Utopia peregrina

● Nasceu no dia 15 de maio de 1956, em Arauá – SE● Formado em Pedagogia pela Facul-dade Pio X, Aracaju –SE em 1982.● Pós-Graduado em Literatura Brasileira pela Universidade Salgado de Oliveira, RJ em 1999.● Técnico em Assuntos Educacionais da Universidade Federal de Sergipe – UFS● Professor de Literatura Brasileira no Colégio Estadual Ministro Petrônio Por-tela, Aracaju – SE.● Militante Sindical pelo SINTSEP, SINTUFS e SINTESE, onde compõem a atual Diretoria.

Sobre o Autor

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5Utopia PeregrinaProfessor José Dos Santos

Dentre as tantas do dia a dia, deram-me mais uma tarefa: fui incumbido de escrever umas linhas na abertura do livro em que se apresentam poesias daquele a quem, inda outro dia, chamei de “poeta do concreto, da vida e da luta dos trabalhadores”, no texto que fiz e nominei Um certo José, dos Santos.

Pensei em dizer que o livro que você está prestes a ler lhe servirá ao enriquecimento cultural e lhe animará a acreditar que ainda é possível se ter acesso a bons textos que não trilham os caminhos da repetição de frases soltas e sem significado jogadas ao papel para passar a falsa idéia de que foram escritas por intelectuais tão sábios, que nós, mortais, não lhes alcançamos o conteúdo.

Decidi enfim: não faria uma apresentação qualquer, burocrática, entremeada de re-cortes da obra apresentada, ou recheada dos títulos das letras poéticas divisáveis às páginas que se seguem. Não. A riqueza da obra de José dos Santos está exatamente na sua insubmissão aos modelos dominantes, na profundidade do que escreve, na insistência em contar o diferente, em construir odes aos verdadeiros herois e heroí-nas do povo: o próprio povo, os mais simples, os esquecidos... Não poderia, então, ser infiel ao seu estilo, a um só tempo, revolucionário e apaixonado.

Uma paixão que, mesmo numa leitura desatenta – se é que é possível ser desatento na leitura dos escritos do nosso professor poeta – você perceberá com extremada facilidade. A paixão pela esperança; pelas suas crenças; pela sua profissão; pelas lutas populares; pelos instrumentos dessas lutas, dentre os quais o SINTESE, e por todos – e por todas – aqueles – e aquelas – que se dedicam a tais lutas, os que se nutrem e compartilham da mesma esperança e mesmo nos reveses encontram ânimo para partilhar esse alimento.

O cantar do poeta professor – que como outros poucos poetas consegue enxer-gar onde não enxergam os comuns – não é um livro para ser jogado e esquecido num canto da estante, é mais um dos seus tantos gritos em defesa da igualdade, da justiça, da solidariedade e da construção da libertação, não pode ser emude-cido. É também um convite a tomarmos consciência que o plantio do novo tempo já

começou. E nos manda sinais... e implora a nos engajarmos na sua concretização.

Conheçamos, apreendamos e construamos, pois, essa bela utopia que nos é escancarada aqui!

Franklin Magalhães Ribeiro

Apresentação

6 Utopia PeregrinaProfessor José Dos Santos

Existe também em Aracaju,meu caro Poeta Maior,cenas d’uma“Cidadezinha qualquer”,itabirana principalmente!,

e quanto perderia em vida emoção e nostalgia se da gente roubassem esta ventura contemplativade ver a beleza raradeste cenário pitoresco. Ah!...“...um homem vai devagar,um burro vai devagar, umcachorro...”, um barco vai singrando o rio...um pescador...um ambulante...um cavaco chinês...“Devagar... as janelas olham...”Eta cidadezinha bonita, “meu Deus!”

“Ará Acaiú” Serigi“Cajueiro dos Papagaios”já lá se vão um centenáriocinco décadas e trêsaninhos d’Aracaju faceira Capitalacolhedora litorânea afrodisíaca.tentação pura profana divinaarrebatadora...de muitas recordações cercada d’encantos mil: Praias d’Atalaia Náufragos RefúgioArtistas Aruana Formosa...Orlas Industrial Mosqueiro AtalaiaRios Sergipe Poxim do SalParques Sementeira Cidadedos Cajueiros...Rodoviárias Velha

Nova Alfândega Cine Guarany VeraCruz Aracaju Pálace Rex Tupy Bonfim...Cinelândia Cascatinha Cacique PrimaveraIara...O Vaticano Miramar Cantinhoda Saudade Furna da Onça Beco dosCocos Corno Velho Cigana...Praças Tobias Barreto Chico MendesFausto Cardoso Siqueira ValadãoImprensa Expedicionários Bandeira...Flora Fauna frutos feiras livres de montãoGente líndia boa mulata negracafuza... hospitaleira!

Aracaju é mesmo assim!E paradoxal também com IDH medianonos primórdios açucareira e vidasamargas por herança pois muitosseres inda à-toa bicho-homema catar lixo, meu poeta “Estrelada vida inteira”, crianças malabaristasjovens limpa-pára-brisas engraxatescarregador de feiras livres zé-ninguémadultos a explorar meninas meninostrabalho infantil escravo violênciaa céu aberto mendicância ociosidadeadolescência drogas em traficaçãoinfância velhice sem-terra-teto favelasocupações desvalidos menores abandonados a cheira cola analfabetismo “maiores abandonantes” mortalidadeinfantil... mas já foi pior no passado, poetisa aventureira e libertáriaD. Cora Coralina,assim é mesmo Aracaju...

ARREBATADORAARACAJU


Industrial berço do operariado O Operáriobraços fortes resistência cultural a todaprova João Mulato Jota Inácio Mariano Imbuaça Amaral o SINTESÃO Marchas daEducação da IndignAção Escolas ColégiosPresidente Vargas Normal Olga BenárioPrestes Juscelino Kubitschek Costa e SilvaNossa Senhora de Lourdes Tobias ManoelBomfim Atheneu...Bibliotecas ClodomirSilva Ivone Vieira Epifânio Dória...AcademiaSergipana de Letras Faculdade de DireitoTobias Barreto Câmara de VereadoresAssembléia Legislativa Penitenciária RádiosTelevisões Jornais Difusora Aperipê Cultura Sergipe Atalaia CINFORM Intervalo Dia Gazeta...Livrarias Regina Nascimento Monteiro EscarizNobel ...Galerias de Arte Álvaro Santos JucaBarreto Rosa Faria.. Cultarte MHSE IHGS...Pontes e viadutos do Imperador AracajuBarra do Dia Cariri...Beto Pezão seu MessiasMilton Leite Thetis Nunes Ibarê Joaquim AntônioCláudio Eribaldo Rafael Venâncio Álvaro SantosOrlando Vieira Phithiu Ronaldson Zé Fer-nandesCruz Mário Jorge Ilma Fontes Zé SampaioO Capital Diomedes O Libertador Cebolinhae sua Gente Mafuá Adauto Cata-Luzes Sergival Sena As Coisas do Caçuá Clemilda Gerson FilhoMaracangalha Asa Branca Casaca de CouroForró Bis...Joseane de Josa O Vaqueiro doSertão À sombra da Jaqueira Valtinho doAcordeon Mestre Argolo Nino Karva Califas Tonho Baixinho Antonio Carlos duAracaju Muskito Heitor Jeová Santana Zé Antonio

Teatros Carlos Gomes Atheneu Tobias Bar-retoLourival ...Mercados Velho Novo Thales Ferraz Modelo ...Feira das Oficinas Estação Fer-roviáriaRua da Cultura Chapéu de Couro Xaxado Cordel...1º de Maio... CUTMST e o Siri na Lata lembra O Carnaval d’outrora...Pré-Caju fora de hora...Sergipe Dragão do Bairro Industrial CotinguibaOlímpico Vasco...Vila Operária Campo do Vidro Batistão João Hora Constâncio ClubeClube do Trabalhador Iate Atlética AABBSESC SENAC SESI...Cirurgia São José Garcia Moreno Sanatório Santa IsabelHPM IPES HUSE HUFS Nossa Senhorade Lourdes...Cruz Vermelha CambuísABC São João Batista Benedito IzabelColina...Oratório de Bebé ExternatoSão Francisco Lar Mei Mei ...Capitania dosPortos 28 BC PMA PMSE BB BNB CEFINSS INAMPS Petrobrás Secretarias Ministé-rios...Sergipana Cecy Rosário Garça...Feijões farinhastapiocas pés-de-moleque beijus mingauservas medicinais cachimbos fumos bodescarneiros porcos patos galinhas gaiolas...Catedral Missa do Galo Natal Pedro PescadorSalesiano Pedro e Paulo Adventista Capuchin-hosBatista Universal Procissão Bom Jesus dosNavegantes Conceição Santos Reis Judas Cinzas Lambe Sujo Caboclinhos Forró do Candeeiro São José Antônio João Pedro...seu Lua luar

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gonzaguear Gonzagão Aracaju nesta época vira uma linda fogueira que embraseia os corações é mesmo de“Fia pavi” nosso Forró Caju o verdadeiro “Arraiá do Povo”....

Aracaju Santo Antônio de Aracaju pantaneiraalagada tabuleiro de xadrez Pirro onde tudocomeçou Mané Preto Porto Dantas LamarãoSantos Dumont Prainha 13 de Julho AreiaBranca Mosqueiro Ponto Novo Paraíso 18 do Forte Aeroporto Terra Dura CabritaSão José Orlando Dantas Bugio A. FrancoRobalo Jabotiana Atalaia Brisa Mar Paulo II Farolândia Grageru Salgado Filho InácioBarbosa Tiradentes Coqueiral JK PereiraLobo Matadouro Suissa Jardins Coroa do Meio Farolândia Palestina Baixa daCachorrinha Iraque Coréia JapãozinhoJitimana São Conrado Centro GetúlioVargas Cirurgia América Olaria Soledade Morro do Urubu Aribé...

Aracaju... de memoráveis figuras emblemáticasSilva Lima Pe. Pedro Nanã MagnóliaLídio da Cocada Hilton LopesSeu João do Cachorro-Quente, que delícia!Zé Peixe Banca do Careca e CamaradasSeu Pedro da Arraia do BarO Mugunzá ambulante do Preguinho ... ah!D. Josefa Farmácia Viva

Seu Batistão da Sucam Tobias do Carrocel Mestre EuclidesSeu Oscar...

Aracaju petrolífera portuáriaindustriária comerciária de serviçosagropecuária pesqueira turísticaé fato incontestável Sergipe o seudesenvolvimento necessariamenteperpassa suas entranhas.

Aracaju de 520 mil 303 almas181, 801 quadrados quilômetrosé tão bem localizada que se chega aodorso seu por terrarmar e...nunca mais quer-se ir embora!

Aracaju metropolitana nordestinadacicloviada formosacomo é bom viver aqui“Mirando as ondas do marmirando...”

“Pax et Labore” socorro...pede Aracaju pisoteada em excesso diuturnamentepor pés de borracha indiferentesocupações desordenadas “arranha-céus”“bichos-papões” a devastar manguezaise o verde nosso levar Poeta SimplicidadeQuintana dos quintanares“Eles passarão” “eu passarinho” Aracaju ressente re-clama


melhor transporte coletivo público transparência Plano Diretor em prática já! O POVO ao poder!Senhor Prefeito.

Aracaju ensolarada torpedeadachorosa ensopada arborizada verdejante pulmão do mundogente bacana saudável...brasileira Capitalda vida de qualidade.

Aracaju tem missão bandeira?Aracaju vai chegar lá?Aracaju um dia será de todos?Aracaju é a “cidade futura”qu’estamos a protagonizar?Aracaju oxalá chegue mesmo lá,Aracaju, onde todo o POVO está!Aracaju....Avante, Aracaju...

Grande Aracaju vento em popa vai entãoleve adiante inexoravelmente o teucurso caprichoso decente maneirocumprindo à risca teu destino:fazer bem feliz teu POVO!

Aracaju, Aracaju... “Eu só peço a Deusque a mentira não me seja indiferentese um traidor tem mais poder que um POVOque este POVO não esqueça facilmente”,meu POVO Aracajuano queridoconsciente meu POVO muita atenção...Atenção ...Atenção ... Aracaju

tem vocação conservadoroligárquica não!Não quer regredir jamais!

Ora ...Ora ...meu POVO muitaAtenção... ur-gente ...ai! Há gauturamas à espreita.rondando Aracajuquerendo botar as garrasensangüentadas do metal vil!fruto da corrupção endêmicad’uma quadrilha fora d’épocade S. João...que se instalou em Sergipee saqueou o Estado...“Não permita Deus que...”“...o futuro não me seja indiferente...”

Mas...Assim sim...Avança firmeAracaju dos sonhos meus,seu Drummond de corpointeiro para sempreLivreSolidáriaJustaProgressistaEmbora...Profana Divina Arrebatadora...É poesia!

Prof. José/Junho/2008.Texto em homenagem a Aracaju pela passagem dos seus 153 anos.


AGRESTECANTOao

IrmãoAldairElianeJosefinaMeireCarlosIraci...O SINTESE é unoAqui no Agreste E em qualquer lugarE “vocês têm que assumir o comando”Mulheres e homens sinteseanos de fibraNão costumam vergarPois é preciso fazer o PovoTriunfar“ser dono de sua voz, e nãoa voz do seu dono”.

Sim, queremos ir ao AgrestePara celebrarO amor maiorDa re-invençãoDa Vida.

Desta vez não é convocaçãoPara nenhuma assembléia, ato públicoParalisação greve ou ocupação.

Queremos ir ao Agreste para láRever amigos-as companheiros-asIrmãos num momento místicoDe celebração da luta Renhida das Professoras E Professores fermentosDa caminhada pela vida emFavor do Povo.

Pés na estrada felizesE certeza de que o caminharNão será em vãoPorque seguimos viagem“conflagração adentro”para re-afirmar nossa óbvia opção:combater pela Educaçãotoda forma de opressão.

EnivaldaRitaVeraTerezinhaIvaniraPauloSér-giosAlessandraMagalhãesHelenaAdineide

Prof. José, São João, 14 abril de 2008.Por ocasião da Festa de Posse dos CompanheirosE Companheiras da Sub-Sede do Agreste.

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OPÇÃO ÓBVIAE da ação-reflexão-açãoNa luta conseqüente contraPedagogias de resignação e conformismo.

Assim é que no mundoE com o mundo estouTeimosamente a cultivar“À sombra desta mangueira”

“As pedagogias da Esperança e da Autonomia”,sou com certeza d”Essa escola chamada vida” ...Por isso,Me sei S I N T E S E,

Isto sim!

Não sou de ninguém,Não tenho dono nem dona,Mas sinto na consciênciaDimensão histórica libertáriaSem fronteiras a me impulsionar

Para mudar o curso dessa históriaCínica e opressoraDe “dono de gado e gente”.

E não há porteira, cerca, grade, cancela,Laço, rédea, viseira, argola, gaiola,Marca, canga, ferrete ou outra pedraQualquer “no meio do caminho”Que possa me aprisionar, porqueMinha opção é óbvia:Dentro de mim viaja vivazmenteA escola PauloFreireAnaHumanizadora e libertadoraNo encontro e reencontro das pes-soasRealidade afora desvelandoA leitura da “palavramundo”,

Na minha práxis permanente a pelejarO meu trabalho é processo em construçãoRigorosamente ético-coletivaEssencialmente sócio-político-pedagógico,Sou professora,Sou professor,Sou eterno aprendizQue vive a estudarQual o caminho de homens eMulheres emanciparÀ luz do conhecimento

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CINZASProf..José, 06/02/08

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independentemente.E “Quando vier a Primavera...As flores florirão da mesma maneiraE as árvores não serão menos verdes...” E vejo sem esforço além as placas que indicamtrilhas e logradouros públicos E me dou conta que da Farmácia Viva só restaanêmica indicação aqui jaz,porque a Farmáciafervilhante outrora... já não há mais..E D. Josefa Rainha das Plantassua fundadora contando com a providencial colaboraçãodo Prof. Hamilton e companheirase companheiros outros, a ela dedicou os dias mais felizes de sua breve existênciapor amor à causa e aos Povosancestrais, sua sabedoriamilenar cultura.Ah, O Povo, meu Povopara onde enxotaram O Povo?— Não deixem morrerO Farmácia Viva!Seu pedido derradeiroFoi-se...

E procuro uma...outras vezesTantas... em vão,por plaquetas que reverenciemO Povo, seus feitos memoráveisTrabalhadores –Trabalhadoras-Professoras-Professores-Jardineiros-Guardas-Garis-..., osverdadeiros artífices da construçãotodos os dias da beleza singular doParque da Sementeiraespaço público tão vital, e o sucesso das administraçõesd’Aracaju...Porém só encontro cinzas...

Apesar de ainda searvorarem d’esquerda,já deixaram de o serfaz tempo.É só verificar as fortalezas

e hábitos em que se encastelaram,cercados de muralhaspor todos os lados, inclusivehumanas, às expensas doPovo, às expensas.Meus pêsames!

Cinzas... Ando em caminhadaà manhãzinha por sobre o seio do parque semivazio, que levanome de burguês, mas que felizmentea resistência da cultura popularSementeira o eternizou!Viva sempre-vivaEternamente vivaa Cultura PopularViva!..

E contemplo e ouço atentoenquanto cuido da saúdeas plantas Aroeira, Pau-brasil,Palmeira , Ipê, Umbu, Jequitibá, Mentrasto...O cantarolar dos passarinhosRolinhas, Bem-te-vis, Anuns...O pastar dos animais tranquiloobservo ainda e mais fixamente os passos ações dos Homens simples mortaisTrabalhadoresfilhos do Povo, de macacõesna lida amarelos. Quando acharão descanso e paz?Chegará seu dia afinal? É preciso construí-lo agora,é preciso!

E olho uma duas três ...vezes maisatentamente e identificoos nomes popular e científicodas plantas, e em destacadasletras garrafais bem vivasas graças e sobregraças de gentedita graúda, importante, imponente “bunda quadrada”, mas caem, um dia as folhas secam e caem


Prof..José, 06/02/08

Maestrina da vida que sabepor toda a vida suscitar e-ternamentea esperança rebelde “deflagradora dajusta ira, fundamentalmente anunciadora”,és imprescindível sim, Senhora Profes-sorAna!Pois que lutas toda a vida eporque o projeto que circunstancialmentetocas é bem maior, tu sabes,vai além, muito além do assistencialismoescravizador do POVO outrora praticado.É diferente! É emancipatório!posto que a sua essência é o resgatedo POVO das mãos sanguinárias,com novo olhar sobre a adolescênciaimpuramente batizada, estigmatizada,desvalida, os homens e mulheres desabriga-dos das enchentes e secas e cercas, o pequeno produtor rural.o artesão e artesã campesinos e citadinosSergipe afora, por exemplo!

Humanista popular, jamais populistamuito menos assistencialista,antes de tudo caminhanteamorosa solidária feito rosas e margaridasque transforma lutas em cançõespara mudar Aracaju, Sergipe, o Brasil e o mundo

CORAÇÃO

Há uma mulher...Ela é mariojorgeAna de sanguee “poesia visceral” revolu-cionária,paulofreireAna irretocável por

convicção e amor à humanidade,sinteseAna de raiz fundante,“Professora sim”, por vocação e consciênciacrítica Educadora Popular, “tia não”,alma guerreira, resistente, valente e serenalembra Zumbi de Palmares, zelosa da coisa pública,perfeita na busca de fazer chegarao POVO - seu verdadeiro dono -na forma de políticas públicaso que dele usurparam os assassinossanguessugas mafiosos coronéisgauturamas corruptos e corruptores“vigaristas pilantras ...lacaios das empresasnacionais e multinacionais exploradores do POVO”.

Sensível lutadora do POVO, militante sociale política inigualável, suscetível porémaos cansaços, agruras e incompreensõesda lida do caminhar,pedra boa socialista no meio do caminhoa abrir estradas com e para o POVOpassar em cima de veredas arriscadasna procura sonhadora e constantede vida digna buscar ...

socialista


para melhor, em mundos mais bonitosque proporcionem ao POVO, concretamenteum futuro aqui e agora anunciadorde pão, paz e beleza farto.

Às vezes fica transtornada em agoniapor desejar ardentemente projetosfazer andar celeramente feito vôo de águiapara atingir em cheio sem tardançao coração do POVO,mas pedras outras, brutas a lapidar aindaexistem aos montes à espreita em derredora lhe acabrunhar, são corações mesquinhos.No entanto, sabes olhar com denodo esabiamente perscrutar com paciênciaa paciência histórica que opedagogo da esperança e daliberdade nos legou: corações e mãossocialistas nunca cansam nem se deixam sucumbirporque enquanto houver gente vulnerávelpassando fome e oprimida ...A Revolução se impõe todo dia!

Há uma mulher sincera...e Professoraa quem devemos justiça, e reverência!cujo nome é coerênciaporque vai e vai mesmo, destemidamentedesanuviando rumos, diminuindo a distânciaentre o que diz e faz!

Prof. José/11-12-2007


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LUIZADONA

Prof. José/julho/2008


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ainda temos muito a construir, e vamos fazê-lo”,como sonha o Deputadodo POVO Professor Iran Barbosa.

“Ainda não volto,não voltei,ando de viagempela conflagração adentro:dentro desta veiaseguiu viagem o sanguee não posso chegardentro de mim mesma.

Vejo as plantas, as pessoas vivas,as ramagens da lembrança,o cumprimento nos olhos das coisas,a cauda do meu cão.

Vejo o silêncio da minha casa, abertoà minha voz, e não rompo as paredescom um grito de pedra ou de pistola:ando pelo terreno que conhece os meus pés,toco a trepadeira que subiupelos arcos escuros de granitoe resvalo nas coisas,no ar,porque continua a minha sombra em outra parteou sou a sombra de uma teimosa ausente.”

Valeu a pena, D. Luizacontinua valendo a pena,a Sra. foi um marco queengrandeceu nossas vidas,uma página da Históriaque não se apaga nuncamais! D. Luiza, ...Presente!

Há pessoas....Com licença vou passarquero ver o POVO feliz!Entre, D. Luiza, a Sra. nãoprecisa pedir licença

o Mandato é Popular.

Há pessoas que quase nãoaparecem mas prestamnos bastidores um serviçoincomensurávelà causa socialista!

D. Luiza ausente?Não existe se ressentea sua presença física...

Imagino D. Luiza armada dias e noites a fio de lápis e papelnas mãos e na cabeçao desafio matemático estatísticode quase milagre fazerfechar as contas dosMandatos Popularesdos companheiros de lutaProfessores IrAnaLúciasem cair em armadilhasnem tampouco dar jeitinho.

D. Luiza, sem ser fria e calculistasonhava sonhos lindos,sonhou também por exemplo que“O sonho de uma sociedade justa e igualitária perpassa, inegavelmente, pela capacidadedo Estado em oferecer aos seus cidadãos umaeducação pública de qualidade,com valorização permanente domagistério. O Fundeb é umavanço neste sentido, mas


Prof. José/julho/2008

Doe Educação do Campo e da Cidade, libertária imprescindivelmente, a ausência dela compromete a criança,o jovem, o adulto...sobremaneira.

Doe Vontade de vencero preconceito, a homofobia,o narcisismo, a apatia, a ignorânciapolítica, a violência, o analfabetismo,a fome, a opressão...

Doe Reforma Agrária, não dóiE faz muito bem a muita gente,Que tem sede de água, pão,Terra, cultura e paz...livrando o Brasil da “peste e da fome feroz”.

Doe Cuidados Extremados a nossaMãe Universal, a Terra, sem elaSendo respeitada correm perigoAs vidas das gentes, plantas e animais.

Doe à Classe Trabalhadora Solidariedade,Ela é contraveneno à sanha mercenáriaDestrutiva da vida pela exploraçãoDo capital...

Doe Justiça a quem dela precisa e merece Reconhecendo, sem nenhum favor, o bemFeito em prol da construção das basesInabaláveis de um sindicato lutadorAutônomo pétreo áureo feito o SINTESE....Doe teus Préstimos à desconcentraçãoDe riqueza...que deve ser partilhada Entre todos justamente...

Doe-se à Chance Única de Mudar para Melhor teu jeito de ser professor, professora,Amigo, companheiro, profissional, leitor...“só quem já morreu não muda”.

Doe...Prof. José/junho/2008


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Doe Incentivos Sinceros a uma aluna,aluno...que trazem dentro d’alma oDesejo ardente de alçar vôos ainda maiselevados em prol da liberdade e doProgresso humano, porque o papel Do professor da professora do educadorNão é aprisionar, trancafiar em gaiolas,Tornar dependente, alienar...mas possibilitarUm caminhar seguro, emancipatório...

Doe Olhar de Gente para quemÉ gente, nunca veja as pessoas comoSe objeto fossem...

Doe Sensibilidade a uma obra de arte Presente na Literatura, Música, Teatro,Escultura, Dança...como ajudam aSuportar o peso do desumano mundo!

Doe e receba Cultura incessantemente,Porque o objeto primeiro desse cultivoÉ a própria Vida, que exige a preservaçãoDa identidade de um Povo.

Doe Conhecimentos e todo o bem adquirido,De que adianta levá-los ao túmulo e nem Mesmo servirão aos vermes e não fazê-lo,“se ninguém leva nada de seu e a vida foium empréstimo de ossos”?

Doe Democratização dos Meios deComunicação, ela fará outra comunicaçãoPara um outro Sergipe um outro Brasil, um outro mundo possíveluma outra humanidade...

Doe Cidadania, esmola não tira ninguémDa miséria, antes atiça a chama do comodismo,Da dependência, da indignidade doAssistencialismo...

Doe-se ao Desafio consciente conseqüenteDe lutar por uma Aracaju...um Sergipe, umBrasil cada vez mais justos, sem jeitinho, masCom Políticas Públicas ao alcance de todos,Sobretudo dos menos aquinhoados, e verásNossas calçadas menos “sujas” de miseráveis...

Doe ao petrificado coração a Chama da Paz,Com ela a esperança e a utopia se renovam...

Doe Gratidão a tua mãe querida que a Despeito de sombrios tempos...doou vidaE coração e-ternamente...

Doe...doe tua Boa Energia e ConhecimentosE Sabedoria à Escola Pública em que labutas,Não fazendo dela um bico nem um local de Descanso do labor do dia a dia... nem insinuesComo desculpas esfarrapadas para negar-lhesUma boa aula que o aluno a aluna nada querem ou..., Porque “Tudo vale a pena se a alma não é pequena”.

Doe Bom Senso em todos os sentidos...o “hedonismo desenfreado” incentivado pelosmeios de comunicação exacerbadamentetem gerado um estado de coisas degradantea ponto de se achar normal a fome, acorrupção, violência, desigualdade social,trabalho escravo infantil...

Doe Ética em tuas ações, nunca foi tãoIndispensável nestes tempos atuais...

Doe Leitura de bons livros poemasTextos jornais revistas...são paraA escuridão da vida lamparina...

Doe Aconchego aos corações pequeninosIndefesos de quem quer dormir tranqüilo.

Doe Amizade Sincera...”É um santo Remédio, um abrigo seguro...”.

Doe um Não bem redondo ao insanoDisfarçado convite do político corruptoDe negociar teu voto...esta é a razão deTanta desgraça para a maioria do Povo.

Doe...calma e destemidamenteDoe às criancinhas e jovens e adultosSofrentesAmorSangueÓrgãosTernuraVida!


EducaçãoCAMPOdo

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Nosso sonho,um campo primaveril“qual Fênix rediviva”,solidário e justo,em que a fome ... A fome

já não seja natural, mas que espantee indigne qualquer cidadão, e o mal que a produz – o latifúndio –decepado bem fundo, expurgado,“expugnado palmo a palmo”.

Queremos um currículo verdadeiro,pés no chão, de carne e ossoque contemple o sangue dos mártiresderramado, sob o olhar emancipatórioe fértil, tão fértil e vigoroso feito ela mesmaa terra cultivada com amor pelas mãos docamponês, da camponesa de cuja leitura de mundo possaextrair a seiva que alimente de novoshorizontes todo o “tempo de vivere ser tudo”.

Que se proclame ao homem e à mulher do campoa possibilidade de mirar-se na descobertado próprio caminho e a perspectiva depoder percorrê-lo ativamente na construçãohumana e fraternal de um ambiente melhor,mais digno e equilibrado, ao tempo em quevai escrevendo a história campesina desdeo seio da “Mãe Universal”, a Terraque os vê nascer, “andar junto”, crescer,“se cumprir o destino de sentir teu calor”,ser feliz...

A Escola... Um ambiente propício que forgea auto-estima do homem e da mulher campesinos e os leve à competência coletiva, que seja viva,dinâmica, crucial espaço de construção deconhecimento e convivência irmã dosdiversos saberes, onde os trabalhadores e as

Prof. José/Representante do SINTESE no EDUCAMPO/nov/07Para o II Seminário de Educação do Campo/Comitê de Educação do Campo-SE.

trabalhadoras possam se apropriar do legadohistórico das lutas populares dos seusantepassados, por Reforma Agrária sem cercas,por exemplo, e que a partilha igualitáriados bens na terra produzidosvire motivo de acolhimento e celebração.

Uma educação plural, inquietante, incendiáriaque indique caminhos alternativos à concorrênciabrutal do capitalismo prepotente e excludentede “donos de terra , gado e gente”e estimule dialeticamente o homem e a mulherdo campo, só na aparência frágil, mas “antes de tudo um forte”, a conviver cooperativa e harmoniosamente com a mãe natureza sendoreverenciada, ancorado num mesmo idealde uma terra sem desterro, “sem males”ao bravo trabalhador rural para que dela suscitepão, saberes, vinho, amor e consciência.

E assim ...Tudo fazer para cuidar bem da Educação do Campoagora, com diretrizes e políticas públicas à alturado valor do homem e da mulher do campo, trazendo sempre na lembrança que “terra lavradaé poesia”, o caminho da definitiva independência de toda e qualquer tirania,“e o fruto do trabalho seja mais que sagrado”,seja tudo “com o arco da promessa”de não mais existirem vidas severinas,macabéas, fabianas.

Sabe por quê?Porque a vida do campo ...Quando livre!“É bonita, é bonita e é bonita”.


uem é esse sindicato, que graças a sua organicidade e determina-ção enfrenta com bravura paus e pedras, cobras e lagartos nuvens e tempestades?

Quem é esse sindicato, que em transcenden-tal sabedoria conclama as educadoras e os educadores do povo à unidade e à coesão, por entender que unidos somos fortes e invencíveis ante os algozes dos povos?

Quem é esse sindicato, que arma tendas, enfrenta e enterra ditadores, faz tremer gov-ernantes e forja líderes para conduzir

ESTESINDICATOseu povo a uma outra sociedade possível, com justiça social e igualdade?

Quem é esse sindicato, que está sempre al-tivo, atento e sincero nas lutas que trava em nome da liberdade?

Quem é esse sindicato, que emerge da cidade, do sertão e da praia, dos tabuleiros costeiros e das várzeas, do agrestee das serras para pautar na ordem do dia a exigência de políticas públicas de educação voltadas para os reais interesses e necessi-dades dos trabalhadores, das trabalhadoras e de seus filhos como parte de uma luta ainda

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maior em prol de uma sociedade livre da exploração do homem pelo homem?

Quem é esse sindicato, que ousa transpor barreiras, passar cancelas, enfrentar poeira, não obstante a distância, o cansaço, a fatal falta de dinheiro, as cobranças das famílias, os carimbos de “aula a repor”?

Quem é esse sindicato, que enfrenta forças poderosas, denuncia políticos que desviam verbas públicas destinadas à educação,elabora perfis de escolas públicas, mostrando o estado de abandono em que se encontram e por isso incomoda os que manipulam as massas com falsas promessas?

Quem é esse sindicato, que apesar dos pesares sempre chega lá, onde a luta arranca do mais árido terreno a esperança de umfuturo melhor?

Quem é esse sindicato, que abomina as políti-cas neoliberais, por compreender claramente que são danosas e produzem projetos de morte?

Quem é esse sindicato, que vislumbra no horizonte a necessidade de novos e grandes embates populares como instrumentos a lutade classe e de outras lutas sociais capazes de avançar rumo ao Socialismo?

Quem é esse sindicato, que traz em suas entranhas o discernimento para poder recuar, avançar com mais desenvoltura e contundên-cia e depois celebrar os feitos memoráveis que dignificam a luta da categoria?

Quem é esse sindicato, que se nutre de idéias, pensamentos e ações de valorosos homens da humanidade como Jesus Cristo, Gandhi, Zumbi, Rosa de Luxemburgo, Olga Benário, Karl Marx, dom Hélder Câmara, Chico Mendes, Margarida Alves, Paulo Freire, Fidel Castro,Che Guevara, Graciliano Ramos, João Cabral de Melo Neto, Carlos Drummond de An-drade, Bertolt Brecht, Wladimir Herzog, Oscar Niemeyer, Charles Chaplin, Mário Jorge, Pablo

Neruda, José Martí, Bolívar, Salvador Allende, Fausto Cardoso, Frei Betto, Leonardo Boff ...

Quem é esse sindicato, que proclama nas ruas e praças a quase 30 mil vozes em seus 30 anos de existência que marchará ao bom combate contra qualquer agressão e opressão?

Quem é esse sindicato, que não retrocede, não se vende, não se rende, não se confunde, não pode ser derrotado?

Quem é esse sindicato, que organicamente e em sintonia com outros movimentos sociais e contrariando interesses da burguesia elege os verdadeiros lutadores do povo para combater em outras trincheiras o bom combate em favor das populações?

Essse sindicato é o Sindicato dos companhei-ros de luta Sinval, Lena, Diomedes, antônios, marias, josés, robertos, paulos, carlos, ritas, valmis, hildebrandos, eldas, vânias, marlis, chicos, joéis, sônias, márcias, dilenes, matil-des, aumis, augustos, wellinghtons, angélicas, ângelas, elis, albertos, anãs, irans, hélderes, dudus, josefas, cristianos, edileides, jões, tonhões, dilsons, diegos, ubaldinas, isvetlanas, adailtons, enivaldas, lúcias, francos, marilenes, francineides, ilkas, otávios, morgans,jucivânias, jucineides, elizabetes, carolinas, bernadetes, franklins, benalvas, jaildas, gildos, aparecidas, joelmas, márcios, tiagos, nildas, ednas, noélias, anchietas, mércias, con-ceições, iedas, ivonetes, nemésios, carmelitas, pedros, ivonias, janisetes, iones, cadudas, neiltons ...Este Sindicato é o S I N T E S E.!Este Sindicato é o S I N T E S Ã O!

Prof. José/set-2007, Aniversário de 30 anos do SINTESE


“Ó mar salgado...”“As leis não bastam.Os lírios não nascemda lei...”, mas só a Lutade “Mãos dadas” coletivamente é mesmoa verdadeira Lei, seu Drummond,assim será para sempre.

Imenso mar SINTESEanobravio mar de mais de 8 milCompanheiras e CompanheirosProfessoras e Professoresna Marcha da Indignaçãode uma multidão a se encaminharqual procissão no 17 de Junho

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Prof. José/ago/08.

Histórico rumo aos Despachosdo Palácio a sonhos suores e lágrimas regada no clamordas ruas sobre Aracajure-clamando justiça social sob o signo pacífico da rosa

“A esperança foi organizadaa tempestade foi sabiamenteconduzida, os muros da noiteforam rompidos e sem licençapedir criou-se de Liberdadeum mundo ...”

Eis que a hora soouó grande Marcha de Junhode organizadas Alas do Bodedas Noivas dos Enforcados...

“Ô abram alas...” Desembarguem por favorporque a Progressão é nossa!

“Não! Não! Não!Progressão não tira não...!”

E que ninguém doravante a pisar no PSPN se atrevatambém porque ele é “Um Projto de Viver” nossoe da Educação Pública...Se...Ó mar salgado e docetens o céu por testemunhod’infinitas dimensõesnada mostrou-se tãomais decisivo quantoa mobilização,acreditai, Professoresacreditai... é preciso...e-ternamente resistir!

Ó dias e noites e minutos e horase “léguas tiranas” infindosde idas e vindas mal dormidas a palmilhar agrestes citadinaslitorâneas sertanejas estradas em agônicas agoniaspara fazer face ao solidárioSINTESEano chamado da hora rumo ao imprescindível combate contra a cabeça fria pestilenta calculista indiferentemaldita....

Tinha um bode...”No meio do caminho”da Professora e do Professortinha um bode...mas quebode!

“É verdade...”Bem dita verdade“a Luta rendeuconquistas”,coletivamentea Progressão Verticalficou por 11 x 01.“agora vai”...porquea lição encravou se impôsque de “um POVO organicamente organizadonão se faz um rebanho...”

Por hora...não mais cansaçosporque o perfume das Educadoras e dos Educadoresa insensatez não conseguiuroubar...

E a passeata da vitória...


Professorese

ProfessorasBRASIL!do

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Isto sim é o que somosLiteralmente indiscutivelmente Profissionalmente constitucionalmente!Nem sempre boas Nem sempre ruins

Mas sempre temosNotícias para socializar Com a Professora Professor

O P I S O é... “Um projeto de viver”!

Não pisem ainda mais Senhores e Senhoras Na Educação Pública!Deixem-na crescer, melhorar Proliferar em toda terra É um bem inalienável e esperança Maior do POVO Senhora.

R$ 950,00...o PSPN Percorreu caminhosViajou subiu desceu Não é o melhor dos mundosÉ uma questão de fundoForo íntimo mesmo um desafioQue vai demandar lutas titânicasE muita vontade política.

Não, não pisem no nosso PISOA Escola Pública agradeceOs Profissionais TrabalhadoresDa Educação do Magistério agradecem

O POVO agradeceA Constituição agradeceA Sociedade agradece...

Enfim é chegada a hora...É “o resgate de uma dívida secular”“Está dada a largada”, pavimentadoo caminho, “porém a Lei está inconclusa”.

Sinceramente... a Lei 11.738/2008 é nossa, Professoras e Professores do Brasil,Mas ela não é o bastante...Só a luta coletiva é que suscitaráa eficácia da Lei.

Portanto...Agora pensemos bemIr além é precisoEstudar conhecer buscarSe apropriarForças SINTESEanasCNTEanasCUTeanas arregimentarÉ preciso “Vigiar,Lutar e PrepararO Porvir”,Porque é bom que cada umcrave em seu coração: “O Piso é Lei “FAÇA VALER”!“Eu não abro mão”,Professoras e Professores do Brasil!

Prof. José/ago/08


Prof. José/13/02/08

PÃO ePAZ


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MariAnaRosaParkSôniaChiquin-haGonzagÂngelaEdileidEldaMatildeChicadaSilviei-raIvone ...E o rebento assim se fez

coletivamente arrebentoufilho do discernimentode uma jornada ousada,consciente, instigante, corajosaO Dia da Mulher veio vindo ...,enfim raiou. Que glória!Nasceu do fecundo ventreda Mulher Trabalhadora,das Professoras, essas mulheres,e que mulheres!, “batam palmaspra elas”...Essas Mulheres Socialistas!

Mas não foi fácil esse partopara o Dia da Mulher 8 de Março despontar,porquanto fruto de sonhos acalentados,de férrea vontade política,suores, lágrimas, sangue derramado,como aliás não tem sido,porque distâncias abismaisentre a igualdade e as intolerânciasainda há em demasia.E o processo está incompletoenquanto a nova Mulher não brotar.

Seguir adiante, porématé a vitória sempreé o desafio maior, elançar mão do conhecimentoestudar com afincamentoé a única condição possível“para assumir o comando”.em perspectiva libertadora de ti e por tioh mulher lavradora da Terra e da Educação,“você tem que assumir o comando”,

vamos, Senhora Professora,pois a liberdade em recônditod’alma arde para “passaralém da dor” da opressão.Coragem!

E na Terra –“ a grande Mãe Universal “– no “canteiro materno de seu seio”, a trabalhadora“forja do trigo o Milagre do Pão”,e a Paz também só será realidadequando as vozes dos bonse justos se levantarem altivas diante dasinjustiças engendradas,poque não há milagres, ilusõesou miragens que façamrecuar espontaneamente as opressoras mãos,visto que serão sempre e eternamente,um e outra, Pão e Paz ,da resistência orgânicafilho e filha..

E dessa forma se quiseres ser tambéme tanto mais doravante Mulher Professora,Mulher Operária, Mulher Trabalhadora,Mulher Campesina, Mulher LibertáriaMulher Mãe, Mulher, não alimentemosquimeras vãs, não alimentemos, pois neste “tempode partido” partido, de “homens partidos”,de governos partidos, de trabalhadores ...,as dores e indignações clamam o fim das injustiças pela retomadado elo partido perdido de “volta às origens” da“cepa-mãe” do ideal socialista, porque a trajetória há de ser à MargaridAlveSimonedeBeauvoiRosaLuxemburgOlgaBenárioRoseMuraroMariadaPenhAlexandraKollontaiSamoraMachel ...

Há de ser!Hás de ser ..., Mulher!



quemHABILITA?

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(auto de natal)

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A seguir as pegadas do Cristo?A repartir melhor o pão?A desarmar o espírito para acolher o irmão? A reverenciar a Paz como o único

caminho seguro para o progresso da humanidade?A protestar contra a guerra e os projetos de países que alicerçam seu desenvolvimento às custas da exploração e da dominação dos povos? A virar o jogo em nome da vida em abundância para todos?A se conscientizar e se indignar ante as injustiças e agressões praticadas diariamente pe-los “podres poderes” contra o trabalhador deste país e de outras nações?A reorganizar o povo à luz do bom senso e radicalizar as lutas sociais contra os privilégios de alguns em detrimento da miséria de muitos?A revolucionar-se no modo de pensar e agir em favor de uma nação soberana e justa?A derrotar as artimanhas das oligarquias sempre ávidas por manter o poder de dominação?A lutar pela mudança de rumo da política econômica e fazer o país crescer com desen-volvimento sustentável, pleno emprego, distri-buição de renda e erradicação da pobreza?A enfrentar a mídia burguesa, comercial, amestrada, parcial, alienante?A exigir a democratização dos meios de comuni-cação e de produção?A somar forças e reacender as lutas na reto-mada do trabalho de base?A desempenhar um papel revolucionário na defesa da classe trabalhadora?A formar novos quadros e passar o bastão adiante?A topar o desafio de pressionar os governos pelas mudanças que se fazem necessárias den-tro dos marcos democrático e institucional?A superar o corporativismo nos movimentos so-ciais brasileiros juntando todos os pensamentos

e forças populares numa articulação única?A defender a educação como política pública imprescindível à construção de uma sociedade igualitária?A saber cuidar do patrimônio público como um bem inalienável e de todos?A encarnar o projeto de Universidade Cidadã para os Trabalhadores?A lutar para prover de vida digna crianças, jovens e anciãos?A valorizar nossa cultura e fazê-la instrumento de identidade do povo?A transformar as escolas públicas em organ-ismos vivos e espaços sagrados capazes de oferecer novas perspectivas de vida à nossa juventude?A buscar motivos para fazer do estudo uma atividade militante?A entender-se educador comprometido com a transformação social?A compreender a América Latina como nossa Pátria Grande?A solidarizar-se com os povos iraquiano, afegão, palestino, mexicano, cubano, ven-ezuelano, boliviano,chinês, chileno, africano, vietnamita,coreano ...?A lutar incansavelmente para que o Brasil seja transformado realmente numa nação solidária e socialmente justa?A levantar a voz contra a injustiça em qualquer parte do mundo e em favor da não-violência?A combater o bom combate contra o precon-ceito?A travar uma batalha constante em favor da verdadeira Reforma Agrária conforme manda a Constituição?A respeitar a Natureza como irmã e a Terra como nossa morada comum?Quem se habilita?Quem?Nós nos habilitamos!Disto depende o futuro do Brasil!

Prof. José – 05 de dezembro de 2006


SINTESESEMPRE


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SINTESE SINTESE ... sempre SINTESE, profundissimamente, ardentemente, imprescindivelmente, coletivamente sem dúvida uma grande escola Por isso!Intrinsecamente amar e fortalecer ainda mais a militância aguerrida

novas lideranças sindicais e populares fazer surgir insurgentes florescer Nossa luta e seriedade de propósitos encarnar, romper rumos outro mundo possível descortinar outras manhãs e dias e noites e sóis mais belos e felizes acon-tecer, Socialistas! E articular os trabalhadores e trabalhadoras da educação principalmente unindo pensamentos forças emoções numa caminhada conjunta imorrível amorável paraTanto na capital como no SulCentroSulAgresteSertãoAltoSertãoCotinguiBaixoSãoFranciscoLitoral denunciar desmascarar desnudar as mazelas as mentiras execrar os pacotes prontos fatalistas pragmáticos neoliberais recusar o joio do trigo separar partir já...Em defesa intransigente conseqüente da educação pública de qualidade social para todos dialógica libertadora humanista nesta instigante luta por dias melhres para o POVO e seus verdadeiros educadores lutadores: as professoras os professores Estatutos piso salarial planos de carreira de educação gestão democrátca emancipatórios continuar a conquistar sem vacilar avançar nossos alunos alunas conscientizar e com eles e elas refletir dialogar ler as palavras e o mundo numa perspectiva transformadora suscitar outra realidade repartir melhor o pão entremtodos partilhar de mãos dadas caminhar sem nos deixar dividir coisificar capitular pelas ameaças falsas promessas nem dinheiro nem ilusão da vida burguesa mas celebrar os fatos centrais da vida conservar viva na memória lembranças dos acontecimentos feitos que marcaram a caminhada das Professoras e professores junto com o POVO. Por isso!Sim! Sentir SINTESE classista de luta mensageiro libertário socialista referência em Sergipe no Brasil e quiçá no mundo seguir bem suas pegadas luminosas ambicionar novos caminhos semear a liberdade à luz do conhecimento re-pensar re-inventar a prática dialeticamente no chão vivo da escola revolucionar e toda a vida lutar assim com SINTESÃO Por isso!E tantas outras coisas mais unidos somos invencíveis e “não repousar a cabeça alheia ao terror” de governos repressores oligárquicos conservadores persuasivos do POVO por seus discursos comoventes inócuos iníquos venenosos e seus algozes que nos querem ver as-sistencialistas paternalistas escravos “restolhados” Para esses eis nossa maior missão: desfraldar a bandeira da motivação moral indiscutivelmente independentemente solidariamente autonomamente SNTESEanamente Somos muitos somos fortes com muito orgulho e paixão Por isso! SINTESE sempre!

Prof. José/janeiro/2006


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Bem que poderias ser “indiferente,frio, só como o tijolo que formaa parede”, mas és tão imenso eteu coração, despretensioso, regado a sangue comunista,

infinito na grandeza de saber contemplarum pássaro com “sua plumagem,seu vôo, seu canto” e lucidamentecompreender que nada justificaas desigualdades sociais gritantesque vão gerando famélicos mundo afora, arquitetadaspela voracidade desmedidado ter em detrimento do ser humano.Esse universo que não é nosso,é mesmo imenso, “realmente fantástico”.Mas quem é seu arquiteto?Penso que tem alma e sonhostão bonitos quanto os teus,seu Niemeyer – “Um anjocomunista” -, o arquiteto maiorque vê “o tempo e os movimentos,“- ah, o universo é fantástico”.“E quando vejo um beija-flor, porexemplo, é tão bonito, é tão bem-feito, parece uma coisa feita em umconcurso, assim, de movimentar asasas, é um mistério”.Você, meu arquiteto da vida, com seu olharhumano sobre as coisas, o concreto,a pedra, a flor, o pássaro , a árvore, a água ... lutando ainda agora, centenário já, porum mundo melhor, é um milagrenos fazendo crer que “o importanteé a vida, o sujeito viver bem, demãos dadas”.

(Prof. José/Aracaju-SE/dezembro/2007)


UFS muitos anos de vida

— O que da vida tens feito,minha Pública encantadoralouvável jovem Srª?E o que de ti têm feito,caudalosa fonte de sabedoria?— Dentro de mim...veredas, porque40 anos não são40 dias nem40 semanas ou mesmo40 meses, mas04 décadas! de uma vida inteirinhaa muitas vidas de corpo inteirodedicada, milhares já formadas e outras mais em gestaçãoé uma jornada e tanto

de existência candentebem vivida,quiçá malvivida,entre gente árvores bichoscadáveres antepassados aves de rapina passarinhos...São-cristovense, propriaense,são-dominguense, estanciana,lagartense, japaratubense,laranjeirense, Canindé,itabaianense, arauaense...UFS Aracaju, Glória! noutras terras enraizadaa horizontes desvelarà luz do conhecimento.Pois é ... Nestes 40 anos de históriapossibilitei já à imensa prole minhareveleiProfessoras, Professores, enfermeiras, peda-gogos,

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José.PROGRAD/UFS13/03/08(Texto em homenagem à UFS na passagem do seu 40º aniversário).

enfermeiros, médicas, médicos, mestres,doutores, geógrafos, historiadores, arteducadores,assistentes sociais, juízes, procuradores, jornalistas,biólogos, engenheiros, bacharéis, economistas,administradores, contabilistas, senadores,vereadores, deputados, prefeitos, governadores,secretários, secretárias, ministros, autores,autoras, atores, atrizes, artistas, trabalhadores...Sem-terra, com terra principalmente,gerações de gerações enfim!sucesso às pencasventura, imensuráveis alegrias!E alguns dissabores também.Ah! a UFS, às vezes tão maltratadatal qual Geni, que pena!Missão cumprida? Inda muito caminhar comprido.Mas quem a (re)constrói todos os dias?É o magnífico sozinho tampouco seus pró e pós e vice?Os chefes de centros núcleosdepartamentos assessores? Os professores professoras solitariamente em clausuras laboratoriais? Os diretores e coordenadores? É o prefeito?São os administrativos técnicosServidores ativos e aposentados“com suas vidas fechadas em arquivos”,seus salários corroídos por vezes tão humilhados “expediente protocolo... e manifestações de apreço ao sr. diretor”? São os alunosestagiários mensageiros bolsistasterceirizados parceiros? É o governo, a sociedade? O MEC? São os políticos remendadores d’orçamento? É a SoUFS ou a FAPESE? CONEPCONSU? SINTUFS FASUBRA ADUFS ANDES DCE UNE MST SEED PQD SINTESE...? Sim e não.Além da vontade política, firme decisãodo jardineiro ao professor, professora,aluna, aluno, reitor, pró-reitores ...Reitora...todos, solidariamente, aqui têm o seu quinhão em prol de suacoletiva construção.Ensino-Pesquisa-Extensão.

Esta tríade é mesmo indissociávele indispensável até à sólida consolidação. Reitor, pró-reitores, nemprofessores-professores, professoras-professoras pós-graduados mestres doutores phds técnicos administrativosmovimentos sociaise nem chefes prepotentesou lenientes talvezninguém, ninguém é demaisimportante.D’uma verdade bem sei porémpara melhor concretizar a belanobre e popular missão, precisamosisto sim os elos da corrente potencializar, cuidar e nelesUtopias-Compromisso-Lágrimas-Suor-Paixão-Luta-Solidariedade-Cooperação-Autonomia-Sociedade Igualitária-Emancipação-Soberania-Ruptura-Conscientização-Respeito-Valorização-Coração-Coragem-Popular-Verdade-Democracia-Conhecimento-Práxis-Reflexão-Discernimento-Humanidade-Ética-Sustentabilidade-Ideologias...Universidade Cidadã (Re)unir fortalecer forjar fazendo brotar deveras aEducação Pública de Qualidade Socialao alcance das mãos, mentes e coraçõesdo Povo!E assim a plenos pulmõessegue adiante seguira galopar seguro a nossa UFS quarentona...em busca de um melhor porvir. E...cada vez mais imprescindívelenquanto espaço públicodo pensamento críticodoravante andarilhar bonitomais outros tantos40!

Ora, era só o que faltava!Único instrumento de lutaForjado no chão duro talhadoDa sagrada Escola PúblicaA vida toda entrincheirado

Com 30 anos d’invejávelHistória...De vidas duras marcadoDa professora ao professorSalve a mulher lutadoraProfessando a consciênciaDespertando o senso críticoPara as injustiças banirLouvemos “os proletáriosNada têm a perder a nãoSer suas algemasTêm um mundo a ganharProletários de todo o mundoUni-vos!”, nos legou o velho Marx.Ainda tem quem aposteNo seu desmoronamento.

Prof. José/04 de março de 2008

SINTESEamordaçado?

Dúvidas? Duvido.Seja qual seja o governoDe transição transaçãoOligárquico ou mixórdido ...Não percamos a esperançaPrincipalmente não percamosMil vezes “salve a esperança”!Louvemos a “luta repetida”,Louvemos a Escola Pública,Escola Pública, Escola Pública,Cada vez mais imprescindível,Imprescindível, imprescindível,Para o povo em verdade emancipar,Emancipar, emancipar.Louvemos então o SINTESÃO,SINTESÃO, SINTESÃOPra luta continuar, contínuaContinuar, continuar, continuarPorque “Nossa vida é lutar”,É lutar, é lutar...

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Utopia peregrina