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Validação de Métodos Bioanalíticos Curso de Farmacologia Clínica Universidade Mogi das Cruzes Abril 2004

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Validação de Métodos Bioanalíticos

Curso de Farmacologia Clínica

Universidade Mogi das Cruzes

Abril 2004

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Nas últimas décadas, houve um aumento de

métodos bioanalíticos aplicados à cromatografia

para a determinação qualitativa e quantitativa de

fármacos, produtos acabados, matérias primas e

amostras biológicas, em todas as fases do desen-

volvimento do fármaco desde a pesquisa até a rea-

lização de estudos de bioequivalência.

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Assim, devido este aumento e a globalização

da economia, a adoção de um sistema de qualida-

de reconhecido universalmente aceito, é requisito

fundamental.

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Portanto, o entendimento do que constituí

uma validação de métodos cromatográficos, possi-

bilita a garantia de um nível satisfatório de qualida-

de na validação metodológica (Massart et al., 1998;

Swartz & Krull, 1998).

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Desde o final dos anos 80, a importância da

validação de métodos bioanalíticos e suas influên-

cias na avaliação e interpretação dos resultados,

transformou-se em alvo de amplas discussões pre-

sentes em diversas Conferências tanto nos EUA

quanto na Europa e consequentemente fornecer

adequadas diretrizes em relação aos parâmetros

exigidos na validação analítica (Shan et al., 1991 e

1992; Dadgar, 1995; Cartwright et al., 1991 e Arnoux

& Morrison, 1992) .

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A correta avaliação dos Estudos Biofarma-

cêuticos só pode ser alcançada se a exatidão dos

dados analíticos forem obtidos (Pachla et al.,1986).

Além disso, essa exatidão depende de crité-

rios fundamentais empregados, não só em relação

à adequada interpretação desses resultados, como

também na aplicação da confiabilidade e na totali-

dade do desempenho do método bioanalitico.

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Assim, podemos destacar os principais critérios

fundamentais empregados na validação de métodos

bioanalíticos:

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Avaliação da droga e estabilidade do analito .

Seletividade/Especificidade.

Linearidade e modelo de calibração.

Precisão e Exatidão.

Sensibilidade, Limite de Quantificação e Detecção

Recuperação

* Pachla et al., 1986; Buick et al., 1990; MacDouglas e Crummett, 1980; Taylor, 1983;

Brooks e Weinfeld,1985; Dadgar e Smith, 1986; Inman et al., 1987 e Shan et al., 1987.

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Modernos métodos bioanalíticos são funda-

mentados em relação a uma variedade de técnicas

físicoquímicas e biológicas á saber:

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• Métodos Químicos: Cromatografia (CG, HPLC) e

uma variedade de processos utilizando métodos

de espectrometria de massa (MS) tais como MS-

MS e combinações de técnicas tais como CG-

MS,LC-MS.

• Métodos Biológicos: baseados em procedimen-

tos de imunoensaios; em particular o Radioimu-

noensaio (RIA), imunoensaio de múltiplas enzi-

mas (EMIT) e ensaio de imunoabsorção de enzi-

mas ligadas (ELISA).

• Métodos microbiológicos

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Tais métodos analíticos devem ser cuidado-

samente pré- validados na fase de desenvolvimento

e também validados durante o ensaio analítico, para

garantir que os mesmos sejam satisfatoriamente

realizados e que a confirmação das especificações

pré-determinadas seja encontrada; além disso,

gerar confiabilidade nos resultados obtidos (Buick

et al., 1990; Jackson, J. A; 1994; Shan et al., 1992).

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Para tanto, os mesmos envolvem

procedimen-

tos de determinação e quantificação de moléculas

orgânicas com amplas propriedades físico- quími-

cas, onde cada composto deve ser avaliado de acor-

do com as suas propriedades individuais e também

levando em consideração a complexidade analítica e

as concentrações almejadas (Jackson, J. A 1994).

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Seleção e Desenvolvimento

Pode-se considerar que a etapa crítica no Es-

tudo Biofarmacêutico é o desenvolvimento e valida-

ção de ensaios bio-analíticos, que consistem de

experimentos realizados para encontrar condições

necessárias para a quantificação do analito em

questão.

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Isto requer conhecimentos das propriedades

físico-químicas da droga para que o processo de

desenvolvimento seja racional e individualizado.

Assim, todos os critérios envolvidos no desen-

volvimento analítico deverão ser registrados em

relatórios de acompanhamento analítico (Snyder,

1988; Jackson, J.A 1994).

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Padrões

• Análise de Drogas ou seus Metabólitos é invariávelmete feita através de amostras “contaminadas”, curvas de calibração e amostras de controle de qualidade (QC).

• Padrões de Referência autenticados devem ser utilizados no estudo. Preferivelmente o mesmo composto.

• Caso contrário um sal, base, ácido ou éster do composto pode ser usado.

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Escolha da Procedência:

• Padrões certificados (U.S.Pharmacopea)

• Padrões disponíveis comercialmente de fontes de conhecida reputação.

• Padrões com pureza documentada, específicamente sintetízados por laboratórios comerciais.

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Deflazacort (DFZ) 21-Hydroxy DFZ (21-OH DFZ)

21-Acetate Dexamethazone (21-Ac DXM, I.S.)

O

HO

H H

H O

NO

OH

O

HO

H H

H O

NO

O

O

O

HO

F H

H

OHO

O

O

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A realização de uma pesquisa bibliográfica é

a primeira etapa para a busca do método bioanalíti-

co. Uma vez existindo o método, ele deverá ser tes-

tado quanto a sua reprodutibilidade.

Na inexistênciade um método bioanalítico para

um determinado fármaco, o centro analítico deve

desenvolver um método que responda satisfatória-

mente ao estudo desejado..

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Para a aplicação deste fato, consideram-se os

seguintes tipos de validação:

Validação Total

Validação total é de importância no desen-

volvimento e implementação de um método quando

aplicado pela primeira vez ou quando for utilizado

para determinar um novo analito nesta mesma

condição analítica.

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Validação Parcial

Validações parciais são modificações do

método já validado. Uma validação parcial pode

compreender desde uma pequena determinação de

precisão/exatidão a até quase uma validação total.

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No desenvolvimento de um método é nece-

ssário verificar toda a metodologia de preparação

da amostra, a qual envolve os processos de extra-

ção, separação, purificação, identificação e quanti-

ficação do fármaco na matriz biológica.

Para tanto, podemos dizer que nesta fase,

temos duas etapas distintas á saber:

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• Pré-Validação

• Objetivo: Avaliar os parâmetros de desempenho do método.

• Deve ser realizado para cada matriz biológica e cada espécie

química estudada.

• Deve ser realizado com pelo menos 3 lotes da matriz biológica,

onde cada lote é coletado de uma fonte diferente.

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• Cada lote deve conter:

– Uma curva de calibração utilizando a matriz pura,

matriz + I.S. e 5 a 8 pontos com a faixa de

aplicação do método.

– Amostras de Controle (n 5) de Qualidade de

Baixa concentração (QCA) Média concentração e

(QCB) Alta concentração (QCC) e Limite de

Detecção (LOQ QC).

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Nesta fase consiste na realização de alguns

ensaios preliminares visando à determinação dos

seguintes parâmetros:

Exatidão, precisão e recuperação;

Linearidade e limites de quantificação;

Seletividade.

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• Validação do Método

É a fase propriamente dita do

desenvolvimen-

to e estabelecimento da metodologia com o objeti-

vo de definir o ensaio bioanalítico.

Neste caso, a padronização de um método

bio-analítico típico inclui a determinação dos se-

guintes parâmetros fundamentais á saber:

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Especificidade e Seletividade;

Linearidade;

Precisão e Exatidão;

Sensibilidade, Limite de quantificação e

detecção;

Recuperação;

Estabilidade ;

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Protocolo do Ensaio Bioanalítico

Uma vez que o método bioanalítico foi desen-

volvido e totalmente validado, um manual de proce-

dimentos operacionais padronizados (POPs) para o

mesmo deve ser documentado.

Portanto, todas as análises do método em

questão devem ser submetidas conforme procedi-

mentos do respectivo POP.

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Alterações podem afetar significativamente

resultados finais como por exemplo, a substituição

por um outro tipo de coluna, uma mudança signifi-

cativa no comprimento de onda durante as análises

e ou mudança no procedimento de extração, requer,

no mínimo, revalidação parcial do método analítico.

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As amostras biológicas dos voluntários a

serem investigadas são processadas preferencial-

mente em duplicata e totalmente “randomizadas” e

podem estar compreendidas em:

• Uma única lista

• Em série de listas analíticas

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Importante que a análise de amostra bioló-

gica de um voluntário esteja compreendida em uma

única corrida analítica com a finalidadede minimizar

efeitos da variabilidade do inter-ensaio (Dighe e

Adams, 1991).

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Uma Lista analítica é constituída por * :

– Amostras analíticas em duplicata a ser

determinadas.

– Uma curva de calibração em duplicata utilizando

a matriz pura, matriz + I.S. e 5 a 8 pontos

correspondendo faixa de aplicação do método.

* Shan et al., 1992; Jackson, J.A 1994

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– Amostras de Controle (n 5) de Qualidade de

Baixa concentração (QCA) Média concentração e

(QCB) Alta concentração (QCC) dispostos em

intervalos para monitorar o desempenho

analítico.

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Parâmetros da Validação Bioanalítica

Page 36: Validação de Métodos Bioanalíticos Curso de Farmacologia Clínica Universidade Mogi das Cruzes Abril 2004

Especificidade - Seletividade

A especificidade de um método é definida

quando o mesmo produz uma única resposta analí-

tica para um único analito.

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Já a seletividade é definida como a

habilidade

de uma técnica analítica em distinguir e quantificar,

ou não, uma droga em relação a outras resposta de

diferentes componentes presentes nos fluidos bio-

lógicos.

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Assim, uma vez que as técnicas

cromatográ-

ficas produzam respostas que possam ser distin-

guidas das demais resultantes dos diferentes inter-

ferentes presentes na matriz biológica; o termo se-

letivo é usualmente aplicado como parâmetro, na

validação dos métodos bioanalíticos (Karnes et al.,

1991; Dadgar e Brunett, 1995).

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Diversos interferentes podem surgir

durante

o desenvolvimento de um método analítico, á saber:

• Endógenos: compreende um amplo número de

compostos orgânicos de alto e baixo peso

molecular (hormônios, lipídeos, proteínas, etc.),

metabólitos de fármacos, precursores, produtos

de degradação do analito, co-administração de

fármacos e vitaminas.

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• Exógenos: impurezas presentes nos reagentes

empregados no processamento das amostras

analíticas, componentes utilizados na manufatura

dos recipientes de acondicionamento e ou uma

incompleta lavagem dos mesmos (Buick et al.,

1990; Dadgar et al., 1995).

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• Análise da especificidade e seletividade

emprega-sede no mínimo seis fontes de

amostras de matriz biológica branco obtida sob

controladas condições, avaliando-se o horário da

coleta, ingestão de alimentos, e outros fatores

considerados importantes ao método.

• Cada “branco” deve ser avaliado em relação a

interferentes, utilizando-se o método de extração

proposto e as condições analíticas em questão

(HPLC, LC/MS/MS).

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• Os resultados são confrontados com os obtidos

de uma solução aquosa do analíto em

concentrações ao Limite de Quantificação (LOQ).

• Qualquer interferência significativa no tempo de

retenção da droga, do metabólitos ou do padrão

interno (I.S.) deve ser rejeitado (Shan et al., 1992;

ISO/DIS 5725-1 - 5725-3, 1994).

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• Interferência em mais que 20% em relação a

concentração do LOQ, o método deve ser alterado

para eliminar os interferentes (Causey et al., 1995;

Doing et al., 1990 e Dadgar et al., 1995).

• Nicotina, drogas OTC e seus metabólitos, como

cafeína, aspirina, acetoaminofen e ibuprofeno

devem ser testados.

• Se mais de um analíto é avaliado, cada um deve

ser injetado separadamente.

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Blank SampleI.S.

21-OH DFZ

21-OH DFZ (1ng/mL) + I.S. I.S.

21-OH DFZ

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Linearidade*

É considerada como a habilidade de se obter

resultados diretamente proporcionais à concentra-

ção do analito na amostra.

*International Conference of Harmonization - ICH, Guideline

for Validation of Analytical Procedure Methodology, 1996;

Comissionof European Communities – Comittee for Proprie-

tary Medicinal Products 111/5626/94 final draft, 1994; Buick et

al., 1990.

Page 47: Validação de Métodos Bioanalíticos Curso de Farmacologia Clínica Universidade Mogi das Cruzes Abril 2004

A avaliação da curva de calibração, recomen-

rdam o uso:

• 5 a 8 determinações que correspondem ao intervalo

entre o valor superior e inferior da substância em exame,

que atendam aos requisitos de precisão, exatidão e

linearidade.

Pennickx et al., 1996; Shan et al., 1992; Hill et al., 1992; Metha, 1898; Massart et al., 1998 e Hartmann et al., 1998.

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Quatro fatores devem ser empregados no

desenvolvimento da curva de calibração:

• Precisão e exatidão menor ou igual a 15% nas

determinações nominais da curva de calibração,

exceto para as concentrações do LOQ.

• Precisão e exatidão menor ou igual a 20% nas

determinações nominais do LOQ.

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• Pelo menos quatro das seis concentrações

nominais devem estar de acordo com critérios

acima mencionados, incluindo os pontos do LOQ

e os pontos de calibração de menor concentra-

ção.

• Valor de coeficiente de correlação linear ou igual

ou maior que 0.95.

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21-OH DFZ

0 100 200 300 4000

100

200

300

400

500

Concentração Teórica (ng/mL)

Co

nce

ntr

açã

o E

xpe

rim

en

tal

(ng

/mL)

r>0.999

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21-Hydroxy DFZ (21-OH DFZ)

O

HO

H H

H O

NO

OH

21-Acetate Dexamethazone (21-Ac DXM, I.S.)

O

HO

F H

H

OHO

O

O

100ng/mL

20ng/mL

100L

Razão: 5

O Padrão Interno (I.S.) tem como finalidade corrigir erros e\ou

perdaspor transferências e pipetagem. Uma vez

quesua concentração é conhecida podemos

corrigir a concentração do analito

desassociando o volume.

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Page 53: Validação de Métodos Bioanalíticos Curso de Farmacologia Clínica Universidade Mogi das Cruzes Abril 2004

Voluntário 08 - 1:30h após administração

I.S.

21-OH DFZ

Page 54: Validação de Métodos Bioanalíticos Curso de Farmacologia Clínica Universidade Mogi das Cruzes Abril 2004

Precisão e Exatidão

Exatidão RuimPrecisão Boa

Exatidão BoaPrecisão Boa

Exatidão RuimPrecisão Ruim

Exatidão BoaPrecisão Ruim

Page 55: Validação de Métodos Bioanalíticos Curso de Farmacologia Clínica Universidade Mogi das Cruzes Abril 2004

Precisão

É definida como grau de concordância entre

os resultados de análises individuais,quando o pro-

cedimento analítico é aplicado em diversas vezes

em uma mesma amostra analítica, em idênticas

condições experimentais.

Swartz e Krull 1998; Buick et al., 1990; Causon, R. 1997 e

Brittain, 1998.

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Além disso, é expressa como a porcentagem

do coeficiente de variação (C.V) ou o desvio padrão

relativo da média geométrica dos valores das repli-

catas de cada determinação nominal :

Precisão =% CV = (dp/média) x 100

dp = nc2- (c)2 : n (n-1)

Onde:

CV = coeficiente de variação

dp = desvio padrão

n = número de dados

c= concentração calculada

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* De acordo com a ICH de 1996 a precisão pode ser medida em dois diferentes níveis :

• Repetibilidade (Precisão intra-ensaio): é definida

como a habilidade de repetições de uma

metodologia empregada nas mesmas condições

laboratoriais, da utilização do mesmo corpo de

analistas, dos mesmos equipamentos e dos

mesmos reagentes analíticos em um curto

intervalo de tempo, considerando a realização do

ensaio analítico em um único dia .

* Relatório final da ISO (International Organization for Standardiza- tion, 1990/1991), Swartz e Kull ,1998; Hartmann et al., 1994; Causon, R. 1997; Shan et al., 1992; Buick et al.,1990

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• Reprodutibilidade (Precisão inter-ensaio): é definida

como a habilidade de repetições da mesma

metodologia analítica aplicada sob diferentes

condições laboratoriais como, por exemplo,

mudanças de analistas, reagentes e equipamentos

em subsequentes ocasiões que podem

compreender várias semanas ou até meses.

* Shan et al., 1992; USPXX 1990; Brooks, 1985; Hartmann et al, 1994 e Buick et al., 1990.

Page 59: Validação de Métodos Bioanalíticos Curso de Farmacologia Clínica Universidade Mogi das Cruzes Abril 2004

A avaliação da precisão intra e inter ensaio,

recomendam o uso:

• 5 á 10 determinações em replicata para cada

nível de concentrações nominais pré-

estabelecidas das amostras de controle de

qualidade.

• Emprega-se três níveis de concentração: baixo,

que pode ser o LOQ; médio e alto, que estejam

compreendidos dentro do intervalo de limite

especificado do procedimento analítico.

Page 60: Validação de Métodos Bioanalíticos Curso de Farmacologia Clínica Universidade Mogi das Cruzes Abril 2004

Exatidão

É definida como o grau de concordância

entre os valores individuais encontrados em rela-

ção aos valores reais ou nominais

* Causon, R. 1997; Swartz e Krull 1998; Buick et al., 1990; Brittain,

1998 e Mehta, 1989.

Page 61: Validação de Métodos Bioanalíticos Curso de Farmacologia Clínica Universidade Mogi das Cruzes Abril 2004

Além disso, é expressa como a porcentagem

do erro padrão relativo da média geométrica dos

valores das replicatas de cada determinação nomi-

nal :

% E.R = (V. exp - V. t) / V. t x 100

Onde,

V. exp: Valores Experimentais

V. t: Valores teóricos

Page 62: Validação de Métodos Bioanalíticos Curso de Farmacologia Clínica Universidade Mogi das Cruzes Abril 2004

Normalmente os ensaios para a exatidão

poderão se realizados:

• Um único dia “ Exatidão Intra-ensaio”

• Dias diferentes “Exatidão Inter-ensaio”

• Emprega-se três níveis de concentração: baixo, que pode ser o LOQ; médio e alto, que estejam compreendidos dentro do intervalo de limite especificado do procedimento analítico.

• 5 á 10 determinações em replicata para cada nível de concentrações nominais pré-estabelecidas das amostras de controle de qualidade.

* Buick et al., 1990 e Shan et al,. 1992 e 2000.

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Sensibilidade, Limite de Detecção (LOD), Limitede Quantificação (LOQ)

A metodologia analítica é dito sensível quan-

do pequenas mudanças nos padrões de calibração

podem gerar grandes variações na resposta do ins-

trumento analítico. Portanto, ela está relacionada

com inclinação (“slope”) da curva de calibração.

* IUPAC, 1976;Causon, 1997 e Mehta, 1989

Page 64: Validação de Métodos Bioanalíticos Curso de Farmacologia Clínica Universidade Mogi das Cruzes Abril 2004

Limite de Detecção representa a mais baixa

concentração do composto de investigação que

pode ser detectada em relação à amostra biológica

branco com certo limite de confiabilidade.

• É estabelecido através de análises de soluções

com concentrações conhecidas e decrescentes do

analito até que o nível detectável seja 2 a 3 vezes

superior ao ruído da linha de base cromatográfica

* Swartz e Krull, 1998; Metha, 1989; Mehta, A.C 1987; Mehta A.C 1989;

Brittain, 1998 e BuicK et al.,1990.

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O Limite de Quantificação representa a mais

baixa concentração de um composto de investiga-

ção que atende os requisitos para precisão e exati-

dão do ensaio analítico.

• É estabelecido através da a razão 5:1 entre o sinal

e o ruído da linha de base cromatográfica no

tempo de retenção do analito.

• de 5 a 6 determinações em replicata para cada

nível de concentração pré-estabelecida das

amostras de controle de qualidade do LOQ.

* Swartz e Krull, 1998; Causon, R. 1997 e Buick et al., 1990.

Page 66: Validação de Métodos Bioanalíticos Curso de Farmacologia Clínica Universidade Mogi das Cruzes Abril 2004

Recuperação

Recuperação de um analíto em um estudo é a

resposta obtida de uma quantidade do analito adi-

cionada e recuperada da matrixbiológica e compa-

rada a resposta obtida do padrão puro.

A recuperação avalia a eficiência da extração

e sua variabilidade. Embora recuperações próximas

de 100% sejam desejáveis, baixas recuperações po-

dem ser utilizadas (50-60%) se forem precisas, exa-

tas e reprodutíveis.

Page 67: Validação de Métodos Bioanalíticos Curso de Farmacologia Clínica Universidade Mogi das Cruzes Abril 2004

Os experimentos de recuperação devem

ser

realizados comparando-se os resuldatos de amos-

tras extraidas a três concentrações diferentes ( alta,

média e baixa ) com padrões não extraidos que

representam 100%.

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Para o estudo da recuperação:

• Emprega-se três níveis de concentração: baixo, que pode ser o LOQ; médio e alto, que estejam compreendidos dentro do intervalo de limite especificado do procedimento analítico.

• 5 á 10 determinações em replicata para cada nível de concentrações nominais pré-estabelecidas das amostras de controle de qualidade.

* Mehta, 1989; Causon, R. 1997 e FDA – Guideline for Industry / Bio-analytical Method Validation final draft ,1998 e 2001

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Estabilidade

A Resolução RDC Nº 84 de 19 de março de

2002 e FDA, 1997 , estabelecem que que o estudo

da estabilidade deve ser considerada durante a fase

de desenvolmento analítico.

Neste sentido, os estudos de estabilidade

foram classificados em:

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• Curta duração:

– Congelamento e descongelamento: - 70 ou - 20°C

por 3 ciclos; recongelamento de 12- 24hs;

– Condições de Análise: 20 - 25°C, tempo máximo

de análise do lote;

– Condições de Auto Sampler: 25°C; tempo

máximo de análise do lote;

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• Média duração:

– temperatura - 20 °C;

– Avaliar no tempo zero, um, dois quatro, oito e

dezesseis dias de armazenamento.

• Longa duração;

– deve compreender no tempo entre a data da primeira coleta das amostras e a data da análise da última amostra

– 03 temperaturas de estocagem,4, - 20 e - 70ºC

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• Soluções-padrão;

– Deve ser avaliada à temperatura ambiente por

no mínimo 6 horas.

– Se a solução estoque e padrão interno são

refrigeradas ou congeladas por um período de

quatorze dias,

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Considerações

• Preparar três á cinco determinações das concentrações de controle de qualidade (baixa, média, e alta) juntamente com o padrão interno nas amostras biológicas e comparar nas condições determinadas com as mesmas amostras recém preparadas.

• Um composto é considerado estável se sua decomposição não ultrapassar 20% da sua concentração inicial ou não ultrapassar o limite estabelecido no protocolo de validação . O prazo de validade é estabelecido com base neste parâmetro

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Critérios de Aceitabilidade

• Precisão: Os CV% do inter-day para os QCs é

15%, e 20% para o LOQ QC, avaliados em um

mínimo de 3 lotes.

• Exatidão: A média dos valores do inter-day devem

ser menores que 15% do valor nominal dos

QCs, e não desviar mais que 20% para LOQ QC.

• Sensibilidade: O menor ponto da curva de

calibração aceitável como limite de quantificação

(LOQ) do método é aquele com CV% 20% (inter-

day).

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• Especificidade:

– Respostas de picos interferentes no mesmo

tempo de retenção do analíto devem ser menores

que 20% da resposta de um LOQ.

– Respostas de picos interferentes no mesmo

tempo de retenção do padrão interno (I.S.) devem

ser menores que 5% da resposta de um I.S.

utilizado nos estudos.

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• Estabilidade: Teste de Longo-Prazo, Curto-Prazo,

Freezer and Thaw, Soluções de Estoque e Auto-

Sampler são propostos no SOP e variam de

estudo para estudo

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Guia da Validação

Obtenção do Material Biológico Obtenção do Método Analítico

Referência Bibliográfica

AdequaçãoDesenvolvimento

do Método

Não disponívelDisponível

Pré - Validação

Estabilidade Método Validado

Obtenção do Plasma

Congelamento

Recebimento

Armazenamento

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Pré - Validação

Condição Analítica Definida

Seletividade

Recuperação

Limite de Quantificação

Linearidade

Precisão

Exatidão

Parâmetros de Aceitabilidade

Estabilidade

InterferênciaSem Interferência

< 60%> 60%

> 20%< 20%

< 15%

> 15%

> 15%

> 15%< 15% O.K

< 15%

Restrições

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Estabilidade

Curta duração

Média duração

Longa duraçãoIniciar o Estudo

Compatível tempo

Compatível tempo

Não compatível tempo

Não compatível tempo

Não compatível tempo

Redefinir tempo de Estudo de Estocagem

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Voluntários

Obtenção do Material Biológico

Obtenção do Plasma

Congelamento

Recebimento

Armazenamento Estabilidade

O.K Inicio do Estudo

Aplicação do Método Validado

Corrida do Lote

APROVADO

O.K O.K O.K

Curvas C.QsAmostras

RELATÓRIO

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