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Introdução Uma solução padrão é a quantidade conhecida de analito adicionado à amostra com concentração desconhecida. A partir do aumento do sinal deduzimos quantos do analito estava presente na amostra. Este método requer uma resposta linear para o analito. Objetivo Parte A: Obter a curva de calibração e calcular a concentração de ácido ascórbico na amostra Parte B: Obter a curva de adição de padrão e determinar a concentração de ácido ascórbico na amostra Procedimento Parte A. Em um balão volumétrico de 25 mL adiciono-se 2,5 mL de sulfato de ferro (II) amoniacal e a mesma quantidade de solução tampão de acetato pH 5 e volume igual para 1,10 fenatrolina, após adiciono 0,5 mL de EDTA-Na 2. Completou-se o volume com água deionizada e homogeneizou-se a solução. Repetiu-se o experimento mais sete vezes, sendo que cada uma variou-se os volumes da solução padrão de ácido ascórbico 6.10 -4 mol/L em 0; 0,5; 0,75; 1; 1,25; 0,125 e 0,125 mL, os dois últimos volumes citados são referentes à amostra. Em seguida, deixaram-se os tubos em repouso por aproximadamente 10 minutos, para o desenvolvimento da cor e para a leitura mais precisa no espectrofotômetro Ajusto-se o comprimento de onda em 512 nm , foi zerado com água e realizou-se a leitura das sete soluções no espectrofotômetro, conforme a Tabela 1. Parte B

Validação de padrão - Curva de calibração para o ácido ascórbico

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Curva de calibração para calcular a concentração de ácido ascórbico, curva de adição de padrão e determinar a concentração de ácido ascórbico

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Page 1: Validação de padrão - Curva de calibração para o ácido ascórbico

Introdução

Uma solução padrão é a quantidade conhecida de analito adicionado à amostra com concentração desconhecida. A partir do aumento do sinal deduzimos quantos do analito estava presente na amostra. Este método requer uma resposta linear para o analito.

Objetivo

Parte A: Obter a curva de calibração e calcular a concentração de ácido ascórbico na amostraParte B: Obter a curva de adição de padrão e determinar a concentração de ácido ascórbico na amostra

Procedimento

Parte A.Em um balão volumétrico de 25 mL adiciono-se 2,5 mL de sulfato de ferro (II) amoniacal e a mesma quantidade de solução tampão de acetato pH 5 e volume igual para 1,10 fenatrolina, após adiciono 0,5 mL de EDTA-Na2. Completou-se o volume com água deionizada e homogeneizou-se a solução.Repetiu-se o experimento mais sete vezes, sendo que cada uma variou-se os volumes da solução padrão de ácido ascórbico 6.10-4 mol/L em 0; 0,5; 0,75; 1; 1,25; 0,125 e 0,125 mL, os dois últimos volumes citados são referentes à amostra. Em seguida, deixaram-se os tubos em repouso por aproximadamente 10 minutos, para o desenvolvimento da cor e para a leitura mais precisa no espectrofotômetroAjusto-se o comprimento de onda em 512 nm , foi zerado com água e realizou-se a leitura das sete soluções no espectrofotômetro, conforme a Tabela 1.

Parte BEm um balão volumétrico de 25 mL, adicionou-se 2,5 mL de sulfato de ferro (II) amoniacal e a mesma quantidade de solução tampão de acetato pH 5 e volume igual para 1,10 fenatrolina, após adicionou-se 0,5 mL de EDTA-Na2 e 0,125 mL de amostra. Completou-se o volume com água deionizada e homogeneizou-se a solução.Repetiu-se o experimento mais cinco vezes, sendo que cada uma variou-se os volumes da solução padrão de ácido ascórbico 6.10-4 mol/L em 0; 0,5; 0,75; 1 e 1,25 mL. Em seguida, deixaram-se os tubos em repouso por aproximadamente 10 minutos, para o desenvolvimento da cor e para a leitura mais precisa no espectrofotômetro. Ajusto-se o comprimento de onda em 512 nm , foi zerado

Page 2: Validação de padrão - Curva de calibração para o ácido ascórbico

com água e realizou-se a leitura das sete soluções no espectrofotômetro, conforme a Tabela 2.

Resultados e discussão

Como os dados coletados na parte A, foi obtido uma curva de calibração apresentados no Gráfico 1.Onde foi adquirido a equação da reta

que é definida por em qual y é a variável

depende do sinal analítico, x é a variável independente (concentração) e b é o coeficiente angular (branco) e a, é a sensibilidade coeficiente linear. A partir dessa equação pode-se, então, determinar a concentração da amostra, em função da curva, utilizando a eq.1.Na Tabela 1 é apresentado às respostas das concentrações das amostras se determinou através da eq. 1.

Tabela 1

Sulfato de Ferro (II)

Amoniacal (mL)

Tampão de acetado pH

5 (mL)

Ácido Ascórbico

(mL)

1,10 fenatrolina

(mL)EDTA.

Na2 (mL)Volume fina (mL)

ABS (U.A)

Concentração (mol/L)

2,5 2,5 0 2,5 0,5 25 1,441 02,5 2,5 0,25 2,5 0,5 25 1,451 6,00E-062,5 2,5 0,50 2,5 0,5 25 1,477 1,20E-052,5 2,5 1 2,5 0,5 25 1,517 2,40E-052,5 2,5 1,25 2,5 0,5 25 1,527 3,00E-052,5 2,5 1,50 2,5 0,5 25 1,546 3,60E-052,5 2,5 0,125 2,5 0,5 25 1,51 2,42E-052,5 2,5 0,125 2,5 0,5 25 1,503 2,24E-05

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Gráfico 1: Curva de calibração Absorbância versus ácido ascórbico

Com a adição do padrão obteve-se também uma curva que determinou uma

equação da reta .Através da eq.2 se se determinou a

concentração de vitamina C na amostra que foi de

3,26E-04 mol/L.

(eq.2)

Balão

Sulfato de Ferro (II)

Amoniacal (mL)

Tampão de acetado pH

5 (mL)

Ácido Ascórbico

(mL)Amostra

(mL)

1,10 fenatrolina

(mL)

EDTA. Na2

(mL)

Volume fina (mL)

ABS (U.A)

Concentração (mol/L)

0 2,5 2,5 0 0,125 2,5 0,5 25 1,428 01 2,5 2,5 0,25 0,125 2,5 0,5 25 1,48 6,00E-062 2,5 2,5 0,50 0,125 2,5 0,5 25 1,515 1,20E-053 2,5 2,5 1 0,125 2,5 0,5 25 1,575 2,40E-054 2,5 2,5 1,25 0,125 2,5 0,5 25 1,58 3,00E-055 2,5 2,5 1,50 0,125 2,5 0,5 25 1,59 3,60E-05

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Tabela 2

Gráfico 2: Curva de adição de padrão Absorbância versus ácido ascórbico

Comparando os resultados obtidos e linearidade de cada reta, pode-se observar que a resposta obtida na curva com adição de padrão teve um resultado melhor, pois seu R2 apresentou um número mais próxima de 1 e sendo este um resultado mais verdadeiro.

Conclusão

Pode-se concluir-se que a adição de padrão é fundamental nas análises pois, fornece comparação entre as espécies analisadas apresentando uma resposta mais exata, além de ser um excelente parâmetro de exatidão.

Bibliografia

Leite, Flavio. Validação de análise química- Campinas, SP: Editora Átomo, 2008. 5ªEdição