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NORMAPORTUGUESA
-DOCUMENTAÇAO
Resumos analíticos para publicaçõese documentação
NP - 418
1988
Documentation. Analyse pour les publications et la documentation
o - PREÂMBULO
A explosão documental que se verifica em todas as áreas do
conhecimento cria nos leitores da documentação primária e nos
utilizadores dos serviços documeqtais a necessidad~ da identi-
ficação rápida e concreta do conteúdo dos documentos. Esta seráfacilitada se os autores fizerem preceder o texto de um título
significativo e de um resumo analítico1) cuidado.
1 - OBJECTIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO
A presente Norma destina-se a fixar um conjunto de regras para
preparação e apresentação de resumos analíticos. Incide espe-cialmente sobre os resumos analíticos elaborados pelos autores
dos documentos primários por serem úteis aos leitores dos docu-
mentos e passíveis de reprodução em aplicações secundárias.
Estas regras devem, também, ser seguidas por qualquerpessoa encarregada da elaboração de resumos analíticos.
outra
2 - REFERÊNCIAS
NP-405 - Referências bibliográficas. Elementos essenciais 2).ISO 5122 - Documentation. Sommaires analytiques dans les publi-
cations en série3).
1) A distinção entre as expressões "resumo de autor" e "aná-
lise bibliográfica" (resumo preparado por qualquer outra pessoaou serviço) anteriormente utilizadas foi suprimida; para as
substituir foi adoptada a expressão ~resumo analítico".2) Em revisão.
3) prNP-3388 - Sumários analíticos em publicações em série.
DR rn Serie n~ 40.
de 1988 -02 -18CT 7
REPRODUÇAO PROIBIDA Edição Maio 1988
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NP-418, p. 2 de 17
3 - DEFINIÇÕES
No âmbito da presente Norma entende-se por fresumo analítico a
representação abreviada e lrecisa do conteúdo de um documentosem interpretação ou crítica ).
o resumo analítico pode ser informativo, indicativo outivo-indicativo.
informa-
a) In~ormativo - Apresenta a informação quantitativa e/ou qua-litativa contida no documento, numa sequência de frases inter-
ligadas. É especialmente útil para textos que descrevem umtrabalho experimental e para documentos consagrados a um únicotema.
b) Indicativo - Apresenta a informação como guia indicativo oudescritivo do tipo de tlocumento, dos principais assuntos foca-dos e da maneira como são tratados.
É especialmente utilizado em textos discursivos ou extensos,como revisões de conjunto, críticas e monografias completas.
c) Informativo-indicativo - Apresenta a informação combinando a
forma informativa e a indicativa, sendo os aspectos essenciaisdo documento abordados de forma informativa e os outros de forma
indicativa. Aplica-se quando a extensão do resumo ou o tipo eestilo do documento o aconselham.
4 - FINALIDADE
4.1 - AVALIAÇÃO DO INTERESSE DE UM DOCUMENTO
Um resumo bem elaborado permite aos leitores a identificaçãorápida e precisa do conteúdo de um documento a fim de decidiremdo interesse da sua leitura integral.
1) Não confundir resumo analítico com resumo, breve exposiçãofacultativa num documento, geralmente localizado no fim do
texto e que tem como objectivo completar a orientação do leitor
que consultou o texto precedente.
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(
NP-418, p. 3 de 17
Os leitores para quem o documento representa apenas um interesse
secundário extraem do resumo analítico a informação consideradasuficiente.
4.2 - PESQUISA BIBLIOGRÁFICA AUTOMATIZADA
Os resumos analíticos facilitam, também, a selecção nabibliográfica por computador.
pesquisa
x~uoo~oDwJ
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5 - UTILIZAÇÃO
5.1 - DOCUMENTOS PRIMÁRIOS
«Mro
As regras apresentadas visam os autores e redactores de documen-
tos específicos tais como: revistas, relatórios, teses, monogra-fias, actas e patentes.
5.1.1 - Revistas
Deve incluir-se um resumo analítico por artigo,ensaio ou discus-
são. As notas, breves comunicações, editoriais e cartas aoeditor com interesse técnico ou científico evidente deverão,também, conter um pequeno resumo.
5.1.2 - Relatórios e teses
Deve incluir-se um resumo analítico em cada relatório ou tese.
5.1.3 - Monografias e actas
Um só resumo analítico pode ser suficiente para uma monografiacujo assunto seja homogéneo. No entanto, deve fazer-se um resumo
separado para cada capítulo no caso de o volume englobar dife-
rentes assuntos ou no caso de se tratar de uma compilação cujostextos sejam provenientes de diversos autores (actas de reu-niões, congressos, sim pós ias , etc.).
5.1.4 - Patentes
Cada patente ou pedido de patente deve ser acompanhado de
resumo analítico de acordo com as regras do país de origem eagência internacional.
umda
NP-418, p. 4 de 17
5.2 - DOCUMENTOS E SERVIÇOS SECUNDÁRIOS
Se o resumo analítico apresentado nos documentos primários for
preparado cuidadosamente e se não estiver abrangido por res-
trições de direitos de autor pode ser reproduzido na íntegra nosdocumentos e serviços secundários.
Os resumos analíticos de autores podem ser óptimas bases de
trabalho para os serviços secundários, quando estes têm neces-sidade de orientar os resumos de acordo com um tipo de utiliza-
dores, diferente do considerado pelos autores1).
5.3.- FICHAS BIBLIOGRÁFICAS
zlf,~~c
C,CI(C(~u()
(()r()C~
As fichas bibliográficas podem, sem inconv~niente, preparar-se,ou mesmo destacar-se a partir das páginas de sumários analí-ticos das revistas e actas que contêm tais sumários.
6 - TRATAMENTO DO CONTEÚDO DO DOCUMENTO 1(
Um resumo analítico tem por fim destacar os pontos essenciais do
documento. Deve ser concreto e respeitar a forma geral e o equi-
líbrio do original, deve expôr o objectivo, metodologia, resul-
tados e conclusões apresentadas no documento.
Jc~aQ
A maior parte dos documentos que descrevem um trabalho experi-mental é analisada à luz destes elementos, podendo a sua or-
dem sequencial depender dos utilizadores aos quais o resumo ana-lítico se destina. Os leitores interessados na aplicação de um
novo conhecimento podem obter mais rapidamente uma informação se
encontrarem em primeiro lugar os resultados mais importantes e
as respectivas conclusões seguidas de pormenores complementares,de outras novidades e da metodologia aplicada.
As regras que se seguem são as que mais convêmanalíticos informativos. Os redactores de resumos
-indicativos e indicativos deverão respeitá-las na
as julguem práticas.
aos resumosinformativos-
medida em que
1) Neste caso pode designar-se por resumo selectivo.
~
NP-418, p. 5 de 17
6.1 - OBJECTIVO
O resumo analítico deve situar ~s objectivos primordiais e otema do estudo ou as razões pelas quais o documento foi escrito,a não ser que ~sso seja evidente no título ou na continuação doresumo.
A referência a uma bibliografia só se justifica se esta fizer
parte integrante do objectivo do estudo; neste caso a referênciabibliográfica deverá ser dada entre parêntesis.
6.2 - METODOLOGIA
As técnicas ou trabalhos de abordagem devem apenas ser descritosquando forem necessários à compreensão do texto. É conveniente
identificar com rigor as técnicas novas e descrever o princípio
metodológico fundamental, a ordem das operações e o grau deprecisão. O resumo analíticà de documentos relativos a trabalhosnão experimentais deve descrever as fontes de dados e o seutratamento.
6.3 - RESULTADOS E CONCLUSÕES
Os resultados e conclusões devem ser apresentados de forma clara
e podem ser analisados em conjunto.
6.3.1 - Resultados
Os elementos novos devem ser descritos de forma precisa e infor-
mativa. Estes elementos podem ser fruto de resultados obtidos de
modo experimental ou teórico e consistir em dados recolhidos,
relações ou correlações verificadas, efeitqs observados, etc.Convém precisar se os valores numéricos são brutos 0U derivados
e se são o resultado de uma ou várias observações.
Quando as inovações forem demasiado numerosas para serem todasincluídas no resumo,devem obedecer à seguinte prioridade: factos
novos e verificados, inovações que tenham valor a longo prazo,descobertas significativas, novidades que contradigam teorias
anteriores, novidades que o au~or sabe relacionarem-se com ques-
tões práticas. Os limites de precisão e de fiabilidade e grausde validade desses resultados devem também ser referidos.
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NP-418, p. 6 de 17
6.3.2 - Conclusões
o resumo analítico deve descrever as consequências dos resulta-
dos e, em especial, a forma como se referem ao objectivo da in-
vestigação ou da preparação do documento. As conclusões podem
associar-se às recomendações, avaliações, aplicações, sugestões,
novas relações e hipóteses aceites ou rejeitadas.
6.4 - INFORMAÇÃO MARGINALz~j~c~o~o~~cocm~o~oc~Co~om
Devem figurar no resumo analítico os elementos novos ou a infor-
mação fortuita que não tenham directamente a ver com o assunto
principal (por ex. modificações trazidas a certos métodos, com-postos novos, constantes físicas determinadas pela primeira vez,
documentos e fontes de dados recém-descobertos). Devem os mesmos
ser expostos claramente sem, contudo,desviar a atenção do assun-
to principal.
7 - APRESENTAÇÃO ~o
7.1 - LOCALIZAÇÃO~c~~oLo~om~~<~o
O resumo analítico (pelo menos na língua original do documento)
deve figurar em cada documento, num local bem visível.
a) Em revistas - Deve colocar-se na primeira página de cadaartigo ou rubrica resumida, de preferência entre o título e os
dados de autor(es)1) e o início do texto. É também recomendá-vel incluí-lo nas páginas de sumários analíticos de acordo com anorma ISO 5122.
b) Em relatórios - Deve colocar-se na páginasível), na página de sumário analítico (casogina que precede o índice ideográfico.
c) Em monografias - Deve figurar no verso da página de título ouna página seguinte.
QW
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o~
de título (se pos-a possua) ou na pá-
c~cro~
oo~ox
Os resumos analíticos por capítulos devem figurar
página de cada um ou na anterior.
na primeira
1) Os dados de autor(es) são: Nome, qualificação ou categoriaprofissional e local de trabalho.
NP-418, p. 7 de 17
7.2 - IDENTIFICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA
Nas publicações primárias a referência bibliográfica do documen-
to deve figurar na mesma página do resumo analítico, em local
próprio, à cabeça ou em pé de página.
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Nas publicações secundárias onde o resumo analítico é reproduzi-do separadamente deve o mesmo ser precedido da referência bi-
bliográfica do documento primário, de acordo com a NP-405.
7.3 - FICHAS BIBLIOGRÁFICAS
A apresentação do resumo analítico e correspondente referênciabibliográfica é particularmente recomendável num formato adap-
tado ao da ficha bibliográfica internacional (75rnrnx 125rnrn).
No caso de sumários analíticos e fichas bibliográficas que acom-
panham a publicação, deve preferir-se a impressão em cartolina.Se o resumo analítico for impresso no mesmo papel do resto da
publicação deve sê-lo de um único lado de forma a poder ser re-cortado e montado em fichas brancas.
7.4 - OBJECTIVIDADE E EXTENSÃO
Dado que o leitor deve compreender claramente um resumo analí-tico, ficando esclarecido sobre o conteúdo do documento sem
necessitar de o consultar, este deve: reter a informação de basee o espírito do documento original; ser tão conciso e objectivo
quanto possível, respeitando a forma geral e o equilíbrio do
original; citar uma informação secundária apenas com verdadeiro
conhecimento. Não deve incluir uma informação ou asserção quenão figure no próprio documento.
Para a maior parte dos artigos de publicações e partes de docu-
mentos, é suficiente um resumo até 250 palavras'; para notas oucomunicações curtas menos de 100 palavras; para editoriais e
cartas ao editor bastará um resumo analítico constituído por uma
frase. Para documentos longos como relatórios e teses ou quais-
quer dos anteriores já citados, sempre que se entenda necessá-rio, poderá o resumo analítico comportar até 500 palavras.
A dimensão do resumo analítico depende
do documento do que da sua extensão.
muito mais do conteúdo
NP-418, p. 8 de 17
8 - ESTILO
O resumo analítico deve começar por uma frase que apresente aideia principal do documento, a menos que esta tenha já sidoexpressa no próprio título do documento que a precede.
Nos resumos analíticos redigidos ou modificados especificamente
para utilização secundária, deve aludir-se ao tipo de documentono prinçípio, caso não seja evidenciado pelo título, por nota do
editor do documento ou pela sequência do resumo.
8.1 - REDACÇÃO
z0~~c~o~o]~Cocn~o>oc>rO>Om
Convém indicar quer o modo como o tema foi tratado, quer a natu-reza do documento, por exemplo: tratamento teórico, exame de umcaso, estudo estético, crítica histórica, relatório de uma
pesquisa original, carta ao editor, estudo bibliográfico, etc.
Um resumo analítico, principalmente o informativo, deve ser re-digido com frases completas, não muito longas,e utilizar pala-
vras ou frases de transição necessárias à coerência do texto.Pode, no entanto, um resumo curto ser redigido num único pará-
grafo ou numa única frase.
v
o]c
~u
Qc~
o texto do resumo analítico pode ser seguido de uma sequência de
palavras-chave, separadas por pontuação, destinadas à inde-
xação, podendo mesmo, no caso de resumo indicativo, ser consti-tuído por um conjunto de palavras-chave. Sempre que possível
convém empregar os verbos na voz activa, o que contribui para
uma redacção clara, curta e eficaz.
~"~(~
~
~
~
c
Deve empregar-se a terceira pessoa, a menos que o uso da primei-
ra evite construções difíceis e facilite a compreensão.
8.2 - TERMINOLOGIA
É conveniente utilizar palavras significativas que sejam
para a selecção de textos por computador.
úteis
As siglas, abreviaturas ou símbolos devem ser evitados ou ser
explicitados a primeira ~ez que aparecem no resumo.
NP-418, p. 9 de 17
Devem empregar-se, tanto quanto possível, as unidades, símbolos
e terminologia da ISO, ou, na sua inexistência,a das normasnacionais.
8.3 - ELEMENTOS NÃO TEXTO
x~~ço
O resumo analítico não deve incluir tabelas, equações, fórmulas
de estrutura e diagramas a não ser que sejam indispensáveis para
a concisão e clareza do texto e quando não houver outra solução.,6wjDD 9 - REFERÊNCIA À NORMALIZAÇÃO INTERNACIONAL
<M~
Esta Norma é equivalente à ISO 214 - 1976 Documentation - Analy-se pour les publications et la documentation.
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NP-41S, p. 10 de 17
ANEXO
EXEMPLOS DE RESUMOS ANALíTICOS
EXEMPLO 1 - RESUMOS ANALíTICOS INFORMATIVO E INFORMATIVO-
INDICATIVO
1 - RESUMO ANALíTICO INFORMATIVO
PADRÕES DE RACIOcíNIO EM ALUNOS PORTUGUESES: IMPLICAÇÕES PARA OCURRICULUM E ENS~NO DAS CIÊNCIAS NA ESCOLA SECUNDÁRIA
Investigaram-se os padrões de raciocínio dos alunos da Escola
Secundári~ (70, SO e 90 anos) em Portugal, a estrutura do curri-culum de ciências e natureza dos métodos de ensino utilizados
pelos professores.
Mais concretamente, o presente estudo investigou o nível cogni-
tivo dos alunos, a relação entre o nível cognitivo dos alunos e
um grupo de variáveis (região, nível socioeconómico, idade, sexo,número de irmãos, escolaridade, aproveitamento e grau de difi-
culdade em ciências), se o curriculum secundário de ciências em
Portugal é apropriado para o nível cognitivo dos alunos e se osprofessores portugueses de ciências utilizam estratégias de en-
sino de acordo com o nível cognitivo dos alunos.
O nível cognitivo foi avaiiado por três testes. O primeiro ava-
liou a capacidade em raciocínio proporcional; o segundo avalioua capacidade em controlarem variáveis; e o terceiro avaliou, de
um modo geral, a capacidade em utilizar raciocínio lógico. Osalunos foram classificados de acordo com o nível socioeconómico
da área servida pela escola (baseado na ocupação profissional
dos pais, educação e/ou qualidade de habitação) em três grupos:acima da média, média e abaixo da média. As características das
restantes variáveis (sexo, número de irmãos, escolaridade, apro-
veitamento e grau de dificuldade em ciências) foram obtidas por
informações fornecidas pelos alunos.
Os dados sobre a estrutura do curriculum secundário de ciências
e as estratégias de ensino utilizadas pelos professores de
ciências foram obtidos através de um questionário respondido por
professores de ciências e orientadores de estágio, de umaentrevista com professores de ciências, e de uma análise dos
planos e objectivos do curriculum secundário de ciências.
~
zif,~1r-G~O~;CQCrowo~Oc>Co~om
~O~c~ao
NP-418, p. 11 de 17
Os objectivos do estudo foram atingidos utilizando métodos esta-
tísticos e descritivos: tabelas de contingência, análise de va-riância, 2, Kandall's tau B e C, e "F-ratio".
A análise estatística dos resultados dos alunos nos três testes
indicou uma forte correlação. A maioria dos alunos foi classifi-
cada no estádio concreto (32%) e transitivo (58%) de desenvolvi-mento cognitivo. Somente cerca de 10% foram classificados noestádio formal.x
oç"v,
2~j
~o
Foram encontradas correlações fracas ou fortes entre o nívelcognitivo dos alunos e as variáveis seleccionadas (região, ida-de, sexo, número de irmãos, escolaridade, nível socioecon6mico,
aprovei~amento e grau de dificuldade em ciências).I ;
(')
c><;.wo~o
A partir das respostas dos professores aos questionários e en-
trevistas e a an~lise dos planos e objectivos do curriculum se-
cundário de ciências, foi possível chegar a algumas conclusões:a) aroaioria dos professores ainda interpreta o curriculum como
formal, expositivo,favorecendo a memorização e com demasiada in-cidência na transmissão do conhecimento factual;
ou
Ja:
o!l. b) a maioria dos professores ainda utiliza estratégias de ensino
tipo leitura e demonstração, não permitindo ao aluno uma parti-cipação activa no processo da sua aprendizagem;
lil
o<o.J<Jo<o'J)WJoJI-[oIl.
oI-
JI-I-ú1Z
c) todos os professores salientaram que a
qualificado, material didáctico e instalaçõespela discrepância entre o que é sugerido para
cundário de ciências e para as estratégias derealidade está sendo posto em prática.
falta de pessoalsão responsáveiso curriculum se-
ensino e o que na
2 - RESUMO ANALíTICO INFORMATIVO-INDICATIVO (SELECTIVO)
INTERESSE DO ZINCO EM NUTRIÇÃO
O zinco, oligoelemento considerado de
campo da nutrição até há pouco tempo,como tendo um papel fundamental, quer
fisiologia, quer no da patologia.
interesse secundário no
aparece-nos presentementeno âmbito da bioquímica e
São feitas algumas considerações de ordem geral sobre os oligoe-
lementos essenciais (minerais que, em quantidades mínimas, são
indespensáveis à vida) e suas funções. Aprese~ta-se uma lista do
NP-418, p. 12 de 17
teor médio de zinco nos diferentes alimentos, e descreve-se o
seu metabolismo e acção fisiológica, bem como as causas da suacarência e com ela relacionada alguns estados fisiopatológicos.
As principais fontes de zinco encontram-se no reino animal, no-
meadamente na carne, produtos lácteos, mariscos, gema de ovo e
peixes. As necessidades humanas diárias, que variam com a idade,
mas parecem não sofrer alterações com o sexo, vão de 3mg (0,0-- 0,5 anos) a 15mg (maiores de 11 anos), segundo as Quantidades
Recomendadas pelos EUA (Recomended Daily Dietary Allowances-RDA
- 1980 USA),necessitando as grávidas de 20mg/dia e as lactantes
25mg/dia.0 zinco intervém fundamentalmente na remodelação óssea,
na manutenção do equilíbrio ácido-base, nos processos de forma-
ção de energia, no processo geral de destoxificação e em proces-
sos de cr~cimento, maturação e síntese de ácidos nucleicos.
o défice acentuado de zinco origina um atraso de crescimento,
suspeit~ndo-se que a sua carência na gravidez possa desenc~deargraves problemas, desde efeitos teratogénicos ao abortá ou alte-
rações no parto.
zlf,~~c~o~o~~cQcrowo~oc~rO~Om
EXEMPLO 2 RESUMOS ANALíTICOS INDICATIVOS TIPO~O
FAMíLIA E EDUCAÇÃO SEXUAL
~c~~m~o~~
m~~<~o
Estudos que fizeram parte do Seminário "Família e Educação Se-xual" e que abordam: A família hoje; A família amanhã; O perfil
humano e valores familiares; A família face à educação sexual;
Vida afectiva e sexualidade humana e a educação sexual. O traba-
lho apresenta ainda o painel "Os agentes da educação sexual", o
programa, apresentação e debates do Seminário; como Anexos oartO 20 da Lei 3/84, índices temático e de outros citados.
row~
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PROBABILIDADES E ESTATíSTICA
~~
[~cro~
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Introdução. probabilidades. Variáveis aleatórias e funções de
distribuição. Valores esperados e parâmetros. Distribuições teó-ricas. Teoremas limite. Amostragem. Distribuições por amostra-
gemo Propriedades dos estimadores paramétricos, intervalos e re-
giões de confiança. Ensaios de hipóteses. Ensaio do x2. Métodosnão paramétricos e robustos.
NP-418, p. 13 de 17
EXEMPLO 3 - RESUMOS ANALÍTICOS DE MONOGRAFIAS E CAPÍTULOS
A - MONOGRAFIA COMPLETA
ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO DOS RECURSOS HUMANOS EM PORTUGAL -
REFLEXOS SOBRE O EMPREGO
xo~oUco~mJ
O presente trabalho constitui um extracto de um estudo globalcom o mesmo título e incide fundamentalmente no domínio das
necessidades de mão-de-obra qualificada e suas relações com aárea económica e educacional.
mD
li~
Apresentam-se as linhas gerais do modelo, os dados estatísticos
utilizados e a caracterização dos cenários, seguindo-se a pro-jecção das necessidades de mão-de-obra e evolução do mercado detrabalho, em 1980-92.o
d>~~w~~o,
B - CAPÍTULO DE UMA MONOGRAFIA
ou~J[
ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO DOS RECURSOS HUMANOS EM PORTUGAL -REFLEXOS SOBRE O EMPREGO
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Capítulo IV - Projecção das necessidades de mão-de-obra e evolu-
ção do mercado de trabalho no período 1980/92.
No. âmbito do modelo elaborado apresentam-se os dois cenários
considerados mais verosímeis e que assentam em duas hipóteses de
crescimento económico (alta e média). O modelo aplicado permiteconhecer até 1992 o nível de emprego potencial e efectivo, por
sectores de actividade e por áreas profissionais. Detectam-se,assim, as carências ou excedentes de mão-de-obra que se geram ao
longo do período 1980/92, carências que traduzem necessidades deformação no domínio do ensino secundário e do ensino superiorcurto.
A análise tem como base a apresentação de quadros e gráficos.
EXEMPLO 4 - RESUMOS ANALÍTICOS DIFERENTES DO MESMO DOCUMENTO
A - RESUMO ANALÍTICO INFORMATIVO
A HIGIENE DAS PISCINAS
A água das piscinas está sujeita a vários tipos de contaminação
e poluição. O pequeno volume de líquido por banhista e a polui-
NP-418, p. 14 de 17
ção trazida por eles próprios são factores fundamentais de
taminação.
con-
Qualquer agente microbiológico existente na água contaminada po-
derá alojar-se em qualquer regiãü do corpo provocando infecções
várias que podem ser: oculares (conjuntivites), auditivas (otite
média), naso-faríngeas (sinusites, amigdalites, faringites, tra-queítes), cutâneas (micoses, otites externas, eczemas, furuncu-
loses, infecções venéreas, doença das piscinas ou granuloma das
piscinas) e gastro-intestinais (febre tifóide, disenteria, diar-
reia, viroses), sendo as mais frequentes as rino-faríngeas.
Para evitar os inconvenientes apontados há que tomar certas me-
didas. Um exame médico periódico aos banhistas o mais completo
possível, incluindo exames laboratoriais, uma conveniente educa-
ção sanitária não só no uso do recinto líquido como das depen-
dências das piscinas (vestiários, balneários e sanitários) e umtratamento adequado das águas, são cuidados indispensáveis.
No tratamento da água pode utilizar-se o cloro, a exposição a
filmes de raios ultra-violetas, o ozono, a prata ionizada, car-bonato de sódio e sulfato de alumínio.
Para a filtração usam-se filtros de pressão, de gravidade ediatomite.
A manutenção da qualidade da água assenta, fundament~lmente,numa renovação contínua que é conseguida, essencialmente, com o
emprego de sistemas de recirculação e tratamento, recomendando--
se uma taxa de recirculação ou de renovação da ordem 3 (toda aágua é renovada 3 vezes por dia).
Os aspectos fundamentais a respeitar na qualidade da água daspiscinas são as suas características físicas, químicas, bacte-
riológicas e biológicas. Assim, a limpidez, a temperatura, aacidez-alcalinidade e o cloro residual são características que
permanentemente devem ser objecto de grande atenção, utilizando-
-se técnicas específicas para a sua determinação. Também os en-saios bacteriológicos, utilizando colheitas de amostras de águaefectuadas com a piscina em uso, de preferência, na hora de maior
frequência, devem ser feitos frequentemente. Sempre que os re-
sultados obtidos não correspondam aos padrões clássicos (em 85%das amostras colhidas, o número de bactérias deve ser inferior a
200/ml e os resultados na pesquisa de coliformes devem ser nega-tivos em porções de 10ml) deve alterar-se o teor de cloro resi-dual.
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Z!fi-I:jC-Io11oD-ICCJcm(I)o»o
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]Jcwo.m(..o"Qm"ij)<C>?O>(J»
~~IJJ[.uamOaa~x
NP-418, p. 15 de 17
São aconselhadas certas medidas higiénicas para diminuir os
riscos de contaminação nas piscinas, tais como: tomar banho de
chuveiro antes de entrar na piscina; não permitir a entrada de
pessoas com doenças de pele, olhos inflamados, gripe ou doençascontagiosas; não cuspir, gargarejar, assoar-se, etc., na água;usar toucas, etc.
xouoU.oD"J
Para prevenir acidentes nas piscinas, são ainda indicadas certas
medidas de segurança no que diz respeito a superfícies escorre-
gadias, marcadores de profundidade, prancha ou trampolim, torrede saltos, presença de socorristas, primeiros socorros, instala-ções eléctricas, etc.~
Q
~nro B ~ RESUMO ANALíTICO INFORMATIVO-INDICATIVO (SELECTIVO)o~>~"w~oo,ou.J[
A HIGIENE DAS PISCINAS
Com este trabalho, pretende-se chamar a atenção para o problema
da higiene das e nas piscinas, dada a sua crescente importânciasocial.
o~
Referem-se os aspectos epidemiológicos resultantes do seu uso,
focando-se as origens da contaminação e a natureza das infecçõescontraídas (oculares, auditivas, naso-faríngeas, cutâneas e
gastro-intestinais). Propõem-se medidas concretas para a suaprevenção (exame médico minucioso periódico, incluindo exames
laboratoriais e uma indispensável e adequada educação sanitáriados utentes).
wo~oJ~Jo~o~illJoJ~[o~
o~J~~~z
Debruça-se sobre o tratamento a que deve ser submetida a água
das piscinas de modo a possuir as características físicas, quí-micas, bacteriológicas e biológicas consideradas indispensáveis
à segurança dos banhistas sob o ponto de vista sanitário. Assim,são apresentados os produtos correntemente utilizados no trata-
mento da água.Como desinfectante pode usar-se o cloro sob a for-
ma de gás ou uma solução de hipoclorito; embora de acção maislenta podem usar-se as cloraminas; o bromo também tem sido muito
utilizado nos Estados Unidos mas necessita de cuidados espe-ciais no seu manuseamento.
A desinfecção pode ainda ser obtida por e~posição a filmes de
raios ultra-violetas ou usando ozàno. Em alguns países estáainda a usar-sé a prata ionizada.
NP-418, p. 16 de 17
Para restabelecer o pH da água é corrente o uso de carbonato de
sódio e para auxiliar a filtração o uso de sulfato de alumínio.
A filtração é também um tipo de tratamento, podendofiltros de pressão, de gravidade e de diatomite.
usar-se
Demonstra-se a importância do sistema de recirculação na
tenção da qualidade da água, devendo esta ser renovada 3por dia.
manu-vezes
A HIGIENE DAS PISCINAS
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Finalmente enumera-se uma série de regras muito simples a
adoptar para que a natação seja um passatempo agradável e semriscos.
C - RESUMO ANALíTICO INDICATIVO
Importância social das piscinas. Aspectos epidemiológicos. Ori-
gens da contaminação. Natureza das infecções. ~edidas preventi-vas. Tratamento da água das piscinas. Características físicas,
químicas, bacteriológicas e biológicas das águas das piscinas.
Medidas higiénicas. Medidas de segurança. Conclusões.
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D - RESUMO ANALíTICO INDICATIVO (SEQUÊNCIA DE PALAVRAS-CHAVE)r
A HIGIENE DAS PISCINAS -
~
Higiene; Piscinas; Epidemias; Contaminação; Educação sanitária;Tratamento da água das piscinas; Sistema de recirculação; Segu-
rança.
-
-
EXEMPLO 5 - LOCALIZAÇÃO DA REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA PARA RESUMOS
ANALíTICOS EM PUBLICAÇÕES SECUNDÁRIAS
"~,
AZEVEDO, 'J. C.; RODRIGUES, L. Duarte - Ensaiode Dissolução emComprimidos de Alopurinol. "Revista Portuguesa de Farmácia",Lis-
boa, 34(3/4) Jul.-Dez. 1984, p. 23-28.
Fazem-se considerações sobre os ensaios de dissolução na formafarmacêutica comprimidos e o seu possível relacionamento com a
biodisponibilidade e actividade terapêutica.
NP-418, p. 17 de 17
Apresentam-se os resultados de 360 ensaios de dissolução efec-
tuados em comprimidos doseados a 300mg de alopurinol, preparados
segundo várias fórmulas e apreciam-se e interpretam-se taisresultados.
Compar~m-se os ensaios de dissolução de comprimidos de alopuri-nol de origem nacional e estrangeira existentes à venda nomercado português.x
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