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Introdução História Formação da urina Exame de urina Interpretação dos resultados

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INTRODUÇÃO

Urinálise = análise da urina.O exame parcial da urina compreende a descrição dos caracteres

gerais da urina, a pesquisa de elementos anormais e o estudo microscópico do sedimento.

A análise da urina é um exame bastante realizado, isto pode ser explicado por duas características importantes:

1- a amostra de urina é facilmente obtida e coletada. 2- a urina fornece informações sobre muitas das principais

funções metabólicas do organismo. Essas informações podem ser obtidas por exames laboratoriais simples.

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História

Primeiro fluido orgânico analisado. “Profetas da urina". Observações básicas Hipócrates, médico grego (460-377 AC filtração do sangue. Progressos composição da urina - estados mórbidos. Tiras reagentes - segunda metade do século XX.

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Formação da urina

Sistema excretor – pele, rim e pulmão.Resíduos que devem ser eliminados - excretas. A pele – suor Rim – urina Sistema respiratório - gás carbônico.

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Formação da urina

Líquido ultrafiltrado de plasma a partir do qual glicose, aminoácidos, água e substâncias essenciais para o metabolismo do corpo foram reabsorvidos.

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Aparelho urinário

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Aparelho urinário

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Rim

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Rim e néfron

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Néfron

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Néfron

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Néfron

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Ureter

Par de tubos Destinam-se ao transporte da urina do rim até a

bexiga. No adulto, apresentam um comprimento de 30 a 35 cm

e um diâmetro de 2 a 8 mm.

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Bexiga

Localizada na pelve, na parte anterior e abaixo da cavidade peritoneal no espaço atrás dos ossos pubianos.

Estrutura de paredes enrugadas. Reservatório, uma vez que a cada minuto é produzido em média

1ml de urina. Em geral não há bactérias presentes na bexiga.

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Uretra

Tubo de comunicação da bexiga com o meio exterior.Diferença anatômica homens e mulheres.Meato uretral ou meato urinário.

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FORMAÇÃO DA URINA

Filtração nos túbulos uriníferos (néfron e túbulo coletor).

Néfron (glomérulo, túbulo contornado proximal, alça de Henle e túbulo contornado distal).

Filtrado glomerular- diferença sangue (pt e células).Reabsorção - túbulo contornado proximal (65%), alça

de Henle (15%), túbulo contornado distal (10%), tubo coletor (9%)

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FORMAÇÃO DA URINA

Na+, Cl- saem ativamenteK+, H+, NH4+ são secretados para normalizar o pH

Após formada é expelida para os bacinetes e após para ureteres

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Formação da urina

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Micção

De uma forma resumida, a micção ocorre devido à contração do músculo liso que se situa na junção da uretra com a bexiga, chamado de esfíncter interno, acompanhado da abertura do esfíncter externo, que é um músculo esquelético localizado na base da bexiga.

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O Exame de urina

Sinônimos - Exame parcial de urina, Urina tipo 1, Sumário de urina, EAS. Coleta – jato médio da primeira urina matinal (volume, conservação,

concentração) cultura de urina – higiene prévia crianças – coletor (1h) urina de 24 h conservantes (clorofórmio 6 a 10 gotas para 100ml, formol 1 gota

para 30 ml)– evitar. Envio imediato Recipiente – limpo e seco. Para cultura – frasco esterilizado

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Exame da urina

Caracteres gerais- exame qualitativo, propriedades físicas.

Exame químico- pesquisa de elementos anormais e normais.

Exame microscópico- sedimentoscopia.

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Caracteres gerais da urinaVolumeDensidadeCorAspectoDepósitoOdor

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Volume urinário

Resíduo a ser eliminado.1200 a 1800 ml nas 24 h.Poliúria - >2000 ml por 1,73 m2 de superf. corporalOligúria - < 400 ml por 1,73 m2 de superf. corporalAnúria – retenção total da urina (<100 ml)Urina de 24 h, volume da amostra.Densidade.

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Volume urinárioVariações da quantidade x natureza do processoPoliúria transitória ................... ingestão, frio Poliúria permanente ............. glomerulonefrite crônica diabete insípidoOligúria transitória .................... ingestão, vômitos, diarréias, sudoreseOligúria permanente .............. glomerulonefrite aguda, insuficiência cardíaca

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Volume urinário

Medição

Cálice ou proveta graduada.

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Densidade urinária

Densidade ou peso específicoRelação sólido-líquido.Concentração osmolar (osmolaridade), Número e

tamanho das partículas.Coeficiente 33 (1,040 – 1.320 mOsm/l)VR= 1,015 a 1,025Capacidade de reabsorção renal.

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Densidade urinária

MediçãoUrodensímetro (15 graus). Refratômetro clínico – índice refringência.Tiras reativas

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Densidade urináriaDensidade x natureza do processoBaixa, poliúria transitória ............. Ingestão, frio, etcBaixa, poliúria permanente ............. Diabete insípida, glomerulonefrite crônica, hipoalimentaçãoAlta, Oligúria permanente .............. Ingestão, vômitos, diarréias, sudação

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Densidade urináriaAlta, oligúria transitória ............ Glomerulonefrite difusa (inicial), nefrose, insuficiência cardíaca, obesidade Anúria ............. Obstrução, intensa desidratação ou insuficiência cardíaca, glomerulonefrite aguda

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Densidade urinária

Poliúria .................. Densidade baixaOligúria ................. Densidade altaExceçõesRim lesado ---- perda da capacidade de concentração

ou diluição

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CorUrocromo, urobilina.Densidade e volume urinário.Informações preliminares (hemorragia, hepatopatias).Variações da cor funções metabólicas normais,

atividade física, substâncias ingeridas ou doenças. Observada pelo paciente.

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CorTerminologia: amarelo-claro, amarelo, amarelo-escuro,

âmbar.Fonte de luz e fundo claro.Urocromo – produto do metabolismo endógeno. Em

condições normais é produzido em velocidade constante. Doenças da tireóide, jejum e permanência a temperatura ambiente – aumenta.

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Cor

Concentração urinária. Urina diluída será pálida, concentrada será escura.

Pode ser normal (estado de hidratação).

VR= amarelo citrino.

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CorInterpretação

Amarelo-escuro ou âmbar pode ser bilirrubina (espuma amarela)

Amarelo-alaranjado derivados de piridina (tratamento infecções). Interfere na análise química, produz espuma.

Vermelha presença de hemácias, hemoglobina ou mioglobina. Causa mais comum de coloração anormal.

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Cor

Hemácias – vermelha e turva.Hemoglobina ou mioglobina – vermelha e límpida.Hemoglobinúria (plasma vermelho), mioglobinúria (não

afeta o plasma, músculo esquelético).

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CorCor causa patologiaAmarelo-claro urina diluída diabetes esclerose renal Amarelo-escuro urina conc. Febre, diarréia, vômitos,

sudação, desidrataçãoVermelho sg, hg, porfirinas hematúria, hemoglobinú- ria, porfirinúriasVerde-escuro bilirrubinas icterícias

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Aspecto ou aparênciaTransparência da amostra.Exame visual Terminologia- límpido, ligeiramente turvo, turvo, opaco.Normal- límpido (recém eliminada). Cristais, leucócitos, hemácias, células epiteliais, muco

e bactérias. Microscopia.

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Aspecto ou aparênciaCausas de turvaçãoUrina ácida uratos amorfos, contraste radiográfico.Urina alcalina fosfatos amorfos, carbonatos.Termossolúvel urato amorfos, cristais ácido úrico.Sol. Ác. Acético dil. hemácias fosfatos, carbonatos.Insol. Ác. Acético dil. leucócitos, bactérias, levedura.Solúvel em éter lipídeos.Centrifugação clareia elementos figurados.

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DepósitoAspecto da urina.Terminologia- ausente, escasso, pequeno, moderado,

acentuado.Normal- ausente (urina recente). Resfriamento, urinas ácidas- precipita uratos, dissolve

37 graus, cor alaranjada.Urina alcalina- precipita fosfatos, cor branca, dissolve

com ácido acético.

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Odor ou cheiro

Característico, "sui generis“.Acentua-se na ingestão de carnes, vitaminas e pela

concentração da urina.Cheiro amoniacal decorre da fermentação da uréia por

bactérias (cistites, urina estocada).

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Odor

Causas de odores infreqüentes- infecções bacterianas (cheiro forte e desagradável), corpos cetônicos (odor adocicado), anormalidades metabólicas sérias (odor de xarope de bordo).