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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
V SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO ENSINO MÉDIO
2 DE SETEMBRO DE 2016
2016
VI Seminário de Iniciação Científica do Ensino Médio, realizado nos dias 01 e 02 de
setembro de 2016.
Profª. Dra. Raimunda Nonata Monteiro Reitora
Prof. Dr. Anselmo Colares Vice-Reitor
Prof. Dr. Clodoaldo Alcino Andrade dos Santos Pró-Reitor de Planejamento Institucional
Profª. Dra. Geany Martins Pró-Reitora de Administração
Prof. Dr. Thiago Vieira Pró-Reitor da Cultura, Comunidade e Extensão
Profª. Dra. Fátima Lima Pró-Reitora de Ensino
Prof. Dr. Sergio de Melo Pró-Reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação Tecnológica
Adm. Milton Melo Pró-Reitor de Gestão de Pessoas
Prof. Dr. Raimundo Valdomiro de Sousa Pró-Reitor de Gestão Estudantil
Comissão Organizadora
Antonio Humberto Hamad Minervino Adriângela Silva Castro
Andreia Cavalcante Pereira Carlos Manoel Rocha Melo
Daniela Bianchi Dávia Marciana Talgatti Edwin Camacho Palmino
Jéssica Tripac Miléo Câmara Luís Gustavo de Castro Canani
Marcelo Almeida Gomes Valdeth dos Santos Sousa
Comitê Interno do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica – PIBIC
Antonio Humberto Hamad Minervino
Alanna do Socorro Lima da Silva
Alex Junior Freitas Cabral
Andreia Cavalcante Pereira
Bruno Apolo Miranda Figueira
Doriedson Alves de Almeida
Douglas Mota Xavier de Lima
Ednéa do Nascimento Carvalho
Frank Raynner Vasconcelos Ribeiro
Iracenir Andrade dos Santos
Izaura Cristina Nunes Pereira
Juliana Mendes de Oliveira
Kariane Mendes Nunes
Kelly Christina Ferreira Castro
Lilian Rebellato
Luciana Gonçalves de Carvalho
Rosinei de Sousa Oliveira
Soraia Valéria de Oliveira Coelho Lameirão
Suzan Waleska Pequeno Rodrigues
Waldiney Pires Moraes
Ynglea Georgina de Freitas Goch
SUMÁRIO
• Análises Físico-Químicas Do Mel De Abelha Jandaíra Produzidos Nos Municípios De Santarém
(PA)…………………………………………………………………………………………………………………………..………………….... 6
• Aspecto Físico Químico Das Águas De Igarapés Do Irurá E Urumari De Santarém-Pa…………. 7
• Avaliação Da Qualidade Do Mel De Abelha Comercializado Na Região Noroeste Do Pará………………. 8
• Caracterização Da Fauna De Insetos Aquáticos De Igarapés De Pequena Ordem, Amazônia, Oeste Do
Pará………………………………………………………………………………………………………………………………………………... 9
• Caracterização Física E Avaliação Do Rendimento Da Polpa Do Fruto De Couepia Bracteosa Benth
(Chrysobalanaceae)……………………………………………………………………………………………………………………… 11
• Compreendendo Demonstrações Em Geometria Com O Auxílio De Recursos Materiais E
Computacionais……………………………………………………………………………………………………………………………. 12
• Criptografia E Matemática: Conexões E Possibilidades No Ensino De Funções E Matrizes…………… 13
• Desenho E Simulações De Docagem Molecular De Derivados De Rn18………………………………………… 14
• Efeito Do Ácido Indol Butírico (AIB) No Enraizamento Da Aniba Rosaeodora………………………………… 15
• Estudo Da Análise Combinatória Por Meio De Jogos…………………………………………………………………….. 16
• Introdução À Geometria Plana E Geometria Espacial, E Suas Aplicações Na Elaboração De
Anteprojetos De Arquitetura……………………………………………………………………………………………………...… 17
• Leishmaniose Tegumentar Sob A Concepção De Alunos De Ensino Média Da Rede Pública E
Privada………………………………………………………………………………………………………………………………………… 18
• Levantamento Bibliográfico Sobre O Uso De Plantas Contra Leishmania A Partir De Questionário
Aplicado A Pacientes Atendidos No Centro De Controle De Zoonoses Do Município De Santarém-
Pa………………………………………………………………………………………………………………………………………………… 19
• Levantamento Sobre Os Métodos De Conservação Da Carne De Tambaquis (Colossoma
Macropomum) Comercializados Em Feiras Do Município De Santarém-Pa Desde A Captura Até A
Venda…………………………………………………………………………………………………………………………………………… 20
• Matemática Financeira E Suas Aplicabilidades No Cotidiano………………………………………………………… 21
• Obtenção De Padrões Moleculares Da Região Its Para Identificação Dos Principais Gêneros De
Fungos Endofíticos Tropicais E De Importância Como Fitopatógenos:
Guignardia/Phyllosticta………………………………………………………………………………………………………………… 22
• Ocorrência De Micronúcleo Em Hoplias Malabaricus, Expostos A Contaminação Mercurial, No Lago
Do Juá, Santarém-Pará………………………………………………………………………………………………………………… 23
• Procedência Dos Tambaquis (Colossoma Macropomum) Comercializados Nas Feiras Do Município
De Santarém-Pa……………………………………………………………………………………………………………………………. 24
ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS DO MEL DE ABELHA JANDAÍRA PRODUZIDOS NOS MUNICÍPIOS DE
SANTARÉM (PA)
IAN MARINHO REBELO1, SAMUEL CARVALHO COSTA
2, ADELENE MENEZES PORTELA
BANDEIRA3, VICTOR VALENTIM GOMES
4, ALAN KELBIS OLIVEIRA LIMA
5, PAULO SÉRGIO TAUBE
JÚNIOR6
1Aluno do Colégio Rodrigues dos Santos, bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
- CNPq. E-mail: [email protected] 2Aluno do curso de Licenciatura Integrada em Biologia e Química – Modalidade Química. E-
mail: [email protected] 3Aluna do Programa de Pós Graduação em Biociências. E-mail: [email protected]
4Aluno do curso de Licenciatura Integrada em Biologia e Química – Modalidade Química, bolsista do Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq. E-mail: [email protected] 5Aluno do curso de Biotecnologia, bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico -
CNPq. E-mail: [email protected] 6Prof. Dr. Paulo Sérgio Taube Júnior, adjunto do Instituto de Biodiversidades e Florestas, UFOPA. E-
mail: [email protected]
As abelhas do gênero Melipona são classificadas como abelhas indígenas ou sem ferrão, sendo que dentre elas está a
Melipona compressipes manaosensis, que é comumente conhecida como Jandaíra (ZANELLA, 2000). Um estudo
quanto às características físico-químicas do mel desfruta relevância, uma vez que muitas questões influenciam na sua
qualidade. Assim, o objetivo desse estudo foi avaliar características físico-químicas dos méis da abelha Jandaíra
produzidos em Santarém/PA. As 4 amostras foram coletadas num meliponário em Santarém/PA, transportados à
UFOPA e acondicionados em tubos de 50 ml identificados. Em seguida, análises de pH, umidade das amostras, cinzas,
açúcares redutores e atividade antioxidante foram realizadas. Os resultados estão expressos na Tabela 1. Foi possível
notar que todas as amostras apresentaram caráter ácido; a umidade reflete na viscosidade e sabor dos méis e nesse
estudo esteve entre 22,37%±0,83% a 24,4%±0,26%; as cinzas entre 0,02%±0,0 e 0,04%±0,0; os açúcares redutores
responsáveis pela doçura variaram de 61,35%±2,62% a 79,78%±6,25% e não foi determinado esse teor para as
amostras J04 e J05. A atividade antioxidante dos méis mostrou que o J03 e J05 expressaram maiores porcentagens de
inibição. Não foi realizada essa análise para a amostra J04. Almeida-Muradian et al. (2007) caracterizaram méis de
abelha amazônicas sem ferrão e obtiveram valores de pH (3,41%±0,02 a 4,06%±0,04) e açúcares redutores (66% a
66,2%). Dessa forma, novos estudos são necessários para identificar quais compostos são responsáveis pela atividade
antioxidante do mel Jandaíra localizado em Santarém/PA e comparar os resultados obtidos com os valores da
Legislação Brasileira para méis.
Palavras chaves: Mel, Atividade antioxidante, Jandaíra.
Referências Bibliográficas
ALMEIDA-MURADIAN, L. B.; MATSUDA, A. H.; BASTOS, D. H. M. Physico-chemical parameters of Amazon
Melipona honey. Química Nova, v. 30, n. 3, p. 707-708, 2007.
ZANELLA, F. C. V. The bees of the Caatinga (Hymenoptera, Apoidea, Apiformes): a species list and comparactive
notes regarding their distribution. Apidologie . v. 31, n. 5, p. 579 – 592, 2000.
6
ASPECTO FÍSICO QUÍMICO DAS ÁGUAS DE IGARAPÉS DO IRURÁ E URUMARI DE SANTARÉM-PA
Paulo José Henrique Figueria1, Khayth Marronny Rabelo Nagata
2
1Aluno da escola São Raimundo Nonato, bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico -
CNPq. E-mail: [email protected] 2 Prof. Dr. Instituto de Ciências e Tecnologia das Águas, UFOPA. E-mail: [email protected]
Foram analisados os aspectos físico-químicos dos igarapés do Irurá e Urumari na área urbana de Santarém-Pa, visto que
até o final da década de 1970, a expansão urbana de Santarém só se orientava no sentido sul, em virtude dos igarapés do
Urumari, a leste e o do Irurá/Mapiri, a oeste servirem de obstáculos naturais para seu crescimento urbano (OLIVEIRA,
2008). A crescente exploração de água subterrânea na cidade é uma realidade e a problemática tende a se agravar,
devido a degradação dos aquíferos mais superficiais, pelas cargas significativas que são despejadas através dos esgotos
domésticos, comprometendo o abastecimento urbano. A partir da década de 1980 foram ultrapassados os igarapés,
aumentando a ação antrópica sobre os mesmos. Neste trabalho, foram avaliados quatro pontos entre cinquenta metros
em uma localização para o igarapé do Irurá e uma para o Urumari, medindo-se o PH, temperatura, condutividade
elétrica e oxigênio dissolvido, nos períodos seco e chuvoso.
Palavras chave: Físico-químicos, Santarem, Irurá, Urumari.
7
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO MEL DE ABELHA COMERCIALIZADO NA REGIÃO NOROESTE DO
PARÁ
SAIMO YURI VIEIRA REBELO1, SAMUEL CARVALHO COSTA
2, ADELENE MENEZES PORTELA
BANDEIRA3, VICTOR VALENTIM GOMES
4, ALAN KELBIS OLIVEIRA LIMA
5, PAULO SÉRGIO TAUBE
JÚNIOR6.
1Aluno da Escola Diocesana São Francisco, bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico - CNPq. E-mail: [email protected] 2Aluno do curso de Licenciatura Integrada em Biologia e Química – Modalidade Química. Email:
[email protected] 3Aluna do Programa de Pós Graduação em Biociências. Email: [email protected]
4 Aluno do curso de Licenciatura Integrada em Biologia e Química – Modalidade Química, bolsista do Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq. Email: [email protected] 5 Aluno do curso de biotecnologia, bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico -
CNPq. E-mail: [email protected] 6 Prof. Dr. Paulo Sérgio Taube Júnior, adjunto do Instituto de Biodiversidades e Florestas, UFOPA. E-mail:
O mel de abelha da espécie Apis melifera tem destaque, uma vez que apresenta grande valor terapêutico e alimentar. As
atividades benéficas do mel estão relacionadas a diversos fatores como seu baixo teor de água, alto teor de açúcares,
baixo pH e diversos compostos provenientes do metabolismo secundário vegetal (KWAKMAN et al., 2010; HALA-
WANI & SHOHAYEB, 2011). Logo, tem-se a importância de se comprovar a qualidade e quantificar a porcentagem de
glicose presente no mel consumido como alimento e/ou para fins terapêuticos. Para as análise foram coletadas 4 amos-
tras de méis comercializados no Mercadão 2000 e feira do Aeroporto Velho, no Município de Santarém/Pará, adquiri-
das de forma aleatória entre os comerciantes do produto. Cada amostra foi adquirida no frasco de origem e posterior-
mente acondicionada em tubo Falcon de 50ml e identificadas. As amostras foram submetidas à Prova de Lugol para
verificação da pureza do mel estudado. O teor de glicose foi avaliado baseado na análise de reação de cor do produto na
presença de Glicose Liquiform, com leitura em espectrofotômetro UV/Vis. As amostras deste trabalho apresentaram
açucares redutores com valores entre 29,7% (M2) e 77,4% (M1), como mostra a tabela 1. Esses valores mostraram que
75% das amostras apresentam açúcar redutor inferior ao mínimo (> 65% m/m) estabelecido pela legislação brasileira
(BRASIL, 2000). Após a análise de Lugol a amostra M1 apresentou indicativo de adulteração, apesar de ter sido a única
amostra com valor de açucares redutores acima do mínimo estabelecido pela legislação.
Palavras chave: Apis melífera, açucares redutores, UV/Vis.
Referências Bibliográficas
BRASIL 2000. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa n. 11, de 20 de outubro de
2000. Regulamento técnico de identidade e qualidade do mel. MAPA, Brasília, 2000. Disponível em:
<http://www.agricultura.gov.br/sda/dipoa/in_11_2000.htm>. Acesso em: 20 jan. 2015.
HALAWANI, E.; SHOHAYEB, M. Survey of the antibacterial activity of Saudi and some international honeys. Journal
of Microbiology and Antimicrobials, v. 3, p. 94-101, 2011. Disponível em:
<http://www.academicjournals.org/article/article 1380021933_Halawani%20and%20Shohayeb.pdf> Acesso em: 11 nov.
2014. Número do artigo: 93455CC9944
KWAKMAN, P. H. et al. How honey kills bacteria. Faseb journal, v. 24, p. 2576-82, 2010. Disponível em:
<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20228250> Acesso em: 28 nov. 2014. doi: 10.1096/fj.09-150789.
8
CARACTERIZACAO DA FAUNA DE INSETOS AQUATICOS DE IGARAPES DE PEQUENA ORDEM,AMAZONIA, OESTE DO PARA
Gleidson Helian Farias Silva1, Amanda Frederico Mortati2
1Aluno do Colegio Estadual de Ensino Medio Rodrigues dos Santos, CEEMRS, bolsista do Programa de IniciacaoCientifica Junior do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico, CNPq. E-mail:
[email protected] Profª. Drª., Instituto de Biodiversidade e Florestas, UFOPA. E-mail: [email protected]
Igarapes sao importante componente aquático das Florestas Amazônicas, onde a alta frequência de endemismosobservada está relacionada à disponibilidade de habitats exclusivos do local e especies vegetais endêmicas quefornecem abrigo e alimento para a fauna de insetos aquáticos. A ciência básica e fundamental para a promocao doconhecimento e suas aplicacões nos diversos setores da socioeconomia, contudo, o treinamento leva tempo. Para tanto,o objetivo do trabalho foi despertar interesse no aluno de ensino medio para o desenvolvimento da pesquisa cientifica,atraves da identificacao de insetos aquáticos em igarapes de águas claras em Santarem-PA. O material utilizado foicoletado em 10/2015, preservado em álcool 80% e levado ao Laboratório de Invertebrados Aquáticos (ICTA/Ufopa).Foram observados, em microscópio estereoscópico e a olho nu, insetos aquáticos em fase de larva e adultos, para ossubstratos areia e folhas, para as ordens: Diptera (Chironomidae), Plecoptera, Hemiptera, Trichoptera e Coleoptera.Foram realizados desenhos cientificos à mao livre (Figura 1) para as ordens: Diptera, Trichoptera, Ephemeroptera,Plecoptera, Coleoptera, Hemiptera, Megaloptera e Odonata. Esta atividade foi orientada pela leitura de textos cientificos(BORROR; DELONG, 1969; PES; HAMADA; NESSIMIAN, 2005; CAMARGO et al., 2015) e ferramentas viainternet (http://ephemeroptera.com.br, http://insetosaquaticos.inpa.gov.br) . O bolsista teve o primeiro contato com aTaxonomia, e estruturas básicas que compõem um inseto. Espera-se que com o amadurecimento do conhecimento pelostáxons, os desenhos sejam aprimorados e profissionalizados. Com apoio da bolsa CNPq, pode ser dado um passo rumoà formacao de recurso humano para a Zoologia em Santarem-PA.
Palavras chave: desenho cientifico, Taxonomia, larvas de insetos aquáticos
Figura 1. Esbocos de desenhos cientificos à mao livre, onde podem ser observadas as diferencas nos detalhes dasestruturas conforme a origem do material (lupa, chave de identificacao ou fotografias).
9
Financiamento: sem financiamento
Referências BibliográficasBORROR, D.J. & DELONG, D.M. Estudo dos insetos. Rio de Janeiro: Edgard Blucher, 1969.
CAMARGO, A.J.A.DE; OLIVEIRA, C.M.DE; FRIZZAS, M.R.; SONODA, K.C.V.C. & VIEIRA, D.C. Colecoesentomologicas : legislacao brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens. Brasilia, DF:Embrapa, 2015.
PES, A.M.O.; HAMADA, N. & NESSIMIAN, J.L. Chaves de identificacao de larvas para familias e gêneros deTrichoptera (Insecta) da Amazônia Central, Brasil. Revista Brasileira de Entomologia, 49(2): 181-204, 2005.
10
CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO DA POLPA DO FRUTO DE
Couepia bracteosa Benth (Chrysobalanaceae)
ALYNE DA SILVA TEIXEIRA¹, LAIS TATIELE MASSING², ROSA HELENA VERAS MOURÃO³
¹ Aluno E. E. E. F. M. Almirante Soares Dutra, bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico (CNPq). E-mail: [email protected]
² Mestranda PPG-Biociências-UFOPA. E-mail: [email protected]
³ Prof. Doutora Instituto Saúde Coletiva –UFOPA. E-mail: [email protected]
O Brasil é rico em biodiversidade atingindo mais de 40 mil espécies de plantas. Estima-se que 44% das
frutíferas nativas brasileiras são originárias da Amazônia (NEVES et al., 2015). No entanto, trabalhos sobre
caracterização de frutas amazônicas são raros e geralmente limitados a espécies que já possuem valor
econômico (CARVALHO & MULLER 2005). Portanto, o presente trabalho teve como objetivo a
caracterização física e avaliação do rendimento da polpa de Couepia bracteosa (pajurá). Os frutos analisados
foram coletados em três áreas de Santarém: comunidade de Alter do Chão (CAC), Bairro Área Verde (BAV)
e feira Mercadão 2000 (FM2), entre janeiro e fevereiro de 2016. O diâmetro transversal e longitudinal de 10
frutos de cada área foi analisado com paquímetro manual. O peso individual dos frutos inteiros, polpa, casca
e semente foi aferido em balança digital. Em relação ao peso, os frutos do CAC (257,8±46,48 g) e FM2
(232,5±24,85 g) não apresentaram diferenças estatísticas, porém os frutos do BAV (152,2±34,6 g) foram
estatisticamente inferiores (p≤ 0,5). O diâmetro transversal do BAV (5,94±0,49 cm) também foi inferior aos
demais (CAC: 6,76±0,4 cm e FM2: 7,14±0,71 cm), já o diâmetro longitudinal dos frutos da CAC
(9,48±1,1cm) foi superior ao FM2 (8,46±0,76 cm) e aos frutos BAV (7,33±0,57). A polpa apresentou
rendimento entre 41,72 a 50,8 %, classificado por Carvalho e Muller (2005) como rendimento médio. O
índice de perdas (4,47 a 5,57%) durante a despolpagem foi baixo. Desta forma, os resultados da biometria e
rendimento da polpa confirmam seu potencial para fins agroindustriais, o que pode agregar valor econômico
ao fruto.
Palavras chave: Pajurá, caracterização física, Couepia bracteosa.
Referências Bibliográficas
CARVALHO, J. E. U.; MULLER, C. H. Biometria e Rendimento Percentual de polpa de Frutas Nativas da
Amazônia. Comunicado Técnico. Belém-PA, out. 2005.
NEVES, L. C. et al. Post-harvest nutraceutical behaviour during ripening and senescence of 8 highly
perishable fruit species from the Northern Brazilian Amazon region.Food Chemistry. N. 174, p. 188–196,
2015.
11
COMPREENDENDO DEMONSTRAÇÕES EM GEOMETRIA COM O AUXÍLIO DE RECURSOS
MATERIAIS E COMPUTACIONAIS
JESSICA ARIELLA DOS SANTOS MOTA1, LISSA NARELI DOS REIS PORTELA
2, AROLDO EDUARDO
ATHIAS RODRIGUES3
1Bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Científica - Ensino Médio. E-mail:
[email protected] 2Graduanda do Instituto de Ciências da Educação, ICED-UFOPA, bolsista do Laboratório de Aplicações Matemáticas.
E-mail: [email protected] 3 Prof. Me. Instituto de Ciências da Educação, ICED-UFOPA. E-mail: [email protected]
A Matemática ensinada hoje apresenta uma escassez de demonstrações sobretudo em geometria. A demonstração em
matemática é uma das competências indicadas nos PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais) para o ensino
fundamental e médio como parte integrante do currículo da escola básica. A maioria dos alunos neste nível podem
produzir conjecturas e provas, se eles forem colocados sob condições que permitam que isso aconteça. Acredita-se que
as demonstrações podem ser usadas nessa etapa como um recurso para eliminar as dúvidas que por ventura surgem no
desenvolvimento matemático, também servir como verificação ou convencimento do próprio aluno, além de
proporcionar um desafio intelectual e sistematizar o conhecimento adquirido (BRASIL, 1999). Assim surge a proposta
de trabalhar demonstrações com o software Geogebra e outros materiais que podem auxiliar na compreensão das ideias.
O projeto seguiu 3 etapas: (1) buscou-se realizar uma abordagem histórica dos conceitos e conteúdos abordados por
meio de pesquisa bibliográfica; (2) foi trabalhado com materiais concretos e recursos computacionais as demonstrações
selecionadas; (3) estudou-se os diversos conteúdos matemáticos existentes nas demonstrações. Optamos por estudar
algumas demonstrações do Teorema de Pitágoras, fazendo uso, por exemplo, de materiais concretos como o Tangram,
conforme a Figura 1 e depois direcionando a parte formal. Por meio de outras demonstrações trabalhamos conceitos de
área, perímetro, formas geométricas entre outros e também as competências envolvidas nas demonstrações (LIMA,
2012). Com o projeto percebemos que houve um resgate de prazer por se estudar matemática e serviu como uma
ferramenta de convencimento a nível matemático para o próprio aluno.
Palavras chave: demonstrações de geometria, teorema de Pitágoras, material concreto, recursos digitais.
Financiamento: Auxílio financeiro – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq.
Referências Bibliográficas
BRASIL, Ciência da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio.
Brasília: MEC, 1999;
LIMA, Elon Lages. Meu professor de Matemática e outras histórias. 11.ed. Rio de Janeiro: SBM, 2012. (Coleção
Professor de Matemática, 4).
Figura 1: Teorema de Pitágoras de diferentes formas.
12
CRIPTOGRAFIA E MATEMÁTICA: CONEXÕES E POSSIBILIDADES NO ENSINO DE FUNÇÕES E
MATRIZES
JOSIANA MARIA AMARAL DA SILVA1, LARISSA RANYELLY BRANQUINHO PEREIRA
2, AROLDO
EDUARDO ATHIAS RODRIGUES3, HUGO ALEX CARNEIRO DINIZ
4
1Bolsista do Programa de Bolsa de Iniciação Científica – Ensino Médio. E-mail: [email protected]
2Graduanda do Instituto de Ciências da Educação, ICED-UFOPA, bolsista do Laboratório de Aplicações Matemáticas.
E-mail: [email protected]
3Prof. Me. Instituto de Ciências da Educação, ICED-UFOPA. E-mail: [email protected]
4Prof. Dr. Instituto de Ciências da Educação, ICED-UFOPA. E-mail:[email protected]
Uma das principais necessidades da humanidade no que tange à consolidação dos indivíduos enquanto grupo social é a
comunicação, troca de dados e informações. E desde que essa necessidade se tornou mais urgente, a preservação de
informações se fez e ainda se faz importante. A partir disso, uma das maneiras de preservar esses diálogos foi através de
criptografia que possui uma espécie de “chave secreta” que só poderá ser lida pelo seu destinatário. A criptografia pode
ser feita de diversas maneiras e neste trabalho foram realizadas utilizando funções e matrizes com o objetivo de
trabalhar os conceitos e aplicações das mesmas. No primeiro momento aplicamos uma atividade denominada
“criptografando com funções”, onde trabalhamos funções afim, quadráticas, exponenciais e logarítmicas, mostrando
como podem ser usadas para criptografar uma mensagem, mostrando a orientanda como calcular o valor numérico das
mesmas, fez uma relação dos primeiros números naturais com a ordem das letras do nosso alfabeto e, a partir disso,
usamos essa relação para codificar e decodificar as mensagens. No segundo momento, utilizamos as matrizes como
chave secreta e que também podem ser usadas para criptografar mensagens, no intuito de definir seus conceitos e
estabelecer seus principais tipos. Esperamos que com essas atividades a orientanda seja capaz de fazer a multiplicação
das matrizes e perceba a importância da matriz inversa para o processo de criptografia por esse método. (FILHO, 2016).
Com este trabalho percebemos que houve um enriquecimento dos conhecimentos sobre o processo de segurança de
dados e informações.
Palavras chave: Criptografia; Funções e Matrizes, Iniciação Científica.
Financiamento: Auxílio financeiro – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq .
Referências Bibliográficas
FILHO, E. R. M. Criptografia: uma engenharia didática, com funções e matrizes, para o ensino médio. Defesa de
dissertação de mestrado PROFMAT. Santarém: 2016.
13
DESENHO E SIMULAÇÕES DE DOCAGEM MOLECULAR DE DERIVADOS DE RN18
CAIO HENRIQUE NICARETTA1, KAUÊ SANTANA DA COSTA
2
1Estudante do Colégio São Francisco, Santarém-PA. Bolsista PIBIC-Ensino Médio. E-mail: [email protected]
2 Prof. Msc. Instituto de Biodiversidade e Florestas, UFOPA. E-mail: [email protected]
O Fator de Infecção Viral é uma das seis proteínas acessórias do vírus HIV-1, essencial para a infectividade e
replicação virais. Sua principal função é formar um complexo com as proteínas Cul5, EloB e EloC do complexo celular
Ub-E3-ligase e então induzir a ubiquitinação e degradação do fator antiviral humano APOBEC3G. A Vif é um alvo
potencial e atrativo para intervenção terapêutica na AIDS e a recente elucidação de sua estrutura abriu novas
possibilidades para o desenho de drogas (ZHOU et al., 2012; ZHANG et al., 2008; XIAO et al., 2007). Neste trabalho,
simulações de Docagem molecular do inibidor RN18 em três cavidades hipotéticas na estrutura da Vif, buscou-se
desenhar derivados com maior seletividade e afinidade à Vif. Os resultados demonstram que as melhores poses obtidas
para o RN18 e seus análogos e derivados encontram-se em uma cavidade próxima ao motivo 161PPLP164, essencial
para ligação e degradação de A3G pela Vif de HIV-1 e estes análogos obtiverem maior afinidade de ligação em relação
ao RN18.
Palavras chave: Vif, RN18, Docagem Molecular.
Referências Bibliográficas
XIAO, Z. et al. Characterization of a Novel Cullin5 Binding Domain in HIV-1 Vif. Journal of Molecular Biology, v. 373,
n. 3, p. 541–550, 2007.
ZHANG, H. et al. The cytidine deaminase CEM15 induces hypermutation in newly synthesized HIV-1 DNA. Nature, v.
424, n. 6944, p. 94–8, 2003.
ZHOU, X. et al. Characterization of the interaction of full-length HIV-1 Vif protein with its key regulator CBF-β and
CRL5 E3 ubiquitin ligase components. PLoS ONE, v. 7, n. 3, 2012
14
EFEITO DO ÁCIDO INDOL BUTÍRICO (AIB) NO ENRAIZAMENTO DA ANIBA ROSAEODORA
Douglas Xavier Marinho1, Jhuan Lucas de Melo Maciel
2, Rafael Lima dos Santos
2, Edwin Camacho
Palomino3
1Aluno da escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Almirante Soares Dutra, bolsista do Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq. E-mail: [email protected] 2 Graduando de Engenharia Florestal do Instituto de Biodiversidade e Florestas - IBEF, UFOPA.
3Prof. Dr. Instituto de Biodiversidade e Florestas - IBEF, UFOPA. E-mail: [email protected]
Resumo:
Devido ao pau-rosa (Aniba rosaeodora Ducke) ser uma espécie florestal amazônico de alto valor econômico é
foco de extrativismo descontrolado e a alta taxa de retirada dessas árvores ao longo do tempo para a obtenção
deste óleo tem ocasionado o desaparecimento de grande parte desta espécie, ficando poucos exemplares na
natureza. Com base nestes antecedentes o objetivo desde estudo foi o de o enraizamento de estacas desta espécie
submetidas a diferentes concentrações do hormônio AIB (0, 1000, 3000 e 5000 ppm) e dois substratos (areia e
terra preta misturado com arroz carbonizado) resultando em 8 diferentes combinações (tratamentos), cada
tratamento recebeu 36 estacas. A avaliação foi realizada com intervalos de 15 dias, sendo que na primeira
quinzena o número médio de estacas com folhas ainda verdes foi de 11,5, sendo de 10 estacas vivas para o
tratamento cinco (terra preta com palha de arroz e 0 ppms de AIB) e de 12 estacas para o tratamento sete (terra
preta com palha de arroz e 3000 ppms de AIB). Aos 80 dias contatou-se a morte de 100% das estacas,
impossibilitando a continuidade do experimento. O insucesso do presente trabalho pode ser devido à falta de
condições favoráveis na qual se desenvolveu o presente trabalho já que segundo Sampaio e Costa (2010), a
propagação vegetativa via enraizamento de estacas é viável com um bom sistema de irrigação do tipo
nebulizador, umidade e temperatura alta e constante, diferente do adotado no presente trabalho responsável pelo
insucesso do presente trabalho.
Palavras-chave: Aniba rosaeodora; AIB; substrato.
SAMPAIO, P.T. B.; COSTA, S. Métodos de Propagação Vegetativa do Pau-rosa (Aniba rosaeodora Ducke):
Estacas e mini-estacas. III Reunião Científica da Rede CTPetro Amazônia – Manaus, 2010.
15
ESTUDO DA ANÁLISE COMBINATÓRIA POR MEIO DE JOGOS
Luana Gabriela Moreira Lopes1, Hugo Diniz
2
1Graduando do Instituto de IEG , UFOPA, bolsista da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisa do Pará.
E-mail: [email protected]
2 Prof. Dr. Instituto de ICED, UFOPA. E-mail: [email protected]
A Análise Combinatória tem por finalidade estabelece métodos de contagem, ou mais simplesmente, problemas de
contagem, é um estudo realizado na matemática e na lógica e é responsável pela análise das possibilidades e das
combinações. O estudo da análise combinatória nos permite descobrir quais são as diferentes possibilidades de
uma combinação de variáveis. A Análise Combinatória surgiu da necessidade de calcular o número de possibilidades
existentes nos jogos de azar. Por solucionarem problemas de jogos de azar, Blaise Pascal (1623-1662) e Pierre de
Fermat (1601-1665) impulsionaram essa área. Neste projeto, propomos o estudo da Análise Combinatória, utilizando
jogos como elemento motivador. Entre os tópicos abordados estão o princípio fundamental da contagem, os conceitos
de fatorial, arranjos simples, permutação simples, combinação e permutação com repetição. Como objetivos temos:
Proporcionar ao aluno um conhecimento aprofundado sobre Análise Combinatória; Despertar interesse do aluno,
através de materiais manipulativos; Possibilitar a maior interação do aluno com a disciplina; Estimular a criatividade e o
raciocínio; Inserir o aluno no ambiente da universidade. E como conclusão do pibic-em foram vistos os conceitos
primordiais de analise combinatória ( principio de contagem, fatorial, permutação…) e Foi compreendido o assunto
estudado, tendo uma visão mais ampla de analise combinatória e como ela está presente no dia a dia e dentro dos jogos.
Palavras chave: analise combinatória, jogos, educação.
Referências Bibliográficas MORGADO, A.C. et al. - Análise Combinatória e probabilidade . Coleção do Professor de Matemática, SBM, RJ, 2004.
HAZZAN, S. - Combinatória e Probabilidade . Coleção Fundamentos de Matemática Elementar, v.5, Atual, SP, 1993.
FELLER, W. Introdução à Teoria de Probabilidades e suas Aplicações , Edgard Blucher, São Paulo, 1973. SANTOS,
J.P.P. et al. Introdução à Análise Combinatória . Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 1995, 295 p. SOCIEDADE
BRASILEIRA DE MATEMÁTICA: Revista do professor de matemática.
16
INTRODUÇÃO À GEOMETRIA PLANA E GEOMETRIA ESPACIAL, E SUAS APLICAÇÕES NA
ELABORAÇÃO DE ANTEPROJETOS DE ARQUITETURA.
Elyson José Campos Silva1, Sara Caroline da Costa Lopes
2, Hugo Alex Diniz Carneiro
3.
1Educando do Instituto Federal do Pará , IFPA- Campus Santarém, bolsista do Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação Científica para o Ensino Médio- PIBIC EM. E-mail:
[email protected] 2Graduanda do Instituto de Ciências da Educação, na Universidade Federal do Oeste do Pará, UFOPA, bolsista do
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência. E-mail: [email protected] 3Prof. Dr. na Universidade Federal do Oeste do Pará, UFOPA. E-mail: [email protected]
Este trabalho tem por finalidade mostrar o estudo das formas geométricas planas e sólidos geométricos e sua utilização
para elaborar anteprojetos de arquitetura. O anteprojeto estudado na arquitetura é a primeira etapa do projeto arquitetô-
nico, esta fase indica uma configuração definitiva da construção proposta, ele é composto por um conjunto de desenhos
que representam o projeto com maior precisão. Ainda neste momento, o projeto é concebido, e a partir dai é necessário
prever as modificações para sua fase de execução. Este processo necessita de uma interpretação geométrica para a lei-
tura e entendimento dos desenhos. Para Souza, a forma arquitetônica existe a partir da definição das suas formas
geométricas. Com isso é de suma importância destacar esta parceria entre a geometria e arquitetura. O estudo foi reali-
zado com o objetivo de compreender a relação da geometria plana e espacial com anteprojetos de arquitetura; conhecer
as principais figuras geométricas utilizadas em anteprojetos e suas ; entender a dinâmica para a produção de um
anteprojeto. Os métodos utilizados para a compreensão e entendimento desta linha de pesquisa consistiu na pesquisa
bibliográfica a cerca do assunto, além do ensino dado relacionando uma área da matemática e a arquitetura. Em suma, o
referido trabalho alcançou a proposta de pesquisa. A ponte feita entre a geometria plana e espacial e arquitetura
possibilitou um olhar mais profundo sob a arte de projetar e a geometria.
Palavras chave: Anteprojeto; geometria plana e espacial.
Financiamento: Auxílio financeiro – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq
(processo2015).
Referências Bibliográficas
BARBOSA, J. L. M. Geometria Euclidiana Plana. 6. ed. Rio de Janeiro: SBM, 2004.
DOLCE, O.; POMPEO, J. N. Fundamentos de Matemática Elementar, 9. 8. ed. São Paulo: Atual, 2005.
SOUZA, EDISON ElOY de. Arquitetura e Geometria. Disponível em: <
http://www.usjt.br/arq.urb/numero_01/artigo_06_180908.pdf > Acessado em 11/ 02/2016.
17
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR SOB A CONCEPÇÃO DE ALUNOS DE ENSINO MÉDIA DA REDE
PÚBLICA E PRIVADA
Bruna Gabrielle Rego Pereira1, Caroline Gomes Macedo
2, Kelly Christina Ferreira Castro
3
1 Estudante do ensino médio da Escola São Raimundo Nonato. Bolsista de Iniciação Científica – Ensino Médio- CNPq-
UFOPA. E-mail: [email protected] 2 Mestranda do Programa de Pós-graduação Biociências- UFOPA. Bolsista da Fundação Amazônia de Amparo a
Estudos e Pesquisa do Pará. E-mail: [email protected] 3 Professora do Instituto de Biodiversidade e Floresta, IBEF-UFOPA. E-mail: [email protected]
A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) é uma doença infecciosa e uma das afecções dermatológicas que merece
atenção, pois está relacionada com os transtornos sociais causados pelo aspecto desagradável das feridas e pelo grande
número de casos (GONTIJO; CARVALHO, 2003). Na busca de se adotar medidas de controle da LTA, priorizam-se as
atividades educativas como medida de conhecimento e conscientização. Este trabalho teve por objetivo avaliar a
concepção de alunos do ensino médio da rede pública e privada do município de Santarém-PA sobre a LTA. Foi
realizado um diagnóstico educativo para identificar o conhecimento dos alunos das diferentes escolas sobre a LTA.
Foram entrevistados 69 alunos, sendo 35 da rede pública e 34 da rede privada, todos do 2º ano do Ensino Médio.
Quando questionados se já ouviram falar em LTA, 65,7% de alunos da rede pública não ouviram, ao contrário da rede
privada onde 52,34% já tinham ouvido falar sobre o assunto. Questionados se sabiam outros nomes da LTA e sua forma
de transmissão, independentemente da escola, a maioria dos alunos não sabiam informar. Os resultados obtidos
corroboram com Fernandes et al. (2006) observando de uma forma geral, que o conhecimento dos estudantes sobre a
doença foi baixo. Diante disso, viu-se a necessidade de uma educação em saúde sobre a LTA. Todos os alunos
questionados participaram de um seminário sobre o assunto e foram novamente submetidos ao mesmo questionário do
início da pesquisa, o que após esse processo obteve-se resultados positivos quanto a concepção dos estudantes sobre a
LTA. Como resultado das atividades foi desenvolvido um jogo da memória sobre a temática, como forma de material
didático a ser utilizado em futuras ações de educação em saúde nas escolas.
Palavras chaves: Leishmaniose Tegumentar Americana, concepção, educação em saúde.
Referências Bibliográficas
FERNANDES, S. E.; GALBARDI, L. C. F.; AMARANTE, M. K.; OLIVEIRA, F. J. DE A.; COSTA, I. C. Avaliação do
conhecimento sobre Leishmaniose em escolares do ensino fundamental e médio de Cambé- Paraná. Biosaúde, Londrina,
v. 8, n. 2, p- 91-108, jul./dez. 2006.
GONTIJO, B.; CARVALHO, M. DE L. R. DE. Leishmaniose tegumentar americana. Revista da Associação Médica
Brasileira, v. 36, n. 1, p. 71– 80, dez. 2003.
18
LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO SOBRE O USO DE PLANTAS CONTRA LEISHMANIA A PARTIR DE
QUESTIONÁRIO APLICADO A PACIENTES ATENDIDOS NO CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES
DO MUNICÍPIO DE SANTARÉM-PA
Rebeca Almeida Marinho¹, Caroline Gomes Macedo², Kelly Christina Ferreira Castro³
¹Estudante do ensino médio da Escola Diocesana São Francisco-Bolsista de Iniciação Científica-Ensino Médio-CNPq-
UFOPA. E-mail: [email protected]
²Mestranda do Programa de Pós-graduação Biociências-UFOPA. Bolsista da Fundação Amazônia de Amparo à Estudos
e Pesquisa do Pará. Email: [email protected]
³Professora do Instituto de Biodiversidade e Floresta, IBEF-UFOPA.
E-mail: [email protected]
Atualmente, o tratamento oficial de LTA é feito à base de antimoniais pentavalentes como a Anfotericina B e as
pentamidinas, os quais são drogas tóxicas aos pacientes. Em razão desses fatores, há a necessidade do uso de extratos
naturais no tratamento da LTA, como uma alternativa de gerar maiores benefícios para a saúde dos pacientes (SANTOS,
2013). Este trabalho visou levantar informações de plantas utilizadas no combate a leishmania, a partir de entrevistas
realizadas com pacientes do Centro de Controle de Zoonoses em Santarém-PA, no período de fevereiro a junho de 2016.
Para a participação voluntária dos mesmos, foi feito um esclarecimento sobre a importância do questionário. Após os
esclarecimentos, os voluntários assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido seguido da aplicação do
questionário, para apurar o conhecimento dos pacientes. Dos 22 pacientes entrevistados, 63,6% eram do sexo masculino
e 45,4% entre faixa etária de 31 a 45 anos. Do total de entrevistados, 45,4% afirmaram que na localidade onde moram
há incidência frequente de leishmaniose; 54,5% conhecem alguma espécie de planta utilizada para o tratamento das
feridas, sendo que apenas 36,3% já utilizaram as plantas citadas como tratamento da doença. Os resultados obtidos
demonstraram êxito nos objetivos propostos, visto que o nível de conhecimento popular sobre a utilização de plantas
medicinais é amplo. Dessa forma, este conhecimento desempenha um papel fundamental na busca por espécies vegetais
que podem ser estudadas e posteriormente serem utilizadas como tratamento alternativo da leishmania, resultando no
bem-estar da sociedade.
Palavras-chave: Leishmania, pacientes, entrevista, plantas medicinais.
Referências bibliográficas:
SANTOS, DANYELLE. C. Atividade Leishmanicida e antioxidante dos óleos essenciais de plantas encontradas no
Nordeste brasileiro. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias da Faculdade de
Veterinária da Universidade Estadual do Ceará, 2013.
19
LEVANTAMENTO SOBRE OS MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO DA CARNE DE TAMBAQUIS
(Colossoma macropomum) COMERCIALIZADOS EM FEIRAS DO MUNICÍPIO DE SANTARÉM-PA DESDE
A CAPTURA ATÉ A VENDA.
Jonas Marinho da Silva ¹, Wandercleyson Uchôa Abreu², Domingos Luiz Wanderley Picanço Diniz ³,
¹ Orientado PIBIC-EM da Escola Estadual de Ensino Médio e Fundamental Onésima Pereira de Barros. Bolsista de
Iniciação Científica CNPq-UFOPA. E-mail: [email protected]
² Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Biociências da Universidade Federal do Oeste do Pará –
PPGBIO/UFOPA. Bolsista CNPq/CAPES E-mail: [email protected].
³ Professor Doutor do Programa de Pós-Graduação em Biociências da Universidade Federal do Oeste do Pará – campus
Oriximiná – PPGBIO/UFOPA. E-mail: [email protected]
Resumo. O peixe é altamente perecível e exige cuidados especiais na manipulação, armazenamento, conservação,
transporte e comercialização (PIMENTEL, 2000). A refrigeração é uma prática eficazmente empregada na conservação
de alimentos. Este trabalho objetivou conhecer as formas de conservação dos tambaquis (C. macropomum)
comercializados nas feiras do município de Santarém/PA, durante sua cadeia de comercialização. Foi realizada
observação in locu e emprego de questionário simples em duas feiras que comercializavam tambaqui. No desembarque,
de caminhões frigoríficos e barcos, foi observado que os peixes ficam imersos em gelo, sem controle de aferição
térmica. Na comercialização, são expostos em balcões sem conservação, mantidos a temperatura ambiente e essa
condição, segundo Ogawa (1999), pode favorecer o desenvolvimento de microrganismos que contribuem para a
deterioração do alimento. Na estocagem os peixes permanecem em câmaras frias a -15ºC, corroborando com o que
sugere Franzon (2011), para que o peixe mantenha suas características naturais e sua vida útil. Concluiu-se que os
peixes são mantidos em gelo e câmaras frigoríficas durante a cadeia de comercialização, porém há uma quebra da
conservação a frio no momento da exposição para a venda. Sugere-se treinamento técnico para esclarecer sobre a
importância da conservação a frio dos peixes.
Palavras-chave: tambaquis, gelo, perecível.
Referencias Bibliográficas
FRANZON, G. Inspeção de Pescado. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Medicina Veterinária).
Universidade Luterana do Brasil. 2011.
OGAWA, M.; MAIA, E .L. Manual de Pesca - Ciência e Tecnologia do Pescado, vol.1. São Paulo: Livraria Varela.
430p. 1999.
PIMENTEL, L. P. S; PANETTA, J. C. Condições higiênicas do gelo utilizado na conservação de pescado
comercializado em supermercados da Grande São Paulo: parte 1, resultados microbiológicos. Higiene Alimentar, São
Paulo, v.17, n.106, p.56-63, mar. 2003.
20
MATEMÁTICA FINANCEIRA E SUAS APLICABILIDADES NO COTIDIANO
JOHN RICK FERREIRA CARNEIRO¹, DANIEL FELIPE NOGUEIRA PONTES², HUGO ALEX CARNEIRO
DINIZ³
1Aluno da escola estadual de ensino fundamental e médio Pedro Álvares Cabral , bolsista do Programa institucional de
Bolsas de Iniciação científica do ensino médio. E-mail: [email protected]
²Graduando do instituto de engenharia e geociências(IEG), Universidade Federal do Oeste do Pará, bolsista do
laboratório de aplicações matemáticas. E-mail: [email protected]
3Prof. Dr. da Universidade Federal do Oeste do Pará, UFOPA. E-mail: [email protected]
RESUMO: Este trabalho tem por finalidade discutir a importância da Matemática Financeira e suas diversas
aplicações no dia a dia no meio econômico, tal que, seus respectivos conteúdos estão diretamente relacionados desde a
base até os níveis mais avançados de economia e gestão financeira empresarial ou até mesmo familiar. Partimos do
princípio da etnomatemática que relaciona o conhecimento ao seu contexto cultural. Instrumentalizar os alunos com
ferramentas que os ajudem a entender o mundo em que vivem é um dos requisitos básicos à sua inserção no meio
social. A interdisciplinaridade na Matemática Financeira contribuiu para que o estudante do Ensino Médio
tenha compreensão do complexo mundo financeiro(educação financeira).
Foi feito um apanhado teórico através do livro “fundamentos de matemática elementar-vol. 11”, e auxilio de sites para
tirar dúvidas, fazer pesquisas e procurar problemas para resolução do determinado conteúdo.
Os resultados estão relacionados com o conhecimento adquirido em matemática comercial e uma parcela significativa
de matemática financeira, tal que, esses assuntos foram discutidos na teoria e prática, visto que, fica mais fácil para o
aluno entender o assunto quando ele visualiza no cotidiano e vê que o assunto é relevante para a sua vida.
O tema estudado é de bastante importância e que circunda a vida de qualquer pessoa, todos temos que saber administrar
o dinheiro e ficar por dentro das infinidades áreas a ser estudada pelo mundo financeiro, além do mais, saber aproveitar
e manipular este mundo da matemática que move qualquer país.
Palavras chave: matemática financeira, economia e educação financeira.
Financiamento: Auxílio financeiro – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq
(90201000 ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA projeto 2015).]
Referências Bibliográficas
Iezzi,G.; Hazzan, S.; Degenszanjn, D. Fundamentos de Matemática elementar: matemática comercial e matemática
financeira. 1° edição .vol.11
Matemática comercial e financeira
Disponível em www.somatematica.com.br/
Disponível em <brasilescola.uol.com.br/>
Acessado frequentemente durante os encontros.
21
OBTENÇÃO DE PADRÕES MOLECULARES DA REGIÃO ITS PARA IDENTIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS
GÊNEROS DE FUNGOS ENDOFÍTICOS TROPICAIS E DE IMPORTÂNCIA COMO FITOPATÓGENOS:
GUIGNARDIA/PHYLLOSTICTA
Lucas Pacheco Sabino 1, Carlos Ivan Aguilar-Vildoso
2
1Aluno da escola Álvaro Adolfo da Silveira, bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico - CNPq. E-mail: [email protected] 2 Prof. Dr. Instituto de Biodiversidade e Florestas, UFOPA. E-mail: [email protected]
O gênero Guignardia/ Phyllosticta é um importante grupo de fitopatógenos e de micro-organismos endofíticos que
podem conviver nos mesmos hospedeiros vegetais. Nos últimos anos vem sendo encontradas novas espécies deste
gênero no Brasil, como P. brazilianiae e P. citribraziliensis. (Glienke et al., 2011). Os principais objetivos foram
verificar o número de espécies de Guignardia/Phyllosticta com sequências para a região ribossomal ITS no GenBank,
obtenção de sequências consensos, estimar número de espécies crípticas, determinar as espécies endofíticas presentes na
Amazônia e reavaliar a filogênia do gênero. Foram obtidas 238 sequências da região ITS para Guignardia e 2050 para
Phyllosticta da região ITS no Genbank, realizando-se árvores filogenéticas para visualizar a formação de clados, pelo
alinhamento múltiplo (MUSCLE) seguido do método da máxima verossimilhança (PhyML), pela representação gráfica
da árvore (TreeDyn) e a obtenção dos consensos pelo CAP3. Após a produção de todos os padrões moleculares foi
reavaliada a filogenia dos gêneros. Não houve sequencias anotadas da Amazônia, havendo necessidade de maiores
estudos moleculares para este grupo fúngico na nossa região. Houve detecção de espécies crípticas como em G.
bidwellii e G. cryptomeriae (Figura 1). As sequências de P. heveae EU520128, P. coryli KC196068, P. juglandis
KC168088 e P. ligustri AB470841 correspondem a erros de anotação de gênero. Os padrões moleculares obtidos para
Guignardia/Phyllosticta podem servir para apoio na identificação molecular realizada na região amazônica.
Palavras chave: endófítos, rDNA, diversidade, Amazônia, filogenia.
Figura 1. Árvore filogenética por máxima verossimilhança inferida da região ITS mostrando 31padrões moleculares
obtidos do gênero Guignardia/Phyllosticta com Diplodia seriata como grupo externo.
Referências Bibliográficas
GLIENKE, C.; PEREIRA, O.L.; STRINGARI, D.; FABRIS, J.; KAVA-CORDEIRO, V.;
GALLI-TERASAWA, L.; CUNNINGTON, J.; SHIVAS, R.G.; GROENEWALD, J.Z.; CROUS, P.W. Endophytic and
pathogenic Phyllosticta species, with reference to those associated with Citrus Black Spot. Persoonia, v. 26, p.47–56.
2011
22
OCORRÊNCIA DE MICRONÚCLEO EM HOPLIAS MALABARICUS, EXPOSTOS A CONTAMINAÇÃO
MERCURIAL, NO LAGO DO JUÁ, SANTARÉM-PARÁ
Diana Pereira Silva1; Christian Diniz Lima e Silva
2; Luis Reginaldo Ribeiro Rodrigues
3
1Estudante de ensino médio da Escola Diocesana São Francisco de Assis, Bolsista de Iniciação Científica – Ensino
Médio – CNPq. E-mail: [email protected] 2Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Biociências/UFOPA. E-mail: [email protected]
3Professor do Instituto de Ciências da Educação, ICED/UFOPA E-mail: [email protected]
O mercúrio é um metal pesado que sofre processo de bioacumulação na cadeia alimentar, maximizando seus efeitos nas
espécies de peixes de hábito alimenta piscívoro, como a traíra Hoplias malabaricus. Os seres humanos podem ser
atingidos pela ingestão de pescado contaminado com mercúrio. No presente trabalho, através do teste de micrúcleo, foi
analisado os índices de danos celulares em H. malabaricus do lago Juá, rio Tapajós e comparados com dados da
literatura de amostras expostas ao metilmercúrio em condições experimentais. Os grupos experimentais foram tratados
com metilmercúrio em doses de 0,075µg/g de CH3Hg+e 0,75 µg/g de CH3Hg
+ (Vicari et al, 2012). Para comparação
entre os grupos, os dados foram avaliados pelo teste estatístico de Kruskall Wallis, com significância p<0.05, por meio
do Software BioEstat (v. 5.0). Para obtenção dos resultados da análise de micronúcleos e alterações nucleares, foram
analisadas 20000 mil células (2000/peixe). Verificou-se diferença estatística (p<0,05) entre o grupo formado por peixes
do lago do Juá com os grupos controle nevativo e tratamento (0,075 µg/g), evidenciando um elevado índice de
alterações celulares (micronúcleos e anormalidades nucleares) em traíras do lago Juá (fígura 01). O grupo do juá
supostamente deveria ter uma ausência de alterações nucleares por não ser uma região propriamente exposta ao
mercúrio ou ter baixa exposição, com isso, é possível que outro agente genotóxicos esteja induzindo danos de
micronúcleo e alterações nucleares. Contudo, a dosagem de mercúrio nos peixes do lago do juá poderão trazer mais
clareza sobre os processos de danos genotóxicos observados nesta comparação.
Palavras-chave: Hoplias malabaricus, mercúrio e micronúcleo.
Gráfico 01 - Comparação de total de alterações nucleares pelo teste de micronúcleo em eritrócitos de Hoplias
malabaricus do Lago do Juá e os grupos de Vicari et al (2012). CN=Controle negativo; G1=grupo 0,075µg/g CH3Hg+;
G2= grupo 0,75µg/g CH3Hg+. *diferenças significativas entre os grupos (p< 0,05), teste de Kruskal-Wallis.
Referências bibliográficas:
Vicari, T., et al., Genotoxic evaluation of different doses of methylmercury (CH3Hg+ ) in Hoplias malabaricus.
Ecotoxicol. Environ. Saf. (2012), http://dx.doi.org/10.1016/j.ecoenv.2012.05.007
23
PROCEDÊNCIA DOS TAMBAQUIS (Colossoma macropomum) COMERCIALIZADOS NAS FEIRAS
DO MUNICÍPIO DE SANTARÉM-PA.
Ellen Caroline da Cruz Costa¹, Wandercleyson Uchôa Abreu², Domingos Luiz Wanderley Picanço Diniz³.
¹ Orientada PIBIC-EM da Escola Estadual de Ensino Médio e Fundamental Onésima Pereira de Barros. Bolsista de
Iniciação Científica CNPq-UFOPA. E-mail: [email protected]
² Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Biociências da Universidade Federal do Oeste do Pará –
PPGBIO/UFOPA. Bolsista CNPq/CAPES. E-mail: [email protected]
³ Professor Doutor do Programa de Pós-Graduação em Biociências da Universidade Federal do Oeste do Pará – campus
Oriximiná – PPGBIO/UFOPA. E-mail: [email protected]
Resumo. O Tambaqui (Colossoma macropomum), além de ocupar o segundo lugar nacional de produção, esta também
entre as espécies mais consumidas na região amazônica (BASTOS, 2015). A falta de organização do sistema de
produção, a carência de pesquisas aplicadas, e o desenvolvimento desordenado faz com que ocorra falha na interface da
cadeia de produção de peixes, por vários fatores, incluindo dentre estes, a falta de conhecimento dos locais de origem
do pescado (CASTAGNOLI,1995). O trabalho teve como objetivo conhecer a procedências dos tambaquis (C.
macropomum) comercializados nas feiras do município de Santarém/Pa. Foi aplicado questionário simples aos
vendedores de oito barracas que comercializam tambaquis em duas feiras no município de Santarém-PA. Na pesquisa,
constatou-se que 82% dos tambaquis comercializados, procediam de fora do estado, sendo Mato Grosso, Rondônia e
Amazonas, os estados que mais fornecem esses peixes. Do restante, 10 % dos tambaquis comercializados são também
da piscicultura extensiva (criação em viveiros e açudes), porém, de áreas próximas a Santarém (Ituqui e São José) e
apenas 8% do tambaquis vendidos eram capturados de rios como o Tapajós, Amazonas, Arapiuns. Os resultados
ressaltam o que Bastos (2015) e Assad e Bursztyn (2000) afirmam, que a piscicultura extensiva fomenta o comercio do
pescado e que há sempre participação da pesca artesanal nesse ciclo econômico. Conclui-se que a atividade econômica
em torno do comercio de tambaquis nas feiras etudadas é assegurada em maior percentual pelo fornecimento de zonas
com potencial piscicultor de fora do estado.
Palavras-chave: pescado, tambaqui, comercializados.
Referências Bibliográficas
ASSAD, L. T.; BURSZTYN, M. Aqüicultura Sustentável . In: Valenti, W.C.; Poli, C.R.; Pereira, J.A.; Borghetti, J.R.
(Ed.). Aqüicultura no Brasil: bases para um desenvolvimento sustentável. Brasília, CNPq/MCT. p. 33-72. 2000.
BASTOS, T. R. Produção brasileira de peixes em cativeiro. REVISTA GLOBO RURAL. Nº 356. 01 DE ABRIL
DE 2015.
CASTAGNOLLI, N. Status of Aquaculture in Brazil. World Aquaculture , v. 26, n. 4, p. 35-39, 1995.
24