 m 5 ft 9 in
Volume do compartimento de
bagagem 6,30 m³ 222 ft³
Capacidade do compartimento de
carga 700 kg 1,543 lb
4.2 CRONOGRAMA
O cronograma de planejamento e execução do projeto f ica
assim definido:
AÇÕES PROCESSOS TEMPO
Pesquisa de mercado 30 dias
Estruturação do Plano de
Marketing e de Marca 30 dias
Definição da aeronave a ser
operada e pesquisa no mercado
para compra
30 dias
Planejamento
Projeção de custos 30 dias
Compra e regularização da
aeronave
30 dias
Contratação de funcionários
técnicos e administrativos
60 dias
Instauração jurídica da empresa 60 dias
Instauração operacional da
empresa junto à autoridade
aeronáutica
60 dias Execução
Instalação das bases
operacionais e administrativas
60 dias
Continuidade Operação provisória da
companhia
1 ano
Operação como táxi aéreo (a
partir deste prazo é realizada a
transformação para Linha Aérea
Regular)
5 anos
As ações acima descritas poderão de realizadas em
combinação, para promover a otimização dos processos, sendo que
estas não influenciem na qualidade dos serviços realizados.
De acordo com as estratégias traçadas durante o trabalho e
observando as tendências do mercado, o cronograma poderá sofrer
alterações.
4.3 CUSTOS
Os custos abaixo relacionados são baseados em uma projeção
média para o mercado, podendo sofrer alterações segundo a variação
da moeda americana ou mesmo da sazonalidade dos serviços e
produtos contratados.
PRODUTOS/SERVIÇOS CUSTO
Pesquisa de Mercado / projeções e
planejamentos
R$ 50.000,00
Compra da aeronave US $ 1.400.000,00
Instauração comercial e técnica da
companhia
R$ 30.000,00
Instalação das bases US $ 50.000,00
Campanha inicial de marketing R$ 75.000,00
5 CONCLUSÃO
A abertura de uma empresa tem grande importância na
sociedade em que vivemos, pois gera diversos benefícios como
empregos e divisas para o país. Por outro lado, sempre que uma
empresa fecha, também ocorrem impactos na sociedade. As pessoas
ficam sem seus empregos, o governo deixa de arrecadar tr ibutos e todo
investimento realizado no negócio é perdido.
A análise dos motivos pelos quais uma empresa fecha suas
portas pode conter diversas razões, como por exemplo, a falta de
planejamento do negócio, as dif iculdades em administrar a empresa, as
dif iculdades em atender às necessidades do mercado, etc. e se os
problemas podem ser os mais diversos possíveis, a empresa deve ser
bastante ágil para responder a todo momento às exigências do
mercado.
Oportunidades. Esta é a palavra-chave para a empresa
permanecer no mercado. Diferente do que muita gente pensa, uma
idéia de negócio não signif ica uma oportunidade de negócio. Uma idéia
somente se transforma em oportunidade quando seu propósito vai ao
encontro de uma necessidade do mercado, ou seja, quando existem
potenciais cl ientes.
Uma oportunidade também tem seu tempo, isto é, seu
momento correto. Por exemplo, um produto / serviço que num primeiro
momento traduz o aproveitamento de uma grande oportunidade, um ano
depois pode estar ultrapassado e não ser mais lembrado pelos
consumidores. Se a empresa que o comercializa não estiver preparada
para melhorar, atualizar ou até mesmo mudar o produto / serviço,
poderá estar entrando na “f i la” das empresas que irão desaparecer.
Assim, uma empresa somente poderá permanecer no mercado
se ela está aproveitando as oportunidades que se apresentam. E fazer
isso exige uma postura do empreendedor de sempre estar atento ao
que está acontecendo ao redor de seu negócio. Se considerar-se a
empresa como se fosse uma árvore, a atitude do empreendedor, neste
caso, seria a de olhar para a f loresta, ou para o todo, ou para o
sistema, como se costuma dizer.
Na prática, esta postura signif ica participar de várias
atividades relacionadas ao setor de negócios, no qual a empresa atua,
procurar estar atualizado das questões relacionadas com o segmento
no qual a empresa atua, participar de reuniões e encontros com
clientes e associações, conversar com concorrentes, empregados,
fornecedores e empresários de outros setores. Procurar compreender
as tendências de mercado, situações econômicas, polít icas, sociais,
etc.
Este hábito se constrói com o tempo e ajuda o empreendedor
a ter muitas idéias. Quando uma destas idéias resulta na constatação
de uma oportunidade, a empresa tem um momento especial para
transformar todo seu potencial em “lucro”.
Definit ivamente de acordo com os princípios conclusivos
demonstrados, a empresa caracterizou a oportunidade de negócio em
um nicho de mercado diferenciado de sua atuação inicial. Cercando-se
de todos os cuidados necessários para um investimento seguro,
desenvolveu – através deste trabalho, um projeto estruturado dentro
das regras mercadológicas atuais, com grandes chances de sucesso.
Sendo assim, a companhia está pronta para atuar no mercado
de aviação regional, obedecendo a:
- Atenção ao ambiente de negócios;
- Formulação de idéias;
- Constatação de oportunidade potencial;
- Coleta de informações para maior segurança sobre a
oportunidade existente e geração de aprendizado;
- Planejamento dos recursos necessários para o
aproveitamento da oportunidade;
- Execução do Planejamento;
- Análise dos resultados;
- Atenção ao novo ambiente de negócios.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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