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UNIVERSIDADE TUJUTI DO PARANA
LUnla Paula Araujo
I'ERFIL E MOTIVO QUE LEVAM MULHERES A PRATICA DANATA<;:AO
CURITlBA2007.
I'ERFIL E MOTIVO QUE LEVAM MULHERES A PRATICA DANATAC;:AO
CURlTlBA2007.
Lumn Pnula Araujo
PERFIL E MOTIVO QUE LEVAM MULHERES A pRATICA DANATA<,::Ao
Trub.:tlho de C IIclusfio de CUI'SQi'l.p~llt.:tdo:\O
Cur'S(! de EdtK:;')~:iO Fi.sic:a. da roculdadc de
Ci~ncj1ts Biol6giens \.~dc Sallde dtl Univcrsidnd ••
Tuiuti do P:tmllft, como requi!ito p:Jl'c,inl pnm a
obtCIlCA:O do Grttll de Liccncinda em Educ,';W:'io
Fisica.
ricnlMlarn: Prof" ~Is. i3talriz Lili(\n Dorise.
CURITIBA2007
TERMO DE APROVA«;:AO
LulU" Pauln Araujo
PERFIL E MOTIVO DE MULl-IERES NA PRATICA DA NATAC:AO
Este Tmbalho de Conclusno de Cursa foi julg,."\do c aprov.ldo par;, a obtenlf'10 dog,rnu de licenciadn 110curso de Edll~\y;.io Fh;ic1t da Universidade Tuiuti do Pnr:.m:l.
ClIritib:t, 23 de novembro de 2007.
EdUC.1c;.io Fisic..lUniversidadc Tuiuti do P~u~ln:i.
Orientadom: Prof' Ms. Beatriz Lilian Oorigo
UTI' / EduCi\~50 Fisica.
pror Ms Adol Youssclf
UTP/ EduQ.yiio Fisica
Prof' Ms Helin Eunice Soares
UTPI Educ:l.y<10 Fisica
SUMARIO
I.INTRODU<;:,\O 06
2. FUNDAMENTA<;:Ao n:ORICA
2.1 ATA<;:AO 08
2.1.1 Evolur;30 I-listorica dn.natacao._ 11
2.1.2 Beneficios da natac1'io ...............•..................•.......................................................... 12
2.2 ESTILOS DA NATA<;:AO 13
2.3 PORQUE A NATA<;:AO? 14
2.4 CARACTERiSTICAS DAS MULHERES DE 23 A 55 ANOS
2.4.1 Psicologicas 15
2.4.2 FisioI6gicas J 7
2.4.3 Sociais 19
2.5 A ATA(:AO E A QUALlDADE DE VIDA
2.5.1 Descnvolvimento organico 21
2.5.2 Desenvolvitnento mllsclliar. 23
2.5.3 Desenvolvimento da coordenac;ao motora 24
2.6 ATIVIDADE FisICA 25
2.6.1 C0l11posic;50 Corporal 26
3. PROCEDIM ENTOS M ETODOLOCICOS 28
4. RESULTADOS E DISCUSSAO 30
5. CO SI DERA<;:OES FINAIS 34
REFERENCIAS 35
ANEXOS
I. INTRODU(:AO
1.1 JUSTIFICATTVA
Devido no excesso de trabalhos e preocllpa90es que as pessoas vem
enfrentando nos ultimos aIlOS percebe - se que a saude e 0 bem - estar vem sendo
prejudicados cada vez mais, aumentando os fatores de risco de vida.
A vida modem a, au melhar. a teciloiogia estil eada vez mais avanyada. as
pessoas sao escravas do rel6gio. da internet, de celulares e de Dutros instrumentos de
comunicac;ao sempre preocupadas com alga para tef e fazer, cada vez mais
ap:lrecem exigencias impostas a nossa existencia cotidiana, tamanda a vida mais
complexa e urgente levan do-as a adoecerern decorrente~ do estresse.
o estresse seja ele de natureza fisiea, psico16gica au social. e compmito de lim
conjunto de reayoes fisiol6gicas que se exageradas em intensidude ou durayAo
podem levnr a urn desequilibrio no organismo.
Selye (1984), sugeriu que 0 organismo tentn sempre adaptar - se ao evento
estressor e nesse processo ele utiliza grandes quantidades de energia adaptativ3.
As doen93s cr6nicos - degenemtiv8s es~o aparecendo cada vez mnis cedo e a
recomendac;ao mais usada pelos medicos e a priltica de atividades fisicas. Com isso
as academias estiio lotando cada vez mais para evitar a flacidez muscular precoce,
fortalecer e alongar detenninados musculos pora prevenir as freqllcntcs dores de
colunn, evitaro awncnto de peso, escolhendo os exercicios fisicos adequados as suas
necessidades, sem exceder nos esportes realizados nos [mais de semana
Analisando alunos de uma academia de natayao em Curitiba, percebe - se um
crescimento de beneficios fisiol6gicos e psico - sociais na vida dessas pessoas.
A prMica da natacao tern sido vista como urn esporte que atcnde a diferentes
popuiacoes, e em diversas niveis. aprendizagem, aperfeicoamento, condicionarnento
au treinamemo. Devido as possiveis melhorns que podem ocorrer na perfonnance do
3luno, atraves do exercicio regular orientado por profissionais. Assim e de Sllrna
importullcia estudos que orientem nlunos adultas na slIa nprendizagcm,
principaimente em se trotanda de atividades aquttticas mnis precisamente n3 nata,:;:~o.
Enh'ia, ai surge 0 interesse dessa pesquisa, ou seja, saber os principais
motivos da procurn peln natayao. que podem indicar infonnalY~es importantes no
planejamcnto c no prcparo e atuac;:iio dos profissionais de Educacao Fisiea.
1.2 PROBLEMA
Qual a influencia de mulheres .3.cima dos 23 nnos a procura da natacfio?
1.3 OBJETlYOS
1.3.1 Geml
lnvestigar os principais motivos que levam mullieres it busca da nata~ao.
1.3.2 Espedfico
- Trac;ar perfil das mulheres adultas que praticam n nata<;ao;
- Analisar as respostas do questionario das alunas;
- Identificar motivos que determinam a op<;l1o pela natac~o;
2. FUN[H.MENTACJi.OTE6R~CA
2.1 NA TA~'Ao
A natac;fto e 0 esporte mats completo de tad S 85 modnlidadcs esportivfts
prmicadas pel a mundo nram. Seus beneficios nbrangcru t"antns prutes d corpo que eimpassive] niio cair na agull 10£.0 depois de descobri-Ias.
Segundo Stiehert (1978). a nn111yao e uma atividade nsica que cntiva e
3paixona praticamen1e toclas nqueles CJuea experirnentam pOrC]ue.atraves delfl. 0
pratic:mte ndquire diversos bcnet1cios que 0 ajud:.IITI a t r lima vida melhor.
Constituindo lIma ll10dalidade de esporte das mais completas, segundo
t\4ansoldo (1996 . a natOlc;.i\( lIfio e UIlla atividade destin ada apenas n promover
~-llegriae prnzer. Entre os diversos efe.itos positiyos que a ntividnde regular da
IHltnC;riO traz pam lim praticnnte. podema'S destacar um aument cia capacidacie
respir:tt6ria, COI1'l conseqiiente aumento da sua resisteneia c;,rdio - pulmOI1:tr
prevenindo e stuandQ em problemas de asma e bronquite: 1II11{l nUlior efici(;ncin na
corre~i\o e l11anutcm;:doda postum, visto que na posiC;.,10 horizontal nossa coll.lna ests
pmticamente isenta da ac.::1o<la gmvidnde: e um maior cOl1dicionamento fisico e
autocontia1H;a. em que 0 praticante da nntm;ao vai adquirindo mnior resist~ncill,
agilidade e fon;a, alem de sentir - se pronto panl qunlquer eventualidnde em
pise-inns. ri05, las. S Oll mesmo no mar. Promovendo em alto grall melh r
dcscnvolvimento motor. cl:1 tmnbem e encnntda CQmo importnnte futor de equilibrio
no exercki de outms atividades de tmlnllho, razilo por que. para sua protien naa
existemlimites de idade.
9
T das eSSfiS const8tR~5es 56 ajudal1l a consolid.1f a nntac;no como U111dos
esportes mais procumdos par pessoas de todas idades
Citnlldo algumas dcfinlyocs de flutor'C'$ temos Damasc.eno (1992, quul
define a nat yAocomo .. lllll de-sport estruturado e regulnmentndo que buscn obter
registr de tempos cuda vez. mais infcriores, par 111o,io de 1m) treinamento metbdico>
individuulizado e espec.ifico·· Lewin cilndo por Damasceno 1992, define e
carncteriZt1 8 nah.H~~uo como send a "urn des port que constitui lUIlO ronte de
f"('cre:ac;i:io. de alegria de viver e: de sallde. pam pe550as de todn& as idades" Jft
Counsilrnan citndo por Bueno 1998}. diz que '<desde 1963 H nntn<;ffo fimc.~i na como
meio de segurani):8. Educa~~10 FisieR. saude. lazer. satisfa~ao em dominar 1tI11a
hllbilidndc e compelir;.~o"
Apesar de n~ohaver uma sistematizaC;:8o pOl' patte dos divenos espeeinlistas,
no que se mCere 0 cOT1ceito da nntacfio ou rund£l no ate de nadar, todos silo unanimes
segundo Navarro citad por DmnasceJlo 199_. l':lIl admitir a nntnc;.!\o como
espolte ideal pOl' excelcncin. nao s pelo tnto de pader ser prnticada p r qU31quer
))esson sem distiT1~aode idade e sexo. mais tnmbem pOl' seu valor fonnntivo e
totalizador. Sua prMica regular e continuada desenvol\-e. sunultnnemnente com
maior au nlcnos int.ensidade. todus as parte.s do COlpO. anl9ndo em sua total idnde e
junto it mente. pnm um desenvolvimento saudflVcl e eficnz..
10
A natar;ao njuda no desenvolvimento fisico c rnentHL melhom 0
rondic.ionament.o atruves da estimulu<;ao d05 sistemas c, Irdiovuscular e respiratorio.
alem de propiciar lima simetria de lT1ovimentos entre bmc;:os e pemas
Essa ll1oviIl1enta~;ao simuirune.a de bm90S e penms desellvolve a coordenl1~ao
e lakrnlidade. P r ser limn atividnde que nEl:ooferece impacto. p ssui minima risc..~o
de lesao. isso fuz com que ela sejs indicada pSf9. inluneros casas cientre des
emagrecimento e a melhOIl1 ml qualidnde de vidn.
No tTabnlho de emagrecimento, 1.1 natacn camcterizn -. se como a parte
:lerQbia, Oll seja. um~1 ntividade C.OJl1fitmo constanl'e ollde 0 Freqilencia Cmdiaca
deve manter-se dentTO dA.Z0l18 de treinamento especifica para oobjetivo.
Iss Ilj:jo quer dize:r que a oscila~~o de FreqiiSnc.i Card[aca seja inadequJ.da.
ela pode oeoner dClltro de lllll progrmnn de trabalho ande Imj-a tambem intervalo3
espedficos {, intensidade do eslbr"o executado. A aula pade seT intervnladn. de
circuito. ('.0111 picos de velocidnde e intensidndc. Nesse~ tipos de aula g Freqni-ncia
C'ardiaca n50 sen) constante, porem eIn cleve ser c.ontrolada pllm que trnDHlh
realizndo niio tenha sell objetiYo final modificado. 0 importanle e Clue 0 programa
elabQ11J.do respeite a indi\·iclualidade de coda lim. lima aula ate pede ser coletiv8.
mas. d~ve-st" levar em contn a hmitnclio de eada allulO.
11
2.1 I Evolucao Hist6rica da natacaa
Nada se sabe sabre quando. onde e como 0 primeiro seT humane descobriu a
natacao, levando a confundir que sua origem e quase laO antiga quanta 0 homcm,
que tcria ::tprendido sustentar - se na aglla por instinto de sobrevivencia ou por
observar animais. Vivendo as margens de rics e mares, precisava aprender a
deslocar - se da agua
Referencias antigas relativas a arte de nadar datam, segundo Velasco (1994),
de 9000 aTlOS AC, relatando pinturas fupestres (dos homens das cavernas)
eneentradas em Wadi Sari (Desena do Libano). 0 esboco da bracada de Crawl jit
havia sido desenvolvido, ruclemente, pe\os cgipcios e nssirios, em pinturas nas
pedras, indicando os movimentos desse estilo, cada dctalhe de posic;:aode maos e
tnmbcm registros de n090es de batimentos de pernas. Estrah~gias de salv3mento e
ressucitamento tambem foram registradas nas pinturas primitivas.
Sobrevivendo aos seculos e as civilizac;:oes, os documentos que se referem a
nata950 mostram ainda as diversas conata90es que esta atividade assumiu. entre as
povas da antiguidade. principalmente. entre as romanos e as gregos.
Na Orcein, Platao na sua lei 689 prescrevia. que "todo eidadao educado e
aquele que sabe ler e nadar".
Entre os romanos, a nata950 considerada um requinte de distin<;-aosocial, a tal
ponto de proferirem frases como: "e Hio ignorante que nao sabe ler e nem nadar».
No Brasil a natar;ao foi oficializada em 31 de julho de 1897, com 3 fundac;::1o
no Rio de Janeiro, da Uniao de regras Fluminense e que hoje e a Federacao
Brasileira das Sociedades de Remo.
12
2.1.2 Os Beneficios da natayao
A natac;ao e uma tecnica antiga em que muitns pessoas desconheccm tad os as
beneficios que ela oferecc. Especialistas afinnam que comc<;:ar a prmical" ainda
quando bebe, ajuda a desenvolver urn sistema respiratorio rnais resistentc a doenc;as
e alergias. E urn esporte completo, pois mexc com tada a musculatura do corpo
Alcm disso, com a amortizacao do impacto dos movimentos ftsicos pcla
agu8, a probabilidade de sofrer uma lesao e praticamente nula. Quem nada chega a
perder aproximadamente 600 calorias por hora. enrijecendo os mllsculos e definindo
a silhueta.
A modalidade tambem melhora a respira<;:50 e a coordena<;:ao motoro..
Alcm de lodes as beneficios fisicos que oferece, a natacao tarnbem relaxa a mente e
ativa a memoria, garantindo uma otima oxigena~ao para 0 cerebra. E que tambem e
um grande combatente do estresse, ja que com a grande concentra~ao exigida nn
hora da respira~ao enos movimentos, faz com que ali vie as tensoes e esquey3 urn
pouco dos problemas do dia-a-dia.
Elencados podem ser apontados como Ilumento da coordenacao de
movimentos, resistencia cardio\'Bscular, 0 que significa dizer que permitc um
Dumento da circulacao de oxigenio, e a gmnde movimentac;50 dos museu los de todo
o corpo, sem causar tanto problemas em articulacoes e ligamentos, ja que a agua
arnortcce 0 impaclo. Par esse impacto reduzido, auxilia no trntamento de pessoas
que estao se recuperando de iCSOC5 dos mcmbros inferiores.
Serve lambem pam manter a forma, pois 0 gasto cil16rico e bern intenso
quando bem prillicado. Os resultados, no en tanto, silo melhores quando combinadas
13
com outros csportes. 0 calculo que se faz e 0 de que se queirna aproximadamente
460 calorias em uma hora de nat3yi'io, em rilmo acclerado.
A natayao tambem melhora a postura, alongando e fortalecendo a
Tnusculatura; melhora a resisteneia do organismo e ajuda fla prevenyao e
recuperac;ao de doenyas como 35m a, bronquite e problemas ortopedicos.
2.2 OS ESTLLOS DA NATAC;:AO
Atualmente as estilos da natay30 mais utilizados sao:
1) Nada crawl: Estc nada e 0 rnais rapido. 0 nadador se movimenta com 0 abdome
voltado para a a£,ua: a ayaa das pemas se faz em £,olpes curtos e altern ados, no plano
vertical it superficie. 0 movimento dos brayos tambem e alternado, de tal forma que
lim comcce a puxar a agua imediatamente antes que 0 Dutro lermine de faze-lao
Quando um dos brayos esta fora da agua, 0 nadador pode viral" a cabcya para respirar
dessc bdo. Quanta maior 0 numero de brayadas, maior 0 rendimento.
2) Nado de costas: Este nado, 0 nadador permanece todo 0 percurso com 0 abdome
voltado para fora da itgua. A batida de pernas e semelhante it do Crawl. Os brayos
alongam-sc por sabre a cabey3 ahernadamente entram na agua passando junto it
orelha, com a palma da m50 virada para fora. de tal rorma que 0 dedo minimo seja a
primeiro a penetrar na agua. Em sellS movimentas ate 0 quadril, 0 braco empurrn a
agua e impulsiona 0 corpo na direcao contnlria
14
3) Nado de peito: Este e 0 mais len to dos estilos, e executado com 0 corpo e os
bracos estendidos, as palrnas das maos voltadas para fora e 0 rosto dentTo da agull.
As pernas sao trazidas para junto do corpo, com as joelhos dobrados e abertos.
enquanto os bravos se abrem e recolhem it altura do peito. Em seguida, as pernas s50
impelidas para traz, para impulsionarem 0 nadador, num movimcl1to pnrecido com 0
da fa, ao meslno tempo em que os bracos sao estendidos para frente. A inspiracao de
ar e feita no final da puxada do braco, quando 0 nadador ergue a cabeca para fora do.
agua.
4) Nada borboleta: Esle estilo surgiu como uma variacao do nado de peito, em que
as bracos cram Jancados it frenle por cima da agua. 0 estilo foi criado em 1935 pelo
americana Henry Myers. A partir de 1952, por determinaQ30 da FederaQao
Internacional de Nat3Qllo Amadora (FlNA), passou a ser prova especifica, com a
ado~ao de llll1 movimento simultaneo e sincronizado dos pes, no plano vertical, 0
que aumentou a velocidade e deu origem ao est.ilo que atualmente e chamado de
golfinho.
2.3 POR QUE A NATA<;:AO?
A Ilata~ao e indicada pelos medicos como eiemento profilatico e de prote~ao
da saude. Assim, aqueJas pesso3s que nao pretendem praticar a nntflyno com fins
competitivos, podem dar preferencia a esta atividade nos seus tempos livres, ou em
ferias, como fator de rcpouso adequado para recuperar as for~a5.
15
Ao mobilizar todos os museu los do corpo e dependcndo do ritmo do
praticantc, podem se qucimar de 400 keal par hora a 600 kenl por horn. Assim, ~
escolha pela naiacao se justifica, porque meia hora de natnQao continua pade
equivaler a 40 minutos de musculac50, a16m de que, e como se 0 praticante fizesse
series supervisionadas do exercicio de braco com peso, remada em pe, entre outros
exercicios com peso. Alem desses argumentos, nao se cleve esquecer que 0 ideal e
nadar nos varias eSlilos para limT proveito das vantagen! de todos. 0 n<ldo livre, por
excmplo, pade seT indicado para quem quer emagrecer. pois os movimentos nao
cansam facilmente, permitindo que a pessoa nade por mals tempo. HI. 0 nado de
costas e 0 de peito sao relaxantes e 0 nado borboleta e indicado por muitos
especialistas, como 0 mais complete.
o saber nadar. pode trazer muitas vantagens no tocantc a pratica de eutres
desportos aquaticos. como p610 aquatico. nado sincronizado, canoagem, saltos
ornamentais, entre outros. Na pessoa idosa, por excmplo. a nata~ao po de auxiliar no
tratamento da artrite, artrose, problemas nas juntas ou articuku;:oes, como tambem,
nos casos de depressao, onde a nata~ao pode ajudar a libemr a ansiedade, melhoria
da auto - estima e 0 bem estar geral
2.4 CARACTERisTICAS DAS MULJ-lERES DE 20 A 50 ANOS
2.4.1 Psicol6gicas
Ser maior de idade, dizer que terminou a fnculdade. caseu eu teve filhes nao
significa ser madure, a maturidade nao pede ser definida peln passagem por eventos
tradicionais, mas pela lima mudan~a na personalidade e no comportamento.
16
Para D'Andrea (2003), a adolescencia termina quando 0 individuo se
convence de que nao e mai!> urn mera aprendiz da vida, mas que tern uma identidnde
farm ada. e capaz de viver intimamcnte com um membra do sexo oposto, esta
definido profissionalmente e estil apto 3. associar - se com Dutra! pessons em
condiyocs de igualdade.
A maturidade pade seT dividida em duas etapas: adulto jovem (+- 21 anos a+- 35 nnos) e adulto maduro (+- 35 anos il +- 60 anas).
Mulheres na t~1se adulto jovcm, principais desenvo\vimentos sao:
A sat'lde lislea atinge a maximo, depais cai ligeiramente;
Habilidades cognitivas assumem maior complexibilidade;
Decisoes sabre relacionamentos intimas sao tom ad as;
A maiorin se casu, tern filhos;
Temares da gravidez Oil do parto;
Excesso de narcisismo;
Escolhas profissiollais sao feitas.
Mulheres Ila fase adulto madura, principais dcsenvolvimentos sao:
Ocorre certa deteriorar;ao da s3llde fisica, e dcclinio da resistcncia;
Mcnopausa;
Sabedoria e capacidade de resoluc;ao de problemas pritticos sao
accntuadas. a capacidade de resolver novos problemas declina;
Senso de identidade continua a se descnvolver;
17
Dupla responsabilidade de cuidar dos filhos e pais idosos pode C311sar
estresse;
Partida dos filhos tipicamente deixa 0 ninho vazio;
Para algumas, suceSSQna carreira e ganhos atingem 0 maximo, para outras
ocorre um esgotamcilto profissional;
Husen do sentido da vida assume importancia fundamental;
Para algumas pode ocorrer a crise da meia - id3dc.
2.4.2 Fisio16gicllS
o organismo da mulher passui algumas especificidades em (crmcs
hOfmonais, assim como 0 sistema hormonal masculino no feminino e constituido
par tres hierarquias de harmonics, a saber:
I) Homl0nio de liberat;ao hipotaiamico, harmonia de Iiberat;ao das
gonadotropinas (GnRH).
2) Honnonio da pituitaria (hip6fise) anterior, nao secreta praticamentc
ncnhum harmonio gonadotr6pico ate a idade de lOa. 14 anos. Entretanta, par essa
epaca, camc<;:a a secretar dois hormonias. Na inicia, secreta principalmente a
harmonia foliculo - estimulante (FSH), mais tarde secreta a harmonia iuteinizante
(LH).
3) J-Iormonios ovarianos, estrogenio e progesterona. que sao secretados pel as
ovilrios.
18
o estrogenio e a progeslerona. silo respons:1veis pelo desenvolvimento sexual
da IllUlilCr e pela cicio menstrual. Esses honnonios, como os hormonics
adrenocorticais e 0 honnonio masculino testosterona, sao ambos compostos por
ester6ides, farmadas principalmente de urn liquido. 0 colcsterol.
Tadas as caracteristicas que distinguem a mulher do homem sao devido ao
estrogenio e a razao basicn para 0 desenvolvimento dessas caracteristicas C 0
cstimulo ~lproliferay50 dos elementos eelulares em celias regioes do corpo. lit a
progeslcrona tern poueo a vcr com 0 desenvolvimento dos caracteres sexuais da
mulher, csta principalmente relacionada com a prepara~50 do utero pam a aceitac;ao
do cmbri50 c a preparay:lo dus mamas para secre~ao lilctea. A progesterona inibe as
cOlltn19oes do lltero e impede a expulsao do embri50 que sc estn implantando.
o cicio menstrual na mlliher e causado pela secreciio altern ada dos hormonios
foliculo - estimulante c luteinizante, pela pituitilria anterior e dos estrogenios e
progesterona, pelos ovarios.
Mcnopausa e um cstilgio nntural dn vida que todas as rnulheres passam
quando envelhecem. Embora normal nenhuma mulher diz que os sintomas parccem
normais. As ondu.s de calor, suor noturno, alterac;oes de humor. cansac;o e outros
sintomo.s podem razer do. menopausa urn das fases rnais dificeis no campo emocional
e fisico para uma mulher.
A menopausa para Guyton (1996). de 40 a 50 anas, os ciclos sexuais
uSllalrnente se tornam irregulares e a ovula~50 deixa e ocarrcr durante muitos desses
19
c.iclos. Depois de alguns mcses a alguns anas, os ciclos cessam completamente, A
causa da menopallsa e a "queima" dos ovarios.
2.4.3 Sociais
o Jar e a familia scmpre serao urn IUgaf central na vida da mulhcr. E evidente
que a dedica~ao aos afuzeres familiares represellta uma grande fun<;ao humana.Iste.
pon!ITI, naa exclui a possibilidade de uma ocupa~ao em outros trabalhos
profissionais e do In.r tambern.
No plano pessoal. tambem nao se pode afirmar unilateralmente que a mulher
so fora do Jar alcan~a sua perfci<;ao, como se 0 tempo dedicado a familia fa sse urn
tempo roubado ao desenvolvimento e a maturidade da sua personalidade. 0 lar scja
qual for, pois a mulher solteira tambem tem llill lar, e urn ambito particulannente
propicio ao desenvolvimento da personalidade.
A o.ten~ao prestada a familia sera sempre para a mulher a sua maior
dignidade: no cuidado com 0 marido e os filh05 OU. para falar em term05 mais
gerais, no trabalho como que procura criar em torno de 5i um ambiente acolhedor e
formativo, a mulher realiza 0 que ha de mais insubstituivel em sua missao e. por
conseguinte, pode atingir ai sua perfei~iio pessoal. lsso nao se opoe a participa~ao
em outros aspectos da vida social e rnesmo da politica. por exemplo.
Tambem nesses setores pode a mulher dar uma valiosa contriblli~ao, como
pcs50a. e scmpre com as peculiaridades de sua condi~ao feminina; e assim 0 fani na
medida em que estiver humana e profissionoimente preparada. E claro que tanto a
20
familia quante it sociedade necessitam dessa conlribuiyao especial, que nao e de
modo algum sccundaria.
Descnvolvimento, maturidade, emancipnyuo da Illulher, n5.o devem signiticar
uma igualdade com 0 homem. lima imita'Vao do modo de atllar masculino, i550 soria
lima perda para mulher, naD porque ela seja mais, mais por ser diferente. Quando for
de reconhecimcnto juridico. tanto no direito civil como no eclesiastico, ai sim, pade-
se fait'll' de igualdade de direitos, porque a Illulher tem, exatamente como homem.
Mais j3 se foi 0 tempo em que 0 papel das mulheres na sociedade era apenas
de cuidar dos filhos, do lar, do marido e dele fiear etCIl13mcnte dependente. A vida
Illudcu e a mulher tambem se tarnanda cada vez mais presente no mercado de
trabalho assumindo ate pnpeis antes destinadas e consideradas tipicamente
masculina. Com isso. ficararn mais atarefadas duplicando e por vezes ate tripJicando
suasjornadas de trabalho porque a responsabilidade da organiz3'tao e admil1istra~ao
do lar, na maioria, conlinuou sendo delas. Apesar disso. boa parte nao se descuidou
da apar~ncia. dos valores esteticos e a saude, ale porque, em muitas fun~oes laborais
essa quest5.o e importante.
A mulher encontra e faz 0 seu tempo, meS1l1O poueD, para fazer a sua
atividade fisiea . .!sso e facii de se comprovar com 0 nllOlero delas oClIpando os
hontrios de ginastica nas aeadelllias na p3rte da manha e noite. Alcm disso. n50 edificil de se mOSlrar que elas sao mais assidllas que as homens. Assim a busca por
diferentes estilos de atividades para sua aparencia pessoal, como atividades de
academia, ginastica, esportes e a propria nata'tao.
21
2.5 A NATACAO E A QUALIDADE DE VIDA
A agun e urn meio maravilhoso para os exercicios e crerece oportunidades
estilllulantes para os movimentos que naa estao dcntro dos program as tradicionnis
dos exercicios em solo. Os ereitos de flutuabilidade. melacentro e rotayoes fornecem
compo pam as teenicas especializadas.
o tratnmcnto pmcace em uma sitlla~ao de alivio de peso e passivel, e 0 calor
e a sustentacao da agua fomecem efeitos beneficos. Maior percepryao da rotac;ao com
a necessidade de controla - In exige equilibria e coordenacoes consideraveis, bem
como um trabalha muscular preciso.
Partindo-se do pressuposto de que se de uma movimentacao descontraida
denlro da agua, sob forma ludica, 0 sujeito pode, por si so, provocar os estilllulos
que atuam sobre sell organismo. de urn programa sistematico de aprendizagem de
nata~iio regular. pode~se espemr uma multiplicidade de efeitos.
Ah!Tn de proporcionar 0 proprio prazer e 0 aprendizado. a natac;;ao tambem
ntun no desenvolvimento organico e muscular do individuo c ainda na coordena~iio
mOlom e na corre~ao postuml (PINYOL. 1995)
2.5.1 Desenvolvimento organico.
Melhorn da circulac;;ao sanguinea, graeas a dois fenomenos principais, a aeao
termica da agua sobre 0 corpo que produz uma ativa~ •.10 do sistema circulat6rio e a
pressao da :igua exercida sobre 0 organismo que estimula 0 retorno sanguineo. a
22
frequencia cardiaca e diminuida. a capacidade de transporte de oxigcnio ealll11entadae 0 esforco cardiaco reduzido.
Melhora das fUI1coes cardiacas. a pratica da natacao promove 0
fortalecimento da musculntura, isto e, uma hipertrofia articular e ventricular. hem
como urn aumento do volume do coravao, ou seja, sua dilatncao (CAMPION, 2000).
rVlelhoradas furwoes plilmonares, no que diz respeito a abson;:5.ode oxigenio
e a expulsao de anidrido carbonico, a natnelio exigc urn grande esforeo da
respiracao. Como incremento de absorcao de oxigenio maximo com 0 aumento de
volume de ar que entra para os pulmoes atraves da inspirac~o profunda, conseguida
alraves de lim allmento da capacidade vital e do volume cardiaco por minuto, bem
como de uma adaplRcao em melhore nlveis de circulayao.
EstimulaC30 do sistema nervoso, de lima maneira geral, qualqllcr atividade
fisica implica urn certo esfon;o do sistema nervoso, ja que cada movimento
voluntario e percebido por uma determinada resolueiio. Portanto, durante 0 processo
de aprendizagem e exercitacao dos movimentos impostos pela nataeao, e 0 sistema
nervoso central que e charnado a intervir em primeiro lugar, respondendo aos
estillllllos especificos pela criayao de novas rcacoes em reflexos condicionndos.
Estimulacuo do metabolismo. tudo que foi mencionado supoem uma melhora
para 0 bom funcionall1ento dos sistemas que c0l11p3em n fisiologia corporal, as
funyoes cardio - circulat6rias. a ventilayao plllrnonar. a composicao corporal
eqllilibrada e urn otimo equilibrio psicologico. 0 esforc;o exigido pela natayao requer
a mobiliza~:lo de lima grnnde qU3ntidadc de encrgia e. nesta medida, 0 sistema
23
metab6lico tcnde a trabo.lho.rcom uma cnorme economia, de modo a poder satisfazer
as exigencias impostas pelo esfon;o.
2.5.2 Desenvolvimento muscular
Participaeao de grandes grupos musculares. as atividades desenvolvidas na
itgua supocm a ativaeao de lodos os ITIllsculosesquelelicos, assim como a adapta9ao
e fortalecimento progressivo.
Tonificaeao muscular, a resistcncia oferecida pela agua e lima carga uniforme
e equilibrada muito adequada para 0 desenvolvimento muscular. Com a pratica
continua de atividades o.quaticas, os problemas ocasionados pelas tensoes
musculares posturais s50 mclhorados (CAMPION. 2000).
Relaxamento muscular, nao somcnte 0 trabalho reaJizado no. agua incide
sobre 0 relaxamento muscular, mas a aeao produzida apenas pela imersuo na agua e
a principal causa positiva sobre 0 relaxamento dos musculos, que esta ligada,
indiscutivelmente. pela psicologia do individuo e seu estado dc animo.
Melhorn da mobilidade articular. essa melhora ocorre devido a leveza do
corpo no. agua, assim como a pressao constante e uniforme exercida peln agua
Muitas das les5es articulares e das enfermidades articulares pod em scr recuperadas
o.tnlves de um trabalho adequado na agua.
2.5.3 Descnvolvimcnto da coordenac;:ao motora
A maior parte dos trnbalhos realizados no meio aquatieo proporciona a
melhora, scm sombra de duvidas, da coordena~ao. A melhora das concxoes
nervosas, a harmonia dos movimentos e a correta correlac;:ao de ordens nerVOS3Se
resposlas museu lares silo conseqih!ncia do trabalho fisico que incidira notavelmente
n<leficaci8 do movimento (CAMPION. 2000).
o relaxamento tambem tem a vcr diretamente com a coordenacao dos
1l10vlmenlOS. Urn born dominio do relaxamento corporal evita possiveis
interfcn!ncias a uma correta aCao ll1otriz.
o experimento de acoes e SihJacoes de leveza que normal mente na~ estall10S
:lcostumados enriqucce a capacidade de movimento e, melhoram, ao mesmo tempo,
nossos padroes motores, tornando-nos mais capazes de enfrentar situac;:oesmotoms
novas.
As posic;oes horizontais, tao comuns no meio aqualico, assim como 0
fen6meno de levcza, supoe uma descarga extraordimlria da coilina vertebral. Causas
principais dos beneficios articulares e do relaxamento dos musculos parnvertebrais.
Do pont.o de vista psicol6gico, existem muitas recomendacocs para a
atividade nn ilgua para tratamenlo das doenc;:asmentais. Em epocas rnais recentes, °cfcito sedativo da agua quenle e 0 valor de programas de natac;:ilopara pessoas
afetadas por docnc;:asmcntais, vem tornando~se cada vez rnais importantes. (KRAUS
cit.do por CAM PION, 2000).
25
2.6 ATlVfDADE FislCA
A atividade fisica e definida por Caspersen cllnde por Nahas (1998), como
qualqucr movimemo corporal, produzido pelos museu los esqueleticos, que resultal11
em gasto energetico maior do que os niveis de rcpouso. Assim. a quantidade de
energia necessaria de dctenninado movimento corporal deverit traduzir 0 nivcl de
pratica da 3tividade fisica exigido por esse mesma movimento.
A atividade fisica e a possibilidade de reencontro do homern consigo mesma,
pois atraves dela ele exprime sun corporeidade, e nesta, a exprcssao de sua reia((ao
com 0 ecossistema em que esta inserido, refletindo - se em sua cxpressao corpora! e
em seu componamento todns as facilitn~5es. dificuldades, angustias, tensoes e
adaptaQoes impostas pela vida de rela~ao tanto na familia, quanto no trabalho ou em
outros segmentos da vida social. (NAHAS, 1998).
Apesar de 0 gasto energetico associado a atividade fisicil ser diretamente
relaciol1ado ;l intensidade, a dura~ao e a frequencia com que se realizam as
contrn.c6es musculares, alem da quantidade de massa muscular envolvida nos
movimentos corporais, e a quantidade de energia necessaria a realiza~ao de uma
mesma tarera motora poderno variar de individuo para individuo, ou ainda em razao
da variacao do peso corporal e do indice de aptid50 fisica num mesmo
individuo.(TA YLOR citado por NAHAS, 1998).
Segundo 0 MINISTERIO DA EDUCACAO E DO DESPORTO I
MlNlSTERIO DA SAUDE (1995), 0 gasto energetico das atividades fisicas do
cotidiano e classiticado basic~\mente em cinco categorias:
26
I - a demanda energetica provcniente do tempo dedicndo e as necessidades vitais,
como haras de sono, rcfeicoes, higiene e Qutras;
11- a dcmanda energetica provocada pelas atividadcs no desempenho de lima
ocupac;50 profissional;
Lll- a demanda energetica necessaria a realizacao dmi tarefas domestic35;
IV - a demanda energetica vohada a atcndcr as atividades de lazer e de tempo livre;
V - a demanda energetica induzida pelo envolvimento em atividades esportiv3S e
em progrnmas de condicionamento fisico.
A atividade fisica sera semprc benefica desde que realiznda de forma regular.
controlada e bern orientada, mais tambem, pode scr prejudicial quando nao forem
tomadas as devidas precallcoes, principalmcnte, para peSS08S que resolvem sair de
longos periodos de sedentarismo.
2.6.1 Composi~5.o Corporal
E definida par Barbanti (1990), como 0 fmcionamcnto do peso corporal. e
distingue-se basicamcnte em quatro principais componcntes: gorduTa, OS50S.
musculos e residua formado pelos orgaos, pele, sangue, tecido epitelial, sistema
nervoso, etc. Contudo, os panimetTos da composit;:5.o corporal que interess3m mais
diretarnente aos aspectos da saudc funcional. referem-se as informa~oes relacionadas
com a quantidades de gordura e sua disposiCiio em term05 de distribuicao pel us
diferentes regioes do corpo.
Atllalmente, existe um grande nLlmero de evidencias no sentido de que 0
excesso de gordum corporal desempenha lim importante pape! na variacao das
27
funcoes metab61icas. constituindo-se, ponante, juntnmente com sua di.5tribuiyJo,
como urn dos fntores de risco rnais significativo associ ado no aparecimento d;JS
docn9as cronico-degenerativas.
Considemndo que 0 maior acumulo de gordura ocorre em funeao de urn
desequilibrio em term os de consumo e gasto cal6rico, para que se possa manter a
quantidade de gordura em limiles aceitilveis, torna-se imprescindivel it combinac;ao
de lima dicta controlada, incluindo os qualro grupos basicos de nutrientes.
E progmmas de atividades fisicas em !liveis apropriados. Neste casc, 0 gasto
calorico observado durante as programas de alividades fisicas varia, entre outros
fatores, de acorda com a intensidade e duracao dos exercicios. Em termos
eSlrategicos, os exercicios aer6bicos de longa durayao e baixa intellsidade s50 os
mais eficientes no processo de reduyao e controle da quantidade de gordura
corporal. (BARBANTI, 1990).
28
3. PROCEDll\<rENTOS METODOLOGICOS
3.1 TIPO DE PESQUISA
A presente pesqui.s<l, segundo Thomas c NeisclIl 1999), e lima pesquisn
descritiva onde 0 pesquisador procura conhecer t! interpretar rea.Jidade, sem nela
interferir pam modi fica -In,
3.2 DESCRI<;'AODO UNIVERSO
POPUltl\.'30: A populnc;ao e de 1T1ulheres que pratiearn nat.a~ao em lima
academia de Curitiba, PR. com idadc entre 23 H 55 anas.
Aillostra: Foru111 os totals de 40 mulheres.
3.3 MATERIAlS E lNSTRlJMENTO PARA COLETA DE DADOS
PHrticiparnm da pesquisa ~O lTIulheres. nlul1o:ls de nata~ao. escolhidas de
a(.~ordo com a assiduidade Has aulas, do seguinte centro de nntay~lo: Studio Corpo
Line.
Para a obtenyiio dos re5ultados da pesquisa, cada Illulher respondeu um
questionario con tendo 10 questoes sobre 0 que n natay:l0 interferiu de mnne.im
positivn Has suns atividades paralela5 a esta. e na mclhorB de doen9as prcsentes. De
que 11l~1I1e,ira passarnlt1 a acontecer suas cilminhadas, atividades domesticas,
trabalhos e outros esportes praticados. ah~1I1do melhoru no social c dimilluiyao do
C'stresse.
29
Alem dessa ronte de pesquisa, forllm utilizadas diversas bibliografias sabre a
natUy30, a Olulher no social, fisico e psiquico.
3.4 ANALISE DOS DADOS
Os dados foram coletados atmves de um questionario e foram avnliados,
analisados. interpretados e as resultados transferidos para grilficos em forma de
colunas.
Os resultados mostraram que as alunas procurnm as aulas de nala~ilo na
miliaria das vezes pclo condicionamento fisico e pela recomendayao medica.
30
4. RESULTADOS E DlSCUSSAO
As qllestoes aprcsentaram os seguinl'es resultados:
Pergllntas I e 2 foram rcspondidas conforme 0 nome e a profissao de cada aluna.
Gnifko J - Faixn etliria: Per'gunl:l 3.
I~LJ,~JD-L ~ _
Gr:ifico 2 - Tempo da prilticn da natlU;iio: pergunta 4.
~
Men. o. d. 6 meJ"6 meses a 1 ana
1 ano" 3 anOI
Mals de 3 ano,-- ~-
25 ••
31
Gr:Hico 3 - Nlllnero de vezes por ~cnmna: pcrgllnt~' 5.
15'"
I,~®". 1[:::: I
Ivezes
I---- -- -- --~
Gn'ifico 4 - Motivo:l procura dn N:ltru;:iio: pcrguntn 6.
[
A Lazer - -~B iJpI'endizagem
C recomendO'ltiao med~cao condicionamento lislCO
____ JN50 3prescntaram OlHras respostas
32
Gnifico 5 - Pr::i.tica de outra atividnde: perguntn 7.
""OD55"
------------------'
A maioria das alunas responderam que alem da nata<;50 fazem caminhada5 e
musculac;.ao.
GrMico 6 - A disposi'i=tlo para atividadcs di:i..oias: perguntn 8.
3O,Q"
~
melhorou muito
B melhorou
C melhorou pouco
o nAo melhorou I
Nenhuma aluna respondeu que a natacao nao melhorou em nada nas
atividadcs diitrias.
33
G.-{dico 7 - A rll"csell~a de docn(:ll neurologica, reum;'ttica, ol-topcdicn 011
c!u-dio-pilimollfll-: pcrgullta 9_
fCiSiMl~
~--------------------As aJunas que responderam que sim, a maioria tem doeny3s ortopedicJ.s.
Pel-gunt:, 10. Nfl sun opini;io, qUfll a principal rflziio que faz voce continuar a
pn,tiell dfl lIatll~~iio'! Por que?
A maioria das alunns responderam que continuum a priltica da nntac;:tio por
senti rem uma melhora significativa no seu condicionamento fisico, nas suns
atividades diitrias e nas doenc;:as apresentadas.
Analis3ndo os resultados do questionario, percebe-se que as aiunas
observaram as mudanc;:as ocorridas ern sua vida depois que comec;:aram a pratic3r
a 113tac;::10.
A maioria al·irmou que a atividade fisica passou a ter uma maior irnport5ncia
em suas atividades diarias. <lumen tan do 0 seu grau de aptidao fisica, rnudando 0
c~Hilo de vida e rnelhorando sua saude.
34
5. CONSIDERA<;:OES FINAlS
Ao realiznr estc trabalho, percebeu-se que a nata\=80 proporciona um
resultado positivo significativo em lodos os aspectos envolvidos na pesquisa, mesmo
para as alunas que iniciaram a prntica dessa atividade hei pouco tempo e apenas dUlls
vezes por seman a (os quais apresentarnm 0 maior numero).
As alunas que procuram a nnlac;ao par recomenda\=ao medica sentem menos
dar, apresentam alto gmu de melhora nas doen~as aprescnladas, alivio do estresse e
urn born andamento nos trntamentos.
A pratica de outras atividades tambem tern influencia positiva na mclhora da
qualidade de vida das alunas. Os passeios de finais de semana melhoraram, as
atividades domesticas passamm a ser menos desgastantcs, as caminhadas diilrias
estao sendo muito rnais produtivas e tudo acaba se tornando mais tranquilo.
Conludo, cOllsidera-sc que a nata~ao, quando praticada reguiarmentc,
proporciona lima quaiidade de vida bem melhor.
35
REFERENCIAS
BARBANTI, Valdir. Aptidiio Fisica: um convite it sallde. Sao Paulo, Manole Dais.
1990.
BUENO, Jocian M. Psicomolricidade: Iorio e pralica. Sao Paulo: Lovise, 1998.
CAMPION M. R. Os efeitos fisiol6gicos, terapeuticos e psicol6gicos dOl atividade
aquatica~ Fisica basica: forma e densidade. In: _ Hidroterapia pril1cipio.'i e
pro,;ea. Scio Pallia: Ed Manole, 2000. p. 3-4 e 14-22.
DAMASCENO, L. G. NataQao, psicomotricidade e desenvolvimento humano.
A4iJlish.:rio dOl Desporto.'), Brasilia 1992.
D'ANDREA
GUYTON J. E. H. Edilora Gual1abara Koogal1, 1996 pags 1008.
MANSOLDO. A. C. A iniciaQao dos 4 nados. Sao Paulo, ieoJle, 1996.
MINISTERIO DA EDUCACAO E DO DESPORTO I MIN1STERI0 DA SAUDE.
Educa9ao a distancia: Atividade Fisica e ~)'l1llde. Brasilia, 1995.
NAHAS, Marcos V. Atividade lislca / qualidade de vida / saude. In: 12"Jol'l1ado
parcmoellse de educO(;£iojisica. (1999: Curitiba).
PINYOL, Cales 1. Movermos em el agua. 23 ediQiio. Barcelona: Paidotribo, 1998.
SELYE, M. L., Casu do psic6logo, HdilOm Ltda, 1998.
STICHERT, K. H. NataQao. Rio de Janeiro: 010 livro tecnico, 1978.
VELASCO, Cacilda g. nataQao segundo a psicomotricidade. Rio de janeiro Sprint,
1994.
APENDICES
Oucstioniirio
:aro Entrevistado,
36
~ste question3rio tern como objetivo coletar dados pnrn Trabalho de Conclus;.io de Curso de Educ3~ao
'isien Il:t Universidnde Tuiuti do Pamml, sobre 0 "Perfil e Motivo que levam mulheres :\ pr.itica da
b.t:I.I;:ao". Solicilo SU3 col:lbora~:to garantindo ellen no tmtc dns inronTIl'lYOcs.
Obrigado, Academica LUllla Paula Araujo.
NOJllt': _
Profissao: _
SII:I idade:
) 23 a 33 atlOS.
) 34 a 44 aIlOS.
) 45 a 55 J.nos.
H:I qUllllto tempo pnitica n nat:u;ao?
} J. menos de 6 meses
) de 6 meses a I ano
)de I :moa3 :mos
) mnis de 3 anos
Quantn! vczcs Ilor semana pnltica n nnta~ao?
) 2 vezes
) 3 vezes
) 4 vezes
POI"qualmotivo procu,'Oll n n:ltn<::io?
I\azer
I aprendizagcm
I recomenda~ao medica
I condicionamento fisico
LoutroS: _
7. Alem d;t nntafi::1o I)r;tticll outra ativi-
dade fi~ita!
( )sim
( ) nao
( ) qu.1 (is)? _
8. Dcpois que comcfi:ou ;t pmticnI" a
nat:u;:{io. SlIa disposil;':to p:lnl as
atividadcs dianas:
( ) melhoroll Olliito
( ) melhorou
( ) melhorou POliCO
( ) n5.o melhorou
9. Apll~senta :tlguma doenl;'::l neunlo-
gica., reumntic:t, ol·top~dic:l ou cal'dio-
I'ulmonar?
( Jsim
( ) noo
( ) quru (is)? _
10. Nn sun opini:l0, qual a I'rincil)nl
razao que faz YOCe continu:u' n p.'ntic;l
da nnta~11o! POI' que?
37
PARECER SOBRE INSTRUMENTO PARA COLETA DE DAnOS ETRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO.
Caro(a)professor(a) _
Considerando suas areas de atuac;ao Llcademica e profissional, eu,
-c"C""C---""""C"--....,..--,--------,--"C""C-. venho, par melo desta,solicitar sua avaliat;50 sabre 0 instrumento par mim elaborado (em anexo), para are!l.lizD~50 da coleta de dados do meu Trabalho de Conclusao de Curso intitulado
~~--~~~------------------~c~ooobjetivo geral sera _
Agradec;o desde ja sua prestimmia contribuiyiio,
Assinatura do (a) academico (a)
PARECER DO fA) PROFESSOR (A)
FavonivelFavorilvel com sugestoesNao favoravel
Sugestoes:
Assinatura do Ca) professor Cal avaliador Cal