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14/04/2015
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Francisco Eugênio Deusdará de AlexandriaInfectologista e Mestre em Genética e
Toxicologia Aplicada
USO RACIONAL DE ANTIBIÓTICOS EM GERMES
MULTIRRESISTENTES
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O QUE É USO RACIONAL DE ANTIBIÓTICOS?
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“ As lições retiradas do tempo de guerra devem sertransferidas aos médicos civis. Essencialmente nósdevemos assegurar que a clínica tenha respostas aoantimicrobiano, que material seja coletado para estemicrobiológico e que o organismo seja susceptível,que a dose seja adequada e o antibiótico atinja o sítioda infecção”
Alexander Fleming(1946)Alexander Fleming(1946)Alexander Fleming(1946)Alexander Fleming(1946)
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“Existe uso racional quando os pacientes recebem osmedicamentos apropriados à sua condição clínica, emdoses adequadas às suas necessidades individuais,por um período de tempo adequado e ao menor custopossível para eles e sua comunidade.”
OMS, Conferência Mundial Sobre Uso Racional de Medicamentos, Nairobi, 1985.
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Fonte: Google imagens
POR QUE EMPREGAR DE FORMA RACIONAL OS
ANTIBIÓTICOS?
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1-Obter uma eficácia terapêutica;
2-Preservar a flora do paciente;
3-Evitar a indução de resistência;
4-Reduzir custos.
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CAUSAS DE EQUÍVOCOSNAS PRESCRIÇÕES DE
ANTIBIÓTICOS
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� Grande número de drogas;� Pressão dos familiares e do paciente;� Influência da indústria farmacêutica;� Febre de etiologia não infecciosa;� Desconhecimento do mecanismo de ação;
Fonte: Google imagens
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� Desconhecimento da toxicidade;� Antibioticoprofilaxia;� Duração e dosagem dos antibióticos;� Interpretação dos antibiogramas;� Resistência ao aconselhamento com o especialista.
Fonte: Google imagens
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BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES
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Bactérias ou germes multirresistentes são aquelesmicro-organismos que demonstram resistência amaioria dos antibióticos para os quais estes germessão originalmente sensíveis.
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� Erro no diagnóstico;� Antibióticos falsificados;� Uso indiscriminado de antibióticos;� Automedicação;� O uso aditivo em rações animais;� Globalização;� Deficiência na formação dos profissionais da Saúde.
FATORES QUE CONTRIBUEM PARA A RB
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Fonte: Google Imagens
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Fonte: Google Imagens
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MECANISMOS DE RESISTÊNCIA
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Célula bacteriana
Parede bacteriana
Membrana bacterianaDNA bacteriano
MECANISMOENZIMÁTICO
S. aureus às penicilinas
ß -lactamase
ß -lactamase
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Célula bacteriana
Parede bacteriana
Membrana bacterianaDNA bacteriano
ALTERAÇÃO DA PERMEABILIDADE
Canal de porina
Gram - a PEN,ERIT, CLINDA e VANCO
Pseudomonas ao Imipenem
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Célula bacteriana
Parede bacteriana
Membrana bacterianaDNA bacteriano
BOMBA DE EFLUXO
E. coli às tetraciclinas
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Célula bacteriana
Parede bacteriana
Membrana bacterianaDNA bacteriano
ALTERAÇÃO DO SÍTIO
S. aureus à oxacilina
Local -alvo
Local -alvo
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Klebsiella spp; 162
S. aureus; 158
P. aeruginosa; 131
E. coli; 110
Acinetobacter spp;
105
Enterobacter spp; 54
Enterococus spp; 38
P.mirabilis; 37
Streptococus viridans; 6
BGN não fermentador; 4
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
FONTE: CCIH HGV-2014
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Klebsiella spp; 20%
S. aureus; 19,6%
P. aeruginosa; 16%
E. coli; 14%
Acinetobacter spp;
13%
Enterobacter spp;
7%
Enterococus spp; 5%
P.mirabilis; 5%
Streptococus
viridans; 1%
BGN não
fermentador; 1%
0% 5% 10% 15% 20% 25%
FONTE: CCIH HGV-2014
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35%
100%
65%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
CIPROFLOXACINA IMIPENÉM-CILASTATINA
PERFIL DE SENSIBILIDADE DE AMOSTRAS DE Klebsiella spp ISOLADAS EM HOSPITAL
PÚBLICO DE TERESINA –PI EM 2014
S R
FONTE: CCIH HGV-2014
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58,7%
70,0%74,0%
23,0%
92,0%
45,0%
92,2%
41,3%
30,0%26,0%
77,0%
18,0%
55,0%
7,8%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
100,0%
S R
PERFIL DE SENSIBILIDADE DE AMOSTRAS DE P. aeruginosa
ISOLADAS EM HOSPITAL PÚBLICO DE TERESINA-PI EM 2014
FONTE: CCIH HGV-2014
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PERFIL DE SENSIBILIDADE DE AMOSTRAS DE Acinetobacter spp
ISOLADAS EM HOSPITAL PÚBLICO DE TERESINA-PI EM 2014
33,3% 36,0%
66,3%
38,8%
51,3%
93,8%100,0%
66,7% 64,0%
33,7%
61,2%
48,7%
6,2%
0,0%
20,0%
40,0%
60,0%
80,0%
100,0%
120,0%
S RFONTE: CCIH HGV-2014
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FONTE: CCIH HGV-2014
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48,6%51,4%
PERFIL DE SENSIBILIDADE DE AMOSTRAS DE A. aureus À OXACILINA EM HOSPITAL
PÚBLICO DE TERESINA-PI EM 2014
OSSA ORSA
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FONTE: CCIH HGV-2014
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31,6%
54,0%
100,0%
68,4%
56,0%
0,0%
20,0%
40,0%
60,0%
80,0%
100,0%
120,0%
AMPICILINA GENTAMICINA VANCOMICINA
S R
PERFIL DE SENSIBILIDADE DE AMOSTRAS DE Enterococus spp
ISOLADAS EM HOSPITAL PÚBLICO DE TERESINA-PI EM 2014
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CONSEQUÊNCIAS DO USO IRRACIONAL DOS
ANTIBIÓTICOS
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DANOS INDIVIDUAIS
�Destruição da flora normal do paciente;�Aumento dos riscos de efeitos adversos graves;�Superinfecções;�Aumento da mortalidade.
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DANOS ECOLÓGICOS
�Indução de seleção de bactérias MDR;�Elevação do número de IRAS.
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DANOS ECONÔMICOS
�Aumenta os custos hospitalares;�Aumenta o tempo de internação.
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CONCLUINDO...
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MDR aumentando em todos os países e MDR e também na comunidade:
� Pressão seletiva dos antibióticos;
� Transmissão alimentar e humana;
� Detecção laboratorial deficiente;
� Necessidade de Estudos de Vigilância LOCAL;
� População imunocomprometida e idosos
aumentando .
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O QUE FAZER ?
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� Reconhecimento do problema;
� Dados microbiológicos locais de qualidade ;
� Conhecer os mecanismos de resistência;
� Antibioticoterapia adequada a cada realidade;
� Educação continuada e elaboração de protocolos
clínicos.
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� Dose, indicação e duração adequadas;
� Antibióticos de qualidade;
� Trabalho multidisciplinar;
� Padronização de antibióticos;
� Resguardar determinados antibióticos;
� BLOQUEIO EPIDEMIOLÓGICO.
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