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2782 USO DE FONTES PARA A PROBLEMATIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO HISTÓRICO Lusanira Feitosa Viana Moreno Sandra Regina Denipoti de Oliveira Universidade Estadual de Londrina Resumo: O programa institucional de iniciação a docência (PIBID) tem como objetivo aprofundar os conhecimentos sobre a prática docente através de leituras, pesquisas, observações em sala de aula e a realização de oficinas. A pesquisa do PIBID realizada no Colégio Estadual José Aloísio Aragão e Colégio Estadual Hugo Simas, teve como objeto de estudo, as vozes silenciadas da cidade de Londrina, em específico para este trabalho de pessoas de origem africana, utilizando o Dr. Justiniano Clímaco da Silva, conhecido como Dr. Preto, primeiro médico negro da região ainda nos anos de ocupação da cidade e a figura de uma “pioneira” londrinense, a Doutora Severina Alho, que foi a primeira mulher a exercer a profissão de cirurgiã dentista em Londrina em meados da década de 1930. As mulheres sempre fizeram parte da sociedade, e fazem história a todo instante. Os estudos científicos, as produções historiográficas, muitas vezes “silenciaram” ou estereotiparam essas mulheres, deixando de lado suas experiências, ideias e papel social. Os Pibidianos iniciaram a pesquisa com um questionário, para identificar como os alunos viam a questão do negro na história de Londrina. A resposta dos alunos questionados tende a relacionar o negro apenas na sua condição de inferioridade. Por isso a importância de se estudar o papel social e cultural do negro na formação na cidade de Londrina. A história que os estudantes têm contato é de marginalidade do negro, os livros didáticos não tratam de sua ação, de seu papel ativo na sociedade. Os alunos precisam ter um contato mais abrangente com a História da África e da cultura afro-brasileira, para compreenderem o significado de uma cultura diferente que não deve ser vista como estranha, mas compreendida. No Hugo Simas os Pibidianos, se propuseram a perceber a visão que os alunos têm sobre a mulher e o pioneirismo, por meio dos questionários prévios, aplicados em duas turmas do 2º colegial do Colégio Estadual Hugo Simas, localizado na cidade de Londrina. Os resultados desses trabalhos, a participação dos alunos, as discussões realizadas, o impacto na visão de alguns alunos sobre as questões trabalhadas são o resultado de nosso trabalho que será apresentado. Palavras-chave: Londrina; Pioneiro; Ensino de História; Aula Oficina Financiamento: Capes - Pibid História UEL.

USO DE FONTES PARA A PROBLEMATIZAÇÃO E … · Os Pibidianos iniciaram a pesquisa com um questionário, para identificar como os ... a partir do uso escolar das fontes históricas

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USO DE FONTES PARA A PROBLEMATIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO HISTÓRICO

Lusanira Feitosa Viana Moreno Sandra Regina Denipoti de Oliveira Universidade Estadual de Londrina

Resumo: O programa institucional de iniciação a docência (PIBID) tem como objetivo aprofundar os conhecimentos sobre a prática docente através de leituras, pesquisas, observações em sala de aula e a realização de oficinas. A pesquisa do PIBID realizada no Colégio Estadual José Aloísio Aragão e Colégio Estadual Hugo Simas, teve como objeto de estudo, as vozes silenciadas da cidade de Londrina, em específico para este trabalho de pessoas de origem africana, utilizando o Dr. Justiniano Clímaco da Silva, conhecido como Dr. Preto, primeiro médico negro da região ainda nos anos de ocupação da cidade e a figura de uma “pioneira” londrinense, a Doutora Severina Alho, que foi a primeira mulher a exercer a profissão de cirurgiã dentista em Londrina em meados da década de 1930. As mulheres sempre fizeram parte da sociedade, e fazem história a todo instante. Os estudos científicos, as produções historiográficas, muitas vezes “silenciaram” ou estereotiparam essas mulheres, deixando de lado suas experiências, ideias e papel social. Os Pibidianos iniciaram a pesquisa com um questionário, para identificar como os alunos viam a questão do negro na história de Londrina. A resposta dos alunos questionados tende a relacionar o negro apenas na sua condição de inferioridade. Por isso a importância de se estudar o papel social e cultural do negro na formação na cidade de Londrina. A história que os estudantes têm contato é de marginalidade do negro, os livros didáticos não tratam de sua ação, de seu papel ativo na sociedade. Os alunos precisam ter um contato mais abrangente com a História da África e da cultura afro-brasileira, para compreenderem o significado de uma cultura diferente que não deve ser vista como estranha, mas compreendida. No Hugo Simas os Pibidianos, se propuseram a perceber a visão que os alunos têm sobre a mulher e o pioneirismo, por meio dos questionários prévios, aplicados em duas turmas do 2º colegial do Colégio Estadual Hugo Simas, localizado na cidade de Londrina. Os resultados desses trabalhos, a participação dos alunos, as discussões realizadas, o impacto na visão de alguns alunos sobre as questões trabalhadas são o resultado de nosso trabalho que será apresentado.

Palavras-chave: Londrina; Pioneiro; Ensino de História; Aula Oficina

Financiamento: Capes - Pibid História UEL.

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O programa PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência)

do programa do Ministério da Educação,foi criado com a finalidade de valorizar o

magistério e apoiar estudantes de licenciatura plena, das instituições municipais

públicas e comunitárias, sem fins econômicos, de educação superior. Tem como um

dos objetivos elevar a qualidade das ações acadêmicas voltadas à formação inicial

de professores nos cursos de licenciatura das instituições de educação superior,

promovendo a integração entre educação superior e educação básica por meio da

inserção dos licenciandos no cotidiano de escolas da rede pública de educação

básica. O programa visa também proporcionar aos futuros professores participação

em experiências metodológicas, tecnológicas e práticas docentes de caráter

inovador e interdisciplinar e que busquem a superação de problemas identificados

no processo de ensino-aprendizagem. Além de incentivar as escolas públicas de

educação básica a tornarem-se protagonistas nos processos formativos dos

estudantes das licenciaturas, mobilizando seus professores como co-formadores dos

futuros professores. Tanto os professores da escola básica como os licenciandos

recebem bolsas para a execução das atividades concernentes ao programa.

A proposta do PIBID / 2009-UEL, aplicado no Colégio Hugo Simas em

Londrina-PR, no ano de 2013, foi analisar a figura de uma “pioneira” londrinense, a

Doutora Severina Alho, que foi a primeira mulher a exercer a profissão de cirurgiã

dentista em Londrina em meados da década de 1930. Trata-se de (...) “uma

personagem que pode ser considerada “da elite, tratando-a não como heroína, mas como sujeito

histórico que se destacou na formação da cidade de Londrina”. ( PERETTI, Nara Kisser e

ROMEIRO,Kauana Candido, 2013, p.3).

Outra questão abordada é o conceito de “pioneiro”, onde as mulheres não

são citadas, nem mesmo no Museu Histórico da Cidade de Londrina e sim, são as

mulheres ou filhas de pioneiro, que é o caso da Dra. Severina que apesar de ser a

primeira dentista da cidade e bem sucedida, não é vista como pioneira.

Foram utilizadas como fontes, reportagens de jornais da época e uma

entrevista transcrita, concedida à pesquisa para dissertação de mestrado do Prof.

Dr. José Miguel Arias Neto pela Dra Severina em 1990.

Os trabalhos iniciaram com um questionário de conhecimentos prévios de

alunos do Ensino Médio, na faixa etária de 15-17 anos, conforme os pressupostos

do campo da Educação Histórica, para perceberem a visão que os alunos tem sobre

a mulher e o pioneiro.

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Após fazerem as tabulações das respostas as alunas Nara Kisser Piretti e

Kawana Candido Romeiro concluíram que :

“(...) nosso trabalho se insere na perspectiva de dar voz uma pioneira, uma mulher que na década de 30 veio para Londrina, sendo a primeira dentista da cidade. As respostas nos mostram como esta pesquisa será importante para mostrar e discutir o papel desta mulher na cidade, e aprofundarmos as questões em torno da mulher, e sua participação na história e na historiografia. Esperamos com a pesquisa, contribuir para modificar essa perspectiva unilateral e normativa que se tem a respeito do gênero feminino, demonstrando a importância de se resgatar na História, o papel e as contribuições da mulher, além de tocar os alunos para tal temática, repensando e revisando suas opiniões sobre a história.”

Depois de concluída esta etapa, foi ministrada uma aula-oficina na turma do

2ºB (2013), ocorrendo um debate sobre História local, mulher e pioneiro. Foi dado

enfoque na história da Dra Severina Alho, de onde vieram os dados, como foi

realizada a pesquisa e etc. O propósito foi despertar nos alunos a atitudes

investigativas e a história dos excluídos, no caso uma mulher, que apesar de ser

uma “pioneira” não é vista assim.

Na semana cultural, cujo o tema proposto pela escola foi “personalidades”, a

sala optou por pesquisar e contar a história da Dra Severina, uma personalidade

importante para a história local, porém quase não conhecida. Seguindo os passos

apresentados na aula-oficina pelos alunos do PIBID, eles se organizaram e iniciaram

as pesquisas. Neste ínterim, no dia 3 de agosto de 2013, ocorreu o assassinato da

Dona Vilma Santos de Oliveira (Yá Mukunby), uma liderança negra e religiosa da

cidade de Londrina, que naquele mesmo dia havia participado o dia inteiro da

Conferência Municipal de Igualdade Racial. Partindo do pressuposto da “história dos

esquecidos”, em especial as mulheres, a turma decidiu se dividir em dois grupos, um

para trabalhar com a pesquisa da Dra Severina e outro com a Dona Vilma.

Ao escolherem Yá Mukumby, eles pretendiam homenagear uma mulher negra

brasileira, que lutava pela intolerância racial e religiosa, que combatia preconceitos

de todas as ordens, sexismo, machismo e homofobia. Enfim, reconhecer o papel da

mulher, e neste caso da mulher negra, na construção da história da cidade.

A equipe convidou a professora Fátima Beraldo, professora da rede

municipal de educação de Londrina e integrante do movimento negro da cidade. A

professora Fátima foi até a sala de aula conversar e explicar quem foi Yá Mukumby,

sua importância na história de Londrina e de se resgatar a história dos negros que

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contribuíram para a existência da cidade. Foram apresentados dois vídeos

intitulados: “Tudo o que você gostaria de saber sobre macumba e nunca teve

coragem de perguntar” e “1 em 500: Yá Mukumby”. A principal fonte de pesquisa

apresentada para os alunos e utilizadas por eles foi o livro “Yá Mukumby : a vida de

Vilma Santos de Oliveira” e os vídeos já citados.

Faz parte desta turma a aluna Bruna Kohata de Aquino, surdocega devido a

sequelas da prematuridade, que perdeu a visão devido a retinopatia da

prematuridade e a audição ao excesso de antibióticos necessários após seu

nascimento. A aluna Bruna decidiu pesquisar e apresentar com o auxilio de sua

instrutora mediadora Meire Anne Teodoro, sobre a vida e obra da personagem

Cláudia Sofia Indalécio Pereira, surdocega a mais de 24 anos, portadora da

Síndrome de Usher, uma síndrome genética, autossômica recessiva, que o individuo

nasce surdo e no início da adolescência começa a perder a visão, até o final da fase

adulta fica sego ou apresenta baixa visão muito significativa devido a retinose

pigmentar. Esta personagem foi apresentada como um exemplo de superação, uma

mulher que superou os preconceitos e hoje é presidente da ABRASC (Associação

Brasileira de Surdocegueira). A aluna além de apresentar quem foi a personagem,

sua biografia, explicou sobre “Tadoma” que consiste na percepção da língua oral

emitida mediante o uso de uma ou duas mãos da pessoa surdocega; geralmente o

dedo polegar se coloca suavemente sobre os lábios e os outros dedos se mantém

sobre a bochecha, a mandíbula e a garganta do interlocutor, maneira da qual

Cláudia Sofia se comunica.

O resultado desses trabalhos foram apresentados na “Semana Cultural” de 26

a 30 de agosto de 2013. Em dois espaços, os grupos reproduziram cenários

distintos. Um consultório dentário em que o grupo explicou quem foi a Dra Severina,

em outro, a reprodução de um terreiro, onde o grupo explicou alguns elementos da

umbanda e sobre quem foi Yá Mukumby e sua importância na história da cidade. A

aluna Bruna, junto com sua instrutora mediadora, expôs sobre a vida e superação de

Cláudia Sofia Indalécio.

As fotos à seguir demonstram estes trabalhos:

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Trabalho sobre Cláudia Sofia Indalésio.

Trabalho sobre Dra Severina Alho.

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Trabalho sobre Yá Mukumby.

Também durante a semana cultural, foi realizada uma aula oficina pelas

alunas Maria de Fátima Fernandes Ferreira e Raquel Ester Luithardt orientadas pela

prof. Dra Márcia Elisa Teté Ramos com o seguinte tema “O papel das mulheres na

sociedade, do passado ao presente”. A aula-oficina tinha como objetivo dar

condições para o aluno refletir, a partir do uso escolar das fontes históricas.

Segunda Barca: “Lecantar e trabalhar de forma diferenciada as ideias iniciais que os

alunos manifestam tacitamente, tendo em atenção que estas ideias prévias podem

ser mais vagas ou mais precisas, mais alternativas à ciência ou mais consistentes

com esta.” Para isso, utilizaram algumas imagens de propagandas das décadas de

50 e 60, música e trechos de dois filmes que retratavam a vida das mulheres nas

décadas citadas acima. Além do trabalho com tais materiais, empreenderam uma

dinâmica de grupo para fomentar o debate, a argumentação a discussão, em um

trabalho de construção histórica:

“Queríamos, sobretudo, conceder aos alunos a oportunidade de refletirem sobre o papel da mulher no dia-a-dia deles, em casa, na escola, igreja e afins, tendo como ponto de partida para a análise um material que os situasse no tempo, fazendo-os enxergar e compreender algumas das mudanças ocorridas ao longo das décadas sobre o papel exercido pelas mulheres na sociedade e de que modo isso ainda reflete na imagem da

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mulher atual. Acima de tudo, proporcionar a eles a liberdade de serem os agentes sociais dessa reflexão.” (Ferreira, Maria de Fátima Fernandes e Luithardt, Raquel Ester. Pag 1 )

Um exemplo do material utilizado são as imagens a seguir:

Ao apresentarem as imagens, os alunos deram ênfase ao machismo, em

seguida as alunas apresentaram questões problematizadoras direcionando a

discussão para o que o grupo observou sobre as imagens. Sobre este trabalho,

concluíram:

“Interessante explicitar aqui que todos concordaram a partir da análise dos documentos que houve mudanças consideráveis no papel da mulher e que já obtiveram conquistas dos seus direitos, contudo, aquela visão tradicional por vezes patriarcal de que o homem é o chefe e a mulher deve ser submissa ainda existe, como é o caso da segunda imagem, a própria frase

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já define muito bem essa visão. Afirmando que o papel da mulher continua sendo o de dona de casa, ou seja, as panelas a acompanham nessa “missão”.” .” (Ferreira, Maria de Fátima Fernandes e Luithardt, Raquel Ester. Pag. 3 )

Seguindo com a aula-oficina apresentaram a música de Chico Buarque, “Com

açúcar, com afeto”, que narra a vida de uma mulher que aguarda o marido em casa.

Fizeram uso de dois trechos de filme, o primeiro foi do longa “ Dama de Ferro”, e o

segundo “ O sorriso de Monalisa”, ambos tratam da história de vida de mulheres

que agiam de um modo peculiar para a sua época.

O PIBID/ 2009- UEL, aplicada no Colégio Estadual José Aloísio Aragão-

Colégio de Aplicação no ano de 2013, teve como tema: “interpretações sobre a

história local: a presença do negro em londrina por alunos do ensino médio.”

O destaque da pesquisa foi sobre um personagem de Londrina o Dr.

Justiniano Clímaco da Silva conhecido popularmente por Dr. Preto, que chegou a

participar ativamente na formação da cidade de Londrina, mas que não é lembrado

pela historiografia da cidade como um dos “pioneiros”. A pesquisa do PIBID de

História (Ensino Médio), coordenado pela professora Dra. Márcia Elisa Teté Ramos

teve na sua proposta questionar a história oficial de Londrina, e repensar a figura do

pioneiro, não apenas mostrando a história dos vencedores, e de novos heróis, mas,

sobretudo mostrar o lado humano das pessoas que também fizeram parte da

construção e da história da cidade de Londrina, mas que não são citados como

“pioneiros”.

O início das atividades do PIBID teve como uma de suas ações, uma visita

ao Museu Histórico de Londrina Padre Carlos Weiss, com o objetivo de os

Pibidianos problematizarem a forma com que a exposição de longa duração estava

exposta. Constituída a partir de conceitos de trabalho e progresso, a exposição cria

uma narrativa que pretende contar uma história sobre a perspectiva da colonização

da cidade.

O instrumento de pesquisa de conhecimentos prévios dos alunos foi feito

através de um questionário sobre o que os alunos conheciam da história de Londrina

através da visita ao MHL, e como resultado mostrou que os alunos conheciam

somente a história oficial que privilegia a figura do “pioneiro”, a história dos

vencedores:

“Em Londrina memória oficial foi construída a partir da exaltação da imagem dos pioneiros. Essa ideia se reflete nas homenagens presentes nos

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monumentos, comemorações, nomes de logradouros entre outros suportes de memória espalhados pela cidade de Londrina. Esses personagens são tidos como exemplos da bravura e do empreendedorismo, pois são aqueles que chegaram primeiro e desbravaram as terras virgens. (SILVA;MORAES, 2010, P:321)”

Posteriormente a investigação dos conhecimentos prévios dos alunos, foram

realizadas aulas-oficina. A primeira oficina teve como discussão e reflexão junto aos

alunos do Ensino Médio, sobre a exposição do MHL, o modo como a história oficial

da cidade foi contada, refletindo que a história possui diversas interpretações,

olhares diferentes, e que há outras formas de ver o mundo historicamente. Neste

contexto historiográfico, a ausência do Dr. Justiniano Clímaco da Silva o Dr. Preto, é

possível observar que a história oficial enfatiza como integrante a história do

“pioneiro”, os homens vencedores e brancos. A história exclui negros, mulheres e

Indígenas e a população pobre em geral. Na segunda oficina foram utilizados

trechos do filme “Histórias Cruzadas” (diretor Tate Taylor, 2011), que mostra a

segregação racial nos Estados Unidos e teve como proposta problematizar a

situação das pessoas, como eram tratadas ou (des) tratadas. As atividades foram

encerradas com um amplo debate sobre segregação racial e preconceito.

Referências bibliográficas

BARCA, Isabel. Aula Oficina: do Projeto à Avaliação. In. Para uma educação de qualidade: Atas da Quarta Jornada de Educação Histórica. Braga, Centro de Investigação em Educação (CIED)/ Instituto de Educação e Psicologia, Universidade do Minho, 2004, p. 131 – 144.

FERREIRA, Maria de Fátima Fernandes e LUITHARDT, Raquel Ester . Aula-oficina: As mulheres na sociedade do passado ao presente. Londrina, 2013.

LANZA, Fábio. SOUZA, Alexansandro Eleotério Pereira. Merissi, Lais Celis. Diniz, Larissa Mattos. Yá Mukumby, a vida de Vilma Santos de Oliveira. Coleção Presença Negra em Londrina. 2ª Ed. Universidade Estadual de Londrina. 2013.

PERETTI, Nara Kisser e ROMEIRO, Kauana Candido. O papel da mulher pioneira em londrina a partir da figura da doutora severina alho na década de 1930 a 1950. Londrina, 2013.

SILVA, Bruno. M; Moraes, Daniela R. Um Novo Olhar Sobre a História de Londrina: Uma Experiência Extensionista. Seminário de Pesquisa em Ciências Humanas. Londrina: Eduel, 2010.